100% acharam este documento útil (2 votos)
316 visualizações14 páginas

Profundo, Durável e Acessível

1) O documento discute as marcas de uma pessoa que segue o evangelho de Jesus, citando a passagem bíblica de João 4 sobre o encontro de Jesus com a mulher samaritana no Poço de Jacó. 2) O poço de Jacó é um local sagrado venerado por judeus, cristãos e muçulmanos, onde Jesus teve um dos encontros mais inspiradores no início de seu ministério. 3) O documento irá explorar nas próximas semanas como o poço, que era profundo, durável e a
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
100% acharam este documento útil (2 votos)
316 visualizações14 páginas

Profundo, Durável e Acessível

1) O documento discute as marcas de uma pessoa que segue o evangelho de Jesus, citando a passagem bíblica de João 4 sobre o encontro de Jesus com a mulher samaritana no Poço de Jacó. 2) O poço de Jacó é um local sagrado venerado por judeus, cristãos e muçulmanos, onde Jesus teve um dos encontros mais inspiradores no início de seu ministério. 3) O documento irá explorar nas próximas semanas como o poço, que era profundo, durável e a
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 14

USO EXCLUSIVO PARA OS GRUPOS DA CIDADE DA IGREJA DA CIDADE

Evangelho de Jesus

Quais as marcas de uma pessoa


que segue o evangelho de Jesus?
“Assim, chegou a uma cidade de Samaria, chamada Sicar, perto das terras
que Jacó dera a seu filho José. Havia ali o poço de Jacó. Jesus, cansado da viagem,
sentou-se à beira do poço. Isto se deu por volta do meio-dia.”
João 4:5-6

O poço de Jacó está a 800 metros ao sul de Sicar, na estrada alta de Jerusalém, onde o ca-
minho faz uma curva para entrar no vale situado entre o monte Gerizim e o monte Ebal.
O poço é um dos lugares mais autênticos de todas as terras bíblicas. Os samaritanos, os
judeus, os cristãos e os muçulmanos o veneram como o poço que Jacó cavou e a beira do
qual Jesus se sentou quando conversou com a mulher samaritana que tinha vindo tirar
água. A tradição samaritana remonta-se a mais de 23 séculos, e está refletida no comentário
que a mulher samaritana fez a Jesus: “o nosso pai Jacó... nos deu este poço” (João 4.12).

O poço mede de 2 a 3 metros de circunferência e, originalmente tinha cerca de 40 me-


tros de profundidade. Sua parte superior está revestida com obra de alvenaria, mas
sua parte inferior foi cavada na pedra calcária. A água é fria e refrescante, já que o poço
é profundo, e não é só uma cisterna, mas um manancial, ou seja, alimenta-se tanto de
água da superfície como de uma fonte subterrânea.

O poço de Jacó foi palco de um dos mais inspiradores encontros que Jesus teve logo no
início do seu ministério terreno. E falaremos sobre ele nos próximos estudos. Serão 3
no total para essa série. Os próximos encontros serão imprescindíveis na vida de toda
pessoa que segue Jesus Cristo.

Em sintonia com o livro do nosso amigo e pastor Eduardo Bortolossi, que escreveu
sobre o título de “Profundo, durável e acessível” (Editora Inspire), vamos falar sobre
essas 3 características, que também são características peculiares de um poço que
representam quais são as marcas que um verdadeiro seguidor de Jesus possui em sua
vida. Vamos ver cada uma delas nas próximas semanas.

Que todos os participantes e visitantes sejam transformados em nossos


Grupos da Cidade. Pois até em uma conversa que parecia ser muito
simples, Jesus tocou uma cidade inteira e Samaria nunca mais foi a
mesma. Sabemos que nada é simples quando Jesus está presente.
Ele ficou dois dias na cidade, todo aquele povo foi impactado e João
4.41 diz que “por causa da sua palavra, muitos outros creram.”

Que você carregue as marcas de alguém que vive


o evangelho de Jesus!
ESTUDO DE GRUPOS DA CIDADE: 22 A 28 DE AGOSTO DE 2021

Uma vida profunda com Deus


Uma das marcas de uma pessoa que segue o evangelho real de Jesus é tendo profun-
didade de vida com Deus. A primeira característica do poço de Jacó que se evidencia na
conversa de Jesus com a mulher é a PROFUNDIDADE.

