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Armazenamento de Líquidos: Sistemas de Tubulação

Este documento apresenta o primeiro projeto de revisão da norma ABNT NBR 17505-3 de fevereiro de 2013 sobre sistemas de tubulações para armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis. A norma foi elaborada por uma comissão de estudos com representantes de várias organizações e empresas do setor de petróleo e gás. A norma estabelece requisitos técnicos para o projeto, instalação, teste, operação e manutenção de sistemas de tubulações para líquidos e vapores inflamáveis e combust
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Armazenamento de Líquidos: Sistemas de Tubulação

Este documento apresenta o primeiro projeto de revisão da norma ABNT NBR 17505-3 de fevereiro de 2013 sobre sistemas de tubulações para armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis. A norma foi elaborada por uma comissão de estudos com representantes de várias organizações e empresas do setor de petróleo e gás. A norma estabelece requisitos técnicos para o projeto, instalação, teste, operação e manutenção de sistemas de tubulações para líquidos e vapores inflamáveis e combust
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ABNT/ONS-34

ABNT NBR 17505-3


FEV 2013

Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis - Parte 3:


Sistemas de tubulações

APRESENTAÇÃO
1) Este 1º Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudode Distribuição e
Armazenamento de Combustíveis (CE-34:000.04) do Organismo de Normalização Setorial de
Petróleo (ABNT/ONS-34), nas reuniões de:

23/04/2008 03/06/2008 01/07/2008

04/08/2008 01/09/2009 05/05/2009

03/03/2009 01/07/2009 04/08/2009

01/09/2009 07/10/2009 04/11/2009

02/12/2009 09/02/2010 10/02/2010

02/03/2010 03/03/2010 06/03/2010

05/05/2010 08/06/2010 09/06/2010

07/07/2010 03/08/2010 04/08/2010

31/08/2010 01/09/2010 05/10/2010

31/11/2010 30/11/2010 01/12/2010

11/01/2011 12/01/2011 15/02/2011

16/02/2011 15/03/2011 6/03/2011

05/04/2011 06/04/2011 03/05/2011

04/05/2011 31/05/2011 01/06/2011

05/07/2011 06/07/2011 03/08/2011

04/08/2011 13/09/2011 04/10/2011

05/10/2011 08/11/2011 09/11/2011

29/11/2011 30/11/2011 07/02/2012

08/02/2012 20/03/2012 28/11/2012

29/11/2012 05/12/2012 ----

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


ABNT/ONS-34
ABNT NBR 17505-3
FEV 2013

2) Este 1º Projeto de Revisão é previsto para cancelar e substituir a edição anterior


(ABNT NBR 17505:2006), quando aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma
continua em vigor;

3) Baseado na NFPA 30:2012;

4) Não tem valor normativo;

5) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória;

6) Este Projeto de Norma será diagramado conforme as regras de editoração da ABNT


quando de sua publicação como Norma Brasileira.

7) Tomaram parte na elaboração deste Projeto:

Participante Representante

ABTL Nivaldo Mateus


ABTLP Paulo de Tarso M. Gomes
ALGORÍTIMO Carlos Alberto Etzel
ANP Jader Conde Rocha
ANP Rubens Cerqueira Freitas
ANP Vinicius T. Tomé
ARINOS Francisco Sales
ARQUITETO Pablo Cazares
ASSOCIQUIM Gloria Benazzi
ASSOCIQUIM Fernandes J. Santos
ASSOCIQUIM Eduardo Barrella
BANDEIRANTE Oscar Abreu
BANDEIRANTE Vanessa Flores
BRASKEM Débora Brito dos Santos
BRENNTAG Ana Elisa Sakiama
CB PMSP Sidney Turato
CB PMSP Alexandre Riquena
CB PMSP Alexandre Vieira
CB PMSP Armando Vitoriano Verona
CB PMSP Marcos Poloniato

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 2/4


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FEV 2013

CB PMSP Silas Sendin


CB PMSP Silmar da Silva Sendin
CB SC Alexandre Vieira
COREMAL Márcia Barbosa
COSAN/RAIZEN Gustavo Koeler
COSAN/RAIZEN Paulo Sergio Maia
COSMOQUÍMICA Camila Martins
CHRISTOFARO ENG. Pedro Martins
ECOFLEX Lenilson Silva
ENGENHEIRO CIVIL José J. Rodrigues da Silva
EXXON MOBIL Claudio J. Cardoso
FEAM Eduardo Luiz de A. Bacelar
FGS BRASIL Ricardo Collela
FIRE DOS Albert Ramcke
IFBQ Ricardo Filadoro
INAFLEX Ibrahim Orra
IPIRANGA Gabriel Oliveira
IPIRANGA Miguel Barros
IPIRANGA Fernando Miranda
JOHN ZINK Alexandre A. Brantis
KIDDE Wilson E. Santo
LUFT Ademar Pilecco
LUFT Eva Moraes
MBM Jaime Ribeiro Ferreira
M. CASSAB Alessandra Cordaro
M. CASSAB Cláudio Barbosa
M. CASSAB Ricardo Gutierrez
MAKENI Igor Lotti
MAKENI Cesar Barlem
METALSINTER Carlos Gomes
METALSINTER Luiz F. Allgaver
MSR Andrea Rander

