0% acharam este documento útil (0 voto)
142 visualizações7 páginas

Mediação Escolar e Formação de Cuidadores

O documento discute a teoria da aprendizagem mediada de Reuven Feuerstein e como ela pode contribuir para a formação de cuidadores escolares. Feuerstein desenvolveu esta teoria após observar a melhora no desenvolvimento de crianças privadas de estímulos culturais através da mediação de um adulto. A mediação intencional de um cuidador escolar pode facilitar a aprendizagem de alunos com necessidades educacionais especiais, auxiliando sua autonomia.

Enviado por

Mágna Rosa
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
142 visualizações7 páginas

Mediação Escolar e Formação de Cuidadores

O documento discute a teoria da aprendizagem mediada de Reuven Feuerstein e como ela pode contribuir para a formação de cuidadores escolares. Feuerstein desenvolveu esta teoria após observar a melhora no desenvolvimento de crianças privadas de estímulos culturais através da mediação de um adulto. A mediação intencional de um cuidador escolar pode facilitar a aprendizagem de alunos com necessidades educacionais especiais, auxiliando sua autonomia.

Enviado por

Mágna Rosa
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 7

A MEDIAÇÃO ESCOLAR COMO APORTE METODOLÓGICO PARA A

FORMAÇÃO DO CUIDADOR ESCOLAR

Edinei Messias Alecrim1


Universidad Interamericana
Faculdade Educacional da Lapa – FAEL
[email protected]

Atualmente se tem discutido a grande necessidade de uma formação voltada ao


Cuidador Escolar, inicialmente percebe-se como fundamental que ela se alicerce no
processo de mediação, conforme observa Silva e Lima (2018), quando esclarece que o
Cuidador Escolar atua como um verdadeiro mediador ao se tornar a principal ligação
entre o aluno e suas relações em geral, tanto com professores, colegas, coordenação e o
próprio processo de aprendizagem.
O conceito de mediação como é aqui proposto, é definido a partir das teorias de
Reuven Feuerstein. Este teórico inicia seu trabalho ainda com crianças privadas das
condições culturais2 sobreviventes do holocausto durante a Segunda Guerra Mundial.
Estas crianças viveram nos campos de concentração sofreram torturas, abusos e
perderam suas famílias em meio às atrocidades da grande guerra. Assim, ao analisar
estas crianças, Feuerstein pensou em como organizar melhor a inserção destas crianças
no universo escolar da época.
O autor, então em contato com estas crianças inicia alguns testes, porém
percebeu que os testes não eram adequados ou não apresentavam fidelidade nos
resultados obtidos. Então, Feuerstein elabora uma estratégia em que se fazia necessária
a experiência de atuação mediada, apresentando melhora considerável no
desenvolvimento destas crianças, como afirma Ferreira, Vectore e Dechichi (2012):
Esse processo de avaliação já era também uma intervenção, pois o
mediador vai explorando as possibilidades junto ao mediado. Feuerstein
percebe com isso, que há uma melhora na qualidade de vida desse grupo
específico de pessoas (crianças do campo de concentração). Essa melhora
deu-se através de processos de aprendizagem e modificação de

1
Escritor, autor dos livros: A Pedagogia da Escola dos meus sonhos; Cuidador escolar: o profissional de
apoio à inclusão na escola; Pesquisador, Doutorando e Mestre em Educação pela Universidade
Interamericana - Assunção/PY (2018). Possui graduação em Pedagogia - Unidades de Ensino Superior do
Sertão da Bahia (2007) e graduação em Serviço Social pela Universidade Norte do Paraná (2010).
Especialista em Psicopedagogia (2009). Atualmente é Assistente Acadêmico na Faculdade Educacional
da Lapa – FAEL (2014) e Profissional de Segurança Pública - Polícia Militar do Estado da Bahia (2005).
Instrutor do Programa Educacional e Prevenção as Drogas – PROERD (2014).
2
A privação cultural se configura como um estado do organismo que apresenta reduzida necessidade de
organização das informações que facilitaria seu uso posterior em processos mentais mais elaborados,
tendo como resultado, baixo rendimento intelectual (Ferreira, Vectore e Dechichi, 2012).
comportamento que proporcionaram maior adaptabilidade às novas
expectativas de vida e demandas sociais (p. 77).

Nesse sentido, o autor criar a partir da experiência relatada acima a teoria da


“Modificabilidade Cognitiva Estrutural3 e a Teoria da Experiência Mediada4”,
entendendo que independente das condições cognitivas dos sujeitos sempre é possível
haver modificações nas áreas cerebrais superiores. E neste caso específico, Feuerstein
relata a Teoria da Aprendizagem Mediada como intencionalidade para esta prática da
Modificabilidade de áreas cerebrais a partir da mediação.
Ao defender a ideia de modificabilidade do cérebro afetado ou com limitações
em suas áreas superiores, o autor reforça que os elementos motivacionais e emocionais
têm importância relevante no processo de modificabilidade do cérebro. E é na qualidade
da interação mediada proposta por Feuerstein que acontece a modificação de áreas
prejudicadas no cérebro.

