Guia de Exames
Guia de Exames
• Nome do Exame:
Ácido Fólico
• Sinonímia:
Folato sérico; Vitamina B9 sérica
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Conservar ao abrigo da luz
• Interferentes:
Exposição da amostra à luz
• Instruções ao Paciente:
É necessário jejum de 4 horas. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
Coleta preferencial pela manhã.
• Sigla do Exame:
FOL
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
O ácido fólico, sob a forma de folato, é importante na hematopoiese e para o
desenvolvimento normal do feto. Sua deficiência acarreta em anemia megaloblástica e,
no caso das gestantes, pode levar a malformações do feto. Os níveis de folato sérico
variam significativamente com a dieta. Por esta razão, o nível de folato nas hemácias é
melhor indicador da reserva de ácido fólico que a concentração sérica do folato. A
deficiência de folato geralmente está relacionada ao déficit de ingestão e é mais comum
na gestação e no alcoolismo crônico. A hemodiálise e drogas como fenitoína,
barbitúricos, valproato e nitrofurantoína podem ocasionar deficiência de folato. O teste
pode apresentar resultado falsamente normal durante o uso de ácido folínico e
methotrexato, porque estas drogas apresentam estrutura química semelhante ao ácido
fólico e podem ser avaliadas como tal na reação do teste.
• Nome do Exame:
Ácido Lático
• Sinonímia:
Lactato
• Material Biológico:
Plasma
• Volume:
1 mL
• Conservante:
Sangue coletado em tubo com fluoreto (tampa cinza)
• Interferentes:
Tempo decorrido entre a coleta (sangue total) e realização do teste superior a 60
minutos. Coleta realizada com garroteamento. Amostra que não tenha sido mantida sob
refrigeração. Icterícia.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
LAR
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
Em condições anaeróbicas, a glicose é transformada em L-lactato e a hipoperfusão é a
causa mais comum de acidose láctica. A pesquisa do ácido láctico é um indicador
importante nos casos de acidose metabólica, ou mesmo para a avaliação de pacientes
graves, especialmente aqueles que apresentam quadro clínico de choque, mesmo
quando não têm acidose. Valores aumentados de ácido lácticosão encontrados em
pacientes graves, freqüentemente sépticos, e naqueles em tratamento com infusão de
carboidratos, após exercícios,na cetoacidose diabética, no uso do álcool, nos quadros
graves de hipotensão e de hipóxia, na falência renal, nas alterações metabólicasdo
fígado e em certas doenças malignas. O teste pode ser um indicador prognóstico nas
primeiras 24 horas pós-infarto agudo do miocárdio.A elevação dos níveis de ácido lático
em recém-nascidos pode estar relacionada a erros inatos do metabolismo. Sua
associação comalterações cutâneas, alopecia, ceratoconjuntivite e convulsões pode
indicar defeito no metabolismo da biotina. O envenenamento por
álcoois,anticongelantes e algumas drogas (incluindo o acetaminofeno/paracetamol)
podem ser causa de acidose lática. O resultado da pesquisa de ácido lácticopode ser
normal nos casos em que a acidose é devida ao aumento do isômero D-lactato,
resultado da síntese bacteriana intestinal,encontrado em pacientes de jejuno-ileostomia
por alteração da flora intestinal. Resultados falsamente normais podem ocorrer quando
háhemólise importante, nos pacientes em infusão de soluções que modifiquem o
equilíbrio ácido-base e naqueles que apresentam LDH alta.
• Nome do Exame:
Ácido Úrico em sangue
• Sinonímia:
Uricemia
• Material Biológico:
Soro. OUTROS MATERIAIS: LÍQUIDO SINOVIAL E URINA (12 e 24h). VEJA
ORIENTAÇÕES NAS PLANILHAS A SEGUIR.
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Interferentes:
Hemólise excessiva, lipemia ou icterícia. Uso de diuréticos, álcool, salicilatos,
antineoplásicos e ácido cítrico. A presença de citrato, oxalato, fluoreto, cianeto,
formaldeído, acido oxônico e altas concentrações de EDTA.
• Instruções ao Paciente:
Jejum mínimo de 3 horas. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
URCA
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
O ácido úrico é o produto final do metabolismo das purinas. Seu nível sérico depende
do equilíbrio entre ingestão, síntese endógena e eliminação, tanto através da filtração
glomerular (cerca de 75% do urato sérico) quanto pela excreção intestinal. Níveis altos
de ácido úriconão levam necessariamente ao quadro clínico de gota, o que ocorre em
apenas 15% dos hiperuricêmicos. A elevação dos níveis de ácidoúrico pode ocorrer na
doença renal, por falência do órgão ou por calculose, e nas situações em que exista
aumento da destruição celular,como nas neoplasias (especialmente na leucemia e no
linfoma), anemias hemolíticas, doenças inflamatórias em fase de resolução,doenças
cardíacas e mononucleose, entre outras. Também observa-se aumento do nível de
ácido úrico nas alterações endócrinas(principalmente tireoidianas e pancreáticas), na
acidose por várias causas e na toxemia gravídica. O aumento de triglicerídeos pode
estartambém relacionado aos níveis elevados de ácido úrico, do risco de hipertensão e
infarto do miocárdio. Raramente os valores de ácido úricoestão reduzidos. Isto ocorre
durante o uso de algumas drogas (incluindo corticosteróides, aspirina e vitamina C) e
contraste radiológico,dietas pobres em proteínas, nas situações em que haja aumento
do clearance renal, na síndrome de Fanconi e doença de Wilson, entreoutras. Não há
correlação necessária entre os níveis sérico e urinário de ácido úrico, mas o alto
clearance para este último, fisiologicamenteobservado antes da puberdade, pode
resultar em aumento do ácido úrico urinário em crianças com defeitos enzimáticos ou
em tratamentode doenças malignas. Esta pode ser a única expressão da alteração do
metabolismo de purinas nesta faixa etária.
• Nome do Exame:
Ácido Úrico Urinário
• Sinonímia:
Uricosúria
• Material Biológico:
Urina de 24 horas
• Volume:
Urina de 24h (frasco fornecido pelo Laboratório para o paciente coletar em casa) ou
amostra isolada de urina (Coletada no Laboratório)
• Conservante:
Não se aplica
• Interferentes:
Urina coletada com conservante ácido.
• Instruções ao Paciente:
Se for urina de 24h, proceder orientação de coleta de urina de 24h: Ao iniciar o período
de coleta, esvaziar a bexiga completamente e a partirde então, até o dia seguinte no
mesmo horário, colher toda a urina, inclusive aquelas emitidas durante a madrugada (se
acordar para urinar) ea primeira da manhã seguinte (coincidindo com o mesmo horário
do esvaziamento da bexiga no dia anterior). Se for amostra isolada de urina, o paciente
deve estar a duas horas sem urinar.
• Sigla do Exame:
URCA
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
Não se aplica
• Nome do Exame:
Ácido Valpróico
• Sinonímia:
Valproato; Depakene; Depropilocetato de sódio
• Material Biológico:
Soro – Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
A amostra não deve ficar mais de 24h em tubo com o gel separador.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso. 1. O paciente deve informar
o nome da medicação que está fazendo uso, quantas vezes por dia e horários
(exemplo:08:00h manhã, 20:00h noite). 2. O paciente deve manter
OBRIGATORIAMENTE a dose normal do medicamento. 3. A coleta é realizada até 1
hora antes da tomada da medicação ou conforme pedido médico. 4. Se o medicamento
for tomado apenas 1 vez ao dia, a coleta deve ser realizada pelo menos 12 horas após.
5. Na suspeita de intoxicação descrita no pedido médico, será coletado em qualquer
tempo, sempre informando o horário da última dose.
• Sigla do Exame:
ACVAL
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
O ácido valpróico é uma droga anticonvulsivante, usada isoladamente, ou associada a
outras, no tratamento das crises convulsivas da epilepsiaou de outra origem. As doses
orais são rapidamente absorvidas e circulam quase que totalmente ligadas à albumina.
O uso concomitante decumarínicos, fenilbutazona ou de altas doses de salicilatos pode
diminuir a capacidade de ligação à proteína. O aumento das doses tambémaumenta o
nível de valproato livre, devido a sua capacidade não linear de ligação às proteínas. É
eliminado pela via hepática e doses altas(ou associação com outras drogas) podem ser
hepatotóxicas, especialmente em crianças. Também pode alterar o perfil de eliminação
hepáticade outras drogas. Níveis baixos geralmente estão ligados à falta de adesão ao
tratamento. Níveis elevados estão relacionados à hepatotoxicidadee ao risco de
intoxicação.
• Nome do Exame:
Adenosina Deaminase
• Sinonímia:
Adenosina Aminoidrolase
• Material Biológico:
sangue ou líquidos pleural, ascítico, pericárdico heparinizado ou líquor.
• Volume:
1,0 ml de soro ou de outros líquidos biológicos
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Sem interferentes
• Instruções ao Paciente:
Se o material for soro, é necessário jejum de 4 horas. Líquidos biológicos (pleural,
ascítico, pericárdico ou líquor) devem ser colhidos pelo médico do paciente e entregues
ao Laboratório em até 4 horas com gelo reciclado.
• Sigla do Exame:
ADA
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A adenosina deaminase é uma enzima conversora da adenosina em inosina, envolvida
no metabolismo das purinas. Está distribuída em todo o organismo e apresenta um
papel importante na regulação do sistema imune, com alta atividade nos linfócitos T e
macrófagos, principalmente frente a antígenos de micobactérias. Seus níveis podem
estar elevados na tuberculose, nas doenças hepáticascrônicas e na sarcoidose. Pode
estar diminuída em até 50% dos pacientes de imunodeficiência combinada severa. O
teste é útil nodiagnóstico diferencial dos derrames pleurais, pericárdicos e ascíticos em
que se suspeite de etiologia tuberculosa.
• Nome do Exame:
Alanina aminotransferase
• Sinonímia:
TGP; Transaminase pirúvica
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva, lipemia ou o uso de anabolizantes, antibióticos, catecolaminas,
contraceptivos orais ou opiáceos.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
ALT
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
Aminotransferases, ou transaminases, são enzimas responsáveis pela transferência de
um grupo amina, de um aminoácido para um hidrocarboneto, para formar um
aminoácido diferente. Entre as aminotransferases destacam-se a ALT (alanina
aminotransferase ou TGP) e a AST (aspartato aminotransferase ou TGO), cuja atividade
tem sido usada na avaliação da função hepática. A ALT é mais sensível para a detecção
de lesão do hepatócito que para doença obstrutiva (em que a GGT é mais sensível) e
mais específica que a AST na avaliação de lesão hepática. É um teste obrigatório na
pesquisa de hepatite aguda, viral ou induzida por drogas. Pode estar elevada em outras
situações além das hepatites, como na mononucleose infecciosa, insuficiência cardíaca
e em recém-nascidos com erros inatos do metabolismo de aminoácidos. Entre as
drogas que podem causar elevação da ALT estão a difenil-hidantoína e a heparina
porcina ou bovina (que também pode ser responsável pelo aumento de AST). A
hepatotoxicidade do acetaminofeno pode ser potencializada em alcoólicos ou em
doses muito altas, e causar aumento da ALT. A avaliação concomitante de ALT e AST
pode ser útil ao diagnóstico das doenças hepáticas. A relação AST/ALT é maior nas
lesões hepáticas alcoólicas, embora uma relação maior que 1,0 seja frequente na
cirrose não-alcoólica, enquanto que uma relação em torno de 0,5 a 0,8 sugere um
quadro de hepatite viral. A relação AST/ALT pode variar muito em diferentes amostras
ou entre diferentes laboratórios, devido às diferenças nas técnicas analíticas.
• Nome do Exame:
Albumina
• Sinonímia:
-
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento. Lipemia intensa.
• Instruções ao Paciente:
Jejum mínimo de 3 horas. A coleta deve ser realizada preferencialmente pela manhã.
• Sigla do Exame:
ALB
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
O teste tem utilidade na avaliação do estado nutricional e da capacidade de síntese
hepática.Em algumas situações clínicas, o conhecimento dos níveis de albumina é
suficiente e até pode oferecer algumas vantagens em relação àproteína total no
diagnóstico diferencial entre transudatos e exsudatos. Indivíduos cronicamente
submetidos a uma dieta com baixo teorde proteínas e portadores de insuficiência
hepática apresentam níveis séricos de albumina abaixo da normalidade. Pessoas com
perdarenal de proteínas também podem ter hipoalbuminemia.
• Nome do Exame:
Alfa 1 antitripsina
• Sinonímia:
--
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise ou lipemia excessiva
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
A1A
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
A alfa1-antitripsina (AAT) é o inibidor de protease mais abundante no plasma. É
sintetizada no fígado e reage como proteína de fase aguda e, como tal, seus níveis
aumentam em resposta a doenças inflamatórias. Atua como inibidor de tripsina,
elastase, quimiotripsina e outrasproteases. Sua deficiência está associada a doenças
do fígado e pulmões. Níveis baixos também estão relacionados a
síndromesrespiratórias neonatais. Fisiologicamente, a atividade antielastase da AAT é a
mais importante e a ação da elastase sem a oposição da AATpromove aumento de
alterações do tecido conjuntivo. A AAT atua formando complexos com as proteases,
promovendo sua inativaçãoe eliminação. A deficiência da AAT é geneticamente herdada
e, na sua forma heterozigota, apresenta valores de cerca de 60% do normal.Os
homozigotos exibem níveis de 10% a 15% dos valores normais e representam a grande
maioria dos pacientes sintomáticos.A deficiência predispõe adultos jovens ao enfisema
pulmonar e crianças às hepatopatias. Cerca de 10% dos recém-nascidos com
deficiênciade AAT apresentam hepatite com colestase. Quadro clínico de cirrose em
crianças está geralmente relacionadoà deficiência de AAT ou à doença de Wilson.
Valores falsamente normais podem ser encontrados, geralmente em heterozigotos, nos
quadrosde infecção, câncer, após cirurgia, na terapia estrogênica ou com esteróides e
durante a gravidez. Usualmente os homozigotos nãoapresentam alterações dos valores
que possam confundir o diagnóstico da deficiência.
• Nome do Exame:
Alfa 1 Glicoproteína ácida
• Sinonímia:
---
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva ou lipemia
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
MCP
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
A alfa1-glicoproteína ácida (AGPA) é uma proteína de fase aguda, cuja função biológica
não é bem conhecida, entretanto é pesquisadacomo um bom indicador de atividade
inflamatória. Está aumentada na artrite reumatóide, no lupus eritematoso sistêmico, em
neoplasiasmetastáticas, na doença de Crohn, infarto do miocárdio e em outros estados
traumáticos ou associados com proliferação celular.Está diminuída na desnutrição, nas
hepatopatias graves, nas doenças com perda protéica importante e na gravidez. A
pesquisa da AGPAem material de derrames cavitários pode ser útil para o diagnóstico
do tipo de derrame, uma vez que os níveis de AGPA são baixos nostransudatos. Os
exsudatos inflamatórios apresentam valores intermediários e os exsudatos neoplásicos
apresentam valores francamenteelevados.
• Nome do Exame:
Alfa Fetoproteína
• Sinonímia:
----
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
AFP
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
A alfa-fetoproteína é a glicoproteína mais importante do plasma fetal, embora níveis
muito baixos também estejam presentes no plasma de adultos. É usada como um dos
marcadores de risco para alterações congênitas do feto, associado à ultra-sonografia e
à dosagem degonadotrofinas e estriol. Como marcador de risco fetal pode estar
elevada no soro materno nos casos de defeitos congênitos do tubo neural(como na
`spina bifida`), ou relativamente reduzida nas síndromes cromossomiais fetais (como a
síndrome de Down). Valores alteradostambém estão relacionados a outras
malformações fetais. Valores elevados podem estar presentes em até 90% dos
pacientes comcarcinoma hepatocelular, embora também possam estar alterados nas
hepatopatias não-malignas. Também pode estar presente em altasconcentrações em
pacientes com tumores germinativos (como teratocarcinoma, coriocarcinoma ou
carcinoma embrionário). Níveis elevadospodem estar presentes nos casos de
regeneração do parênquima hepático que seguem as hepatites virais ou as agressões
porhepatotoxinas. É útil na avaliação da resposta à terapia conservadora ou cirúrgica de
certos carcinomas.
• Nome do Exame:
Amilase
• Sinonímia:
Não se aplica
• Material Biológico:
Soro. OUTROS MATERIAIS: URINA, LÍQUOR E OUTROS LÍQUIDOS BIOLÓGICOS.
PARA URINA, VIDE INSTRUÇÕES NA PRÓXIMA PLANILHA.
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro ou demais líquidos biológicos
• Conservante:
Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Interferentes:
SORO: Hemólise excessiva ou lipemia. A atividade da enzima diminui na presença de
citrato, oxalato ou fluoreto. Drogas como morfina, analgésicos análogos, diuréticos
tiazídicos e anovulatórios provocam elevações transitórias da amilase sérica. Presença
de saliva eleva os resultados. LÍQUIDOS BIOLÓGICOS: Amostra coagulada.
• Instruções ao Paciente:
Para a dosagem de amilase sérica, é recomendado no mínimo 3 horas de jejum. Anotar
medicações em uso.
• Sigla do Exame:
AMI
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
No soro humano normal, a atividade da amilase pancreática corresponde a cerca de
30% do total, enquanto a fração salivar é responsável pelos 70% restantes. Valores
elevados de amilase total podem corresponder a pancreatites agudas ou crônicas,
porém também ocorrem em doenças extra pancreáticas, como caxumba, parotidites
não-virais, tumores de ovário, gravidez ectópica, etc. O teste de imuno inibição permite
a caracterização da fração pancreática isoladamente.
• Nome do Exame:
Amilase urinária
• Sinonímia:
Amilasúria
• Material Biológico:
Urina
• Volume:
Alíquota de 50 mL de urina colhida ao acaso
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Urina colhida com conservante.
• Instruções ao Paciente:
É necessário respeitar o intervalo mínimo de duas horas sem urinar e efetuar a coleta
SEM desprezar o primeiro jato, um volume de 50 ml. As mulheres não podem estar em
uso de cremes ou óvulos vaginais ou em período menstrual.
• Sigla do Exame:
AMI
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
Não se aplica
• Nome do Exame:
ANCA- Anticorpo anti-citoplasma de neutrófilo
• Sinonímia:
C-ANCA; P-ANCA
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Exposição da amostra à luz
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
CN para C-
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
Anticorpos ANCA (antineutrophil cytoplasmic antibody) são auto-anticorpos
direcionados a grânulos de neutrófilos e a lisossomos de monócitos. São observados
dois padrões de imunofluorescência: o citoplasmático (c-ANCA), relacionado a
anticorpos antiproteinase 3em grânulos citoplasmáticos de neutrófilos e monócitos, e o
perinuclear (p-ANCA), que representa anticorpos direcionados principalmenteà
mieloperoxidase e à elastase de neutrófilos. Os anticorpos c-ANCA são encontrados em
88% dos pacientes com granulomatose deWegener (glomerulonefrite, vasculite e
doença inflamatória do trato respiratório) e representa o teste de escolha na
investigação diagnósticadesta doença e no acompanhamento terapêutico, já que
diminuem com a introdução da terapia imunossupressora. O p-ANCA está presenteem
pacientes com colite ulcerativa, glomerulonefrite necrotizante, poliartrites, poliangeites e
na Síndrome de Churg-Strauss. Também podeestar presente em pacientes com doença
hepática auto-imune e colangite primária esclerosante.
• Nome do Exame:
Androstenediona
• Sinonímia:
Delta 4 Androstenediona
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Jejum mínimo de 4 horas. Os lactentes devem colher antes da mamada seguinte.
ATENÇÃO: A amostra deve ser colhida preferencialmente entre 7:00 horas e 10:00
horas da manhã ou conforme solicitação do médico do paciente.
• Sigla do Exame:
ANDRO
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
A androstenediona é a principal precursora dos androgênios e estrogênios, produzida
pela adrenal e gônadas. Existe uma variação circadianade androstenediona em
mulheres normais, que acompanha a variação do cortisol plasmático. Fisiologicamente,
os níveis aumentam rapidamente napuberdade até os 20 anos e durante a gestação, e
reduzem abruptamente na menopausa. A androstenediona está aumentada nos casos
de hirsutismo,incluindo a síndrome dos ovários policísticos, hiperplasia ovariana,
hiperplasia adrenal congênita, síndrome de Cushing e nos tumores produtores deACTH
ectópico. Valores muito elevados sugerem tumores virilizantes. É útil na avaliação da
puberdade precoce masculina.
• Nome do Exame:
Anti-cardiolipina IgG
• Sinonímia:
Anticorpo IgG anti-cardiolipina
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Exposição da amostra à luz
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas. As
mulheres também devem informar se estiverem em período de gestação.
• Sigla do Exame:
ACG
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
Anticorpos anticardiolipina IgG e IgM são anticorpos antifosfolipídeos associados à
doença trombótica, aumento do TTPA, aborto espontâneo de repetição, VDRL falso-
positivos, síndrome lúpica, trombocitopenia, endocardite e doenças neurológicas. Pode
ser utilizado,associado à pesquisa do anticoagulante lúpico, no diagnóstico da
síndrome antifosfolipídios.
• Nome do Exame:
Anti-La (SSB)
• Sinonímia:
Anticorpo anti-La (SSB)
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
SSB
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
A síndrome de Sjögren (SS) é uma doença auto-imune e de apresentação clínica
complexa, que inclui cerato-conjuntivite, faringite, xerostomiae artrite, além de
apresentar processo linfoproliferativo e comprometimento renal. Nos casos com clínica
sugestiva, a presença de anticorposrelacionados à síndrome de Sjögren tipo A (SS-
A/RO) e/ou tipo B (SS-B/LA), na ausência de anticorpos antiDNA dupla hélice,
sugerefortemente o diagnóstico da síndrome. O anticorpo anti-RO (SS-A) pode ser
encontrado em cerca de 70% dos pacientes de SS e em apenas30% dos acometidos
de lupus, enquanto o anticorpo anti-LA (SS-B) está presente em até 60% dos casos de
SS e 15% dos de lupus. Os anticorpos SS-A e SS-B estão presentes na maioria dos
casos de lupus com anticorpos antinucleares negativos e representam um grandeauxílio
diagnóstico nestes casos. A presença de anticorpos SS-A pode estar relacionada à
deficiência hereditária de C2 e à síndromede anticorpos antifosfolipídios (anticorpos
anticardiolipina, anticoagulante lúpico e trombose). Também pode ser encontrado nos
pacientes deSS com manifestações extraglandulares, como vasculites, púrpura,
citopenias e adenopatias. Os anticorpos SS-B em recém-nascidos demães com lupus
estão relacionados à ocorrência de bloqueio átrioventricular. Anticorpos SS-B ocorrem
tanto na SS primária como naassociada ao lupus eritematoso sistêmico (LES).
• Nome do Exame:
Anti-RNP
• Sinonímia:
Anti-ENA
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
RNP
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
Os anticorpos anti-ENA (extractable nuclear antigens) incluem os anticorpos anti-RNP
(ribonuclear protein), anti-Sm (Smith), além dos anticorpos SS-A e SS-B da síndrome de
Sjögren. Os anticorpos anti-Sm são específicos para o lupus eritematoso sistêmico
(LES), embora,por sua baixa sensibilidade, sejam encontrados apenas em cerca de
30% dos pacientes de LES. Os anticorpos anti-RNP, quando sãoencontrados isolados,
sugerem o diagnóstico de doença mista do tecido conjuntivo. Em associação com
outros anticorpos, pode serencontrado em cerca de 40% dos casos de lupus e em
alguns casos da síndrome de Sjögren, esclerose sistêmica e artrite reumatóide.
• Nome do Exame:
Anti-RO (SSA)
• Sinonímia:
Anticorpo anti-RO (SSA)
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
SSA
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
A síndrome de Sjögren (SS) é uma doença auto-imune e de apresentação clínica
complexa, que inclui cerato-conjuntivite, faringite, xerostomiae artrite, além de
apresentar processo linfoproliferativo e comprometimento renal. Nos casos com clínica
sugestiva, a presença de anticorposrelacionados à síndrome de Sjögren tipo A (SS-
A/RO) e/ou tipo B (SS-B/LA), na ausência de anticorpos antiDNA dupla hélice,
sugerefortemente o diagnóstico da síndrome. O anticorpo anti-RO (SS-A) pode ser
encontrado em cerca de 70% dos pacientes de SS e em apenas30% dos acometidos
de lupus, enquanto o anticorpo anti-LA (SS-B) está presente em até 60% dos casos de
SS e 15% dos de lupus.Os anticorpos SS-A e SS-B estão presentes na maioria dos
casos de lupus com anticorpos antinucleares negativos e representam um grandeauxílio
diagnóstico nestes casos. A presença de anticorpos SS-A pode estar relacionada à
deficiência hereditária de C2 e à síndromede anticorpos antifosfolipídios (anticorpos
anticardiolipina, anticoagulante lúpico e trombose). Também pode ser encontrado nos
pacientes deSS com manifestações extraglandulares, como vasculites, púrpura,
citopenias e adenopatias. Os anticorpos SS-B em recém-nascidos demães com lupus
estão relacionados à ocorrência de bloqueio átrioventricular. Anticorpos SS-B ocorrem
tanto na SS primária como naassociada ao lupus eritematoso sistêmico (LES).
• Nome do Exame:
Anti-SM
• Sinonímia:
Anti-ENA
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
ASM
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
Os anticorpos anti-ENA (extractable nuclear antigens) incluem os anticorpos anti-RNP
(ribonuclear protein), anti-Sm (Smith), além dos anticorpos SS-A e SS-B da síndrome de
Sjögren. Os anticorpos anti-Sm são específicos para o lupus eritematoso sistêmico
(LES), embora,por sua baixa sensibilidade, sejam encontrados apenas em cerca de
30% dos pacientes de LES. Os anticorpos anti-RNP, quando são encontrados isolados,
sugerem o diagnóstico de doença mista do tecido conjuntivo. Em associação com
outros anticorpos, pode ser encontrado em cerca de 40% dos casos de lupus e em
alguns casos da síndrome de Sjögren, esclerose sistêmica e artrite reumatóide. Cerca
de metade do cálcio (Ca) circulante está ligado a proteínas, embora apenas a fração
ionizada seja metabolicamente ativa. Por esta razão, a dosagem das proteínas
plasmáticas deve ser considerada na avaliação do Ca sangüíneo. As duas causas mais
comuns de hipercalcemia são o hiperparatireoidismo primário e neoplasias, com ou
sem envolvimento ósseo, como ocorre principalmente com os tumores de mama e
pulmões, e também com as neoplasias de rins, bexiga e ovários, além do mieloma
múltiplo. Os estados patológicos que promovem reabsorção óssea, como doença de
Paget, doenças malignas e imobilização prolongada, geralmente levam à hipercalcemia.
A presença de hipercalcemia com fosfatase alcalina alta é mais sugestiva de neoplasia
que de hiperparatireoidismo, especialmente se acompanhada de anemia,
hipoalbuminemia, redução de cloretos, aumento de LDH e redução da relação cloreto/
fósforo. Outras causas de hipercalcemia são a sarcoidose, hipervitaminose D,
intoxicação por vitamina A, alterações endócrinas (hipertireoidismo, doença de
Addison,acromegalia), doença hepática grave, bacteremia, insuficiência renal, além das
hipercalcemias idiopáticas e daquelas resultantes do uso de certas drogas (como sais
de cálcio, lítio, diuréticos e estrogênios). A desidratação é a causa mais freqüente de
aumento moderado do Ca. Entre as causas de hipocalcemia, pode-se citar o
hipoparatireoidismo, insuficiência renal, deficiência de vitamina D,
osteomalácia,síndromes de malabsorção, acidose tubular renal, pancreatite aguda,
bacteremia, hipomagnesemia e o uso de drogas como os anticonvulsivantes,
calcitonina, corticoesteróides, glucagon, insulina, glicose, sais de magnésio e
tetraciclinas.
• Nome do Exame:
Anti-tireoglobulina
• Sinonímia:
Anticorpo anti-tireoglobulina; AAT; ATG
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum.
• Sigla do Exame:
ATG
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
A tireoglobulina é secretada pelo epitélio folicular da tireoide, sendo o principal
componente do coloide dos folículos tireoidianos. Não se presta ao diagnóstico do
carcinoma tireoidiano diferenciado, mas as dosagens seriadas podem ser úteis no
acompanhamento da doença e detecção de metástases. O testeapresenta resultados
elevados nas tireoidites e tireotoxicose. Resultados baixos ou valores indetectáveis de
tireoglobulina podem ser usados comomarcadorno tratamento com tiroxina, de nódulos
tireoidianos. Valores indetectáveis em recém-nascidos sugerem atireose congênita. Os
resultados podem estaralterados após cirurgia, irradiação da tireoide ou palpação da
glândula, na deficiência da globulina ligadora de tiroxina, após administração de TRH,
TSH ouiodo, no bócio e na presença de anticorpos antitireoglobulina.
• Nome do Exame:
Anti-toxoplasma IgG
• Sinonímia:
Toxoplasmose IgG
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso. Mulheres devem informar se
estão em período gestacional.
• Sigla do Exame:
TXG
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
O Toxoplasma gondii é um protozoário intracelular que parasita homens e animais. O
parasita apresenta distribuição universal e alta incidência de infestação, embora a
maioria das infecções ocorra de forma assintomática ou com uma pequena linfadenite
que cura espontaneamente. Acontaminação se dá pela ingestão de oocistos em carnes
cruas ou pouco cozidas, ou pela contaminação de alimentos ou água por dejetos de
gatos.O diagnóstico pode ser confirmado pelo aumento dos títulos de anticorpos da
classe IgG ou pela identificação de anticorpos IgM, o que é muito difícildado o grande
índice de infestação na população. O teste tem especial importância na avaliação da
doença aguda em gestantes, já que nesta situaçãoo risco para o feto é maior. A
pesquisa da avidez de IgG para Toxoplasma é usada na confirmação da infecção
aguda, quando a reação para IgM épositiva, já que a reação para IgM pode manter-se
por até 18 meses depois da infecção inicial. Além das gestantes, a pesquisa da
infecção peloToxoplasma é muito importante nos imunodeprimidos, que podem
apresentar encefalite pelo Toxoplasma. Nestes casos, o teste por PCR é indicadopara
identificar a presença do parasita.
• Nome do Exame:
Anti-toxoplasma IgM
• Sinonímia:
Toxoplasmose IgM
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso. Mulheres devem informar se
estão em período gestacional.
• Sigla do Exame:
TMA
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
O Toxoplasma gondii é um protozoário intracelular que parasita homens e animais. O
parasita apresenta distribuição universal e alta incidência de infestação, embora a
maioria das infecções ocorra de forma assintomática ou com uma pequena linfadenite
que cura espontaneamente. Acontaminação se dá pela ingestão de oocistos em carnes
cruas ou pouco cozidas, ou pela contaminação de alimentos ou água por dejetos de
gatos.O diagnóstico pode ser confirmado pelo aumento dos títulos de anticorpos da
classe IgG ou pela identificação de anticorpos IgM, o que é muito difícildado o grande
índice de infestação na população. O teste tem especial importância na avaliação da
doença aguda em gestantes, já que nesta situaçãoo risco para o feto é maior. A
pesquisa da avidez de IgG para Toxoplasma é usada na confirmação da infecção
aguda, quando a reação para IgM épositiva, já que a reação para IgM pode manter-se
por até 18 meses depois da infecção inicial. Além das gestantes, a pesquisa da
infecção peloToxoplasma é muito importante nos imunodeprimidos, que podem
apresentar encefalite pelo Toxoplasma. Nestes casos, o teste por PCR é indicadopara
identificar a presença do parasita.
• Nome do Exame:
Anti-TPO
• Sinonímia:
Anti-microssomal; Anticorpo anti-peroxidase tireoideana; ATA
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. O paciente deve informar os medicamentos de que faz uso
(especialmente Tapazol, Propiltiouracil, Syntroid, Puran T4 ouTetroid).
• Sigla do Exame:
ATA
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
A tireoidite de Hashimoto é uma doença inflamatória que atinge até 2% da população,
principalmente mulheres de meia idade. Caracteriza-se pelo aumento da tireóide no
início do ciclo patológico, devido a alterações inflamatórias linfocíticas, com produção
de anticorpos. Anticorpos antiperoxidase, assim comoanticorpos antitireoglobulina, são
encontrados na maioria dos portadores de tireoidite de Hashimoto (cerca de 90%) e
também em até 40% dos pacientescom a doença de Graves (doença sistêmica que
atinge mulheres jovens ou de meia idade, que cursa com hipertireoidismo e,
eventualmente, comoftalmopatia). O teste pode ser usado no diagnóstico diferencial de
hipotireoidismo. O anticorpo pode estar presente em outras doenças tireoidianas
etambém em pacientes com doenças auto-imunes, como a artrite reumatoide, lúpus
eritematoso sistêmico, anemia perniciosa e síndrome de Sjögren. Indivíduos com TSH
elevado e concentrações de tiroxina livre nos níveis mais baixos da normalidade,
associados à presença de anticorposantiperoxidase,têm risco aumentado de
desenvolver hipotireoidismo. Cerca de 10 a 15% da população tem antiperoxidase
positivo com TSH normal.
• Nome do Exame:
Antibiograma
• Sinonímia:
Teste de Sensibilidade a Antibióticos (TSA); Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos
• Material Biológico:
Microrganismo isolado de cultura positiva
• Volume:
-
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
Material: Microrganismo isolado de cultura positiva
• Sigla do Exame:
TSA
• Setor:
Setor de Microbiologia
• Interpretação Clínica:
O teste é realizado com o objetivo de determinar a sensibilidade ou resistência `in vitro`
de um isolado bacteriano a determinados antibióticos. O resultado do teste é qualitativo
e reportado como `sensível` (S), `intermediário` (I) ou `resistente` (R).
• Nome do Exame:
Anticoagulante Lúpico
• Sinonímia:
Anti-Lupus; Anticoagulante Circulante; Russel Wiper; Vibora Russel
• Material Biológico:
Plasma
• Volume:
Suficiente para 1 mL de plasma citratado.
• Conservante:
Sangue coletado em 2 tubos com citrato de sódio (tampa azul).
• Interferentes:
Uso de heparina; uso de anticoagulante oral
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso nos últimos 10 DIAS.
• Sigla do Exame:
LUP
• Setor:
Setor de Hematologia
• Interpretação Clínica:
O anticoagulante lúpico é um antifosfolipídeo de ocorrência espontânea, presente
especialmente nas síndromes lúpicas e em pacientes com doenças inflamatórias
crônicas, doenças do colágeno e associado a doenças malignas. É a principal causa de
aumento do tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA) na ausência de doença
hepática. O anticoagulante lúpico é direcionado contra proteínas
plasmáticas,principalmente a protrombina e glicoproteínas do complemento. Pode
manifestar-se clinicamente por trombose ou anticoagulação, queraramente está ligada
ao sangramento. Sua presença tem sido demonstrada em pacientes com abortos de
repetição, morte fetalintra-uterina e em populações de pacientes infectados com o HIV,
particularmente nos portadores de infecções oportunistas porPneumocystis carinii.
• Nome do Exame:
Anticorpo anti-citomegalovírus IgG
• Sinonímia:
Citomegalovírus IgG; CMV IgG
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso. As mulheres devem informar
também se estiverem em período de gestação.
• Sigla do Exame:
CMG
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
A infecção pelo citomegalovírus (CMV) é uma das patologias infecciosas freqüentes em
recém-nascidos, mas a presença de anticorpos no sangue materno, anterior à
concepção, reduz significativamente a chance de infecção congênita. A pesquisa de
anticorpos IgG e IgM para CMV é utilizada para determinar a fase da doença, embora
pequenas concentrações de anticorpos IgM possam ser detectadas por até um ano ou
mais da infecção aguda. A pesquisa da avidez de anticorpos IgG para CMV também
pode ser utilizada para determinar a fase da doença. Em pacientes cuja história clínica é
desconhecida, a pesquisa repetida auxilia na caracterização da doença. Nos pacientes
imunossuprimidos e nos portadores de síndrome de imunodepressão o diagnóstico
deve ser feito por PCR.
• Nome do Exame:
Anticorpo anti-citomegalovírus IgM
• Sinonímia:
Citomegalovírus IgM; CMV IgM
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso. As mulheres devem informar
também se estiverem em período de gestação.
• Sigla do Exame:
CMM
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
A infecção pelo citomegalovírus (CMV) é uma das patologias infecciosas freqüentes em
recém-nascidos, mas a presença de anticorpos no sangue materno, anterior à
concepção, reduz significativamente a chance de infecção congênita. A pesquisa de
anticorpos IgG e IgM para CMV é utilizada para determinar a fase da doença, embora
pequenas concentrações de anticorpos IgM possam ser detectadas por até um ano ou
mais da infecção aguda. A pesquisa da avidez de anticorpos IgG para CMV também
pode ser utilizada para determinar a fase da doença. Em pacientes cuja história clínica é
desconhecida, a pesquisa repetida auxilia na caracterização da doença. Nos pacientes
imunossuprimidos e nos portadores de síndrome de imunodepressão o diagnóstico
deve ser feito por PCR.
• Nome do Exame:
Anticorpos anti-DNA dupla hélice
• Sinonímia:
------
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Amostras lipêmicas
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
ADN
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
A avaliação dos pacientes com suspeita de doenças do colágeno é complexa e
depende de história clínica sugestiva, além de exame clínico e laboratorial
confirmatórios. Do ponto de vista laboratorial, este grupo de doenças apresenta uma
grande variabilidade nos resultados dos testes relacionados com o diagnóstico destas
alterações. Os anticorpos anti-DNA não são exceção e, embora sejam considerados os
principais marcadores para o lupus eritematoso sistêmico (LES), estão presentes em
apenas 40% dos casos não-tratados. Estes anticorpos também podem estar presentes
em portadores de hepatite crônica, mononucleose infecciosa, cirrose biliar e de
doenças reumáticas em geral. Por ser um anticorpo cujos títulos apresentam redução
pelo tratamento, o anticorpo anti-DNA tem sido usado para acompanhar a resposta ao
tratamento de pacientes de LES. Anticorpos anti-dsDNA estão mais frequentemente
associados à doença renal ativa e os ssDNA são os anticorpos mais comuns no LES
induzido por drogas.
• Nome do Exame:
Antígeno CA 125
• Sinonímia:
Antígeno Carbohidratado 125; CA 125
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador. Líquor ou líquidos (ascítico,
pancreático, peritonial e pleural). Volume de 1,0 ml de LCR ou líquidos. Os materiais
devem ser colhidos pelo médico do paciente.
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
OV
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
O antígeno de carboidrato 125 (CA 125) é uma glicoproteína presente em muitos casos
de tumores ovarianos, embora não seja um marcador específico para neoplasias
ovarianas e não possa distinguir as neoplasias malignas das benignas. É um marcador
útil para omonitoramento seriado de certos tumores ginecológicos, inclusive de
carcinoma cervical e adenocarcinoma de endométrio. Também estápresente em outras
neoplasias ginecológicas, como a endometriose e carcinoma de trompa de Falópio, e
em alguns tumores do pâncreas,fígado, cólon, mama e pulmão. Embora 50% das
pacientes com câncer de ovário tenham CA 125 normal, a elevação deste
marcadorindica pior prognóstico da doença. A pesquisa do CA 125 e CEA (antígeno
cárcino-embrionário) em líquidos biológicos pode ser um auxiliarna diferenciação de
tumores primários de ovário, trompas e endométrio (CA 125 aumentado e CEA normal)
dos tumores de mama, tratogastrintestinal e adenocarcinoma de pulmão (CA 125
normal e CEA aumentado).
• Nome do Exame:
Antígeno CA 15-3
• Sinonímia:
Antígeno Carbohidratado 15-3; CA 15-3; CA 27-29
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
BRM
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
A avaliação do antígeno de carboidrato 15-3 (CA 15-3) é muito útil no acompanhamento
da recorrência do carcinoma de mama e é mais sensível que o CEA para esta
finalidade. Pode auxiliar na monitorização da resposta terapêutica, mas não é um teste
de rastreamento parao câncer de mama. É menos útil que o CA 125 na avaliação de
massas pélvicas, mas é o melhor marcador para a detecção de metástasesde
carcinoma de mama. Está presente em cerca de 96% das pacientes com doença
localizada e sistêmica concomitantes. Existem váriosmarcadores relacionados ao
câncer de mama, cada um com suas limitações de sensibilidade. O uso de vários
marcadores associadosaumenta as chances de um diagnóstico diferencial seguro entre
massas malignas e benignas.
• Nome do Exame:
Antígeno CA 19-9
• Sinonímia:
Antígeno Carbohidratado 19-9; CA 19-9
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador.Líquor ou líquidos (ascítico,
pancreático, peritonial e pleural). Volume de 1,0 ml de LCR ou líquidos. Os materiais são
colhidos pelo médico do paciente.
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
GIM
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
O antígeno de carboidrato 19-9 (CA 19-9) está relacionado ao grupo sangüíneo Lewis e
os indivíduos com genótipo Lewis (a-b-)(6% da população) não sintetizam este
antígeno, o que reduz o valor diagnóstico deste marcador. O CA 19-9 é freqüentemente
usadona detecção e acompanhamento do carcinoma de pâncreas, embora apresente
baixa sensibilidade para os estágios iniciais da doença,quando usado isoladamente.
Não é um teste de rastreamento, mas pode ser usado para monitorar neoplasias
intestinais, tumores decabeça e pescoço e tumores ginecológicos. Tem valor preditivo
na recorrência de neoplasias gástricas, pancreáticas e colorretais, e paratumores do
fígado, vesícula e trato urinário. O CEA (antígeno carcino-embrionário) é considerado
um marcador mais sensível paracarcinoma colorretal. Podem ocorrer falso-positivos na
cirrose hepática e a AFP (alfa-fetoproteína) pode ser mais útil na detecção do
tumorhepático associado à cirrose.
• Nome do Exame:
Antígeno Carcinoembrionário
• Sinonímia:
CEA
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador. OUTROS MATERIAIS: Líquor
ou líquidos. Volume de 1,0 ml de LCR ou líquidos. Os materiais devem ser colhidos pelo
médico do paciente.
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
CEA
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
O antígeno carcinoembrionário (CEA) é um antígeno de glicoproteína e foi um dos
primeiros marcadores tumorais utilizados na prática clínica. Está alterado em uma
variedade de tumores, especialmente nos adenocarcinomas do trato digestivo. É o
melhor marcadordisponível para avaliar o prognóstico e acompanhar a quimioterapia
em pacientes com carcinomas gastrintestinais, em especial dosegmento colorretal, para
avaliar o resultado cirúrgico e para detectar metástases hepáticas. Valores elevados
também podem estarrelacionados a tumores primários de mama, pulmão e tireóide,
porém o CA 15-3 é um marcador mais preciso para os tumores de mama.Os fumantes
apresentam valores elevados de CEA, assim como os pacientes com doenças
inflamatórias. Está alterado em até 63% dospacientes com tumores colorretais, embora
seja mais sensível para tumores primários do colón que do reto. No líquor, está
aumentado na presença de neuroblastoma ou metástases para o SNC. Também pode
ser usado para avaliar a efetividadedo tratamento.
• Nome do Exame:
Antígeno Prostático Livre
• Sinonímia:
PSA Livre
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Uso de supositórios ou após sondagem uretral, toque retal, ultra-som transretal, biópsia
de próstata, colonoscopia, retossigmoidoscopia ou estudo urodinâmico.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Informar medicação em uso. IMPORTANTE: Alguns
procedimentos interferem com o resultado do teste. Para evitar resultados falsos é
necessário que o paciente só compareça para a coleta da amostra, após os seguintes
prazos (ou conforme orientação de seu médico): 1. Após o uso de supositórios ou
procedimento de sondagem uretral ou toque retal, aguardar 3 dias; 2. Após realização
de ultra-som transretal, aguardar 7 dias; 3. Após realização de colonoscopia ou
retossigmoidoscopia, aguardar 15 dias; 4. Após realização de estudo urodinâmico,
aguardar 21 dias; 5. Após realização de biópsia de próstata, aguardar 30 dias.
• Sigla do Exame:
PSL
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
O PSA LIVRE pode ser utilizado para diferenciar hiperplasia prostática benigna (HPB) de
adenocarcinoma de próstata, sendo que portadores de patologias prostáticas benignas
apresentam maior proporção da forma livre do PSA em relação ao PSA total.
• Nome do Exame:
Antígeno Prostático Total
• Sinonímia:
PSA Total
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Uso de supositórios ou após sondagem uretral, toque retal, ultra-som transretal, biópsia
de próstata, colonoscopia, retossigmoidoscopia ou estudo urodinâmico.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Informar medicação em uso. MPORTANTE: Alguns
procedimentos interferem com o resultado do teste. Para evitar resultados falsos é
necessário que o paciente só compareça para a coleta da amostra, após os seguintes
prazos (ou conforme orientação de seu médico): 1. Após o uso de supositórios ou
procedimento de sondagem uretral ou toque retal, aguardar 3 dias; 2. Após realização
de ultra-som transretal, aguardar 7 dias; 3. Após realização de colonoscopia ou
retossigmoidoscopia, aguardar 15 dias; 4. Após realização de estudo urodinâmico,
aguardar 21 dias; 5. Após realização de biópsia de próstata, aguardar 30 dias.
• Sigla do Exame:
PSA
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
O antígeno prostático específico (PSA) é o melhor e o mais sensível marcador
bioquímico do carcinoma de próstata, apresentando elevação em 95% dos novoscasos
de câncer de próstata e em 97% dos casos recorrentes. Por outro lado, o exame digital
prostático aumenta significativamente a sensibilidade diagnóstica,já que 20% a 40%
dos pacientes com carcinoma prostático `in situ` apresentam PSA normal. Não é
específico para carcinoma prostático, mas sim para tecidoprostático, e pode estar
aumentado em outras situações em que houver agressão ao tecido da próstata, como
nas prostatites benignas, manipulação oubiópsia prostáticas, retenção urinária e na
isquemia ou infarto prostáticos, entre outras situações. A relação do PSA total com o
PSA livre é auxiliar nodiagnóstico diferencial entre a doença benigna e o
adenocarcinoma prostático, já que a proporção de PSA livre é maior nas doenças
benignas.
• Nome do Exame:
Antitrombina III
• Sinonímia:
Atividade da antitrombina III; Atividade AT III
• Material Biológico:
Plasma citratado - Sangue coletado em tubo com citrato de sódio
• Volume:
Suficiente para 2 mL de plasma citratado
• Conservante:
Sangue coletado em tubo com citrato de sódio
• Interferentes:
Uso de heparina; uso de contraceptivos orais.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Informar os medicamentos em uso nos últimos 10 DIAS.
• Sigla do Exame:
AT3
• Setor:
Setor de Hematologia
• Interpretação Clínica:
A antitrombina III inibe a atividade dos fatores IX, X, XI e XII, assim como da trombina
(fator II). O teste é usado na avaliação de estados de hipercoagulabilidade ou de
fibrinogenólise e da resposta à heparina. A deficiência desta antitrombina está
relacionada à cirrose hepática ou insuficiência hepática crônica, doença trombo-
embólica (como embolia pulmonar e trombose venosa), coagulação intravascular
disseminada, terapêutica trombolítica, síndrome nefrótica e após cirurgias
(especialmente as hepáticas e ortopédicas). A medida daatividade da antitrombina III
pode estar alterada pela presença de outras antitrombinas, dificultando a análise do
resultado e suacomparabilidade. Mulheres em uso de contraceptivos orais e gestantes
no terceiro trimestre podem apresentar redução da atividade.
• Nome do Exame:
ASCA IgA
• Sinonímia:
Anticorpo anti-Saccharomyces cerevisae IgA
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
ASCAA
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
A pesquisa de anticorpos IgG e IgA contra a Saccharomyces cerevisiae (ASCA) tem
sido sugerida como uma ferramenta auxiliar para o diagnósticode doença de Crohn, por
ter sido demonstrado que a presença de tais marcadores sorológicos é
significativamente mais prevalente em pacientesde doença de Crohn, por ter sido
demonstrado que a presença de tais marcadores sorológicos é significativamente mais
prevalente em pacientescom essa doença do que em portadores de retocolite ulcerativa
ou em controles normais. A sensibilidade e a especificidade do teste para os
anticorposASCA são de, respectivamente, 60% e 95%. Também tem sido relatado que
anticorpos anticitoplasma de neutrófilo que apresentam o padrão perinuclear -P-ANCA
- podem estar presentes em torno de 60% a 80% dos pacientes com retocolite
ulcerativa, o que faz com que tenham alto grau de especificidadepara essa doença. A
associação dos dois testes, ASCA e ANCA, não alcança sensibilidade necessária para
ser utilizada como triagem populacional, masessa estratégia pode ser útil como teste
auxiliar não-invasivo na avaliação complementar de indivíduos com suspeita de doença
inflamatória intestinal. Naprática, ASCA positivo e PANCA negativo orientam para a
possibilidade de doença de Crohn, enquanto ASCA negativo e P-ANCA positivo
apontam para aretocolite ulcerativa.
• Nome do Exame:
ASCA IgG
• Sinonímia:
Anticorpo anti-Saccharomyces cerevisae IgG
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
ASCAG
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
A pesquisa de anticorpos IgG e IgA contra a Saccharomyces cerevisiae (ASCA) tem
sido sugerida como uma ferramenta auxiliar para o diagnósticode doença de Crohn, por
ter sido demonstrado que a presença de tais marcadores sorológicos é
significativamente mais prevalente em pacientesde doença de Crohn, por ter sido
demonstrado que a presença de tais marcadores sorológicos é significativamente mais
prevalente em pacientescom essa doença do que em portadores de retocolite ulcerativa
ou em controles normais. A sensibilidade e a especificidade do teste para os
anticorposASCA são de, respectivamente, 60% e 95%. Também tem sido relatado que
anticorpos anticitoplasma de neutrófilo que apresentam o padrão perinuclear -P-ANCA
- podem estar presentes em torno de 60% a 80% dos pacientes com retocolite
ulcerativa, o que faz com que tenham alto grau de especificidadepara essa doença. A
associação dos dois testes, ASCA e ANCA, não alcança sensibilidade necessária para
ser utilizada como triagem populacional, masessa estratégia pode ser útil como teste
auxiliar não-invasivo na avaliação complementar de indivíduos com suspeita de doença
inflamatória intestinal. Naprática, ASCA positivo e PANCA negativo orientam para a
possibilidade de doença de Crohn, enquanto ASCA negativo e P-ANCA positivo
apontam para aretocolite ulcerativa.
• Nome do Exame:
Aspartato aminotransferase – AST
• Sinonímia:
TGO; Transaminase oxalacética
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva, lipemia ou o uso de anabolizantes, antibióticos, catecolaminas,
contraceptivos orais ou opiáceos.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
AST
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
Aminotransferases, ou transaminases, são enzimas responsáveis pela transferência de
um grupo amina, de um aminoácido para um hidrocarboneto, para formar um
aminoácido diferente. Entre as aminotransferases destacam-se a ALT (alanina
aminotransferase ou TGP) e a AST (aspartato aminotransferaseou TGO), cuja atividade
tem sido usada na avaliação da função hepática. A ALT é mais sensível para a detecção
de lesão do hepatócito que para doença obstrutiva (em que a GGT é mais sensível) e
mais específica que a AST na avaliação de lesão hepática. É um teste obrigatório na
pesquisa de hepatiteaguda, viral ou induzida por drogas. Pode estar elevada em outras
situações além das hepatites, como na mononucleose infecciosa, insuficiência cardíaca
e em recém-nascidos com erros inatos do metabolismo de aminoácidos. Entre as
drogas que podem causar elevação da ALT estão a difenil-hidantoína e aheparina
porcina ou bovina (que também pode ser responsável pelo aumento de AST). A
hepatotoxicidade do acetaminofeno pode ser potencializada emalcoólicos ou em doses
muito altas, e causar aumento da ALT. A avaliação concomitante de ALT e AST pode
ser útil ao diagnóstico das doenças hepáticas.A relação AST/ALT é maior nas lesões
hepáticas alcoólicas, embora uma relação maior que 1,0 seja frequente na cirrose não-
alcoólica, enquanto que umarelação em torno de 0,5 a 0,8 sugere um quadro de
hepatite viral. A relação AST/ALT pode variar muito em diferentes amostras ou entre
diferentes laboratórios,devido às diferenças nas técnicas analíticas.
