Índice
Introdução.............................................................................................................................................2
Ajuste dos elementos de medidas..........................................................................................................3
Esses elementos são:..............................................................................................................................3
Função...................................................................................................................................................4
Os aspetos principais do método teórico................................................................................................4
Ajuste dos elementos final de medida...................................................................................................5
Tipos de controle...................................................................................................................................7
Controle Manual e Controle Automático...............................................................................................7
Controle Auto-operado..........................................................................................................................8
Controle em Malha Aberta e Malha Fechada........................................................................................8
Sistema de Controle em Malha Aberta..................................................................................................8
Sistema de Controle em Malha Fechada................................................................................................8
Conclusão..............................................................................................................................................9
Bibliografia..........................................................................................................................................10
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Introdução
Objectivo Geral
Objectivos Específico
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Ajuste dos elementos de medidas
O método experimental requer uso intensivo de instrumentos. Assim, é necessário que o
engenheiro conheça as técnicas de medição, os instrumentos, a forma adequada de aplicálos
em seus aparatos experimentais e técnicas de processamento dos dados obtidos. Para entender
funcionamento de instrumentos de medição, ou mesmo projetar um instrumento, é necessário
saber como eles são configurados a partir de elementos funcionais. A configuração geral a
partir de elementos funcionais deve ser aplicável aos sistemas de medição como um todo, não
se atendo a um equipamento específico. Muitas vezes, entretanto, não há uma única
configuração possível para um certo instrumento. apenas um dos vários arranjos possíveis.
Ele inclui todos os elementos que executam as funções básicas consideradas necessárias para
a constituição de qualquer instrumento.
Esses elementos são:
Elemento sensor primário - aquele que primeiro recebe a informação do meio físico medido
e gera um sinal de saída que depende de algum modo da quantidade medida.
Elemento conversor de variável - aquele que converte o sinal de saída do elemento sensor
primário em um outro sinal mais apropriado para a medição, sem, entretanto, alterar a
informação contida no sinal original.
Elemento manipulador de variável - aquele que opera uma mudança no valor numérico
associado ao sinal de saída do elemento conversor de variável segundo uma regra
precisamente definida, mantendo, entretanto, a natureza física do sinal.
Elemento transmissor de dados - aquele que transmite dados entre os elementos funcionais do
sistema de medição quando estes se encontram fisicamente separados.
Elemento apresentador de dados - aquele que coloca os dados em uma forma reconhecida por
um dos sentidos humanos (pelo observador) para efeito de monitoramento, controle ou
análise.
Elemento armazenador/reprodutor de dados - aquele que armazena os dados de maneira não
necessariamente reconhecida pelos sentidos humanos e que os apresenta (reproduz) a partir
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de um comando qualquer. Deve-se salientar mais uma vez que apresenta os elementos
funcionais de um sistema de medição, isto é, do instrumento, e não seus elementos físicos.
Um instrumento específico pode apresentar várias combinações das funções básicas, em
sequências distintas, sendo que um mesmo componente físico pode desempenhar várias
destas funções. Uma outra configuração menos detalhada considera os sistemas de medição
como contendo três partes: Estágio sensor/transdutor - realiza a deteção da variável física e a
converte em um sinal mais apropriado para medição, normalmente mecânico ou elétrico. O
sensor deveria ser, idealmente, insensível a cada uma das outras possíveis entradas
interferentes não desejadas, tais como: ruído, por definição um sinal não-desejável que varia
(flutua) muito rapidamente; e o deslocamento um sinal não-desejável que varia lentamente.
Estágio intermediário - realiza uma modificação do sinal oriundo do estágio anterior através
de amplificação, filtragem, etc. Isto é, o estágio intermediário deve realizar a transdução da
informação para torná-la aceitável. Nele se realiza, por exemplo, a filtragem do sinal para
remover ruídos, e a amplificação do sinal, isto é o aumento de sua potência. Estágio final -
realiza a apresentação final dos dados, o seu armazenamento e, se necessário, o controle da
variável medida. Ou seja, no estágio final está o mostrador (ou display), o banco de memória
onde dados são armazenados, o computador que fará o controle do processo, etc. Como
exemplo de um sistema de medição mecânico, onde todas estas funções são facilmente
identificáveis.
Função
Os instrumentos podem estar interligados entre si para realizar uma determinada tarefa nos
Classificação dos Instrumentos 18 processos industriais. A associação desses instrumentos
chama-se malha e em uma malha cada instrumento executa uma função.
O método experimental na engenharia A resolução de problemas de engenharia envolve,
geralmente, dois métodos distintos: o método teórico e o método experimental.
A partir desta constatação, pode-se ir além e afirmar que teoria e experimentação se
complementam. O engenheiro consciente deste fato será mais eficiente na resolução de
problemas do que aquele que não dá a devida atenção a uma ou outra abordagem.