Ferreira, Vectore e Dechichi (2018) apontam o sentido de mediação quando


citam:

Nesse contexto, a mediação é um processo ativo que inclui a ação do


mediador sob os estímulos, de forma a selecioná-los, acentuá-los, focalizá-
los, estruturá-los, propiciando significados no tempo e no espaço para o
mediado (p. 82).

Assim, Feuerstein sinaliza que as Experiências de Aprendizagem Mediada só


acontecem significativamente quando há qualidade na interação entre o sujeito e o meio
em que ele se encontra inserido, e esta relação só tem sentido quando há o contato
intencional do mediador. Em outras palavras, se o mediador não planeja
intencionalmente o que pretende alcançar com o seu mediado, poderá ocorrer fracassos.
Feuerstein ainda reforça que quanto mais significativas forem as experiências de
aprendizagens mediadas, maior será a capacidade que este sujeito terá de se
desenvolver. Para este autor a experiência de aprendizagem mediada se caracteriza na

3
A Teoria da Modificabilidade Cognitiva Estrutural considera a possibilidade de transformação (com alto
nível de permanência e penetrabilidade) estrutural da cognição, ou seja, na capacidade de
modificabilidade das estruturas cerebrais que são responsáveis pelo funcionamento cognitivo superior,
possibilitando a apresentação de uma melhor adaptação cognitiva (expresso em comportamentos) às
exigências das situações do meio social (Ferreira, Vectore e Dechichi 2012, p. 79).
4
A experiência de Aprendizagem Mediada (EAM) é a maneira como o objeto de conhecimento é
apresentado, problematizado e trabalhado pelo mediador (professor, colega de classe, pai, mãe, irmão)
com o mediado (criança, aluno) por meio de estímulos (objetos, problemas ou sinais), de forma a
selecioná-los, ampliá-los ou interpretá-los. Na EAM utiliza-se estratégias interativas que possibilitem o
aprendiz a produzir significações, atribuir aplicabilidade prática no dia a dia, além de necessidades
imediatas da situação (Ferreira, Vectore e Dechichi, 2012, p. 87).
prática pela interação do organismo com o seu entorno por meio de um mediador
humano. De forma mais clara, ele quer explicar que a presença do mediador se faz
necessário para que se possa colocar o sujeito (o mediado) em contato com uma
diversidade de estímulos, levando-o a experiências de modificabilidade das áreas com
déficits cognitivos, sensoriais, emocionais, e isto se faz por meio da mediação.
Numa abordagem Piagetiana o processo é direto, sem a intervenção de uma
pessoa adulta (o mediador). Isso acontece apenas colocando num processo de interação
o sujeito (aprendiz) interagindo diretamente com o (objeto) que são os estímulos
resultando na resposta obtida por meio desta interação. Percebe-se que esta teoria não
reforça a necessidade da pessoa adulta como mediador entre o sujeito e objeto, diferente
de Fueurstein que dá ênfase ao mediador.
Por outro lado, na abordagem teórica de Feuerstein sob a perspectiva mediada, o
ser humano estabelece a relação em que o mediado (aluno, aprendiz) se relaciona com o
estímulo (objeto, jogos, etc.) que é organizado e planejado pelo mediador (professor,
cuidador, pai, mãe), obtendo na sequência uma resposta. Esta resposta terá maior
significado e relevância para o desenvolvimento do mediado se ela for intencional por
parte do mediador, ou seja, se esta atividade mediada for planejada intencionalmente
pelo mediador.
Como transpor a experiência de aprendizagem mediada para o trabalho e atuação
do Cuidador escolar ou Profissional de apoio a educação inclusiva? Este é o propósito
de trazer para este trabalho as ideias de Feuerstein para tentar aproximar suas teorias à
prática cotidiana dos profissionais de apoio a inclusão escolar.
Ao definir como perfil profissional para o Cuidador escolar, além das funções de
cuidados, locomoção e higiene, também as atribuições de apoio pedagógico durante as
atividades escolares, vale ressaltar que a experiência de aprendizagem mediada de
Fueurstein pode contribuir consideravelmente.
A função de cuidador escolar pressupõe estar preparado para uma quantidade
