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Dos Fatos Que Amparam A Petição Inicial

O autor moveu uma ação contra um banco após ter sua conta corrente bloqueada unilateralmente sem aviso prévio. Isso causou diversos prejuízos ao autor, como dificuldade em receber seu salário e realizar pagamentos. O banco se recusou a fornecer explicações sobre o bloqueio. O autor pede indenização por danos materiais e morais.

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adriano voare
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Dos Fatos Que Amparam A Petição Inicial

O autor moveu uma ação contra um banco após ter sua conta corrente bloqueada unilateralmente sem aviso prévio. Isso causou diversos prejuízos ao autor, como dificuldade em receber seu salário e realizar pagamentos. O banco se recusou a fornecer explicações sobre o bloqueio. O autor pede indenização por danos materiais e morais.

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DOS FATOS QUE AMPARAM A PETIÇÃO INICIAL

O autor é correntista do Banco Nu Pagamentos S.A. – Instituição de Pagamentos CNPJ


18.236.120/0001-58, Agência 0001, sendo titular da Conta Corrente; 307148-0 por mais de 3
anos.

Ocorre que em 11 de janeiro de 2022, foi surpreendido com bloqueio unilateral de sua conta,
sem qualquer aviso prévio ou notificação.

Autor utilizava rotineiramente sua conta para transações, para o recebimento de seu salário,
guardar dinheiro na poupança, investimentos na própria plataforma do banco, cartão de
crédito, sendo obrigado a buscar rapidamente abrir uma nova conta para continuar a
receber sua remuneração, causando grave constrangimento.

Previamente a interposição da ação houve a tentativa de resolução dos fatos juntos ao Réu
sem êxito, recebendo a única informação de que o bloqueio se deve; Por razões confidencias
de acordo com instituição financeira, o que demonstra abuso de direito, razão pela qual move
a presente ação.

DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA E DANOS MORAIS

Diante de um bloqueio/cancelamento da conta, impedindo o uso de uma ferramenta


necessária ao seu dia a dia, por exemplo pagar um simples café, abastecer seu carro para ir
trabalhar, e compra mantimentos para sua filha de apenas 2 meses, tendo que emprestar
dinheiro de familiares, o Autor teve sérios prejuízos na condução de suas obrigações habituais,
além de não conseguir manter condições mínimas de subsistência.

Trata-se, portanto, de um dano indenizável, conforme explícito;

Código Civil Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete
ato ilícito.

 Resolução nº 2025/93 do Banco Central do Brasil (BACEN);

Art. 12. Cabe à instituição financeira esclarecer ao depositante acerca das condições exigidas
para a rescisão do contrato de conta de depósitos à vista por iniciativa de qualquer das partes,
devendo ser incluídas na ficha-proposta as seguintes disposições mínimas: 

 I – Comunicação prévia, por escrito, da intenção de rescindir o contrato; 

Conforme narrado, não houve qualquer precaução nas atividades da empresa Ré, que pelo
risco da atividade deveria tomar os cuidados necessários para evitar este tipo de ocorrência.

O risco inerente à atividade exige da empresa maior agilidade e cautela no gerenciamento


destes dados, gerando o dever de RESSARCIR TODOS OS PREJUÍZOS ao agir de forma
imprudente e negligente.

Vale frisar, por relevante, que o fato da Requerente sofrer o constrangimento de ter sua conta
cancelada, por si só já configura o DANO MORAL, pois teve o desgosto de ter sua vida afetada
por uma FALHA DO SERVIÇO.

A obrigação de indenizar (código civil, art. 927, art. 944, art. 954) é consequência jurídica do
ato ilícito.