“Disse a mulher: O senhor não tem com que tirar água, e O POÇO É FUNDO”
João 4.11

Assim como aquele poço era profundo, a parte mais importante do relaciona-
mento com Deus é a sua profundidade.

Os dias que vivemos são de extrema superficialidade. Os relacionamentos são superfi-


ciais, o compromisso é superficial, a dedicação é superficial e assim por diante. É a “era
da informação, ” mas também é o tempo do raso. Dizem que uma criança de sete anos
de idade hoje tem mais informação que o imperador de Roma no auge do seu reinado.
Qualquer coisa que você precisa, você consegue acessar pela palma da sua mão.

Muitas pessoas estão transferindo essa mesma superficialidade para o relacionamento


com Deus. Elas até vão à Igreja, ouvem a Palavra de Deus, mas não querem mudanças.
Nada de transformação radical. Muitos querem a bênção de Deus, mas nada de compro-
misso. Gostam da programação do domingo, mas não se envolvem no Reino por completo.

No texto de João 4, fica bem claro que a própria mulher samaritana seguia nesta di-
reção. Ela queria ficar conversando com Jesus a respeito de religião. Mas Jesus queria
chegar ao coração dela, por isso em um momento da conversa, Jesus dá uma guinada
na conversa e fala: “Vá, chame o seu marido e volte” (João 4:16). A mulher responde que
não tem marido e Jesus retruca dizendo que ela já teve cinco e o homem com quem
está no momento não é o marido de fato.
Jesus sai do campo da superficialidade e vai para a profundidade.

Quanto tempo tem sido gasto em embates puramente religiosos e superficiais. Gente
que passa horas na internet discutindo e tentando provar que a tese dela é a melhor.
É a espiritualidade de muita informação e pouca profundidade. Percebemos em Jesus
que a profundidade gera a sustentabilidade.

3
Um dos objetivos de Jesus era nos ensinar como deveria ser nosso relacionamento
com o Pai. É olhando para Jesus que descobrimos como vive uma pessoa que tem
profundidade de vida com Deus.

Ao contrário do que se pode pensar, gente profunda não se isola, não vive só de me-
ditação e muito estudo teórico. É interessante notar que segundo Jesus, pessoas com
relacionamento profundo com Deus deixam marcas na história dos outros, e não só
na sua.

Entendendo, que a primeira marca na vida de quem deseja impactar pessoas e lugares
é a profundidade de vida com Deus, queremos convidar você à mergulhar um pouco
mais na história de Jesus e descobrir o que é ter profundidade.

As marcas de uma pessoa que tem profundidade de vida com Deus são:

1) NÃO VIVE NA ZONA DE CONFLITOS.

“Os fariseus ouviram falar que Jesus estava fazendo e batizando mais discípulos
do que João, embora não fosse Jesus quem batizasse, mas os seus discípulos.
Quando o Senhor ficou sabendo disso, saiu da Judéia e voltou uma vez mais à Galiléia.
Era-lhe necessário passar por Samaria.
João 4:3-4

Os fariseus ficaram sabendo que Jesus estava batizando e fazendo mais obras do que
João. Quando começa o conflito, o início da confusão, Jesus pega suas coisas e vai para
Galiléia. Ele não tinha agenda para discussões religiosas intermináveis. Ele não estava
ali para provar que era melhor ou pior do que outros. Jesus não tinha baixa auto-esti-
ma que precisasse ficar mostrando que batizava ou tinha mais discípulos do que João.
Jesus sai da zona de conflito e vai para Samaria.

É impressionante como temos cristãos que acham que vão “tocar” ou convencer pessoas
através do conflito, da discussão e da fé que só vive refutando a ideia dos outros.

Jesus não fugiu de uma discussão com os fariseus para entrar em outra discussão com
a samaritana. Ele chega junto ao poço, manso, pedindo água, desenvolvendo uma con-
versa, quebrando barreiras e mostrando que por ser tão íntimo do Pai, este lhe revela
até os segredos mais obscuros das pessoas.

Se você está querendo ganhar seus familiares com brigas, discussões, tentando provar
algo ou refutá-los o tempo todo, lhe convido a dar meia volta.

