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Evangelhos
e
Atos dos apóstolos
Curso por Correspondência
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INDICE
VOLUME VI – LIÇÃO Nº 11 ........................................................................................................ 3
INTRODUÇÃO AOS EVANGELHOS E ATOS...................................................................... 3
EVANGELHO SEGUNDO MATEUS ....................................................................................... 4
EVANGELHO SEGUNDO MARCOS ....................................................................................... 5
EVANGELHO SEGUNDO LUCAS............................................................................................ 8
EVANGELHO SEGUNDO JOÃO .............................................................................................. 9
O LIVRO DOS ATOS DOS APÓSTOLOS .............................................................................. 11
EVENTOS IMPORTANTES DA PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA DE PAULO –
ATOS 13, 14...................................................................................................................................... 15
SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIO DE PAULO – ATOS 15:36, 18-22....................... 17
ACONTECIMENTOS IMPORTANTES DESTA VIAGEM ............................................... 18
A TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA DE PAULO .......................................................... 19
A VIAGEM DE VOLTA ............................................................................................................... 19
INCIDENTES IMPORTANTES DA TERCEIRA VIAGEM............................................... 19
QUESTIONÁRIO – VOLUME VI – LIÇÃO Nº 11 ............................................................... 21
VOLUME VI – LIÇÃO Nº 12 ...................................................................................................... 24
A VIDA DE CRISTO ..................................................................................................................... 24
I. CEM EVENTOS PRINCIPAIS NA VIDA DE CRISTO ................................................... 24
SEGUNDO ANO DE MINISTÉRIO ........................................................................................ 26
A SEMANA DA PAIXÃO ............................................................................................................ 32
EIS AQUI AS PARÁBOLAS DE CRISTO ................................................................................ 36
II. NOMES APLICADOS A CRISTO ........................................................................................ 37
QUESTIONÁRIO – VOLUME VI – LIÇÃO Nº 12 ............................................................... 42
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VOLUME VI – LIÇÃO Nº 11
INTRODUÇÃO AOS EVANGELHOS E ATOS
O que são Evangelhos: A palavra “Evangelho” significa “boas novas”. Os
Evangelhos são assim chamados porque registram as boas novas de que um caminho de salvação
foi aberto a toda a humanidade pela morte e ressurreição de Jesus Cristo (Mc 1:1, 1 Co 15:3-4).
Biografias, como as conhecemos, eram desconhecidas quando os Evangelhos
foram escritos, e eles não são biografias no sentido moderno desta forma literária. Foram escritos
para que as pessoas pudessem saber quem era Jesus e crer n’Ele. (Jô 20:31)
Por que foi preciso escrever os Evangelhos: A rápida expansão do cristianismo
acelerou a necessidade de registros escritos da vida de Cristo. Além disso, à medida que as
principais testemunhas e personagens da história de Cristo começaram a morrer, aumentou a
necessidade de registros escritos do que eles havia visto, ouvido e experimentado. Estes
Evangelhos escritos eram usados para evangelizar, catequizar novos convertidos e,
provavelmente, faziam parte do culto cristão primitivo (Lc 1:1-4). Na introdução a cada
Evangelho tentaremos demonstrar suas características peculiares.
Por que quatro Evangelhos: Embora tenham existido numerosos outros
evangelhos escritos, somente quatro foram julgados dignos de serem incluídos no Novo
Testamento. Os demais evangelhos foram escritos mais tarde e são fidedignidade duvidosa.
Embora contenham informações constantes nos quatro Evangelhos canônicos, também
acrescentam muito material fantasioso e lendário (como a narrativa de Jesus condenando à morte
um menino que o derrubara, contida num escrito gnóstico apócrifo, conhecido como Evangelho
da Infância). Além disso, buscavam disseminar doutrinas heréticas ou sectárias.
A Igreja primitiva distinguia estes evangelhos dos verdadeiros e considerava os
apócrifos como literatura de muito menor importância. Uma das razões é o que os quatro
Evangelhos tinha sido escritos por apóstolos ou por associados íntimos de algum apóstolo.
Posteriormente, concílios eclesiásticos confirmaram a autenticidade dos quatro, incluindo apenas
estes como canônicos, isto é inspirados e autorizados.
Os evangelhos foram escritos aos quatro grupo gerais de pessoas no primeiro
século. Mateus escreveu para os judeus; Marcos, para os romanos; Lucas, para os demais gentios
pagãos; e João, para os cristãos.
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O que São Evangelhos Sinópticos: Mateus, Marcos e Lucas apresentam muito
material semelhante sobre a vida de Cristo, o que pode ser comprovado com uma rápida
verificação de uma Harmonia dos Evangelhos. Eles apresentam uma visão mais ou menos
comum de suas atividades e ensinos e da cronologia dos acontecimentos. São, por isso, chamados
de Evangelhos Sinópticos (de sinopse, uma visão conjunta). Por exemplo, todos os versículos de
Marcos, à exceção de 31, têm paralelos em Mateus ou Lucas. Por outro lado, grande parte do
material de João é peculiar e organizado em longos discursos. As diferenças entre os quatro
Evangelhos servem para complementá-los mutuamente, sem contradição, ao passo que as
semelhanças têm caráter confirmatório. O resultado é um registro quádruplo e abrangente do
ministério redentor de Jesus Cristo.
EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
Autoria: Mateus, que tinha por sobrenome Levi (Mc 2:14), era um coletor de
impostos (publicano) judeu, trabalhando para o governo romano (MT 9:9). Por colaborar com os
romanos, que eram odiados pelos judeus como dominadores estrangeiros, Mateus era desprezado
por seus compatriotas. Apesar disso, Mateus reagiu positivamente à chamada singela que Cristo
lhe fizera para seguí-lo. Depois do relato do banquete que ofereceu a seus colegas para que eles
também pudessem conhecer a Jesus, ele não volta a ser mencionado, exceto na lista dos Doze
Apóstolos (MT 10:3; veja ainda At. 1:13). A tradição afirma que ele pregou na Palestina por doze
anos depois da ressurreição de Cristo, e que depois foi pregar em outras terras, mas quanto a isso
não há certeza.
Data: Embora este Evangelho receba ocasionalmente data entre as décadas de 80
e 90 do primeiro século, o fato de a destruição de Jerusalém ser ainda considerada um
acontecimento futuro (24:2) parece exigir uma data mais recuada. Alguns pensam que Mateus foi
o primeiro Evangelho a ser escrito (por volta dos anos 50), ao passo que outros discordam
alegando que só foi escrito na década de 60.
Destinatário: Principalmente aos judeus. Este ponto de vista está confirmado
pelas referências às profecias hebraicas, cerca de sessenta, e pelas aproximadamente quarenta
citações do Antigo Testamento. Ressalta especialmente a missão de Cristo aos judeus, MT 10:5-6,
15:24.
Palavra-Chave: Cumprimento, repetida com freqüência para indicar que as
profecias do Antigo Testamento se cumpriram em Cristo. Reino aparece cinqüenta vezes, e reino
dos céus trinta vezes. Jesus como rei, 2:2, 21:5, 22:11, 25:34.
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Propósito Aparente: Mostrar que Jesus de Nazaré era o Rei Messias da profecia
hebraica.
Particularidades:
1 – A genealogia completa de Cristo, 1:1-17.
2 – Incidentes e discursos encontrados somente neste Evangelho.
Cap. 2 – a visita dos magos, v. 1. A fuga para o Egito, 13-14. A mudança dos
meninos, v. 16. A volta a Nazaré, vv. 19-23.
Cap. 3 – os fariseus e os saduceus vêm a João Batista, v. 7.
Caps. 5-7 – o Sermão do Monte (completo)
11:28 – “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados”.
14:28-31 – “Pedro caminha sobre a água”.
Cap. 23 – denuncia aos fariseus em um longo discurso.
26:15 – “as trintas peças de prata aceitas por Judas”.
Cap. 27 – a devolução das trintas peças de prata, vv. 3-10. O sonho da esposa de
Pilatos, v. 19. Aparição dos santos ressuscitados, v. 52. A guarda no túmulo, vv. 64-66.
Cap. 28 – o suborno dos soldados, vv. 12-13. O terremoto, v. 2. A Grande
Comissão, vv. 19-20.
3 – Milagres encontrados somente no livro de Mateus:
- a cura dos dois cegos, 9:28-30.
- o dinheiro do tributo, 17:24-27.
4 – Parábolas encontradas somente em Mateus:
Cap. 13 – o joio, v. 24; o tesouro escondido, v. 44; a pérola de grande valor, v. 45;
a rede, v. 47.
Cap. 18 – o credor incompassivo, v. 23.
Cap. 20 – os trabalhadores da vinha, vv. 1-16.
Cap. 21 – os dois filhos, vv. 28-32.
Cap. 22 – as bodas do filho do rei, vv. 1-14.
Cap. 25 – as dez virgens, vv. 1-13. Os talentos, vv. 14-30. As ovelhas e os bodes,
vv. 31-46.
EVANGELHO SEGUNDO MARCOS
Autoria: João Marcos era filho de Maria, uma mulher de riqueza e posição em
Jerusalém (At, 12:12). Barnabé era seu primo (Cl. 4:10). Marcos foi amigo íntimo (e talvez um
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convertido) do apóstolo Pedro (I Pe. 5:13). Teve o raro privilégio de acompanhar Paulo Barnabé
em sua primeira viagem missionária, mas falhou em não permanecer com eles até o fim. Por isso,
Paulo recusou-se a levá-lo na segunda viagem, de modo que Marcos acompanhou Barnabé a
Chipre (At. 15:38-40). Cerca de doze anos depois, está novamente com Paulo (Cl. 4:10, FM. 24),
que, pouco antes de ser executado, manda chamar João Marcos (2 Tm. 4:11). Sua Biografia prova
que um fracasso na vida não representa o fim da utilidade.
Data: Se alguém nega o fenômeno da profecia preditiva, terá que datar o livro
depois de 70 A. D., por causa de 13:2. Contudo uma vez que o Senhor podia prever o futuro,
uma data assim tardia é inútil. De fato seu livro de Atos precisa ser datada por volta 61, e se
Lucas, que é o primeiro volume de Atos, o procedeu, o Evangelho de Marcos deve ser anterior,
já que Lucas aparentemente utilizou o livro de Marcos para escrever o seu Evangelho. Isto
aponta para uma data na década de 50. Muitos eruditos, entretanto, acreditam que Marcos só foi
escrito depois da morte de Pedro, depois de 67 mais antes de 70.
Destinatário: Acredita-se que o escritor, ao preparar o seu livro, teve em mente
os cristãos gentios.
Parece claro que não foi adaptado especialmente aos leitores judeus, pelo fato de
conter poucas referências às profecias do Antigo Testamento. Ademais, a explicação de palavras
e costumes judaicos indica que o autor tinha em mente os gentios. Veja 3:17, 5:41, 7:1-4.
Palavra-Chave: Imediatamente, repetida através do livro.
Particularidades: É o mais curto dos quatro Evangelhos. O estilo é vivo e
pitoresco. Grande parte do tema está também em Mateus e Lucas, mas não se trata de simples
repetição, pois Marcos contém muitos detalhes que não aparecem nos outros Evangelhos.
Como o Evangelho de João, Marcos também começa com uma declaração da
divindade de Jesus Cristo, sem contudo, se estender nesta doutrina.
Um cuidadoso estudo do livro revela, sem dúvida, que o objetivo do autor é o de
ressaltar as obras maravilhosas de Jesus, em vez de fazer afirmações freqüentes que testifiquem
da sua deidade.