Afinal além do dano material sofrido, a conduta ilícita da Ré repercutiu em sérios transtornos
ao Autor, gerando o DEVER DE INDENIZAR, conforme precedentes sobre o tema:
DANO MORAL. ENCERRAMENTO DE CONTA CORRENTE POR ATO UNILATERAL DO BANCO.
AUTOR QUE RECEBEU CORRESPONDÊNCIA E ENTROU EM CONTATO COM O GERENTE E COM A
CENTRAL DE ATENDIMENTO, OS QUAIS AFIRMARAM QUE A SUA CONTA NÃO SERIA
ENCERRADA. FATO QUE RESTOU INCONTROVERSO NOS AUTOS. TRANSTORNOS COM O
ENCERRAMENTO QUE SUPERAM O MERO ABORRECIMENTO E CONFIGURAM DANO MORAL.
SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. RECURSO DO RÉU. Sentença reformada apenas para reduzir o
quantum arbitrado a título de indenização por danos morais, que é, de fato, excessivo para o
caso concreto. Valor reduzido de R$ 22.525,72 para R$ 10.450,00, correspondente a 10
salários-mínimos vigentes. Recurso parcialmente provido. (TJSP; Recurso Inominado Cível
1015606-17.2019.8.26.0477; Relator (a): Alexandre das Neves; Órgão Julgador: 2ª Turma Cível
- Santos; Foro de Praia Grande - Vara do Juizado Especial Cível e Criminal; Data do Julgamento:
23/10/2020; Data de Registro: 23/10/2020)

Ao lecionar sobre a RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO FORNECEDOR, o ilustre Desembargador


Sérgio Cavalieri Filho destaca:

"Todo aquele que se disponha a exercer alguma atividade no mercado de consumo tem o
dever de responder pelos eventuais vícios ou defeitos dos bens e serviços fornecidos,
independentemente de culpa. Esse dever é imanente ao dever de obediência às normas
técnicas e de segurança, bem como aos critérios de lealdade, que perante os bens e serviços
ofertados, quer perante os destinatários dessas ofertas.

A responsabilidade decorre do simples fato de dispor-se alguém a realizar atividade de


produzir, estocar, distribuir e comercializar produtos ou executar determinados serviços. O
fornecedor passa a ser o garante dos produtos e serviços oferecem no mercado, respondendo
pela qualidade e segurança dos mesmos."

(Programa de Responsabilidade Civil, 8ª ed., Ed. Atlas S/A, pág.172).

Para a configuração do dever de indenizar, tem-se a presença dos pressupostos da


responsabilidade civil, quais sejam:

(a) ato antijurídico;


(b) dano;
(c) nexo causal (dano decorrente do ato);
(d) responsabilidade objetiva; e, por fim,
(e) norma jurídica prescrevendo o dever de indenizar o dano causado.

Nessa toada, a responsabilidade do banco réu é objetiva, ou seja, independentemente


da existência de culpa, motivo pelo qual deverá responder pelos danos causados.

Portanto, outro não poderia ser o entendimento se não o necessário provimento da


presente ação, com o provimento da ação, condenando ao ressarcimento dos valores
indevidamente retidos, bem como à indenização por danos morais pelo bloqueio ilegal
da conta do Autor.

DOS DANOS PELO DESVIO PRODUTIVO

Conforme disposto nos fatos iniciais, o Consumidor teve que desperdiçar seu tempo
útil para solucionar problemas que foram causados pela empresa Ré que não
demonstrou qualquer intenção na solução do problema, obrigando o ingresso da
presente ação.
Este desgaste fica perfeitamente demonstrado por meio de tentativas de solução

PROVAS:
Este transtorno involuntário é o que a doutrina
denomina de DANO PELA PERDA DO TEMPO ÚTIL, pois
afeta diretamente a rotina do consumidor gerando um
desvio produtivo involuntário, que obviamente causam
angústia e stress.

Humberto Theodoro Júnior leciona de forma simples e didática sobre


o tema, aplicando-se perfeitamente ao presente caso:

"Entretanto, casos há em que a conduta desidiosa do fornecedor


provoca injusta perda de tempo do consumidor, para solucionar problema de vício
do produto ou serviço . (...) O fornecedor, desta forma, desvia o consumidor de suas
atividades para "resolver um problema criado" exclusivamente por aquele. Essa
circunstância, por si só, configura dano indenizável no campo do dano moral, na
medida em que ofende a dignidade da pessoa humana e outros princípios modernos
da teoria contratual, tais como a boa-fé objetiva e a função social: (...) É de se convir
que o tempo configura bem jurídico valioso, reconhecido e protegido pelo
ordenamento jurídico , razão pela qual, "a conduta que irrazoavelmente o viole
produzirá uma nova espécie de dano existencial, qual seja, dano temporal" justificando
a indenização. Esse tempo perdido, destarte, quando viole um "padrão de
razoabilidade suficientemente assentado na sociedade", não pode ser enquadrado
noção de mero aborrecimento ou dissabor." (THEODORO JÚNIOR, Humberto. Direitos
do Consumidor. 9ª ed. Editora Forense, 2017. Versão ebook, pos. 4016)

