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Caderno Ciências - 7° Ano - III Unidade

Este documento apresenta os Cadernos de Apoio à Aprendizagem produzidos por professores da rede estadual da Bahia durante a suspensão das aulas presenciais devido à pandemia. O material foi elaborado para apoiar docentes e estudantes na retomada das atividades letivas e contém unidades sobre diversos temas científicos como efeito estufa, camada de ozônio e placas tectônicas.

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Alam Carlos
Direitos autorais
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Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
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Caderno Ciências - 7° Ano - III Unidade

Este documento apresenta os Cadernos de Apoio à Aprendizagem produzidos por professores da rede estadual da Bahia durante a suspensão das aulas presenciais devido à pandemia. O material foi elaborado para apoiar docentes e estudantes na retomada das atividades letivas e contém unidades sobre diversos temas científicos como efeito estufa, camada de ozônio e placas tectônicas.

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CADERNOS

DE APOIO À
APRENDIZAGEM SE CR E TAR IA
DA EDUCAÇÃO

Ciências

7
SE CR E TAR IA
Unidade 3 – versão – 11 junho 2021
DA EDUCAÇÃO

ano
Governo da Bahia Fernanda Pereira de Brito • Francisco Xavier Julião de
Jesus • Frank Hebert Pires Franca • Giulianne Nayara
Rui Costa | Governador Lima da Silva • Graça Regina Armond Matias Ferreira
João Leão | Vice-Governador • Iara Rego Soares Fon • Icaro Andrade Santos • Jamille
Jerônimo Rodrigues Souza | Secretário da Educação Pereira Almeida • Joelson Batista de Souza • Jorge
Luiz Oliveira Costa • José Humberto Torres Júnior •
Danilo de Melo Souza | Subsecretário Juçara Batista Menezes da Silva • Jucelia Silva dos
Manuelita Falcão Brito | Superintendente de Políticas Santos • Katia Patrícia Giffoni de Souza • Karla Correia
para a Educação Básica Sales Conceição • Katyuscya Ferreira Barreto • Leinah
Silva Souza • Lázaro de Jesus Lima • Leila Cardoso
Carvalho • Lilian Cruz Santos • Luciana de Menezes
Coordenação Geral Moreira • Luciana Rocha Coelho Ribeiro • Luciano Dias
Manuelita Falcão Brito de Andrade • Lucinete Rodrigues França • Luiz Odizo
Jurema Oliveira Brito Junior • Marcelo Nunes dos Santos • Márcia de Souza
Letícia Machado dos Santos Ramos • Márcio Assis de Sá • Murilo Cézar Carneiro
Bastos • Neide Souza Graça Pinheiro • Rafaela dos
Diretorias da Superintendência de Políticas para Santos Lima • Rosineide Menezes Planzo • Roque Lima
a Educação Básica de Almeida • Sonia Maria Cavalcanti Figueiredo •
Diretoria de Currículo, Avaliação e Tecnologias Educacionais Soraia Jesus de Oliveira • Tanara Almeida de Freitas •
Jurema Oliveira Brito Tânia Teles dos Santos • Thalisson Andrade Mirabeau
• Vânia dos Santos Souza Moura • Vanuza Freitas
Diretoria de Educação e Suas Modalidades Araújo • Viviane Miranda de Carvalho • Zulmira Ellis
Iara Martins Icó Sousa Oliveira Carvalho
Thamires Vasconcelos de Souza
Equipe Educação Inclusiva
Marlene Cardoso • Ana Claudia Henrique Mattos •
Coordenações das Etapas e Modalidades da Daiane Sousa de Pina Silva • Edmeire Santos Costa •
Educação Básica Gabriela Silva de Jesus • Nancy Araújo Bento • Cíntia
Coordenação de Educação Infantil e Ensino Fundamental Barbosa de Oliveira Bispo
Kátia Suely Paim Matheó Coordenação da Revisão
Coordenação de Ensino Médio Ivonilde Espirito Santo de Andrade • Jurema Oliveira
Renata Silva de Souza Brito • Letícia Machado dos Santos • Silvana Maria de
Carvalho Pereira
Coordenação do Ensino Médio com Intermediação Tecnológica
Letícia Machado dos Santos Revisão de Conteúdo
Alécio de Andrade Souza • Ana Paula Silva Santos •
Coordenação da Educação do Campo e Escolar Quilombola Carlos Antônio Neves Júnior • Carmelita Souza Oliveira
Poliana Nascimento dos Reis • Cláudia Celly Pessoa de Souza Acunã • Claudio
Coordenação de Educação Escolar Indígena Marcelo Matos Guimarães • Edileuza Nunes Simões
José Carlos Batista Magalhães Neris • Eliana Dias Guimarães • Gabriel Souza Pereira
• Helena Vieira Pabst • Helionete Santos da Boa Morte
Coordenação de Educação Especial • Helisângela Acris Borges de Araujo • Ivan De Pinho
Marlene Santos Cardoso Espinheira Filho • João Marciano de Souza Neto
• Jose Expedito de Jesus Junior • Jussara Santos
Coordenação da Educação de Jovens e Adultos
Silveira Ferraz • Kátia Souza de Lima Ramos • Letícia
Isadora Sampaio
Machado dos Santos • Márcia de Cácia Santos Mendes
Coordenação da Área de Ciências da Natureza • Márcio Argolo Queiroz • Mônica Moreira de Oliveira
Adaltro José Araújo Silva Torres • Renata Silva de Souza • Roberto Cedraz de
Dilcleia Santana de Oliveira Soares da Silva Oliveira • Rogério da Silva Fonseca • Solange Alcântara
Edileuza Nunes Simões Neris Neves da Rocha • Sônia Maria Cavalcanti Figueiredo
Juçara Batista Menezes da Silva Revisão Ortográfica
Tanara Almeida de Freitas
Ivonilde Espirito Santo de Andrade • Ana Lúcia
Equipe de Elaboração Cerqueira Ramos • Clísia Sousa da Costa • Elias dos
Adriana Anadir dos Santos • Adaltro José Araújo da Silva Santos Barbosa • Elisângela das Neves Aguiar • Jussara
• Alessandra Adelina Santos Cerqueira • Allana Souza de Bispo dos Santos • Maria Augusta Cortial Chagas da
Carvalho • Alexandra Souza de Carvalho • Andréia Bárbara Silva • Marisa Carreiro Faustino • Rosangela De Gino
Serpa Dantas • Andréa Passos Araújo Castro • Ana Claudia Bento • Roseli Gonçalves dos Santos • Tânia Regina
Borges Calheiros • Ana Claudia dos Passos Fernandes • Ana Gonçalves do Vale • Solange Alcântara Neves da Rocha
Cristina Florindo Mateus • Antonio Ricardo Araújo Gonçalves • Colaboradores
Braian Barbosa De Oliveira • Carlos André Carmo dos Santos
Edvânia Maria Barros Lima • Gabriel Souza Pereira
• Carlos Antônio Neves Junior • Carlos Liverton da Silva
• Gabriel Teixeira Guia • Jorge Luiz Lopes • José
Borges • Carmem Renata Almeida de Santana • Cristiane Silva
Raimundo dos Santos Neris • Shirley Conceição Silva
Conceição • Débora Correia dos Santos • Dilcleia Santana de
da Costa • Silvana Maria de Carvalho Pereira
Oliveira Soares da Silva • Debora Maria Valverde da Silva
Edmeire Santos Costa • Elenita Silva da Conceição • Enaldo Projeto Gráfico e Diagramação
de Menezes Pontes • Esmeraldo Fábio Argolo Rebouças • Bárbara Monteiro
À Comunidade Escolar,
A pandemia do coronavírus explicitou problemas e introduziu desafios
para a educação pública, mas apresentou também possibilidades de inova-
ção. Reconectou-nos com a potência do trabalho em rede, não apenas das
redes sociais e das tecnologias digitais, mas, sobretudo, desse tanto de gen-
te corajosa e criativa que existe ao lado da evolução da educação baiana.

