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Cerimonial de Introdução Do Templo

Este documento descreve o cerimonial para a recepção de autoridades e do Pavilhão Nacional no Templo Maçônico, incluindo as formalidades e tratamentos dependendo da faixa hierárquica. As autoridades são recebidas por comissões de irmãos armados com espadas e estrelas e salvas de bateria, e o Pavilhão Nacional é conduzido ao Templo ao som do hino nacional.
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Cerimonial de Introdução Do Templo

Este documento descreve o cerimonial para a recepção de autoridades e do Pavilhão Nacional no Templo Maçônico, incluindo as formalidades e tratamentos dependendo da faixa hierárquica. As autoridades são recebidas por comissões de irmãos armados com espadas e estrelas e salvas de bateria, e o Pavilhão Nacional é conduzido ao Templo ao som do hino nacional.
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GRANDE ORIENTE DO BRASIL

GRANDE ORIENTE DO DISTRITO FEDERAL


AUG RESP BENF LOJ SIMB ABRIGO DA VIRTUDE n.º 1.701

Cerimonial de Introdução no Templo


de Autoridades e Pavilhão Nacional

Brasília, DF, em 27 de Outubro de 2012.

Franciano Vieira Pires


A M
CIM 269453

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OBJETIVO

A presente peça de arquitetura tem por finalidade, transmitir aos Ir\ os conhecimentos
que adquiri, pesquisando sobre o Cerimonial de Introdução no Templo, de Autoridades e
Pavilhão Nacional.
DESENVOLVIMENTO

A Maçonaria é uma instituição TOTALMENTE ritualística, portanto cada tipo cerimônia


tem suas particularidades, que para a Recepção de Autoridades, deve-se seguir o abaixo descrito.
Se o Pavilhão Nacional já estiver presente no Templ, não se forma nenhuma comissão,
mas se o Pavilhão Nacional ainda não estiver no Templ, adota-se o o que se segue abaixo.
As autoridades e os portadores de títulos de recompensas são recebidos e retiram-se do
Templo nos momentos previstos dos rituais.
Estando ausente o Grão-Mestre Geral, qualquer autoridade ou detentor de comenda
classificadas nas faixas 6 e 5 ingressa no Templo com as formalidades a que tem direito, junto
com o respectivo Grão-Mestre Estadual ou Distrital da jurisdição da Loja.
Sempre que a Sessão se realizar em Oriente Estadual ou Distrito Federal, o respectivo
Grão-Mestre Estadual ou do Distrito Federal entrará juntamente com o Grão-Mestre Geral.
Estando presente o Grão-Mestre Geral Adjunto em qualquer Loja e nos Estados ou no DF
o respectivo Grão-Mestre e o Grão-Mestre Adjunto, estes não se levantam á entrada de nenhuma
Lojou autoridade maçônica de faixa igual ou inferior, e o Grão-Mestre Geral em nenhuma
hipótese.
Será recebido em sua própria faixa o representante de qualquer Autoridade, não cabendo
ao representante gozar das prerrogativas protocolares inerentes ao cargo do representado.
Em qualquer sessão, a critério da autoridade detentora de cargo mencionado na quinta
faixa com maior precedência, de acordo com o dispositivo no RGF, o ingresso no Templo ocorre:
a) Sem formalidades, em família, antes da abertura da Loja;
b) Com formalidades, em cortejo, depois da abertura da Loja, sendo que a autoridade de
faixa mais elevada é a ultima a entrar e na saída é a primeira a sair.
Além das duas formas acima previstas, o Grão-Mestre Geral, poderá optar, ainda, pelo
ingresso com formalidades em comitiva, em qualquer Loja federada, depois da abertura dos
trabalhos, ocasião em precederá o cortejo, sendo seguido pelas demais autoridades, observando-
se a disposição da maior para a menor faixa.

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Ausente o Grão-Mestre Geral, o Grão-Mestre Estadual ou do Distrito Federal, em sua


jurisdição, poderá proceder da mesma maneira que o Grão-Mestre Geral.
Quando presentes apenas os detentores de cargos ou de títulos mencionados abaixo da
quinta faixa do RGF e ausente o Grão-Mestre Estadual ou do DF, da jurisdição da Loja, o
ingresso no Templo ocorre sem formalidades, em família, antes da abertura da Loja.
Ocorrendo o ingresso com ou sem formalidades, os detentores de cargos ou de títulos
ingressam no Templo e aguardam no Ocidente o convite para serem encaminhados ao Orador,
observando-se sempre a hierarquia das faixas e respectiva ordem de precedência, consoante o
disposto no RGF.
O MM tem tratamento de Respeitável Irmão caso não exerça cargo ou não possua
título citado em uma das faixas definidas pelo RGF.
Os detentores de cargos ou de títulos mencionados em umas faixas a seguir, são
recebidos na forma abaixo:
Primeira Faixa (Veneráveis, Mestres Instalados,Beneméritos, Deputados Honários
das Assembleias Federal e Estadual)
Tratamento: Venerável Mestre (para Venerável) e Ilustre Irmão para os demais
São recebidos pelo Mestre de Cerimônias com uma comissão de três membros armados
de espadas e munidos de estrelas, dois ao norte e um ao sul, abóbada de aço, uma salva de bateria
do grau nos três altares.
Segunda Faixa( Deputados Estaduais e do DF, Juízes do Tribunal de Justiça Estaduais
e do DF, Juízes Eleitorais, Membros de Conselhos,Subprocuradores, Grandes Beneméritos da
Ordem)
Tratamento: Venerável Irmão
São recebidos pelo Mestre de Cerimônias com uma Comissão de cinco membros
armados de espadas e munidos de estrelas, três ao norte e dois ao sul, abóbada de aço, duas salvas
de bateria do grau nos três altares.

