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Dengue - Fluxograma

Este fluxograma classifica pacientes com suspeita de dengue em quatro grupos de risco com base em sinais de alarme e gravidade. Grupo A são casos leves sem complicações, Grupo B tem fatores de risco, Grupos C e D apresentam sinais de alarme ou gravidade e requerem hidratação intravenosa e observação hospitalar. O fluxograma orienta o diagnóstico, tratamento e acompanhamento de acordo com o grupo de risco.

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Dengue - Fluxograma

Este fluxograma classifica pacientes com suspeita de dengue em quatro grupos de risco com base em sinais de alarme e gravidade. Grupo A são casos leves sem complicações, Grupo B tem fatores de risco, Grupos C e D apresentam sinais de alarme ou gravidade e requerem hidratação intravenosa e observação hospitalar. O fluxograma orienta o diagnóstico, tratamento e acompanhamento de acordo com o grupo de risco.

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Figura 1 – Fluxograma para classificação de risco de dengue

Suspeita de Dengue
Relato de febre, usualmente entre dois e sete dias de duração, e duas ou mais das seguintes manifestações: náusea, vômitos; exantema;
mialgias, artralgia; cefaleia, dor retro-orbital; petéquias; prova do laço positiva; leucopenia. Também pode ser considerado caso suspeito
toda criança com quadro febril agudo, usualmente entre dois e sete dias de duração, e sem foco de infecção aparente.

Tem sinal de alarme ou de gravidade?

NÃO SIM

Pesquisar sangramento espontâneo de pele ou induzido (prova Grupo C Grupo D


do laço, condição clínica especial, risco social ou comorbidades) Sinais de alarme presente e Dengue grave
sinais de gravidade ausentes
• Extravasamento grave de plasma,
NÃO SIM levando ao choque evidenciado por
• Dor abdominal intensa (referida ou
à palpação) e contínua. taquicardia; extremidades distais frias;
pulso fraco e filiforme; enchimento capilar
Dengue: diagnóstico e manejo clínico – adulto e criança

Grupo A Grupo B • Vômitos persistentes.


• Acúmulo de líquidos (ascite, derrame lento (>2 segundos); pressão arterial
Dengue sem sinais de alarme, sem Dengue sem sinais de alarme, com pleural, derrame pericárdico). convergente (< 20 mm Hg); taquipneia;
condição especial, sem risco social condição especial, ou com risco • Hipotensão postural e/ou lipotimia. oliguria (< 1,5 ml/kg/h); hipotensão
e sem comorbidades social e com comorbidades • Hepatomegalia maior do que 2 cm arterial (fase tardia do choque); cianose
abaixo do rebordo costal. (fase tardia do choque); acumulação de
• Sangramento de mucosa. líquidos com insuficiência respiratória.
• Letargia e/ou irritabilidade. • Sangramento grave.
60 ml/kg/dia VO, sendo 1/3 de solução
salina e o restante com outros líquidos • Aumento progressivo do hematócrito. • Comprometimento grave de órgãos.
20 ml/kg IV em 2h 20 ml/kg IV em 20 min

Iniciar hidratação dos pacientes de imediato de acordo com a classificação, enquanto aguarda exames laboratoriais.
Hidratação oral para pacientes do grupo A e B. Hidratação venosa para pacientes dos grupos C e D.

Acompanhamento Acompanhamento Acompanhamento


Em leito de observação até resultado Em leito de internação Acompanhamento
Ambulatorial Em leito de emergência
de exames e reavaliação clínica até estabilização

Secretaria de Vigilância em Saúde / MS


Condições clínicas especiais e/ou risco social ou comorbidades: lactentes (< 2 anos), gestantes, adultos com idade > 65 anos, com hipertensão arterial
ou outras doenças cardiovasculares, diabetes mellitus, Dpoc, doenças hematológicas crônicas (principalmente anemia falciforme), doença renal crônica,

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doença ácido péptica e doenças autoimunes. Estes pacientes podem apresentar evolução desfavorável e devem ter acompanhamento diferenciado.

Fonte: Autoria própria.

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