• Nome do Exame:
Baciloscopia para Hanseníase
• Sinonímia:
Pesquisa de Lepra; Pesquisa de Hansen
• Material Biológico:
Linfa do lóbulo da orelha e cotovelo. A pesquisa também pode ser realizada em material
de lesões cutâneas, quando for especificamente solicitado pelo médico do paciente.
• Volume:
---
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Coleta somente a partir das 10h. O paciente deverá informar a medicação em uso nos
últimos 7 dias.
• Sigla do Exame:
BAC
• Setor:
Setor de Microbiologia
• Interpretação Clínica:
A Hanseníase é uma doença infecciosa causada por um bacilo chamado
Mycobacterium leprae (também conhecido como `bacilo de Hansen` em homenagem ao
médico norueguês Gehard Hansen, que o identificou como o responsável pela
transmissão da lepra), que pode causar danos severosà pele e nervos. Como o M.
leprae não cresce em meios de cultura, a pesquisa direta dos bacilos de Hansen é o
método indicado para a confirmaçãodo diagnóstico da hanseníase
• Nome do Exame:
Bacterioscopia
• Sinonímia:
GRAM
• Material Biológico:
O teste pode ser realizado em vários materiais biológicos, de acordo com solicitação a
médica.
• Volume:
---
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Antibioticoterapia prévia. Para análise do conteúdo vaginal, a paciente deve evitar o uso
de óvulos ou cremes vaginais.
• Instruções ao Paciente:
É necessário informar se o paciente estiver em uso de medicamentos orais ou
injetáveis, soluções, pomadas ou outros produtos de uso local ou sistêmico.
• Sigla do Exame:
BAG
• Setor:
Setor de Microbiologia
• Interpretação Clínica:
É útil como teste rápido para determinar a presença ou ausência de bactérias, fungos,
leucócitos e/ou células epiteliais na amostra biológica, além de avaliar a qualidade da
amostra. A técnica não identifica os microorganismos, mas pode classificá-los em Gram
positivos ou Gram negativos,o que pode ser útil em uma primeira abordagem
diagnóstica.
• Nome do Exame:
Beta 2 Microglobulina
• Sinonímia:
-------
• Material Biológico:
sangue ou urina. IMPORTANTE: Quando o pedido médico não especificar o material,
cadastrar e colher amostra de sangue.
• Volume:
Volume suficiente para 1,0 ml de soro ou toda a urina colhida após 1 hora sem urinar.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
PROCEDIMENTO PARA COLETA DE URINA: 1. Esvaziar a bexiga e beber um copo com
200 ml de água. 2. Após 1 hora sem urinar, colher TODA a urina em frasco fornecido
pelo Laboratório. 3. Colher o material preferencialmente no Laboratório.
• Sigla do Exame:
BMG
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
A Beta-2-microglobulina é um polipeptídio associado à membrana celular e um dos
componentes da classe I do HLA ( human leukocyte antigen). Pode estar aumentada
nas reações inflamatórias e em todas as doenças em que haja aumento da
reposiçãocelular, nas doenças malignas que afetem os linfócitos B e em outras
neoplasias. É útil na diferenciação da doença renal tubularou glomerular e na
determinação do prognóstico do mieloma. A Beta-2-microglobulina apresenta alteração
antes da creatinina nos casosde nefrotoxicidade por aminoglicosídios. Pode ser usada
como um marcador de atividade da doença nos pacientes infectados por HIVe naqueles
com leucemia linfocítica crônica, linfoma e mieloma múltiplo. Também tem sido usada
no controle da reposição de fator VIIIem hemofílicos.
• Nome do Exame:
Beta-HCG
• Sinonímia:
Beta Gonadotrofina Coriônica livre
• Material Biológico:
soro (sangue coletado em tubo seco com gel separador) ou urina de amostra isolada
• Volume:
---
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Informar medicamentos em uso e a data do último dia de
menstruação.
• Sigla do Exame:
HCG
• Setor:
Setor de Urinálise
• Interpretação Clínica:
O hormônio gonadotrófico coriônico (hCG) é uma glicoproteína derivada de células
trofoblásticas, que estimula a secreção de progesterona pelo corpo lúteo, que por sua
vez mantém o endométrio secretor. Sua subunidade alfa é igual à dos hormônios FSH,
LH e TSH, diferenciando-se pela subunidade beta, queé única e não sujeita à reação
cruzada. Está aumentado na gestação normal e a súbita diminuição de seus valores
pode estar relacionada ao risco de aborto.
• Nome do Exame:
Beta-HCG Quantitativo
• Sinonímia:
Hormônio Gonadotrófico Coriônico (HCG) Quantitativo
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. EXAME REALIZADO SOMENTE PARA PACIENTES DO SEXO
MASCULINO.
• Sigla do Exame:
BHQ
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
O hormônio gonadotrófico coriônico (hCG) é uma glicoproteína derivada de células
trofoblásticas que atua estimulando a secreção de progesterona pelos corpos lúteos.
Na gravidez é responsável pela diferenciação trofoblástica. Além da gestação, outras
situações apresentam aumento de hCG, como asneoplasias de células germinativas
(como o coriocarcinoma, mola hidatiforme e carcinoma embrionário) e a eritroblastose
fetal. A gestação múltipla pode sera causa de elevações significativas de hCG.
• Nome do Exame:
Bilirrubina Total e Frações
• Sinonímia:
Bilirrubina Total, direta e indireta
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador. Obs.: É POSSÍVEL
CADASTRAR EM OUTROS MATERIAIS, DE ACORDO COM A SOLICITAÇÃO MÉDICA.
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva ou lipemia ou exposição à luz. Valores muito baixos, podem ser
encontrados em amostras que sofrem ação da luz ou que apresentem hemólise. Valores
falsamente aumentados podem ocorrer em pacientes hemodialisados.
• Instruções ao Paciente:
Para os adultos é necessário manter jejum mínimo de 3 horas. Recém-nascidos ou
crianças devem colher antes da próxima alimentação.
• Sigla do Exame:
BIL
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A pesquisa das bilirrubinas total, conjugada e não-conjugada (ou direta e indireta) é útil
na avaliação de várias situações clínicas. A bilirrubina está aumentada na doença
hepática por hepatite, colangite, colecistite, cirrose e outras hepatopatias. Também
pode elevar-seno alcoolismo, na obstrução biliar (intra ou extra-hepática),
mononucleose infecciosa, doença de Gilbert, anemias (especialmente naeritroblastose
fetal), hematomas e reações hemolíticas, entre outras causas. Drogas que possam
causar colestase ou dano hepatocelularcomo a difenil hidantoína, fenotiazinas,
eritromicina, penicilina, sulfas, esteróides anabolizantes, halotano, ácido salicílico,
metildopacontraceptivos orais e outras, podem ser responsáveis pelo aumento das
bilirrubinas. Na doença de Gilbert, ou hiperbilirrubinemia familiar,a fração não-
conjugada está aumentada e o diagnóstico da doença pode ser facilitado por indução
do aumento da bilirrubina indiretapelo jejum de 24 horas. As anemias hemolíticas,
incluindo a doença hemolítica do recém-nascido, teoricamente devem elevar apenas
abilirrubina indireta, porém, algum aumento da bilirrubina direta também pode ser
observado. A doença de Wilson, com insuficiênciahepática aguda, apresenta níveis
muito altos de bilirrubina, acompanhados de redução da fosfatase alcalina. O aumento
da bilirrubina diretaocorre nas doenças biliares e hepáticas e seu aumento no soro
corresponde ao aumento da bilirrubina urinária, já que se trata de produtohidrossolúvel.
Além da icterícia fisiológica e da doença hemolítica do recém-nascido, outras causas de
hiperbilirrubinemia neonatal sãoa galactosemia, a deficiência da G6PD, o
hipotireoidismo congênito, doenças hematológicas e infecciosas, entre outras.
• Nome do Exame:
Cálcio urinário;Calciúria
• Sinonímia:
Calciúria
• Material Biológico:
Urina de amostra isolada, de 6h, 12h ou 24h, de acordo com a solicitação médica.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Urina colhida com conservante alcalino apresenta resultado falsamente elevado. O uso
de acetazolamida, cloreto de amônio, corticosteróides,vitamina D ou diuréticos pode
aumentar o resultado do cálcio urinário. O uso contínuo de diuréticos, bicarbonato,
estrogênios, anovulatóriose lítio pode diminuir o resultado do cálcio urinário.
• Instruções ao Paciente:
Material: urina. 1. O material deve ser colhido em frasco fornecido pela laboratório, em
período de 24 horas ou outro período, conforme solicitação do médico do paciente. 2.
Para a coleta de urina de amostra isolada, é necessário respeitar o intervalo mínimo de
duas horas sem urinar e efetuar a coleta do jato médio, um volume de 15ml. 3. As
mulheres não podem estar em uso de cremes ou óvulos vaginais ou em período
menstrual. PROCEDIMENTO PARA COLETA DA URINA 1. Seguir as instruções do seu
médico quanto ao consumo de alimentos, bebidas ou medicamentos antes e durante a
coleta de urina. 2. Esvaziar a bexiga pela manhã, descartando a urina e anotando nos
campos abaixo o dia e a hora desta micção (urina). 3. A partir deste momento, colher
toda a urina no período solicitado pelo seu médico ou conforme orientação do
laboratório (por exemplo: 24, 12 h ou outro período de tempo). Por exemplo: coleta de
urina de urina de 24 horas - esvaziar a bexiga às 7:00 horas e não guardar esta micção
(urina). Colher toda a urina depois desta, em frasco próprio fornecido pelo laboratório,
até o término do período solicitado (7:00 horas da manhã até às 7:00 horas do dia
seguinte). 4. Cada micção deve ser coletada no frasco de boca larga fornecido pelo
laboratório e, com auxilio do funil, verter cuidadosamente a urina nas garrafas. 5.
MANTENHA A URINA EM GELADEIRA DURANTE TODA COLETA ATÉ A ENTREGA AO
LABORATÓRIO. 6. ATENÇÃO: a. Nenhuma micção (urina) pode ser perdida durante a
coleta, pois o resultado correto do seu exame depende do volume real de urina que for
fornecido ao laboratório. b. É IMPORTANTE manter a ingestão habitual de líquidos
durante o período da coleta de urina e que anote os horários de início e término da
coleta no espaço abaixo. c. AS GARRAFAS COM A URINA COLETADA, DESDE QUE
MANTIDAS EM GELADEIRA, PODEM SER RECEBIDAS EM ATÉ 48 HORAS. d. As
mulheres não podem estar em uso de cremes ou óvulos vaginais ou em período
menstrual para a maioria dos exames urinários. 7. PREENCHER AS INFORMAÇÕES
ABAIXO ANTES DE ENTREGAR O MATERIAL AO LABORATÓRIO: Nome:
_____________________________________________________ Esvaziou a bexiga em......:
Data _____/ _____/ ______ Hora: ______: ______ (hh:mm) Última micção em..........: Data
_____/ _____/ ______ Hora: ______: ______ (hh:mm) Conservou em geladeira....: Sim ( )
Não ( )
• Sigla do Exame:
CA
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A determinação do cálcio (Ca) urinário é útil na avaliação de pacientes com cálculos
renais e no acompanhamento de portadores de hiperparatireoidismo, lesões ósseas
metastáticas, mieloma, intoxicação por vitamina D, acidose tubular renal, tireotoxicose,
doença de Pagete de sarcoidose, entre outras doenças. A pesquisa é realizada em
amostra isolada com resultados clinicamente comparáveis aos encontrados na análise
de urina de 24 horas, com a vantagem de reduzir os erros de coleta e aumentar o
conforto do paciente.
• Nome do Exame:
Calcitonina
• Sinonímia:
Tireocalcitonina
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
---
• Interferentes:
Hemólise ou lipemia
• Instruções ao Paciente:
Necessário jejum mínimo de 4 horas para os adultos. As crianças devem colher antes
da refeição seguinte. Solicitar os medicamentos usados nos últimos 30 dias.
• Sigla do Exame:
CALCIT
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
A calcitonina é um polipeptídeo produzido pelas células parafoliculares da tireóide e por
células C tumorais de carcinoma medular de tireóide, além de células neoplásicas de
pulmão, pâncreas e mama. Seus níveis estão aumentados no carcinoma medular de
tireóidefamiliar ou esporádico, e é o melhor marcador para este tipo de carcinoma.
Pode ser usado na pesquisa dos familiares dos pacientesde carcinoma medular de
tireóide, para detectar eventuais novos casos ainda em estágios subclínicos.
Resultados falso-positivos podemestar relacionados ao tratamento da amostra ou a
variações intrapessoais de produção glandular. A análise de DNA pode identificara
mutação responsável pelo carcinoma medular de tireóide.
• Nome do Exame:
Cálculo urinário- análise física e química
• Sinonímia:
--------
• Material Biológico:
Cálculo urinário
• Volume:
---
• Conservante:
---
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
O material não pode ser armazenado em frascos com substâncias líquidas ou envolto
em papel.
• Sigla do Exame:
CUN
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A análise físico-química do cálculo renal é feita com vistas à prevenção da recidiva. Se
não forem implementadas atitudes preventivas de longo prazo, a reincidência da
doença ocorre em até 95% dos pacientes. Cerca de 80% dos cálculos são de oxalato
de cálcio (dos quais30% também apresentam fosfato de cálcio) e estão relacionados a
casos de gota e distúrbios linfoproliferativos. Até 20% dos cálculos sãode fosfato
amoníaco magnesiano e estão relacionados a infecções das vias urinárias. De 3% a 5%
dos cálculos são formados de ácidoúrico e relacionam-se à hipercalcemia, ao
hiperparatireoidismo, ao hipertireoidismo e à acidose tubular renal. Raramente os
cálculos sãoformados de cistina e podem estar relacionados à deficiência tubular renal.
Os fatores de risco para a formação de cálculos urinários sãoa história familiar de
calculose, história pessoal de osteoporose, infecção do trato urinário, gota, deficiência
de magnésio e doençade Crohn. Os hábitos de dieta e ingestão de líquidos são
importantes, assim como a idade, sexo e clima. Entre os hábitos dietéticosque podem
levar à formação de cálculos estão a ingestão de grandes quantidades de proteínas e
de sódio, altas doses de ácido ascórbicoe ingestão continuada de chá, chocolate ou
espinafre. A incidência da doença é maior em homens que em mulheres, e maior em
brancosque em negros.
• Nome do Exame:
Capacidade total deligação do ferro (CTLF)
• Sinonímia:
Capacidade latente (insaturada) de ligação do ferro (CLLF)
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
---
• Interferentes:
Hemólise excessiva ou lipemia. O uso de anticoagulantes EDTA ou oxalato interferem
na determinação. Suplementos alimentares com ferro, uso de contraceptivos orais ou
de cloranfenicol podem causar resultados falsamente elevados para o ferro e
falsamente diminuídos no TIBC Uso parenteral de ferro antes da coleta, pode causar
aumento do resultado do ferro sérico.
• Instruções ao Paciente:
É necessário jejum mínimo de 3 horas. A coleta deve ser realizada pela manhã, devido
ao ciclo do ferro no organismo. É necessário informar o nome dos medicamentos em
uso durante os últimos 30 dias, especialmente o uso de vitamina C e polivitamínicos,
complementos alimentares que contenham ferro, anticoncepcionais e antibióticos.
• Sigla do Exame:
CLFT
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A determinação da capacidade total e latente de combinação do ferro pode ser mais útil
que a dosagem sérica na avaliação das reservas de ferro nas anemias, especialmente
se avaliado em conjunto com outros indicadores como a ferritina e a transferrina. Além
das carênciasde ferro não complicadas, o teste auxilia o diagnóstico das talassemias e
das anemias crônicas, sideroblásticas e hemolíticas. Também éútil na avaliação de
doenças hepáticas e renais, pacientes em diálise ou em hipoproteinemia, na
hemocromatose e hemossiderose,nas doenças malignas, nas infecções crônicas,
kwashiokor e deficiência de piridoxina.
• Nome do Exame:
Carbamazepina
• Sinonímia:
Carbazol; Carmazin
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
---
• Interferentes:
A amostra não deve permanecer mais que 24 horas em tubo com gel separador.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. 1. O paciente deve informar o nome da medicação que está
fazendo uso, quantas vezes por dia e horários (exemplo:08:00h manhã, 20:00h noite). 2.
O paciente deve manter OBRIGATORIAMENTE a dose normal do medicamento. 3. A
coleta é realizada até 1 hora antes da tomada da medicação ou conforme pedido
médico. 4. Se o medicamento for tomado apenas 1 vez ao dia, a coleta deve ser
realizada pelo menos 12 horas após. 5. Na suspeita de intoxicação descrita no pedido
médico, será coletado em qualquer tempo, sempre informando o horário da última
dose.
• Sigla do Exame:
CAR
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
A carbamazepina é uma droga antiepilética, usada no tratamento das crises convulsivas
e de nevralgias. Também tem sido usada no tratamentodo transtorno bipolar do humor
e de outras patologias psiquiátricas. É absorvida lentamente e atinge pico plasmático
em cerca de seis horas.É totalmente eliminada pelo fígado, onde atua como indutor das
enzimas responsáveis por seu metabolismo. Raramente pode ocorrer toxicidadecom
níveis normais de carbamazepina graças ao acúmulo de seu metabólito ativo
carbamazepina-10,11-epóxido. Níveis baixos estão geralmenterelacionados à não
adesão ao tratamento, mas podem ser resultado da ação de outros medicamentos
(ativação do sistema enzimático hepáticoP-450) ou por auto-indução do metabolismo
nos primeiros meses de tratamento. Níveis altos podem estar relacionados ao uso
concomitante dedrogas inibidoras do sistema P-450 ou por interação com o
metabolismo e eliminação da carbamazepina e de seu metabólitocarbamazepina-10,11-
epóxido. Por esta razão, as associações medicamentosas devem ser cuidadosamente
avaliadas.
• Nome do Exame:
Carga viral do HIV
• Sinonímia:
Quantificação do HIV; PCR QUANTITATIVO PARA HIV-RNA
• Material Biológico:
Sangue. Colher material em duplicata.
• Volume:
suficiente para 4,0 ml de plasma
• Conservante:
colhido em tubo com EDTA (tubo de tampa roxa)
• Interferentes:
Manter a amostra por mais de 1 hora sem centrifugação. Qualquer amostra para exame
de biologia molecular, NÃO deve ser manipulada (aliquotada) por outros setores antes
da realização do teste.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Apresentar BPA-I
• Sigla do Exame:
CCV
• Setor:
Setor de Carga Viral
• Interpretação Clínica:
A carga viral do HIV está diretamente relacionada com o tamanho da população viral e
sua taxa de replicação. Sua determinação é uma ferramentamuito importante no
acopmanhamento da eficácia do tratamento dos indivíduos infectados pelo HIV. Níveis
reduzidos ou ausentes de carga viralsão relativos a uma melhor evolução no curso da
doença. O teste também está indicado para o diagnóstico de recém-nascidos de mães
HIVpositivas, em que a presença do anticorpo anti-HIV pode ser decorrente de
imunização passiva transplacentária e pode persistir por até 18 meses.
• Nome do Exame:
Cariótipo
• Sinonímia:
Não se aplica
• Material Biológico:
Material: sangue total com EDTA ou medula óssea
• Volume:
1. Sangue periférico: - Colher amostra em K3EDTA (tubo tampa roxa), obedecendo ao
volume estabelecido no rótulo. - Fazer 2 esfregaços sanguíneos. 2.Medula óssea -
Colher 2,0 ml em tubo com K3EDTA (preferencialmente) ou heparina sódica. - Fazer de
2 a 4 esfregaços de medula óssea.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
- Hemólise in vitro. - Presença de coágulos. - Viabilidade celular reduzida. - Tempo
entre coleta e processamento da amostra superior a 24 horas. - Utilização de proporção
amostra/anticoagulante inadequada. - Armazenamento em temperatura inferior a 18ºC
ou superior a 25ºC.
• Instruções ao Paciente:
1. Sangue: - Não é necessário jejum, mas o paciente deve evitar alimentação com
gorduras nas quatro horas que antecederem a coleta. 2. Medula óssea: - Não é
necessário jejum. - Este procedimento será realizado somente para maiores de 13 anos,
com solicitação médica. - Menores de 18 anos independente do procedimento deve vir
acompanhado por responsável. - Não é permitido acompanhante na sala de
procedimento. - Antes da realização do exame o paciente será avaliado pelo médico
hematologista que poderá contraindicar a coleta.
• Sigla do Exame:
CARIO
• Setor:
Setor de Onco-hematologia
• Interpretação Clínica:
Não se Aplica
• Nome do Exame:
Ceruloplasmina
• Sinonímia:
Cobreoxidase; Ferrooxidase
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
---
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
CER
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
A ceruloplasmina é uma `alfa2-globulina` plasmática, responsável pelo transporte do
cobre sérico e que se comporta como proteínade fase aguda. As crianças atingem o
nível sérico dos adultos entre 3 a 6 meses de idade. A ceruloplasmina está elevada em
váriasneoplasias e doenças inflamatórias, como nos carcinomas, doença de Hodgkin,
leucemias, artrite reumatóide, lupus, necrose tubulare infarto do miocárdio. Também
pode estar aumentada com o uso de cotraceptivos orais e na gestação. Na doença de
Wilson existe umaredução da capacidade de agregar o cobre à apoceruloplasmina (que
pode estar relacionada à redução da ceruloplasmina), resultando emaumento do cobre
livre e sua deposição, especialmente em fígado e SNC. Valores normais para
ceruloplasmina não excluem o diagnósticode doença de Wilson, especialmente em
crianças. Esta proteína também está reduzida na síndrome de Menke e acompanha as
síndromesde má nutrição, perdas protéicas (como na síndrome nefrótica) ou de baixa
produção, como nas hepatopatias graves com hipoproteinemia.A terapêutica com zinco
pode reduzir a absorção de cobre e levar à deficiência da ceruloplasmina.
• Nome do Exame:
Citologia
• Sinonímia:
Contagem global e citologia específica de células
• Material Biológico:
Líquor e líquidos biológicos
• Volume:
1,0 ml
• Conservante:
---
• Interferentes:
Quantidade insuficiente de células
• Instruções ao Paciente:
O material deve ser colhido pelo médico do paciente e enviado imediatamente ao
Laboratório, sob refrigeração.
• Sigla do Exame:
CIT
• Setor:
Setor de Hematologia
• Interpretação Clínica:
A citologia de líquor e de outros líquidos biológicos pode estabelecer o diagnóstico de
neoplasias, infecções e de doenças inflamatórias, agudas ou crônicas.
• Nome do Exame:
Clearance de creatinina
• Sinonímia:
Depuração de creatinina endógena
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador e Urina de 24h ou 12h
(Conforme solicitação médica)
• Volume:
---
• Conservante:
---
• Interferentes:
Urina colhida com conservante alcalino.
• Instruções ao Paciente:
Material: sangue e urina. Não é necessário jejum para a coleta de sangue. A urina deve
ser colhida em frasco fornecido pelo laboratório, em período de 24 horas (ou 12 horas
ou outro período), conforme solicitação do médico do paciente. A urina deve ser
entregue no Laboratório,no máximo 7 dias antes ou depois da coleta do sangue.
PROCEDIMENTO PARA COLETA DA URINA 1. Seguir as instruções do seu médico
quanto ao consumo de alimentos, bebidas ou medicamentos antes e durante a coleta
de urina. 2. Esvaziar a bexiga pela manhã, descartando a urina e anotando nos campos
abaixo o dia e a hora desta micção (urina). 3. A partir deste momento, colher toda a
urina no período solicitado pelo seu médico ou conforme orientação do laboratório (por
exemplo: 24, 12 h ou outro período de tempo). Por exemplo: coleta de urina de urina de
24 horas - esvaziar a bexiga às 7:00 horas e não guardar esta micção (urina). Colher
toda a urina depois desta, em frasco próprio fornecido pelo laboratório, até o término
do período solicitado (7:00 horas da manhã até às 7:00 horas do dia seguinte). 4. Cada
micção deve ser coletada no frasco de boca larga fornecido pelo laboratório e, com
auxilio do funil, verter cuidadosamente a urina nas garrafas. 5. MANTENHA A URINA EM
GELADEIRA DURANTE TODA COLETA ATÉ A ENTREGA AO LABORATÓRIO. 6.
ATENÇÃO: a. Nenhuma micção (urina) pode ser perdida durante a coleta, pois o
resultado correto do seu exame dependedo volume real de urina que for fornecido ao
laboratório. b. É IMPORTANTE manter a ingestão habitual de líquidos durante o período
da coleta de urina e que anote oshorários de início e término da coleta no espaço
abaixo. c. AS GARRAFAS COM A URINA COLETADA, DESDE QUE MANTIDAS EM
GELADEIRA, PODEM SER RECEBIDAS EM ATÉ 48 HORAS. d. As mulheres não podem
estar em uso de cremes ou óvulos vaginais ou em período menstrual para a maioriados
exames urinários. 7. PREENCHER AS INFORMAÇÕES ABAIXO ANTES DE ENTREGAR
O MATERIAL AO LABORATÓRIO: Nome:
_____________________________________________________ Esvaziou a bexiga em......:
Data _____/ _____/ ______ Hora: ______: ______ (hh:mm) Última micção em..........: Data
_____/ _____/ ______ Hora: ______: ______ (hh:mm) Conservou em geladeira....: Sim ( )
Não ( ) IMPORTANTE: INFORMAR PESO E ALTURA DO PACIENTE PARA O DEVIDO
CADASTRO DO EXAME!
• Sigla do Exame:
CCN
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
O clearance da creatinina é o teste mais comumente usado para avaliar a função renal,
depois da dosagem isolada da creatinina sérica. Atualmente é recomendado que o
clearance de creatinina seja estimado por cálculo matemático, a partir da creatinina
sérica, em indivíduos hemodinamicamente recomendado que o clearance de creatinina
seja estimado por cálculo matemático, a partir da creatinina sérica, em indivíduos
hemodinamicamente estáveis (como recomendado pela Sociedade Brasileira de
Nefrologia em www.sbn.org.br). O teste estima a filtração glomerular e, além de
acompanhar a evolução das doenças renais, é usado para ajustar a dose de certos
medicamentos. O clearance da creatinina está diminuído nas nefropatias e durante o
uso de certas drogas, como trimetoprim, cimetidina, quinina, quinidina e procainamida.
Está aumentado durante a fase inicial da diabetes, o hipertireoidismo e a acromegalia.
O exercício e a gravidez também aumentam o clearance da creatinina. O uso de ácido
ascórbico, hidantoína e cefalosporinas pode interferir na dosagem da creatinina, assim
como a presença de corpos cetônicos ou glicose na amostra. A icterícia, lipemia ou
hemólise da amostra sangüínea também interferem na determinação da creatinina. O
teste apresenta grande variabilidade intra e interpessoal (ligada ao sexo, idade,
alimentação, hidratação), que pode resultar em um erro estimado em até 15%. Por esta
razão, o teste tem valor se realizado de forma seriada (pelo menos 3 resultados
confirmatórios) se realizado de forma seriada (pelo menos 3 resultados confirmatórios).
• Nome do Exame:
Cloro em Líquidos
• Sinonímia:
Cloro em Líquido Pleural; Cloro em Líquido Ascítico; Cloro em Líquido Abdominal;
Cloreto em Líquidos.
• Material Biológico:
líquidos biológicos (ascítico, sinovial, pleural, de derrames ou outros)
• Volume:
suficiente para 1,0 ml
• Conservante:
---
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum.
• Sigla do Exame:
CL
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
Os líquidos biológicos (ascítico, sinovial, pleural, de derrames ou outros) devem ser
colhidos pelo médico do paciente.
• Nome do Exame:
Cloro em Líquor
• Sinonímia:
Cloreto em Líquor
• Material Biológico:
Líquor
• Volume:
Volume mínimo de 1,0 ml de líquor
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum.
• Sigla do Exame:
CL
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
Como acontece com outros eletrólitos, os cloretos não podem ser avaliados
separadamente de outros dados laboratoriais e clínicos. As situações que alteram os
cloretos no sangue também afetam os valores de cloro no líquor, onde os níveis são
fisiologicamente maiores que no soro. As meningites bacterianas, meningite tuberculosa
e a criptococose causam a redução dos níveis de cloreto no líquor.
• Nome do Exame:
Cloro em sangue
• Sinonímia:
Cloreto sanguíneo; Cloremia
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva ou lipemia. Coleta em tubo com anticoagulante EDTA ou citrato
(produzem valores baixos).
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum.
• Sigla do Exame:
CL
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A dosagem do cloro é útil na avaliação eletrolítica do soro e é necessária para avaliação
do `anion-gap`. A hipocloremia está associada a situações de perda de cloro como na
hiper-hidratação, aumento da diurese, uso de diuréticos, vômitos de repetição e
aspiração gástrica, ou a situações patológicas como a acidose respiratória crônica ou a
alcalose metabólica, doença de Addison, síndrome de Bartter, queimaduras e nefrites
perdedoras de sal. A hipercloremia está relacionada à desidratação e a várias formas de
acidose metabólica com perda de bicarbonato, como nas diarréias prolongadas e nas
uretero-enterostomias. O cloro também está aumentado na síndrome nefrótica, acidose
tubular renal, gamopatias mono e policlonais, intoxicação por salicilatos e deficiência de
mineralocorticóides. No hiperparatireoidismo primário o aumento do cloro é maior que
em outras situações que sejam causa de hipercalcemia.
• Nome do Exame:
Cloro em urina
• Sinonímia:
Cloreto em urina; Cloreto urinário
• Material Biológico:
Urina de 24h (ou outro período conforme solicitação médica)
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Urina colhida com conservante.
• Instruções ao Paciente:
1. O material deve ser colhido em frasco fornecido pelo laboratório, em período de 24
horas ou outro período, conforme solicitação do médico do paciente. 2. Para a coleta
de urina ao acaso, é necessário respeitar o intervalo mínimo de duas horas sem urinar e
efetuar a coleta SEM desprezar o primeiro jato, um volume de 15ml. 3. As mulheres não
podem estar em uso de cremes ou óvulos vaginais ou em período menstrual. 4.
Amostra não coletada no Posto de Coleta, desde que mantida em geladeira pode ser
entregue em até 48 horas. PROCEDIMENTO PARA COLETA DA URINA 1. Seguir as
instruções do seu médico quanto ao consumo de alimentos, bebidas ou medicamentos
antes e durante a coleta de urina. 2. Esvaziar a bexiga pela manhã, descartando a urina
e anotando nos campos abaixo o dia e a hora desta micção (urina). 3. A partir deste
momento, colher toda a urina no período solicitado pelo seu médico ou conforme
orientação do laboratório (por exemplo: 24, 12 h ou outro período de tempo). Por
exemplo: coleta de urina de urina de 24 horas - esvaziar a bexiga às 7:00 horas e não
guardar esta micção (urina). Colher toda a urina depois desta, em frasco próprio
fornecido pelo laboratório, até o término do período solicitado (7:00 horas da manhã até
às 7:00 horas do dia seguinte). 4. Cada micção deve ser coletada no frasco de boca
larga fornecido pelo laboratório e, com auxilio do funil, verter cuidadosamente a urina
nas garrafas. 5. MANTENHA A URINA EM GELADEIRA DURANTE TODA COLETA ATÉ
A ENTREGA AO LABORATÓRIO. 6. ATENÇÃO: a. Nenhuma micção (urina) pode ser
perdida durante a coleta, pois o resultado correto do seu exame depende do volume
real de urina que for fornecido ao laboratório. b. É IMPORTANTE manter a ingestão
habitual de líquidos durante o período da coleta de urina e que anote os horários de
início e término da coleta no espaço abaixo. c. AS GARRAFAS COM A URINA
COLETADA, DESDE QUE MANTIDAS EM GELADEIRA, PODEM SER RECEBIDAS EM
ATÉ 48 HORAS. d. As mulheres não podem estar em uso de cremes ou óvulos vaginais
ou em período menstrual para a maioria dos exames urinários. 7. PREENCHER AS
INFORMAÇÕES ABAIXO ANTES DE ENTREGAR O MATERIAL AO LABORATÓRIO:
Nome: _____________________________________________________ Esvaziou a bexiga
em......: Data _____/ _____/ ______ Hora: ______: ______ (hh:mm) Última micção
em..........: Data _____/ _____/ ______ Hora: ______: ______ (hh:mm) Conservou em
geladeira....: Sim ( ) Não ( ) IMPORTANTE: INFORMAR PESO E ALTURA DO PACIENTE
PARA O DEVIDO CADASTRO DO EXAME!
• Sigla do Exame:
CL
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A dosagem de cloretos na urina é útil na avaliação do metabolismo hidro-salino, do
equilíbrio ácido-base e da ação dos diuréticos. A análise tem valor na diferenciação das
alcaloses cloro-responsivas das não-responsivas. Quando o nível de cloro é inferior a
10 mEq/l, com vômitos ou aspiração gástrica, há resposta à administração de cloro. Por
outro lado, níveis de cloro urinário superiores a 20 mEq/l, por ação de corticosteróides,
apresentam resposta discreta ou ausente.
• Nome do Exame:
Clostridium difficile – Toxina A e B.
• Sinonímia:
Pesquisa de Clostridium difficile; Pesquisa de Toxina A e B do Clostridium difficile.
• Material Biológico:
Fezes
• Volume:
Cerca de 50 g de fezes (a medida aproximada de 2 colheres de sopa) colhidas
recentemente e mantidas sob refrigeração, em frasco SEM conservante, fornecido pelo
Laboratório
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
As toxinas são termolábeis e degradam com o calor, as amostras que não forem
enviadas IMEDIATAMENTE ao laboratório devem ser mantidas
• Instruções ao Paciente:
O material deve ser mantido refrigerado e entregue ao Laboratório no menor prazo
possível, pois a pesquisa apresenta melhores resultados sob refrigeração para melhorar
a sensibilidade do teste quando o material é analisado em 24 HORAS após a coleta.
• Sigla do Exame:
CLOST
• Setor:
Setor de Microbiologia
• Interpretação Clínica:
O Clostridium difficile é o principal agente etiológico da colite pseudomembranosa
associada ao uso de antibióticos. O uso prolongado de antibióticos pode levar ao
crescimento descontrolado de bactérias patogênicas da flora intestinal como o
Clostridium difficile. A infecção por esta bactéria tem grande importância nos ambientes
hospitalares, onde as condições locais apresentam alto risco de disseminação da
infecção. As linhagens toxigênicas desta bactéria produzem uma enterotoxina (toxina A)
e uma citotoxina (toxina B). A toxina A é mais estável e o melhor marcador para a
detecção deste microorganismo.
• Nome do Exame:
Colesterol Total
• Sinonímia:
COL Total + Frações
• Material Biológico:
Material: Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Jejum de 12 horas. O paciente deve manter sua dieta habitual. Anotar os medicamentos
em uso.
• Sigla do Exame:
COL
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A hipercolesterolemia tem relação causal com a doença arterial coronariana (DAC) e,
por esta razão, a dosagem do colesterol, associada à do HDL-colesterol, tem valor na
avaliação do risco coronariano. O colesterol é encontrado apenas em tecidos animais e
possui papel importantena síntese de hormônios esteróides, nas membranas celulares e
na produção de ácidos biliares. Pode estar primariamente aumentado nasdislipidemias
(principalmente nas dos tipos IIa, IIb, III e V) e secundariamente na síndrome nefrótica,
no hipotireoidismo e nas doençashepáticas colestáticas. Níveis diminuídos podem ser
encontrados no hipertireoidismo, nas doenças consuptivas e na desnutrição. Os
valoresde colesterol total podem estar alterados na gravidez, nas perdas ponderais
significativas e nas doenças agudas, como ocorre após as primeiras24 horas no infarto
agudo do miocárdio. IMPORTANTE: CADASTRAR SOMENTE COLESTEROL TOTAL E
FRAÇÕES (COL).SENDO ASSIM, ORIENTAR PACIENTE PARA JEJUM DE 12 HORAS.
• Nome do Exame:
Colesterol-HDL
• Sinonímia:
HDL-Colesterol; Fração HDL-Colesterol
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
---
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum para o HDL-Colesterol isolado. O paciente deve manter sua
dieta habitual. Anotar os medicamentos em uso. Como deverá ser cadastrado COL, a
orientação recomendada é de jejum de 12 horas.
• Sigla do Exame:
HDL
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
O HDL-colesterol (high density lipoprotein - cholesterol) é representado por um grupo
de partículas lipoproteicas que variam em tamanho e densidade. Embora a
apolipoproteína A1 seja a principal proteína do HDL, estas partículas também contêm
colesterol livre e esterificado, triglicérides, fosfolipídios e outras apolipoproteínas (A2,
A3, C e E). O HDL é responsável pelo transporte reverso, isto é, leva colesterol até
receptores no fígado, de onde é excretado e, por esta razão, apresenta relação inversa
com a doença arterial coronariana (valores baixos de HDL são associados ao aumento
do risco de doença arterial coronariana). A dosagem do HDL é útil no diagnóstico e
monitoramento terapêutico das dislipidemias. Valores baixos são encontrados em
indivíduos obesos, de vida sedentária, fumantes ou diabéticos e podem estar
associados ao aumento de triglicérides. Níveis elevados podem estar associados ao
uso de estrogênios, anticoncepcionais ou fibratos. A dosagem de HDL pode sofrer a
influência de altas concentrações de triglicérides. IMPORTANTE: CADASTRAR
SOMENTE COLESTEROL TOTAL E FRAÇÕES (COL). SENDO ASSIM, ORIENTAR
PACIENTE PARA JEJUM DE 12 HORAS.
• Nome do Exame:
Colesterol-LDL
• Sinonímia:
LDL-Colesterol; Fração LDL-Colesterol
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
---
• Interferentes:
Hemólise excessiva, icterícia, uso de anticoncepcional ou ingestão de álcool.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum para o LDL-Colesterol isolado. O paciente deve manter sua
dieta habitual. Anotar os medicamentos em uso. Como deverá ser cadastrado COL, a
orientação recomendada é de jejum de 12 horas.
• Sigla do Exame:
LDL
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A LDL-colesterol (low density lipoprotein - cholesterol; LDL) é a fração do colesterol
total que está diretamente relacionada à doença arterial coronariana (DAC). A
monitorização precoce dos níveis de LDL é importante na prevenção da DAC. Estas são
as principais lipoproteínas no sangue e a determinação de seus níveis é fundamental
para a instituição de tratamento medicamentoso e/ou dietético. Os níveis de LDL
também podem estar elevados na síndrome nefrótica, hipotireoidismo e icterícia
obstrutiva.
• Nome do Exame:
Colesterol-VLDL
• Sinonímia:
VLDL-Colesterol; Lipoproteína pré-beta
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva, icterícia, uso de anticoncepcional ou ingestão de álcool.
• Instruções ao Paciente:
Para crianças de até 1 ano é necessário jejum de 3 horas. Crianças entre 1 e 5 anos
devem manter jejum de 6 horas. Acima dos 5 anos devem estar em jejum por 9 a 12
horas antes da coleta do material. É importante que o paciente mantenha suadieta
habitual nos dias que antecedem a coleta do material.
• Sigla do Exame:
VLDL
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
As VLDL-colesterol (very low density lipoprotein - cholesterol; VLDL) representam
principalmente o triglicerídio endógeno e, ao contrário dotriglicerídio exógeno presente
nos quilomícrons, permanece em suspensão no soro em repouso. Está ligado ao
metabolismo de açúcares epode estar aumentado nos alcoolistas. Avalia o metabolismo
lipídico e pode estar alterado na obesidade, na doença renal crônica e nashepatopatias.
A hipertrigliceridemia com conseqüente aumento de VLDL pode estar associado à
diabetes. IMPORTANTE: CADASTRAR SOMENTE COLESTEROL TOTAL E FRAÇÕES
(COL). SENDO ASSIM, ORIENTAR PACIENTE PARA JEJUM DE 12 HORAS.
• Nome do Exame:
Colinesterase
• Sinonímia:
Colinesterase sérica; Pseudo-colinesterase
• Material Biológico:
Sangue
• Volume:
Volume suficiente para 1,0 ml de soro ou plasma com EDTA ou heparina.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva ou lipemia. Material mantido em temperatura ambiente.
• Instruções ao Paciente:
Jejum mínimo de 4 horas. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
CSE
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A pesquisa da colinesterase é particularmente útil no diagnóstico diferencial de
pacientes expostos a inseticidas organofosforados e na avaliação da susceptibilidade
de pacientes cirúrgicos a agentes anestésicos. A dosagem também é útil antes da
administração deanestesias com succinilcolina, a qual pode provocar apneia
prolongada em pacientes com deficiência enzimática. O teste avalia apenas
apseudocolinesterase (butirilcolinesterase) presente no plasma e no fígado. A
acetilcolinesterase (colinesterase verdadeira) está presente noseritrócitos, nos pulmões
e no SNC e é a responsável pelos sintomas neurológicos na intoxicação por inseticidas.
Os organofosforados atuaminibindo a atividade da acetilcolinesterase e deprimindo a
colinesterase plasmática. Seus níveis também podem estar diminuídos na doença
hepática,na doença renal crônica, na desnutrição, na gravidez e nas terapias
estrogênicas ou contraceptivas. Valores normais de colinesteraseplasmática não
excluem intoxicação por inseticidas, uma vez que o teste não está indicado para
pesquisa de inseticidas organoclorados.Além disso, podem ocorrer variantes genéticas
de colinesterase que não respondem da mesma forma à ação do inseticida.A
colinesterase plasmática pode estar elevada em obesos e diabéticos.
• Nome do Exame:
Complemento C3
• Sinonímia:
Componente C3 do complemento; Beta 1-C Globulina
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Amostra com hemólise excessiva ou lipemia.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
C3
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
Valores de C3 encontram-se aumentados em doenças inflamatórias agudas, crônicas
ou lesão tecidual aguda. Valores diminuídos ocorremna nefrite, lupus eritematoso
sistemico (LES), doença do soro, rejeição de transplante renal, endocardite infecciosa,
hepatite infecciosa,cirrose biliar e deficiência congênita. A maioria dos pacientes com
artrite reumatóide apresentam níveis normais de C3.
• Nome do Exame:
Complemento C4
• Sinonímia:
Componente C4 do complemento; Beta 1-E Globulina
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Amostra com hemólise excessiva ou lipemia.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
C44
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
Valores de C4 encontram-se aumentados em doenças inflamatórias agudas, crônicas
ou lesão tecidual aguda. Valores diminuídos ocorrem na nefrite, lupus eritematoso
sistemico (LES), rejeição de transplante renal, hepatite infecciosa, cirrose biliar e
deficiência congênita.A maioria dos pacientes com artrite reumatóide apresentam níveis
normais de C4.
• Nome do Exame:
Complemento Total – CH50
• Sinonímia:
CH 50
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador.
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Amostra com hemólise ou armazenada ou transportada inadequadamente.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
CH5
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
O sistema de complemento atua como mediador da resposta imune de defesa do
organismo, auxiliando na destruição de células invasoras ou anormais, e de
macromoléculas. O sistema é composto por 11 proteínas, que reagem, em uma
seqüência específica, com complexos antígeno-anticorpo. Como resultado destaação,
ocorre aumento da permeabilidade vascular, atração de leucócitos polimorfonucleares e
estimulação da fagocitose, além da alteração da estrutura damembrana das células,
causando lise celular. A via clássica de ativação do complemento inicia pela ativação de
C1 (nas suas três formas C1q, C1r e C1s)seguida pela ativação de C4, C2, C3, C5, C6,
C7, C8 e C9. A via alternativa ativa diretamente o componente C3, entretanto, para
haver lise celular, é necessáriaa ativação de todos os componentes do sistema. As
proteínas que compõem o sistema de complemento são produzidas em vários órgãos e
tecidos diferentes.A pesquisa do complemento total (CH50) é um ensaio funcional para
a avaliação do sistema de complemento. Seu uso diagnóstico está relacionado à
detecçãodas deficiências na atividade do complemento e na avaliação e
acompanhamento clínico das doenças que cursam com a presença de
imunocomplexos.A deficiência de CH50 deve ser complementada com um estudo
individual das proteínas do complemento para identificar as responsáveis pela
alteração.O teste tem sido usado na complementação diagnóstica de doenças em que
a ativação do sistema de complemento produz uma redução em seus níveis
causadapelo aumento do consumo. As deficiências do complemento também podem
estar ligadas a causas genéticas e de redução da síntese. Os níveis de
complementoestão reduzidos na glomerulonefrite crônica, artrite reumatóide, anemia
hemolítica e na rejeição de enxertos (por geração de imunocomplexos ligados às
células),e no lupus eritematoso sistêmico, na glomerulonefrite difusa aguda, na
endocardite bacteriana subaguda e na presença de crioglobulinas (pela geraçãode
imunocomplexos circulantes). O nível de complemento pode estar elevado na leucemia,
sarcoma e doença de Hodgkin.
• Nome do Exame:
Coprocultura
• Sinonímia:
Cultura de fezes; Patógenos entéricos
• Material Biológico:
Fezes recente, coletadas em swab com meio de transporte Cary-Blair.
• Volume:
Alíquota de aproximadamente 1 a 2g (a medida aproximada de 1 colher de sobremesa)
de fezes recentes.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Antibioticoterapia prévia.
• Instruções ao Paciente:
Retirar no laboratório um frasco com conservante (meio de transporte Cary-Blair), uma
colher plástica e um recipiente plástico de boca larga. INSTRUÇÃO DE COLETA: 1.
Coletar as fezes diretamente no recipiente plástico de boca larga fornecido pelo
laboratório. Não coletar fezes do vaso sanitário e não misturar com urina; 2. Abrir a
embalagem plástica e retirar o swab (haste vermelha), passar o lado que contém o
algodão nas fezes (nas partes da amostra contendo muco, sangue ou pus, quando
presentes); 3. Abrir o tubo contendo meio de transporte (gel); Colocar a parte de
algodão impregnada de fezes dentro do meio de transporte (parte gelatinosa do tubo);
4. Identificar o tubo, de forma legível, com nome do paciente, dia e a hora da coleta;
5.Transferir para o frasco com tampa fornecido pelo laboratório uma porção da amostra
de aproximadamente 10 ml de fezes diarreicas, ou 10g de fezes formadas (menos da
metade do frasco), fechar bem o frasco. Identificar, de forma legível, com nome do
paciente, dia e a hora da coleta; 6. Encaminhar o tubo com meio de transporte e o
frasco com tampa imediatamente ao laboratório ou refrigerar (geladeira 2 a 8ºC). A
amostra deve ser entregue no laboratório em até 18h; 7. Desprezar o restante das fezes
no vaso sanitário. 8. O frasco de boca larga e a espátula deverão ser desprezados no
lixo após o uso. Crianças: utilizar a fralda descartável ao contrario, parte plástica para
dentro, logo após a evacuação transferir as fezes para o swab e coloca-lo no meio de
transporte, transferir o restante da amostra para o frasco com tampa. IMPORTANTE: No
caso de uso prévio ou atual de antimicrobianos, o nome do medicamento precisa ser
informado. A administração de antimicrobianos não impede a realização do exame, mas
em algumas situações, pode interferir no resultado. A positividade é maior quando o
material é coletado nos primeirosdias da diarreia.
• Sigla do Exame:
COP
• Setor:
Setor de Microbiologia. ESTE EXAME LEVA AO CADASTRO DE TSA E CFC (CULTURA
DE FEZES PARA CAMPYLOBACTE
• Interpretação Clínica:
O teste é útil no diagnóstico e acompanhamento de processos infecciosos do aparelho
digestivo.
• Nome do Exame:
Cortisol após supressão com dexametasona
• Sinonímia:
Teste com supressão de dexametasona para cortisol total
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador.
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. O paciente deve informar a dose usada de DEXAMETASONA
(Decadron ou do medicamento prescrito pelo seu médico para fazer este exame) e de
outros medicamentos que esteja usando. IMPORTANTE: Para o teste de supressão 1. O
paciente foi instruído pelo médico a tomar, por via oral, 1,0 mg ou 8,0 mg de
DEXAMETASONA às 23:00 horas, ou conforme orientação médica. 2. O paciente deve
permanecer em repouso, no Laboratório, durante pelo menos 15 minutos a partir do
cadastro. 3. É NECESSÁRIO que coleta da amostra seja realizada entre as 7:30 horas e
as 09:30 horas do dia seguinte ao uso da Dexametasona. 4. No caso de solicitação
médica de Cortisol Total e Cortisol com supressão com Dexametasona, primeiro dia
deve ser coletado o Cortisol Total e somente no dia seguinte o Cortisol com
dexametasona, nunca ao contrário. 5. Caso o paciente já tenha tomado a medicação
para a coleta do exame Cortisol com supressão com Dexametasona e com solicitação
também deCortisol Total, coletar o Cortisol com supressão e deverá aguardar 48 horas
para a coleta do Cortisol total. A COLETA DEVERÁ SER REALIZADA ENTRE 07:30H e
09:30H por questões biológicas - ciclo circadiano.
• Sigla do Exame:
CORDEX
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
A dosagem do cortisol avalia a função pituitária e adrenal. A diminuição do cortisol pode
estar relacionada com a deficiência adrenal primária (doença de Addison) ou
secundária. O diagnóstico diferencial da insuficiência adrenal pode ser feito com o
auxílio dos testes da cortrosina (para os defeitos de síntese) e de estímulocom insulina
(para doenças hipofisárias). Um resultado isolado pode não representar doença e o
diagnóstico da síndrome de Cushing depende de confirmaçãoatravés do teste de
supressão da dexametasona. O cortisol livre urinário é um marcador mais sensível para
avaliar estas alterações endócrinas.
• Nome do Exame:
Cortisol Total Sanguíneo
• Sinonímia:
Cortisol; Glicocorticoides; Corticoide
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva ou lipemia.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas. A
COLETA DEVERÁ SER REALIZADA ENTRE 07:30H e 09:30H por questões biológicas -
ciclo circadiano.
• Sigla do Exame:
COR
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
A pesquisa do cortisol total avalia a função pituitária e adrenal. A diminuição do cortisol
total pode estar relacionada com a deficiência adrenal primária (doença de Addison) ou
secundária. O diagnóstico diferencial da insuficiência adrenal pode ser feito com o
auxílio dos testes da cortrosina (para os defeitos de síntese) e de estímulo com insulina
(para doenças hipofisárias). Como os aumentos nos níveis de cortisol podem estar
relacionados a várias alterações, fisiológicas ou não (como a gestação, estresse,
procedimentos cirúrgicos, hipoglicemia,alcoolismo, trauma, diabetes, inanição, uso de
medicamentos, etc), um resultado isolado com valores elevados pode não representar
doença e o diagnóstico da síndrome de Cushing depende de confirmação através de
testes de supressão com dexametasona. O cortisol livre urinário é um marcador mais
sensível para avaliar estas alterações endócrinas.
• Nome do Exame:
Cortisol Urina 24h
• Sinonímia:
Cortisol livre
• Material Biológico:
Urina de 24h
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
PROCEDIMENTO PARA COLETA DE URINA: 1. Suspender qualquer medicamento que
não seja de uso contínuo, por três dias antes e no dia da coleta. CONSULTE SEU
MÉDICO ANTES DE SUSPENDER QUALQUER MEDICAÇÃO. Caso algum medicamento
não possa ser suspenso, anotar o nome, data, horário de administração e dosagem
(especialmente de Decadron, Meticorten ou outro corticóide). 2. Esvaziar a bexiga pela
manhã, descartando a urina e anotando nos campos abaixo o dia e a hora desta
micção (urina). 3. A partir deste momento, colher toda a urina no período solicitado pelo
seu médico ou conforme orientação do laboratório. 4.Não fazer esforço físico durante a
coleta. Por exemplo: coleta de urina de urina de 24 horas - esvaziar a bexiga às 7:00
horas e não guardar esta micção (urina). Colher toda a urina depois desta, em frasco
próprio fornecido pelo laboratório, até o término do período solicitado (7:00 horas da
manhã até às 7:00 horas do dia seguinte). 5. Cada micção deve ser coletada no frasco
de boca larga fornecido pelo laboratório e, com auxilio do funil, verter cuidadosamente
a urina nas garrafas. 6. MANTENHA A URINA EM GELADEIRA DURANTE TODA
COLETA ATÉ A ENTREGA AO LABORATÓRIO. 7. ATENÇÃO: a. Nenhuma micção
(urina) pode ser perdida durante a coleta, pois o resultado correto do seu exame
depende do volume real de urina que for fornecido ao laboratório. b. É IMPORTANTE
manter a ingestão habitual de líquidos durante o período da coleta de urina e que anote
os horários de início e término da coleta no espaço abaixo. c. AS GARRAFAS COM A
URINA COLETADA, DESDE QUE MANTIDAS EM GELADEIRA, PODEM SER
RECEBIDAS EM ATÉ 48 HORAS. d. As mulheres não podem estar em uso de cremes
ou óvulos vaginais ou em período menstrual para a maioria dos exames urinários. 8.