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OPW Nivaldo Alves


OXIQUIM Fernandes Santos
PETROBRÁS Eduardo G. Gomes
PETROBRÁS Homero C. Aboud
PETROBRÁS DISTRIBUIDORA Elcio Blanco
PETROBRÁS DISTRIBUIDORA Marcos Canale
PETROBRÁS DISTRIBUIDORA Pedro Jorge Ormonde
RAIZEN Fábio Andrade
SERCONTEC Fernandes Santos
SINDICOM Márcia Siqueira
SINDICOM Altair E. de Vasconcellos
SINDRREFINO Gilmar Pessoa
SINDRREFINO Walter Françolin
SINDRREFINO José Alberto R.Santos
SINDIGAS Alexandre B. Serra
SINDTRR Maurício Prado Alves
STOLT HAVEN Cláudio Araujo
TAZ ENGENHARIA Zuriel A. Oliveira Jr.
UCHOA AMBIENTAL Marco Uchoa
UL Edson Ribeiro
ULTRACARGO Liliane Seripieri
ULTRACARGO Ricardo Carrer
VETOR Diogo Rossot
VETOR Silvia Costa
V&V Nicola Visconte

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ABNT NBR 17505-3
FEV 2013

Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis - Parte 3: Sistemas


de tubulações
Storage of flammable and combustible liquids – Part 3: Piping systems

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A ABNT NBR 17505, sob o título geral “Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis”, tem
previsão de conter as seguintes partes:

- Parte 1: Disposições gerais;

- Parte 2: Armazenamento em tanques, em vasos e em recipientes portáteis com capacidade superior a


3 000 L;

- Parte 3: Sistemas de tubulações;

- Parte 4: Armazenamento em recipientes e em tanques portáteis;

- Parte 5: Operações;

- Parte 6: Requisitos para instalações e equipamentos elétricos;

- Parte 7: Proteção contra incêndio para parques de armazenamento com tanques estacionários;

Nesta Parte da ABNT NBR 17505, onde aparecer (*) após o número ou a letra que designa uma seção,
subseção ou parágrafo, significa que existe um material explanatório, que pode ser encontrado no
Anexo A.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Part of ABNT NBR 17505 shall apply to the design, installation, testing, operation, and maintenance
of piping systems for flammable and combustible liquids or vapors. Such piping systems shall include but
not limited to pipe, tubing, flanges, bolting, gaskets, valves, fittings, flexible connectors, the pressure
containig parts of other components including but not limited to expansion joints and strainers, and
devices that serve purpose as mixing, separating, snubbing, distributing metering, control of flow or
secondary containment.

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FEV 2013

This Part of ABNT NBR 17505shall not apply to any of the following:

a) tubing or casing on any oil or gas wells and any piping connected directly thereto;

b) motor vehicles, aircraft, boats, or piping that is integral to a stationary engine assembly;

c) piping withing the scope of any applicaple boiler and pressure vessel code.

This Part of Standard shall not apply to items listed in 1.1.1 of ABNT NBR 17505-1:2012

The provisions of this Part of ABNT NBR 17505 shall not apply to facilities, equipment, structures, or
installations that existed or were approved for construction or installation prior to the effective date of the
Standard. However, any reforms that change the characteristics of the design or (of the) equipment, and
the expansions of the installations, initiated from the effective date of this Part of the ABNT NBR 17505
shall follow to your provisions. In these situations, shall be evidenced the Standards, existing in the
moment of the fact, for buildings, equipment, structuresor installations already existing or approved.

Introdução
A aplicação desta Norma não dispensa o atendimento a Legislação Nacional aplicável.

1 Escopo
1.1 Esta Parte da ABNT NBR 17505 se aplica ao projeto, instalação, ensaios, operação e manutenção
de sistema de tubulação para líquidos ou vapores inflamáveis e combustíveis. Tais sistemas de
tubulação incluem, mas não se limitam a, tubos, tubos de pequenos diâmetros (tubing), flanges,
parafusos, gaxetas, válvulas, acessórios, conexõesflexíveis, partes pressurizadas de outros
componentes (incluindo, mas não se limitando a, juntas de expansão e filtros) e dispositivos que se
aplicam à mistura, separação, distribuição, medição, controle de vazão ou contenção secundária.

