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Apostila - Consulta de Enfermagem - Núcleo Telessaúde SC UFSC

Consulta de Enfermagem
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Universidade Federal de Santa Catarina

Núcleo Telessaúde Santa Catarina

CURSO A DISTÂNCIA DE CONSULTA DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA

Florianópolis, 2015
GOVERNO FEDERAL CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Presidente da República Diretor Sérgio Fernando Torres de Freitas
Ministro da Saúde Vice-Diretora Isabela de Carlos Back Giuliano
Secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde
(SGTES) DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA
Diretora do Departamento de Gestão da Educação na Saúde Chefe do Departamento Antonio Fernando Boing
(DEGES) Subchefe do Departamento Fabrício Augusto Menegon
Coordenador Geral de Ações Estratégicas em Educação na
Saúde NÚCLEO TELESSAÚDE SANTA CATARINA
Responsável Técnico pelo Projeto UNA-SUS Coordenação Geral: Maria Cristina Marino Calvo
Coordenação de Teleducação: Josimari Telino de Lacerda
GOVERNO ESTADUAL DE SANTA CATARINA
Governador do Estado EQUIPE TELEDUCAÇÃO
Secretário de Estado da Saúde Josimari Telino de Lacerda
Superintendente de Planejamento e Gestão Luise Ludke Dolny
Diretor(a) de Planejamento, Controle e Avaliação do SUS Bárbara Telino Soares
Gerente de Coordenação da Atenção Básica Fernando Mendes Massignam
Vanessa de Luca Bortolato
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Reitora Roselane Neckel AUTORAS
Vice-Reitora Lúcia Helena Pacheco Angela Maria Blatt Ortiga / Luana Gabriele Nilson / Ivana Maria
Pró-Reitora de Pós-graduação Joana Maria Pedro Fossari / Helga Regina Bresciani / Maritê Inez Argenta / Ana
Pró-Reitor de Pesquisa Jamil Assereuy Filho Paula Trombetta
Pró-Reitor de Extensão Edison da Rosa
REVISOR
Angela Maria Blatt Ortiga / Luana Gabriele Nilson / Luise Lüdke
Dolny / Josimari Telino de Lacerda
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
NÚCLEO TELESSAÚDE SANTA CATARINA

CURSO A DISTÂNCIA DE CONSULTA DE


ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA

Florianópolis, SC
UFSC
2015
© 2015 todos os direitos de reprodução são reservados à Universidade Federal de Santa Catarina. Somente será permitida a reprodução parcial
ou total desta publicação, desde que citada a fonte.
Edição, distribuição e informações:
Universidade Federal de Santa Catarina
Campus Universitário, 88040-900 Trindade – Florianópolis – SC
Disponível em: telessaude.sc.gov.br

Catalogação na fonte pela Biblioteca Universitária da


Universidade Federal de Santa Catarina

U58c Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Núcleo Telessaúde Santa Catarina. Curso a distância de Consulta
de Enfermagem na Atenção Básica [Recurso eletrônico] / Universidade Federal de Santa Catarina ; Angela Maria Blatt Ortiga ...[et al.]. –
Florianópolis : UFSC, 2015.
129 p. : il., tabs.

Modo de acesso: telessaude.sc.gov.br

Conteúdo do curso:
MÓDULO I. - Histórico da Consulta e Sistematização da Assistência de enfermagem e aspectos Legais da Consulta de
Enfermagem.
MÓDULO II. – Processo da Consulta de Enfermagem.

Inclui bibliografia.

1. Enfermagem - Estudo e ensino. 2. Cuidados primários de saúde. 3. Enfermagem – Legislação. I. UFSC.


II. Ortiga, Angela Maria Blatt. III. Título.
CDU: 616-083

EQUIPE DE PRODUÇÃO DE MATERIAL Revisão Textual: Marina Bento Veshagem


Coordenação Geral da Equipe: Josimari Telino de Lacerda Design Gráfico: Vanessa de Luca Bortolato
Coordenação de Produção: Luise Ludke Dolny, Angela Ilustrações: Vanessa de Luca Bortolato
Maria Blatt Ortiga, Luana Gabriele Nilson Design de Capa: Vanessa de Luca Bortolato
Design Instrucional: Luise Ludke Dolny
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 9

MÓDULO I - Histórico da Consulta e Sistematização da Assistência de Enfermagem e Aspectos Legais da


13
Consulta de Enfermagem
Unidade 1 - Introdução à Consulta de Enfermagem / Sistematização da Assistência de Enfermagem 15
Unidade 2 - Legislação Profissional 17
Unidade 3 - Protocolos do Ministério da Saúde 19

MÓDULO II - Processo da Consulta de Enfermagem 31


Unidade 1 - Coleta de Dados 33
Unidade 2 - Diagnóstico de Enfermagem 85
Unidade 3 - Planejamento da Assistência de Enfermagem 92
Unidade 4 - Implementação 98
Unidade 5 - Avaliação 103

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 108


REFERÊNCIAS DAS IMAGENS 115
ANEXOS 126




APRESENTAÇÃO
O Curso a Distância de Consulta de Enfermagem na Atenção Básica foi criado a partir da recorrente solicitação de teleconsultorias
pelos enfermeiros da Atenção Básica de Santa Catarina sobre este assunto.

Nossos consultores, identificando esta demanda como comum a diversas equipes de Saúde da Família no estado, sugeriram à
equipe de Teleducação que fosse criado um curso a distância sobre o tema que pudesse apoiar teoricamente os processos de
teleconsultoria solicitados.

Desta forma, foi criada a matriz de conteúdos do curso e convidados conteudistas para abordarem estes conteúdos com melhore
evidência científica e também de forma prática a fim de propiciar mudanças nos processos de trabalho das equipes de ESF.

Os objetivos de aprendizagem deste curso são:

1. Apresentar a Sistematização da Assistência de Enfermagem e sua importância para a atenção em saúde na Atenção Básica/Atenção
Primária à Saúde;
2. Conhecer a legislação para regulamentação do exercício profissional;
3. Conhecer as atribuições dos enfermeiros descritas na Política Nacional de Atenção Básica/Atenção Primária à Saúde;
4. Compreender a importância da estruturação e da utilização de protocolos clínicos;
5. Conhecer as etapas para a estruturação de protocolos para a realização de Consulta de Enfermagem na Atenção Básica/Atenção
Primária à Saúde;
6. Apresentar instrumentos para coleta de dados dos usuários e/ou família no contexto da Consulta de Enfermagem na Atenção Básica/
Atenção Primária à Saúde;
7. Fornecer subsídios para que o enfermeiro consiga, por meio do levantamento de problemas, estabelecer diagnósticos de enfermagem
para o planejamento das atividades e/ou ações propostas ao usuário, buscando melhorar a sua condição de saúde;
8. Compreender o planejamento de enfermagem, com base nos diagnósticos de enfermagem, de forma que o enfermeiro esteja apto a
planejar ações de saúde, individuais ou coletivas, buscando estabelecer uma relação com o usuário que procura o serviço e melhorar a
condição de saúde do mesmo;
9. Conhecer referenciais teóricos e exemplos práticos que auxiliem o enfermeiro durante a organização e implementação das ações de
saúde planejadas aos usuários;
10. instrumentalizar o enfermeiro para que ele consiga verificar a efetividade das ações planejadas e implementadas aos usuários e
possa reconhecer a necessidade da realização dessa etapa simultaneamente ao andamento das atividades planejadas, possibilitando a
mudança de estratégias de intervenção se houver necessidade.

9
Os conteúdos elaborados para atingir esses objetivos estão divididos em dois Módulos que, por sua vez, são subdivididos em
Unidades de Aprendizagem, conforme tabela abaixo:

MÓDULO I - Histórico da Consulta e Sistematização da Assistência de Enfermagem e Aspectos Legais da Consulta de Enfermagem
Unidade 1 - Introdução à Consulta de Enfermagem / Sistematização da Assistência de Enfermagem
Unidade 2 - Legislação Profissional
Unidade 3 - Protocolos do Ministério da Saúde
MÓDULO II - Processo da Consulta de Enfermagem
Unidade 1 - Coleta de Dados
Unidade 2 - Diagnóstico de Enfermagem
Unidade 3 - Planejamento da Assistência de Enfermagem
Unidade 4 - Implementação
Unidade 5 - Avaliação

Ao longo do texto foram utilizados ícones para facilitar a compreensão dos temas propostos. Conheça estes ícones:

Palavras do Professor: dicas do professor a respeito do tema.

Saiba mais: indicações de outras fontes de informação sobre o assunto, como livros, trabalhos científicos, sites e outros materiais,
para aprofundamento do conteúdo.

Para refletir: perguntas disparadoras realizadas ao longo do texto para promover a reflexão sobre o seu cotidiano de trabalho.
Aproveite estas questões para refletir sobre os temas durante as reuniões de equipe.

Ao final da leitura de cada Unidade de Aprendizagem você poderá realizar atividades de Autoavaliação para fixação de conceitos
importantes no Ambiente Virtual Moodle Telessaúde, onde você pode verificar se suas respostas estão corretas. Para finalizar o
curso e receber seu certificado é obrigatória a realização da atividade final de avaliação.

Desejamos à todos um bom curso!

10
Módulo I - Histórico da Consulta e Sistematização da Assistência
de Enfermagem e Aspectos Legais da Consulta de Enfermagem
Unidade 1- Introdução à Consulta de Enfermagem / Sistematização da
Assistência de Enfermagem

Objetivo: Apresentar a Sistematização da Assistência de Enfermagem e sua importância para a atenção


em saúde na Atenção Básica/Atenção Primária à Saúde.

Para iniciar nosso curso, convidamos você a conhecer um pouco mais sobre o que é a Sistematização
da Assistência de Enfermagem (SAE), o Processo de Enfermagem (PE) e a Consulta de Enfermagem (CE),
assim como a evolução histórica da enfermagem.

De acordo com o Conselho Federal de Enfermagem, a Sistematização da Assistência de Enfermagem


(SAE) e o Processo de Enfermagem (PE) devem nortear as ações da enfermagem em todos os ambientes
em que estes acontecerem, sendo a SAE definida como “a organização do trabalho profissional quanto ao
SAIBA MAIS!
método, pessoal e instrumentos, tornando possível a operacionalização do Processo de Enfermagem”.

Leia a Resolução 358 de 2009


disponível para acesso na íntegra
em: http://novo.portalcofen.gov.br/
Desde 1854, com Florence Nightingale, a sistematização da Assistência de Enfermagem vem ocorrendo,
resoluo-cofen-3582009_4384.html
na busca da enfermagem pelo alcance de uma prática científica. “As técnicas de enfermagem foram
as primeiras expressões do saber sistematizado da enfermagem, seguidas pelos princípios científicos
e teorias de enfermagem e, mais recentemente, pelo movimento das classificações de enfermagem”
(ARGENTA, 2011, p. 37).

O termo Consulta de Enfermagem só surgiu no Brasil na década de 60, do último século


(GUIMARÃES, 2011). Nos anos 70, iniciou-se no Brasil a implantação da SAE. Wanda de Aguiar
Horta se referiu à enfermagem como “gente que cuida de gente”, e para cuidar é preciso de
uma atitude de preocupação, realização de ações específicas e dedicação, buscando atender
15
as necessidades básicas da pessoa, promovendo seu bem-estar e estimulando o autocuidado.

Foi só a partir da década de 80, com a publicação da Lei do Exercício Profissional da Enfermagem (que será tema de outra unidade
deste curso), que a CE foi legitimada (GUIMARÃES, 2011).

Para promover o cuidado de forma sistematizada, inter-relacionada, integrando ciência, arte e técnica, com organização do trabalho,
a enfermagem utiliza o PE, que contempla uma série de passos cujo foco está na individualização do cuidado com abordagem
para solução de problemas, e que possibilita a implementação da SAE. O processo de enfermagem é assim o método de ação e
a estratégia que orienta a realização dos cuidados de enfermagem, norteados pelas teorias que embasam o conhecimento da
profissão (CIANCIARULLO et al, 2001).

Os termos SAE e PE são, muitas vezes, conceituados da mesma forma, com o mesmo significado. Porém, não são sinônimos.
Enquanto a SAE compreende a organização do trabalho quanto ao método, pessoas e instrumentos, o PE compreende uma parte
da SAE em que se operacionaliza o método de trabalho do enfermeiro, através de planejamento e organização para produzir o
cuidado.

Sua implementação se dá pela CE, através da qual o enfermeiro garante sua autonomia profissional (GUIMARÃES, 2011) e cria
espaços de atuação e utilização do seu saber, ampliando o acesso ao cuidado e seu vínculo com os usuários, bem como maximizando
e qualificando a oferta de serviços em sua unidade de trabalho. O emprego da SAE proporciona ao enfermeiro o desenvolvimento
de um cuidado pautado em conhecimento, a partir de uma metodologia que promove segurança e qualificação na identificação de
problemas ou riscos e propostas para resolução (ARGENTA, 2011).

Argenta (2011) considera, corroborando a Resolução 358/2009 do COFEN, que o trabalho da enfermagem se alicerça em um
tripé: o método, as pessoas que desenvolvem o trabalho de enfermagem (enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem) e os
instrumentos de trabalho (desde recursos materiais dos mais simples às tecnologias mais avançadas e o conhecimento inerente a
cada profissional). Desta forma, para que a SAE seja possível, o PE deve ser empregado com a execução de cinco etapas: coleta de
dados, diagnóstico de enfermagem, planejamento de enfermagem, implementação e avaliação. Através do PE, a assistência poderá
ser implementada e o cuidado às pessoas realizado.

16
Unidade 2 - Legislação Profissional

Objetivo: Conhecer a legislação para regulamentação do exercício profissional.

O termo “ética” contempla um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana
na sociedade, permitindo equilíbrio para o bom funcionamento da sociedade, estando intimamente SAIBA MAIS:
relacionada ao sentimento de justiça social. Ética não é igual a lei, mas muitas vezes a lei segue princípios
éticos. Conhecer a legislação que
regulamenta a profissão, ampara o
De acordo com o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, em seu artigo 13, é responsabilidade exercício profissional e estabelece
e dever do profissional, nas relações com a pessoa, família e coletividade: “avaliar criteriosamente sua normas e punições é imprescindível
competência técnica, científica, ética e legal e somente aceitar encargos ou atribuições, quando capaz para uma prática segura. Indicamos
de desempenho seguro para si e para outrem”. assim, como leitura obrigatória
nesta unidade:
Nesse sentido, iniciamos esta unidade apresentando a você a Lei do Exercício Profissional da Enfermagem 1. O Código de Ética dos
- nº 7.498, de 25 de junho de 1986 -, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem profissionais de Enfermagem,
e, em seu artigo 11, define o que cabe PRIVATIVAMENTE ao enfermeiro. Destacamos aqui que ao regulamentado pela Resolução
enfermeiro compete: “organização e direção dos serviços de enfermagem em nível auxiliar e técnico; COFEN 311/2007 e disponível em:
Consulta de Enfermagem; prescrição da assistência de Enfermagem; prescrição de medicamentos http://www.cofen.gov.br/resoluo-
estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde”. cofen-3112007_4345.html
2. A Lei do Exercício Profissional nº
7.498/86, dando ênfase à leitura dos
A Lei 7.498/86 compõe a legislação específica que respalda a realização da Consulta de Enfermagem. parágrafos do artigo 11: http://www.
Além dela, também a Resolução do Conselho Federal de Enfermagem 358/2009 complementa ações abennacional.org.br/download/
éticas e seguras em busca da garantia de uma assistência profissional com minimização de riscos para LeiPROFISSIONAL.pdf
trabalhadores, pessoas e comunidade.

Outro aspecto importante a ser considerado é que, no âmbito da equipe de enfermagem, e observando
as determinações da legislação profissional, é de competência do enfermeiro a realização da classificação
de risco e a priorização da assistência em serviços de urgência.

17
A Lei 7.498/86 compõe a legislação específica que respalda a realização da Consulta de Enfermagem.
SAIBA MAIS: Além dela, também a Resolução do Conselho Federal de Enfermagem 358/2009 complementa ações
éticas e seguras em busca da garantia de uma assistência profissional com minimização de riscos para
SAIBA MAIS! Se quiser se trabalhadores, pessoas e comunidade.
qualificar para a Classificação de
Risco, inscreva-se no minicurso Outro aspecto importante a ser considerado é que, no âmbito da equipe de enfermagem, e observando
“Classificação de Risco”, ofertado as determinações da legislação profissional, é de competência do enfermeiro a realização da classificação
pelo Telessaúde SC. de risco e a priorização da assistência em serviços de urgência.
Acesse os arquivos para leitura na
íntegra:
1. Resolução COFEN 358/2009:
http://www.cofen.gov.br/resoluo- Implementar as orientações legais e teóricas no cotidiano de trabalho requer organização, qualificação,
cofen-3582009_4384.html capacitação e educação permanente e continuada. Sabemos que é difícil inserir as consultas na agenda
2. Resolução COFEN 423/2012: de trabalho, requer planejamento em equipe – de enfermagem e com todos os demais membros -, e
http://www.cofen.gov.br/resoluo- também a discussão sobre a oferta das consultas e a orientação dos usuários quanto a sua realização.
cofen-n-4232012_8956.html

DESTAQUE:
Para reforçar nossa discussão inicial sobre a realização das consultas de enfermagem e as questões
Quando as consultas incluírem legais pertinentes, assim como instigar a reflexão sobre a sua prática de trabalho, convidamos você
a prescrição de medicamentos agora a assistir à webconferência intitulada “Consulta de Enfermagem e sua inserção no processo de
e a solicitação de exames será trabalho das equipes de Atenção Básica/Atenção Primária à Saúde”.
necessário elaborar protocolos
municipais, tópico sobre o qual Ao final desta unidade você poderá iniciar seu planejamento pessoal para introduzir a Consulta de
conversaremos na próxima unidade Enfermagem em seu trabalho e, se já a realiza, terá reforçado seu conhecimento sobre as diretrizes
de estudo. legais que devem norteá-la, bem como poderá refletir sobre a realidade de sua unidade e a inserção da
consulta em sua agenda e da equipe.

18
Unidade 3 - Protocolos do Ministério da Saúde

Objetivos:
• Conhecer as atribuições dos enfermeiros descritas na Política Nacional de Atenção Básica/
Atenção Primária à Saúde.
• Compreender a importância da estruturação e da utilização de protocolos clínicos.
• Conhecer as etapas para a estruturação de protocolos para a realização de Consulta de
Enfermagem na Atenção Básica/Atenção Primária à Saúde.

Os protocolos de enfermagem precisam ser construídos com o que está previsto na lei do exercício
profissional e não podem extrapolar as funções dos enfermeiros. Alguns municípios e ou estados têm
sofrido questionamentos pelo Conselho de Medicina e até pelo Ministério Público sob o argumento
de que, nos protocolos, os enfermeiros estariam realizando tarefas que não são de sua competência e
também estariam fazendo diagnósticos.

Os protocolos servem para melhorar o atendimento à população e estão previstos na Lei 7.498, de 1986, SAIBA MAIS:
de acordo com as determinações do Ministério da Saúde. As atribuições dos profissionais constam
da Política Nacional de Atenção Básica, através da portaria 2488, de 21 de outubro de 2011, e são 1. Resolução COFEN 358/2009:
fiscalizadas pelo COREN de cada estado. http://novo.portalcofen.gov.br/
resoluo-cofen-3582009_4384.html
2. Lei 7.498/1986: http://www.
Ressalta-se que a PNAB e a Portaria MS 1625/2007: abennacional.org.br/download/
LeiPROFISSIONAL.pdf
a) Em momento algum determinam a possibilidade dos enfermeiros realizarem diagnóstico;
b) Não permitem ao enfermeiro realizar a solicitação de exames complementares ou a prescrição
de medicações de modo autônomo, já que sempre devem ser observados os protocolos ou outras
normativas técnicas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, pelos gestores estaduais, municipais ou do
Distrito Federal;
c) Não regulamentam as atribuições dos enfermeiros, fundando-se apenas nas normas da profissão
de enfermagem atualmente vigentes e não suspensas por decisão judicial, em especial a Lei 7.498, de

19
25 de junho de 1986, que prevê em seu artigo 1, inciso I, alínea “i”, a Consulta de Enfermagem, e alínea
“j” a prescrição da assistência de enfermagem como atos privativos do enfermeiro. Ainda prevê em
seu artigo 1, inciso I, alínea “c”, a prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde
SAIBA MAIS: pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde como atividade do enfermeiro na condição de
integrante da equipe de saúde.
Nos Cadernos da Política de
Atenção Básica, disponível no
Portal do Ministério da Saúde, 3.1. Das atribuições dos membros das equipes de Atenção Básica/Atenção Primária
constam as atribuições gerais da à Saúde
equipe e as atribuições de cada
membro da equipe. http://dab. As atribuições dos profissionais das equipes de Atenção Básica/Atenção Primária à Saúde
saude.gov.br/portaldab/biblioteca. devem seguir as referidas disposições legais que regulamentam o exercício de cada uma
php?conteudo=publicacoes das profissões.