PREENCHER AS INFORMAÇÕES ABAIXO ANTES DE ENTREGAR O MATERIAL AO
LABORATÓRIO: Nome: _____________________________________________________
Esvaziou a bexiga em......: Data _____/ _____/ ______ Hora: ______: ______ (hh:mm)
Última micção em..........: Data _____/ _____/ ______ Hora: ______: ______ (hh:mm)
Conservou em geladeira....: Sim ( ) Não ( ) IMPORTANTE: INFORMAR PESO E ALTURA
DO PACIENTE PARA O DEVIDO CADASTRO DO EXAME!
• Sigla do Exame:
COR
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
O teste de pesquisa de cortisol livre em urina de 24 horas avalia a função pituitária e
adrenal, em especial a hiperfunção glandular, já que valores baixos não estão
necessariamente relacionados à hipofunção adrenal. A porção livre do cortisol é a que
melhor se relaciona com o índice de secreção adrenal, sendo por isso o teste de
escolha no diagnóstico e acompanhamento de pacientes com a síndrome de Cushing.
É um teste sensível e específico, e representa melhor a função glandular que a
dosagem isolada do cortisol plasmático. O aumento da excreção do cortisol pode ser
encontrado em casos de trauma, infecção e no pseudo-Cushing. O teste de supressão
da dexametasona pode auxiliar na exclusão do diagnóstico da síndrome de Cushing.
• Nome do Exame:
Creatinina em Líquidos Biológicos
• Sinonímia:
Creatinina em Líquidos Biológicos
• Material Biológico:
Líquidos biológicos
• Volume:
O volume minimo para líquidos biológicos é de 1,0 ml.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Icterícia.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
CREA
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
.
• Nome do Exame:
Creatinina em urina
• Sinonímia:
Creatininúria
• Material Biológico:
Urina de 24h (ou outro período conforme solicitação médica) ou urina de amostra
isolada
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Icterícia e urina colhida com conservante alcalino.
• Instruções ao Paciente:
PROCEDIMENTO PARA COLETA DE URINA: 1. O material deve ser colhido em frasco
fornecido pelo laboratório, em período de 24 horas ou outro período, conforme
solicitação do médico do paciente. 2. Para a coleta de amostra isolada de urina, é
necessário respeitar o intervalo mínimo de duas horas sem urinar e efetuar a coleta
SEM desprezar o primeiro jato, um volume de 15ml 3. As mulheres não podem estar em
uso de cremes ou óvulos vaginais ou em período menstrual. 4. Amostra não coletada no
Posto de Coleta, desde que mantida em geladeira pode ser entregue em até 48 horas.
URINA DE 24 HORAS: Por exemplo: coleta de urina de urina de 24 horas - esvaziar a
bexiga às 7:00 horas e não guardar esta micção (urina). Colher toda a urina depois
desta, em frasco próprio fornecido pelo laboratório, até o término do período solicitado
(7:00 horas da manhã até às 7:00 horas do dia seguinte). 5. Cada micção deve ser
coletada no frasco de boca larga fornecido pelo laboratório e, com auxilio do funil,
verter cuidadosamente a urina nas garrafas. 6. MANTENHA A URINA EM GELADEIRA
DURANTE TODA COLETA ATÉ A ENTREGA AO LABORATÓRIO. 7. ATENÇÃO: a.
Nenhuma micção (urina) pode ser perdida durante a coleta, pois o resultado correto do
seu exame depende do volume real de urina que for fornecido ao laboratório b. É
IMPORTANTE manter a ingestão habitual de líquidos durante o período da coleta de
urina e que anote os horários de início e término da coleta no espaço abaixo. c. AS
GARRAFAS COM A URINA COLETADA, DESDE QUE MANTIDAS EM GELADEIRA,
PODEM SER RECEBIDAS EM ATÉ 48 HORAS. d. As mulheres não podem estar em uso
de cremes ou óvulos vaginais ou em período menstrual para a maioriados exames
urinários. 8. PREENCHER AS INFORMAÇÕES ABAIXO ANTES DE ENTREGAR O
MATERIAL AO LABORATÓRIO: Nome:
_____________________________________________________ Esvaziou a bexiga em......:
Data _____/ _____/ ______ Hora: ______: ______ (hh:mm) Última micção em..........: Data
_____/ _____/ ______ Hora: ______: ______ (hh:mm) Conservou em geladeira....: Sim ( )
Não ( ) IMPORTANTE: INFORMAR PESO E ALTURA DO PACIENTE PARA O DEVIDO
CADASTRO DO EXAME!
• Sigla do Exame:
CREA
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A dosagem da creatinina urinária é um dos marcadores mais utilizados na avaliação da
função renal, como parte do teste de clearance. Seus resultados podem estar alterados
nos pacientes com fluxo urinário muito diminuído, por reabsorção da creatinina.
Algumas drogas podem interferir na eliminação da creatinina, como cimetidina,
probenecid e trimetoprim.
• Nome do Exame:
Creatinina sanguínea
• Sinonímia:
Creatinina sérica; Clearance de creatinina estimado.
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva, lipemia, icterícia, hiperbilirrubinemia ou presença de ciclosporinas
e cefalosporinas.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
CREA
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A dosagem da creatinina sérica é o teste mais comumente usado para avaliar a função
renal. A creatinina pode estar aumentada nas doenças renais com déficit de filtração
glomerular, especialmente na insuficiência renal por qualquer causa. Também está
aumentada nas obstruções do trato urinário, insuficiência cardíaca congestiva, choque
e desidratação. A creatinina sérica pode estar diminuída naqueles pacientes com
redução da massa muscular e nas hepatopatias graves. O uso de ácido ascórbico,
hidantoína e cefalosporinas pode interferir na dosagem da creatinina, assim como a
presença de icterícia, lipemia ou hemólise na amostra.
• Nome do Exame:
Creatinoquinase (CK)
• Sinonímia:
CK Total; CPK Ttal; Creatinofosfoquinase total
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva ou lipemia. Injeções intramusculares, algumas drogas (como
lidocaína, diazepan, teofilina, fenobarbital, clorpromazina, tetraciclina), traumas e
cirurgias podem produzir aumento enzimático.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
CK
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A creatinoquinase (CK) é uma enzima que ocorre principalmente em musculatura
estriada, cérebro e miocárdio. Sua pesquisa é usada na avaliação do infarto agudo do
miocárdio (IAM) e em miopatias da musculatura esquelética. A CK eleva-se seis horas
após o início do quadro de IAM e atinge o pico máximo em 12 a 24 horas. Permanece
alterada por até 72 horas, podendo manter-se elevada por maior período no caso de
ocorrência de reinfarto. Também está elevada na distrofia muscular de Duchenne e em
pacientes com mixedema, polimiosite ou dermatomiosite, traumatismo ou rabdomiólise
(inclusive por intoxicação por cocaína). As encefalites, doenças vasculares, alcoolismo e
algumas doenças psiquiátricas também podem elevar a CK. A enzima pode estar
reduzida quando há diminuição da massa muscular oudurante a gestação. Injeções
intramusculares, cirurgias, exercício e manobras de cardioversão podem elevá-la e sua
determinação pode ser útil no diagnóstico diferencial de mioglobinúria e
hemoglobinúria.
• Nome do Exame:
Creatinoquinase fração MB
• Sinonímia:
CK-MB; CPK-MB; Creatinofosfoquinase fração MB
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise de qualquer intensidade. Exercício físico intenso nas 72 horas que antecedem
a coleta.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas. O
paciente deve informar se realizou exercícios físicos ou esforço intenso nos tres dias
que antecedem a coleta do sangue.
• Sigla do Exame:
CKMB
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A creatinoquinase (CK) é uma enzima que ocorre principalmente em musculatura
estriada, cérebro e miocárdio. Sua pesquisa é usada na avaliação do infarto agudo do
miocárdio (IAM) e em miopatias da musculatura esquelética. São conhecidas três
isoenzimas: CK-BB (CK-1),CK-MB (CK-2) e CK-MM (CK-3). A CK-MB é a isoenzima de
maior interesse por estar elevada no IAM, onde pode ser usada para estimar a área de
lesão miocárdica. Alguns estudos avaliam que o valor preditivo da CK-MB no IAM pode
ser de até 100%, em determinadas condições.Está elevada a partir da terceira hora em
50% dos pacientes de IAM e da sexta hora em 90% dos casos. Além do IAM, a fração
MB pode estar elevada em outras situações que possam elevar a CK total. A fração MM
está presente normalmente no soro e a fração BB raramente está presente.
• Nome do Exame:
Crioaglutinina
• Sinonímia:
Folato sérico; Vitamina B9 sérica
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador (previamente aquecido em
banho-maria a 37ºC)
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Presença de hemólise ou lipemia
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
CRO
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
Hemaglutininas a frio são encontradas no soro de todas as pessoas. Reagem em
temperaturas muito baixas (em torno de 4ºC). Quando estão presentes em reações a
20ºC ou mais, podem causar dor em extremidades, trombose e hemólise. Podem
ocorrer após infecções (em especial pelo Mycoplasma pneumoniae) e podem estar
relacionadas a anemias hemolíticas. O teste é acessório no diagnóstico da pneumonia
primária atípica.
• Nome do Exame:
Crioglobulinas
• Sinonímia:
Aglutininas ao frio
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Presença de hemólise ou lipemia
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
IMPORTANTE: COLHER SOMENTE NAS SEGUNDAS E TERÇAS FEIRAS!!!
• Sigla do Exame:
CRI
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
Crioglobulinas são proteínas que precipitam do soro a baixas temperaturas e dissolvem
a 37ºC. Podem estar presentes no lupus, leucemialinfocítica, mieloma e na hepatite C.
Também são encontradas na macroglobulinemia de Waldenström e na síndrome de
Sjögren.
• Nome do Exame:
Cultura de urina
• Sinonímia:
Urocultura
• Material Biológico:
Urina médio, urina coletada por sonda ou por punção suprapúbica
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Uso prévio de antimicrobianos
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso. IMPORTANTE: 1. A amostra
deve ser coletada no Laboratório. 2. Coletar preferencialmente a primeira urina da
manhã. Caso não seja possível, a amostra deve ser coletada após um período mínimo
de duas horas sem urinar. 3. Coletar a amostra antes de iniciar a antibioticoterapia.
Caso não seja possível, o paciente deve informar o medicamento que está usando,
dosagem e data de início.
• Sigla do Exame:
CUU + TSA
• Setor:
Setor de Microbiologia
• Interpretação Clínica:
A urocultura é útil na quantificação, isolamento e identificação de microrganismos
causadores de infecções do trato urinário. Para urinas de jato médio o limite de
detecção da metodologia utilizada é 1.000 UFC/ml, que pode ser ampliado para 10.000
UFC/ml nos casos de coleta por punção suprapúbica, passagem de sonda de alívio ou
por indicação clínica, que deve estar especificada na requisição. As culturas fracamente
positivas geralmente apresentam contagens superiores a 100.000 UFC/ml, usualmente
associadas à contagem de leucócitos aumentada ebacteriúria.Contagens entre 1. 000-
100.000 UFC/ml podem ser valorizadas dependendo do microrganismo identificado, da
clínica, da história e da idade do paciente.
• Nome do Exame:
Cultura de Vigilância BGN
• Sinonímia:
Cultura de Vigilância para KPC; Pesquisa de KPC, Pesquisa de Acinetobacter
Multirresiste
• Material Biológico:
Swab anal com meio de transporte (Amies sem carvão ativado). Secreção traqueal.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Uso de medicamento tópico.
• Instruções ao Paciente:
Informar se fez (nos ultimos 30 dias) ou esta fazendo uso de anbitiótico.
• Sigla do Exame:
CVGBGN
• Setor:
Setor de Microbiologia
• Interpretação Clínica:
Carbapenemases são enzimas que inativam antimicrobianos beta-lactâmico incluindo
os carbapenemicos. Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC)foi identificada
inicialmente em Klebsiella pneumoniae, mas pode ser produzidas por outras
enterobactérias. Outras carbapenemases pesquisadas em enterobactérias são NDM,
IMP e VIM. São pesquisados também bacilos gram negativos multirresistentes e não
fermentadores de glicose, como Acinetobacterbaumanni e Pseudomonas aeruginosa.
• Nome do Exame:
Cultura em geral
• Sinonímia:
Cultura para germes comuns
• Material Biológico:
A cultura é realizada em diferentes amostras biológicas, conforme solicitação médica.
Se a amostra enviada para cultura não estiver especificada no sistema do laboratório,
cadastrar como outros materias e escrever na etiqueta do exame o tipo de material e/ou
enviar a requisição juntamente com o material ao setor de microbiologia.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Utilização prévia de antimicrobianos. Sempre que possível coletar amostra para culturas
antes do início da antibióticoterapia. Quando o paciente estiver em uso de
antimicrobiano, o nome do medicamento deve ser relatado na requisição. Quando
houver mudança na terapia antimicrobiana, deve-se esperar 72 hr antes da coleta de
amostra para cultura.
• Instruções ao Paciente:
Informar se fez (nos ultimos 7 dias) ou esta fazendo uso de antimicrobiano.
ORIENTAÇÃO PARA COLETA: VERIFICAR O MANUAL DE COLETA DE AMOSTRAS
PARA EXAMES MICROBIOLOGICOS NA PAGINA DO HU/WEB
• Sigla do Exame:
CUT
• Setor:
Setor de Microbiologia
• Interpretação Clínica:
A cultura para germes comuns pode ser executada em amostras de diversos sitios
anatomicos e tecidos humanos. É útil no isolamento e identificação possibilitando o
diagnóstico etiológico das doenças infecciosas.
• Nome do Exame:
Cultura para anaeróbios
• Sinonímia:
Cultura para germes anaeróbios
• Material Biológico:
Material: secreções de abscessos em geral, líquidos orgânicos, fístulas etc. Se a
amostra enviada para cultura não estiver especificada no sistema do laboratório,
cadastrar como outros materias e escrever na etiqueta do exame o tipo de material e/ou
enviar a requisição juntamente com o material ao setor de microbiologia
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
A antibioticoterapia prévia .
• Instruções ao Paciente:
Informar se fez (nos ultimos 7 dias) ou esta fazendo uso de antimicrobiano.
ORIENTAÇÃO PARA COLETA: VERIFICAR O MANUAL DE COLETA DE AMOSTRAS
PARA EXAMES MICROBIOLOGICOS NA PAGINA DO HU/WEB
• Sigla do Exame:
CAN
• Setor:
Setor de Microbiologia
• Interpretação Clínica:
A cultura para anaeróbios é útil na avaliação de materiais biológicos nos quais se
espera a presença desta classe de microorganismos, como nos abscessos profundos,
em complicações de cirurgias abdominais, nas infecções secundárias a mordeduras,
em pacientes previamente tratados com aminoglicosídeos (e nos quais não houve
cobertura para anaeróbios), nas lesões infectadas próximas à superfície mucosa, nos
materiais em que comprovadamente há bactérias (observadas no Gram) sem, no
entanto, apresentar crescimento em cultura comum, quando há presença de gás na
lesão infectada, ou quando há presença de grânulos em drenagem purulenta
(actinomicose).
• Nome do Exame:
Cultura para Campylobacter sp.
• Sinonímia:
Cultura de fezes para Campylobacter sp.
• Material Biológico:
Fezes recentes coletadas em frasco contendo meio de transporte Cary-Blair.
• Volume:
Alíquota de aproximadamente 1 a 2g (a medida aproximada de 1 colher de sobremesa)
de fezes recentes.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Antibioticoterapia prévia.
• Instruções ao Paciente:
MATERIAL: Fezes. Retirar no Laboratório um frasco contendo conservante (meio de
transporte Cary-Blair) e um recipiente plástico de boca larga. INSTRUÇÃO DE COLETA:
1. Coletar as fezes diretamente no recipiente plástico de boca larga fornecido pelo
laboratório. Não coletar fezes do vaso sanitário e não misturar com urina. 2. Abrir a
embalagem plástica e retirar o swab (haste vermelha), passar o lado que contém o
algodão nas fezes (nas partes da amostra contendo muco, sangue ou pus, quando
presentes). O material conservante dando preferência as partes das fezes que
contenham muco, sangue ou pus, quando presentes. 3.Abrir o tubo contendo meio de
transporte (gel); Colocar a parte de algodão impregnada de fezes dentro do meio de
transporte (parte gelatinosa do tubo) 4. Identificar o tubo, de forma legível, com nome
do paciente, dia e a hora da coleta; 5. Transferir para o frasco com tampa fornecido
pelo laboratório uma porção da amostra de aproximadamente 10 ml de fezes diarreicas,
ou 10g de fezes formadas (menos da metade do frasco), fechar bem o frasco.
Identificar,de forma legível, com nome do paciente, dia e a hora da coleta. 6.
Encaminhar o tubo com meio de transporte e o frasco com tampa imediatamente ao
laboratório ou refrigerar (geladeira 2 a 8ºC). A amostra deve ser entregue no laboratório
em até 18 h. 7. Desprezar o restante das fezes no vaso sanitário. 8. O frasco de boca
larga e a espátula deverão ser desprezados no lixo após o uso. IMPORTANTE: No caso
de uso prévio ou atual de antimicrobianos, o nome do medicamento precisa ser
informado. A administração de antimicrobianos não impede a realização do exame, mas
em algumas situações, pode interferir no resultado. * A positividade é maior quando o
material é coletado nos primeiros dias da diarréia.
• Sigla do Exame:
CFC
• Setor:
Setor de Microbiologia. OBSERVAÇÃO: ESTE EXAME É REALIZADO JUNTAMENTE
COM OS SEGUINTES EXAMES: COPRO
• Interpretação Clínica:
O teste é útil no diagnóstico e acompanhamento de processos infecciosos do aparelho
digestivo.
• Nome do Exame:
Cultura para fungos
• Sinonímia:
Não se aplica
• Material Biológico:
Material: pele, unhas, pelos, cabelos, escarro, aspirado ou lavado brônquico, lavado
gástrico, líquidos biológicos, líquor, aspirado de medula óssea, biópsias, secreção
vaginal, secreção uretral e outros.
• Volume:
No caso de líquidos, coletar uma alíquota de 3 a 5 ml de amostra.
• Conservante:
Utilizar heparina no caso de aspirado de medula. As amostras podem ser conservadas
sob refrigeração até o processamento, com exceção do aspirado de medula que pode
ser conservado emestufa 36°C e amostras de raspado de pele, unhas, pelo e cabelos
devem ser mantidas em temperatura ambiente.
• Interferentes:
Uso de antifúngicos, cosméticos e medicamentos tópicos. A amostra deve chegar ao
laboratório e ser processada o mais rápido possível.
• Instruções ao Paciente:
1.Material de raspado de pele, unhas, pelo e cabelos: A coleta deve ser realizada
preferencialmente no período da tarde das 14 :00 às 17:00 horas. Cuidados que
antecedem a coleta: Medicamentos de uso tópico, especialmente antifúngicos, devem
ser suspensos por 10 dias antes da coleta. Não estar fazendo uso de talco, creme, filtro
solar ou maquiagem no dia da coleta. Remover o esmalte pelo menos 24 horas antes
da coleta. A higiene das unhas(corte e limpeza) deve acontecer uma semana antes da
coleta. 2.Outros materiais: Não é necessário jejum, anotar o uso de medicamentos.
• Sigla do Exame:
CFU
• Setor:
Setor de Micologia
• Interpretação Clínica:
O teste é utilizado na identificação do agente causador de infecções fúngicas
superficiais, subcutâneas e sistêmicas. Resultados negativos não excluem a
possibilidade da infecção.
• Nome do Exame:
Cultura para Micoplasma e Ureaplasma
• Sinonímia:
Pesquisa de Micoplasma e Ureaplasma; cultura para Mycoplasma hominis e
Ureaplasma urealyticum
• Material Biológico:
Raspado endocervical e raspado uretral
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Uso de medicamentos. Amostras coletadas e inoculadas no meio de transporte há mais
de 5 horas e não mantidas á temperatura de 2º a 8ºC. Amostras enviadas sem meios de
transporte são inadequadas para realização do exame.
• Instruções ao Paciente:
O SETOR DEVE FORNECER AS INSTRUÇÕES DE COLETA
• Sigla do Exame:
PMU – Pesq
• Setor:
Setor de Microbiologia
• Interpretação Clínica:
A cultura para Mycoplasma hominis e Ureaplasma spp. está indicada na pesquisa
diagnóstica das uretrites e vaginites. Estes microrganismospodem fazer parte da
microbiota genital normal de homens e mulheres, porém os resultados superiores a
10.000 UTC/ml podem ser consideradosclinicamente significativos.
• Nome do Exame:
Curva de Insulina após glicose 75g
• Sinonímia:
Resistência a insulina após a sobrecarga de glicose
• Material Biológico:
Soro- Sangue colhido em tubo seco com gel separador OBSERVAÇÃO: O EXAME
PUXA OS TEMPOS 30, 60, 90, 120 e 180 MINUTOS
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Material: sangue. É necessário jejum de 8 horas para os adultos, 4 horas para crianças
até 12 anos e 3 horas para menores de 1 ano. ATENÇÃO: 1. É importante manter a
alimentação habitual nos dias que antecedem o teste e informar se tem algum tipo de
alergia 2. Não ingerir bebida alcoólica na véspera do teste 3. Durante a curva o paciente
deverá permanecer em repouso no laboratório, por pelo menos duas horas. 4. Serão
feitas coletas de sangue antes e depois da ingestão da solução de glicose. 5. O exame
deve ser cancelado em qualquer tempo se o paciente apresentar vômitos. No caso de
remarcar novo exame ou fazer outra curva de açúcares, o intervalo de coleta entre os
exames deve ser de 48 horas. IMPORTANTE: Este teste pode ser realizado em adultos,
crianças e mulheres NÃO grávidas.
• Sigla do Exame:
INSGLI
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
A curva glicêmica e insulínica consiste na dosagem seriada da glicemia e da
insulinemia, antes e após administração de solução de glicose por via oral, de acordo
com pedido médico. Resultados normais não excluem a possibilidade do paciente vir a
desenvolver diabetes. O teste não é específico, nem sensível para avaliação de
possíveis complicações da diabetes, e está contra-indicado nos pacientes
reconhecidamente diabéticos. Dietas pobres em carboidratos nos três dias que
antecedem o teste podem induzir um resultado falsamente normal. Para o diagnóstico
da diabetes o teste de escolha deve ser o Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG ou
curva glicêmica), em duas dosagens (basal e 120 min).
• Nome do Exame:
D-Dímero
• Sinonímia:
Produto de Degradação da Fibrina Quantitativo
• Material Biológico:
Sangue
• Volume:
Volume suficiente para 1,0 ml de plasma colhido em citrato de sódio (tubo de tampa
azul).
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Lipemia, hemólise e ictericia intensas.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos usados nos últimos 10 dias.
• Sigla do Exame:
DDM
• Setor:
Setor de Hematologia
• Interpretação Clínica:
Os produtos de degradação da fibrina e do fibrinogênio (PDF) têm ação fibrinolítica,
tanto por interferir com a ação da trombina quanto por potencializar a ação da
plasmina. A presença de PDF indica um estado fibrinolítico que pode estar associado à
coagulação intravascular disseminada (CID), embolia pulmonar ou fibrinólise primária. A
pesquisa pode ser útil no acompanhamento da terapêutica fibrinolítica. O dímero `D` é
um fragmento da fibrina que aparece no plasma de pacientes com CID, trombose
venosa profunda e infarto agudo do miocárdio.
• Nome do Exame:
Densidade
• Sinonímia:
Densidade urinária/ Densidade em líquidos
• Material Biológico:
Urina ou líquidos biológicos. Volume de 10 ml a 20 ml de urina recente (ou material
solicitado), de qualquer jato, coletada a qualquer momento do dia, ou de 24 horas ou de
acordo com a solicitação médica. Deve ser coletada em frasco sem conservante,
fornecido pelo Laboratório, após intervalo de no mínimo duas horas sem urinar. Manter
sob refrigeração.
• Volume:
Volume de 10 ml a 20 ml de urina recente (ou material solicitado).
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Os métodos químicos para avaliação da densidade urinária podem ser alterados pela
presença de proteína na amostra e os métodos físicos, por contrastes radiológicos.
• Instruções ao Paciente:
Material: urina de jato médio, urina aleatória (coletada de qualquer jato e em qualquer
horário), urina de 12 horas, urina de 24 horas ou líquidosbiológicos, de acordo com a
solicitação médica. É necessário uma aliquota de 10 ml, coletada em frasco ou tubo
sem conservante, apósintervalo mínimo de duas horas sem urinar. PROCEDIMENTO DE
COLETA URINA DE JATO MÉDIO 1. Se o paciente for do sexo feminino antes da coleta
da urina é recomendado realizar a higiene da região genital com água e sabonete e
enxaguar. Repetir o procedimento por 3 vezes. 2. Para pacientes do sexo masculino
não é necessário realizar a higiene. 3. Desprezar o primeiro jato urinário (início da
micção) e, sem interromper a micção, coletar 10 ml do jato médio (porção intermediária)
da urinano frasco sem tampa fornecido pelo Laboratório. Desprezar o final da micção.
4. Desprezar o restante da urina vaso sanitário. URINA ALEATÓRIA 1. Se o paciente for
do sexo feminino antes da coleta da urina é recomendado realizar a higiene da região
genital com água e sabonete e enxaguar. Repetir o procedimento por 3 vezes. 2. Para
pacientes do sexo masculino não é necessário realizar a higiene. 3. Coletar 10 ml
qualquer jato urinário no frasco fornecido pelo laboratório. URINA DE 24 HORAS (ou 12
horas conforme solicitação de seu médico) 1. Esvaziar a bexiga pela manhã, anotando o
dia e a hora desta micção (urina). 2. A partir deste momento, coletar toda a urina nas
próximas 24 horas ou 12 horas em frasco sem conservante, sem perder nenhum
material. 3. Nenhuma micção (urina) pode ser perdida durante a coleta, pois o resultado
correto do exame depende do volume real de urina produzido. 4. O material deve ser
refrigerado durante o período de coleta. ATENÇÃO: 1. As pacientes em período
menstrual ou que estejam em uso de cremes vaginais devem aguardar 3 dias após o
término da menstruação ou dotratamento com o creme, antes de realizar a coleta. Se
for utilizado absorvente interno a coleta pode ser realizada normalmente. 2. Pacientes
que tenham feito uso de contraste radiológico devem aguardar 48 horas antes de
coletar o material. 3. O material deve ser encaminhado ao laboratório em até 1 hora
após a finalização da coleta.
• Sigla do Exame:
DES
• Setor:
Setor de Urinálise
• Interpretação Clínica:
A medida da densidade dos líquidos biológicos dá informação sobre a concentração
dos solutos presentes na amostra. Estes dados podem ser importantes na análise da
urina, fornecendo informação sobre a função renal e o estado de hidratação do
paciente. Algumas patologias sistêmicastêm efeito sobre a diurese com conseqüente
alteração da densidade urinária.
• Nome do Exame:
Digoxina
• Sinonímia:
Digitálicos; Lanoxin; Droga terapêutica – Digoxina
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
1. Não é necessário jejum. 2. O paciente deve informar o nome da medicação que está
fazendo uso, quantas vezes por dia e horários (exemplo:08:00h manhã, 20:00h noite). 3.
O paciente deve manter OBRIGATORIAMENTE a dose normal do medicamento. 4. A
coleta é realizada até 1 hora antes da tomada da medicação ou conforme pedido
médico. 5. Se o medicamento for tomado apenas 1 vez ao dia, a coleta deve ser
realizada pelo menos 12 horas após. 6. Na suspeita de intoxicação descrita no pedido
médico, será coletado em qualquer tempo, sempre informando o horário da última
dose.
• Sigla do Exame:
DIG
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
A digoxina é um glicosídeo largamente utilizado como cardiotônico, porém seus níveis
terapêuticos são próximos das concentrações tóxicas. Sua dosagem é útil na
prevenção da intoxicação digitálica e da subdosagem, especialmente nos pacientes
com alteração da função renal, idosos o um uso de quinidina. Algumas técnicas podem
apresentar reação cruzada com a digitoxina e, portanto, os resultados em pacientes em
uso deste cardiotônico não têm valor clínico. Em alguns pacientes com insuficiência
renal, disfunção hepática, hipertensão ou gestantes, pode haver uma substância
endógena semelhante à digoxina que resulta em valores indevidamente alterados nas
dosagens do cardiotônico. Embora 87% dos pacientes com clínica compatível com
intoxicação digitálica apresentem concentrações de digoxina maiores que 2 ng/dl, os
resultados dos testes devem ser avaliados individualmente, à luz dos dados clínicos.
• Nome do Exame:
Dosagem de Fator VIII
• Sinonímia:
Quantificação do antígeno do fator VIII de von Willebrand
• Material Biológico:
Sangue
• Volume:
Volume suficiente para 2 ml de plasma colhido em tubo com citrato de sódio (tubo de
tampa azul).
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Uso de heparina ou de anticoagulante oral.Presença de hemólise ou amostras nao
centrifugadas e congeladas em até 3 horas após a coleta.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. O paciente deve informar os medicamentos usados nos 10 dias
que antecedem a coleta.
• Sigla do Exame:
FVIII
• Setor:
Setor de Hematologia
• Interpretação Clínica:
O fator VIII é uma glicoproteína plasmática que circula ligada ao fator de von Willebrand
formando um complexo. O teste é utilizado no diagnóstico das deficiências congênitas
(hemofilia A, doença de Von Willebrand) e adquiridas (neoplasias, doenças
autoimunes).Níveis elevados de fator VIII podem predispor a eventos trombóticos e são
observado em associação com doença hepática, gestação, uso de estrógenos, fase
aguda de processo inflamatório, exercício físico. A dosagem de fator VIII também é
utilizada no controle de qualidade de concentrados de fator VIII (liofilizadoe
crioprecipitado) utilizados em bancos de sangue.
• Nome do Exame:
Dosagem de Haptoglobina
• Sinonímia:
Proteína ligadora de hemoglobina
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise e uso de esteróides anabólicos e estrógenos.
• Instruções ao Paciente:
É necessário jejum de 8 horas. O paciente deve informar a medicação usada nos
últimos 7 dias.
• Sigla do Exame:
HAP
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
A haptoglobina é uma proteína de fase aguda que se liga à hemoglobina promovendo o
carreamento desta para o sistema retículo endotelial, e cuja dosagem é útil na avaliação
de episódios hemolíticos. Níveis diminuídos ocorrem mais com hemólise intravascular
que extravascular. Valores baixos também são encontrados nas anemias
megaloblásticas, que cursam com componente hemolítico, na mononucleose
infecciosa, na ocorrência de hematomas e nas hemorragias tissulares, e em
hepatopatias. Valores elevados estão freqüentemente relacionados a processos
inflamatórios, comodoenças do colágeno ou infecciosas, processos de necrose tissular
e em neoplasias. Nos casos de tumores renais, pode atingir níveis muito elevados. O
uso de antiinflamatórios pode mascarar o resultado do teste. O uso de contraceptivos
orais reduz os valores de haptoglobina e os androgênios aumentam estes valores.
• Nome do Exame:
Dosagem de metahemoglobina
• Sinonímia:
Exposição ao nitrobenzeno e anilina
• Material Biológico:
Sangue
• Volume:
Volume de 4,0 ml de sangue total, colhido em tubo com EDTA (tubo de tampa roxa).
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Presença de coágulo
• Instruções ao Paciente:
É necessário jejum de 4 horas. Informar os medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
METAH
• Setor:
Setor de Toxen
• Interpretação Clínica:
A metahemoglobina é a hemoglobina cujo ferro foi oxidado de ferroso a férrico,
tornando-se inativa para o transporte de oxigênio. Concentrações demetahemoglobina
acima de 10% podem ser responsáveis por cianose, e volumes maiores podem causar
cefaléia e dispnéia. A determinação dametahemoglobina é útil no diagnóstico diferencial
da cianose, em especial nos pacientes comgasometria normal e naqueles que não
respondem a oxigênioterapia. Auxilia o diagnóstico nos casos obscuros de dispnéia e
de cefaléia, avalia a toxicidade de drogas e substâncias químicas e monitora pacientes
com doses altasde nitrito. Sua determinação no líquor pode auxiliar o diagnóstico de
pequenas hemorragias cerebrais e subdurais. A metahemoglobinemia hereditária é rara
egeralmente está ligada a deficiências enzimáticas ou a variantes hemoglobínicas. A
metahemoglobina é geralmente resultado da ação de drogas e de substânciasquímicas,
em especial dos grupos amina e nitro, como por exemplo, as anilinas, nitritos e
nitroglicerina, entre outros. Sulfonamidas, quinonas e altas doses desulfato ferroso
também podem estar envolvidos, assim como anestésicos locais. A água que contenha
nitratos é a causa mais comum de metahemoglobinemiaem recém-nascidos.
• Nome do Exame:
Eletroforese de Hemoglobina
• Sinonímia:
Eletroforese de Hemoglobina em pH alcalino
• Material Biológico:
Sangue. Colher amostra em 2 tubos K3EDTA (tubo de tampa roxa), obedecendo o
volume estabelecido no rótulo. Obs: na falta de tubo com anticoagulante K3EDTA,
poderá ser usado K2EDTA, KEDTA ou NaEDTA.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Presença de coágulo.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
ELH
• Setor:
Setor de Hematologia
• Interpretação Clínica:
A pesquisa da hemoglobina por separação eletroforética é usada no diagnóstico das
hemoglobinopatias e na avaliação das anemias hemolíticas. As hemoglobinas
normalmente encontradas em adultos são a 'A' (em maior quantidade) e a 'A2” e a fetal
(em menor quantidade). Eventualmente podem ser encontradas outras, como a 'C', a
'D', a 'E' e a 'F', cujas proporções, relacionadas aos achados clínicos, definem o
diagnósticoda hemoglobinopatia. Eventualmente estes diagnósticos podem ser muito
difíceis, já que existem inúmeras variantes hemoglobínicas descritas.
• Nome do Exame:
Eletroforese de proteínas na urina
• Sinonímia:
Teste de seletividade protéica na urina
• Material Biológico:
Urina preferencialmente de 24 horas, em frasco(s) fornecido(s) pelo Laboratório.
• Volume:
Urina de 24h
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Presença de conservantes na amostra.
• Instruções ao Paciente:
ORIENTAÇÕES DE COLETA: O material deve ser colhido em frasco fornecido pelo
laboratório, SEM conservante, em período de 24 horas, armazenada em geladeira.
PROCEDIMENTO PARA COLETA DE URINA: 1. Esvaziar a bexiga pela manhã,
anotando o dia e a hora desta micção (urina). 2. A partir deste momento, colher toda a
urina nas próximas 24 horas, sem perder nenhum material. 3. Por exemplo: Urina 24
horas - esvaziar a bexiga às 7:00 horas e não guardar esta micção (urina). Colher toda a
urina depois desta, em frasco própriofornecido pelo Laboratório, até o término do
período solicitado (7:00 horas da manhã até às 7:00 horas do dia seguinte). ATENÇÃO:
a. Nenhuma micção (urina) pode ser perdida durante a coleta, pois o resultado correto
do seu exame depende do volume real de urina produzido. b. É IMPORTANTE que o
paciente mantenha a ingestão usual de líquidos durante o período da coleta de urina e
que anote os horários de início etérmino da coleta no formulário abaixo. 4. Conservar o
frasco de coleta de urina na geladeira até a entrega ao Laboratório. 5. As mulheres não
podem estar em uso de cremes ou óvulos vaginais ou em período menstrual. 6. É
necessário informar os nomes dos medicamentos que o paciente esteja usando.
PREENCHER AS INFORMAÇÕES ABAIXO ANTES DE ENTREGAR O MATERIAL AO
LABORATÓRIO:
Nome:_________________________________________________________________________
_________________________________ Medicamentos em
uso:___________________________________________________________________________
________________ Esvaziou a bexiga em: Data _____/ _____/ ______ Hora: ______:
______ (hh:mm) Última micção em: Data _____/ _____/ ______ Hora: ______: ______
(hh:mm) Assinatura:_________________________________________________
• Sigla do Exame:
EPR.
• Setor:
Setor de Triagem – Encaminhamento ao Laboratório Médico Santa Luzia
• Interpretação Clínica:
A proteinúria pode ser devida a glomerulopatias, tubulopatias ou a níveis de proteínas
plasmáticas anormalmente elevados, como ocorre nas imunoglobinopatias,
hemoglobinopatias e na mioglobinúria. A separação eletroforética das proteínas na
urina auxilia o diagnóstico da causa deproteinúria, além de avaliar a função glomerular.
• Nome do Exame:
Eletroforese de proteínas sanguíneas
• Sinonímia:
Proteinograma
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
EPR
• Setor:
Setor de Triagem – Encaminhamento ao Laboratório Médico Santa Luzia
• Interpretação Clínica:
A eletroforese das proteínas no sangue é um teste usado na identificação de
disproteinemias, como a hipoalbuminemia relacionada à síndrome nefrótica, cirrose
hepática, desnutrição, enteropatia com perda protéica ou por processos inflamatórios
crônicos. O teste também pode auxiliar o diagnóstico das hipogamaglobulinemias
primária ou secundária, hipergamaglobulinemias policlonais (gamopatias
policlonais)como ocorre na cirrose hepática, infecções, doenças auto-imunes ou
linfoproliferativas, e hipergamaglobulinemias monoclonais (gamopatiasmonoclonais)
como no mieloma múltiplo, macroglobulinemia de Waldenström e outras doenças
linfoproliferativas malignas.
• Nome do Exame:
Epstein baar vírus – IgG
• Sinonímia:
Anticorpos IgG contra Epstein Baar Vírus (VCA)
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Amostras com hemólise excessiva ou lipêmicas
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
EBV
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
O vírus Epstein-Barr (EBV) é um herpesvírus, cuja infecção é muito frequente em quase
todas as populações, atingindo cerca de 90% dosindivíduos em algum momento da
vida. A infecção primária pelo EBV em crianças é geralmente assintomática ou
apresenta sintomasdiscretos e inespecíficos. Nos adolescentes, geralmente se
manifesta na forma de mononucleose infecciosa, caracterizada por febre,sintomas
orofaríngeos, mialgias, linfadenopatias e hepatoesplenomegalia. A infecção pelo EBV
apresenta uma forte associação com ocarcinoma nasofaríngeo e o linfoma de Burkitt,
além de várias alterações observadas em pacientes portadores de imunodeficiência
adquiridaou transplantados. Da mesma forma que outros herpesvírus, o EBV causa uma
infecção persistente que, após o fim dos sintomas da infecçãoprimária, se mantém em
latência com períodos de reativação. A pesquisa de anticorpos contra antígenos
nucleares do EBV pode ser usada,junto com a pesquisa de anticorpos contra antígenos
da cápsula viral (VCA), no diagnóstico da infecção primária. A presença de
anticorpospara antígenos nucleares precoces (early nuclear antigen) é demonstrável na
fase inicial da infecção, especialmente na mononucleose infecciosa,acompanhando
anticorpos IgM para capsídio viral. A persistência de títulos elevados dos anticorpos
para antígenos nucleares e capsularesprecoces pode sugerir reativação da doença ou
persistência de infecção ativa.
• Nome do Exame:
Epstein baar vírus – IgM
• Sinonímia:
Anticorpos IgM contra Epstein Baar Vírus (VCA)
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
EBM
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
O vírus Epstein-Barr (EBV) é um herpesvírus, cuja infecção é muito frequente em quase
todas as populações, atingindo cerca de 90% dosindivíduos em algum momento da
vida. A infecção primária pelo EBV em crianças é geralmente assintomática ou
apresenta sintomasdiscretos e inespecíficos. Nos adolescentes, geralmente se
manifesta na forma de mononucleose infecciosa, caracterizada por febre,sintomas
orofaríngeos, mialgias, linfadenopatias e hepatoesplenomegalia. A infecção pelo EBV
apresenta uma forte associação com ocarcinoma nasofaríngeo e o linfoma de Burkitt,
além de várias alterações observadas em pacientes portadores de imunodeficiência
adquiridaou transplantados. Da mesma forma que outros herpesvírus, o EBV causa uma
infecção persistente que, após o fim dos sintomas da infecçãoprimária, se mantém em
latência com períodos de reativação. A pesquisa de anticorpos contra antígenos
nucleares do EBV pode ser usada,junto com a pesquisa de anticorpos contra antígenos
da cápsula viral (VCA), no diagnóstico da infecção primária. A presença de
anticorpospara antígenos nucleares precoces (early nuclear antigen) é demonstrável na
fase inicial da infecção, especialmente na mononucleose infecciosa,acompanhando
anticorpos IgM para capsídio viral. A persistência de títulos elevados dos anticorpos
para antígenos nucleares e capsularesprecoces pode sugerir reativação da doença ou
persistência de infecção ativa.
• Nome do Exame:
Espermograma
• Sinonímia:
Espermocitograma
• Material Biológico:
Líquido espermático (esperma ou sêmen)
• Volume:
Volume mínimo de 1,0 ml.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Material coletado com preservativo. Episódio de febre nos últimos 60 dias.
• Instruções ao Paciente:
HORÁRIO DE COLETA: 3ª e 5ª feira, das 13h às 16h. Material: esperma. - Não é
necessário jejum alimentar. Abstinência sexual de 2 a 7 dias ( não ter ejaculado em
período inferior a dois dias, nem superior a sete dias) ouconforme orientação médica.
Para exames de controle de vasectomia não é necessário abstinência. Este exame deve
ser realizado 60 dias após arealização da cirurgia ou pelo menos após 20 ejaculações.
Em caso de febre alta nos últimos 60 dias, o paciente deve esperar pelo menos 3
meses contados a para realização do exame. PROCEDIMENTOS PARA COLETA: 1.
Fazer higiene das mãos com água e sabonete antes de coletar o material. 2. Coletar por
masturbação, diretamente no frasco fornecido pelo Laboratório. 3. Não usar
lubrificantes como gel, óleo, saliva ou preservativo na coleta. 4. Coletar TODO o
material de uma ejaculação, evitando perdas. No caso de perda de parte do material,
comunicar ao coletador para avaliar a necessidade de repetir a coleta. Atenção: é
recomendado repetir a coleta quando ocorrer perda de amostra.
• Sigla do Exame:
ESP
• Setor:
Setor de Microbiologia
• Interpretação Clínica:
O espermograma é a análise do material ejaculado, utilizado para avaliar a fertilidade
masculina. O Laboratório realiza o espermograma simplificado,consiste na avaliação
dos espermatozoides quanto à forma, número e mobilidade, além da avaliação das
características físicas do esperma. Está indicado principalmente quando há suspeita de
azoospermia ou oligospermia.
• Nome do Exame:
Estradiol
• Sinonímia:
Estrógenos; Estradiol E2; 17 Beta Estradiol; E2 (Estradiol)
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva, lipemia ou o uso de contraceptivos orais.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. É necessário informar o dia do ciclo menstrual ou a data da
última menstruação.
• Sigla do Exame:
E2
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
O estradiol é o mais ativo estrogênio endógeno. Sua dosagem auxilia na avaliação da
função ovariana e é usado no estudo das amenorreias,além de auxiliar no
acompanhamento de irregularidades menstruais, infertilidade e menarca precoce. Pode
estar elevado nos casos de ovário policístico, tumores de ovário ou adrenais. Valores
reduzidos podem estar relacionados à disfunção ovariana, hipogonadismo ou síndrome
de Turner. Pode ser útil na avaliação das síndromes feminilizantes em homens. Os
resultados podem ser alterados pelo uso de contraceptivos orais ou estrógenos
sintéticos (pomadas, cremes, adesivos). Algumas mulheres com hipogonadismo podem
apresentar resultados normais.
• Nome do Exame:
Fator reumatoide (látex)
• Sinonímia:
Látex para fator reumatoide
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Lipemia ou hemólise
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum.
• Sigla do Exame:
FRA
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
O fator reumatóide é um auto-anticorpo, usualmente da classe IgM, contra um
fragmento da IgG, usado como marcador de atividade imune.Embora não seja
específico para artrite reumatóide (AR), é usado no diagnóstico diferencial e no
prognóstico desta doença, pois está presente no soro da maioria dos pacientes com
AR. Não é um teste útil no acompanhamento evolutivo da AR. Muitas doenças
reumáticas e processosinflamatórios crônicos relacionados às doenças do tecido
conjuntivo também produzem fator reumatóide, especialmente em baixos títulos,como
por exemplo o lúpus, esclerodermia, síndrome de Sjögren e dermatomiosite. Também
pode estar presente em doenças infecciosas como a hepatite viral, tuberculose, sífilis,
mononucleose, endocardites bacterianas e em doenças que cursam com gamopatias,
como amacroglobulinemia de Waldeströn, sarcoidose, malária, hanseníase e
leishmaniose. Resultados falso-positivos podem ser encontrados em5% da população
normal, principalmente nos idosos.
• Nome do Exame:
Febre Amarela, Isolamento Viral
• Sinonímia:
PCR para Febre Amarela; Teste molecular para Febre Amarela
• Material Biológico:
Soro
• Volume:
5,0 mL
• Conservante:
Sem conversante
• Interferentes:
O exame deve ser realizado na fase aguda de viremia (até 5 dias do início dos
sintomas). Após esse período é possível que não ocorra a detecção de cópias virais.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. A coleta deve ser realizada em até 5 dias do aparecimento dos
primeiros sintomas. O médico solicitante deverá preencher a Requisição de Exame para
Agravos Gerais e a Ficha de Informações Complementares, disponíveis nos links:
http://lacen.saude.sc.gov.br/arquivos/requisicoes/GAL_BMH_AGRAVOS_GERAIS.pdf
http://lacen.saude.sc.gov.br/arquivos/requisicoes/Condicao_clinica.pdf
• Sigla do Exame:
FAIV
• Setor:
Coletado no HU e realizado no LACEN-SC
• Interpretação Clínica:
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda transmitida por vetores
artrópodes e causada por um vírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridae. Existem
dois ciclos de transmissão da doença, um ciclo silvestre e um ciclo urbano. A
transmissão ocorre por meio de picada do mosquito vetor e o tempo de
transmissibilidade da doença vai de 24 a 48 horas antes até 3 a 5 dias após o início dos
sintomas. O espectro clínico da febre amarela varia desde infecções assintomáticas a
quadros graves e fatais, sendo que sua expressão independe do contexto de
transmissão. Aproximadamente metade dos casos infectados pode apresentar quadros
assintomáticos. O quadro clínico clássico caracteriza-se pelos seguintes sintomas:
febre alta (geralmente contínua), cefaleia intensa e duradoura, inapetência, náuseas e
mialgia.Nas formas mais graves a cefaléia e mialgia podem ocorrer com maior
intensidade, e vir acompanhadas de náuseas e vômitos frequentes, icterícia, oligúria ou
manifestações hemorrágicas (epistaxe, hematêmese, metrorragia). O tempo entre a
infecção pela picada do mosquito e o surgimento dos sintomas varia entre 3 e 6 dias,
podendo chegar em até 10 a 15 dias. O diagnóstico específico de febre amarela pode
ser feito de forma direta pela detecção do vírus em amostras clínicas (sangue e/ou
tecidos) ou de forma indireta pela detecção de anticorpos.
• Nome do Exame:
Febre Amarela, Sorologia IgM
• Sinonímia:
Sorologia para Febre Amarela
• Material Biológico:
Soro
• Volume:
5,0 mL
• Conservante:
Sem conversante
• Interferentes:
Não se aplica.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. A coleta da amostra deve ser realizada após o quinto dia do
início dos sintomas. O médico solicitante deverá preencher a Requisição de Exame para
Agravos Gerais e a Ficha de Informações Complementares, disponíveis nos links:
http://lacen.saude.sc.gov.br/arquivos/requisicoes/GAL_BMH_AGRAVOS_GERAIS.pdf
http://lacen.saude.sc.gov.br/arquivos/requisicoes/Condicao_clinica.pdf
• Sigla do Exame:
FAIGM
• Setor:
Coletado no HU e realizado no LACEN-SC
• Interpretação Clínica:
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda transmitida por vetores
artrópodes e causada por um vírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridae. Existem
dois ciclos de transmissão da doença, um ciclo silvestre e um ciclo urbano. A
transmissão ocorre por meio de picada do mosquito vetor e o tempo de
transmissibilidade da doença vai de 24 a 48 horas antes até 3 a 5 dias após o início dos
sintomas. O espectro clínico da febre amarela varia desde infecções assintomáticas a
quadros graves e fatais, sendo que sua expressão independe do contexto de
transmissão. Aproximadamente metade dos casos infectados pode apresentar quadros
assintomáticos. O quadro clínico clássico caracteriza-se pelos seguintes sintomas:
febre alta (geralmente contínua), cefaleia intensa e duradoura, inapetência, náuseas e
mialgia.Nas formas mais graves a cefaléia e mialgia podem ocorrer com maior
intensidade, e vir acompanhadas de náuseas e vômitos frequentes, icterícia, oligúria ou
manifestações hemorrágicas (epistaxe, hematêmese, metrorragia). O tempo entre a
infecção pela picada do mosquito e o surgimento dos sintomas varia entre 3 e 6 dias,
podendo chegar em até 10 a 15 dias. O diagnóstico específico de febre amarela pode
ser feito de forma direta pela detecção do vírus em amostras clínicas (sangue e/ou
tecidos) ou de forma indireta pela detecção de anticorpos.
• Nome do Exame:
Fenobarbital
• Sinonímia:
Barbitúricos; Gardenal
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco sem gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Coleta em tubo com gel separador
• Instruções ao Paciente:
É necessário jejum mínimo de 4 horas. 1. O paciente deve informar o nome da
medicação que está fazendo uso, quantas vezes por dia e horários (exemplo: 08:00h
manhã, 20:00h noite). 2. A coleta não depende do horário de tomada do Fenobarbital.
• Sigla do Exame:
FEB
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
O fenobarbital é um barbitúrico de ação prolongada indicado no tratamento de crises
convulsivas e da hiperbilirrubinemia neonatal. Seu uso afeta ometabolismo de outras
drogas, reduzindo as concentrações de fenitoína, cloranfenicol, anticoagulantes,
ciclosporina, contraceptivos orais, beta-bloqueadores, corticoesteróides,
antidepressivos, teofilina, haloperidol, entre outros. A furosemida, o ácido valpróico e os
salicilatos podemaumentar a concentração do fenobarbital. Durante o uso desta droga
pode haver aumento nas concentrações da fosfatase alcalina, GGT e amônia,e redução
da bilirrubina e do cálcio. Os efeitos tóxicos desta droga são principalmente
neurológicos e valores elevados podem representar risco à vida.
• Nome do Exame:
Ferritina
• Sinonímia:
--
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
FRT
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
A dosagem da ferritina é o melhor indicador, não-invasivo, da reserva total de ferro na
economia. É útil no diagnóstico diferencial das anemiashipocrômicas e microcíticas.
Está diminuída nas anemias por carência de ferro e aumentada na sobrecarga de ferro.
É usada no diagnósticoe acompanhamento terapêutico da hemocromatose e, nestes
casos, a saturação de ferro também deve estar aumentada. Nas anemiasferroprivas,
usualmente apresenta valores reduzidos, assim como os do ferro sérico e da saturação,
ao contrário da transferrina. Valores altostambém podem estar relacionados a
processos inflamatórios, sindrome metabólica, doença hepática, anemias
megaloblástica, sideroblásticaou hemolítica, talassemias e nas doenças malignas,
quando pode representar um marcador de mau prognóstico.
• Nome do Exame:
Ferro sérico
• Sinonímia:
Ferrograma
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva ou lipemia. Os anticoagulantes EDTA e oxalato interferem na
execução do teste. O uso de suplementos alimentares com ferro, contraceptivos orais e
cloranfenicol podem levar a resultados falsamente elevados do ferro sérico e a valores
falsamente diminuídosno TIBC. Administração parenteral de ferro antes da coleta pode
levar a resultado aumentado do ferro sérico.