1.2 Esta Parte da ABNT NBR 17505não se aplica ao seguinte:

a) tubulações ou revestimento de poços de óleo ou gás e as tubulações interligadas diretamente a


estes;

b) tubulações internas a veículos, aviões, embarcações ou tubulações que sejam parte integrante de
uma máquina estacionária;

c) tubulações que estejam inseridas no escopo de qualquer código aplicável a caldeiras e vasos de
pressão.

1.3 Para as demais restrições ao emprego desta Parte da ABNT NBR 17505, ver
ABNT NBR 17505 -1:2013, 1.1.1.

1.4 As disposições desta Parte da ABNT NBR 17505 não se aplicam às edificações, equipamentos,
estruturas ou instalações já existentes ou aprovados para a construção ou instalação antes da data da
publicação desta Parte da ABNT NBR 17505. Contudo, as reformas que alterem as características do
projeto e/ou equipamentos, e as ampliações de instalações iniciadas a partir da data da publicação
desta Parte da ABNT NBR 17505 devem atender às suas disposições. Nestes casos, devem ser
evidenciadas as normas vigentes na época do fato, para as edificações, equipamentos, estruturas ou
instalações já existentes ou aprovados.

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ABNT NBR 17505-3
FEV 2013

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 6493, Emprego de cores para identificação de tubulações

ABNT NBR 14722, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis - Tubulação não metálica
subterrânea - Polietileno

ABNT NBR 17505-1, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis - Parte 1: Disposições


gerais

ABNT NBR 17505-2, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis - Parte 2: Armazenamento


em tanques e em vasos

ABNT NBR 17505-5, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte: Operações

ASTM A 395/A395M, Standard specification for ferritic ductile iron pressure-retaining castings for use at
elevated temperatures

ASME B 31, Code for pressure pípe

ASME Boiler and pressure vessel code

UL 971, Standard for non-metallic underground piping for flammable liquids

BS 5842, Specification for thermoplastic hose assemblies for dock, road and tanker use

3 Termos e definições
Para os efeitos desta Parte da ABNT NBR 17505, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
proteção contra corrosão
meio para reduzir ou prevenir a deterioração do sistemas de tubulações contra a exposição do seu
conteúdo ao meio ambiente

3.2
conexão flexível
junta no sistema de tubulações que permite movimentos relativos entre partes deste, dentro das
limitações de esforços e danos mecânicos

3.3
vazamento
liberação indesejável de líquido ou vapor do sistema de tubulações devido à sua falha.

3.4
contenção secundária
contenção externa e separada do sistema de tubulações primário

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4 Requisitos gerais
4.1 Normas de desempenho

O projeto, a fabricação, a montagem, os ensaios, a manutenção e as inspeções de sistemas de


tubulações devem ser adequados às pressões de trabalho e aos esforços estruturais definidos no
projeto. A conformidade com as seções aplicáveis do ASME B 31 e previsões desta Parte da
ABNT NBR 17505 devem ser consideradas evidências mandatórias de atendimento aos requisitos
contidos.

4.2 Estanqueidade das tubulações

Os sistemas de tubulações devem ser mantidos estanques. Um sistema de tubulações que apresente
vazamentos que constituam em um risco deve ser reparado com as melhores práticas de engenharia ou
deve ser esgotado do líquido, desgaseificado e permanecer fora de operação.

5 Materiais de construção para sistemas de tubulações


5.1 Especificações de materiais

Tubos, válvulas, registros, acoplamentos, juntas flexíveis, acessórios e outras peças pressurizadas
devem atender às especificações de materiais e às limitações de temperatura e pressão do ASME B 31,
exceto quando previsto em 5.2 a 5.4.

5.2 Ferro nodular

O ferro nodular, se aplicado, deve atender às especificações da ASTM A 395.

5.3 Materiais para fabricação de válvulas

As válvulas instaladas em tanques de armazenamento, conforme requerido em da


ABNT NBR 17505-2:2013, 5.11 e 7.8 e suas conexões aos tanques devem ser de aço ou ferro nodular,
exceto conforme previsto em 5.3.1, 5.3.2 ou 5.4.
5.3.1 Válvulas em tanque de armazenamento podem ser de outros materiais que não o aço ou o ferro
nodular se as características químicas do líquido armazenado não forem compatíveis com o aço ou se
as válvulas forem instaladas internamente ao tanque.

5.3.2 (*) Válvulas instaladas externamente ao tanque podem ser fabricadas em outros materiais que
não o aço ou o ferro nodular, desde que o material de construção tenha a maleabilidade e os pontos de
fusão comparáveis ao aço e ao ferro nodular e que sua capacidade de resistência aos esforços e às
temperaturas, em caso de exposição ao fogo, também sejam semelhantes às do aço ou ferro nodular
ou, então, as válvulas devem ter uma proteção contra a exposição ao fogo, como, por exemplo, ser
fabricadas em materiais com resistência ao fogo de no mínimo 2 h.