São atribuições comuns a todos os profissionais:

I - Participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe, identificando


grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos e vulnerabilidades;
II - Manter atualizado o cadastramento das famílias e dos indivíduos no sistema de informação indicado
pelo gestor municipal e utilizar, de forma sistemática, os dados para a análise da situação de saúde,
considerando as características sociais, econômicas, culturais, demográficas e epidemiológicas do
território, priorizando as situações a serem acompanhadas no planejamento local;
III - Realizar o cuidado da saúde da população adscrita, prioritariamente no âmbito da unidade de
saúde, e, quando necessário, no domicílio e nos demais espaços comunitários (escolas, associações,
entre outros);
IV- Realizar ações de atenção à saúde conforme a necessidade de saúde da população local, bem como
as previstas nas prioridades e protocolos da gestão local;
V - Garantir a atenção à saúde buscando a integralidade por meio da realização de ações de promoção,
proteção e recuperação da saúde e prevenção de agravos; e da garantia de atendimento da demanda
espontânea, da realização das ações programáticas, coletivas e de vigilância à saúde;

20
VI - Participar do acolhimento dos usuários realizando a escuta qualificada das necessidades de saúde, procedendo à primeira avaliação e
identificação das necessidades de intervenções de cuidado, proporcionando atendimento humanizado, responsabilizando-se pela continuidade
da atenção e viabilizando o estabelecimento do vínculo;
VII - Realizar busca ativa e notificar doenças e agravos de notificação compulsória e de outros agravos e situações de importância local;
VIII - Responsabilizar-se pela população adscrita, mantendo a coordenação do cuidado mesmo quando necessitar de atenção em outros pontos
de atenção do sistema de saúde;
IX - Praticar cuidado familiar e dirigido a coletividades e grupos sociais que vise a propor intervenções que influenciem os processos de saúde-
doença dos indivíduos, das famílias, das coletividades e da própria comunidade;
X - Realizar reuniões de equipe a fim de discutir em conjunto o planejamento e avaliação das ações da equipe, a partir da utilização dos dados
disponíveis;
XI - Acompanhar e avaliar sistematicamente as ações implementadas, visando à readequação do processo de trabalho;
XII - Garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas de informação na atenção básica;
XIII - Realizar trabalho interdisciplinar e em equipe, integrando áreas técnicas e profissionais de diferentes formações;
XIV - Realizar ações de educação em saúde à população adscrita, conforme planejamento da equipe;
XV - Participar das atividades de educação permanente;
XVI - Promover a mobilização e a participação da comunidade, buscando efetivar o controle social;
XVII - Identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar ações intersetoriais; e
XVIII - Realizar outras ações e atividades a serem definidas de acordo com as prioridades locais.
Outras atribuições específicas dos profissionais da Atenção Básica/Atenção Primária à Saúde poderão constar de normatização do município e
do Distrito Federal, de acordo com as prioridades definidas pela respectiva gestão e com as prioridades nacionais e estaduais pactuadas.

Atribuições específicas do enfermeiro:

I - Realizar atenção à saúde dos indivíduos e famílias cadastradas nas equipes e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais
espaços comunitários (escolas, associações etc.), em todas as fases do desenvolvimento humano: infância, adolescência, idade adulta e terceira
idade;
II - Realizar Consulta de Enfermagem, procedimentos, atividades em grupo e conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas
pelo gestor federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, observadas as disposições legais da profissão, solicitar exames complementares,
prescrever medicações e encaminhar, quando necessário, usuários a outros serviços;
III - Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea;

21
IV - Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) em
conjunto com os outros membros da equipe;
SAIBA MAIS: V - Contribuir, participar e realizar atividades de educação permanente da equipe de enfermagem e de
outros membros da equipe.
Acesse o caderno referente à
Política Nacional de Atenção Básica
(Portaria 2488, de 21 de outubro
A partir do que você acabou de ler, fica claro que, sendo atribuição específica do enfermeiro a Consulta
de 2011), disponível no link:
de Enfermagem com prescrição de medicamentos e solicitação de exames complementares, é
http://189.28.128.100/dab/docs/
necessário que o protocolo construído pela equipe de saúde seja aprovado no Conselho Municipal de
publicacoes/geral/pnab.pdf
Saúde e na Câmara de Vereadores, devendo ser homologado pelo secretário municipal de saúde e/ou
prefeito municipal, podendo ser transformado em Lei Municipal. Este procedimento visa normatizar as
solicitações entre serviços privados e públicos, evitando constrangimentos do profissional enfermeiro
de ter seus exames ou encaminhamentos não autorizados pelos prestadores.

A Atenção Básica/Atenção Primária à Saúde municipal ou estadual pode definir quais áreas necessitam
de protocolos, e estes podem ser construídos em um único documento ou de forma gradativa. Por
exemplo: saúde da criança, do adolescente, da mulher, do adulto, do idoso, ações para o planejamento
familiar, assistência no tratamento em feridas, visitas, e outros.
Avaliando- se os Cadernos de Atenção Básica editados pelo Ministério da Saúde e descritos no quadro
nº 01, observa-se que na maioria deles está claramente estabelecido o papel da equipe e o papel do
enfermeiro para cada um dos temas.
SAIBA MAIS:
Estes cadernos são utilizados pelos municípios e pelos estados como guia de padronização dos
Conheça o site do Ministério da procedimentos e da assistência prestados pelas equipes da estratégia de saúde da família e da Atenção
Saúde. Você vai encontrar muitas Básica/Atenção Primária à Saúde. São considerados como protocolos clínicos e ou linhas guias para o
informações importantes para as atendimento, podendo cada local fazer adequações a sua realidade, redigindo fluxos próprios.
suas atividades da Atenção Básica/
Atenção Primária à Saúde: http://
dab.saude.gov.br/portaldab/
index2.php.

22
Quadro nº 01: Cadernos da Atenção Básica disponíveis para consulta e download no site do Departamento da Atenção Básica do Ministério da
Saúde.

23
Caderno da Atenção Básica (CAB) ou Publicações do Ministério da Saúde Define atribuição Define as atribuições de
enfermeiro toda a equipe
CAB nº 12 Obesidade Página 80
CAB nº 13 Controle dos cânceres do colo de útero e de mama (2 edição) Página 21
CAB nº 14 Prevenção clínica de doença cardiovascular, cérebro vascular e renal crônica Página 47
CAB nº 15 Hipertensão arterial sistêmica Página 46
CAB nº 16 Diabetes Mellitus Página 47
CAB nº 17 Saúde bucal Páginas 19 a 21 especificam da
odontologia
CAB nº 18 HIV/AIDS, hepatites e outras DST Página 13 -15
CAB nº 19 Envelhecimento e saúde da pessoa idosa Não possui
CAB nº 20 Carências e micronutrientes Página 128 Não possui
CAB nº 21 Vigilância em saúde: dengue, esquistossomose, hanseníase, malária, tracoma e tuberculose
CAB nº 22 Vigilância em saúde: zoonoses Não possui Não possui
CAB nº 23 Criança: nutrição Infantil, aleitamento materno e nutrição Não possui Não possui
CAB nº 24 Saúde na Escola Página 68
CAB nº 25 Doenças respiratórias crônicas Página 81
CAB nº 26 Saúde sexual e saúde reprodutiva Página 59 - 62
CAB nº 27 Diretrizes do NASF: Núcleo de Apoio à Saúde da Família Página 23
CAB nº 28 Acolhimento à Demanda Espontânea Volume I Não possui Não possui
CAB nº 28 Acolhimento à Demanda Espontânea Volume II Não possui Não possui
CAB nº 29 Rastreamento Não possui Não possui
CAB nº 30 Procedimentos Não possui Não possui
CAB nº 31 Práticas Integrativas e Complementares Não possui Não possui
CAB nº 32 Atenção ao pré-natal de baixo risco Página 49
CAB nº 33 Saúde da Criança: crescimento e desenvolvimento Página 256
CAB nº 34 Saúde Mental Página 23
CAB nº 35 Estratégia para o cuidado da pessoa com doença crônica Página 34- 42 Página 39-48
CAB nº 36 Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: Diabetes Mellitus Página 34-42
CAB nº 37 Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica Página 36-40
Melhor em casa: Cadernos de Atenção domiciliar I Não possui Não possui
Melhor em casa: Cadernos de Atenção domiciliar II Não possui Não possui
24
3.2. Construindo um protocolo clínico

Segundo o Centro Latino-Americano de Informação e Ciência da Saúde, mais conhecido pela sigla
BIREME, diretrizes para a prática clínica são orientações ou princípios que apresentam regras de
políticas atuais ou futuras ao profissional de saúde para assisti-lo na tomada de decisão ao cuidar de
pacientes, considerando o aspecto, diagnóstico da terapia ou de circunstâncias clínicas relacionadas PARA REFLETIR:
(SCHNEID et al, 2003, p. 105).
Não existe uma receita de bolo para
Protocolo é conceituado como “registro de atos (ações, procedimentos) necessários ao processo de a realização desta tarefa. O primeiro
intervenção, abordagem de situações e problemas de saúde e instituídos como uma convenção com passo é definir o que o município
força reguladora do trabalho dos diferentes profissionais envolvidos no processo assistencial, no quer fazer e para isso é preciso
âmbito daquele serviço ou instituição que o adota” (CTAB/COREN-M, 2014). responder algumas perguntas:
- Qual o escopo deste protocolo
“Protocolo técnico é instrumento normativo do processo de intervenção técnica e social que orienta (amplo ou restrito)?
os profissionais na realização de suas funções e tem como base conhecimentos científicos e práticos do - Para organizar o processo de
cotidiano do trabalho em saúde, de acordo com cada realidade” (CTAB/COREN-M, 2014). trabalho em equipe?
- Para orientar o tratamento de
patologias?
Os protocolos podem trazer temas relevantes da Atenção Básica/Atenção Primária à Saúde e, de forma - Para organizar a assistência de
prática, apresentam fluxos de trabalho e descrevem as ações e as situações mais prevalentes no dia a enfermagem?
dia das unidades de saúde como: saúde da criança, saúde do adolescente, cuidados para tratamento da - Qual a metodologia de trabalho?
tuberculose, hanseníase, hipertensão, dengue e rotina de rastreamento do câncer de mama. - Qual é o tempo de execução?
- Quem irá coordenar o processo
Para construir o documento, torna-se necessário o debate interno através de reunião das equipes, do (definir nomes e/ou setor)?
ciclo de debate ou outras formas que possibilitem a participação de um número maior de pessoas. - Qual será a equipe técnica para a
Pode-se fazer um debate externo através de audiências públicas para as quais podem ser convidados elaboração dos conteúdos?
os conselhos profissionais, além dos enfermeiros e gerentes das unidades de saúde, para esclarecer as
principais dúvidas sobre a assistência da enfermagem na Atenção Básica/Atenção Primária à Saúde no
município.

25
3.2.1. Objetivos dos protocolos assistenciais na Atenção Básica/Atenção Primária à Saúde
1. Normatizar e institucionalizar as atividades assistenciais exercidas aos usuários, conforme programas preconizados pelo Ministério da
Saúde, na busca pela qualidade da assistência ao usuário e à coletividade;
2. Uniformizar e padronizar as ações referentes às atividades dos profissionais, para uma assistência adequada e integral aos usuários.

3.2.2. Objetivos dos Protocolos Assistenciais


• Instrumentalizar e respaldar a equipe na sua prática cotidiana, através do estabelecimento de critérios e normas na Atenção à Saúde;
• Possibilitar o efetivo exercício profissional na implementação das ações de saúde ao indivíduo e sua coletividade;
• Legitimar o exercício de cada profissional, junto à equipe interdisciplinar, à Instituição de Saúde e principalmente perante a sociedade.

3.2.3. Por que usar protocolos no serviço de saúde?


• Organizar os serviços da rede pública de saúde, estabelecendo fluxos, para agilizar e qualificar a assistência;
• Conferir direcionalidade, atualidade e adequação às ações cotidianas, sejam elas de caráter clínico ou de estruturação do cuidado (CTAB/
COREN-MG, 2006; CT/CORENSC, 2013).

3.3. Orientações para elaboração do protocolo assistencial

a) Primeira Etapa: levantamento de dados e discussões coletivas


• Realizar de forma sucinta o diagnóstico conjuntural, estrutural e epidemiológico da Saúde;
• Realizar um levantamento de literatura a respeito do assunto o qual se pretende elaborar;
• Fazer o levantamento e análise das diretrizes da instituição, do processo de trabalho, dos nós críticos, dos aspectos facilitadores, das
parcerias, e outros;
• Definir que tipo de protocolo se quer elaborar: Protocolo da Equipe Interdisciplinar ou Protocolo de Enfermagem; Protocolo do Serviço
ou Protocolo da Secretaria Municipal de Saúde, ou outros;
• Elaborar o protocolo considerando a rede assistencial. Portanto, é importante constar os serviços de referência e descrever em quais
situações o cidadão será encaminhado;
• Inserir ações intersetoriais, interinstitucionais, parcerias, e outras;
• Elaborar o Protocolo Assistencial através de um processo de construção coletiva, envolvendo os diversos profissionais;

26
• Sensibilizar gestor municipal, gerentes, chefias, e outros;
• Formar o grupo de coordenação dos trabalhos;
• Definir a metodologia de trabalho, estratégias e prazos (CT/COREN-SC, 2013).

b) Segunda etapa: elaboração do protocolo


Protocolo Assistencial com base nos manuais e normas técnicas do Ministério da Saúde e das Secretarias Estaduais de Saúde (necessário
fazer o levantamento do referencial teórico).
Constar alguns itens, como por exemplo:
• Capa;
• Ficha Técnica;
• Apresentação;
• Sumário;
• Introdução (com justificativa, aspectos legais, objetivos e metodologia utilizada);
• Conteúdo com o referencial técnico-científico (de preferência por áreas);
• Normas institucionais seguidas para aprovação do protocolo ou aquelas diretamente relacionadas com o assunto do protocolo;
• Referência bibliográfica;
• O protocolo também pode possuir diagramas que facilitem a compreensão de seus diversos passos.

Estrutura do protocolo indicada pelo COREN/SC:


a) Conceito: sintetizar os procedimentos a serem realizados.
b) Responsável pela prescrição: informar o(s) nome(s) da(s) categoria(s) profissional (is) do(s) responsável (is) pela prescrição ou
realização do procedimento.
c) Responsável pela execução: informar o(s) nome(s) da(s) categoria(s) profissional (is) do(s) responsável (is) pela execução do
procedimento.
d) Finalidade: estabelecer qual (is) o(s) objetivo(s) para realizar o referido procedimento.
e) Indicação: predizer em quais situações o procedimento deve ser utilizado.
f) Material: relatar todos os materiais, medicamentos, equipamentos e outros necessários para a execução do procedimento.
g) Descrição da técnica: descrever o roteiro dos procedimentos que devem ser realizados, de acordo com a melhor sequência
operacional (embasado em literatura recente).
h) Resultados esperados: relatar a quantidade/qualidade, os prazos estabelecidos (metas), objetivos e outros itens relativos à

27
execução do procedimento.
i) Cuidados especiais: informar eventuais cuidados a serem tomados na execução do trabalho de forma preventiva, como também
a necessidade da utilização de equipamentos especiais ou de proteção.
j) Elaboração/Aprovação: espaço destinado à assinatura dos colaboradores que elaboraram a instrução e do responsável pela
aprovação.

Obs.: No protocolo, a Consulta de Enfermagem deve ser descrita em cada situação, contemplando todas as etapas, inclusive prescrição
de enfermagem e solicitação de exames (pode inserir como anexo).

Palavra do Professor:
É importante elaborar o Protocolo Assistencial através de um processo de construção coletiva, envolvendo os diversos
profissionais; apresentar o Protocolo Assistencial e pactuá-lo com o conjunto dos trabalhadores da(s) Unidade(s) de Saúde,
visto que o trabalho em saúde requer ação interdisciplinar, compondo o trabalho em equipe em benefício de uma assistência
integral ao usuário e ainda estar em consonância com os princípios e diretrizes do SUS, diretrizes da Secretaria de Saúde do
Município e com outros Protocolos de Serviço, já existentes.

c) Terceira etapa: Tramitação e Legalização do Protocolo


Esta etapa prevê as pactuações e as autorizações necessárias para a implantação do protocolo.
• O protocolo deverá ser apreciado e ter o “de acordo” da autoridade do Serviço de Saúde (chefia) e do gestor municipal;
• Ciência e Discussão no Conselho Municipal de Saúde (CMS) são fundamentais para evitar desarticulações entre a comunidade e o serviço,
propiciando visibilidade pública e respaldo da assistência prestada ao usuário do serviço, principalmente no que diz respeito às funções
da Enfermagem;
• Observar se a Lei Orgânica Municipal de Saúde (e/ou Código Sanitário) obriga a apresentação do Protocolo de Enfermagem na Câmara
Municipal de Vereadores para apreciação e aprovação;
• Ser respaldado em instrumento legal pelo município ou instituição de saúde (portaria, resolução, lei, outros).

Em relação ao parecer do COREN, alguns estados como Minas Gerais normatizaram a necessidade de o protocolo ser analisado pelo conselho
de classe. Já no estado de Santa Catarina, não é necessário, basta seguir o trâmite de passar pelo gestor, conselho municipal de saúde e câmara
de vereadores e ser transformado em ato legal (portaria e/ou decreto municipal e possuir um responsável técnico pelo documento).

28
d) Quarta etapa: Divulgação, capacitação e avaliação
• Divulgação do instrumento legal, através de publicação em meio de comunicação específico da
instituição a qual se destina;
• Promover capacitação dos profissionais, por órgão competente, para que eles possam executar SAIBA MAIS:
as ações do protocolo com segurança e responsabilidade;
• O instrumento tem validade transitória, devendo ser avaliado permanentemente e modificado Leia com atenção a Resposta
segundo as circunstâncias envolvidas, capacidade operacional e perfil epidemiológico. Técnica - COREN/SC Nº 028/
CT/2013, disponível no site do
Conselho Regional de Enfermagem
de SC.
http://www.corensc.gov.br/
wp-content/uploads/2016/02/
Resposta-T%C3%A9cnica-028-2013-
CT-Elabora%C3%A7%C3%A3o-de-
protocolos-assistenciais.pdf

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MÓDULO II - Processo da Consulta de Enfermagem
Unidade 1 - Coleta de dados

Objetivo: Apresentar instrumentos para coleta de dados dos usuários e/ou família no contexto da Consulta de Enfermagem na Atenção Básica/
Atenção Primária à Saúde.

Durante a consulta, é importante valorizar a escuta e a construção do cuidado de forma compartilhada com o usuário, oportunizando a significação
do processo e garantindo a autonomia, de forma que não sejamos apenas executores de protocolos e prescritores alheios às singularidades e
à complexidade do processo saúde-doença. Para consolidar a proposta de trabalho do SUS às equipes de Atenção Básica/Atenção Primária e
Saúde da Família, precisamos atuar de forma a extrapolar os limites dos diagnósticos de patologias e considerar as necessidades reais para agir
com integralidade e resolubilidade, responsabilizando-nos pelo cuidado, o que exige também trabalho em equipe com interdisciplinaridade e
intersetorialidade.

1.1.Entrevista
No Anexo 1, ao final deste caderno, você encontrará uma proposta de roteiro de entrevista para Consulta de Enfermagem. É importante
destacar que esta proposta requer que seja realizada uma avaliação para adaptação à realidade local e ao contexto dos atores envolvidos, pois
não se trata de mais um documento a ser impresso e preenchido de forma desarticulada e, neste caso, só da enfermagem.
Nossa sugestão é para que as informações coletadas na Consulta de Enfermagem sejam registradas no prontuário do paciente/família, para
permitir acesso pelo usuário e por todos os profissionais envolvidos no seu cuidado.

1.2. Exame físico


Os procedimentos que constituem as bases do exame físico são: a inspeção, a palpação, a percussão e a ausculta, além do uso de alguns
instrumentos e aparelhos simples. Para a realização de cada procedimento, o examinador emprega os seus sentidos. Os instrumentos e
aparelhos necessários no exame físico são: esfigmomanômetro, estetoscópio, termômetro, fita métrica, lanterna, otoscópio, algodão, abaixador
de língua e balança.

Para obter os dados do paciente, faz-se necessário que o examinado e o examinador ocupem posições adequadas para o exame e que seja feita
a divisão da superfície corporal em regiões.

33
O examinador deve preocupar-se em: estar com as mãos lavadas com água e sabão a cada exame, aquecer as mãos - esfregando-as uma contra
a outra - e ter as unhas cortadas e tratadas, em um tamanho que não machuque o indivíduo.