• Instruções ao Paciente:
É necessário jejum mínimo de 3 horas. A coleta deve ser realizada no período da manhã
devido ao ciclo do ferro no organismo. É necessário informar o nome dos
medicamentos em uso durante os últimos 30 dias, especialmente o uso de vitamina C e
polivitamínicos, complementos alimentares que contenham ferro, anticoncepcionais e
antibióticos.
• Sigla do Exame:
FER
• Setor:
Setor de Bioquímica. Este exame puxa a TRANSFERRINA (TRANS)
• Interpretação Clínica:
A dosagem do ferro sérico é útil no diagnóstico diferencial das anemias, especialmente
as hipocrômicas. Avalia as talassemias, anemias sideroblásticas e hemocromatose, nas
quais o ferro sérico está aumentado. Associado à avaliação da capacidade total de
ligação do ferro éum instrumento valioso no apoio diagnóstico em várias situações
patológicas, incluindo anemias hemolíticas, anemias ligadas a doenças crônicas,
hipoproteinemias e doenças hepáticas. Dieta inadequada, menstruação abundante,
hemorragias do trato digestivo, carcinoma decolo e parasitoses são as causas mais
comuns de deficiência de ferro por perda sangüínea em adultos. Na anemia perniciosa,
logo após a administração de vitamina B12, ocorre consumo acentuado de ferro e
conseqüente redução dos níveis séricos. Transfusões de repetição,hemocromatose
idiopática, terapia de reposição de ferro, hepatite aguda, cirrose, talassemia e anemia
sideroblástica são as causas mais comuns de aumento do ferro sérico.
• Nome do Exame:
Fibrinogênio
• Sinonímia:
Dosagem do fator I
• Material Biológico:
Sangue
• Volume:
Volume suficiente para 2 ml de plasma colhido em tubo com citrato de sódio (tubo de
tampa azul).
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Uso de heparina.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. É necessário informar os medicamentos que o paciente tenha
usado nos 10 dias que antecedem a coleta.
• Sigla do Exame:
FIB
• Setor:
Setor de Hematologia
• Interpretação Clínica:
O fibrinogênio é um polipeptídeo que, em condições fisiológicas, é convertido pela
trombina em fibrina, que junto com as plaquetas formam a base docoágulo sanguíneo.
Patologicamente pode ser ativado por outras substâncias, como o veneno de cobras
(reptilase). O nível de fibrinogênio plasmático está aumentado nos processos
inflamatórios, durante a gravidez e em mulheres em uso de contraceptivos orais. A
redução da fibrinogenemia, no curso do tratamento de carcinoma de pulmão, está
relacionada à resposta ao tratamento. Valores reduzidos de fibrinogênio podem ser
observados na coagulação intravascular, fibrinólise primária ou secundária e na doença
hepática. As causas congênitas de redução do fibrinogênio são a afibrinogenemia e a
hipofibrinogenemia congênitas. A disfibrinogenemia é um defeito congênito da molécula
do fibrinogênio em que pode haver nível normal plasmático, porém com aumento
inexplicável do TAP e/ou do TTPA.
• Nome do Exame:
Fita Adesiva – Enterobius vermiculares
• Sinonímia:
Pesquisa de ovos de Enterobius vermiculares; Swab anal para pesquisa de Oxiurus sp.
• Material Biológico:
Resíduo obtido da região perianal, com auxílio de fita adesiva transparente (tipo durex).
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Banho prévio, higiene perianal, defecar ou o uso de talco, cremes ou pomadas, na
região perianal antes da coleta.
• Instruções ao Paciente:
1. Passe a ponta da espátula adesiva pela margem anal da criança ou adulto
(pressionar firmemente a fita adesiva contra as pregas da direita e da esquerda da
região anal). A coleta deve ser realizada logo após o despertar pela manhã, antes de
higienizar-se e antes de utilizar o vaso sanitário para urinar e defecar. 2. Repetir a coleta
da mesma maneira, com a mesma espátula durante 2 manhãs consecutivas.
Observações: A espátula e a fita adesiva não devem ser sujas com material fecal, ou
pomadas e cremes.
• Sigla do Exame:
FAD
• Setor:
Setor de Parasitologia
• Interpretação Clínica:
A identificação de ovos de Enterobius nas fezes é rara. A técnica mais eficiente consiste
da coleta de material perianal através de fita adesiva ouswab`, com posterior análise
para a pesquisa de ovos de Enterobius. Um resultado parasitológico negativo não
afasta a possibilidade de infestação.
• Nome do Exame:
Fosfatase alcalina
• Sinonímia:
ALP; FAL
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva e lipemia. Ocorre diminuição dos valores da fosfatase alcalina na
presença de citrato, fluoreto, oxalato, detergentes,glicina, EDTA ou altas concentrações
de fósforo e cloretos. O uso de drogas hepatotóxicas também interfere no resultado.
• Instruções ao Paciente:
É necessário jejum de 4 horas
• Sigla do Exame:
ALP
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A fosfatase alcalina sérica faz parte de uma família de enzimas com, pelo menos, nove
isoenzimas conhecidas. Destas, as mais importantes são as isoenzimas hepática e
óssea, que representam a maior parte da fosfatase alcalina na circulação. Por esta
razão, a fosfatase alcalinatotal é um indicador útil, embora inespecífico, de doença
hepática ou óssea. Outras fontes importantes são o intestino e a placenta.
Níveiselevados podem estar relacionados a situações em que haja aumento da
atividade osteoblástica, como ocorre nas fases de crescimento ósseo,na cicatrização
de fraturas, sarcoma osteogênico, metástases ósseas, acromegalia, osteíte deformante,
raquitismo, hiperparatireoidismo,osteomalácia e doença de Paget. Entre as causas
hepáticas de aumento da fosfatase alcalina há as doenças obstrutivas das vias
biliares,tumores primários ou metastáticos do fígado, cirrose hepática, alcoolismo e a
esteatose hepática. As hepatites virais geralmente levam a um aumento moderado da
fosfatase alcalina. Valores diminuídos de fosfatase alcalina sérica são encontrados na
hipofosfatemia, na desnutrição e com o uso de certas drogas como fibratos, azatioprina
e estrogênios. Devido principalmente às variações da atividade óssea nas diferentes
fases do desenvolvimento, os valores normais para fosfatase alcalina total variam
significativamente com a idade.
• Nome do Exame:
Fosfatase alcalina e isoenzimas fracionadas
• Sinonímia:
FALF
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva e lipemia. Ocorre diminuição dos valores da fosfatase alcalina na
presença de citrato, fluoreto, oxalato, detergentes,glicina, EDTA ou altas concentrações
de fósforo e cloretos. O uso de drogas hepatotóxicas também interfere no resultado.
• Instruções ao Paciente:
É necessário jejum de 4 horas
• Sigla do Exame:
FALF
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
O teste permite identificar as principais isoenzimas da fosfatase alcalina e sua
participação na fosfatase alcalina sérica total. O termo `fosfatase alcalina sérica` é
usado para designar uma família de enzimas com pelo menos nove isoenzimas
conhecidas. Destas, as mais importantes são as isoenzimas hepática e óssea, que
representam a maior parte da fosfatase alcalina na circulação. Outras fontes
importantes são o intestino e a placenta. Níveis elevados às custas de isoenzimas
ósseas podem estar relacionados ao aumento da atividade osteoblástica, como ocorre
nas fases de crescimento ósseo, na cicatrização de fraturas, sarcoma osteogênico,
metástases ósseas, acromegalia, osteíte deformante, raquitismo,hiperparatireoidismo,
osteomalácia e doença de Paget. Entre as causas de aumento da fosfatase alcalina por
alteração da isoenzima hepática,há as doenças obstrutivas das vias biliares, tumores
primários ou metastáticos do fígado, cirrose hepática, alcoolismo e a degeneração
gordurosa do fígado. As hepatites virais geralmente levam a um aumento moderado da
fosfatase alcalina. Valores diminuídos de fosfatase alcalina sérica são encontrados na
hipofosfatemia, na desnutrição e com o uso de certas drogas como fibratos, azatioprina
e estrogênios. Devido principalmente às variações da atividade óssea nas diferentes
fases do desenvolvimento, a participação da isoenzima óssea nos níveis de fosfatase
alcalina varia significativamente com a idade.
• Nome do Exame:
Fósforo em sangue
• Sinonímia:
Fosfato; Fosfatemia; P (Fósforo) em sangue; Fósforo inorgânico sanguíneo
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva, lipemia, icterícia ou paraproteinemia.
• Instruções ao Paciente:
Para os adultos, é necessário manter jejum de 3 horas. Recém-natos e crianças
pequenas devem colher a amostra antes da próxima alimentação.
• Sigla do Exame:
PHOS
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
O fósforo tem papel importante na fisiologia celular e seus níveis são regulados pela
atividade dos túbulos renais. Pode estar elevado com o exercício,desidratação ou
hipovolemia. Outras causas de aumento do fósforo são hipoparatireoidismo,
metástases ósseas, mieloma múltiplo, hipervitaminose D,sarcoidose, doença hepática,
após cardioversão, embolia pulmonar, cetoacidose diabética e a insuficiência renal.
Valores reduzidos de fosfatos podem star associados ao uso de antiácidos, diuréticos
ou esteróides, infusão intravenosa de glicose, diálise, hiperparatireoidismo, síndrome de
Fanconi, acidose tubular renal, raquitismo, osteomalácia, cetose alcoólica e durante
tratamento do coma diabético, entre outras causas.
• Nome do Exame:
Fósforo urinário
• Sinonímia:
Fosfatúria; PO3 em urina; Fósforo em urina
• Material Biológico:
Urina de 24h (ou outro período conforme solicitação médica)
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Urina colhida com conservante.
• Instruções ao Paciente:
1. O material deve ser colhido em frasco fornecido pelo laboratório, em período de 24
horas ou outro período, conforme solicitação do médico do paciente. 2. Para a coleta
de urina ao acaso, é necessário respeitar o intervalo mínimo de duas horas sem urinar e
efetuar a coleta SEM desprezar o primeiro jato,um volume de 15ml. 3. As mulheres não
podem estar em uso de cremes ou óvulos vaginais ou em período menstrual. 4.
Amostra não coletada no Posto de Coleta, desde que mantida em geladeira pode ser
entregue em até 48 horas. PROCEDIMENTO PARA COLETA DA URINA 1. Seguir as
instruções do seu médico quanto ao consumo de alimentos, bebidas ou medicamentos
antes e durante a coleta de urina. 2. Esvaziar a bexiga pela manhã, descartando a urina
e anotando nos campos abaixo o dia e a hora desta micção (urina). 3. A partir deste
momento, colher toda a urina no período solicitado pelo seu médico ou conforme
orientação do laboratório (por exemplo: 24, 12 h ou outro período de tempo). Por
exemplo: coleta de urina de urina de 24 horas - esvaziar a bexiga às 7:00 horas e não
guardar esta micção (urina). Colher toda a urina depois desta, em frasco próprio
fornecido pelo laboratório, até o término do período solicitado (7:00 horas da manhã até
às 7:00 horas do dia seguinte). 4. Cada micção deve ser coletada no frasco de boca
larga fornecido pelo laboratório e, com auxilio do funil, verter cuidadosamente a urina
nas garrafas. 5. MANTENHA A URINA EM GELADEIRA DURANTE TODA COLETA ATÉ
A ENTREGA AO LABORATÓRIO. 6. ATENÇÃO: a. Nenhuma micção (urina) pode ser
perdida durante a coleta, pois o resultado correto do seu exame depende do volume
real de urina que for fornecido ao laboratório. b. É IMPORTANTE manter a ingestão
habitual de líquidos durante o período da coleta de urina e que anote os horários de
início e término da coleta no espaço abaixo. c. AS GARRAFAS COM A URINA
COLETADA, DESDE QUE MANTIDAS EM GELADEIRA, PODEM SER RECEBIDAS EM
ATÉ 48 HORAS. d. As mulheres não podem estar em uso de cremes ou óvulos vaginais
ou em período menstrual para a maioria dos exames urinários. 7. PREENCHER AS
INFORMAÇÕES ABAIXO ANTES DE ENTREGAR O MATERIAL AO LABORATÓRIO:
Nome: _____________________________________________________ Esvaziou a bexiga
em......: Data _____/ _____/ ______ Hora: ______: ______ (hh:mm) Última micção
em..........: Data _____/ _____/ ______ Hora: ______: ______ (hh:mm) Conservou em
geladeira....: Sim ( ) Não ( )
• Sigla do Exame:
PHOS
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A dosagem urinária de fósforo (P) é útil na avaliação da nefrolitíase e do balanço
cálcio/fósforo no organismo. A excreção urinária de P está aumentada no
hiperparatireoidismo primário, na deficiência da vitamina D, na acidose tubular renal, na
síndrome de Fanconi e com o uso de diuréticos. A hipofosfatúria pode estar relacionada
com o hipoparatireoidismo e com o pseudo-hipoparatireoidismo, além da intoxicação
pela vitamina D.
• Nome do Exame:
Fragilidade osmótica
• Sinonímia:
Curva de fragilidade osmótica; Resistência globular a hemólise
• Material Biológico:
Sangue total com EDTA OBSERVAÇÃO: TEM DIAS DE EXCEÇÃO DE COLETA –
VERIFICAR COM O SETOR! (RAMAL 8134)
• Volume:
Não se aplica.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Presença de coágulo ou hemólise na amostra.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
OBSERVAÇÃO: TEM DIAS DE EXCEÇÃO DE COLETA – VERIFICAR COM O SETOR!
(RAMAL 8134)
• Sigla do Exame:
CFO
• Setor:
Setor de Hematologia
• Interpretação Clínica:
A maioria das anemias hemolíticas hereditárias apresenta mutações na estrutura
protéica da membrana. Esta condição está geralmente relacionada ao aumento da
fragilidade osmótica, enquanto que alterações eritrocitárias com aumento da área de
superfície apresentam redução da fragilidade osmótica. A fragilidade osmótica está
aumentada nas anemias hemolíticas, em especial na esferocitose e anemias imunes. A
redução nos valores do teste pode ser observada nos casos de células hipocrômicas ou
`em alvo` (anemias hipocrômicas).
• Nome do Exame:
FSH
• Sinonímia:
Hormônio folículo estimulante
• Material Biológico:
sangue
• Volume:
Volume suficiente para 1,0 ml de soro.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva, lipemia ou o uso de contraceptivos orais, progesterona ou
testosterona.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum (observar informação abaixo). É necessário informar os
medicamentos que o paciente esteja usando, inclusive medicamentos formulados para
emagrecimento (mesmo aqueles com produtos naturais). As mulheres devem
informartambém se estiverem em período de gestação ou em uso de anticoncepcionais
e informar o dia do ciclo menstrual ou a data da última menstruação.
• Sigla do Exame:
FSH
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
Os hormônios folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH) são glicoproteínas
produzidas pelo mesmo tipo de células pituitárias e que apresentam ação
gonadotrópica. Sua produção é regulada pelo hipotálamo e pelos hormônios sexuais
(estrogênio, progesterona e testosterona). Valores elevados de FSH eLH estão
relacionados a defeitos na produção de hormônios sexuais e sua dosagem é utilizada
no diagnóstico diferencial de hipogonadismo primário e secundário. Valores elevados
podem estar presentes na anorquidia, síndrome de feminização testicular, síndrome de
Klinefelter, alcoolismo, na retirada cirúrgica das gônadas e, fisiologicamente, na
menopausa. São úteis na investigação da ginecomastia, impotência e alterações no
ciclo menstrual, inclusive na avaliação das causas de infertilidade. O FSH e o LH podem
estar reduzidos nos distúrbios da pituitária ou do hipotálamo e em alguns casos de
puberdade precoce, relacionada a tumores ou hiperplasia adrenal. A relação LH/FSH
pode auxiliar no diagnóstico da síndrome do ovário policístico.
• Nome do Exame:
Galactomanana
• Sinonímia:
Aspergillus fumigatus
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Amostra lipêmica ou hemolisada
• Instruções ao Paciente:
Jejum de 4 horas. Informar medicação em uso.
• Sigla do Exame:
GALA
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
O Platelia Aspergillus Ag é um teste que, quando utilizado em conjunto com outros
procedimentos de diagnóstico, tais como culturas microbiológicas, exames histológicos
de amostras de biopsia e evidências radiológicas, pode ser utilizado como auxiliar no
diagnóstico de Aspergilose Invasiva. Em geral, as infecções por Aspergillus têm início
nos pulmões, sendo estes a porta de entrada, após a inalação de esporos de
Aspergillus presentes no meio ambiente. As formas invasivas, que têm vindo a
aumentar ao longo dos últimos 10 anos,constituem a maioria das infecções graves.
Ocorrem principalmente em doentes neutroprnicos (no seguimento de tratamentos
contra ocancro) e em doentes tratados com supressores de imunidade (transplantes de
órgãos, particularmente no transplante de medula óssea) e corticosteróides 10. O
Aspergillus raramente é isolado a partir de culturas de sangue. Frequentemente, o
diagnóstico baseia-se em evidências diagnósticas ou radiológicas não específicas
(sintomas clínicos, exame de TC, raio X torácico, etc). O teste do DQWtJHQR
galactomanano solúvel no soro aparenta ser um método sorológico capaz de auxiliar no
diagnóstico da Aspergilose Invasiva. Além disso, no caso dos receptores de
transplantes de órgãos sólidos, a detecção do DQWtJHQR galactomanano no lavado
bronco alveolar(LBA) demonstrou ser vantajosa para o diagnóstico de Aspergilose
Invasiva nesta população.
• Nome do Exame:
Gama GT (GGT)
• Sinonímia:
Gama Glutamil Transferase
• Material Biológico:
sangue.
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva ou lipemia, uso de anabolizantes, antibióticos, catecolaminas,
contraceptivos, opiáceos e anticonvulsivantes. O uso de anticoagulantes citrato,
fluoreto ou oxalato diminuem a atividade enzimática.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
GGT
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A gama-glutamil transferase (GGT) é uma peptidase, especialmente útil no diagnóstico
das doenças obstrutivas hepáticas e sensível ao uso de álcool. Usada no diagnóstico
das icterícias de origem obstrutiva, colestase intra-hepática e pancreatite, auxilia a
interpretação de resultados alterados da fosfatase alcalina. É mais útil no diagnóstico
das obstruções biliares que as transaminases. Pode estar elevada com o uso de drogas
que estimulam o sistema microssomal hepático, como a fenitoína e o fenobarbital, entre
outras. Valores de GGT elevados em pacientes com tumores malignos podem indicar
metástase hepática.
• Nome do Exame:
Gasometria arterial
• Sinonímia:
Normograma arterial
• Material Biológico:
Sangue
• Volume:
Volume de 2,0 ml de sangue total heparinizado.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Tempo entre a coleta e a realização do teste superior a uma hora, amostra não
preservada sob refrigeração, presença de bolhas de ar na amostra, exposição da
amostra ao oxigênio, excesso de heparina. A falta de repouso, por 15 a 30 minutos,
antes da coleta da amostra pode alterar o resultado. Presença de coágulos na amostra.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. No caso de coleta ambulatorial, o paciente deve realizar
repouso por 15 a 30 minutos antes da coleta.
• Sigla do Exame:
GAS
• Setor:
Setor de Urinálise
• Interpretação Clínica:
A gasometria, arterial ou venosa, é um exame composto de alguns testes ligados ao
estudo do equilíbrio ácido-base do sangue, como o pH,pCO2, pO2 e bicarbonato. É útil
na avaliação dos pacientes que apresentam doenças capazes de produzir alcalose ou
acidose, nos estados de hiper ou hipoventilação, ou nos casos de hipóxia,
especialmente nas doenças renais e pulmonares, ou nos distúrbios hemodinâmicos
importantes.
• Nome do Exame:
Gasometria venosa
• Sinonímia:
Normograma venosa
• Material Biológico:
Sangue.
• Volume:
Volume de 2,0 ml de sangue total heparinizado.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Tempo entre a coleta e a realização do teste superior a uma hora, amostra não
preservada sob refrigeração, presença de bolhas de ar na amostra, exposição da
amostra ao oxigênio, excesso de heparina. A falta de repouso, por 15 a 30 minutos,
antes da coleta da amostra pode alterar o resultado. Presença de coágulos na amostra.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. No caso de coleta ambulatorial, o paciente deve realizar
repouso por 15 a 30 minutos antes da coleta.
• Sigla do Exame:
GAV
• Setor:
Setor de Urinálise
• Interpretação Clínica:
A gasometria, arterial ou venosa, é um exame composto de alguns testes ligados ao
estudo do equilíbrio ácido-base do sangue, como o pH,pCO2, pO2 e bicarbonato. É útil
na avaliação dos pacientes que apresentam doenças capazes de produzir alcalose ou
acidose, nos estados de hiper ou hipoventilação, ou nos casos de hipóxia,
especialmente nas doenças renais e pulmonares, ou nos distúrbios hemodinâmicos
importantes.
• Nome do Exame:
Glicose 6 Fosfato Desidrogenase Qualitativo
• Sinonímia:
G6PD; Prova de Brewer
• Material Biológico:
Material: sangue. Colher amostra em tubo com K3EDTA (tubo de tampa roxa),
obedecendo o volume estabelecido no rótulo. ATENÇÃO: na falta de tubo com
anticoagulante K3EDTA, poderá ser usado K2EDTA, KEDTA ou NaEDTA.
• Volume:
Volume estabelecido no rótulo do tubo.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Presença de hemólise ou coágulo na amostra
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
PRB
• Setor:
Setor de Hematologia
• Interpretação Clínica:
A G6PD é uma enzima eritrocitária ligada ao gen X, importante na manutenção das
proteínas das hemácias. Já foram identificadas cerca de 440 mutações da enzima, das
quais cerca de 60 são responsáveis pela lise prematura das hemácias. As crises
hemolíticas estão associadas a situações de estresse oxidativo, como nas infecções,
uso de certas drogas (primaquina, sulfas, ácido nalidíxico, nitrofurantoína,
fenilhidrazina,trinitrotolueno, entre outras) e ingestão de feijão fava. O teste qualitativo
da G6PD pode sugerir a deficiência da enzima, porém este resultado deve ser
confirmado por teste quantitativo.
• Nome do Exame:
Glicose em Líquidos
• Sinonímia:
--
• Material Biológico:
Líquidos biológicos
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
Material coletado pelo médico do paciente. Não é necessário jejum. Anotar os
medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
GLI
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
Os valores da glicose em líquidos orgânicos estão relacionados à sua concentração
sérica. A determinação da glicose em líquidos cavitários pode ser de grande valia no
diagnóstico das infecções tuberculosas (ou por outro agente) e na pesquisa de
neoplasias. Valores baixos de glicose em líquido pleural podem estar relacionados com
doença reumática. Valores reduzidos em líquido pericárdico geralmente estão
relacionados com pericardite, mas também podem estar relacionados a doenças
malignas. A peritonite tuberculosa e as doenças malignas abdominais podem causar
baixa da glicose em líquido ascítico, mas a cirrose hepática e a insuficiência cardíaca
congestiva geralmente não alteram estes valores. O aumento da glicose nos líquidos
orgânicos está relacionado à hiperglicemia.
• Nome do Exame:
Glicose em Líquor (LCR)
• Sinonímia:
--
• Material Biológico:
Líquor
• Volume:
Volume mínimo de 1,0mL de LCR
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
Material coletado pelo médico do paciente. Não é necessário jejum. Anotar os
medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
GLI
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
Os valores da glicose em líquidos orgânicos estão relacionados à sua concentração
sérica. A determinação da glicose no líquor (LCR) pode ser de grande valia no
diagnóstico das meningites, na pesquisa de neoplasias das meninges e em outras
alterações neurológicas. Valores baixos de glicose no LCR podem ser encontrados em
meningites por bactérias comuns, tuberculosas, fúngicas ou por amebas. Usualmente a
glicose é normal nas meningites virais, mas pode estar diminuída nas meningites por
herpes ou enterovírus. Valores reduzidos também podem estar relacionados à
sarcoidose, neurosífilis, cisticercose e meningites químicas que acompanham
tratamento com infusão intratecal.O aumento da celularidade ou a presença de
bactérias no LCR pode levar a resultados de glicose falsamente reduzidos. O aumento
da glicose no líquor está relacionado à hiperglicemia.
• Nome do Exame:
Glicose em sangue
• Sinonímia:
Glicemia de jejum
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador OU Plasma fluoretado –
Sangue coletado em tubo de tampa cinza
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro ou plasma fluoretado
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva ou lipemia. A amostras não centrifugadas 20 minutos após a coleta
podem alterar o resultado.
• Instruções ao Paciente:
Os adultos devem manter o jejum de 8 horas a 12 horas, ou conforme solicitação do
médico requisitante. As crianças entre 1 ano e 5 anos devem manter jejum de 6 horas e
as crianças com menos que 1 ano devem estar em jejum por 3 horas. É importante
manter a alimentação normal nos dias que antecedem a coleta da amostra e não
realizar esforços físicos antes da coleta.
• Sigla do Exame:
GLI
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A avaliação da glicemia de jejum é usada como teste complementar no diagnóstico das
hiper ou hipoglicemias. É essencial na investigação do diabetes melitus. A “American
Diabetes Association” (ADA) estabeleceu critérios para o diagnóstico da diabetes
baseado na avaliação da glicemia. No protocolo da ADA é considerado diabético o
paciente que apresenta uma das seguintes condições: I. Sintomas de diabetes e
glicemia maior ou igual a 200 mg/dl em amostra aleatória (como “sintomas de diabetes”
entenda-se os clássicos poliúria, e perda ponderal não explicada. Como amostra
aleatória, considera-se uma amostra sanguínea tomada a qualquer momento do dia,
desconsiderado o horário da última refeição); II. Glicemia de jejum maior ou igual a 126
mg/dl (como jejum considera-se a ausência de ingestão calórica por oito horas). A ADA
recomenda a confirmação do diagnóstico em uma nova amostra, colhida em outra data;
III. Glicemia maior ou igual a 200 mg/dl na segunda hora da curva glicêmica (a curva
deve ser realizada de acordo com o protocolo aceito pela Organização Mundial da
Saúde, que determina a medida da glicemia imediatamente antes e até duas horas após
a ingestão do equivalente a 75 g de glicose anidra,diluída em água). Valores de glicemia
entre 100 mg/dl e 125 mg/dl podem estar relacionados a jejum inadequado, a estados
de intolerância à glicose oua hiperglicemia de jejum. Nestes casos, a critério médico,
poderá ser realizado o Teste Oral de Tolerância à Glicose (curva glicêmica de duas
dosagens).Além da diabetes e dos estados de intolerância à glicose, a hiperglicemia
pode ocorrer associada à gestação, hipertireoidismo,
hiperpituitarismo,hiperadrenocorticismo, obesidade, infarto do miocárdio, convulsões,
lesão cerebral, pancreatite, glucagonoma, feocromocitoma, anestesia geral e ao uso de
diuréticos ou corticoides, entre outras causas. A hipoglicemia pode estar associada,
entre ouras causas, ao hiperinsulinismo endógeno(insulinoma) ou exógeno (tratamento
da diabetes), tumores extra-pancreáticos, hipoglicemia insulínica auto-imune,
insuficiência supra-renal ou hipofisária,hepatopatia grave e alcoolismo.
• Nome do Exame:
Glicose em urina
• Sinonímia:
Glicosúria; Substância Redutora em urina; Reação pelo Benedict
• Material Biológico:
Urina de amostra isolada, ou de 24h (ou outro período informado pelo médico)
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Amostra contaminada por peróxido ou por detergentes oxidantes fortes, ácido
ascórbico, ácido 5-hidroxi-indolacético, ácido homogentísico, aspirina ou levodopa
interferem na avaliação da glicose.
• Instruções ao Paciente:
Material: urina. É necessário volume de 10 ml a 20 ml de urina recente, colhida de jato
médio ou qualquer jato, em frasco sem conservante, após intervalo mínimo de 2 horas
sem urinar. Obs.: Para urina de 24 horas, seguir orientação de coleta de urina de 24h.
• Sigla do Exame:
GLI
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A glicosúria geralmente está ligada à diabetes, mas pode ocorrer durante a gestação.
Em alguns casos pode ser devido ao uso de drogas ou à alteração do limiar renal de
filtração da glicose.
• Nome do Exame:
Glicose pós prandial
• Sinonímia:
Glicemia pós prandial
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador OU Plasma fluoretado –
Sangue coletado em tubo de tampa cinza
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro ou plasma
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
IMPORTANTE: 1. O paciente deve fazer refeição habitual no almoço e, após 2 horas do
início da refeição, ou conforme pedido médico. 2. Não é obrigatório coletar no mesmo
dia da glicose em jejum. 3. Para coleta da glicose pós prandial há uma tolerância de 30
min para mais ou para menos. 4. Entre o almoço e a coleta da amostra, o paciente só
pode ingerir água, não sendo permitido qualquer alimento. 5. É importante não realizar
esforços físicos antes da coleta da amostra.
• Sigla do Exame:
GPP
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
O teste pode ser usado no acompanhamento dos pacientes com intolerância à glicose
ou diabéticos. Em condições fisiológicas ideais a glicemia pós-prandial (01 - 02 horas)
deve ser inferior a 140 mg/dl. Para o diagnóstico da diabetes o teste de escolha deve
ser o Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG ou curva glicêmica), em duas dosagens
(basal e 120 min).
• Nome do Exame:
HbeAg
• Sinonímia:
Antígeno E do Vírus da Hepatite B
• Material Biológico:
Material: Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador.
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Informar medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
AAE
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
A hepatite B é uma infecção viral transmitida pela via parenteral, sexual ou perinatal,
com um período de incubação de dois a seis meses. O diagnóstico laboratorial da
infecção pelo virus da hepatite B (HBV), e o acompanhamento da evolução da doença,
envolve vários testes laboratoriais, que pesquisamantígenos e anticorpos, localizados
na superfície e no `core` viral, além da pesquisa do DNA viral por técnicas de biologia
molecular e da função hepática,através de pesquisa bioquímica. Assim, existem testes
para identificação dos antígenos `s` (HBsAg) e `e` (HBeAg), e para os anticorpos contra
os antígenos `s` (anti-HBs), `e` (anti-HBe) e `c` (anti-HBc). Desta forma, diferentes
combinações de testes são usadas nas várias situações clínicas envolvendo o HBV. Na
suspeita de hepatite B agudaestá indicada a pesquisa do HBsAg e do anti-HBc IgM;
para a suspeita de hepatite crônica pode-se pesquisar o HBsAg, anti-HBc e anti-HBs; e
noacompanhamento da evolução da doença usa-se o HBsAg, HBeAg, anti-HBs e anti-
HBe, além das pesquisas moleculares para o DNA viral. A imunidadevacinal pode ser
testada pela avaliação do anti-HBs. Os diferentes padrões de resultados podem auxiliar
na definição do diagnóstico de doença aguda oucrônica e na identificação dos
portadores assintomáticos. O HBsAg aparece cerca de duas semanas após a infecção
e até dois meses antes do aparecimento dos sintomas. Permanece detectável por dois
a três meses, exceto nos casos de portadores crônicos e de hepatite crônica, quando
está presente além de seis meses. Pacientes com HBsAg negativo aindapodem
apresentar hepatite B aguda e devem ser considerados infectantes até o aparecimento
do anti-HBs. Em algumas situações, o HBsAg pode apresentar resultado falso-
positivo.Os anticorpos contra o core viral, anti-HBc IgM, são detectáveis ainda durante
a fase aguda bem como o aumento das transaminases hepáticas. Elespermanecem
assim por vários meses. A positividade para o anti-HBc auxilia o diagnóstico nos casos
em que o HBsAg é negativo. O anti-HBc IgG aparece logo após o IgM e se mantém por
anos. Após o desaparecimento do HBsAg pode-se detectar o anti-HBs, que persiste
por muitos anos e está relacionado à imunidade ao HBV. Nos indivíduos vacinados,
este deve ser o único marcador detectável. O HBeAg aparece associado ao HBsAg,
mas não persiste pelo mesmo período e está relacionado à alta infectividade. Seu
desaparecimento está associado à detecção do anti-HBe, o que geralmente ocorre
após o aparecimento do anti-HBc e antes do anti-HBs. O aparecimento do anti-HBe
indica redução do risco de transmissão e sua ausência está ligada à doença ativa e
provável cronicidade. A presença do HBV DNA na ausência de anti-HBs indica doença
aguda e pode ser muito útil nos casos em que o HBsAg esteja negativo. Nos casosa
presença de HBsAg e anti-HBc, na ausência de anti-HBs, confirma o diagnóstico de
hepatite crônica, mesmo quando o anti-HBe está presente.O HBeAg pode estar
presente ou ausente na hepatite crônica. A pesquisa do HBV DNA é útil no
acompanhamento da resposta ao tratamento dospacientes com hepatite B crônica.
Alguns indivíduos podem apresentar anti-HBc positivo e HBsAg negativo. A vacinação
destes pacientes mostrou queo anti-HBc refletia, na verdade, uma reação cruzada com
outros anticorpos. .
• Nome do Exame:
HbsAg
• Sinonímia:
Antígeno Austrália; Antígeno S do Vírus da Hepatite B
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Informar medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
AAU
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
A hepatite B é uma infecção viral transmitida pela via parenteral, sexual ou perinatal,
com um período de incubação de dois a seis meses. O diagnóstico laboratorial da
infecção pelo vírus da hepatite B (HBV), e o acompanhamento da evolução da doença,
envolve antígenos e anticorpos, localizados na superfície e no `core` viral, além da
pesquisa do DNA viral por técnicas de biologia molecular e da função hepática,através
de pesquisa bioquímica. Assim, existem testes para identificação dos antígenos `s`
(HBsAg) e `e` (HBeAg), e para os anticorpos contra os antígenos `s` (anti-HBs), `e` (anti-
HBe) e`c` (anti-HBc). Desta forma, diferentes combinações de testes são usadas nas
várias situações clínicas envolvendo o HBV. Na suspeita de hepatite B aguda está
indicada a pesquisa do HBsAg e do anti-HBc IgM; para a suspeita de hepatite crônica
pode-se pesquisar o HBsAg, anti-HBc e anti-HBs; e no acompanhamento da evolução
da doença usa-se o HBsAg, HBeAg, anti-HBs e anti-HBe, além das pesquisas
moleculares para o DNA viral. A imunidade vacinal pode ser testada pela avaliação do
anti-HBs. Os diferentes padrões de resultados podem auxiliar na definição do
diagnóstico de doença aguda ou crônica e na identificação dos portadores
assintomáticos. O HBsAg aparece cerca de duas semanas após a infecção e até dois
meses antes do aparecimento dos sintomas. Permanece detectável por dois a três
meses, exceto nos casos de portadores crônicos e de hepatite crônica, quando está
presente além de seis meses. Pacientes com HBsAg negativo ainda podem apresentar
hepatite B aguda e devem ser considerados infectantes até o aparecimento do anti-
HBs. Em algumas situações, o HBsAg pode apresentar resultado falso-positivo. Os
anticorpos contra o core viral, anti-HBc IgM, são detectáveis ainda durante a fase
aguda bem como o aumento das transaminases hepáticas. Eles permanecem assim por
vários meses. A positividade para o anti-HBc auxilia o diagnóstico nos casos em que o
HBsAg é negativo. O anti-HBc IgG aparece logo após o IgM e se mantém por anos.
Após o desaparecimento do HBsAg pode-se detectar o anti-HBs, que persiste por
muitos anos e está relacionado à imunidade ao HBV. Nos indivíduos vacinados, este
deve ser o único marcador detectável. O HBeAg aparece associado ao HBsAg, mas
não persiste pelo mesmo período e está relacionado à alta infectividade. Seu
desaparecimento está associado à detecção do anti-HBe, o que geralmente ocorre
após o aparecimento do anti-HBc e antes do anti-HBs. O aparecimento do anti-HBe
indica redução dorisco de transmissão e sua ausência está ligada à doença ativa e
provável cronicidade. A presença do HBV DNA na ausência de anti-HBs indica doença
aguda e pode ser muito útil nos casos em que o HBsAg esteja negativo. Nos casos
crônicos, a presença de HBsAg e anti-HBc, na ausência de anti-HBs, confirma o
diagnóstico de hepatite crônica, mesmo quando o anti-HBe está presente.O HBeAg
pode estar presente ou ausente na hepatite crônica. A pesquisa do HBV DNA é útil no
acompanhamento da resposta ao tratamento dos pacientes com hepatite B crônica.
Alguns indivíduos podem apresentar anti-HBc positivo e HBsAg negativo. A vacinação
destes pacientes mostrou que o anti-HBc refletia, na verdade, uma reação cruzada com
outros anticorpos.
• Nome do Exame:
Helicobacter pylori IgA
• Sinonímia:
Sorologia para Helicobacter pylori IgA
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os mediamentos em uso
• Sigla do Exame:
HELI
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
Helicobacter é uma bactéria gram negativa micro-aerophil, encontrada dentro e abaixo
da mucosa gástrica. Uma vasta produção de urease é característica das Helicobacter, o
que leva à cisão de uréia e, portanto, à liberação de amônia. O ambiente alcalino
protege o patógeno da destruição pelo ácido gástrico agressivo. Os testes sorológicos
de infecções por Helicobacter pylori utilizam principalmente a detecção de IgG. A
determinação do anti-Helicobacter IgA é um parâmetro adicional para a análise da
sorologia de Helicobacter. Em combinação com a análise de anticorpos IgG, a
detecção de uma infecção com Helicobacter pylori é suportada pela determinação de
IgA. A detecção de anticorpos IgM em adultos é irrelevante para o curso crônico da
doença. Em crianças e jovens adultos com dor reincidente no abdome superior, a
detecção de IgM pode fornecer evidências importantes. A detecção de anticorpos IgG
Helicobacter pylori é utilizada para o controle da terapia após terapia de erradicação do
Helicobacter.
• Nome do Exame:
Helicobacter pylori IgG
• Sinonímia:
Sorologia para Helicobacter pylori IgG
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 2 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Lipemia e hemólise
• Instruções ao Paciente:
É necessário jejum mínimo de 4 horas
• Sigla do Exame:
HELIG
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
Helicobacter é uma bactéria gram negativa micro-aerophil, encontrada dentro e abaixo
da mucosa gástrica. Uma vasta produção de urease é característica das Helicobacter, o
que leva à cisão de uréia e, portanto, à liberação de amônia. O ambiente alcalino
protege o patógeno da destruição pelo ácido gástrico agressivo. Os testes sorológicos
de infecções por Helicobacter pylori utilizam principalmente a detecção de IgG. A
determinação do anti-Helicobacter IgAé um parâmetro adicional para a análise da
sorologia de Helicobacter. Em combinação com a análise de anticorpos IgG, a
detecção de uma infecção com Helicobacter pylori é suportada pela determinação de
IgA. A detecção de anticorpos IgM em adultos é irrelevante para o curso crônico da
doença. Em crianças e jovens adultos com dor reincidente no abdome superior, a
detecção de IgM pode fornecer evidências importantes. A detecção de anticorpos IgG
Helicobacter pylori é utilizada para o controle da terapia após terapia de erradicação do
Helicobacter.
• Nome do Exame:
Hematócrito
• Sinonímia:
HT
• Material Biológico:
Material: sangue. Colher amostra em K3EDTA (tubo de tampa roxa), obedecendo o
volume estabelecido no rótulo. Obs: na falta de tubo com anticoagulante K3EDTA,
poderá ser usado K2EDTA, KEDTA ou NaEDTA.
• Volume:
Volume estabelecido no rótulo do tubo.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Presença de coágulo e/ou hemólise
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
HTO
• Setor:
Setor de Hematologia
• Interpretação Clínica:
É o percentual do volume sanguíneo que corresponde às hemácias. Sua determinação
é importante no diagnóstico e no acompanhamento dos casos de anemia e de
policitemia. O hematócrito elevado está relacionado ao aumento no risco de doença
cardiovascular e de AVC.
• Nome do Exame:
Hemocultura automatizado
• Sinonímia:
Cultura para germes comuns no sangue
• Material Biológico:
Sangue total periférico ou sangue coletado de cateter. O material colhido deve ser
imediatamente inoculado em frasco próprio para hemocultura automatizada (BACT-
ALERT 3D).
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Uso de antimicrobianos.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. É necessário informar se o paciente utiliza antimicrobanos
antes da coleta, para que o coletador utilize frascos com inibidores de antimicrobianos.
Informar o nome do antimicrobiano.
• Sigla do Exame:
HM1
• Setor:
Setor de Microbiologia
• Interpretação Clínica:
Teste utilizado no isolamento e identificação de organismos potencialmente
patogênicos, que possam estar relacionados a episódios de bacteriemias.
• Nome do Exame:
Hemocultura para anaeróbios
• Sinonímia:
Não se aplica
• Material Biológico:
Material: sangue total periférico ou sangue coletado de cateter. O material colhido deve
ser imediatamente inoculado em frasco próprio para hemocultura automatizada (BACT-
ALERT 3D).
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Uso de medicamentos, especialmente de antimicrobianos.
• Instruções ao Paciente:
Material: sangue. Não é necessário jejum. É necessário informar se o paciente utiliza
antimicrobanos antes da coleta, para que o coletador utilize frascos com inibidores de
antimicrobianos .Informar o nome do antimicrobiano.
• Sigla do Exame:
HMA
• Setor:
Setor de Microbiologia
• Interpretação Clínica:
Teste utilizado no isolamento e identificação de organismos potencialmente
patogênicos, que possam estar relacionados a episódios de bacteriemias.
• Nome do Exame:
Hemocultura para fungos
• Sinonímia:
Cultura para fungos de sangue
• Material Biológico:
Sangue total periférico ou sangue coletado de cateter. O material colhido deve ser
imediatamente inoculado em frasco próprio para hemocultura automatizada (BACT-
ALERT 3D). hemocultura automatizada (BACT-ALERT 3D).
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Uso de medicamentos, especialmente de antibióticos e antifungicos.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. É necessário informar os medicamentos que o paciente esteja
usando. No caso de uso prévio ou em uso de antimicrobiano (antibiótico), informar o
nome do antimicrobiano.
• Sigla do Exame:
HMF
• Setor:
Setor de Microbiologia
• Interpretação Clínica:
O teste consiste no isolamento e identificação de fungos no sangue. É essencial ao
diagnóstico da fungemia, endocardite fúngica e infecções fúngicas disseminadas.
• Nome do Exame:
Hemoglobina
• Sinonímia:
Hb; Dosagem de hemoglobina
• Material Biológico:
Material: sangue. Colher amostra em K3EDTA (tubo de tampa roxa), obedecendo o
volume estabelecido no rótulo. Obs: na falta de tubo com anticoagulante K3EDTA,
poderá ser usado K2EDTA, KEDTA ou NaEDTA.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Presença de coágulo e/ou hemólise
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
HTO
• Setor:
Setor de Hematologia
• Interpretação Clínica:
O teste é usado na avaliação de anemias, sangramento, hemólise e policitemia.
• Nome do Exame:
Hemoglobina fetal
• Sinonímia:
Dosagem de hemoglobina fetal; Teste de desnaturação alcalina
• Material Biológico:
Material: sangue. Colher amostra em K3EDTA (tubo de tampa roxa), obedecendo o
volume estabelecido no rótulo. Obs: na falta de tubo com anticoagulante K3EDTA,
poderá ser usado K2EDTA, KEDTA ou NaEDTA.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Presença de coágulo
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
HBF
• Setor:
Setor de Hematologia
• Interpretação Clínica:
A hemoglobina fetal (HbF) é formada por duas cadeias alfa e duas gama. É a
hemoglobina mais importante na vida fetal. No último trimestre da gravidez, a cadeia
gama começa a ser substituída pela beta, reduzindo o volume de HbF e aumentando a
HbA. No primeiro mês de vida, a HbF ainda representa cerca de 60% da hemoglobina
total. Após o terceiro mês, o recém-nascido começa a apresentar predominância de
HbA, até que no sexto mês o volume de HbF deve ser menor que 2% da hemoglobina
total. Nos adultos, a HbF alta pode significar persistência hereditária de hemoglobina
fetal (PHHF) que, ao contrário de outras hemoglobinopatias, não apresenta
consequências clínicas significativas. Homozigotos para HbS podem apresentar níveis
de até 20% de HbF, o que reduz a gravidade da doença falciforme. A HbF também
pode estar aumentada em várias anemias, na esferocitose e na anemia de Fanconi,
além de leucemias, mielomas e linfomas, doença metastática da medula, diabetes, hipo
e hipertireoidismo e gravidez.
• Nome do Exame:
Hemoglobina glicada
• Sinonímia:
HbA1C; Hemoglobina glicosilada
• Material Biológico:
Sangue. Volume de 2 ml, colhido com EDTA (tampa roxa)
• Volume:
Volume de 2 ml
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Amostras heparinizadas ou a presença de condições que alterem a meia-vida das
hemácias, como hemoglobinopatias, etilismo crônico, presença de componentes
intermediários lábeis, produtos urêmicos e o uso de salicilatos, por exemplo.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
A1C
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A glicose circulante liga-se irreversivelmente à hemoglobina `A` das hemácias, formando
a hemoglobina rápida ou hemoglobina glicosilada (HbA1c). Como o nível de ligação
com a hemoglobina está relacionado à concentração de glicose na circulação, e como
a vida média das hemácias é de 90 dias,o estudo da HbA1c permite monitorar a
glicemia média nos últimos três meses. O teste é útil para acompanhar a adesão dos
pacientes diabéticos à dieta e à terapêutica medicamentosa. Não substitui a avaliação
da glicemia no diagnóstico da diabetes.
• Nome do Exame:
Hemograma
• Sinonímia:
Eritrograma e leucograma; Hematológico completo
• Material Biológico:
Material: sangue. Coletar em K3EDTA (tubo de tampa roxa), obedecendo o volume
estabelecido no rótulo. Obs: na falta de anticoagulante K3EDTA, poderá ser usado
K2EDTA, KEDTA ou NaEDTA.
• Volume:
Volume estabelecido no rótulo do tubo.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Presença de coágulo e/ou hemólise.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
HEM
• Setor:
Setor de Hematologia
• Interpretação Clínica:
Este exame é formado por um conjunto de testes para a avaliação de hemácias,
leucócitos e plaquetas. É a base para o diagnóstico e acompanhamento de patologias
hematológicas, doenças inflamatórias e infecciosas, sistêmicas ou de órgãos
específicos, além de ser fundamental na avaliação do estado geral do paciente. Seus
resultados podem gerar várias hipóteses diagnósticas e remetem a um grande número
de outros testes confirmatórios. O eritrograma é constituído pelos valores de contagem
de hemácias, hemoglobina (Hb), hematócrito (Ht), volume corpuscular médio (VCM),
hemoglobina corpuscular média (HCM), concentração da hemoglobina corpuscular
média (CHCM) e RDW (red cell distribution width). Este exame é importante no
rastreamento e acompanhamento de patologias eritrocitárias, em especial das anemias.
Pode ser complementado pelas dosagens de ferro, ferritina, ácido fólico e vitamina B12.
A determinação do hematócrito é importante no diagnóstico e no acompanhamento dos
casos de anemia e de policitemia. O hematócrito elevado está relacionado ao aumento
do risco de doença cardiovascular e de AVC. A análise dos índices do eritrograma
(VCM, HCM, CHCM, RDW) é particularmente útil no diagnóstico das anemias, em
especial das hemolíticas, e das hemoglobinopatias. O VCM diminui precocemente nas
anemias ferroprivas e nos casos de intoxicação por alumínio (como nos
hemodialisados), enquanto a CHCM é mais precoce nas anemias ligadas a doenças
crônicas. O VCM pode aumentar com o uso de AZT. O RDW é a medição eletrônica da
variabilidade eritrocítica (anisocitose) e está elevado na deficiência de ferro e nas
hemoglobinopatias.O leucograma é importante no diagnóstico e acompanhamento de
várias patologias, incluindo as infecciosas, as neoplásicas e os processos tóxicos
metabólicos.O teste avalia a mielopoiese e é um marcador essencial no controle de
doenças do sistema imune. Os resultados podem variar muito, dependendo do nível de
estresse físico e mental do paciente, sendo especialmente verdadeiro nas crianças. Nos
bebês, o resultado pode variar de acordo com o local de punção.Amostras colhidas em
bebês chorando há alguns minutos podem apresentar leucocitose com desvio à
esquerda, sugerindo falsamente uma infecção.As gestantes podem desenvolver
leucocitose por neutrofilia, geralmente no terceiro trimestre, que declina rapidamente
após a 34ª semana. Muitas drogas também podem alterar o resultado do leucograma,
sugerindo leucopenias ou leucocitoses. Várias patologias têm efeito sobre a contagem
geral e diferencial de leucócitos, destacando-se a neutropenia encontrada em casos de
lupus eritematoso. A contagem de plaquetas é importante na avaliação de
sangramentos, púrpura, petéquias, doenças trombóticas e neoplasias malignas. Os
valores considerados normais variam bastante, porém, está bem estabelecido que
contagens inferiores a 30.000/ mm3 aumentam muito o risco de sangramento. As
plaquetas apresentam ritmo circadiano e sua contagem está mais alta em torno de
meio-dia. A trombocitopenia pode estar relacionada a doenças imunológicas ou
infecciosas, deficiência na produção por ação de drogas, agentes físicos ou patologia
medular e ao aumento da destruição (por exemplo, no hiperesplenismo). Contagens
baixas são encontradas na púrpura trombocitopênica idiopática ou após sangramentos.
Alguns casos de dengue podem apresentar trombocitopenia muito significativa.
Algumas síndromes cursam com plaquetopenias congênitas. A trombocitose é menos
comum e pode estar relacionada a síndromes mieloproliferativas, hemofilia e a doenças
inflamatórias, infecciosas ou malignas em estágios iniciais. Contagens aumentadas
também são observadas em rebotes medulares após episódio de sangramento.
• Nome do Exame:
Hemossiderina
• Sinonímia:
Citoquímica para ferro medular
• Material Biológico:
Lâmina de medula óssea
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Esfregaços preparados inadequadamente (muito curtos ou muito longos). Amostras
colhidas há mais de 8 horas com anticoagulante. Utilização de lâminas sujas ou
riscadas. Identificação das lâminas com lápis demográfico azul ou verde.
• Instruções ao Paciente:
1. Não e necessário jejum. 2. É necessário agendamento prévio. 3. Este procedimento
será realizado somente para maiores de 13 anos, com solicitação médica. 4. Menores
de 18 anos independente do procedimento devem vir acompanhados por responsável.
5. Não é permitido acompanhante na sala de Procedimento. 6. Antes da realização do
exame o paciente será avaliado pelo médico hematologista que poderá contraindicar a
coleta.
• Sigla do Exame:
FME
• Setor:
Setor de Hematologia
• Interpretação Clínica:
É utilizada para demonstrar o estado do ferro em medula óssea, diferenciando várias
condições patológicas que afetam a série eritroide. O ferro liberado pela quebra da
hemoglobina não é imediatamente utilizado para a síntese e fica armazenado
principalmente nos macrófagos da medula óssea e sistema reticuloendotelial na forma
de hemossiderina. A identificação da hemossiderina na medula óssea é utilizada como
índice do ferro disponível para a síntese de hemoglobina. A depleção destes depósitos
ocorre nas anemias ferroprivas, e o excesso na hemocromatose adquirida ou idiopática,
anemias hemolíticas crônicas, talassemia e anemia sidero blástica, além das
hemoglobinopatias e após esplenectomia. Os precipitados de ferro, chamados de
siderosomas, estão contidos no citoplasma de eritroblastos (sideroblastos),
classificados em três tipos (I, II e III). A avaliação e interpretação do teste são realizadas
através de um escore, como se segue: Escore (0) - Ferro não detectado. Escore (+1) -
Diminuição dos depósitos somente com traços. Sem ferro nos histiócitos ou depósitos
livres de hemossiderina. Diminuição do número de sideroblastos. Escore (+2) - 20% a
50% de normoblastos com grânulos de ferro. Histiócitos com ferro. Pequenos
depósitos de hemossiderina livre. Escore (+3) - Aumento dos depósitos de ferro, com
histiócitos cheios de ferro. Quantidade de hemossiderina livre em grandes depósitos.
Sideroblastos em anel facilmente detectáveis.