5.3.3 Ferro fundido, latão, cobre, alumínio, ferro maleável e materiais similares são aceitáveis em
tanques descritos em da ABNT NBR 17505-2:2013, 5.2.2.1.1 ou em tanques que armazenem líquidos
de classe IIIB e compatíveis com estes materiais, se estes estiverem localizados em áreas externas e
fora da bacia de contenção onde estejam sendo armazenados líquidos de classe I, classe II ou classe
IIIA e distantes de canaleta de drenagem oriundas de tanques contendo estes produtos.

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5.4 Materiais com baixo ponto de fusão

Os materiais metálicos com baixo ponto de fusão (como o alumínio, o cobre e o latão), materiais que
amoleçam quando expostos ao fogo (como plásticos), ou materiais não maleáveis (como o ferro
fundido) podem ser utilizados em instalações subterrâneas, dentro das limitações de pressão e
temperatura especificadas pelo ASME B 31.

5.4.1 Limitações de uso

Estes materiais podem ser utilizados em áreas externas em sistemas de tubulações de superfície, ou no
interior de edificações, desde que atendam a uma das seguintes condições:

a) sejam resistentes a danos causados pelo fogo;

b) estejam localizados de tal forma que um vazamento resultante de falhas não chegue a expor
indevidamente pessoas, edificações importantes ou estruturas;

c) estejam localizados onde um vazamento possa ser prontamente controlado por uma ou mais
válvulas acessíveis ou com acionamento remoto.

5.4.2 Compatibilidade dos materiais

Os materiais de tubulações selecionados devem ser compatíveis com os líquidos que serão
manuseados.

5.4.3 Projeto e montagem das tubulações

Os sistemas de tubulações com estes materiais devem ser projetados e montados de acordo com as
Normas Brasileiras ou, na inexistência destas, de acordo com Norma Internacionalmente aceita ou com
normas reconhecidas de projeto para os materiais especificamente escolhidos.

5.4.4 Materiais de revestimento

Materiais de revestimento de tubulações, de válvulas e de acessórios podem ter revestimentos


combustíveis ou não combustíveis.

5.4.5 Tubulaçõesnãometálicas

5.4.5.1 Sistemas de tubulações em materiais não metálicos, inclusive arranjos de tubulação


incorporando contenção secundária, devem ser projetados e montados de acordo com normas
reconhecidas de projeto ou equivalentes aprovadas, e devem ser instalados de acordo com 5.4.

5.4.5.2 Tubulações não metálicas devem ser montadas e utilizadas de acordo com as características
dos materiais de construção e de acordo com a ABNT NBR 14722 ou UL 971.

5.4.5.3 Sistemas de tubulações não metálicas e seus componentes devem ser instalados de acordo
com as instruções dos fabricantes dos materiais de construção.

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5.5 Junção de tubos

5.5.1 Estanqueidade de junções de tubos

5.5.1.1 As juntas devem ser estanques e podem ser soldadas, flangeadas, rosqueadas ou
mecanicamente emendadas.

5.5.1.2 (*) As juntas devem ser projetadas e instaladas de tal forma que a resistência mecânica da
junta não fique prejudicada, se ela for submetida à exposição ao fogo.

5.5.1.3 As juntas rosqueadas podem ser feitas, desde que se utilize um selante adequado ou
lubrificante da rosca.

5.5.1.4 As juntas em sistemas de tubulações que manuseiem líquidos de classe I devem ser soldadas
quando estiverem localizadas em ambiente fechado dentro de edificações.

5.5.2 Juntas flexíveis

Juntas flexíveis, conforme 3.2, podem ser utilizadas quando forem instaladas de acordo com 5.5.3.

5.5.3 Juntas por atrito

5.5.3.1 Juntas de tubulações, confeccionadas com materiais que sejam combustíveis, devem ser
utilizadas apenas nas áreas externas de edificações, acima do nível do solo, exceto como previsto em
5.5.3.3, ou abaixo do solo.

5.5.3.2 Onde forem utilizadas juntas por atrito em instalações acima do solo ou onde a tubulação deva
ser protegida para evitar o desengate dos acessórios, o sistema de tubulação deva ser projetado de tal
forma que qualquer vazamento ou gotejamento, resultante do desengate, não exponha pessoas,
edificações importantes ou estruturas e possa ser prontamente controlado por meio de válvulas de
acionamento acessíveis e situadas em locais seguros ou de acionamento remoto.

5.5.3.3 As junções de tubulações que dependam de características de atrito de seus componentes


podem ser utilizadas dentro de edificações, desde que atendam às seguintes condições:

a) qualquer derramamento ou vazamento possa ser prontamente controlado pela operação de uma
válvula acessível ou remotamente acionada e que esteja fora da área de risco de incêndio;

b) a resistência mecânica e a estanqueidade da junta não sejam dependentes da resiliência de um


material ou componente combustível.