Inspeção é um processo de observação, no qual olhos e nariz são utilizados na obtenção de dados do paciente. Ela deve ser panorâmica e/
ou localizada, investigando-se as partes mais acessíveis das cavidades em contato com o exterior. A inspeção é um continuum. Durante a
palpação, a percussão e a ausculta, deve-se continuar inspecionando o paciente. Erra menos quem inspeciona mais. Todo indivíduo deve ser
inspecionado, com especial atenção à região de mais queixa.

Ausculta é um procedimento que emprega um instrumento denominado estetoscópio, a partir do qual se obtêm ruídos considerados normais ou
patológicos. Significa, portanto, ouvir os sons produzidos pelo corpo não audíveis sem o uso de instrumentos. Indica-se realizar a ausculta antes
da percussão e da palpação, para que os ruídos auscultados não sofram alterações pelo estímulo ao funcionamento dos órgãos examinados.

Palpação é uma técnica que permite a obtenção de dados a partir do tato e da pressão. O sentido do tato leva à obtenção das impressões
táteis da parte mais superficial do corpo, enquanto a pressão permite a obtenção das impressões de regiões mais profundas. A inspeção e a
palpação são procedimentos que cursam juntos, um complementando o outro. Permite a identificação de modificações de textura, espessura,
consistência, sensibilidade, volume e dureza. A palpação pode ser feita: com a mão espalmada, usando-se toda a palma de uma ou de ambas
as mãos; com uma das mãos sobrepondo-se à outra; com as mãos espalmadas, usando apenas as polpas digitais e a parte ventral dos dedos e
usando-se o polegar e o indicador, formando uma pinça.

Na percussão o princípio baseia-se nas vibrações originadas de pequenos golpes realizados em determinada superfície do organismo. Entre
as técnicas para este procedimento temos: percussão direta; percussão dígito – digital; ou punho–percussão, percussão com a borda da mão
e percussão por piparote. A percussão direta é realizada golpeando-se diretamente com as pontas dos dedos a região alvo. Os dedos devem
estar fletidos, imitando a forma de um martelo, e os movimentos de golpear são feitos pela articulação do punho. A percussão dígito - digital
é realizada golpeando-se com um dedo a borda ungueal ou a superfície dorsal da segunda falange do dedo médio ou indicador da outra mão,
que se encontra espalmada e apoiada na região de interesse.

Os sons encontrados são:


• Maciço: obtém-se percutindo regiões desprovidas de ar (músculo, fígado, coração). Esse som transmite a sensação de dureza e resistência;
• Submaciço: é a presença de ar em pequena quantidade que lhe confere essa característica peculiar;
• Timpânico: obtido em regiões que contenham ar, recobertas por membrana flexível, como o estômago. A sensação obtida é a elasticidade;

34
• Claro pulmonar: obtém-se quando se percute especificamente a área pulmonar. Depende do ar dentro dos alvéolos e das demais
estruturas pulmonares. Em órgãos simétricos, como os pulmões, fazer percussão comparada;

Dica do Professor:
Não é possível percutir com unha longa. Podem-se realizar dois golpes seguidos, para confirmar o som. Deve-se treinar para
automatizar o golpe da seguinte forma: som maciço: treinar no tampo de uma mesa; som pulmonar: treinar em pedaços de
isopor ou em um livro grosso sobre a mesa; som timpânico: treinar em uma caixa vazia ou mesmo em um tambor; e em seres
humanos, treinar em um colega para aprender os sons normais.

Punho–percussão é a percussão com a borda da mão. É utilizada com o objetivo de verificar a sensação dolorosa nos rins. Os golpes são dados
na área de projeção desse órgão, nas regiões lombares.

Percussão por piparote: é utilizada para pesquisar ascite. Com uma das mãos, o examinador golpeia o abdome com piparotes, enquanto a
outra mão, espalmada na região contralateral, capta ondas líquidas que se chocam com a parede abdominal.

A seguir serão apresentados os roteiros de exame físico tanto da criança quanto do adulto:

35
37
PARTE I - CABEÇA E PESCOÇO | CABEÇA
PROCEDIMENTO a) Inspeção b)Palpação MATERIAL

- Na inspeção do crânio, quanto à sua forma, deve-se - Quanto ao formato e simetria do crânio, da face e Fita Métrica
observar (ver Figura 1): integridade do couro cabeludo:

Dolicocéfalo – predomínio do diâmetro ântero • Palpar o crânio para verificar as suturas e


posterior fontanelas: anterior (bregmática) fecha aos
Mesocéfalo – existe um equilíbrio dos diâmetros 18 meses e a posterior (lâmbda) aos 2 meses
Braquicéfalo – predomínio do diâmetro transverso aproximadamente. Se ainda abertas, verificar
ATIVIDADE

(cabeça chata) presença de massa tumoral, bossa e outras. (ver


Turricéfalo – crânio pontiagudo na parte posterior, Figura 2):
podendo ser também na parte anterior, com aspecto • Inspecionar Craniotabes congênitas - na região
de torre dos parietais pode-se palpar pequenas áreas moles
Plagiocefalia - assimetria do crânio lembrando a compressão de uma bola de pingue-
Escafolocéfalo – crânio estreito com abaulamento pongue que desaparece espontaneamente.
nas regiões frontal e occipital, frequentemente • Medir perímetro cefálico (ver Figura 3)
com aparecimento de uma crista saliente na parte • Observar síndromes e fácies (ver Figura 4 e 4a)
mediana virada para cima em quilha de navio • Higiene do couro cabeludo e cabelos (presença
Macrocéfalo – aumento excessivo do crânio podendo de caspas, piolhos e lêndeas)
ser por excesso de líquido (hidrocefalia) • Cabelos (implantação, distribuição, quantidade,
Microcéfalo – crânio pouco desenvolvido, pequeno. cor textura, brilho e queda)

38
PARTE I - CABEÇA E PESCOÇO | CABEÇA
Figura 1 – Formas de Crânio Figura 2 - Localização das suturas e fontanelas
ILUSTRAÇÃO

Figura 3 – Medida do perímetro cefálico Figura 4 – Hidrocefalia Figura 4.a – Síndrome de Crouzon

39
PARTE I - CABEÇA E PESCOÇO | OLHOS
PROCEDIMENTO a) Inspeção MATERIAL

Avaliar presença e aspecto de secreção, lacrimejamento, fotofobia, pupilas, íris e escleróticas. Os movimentos Lanterna de
oculares se completos e simétricos. bolso

Há presença de Estrabismo e/ou Nistagmo?

Em lactentes menores o reflexo vermelho é visível a uma distância de 20 cm.


ATIVIDADE

Atenção: O Reflexo Vermelho não poderá ser observado se houver presença de catarata, turvação da
córnea ou retinoblastoma.

Leia mais em sobre o Reflexo Vermelho:


http://www.oftalmopediatria.com.br/texto.php?cs=15

Palavra do Professor:
Sobre o Teste do Reflexo Vermelho ou Teste do Olhinho: desde junho de 2010 é obrigatório aos planos de
saúde o pagamento para a realização do Teste do Olhinho. O SUS garante o teste em todos os municípios
participantes da Rede Cegonha.

Figura 5 – Estrutura do olho


ILUSTRAÇÃO

40
PARTE I - CABEÇA E PESCOÇO | OUVIDOS
PROCEDIMENTO a) Inspeção MATERIAL

Observar a forma, alterações e implantação das Posições para otoscopia conforme fase da criança: Otoscópio
orelhas.
• Lactentes e escolar (ver Figura 8)
ATIVIDADE

(Ver Figura 6)
• Lactentes (ver Figura 9)
Acuidade auditiva: observar pestanejamento dos • Escolar (ver Figura 10)
olhos, susto ou direcionamento da cabeça em
resposta ao estímulo sonoro. Em crianças maiores
sussurrar a uma distância de aproximadamente 3
metros.
• Otoscopia/ estruturas (ver Figura 7)

Figura 6 – Implantação das orelhas Figura 7 – Membrana e cavidade timpânica Figura 8 – Posicionamento do tímpano no lactente e
na criança com mais de 3 anos
ILUSTRAÇÃO

Figura 9 – Posição para conter o lactente durante Figura 10 – Posicionamento da cabeça para visualização da
exame otoscópico membrana timpânica

41
PARTE I - CABEÇA E PESCOÇO | NARIZ
PROCEDIMENTO a) Inspeção b) Palpação MATERIAL

Verificar presença e aspecto de secreção. Inspeção e palpação, pesquisar desvio de septo nasal. Otoscópio e
espátula.
ATIVIDADE

Visualizar a porção interna anterior do nariz com iluminação empurrando a ponta para cima para observar
coloração da mucosa, condições de cornetos, calibres da via aérea e secreção.

(Ver Figura 11)

Figura 11 – Anatomia do nariz


ILUSTRAÇÃO

42
PARTE I - CABEÇA E PESCOÇO | BOCA E FARINGE
PROCEDIMENTO a) Inspeção b) Palpação MATERIAL

Examinar cavidade oral/estruturas (Ver figura 12) • Monilíase oral (Ver figura 13) Lanterna
• Lábios: cor, textura, hidratação e contorno; • Tonsilite (Ver figura 14) e uma
• Lábios e oclusão dentária (Ver figura 15) espátula.
ATIVIDADE

• Mucosa oral: cor, umidade, integridade.


• Gengivas e língua: cor, textura, tamanho e • Avaliação da arcada dentária (Ver figura 16)
posição. • Freio lingual e glândulas sublinguais (Ver figura 17)
• Dentes: coloração, número e estado dos dentes, • Gengivas e bochechas (Ver figura 18)
alinhamento da arcada dentária, uso de prótese.
• Garganta: tamanho das tonsilas, presença de Dentição:
exudato ou secreções e nódulos. Saiba mais sobre a dentição, conforme a idade da
criança em:
Observar sintomas gerais: mucosas descoradas, http://rubialesodontologia.blogspot.com.br/2011/05/
hipercoradas, cianóticas ou ictéricas; dor e cronologia-de-desenvolvimento-dos.html
desconforto oral (odontalgia, glossalgia, disfagia,
trismo, dor de garganta), lesões (úlceras, escoriações, Palavra do Professor:
cistos, placa branca), estomatite, edema, hiperemia, Converse com o cirurgião-dentista de sua UBS para
sangramento gengival, gengivite, descamação,
diminuição ou falta de salivação, língua saburrosa, avaliação odontológica conjunta.
halitose e cáries.

43
PARTE I - CABEÇA E PESCOÇO | BOCA E FARINGE
Figura 12 – Cavidade bucal Figura 13 – Monilíase Oral Figura 14 – Tonsilite

Figura 15 - Lábios e oclusão dentária Figura 16 - Avaliação da arcada dentária


ILUSTRAÇÃO

Figura 17 - Freio lingual e glândulas sublinguais Figura 18 - Gengivas e bochechas

44
PARTE I - CABEÇA E PESCOÇO | PESCOÇO
PROCEDIMENTO a) Inspeção b) Palpação

Inspeção e palpação dos gânglios cervicais, submandibulares e retroauriculares. Descrever características: tamanho, consistência, dor,
mobilidade, aderência. (Ver Figura 19)
ATIVIDADE

Palavra do Professor:
Linfonodos geralmente não são palpáveis, às vezes muito pequenos no pescoço, axilas e nas regiões inguinais. No estado
patológico aumentam de volume (adenopatia), cujas principais causas são: infecções agudas e crônicas; hipersensibilização
como eczema; reações a medicamentos; anemias hemolíticas; doenças malignas como leucemia, doença de Hodgkin; doenças
do colágeno como artrite reumatóide, lúpus eritematoso disseminado; doenças reticuloendolteliais.

Avaliar rigidez da nuca. (Ver Figura 20)

Figura 19 – Linfonodos Figura 20 – Linfonodos da cabeça e do pescoço


ILUSTRAÇÃO

45
PARTE II - EXAME NEUROLÓGICO| REFLEXOS PRIMITIVOS
PROCEDIMENTO

Desenvolvimento Neuro Psico Motor (DNPM): Atenção aos SINAIS DE ALERTA Avaliação dos reflexos primitivos.
segundo Murahovschi: • Reflexo da Marcha (Figura 21)
- No fim do 1º trimestre: ausência de sorriso social; olhar vago e pouco interessado; • Reflexo de Moro (Figura 22)
o menor ruído provoca grande sobressalto; nenhuma reação a ruídos fortes • Reflexo de Babinski (Figura 23)
(surdez) e mãos persistentemente fechadas. • Reflexo Tônico do pescoço (Figura 24)
- No fim do 2º trimestre: não vira a cabeça para localizar sons; hipertonia dos membros • Reflexo do Arrastar-se (Figura 25)
inferiores; hipotonia do eixo do corpo (não sustenta cabeça); exageradamente lenta • Reflexo de Preensão palmar (Figura 26)
ATIVIDADE

e sem interesse; movimentos bruscos do tipo “descarga motora”; não dá risada e • Reflexo de Preensão plantar (Figura 27)
falta de reação aos sons (surdez?). • Reflexo de Sucção (Figura 28)
- No fim do 3º trimestre: não senta sem apoio (hipotonia do tronco); pernas duras • Reflexo de Busca. (Figura 29)
“em tesoura” (espasticidade); pernas moles “em posição de rã” (hipotonia); mãos
persistentemente fechadas; não tem preensão em pinça; incapacidade de localizar Atenção: Os reflexos primitivos são substituídos
um som (surdez?); ausência do balbucio (distúrbio articulatório?); sorriso social por movimentos voluntários e intencionais na
pobre e não tem interesse no jogo “esconde-achou”. medida em que a criança vai se desenvolvendo:
- Aos 12 meses: ausência de sinergia pés - mãos (colocada em pé com apoio não • Com 2 meses desaparece o reflexo de marcha
procura ajudar com as mãos); criança parada ou mumificada; movimentos anormais; e o de preensão começa a enfraquecer.
psiquicamente inerte ou irritada, sorriso social pobre; não fala sílabas; cessação do • Com 3 meses ha ausência do reflexo de
balbucio (surdez?) no 1º aniversário. preensão
• Aos 4 meses os reflexos de Moro, tônico cervical
e de búsqueda já desapareceram.

46
ILUSTRAÇÃO

Figura 22– Reflexo


Figura 24 – Reflexo

Figura 23 – Reflexo de Babinski


Figura 21- Reflexo de

Figura 27 – Reflexo de Preensão Plantar.

Figura 25 – Reflexo de arrastar-se. Figura 26 – Reflexo da preensão palmar.


Figura 28 – Reflexo de Sucção

Figura 29 – Reflexo de
busca. 47
PARTE II - EXAME NEUROLÓGICO| MARCOS DO DESENVOLVIMENTO
PROCEDIMENTO

Fases do crescimento e desenvolvimento:

- Neonatal de 0 a 28 dias - Adolescência:


- Infância: pré-puberal 10 a 12-14 anos
lactente 29 dias a 2 anos puberal 12-14 a 14-16 anos
pré-escolar de 2 a 7 anos pós-puberal 14-16 a 18-20 anos
escolar de 7 a 10 anos.

O desenvolvimento da criança é sequencial, ocorre numa sequência definida onde cada aquisição é baseada sobre a que veio anteriormente.
Estágio por estágio as aquisições são modificadas, elaboradas e adaptadas para padrões e habilidades de movimentos mais finos e seletivos.

O processo é contínuo e os ganhos mais significativos ocorrem nos 18 primeiros meses.

Exemplificando: - 7 meses: já tem preensão em - 9 meses: já engatinha e fica - 12 meses: anda com apoio; se
- 4 meses: tentativas de pinça com o polegar e o dedo de pé com apoio; preensão abaixa para pegar um objeto;
preensão dos objetos; de mínimo; senta com apoio das em pinça com o polegar e o gosta de pegar pequenos
bruços eleva a parte anterior do mãos à frente; leva os pés à indicador; dá um objeto a um objetos em pinça e soltar;
tronco e apoia nos cotovelos; na boca; consegue rolar de bruços adulto encaixa objetos.
posição dorsal apoia a planta para de costas; passa um
dos pés sobre a cama, tenta por objeto de uma mão para outra; Palavra do Professor:
ATIVIDADE

um pé sobre o joelho oposto; segurando-o de pé ele se agacha


Observe na figura 30 como
segura um objeto nas mãos e e pula.
se diverte com ele; na posição ocorre a evolução do controle
ventral faz movimentos de da cabeça e do corpo da
flexão e extensão em todos os criança para sentar.
membros e rola sobre as costas.
Na Figura 30 observamos como
ocorre a sustentação cefáfica.

48
PARTE II - EXAME NEUROLÓGICO| MARCOS DO DESENVOLVIMENTO
ILUSTRAÇÃO

Figuras 30 – Desenvolvimento
Infantil
49
PARTE II - EXAME NEUROLÓGICO| MARCOS DO DESENVOLVIMENTO
PROCEDIMENTO

- 2 a 3 ANOS: salta com ambos os pés; salta da cadeira ou de um degrau; fica sobre um pé momentaneamente; dá alguns passos na ponta
dos artelhos; constrói torre com oito cubos; boa coordenação de mãos e dedos; imita traços verticais e horizontais; desenha dois ou mais
traços para formar uma cruz.

- 3 ANOS: anda de triciclo; salta do último degrau de uma escada pequena; equilibra-se em um pé por segundos; sobe escadas alternando
os pés; dá saltos amplos; tenta dançar, mas falta equilíbrio; constrói torre com 9 a 10 cubos; introduz com destreza pequenas bolinhas
numa garrafa com gargalo estreito; copia um círculo, imita uma cruz, desenha um círculo com características humanas; desembrulha
ATIVIDADE

objeto pequeno.

- 4 ANOS: salta e pula sobre um pé; apanha uma bola com confiança; desce escadas usando alternadamente os dois pés; consegue atirar
e apanhar bem a bola; pula corda; anda para trás, encostando o calcanhar nos artelhos; salta da altura de 30 cm caindo na ponta dos
pés; equilibra-se de olhos fechados sobre um dos pés; imita um portão com cubos; recorta figuras com a tesoura; consegue amarrar os
sapatos; copia um quadrado, desenha uma cruz e um losango; acrescenta três partes à figura humana (desenho).

- 5 ANOS: caminha sobre barra de equilíbrio, para todos os lados; salta rapidamente; balança em balanço iniciando e sustentando o
movimento; sobe degraus de escada íngreme; pula e gira em cima de um pé; amarra o cadarço do sapato; usa tesoura, ferramentas
simples e lápis com habilidade; copia um losango e um triangulo; escreve em letra de forma alguns números, letras ou palavras.

- 6 ANOS: apanha um objeto do chão enquanto corre; abre bem os dedos tocando o polegar em cada dedo; bate com martelo em prego;
usa apontador para lápis; bate na bola com bastão e vareta .

Para saber maiores detalhes sobre o desenvolvimento da criança acesse as cadernetas de saúde da criança

MENINO:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_saude_crianca_menino.pdf
pag 18 a 21 Estimulando o desenvolvimento da criança
pag 44 a 47 Acompanhando o desenvolvimento

MENINA:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/menina_final.pdf
Pag 16 a 19 Acompanhando o desenvolvimento

50
PARTE III - TRONCO| TORAX
PROCEDIMENTO a) Inspeção b) Palpação

Observar forma e simetria. Percutir face anterior, lateral e posterior do tórax.


ATIVIDADE

• Divisão tórax anterior (Figura 31)


• Divisão tórax lateral (Figura 31)
• Divisão tórax posterior (Figura 31)
• Caixa torácica (Figura 32)
ILUSTRAÇÃO

Figura 31 – Tórax Anterior, Lateral e Posterior

Figura 32 – Nove regiões do abdome

51
PARTE III - TRONCO| PULMÃO
PROCEDIMENTO a) Inspeção b) Palpação c) Percussão d) Ausculta

Observar tipo respiratório, ritmo, expansibilidade torácica e uso de músculos acessórios. Auscultar procurando alterações dos sons
ATIVIDADE

respiratórios e sua localização.

Veja como identificar os sons característicos de normalidade (Murmúrios Vesiculares) e anormalidade (Sibilos, Roncos, Sons Crepitantes e
Subcrepitantes) acessando o link: http://www.youtube.com/watch?v=N_eGRDOf7Nc

Percutir face anterior, lateral e posterior do tórax.


Pesquisar Frêmito toraco vocal - com a mão aberta sobre o tórax em toda sua extensão procurando a vibração dos sons. (Veja Figuras
33 e 34)
ILUSTRAÇÃO

Figura 33 – Percussão digitodigital Figura 34 – Percussão direta.