Bruno Miragem, no mesmo sentido destaca:

"Por outro lado, vem se admitindo crescentemente, a partir de provocação


doutrinária, a concessão de indenização pelo dano decorrente do sacrifício do tempo
do consumidor em razão de determinado descumprimento contratual, como ocorre
em relação à necessidade de sucessivos e infrutíferos contatos com o serviço de
atendimento do fornecedor, e outras providências necessárias à reclamação de vícios
no produto ou na prestação de serviços." MIRAGEM, Bruno. Curso de Direito do
Consumidor - Editora RT, 2016. versão e-book, 3.2.3.4.1)

Nesse sentido:

Então, perda injusta e intolerável do tempo útil do consumidor provocada por desídia,
despreparo, desatenção ou má-fé (abuso de direito) do fornecedor de produtos ou
serviços deve ser entendida como dano temporal (modalidade de dano moral) e a
conduta que o provoca classificada como ato ilícito. Cumpre reiterar que o ato ilícito
deve ser colmatado pela usurpação do tempo livre, enquanto violação a direito da
personalidade, pelo afastamento do dever de segurança que deve permear as
relações de consumo, pela inobservância da boa-fé objetiva e seus deveres anexos,
pelo abuso da função social do contrato (seja na fase pré-contratual, contratual ou
pós-contratual) e, em último grau, pelo desrespeito ao princípio da dignidade da
pessoa humana."
(GASPAR, Alan Monteiro. Responsabilidade civil pela perda indevida do tempo útil do
consumidor. Revista Síntese: Direito Civil e Processual Civil, n. 104, nov-dez/2016,
p.62)

O STJ, nessa linha de entendimento já reconheceu o direito do consumidor à


indenização pelo desvio produtivo diante do desperdício do tempo do consumidor
para solucionar um problema gerado pelo fornecedor, afastando a ideia do mero
aborrecimento, in verbis:

Adoção, no caso, da teoria do Desvio Produtivo do Consumidor, tendo em vista que a


autora foi privada de tempo relevante para dedicar-se ao exercício de atividades que
melhor lhe aprouvesse, submetendo-se, em função do episódio em cotejo, a
intermináveis percalços para a solução de problemas oriundos de má prestação do
serviço bancário. Danos morais indenizáveis configurados. Com efeito, tem-se como
absolutamente injustificável a conduta da instituição financeira em insistir na cobrança
de encargos fundamentadamente impugnados pela consumidora, notório, portanto, o
dano moral por ela suportado, cuja demonstração evidencia-se pelo fato de ter sido
submetida, por longo período [por mais de três anos, desde o início da cobrança e até
a prolação da sentença], a verdadeiro calvário para obter o estorno alvitrado,
cumprindo prestigiar no caso a teoria do Desvio Produtivo do Consumidor, por meio
da qual sustenta Marcos Dessaune que todo tempo desperdiçado pelo consumidor
para a solução de problemas gerados por maus fornecedores constitui dano
indenizável , ao perfilhar o entendimento de que a "missão subjacente dos
fornecedores é - ou deveria ser - dar ao consumidor, por intermédio de produtos e
serviços de qualidade, condições para que ele possa empregar seu tempo e suas
competências nas atividades de sua preferência. Especialmente no Brasil é notório que
incontáveis profissionais, empresas e o próprio Estado, em vez de atender ao cidadão
consumidor em observância à sua missão, acabam fornecendo-lhe cotidianamente
produtos e serviços defeituosos, ou exercendo práticas abusivas no mercado,
contrariando a lei. Para evitar maiores prejuízos, o consumidor se vê então compelido
a desperdiçar o seu valioso tempo e a desviar as suas custosas competências - de
atividades como o trabalho, o estudo, o descanso, o lazer - para tentar resolver esses
problemas de consumo, que o fornecedor tem o dever de não causar. Tais situações
corriqueiras, curiosamente, ainda não haviam merecido a devida atenção do Direito
brasileiro. Trata-se de fatos nocivos que não se enquadram nos conceitos tradicionais
de 'dano material', de 'perda de uma chance' e de 'dano moral' indenizáveis.
Tampouco podem eles (os fatos nocivos) ser juridicamente banalizados como 'meros
dissabores ou percalços' na vida do consumidor, como vêm entendendo muitos
juristas e tribunais." revistavisaojuridica.uol.com.br/advogados-leis-j
urisprudencia/71/desvio-produto-doconsumidor-tese-do-advogado-marcos -
ddessaune-255346-1. asp]. (AREsp 1.260.458/SP - Ministro Marco Aurélio Bellizze)

