FLORENCE - Escola Técnica em Enfermagem
Educação a serviço da vida
Clínica Cirúrgica
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Tipos
de
Anestesias
Prof. Enf. Esp. Débora Cristiny
CURIOSIDADES HISTÓRICAS
A primeira vez que um produto químico foi usado como anestésico
foi em 1834, por Sir James Young Simpson (1811-1870), de
Edimburgo, na Escócia, que usou clorofórmio em partos.
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Em 10 de dezembro de 1844, o professor universitário Gardner
Colton (1814-1898) apresentou as maravilhas do óxido nitroso (“gás
do riso“) no Union Hall de Hartford, em Connecticut, nos Estados
Unidos.
CURIOSIDADES HISTÓRICAS
A descoberta de como seria possível fazer uma cirurgia com anestesia geral.
Aconteceu em 1846, na cidade de Boston, nos Estados
Unidos, quando o dentista americano Thomas Green Morton,
pela primeira vez, usou o éter para realizar uma cirurgia.
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CURIOSIDADES HISTÓRICAS
Embora o primeiro passo dado em direção à descoberta de um modo de
anestesiar os pacientes tivesse sido dado por Joseph Priestley, em 1773,
com a descoberta do dióxido de nitrogênio (NO2), as demais experiências
feitas com o método não surtiram o efeito desejado, colocando inclusive em
risco a vida dos que participaram dos experimentos.
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CURIOSIDADES HISTÓRICAS
O primeiro anestésico local foi a cocaína, usada depois de 1884. Em 1904,
ela foi substituída pela novocaína (hidrocloreto de procaína).
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ANESTESIA
Palavra de origem grega que se origina das expressões:
“an” (privação) e “aísthesis” (sensação).
IMPLICA A AUSÊNCIA DE DOR E OUTRAS SENSAÇÕES
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Tanto para realização de cirurgias, quanto de procedimentos
terapêuticos e diagnósticos.
A ANESTESIOLOGIA É A ESPECIALIDADE MÉDICA QUE ESTUDA
E PROPORCIONA AUSÊNCIA OU ALÍVIO DA DOR E OUTRAS
SENSAÇÕES AO PACIENTE.
OBJETIVOS:
- Suprimir a sensibilidade dolorosa do paciente (mantendo ou não sua
consciência);
- Promover relaxamento muscular;
- Proporcionar situações ideais de atuação para os médicos-cirurgiões.
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FATORES DETERMINANTES DO TIPO DE ANESTESIA:
- Condições fisiológicas, mentais e psicológicas do paciente;
- Doenças pré-existentes;
- Tipo e duração do procedimento cirúrgico;
- Posição do paciente para realização da cirurgia;
- Exigências particulares do cirurgião;
- Recuperação pós-operatória;
- Manuseio da dor no período pós-operatório.
CLASSIFICAÇÃO COM RELAÇÃO AS CONDIÇÕES FÍSICAS DO PACIENTE:
- Classe 1 = paciente saudável;
- Classe 2 = paciente com doença sistêmica discreta (Ex.: DM, HAS e
anemias moderadas);
- Classe 3 = paciente com doença sistêmica grave (Ex.: IC
Compensada, IAM cicatrizado, DM grave, HAS grave, Insuficiência
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Respiratória moderada a grave, etc);
- Classe 4 = paciente com doença
sistêmica impactante, com risco para a
vida (Ex.: Doença coronariana com angina
instável, IC grave, AVE por crise
hipertensiva, aneurisma de aorta, etc);
CLASSIFICAÇÃO COM RELAÇÃO AS CONDIÇÕES FÍSICAS DO PACIENTE:
- Classe 5 = paciente moribundo, com pouca probabilidade de
sobrevida (única possibilidade de vida intervenção específica ou
cirurgia agressiva);
- Classe 6 = paciente com morte cerebral (potencial doador de
órgãos e tecidos para transplantes, que deve ser mantido);
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- Classe E = paciente que requer cirurgia de emergência.
TIPOS DE ANESTESIAS
1. ANESTESIA GERAL (Depressão reversível do SNC):
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- Inalatória (amnésia; inconsciência; analgesia);
- Intravenosa (IV) – (sedação; inconsciência; imobilidade; analgesia;
amnésia);
- Balanceada (inalatória e IV) – (sedação; inconsciência;
imobilidade; analgesia; amnésia).