4
2) VALORIZA AS OUTRAS PESSOAS.

“Nisso veio uma mulher samaritana tirar água…”


João 4:7a

Aquela mulher estava completamente fechada para qualquer tipo de relacionamento.


Ela já tinha feridas demais.

Jesus não chegou dando sermão, ensinando coisas, porque sabia que isso a faria se
fechar ainda mais. Ele valoriza a mulher dizendo que ela tinha algo que ele necessita-
va: água. Cristo dá o mesmo valor a uma pessoa e a uma multidão. Aqui neste trecho
bíblico, Jesus quebrou paradigmas culturais, sociais e religiosos. Ele saiu da zona de
conforto da religião.

Jesus chegou bem manso, valorizando o próximo e confrontando sem condenar. O


resultado foi uma cidade inteira convertida ao poder deste Evangelho que valoriza a
pessoa, independentemente do seu passado e seu estado atual.

Um dos sinais de uma pessoa que tem profundidade de vida com Deus é como ela va-
loriza os outros. O egoísmo e o orgulho não combinam com um cristão.

3) VIVE EM RENDIÇÃO COMPLETA A DEUS.

“Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores


o adorem em espírito e em verdade. ”
João 4.24

No original, a raiz do verbo “adorem” usado neste texto por Jesus significa “render-se”,
“prostrar-se”. Jesus está explicando para a mulher que adoração não é um lugar, uma
tradição, um dogma, preferências ou estilos. Adoração é uma entrega total!

Quanto mais nos damos conta do quanto Deus nos ama, mais fácil se torna a rendição.
A verdade central neste trecho é que não há profundidade de vida com Deus sem en-
trega total. Quanto mais profundo você desejar ir com Deus, mais entregas você terá
que fazer.

5
CONCLUSÃO

Quanto mais profundidade de vida com Deus houver, mais disposição de servir haverá.
Assim a Bíblia diz sobre Jesus:

“mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens.”
Filipenses 2:7

No Reino de Deus, entregas valem mais do que conquistas. Deus é o maior doador e
sua generosidade mudou o mundo. Deus enviou Jesus, que veio nos reconciliar com
o Pai e também para transformar a nossa mente e fazer-nos pensar igual ao céu. No
Reino de Deus o seu sucesso não é medido pela quantidade de pessoas que te servem,
mas pelo tanto de gente que você está servindo. Como afirma a Bíblia, façamos nós o
mesmo: “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus” (Filipenses 2.5)

Para reflexão: Existe alguma área da sua vida que você precisa ser mais profundo? Há
alguma área que você ainda não rendeu completamente a Deus?

Para oração: Ore para receber um novo nível de profundidade com o Senhor, peça
força para sair da zona de conforto e deixe para Deus o controle da sua vida.

Para aplicação: Nesta semana procure ser intencional com o seu secreto com o Se-
nhor, faça o seu devocional e tenha um tempo de oração todos os dias clamando por
mais profundidade com ele, tenha força para renunciar aquilo que te impede de se
conectar mais profundamente com o Pai

Para indicação: Se você ainda não iniciou a leitura do livro “Profundo, durável e acessí-
vel”, encorajamos que leia, e também experimente ouvir e meditar na música “Profun-
didade” da IC Music

Líder não esqueça de preencher o relatório do encontro.

6
ESTUDO DE GRUPOS DA CIDADE: 29 DE AGOSTO A 04 DE SETEMBRO DE 2021

Durabilidade espiritual
“Acaso o senhor é maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço,
do qual ele mesmo bebeu, bem como seus filhos e seu gado?”
João 4.12

Vimos na semana passada que a primeira marca de um cristão é a profundidade, e hoje
vamos ver a segunda característica, ainda falando sobre o poço de Jacó, que aparece na
conversa de Jesus com a samaritana, que é a DURABILIDADE.

O nosso relacionamento com Deus precisa ser durável. A vida cristã precisa de pro-
fundidade, mas também precisa ter durabilidade. Não fomos chamados para seguir
Jesus um dia, uma semana, um mês ou um ano. O chamado é para ser discípulo a vida
inteira. A vida cristã está ligada à resistência. Não é uma corrida de 100 metros mas sim
uma maratona que dura toda uma vida.

