Bibliografia Do Distrito de Bragan A Volume I
Bibliografia Do Distrito de Bragan A Volume I
BdB
BIBLIOGRAFIA DO DISTRITO DE BRAGANÇA
série
ESCRITORES JORNALISTAS ARTISTAS
volume I
A-B
BRAGANÇA
2012
Título: Bibliografia do distrito de Bragança
Série Escritores Jornalistas Artistas
Autor: Hirondino Fernandes
Edição: Câmara Municipal de Bragança / Forte S. João de Deus, 5301-902 Bragança
www.cm-braganca.pt
ISBN: 978-989-8344-16-8
Depósito legal: 340192/12
Impressão e acabamento: Rainho & Neves, Lda. / Santa Maria da Feira
[email protected]
Fevereiro de 2012
OBSERVAÇÃO: Iniciada há mais de quarenta anos, a presente BdB só pode ter como guia o velho
Acordo Ortográfico
A minha mulher, Olga Vitória Lobato dos Santos Fernandes
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NOTA: É grande a dívida para com as pessoas e as instituições que, gentilmente, têm contri-
buído para a viabilização desta obra. Gostaríamos de registar já aqui o seu nome, mas impedem-
-nos razões de vária ordem. Fica o nosso bem-hajam e a certeza de que no último volume (10)
as individualizaremos. Entretanto, permita-se-nos que adiantemos os nomes da equipa da
Câmara Municipal que, sob a orientação dos drs. Jorge Manuel Esteves de Oliveira Novo (nível
geral) e Alexandre Castro (nível informático), nos têm ajudado na preparação do original para
a tipografia: Isabel Maria Fernandes Canteiro, Isidro Carlos Pereira Rodrigues, José Pedro
Bornes dos Santos, Maria do Céu da Cunha Ferreira, Marisa Alexandra Lopes Veloso Silva,
Rosa Maria Teixeira Morais Cadime e Sónia Maria Ramos Neves.
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NOTA BREVE
Esta grandiosa obra, conseguida com muito labor e competência, à qual o autor dedicou
cerca de quatro décadas da sua preciosa vida, reunindo referências relativas a cerca de cinco
mil autores (escritores, jornalistas e artistas), conhecidos e desconhecidos do distrito de Bra-
gança ou que escreveram sobre o distrito, envolveu a consulta a manuscritos, a títulos escri-
tos em jornais nacionais e regionais do primeiro ao último número, revistas e livros, tarefa de
refúgio dos tempos disponíveis, ou de todo o tempo possível. É uma obra que abrange um
universo temporal e de temas muito vasto, única, não repetível, de consulta obrigatória para
investigadores que se debrucem sobre assuntos do distrito, de consulta corrente para cidadãos
que procuram o conhecimento e promovem a cultura e que a todos poupará horas de pesquisa.
Hirondino Fernandes é um homem de cultura, e esta obra, trabalho de uma vida, constitui-
-se como um valioso repositório bibliográfico e, de um modo geral, biográfico, referen-
ciando milhares de autores e artistas, dezenas de milhares de textos, obras e manuscritos,
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relativos a tudo o que se escreveu no distrito de Bragança, e que traduz a riqueza da histó-
ria, da cultura, das tradições e costumes do território, da economia e sobretudo das pessoas,
das suas concretizações, dificuldades, valores, identidade e modo próprio de ser bragan-
çano. Iniciou esta tarefa na década de sessenta, na antiga Escola Industrial, reunindo no
jornal "Presença", que fundou, textos relacionados com elementos de consulta para os
alunos e que designou de "Para uma bibliografia do distrito de Bragança".
Trata-se de uma obra de grande minúcia e de elevado rigor, mas Hirondino Fernandes fez
muito mais do que esta grandiosa obra. Da sua extensa bibliografia ativa consta mais de
uma centena de publicações e na bibliografia passiva, dezenas de referências a interven-
ções relevantes. Esta obra, em dez volumes, legado para as atuais e próximas gerações,
recupera muita informação que progressivamente cairia ou já caiu no esquecimento, iden-
tificando o caminho de acesso, para que a memória não se apague e a vida presente e futura
se realize sem esquecer que o futuro se constrói em harmonia com o passado.
A sua dedicação à promoção da cultura e identidade do distrito, de forma persistente e pro-
veitosa à comunidade, concretizada com sacrifício pessoal, familiar e financeiro, evidencia
a entrega e generosidade por uma causa, a da sua e nossa "Pátria pequenina", opção também
observada no gesto de grande cidadania ao doar à Obra Social Padre Miguel a biblioteca
pessoal com mais de 10 000 exemplares para a constituição de uma biblioteca nesta IPSS,
na sequência de uma importante decisão, a de deixar Coimbra para trás e regressar a Bra-
gança para, entre outras situações, ultimar a "Bibliografia do distrito de Bragança" e asse-
gurar a sua edição.
O Município de Bragança incentivou-o a definir um momento de paragem no trabalho de
investigação, de modo a assegurar a conclusão da obra e viabilizar a sua edição, deixando
para outros e para o futuro a sua continuação. Esta obra junta-se a um conjunto de cerca de
três dezenas de obras editadas pelo Município de Bragança, num ciclo iniciado no ano de
1998, e de que a reedição em Junho de 2000 da obra do Abade de Baçal representa o impulso
do querer e do assumir de uma orientação cultural que pensamos beneficiar bastante as
atuais e futuras gerações, assegurando uma melhor compreensão dos valores fundamen-
tais dos povos que ao longo de milénios habitaram estas terras e dos quais herdamos um
valioso legado histórico que nos serve de alicerce e sustenta o caminho presente e futuro.
São os homens de visão e atitude os que conseguem dar mais impulso na comunidade,
abraçando tarefas cujos benefícios, arquitetura e viabilidade não são imediatamente com-
preensíveis, mas que inscrevem nas realizações que a História regista, assim o está a fazer
Hirondino Fernandes, que se junta a outros grandes vultos da cultura da região como
Francisco Manuel Alves, José de Castro, Virgilio Taborda, José Cardoso Borges, Joaquim
Manuel Rebelo, Belarmino Afonso, António Mourinho, Amadeu Ferreira, Alexandre Rodri-
gues e outros investigadores que aqui nasceram ou investigam temas sobre Bragança ou
distrito e que estão a deixar obra às próximas gerações. Só podemos, pois, agradecer e
reconhecer o mérito, o que hoje fazemos com a imposição da Medalha Municipal de Mérito
e atribuição de público louvor em sessão solene evocativa dos 548 anos de atribuição da
Carta de Foro de cidade dada à vila de Bragança por D. Afonso V, a pedido de D. Fer-
nando, segundo duque de Bragança.
Obrigado, Dr. Hirondino Fernandes, pelo seu notável trabalho.
Município de Bragança, 20 de Fevereiro de 2012
10
PREFÁCIO
Telmo Verdelho
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Os números são eloquentes. Em conta redonda: 8.000 páginas, mais de 5.000 autores, e um
acervo bibliográfico que se aproxima dos 100.000 títulos. Quem haveria de supor que esta
terra, modesta no seu vulto, tinha tanta referência escrita!
O autor percorreu um rol infindável de fontes, heterogéneas, ignoradas ou esquecidas, algu-
mas de acesso dificultado e, não poucas vezes, com escasso proveito e trabalho baldado.
Passou verões e invernos, férias e pausas laborais e tempo de aposentação, dezenas de anos,
a folhear e reler colecções inteiras de jornais e revistas, em bibliotecas públicas; horas
intermináveis dedicadas a coligir informações e a elaborar fichas biobibliográficas, exaus-
tivamente, asceticamente, com nocturna manu et diurna, como quem antecipa o sentido
da perenidade na vida dos humanos.
Além das fontes bibliográficas roteiradas com arte metódica e com saber crítico, recorreu
também à informação directa, solicitada aos autores vivos. Foram muitas centenas de
cartas, telefonemas tentados e repetidos, onerados e dificultados pelo desleixo e alguma
incompreensão de interlocutores relapsos, que mal mereceram a largueza de coração que
motivou este empreendimento. Com base nessa correspondência enviada (respondida e
não respondida), bem podia Hirondino Fernandes, fazer um classificador dos nossos auto-
res, distinguindo os diligentes e os negligentes, os cuidadosos e os displicentes, os modes-
tos e falsos modestos, os escassos e os superabundantes, os próximos e os distantes que
desprezam lá nas alturas o mundo ignaro, que não reconhece as suas obras primas nem
acata a superioridade do seu génio.
O bibliógrafo, com longanimidade cabonde para ultrapassar alguma mesquinhez, inevitá-
vel em tão vários horizontes, deu entrada a todos os que pôde encontrar e identificar, sem
nenhuma excepção propositada. Depois de tantos e tantos trabalhos, todos foram resgata-
dos e inscritos neste livro. Aqui ficam, todos e tudo o que foi possível achar, para lição e
julgamento dos vindouros: «cuncta stricte discussurus».
Mas este é um empreendimento sem limites. Sempre faltarão os nomes e os títulos de que
não houve notícia nem indícios. A exaustividade é um ideal aqui inatingível, não obstante
a indagação insistente e persistente. Os autores e títulos que faltam, quando ocasional-
mente forem notados, hão de servir para tornar ainda mais visível, e mais impressionante,
a quantidade dos que não faltam. Trata-se de um excepcional e precioso inventário biblio-
gráfico e prosopográfico que vai, sem dúvida, assinalar e distinguir Bragança no conjunto
do espaço regional português.
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tos auxiliares para o acesso às fontes; orienta o leitor, abrindo espaço para muita notícia
complementar; desce frequentemente aos textos e à sua mensagem, suscita e estimula a
consulta; cita, alude e releva informação útil, em transcrições oportunamente selecciona-
das, que sintetizam e evidenciam o conteúdo da obra.
Além destas virtudes, a BdB está feita com arte e com esclarecida técnica documental;
recolhe, ordena e trata com acribia e precisão sistemática todos os dados pertinentes. É
um trabalho de rigor científico, seguro e confiável.
Entre os aspectos da sua meritória superioridade, em relação a outras bibliografias, deve
assinalar-se o relevo dado aos nossos autores consagrados, que são objecto de uma inves-
tigação sistemática, pormenorizada, muito ampla e meticulosa. A ficha de Trindade Coelho,
por exemplo, supera em rigor e quantidade de informação todos os trabalhos que, no
âmbito da história da literatura e da documentação bibliográfica, lhe foram até agora dedi-
cados. O mesmo se pode dizer da pesquisa dedicada a Guerra Junqueiro. Também as notí-
cias biobibliográficas do Abade de Baçal e de Monsenhor José de Castro, entre muitas
outras, abrangendo também autores contemporâneos, são monografias exemplares. For-
necem esclarecimentos e recensões surpreendentes e imprescindíveis para reconhecermos
o nosso percurso histórico; disponibilizam também anotações críticas; documentam epi-
sódios significativos, e transcrevem ainda fragmentos de texto alusivos, curiosos e alguns
de tom gracioso.
Este e outros aspectos de subtil labor distinguem a originalidade e o especial atractivo desta
obra; transformam o que poderia ser um monótono catálogo de autores, árido e esquemático,
num livro de leitura fascinante, recheado de boa doutrina, de bom saber e de honesto estudo.
4. A singularidade da BdB é tão fora do esperável, numa obra desta natureza, que pode
recear-se o aparecimento de alguma estranheza entre leitores desencontrados, que pode-
rão perguntar: – Merecerá o distrito de Bragança este copioso roteiro biobibliográfico?
Não se trata, é claro, de um merecimento moral. Sob este ponto de vista, não sei se nós,
os bragançanos de hoje, teremos dignidade e grandeza para nos candidatarmos a esta
oferta, vinda de um benfeitor tão superiormente liberal e desprendido de qualquer inte-
resse de vista baixa. O que está em questão não é o nosso improvável merecimento, mas
sim a dimensão epistemológica desta obra, quer no que respeita ao objecto – Bragança e o
seu distrito, lugar, humanidade e memória – quer no que respeita à especificidade e vali-
dade científica do trabalho.
O distrito de Bragança, segundo os resultados do Censos 2011, tem 136.459 habitantes. É
um pequeno território, muito marginal no peso demográfico, no espaço político e na con-
tabilidade eleitoral, na actividade económica, na circulação da riqueza, na produção cien-
tífica e cultural e, finalmente, na representação simbólica do imaginário nacional. Não fal-
tarão críticos e até académicos, gente de grandes pensamentos, árbitros da notoriedade e
da gestão da memória, caucionadores das opções de estudo, na história e na ciência, que
considerem injustificada esta investigação, tão longa e tão larga, para uma região perdida
e esquecida, tão pouco relevante na respiração do planeta, sem créditos nem índices de
elegibilidade para a ponderação do prestígio. Irão provavelmente alegar desproporção
entre o trabalho e o objecto. De facto, até entre os amigos do autor, alguns poderão já ter
murmurinhado, com ironia afectuosa, que lhes parece «maior o molho que o polho»…
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Da nossa parte, não demore a resposta. Bragança merece tudo e vale a pena. A questão
deve ser considerada insubsistente, mas motiva-nos para uma alusão à eventual valia e con-
ceituação de Bragança, na berlinda nacional, e à mensagem contrastante desta Bibliografia.
Trás-os-Montes e os transmontanos, e sobretudo os mais do Norte, têm sofrido uma ine-
xorável degradação da sua representatividade e da sua imagem no concerto da república.
Somos poucos, ficamos longe, somos «desfavorecidos», explorados e desconsiderados
pelo poder centralizador. Desde há mais de um século que nos vêm confrontando com a
nulidade do nosso magno axioma: «para cá do Monte Marão mandam os que cá estão».
Perdemos a protecção dos montes e a imagem respeitada de gente austera, solidária mas
independente, forte e livre. Inutilmente nos lamentamos. A comunidade nacional reserva-
-nos uma tolerância complacente e idealiza-nos com um sentimento próximo da discrimi-
nação das minorias. Temos frequentes testemunhos dessa expressão primária e insolente
do espírito de dominação que nos hierarquiza no mosaico português. Um professor uni-
versitário de conceituada fama, arguente numa dissertação académica sobre As Memórias
arqueológico-históricas do distrito de Bragança, opinou que a obra e a figura de Fran-
cisco Manuel Alves «não eram objecto merecedor de uma tese»… O celebrado escritor
Miguel Torga, nosso parceiro das montanhas, mas pouco inclinado para o Nordeste, numa
referência necrológica ao Abade de Baçal (Diário, 14/11/1947; cf. nesta Bibliografia, vol.
8º, entrada «Torga, Miguel». «Diário, IV»), começa ambíguo, considerando-o «um homem
pré-histórico e sábio», dedica-lhe depois os epítetos de «patego e sem génio» e «primá-
rio» e conclui classificando As Memórias como obra «rudimentar». Trata-se de um breve
comentário, disfémico e indouto. Provavelmente Miguel Torga não leu tudo, ou não per-
cebeu que a obra do Abade tinha ciência estudada e era uma espécie de epopeia da nossa
terra e da nossa gente.
O mais desolador, nestas apreciações, é o preconceito que contamina, falseia e perverte a
razão epistemológica. Os pensadores de grandezas e árbitros acacianos do bom tom e dos
critérios do elegível sobrepõem juízos da moda e do prestígio à validação científica; con-
fundem qualidade e quantidade; não vêem a virtude da modéstia e admiram a presunção
dos novos-ricos.
É verdade que nós somos herdeiros de uma civilização muito antiga que se encontra num
processo de erosão sem rumo previsível, mas esta bibliografia vem justamente relembrar
que não perdemos a dignidade nem a memória.
A grande vozearia do universo não quer deixar espaço para as nossas palavras. Está o mundo
demasiado ocupado pelas grandes dimensões, que seduzem e sequestram os olhos e os
ouvidos e, com a percepção do planeta global, parece que vai crescendo a obsessão do
grande e do muito, do rico e do poderoso. Mas nós somos bem sabedores que dos cora-
ções que sabem cultivar a humildade é o reino dos céus.
Afrontando esses clarins da fama, que escolhem os heróis, confiscam a glória e não reco-
nhecem a grandeza dos humildes e modestos, esta bibliografia sustenta a nossa boa memó-
ria e defende que a civilização é feita mais de pequenas do que de grandes obras. Salva-
guarda títulos obliterados que podem ser muito significativos, recupera preciosos docu-
mentos da micro-história, valoriza a minúcia, protege as vozes intimidadas, e reivindica para
a nossa terra a condição de sobrevivência. Os nossos autores são obreiros desta humani-
dade de tecido miúdo, sólido e pouco vistoso, mas preenchem com convicção o caminho
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da verdade futura. Todos são tocados pelo desejo certo da transcendência e são obviamente
merecedores de uma cuidadosa referência bibliográfica.
A BdB afirma o reconhecimento de uma comunidade num transe crucial de injustiça his-
tórica. Por estas razões é mais necessária, mais útil e mais valiosa.
Bragança justifica, merece e precisa desta Bibliografia.
5. Pela sua natureza, este trabalho nunca podia ficar concluído. Surgem todos os dias
escritores novos, e falta ainda muita coisa por dizer sobre Bragança e o seu distrito, mas o
trabalho de Hirondino Fernandes não podia esperar mais tempo para ser tornado público.
Em boa hora o Sr. Eng. Jorge Nunes, Presidente da Câmara Municipal de Bragança,
impôs uma decisão precludente no motu continuo da recolha bibliográfica, urgindo a sua
publicação e facultando ao autor condições para a edição imediata. Foi uma oportuna e
louvável diligência; inscreveu o seu nome no quadro de honra, valorizou a cidade e o dis-
trito, e prestou ao público um serviço grande e proveitoso.
Entretanto, vai prosseguir e aumentar a acumulação da memória escrita, materializada em
papel ou em suporte digitalizado. Nesse percurso sem limite, as bases lançadas por Hiron-
dino Fernandes hão-de revelar-se de reiterada utilidade, não só para referenciar a produ-
ção actual e o património antigo, mas também para enquadrar e fundamentar a informa-
ção nova, incluindo a pesquisa e os estudos sobre a nossa região, que vão continuar a ser
realizados pelos vindouros e que deverão tornar-se, com toda a certeza, progressivamente
mais abundantes.
A BdB não fica terminada, mas a missão do seu autor fica concluída e mais que perfeita.
Missão cumprida com todos os merecimentos de uma virtuosa completude. Preenche o
passado e o presente, e deixa aberto o caminho para o futuro. Não sabemos de outras terras,
modestas e de pouco vulto como a nossa, que tenham sido objecto de tão valiosa doação.
Hirondino da Paixão Fernandes – mais bem dito Hirondino da Paixão de Bragança –, soube
ser o melhor de nós todos: pela dedicação indefectível a Bragança e aos seus conterrâneos,
pela heroicidade laboriosa, pelo saber e rigor científico, e sobretudo pela superlativa gene-
rosidade, consubstanciada nesta faustosa oferta.
Bragança… Ditosa pátria.
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INTRODUÇÃO
PORQUE ASSIM
Do plano das Memórias arqueológico-históricas do distrito de Bragança, de Francisco
Manuel Alves, abade que foi de Baçal, constava:
1º – "Publicar integralmente todos os documentos existentes nos arquivos particulares e
públicos, que por qualquer forma pudessem interessar ao Distrito de Bragança sobre assun-
tos de arqueologia, história, etnografia, geografia, heráldica, genealogia, linguística …
2º – Publicar integralmente os códices manuscritos respeitantes ao distrito, e quando fossem
demasiado volumosos, extractar integralmente as partes principais …
3º – Enfim, publicar tudo quanto interesse à região bragançana sob qualquer ponto de
vista que seja. Dar um apanhado completo de tudo quanto há publicado em livros
impressos respeitante ao distrito de Bragança (…), indicando nomes de autores, título
exacto das obras, edições e páginas" (Memórias, 11: 11-12) (sublinhado nosso).
Foi/é … gigantesca, merecedora da mais profunda admiração, a obra que Francisco Manuel
Alves nos legou – simplesmente imprescindível para o conhecimento da região, pelo que
é em si mesma e pelos trabalhos que veio catapultar.
Apesar, no entanto, de todo o seu gigantismo, ela ficou deveras aquém do intento, seja qual
for o item considerado. O que é fácil de compreeender – pelas condições em que ALVES
(citá-lo-emos doravante assim) trabalhou (longe quase diríamos … de tudo, em Baçal),
pela infinidade de assuntos que versa e, no que respeita ao item 3, porque dificilmente será
possível dar algum dia um "apanhado completo de tudo quanto há publicado", seja (quase)
sobre que capítulo for.
Por razões múltiplas que seria redundante tentar explicitar.
Porque assim, e postos de parte os itens 1 e 2, é objectivo deste nosso trabalho, série 2
da «Bibliografia do distrito de Bragança» (BdB), dar mais um passo no levantamento
bibliográfico iniciado por ALVES, tornando prática, útil, e quanto possível actualizada,
a consulta do material inventariado quer por ele, quer por outros: na convicção, embora,
de que, forçosamente, sempre iremos ficar, importa lembrá-lo, a anos-luz da bibliogra-
fia sonhada.
Por razões que igualmente seria redundante tentar explicitar.
Uma certeza, porém, importa deixar clara, aqui e agora: pouco ou muito, com interesse
ou sem ele, o que o leitor vai encontrar roubou-nos quase todo o tempo que a actividade
profissional nos deixava livre para o necessário descanso, (com alguns hiatos) de há mais
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de quarenta anos a esta parte, cômputo final em que entra mais de uma dezena de anos em
regime de absoluto «full-time».
Foi como segue.
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BIBLIOGRAFIA REFERENCIAL
MONOGRAFIAS
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(1957-1961): deputados – Afonso Augusto Pinto (58), Artur Águedo de Oliveira (91),
Camilo António de Almeida Gama Lemos de Mendonça (99), João Carlos de Sá Alves
(124), Joaquim Trigo de Negreiros (?), Manuel Maria Sarmento Rodrigues (166-167),
Urgel Abílio Horta (189); procuradores – Adriano Moreira (305), António Trigo de
Morais (?), Eduardo José Pinto Bartilotti (369), Joaquim Trigo de Negreiros (?), José
Albino Machado Vaz (420), João Henrique Dias (?). 8ª (1961-1965): deputados –
António Augusto Gonçalves Rodrigues (?), António Manuel Gonçalves Rapazote (?),
Artur Águedo de Oliveira (?), Artur Augusto de Oliveira Pimentel (?), Augusto José
Machado (?), José Manuel Pires (?), Urgel Abílio Horta (?); procuradores – António
Trigo de Morais (?), João Henrique Dias (?), João José Pessoa Trigo (?), Joaquim
Trigo de Negreiros (?), José Albino Machado Vaz (?), José Damasceno de Campos (?),
Júlio Augusto Massa (132-133). 9ª (1965-1969): deputados – António Gonçalves
Rapazote (135), Artur Águedo de Oliveira (150), Hirondino da Paixão Fernandes
(199), Martinho Cândido Vaz Pires (282); procuradores – António Trigo de Morais
(526), Artur Augusto de Oliveira Pimentel (540), João Baptista de Araújo (597), João
Carlos de Sá Alves (598), João Henrique Dias (600), José Maria de Morais Lopes
(636), Júlio Augusto Massa (650). 10ª (1969-73): deputados – António Manuel
Gonçalves Rapazote (?), Armando Valfredo Pires (?), Artur Augusto de Oliveira
Pimentel (?), Camilo António de Almeida Gama Lemos de Mendonça (?), Francisco
Manuel de Meneses Falcão (?), João Pedro Miller de Lemos Guerra (?), Manuel Elias
Trigo Pereira (?), Manuel Joaquim Montanha Pinto (?); procuradores – Hermes
Augusto dos Santos (?), João Henrique Dias (?), João José Pessoa Trigo (?), João
Trigo de Ngreiros (?), Manuel Joaquim Telles (?), Rómulo Raúl Ribeiro (?).
ANDRADE, Adriano da Guerra – Dicionário de pseudónimos e iniciais de escritores por-
tugueses por … Ministério da Cultura. Biblioteca Nacional. Lisboa, 1999, 471 p., capa
il. Tiragem: 1300 ex.
ANDRADE, António Júlio – Homens de artes e letras de Torre de Moncorvo. S. l., s.d.,
(79) p., il., mimeog., numa só face; reed., corrigida e ampliada (nas informações, e corpo
de letra, com vista a figurar numa exposição na Biblioteca Municipal, de 1 de Feve-
reiro a 21 de Março), também mimeog., 1997.
Citação: Júlio ANDRADE, Homens de artes e letras de Torre de Moncorvo.
Para além dos autores de que abaixo se faz menção, lembramos estoutros nomes: Jorge
Luís Borges, Constantino (rei dos floristas), Afonso Marcolino Ferreira, Manuel José
Leandro, Dorbalino dos Santos Martins, Heitor de Campos Monteiro, José Miguel
Peixoto, Teresa Andrade Areosa Rodrigues, José Peixe Sobrinho, Almiro Ângelo Sota
e Manuel Jacinto Tavares.
ANDRADE, Arsénio Sampaio de – Dicionário histórico e biográfico de artistas e técnicos
portugueses (Séc. XIV-XX). Sobre a vida e actividade, tanto em Portugal como no estran-
geiro, de pintores, escultores, ceramistas, gravadores, cinceladores, arquitectos, cari-
caturistas, críticos de arte, engenheiros, músicos, contrapontistas, compositores, etc.
Lisboa, 1959.
ANDRADE, John – Dicionário do 25 de Abril. Verde fauna, rubra flora. S.l. (Lisboa), Nova
Arrancada, 2002, 443+(17) p., capa il. color.
Citação: ANDRADE, Dicionário do 25 de Abril.
23
Anuário Católico de Portugal. Lisboa, 1931-1975.
Para além dos autores no devido local referidos, lembramos assuntos sempre presentes
como (entre outros com possível interesse): Notícia histórica da diocese; Composição
da cúria diocesana; Seminário diocesano; Arciprestados e freguesias; Sé catedral; Obras
católicas; Imprensa católica.
Anuário diplomático e consular português 1944 (De 1 de Janeiro de 1939 a 31 de Dezembro
de 1944). Lisboa, 1945 – António Gomes de Almendra, p. 71-72; Vergílio Armando
Martins, p. 100; e José de Castro, p. 126.
Citamos mais alguns outros (damos o ano em causa, seguido do ano de publicação,
entre parêntesis) e dos autores referidos): 1945 (1946) – António Gomes de Almendra,
p. 89, e Vergílio Armando Martins, p. 119. 1946 (s.d.) – António Gomes de Almendra,
p. 91, e Vergílio Armando Martins, p. 123. 1949 (s.d.) – António Gomes de Almendra,
p. 127, e Vergílio Armando Martins, p. 163. 1950 (1951) –António Gomes de Almendra,
p. 135, e Vergílio Armando Martins, p. 176. 1951 (1952) – António Gomes de Almendra,
p. 163-164, e Vergílio Armando Martins, p. 225-226. 1952 (1953) – António Gomes
de Almendra, p. 162, e Vergílio Armando Martins, p. 206. 1953 (1954) – António Gomes
de Almendra, p. 122-123, e Vergílio Armando Martins, p. 187.
ARANHA, Pedro Venceslau de Brito – Ver INOCÊNCIO.
Arquivo de bibliografia portuguesa. Coimbra, Atlântida, 1955-1974. (BGUC, A-18-23).
Arquivo de história e bibliografia. I e II (incomp.). Coimbra, Imprensa da Universidade,
1923-1926. (BGUC, 10-27A-37-2 e RB 37-14 e 15); reed., Lisboa, Imprensa Nacional/
Casa da Moeda, 1976.
ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA – Biografias dos deputados: VIII legislatura. Lisboa,
2000, 421 p., il.
Citação: Biografias dos deputados: VIII legislatura.
AZEVEDO, Cândido de (dir.) – Classe política portuguesa. Estes políticos que nos
governam … Edição (Reproscan – Reprodução Gráfica, L.da), (Lisboa), 1989, 275 p.,
il.; Edição (Pégaso Editores, L.da), (Lisboa), 1991, 471 p., il.
Citação: Classe política portuguesa, seguida do ano em causa.
Segundo CA, director, a edição de 1991 é "(…) obra substancialmente mais ampla e
sistematizada, abrangendo também um universo maior (…)" .
Para além dos ‘políticos’ que adiante citamos, refere estoutros dos quais não conhe-
cemos publicações (entre parêntesis damos a edição, caso a referência não seja
comum às duas): António Abílio Costa (Mogadouro), Manuel Vaz Freixo (Santa
Comba da Vilariça), Luís António Martins (Seixo de Ansiães), Luís Francisco da Paula
Mina (Carção, 1991), José Manuel Fernandes Miranda (Avelanoso, 1991), António
de Jesus Pacheco (Alfândega da Fé, 1989), António Joaquim Pereira e na edição de
1991 António Joaquim Ferreira ("Pescadinha") (Macedo de Cavaleiros), Jorge
Augusto Pires (Alvites, Mirandela), Armando José Venâncio Salomé (Moga-
douro), Manuel António dos Santos (Mirandela), Manuel Augusto Silva (Freixo
de Espada à Cinta), Octávio Teixeira (Mogadouro) e Artur João Lourenço Vaz
(Pinelo, Vimioso).
24
BANDEIRA, Ana Maria – Professores da Faculdade de Medicina 1772-1820 por …
Sep. ("Actas das Congregações da Faculdade de Medicina", 2. Coimbra, 1985), Coim-
bra, 1986.
BARRETO, António Garcia – Dicionário de literatura infantil portuguesa. (Porto) Campo
das Letras – Editores, SA, 2002, 583 p.
BARRETO, João Francisco – Bibliotheca luzitana. Autores portuguezes. 1ª parte offere-
cida por … seu Autor natural da cidade de Lisboa. Autor da Eneida Portugueza. S. l.,
s. d. (BNL, Reservados, B 1206-1211 A – fotocópia do original ms. provindo da Casa
dos Duques de Cadaval), 6 vol.
Citação: BARRETO, Bibliotheca luzitana.
Refere: Bragança – Christovão Gil, Antonio de Crasto, Diogo de S. Anna, Felipe
Dias, Fran.co de Moraiz, Francº da Silva, João de Brito de Lemos e Luis da Cruz;
Miranda – Gregorio Teixeira e João de Faria; Mogadouro – Antonio Pinto Pereira
e Ignacio de Moraiz; Torre de Moncorvo – António Moreira; Vila Franca de
Lampaças – Gonçalo de Moraes [III: 533 a)-534 a). Não refere obras. Foi bispo].
BARROS, Teresa Leitão de – Escritoras de Portugal. Génio feminino revelado na litera-
tura portuguesa. Lisboa, 1924, 2 vol.
BEATO, Maria de Fátima – Catálogo das publicações dos Serviços Geológicos de Portu-
gal (1865-1968). Lisboa, Direcção-Geral de Minas e Serviços Geológicos, 1969, 73 p.
(BGUC, 5-10B-3-2-13).
BERENGUEL, Alda –, Fernando FREIXO e Luís Alexandre RODRIGUES (coordena-
dor), Presidentes da Câmara de Bragança da República aos nossos dias. (3 gravuras).
Bragança, 2004, 297+(1, "Corrigenda" anexa) p., prof. il. color., encad. do editor, com
capa de resguardo, oblongo.
São os seguintes os presidentes em causa: Olímpio Artur de Oliveira Dias, Júlio
Soares da Rocha Pereira, Augusto César Moreno, Carlos Alberto de Lima e
Almeida, Adrião Martins Amado, José Cardoso Figueira, António Luís de Castro
Moreira, João Carlos de Sá Alves, Manuel Miranda Branco, Salvador Nunes Tei-
xeira, Teófilo Maurício C. de Morais, Francisco José Martins Morgado, Manuel
António Pires, Herculano São Boaventura de Azevedo, José Maria Lopes, Antó-
nio Augusto Pires [Quintela], Adriano Augusto Pires, Alberto Eugénio Vaz Pires,
Abílio Machado Leonardo, Francisco Diogo Fernandes, Manuel Maria Ferreira
Rodrigues, José Luís Gomes Pinheiro, Luís Francisco da Paula Mina, e António
Jorge Nunes.
Bibliografia corográfica de Portugal – Ver BIBLIOTECA POPULAR DE LISBOA.
Bibliografia dialectal galego-portuguesa. Publicações do Atlas linguístico-etnográfico de
Portugal e da Galiza. Centro de Linguística das Universidades de Lisboa, 1976,
XXV+(3)+161 p.
Bibliografia geográfica de Portugal – Segundo volume 1947-1974. Centro de Estudos
Geográficos. INIC, Lisboa, 1982, 427 p. (BNL, F 26/2).
«A presente publicação constitui o segundo volume da Bibliografia geográfica de
Portugal. O primeiro, editado em 1948 e rapidamente esgotado, foi reproduzido em
25
1972 e encontra-se disponível no mercado livreiro. / Tinha sido preparado por Mariano
Feio, que utilizou em larga parte o material reunido por Hermann Lautensach, com-
pletado e actualizado até ao ano de 1946. A presente compilação cobre os 28 anos
seguintes, entre 1947 e 1974, além de incluir alguns títulos de obras anteriores, que
não figuraram no primeiro volume. A partir de 1975 e até 1979, publicou-se uma
bibliografia anual na revista Finisterra. De 1980 em diante (…)» (do «Prefácio»). Ver
Hermann Lautensach.
BIBLIOTECA NACIONAL – Subsídios para a bibliografa da história local portuguesa.
Lisboa, 1933, p. 73-90 ("Trás-os-Montes").
BIBLIOTECA POPULAR DE LISBOA – Bibliografia corográfica de Portugal. Tomo I
(A-L) [II (M-V)]. S. l. (Composto e impresso na Tip. Editorial Franciscana, Braga),
1962, (10)+423+(2, Errata) [1964, (10)+168] p. / Teve os seguintes suplementos: (1º)
Suplemento. Letras A-J, 1968, (10)+274+(3) p.; (1º) Suplemento. Letras L-V, 1969,
(10)+ 293+(1, Errata) p.; 2º Suplemento. Letras A-D, 1975, (10)+230+(2) p.; 2º
Suplemento. Letras E-V, 1975, (10)+304 p.; 3º Suplemento. Letras A-V, 1978,
(10)+182+(1) p. (BGUC, 5-60-45).
Biblos. Enciclopédia VERBO das literaturas de língua portuguesa – 1 (A-Cur), 2 (D-Le),
3 (Le-Pa), 4 (Pe-Sh), ?. (Lisboa/São Paulo), Verbo, 1995-2001.
Citação: «Biblos. Enciclopédia Verbo».
Biografias dos deputados. VI legislatura. Assembleia da República, 1993, 279 p., il., color.
(BNL, SC 33210 H96).
Refere os seguintes deputados (naturais obviamente do distrito) que não referimos
abaixo por lhes desconhecermos publicações (entre parêntesis, a naturalidade, data de
nascimento e página que a cada um respeita): Delmar Ramiro Palas (Fradizela, Miran-
dela, 1950.02.01, p. 99), Luís António Martins (Carrazeda de Ansiães, 1946. 03.27, p.
207), Manuel António dos Santos (Mirandela, 1943. 12. 05, p. 218), Octávio Augusto
Teixeira (Vila de Ala, Mogadouro, 1944.08.06, p. 252) e Telmo José Moreno (Bra-
gança, 1947.05.20, p. 272).
BOAVIDA, Maria Filomena – Ver Fernanda FRAZÃO.
BRINCHES, Victor – Dicionário biobibliográfico luso-brasileiro. Editora Fundo de Cul-
tura, S. A., Rio de Janeiro/São Paulo/Lisboa, 1965.
Referências a Alfredo Margarido, p. 50; Guerra Junqueiro, p. 154-156; Luciano Cor-
deiro, p. 185-186; e Trindade Coelho, p. 262-263.
BUESCU, Helena Carvalhão – Ver Dicionário do Romantismo literário português.
CABRITA, João – O Liceu Nacional de Bragança e o seu patrono. Uma história por contar
… (Lisboa) Edições Colibri, 2004.
Citação: João CABRITA, O Liceu Nacional de Bragança.
CANAVEZ, Nuno – 346 livros sobre Trás-os-Montes e Alto Douro coleccionados e des-
critos por … Livraria Académica, Porto, s. d. (1986), (2)+48 p., capa il., mimeog.
— Mais 173 livros sobre Trás-os-Montes e Alto Douro coleccionados e descritos por …
26
Edição Câmara Municipal de Mirandela, Biblioteca Municipal Sarmento Pimentel.
Porto, 1988, (2)+19 f. (impressas numa só face), capa e contra-capa il., mimeog.
— Mais 145 livros sobre Trás-os-Montes e Alto Douro coleccionados e descritos por …
Edição Câmara Municipal de Mirandela, Biblioteca Municipal Sarmento Pimentel.
Porto, 1990, (2)+15 f. (impressas numa só face), capa e contra-capa il., mimeog.
— Mais 134 livros sobre Trás-os-Montes e Alto Douro coleccionados e descritos por …
Edição Câmara Municipal de Mirandela, Biblioteca Municipal Sarmento Pimentel.
Porto, 1991, (2)+13 f. (impressas numa só face), capa e contra-capa il., mimeog.
— Mais 100 livros sobre Trás-os-Montes e Alto Douro coleccionados e descritos por …
Edição Câmara Municipal de Mirandela, Biblioteca Municipal Sarmento Pimentel.
Porto, 1992, (2)+11 f. (impressas numa só face), capa e contra-capa il., mimeog.
— Subsídios para uma bibliografia sobre (de, na "ficha técnica") Trás-os-Montes e Alto
Douro. Porto, Livraria Académica, 1994, 264 p., il. color. em extra-texto, capa il. color.
Descrição de 2384 títulos, seguida de índices temático e toponímico.
— Novos subsídios para uma bibliografia sobre Trás-os-Montes e Alto Douro. Porto,
Livraria Académica, 1998, 168 p., il. color. em extra-texto, capa il. color.
Descrição de 1059 títulos, seguida de índices temático e toponímico.
— Outros subsídios para uma blibliografia sobre Trás-os-Montes e Alto Douro. Prefácio
de Prof. Dr. Fernando de Sousa. (Gravura). Livraria Académica, Porto, 2002, 178 p.,
inúmeras il. color., capa il. color., com retrato e nota biobibliográfica do A. (por Ger-
mano Silva) nas badanas.
Descrição de 942 títulos, seguida de índices temático e toponímico.
CARDOSO, José Luís – Dicionário histórico de economistas portugueses. Coordenador
… Autores António Almodovar, Carlos Bastien, J. M. Brandão de Brito, José Luís
Cardoso e Jorge Pedreira. (Lisboa) Temas e Debates, (2001), 378 p., il.
— (Coordenação geral/Editor), Pensamento económico português (1750-1960). Fontes
documentais e roteiro bibliográfico / Portuguese economic thought (1750-1960).
Documentary sources and bibliographical guide. CISEP, Lisboa, 1998. (BMC, Sl
33(09) CAR/J]. (Produzido também em cd-rom).
CARDOSO, Nuno Catarino – Sonetistas portugueses e luso-brasileiros. Antologia con-
tendo dados biograficos e bibliograficos ácêrca de cento e oitenta e nove poetas. (1495
á novissima geração). Lisboa, Edição e propriedade do Auctor, 1918, XI+(1)+230 p.
Citação: CARDOSO, Sonetistas portugueses e luso-brasileiros.
CARVALHO, Francisco Augusto Martins de – Diccionario bibligraphico militar portu-
guez por … capitão de infanteria, cavalleiro da ordem … Publicação auctorisada pelo
Ministerio da Guerra. Lisboa, Imprensa Nacional, 1891, 331 p.; reed., Lisboa, Academia
das Ciências, 1976-1979, 2 vol. (A – C, XV+(1)+528, e D – M, (6)+587 p.).
Citação: CARVALHO, Dicionário bibliográfico militar (para as letras A-M utilizou-
se a reedição; para as letras N-Z, a 1ª edição).
CARVALHO, Rita Almeida de – A Assembleia Nacional no pós-guerra (1945-1949).
Edição Assembleia da República, Lisboa / Edições Afrontamento, Porto, Fevereiro de
2002, 305 p., encad., com capa de resguardo. Colecção Parlamento, 8.
27
Refere, para além dos autores abaixo citados, Eurico Pires de Morais Carrapatoso,
p. 199.
CASTRO, Zília Osório de – (dir.), Isabel CLUNY e Sara Marques PEREIRA (coord.),
Dicionário do Vintismo e do primeiro Cartismo (1821-1823 e 1826-1828). Assembleia
da República, Edições Afrontamento, 2002, 2 vol., 889+909 p., encad., com sobre-
capa, em caixa própria reproduzindo a sobrecapa. Col. Parlamento.
Citação: Dicionário do Vintismo e do primeiro Cartismo (1821-1823 e 1826-1828).
Para além dos autores com bibliografia activa e por conseguinte citados abaixo, refere
mais (damos, entre parêntesis, a naturalidade): Luís Manuel de Moura Cabral (Pombal,
comarca de Torre de Moncorvo), 1: 329-330; Francisco Inácio Pereira de Sequeira
Ferraz (Fonte Longa, termo de Ansiães, comarca de Torre de Moncorvo), 1: 626-627;
José Manuel Afonso Freire (Santulhão, Vimioso), 1: 693-695; Pedro Álvares Gato,
(freguesia do Zoio, Bragança), 1: 713-716; João António Ferreira de Moura, 1º barão
do Mogadouro (Vila Nova de Foz Côa), 2: 279-281; António José Morais Pimentel
(freguesia de Castelo Branco, Mogadouro), 2: 386-388; Raimundo André Vaz de
Quina (Argoselo), 2: 481-483); Alexandre José Gonçalves Ramos ["Penedo (certa-
mente por Peredo), termo da Torre de Moncorvo"], 2: 490-491; e Cristóvão Pedro de
Morais Sarmento, barão e visconde de Torre de Moncorvo (Baía, 1788), 2: 604-606.
CASTRO, Zília Osório de – e João ESTEVES (dir.), António Ferreira de SOUSA, Ilda
Soares de ABREU e Maria Emília STONE (coord.), Dicionário no feminino (Séculos
XIX-XX). Lisboa, Livros Horizonte, Março de 2005, 904 p., capa il.
Citação: "Dicionário no feminino (Séculos XIX-XX)".
CAVACAS, Fernanda – Ver Aldónio GOMES.
CHAGAS, Manuel Pinheiro – Diccionario popular, historico, geographico, mythologico,
biographico, artistico, bibliographico e litterario dirigido por … Lisboa, Tip. Lallement
Frères, 1876 (a 1885), 14 vol.
Citação: Pinheiro CHAGAS.
Para além dos autores de que abaixo se faz menção lembramos, entre outros com pos-
sível interesse, os de Aleixo Álvares, Francisco António da Veiga CABRAL; José de
Barros Abreu Sousa e Alvim, conde do CASAL; CONSTANTINO (rei dos floristas);
João de Medeiros CORREIA; Luís Vaz Pereira Pinto Guedes, 2º visconde de MONTE
ALEGRE; Francisco Vaz Pereira Pinto Guedes, 3º visconde de MONTE ALEGRE; e
Pedro de SOUSA BRITO (alcaide-mor de Bragança).
CHORÃO, Luís Bigotte – O periodismo jurídico português do século XIX. Páginas de
história da cultura nacional Oitocentista. Prefácio de Martim de Albuquerque. Imprensa
Nacional/Casa da Moeda, Lisboa, 2002, 401 p.
CIDADE, Hernâni –, Carlos SELVAGEM e Ruy d’ Abreu TORRES, Cultura Portuguesa.
(Lisboa), Empresa Nacional de Publicidade, Editorial Notícias, 1967-1977, 18 tomos.
Os tomos 1-10 são da responsabilidade de Hernâni Cidade e Carlos Selvagem; o 12,
de apenas Hernâni Cidade; os 13 e 14, deste e de Ruy d’ Abreu Torres; e os 15-18, de
apenas Ruy d’ Abreu Torres.
Classe política portuguesa – Ver Cândido de AZEVEDO.