diversa de atribuições no universo da escola. Assim, o profissional de apoio à educação
inclusiva deve se encontrar preparado para realizar a mediação entre o professor da
escola regular, o conteúdo por ele exposto, e esta mediação se faz de forma intencional,
com planejamento, pois quando se deseja mediar uma ação, o cuidador de torna neste
sentido, uma ponte para este processo de aprendizagem. Para Lima e Guerreiro (2019)”
A função do suporte necessário fornecido pelo professor deve conduzir o aluno ao
exercício de sua autonomia.”
Lima e Guerreiro (2019) nos ajudam no entendimento de que o mediador
(cuidador escolar) deve fornecer ao mediado (pessoa com NEE) uma diversidade de
ferramentas para saber lidar com novas tarefas, explicando por meio da mediação como
funciona o processo para se chegar ao pleno desenvolvimento de etapas superiores.
O cuidador escolar ao assumir a tarefa de contribuir mediando às atividades
escolares junto aos alunos com NEE precisa estar em processo de formação que lhe
atribui saberes que fundamentam os processos de aprendizagem. Nesse mesmo sentido,
o Cuidador escolar precisa aprender as habilidades e competências que se articulam na
mediação pedagógica quando realiza o suporte escolar no ato de ensinar questões
escolares para os alunos com NEE.
Sob este olhar, o profissional Cuidador Escolar, numa perspectiva de mediação,
se torna responsável pela possível interação entre a pessoa com NEE e os demais
sujeitos presentes naquele ambiente escolar. Por ser o profissional que demandará um
maior tempo com o sujeito, será também aquele que fará a ponte entre a escola, a
família e os profissionais que articulam o atendimento educacional especializado.
Nesse mesmo sentido, este profissional de apoio à inclusão escolar não se
limitará a uma permanência estática, engessada ao lado da pessoa com NEE, mas deve
de forma mediada, acompanhar de modo organizado, a criança por toda a escola,
fomentando a curiosidade do sujeito e promovendo possibilidades e oportunidades de
desenvolvimento integral.
Assim, é pertinente enfatizar que uma das atribuições do profissional de apoio
escolar sob o olhar da mediação, é fomentar estratégias que possibilitem construir
alternativas de autonomia na pessoa com NEE. Neste tocante, na medida em que se
perceba que a pessoa com NEE se encontra construindo possibilidades características da
autonomia, o cuidador escolar pode ir se afastando e retomando a proximidade quando
for necessário, quando o caso requerer, porque isto vai ajudando a construir neste
sujeito um comportamento autônomo que, neste caso, é um dos objetivos da inclusão
escolar.
Há uma grande cobrança de gestores escolares sinalizando que chegam ao
interior das escolas Cuidadores escolares com insuficiência de preparo em áreas
imprescindíveis ao trabalho junto aos alunos com necessidades educativas especiais.
Assim, percebe-se que há uma grande necessidade de que estes profissionais sejam
motivados pelas instâncias superiores a um constante preparo, a um aprendizado
contínuo, incluindo atualizações, a partir de uma formação continuada em serviço.
Ao chegar ao ambiente escolar e em contato com a pessoa com NEE, o Cuidador
Escolar deve ter antecipadamente acesso a laudos e diagnósticos do aluno, que foram
produzidos por médicos, psicólogos e outros profissionais de saúde. Assim, a
coordenação e a gestão escolar devem analisar com o cuidador, as características do
aluno a ser acompanhado, discutindo sobre suas dificuldades, habilidades, questões
comportamentais e déficits nas atividades da vida diária, para que o profissional de
apoio possa ter uma visão mais ampla sobre o sujeito, possibilitando assim, realizar o
apoio e o suporte com maior qualidade.

Por esta concepção, se torna necessário perceber que:

Para a educação da criança mentalmente atrasada é importante conhecer


como se desenvolve, pois não é importante a insuficiência em si, a carência, o
déficit, o defeito em si, e sim a reação que nasce na personalidade da criança,
durante o processo de desenvolvimento, em resposta à dificuldade com que
tropeça e que deriva dessa insuficiência13 (VIGOTSKI, 1997, p. 134).