• Nome do Exame:
HLA B5701, tipificação do alelo
• Sinonímia:
Avaliação genotípica para suscetibilidadae a Abacavir em portadores de HIV
• Material Biológico:
Sangue total com EDTA
• Volume:
4,0 mL
• Conservante:
EDTA
• Interferentes:
São critérios de rejeição da amostra: Coleta realizada em tubo com outro
anticoagulante que não seja EDTA; Amostra hemolisada; Presença de coágulo visível no
tubo; Formulário preenchido de forma inadequada (campos obrigatórios não
preenchidos); Amostras cuja solicitação do exame não preencha os critérios de
realização do exame solicitado.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Exame encaminhado ao LACEN-SC e realizado pelo Centro de
Genomas®, em São Paulo. O médico solicitante deve preencher adequadamente o
Formulário de tipificação do alelo HLA*B5701, disponível na página:
http://lacen.saude.sc.gov.br/arquivos/Formulario_solicitacao_HLA.pdf. Os resultados
são liberados em até 12 dias úteis após a chegada da amostra no Centro de
Genomas® e devem ser retirados pelo médico solicitante. O laboratório de Análises
Clínicas do HU não realiza entrega dos laudos impressos.
• Sigla do Exame:
B5701
• Setor:
Coletado no HU e realizado no LACEN-SC
• Interpretação Clínica:
O abacavir é um fármaco antirretroviral inibidor da transcriptase inversa análogo dos
nucleosídios e os nucleotídios (ITIAN). A reação de hipersensibilidade a abacavir (RHA)
é um quadro grave e pode ocorrer em 5% a 8% dos pacientes que tomam o
medicamento, especialmente nas primeiras semanas de início do tratamento. Há uma
forte associação entre RHA e a presença do alelo HLA B*5701. O exame é indicado a
portadores do vírus HIV que não tenham iniciado a terapia com o medicamento
Abacavir na composição do esquema anti retroviral, não havendo indicação do exame
para pacientes que já estejam em tratamento com Abacavir sem apresentação de
quadro de hipersensibilidade.
• Nome do Exame:
Homocisteína
• Sinonímia:
Dosagem de homocisteína no sangue
• Material Biológico:
EDTA refrigerado – Coletar em tubo com EDTA (tampa roxa) e manter em refrigeração.
• Volume:
Suficiente para 1 mL de plasma
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Amostras mantidas por longo período em contato com as células sanguíneas.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Informar medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
HOMOC
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
A homocisteína é um aminoácido sulfurado, produzido a partir da metionina, cujo
aumento no plasma está relacionado ao aumento do risco de doença vascular
coronariana, especialmente quando associado à deficiência do ácido fólico e da
vitamina B12. Um erro inato do metabolismo deste aminoácido, causado pela
deficiência genética de enzimas relacionadas a seu metabolismo, pode levar à
homocistinúria, com acúmulo de metionina, homocisteína e de seu dímero homocistina.
A homocistinúria pode levar à osteoporose, retardo mental, aracnodactilia, luxação do
cristalino e aumento do risco de acidentes vasculares.Causas adquiridas de
hiperhomocistinemia incluem a insuficiência renal, uso de medicamentos (ciclosporina,
trimetropim, metotrexate, teofilina, diuréticos,anticonvulsivantes, entre outros) e
redução de vitaminas B12, B6 e folatos. A senilidade e a menopausa também têm
importante papel no aumento da homocisteína.
• Nome do Exame:
Hormônio Adrenocorticortrófico – ACTH
• Sinonímia:
Não se aplica
• Material Biológico:
Sangue
• Volume:
Volume suficiente para 1,0 ml de plasma, colhido em tubo previamente gelado, com
EDTA (tubo de tampa roxa), que deve ser mantido sob refrigeração.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Lipemia. A colheita do material fora das orientações (tubo com EDTA previamente
gelado, por exemplo) altera o resultado. Notificar se a punção venosa foi obtida com
dificuldade.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar medicação em uso. COLETAR PREFERENCIALMENTE
DAS 8:00 ÀS 10:00H DA MANHÃ!
• Sigla do Exame:
ACTH
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
O ACTH é produzido pela pituitária e estimula o córtex adrenal para a produção de
cortisol, que regula a produção de ACTH por mecanismo de ´feed-back´. Nos
portadores de Cushing, a produção excessiva de cortisol pode ocorrer por aumento do
ACTH como resultado de tumor de pituitária. Na doença de Addison (insuficiência
adrenal primária), seja por tumor adrenal, infecção ou por mecanismo imune, o ACTH
está elevado e o cortisol baixo, enquanto que na insuficiência adrenal secundária estão
ambos, ACTH e cortisol, baixos. No hipopituitarismo por tumor da pituitária, doenças
inflamatórias, hemorragias ou outras patologias), a concentração de ACTH e outros
hormônios pituitários está reduzida.
• Nome do Exame:
Hormônio de Crescimento – GH
• Sinonímia:
GH; HGH; Somatotrofina; Hormônio Somatotrófico; Dosagem de Hormônio de
Crescimento
• Material Biológico:
Material: Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Os interferentes mais comuns são o exercício e o estresse antes da coleta do material.
• Instruções ao Paciente:
É necessário jejum de 8 horas para os adultos, 4 horas para crianças até 12 anos e 3
horas para menores de 1 ano ou antes da próxima refeição.
• Sigla do Exame:
GH
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
O hormônio do crescimento (HGH) é produzido na porção anterior da pituitária e
estimula a produção de somatomedinas, responsáveis pelo crescimento. A secreção do
HGH é influenciada pelo sono, exercícios, estresse e pelos níveis de glicose, insulina,
vasopressina, arginina,glucagon, levodopa. Sua alteração pode estar relacionada a
disfunções primárias da pituitária ou secundárias a alterações hipotalâmicas, além das
alterações da molécula. A pesquisa do HGH é útil no diagnóstico dos distúrbios
hipotalâmicos, do hipopituitarismo, do nanismo ou gigantismo infantis e da acromegalia
em adultos. O HGH pode estar reduzido na obesidade. Sua avaliação isolada tem
pouco valor clínico.
• Nome do Exame:
Hormônio tireoestimulante – TSH
• Sinonímia:
Hormônio estimulador da tireoide; TSH ultra-sensível
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. É necessário informar os medicamentos que o paciente esteja
usando, inclusive medicamentos formulados para emagrecimento (mesmo aqueles com
produtos naturais). As mulheres devem informar também se estiverem em período de
gestação ou em uso de anticoncepcionais.
• Sigla do Exame:
TSH
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
O hormônio estimulador da tireóide (TSH) é produzido na pituitária anterior e atua
estimulando a secreção de tiroxina (T4) e de tri-iodotironina (T3) pela tireóide. Sua
secreção é inibida por mecanismo de `feedback` aumento de T4 e T3 e estimulada pelo
hormônio liberador de tireotropina (TRH)produzido no hipotálamo. Como não se liga a
proteínas carreadoras, não sofre alterações com doenças hepáticas ou renais. A
dosagem do TSHé atualmente o teste isolado mais usado na avaliação da função
tireoidiana, especialmente em pacientes ambulatoriais. É útil no diagnóstico diferencial
de hipotireoidismo primário daquele secundário a deficiências pituitária ou hipotalâmica.
Está aumentado no hipotireoidismo primário e diminuído no hipertireoidismo. Pacientes
com mais de 60 anos e TSH suprimido apresentam risco aumentado de desenvolverem
fibrilação atrial.Valores reduzidos podem estar relacionados ao uso de glicocorticóides,
levodopa ou dopamina. O uso de sais de lítio, propiltiuracil, iodo,amiodarona e
contraste radiológico pode causar elevação transitória do TSH.
• Nome do Exame:
HTLV I e II no sangue
• Sinonímia:
Anticorpo anti-HTLV 1 e 2
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum.
• Sigla do Exame:
HTLV
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
Os vírus de linfócitos T humanos (HTLV) dos tipos I e II são retrovírus responsáveis pelo
desenvolvimento de certas leucemias e doenças neuromusculares. O vírus, que pode
apresentar períodos de incubação de até 20 anos, tem especial tropismo pelos
linfócitos T4, e produz uma leucemia de células Tagressiva, associada a infiltrados
cutâneos e hipercalcemia. A transmissão ocorre pela via sexual, por transfusão de
hemoderivados não testados, da gestante para o feto e através do leite materno. O
teste conjunto para os subtipos I e II do HTLV é útil na avaliação de hemoderivados
para transfusão,porém é menos eficiente para o subtipo II, detectando apenas 80% dos
casos.
• Nome do Exame:
Ig A
• Sinonímia:
Imunoglobulina A
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva e lipemia
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Informar medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
IGA
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
A imunoglobulina A (IgA) representa cerca de 13% das gamaglobulinas do soro e
participa da imunidade das mucosas. É usada na avaliação da imunidade humoral, no
diagnóstico de mieloma múltiplo e na monitorização da terapia de mieloma IgA. Pode
estar aumentada em doenças que afetam as mucosas como nas infecções crônicas,
neoplasias ou doenças inflamatórias do trato intestinal, além de disgamaglobulinemias e
alcoolismo. Valores reduzidos podem estar relacionados à imunodeficiência congênita
ou adquirida, doença celíaca e diarréia crônica, ou ao uso de contraceptivos orais,
estrogênios e anticonvulsivantes.
• Nome do Exame:
Ig E
• Sinonímia:
Imunoglobulina E
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva e lipemia.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Informar medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
IGA
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
A pesquisa da imunoglobulina E é usada na investigação de distúrbios alérgicos,
embora níveis normais não excluam estas patologias. Também pode estar aumentada
em infestações parasitárias. O aumento da IgE específica para um antígeno ou para um
grupo de antígenos está relacionado a reações alérgicas e deve ser investigado com a
pesquisa das imunoglobulinas específicas.
• Nome do Exame:
Ig G
• Sinonímia:
Imunoglobulina G
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva e lipemia.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Informar medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
IGG
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
A imunoglobulina G (IgG) é constituída de 4 subclasses: IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4. Na
regulação da resposta imunológica contra antígenos protéicos, os anticorpos
produzidos são usualmente das subclasses IgG1 ou IgG3. Quando o estímulo
antigênico é feito por polissacárides,incluindo cápsulas de bactérias, os anticorpos
produzidos são principalmente da subclasse IgG2. Anormalidades nos níveis de
subclasses de IgG têm sido relatadas, mais particularmente em pacientes com
gamopatias monoclonais e imunodeficiências primárias e secundárias. Baixas
concentrações, ou mesmo ausência de IgG2 e IgG3, estão associadas a infecções
recorrentes das vias respiratórias,causadas principalmente por pneumococos e
hemófilos. Nos adultos, 70% das imunoglobulinas da classe IgG são IgG1; 20%
IgG2;6% IgG3 e 4% e IgG4. Deve-se ressaltar que o método utilizado para dosagem
das subclasses de IgG é diferente do utilizado para determinaçãoda IgG total, podendo
haver diferenças entre o valor do último e a soma das subclasses.
• Nome do Exame:
Ig M
• Sinonímia:
Imunoglobulina M
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva e lipemia.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Informar medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
IGM
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
A imunoglobulina M (IgM) é a maior gamaglobulina das cinco classes conhecidas, a
primeira imunoglobulina produzida pelo feto e o anticorpo produzido na resposta imune
inicial. Por sua característica de não atravessar a barreira placentária é usada no
diagnóstico diferencial das infecções perinatais.Também é útil na avaliação da
imunidade humoral e pode estar elevada na macroglobulinemia de Waldenström,
doenças crônicas, artrite reumatóide,disgamaglobulinemias, sarcoidose e doenças
vasculares do colágeno. Valores reduzidos são encontrados especialmente nas
infecções por gram-negativos e nas deficiências congênitas ou adquiridas.
• Nome do Exame:
IGF-1
• Sinonímia:
Somatomedina C
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
É necessário jejum de 4 horas antes da coleta. É necessário informar os medicamentos
usados pelo paciente nos 30 dias anteriores à coleta.
• Sigla do Exame:
IGFI
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
A somatomedina C, ou IGF-1 (insulin-like growth factor-1), é um hormônio polipeptídio,
produzido principalmente no fígado, com atividade no metabolismo da glicose (similar à
insulina) e na promoção do crescimento, estimulando a proliferação celular e a síntese
de proteínas. Os resultados da dosagem do`fator de crescimento similar à insulina do
tipo 1` (IGF-1) variam com a idade e são usados na avaliação de distúrbios do
crescimento, do hipopituitarismo e da acromegalia. Valores baixos confirmam a
deficiência de hormônio do crescimento, embora em uma criança não seja diagnóstico
de hipopituitarismo.Valores baixos também estão relacionados à idade avançada,
desnutrição, diabetes, doenças hepáticas, anorexia nervosa e hipotireoidismo, além do
hipopituitarismo. A concentração de IGF-1 está elevada na adolescência e na gravidez,
em pacientes com acromegalia e em crianças com gigantismo ou puberdade precoce
devido ao excesso de hGH pituitário. Valores altos também podem ocorrer na
obesidade e nos pacientes com retinopatia diabética.
• Nome do Exame:
IGFBP-3
• Sinonímia:
Proteína ligadora dos fatores de crescimento – IGFBP3
• Material Biológico:
Sangue (coletado em tubo seco com gel separador).
• Volume:
Volume suficiente para 1,0 ml de soro.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
É necessário jejum de 4 horas. Os lactentes devem colher o material antes da mamada
seguinte.
• Sigla do Exame:
IGFBP3
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
A somatomedina C, ou IGF-1 (´insulin-like growth factor 1´), é um hormônio com efeitos
no crescimento e no metabolismo da glicose. Este hormônio circula ligado à proteína
IGFBP (IGF ´binding protein´), e especialmente a uma variante dependente do hormônio
do crescimento (GH): a IGFBP-3, que aumenta sua meia-vida e é a principal IGFBP no
período pós-natal. Os valores de IGFBP-3 variam com os de IGF-1, porém de forma
menos significativa. Seus níveis plasmáticos estão alterados na deficiência de GH, na
síndrome de Laron e na acromegalia. Deve ser avaliada junto com a IGF-1 e o GH.
• Nome do Exame:
Imunofenotipagem
• Sinonímia:
Tipagem de linfócitos
• Material Biológico:
Material: aspirado de linfonodos, medula óssea, sangue total com EDTA, biópsia, líquor
ou outros materiais.
• Volume:
1. Sangue periférico: - Colher amostra em K3EDTA (tubo tampa roxa), obedecendo ao
volume estabelecido no rótulo. - Fazer de 2 a 4 esfregaços sanguíneos. 2.Medula óssea
- Colher 2,0 ml em tubo com K3EDTA (preferencialmente) ou heparina sódica. - Fazer
de 2 a 4 esfregaços de medula óssea. 3.Líquidos Pleural e Ascítico: - Colher de 10 ml a
20 ml em heparina sódica. - Não é necessário fazer lâminas. 4. Liquor: - Colher 5 mL em
tubo sem anticoagulante. - N
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
- Hemólise in vitro. - Presença de coágulos. - Lipemia. - Viabilidade celular reduzida. -
Tempo entre coleta e processamento da amostra superior ao da viabilidade celular. -
Utilização de proporção amostra/anticoagulante inadequada.
• Instruções ao Paciente:
1. Sangue: - Não é necessário jejum, mas o paciente deve evitar alimentação com
gorduras nas quatro horas que antecederem a coleta. 2. Medula óssea: - Não é
necessário jejum. - Este procedimento será realizado somente para maiores de 13 anos,
com solicitação médica. - Menores de 18 anos independente do procedimento deve vir
acompanhado por responsável. - Não é permitido acompanhante na sala de
procedimento. - Antes da realização do exame o paciente será avaliado pelo médico
hematologista que poderá contraindicar a coleta. 3. Líquido pleural ou ascítico, líquor,
punções aspirativas de linfonodo ou massa tumoral, pele e mucosas, material de
biópsias. - Não coletável em posto de coleta. O material deve ser entregue ao
Laboratório logo após a coleta, devido a curta estabilidade da amostra. Importante: As
amostras devem ser entregues ao laboratório de segunda a sexta-feira das 07 às 16h.
• Sigla do Exame:
IMUNOFE
• Setor:
Setor de Onco-hematologia
• Interpretação Clínica:
O exame de imunofenotipagem em citometria é um processo que identifica e classifica
as células de acordo com sua linhagem e estado maturativo. Baseia-se na detecção de
antígenos expressos na superfície celular, citoplasma ou núcleo, os quais são
classificados por grupos proteicos (CD) utilizando técnicas como a citometria de fluxo,
imunocitoquímica ou imunohistoquímica. Têm aplicação na determinação de
populações linfocitárias, na classificação de doenças linfoproliferativas e leucemias
agudas ou crônicas, detecção de doença leucêmica residual, no estudo do estado
maturativo das células nas síndromes mielodisplásicas e na detecção de clones
patológicos na hemoglobinúria paroxística noturna. Os dados clínicos são
fundamentais, sendo correlacionados com as informações obtidas através destes
painéis. No laudo são relatadas as diferentes populações celulares presentes na
amostra com a interpretação clínica do resultado. Se forem necessárias informações
específicas a respeito de alguma linhagem celular em particular, estas solicitações
devem constar no pedido médico. É importante ressaltar que a solicitação de apenas
um antígeno ou dois não é útil para este tipo de trabalho, já que a expressão antigênica
deve ser interpretada dentro do conjunto de informações, o que nos permite separar as
populações normais das alteradas. Graus variáveis de expressão antigênica podem
ocorrer em células normais ou alteradas, em diferentes linhagens de acordo com o
estado de maturação e linhagem celular. As solicitações de imunofenotipagem devem
conter claramente a origem da amostra a ser examinada e o procedimento de coleta
utilizado (punção, biopsia).
• Nome do Exame:
Imunofenotipagem para Hemoglobina Paroxística Noturna (HPN)
• Sinonímia:
Hemoglobina Paroxística Noturna (Citometria de Fluxo); Células CD55 e CD59
• Material Biológico:
Material: sangue total com EDTA ou medula óssea 1. Sangue periférico: - Colher
amostra em K3EDTA (tubo tampa roxa), obedecendo ao volume estabelecido no rótulo.
- Fazer 2 esfregaços sanguíneos. 2.Medula óssea - Colher 2,0 ml em tubo com K3EDTA
(preferencialmente) ou heparina sódica. - Fazer de 2 a 4 esfregaços de medula óssea.
• Volume:
Volume estabelecido no rótulo do tubo.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
- Hemólise in vitro. - Presença de coágulos. - Lipemia. - Viabilidade celular reduzida. -
Tempo entre coleta e processamento da amostra superior a 24 horas. - Utilização de
proporção amostra/anticoagulante inadequada. - Armazenamento em temperatura
inferior a 18ºC ou superior a 25ºC.
• Instruções ao Paciente:
1. Sangue: - Não é necessário jejum, mas o paciente deve evitar alimentação com
gorduras nas quatro horas que antecederem a coleta. 2. Medula óssea: - Não é
necessário jejum. - Este procedimento será realizado somente para maiores de 13 anos,
com solicitação médica. - Menores de 18 anos independente do procedimento deve vir
acompanhado por responsável. - Não é permitido acompanhante na sala de
procedimento. - Antes da realização do exame o paciente será avaliado pelo médico
hematologista que poderá contraindicar a coleta. Importante: As amostras devem ser
entregues ao laboratório de segunda a sexta-feira das 07 às 16h
• Sigla do Exame:
IMUNOFHPN
• Setor:
Setor de Onco-hematologia
• Interpretação Clínica:
A Hemoglobinúria paroxística noturna (HPN) é uma doença clonal adquirida originada
por uma mutação somática na célula-tronco hematopoiética, no gen pig-a
(phosphatidyl-inosil glycan), localizado no braço curto do cromossomo X. A mutação
produz deficiência parcial ou total da molécula-âncoraglicosil-fosfatidil-inositol (GPI),
necessária para a ligação de certas proteínas à membrana celular. Como resultado, há
diminuição ou ausência destas proteínas de superfície, muitas delas de regulação do
sistema de complemento: CD59-MIRL (inibidor da lise reativa à membrana), CD55-DAF
(fator de aceleração da queda), HRF (fator de restrição homólogo), CD14, CD16 (ligado
à tendência a infecções), CD87-UPAR (ligado à tendência trombótica), e enzimas
acetilcolinesterase e fosfatase alcalina dos neutrófilos. A imunofenotipagem por
citometria de fluxo é uma prova sensível e específica para verificar a presença de
células com deficiência ou ausência de expressão de proteínas ancoradas à GPI; sendo
possível detectar até 1% de população deficiente em sangue periférico com
anticoagulante (EDTA). A expressão de moléculas ancoradas a GPI nas células
hematopoiéticas, utilizadas nos painéis de citometria para pesquisa dos clones
patológicos de HPN, é a seguinte: ANTÍGENO / FUNÇÃO / LINHAGEM CELULAR CD14
/ Receptor de endotoxina / Expressão forte em monócitos CD16 / Receptor para Fc de
IgG, FcIII / Neutrófilos e linfócitos B CD24 / Marcador de diferenciação de células B /
Células B e granulócitos CD55 (DAF) / Regulação do complemento / Todas as células
hematopoiéticas CD59(MIRL) / Regulação do complemento / Todas as células
hematopoiéticas
• Nome do Exame:
Índice cálcio creatinina
• Sinonímia:
INDCC; Relação
• Material Biológico:
Urina de amostra isolada ou de acordo com a solicitação médica.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Urina colhida em conservante alcalino.
• Instruções ao Paciente:
1.Colher a urina de acordo com a solicitação médica, respeitando o intervalo mínimo de
duas horas entre as micções. 2.As mulheres não podem estar em uso de cremes ou
óvulos vaginais ou em período menstrual.Em caso de urgência fazer uso de tampão ou
absorvente interno. 3.Amostras, não coletadas no laboratório, desde que mantidas em
geladeira podem ser recebidas em até 48 horas.
• Sigla do Exame:
INDCC
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
Cerca de metade do cálcio (Ca) circulante está ligado a proteínas, embora apenas a
fração ionizada seja metabolicamente ativa. A avaliação da relação cálcio/creatinina
reduz as alterações causadas pela variabilidade intrapessoal para diferentes amostras e
pelos fatores de diluição urinária, como a desidrataçãoe o uso de diuréticos, durante o
acompanhamento dos pacientes. O aumento do Ca urinário está ligado à hipercalcemia
ou ao aumento da filtração renal do Ca.As duas causas mais comuns de hipercalcemia
são o hiperparatireoidismo primário e neoplasias, com ou sem envolvimento ósseo,
como ocorreprincipalmente com os tumores de mama e pulmões, e também com as
neoplasias de rins, bexiga e ovários, além do mieloma múltiplo e da insuficiênciarenal.
Outras causas de aumento do Ca sanguíneo são as alterações endócrinas, doença
hepática grave e bacteremia, além das hipercalcemias idiopáticase daquelas resultantes
do uso de certas drogas (como sais de cálcio ou de lítio e estrogênios). Entre as causas
de hipocalcemia, com consequente reduçãodo Ca na urina, pode-se citar o
hipoparatireoidismo, insuficiência renal, deficiência de vitamina D, osteomalácia,
síndromes de malabsorção, acidose tubularrenal, pancreatite aguda, bacteremia,
hipomagnesemia e o uso de drogas como os anticonvulsivantes, calcitonina,
corticoesteróides, gastrina, glucagon,insulina, glicose, sais de magnésio e tetraciclinas.
• Nome do Exame:
Indice de gemulação
• Sinonímia:
--
• Material Biológico:
Líquor
• Volume:
: Coletar uma alíquota de 3 a 5 ml de líquor em condições de rigorosa assepsia, obter
um volume nunca inferior a 1 ml em frasco seco.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Tempo de processamento da amostra. Por ter estabilidade curta, a amostra deve
chegar ao laboratório e ser processada o mais rápido possível. A ausência de leveduras
capsuladas na amostra impossibilita a realização do teste.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum, anotar o uso de medicamentos.
• Sigla do Exame:
IG
• Setor:
Setor de Micologia
• Interpretação Clínica:
O exame é utilizado no controle do tratamento da criptococose através da contagem
diferencial de leveduras capsuladas de Cryptococcus sp gemulantes na presença de
tinta da China.
• Nome do Exame:
Índice de saturação da transferrina pelo ferro
• Sinonímia:
Saturação da transferrina
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva ou lipemia, uso de anticoagulantes EDTA ou oxalato na coleta, uso
de suplementos alimentares com ferro, contraceptivos orais, cloranfenicol ou uso de
ferro parenteral antes da coleta.
• Instruções ao Paciente:
É necessário jejum mínimo de 3 horas. A coleta deve ser realizada no período da manhã
devido ao ciclo do ferro no organismo. É necessário informar o nome dos
medicamentos em uso durante os últimos 30 dias, especialmente o uso de vitamina C e
polivitamínicos, complementos alimentares que contenham ferro, anticoncepcionais e
antibióticos.
• Sigla do Exame:
TRANS
• Setor:
Setor de Bioquímica Obs.: O cadastro de FER (Ferro sérico) cadastra automaticamente
a transferrina (
• Interpretação Clínica:
A transferrina é uma proteína de transporte que se liga ao ferro absorvido pelo intestino
durante o processo de digestão e ao ferro (Fe) resultante do catabolismo da
hemoglobina e é responsável pelo transporte do Fe até receptores em células do fígado
e do sistema reticuloendotelial. É responsável por até 70% da capacidade de ligação do
ferro sérico. A determinação da capacidade total e latente de combinação do Fe e do
índice de saturação da transferrina pode ser muito útil na avaliação das reservas de
ferro nas anemias, especialmente se avaliados em conjunto com outros indicadores,
como a dosagem da ferritina e da transferrina.
• Nome do Exame:
Índice proteína-creatinina
• Sinonímia:
Relação proteína-creatinina; INDPC
• Material Biológico:
Urina de amostra isolada ou de acordo com a solicitação médica.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hematúria
• Instruções ao Paciente:
1. Colher a urina de acordo com a solicitação médica, respeitando o intervalo mínimo
de duas horas entre as micções. 2. As mulheres não podem estar em uso de cremes ou
óvulos vaginais ou em período menstrual. Em caso de urgência fazer uso de tampão ou
absorvente interno. 3. Amostras, não coletadas no laboratório, desde que mantidas em
geladeira podem ser recebidas em até 48 horas.
• Sigla do Exame:
INDPC
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A pesquisa da relação proteína/creatinina na urina está indicada no diagnóstico e
acompanhamento de pacientes com valores elevados de proteínas na urina. A
proteinúria pode ser devida a glomerulopatias, tubulopatias ou a níveis de proteínas
plasmáticas anormalmente elevados, como ocorre nas
imunoglobinopatias,hemoglobinopatias e na mioglobinúria. A pesquisa é realizada em
amostra isolada com resultados clinicamente comparáveis aos encontrados na análise
de urina de 24 horas, com a vantagem de reduzir os erros de coleta e aumentar o
conforto do paciente.
• Nome do Exame:
Insulina
• Sinonímia:
Dosagem de insulina
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador.
• Volume:
Volume suficiente para 1,0 ml de soro.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
É necessário jejum de 8 horas para adultos e 4 horas para crianças ou conforme
solicitação médica. É importante que o paciente mantenha sua dieta habitual nos dias
que antecedem a coleta.
• Sigla do Exame:
INSU
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
A insulina, assim como sua precursora pró-insulina, são secretadas pelas células beta
das ilhotas pancreáticas, em resposta ao aumento da glicemia. A clivagem da pró-
insulina resulta na insulina e em uma molécula biologicamente inativa chamada
`peptídeo C`, cuja dosagem auxilia na diferenciação da hipoglicemia endógena da
exógena. A dosagem da insulina é útil na investigação de pacientes com hipoglicemia
de jejum, avaliando a existência de neoplasia produtora de insulina (como a neoplasia
de ilhotas e insulinoma) ou hiperplasia de ilhotas de Langerhans e mesidioblastose.
Outras causas de hipoglicemia de jejum incluem insulina exógena, hipoglicemiantes
orais, insuficiência pituitária ou adrenal, tumores extrapancreáticos, uso de álcool e
doenças hepáticas graves. Para a pesquisa de insulinoma, a dosagem de insulina deve
ser acompanhada da dosagem da glicose e de peptídeo C, já que mais de 30% dos
pacientes com insulinoma apresentam valores normais para insulina, porém elevados
para os níveis glicêmicos do paciente. O diagnóstico de insulinoma pode ser apoiado
por valores significativamente aumentados de insulina e peptídeo C, acompanhados de
valores baixos de glicose sérica. Nos casos de hipoglicemia por insulina exógena os
valores de peptídeo C estão normais ou baixos. A dosagem de insulina pode
acompanhar as da glicemia durante teste oral de tolerância à glicose (curva glicêmica).
A causa mais comum de hiperinsulinemia é a obesidade e síndrome metabólica, mas
também se pode encontrar valores elevados na síndrome deCushing, na acromegalia e
nos pacientes em uso de levodopa, corticosteróides e contraceptivos orais.
• Nome do Exame:
LDH em líquidos cavitários
• Sinonímia:
Desidrogenase láctica (LDH) em líquidos cavitários. Lactato desidrogenase em líquidos
cavitários.
• Material Biológico:
Líquidos biológicos
• Volume:
Volume mínimo de 1,0 ml de líquido ascítico, pleural, pericárdico, sinovial ou outros.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Amostras resfriadas, congeladas ou com hemólise.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum.
• Sigla do Exame:
LDH
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A desidrogenase lática é uma enzima que catalisa a interconversão do lactato a
piruvato. Está presente em todos os tecidos, em cinco isoformas (LDH1, LDH2, LDH3,
LDH4 e LDH5). Valores elevados no soro são encontrados em portadores de neoplasias
(especialmente naqueles com fosfatase alcalina aumentada), de anemia megalobástica
e de choque. Aumentos moderados podem ocorrer nas doenças cardio-respiratórias
que cursam com hipóxia (incluindo o infarto do miocárdio ou pulmonar), anemias
hemolíticas, mononucleose e em pacientes com distrofia muscular progressiva.
Elevações menores são encontradas nos casos de hepatites agudas, icterícias
obstrutivas e cirrose.Pacientes que tenham sofrido convulsões ou tenham se submetido
à eletromiografia ou biópsia muscular podem apresentar alteração da LDH.O aumento
da LDH em líquidos cavitários pode estar associado a alterações sistêmicas ou a
alterações inflamatórias específicas dos órgãos a que estejam relacionados os líquidos
examinados.
• Nome do Exame:
LDH em líquor (LCR)
• Sinonímia:
Desidrogenase láctica (LDH) em líquor (LCR). Lactato desidrogenase em líquor.
• Material Biológico:
Líquor
• Volume:
Mínimo de 1,0 ml de LCR.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Amostras resfriadas, congeladas ou contendo hemácias.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum.
• Sigla do Exame:
LDH
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A desidrogenase lática é uma enzima que catalisa a interconversão do lactato a
piruvato. Está presente em todos os tecidos, em cinco isoformas (LDH1, LDH2, LDH3,
LDH4 e LDH5). Valores elevados no soro são encontrados em portadores de neoplasias
(especialmente naqueles com fosfatase alcalina aumentada), de anemia megalobástica
e de choque. Aumentos moderados podem ocorrer nas doenças cardio-respiratórias
que cursam com hipóxia (incluindo o infarto do miocárdio ou pulmonar), anemias
hemolíticas, mononucleose e em pacientes com distrofia muscular progressiva.
Elevações menores são encontradas nos casos de hepatites agudas, icterícias
obstrutivas e cirrose. Pacientes que tenham sofrido convulsões ou tenham se
submetido à eletromiografia ou biópsia muscular podem apresentar alteração da LDH.
O aumento da LDH em líquor pode estar associado a alterações sistêmicas ou a
alterações inflamatórias específicas do SNC. É útil na diferenciação do acidente de
punção da hemorragia intracraniana, especialmente em recém-nascidos.
• Nome do Exame:
LDH em sangue
• Sinonímia:
Desidrogenase láctica (LDH) sanguínea. Lactato desidrogenase sanguínea.
• Material Biológico:
Soro- Sangue colhido em tubo seco com gel separador
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise (causa elevação dos resultados) ou o resfriamento ou congelamento da
amostra (diminui a atividade enzimática).
• Instruções ao Paciente:
É necessário jejum mínimo de 3 horas.
• Sigla do Exame:
LDH
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A desidrogenase lática é uma enzima que catalisa a interconversão do lactato a
piruvato. Está presente em todos os tecidos, em cinco isoformas (LDH1, LDH2, LDH3,
LDH4 e LDH5). Valores elevados no soro são encontrados em portadores de neoplasias
(especialmente naqueles com fosfatase alcalina aumentada), de anemia megaloblástica
e de choque. Aumentos moderados podem ocorrer nas doenças cardio-respiratórias
que cursam com hipóxia (incluindo o infarto do miocárdio ou pulmonar), anemias
hemolíticas, mononucleose e em pacientes com distrofia muscular progressiva.
Elevações menores são encontradas nos casos de hepatites agudas, icterícias
obstrutivas e cirrose. Pacientes que tenham sofrido convulsões ou tenham se
submetido à eletromiografia ou biópsia muscular podem apresentar alteração da LDH.
O aumento da LDH em líquor pode estar associado a alterações sistêmicas ou a
alterações inflamatórias específicas do SNC.
• Nome do Exame:
Leucograma
• Sinonímia:
Leucometria; Contagem total e diferencial dos leucócitos no sangue
• Material Biológico:
Sangue. Coletar em K3EDTA (tubo de tampa roxa), obedecendo o volume estabelecido
no rótulo. Obs: na falta de anticoagulante K3EDTA, poderá ser usado K2EDTA, KEDTA
ou NaEDTA.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Presença de coágulo e/ou hemólise.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
LEU
• Setor:
Setor de Hematologia
• Interpretação Clínica:
Determina a concentração total e diferencial de leucócitos em fluidos biológicos,
usualmente no sangue. Os resultados são usados no diagnóstico e acompanhamento
de várias patologias, incluindo as infecciosas, neoplásicas e os processos tóxicos
metabólicos. Avalia a mielopoiese e é umteste essencial no controle de doenças do
sistema imune. Os resultados podem variar muito, dependendo do nível de estresse
físico e mental do paciente, sendo especialmente verdadeiro nas crianças. Nos bebês o
resultado pode variar de acordo com o local de punção. Amostras colhidas em bebês
chorando há alguns minutos podem apresentar leucocitose com desvio à esquerda,
sugerindo falsamente uma infecção. As gestantes podem desenvolver leucocitose por
neutrofilia, geralmente no terceiro trimestre, que declina rapidamente após a 34ª
semana. Muitas drogas também podem alterar o resultado do leucograma, sugerindo
leucopenias ou leucocitoses. Várias doenças têm efeito sobre a contagem geral e
diferencial de leucócitos.
• Nome do Exame:
LH
• Sinonímia:
Hormônio Luteinizante
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva, lipemia ou o uso de contraceptivos orais.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum (observar informação abaixo). É necessário informar os
medicamentos que o paciente esteja usando, inclusive medicamentos formulados para
emagrecimento (mesmo aqueles com produtos naturais). As mulheres devem informar
também se estiverem em período de gestação ou em uso de anticoncepcionais e
informar o dia do ciclo menstrual ou a data da última menstruação.
• Sigla do Exame:
LH
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
Os hormônios luteinizante (LH) e folículo-estimulante (FSH) são glicoproteínas
produzidas pelo mesmo tipo de células pituitárias, e que apresentam ação
gonadotrópica. Sua produção é regulada pelo hipotálamo e pelos hormônios sexuais
(estrogênio, progesterona e testosterona).Valores elevados de LH e FSH estão
relacionados a defeitos na produção de hormônios sexuais e sua dosagem é utilizada
no diagnóstico diferencial de hipogonadismo primário e secundário. Valores elevados
podem estar presentes na anorquidia, síndrome de feminização testicular,síndrome de
Klinefelter, alcoolismo, na retirada cirúrgica das gônadas e, fisiologicamente, na
menopausa. São úteis na investigação da ginecomastia, impotência e alterações no
ciclo menstrual, inclusive na avaliação das causas de infertilidade. O LH e o FSH podem
estar reduzidos nos distúrbios da pituitária ou do hipotálamo, e em alguns casos de
puberdade precoce, relacionada a tumores ou hiperplasia adrenal. A relação LH/FSH
pode auxiliar no diagnóstico da síndrome do ovário policístico.
• Nome do Exame:
Lipase
• Sinonímia:
LIP
• Material Biológico:
Sangue ou líquidos biológicos
• Volume:
Volume de sangue suficiente para 1,0 ml de soro ou plasma heparinizado ou 1,0 ml de
outro líquido biológico solicitado.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva, lipemia, icterícia ou o uso de anticoagulante que não seja heparina.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum.
• Sigla do Exame:
LPA
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A lipase é uma enzima digestiva importante no metabolismo de lipídios, promovendo a
separação de glicerol e ácidos graxos. É produzida principalmente pelas células
acinares pancreáticas, porém também é produzida em outros sítios. Associada à
amilase, é usada no diagnóstico das pancreatites, quando permanece elevada por mais
tempo, embora seu pico máximo ocorra depois da amilase. Também pode estar
elevada no infartointestinal, no cisto pancreático ou pseudocisto, na peritonite e em
outras doenças do trato digestivo, mas não na parotidite.
• Nome do Exame:
Lítio
• Sinonímia:
Carbolítio; Carbamato de Lítio
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise ou lipemia excessivas ou coleta inadequada (material colhido pouco depois
da dose do medicamento ou amostras colhidas com heparina lítica).
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. 1. O paciente deve informar o nome da medicação que está
fazendo uso, data e horário da última administração e da coleta. 2. O paciente deve
manter OBRIGATORIAMENTE a dose normal do medicamento. 3. A coleta é realizada
até 1 hora antes da tomada da medicação ou conforme pedido médico. 4. Se o
medicamento for tomado apenas 1 vez ao dia, a coleta deve ser realizada pelo menos
12 horas após. 5. Na suspeita de intoxicação descrita no pedido médico, será coletado
em qualquer tempo, sempre informando o horário da última dose.
• Sigla do Exame:
LIT
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
O lítio é um elemento psicoativo usado no controle de pacientes com crises de mania,
especialmente nos portadores de distúrbio bipolar. Seu uso deve ser acompanhado de
dosagens seriadas para controle dos níveis séricos. O lítio é tóxico em concentrações
superiores a 1,5 mEq/l, especialmente ao SNCe rins, podendo causar desde poliúria,
fraqueza e tontura, até arritmias cardíacas, convulsões e coma quando os níveis
superam os 3,0 mEq/l, embora sintomas importantes possam estar presentes em
pacientes com níveis terapêuticos. O lítio não se liga a proteínas plasmáticas, apresenta
pico de concentração de uma a cinco horas após a administração da dose, e tem meia-
vida de 18 a 24 horas. O uso de diuréticos tiazídicos e de antiinflamatórios não
esteróides pode reduzir o clearance do lítio. A teofilina, cafeína e diuréticos osmóticos
podem reduzir os níveis de lítio por aumento do clearance.
• Nome do Exame:
LKM1
• Sinonímia:
Anti-LKM1; Anticorpo anti-LKM1
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 2 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
É necessário jejum de 8 horas.
• Sigla do Exame:
LKM1
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
Anticorpos anti-LKM1 são autoanticorps dirigidos contra a enzima citocromo P4502D6,
e são os marcadores sorológicos da hepatite autoimune tipo 2, doença que acomete
predominantemente mulheres jovens. Anti-LKM1 em título > 1:40, é um dos
componentes dos critérios diagnósticos simplificados da hepatite autoimune.
Anticorpos anti-LKM1 também podem ser encontrados em até 7% dos casos de
Hepatite C. Anticorpos anti-LKM2foram associados no passado com hepatite
medicamentosa produzida por ticrynafen (ácido tienílico), fármaco não mais disponível.
Anticorposanti-LKM3 estão associados à hepatite crônica D em 13% dos casos.
• Nome do Exame:
Magnésio total
• Sinonímia:
Magnésio total em sangue; Magnésio total em líquor
• Material Biológico:
Sangue ou líquor
• Volume:
Volume de sangue suficiente para 1,0 ml de soro ou plasma heparinizado. O volume
mínimo de líquor deve ser de 1,0 ml, colhido pelo médico do paciente.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva ou lipemia.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum.
• Sigla do Exame:
MG
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
O magnésio (Mg) é um dos íons mais importantes do organismo. Embora seus níveis
séricos sejam muito menores que os níveis intracelulares, sua dosagem é importante
especialmente nos pacientes graves. Deficiências de Mg estão ligadas a espasmo
muscular, tonteiras, tremores, tetania e convulsão, que geralmente aparecem em níveis
inferiores a 1,2 mg/dl. Valores superiores a 4,9 mg/dl podem estar relacionados a
sintomas de toxicidade e sua ocorrência é mais freqüente em pacientes com falência
renal e naqueles em uso terapêutico de Mg. A hipermagnesemia pode resultar em perda
de reflexos,sonolência e sintomas de bloqueios cardíacos. Sua pesquisa está indicada
nos pacientes com hipocalcemia sem explicação, hipocalemia não responsiva e nos
portadores de doenças cardíacas em que a hipomagnesemia pode ser um agravante,
como a insuficiência cardíaca congestiva,infarto e hipertrofia ventricular.
• Nome do Exame:
Magnésio urinário
• Sinonímia:
Magnesiúria
• Material Biológico:
Urina de 24h (ou outro período conforme solicitação médica)
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Urina colhida com conservante alcalino.
• Instruções ao Paciente:
1. O material deve ser colhido em frasco fornecido pelo laboratório, em período de 24
horas ou outro período, conforme solicitação do médico do paciente. 2. Para a coleta
de urina ao acaso, é necessário respeitar o intervalo mínimo de duas horas sem urinar e
efetuar a coleta SEM desprezar o primeiro jato, um volume de 15ml. 3. As mulheres não
podem estar em uso de cremes ou óvulos vaginais ou em período menstrual. 4.
Amostra não coletada no Posto de Coleta, desde que mantida em geladeira pode ser
entregue em até 48 horas. PROCEDIMENTO PARA COLETA DA URINA 1. Seguir as
instruções do seu médico quanto ao consumo de alimentos, bebidas ou medicamentos
antes e durante a coleta de urina. 2. Esvaziar a bexiga pela manhã, descartando a urina
e anotando nos campos abaixo o dia e a hora desta micção (urina). 3. A partir deste
momento, colher toda a urina no período solicitado pelo seu médico ou conforme
orientação do laboratório (por exemplo: 24, 12 h ou outro período de tempo). Por
exemplo: coleta de urina de urina de 24 horas - esvaziar a bexiga às 7:00 horas e não
guardar esta micção (urina). Colher toda a urina depois desta, em frasco próprio
fornecido pelo laboratório, até o término do período solicitado (7:00 horas da manhã até
às 7:00 horas do dia seguinte). 4. Cada micção deve ser coletada no frasco de boca
larga fornecido pelo laboratório e, com auxilio do funil, verter cuidadosamente a urina
nas garrafas. 5. MANTENHA A URINA EM GELADEIRA DURANTE TODA COLETA ATÉ
A ENTREGA AO LABORATÓRIO. 6. ATENÇÃO: a. Nenhuma micção (urina) pode ser
perdida durante a coleta, pois o resultado correto do seu exame depende do volume
real de urina que for fornecido ao laboratório. b. É IMPORTANTE manter a ingestão
habitual de líquidos durante o período da coleta de urina e que anote os horários de
início e término da coleta no espaço abaixo. c. AS GARRAFAS COM A URINA
COLETADA, DESDE QUE MANTIDAS EM GELADEIRA, PODEM SER RECEBIDAS EM
ATÉ 48 HORAS. d. As mulheres não podem estar em uso de cremes ou óvulos vaginais
ou em período menstrual para a maioria dos exames urinários. 7. PREENCHER AS
INFORMAÇÕES ABAIXO ANTES DE ENTREGAR O MATERIAL AO LABORATÓRIO:
Nome: _____________________________________________________ Esvaziou a bexiga
em......: Data _____/ _____/ ______ Hora: ______: ______ (hh:mm) Última micção
em..........: Data _____/ _____/ ______ Hora: ______: ______ (hh:mm) Conservou em
geladeira....: Sim ( ) Não ( )
• Sigla do Exame:
MG
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A dosagem do magnésio (Mg) urinário é útil na avaliação da perda deste íon por
filtração renal, além de dar informação sobre o equilíbrio eletrolítico do Mg, já que este
elemento apresenta redução na urina antes de alterar significativamente o valor sérico.
Algumas das causas destas perdas de Mg são as doenças intestinais, especialmente a
doença de Crohn, as disfunções renais e o uso de certos medicamentos, como a
ciclosporina e a prednisona. O uso de álcool também aumenta a perda urinária de Mg.
A hipercalcemia, hipofosfatemia e acidose inibem a reabsorção renal de Mg.
• Nome do Exame:
Micológico direto
• Sinonímia:
Exame direto para fungos
• Material Biológico:
Pele unhas, pelos e cabelo. Coletar a amostra de acordo com a solicitação médica em
frasco limpo e seco. Conservar em temperatura ambiente.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Uso de antimicótico oral ou tópico, talco antisséptico, maquiagem, cremes, filtro solar,
esmalte medicamentoso e corte ou higiene excessiva das unhas.
• Instruções ao Paciente:
A coleta deve ser realizada preferencialmente no período da tarde das 14 :00 às 17:00
horas. Cuidados que antecedem a coleta: Medicamentos de uso tópico, especialmente
antifúngicos, devem ser suspensos por 10 dias antes da coleta. Não estar fazendo uso
de talco, creme, filtro solar ou maquiagem no dia da coleta. Remover o esmalte pelo
menos 24 horas antes da coleta. A higiene das unhas(corte e limpeza) deve acontecer
uma semana antes da coleta.
• Sigla do Exame:
MID
• Setor:
Setor de Micologia
• Interpretação Clínica:
O exame é utilizado no diagnóstico rápido de micoses superficiais(dermatofitoses,
tinhas, pitiríase, candidíases e outras) através da detecção de estruturas fúngicas em
amostras clínicas. Resultados negativos não excluem a possibilidade da infecção
devido a baixa sensibilidade do teste.
• Nome do Exame:
Microalbuminúria
• Sinonímia:
--
• Material Biológico:
Urina de amostra isolada ou Urina de 24h (conforme solicitação médica)
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Urina coletada em frasco com conservante
• Instruções ao Paciente:
1. O material deve ser colhido em frasco fornecido pelo laboratório, em período de 24
horas ou outro período, conforme solicitação do médico do paciente. 2. Para a coleta
de urina ao acaso, é necessário respeitar o intervalo mínimo de duas horas sem urinar e
efetuar a coleta SEM desprezar o primeiro jato, um volume de 15ml. As mulheres não
podem estar em uso de cremes ou óvulos vaginais ou em período menstrual. 3. As
mulheres não podem estar em uso de cremes ou óvulos vaginais ou em período
menstrual. 4. Amostra não coletada no Posto de Coleta, desde que mantida em
geladeira pode ser entregue em até 48 horas. PROCEDIMENTO PARA COLETA DA
URINA 1. Seguir as instruções do seu médico quanto ao consumo de alimentos,
bebidas ou medicamentos antes e durante a coleta de urina. 2. Esvaziar a bexiga pela
manhã, descartando a urina e anotando nos campos abaixo o dia e a hora desta
micção (urina). 3. A partir deste momento, colher toda a urina no período solicitado pelo
seu médico ou conforme orientação do laboratório (por exemplo: 24, 12 h ou outro
período de tempo).Por exemplo: coleta de urina de urina de 24 horas - esvaziar a bexiga
às 7:00 horas e não guardar esta micção (urina). Colher toda a urinadepois desta, em
frasco próprio fornecido pelo laboratório, até o término do período solicitado (7:00 horas
da manhã até às 7:00 horas do dia seguinte). 4. Cada micção deve ser coletada no
frasco de boca larga fornecido pelo laboratório e, com auxilio do funil, verter
cuidadosamente a urina nas garrafas. 5. MANTENHA A URINA EM GELADEIRA
DURANTE TODA COLETA ATÉ A ENTREGA AO LABORATÓRIO. 6. ATENÇÃO: a.
Nenhuma micção (urina) pode ser perdida durante a coleta, pois o resultado correto do
seu exame depende do volume real de urina que for fornecido ao laboratório. b. É
IMPORTANTE manter a ingestão habitual de líquidos durante o período da coleta de
urina e que anote oshorários de início e término da coleta no espaço abaixo. c. AS
GARRAFAS COM A URINA COLETADA, DESDE QUE MANTIDAS EM GELADEIRA,
PODEM SER RECEBIDAS EM ATÉ 48 HORAS. d. As mulheres não podem estar em uso
de cremes ou óvulos vaginais ou em período menstrual para a maioria dos exames
urinários. 7. PREENCHER AS INFORMAÇÕES ABAIXO ANTES DE ENTREGAR O
MATERIAL AO LABORATÓRIO: Nome:
_____________________________________________________ Esvaziou a bexiga em......:
Data _____/ _____/ ______ Hora: ______: ______ (hh:mm) Última micção em..........: Data
_____/ _____/ ______ Hora: ______: ______ (hh:mm)
• Sigla do Exame:
MIC
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
A nefropatia diabética produz alteração glomerular que resulta em proteinúria. As
pequenas perdas protéicas são detectadas como microalbuminúria, antes que a
proteinúria torne-se evidente. A pesquisa da microalbuminúria tem indicação não
apenas na avaliação de perda protéica urinária na diabetes, mas também nos casos de
pré-eclâmpsia, hipertensão arterial, lúpus eritematoso sistêmico e em outras doenças
com proteinúria. A pesquisa de microalbuminúria possibilita a atuação médica precoce
para minimizar os efeitos nefrotóxicos nestas doenças. A pesquisa de proteínas em
urina pode ser realizada em amostra isolada, com resultados clinicamente comparáveis
aos encontrados na análise de urina de 24 horas, com a vantagem de reduzir os erros
de coleta e aumentar o conforto do paciente.
• Nome do Exame:
Mieolograma
• Sinonímia:
--
• Material Biológico:
Material: Medula Óssea e Sangue Total. - Colher material de medula óssea suficiente
para o preparo de 8 esfregaços e 2 esfregaço de sangue periferico. - Colher também
uma amostra de sangue em K3EDTA (tubo de tampa roxa), obedecendo o volume
estabelecido no rótulo. Obs: na falta de tubo com anticoagulante K3EDTA, poderá ser
usado K2EDTA, KEDTA ou NaEDTA.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Amostra diluída com sangue periférico
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum
• Sigla do Exame:
METAH
• Setor:
Setor de Toxen
• Interpretação Clínica:
O estudo da citologia da medula óssea é uma ferramenta muito importante no
diagnóstico das doenças com comprometimento da medula, como nas anemias e nas
febres de origem obscura, em particular se há suspeita de histoplasmose ou
tuberculose sistêmicas. É o exame de escolha no diagnóstico, estadiamento e
acompanhamento de certas neoplasias, como o mieloma, doenças linfoproliferativas e
leucemias, entre outras. Mielogramas seriados podem ser usados no acompanhamento
da quimioterapia em leucemias.
• Nome do Exame:
Monoteste
• Sinonímia:
Hoff-Bauer; Pesquisa de anticorpos heterófilos
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum
• Sigla do Exame:
MONO
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
O vírus Epstein-Barr (EBV) é um herpesvírus, cuja infecção é muito freqüente em quase
todas as populações humanas, atingindo cerca de 90% dos indivíduos em algum
momento da vida. A infecção primária pelo EBV em crianças é geralmente
assintomática ou apresenta sintomas discretose inespecíficos. Nos adolescentes,
geralmente se manifesta na forma de mononucleose infecciosa, caracterizada por febre,
sintomas orofaríngeos,mialgias, linfadenopatias e hepatoesplenomegalia. A infecção
pelo EBV apresenta uma forte associação com o carcinoma nasofaríngeo e o linfoma de
Burkitt, além de várias alterações observadas em pacientes portadores de
imunodeficiência adquirida ou transplantados. Da mesma forma que outros herpesvírus,
o EBV causa uma infecção persistente que, após o fim dos sintomas da infecção
primária, se mantém em latência com períodos de reativação. O monoteste é uma
pesquisa qualitativa de anticorpos heterófilos, considerada como a mais sensível para a
detecção da infecção aguda pelo EBV em adultos, apresentando um índice de falso-
positivos abaixo de 10% neste grupo. Nas crianças, há uma redução da sensibilidade
do teste, já que nesta faixa etária pode não haver produção de anticorpos heterófilos.