52
PARTE III - TRONCO| PULMÃO
PROCEDIMENTO a) Palpação b) Ausculta

Verificar as principais pulsações e auscultar as bulhas • Focos de ausculta (Ver Figura 35): • Pulsos
ATIVIDADE

cardíacas. Os sons do coração são vibrações que


variam de intensidade, frequência e qualidade. Foco mitral – na ponta, entre o quinto Assita ao video: http://
• A primeira bulha identifica o início da sístole e o sexto espaços intercostais na linha www.youtube.com/
ventricular; hemiclavicular. watch?v=I9I0wGbzgwo
• A segunda bulha identifica a diástole. Foco tricúspide – no segmento inferior do Espaços de 00:54 a 1:32 para
• Estes dois sons cardíacos básicos são acrescidos de esterno, junto à base do apêndice xifóide. criança e Recém Nascido
uma terceira e quarta bulhas. A terceira bulha traduz Foco aórtico – no segundo espaço
Verificar pulso apical (Ver Figura
a fase de enchimento ventricular rápido, presente nas intercostal direito, junto à borda do esterno.
36) e observar criança quanto à
situações de grande distensão ventricular consequente Foco pulmonar – no segundo espaço
cianose e edema.
à sobrecarga circulatória. Presente também nas intercostal esquerdo, junto à borda esternal.
doenças do miocárdio. Em crianças pode ser um
achado normal. Quando associado a um quadro de Na Ausculta avaliar frequência,
insuficiência cardíaca, resulta na ausculta de um ritmo intensidade, ritmo, procurar alterações e
de galope. A quarta bulha está relacionada à contração sua localização.
atrial, sendo frequentemente um achado normal.
ILUSTRAÇÃO

Figura 35 – Focos para aus- Figura 36 – Localização dos pulsos


culta cardíaca

53
PARTE III - TRONCO| ABDÔMEN
PROCEDIMENTO a) Inspeção b) Ausculta c) Percussão d) Palpação

- O abdome é delimitado externamente pelo apêndice xifóide e - Observar alterações globais de forma, volume, abaulamento
ATIVIDADE

o rebordo costal, que constituem o limite superior, e a sínfise localizado e presença de hérnia umbilical (Ver Figura 38). As hérnias
pubiana é o limite inferior. Internamente é constituído pelos costumam fechar espontaneamente até os dois anos de idade.
músculos abdominais, asas ilíacas, estreito superior e coluna Examinar o coto umbilical observando a presença de secreção
lombar. (Ver Figura 37) e hiperemia. A mumificação completa ocorre aproximadamente
entre o 7º e 10º dias de vida.

Atenção:
Auscultar sons intestinais em cada quadrante. Deverá ser feita antes da percussão e da palpação, pois essas últimas podem alterar
as características dos ruídos intestinais. Observe a freqüência e o caráter dos ruídos intestinais (altura, duração).
ILUSTRAÇÃO

Figura 37 – Quadrantes abdominais Figura 38 – Localização das hérnias

54
PARTE III - TRONCO| ABDÔMEN
PROCEDIMENTO d) Palpação
ATIVIDADE

Palpação:
- Realizar palpação geral, superficial e profunda (Ver Figuras 39 a 44), e também de fígado (Ver Figura 45) e de baço (Ver Figura 46). Observar
presença de dor abdominal e sua localização, defesa ou rigidez da parede.

Figura 39 – Palpação com uma das mãos espal- Figura 40 – Palpação com as duas mãos espalma- Figura 41– Palpação bimanual com as mãos espal- Figura 42– Palpação bimanual com as mãos
madas das madas, oblíquas. superpostas
ILUSTRAÇÃO

Figura 43 – Palpação com a mão em garra do colo Figura 44 – Palpação em pinça, polegar e indica- Figura 45 – Palpação bimanual com as mãos em Figura 46 – Palpação em garra, do baço, com uma
ascendente. dor. garra. Palpação do fígado. das mãos 55
PARTE III - TRONCO| ABDÔMEN
PROCEDIMENTO c) Percussão
ATIVIDADE

- Percussão:
fornece uma orientação geral quanto ao abdome, presença de massas, líquidos e gases e também para delimitar o tamanho do fígado.
Proceda metodicamente de quadrante em quadrante, observe o timpanismo e a maciez. (Ver Figuras 47 a 50)
ILUSTRAÇÃO

Figura 47 – Percussão digitodigital. O dedo médio Figura 48 – Percussão com a borda ulnar da mão. Figura 49 – Percussão digitodigital. Percussão do Figura 50 – Percussão digitodigital. Per-
adota a forma de martelo. Os dedos anular e o Pesquisa de sensação dolorosa. fígado. cussão do baço.
mínimo permanecem flúidos.

PARTE III - TRONCO| COLUNA VERTEBRAL


PROCEDIMENTO a) Inspeção b) Palpação
ATIVIDADE

Examinar em diversas posições, rigidez, postura, mobilidade e curvatura.

56
PARTE III - TRONCO| GENITÁLIA E RETO
PROCEDIMENTO c) Percussão
ATIVIDADE

Observar a integridade de pele e mucosas e a presença de secreções em genitália e reto.

Meninos: observar presença de fimose; palpar a bolsa escrotal bilateralmente para identificar a presença ou ausência dos testículos
(criptorquidia). Pesquisar reflexos cremastéricos, hidrocele, hipospadia.
• Pênis normal com 2 anos (Ver Figura 51)
• Criptorquia (Ver Figura 52)
• Fimose (Ver Figura 53)
• Hidrocele (Ver Figura 54)
• Hipospadia (ver Figura 55)
ILUSTRAÇÃO

Figura 51– Aspecto normal do pênis Figura 52 – Criptorquia.


Figura 54 - Hidrocele

Figura 53 - Fimose

Figura 55 - Hipospadia 57
PARTE III - TRONCO| GENITÁLIA E RETO
PROCEDIMENTO c) Percussão
ATIVIDADE

Meninas: observar o hímen e a presença de secreção vaginal (pode ocorrer presença de secreção mucóide ou sanguinolenta nos primeiros
dias de vida).

58
PARTE IV - APARELHO LOCOMOTOR| MMSS E MMII
PROCEDIMENTO a) Inspeção b) Palpação.
ATIVIDADE

Observar deformidades, paralisias, edemas, alteração de temperatura, assimetria, movimento articular.

Atenção:
Sempre atentar para a simetria entre os dois lados.

Palpar pulsos, observar dedos, baqueteamento digital, polidactilia, articulação e força.

Atenção para a marcha da criança.

Verificando edema Pulso braquial (Ver figura 57) Pulso femural (Ver figura 58) Pulso poplíteo (Ver figura 59)
(Ver figura 56)

Figura 56 – Digitopressão com a polpa do Figura 57 – Palpação da artéria braquial. Figura 58 – Palpação da artéria femural Figura 59– Palpação da artéria poplítea.
polegar.
ILUSTRAÇÃO

59
PARTE IV - APARELHO LOCOMOTOR| MMSS E MMII
PROCEDIMENTO a) Inspeção b) Palpação.
ATIVIDADE

Pulso pedioso Pulso tibial anterior Pulso tibial posterior Pulso carotídeo • Manobra de Ortolani,
(Ver figura 60) (Ver figura 61) (Imagem 62) (Ver Imagem 63) pesquisar fratura do
quadril (Ver Imagem 64)

Figura 60 – Palpação da artéria Figura 61 – Palpação da artéria tibial Figura 62 – Palpação da artéria tibial Figura 63– Palpação da artéria Figura 64 – Sinal de Ortolani
pediosa. anterior. posterior carótida.
ILUSTRAÇÃO
ATIVIDADE

Desenvolvimento dos joelhos (Ver Imagem 65) Joelhos Geno valgo fisiológico Joelhos geno varo
(Ver Imagem 66) (Ver Imagem 67)

Figura 65– Desenvolvimento dos Figura 66– Geno-valgo bilateral (joel- Figura 67 – Geno-varo bilateral
joelhos hos em X) fisiológico (joelhos em arco)
ILUSTRAÇÃO

60
PARTE V - PELE E MUCOSAS| DADOS GERAIS
PROCEDIMENTO a) Inspeção b) Palpação. ILUSTRAÇÃO

Pele e mucosas: observar elasticidade, coloração, lesões


e hidratação. A pele do RN deve estar lisa, macia, rósea e
opaca.

Atenção: A presença de cor amarelada significa icterícia


e é visível após as primeiras 24 horas de vida. Quando
aparece antes disto, pode significar incompatibilidade
de grupo sanguíneo ou infecção do Recém Nascido.
Figura 68 – Dermatite seborreica: crosta
Dermatite Seborreica - caracteriza-se por lesões láctea

eritematoescamosas nas áreas das fraldas, face e couro


cabeludo, com discreto prurido. No couro cabeludo
podem aparecer crostas lácteas tipo escamas amareladas.
(Ver Figura 68)
ATIVIDADE

Atenção!
A Candidíase (micose superficial ou sistêmica mais
comum com apresentação mucocutânea) pode ser fator
agravante da dermatite de fraldas. Figura 71 - Assadura por uso de fraldas

Figura 70 – Assadura por fezes


Figura 69 – Assadura por candidíase.
Assadura por candidíase (Ver Figura 69) ácidas
Assadura por fezes ácidas (Ver Imagem 70)
Assadura por uso de fraldas (Ver Figura 71)
Estrófulo (reação à picada inseto) (Ver Figura 72)
Urticária (Ver Figura 73)
Impetigo (Ver Figura 74)

Figura 72 – Estrófulo Figura 73 – Urticária Figura 74 – Impetigo estreptocócico

61
PARTE V - PELE E MUCOSAS| DADOS GERAIS
PROCEDIMENTO a) Inspeção b) Palpação.

É importante verificar o estado de hidratação da criança:


- Observar o turgor da pele: deve oferecer à compressão uma resistência especial, firme e elástica.
- Comprimir entre o polegar e o indicador os tecidos da região ântero interna da coxa: o lactente normal (eutrófico) tem excelente turgor
(tenso, elástico).
ATIVIDADE

Edema: identificar presença em todo o corpo.


- Compreende o acúmulo de líquido no tecido subcutâneo, quanto menor a idade da criança maior a predisposição edematosa. A região
edemaciada torna-se pálida, hipotérmica, tensa, tumefacta, apagam-se as dobras cutâneas e os relevos e depressões ósseas.
- Para verificar a presença de edema comprime-se com o dedo, o que provoca o sinal do godê ou do cacifo. (Ver Figura 75)
ILUSTRAÇÃO

Figura 75 – Digitopressão com a polpa do polegar

62
PARTE VI - DESENVOLVIMENTO PUBERAL
O exame físico dos adolescentes deve contemplar atenção especial à privacidade no momento da avaliação; à garantia de confidencialidade e
sigilo; ao consentimento ou recusa do adolescente em ser atendido e a existência de autorização ou acompanhamento dos pais. O adolescente
já pode participar da construção de informações sobre seu estado de saúde. Ele deve entender a importância da consulta e do exame e
compreender as mudanças em seu corpo e a associação de emoções com sua autoimagem corporal

Além do exame físico já descrito, com avaliação do crescimento, desenvolvimento e da saúde como um todo, deverá contemplar a avaliação das
transformações dos órgãos genitais e desenvolvimento das características fisiológicas distintas entre o sexo feminino e o masculino.

Poderá haver outro profissional presente durante o exame físico, de forma a dar segurança e respaldo para profissional e paciente.

De acordo com orientações do Ministério da Saúde (2009, p.13), o roteiro do exame físico dos adolescentes deve incluir:
1. Aspecto geral (aparência física, humor, pele hidratada, eupnéico, normocorado, etc.);
2. Avaliar aspectos emocionais, de estresse, ansiedade, tristeza, euforia, (des) orientação mental, física e /ou espacial e uso de medicação
psicotrópica
3. Avaliação de peso, altura, IMC/idade e Altura/idade – usar curvas e critérios da OMS (2007);
4. Verificação da pressão arterial (deve ser mensurada pelo menos uma vez/ano usando as curvas de pressão arterial para idade);
5. Avaliação dos sistemas: respiratório, cardiovascular, gastrointestinal, etc;
6. Avaliação do Estagiamento Puberal – usar critérios de Tanner (masculino e feminino);
7. Avaliação da acuidade visual e auditiva;
8. Avaliação de aspectos cognitivos e comportamentais;
9. Avaliação de possíveis sintomas ou sinais (físicos, psíquicos e sociais) sugestivos ou indicativos de violência doméstica, sexual, maus tratos,
dentre outros.

Dicas do professor:
Acesse a Revista Adolescer (link: http://www.abennacional.org.br/revista/sumario.html) e obtenha mais informações sobre
abordagem e cuidados aos, e com os, adolescentes.

63
PARTE VI - DESENVOLVIMENTO PUBERAL| MENINAS
PROCEDIMENTO a) Inspeção b) Palpação.
ATIVIDADE

Mamas (Figura 76)

Pelos pubianos (Figura 77)


ILUSTRAÇÃO

64 Figura 76 – Desenvolvimento das mamas Figura 77 - Desenvolvimento dos pelos pubianos feminino
PARTE VI - DESENVOLVIMENTO PUBERAL| MENINOS
PROCEDIMENTO a) Inspeção b) Palpação.
ATIVIDADE

Genitais (Figura 78)

Pelos pubianos (Figura 79)


ILUSTRAÇÃO

Figura 78 – Desenvolvimento da Genitália masculina Figura 79– Desenvolvimento dos pelos pubianos masculino 65
PARTE VII - MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS | PERÍMETROS
PROCEDIMENTO a) Inspeção b) Palpação.
ATIVIDADE

PERÍMETRO CEFÁLICO (PC):


O cérebro de uma criança se desenvolve de uma maneira considerável. Seu volume vai de 25% a 60% em apenas 12 meses, em relação ao
que ocupa numa pessoa adulta.

Atenção!
O ritmo acelerado ou uma parada brusca do aumento do PC é um sinal de alerta.

PERÍMETRO TORÁCICO (PT):


A característica dessa medida consiste na mudança de sua relação com perímetro cefálico:
- Até 6 meses: PC é superior PT
- Cerca de 6 meses: PC é igual a PT
- Cerca de 9 meses: PC é inferior a PT
ILUSTRAÇÃO

Figura 80 – Medida dos perímetros cefálico, torácico e abdominal e comprimento coroa-nádega

66
PARTE VII - MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS | PESO
PROCEDIMENTO a) Inspeção b) Palpação.
ATIVIDADE

PESO (Ver Figura 81)


Atenção: considerar sempre duas pesagens para estabelecer um parâmetro.

- É um excelente indicador das condições de saúde e da nutrição da criança. Suas variações na infância são rápidas e importantes. A variação
entre duas pesagens sucessivas é uma maneira sensível de identificar precocemente problemas de nutrição e saúde.
- Quando usado em intervalos regulares, permite distinguir, pelo sentido da curva, as crianças com déficit de peso daquelas que crescem
satisfatoriamente, mesmo abaixo da curva.
- O sentido ascendente ou descendente da curva de crescimento permite o acompanhamento do crescimento e ajuda a tomada de decisões
com respeito aos cuidados mais apropriados com a criança.

Dica do professor:
Mais informações podem ser lidas nas paginas 44 a 67 da caderneta de saúde da criança
link: http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/caderneta_saude_da_crianca.pdf
Aumento ponderal médio em trimestres: Fórmula válida para lactentes de 3 a 12 meses:
• 1º trimestre: 25 a 30g/dia = 700g/mês P= (idade em meses X 0,5) + 4,5
• 2º trimestre: 20g/dia ou +/- 500g/mês
• 3º trimestre: 15g/dia ou +/- 400g/mês Fórmula válida dos 2 aos 8 anos:
• 4º trimestre: 10g/dia ou +/- 350g/mês P = (2 X idade em anos) + 8,5
ILUSTRAÇÃO

Figura 81 – Lactente na balança.

67
PARTE VII - MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS | ESTATURA
PROCEDIMENTO a) Inspeção b) Palpação.
ATIVIDADE

ESTATURA
Ao contrário do peso, que pode variar muito e rapidamente, a estatura é uma medida estável e regular.

De acordo com Murahovschi (2006, p.4), a estatura se desenvolve da forma que segue:
• 1º trimestre: cresce 15 cm
• 2º trimestre: cresce 10 cm
• No final do primeiro ano: 75 cm
• Cresce 10 cm/ano entre 1 e 3 anos
• Na idade de 4 anos: aproximadamente 1 m.

Considerando os limites entre o Percentil 25 e o 75, a estatura média é de +/- 1 Desvio Padrão (DP);
Entre 1 DP e 2DP acima ou abaixo da média: pode-se considerar a criança respectivamente grande ou pequena para a idade cronológica,
observar a curva de crescimento da criança;
Manter em observação também as crianças que apresentarem uma curva de crescimento acima do P90 ou abaixo de P10;
Investigar valores na curva de crescimento que ultrapassem 2DP para cima da média ou >97,5 : gigantismo. Ou valores inferiores a menos
2DP da média ou <P2,5: baixa estatura.

Dica do professor:

A relação entre peso e altura, as fórmulas para cálculo, e os valores para


avaliação do crescimento e desenvolvimento propostos pelo Ministério da
Saúde, são apresentadas no Caderno de Atenção Básica nº 33 (CAB 33) – Saúde
da Criança, entre as páginas 107-1113.
O caderno traz o detalhamento de todas as orientações para consulta e
ILUSTRAÇÃO

avaliação integral da saúde das crianças.


Acesse pelo link:
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/caderno_33.pdf

68 Figura 82 – Medida da altura.


PARTE VII - MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS | VALORES SINAIS VITAIS
PROCEDIMENTO a) Inspeção b) Palpação.

VALORES SINAIS VITAIS:

Atenção: O Ministério da Saúde, na página 65 do CAB 33, apresenta para as frequências cardíaca e respiratória, os valores apresentados
nas tabelas abaixo
ATIVIDADE

• Frequência cardíaca • Frequência respiratória

Idade Frequência Média normal Idade Valores


RN 70 - 170 120 Prematuros 50
11 meses 80 - 160 120 Lactentes menores 30 - 40
2 anos 80 - 130 110 1 ano 25 - 30
4 anos 80 - 120 100 Pré escolar 20 - 25
6 anos 75 - 115 100 10 anos +/- 20
8 anos 70 - 110 90
10 anos 70 - 110 90
Adolescente 60 - 110 + 70 - 65

69
PARTE VII - MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS | VALORES SINAIS VITAIS
PROCEDIMENTO a) Inspeção b) Palpação.

• Temperatura Já a hipertermia pode ser provocada, por exemplo, por excesso de


A temperatura corporal varia durante o dia, com níveis mais elevados agasalho ou hipertireoidismo.
em torno das 17h e mais baixos em torno das 3h, mas essas alterações
não são percebidas em crianças abaixo dos 2 anos de idade. Define-se como hipertermia a temperatura acima de 37°C, e
hipotermia quando a temperatura está abaixo de 35,5°C.
As variações normais são:
- Temperatura axilar: 35,5°C a 37°C A febre pode ser:
ATIVIDADE

- Temperatura bucal: 0,5°C maior do que a axilar - Contínua: temperatura se mantém elevada, variando menos de
- Temperatura retal: 0,5° a 1°C maior do que a axilar 1°C;
- Intermitente: febre interrompida por períodos de apirexia;
O lactente, por sua maior superfície corporal e maior taxa metabólica, - Remitente: temperatura flutua, mas não volta ao normal, variando
apresenta temperatura normal mais elevada do que a do adulto. O mais que 1°C;
centro regulador (no hipotálamo) mantém a temperatura próxima a - Recorrente ou recidivante: períodos de dias ou semanas apirético.
37°C, independente da temperatura ambiente. Quando há febre, se eleva
o ponto de equilíbrio do centro regulador, como em casos de infecção.

• Pressão Arterial

Idade Média valores Sístole/Diástole


0 - 3 meses 75 x 50
3 – 6 meses 85 x 65
Atenção:
6 – 9 meses 85 X 65
Ministério da Saúde, nas páginas 262 e 263 do CAB 33, apresentam
9 – 12 meses 90 X 70 tabelas da relação entre pressão arterial e estatura de meninos e
1 – 3 anos 90 X 76 meninas de 1 a 17 anos.
3 – 5 anos 95 X 60 http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_
5 – 7 anos 95 X 60 basica_33.pdf
7 – 9 anos 95 X 60
9 – 11 anos 100 X 60
11 – 13 anos 105 X 65
70 13 – 14 anos 110 X 70
71
PARTE I - CABEÇA E PESCOÇO | OLHOS
PROCEDIMENTO a) Inspeção MATERIAL
ATIVIDADE

Avaliar presença e aspecto de secreção, Visão: avaliar aspecto, pupilas, simetria dos olhos, Lanterna de
lacrimejamento, fotofobia, anisocória, exoftalmia, observação de reflexos visuais, constrição visual bolso.
microftalmia, cor da esclerótica, estrabismo, entre direta e consensual à luz.
outros.

| SIMETRIA DO CRÂNIO E FACE


PROCEDIMENTO a) Inspeção
ATIVIDADE

A avaliação da expressão facial é o conjunto de aspectos


exibidos na face do paciente, sendo de fundamental
importância, pois o formato do rosto e a fisionomia expressa
pelo indivíduo podem ser sinais indicativos de algumas
patologias ou do uso de algumas medicações. Observar
síndromes e fácies. Ver Figura 83 – Figuras de várias fácies.