Neste contexto, é com satisfação que a Secretaria de Educação da Bahia dis-


ponibiliza para a comunidade educacional os Cadernos de Apoio à Apren-
dizagem, um material pedagógico elaborado por dezenas de professoras e
professores da rede estadual durante o período de suspensão das aulas. Os
Cadernos são uma parte importante da estratégia de retomada das ativida-
des letivas, que facilitam a conciliação dos tempos e espaços, articulados a
outras ações pedagógicas destinadas a apoiar docentes e estudantes.

Assegurar uma educação pública de qualidade social nunca foi uma mis-
são simples, mas, nesta quadra da história, ela passou a ser ainda mais
ousada. Pois, além de superarmos essa crise, precisamos fazê-la sem com-
prometer essa geração, cujas vidas e rotinas foram subitamente alteradas,
às vezes, de forma dolorosa. E só conseguiremos fazer isso se trabalhar-
mos juntos, de forma colaborativa, em redes de pessoas que acolhem, cui-
dam, participam e constroem juntas o hoje e o amanhã.

Assim, desejamos que este material seja útil na condução do trabalho pe-
dagógico e que sirva de inspiração para outras produções. Neste sentido, ao
tempo em que agradecemos a todos/as que ajudaram a construir este vo-
lume, convidamos educadores e educadoras a desenvolverem novos mate-
riais, em diferentes mídias, a partir dos Cadernos de Apoio, contemplando
os contextos territoriais de cada canto deste “país” chamado Bahia.

Saudações educacionais!

Jerônimo Rodrigues
UNIDADE
Terra e universo
Objetos de Conhecimento:
1. Efeito estufa. 2. Camada de ozônio. 3. Placas tectônicas e deriva continental.
Competência(s):
1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento científico
como provisório, cultural e histórico. 2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas
das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação
científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais
e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva. 3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos
relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se
estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar solu-
ções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza. 4. Avaliar aplica-
ções e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para propor
alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho.
5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e
defender ideias e pontos de vista que promovam a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e
ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de
qualquer natureza. 6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação
para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas
das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética. 7. Agir pessoal e coletivamente
com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos
conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científico, tecnológicas
e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democrá-
ticos, sustentáveis e solidários.