28
COELHO, Jacinto do Prado (dir.) –, Dicionário de literatura. 1º volume A/M. Literatura
portuguesa. Literatura brasileira. Literatura galega. Estilística literária. Livraria
Figueirinhas, Porto, 1969, 2 vol., 1527+(2) p.; 3ª ed., 1979, 5 vol.; Actualização, coor-
denação: Ernesto Rodrigues, Pires Laranjeira, Vila Moutinho. 1º vol. (A/D) (e 2º vol.,
E/O), Figueirinhas, 2002 (e 2003), 602 p. (total).
Extractamos da "Advertência da 2ª edição": "Em particular se aumentou o número de
artigos referentes à literatura brasileira e se redigiram novos artigos sobre autores
vivos ou recentemente falecidos (…). // Não só a lista dos colaboradores foi sensivel-
mente aumentada (…)".
COIMBRA, Carlos – Dicionario de bibliografia portuguesa. Edição de A. de Gusmão
Navarro. Tomo I (a II). Na Imp. H. Torres, em Lisboa, 1933, 2 tomos.
CONSELHO DE IMPRENSA – Repórteres e reportagens de primeira página. I volume
(1901-1910). Compilação de Jacinto Baptista e António Valdemar. [II (1910-1926).
(Planificação de Jacinto Baptista e António Valdemar: compilação, introdução e notas
de Jacinto Baptista, com a colaboração de Ana Cristina Ferreira e Maria de Fátima
Marques)]. Lisboa, Assembleia da República, s. d. (1991, d. l.), 157+(2) p. [Edição
Assembleia da República – Divisão de Edições, s. d. (54222/92, d. l.), 288+(1) p., il.].
(BGUC, 6-16-28).
COSTA, Américo – Diccionario chorographico de Portugal continental e insular, hydro-
graphico, historico, orographico, biographico, archeologico, heraldico, etymologico.
Com prefacio do Ex.mo Snr. Dr. José Joaquim Nunes, professor cathedratico da Facul-
dade de Letras da Universidade de Lisboa. Volume I (a XII). (Porto), 1929 (a 1949),
12 vol.
CURADO, Maria Alice Falcão – Ver Publicações dos professores da Faculdade de Letras,
1974-1984.
29
Dicionário biográfico parlamentar 1834-1910 (vol. 2) D-M. Direcção: Maria Filomena
Mónica Com a colaboração de Pedro Tavares de Almeida, M. Fátima Bonifácio, Nuno
Gonçalo Monteiro, Rui Ramos e de Fernando Moreira. Imprensa de Ciências Sociais.
Assembleia da República. Lisboa, 2005. Col. Parlamento, 16. Volume II.
Citação: "Dicionário biográfico parlamentar 1834-1910 (vol. 2) D-M". Lisboa, 2005.
Para além dos autores de que no corpo desta bibliografia se faz menção lembramos a
citação de parlamentares não referidos por lhes desconhecermos publicações: António
Maria Esteves Freire FALCÃO, João José Dias GALAS, José Joaquim Dias GALAS,
José Belchior Pinto GARCÊS, Gaspar Teixeira de Sousa GUEDES, António José de
Meireles GUERRA, Jerónimo José de Meireles GUERRA, José António Gomes
LAGES, António Pinto de Seixas Pereira LEMOS, Francisco António Pereira de
LEMOS, Albino Augusto Garcia de LIMA, José António Ferreira LIMA, António
Maria de Morais MACHADO, Adriano José de Carvalho e MELO, José Bandeira
Coelho de MELO, Julião António de Sampaio e MELO, José Maria da Fonseca MONIZ
(1º barão de Palme), Alfredo Cândido Garcia de MORAIS e Eduardo Augusto da
Costa MORAIS.
Dicionário biográfico parlamentar 1834-1910 N-Z. Direcção: Maria Filomena Mónica
Com a colaboração de Pedro Tavares de Almeida, M. Fátima Bonifácio, Nuno Gon-
çalo Monteiro, Rui Ramos e de Fernando Moreira. Imprensa de Ciências Sociais.
Assembleia da República. Lisboa, 2004. Col. Parlamento, 16. Volume III.
Citação: "Dicionário biográfico parlamentar1834-1910 N-Z". Lisboa, 2006.
Para além dos autores de que no corpo desta BdB se faz menção lembramos a citação
de parlamentares não referidos por lhes desconhecermos publicações: António José
Antunes NAVARRO (1º visconde e 1º conde de Lagoaça), António José Antunes
NAVARRO (2º conde de Lagoaça), António José Lopes NAVARRO, etc.
Dicionário biográfico parlamentar 1935-1974 A-L. Direcção: Manuel Braga da Cruz (e)
António Costa Pinto Com a colaboração de Nuno Estêvão Ferreira. Imprensa de Ciên-
cias Sociais. Assembleia da República. Lisboa, 2004. Col. Parlamento, 16. Volume IV.
Citação: "Dicionário biográfico parlamentar 1935-1974 A-L". Lisboa, 2004.
Para além dos autores de que no corpo desta BdB se faz menção lembramos a citação
de parlamentares não referidos por lhes desconhecermos publicações: Rogério
Sarmento AFONSO, Eduardo José Fins Pinto BARTILOTTI, Eurico Pires de Morais
CARRAPATOSO, João Henrique DIAS, Francisco Manuel Meneses FALCÃO e
Francisco Gonçalves Cavaleiro de FERREIRA.
Dicionário biográfico parlamentar 1935-1974 M-Z. Direcção: Manuel Braga da Cruz
(e) António Costa Pinto Com a colaboração de Nuno Estêvão Ferreira. Imprensa
de Ciências Sociais. Assembleia da República. Lisboa, 2005. Col. Parlamento, 16.
Volume V.
Citação: "Dicionário biográfico parlamentar 1935-1974 M-Z". Lisboa, 2005.
Para além dos autores de que no corpo desta BdB se faz menção lembramos os parla-
mentares não referidos por lhes desconhecermos publicações: Augusto José Machado,
Joaquim Manuel Manso Mendonça, Mário Augusto Lemos de Mendonça, Artur
Augusto de Oliveira Pimentel, Afonso Augusto Coelho Pinto, Manuel Joaquim Mon-
tanha Pinto e João José Pessoa Trigo.
30
Dicionário biográfico universal de autores. Lisboa, Artis-Bompiani, 1966-1982, 5 vol.
Dicionário cronológico de autores portugueses. Organizado pelo Instituto Português do
Livro. Coordenação de Eugénio Lisboa, vol. I-III, e Ilídio Rocha, vol. IV-V. Publicações
Europa-América, Lisboa, 1985-2000.
Citação: Dicionário cronológico.
Vol. II, Organizado pelo Instituto Português do Livro e da Leitura; Vol. III, Organizado
pelo Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro; Vol. IV-V, Organizado(s) pelo Insti-
tuto Português do Livro e das Bibliotecas.
Dicionário de biografias. Porto Editora, 2001, 639 p., prof. il. Col. Dicionários Temáticos.
Citação: "Dicionário de biografias". Porto, 2001.
Dicionário de história do Estado Novo. Direcção: Fernando ROSAS e J. M. Brandão de
BRITO. Coordenação e pesquisa iconográfica: Maria Fernanda ROLLO. Círculo de
Leitores, 1996 / Bertrand Editora, Venda Nova, 1996, 2 vol., 1076 p., il.
Citação: ROSAS e BRITO, Dicionário.
Dicionário de história da igreja em Portugal. Direcção de António Alberto Banha de
ANDRADE. Lisboa, Editorial Resistência, 1979-1980, 3 vol.
Dicionário de história de Portugal dirigido por Joel Serrão. Reed., Iniciativas Editoriais,
Livraria Figueirinhas / Porto, 1979, 6 vol.; 1ª ed., Lisboa, 1963-1971, 4 vol.
Continuado sob coordenação de António Barreto e Maria de Fátima Mónica. Iniciati-
vas Editoriais, Livraria Figueirinhas / Porto, 2000, 3 vol.
Citação: "DHP" (edição de 1979).
Dicionário de literatura. 1º volume A/M (2º volume N/Z). Literatura portuguesa. Literatura
brasileira. Literatura galega. Estilística lietrária. Direcção de Jacinto do Prado Coelho.
(2ª edição). Livraria Figueirinhas, Porto, 1969 (1971, N/Z); 1ª ed., 1960 (um só volume);
3ª ed. ?, ? vol., acrescida de Dicionário de literatura portuguesa brasileira galega
africana estilística literária. Actualização 1º volume (2º e 3º). Coordenadores Ernesto
Rodrigues, Pires Laranjeira, Viale Moutinho. Figueirinhas, 2002 (2003 e ?), 602 (vol.
1 e 2) (numeração seguida) p.
Citação: (autor, artigo). Jacinto do Prado Coelho, Dicionário de literatura ou, conforme
os casos, Dicionário de literatura. Actualização ? volume.
Dicionário de personalidades portuenses do século 20. Concepção e coordenação geral:
Germano Silva e Luís Miguel Duarte. Pesquisa e redacção: Alexandre Trevison e
outros (19). Porto Editora, Porto, 2001. Julho, (882?) p., prof. il., color. Tiragem: 3000
ex., encadernados em tela Bamberger Kalika, dos quais 1550 cor prata e os restan-
tes cor cobre.
Citação: "Dicionário de personalidades portuenses do século 20" (porque não há pagi-
nação, referem-se as respectivas entradas).
Para além dos autores de que abaixo se faz menção lembramos a citação de nomes que
nós não referimos por lhes desconhecermos publicações, como seja João Francisco
Lopes Fernandes, com entrada João Fernandes.
Dicionário do Romantismo literário português. Coordenação de Helena Carvalhão
BUESCU. (Editorial) Caminho. (Lisboa), 1977.
31
Dicionário do Vintismo e do primeiro Cartismo (1821-1823 e 1826-1828). Ver Zília Osório
de CASTRO (dir.).
Dicionário enciclopédico da história de Portugal. (Edição de Selecções do Reader’s Digest,
SA) Publicações Alfa, s. l. ("Printed in Portugal"), 1990, 2 vol., 498 e 497 p., prof.
il., color.
Citação: "Dicionário enciclopédico".
Dicionário no feminino (Séculos XIX-XX). Ver Zília Osório de CASTRO.
Documenta Indica. Monumenta historica Societatis Iesu a patribus eiusdem Societatis
edita. Romae, 1948-1988, 18 vol.
Citação: Documenta Indica.
Doutoramentos e Mestrados. Resumos de teses. Edição Reitoria da Universidade Técnica
de Lisboa, 1995 (vol. 6), entre outros que não vimos.
32
PINTO BASTO, P.e António Manuel PIRES, P.e Francisco Vaz de QUINA, D. José
António da Silva REBELO, Afonso RODRIGUES, António Evangelista RODRI-
GUES, P.e Sebastião RODRIGUES, Francisco Diogo de SÁ, Francisco de SÁ E
MESQUITA, Alfredo Carlos Gonçalves dos SANTOS, António Augusto dos SANTOS,
Carlos Gonçalves dos SANTOS, P.e Casimiro de SÃO JOSÉ, Fr. Agostinho de SÃO
PEDRO, João Lopo SARMENTO DE CARVALHO, Abílio Lobão SOEIRO, D. Vasco
Mendes de SOUSA, P.e José TEIXEIRA, João TEIXEIRA DIREITO, P.e Bento TOS-
CANO, Frederico César TRIGO TEIXEIRA, P.e António VAREJÃO, D. João José
VAZ, Violante VAZ CASTELO, Lopo VAZ DE SAMPAIO, Carlos Augusto VER-
GUEIRO, Rodolfo de S. Boaventura VIANA E ANDRADE, Jaime Augusto VIEIRA
DA ROCHA e António de VILAS BOAS E SAMPAIO.
Enciclopédia VERBO luso-brasileira de cultura. Edição século XXI. Vol. 1 (a 29). Edi-
torial Verbo, Lisboa/São Paulo, 1998 (a 2003).
Citação: "Enciclopédia VERBO, Edição século XXI", (vol.): (col.). Lisboa/São
Paulo, (ano).
Nos autores com mais de uma entrada refere-se, apenas, o ano de publicação, a saber:
1998, vol. 1-7; 1999, vol. 8-12; 2000, vol. 13-17; 2001, vol. 18-21); etc.
34
GARCIA, António Augusto Ápio – Vultos ilustres de Trás-os-Montes. «Jornal de Lisboa»,
1975. Setembro a 1978. Abril.
Gente ilustre 2001. Coordenação: Luís Gonzaga Tavares. (Lisboa) Universitária Editora,
s.d. (147618/00, d. l.).
Citação: Gente ilustre 2001.
GOMES, Aldónio – e Fernanda CAVACAS, Dicionário de autores de literaturas africanas
de língua portuguesa. 2ª edição, Editorial Caminho, SA, Lisboa, 1997. Tiragem: 500 ex.
Citação: Aldónio GOMES.
GOMES, J(esué) Pinharanda – Criptónimos e pseudónimos de escritores (Contributo).
"Gil Vicente", 4ª s., 3: 89-94. Guimarães, 2002. Jan./Dezembro.
Ao nosso caso parece interessar apenas o de Hélio Dácio (= Manuel António Ferreira
Deusdado).
— Dicionário de escritores do distrito da Guarda (Contribuição para o inventário dos
homens de letras do distrito, incluindo o inventário da imprensa regional). Edição do
Autor patrocinada pela Junta Distrital da Guarda. Guarda, 1969, XVI+124+(1) p., il.
extra-texto.
GUERREIRO, Amaro D. – Bibliografia sobre a economia portuguesa. Prefaciada e coor-
denada por … Lisboa, Instituto Nacional de Estatística. Publicações do Centro de
Estudos Económicos, 1948/1949-1972, vários volumes.
35
de Castro Sarmento, Francisco Xavier Gomes de Sepúlveda, Raúl Teixeira e José
Benedito de Santa Rita Xisto.
LAUTENSACH, Hermann – Bibliografia geográfica de Portugal por … Adaptação e com-
plementos de Mariano Feio. Instituto para a Alta Cultura. Centro de Estudos Geográ-
ficos, Lisboa, 1948, VIII+(2)+256 p.; reed., 1972 (?).
Reúne a bibliografia geográfica de Portugal até 1946, inclusive, e constitui como que
o 1º volume da Bibliografia que se lhe segue, com este título, abrangendo os anos
1947-1974. Ver Bibliografia geográfica de Portugal.
LEAL, Augusto Soares d’Azevedo Barbosa de Pinho – Portugal antigo e moderno. Diccio-
nario geographico, estatistico, chorographico, heraldico, archeologico, historico, bio-
graphico e etymologico de todas as cidades, villas e freguezias de Portugal e de grande
numero de aldeias se estas são notaveis, por serem patria de homens celebres, por
batalhas ou outros factos importantes que n’ ellas tiveram lugar, por serem solares de
familias nobres, ou por monumentos de qualquer natureza alli existentes. Noticia de
muitas cidades e outras povoações da Lusitania de que apenas restam vestigios ou
sómente a tradição por … Lisboa, Livraria Editora de Mattos Moreira & Companhia,
1873 (a 1890), 12 vol.; reedição fac-similada, comemorativa do primeiro centenário
da publicação da primeira, Braga, 1990.
Citação: Pinho LEAL, Portugal antigo e moderno.
LEMOS, Mário Matos – Dicionário de história universal. Editorial Inquérito, 2001. Maio.
LEMOS, Maximiano – Encyclopedia portugueza illustrada. Diccionario universal publi-
cado sob a direcção de … Volume I (a XI). Porto, Lemos & Cª, Successor, s. d., 11 vol.
Livro (O grande) dos portugueses – Ver Manuel Alves de Oliveira.
Livros proibidos no Estado Novo. Catálogo da exposição realizada na Livraria Parlamen-
tar, Assembleia da República, em Abril de 2004, no âmbito das Comemorações do 30º
Aniversário da Revolução do 25 de Abril. Edição: Divisão de Edições da Assembleia
da República. Organização: Manuela Ferrão, Susana Oliveira e Teresa Fonseca. Lisboa,
Abril de 2005.
Citação: Livros proibidos no Estado Novo. Lisboa, 2005.
LUFT, Celso Pedro – Dicionário de literatura portuguêsa e brasileira por …, professor
na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Editôra Globo, Pôrto Alegre, s. d.
(1967, data do "Prefácio").
37
— Bibliografia arqueológica portuguesa (1960-1969). (II Congresso Nacional de Arqueo-
logia. Coimbra, 1970). Ministério da Educação Nacional, Junta Nacional de Educação.
S. l. (Composto e impresso nas oficinas da Gráfica de Coimbra, Coimbra), s. d., 90 p.
MENESES, Bourbon e – e Gustavo de Matos SEQUEIRA, Figuras históricas de Portugal
(dir. artística de Alberto de Sousa). Porto (Livraria Lello, L.da), 1933.
Ref.: Jacob de Castro Sarmento, Bernardo Correia de Castro Sepúlveda e Guerra
Junqueiro.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – Bibliografia das monografias locais. I. Síntese temá-
tica das artes e ofícios tradicionais. Projecto Artes e Ofícios Tradicionais. Coordena-
ção: Carlos L(aranjo) Medeiros. Edição: Projecto A. O. T. Ministério da Educação. S.
l. (Braga, impressão), s. d. (1990, impressão), 850+(4, adenda) p.
MINISTÉRIO DO PLANEAMENTO E DA ADMINISTRAÇÃO DO TERRITÓRIO.
COMISSÃO DE COORDENAÇÃO DA REGIÃO DO NORTE – Inurbe. Reabilita-
ção urbana e áreas degradadas. Bibliografia. (Livro aberto). Porto, CCRN, (19)99,
Janeiro, 328 p.
MOISÉS, Massaud –, Herti Hoeppner FERREIRA, Neusa Dias MACEDO e Yara Frateschi
VIEIRA, Bibliografia da literatura portuguêsa. Edição Saraiva, Editora da Universi-
dade de São Paulo, São Paulo, 1968, (20)+383 p.
— (direcção e organização), Literatura portuguesa moderna. Guia biográfico, crítico e
bibliográfico. Editora Cultrix, Editora da Universidade de São Paulo, São Paulo,
1973, 202 p.
MÓNICA, Maria Filomena – Ver Dicionário biográfico parlamentar 1834-1910 A-C.
MORAIS, Raúl – Poetas e escritores do Nordeste. «Cardo», 1988. 05. 26 a 10. 31.
38
— Bibliografia arqueológica portuguesa (1935-1969). Instituto Português do Património
Cultural. Departamento de Arqueologia. Lisboa, 1984, 233 p.
OLIVEIRA, Manuel Alves de – O grande livro dos portugueses. 4000 personalidades em
texto e imagem. Nomes, datas, factos com 980 ilustrações. (Textos redigidos ou reela-
borados por … Pesquisa iconográfica de Manuela Rego). (Lisboa) Círculo de Leitores,
(Impresso e encadernado em Janeiro de 1991). 518+(2) p., prof. il., color., encad., com
sobrecapa il. color.; 1ª impressão e encadernação, 1990.
Citação: Grande livro dos portugueses.
Para além dos "portugueses" de que oportunamente se faz menção, ver, entre outros
com possível interesse, Adelina Martins de CAMPOS, CONSTANTINO (José Marques
de Sampaio e Melo), Hilário Teixeira LOPES, Graça MORAIS e Abílio MEIRELES.
39
Sampaio e Castro, 1º visconde da BOUÇA, Martinho Teixeira Homem de BREDE-
RODE, Antonio Vanguerve CABRAL, Gil CABRAL, Francisco Antonio da Veiga
Cabral da CÂMARA PIMENTEL, P.e João CARDIM, Júlio do CARVALHAL,
Manuel da Silva Pinto da Fonseca Teixeira, 2º conde de Amarante e 1º marquês de
CHAVES, Antonio Pereira de Castro Sepúlveda, visconde de ERVEDOSA, José Anto-
nio Ferreira de Lima, 1º visconde de FERREIRA DE LIMA, Francisco de Vascon-
cellos, conde de FIGUEIRÓ, Francisco de Abreu GODINHO, Irmãos de JOÃO DE
DEUS, D. José Manuel de LEMOS, D. Fr. José de LENCASTRE, D. Fr. Marcos de
LISBOA, D. Ruy Lopes de CARVALHO, D. Gomes de MELLO, D. José de MELLO,
António Doutel de Almeida Machado e Vasconcellos, 1º visconde de MIRANDELLA,
Luiz da Silva Pereira de OLIVEIRA, José Maria da Fonseca Moniz, 1º barão de
PALME, Antonio José de Miranda, 1º visconde de PARADINHA DO OUTEIRO,
Santa PELAGIA, Francisco da Cunha PIMENTEL, Carlos Augusto PINTO, António
José PIRES GRANDAES, Antonio Bernardino ROQUE, Antonio Luiz de TAVORA,
Luiz Alvares de TAVORA, Cristóvão Pedro de Moraes Sarmento, 1º barão e 1º vis-
conde de TORRE DE MONCORVO, João de Mello Vasconcellos Pereira VAZ SAM-
PAIO, Luiz Claudio d’ Oliveira Pimentel, 1º visconde de VILLA MAIOR, Manuel da
Costa Pessoa, 2º barão, 2º visconde e 2º conde de VINHAES, Simão da Costa Pessoa,
1º barão, 1º visconde e 1º conde de VINHAES.
PINHO LEAL, Augusto Soares d’ Azevedo Barbosa de – Ver Augusto Soares d’ Azevedo
Barbosa de Pinho LEAL.
PINTO, António Costa – e Manuel Braga da CRUZ – Ver Dicionário biográfico parla-
mentar 1935-1974 A-L.
PIRES, Daniel (Brito Rebelo de Sousa) – Dicionário das revistas literárias portuguesas
do século XX. Lisboa, Contexto, 1986, 346 p.
— Dicionário da imprensa periódica literária portuguesa do século XX (1900-1940).
(Volume I). (Lisboa) Grifo, 1996, 459+(1) p.
É uma "reformulação" do título anterior, como se declara p. 14 – "A obra adquiriu
uma maior amplitude, pois uma investigação mais aturada (…)".
— Dicionário da imprensa periódica literária portuguesa do século XX (1941-1974).
Volume II, 1º tomo, A-P (2º tomo, Q-Z). (Lisboa) Grifo, 1999 (2000), 385+(1) (386-
-780+(2) p.
Polis Enciclopédia ‘Verbo’ da Sociedade e do Estado. Antologia Cultural. Direito. Econo-
mia. Ciência Política, 1 (a 5). Editorial Verbo, Lisboa/São Paulo, 1983 (a 1987).
Citação: "Polis Enciclopédia".
Portugal século XX. Portugueses célebres. Coordenação: Leonel de Oliveira. Textos:
Manuel Alves de Oliveira, Leonel de Oliveira, José Leal Ferreira, João Martins Vieira.
S. l. (Lisboa), Círculo de Leitores, 2003 (impressão e encadernação), 315 p., il. color.
Citação: Portugal século XX. Portugueses célebres, seguindo-se a página (e, eventual-
mente, a entrada).
Para além dos autores abaixo citados, refere, p. 200, com retrato, o nome de Abílio
Meireles, revolucionário republicano, natural de Freixo de Espada à Cinta, nascido
em 1860.
40
Publicações dos professores da ESA/IPB até 1994. Serviços de Documentação. (Bra-
gança) Escola Superior Agrária. Instituto Politécnico de Bragança, (1994), 27 p., a 2
col. Tiragem: 100 ex.
Publicações dos professores da Faculdade de Letras. Faculdade de Letras da Universi-
dade de Coimbra. Coimbra, 1974, XIII+(3)+510 p. (BMC, GHC 12).
Publicações dos professores da Faculdade de Letras, 1974-1984. Organização e coorde-
nação de Maria Alice Falcão Curado. Universidade de Coimbra, Faculdade de Letras.
Coimbra, 1985, XII+(2)+354 p.
Publicações dos professores e investigadores da Universidade do Minho 1974-1992. Tra-
balho elaborado no âmbito da actividade da equipa dos Serviços de Documentação da
Universidade do Minho. Braga, 1992, 386 p. Tiragem: 1000 ex.
41
dos Santos Vila Afonso (Bragança, 1923), José Alcides Pires N. Magalhães (Carrazeda
de Ansiães, 1939), António Augusto Patrício (Bragança, 1932), Dionísio Domingues
Preto (Bragança, 1958), Manuel Joaquim Soares Vilares (Vila Flor, 1958), Maria
de Fátima Rodrigues (Bragança, 1956), Adriano dos S. Fernandes (Alvaredos,
Vinhais, 1956), Orlando dos Anjos Gomes (Marmelos, Mirandela, 1944), Fernando
Francisco Pino (Granja, S. Pedro da Silva, Miranda do Douro, 1947), Camila da Graça
Mantas Matias Lopes (Mirandela, 1949) e Fernando António Carvalho (Mascarenhas,
Mirandela, 1936).
Quem é quem na literatura portuguesa – Ver Álvaro Manuel MACHADO.
Quem é quem no jornalismo português. Prefácio de Jacinto Baptista. Clube de Jornalistas,
Lisboa, 1992, 309+(2) p., il., capa il. color.
Citação: Quem é quem no jornalismo português.
Quem é quem. Portugueses célebres. Coordenação: Leonel de Oliveira. Textos: Manuel
Alves de Oliveira, Leonel de Oliveira, José Leal Ferreira e João Martins Vieira. Temas
e Debates, Lisboa, 2009, 539 p.+(1) p., prof. il., color., encad.
42
RUIVO, Luís José Afonso – Cidade de Bragança e freguesia da Sé. Bragança, 1995.
Citação: RUIVO, Cidade de Bragança e freguesia da Sé.
43
SILVA, Maria Regina Tavares da – A mulher. Bibliografia portuguesa anotada (monogra-
fias, 1518-1998). Prefácio de Maria de Lourdes Pintasilgo. Edições Cosmos, Lisboa,
1999, XVI+371 p., il. extra-texto, capa il. color. Col. Bibliografias, 4.
SOARES, Eduardo de Campos de Castro de Azevedo – Bibliographia nobiliarchica
portugueza. Edição do A., Braga/Vila do Conde/Porto, 1916-1947, 5 vol. Tiragem:
250 exemplares.
Citação: SOARES.
Para além dos nomes abaixo referidos ver Antonio José de San Thiago (ouvidor em
Bragança).
SOARES, Ernesto – Ver INOCÊNCIO.
SOUSA, Acácio de –, Ana Bela VINAGRE e Cristina NOBRE, Dicionário dos autores
do distrito de Leiria (Actualização ao séc. XX). Coordenação geral … Magno Edições,
Leiria, 2004, 1006 p., encad., com capa de resguardo. Col. Sociedade, 11.
As p. 281-1006 reproduzem, em fac-simile, o "Dicionário dos autores do distrito de
Leiria", de Agostinho Gomes TINOCO, abaixo citado.
SOUTO, José Correia do – Portugueses ilustres. Edição de LIERNE Livros e Discos, L.da.
Barcelos, Companhia Editora do Minho, SARL (composição e impressão), s. d., prof.
il., 5 vol.
Citação: SOUTO, Portugueses ilustres, seguindo-se indicação dos respectivos volume
e página.
1 – As publicações que a seguir se referem foram exploradas essencialmente com base nas
colecções da BMC e da UCBG, completadas, por vezes, com as colecções, tantas vezes
também incompletas, da BNL. 2 – Embora por vezes mantida no corpo das diferentes
espécies bibliográficas nesta BdB citadas, a ortografia original actualizou-se, mas não
pela actual, em que nos meteram, por razões óbvias, na presente lista.
B – Bandarra, Barrosânia, Bazar das Letras, Beira Alta, Belas Artes, Bem Público [BMC,
B – 114 (16ª série, 1872. 07. 13, nº 1 = "decimo sexto anno da sua vida jornalistica")],
Bibliotecas e Arquivos de Portugal, Biblos, Binóculo (O), Bisâncio, Boémios, Boletim
Cartista de Coimbra, Boletim Cultural, Boletim Cultural (Câmara Municipal do Porto),
Boletim Cultural da Guiné Portuguesa, Boletim Cultural e Informativo da Casa Regional
dos Transmontanos e Alto-Durienses do Porto, Boletim Geral das Colónias, Boletim da
45
Academia das Ciências de Lisboa, Boletim da Academia Nacional de Belas Artes, Boletim
da Academia Portuguesa da História, Boletim da Agência Geral das Colónias [continuado
por Boletim Geral das Colónias (a partir do nº 79, de Janeiro de 1932), Boletim Geral do
Ultramar (a partir de ?) e ?], Boletim da Assistência Social, Boletim da Associação
Central da Agricultura Portuguesa, Boletim da Biblioteca da Universidade de Coimbra,
Boletim da Biblioteca Pública e do Arquivo Distrital de Braga, Boletim da Biblioteca
Pública Municipal de Matosinhos, Boletim da Biblioteca Pública Municipal do Porto,
Boletim da Casa do Douro, Boletim da CP, Boletim da Direcção do Serviço de Saúde
Militar, Boletim da Federação Nacional dos Produtores de Trigos, Boletim da Junta da
Província da Estremadura, Boletim da Junta Nacional das Frutas, Boletim da Junta
Nacional do Azeite, Boletim da Ordem dos Engenheiros, Boletim da Real Associação dos
Arquitectos Civis e Arqueólogos Portugueses, Boletim da Segunda Classe (da Academia
Real das Ciências), Boletim da Sociedade Broteriana, Boletim da Sociedade de Geografia,
Boletim da Sociedade Geológica, Boletim da Sociedade Portuguesa de Cardiologia,
Boletim de Arquitectura e de Arqueologia da Real Sociedade dos Arquitectos Civis e
Arqueólogos Portugueses, Boletim de Ciências Económicas, Boletim de Etnografia,
Boletim de Filologia, Boletim de Minas, Boletim de Trabalhos Históricos, Boletim do
Arquivo Histórico Militar, Boletim do Arquivo Municipal de Braga, Boletim do Centro
de Estudos Geográficos, Boletim do Instituto Geográfico e Cadastral, Boletim do Instituto
Luís de Camões (Macau), Boletim do Instituto Portugês de Arqueologia História e Etno-
grafia, Boletim do Ministério da Agricultura, Boletim do Ministério das Obras Públicas
Comércio e Indústria, Boletim do Museu e Laboratório Mineralógico e Geológico da
Universidade de Lisboa, Boletim dos "Amigos do Porto", Boletim do Serviço Cartográ-
fico do Exército, Boletim Mensal (da Junta Nacional das Frutas), Boletim da Sociedade
Portuguesa de Cardiologia, Bouquet Literário Recordação da Carteira do Viajante, Bracara
Augusta, Branco e Negro, Brasilia, Brasil-Portugal, Brigantia, Brinde aos Senhores
Assinantes do Diário de Notícias (1866-1899), Briosa (A), Brotéria.
C – Campeão (O) (1899-1901), Canto Gregoriano, Caravela (A), Cardeal Saraiva, Catassol,
Cenáculo (O), Centro de Estudos Económicos, Centro de Estudos Históricos, Cidade (A),
Cidade Nova, "57", "O Clarim" (Macau), Clínica Higiene e Hidrologia, Clube Trasmon-
tano de Angola, Coimbra Médica, Colónias Portuguesas, Colóquio (Revista de Artes e
Letras), Colóquio/Artes, Colóquio/Letras, Comércio de Lisboa (1878), Comércio de Por-
talegre (1893), Comércio do Porto, Comunicações da Comissão dos Trabalhos Geoló-
gicos de Portugal, Conimbricense (O), Conimbriga, Consagração, Cooperação (A), Correio
da Noite, Correio das Ilhas, Correio de Coimbra, Correio do Minho, Correio Elvense,
Criança (A) Portuguesa, Crónica (A), Crónica Moderna, Cronista (O), Cyanopica.
D – Debate (O), Debates (Os), Defesa Nacional, Diabo (O), Diálogo (suplemento de cul-
tura, letras e arte do ‘Diário Ilustrado’), Diana, Diário da Manhã, Diário da Noite, Diário
de Lisboa, Diário de Notícias, Diário de Notícias Ilustrado, Diário do Norte, Diário
Ilustrado, Diário Popular, Dionisos, Direcção-Geral dos Serviços Florestais e Agrícolas,
Distrito (O) de Braga, Distrito (O) de Portalegre, Documentos do Arquivo Histórico da
Câmara Municipal de Lisboa, Documentos para a História das Cortes Gerais da Nação
Portuguesa, Domingo (O) Ilustrado, Domus (revista cultural), Douro – Estudos & Docu-
mentos, Douro Litoral.
46
E – Economia e Finanças, Ecos de Belém, Ecos do Mondego, Educação Nacional, Elec-
tricidade, Elucidário Nobiliárquico, Enciclopédia das Famílias, Enciclopédia Prática,
Engenho, Ensino (O) (Coimbra), Era Nova, Escola (A) (Coimbra), Escola Portu-
guesa, Escritor (O) (Coimbra), Espectro (O) de Juvenal, Espiral, Estampilha e Vintém,
Estudo (O) da História, "Estudos: Revista de Cultura e Formação Católica: Órgão do
C. A. D. C.", Estudos Coloniais, Estudos Notas e Trabalhos do Serviço de Fomento
Mineiro, Estudos Políticos e Sociais, Estudos Ultramarinos, Ethnos, Evolução (A) (Coim-
bra), Excelsior.
F – Factos e Figuras, Factos & Ideias, Fãozense (O), Farsa (A), Feira da Ladra, Finisterra,
Flama, Folclore, Folha (A), Folha (A) de Braga, Folha (A) de Setúbal, Folha Literária,
Folia Anatomica Universitatis Conimbrigensis.
G – Gabinete dos Reporters (O), Galeria Republicana, Garcia de Orta, Gargalhada (A),
Gazeta das Aldeias, Gazeta de Portalegre, Gazeta do Sul, Gazeta dos Caminhos de Ferro,
Gazeta Ilustrada, Gazeta Literária, Gazeta Musical, Gazeta Musical e de Todas as Artes,
Gazeta Nacional, Gente Nova (Coimbra), Gente Nova (Lisboa), Geográfica, Gil Braz, Gil
Vicente, Girassol, Granja (A), Grito (O) Nacional, Guerra (A).
H – Ha-Lapid [ver ALVES, 11: 346-(347)], Heraldo (O), Hipertensão e Nefrologia, His-
tória, Hoje, Horas de Ócio, Horizonte, Humanitas, Humus.
I – Ilguselo, Ilha (A), Ilustração (A) (1845-1846), Ilustração (A) (1884-1891), Ilustração
(A) Luso-Brasileira, Ilustração Moderna, Ilustração Popular, Ilustração Portuguesa, Ilus-
tração Universal, Imparcial (O) de Coimbra, Imprensa Médica, Independente (O), Indús-
tria (A) do Norte, Indústria Portuguesa, Infantaria, Início, Instituto (O), Instituto do Azeite
e Produtos Oleaginosos, Instituto Geográfico e Cadastral, Intercâmbio, Investigador (O)
Português em Inglaterra, Itinerarium.
J – JL / Jornal de Letras Artes e Ideias, Jornadas Vitivinícolas, Jornal (O), Jornal da Costa
do Sol, Jornal da FNPT, Jornal (O) da Manhã, Jornal da Noite, Jornal de Almada, Jornal
de Coimbra, Jornal de Letras e Artes, Jornal de Lisboa, Jornal de Moura, Jornal de Notí-
cias, Jornal de Sintra, Jornal de Turismo, Jornal do Comércio, Jornal do Exército, Jornal
do Médico, Jornal Oficial de Agricultura, Jornal Português de Economia & Finanças.
L – Labor, Laikos, Lanterna (A), Leitura (A), Ler, Letras e Artes (supl. de Novidades),
Língua e Cultura, Liceus de Portugal, Língua (A) Portuguesa, Lisboa Elegante, Lisboa
Médica, Litoral, Livros e Escritores, Logos (enciclopédia luso-brasileira de Filosofia),
Lucerna, Lumen, Lusa, Lusitania Sacra, Luso Colonial, Luta.
M – Madrugada (A), Mais Alto, Mala da Europa, Medicina (A) Contemporânea, Médico
(O), Memórias da Academia das Ciências de Lisboa (Classe de Ciências e Classe de
Letras), Memórias da Comissão Geológica de Portugal, Memórias da Sociedade Bro-
teriana, Memórias de Literatura Portuguesa (publicadas pela Academia Real das Ciências
de Lisboa), Memórias Económicas da Academia Real das Ciências de Lisboa (para adian-
tamento da agricultura, das artes e da indústria em Portugal e suas conquistas), Memórias
e Estudos do Museu Zoológico da Universidade de Coimbra, Memórias e Notícias (do
47
Museu Mineralógico e Geológico da Universidade de Coimbra), Menina e Moça, Men-
sário das Casas do Povo, Meu (O) Amigo, Missões (Braga/Lisboa), Modesto, Mosaico
(BMC, GHC 20/8 s.), Monumenta Missionaria Africana, Mundo (O), Mundo (O) Legal e
Judiciário, Mundo Literário (BMC, GHC C-15), Museu, Myosotis.
N – Nação (A), Nação e Defesa, Noite (A), Nordeste, Nordeste Cultural, Nordeste/Jornal
Nordeste, Notícias de Chaves, Notícias de Mirandela, Notícias de Trás-os-Montes,
Notícias do Interior, Notícias do Minho e Trás-os-Montes, Nova Alvorada, Nova Aurora,
Novela (A), Novidades (destacado, nalgumas bibliotecas, o supl. "Letras e Artes", como
tal o referimos), Nummus.
P – País (O) (1873-1876 e 1895-1898), País (O) (1895-1898), Palavra (A), Panorama (O),
Panorama (O) Contemporâneo, Paródia, Partido (O) do Povo, Pátria (A), Pátria (A) Por-
tuguesa, Perfis Contemporâneos, Pero Gallego, Pontos e Vírgulas, Pontos nos ii, Popular
(O), Portucale, Portugal, Portugal Agrícola, Portugal Económico Monumental e Artístico,
Portugal em África, Portugal Feminino, Portugal Ilustrado, Portugal Maravilhoso, Portu-
gal Médico, Portugal-Reclame, Portugal Pitoresco, Portugal Velho, Portugalia, Positi-
vismo (O), Povos e Culturas, Prado (O), Primeiro (O) de Janeiro, Progressista (O), Pro-
víncia (A), ‘Publicações’ da Direcção-Geral dos Serviços Florstais e Aquícolas.
Q – Quercetea.
R – Rajada (A), RC (Revista de Cultura, Macau), Região (A), Renascença (1878), Renas-
cença (1931-1949), Repórter (O), Repórter do Marão, República, República das Letras,
Resistência, Revista Agronómica, Revista Arqueológica e Histórica, Revista Azul, Revista
BP, Revista Católica, Revista Contemporânea de Portugal e Brasil, Revista da Faculdade
de Ciências (Universidade de Coimbra), Revista da Faculdade de Ciências (Universidade
de Lisboa), Revista da Faculdade de Letras (Universidade de Lisboa) Revista da Facul-
dade de Letras/série História (Universidade de Porto), Revista da Sociedade de Instrução
do Porto, Revista da Universidade de Coimbra, Revista da Universidade Técnica de
Lisboa, Revista de Arqueologia, Revista de Artilharia, Revista de Cavalaria, Revista de
Ciências Agrárias, Revista de Ciências Históricas, Revista de Dialectologia y Tradiciones
Populares, Revista de Educação e Ensino, Revista de Estudos Históricos, Revista de Etno-
grafia, Revista de Guimarães, Revista de História (1912-1928), Revista de História das
Ideias, Revista de Lisboa, Revista de Marinha, Revista de Medicina Veterinária, Revista
de Obras Públicas e Minas, Revista de Portugal (1889-1892), Revista de Portugal (1937-
-1940), Revista de Portugal (série A, Língua Portuguesa), Revista de Portugal e Brasil,
Revista de Psiquiatria (Lisboa), Revista de Psiquiatria (Porto), Revista de Química Pura
e Aplicada, Revista do Ar, Revista do Centro de Estudos Económicos, Revista do Exército
e da Armada, Revista do Minho, Revista do Norte, Revista dos Centenários, Revista
Elegante, Revista Filosófica de Coimbra, Revista Ilustrada, Revista Ilustrada da Exposi-
ção Distrital de Coimbra em 1884, Revista Insular e de Turismo, Revista Literária Cientí-
fica e Artística (1902-1904), Revista Lusitana, Revista Militar, Revista Moderna, Revista
48
Nova (1893-1894), Revista Pedagógica, Revista Popular, Revista Portuguesa de Filologia,
Revista Portuguesa de Filosofia, Revista Portuguesa de História, Revista Portuguesa de
Medicina Militar, "Revista Portuguesa de Obstetrícia, Ginecologia e Cirurgia", Revista
Portuguesa de Pedagogia, Revista Portuguesa de Terapêutica Médica, Revista Universal
Lisbonense, Revolução (A) de Setembro, Rodoviária, Românica, Rua, Rumo.
S – Sábado, Sado (O), Seara Nova, Século (O), Século Ilustrado, Semana (A) Azul, Semana
(A) Ilustrada, Semana (A) Literária, Sempre Fixe, Serões, Serões & Sestas, Setubalense
(O), Sociedade Futura, Sorriso (O), Sorvete (O), Stella, Studia, Studium Generale (Bole-
tim do Centro de Estudos Humanísticos. Anexo à Universidade do Porto).
T – Tarde, Tarde (A), Teatro em Movimento, Telégrafo Português, Tellus, Tempo, Tempo
Presente, Terra Feita Voz, Terra Lusa (1951-1952), Terra Portuguesa, Tiro (O) Nacional,
Tirocínio (O), Trabalho (O), Trabalhos da Associação dos Arqueólogos Portugueses,
Trabalhos da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnografia, Tradição (A), Tras-
montano (Angola), Trás-os-Montes, Trás-os-Montes e Alto Douro, Tribuna, Tripeiro (O).
U – Unearta.
V – Vértice, Viagem, Vida e Arte do Povo Português, Vida (A) Moderna, Vida Rural, Voz
(A), Voz (A) do Artista, Voz (A) da Lavoura, Voz (A) do Leça, Voz (A) Pública, Voz (A)
de Trás-os-Montes.
49
ABREVIATURAS E SIGLAS
50
IPB = Instituto Politécnico de Bragança
IPVR = Instituto Politécnico de Vila Real
ISA = Instituto Superior de Agronomia
“IT” = «Ilustração Trasmontana»
“JN” = «Jornal de Notícias»
“JNordeste” = «Jornal Nordeste»
“M” = «Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança»
“MB” = «Mensageiro de Bragança»
“MCP” = «Mensário das Casas do Povo»
“MN” = «Mensageiro de Notícias»
“PEMA” = «Portugal Económico, Monumental e Artístico»
“PJ” = «O Primeiro de Janeiro»
“RDTP” = «Revista de Dialectologia y Tradiciones Populares»
“RE” = «Revista de Etnografia»
“ReMa” = «Repórter do Marão»
“RG” = «Revista de Guimarães»
“RL” = «Revista Lusitana»
“RM” = «Revista Militar»
“RPF” = «Revista Portuguesa de Filologia»
“RPH” = Revista Portuguesa de História»
RUIVO = Luís José Afonso RUIVO
“TAE” = «Trabalhos de Antropologia e Etnografia»
TMAD = Trás-os-Montes e Alto Douro
UA = Universidade de Aveiro
UACSD = Universidade dos Açores – Serviço de Documentação
UC = Universidade de Coimbra
UCBG = Universidade de Coimbra Biblioteca Gera
UL = Universidade de Lisboa
UM = Universidade do Minho
UNEARTA = União dos Escritores e Artistas Trans. e Alto Durienses
UNED = Universidad Nacional de Educacion a Distancia
UNL = Universidade Nova de Lisboa
UP = Universidade do Porto
UTAD = Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
“VELBC” = Enciclopédia Verbo Luso-Brasileira de Cultura
NOTA:
1. Não se referem abreviaturas … de todos os dias, tipo f. = folha ou, nalgum caso raro, frontis-
pício; p. = página; grav. = gravura; il. = ilustrado; ref. = referência; etc.