Muitos toques pessoais se encontram nesse Evangelho, como “vivia entre
feras”,. 1:13, “aos quais deu o nome de Boanerges”, 3:17; Jesus “indignou-se”, 10:14; “e eles se
maravilharam”, 10:32. “A grande multidão o ouvia com prazer”, 12:37; etc.
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Embora ressalte o poder divino de Cristo, o autor alude com freqüência aos
sentimentos humanos de Jesus: sua decepção, 3:5; seu cansaço, 4:38; seu assombro, 6:6; seus
gemidos, 7:34; 8:12; seu afeto, 10:21.
Marcos diz pouco acerca das profecias e apresenta um resumo dos discursos, mas
enfatiza as obras poderosas de Jesus.
Os dezenove milagres: registrados em seu curto livro demonstram o poder
sobrenatural do Senhor.
Oito deles provam o seu poder sob as enfermidades, 1:31, 41; 2:3-12; 3:1-5; 5:25;
7:32; 8:23; 10:46.
Cinco demonstram seu poder sobre a natureza, 4:29; 6:41; 49; 8:8-9; 11:13-14.
Quatro demonstram sua autoridade sobre os demônios, 1:25; 5:1-13; 7:25-30;
9:26.
Dois demonstram sua vitória sobre a morte, 5:42; 16:9.
Sinopse: O livro pode ser dividido em seis partes:
Parte I: Os eventos introdutórios e preliminares que conduzem ao ministério
público de Cristo, 1:1-13.
Já no primeiro capítulo, Marcos se submerge abruptamente neste tema. Começa
com o anúncio de que Jesus é o Filho de Deus, v. 1. Ele então passa às cinco etapas preparatórios
de sua obra.
1 – A vinda de seu precursor, vv. 2-8.
2 – Seu batismo em água, v. 9.
3 – Sua plenitude do poder do Espírito, v. 10.
4 – O testemunho divino da sua condição de filho, v. 11.
5 – O conflito com seu arqui-inimigo, vv. 12-13.
Parte II: Seu ministério inicial na Galiléia, 1:14-7:23 (Marcos omite inteiramente o
ministério inicial na Judéia, Jô. 2:13-4:2.
Parte III: O ocorrido em Tiro e Sidom, 7:24-30.
Parte IV: O ensino e a obra de Cristo ao norte da Galiléia, 7:31-9:50.
Parte V: O ministério final na Pérsia, e a viagem a Jerusalém, 10:1-52.
Parte VI: Os acontecimentos da Semana da Paixão, 11:1 - 16:8.
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EVANGELHO SEGUNDO LUCAS
Autoria: Lucas é o medido amada (Cl. 4:14), amigo íntimo e companheiro de
Paulo, foi provavelmente o único autor gentil no Novo Testamento. Nada sabemos de sua vida,
nem de sua conversão, a não ser que ele não fora testemunha ocular da vida de Jesus Cristo (Lc.
1:2). Embora médico por profissão, foi primeiramente um evagelista, escrevendo este Evangelho
e o livro de Atos, e acompanhando Paulo na obra missionária. Esteve ao lado do apóstolo na
época de seu martírio (II TIM. 4:11), mas não temos fatos definidos sobre a parte fina da vida de
Lucas.
Data: Uma vez que a conclusão de Atos mostra Paulo em Roma, e que o
Evangelho de Lucas foi escrito antes de Atos (At. 1:1), o Evangelho deve ter sido escrito por
volta do ano 60, possivelmente em Cesaréia, durante os dois anos em que Paulo esteve preso ali
(At. 24:27).
Destinatário: a Teófilo cuja identidade é desconhecida. A evidência interna indica
que o livro foi escrito especialmente para os gentios. Esta dedução decorre do fato de que se
esforça para explicar os costumes judaicos, e algumas vezes subsistem nomes gregos por
hebraicos.
Palavra-Chave (texto): 1:4
Particularidades:
1 – É este o Evangelho da graça universal de Deus, 2:32; 3:6; 24:47.
2 – É o Evangelho do filho do homem. Ressalta a amável atitude de Cristo para
com os pobres, os humildes, e os marginalizados. Os discípulos pobres, 6:20; a mulher pecadora,
7:37; Maria Madalena, 8:2; os samaritanos, 10:33; os publicanos e os pecadores, 15:1; os mendigos
abandonados, 16:20-21; os leprosos, 17:12; o ladrão na cruz, 23:43.
3 – É o Evangelho devocional que ressalta especialmente a oração:
a) contém três parábolas sobre a oração, que não se encontram nos outros
Evangelhos. O amigo a meia-noite, 11:5-8; o juiz injusto, 18:1-8; o fariseu e o publicano, 18:9-14.
b) contém as orações de Cristo – em seu batismo, 3:21; no deserto, 5:16; antes de
escolher aos discípulos, 6:12; na transfiguração, 9:29; antes de dizer a oração do Pai Nosso, 11:1;
por Pedro, 22:32; no jardim do Getsêmani, 22:44; na cruz, 23:46, etc.
4 – Seus primeiros capítulos tem uma nota de gozo louvor. Alguns dos grandes
hinos cristãos foram baseados neste Evangelho. “O Ave Maria”, as palavras do anjo a Maria,
1:28-33, “O magnificai” o cântico de Maria, 1:46-55; “Os Benedictus”, de Zacarias, 168-79;
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“Glória in Excelsis”, dos anjos celestiais 2:13-14; “O Nun e Dimitis”, o regozijo de Simeão, 2:29-
32.
5 - Honra grandemente a mulher. A mulher tem um lugar preeminente, na
narrativa de Lucas. No capítulo 1, Maria e Isabel; no capítulo 10, Maria e sua irmã Marta: as filhas
de Jerusalém, 23:27. Também menciona muitas viúvas, 2:37; 4:26; 7:12; 18:3; 21:2.
6 – A biografia de Cristo é mais completa em Lucas do que em qualquer dos
outros Evangelhos. Cerca de metade do material deste livro não está nos outros. Muitos dos mais
importantes discursos de nosso Senhor e dos impressionantes incidentes de sua vida estão
registrados neste Evangelho.
Exemplos: a pesca milagrosa, 5:6; a ressurreição do filho da viúva, 7:11-15; os dez
leprosos, 17:12; a cura de Malco, 22:51. Parábolas narradas somente em Lucas. Outros incidentes
e relatos são: Cristo chora sobre Jerusalém, 19:41; referência a Moisés e Elias falando com Cristo
no Monte da Transfiguração, 9:31; o suor como gotas de sangue, 22:44; Cristo perante Herodes,
23:8; palavras de Cristo às mulheres de Jerusalém, 23:28; o ladrão arrependido, 23:40; o caminho
a Emaús, 24:13-31.
EVANGELHO SEGUNDO JOÃO
Autoria: O autor deste Evangelho é identificado no livro apenas como “o
discípulo que Jesus amava” (21:20-24). Ele era, obviamente um judeu palestino que testemunhou
pessoalmente a vida de Cristo, pois demonstra conhecido de costumes judaicos (7:37-39; 18:28) e
da terra da Palestina (1:44; 46:5-2) e inclui detalhes simples de uma testemunha ocular, (2:6, 3:26,
21:8-11) eliminando os outros dois discípulos que pertenciam ao chamado “círculo íntimo” (pois
Tiago morreu martirizado antes a época de autoria, At. 12:1-5, e Pedro é nominalmente citado em
contato direto com o “discípulo a quem Jesus amava”, 13:23-24; 20:2-10), tem-se de concluir que
João foi o autor. A questão a ser ele o apóstolo João ou um outro João (O presbítero) é debatida
na introdução a I João.
João, o apóstolo, era filho de Zebedeu e Salomé, e irmão mais novo de Tiago. Era
Galileu e aparentemente vinha de uma família abastada (Mc 15:40-41). Embora frequentemente
retratado em séculos posteriores como uma figura efeminada, seu verdadeiro caráter era tal que
ficou conhecido como “filho do trovão” (Mc 3:17). Teve papel importante na obra da igreja
primitiva em Jerusalém (At. 3:1, 8:14, Gl. 2:9). Mais tarde esteve em Éfeso e, por razões
desconhecidas, foi exilado na ilha de Patmos (Ap. 1:9).
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Data: Embora o Evangelho de João costumasse ser datado da metade do
segundo por críticos extremados, a descoberta do fragmento do papiro Rylands (contendo alguns
versículos de João 18, datado por volta de 135 A.c.) forçou uma data mais recuada. Várias
décadas teriam sido necessárias entre a redação do original e sua cópia e circulação num ponto
tão distante como o interior do Egito, onde o papiro foi encontrado. O Evangelho
aparentemente já circulava entre 89 e 90, embora possa ter sido escrito antes disso, em Éfeso
(uma data anterior ao ano 70 já foi sugerida, com base em 5:2, que pode indicar que Jerusalém
ainda não fora destruída). Descobertas em Qumran têm confirmado a genuinidade do contexto e
do padrão de pensamento judaicos vistos no livro.
Palavra-Chave (texto): 20:31.
Particularidades:
1 – É considerado por muito como o livro mais profundo e mais espiritual da
Bíblica.
2 – Nele, Cristo dá uma revelação mais completa de si mesmo e de Deus Pai que
não se encontra em nenhum dos Evangelhos sinópticos.
a) De sua pessoa e seus atributos. Veja os “eu sou de Cristo”.
b) De sua divindade, 1:1; 10:30-38; 12:45; 14:7-9; 16:15.
c) Da obra do Espírito Santo.
d) De sua própria comissão divina. Por exemplo, no capítulo quinto ele declara
seis vezes consecutivas que foi enviado por Deus – nos versículos 23, 24, 30, 36, 37, 38.
e) De partenidade de Deus. Cristo fala de Deus como “o Pai mais de cem vezes”.
Deus é o Pai espiritual, 4:23; ele é o Pai doador da vida, 5:21; a mensagem é do Pai, 7:16; o Pai é
maior do que todos, 10:29; as obras são do Pai, 14:10; Deus é o Pai interior, 14:23; o Pai eterno,
17:5; o Pai santo, 17:11; o Pai justo, 17:25, etc.
3 – Talvez a mais notável de todas as características distintivas de seu Evangelho
seja o fato de que mais da metade do espaço do livro seja dedicada a eventos da vida de Cristo e
suas palavras durantes seus últimos dias.
4 – Discursos e conversas encontradas só em João – a conversa com Nicodemos,
3:1-21; com a mulher de Samaria, 4:1; o discurso aos judeus a Festa dos Tabernáculos, 7:14-39;
8:3-58; a parábola do bom pastor, cap. 10; a série de instruções privadas aos discípulos, as
palavras consoladoras e a oração intercessora, caps. 14:17; o encontro com os discípulos no mar
da Galiléia, cap. 21, etc.
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5 – João registra oito milagres de Cristo (além do milagre da ressurreição) para
provar a sua divindade. Seis destes se encontram só neste Evangelho. A água transformada em
vinho, 2:1-11; a cura do filho do funcionário do rei, 4:46-54; a cura do homem no tanque, 5:1-9; o
cego de nascimento, 9:1-7; a ressurreição de Lázaro, 1:1; a segunda pesca milagrosa, 21:1-6.
6 – Duas grandes correntes de pensamento fluem através do livro, as quais é
proveitoso seguir:
a) Fé, 3:16-18; 5:24; 6:29; 40; 7:38; 8:24; 10:37-38; 11:25-27; 12:46; 14-12.
b) Vida Eterna, 3:15; 16; 36; 4:14; 5:24; 6:27; 51; 11:26; 12:50; 17:3; 20:31.