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Os aspetos principais do método teórico
Os resultados são normalmente de uso geral;
➢ É muito comum o uso de hipóteses simplificadoras (simplificações no modelo
matemático)~
➢ Em alguns casos o método teórico resulta em problemas matemáticos complexos;
➢ Não requer o uso de equipamentos de laboratório, apenas lápis, papel, calculadoras,
computadores, etc.
➢ Muitas vezes o tempo requerido para a solução do problema é menor, já que não é
necessário construir modelos em escala ou dispositivos experimentais e realizar medidas. Os
principais aspetos do método experimental são:
➢ Quase sempre os resultados aplicam-se somente ao sistema sendo testado;
➢ Hipóteses simplificadoras não são necessárias caso se teste o sistema real;
➢ Medidas bastante exatas são necessárias para se obter um retrato fiel do fenômeno em
questão;
➢ Requer a construção do sistema real ou de um modelo de teste; O tempo requerido para a
solução do problema é normalmente longo por envolver o projeto, construção e depuração do
dispositivo experimental e realização das medidas propriamente ditas.
➢ Os problemas que requerem o método experimental para a sua solução podem ser
divididos em cinco tipos:
➢ Testes de validade de previsões teóricas para se "refinar" uma teoria. Exemplos: teste da
resposta em frequência de acoplamentos mecânicos para a determinação das frequências.
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Ajuste dos elementos final de medida
O elemento de controlo tem como finalidade a manutenção de uma certa variável ou condição
num certo valor (fixo ou variante). Este valor que pretendemos é o valor
desejado. Para atingir esta finalidade o sistema de controle automático opera do seguinte
modo:
o Medida do valor atual da variável que se quer regular. o B- Comparação do valor atual
com o valor desejado (sendo este o último indicado ao sistema de controle pelo operador
humano ou por um computador). Determinação do desvio. o Utilização do desvio para gerar
um sinal de correcção. o Aplicação do sinal de correcção ao sistema a controlar de modo a
ser eliminado o desvio, isto é, de maneira a reconduzir-se a variável ao valor desejado.
O sinal de correcção introduz, pois, variações de sentido contrário ao erro. Resumidamente
podemos definir Controle Automático como a manutenção do valor de uma certa condição
através da sua média, da determinação do desvio em relação ao valor desejado, e da
utilização do desvio para se gerar e aplicar uma ação de controle capaz de reduzir ou anular o
desvio. Para concretizar vamos considerar o controle de temperatura da água contida num
depósito, de uma maneira simplificada.
De todas as grandezas relativas ao sistema (Nível, pressão, vazão, densidade, pH, energia
fornecida, salinidade etc.) a grandeza que nos interessa, neste caso, regular é a temperatura da
água. A temperatura é então a variável controlada.
Um termómetro de bulbo permite medir o valor actual da variável controlada. As dilatações e
contracções do fluido contido dentro do bulbo vão obrigar o “Bourbon”(Tubo curvo de seção
elipsoidal) a enrolar ou desenrolar.
Os movimentos do extremo do bourdon traduzem a temperatura da água, a qual pode ser lida
numa escala. No diagrama representa-se um contacto eléctrico no extremo do bourdon e
outro contacto de posição ajustável à nossa vontade.
Este conjunto constitui um “Termóstato”. Admitamos que se quer manter a temperatura da
água nas proximidades de 50 °C. Este valor da temperatura da água é o valor desejado. Se a
temperatura, por qualquer motivo, ultrapassar o valor desejado, o contacto do termóstato está
aberto.
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A bobina do contacto não está excitada e o contacto mantém interrompida a alimentação da
resistência de aquecimento. Não havendo fornecimento de calor, a temperatura da
água vai descer devido às perdas. A temperatura aproxima-se do valor desejado. Quando,
pelo contrário, a temperatura é inferior ao valor desejado o Bourbon enrola e fecha o contacto
do termóstato. O contacto fecha e vai alimentar a resistência de aquecimento. Em
consequência, a temperatura da água no depósito vai subir de modo a aproximar-se de novo
do valor desejado. Normalmente as cadeias de controle são muito mais elaboradas.
Neste exemplo simples encontramos, contudo, as funções essenciais de uma malha de
controle. Medida - A cargo do sistema termométrico. Comparação Efetuada pelo sistema de
Contatos (Posição Relativa) Computação Geração do sinal de correção (efetuada também
pelo sistema de contatos e pelo resto do circuito elétrico do termostato. Correção -
Desempenhada pelo órgão de Controle - Contactor Observa-se que, para a correção da
variável controlada (temperatura) deve-se atuar sobre outra variável (quantidade de calor
fornecida ao depósito). A ação de controle é aplicada, normalmente, a outra variável da qual
depende a variável controlada e que se designa com o nome de variável manipulada. No
nosso exemplo, o “Sinal de Controle “pode ser a corrente elétrica.
Configuração do regulador
Como veremos mais tarde, estamos diante de uma malha de controle do tipo ON-OFF. O
sinal de controle apenas pode assumir dois valores. Na maior parte dos casos, como se verá, a
função que relaciona o sinal de controle com o desvio é muito mais elaborada. Podemos
agora representar um diagrama simbólico das várias funções e variáveis encontradas. Alguns
dos elementos de medida e os elementos de comparação e de computação fazem
normalmente parte do instrumento chamado de controlador.