Habilidades:
1. (EF07CI13) Descrever o mecanismo natural do efeito estufa, seu papel fundamental para o
desenvolvimento da vida na Terra, discutir as ações humanas responsáveis pelo seu aumen-
to artificial (queima dos combustíveis fósseis, desmatamento, queimadas etc.) e selecionar e
implementar propostas para a reversão ou controle desse quadro. 2. (EF07CI14) Justificar a
importância da camada de ozônio para a vida na Terra, identificando os fatores que aumentam
ou diminuem sua presença na atmosfera, e discutir propostas individuais e coletivas para sua
preservação. 3. (EF07CI16) Justificar o formato das costas brasileira e africana, com base na
teoria da deriva dos continentes.
TEMA: Efeito Estufa
Objetivos de Aprendizagem: Compreender as causas e a dimensão do efeito estufa no planeta, des-
tacando sua importância e os malefícios agravados pela ação humana. Entender como o efeito estu-
fa e o superaquecimento global interferem na biodiversidade da Terra. Refletir sobre o aprendizado.
Semana Aula Atividade
1 Teste de sondagem e contextualização do conteúdo.

1 2 Explorando o conteúdo: Efeito Estufa.


Fazer uma reflexião no diário de bordo das principais consequências do aque-
3
cimento global para o Planeta Terra.

4 Pesquisar sobre os impactos causados pelo aquecimento global na biodiver-


sidade brasileira e, de acordo com sua pesquisa. Fazer uma ilustração que
demonstre o resultado da sua pesquisa sobre os impactos causados pelo
2 5 aquecimento global na biodiversidade brasileira.

Registrar a pesquisa no diário de bordo, respondendo os questionamentos


6
evidenciados do tópico a Trilha da Minha Vida.
Produzir cartaz, folheto ou desenho sensibilizando as pessoas dos danos que
7 o aquecimento global pode causar à nossa biodiversidade, bem como suge-
3 rindo ações que possam minimizar tais efeitos.
8 Autoavaliação.

TEMA: Camada de ozônio


Objetivos de Aprendizagem: Compreender a importância da camada de ozônio para o planeta Ter-
ra. Relacionar os impactos da exposição aos raios ultravioletas do sol, pela diminuição da camada
de ozônio, e o câncer de pele. Sensibilizar sobre as nossas atitudes diárias para minimizar os efeitos
sobre a camada de ozônio. Refletir sobre o aprendizado.
Semana Aula Atividade
3 9 Teste de sondagem e contextualização do conteúdo.
10 Explorando o conteúdo: Camada de Ozônio; Interpretação de texto.
Compreensão e Interpretação de texto sobre as consequências da redução
4 11 da camada de ozônio para os seres vivos, em especial algumas espécies de
anfíbios.
Pesquisar sobre a incidência, tratamento e prevenção do câncer de pele no
12
seu estado, município ou localidade.
Produzir um cordel, paró­dia ou poesia que retrate o resultado da sua pes-
13 quisa sobre a incidência, tratamento e prevenção do câncer de pele no seu
estado, município ou localidade.
5
Compartilhar a incidência do número de casos de doenças de câncer no
14
estado. Registrar no diário de bordo o que se pode fazer para preveni-la.
15 Registrar no diário de bordo o que se pode fazer para preveni-la.
16 Pesquisar campanhas de prevenção ao Câncer.
6 Elaborar um cartaz informativo ou se preferir um card eletrônico sobre as
17 nossas atitudes diárias para minimizar os efeitos sobre a camada de ozônio.
Autoavaliação.

TEMA: Placas tectônicas e deriva continental


Objetivos de Aprendizagem: Compreender o processo de formação continental e como a movimen-
tação das placas interferem na formação geológica e catástrofes ambientais. Relacionar os terremo-
tos no Brasil a movimentação das placas tectônicas. Demonstrar a dinâmica do movimento de coli-
sões das placas tectônicas através de maquetes. Informar as medidas que devemos tomar diante de
um abalo de Terra. Refletir sobre o aprendizado.

Semana Aula Atividade


6 18 Teste de sondagem e contextualização do conteúdo.
Compreensão e Interpretação de texto sobre Placas tectônicas e Deriva Con-
19
tinental.
7 20 Resolvendo Desafios da Trilha: Brasil tem, sim, terremotos.
Construir uma maquete com materiais que você tenha disponível para re-
21
presentar a união entre duas placas tectônicas.
Registre no diário de bordo o que te chamou atenção sobre os danos causados
22
por esses abalos. Você ou algum familiar já vivenciou um tremor de terra?
8 Elaborar cards digitais ou manuais com quais medidas que devemos tomar
23
diante de um abalo de Terra.
24 Autoavaliação.
TRILHA 7 Tema: Efeito Estufa

1. PONTO DE ENCONTRO
Chegamos a nossa primeira trilha da III unidade letiva. Mais uma vez,
muito obrigada pela parceria durante todo o percurso. Ao longo da trilha,
discutiremos os temas Efeito Estufa e Extinção de Espécies, além de infor-
mações referentes à interferência antrópica no ambiente. Vamos iniciar?
Vale salientar que na trilha 2 da I unidade, iniciamos a abordagem sobre
Efeito Estufa. Então, sugiro que utilize as informações conceituais da refe-
rida trilha para auxiliar em algumas questões caso seja necessário.

2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Para iniciarmos a nossa trilha, gostaria de lhe fazer algumas perguntas:

1 O Efeito Estufa é prejudicial para o Planeta Terra? Explique.

2 A extinção de uma espécie pode afetar o equilíbrio do meio


ambiente? Registre um exemplo.

Por favor, anote todas as respostas em seu caderno e vamos seguir com a
nossa trilha.

3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA


Observe e leia as informações contidas no infográfico (Figura 1). Em
seguida, responda às questões propostas em seu diário de bordo.