O LIVRO DOS ATOS DOS APÓSTOLOS
Nosso propósito de estudar os Atos dos Apóstolos, é colocar breve e justamente
o que aconteceu quando a religião de Nosso Senhor Jesus Cristo começou a estender-se, logo
após ele ter se elevado ao céu.
O dia de Pentecostes: cinqüenta dias após a ressurreição, dez após a ascensão, -
alguns dizem 7 – foi o Pentecostes. Eis o que sucedeu neste dia, ao estarem juntos os discípulos,
reunidos num quarto superior, desde a ascensão de Cristo:
Quando o Espírito Santo foi enviado:
1 – Cerca de nove horas da manhã, veio um estrondo, com um vento impetuoso.
2 – apareceram línguas repartidas, como de fogo, as quais se assentaram sobre
cada um deles.
3 – Todos eles começaram a falar noutras línguas, como o Espírito Santo os
permitiam.
Quando Pedro pregou o grande sermão: Imediatamente, o Espírito Santo se
situou ao redor e sobre eles, enquanto o povo era surpreendido e zombava. Pedro se pôs-se de pé
com onze apostolo, antes de começar a pregar.
Eis os pontos tratados:
1 – O acontecido era o cumprimento da profecia de Joel 2:28-29.
2 – Ele mostrou como Cristo foi provado por Deus, através de seus milagres,
maravilhas e sinais.
3 – Como em cumprimento das profecias, Jesus foi crucificado, morto e
sepultado, e ressuscitado ao terceiro dia.
4 – Que Deus fez com que este mesmo Jesus fosse Senhor como Cristo.
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5 – Arrependi-vos e batizai-vos cada um de vós em nome de Jesus Cristo, pra
perdão dos pecados, e recebereis o Dom do Espírito Santo.
6 – Neste dia de Pentecostes quase 3.000 almas se uniram a eles.
Pedro e João, e o Homem coxo na porta do templo chamada Formosa:
(Atos 3). Cerca de 3 horas da tarde, quando Pedro e João chegaram à porta do templo, chamada
“Formosa”, Pedro tomou o coxo pela mão e lhe ordenou: No nome de Jesus Cristo – “Levanta-te
e anda”. E ele imediatamente, saltando-se pôs de pé e andando entrou no templo, saltando e
louvando a Deus.
Por isto Pedro e João foram aprisionados pelo governador, à noite. No dia
seguinte quando foram levados ao Sumo Sacerdote e outros, Pedro, intrepidamente lhes pregou. E
tendo medo do povo por causa do grande milagre obrado no coxo, todos os príncipes, os
sacerdotes e os saduceus ameaçaram a Pedro e João, deixando-os ir. Contudo, antes de partir,
Pedro, não fazendo caso dessas ameaças nenhum cuidado fizeram de suas ações. (Com tão valentes
homens como estes, não é de admirar que a religião de Jesus Cristo tenha se expandido tão
rapidamente ainda até nossos dias).
Ananias e Safira: Leia o cap. 5 de Atos, pra conhecer este incidente.
Os Apóstolos preso: Quando as multidões estavam sendo curadas e muitos
espíritos imundos lançados fora, os principais sacerdotes, os fariseus e os saduceus, prederam
apóstolos, (a Bíblia não diz quanto deles), mas havendo sido postos na cela, um anjo do Senhor os
libertou na manhã seguinte e começaram a pregar no templo, antes que os carcereiros o soubessem.
Quando os principais dos sacerdotes encontraram os apóstolos no templo outra
vez, depois de suas advertências começaram a arquitetar planos para matarem; porém Gamaliel, um
doutor da lei, lhes falou assim: “Daí de mão a estes homens e deixai-os, porque se esta obra é dos
homens se desfará. Mas se é de Deus não podereis desfazê-la, para não serdes achados combatendo
contra Deus.
Mas por causa do ódio, os apóstolos foram açoitados antes de irem. Eles partiram
de diante do concilio alegres no Espírito de Cristo, de que fossem dignos de padecer afronta pelo
nome de Jesus.
Nomeação dos diáconos: Cap. 6. Os apóstolos, desejosos de ocupar todo o
tempo no ministério, nomearam sete diáconos para se encarregarem de atender as necessidades dos
pobres. Foram eles: Estevão; Felipe; Prócono, Nicanor, Timão, Parmenas e Nicolau.
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Estevão, o primeiro mártir: Cap. 7. Como certos homens disputavam com
Estevão a cerca de Jesus e sua doutrina, aquele chegou depois a ressaltar-lhes os milagres e as
maravilhas do Senhor, o qual não puderam resistir, dado a sabedoria e o espírito como que Estevão
falava. Como último recurso, para desfazerem-se dele, subornaram falsas testemunhas que o
acusaram perante o concílio ao qual foi trazido. A defesa que fez foi memorável. Eis os pontos
principais:
1 – Recordou como Deus havia operado com Israel, desde o tempo de Abraão
até Cristo.
2 – Assinalou, mui particularmente, como os filhos de Israel, várias vezes
resistiram ao Senhor, apesar de suas manifestações a favor deles.
3 – Terminou a sua defesa com a terrível declaração: “Homens de dura cerviz, e
incircuncisos de coração e ouvidos; vocês sempre resistis ao Espírito Santo; assim vós sois como
vossos pais. A qual dos profetas não perseguiram vossos pais. Até mataram os que anteriormente
anunciaram a vida do justo, do qual agora fostes traidores e homicidas”. Atos 7:51
Estas coisas feriram os corações dos perseguidores de Estevão e tirando-o para
fora da cidade, o mataram. Porém sua formosa visão do altíssimo, continuará conosco.
“Eis que vejo os céus abertos, e o filho do Homem, que esta em pé. À mão direita
de Deus”.
Suas últimas palavras antes de dormir, foram:
“Senhor, não lhes impute este pecado”.
A Igreja Expandida pelas perseguições: Cap. 8. De todos que foram mais
tenazes nas perseguições, estava Saulo e Tarso; porém estas levavam os cristãos a todas as partes,
pregando a palavra de Deus.
A pregação de Felipe: Felipe desceu a Samaria, cujos habitantes deram ouvidos,
devido as maravilhas que ele fazia, que consistiam em lançar fora os espíritos imundos. E curar os
enfermos, etc.
Simão, o mágico, tinha grande poder em Samaria, e com suas feitiçarias enganara
muita gente, pelo que muitos o seguiam; mas parece que o abandonaram ao escutar a mensagem de
Felipe e foi batizado.
Então Pedro e João foram a Samaria, e como puseram as mãos sobre os crentes e
estes receberam o dom do Espírito Santo, Simão o mágico lhes ofereceu dinheiro pra obter este
poder; mas Pedro, dando-se conta que as intenções do seu coração eram perversas, duramente o
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repreendeu. Simão então arrependeu, pedindo a Pedro que orasse para que nenhum mal viesse
sobre ele.
Felipe o Eunuco: O anjo do Senhor dirigiu Felipe a um certo lugar do caminho
– entre Jerusalém e Gaza, - ao sul de Jerusalém. Um eunuco etíope, regressando da oração em
Jerusalém, ia lendo a o profeta Isaías, mas não entendendo o que lia, Felipe lhe explicou de tal
maneira, que o eunuco só pode dizer. “Eis aqui água; que impede que eu seja batizado”. Este
homem foi batizado e logo após, Felipe arrebatado pelo Espírito do Senhor, não vendo-o mais o
eunuco.
A Conversão de Saulo de Tarso: Cap. 9. A história de Saulo, do princípio ao
fim de sua vida, a estudará adiante. Aqui nos referimos ao que se narra dele, no livro de Atos, tal
qual foi escrito por Lucas.
Por este tempo Saulo respirava ameaças e morte contra os discípulos do Senhor;
no zelo por sua fé hebraica, havia obtido cartas autorizando-o a perseguir os cristãos até Damasco.
Porém em seu caminho apareceu o Senhor, e sua vida inteira se modificou. Paulo chegou a ser o
maior dos apóstolos. Já em Damasco começou a pregar o Evangelho, e em vez de perseguidor, se
torna perseguido, havendo sido necessário baixá-lo, numa ocasião, por uma parede, para escapar
com vida. Indo até Jerusalém, os cristãos tinham medo dele, mas Barnabé recebeu e explicou aos
apóstolos como Paulo se convertera e, depois disto, o receberam também; porém, para pregar
confiadamente e disputar com os gregos, pronto o perseguiram para matá-lo e destruí-lo.
Pedro Resgata Doreas da Morte: Dorcas era uma mulher cheia de boas obras.
Tendo morrido, foi posta em seu quarto. Pedro não estando longe dali, veio ao chamado dos
discípulos, e tendo orado por recobrou a vida. Muita gente creu em Deus. Quando este milagre foi
operado.
Pedro e Cornélio: Cap. 10. Cornélio não era judeu, mas sim gentio, porém era
um homem temente a Deus, com todos os de sua casa. Certo dia um anjo do Senhor apareceu-lhe
em visão, e lhe disse que mandasse trazer Pedro, que por este tempo se encontrava em Jope.
Cornélio obedeceu, e no dia seguinte Pedro teve sua famosa visão, por meio da qual compreendeu
que o Evangelho de Cristo era para todo mundo, - para judeus e gentios. – Eis a visão:
“E viu o céu aberto, e que descia um vaso, como se fosse um grande lençol atado
pelas quatro pontas, e vindo para a terra. No qual havia todos os animais quadrúpedes e repteis da
terra, e aves do céu. E foi-lhe dirigido uma voz: Levanta-te, Pedro, mata e come. Mas Pedro disse:
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de modo nenhum Senhor, porque nunca comi coisa alguma comum e imunda. E segunda vez lhe
disse a voz: Não faças tu comum ao que Deus purificou”.
O significado desta visão foi-lhe aclarado quando chegou a casa de Cornélio que
lhe explicou porque mandou chamá-lo. Quando Pedro terminou de escutá-lo abriu a sua boca e
pregou, e estando Pedro ainda falando, o Espírito Santo caiu sobre todos os que ouviam o sermão.
O Relato de Pedro acerca de sua pregação aos gentios: Cap. 11. Quando os
outros apóstolos, irmãos dos judeus, souberam que Pedro havia pregado aos gentios, lhe pediram
uma explicação, a qual Pedro proporcionou, havendo ficado satisfeitos, e glorificando a Deus
dizendo: “De maneira que também aos gentios, Deus tem dado arrependimento para vida”.
Barnabé e Saulo em Antióquia: Cap. 11. Além de muitos judeus, também
muitos gregos creram em Jesus na Antioquia. Barnabé foi enviado a este lugar e durante seu
ministério muitas almas foram convertidas ao Senhor. Depois foi buscar Saulo em Tarso; e
achando-o regressou com ele a Antioquia, onde pregaram por um ano. Mais tarde levaram víveres,
reunidos pelos discípulos, aos irmãos de Jerusalém, durante a fome neste lugar.
A morte de Herodes Agrípa: Cap. 12. Tiago, irmão de João, foi morto por
Herodes. Ao mesmo tempo Pedro foi encarcerado, mas tendo a igreja orando, um anjo o libertou.
Herodes, certo dia discursou ao povo, tomando a glória para si, em vez de dá-lo a
Deus. Imediatamente foi ferido por um anjo do Senhor explicou comido de bichos.
Paulo e Barnabé, tendo terminado sua missão em Jerusalém, regressaram a
Antioquia, levando com eles João, que tinha por sobrenome Marcos.
