CARTILHA INFORMATIVA
OMUNICAR
C É
CUID AR
MATERIAL DESENVOLVIDO PELOS DISCENTES DO CURSO DE
PSICOLOGIA DA UFTM PARA A DISCIPLINA DE VIVÊNCIAS I EM
PARCERIA COM O CEMEI MARIA DE LOURDES
COMUNICAÇÃ O
A palavra comunicação vem do
latim “comunicare”, isto é,
tornar comum, compartilhar.
A comunicação envolve tanto o
recebimento da informação
quanto a emissão do que foi dito.
Por isso, na comunicação, além
da fala, é muito importante
garantir que o conteúdo tenha
sido entregue da maneira
desejada.
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COMUNICAÇÃO VERBAL
E NÃO VERBAL
Não se comunicar é
praticamente impossível, pois
a todo momento estamos nos
manifestando e transmitindo
informações e mensagens.
Ao falarmos sobre
comunicação, muitas vezes
pensamos na fala. No entanto,
comunicação vai muito além
da linguagem verbal.
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VOCÊ TAMBÉM SE
COMUNICA...
Ao se Pela sua
vestir postura
e de
diversas
outras
formas...
Pelos seus Pelas suas
gestos expressões
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COMUNICAÇÃO
Podemos pensar em
duas formas de
comunicação: a língua
lobo (ambígua e sem
conhecimento das
reais necessidades do
sujeito) e língua girafa
(comunicação direta e
empática).
Lopes & Zeller (2007)
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LÍNGUA LOBO
“Palavras lobais” separam as
pessoas umas das outras, pois o
“lobo” em um diálogo dirige a
atenção prioritariamente para o
que o outro fez ou falou de
errado, criando um mundo de
suposições – convenientes para
o “lobo”, é claro, sobre o que é
certo e errado, o que reduz
drasticamente as possibilidades
de se perceber o que as
pessoas, no fundo, precisam e
que não estão recebendo
Lopes & Zeller (2007)
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LÍNGUA GIRAFA
Possibilita uma comunicação
direta e empática, comunicando
interesses, buscando identificar
os nossos próprios sentimentos
a cada momento e a maneira
como os outros podem
contribuir para o nosso bem-
estar.
Lopes & Zeller (2007)
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COMUNICAÇÃO
ASSERTIVA
Ser assertivo
não é falar
pouco
Nem falar
"difícil"
Nem tudo de
Nem falar
uma vez só
muito
ASSERTIVIDADE7
COMUNICAÇÃO
ASSERTIVA
A assertividade está
relacionada a uma
comunicação eficiente, em
que todos os lados se
entendam.
Além disso, trata-se de uma
expressão adequada dos
sentimentos, das crenças e
pensamentos de maneira
honesta e apropriada
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VOCÊ SABE O QUE É
COMUNICAÇÃO NÃO
VIOLENTA (CNV) ?
A Comunicação Não
Violenta é uma
abordagem baseada
nas habilidades de
linguagem e
comunicação utilizada
para fortalecer nossa
capacidade de
continuarmos
humanos mesmo em
condições adversas.
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VOCÊ SABE O QUE É
COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA
(CNV) ?
Pretende-se reduzir a
resistência, a postura
defensiva e as reações
violentas. Assim, nos tira
do lugar da discussão e
da agressividade, e faz
uma ponte para o diálogo
e a comunicação
harmônica.
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Proposta pelo estadunidense
Marshall Rosenberg no início
dos anos 60, a CNV deve
possibilitar o diálogo e a
cocriação de uma realidade
melhor, pautada em relações
horizontais, na compaixão e na
conexão do que há de comum
entre o ser humano
Segundo Gandhi, por não violenta
tem-se uma “condição compassiva
natural que aparece quando a
violência é afastada do coração”.
Assim, uma Comunicação Não
Violenta prioriza e entende os
sentimentos do sujeito antes mesmo
da comunicação, de modo que ao
invés de se angustiar pelo erro do
outro, o sujeito busca refletir e se
conectar às necessidades dele. Só
assim, pode-se traçar novas rotas
para o comunicar.
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ETAPAS DA CNV
OBSERVAÇÃO
(EU OBSERVO)
Fazer observações, baseadas em
fatos, sobre o que está
incomodando, sem juízo de valor
ou julgamento.
Assim, é essencial separar nossos
julgamentos (que em muitas
vezes estão errados ou
precipitados) daquilo que
realmente ocorre,
desconsiderando opiniões
precipitadas sobre o ocorrido.
Para isso, é necessário observar
com clareza.
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ETAPAS DA CNV
SENTIMENTO
(EU SINTO)
Perceber e identificar o
que está sentindo, em
relação ao que se
observa.
Após observar e
identificar a causa do
conflito, devemos nos
permitir ser vulneráveis e
acolher o que estamos
sentindo. Para isso, é
crucial nomear nossos
sentimentos
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ETAPAS DA CNV
NECESSIDADE
(EU PRECISO)
“Toda agressão é uma
expressão de uma
necessidade não atendida”
Nessa etapa, é importante
identificar as necessidades,
valores ou desejos e se
responsabilizar por elas,
conectando-os aos sentimentos
observados.
Devemos perceber que quando
uma necessidade particular não
é atendida como gostaríamos,
temos a tendência de
culpabilizar o outro pelo
sentimento, ao invés de entender
que aquela é uma necessidade
minha e não do outro.
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ETAPAS DA CNV
PEDIDO
(EU PEÇO)
Fazer um pedido claro
sobre o que se quer,
informando o que
observou, seus
sentimentos e
necessidades.
Uma vez que as
necessidades e
sentimentos próprios
estão claros para si
mesmo, consigo me
comunicar com maior
facilidade e assertividade
ao outro.
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A COMUNICAÇÃO NÃO-
VIOLENTA É UM PROCESSO E
PODE SER UTILIZADA EM
DIVERSOS NÍVEIS DE
COMUNICAÇÃO, COMO NA
ESCOLA, FAMÍLIA, ENTRE
AMIGOS, NO AMBIENTE
ORGANIZACIONAL, DENTRE
OUTROS.
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RECOMENDAÇÃO
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REFERÊNCIAS
Comunicação Não Violenta: O que é e
como usá-la no dia a dia para vivermos
melhor Escola em Movimento.
Disponível em:
https://escolaemmovimento.com.br/blo
g/comunicacao nao-violenta/. Acesso
em: 08 de novembro de 2021.
Loos, H., & Zeller, T. V. (2007).
Aprendendo a “brigar melhor”:
administração de conflitos sem
violência na escola. Interação em
Psicologia, 11(2).
Pinheiro, D. C. D. S. (2005). O papel do
plano de comunicação preventivo em
momento de crise na organização.
Dissertação de Mestrado.
Rosenberg, M. (2006). Comunicação Não
Violenta: técnicas para aprimorar
relacionamentos pessoais e
profissionais. São Paulo: Ágora.
AUTORES
Agata Eduarda Biciesto
Amanda Fernandes Ferreira
Ana Paula dos S. Ferreira
Bianca de B. Teixeira
Filipe Leonardo de Oliveira
Larissa Lacerda Diniz
Mariana Maia Rodrigues
Rafaela de Godoi Pontes
Estudantes de Psicologia da
Universidade Federal do Triângulo
Mineiro.
Material desenvolvido a partir da
disciplina de Vivências I (2021.1),
ministrada pela Professora Paloma
Pegolo de Albuquerque