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Determinação de Cloretos em Concreto de Cimentos Portland

O documento analisa um boletim técnico sobre a determinação de cloretos em concretos de cimento Portland de diferentes tipos. Ele descreve os materiais e procedimentos experimentais utilizados para medir as concentrações de cloreto solúvel e total nos cimentos, incluindo a produção de corpos de prova, obtenção de amostras, e métodos para medir cada concentração de cloreto. A conclusão observa a importância da amostragem e preparo para obter resultados confiáveis, além de demonstrar como análises relativamente simples podem

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Determinação de Cloretos em Concreto de Cimentos Portland

O documento analisa um boletim técnico sobre a determinação de cloretos em concretos de cimento Portland de diferentes tipos. Ele descreve os materiais e procedimentos experimentais utilizados para medir as concentrações de cloreto solúvel e total nos cimentos, incluindo a produção de corpos de prova, obtenção de amostras, e métodos para medir cada concentração de cloreto. A conclusão observa a importância da amostragem e preparo para obter resultados confiáveis, além de demonstrar como análises relativamente simples podem

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INSTITUTO FEDERAL DE SERGIPE

COORDENADORIA DE QUÍMICA
CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA

Análise do boletim “Determinação de cloretos em concreto de cimentos


Portland: influência do tipo de cimento”

ARACAJU-SE
AGOSTO/2021
BRUNA CRISTINA LEMOS DE OLIVEIRA
LEONARDO SOUZA ANDRADE
TAINARA FERREIRA DOS SANTOS

Análise do boletim “Determinação de cloretos em concreto de cimentos


Portland: influência do tipo de cimento”

Análise de referência sobre análise química em


cimentos, apresentada como requisito de avaliação
da disciplina de Tecnologia de Química Inorgânica,
ministrada pela Prof. Meire Ane Pitta da Costa, no
período 2021.1.

ARACAJU-SE
AGOSTO/2021
O boletim estudado[1] obteve resultados comparativos entre cinco diferentes tipos de cimento
Portland no que diz respeito às concentrações do íon cloreto solúvel e combinado, resumidas como
concentração de cloreto total. Os tipos de cimento analisados foram o CPI-S, CPII F, CP III, CP IV e
CP V ARI.

1 - Importância
O trabalho é justificado pela preocupação recorrente com a corrosão do concreto,
principalmente nas cidades litorâneas, que acarreta em deterioração e menor durabilidade das
estruturas formadas desse material. O autor destacou, ainda, que tanto o cloreto livre quanto o
combinado são importantes para a avaliação da corrosão já que aquele provoca a corrosão por estar
solúvel em água enquanto este pode liberar cloreto no meio a partir de reações desencadeadas pelo
contato do concreto com o gás carbônico e pela elevação de temperatura.

2 - Materiais utilizados[1]
Foram utilizados cinco tipos de cimento Portland produzidos a partir do mesmo clínquer: CPI-
S, CPII F, CP III, CP IV e CP V ARI.

3 - Procedimento experimental
O procedimento experimental foi resumido a partir da metodologia descrita na referência
escolhida, ressaltando-se somente a exposição das informações que foram desenvolvidas pelo autor
da mesma. As etapas completas bem como informações adicionais acerca das propriedades
mecânicas, representações esquemáticas, dados dos concretos, entre outros podem ser consultados
no trabalho estudado.

3.1 - Produção dos concretos, moldagem e cura dos corpos-de-prova[1]


Foram moldados oito corpos-de-prova cilíndricos, de 10 x 20 cm, segundo a NBR para cada
tipo de cimento, com traço, em massa, cimento:areia:brita igual a 1:2:3, relação a/c igual a 0,5. Pelo
cálculo, cada corpo-de-prova tem 0,0018 m3 de concreto, para cada cimento, foram preparados 30 L
de concreto. Os corpos-de-prova preparados foram mantidos em câmara úmida por 28 dias.