2. No corpo de alguns artigos surgem, por vezes, outras abreviaturas. Não as declaramos aqui
porquanto respeitando, apenas, aos autores de tais artigos, no momento em apreço o seu desen-
volvimento por certo não levantará dúvidas.
51
PSEUDÓNIMOS
52
BIBLIOGRAFIA DO DISTRITO DE BRAGANÇA
A
A.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1956
— Manuel Jorge Correia de Castro Sepúlveda. «AB», 1ª s., 6: 2-4 e 15. Bragança,
1956. Junho.
A., A.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1963
— Dr. Eduardo Ernesto de Faria. In memoriam. «AB», 2ª s., 3: 31. Bragança, 1963. Julho.
– Breve notícia biográfica, com retrato.
1965
— O Santo Apolinário de Urros, Moncorvo. "MB", 1965. 12. 31, p. 1 e 3 (agora, p. 3, sob
o título "A tragédia do Santo Apolinário de Urros").
Duas imagens do Santo, há anos – «uma pequena e muito antiga, outra de tamanho
médio, mais vistosa e relativamente moderna», mas «sem qualquer valor de arte».
Aquela vendem-na; esta, retocada há já quarenta anos, precisa de sair para novos reto-
ques. E sai. O pior é que, quando entra … Ah!, mas ela não é a mesma!… «Ciclópicos
vendavais». Injustificadamente. Como depois se vê.
1970
— Lenda da moura encantada de Castro Vicente. (Poesia). «Terras de Mogadouro», 1970.
04. 30, sec. «Curiosidades etnográficas do concelho de Mogadouro».
1981
— Santulhão (Vimioso). Auto do José do Egipto foi um êxito da Juventude da terra.
«MB», 1981. 08. 21.
53
A., A. d’
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1892
— Dores d’ alma. Á infausta e prematura morte da ex.ma srª D. Sophia Miller Lemos, que
teve logar no dia 15 do corrente. "Gazeta Nacional", 1892. 07. 28, p. 3, c. 1-2.
Poesia datada de "Villa Flor, 17 de julho de 1892": "Singra no baixel da vida / Cheia
de viço, d’ encantos".
A., A. M. M.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1911
— O Lyceu de Bragança. "Republica", 1911. 10. 30, p. 4, c. 1-2.
A., D.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1845
— Sociedade agricula do districto de Bragança. «O Pharol Transmontano», 1: 7-8. Bra-
gança, 1845. Setembro. — É seguido dos «Estatutos da Sociedade Promotora dos
Melhoramentos d’ Agricultura do Districto de Bragança».
1846
— Cultura do arroz. «O Pharol Transmontano», 6: 83-84. Bragança, 1846. Fevereiro. –
Refere ensaios desta cultura no distrito de Bragança (na Moimenta, por exemplo), com
semente trazida da Galiza.
— Estradas em Traz-os-Montes. «O Pharol Transmontano», 7: 99-101. Bragança,
1846. Março.
A., J.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1942
— Para o «Dia de Miranda do Douro». História. «MB», 1942. 10. 15, e 11. 01.
— D. Afonso Henriques e os Mirandêses. «MB», 1942. 11. 01, p. 1, c. 2-3.
Assinado por J. A., como ficou dito, e datado de «Presbitério de D. J. — Outubro de
1942», o presente artigo é o início do contributo para a série de sessões «dedicadas às
cidades, vilas e aldeias trasmontanas», que a Casa de Trás-os-Montes (Lisboa), sob a
presidência do Dr. Ferreira Deusdado, resolvera promover.
É encimado por um título mais genérico: «Dedicações e Regionalismo. Aproxima-se
o Dia de Miranda do Douro promovido pela Casa de Trás-os-Montes», com uma
54
breve introdução de «MB», da qual extractamos: «Como noticiámos no nosso número
de 15 de Maio p. p. a ‘Casa de Trás-os-Montes’ a que mui dignamente preside o Snr.
Dr. Ferreira Deusdado, o grande amigo das terras trasmontanas e o incansável defen-
sor dos seus interêsses, resolveu promover uma série de sessões dedicadas às cidades,
vilas e aldeias trasmontanas. / Nessa série o primeiro lugar coube […]».
E o artigo propriamente dito começa: «Deixo hoje a história de Miranda do Douro no
foral que D. Afonso Henriques lhe deu em 19 de Novembro de 1136 no qual ordena
aos agricultores que dêem um molho de linho e a nona parte do vinho; aos agricultores
[sic, a repetição] meio cubelo de mel; e todo aquele que puser ‘peias in monte’ para
caçar, dê por isso o ‘lombo (de coelho) com quatro costelas’, etc. e ‘aquele que infringir
este meu documento’, diz ainda D. Afonso Henriques aos mirandêses, seja exco-
mungado do Deus Omnipotente e permaneça sempre maldito até que venha à satis-
fação…». / São dêste teor os documentos antigos […]».
1945
— Recordando uma grande figura literária e científica do nosso clero paroquial, o Prior
de Argoselo. «MB», 1945. 03. 01.
— Arte cristã em Terra de Miranda. «MB», 1945. 05. 10, p. 7, c. 1-3, 2 grav.
Começa: «Se bem que pobre, em arte, a Terra de Miranda não é das mais abandonadas
regiões da sorte. Nesta comemoração jubilosa do IV centenário da fundação da
Diocese de Miranda, não seria bem que tantos trabalhadores ignorados fiquem no
olvido. / É pois de justiça lembrar suas obras».
E lembra as Igrejas, a Pintura e as Imagens.
1955
— Mais um bispo missionário da diocese de Bragança. «MB», 1955. 04. 29. — Refere
a nomeação do cónego Dr. Manuel António Pires como bispo coadjutor de Silva Porto.
Com lista dos bispos «oriundos do bispado de Bragança e Miranda».
A., M.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1908
— Centenario da Guerra Peninsular. "Serões", 2ª s., 7: 56-60, 128-136, 206-212, 277-
-282, 359-366 e 431-434; 8: 124-128 e 497-499; e 9: 156-159. Lisboa, 1908 e 1909, il.
Ao nosso caso interessa o nº 7, com referências a Moncorvo (1808. 06. 19), a Bra-
gança (06. 21) e Moncorvo (06. 24), e às forças de Trás-os-Montes, que se diz serem
comandadas por Manuel Pinto Bacelar, e estarem em Santarém (08. 28).
1945
— Da varanda à lareira. «MB», 1945. 04. 10, p. 1 e 4, 1 grav. (M. A.). – «São duas
as salas de visitas por excelência do sábio arqueólogo, em Baçal – a varanda,
quando o tempo é quente, e a lareira, nos dias friorentos. Para os mais íntimos, para
os que vão a Baçal não a fugir, mas levados pela ânsia de privar longamente com
55
o estranho ermitão — há ainda a cortinha e a ampla eira sombreada de negrilhos
gigantescos […]».
(Lembramos que todo o número é praticamente dedicado ao Abade de Baçal: Abade de
Baçal; O monge e o hábito: Abade de Baçal; «Em um postal: A última excursão arque-
ológica do Abade de Baçal; e Labor fecundo).
1955
— José Jorge: episódio do século XIX. "AB", 1ª s., 4: 8. Bragança, 1955. Dezembro, 1 grav.
1970
— Nossa Senhora da Ribeira, templo internacional. "MB", 1970. 05. 15, p. 1 e 6. (M. A.).
Extractamos: «Cândida pomba fugida / À ilusão traiçoeira, / Vive no monte escondida
/ A Senhora da Ribeira. / Carinhosamente cantado, este hino vem perpetuando, desde
há séculos, a devoção e confiança da nossa gente na Senhora da Ribeira. […] / Conta-
nos a tradição que, lá pelos primórdios da nacionalidade, Nossa Senhora apareceu ali
a uma pastorinha surda e muda, a quem curou. Além de outras coisas a Senhora disse-
lhe que entre Portugal e Espanha […]».
A., P.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1946
— Notas arqueológicas. O rio Tuela e as pontes de granito. «MB», 1946. 06. 15.
Um erro do Doutor Francisco da Fonseca Henriques, no seu «Aquilégio Medicinal»;
a «mudança da raia» e consequente «grande prejuizo» para a Moimenta; a inscrição
de uma fonte, cuja leitura se dá: «Hic pons factus fuit […]».
1948
— Em defesa do extremo norte do concelho de Vinhais. «MB», 1948. 03. 01.
1970
— O convento de S. Francisco de Vinhais. «MB», 1970. 11. 27, supl., p. 40-41.
A rematar, última página (8), fim da última coluna (5), anunciava «MB» um suple-
mento: «Sai nesta data, um Suplemento de ‘Mensageiro de Bragança’, dedicado às
Bodas de Ouro do Seminário de Vinhais. O suplemento, profusamente ilustrado, contém
o relato completo das comemorações, os estatutos da futura Associação dos Antigos
Alunos do Seminário, a lista de todos os alunos que passaram por aquela instituição e
artigos evocativos de muitos deles. / Recomenda-se […]».
1982
— Padre Mourinho. «Expresso», 1982. 07. 17, p. XI S, sec. «A figura da região».
— Rio de Onôr. Um aldeia dividida pela fronteira. «Expresso», 1982. 07. 17, p. XV S.
56
A., T. de
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1942
— À memória do Mestre. A Casa Museu de Guerra Junqueiro vai ser enriquecida com a
«Sala de Recordações» do eminente poeta. «JN», 1942. 09. 04, p. 1, c. 1.
1946
— Miranda, arriba! «Panorama», 4.27: s.p. Lisboa, 1946. – Evocação dos festejos comem-
orativos do IV centenário da elevação de Miranda à categoria de cidade (1545. 07. 10).
1967
— A caminho da futura Sé de Bragança. «Novidades», 1967. 08. 08, p. 2 e 7. – Reportagem
da apresentação do esboço «da futura Sé», nos Paços do Concelho de Bragança.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1983
— Freguesia de Rio de Onor. Estudo biodemográfico. I. Consanguinidade aparente. Sep.
(«Antropologia Portuguesa», 1: 33-42. Coimbra, 1983), (Coimbra) Instituto de Antro-
pologia da Universidade de Coimbra, s. d. (1983).
1984
— e João BICKER, Nuptiality and conception in Folgosinho and Rio de Onor: a com-
parative study. Comunicação apresentada no seminário «Family forms and demographic
patterns in the western Mediterranean». Oeiras, Instituto Gulbenkian de Ciências,
1984, ? p.
— e outros (3, M. A. ANTUNES, M. T. FERNANDES e P. G. MOTA), Imbreeding as
measured by dispensations and isonymy in Rio de Onor, Portugal. Comunicação apre-
sentada no «4th Congress of the European Anthropological Association, Family Forms
and Demographic Patterns in te Western Mediterranean» (Florência, 1984). Ext.
(«International Journal of Anthropology», 1.3: 225-228. ?, 1986), s. l., s. d. (1986).
1985
— e Ana CARVALHO, Freguesia de Rio de Onor. Estudo biodemográfico II. Exogamia/
endogamia e evolução da idade no casamento. «Brigantia», 5.1: 115-129. Bra-
gança, 1985.
— e Belarmino AFONSO, Organização de Máscaras do distrito de Bragança: (catálogo
da exposição) 17 de Maio a 14 de Junho 1985. Coimbra, MLA, 1985, 16 f., fotoc.
[UCMDA, 394(469)].
57
1988
— Métodos de abordagem ao estudo da isonímia. Distâncias genéticas e distâncias iso-
nímicas. Trabalho de síntese apresentado para prestação de provas de aptidão peda-
gógica e capacidade científica. Instituto de Antropologia, Universidade de Coimbra.
Coimbra, 1988, 63+(2) f., impressas numa só face, mimeog.
Trabalho com base no estudo de 12 freguesias do concelho de Bragança, «distribuindo-
-se, aproximadamente, ao longo da linha de fronteira com Espanha, a Norte, e a Este
da cidade de Bragança» (p. 13 e f. 2).
1990
— Fronteiras políticas e fronteiras genéticas. «Boletim Cultural e Informativo» da Casa
Regional dos Transmontanos e Alto-Durienses do Porto, 5.1: 19-21. Porto, 1990.
Considerações a propósito «de uma situação existente no concelho de Bragança» (Rio
de Onor) e em Rihonor de Castilla.
1992
— A população inexistente. Estrutura demográfica e genética da população da Lom-
bada, Bragança. Dissertação de doutoramento para a obtenção do grau de Doutor em
Antropologia, apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de
Coimbra. Coimbra, 1992, XXI+308 p.
1995
— e J. BERTRANPETIT, Birth, marriage and death in illegitimacy: A study in northern
Portugal. "Journal of Biosocial Science", 27: 443-455. Cambridge, 1995.
1996
— J. BERTRANPETIT, Isolation and microdifferentiation in northern Portugal. (A
aguardar publicação, 1996).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
"Brigantia", 4.3: badana da capa. Bragança, 1984. Jul./Setembro.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1958
— Elogio da província. (Geografia lírica). Braga, Editora Livraria Cruz, 1958, 328 p.,
capa il. color.
1960
— Recensão de Telmo FERRAZ, "O lodo e as estrelas". Porto, Oficinas Gráficas de
Barbosa & Xavier, L.da, Porto, 1960. "57", 4.9: 8, c. 3-4. Lisboa, 1960. Setembro.
1962
— À procura do teatro popular português. "MB", 1962. 11. 09, p. 1 e 4.
Incipit: "Dei-me de abalada até Bragança inquirindo aqui e falando acolá, em busca
de subsídios para um estudo sobre o Teatro Popular Português. Era uma ambição de
tempos longos […]".
1963
— O trabalho dum povo (Agrochão): Para lá de Bragança ainda. «MCP», 18.205: 14 e
19. Lisboa, 1963.
Em «MB», edição de 1963. 01. 25, p. 4, deparamos com um título que é quase o
mesmo: Para cá de Bragança ainda. E a poesia será ela inteiramente a mesma?
59
Não podendo neste momento compará-las, deixamos os primeiros versos da edição de
«MB» para quem o possa e queira fazer: «Na Serra de Nogueira / perto de Agrochão
/ onde as pedras são pedras / que às vezes dão pão, / o rapaz dos bois / leva o carrro
chiadeiro // estrada fora, / por um grande desfiladeiro / chiando ao vento / quando se
vai embora … […]».
— Colóquio com o Menino Jesus da Cartolinha. (Poesia). «MB», 1963. 09. 13, p. 3; «MCP»,
22.258: 5. Lisboa, 1967; «Notícias de Trás-os-Montes», Lisboa, 1969. 07. 01.
— Teatro popular português. «Autores», 19: 19-20. Lisboa, 1963. Inverno.
Refere o episódio da "Paixão de Cristo", representado em terras de Bragança, e dá
uma lista de vários títulos colhidos para Trás-os-Montes.
1964
— Um poeta mirandês (António Maria Mourinho). «MB», 1964. 02. 28, p. 4 (3, de
"Mensageiro literário").
— Poemeto ao Pastor de Bragança nas festas do V centenário da cidade. "MB", 1964.
08. 22, p. 25.
— Cancioneiro do Natal português. (Antologia). Lisboa, Soc. Gráfica Batalha, L.da,
1964, 148+(4) p.
1967
— Máscaras e mascarados de Trás-os-Montes. «MCP», 24.284: 10-11. Lisboa, 1967.
1968
— Teatro popular português. Trás-os-Montes. I. Religioso. Braga, Editora Pax, 1968,
404+(1, índice) p., com grav. no texto, e 5 com reproduções fotog. em extratexto. Col.
«Metrópole e Ultramar», 43.
Preciosa colectânea de várias peças de teatro popular, algumas delas recolhidas no
nosso distrito.
1969
— Teatro popular português. Trás-os-Montes. II. Mítico-jocoso. Braga, Editora Pax, 1969,
412+(1, índice) p., com grav. no texto, e 8 com reproduções fotog. em extratexto. Col.
«Metrópole e Ultramar», 51.
Cinco peças de teatro, todas recolhidas no distrito de Bragança. O volume termina com
o capítulo «Máscaras. Mascarados» (notas sobre a Festa dos Rapazes).
Ref.: "DL", 1969. 03. 22, p. 4, c. 1-2, com retrato (por Estrela de Faria).
— A propósito do auto «Os sete Infantes de Lara». «MCP», 24.282: 10-11. Lisboa, 1969.
— Para lá de Bragança ainda. «Notícias de Trás-os-Montes», 1969. 10. 16, p. 3 e 7.
«Vou a casa do Padre António Mourinho. Convalescente duma queda, está com colete
de gesso. Mas, na sua tebaida […] Saímos e vamos ver o terreiro. Aqui já se represen-
taram autos de Teatro Popular […]».
60
1973
— Teatro popular tradicional. «Teatro em Movimento», 4: 29-35. Lisboa, 1973.
Breves considerações à peça «Os Sete Infantes de Lara» (Parada, Bragança), levada à
cena em Lisboa, por ocasião do Ciclo de Teatro Popular Tradicional, seguidas da
transcrição da cena do reconhecimento dos 7 Infantes.
— O Auto da Restauração em Grijó (de Parada, Bragança). «Raiz», 12: 12-13, 3 grav.
Lisboa, 1973. Dezembro.
1978
— Cancioneiro do vinho português. Lisboa, Edições do Templo, 1978.
Cancioneiro literário, apresenta algumas quadras populares na sua parte final: no nosso
caso, «Quadras do cancioneiro popular transmontano e alto-duriense», de Baçal, Val-
pradinhos, Pinelo, Vinhas, Duas Igrejas, Calvelhe, Carvalhais, Rebordãos e Genísio,
recolhidas por Guilherme Felgueiras.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
João Bigotte CHORÃO, Abelho, Azinhal. "Enciclopédia VERBO, Edição século XXI", 1:
57. Lisboa/São Paulo, 1998. // "DL", 1937. 06. 10, supl. literário, p. 3, c. 1, com retrato,
sec. "Dez minutos com". // "Dicionário cronológico", 4: 446-447. Lisboa, 1998. // Mário
Lyster FRANCO, Algarviana. Subsídios para uma bibliografia do Algarve e dos autores
algarvios. Volume 1, A—B. Edição da Câmara Municipal de Faro, 1982, p. 9-11. // «GEPB»,
XXXVII: 454-455, e 1: 30. // Grande livro dos portugueses, p. 7. // Portugal século XX.
Portugueses célebres, p. 7.
ECOS DA IMPRENSA
"MB", 1962. 10. 19, p. 8, c. 1 — Notícia de que se encontra "no nosso distrito, a recolher elementos para um
estudo a fazer sobre teatro, e encarregado pela Fundação Calouste Gulbenkian […]".
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1972
— Roteiro bragançano. «MB», 1972. 02. 11. — A Praça da Sé, de Bragança, «de há cerca
de 40 anos».
Ver, logo a seguir, edição de 04. 28, a «resposta» de Rah’n Hotto d’ Acceh.
ABRANCHES, Aristides
Lisboa, 1892 — ?, 1892
Autor, tradutor e ensaista, escreveu comédias, dramas, operetas, etc., muitas delas textos estrangeiros que adap-
tava à cena nacional. Sem ter trazido qualquer inovação, grangeou certa popularidade. Fundou o Almanaque
Taborda e, com Castilho e Melo, a Biblioteca Teatral de Portugal.
61
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1875
— Almanach burocratico geral, districtal e concelhio para 1876 por … 2º anno. Lisboa,
Empreza Editora Carvalho & Cª, 1875. (BMC, B 174).
Consagradas ao distrito de Bragança as p. 54-68, nelas se fornecem, concelho a con-
celho [excepção para o de Carrazeda de Anciães, por falta de ‘esclarecimentos’, como
se declara p. 569], variadíssimas informações (damos, como exemplo, os itens de
Bragança, p. 55-59, obviamente em maior número que os de outros concelhos):
Administração do concelho; Administração judicial; Advogados; Alfandega de Bra-
gança (mante/remos a ortografia); Assembléa Brigantina; Associação dos artistas de
Bragança; Asylo Duque de Bragança; Banco de Bragança; Batalhão de caçadores nº
3; Cabido da Sé de Bragança; Camara ecclesiastica; Camara Municipal; Casas banca-
rias; Commissão de viação municipal; Conselho de districto; Conservatoria; Correio;
Direcção de obras publicas; Estação telegraphica; Facultativos; Governo civil; Gremio
de instrucção e recreio [era presidente José Henriques Pinheiro]; Hospedarias; Hospital
militar de caçadores nº 3; Intendencia de pecuaria; Junta geral do districto; Livraria;
Liceu nacional; Misericordia e hospital; Negociantes; Ordem terceira de S. Francisco;
Parochos [no concelho, como é óbvio]; Pharmaceuticos; Procuradores; Professores
(de instrução primária); Recebedoria; Regimento de cavallaria nº 7; Repartição dis-
trictal de obras publicas; Repartição de fazenda do concelho; Repartição de fazenda
do districto; Roda hospicio; Saude publica; Seminario; Tabellião; Theatro Brigantino;
Tribunal de commercio; Typographia.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Wikipédia, Aristides Abranches.
ABRANTES, Moisés
Fundão, 1911 — 2003. 12.
Seu nome verdadeiro: Joaquim Veríssimo de Brito Abrantes: «Moisés Abrantes passed away in December
2003. He was 92 years old. / He has been always a lonely man. But in the last years of his life he felt it more
than ever. He was sick and frail. He could not go out of his apartment in Fundão. He had problems with his
eyes. He could not read. He could not write […]», e mais umas coisas por aí fora, tudo ilustrado com uma
bem boa fotografia.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1934
— Tradições cripto-judaicas: orações dos marranos de Vilarinho de Mogadouro. «Ha-
Lapid», 9.67: 3-5, e.68: 6. Porto, 1934.
62
reincarnação de João Semana, dizia-se, e com razão, terem-lhe valido, para educar os filhos, as propriedades
das mulheres com quem casou (casou duas vezes). Recordamos, com profunda saudade, este nosso ilustre
conterrrâneo.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1919
— Sífilis em ginecologia. (Breves considerações). Porto, Tip. Central, 1919, 83 p., 2 grav.
«Tese de doutoramento apresentada à Faculdade de Medicina do Pôrto», em Outubro
de 1919.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Alípio (Dr.) Albano de Abreu. "MB", 1973. 02. 09, p. 16 e 14. // ALVES, 7: 1. // Barroso
da FONTE, Dicionário, 1: 16. // «GEPB», I: 116. // «AB», 5ª s., 12: 17. Bragança, 1973
— Notícia necrológica. // Quem é alguém, p. 36.
ECOS DA IMPRENSA
«República», 1931. 11. 26, sec. «Das Provincias» — Correspondência dando conta da "reparação que o
Tribunal de Bragança lhe deu", absolvendo-o de crime de que fora acusado. / Extractamos: «[…] O advogado
de defesa, dr. Teixeira Neves, fez um magnifico discurso, pondo em relevo não só as qualidades intelectuais
e morais do dr. Alípio de Abreu, mas o seu grande desinteresse e isenção que toda a gente em Bragança
conhece e todos os pobres do concelho agradecem (…]».
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1923
— Subsidios para o estudo da olivicultura em Mirandela. Trabalho final do curso de
Engenheiro-Agrónomo apresentado ao Conselho Escolar do Instituto Superior de
Agronomia. Lisboa, 1923, 90 p. e 2 est., dact.
Aprovado com 13 valores, segundo «Anais» (ISA), 3: 288. Lisboa, 1930.
63
1928
— Subsídios para o estudo da olivicultura em Mirandela. Sua importancia economica.
«A Vinha Portugueza», 37.435: 47-48. Lisboa, 1928.
Diz continuar, porém tal não sucede até ao nº 455, último das três colecções consulta-
das (BNL, ERAC e UCBG), com excepção do nº 437, que falta em todas elas.
1934
— «A decadencia da sericicultura. O que pensa o director da Estação Sericicola Menezes
Pimentel em Mirandela». «Noticias Agricola», 2.88. Lisboa, 1934. 11. 01, com retrato
de Trigo de Abreu, director da Estação.
1936
— Forragens. Subsídios para o estudo das possibilidades nacionais. 2. «Estudos Téc-
nicos da Campanha da Produção Agrícola», 21. Ministério da Agricultura. Lisboa,
Direcção do Serviço de Propaganda, 1936, 127 p. e vários gráficos em extra-texto.
(UCBG 5-16-3).
Interessam ao nosso caso as p. 35-88, «Nordeste transmontano ou Terra Fria» (35-53)
e «Sudeste transmontano» (37 e sg.).
1937
— António Alexandre Pegado de SOUSA e Francisco João LOURENÇO, "Ministério da
Agricultura. Estudos Técnicos da Campanha de Produção Agrícola. Forragens (Subsí-
dios para o estudo das possibilidades Nacionais)" (Trás-os-Montes). ?, nº 22.
Ref.: "Traz-os-Montes", 1937. 06. 01, p. 2, c. 4.
S. d.
— Aspecto económico do concelho (Mirandela). «PEMA», 2.34: 471-474. Lisboa, s. d.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 11: 583-584. // Barroso da FONTE, Dicionário, 3: 15, com retrato. // Rute
SARAIVA, ABREU, Álvaro Trigo de. "Dicionário biográfico parlamentar" 1935-1974 A-L.
Lisboa, 2004, p. 84-85.
ECOS DA IMPRENSA
(1968) "Notícias de Mirandela", 1968. 01. 07, p. 1, c. 2 — Notícia de ter sido condecorado com a Ordem de
Mérito Agrícola e Industrial; "Notícias de Mirandela", 1968. 09. 01, p. 1, c. 2 — Sucinta reportagem de um
almoço de homenagem de que foi alvo no passado dia 28, "num restaurante em Leça de Palmeira"; "Notícias
de Mirandela", 1968. 09. 08, p. 3, c. 4 — Notícia de um louvor (portaria de 19 de Agosto findo. "DG", 2ª s., 210,
de 5 do corrente). (1969) «Notícias de Mirandela», 1969. 07. 06, p. 1 (c. 3) e 4 (c. 2-3) — Notícia de novo louvor.
(1970) "Notícias de Mirandela", 1970. 05. 07, p. 6 — Notícia necrológica, com dados biográficos; "MB", 1970.
05. 08, p. 5 — Notícia necrológica, com breves dados biográficos.
ABREU, Carlos A.
Eng. agrónomo, do Departamento de Protecção de Plantas da UTAD, onde é/foi docente.
64
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1982
— Alguns dados sobre as micoses do trigo «Barbela» em Trás-os-Montes. «O Prado»,
1.1: 15-17. Vila Real, 1982. Abril.
1998
—, F. MARTINS e A. CARDOSO, Anguílula-da-batateira em Trás-os-Montes. Situa-
ção particular do concelho de Bragança. "Investigação e desenvolvimento agrá-
rios". 1º Encontro em Bragança, 28 e 29 de Abril de 1987. Edição da Escola
Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança, Bragança 1998, p. 123-129.
(C. Abreu).
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recreio do 2.º Batalhão de Infantaria Motorizado da 1.ª Brigada Mista Independente –
OTAN), a2.2: 17. Abrantes, 1983. Fevereiro.
65
— e N. REBANDA, Património: Em Vila Velha (Moncorvo). "JN", 1983. 03. 12.
— Foi já ontem… (Poesia de intervenção). "Very Light", a2.4: 4. Abrantes, 1983.
Abril, 4.
— Um conselho… (Poesia de intervenção). "Very Light", a2.4: 16. Abrantes, 1983.
Abril,
— O sentir aqui… (Poesia de intervenção). "Very Light", a2.5: 6. Abrantes, 1983.
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— Miragens e Imprecações. (Poesias de intervenção). "Very Light", a2.6/7: 10 e 11, resp.
Abrantes, 1983. Jun./Julho.
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Mós (Moncorvo). "MB", 1983. 09. 02, p. 3.
—, PARM e J. CUSTÓDIO, Arqueologia industrial: escavações em Moncorvo (Equipas
especializadas iniciaram quarta-feira escavações arqueológicas nas antigas instala-
ções da Ferraria da Chapa Cunha, na freguesia de Mós, concelho de Moncorvo). "PJ",
1983. 09. 03, p. 15.
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Torre de Moncorvo. "JN", 1984. 08. 12.
1985
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João COELHO, Miguel RODRIGUES, N. REBANDA, Paulo AMARAL, Paulo
DÓRDIO e Ricardo TEIXEIRA Introdução a um programa de investigação regio-
nal. Projecto Arqueológico da Região de Moncorvo. "Arqueologia", 11: 144-148.
Porto, 1985.
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— e PARM, Exposição em Moncorvo, "JN", 1986. 08. 17.
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1989
— Cartas: os direitos dos polícias, "Expresso", 1989. 04. 08, p. 13.
A propósito da discussão acerca do sindicalismo nas forças de segurança.
1991
— O concelho de Freixo de Espada à Cinta no século XVIII segundo dois manuscritos
inéditos. Memórias da Academia de História (1721) e Memórias Paroquiais (1758).
"Douro Arqueológico", série Cadernos, 1. PARM, Torre de Moncorvo, Edições Afron-
tamento, 1991 (BNL, PP 20365 V; UCBG: A-66-5-(1)).
1992
— Felgueiras e seu termo nas ‘Memórias Paroquiais de 1758’. "Jornal de Resende",
1992. 10. 31, p. 4.
1994
— Memória setecentista de Vilarinho da Castanheira. «Terra Quente», 1994. 11. 01, p.
6-7, fotos de Alípio Ferreira.
É a memória (paroquial) de 1758. 04. 03, do ANTT, respeitante a esta vila.
— Memórias paroquiais (1758). «Terra Quente», 1994. 11. 15, p. 5.
É o «enquadramento» que o A. julga necessário às transcrições das «memórias» que
«Terra Quente» se propõe publicar em próximos números.
— Memória setecentista de Carvalho de Egas e de Seixo de Manhoses. «Terra Quente»,
1994. 12. 01, p. 12-13, fotos de Alípio Ferreira.
— Património alto-duriense: Moncorvo setecentista. Seminário em Património Natural e
Construído, para obtenção do grau de Licenciado em Ciências Históricas, ramo do
Património. Universidade Portucalense. Porto, 1994, 153 p., mimeografado.
1995
— Memória setecentista (de 1758. 04. 19) de Vila Flor. «Terra Quente», 1995. 01. 01, p.
6-7, fotos de Alípio Ferreira.
— Memória setecentista de Alfândega da Fé. «Terra Quente», 1995. 02. 01, p. 6-7, fotos
de Alípio Ferreira.
— Solução de Siega Verde (Espanha) é exemplo para as gravuras do Côa. «Terra Quente»,
1995. 02. 15, p. 5.
Referência ao «poney» de Masouco (Freixo de Espada à Cinta), cuja gravura se reproduz.
— O incrível folhetim das gravuras rupestres do vale do Côa (o texto introdutório à entre-
vista é da responsabilidade do director-de facto-, Alípio Ferreira), "Terra Quente",
1995. 03. 01, p. 6-7.
— e PARM, Carta Arqueológica do Concelho de Moncorvo. (Plano Director Municipal
de Torre de Moncorvo). "DR", 1ª s., B, 70 (Anexo – Estações Arqueológicas): 1592-
-1593. Lisboa, 1995. 03. 23.
Carta elaborada no âmbito do Projecto Arqueológico da Região de Moncorvo (PARM).
67
— Zamora irá acolher no próximo ano II Congresso de Arqueologia Peninsular. "Terra
Quente", 1995. 04. 01, p. 7.
— O ferro e as ferrarias de Moncorvo. «Terra Quente», 1995. 04. 01, p. 8-9; Sep. ("Bri-
gantia", 16 (por lapso, 17). 3/4: 9-14 (BNP: S.A. 106107 V).
Foi redigido por ocasião e a propósito da (re)inauguração do Museu do Ferro e da
Região de Moncorvo, pelo Presidente da República, em Torre de Moncorvo, 1995. 02. 02,
e aí, e então, primeiramente conhecido, conforme nota.
— Conferência do Prof. Henry de Lumley (autoridade mundial em Paleolítico e arte
rupestre) em defesa das gravuras do Vale do Côa. "Terra Quente", 1995. 06. 01, p. 5.
— Douro: 2.º Congresso Internacional será em Abril-Maio/96. "Terra Quente", 1995. 08.
01, p. 7.
— Património da Lousa ficou mais pobre. (A propósito da destruição das calçadas tradi-
cionais). "Terra Quente", 1995. 09. 01, p. 2
Ver resposta (e outros comentários) na edição de 10. 15, p. 4.
— Mirandela vale o corpo de uma mulher. «Terra Quente», 1995. 09. 01, p. 5.
A propósito de um documento de doação, de D. Dinis, de 1301. Com referência na
edição de 11. 01, p. 3.
— e Gonçalves GUIMARÃES, Vale do Côa: gravuras paleolíticas não esgotam riqueza
arqueológica: décima segunda campanha de escavações na Quinta de Santa Maria de
Ervamoira. "Terra Quente", 1995. 09. 15, p. 1 e 5, fotos de Cd’Abreu.
— A realizar entre 25 de Abril e 1 de Maio de 1996 2.º Congresso sobre o Rio Douro tem
já garantidas 60 inscrições. "Terra Quente", 1995. 10. 01, p. 3.
— A regionalização do regime liberal. «Terra Quente», 1995. 11. 15, p. 3.
— Vila Real. Encontro sobre plantas aromáticas e medicinais. “Terra Quente”, 1995. 11.
15, p. 4.
— Reformas administrativas liberais (1832-1836). Reflexos no distrito de Bragança.
«Terra Quente», 1995. 12. 01, p. 5.
— Arqueologia urbana medieval e moderna de Torre de Moncorvo. Seminário de pós-
-graduação em Arqueologia. Instituto de Arqueologia da Faculdade de Letras da Uni-
versidade do Porto, 1994/95. Porto, 35 p., mimeografado.
1996
— Reformas administrativas liberais (1832-1836). O caso de Vilarinho da Castanheira.
«Terra Quente», 1996. 01. 01, p. 3.
— Arqueologia de Mirandela em prova de Doutoramento na Universidade do Porto.
“Terra Quente”, 1996. 02. 15, p. 3.
— Porções de território…(A propósito da regionalização). “Terra Quente”, 1996.04.15, p. 5.
— Organizado pelo Gabinete de História e Arqueologia de V. N. de Gaia 2º Congresso
Internacional Sobre o Rio Douro. “Terra Quente”, 1996. 05. 15, p. 8.
68
— 2.º Congresso Internacional Sobre o Rio Douro. “Notícias de Freixo de Numão”, 1996.
Maio, p. 8; “Écôa”, 1996. 06. 01, p. 6; “Écôa”, Vila Nova de Foz Côa, 1996. 06. 01,
p. 6.
— Ao longo da nossa história – a extinção há 100 anos do concelho de Freixo de Espada
à Cinta. “Boletim Municipal” (Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta), 7.12:
32. Freixo de Espada à Cinta, 1996. Jan./Junho.
— Foi há 100 anos suprimido o concelho de Alfândega da Fé. «Terra Quente», 1996. 08. 01,
p. 5, com retrato do A.
— A criação do distrito da Guarda no âmbito das reformas administrativas liberais
(1832-1836). “Écôa”, 1996. 08. 01, p. 6.
— A extinção há 100 anos do concelho de Freixo de Espada à Cinta, “Boletim Munici-
pal”, Freixo de Espada à Cinta”, 12, 1996, Jan./Junho, p. 32.
— Historiadores e antropólogos desenvolvem projectos de investigação regional com o
apoio da Fundação da Juventude. “Écôa”, 1996. 09. 01, p. 10.
— Fundação da Juventude. “Terra Quente”, 1996. 09. 15, p. 4.
— II Congresso de Arqueologia Peninsular em Zamora. “Écôa”, 1996. 11. 01, p. 10.
— Congresso Histórico em Bragança. “Terra Quente”, 1996. 11 . 01, p. 5.
— Metalurgia e mineração do ferro. “Terra Quente”, 1996. 12. 01, p. 4.
— Sit tibi terra levis … “Terra Quente”, 1996. 12. 15, p. 3.
A propósito do 1º. aniversário da morte do jornalista e escritor Alípio Ferreira.
— Torre de Moncorvo: território e administração (1825-1994). Comunicação apresentada
no 2º Congresso Internacional sobre o Rio Douro. Resumo: “Congresso (2º) Interna-
cional sobre o Rio Douro (25 Abril a 1 de Maio, 1996). O Livro do Congresso”.
Edição Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, 1996, p. 19.
— A estação arqueológica do Castelejo (Lousa, Torre de Moncorvo), sua descoberta e
tentativa de interpretação. Sep. (“Brigantia”, 16 (por lapso, 17).3/4: 15-29, prof. il.
Bragança, 1996), Bragança, 1996. (BNP: H. G. 52078 V).
1997
— Geoarqueologia moncorvense. Localização e superfície. “Terra Quente”, 1997. 02. 01,
p. 6, com retrato.
Continua nas edições de 02. 15, p. 6, e 03. 15, p. 5, respectivamente com os subtítulos
de Geologia e Relevo.
— Eleições Autárquicas 1997. Lousa (Moncorvo) com lista independente. “Terra Quente”,
1997. 06. 01, p. 5.
— Mirandela em meados do seculo XVIII. “Terra Quente”, 1997. 08. 01, p. 4-5, il.
“Descrição da vila de Mirandella”, pelo cura Eusébio Esteves Dias, em 1758. 04. 25
(ANTT, “Dicionário Geográfico”, 23, nº 156, p. 1031-1041), em resposta a um inqué-
rito do P.e Luís Cardoso.
69
— Pela Lousa. “Terra Quente”, 1997. 08. 15, p. 6.
A propósito da lista constituída por um grupo de cidadãos eleitores candidata à eleição
da Assembleia de Freguesia desta localidade.
— Lousa festejou Nª. Srª. dos Remédios. “Terra Quente”, 1997. 09. 15, p. 4.
— Pela Lousa. Razões de uma candidatura apartidária. Lousa, 1997. 11. 15, 8 p.
— Pela Lousa. “Terra Quente”, 1997. 12. 01, p. 4.
Artigo elaborado a partir do manifesto eleitoral daquela lista candidata à eleição da
Assembleia de Freguesia da Lousa.
— e Paula MACHADO, Os expostos na região de Moncorvo. Sep. [“Páginas da História
da Diocese de Bragança-Miranda. Congresso Histórico 1545-1995” (Bragança, 7 a 10
de Outubro de 1996). Comissão de Arte Sacra de Bragança-Miranda. Bragança, 1997,
p. 173-186], Bragança, 1997.
Comunicação apresentada no Auditório Paulo Quintela/Centro Cultural, Bragança, no
âmbito do Congresso Histórico Páginas da História da Diocese de Bragança-Miranda.
(Livro do Congresso, p. 32).
— A sociedade moncorvense no Antigo Regime. Sep. (“Páginas da História da Diocese de
Bragança-Miranda. Congresso Histórico 1545-1995” (Bragança, 7 a 10 de Outubro de
1996). Comissão de Arte Sacra de Bragança-Miranda. Bragança, 1997, p. 187-201),
Bragança, 1997.
Comunicação apresentada no Auditório Paulo Quintela/Centro Cultural, Bragança, no
âmbito do Congresso Histórico Páginas da História da Diocese de Bragança-Miranda.
(Livro do Congresso, p. 20-21).
1998
— Torre de Moncorvo: percursos e materialidades medievais e modernos. Porto, 1998,
(4)+255 f., il., polic. (BGFLUP, 043 M, A 145 t; BNL, HG 47064 V; CDU: 94(469.201)
”12/17”(043.2) / CDU: 33(469.201)”12/17”(043.2) / CDU: 316(469.201)”12/17”
(043.2) / CDU: 725.94(469.201)”12/17”(043.2). (Carlos Alberto de Abreu Ferreira).
Dissertação de Mestrado em Arqueologia, Faculdade de Letras da Universidade do
Porto (defendida em 1999. 03. 26).
Ref.: “Terra Quente”, 1999. 04. 01 (p. 11) e 15 (p. 7) (Isabel MATOS).
— e José Ignacio de la TORRE RODRÍGUEZ, O Douro, Vila Nova de Foz Côa e Torre de
Moncorvo — duas margens de alguma conflituosidade na Idade Média. “Côavisão/
Cultura e Ciência”, 0: 69-77, Vila Nova de Foz Côa, 1998.
Comunicação apresentada em Freixo de Numão (Vila Nova de Foz Côa), no Ciclo de
Comunicações e Visitas – Abertura Oficial do Circuito Turístico/Arqueológico, levado
a efeito pela ACDR de Freixo de Numão, no âmbito do programa Foz Côa Ano 2000
Cultura e Património, 25 a 27. 04. 1997.
1999
— As igrejas da vila de Torre de Moncorvo com estatuto de matriz (séculos XIII-XVIII).
Sep. (“Douro/Estudos & Documentos”, 4.8: 83-117, il. Porto, 1999), Porto, 1999.
70
Excerto da dissertação “Torre de Moncorvo – percursos e materialidades medievais e
modernas”, realizada no âmbito do 4º Curso de Mestrado em Arqueologia, FLUP,
1994-1998.
— As Memórias paroquiais de 1758 do actual concelho de Torre de Moncorvo. 1 — Aço-
reira. “Terra Quente”, 1999. 10. 15, p. 6, com retrato.
“(…) o ‘Terra Quente’ publicou já em números anteriores (80, 81, 84, 86 e 144) as
‘Memórias Paroquiais’ do antigo concelho de Vilarinho da Castanheira, bem como as
de Vila Flor, Alfândega da Fé e Mirandela. Iniciamos hoje (…)”.
Continua: (2) Adeganha/Nozelos, 11. 01, p. 4, 2 grav.; (3) Cabeça Boa, 11. 15, p. 4;
(4) Cabeça de Mouro, 12. 01, p. 4; e (5) Cardanha, 12. 15, p. 4.
— Trás-os-Montes e Alto Douro acolheu o 3º Congresso de Arqueologia Peninsular
(UTAD, Vila Real, 21 a 27 de Setembro). “Terra Quente”, 1999. 10. 15, p. 7, 4 grav.
De entre os congressistas oradores referidos, destacamos (segue-se a cada qual o tema
da respectiva comunicação): Maria de Jesus Sanches — “Sobre a possibilidade da cons-
trução de um discurso histórico acerca da Pré-História recente de Trás-os-Montes e
Alto Douro”; Maria de Jesus Sanches, e outros — “Sobre uma manifestação funerária
em contexto doméstico no Crasto de Palheiros, Murça”; Francisco Sande Lemos —
“Paisagens de montanha no norte de Portugal na época romana”; A. Luís Pereira —
“Vestígios arqueológicos do património sonoro: A estrutura de fundição de sinos da
igreja de S. João Baptista da vila medieval de Ansiães”; Iva Botelho — “A igreja de S.
Francisco: Uma intervenção arqueológica de emergência (Bragança)”; Ricardo Teixeira
— “Castelos e territórios das duas margens do curso médio do Douro (sécs. IX-XII)”;
P. Dórdio Gomes — “Plano e transformação nas vilas baixo medievais do norte de Por-
tugal”; Alain Tranoy — “Structures familiales et sociales du Trás-os-Montes dans l’
Antiquité”; Mila S. Abreu — “Os primeiros documentos sobre a arte rupestre de Trás-
-os-Montes e Alto Douro”; e Carlos d’ Abreu — “Mineração e metalurgia em torno do
jazigo de ferro de Torre de Moncorvo”. Também referido na edição de 10. 01, p. 6.
— Lagoaça nas Memórias Paroquiais de 1758. “Freixo Cultural”, 2: 20-22. Freixo de
Espada à Cinta, 1999. Dezembro.
— A criação do concelho de Torre de Moncorvo, construção da fortaleza na sua sede e
respectiva forma urbana. Sep. [“Carlos Alberto Ferreira de Almeida. In memoriam”
(coord. Mário Jorge Barroca), 1: 23-32. Faculdade de Letras da Universidade do Porto,
Porto, 1999], Porto, 1999. (BNP: H.G. 52072 V.).
2000
— Memórias paroquiais de 1758 do actual concelho de Torre de Moncorvo. (6) Carvi-
çais. “Terra Quente”, 2000. 01. 01, p. 4, com retrato.
