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Aula Antifungicos

O documento descreve os principais tipos de antifúngicos, incluindo anfotericina B, nistatina, griseofulvina, flucitosina e azóis como cetoconazol e miconazol. Estes medicamentos agem alterando a permeabilidade da membrana fúngica ao se ligarem ao ergosterol ou inibindo a síntese do DNA e de ergosterol, levando à morte do fungo. A terbinafina também é discutida por sua ação de inibição da síntese de ergosterol no tratamento de on

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zeus_loco
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O documento descreve os principais tipos de antifúngicos, incluindo anfotericina B, nistatina, griseofulvina, flucitosina e azóis como cetoconazol e miconazol. Estes medicamentos agem alterando a permeabilidade da membrana fúngica ao se ligarem ao ergosterol ou inibindo a síntese do DNA e de ergosterol, levando à morte do fungo. A terbinafina também é discutida por sua ação de inibição da síntese de ergosterol no tratamento de on

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Antifúngicos

Prof. Msc Claudio M Lima


Antifúngicos

Infecção por fungos

Micoses

Superficiais Sistêmicas

Unhas; pele; couro cabeludo Tecidos e órgãos


OBS:
• O uso de antibióticos de forma indiscriminada elimina as
bactérias não patogênicas que competem com os fungos

•Redução da resposta Imune (AIDS)


•Ambas pode levar a morte do paciente por infecção fúngica
Ex: aspergilose pulmonar
Fármacos antifúngicos

1 ANFOTERICINA B
Macrolídio anfotérico isolado Streptomyces nodosus

Mecanismo de Ação
liga-se ao ergosterol na membrana celular do fungo
alterando a sua permeabilidade. A perda de
pequenas moléculas, principalmente potássio causa a
morte da célula fúngica
Anfotericina exerce ação seletiva aos fungos e alguns
protozoários – ligação ao ergosterol (parte lipídica da
membrana dos fungos.
• Farmacocinética
administrado preferencialmente por via IV ou intra-tecal
(meningite fúngica)
− Apresenta extensa ligação às proteínas plasmáticas
e tecidos, com um t½ de cerca de 15 dias
As formulações lipídicas (dispersão coloidal, grânulos
lipossômicos de 0.5-3.5 µm, complexo lipídico)
apresentam pouca toxicidade renal ou neurológica,
leve ou rara hepatotoxicidade
2 NISTATINA

Uso em infecção de pele e do trato gastrintestinal


Mecanismo de ação idem a anfotericina
3 GRISEOFULVINA

Isolada de Penicillium griseofulvum em 1939


utilizada em 1957 para tratamento de dermatomicoses
Atividade antifúngica
fungistático para dermatófitos: Microsporum,
Epidermophyton, e Trichophyton
Mecanismo de ação
interfere na síntese do DNA
interage com microtúbulos - rompe fuso mitótico fungo
Fármacos antifúngicos

4 FLUCITOSINA
H
N O

N
F
NH2
Flucitosina
• Mecanismo de ação

* penetra na célula fúngica por uma citosina permease


* * desaminada a 5-fluorouracil (5- FU) pela citosina
desaminase
• A 5 –FU - POTENTE INIBIDOR DA TIMIDILATO
SINTETASE, ASSIM INIBINDO A SINTESE DO DNA

Obs: Células de mamífero são incapazes de converter


a flucitosina em 5-fluorouracil
Fármacos antifúngicos

5 AZÓIS
Amplo espectro de atividade

Imidazóis - cetoconazol, miconazol

Triazóis - Itraconazol Fluconazol, voriconazol


Mecanismo ação - azóis

Bloqueia a síntese dos lipídeos fúngicos


(esterol 14-α-demetilase), especialmente o
ergosterol, alterando a permeabilidade da
membrana das células fúngicas.
Interferindo na ação enzimática associada à
membrana.
2- Inibi a transformação das células da levedura candida
em hifas (forma invasiva e patogênica do fungo)
Fármacos antifúngicos

6 TERBINAFINA
Mecanismo de ação:
Inibe a síntese de ergosterol (esqualeno-
2,3-epoxidase )

Ação antifúngica - onicomicose

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