EVENTOS IMPORTANTES DA PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA
DE PAULO – ATOS 13, 14
Paulo tinha a Barnabé e Marcos com ele. Saindo da Antioquia, visitaram as
seguintes cidades:
Antioquia, na Síria.
Seleucia, na Síria.
Pafos Salamina, na ilha de Chipre (60 milhas fora do Mar Mediterrâneo)
Perge de Panfilia, um estado do norte da Síria.
Antioquia da Pisídia, um estado ao norte da Síria.
Icônio, a 60 milhas ao leste de Antioquia da Pisídia.
Listra, na Licaônica, a poucas milhas do leste de Icônio.
Derbe, a 20 milhas ao leste de Listra.
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Derbe foi o lugar mais longe que visitara os evangelistas nesta viagem. Na volta
foram por: Listra, Icônio, Antioquia da Pisídia, uma cidade chamada Atália, e um ponto marítimo
perto de Perge, - mencionado acima, - daqui voltaram a Antioquia, onde os santos os receberam
com muita alegria.
Tendo visto, brevemente a jornada feita, notaremos algumas coisas que
aconteceram:
Deixando Antioquia: Como alguns dos principais santos de Antioquia jejuaram
e oraram, o Espírito Santo disse: “Apartai-me a Barnabé e a Paulo para o trabalho ao qual os tenho
chamado”. Portanto, eles foram enviados pelo Espírito Santo.
Barjesus, o feiticeiro de Pafos: Era um falso profeta que tratou de fazer o
procônsul daquela terra, varão prudente, contra Paulo e Barnabé. Paulo, percebendo isso, o
maldisse com cegueira por algum tempo, e isto maravilhou o procônsul , que creu.
João Marcos se aparta deles na Peréia: Ao que parece começaria a jornada
mais dura, por isto João Marcos os deixa e volta a Jerusalém.
Paulo prega na sinagoga: Em Antioquia da Pisídia, Paulo e Barnabé entraram
na sinagoga num dia de sábado. O principal dela os convidou para pregar ao povo. Paulo, pondo-se
em pé, lhes conta a história do povo judeu, a de Jesus, e dá-lhes a saber a missão de Cristo no
mundo. Muita gente seguiu Paulo e Barnabé, ao passo que os judeus ficaram cheios de inveja.
Muitos gentios creram no Senhor, mas se levantaram perseguições tais, que obrigaram Paulo e
Barnabé se ausentarem.
Outra vez Paulo prega na sinagoga: Em Icônio, Paulo e Barnabé falaram de tal
maneira, que muitos judeus e gregos creram. Porém aqui um partido planejou matá-los, por isso
tiveram de fugir para Derbe e Listra.
Paulo cura um homem coxo em Listra: Quando se efetuou, o povo quis
adorar Paulo e Barnabé, chamando-os de deuses; mas Paulo disse: “Varões, porque fazeis estas
coisas, somos homens iguais a vós”. Perseguidores vieram também a esta cidade e incitaram o povo
contra eles. Foram apedrejados e Paulo arrastado fora da cidade como morto.
Paulo e Barnabé regressaram a Antioquia: havendo passado por alguns
lugares onde fundaram igrejas, ordenando anciãos nela, Paulo e Barnabé regressaram a Antioquia,
onde foram recebidos por todos os irmãos.
A Assembléia, acerca da circuncisão: Cap. 15. Como descessem da Judéia a
Jerusalém, neste tempo certos homens, declarando que os gentios não se circuncidassem da mesma
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maneira que Moisés havia ensinado, não podiam ser salvos, decidiu que Paulo e Barnabé fossem a
Jerusalém aos apóstolos e aos anciãos, para decidir sobre esta questão. Pedro lhes declarou como
Deus havia operado, usando-o para trazer os gentios a Cristo. Paulo e Barnabé contaram suas
experiências, e então, Tiago, o irmão do Senhor, escreveu uma carta aos irmãos gentílicos em
Antioquia, dizendo-lhes que não era necessário a circuncisão para os gentios, a qual lhes fez outras
admoestações. (v. 23, 29).
SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIO DE PAULO – ATOS 15:36, 18-22
Paulo propôs a Barnabé que voltassem a visitar as igrejas que estabeleceram,
Barnabé insistiu em levar a João (Marcos) e Paulo não queria. A dissensão foi tão acalorada que
Barnabé tomou a Marcos e foi a Chipre, enquanto Paulo tomou a Silas e visitou os lugares do
centro do norte da Síria, lugares que antes eles haviam visitados. Paulo mais tarde se uniu a
Timóteo e a Lucas, o autor dos livros: “Atos” e “Lucas”. Estes foram os lugares que Paulo visitou
por ordem:
As igrejas nos estados da Síria e Silicia, Listra e Derbe, Nalicaônia.
Frigia e provavelmente a cidade de Icônio e Antioquia, na Pisídia.
Misia, outra província romana (entende-se que todos estes estados e províncias
estão em território romano. Com efeito se toda a Ásia Menor, incluindo Síria e todos os outros
estados e províncias, fossem confinados, fariam território menor que a metade do estado de Goiás).
Troas, na costa do mar.
Nápoles, em Macedônia (Europa).
Filipos, em Macedônia.
Anfipolias, em Macedônia.
Apolônia, em Macedônia.
Tessalônica, em Macedônia (agora chamada Salônica).
Beréia, em Macedônia.
Atenas, na Grécia.
Corinto, na Grécia.
Cencréia, na Grécia.
Em seu regresso a Antioquia, Síria – sua igreja – e ainda que a distância era de mil
milhas, ele fez só três paradas: Em Éfeso, em Cesaréia e em Jerusalém.
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ACONTECIMENTOS IMPORTANTES DESTA VIAGEM
Paulo escolhe a Timóteo: em Listra, Paulo falou a um jovem, de nome
Timóteo, o qual tinha um bom testemunho entre os irmãos, e escolheu para o acompanhar,
juntamente com Silas, em sua viagem.
O chamado a Macedônia: Paulo não esperava cruzar o mar para ir a Macedônia
e Grécia, esperando evangelizar entre outras províncias da Ásia Menor unicamente; porém, tendo
uma visão de um homem macedônico que dizia: “Passa a Macedônia e ajuda-nos”, e ele se lançou
numa embarcação, a Nápoles, cidade costeira da Macedônia. Lucas se reuniu a eles nesta
embarcação.
Paulo e Silas liberto da prisão: A primeira pessoa convertida na Europa foi
uma mulher chamada Lídia. Paulo e Silas ficaram em sua casa. Porém vieram perseguições por
terem expulsos os espíritos malignos de uma jovem, jovem esta que havia dado muitos ganhos a
seus amos. Assim, Paulo e Silas foram encarcerados e açoitados; mas a meia noite estando eles
cantando e orando, ouve um tremor as portas da prisão, foram abertas suas algemas rotas. O
carcereiro estava para se suicidar-se, pensando que os presos tinham fugidos; porém, como Paulo
assegurou-o ao contrário, caiu sobre o seu rosto chorando e dizendo: “Que farei para ser salvo”, o
carcereiro e sua casa foram batizados, e Paulo e Silas libertos da prisão. Depois que confortaram os
irmãos, seguiram caminho até a outra cidade.
A igreja fundada em Tessalônica: Cap. 17. Uma igreja foi fundada por Paulo
com alguns judeus e um bom número de gentios, mas como o trabalho de Paulo originara nos
incrédulos um reboliço, eles saíram da cidade, enviados pelos irmãos, a Beréia.
O Apóstolo Paulo em Atenas, Grécia: Atenas era uma cidade mais importante
mundialmente: tão famosa em seu tempo quanto Londres o é hoje, na Inglaterra, imaginemos a
Paulo fazendo um grande alvoroço em Londres, para darmos idéia do que prevalecia contra ele, na
antiga Atenas. Ele fez seu discurso, acerca de Jesus, no Areópago, lugar de pensadores e filósofos.
Leia Atos 17:21-34; Crê-se que este seja o discurso mais poderoso de Paulo.
Paulo habita um ano e meio em Corinto: De Atenas, Paulo foi a Corinto.
Enquanto esteve ali, trabalhou em seu ofício como construtor de tendas. Também aqui escreveu
sua epístola aos Tessalonicenses.
Em, Cencréia, nove milhas de Corinto: Quando Paulo esteve neste lugar,
cortou o cabelo, que até ali estava grande, devido ao voto que fizera, (este era um serviço cevítico).
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Provavelmente Paulo estabeleceu neste lugar uma igreja – como encontramos em Romanos 16:1-2,
onde lemos que Febe, chama-se diaconisa da “Igreja que está Cencréia”.
Paulo regressa a Antióquia, seu lar: Em Éfeso, fez a primeira parada, de volta
à sua casa. Éfeso, estava na Ásia Menor, perto dos lugares onde havia pregado anteriormente:
esteve aqui só umas semanas em cujo lugar deixou seus amigos Áquila e Priscila, que foram os que
guiaram o brilhante Apolo de Alexandria, à Igreja. Desta cidade Paulo foi a Cesaréia, capital
romana da Palestina, e, daí, a Jerusalém. Havendo regressado a Antioquia, estiveram com ele: Silas,
Timóteo, Aristarco, Gaio e Erasto.
A TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA DE PAULO
Esta viagem gastou cerca de quatro anos. Paulo ficou um tempo em Antioquia,
pondo-se novamente a caminho. Os lugares seguintes darão uma boa idéia desta viagem: As igrejas
na Galácia; na Frigia; Éfeso (por cerca de dois anos); Troas; Macedônia (provavelmente Filipos,
Tessalônica e Beréia); Ilíico (uma província ao oeste de Macedônia); Grécia (Corinto,
especificamente mencionados).
A VIAGEM DE VOLTA
Filipos; Troas (na costa da Ásia Menor); Assôs (atualmente em pé); Mitilene (uma
cidade fora da ilha da costa); Quios (uma ilha fora da costa); Samos (uma fora da cidade); Trogilio
(um povo da costa, chamada agora – o Porto de S. Paulo); Mileto (aqui Paulo chamou os anciãos
de Éfeso. Foi uma despedida comovedora); Tiro (aqui encontrou uma igreja construída,
provavelmente por Felipe); Ptolemaida (na costa, a oito milhas do monte Carmelo. Paulo ficou um
dia aqui, onde, com seus amigos embarcou no Carnelo); Cesaréia (aqui ficou com Felipe, o
evangelista. Agabo, o profeta, lhe anunciou o perigo que correria, se fosse a Jerusalém; Jerusalém
(pela quinta vez, em sua vida cristã, Paulo entrou em Jerusalém, sendo esta a última).
Você notará que a maioria dos pontos mencionados no regresso desta viagem,
serve para mostrar a rota seguida pelo barco em que Paulo e seus amigos viajaram, tendo também
um pouco mais de significado.
INCIDENTES IMPORTANTES DA TERCEIRA VIAGEM
O Espírito Santo foi dado pela imposição das mãos de Paulo: Em Éfeso,
Paulo encontrou uns discípulos que nunca haviam ouvido acerca do Batismo do Espírito Santo.
Estes haviam sido batizados no batismo de João. “E havendo-lhes Paulo imposto as mãos, veio
sobre eles o Espírito Santo: e falavam em línguas e profetizavam”.
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Os Milagres e suas pregações: Paulo permaneceu em Éfeso e seus arredores
por dois anos. Assim, toda a Ásia Menor escutou o Evangelho. Os enfermos foram curados, os
demônios expulsos, e muitos que professavam vãs feitiçarias, queimaram seus livros de feitiço,
prevalecendo e crescendo a bendita palavra de Deus.