Continua: (7) Castedo, 01. 15, p. 4; (8) Estevais/Póvoa, 02. 01, p. 4; (9) Felgar, 02. 15,
p. 4; (10) Felgueiras, 03. 01, p. 4; (11) Horta da Vilariça, 03. 15, p. 4; (12) Junqueira,
04. 01, p. 4; (13) Larinho, 04. 15, p. 4; (14) Lousa, 05. 01, p. 4; (15) Maçores, 05. 15,
p. 4. (Ver abaixo, 2004); (16) e (17) Mós e Peredo dos Castelhanos, 06. 01, p. 4; (18)
Souto da Velha, 06. 15, p. 4; (19) Torre de Moncorvo, 07. 01 e 15, e 08. 01; (20) Urros,
08. 15, p. 4; e (21) Vide, 09. 01, p. 4.
71
— Aproveitamento Hidroeléctrico do Baixo Sabor revela déficit democrático em Mon-
corvo. “Écôa”, 3.61: 5. Vila Nova de Foz Côa, 2000. Março.
Bibl.: Sobre este mesmo projecto hidroeléctrico, vejam-se, entre outros, os noticiários
da RTP de 2000. 03. 19, os jornais “Público” e “JN”, e o “Semanário Transmontano”
(o artigo “Barragem do Baixo Sabor, políticos a favor, ecologistas contra”, 2000. 03.
24, p. 2-3, e a entrevista conduzida por Virgínia do CARMO Carlos Abreu contesta
Barragem do Baixo Sabor, 2000. 03. 31, p. 9).
— Mineração e metalurgia em torno do jazigo de ferro de Torre de Moncorvo. Sep. [“Actas
do 3º Congresso de Arqueologia Peninsular”, VIII – “Terrenos” da Arqueologia da
Península Ibérica, Associação para o Desenvolvimento da Cooperação em Arqueo-
logia Peninsular (ADECAP), Porto, 2000 (Março de 2002), p. 367-380+(2), il.], Porto,
2000, il. (BNP: S.A. 106108 V.).
Foi reproduzida no caderno-guia — «Sortida Naturalística de Semana Santa» — das
visitas a vários espaços naturais peninsulares, entre eles o Jazigo de Ferro de Torre de
Moncorvo, levadas a efeito nos dias 16 a 21-IV-2000), com organização da Sociedad
Española para la Defensa del Patrimonio Geológico y Minero, Universidade Politéc-
nica da Catalunha, Manresa, 2000, p. 96-109.
— O antigo Chafariz da Praça de Torre de Moncorvo no contexto do abastecimento público
de água à vila. Sep. (“Brigantia”, 20.1/2: 43-51, il. Bragança, 2000. Janeiro-Junho),
Bragança. 2000. (BNP: B.A. 23143 V.).
— O castelo da vila de Torre de Moncorvo (e contributos para a história da sua destrui-
ção). Sep. (“Douro/Estudos & Documentos”, 5.10: 73-98. Instituto do Vinho do Porto/
Universidade do Porto/Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, 2000), Porto,
2000. (BNP: B. A. 23127 V).
— O Município de Torre de Moncorvo no Século XVIII. [À memória do maçorano uni-
versalista, Hermínio d’ Abreu, nosso avô] “Fundação da Juventude. II Edição do Pro-
grama Nacional de Bolsas de Investigação para Jovens Historiadores e Antropólogos
(Regiões de Trás-os-Montes e Alto Douro, Beira Alta e Beira Baixa, 1995/96)”, 1: 43-
-162. Fundação da Juventude, Porto, 2000.
Transcrevemos do “Curriculum” (2002), que o A. teve a gentileza de nos facultar, a
apreciação do Júri: “Um trabalho excelente, muito bem escrito, com perfeito domínio
dos temas propostos, e uma excelente colectânea documental, os apêndices (p. 115-164)
que muito valoriza o trabalho” (datado de Porto/Guarda, 1996, 181 p., agora publicado).
— Catálogo de epigrafia romana do concelho de Torre de Moncorvo (Alto Douro Portu-
gês). Seminário no âmbito do “Curso de Doctorado ‘Del Paisaje al Territorio: Usos
Económicos, Ordenaciones Espaciales y Percepciones Políticas (entre la Prehistoria y
la Antiguidad Tardia’, Período de Docencia”, orientado pelo seu tutor, o prof. José
Rodríguez Hernández. Departamento de Prehistoria, Historia Antigua y Arqueología,
Universidad de Salamanca. Salamanca, 2000, 18 p., dactil.
2001
— A antiga casa de câmara e o pelourinho de Torre de Moncorvo (Contributo para o
estudo do antigo património edificado da vila). Sep. (“Brigantia”, 21.1/2: 69-77, il.
Bragança, 2001. Jan./Junho), Bragança, 2001. (BNP: B. A. 23081 V).
72
— Proposta de (re)demarcação da Comarca de Torre de Moncorvo segundo um manus-
crito de José António de Sá (1795). Sep. (“Aqvae Flaviae”, 25: 119-142. Chaves,
2001, p. 119-142), Chaves. 2001.
— O concelho de Torre de Moncorvo na Idade Média: percursos e materialidades. No
âmbito do “Curso de Doctorado ‘Fundamentos de la Investigación Histórica’, Período
de Investigación” (Iniciación a la Investigación en Historia Medieval), orientado pelo
prof. Ángel Vaca Lorenzo. (director do) Departamento de Historia Medieval, Moderna
y Contemporánea, Universidad de Salamanca. Salamanca, 2001, 75 p., dactil.
— O concelho de Torre de Moncorvo na Idade Moderna: percursos e materialidades. No
âmbito do “Curso de Doctorado ‘Fundamentos de la Investigación Histórica’, Período
de Investigación” (Iniciación a la Investigación en Historia Moderna I), orientado pela
prof. Ana Díaz Medina. Departamento de Historia Medieval, Moderna y Contemporá-
nea, Universidad de Salamanca. Salamanca, 2001, 124 p., dactil.
— O concelho de Torre de Moncorvo no Antigo Regime: sociedade e economia. No âmbito
do “Curso de Doctorado ‘Fundamentos de la Investigación Histórica’, Período de
Investigación” (Iniciación a la Investigación en Historia Moderna), orientado pelo
catedrático Jacinto de Vega Domínguez. Departamento de Historia Medieval, Moderna
y Contemporánea, Universidad de Salamanca, ano lectivo de 2000-2001. Salamanca,
2001, 177 p., dactil.
2002
— O património cultural do sul do distrito de Bragança segundo o Abade de Baçal – ten-
tativa de elaboração de índices temáticos às ‘Memórias arqueológico-históricas’. Sep.
(“Brigantia”, 22.1/2: 9-96. Bragança, 2002. Jan./Junho), s. l. (Bragança), s.d. (2002).
(BNP: B. A. 23126 V).
Diz a terminar a breve ‘Introdução’: “Este nosso despretencioso trabalho nasceu da
necessidade de amiudadas vezes recorrermos à consulta da obra do Abade (…) / (…)
justificamos o facto de nos termos debruçado apenas sobre os concelhos de Alfândega
da Fé, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Torre de Moncorvo e Vila Flor
em virtude de ser essa a região que conhecemos menos mal e constituir grosso modo
a área de acção da associação PARM. Aos estudiosos dos outros quadrantes do distrito
de Bragança aqui deixamos o repto”.
— A economia Setecentista de Torre de Moncorvo. Comunicação proposta ao III Con-
gresso de Trás-os-Montes e Alto Douro (2002. 09. 26 a 09. 28). (Resumo). Livro do
Congresso/Comunicações. Bragança, 2002, p. 127.
— e Josep M. MATA-PERELLÓ, Chapa-Cunha (Torre de Moncorvo, Portugal): un paso
intermedio del camino de la farga catalana hacía el Brasil. “Libro de Actas del
Primer Simposi sobre la Mineria i la Metalúrgia Antiga al Sudoest Europeu”, 2: 415-
-426. Editores Josep Mata-Perelló y Joan-Ramon González, Universitat Politécnica
de Catalunya, Manresa, 2002.
Comunicação apresentada ao Primer Simposi sobre la Mineria i la Metalúrgia
Antiga al Sudoest Europeu, org. Universitat Politécnica de Catalunya, Institut
d’Estudis Ilerdencs i Sociedad Española para la Defensa del Patrimonio Geológico
y Minero, Centre d’Arqueologia d’Avinganya (Seròs, Segrià, Lleida, Catalunya),
73
05 a 07. V. 2000 (Libro de Resúmenes, sesión 5ª – La Minería y la Metalúrgia durante
la Edad Moderna).
— O Abade Tavares, precursor da arqueologia do sul do distrito de Bragança, e o processo
de concurso para pároco de Carviçais (1899). “Brigantia”, 22.3/4: 153-164. Bragança,
2002. Jul./Dezembro. (BNP: R. 22560 V).
“Este artigo tem como finalidade, antes de mais, colaborar no estudo da figura do Pe.
José Augusto Tavares, enquanto homem de cultura […] / Essa colaboração, neste
momento, pretende fazer-se através da divulgação de um conjunto de documentos,
existentes na Biblioteca Nacional de Lisboa, relacionados com o processo de concurso
para provimento do cargo de pároco, na Abadia de Carviçais, ao qual o Presbítero
Tavares foi opositor. Este processo foi por nós consultado […]».
2003
— Em defesa do Caminho de Ferro: “nuestros hermanos” dão o exemplo. “Terra Quente”,
2003. 07. 15, p. 4.
— Golpe de Estado em S. Tomé – ainda a (des)colonização portuguesa. Opinião por …
“Nova Guarda”, 2003. 07. 30, p. 20; “Terra Quente”, 2003. 09. 01, p. 8.
— Francisco Botelho: poeta ibérico do século da luzes. “Praça Velha”, 6.14: (107)-(123).
Guarda, 2003. Novembro [USAL / UPSA: BG/110609 (16)].
É a comunicação apresentada às V Jornadas Culturais de Balsamão (2002. 09. 19 a 09.
22). Org. Marianos da Imaculada Conceição, Convento de Balsamão – Chacim (Macedo
de Cavaleiros) e Freixo de Espada à Cinta, 2002, dactil., sob o título “Francisco Bote-
lho, poeta e literato ibérico (1670-1747) – apontamentos para a sua biobibliografia”.
— A itineração na antiga comarca de Torre de Moncorvo. Sep. (“Douro / Estudos &
Documentos”, 8.15: 87-101, il. Porto, 2003). Porto, 2003, il. (BNP: S.A. 114796 V).
Comunicação apresentada em Torre de Moncorvo, no âmbito das II Jornadas Culturais
de Balsamão (1999. 10. 01 a 05).
— Para a história do antigo convento trinitário e culto à Senhora dos Remédios na paró-
quia de S. Lourenço da Lousa. [in memoriam P.e José Morais, MIC] Design gráfico:
Carlos d’ Abreu. Sep. (“Côavisão/Cultura e Ciência”, 5: 43-57), Vila Nova de Foz
Côa, 2003, 51 p., capa il. color. (USAL / UPSA: H/H84 ABR par; BNL R. 22509 V).
— Torre de Moncorvo na cartografia antiga (séculos XVI-XVIII). “Douro / Estudos &
Documentos”, 8.16: 27-37, il. Porto, 2003 (BNP: S.A. 114802 V).
2004
— A construção do Convento de S. Francisco no contexto da evolução urbanística da
vila de Torre de Moncorvo. [in memoriam Margarida de Souza Pinto & Laura de Jesus
Miranda] “Côavisão/Cultura e Ciência”, 6: 15-33, il. Vila Nova de Foz Côa, 2004.
Segundo nota 1, p. 15, “Foi este artigo agora revisto e ampliado, apresentado nas suas
linhas gerais como comunicação às VI Jornadas Culturais de Balsamão (11-13/09/
2003)”, nesta altura sob o título “O antigo convento de S. Francisco no contexto da
evolução urbanística da vila de Torre de Moncorvo”.
74
—, Isabel MATOS e Serafim SOUSA, Manuel de Jesus Pinto / João da Chela (1896-
-1968) ou as incursões de um transmontano-duriense na literatura colonial angolana.
“Tellus”, 41: 121-151, 1 foto (“João da Chela com a família”). Vila Real, Outubro de
2004; sep. especial de 250 ex.
— Porquê defender o rio Sabor liberto de barragens?. Dez respostas e dez perguntas às dez
razões apresentadas à sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Torre de Mon-
corvo de 6 de Fevereiro de 2004, pelo Presidente da Câmara Municipal em defesa da
construção da barragem do Baixo Sabor. (Torre de Moncorvo, 2004), polic., 5 f. (HF,
gentil oferta do A.; original, AMTM, Acta da sessão, 2004, 6-11/31-34).
— Encontro transfronteiriço de empresários. “Terra Quente”, 2004. 12. 15, p. 14, 1 grav.
(Não assinado).
75
2005
— A economia setecentista de Torre de Moncorvo. “Brigantia”, 24.3/4 e 25.1/2: 185-202,
il. Bragança, 2004/2005. (BNP: S.C. 106091 V).
— Miranda do Douro. Contrabando cultural. “Terra Quente”, 2005. 11. 15, p. 2, 1 grav.
(C.A.).
Reportagem das ‘Jornadas sobre cultura tradicional em redor da fronteira” (Miranda
do Douro e Zamora, 5 e 12 de Novembro, respectivamente).
Extractamos a informação de que no segundo dia “foi apresentado o Pro(y)jecto e um
suplemento especial do número 16 da ‘El Filandar/O Fiadeiro’ de 2005 e propriedade
da entidade organizadora. A publicação em causa, da autoria de Carlos d’Abreu, titula-
-se O terramoto de 1755 […]».
— O terramoto de 1755 na zona oriental de Trás-os-Montes: contributo para as come-
morações do 250º aniversário desse desastre natural. [Ao Historiador Jacinto de Vega
Domínguez que também escreveu sobre este sucesso] Sep. [“El Filandar/O Fiadeiro”,
16 (suplemento especial): 3-25, 1 grav. (“carta geológica da região, assinalando-se
com um círculo as localidades referenciadas”)], Asociación Etnográfica Bajo Duero /
Miranda do Douro – Zamora, 2005 (BNP: S. A. 114072 V.; TT: S.A. 114072 V.; USAL
/ UPSA: H/mod 4154); reedição, “Actas das VIII Jornadas Culturais de Balsamão:
Frei Casimiro – Memória e Profecia. Celebração do 250.º aniversário da morte de Frei
Casimiro Wyszynski, OIC”, 2006, p. 127-168.
Ref.: “Terra Quente”, 2005. 11. 15, p. 2, 1 grav. (C. A., “Miranda do Douro. Contra-
bando cultural”).
— O troço desactivado da linha do Douro (Pocinho – La Fuente de San Esteban): um
caso de património arqueológico ferroviário a defender, [Aos obreiros ignotos e olvi-
dados que deram corpo a esta via e nela pereceram durante a sua construção] Actas do
I Congresso de Arqueologia de Trás-os-Montes, Alto Douro e Beira Interior (2004. 04.
29 — 2004. 05. 02). «Côavisão Cultura e Ciência», 7: 101-131, il. Câmara Municipal
de Vila Nova de Foz Côa, 2005; reedição, “O Comboio em Portugal”, coord. Dario
Silva, Departamento de Informática, Universidade do Minho, Fevereiro de 2007
[http://ocomboio.net/PDF/036_2007. pdf].
1. Introdução. 2. Breve panorâmica da evolução da rede ferroviária peninsular: a) A
actuação dos Estados relativamente ao investimento privado; b) A concessão e a criação
de companhias ferroviárias: b1) O processo de concessão; 2.1 Em Portugal; 2.2 Em
Espanha: 2.2.1 D. José de Salamanca. 3. As ligações internacionais. 4. A construção
da Linha do Douro. 5. O papel do ‘Syndicato Portuense’: 5.1 Os Condes de Lumbra-
les. 6. O caminho-de-ferro de Salamanca à fronteira portuguesa: 6.1. Linha de Fuentes
de Oñoro / Vilar Formoso; 6.2 Linha de La Fregeneda / Barca d’ Alva: 6.2.1 Alguns
aspectos sociais e sanitários durante a construção; 6.3 A ponte internacional. 7. O patri-
mónio a preservar.
— e Emilio RIVAS CALVO, Una visita de Miguel de Unamuno à Guarda. [Ao Centro
de Estud(i)os Ibéricos pelo contributo à aproximação dos Povos Peninsulares] «Praça
Velha», a8.17 (1ª s.): 131-142. Guarda, 2005. Junho.
76
— e Emilio RIVAS CALVO, Semblanza de Béjar – A propósito de su hermana-
miento con la ciudad de Guarda. “Praça Velha” a8.18 (1ª s.): 111-130. Guarda, 2005,
Novembro.
2006
— Demografia histórica do concelho de Torre de Moncorvo (séculos XVI-XIX). “Brigan-
tia”, 26.1/4 (Volume de homenagem a Belarmino Afonso): 329-344, múltiplos gráfi-
cos. Bragança, 2006.
Intróito; (2) A situação baixo-medieval; (3) O período moderno; (4) A realidade nove-
centista; (5) Epílogo.
— e Emílio RIVAS CALVO, Os projectos para a rede transmontano-duriense de cami-
nho-de-ferro e a linha do Tua (No centenário do primeiro silvo da locomotiva em
Bragança). “Brigantia”, 26.1/4 (Volume de homenagem a Belarmino Afonso): 345-
-356, il. Bragança, 2006.
Intróito; (2) Os ante-projectos das principais linhas transmontano-durienses; (3) O(s)
projecto(s) da linha de Foz-Tua a Bragança; (4) A construção da linha de Mirandela;
(5) A continuação até Bragança; (6) O silvo da locomotiva em Bragança.
— X expedição pedestre ‘À Descoberta do Património do Alto Douro’: nascentes do
Rio Durius/Douro/Duero – Sierra de Urbión (Soria): 12 a 15 de Agosto de 2006.
Programa (a partir de uma estada na região realizada adrede, por … e Paula
MACHADO, entre os dias 15 e 18 de Junho de 2006). Circular, datada de 2006. 06. 26,
7 p., 5 grav.
— e Emilio RIVAS CALVO, El puente internacional de Barca d’ Alva – La Fregeneda
en el contexto de la construcción de la línea de Douro/Duero hasta Salamanca. […
andei por toda a parte quanto é mundo, mas a minha terra continua a ser a Barca
d’Alva. … Sou na realidade ibérico (Agostinho da Silva)] Actas do II Congresso
de Arqueologia de Trás-os-Montes, Alto Douro e Beira Interior (2004. 04. 29 —
2004. 05. 02). “Côavisão”, 8: 60-89, il. Vila Nova de Foz Côa, 2006.
— e Emilio RIVAS CALVO, La designación de dos procuradores de la ciudad de Guarda
para asistir a las Cortes de Almeirin (1580). “Praça Velha”, 9.19: 39-55. Guarda,
2006. Junho.
— e Emilio RIVAS CALVO, A ponte ferro-rodoviária do Pocinho: um monumento de
arqueologia industrial que urge preservar. [Ao Eng.º Florentino Brás Gil pela defesa
do Património da Linha Férrea do Sabor (apesar de malograda)] Actas do II Congresso
de Arqueologia de Trás-os-Montes, Alto Douro e Beira Interior (2004. 04. 29 — 2004.
05. 02). «Côavisão Cultura e Ciência», 8: 90-111, il. Câmara Municipal de Vila Nova
de Foz Côa, 2006; reedição, “O Comboio em Portugal”, coord. Dario Silva, 2009.
Janeiro [http://ocomboio.net/PDF/056_2009.pdf].
— e Emilio RIVAS CALVO, El puente internacional de Barca d’Alva (Ferrocarril del
Douro/Duero): un monumento del Patrimonio Industrial Ibérico. “Altitude”, a65. 10
(3ª s.): 75-104. Guarda, 2006; reed. “O Comboio em Portugal”, coord. Dario Silva,
Departamento de Informática, Universidade do Minho, Março de 2007 [http://ocom-
boio.net/PDF/037_2007.pdf].
77
— e Emilio RIVAS CALVO, O espírito da Guarda: 30.º aniversário dum (re)encontro
ibérico. [Ao mílite neófilo e neoabrilista Abreu Ferreira do Vale] “Praça Velha”, a9.
20: 75-92. Guarda, 2006. Novembro.
— Das antigas barcas de passagem do Douro Ibérico [A Hirondino da Paixão Fernandes
pela sua Bibliografia do distrito de Bragança], “Douro / Estudos & Documentos”,
12. 21: 45-75, il. Porto, 2006 [saiu em Março de 2008].
— e Alcina MONTEIRO, Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior: informa-
ções sobre o processo de candidatura, “Terras da Beira”, 2006. 07. 13, p. 14.
— Apresentação, coordenação e secretariado das Actas das VIII Jornadas Culturais de
Balsamão, Chacim, 2006, p. 3-5.
2007
— Torre de Moncorvo: território e administração (1285-1994). [À memória do geógrafo
François Guichard, nosso (C d’A) antigo Professor]. “Brigantia”, 27.1/4: 725-740, 1
mapa. Bragança, 2007.
“Texto da comunicação apresentada no ‘2º Congresso Internacional sobre o Rio Douro’
(25 de Abril a 1 de Maio de 1996), org. Gabinete de História e Arqueologia de Vila
Nova de Gaia”, com supressão dos “mapas então elaborados e apresentados no Con-
gresso”, conforme p. 725, nota 1.
— e Emílio RIVAS CALVO, Alcazarquivir: el enigma (o el rescate del cuerpo d’ el-rey
don Sebastián). [A la muy noble ciudad de Ceuta]. “Praça Velha”, 1ª s., 10.21: 39-59,
il. Guarda, 2007. Julho.
Artigo polémico que mereceu destaque da comunicação social: os autores provam
mercê de documentos que encontraram no Archivo General de Simancas que D.
Sebastião morreu no campo de batalha e o seu corpo foi resgatado e entregue na praça
de Ceuta e, posteriormente, transladado para Lisboa, encontrando-se tumulado no
Mosteiro dos Jerónimos.
— e Emilio RIVAS CALVO, Estructuras metálicas singulares en la línea ferroviaria La
Fuente de San Esteban a Barca de Alba. [A José Andrés Herrero Sánchez, amigo del
ferrocarril y defensor de la Línea del Duero]. «Praça Velha», a10.22 (1ª s.): 55-74, il.
Guarda, 2007. Dezembro.
— e Emilio RIVAS CALVO, O espírito da Guarda no relançamento das relações luso-
-espanholas. [Ao jornalista José Domingos]. “Territórios e Culturas Ibéricas”, 2: 409-
-446. Editora Campo das Letras e Centro de Estudos Ibéricos, Guarda, 2007. Col. Ibe-
rografias. (BSGL 113-C-25).
— A construção da linha do Tua: um comboio do Douro a Bragança (1883-1906), “Actas
das IX Jornadas Culturais de Balsamão”, 171-201, 2007; reedição, “O comboio em Por-
tugal”, coord. Dario Silva, 2007. Outubro [http://ocomboio.net/PDF/045_2007.pdf].
— A criação do concelho de Torre de Moncorvo, construção da fortaleza na sua sede e
respectiva forma urbana. Carlos Alberto Ferreira de ALMEIDA, «In memoriam”, 1:
23-32, il. FLUP, Porto, 1999 (BNP: H. G. 52072 V); reed., Biblioteca Digital da FLUP
[http://ler.letras.up/site_uk/default.aspx?qry=id03id171id241&sum=sim], 2007.
78
— Navegação no rio Douro: o sonho (re)corrente de Castela. [Ao amigo salmantino
Emilio Rivas Calvo, que desde o Tormes vislumbra o Douro/Duero, para Poente].
“Douro/ Estudos & Documentos”, a12. 22: 37-78, il. Porto, 2007 [saiu em Março
de 2009].
— das margens do teu ventre. (Poema). “Praça Velha”, 10.21: 323. Guarda, 2007. Julho.
Continua (damos os títulos dos diferentes poemas, seguidos da respectiva paginação):
11 d’Agosto, 324-325; paulagrafias, 326; e encontro terceiro, 327-328.
— Fiesta del Ferrocarril. “A Guarda”, 5104. Guarda, 2007. 11. 01, p. 20.
Esta a notícia mais fidedigna. Mas outras publicações se dignaram veiculá-la, atri-
buindo-lhe o título que bem entenderam, e se regista: — Ecopistas 15 anos depois
(Festa para defender o caminho de ferro). “JNordeste”, Bragança, 2007. 10. 30, p. 3;
— V Fiesta del Ferrocarril, 28 de Octubre de 2007: Estación de La Fuente de San
Esteban. “GeoMin Informação Boletim Informativo online da secção de minas da
Associação Portuguesa para o Património Industrial”, 7: 8-10, 2007. Novembro; — V
Festa em Defesa da Linha do Douro. Estación de la Fuente de San Esteban (Sala-
manca) 28 de Outubro de 2007. “Notícias de Freixo de Numão”, a25.255: 8. Freixo
de Numão, 2007. Nov./Dezembro; — V Fiesta del Ferrocarril, 28 de Octubre de 2007:
Estación de La Fuente de San Esteban. “Raia Rural” (mensário transfronteiriço, bilin-
gue, de Riba Côa, Douro Superior e Noroeste Salmantino), 4: 11. Figueira de Castelo
Rodrigo, 2007. Dezembro.
— 1961. (Poema). “Praça Velha”, a10.22: 347-348. Guarda, Novembro. 2007.
Continua (damos os diferentes títulos, poemas, seguidos da respectiva paginação):
mulata, 349-350, e “Músculo. Folha Mensal de Poesia», a1.19. Salamanca, Área de
Gallego y Portugués – Filología Moderna (USAL) / Instituto Camões, Fevereiro 2008;
tombou um pedaço de poesia, 351; é poesia, 352; e vi que vinhas viandante, 353-354.
— e Carlos LUNA, Olivença: um colonialismo esquecido, (autor das 6 fotografias, revisão
e fixação do texto). “Praça Velha”, a10.22: 43-54. Guarda, 2007. Dezembro.
— e Hugo Milhanas MACHADO, Vinte Anos do Medo (autor das 2 fotografias da Home-
nagem ao Poeta Al Berto no 10.º aniversário da morte). Org. Laboratório Performativo
de Língua Portuguesa de Salamanca (LaPeLiPoSa), Salamanca, Área de Gallego y
Portugués – Filología Moderna USAL) / bar El Savor, 2007. 06. 13. [http://lapeliposa.
blogspot.com/2008/02/galeria-1html].
2008
— e Emilio Rivas CALVO, El regicídio visto por la prensa española. (En el primer cen-
tenario de la muerte de D. Carlos de Braganza). «Praça Velha», a11.23 (1ª s.): 63-83,
il. Guarda, 2008. Junho.
— e Emilio RIVAS CALVO, La navegación en el Río Duero. Apuntes historicos (pers-
pectiva española). “As Fronteiras e as Identidades Raianas entre Portugal e España”
(Actas do curso de Verão subordinado a este título, UTAD, Fundação Vicente Risco /
Alhariz) e Museu Etnológico de Ribadavia / Ourense, Ribadavia e Chaves, 2006. 07. 12-
-15. Vila Real, UTAD / Universidade de Vigo. ?, 2008, p. 75-92.
— A navegabilidade do Douro. Projecto(s) d’ontem e d’hoje. [Ao Amigo maçorano
79
António (Melenas) Gouveia, ‘In Memoriam’] “Actas das X Jornadas Culturais de Bal-
samão”, 2008, p. 161-186.
— e Emilio RIVAS CALVO, El mapa de Forrester: Aspectos históricos relativos a la
navegación del Duero (en los 250 años de la “Região Demarcada do Douro” 1756-
-2006), “Actas das Sessões do III Congresso de Arqueologia de Trás-os-Montes, Alto
Douro e Beira Interior” (acta 17), vol. 04 (da idade média à contemporaneidade,
ambientes e musealização), ACDR de Freixo de Numão, Porto, 2008, p. 181-191.
— A construção da Linha da Beira Alta no seu 125.º aniversário. [À Professora Alcina
Monteiro pela camaradagem e lealdade nos (ex-)Serviços do Acesso ao Ensino Supe-
rior] “ESEG Investigação – Revista Científica da Escola Superior de Educação da
Guarda» (Edição Especial de Homenagem a Júlio Pinheiro), 6: 79-100. Guarda, 2008.
— e Emilio RIVAS CALVO, Participación portuguesa en la Batalla de los Arapiles. [A
José Augusto Gouveia, lutador pela Liberdade e Democracia, ‘In memoriam’] “Praça
Velha”, a11.24: 131-160. Guarda, 2008. Novembro.
— Os antigos estabelecimentos hospitalares de Torre de Moncorvo e breves aspectos sobre
a assistência e higiene públicas [À tradutora Isabel M. F. Matos]. “Campos Monteiro”,
3: 35-51, il. Torre de Moncorvo, 2008. Novembro.
— e Hugo Milhanas MACHADO, Do outro lado mar. Jornadas de Poesía Gallega y Por-
tuguesa, Jornada V: Leitura de poemas de Chus Pato y Ana Luísa Amaral (leitor dos
poemas desta última), autor das fotografias do encontro, org. LaPeLiPoSa, Salamanca,
Área de Gallego y Portugués – Filología Moderna (USAL) / el martes 19 de febrero,
22:30, bar El Savor, 27 de febrero, Cafetería Las Caballerizas. http://lapeliposa.blogs-
pot.com/2008/02/galeria-1html.
— e Emilio RIVAS CALVO, D. Sebastião sem campanha. “Super Interessante”, 125: 18.
Lisboa, 2008. Setembro.
Carta a propósito da publicação, no número anterior desta revista, de um artigo sobre
D. Sebastião em que foi deturpado o trabalho publicado pelos AA relativo à morte
deste monarca.
2009
— Ainda a ponte do Pocinho, “JNordeste”. Bragança, 2009. 01. 27, p. 21.
Artigo onde o A. comenta a informação do presidente da CM de Torre de Moncorvo
(“JN», 2009. 01. 06), manifestando vontade em solicitar a classificação desta ponte,
mas referindo estudos que encomendara, nos quais plagia uma sua comunicação publi-
cada nas actas de um congresso de 2005. (Os aludidos estudos foram apresentados à
sessão ordinária de 2009. 12. 29 da Assembleia Municipal de TM, como “Proposta de
Classificação Patrimonial da Ponte Ferro-rodoviária do Pocinho).
— e Emilio Rivas CALVO, Boda de Felipe de Habsburgo y María de Portugal (Sala-
manca 1543). «Praça Velha», a12.25 (1ª s.): 207-226. Guarda, 2009. Junho.
— A Confraria e Irmandade de Santa Cruz do Peredo dos Castelhanos: os estatutos e o
património artístico (1618-1873). [Em lembrança do poeta Gil T]. “Campos Monteiro”,
4: 49-80. il. Torre de Moncorvo, 2009. Dezembro.
80
— Contrabando cultural [rubrica de opinión]. “Contrabando”, 0 (zero): 15. Figueira de
Castelo Rodrigo / Salamanca, 2009. Novembro.
— O início da construção da linha do Sabor e a chegada do comboio a Torre de Moncorvo.
«Superior d’ Ouro — contributos para a preservação do património cultural do Douro
Superior, revista do Núcleo Museológico da Fotografia do Douro Superior», a0.1: (26-36).
Torre de Moncorvo, 2009, 11 p., il.; edição electrónica, http://www.linhadosabor.pt.tc/
— e Emilio Rivas CALVO, A inspiração portuguesa de Diego de Torres Villarroel (1694-
-1770). «Praça Velha», a12.26 (1ª s.): (213)-235, il. Guarda, 2009. Novembro.
— A linha do Corgo (sua construção e declínio). “Aquæ Flaviæ”, 40: 101-124. Chaves,
2009. Junho.
— Páre, Escute, Olhe [notícia acerca do filme-documentário, com o mesmo nome, apre-
sentado no VII Doclisboa, sobre a questão da salvaguarda dos rios transmontanos e
defesa da linha ferroviária do Tua]. “Contrabando”, 0:13. Figueira de Castelo Rodrigo
/ Salamanca, 2009. Novembro.
— Os prémios escolares do ensino primário oficial no distrito da Guarda. [Em lembrança
da Assistente Social do ME, recentemente jubilada, Júlia Costa Albuquerque Rebelo
de Martins Anastácio]. «Revista Altitude», a68.12 (3ª s.): 97-119, il. Assembleia
Distrital da Guarda, Guarda, 2009.
— A Questão Basca. “PACTA sunt servanda”, 4: 6-7. Direcção do Núcleo de Estudantes
de Relações Internacionais 2009/10, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas
/ Universidade Técnica de Lisboa. Lisboa, 2009/10. Dezembro / Janeiro de 2009/10.
— … Razões para um novo Jornal. “Contrabando”, 0(zero): 3. Figueira de Castelo Rodrigo
/ Salamanca, 2009.
— A viação estradal no NE portugês entre o Fontismo e a 2ª Guerra Mundial. [A meu Pai,
transmontano-duriense e viajante que foi nas estradas africanas]. “XI Jornadas Cultu-
rais de Balsamão Convento de Balsamão, 2 a 5 de Outubro de 2008 Actas Desen-
volvimento e Progresso: Fronteiras e limites Celebrando a beatificação do P.e Estanis-
lau Papczynski, fundador dos Marianos”. Centro Cultural de Balsamão, 2009, p. 189-
-219, 11 grav., 2 mapas estatísticos, 1 carta (pormenor da Carta das Estradas de Por-
tugal, f. 9).
— Entrevista concedida ao jornal «A Guarda» (a105.5201), com condução de António de
Sá Rodrigues, rotulada «Carlos d’Abreu, dirigente da Plataforma Ciudadana en Defensa
del Ferrocarril (Salamanca)». Guarda, 2009. 10. 08, p. 8-9, destaque p. 1.
— e Emilio RIVAS CALVO, Recensão ao n.º 4 da revista «Iberografias» (Centro de Estu-
dos Ibéricos). “Praça Velha”, a12.25 (1ª s.): 330-334. Guarda, 2009. Junho.
— e Emilio RIVAS CALVO, Recensão ao livro «Reais Hospitais Militares em Portugal
1640-1834», de Augusto Moutinho Borges. “Praça Velha”, a12.26: 347-349. Guarda,
2009. Novembro.
2010
— e Emilio RIVAS CALVO, A defesa da construção da ponte do Pocinho e caminho-de-
-ferro até Miranda pelos Regeneradores de Moncorvo («O Transmontano», 1902-
81
-1905). [‘In Memoriam’ Adelino de Meneses]. «Côavisão Cultura e Ciência», 12: 35-
-50. Edição da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, 2010.
Diz o «Proémio», a terminar: «Mas não será essa a nossa missão. Vejamos antes como
num rincão longínquo da terra peninsular se tinha consciência de que era importante
apanhar o comboio do progressso. Comboio que ao Pocinho chegou vagaroso, avan-
çou lento em direcção a Miranda do Douro e morreu antes de chegar ao fim …».
— O diferendo nacional de 1882 a propósito da decisão em prolongar a construção da
Linha do Douro até Salamanca. «Douro Vinho, História & Património / Wine, History
and Heritage», 01: 47-69, 2 gráficos. APHVIN / GEHVID (Associação Portuguesa de
História da Vinha e do Vinho), Porto, 2010.
— e Paula MACHADO, O património do Convento de S. Francisco da Torre de Moncorvo
aquando da supressão das Casas de Religiosos (1834). [Às irmãs maçoranas Hermí-
nia e M.ª do Carmo Ferreira]. “Actas das XII Jornadas Culturais de Balsamão” (2009).
Chacim, 2010, p. 117-194.
— Poesia a varejo (2) (coord. e selecção). “Contrabando”, 3: 17. Figueira de Castelo
Rodrigo / Salamanca, 2010. Junho.
Continua (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva paginação): Bibliografar
(3), (coord. e selecção), 28; Ruedo Ibérico. Un sacrificio inútil (autor da fotografia
inserta neste artigo de Emilio RIVAS CALVO), 35; Debate compartido. A questão de
Olivença (autor das 2 fotografias insertas neste artigo de António MARQUES), 35; O
graben da Vilariça (História viva da raia: Santa Comba da Vilariça) [também autor de
4 das fotografias], 38; e Confraria de Sacerdotes. Estatutos da Irmandade de Sacerdo-
tes de Novo Erecta na Igreja de S. Pedro de Santa Comba da Vilariça Comarca da
Torre de Mencorvo Anno de 1706 (História viva da raia: Santa Comba da Vilariça)
[também autor de 1 das fotografias], 39.
— e Emilio RIVAS CALVO, La República portuguesa. Opiniones favorables y contra-
rias en la prensa española. [A Carlos Sambade, transmontano-duriense]. “Praça Velha”,
a13.28: 106-133, il. Guarda, 2010. Novembro.
— e Emilio RIVAS CALVO, La República Portuguesa. Orientación de la información
recogida por la prensa española. [A Leandro Vale, actor y dramaturgo]. ”Altitude”, 3ª
s., 13: 101-133. Assembleia Distrital, Guarda, 2010.
— e Emilio RIVAS CALVO, A revolução republicana em Portugal vista pela imprensa
de Madrid: La Época e El País. [A Román Hernández Rodríguez, Médico Filantropo
Raiano]. «Praça Velha», a12.27 (1ª s.): 153-177. Guarda, 2010. Junho.
— e Emilio RIVAS CALVO, Recensão ao n.º 6 da revista «Egitânea Sciencia». “Praça
Velha”, a13.28: 323-324 (1ª s.). Guarda, 2010. Novembro.
2011
— O Abade José Augusto Tavares e a Arqueologia. Correspondência com o Professor
Santos Júnior. [Ao felgarense Carlos Seixas]. “Actas das XIII Jornadas Culturais de
Balsamão” (2010). ?, 2011, p. 105-129.
— e Emílio RIVAS CALVO, Amato Lusitano e Salamanca, “Amato Lusitano nos cami-
82
nhos do mundo. O saber sem fronteiras” (V Centenário do Nascimento de João Rodri-
gues de Castelo Branco), revista especial do Jornal do Fundão. Fundão, 2011. 11. 10,
p. 18-19.
— e Emilio RIVAS CALVO, Amato Lusitano en la “Universitas Studii Salamantini”
(1528-1532). “Medicina na Beira Interior da Pré-História ao Século XXI”, 25: 31-36.
Castelo Branco, 2011.
— Aniversário (75º) da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Torre
de Moncorvo. [A Joaquim Fernandes da Silva Neves, honorável bombeiro voluntário
e distinto instrutor de socorros a náufragos]. «Brigantia», 31: 293-308, Bragança,
2010/2011.
— e Emilio RIVAS CALVO, A construção do caminho-de-ferro do Douro e a polémica
acerca da localização das estações na última secção: no Côa e na Olga, ou apenas
nas Pariças? [A Paulo Patoleia, por fitar os semblantes sulcados pelo telurismo].
“Côavisão”, a14.13: 109-118. Vila Nova de Foz Côa, 2011. 05. 21.
— “Das coisas da Loisa: uma aldeia empoleirada no Doiro. Francisco Manuel Machado.
In memoriam”. Armando PALAVRAS, “Trás-os-Montes e Alto Douro: mosaico de
ciência e cultura (colectânea de autores oriundos de Trás-os-Montes). Textos coorde-
nados por …”. S. l. (Lagoaça), [(20)11, d. l.], p. 105-113, com sucinto currículo e
retrato, p. (360).
— e Emilio RIVAS CALVO, Diego Muñoz Torrero, O exílio, prisão e morte em Portu-
gal de um liberal da Constituição de 1812. “Praça Velha”, a14.30: 83-100. Guarda,
2011. Dezembro.
— Entrevista concedida à RTVE enquanto co-organizador do PAN 2011 (festival de
poesía y arte en el medio rural, Morille, Salamanca) e poeta participante, no pro-
grama «La aventura del saber». Reportagem emitida em 2011. 10. 20, pelas 10h.
(30m de duração); disponível em http://www.morille.es/noticiadetalle.asp?id=91;
http//www.rtve.es/television/la-aventura-del-saber
— A estruturação do território ibérico da raia duriense e as vias de transporte: êxitos e
fracassos / La vertebración del territorio ibérico da la raya duriense y las vías de
transporte: éxitos y fracasos. Tese de Doutoramento Orientada pelo Professor Cate-
drático Valentín Cabero Diéguez. Universidad de Salamanca. Facultad de Geografía e
História. Departamento de Geografía. [Escudo da Universidade de Salamanca]. Sala-
manca, 2011, 966 p., il. color., encad., capa il. color.
Extractamos do resumo2 (mirandês, por Amadeu Ferreira): «La struturaçon de l ter-
ritório eibérico de la raia de l Douro i las bias de streporte: éisitos i fracassos, ye l
títalo cun que resolbimos arrematar esta tese, antre outros possibles, mas adonde l
Spácio, l Tiempo i l Oujeto stubírun zde l ampeço persentes: un cierto território eibé-
rico (z)ounido pula raia, la era cuntemporánia i las bias de streporte. Todo nun modo
de ber de la Giografia Regional, cun fondas caminadas pula Stória. / Ouganizemos-la
an dues partes, tenendo-mos assomado na purmeira deilhas pa l território que resolbi-
mos scolher, adonde l riu Douro, na sue passaige pula raia ye l eixe struturante. Nesse
spácio giográfico, çamorano i salamanqués, stremuntano douriense i beirano, anterior
i rural, datrás cheno de giente i hoije region de baixa densidade demográfica, studó-
83
run-se las bias de quemunicaçon antes i ne l abiento de l camino de fierro (CF), las
stradas i ls caminos, la nabegaçon ne l riu Douro, subretodo antre Castielha i l
Atlántico, i las barcas de passaige. Stradas i rius nabegables, tamien cun eilhes houbo
preacupaçon i ambestimiento. / Na segunda parte, la mais spessa de todo l cunjunto —
i nun solo pul númaro de páiginas —, ye la delantreira de l CF que stá an çtaque. Neilha
quejimos antender l ampeço de todo l porcesso, la çcuçon alredror de ls porjetos de
camboios nacionales i l‘eiboluçon de la rede peninsular, adonde stan las negociaçones
i ls cumbenes […]».
— e Emilio RIVAS CALVO, Secuestro del transatlántico Santa Maria (La cuestion jurí-
dica de la acción del DRIL [Directório Revolucionário Ibérico de Libertação] a través
de la prensa española. [À Flávia Machado e a todos os jovens da Ibéria, por confiar-
mos que saberão defender a Liberdade!]. «Praça Velha», a13.29 (1ª s.): (233)-258, il.
Guarda, 2011. Junho.
— Sin trenes, fotografia (tramo del ferrocarril entre La Fregeneda y Barca d’Alba, La
Fregeneda, Salamanca, 2009), “Transversalidades – Fotografia sem Fronteiras. Territó-
rios, Sociedades e Culturas em tempos de mudança” (catálogo da exposição de foto-
grafia resultante do concurso internacional de fotografia “Transversalidades”, promo-
vido pelo Centro de Estudos Ibéricos, 2011), Guarda, 2011, p. 88 (exposição no Paço
da Cultura, Guarda, 2011. 11. 26 — 2012. 01. 07).