5.6 Instalação de sistemas de tubulações

5.6.1 Requisitos gerais

Os sistemas de tubulações devem ser adequadamente suportados e protegidos contra danos físicos e
tensões excessivas, decorrentes de recalques, vibrações, expansões ou contrações. A instalação de
tubulações não metálicas deve ser executada de acordo com as instruções do fabricante.

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5.6.2 (*) Suportes sob tensão

Suportes sob tensão de tubulações que estejam localizados em áreas com alto risco de exposição ao
fogo devem ser protegidos por um ou mais dos seguintes dispositivos:

a) drenagem para um local seguro para evitar o acúmulo de líquidos sob as tubulações;

b) construções resistentes ao fogo;

c) sistemas ou revestimentos de proteção resistentes ao fogo;

d) sistemas de aspersão de água, projetados e instalados de acordo com as Normas Brasileiras ou,
na inexistência destas, de acordo com Norma Internacionalmente aceita;

e) outros meios alternativos de eficiência comprovada, que forneçam proteções equivalentes.

5.6.3 Penetração de tubos

Tubulações que passem através ou perfurem a parede do dique ou de uma estrutura devem ser
projetadas para prevenir danos por esforços e vazamentos devido a recalque ou exposição ao fogo.

5.6.4 (*) Proteção contra corrosão

Sistemas de tubulações de superfícies que estejam sujeitos à corrosão externa devem ser
adequadamente protegidos. Tubulações subterrâneas devem ser protegidas contra corrosão, de acordo
com a ABNT NBR 17505-2:2013, 6.1.5.

5.6.5 Instalação de tubulações subterrâneas

5.6.5.1 Tubulações subterrâneas devem ser instaladas sobre um leito de no mínimo 150 mm de material
de aterro bem compactado.

5.6.5.2 Em áreas sujeitas ao tráfego de veículos, a vala, para instalação de tubulações subterrâneas,
deve ter uma profundidade suficiente para permitir uma cobertura de no mínimo 450 mm, acima da
geratriz superior da tubulação, de material de aterro bem compactado, mais a pavimentação final.

5.6.5.3 Em áreas pavimentadas onde uma espessura mínima de 50 mm de pavimento asfáltico for
utilizada, a profundidade entre a geratriz superior da tubulação e a pavimentação pode ser reduzida
para um mínimo de 200 mm.

5.6.5.4 Em áreas pavimentadas onde uma espessura mínima de 100 mm de pavimentação em concreto
armado for utilizada, a profundidade entre a geratriz superior da tubulação e a pavimentação pode ser
reduzida para um mínimo de 100 mm.

5.6.5.5 Em áreas não sujeitas ao tráfego de veículos, a vala para instalação de tubulações subterrâneas
deve ter uma profundidade suficiente para permitir uma cobertura de no mínimo 150 mm de material de
aterro bem compactado.

5.6.5.6 Uma maior cobertura deve ser prevista quando requerida por instruções do fabricante ou se
estiver presente em condições de congelamento.

5.6.5.7 Tubulações instaladas mesma vala devem ser separadas horizontalmente por uma distancia

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entre geratrizes de 1,5 diâmetro dos tubos, prevalecendo o diâmetro do maior tubo. Esta separação não
precisa ser superior a 230 mm.

5.6.5.8 Dois ou mais níveis de tubulações dentro de uma mesma vala devem ser separados
verticalmente por uma camada mínima de 150 mm de aterro bem compactado.

5.6.6 Válvulas

5.6.6.1 Os sistemas de tubulações devem ter um número suficiente de válvulas para operar o sistema
apropriadamente e para proteger os equipamentos na eventualidade de emergências.

5.6.6.2 Os sistemas de tubulações conectados a bombas devem ter um número suficiente de válvulas
para controlar corretamente a vazão do líquido, tanto em uma operação normal quanto na
eventualidade de uma emergência.

5.6.6.3 Cada conexão a um sistema de tubulações através do qual equipamento como vagões-tanques,
caminhões-tanques ou navios-tanques descarreguem líquidos para os tanques de armazenamento deve
ser provida de válvulas de retenção para garantir uma proteção automática contra refluxo, se os
sistemas de tubulações permitirem a ocorrência de uma reversão no sentido do fluxo(ver ABNT NBR
17505-2:2013, 5.11.1).

5.6.7 Tubulações comuns à carga e descarga

Se a carga e a descarga forem desenvolvidas através de um único sistema de tubulações, não é exigida
válvula de retenção. Entretanto, uma válvula de isolamento deve ser prevista. Esta válvula deve ser
localizada de forma que ela seja facilmente acessível ou possa ser operada remotamente.