O Escândalo em Éfeso: Demetrio se opõe a Paulo e as suas pregações só
porque se vê ameaçado em seu ofício, já que fazia altares idólatras do templo de Diana. Por este
motivo houve uma grande confusão entre muita gente reunida e irritada, que provocou enorme
distúrbio. O principal da cidade os apaziguou, dizendo-lhes que recorressem à lei, se tivesse alguma
acusação contra os cristãos.
Eutico é Ressuscitado: Paulo pegou toda uma noite em Troas. Um jovem
chamado de Eutico, adormeceu sentado numa janela, e caindo do terceiro andar, morreu
instantaneamente. Paulo descendo orou por ele e levantando-o e levando-o para cima. Paulo se
despede dos anciãos de Éfeso (Atos 20:18-35).
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QUESTIONÁRIO – VOLUME VI – LIÇÃO Nº 11
Aluno: _____________________________________________________ Data ___/ ___ / ___
1. O que são os Evangelhos?
___________________________________________________________________________
2. Porque foi necessário que se escrevesse os Evangelhos?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
3. Quais foram os Evangelhos considerados canônicos?
___________________________________________________________________________
4. Qual o destinatário de cada um dos Evangelhos?
a) ____________________ escreveu para__________________________________________
b) ____________________ escreveu para__________________________________________
c) ____________________ escreveu para__________________________________________
d) ____________________ escreveu para__________________________________________
5. Quais os Evangelhos sinópticos e por que são assim chamados?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
6. Qual o propósito aparente de Mateus?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
7. Quais são as particularidades do Evangelho de Marcos?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
8. Como se subdividem os 19 milagres registrados por Marcos?
a) oito milagres provam ________________________________________________________
b) cinco milagres demonstram ___________________________________________________
c) quatro milagres demonstram __________________________________________________
d) dois milagres demonstram ____________________________________________________
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9. Qual é o texto chave de Lucas?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
10. Qual é o texto chave de João?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
11. Quais são os discursos e conversas encontrados somente em João?
a) _________________________________________________________________________
b) _________________________________________________________________________
c) _________________________________________________________________________
d) _________________________________________________________________________
e) _________________________________________________________________________
f) _________________________________________________________________________
12. Qual o propósito ao estudarmos os Atos dos Apóstolos?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
13. O que aconteceu quando o Espírito Santo foi enviado?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
14. Quais foram os diáconos nomeados e de que eram encarregados?
________________, _________________, _________________, ___________________,
________________ e _________________.
Encarregados de _____________________________________________________________
15. Quem foi o primeiro mártir e como ele morreu?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
16. Quando Felipe encontrou um eunuco etíope ele estava lendo o livro de
__________________, porém não entendia o que lia.
17. Quantas foram as viagens missionárias de Paulo? ______________________
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18. Em qual das viagens Paulo escolhe a Timóteo?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
19. O que fez Paulo durante o período de um ano e meio que habitou em
Corinto?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
20. O que aconteceu com o jovem Eutico durante a pregação de Paulo em Troas?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
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VOLUME VI – LIÇÃO Nº 12
A VIDA DE CRISTO
Leia a genealogia da vida de Cristo, segundo registra São Lucas no capítulo 3.
I. CEM EVENTOS PRINCIPAIS NA VIDA DE CRISTO
O MAIS IMPORTANTE DE TODA A HISTÓRIA: os trinta e três anos da vida
de Cristo, é o mais importante de toda a história. Sendo assim, você que é um estudante,
professor da Escola Dominical, missionário ou ministro, deve ter estes conhecimentos bem fixos
em sua mente. Por isto estamos registrando-os com toda brevidade e clareza possíveis.
Dividimos a vida de Cristo em seis períodos:
1 – Os 30 anos de preparação.
2 – O primeiro ano de ministério.
3 – O segundo ano de ministério.
4 – Terceiro ano de ministério.
5 – Os oito dias da paixão.
6 – Os quarenta dias de ministério depois da ressurreição.
1. O ANÚNCIO DO NASCIMENTO DE JOÃO: O anjo Gabriel apareceu à
Zacarias, sacerdote, para dar-lhe a promessa de um filho, que deveria chamar-se João.
2. O ANÚNCIO DO NASCIMENTO DE CRISTO: Seis meses depois de
aparecer a Zacarias, o anjo Gabriel apareceu à Maria dando-lhe a promessa de um filho que se
chamaria “Jesus”. Quando José e Maria se uniram, depois de serem desposados. Maria já se
achava grávida. O anjo apareceu a José para assegurar-lhe que Maria concebera pelo Espírito
Santo.
3. O NASCIMENTO DE JESUS: Todos nós conhecemos esta história, Jesus
nasceu em uma manjedoura, em Belém da Judéia. O anjo apareceu aos pastores anunciando o seu
nascimento.
4. JESUS APRESENTADO NO TEMPLO: Com 40 dias Jesus foi levado de
Belém a Jerusalém para ser apresentado ao Senhor. Aqui Ana e Simeão reconhecram Jesus como
o Messias. Depois regressaram à Belém.
5. A FUGA DO EGITO: Depois da vida dos três magos José foi avisado pelo
anjo para levar Maria e o menino ao Egito, para escapar dos plenos de Herodes.
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6. JOSÉ REGRESSA COM JESUS E MARIA A NAZARÉ: O anjo anunciou
a José que Herodes morrera, portanto podia regressar a Israel. José fixou residência em Nazaré,
da Galiléia, por uma temporada.
7. NO TEMPLO COM 12 ANOS: É a única coisa mencionada de sua infância,
até os 30 anos. Seus pais o levaram a Páscoa em Jerusalém. Na volta não se encontrava entre os
seus. Foram encontrá-lo no templo, falando aos doutores da lei.
PRIMEIRO ANO DE MINISTÉRIO
Com muita razão é chamado de “Ano Obscuro”. Os dados que temos dele, são
muito escassos, só temos dois ou três de importância.
8. JOÃO BATISTA: “O precursor de Cristo”, “A vos do que clama no deserto”.
Multidões saiam ao Jordão para serem batizados, “confessando seus pecados”. Vestia-se de pele
de camelo e um cinto de couro em seus lombos; comia lacustres e mel silvestre, sua pregação
estava relacionada com Jesus.
9. O BATISMO DE JESUS: Jesus veio a João para ser batizado. João resistiu,
mas Jesus lhe disse: “Deixa por agora; porque nos convém cumprir toda justiça. Quando saiu da
água, o Espírito Santo desceu sobre Ele, como pomba, e se ouviu uma voz do céu que dizia:
“Este é meu filho amado, em que me tenho comprazido”.
10. TENTAÇÃO NO DESERTO: Por quarenta dias e quarenta noites, havia
jejuado. Eis aqui as três tentações:
a) Satanás pede a Jesus para mandar que as pedras se transformem em pão.
b) Satanás sugere a Jesus lançar-se do alto do templo para tentar a Deus.
c) Satanás oferece a Jesus todos os reinos do mundo, se prostrado o adorasse.
11. OS PRIMEIROS DISCÍPULOS: João 1:37-51. Depois da tentação Jesus
regressa a Galiléia. Aqui encontrou seus primeiros seguidores: André, Pedro, João, Felipe e
Natanael.
12. A ÁGUA TRANSFORMADA EM VINHO: Jesus, sua mãe e seus
discípulos, foram convidados para um casamento em Cana da Galiléia. Para satisfazer o desejo de
sua mãe, transformou água em vinho. Depois se foram para Cafarnaum.
13. PURIFICA O TEMPLO: Sendo o templo da Pasço, Jesus foi a Jerusalém.
Lançou foram os mercadores e cambiadores de moeda, com chicote, os quais estavam no templo.
14. JESUS E NICODEMOS: Nicodemos veio a Jesus de noite, e Jesus lhe
expôs as verdadeiras maravilhas do novo nascimento. Jô. 3:1-21.
Curso por Correspondência
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15. OS ÚLTIMOS OITO MESES DO PRIMEIRO ANO: A esta altura,
nossa informação a respeito ao Primeiro Ano do ministério de Cristo se esgota. Tudo o que
sabemos nestes oito meses, é que Jesus batizava já Judéia. “Ainda que Jesus mesmo não batizava,
mas seus discípulos” e que fazia mais adeptos de João.
Isto finda o Primeiro Ano.
SEGUNDO ANO DE MINISTÉRIO
Este é chamado o “ano da popularidade”. Durante o Primeiro Ano, na Judéia, seu
ministério causou uma impressão profunda nos pré-juízos e orgulho no povo deste lugar.
No Segundo Ano se foi até o norte, a Galiléia, onde a mente do povo tinha,
talvez, maior simplicidade e menos pré-juízos que a classe culta ao redor de Jerusalém, na Judéia.
Galiléia ocupava um território muito pequeno (90 km por 95), quando pensamos
no muito que significou na vida de Cristo. Nos tempos de Cristo era a divisão da Palestina, mais
ao norte.
16. A MULHER SAMARITANA: Jesus falou com esta mulher – com cuja raça
os judeus não se comunicavam – da água que lhe daria. “O que beber da água que Eu lhe der,
jamais terá sede”.
17. APROXIMADAMENTE, NESTE TEMPO, HERODES PRENDE
JOÃO BATISTA: Herodes o lançou na prisão porque João o repreendeu por ter tomado a
mulher de seu irmão.
18. O SEGUNDO MILAGRE – TAMBÉM EM CANA DA GALILÉIA: O
filho de um nobre estava enfermo em Cafarnaum. Este suplicou a Jesus que fosse curá-lo. Jesus o
fez com sua palavra, sem precisar ir a Cafarnaum.
19. O PRIMEIRO SERMÃO EM NAZARÉ, REJEITADO: Um sábado pela
manhã, leu Isaías, e declarou que a profecia estava cumprida diante deles. Depois deste sermão,
quiseram lançá-lo de um penhasco, porém Jesus saiu do meio deles e foi para Cafarnaum.
20. CHAMA A QUATRO HOMENS: Eram pescadores: Pedro, André, Tiago
e João. Jesus os fez pescadores de homens.
21. PREGANDO E CURANDO NA GALILÉIA: Isto provavelmente foi na
parte lesta da província. Numa ocasião curou um leproso, o que atraiu tão grande multidão para
presenciar ao milagre, que Jesus foi obrigado a se retirar por um tempo. No regresso a
Cafarnaum, curou um paralítico que foi descido pelo teto e colocado à frente dele. Também
chamou a Mateus, o publicano, para ser seu discípulo.
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22. JESUS NA SEGUNDA PÁSCOA: Quando chegou a Páscoa, na primavera
deste ano, Jesus foi a Jerusalém. Ali curou um coxo junto ao tanque de Betesda. No regresso, em
Cafarnaum, quando seus discípulos colhiam espigas e os fariseus reclamaram, Jesus declarou: “Eu
sou o Senhor do sábado”.
23. A CURA DO HOMEM DA MÃO SECA: Foi num sábado. A mão ficou
completamente sã. Por este tempo a fama de Jesus se espalhou por toda a Palestina.
24. OS DOZE APÓSTOLOS SÃO ESCOLHIDOS: Por causa da oposição
dos fariseus, Jesus foi ensinar nas costas do mar da Galiléia. Numa ocasião, subiu numa
montanha e orou por toda a noite e ao regressar, escolheu os apóstolos. Ei-los aqui:
- Simão Pedro; André – irmão de Pedro; Tiago; João; Felipe; Bartolomeu. Mateus;
Tomé; Tiago, filho de Alfeu; Simão – o zelote; Judas, filho de Tiago; Judas Iscariotes.