A jurisprudência, no mesmo sentido, ancora o posicionamento de que o desvio


produtivo ocasionado pela desídia de uma empresa deve ser indenizado, conforme
predomina a jurisprudência:
APELAÇÕES CÍVEIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO INDENIZATÓRIA. AQUISIÇÃO DE
PRODUTO DEFEITUOSO. INEXISTÊNCIA DE TROCA DO PRODUTO OU RESTIUIÇÃO DO
VALOR PAGO PELA CONSUMIDORA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. VÍCIO DO PRODUTO.
código-defesa-consumidor ARTIGO 18. DANO MORAL CONFIGURAO. RECUSA DA
APELANTE EM TER CUMPRIDO COM UM DEVER TÃO BANAL IMPOSTO PELA LEI.
RESPONSABILIZAÇÃO CIVIL PELA PERDA INJUSTA E INTOLERÁVEL DO TEMPO ÚTIL,
APLICANDO-SE A TEORIA DO DESVIO PRODUTIVO. CONSUMIDORA QUE PERMANECEU
QUATRO MESES SEM A UTILIZAÇÃO DO BEM ESSENCIAL. DANO MORAL
RAZOAVELMENTE ARBITRADO EM R$3.000,00 (TRÊS MIL REAIS). DESPROVIMENTO
DOS RECURSOS. Conclusões: POR UNANIMIDADE, NEGOU-SE PROVIMENTO AO
RECURSO, NOS TERMOS DO VOTO DO DES. RELATOR. (TJ-RJ, APELAÇÃO 0010547-
68.2019.8.19.0054, Relator(a): DES. BENEDICTO ABICAIR , Publicado em: 18/02/2020,
#05970946)
Consumidor - Compra de móvel pela internet - Produto não entregue - Cancelamento
da compra sem anuência do consumidor - Devolução do dinheiro efetivada apenas 4
meses após a data da compra - Insurgência do recorrente quanto à condenação ao
pagamento de indenização por danos morais - Descabimento - Danos morais
configurados - Fatos que ultrapassam meros dissabores cotidianos - Teoria do desvio
produtivo - Consumidora que despendeu tempo e envidou esforços na tentativa de
solucionar amigavelmente o problema - Recurso do réu parcialmente provido, apenas
para reduzir o quantum fixado. (TJSP; Recurso Inominado Cível 0000782-
68.2019.8.26.0219; Relator (a): Fernando Augusto Andrade Conceição; Órgão Julgador:
3ª Turma Recursal Cível e Criminal; Foro de Nova Odessa - VARA DISTRITAL; Data do
Julgamento: 20/09/2019; Data de Registro: 24/09/2019, #05970946)
APELAÇÕES CÍVEIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO INDENIZATÓRIA. AQUISIÇÃO DE
PRODUTO DEFEITUOSO. INEXISTÊNCIA DE TROCA DO PRODUTO OU RESTIUIÇÃO DO
VALOR PAGO PELA CONSUMIDORA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. VÍCIO DO PRODUTO.
ARTIGO 18 do CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. DANO MORAL CONFIGURAÇÃO.
RECUSA DA APELANTE EM TER CUMPRIDO COM UM DEVER TÃO BANAL IMPOSTO
PELA LEI. RESPONSABILIZAÇÃO CIVIL PELA PERDA INJUSTA E INTOLERÁVEL DO TEMPO
ÚTIL, APLICANDO-SE A TEORIA DO DESVIO PRODUTIVO. CONSUMIDORA QUE
PERMANECEU QUATRO MESES SEM A UTILIZAÇÃO DO BEM ESSENCIAL. DANO MORAL
RAZOAVELMENTE ARBITRADO EM R$3.000,00 (TRÊS MIL REAIS). DESPROVIMENTO
DOS RECURSOS. Conclusões: POR UNANIMIDADE, NEGOU-SE PROVIMENTO AO
RECURSO, NOS TERMOS DO VOTO DO DES. RELATOR.
(TJ-RJ, APELAÇÃO 0010547-68.2019.8.19.0054, Relator(a): DES. BENEDICTO ABICAIR ,
Publicado em: 18/02/2020, #05970946)
CONSUMIDOR. PRODUTO COM DEFEITO (televisor). Demora injustificada para
substituição. Diversas reclamações administrativas. Teoria do desvio produtivo.
Aplicação. Indenização por dano moral devida, de acordo com critérios da
proporcionalidade e razoabilidade. Sentença de procedência reformada em parte,
reduzindo a indenização para R$ 1.500,00, considerando o valor do bem e demais
circunstâncias. CONSUMIDOR. PRODUTO COM DEFEITO (televisor). Demora
injustificada para substituição. Diversas reclamações administrativas. Teoria do desvio
produtivo. Aplicação. Indenização por dano moral devida, de acordo com critérios da
proporcionalidade e razoabilidade. Sentença de procedência reformada em parte,
reduzindo a indenização para R$ 1.500,00, considerando o valor do bem e demais
circunstâncias.
Trata-se de notório desvio produtivo caracterizado pela perda do tempo que lhe
seria útil ao descanso, lazer ou de forma produtiva, acaba sendo destinado na
solução de problemas de causas alheias à sua responsabilidade e vontade.