5.7 Ensaios de sistemas de tubulação

5.7.1 Ensaios iniciais

Exceto quando ensaiadas de acordo com as seções aplicáveis do ASME B 31, todas as tubulações,
antes de serem cobertas, fechadas ou colocadas em operação, devem ser ensaiadas.

5.7.1.1 Os ensaios devem ser efetuados hidrostaticamente com 150 % da pressão máxima de operação
ou pneumaticamente com 110 % da pressão máxima de operação prevista para o sistema, e a pressão
de ensaio deve ser mantida por um tempo suficiente para permitir uma inspeção visual completa de
todas as juntas e conexões.

5.7.1.2 Em nenhum caso a pressão de ensaio deve ser inferior a 35 kPa, medida no ponto mais
elevado do sistema e nem ser mantida por um tempo inferior a 10 min.

5.7.2 Ensaio inicial de tubulações com contenção secundária

O espaço intersticial (anular) de tubulação do tipo com contenção secundária deve ser ensaiado
hidrostaticamente ou com pressão de ar de 35 kPa, ou ser ensaiado de acordo com as instruções do
fabricante.

5.7.2.1 A fonte de pressão deve ser desconectada do espaço intersticial, a fim de assegurar que o
ensaio seja executado em um sistema fechado.

5.7.2.2 A pressão deve ser mantida por um tempo mínimo de 1 h.

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5.7.3 Ensaios durante a manutenção

As tubulações existentes devem ser ensaiadas de acordo com esta subseção, se houver indicações de
que a tubulação esteja vazando.

Tubulações que movimentem líquidos ou vapores de classe I, classe II ou classe IIIA não podem ser
ensaiadas utilizando-se ar comprimido.

5.8 Tubulações de respiro

Tubulações de respiro devem ser projetadas, montadas e instaladas de acordo com o descrito
nestasubseção.

5.8.1 Tubulação de respiro para tanques de superfície

5.8.1.1 Saídas das tubulações de respiro

Onde as saídas dos respiros de tanques armazenando líquidos de classe I forem adjacentes às
edificações ou vias públicas, elas devem ser localizadas de forma que os vapores sejam liberados em
um ponto seguro, fora das edificações e a uma altura mínima de 3,6 m acima do piso de referência.

5.8.1.2 Descarga de vapores

Os vapores de líquidos inflamáveis e combustíveis devem ser descarregados para cima ou


horizontalmente, longe das paredes adjacentes.

5.8.1.3 Localização das saídas dos respiros

As saídas dos respiros devem ser localizadas de forma que os vapores não fiquem retidos em beirais
ou outros tipos de obstruções e devem situar-se, no mínimo, a 1,5 m de distância de aberturas de
edificações e, no mínimo, a 4,5 m da tomada de ventilação por dispositivo motorizado.

As saídas dos respiros e dispositivos devem ser protegidas para evitar a possibilidade de bloqueios
decorrentes de intempéries (inclusive neve e granizo), sujeira ou ninhos de insetos e pássaros.

5.8.1.4 Agrupamento de tubulações de respiros

O agrupamento (manifold) de tubulações de respiros, em um único coletor, deve ser evitado, exceto
quando requerido para fins específicos, tais como recuperação de vapor, conservação de vapor ou
controle da poluição do ar.

5.8.1.4.1 Onde tubulações de respiro forem agrupadas, as dimensões dos tubos devem ser capazes
de descarregar, dentro das limitações de pressão do sistema, os vapores manuseados pelos tanques
agrupados e que possam estar sujeitos a uma mesma exposição ao fogo.

5.8.1.4.2 As tubulações de respiro não podem ser obstruídas por dispositivos que promovam a
recuperação do vapor ou com outros propósitos, a não ser que o tanque, as tubulações associadas e os
equipamentos sejam protegidos de outra forma que limite o desenvolvimento de contrapressão a um
nível inferior à pressão máxima de trabalho do tanque e equipamentos. Esta proteção pode ser feita
pela instalação de válvulas de pressão e vácuo, discos de ruptura ou outros dispositivos de ventilação
de tanques, instalados nas tubulações de respiro dos tanques.

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5.8.1.5 Incompatibilidade de classes de líquidos

Tubulações de respiro de tanques que armazenem líquidos de classe I não podem ser interligadas com
as tubulações de respiro de tanques que armazenem líquidos de classe II ou de classe III, a não ser que
sejam previstos dispositivos para evitar o seguinte:

a) que vapores de líquidos de classe I penetrem nos tanques que armazenam líquidos de classe II ou
de classe III;

b) contaminação;

c) possíveis alterações na classificação de um líquido menos volátil.

