0% acharam este documento útil (0 voto)
898 visualizações4 páginas

Soberano Príncipe Da Maçonaria Ou Mestre "Ad Vitam" - Grau 20°

1. O Grau 20 trata da reconstrução do Templo de Jerusalém por Zorobabel após a destruição pelo Império Persa. 2. São descritos os símbolos e ornamentações da Loja, incluindo cores azul e amarelo e referências à Palavra Sagrada, Passe e Sinais. 3. O Grau é concedido por comunicação e busca a redenção das massas pela pregação da verdade, segundo o autor Nicola Aslan.

Enviado por

Francisco Lima
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOC, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
898 visualizações4 páginas

Soberano Príncipe Da Maçonaria Ou Mestre "Ad Vitam" - Grau 20°

1. O Grau 20 trata da reconstrução do Templo de Jerusalém por Zorobabel após a destruição pelo Império Persa. 2. São descritos os símbolos e ornamentações da Loja, incluindo cores azul e amarelo e referências à Palavra Sagrada, Passe e Sinais. 3. O Grau é concedido por comunicação e busca a redenção das massas pela pregação da verdade, segundo o autor Nicola Aslan.

Enviado por

Francisco Lima
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOC, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 4

Soberano Príncipe da Maçonaria ou Mestre "Ad Vitam" - Grau 20°

Os trabalhos são realizados em uma Câmara denominada de "Tribunal".