TRILHA 7 | Tema: Efeito Estufa 1


Figura 1 – Efeito estufa e aquecimento global

Disponível em: <http://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/leia/reportagens-artigos/reportagens/15542-


infogr%C3%A1fico-efeito-estufa-e-aquecimento-global>. Acesso em: 11 jan. 2021.

1 Quais os principais componentes presentes nos dois ambientes


ilustrados no infográfico (Figura 1)?.

2 Quais são os gases presentes no Aquecimento Global que não


estão presentes no Efeito Estufa?

3 O que causou o aumento nos tipos de gases presentes no


aquecimento global?

TRILHA 7 | Tema: Efeito Estufa 2


4. EXPLORANDO A TRILHA
Texto 1 – Aquecimento Global e Extinção de Espécies
O aquecimento global pode ser definido como um processo em que há o
aumento da temperatura média dos oceanos e da camada de ar próxima
à superfície da Terra. Esse processo pode ocorrer como consequência de
fenômenos naturais e também de atividades humanas.
Consequências: O aquecimento global desencadeia efeitos graves para o
nosso planeta, tais como: derretimento das calotas polares, desapareci-
mento de ilhas e de regiões costeiras, além do aumento de eventos climá-
ticos extremos, como tempestades e ondas de calor. Outro problema que
merece atenção é a extinção de espécies de animais e plantas.

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. Efeito estufa e aquecimento global. Brasil


Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/biologia/aquecimento-
-global-extincao-especies.htm>. Acesso em: 11 jan. 2021.

Texto 2 – Branqueamento de corais


Como ocorre o branqueamento de corais? O branqueamento de corais é
um problema grave e pode levar o coral à morte, ameaçando, assim, todo o
ambiente recifal. Esse processo está relacionado com diferentes fatores es-
tressantes, entre os quais podemos citar poluição, variações de salinidade,
aumento da temperatura da água e alta incidência de luz ultravioleta.

SANTOS, Vanessa Sardinha. Branqueamento de corais. Brasil Escola. Disponí-


vel em: <https://brasilescola.uol.com.br/biologia/aquecimento-global-extincao-
-especies.htm>. Acesso em: 11 jan. 2021.

Figura 2 – Branqueamento de corais

O branqueamento ocorre quando as


zooxantelas, algas simbiontes que vivem no
tecido dos corais, são expulsas devido algum
stress, em particular aumento anormal da
temperatura da água do mar. Como o coral
depende das algas para se alimentar, pode
eventualmente morrer.
Disponível em: <https://www.nationalgeographicbrasil.com/meio-ambiente/2020/05/corais-no-litoral-
do-nordeste-estao-sofrendo-branqueamento-em-massa-alertam>. Acesso em: 11 jan. 2021.

TRILHA 7 | Tema: Efeito Estufa 3


5. RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA
Texto 3 – Aquecimento global pode mudar mapa de produção agrícola
A preocupação da ciência com o aquecimento global vem no momento em
que estudo feito por especialistas em zoneamento climático da Embrapa e da
Universidade de Campinas – Unicamp concluiu que a produção de alimentos
pode diminuir nos próximos anos no Brasil. Segundo Eduardo Delgado Assad,
pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária e um dos coordenadores
da pesquisa, isto pode acontecer porque o café, junto com a soja e o milho,
são as culturas mais vulneráveis aos efeitos do aquecimento global. Para o
café, a principal causa da vulnerabilidade é a possibilidade de abortamento
da florada devido ao déficit hídrico e ao calor intenso. Porém, ele afirma que
este cenário pode ser modificado com trabalhos de biotecnologia e melhora-
mento genético, tornando as plantas mais tolerantes a essas ameaças.

Fonte: CAMPOS, Jurema Iara. Embrapa, 2009. Disponível em: <https://www.


embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/18059833/aquecimento-global-pode-
-mudar-mapa-de-producao-agricola-brasileira>. Acesso em: 11 jan. 2021.

Após a leitura do Texto 3, relacione com as informações discutidas até aqui


e responda: quais são as principais consequências do aquecimento global
para o Planeta Terra?

6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA


Texto 4 – Mudanças climáticas impulsionam a extinção de insetos
Um estudo descobriu que mais de 40% das espécies de insetos estão ame-
açadas de entrar em extinção nas próximas décadas em decorrência de
mudanças no clima, perda de habitat, uso de pesticidas e fertilizantes, além
de fatores biológicos como a introdução de outras espécies. Nas regiões
tropicais, as mudanças climáticas representam uma ameaça ainda maior.
Como os insetos estão na base de muitos ecossistemas do mundo, os im-
pactos dessa extinção podem ser catastróficos.

Disponível em: <https://wribrasil.org.br/pt/blog/2019/03/este-mes-na-ciencia-


-climatica-primeiro-mamifero-extinto-pelas-mudancas-climaticas>. Acesso
em: 26 jan.2021.

TRILHA 7 | Tema: Efeito Estufa 4


Vimos no Texto 4, um exemplo do impacto das mudanças climáticas na
biodiversidade. Faça uma pesquisa sobre os impactos causados pelo aqueci-
mento global na biodiversidade brasileira e, de acordo com o resultado, crie
uma ilustração que represente os seus achados. Capriche no seu desenho!