Se há algo que desagrada a Deus é a estagnação. Não podemos ser daqueles que desis-
tem cedo demais ou que o tempo todo começam algo e nunca terminam. A Igreja não
pode ser e jamais será composta de pessoas que não enfrentam problemas na vida. A
Igreja viva é, na verdade, feita por pessoas cuja principal marca é a perseverança.

Para isso acontecer, é preciso resistir à síndrome sutil e paralisante que é a inconstân-
cia. Assim como a superficialidade, a instabilidade também é uma das marcas dessa
geração de cristãos. Um dia a pessoa procura o pastor e está disposta a largar tudo e
ganhar o mundo inteiro para Jesus, daqui a dois dias ele está perdido gritando para al-
guém resgatá-lo de lá. Deus não realizou seus propósitos através de pessoas perfeitas,
mas sim com pessoas imparáveis.

Esta durabilidade da vida espiritual é a capacidade de resistir aos choques e pressões


da vida. Abraão, Jó, Daniel, José, Jeremias, Pedro, Paulo e Jesus tiveram uma história de
perdas, masmorras, conflitos e perseguições. No entanto, a principal marca de suas vi-
das foi a perseverança. Dentre tantos exemplos que poderíamos usar, vamos destacar
a vida de José do Egito, o “homem das superações”.

José tinha tudo para ser complexado, revoltado e viver o resto da vida resmungando
pelos cantos, culpando todos pelos choques que a vida lhe causou. Ele não é apresen-

7
tado como um homem rancoroso ou agressivo. Ele não era governado por suas dores
e sabia que aquelas circunstâncias o levavam para o seu propósito. A Bíblia nos diz que
nada disso alcançou o coração de José. Seu relacionamento profundo com Deus e sua
perseverança o fizeram permanecer firme no caminho de Deus.

Ao contrário de tudo isso, Gênesis 41.46 relata: “José tinha trinta anos de idade quando
começou a servir ao faraó, rei do Egito. Ele se ausentou da presença do faraó e foi percorrer
todo o Egito”. Obviamente que há a ação soberana de Deus na vida dele, mas não pode-
mos descartar as atitudes que José teve em meio a todo o caos.

Vamos aprender hoje 3 atitudes que José teve em meio ao caos que aconteceu em sua vida:

1) DÊ OUVIDOS À VOZ DE DEUS



“Assim, não foram vocês que me mandaram para cá, mas sim o próprio Deus.
Ele me tornou ministro do faraó, e me fez administrador de todo o palácio
e governador de todo o Egito.
Gênesis 45.8

José era guiado pelos sonhos que recebera de Deus. Ele via e ouvia o que Deus havia
lhe dito e nada roubou sua paz em meio a jornada. As lutas, conflitos, crises e prisões
passavam várias mensagens para José diariamente. Algumas delas poderiam ser tra-
duzidas assim:

“Desista: você não vai viver este sonho”.


“Se enxerga! Olha sua família, você nunca vai viver isso”.
“Levanta, vai atrás deles e se vinga”.
“Pague com a mesma moeda”.

Em treze anos, muitas vozes sopraram nos ouvidos de José. Entretanto, nenhuma delas
falava mais alto do que a que ele havia ouvido de Deus. Ele caminhava a partir de uma
visão do céu. A vida de José tinha tudo para ser uma grande confusão, mas terminou
sendo um avivamento que mudou a história de milhares de pessoas. Tome muito cui-
dado. Vivemos num tempo de muitas vozes. Você é quem Deus diz que é; Você pode o
que Deus diz que pode; Você vai onde Deus diz que chegará.

8
2) NÃO SEJA GOVERNADO PELA SUA DOR

“Ele fazia tudo quanto se devia fazer ali”.


Gênesis 39.22

José não deixou a vida azedá-lo. Ele teve 13 anos de angústia no Egito e mesmo assim
não parou de trabalhar, não desanimou, não ficou murmurando, não ficou em depres-
são e muito menos desistiu dos sonhos que Deus tinha lhe dado.

José resistiu às incompreensões, à infidelidade, ao desejo de vingança e não permitiu


que seu passado e sua família bagunçada deixassem nenhuma marca em sua vida pre-
sente e futura. José não reagiu às incompreensões de seus pais, irmãos, e até mesmo
de Potifar. Ele soube deixar tudo nas mãos de Deus. Cuidado para não falar algo que
não precisava ser dito. José não reclamou do seu trabalho, lugar, horário, salário, etc.
Mas ele enfrentou tudo isso e se levantou. Não deixou nada disso marcar a sua vida.