O Grau é outorgado por comunicação, dispensada a Iniciação.
Não é usado Avental, mas, apenas uma Faixa azul marchetada de amarelo; a jóia
consiste em um triângulo dourado onde está inserida a Palavra Sagrada.
Para a abertura dos trabalhos devem estar presentes, no mínimo, nove Irmãos
portadores do Grau 20.
O Presidente denomina-se Grão-mestre e representa a Ciro Artaxerxes; os
Vigilantes denominam-se Oficial e Segundo Oficial; os Oficiais são resumidos em Mestre
de Cerimônias, Hospitaleiro, Orador, Secretário e Guarda do Templo; os Oficiais apenas
ocupam os seus lugares, sem interferir no Cerimonial.
A Cerimônia do Grau refere dois fatos: a construção do Templo e o conhecimento
da Verdade.
A Câmara é decorada com ornamentos em azul com franjas amarelas; o Trono é
colocado no Oriente erguido sobre nove degraus; diante do Altar, há um grande Candelabro
de nove Luzes em forma de triângulo.
O Presidente dirige os trabalhos empunhando um Malhete.
No centro da Câmara encontram-se três Colunas colocadas em forma de triângulo,
sobre as quais são colocadas as inscrições: Verdade, na do Oriente, Tolerância na do Sul e
Justiça na do Ocidente.
No Dossel situado no Oriente é colocado um Triângulo radiante e no centro,
inserida a inscrição: "Fiat Lux".
O Candidato toma o nome de Zorobabel; o tema da sessão obedece às inscrições das
Colunas.
Os participantes têm o nome de Soberanos Príncipes da Maçonaria e seu dever é o
de difundirem a Verdade por todos os recantos da Terra.
Inspira os trabalhos a lenda dos sábios caldeus, adoradores do fogo. .
A Caldéia, denominada pelos gregos de Babilônia, abrangia apenas alguns
povoados na parte inferior dos rios Tigre e Eufrates; era uma das civilizações mais antigos,
três mil anos antes de Cristo; o povo cultivava o trigo e trabalhava os metais; as cidades
eram edificadas com tijolos de barro cozido; cada cidade tinha um Rei-sacerdote; eram os
adoradores do Fogo e sua missão era educar o povo, daí a origem da "liberdade de ensino",
tão discutida no século passado, em especial, no Brasil.
O Grau 20 preocupa-se em analisar os métodos de ensino: o sintético, o analítico.
A orientação é manter o ensino privado e estatal; essa liberdade conduz à liberdade
de pensamento.
Na atualidade, num país democrático, já não há essa preocupação do ensino laico,
de modo que o Grau 20 passou a ser de mera comunicação, sem relevância alguma.
A Maçonaria, sendo Escola, instrui os seus Membros e cada Mestre tem a
autoridade de, em discussão tolerante, expor os seus pensamentos e contribuir para que do
diálogo surja, sempre, a Verdade.
O Juramento do Grau envolve a sua filosofia: "Juro e prometo, propagar e sustentar
os princípios da Igualdade, o gozo dos Direitos Naturais, a Liberdade de Ensino e do Pen-
samento e difundir a Verdadeira Luz em qualquer lugar onde me encontrar; guardar
profundo silêncio sobre os segredos do Grau e aperfeiçoar-me na arte da Palavra para
tornar-me digno desta Tribuna".
Assim o Maçom passa a ser considerado Mestre "ad vitam", ou seja, vitaliciamente,
somente depois de prestado o juramento do Grau 20.
Podemos então asseverar que um dos deveres filosóficos do Soberano Príncipe da
Maçonaria será o de aperfeiçoar-se na Arte da Palavra, o que equivale a retroceder ao Grau
2 e dedicar-se, agora, no campo experimental, à arte da Retórica. Assim preparado, poderá
o Maçom prosseguir na trajetória que tem o direito de concluir, até alcançar o Grau 30, ou
seja, o "Kadosch".
** *
O Venerável Grão-mestre adquire o nome de Ciro Artaxerxes. Não vamos qualquer
razão para isso, pois, invocar o nome de um dos imperadores persas somente porque os
adoradores do Fogo surgiram na Síria, precedendo o fausto império persa.
O nome de Ciro está ligado à libertação de Jerusalém, permitindo a reconstrução do
Grande Tempo de Salomão, destruído por Nabucodonosor.
Outra personagem mencionada e que não tem grande ligação com o Grau é
Zorobabel.
Há uma confusão em torno do nome de Ciro que não poderia ser Ciro Artaxerxes.
No ano 587 a.C. Nabucodonosor II tomou e destruiu Jerusalém, inclusive o Templo e levou
os israelitas, mais conhecidos como judeus, para a Babilônia, como escravos,
No ano 560 a.C. Ciro, rei de Azam, derrotou os babilônios quando o seu rei era
Nabonido, dominou o reino e libertou os judeus.
Sucedeu a Ciro Cambises II, seu filho mais velho; após, Dario, filho de Histaspes
que deixou o maior império que o mundo já vira. Xerxes foi o sucessor de Dario, morrendo
no ano 485 a.C. e lhe sucedeu Artaxerxes; a esse sucedeu Dario II, após, Artaxerxes II
(405-359); após, veio Artaxerxes III que, não era descendente de Artaxerxes, o qual fundou
Alexandria. No ano 330 a.C. Alexandre derrotou Dario III, tornando-se herdeiro do vasto
Império.
O cativeiro dos judeus durou até a conquista de Ciro; o imperador persa permitiu
aos israelitas retornarem a Jerusalém e o que mais importava, o restabelecimento do culto a
Iavé.
Muitos judeus preferiram permanecer na Babilônia e de suas escolas teológicas saiu
o Talmude da Babilônia; outros fixaram-se no Egito onde construíram o Templo de
Elefantina; os que voltaram encontraram Jerusalém "helenizada".
Zorobabel reconstruiu o Templo, que não chegou a igualar o esplendor do anterior;
a Arca de Aliança já não existia.
Posteriormente, no ano de 320 os judeus tiveram com muita freqüência de sofrer as
conseqüências das rivalidades entre os reis do Egito e da Síria e a partir do ano 169 a.C.
foram perseguidos com crueldade por Antíoco Epifânio e libertados pelo levante dos
Macabeus no ano 143 a.C.
No ano 64 a.C. a Judéia foi reduzida à condição de província romana por Pompeu,
que fez demolir as muralhas de Jerusalém; após a invasão parta em 39 a.C. Herodes, o
Grande, fez-se nomear, pelos romanos, Rei da Judéia.
O Templo que havia sido, pela segunda vez, destruído, foi mandado reconstruir por
Herodes.
No ano 70 da era atual, Jerusalém revoltou-se contra os romanos, porém o
imperador Tito sufocou a rebelião e mandou destruir, novamente, o Templo.
Em Roma, vê-se, ainda hoje, um grande Arco do Triunfo comemorativo daquele
cruento evento.
Um dos pontos altos do Grau 20 a relembrar a construção do Grande Templo de
Salomão, contudo, não seria a primitiva construção, mas sim, a reconstrução feita por
Zorobabel.
O resumo do Grau está contido no questionário de recepção dos Soberanos
Príncipes:
P. Sois Venerável Mestre de todas as Lojas?
R. Observai o meu zelo para a reconstrução do Templo.
P. Como chegaste até aqui?
R. Viajando através dos quatro elementos.
P. Que significam essas quatro viagens?
R. O fim do Mundo e a pacificação necessária para chegar à Verdade.
P. De onde vindes?
R. Da "via sacra" de Jerusalém.
P. O que vieste fazer aqui?
R. Visitar-vos, mostrar os meus trabalhos, e verificar os vossos e trabalhar convosco
e aperfeiçoar-me entre vós.
P. O que trazeis?
R. Glória, Grandeza e Bondade.
P. O que desejais?
R. Ser por vós julgado digno, submisso e virtuoso.