A aguardar publicação
— As barcas de passagem no curso superior do Douro português: da Idade Média a
finais do Antigo Regime, “Actas do I Simpósio Ibérico sobre O Ebro, via de comuni-
cação, energia e mineração: a navegabilidade dos rios peninsulares“ (2003. 03. 28-30),
Ayuntamiento de Fayón / Universitat Politécnica de Catalunya / SEDPGyM / (…),
Fayón, Aragón. / — Linha da Beira Baixa. “Caminho de Ferro da Fronteira”,
“Estudos de Castelo Branco”, Castelo Branco. / — e Emilio RIVAS CALVO, A aber-
tura do túnel de La Carretera no âmbito da construção da ferrovia do Douro em ter-
ritório salmantino: abrolhos e soluções com um terrível desastre de permeio. “Actas
do V Congresso de Arqueologia do Interior Norte e Centro de Portugal”, ACDR de
84
Freixo de Numão e Parque Arqueológico do Vale do Côa, Pinhel / Mêda / Figueira de
Castelo Rodrigo / VN de Foz Côa, 2009. 05. 13 a 16. / — e Emilio RIVAS CALVO,
La catástrofe del túnel de La Carretera. “Papeles del Novelty” (‘revista de creación y
mantenimiento’ da tertulia do Café Novelty – Plaza Mayor, à qual pertenceu Gonzalo
Torrente Ballester), Salamanca. / — e Emilio RIVAS CALVO, Octubre 1910. Cuatro
enfoques españoles “Aquæ Flaviæ”, Chaves. / — Tradução para os países de língua
portuguesa, com Maria Zilene de Carvalho MORAIS e Isabel MATOS, do Manual de
aplicação do Programa Ambiental das Nações Unidas: Campanha Ozzi Ozono, United
Nations Environment Programme (UNEP), Paris. / — e Emilio RIVAS CALVO,
Notas sobre la Mesón Maltercio tomadas durante uma passagem por Morille. “Actas
das II Jornadas sobre Caminos Públicos: su protección y las vías historicas transfron-
teirizas de Salamanca”, Morille (Salamanca), 24-25 de septiembre de 2011, Asociación
Trochas Viejas / Centro de Estudos Ibéricos. / — e José ignacio IZQUIERDO MISIEGO,
As vias de comunicação da raia ibérica duriense na cartografia histórica. “Actas das
II Jornadas sobre Caminos Públicos: su protección y las vías historicas transfronteiri-
zas de Salamanca”, Morille (Salamanca), 24-25 de septiembre de 2011, Asociación
Trochas Viejas / Centro de Estudos Ibéricos. / — e Emilio RIVAS CALVO, El contra-
bando y la depresión rayana (breves apuntes). “Revista Campos Monteiro”, AAACCM,
Torre de Moncorvo. / — e António Pimenta de CASTRO, Trindade Coelho e a luta
pela emancipação social, “Actas das XIV Jornadas Culturais de Balsamão: A Igreja
perante os desafios e as oportunidades da crise actual. 150 anos do nascimento de
Trindade Coelho. Ano Internacional da Floresta. Ano Internacional do Voluntariado”,
Convento de Balsamão e Mogadouro (2011. 09. 08-11).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ADECAP, Quem é quem na arqueologia portuguesa. 1998. “TAE”, 39.3/4: 178. Porto,
1999. // Júlio ANDRADE, Homens de artes e letras de Torre de Moncorvo. S. l., s. d.,
(79) p., il., mimeog. // Barroso da FONTE, Dicionário, 3: 15-16 (entrada “Abreu, Carlos
de”) e 110-111 (entrada sob o nome completo, “Machado, Carlos Alberto d’ Abreu
Ferreira”). // “Brigantia”, 16.3/4: badana da capa. Bragança, 1996. Maio/Dezembro. //
Armando PALAVRAS, “Trás-os-Montes e Alto Douro: mosaico de ciência e cultura”.
Textos coordenados por … (Lagoaça), (2011), p. 360, com retrato.
ECOS DA IMPRENSA
(1999) “Terra Quente”, 1999. 08. 15, p. 10, “Lousenses em defesa do património e promoção da cultura” —
Notícia de que, na qualidade de presidente da Associação Cultural e Recreativa da Lousa, fez a apresenta-
ção do artista Joaquim Fernandes da Silva Neves, natural e residente em Matosinhos, que ali ia expor;
Idem, 1999. 10. 15, p. 5 — Notícia da apresentação de um trabalho nas II Jornadas de História do Convento
de Balsamão (início de Outubro) “sobre as vias de comunicação do Nordeste Trasmontano em tempos dos
romanos e na Idade Média”, e p. 7 — Notícia de uma comunicação ao 3º Congresso de Arqueologia
Peninsular. (2000) “MB”, 2000. 10. 13, p. 10, c. 2 — Notícia (de Inocêncio Pereira) de que interveio, em
10. 07, nas III Jornadas Culturais de Balsamão (Chacim) versando o tema Cartografias e iconografias anti-
gas de Torre de Moncorvo. (2001) “Terra Quente”, 2001. 11. 15, p. 11 — Notícia da apresentação da comu-
nicação O convento dos Trimitários da Lousa, no decorrer das IV Jornadas Culturais de Balsamão (Balsa-
mão, 2001. 11. 1-4).
(Cd’A)
85
ABREU, Carlos Alberto Gomes de
Luanda, 1947
Feito o curso geral dos liceus e o de Regentes Agrícolas em Luanda, ingressou no Curso Superior de Agronomia
(também de Luanda, 1972/73), que veio a concluir no Instituto Superior de Agronomia (1976/77). Foi assistente
do Instituto Politécnico de Vila Real (1978), de onde transitou para o Instituto Universitário de Trás-os-Montes
e Alto Douro (1980). Com doutoramento em Engenharia Agrícola (UTAD, 1987), é professor catedrático desta
mesma UTAD.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1987
— Epidemiologia de septoriose do triticale em Trás-os-Montes causada por Leptosphaeria
Nodorum E. Müller. Tese de doutoramento em Engenharia Agrícola apresentada à
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Vila Real, 1987, XIV+161 p., gráf.
(Carlos A. Gomes de Abreu). (BNL, SA 66040 V; UASD, 633.1: 632 ABR*Api;
UCMLZ, Dissertações Académicas, 38; UMSD, BGUM 632(469); UTADSD, H20
27928/1).
1995
— Doença da tinta: Causa e consequência do declínio do castanhal. “Estudos Trans-
montanos”, 6: 269-289. Vila Real, 1995.
1997
—, L. M. MARTINS e C. P. MARQUES, Evolução do estado sanitário do castanheiro
numa área limítrofe à Serra da Nogueira (Trás-os-Montes). “Comunicaciones ao I
Congreso Florestal Hispano-Luso”, 5: 265-270. Pamplona, 1997. (C. G. Abreu).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
“MB”, 1987. 11. 06, p. 3, com retrato — Notícia “em flash” do doutoramento, com alguns
dados biográficos.
ABREU, Fernando de
Porto, ? — ?, 1727. 03. 08
Dominicano, foi consultor do Santo Ofício, sócio da Academia Real da História, desembargador da Relação
Eclesiástica Patriarcal e deputado da Junta das Missões.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1721
— Catalogo dos bispos de Miranda. «Collecçam dos documentos, estatutos, e memorias
da Academia Real da Historia Portugueza, que neste anno de 1721. se compuzerão, e se
imprimirão». Lisboa, Officina de Pascoal da Sylva, 1721, inum. (BGUC, SP Ab. 7-2;
BNL, HG 1882 A).
Ref.: «[…] magras biografias de escasso valor dos bispos de Miranda até ao seu tempo
[…]». ALVES, I: IV. (Ver também II: 6, nota, e VII: 1).
86
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 7: 1. // (Fr.) Lucas de SANTA CATARINA, Elogio do Padre Fr. Fernando de
Avreu. “Collecçam dos documentos” citada, VII, nº VII. Lisboa, 1727.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1911
— A incursão do Paladino (Paiva Couceiro). «Illustração Portugueza», 2ª s., 12: 641-650,
668-675, 705-708, 747-751 e 764-768. Lisboa, 1911, prof. il.
Sobre “A conspiração monarchica do Norte” ver, nesta mesma “IP”, p. 450-454, 490
[“Os soldados de Paiva Couceiro entraram em Vinhaes no dia 4 d’ outubro (…)”], 493-
-494, 496 (fotos da coluna de Paiva Couceiro), 510-528 (fotos em Macedo de Cava-
leiros, Vinhais, Bragança), 537-551, etc. (agora propriamente sem interesse para o
nosso caso).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
«Elucidário Madeirense», 1: 7. Funchal, 1921 (4ª edição, 1998).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1948
— O problema das comunicações em Trás-os-Montes. «TMAD», 3: 155-168. Lisboa,
1948. Junho.
Conferência realizada na Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, de Lisboa, em
1947. 03. 05, em que se afirma, quase a terminar: “Deixamos esboçados os vários aspec-
tos, técnicos e económicos, das comunicações da nossa região (…)”.
1969
— A província de Trás-os-Montes e a sua valorização económica. «CP», 1969. 04. 25.
87
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 7: 599. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 17. // «GEPB», XXXVII: 495, com
retrato. / Dá a data 1892. 11. 03. // «MB», 1979. 02. 09, p. 4 — Notícia necrológica, com
breves dados biográficos.
ECOS DA IMPRENSA
“DL”, 1951. 02. 16, p. 9, c. 4 — Notícia de ter sido eleito tesoureiro da Casa de Trás-os-Montes e Alto
Douro, de Lisboa.
ABREU, José de
Freixo de Cima (Amarante), 1914. 03. 18 — Amarante, 2002. 07. 23
Que desde cedo se deixou entusiasmar pelo jornalismo, está dito e comprovado. Em prol da sua terra, defen-
dendo-a nos seus interesses, divulgando-a nas suas potencialidades, também está pelo menos comprovado. Com
o mesmo objectivo se propôs vereador. E assim foi … enquanto não foi Presidente da Câmara Municipal de
Amarante e depois que o foi. Num total de doze anos. Para além disto, sabemos apenas que foi sócio-gerente
da Tabopan, uma empresa que faliu e que, por tal, o deixou prostrado.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1998
— Conselheiro Joaquim Trigo de Negreiros (Um transmontano que honrou um povo).
“Terra Quente”, 1998. 07. 15, p. 16, 1 grav.; “MB”, 1998. 07. 17, p. 11.
1999
— Camilo evocado nas terras de Samardã. “Terra Quente”, 1999. 03. 01, p. 4, com
retrato (JA).
— “O culto da mulher em Portugal”. “MB”, 1999. 05. 28, p. 14.
“Da autoria do Cónego Luís Vaz, Académico ilustre, foi-nos oferecido precioso exem-
plar de ‘O Culto da Mulher em Portugal’, editado já lá vão muitos anos, mas, não obs-
tante, sempre actual, pois o tema é, em si, um tema do nosso tempo, ‘o culto à Mulher’,
uma devoção de todos os dias. / […] E prossegue, vendo nela, não a ‘Purinha’, mas a
purinha por excelência, Nossa Senhora […]».
2000
— Conselheiro Joaquim Trigo de Negreiros (Um nome que honra Trás-os-Montes). “Terra
Quente”, 2000. 08. 01, p. 3, 2 grav.; “MB”, 2000. 08. 11, p. 9 (“Joaquim Trigo de
Negreiros: Um nome que honra Trás-os-Montes”).
— Por terras de Trás-os-Montes. “MB”, 2000. 09. 08, p. 25.
Começa: «Levou-nos a celebração do centenário de um dos filhos mais ilustres daque-
las terras ao concelho de Mirandela. / Se estivesse no número dos vivos, o Conselheiro
Joaquim Trigo de Negreiros teria completado um século no passado dia 11 do mês em
que estamos. O povo daquela região quis recordar essa efeméride descerrando lápides
comemorativas e um busto na aldeia onde ele nasceu. Estivemos presentes. / O home-
nageado merecia a lembrança de o recordar no centenário do seu nascimento. Foi dos
políticos mais brilhantes […]».
88
2001
— Em dia de aniversário. “MB”, 2001. 01. 05, p. 18, caixas 1 e 2.
Dois textos, dois alvos, iguais/diferentes: à nossa esquerda, «A Voz de Trás-os-Montes»;
à direita, o «Mensageiro de Bragança». «Em dia de aniversário», ambos.
Vale a pena ler os dois textos, na íntegra, mas, aqui, temos de nos contentar com estes
breves extractos, que, aliás, bastam ao nosso fim em vista (saber a naturalidade de José
de Abreu, que fica por saber).
Diz o primeiro, «VTM»: «Não sou transmontano pelo nascimento. Mas identifico-me
com esse povo a quem presto homenagem pela integridade do seu carácter, pela lisura
dos seus actos, pela determinação de continuar. E com um povo assim que faz da
sua terra o seu mundo, que resiste estoicamente […]». (Datado de «1 de Janeiro do
ano 2001»).
Diz o segundo, «MB»; “Não sendo trasmontano pelo despertar da vida, mas dos mais
devotados àquele povo e àquela terra, queremos associar-nos a este evento mandando-
-lhe daqui, das Terras do Vale do Tâmega, um abraço de felicitações […]”. (Datado de
«Amarante, 01 de Janeiro do Ano 2001»).
Onde nasceu, então, José de Abreu?! É o que vamos tentar saber e, depois… di-lo-emos,
se dissermos, no seu lugar próprio, no começo desta.
S.d.
— Lendas, superstições e curiosidades (concelho de Moncorvo). «PEMA», 2.35: 509-512.
Lisboa, s. d.
Lenda dos Corvos, da Cabeça de Mouro e de Santo Apolinário, e «curiosidades».
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Inocêncio PEREIRA, Faleceu o nosso colaborador José de Abreu. “MB”, 2002. 08. 02,
p. 16, com retrato.
ABREU, J. P. de Melo e
Ponta Delgada
Licenciatura em Engenharia Agronómica e doutoramento em 1994, com distinção e louvor.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1998
— e António Castro RIBEIRO, A ventilação como método de luta contra as geadas na
cultura da macieira em Trás-os-Montes e Alto Douro. Interface, 1998, p. 7-8.
1999
—, A. C. RIBEIRO e D. A. GONÇALVES, Minimum temperature prediction on calm
clear nights in the Northeast of Portugal. Book of Proceedings of the International
Symposium Modelling Cropping Systems. European Society for Agronomy. Lleida,
Spain, 1999, p. 155-156.
89
2000
— Desempenho da ventilação forçada como método de luta contra as geadas na cultura da
macieira e da cerejeira em Trás-os-Montes. Relatório final do projecto PAMAF-IED
Nº 6083. ?, 2000.
2002
—, R. L. SNYDER e A. C. RIBEIRO, Modeling radiation transmission, interception and
reflection in a hedgerow apple orchard in the Northeastern Portugal. “Acta Horti-
culturae”, 584:73-80. ?, 2002.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Júlio ANDRADE, Homens de artes e letras de Torre de Moncorvo. // António Pimenta de
CASTRO, Abreu, Júlio Henrique de. Barroso da FONTE, “Dicionário”, 2: 17.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1927
— Em tempos que já lá vão … historias para creanças por … Desenhos de Hermínia Maia
de Medina. Lisboa, Imprensa Libanio da Silva, 1927, 103 p., il.
1935
— Contos para crianças. ?, 1935. — Várias vezes citados, e várias vezes procurados,
nunca nos apareceram pela frente.
1937
— D. Galaroz & Cª. Histórias para crianças por … Desenhos de Herminia Maia de Medina.
Capa e indice de Alfredo David. Lisboa, Imprensa Libanio da Silva, 1937, 123 p. + 2 f.
Anuncia a publicação de «Quando eu era pequenina …».
— Histórias para crianças. Lisboa, Imp. Libânio da Silva, 1927, il. (BNL, L 28894 P);
90
nova ed., desenhos de Hermínia Maia de Medina, capa e índice de Alfredo David.
Lisboa, Imp. Libanio da Silva, 1937, 123 p. + 2 f. (BNL, L 30611 P).
— e Carlos ABREU, Tradução de: Meu marido, de Paul GÉRALDY e Roberto SPITZER.
Traduziu mais: e Carlos ABREU, Se eu quisesse, de Paul GÉRALDY e Roberto
SPITZER; e Carlos ABREU, Napoleão e Pigmalião, de Bernard SHAW; e Ilda STI-
CHINI, Martinha, de Jean Jacques BERNARD.
1957
— Legendagem do filme «Memórias do Rufino Casa Blanca», estreado em Lisboa, dia
27 de Julho de 1957 (título original: La mujer X; Realizador: Julián Soler; Argumento:
Edmundo Baéz e Julián Soler; Produção: Filmex, SA).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
António Garcia BARRETO, Dicionário de literatura infantil portuguesa. (Porto) Campo
das Letras, 2002, p. 15. // “Dicionário cronológico”, 4: 181. Lisboa, 1998. // Flores de Vila
Flor: Maria Guilhermina Sotomaior. “Terra Quente”, 2004. 07. 15, p. 6, com retrato. //
Barroso da FONTE, Dicionário, 2: 17, em transcrição de A. Lopes de Oliveira, “Dicio-
nário”, aqui citado, e 3: 16. // Ápio GARCIA, Vultos ilustres de Trás-os-Montes: Maria
de Sotto-Mayor e Abreu. «Jornal de Lisboa», 1976. Agosto, 2 grav. // «GEPB», I: 122-
-123. // A. Lopes de OLIVEIRA, Dicionário mundial de mulheres notáveis. Porto, 1967,
p. 5. // Idem, Escritoras brasileiras, galegas e portuguesas. S. l. (Braga, fotocomposição
e impressão), s. d. (1983). // Eugénia VASQUES, Mulheres que escreveram teatro no
século XX em Portugal. Edições Colibri, 2001, p. 179, nº 577.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1992
— Gravado no tempo: Portugal. «Brigantia», 12.1: 255-258. Bragança, 1992.
Extractamos: “Gravado no Tempo: Portugal / Primeira Fase: Trás-os-Montes —
Parque Natural de Montesinho, Bragança / Pareceu-nos natural começar com a fase
piloto do projecto Gravado no Tempo em Trás-os-Montes, não só pela sua particular
91
localização geográfica mas principalmente porque, exceptuando a Zona do Vale do
Tejo, é a zona mais rica de testemunhos de arte rupestre de Portugal […]. // Áreas de
pesquisa: / Neste primeiro ano os territórios escolhidos são o da chamada área de
Montesinho (aldeias de Montesinho, França, Portelo, Oleirinhos, Meixedo, Carragosa,
Soutelo, Cova de Lua) e Baixa Lombada (aldeias de Gimonde […]”.
1995
— O universo da arte rupestre. Paulo PEREIRA (dir.), “História da Arte Rupestre”, 1
(“Da Pré-História ao ‘modo’ gótico”): 25-49. (Lisboa) Círculo de Leitores, 1995.
— e Ludwig JAFFE, Projecto gravado no tempo. Portugal 1. Inventário total da Arte
Rupestre, 1991-1993. I Congresso de Arqueologia Peninsular. Actas VI — Trabalhos
de Antropologia e Etnologia. Porto, 1995, vol. 35.2: 417-428, est. I-III.
1998
— e Ludwig JAFFE, A descoberta da zona de arte rupestre de Castro Curisco. “Mon-
tesinho”, (1): 34-36, 3 grav. (Montesinho), 1998.
— e Ludwig JAFFE, Abecedário de Montesinho coordenado por … “Montesinho”, (1):
37-41, il. (Montesinho), 1998.
1999
— e Ludwig JAFFE (coordenação), Abecedário de Montesinho. Projecto gravado no
tempo. “Montesinho”, 2: 14-19 (promete continuar). (Bragança, impressão e acaba-
mentos), 1999.
2005
— e outros (3, J. BECARES PÉREZ, M.S. CROCHÓN RODRIGUEZ e M.C. SEVILLANO),
As gravuras e pinturas rupestre de Freixo de Espada à Cinta e o roteiro transfronteiriço
de arte rupestre Projecto Douro/Duero, Acção 3.2. “Encontro ibérico sobre patrimó-
nio geológico transfronteiriço na região do Douro (Freixo de Espada à Cinta, 2005)”.
Ver J. BECARES PÉREZ.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
“Brigantia”, 12.1: badana da capa. Bragança, 1992. Jan./Março.
ECOS DA IMPRENSA
(1999) “Terra Quente”, 1999. 10. 15, p. 7 — Notícia de uma comunicação ao 3º Congresso de Arqueologia Penin-
sular. Ver Carlos d’ Abreu, 1999. (2006) “Terra Quente”, 2006. 02. 01, p. 5 — Reportagem da apresentação ao
público do projecto, de que MSA é coordenadora, do “Guia Transfronteiriço de Arte Rupestre” (que incluiu uma
página web e um livro), dia 27 de Janeiro, na Quinta do Barracão (Vale da Vilariça). [J. F. (Joana Fulgêncio),
“Vale da Vilariça. ‘Guia Transfronteiriço de Arte Rupestre’ na Internet”]. (www.utad.pt/~interreg/roteiroAR).
92
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1991
— Relações escola/família/comunidade e educação participada no 1º ciclo do Ensino
Básico. «Benquerença», 2: (73)-82. Bragança, 1991. Jun./Dezembro.
Extractamos do resumo: “[…] A renovação do 1º Ciclo do Ensino Básico, que aqui
mais nos interessa, passa pelo aprofundamento de relações de cooperação com a famí-
lia e a comunidade. Pretende-se, no texto que se segue, vincar a importância desses
actores no processo educativo, sensibilizar os interessados para a urgente necessidade
de criar estruturas sólidas de participação e oferecer à reflexão resultados de modelos
de envolvimento experimentados”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1948
— O folclore trasmontano. À memória do Abade de Baçal. «TMAD», 1: 11-15. Lisboa,
1948. Abril.
Notícia de um inquérito folclórico, em vias de realização, «em todo o continente, para
o qual solicita a colaboração imprescindível dos professores e regentes escolares …»
com apresentação de «alguns materiais folclóricos colhidos nos trabalhos etnográficos
relativos a Trás-os-Montes e já publicados em livros ou jornais».
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
NÓVOA, “Dicionário de educadores”, p. 25-26, com retrato.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1938
— Relatório anual da Inspecção de Aguas. «Boletim de Minas», ano de 1936, p. 10-11.
Lisboa, 1938.
93
Referência às águas de Bensaúde e de Olival dos Currais de Leitão.
— Relatório anual da Inspecção de Aguas. «Boletim de Minas», ano de 1936, p. 27-51.
Lisboa, 1938.
Referência às águas de Bensaúde, p. 36, e de Olival dos Currais de Leitão (que diz não
funcionarem), p. 37.
1940
— Relatório da Inspecção de Aguas de 1938. República Portuguesa. Ministério do Comér-
cio e Indústria. Direcção Geral de Minas e Serviços Geológicos, “Aguas minerais do
Continente e Ilha de S. Miguel”. Publicado no ano das Comemorações Centenárias da
Independência e Restauração de Portugal. Lisboa, Sociedade Astória, L.da, 1940, p. 1-
-97 (alto da página).
Referência, no nosso caso, apenas às águas de Bensaúde, p. 22.
— Esbôço histórico das águas minerais de Portugal. Sociedade de Geografia de Lisboa,
Comemorações dos Centenários da Fundação e da Restauração de Portugal. Vila Nova de
Famalicão, Oficinas Gráficas Minerva, tip., 1940, 42+(5) p. e 34 fotos em extratexto.
No nosso caso, refere, apenas, as águas de Bensaúde (Sampaio, Vila Flor).
— Aguas minerais do continente e ilha de S. Miguel. Ministério do Comércio e da Indús-
tria. Direcção-Geral de Minas e Serviços Geológicos. Lisboa, Sociedade Astória,
L.da, 1940.
Relatório da Inspecção das Águas, de 31 de Dezembro de 1938, refere as de Ben-
saúde, p. 22.
1942
— Águas de Portugal em 1940. Ministério da Economia. Direcção-Geral de Minas e Ser-
viços Geológicos. Lisboa, Casa Portuguesa, tip., 1942, 246 p. e 1 desd., il.
Águas do distrito de Bragança, p. 58-61 (Bensaúde), com 2 grav.; nascentes de águas
minerais, em exploração, sem alvará de concessão, p. 209-219 e 229-231, com 12 grav.
[Caldas de S. Lourenço e Fonte Santa (Carrazeda de Ansiães), Alfaião (Bragança),
Santa Cruz e Moimenta (Vinhais)].
1944
— Águas de Portugal. Minerais e de mesa. História e bibliografia. Ministério da Econo-
mia. Direcção-Geral de Minas e Serviços Geológicos. Lisboa, 1944, 6 vol.
Refere, no nosso caso: Vol. I — Águas de Bensaúde, p. 45; Vol. II — Várias referên-
cias a águas do distrito ao longo de quase todo o vol.; Vol. IV — Águas de Bensaúde,
p. 67-70; Vol. V — Águas de Abelheira (9), Alfaião (21-22), Santa Cruz (Vinhais)
(43), S. Lourenço, Pombal de Ansiães ou Caldas de Ansiães (48 e fotos 46-47), Castro
de Avelãs (59), Fonte Ferrada (Miranda do Douro) (67), Fonte do Pombal (Alfândega
da Fé) (68), Fonte Santa (Alfândega da Fé) (71 e fotog. 72-73), Fonte da Torronha
(Vimioso) (75), Fontes de Moncorvo (76), Gôgo (Chacim) (80), Lagoaça ou Fonte
Santa (83), Moimenta (86-87, com uma grav.), Nascentes de Mirandela (110) e Sendim
(Vinhais) (122); Vol. VI — Bibliografia.
94
1947
— Hidrologia portuguesa (1943-1946). Direcção-Geral de Minas e Serviços Geológicos.
Lisboa, Oficinas Gráficas da SOCTIP, tip., 1947, 286 p., prof. il.
Refere apenas as águas de Bensaúde, p. 87.
1949/1950
— Bibliografia hidrológica do Império Português. Lisboa, Direcção-Geral de Minas e
Serviços Geológicos, 1949-1950, 2 vol.
Referência às águas de Abelheira (Chacim), Afonso Jorge (Bragança), Agrobom,
Alfaião, Alveo do Ribeiro (Mirandela), Bensaúde, Caldas de S. Lourenço, Caldas
Velhas, Calvário Velho (Mogadouro), Carrapatas, Casares, Castro de Avelãs, Chacim,
Conde (Bragança), Fonte das Águas Ferradas (Bragança), Fonte dos Angaranhos
(Bragança, Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Mogadouro, Vila Flor e Vimioso), Fonte
do Angaranho (Castro de Avelãs), Fonte de Besteiros (Moncorvo), Fonte do Bispo
(Mirandela), Fonte do Couceiro (Moncorvo), Fonte da Curva (Moncorvo), Fonte da
Espadana de Argoselo, Fonte da Freixeda (Moncorvo), Fonte da Gafaria (Urros),
Fontes das Golfeiras (Mirandela), Fonte Láctea (Sacoias), Fonte de Lama de
Sanzadelo (Vimioso), Fonte de Mão Moniz (Miranda do Douro), Fonte Milagrosa ou
do Milagre (Moncorvo), Fonte de Mormoniz (Mogadouro), Fonte do Pingão
(Bragança), Fonte do Pombal (Moncorvo), Fonte Que Faz Fome (Bragança), Fonte da
Ribeira (Chacim), Fonte Santa (Carrazeda de Ansiães, Lagoaça, Moncorvo, Tuizelo),
Fonte de S. João (Miranda do Douro) Fonte do Vale do Verela (Poiares, Bragança),
Fonte do Vilar (Baçal), Fonte de Vinhais (Miranda do Douro), Fonte Vitriólica
(Lodões), Fonte do Xido (Freixo de Espada à Cinta), Gogo (Olmos), Moimenta,
Montesinho, etc., etc.
1952/1953
— Le Portugal hydromineral par … Direction Générale des Mines et des Services Géolo-
giques. Lisbonne, Ramos, Afonso & Moita, L.da, 1952-1953, 2 vol., prof. il. (mapas
e fotos). (BNL, SA 25-667-68 V; BGUC, 5-47-19).
Referência às águas de Alfaião, Moimenta, Santa Cruz, Sendim, Olmos, Abelheira,
Caldas de S. Lourenço, Currais do Leitão, etc.
1957
— Raivinhas … dos dentes (Resposta a uma crítica). Lisboa, Tip. das Escolas Profissionais
Salesianas, O. S. J., 1957.
Inclui, p. 12-16, o anexo Jazigo de ferro de Guadramil, reimp. de «Estudos, Notas e
Trabalhos» do Serviço de Fomento Mineiro, XI.3/4: 1-6.
— Geologia de Portugal. Ensaio bibliográfico. Direcção-Geral de Minas e Serviços Geo-
lógicos. No centenário dos Serviços Geológicos 1857-1957. 2ª ed., refundida e aumen-
tada. (Lisboa), 1957 e 1958, 2 vol.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
“DP”, 1958. 08. 16, p. 5, c. 4, com retrato — Notícia necrológica, com sucinta biografia.
// Mário Lyster FRANCO, Algarviana. Subsídios para uma bibliografia do Algarve e dos
autores algarvios. Volume I, A-B. Edição da Câmara Municipal de Faro, 1982, p. 15-18.
95
ACENHEIRO, Cristóvão Rodrigues
Évora, 1474 — ?, 1538
Bacharel em Cânones, exerceu, com grande fama, a advocacia na cidade que lhe serviu de berço. Da obra escrita
conhece-se apenas a Crónica dos Reis de Portugal (1535), perdida toda a outra — e Inocêncio cita vários títu-
los — no terramoto de 1755. A presente crónica viu a luz do dia, pela primeira vez, em 1824, publicada pela
Academia Real das Ciências de Lisboa, na colecção «Inéditos de História de Portugal», p. 1-364. Fortemente
criticado no século XIX, Acenheiro só mais tarde viria a ser reabilitado por Magalhães Basto, em «Fernão Lopes.
Suas crónicas perdidas e a Crónica Geral do Reino», Porto 1943.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1824
— Chronicas dos Senhores Reis de Portugal. Lisboa, Na Officina da mesma Academia
(Real das Ciências), 1824. Collecção de Ineditos de Historia Portugueza, tomo v.
Entre outras, as notícias de que D. Dinis cercou Miranda do Douro e seu castelo e
“povorou de novo e fez os Castellos de Vinhais, e Villa Frol, e d’ Allfãdega, e Miran-
della, e Freixo d’ Espada Cimta” (p. 97) e a de uma violenta trovoada em Nozedo
(Vinhais), dia de S. Miguel de 1519 (p. 340-341).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Martins de CARVALHO, Dicionário bibliográfico militar, 1: 13-14. // Luís da Silva
PEREIRA, Acenheiro, Cristóvão Rodrigues. “Biblos. Enciclopédia Verbo”, 1: 46-47.
Verbo, 1995.
ADÃO, Luís
Vila Flor, 1887 — 1968
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1911
— Sobre a neuronophagia: (trabalho do I.B.C.P.). Dissertação inaugural apresentada à
Faculdade de Medicina de Lisboa. Lisboa, Officina Typographica, 1911. (BNL, SA
20052 V; CMSTR, CPA 6 A).
96
Açores» (Ponta Delgada), «O Distrito de Setúbal», «Ecos de Belém», «Espaço Médico», «Estremadura», «A
Flor de Lis», «A Flor do Tejo» (Almada), «Gazeta do Sul» (Montijo), «A Indústria» (Setúbal), «O Jornal», «Jornal
da Madeira», «Jornal de Almada», «Jornal de Estomatologia», «Jornal de Notícias», «Jornal de Sintra», «Jornal
do Barreiro», «Jornal do Médico», «Jornal de Turismo», «Lar do Médico» (supl. de «O Jornal do Médico»),
«Mensageiro de Bragança», “Migalhas da Ciência” (“jornalzinho manuscrito”, em parceria, 1926), «Notícias de
Évora», «Notícias de Mirandela», «Notícias de Trás-os-Montes», «Praia do Sol», «A Província» (Montijo),
«Revista de Estomatologia», «O Setubalense», «O Sesimbrense», «Sol», «A Torre» (Moncorvo), «Transmon-
tano» (Luanda), «A Voz de Palmela», «A Voz do Mar» (Peniche), «A Voz do Sado» (Alcácer do Sal) e «A Voz
do Tejo». Usou muitas vezes o nome próprio (muitas vezes abreviado, C. A.) e não menos vezes os pseudóni-
mos Afonso Godeiros, Albino Èteu, Dofrey Tomaz, João de Santa Luzia, Lis da Ramalha, Medronho da Mata
(também muitas vezes abreviado, M. da M.) e Reporter Zero.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
Fontes manuscritas
Para além de um discurso sobre Trindade Coelho (original dactilografado), no Arquivo da
Biblioteca-Museu de Vila Flor podem ver-se variadíssimas cartas inéditas de CA (pastas
“Trindade Coelho”, etc.).
Lembramos que o dito Arquivo reúne, numa meia dúzia de pastas — folheámos duas ou
três —, uma grande parte da colaboração de CA em jornais e revistas, bem como cópia de
cartas e postais, publicidade de livros, conta-corrente da venda de exemplares, etc.
Fontes impressas
1940
— “Alvitre” para o “inquérito” que Marcolino Afonso patrocinava no “Traz-os-Montes”.
«Traz-os-Montes», 1940. 05. 16, p. 1. (Luís Cabral Adão).
1943
— Lamento dum nativo. “JN”, 1943. 02. 09.
1944
— Paisagens do Norte. Noites brigantinas.»Gazeta do Sul», 1944. 01. 23.
Continua: Nas bandas de Benlhevai (02. 06 e 13); A apanha, em Água de Alto (03.
05); A Fonte das Paredes (03. 19 e 26); A morte do Vidinha (04. 16 e 23; Dois contos
do meu avô (06. 18 e 25); O segrêdo de Fatma, a moira encantada (07. 16 e 23) e
Baião e S. Bartolomeu de Campêlo (11. 05 e 12).
97
— O vestido azul. “O Lar do Médico” (distribuído com o “Jornal do Médico”, Porto,
1944. 09. 15). (Albino Èteu).
1945
— Paisagens do Norte. Lagareiros. «Gazeta do Sul», 1945. 02. 11.
Continua: O Palhota (03. 18); As manhãs da lavadeira (04. 15 e 22); As rosas verme-
lhas (05. 27 e 06. 03); Seja bem-vindo, sr. Dr.! (10. 07).
— Tardinhas. “O Lar do Médico” (distribuído com o “Jornal do Médico”, Porto, 1945.
02. 17). (Albino Èteu).
1946
— Amor e ‘flirt’. “Ecos de Belém”, 1946. 01. 05.
— O salto do sapato. “JN”, 1946. 01. 06 e “A Indústria”, 1946. 02. 01.
— Lápides e ruínas. “A Indústria”, 1946. 01. 12. — Um aqueduto que a Câmara …
Continua (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva data de publicação):
Lápides e ruínas (2), 02. 26 (El-rei D. João VI …); Lápides e ruínas (3), 03. 23 (A
ponte da Azenha e os encantos de…); Lápides e ruínas (4), 04. 27; Até sempre! …
Recordações das minhas Pascoelas, 05. 11; Uma noite na botica … Cena aldeã, 07.
16; Lápides e ruínas (5), 08. 17; Lápides e ruínas (6), 09. 14; Remorso. Quadro rús-
tico, 10. 09; Um lírio macerado, 10. 19; A ferra de Alcácer, 11. 09; Daqui à Quinta
Rôta …, 12. 14; e Era noite de Natal!, 12. 21, p. 1 e 2.
— Senhora da Lapa (serra do Facho). «Ecos de Belém», 1946. 02. 02.
— O jardim do amor. “Ecos de Belém”, 1946. 02. 16.
— No moinho da Páscoa. “JN”, 1946. 02. 18.
Continua (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva data de publicação): João
Hilário, 03. 14; Os laçarotes da Vevita, 04. 03; Às tantas, no jazigo! Cinco apresen-
tações, um divórcio e uma amizade indestrutível, 04. 27; Sabe de cozinha? … ‘O tri-
bial’, 05. 17; As juras do “filho da noite”, 06. 08 (?); Campo e praia. Pulmões da gente
moça (?), 09. 09; Um dia de férias na herdade da Arcebispa, 10. 23; Um homem e uma
obra, 11. 20; e Lisboa, por horas mortas, 12. 27.
— Sorriso de vida, sorriso de morte. “Ecos de Belém”, 1946. 03. 23.
— A pequenina entre flores. À Maria Manuela. “Ecos de Belém”, 1946. 04. 27.
— Não fazem mal as Musas aos Doutores. “O Lar do Médico”, 1946. 05.
— A boleta mágica. “O Setubalense”, 1946. 05. 11.
— A Coimbra transmontana (Mirandela).»Gazeta do Sul», 1946. 05. 19.
— A Maria Caixa. “Ecos de Belém”, 1946. 06. 15.
— Carta (Saudosa Gabriela). “Ecos de Belém”, 1946. 07. 20.
— Saibam quantos ‘cueirão’ ler … “Ecos de Belém”, 1946. 11. 16.
98
— Paisagens do Norte. Uma vindima em Godeiros «Gazeta do Sul», 1946. 01. 20 e 27;
02. 03, 10, 17 e 24; Na Coimbra transmontana (05. 12, 19 e 26) e, reimp., «Notícias
de Mirandela», 1957. 08. 03; No campo-santo de Marielos (08. 01); Os banhos de S.
Lourenço (10. 27) e À hora de «Consoa» … (12. 22).
1947
— Um achado nos medronhais da Ajuda. “A Indústria”, 1947. 01. 18.
Continua (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva data de publicação): A
sorte do ‘Mulato’. (A Paulo Freire), 02. 12; Uma caçada na ‘Bêbeda’, 03. 22; A Páscoa,
04. 05, p. 1 e 3, sec. «Memórias do berço»; Poetas de São Luís, 04. 30; Gaivotas por
terra … (Reportagem de acaso), 06. 03; Um cabrito com grelos. Cenas de vila trans-
montana, 07. 21; Lápides e ruínas (7). Aqui jaz um pecador …, 08. 16; O ‘enigma’
trança! (?), 09. 20, 10. 04 e 18, e 11. 01; e A graça de Deus, 12. 17.
— Quando os extremos se tocam … Um caso estranho de amor de mãe. «JN», 1947. 01. 30.
Continua (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva data de publicação): A
Pedra Furada (Curiosidade geológica), 03. 23; Arrábida, poetisa e monja!, 05. 21, p.
1 e 4 (e “A Indústria”, 1947. 06. 28); O assobio, 06. 04, p. 3, c. 1-2; Aves sagradas –
cegonhas, 07. 04; No ‘jamboree’ da paz, 08. 15; O clarim do VI jamboree, 08. 19; Nas
margens do Sena. Flutua a insignia de um ideal de paz, 08. 21; Alerta! Sempre pronto,
08. 22; A vida no ‘Zodíaco’, 08. 27; Paris por baixo e por fora, 09. 11, p. 3, c. 1-2; O
segundo homem (Émile Roux), 09. 19, p. 3, c. 1-2; Retratos da Cidade-Luz, 10. 09; e
Lourdes o rose clair da França religiosa, 12. 05, p. 3, c. 1-3.
— A última noite. In memoriam. «O Lar do Médico», 4.43: 102-103. Porto, 1947. Fev.
— A mula dos odres. “Gazeta do Sul”, 1947. 07. 13.
— Paisagens do Norte. A mula dos odres. «Gazeta do Sul», 1947. 07. 13.
Continua: O «Perna-Marota», 11. 02 e O padrão da amizade, 12. 25 e 28.
1948
— Serenatas de província. “A Indústria”, 1948. 01. 03.
— A Quinta das Granjas. “Trás-os-Montes”, 1948. 01. 16.
— Paisagens do Norte. Beleza virgem. «Gazeta do Sul», 1948. 02. 08.
Continua: Um pedido de casamento (03. 07); As maleitas da Ribeira (05. 02); O furto
dos cravos (05. 30); A cantarinha (07. 06); O Cabeço da Senhora da Assunção (08.
15); O festim do mosto (10. 17) e Um magusto na Fonte do Olmo (12. 05).
— Lápides e ruínas. (8). Três epitáfios. “A Indústria”, 1948. 02. 21.
— «Tipos da minha terra. O Gala-Gala. «JN», 1948. 03. 11, p. 3.
“Havia em Vila Flor um surdo-mudo chamado Mário da Marim, que era esperto como
um rato. Ganhava a vida transportando as malas dos viajantes (…)”.
Continua [damos os diferentes (sub)títulos seguidos da respectiva data de publicação]:
99
O Janota, dentista, 04. 28, p. 3; A Eduarda, doceira, 06. 14, p. 6; O João Requeiro,
09. 30, p. 3; O Grabijé, 11. 12, p. 3.
— O teatro Baquet. “JN”, 1948. 03. 21.
— Um barulho na festa do Nabo. «A Indústria», 1948. 03. 25, p. 3, sec. «Cenas trans-
montanas».
— Um giro pela ribeira Sado. «Boletim da Junta de Província da Estremadura», 2ª s., 17:
27-42. Lisboa, 1948. Jan./Abril., il.
— Meu liceu, minha saudade. Poesia lida em Bragança, aos 3 de Maio de 1948, por motivo
da reunião dos antigos alunos orfeonistas do Liceu de Bragança, e reeditada com «alguns
acrescentos e actualizações, no 55º aniversário da fundação do Orfeão Académico».
«AB», 1ª s., 27: 11. Bragança, 1960; Setúbal, Tip. Simões, 1978, 15 p.; e «A Voz do
Nordeste», 1992. 10. 20, p. 9.
— Crepúsculo da Barra. “A Indústria”, 1948. 05. 04.
— O apóstolo da Casa da Mata. «JN», 1948. 05. 19, p. 3. — «É que, com o devido res-
peito, o Padre Américo é um Condestável entre o clero português!».
— Porto, vitamina dos ausentes. “JN”, 1948. 05. 27, p. 3.
— O furto dos cravos. (Ao Dr. Sena Esteves). “Gazeta do Sul”, 1948. 05. 30.
— Isaurita. “A Indústria”, 1948. 06. 05.
— Hospitalidade transmontana. «JN», 1948. 07. 01, p. 3, c. 1-2.
“À meia tarde dum dia escaldante de Agosto por 1944, desembarcava do ‘correio’ na
estação do Cachão, margem do Tua, um sujeito de aspecto indefinido, fato cinzento,
sobre o gasto, boina, livros sob o braço. / A camioneta que dali faz carreira para Vila
Flor recusou-lhe entrada, por motivo de lotação cheia”. / Mete-se a caminho, a pé.
Come em Meireles e continua viagem até Vila Flor, onde, à pessoa para quem ia indi-
cado, se apresenta dizendo: “Pois eu sou Nosso Senhor Jesus Cristo e ando pelo mundo
disfarçado, a experimentar a caridade dos fiéis (…)”.
Era o Dr. Fernando Falcão Machado!
— A cantarinha. (Ao Dr. Mário Costa). “Gazeta do Sul”, 1948. 07. 06.
— O «Arreguilado», de Carvalho de Egas. Cenas transmontanas. «A Indústria», 1948.
07. 24, p. 1 e 2.
— Uma recordação sempre viva. “JN”, 1948. 08. 17.
— Lápides e ruínas. (9). Nª Sª da Tróia. “A Indústria”, 1948. 09. 18.
— Máquina, àvante, devagar!. “A Indústria”, 1948. 10. 16.
— Sintra. “JN”, 1948. 10. 21.
— Uma ‘cidade’ em Lisboa. “JN”, 1948. 11. 15, p. 1 (c. 1-2) e 3 (c. 3-4).
— Três desejos na cadeira de S. Pedro. “A Indústria”, 1948. 11. 20.
— Os Caramelos, aglomerado étnico com características únicas, habitam nas regiões do
100
Pinhal Novo, Vale da Hera e Poceirão. «Boletim da Junta de Província da Estre-
madura «, 2ª s., 19: 361-366. Lisboa, 1948. Set./Dez.
— A Consoada do Natal na tradição do Sul. «JN», 1948. 12. 23, p. 3.
1949
— A glândula pulpo-dentária. “Jornal do Médico”, 13.312: 57-58 e 61. Porto, 1949. 01. 15.
— Nota dos meus passeios. A Quinta das Granjas. «Traz-os-Montes», 1949. 01. 16.
— Paisagens do Norte. A estrêla da moleira. «Gazeta do Sul», 1949. 02. 06.
Continua: A rebatinha (04. 24); A bengala do senhor Silva (05. 22); Noitada de S.
João, no Porto (06. 26) e Pássaros de costela (11. 06).
— A Pena Roqueira, coroa serrana da verde Sintra, diadema arredio da Capital do
Império. «JN», 1949. 02. 16, p. 3.