(Fácies mixe- (Fácies (Fácies (Fácies cushin-


dematosa ou Hipocrática) Basedowiana) goide ou de lua
ILUSTRAÇÃO

hipotiroídea) cheia)
| OUVIDOS
PROCEDIMENTO a) Inspeção MATERIAL
ATIVIDADE

Observar forma, alterações e implantação das orelhas. Otoscópio

Avaliar a acuidade auditiva

| NARIZ
PROCEDIMENTO a) Inspeção b) palpação MATERIAL
ATIVIDADE

Verificar presença e aspecto de secreção. Pesquisar desvio de septo nasal. Otoscópio e


espátula.

| BOCA E FARINGE
MATERIAL
ATIVIDADE

Iniciar pela inspeção dos dentes, gengivas, face interna das bochechas, língua e palatina. Observar tamanho e aspecto Espátula
das tonsilas.
Avaliar o processo de dentição e a presença de placa de secreção.
| PESCOÇO
PROCEDIMENTO a) Inspeção b)palpação
ATIVIDADE

Pescoço: inspeção e palpação dos gânglios cervicais, A glândula tireóide deve ser avaliada quanto ao seu volume,
submandibulares e retroauriculares. Descrever características: mobilidade e presença de dor.
tamanho, consistência, dor, mobilidade, aderência. • O paciente deve estar sentado. Avalia-se o tamanho e a simetria,
os vasos sanguíneos e pulsação.

74
PARTE II - EXAME NEUROLÓGICO | DADOS GERAIS

Avaliar nível de consciência, das pupilas, do equilíbrio, da Tabela - Escala de Coma de Glasgow
ATIVIDADE

função motora, da coordenação, dos reflexos.


Abertura Ocular Espontânea 4
Ao estímulo verbal 3
•Considerar a aplicação da Escala de Coma de Glasgow Ao estímulo doloroso 2
quando necessário. Ausente 1

Resposta Verbal Orientado e conversando 5


Desorientado e conversando 4
Palavras inapropriadas 3
Sons incompreensíveis 2
Ausente 1

Resposta Motora Obedece a comandos 6


Localização à dor 5
Flexão inespecífica (retirada) 4
Flexão hipertônica (decorticação) 3
Extensão hipertônica (descerebração) 2
Ausente 1

Total 3-15

| EXAME NEUROLÓGICO
ATIVIDADE

Avaliação dos reflexos primitivos de preensão com a mão e com o pé e Sinal de Babinski.
ILUSTRAÇÃO

Figura 84
– Reflexos
primitivos de
Figura 85
preensão com
– Sinal de
a mão e com
Babinski
o pé.
PARTE III- TRONCO | CORAÇÃO
PROCEDIMENTO a) Inspeção b)Palpação

Observar forma e simetria.

Exames de mamas: Imagina-se a mama dividida em quatro A palpação, dessa forma, deve ser realizada em ambas
partes: quadrante superior externo, quadrante superior as mamas, investigando a presença de pontos dolorosos,
ATIVIDADE

interno, quadrante inferior externo e quadrante inferior nodulação, elasticidade e características de tecido. Nos mamilos
interno, para melhor descrever os achados. a palpação prossegue a fim de que seja detectada presença de
secreções.

A palpação é realizada com a ponta dos dedos, com a pessoa posicionada em decúbito dorsal, os braços levantados e as mãos
na região da nuca.

76
| PULMÃO
PROCEDIMENTO a) Inspeção b) Palpação c) Percussão d) ausculta MATERIAL

Observar tipo respiratório, ritmo, Você também pode acessar os links abaixo para verificar como Estetoscópio
expansibilidade torácica e uso de músculos são os murmúrios vesiculares e também os sons anormais:
acessórios. Percutir face anterior, lateral e
posterior do tórax. Link 1 - Murmúrios Vesiculares:
ATIVIDADE

(Observar intervalos de 0.20s – 1.25min e de 1.46min - 2.50min)


Auscultar procurando alterações dos sons www.youtube.com/watch?v=EbEV4DtMhpI
respiratórios e sua localização (Ver onde
estão destacados os focos de ausculta). Link 2 – Sons anormais: www.youtube.com/
watch?v=q65b1082xP8

Figura 86 – Focos de
ausculta pulmonar.

77
PARTE III- TRONCO | TÓRAX E MAMAS
PROCEDIMENTO a)Palpação b) Ausculta MATERIAL

Verificar as principais pulsações e auscultar as bulhas cardíacas (Ver Imagem 5 com focos para ausculta). Estetoscópio e
Esfigmomanô-
Atenção! metro.
A circunferência abdominal e a relação cintura-quadril são consideradas indicadores para determinar o
ATIVIDADE

risco de doenças cardiovasculares, já que leva em consideração a localização da gordura. Para aferição da
circunferência abdominal é utilizado uma fita métrica, a partir de um ponto médio entre a costela inferior e
a crista ilíaca. O risco cardiovascular acontece com a medida superior a 103 cm para os homens e acima de 88
cm para as mulheres. A relação cintura-quadril avalia a relação entre a medida da circunferência da cintura e
a do quadril. Deve-se ficar atento quando a relação estiver acima de 0,85 nas mulheres e 0,90 nos homens.

Link 3 – Bulhas Cardíacas


www.youtube.com/watch?v=L3wiWZl_gnk
(Observar intervalo de 4.50 a 7.14)

Figura 87 -
Focos para ausculta cardíaca

78
PARTE III | ABDOMEN
PROCEDIMENTO a) Inspeção b) Palpação c) Percussão d) Ausculta MATERIAL

Observar presença de dor abdominal e sua localização, defesa ou rigidez da parede. Estetoscópio

Ausculta: buscar sons intestinais em cada quadrante (Ver Imagem com os quadrantes e Imagem com a divisão do
abdome por regiões).
ATIVIDADE

Realizar palpação geral, superficial e profunda, e também fígado e baço.

Percussão: delimitar o tamanho do fígado. Percussão de outras estruturas como o rim.

Link 4 – Ausculta Abdominal


www.youtube.com/watch?v=j8jTmVgX0G0
(Escutar 0.10-0.20 e 0.46 – 0.51)
ILUSTRAÇÃO

Apêndice Apêndice
xifóide xifóide

Hipocôndrio Hipocôndrio
Quadrante Quadrante direito esquerdo
superior superior
direito esquerdo Flanco Região Flanco
direito umbical esquerdo
Quadrante Quadrante
inferior inferior
direito esquerdo Região Região Figura 89 – Nove regiões da
Figura 88 – Quadrantes inguinal
Região
inguinal
abdominais direita
suprapúbica
esquerda
parede abdominal anterior.

79
| COLUNA VERTEBRAL
PROCEDIMENTO a) Inspeção b) Palpação

Examinar em diversas posições - rigidez, postura, mobilidade e curvatura.


ATIVIDADE

| GENITÁLIA E RETO
PROCEDIMENTO a) Inspeção b) Palpação

Exame da genitália (respeitar necessidade e escolha do indivíduo – atentar para ambiente seguro e tranquilo) e especular.

Saiba mais sobre a coleta de citopatológico de útero acessando os Cadernos de Atenção Básica:
ATIVIDADE

• Nº13 – Controle dos Cânceres de Colo de Útero e Mama:


http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/cab13.pdf

• nº26 – Saúde Sexual e Reprodutiva:
http://www.pim.saude.rs.gov.br/a_PIM/noticias/542/CAB_Saude_Sextual_e_Reprodutiva.pdf

• nº29 – Rastreamento: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad29.pdf

Avaliar a integridade e presença de secreções em genitália e reto.

80
PARTE IV – APARELHO LOCOMOTOR | MMSS E MMII
PROCEDIMENTO a) Inspeção b) Palpação
ATIVIDADE

Observar deformidades, • Avaliar movimento • Palpar pulsos radial, • Observar dedos,


paralisias, edema, articular, a marcha e a femoral e pedioso. baqueteamento digital,
alteração de presença de varizes. polidactilia, articulação
temperatura, e força
assimetria.

AVALIAÇÃO DE EDEMA EM MEBROS INFERIORES


ILUSTRAÇÃO

Figura 91 - Abdução Figura 92 - Flexão do antebraço con- Figura 93 - Extensão dos dedos da Figura 94 - Contração dos músculos
do braço contra tra uma resistência mão contra uma resistência flexores dos dedos. O paciente resiste
uma resistência à tentativa de extensão das falanges
ditais.
Figura 90 – Avaliação de
edema em membros
inferiores.

Figura 95 - Abdução dos dedos contra Figura 96– Adução dos dedos contra Figura 97 – Oposição do polegar ao do
uma resistência uma resistência. dedo mínimo.
PARTE IV – APARELHO LOCOMOTOR | MMSS E MMII
PROCEDIMENTO a) Inspeção b) Palpação
ATIVIDADE

Observar deformidades, • Avaliar movimento • Palpar pulsos radial, • Observar dedos,


paralisias, edema, articular, a marcha e a femoral e pedioso. baqueteamento digital,
alteração de presença de varizes. polidactilia, articulação
temperatura, e força
assimetria.
ILUSTRAÇÃO

Figura 98 – Sinal de Figura 99 – Observação Figura 100 – Observação Figura 102 – Prova
Romberg. da marcha. do equilíbrio, marcha com índex-nariz
dedos do pé-calcanhar em
linha reta.

Figura 101 – Exploração da Figura 103 – Prova do


coordenação dos movimentos calcanhar-joelho.
alternados e rápidos.
PARTE V - PELE E MUCOSAS | DADOS GERAIS
PROCEDIMENTO a) Inspeção b) Palpação
ATIVIDADE

Observar integridade, elasticidade, coloração, lesões e a hidratação. Observar a presença de xerodermia e alterações no turgor. Palpa-
se uma prega cutânea na pele e observa-se a facilidade com que esta prega se desloca e o tempo que leva para retornar à posição
original. É importante destacar que em idosos há perda fisiológica da elasticidade da pele. Nas unhas averigua-se a coloração e o
formato.

83
84
Unidade 2 - Diagnóstico de enfermagem (DE)

Objetivo da unidade: Fornecer subsídios para que o enfermeiro consiga, por meio do levantamento de problemas, estabelecer diagnósticos
de enfermagem para o planejamento das atividades e/ou ações propostas ao usuário, buscando melhorar a sua condição de saúde.

A Consulta de Enfermagem é uma atividade específica do enfermeiro, conforme decreto Lei nº 94.406, de junho de 1987, que regulamenta a
Lei nº 7.498/86, sendo utilizada majoritariamente nas atividades de promoção da saúde. Para realizar a Consulta de Enfermagem, existe uma
metodologia própria, em que as ações realizadas constituem o Processo de Enfermagem, que é a dinâmica das ações sistematizadas e inter-
relacionadas, visando à assistência ao ser humano. Caracteriza-se pelo inter-relacionamento e dinamismo de suas fases ou passos (HORTA,
1979).

Durante a Consulta de Enfermagem o enfermeiro utiliza todas essas fases que são:
1. Coleta de dados (entrevista, exame físico);
2. Diagnóstico de enfermagem;
3. Planejamento (priorização, definição dos resultados esperados, escolha das ações de enfermagem, realização da prescrição de
enfermagem);
4. Implementação;
5. Avaliação.

Neste texto trataremos da segunda fase do processo de enfermagem, a fase dos diagnósticos. A classificação utilizada aqui é a NANDA-I - que
se caracteriza pelo diagnóstico de enfermagem. Diagnóstico, palavra de origem grega é uma conclusão ou julgamento resultante de um
processo analítico.

O termo diagnóstico de enfermagem foi mencionado inicialmente na década de 50 e classificado por Abdellah na década de 60, no documento
intitulado Os 21 Problemas do Paciente, que define diagnósticos de enfermagem apresentados pelos pacientes, ou pela família, que recebem
cuidados. Nos anos 70, a American Nurse Association (ANA) publicou o papel do diagnóstico para a prática de enfermagem e, já nos anos 80,
surgiu a North American Diagnosis Association (NANDA), em que sucessivas conferências bienais possibilitaram a criação da Taxonomia I,
baseada nos nove padrões de resposta humana: trocar, comunicar, valorizar, relacionar, escolher, mover, perceber, sentir e conhecer.

Na década de 90 houve a revisão e atualização dos diagnósticos, que resultou na criação da Taxonomia II, aprovada em 2000 e constituída,

85
atualmente, de 13 domínios, 46 classes e 201 diagnósticos de enfermagem.

O diagnóstico de enfermagem foi introduzido no Brasil em 1967, por Horta, que se baseou na teoria da motivação humana de Maslow. Esta
autora propôs uma assistência de enfermagem sistematizada em seis fases, sendo o diagnóstico uma delas (HORTA, 1979).

Posteriormente, a tendência de alguns serviços de enfermagem foi simplificar o processo proposto por Horta em três fases (histórico, prescrição
de enfermagem e evolução) e substituir o termo diagnóstico de enfermagem por problemas de enfermagem, devido a não obrigatoriedade
legal no Brasil do uso dos termos e a falta de estudos aprofundados existentes na década de setenta e oitenta do século vinte.

Existe a prática de listar problemas expressando os sinais e sintomas de uma doença, a própria doença, os procedimentos terapêuticos e o uso
de equipamentos, com o objetivo de identificar as necessidades de atenção e cuidados ao paciente, substituindo o diagnóstico de enfermagem.
Esta prática pode ser considerada reducionista, uma vez que os diagnósticos de enfermagem são considerados de “suma importância”,
caracterizando-se por um processo de raciocínio diagnóstico, “sendo necessários um processo intelectual complexo, habilidades cognitivas,
experiência e conhecimento cientifico” (NEGREIROS et al, 2008, p.47). Exige do enfermeiro, primeiramente, o conhecimento dos diagnósticos
de enfermagem existentes e também “a interpretação do comportamento humano relacionado à saúde” (LUNNEY, 2004, p.58). Por sua vez,
Carpenito-Moyet (2007, p. 50) afirma que os enfermeiros devem “ter a capacidade de pensar em todas as explicações (diagnósticos) para uma
situação”.

A utilização dos diagnósticos de enfermagem na prática assistencial brasileira ainda é um grande desafio. Foi apenas no final da década de
80 que aumentou o interesse dos enfermeiros brasileiros por esta prática, surgindo com isso grupos de enfermeiros que têm desenvolvido
trabalhos com diagnóstico de enfermagem na assistência, ensino e pesquisa (GARCIA; NÓBREGA, 2009).

Os diagnósticos de enfermagem são uma forma de linguagem e taxonomia nova dentro da profissão que necessitam ser amplamente
investigados e debatidos pelos enfermeiros. Como afirma Weir-Hughes (2010), o uso dos diagnósticos de enfermagem deve ser uma prioridade
para os profissionais enfermeiros, sendo necessário mobilizar esforços para que, coletivamente, eles aprendam a usá-los no cotidiano de suas
práticas de assistência.

Este curso visa, de forma simplificada, ajudar você enfermeiro a iniciar suas reflexões sobre a necessidade da utilização dos diagnósticos de
enfermagem.

86
Conceitualmente, diagnóstico de enfermagem consiste no:
Julgamento clínico sobre as respostas do indivíduo, família ou comunidade a
problemas de saúde/processos de vida reais ou potenciais. Um diagnóstico
de enfermagem constitui a base para a escolha de intervenções de
enfermagem para o alcance de resultados que são responsabilidade do
enfermeiro (NANDA-I, 2007-2008, p. 332).
SAIBA MAIS:
Julgamento clínico significa que o enfermeiro, após a coleta de dados, deve analisá-los e interpretá-los,
Recomendamos a leitura do
formulando uma hipótese diagnóstica com sólida base clínica.
artigo intitulado “Habilidades de
pensamento crítico no processo
diagnóstico em enfermagem”
Para o estabelecimento do enunciado de um diagnóstico de enfermagem, o enfermeiro deverá
(Acessível no seguinte endereço:
conhecer a estrutura da classificação da NANDA-I, que está organizada em 13 domínios e 47 classes de
http://www.revistas.usp.br/reeusp/
classificação. É importante saber que:
article/view/58510/61505)

Um domínio representa uma esfera de atividade, estudo ou interesse. Na classificação NANDA-I existem
13 domínios, que são:
1. Promoção de saúde;
2. Nutrição;
3. Eliminação;
4. Atividade/repouso;
5. Percepção/cognição;
6. Auto/percepção;
7. Relacionamentos de papéis;
8. Sexualidade;
9. Enfrentamento/tolerância ao estresse;
10. Princípios de vida;
11. Segurança/proteção;
12. Conforto;
13. Crescimento e desenvolvimento.
Os diagnósticos de enfermagem da classificação NANDA-I apresentam os seguintes componentes:

Componente Definição
Nome do diagnóstico. É um termo conciso que exprime o significado do diagnóstico de enfermagem, está
Título
padronizado pela NANDA-I e não pode ser modificado.
É importante, pois ajuda a identificarmos se estamos aplicando o diagnóstico adequado. Procurando
Definição
explicitar o conceito que se tem da situação expressa pela denominação do diagnóstico.
É o indício, a inferência que observamos ou identificamos na fase de coleta de dados, bem como durante
o exame físico. Inferências que são agrupadas como manifestações do indivíduo/família/coletividade e
que nos permitem associar aos diagnósticos de enfermagem.
Característica definidora

RESUMINDO, são as evidências que o enfermeiro identifica no paciente a partir do levantamento


de dados e que, pelo seu julgamento, interpreta e agrupa.
São os fatores que causam o problema (diagnóstico de enfermagem) podem ser emocionais, psicológicos,
Fator relacionado
ambientais e fisiopatológicos. E SERVEM DE BASE PARA A DETERMINAÇÃO DE INTERVENÇÕES.
São fatores ambientais, químicos, emocionais, psicológicos e fisiopatológicos que aumentam a
Fator de risco
vulnerabilidade do indivíduo/família/coletividade a um DE.
Quadro-I: Componentes dos Diagnósticos de Enfermagem

Os diagnósticos de enfermagem acontecem a partir de três afirmativas, conforme o quadro abaixo.

Problema Causa do problema Evidência do problema


Título do diagnóstico de enfermagem Fator relacionado Características definidoras
Termo conciso que exprime o significado do Fator contribuinte que pode ter causado ou Sinais e sintomas.
DE. É padronizado e não deve ser modifi- estar causando o problema.
cado.
Quadro-II: Afirmativas pelas quais podem ser formulados os diagnósticos de enfermagem

88
Exemplos de diagnóstico de enfermagem: MOBILIDADE física prejudicada
• Definição: Limitação no movimento físico independente e voluntário do corpo, de uma ou mais extremidades.
• Característica definidora (CD): Capacidade limitada para desempenhar as habilidades motoras grossas e finas com MID.
• Fator relacionado (FR): Restrições de movimentos prescritos.

Como escrever o diagnóstico de enfermagem?


Mobilidade física prejudicada relacionada a restrições de movimentos prescritos caracterizada por capacidade limitada para desempenhar as
habilidades motoras grossas e finas com MID.

2.1. Tipos de diagnósticos de enfermagem:

2.1.1. Diagnóstico de enfermagem real

Descreve respostas humanas a condições de saúde/processos vitais que existem em um indivíduo, família ou comunidade. É sustentado pelas
características definidoras (manifestações, sinais e sintomas) que se agrupam em padrões de sugestões ou inferências relacionadas.
Como escrever um diagnóstico de enfermagem REAL?

Título diagnóstico relacionado a fator(es) relacionado(s) evidenciado(s) por características definidoras:


• MOBILIDADE física prejudicada;
• FR: Prejuízos neuromusculares;
• CD: Limitação no movimento físico independente e voluntário do corpo de uma ou mais extremidades.

ELEMENTOS CONTEÚDO EXEMPLO


Título Expressão sucinta que designa qual é a Excesso de volume de líquidos
resposta da pessoa
Fatores relacionados Fator ambiental, da pessoa ou da integração Ingestão inadvertida de alimentos com alto
de ambos, que favorecem a ocorrência da conteúdo de sódio
resposta
Características definidoras Conjunto de sinais e sintomas Estertores, falta de ar, edema, ganho de peso
Quadro-III: Elaborando um diagnóstico de enfermagem real
89
2.1.2. Diagnóstico de enfermagem de risco
SAIBA MAIS:
Descreve respostas humanas a condições de saúde/processos vitais que podem desenvolver-
Recomendamos a leitura do artigo se em um indivíduo, família ou comunidade vulneráveis. É sustentado por fatores de risco que
“O diagnóstico de comunicação contribuem para uma vulnerabilidade aumentada.
verbal prejudicada segundo as
classificações NANDA, NOC e NIC” Como escrever um diagnóstico de enfermagem de RISCO?
(Acessível no endereço:
http://inderme.com.br/02-07.html • Risco de sangramento relacionado a efeitos secundários relacionados ao tratamento
(uso de medicamentos).