Terceira Faixa (Deputados Federais, Grão-Mestres Adjuntos Estaduais e DF,


Secretários, Ministros,Procuradores, Portadores de Condecoração da Estrela de Distinção
Maçônica)
Tratamento: Poderoso Irmão
São recebidos pelo Mestre de Cerimônias com uma Comissão de sete membros armados
de espadas e munidos de estrelas, quatro ao norte e três ao sul, abóbada de aço, três salvas de
bateria do grau nos três altares; o Vem Mestr vem á grade do Oriente para os recepcionar.

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Quarta Faixa(Grão-Mestres Estaduais e do DF, Secretários-Gerais, Presidentes dos


Tribunais,Procurador Geral,Presidentes das Assembleias,Garantes de Amizade do GOB,
Portadores da Cruz de Perfeição Maçônica)
Tratamento: Eminente Irmão
São recebidos pelo Mestre de Cerimônias com uma Comissão de nove membros
armados de espadas e munidos de estrelas, cinco ao norte e quatro ao sul, abóbada de aço, bateria
incessante; o Ven Mestr vem ao centro do Templo para os recepcionar.
Estando ausente o Grão-Mestre Geral, o VenMestr oferece o Malhete, no centro do
Templo, ao Grão-Mestre Estadual ou do DF, de sua jurisdição, o qual, após tomar assento na
cadeira ao lado esquerdo da cadeira de Salomão, devolve o Malhete ao VenMestr para que
dirija a sessão.
Quinta Faixa ( Grão-Mestre Geral Adjunto,Presidente da Assembleia
Federal,Presidente do Supremo Tribunal Federal de Justiça,Detentores da Condecoração da
Ordem do Mérito D.Pedro I)
Tratamento: Sapientíssimo Irmão( Grão-Mestre Geral)
São recebidos pelo Mestre de Cerimônias com uma Comissão de dez membros armados
de espadas e munidos de estrelas, cinco ao norte e cinco ao sul, abóbada de aço, bateria
incessante; o Ven Mestr vem entre colunas com o Orador e o Secretário para os recepcionar.
Sexta Faixa ( Grão Mestre Geral)
Tratamento: Soberano Irmão
São recebidos pelo Mestre de Cerimônias com uma Comissão de doze membros
armados de espadas e munidos de estrelas, seis ao norte e seis ao sul, abóbada de aço, bateria
incessante; o Ven Mestr vem entre colunas com o Orador o Secretário, o Porta-Estandarte e o
Porta-Bandeira, conduzindo-o ao lugar que lhe compete.

A entrada do Pavilhão Nacional segue a seguinte ritualística:

a) Forma-se á uma Comissão de treze membros, armados de espadas e munidos de


estrelas;

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b) A Comissão postar-se á, dentro do Templo, á altura do Pavimento Mosaico, com sete


Membros ao norte e seis ao sul, com as espadas á Ordem na mão direita e as estrelas na
mão esquerda;
c) A Bandeira Nacional será conduzida pelo Porta Bandeira e custodiada pela Guarda de
Honra composta de três membros, um dos quais o Mestre de Cerimônias,com as
espadas á Ordem;
d) A Bandeira ficará entre colunas, parada, enquanto for entoado o Hino Nacional;
e) Após a execução do Hino Nacional, a Bandeira será conduzida verticalmente ao
Oriente e colocada no local próprio;
f) Ao passar a Bandeira pela Comissão de treze membros, estes portarão suas espadas
com as pontas voltadas para baixo, em prolongamento do braço;
g) Colocada a Bandeira Nacional em seu pedestal, serão desfeitas a Guarda de Honra e a
Comissão de treze membros, voltando os Irmãos a ocuparem seus lugares em Loja;

Como já citado no inicio do trabalho, após o ingresso da Bandeira, ninguém mais


entrará com formalidades, nem mesmo o Grão-Mestre Geral.

CONCLUSÃO
Como em tudo (ou quase tudo) que ocorre na Maçonaria, a entrada de Autoridades e a
entrada do Pavilhão Nacional, tem uma ritualística.
Uma coisa que notei fazendo o trabalho, é que o número de Irmãos nas Coimissões
quase nunca são iguais nas colunas, e tendo a coluna do norte, o número maior de Irmãos. Ainda
não sei o porquê, mas com certeza tem um significado, que descobrirei quando for oportuno.
Na entrada do Pavilhão Nacional, chamou a atenção que após a entrada desta, ninguém
mais entra com formalidades, igualmente ao que ocorre na Caserna, que após o arriamento da
Bandeira ninguém mais entra com formalidades e sem autorização do Oficial de Dia.

REFERÊNCIAS
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Constituição do Grande Oriente do Brasil – 2009


Manual do Aprendiz

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