7. A TRILHA DA MINHA VIDA


Agora chegou o momento de você compartilhar como foi a pesquisa que
você realizou sobre os impactos do aquecimento global na biodiversi-
dade do seu país. Conseguiu identificar alguma espécie que você sabe da
existência e corre risco de extinção? Há algum habitat natural correndo
risco de ser inundado ou parcialmente destruído? Conte-nos como foi essa
viagem ao conhecimento, em um breve relato, que deve ser registrado no
seu caderno.

8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIAL


Como forma de demonstrar o seu entendimento diante do que foi estudado
até aqui, produza um cartaz, folheto ou até mesmo um desenho sensibili-
zando as pessoas dos danos que o aquecimento global pode causar à nossa
biodiversidade, bem como sugerindo ações que possam minimizar tais
efeitos. Divulgue para o maior número possível de pessoas.

9. AUTOAVALIAÇÃO
Parabéns! Você está concluindo a primeira trilha da Unidade III. Que mara-
vilha percorrer todo este percurso contigo! É muito importante que você
realize todas as etapas da nossa trilha e para finalizar responda o seguinte
questionamento: Eu tinha conhecimento do que as mudanças climáticas,
em especial o aquecimento global, podem causar à vida terrestre? Há
algo que eu possa fazer para minimizar esses impactos? É o momento de
reflexão. Escreva sua resposta no caderno.

5
TRILHA 8 Tema: Camada de ozônio

1. PONTO DE ENCONTRO
E lá vamos nós para mais uma aventura, iniciamos a nossa segunda trilha
da III Unidade Letiva. Saiba que é maravilhoso poder desbravar o caminho
com você.

O tema central desta trilha é sobre os impactos ambientais causados pela


destruição da camada de ozônio, porém inicialmente discutiremos sobre a
importância da camada de ozônio para o Planeta Terra.

Vamos nessa?

2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Para iniciar o nosso percurso, responda algumas perguntas iniciais:

1 O que você conhece a respeito da camada de ozônio?

2 De que maneira as indústrias e os veículos automotores


contribuem para o aumento da poluição atmosférica? Explique.

Por favor, anote todas as respostas em seu caderno e vamos seguir com a
nossa trilha.

3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA


Observe e leia as informações contidas na imagem (Figura 1) e, em
seguida, responda às questões em seu caderno.
TRILHA 8 | Tema: Camada de ozônio 1
Figura 1 – Camada de ozônio

Fonte: MAGALHÃES, Lana. Camada de ozônio. Toda Matéria. Disponível em: <https://www.
todamateria.com.br/camada-de-ozonio/>. Acesso em: 15 jan.2021.

1 Os raios ultravioletas UV-C atingem qual camada da atmosfera?

2 Os raios ultravioletas UV-A podem ser considerados os mais


agressivos ao planeta se comparado aos raios UV-B?

3 A camada de ozônio encontra-se em qual camada da atmosfera?

4. EXPLORANDO A TRILHA
Texto 1 – Camada de ozônio
A camada de ozônio (O3) é formada por gases atmosféricos, que se encon-
tram entre 20 km e 35 km de altitude, na estratosfera. Sua função prioritá-
ria na atmosfera terrestre é filtrar e impedir a passagem dos raios ultravio-
letas (UV-A, UV-B e UV-C) para a superfície da Terra.
A importância central da camada de ozônio é impedir a entrada dos raios
ultravioletas. Ao realizar essa função primária, os resultados são positivos,
pois o filtro UV impede o aquecimento da Terra, que, por sua vez, não de-
senvolve o efeito estufa, o aquecimento global, doenças desencadeadas

TRILHA 8 | Tema: Camada de ozônio 2


por esse processo, como o câncer de pele, a diminuição de biodiversidade,
entre outros. Sua destruição está ocorrendo pela emissão desenfreada de
gases como o CFC, o que provoca o aumento do efeito nocivo à saúde hu-
mana e do planeta.
Fonte: MENDONÇA, Gustavo Henrique. Camada de ozônio. Brasil Escola. Dis-
ponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/geografia/camada-de-ozonio.
htm>. Acesso em: 15 jan. 2021.

Figura 2 – Funcionamento
da camada de ozônio
Fonte: MENDONÇA, Gustavo
Henrique. “Camada de ozônio”.
Brasil Escola. Disponível em:
<https://brasilescola.uol.com.br/
geografia/camada-de-ozonio.
htm>. Acesso em: 15 jan. 2021.

Texto 2 – Destruição da camada de ozônio


Apesar de sua reconstituição natural, a camada de ozônio está sendo alte-
rada quimicamente pelas intensas atividades humanas, como a queima de
combustíveis fósseis e o desenvolvimento industrial, e não está voltando ao
normal. Alguns gases estão entre os mais nocivos emitidos na atmosfera,
capazes de alterar a camada de ozônio, são eles: Tetracloreto de carbono
(CTC), Hidroclorofluorocarbono (HCFC), Halom (CBrCtF2), Clorofluorcarbono
(CFC) e Brometo de metila (CH3BR).
Quando liberados, esses gases chegam até a camada de ozônio e deslo-
cam-se acima dela, promovendo sua alteração e consequente destruição.
Sem a proteção da camada de ozônio, vários impactos ao meio ambiente e à
saúde seriam registrados com maior frequência. Dentre eles destacamos:
TRILHA 8 | Tema: Camada de ozônio 3
• Riscos e danos à visão;
• Envelhecimento precoce;
• Aumento dos casos de câncer de pele;
• Degeneração de células da pele;
• Enfraquecimento do sistema imunológico.
Fonte: MENDONÇA, Gustavo Henrique. “Camada de ozônio”. Brasil Escola.
Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/geografia/camada-de-ozonio.
htm> Acesso em: 15 jan. 2021. (Texto adaptado).