ELEMENTOS CONTEÚDO EXEMPLO


Título Expressão sucinta que designa Risco para diminuição de
qual é a resposta da pessoa. volume de líquidos
Fatores relacionados Conjunto de sinais e sintomas Diarreia
(indicadores) que sustentam a Vômitos
afirmação de que a resposta Temperatura corporal elevada
expressa no título está pre-
sente
Quadro-IV: Elaborando um diagnóstico de enfermagem de risco

2.1.3. Diagnóstico de enfermagem de promoção de saúde

Descreve as respostas humanas no nível de bem-estar em um indivíduo, uma família ou


uma comunidade que têm potencial de aumento para um estado mais alto. Refere-se a
comportamentos de saúde relacionados a exercícios e hábitos alimentares. O enunciado deste
diagnóstico de enfermagem é sustentado por características definidoras.
Exemplo: Disposição para religiosidade aumentada, caracterizada por solicitar encontro com líder religioso.

Palavra do Professor:
Lembre-se: Diagnosticar é uma responsabilidade profissional e cotidianamente o enfermeiro depara-se com situações em
que identifica os diagnósticos de seus pacientes. É importante salientar que, às vezes, o enfermeiro não está familiarizado
com os diagnósticos; nestes casos é importante consultar as referências disponíveis, sendo que o uso das mesmas é uma
responsabilidade permanente.

Esperamos que essa unidade tenha contribuído para que você consiga conhecer e compreender os diagnósticos de enfermagem da
classificação NANDA-I, bem como aplicar esta etapa do processo de enfermagem durante a realização de suas consultas na unidade
de saúde. Considere essa etapa uma ferramenta importante na assistência de enfermagem diária. Entendendo que a exatidão
do cuidado depende da sua capacidade de identificar, corretamente, o problema do seu paciente, formulando o diagnóstico de
enfermagem com acurácia. Na próxima unidade você vai compreender a importância dos diagnósticos para o seguimento do
cuidado.

91
Unidade 3 - Planejamento da assistência de enfermagem

Objetivo da unidade: Compreender o planejamento de enfermagem, com base nos diagnósticos de enfermagem, de forma que o enfermeiro
esteja apto a planejar ações de saúde, individuais ou coletivas, buscando estabelecer uma relação com o usuário que procura o serviço e
melhorar a condição de saúde do mesmo.

Até o momento conseguimos visualizar as etapas de investigação e diagnóstico que compõem a sistematização da assistência de enfermagem
e são fundamentais para iniciar o processo de enfermagem. Agora vamos conhecer a etapa que proporciona a continuidade desse processo
conhecido como planejamento da assistência, que é caracterizada como uma das principais etapas do processo, pois pode ser descrita como a
determinação do que pode ser realizado para ajudar o usuário.

Mas porque realizar planejamento em enfermagem? O processo de planejamento das ações em enfermagem em saúde é fundamental para
a sistematização do processo de trabalho das organizações e serviços e reflete na qualidade da assistência aos usuários. Planejamento pode
ser entendido como um método de se pensar ações, de organizar, de alcançar resultados e de efetivar metas estabelecidas. Porém, o fato
de pensar em ações não determina a garantia de sucesso, em que os resultados não serão sempre positivos simplesmente por terem sido
planejados, mostrando que planejamento é também um processo dinâmico, ativo e deliberativo, mas que sem ele as chances de fracasso são
maiores (LANZONI et al, 2009).

O Conselho Federal de Enfermagem, na Resolução n.º 358/2009, descreve que o planejamento determina os resultados que se espera alcançar
e as ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas face às respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado
momento do processo saúde e doença, identificadas na etapa de diagnóstico de enfermagem (COFEN, 2009).

Planejamento envolve o desenvolvimento de estratégias criadas para reforçar reações saudáveis do paciente ou para prevenir, minimizar ou
corrigir reações não-saudáveis do paciente, identificadas no diagnóstico de enfermagem, ou problemas colaborativos (CARPENITO-MOYET,
2008).

Para planejar o cuidado você deve aprender como determinar as prioridades, formular as metas (resultados esperados) e prescrever as
intervenções de enfermagem. A Lei 7.498, de 25 de junho de 1986, do Exercício Profissional dispõe sobre a regulamentação do exercício da
enfermagem e dá em seu Artigo 11º: “que o enfermeiro exerce todas as atividades de enfermagem cabendo-lhe: privativamente (...) realizar a
prescrição da assistência de enfermagem” (BRASIL, 1986).

92
Logo, fica evidente que o planejamento, além de ser uma importante função administrativa, também é imprescindível na assistência direta ao
indivíduo, família e coletividade, e sua execução possibilita o alcance dos objetivos estabelecidos na organização. Na enfermagem, planejar e
executar atividades são imprescindíveis para garantir assistência com qualidade (COELHO, 2008).

Pensando no processo de trabalho da ESF e equipes de Atenção Básica/Atenção Primária à Saúde em geral, o planejamento se caracteriza pelo
trabalho no âmbito interdisciplinar, pela valorização dos diversos saberes e pelas práticas na perspectiva de abordagem integral e resolutiva.
Além do acompanhamento e análise sistemática das atividades implementadas, almejando a readequação do processo de trabalho. Logo,
o trabalho em equipe é fundamental para a viabilização do processo de trabalho dentro dessa lógica, uma vez que há compromisso em
prestar atenção pautada no atendimento integral, contínuo, com equidade e resolubilidade das necessidades de saúde, por meio de práticas
humanizadas, éticas e responsáveis. Mantendo o foco da interdisciplinaridade, o enfermeiro deve envolver a equipe de enfermagem e até a
multidisciplinar no momento de realizar o planejamento das ações de saúde.

Pensando no que foi descrito até o momento e focando especificamente na área da Atenção Básica/Atenção Primária à Saúde, espera-se
que você, enfermeiro, esteja capacitado para trabalhar com o planejamento da assistência de enfermagem. Para realizar um planejamento
de enfermagem eficaz não basta apenas realizar o levantamento de problemas de determinado local objetivando uma ação única para sua
resolução. É necessário um olhar e pensar críticos a respeito dessas situações que estão inseridas na rotina e interferem no contexto, para
que se consiga elaborar um planejamento eficaz e passível de implementação na realidade do paciente sua família e da comunidade, tendo um
olhar crítico sobre a equipe que implementará o planejamento. Este olhar deve ser ampliado e sistematizado, como será possível visualizar com
a descrição a seguir:

O planejamento se inicia com uma avaliação das prioridades dos problemas levantados na etapa do diagnóstico para, então, nortear o enfermeiro
na elaboração do plano de cuidados diários (ou prescrição de enfermagem), preferencialmente buscando o envolvimento dos demais membros
da equipe. Esta fase inicia-se após a formulação do enunciado do diagnóstico e tem fim com a documentação real do plano de cuidados.

Para que isso seja efetivado na prática, é necessária uma sequência de passos que irão facilitar esse processo:
• Análise dos problemas, por meio do levantamento e elaboração de diagnósticos de enfermagem e estabelecimento de prioridades;
• Definição das metas a serem alcançadas (resultados esperados) para cada diagnóstico de enfermagem elencado;
• Determinação da “melhor” intervenção de enfermagem para cada caso, buscando sempre levar em conta a realidade assistencial do
enfermeiro, familiares/comunidade e usuários que receberão a ação;
• Registro do plano de cuidados de enfermagem (ou prescrição de enfermagem).

93
Esperamos que você tenha compreendido que a realização dos diagnósticos de enfermagem vai servir de norteadora para que você possa
estabelecer prioridades de ação. A clareza dessa etapa é importante, pois esse é o tópico que desencadeia a construção do planejamento.

Lembre-se de que o estabelecimento de metas e objetivos deriva dos diagnósticos de enfermagem e que o plano é um documento redigido
para as ações de enfermagem, com o objetivo de auxiliar o profissional a prestar o cuidado de qualidade ao usuário. Para isso deve-se discutir
com o cliente e sua família as metas e os objetivos, buscando assim alcançar os resultados traçados.

Nem sempre traçar metas é um exercício simples e elas podem ser pertinentes à reabilitação, à prevenção, à capacidade do cliente para
adaptar-se aos estressores, entre outras. Se as metas não foram bem descritas, os objetivos da ação de saúde estarão comprometidos.

Então, afinal de contas, como traçar metas que consigam me auxiliar nesse processo?

As metas são medidas usadas para avaliar o processo do paciente na melhora do problema ou se este foi prevenido ou controlado (CARPENITO-
MOYET, 2007). Também chamados de resultados esperados, devem estar bem definidas em relação aos diagnósticos de enfermagem e
direcionar a tomada de decisão do enfermeiro na escolha da “melhor” intervenção.

Para Carpenito-Moyet (2007), existem dois tipos de metas: meta do paciente ou resultado esperado e meta de enfermagem. As metas do
paciente direcionam o que você espera ver ou ouvir para determinar se ele melhorou ou se beneficiou com o cuidado de enfermagem. As metas
do paciente ou resultado esperado são usadas para orientar as intervenções de enfermagem a serem adotadas pelo enfermeiro, bem como
para avaliar a eficácia das intervenções selecionadas e executadas. Logo, as manifestações do indivíduo ajudam o enfermeiro no julgamento
sobre as condições do paciente ou de sua família.

Pode-se assegurar ainda que as metas de enfermagem são afirmações que descrevem ações mensuráveis e que determinam responsabilidades
do enfermeiro (CARPENITO-MOYET, 2007). Ao definirmos as metas e/ou resultados esperados, recomenda-se utilizar verbos passíveis de
mensuração e que descrevam o que você, enfermeiro, espera ver ou ouvir, quando a meta for alcançada (ALFARO-LEFREVE, 2010).

94
Abaixo segue uma tabela com verbos passíveis e não passíveis de mensuração que você pode utilizar como suporte na construção das suas
metas:

Verbos passíveis de mensuração Verbos não passíveis de mensuração


Identificar, descrever, desempenhar, relacionar, enunciar, listar, Saber, compreender, pensar, valorizar, aceitar, sentir
verbalizar, segurar, demonstrar, repartir, expressar, obter, apresentar,
ausência de, exercitar, comunicar, tossir, andar, levantar, sentar,
discutir
Fonte: ALFARO-LEFEVRE, R. Aplicação do Processo de Enfermagem: uma ferramenta para o pensamento crítico.

Palavra do Professor:
Lembre-se de consultar as políticas ministeriais vigentes a fim de que esses conteúdos possam servir de suporte para a
elaboração do planejamento de enfermagem dentro do serviço de saúde.

Vamos refletir um pouco agora a respeito do terceiro passo da formulação do planejamento que é conhecido como “a melhor intervenção”.

As intervenções são ações de enfermagem que levam em conta: a monitorização do estado de saúde e resposta do usuário ao tratamento;
redução de riscos; resolução, prevenção e controle de problemas; ajuste em relação às atividades de vida diárias; promoção do bem-estar
físico, psicológico e espiritual; a fim de fornecer informações ao usuário para que ele possa tomar as próprias decisões de maneira consciente
(ALFARO-LEFREVE, 2010).

O mesmo autor afirma que as intervenções são classificadas em duas categorias:


• Intervenções de cuidados diretos: ações realizadas com interação direta com o indivíduo. Exemplos: orientação durante uma visita domiciliar;
orientação sobre planejamento familiar durante a consulta de enfermagem.
• Intervenções de cuidados indiretos: são realizadas sem a presença do paciente, porém em seu benefício, buscando a promoção da saúde
com o auxílio da equipe de saúde. Exemplo: discussão de caso em reunião de equipe a respeito de um paciente com alguma dificuldade dentro
daquela microárea atendida.
95
Dentro da boa prática, deve-se vislumbrar o usuário como agente participante no processo de construção, buscando considerar as vontades,
limitações e a realidade que o mesmo apresenta, principalmente para que o planejamento das ações possa ser mais efetivo.

Refletindo agora sobre o plano de cuidados de enfermagem, que é o último passo da construção do planejamento, podemos afirmar que é
uma proposta construída pelo enfermeiro com base na avaliação dos dados, em que descreve as intervenções de enfermagem que deverão ser
realizadas ao cliente e à família, com a finalidade de alcançar resultados. Ele deve ser feito com base na priorização dos problemas levantados
na etapa da investigação. Nos espaços de saúde coletiva, sua validade vai depender do agendamento da próxima consulta de enfermagem (se
individual) ou reunião com o grupo (se for plano coletivo).

Nessa fase final, deve existir a preocupação em garantir o registro adequado, contemplando todos os problemas e riscos que necessitam ser
controlados pela enfermagem e pela equipe multiprofissional que atende esse usuário, devendo esses registros serem efetuados em prontuário.
O plano de cuidados apresenta quatro finalidades principais: direcionar os cuidados e a documentação; promover a comunicação e a continuidade
dos cuidados; criar um registro que possa ser utilizado como avaliação, pesquisa e razões legais; e proporcionar documentação da necessidade
de cuidados à saúde para esse usuário (ALFARO-LEFREVE, 2010).

R: resultados esperados
O mesmo autor recomenda a utilização da sigla RPIA que auxilia na lembrança
os quatro principais componentes do plano de cuidados: P: problemas reais e potenciais
I: intervenção específica
A: avaliação/anotações/evolução
Fonte: ALFARO-LEFEVRE, R. Aplicação do Processo de
Enfermagem: uma ferramenta para o pensamento crítico.

Palavra do Professor:
Entendemos que o planejamento é um processo complexo, porém essencial na prática do enfermeiro da Atenção Básica/
Atenção Primária à Saúde, pois é uma importante ferramenta de gestão e controle das atividades que estão sendo desenvolvidas
dentro da unidade de saúde. Sabemos também que o conhecimento não se esgota neste capítulo e o que foi contemplado
até o momento apresenta subsídios iniciais para que você possua uma base a respeito de como realizar e implementar o
planejamento no seu local de trabalho.

96
Findamos essa unidade de aprendizagem afirmando que os enfermeiros, para realizarem a assistência, a gerência, a investigação e
o ensino, necessitam lançar mão da função de planejamento, sendo este o ponto de partida para o desenvolvimento de suas ações,
especialmente para a execução da consulta de enfermagem. Ao utilizar os conhecimentos do planejamento na prática, o enfermeiro
realiza a gerência da unidade e a gerência do cuidado, envolvendo o planejamento da assistência, o provimento de recursos físicos,
humanos, materiais e financeiros, bem como a tomada de decisão, a supervisão e a liderança da equipe de enfermagem (GRECO,
2010).

Esperamos que essa unidade tenha auxiliado na construção e aprimoramento do conhecimento, bem como favoreça a implementação
do planejamento na sua prática, já que este será o tema da próxima unidade. Bons estudos!

97
Unidade 4 - Implementação

Objetivo da unidade: Conhecer referenciais teóricos e exemplos práticos que auxiliem o enfermeiro durante a organização e implementação
das ações de saúde planejadas aos usuários.

A etapa da implementação nada mais é do que colocar em prática as intervenções planejadas na fase do planejamento. É o momento da
interação de toda a equipe de enfermagem, que pode participar no momento da elaboração do planejamento por meio de atividades ou ações
que busquem assistir o usuário de maneira integral e que perpassem os cuidados de todos os membros da equipe. Ainda é neste momento
que todos os profissionais de enfermagem interagem com o indivíduo e sua família, e o enfermeiro, que já está interagindo desde o momento
da coleta de dados, tem a oportunidade de estreitar os laços profissionais com aqueles de quem está cuidando.

Colocar o plano em prática significa garantir, ainda, que o mesmo seja apropriado, estabelecer prioridades e sintonizar o plano conforme
indicado. Você não apenas coloca o plano em prática, mas monitora os pacientes com atenção para as respostas às intervenções.

A implementação é desafiadora porque, muitas vezes, exige que você reveja as etapas anteriores do processo de enfermagem enquanto
reorganiza seu planejamento, necessitando, em alguns momentos, tomar decisões rápidas sobre a assistência de enfermagem a ser realizada.
Rotineiramente, você precisa:
• Investigar o paciente para garantir que seu estado de saúde não tenha mudado e que as intervenções ainda sejam apropriadas;
• Reconhecer quando os diagnósticos ou problemas mudaram;
• Planejar antes de agir;
• Realizar as ações de enfermagem (intervenções);
• Avaliar as respostas cuidadosamente e revisar sua abordagem, conforme indicado.

Palavra do Professor:
Lembre-se de “investigar, reinvestigar, revisar, registrar”:
• Investigar os pacientes antes de realizar as ações de enfermagem;
• Reinvestigá-los para determinar suas respostas após a realização dessas ações;
• Revisar sua abordagem, conforme indicado;
• Registrar as respostas dos pacientes e qualquer modificação feita no plano.

98
A partir do que você aprendeu até aqui e tentando relacionar estes conhecimentos com a Atenção Básica/Atenção Primária à Saúde, podemos
pensar estratégias práticas para implementar as etapas descritas até agora em diversas situações como, por exemplo, a consulta de enfermagem.
No momento da consulta, o enfermeiro busca estabelecer uma relação próxima do usuário a fim de identificar as principais situações que
necessitam de intervenção e cuidado.

A literatura traz que a consulta de enfermagem deve, sistematicamente, compreender a realização de uma coleta de dados (histórico de
enfermagem), com um enfoque que vai além dos aspectos biológicos. A elaboração de diagnósticos de enfermagem deve contemplar ações,
adotando-se ou não taxonomias consagradas ou a denominação de problemas ou de necessidades de atendimento. O plano assistencial
inclui técnicas, normas e procedimentos que orientam e controlam a realização das ações destinadas à obtenção, análise e interpretação
de informações acerca das condições de saúde da clientela. Além desses aspectos, deve conter ainda decisões quanto à orientação e outras
medidas que possam influir na adoção de práticas favoráveis à saúde (SANTOS et al, 2008).

De acordo com os problemas identificados e combinações firmadas durante a primeira consulta e de comum acordo com o usuário e seus
familiares, ações de saúde posteriores devem ser previstas e essas podem contar com o apoio da equipe através de ligações telefônicas, visitas
domiciliares de modo constante ou até agendamentos de retornos mais próximos para identificar se as ações estão apresentando efetividade.
Buscar um fortalecimento entre a comunicação e um contato mais próximo com a rede de atenção também é uma importante estratégia a ser
utilizada pela equipe a fim de conseguir suporte em caso da não resolubilidade do problema em nível primário.

O registro de acompanhamento desses usuários deve ser realizado durante as consultas, no prontuário do paciente, e informações como
os diagnósticos de enfermagem devem ser apresentadas de maneira clara para facilitar o planejamento das ações a serem realizadas. Essas
ações podem ser compartilhadas e/ou complementadas durante as reuniões de equipe na unidade como estratégia de ampliar o olhar a esse
usuário. É importante que todos os profissionais tenham ciência das ações planejadas, para que não seja simplesmente a execução de uma
tarefa apenas.

Durante o acompanhamento, seja por ligações telefônicas, visitas domiciliares e/ou reconsultas, deve-se manter os registros com as principais
mudanças que tenham ocorrido e se essas apresentaram relação com a intervenção proposta. Os registros podem ocorrer por meio de relatórios
individuais realizados pelos diversos profissionais que implementaram a intervenção, porém, é importante que se mantenha um momento de
troca entre a equipe, no qual essa experiência possa ser discutida e replanejada, se necessário. Ainda, mesmo com a troca de experiências e
discussão entre equipe, é importante que todos os registros sejam contemplados no prontuário do paciente a fim de garantir um registro único
dos cuidados que estão sendo implementados e para acompanhamentos nas consultas posteriores.

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Este é um pequeno relato geral de como pode ocorrer a etapa da implementação e registros. À medida que o processo for sendo desenvolvido
cada equipe tem liberdade para elaborar estratégias que melhor correspondam à realidade do território em que atua, considerando que o
território e as necessidades de usuários e famílias são dinâmicos.

Agora vamos exercitar o que verificamos até o momento com um exemplo simples, no qual iremos construindo as etapas de processo de
enfermagem a fim de facilitar a visualização desse tipo de atividade.

