GRAXAS LUBRIFICANTES
Tecnologia
das Graxas
GRAXAS LUBRIFICANTES
Tecnologia das Graxas
O que são as Graxas ?
GRAXAS LUBRIFICANTES
Definição:
• É um composto sólido a semi-sólido, obtido pela dispersão
de um agente espessante, que normalmente é um sabão
metálico (ou argila para altas temperaturas), em um óleo
mineral ou sintético.
SABÃO
DE
LITIO
GRAXAS LUBRIFICANTES
Tecnologia das Graxas
• Manufatura.
• Estrutura.
• Composição.
GRAXAS LUBRIFICANTES
Composição de uma graxa:
• 90 a 95 % de Óleo + Aditivos
• 5 a 10% Espessante
GRAXAS LUBRIFICANTES
Tipos de Espessantes:
• Sabão Metálico.
• Não Sabão (Argilas ou Bentonita).
SABÃO
NÃO SABÃO DE LITIO
(BENTONITA)
GRAXAS LUBRIFICANTES
Espessante a Base de Sabão
• Processo de Saponificação :
Alcali + Ácido Graxo Sabão + Água
GRAXAS LUBRIFICANTES
Espessantes Não-Sabão
• Argilas
Ativador
Polar
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Espessantes Usados nas Graxas
Tipos Desempenho Principais Aplicações
Boa resistência à Siderurgia, motores elétricos,
Lítio (Li) temperatura e a água indústrias de papel e máquinas
operatrizes
Cálcio (Ca) Excelente resistência à água
Chassis automotivos
Excelentes resistência à Siderurgia, juntas
Complexo
temperatura e estabilidade homocinéticas
de Lítio
ao trabalho
Indústrias de papel, siderurgia
Ca + Li Excelente resistência à água
e usinas de açúcar
Excelente resistência à Usinas, Siderurgia, Papel, etc....
Argila
temperatura
Excelente desempenho Múltiplas aplicações
Poliuréia
em todos os itens acima Industriais e Motores Elétricos.
GRAXAS LUBRIFICANTES
Fluídos Base, utilizados nas Graxas:
• Mineral Parafínico
Naftênico
• Sintético Polialfaolefinas
Ésteres
Glicóis
• Vegetal Ésteres Naturais
• Faixas de
Viscosidades ISO VG 22 a ISO VG 1500
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Aditivos Utilizados nas Graxas:
• Solúveis Antioxidantes
Antiferruginosos
Antidesgaste
Extrema Pressão
Antifadiga
Modificadores de Atrito
• Sólidos Bisulfeto de Molibdênio
Grafite
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• Processo de Fabricação :
• Lotes/"Batch" (12 tons./dia).
• Contínuo (2 tons./hora).
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• Processo Convencional para a Produção de Graxas:
Contator Álcali + Ácido Graxo Sabão + Água
Saponificação
Secagem do Sabão
Adição de Óleo + Aditivos
Marmita Mistura Grossa
Mistura Ultrafina - Filtragem
Homogeneizador Desaeração e Acabamento
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Processo Convencional "Batch"
Ácidos Graxos Óleo Básico, Vapor
Óleo Básico Aditivos
Água
Agitador
Álcali Sabão
Filtro
Defletores
Mobil
Bomba
Marmita
Contator Desaerador
Graxa
Homogeneizador
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Provas de Controle de Qualidade:
• Aparência
• Consistência (ASTM D-217)
Penetração Não Trabalhada
Penetração Trabalhada
• Ponto de Gota (ASTM D-566/2265)
• Estabilidade Estrutural
Separação do Óleo da Graxa Batida (CGOR)
GRAXAS LUBRIFICANTES
Grau de Consistência - NLGI
70 800 50
Grau
700 100
650
550
50
Penetração
250
500
450
400 350
300
NLGI 1/10 mm
5
0
5
10
000 445-475
45 15
40
35
0
25
20
00 400-430
0 355-385
1 310-340
2 265-295
3 220-250
4 175-205
5 130-160
6 85-115
GRAXAS LUBRIFICANTES
• Estrutura de Uma Graxa
• Considere a Graxa como se fosse uma Esponja.
• Poros cheios de Lubrificante.
• Forças Mecânicas modestas libertam o Lubrificante.
Sob as condições de operação,
tanto a temperatura como as
leves vibrações, libertam parte
do lubrificante.
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Características Típicas:
• Ponto de Gota
Temperatura na qual a graxa,
após aquecimento, libera a
primeira gota de óleo.
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“Dica Importante”
A regra prática para selecionar uma graxa em função do seu
Ponto de gota (quando necessitamos trabalhar em uma
Determinada temperatura), é pegar a informação do Ponto
De Gota na folha de Informação Técnica do Produto (IP) e
Retirarmos 60°C, assim obtemos como resultado uma
Temperatura confiável de operação, temperatura esta em
Que a graxa ainda terá “corpo”.
Ponto de Gota 170°C - 60°C = 110°C
Temperatura Confiável = 110°C
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• Níveis de Rendimento das Graxas:
Tipo de Aplicação Categoria Cor
Graxa
Sintética Solução de Problemas Excelente Vermelha
Condições Severas
Complexo Alto Rendimento Muito Boa Azul
De Lítio.
(Mineral)
Lítio Condições Médias e Normais Boa Café ou
(Mineral) Púrpura
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• Rolamentos
• Importância da Viscosidade do Óleo Mineral;
• Consistência em temperaturas elevadas;
• Adesividade/Resistência a Lavagem por água.
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• Importância do Óleo Mineral:
A Principal Consideração na Seleção das Graxas:
• Em condições estáticas o Espessante retem o óleo
mineral.
• Em condições normais, liberta o óleo mineral para
lubrificação na quantidade necessária.
Nos Rolamentos sob Condições
dinâmicas a graxa liberta
um pouco de óleo, formando uma
película lubrificante
similar a que ocorre na lubrificação
Elastohidrodinâmica - EHL
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• A Bombeabilidade se reduz com o Grau NLGI:
NLGI 3 NLGI 2 NLGI 1
Bombeabilidade
GRAXAS LUBRIFICANTES
As Graxas Sintéticas possuem melhor Bombeabilidade
à baixas temperaturas:
Mineral Sintética
NLGI 2
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• Consistência das Graxas a baixas temperaturas:
Penetração Não trabalhada
300
250
200 Graxa Sintética
150
100 Graxa Mineral
50
0
- 20 - 40 - 50 - 60
Temperatura, °C
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• Consistência a Altas Temperaturas
Viscosidade Aparente cP
100
Argila
10
Complexo de Cálcio
Complexo de Lítio
1 Lítio
0
100 150 200
Temperatura, °C
Viscosidade Aparente de uma Graxa é sua resistência à fluidez, quando ela está sob a influência da
Temperatura e do esforço constante do trabalho.
Esta informação será útil para calcularmos a queda de pressão em uma linha de distribuição ou para
O calculo do diâmetro ideal da tubulação a ser instalada.
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• Temperatura de Operação:
Temperatura Máxima de Operação, °C
220
200
180
160
140
120
Complexo Complexo
Lítio Mineral De Lítio De Lítio Argila Sintética
Mineral Sintética
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• Adesividade e Resistência à Lavagem
A Adesividade e Resistência a Lavagem pela
Água, podem melhorar:
• Maior Viscosidade do óleo Mineral (ISO – VG);
• Aumento do grau NLGI;
• Aditivos de Adesividade.
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