5.8.1.6 (*) Extensão das tubulações de respiro de emergência

Tubulações interligadas aos dispositivos de respiro de emergência de tanques atmosféricos ou de baixa


pressão devem ser dimensionadas de forma a garantir um fluxo tal que limite a contrapressão a um
nível inferior à pressão de projeto dos tanques.Tubulações interligadas aos dispositivos de respiro de
emergência de vasos de pressão devem ser dimensionadas de acordo com o ASME code.

5.8.2 Tubulação de respiro para tanques subterrâneos

5.8.2.1 (*) Tubulações de respiro de tanques subterrâneos armazenando líquidos de Classe I, devem
ser localizadas de forma que os pontos de descarga fiquem fora das edificações, mais altas que as
aberturas dos tubos de enchimento e que tenham uma altura mínima de 3,6 m acima do piso de
referência adjacente.

5.8.2.2 As saídas dos tubos de respiro de líquidos inflamáveis e combustíveis devem ser localizadas e
direcionadas de tal forma que os vapores não se acumulem ou se dirijam para locais inseguros, entrem
em aberturas de edificações ou fiquem retidos em beirais ou outros tipos de obstruções, e devem situar-
se a uma distância mínima no centro de uma esfera livre com raio de 1,5 m de aberturas de edificações
e no mínimo a 4,5 m da entrada de ar de dispositivos de ventilação forçada.

5.8.2.3 As tubulações de respiro não podem ser obstruídas por dispositivos que promovam a
recuperação do vapor ou com outros propósitos, a não ser que o tanque, as tubulações associadas e os
equipamentos sejam protegidos de outra forma que limite o desenvolvimento de contrapressão a um
nível inferior à pressão máxima de trabalho do tanque e equipamentos. Esta proteção pode ser feita
pela instalação de válvulas de pressão e vácuo, discos de ruptura ou outros dispositivos de ventilação
de tanques, instalados nas tubulações de respiro dos tanques.

5.8.2.4 As saídas dos respiros e os dispositivos devem ser protegidos para evitar a possibilidade de
bloqueios, decorrentes de intempéries (inclusive neve e granizo), sujeira ou ninhos de insetos e
pássaros.

5.8.2.5 As tubulações de respiro devem ser dimensionadas de acordo com a da


ABNT NBR 17505-2:2013, Tabela A.3.

5.8.2.6 As extremidades das tubulações de respiros de tanques armazenando líquidos de classe II ou


classe IIIA devem terminar fora das edificações e em altura superior à das aberturas dos tubos de
enchimento.

5.8.2.7 É permitida a instalação de dispositivos como curvas, telas ou outros dispositivos que minimizem

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o ingresso de material estranho nas tubulações de respiro.

5.8.2.8 Tubulações de respiro e tubulações de retorno de vapor devem ser instaladas sem pontos
baixos ou sifões onde líquidos possam ficar retidos.

5.8.2.9 Tanques de condensado, se utilizados, devem ser instalados e mantidos de forma a evitar
entrada de líquido pela tubulação de retorno de vapor.

5.8.2.10 Tubulações de respiro de tanques de condensado devem ser localizadas de tal forma que não
fiquem sujeitas a danos físicos. A extremidade final desta tubulação deve entrar pelo topo do tanque de
armazenamento.

5.8.2.11 Onde as tubulações de respiro estiverem agrupadas, o dimensionamento dos tubos deve
considerar, dentro das limitações de pressão do sistema, que todos os tanques agrupados estejam
sendo abastecidos simultaneamente.

Podem ser instaladas válvulas de retenção do tipo flutuante nas saídas dos respiros e conectadas ao
agrupamentopara prevenir a contaminação do produto, desde que a pressão nos tanques não exceda
aquela estabelecida na ABNT NBR 17505-2:2013, 6.3.3.2, quando as válvulas estiverem fechadas.

5.8.2.12 Tubulações de respiro de tanques que armazenem líquidos de classe I não podem ser
interligadas com tubulações de respiro de tanques que armazenem líquidos de classe II ou de classe III,
a não ser que sejam previstos dispositivos para evitar o seguinte:

a) que vapores de líquidos de classe I penetrem nos tanques que armazenem líquidos de classe II ou
de classe III;

b) contaminação;

c) possíveis alterações na classificação de um líquido menos volátil.

5.9 Aterramento seguro

Os sistemas de tubulações devem ter um sistema de aterramento seguro de acordo com a da


ABNT NBR 17505-5:2013, 9.3 e Seção 10.

5.10 (*) Identificação e marcação de sistema de tubulação

Cada tubulação de enchimento e esvaziamento, em seus trechos verticais, deve ser identificada por
meio de um código de cores ou de uma marcação, para identificar facilmente o produto que está fluindo
por elas e o sentido do fluxo. O código de cores deve seguir a ABNT NBR 6493.