Caso Clínico:
M.A., 49 anos, sexo feminino, casada, obesa. Procura a unidade de saúde logo no início da manhã com queixa de cefaleia, tontura e palpitação.
Relata já apresentar esses sintomas há alguns meses, porém observa que no momento está ocorrendo piora do quadro clínico e que veio procurar
ajuda. Refere utilizar medicações de uso contínuo somente para Diabetes Mellitus, que descobrira recentemente, porém informa que esquece
de tomar a medicação em alguns dias. Ainda conta que está tendo problemas de relacionamento com o marido e observa que os sintomas
aparecem normalmente após alguma briga ou discussão com o mesmo. Não refere sintomas depressivos, porém no decorrer da consulta
apresenta olhar baixo e expressão triste. Sinais vitais no momento da chegada (08:00hrs): pressão Arterial (PA): 170x100 mmHg. Frequência
Cardíaca (FC): 101 bmp. Frequência Respiratória: 20 mrpm. Hemoglicoteste (em jejum): 241. Afebril. Sem queixas de dor. Assintomática no
momento. A usuária termina falando para o enfermeiro que uma vizinha indicou que ela procurasse o postinho, pois ali as pessoas poderiam
ajudar ela e esse foi o motivo que a levou até lá.

Você está realizando a consulta para M.A. De que forma você faria a condução da consulta, os diagnósticos de enfermagem, planejamento e
acompanhamento dessa usuária que pertence a sua área de abrangência?

Inicialmente, como enfermeiro da área de abrangência dessa usuária, você iria ouvir o motivo que a trouxe a unidade e realizaria a coleta de
dados (o histórico de enfermagem). Esse registro poderia ser realizado em formulário impresso próprio da unidade, porém deverá permanecer
dentro do prontuário da usuária para consulta posterior.

Após o histórico e relato da usuária, deverão ser pontuados os problemas trazidos por ela e depois a formulação dos diagnósticos de
enfermagem. Alguns dos problemas que ela apresenta são: obesidade, Diabetes Mellitus (DM), que descobriu recentemente; cefaleia, tontura e
palpitação; veio ao posto por indicação da vizinha; entre outros que podem ser evidenciados no caso clínico. Você como enfermeiro deve criar
um diagnóstico de enfermagem relacionado a cada problema identificado para depois planejar a intervenção.

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Exemplo:

Problema: O problema identificado é a DM que a paciente descobriu recentemente e ainda está em adaptação da medicação.

Diagnóstico de Enfermagem: Risco de glicemia instável relacionado ao conhecimento deficiente sobre o controle do diabetes.
(Vejam que aqui colocamos o risco para glicemia e relacionamos com as situações trazidas pela própria usuária).

Vamos tentar fazer os diagnósticos dos outros problemas?

Após os diagnósticos, é o momento do planejamento, no qual você fará um acordo inicial de acompanhamento com a usuária, sempre baseado
no levantamento de problemas do histórico e traçando estratégias para a melhoria da qualidade de vida dessa usuária.

Por exemplo: Seguimos com o problema da DM.

Para compensarmos o diabetes, devemos fazer um trabalho conjunto de medicação, alimentação e orientação constante dessa usuária para
dar continuidade ao tratamento.

Para isso, devemos compartilhar o caso com a equipe de referência no momento da reunião semanal para que todos tenham conhecimento
que esta usuária que necessitava de acompanhamento estava “sem cobertura” da equipe e que agora ela necessita de um pouco mais de
atenção. Esse é o momento de elaborar ações conjuntas entre todos os profissionais, objetivando a melhora e acompanhamento da usuária.
Após discussão em equipe, poderiam ser planejadas ações do tipo:

- Reorientação sobre a utilização das medicações, o que poderia ser realizado pelo enfermeiro;
- Agendamento de consulta com médico da área de abrangência para iniciar acompanhamento na unidade;
- Programar visita domiciliar juntamente com a equipe, se possível, para conhecer a realidade da usuária, identificando como é a alimentação
dela in loco e como ela utiliza as medicações prescritas;
- Combinar alguns dias para que M.A. compareça à unidade para verificar a glicemia em jejum com a técnica de enfermagem. Esse momento
pode ser aproveitado também para fazer uma reconsulta com o enfermeiro no qual se iniciariam orientações específicas para pessoas com
diabetes, como a possibilidade do aparecimento de lesões, dificuldade de cicatrização, entre outros;

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- Programar vindas da usuária para o grupo de diabéticos da unidade, para que ela possa ser orientada das possíveis complicações da diabetes
descompensada, bem como trocar experiências com os demais participantes.

E assim, você, como profissional, poderá utilizar sua criatividade para programar diversas atividades que possam melhorar a qualidade de vida
dessa usuária, trazendo-a para perto dos profissionais de saúde da unidade de abrangência.

Que estratégias você planejaria para os demais diagnósticos de enfermagem identificados?

As ações devem ser registradas em registro próprio da unidade, inicialmente em caso de visita domiciliar ou reunião de grupos de orientação,
porém, após, essas informações devem aparecer descritas no prontuário, juntamente com as deliberações realizadas em reunião de equipe.
Esses dados fornecerão subsídios para a equipe e para o enfermeiro avaliarem a efetividade das intervenções.

Esperamos que esse relato tenha facilitado a compreensão de como realizar o processo de enfermagem até a etapa da implementação. São
atividades que rotineiramente já realizamos na prática, porém, nesse momento, você está aprendendo a organizá-las de uma melhor forma
para facilitar a sua prática.

Na próxima unidade de aprendizagem falaremos um pouquinho sobre o processo de avaliação. Bons estudos!

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Unidade 5 - Avaliação

Objetivo da unidade: instrumentalizar o enfermeiro para que ele consiga verificar a efetividade das ações planejadas e implementadas aos
usuários e possa reconhecer a necessidade da realização dessa etapa simultaneamente ao andamento das atividades planejadas, possibilitando
a mudança de estratégias de intervenção se houver necessidade.

Até o momento, vimos que a consulta de enfermagem é um tipo de atendimento que pressupõe a atuação independente e direta do enfermeiro
com o paciente e que favorece a formação do vínculo entre profissional e usuário. Além disso, permite que o enfermeiro faça uma avaliação
e planeje a melhor a forma de estar atuando no problema em conjunto com esse paciente e com a equipe, especialmente na Atenção Básica/
Atenção Primária à Saúde.

Reafirmando que a consulta de enfermagem é uma atividade específica do enfermeiro, conforme decreto Lei n.º 94.406, de junho de 1987, que
regulamenta a Lei n.º 7.498/86, é assim utilizada na maioria das atividades de promoção da saúde. Nesta unidade, especificamente, falaremos
da avaliação da assistência de enfermagem que é descrita na literatura como a etapa final do processo de sistematização da assistência.

Para chegarmos até a fase de avaliação, antes, obrigatoriamente, devemos ter realizado o planejamento da atividade com estratégias criadas
para reforçar reações saudáveis do paciente ou para prevenir, minimizar ou corrigir reações não-saudáveis e que foram identificadas no
diagnóstico de enfermagem ou problemas colaborativos (CARPENITO-MOYET, 2008). Esta fase inicia-se após a formulação dos diagnósticos
e finda-se com o registro do plano de cuidados. Para a etapa de implementação, deve-se colocar em prática as ações pensadas na fase do
planejamento e, após, realizar a fase da avaliação ou evolução dos cuidados de enfermagem.

Na fase de avaliação observam-se as consequências da intervenção, levando em consideração os resultados esperados versus os obtidos.
Envolve o que aconteceu em todas as demais etapas. Pela evolução, o profissional deve avaliar cada diagnóstico elencado e, após análise, irá
decidir pela manutenção, mudança de conduta ou alta dos cuidados prescritos, retomando o ciclo do processo de enfermagem.

A avaliação na enfermagem é um julgamento, ou opinião, realizado sobre dados previamente elencados, e estes podem constituir uma inferência
(julgamento) sobre uma indicação (ARGENTA, 2011). Para avaliar dados, os enfermeiros devem conhecer os parâmetros da normalidade e quais
são os dados atuais (CARPENITO-MOYET, 2008). A avaliação talvez seja a etapa mais difícil no processo de enfermagem (CARPENITO-MOYET,
2008). Tem amparo na Resolução COFEN n.º 311/2007, que reformulou o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, na qual não há
referência à SAE, porém, inclui vários artigos em que constam exigências referentes aos registros de enfermagem, cujas determinações só são

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possíveis com a prática da sistematização. Um exemplo disso está no dever do Art. 25: “Registrar no prontuário do paciente as informações
inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar” (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM, 2007).

Segundo Le-Fevre (2010), quando se refere a uma avaliação voltada a um plano individualizado de cuidados, devemos estar atentos aos seguintes
tópicos: determinar a obtenção do resultado; identificar as variáveis que afetam a obtenção do resultado; e decidir sobre a manutenção do
plano ou modificação.

Isso quer dizer que na prática assistencial devemos observar o que foi planejado na consulta anterior e que deve estar descrito no prontuário,
verificar junto ao paciente se o resultado do plano foi alcançado e, se não, o motivo de tal resultado. O novo plano deve ser combinado,
preferencialmente, junto com o paciente, pois dessa forma a chance de sucesso será maior. Após análise, verificar se é necessário realizar
alguma alteração do plano ou mantê-lo, seguindo o registro dele no prontuário.

Outros autores, como Tannure e Gonçalves (2008), descrevem que a quinta etapa consiste na evolução clínica do paciente e que a enfermagem
possui total autonomia para rever planos de cuidado e propor medidas corretivas frente a algum problema identificado.
Apesar de ser a última etapa, esta pode não ser o término do processo, visto que o mesmo pode ser reavaliado, retornando ao início sempre
que necessário (STANTON; PAUL; REVES, 2008). Trata-se de um processo dinâmico e contínuo.

Estudos referentes à melhoria da qualidade na prática em saúde estão sendo discutidos e Le-Fevre (2010) considera nesse processo a existência
de três tipos de avaliação:

- Avaliação de resultados: refere-se aos resultados do atendimento e se os objetivos foram alcançados;


- Avaliação do processo: maneira pela qual o cuidado foi prestado e se as intervenções realizadas foram as mais adequadas;
- Avaliação da estrutura: leva em conta o ambiente onde o cuidado foi prestado, considerando além das condições de trabalho, os recursos
humanos.

A avaliação pode ser realizada separadamente, levando em conta cada tipo específico, ou de maneira global, caso em que irá considerar os três
tipos citados, o que se espera para a melhor qualidade da assistência.

Como realizar esse raciocínio crítico? Não é uma tarefa fácil, pois muitas vezes nos frustramos com resultados negativos ou fora do planejado.
Porém, é importante, pois somente conseguiremos realizar qualquer tipo de mudança se começarmos a questionar e refletir sobre a prática

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assistencial que estamos desenvolvendo. Não devemos achar culpados. Devemos fazer um exercício crítico e reflexivo diário durante a
assistência, com o objetivo de identificar se realmente estamos alcançando resultados positivos sobre aquilo que planejamos aos nossos
pacientes. Se não, onde estamos falhando e o que pode ser melhorado?

Ainda podemos questionar quais elementos podem atrapalhar esse processo de avaliação!

Estudo realizado por Silva et al (2012) com pacientes em tratamento por lesões cutâneas identifica a realização de registros incompletos sobre
os cuidados com as mesmas. Além de caracterizar falta de compromisso e omissão de cuidado por parte da equipe de enfermagem, a ausência
do registro interfere no tratamento das lesões. A continuidade dos registros de maneira completa sobre as condutas tomadas é necessária para
avaliar a evolução diária das características. Além disso, essbas informações possibilitam a decisão de manter o cuidado ou a necessidade de
substituí-lo (SILVA et al, 2012). Logo, este estudo descreve um elemento que pode atrapalhar no processo, que é a ausência de registros, além
de evidenciar a importância do registro e da avaliação deles para manutenção ou alteração da conduta terapêutica.

Outro estudo realizado por Neves e Shimizu (2010) em nível hospitalar demonstra que os enfermeiros valorizam e observam mais frequentemente
as alterações da percepção/ orientação/ atenção, estado geral, nutrição, intercorrências/ condutas, queixas do cliente, regulação térmica/
oxigenação/ circulação, exame físico do abdômen, atividade física/ percepção sensorial, hidratação/ restrição hídrica e genitália. Ainda, os
resultados da evolução de enfermagem padronizada também revelam maior preocupação dos enfermeiros com relação à avaliação dos dados
relativos às necessidades biológicas, valorizando o registro dos dados de forma geral, sem aprofundar na avaliação individualizada e detalhada
do cliente, desconsiderando outras dimensões do cuidado, como as necessidades psicossociais por exemplo (NEVES; SHIMIZU, 2010).

A finalidade da anotação de enfermagem é, essencialmente, fornecer informações a respeito da assistência prestada, de modo a assegurar
a comunicação entre os membros da equipe de saúde e garantir a continuidade das informações nas 24 horas, o que é indispensável para
a compreensão do paciente de modo global. Ainda, as anotações são importantes por fornecerem subsídios e dados para o planejamento,
reavaliação e revisão da assistência. Desta forma, é possível afirmar que a ausência das anotações no formulário de prescrição de enfermagem
não permite a avaliação da assistência implementada e nem o acompanhamento da evolução, bem como o alcance de resultados para o
reestabelecimento da saúde do cliente (NEVES; SHIMIZU, 2010).

O estudo de Neves e Shimizu (2010) apresentou semelhança com o estudo de Silva quanto aos registros encontrados, em que os resultados do
estudo demonstram que, apesar da existência dos diversos formulários que têm como finalidade facilitar a implementação da SAE, constatou-se
dificuldade dos enfermeiros para sua operacionalização. Embora todas as etapas da SAE, histórico, diagnóstico, prescrição, evolução e anotação

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de enfermagem, sejam realizadas, verificou-se que ocorre o preenchimento, com maior frequência, da prescrição, seguida do histórico e, com
menor frequência, da evolução e diagnóstico de enfermagem.

Esse exemplo traz apenas um único elemento que dificulta a avaliação do processo, porém existem muitos outros. O enfermeiro precisa estar
sensível na identificação de outras variáveis/fatores que possam influenciar na obtenção dos resultados esperados e, para tanto, exige um
envolvimento do profissional e uma investigação junto a familiares, indivíduo, prontuário e informações prévias, como estratégias utilizadas
(LE-FEVRE, 2010).

Considerando que o processo de avaliação é o relato das mudanças sucessivas que ocorrem com o usuário enquanto está sob a assistência
profissional, enfatiza-se a importância de realizar a avaliação concomitante com a aplicação da intervenção, facilitando a mudança de estratégia
se necessário. A avaliação irá determinar se os resultados foram atingidos, se as intervenções foram efetivas e se são necessárias modificações.

Um exemplo de como isso ocorre na prática? Você enfermeiro orienta a paciente M.A., diabética, durante a consulta de enfermagem sobre a
importância da alimentação adequada, evitando açúcar, frituras, bebidas alcoólicas, chocolate, doces, tortas, massas, refrigerantes, sorvetes
cremosos, carnes gordurosas. Além da orientação, você fornece a ela uma listagem dos alimentos que deve consumir para controlar a glicemia,
esclarece dúvidas, deixa todas as orientações registradas e acredita que a paciente fará tudo da maneira como você indicou. Além disso, convida-a
para participar do grupo de diabéticos, porém ela não comparece. Passando-se duas semanas você, resolve fazer uma visita domiciliar à casa
da usuária e verifica que ela não está seguindo nenhuma das recomendações que você forneceu durante a consulta. Inclusive o esposo afirma
que não tinha conhecimento das restrições alimentares que M.A. possui. Nesse momento você já fará uma avaliação a respeito do seu plano de
ações, concluindo de antemão que o mesmo não foi efetivo. O que fazer? Você buscará traçar novas estratégias juntamente com a usuária e
agora envolvendo o esposo, buscando melhorar a qualidade de vida e ajustar a questão alimentar. Além disso, tentará fazer o resgate de M.A.
para participar do grupo de diabéticos da unidade. Este exemplo demonstra o quão válida é a presença dos profissionais após a implementação
da atividade e fase da avaliação. Ainda, reforça-se a importância do enfermeiro em retomar essa etapa continuamente durante o processo, a
fim de que, se necessário, a intervenção já ocorra antes de uma piora do estado de saúde do usuário.

Frente a essa realidade, um dos caminhos para a implementação eficaz é o compromisso e a responsabilização do enfermeiro em realizar efetivamente
as etapas do processo de enfermagem. Além disso, deve haver estímulo para que o processo de enfermagem seja realizado de forma efetiva, pois
ele constitui atividade exclusiva do enfermeiro (na fase do diagnóstico de enfermagem e na elaboração da prescrição de enfermagem) e garante um
cuidado sistematizado que resulta em segurança e otimização dos resultados das ações realizadas com o paciente (MOREIRA et al, 2012).

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Palavra do Professor:
Vamos visualizar esta fase de avaliação do cuidado de enfermagem em um exemplo prático? Reporte-se à sua realidade e
faça esse exercício prático. Escolha um paciente, aplique as quatro fases do processo de enfermagem e depois tente realizar
o exercício da avaliação, tentando identificar o que obteve de positivo e se é necessário realizar algum tipo de intervenção ou
mudança no plano. Ainda, identifique quais tipos de elementos podem interferir nesse processo. Lembre-se de que em saúde
coletiva a avaliação do plano de cuidados é agendada no tempo em que você, enfermeiro e seu paciente/família pactuaram na
fase do planejamento, quando definiram os resultados esperados. Nesta etapa a revisão prevê exclusões e inclusões.

Para promover melhorias na qualidade da assistência de enfermagem, tem-se percebido uma necessidade de revisar e inovar a prática e o papel
do enfermeiro na Atenção Básica/Atenção Primária à Saúde (EVANGELISTA; OLIVEIRA, 2010). A busca dessa qualidade no atendimento pode
possibilitar maior satisfação do usuário, assim como valorização e reconhecimento para o profissional enfermeiro, que está por trás de muitas
tarefas, mas nem sempre recebe o devido reconhecimento. Para melhorar a qualidade e precisão da assistência de enfermagem, o Processo de
Enfermagem tem sido o método de trabalho implementado para orientar a prática profissional, tornando-se uma questão deontológica para a
enfermagem (FUFY; LEITE; LIMA, 2008).

Com a finalização da última unidade, esperamos que você consiga compreender como realizar e aplicar a etapa da avaliação do processo
de enfermagem e que considere essa etapa uma ferramenta importante na sua assistência de enfermagem diária, potencializando assim a
implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem.

