AS 7 RAZÕES DA CRUZ
A cruz é o centro da fé. A cruz é a graça inaugurada.
A cruz deve ser o centro de nossa vida, se queremos que a graça nos seja suficiente.
Falando sobre o discipulado, certa vez Jesus disse: Jesus dizia a todos: "Se alguém quiser
acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me.” (Lucas 9:23)
Há um hino que afirma: "Eu amo a mensagem da cruz".
Rude cruz se erigiu
Dela o dia fugiu
Como emblema de vergonha e dor
Mas contemplo esta cruz
Porque nela Jesus
Deu a vida por mim, pecador
Sim, eu amo a mensagem da cruz
'Té morrer eu a vou proclamar
Levarei eu também minha cruz
'Té por uma coroa trocar
E que mensagem é esta?
1. A CRUZ NOS MOSTRA QUE NOSSO PECADO NOS SEPARA DE DEUS.
Isaías disse aos seus contemporâneos: "as suas maldades separaram vocês do seu Deus; os
seus pecados esconderam de vocês o rosto dele, e por isso ele não os ouvirá" (Isaías 59.2).
Paulo também disse: “Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus.” (Rm 3:23)
Na verdade, esta era a situação da humanidade até Jesus fincar no Calvário a cruz e morrer
nela. Aprendemos na Bíblia que o nosso pecado original nos separa totalmente de Deus, até
que nos arrependamos. Também aprendemos que o nosso pecado atual se nos separa de
Deus, até que o confessamos e somos perdoados.
A cruz de Jesus é um enorme holofote sobre nós, revelando o nosso pecado, escancarando
quem somos, explicitando nossa condição de mortos-vivos.
2. A MORTE DE JESUS NA CRUZ FOI UMA NECESSIDADE, PARA PÔR FIM À IRA DE
DEUS, QUE ALCANÇOU PLENAMENTE SEU OBJETIVO: O DE NOS PERMITIR A PAZ COM
DEUS.
Com isto, a "ira de Deus" (a rejeição divina ao pecado humano) foi aplacada (tornada sem
efeito, pela própria vontade e providência de Deus). Por isto, "quem crê no Filho tem a vida
eterna; já quem rejeita o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele” (João
3.36).
Na cruz, "Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a
Deus" (Efésios 5.2).
Desde então, "tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor
Jesus Cristo" (Romanos 5.1).
3. NA CRUZ DEUS SE IDENTIFICA CONOSCO.
O Pai se torna humano e sofre a nossa dor. A morte do Filho foi algo real e não uma
representação.
“Mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E,
sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e
morte de cruz!” (Filipenses 2:7,8)
Jesus no jardim Getsêmani, orando, é Deus se identificando conosco. Choramos? Jesus
chorou. Tememos? Jesus temeu. Sentimo-nos abandonados? Jesus se sentiu abandonado.
Somos atacados, açoitados, magoados? Jesus foi atacado, açoitado, magoado.
O Deus que se inclina, como aprendemos no Antigo Testamento (Daniel 9.18), se identifica
com a nossa dor. A explicação para o sofrimento humano, como o experimentado por Jesus e
por todos os seres humanos, não é uma explicação: é uma vivência divina. Deus viveu o nosso
drama. Ter um Deus que sofre conosco é a mensagem da cruz.
4. A CRUZ NOS ENSINA QUE DEVEMOS MORRER EM JESUS, ACEITANDO O SEU SACRIFÍCIO POR
NÓS.
Na cruz, "Deus ofereceu [Jesus Cristo] como sacrifício para propiciação mediante a fé, pelo seu
sangue, demonstrando a sua justiça" (Romanos 3.25a).
Aceitamos seu sacrifício quando confessamos o nome de Jesus como nosso Salvador (renúncia)
e Senhor (compromisso). O que devemos é, "por meio de Jesus", oferecer "continuamente a
Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome" (Hebreus
13.15).
5. A CRUZ NOS ENSINA QUE DEVEMOS NOS SANTIFICAR PERMANENTEMENTE.
"Fomos santificados, por meio do sacrifício do corpo de Jesus Cristo, oferecido uma vez por
todas". Por isto, "se continuarmos a pecar deliberadamente depois que recebemos o
conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados, mas tão-somente uma terrível
expectativa de juízo e de fogo intenso que consumirá os inimigos de Deus" (Hebreus 10.10, 26-
27).
6. A CRUZ NOS ENSINA QUE DEVEMOS DIZER QUE ESTÁ DOENDO QUANDO ESTÁ DOENDO.
Diante da história de cruz, devemos ter a mesma atitude de Jesus diante do sofrimento. Ele,
que pediu "passe-me" e disse que estava pronto, enfrentou o sofrimento, experimentando-o e
gritando que doía.
7. O DEUS QUE ABANDONOU JESUS NÃO NOS ABANDONA; LOGO, PODEMOS CONFIAR NELE,
BUSCAR POR ELE, ESPERAR NELE.
Por um instante, Deus abandonou Jesus por causa do nosso pecado, mas aquele abandono se
tornou vicário e não somos mais abandonados. Depois, Deus providenciou o cuidado pleno
para Jesus, com seu corpo sendo perfumado, até ter ressuscitado e levado ao céu, onde está
exaltado à direita de Deus, intercedendo por nós.
Então, tudo podemos em Jesus (Filipenses 4.13).