Esta característica pode gerar um alto índice de falso-negativos. Por esta razão, na
avaliação diagnóstica de crianças e pré-adolescentes, deve-se considerar o uso da
pesquisa específica de anticorpos anti-EBV IgG e IgM, sempre que a clínica do paciente
indicar.
• Nome do Exame:
Nitrogênio ureico
• Sinonímia:
BUN
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva, lipemia ou icterícia.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum
• Sigla do Exame:
BUN
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A ureia é a forma de eliminação dos restos nitrogenados do metabolismo de proteínas.
É produzida no fígado e sua importância clínica está relacionada aos casos de aumento
da uremia. É usada para avaliar a função renal, embora seja menos sensível para este
fim que a creatinina. Está aumentada nas insuficiências renais agudas e crônicas, na
insuficiência cardíaca congestiva, nas obstruções do trato urinário por cálculos ou
tumores, entre outras ocorrências clínicas. Pode estar reduzida em algumas situações
clínicas, geralmente de pouca importância. Obs.: PODE TAMBÉM SER ANALISADO EM
URINA DE 24H. NESTE CASO, SEGUIR ORIENTAÇÃO DE COLETA DE URINA DE 24H.
• Nome do Exame:
Osmolalidade
• Sinonímia:
Densidade sanguínea; Osmolalidade sérica
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva ou lipemia, uso de corticosteróides, doses altas de insulina,
manitol, metoxifluorane, uréia, clortalidona, ciclofosfamida e tiazídicos.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum
• Sigla do Exame:
OSMS
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A hiperosmolalidade do soro é comumente associada à excessiva perda de água, com
reposição inadequada, mais comum na primeira infância e na velhice. Por outro lado, o
aumento do aporte hídrico sem aumento da carga de soluto é responsável pela hipo-
osmolalidade e está relacionado à polidipsia de origem psicogênica ou ao efeito de
hiper-hidratação parenteral.
• Nome do Exame:
Osmolaridade urinária
• Sinonímia:
--
• Material Biológico:
Urina de amostra isolada. É necessário que o paciente esteja, no mínimo, duas horas
sem urinar.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
É necessário que o paciente esteja, no mínimo, duas horas sem urinar. As mulheres não
podem estar em uso de cremes ou óvulos vaginais ou em período menstrual.
• Sigla do Exame:
OSM
• Setor:
Setor de Urinálise
• Interpretação Clínica:
O aumento da osmolaridade urinária é resultado da concentração urinária. Este teste
apresenta grande variabilidade devido a fatores externos, como a idade (a capacidade
renal de concentrar a urina diminui com a idade), a ingestão de líquidos e a perda por
outras vias. É um teste que pode auxiliar na avaliação da função renal e no diagnóstico
do diabetes insipidus, entre outros.
• Nome do Exame:
Parasitológico de fezes
• Sinonímia:
Protozooscopia e Helmintoscopia
• Material Biológico:
Material: fezes. É necessário alíquota de 25 g (a medida aproximada de 1 colheres de
sopa) de fezes recentes, armazenada em frasco com conservante SAF.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Uso de contraste radiológico, medicamentos antidiarreicos ou antiparasitários nos sete
dias que antecedem a coleta. Amostras congeladas.
• Instruções ao Paciente:
Material: fezes. 1. Coletar as fezes diretamente no frasco de boca larga fornecido pelo
Laboratório. 2. Com auxílio da espátula, transferir uma porção da amostra de fezes (a
medida aproximada de 1 colher de sopa) para o frasco com conservante- SAF. A
amostra deve ficar totalmente coberta pelo líquido conservante. 3. Encaminhar o
material ao laboratório em até 36 horas após a coleta. IMPORTANTE: * Armazenar a
amostra em temperatura ambiente. * Clientes que fizeram uso de contraste intestinal ou
estomacal, antiparasitários, antidiarreicos devem aguardar 7 dias para realizar a coleta.
* O líquido conservante é tóxico. Portanto, até o envio do frasco para o laboratório,
armazená-lo em local seguro, bem fechado e longe do alcance de crianças.
• Sigla do Exame:
PF
• Setor:
Setor de Parasitologia
• Interpretação Clínica:
A presença de ovos ou larvas de parasitas nas fezes é diagnóstico da doença,embora
um resultado parasitológico negativo não afaste a possibilidade de infestação.
• Nome do Exame:
Paratormônio
• Sinonímia:
PTH; Hormônio da Paratireoide
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Amostras com hemólise, lipemia ou icterícia excessiva podem interferir nos valores de
PTH.
• Instruções ao Paciente:
a) Necessário jejum de 8 horas para os adultos e 4 horas para crianças. Para lactentes
solicita-se que a coleta seja realizada antes da próxima mamada, ou conforme
solicitação médica. b) A coleta deve ser realizada no período da manhã após às 07
horas (devido ao aumento noturno de PTH) ou conforme solicitação médica. c) Não é
necessário repouso. Solicitar os medicamentos usados nos últimos 30 dias.
• Sigla do Exame:
PTH
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
A pesquisa do paratormônio é usada na investigação da função paratireóide e do
metabolismo do cálcio. Está indicado no diagnóstico diferencialdas hipercalcemias. É
encontrado na circulação na forma intacta, que é a forma bioativa, e na forma carboxi-
terminal (PTH-C), que é inativa e a queapresenta maiores níveis séricos. Seus
resultados devem ser interpretados em conjunto com os níveis de cálcio. O PTH
apresenta ritmo circadianocom nível mínimo às 8 horas e pico máximo entre 14 horas e
16 horas. A pesquisa das frações da molécula de paratormônio (PTH) é útil como
testecomplementar na investigação diagnóstica de hiperparatireoidismo,
particularmente em pacientes com insuficiência renal crônica que
apresentamdepuração alterada de frações do PTH.
• Nome do Exame:
Parcial de urina
• Sinonímia:
Exame de urina de rotina; EAS; EPU
• Material Biológico:
Urina coletada de jato médio, após intervalo mínimo de duas horas sem urinar.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
- Amostras colhidas há mais de uma hora e mantidas sem refrigeração ou aquelas com
volume inferior a 2,0 ml. - O pH elevado, contaminação da amostra com compostos
químicos, contraste radiográfico ou metabólitos da tolbutamida, cefalosporinas,
penicilinas e sulfonamidas interferem na avaliação da proteína (albumina). - Amostra
contaminada por peróxido ou por detergentes oxidantes fortes, ácido ascórbico, ácido
5-hidroxi-indolacético, ácido homogentísico, aspirina ou levodopa interferem na
avaliação da glicose. - Presença de levodopa, corantes de ftaleína ou fenilcetonas na
amostra, interferem na avaliação das cetonas. - A presença de ácido ascórbico, nitrito
ou valores altos de proteína na amostra ou sua contaminação por material menstrual,
detergentes oxidantes, peroxidase de vegetais e enzimas bacterianas interferem na
avaliação de sangue na urina. - A presença de ácido ascórbico, pigmentos urinários
(principalmente dos medicamentos que produzem cor na urina como Pyridium, Sepurim
e outros) ou a demora entre a coleta da amostra e a entrega do material no Laboratório
interferem na avaliação da bilirrubina. - Presença de agentes oxidantes ou pigmento
amarelado na urina interfere com a avaliação de leucócitos. - Os métodos químicos
para avaliação da densidade urinária podem ser alterados pela presença de proteína na
amostra e os métodos físicos, por contrastes radiológicos.
• Instruções ao Paciente:
1. A amostra deve ser coletada no Laboratório. 2. Não utilizar contraste radiológico nas
48 horas que antecedem a coleta da amostra. 3. A amostra deve ser coletada após um
período mínimo de 2 horas sem urinar. 4. Não fazer ingestão de líquidos para provocar
a eliminação mais rápida de urina. 5. Não coletar a urina após realizar ultrassonografia
em que tenha sido necessário ingerir muita água. 6. Quando o médico solicitar coleta de
parcial de urina de 1º jato, jato médio e jato final (ou apenas dois destes), a amostra
deve ser coletada OBRIGATORIAMENTE da mesma micção, isto é, no mesmo
momento. INSTRUÇÕES DE COLETA: PARA O SEXO MASCULINO: 1. Será entregue
um kit coleta para o paciente, contendo um frasco sem tampa e um tubo cônico com
tampa. 2. Desprezar o primeiro jato urinário (início da micção) e, sem interromper a
micção, coletar o jato médio (porção intermediária) da urina no frasco sem tampa
fornecido pelo Laboratório. Desprezar o final da micção. 3. Evitar encher o frasco ao
coletar a urina, pois o volume ideal está entre 20 ml e 40 ml. 4. Transferir a urina para o
tubo cônico até a marca de 12 ml. Pressionar bem a tampa no tubo até ouvir um ``click``
para evitar o vazamento da amostra. PARA O SEXO FEMININO: 1. Será entregue um kit
coleta para o paciente, contendo um frasco sem tampa e um tubo cônico com tampa.
2. Antes da coleta da urina deve-se realizar a higiene da região genital com água.
Repetir o procedimento por 3 vezes. 3. Para secar utilize papel toalha, apenas
pressionando a região genital (não fazer movimentos para frente e para trás). 4. Após a
higiene, desprezar o primeiro jato urinário (início da micção) e, sem interromper a
micção, coletar o jato médio (porção intermediária) da urina no frasco sem tampa
fornecido pelo laboratório. Desprezar o final da micção. 5. Evitar encher o frasco ao
coletar a urina, pois o volume ideal está entre 20 ml e 40 ml. 6. Transferir a urina para o
tubo cônico até a marca de 12 ml. Pressionar bem a tampa no tubo até ouvir um ``click``
para evitar o vazamento da amostra IMPORTANTE para a coleta feminina: 1. As
pacientes em período menstrual ou que estejam em uso de cremes vaginais devem
aguardar 3 dias após o término do período ou do tratamento com o creme, para então
realizar a coleta. Se a paciente utilizar absorvente interno a coleta pode ser realizada
normalmente.
• Sigla do Exame:
URI
• Setor:
Setor de Urinálise
• Interpretação Clínica:
O exame da urina é uma prática médica realizada há milhares de anos. Ainda hoje o
exame cuidadoso da urina pode prover informações importantes para o diagnóstico
diferencial e acompanhamento terapêutico de várias patologias. O exame é composto
por testes bioquímicos e observação microscópica. O exame do primeiro jato é
realizado quando se suspeita de infecções uretrais. A presença de `cristais` é mais
significativa quando observada em urina fresca,sem refrigeração. É essencial na
avaliação da nefrolitíase sendo a identificação da composição do cálculo importante na
prevenção da recorrência.A `leucocitúria` pode indicar doença inflamatória do trato
urinário ou adjacente a este. A presença de `cilindros` deve ser avaliada de acordo com
a composição destes. A ocorrência de cilindros pode estar relacionada a situações
patológicas ou fisiológicas. A `hematúria` tem mais relação com os distúrbios de origem
renal e urogenital. As causas mais freqüentes são os cálculos renais, infecções,
tumores, doenças glomerulares e traumatismos. A `densidade` da urina pode fornecer
informações sobre a função urinária e o estado de hidratação do paciente. Algumas
patologias sistêmicas têm efeito sobre a diurese com consequente alteração da
densidade urinária. A medida do `pH urinário` pode dar uma idéia do equilíbrio ácido-
base do organismo. É útil no diagnóstico da doença tubular renal e da pielonefrite. A
`glicosúria` geralmente está ligada à diabetes, mas pode ocorrer durante a gestação. Em
raros casos pode ser devido à corticoterapia ou à alteração do limiar renal de filtração
da glicose. A presença de `ácidos cetônicos` está ligada à diabetes descompensada,
alcoolismo, dietas severas de emagrecimento, dietas ricas em proteínas, desnutrição e
ingestão de isopropanol. As pacientes grávidas portadoras de diabetes devem
monitorar a cetonúria,já que apresentam risco aumentado de ceto-acidose. A
`proteinúria`, especialmente representada pela albuminúria, é um marcador de doença
renal.Frequentemente está associada a síndromes nefróticas, como a nefropatia
diabética, glomerulonefrite e amiloidose. Também pode ocorrer na eclâmpsia, no lupus
e na hipertensão arterial severa. Os `nitritos` detectam a presença de bacteriúria
potencialmente significativa. É auxiliar no diagnóstico de cistites,pielonefrites e outras
infecções do trato urinário. A presença de `bilirrubina` na urina é um marcador de
doença hepática. As patologias obstrutivas do tratobiliar, como os cálculos biliares e o
carcinoma de pâncreas ou do trato biliar, freqüentemente cursam com bilirrubinúria.
Como a bilirrubina indireta(não-conjugada) não atravessa a membrana glomerular, os
casos de anemia hemolítica geralmente não apresentam bilirrubina urinária positiva.O
`urobilinogênio` é eliminado pela bile e rins. Níveis aumentados de urobilinogênio
urinário geralmente estão relacionados à hemólise ou a hepatopatias.
• Nome do Exame:
Parcial de urina de primeiro jato
• Sinonímia:
EAS de primeiro jato
• Material Biológico:
São necessários 15 ml a 20 ml de amostra recente, coletada do 1º jato urinário em
frasco sem conservante, após intervalo mínimo de duas horas sem urinar.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
- Amostras colhidas há mais de uma hora e mantidas sem refrigeração ou aquelas com
volume inferior a 2,0 ml. - O pH elevado, contaminação da amostra com compostos
químicos, contraste radiográfico ou metabólitos da tolbutamida, cefalosporinas,
penicilinas e sulfonamidas interferem na avaliação da proteína (albumina). - Amostra
contaminada por peróxido ou por detergentes oxidantes fortes, ácido ascórbico, ácido
5-hidroxi-indolacético, ácido homogentísico, aspirina ou levodopa interferem na
avaliação da glicose. - Presença de levodopa, corantes de ftaleína ou fenilcetonas na
amostra, interferem na avaliação das cetonas. - A presença de ácido ascórbico, nitrito
ou valores altos de proteína na amostra ou sua contaminação por material menstrual,
detergentes oxidantes, peroxidase de vegetais e enzimas bacterianas interferem na
avaliação de sangue na urina. - A presença de ácido ascórbico, pigmentos urinários
(principalmente dos medicamentos que produzem cor na urina como Pyridium, Sepurim
e outros) ou ademora entre a coleta da amostra e a entrega do material no Laboratório
interferem na avaliação da bilirrubina. - Presença de agentes oxidantes ou pigmento
amarelado na urina interfere com a avaliação de leucócitos. - Os métodos químicos
para avaliação da densidade urinária podem ser alterados pela presença de proteína na
amostra e os métodos físicos, por contrastes radiológicos.
• Instruções ao Paciente:
1. A amostra deve ser coletada no Laboratório. 2. Não utilizar contraste radiológico nas
48 horas que antecedem a coleta da amostra. 3. A amostra deve ser coletada após um
período mínimo de 2 horas sem urinar. 4. Não fazer ingestão de líquidos para provocar
a eliminação mais rápida de urina. 5. Não coletar a urina após realizar ultrassonografia
em que tenha sido necessário ingerir muita água. 6. Quando o médico solicitar coleta de
parcial de urina de 1º jato, jato médio e jato final (ou apenas dois destes), a amostra
deve ser coletada OBRIGATORIAMENTE da mesma micção, isto é, no mesmo
momento. INSTRUÇÕES DE COLETA: PARA O SEXO MASCULINO: 1. Será entregue
um frasco para a coleta de urina. 2. Coletar o primeiro jato urinário (o início da micção)
no frasco fornecido pelo Laboratório. Desprezar o restante da micção. 3. Evitar encher o
frasco ao coletar a urina, pois o volume ideal está entre 15 ml e 20 ml. 4. Fechar bem o
frasco para evitar o vazamento da amostra. PARA O SEXO FEMININO: 1. Será entregue
um frasco para a coleta de urina. 2. Antes da coleta da urina deve-se realizar a higiene
da região genital com água. Repetir o procedimento por 3 vezes. 3. Para secar utilize
papel toalha, apenas pressionando a região genital (não fazer movimentos para frente e
para trás). 4. Após a higiene, coletar o primeiro jato urinário (início da micção) no frasco
fornecido pelo Laboratório. Desprezar o restante da micção. 5. Evitar encher o frasco ao
coletar a urina, pois o volume ideal está entre 15 ml e 20 ml. 6. Fechar bem o frasco
para evitar o vazamento da amostra. IMPORTANTE para a coleta feminina: 1. As
pacientes em período menstrual ou que estejam em uso de cremes vaginais devem
aguardar 3 dias após o término do período ou do tratamento com o creme, para então
realizar a coleta. Se a paciente utilizar absorvente interno a coleta pode ser realizada
normalmente.
• Sigla do Exame:
URI
• Setor:
Setor de Urinálise
• Interpretação Clínica:
O exame da urina é uma prática médica realizada há milhares de anos. Ainda hoje o
exame cuidadoso da urina pode prover informações importantes para o diagnóstico
diferencial e acompanhamento terapêutico de várias patologias. O exame é composto
por testes bioquímicos e observação microscópica. O exame do primeiro jato é
realizado quando se suspeita de infecções uretrais. A presença de `cristais` é mais
significativa quando observada em urina fresca, sem refrigeração. É essencial na
avaliação da nefrolitíase sendo a identificação da composição do cálculo importante na
prevenção da recorrência. A `leucocitúria`pode indicar doença inflamatória do trato
urinário ou adjacente a este. A presença de `cilindros` deve ser avaliada de acordo com
a composição destes.A ocorrência de cilindros pode estar relacionada a situações
patológicas ou fisiológicas. A `hematúria` tem mais relação com os distúrbios de origem
renal e urogenital. As causas mais freqüentes são os cálculos renais, infecções,
tumores, doenças glomerulares e traumatismos. A `densidade` da urina pode fornecer
informações sobre a função urinária e o estado de hidratação do paciente. Algumas
patologias sistêmicas têm efeito sobre a diurese com conseqüente alteração da
densidade urinária. A medida do `pH urinário` pode dar uma idéia do equilíbrio ácido-
base do organismo. É útil no diagnóstico da doença tubular renal e da pielonefrite. A
`glicosúria` geralmente está ligada à diabetes, mas pode ocorrer durante a gestação. Em
raros casos pode ser devido à corticoterapia ou à alteração do limiar renal de filtração
da glicose. A presença de `ácidos cetônicos` está ligada à diabetes descompensada,
alcoolismo, dietas severas de emagrecimento, dietas ricas em proteínas, desnutrição e
ingestão de isopropanol. As pacientes grávidas portadoras de diabetes devem
monitorar a cetonúria,á que apresentam risco aumentado de ceto-acidose. A
`proteinúria`, especialmente representada pela albuminúria, é um marcador de doença
renal.Frequentemente está associada a síndromes nefróticas, como a nefropatia
diabética, glomerulonefrite e amiloidose. Também pode ocorrer na eclâmpsia, no lupus
e na hipertensão arterial severa. Os `nitritos` detectam a presença de bacteriúria
potencialmente significativa. É auxiliar no diagnóstico decistites,pielonefrites e outras
infecções do trato urinário. A presença de `bilirrubina` na urina é um marcador de
doença hepática. As patologias obstrutivas do trato biliar, como os cálculos biliares e o
carcinoma de pâncreas ou do trato biliar, freqüentemente cursam com bilirrubinúria.
Como a bilirrubina indireta (não-conjugada)não atravessa a membrana glomerular, os
casos de anemia hemolítica geralmente não apresentam bilirrubina urinária positiva. O
`urobilinogênio` é eliminado pela bile e rins. Níveis aumentados de urobilinogênio
urinário geralmente estão relacionados à hemólise ou a hepatopatias.
• Nome do Exame:
PCR
• Sinonímia:
Proteína C reativa ultra-sensível; PCR us
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Amostras com hemólise excessiva ou lipemia.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
PCR
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
A proteína C-reativa é um indicador importante, embora não específico, de doença
aguda, infecção bacteriana ou doença inflamatória. É usada na distinção de infecção
bacteriana da viral, já que na primeira sua concentração é significativamente maior. É
uma proteína de fase aguda cuja concentração pode aumentar até 100 vezes nas
primeiras 24 horas de processos infecciosos bacterianos ou inflamatórios agudos. É útil
na avaliação de pacientes com infarto agudo do miocárdio, neoplasias e mieloma
múltiplo. Auxilia no acompanhamento terapêutico das doenças reumáticas como a
febre reumática e as vasculites. É usada como indicador de risco cardiovascular por
sua alta sensibilidade. Níveis superiores a 3,0 mg/l e inferiores a 10,0 mg/l estão
associados ao aumento do risco de doenças cardiovasculares, sendo considerado um
bom marcador para este fim. Quando usado como indicador de risco cardiovascular,
devem ser descartados os valores superiores a 10mg/l e deve ser realizada nova análise
em três a seis semanas para afastar as elevações causadas por eventuais doenças
infecciosas ou inflamatórias subjacentes.
• Nome do Exame:
PCR QUALITATIVA PARA MICOBACTÉRIAS
• Sinonímia:
Detecção por PCR de Mycobacterium tuberculosis, Mtb
• Material Biológico:
Líquor, líquido pleural, pericárdico, ascítico. OBS.:Exame não realizado no escarro.
• Volume:
Volume de 5,0 mL de amostra.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Heparina Amostra coagulada
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Material coletado pelo médico.
• Sigla do Exame:
PCRMIC
• Setor:
Setor de Biologia Molecular
• Interpretação Clínica:
Teste utilizado no diagnóstico de infecções por Mycobacterium tuberculosis. A PCR
para Mycobacterium tuberculosis possui uma sensibilidade maior do que a baciloscopia
direta, fornecendo o resultado em um tempo muito menor do que a cultura de
micobactérias. Além disso, em algumas situações e em alguns materiais, o isolamento
da micobactéria é extremamente difícil, de forma que a PCR se apresenta como uma
opção de teste com boa sensibilidade, como é o caso do LCR.
• Nome do Exame:
Peptídeo C
• Sinonímia:
--
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
É necessário jejum de 8 horas. Informar os medicamentos utilizados nos últimos 30
dias.
• Sigla do Exame:
PEPC
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
A dosagem do peptídeo C é útil na diferenciação entre o hiperinsulinismo endógeno
(onde os níveis de insulina e peptídeo C estão elevados) e a hipoglicemia iatrogênica
(onde o nível de insulina está alto e o de peptídeo C está baixo).
• Nome do Exame:
Pesquisa da inv (16)
• Sinonímia:
Pesquisa da inversão do cromossomo 16; PCR para inversão do cromossomo 16;
inv(16)(p13.1;q22); pesquisa da inv(16); CBFB-MYH11
• Material Biológico:
Sangue total ou medula óssea.
• Volume:
Volume de 4,0 mL, colhidos em tubo com EDTA (tampa roxa).
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Heparina Amostra coagulada Tempo entre coleta e processamento da amostra superior
ao da viabilidade celular
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas. Medula
óssea: coletado pelo médico hematologista. O material deve ser entregue ao laboratório
logo após a coleta, devido a curta estabilidade da amostra.
• Sigla do Exame:
INV 16
• Setor:
Setor de Onco-hematologia
• Interpretação Clínica:
É encontrada em 5 – 8% das leucemias mieloides agudas, sendo que está associada a
aproximadamente 50% da Leucemia Aguda Eosinofílica (LMA-M4Eo), também
chamada de leucemia mieloide com eosinofilia anormal. Pode ser também encontrada
em outros tipos de LMAs, M4, M2, M5, e menos frequentemente em M1, M6 e M7.
Ocorre em todas as idades sendo mais frequente em jovens. Está associada a um
relativamente bom prognóstico. O teste é usado na confirmação e acompanhamento do
diagnóstico de leucemias e deve ser avaliado com estudo citológico e imunofenotípico
da medula óssea.
• Nome do Exame:
Pesquisa da t (8;21)
• Sinonímia:
Pesquisa da translocação dos cromossomos 8 e 21; PCR para translocação dos
cromossomos 8 e 21; t(8;21)(q22;q22); pesquisa da t(8;21); AML1/ETO
• Material Biológico:
Sangue total ou medula óssea.
• Volume:
Volume de 4,0 mL, colhidos em tubo com EDTA (tampa roxa).
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Heparina Amostra coagulada Tempo entre coleta e processamento da amostra superior
ao da viabilidade celular
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas. Medula
óssea: coletado pelo médico hematologista. O material deve ser entregue ao laboratório
logo após a coleta, devido a curta estabilidade da amostra.
• Sigla do Exame:
T8 21
• Setor:
Setor de Onco-hematologia
• Interpretação Clínica:
A t (8;21) é encontrada em aproximadamente 5% dos casos de leucemias mieloides
agudas e 10% das leucemia mielobástica com maturação (M2, classificação FAB).
Ocorre predominantemente em pacientes jovens e possui altos índices de remissão. O
teste é usado na confirmação e acompanhamento do diagnóstico de leucemias e deve
ser avaliado com estudo citológico e imunofenotípico da medula óssea.
• Nome do Exame:
Pesquisa da t(15;17)
• Sinonímia:
Pesquisa da translocação entre os cromossomos 15 e 17; PCR para translocação dos
cromossomos 15 e 17; t(15;17)(q24;q21); pesquisa da t(15;17); PML-RARA; PML-RARα
• Material Biológico:
Sangue total, aspirado da medula óssea, líquor.
• Volume:
Volume de 4,0 mL, colhidos em tubo com EDTA (tampa roxa).
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Heparina Amostra coagulada Tempo entre coleta e processamento da amostra superior
ao da viabilidade celular
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Medula óssea: coletado pelo médico hematologista. O material
deve ser entregue ao laboratório logo após a coleta, devido a curta estabilidade da
amostra.
• Sigla do Exame:
T15 17
• Setor:
Setor de Onco-hematologia
• Interpretação Clínica:
Mais de 95% das leucemias promielocíticas agudas apresentam a fusão do gene PML
com o gene RARA do receptor do ácido retinóico, importante na diferenciação celular, o
que produz o gene quimérico PML/RARA. Mais de 90% desses pacientes atingem
remissão completa quando tratados com ácido retinóico na terapia de indução. A
detecção molecular do gene PML/RARA é útil para o planejamento terapêutico e
definição do prognóstico. Em pacientes com leucemia promielocítica aguda, a ausência
de PML/RARA por RT-PCR (naqueles em remissão completa), está relacionada à
eficácia do tratamento, enquanto que a persistência do PML/RARA é forte indicativo de
recidiva. Pacientes com resultados negativos apresentam maior probabilidade de
estarem curados. O teste é usado na confirmação e acompanhamento do diagnóstico
de leucemias e deve ser avaliado com estudo citológico e imunofenotípico da medula
óssea.
• Nome do Exame:
Pesquisa da t(9;22)(q34;q11) BCR/ABL p190 / Pesquisa da t(9;22)(q34;q11) BCR/ABL
p210
• Sinonímia:
Pesquisa da translocação dos cromossomos 9 e 22; PCR para translocação dos
cromossomos 9 e 22; t(9;22); pesquisa da t(9;22); PCR para cromossomo Philadelphia;
BCR-ABL
• Material Biológico:
Sangue total, medula óssea, líquor.
• Volume:
Volume de 4,0 mL, colhidos em tubo com EDTA (tampa roxa).
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Heparina Amostra coagulada Tempo entre coleta e processamento da amostra superior
ao da viabilidade celular
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas. Medula
óssea: coletado pelo médico hematologista. O material deve ser entregue ao laboratório
logo após a coleta, devido a curta estabilidade da amostra.
• Sigla do Exame:
T9 190 - P
• Setor:
Setor de Onco-hematologia
• Interpretação Clínica:
O cromossomo Philadelphia resulta da translocação entre os cromossomos 9 e 22 e
que produz um gene híbrido responsável pela produção de uma molécula alterada de
RNA, detectável pelo teste. Esse defeito gera uma alteração na enzima tirosinoquinase
e multiplicação celular. Mais de 95% dos pacientes com Leucemia Mieloide Crônica
(LMC) apresentam o cromossomo Philadelphia. O teste é usado na confirmação e
acompanhamento do diagnóstico de LMC e deve ser avaliado com estudo citológico e
imunofenotípico da medula óssea. O cromossomo Philadelphia também ocorre em
aproximadamente 5% das crianças e em 20 a 50% dos adultos com LLA. A incidência
aumenta progessivamente com a idade. A forma BCR/ABL p210 é mais comum em
pacientes com LMC, enquanto a BCR/ABL p190 em pacientes com LLA. OBS.:
SEMPRE QUE CADASTRAR T9 190, TAMBÉM CADASTRAR T9 22. O RESPONSÁVEL
PELO SETOR IRÁ AVALIAR A NECESSIDADE DA REALIZAÇÃO DE AMBOS.
• Nome do Exame:
Pesquisa de Bacilo Álcool Ácido Resistente
• Sinonímia:
BAAR; Pesquisa direta de Micobactéria; Ziehl -Nielsen para BK
• Material Biológico:
Material: escarro, lavado ou aspirado brônquicos, aspirado traqueal, aspirados ou
líquidos orgânicos, sangue periférico, urina, ou outros materiais conforme solicitação
médica. Em recém-nascidos pode ser realizado em aspirado gástrico ou endotraqueal.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
ORIENTAÇÕES DE COLETA: 1. ESCARRO a. Colher em frasco próprio, fornecido pelo
Laboratório, juntamente com as instruções de coleta. b. A coleta pode ser realizada em
casa, de preferência pela manhã, antes de se alimentar. c. Efetuar a higiene bucal com
escovação habitual e gargarejo (enxaguar com bastante água). d. Quando for o
caso,retirar próteses dentárias (dentadura), antes de colher a amostra. e. Respirar
profundamente por 8 a 10 vezes consecutivas. f. Tossir profundamente,encostar a
borda do frasco (fornecido pelo Laboratório) abaixo do lábio inferior da boca e obter o
material. O material obtido deve ser escarro e não saliva.. Entregar o material coletado
ao Laboratório logo após a coleta. Caso isto não seja possível, o frasco deve ser
conservado sob refrigeração, e pode serentregue ao Laboratório em até 12 horas após
a coleta. 2. URINA Colher em frasco próprio, fornecido pelo Laboratório, juntamente
com as instruções de coleta. a. Colher a primeira urina da manhã. b. Antes de colher a
urina, lavar bem a região genital externa com água e sabonete. c. Enxaguar com
bastante água para retirar qualquer resíduo e secar com papel toalha.d. Coletar todo o
volume de urina da primeira micção da manhã, em frasco próprio, fornecido pelo
Laboratório. e. Repetir a coleta durante 3 dias consecutivos,enviando as amostras ao
Laboratório, a cada coleta. f. Entregar a urina ao Laboratório logo após a coleta. Caso
isto não seja possível, o frasco deve serconservado sob refrigeração, e pode ser
entregue ao Laboratório em até 12 horas após a coleta. 3. OUTROS MATERIAIS:
geralmente serão encaminhados já colhidos pelo médico do paciente. Amostras de
fragmentos de tecido ou biópsias NÃO serãoaceitas se conservadas em formol. Neste
caso o material deve estar acondicionado em frasco com solução salina estéril.
• Sigla do Exame:
BR1
• Setor:
Setor de Microbiologia
• Interpretação Clínica:
O teste é usado na detecção de bacilos álcool-ácido resistentes, em especial
micobactérias, em materiais biológicos. A pesquisa direta não é um teste específico
para a identificação de Mycobacterium tuberculosis, já que outras espécies do gênero
Mycobacterium também apresentam comportamento álcool-ácido resistente,além de
alguns outros micro-organismos (como por exemplo a Nocardia spp.). O teste
apresenta grande variação na sensibilidade (entre 22% e 81%) relacionada à qualidade
da amostra e ao nível de infecção do material colhido. A pesquisa repetida em três
amostras, colhidas em dias consecutivos ou alternados, aumenta a sensibilidade da
técnica, porém resultados negativos não descartam o diagnóstico.
• Nome do Exame:
Pesquisa de Bacilo de Ducreyi
• Sinonímia:
Pesquisa para Cancro Mole; Pesquisa de Haemophilus ducreyi
• Material Biológico:
Exsudato da lesão ulcerada da região genital
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Uso de medicamentos tópicos ou sistêmicos nas 48h que antecedem o exame
• Instruções ao Paciente:
O paciente não deve fazer uso de medicamentos tópicos ou sistêmicos nas 48h que
antecedem o exame.
• Sigla do Exame:
PDU
• Setor:
Setor de Microbiologia
• Interpretação Clínica:
O teste é usado no diagnóstico do cancro mole, pela visualização de estruturas
compatíveis com Haemophilus ducreyi no material da lesão, através do exame direto.
Resultados negativos não excluem esta etiologia para a infecção.
• Nome do Exame:
Pesquisa de Corpos Cetônicos na Urina
• Sinonímia:
Pesquisa de Cetonúria
• Material Biológico:
É necessário volume de 10 ml a 20 ml de urina recente, colhida de jato médio ou
qualquer jato, em frasco sem conservante, após intervalo mínimo de duas horas sem
urinar.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Uso de levodopa, fenilcetonas ou de corantes de ftaleína.
• Instruções ao Paciente:
É necessário volume de 10 ml a 20 ml de urina recente, colhida de jato médio ou
qualquer jato, em frasco sem conservante.
• Sigla do Exame:
PCI
• Setor:
Setor de Urinálise
• Interpretação Clínica:
A presença de ácidos cetônicos está ligada à diabetes descompensada, alcoolismo,
dietas severas de emagrecimento, dietas ricas em proteínas, jejum prolongado e
ingestão de isopropanol.
• Nome do Exame:
Pesquisa de Corpúsculo de Heinz
• Sinonímia:
Pesquisa de Corpos de “H”; Pesquisa de Hemoglobina “H”
• Material Biológico:
Sangue. Colher amostra em K3EDTA (tubo de tampa roxa), obedecendo o volume
estabelecido no rótulo. Obs: na falta de tubo com anticoagulante K3EDTA, poderá ser
usado K2EDTA, KEDTA ou NaEDTA.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Presença de coágulo ou hemólise
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
PEC
• Setor:
Setor de Hematologia
• Interpretação Clínica:
Os corpos de Heinz consistem na precipitação de cadeias de globina que libertam-se
do heme quando a hemoglobina é oxidada. Normalmente são removidos pelo baço.
São observados em anemias hemolíticas de várias etiologias, na deficiência de G6PD,
nas hemoglobinopatias por hemoglobinas removidos pelo baço. São observados em
anemias hemolíticas de várias etiologias, na deficiência de G6PD, nas
hemoglobinopatias por hemoglobinas instáveis, na talassemia maior, nas intoxicações
por drogas, esplenectomizados e outros. A pesquisa de corpos de Heinz deve ser
solicitada napropedêutica das anemias de etiologia obscura.
• Nome do Exame:
Pesquisa de Criptococos
• Sinonímia:
Pesquisa de Cryptococcus sp.; Tinta da China
• Material Biológico:
Líquor ou líquidos biológicos
• Volume:
Coletar uma alíquota de 3 a 5 ml de amostra. No caso do líquor, em condições de
rigorosa assepsia, obter um volume nunca inferior a 1 ml em frasco seco.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Tempo de processamento da amostra. Por ter estabilidade curta, a amostra deve
chegar ao laboratório e ser processada o mais rápido possível.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
TIC
• Setor:
Setor de Micologia
• Interpretação Clínica:
O exame é utilizado no diagnóstico da criptococose através da detecção de leveduras
capsuladas de Cryptococcus sp em amostras clínicas. Resultados negativos não
excluem a possibilidade da infecção devido a baixa sensibilidade do teste.
• Nome do Exame:
Pesquisa de Cristais em Líquidos
• Sinonímia:
--
• Material Biológico:
Líquido sinovial ou outro material solicitado coletado em seringa ou tubo heparinizado.
• Volume:
Volume mínimo de 1,0 ml.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
- Não se recomenda a repetição da punção articular antes de 7 dias de uma punção
anterior ou antes de 30 dias da administração de medicação intra-articular. - Não se
recomenda uso de anticoagulante em pó porque podem produzir artefatos que
interferem na analise de cristais. - Acidente de punção.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
PCT
• Setor:
Setor de Urinálise
• Interpretação Clínica:
A pesquisa de cristais de uratos, fosfatos e pirofosfatos no líquido sinovial é útil no
diagnóstico diferencial das doenças articulares, especialmente da gota e pseudogota.
• Nome do Exame:
Pesquisa de Cristais na Urina
• Sinonímia:
Pesquisa de Cristais de Cistina; Cristais de fosfatos, pirofosfatos e uratos na urina;
Cristais de tirosina
• Material Biológico:
- De acordo com a solicitação médica, o exame pode ser realizado em urina de jato
médio, urina aleatória (coletada de qualquer jato e em qualquer horário), urina de 12
horas ou urina de 24 horas. - É necessária uma alíquota de 10 ml de urina, enviada ao
setor técnico em tubo cônico sem conservante.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Amostra coletada com conservantes. Amostras mantidas por período superior a uma
hora sem refrigeração.
• Instruções ao Paciente:
De acordo com a solicitação médica, o exame pode ser realizado em urina de jato
médio, urina aleatória (coletada de qualquer jato e em qualquer horário), urina de 12
horas ou urina de 24 horas. PROCEDIMENTO DE COLETA URINA DE JATO MÉDIO 1.
Será entregue um kit coleta para o paciente, contendo um frasco sem tampa e um tubo
cônico com tampa. 2. Pacientes do sexo FEMININO: antes da coleta de urina deve-se
realizar a higiene da região genital com água e sabonete e enxaguar. Repetir este
procedimento 3 vezes. 3. Pacientes do sexo MASCULINO: não é necessário realizar a
higiene. 4. Desprezar o primeiro jato urinário (início da micção) e, sem interromper a
micção, coletar o jato médio (porção intermediária) da urina no frasco sem tampa
fornecido pelo Laboratório. Desprezar o final da micção. 5. Evitar encher o frasco ao
coletar a urina, pois o volume ideal está entre 20 e 40 ml. 6. Transferir a urina para o
tubo cônico até a marca de 12 ml. URINA ALEATÓRIA 1. Será entregue um kit coleta
para o paciente, contendo um frasco sem tampa e um tubo cônico com tampa. 2.
Pacientes do sexo FEMININO: antes da coleta de urina deve-se realizar a higiene da
região genital com água e sabonete e enxaguar. Repetir este procedimento 3 vezes. 3.
Pacientes do sexo MASCULINO: não é necessário realizar a higiene. 4. Coletar de 20 a
40ml de urina no frasco sem tampa. 5. Transferir a urina para o tubo cônico até a marca
de 12 ml. URINA DE 24 HORAS (ou 12 horas conforme solicitação de seu médico) 1.
Esvaziar a bexiga pela manhã, anotando dia e hora desta micção (urina). 2. A partir
deste momento, coletar o VOLUME COMPLETO de TODAS as micções nas próximas
24 horas (ou 12 horas) em frasco sem conservante. 3. Nenhuma micção pode ser
perdida, pois o resultado correto do exame depende do volume real de urina produzido
no período de coleta. 4. O material deve ser mantido refrigerado durante todo o período
de coleta. IMPORTANTE: 1. As pacientes em período menstrual ou que estejam em uso
de cremes vaginais devem aguardar 3 dias após o término do período ou do tratamento
com o creme para então realizar a coleta. Se a paciente utilizar absorvente interno, a
coleta pode ser realizada normalmente. 2. Pacientes que tenham feito uso de contraste
radiológico devem aguardar 48 horas antes de coletar o material. 3. O material deve ser
encaminhado ao laboratório em até 1 hora após a finalização da coleta.
• Sigla do Exame:
PCT
• Setor:
Setor de Urinálise
• Interpretação Clínica:
A presença de cristais é essencial na avaliação da nefrolitíase e a identificação da
composição do cristal é importante na prevenção da recorrência. A cistina é insolúvel e
aparece na urina na forma de cristais, podendo formar cálculos. A cistinúria é uma
doença hereditária que cursa com aumento da cistina urinária. A cistinose, patologia
que cursa com cistina normal no plasma e aumentada nos tecidos, não é detectada por
este teste. A presença de cristais de colesterol, associada a corpos graxos e cilindros
granulosos, pode ser um indicador de síndrome nefrótica. Cristais de tirosina estão
relacionados a doença hepática grave. Cristais de fosfato e cálcio estão relacionados a
alterações do metabolismo ósseo. Cristais de ácido úrico e de oxalato de cálcio podem
ocorrer na urina normal, porém também podem estar associados a doenças ou à dieta.
Uratos podem ser relacionados à gota,síndrome de Lesch-Nyhan ou ao uso de
quimioterapia antineoplásica. A presença de cristais de oxalato pode estar relacionada
à ingestão excessiva deleite e derivados, espinafre ou chocolate, ou a alterações
metabólicas.
• Nome do Exame:
Pesquisa de Cryptosporidium sp.
• Sinonímia:
Pesquisa de Coccídios
• Material Biológico:
Fezes
• Volume:
Alíquota de 25g (a medida aproximada de 1 colher de sopa) de fezes colhidas
recentemente em frasco.
• Conservante:
Conservante SAF
• Interferentes:
Pacientes que fizeram uso de contraste intestinal ou estomacal, antiparasitários,
antidiarreicos e tetraciclinas devem aguardar 7 dias para realizar a coleta.
• Instruções ao Paciente:
1. Coletar as fezes diretamente no frasco de boca larga fornecido pelo Laboratório. 2.
Com auxílio da espátula, transferir uma porção da amostra de fezes (a medida
aproximada de 1 colher de sopa) para o frasco comconservante - SAF. A amostra deve
ficar totalmente coberta pelo líquido conservante. 3. Encaminhar o material ao
laboratório em até 36 horas após a coleta. Condições inaceitáveis: amostras coletadas
diretamente do vaso sanitário, amostras contaminadas com urina, amostras não
preservadas no líquido conservante. IMPORTANTE: Armazenar a amostra em
temperatura ambiente. Pacientes que fizeram uso de contraste intestinal ou estomacal,
antiparasitários, antidiarreicos e tetraciclinas devem aguardar 7 dias para realizar a
coleta. O líquido conservante é tóxico. Portanto, até o envio do frasco para o
laboratório, armazená-loem local seguro, longe do alcance de crianças.
• Sigla do Exame:
CRY
• Setor:
Setor de Parasitologia
• Interpretação Clínica:
O Cryptosporidium sp é um coccídio que parasita o intestino e as vias respiratórias de
vários animais, inclusive dos domésticos como gatos e galinhas.A infestação humana
provoca gastroenterite e pode ser responsável pelo quadro de `diarréia dos viajantes`.
As crianças são mais suscetíveis e a incidência é maior no verão e outono. Em
pacientes imunocomprometidos a manifestação da doença é mais prolongada,
podendo levar a graves enteropatias.Nos portadores de HIV o prognóstico está
relacionado à contagem de células CD4. As contagens acima de 80 células/mm3
sugerem melhor prognóstico.
• Nome do Exame:
Pesquisa de Fungos
• Sinonímia:
Exame direto para fungos
• Material Biológico:
Material: Escarro, aspirado ou lavado brônquico, lavado gástrico, líquidos biológicos,
líquor, aspirado de medula óssea, biópsias, fezes, secreção vaginal, secreção uretral e
outros. Volume: No caso de líquidos, coletar uma alíquota de 3 a 5 ml de amostra. As
amostras podem ser conservadas sob refrigeraçãoaté o processamento, com exceção
do aspirado de medula que pode ser conservado em estufa 36°C.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Uso de antifúngicos e tempo de processamento da amostra. A amostra deve chegar ao
laboratório e ser processada o mais rápido possível.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum, anotar o uso de medicamentos. Importante: a coleta deverá
acontecer no período da tarde! PROVIDÊNCIAS NECESSÁRIAS PARA COLETA DE: 1.
LESÕES OU DE RASPADO DE PELE, UNHA, CABELO OU COURO CABELUDO: As
coletas devem ser agendadas antecipadamente com a Central de Atendimento (3952-
4200). CUIDADOS ESPECIAIS que antecedem a coleta: a. medicamentos de uso tópico,
especialmente antifúngicos devem suspender 10 dias antes da coleta; b. não estar
utilizando talco antisséptico, creme, filtro solar ou maquiagem no dia da coleta; c.
remover o esmalte pelo menos 24 horas de antecedência da coleta; d. a realização da
higiene das unhas (corte e limpeza), devem aguardar uma semana antes da coleta. 2.
SECRECAO VAGINAL OU CERVICAL: Em mulheres adultas: a. Não coletar material em
período menstrual; b. Banhar-se normalmente pela manhã, sem usar ducha interna; c.
Comparecer ao Laboratório para coleta do material. d. As pacientes em uso de óvulos
ou creme vaginal devem aguardar pelo menos 2 dias após o término do tratamento para
comparecer para a coleta. e. Não devem ter sido submetidas a exame de ultra-som
endovaginal nas 24 horas que antecedem a coleta. f. Não devem manter relações
sexuais nas 24 horas que antecedem a coleta. Em crianças: a. Comparecer ao
Laboratório pela manhã (período mais adequado para a coleta), sem tomar banho; b. Se
a criança urinar, é necessário ter cuidado ao enxugá-la para não remover a possível
secreção e avisar o fato ao Laboratório. 3. ESCARRO: a. Colher em frasco próprio,
fornecido em um dos postos de atendimento do laboratório, juntamente com as
instruções de coleta. b. A coleta deve ser realizada, de preferência pela manhã, antes
de se alimentar. c. Efetuar prévia lavagem bucal com água e escovação sem pasta
dental. d. Quando for o caso, retirar próteses dentárias (dentadura), antes de colher a
amostra. e. Respirar profundamente por 8 a 10 vezes consecutivas. f. Tossir
profundamente, encostar a borda do frasco (fornecido pelo Laboratório) abaixo do lábio
inferior da boca e obter o material. O material obtido deve ser escarro e não saliva. g.
Entregar o material coletado ao laboratorio logo após a coleta. Caso não seja possível,
o frasco deve ser conservado sob refrigeração até no máximo 12 horas após a coleta.
4. FEZES: Coletar aproximadamente 20g ( aprox. 1 colher de sopa) no frasco fornecido
pelo laboratório. Encaminhar IMEDIATAMENTE ao Laboratório. Caso não seja possível,
conservar o frasco sob refrigeração (NÃO CONGELAR) até no máximo 12 horas após a
coleta.
• Sigla do Exame:
PFF
• Setor:
Setor de Micologia
• Interpretação Clínica:
O exame é utilizado para a detecção rápida de infecções fúngicas subcutâneas e
sistêmicas através da pesquisa de estruturas fúngicas em amostras clínicas. Resultados
negativos não excluem a possibilidade da infecção devido a baixa sensibilidade do
teste.
• Nome do Exame:
Pesquisa de Gordura Fecal
• Sinonímia:
SUDAM III
• Material Biológico:
Fezes
• Volume:
Alíquota de 25 g (a medida aproximada de 1 colheres de sopa) de fezes recentes,
armazenada em frasco seco.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Uso de laxantes ou supositórios a base de óleo ou o uso de contraste radiológico nos
dias que antecedem a coleta do material.
• Instruções ao Paciente:
1. Coletar as fezes diretamente no frasco de boca larga fornecido pelo Laboratório. 2.
Com auxílio da espátula, transferir uma porção da amostra de fezes (a medida
aproximada de 1 colher de sopa) para o frasco seco. 3. Encaminhar o material ao
Laboratório até 36 horas após a coleta, mantendo em temperatura ambiente ou sob
refrigeração. IMPORTANTE: 1. Pacientes que tiverem feito uso de contraste intestinal ou
estomacal, medicamentos antidiarréicos ou antiparasitários, devem aguardar sete dias
para iniciar a coleta das fezes. 2. Não utilizar laxantes ou supositórios a base de óleo 48
horas que antecedem ao exame. PREENCHER AS INFORMAÇÕES ABAIXO ANTES DE
ENTREGAR O MATERIAL AO LABORATÓRIO Nome:
___________________________________________________________________ Coleta
realizada em: Data _____/ _____/ ______ Hora: ______: ______(hh:mm)
• Sigla do Exame:
PGF
• Setor:
Setor de Parasitologia
• Interpretação Clínica:
O teste pesquisa a presença de ácidos graxos e de outras gorduras nas fezes. Doenças
pancreáticas, hepatobiliares ou intestinais podem causar aumento na excreção de
gorduras. Os níveis de vitaminas lipossolúveis (e eventualmente a ocorrência de
desmineralização óssea)também devem ser avaliados nos pacientes com aumento da
excreção de gorduras.
• Nome do Exame:
Pesquisa de Hematozoários
• Sinonímia:
Pesquisa de protozoários no sangue
• Material Biológico:
Material: sangue. Coletar um tubo de amostra em K3EDTA (tubo de tampa roxa),
obedecendo ao volume estabelecido no rotulo, e preparar três lâminasde esfregaços
sanguíneos em lâminas de microscopia e duas lâminas de sangue em gota espessa,
mantidos em temperatura ambiente. Obs: na falta de tubo com anticoagulante K3EDTA,
poderá ser usado K2EDTA, KEDTA ou NaEDTA.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
Preparo dos esfregaços sanguíneos: 1. Colocar uma gota de sangue fresco, colhido por
punção venosa ou da polpa digital, em cada lâmina de microscopia. 2. Estirar a gota de
sangue usando outra lâmina. 3. Deixar secar a temperatura ambiente, sem usar fontes
de calor ou a luz solar. Preparo da gota espessa: 1. Coletar por punção venosa ou
utilizar lancetas descartáveis, puncionando a borda lateral da extremidade digital e
nunca diretamente a polpa digital. 2. Deixar fluir três gotas de sangue em cada lâmina.
3. Imediatamente espalham-se as gotas de sangue, com a extremidade da própria
lanceta ou com a ponta de outra lâmina. Reunir as gotas com movimentos circulares
contínuos, do centro para a periferia, criando uma área retangular homogênea com
bordas regulares. O espalhamento sanguíneo deverá ter uma espessura que permita
uma boa visualização após o processamento. 4. Deixar secar em temperatura ambiente,
semusar fontes de calor ou a luz solar.
• Sigla do Exame:
PEH
• Setor:
Setor de Parasitologia
• Interpretação Clínica:
A malária é a hemoparasitose mais comum no mundo, fazendo milhares de vítimas
anualmente. A terapia deve ser instituída o mais cedo possível e sua adequação
depende da identificação da variedade do parasita. O melhor momento para a coleta da
amostra é imediatamente antes da crise febril, o que pode ser previsível na maioria dos
casos. O ciclo febril está relacionado com a variedade do parasita, de forma que a
malária terçã é causada pelo Plasmodium vivax e tem ciclo de 45 horas; a terçã maligna
é causada pelo P. falciparum e tem ciclo de 48 horas, da mesma forma que a causada
pelo P. ovale; a quartã é a doença causada pelo P. malariae e tem ciclo de 72 horas.
Um resultado negativo não afasta a possibilidade de infestação e, como forma de
reduzir falsos negativos, o teste deve ser realizado em pelo menos três amostras
coletadas em momentos diferentes do ciclo febril. Os portadores de hemoglobina `S`
não desenvolvem a doença, já que sua presença (na forma hétero ou homozigótica)
causa a morte do parasita.
• Nome do Exame:
Pesquisa de Isospora belli
• Sinonímia:
Pesquisa de Isospora sp.; Pesquisa de Coccídios (Cystoisospora); Pesquisa de
Cystoisospora belli.
• Material Biológico:
Fezes
• Volume:
Alíquota de 25g ( medida aproximada de 1 colher de sopa) de fezes coletadas
recentemente, em frasco com conservante SAF.
• Conservante:
Conservante SAF
• Interferentes:
Pacientes que fizeram uso de contraste intestinal ou estomacal, antiparasitários,
antidiarréicos e tetraciclinas devem aguardar 7 dias para realizar a coleta.
• Instruções ao Paciente:
1. Coletar as fezes diretamente no frasco de boca larga fornecido pelo Laboratório. 2.
Com auxílio da espátula, transferir uma porção da amostra de fezes (a medida
aproximada de 1 colher de sopa) para o frasco com conservante - SAF. A amostra deve
ficar totalmente coberta pelo líquido conservante. 3. Encaminhar o material ao
laboratório em até 36 horas após a coleta. Condições inaceitáveis: amostras coletadas
diretamente do vaso sanitário; amostras contaminadas com urina; amostras não
preservadas no líquido conservante. IMPORTANTE: * Armazenar a amostra em
temperatura ambiente. * Clientes que fizeram uso de contraste intestinal ou estomacal,
antiparasitários, antidiarréicos e tetraciclinas devem aguardar 7 dias para realizar a
coleta. * O líquido conservante é tóxico. Portanto, até o envio do frasco para o
laboratório, armazená-lo em local seguro, longe do alcance de crianças.