Após leitura dos textos 1 e 2 e da imagem (Figura 2), responda às questões:

1 Qual é a principal função da camada de ozônio para o Planeta


Terra?
2 O ser humano contribui para a destruição da camada de ozônio?
Evidencie as principais causas dessa destruição.
3 Quais os principais impactos ambientais causados ao meio
ambiente em virtude da devastação da camada de ozônio?

5. RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA


Texto 3 – Matança ultravioleta
Ninguém sabe por quê, mas algumas espécies de anfíbios parecem em acele-
rada marcha para a extinção. Uma nova sugestão é que os animais estão sendo
mortos por raios ultravioleta do Sol. Essa radiação estaria se tornando mais in-
tensa, nos últimos anos, devido à destruição da protetora camada de ozônio na
alta atmosfera. “A procriação dos anfíbios está severamente ameaçada, pois
seus ovos não suportam a superexposição à radiação”, dizem Andrew Blaus-
tein e John Hays, da Universidade do Estado do Oregon, perto de Portland, nos
Estados Unidos. Os mais afetados seriam o sapo Bufo boreas, a rã Rana casca-
dae e a perereca Hyla regilla. Os cientistas dizem que, normalmente, uma en-
zima chamada fotoliase repara qualquer dano causado ao DNA dos embriões
de anfíbios. Isso não ocorre sob altas doses de radiação. “Mesmo os embriões
sobreviventes tornam-se anfíbios pouco saudáveis”, afirma Hays.
Fonte: Super Interessante, 2009. Disponível em: <https://super.abril.com.br/
ciencia/matanca-ultravioleta/>. Acesso em: 26 jan. 2020.
TRILHA 8 | Tema: Camada de ozônio 4
Figura 3 – Bufo boreas
Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Bufo#/
media/Ficheiro:Bufo_boreas1.jpg>. Acesso em: 26 jan.
2021.

Após a leitura do Texto 3 e a observação da Figura 3, responda à seguinte


questão: de que maneira os raios ultravioletas afetam algumas espécies
de anfíbios? Explique.

6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA


Texto 4 – Câncer de pele aumenta por causa de camada de ozônio
A incidência tem aumentado muito no sul do País, região que concentra
75% dos novos casos da doença. O buraco na camada de ozônio começa a
afetar o dia a dia da população do Sul do País. Segundo o presidente da So-
ciedade Brasileira de Dermatologia, regional Santa Catarina, Nilton Nasser,
dos 100 mil novos casos de câncer de pele que devem surgir este ano no
Brasil, 75% vão ocorrer nos três estados do Sul – Paraná, Santa Catarina e
Rio Grande do Sul. O culpado para números tão elevados está no céu. Nun-
ca a camada de ozônio que protege a Terra dos raios ultravioletas do Sol
esteve tão fina. Pela primeira vez, o buraco na camada de ozônio avançou
para uma região habitada, a cidade de Punta Arenas, no sul do Chile.
No Brasil, o problema, apesar de não tão grave, já assusta. Os números
comprovam. Na Antártica, onde o buraco de ozônio é maior, a Unidade
Dobson (UD) que mede a espessura da camada de ozônio está em 180 UD,
quando o ideal seria 400. Em Porto Alegre está em 284 UD e em Blumenau
269, quando deveria estar em 360. Isto significa que a camada de ozônio
está “afinando” no Sul do Brasil.
Disponível em: <https://www.boasaude.com.br/noticias/1397/cancer-de-pele-
-aumenta-por-causa-de-camada-de-ozonio.html>. Acesso em: 26 jan. 2021.

Como vimos no texto, a população está cada vez mais exposta aos raios
ultravioletas do sol pela diminuição da camada protetora, a camada de
TRILHA 8 | Tema: Camada de ozônio 5
ozônio. Faça uma pesquisa sobre a incidência, tratamento e prevenção do
câncer de pele no seu estado, município ou localidade. Em seguida, produza
um cordel, paródia ou poesia retratando o resultado da sua pesquisa.

7. A TRILHA DA MINHA VIDA


Agora chegou o momento de você compartilhar como foi a pesquisa que
realizou sobre o câncer de pele no seu estado, região, cidade ou localidade.
Qual foi a incidência de casos da doença? Conseguiu identificar alguma
campanha de prevenção à doença? O que se pode fazer para preveni-la?
Conte-nos como foi essa aventura!

8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIAL


Como forma de demonstrar o seu entendimento diante do que foi estu-
dado nesta trilha, elabore um cartaz informativo ou se preferir um card
eletrônico sobre as nossas atitudes diárias para minimizar os efeitos
sobre a camada de ozônio. Se possível, divulgue em suas redes sociais ou
no Tempo Escolar compartilhe com seus colegas e com as professoras e
os professores.

9. AUTOAVALIAÇÃO
Parabéns pelo trabalho e dedicação! Você chegou ao final da Trilha 8 da
Unidade 3! Foi um prazer percorrer contigo todo esse percurso. Agora é o
momento de autoavaliação sobre o seu processo de trabalho:

a) Você sabia da importância da camada de ozônio para o


Planeta Terra?
b) Tinha ciência de todas as atividades humanas que
contribuem com a sua destruição?
c) Sobre esse assunto há algo que gostaria de esclarecer?