Grau 20 Soberano Príncipe da Maçonaria


Também conhecido por Mestre Ad Vitam ou Grão-Mestre de Todas as Lojas, um dos
pontos altos do Grau 20 é relembrar a construção do Templo de Jerusalém.
Lembramos que foram três os Templos de Jerusalém, construídos, profanados e destruídos;
o primeiro foi o Templo de Salomão, que foi profanado e destruído pela invasão do persa
Nabucodonosor. O segundo foi o Templo de Zorobabel, profanado e destruído por Pompeu,
Imperador Romano. O terceiro foi o Templo de Herodes, construído pelo Governador de mesmo
nome e mandado destruir pelo Imperador romano Tito, no ano 70 da nossa era.
Neste Grau referimo-nos à reconstrução do Templo de Jerusalém feita por Zorobabel;
portanto, o segundo Templo, cuja história é referida no Grau 15 - Cavaleiro do Oriente ou da
Espada, sob as ordens dos reis persas Ciro e Dario.
Este é um Grau Bíblico-templário e a sua lenda refere que os caldeus instituíram no deserto
as escolas de tribunos-oradores, cuja incumbência era procurar a verdade e que destas tribunas
tiveram origem as diversas doutrinas, como os filósofos, os cabalistas e os Maçons.
Segundo Nicola Aslan este Grau ocupa-se da redenção das massas pela pregação da
verdade.
O Grau é concedido por comunicação.

1 - Ornamentação da Loja
O Templo é decorado nas cores azul e amarelo.

2 -Mistérios do Grau
PALAVRAS -
SAGRADA - Rasah Betsijah ou Jehovah (conforme o Ritual).
- PASSE - Jeksan
- Resposta: Stolkin.

SINAL - São quatro os Sinais do Soberano Príncipe da Maçonaria:


- PRIMEIRO SINAL - É o Sinal das Quatro Esquadrias. Pôr a mão direita sobre o coração
com os dedos unidos e o polegar afastado (formam-se duas esquadrias; uma com os dedos e a outra
com braço e antebraço). Pôr a mão esquerda sobre os lábios, dedos estendidos e polegar afastado
(forma a terceira esquadria). Unir os calcanhares em esquadria. Forma-se aí a quarta esquadria.
- SEGUNDO SINAL - Colocar-se de joelhos, encostando os cotovelos no chão, prostrando
a cabeça um pouco inclinada para a esquerda.
- TERCEIRO SINAL - Cruzar os braços sobre o peito (como no sinal do Bom Pastor), os
dedos estendidos, os polegares em esquadrias (duas esquadrias) e os pés unidos pelos calcanhares
em esquadria.
- SINAL DE INTRODUÇÃO- Erguer o braço direito diante da cabeça como para defender-
se de um golpe (com Espada). Encontrando-se as Espadas, cruzam-se e formam a Abóbada de Aço.

TOQUE - Os Irmãos pegam-se mutuamente com a mão direita o cotovelo do braço


direito, apertando-o por quatro vezes. Depois, correr a mão ao longo do antebraço e pressionar com
o indicador na ligadura do punho direito.

BATERIA - Três pancadas por uma e duas (! !!).

3 - Insígnias do Soberano Príncipe da Maçonaria


Avental - De cor amarela e forrado de azul.

Fita - Duas fitas cruzadas sobre o peito. Uma amarela e outra azul.

Jóia - Um Triângulo de ouro sobre o qual existe gravada a letra R.

Você também pode gostar