Continua (damos os diferentes títulos, seguidos da respectiva data de publicação e, por
vezes, a página): O Pinguicho, 03. 23, p. 3, sec. «Tipos da minha terra»; A sua mão
esquerda …, 04. 20, p. 4; O apóstolo da Casa da Mata, 05. 19, p. 3, c. 1-2; Verão, 07. 21,
p. 3, c. 1-2 — Extractamos: «Mas ufano-me de ser bisneto de (…)»; Alegria e saúde,
09. 02; O Baptista, do barraco”, 12. 09, p. 3, c. 1-2, sec. «Tipos da minha terra».
— “Há neve na Ericeira!… A poesia dos telhados brancos e da espuma branca. O ‘Jogo
da Bola’ e as Arribas. Uma evocação histórica do embarque precipitado do último rei
de Portugal”. “JN”, 1949. 10. 21, p. 3, c. 1-2.
— Ao entardecer na ponte de Almansor. “Trás-os-Montes”, 1949. 04. 01.
— Dia santo, p’ra cá do rio. “A Indústria”, 1949. 05. 14.
— Rosas, camélias, glicínias … “Trás-os-Montes”, 1949. 06. 16.
— A minha filha ‘Viquetória’ … “A Indústria”, 1949. 07. 10.
— Pássaros de costela. “Gazeta do Sul”, 1949. 11. 06.
— Órfão. “Trás-os-Montes”, 1949. 12. 01.
1950
— Dê-me o bonequinho, Senhor Abade! «JN», 1950. 01. 12, p. 3.
Continua (damos os diferentes títulos, seguidos da respectiva data de publicação e,
eventualmente, a página): Egas Moniz, 02. 02, p. 3; Mais uma vez, o Porto [?], 02. 23;
Da minha casa …, 03. 17, p. 3; A procissão dos Passos em Palmela, 04. 06, p. 3;
Procissões do Sul. O Senhor Jesus das Chagas, 05. 21; Morreu a Judite, 07. 01, p. 3;
A Primavera no Outono. História edificante dum pequeno pastor escalabitano que foi
orador ovacionado e vereador municipal, 10. 05, p. 3.
— Fontenário de Baltar. “Gazeta do Sul”, 1950. 01. 15.
— A folha. “Trás-os-Montes”, 1950. 01. 16.
— Paisagens do Norte. A caminho de Bragança. «Gazeta do Sul», 1950. 03. 26, 05. 13
e 18, 06. 18, e 08. 13.
101
Continua: A amnistia do pintassilgo (11. 26) e Folhas caídas (12. 17).
— A caminho da Bragança. Bota-fora. “Gazeta do Sul”, 1950. 06. 13 (?) e 18.
— A caminho de Bragança. No combóio. “Gazeta do Sul”, 1950. 08. 13.
— Cegonhas de Marateca. “Trás-os-Montes”, 1950. 09. 16.
— À sombra dum pinheiro. «Boletim da Junta de Província da Estremadura «, 2ª s.,
24/25: 221-224. Lisboa, 1950. Maio/Dezembro.
1951
— Paisagens do Norte. O milagre das flores. «Gazeta do Sul», 1951. 01. 14.
Continua: Pinheirinhos, 03. 04; A visita à Dona Leocádia, 06. 10; e No rebusco do
galelo (10 (ou 11?). 28.
— A menina das cravelinas e bem-me-queres. «JN», 1951. 02. 06, p. 3; “Terra Quente”,
2001. 04. 15, p. 7, 2 grav.
Extractamos: «Com que então, o sr. dr. Sousa Costa foi a Vila Flor e, julgando encon-
trar um burgo alpestre, descobriu ‘um ramalhete de cravelinas e bem-me-queres no
decote das serranias’?!».
Continua, «JN» (damos os diferentes títulos, seguidos da respectiva data de publicação
e, eventualmente, a página): A morte natural [do Marechal Carmona], 04. 27, p. 3; A
rosa preta, 06. 19; Serra da Arrábida, 08. 20; História duma pomba branca, 10. 13,
p. 3; e Tejo adiante em voos de gaivota, 11. 03.
— No rebusco do galelo. (A Maria Carolina). “Gazeta do Sul”, 1951. 10. 28.
— A primeira nevada. «Gazeta do Sul», 1951. 12. 23 .
— Outão. «Boletim da Junta de Província da Estremadura», 2ª s., 26/28: 99-110. Lisboa,
1951, il.
1952
— Segredos. «O Distrito de Setúbal», 1952. 02. 18. — «Pois em Vila Flor é voz cor-
rente (…)».
— A segurança do alentejano. “JN”, 1952. 02. 28.
Continua (damos os diferentes títulos, seguidos da respectiva data de publicação e, even-
tualmente, a página): Perfume sem flor, 03. 17, p. 3. — «Encontramo-nos nos caminhos
da poesia, a uma esquina. Ele vinha por uma avenida larga, cheia de luz e árvores lindas,
com a Serra-Mãe debaixo do braço; eu, por uma travessa estreita […]»; O Adão, lam-
pianista, 06. 10, p. 2, sec. «Tipos da minha terra». — «No tocante a Vila Flor, o meu
conhecimento sobre a história da sua iluminação […]”; Você lembra-se ?…, 09. 4, p.
3; Sinal de alarme, 10. 23, p. 3; O culto da profissão, 11. 17, p. 2. — «A vida destacou-
-me para o Sul […]»; e Olha o marco!, 12. 04, p. 3.
— Paisagens do Norte. Um passeio ao Vale da Cale. «Gazeta do Sul», 1952. 03. 23.
Continua: Os vagares da senhora Cacilda (06. 08) e A descasca da amêndoa (11. 16).
— Aquela franja de pinheiros. “O Distrito de Setúbal”, 1952. 08. 18.
102
Continuando a colaboração cremos que em 10. 22 e, agora, sem qualquer dúvida, em
11. 26, com o título Pombos bravos.
1953
— Paisagens do Norte. Entrudo, morte e diabo. «Gazeta do Sul», 1953. 02. 17.
Continua: A confissão de Emília, 06. 24; É d’ agora viva! Chegou «cabeçuda», Dona
Palmirinha, 10. 17, e A missa do galo, 12. 25.
— Mais um … «Jornal de Sintra», 1953. 02. 01, p. 1. — «Mais um» que nos deixa, sobre
o falecimento de Paulo Freire.
— Carta a João Baptista de Sá, de 1953. 03. 10, publicada por Saturnino FERNANDES,
Rezam velhos documentos. «Boletim Cultural e Informativo» da Casa Regional dos
Transmontanos e Alto-Durienses do Porto, 8.1/2: 32-33. Porto, 1993.
— João de Sá. «JN», 1953. 04. 16, p. 3.
Extractamos: «João de Sá — quem havia de dizê-lo? — é um fino trovador vilaflorense.
Foi-me precisa uma ligeira habilidade para que ele me franqueasse os seus versos;
dois livros com 52 sonetos, são uma pequena amostra da sua fecunda produção […]».
— Um caso feliz de ortodôncia cruenta. Extracção de um canino superior ectópico (modo
palatino) e sua imediata reimplantação em posição correcta. Considerações sobre a
nutrição do dente e a minha tese sobre a polpa dentária. “Jornal do Médico”, 22.548:
197-198, 201-202 e 204-205, il. Porto, 1953. 07. 25; notícia-resumo, «JN», 1953. 04.
30, p. 2, c. 7.
(Comunicação apresentada na Sociedade Portuguesa de Estomatologia, 1953).
— E vinte anos lá foram !. «JN», 1953. 06. 06, p. 3. — «No final do nosso curso […] per-
guntava-me o Bastos, de Fiães: — Como estaremos nós todos, daqui a vinte anos ?».
— Flores de oliveira. «Ecos de Belém», 1953. 07. 18, sec. «Postais ilustrados». — Esta,
dedicada a Raúl (de Sá) Correia.
— O Truluru do barracão. «JN», 1953. 09. 08, p. 3, sec. «Tipos da minha terra».
— A pòtada. «JN», 1953. 10. 01, p. 3.
— De colega para colega … «JN», 1953. 10. 20, p. 3. — Referência ao Dr. Guilhermino
de Morais.
— As lendas de Orelhão. «JN», 1953. 11. 17, p. 3.
— Santa Luzia (Vila Flor). «JN», 1953. 12. 08, p. 3.
— Flores do Rio Azul. Paisagens da região setubalense. Setúbal, Tip. Simões, L.da, 1953,
230+(1) p., capa il.
Ref.: «O Distrito de Setúbal», 1953. 08. 19, p. 3 (com transcrição de A ermidinha da
escudeira) (R. C.). Ver, ainda, do próprio, o artº Contas. «O Distrito de Setúbal», 1954.
07. 14, p. 7.
— Nove crónicas. Colectânea de crónicas publicadas por «O Distrito de Setúbal». ?,
1953.
103
Ref.: «O Distrito de Setúbal», 1953. 06. 10, p. 1 e 3 (diz que estas crónicas «são o ape-
ritivo do livro Flores do Rio Azul, que o Dr. Cabral Adão em breve vai publicar») e
1953. 08. 19; O Setubalense», 1953. 07. 04, p. 2 (António Henriques); «O Século»,
1953. 07. 23, p. 9, c. 2; «CP», 1953. 08. 10, p. 7, c. 7; «Gazeta do Sul», 1953, 08. 16,
p. 3, c. 3; «JN», 1953. 08. 16, sec. «Livros» (com retrato do A.); «Trás-os-Montes»,
1953. 08. 01, p. 2 (Alípio José Esteves).
1954
— O meu liceu. O fandango das ratazanas. «JN», 1954. 01. 29, p. 3. — «Bragança, Outu-
bro, de mil novecentos e vinte. No portão do Liceu de cima […]».
— Vila Flor. «DN» (Funchal), 1954. 02. 03, sec. «Belezas de Portugal». — Fez-se sep.
— O meu liceu. Os ócios da estudantada. «JN», 1954. 03. 02, p. 3.
— A Fraga do Três («no Sàbor, perto da ponte velha»). «DN» (Funchal), 1954. 03. 10.
— O meu liceu. Ao toque da sineta. «JN», 1954. 03. 31, p. 3.
— A propósito duma transplantação dentária. Sequelas. “Jornal do Médico”, 24.593: 317.
Porto, 1954. 06. 05.
— Casamentos. «JN», 1954. 07. 09.
— O porco dos Nozelos. «JN», 1954. 08. 03, p. 3, sec. «Viagens».
— As flores do arrozal. Sep. («O Distrito de Setúbal», nº 166, de 1954. 09. 08), Setúbal,
Tip. Simões, L.da, 1955, 13+(1) p., il., capa il. color. Tiragem: 100 ex. (BGUC, 5-49-
-9-316).
Ref.: «JN», 1955. 12. 20, p. 3, c. 2; «A Província», 1956. 01. 05, p. 8.
— Um jantar de gala. “Diário dos Açores”, 1954. 10. 04, p. 1 e 2, sec. “P’ra cá do Marão
…”; «AB», 1ª s., 34: 3-4. Bragança, 1961. Outubro. — “Era em Mogadouro, há mais
de vinte e cinco anos […]”.
— O penhasco. «Diário dos Açores», 1954. 10. 21, p. 1 e 2, sec. «P’ra cá do Marão …»;
«AB», 13: 3-4. Bragança, 1957. Outubro.
Extractamos: “Outubro entra, e com ele o tempo frio que vergasta Bragança duma ponta
a outra. É a época do ano em que se enche de frio e de estudantes essa leal cidade do
nordeste […] / A história não é de forma alguma lisongeira para o brio intangível
de qualquer rapaz da casa dos 15, mas o certo é que aconteceu comigo […] / A coisa
passou-se assim […]”.
Ref.: José Santa Rita XISTO, “Bragança, Coimbra em miniatura”. 3ª ed., Bragança,
1974, p. 81-82.
— O carro das cinco coroas. «JN», 1954. 11. 03.
— Ares do mar. «A Torre», 1954. 11. 16 e 12. 16, p. 2.
Continua em 1955.
— Rosa, oiro e violeta. «JN», 1954. 12. 14, p. 5, sec. «Viagens».
— A Consoada. «Dário dos Açores», 1954. 12. 24, p. 1, sec. «P’ra cá do Marão …».
104
— Paisagens do Norte. Edição do Autor. Setúbal, Tip. Simões, L.da, 1954, 244+(4) p.,
capa il. color. (BGUC, 5-49-34); reed., Câmara Municipal de Vila Flor, 1998.
Reedição de títulos que, sob esta epígrafe, temos vindo a citar desde 1943.
Extractamos: «Um dia, ao passar a vista pela ‘Gazeta do Sul’, interessante semanário
de província que assino, vieram-me uns desejos inadiáveis de escrever qualquer artigo
sobre a minha região. E como a trago sempre viva no coração, não me foi difícil ali-
nhar No Vale de Vilariça, que mereceu do director do jornal (…). Perguntei a Sua Exª.
se poderia continuar a escrever (…). / ‘Não perdeu uma boa ocasião de estar quieto,
não, pelo contrário, fez bem em se mexer (…)’, respondeu-me. ‘Se a inspiração per-
durar (…)’. / Aqui está o rastilho do meu livro».
Ref.: «O Setubalense», 1954. 09. 25, p. 2; «O Século», 1954, 10. 10, p. 10, c. 1; «A
Torre», 1954. 10. 16, p. 2, c. 3 (sucinta notícia do lançamento); «PJ», 1954. 10. 20;
«JN», 1954. 10. 23; «Diário dos Açores», 1954. 10. 28, p. 2 (Telmo da Fonseca), e 1955.
04. 14, p. 2, com retrato do A.; «Cardeal Saraiva», 1954. 11. 18 (Júlio de Lemos); «O
Distrito de Setúbal», 1954. 12. 15, p. 8 (R. C.); «Viagem», 173: 12. Lisboa, 1955.
Março; “Correio do Sul”, 1962. 01. 24, p. 6, c. 3-4, e 2, c. 5-6 [Rogério Júdice Leote
CAVACO, Médico e escritor pelo Dr. … / Começa: “O livro Paisagens do Norte, que
nos foi oferecido, com o propósito de encorajar a nossa existência sedentária (…) é a
revelação de um temperamento de artista, afirmando-se claramente na plena posse de
vastos recursos literários. Possuidor de fina observação, em toda a obra perpassa (…)”;
em transcrição, «DP», 1962. 12. 06 (ou 11. 08?), p. 5 e 14, sob o título “Um livro de
merecimento” (ver a seguir), «DP», «número de 8 de Novembro findo» (cfr), sob o título
“Médico e Escritor”, «Notícias de Mirandela», 1962. 12. 23, p. 6, com retrato, e «Bole-
tim da Sociedade da Língua Portuguesa», 19.1: 24-30. Lisboa, 1968. Janeiro [Rogério
Júdice Leote CAVACO, “Mérito dum livro postergado pela crítica”]; “Correio do
Sul”, 1963. 02. 07, p. 4, c. 2-3, e 2, c. 3-4 [Rogério Júdice Leote CAVACO, Um livro
de merecimento pelo Dr. … / Começa: “Quando há dias, em serena nálise, nos detive-
mos na apreciação do livro Paisagens do Norte, do Sr. Dr. Luís Adão, era nosso pro-
pósito não ir mais além. Todavia, concluída a leitura, mudámos de resolução. É que a
obra deste publicista refulge, em inolvidáveis cintilações, noutros aspectos da perso-
nalidade do escritor, que seria grave falta deixar na penumbra. Assim (…)”; “Terra
Quente”, 1998. 09. 01, p. 7 e 8 (lançamento da reedição); “A Voz do Nordeste”, 1999.
02. 23, p. 8, com retrato (François BARADEZ, “Luís Manuel Cabral Adão, voz de
Trás-os-Montes”).
1955
— Ares do mar. (Vem de 1954). “A Torre”, 1955. 01. 16 (p. 1-2), 03. 01 (p. 3) e 04.
16 (p. 6).
— Os reis, no norte. «DN», 1955. 01. 23, sec. «Belezas de Portugal»; «Além-Douro»,
1969. 12. 18.
— Uma lebre como um chibo! «JN», 1955. 01. 25, p. 3.
Continua (damos os diferentes títulos, seguidos da respectiva data de publicação e, even-
tualmente, a página): A luxúria angolana, 02. 27, p. 3, sec. «Viagens»; O Carrascal,
07. 10, p. 3. — «Nos nossos loiros tempos de criança […]»; Comer bem, 08. 27, p. 3,
105
e «A Torre», 1955. 10. 16, p. 6. — Começa: «Já o Dr. Júlio de Araújo o dizia há 40
anos: / — Se querem ver comer bem chamem os de Vila Flor»; e O hospital de Vila
Flor, 11. 20.
— Dia de feira. «Diário dos Açores», 1955. 01. 27, p. 1 e 4, sec. “P’ra cá do Marão …».
— A volta da Atalaia. «A Voz de Palmela», 1955. 02. 10, p. 1.
— Ares do mar, 5. «A Torre», 1955. 04. 16. — Referência a Campos Monteiro.
— Arcádia da Fonte do Anjo. «A Voz de Palmela», 1955. 05. 12, e «O Distrito de Setú-
bal», 1955. 06. 01.
— Meu São João do berço. «A Província», 1955. 06. 23. — «Estamos em Vila Flor […]».
— Médicos da seiva. Sep. de «Agros», ?. — Ref.: «A Província», 1955. 07. 28, p. 4.
— Fogo! «Diário dos Açores», 1955. 09. 15, sec. “P’ra cá do Marão …».
— Universalidade. «Gazeta do Sul», 1955. 12. 25.
1956
— A máquina de compor. “JN”, 1956. 01. 20, p. 3, 1 grav. — Começa: “De visita ao cor-
respondente do nosso jornal, que é também meu cunhado e meu compadre muito esti-
mado, fui a Paço de Sousa por alturas do Natal […]”.
— Trindade Coelho, o dos contos cristalinos. «Gazeta do Sul», 1956. 02. 05.
Continua (damos os diferentes títulos, seguidos da respectiva data de publicação e, even-
tualmente, a página): A casa vazia, 03. 11; A arrogância do disparate, 04. 15, p. 1 e 3;
Resposta aberta a um Poeta, 05. 20; Quadrinhas, 07. 29; O esquecimento, 10. 21, p.
1 e 2; e Os pneus …, 12. 09.
— Fogaças de Santo Amaro. “JN”, 1956. 02. 13, p. 3. — Diz no 3º parágrafo: “Eu vou dar
uma nótula sobre a singela festa das fogaças em Palmela (…)”.
— A mèzinha. «Diário dos Açores», 1956. 05. 17, sec. «P’ra cá do Marão …».
— A mula teimosa. «Diário dos Açores», 1956. 07. 21, sec. «P’ra cá do Marão …».
— “A lapa do médico. A serra e o mar da Arrábida. Caça às raposas, papalvos e texugos.
A lenda dum eremita e uma gruta insondável”. “JN”, 1956. 08. 13, p. 3.
— A gata. «Diário dos Açores», 1956. 10. 18, p. 1 e 4. — «A gíria académica arranjou
um calão especial para substituir a palavra reprovação […] — gata». História de uma
«gata» passada no liceu de Bragança, há 32 anos.
— “Viagens. A vaca e o caranguejo”. «JN», 1956. 10. 21, p. 3.
— Silêncio! O Menano vai cantar! “JN”, 1956. 10. 30, p. 3.
— A navalha, a bola e o prémio. «AB», 7: 5 e 15. Bragança, 1956. Outubro.
Extractamos: “Era no meu terceiro ano, no Liceu de Bragança, 1923. Eu residia na casa
do Senhor Fernandes Ribom, primeiramente no próprio edifício do Liceu-Seminá-
rio, e então numa casa que ele comprou ao Gagueiras, rua Direita, 82, pegadinha à
antiga Papelaria e Livraria Felgueiras, que dava esquina para a viela do Arco. Eram
106
tempos diferentes dos de agora, quero dizer, áureos, em relação aos tempos pechisbe-
que de hoje (…)”.
— O cálice de jeropiga. «Diário dos Açores», 1956. 12. 07. — Sobre o escrivão Cabral,
de Vila Flor.
— Frio de Trás-os-Montes. «O Setubalense», 1956. 12. 12.
— Presépios da ‘Vila’. «O Setubalense», 1956. 12. 24, p. 6. — «A consoada do Natal
em casa do Dr. Cota de Araújo, clínico rural da vila transmontana que lhe deu o
berço […]».
— Família, água bendita. «Gazeta do Sul», 1956. 12. 25, p. 1.
1957
— Vila Flor. «O Setubalense», 1957. 01. 05, p. 1 e 2. — «Verdade seja dita: a minha terra
natal merece a grande propaganda […]».
— O conserto no diferencial. «AB», 1ª s., 9. Bragança, 1957. Janeiro.
— O lenço. «Gazeta do Sul», 1957. 02. 03.
— Uma rosa. «Notícias de Mirandela», 1957. 02. 21.
— Branca-rosa. «Notícias de Mirandela», 1957. 03. 03. — Poesia dedicada a Maria
Augusta Ribeiro.
— Os cordões do snr. P.e António. «Notícias de Mirandela», 1957. 03. 31. — António José
de Morais, que paroquiou Vila Flor de 1887 a 1941.
— Sintra e Vila Flor. «Jornal de Sintra», 1957. 04. 21.
— Uma rota feliz. «Notícias de Mirandela», 1957. 04. 21. — «Quero referir-me ao trajecto
Vila Flor — Mirandela e vice-versa».
— Uma proclamação. AB», 10: 12-13. Bragança, 1957. Abril.
Extractamos: “[…] Vieram à baila os nossos contemporâneos mais destacados: os
Barros, o Rabal, o Adriano Pires, o Jaime Morais, o Manuel Fernandes, os Ramires,
os Cavaleiros Ferreira, o Chico Araújo, outras glórias brigantinas da nossa geração, e
mais e mais e mais. / Foi quando o Eurico soltou o brado que o Luís Ramires lhe con-
fiara havia pouco: reunir os ex-liceais de Bragança que vivem em Lisboa ou em qual-
quer outra parte do Sul, numa grande manisfestação da nossa unidade (…) / Então,
aqui fica a proclamação […]”.
— Da discussão. «Notícias de Mirandela», 1957. 05. 19. — «É sobre poesia que venho
intrometer-me»: a propósito de certa apreciação, feita nas colunas deste mesmo jornal
à poesia de Maria Augusta Ribeiro.
— Ilustres filhos da terra. «Notícias de Mirandela», 1957. 05. 26, p. 1 e 6. — Referência
a Belmiro Benevenuto de Matos e Sá e o filho Alexandre de Matos.
— Quatro palavras. «Notícias de Mirandela», 1957. 06. 09. — «Quatro palavras, mais
ou menos parafraseadas, sobre poesia […]».
— Senhora Santa Águeda, advogada do leite. «Gazeta do Sul», 1957. 06. 23.
107
— Cinco casos de inclusão dentária operados no consultório. «Jornal de Estomatologia»,
IV.38/39: 5-7. ?, 1957. Maio/Junho.
— A tulha. «Notícias de Mirandela», 1957. 07. 14. — «O que eu diria se estivesse na
segada da Jeira de Deus, decorrida com o maior brilhantismo na casa de Valbom, entre
revérberos de poesia e arroubos de bem-fazer».
— A questão mirandelense. «Notícias de Mirandela», 1957. 07. 07.
— A palha da «geira». (Poesia). «Notícias de Mirandela», 1957. 08. 18.
— O Cabeço da Senhora da Assunção. «Jornal de Turismo», Porto, 1957. Agosto, p. 4.
— Breve nota biobibliográfica sobre CA, p. 7 — “Quem são os nossos novos cola-
boradores”.
— A bengala de cana. «Notícias de Mirandela», 1957. 09. 15, sec. «D’ ontem e d’ hoje».
— S. Domingos. «Notícias de Mirandela», 1957. 10. 13, sec. «D’ ontem e d’ hoje». —
Quinta a um quilómetro de Vila Flor, na estrada de Mirandela, «que era a nossa praia,
o nosso parque, a nossa estância admirável de verão».
— Três médicos. «Notícias de Mirandela», 1957. 11. 17, sec. «D’ ontem e d’ hoje».
Morais Frias, Lopes Monteiro e João Noronha, «(…) oriundos do mesmo tronco, que
enraizou fundo no concelho de Carrazeda de Ansiães» — o primeiro foi professor de
Obstetrícia; o segundo, presidente da Câmara de Vila Flor e governador civil de Bra-
gança; o terceiro (mais extensas referências), médico.
— Uma vila, uma família, uma sala de visitas. «Notícias Mirandela», 1957. 12. 01 e 08.
Uma vila, Vila Flor; Uma família, as gentes de Vila Flor («Vila Flor é uma família»);
Uma sala de visitas, a Biblioteca de Vila Flor (refere os «Cinco vilaflorenses ilustres
/que/ lançaram os alicerces da nossa realização de cultura» — Alexandre de Matos,
João de Almendra, Cristiano de Morais, Eduardo Dario Cabral e Raúl de Sá Correia,
«o obreiro nº 1 de Vila Flor, o carola máximo da obra, o infatigável agente de ligação,
de trabalho, de valorização (…)» —, e refere ainda algumas das obras da Biblioteca
e «outros valores»).
— A estrela da meia noite. «Notícias de Mirandela», 1957. 12. 22.
— Ser «patrão» de médicos … «Jornal de Estomatologia», 5: 10-11. Lisboa, 1957. Nov./
Dezembro.
— A luz do rio azul. «Jornal de Turismo», Porto, 1957. Dezembro, p. 1 e 2.
1958
— O cravo. «Notícias de Mirandela», 1958. 01. 12, p. 1 e 3. — «Com uma Rosa saudei o
aparecimento do ‘Notícias de Mirandela’ (1957. 02. 24). / Com um cravo festejo hoje
o seu primeiro aniversário (…)».
— Em memória. «Notícias de Mirandela», 1958. 01. 19, p. 1 e 4. — Em memória do
“grande amigo e egrégio mirandelense Dr. José Salazar».
— As alheiras. «Diário dos Açores», 1958. 02. 05, sec. «P’ra cá do Marão …».
— A semanada. “MB”, 1958. 01. 31, p. 3 e 4. (Afonso Godeiros).
108
— Olhos. (Poesia). “O Setubalense”, 1958. 02. 01. (Medronho da Mata).
Publicou mais, sob o mesmo pseudónimo (damos os títulos seguidos da respectiva
data de publicação): Estrelas, 04. 05, e Morena, 12. 06.
— Rosa ou maçã ?… (Poesia). “Notícias de Mirandela”, 1958. 02. 02, p. 6. (João de
Santa Luzia).
Sob o mesmo pseudónimo, publicou mais (damos o título das diferentes poesias,
seguido, entre parêntesis, da respectiva data de publicação e página): Aposto! (02. 09,
p. 3); Tlac! (02. 16, p. 1); Renda (02. 23, p. 1); Abandono (03. 02, p. 6); Queixas (03. 09,
p. 1); Andorinhas (03. 16, p. 5, e, “Por haver sido publicado com algumas gralhas”,
03. 23, p. 1); Imagem (03. 30, p. 1); Treze de Abril (04. 13, p. 4); Flor do meu martí-
rio (04. 20, p. 3); Maria Adelaide (04. 27, p. 6); O vestido branco (05. 04, p. 2); Auto
da Estrela (prosa e verso) (05. 18, p. 1 e 2); A espiga (05. 25, p. 1); Chaga (06. 01, p.
1); Versos tristes (06. 08, p. 1); Sim ?… (06. 15, p. 1); Flores de S. João (06. 22, p. 2);
União (06. 29, p. 1); Calor (08. 10, p. 2); Duas vidas (08. 24, p. 2); Um beijo (08. 31,
p. 1); Abraço (09. 07, p. 1); Vento de sorrisos (09. 21, p. 4); Saudação (09. 28, p. 1);
Sardinheiras (10. 05, p. 1); O sinal (10. 12, p. 6); Flor do Outono [10. 19, p. 1. (Ver
Soeiro da COSTA, edição de 12. 21, p. 6, c. 3)]; Crença (10. 26, p. 1); Contra-luz (11. 02,
p. 1); Cabelos novos (11. 26, p. 2); Ciência e Fé (11. 30, p. 6); e Pomba (12. 14, p. 1).
— As gotas do Padre Carmo. “MB”, 1958. 03. 07, p. 3. (Afonso Godeiros).
— 1961. Centenário de Trindade Coelho. «A Aurora do Lima», 1958. 03. 28; «AB», 1ª
s., 15: 15-16. Bragança, 1958. — A propósito da proximidade do centenário de Trin-
dade Coelho.
— Vila Flor, a gata borralheira do Nordeste. «Jornal do Turismo», 1958. Março, p. 9.
— A Fonte do Anjo. «O Setubalense», 1958. 04. 05, p. 7.
— “D’ ontem e d’ hoje. Férias da Páscoa!”. “Notícias de Mirandela”, 1958. 04. 06, p.
1 e 4.
Extractamos: “Se me não engano, o primeiro artigo que publiquei em jornais saiu em
A Bela Aurora, periódico que se editava em Campanhã, no Porto (…). / Foi ali por
1930, mais coisa menos coisa, frequentando eu a Faculdade de Medicina (…)”.
— A vida passou por ela … “MB”, 1958. 04. 11, p. 3 e 4. (Afonso Godeiros).
— Duma ocasião os «Balmírios». «AB», 1ª s., 16. Bragança, 1958. Maio.
— O Endireita. «MB», 1958. 06. 06, p. 3 e 4. (Afonso Godeiros).
— Um insulto de «Insulsos». «Cardeal Saraiva», 1968. 06. 19. — Em defesa de «Os meus
amores», de Trindade Coelho, que José Osório de Oliveira classificara de «insulsos».
— “Viagem relâmpago. Anoitecendo, para trás dos montes …”. «Notícias de Mirandela»,
1958. 07. 13, p. 1.
— “Viagem relâmpago. Ai, ó meu rico S. João! (etc.)”. «Notícias de Mirandela», 1958.
07. 20, p. 1 e 3. — «Por uma coincidência venturosa, foi-me dado passar a véspera de
S. João na minha terra natal».
109
— “Viagem relâmpago. Um aniversário em marcha”. «Notícias de Mirandela», 1958. 08.
02, p. 16. — O aniversário do A., que vai de viagem.
— A porta do corredor. «Notícias de Mirandela», 1958. 09. 14, p. 1 e 13.
— O pinheiro manso. «MB», 1958. 09. 19, p. 3 e 6. — Conto dedicado à memória de
Trindade Coelho.
— A amizade dos médicos. “JN”, 1958. 09. 28, p. 3.
— Na hora da classe Médica. “Notícias de Mirandela”, 1958. 11. 23, p. 1 e 6.
— Farinha, flor do pão. «Boletim da Junta de Província da Estremadura», 47/49: 163-
-178. Lisboa, 1958, Jan./Dezembro, il.
— A capela de S. Tiago de Ribas. Lenda. «AB», 1ª s., ?, 1958.
— Gineceu. Setúbal, Tip. Simões, L.da, 1958.
Ref.: «CP», 1958. 06. 18, p. 8, c. 8; «JN», 1958. 07. 07, p. 5, c. 5; “MB”, 1958. 07. 11,
p. 3-4, “Versos de amor conjugal”; “Notícias de Mirandela”, 1958. 07. 20, p. 6. (Rómulo
Raúl Ribeiro); «AB», 4.17: 6. Bragança. 1958. Julho (Júlio de LEMOS, Mais um poeta
bragançano. «Gineceu». Versos do Dr. Cabral Adão); «Jornal de Sintra», 1959. 01. 11,
p. 15 e 16 (Dr. António Ruivo Mouzinho); «DL», 1959. 02. 21, p. 3, c. 4.
— In excelsis. «AB», 1ª s., 19: 8. Bragança, 1958. Dezembro; «Notícias de Mirandela»,
1959. 01. 11, p. 1.
1959
— Festa na azenha. «Notícias de Mirandela», 1959. 01. 01, p. 6.
— Noiva. (Poesia). «Notícias de Mirandela», 1959. 01. 11, p. 6. (João de Santa Luzia).
Sob o mesmo pseudónimo, publicou mais as poesias (damos o título, seguido, entre
parêntesis, da respectiva data de publicação e página): Ilusões (01. 25, p. 1); Orvalho
do meu jardim (02. 01, p. 1); Talvez! (02. 08, p. 6); Flores (02. 15, p. 1); Na hora
“não” (02. 22, p. 1); Dois ninhos livres (03. 01, p. 6); Portugal-Brasil (05. 03, p. 1);
Montanhazinha … (10. 04, p. 1); Requerimento (10. 11, p. 6); Pés nus (10. 25, p. 6);
Arrecadas (11. 01, p. 1); e Reaparição (11. 22, p. 1).
— Até quando … «Notícias de Mirandela», 1959. 01. 18, p. 1 e 6.
— O alto e o raso. “O Setubalense”, 1959. 01. 19.
— Alguns espinhos da estomatologia. Intrusismo, subordinação e precocidade. «Jornal de
Estomatologia», 6: 17-19. Lisboa. 1959. Jan./Fevereiro.
— Thomino Sadino. No cinquentenário duma lápide evocativa. “O Setubalense”, 1959.
02. 04.
— Alerta na Índia! Episódio naval nas nossas águas territoriais. “O Setubalense”, 1959.
02. 11.
— “Sonho”e sonho. (Poesia). “O Setubalense”, 1959. 02. 07. (Medronho da Mata).
Sob o mesmo pseudónimo, publicou mais (damos o título das diferentes poesias, seguido
110
da respectiva data de publicação): Valor, 04. 04; Maria da Boa Viagem, 06. 06; Sado
azul, 08. 01; A sesta do Casal, 10. 03; e Bichana, 12. 02.
— Um livro editado pela Câmara de Setúbal, em 1972, e uma cota lançada à margem.
“O Setubalense”, 1959. 02. 18.
Continua a colaboração neste periódico. Num folhear rápido, registámos novos títulos
nas edições de 03. 07, 11, 23 e 28; 04. 11, 18 e 25; 05. 04 e 23; 06. 03, 15 e 20; 08. 03,
17 e 24; 09. 07 e 23; 10. 05 e 17; 11. 04 e 16; e 12. 12.
— O Doutor Joaquim, de Mogadouro. «Notícias de Mirandela», 1959. 03. 08 a 1959. 09.
27, folhetim. — Novela «provinda dum facto real», e dedicada “A seu tio Dr. Alípio
Trancoso, distinto médico que foi na vila de Mogadouro […]”.
— Canção da lua virgem. «AB», 1ª s., 20: 10. Bragança, 1959. Março.
— Estadia em Bragança. «AB», 1ª s., 20: 14-15. Bragança, 1959. Março.
— Sintra e Vila Flor. «Jornal de Sintra», 1959. 04. 21. — «Sintra é um tipo, um figurino,
um termo de comparação».
— A estrela da moleira. «Notícias de Mirandela», 1959. 08. 01, p. 1 e 14, 1 grav. —
Conto dedicado «Às raparigas de Mirandela, para que Nossa Senhora do Amparo seja
sempre a sua boa estrela».
— Terra Nostra. «DN», 1959. 11. 03, p. 3. — Corroborando o «Protesto em Desafronta»,
de A. Meneses Cordeiro.
— Nudez. «Notícias de Mirandela», 1959. 11. 08, p. 1 e 3. — Extractamos: «A Natu-
reza despe a folhagem e vai dormir. Nada mais belo, na roda do ano […] /. São Mar-
tinho, vai à adega e prova o vinho. O lavrador abre as suas portas e mete os amigos
na adega […]».
— Rótulos da minha mala. «Notícias de Mirandela», 1959. 11. 29 (p. 1 e 4) e 12. 06 (p.
1 e 3) e 13 (p. 1 e 3).
«Quem viaja no estrangeiro faz gala de regressar com as malas de viagem consteladas
de rótulos (…). / Ora quem dá um passeiozinho por Trás-os-Montes não trará rótulos
distintos na pequena mala, mas trá-los na boceta dos seus afectos (…). Assim, de viagem
recente a Vila Flor (…)».
— Tábuas do meu berço. «Notícias de Mirandela», 1959. 12. 06, e 1960. 11. 27 e 12. 04.
— A medalha. «Notícias de Mirandela», 1959. 12. 20, p. 6.
1960
— Setúbal! Foras menina. (Poesia, quadra). “O Setubalense”, 1960. 02. 06 (M. M.).
Sob o mesmo pseudónimo, publicou mais (damos o título das diferentes poesias, seguido
da respectiva data de publicação): Lábios roxos, 08. 27; Sim pelo não e Sou de Jesus!,
05. 19; e Folhas vivas … Folhas mortas, 10. 22.
— O Alto do Moinho, pequeno éden da estrada Lisboa – Setúbal. «Jornal de Turismo»,
Porto, 1960. Março, p. 9.
111
— Segredos (Excerto). «AB», 1ª s., 26: 3-4. Bragança, 1960. Abril. — Extractamos: «Pois
em Vila Flor é voz corrente que, escutando bem na bica da Fonte de S. Sebastião, se
ouvem, por horas mortas, os lamentos duma moura […]».
— Modos de vida. O Caçador. «Notícias de Mirandela», 1960. 06. 19. — Extractamos:
«Escolho para tipo do caçador autêntico um homem que viveu em Vila Flor […].
Chamava-se João Ferreira […]».
— A península de Setúbal. «Ecos de Belém», 1960. 07. 27.
— A taça e a gota azul. «Notícias de Mirandela», 1960. 07. 31. — Extractamos: «É uma
gota azul que eu pretendo levar à água lustral de Mirandela, na evocação da minha
saudade revivida ano a ano».
— Quem sou. «Notícias de Mirandela», 1960. 09. 18, p. 1. — Soneto justificando o pseu-
dónimo (com que agora, e muitas mais vezes, assina) de João de Santa Luzia.
— A fonte que outrora dava luz … e um requerimento ao senhor Brigadeiro. «Ecos de
Belém», 1960. 10. 26.
— O olhar dos olhos lindos. «Notícias de Mirandela», 1960. 12. 25. — Relato de cena
passada lá para as bandas do Rabaçal.
— A capelinha de Santa Apolónia (Bragança). «AB», 1ª s., 30: 2-3. Bragança, 1960.
Dezembro.
1961
— Neve. (Poesia). «Notícias de Mirandela», 1961. 01. 08, p. 1. (João de Santa Luzia).
Sob o mesmo pseudónimo, publicou mais as seguintes poesias (damos os diferentes títu-
los, seguidos da respectiva data de publicação e página): Louvor, 01. 15, p. 1; Única
imagem, 01. 22, p. 1; Reflexão, 01. 29, p. 1; Presente!, 02. 12, p. 1; O “11”, 02. 26, p
1; Chamada, 03. 05, p. 1; Seiva, 03. 19, p. 1; Sulive, 03. 26, p. 1; Aleluia, 04. 02, p. 1;
Contacto, 04. 09, p. 1; Às armas !!!, 04. 23, p. 1; Uma vez mais!, 04. 30, p. 1; Vitória,
05. 11, p. 11; Herói!, 05. 21, p. 1 — O soldado Orlando Vaz, do Seixo; Perdão, 06. 18,
p. 1; Ninguém-Alguém, 07. 16, p. 1; Reza, 07. 30, p. 1; Tela da praia, 08. 20, p. 1;
Espinhos, 09. 03, p. 3; Rosa-Laura, 09. 10, p. 1; O banco, 10. 01, p. 6; Direito à vida, 10.
15, p. 1; Dever cumprido, 10. 29, p. 1; Ciprestes, 11. 12, p. 1; Fraco …, 11. 19, p. 3;
Semana grande, 12. 03, p. 1; Dia da Mãe, 12. 17, p. 1; e Rebanho na vinha, 12. 24, p. 1.
— Véspera de Reis. Página dum diário médico. «O Setubalense», 1961. 01. 09, p. 1.
Publicou mais (damos os diferentes títulos, alguns sob o pseudónimo de Medronho
da Mata, seguidos da respectiva data de publicação e, eventualmente, página): Em
louvor de Alcácer, 02. 04, p. 1 e 4; Falemos da Academia de Música, 02. 08, p. 1 e 4;
Presente! (Soneto), 02. 11, p. 1; Mobilização na paz, 02. 22, p. 1 e 2; Uma nata de
enxofre…, Reflexão e ‘Se gostas de ouvir o efeito’ (Poesias), 02. 25; Poetas de si
próprios, 02. 25; As asas da Fénix, 03. 20, p. 1; Violetas brancas, 04. 01, p. 1 e 5;
Rimas de Abril, 04. 29; Saber pedir é saber esperar, 05. 15, p. 1 e 2; O pé e as
poldras, 05. 23, p. 1; Rãs, nenúfares e música, 07. 12, p. 1 e 4. — Soneto dedicado
ao P.e António Nogueira Afonso; Na ronda de «Os meus amores», 07. 26; e O homem
novo, 10. 21.
112
— Um museu da vanguarda . «JN», 1961. 01. 18, p. 3, 1 grav. — Sobre o museu de Vila
Flor, com referências a Trindade Celho.
— Os presuntos de Vilarelhos. «Notícias de Mirandela», 1961. 03. 12, p. 4, em transcri-
ção de «JN».
— O Museu dos Pregos. «JN», 1961. 05. 27, p. 5.
«Ainda, e sempre, o Museu do Abade de Baçal», cujo título, agora, lhe é sugerido por
certo passo de João de Araújo CORREIA, que transcreve: «Pode servir-se da má
impressão que me causou, no dia 1 de Abril, o actual arranjo, ou desarranjo, do Museu de
Bragança. Como tem mais pregos que quadros, deve chamar-se-lhe Museu dos Pregos».
— Absolvição. Soneto à memória de Trindade Coelho, «Na hora alta do Centenário do
seu nascimento». Mogadouro, 18 de Junho de 1961, pagela.
— O «Preto». «JN», 1961. 06. 30, p. 7.
«Sem legenda, sem explicações, o povo que passava ali, a caminho do correio, ou das
lojas, ou das repartições — trata-se do coração da vila —, só percebia que era um
homem de bigodes, sentado numas pedras, e muito escuro, quase negro. Puseram-lhe
o Preto […]» (a estátua de Trindade Coelho).
— Mogadouro em causa. «Notícias de Mirandela», 1961. 07. 02 e 09, p. 1. — «[…] de
longada até Mogadouro, levar o meu cestinho de confeitos à rebatinha que a nobre vila
irmã lançou no seu filho maior» (Trindade Coelho).
— O louceiro das madrugadas. «Ecos de Belém», 1961. 07. 19. — «Chamo-lhe (a Trin-
dade Coelho) aqui o ‘louceiro das madrugadas’. Suponhamos nós um artífice fino, dis-
tinto, inspirado […]».
— O sorriso antigo. «Notícias de Mirandela», 1961. 07. 30, p. 5. — «Achou! Finalmente
achou! Lá estava aquele sorriso discreto, amoroso, indefinível da Senhora /do Amparo,
Mirandela/ a cumprimentá-lo, a dar-lhe as boas vindas […]».
— Peruas que desamoram. «Notícias de Mirandela», 1961. 08. 13, p. 6.
— Na catedral do aço. «Notícias de Mirandela», 1961. 08. 27, p. 1 e 3.
— Duas linhas dum paralelo. «Gazeta do Sul», 1961. 12. 24. — Palestra lida numa reu-
nião do Rotary Clube de Almada, sobre Fialho de Almeida e Trindade Coelho.
— Pinheiros mansos. «Jornal de Turismo», Porto, 1961. Dezembro, p. 32; «Ecos de Belém»,
1962. 02. 14.
— História duma menina doente. «JN», 1961. 11. 03.
— Azevinho. «JN», 1961. 12. 25, p. 1 e 3.
1962
— Lágrimas. (Poesia). «Notícias de Mirandela», 1962. 01. 14, p. 1. (João de Santa Luzia).
Sob o mesmo pseudónimo, publicou mais (damos os diferentes títulos, cada qual seguido
da respectiva data de publicação e página): Índia, 01. 21, p. 1; Até um dia!, 01. 28, p.