Pense e registre toda a sua reflexão no seu caderno.


6
Tema: Placas tectônicas e
TRILHA 9 a deriva continental

1. PONTO DE ENCONTRO
É com bastante alegria que chegamos à nossa última trilha da 3ª Unidade
letiva. Obrigada pela parceria durante todas as trilhas. Gostaria de parabe-
nizá-lo por ter chegado até aqui. Durante o percurso abordaremos a Teoria
da Deriva Continental e as Placas Tectônicas. Vamos começar?

2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Como o nosso último tema é sobre Teoria da Deriva Continental e Placas
Tectônicas, que tal responder às questões a seguir:

1 Você sabe o que são Placas Tectônicas e Deriva Continental?


Comente.

2 E a respeito da Escala Richter, quais informações você tem?

Por favor, anote todas as respostas em seu caderno e vamos continuar com
a nossa trilha.

3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA


Você já ouviu falar sobre a Escala Richter? Faça a leitura da imagem
(Figura 1) e responda às questões seguintes:

1 Comente sobre a funcionalidade da Escala Richter.

2 Analisando a escala, qual é a intensidade que causará maior


destruição a uma cidade?

TRILHA 9 | Tema: Placas tectônicas e a deriva continental 1


Figura 1 – Escala Richter: magnitudes e efeitos prováveis para a população

Disponível em: <https://www.estudokids.com.br/como-surge-e-o-que-e-um-terremoto/>. Acesso em:


20 jan. 2021.

4. EXPLORANDO A TRILHA
Texto 1 – Teoria deriva continental
Teoria criada pelo meteorologista alemão Alfred Wegener, na qual ele afir-
mou que há, aproximadamente, 200 milhões de anos não existia separação
entre os continentes, ou seja, havia uma única massa continental, chamada
de Pangeia e um único Oceano, o Pantalassa.
Depois de milhões de anos houve uma fragmentação surgindo dois mega-
continentes chamados de Laurásia e Godwana, e a partir daí os continentes
foram se movendo e se adequando às configurações atuais.
O ponto crucial para o desenvolvimento da teoria da Deriva Continental, que
na sua essência significa movimentação dos continentes, ou ainda, placas
que se movem, é a constatação de que a Terra não é estática. Então Wege-
ner percebeu que a costa da África possuía contorno que se encaixava na
costa da América do Sul.
Outro vestígio que reforça a teoria foi a descoberta de fósseis de animais da
mesma espécie em continentes diferentes, pois seria impossível que esses
animais tivessem atravessado o Oceano Atlântico, a única explicação é que
no passado os dois continentes encontravam-se juntos.

Fonte: FREITAS, Eduardo. Deriva Continental. Brasil Escola. Disponível em:


<https://brasilescola.uol.com.br/geografia/deriva-continental.htm>. Acesso em:
20 jan. 2021.
2
Figura 2 – Teoria da Deriva Continental

Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/pangeia/>. Acesso em: 25 jan. 2021.

Texto 2 – Placas tectônicas


Placas tectônicas são grandes blocos rochosos semirrígidos que compõem
a crosta terrestre. A Terra divide-se em quatorze principais placas tectô-
nicas, as quais se movimentam sobre o manto de forma lenta e contínua,
podendo aproximar-se ou se afastar umas das outras. A movimentação das
placas resulta na formação de montanhas, fossas oceânicas, atividades
vulcânicas, terremotos e tsunamis.

Fonte: SOUZA, Rafaela. Placas Tectônicas. Brasil Escola. Disponível em: <ht-
tps://brasilescola.uol.com.br/geografia/tectonica-placas.htm>. Acesso em: 25
jan. 2021.

Figura 3 – Principais
placas tectônicas
Fonte: SOUZA, Rafaela.
“Placas Tectônicas”. Brasil
Escola. Disponível em:
<https://brasilescola.
uol.com.br/geografia/
tectonica-placas.htm>.
Acesso em: 20 jan. 2021.

TRILHA 9 | Tema: Placas tectônicas e a deriva continental 3


Texto 3 – Você sabia?
O território brasileiro está localizado no centro da Placa Sul-Americana que
é uma placa continental que possui 32 milhões de quilômetros quadrados e
a espessura é de 200 quilômetros, por esse motivo o país é pouco afetado
por terremotos e vulcões.

Fonte: CERQUEIRA, Francisco Wagner. Brasil Escola. Disponível em: <https://


brasilescola.uol.com.br/geografia/principais-placas-tectonicas.htm>. Acesso
em: 20 jan. 2021.

A partir da leitura dos Textos 1 e 2 e das imagens (Figuras 2 e 3), responda


às questões:

1 Em que se baseia a Teoria da Deriva Continental?

2 Quais os vestígios que contribuem para a veracidade da Teoria


da Deriva Continental? Comente.

3 O que pode ocorrer a partir das movimentações das Placas


Tectônicas? Explique.

5. RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHA


Texto 4 – Brasil tem, sim, terremotos – e há registro até de tremor com
‘pequenos tsunamis’
Pouco antes das 11h da manhã de 2 de abril, funcionários de prédios altos
da avenida Paulista, em São Paulo, levaram um susto. As edificações come-
çaram a balançar, a ponto de algumas terem de ser evacuadas. Era o reflexo
de um terremoto de 6,8 pontos na escala Richter no sul da Bolívia.
Segundo o pesquisador Allaoua Saadi, do Instituto de Geociências da Uni-
versidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o primeiro erro é acreditar que
“nossa placa” é inteiriça. “Na verdade, ela é constituída de muitos fragmen-
tos (microplacas) cujos limites podem ser ‘mobilizados’, quando existem
‘tensões’ agindo sobre o conjunto”, explica.

TRILHA 9 | Tema: Placas tectônicas e a deriva continental 4


Segundo Collaço, de fato, o Brasil está inserido no centro da placa da Amé-
rica do Sul, em uma região classificada como sendo estável tectonicamen-
te. Por isso, por aqui não são esperados terremotos devastadores como
acontecem no Japão e Chile com magnitudes acima de 8,0 pontos, por
exemplo. “Contudo, nosso país sofre uma compressão causada a leste pela
Placa Africana e a oeste pela Placa de Nazca, e são principalmente esses
esforços que acabam funcionando como gatilho para os tremores que acon-
tecem no país.”

SILVEIRA, Evanildo de. BBC BRASIL, 2018. Disponível em: <https://www.bbc.


com/portuguese/geral-43671313>. Acesso em: 25 jan. 2021. (Adaptado).

Texto 5 – Como a Ciência explica o ‘enxame de terremotos’ na Bahia


De domingo até a manhã da terça-feira (1/9), a Bahia registrou 14 terremotos,
todos na cidade de Amargosa, Recôncavo do Estado, de acordo com a Rede
Sismográfica Brasileira (RSBR). As imagens de imóveis danificados e pratelei-
ras de um mercado sendo chacoalhadas pelo abalo mais forte, que atingiu a
magnitude de 4.6 na Escala Richter, logo correram as redes sociais […]. Esses
abalos na região ocorrem com frequência e há muito tempo. Temos registros
de eventos pelo menos nos últimos 100 anos. Mas hoje temos melhores ins-
trumentos de registro e, com a expansão urbana e o aumento da densidade
populacional, as pessoas também sentem. Sabemos que este fenômeno é
causado pela dinâmica interna do planeta, com a movimentação de placas
gerando liberação de energia e resultando no terremoto. Mas apontar uma
causa específica para essa sequência de tremores ainda não é possível.

Fonte: UCHOA, Victor. BBC BRASIL, 2020. Disponível em: <https://www.bbc.


com/portuguese/brasil-54004373>. Acesso em: 25 jan. 2021.

Figura 4 – Casa da cidade de Amargosa


na Bahia, após terremoto
Fonte: ANDRADE, Edson. DICOM. Prefeitura de
Amargosa, 2020. Disponível em: <https://www.
bbc.com/portuguese/brasil-54004373>. Acesso
em: 25 jan. 2021.

TRILHA 9 | Tema: Placas tectônicas e a deriva continental 5


1 Após as leituras dos Textos 4 e 5, explique por que o Brasil não é
muito afetado por terremotos e vulcões.

2 Nos Textos 4 e 5, encontramos informações sobre terremotos


que ocorreram no território brasileiro. O fato nos mostra que
tais eventos não são tão raros por aqui quanto muita gente pode
imaginar. Qual a sua opinião sobre a ocorrência de terremotos
no Brasil? Você acredita que em nosso país pode ocorrer
terremotos? Justifique a sua resposta.

3 Como você pode ver no Texto 5, no nosso estado tem um


histórico de acontecimentos de terremotos e tremores. Faça
uma pesquisa sobre os danos causados por terremotos, vulcões
e tsunamis. Converse com seus familiares e pergunte se já
sentiram algum tremor de terra na sua região. Registre tudo no
seu caderno.

6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA


O nosso percurso está cada vez mais empolgante e estou feliz em ter você
participando de todas as etapas. Agora que você já descobriu o que são
placas tectônicas, chegou a hora de colocar a mão na massa. Construa
uma maquete com materiais que você tenha disponível em casa para
representar a união entre duas placas tectônicas. Use a sua criatividade!

7. A TRILHA DA MINHA VIDA


Queremos saber o que você descobriu em sua pesquisa sobre danos
causados por terremotos, vulcões e tsunamis proposta na seção “Resol-
vendo desafios da trilha”. Conte-nos o que mais te chamou atenção sobre
os danos causados por esses fenômenos da natureza. Você ou algum fami-
liar já vivenciou um tremor de terra? Registre tudo o que você desvendou
durante a sua aventura.

TRILHA 9 | Tema: Placas tectônicas e a deriva continental 6


8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIAL
Agora que você já sabe como acontecem os terremotos e tremores, pesquise
quais as medidas que devemos tomar diante de um desses abalos. Em
seguida, construa cards digitais ou manuscritos com essas informações
para divulgar em sua comunidade.

9. AUTOAVALIAÇÃO
Bravo! Você está chegando ao final da última trilha da III unidade letiva.
Parabéns por completar todos os percursos de nossas trilhas. Para fina-
lizar, que tal compartilhar o que mais lhe chamou atenção sobre placas
tectônicas e deriva continental? Conseguiu compreender todo o processo?
Registre, em seu caderno, um breve relato de como você compreendeu os
temas estudados nesta trilha. Bom trabalho!

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