3) ESCOLHA PERDOAR

“Cheguem mais perto”, disse José a seus irmãos. Quando eles se aproximaram,
disse-lhes: “Eu sou José, seu irmão, aquele que vocês venderam ao Egito! Agora,
não se aflijam nem se recriminem por terem me vendido para cá, pois foi para
salvar vidas que Deus me enviou adiante de vocês.”
Gênesis 45.4,5

Quem não perdoa está limitando o que Deus deseja fazer e também diminuindo
seu poder de influência no destino de outras pessoas. José foi uma benção para milha-
res de pessoas porque decidiu perdoar em vez de procurar justiça. Você está procuran-
do provar que estava certo ou está com o coração aberto para o perdão? Não há como
falar de durabilidade de vida com Deus sem falar de perdão. Até porque você nunca
terá que perdoar alguém mais do que Deus já perdoou você.

CONCLUSÃO

Como um jovem que é criado num lar bagunçado como esse, passa por anos de crises
e conflitos e aos trinta anos de idade está governando a maior nação da época? Não
é que José agora estava apenas rico, próspero e no poder, ele se tornou uma pessoa
melhorada e curada!

9
Que hoje você seja marcado por essas atitudes que José teve em sua vida: Dê ouvidos
a voz de Deus, não seja governado pelas suas dores e escolha sempre perdoar. As-
sim, a sua vida espiritual será durável e relevante e não será vivida de forma incons-
tante ou estagnada.

Para reflexão: Quais dessas três atitudes você tem maior dificuldade em colocar em
prática?

Para oração: Que hoje a sua oração seja para construir uma vida espiritual durável,
relevante e que alcance o propósito de Deus.

Para aplicação: Tem alguma pessoa que você ainda não perdoou em seu coração?
Que nesta semana você possa decidir se acertar com ela.

Para indicação: Leia o Livro “Mais forte que a sua luta” de Havilah Cunnington.

Líder não esqueça de preencher o relatório do encontro.

10
ESTUDO DE CÉLULA: 05 A 11 DE SETEMBRO DE 2021

Desenvolvendo uma vida acessível


“...o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu,
bem como seus filhos e seu gado?”
João 4.12

A última característica do poço de Jacó que sugere mais uma qualidade ao cristão é a sua
acessibilidade. Jacó bebeu água deste poço, seus filhos, seus animais e todas as pesso-
as das gerações seguintes tinham livre acesso ao famoso poço de Jacó. É interessante
observar que o primeiro desejo da mulher que acabara de se render a Cristo foi compar-
tilhar sua fé com as pessoas de sua cidade. Ela deixou seu cântaro (Jo 4.28) e foi levar a
água que mata a sede aos seus amigos e vizinhos. Mesmo sem conhecer muitas verda-
des espirituais, a mulher samaritana foi uma testemunha acessível do amor de Cristo.

JESUS ERA ACESSÍVEL. Entre três caminhos possíveis, Jesus escolhe o mais improvável:
Samaria. Os judeus ortodoxos evitavam Samaria porque os samaritanos eram uma
raça mestiça: parte judia e parte gentia.

O próprio Jesus:
• Muda o caminho por apenas uma pessoa.
• Vai onde a religiosidade evita ir.

Depois de encontrar Jesus a mulher decide não mais viver presa a sua dor e fracassos
relacionais. Ela se levanta e vai compartilhar o que recebeu! Nossa mensagem não é
uma fuga para a eternidade por meio do arrebatamento. Jesus veio nos transformar e
através de nós mudar a realidade à nossa volta.

Vemos o poder real do Evangelho quando


a vida das pessoas ao nosso redor melhora!

É preocupante alguns líderes e pastores “youtubers” que estão aparecendo com o fe-
nômeno da internet. Muitos são pessoas que nunca estiveram acessíveis às pessoas.
São apenas virtuais. É fácil viver o evangelho virtual!