5.11 Requisitos especiais para tubulações marítimas

5.11.1 São permitidas conexões flexíveis entre a tubulação fixa e a tubulação situada em uma estrutura
flutuante ou em um pier ou entre as seções separadas e independentes de uma estrutura flutuante, a
fim de compensar a variação no nível e posição entre as instalações.

5.11.2 O material de fabricação da parte interna das conexões flexíveis, que mantém contato com os
fluidos, deve ser compatível com o líquido manuseado.

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5.11.3 A parte externa da conexão flexível deve ser resistente ou protegida contra a água salgada ou
doce, radiação ultravioleta, danos físicos e danos pelo fogo.

5.11.4 As conexões flexíveis devem ser adequadas à pressão de projeto e devem ser ensaiadas de
acordo com a BS 5842.

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Anexo A

(informativo)

Material explanatório

Este Anexo contém material explanatório numerado de forma a corresponder ao texto desta Parte da
ABNT NBR 17505. O número associado à letra “A” corresponde ao da subseção desta Parte da
ABNT NBR 17505.

A.5.3.2 Para mais informações, ver ASTM E 119, UL 203 e L 1709.

A.5.5.1.2 É previsto que algumas juntas possam vazar sob condições de fogo, mas elas não podem se
desconectar.

A.5.6.2O API 2218 contém uma orientação para a seleção e instalação de revestimentos resistentes ao
fogo para proteger os suportes de aço de uma grande exposição a incêndio. A Norma também contém
uma discussão geral na determinação da necessidade de tal proteção e uma estimativa da extensão da
área exposta.

A.5.6.4 A tubulação de aço enterrada deve ser recoberta com um material adequado, além de protegida
contra corrosão. Os tubos de aço galvanizado, sem proteção adicional contra corrosão, não são
aceitáveis para tubulações subterrâneas. As uniões giratórias de aço e os conectores flexíveis de aço
inoxidável também devem ser protegidos, tornando-se resistentes à corrosão quando estão em contato
com o solo. Portanto, estes acessórios também devem ser recobertos e protegidos catodicamente
quando instalados entre tanques e tubulações não metálicas compatíveis, como o plástico reforçado
com fibra de vidro.

A.5.8.1.6 A equação para o dimensionamento de respiroseorientação quanto às dimensões dos


respiros, como aquelas estabelecidas em Norma Brasileira ou, na inexistência desta, na UL 142, são
tipicamente baseadas na instalação direta de um dispositivo de ventilação no tanque. Quando a saída
de um respiro necessitar ser estendida para um local remoto, como a estabelecida na UL 142, são
tipicamente baseadas na instalação direta de um dispositivo de ventilação no tanque. Quando a saída
de um respiro tem que ser estendida para um local remoto, como os respiros de tanques situados no
interior de edificações, que requerem a descarga dos respiros em locais externos, pode ocorrer uma
redução significativa na vazão de descarga, a menos que o dimensionamento do respiro e da tubulação
de descarga sejam aumentados. Nestes casos, as dimensões do respiro e da tubulação devem ser
calculadas para assegurar que o tanque não será superpressurizado durante uma exposição ao fogo.

A.5.8.2.1 A Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência desta, as API RP 500 e API RP 505
estabelecem uma zona classificada de 3 m ao redor da maioria dos respiros dos tanques que sejam
uma fonte potencial de vapores que possam entrar em ignição. Entretanto, nenhum documento
estabelece distâncias específicas para um tanque situado abaixo do piso de referência. Aplicando estas
estratégias estabelecidas em 5.8.2.1, resultou numa altura mínima para o respiro do tanque de 3 m
acima do piso de referência. Considerando que a maioria destes respiros existe em tanques de postos
de serviços e considerando que veículos e outros usuários introduzem fontes de ignição que podem ser

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localizadas próximas dos respiros, uma altura adicional de 0,6 m foi adicionada à altura mínima como
fator de segurança para assegurar que os veículos não introduzam uma fonte potencial de ignição no
espaço de vapor ao redor do respiro. Os resultados são que a altura total para um respiro vertical de um
tanque situado abaixo do piso é de 3,6 m.

A.5.10 Onde tubulações de carga e descarga de líquidos de classe II ou classe IIIA forem localizadas
em uma mesma área onde estiverem localizadas tubulações de carga e descarga de líquidos de classe
I, devem ser feitas considerações para prover dispositivos, como dimensionamento diferente das
tubulações, conexões diferenciadas, bloqueios especiais ou outros métodos projetados para prevenir
transferências erradas de líquidos de classe I em algum recipiente ou tanque que armazene líquidos de
classe II ou de classe IIIA. Observar que tais considerações podem ser desnecessárias para líquidos
miscíveis em água, onde a classe seja determinada pela concentração do líquido na água ou onde o
equipamento seja limpo entre transferências.

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