A perda de tempo de vida útil do consumidor, em razão da falha da prestação do


serviço não constitui mero aborrecimento do cotidiano, mas verdadeiro impacto
negativo em sua vida, devendo ser INDENIZADO.

DAS PROVAS QUE PRETENDE PRODUZIR

O Autor pretende instruir seus argumentos com as seguintes provas:


a) a juntada dos documentos em anexo, comprovando o cancelamento indevido da
conta;
b) a juntada dos anexos, comprovando saldo na conta, saldo com cartão de crédito
(com a fatura em dia), saldo na poupança, saldo de investimentos.
DOS PEDIDOS

Por todo o exposto, REQUER

1 A concessão da gratuidade de justiça, nos termos do art. 98 Código de Processo Civil


2 O deferimento do pedido de antecipação de tutela, para fins de suspender
imediatamente o bloqueio da conta do Autor, para acesso aos vencimentos a receber;

3 A citação do Réu para responder, querendo;

4 A total procedência da ação determinar a liberação permanente da conta com total


acesso aos serviços disponíveis c/c indenização de DANOS MORAIS a ser arbitrado por
este juízo, não podendo ser inferior a R$ 5.000

5 A produção de todas as provas admitidas em direito, em especial a juntada dos


documentos em anexo, bem como___

6 A condenação do réu ao pagamento de honorários advocatícios nos parâmetros


previstos no art-85, §2º do CPC

7 Desde já manifesta seu interesse na audiência conciliatória, nos termos do Art. 319,
inc. VII do CPC

Dá-se à causa o valor de R$ 10.0000

Nestes termos, pede deferimento.


Contrato Nubank

8. Prazo e término de contrato

1. Este Contrato terá início na data da sua adesão, vigerá por prazo
indeterminado e obriga as partes, seus herdeiros e sucessores.
2. Este Contrato poderá ser rescindido via canais de comunicação
disponibilizados pelo Nubank, e a conta do Nubank poderá ser
encerrada, nas seguintes hipóteses:

1. Por Você, mediante comunicação ao Nubank, o que poderá ser


feito a qualquer momento e sem a necessidade de especificar o
motivo;
2. Pelo Nubank, mediante comunicação a Você, por escrito, com 5
dias de antecedência, o que poderá ser feito a qualquer momento
e sem a necessidade de especificar o motivo, desde que
observado o prévio aviso;

https://nubank.com.br/contrato/conta/

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