TIPOS DE ANESTESIAS
2. ANESTESIA REGIONAL (Perda reversível da sensibilidade a fim de
bloquear a condução nervosa a uma extremidade ou região do corpo):
- Raquidiana: injetado no espaço
subaracnóideo e se mistura ao
líquido cefalorraquidiano (LCR ou
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liquor, líquido esse que circula a
medula espinhal);
- Peridural: não atinge o espaço em
que está o LCR (é aplicado em um
espaço virtual, entre o ligamento
amarelo e a dura-máter);
- Bloqueio de plexos nervosos: feixes nervosos que se formam na saída
dos nervos da medula espinhal, e percorrem o organismo, chegando até
as extremidades do corpo. Os tipos mais comuns de bloqueios de plexo
são: braquial (na região do pescoço ou axilar) e femural (na coxa).
TIPOS DE ANESTESIAS
3. ANESTESIA COMBINADA (geral e regional).
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4. ANESTESIA LOCAL (bloqueia a condução de impulsos ao longo
dos axônios do sistema nervo periférico):
- Os fármacos comumente utilizados são lidocaína,
bupivacaína e ropivacaína. Pode ser tópica (aplicação de
anestésicos em mucosas) ou infiltrativa (administrados no
meio intra e/ou extravascular).
TIPOS DE ANESTESIAS
FASES DA ANESTESIA GERAL:
1. Indução: começa com a administração do anestésico e se prolonga
até o início do procedimento cirúrgico;
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2. Manutenção: manter o paciente em plano cirúrgico até o fim da
cirurgia, com inalação e administração de medicamentos;
3. Reversão: fase de emergência, do despertar, é a superficialização da
anestesia, quando o paciente está pronto para deixar a SO;
4. Recuperação: o efeito anestésico vai sendo eliminado da circulação,
o paciente começa a recuperar a consciência.
MEDICAÇÕES PRÉ-ANESTÉSICAS
Consiste na aplicação de qualquer medicamento antecedendo a
anestesia com finalidade de aumentar a segurança e qualidade do
ato anestésico.
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FINALIDADES:
- Indução e manutenção da anestesia;
- Contornar medo e resistência a anestesia;
- Segurança e conforto para o paciente;
- Diminuir a dor e o desconforto do paciente;
- Diminuir ptialismo (salivação excessiva);
- Recuperação mais tranquila.
MEDICAÇÕES PRÉ-ANESTÉSICAS
OBJETIVOS:
- Aumenta a qualidade da anestesia;
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- Evita vômitos/salivação;
- Abolir os reflexos autônomos (relaxamento muscular
adequado);
- Produzir analgesia no pré/pós-operatório;
- Facilitar o curso anestésico.
MEDICAÇÕES PRÉ-ANESTÉSICAS
ASPECTOS GERAIS:
- Sedativos/ Tranquilizantes/ Analgésicos;
- Diminui a atividade do SNC;
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- Contribui para os efeitos dos analgésicos gerais;
- Seus efeitos se somam aos anestésicos.
Sedação é uma técnica que permite a diminuição do nível de
consciência do paciente não afetando sua habilidade de respirar,
responder a estímulos físicos ou a comandos verbais. A sedação
também diminui a liberação de substâncias no sangue (devido
ao estresse) que provocam o aumento da pressão arterial e
frequência cardíaca durante o procedimento.
GRUPOS FARMACOLÓGICOS
ANTICOLINÉRGICOS/ ANTIMUSCARÍNICOS/ PARASSIMPATOLÍTICOS:
- Atropina;
- Escopolamina;
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- Glicopirrulato;
HIPNO-ANALGÉSICOS:
- Narcóticos (opióides/opiáceos, morfina, tramadol, meperidina,
butorfanol);
- Agonistas de receptores α 2;
- Xilazina/ romifidina;
GRUPOS FARMACOLÓGICOS
TRANQUILIZANTES NEUROLÉPTICOS (tranquilizantes maiores)
- Fenotiazínicos;
- Acepromazina, clopromazina, levomepromazina;
- Butirofenonas;
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ANSIOLÍTICOS/ BENZODIAZEPÍNICOS (tranquilizantes menores):
- Midazolan/ Diazepan;
HIPNÓTICOS:
- Etomidato/ hidrato de cloral;
- Proporfol.