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s1600/4+tipos.jpg. com-assimetrias-cranianas-merecem.html
Figura 2 - Localização das suturas http://www.danieleassesgestante.com.br/wp- Disponível em: http://www. 17/08/2015
e fontanelas content/uploads/2015/03/FONTANELA.jpg danieleassesgestante.com.br/2015/03/a-
importancia-da-medida-do-perimetro-
cefalico/
Figura 3 – Medida do perímetro http://www.danieleassesgestante.com.br/wp- Disponível em: http://www. 17/08/2015
cefálico content/uploads/2015/03/CEFALICO.jpg danieleassesgestante.com.br/2015/03/a-
importancia-da-medida-do-perimetro-
cefalico/
Figura 4 – Hidrocefalia http://infogen.org.mx/wp-content/ Disponível em: http://infogen.org.mx/ 17/08/2015
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image002_0000.jpg
Figura 4.a – Síndrome de Crouzon https://lh4.googleusercontent. Disponível em: http://lifeodonto.blogspot. 17/08/2015
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1uN8ezGaIInfsgfnvZwjVEw-QBcKJcIjE7ob38Pc
ejgSlkMWijH7ANEYkkEbqbXsRCrenH3LqU1-VF
7dY5ASrHwTxQDMfNQZBMASmuRMMzFeZ
Nw
Figura 5 – Estrutura do olho http://sesi.webensino.com.br/sistema/ Disponível em: http://sesi.webensino.com.br/ 17/08/2015
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ENS_FUN/ENS_FUN_F09_CIE/545_CIE_ENS_ SESIeduca/ENS_FUN/ENS_FUN_F09_CIE/545_
FUN_F09_03/imagens/ref/FIG_002.jpg CIE_ENS_FUN_F09_03/iniciando_o_dialogo.
html
Figura 6 – Implantação das orelhas Desenho próprio Telessaúde Crédito: Vanessa de Luca -

115
Figura 7 – Membrana e cavidade http://www.brahmsoftware.com/ Disponível em: http://www.clinicacoser.com/ 17/08/2015
timpânica clients/clinicacoser2011/wp-content/ veja-fotos-de/otoscopia/
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e
http://www.brahmsoftware.com/
clients/clinicacoser2011/wp-content/
uploads/2011/08/2.jpg
Adaptado por Telessaúde SC
Figura 8 – Posicionamento do tím- Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
pano no lactente e na criança com
mais de 3 anos
Figura 9 – Posição para conter Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
o lactente durante exame
otoscópico
Figura 10 – Posicionamento da Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
cabeça para visualização da mem-
brana timpânica
Figura 11 – Anatomia do nariz http://www.clinicalucano.com/otorrinoefono/ Disponível em: http://www.clinicalucano.com/ 17/08/2015
rinoseptoplastia/fig1anatomia.jpg otorrinoefono/rinosseptoplastia.html (item
e “Anatomia do Nariz”)
http://www.clinicalucano.com/otorrinoefono/
rinoseptoplastia/fig2anatomia.jpg
Adaptado por Telessaúde SC
Figura 12 – Cavidade bucal http://ulbra-to.br/morfologia/uploads/Sem- Disponível em: http://ulbra-to.br/ 17/08/2015
titulo71.jpg morfologia/2011/08/31/Sistema-Digestorio
Figura 13 – Monilíase Oral http://static.tuasaude. Disponível em: http://www.tuasaude.com/ 17/08/2015
com/img/posts/2014/10/ candidiase-no-bebe/
de1c2f9401fafd5a41143a8bda152984.jpeg
Figura 14 – Tonsilite http://comofas.com/wp-content/ Disponível: http://comofas.com/como-curar- 17/08/2015
uploads/2013/05/741px-Tonsilitis-720x375.jpg amidalite/
Figura 15 - Lábios e oclusão Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
dentária

116
Figura 16 - Avaliação da arcada Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
dentária
Figura 17 - Freio lingual e Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
glândulas sublinguais
Figura 18 - Gengivas e bochechas Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
Figura 19 – Linfonodos Desenho próprio Telessaúde Crédito: Vanessa de Luca -
Figura 20 – Linfonodos da cabeça http://centrootorrinodf.com.br/imgs/ganglios. Disponível em: http://centrootorrinodf.com. 17/08/2015
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Figura 23 – Reflexo de Babinski http://www.farmaciasaude.pt/site/images/ Disponível em: http://www.farmaciasaude.pt/ 17/08/2015
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Figura 26 – Reflexo da preensão http://enfermagemnaveia.com.br/wp-content/ Disponível em: http://enfermagemnaveia. 17/08/2015
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s1600/551334_439736806108348_155956322 infantil.html
2_n.jpg
Figura 31 – Tórax Anterior, Lateral http://www.portalesmedicos.com/imagenes/ Disponível em: http://yeinmyluna.blogspot. 17/08/2015
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planos_exploracion_torax_aparato_
respiratorio.jpg
Adaptado por Telessaúde SC
Figura 32 – Nove regiões do ab- https://jmarcosrs.files.wordpress. Disponível em: http://dicasreceitas.blogspot. 17/08/2015
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abdominal-principais.html
Figura 33 – Percussão digitodigital Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
Figura 34 – Percussão direta Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
Figura 35 –Focos para ausculta http://medfoco.com.br/wp-content/ Disponível em: http://medfoco.com.br/ 17/08/2015
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card%C3%ADaca.jpg
Figura 36 – Localização dos pulsos http://1.bp.blogspot.com/-gVqpcABR5SU/ Disponível em: http:// 17/08/2015
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abdominal/

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Figura 38 – Localização das http://www.amato.com.br/sites/amato.com. Disponível em: http://www.amato.com. 17/08/2015
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h%C3%A9rnia-umbilical-h%C3%A9rnia-
inguinal-e-outras
Figura 39 – Palpação com uma das Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado 17/08/2015
mãos espalmadas
Figura 40 – Palpação com as duas Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
mãos espalmadas
Figura 41– Palpação bimanual com Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
as mãos espalmadas, oblíquas.
Figura 42– Palpação bimanual com Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
as mãos superpostas
Figura 43 – Palpação com a mão Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
em garra do colo ascendente.
Figura 44 – Palpação em pinça, Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
polegar e indicador.
Figura 45 – Palpação bimanual Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
com as mãos em garra. Palpação
do fígado.
Figura 46 – Palpação em garra, do Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
baço, com uma das mãos
Figura 47 – Percussão digitodigital. Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
O dedo médio adota a forma de
martelo. Os dedos anular e o
mínimo permanecem flúidos.
Figura 48 – Percussão com a Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
borda ulnar da mão. Pesquisa de
sensação dolorosa.
Figura 49 – Percussão digitodigital. Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
Percussão do fígado.

119
Figura 50 – Percussão digitodigital. Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
Percussão do baço.
Figura 51– Aspecto normal do http://static.tuasaude. Disponível em: http://www.tuasaude.com/ 17/08/2015
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d14423f505d5e03507b30a149f18e4d9.jpeg
Adaptada por Telessaúde SC
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fimose
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hernias-inguinales-en-ninos-hidrocele
Figura 55 - Hipospadia http://cirujanosurologos.com/wp-content/ Disponível em: http://www.lookfordiagnosis. 17/08/2015
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monterrey-urologo-390x300.jpg
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puerperioatencaohumanizada-62-638.
jpg?cb=1362315031
Adaptado por Telessaúde SC
Figura 57 – Palpação da artéria http://www.enfermagempiaui.com.br/ Disponível em: http://www.enfermagempiaui. 17/08/2015
braquial. imagens/pulso_braquial.png com.br/post/sinais_vitais.html
Figura 58 – Palpação da artéria http://www.enfermagempiaui.com.br/ Disponível em: http://www.enfermagempiaui. 17/08/2015
femural imagens/pulso_femural.png com.br/post/sinais_vitais.html
Figura 59– Palpação da artéria http://www.unpa.edu.mx/~blopez/ Disponível em: http://firstauxiliaryual2013. 17/08/2015
poplítea. SoftwareEnfermeria/SE/sitios2012/ blogspot.com.br/p/unidadii.html
presionpulso/imagenes/pulso6.jpg

120
Figura 60 – Palpação da artéria http://www.snookerclube.com.br/imagens/ Disponível em: http://www.snookerclube.com. 17/08/2015
pediosa. ulceradiabetica02.jpg br/saude/ulceradiabetica.htm
Figura 61 – Palpação da artéria http://www.saludality.com/wp-content/ Disponível em: http://firstauxiliaryual2013. 17/08/2015
tibial anterior. uploads/2011/01/pulsoenpie1.jpg blogspot.com.br/p/unidadii.html
Figura 62 – Palpação da artéria http://www.snookerclube.com.br/imagens/ Disponível em: http://www.snookerclube.com. 17/08/2015
tibial posterior ulceradiabetica01.jpg br/saude/ulceradiabetica.htm
Figura 63– Palpação da artéria http://www.enfermagempiaui.com.br/ Disponível em: http://www.enfermagempiaui. 17/08/2015
carótida. imagens/pulso_carotideo.png com.br/post/sinais_vitais.html
Figura 64 – Sinal de Ortolani http://1.bp.blogspot.com/-3YtuRHWR14k/ Disponível em: http://medicinembbs.blogspot. 17/08/2015
UW6uK-V4sZI/AAAAAAAAJsk/ZaYpZpLVOck/ com.br/2013/04/developmental-dysplasia-of-
s320/Ortolani’s+test.png hip-ddh.html
Figura 65 – Desenvolvimento dos http://static.wixstatic.com/media/a26cdb_ Disponível em: http://www.blogdalui. 17/08/2015
joelhos a9e9d8233dce4f5abc59d49526171194.jpg_srz net/#!Alinhamento-e-deformidades-das-
_p_519_275_75_22_0.50_1.20_0.00_jpg_srz pernas-da-crian%C3%A7a-quando-se-
Adaptado por Telessaúde SC preocupar/c15wo/63A6C93A-2053-4FD3-
97D1-62BAE5D13758
Figura 66 – Geno-valgo bilateral http://3.bp.blogspot.com/_cY5s3SVkM6c/ Disponível em: http://celsorizzi.blogspot. 17/08/2015
(joelhos em X) fisiológico SJSmQiVOyuI/AAAAAAAAALg/U5zF_7WqKfc/ com.br/2008/08/genu-varo-e-genu-valgo-na-
s1600-h/Raquel+1valgo.jpg infncia-e-na.html
Figura 67 – Geno-varo bilateral http://2.bp.blogspot.com/-TNzE4vLpQVI/ Disponível em: http:// 17/08/2015
(joelhos em arco) U3YjYH-npaI/AAAAAAAACsw/yE4iALdSro4/ amadurecendocomsaude.blogspot.com.
s1600/Genu-Varum-Image-886x1024.jpg br/2014/05/crianca-com-perna-torta-
preocupa.html
Figura 68 – Dermatite seborreica: http://cdn.mundodastribos.com/312863- Disponível em: http://www.mundodastribos. 17/08/2015
crosta láctea Dermatite-seborreica.jpg com/dermatite-seborreica-no-bebe-o-que-e-e-
como-tratar.html
Figura 69 – Assadura por https://museudinamicointerdisciplinar.files. Disponível em: https:// 17/08/2015
candidíase. wordpress.com/2014/05/6.png museudinamicointerdisciplinar.wordpress.
com/2014/05/27/candidiase-oral-e-
vulvovaginal/

121
Figura 70 – Assadura por fezes http://2.bp.blogspot.com/-sesj2Tiw5UE/ Disponível em: http://mamaecorujablog. 17/08/2015
ácidas U4XO1BppiLI/AAAAAAAAAos/_ blogspot.com.br/2014/05/dicas-para-tratar-
yFiVDbbfWA/s1600/bumbum_assado_ assaduras-em-bebes.html
bebe_400x400_230388807.jpg
Figura 71 - Assadura por uso de http://embarazo10.com/wp-content/uploads/ Disponível em: http://pt.wikinoticia.com/ 17/08/2015
fraldas napkin-thrush-s.jpg estilo%20de%20vida/Maternidade/109968-
dermatite-da-fralda--remedios-caseiros
Figura 72 – Estrófulo http://static-justrealmoms.gcampaner.com. Disponível em: http://www.justrealmoms. 17/08/2015
br/wp-content/uploads/2013/11/picada2.jpg com.br/seu-filho-tem-reacoes-alergicas-a-
picadas-por-dra-juliana-macea/
Figura 73 – Urticária http://www.infoescola.com/wp-content/ Disponível em: http://www.infoescola.com/ 17/08/2015
uploads/2010/11/urticaria.jpg doencas/urticaria/
Figura 74 – Impetigo http://www.elblogdelasalud.info/wp-content/ Disponível em: http://www.elblogdelasalud. 17/08/2015
estreptocócico uploads/2014/07/El-impetigo-450x300.jpg info/pt/el-impetigo-infeccion-superficial-de-la-
piel/
Figura 75 – Digitopressão com a http://image.slidesharecdn.com/pre- Disponível em: http://pt.slideshare.net/ 17/08/2015
polpa do polegar natalpuerperioatencaohumanizada- bibliotecavirtualam/manual-tcnico-pr-natal-e-
130303124817-phpapp02/95/pre-natal- puerprio-ateno-qualificada-e-humanizada
puerperioatencaohumanizada-62-638.
jpg?cb=1362315031 (primeira parte da figura)
Figura 76 – Desenvolvimento das https://postodivinaprovidenciaghc.files. Disponível em: https:// 17/08/2015
mamas wordpress.com/2012/06/mamas1.jpg postodivinaprovidenciaghc.wordpress.com/
tag/desenvolvimento/
Figura 77 - Desenvolvimento dos https://postodivinaprovidenciaghc.files. Disponível em: https:// 17/08/2015
pelos pubianos feminino wordpress.com/2012/06/pubmenina1.png postodivinaprovidenciaghc.wordpress.com/
tag/desenvolvimento/
Figura 78 – Desenvolvimento da https://postodivinaprovidenciaghc.files. Disponível em: https:// 17/08/2015
Genitália masculina wordpress.com/2012/06/genitaliamasculina. postodivinaprovidenciaghc.wordpress.com/
jpg tag/desenvolvimento/

122
Figura 79 – Desenvolvimento dos http://1.bp.blogspot.com/-yz0WBa_6_9s/ Disponível em: http:// 17/08/2015
pelos pubianos masculino UJxXBd2NJTI/AAAAAAAAAcQ/xqhjJNOH6Mk/ enfermagemaartedocuidar.blogspot.
s1600/Imagem4.png com.br/2012/11/maturacao-sexual-dos-
Adaptado por Telessaúde SC adolescentes.html
Figura 80 – Medida dos perímetros https://encrypted-tbn0.gstatic.com/ Disponível em: http://www.esp.mg.gov. 17/08/2015
cefálico, torácico e abdominal e images?q=tbn:ANd9GcT_-aSywOcOh2n4NyFgF br/wp-content/uploads/2012/10/site-guia-
comprimento coroa-nádega ZLX2lrb1xwknwQI3Qrld-FYCZYM8W1EpA enfermagem-docente-uni-5.pdf
Adaptado por Telessaúde SC
Figura 81 – Lactente na balança. http://br.guiainfantil.com/uploads/babies/ Disponível em: http://www.topsante.com/ 17/08/2015
pesoG.jpg medecine/medecine-divers/environnement-
et-sante/pollution-atmospherique-
elle-diminue-le-poids-des-bebes-a-la-
naissance-248973
Figura 82 – Medida da altura. http://www.plataformacontraaobesidade. Disponível: http://www. 17/08/2015
dgs.pt/ResourcesUser/ObesidadeInfantil/ plataformacontraaobesidade.dgs.
Ferramentas/medindopesando-altura.gif pt/PresentationLayer/conteudo.
aspx?menuid=181&exmenuid=-1
Figura 83 – Figuras de várias 1) Face mixedematosa 1) Disponível em: http:// 17/08/2015
fácies. ou hipotiroídea: http://2.bp.blogspot.com/- utesasqxgabrielrdelgado.blogspot.com.
Em36z5AKyyw/Te2oqs8EXUI/AAAAAAAAAdI/ br/2015/06/observacion-general-del-
tYHBn0txvIA/s1600/hipotiroidea.png paciente_1.html
2)Fácies Hiprocática: http://1.bp.blogspot. 2) Disponível em: http://medicolite.blogspot.
com/-bO6sDsMSRNY/UmLyww6p6vI/ com.br/2013/10/semiologia-medica-facies.
AAAAAAAAAUs/5l6GDZoluks/ html
s1600/Captura+de+Tela+2013-10- 3) Disponível em: http://medicolite.blogspot.
19+a%CC%80s+15.38.09.png com.br/2013/10/semiologia-medica-facies.
3) Fácies Basedowiana: http://1.bp.blogspot. html
com/-1oVCpehR0_w/UmLw9-kAoDI/ 4) Disponível em: http://
AAAAAAAAATs/HaZpyEHvsP4/s1600/hiper.jpg utesasqxgabrielrdelgado.blogspot.com.
4) Fácies cushingoide br/2015/06/observacion-general-del-
ou de lua cheia: http://anatpat.unicamp.br/ paciente_1.html
carcinoma1.jpg
Adaptadas por Telessaúde SC

123
Figura 84 – Reflexos primitivos de Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
preensão com a mão e com o pé.
Figura 85 – Sinal de Babinski http://www.farmaciasaude.pt/site/images/ Disponível em: http://www.farmaciasaude.pt/ 17/08/2015
stories/artigosimage/reflexo_babinski.png site/index.php?option=com_content&view=art
icle&id=365:reflexo-de-babinski&catid=53:sint
omasdoenca&Itemid=280
Figura 86 – Focos de ausculta http://i.ytimg.com/vi/NCZCjJFYCUc/hqdefault. Disponível em: https://www.youtube.com/ 17/08/2015
pulmonar. jpg watch?v=NCZCjJFYCUc
Figura 87 - http://www.rnceus.com/ekg/fivelead.gif Disponível em: http://www.rnceus.com/ekg/ 17/08/2015
Focos para ausculta cardíaca ekglead.html
Figura 88 – Quadrantes https://jmarcosrs.files.wordpress. Disponível em: https://jmarcosrs.wordpress. 17/08/2015
abdominais com/2011/03/dorabdominal1.jpg com/2011/03/10/dor-na-barriga-dor-
abdominal/
Figura 89 – Nove regiões da https://jmarcosrs.files.wordpress. Disponível em: http://dicasreceitas.blogspot. 17/08/2015
parede abdominal anterior. com/2011/03/dorabdominal2.jpg com.br/2012/07/dor-na-barriga-dor-
abdominal-principais.html
Figura 90 – Avaliação de edema http://www.med-health.net/ Disponível em: http://www.med-health.net/ 17/08/2015
em membros inferiores. images/10437462/image001.jpg Edema-Grading.html
Figura 91 - Abdução do braço Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
contra uma resistência
Figura 92 - Flexão do antebraço Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
contra uma resistência
Figura 93 - Extensão dos dedos da Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
mão contra uma resistência
Figura 94 - Contração dos Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
músculos flexores dos dedos.
Figura 95 - Abdução dos dedos Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
contra uma resistência

124
Figura 96– Adução dos dedos Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
contra uma resistência.
Figura 97 – Oposição do polegar Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
ao do dedo mínimo.
Figura 98 – Sinal de Romberg. Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
Figura 99 – Observação da Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
marcha.
Figura 100 – Observação do Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
equilíbrio, marcha com dedos do
pé-calcanhar em linha reta.
Figura 101 – Exploração da Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
coordenação dos movimentos
alternados e rápidos.
Figura 102 – Prova índex-nariz Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
Figura 103 – Prova do calcanhar- Foto do Núcleo Telessaúde SC Crédito: Thaine Teixeira Machado -
joelho.

125
ANEXO 1

INSTRUMENTO PARA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM (SAE)

Atenção!

Esta proposta de Roteiro para Consulta requer avaliação para adaptação à realidade local e ao contexto dos atores envolvidos, pois
não se trata de mais um documento a ser impresso e preenchido de forma desarticulada e, neste caso, só da enfermagem. Nossa
sugestão é que as informações coletadas na consulta de enfermagem sejam registradas no prontuário do paciente/família, para
acesso pelo usuário e por todos os profissionais envolvidos no seu cuidado.

Durante a consulta é importante valorizar a escuta e a construção do cuidado de forma compartilhada com o usuário, oportunizando a
significação do processo e garantindo a autonomia, de forma que não sejamos apenas executores de protocolos e prescritores alheios
às singularidades à complexidade do processo saúde-doença. Para consolidar a proposta de trabalho do SUS às Equipes de Atenção
Básica/Atenção Primária à Saúde e Saúde da Família, precisamos atuar de forma a extrapolar os limites dos diagnósticos de patologias
e considerar as necessidades reais para agir com integralidade e resolubilidade, responsabilizando-nos pelo cuidado, o que exige
também trabalho em equipe com interdisciplinaridade e intersetorialidade.

1. ANAMNESE E EXAME FÍSICO

Identificação (possivelmente já contidas no prontuário):


Número da Família / Prontuário: ________________________________________________
Nome:____________________________________________________________________________________________________________________________________________
Como prefere ser chamado: _____________________________________________________
Endereço: ________________________________________________________________________________________________________________________________________
Sexo: ( )Masculino ( )Feminino Data de Nasc.:____/____/______ Idade:______
Lugar de Nascimento:__________________________________________________________
Raça e nacionalidade:__________________________________________________________

126
Se for criança, descrever informações sobre os pais/responsáveis e família: ______________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Quando adolescente/adulto/idoso, descrever informações sobre família, círculo social, cuidadores, etc.: ________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Queixas – levantamento de problemas e necessidades referidas:


___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Diagnósticos e História da Doença Atual (HDA):


___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Medicações em uso:
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Histórico pessoal e antecedentes familiares de saúde – doença:


___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

127
Condições de vida e moradia:
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Hábitos/trabalho/lazer/atividade física/sono e repouso:


___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Fatores de risco (por exemplo: tabagismo, etilismo, obesidade, medicações imunossupressoras, isolamento social, etc.):
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Sexualidade e questões relacionadas ao sistema genital:


___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Outras considerações importantes:


___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

128
Exame físico:

Sinais Vitais
Temperatura: _________________________________________________________ Altura (m): ____________________________________________________________
Frequência Respiratória: ______________________________________________ Peso (kg): _____________________________________________________________
Frequência do Pulso: __________________________________________________ IMC: ___________________________________________________________________
Pressão Arterial: ______________________________________________________

Quando criança:
Perímetro Cefálico (PC): _______________________________________________ Perímetro Torácico (PT): _______________________________________________

Aspectos Gerais:
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Comportamento durante o exame:


___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Pele:
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Cabeça:
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
129
Face:
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Olhos:
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Nariz:
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Boca:
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Garganta:
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Ouvidos:
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

130
Pescoço:
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Tórax:
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Pulmões:
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Coração:
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Abdômen:
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Genitália:
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

131
Extremidades:
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Coluna e dorso:
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Exames laboratoriais, diagnóstico por imagem e outros:


___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Levantamentos de problemas:

Data da Identificação PROBLEMAS



132
2. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM

3. PLANEJAMENTO - Prescrição de Enfermagem / Plano de Cuidados

DATA PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM HORÁRIO


M T N

133


4. IMPLEMENTAÇÃO – Acompanhamento pela equipe / Interação para construção do processo de cuidado
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5. AVALIAÇÃO (Manutenção ou mudança de conduta, conforme necessidades)

DATA EVOLUÇÃO

134


Observações:
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

135
136

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