25. O SERMÃO NO MONTE: Os milagres que Jesus fazia atraiam atenção e
fama; porém era só uma das maneiras dele operar, pois o outro grande instrumento era a
pregação. Estas, não eram como as de hoje. Os sermões destes tempos são como candeias, cujos
elos vão se unindo uns aos outros, enquanto que os de Cristo eram como o firmamento numa
noite expressamente cheia de estrela, decorado de inúmeros pontos luminosos, refletindo sua luz.
Cada palavra continua o maior número possível de veracidade, e tão firme, com o fim de que se
cravasse na mente com uma flecha. (Mateus 5)
26. DE CAFARNAUM A NAIM, NO SUL DA GALILÉIA E SEU
REGRESSO: Nesta viagem aconteceu o seguinte:
a) Em Cafarnaum curou o servo do Centurião.
b) Em Naim ressuscitou o filho da viúva.
c) Jesus recebeu a mensagem de João Batista: “És tu o que havia de vir, ou
devemos esperar outro?”.
d) A mulher pecadora unge os pés de Jesus e os enxuga com seus cabelos,
estando na casa de Simão, o fariseu à mesa.
e) Ao regressar a Cafarnaum curou o mudo endemoniado. Por isso os fariseus
diziam que seus milagres eram realizados por satanás.
27. JESUS ABANDONA CAFARNAUM SEGUNDA VEZ – POR CAUSA
DE SEUS INIMIGOS: Se dirigiu a costa da Galiléia. Ensinou neste tempo, as parábolas
contidas no capítulo 13 de São Mateus.
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28. JESUS ACALMA UMA TEMPESTADE QUANDO CRUZ O MAR DA
GALILÉIA ATÉ A PROVÍNCIA DOS GADARENOS: Leia essa passagem em Mateus 8:23-
27; Marcos 4:35-41; Lucas 8:22-25.
29. OS GADARENOS ENDEMONIADOS: Jesus expulsou os demônios de
dois homens, deixando que penetrassem numa manda de porcos, os quais lançaram-se no mar.
Por isto o povo pediu que se afastasse dali.
30. A FILHA DE JAIRO: Havendo retornado a Cafarnaum, ressuscitou a filha
de Jairo, logo após dá vista a dois cegos, e expulsa os demônios de um mudo, que logo falou.
31. SEGUNDA VISITA A NAZARÉ – EXPULSO NOVAMENTE: Foi lá
com seus discípulos, mas foram expulsos porque “Não há profeta sem honra, senão em seu
próprio povo”.
32. OS DOZE ENVIADOS A PREGAR: As instruções são estas, encontradas
no capítulo 12 de Mateus:
a) Ir a casa perdida de Israel – não aos gentios.
b) Pregar que o reino de Deus está próximo.
c) Curar os enfermos – limpar os leprosos.
d) Ressuscitar os mortos.
e) Expulsar os demônios.
f) Não levar ouro nem prata, nem trabalhar materialmente para se sustentar.
g) A cidade que não os receber, sair dela e sacudir o pó dos sapatos sobre a
mesma.
33. TERCEIRA VIAGEM EVANGELISTA DE JESUS NA GALILÉIA:
Enquanto os apóstolos pregavam, Jesus percorria as aldeias na parte central da Galiléia.
34. A MORTE DE JOÃO BATISTA: Como vimos, João foi preso por
repreender Herodes por causa de Herodias, esposa de seu irmão. A filha de Herodes dançou para
Herodes, agrandando-lhe muito e instruída por sua mãe, pediu a cabeça de João Batista que lhe
foi apresentada numa bandeja, Jesus recebeu esta notícia em Cafarnaum.
35. JESUS NAVEGA DE CAFARNAUM A BETSAIDA: Quando chegou, a
multidão o esperava. Ali ensinou o dia todo. À tarde, Jesus deu de comer a cinco mil pessoas.
36. JESUS ALIMENTA A CINCO MIL: Com cinco pães e dois peixes, ele
deu alimentação a mais ou menos cinco mil pessoas, sobrando doze cestos cheios. Depois deste
milagre, enviou seus discípulos num barco, enquanto ele subiu a um monte para orar.
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37. JESUS ANDA SOBRE O MAR: A meia noite Jesus andava sobre as águas
em direção ao barco de seus discípulos que lutavam contra o vento contrário.
38. OS MILAGRES DE JESUS NA PLANÍCIE DE GENEZARÉ, PERTO
DE CAFARNAUM: Onde ia Jesus ia toda multidão, levando enfermos para ele curar.
39. O PÃO DA VIDA: Pouco depois de alimentar os cinco mil, Jesus
pronunciou esse maravilhoso discurso: “Eu sou o pão da vida”. (Jô 6:25-58)
Com isto termina o seu segundo ano de ministério – seu ministério na Galiléia –
provavelmente no mês de março, sendo Jesus na idade de 32 anos.
Durante este ano a perseguição contra Jesus havia alcançado forma definitiva. Por
um ano Jesus desenrolara seu ministério na Galiléia, entre o povo necessitado que buscava seu
poder sanador. Ele aproveitava toda oportunidade para derramar suas palavras de graça e verdade
aos ouvidos das multidões. Foi conhecido por toda parte como o Curador e Mestre. Parecia que
toda a Galiléia se converteria em discípulo dele.
Porém não foi assim. A terra da Galiléia era um pedregal. Caiu a semente e
nasceu, porém logo murchou. As mesmas vozes que por meses foram de louvores, eram agora de
oposição amarga e blasfêmia.
40. OS PRIMEIROS SEIS MESES DO TERCEIRO ANO: Passou este
período geralmente nas regiões exteriores da Galiléia. Não havia multidões que o esperassem com
júbilo – só seus discípulos o acompanhavam.
41. DE CAFARNAUM AOS LIMITES DE TIRO E SIDOM: Quando o
povo de Cafarnaum ouviu o sermão referindo ao reino de Jesus como espiritual e não como
terreno, se separaram dele. Então Cristo e seus discípulos se dirigiram ao norte, nos limites de
Tiro e Sidom – Fenícia.
42. OS DEMÔNIOS SÃO EXPULSOS DA FILHA DA MULHER SÍRIO-
FENÍCIA: No início Jesus não queria fazê-lo, porém a mulher lhe suplicou dizendo: “Mas os
cachorrinhos comem das migalhas da mesa de seus senhores...”.
43. JESUS VAI A DECÁPOLIS: Quando as multidões começaram a ajuntar-se,
Jesus e os discípulos foram até Decápolis. Jesus fez muitas curas nesta viagem.
44. JESUS ALIMENTA QUATRO MIL: Com sete pães e quatro peixes, Jesus
alimentou uma multidão que não comia já havia três dias. Sobraram sete cestos cheios.
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45. JESUS CRUZA A GALILÉIA, DE VOLTA AO OESTE ENCONTRA
OS INCRÉDULOS FARISEUS: Jesus chegou à fronteira de Magdala, ao sul de Cafarnaum.
Os fariseus exigiam algum sinal do céu, ao qual Jesus recusou, embarcando novamente.
46. JESUS CURA O CEGO DE BETSAIDA: Quando Jesus o encontrou fora
da cidade, cuspiu na terra, fez lodo e untou os olhos do cego.
47. SUBINDO PELO JORDÃO ATÉ CESARÉIA DE FELIPOS –
CONFISSÃO DE PEDRO: Aqui ao pé do monte Hermon, Jesus ficou vários dias com seus
discípulos. Foi onde Pedro disse: “Tu és Cristo”.
48. A TRANSFIGURAÇÃO: Jesus levou Pedro, Tiago e João a uma montanha
e se transfigurou perante ele. Descendo do monte, curou o jovem lunático, expulsando o
demônio.
49. A ÚLTIMA VIAGEM A CAFARNAUM: Durantes estes seis meses, Jesus
ensinou seus discípulos, levando-os a experiências profundas. Prognosticou sua morte e
ressurreição e lhes ensinou muitas lições, especialmente sobre a humildade e o perdão. De
Cafarnaum Jesus dirigiu-se ao sul, à Judéia.
50. OS SAMARITANOS EXPULSAM CRISTO: Quando isto aconteceu,
Felipe e João tiveram a idéia de pedir fogo do céu para consumi-los, mas Jesus refutou este
pensamento, dizendo que o Filho do Homem não veio condenar o mundo, mas salvá-lo.
51. DEZ LEPROSOS LIMPOS: Dos dez só um veio agradecer. Isto foi numa
aldeia de Samaria.
52. NA CASA DE LÁZARO, MARIA E MARTA EM BETÂNIA: Marta
servia. Maria sentara-se aos pés do mestre para ouvir. Jesus disse que Maria escolhera a melhor
parte.
53. EM JERUSALÉM, NA FESTA DOS TABERNÁCULOS: Jesus visitou
Jerusalém durante estes dias, apesar de que muitos pensavam em matá-lo. Durante a festa ia ao
templo e ensinava. Veja: João no capítulo 7 a partir do versículo 10. São os ensinamentos na
época.
54. O HOMEM CEGO DO TANQUE DE SILOÉ: Este tanque se encontra
em Jerusalém. Jesus pôs lodo nos olhos do cego e mandou se lavar no tanque de Siloé,
recobrando a vista.
55. JESUS SAI DE JERUSALÉM DEPOIS DA FESTA DA DEDICAÇÃO
E TERMINA SEU MINISTÉRIO EM PEREIA: Pereia é a terra ao leste do rio Jordão.
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56. DE BETÂNIA, JESUS ENVIA OS SETENTA: De dois a dois a toda a
aldeia de Pereia, onde mais tarde, Jesus chegaria. Eis aqui parte das instruções:
a) Pedi ao Senhor da seara que mande obreiros para sua missão.
b) Vos envio como cordeiros no meio de lobos.
c) Não leveis bolsa, nem alforje, nem calçado.
d) A ninguém saudeis pelo caminho.
e) Comei e bebei de tudo quanto tiver na casa que os hospedarem.
f) Não fiqueis de casa em casa, posai numa delas.
g) Curai os enfermos.
h) A cidade que não vos receber, sacudi o pó do sapato sobre ela.
i) O que vos escutar, a mim escutará e o que vos desprezar, a mim desprezará.
Quando os setenta voltaram, se alegraram dizendo: “Senhor, até os demônios se
prostam sujeitos ao teu nome”. Jesus lhes disse depois que lhes dava poder para pegar em
serpentes e PODER SOBRE TODO PODER DO MALIGNO. Glória a Deus!
57. LÁZARO RESSURRETO DA MORTE: Lázaro era irmão de Marta e
Maria, em cuja casa Jesus pousara em Betânia. Havia quatro dias que estava morto. João indica
que isto foi que fez os judeus se decidirem por matar Jesus.
58. REFUGIADO EM EFRAIM: Esta era uma pequena aldeia ao norte de
Jerusalém. Jesus se refugiou ali por várias semanas, provavelmente instruindo os discípulos.
59. JESUS VOLTA A PEREIA MAS ALÉM DO JORDÃO: Durante esta
viagem, Jesus fez poucos milagres mas deu muitos ensinamentos.
60. DUAS CURAS MARAVILHOSAS: A mulher inválida e o hidrópico.
61. AS CINCO GRANDES PARÁBOLAS: Entre outras, Jesus pronunciou
estas em Pereia:
a) A grande ceia.
b) A ovelha perdida.
c) O filho pródigo.
d) O mordomo infiel.
e) O rico e Lázaro.