Da mesma forma, o pastor precisa ser uma pessoa acessível ao povo. As pessoas preci-
sam ter acesso ao pastor. O modelo de “pastor popstar” dos nossos dias não combina

11
com o Pastor Jesus, que ouvia aqueles que ninguém ouvia; tocava naqueles que nin-
guém tocava e; amava aqueles que ninguém amava. Até as crianças, que para muitos
eram estorvo, recebiam um tratamento diferenciado de Jesus.

Como se comporta uma pessoa com uma vida espiritual acessível?

1) SE LIVRA DE TODA RELIGIOSIDADE

“Os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida.”


João 4:8

“Enquanto isso, os discípulos insistiam com ele: ‘Mestre, come alguma coisa’.
Mas ele lhes disse: ‘Tenho algo para comer que vocês não conhecem’. Então os seus discí-
pulos disseram uns aos outros: ‘Será que alguém lhe trouxe comida? ’ Disse Jesus: ‘A minha
comida é fazer a vontade daquele que me enviou e concluir a sua obra.’”
João 4:31-34

Fica claro que Jesus manda os discípulos irem comprar comida na cidade porque a re-
ligiosidade deles impediria a conversa com a Samaritana.

A religiosidade estava dentro e não fora da equipe de Jesus. Às vezes a religiosidade


está dentro da igreja e não fora dela.

Quando Jesus foi ressuscitar a filha de Jairo, o ambiente não era propício para o que Ele
queria fazer. Então Ele coloca as pessoas para fora e só deixou permanecer as pessoas
alinhadas com aquilo que Ele estava prestes a realizar. A religiosidade mata os sonhos
e castra destinos proféticos. Se você quer ressuscitar os mortos precisa colocar algu-
mas pessoas para fora da sala ou mandar comprar alguma coisa na cidade.

2) ABANDONA O QUE ATRAPALHA

“Então, deixando o seu cântaro, a mulher voltou à cidade e disse ao povo:


‘Venham ver um homem que me disse tudo o que tenho feito. Será que ele não é o Cristo?’
Então saíram da cidade e foram para onde ele estava”
João 4:28-30

Às vezes os membros estão engessados, cheio de impedimentos, querem comparti-


lhar, mas tem cântaros pesados. Assim como a mulher deixou o cântaro para compar-

12
tilhar a mensagem de Jesus, quais são as coisas em sua vida que precisam ser deixadas
para trás para que você possa compartilhar quem Jesus é o que Ele fez em sua vida?
Abandone o que te atrapalha, o que te paralisa, o que te puxa para o passado ao invés
de te lançar para o seu futuro.

3) COMPARTILHA TUDO O QUE RECEBEU DE DEUS

“Muitos samaritanos daquela cidade creram nele por causa do seguinte


testemunho dado pela mulher: ‘Ele me disse tudo o que tenho feito.’”
João 4:39

“E por causa da sua palavra, muitos outros creram. E disseram à mulher:


‘Agora cremos não somente por causa do que você disse, pois nós mesmos o ouvimos
e sabemos que este é realmente o Salvador do mundo.’”
João 4:41-42

Precisamos que você seja acessível e disponível para compartilhar. O desejo de adqui-
rir poder para ganho pessoal não combina com o Evangelho de um Deus que deu a Sua
vida para servir a todos.

Comece a enxergar as pessoas como potenciais para o crescimento do Reino.

Jesus viu aquela mulher como uma multiplicadora da mensagem. Quando se perde o
foco da missão começa a disfunção.

CONCLUSÃO:

Uma Igreja-Família que inspira, abençoa e transforma ao seu redor é composta por pes-
soas que desenvolvem uma espiritualidade PROFUNDA, DURADOURA e ACESSÍVEL.

Para reflexão: Você se considera uma pessoa com uma espiritualidade acessível?
Quais são as suas maiores dificuldades em ser uma pessoa acessível aos demais?

Para oração: Que a sua oração hoje seja em buscar em Deus uma sensibilidade ainda
maior na sua espiritualidade para que ela possa ser cada vez mais profunda, dura-
doura e acessível.

Para aplicação: Nesta semana, encontre espaços em sua agenda para ser mais aces-
sível às pessoas e ao que Deus quer fazer através da sua vida.

Para indicação: Se você ainda não iniciou a leitura do livro “Profundo, durável e aces-
sível”, encorajamos que leia.

13

Você também pode gostar