Para facilitar a configuração de um regulador de alguns termos que aqui serão utilizados, a
seguir, serão dadas de forma sucinta suas definições:
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Planta. Uma planta é uma parte de um equipamento, eventualmente um conjunto de itens de
uma máquina, que funciona conjuntamente, cuja finalidade desenvolver uma dada operação.
Processo. Qualquer operação ou sequência de operações, envolvendo uma mudança de
estado, de composição, de dimensão ou outras propriedades que possam ser definidas
relativamente a um padrão. Pode ser contínuo ou em batelada.
Sistemas uma combinação de componentes que actuam conjuntamente e realizam
um certo objectivo.
Variável do Processo (PV) Qualquer quantidade, propriedade ou condição física medida a
fim de que se possa efectuar a indicação e/ou controle do processo (neste caso, também
chamada de variável controlada). Variável Manipulada É a grandeza que é operada com a
finalidade de manter a variável controlada no valor desejado. Set Point (SP) ou É um
valor desejado estabelecido previamente como referência de Set Valor (SV) ponto de controle
no qual o valor controlado deve permanecer.
Distúrbio (Ruído) É um sinal que tende a afetar adversamente o valor da variável controlada.
Desvio. Representa-o valor resultante da diferença entre o valor desejado e o valor da
variável controlada.
Ganho. Representa-o o valor resultante do quociente entre a taxa de mudança na saída e a
taxa de mudança na entrada que causou. Ambas, a entrada e a saída devem ser expressas na
mesma unidade.
Tipos de controle
Controle Manual e Controle Automático
Para ilustrar o conceito de controle manual e automático vamos utilizar como processo típico
o sistema térmico . Inicialmente considere o caso em que um operador detém a função de
manter a temperatura da água quente em um dado valor. Neste caso, um termómetro está
instalado na saída do sistema , medindo a temperatura da água quente. O operador observa a
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indicação do termômetro e baseado nela, efectua o fechamento ou abertura da válvula de
controle de vapor para que a temperatura desejada seja mantida.
Deste modo, o operador é que está efectuando o controle através de sua observação e de sua
acção manual, sendo portanto, um caso de “Controle Manual”.
Controle Manual de um Sistema Térmico
Considere agora o caso onde no lugar do operador foi instalado um instrumento capaz de
substituí-lo no trabalho de manter a temperatura da água quente em um valor desejado. Neste
caso, este sistema atua de modo similar ao operador, tendo então um detector de erro, uma
unidade de controle e um atuador junto à válvula, que substituem respectivamente os olhos
do operador, seu cérebro e seus músculos. Desse modo, o controle da temperatura da água
quente é feito sem a interferência direta do homem, atuando então de maneira automática,
sendo portanto um caso de “Controle Automático”.
Controle Auto-operado
Controle em que a energia necessária para movimentar a parte operacional pode ser obtida
diretamente, através da região de detecção, do sistema controlado. Deste modo, este controle
obtém toda a energia necessária ao seu funcionamento do próprio meio controlado. Este
controle é largamente utilizado em aplicações de controle de pressão e menos comumente no
controle de temperatura, nível, etc. A figura 2.5 mostra um exemplo típico de sistema de
controle de pressão, utilizando uma válvula auto-operada.
Controle em Malha Aberta e Malha Fechada
Os sistemas de controle são classificados em dois tipos: sistemas de controle em malha
aberta e sistemas de controle em malha fechada. A distinção entre eles é determinada pela
ação de controle, que é componente responsável pela ativação do sistema para produzir a
saída.
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Sistema de Controle em Malha Aberta
É aquele sistema no qual a acção de controle é independente da saída, portanto a saída não
tem efeito na ação de controle. Neste caso, conforme mostrado a saída não é medida e nem
comparada com a entrada. Um exemplo prático deste tipo de sistema , é a máquina de lavar
roupa. Após ter sido programada, as operações de molhar, lavar e enxaguar são feitas
baseadas nos tempos pré-determinados. Assim, após concluir cada etapa ela não verifica se
esta foi efectuada de forma correcta ( por exemplo, após ela enxaguar, ela não verifica se a
roupa está totalmente limpa).
Sistema de Controle em Malha Fechada
É aquele no qual a acção de controle depende, de algum modo, da saída. Portanto, a saída
possui um efeito directo na acção de controle. Neste caso, conforme pode ser visto, a saída é
sempre medida e comparada com a entrada a fim de reduzir o erro e manter a saída do
sistema em um valor desejado. Um exemplo prático deste tipo de controle, é o controle de
temperatura da água de um chuveiro. Neste caso, o homem é o elemento responsável pela
medição da temperatura e baseado nesta informação, determinar uma relação entre a água fria
e a água quente com o objectivo de manter a temperatura da água no valor por ele tido como
desejado para o banho
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Conclusão
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Bibliografia
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