62. JESUS ABENÇOA OS MENINOS: Os discípulos viam com desagrado
Jesus perder tempo com as crianças. Jesus lhes respondeu com estas palavras memoráveis:
“Deixai vir a mim os meninos e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus”.
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63. O JOVEM RICO: Quando este a Jesus para indagar a respeito do que devia
fazer para herdar a vida eterna, Jesus lhe disse: “Vende tudo o que tens e dá aos pobres”.
64. TIAGO E JOÃO DESEJAM SER OS PRIMEIROS NO REINO DE
DEUS: Jesus lhes disse: “O que quiser ser maior entre vós, seja o que serve”.
65. DE JERICÓ A BETÂNIA, RUMO A JERUSALÉM: Jesus havia chegado
a Jericó em sua última viagem a Jerusalém.
66. BARTINEU O CEGO, AS PORTAS DE JERICÓ: Quando informaram a
Bartimeu que Jesus estava por ali, clamou dizendo: “Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de
mim”. O povo tentava impedi-lo, porém ele gritava cada vez mais alto. Jesus o ouviu e lhe deu
visão. Então o cego, junto com todo o povo, glorificava a Deus.
67. ZAQUEU, O PUBLICANO: Subiu numa figueira para ver Jesus. Quando
Jesus o viu, pediu que descesse e pousou com ele aquela noite.
68. MARIA UNGE OS PÉS DE JESUS: Num sábado antes da última Páscoa,
Maria, Irma de Lázaro de Betânia, ungiu os pés de Jesus com um nardo preciosíssimo e os
enxugou com seus cabelos.
Judas Iscariotes sugeriu que o mesmo deveria ser vendido e distribuído o dinheiro
entre os pobres. Jesus porém refutou esta idéia.
Tudo isso nos conduz a semana da paixão. Temos seguido o ministério de Cristo:
a) Na Galiléia.
b) Na Judéia.
c) Na Pereia, as margens do rio Jordão.
Estes três períodos cobrem aproximadamente três anos. Chegamos agora a
semana da paixão, seguindo acontecimentos dia após dia. Uma terça parte dos Evangelhos:
Mateus, Marcos, Lucas e João, estão dedicados a contar eventos desta semana.
Todos eles ocorreram em Jerusalém e seus arredores.
A SEMANA DA PAIXÃO
DOMINGO – 2 DE ABRIL
69. 1º DIA DA ENTRADA TRIUNFAL EM JERUSALÉM: Jesus entrou
montado num jumentinho. O povo cortava palmas e o recebia gritando: “Hosana ao Filho de
Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!” E a noite Jesus regressou a
Betânia.
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SEGUNDA-FEIRA
70. A FIGUEIRA ESTÉRIL: Jesus nos dá uma lição de fé maldizendo a figueira
sem frutos. Essa secou-se imediatamente.
71. A SEGUNDA LIMPEZA DO TEMPLO: Desta feita, derrubou a mesa dos
cambiadores de dinheiro e vendedores de pombos, lançando-os fora do templo. A noite Jesus
voltou a Betânia.
TERÇA-FEIRA
72. OS PRINCÍPES E OS ANCIÃOS PERGUNTAM A JESUS COM QUE
AUTORIDADE ENSINA: Jesus recusou responder, já que eles recusaram responder de quem
era o batismo de João.
73. TRÊS PALAVRAS DE ADOMOESTAÇÃO: Jesus ensinava no templo a
todos que quisessem ouvir. Nesta ocasião ensinou três parábolas:
a) A dos dois filhos.
b) A do pai de família que arrendou sua vinha a uns lavradores.
c) A pedra que os edificadores rejeitaram.
74. SERMÃO CONTRA OS ESCRIBAS E FARISEUS: Mateus capítulo 23.
75. AS MOEDAS DA VIÚVA.
76. ALGUNS GENTIOS BUSCAM A JESUS: Eram gregos que queriam ver
Jesus, os quais evidentemente viviam longe de Jerusalém.
77. OS JUDEUS RECUSAM A CRISTO: João 12:37-50, nos diz porque o
recusaram.
78. SERMÃO REFERENTE A DESTRUIÇÃO DE JERUSALÉM E O
FIM DO MUNDO: MT. 24:25; Mc. 13; Lc. 21:5-38.
79. JUDAS ISCARIOTES E O SUMO SACERDOTE CONSPIRAM
CONTRA JESUS: Judas foi aos sacerdotes, príncipes e anciãos do povo e acertou de entregar
Jesus por trinta moedas de prata.
QUARTA-FEIRA
Este dia passou no retiro – provavelmente em Betânia. Não há nenhum
acontecimento registrado neste dia.
QUINTA-FEIRA
Foi o último dia que esteve com seus discípulos.
80. A ÚLTIMA PÁSCOA: Se encontra nas seguintes passagens:
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- Mateus 26:17-30 – 13 versículos.
- Marcos 14:12-26 – 14 versículos.
- Lucas 22:7-30 – 23 versículos.
- João 13:1-30 – 30 versículos.
Os primeiros três evangelistas concordam que se tomou o pão e vinho, enquanto
João relata a lavagem dos pés.
81. SERMÃO DE DESPEDIDA: Em João é mais completo que nos outros.
13:31 – 16:33. Depois da ceia cantaram um hino e foram até o Getsemane. Isto aconteceu cerca
da meia-noite de quarta-feira. Judas Iscariotes havia deixado Jesus ceando com seus discípulos.
82. A ORAÇÃO INTERCESSÓRIA: Leia João capítulo 17 com atenção.
SEXTA-FEIRA – O DIA DE SUA MORTE
83. A TRAIÇÃO E PRISÃO DE JESUS CRISTO: Judas trouxe com ele um
grupo de homens com tochas e armas, o sinal para dar a conhecer Jesus era o beijo que ele lhe
daria.
Jesus perguntou a quem buscavam. Quando lhes disse “Eu o sou”, caíram por
terra. Pedro cortou a orelha do servo do sumo sacerdote. Jesus a repôs.
84. DO GETSEMANE A CASA DE ÁNAS, SOGRO DO SUMO
SACERDOTE: Aqui foi feito a Jesus um interrogatório breve.
85. NA CASA DE CAIFÁS: Para rigor do Sinédrio, no qual foi condenado. O
povo zombava dele. Durante sua estadia neste lugar, Pedro negou Jesus três vezes. Então o galo
cantou.
86. PERANTE PILATOS: Quando Pilatos o examinou, viu que era inocente e
queria libertá-lo. Além disso sua mulher teve um sonho, e pedia que seu esposo nada tivesse a ver
com a morte de Cristo.
87. PERANTE HERODES: Pilatos tratou de deixar a condenação de Cristo
sobre outro, por isso o mandou a Herodes, que zombou de Cristo e o devolveu a Pilatos.
88. A CRUCIFICAÇÃO: A cruz é posta sobre Cristo, que cai sobre seu peso. Se
pede a Simão Cirineu para levar a cruz. Jesus é crucificado entre dois ladrões.
89. NA CRUZ JESUS FALOU O SEGUINTE:
a) Pai perdoa-os porque não sabem o que fazem.
b) Na verdade te digo, que hoje estarás comigo no paraíso.
c) Mulher, eis aí teu filho – filho, eis aí tua mãe.
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d) Eli, Eli, lema, sabactâni? Que quer dizer, Deus meu. Deus meu, por que me
desamparaste?
e) Tenho sede.
f) Consumado está.
g) Pai, em tuas mãos entrego meu espírito.
SÁBADO
90. O DIA NA TUMBA: Muitos crêem que Jesus foi morto na quarta. Ainda
que assim fosse, não modificaria a ordem dos acontecimentos.
OS QUARENTAS DIAS DEPOIS DA RESSURREIÇÃO
91. APARECE A MARIA MADALENA: No domingo da ressurreição, em
Jerusalém, depois que as outras mulheres haviam recebido a mensagem do anjo que Jesus havia
ressuscitado.
92. APARECE AS OUTRAS MULHERES: Saudando-as, “salve”.
93. OS DOIS DISCÍPULOS NO CAMINHO E EMAÚS: Na tarde de
domingo, apareceu aos discípulos que iam para Emaús. Só o conheceram quando partiu o pão.
94. A PEDRO: Também no domingo da ressurreição. Lc. 24:34. Supõe-se que
foi em Jerusalém.
95. OS DEZ DISCÍPULOS, ESTANDO AUSENTE TOMÉ: Jesus lhes
mostrou as mãos e costelas. Nesta ocasião, lhe disse: “Recebi o Espírito Santo”.
96. AOS ONZE, OITO DIAS MAIS TARDE: Desta vez Tomé estava e Jesus
lhe pediu para que colocasse a dedo em suas chagas.
97. AOS SETE APÓSTOLOS: Perto de Galiléia, Pedro recebeu uma nova
missão: “Apascenta minhas ovelhas”.
98. AOS 500 DISCÍPULOS, REUNIDOS NO MONTE DA GALILÉIA:
Lhes deu suas últimas ordens. 28:19-20.
99. A TIAGO, IRMÃO DO SENHOR: IÇO. 15:7. Provavelmente isto
aconteceu em Jerusalém.
100. A ASECENÇÃO NO MONTE DAS OLIVEIRAS: Atos 1 registra a
última comissão dada aos onze, quarenta dias após a ressurreição.
“E estando com eles, determinou-lhes que não se ausentasse de Jerusalém, mas
que esperassem a promessa do Pai, que de mim ouvistes.
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Porque na verdade João batizou com água, mas vós sereis batizados com o
Espírito Santo, não muito depois destes dias.
Mas recebereis virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis
testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até as confinas da terra.
E quando dizia isto, vendo-o eles, foi levado as alturas e, uma nuvem o recebeu,
ocultando-o a seus olhos.
E estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que se puseram junto
dele dois varões vestidos de branco.
Os quais lhe disseram: Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Este
Jesus que dente vós foi recebido em cima do céu, há de vir, assim como para o céu o vistes ir”.
EIS AQUI AS PARÁBOLAS DE CRISTO
1 – O SEMEADOR.
2 – O JOIO.
3 – A SEMENTE DE MOSTARDA.
4 – O FERMENTO.
5 – O TESOURO ESCONDIDO.
6 – A PÉROLA PRECIOSA.
7 – A GRANDE CEIA.
8 – AS VESTES NUPCIAIS.
9 – A DRACMA PERDIDA.
10 – A OVELHA PERDIDA.
11 – O FILHO PRÓDIGO.
12 – O BOM PASTOR.
13 – OS LAVRADORES NA VINHA.
14 – A FIGUEIRA ESTÉRIL.
15 – OS DOIS FILHOS.
16 – O JUÍZ INÍQUO.
17 – O FARISEU E O PUBLICANO.
18 – O MORDOMO INFIEL.
19 – O BOM SAMARITANO.
20 – O RICO E LÁZARO.
21 – O RICO NÉCIO.
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22 – OS LAVRADORES MAUS.
23 – AS DEZ VIRGENS.
II. NOMES APLICADOS A CRISTO
JESUS – Forma grega do vocabulário hebraico Iehoshua, Joshua (Jos. 1:1; Zc.
3:1), ou ainda Joshua (a forma mais usada nos livros hebraicos pós-exílios – Esd. 2:2). O nome
expressa a idéia de redenção. Significa literalmente “Jeová é salvação”. Em um nome comum os
judeus é muito aplicado a Jesus no Novo Testamento, foi dado a Cristo por indicação do anjo
(MT. 1:27; Lc. 1:31). Foi o nome pessoal de Cristo.