• Sigla do Exame:
PIS
• Setor:
Setor de Parasitologia
• Interpretação Clínica:
O Isospora sp é um coccídeo que parasita o intestino e as vias respiratórias de vários
animais, inclusive dos domésticos como gatos e galinhas.A infestação humana provoca
gastroenterite, sendo que as crianças são mais suscetíveis. A incidência é maior no
verão e outono. Em pacientes imunocomprometidos a manifestação da doença é mais
prolongada, podendo levar a graves enteropatias.
• Nome do Exame:
Pesquisa de Larvas
• Sinonímia:
Baermann-Moraes; Pesquisa de Strongyloides stercoralis
• Material Biológico:
Fezes
• Volume:
Alíquota de 25 g (a medida aproximada de 1 colheres de sopa) de fezes recentes,
armazenada em frasco seco.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Uso de contraste radiológico, medicamentos antidiarreicos ou antiparasitários nos sete
dias que antecedem a coleta. Amostras coletadas diretamente do vaso sanitário.
Amostras contaminadas com urina. Amostras refrigeradas ou congeladas.
• Instruções ao Paciente:
* Armazenar a amostra em temperatura ambiente. * Clientes que fizeram uso de
contraste intestinal ou estomacal, antiparasitários, antidiarreicos devem aguardar 7 dias
para realizar a coleta.
• Sigla do Exame:
PEL
• Setor:
Setor de Parasitologia
• Interpretação Clínica:
O exame é definitivo no diagnóstico das parasitoses intestinais, embora um resultado
parasitológico negativo não afaste a possibilidade de infestação. É eficiente para o
diagnóstico da estrongiloidíase e ancilostomíase.
• Nome do Exame:
Pesquisa de Leucócitos nas fezes
• Sinonímia:
Pesquisa de Leucócitos nas fecais; Pesquisa de polimorfonucleares nas fezes
• Material Biológico:
Fezes
• Volume:
Alíquota de 25g ( medida aproximada de 1 colher de sopa) de fezes coletadas
recentemente, em frasco com conservante SAF.
• Conservante:
Conservante SAF
• Interferentes:
Amostras coletadas em frasco SEM conservante, uso de laxantes, supositórios a base
de óleo ou de contraste radiológico.
• Instruções ao Paciente:
1. Coletar as fezes diretamente no frasco de boca larga fornecido pelo Laboratório. 2.
Com auxílio da espátula, transferir uma porção da amostra de fezes (a medida
aproximada de 1 colher de sopa) para o frasco com conservante - SAF. A amostra deve
ficar totalmente coberta pelo líquido conservante. 3. Encaminhar o material ao
laboratório em até 36 horas após a coleta. Amostras inaceitáveis: amostras coletadas
diretamente do vaso sanitário; amostras contaminadas com urina; amostras não
preservadas no líquido conservante. IMPORTANTE: * Armazenar a amostra em
temperatura ambiente. * Clientes que fizeram uso de contraste intestinal ou estomacal,
antiparasitários, antidiarreicos e tetraciclinas devem aguardar 7 dias para realizar a
coleta. * O líquido conservante é tóxico. Portanto, até o envio do frasco para o
laboratório, armazená-lo em local seguro, bem fechado e longe do alcance de crianças.
• Sigla do Exame:
LFE
• Setor:
Setor de Parasitologia
• Interpretação Clínica:
O teste é útil no diagnóstico e acompanhamento de processos infecciosos
gastrintestinais, em especial na doença inflamatória intestinal idiopática. Leucócitos
ativados desintegram-se facilmente, diminuindo a sensibilidade quando há demora no
envio do material ao laboratório. Alguns estudos mostram que, utilizando um resultado
>1 leucócito/campo de 400x de aumento como `cut-off`, o teste apresenta uma
sensibilidade de 52%.
• Nome do Exame:
Pesquisa de Mutação FLT3-D835
• Sinonímia:
Detecção por PCR da Mutação D835 no gene FLT3; pesquisa da mutação FLT3-D835,
pesquisa de FLT3-D835; FLT3-D835
• Material Biológico:
Sangue, medula óssea.
• Volume:
Volume de 3,0 mL de amostra, colhida em tubo com EDTA (tubo de tampa roxa).
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Heparina Amostra coagulada Tempo entre coleta e processamento da amostra superior
ao da viabilidade celular.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Medula óssea: coletado pelo médico hematologista. O material
deve ser entregue ao laboratório logo após a coleta, devido a curta estabilidade da
amostra.
• Sigla do Exame:
D835
• Setor:
Setor de Onco-hematologia
• Interpretação Clínica:
De acordo com a classificação da OMS - 2008 para neoplasias do sistema
hematopoiético e linfoide, para um diagnóstico mais preciso e estratificação de
prognóstico de pacientes com leucemias agudas, devem-se pesquisar mutações no
gene FLT3. Fisiologicamente, o receptor FLT3 participa da regulação da apoptose, da
proliferação, de sobrevivência e da diferenciação celular. Quando o gene FLT3 sofre
mutação (duplicação interna em tandem – DIT – ou mutação pontual D835), dá origem a
um produto final modificado, ou seja, um receptor com alterações estruturais e
funcionais. A presença de mutações nesse gene é de prognóstico desfavorável, e sua
análise por PCR tem sido considerada como um fator de prognóstico relevante na
decisão terapêutica de pacientes com leucemias agudas e também na decisão por
transplante de medula óssea. OBS.: SEMPRE QUE CADASTRAR D835, TAMBÉM
CADASTRAR FLT3.
• Nome do Exame:
Pesquisa de Mutação FLT3-DIT
• Sinonímia:
Detecção por PCR da Mutação DIT no gene FLT3; pesquisa da mutação FLT3-DIT,
pesquisa deFLT3-DIT; FLT3-DIT
• Material Biológico:
Sangue, medula óssea.
• Volume:
Volume de 3,0 mL de amostra, colhida em tubo com EDTA (tubo de tampa roxa).
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Heparina Amostra coagulada Tempo entre coleta e processamento da amostra superior
ao da viabilidade celular.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Medula óssea: coletado pelo médico hematologista. O material
deve ser entregue ao laboratório logo após a coleta, devido a curta estabilidade da
amostra.
• Sigla do Exame:
FLT3
• Setor:
Setor de Onco-hematologia
• Interpretação Clínica:
De acordo com a classificação da OMS - 2008 para neoplasias do sistema
hematopoiético e linfoide, para um diagnóstico mais preciso e estratificação de
prognóstico de pacientes com leucemias agudas, devem-se pesquisar mutações no
gene FLT3. Fisiologicamente, o receptor FLT3 participa da regulação da apoptose, da
proliferação, de sobrevivência e da diferenciação celular. Quando o gene FLT3 sofre
mutação (duplicação interna em tandem – DIT – ou mutação pontual D835), dá origem a
um produto final modificado, ou seja, um receptor com alterações estruturais e
funcionais. A presença de mutações nesse gene é de prognóstico desfavorável, e sua
análise por PCR tem sido considerada como um fator de prognóstico relevante na
decisão terapêutica de pacientes com leucemias agudas e também na decisão por
transplante de medula óssea. OBS.: SEMPRE QUE CADASTRAR FLT3, TAMBÉM
CADASTRAR D835.
• Nome do Exame:
Pesquisa de Mutação JAK2V617F
• Sinonímia:
Detecção por PCR da Mutação V617F no gene JAK2; pesquisa da mutação JAK2
V617F, pesquisa de JAK2; JAK2 V617F
• Material Biológico:
Sangue, medula óssea, líquido pleural.
• Volume:
Volume de 3,0 mL de amostra, colhida em tubo com EDTA (tubo de tampa roxa).
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Heparina Amostra coagulada Tempo entre coleta e processamento da amostra superior
ao da viabilidade celular
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Medula óssea: coletado pelo médico hematologista. O material
deve ser entregue ao laboratório logo após a coleta, devido a curta estabilidade da
amostra.
• Sigla do Exame:
JAK2
• Setor:
Setor de Oncohematologia
• Interpretação Clínica:
De acordo com a revisão dos critérios adotados para o diagnóstico das neoplasias
mieloproliferativas crônicas, OMS - 2008, a presença da mutação JAK2V617F é
considerada critério de maior importância para o diagnóstico de Policitemia Vera (PV), e,
na Trombocitemia Essencial (TE) e a Mielofibrose Primária (MFP) representa um
marcador clonal. A mutação JAK2V617F confere uma atividade cinase constitutiva à
proteína. Sendo assim, esta permanece constantemente ativada, o que leva à
expressão da proteína antiapoptótica survivina e consequentemente proliferação
descontrolada de células hematopoiéticas. Atualmente, a PV, a TE e a MFP são
denominadas de neoplasias mieloproliferativas crônicas (NMPCs) e essa mutação foi
descrita em mais de 95% dos casos de PV e em aproximadamente 50% dos casos de
TE e de MFP.
• Nome do Exame:
Pesquisa de Neisseria gonorrhoeae
• Sinonímia:
Cultura para Neisseria; Pesquisa de Gonococos
• Material Biológico:
Raspado endocervical ou raspado uretral. A coleta deve ser realizada em swab com
meio de transporte contendo carvão ativado.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Uso de medicamentos; uso de creme vaginal; antibioticoterapia prévia.
• Instruções ao Paciente:
Para o raspado endocervical – MULHERES ADULTAS: 1. Banhar-se normalmente pela
manhã, sem uso de ducha interna. 2. Preferencialmente, a coleta não deve ser feita
durante o período menstrual. 3. As pacientes em uso de óvulos ou cremes vaginais, só
devem fazer a coleta após 48 horas (dois dias) do término do tratamento. 4. A paciente
não deve submeter-se a exame de ultrassom endovaginal nas 24 horas anteriores à
coleta. 5. A paciente não deve manter relações sexuais nas 24 horas anteriores à coleta.
Para coleta em crianças – CRIANÇAS: 1. A paciente deve comparecer ao Laboratório
pela manhã (período com maior quantidade de secreção), sem tomar banho. 2. Se a
criança urinar, somente tocar de leve a área com papel higiênico para enxugar o
excesso de urina. É necessário ter cuidado ao limparpara não retirar a possível
secreção. Avisar esta ocorrência no momento da coleta. Para o raspado uretral –
HOMENS ADULTOS: O material deve ser colhido pela manhã, antes de urinar ou estar
há 2 horas sem urinar. O paciente não deve fazer uso de qualquer medicamento tópico
nas 24 horas anteriores à coleta. Se estiver fazendo uso de medicamento, informar o
nome.
• Sigla do Exame:
PNG
• Setor:
Setor de Microbiologia
• Interpretação Clínica:
Utilizado para diagnóstico de uretrites e vaginites. Na suspeita de patógenos como
Chlamydia trachomatis, Ureaplasma urealyticum e Micoplasma hominis, meios e/ou
técnicas especiais são necessários para a detecção e/ou isolamento, necessitando
solicitação médica específica para cada microrganismo.
• Nome do Exame:
Pesquisa de ovos de Esquistossoma mansoni;
• Sinonímia:
Pesquisa de ovos de Schistossoma mansoni
• Material Biológico:
Fezes
• Volume:
É necessário alíquota de 50g (a medida aproximada de 2 colheres de sopa) de fezes
recentes, armazenada em frasco seco.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Uso de contraste radiológico, medicamentos antidiarreicos ou antiparasitários nos sete
dias que antecedem a coleta. Amostras coletadas diretamente do vaso sanitário ou
contaminadas com urina.
• Instruções ao Paciente:
Procedimento de coleta: 1. Coletar as fezes diretamente no frasco de boca larga
fornecido pelo Laboratório. 2. Com auxílio da espátula, transferir uma porção da
amostra de fezes (a medida aproximada de 2 colheres de sopa) para o frasco seco. 3.
Encaminhar o material ao laboratório em até 24 horas após a coleta. IMPORTANTE: *
Armazenar a amostra em temperatura ambiente. * Clientes que fizeram uso de contraste
intestinal ou estomacal, antiparasitários, antidiarréicos devem aguardar 7 dias para
realizar a coleta.
• Sigla do Exame:
PSM
• Setor:
Setor de Parasitologia
• Interpretação Clínica:
A esquistossomíase representa um de nossos grandes problemas em saúde pública. A
pesquisa de ovos nas fezes é o melhor método de triagem para o diagnóstico da
doença.
• Nome do Exame:
Pesquisa de sangue oculto nas fezes
• Sinonímia:
Sangue oculto nas fezes; SO nas fezes
• Material Biológico:
Fezes
• Volume:
É necessário alíquota de 25 g (a medida aproximada de 1 colheres de sopa) de fezes
recentes, armazenada em frasco seco.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
O uso de medicamentos irritantes da mucosa gástrica, como anti-inflamatórios,
corticoides e salicilatos ou que contenham vitamina C, sangramento gengival, nasal,
menstrual ou proveniente de hemorroidas.
• Instruções ao Paciente:
MATERIAL: fezes recentes, coletadas após realização de dieta específica.
MEDICAMENTOS: não utilizar medicamentos contendo vitamina C ou irritantes da
mucosa gástrica, como os anti-inflamatórios, corticoides ou derivados salicilatos (AAS e
Aspirina), ou irritantes do trato intestinal, como os laxantes. ATENÇÃO: 1.Antes de
suspender qualquer medicamento, consulte seu médico. 2.Crianças que recebem
somente leite como alimento, não necessitam qualquer dieta. PROCEDIMENTO DE
COLETA: 1. Após três dias de dieta (72 horas) coletar a amostra. 2. Coletar as fezes
diretamente no frasco de boca larga fornecido pelo Laboratório, tendo o cuidado de
não contaminar o material com urina. 3. Com auxílio da espátula, transferir uma porção
da amostra de fezes (a medida aproximada de 1 colher de sopa)para o frasco seco. 4.
Encaminhar o material ao laboratório em até 36 horas após a coleta, sendo armazenado
sob refrigeração. IMPORTANTE: 1. Sangramento gengival pode interferir no resultado
do exame. É preciso ter cuidado com a escovação dos dentes, evitando machucar a
gengiva. 2. Sangramentos nasais, menstruais ou provenientes de hemorroidas podem
interferir no resultado do exame. É recomendado evitar a coleta nestes períodos. Se
não for possível evitar estas situações, informar ao Laboratório na entrega do material.
3. Não ingerir bebidas alcoólicas 48 horas antes da coleta.
• Sigla do Exame:
SOF
• Setor:
Setor de Parasitologia
• Interpretação Clínica:
O teste sofre interferência de vários fatores como medicamentos, alimentação ou
hábitos pessoais (como uso de palitos de dentes, escovação vigorosa ou uso
inadequado de fio dental, causando sangramento gengival). O resultado positivo pode
estar relacionado a processos hemorrágicos digestivos.
• Nome do Exame:
Pesquisa de Streptococcus agalactiae
• Sinonímia:
Estreptococco beta-hemolítico do grupo B, pesquisa de GBS
• Material Biológico:
Swab anal ou swab introito vaginal
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Uso de medicamento tópico ou de antimicrobiano.
• Instruções ao Paciente:
As pacientes devem informar se estão utilizando antimicrobianos e a idade gestacional
(em semanas).
• Sigla do Exame:
PSAG
• Setor:
Setor de Microbiologia
• Interpretação Clínica:
O estreptococo do grupo B (GBS) pode causar infecção urinária e uterina na gestante e
levar ao óbito fetal. É a causa mais comum de infecção com risco de vida para o
neonato, com alta morbidade e mortalidade, sendo responsável por casos de sepsis,
meningite e pneumonia do recém-nascido. Até 40% das gestantes são colonizadas por
GBS no reto ou vagina. A cultura para estreptococo do grupo B, em amostras do
introitovaginal e anorretal, é útil na prevenção da infecção perinatal. O teste deve ser
solicitado entre a 35ª e a 37ª semana de gestação. (Revised Guidelines from CDC.
MMWR Recomm Rep 2002).
• Nome do Exame:
PH em líquidos
• Sinonímia:
Potencial hidrogeniônico em líquidos
• Material Biológico:
Líquidos biológicos
• Volume:
Suficiente para 1 mL de líquido
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum.
• Sigla do Exame:
PH
• Setor:
Setor de Urinálise
• Interpretação Clínica:
A determinação do pH de líquidos corporais pode auxiliar no diagnóstico diferencial de
algumas doenças, como pleurites, empiema, peritonite bacteriana, derrames
reumáticos, carcinoma ou perfuração esofagiana. O pH do líquido pleural pode estar
abaixo de 6,0 nos casos de perfuração de esôfago e abaixo de 7,3 nas doenças
reumáticas e tuberculose. O líquido ascítico de pacientes com peritonite bacteriana
deve estar em torno de 7,24. O achado de pH baixo em líquido pleural, ainda que com
citologia negativa, pode apoiar o diagnóstico de doença maligna não identificada, mas
também pode indicar tuberculose ou doença reumática.
• Nome do Exame:
PH fecal
• Sinonímia:
Potencial hidrogeniônico nas fezes
• Material Biológico:
Fezes
• Volume:
É necessário alíquota de 25 g (a medida aproximada de 1 colheres de sopa) de fezes
recentes, armazenada em frasco seco.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Amostras coletadas há mais de 1 hora sem refrigeração.
• Instruções ao Paciente:
1. Coletar as fezes diretamente no frasco de boca larga fornecido pelo Laboratório. 2.
Com auxílio da espátula, transferir uma porção da amostra de fezes (a medida
aproximada de 1 colher de sopa) para o frasco seco. 3. Encaminhar o material ao
Laboratório no máximo em até 1 hora após a coleta, e mantido em temperatura
ambiente. 4. O material coletado não pode ser entregue sábados a tarde, domingos e
feriados. Condições inaceitáveis: amostras coletadas diretamente do vaso sanitário;
amostras contaminadas com urina. IMPORTANTE: armazenar a amostra em
temperatura ambiente. * Clientes que fizeram uso de contraste intestinal ou estomacal,
antiparasitários, antidiarréicos devem aguardar 7 dias para realizar a coleta.
PREENCHER AS INFORMAÇÕES ABAIXO ANTES DE ENTREGAR O MATERIAL AO
LABORATÓRIO Nome:
___________________________________________________________________ Coleta
realizada em: Data _____/ _____/ ______ Hora: ______: ______(hh:mm)
• Sigla do Exame:
PHF
• Setor:
Setor de Parasitologia
• Interpretação Clínica:
Um dos fatores que determina o pH das fezes é a fermentação dos açúcares. A
fermentação normal e produção de ácidos graxos determinam o pH normal, isto é,
ligeiramente ácido. O pH pode estar levemente alcalino nos casos de diarréia, colite e
durante antibioticoterapia. Fezes com pH menor que 6 é sugestivo de malabsorção de
açúcares. O pH alto poder ser um fator de risco para o câncer colo-retal.
• Nome do Exame:
PH sanguíneo
• Sinonímia:
Potencial hidrogeniônico sérico; pH sérico; pH sanguíneo.
• Material Biológico:
Sangue
• Volume:
Volume suficiente para 2,0 ml de sangue total heparinizado.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Tempo decorrido entre a coleta e a realização do exame superior a 1 hora, amostra não
preservada sob refrigeração, presença de bolhas de ar na amostra, exposição da
amostra ao oxigênio, excesso de heparina da seringa de coleta e a ausência de repouso
antes da coleta da amostra.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. No caso de coleta ambulatorial, o paciente deve permanecer
em repouso por 15 a 30 minutos antes de coletar o sangue.
• Sigla do Exame:
PH
• Setor:
Setor de Urinálise
• Interpretação Clínica:
O potencial hidrogeniônico (pH) do sangue varia em uma faixa muito estreita de
normalidade (7,35 a 7,45 em sangue arterial de crianças e adultos) e sua alteração
reflete defeitos do equilíbrio ácido-base. Embora pacientes em acidose severa possam
sobreviver, valores inferiores a 7,20 ou superiores a 7,60 representam grave risco à
vida.
• Nome do Exame:
PH urinário
• Sinonímia:
Potencial hidrogeniônico urinário
• Material Biológico:
Material: urina. De acordo com a solicitação médica, o exame pode ser realizado em
urina de jato médio, urina aleatória (coletada de qualquer jato e em qualquer horário),
urina de 12 horas ou urina de 24 horas.
• Volume:
É necessária uma alíquota de 10 ml de urina, enviada ao setor técnico em tubo cônico
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Amostra coletada com conservante. Amostras mantidas por período superior a uma
hora sem refrigeração.
• Instruções ao Paciente:
URINA DE JATO MÉDIO 1. Será entregue um kit coleta para o paciente, contendo um
frasco sem tampa e um tubo cônico com tampa. 2. Pacientes do sexo FEMININO: antes
de realizar a coleta de urina deve-se realizar a higiene da região genital com água.
Repetir este procedimento 3 vezes. 3. Pacientes do sexo MASCULINO: não é
necessário realizar a higiene. 4. Desprezar o primeiro jato urinário (início da micção) e,
sem interromper a micção, coletar o jato médio (porção intermediária) da urina no frasco
sem tampa fornecido pelo Laboratório. Desprezar o final da micção. 5. Evitar encher o
frasco ao coletar a urina, pois o volume ideal está entre 20 e 40 ml. 6. Transferir a urina
para o tubo cônico até a marca de 12 ml. Pressionar bem a tampa no tubo até ouvir um
``click`` para evitar o vazamento da amostra. URINA ALEATÓRIA 1. Será entregue um kit
coleta para o paciente, contendo um frasco sem tampa e um tubo cônico com tampa.
2. Pacientes do sexo FEMININO: antes da coleta de urina deve-se realizar a higiene da
região genital com água. Repetir este procedimento 3 vezes. 3. Pacientes do sexo
MASCULINO: não é necessário realizar a higiene. 4. Coletar de 20 a 40ml de urina no
frasco sem tampa. 5. Transferir a urina para o tubo cônico até a marca de 12 ml.
Pressionar bem a tampa no tubo até ouvir um ``click`` para evitar o vazamento da
amostra. URINA DE 24 HORAS (ou 12 horas conforme solicitação de seu médico) 1.
Esvaziar a bexiga pela manhã, anotando dia e hora desta micção (urina). 2. A partir
deste momento, coletar o VOLUME COMPLETO de TODAS as micções nas próximas
24 horas (ou 12 horas) em frasco sem conservante. 3. Nenhuma micção pode ser
perdida, pois o resultado correto do exame depende do volume real de urina produzido
no período de coleta. 4. O material deve ser refrigerado durante todo o período de
coleta. IMPORTANTE: 1. As pacientes em período menstrual ou que estejam em uso de
cremes vaginais devem aguardar 3 dias após o término do período ou do tratamento
com o creme para então realizar a coleta. Se a paciente utilizar absorvente interno, a
coleta pode ser realizada normalmente. 2. Pacientes que tenham feito uso de contraste
radiológico devem aguardar 48 horas antes de coletar o material. 3. O material deve ser
encaminhado ao laboratório em até 1 hora após a finalização da coleta.
• Sigla do Exame:
PH
• Setor:
Setor de Urinálise
• Interpretação Clínica:
O pH urinário é afetado pela dieta. Ingestão de grandes quantidades de frutas cítricas e
vegetais proporciona urina alcalina, enquanto ingestão de carne provoca acidez
urinária. Urina ácida (pH < 5,5) é indicativo da ausência de bicarbonato e compatível
com formação de cálculos de cistina e ácido úrico. Cálculos de oxalato de cálcio e de
fosfato de cálcio não estão relacionados a distúrbios do pH urinário. A urina alcalina (pH
> 7) indica presença de bicarbonato e está relacionada à formação de cálculos de
carbonato de cálcio e de fosfato amoníaco magnesiano. Analisada em conjunto com o
pH e o bicarbonato séricos,a medida do pH urinário pode dar uma idéia do equilíbrio
ácido-base do organismo e contribuir no diagnóstico de doença tubular renal e
pielonefrite.
• Nome do Exame:
Plaquetas
• Sinonímia:
Contagem de plaquetas (Plasma – EDTA)
• Material Biológico:
Sangue. Colher amostra em K3EDTA (tubo de tampa roxa), obedecendo o volume
estabelecido no rótulo. Obs: na falta de tubo com anticoagulante K3EDTA, poderá ser
usado K2EDTA, KEDTA ou NaEDTA.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Presença de coágulo ou hemólise.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Informar medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
PL1
• Setor:
Setor de Hematologia IMPORTANTE: AO SE CADASTRAR HEMOGRAMA,
AUTOMATICAMENTE SE CADASTRA PLAQUETAS (P
• Interpretação Clínica:
A contagem de plaquetas no sangue periférico é um importante teste na avaliação de
sangramentos, púrpura, petéquias, doenças trombóticas e neoplasias malignas. Os
valores considerados normais variam bastante, porém está bem estabelecido que
contagens inferiores a 30.000/ mm3 aumentam muito o risco de sangramento. As
plaquetas apresentam ritmo circadiano e sua contagem é mais alta em torno de meio-
dia. A trombocitopenia pode estar relacionada a doenças imunológicas ou infecciosas,
deficiência na produção por ação de drogas, agentes físicos ou patologia medular e por
aumento da destruição (por exemplo, no hiperesplenismo). Contagens baixas são
encontradas na púrpura trombocitopênica idiopática ou após sangramentos. Alguns
casos de dengue podem apresentar trombocitopenia muito significativa. Algumas
síndromes cursam com plaquetopenias congênitas. A trombocitose é menos comum e
pode estar relacionada a síndromes mieloproliferativas, hemofilia e a doenças
inflamatórias, infecciosas ou malignas em estágios iniciais.Contagens aumentadas
também são observadas em rebotes medulares após episódio de sangramento.
• Nome do Exame:
Plaquetas com citrato
• Sinonímia:
Contagem de plaquetas em plasma citratado
• Material Biológico:
Sangue. Colher amostra em tubo com citrato (tampa roxa), obedecendo o volume
descrito no rótulo.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Presença de coágulo.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Informar medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
PLC
• Setor:
Setor de Hematologia
• Interpretação Clínica:
A contagem de plaquetas no sangue periférico é um importante teste na avaliação de
sangramentos, púrpura, petéquias, doenças trombóticas e neoplasias malignas. Os
valores considerados normais variam bastante, porém está bem estabelecido que
contagens inferiores a 30.000/ mm3 aumentam muito o risco de sangramento. As
plaquetas apresentam ritmo circadiano e sua contagem é mais alta em torno de meio-
dia. A trombocitopenia pode estar relacionada a doenças imunológicas ou infecciosas,
deficiência na produção por ação de drogas, agentes físicos ou patologia medular e por
aumento da destruição (por exemplo, no hiperesplenismo). Contagens baixas são
encontradas na púrpura trombocitopênica idiopática ou após sangramentos. Alguns
casos de dengue podem apresentar trombocitopenia muito significativa. Algumas
síndromes cursam com plaquetopenias congênitas. A trombocitose é menos comum e
pode estar relacionada a síndromes mieloproliferativas, hemofilia e a doenças
inflamatórias, infecciosas ou malignas em estágios iniciais.Contagens aumentadas
também são observadas em rebotes medulares após episódio de sangramento.
• Nome do Exame:
Potássio em líquidos
• Sinonímia:
K em líquidos
• Material Biológico:
Líquidos biológicos
• Volume:
Suficiente para 1 mL de líquido
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum.
• Sigla do Exame:
K
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
Não se aplica
• Nome do Exame:
Potássio em sangue
• Sinonímia:
K em sangue; Potássio sérico; Calemia
• Material Biológico:
Soro (sangue coletado em tubo seco com gel separador)
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise ou lipemia. O uso de anticoagulantes com potássio altera o resultado do
teste.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum.
• Sigla do Exame:
K
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
O potássio (K) é o cátion mais comum no meio intracelular. É usado na avaliação do
equilíbrio hidroeletrolítico, especialmente em idosos, pacientes em terapêutica
intravenosa ou diurética e nos hemodialisados. A hipocalemia pode estar presente em
pacientes com vômitos de repetição, diarréias, colite ulcerativa, queimaduras extensas,
síndrome de Cushing, nefrite e nas alterações dos túbulos renais, entre outras doenças.
É uma ocorrência comum entre pacientes hipertensos com aldosteronismo primário e
pode ocorrer com o uso de diuréticos, laxantes, digitálicos, cortisona ou testosterona,
além de alguns casos de alcoolismo. A hipercalemia geralmente está ligada à redução
da eliminação (por déficit da função renal ou pelo uso de diurético poupador de K),ou
ao aumento da oferta (por uso indiscriminado de sal de K ou administração venosa de
solução de K). O potássio também está aumentado no choque,desidratação, hemólise
importante, hipertireoidismo, doença de Addison, acidoses (incluindo a cetoacidose
diabética), febres intensas e persistentes, entre outras causas. Pode ser observado com
o uso de antiinflamatórios, heparina e sulfas em altas doses.
• Nome do Exame:
Potássio em urina
• Sinonímia:
Potássio urinário; caliurese
• Material Biológico:
Urina de 24h (ou outro período conforme solicitação médica)
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Urina colhida com conservante.
• Instruções ao Paciente:
1. O material deve ser colhido em frasco fornecido pelo laboratório, em período de 24
horas ou outro período, conforme solicitação do médico do paciente. 2. Para a coleta
de urina ao acaso, é necessário respeitar o intervalo mínimo de duas horas sem urinar e
efetuar a coleta SEM desprezar o primeiro jato, um volume de 15ml. 3. As mulheres não
podem estar em uso de cremes ou óvulos vaginais ou em período menstrual. 4.
Amostra não coletada no Posto de Coleta, desde que mantida em geladeira pode ser
entregue em até 48 horas. PROCEDIMENTO PARA COLETA DA URINA 1. Seguir as
instruções do seu médico quanto ao consumo de alimentos, bebidas ou medicamentos
antes e durante a coleta de urina. 2. Esvaziar a bexiga pela manhã, descartando a urina
e anotando nos campos abaixo o dia e a hora desta micção (urina). 3. A partir deste
momento, colher toda a urina no período solicitado pelo seu médico ou conforme
orientação do laboratório (por exemplo: 24, 12 h ou outro período de tempo). Por
exemplo: coleta de urina de urina de 24 horas - esvaziar a bexiga às 7:00 horas e não
guardar esta micção (urina). Colher toda a urina depois desta, em frasco próprio
fornecido pelo laboratório, até o término do período solicitado (7:00 horas da manhã até
às 7:00 horas do dia seguinte). 4. Cada micção deve ser coletada no frasco de boca
larga fornecido pelo laboratório e, com auxilio do funil, verter cuidadosamente a urina
nas garrafas. 5. MANTENHA A URINA EM GELADEIRA DURANTE TODA COLETA ATÉ
A ENTREGA AO LABORATÓRIO. 6. ATENÇÃO: a. Nenhuma micção (urina) pode ser
perdida durante a coleta, pois o resultado correto do seu exame depende do volume
real de urina que for fornecido ao laboratório. b. É IMPORTANTE manter a ingestão
habitual de líquidos durante o período da coleta de urina e que anote os horários de
início e término da coleta no espaço abaixo. c. AS GARRAFAS COM A URINA
COLETADA, DESDE QUE MANTIDAS EM GELADEIRA, PODEM SER RECEBIDAS EM
ATÉ 48 HORAS. d. As mulheres não podem estar em uso de cremes ou óvulos vaginais
ou em período menstrual para a maioria dos exames urinários. 7. PREENCHER AS
INFORMAÇÕES ABAIXO ANTES DE ENTREGAR O MATERIAL AO LABORATÓRIO:
Nome: _____________________________________________________ Esvaziou a bexiga
em......: Data _____/ _____/ ______ Hora: ______: ______ (hh:mm) Última micção
em..........: Data _____/ _____/ ______ Hora: ______: ______ (hh:mm) Conservou em
geladeira....: Sim ( ) Não ( )
• Sigla do Exame:
K
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
O potássio (K) é o cátion mais comum no meio intracelular. É usado na avaliação do
equilíbrio hidroeletrolítico, especialmente em idosos, pacientes em terapêutica
intravenosa ou diurética e nos hemodialisados. A hipocalemia pode estar presente em
pacientes com vômitos de repetição, diarréias,colite ulcerativa, queimaduras extensas,
síndrome de Cushing, nefrite, alterações dos túbulos renais, entre outras doenças. A
dosagem do K urinário é útil na diferenciação diagnóstica das hipocalemias renais e
extra-renais. Perdas urinárias de K inferiores a 20 mEq/dia indicam perda extra-renal, e
as superiores a 40 mEq/dia sugerem causa renal.
• Nome do Exame:
PPD
• Sinonímia:
Teste tuberculínico; PPD/Mantoux; Tuberculina purificada
• Material Biológico:
Material: antígeno tuberculínico. Aplicação de 0,1 ml em injeção intradérmica
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Aplicação de injeção intradérmica (na pele). É necessário retornar ao Laboratório entre
70 - 72 horas após a aplicação para leitura. IMPORTANTE: APLICAÇÃO SOMENTE NAS
2ª, 3ª E 6ª, DURANTE TODO O DIA!
• Sigla do Exame:
PPD
• Setor:
Setor de Microbiologia
• Interpretação Clínica:
É um exame auxiliar para o diagnóstico da tuberculose latente, de importância clínica e
de saúde pública. A interpretação do resultado deste teste é feito pelo médico
solicitante em associação com as informações clínicas e epidemiológicas do paciente.
• Nome do Exame:
Pró-Peptídeo natriurético tipo B
• Sinonímia:
Fator natriurético-BNP; Peptídeo natriurético cerebral
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemolise excessiva. Amostra mantida fora dos padrões de estabilidade. EDTA.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Informar medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
PBNP
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
O peptídeo natriurético tipo B (BNP) é um hormônio produzido principalmente no
músculo cardíaco ventricular, o que o torna um indicador de alterações ventriculares
mais sensível e específico que outros peptídeos cardíacos, como o peptídeo
natriurético atrial (ANP). O BNP é um marcador bioquímico de insuficiência cardíaca,
porque seu mecanismo de liberação está relacionado à expansão do volume ventricular
e à sobrecarga de pressão nos ventrículos. Seus níveis crescem na razão direta do
aumento do volume e pressão ventriculares. Além do diagnóstico dos casos
assintomáticos, a pesquisa tem sido utilizada no prognóstico e na avaliação do
tratamento da insuficiência cardíaca congestiva.
• Nome do Exame:
Progesterona
• Sinonímia:
PGR; P4 Progesterona
• Material Biológico:
Sangue (coletado em tubo seco com gel separador).
• Volume:
Volume suficiente para 1,0 ml de soro.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva, lipemia ou o uso de contraceptivos orais ou progesterona.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. É necessário informar o dia do ciclo menstrual ou a data da
última menstruação. As mulheres devem informar também se estiverem em período de
gestação ou em uso de anticoncepcionais.
• Sigla do Exame:
PGN
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
A progesterona é um hormônio esteróide feminino produzido pelo corpo lúteo e pela
placenta. Durante o ciclo menstrual a progesterona esta mais baixa na fase folicular e
aumenta na fase de ovulação, por quatro a cinco dias, retornando a seguir aos valores
basais. Durante o primeiro trimestre de gestação,valores de progesterona maiores que
20 ng/ml sugerem gestação normal. Por outro lado, valores baixos sugerem gestação
patológica por risco de aborto,gestação ectópica ou alteração fetal, e valores muito
baixos indicam possível inviabilidade fetal. As dosagens seriadas de progesterona
podem auxiliar nadeterminação da data da ovulação e na avaliação das alterações do
corpo lúteo, incluindo a síndrome de fase lútea curta, além de auxiliarem na pesquisa
decausas de aborto de repetição. A progesterona pode estar aumentada na hiperplasia
adrenal congênita devido à deficiência de 21-hidroxilase, 17-hidroxilase ou11-beta-
hidroxilase.
• Nome do Exame:
Prolactina
• Sinonímia:
Dosagem de prolactina
• Material Biológico:
Sangue (coletado em tubo seco com gel separador).
• Volume:
Volume suficiente para 1,0 ml de soro.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva, lipemia, uso de contraceptivos orais ou estrógenos ou situações
de sono, estresse ou exercício.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum ou repouso antes da coleta, exceto quando houver
determinação específica do médico do paciente. É preferível que a coleta seja feita pela
manhã. É necessário informar os medicamentos que o paciente esteja usando, inclusive
medicamentos formulados para emagrecimento(mesmo aqueles com produtos
naturais). As mulheres devem informar também se estiverem em período de gestação
ou em uso de anticoncepcionais.
• Sigla do Exame:
PRL
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
A prolactina é um hormônio da pituitária anterior. A maior parte da prolactina apresenta-
se na circulação como um monômero não-glicosilado, mas dímeros e trímeros
glicosilados também podem ser encontrados (`big` prolactina). Menos frequente é a
apresentação na forma de macroprolactina (`big, big`prolactina), que parece estar ligada
a imunoglobulinas e demonstra baixa bioatividade. A presença da macroprolactinemia
deve ser pesquisada nas pacientes com valores aumentados de prolactina, porém sem
os sintomas esperados para este achado (amenorréia, galactorréia, hirsutismo e
infertilidade), evitando pesquisas mais dispendiosas. A dosagem de prolactina é usada
no diagnóstico e acompanhamento terapêutico de pacientes de prolactinoma, ou
naquelescom acromegalia, tumor hipofisário, disfunção erétil ou alteração menstrual.
• Nome do Exame:
Proteínas totais e frações
• Sinonímia:
Relação albumina/globulina
• Material Biológico:
Soro (sangue coletado em tubo seco com gel separador)
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva, lipemia ou icterícia.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Informar medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
PTF
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
As proteínas plasmáticas são um marcador indireto do estado nutricional do paciente.
O teste é usado na avaliação de algumas doenças que alteram a concentração das
proteínas plasmáticas ou suas frações. O aumento da concentração de proteínas pode
ser observado nos pacientes com desidrataçãoem alguns casos de doenças hepáticas
crônicas (inclusive de doenças auto-imunes e cirrose), em algumas neoplasias,
especialmente no mieloma, emdoenças granulomatosas, doenças do colágeno,
leishmaniose, hanseníase, inflamações ou infecções crônicas, ou quando ocorre
aumento das globulinasséricas como na macroglobulinemia de Waldenströn. A
hipoproteinemia pode estar relacionada à desnutrição grave, gestação, cirrose ou
outras doençashepáticas, síndrome nefrótica, síndromes de malabsorção,
glomerulonefrite, neoplasias, enteropatias, hipertireoidismo, alcoolismo. Níveis baixos
de proteínasplasmáticas podem resultar de baixas concentrações de albumina e podem
estar associadas a doenças hepáticas graves, síndrome nefrótica,
queimadurasextensas e hemorragias maciças
• Nome do Exame:
Proteínas totais no líquor
• Sinonímia:
Proteinorraquia.
• Material Biológico:
Líquor
• Volume:
Volume mínimo de 1,0 ml de LCR.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum.
• Sigla do Exame:
PT
• Setor:
Setor de Bioquímica Obs.: O CADASTRO DESTE EXAME LEVA AO CADASTRO
AUTOMÁTICO DO ASPECTO DO LÍQUOR.
• Interpretação Clínica:
A pesquisa da concentração de proteínas no líquor pode dar informação sobre reações
inflamatórias que estejam ocorrendo no SNC. O aumento das proteínas no LCR pode
indicar a presença de infecção ou de doenças hemorrágica, maligna ou desmielinizante
do SNC. Valores aumentados devem ser avaliados criteriosamente e relacionados com
achados clínicos, especialmente no diagnóstico de hemorragia do SNC. Aumentos
estão relacionados com meningites bacterianas, abscessos e tumores do SNC,
diabetes ou lúpus, sífilis, hemorragia subaracnóidea, alterações endócrinas e
metabólicas, processos tóxicos,uso de certas drogas ou mesmo com alguns casos de
depressão grave. Estão diminuídas nos casos de trauma ou de perda do líquor (por
punção de grandes volumes ou por perda em pontos de punção). Também pode estar
diminuída na hipertensão intracraniana benigna e em alguns casos de leucemias ou de
hipertireoidismo.
• Nome do Exame:
Prova do látex para Criptococos
• Sinonímia:
Pesquisa do antígeno de Cryptococcus neoformans; Sorologia para Criptococos
• Material Biológico:
Líquor ou soro
• Volume:
Coletar uma alíquota de 3 a 5 ml de líquor ou soro em tubo seco em condições
assépticas.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Presença de fator reumatóide e contaminação microbiana da amostra.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum, anotar o uso de medicamentos.
• Sigla do Exame:
CRYP
• Setor:
Setor de Micologia
• Interpretação Clínica:
O exame é utilizado no diagnóstico e no controle do tratamento da criptococose através
da detecção do antígeno polissacaridico do Cryptococcus neoformans em prova de
aglutinação direta em látex. O teste negativo não exclui a possibilidade de infecção
criptocócica nos casos de baixa parasitemia, infecção recente e efeito pró-zona.
Também a formação de complexos imunes e a contaminação microbiana da amostra
podem produzir resultados falso-positivos.
• Nome do Exame:
Reação de Widal
• Sinonímia:
Sorologia para Salmonella typhi e paratyphi
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Informar as medicações em uso.
• Sigla do Exame:
WID
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
O gênero Salmonella é formado por bacilos gram-negativos e inclui a Salmonella typhi e
a Salmonella paratyphi, responsável pelo tifo. A transmissão da doença ocorre através
de alimentos e água contaminados pelo microorganismo. A reação de Widal detecta
anticorpos específicos para antígenos de Salmonella,especialmente contra os antígenos
somático `O` e flagelar `H` dos grupos A, B, C, ou D. A salmonelose pode causar dano
hepático e biliar, ou causar outras infecções intra-abdominais, ósseas ou articulares. O
primeiro antígeno a elevar-se é o somático `O` (o mais específico para Salmonella sp).
Ele ocorre na primeira semana de infecção e atinge seu pico em torno da sexta semana,
caindo gradativamente nos 12 meses seguintes. Dependendo do título encontrado e
dos achados clínicos, pode ser necessário repetir o teste após três a cinco dias para
avaliar a ascensão do título do anticorpo. O antígeno `H` eleva-se mais lentamente,
porém, mantém os níveis por muitos anos. O tratamento precoce pode ser a causa de
resultado falso-negativo e a reação cruzada com outros microorganismos pode
responder por vários casos de resultados falso-positivos.
• Nome do Exame:
Reticulócitos
• Sinonímia:
Contagem de reticulócitos
• Material Biológico:
Sangue. Colher amostra em K3EDTA (tubo de tampa roxa), obedecendo o volume
estabelecido no rótulo. Obs: na falta de tubo com anticoagulante K3EDTA, poderá ser
usado K2EDTA, KEDTA ou NaEDTA.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Presença de coágulo e/ou hemólise
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Informar medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
RET
• Setor:
Setor de Hematologia
• Interpretação Clínica:
A contagem de reticulócitos é um teste usado para avaliar a atividade eritropoiética de
forma segura e barata. Está aumentada nas anemias hemolíticas e nas hemorragias
agudas e crônicas. A análise do resultado deve levar em conta tanto o valor relativo
quanto o absoluto, para evitar distorções de supostos aumentos relativos causados por
redução dos eritrócitos normais.
• Nome do Exame:
Rubéola IgG
• Sinonímia:
Anticorpo anti-rubéola IgG
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso. Mulheres devem informar se
estão em período gestacional.
• Sigla do Exame:
RGV
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
A rubéola é uma doença exantemática de origem viral, adquirida por transmissão aérea
de pessoa à pessoa, que atinge adultos e crianças. A infecção aguda em gestantes,
especialmente no primeiro trimestre da gravidez, pode resultar em anomalias fetais que
incluem catarata, surdez,glaucoma, cardiopatia congênita e retardo mental. Cerca de
20% dos recém-nascidos acometidos não sobrevivem além do primeiro ano. Portanto,a
gravidade da infecção das gestantes justifica a pesquisa diagnóstica no primeiro
trimestre, assim como a do estado imunológico das mulheres que pretendem gestar e
dos casais em período pré-matrimonial. Na infecção primária, os anticorpos IgM
aparecem logo após o início dos sintomase atingem seu pico em sete a dez dias. Os
anticorpos da classe IgG aparecem ainda no período sintomático da doença, logo após
os IgM ou por vacinação. Os anticorpos IgM desaparecem em cerca de um mês e os
IgG permanecem detectáveis por longos períodos, e conferem imunidade.A presença
de anticorpos IgM em recém-nascidos é indicativo de infecção intra-uterina, já que
anticorpos IgM maternos não são transmitidos através da placenta. Em crianças, os
anticorpos IgM podem manter-se detectáveis por meses. A presença de anticorpos IgM
em amostra única pode sugerir infecção recente, geralmente nos três meses anteriores
à coleta da amostra. As reações falso-positivas são muito raras, mas podem ocorrer,
especialmente na presença de outras infecções virais. A avaliação do acometimento do
feto, no caso de mães IgM positivas, pode ser feita pela pesquisa do vírus da rubéola
por PCR em líquido amniótico, após a 13ª semana de gestação.
• Nome do Exame:
Rubéola IgM
• Sinonímia:
Anticorpo anti-rubéola IgM
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso. Mulheres devem informar se
estão em período gestacional.
• Sigla do Exame:
RMV
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
A rubéola é uma doença exantemática de origem viral, adquirida por transmissão aérea
de pessoa à pessoa, que atinge adultos e crianças. A infecção aguda em gestantes,
especialmente no primeiro trimestre da gravidez, pode resultar em anomalias fetais que
incluem catarata, surdez,glaucoma, cardiopatia congênita e retardo mental. Cerca de
20% dos recém-nascidos acometidos não sobrevivem além do primeiro ano. Portanto,a
gravidade da infecção das gestantes justifica a pesquisa diagnóstica no primeiro
trimestre, assim como a do estado imunológico das mulheresque pretendem gestar e
dos casais em período pré-matrimonial. Na infecção primária, os anticorpos IgM
aparecem logo após o início dos sintomase atingem seu pico em sete a dez dias. Os
anticorpos da classe IgG aparecem ainda no período sintomático da doença, logo após
os IgM ou porvacinação. Os anticorpos IgM desaparecem em cerca de um mês e os
IgG permanecem detectáveis por longos períodos, e conferem imunidade.A presença
de anticorpos IgM em recém-nascidos é indicativo de infecção intra-uterina, já que
anticorpos IgM maternos não são transmitidosatravés da placenta. Em crianças, os
anticorpos IgM podem manter-se detectáveis por meses. A presença de anticorpos IgM
em amostra únicapode sugerir infecção recente, geralmente nos três meses anteriores à
coleta da amostra. As reações falso-positivas são muito raras, mas podemocorrer,
especialmente na presença de outras infecções virais. A avaliação do acometimento do
feto, no caso de mães IgM positivas, pode ser feitapela pesquisa do vírus da rubéola
por PCR em líquido amniótico, após a 13ª semana de gestação
• Nome do Exame:
SDHEA – Sulfato de Dehidroepiandrosterona
• Sinonímia:
Sulfato de SHEA; S-DHEA
• Material Biológico:
Sangue. Coletar em tubo seco com com gel separador.
• Volume:
Volume suficiente para 1,0 ml de soro.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Informar medicamentos em uso, incluindo anticoncepcionais.
• Sigla do Exame:
DHS
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
A deidroepiandrosterona (DHEA) e seu metabólito sulfato de deidroepiandrosterona (S-
DHEA) são os mais importantes precursores dos 17-cetosteroides. O S-DHEA é
sintetizado basicamente na adrenal, porém uma pequena quantidade pode resultar de
produção ovariana. É secretado junto com cortisol sob controle de ACTH e prolactina.
Atua como androgênio nas mulheres em período pré-menopausa e tem atuação
estrogênica em homens. A dosagem deS-DHEA é usada na pesquisa de eventual fonte
de andrógeno na avaliação de infertilidade feminina, amenorreia e hirsutismo ou
virilização. Níveis elevados de S-DHEA podem estar relacionados à síndrome
adrenogenital, neoplasia adrenocortical, hiperplasia adrenal, tumores adrenais e ovários
policísticos.Valores reduzidos são encontrados na doença de Addison.
• Nome do Exame:
SHBG
• Sinonímia:
Globulina ligadora de hormônios sexuais; Globulina de ligação de esteroides sexuais.
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador.
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
IMPORTANTE: ATENÇÃO: É necessário informar os medicamentos que o paciente
esteja usando, inclusive medicamentos formulados para emagrecimento (mesmo
aqueles com produtos naturais). As mulheres devem informar a data da última
menstruação ou o diado ciclo menstrual. As mulheres devem informar também se
estiverem em período de gestação ou em uso de anticoncepcionais.
• Sigla do Exame:
SHBG
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
Os esteróides sexuais circulam no organismo sob a forma livre e ligados a proteínas.
Esta última forma corresponde à quase totalidade dos hormônios circulantes. A fração
livre é a que se apresenta disponível para utilização pelos tecidos-alvo periféricos e pelo
eixo hipotálamo-hipofisário,no controle da produção hormonal. A fração ligada às
proteínas representa uma reserva destes esteróides que pode suprir eficazmente as
necessidades periféricas de hormônio livre. A SHBG é uma `beta-globulina` e a principal
responsável pelo transporte destes hormônios. Cerca de 60% da testosterona e di-
hidro-testosterona plasmáticas estão ligados à SHBG. O estradiol também se liga à
SHBG, porém com afinidade inferior à dos androgênios. A dosagem da SHBG é útil
como indicador auxiliar na avaliação da função gonadal e adrenal e, junto com as
dosagens dos hormônios sexuais, avalia a biodisponibilidade destes esteróides. A
SHBG pode estar reduzida na obesidade, hipotireoidismo, síndrome nefrótica, doença
de Cushing, acromegalia e com o uso de androgênios e glicocorticóides. Os valores
podem estar elevados na doença hepática, hipertireoidismo e com o uso de
estrogênios, fenitoína e hormônios tireoidianos. O teste é utilizado com a dosagem da
testosterona total para o cálculo da testosterona livre.
• Nome do Exame:
Sódio em líquidos
• Sinonímia:
Na em líquidos
• Material Biológico:
Líquidos biológicos
• Volume:
Suficiente para 1 mL de líquido
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum.
• Sigla do Exame:
NA
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
Não se aplica
• Nome do Exame:
Sódio em sangue
• Sinonímia:
Natremia; Na em sangue
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva, lipemia ou o uso de anticoagulantes com sódio.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
NA
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
O sódio (Na) é o soluto, osmoticamente ativo, mais importante no meio extracelular e o
cátion mais abundante neste meio. É importante na manutenção da água do organismo
e no equilíbrio da pressão osmótica. É útil na avaliação do equilíbrio hidro-eletrolítico. A
hiponatremia ocorre associada a nefropatias com perda de Na como a síndrome
nefrótica, hipoproteinemia, cirrose, insuficiência cardíaca, doença de Addison,
fibrosecística, entre outras doenças. Baixas concentrações de Na podem ocorrer com o
uso de medicamentos como diuréticos ou soluções para infusão venosa sem sódio.
Além disso, pode ocorrer por hipotireoidismo, secreção inadequada de hormônio
antidiurético, hipopituitarismo, falência renal ou na polidipsia psicogênica, entre outras
causas. A hipernatremia pode ocorrer pela perda de água ou pela retenção de Na. Pode
estar associada à diarréia e vômitos de repetição, sudorese excessiva, hiperpnéia,
queimaduras ou hidratação insuficiente, entre outras causas de perdas de
água.Também pode estar relacionada à síndrome de Cushing, acidose lática,
aldosteronismo primário e coma hiperosmolar.
• Nome do Exame:
Sódio urinário
• Sinonímia:
Natriúria
• Material Biológico:
Urina de amostra isolada, de 12 ou de 24h (ou outro período conforme solicitação
médica)
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Urina colhida com conservante.
• Instruções ao Paciente:
1. O material deve ser colhido em frasco fornecido pelo laboratório, em período de 24
horas ou outro período, conforme solicitação do médico do paciente. 2. Para a coleta
de urina ao acaso, é necessário respeitar o intervalo mínimo de duas horas sem urinar e
efetuar a coleta SEM desprezar o primeiro jato, um volume de 15ml. 3. As mulheres não
podem estar em uso de cremes ou óvulos vaginais ou em período menstrual. 4.