1; Alerta!, 02. 04, p. 1; Róseo e branco, 02. 25, p. 1; Similitude, 03. 04, p. 3; Crista-
113
lino, 03. 18, p. 1; Uma flor banal, 03. 25, p. 1 — dedicada ao Prof. Miller Guerra);
Passagem, 04. 01, p. 1; Feliz, 04. 08, p. 1; O ramo, 04. 15, p. 1; Violetas brancas, 04.
22, p. 1; Confidência, 05. 06, p. 1; Lua nova má, 05. 13, p. 1; Perguntas, 05. 27, p. 1;
Quem és?, 06. 10, p. 1; Oiro em oiro, 06. 17, p. 1; No grande rancho!, 07. 01, p. 1; O
jantar dos santos, 07. 08, p. 1; Mensagem, 07. 25, p. 32; Transe, 08. 19, p. 1; Mar, 09.
02, p. 1 — dedicada “Ao confrade Manuel do Sacramento, com imensa gratidão”);
Amor de poeta, 09. 16, p. 1; Sacrifício, 09. 23, p. 1; Flor do sol, 10. 07, p. 1; A folha
e eu, 10. 14, p. 1; Reparos, 10. 21, p. 1; Botões de punho, 10. 28, p. 1; Flores e eter-
nidade, 11. 04, p. 1; Pintura sem modelo, 11. 11, p. 1; Renascimento, 11. 18, p. 1; Raiz,
11. 25, p. 1 — dedicada “Ao Raul Correia”); Tamanhinha, 12. 02, p. 1; e Sorrisos e
lágrimas, 12. 09, p. 1.
— Um passeio, três alegrias. «Ecos de Belém», 1962. 02. 07. — Referência a Guerra
Junqueiro.
— Sono, Alerta!, e Índia. (Poesias). “O Setubalense”, 1962. 03. 03, p. ?. (M. M.).
— Água de graça. «Notícias de Mirandela», 1962. 06. 24, p. 3.
— A açucena, a nuvem e a pomba. (Conto). «Notícias de Mirandela», 1962. 07. 25, p. 32.
— O Jardim Constantino. «O Setubalense», 1962. 07. 26.
— A Mulher no altar de Júlio Dinis. No I centenário duma estreia literária. «Gazeta do
Sul», 1962. 08. 12.
— A Pedre Furada, fenómeno de fossilização cretácica único no mundo. «Jornal de
Turismo», Porto, 1962. Outubro, p. 11.
— Alegria! Alegria!. (Poesia). «Notícias de Mirandela», 1962. 12. 23, p. 1.
1963
— Justiça e equilíbrio. (Poesia). “Notícias de Mirandela”, 1963. 01. 01, p. 1. (João de
Santa Luzia).
Sob o mesmo pseudónimo, publicou mais as poesias (damos o título de cada uma,
seguido, entre parêntesis, da respectiva data de publicação e página): Primícias (01. 13,
p. 1); Vislumbres (01. 20, p. 1); Degrau alto (01. 27, p. 1); e Segadores (06. 30, p. 1).
Continuou. Todas estas poesias (sonetos) estão, porém, subordinadas ao título geral
Flor-das-Vilas. Damos o título de cada uma (entre parêntesis, a respectiva data de
publicação e página, no caso de não ser a 1): Senhora da Lapa (02. 03); Mãe e filha
(02. 10); Voz dos sinos (02. 17); Dia de pobres (02. 24); Fontes (03. 03); Ah, bô! (03.
10); Capelas (03. 24); Murmúrio pascal (04. 14); Lavadeiras (04. 28); Fragas (05. 05,
p. 6); Trovoada (05. 12); Ânsia (05. 19); Hospitalidade (06. 02); Ribeira da Vilariça
(06. 23); Padeiras (07. 14); O Arco (08. 04, p. 6); A Parrachica (08. 18); Modela-
ção (08. 25 — dedicado ao Dr. Joaquim Trigo de Negreiros); Raça (09. 01); Magus-
tos (09. 22); Dias de feira (09. 29); Guardadores (11. 03); Rebusqueiros (11. 10); e O
Terreiro (11. 24).
— Para cá dos montes. (Poesia). «Notícias de Mirandela», 1963. 06. 09, p. 1. (João de
Santa Luzia). — Dedicada “Aos romeiros da caravana rotária almadense e setubalense
que visita hoje Vila Flor”.
114
Sobre esta visita (“que se deve ao dedicado Vilaflorense Sr. Dr. Cabral Adão”) ver corres-
pondência do C. em Vila Flor na edição de 06. 16, p. 4, c. 2.
— Menina-vila. «MB», 1963. 06. 21, p. 8. — «Macedo de Cavaleiros, menina-vila, faz cem
anos (…)».
— Um jardim e um livro. («Autobiografia e cartas», de Trindade Coelho). «Ecos de Belém»,
1963. 06. 21.
— Peixes no rio. «Notícias de Mirandela», 1963. 07. 25, p. 22. — «Era Verão. Julho. A
água do Tua era morna. A luz (…)».
— Pires (Quintela) e Fernandes (Ribom). «AB», 2ª s., 3: 17-21. Bragança, 1963. Julho.
— O Arco. “Notícias de Mirandela”, 1963. 08. 04, sec. ‘Flor-das-vilas’.
— A Parrachica. “Notícias de Mirandela”, 1963. 08. 11, sec. ‘Flor-das-vilas’.
— De papo para o ar! Senhora da Assunção. «O Setubalense», 1963. 08. 26, p. 1.
— Alfarrabista Bocage. «O Setubalense», 1963. 09. 02.
— Dr. Alípio Augusto Trancoso. No centenário do seu nascimento. «Notícias de Miran-
dela», 1963. 09. 15, p. 6, com retrato (AAT). — Natural de Failde (1863. 09. 21 –
1930. 02. 24), foi subdelegado de saúde e presidente da Câmara de Mogadouro. Era
tio-avô de Cabral Adão.
— Ingratidões. «Ecos de Belém», 1963. 10. 04, sec. «Um jardim e um livro». — «Em
mãos, Crónicas Dispersas, do dr. João Gonçalves. Este autor tem um lugar àparte na
literatura transmontana. Não escreve para vender nas livrarias […]».
— Nos bastidores da Pensão [Pensão Campos, de Vila Flor]. «Notícias de Mirandela»,
1963. 10. 13.
— Rebusqueiros. “Notícias de Mirandela”, 1963. 11. 10, sec. ‘Flor-das-vilas’.
— A polpa dentária. Uma questão. «Semana Médica», 1963. 11. 17, p. 12-13.
— O Terreiro. “Notícias de Mirandela”, 1963. 11. 24, sec. ‘Flor-das-vilas’.
— Dias de feira. “Notícias de Mirandela”, 1963. 11. 29, sec. ‘Flor-das-vilas’.
— O grande dia. «Notícias de Mirandela», 1963. 12. 01. — O 1º de Dezembro de há anos
— e a reunião de um grupo de antigos alunos do liceu Emídio Garcia, de Bragança,
no Centro Trasmontano, do Porto.
— Azeitoneiros. «O Setubalense», 1963. 12. 02. — «Terra de olivais, aquele baixo dis-
trito de Bragança!».
— Galeria Trindadeana. «JN», 1963. 12. 07, p. 11. — Transcreve uma carta, inédita, de
Trindade Coelho.
— Presépio dos meus olhos. «Notícias de Mirandela», 1963. 12. 22, p. 8.
— O estomatologista perante o comportamento da criança. Sep. («Revista Portuguesa de
Estomatologia», III: ?. ? 1963), Lisboa, 1963. Tiragem: 25 ex.
115
— Panorâmica. Poemas a Setúbal. Edição do Autor. Setúbal, Tip. Simões, L.da, 1963,
16 f., capa il.
1964
— Cantar dos reis. «O Setubalense», 1964. 01. 06, p. 1; «Notícias de Mirandela», 1964.
01. 12.
— O estilo velho. «Ecos de Belém», 1964. 01. 10, sec. «Um jardim e um livro». — «A
Morgadinha dos Canaviais» que, «numa paragem da leitura», lhe faz «recordar a con-
soada da sua casa de Vila Flor (…)».
— “Flor-das-vilas. Cantar os reis”. (Poesia). “Notícias de Mirandela”, 1964. 01. 12, p. 1.
(João de Santa Luzia).
Sob o mesmo pseudónimo, publicou mais quatro poesias, neste mesmo periódico e
neste mesmo ano (damos o título de cada uma, seguido, entre parêntesis, da respectiva
data de publicação e página): A ferrã (03. 01, p. 1); Empadas (03. 29, p. 2); A tosquia
(04. 12, p. 1); e Estrelas de papel de seda (05. 03, p. 1).
E publicou ainda, mas, agora, não subordinadas ao título geral Flor-das-Vilas (damos
o título de cada uma, seguido, entre parêntesis, da respectiva data de publicação e
página, no caso de não ser a 1): Pergunta triste (01. 19); A volta (01. 26); Milagre em
branco (02. 16, p. 4); Fumo … (03. 22); Lendário amor (04. 19); O aniversário (05.
17); Hidrângea (05. 24); Çanita (05. 31); Tempo perdido (06. 07); Dia encoberto (06.
14); Dia de sol (06. 21); Trevos (07. 05); O Giralua (08. 09); Paraíso (08. 16, p. 4);
Saúde (08. 23); Sonho-realidade (09. 06, p. 3); O lavrador (09. 20); Um corte no
pinhal (10. 11); Irmãos-colaços (10. 18); E. N. 15 / Mirandela 26 (10. 26); Cabelei-
reira (11. 01); Crisântemo ou estrela ? (11. 08); Despedida (11. 15, p. 2); O homem e
a flor (11. 22); Morena-negra (11. 29, p. 6); e Um grão de amor (12. 13, p. 2).
— S. Bartolomeu. Altura e contraste. «AB», 2ª s., 6: 9-11. Bragança, 1964. Janeiro, e 9ª
s., 5: 18-19, com retrato do A. Bragança, 1995. Dezembro. — «S. Bartolomeu é mesmo
meu, embora não pareça. Orago da minha freguesia — Vila Flor (…)».
— Gruta de Santo António (Serra dos Candeeiros). «Jornal de Turismo», Porto, 1964.
Janeiro, p. 5.
— O Amigo. «Notícias de Mirandela», 1964. 02. 09, p. 6.
Dedicado “À excelsa memória de Guilherme Augusto de Morais”, de quem diz: “[…]
O Guilherme era, por apodo, o ‘Amigo’. Todos lho chamavam: — Ó Amigo, há
alguma coisa para mim? — pergunta de todas as horas quando o viam de capote e
mala a fazer a distribuição do correio, funções que exerceu durante 36 anos em Vila
Flor […]”.
— Sangue vermelho e rio azul. “O Setubalense”, 1964. 02. 15, p. 1 e 2.
— Poetas da nossa terra. «O Setubalense», 1964. 02. 24, p. 1 e 4.
— Bragança de Benquerença! Fantasia histórica. Fantasia etimológica. Saudação. «AB»,
2ª s., 7/8: 13-15. Bragança, 1964. Fevereiro.
— A matança do reco. «O Setubalense», 1964. 03. 07, p. 1 e 6.
116
— Mirandela – Moncorvo – Alfândega – Vila Flor. «Notícias de Mirandela», 1964. 03. 08,
p. 3. — «Mesa redonda. Reunião no cume da amizade trasmontana. Um 3º andar da
Avenida Infante Santo, em Lisboa (…)” — «Bragança é o tema da conversa». O Xisto.
O almoço.
— Deus Azul. (Poesia). “O Setubalense”, 1964. 03. 28, p. 1.
— Júlio de Lemos. «Ecos de Belém», 1964. 04. 10, sec. «Um jardim e um livro».
— Um sopro de brisa. “O Setubalense”, 1964. 04. 18, p. 1.
— Benvindos a Setúbal. “O Setubalense”, 1964. 05. 04, p. 1.
— Rescaldo duma homenagem. [No 41º aniversário da alternativa de João Núncio (1923.
05. 17)] “O Setubalense”, 1964. 05. 27, p. 1 e 4.
— Dois paraísos. «Ecos de Belém», 1964. 05. 29, sec. «Um jardim e um livro». — Os
livros de Santa Rita XISTO «O Paraíso da Velhice», de que diz: «É dactilografado,
ainda, mas irá passar ao prelo dentro em breve», e «Bragança, Coimbra em miniatura».
— Cartazes da Ilha Azul. «Jornal de Turismo», Porto, 1964. Maio, p. 12. (?)
— A resposta do sacristão. «O Setubalense», 1964. 06. 08, p. 1 e 4.
«Em 8 de Junho de 1963, há precisamente um ano, arrancou de Almada, com destino
a Vila Flor, uma caravana rotária de cinquenta e oito pessoas (…)». Relato da visita,
«Para que conste nos arraiais rotariófilos!».
— Um alegre Congresso. Noitada de S. João. “O Setubalense”, 1964. 07. 08, p. 1 e 4.
— Um alegre Congresso. Por Entre-Douro-e-Minho. “O Setubalense”, 1964. 07. 15,
p. 1 e 4.
— A trança e o pente. (Poesia). “Notícias de Mirandela”, 1964. 07. 25, p. 36. (João de
Santa Luzia).
— Um alegre Congresso. Viva la grácia!. “O Setubalense”, 1964. 07. 29, p. 1 e 4.
— A feira. Suas grandezas e pequenezas. “O Setubalense”, 1964. 08. 01, p. 1.
— De papo pra o ar! Mas que jêtos !!! … “O Setubalense”, 1964. 08. 08, p. 1.
E continua, alterando, porém, o subtítulo, que damos (o título da série já o vimos acima,
1963. 08. 26): Chegou o frigorífico!, 08. 10, p. 1; Água da sola, 08. 12, p. 1; Cada
dormida dez tostões!, 08. 14, p. 1 e 3; A lenda dos três irmãos, 08. 17, p. 1 e 3; Os
sentimentos das pedras, 08. 19, p. 1; Mestre Jaquim e as trovoadas, 08. 24, p. 1; e
Sonho-realidade, 08. 29, p. 1.
— A linha diagonal. “O Setubalense”, 1964. 08. 31, p. 1.
— Judith. «Ecos de Belém», 1964. 08. 14, sec. «Um jardim e um livro».
Poemas de Judith Rodrigues, poetisa «quase belenense».
— A ilha cor de rosa. «Jornal de Turismo», Porto, 1964. Agosto/Setembro, p. 16.
— Semelhanças. A vida nas Caldas de Monchique. Elogio de Trás-os-Montes. ‘— Já entrou
o gado?’. «Notícias de Mirandela», 1964. 09. 06 e 13.
117
— Uma consulta especial. “O Setubalense”, 1964. 09. 09, p. 1.
— Rotary: Confiança e abrigo. “O Setubalense”, 1964. 09. 21, p. 1.
— Manhã em Galapos. “O Setubalense”, 1964. 10. 05, p. 1.
— Sobre a relva … “O Setubalense”, 1964. 10. 21, p. 1 e 4.
— Para a campa de Juliano (Ribeiro). “JN”, 1964. 11. 10, p. 3.
— A Carrazeida. «Ecos de Belém», 1964. 11. 20, p. 1 e 2, sec. «Um jardim e um livro».
«Exemplar raríssimo, duma edição reduzida, chama-se A Carrazeida, à laia de poema
épico de dez cantos, em estâncias de dez versos heróicos. Escreveu-o o magnífico ex-
-reitor da Universidade de Coimbra, Professor Maximino CORREIA quando rondava
os vinte anos, e descreve os feitos de três rapazes (…)».
— O picheleiro. “O Setubalense”, 1964. 11. 25, p. 1.
— A canção esquecida. “Notícias de Mirandela”, 1964. 12. 20, p. 1. (João de Santa
Luzia).
— Aconsoada do Natal. “O Setubalense”, 1964. 12. 24, p. 11.
— A aranhazinha. “JN”, 1964. 12. 25, supl. ‘Natal’, p. 7.
— A noite de todos nós (Natal). «Gazeta do Sul», 1964. 12. 27, p. 7.
1965
— A flauta dura. «Notícias de Mirandela», 1965. 01. 10, p. 6. — «[…] pequeno aponta-
mento, saído dum facto verídico, acontecido no decurso duma lua-de-mel».
— A divina canção austríaca. «Ecos de Belém», 1965. 01. 16. — «Passei há pouco numa
rua ornamentada de estrelas e pastores. E conforme a percorria, embalava-me suave-
mente nos acordes duma linda canção de Natal, a mais bela melodia que o Homem
porventura compôs para saudar o aniversário de Jesus».
— Rosa-Lai. (Poesia). “Notícias de Mirandela”, 1965. 01. 17, p. 1. (João de Santa Luzia).
Sob o mesmo pseudónimo, publicou mais as poesias que referimos (damos o título,
seguido, entre parêntesis, da respectiva data de publicação e página, no caso de não
ser a 1): Adeus! (02. 07); Mulher (02. 14); O cisne (02. 21, p. 3); Dia de chuva (03.
07, p. 4); Um homem (03. 14, p. 5); Árvore em flor (03. 21); Família nova (03. 28);
Desabafo (04. 04); Mensagem de Abril (04. 11); Golpe (04. 18); Morangos (05. 02);
Lírios (05. 09); Veludo-cristal (05. 16); Um e outro (05. 30); Três beijos (06. 06); S.
João do Porto (06. 27); Soledade (07. 01); Noite de sonho (07. 11); Vida morta (08.
08, p. 6); Anita (08. 15); Diálogo (08. 22 — datado de “Portimão); Crepúsculos (09.
05); Bocage (09. 19, 26 e 10. 03 — três sonetos); Desencontro (10. 10); Luar de
Outono (10. 21); Raio de luz (11. 07); A vela (11. 14); As tuas pestanas (11. 21); Aurora
(11. 28); e Numa lágrima (12. 12).
— Tchi-ca-pum!. «Notícias de Mirandela», 1965. 01. 31, p. 6. — Extractamos: «Há em Vila
Flor, no caminho que sobreleva a estrada do Pontão […] / Ora este bosquejo toponí-
mico veio a propósito de ser no Santo António que eu, mais o António Meireles, Feio, o
Francisco Guerra, o […], todos rapazes da roda dos 15 anos, íamos divertir-nos […]».
118
— Manuel de Moura, pintor vilaflorense. «JN», 1965. 02. 27, p. 6.
— Egitânia. Penamacor. Meimoa. «Jornal de Turismo», Porto, 1965. Fevereiro, p. 12.
— “Flor-das-vilas. O Espanta-Pardais”. (Poesia). “Notícias de Mirandela”, 1965. 04. 25.
p. 1. (João de Santa Luzia).
— Abade de Baçal. «Ecos de Belém», 1965. 05. 15, sec. «Um jardim e um livro». —Refe-
rência ao livro «Pequena história de uma vida gloriosa», de Francisco Felgueiras.
— O pisco. «JN», 1965. 05. 19, p. 8. — A história do pisco, de Francisco Manuel Alves.
— Mirando ela … «Notícias de Mirandela», 1965. 07. 25, p. 2. — «[…] e a romaria de
Mirandela a anunciar-se […]». Evocações da devoção a Nossa Senhora do Amparo.
— Azenhas do Tua. (Poesia, mas não soneto). “Notícias de Mirandela”, 1965. 07. 25, p.
24. (João de Santa Luzia).
— Petisqueira 1923. «AB», 3ª s., 1: 14-16. Bragança, 1965. Agosto. — «Conta de certa
petisqueira arranjada há 42 anos!».
— Monchique. As maravilhosas termas do Algarve. «Jornal de Turismo», Porto, 1965.
Agosto-Setembro, p. 13.
— O drama das pulpites com dor aberrante. Alguns casos resolvidos em três minutos.
”Jornal do Médico”, 58.1186: 331-332. Porto/Lisboa, 1965. 10. 16.
— Um farragacho velho. «Ecos de Belém», 1965. 12. 11, p. 1 e 3, sec. «Um jardim e um
livro». — O torques de Vilas Boas e o respectivo opúsculo, sobre o mesmo, do Prof.
Santos Júnior.
— Mãe. «O Setubalense», 1965. 12. 15. — Referências à mãe (do A.).
— Bébé. (Poesia). “Notícias de Mirandela”, 1965. 12. 19, p. 6. (João de Santa Luzia).
1966
— Considerandos sobre tratamentos dentários nas grávidas. ”Jornal do Médico”, 59.1198:
98-99. Porto/Lisboa, 1966. 01. 08.
— Tu … (Poesia). “Notícias de Mirandela”, 1966. 01. 09, p. 1. (João de Santa Luzia).
Sob o mesmo pseudónimo, publicou mais as seguintes poesias (damos o título, seguido,
entre parêntesis, da respectiva data de publicação e página): Luta (01. 16, p. 1); Pomba
branca (01. 23, p. 1); Esfarrapado! (01. 30, p. 1); Confissão (02. 13, p. 1); Canção do
adormecer (02. 20, p. 1); Judeu! Judeu! Judeu!… (03. 06, p. 1); Camélia (03. 13, p.
1); Canção do despertar (03. 20, p. 8); Inquietude (03. 27, p. 1); Aleluias!!! (04. 10,
p. 6); Novo sangue (04. 17, p. 6); Luz santa (04. 24, p. 1); A mulher que não és tu (05.
01, p. 1); Mocidade (05. 08, p. 1); A queima dos minutos (05. 15, p. 1); Irmão mais
velho (05. 22, p. 6); Pudor (06. 05, p. 1); Morena rosa (06. 19, p. 6); Sinal de mim (06.
26, p. 6); Coração (07. 03, p. 1); O cravo (08. 07, p. 1); Braços (08. 21, p. 1);
Formigas (09. 04, p. 4); Noite (09. 11, p. 1); Contagem (10. 02, p. 2); Presença-
-Ausência (10. 16, p. 1); Outono (10. 23, p. 1); Ufania (10. 30, p. 1); Lírios (11. 13, p.
1); Renovação [11. 27, p. (5)]; Programa (12. 04, p. 1); Era ela … (12. 11, p. 1; e
Insatisfação (12. 18, p. 1).
119
— «Contos já contados». «Ecos de Belém», 1966. 03. 12, sec. «Um jardim e um livro».
Referência à obra de que tira o título, constituída por contos publicados na «Gazeta do
Sul» (de que é edição), de autores vários, incluindo Cabral Adão e Artur Mirandela.
— A ponte sobre o Tejo em Lisboa. «Jornal de Turismo», Porto, 1966. Fev./Março, p. 6.
— Vila Flor e as meninas dos CTT. «O Setubalense», 1966. 04. 20.
— Há 40 anos … Geadas, bilhós e uma enguia. «AB», 3ª s., 4: ?. Bragança, 1966. Maio.
— Conciliábulo. «Notícias de Mirandela», 1966. 06. 05, p. 6. — Dr. Alberto Janeiro,
Rogério Reis e o Autor: «alegre e amena cavaqueira», «comida trasmontana». Espe-
ciais referências a Rogério Reis.
— A tentação do fácil. “Notícias de Mirandela”, 1966. 06. 12, p. 1 e 6.
— Trindade Coelho. No 105º aniversário do seu nascimento. «O Setubalense», 1966. 06.
18 e 25, e 07. 09 e 23. — Discurso proferido no salão nobre da Câmara de Moga-
douro, em sessão de 1961. 06. 18, por ocasião do 1º centenário do nascimento de Trin-
dade Coelho.
— O ninho das cegonhas. «Gazeta dos Caminhos de Ferro», 79.1885: 167. Lisboa, 1966.
Julho; «O Setubalense», 1966. 07. 18. — Relato de uma tarde trasmontana, vivida
para as bandas de Gâmbia, na quinta de Monte Alegre, e história de um ninho de cego-
nhas, que CA «quisera fazer chegar ao senhor Professor Santos Júnior (…)».
— O torrão de açúcar. «Notícias de Mirandela», 1966. 07. 24, p. 6. — «Hora matutina.
O Tua espreguiçava […]».
— O Pereira do funil. «Catassol», 1966. Junho.
— Camões / Entardecer. “JN”, 1966. 07. 26, p. 2, c. 1-2.
— Um leitão da Bairrada!. “A Torre”, 1966. 08. 30, p. 6 e 2, em transcrição de “Catassol”.
— Santa Rita Xisto. «Catassol», 1966. Junho; «Notícias de Mirandela», 1966. 09. 18.
— Peripécias do Mato Grosso. «Catassol», 1966. Outubro. — Extractamos: «Continuamos
com o assunto viajantes (…) O tema versado hoje gira à volta da viagem às aldeias que
eram conhecidas entre eles por Mato Grosso, dadas as dificuldades de as atingir (…)».
— Canções por … “JN”, 1966. 11. 12, p. (18), c. 1-2.
— Zimbórios Crónica de … “JN”, 1966. 12. 24, p. (20), c. 1-2.
— Confidências. «Gazeta do Sul», 1966. 12. 25. — «Algo de insólito, neste apontamento
de Natal! Começa por apresentar-se este meu escrito como um ensaio de auto-crítica
a um livrinho de versos que distribuí há dias, chamado Vila Flor» (onde estão incluí-
das poesias publicadas entre 1960 e 1965, pelo menos).
— A missa do «Galispo». «Notícias de Mirandela», 1966. 12. 25, p. 6 e 3. — O A. pre-
parara-se para ouvir a primeira missa do galo que em Vila Flor se ia celebrar quando
nisto … lhe segredam para ir assistir um parto!
— O lato. «Catassol», 1966. Dezembro, e, sob o título “A canjinha do sr. Mendonça”,
1967. Janeiro; «A Torre», 1967. 01. 30. — «Dou hoje, a propósito do panorama hote-
120
leiro da província há bons quarenta anos, a história edificante dum homem muito
conhecido no meio comercial do Norte (…)».
— Vila Flor. Versos. Edição do Autor. Setúbal, Tipografia Simões, L.da, 1966, 23 p., capa
il. Tiragem: 500 ex. — Conjunto de sonetos, anteriormente publicados no «Notícias
de Mirandela».
Ref.: «Notícias de Mirandela», 1966. 12. 25, p. 3 (Óscar MEDEIROS, «Agradeci-
mento a um Poeta»); Catassol», 1967. Janeiro; «Diário dos Açores», 1967. 05. 11, p.
2; «AB», 3ª s., 7: 25-27. Bragança, 1967. Janeiro («A tradição do 1º de Dezembro em
Bragança. Mais um livro do Dr. Cabral Adão», por José Santa Rita Xisto).
— Considerandos sobre tratamentos dentários. Sep. («Jornal do Médico», 59.1198: 9-99.
?, 1966. Janeiro). ?.
— Crepusculares. “Transmontano” (Luanda), 1966, p. (76-77).
1967
— Anseio e perdão. (Poesia). “Notícias de Mirandela”, 1967. 01. 01, p. 8. (João de Santa
Luzia).
Sob o mesmo pseudónimo, publicou mais as seguintes poesias (damos o título, seguido,
entre parêntesis, da respectiva data de publicação e página): Íris-sóis (01. 15, p. 1); 4
botões de rosa (01. 22, p. 6); Carmim (01. 29, p. 1); Sempre flor! (02. 05, p. 1);
Violetas (02. 19, p. 6); Sol de Fevereiro (03. 19, p. 6); Balada da primeira andorinha
(04. 09, p. 6); Momento de ventura (04. 16, p. 1); Onde?!… (04. 23, p. 1); Perdão! (04.
30, p. 1); Amor (05. 07, p. 1); Via Lactea (06. 04, p. 1); Sobras (07. 02, p. 8); Deixem
lá! (07. 23, p. 6); Ficar bem (08. 06, p. 6); À espera … (09. 03, p. 1); Na praia (09. 10,
p. 1); Convergência (09. 17, p. 1); Coloridos (09. 24, p. 1); Cravos que não morrem
(10. 08, p. 1); Outonal (10. 15, p. 1); Desânimo (10. 22, p. 1); Manhã sem tarde (10. 29,
p. 1); Meia lua (11. 05, p. 1); Purificação (11. 12, p. 1); Competição (11. 26, p. 1); Há
lágrimas com sorte (12. 03, p. 1); Quarto crescente (12. 10, p. 1) e Natal (12. 31, p. 1).
— Segredo profissional. “Notícias de Mirandela”, 1967. 02. 05, p. 4.
— Os canários do Sr. ‘Meireis’. “Catassol”, 1967. Março; “A Torre”, 1967. 04. 01, p. 6 e
4; “Notícias de Mirandela”, 1967. 05. 07, p. 6 (agora, “do sr. Meireles”).
— O «Rita». «AB», 3ª s., 8. Bragança. 1967. Março.
Extractamos: “Entre as famílias humildes de Vila flor, algumas de algunhas curiosas
como Pechorros, Bombos, Periquitos, Ruços, Hortelões, Poilões, Mogos, Grabijés,
Pinguichos, Cucos, Descalços, Perus, Monetas, Já-lá-‘stás, Embarcadiços, Borralhos,
Nôcos, Moraisinhos, Benignos, Cuaças, Caneiros, Porqueiros, Furretes, Rondinhas […]”
— referências a um indivíduo da dita localidade, que foi «corneta» do Batalhão 10:
“Chamavam-lhe o ‘Rita’, e o raio do rapaz, de azougado que era, expedito, com pilhéria
fina, era uma mascote lá no ‘10’, e chamava as atenções gerais, quando, na saída regi-
mento, lá ia à frente do pelotão […]”.
— Horas de sorte …. “JN”, 1967. 05. 19, supl. “Palco”, p. (4). — Começa: “É o grito dos
cauteleiros, em dia de extracção na Santa Casa […]. / Acontece que num dos raros dias
em que pude ali assistir […]”.
121
— «Da vida, do sonho» (de Maria Fernanda Carvalho). «Ecos de Belém», 1967. 05. 30,
sec. «Um jardim e um livro».
— Médicos escritores Crónica de … “JN”, 1967. 06. 04, p. (26), c. 1-2.
— O fresco da Justiça em Monsarás Crónica de … “JN”, 1967. 07. 05, p. (20), c. 6-7.
— A rosa preta. “Catassol”, 1967. Setembro, sob a epígrafe ‘Os contos do Dr. Cabral Adão’.
— Ainda ninguém se queixou!. Crónica. “JN”, 1967. 10. 22, p. (28), c. 3-5.
— Recordações. «Voz do Sado», 1967. Novembro, p. 6 e 3. — Referência a Trigo de
Morais.
— “Conto de Natal. O cueirinho” por … “JN”, 1967. 12. 23, p. (22), c. 6-7.
— Para uma pista magnética de NATAL. “Notícias de Mirandela”, 1967. 12. 24, p. 1 e 6.
1968
— O escano por … “JN”, 1968. 01. 06, p. (18), c. 6-7.
— Transplantação. (Poesia). “Notícias de Mirandela”, 1968. 01. 21, p. 1. (João de
Santa Luzia).
Sob o mesmo pseudónimo, publicou mais (damos os diferentes títulos seguidos, entre
parêntesis, da respectiva data de publicação e página): Isso sim! (01. 28, p. 1); Flores
pelo caminho (02. 04, p. 1); Lugar (02. 11, p. 1); Ladainha (03. 10, p. 1); Aproximação
(03. 17, p. 1); A poça d’ água (03. 31, p. 1); A cana verde (04. 28, p. 6); Em minhas
mãos (05. 05, p. 1); Gaivotas (05. 12, p. 1); Poeta (05. 26, p. 1); Harmonia (06. 02, p.
1); Despertador (06. 23, p. 1); Rua (06. 30, p. 1); Paraíso (07. 01, p. 1); Fidelidade
(07. 14, p. 1); Realidade (08. 11, p. 1); Ao fim do caminho (08. 18, p. 1); Quadras
(09. 08, p. 1); Neblina (10. 20, p. 1); Luar de quatro fases (10. 27, p. 1); Recomeço
(11. 10, p. 1); Brinde (11. 24, p. 1) e Estrela-mulher (12. 01, p. 1).
— O escano. «JN», 1968. 01. 06.
— Um jardim e um livro — “Da vida, do sonho”. “Catassol”, 1968. Fevereiro, sob a
epígrafe ‘Os contos do Dr. Cabral Adão’.
— A Rua de Pinto Bessa. “JN”, 1968. 03. 26, p. (20), c. 3-5.
— Os moinhos de Alcabideche. “JN”, 1968. 05. 30, p. (22), c. 3-5.
— O soto. “Catassol”, 1968. Junho, sob a epígrafe ‘Os contos do Dr. Cabral Adão’.
— Reencontro. “JN”, 1968. 11. 19, p. (20). — Começa: “Quem deixa o Porto, deseja a
cada passo reencontrá-lo. Saído das lides académicas há 35 anos, torna-se-me imperioso
voltar à cidade-mãe, mesmo que seja de fugida, como num dia de Setembro, passado
(…). / Mas para este reencontro, para reconhecer o Porto na medula da sua familiari-
dade, é preciso mais. Não é nos museus (…)”.
— Flores e andorinhas. «AB», 4ª s., 5: 9-12. Bragança, 1968. Setembro.
Ontem, foi D. Dinis, «por volta de 1281». Chegou, viu … e quis que lhe chamassem
«Vila das Flores». A caravana que agora chega é diferente, mas os prados que vai
122
encontrar «são os mesmos, as árvores floridas nos mesmos lugares, os olivais, os mur-
múrios, as boninas […]». Começou o hino que CA tece a Vila Flor.
— A política e o afecto. «O Setubalense», 1986. 12. 14.
— As pinhas do Ataíde. «Notícias de Mirandela», 1968. 12. 22, p. 6. — Consoada, que o
A. recorda, referindo jogos de Vila Flor, como o «par-ou-pernão», o «abre-dá-lhas» e
o «ferrunfunfun ferrunfunfelho».
— A parecer velho … “JN”, 1968. 12. 25, ‘Última página’.
1969
— Conhecia a vinha velha … «Ecos de Belém», 1969. 01. 01. — «Nas minhas viagens
trissemanais entre Almada e Setúbal, conhecia de há muito a vinha velha […]».
— Horas tristes. (Poesia). “Notícias de Mirandela”, 1969. 01. 05, p. 1. (João de Santa
Luzia).
Sob o mesmo pseudónimo, publicou mais as poesias (damos o título, seguido, entre
parêntesis, da respectiva data de publicação, já que a página é a 1, salvo a poesia de
09. 28): Por quem ? (01. 19); Sinceramente … (02. 02); Nas ruas do sonho (02. 09);
A estrela inicial (02. 16); Desabafo (02. 21); O ar e o beijo (03. 23); Quero! (03. 30);
Gota de mel (04. 13); Tu és (05. 04); Sementeira (05. 11); O bem do mal (05. 18);
Amor-surpresa (06. 01); Prémio C. A. (06. 08); Sem ti (06. 22); Prisão (07. 06); Poesia
da saudade (07. 13); Noite longa … (08. 31); Chamas (09. 28, p. 6); Gravidade (10.
26); Siameses (11. 02); A barraca (12. 21) e Canto do amor ausente (12. 31).
— O poeta Américo Durão. “JN”, 1969. 03. 25, p. (20), c. 1-3.
— «Notícias do mar». «Ecos de Belém», 1969. 04. 25, sec. «Um jardim e um livro». —
Referência ao livro de que tira o título, de António Pereira, natural de Armação de Pera.
— A multa. «Notícias de Trás-os-Montes», 1969. 05. 01, supl., p. 2, 3 e 4.
— As trempes. «O Setubalense», 1969. 05. 21. — Sobre a conferência “Pluralidade e uni-
dade cultural”, de Adriano Moreira.
— «O sol nasce todos os dias». «Ecos de Belém», 1969. 10. 10, sec. «Um jardim e um
livro”. — Referência ao livro de que tira o título, de Mariália, ou seja, diz CA, Maria
Amália Marinho Morais Marques, mulher de Gentil Marques.
— Poetas. «Notícias de Trás-os-Montes», 1969. 10. 16, p. 3 e 7.
— Ermidas brancas, lenços de fé e de saudade. «Notícias de Trás-os-Montes», 1969. 11.
01, p. 1 e 2. — Referência a ermidas do distrito e, sobretudo, de Vila Flor.
— A missão de David I (foguetão) Crónica de … “JN”, 1969. 12. 25, p. (24).
— Duas épocas, dois Natais. «Gazeta do Sul», 1969. 12. 28. — «Na minha casa, em Vila
Flor (…)».
— À descoberta de Vila Flor. «Transmontano» (Luanda), nº especial de 1969: 5-6.
Luanda, 1969.
— Para cá dos montes. (Poema). «Transmontano» (Luanda), nº especial de 1969: 51.
Luanda, 1969.
123
1970
— Um bem necessário. «Catassol», 1970. Janeiro.
— Bendita. (Poesia). “Notícias de Mirandela”, 1970. 02. 08, p. 1. (João de Santa Luzia).
Sob o mesmo pseudónimo, publicou mais as poesias (damos o título, seguido da res-
pectiva data de publicação, já que a página é sempre a 1): Obediência, 03. 10; Alma
fechada, 04. 04; Cegamente …, 05. 07; Cohabitação, 06. 17; Hera-coração, 08. 27;
Ponta de sabre, 11. 08; e Felicidade, 12. 20.
— O pinheiro atraiçoado. “Catassol”, 1970. Março.
— Os três da «vida airada». «Notícias de Trás-os-Montes», 1970. 04. 01.
— O pãozinho de empurrar. «Catassol», 1970. Maio, p. 7. — «Em tempos idos, comi
bem, isto é, fui um bom garfo […]».
— O vinho de Alegrete. “JN”, 1970. 10. 02, p. (22), c. 5-7.
— Um chuveiro de estrelas. “JN”, 1970. 10. 14, p. (22), c. 2-4.
— Piscinas. “JN”, 1970. 10. 30, p. (22), c. 4-7.
— A semente. «Notícias de Mirandela», 1970. 12. 23, p. 1 e 6. — «Esta é uma história
verdadeira acontecida lá para as bandas do Nordeste trasmontano, precisamente em
Vila For e na quinta das Sarilhas, que foi de meus avós».
— A cruz e o berço. “JN”, 1970. 12. 26, p. (24), c. 4-7.
1971
— Um mármore de neve. “JN”, 1971. 01. 18, p. (24), c. 1-5.
Em exerga: “Houve deslumbramento, sensação, susto e riscos na saltada à serra da
Estrela, por altura dos nevões que cobriram os montes e os vales da orografia médio-
nacional, de que a Covilhã é o centro turístico e administrativo. A chamada veio pelos
fios da saudade. Trinta e dois anos longe de Vila Flor […]”.
— Capricho e realeza. (Poesia). “Notícias de Mirandela”, 1971. 03. 13, p. 1. (João de
Santa Luzia).
— As três Marias. “JN”, 1971. 04. 10, p. (24), c. 3-5.
— Um curso médico padrão. “JN”, 1971. 06. 25, p. (22), c. 4-6. — Reunião dos quinta-
nistas de Medicina da UP, em 1932. 05. 19, na Beira Alta (Viseu, Luso, Buçaco,
Caramulo).
— No campo. (Poesia). “Notícias de Mirandela”, 1971. 06. 29, p. 1. (João de Santa Luzia).
— A espiga e as flores. «O Setubalense», 1971. 05. 29. — «Quinta-feira da Ascensão. Dia
da Espiga. De saudades e de revalidação dessas mesmas saudades. / Há meio século,
lembra-me […]».
— Um curso médico padrão. «JN», 1971. 06. 25, p. 22. — «Foi há 39 anos. Os novos
quintanistas de Medicina da Universidade do Porto […]”.
— Flores-milagre. “Catassol”, 1971. Junho.
124
— O meu S. João. «O Setubalense», 1971. 07. 17.
— Viagem de taxi. “JN”, 1971. 07. 23, p. (24), c. 4-6.
— As voltinhas da praça. “JN”, 1971. 08. 08, p. (24), c. 4-7.
— Rosalia de Castro: a flor da Galiza. “JN”, 1971. 08. 31, p (20), c. 4-7.
— No centenário da morte de Júlio Dinis. A rua dos campos verdes. “JN”, 1971. 09. 12,
p. (36), c. 1-4.
— Sardinhas de luto!. “JN”, 1971. 10. 12, p. (24), c. 4-7.
— Saudade diferente. (Poesia). “Notícias de Mirandela”, 1971. 11. 10, p. 6. — Começa:
“Tenho-te aqui, meu pai! risonho e vivo / Neste retrato que mandei fazer”.
— Vento, sopra brando. “Notícias de Mirandela”, 1971. 12. 20, p. 1.
— Natal, só!. Conto de … “JN”, 1971. 12. 25, p. (1) (3) e 2, c. 6-7.
— Plectro a Jesus. Montijo, Tip. A. Minerva, 1971, 159+(1) p., capa il. Tiragem: 250 ex.
1972
— O canário branco. (Poesia). “Notícias de Mirandela”, 1972. 01. 08, p. 1. (João de
Santa Luzia).
— Uma sanduíche de neve. “JN”, 1972. 01. 18, p. (24).
— Vilas Flores. “JN”, 1972. 03. 14, p. (24), c. 5-7.
— Presente sucessivo. (Poesia). “Notícias de Mirandela”, 1972. 03. 18, p. 1. (João de
Santa Luzia).
— O amor que eu defendo. (Poesia). “Notícias de Mirandela”, 1972. 04. 08, p. 1. (João
de Santa Luzia).
— O ramo e o folar. «O Setubalense», 1972. 04. 10.
— A avenca de Aracena por … “JN”, 1972. 04. 27, p. (28). — Extractamos: “Quem tem
viajado pouco, como é o meu caso, estar em Espanha é já um motivo de grande alvo-
roço íntimo (…) // Enfim … Aracena. É uma vila arejada […]”.
— Escadas rolantes … “JN”, 1972. 05. 24, p. (24), c. 5-7.
— Bons dias!. (Poesia). “Notícias de Mirandela”, 1972. 06. 03, p. 1. (João de Santa Luzia).
— Ao nível peninsular. «JN», 1972. 06. 29, p. (24), c. 5-7. — «Existem dois vultos, duas
iniciais (CC), Camões e Cervantes exaltados e honrados simultânea e mutuamente nas
duas nações […]».
— S. João, delicadeza e poesia. «JN», 1972. 07. 07, p. 20.
— Concurso. «Gazeta do Sul», 1972. 07. 08.
— “Os Cursíadas”. “JN”, 1972. 08. 11, p. (18). — “Cursíadas”, versos que CA levou
para um ‘encontro’ do seu curso médico (1928-1933), e aqui, “JN”, publica: “Na minha
bagagem vai sempre versalhada (…). / Ora este ano, como se celebra o quarto cente-
nário da publicação de ‘Os Lusíadas’, também se pode entender a celebração das paró-
125
dias da epopeia nacional. E nesse jeito, os versos que levei para ler e distribuir intitu-
lam-se Os Cursíadas (…)”.
— Pecado confessado … “JN”, 1972. 10. 31, p. (20), c. 1-4.
— O 1º de Dezembro em Bragança. «Gazeta do Sul», 1972. 12. 02.
— Vila Flor, o teatro e o desporto. «Notícias de Trás-os-Montes», 1972. 12. 02, p. 1 e 5;
«A Torre», 1972. 12. 31, p. 5.
— Cirurgia e cirurgiões. “JN”, 1972. 12. 13, p. (24), c. 3-5.
— Folhas de oiro. “JN”, 1972. 12. 25, p. (28), c. 1-3.
— Os cristos falsos. (Poesia). «Gazeta do Sul», 1972. 12. 30.
— Canção propiciadora (Aos noivos Seixas Matos/Alves Ferreira). “A Torre”, 1972. 12.
31, p. 6.
1973
— Corações que sangram. «Notícias de Mirandela», 1973. 02. 09, p. 6. — «Este Natal,
puxado pelas renas da saudade num trenó todo amor de naturismo e de bairrismo,
levou-me furtivamente a Vila Flor».
— Uma chinesinha em Trafalgar. “JN”, 1973. 02. 17, p. (28), c. 2-4. — O costume (do
A.) de “baptizar os carros que vai comprando” e o encontro com uma ‘chinesinha’ em
Londres, que lhe traduz o nome com que baptizara o último, “Butterfly”, para chinês,
escrevendo-o na agenda (deste), Bo-yak.
— Transfiguração. (Poesia, soneto). “Notícias de Mirandela”, 1973. 03. 21, p. 1.