01 – CRISTO: Significa “UM UNGIDO”. Deriva do hebraico “Mashiah”,
traduzindo, Messias, ungido. Foi nome oficial de Cristo que indicava seu ofício. Era no Velho
Testamento o nome designar os homens ungidos para ofícios sagrados. Os reis, os sacerdotes, a
um só exemplo de profeta que foi ungido. Elizeu (I RS. 19:16). Era um título mais comum para o
rei chamado “o ungido do Senhor” (I SM. 24:10), segundo algumas informações, ou melhor,
interpretações, Sl. 105:15 e Is. 61:1 infere na unção do profeta. A unção de Cristo deu-se desde a
eternidade, mas historicamente deu-se no seu batismo (Lc. 1:35). Quando a palavra era usada
com o artigo determinativo, tratava-se do Messias do Velho Testamento. (MT. 16:16, 20, 63; Mc.
8:29; Lc. 3:15; Jo. 4:25).
02 – FILHO DO HOMEM: Foi usado no Novo Testamento no sentido
descritivo (Sm. 8:4; Dn. 7:13; Ez. 25:2). Em relação a Cristo foi empregado como título, o
proferido por ele. Este título é aplicado a Jesus aproximadamente 40 vezes. Em Jô. 12:34, dá a
entender que Jesus usava o nome sem que o povo entendesse bem do que se tratava. João e
Estevão dão a Jesus esse nome depois de glorificado, (At. 7:56; AP. 01:03; 14:14). Segundo alguns
teólogos, existem quatro classes de passagens onde o nome ocorre:
1. As que referem ao regresso escatológico de Jesus, (Mt. 16:27; Mc. 8:38; 13:26).
2. As que falam do sofrimento de Jesus e ressurreição dele, (Mt. 17:22; 20:28; 19,
28; 6:27, 51, 62; 8:28).
3. As que acentuam o lado sobre-humano de Jesus e a preexistência, (Jo. 1:51;
13:14; 6:27, 51, 62; 8:28).
Poucas passagens que revelam sua natureza humana, (Mc. 2:27; Jo. 5:27; Lc. 6:27).
Não se pode dizer com exatidão porque Jesus proferiu este título. Filho, no hebraico Bem e Bar,
aramaico.
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03. FILHO DE DEUS: Era a aplicação de diversos modos no Velho
Testamento.
1. Ao povo de Israel (Ex.: 4:22; Jo. 31:9; Os. 11:1).
2. Aos oficiais de Israel, especialmente ao rei prometido da casa de Davi, (II Sm.
7:14; Sl. 89:27).
3. Ao povo piedosos em geral, (Gn. 6:2; Sl. 29:15; Pv. 14:26). Para os judeus esse
nome tinha um sentido teocrático (reino de Deus entre os homens, etc.).
Sentido dos nomes aplicados a Jesus:
Sentido oficial e messiânico, (Mt. 24:31; Mc. 13:32).
Sentido trinitário, (Mt. 11:27; 14:28-33; 16:16) ou metafísico (Rm. 1:3; Gl.
4:4).
Sua concepção sobrenatural (Lc. 1:35; Mt. 1:18-24; Jo. 1:13).
Sentido ético, são também designados os crentes em geral, (Jo. 1:12).
04. SENHOR:
A. Tradução dos seguintes nomes de Deus:
1. Equivale Yaweh no Velho Testamento.
2. Tradução de Adonai – Senhor e Mestre.
3. Tradução de Adon (título honorífico humano aplicado a Deus) Js. 3:11; Sl.
97:5.
B. Quando aplicado a Cristo:
1. Despotes – forma respeitosa de tratar com Jesus: amo, dono, etc. Mt. 8:2;
20:33, podia ser aplicado a divindade também, como o foi.
2. Despotes – significando propriedade e autoridade. Mt. 21:3; 24:42.
3. Kurius – forma grega e Dominius, forma latina. É a forma mais comum para
traduzir Yaweh. Mc. 12:36-37; Fl. 2:11; Mt. 7:22; Lc. 5:28.
4. Rab, Rabi, e Rabone – significa Mestre, instrutor, aquele que ensina. Jo. 13:13.
5. Verbo-Razão.
A. O seu significado na Bíblica:
Segundo o Rev. Buchand, verbo é uma tradução imperfeita de Logos,
porque o seu sentido mais completo quer dizer “razão” e não apenas uma
expressão verbal.
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Paulo ensinou a doutrina do Logos, mesmo sem ensinar o vocábulo. 9 Fl.
2:6; Cl. 1:15, 17; Hb. 1:2, 3; 11:3).
É o último que prova a deidade de Cristo do ponto de vista filosófico
bem como no sentido teológico.
B. Significado de Logos na filosofia grega:
Philo, filósofo de Alexandria, aproxima-se muito do ensino bíblico
quando defende a natureza do Logos = palavra.
Na sua filosofia havia duas correntes de pensamentos, grego e hebraico:
Sua doutrina afirma que Deus criou o universo, e por toda natureza
revela sua razão (pensamento hebreu – Sl. 19).
Deus é um ente perfeito, eterno e incompreensível e não pode ter
contato com a matéria, porque se torna impuro, (pensamento grego).
Por isso se exerce através do Logos, que é sua razão.
João entra na filosofia grega adotando o vocábulo “logos” mas dá-lhe uma
significação própria quando afirma que o “Logos” era Deus.
05. DEUS:
A. Significado dos nomes aplicados a Ele:
Deidade no sentido absoluto – Jo. 1:1, ou seja, pertence ao ser de Deus.
Deidade no sentido religioso – Jo. 28:28.
Deidade no sentido de senhorio sobre o homem – Rm. 9:5.
Deidade no sentido revelacionista – Jo. 5:28.
Deidade no sentido transcendente e escatológico – Tt. 2:13.
B. Referência do nome em relação a ele:
Reconhecido pelos seus discípulos – Jo. 20:28.
Seu testemunho pessoal:
Monogenes Theos – Deus unigênito (Jo. 1:18), é um título que Ele dá a si.
Ele era o nogenes (unigênito) de Deus em relação ao Ser Divino o que
significa uma relação eterna que existe antes mesmo da criação.
Protokokos Theos – Deus primogênito (Jo. 3:16; Cl. 1:15; Hb. 1:6). Este
título se relaciona com sua obra criadora, a origem de todas as coisas e
com a encarnação do homem.
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06. FILHO DE DAVI:
A. Significados do título:
Segundo alguns teólogos equivale ao título Messias, pois necessariamente
Messias tinha que originar-se da linhagem de Davi. II Sm. 7:16.
Os profetas sempre lembravam ao povo em tempo de aflição a promessa
messiânica. Jr. 30:9; 23:5; Is. 55:3-4; Sl. 89:34-37; Ex.; 34-23.
Seria alguém procedente de Davi, mas que seria da natureza do próprio
Yaweh. Is. 11:1-10; Jr. 23:5-6.
B. Jesus era filho de Davi:
Apresentando na genealogia – Mt. 1:1;
Filho de José, descendente de Davi – Mt. 20:21.
Reconhecido pelo povo – Mt. 9:27; 29:31; 21:9.
Reconhecido pelos escritores do Novo Testamento – At. 13:22, 23; Rm.
1:1-3; II Tm. 28; Ap. 5:5.
Pelo fato de ter recebido e aceito o título – Mt. 9:27-29; 23, 30, 31; 21:19.
07. PROFETA:
A. Significado do título:
Seu ofício profético se relaciona com a obra profética, que ele realizou
pelo seu sacrifício, o que estava predito – Dt. 18:15-18; At. 3:22.
Seu ministério profético se relaciona com o ministério profético terreno
na Galiléia que Ele realizou pela sua palavra a obra evangelística – Jo.
5:14.
B. Provas de que Jesus era profeta:
Foi chamado pelo povo – Mt. 16:24; 21:11, 46; Lc. 7:16; Jo. 9:17.
Seus discípulos o tinham como profeta – Mt. 16:57; 23:24, 37; Lc. 13:33.
Ele aceitou este título – Jo. 4:19; 6:14.
Considerou-se profeta – Mt. 13:57; 23:34-37; Lc. 13:33.
08. O SANTO: Lc. 1:35.
A. Significado do título:
Denota a Sua obra messitânica – At. 4:26-27.
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Indica o Seu caráter puro e perfeito – Lc. 1:35.
Revela sua condição única e peculiar de separado por Sua natureza e obra.
Idéia que dá o vocábulo original Hágios, que aplicado a Ele significa
distinto por Suas infinitas perfeições, como sejam: sabedoria, poder,
santidade, justiça, bondade e verdade.
B. Duplo sentido do título aplicado a Jesus:
Sentido metafísico – aquele por quem Deus realiza Sua obra de justiça e
misericórdia. Mc. 1:24; Jo. 6:9; Lc. 4:34, a relação com Deus por pertencer
a Seu ser.
Sentido antropológico-salvífico – aquele por quem foi realizada a obra de
salvação do homem. At. 3:14; 4:27-30.
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QUESTIONÁRIO – VOLUME VI – LIÇÃO Nº 12
Aluno: __________________________________________________ Data: ___ / ___ / ___
1. Escreva o nome dos seis personagens importantes da linhagem de Cristo:
1. ____________________, 2. _____________________, 3. _______________________
4. ____________________, 5. _____________________, 6. _______________________
2. Quantos dias tinha Jesus ao ser apresentado no templo: _______________ .
3. Qual a idade de Jesus quando discorria no templo com doutores? ________.
4. Quais os dois primeiros discípulos de Jesus? ___________ e ___________.
5. Qual foi o primeiro milagre de Jesus?
a) (___) curou um cego.
b) (___) multiplicou pão e peixes.
c) (___) transformou água em vinho.
d) (___) fez chover.
6. Dê o nome de quatro pescadores que Jesus chamou:
__________________, __________________, __________________, __________________.
7. O que aconteceu quando Jesus curou o homem de mão mirrada?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
8. Por que Jesus saiu de Cafarnaum pela segunda vez?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
9. A quem deveriam ir os doze?
a) (___) aos judeus.
b) (___) gentios.
10. O que Jesus fez no deserto de Genezaré, perto de Cafarnaum?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
11. Em que cidade e lugar Jesus disse: “Eu sou o pão da vida”?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
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12. Quantas pessoas Jesus alimentou com sete pães e poucos peixes?
___________________________________________________________________________
13. Quem subiu ao monte da transfiguração com Jesus?
___________________________________________________________________________
14. A aldeia da Samaritana aceitou Jesus? _______________________________
15. O que queriam Tiago e João no reino celeste?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
16. Nas portas de qual cidade estava o cego Bartimeu?
___________________________________________________________________________
17. A quem foi Judas quando pensou trair Jesus?
___________________________________________________________________________
18. Quem acompanhava Jesus na última Páscoa?
___________________________________________________________________________
19. Que capítulo de João contém a oração intercessória?
___________________________________________________________________________
20. Onde levaram Jesus primeiro?
___________________________________________________________________________
21. Pilatos enviou Jesus a quem?
___________________________________________________________________________
22. Quantas vezes Jesus falou na cruz?
___________________________________________________________________________
23. A quem apareceu primeiro após ressuscitar?
___________________________________________________________________________
24. Quantas aparições Jesus fez no domingo da ressurreição?
___________________________________________________________________________
25. Em que livro o capítulo da Bíblia se encontra a ascensão de Cristo?
A ascensão de Cristo está registrada no Livro de _________ capítulo ________
do versículo ______ até o versículo _________.
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