Da mesma forma que a pessoa com NEE obtém informações a todo o momento
pelos canais sensoriais, o cuidador escolar deve permanecer em constante processo de
atualização, por isso é necessário que de posse dos relatos sobre o aluno com NEE que
terá atribuições de dar apoio e suporte, realize leituras e pesquisas para uma
compreensão adequada das limitações da pessoa com quem vai trabalhar e assim poder
melhor contribuir com o seu desenvolvimento.
A mediação pedagógica realizada por um profissional de apoio escolar, neste
caso o cuidador escolar, deve possibilitar inicialmente uma articulação entre a família, a
escola e o cuidador, estabelecendo uma parceria estratégica e envolvendo de forma
prazerosa as três instâncias envolvidas. O cuidador, imbuído da perspectiva de
mediação da aprendizagem requer que a escola forneça ao acesso ao Projeto Pedagógico
e que seja convidado a se fazer presente nos momentos de planejamento sobre os
conteúdos que serão trabalhados pelo professor na sala regular, bem como pelo
professor do AEE na sala de recursos.
Muitos dos profissionais de apoio à educação inclusiva nos ambientes
educativos citam que ficam sabendo dos conteúdos no mesmo dia em que estará com a
pessoa com NEE na sala regular, isso acontece porque a escola não permite que o
cuidador escolar tenha acesso ao planejamento de forma preliminar. Assim, fica no
interior da sala de aula regular a pessoa com NEE estressada por não conseguir
acompanhar o planejamento do professor e o cuidador escolar sem poder estabelecer
uma mediação porque não teve acesso precocemente ao conteúdo do planejamento.

Sendo assim, é pertinente que tanto o professor da sala de aula regular, quando o
cuidador escolar tenha consciência de que diante da não compreensão do conteúdo pela
pessoa com NEE durante a aula, se faz necessário que se estabeleça de forma posterior
uma adaptação de material que possibilite à pessoa com NEE um contato com o
conteúdo anteriormente exposto pelo professor em sala de aula.

Neste sentido, nas ocasiões em que não foi possível realizar alguma adaptação
de material para que a pessoa com NEE estabeleça uma relação com o conteúdo,
presume-se que não houve aí um processo de mediação pedagógica, pois o estímulo
necessário para que se realizasse efetivamente e com qualidade a mediação, não estava
próximo da pessoa com deficiência, havendo então uma “ausência de estímulos” para a
concretização da mediação pedagógica.

O Cuidador escolar cuja atuação leva em conta uma perspectiva de trabalho sob
o olhar da mediação pedagógica, deve observar esta orientação de Vasconcellos e Dutra
(2018):

É preciso que o mediador esteja sempre próximo da criança, participando


desde os momentos que envolvam os conteúdos até as brincadeiras. O
mediador deve atuar incentivando a comunicação e a interação social da
criança, de forma que ele passe a ter iniciativa nas interações e consiga
manter um diálogo com os colegas.
A presença próxima à criança com NEE se efetiva como uma alternativa
metodológica que contribui de forma decisiva para melhorar questões relevantes em
áreas da comunicação social, de forma especial para pessoas com Autismo e deficiência
intelectual. Assim, estar próximo, se fazer presente, demonstrar ouvir, estimula na
pessoa com alguma deficiência a sensação de visibilidade, de aceitação, haja vista
muitas dessas crianças ou adolescentes já carregarem internamente um sentimento de
menos valia. Assim, demonstrar afeto pode fazer muita diferença.
REFERÊNCIAS:

BRASIL, Curso básico: educação especial e atendimento educacional especializado.


Uberlândia: EDUFU, 2012.

FERREIRA, Juliene Madureira; VECTORE, Célia; Dechichi, Claudia. III – Mediação


pedagógica como estratégia de atuação junto ao aluno no AEE. Disponível em:
https://carlaechabe.files.wordpress.com/2013/11/mediac3a7c3a3o-pedagc3b3gica.pdf
Acesso em 19 mar. 2020.

LIMA, Mirian Bastos Reis Maia. GUERREIRO, Elaine Maria Bessa RebelloPerfil do
professor mediador: proposta de identificação. Disponível em:
<https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/34189>. Acesso em 19 mar. 2020.

MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo:
Moderna, 2003.

MANTOAN, M. T. E. O direito de ser, sendo diferente, na escola. In: RODRIGUES,


D. Inclusão e Educação: Doze Olhares sobre a Educação Inclusiva. São Paulo: Summus,
2006.

SILVA, Hanna Christina da; LIMA, Kelly Cristina Marques de. O mediador e os
desafios da inclusão escolar dos aprendentes com transtorno de espectro autista.
Disponível: em:
<https://editorarealize.com.br/revistas/cintedi/trabalhos/TRABALHO_EV060_MD4_S
A6_ID3817_23102016201137.pdf>. Acesso em 18 mar 2020.

VASCONCELOS, Isabela Meirelles Martins. DUTRA, Flávia Barbosa da Silva. O


papel do mediador escolar na inclusão de crianças com transtorno do espectro autista
na educação infantil. Disponível em:
<http://www.editorarealize.com.br/revistas/ceduce/trabalhos/TRABALHO_EV111_MD
1_SA10_ID1480_28052018191140.pdf>. Acesso em 18 mar 2020.

VIGOTSKI, L.S Obras Escogidas V: fundamentos da defectologia. Madrid: Visor


Distribuiciones, 1997.

Você também pode gostar