Amostra não coletada no Posto de Coleta, desde que mantida em geladeira pode ser
entregue em até 48 horas. PROCEDIMENTO PARA COLETA DA URINA 1. Seguir as
instruções do seu médico quanto ao consumo de alimentos, bebidas ou medicamentos
antes e durante a coleta de urina. 2. Esvaziar a bexiga pela manhã, descartando a urina
e anotando nos campos abaixo o dia e a hora desta micção (urina). 3. A partir deste
momento, colher toda a urina no período solicitado pelo seu médico ou conforme
orientação do laboratório (por exemplo: 24, 12 h ou outro período de tempo). Por
exemplo: coleta de urina de urina de 24 horas - esvaziar a bexiga às 7:00 horas e não
guardar esta micção (urina). Colher toda a urina depois desta, em frasco próprio
fornecido pelo laboratório, até o término do período solicitado (7:00 horas da manhã até
às 7:00 horas do dia seguinte). 4. Cada micção deve ser coletada no frasco de boca
larga fornecido pelo laboratório e, com auxilio do funil, verter cuidadosamente a urina
nas garrafas. 5. MANTENHA A URINA EM GELADEIRA DURANTE TODA COLETA ATÉ
A ENTREGA AO LABORATÓRIO. 6. ATENÇÃO: a. Nenhuma micção (urina) pode ser
perdida durante a coleta, pois o resultado correto do seu exame depende do volume
real de urina que for fornecido ao laboratório. b. É IMPORTANTE manter a ingestão
habitual de líquidos durante o período da coleta de urina e que anote oshorários de
início e término da coleta no espaço abaixo. c. AS GARRAFAS COM A URINA
COLETADA, DESDE QUE MANTIDAS EM GELADEIRA, PODEM SER RECEBIDAS EM
ATÉ 48 HORAS. d. As mulheres não podem estar em uso de cremes ou óvulos vaginais
ou em período menstrual para a maioria dos exames urinários. 7. PREENCHER AS
INFORMAÇÕES ABAIXO ANTES DE ENTREGAR O MATERIAL AO LABORATÓRIO:
Nome: _____________________________________________________ Esvaziou a bexiga
em......: Data _____/ _____/ ______ Hora: ______: ______ (hh:mm) Última micção
em..........: Data _____/ _____/ ______ Hora: ______: ______ (hh:mm) Conservou em
geladeira....: Sim ( ) Não ( )
• Sigla do Exame:
NA
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
É útil na avaliação do equilíbrio hidroeletrolítico. A hipernatriúria ocorre associada à
doença de Addison, uso de diuréticos, hipotireoidismo, dieta hipersódica, secreção
inadequada de ADH, doença túbulo-intersticial, síndrome de Bartter e fisiologicamente
na diurese pós-menstrual. A hiponatriúria pode ocorrer na epleção extra-renal, síndrome
nefrótica, necrose tubular renal, síndrome de Cushing, pós-operatório imediato, dietas
hipossódicas e na retenção fisiológica pré-menstrual. A dosagem do sódio urinário é útil
na avaliação do volume de perda urinária de Na, além de auxiliar na pesquisa da oligúria
derigem renal (com Na superior a 20 mEq/l) ou pré-renal (com Na inferior a 20 mEq/l).
• Nome do Exame:
Substâncias redutoras nas fezes
• Sinonímia:
Pesquisa de substâncias redutoras nas fezes
• Material Biológico:
Fezes
• Volume:
Alíquota de 25 g (a medida aproximada de 1 colheres de sopa) de fezes recentes,
armazenada em frasco seco.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Amostras coletadas há mais 1 hora sem refrigeração.
• Instruções ao Paciente:
MATERIAL: fezes recentes. PROCEDIMENTO DE COLETA: 1. Coletar as fezes
diretamente em frasco de boca larga, fornecido pelo Laboratório, tendo o cuidado de
não contaminar o material com urina. 2. Com auxílio da espátula de madeira, transferir
uma porção do material coletado (a medida aproximada de 1 colher de sopa) para o
frasco seco, SEM o líquido conservante. 3. Desprezar o restante das fezes no vaso
sanitário. 4. O frasco de boca larga e a espátula deverão ser desprezados no lixo após o
uso. 5. O material deve ser entregue ao Laboratório no máximo em até 1 hora após a
coleta, e mantido em temperatura ambiente. IMPORTANTE: 1. Pacientes que tiverem
feito uso de contraste intestinal ou estomacal, medicamentos antidiarreicos ou
antiparasitários, devem aguardar sete dias para iniciar a coleta das fezes. 2. Pacientes
em uso de fraldas: utilizar, preferencialmente, fraldas não absorventes e sem gel.
Coletar a porção que não tenha entrado em contato com a fralda, cuidando para não
raspá-la. Em casos de fezes diarreicas, utilizar um coletor ou aspirar as fezes com uma
seringa,recolhendo sempre a porção líquida combinada com a sólida. Antes da coleta
da amostra pomadas locais devem ser retiradas.
• Sigla do Exame:
SRF
• Setor:
Setor de Parasitologia
• Interpretação Clínica:
Os açúcares devem ser rapidamente absorvidos nas primeiras porções do intestino.
Quando isso não ocorre, a permanência destes açúcares no intestino pode causar
diarreia osmótica, com acidez fecal por fermentação bacteriana. Nestes casos, os
açúcares não absorvidos são medidos como substâncias redutoras. O teste auxilia na
detecção da deficiência das enzimas intestinais responsáveis pela absorção dos
açúcares, que pode ocorrer por causas congênitas ou por lesão inespecífica da
mucosa.
• Nome do Exame:
T3 Livre
• Sinonímia:
T3L; Triiodotironina (T3) Livre
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. O paciente deve informar os medicamentos que esteja usando,
inclusive aqueles formulados para emagrecimento (mesmo os que sejam preparados
com produtos naturais). As mulheres devem informar o uso anticoncepcional ou se
estão em período de gestação.
• Sigla do Exame:
T3L
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
A tri-iodotironina (T3) é um hormônio produzido principalmente pela conversão
periférica da tiroxina (T4) e apresenta atividade biológica superior a deste. Está ligada à
globulina ligadora de tiroxina (TBG) e apenas 1% apresenta-se na forma livre. A
dosagem de T3 é especialmente útil em pacientes com TSH baixo eT4 (ou T4 livre)
normal. Nestes casos, a presença de valores elevados de T3 sugerem o diagnóstico de
T3-toxicose e pode ser encontrado eventualmente na doença de Graves. Também é útil
no diagnóstico do hipertireoidismo clássico em que ambos os hormônios, T3 e T4,
estão aumentados. O teste está indicado,e pode estar elevado, em pacientes com
taquicardia supraventricular, perda de peso e fadiga sem causa aparente, com T4
normal. A dosagem do T3 não é recomendada para a avaliação do hipotireoidismo.
• Nome do Exame:
T3 Total
• Sinonímia:
T3T; Triiodotironina (T3) Total
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. O paciente deve informar os medicamentos que esteja usando,
inclusive aqueles formulados para emagrecimento (mesmo os que sejam preparados
com produtos naturais). As mulheres devem informar o uso anticoncepcional ou se
estão em período de gestação.
• Sigla do Exame:
T3L
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
A tri-iodotironina (T3) é um hormônio produzido principalmente pela conversão
periférica da tiroxina (T4) e apresenta atividade biológica superior a deste. Está ligada à
globulina ligadora de tiroxina (TBG) e apenas 1% apresenta-se na forma livre. A
dosagem de T3 é especialmente útil em pacientes com TSH baixo eT4 (ou T4 livre)
normal. Nestes casos, a presença de valores elevados de T3 sugerem o diagnóstico de
T3-toxicose e pode ser encontrado eventualmente na doença de Graves. Também é útil
no diagnóstico do hipertireoidismo clássico em que ambos os hormônios, T3 e T4,
estão aumentados. O teste está indicado,e pode estar elevado, em pacientes com
taquicardia supraventricular, perda de peso e fadiga sem causa aparente, com T4
normal. A dosagem do T3 não é recomendada para a avaliação do hipotireoidismo.
• Nome do Exame:
T4 LIVRE
• Sinonímia:
Dosagem de T4 livre; Tiroxina livre
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. ATENÇÃO: 1. É necessário informar os medicamentos em uso
pelo paciente, inclusive a fórmula de medicamentos para emagrecer. 2. As mulheres
devem informar também o uso de anticoncepcional ou gestação.
• Sigla do Exame:
T4L
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
A tiroxina (T4) é o maior produto da tireóide e está presente na circulação quase
totalmente ligada à globulina ligadora da tiroxina (TBG), pré-albumina e albumina. Sua
produção é estimulada pelo TSH. O T4 é fisiologicamente transformado no hormônio
ativo triiodotironina (T3). É um bom marcador para o rastreamento das disfunções da
tireóide, usado no diagnóstico da tireotoxicose. Está diminuído no hipotireoidismo e nos
estágios avançados das tireoidites. Valores aumentados estão relacionados ao
hipertireoidismo, tireoidite subaguda (estágios iniciais) e doença de Graves. Resultados
elevados também podem ser encontrados em situações patológicas não tireoidianas,
como a doença hepática. A dosagem do T4 é menos sensível que a do TSH no
diagnóstico precoce do hipo ou hipertireoidismo primários.
• Nome do Exame:
T4 TOTAL
• Sinonímia:
Dosagem de T4 total; Tetraiodotironina
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador.
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. ATENÇÃO: 1. É necessário informar os medicamentos em uso
pelo paciente, inclusive a fórmula de medicamentos para emagrecer. 2. As mulheres
devem informar também o uso de anticoncepcional ou gestação.
• Sigla do Exame:
T4T
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
A tiroxina (T4) é o maior produto da tireoide, produzido sob estímulo do TSH (hormônio
estimulador da tireoide). Apresenta-se ligada a proteínas no sangue e a principal
proteína carreadora de T4 na corrente é a TBG (globulina ligadora de tiroxina). Está
diminuída no hipotireoidismo ou nas situações em que a TBG esteja reduzida, como na
síndrome nefrótica, acromegalia, doença hepática ou sistêmica, estresse severo, uso de
androgênios, esteroides anabolizantes e corticoides.O hipotireoidismo primário pode
estar relacionado à tireoidite de Hashimoto, mixedema, bócio endêmico, uso de
carbonato de lítio ou terapia para o hipertireoidismo, além de causas congênitas.
Causas de hipotireoidismo secundário incluem as doenças da pituitária, como tumores
ou necrose (síndrome de Sheehan). Está aumentado no hipertireoidismo, por nódulos
tireoidianos ou por outra causa primária tireoidiana, além de tumor produtor de TSH.
Também está elevado com aumento da TBG, como no uso de estrogênios ou
contraceptivos orais, uso de metadona, doenças hepáticas infecciosas, cirrose biliar
primária,hepatite crônica ativa, porfiria, além das alterações hereditárias da TBG. O T4
também está elevado na tireotoxicose clássica, também chamada de doença de
Graves. A presença de anticorpos Anti-tiroxina pode interferir na avaliação da atividade
tireoidiana.
• Nome do Exame:
Tacrolimus
• Sinonímia:
Dosagem de tacrolimus;FK 506
• Material Biológico:
Sangue. Colher amostra de sangue total, em EDTA (tubo de tampa roxa-2,6ml).
Armazenar e transportar refrigerado.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. 1. O paciente deve informar o nome do medicamento utilizado,
a data e o horário da última administração do medicamento. 2. O paciente deve estar há
pelo menos dois dias com a mesma dose da medicação antes da coleta do material
ouem caso de suspeita de intoxicação pode ser coletada em qualquer tempo. 3. Se o
medicamento for tomado DUAS ou MAIS vezes ao dia a coleta deverá ser realizada
UMA hora antes da medicação. 4. Se o medicamento for tomado SOMENTE UMA vez
ao dia a coleta deverá ser realizada 12 a 24 horas após a medicação.
• Sigla do Exame:
TACR
• Setor:
Setor de Imunologia IMPORTANTE: PARA A REALIZAÇÃO DO CADASTRO, INFORMAR
DATA E HORA DA ÚLTIMA DOSE D
• Interpretação Clínica:
O tacrolimus é uma droga inibidora da formação de linfócitos citotóxicos, responsáveis
pelas respostas imunes em transplantados e, portanto, utilizada para prevenir e tratar a
rejeição a órgãos transplantados. Tem sido usado em pacientes submetidos a
transplante de rim, coração, fígado ou medula. Sua dosagem visa evitar a
nefrotoxicidade, que é seu efeito adverso mais frequente.
• Nome do Exame:
TAP
• Sinonímia:
RNI; Tempo e Atividade da Protrombina
• Material Biológico:
Sangue
• Volume:
Volume suficiente para 2 ml de plasma colhido em tubo com citrato de sódio (tubo de
tampa azul).
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Uso de heparina ou anticoagulante oral.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. O paciente deve informar os medicamentos usados nos 10 dias
que antecedem a coleta.
• Sigla do Exame:
TAP
• Setor:
Setor de Hematologia
• Interpretação Clínica:
Avalia cinco fatores da coagulação (V, VII, X, protrombina e fibrinogênio). Destes, os
fatores VII, X e a protrombina são vitamina K dependentes e estarão reduzidos no uso
de cumarínicos, sendo, por isso, o teste de escolha para o controle terapêutico de
anticoagulantes cumarínicos. Pode ser alterado pela heparina, mas é menos sensível
que o TTPA.
• Nome do Exame:
Tempo de Trombina
• Sinonímia:
TT
• Material Biológico:
Sangue
• Volume:
Volume suficiente para 2 ml de plasma colhido em tubo com citrato de sódio (tubo de
tampa azul).
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Uso de heparina.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. O paciente deve informar os medicamentos usados nos 10 dias
que antecedem a coleta.
• Sigla do Exame:
TRT
• Setor:
Setor de Hematologia
• Interpretação Clínica:
O tempo de trombina está aumentado quando os níveis de fibrinogênio plasmático
estão baixos, na presença de heparina, por ação de produtos de degradação da fibrina
ou na disfibrinogenemia. É útil no diagnóstico diferencial da complicação hemorrágica
da cirurgia cardíaca, avaliando a influência da heparina na evolução do sangramento.
• Nome do Exame:
Teste de Falcização
• Sinonímia:
Pesquisa de falcização de hemácias; pesquisa de hemácias falciformes
• Material Biológico:
Sangue. Colher amostra em K3EDTA (tubo de tampa roxa), obedecendo o volume
estabelecido no rótulo. Obs: na falta de anticoagulante K3EDTA, poderá ser usado
K2EDTA, KEDTA ou NaEDTA.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Presença de coágulo e hemólise
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
FCH
• Setor:
Setor de Hematologia
• Interpretação Clínica:
O teste demonstra a alteração da forma das hemácias que contenham a hemoglobina
mutante `S`.
• Nome do Exame:
Teste de tolerância oral à glicose modificado (75g de dextrose)
• Sinonímia:
Curva Glicêmica Clássica; Curva Glicêmica Modificada
• Material Biológico:
Material: Soro- Sangue colhido em tubo seco com gel separador ou plasma fluoretado.
OBSERVAÇÃO: O EXAME PUXA OS TEMPOS 0, 30, 60, 90, 120 e 180 MINUTOS
Crianças: administra 1,75g de glicose por quilo de peso.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Material: sangue. Para crianças de até 3 anos, fazer jejum de quatro horas. Para
indivíduos acima de três anos, jejum de 8 a 14 horas. ATENÇÃO: 1. É importante manter
a alimentação habitual nos dias que antecedem o teste (sem restrição de carboidratos
nos três dias que antecedem o teste) e informar se tem algum tipo de alergia 2. Não
ingerir bebida alcoólica na véspera do teste 3. Durante a curva o paciente deverá
permanecer em repouso no laboratório, por pelo menos duas horas. 4. Serão feitas
coletas de sangue antes e depois da ingestão da solução de glicose. 5. O exame deve
ser cancelado em qualquer tempo se o paciente apresentar vômitos. No caso de
remarcar novo exame ou fazer outra curva de açúcares, o intervalo de coleta entre os
exames deve ser de 48 horas. IMPORTANTE: Este teste pode ser realizado em adultos,
crianças e mulheres NÃO grávidas.
• Sigla do Exame:
TOG75M
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A curva glicêmica, ou teste oral de tolerância à glicose (TOTG), consiste na dosagem
seriada da glicemia, antes e após administração de solução de glicose por via oral, de
acordo com pedido médico. Dietas pobres em carboidratos nos três dias que
antecedem o teste podem induzir um resultado falsamente normal. Para o diagnóstico
da diabetes o teste de escolha deve ser o Teste Oral de Tolerância à Glicose - TOTG
(curva glicêmica),em duas dosagens (basal e 120 min).
• Nome do Exame:
Teste de tolerância oral à glicose para gestante – 100g de dextrose
• Sinonímia:
Curva Glicêmica para gestante-100g de dextrose; Teste de tolerância oral à glicose de
100g para gestante; Curva Glicêmica O'Sulivan
• Material Biológico:
Material: Soro- Sangue colhido em tubo seco com gel separador ou plasma fluoretado.
OBSERVAÇÃO: O EXAME PUXA OS TEMPOS 0, 60, 120 e 180 MINUTOS
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
É necessário que a gestante esteja em jejum de, no mínimo, 8 horas. ATENÇÃO: 1. É
importante manter a alimentação habitual nos dias que antecedem o teste e informar se
tem algum tipo de alergia 2. Não ingerir bebida alcoólica na véspera do teste 3. Durante
a curva o paciente deverá permanecer em repouso no laboratório, por pelo menos duas
horas. 4. Serão feitas coletas de sangue antes e depois da ingestão da solução de
glicose. 5. O exame deve ser cancelado em qualquer tempo se o paciente apresentar
vômitos. No caso de remarcar novo exame ou fazer outra curva de açúcares, o intervalo
de coleta entre os exames deve ser de 48 horas.
• Sigla do Exame:
TOG100G
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
O Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG),ou curva glicêmica, consiste na dosagem
da glicemia, antes (basal) e após 120 min da administração de 75gde glicose por via
oral, para adultos e crianças acima de 43 kg, de acordo com o Consenso Brasileiro de
Diabetes. Mulheres grávidas devem ser avaliadas em protocolo próprio (O`Sullivan com
75g ou 100g de glicose). Crianças abaixo de 43 kg recebem sobrecargas diferenciadas
de glicose. O diagnóstico a diabetes pode resultar tanto da análise dos valores basais
quanto dos valores após duas horas da ingestão de glicose. Valores basais iguais ou
superiores a 126 mg/dl sugerem diagnóstico de diabetes e devem ser confirmados em
nova coleta em outro dia. Valores basais entre 100 mg/dl e125 mg/dl são indicativos de
hiperglicemia de jejum. Valores de glicemia iguais ou superiores a 200 mg/dl após duas
horas da sobrecarga de glicose são diagnósticos de diabetes. Os valores entre 140
mg/dl e 199 mg/dl na segunda hora são indicativos de intolerância à glicose. Todos os
resultados de glicemia devem ser interpretados clinicamente, em associação com os
fatores de risco.
• Nome do Exame:
Teste de tolerância oral à glicose para gestante – 50g de dextrose
• Sinonímia:
Teste ora de tolerância oral à glicose – 50g de dextrose; Teste simplificado de tolerância
oral à glicose em gestantes – 50g
• Material Biológico:
Material: Soro- Sangue colhido em tubo seco com gel separador ou plasma fluoretado.
OBSERVAÇÃO: O EXAME PUXA OS TEMPOS 0 e 60 MINUTOS
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
É necessário que a gestante esteja em jejum de, no mínimo, 8 horas. ATENÇÃO: 1.
Durante a curva o paciente deverá permanecer em repouso no laboratório, por pelo
menos duas horas. 2. Serão feitas coletas de sangue antes e depois da ingestão da
solução de glicose. 3. O exame deve ser cancelado em qualquer tempo se o paciente
apresentar vômitos. No caso de remarcar novo exame ou fazer outra curva de açúcares,
o intervalo de coleta entre os exames deve ser de 48 horas.
• Sigla do Exame:
TOG50
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A estratégia tradicional preconizada pelo American College of Obstetrics and
Ginecology é da gestante, primeiramente, ser submetida ao teste de triagem de uma
hora, com sobrecarga oral de 50g de glicose. Este exame não requer qualquer preparo
prévio e a glicemia é dosada uma única vez, aos 60 minutos pós-sobrecarga. Se o
resultado for superior a 140 mg/dL, a paciente necessariamente tem que realizar o
TOTG de três horas com sobrecarga oral de 100g de glicose para confirmação do
diagnóstico. Esse teste requer o preparo padrão para o TOTG, sendo a glicemia dosada
nos tempos 0, 60, 120 e 180 minutos pós sobrecarga. Vale ressaltar que o TOTG
preconizado pela Sociedade Brasileira de Diabetes e pelo American Diabetes
Association em gestantes é o teste realizado com sobrecarga oral de 75g de glicose,
sendo a glicemia dosada nos tempos 0, 60 e 120 minutos pós-sobrecarga.Esta
estratégia tem sido cada vez mais adotada por sua maior simplicidade.
(Recomendações da SBPC/ML – 2014)
• Nome do Exame:
Teste de tolerância oral à glicose para gestante – 75g de dextrose
• Sinonímia:
Curva Glicêmica para gestante; Teste de tolerância oral de 75g para gestante
• Material Biológico:
Material: Soro- Sangue colhido em tubo seco com gel separador ou plasma fluoretado.
OBSERVAÇÃO: O EXAME PUXA OS TEMPOS 0, 60 e 120 MINUTOS
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
É necessário que a gestante esteja em jejum de, no mínimo, 8 horas. ATENÇÃO: 1. É
importante manter a alimentação habitual nos dias que antecedem o teste e informar se
tem algum tipo de alergia 2. Não ingerir bebida alcoólica na véspera do teste 3. Durante
a curva o paciente deverá permanecer em repouso no laboratório, por pelo menos duas
horas. 4. Serão feitas coletas de sangue antes e depois da ingestão da solução de
glicose. 5. O exame deve ser cancelado em qualquer tempo se o paciente apresentar
vômitos. No caso de remarcar novo exame ou fazer outra curva de açúcares, o intervalo
de coleta entre os exames deve ser de 48 horas.
• Sigla do Exame:
TOG75G
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
O Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG), ou curva glicêmica, consiste na dosagem
da glicemia, antes (basal) e após 120 min da administração de 75g de glicose por via
oral, para adultos e crianças acima de 43 kg, de acordo com o Consenso Brasileiro de
Diabetes. Mulheres grávidas devem ser avaliadas em protocolo próprio (O`Sullivan com
75g ou 100g de glicose). Crianças abaixo de 43 kg recebem sobrecargas diferenciadas
de glicose. O diagnóstico da diabetes pode resultar tanto da análise dos valores basais
quanto dos valores após duas horas da ingestão de glicose. Valores basais iguais ou
superiores a 126 mg/dl sugerem diagnóstico de diabetes e devem ser confirmados em
nova coleta em outro dia. Valores basais entre 100 mg/dl e 125 mg/dl são indicativos de
hiperglicemia de jejum. Valores de glicemia iguais ou superiores a 200 mg/dl após duas
horas da sobrecarga de glicose são diagnósticos de diabetes. Os valores entre 140
mg/dl e 199 mg/dl na segunda hora são indicativos de intolerância à glicose. Todos os
resultados de glicemia devem ser interpretados clinicamente, em associação com os
fatores de risco.
• Nome do Exame:
Teste de tolerância oral à glicose – 75g de dextrose
• Sinonímia:
Curva Glicêmica
• Material Biológico:
Soro- Sangue colhido em tubo seco com gel separador ou plasma fluoretado.
OBSERVAÇÃO: O EXAME PUXA OS TEMPOS 0 e 120 MINUTOS Crianças: administra
1,75g de glicose por quilo de peso.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Material: sangue. Para crianças de até 3 anos, fazer jejum de quatro horas. Para
indivíduos acima de três anos, jejum de 8 a 14 horas. ATENÇÃO: 1. É importante manter
a alimentação habitual nos dias que antecedem o teste (sem restrição de carboidratos
nos três dias que antecedem o teste) e informar se tem algum tipo de alergia 2. Não
ingerir bebida alcoólica na véspera do teste 3. Durante a curva o paciente deverá
permanecer em repouso no laboratório, por pelo menos duas horas. 4. Serão feitas
coletas de sangue antes e depois da ingestão da solução de glicose. 5. O exame deve
ser cancelado em qualquer tempo se o paciente apresentar vômitos. No caso de
remarcar novo exame ou fazer outra curva de açúcares, o intervalo de coleta entre os
exames deve ser de 48 horas. IMPORTANTE: Este teste pode ser realizado em adultos,
crianças e mulheres NÃO grávidas.
• Sigla do Exame:
TOG75
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
O Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG), ou curva glicêmica, consiste na dosagem
da glicemia, antes (basal) e após 120 min da administração de 75g de glicose por via
oral, para adultos e crianças acima de 43 kg, de acordo com o Consenso Brasileiro de
Diabetes. Mulheres grávidas devem ser avaliadas em protocolo próprio (O`Sullivan com
75g ou 100g de glicose). Crianças abaixo de 43 kg recebem sobrecargas diferenciadas
de glicose. O diagnóstico da diabetes pode resultar tanto da análise dos valores basais
quanto dos valores após duas horas da ingestão de glicose. Valores basais iguais ou
superiores a 126 mg/dl sugerem diagnóstico de diabetes e devem ser confirmados em
nova coleta em outro dia. Valores basais entre 100 mg/dl e 125 mg/dl são indicativos de
hiperglicemia de jejum. Valores de glicemia iguais ou superiores a 200 mg/dl após duas
horas da sobrecarga de glicose são diagnósticos de diabetes. Os valores entre 140
mg/dl e 199 mg/dl na segunda hora são indicativos de intolerância à glicose. Todos os
resultados de glicemia devem ser interpretados clinicamente, em associação com os
fatores de risco.
• Nome do Exame:
Teste de tolerância oral à lactose -TOTL
• Sinonímia:
Curva de tolerância à lactose
• Material Biológico:
Material: Soro ou plasma fluoretado OBSERVAÇÃO: O EXAME PUXA OS TEMPOS 0, 30
E 60 MINUTOS Crianças com peso inferior a 25Kg a administração da lactose deve ser
proporcional ao peso (2g/Kg).
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Uso de laxante na véspera da coleta, diarreia até dois dias antes ou no dia da coleta.
• Instruções ao Paciente:
Material: sangue. É necessário jejum de 8 horas para os adultos, 4 horas para crianças
até 12 anos e 3 horas para menores de 1 ano. ATENÇÃO: 1. O paciente deve
permanecer em repouso até o fim da coleta. 2. O paciente não poderá usar laxantes na
véspera da coleta e não será realizada a coleta do material se houver episódios de
diarreia nos dois dias que antecedem ou no dia coleta. 3. O teste deve ser canceladoem
qualquer tempo se o paciente apresentar vômitos. Neste caso deverá ser agendada
nova data. 4. O intervalo de coleta entre uma curva eoutra deve ser de 48 horas.
IMPORTANTE: Após a ingestão de lactose podem ocorrer dores abdominais e/ou
diarreia.
• Sigla do Exame:
TOTL
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A lactose é um dissacarídio que, por ação da lactase, é transformado em glicose e
galactose. O teste é usado na investigação da deficiência de lactase nos enterócitos,
que produz diarreia osmótica pela ingestão de lactose. Baixa concentração de glicose,
após a administração de lactose, sugere deficiência da lactase. A deficiência idiopática
é mais comum em adultos negros e orientais, e em cerca de 10% dos caucasianos
adultos. Deficiência secundária pode ocorrer em pacientes com enterite infecciosa,
doenças imunes, doenças intestinais inflamatórias, entre outras.
• Nome do Exame:
Testosterona livre
• Sinonímia:
--
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva, lipemia ou o uso glicocorticóides, contraceptivos orais e
estrógenos.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Coleta preferencialmente entre 07:00 e 11:00 horas da manhã
ou conforme solicitação médica. ATENÇÃO: É necessário informar os medicamentos
que o paciente esteja usando, inclusive medicamentos formulados para emagrecimento
(mesmo aqueles com produtos naturais). As mulheres devem informar também se
estiverem em período de gestação ou em uso de anticoncepcionais.
• Sigla do Exame:
TTEL
• Setor:
Setor de Hormônios IMPORTANTE: O CADASTRO DESTE EXAME LEVA AO
CADASTRO DE TESTOSTERONA TOTAL (TTE) E
• Interpretação Clínica:
A testosterona é o principal hormônio masculino responsável pelas características
sexuais secundárias. Encontra-se no soro na forma livre ou ligada a globulinas. É usada
na avaliação da função adrenal e gonadal. Níveis baixos sugerem o diagnóstico do
hipogonadismo, hipopituitarismo, síndrome de Klinefelter e impotência. Níveis altos
estão relacionados à síndrome dos ovários policísticos, tumores masculinizantes de
ovário, tumores da córtex adrenal e hiperplasia adrenal congênita. É usada também na
investigação da puberdade precoce masculina e pseudo-hermafroditismo masculino. É
dosada por técnica de radioimunoensaio, entretanto a recomendação atual é de que
seja avaliada através das dosagens da testosterona total e da SHBG(sex hormone
binding globulin).
• Nome do Exame:
Testosterona total
• Sinonímia:
--
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva, lipemia ou o uso glicocorticóides, contraceptivos orais e
estrógenos.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Coleta preferencialmente entre 07:00 e 11:00 horas da manhã
ou conforme solicitação médica. ATENÇÃO: É necessário informar os medicamentos
que o paciente esteja usando, inclusive medicamentos formulados para emagrecimento
(mesmo aqueles com produtos naturais). As mulheres devem informar também se
estiverem em período de gestação ou em uso de anticoncepcionais.
• Sigla do Exame:
TTE
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
A testosterona é o mais importante androgênio, responsável pelas características
sexuais secundárias masculinas. Aparece na circulação na forma livre (40%) e ligada a
globulinas transportadoras de hormônios sexuais (60%). A determinação da
testosterona é útil na avaliação da função gonadal e adrenal. Valores reduzidos
sugerem o diagnóstico de hipogonadismo, hipopituitarismo, síndrome de Klinefelter e
impotência. Valores elevados em mulheres estão relacionados a ovários policísticos,
tumores virilizantes de ovário, tumores do córtex supra-renal e hiperplasia adrenal
congênita. É o teste de escolha no estudo da falência testicular, puberdade precoce,
pseudo-hermafroditismo e ovário policístico. A testosterona sérica pode estar normal
em mulheres com hirsutismo, embora a testosterona livre deva estar alterada. Pacientes
em uso de cimetidina podem apresentar elevação da testosterona.
• Nome do Exame:
Tipagem sanguínea ABO e Rh
• Sinonímia:
Grupo sanguíneo ABO e Fator Rh
• Material Biológico:
Sangue. Colher amostra em dois tubos com K3EDTA (tubo de tampa roxa), obedecendo
o volume estabelecido no rótulo. Obs: na falta de tubo com anticoagulante K3EDTA,
poderá ser usado K2EDTA, KEDTA ou NaEDTA.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Sem interferentes
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum.
• Sigla do Exame:
ABO e FRH
• Setor:
Exame realizado no Banco de Sangue do HU/UFSC
• Interpretação Clínica:
O teste determina a presença de antígenos nas hemácias que permitem a classificação
da amostra sanguínea em um dos grupos do sistema ABO (grupo A, B, AB ou O), e do
grupo sanguíneo Rh [Rh(+) ou Rh(-)] além da determinação da sua variante Du.
• Nome do Exame:
Tireoglobulina
• Sinonímia:
Dosagem de tireoglobulina
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum.
• Sigla do Exame:
TG
• Setor:
Setor de Hormônios
• Interpretação Clínica:
A tireoglobulina é uma glicoproteína secretada pelo epitélio folicular da tireoide, sendo o
principal componente do coloide dos folículos tireoidianos. Não se presta ao
diagnóstico do carcinoma tireoidiano diferenciado, mas as dosagens seriadas podem
ser úteis no acompanhamento da doença e detecção de metástases. Nos casos de
carcinoma diferenciado de tireoide, a interpretação do resultado deve ser acompanhada
da dosagem do anticorpo antitireoglobulina. O teste apresenta resultados elevados nas
tireoidites e tireotoxicose. Valores indetectáveis em recém-nascidos sugerem atireose
congênita.
• Nome do Exame:
Transferrina
• Sinonímia:
Siderofilina
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva ou lipemia.
• Instruções ao Paciente:
É necessário jejum mínimo de 3 horas. A coleta deve ser realizada no período da manhã
devido ao ciclo do ferro no organismo. É necessário informar o nome dos
medicamentos em uso durante os últimos 30 dias, especialmente o uso de vitamina C e
polivitamínicos, complementos alimentares quecontenham ferro, anticoncepcionais e
antibióticos.
• Sigla do Exame:
TRANS
• Setor:
Setor de Bioquímica Obs.: CADASTRAR SOMENTE EM CONJUNTO COM O FERRO
SÉRICO!!!!
• Interpretação Clínica:
A transferrina é uma proteína de transporte que se liga ao ferro absorvido pelo intestino
durante o processo de digestão e ao ferro resultante do catabolismo da hemoglobina e
o transporta até receptores em células do fígado e do sistema reticuloendotelial. É
responsável por até 70% da capacidade de ligação do ferro sérico. Está diminuída na
sobrecarga e aumentada nas deficiências de ferro, como por exemplo nas anemias
ferroprivas. Pode estar reduzida na presença de doenças inflamatórias, em algumas
doenças hepáticas, neoplasias e doenças renais. A transferrinemia hereditária é
incomum, porém pode-se encontrar pacientes com deficiência de ferro e transferrina
baixa nos casos de desnutrição ou de doença inflamatória crônica.
• Nome do Exame:
Transglutaminase IgA
• Sinonímia:
Anti-transglutaminase IgA
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum.
• Sigla do Exame:
TGLU
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
O exame padrão ouro para o diagnóstico da doença celíaca (DC) é a biópsia intestinal.
Devido aos inconvenientes da biópsia intestinal, pacientes com suspeita ou sob risco
aumentado de desenvolver DC devem ser avaliados com testes sorológicos de triagem,
como anticorposanti-endomísio, anti-gliadina e anti-transglutaminase tecidual (anti-tTG).
Pacientes com resultados positivos nos testes de triagem são, então,encaminhados
para biópsia. Os testes sorológicos também podem ser empregados no monitoramento
da adesão do paciente à dieta isenta deglúten. A tTG é o autoantígeno detectado pelos
anticorpos anti-endomísio. Anticorpos anti-tTG IgA apresentam sensibilidade de 94% e
especificida-de de 98,7% para o diagnóstico da DC. Devido a sensibilidade superior,
anti-tTG IgA é o teste de escolha para triagem da DC. Alguns guidelines sugerem que a
realização da biópsia intestinal poderia ser dispensada na vigência de resultados de
anti-tTG IgA superiores a 10 vezes o valor de corte do teste, visto que esses valores
apresentam especificidade de 100% para DC. Reduções significativas dos níveis de
anti-tTG IgA ocorrem no período compreendido entre três meses a um ano após a
retirada do glúten da dieta. Anticorpos anti-tTG IgG devem ser reservados apenas para
pacientes com suspeita de DC e deficiência de IgA, visto que, na ausência de
deficiência de IgA, sua sensibilidade e especificidade são inferiores à do anti-tTG IgA.
• Nome do Exame:
Translocação 15;17
• Sinonímia:
Pesquisa da t(15;17)
• Material Biológico:
Líquor, sangue total com EDTA ou aspirado da medula óssea.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum.
• Sigla do Exame:
T15 17
• Setor:
Setor de Oncohematologia
• Interpretação Clínica:
Mais de 95% das leucemias promielocíticas agudas apresentam a fusão do gene PML
com o gene RARA do receptor do ácido retinóico, importante na diferenciação celular,
produzindo o gene quimérico PML/RARA. Mais de 90% destes pacientes atingem
remissão completa quando tratados com ácido retinóico na terapia de indução. A
detecção molecular do gene PML/RARA é útil para o planejamento terapêutico e
definição do prognóstico. Em pacientes com leucemia promielocítica aguda, a ausência
de PML/RARA por RT-PCR (naqueles em remissão completa), está relacionada à
eficácia do tratamento,enquanto que a persistência do PML/RARA é forte indicativo de
recidiva. Pacientes com resultados negativos apresentam maior probabilidade de
estarem curados.
• Nome do Exame:
Translocação 9,22 BCR-ABL
• Sinonímia:
PCR para cromossomo Philadelphia
• Material Biológico:
Sangue ou medula óssea.
• Volume:
Volume de 10,0 mL de sangue ou 2,0 mL de medula óssea, colhidos em tubo com
EDTA (tampa roxa).
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
T9 190 – P
• Setor:
Setor de Oncohematologia
• Interpretação Clínica:
O cromossomo Philadelphia resulta da translocação entre os cromossomos 9 e 22 e
que produz um gene anormal responsável pela produção de uma molécula alterada de
RNA, detectável pelo teste. Este defeito gera uma alteração enzimática na enzima
tirosinoquinase. Até 95%dos pacientes com Leucemia Mieloide Crônica (LMC)
apresentam o cromossomo Philadelphia. O teste é usado na confirmação do
diagnóstico de LMC e deve ser avaliado com estudo citológico e citogenético da
medula óssea.
• Nome do Exame:
Triagem de Drogas de Abuso: Metanfetamina; Anfetamina; Maconha; Opióides;
Cocaína; Benzodiazepínicos; Antidepressivos tricíclicos
• Sinonímia:
--
• Material Biológico:
Urina
• Volume:
No mínimo 10 mL
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Informar o uso recente de medicamentos.
• Sigla do Exame:
TDAB
• Setor:
Toxicologia
• Interpretação Clínica:
As coletas realizadas na Unidade de Laboratório de Análises Clínicas ocorrem de forma
assistida, de segunda à sexta-feira das 10h às 12h, mediante agendamento prévio. A
coleta somente é realizada perante consentimento do paciente, garantido por
preenchimento e assinatura do "Formulário de Coleta Assistida". Menores de idade
devem estar acompanhados por pais ou responsável legal.
• Nome do Exame:
Triglicerídeos
• Sinonímia:
Triglicérides; Triglicerídios
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva, ictericia, uso de anticoncepcional ou ingestão de álcool.
• Instruções ao Paciente:
Para crianças até 1 ano é necessário jejum de 3 horas. Crianças entre 1 e 5 anos devem
manter jejum por 6 horas. Maiores de 5 anos devem estar em jejum de 9 a 12 horas
antes da coleta da amostra. É importante manter a dieta habitual do paciente nos dias
que antecedem a coleta da amostra.
• Sigla do Exame:
TRI
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
Os triglicerídios são lipídios complexos compostos por glicerol esterificado, ligado a
três ácidos graxos, e que representam 95% da gordura de reserva do organismo. Como
não são solúveis em meio aquoso, os triglicerídios de origem da dieta são
transportados no sangue na forma de quilomícrons, e o triglicerídio endógeno é
transportado na forma de VLDL. Seus valores aumentam com a idade e valores
reduzidos têm pouca importância clínica. O teste é útil na avaliação das dislipidemias e
do risco de doença arterial coronariana. Os triglicerídios elevados estão associados à
diabetes, alcoolismo, pancreatite, doença do armazenamento do glicogênio, síndrome
nefrótica, hipotireoidismo e mieloma múltiplo, além de doenças cardiovasculares. O uso
de contraceptivos orais e a gestação podem aumentar os triglicerídios, porém uma
causa muito frequente para resultados aumentados de triglicerídios é a dieta
inadequada antes da coletada amostra.SENDO ASSIM, ORIENTAR PACIENTE PARA
JEJUM DE 12 HORAS.
• Nome do Exame:
Troponina I
• Sinonímia:
TNI
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise ou icterícia excessiva.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar medicamentos em uso.
• Sigla do Exame:
TRP
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A troponina é uma proteína do sangue, atualmente considerada o melhor marcador para
avaliação de necrose miocárdica, por sua alta especificidade e sensibilidade. É usada
tanto no diagnóstico quanto no acompanhamento da evolução do infarto agudo do
miocárdio (IAM). Os níveis de troponina já estão alterados cerca de quatro horas após
IAM, atingindo pico máximo em 24 a 48 horas. Seus valores podem permanecer
alterados por até dez dias.
• Nome do Exame:
TTPA
• Sinonímia:
Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado; KPTT
• Material Biológico:
Sangue
• Volume:
Volume suficiente para 2 ml de plasma colhido em tubo com citrato de sódio (tubo de
tampa azul).
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Uso de heparina ou anticoagulante oral.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. O paciente deve informar os medicamentos usados nos 10 dias
que antecedem a coleta.
• Sigla do Exame:
TPT
• Setor:
Setor de Hematologia
• Interpretação Clínica:
Avalia a via intrínseca da coagulação e é mais sensível a deficiências dos fatores VIII e
IX, sendo útil no diagnóstico das hemofilias `A` e `B`. É prolongado pelo uso de heparina,
por inibidores específicos de fatores da coagulação e por inibidores lúpicos.
• Nome do Exame:
Ureia em líquidos
• Sinonímia:
URE em líquidos
• Material Biológico:
Líquidos biológicos
• Volume:
Suficiente para 1 mL de líquido
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Nada consta até o momento.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum.
• Sigla do Exame:
URE
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
Não se aplica
• Nome do Exame:
Ureia em sangue
• Sinonímia:
Uremia; Azotemia
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Hemólise excessiva, lipemia ou icterícia.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum.
• Sigla do Exame:
URE
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A ureia é a forma de eliminação dos restos nitrogenados do metabolismo de proteínas.
É produzida no fígado e sua importância clínica está relacionada aos casos de aumento
da uremia. É usada para avaliar a função renal, embora seja menos sensível para este
fim que a creatinina. Está aumentada nas insuficiências renais agudas e crônicas, na
insuficiência cardíaca congestiva, nas obstruções do trato urinário por cálculos ou
tumores, entre outras ocorrências clínicas. Pode estar reduzida em algumas situações
clínicas, geralmente de pouca importância.
• Nome do Exame:
Ureia urinária
• Sinonímia:
Ureiúria
• Material Biológico:
Urina de amostra isolada, de 12 ou de 24h (ou outro período conforme solicitação
médica)
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Urina colhida com conservante.
• Instruções ao Paciente:
1. O material deve ser colhido em frasco fornecido pelo laboratório, em período de 24
horas ou outro período, conforme solicitação do médico do paciente. 2. Para a coleta
de urina ao acaso, é necessário respeitar o intervalo mínimo de duas horas sem urinar e
efetuar a coleta SEM desprezar o primeiro jato, um volume de 15ml. 3. As mulheres não
podem estar em uso de cremes ou óvulos vaginais ou em período menstrual. 4.
Amostra não coletada no Posto de Coleta, desde que mantida em geladeira pode ser
entregue em até 48 horas. PROCEDIMENTO PARA COLETA DA URINA 1. Seguir as
instruções do seu médico quanto ao consumo de alimentos, bebidas ou medicamentos
antes e durante a coleta de urina. 2. Esvaziar a bexiga pela manhã, descartando a urina
e anotando nos campos abaixo o dia e a hora desta micção (urina). 3. A partir deste
momento, colher toda a urina no período solicitado pelo seu médico ou conforme
orientação do laboratório (por exemplo: 24, 12 h ou outro período de tempo). Por
exemplo: coleta de urina de urina de 24 horas - esvaziar a bexiga às 7:00 horas e não
guardar esta micção (urina). Colher toda a urina depois desta, em frasco próprio
fornecido pelo laboratório, até o término do período solicitado (7:00 horas da manhã até
às 7:00 horas do dia seguinte). 4. Cada micção deve ser coletada no frasco de boca
larga fornecido pelo laboratório e, com auxilio do funil, verter cuidadosamente a urina
nas garrafas. 5. MANTENHA A URINA EM GELADEIRA DURANTE TODA COLETA ATÉ
A ENTREGA AO LABORATÓRIO. 6. ATENÇÃO: a. Nenhuma micção (urina) pode ser
perdida durante a coleta, pois o resultado correto do seu exame depende do volume
real de urina que for fornecido ao laboratório. b. É IMPORTANTE manter a ingestão
habitual de líquidos durante o período da coleta de urina e que anote os horários de
início e término da coleta no espaço abaixo. c. AS GARRAFAS COM A URINA
COLETADA, DESDE QUE MANTIDAS EM GELADEIRA, PODEM SER RECEBIDAS EM
ATÉ 48 HORAS. d. As mulheres não podem estar em uso de cremes ou óvulos vaginais
ou em período menstrual para a maioria dos exames urinários. 7. PREENCHER AS
INFORMAÇÕES ABAIXO ANTES DE ENTREGAR O MATERIAL AO LABORATÓRIO:
Nome: _____________________________________________________ Esvaziou a bexiga
em......: Data _____/ _____/ ______ Hora: ______: ______ (hh:mm) Última micção
em..........: Data _____/ _____/ ______ Hora: ______: ______ (hh:mm) Conservou em
geladeira....: Sim ( ) Não ( )
• Sigla do Exame:
URE
• Setor:
Setor de Bioquímica
• Interpretação Clínica:
A ureia é a forma de eliminação dos restos nitrogenados do metabolismo de proteínas.
É produzida no fígado e sua importância clínica está relacionada aos casos de aumento
da uremia. É usada para avaliar a função renal, embora seja menos sensível para este
fim que a creatinina. Está diminuída nas situações em que haja diminuição da filtração
glomerular de ureia, como nas insuficiências renais agudas e crônicas, na insuficiência
cardíaca congestiva,nas obstruções do trato urinário por cálculos ou tumores, entre
outras ocorrências clínicas. Valores elevados estão relacionados à formação de
cálculos.
• Nome do Exame:
VDRL em líquor
• Sinonímia:
--
• Material Biológico:
Líquor
• Volume:
Volume suficiente para 1,0mL de líquor
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Amostras com hemólise excessiva ou lipemia.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum.
• Sigla do Exame:
VDR
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
A sífilis é uma doença infecciosa, causada pelo Treponema pallidum, de transmissão
pela via sexual, ou durante a gestação ou o parto normal. A doença pode evoluir
durante anos, e em seu curso natural apresenta uma variedade de formas clínicas
divididas em primária, secundária, latente e terciária(ou tardia). Como a doença
apresenta período de `janela imunológica` bem definido, em que os resultados estão
negativos em todos os testes laboratoriais,os casos em que houver forte suspeita
clínica devem ser repetidos em nova amostra colhida em tempo hábil. Os testes
sorológicos são dirigidos à detecção de um grupo de anticorpos para um tipo de
antígeno não-treponêmico (anticorpos reagínicos), ou para a detecção de anticorpos
treponêmicos específicos.No primeiro grupo estão o VDRL, o RPR e o USR, que
apresentam características semelhantes de sensibilidade. No segundo estão o FTA-
AbS, MHA-Tp ea pesquisa de anticorpos por enzima-imunoensaio (EIE). O VRDL, o RPR
e o USR são testes inespecíficos e podem apresentar resultados falso-positivos na
presença de várias doenças como malária, infecções bacterianas ou virais, doenças
auto-imunes e em gestantes, especialmente com baixos títulos.Os testes deste grupo
apresentam positividade após duas a três semanas da infecção e títulos superiores a
1/16 sugerem doença aguda. O grupo dos anticorpos treponêmicos é mais específico,
mas pode apresentar resultados falso-positivos em algumas situações clínicas. Após
tratamento específico, os testes sorológicos podem manter a positividade, em títulos
inferiores a 1/8, como `cicatriz sorológica`, por muitos anos.
• Nome do Exame:
VDRL em soro
• Sinonímia:
Sorologia para LUES
• Material Biológico:
Sangue. Coletar em tubo seco com com gel separador.
• Volume:
Volume suficiente para 1,0 ml de soro.
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Amostras com hemólise excessiva ou lipemia.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos que o paciente esteja usando. As
mulheres devem informar também se estiverem em período de gestação.
• Sigla do Exame:
VDR
• Setor:
Setor de Imunologia IMPORTANTE: SE FOR GESTANTE, CADASTRAR VDRG!!!!!!!
• Interpretação Clínica:
A sífilis é uma doença infecciosa, causada pelo Treponema pallidum, de transmissão
pela via sexual, ou durante a gestação ou o parto normal. A doençapode evoluir durante
anos, e em seu curso natural apresenta uma variedade de formas clínicas divididas em
primária, secundária, latente e terciária(ou tardia). Como a doença apresenta período de
`janela imunológica` bem definido, em que os resultados estão negativos em todos os
testes laboratoriais,os casos em que houver forte suspeita clínica devem ser repetidos
em nova amostra colhida em tempo hábil. Os testes sorológicos são dirigidos à
detecçãode um grupo de anticorpos para um tipo de antígeno não-treponêmico
(anticorpos reagínicos), ou para a detecção de anticorpos treponêmicos específicos.No
primeiro grupo estão o VDRL, o RPR e o USR, que apresentam características
semelhantes de sensibilidade. No segundo estão o FTA-AbS, MHA-Tp ea pesquisa de
anticorpos por enzima-imunoensaio (EIE). O VRDL, o RPR e o USR são testes
inespecíficos e podem apresentar resultados falso-positivos na presença de várias
doenças como malária, infecções bacterianas ou virais, doenças auto-imunes e em
gestantes, especialmente com baixos títulos.Os testes deste grupo apresentam
positividade após duas a três semanas da infecção e títulos superiores a 1/16 sugerem
doença aguda. O grupo dos anticorpos treponêmicos é mais específico, mas pode
apresentar resultados falso-positivos em algumas situações clínicas. Após tratamento
específico, os testes sorológicos podem manter a positividade, em títulos inferiores a
1/8, como `cicatriz sorológica`, por muitos anos.
• Nome do Exame:
VHS
• Sinonímia:
Hemossedimentação
• Material Biológico:
Sangue. Coletar em K3EDTA (tubo de tampa roxa), obedecendo o volume estabelecido
no rótulo. Obs: na falta de anticoagulante K3EDTA, poderá ser usado K2EDTA, KEDTA
ou NaEDTA.
• Volume:
Não se aplica
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Presença de coágulo e/ou hemólise.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Anotar os medicamentos em uso, inclusive vitaminas.
• Sigla do Exame:
VHS
• Setor:
Setor de Hematologia
• Interpretação Clínica:
É um indicador não-específico de doenças infecciosas ou inflamatórias. Aumenta nas
reações de fase aguda e doenças do colágeno. É útil na pesquisa e acompanhamento
da atividade de doenças reumáticas, em especial da artrite reumatoide.
• Nome do Exame:
Vitamina D
• Sinonímia:
Vitamina D 25 Hidroxi; 25-OH Vitamina D
• Material Biológico:
Soro - Sangue coletado em tubo seco com gel separador
• Volume:
Suficiente para 1 mL de soro
• Conservante:
Sem conservante
• Interferentes:
Amostras com hemólise, lipemia ou icterícia excessiva podem interferir nos valores
Vitamina D.
• Instruções ao Paciente:
Não é necessário jejum. Informar as medicações em uso nos últimos 30 dias.
• Sigla do Exame:
VITD
• Setor:
Setor de Imunologia
• Interpretação Clínica:
A forma ativa da vitamina D atua sobre os ossos, as paratireoides, os rins e os
intestinos, participando do metabolismo do cálcio, da função osteoblástica eda
liberação do paratormônio. A vitamina D3 (ou colecalciferol) é sintetizada na pele a partir
do 7-dehidro-colesterol, sob a ação dos raios ultravioleta do Sol.A vitamina D2 (ou
ergocalciferol) deriva exclusivamente da dieta. Ambas são metabolizadas no fígado a
sua forma 25-hidroxi e depois no rim a sua forma ativa,25-di-hidroxi. A dosagem da
vitamina D é útil no diagnóstico diferencial da hipo e hipercalcemia e da hipofosfatemia.
A dosagem concomitante das formas mono e di hidroxiladas podem determinar se a
deficiência tem origem na absorção, ou se está relacionada à fase metabólica hepática
ou renal. A dosagem da1,25 di-hidroxi vitamina D pode estar aumentada na sarcoidose
e no hiperparatireoidismo, além de em alguns casos de hipercalcemia associados a
linfomas.Pode estar reduzida no hipoparatireoidismo, pseudo-hipoparatireoidismo,
psoríase e raquitismo. A produção de 1,25-di-hidroxi vitamina D é determinada pela
ingesta de fósforo, além dos hormônios tireoidianos, estrogênios, hormônio do
crescimento, prolactina, insulina e glicocorticoides.
http://www.hu.ufsc.br/guiadeexames/index.php/examedohu