3.2 - Obtenção das amostras de análise[1]


Um corpo-de-prova cilíndrico foi cortado em quatro seções transversais, com 5 cm de altura,
com a finalidade de se verificar a variação dos resultados ao longo do corpo-de-prova. Cada seção foi
dividida em quatro partes, sendo cada quarto destinado a diferentes laboratórios, tendo-se o cuidado
de enviar para cada um as amostras de uma mesma sequência em altura.
A amostra antes de ser enviada para cada laboratório foi moída totalmente, até passar em
peneira ABNT de 0,84 mm (no. 20), inicialmente britada em um moinho e depois triturada num almofariz
de porcelana. Em seguida, homogeneizada, quarteada e recolhida em sacos plásticos, para posterior
análise química, mantida em condições ambientes, isenta de umidade.
As amostras moídas dos concretos foram secas em estufa a 100 ºC, para início das
determinações de cloretos, e teor de cimento, que seguem.
As operações básicas de laboratório que envolveram a análise do concreto, para a
determinação do cloreto total e solúvel em água, resumem-se em dissolução da amostra para
separação das frações solúvel e insolúvel. O modo como a amostra é atacada, com ácido ou com água,
depende do cloreto que se quer dosar, total ou solúvel, respectivamente. Pela dissolução em ácido, a
fração insolúvel constitui-se de agregados e, a solúvel, a pasta de cimento hidratada.

3.3 - Cloreto solúvel em água – Método ASTM C 1218 modificado[1]


A determinação de cloreto solúvel em água consistiu em fazer o ataque de cerca de 5 gramas
da amostra de concreto com água quente, e deixar em fervura por alguns segundos, com o cuidado de
deixar o béquer coberto com vidro de relógio para evitar a perda de cloreto por volatilização. Depois de
completamente fria, a solução é filtrada em papel textura média, lavando com pequenas porções de
água quente. O filtrado foi recolhido em balão aferido e efetuada a titulação com nitrato de prata,
utilizando o eletrodo de prata/cloreto de prata, sendo anotada a leitura dos volumes gastos até o ponto
de equivalência. Quando o teor de cloreto é muito baixo, o valor determinado é a diferença entre a
leitura feita com a solução da amostra e a segunda leitura feita após 14 adição de solução padrão de
cloreto de sódio para evitar erros analíticos durante a titulação.

3.4 - Cloreto total solúvel em ácido- Norma ASTM C114[1]


Foi realizado o ataque com 5 g de amostra de concreto passante na peneira 0,84 mm (nº 20)
da ABNT, sendo efetuado o ataque com solução de ácido nítrico 1:1; em seguida, foi feito um
aquecimento rápido, e a amostra foi filtrada em papel textura média, e lavagens com pequenos volumes
de água quente. O filtrado foi recolhido em balão e, em seguida, foi efetuada a titulação com solução
padrão de nitrato de prata, 0,05 N.
O cálculo do teor de cloreto, em relação à massa de cimento, é efetuado em planilha Excel,
organizada pelo Laboratório de Química de Materiais do IPT, onde constam os dados: a normalidade
da solução de nitrato de prata, o volume do balão, o volume de adição de NaCl e a massa da amostra.
É efetuado o cálculo automaticamente na planilha, resultando em % de Cl, ou ppm de cloreto. Levando
em conta o teor de cimento no concreto esse valor é também expresso em massa de cimento, ou em
volume de concreto.
A sequência de operações é a seguinte: ataque ou solubilização da amostra com ácido nítrico
em solução aquosa; filtração, secagem e pesagem da fração insolúvel; a diferença desse valor para
100% é o teor de cimento; determinação do cloreto na fração solúvel.
4 - CONCLUSÃO
A leitura do boletim possibilitou verificar uma aplicação prática de análise química em cimentos,
especificamente neste caso, a determinação da concentração de cloretos totais. Através das etapas
observadas, notou-se a importância da amostragem e do preparo das amostras para obtenção de
futuros resultados com confiabilidade. Além disso, o procedimento experimental demonstrou que
mesmo análises relativamente simples proporcionam a verificação de parâmetros importantes como a
concentração de cloretos que causam a corrosão de estruturas de concreto tão presentes no cotidiano.

5 - REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
1. PEREIRA, L. Determinação de cloretos em concreto de cimentos Portland: influência do tipo
de cimento. Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP, Departamento de Engenharia de
Construção Civil. São Paulo: EPUSP, 2001. p. 19. Disponível em:
http://www.pcc.usp.br/files/text/publications/BT_00294.pdf Acesso em 12/08/2021.

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