— O onze. “JN”, 1973. 03. 24, p. (28), c. 4-7. — A propósito de um cão.
— O recurso. “JN”, 1973. 05. 17, p. (24), c. 5-7.
— Um serão na província. «Catassol», 1973. Março; «Além-Douro», 1973. 05. 23.
— É isto!… (Poesia). “Notícias de Mirandela”, 1973. 06. 20, p. 1.
— Bodas de topázio. “JN”, 1973. 07. 07, p. (24), c. 5-7.
— Só coração!… (Poesia). “Notícias de Mirandela”, 1973. 09. 30, p. 1.
— Rapazes de há 50 anos. «JN», 1973. 10. 14, p. (32). — A propósito do cinquentenário
do Orfeão Académico de Bragança, «coral de vida efémera».
Extractamos: “O facto teve tal saliência, que foi comemorado por duas vezes: uma em
Maio (e) outra em Setembro. Tratava-se de evocar a fundação do Orfeão Académico
de Bragança, ali por 1923, coral de vida efémera, necessariamente, mas que gravou no
coração dos seus pequenos cantores, a marca da saudade com indelével função. / Uma
das circunstâncias que mais contribuiram para a ocorrência, foi a sobrevivência em
perfeito estado de saúde, do querido maestro e fundador: o dr. Francisco de Sena Este-
ves, natural de Idanha-a-Nova, professor de Física e Química, homem bom (…)”. / Eram
os seguintes estes “rapazes” (de alguns dá as alcunhas): Alexandre Faria, o Carrocedo,
o Fofo, o Vôi, o Botelho (de Mirandela), Santa Rita Xisto, Zé da Cruz Pires, Xico Araújo,
Acácio Cruz, Luís Ramires, João Rodrigues, Rogério Afonso, Macacão, Eduardo de
126
Carvalho, Dr. Felgueiras, Urbano Pires, António Pires, Virgílio Morais, Velasco, Xico
Rapazote, José Leão, João Faria e Rodrigo de Sá Morais.
Ver edição de 10. 29, p. (28), onde corrige um lapso: “N. do A. — Na minha última
crónica intitulada Rapazes de há 50 anos, cometi um lapso imperdoável se não fosse,
pelo menos, inocente. Faltou mencionar o Jaime de Morais, talvez oculto no meu sub-
consciente, por ficar atrás do Virgílio, seu irmão, também presente. Ele, o engº Jaime
de Morais, vingou-se enviando-me uma foto colorida do nosso encontro. Ele, o Jaime,
dos mais chegados ao meu coração!”.
— “Numa reunião de antigos orfeonistas do Liceu Emídio Garcia de Bragança, Cabral
Adão recordou”. «AB», 5ª s., 15: 12-15. Bragança, 1973. Outubro.
Extractamos: «Um dos dias mais felizes da minha vida de liceal brigantino, foi aquele
em que ganhei um prémio de 5$00 num concurso do ABCzinno, a revista dos meus
sonhos; uma bola de borracha que foi parar ao tanque da cerca, que o snr. Fernandes
agricultava; e uma navalha que o Xisto me deu, em paga de lhe passar a solução do
ponto de Matemática. Em frente da minha mesa de estudo, onde expus aqueles três
prémios, era maia feliz do que um ricaço a quem sai a taluda, ou que acerta num 13 e
dois 12 do Totobola!!!».
— Ciudad Rodrigo. «O Setubalense», 1973. 10. 17.
— Delicadeza em foco. “JN”, 1973. 10. 29, p. (28). — Em exerga: “Mais que o colorido
dos cartazes turísticos, e do que os folhetos de propaganda orientada da melhor maneira,
por um país, para esclarecer os estrangeiros, creio que a delicadeza dos naturais é
índice ideal para se avaliar da sua hospitalidade”.
E exemplifica: “Este ano em Saragoça (…)”; “Em Orense (…)”; “Em Palma de Maiorca
(…)”; “Acontece ainda que em Barcelona (…)”.
— Conversas de minha avó. «Catassol», 1973. Outubro.
— Os flagelos do automóvel. “JN”, 1973. 12. 03, p. (32), c. 1-3.
1974
— Natal simples!. (Poesia). “Notícias de Mirandela”, 1974. 01. 01, p. 1. (João de Santa
Luzia).
— Dão ?… (Poesia). “Notícias de Mirandela”, 1974. 02. 05, p. 1. (João de Santa Luzia).
— A propósito dum livro. «Além-Douro», 1974. 02. 15; «MB», 1974. 02. 22, p. 1 e 6; «AB»,
5ª s., 17: 27. Bragança, 1974. Março; «Catassol», 1974. Março.
“Há livros que nascem sob os auspícios do sucesso. E então as edições sucedem-se
(…) / Acontece o êxito com o livro de Santa Rita Xisto ‘Bragança, Coimbra em minia-
tura’, crónicas da vida académica do Liceu daquela nobre cidade do nordeste, nos anos
1915-1925 (…)”.
— A segunda-feira das sestas. Empadas e folares. «O Setubalense», 1974. 04. 22. —
»Empada é o nome vilaflorense (…)».
— O desentulho. «JN», 1974. 07. 29, p. (24), c. 2-3. — O desentulho dos tanques da Fonte
das Bestas, em Vila Flor.
127
— Balada da esperança. “JN”, 1974. 12. 28, p. (28), c. 2-3.
1975
— Visita a um museu escondido em Vila Flor. «JN», 1975. 04. 11, p. (18), c. 3-4.
— Os piões das nicas. «Gazeta do Sul», 1975. 07. 12.
— Tempo de férias. «Gazeta do Sul», 1975. 09. 20.
— Biografia dum caloiro, 1975. «Apresentado na 18ª reunião do Curso Médico do Porto
de 1927-1933», segundo lista de obras deste A. do Museu-Biblioteca de Vila Flor.
1976
— “Um conto por semana. A hora dos pastores”. “JN”, 1976. 01. 04, p. 18, c. 5-6.
— Um livro. Um escritor. “MB”, 1976. 02. 13, p. 7.
Extractamos: “Gente da minha terra deu-me, logo ao folheá-lo, um sabor trindadeano.
Tanto bastou para que me dispusesse a ler os seus contos […] / Poderei alcunhar-me
de oficial do mesmo ofício, ao traçar umas linhas de apreciação ao livro de Nuno Noze-
los? Também tenho Paisagens do Norte, de cariz semelhante, e pedras de alvenaria
para um outro, O homem da terra, a sair um dia, só Deus sabe quando […]”.
1977
— Naturalidade? – Vila Flor. «Jornal de Almada», 1977. 02. 08.
— Serviços Médicos. «Jornal de Almada», 1977. 02. 25.
— O André. «Jornal de Almada», 1977. 03. 15. — Crónica de um velho carro conhecido
por «André».
— O pior é o panelo!. «Catassol», 1977. Março. — Referências ao pai (do A.).
— O valor do dinheiro. Moedas, preços e pasmos. «Jornal de Almada», 1977. 05. 13. —
Referência ao solar dos Lemos, de Vila Flor.
— 33 + 44 = 77. Na 20ª reunião do Curso Médico da Faculdade de Medicina do Porto
findo em 1933. Aveiro, 18-19 de Junho de 1977. (Poesia). Folha solta. (Museu-Biblio-
teca de Vila Flor).
— A gata borralheira transmontana (Vila Flor). «Jornal de Almada», 1977. 07. 26.
— Afinidades de Herculano. «Jornal de Almada», 1977. 10. 04.
— As feiras. «A Voz do Sado», 1977. 10. 15.
— São Miguel de Seide. «Jornal de Almada», 1977. 10. 25.
— Abade de Baçal. «Jornal de Almada», 1977. 11. 22, sec. «De improviso». (Lis da
Ramalha).
— A modéstia do Sábio (Abade de Baçal). «Jornal de Almada», 1977. 12. 20, sec. «De
improviso». (Lis da Ramalha).
— Vento: Leva esta saudade! «Catassol», 1977. Dezembro. — «Mensagem de saudade»
para com Santa Rita XISTO.
128
1978
— A geração Faria. «Voz do Sado», 1978. 01. 15. — «Intervenho na questão homenagem
Dr. Faria. Sou também testemunho. Quero ser testemunho. Conheço-lhe o berço […]».
— O Xisto … é isto! «AB», nº comemorativo do 23º aniversário da Fundação de «Amigos
de Bragança». Bragança, 1978. Março, p. 46-54, 4 grav.
— O sino da Torre. «Catassol», 1978. Março.
— Vila Viçosa – Vila Flor. «Notícias de Évora», 1978. 05. 12. — «Ambas frescas, ambas
com viço, ambas floridas. Uma […]».
— Frangalhos. “Jornal de Almada”, 1978. 06. 02, p. ?.
— Um cinquentenário. «Jornal de Almada», 1980. 06. 06. — «[…] em 1930 eu devo ter
escrito o meu primeiro artigo de jornal». E mais adiante: «50 anos fiel ao mesmo
hobby […]».
— O Grupo Dramático Vilaflorense. «Ecos de Belém», 1978. Novembro, p. 2.
1979
— O carro dos 25 tostões. «Jornal de Almada», 1979. 03. 09.
— Belém e Vila Flor. «Ecos de Belém», 1979. Março.
— O comboio do Tua. «Jornal de Almada», 1979. 03. 30.
— Os meus médicos. «Jornal de Almada», 1979. 04. 20. — «Refiro-me aos meus ante-
passados médicos (…)»: Dr. Jerónimo António de Faria, natural do Porto, pai da avó
materna de CA, e Dr. Alípio Trancoso, natural de Mogadouro, irmão da avó paterna.
— Histórias de médicos. «Jornal de Almada», 1979. 07. 06.
— Código postal; para quê?… “Jornal de Almada”, 1979. 08. 10, p. ?. (Dofrey Tomaz).
— De flor a fruto. O Museu de Vila Flor. «Jornal de Sintra», 1979. 11. 16.
— O Xisto em várias fases. «Catassol», 1979. Novembro, p. 5.
— Afonso Luís Cabral (avô de CA). «Jornal de Almada», 1979. 12. 07.
1980
— Bolos de festa (o folar). «Notícias de Évora», 1980. 04. 09.
— Um cinquentenário. «Jornal de Almada», 1980. 06. 06. — «[…] em 1930 eu devo ter
escrito o meu primeiro artigo de jornal (…) / Arrisquei um artigo para ‘A Bela Aurora’
e tive o supremo consolo de o ver publicado num número da Primavera de 1930”.
— Os três Luíses. «Jornal de Almada», 1980. 06. 13. — Luís (Ludwig) Beethoven, Luís
(Louis) Pasteur e Luís de Camões.
— Vila Flor em voga. A propósito dum aniversário. «O Distrito de Setúbal», 1980. 06. 17,
p. 1 e 3.
«Nasceu com o século, foi militar, esteve nas colónias de África, regressou e ocupou
durante muitos anos a chefia da secretaria da Câmara Municipal da sua terra: Vila Flor.
129
Filho de Guilhermina Sá e de Carlos Correia. Reside na sua naturalidade, aferroado ao
terrunho natal como um filho pequenino ao pescoço da mãe. Chama-se Raúl Alexan-
dre de Sá Correia, meu cunhado e meu afilhado, do seu casamento tardio com minha
irmã Maria José. Fez, portanto, 80 anos há dias, 22 de Maio, exactamente. Uma Pri-
mavera no Outono, tal a verdade do longevo na certeza do activo (…)».
1981
— As turcas e o troféu. «Jornal de Almada», 1981. 01. 23 e 30, e 1981. 02. 06.
— Ciclone – 40 anos! «Jornal de Almada», 1981. 02. 20.
— Os bons garfos. «O Setubalense», 1981. 03. 11. — «Quando cheguei a Setúbal, a 30
de Abril de 1938, trazia comigo um curioso palmarés: um dos melhores garfos que se
criaram em Vila Flor […]. Mas em Setúbal achei-os bem mais campeões […]».
— Pafós, a morte e o diabo. «O Distrito de Setúbal», 1981. 03. 17. — «Pafó é uma
máscara […] isto na cidade de Bragança, que tem um jeito muito seu de festejar o
Rei Momo. / Nos anos de 1921 a 1928 ali passei o Entrudo, e as recordações que
ficaram […]».
— Um compromisso modelar. «Jornal de Almada», 1981. 03. 20. — «Compromisso,
aqui, significa um conjunto de regras por que se orienta uma colectividade […] — a
Irmandade do Santíssimo Sacramento» (de Vila Flor).
— A letra e a careta. «O Setubalense», 1981. 04. 01.
— Os melhores críticos. «Notícias de Évora», 1981. 04. 03. — «Acontece que, entre os
leitores deste nosso ‘Notícias de Évora’, a quem /sic/ tenho a honra de dar colabora-
ção intermitente, há uns bons vinte e tal anos […]».
— Tradição perdida. «Voz Lusíada», nº 251: ?. ? 1981. Abril/Maio. — «Era emocio-
nante, e eu fui educado nessa sensação saudosa das semanas da Paixão. Quer em Vila
Flor […]».
— O prazer de recordar. «Ecos de Belém», 1981. 05. ?. — «Eu viera de Vila Flor, meu
berço, para Lisboa, tentar nova vida, mais promissora e digna, em Janeiro de 1938».
— Em coiracho … “Jornal de Almada”, 1981. 05. 08, p. ?
— O Chiado. «O Distrito de Setúbal», 1981. 06. 09.
— Uma carta de crédito. “Jornal de Almada”, 1981. 06. 19, p. ?.
— Uma saudável confraternização. «O Distrito de Setúbal», 1981. 07. 07. — «O curso
médico da Faculdade de Medicina do Porto, começado em 1927 e terminado em 1933,
a que me honro de pertencer […]».
— Uma pérola no planalto (Vila Flor). «O Setubalense», 1981. 07. 17.
— Vila Flor, a minha terra. «Jornal de Sintra», 1981. 08. 21.
— Daimosos da minha infância. «O Setubalense», 1981. 09. 23, sec. «Avulsos de férias».
— O requinte de Moncorvo. «O Setubalense», 1981. 10. 16.
130
1982
— Trasmontano de raiz. Dr. José Sampaio (de Ansiães).»Alto Tâmega», 1982. 05. 06.
Não assinado, mas com assinatura ms. no recorte de Vila Flor.
— Santos Velhos. «Jornal de Almada», 1982. 06. 18.
— Doutoramentos em Arcassó. «O Setubalense», 1982. 06. 28.
— A razão de um hino (de Vila Flor). «Notícias de Évora», 1982. 10. 27.
— O Trepa. «Jornal de Almada», 1982. 12. 31. — «Vindima acabada na nossa quinta de
Godeiros, logo meu avô Cabral […]».
1983
— O meu nome. «Jornal de Almada», 1983. 05. 13. — «Eu devia chamar-me (…) «.
1984
— Carta a «MB» a propósito da edição especial «Vila Flor, sala de visitas do Nordeste».
«MB», 1984. 08. 17, p. 10. — Diz ter sido colaborador deste semanário com o pseu-
dónimo de Afonso Godeiros.
— Dario Cabral, um ilustre Vilaflorense. «MB», 1984. 09. 28, p. 11. — Recordando DC,
«No 25º aniversário do seu falecimento», traça-lhe «um breve resumo biográfico».
1985
— Os Morais-Pequeno uma ‘sagrada família’. “MB”, 1985. 03. 08 (p. 12 e 9) e 15 (p. 14
e 9), com retrato.
— Transmontanismo. «MB», 1985. 04. 05, p. 16 e 6, com retrato.
— Bênção das pastas. «Jornal de Almada», 1985. 06. 14. — «Porque tenho um neto, Luís
Manuel como eu, a finalizar o curso de Medicina […]».
— Médico, escritor e lavrador. «MB», 1985. 06. 28, p. 14 e 8, com retrato (CA), sec.
«Bragançanos no Mundo». — «Bosquejo recordativo», com dados biográficos, da
homenagem ao Dr. João Gonçalves.
— Vila Flor e a Feira das Regiões. «MB», 1985. 07 (ou 05?). 12 (?), p. 10; «Jornal de
Moura», 1985. 10. 17. — Assinado, apenas, o recorte do Museu-Biblioteca de Vila Flor.
— Setúbal Editora. «O Setubalense», 1985. 08. 12. — Inclui uma poesia a Vila Flor, da
autoria de Germano Monteiro.
— Trindade Coelho, o contista transmontano. «Jornal de Almada», 1985. 08. 23.
— Antero em Santa Cruz. «Jornal de Almada», 1985. 12. 27.
— As três Vilas Flores. «Notícias de Évora», 1985. 07. 03.
1986
— P’rá frente. “Jornal de Almada”, 1986. 01. 17.
— A dura lição da morte. «MB», 1986. 02. 28, p. 3, com retrato.
— O festival da água. «Jornal de Almada», 1986. 03. 14. — A propósito do certame «Nor-
deste — Amendoeiras em flor / 86».
131
— A serra dos corações. «MB», 1986. 03. 21, p. 6 e 8.
— Vila Flor e os seus 700 anos. «Jornal de Almada», 1986. 06. 06.
— A Salzburgo portuguesa (Tomar). «Jornal de Almada», 1986. 07. 25.
— Os Pires (Quintela). «A Região», 1986. 10. 09, p. 4.
— Borboletário. Meditação para o dia de finados. «MB», 1986. 10. 31, p. 3.
— “O homem da terra. Contos, crónicas, composições”. (Gravura figurando um “homem
da terra”). Setúbal, 1986, 196+(9) p., capa il. color. com retrato (em fundo) do A. e
breve nota biográfica (p. 4).
Extractamos da nota referida: “No decorrer da sua longa carreira literária tem dedicado
parte da sua obra tanto à terra natal como àquela de adopção, Setúbal, onde se radicou
em 1938”.
Ref.: «Jornal de Almada», 1986. 06. 20 (F. Barão); «AB», 8ª s., 2/4: 62. Bragança,
1986. Jun./Dezembro. (Alberto Miranda).
1987
— “Homenagem a uma Senhora Mirandelense. Uma saudade”. «Notícias de Mirandela»,
1987. 01. 31, p. 7. — Começa: “Sensibilizou-me a notícia saída no número deste jornal,
com data de 30. 11, do falecimento da Maria do Amparo Pires, com 77 anos (eu 76),
ambos estudando em Bragança […]”.
— Raúl de Sá Correia, grande oficial da Ordem do Infante D. Henrique. «Jornal de
Almada», 1987. 03. 06.
— Quantas mortes?… Quantos feridos?… “Jornal de Almada”, 1987.03.27. (Dofrey Tomaz).
— Uma rosa. “Notícias de Mirandela”, 1987. 03. 31, p. 1 e 2.
— Senhora da Dormição. (Poesia). “Jornal de Almada”, 1987. 04. 17.
— As reuniões do Dr. Alberto Janeiro. “Notícias de Mirandela”, 1987. 04. 30, p. 10.
— A surpresa. «Notícias de Mirandela», 1987. 05. 31, p. 1 e 11.
Extractamos: “Terreiro do Paço. Uma manhã de sol. Vou pela arcada do Ministério das
Obras Públicas e distraio-me a olhar, pelo chão, no lajedo, livros expostos à venda.
Entre eles, surpreende-me uma autora que me diz muito, pelo valor, pela conterranei-
dade, pela recordação dum passado de polémica. O livro, ‘Litoral de sonho’ (de Maria
Augusta Ribeiro). Adquiro-o logo. Sentado num banco junto ao Tejo […] abro-o e
desfolho-o […]”.
— João de Sousa e Curvo Semedo. «A Região», 1987. 07. 02, p. 5. — João Ferreira de
Sousa, natural dos Olmos (Macedo de Cavaleiros), autor de “Um médico português do
século XVII. Curvo Semedo”, de que promete tratar «proximamente».
— Recordando. “Notícias de Mirandela”, 1987. 09. 30, p. 2.
Extractamos: “Durante muitos anos […] ocupei com versos e alguma prosa as pági-
nas deste jornal […] / Nesta circunstância de colaboração, na década de 60 escrevi
uma série de sonetos, semanalmente, sob o título genérico Flor das Vilas, dedicado à
132
minha querida Vila Flor, em número de 36. E a série tanto me entusiasmou que resolvi
reuni-los num livrinho que saiu em 1966 […] / Nesse opúsculo de que se fizeram 500
exemplares para oferecer […]”.
— Degraus para subir. (Poesia). “Notícias de Mirandela”, 1987. 12. 31, p. 4.
— Questões de rotinologia. «Jornal de Estomatologia», 2ª s., 2: 21-22. Lisboa, 1987.
— O desaforo. «Jornal de Estomatologia», 2ª s., 4: 31-32. Lisboa, 1987.
— O mestre, o esteta e o paladino. «Jornal de Estomatologia», 2ª s., 6: 23-29. Lisboa, 1987.
1988
— A porca. “Notícias de Mirandela”, 02. 29, p. 1 e 2.
— Uma biografia. Vila Flor. Biblioteca-Museu. Raul Correia. «Notícias de Mirandela»,
1988. 03. 31, p. 1 e 11.
A propósito da ‘biografia’ “Raul Correia — Súmula duma vida. Exemplaridade duma
obra” (de João de Sá).
— Um amigo fixe. «Notícias de Mirandela», 1988. 04. 30, p. 1 e 11.
Extractamos: “Sempre que chega o Notícias de Mirandela é, de imediato, passado a
pente fino. Faz de conta que é o periódico da minha Vila Flor, que nunca teve tipogra-
fia e, muito menos, jornal. E no último, reparei que na coluna dos aniversários, figu-
rava o nome do Dr. Mário Alfredo Araújo, de Avantos, festejado a 20 de Abril. / Esse
nome alvoroçou-me […] / O Mário foi sempre um amigo fixe […]”.
— Sol e cultura. «O Setubalense», 1988. 06. 22.
— A queimada. «Jornal de Almada», 1988. 09. 30.
— Sociedade de amigos. «Notícias de Mirandela», 1988. 09. 30, p. 1 e 2.
Agradece as «provas de carinho, dedicação e caridade cristã» de que foi alvo por oca-
sião de uma homenagem e de doença que o obrigou a internamento: “Eis que no dia
29 de Julho, o meu estado de saúde já abalado há tempos […]. / Foi nestas emergên-
cias que a família e as gentes da minha terra manifestaram um carinho inigualável pelo
meu estado […] / Quase estou tentado a dizer: Vale a pena adoecer para desencadear
tais provas de carinho […]”.
— Um homem da terra. Cena rústica. «Jornal de Almada», 1988. 10. 07.
— Imaginativa. (Poesia). «Notícias de Mirandela», 1988. 12. 23, p. 12.
1989
— A homeopatia. «Jornal de Almada», 1989. 02. 10, p. 4.
1990
— Os falsos da lei. Carta-aberta aos vereadores – Oposição da Câmara Municipal de Vila
Flor. “Terra Quente”, 1990. 04. 01, p. 14.
Extractamos: “Exerci clínica, quase gratuita, no Hospital de Nossa Senhora dos Remé-
dios e no meu partido médico da Alta Vilariça durante cinco anos. / Escrevi muito em
133
variadíssimos jornais, de que destaco o ‘Jornal de Notícias’ que tinha raiz mestra em
Vila Flor, no seu fundador Aníbal da Costa Morais […]”. E mais adiante: “Senhores
vereadores da oposição: sois uns beneficiários dos falsos da lei, uma lei iníqua que põe
um presidente na cúpula da edilidade sem cabeça para pensar, sem mãos para assinar,
sem pés para andar!… […]”.
— Torrão de açúcar. (Conto). «Terra Quente», 1990. 08. 01, p. 2.
— Pequena colectânea “da mais bela entre a mais bela poesia” publicada, sob os nomes
de Cabral Adão ou João de Santa Luzia, no “Notícias de Mirandela”, numa organiza-
ção de António de Jesus Cadavez. Sem título, s. l., s. d. (“no dia do seu 82º aniversá-
rio” — 1992. 06. 24), capa color., com a poesia “Interrogação” e retrato de CD, tendo
por fundo 82, (23) p.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
A — “AB”, 2ª s., 5: 26. Bragança, 1963. Dezembro — “Homenagem aos Colaboradores
do Boletim do Grupo Amigos de Bragança”: brevíssima nota biográfica, com retrato.
B — F(ernando) BARÃO, A relíquia do Dr. Cabral Adão. «Jornal de Almada», 1985. 08.
30. // Biblioteca/Museu de Vila Flor — pastas “Dr. Cabral Adão, escritor” (8) e “Dr. Cabral
Adão e familiares” (3): Manuscritos e recortes de revista e/ou jornal.
C — Eduardo CARVALHO, Dr. Luís Cabral Adão. In memoriam. «A Voz do Nordeste»,
1992. 09. 22, p. 11, com retrato. // Rogério Júdice Leote CAVACO, Médico e escritor pelo
Dr. … “Correio do Sul”, 1962. 01. 24, p. 6, c. 3-4, e 2, c. 5-6. / Ver, acima, “Paisagens do
Norte”. // Idem, Um livro de merecimento pelo Dr. … “Correio do Sul”, 1963. 02. 07, p.
4, c. 2-3, e 2, c. 3-4. / Ver, acima, “Paisagens do Norte”. // «CP», 1958. 06. 18, p. 8. // R(aúl
de) S(á) C(ORREIA),Vilaflorenses ilustres e de destaque. «AB», 4ª s., 5: (27-)33-35. Bra-
gança, 1968. Setembro, com retrato.
D — “Dicionário cronológico”, 4: 410-411. Lisboa, 1998.
F — Telmo da FONSECA, Sombras e luzes. «MB», 1993. 02. 19, p. 7. // Barroso da
FONTE, Dicionário, I: 17.
G — «GEPB», XXXIX: 171-172, e 2 (A): 491, «Cabral Adão, Luís». // João GONÇAL-
VES, Um encontro com o doutor Cabral Adão. «Notícias de Mirandela», 1963. 08. 25;
«Retalhos da vida». Bragança, 1967, p. 237-239. // Idem, Retalhos da vida transmontana
no passado e no presente, 1981, capítulo “Vila Flor”, p. 66-78 — Reproduz a poesia deste
A. “Meu liceu, minha saudade”. // Fernando GOUVEIA, Homenagem merecida. «O Setu-
balense», 1988. 05. 04.
L — Júlio de LEMOS, “Gineceu”. Versos do Dr. Cabral Adão. «AB», 1ª s., 17: 6. Bra-
gança, 1958. Julho.
M — «MB», 1988. 04. 15, p. 10 (notícia da homenagem prestada em Setúbal, em
1988. 04. 30).
N — «Notícias de Mirandela», 1961. 03. 26 (referência à homenagem prestada em Alcá-
cer do Sal, em 1961. 03. 07).
P — A., P., Ânsia. «A Voz do Nordeste», 1992. 08. 25, p. 11 (poesia «In memoriam do Dr.
Luís Cabral Adão»).
134
S — João de SÁ, Fidelidade às origens na obra de Cabral Adão. “Terra Quente”, 1998.
10. 01, p. 16. // Idem, Para um perfil de Cabral Adão. In, do mesmo, “Assalto a uma
cidade feliz”. Lisboa, SeteCaminhos, 2006, p. 185-188. // José SALAZAR, Sobre poesia.
«Notícias de Mirandela», 1957. 05. 05. // Fernando de SOUSA, Jornal de Notícias: a memó-
ria de um século (1888-1988). Porto, 1988, p. 401: “Colaborador do Jornal por 1945”.
T — “Terra Quente”, 1998. 09. 01, p. 8. / Breves dados biobibliográficos a propósito da
notícia do lançamento da reedição de “Paisagens do Norte”.
X — José Santa Rita XISTO, Bragança, Coimbra em miniatura. 3ª ed., Bragança, 1974,
essencialmente p. 81-82. // Idem, Ainda e sempre o nosso Boletim. Dois Ilustres Médicos
que honram sobremaneira o velho «Emídio Garcia». «AB», 1ª s., 20: 17-18. Bragança,
1959. Março.
ECOS DA IMPRENSA
(1933) “JN”, 1933. 07. 26, com retrato — Notícia da conclusão do curso médico, Ver também 1933. 08. 02.
(1934) “JN”, 1934. 04. 18 — Notícia de ter tomado posse do cargo de médico municipal.
(1935) “DN”, 1935. 07. 09 — Notícia de que usou da palavra, em Vila Flor, aquando da visita do governador
civil do distrito, Cap. Salvador Nunes Teixeira, a esta localidade.
(1938) “Traz-os-Montes», 1938. 02. 16, p. 1, c. 3 — Notícia (de Alípio José Esteves) de que “O sr. dr. Luís Cabral
Adão ilustre médico em Vila Flor salvou da morte um pobre operário”. / Ver edições de 04. 01 e 16, p. 3, c. 3
(“Humanidade. Uma homenagem como prémio”); “JN”, 1938. 03. 14 (?) — Notícia do banquete que os vilaflo-
renses residentes em Lisboa lhe ofereceram no restaurante Suisso; “Trás-os-Montes”, 1938. 04. 10.
(1940) “Traz-os-Montes”, 1940. 10. 01 (e antes) [p. 1, com retrato — Notícia de que “Foi eleito o belo alvitre
do Sr. Dr. Luiz Cabral Adão”. (Marcolino AFONSO, “Principiou a luta de opiniões”, 1940)] e 11. 01 [p. 3 —
Extractamos de Marcolino AFONSO, “Plebiscito de notáveis. Quem é o mais notável trasmontano de todos os
tempos?”: “Eleita a ideia, escolhido vitoriosamente o magnífico alvitre do Sr. Dr. Luiz Cabral Adão, nosso
comprovinciano muito querido e muito distinto, resta-nos agora realizá-lo da melhor forma, e o mais justicei-
ramente possível (…)”].
(1943) “JN”, 1943. 04. 03 — Sobre a exorbitância de preços de um restaurante, em Setúbal; “JN”, 05. 04 e 05 —
Paulo Freire aprecia dois artigos publicados na “Gazeta do Sul” sobre Vila Flor.
(1946) “Ecos de Belém”, 1946. 01. 05 — Fotografia, com a legenda …; “JN”, 1946. 05. 10 — Notícia de que
assiste ao enlace matrimonial do Dr. António Bernardo Ferreira; “O Setubalense”, 1946. 05. 25 — Notícia de
que faz parte da Comissão Executiva das Festas da Congregação da Padroeira; “A Indústria”, 1946. 06. 01 —
Notícia, que outros jornais repetem [“O Setubalense” (06. 05), “JN” (06. 07) e, pelo menos, “Ecos de Belém”
(06. 08)], do nascimento de um filho (João Pedro); “A Indústria”, 1946. 10. 31, e “JN”, 1946. 11. 01 — Notícia
de que usou da palavra no 94º aniversário da Sociedade Filarmónica Almadense (Loureiros).
(1947) “DL”, 1947. 05. 09 — Notícia de ter participado no banquete de homenagem ao antigo Governador
Civil de Setúbal, tendo usado da palavra; “DL”, 1947. 08. 08 — Notícia de ter partido para França, com diri-
gentes do Escutismo.
(1948) “JN”, 1948. 06. 26 (25?) — Notícia de que participa num jantar de confraternização de médicos diplo-
mados pela UP; “MB”, 1948. 05. 20 — Notícia de ter participado numa reunião dos componentes do antigo
Orfeão Académico de Bragança; “Gazeta do Sul”, 1948. 09. 26 — Jasmim Silva dedica-lhe o soneto “Lírica
do meu fado”.
135
(1951) “Gazeta do Sul”, 1951. 01. 07 — Alberto Borges de Sousa, de Benlhevai, dedica-lhe o soneto “Duas
mulheres”.
(1952) “DN”, 1952. 04. 06 — Notícia de ter usado da palavra no acto de posse dos 1º e 2º comandantes dos
Bombeiros Voluntários, de ?, de cuja Assembleia Geral é presidente.
(1953) “DN”, 1953. 03. 09 — Notícia de ter usado da palavra na homenagem prestada ao poeta Sebastião
da Gama.
(1958) “Notícias de Mirandela”, 1958. 06. 22, p. 1, c. 3, com retrato — “Notícias de Mirandela” declara “não
poder deixar passar no olvido” a “data festiva” do próximo aniversário (dia 24) de CA.
(1959) «Notícias de Mirandela», 1959. 06. 21, p. 6, c. 1 — Notícia de que “Passa no próximo dia 24 o seu ani-
versário natalício (…]”.
(1961) «Notícias de Mirandela», 1961. 03. 26, p. 4, com retrato — Reportagem de uma “Justa homenagem”,
que lhe foi prestada “no passado dia 7 do mês corrente, em Alcácer do Sal”; «Notícias de Mirandela», 1961.
06. 25, p. 3, c. 3 — Notícia de que esteve em Vila Flor, “De passagem para Mogadouro onde, com a sua
fluente palavra, se associou às comemorações do centenário de nascimento do ilustre escritor trasmontano
Trindade Coelho (…)”.
(1963) «Notícias de Mirandela», 1963. 08. 18, p. 6, c. 5 — Notícia de que “tivemos o prazer de abraçar nesta
vila (Mirandela), de passagem para Vila Flor (…)”.
(1966) “Notícias de Mirandela”, 1966. 09. 04, p. 4, c. 1 — Notícia de que se encontra “Nas Caldas de
Monchique, a fazer o seu habitual tratamento de águas (…)”; “Notícias de Mirandela”, 1966. 12. 25, p. 3 —
Extractamos: “Cabral Adão, o ilustre poeta Vilaflorense tem sido desde sempre colaborador desinteressado
da nossa tentativa de fazer um jornal. / Semanalmente, temos vindo a publicar pequenos sonetos de forte
valor regional que o autor, em boa hora, decidiu reunir num simpático volume, em edição própria. / Num
gesto de amável compreensão pela imprensa regional, dedicou a obra ao ‘Notícias de Mirandela’. / Vila-Flor-
-Versos insere nas primeiras páginas, textualmente esta dedicatória (…)”. (Óscar MEDEIROS, “Agradeci-
mento a um Poeta”).
(1969) «Notícias de Mirandela», 1969. 08. 24, p. 5, c. 5 — Notícia de que, “A gozar umas bem merecidas
férias”, se encontra nas Caldas de Monchique.
(1988) “MB”, 1988. 04. 15, p. 10 — Notícia de que “Já está confirmada a data da justa homenagem ao dedi-
cado Vilaflorense Dr. Cabral Adão, que terá lugar em Setúbal a 30 de Abril corrente (…)”; “Notícias de
Mirandela”, 1988. 04. 30, p. 4 — Notícia de uma “Homenagem ao Ilustre Médico Vilaflorense (…)”, dia 30 de
Abril, em Setúbal.
(1998) “JNordeste”, 1998. 08. 31, p. 13 — Sucinta reportagem (de R. P.) de uma sessão de homenagem à memó-
ria de CA, por parte da Câmara Municipal de Vila Flor, que reeditou Paisagens do Norte. Usaram da palavra
João de Sá e Teófilo Vaz.
ADEMAR, Carlos
Vinhais, 1960
Licenciado em História, é investigador criminal na Secção de Homicídios da Polícia Judiciária (onde entrou em
1987), tendo colaborado, durante quase duas décadas, na investigação de alguns dos mais célebres crimes ocor-
ridos na Grande Lisboa, como os que ficaram conhecidos pelos nomes de «Skinheads» e «O Estripador». É pro-
fessor no Instituto Superior da Polícia Judiciária e Ciências Criminais.
136
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2005
— O caso da Rua Direita. (Romance). Oficina do Livro, 2005, 292 p., capa mole,
il., color.
“Em Lisboa, pela calada da noite, um carro com sangue é encontrado abandonado junto
a um café. À mesma hora, no Hospital de Santa Maria […] Um livro que é um retrato
fiel do quotidiano dos investigadores, das tensões vividas entre si, das paixões gera-
das, das suas frustrações e das suas dúvidas. Mas que nos dá também a conhecer os
métodos seguidos […]”.
2006
— O homem da carbonária. Romance. Oficina do Livro, 2006, 418 p., capa (de Maria
Manuel Lacerda) mole, il., color.
“Um fascinante retrato da Lisboa dos primeiros anos da República. Lisboa, ano de
1926. Certa manhã, um ardina de O Século encontrou no Jardim da Estrela o corpo do
chefe da segurança do Presidente do Conselho […] Este é um fascinante retrato de
uma Lisboa de outros tempos, com os seus eléctricos ronceiros, praças e avenidas
plenas de gente elegante, vendedores de castanhas ou floristas no Rossio, mas também
da cidade dos tumultos e das greves operárias, da maldita cocaína e do Parque
Mayer […]”.
2007
— Estranha forma de vida. Dafundo, Oficina do Livro, 2007, 314+(3) p., capa mole, il.,
color. Col. Ficção.
“Numa fria noite de Outubro o porteiro da discoteca Pomme Rouge é assassinado
quando se dirige para o emprego. Os autores do crime são membros de um grupo vio-
lento que disputa a liderança da segurança dos espaços de diversão nocturna lisboeta.
Agridem, roubam, sequestram, torturam, ganham poder e, principalmente, muito dinheiro?
Quando o inspector Alves da Polícia Judiciária começa a investigar estava longe de
imaginar que o caso envolvia alguns políticos que trocam a dignidade por muito pouco,
que um traficante de armas enriquece vertiginosamente ou […]”.
2008
— Memórias de um assassino romântico. Cruz Quebrada, Oficina do Livro, 2008, 344 p.,
capa il., color.
“Após vários anos a trabalhar na Polícia Judiciária, Xavier decide, após receber uma
herança, abandonar a carreira e tornar-se detective privado. A experiência na PJ reve-
lara-lhe que a Justiça tem dois pesos e duas medidas e que na maior parte das vezes
interesses obscuros impedem que os culpados sejam condenados. / Um dia entra no seu
escritório a mulher de um gerente bancário, humilhada pelo marido, que pede ajuda
ao detective […]”.
2010
— Primavera adiada. Cruz Quebrada, Oficina do Livro, 2010, 292 p., encad., capa mole,
il., color.
137
“No final dos anos sessenta, a sociedade portuguesa era dominada pelo medo e pelo
desejo reprimido de liberdade. Pelas noites dentro, crescia em silêncio a luta pela
libertação do país.? Uma menina tornava-se mulher, lutava contra a memória de um
amor que partira sem aviso e entregava-se a uma causa maior: a busca da felicidade.
Primavera Adiada é um manifesto à liberdade e ao amor”.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Wikipédia, http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Ademar
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Trabalho no âmbito do Seminário de Investigação, mestrado em Antropologia
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ECOS DA IMPRENSA
“A Voz do Nordeste”, 2003. 07. 22, p. 9 — Simples indicação de que participará, como conferencista, no con-
gresso ‘I Leituras Antropológicas de Trás-os-Montes’, a organizar pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto
Douro nos próximos dias 27-29 de Novembro, falando dos “Estudos antropológicos de e em Trás-os-Montes;
“JNordeste”, 2003. 11. 18, p. 21 — Notícia de que “apresentará uma investigação sobre Sendim em dois tempos
(1940/1990): continuidade e mudança numa aldeia de Terras de Miranda”no decorrer do congresso “Leituras
Antropológicas de Trás-os-Montes”, a realizar “entre os próximos dia 27 e 29”, em Miranda do Douro.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
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Medievais, UM, 2000). Braga, Universiddae do Minho, 2000, 2 vol., il. e Curriculum
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Edição: O mosteiro de S. Salvador de Castro de Avelãs. Um património monástico no
dealbar da Idade Moderna (1500-1538). Cascais, 2002. / O Tombo do Mosteiro de
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— O mosteiro de S. Salvador de Castro de Avelãs. Um património monástico no dealbar
da Idade Moderna (1500-1538). (Dissertação de mestrado em História e Cultura
Medievais, defendida e aprovada na Universidade do Minho em 2002). Patrimonia
Historica. Cascais, 2002, 214 p., il. (mapas e gráficos e, em extra-texto, color., 4 figu-
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teiro de São Salvador de Castro de Avelãs: 1500-1538. Patrimonia Historica. Cascais,
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Guimarães: D. Manuel e a sua época: actas». Câmara Municipal de Guimarães e Uni-
versidade do Minho, 2004.
— “Respondendo a Armando Fernandes. A propósito dos arquivos”. “MB”, 2004. 04. 23,
p. 20.
140
Extractamos: “Temos um legado arquivístico de um Abade de Baçal, arquivista inex-
cedível. Reuniu e preservou um espólio que poucos arquivos distritais possuem. Tratou-
-o, divulgou-o como ninguém nas suas ‘Memórias’. Foi pioneiro, esteve à frente do seu
tempo. Seguiu-se-lhe o Dr. Belarmino Afonso, que cumpriu até à exaustão o caminho
traçado. Teria eu a leviandade de não cumprir as minhas funções, legitimando um
título, como usa no seu artigo: ‘Salvem os arquivos’? Que arquivos? Quem é essa
figura sebastianista de salvador da Pátria? […]”.
2005
—, Fernando de SOUSA e Ricardo ROCHA, Os governadores civis do distrito de Bra-
gança, 2005, versão html, http://www.gov-civil-braganca.pt/gov_civil_1.doc.).
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gança 1916-2006: o percurso institucional. “Brigantia”, 26.1/4 (Volume de homena-
gem a Belarmino Afonso): 131-164, vários quadros. Bragança, 2006.
(I).1 — Origem e transformações. 2 — Os espaços: do Paço Episcopal ao Convento
de São Francisco. 3 — O acervo documental. 4 — Os utilizadores do Arquivo Distrital
de Bragança (de 1986 a 2005). 5 — Eventos mais marcantes. II. 1 — O Arquivo Dis-
trital de Bragança no século XXI.
—, Élia Maria Mofreita Correia e Rosa Maria Teixeira Morais, Arquivo Distrital de Bra-
gança 2006. Coordenação e textos, 2006, 352 p., pdf.
ECOS DA IMPRENSA
(2001) “MB”, 2001. 12. 14, p. 15, 1 grav. — Reportagem (de Ana Preto) de uma sessão cultural no Arquivo
Distrital de Bragança, em 10 de Dezembro, com transcrição de algumas das declarações proferidas por AA,
directora do referido Arquivo. (2003) “MB”, 2003. 09. 19, p. 10 — Simples indicação de ter participado nas
Jornadas Culturais de Balsamão (11 a 14 de Setembro) com a comunicação Mosteiro beneditino de S. Salvador
de Castro de Avelãs.
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general conspirador; A Guerra Colonial; O Movimento dos Capitães; e Do período
de transição à actualidade. João MEDINA (dir.), “História de Portugal”, Ediclube,
1993-?, 15 vol.
Colaboração nos vol. 9, 10, 11, 13, 14 e 15.
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Lembramos que colabora também nos volumes 9, 10, 13, 14 e 15.
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— A revolução portuguesa e a história: algumas considerações. “Fuerzas Armadas y
Poder Politico en el Siglo XX de Portugal e España”. Mérida, UNED, 1996, p. ?-?.
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Editorial Notícias, 2000, 632 p., texto a 2 ou 3 colunas, prof. il., color. (papel de …
jornal, ou coisa que o valha).
143
Apresentação: Carlos de Matos Gomes e Aniceto Afonso, com reprodução da assina-
tura autógrafa a acompanhar a letra de imprensa.
Reflexão final, p. 606-607: Aniceto Afonso.
— e Carlos de Matos GOMES, Guerra Colonial. 1ª ed., Editorial Notícias, Outubro de
2000, 635+(2) p., texto a 2 ou 3 colunas, prof. il., color., encad., capa de resguardo.
Apresentação: Aniceto Afonso e Carlos de Matos Gomes, sem autógrafo (e nova ordem).
Colaboradores: Adriano Moreira, António José Telo, David Martelo, Diana Andringa,
João Falcão de Campos, José de Matos-Cruz, Josep Sanchez Cervelló, Luís Salgado
de Matos, Nuno Santa Clara Gomes, Rosário Simões e Rui de Azeredo Teixeira.
Conforme nota da badana da capa de resguardo, “Este livro foi editado em 52 fascí-
culos semanais pelo ‘Diário de Notícias’, de 21 de Setembro de 1957 a 13 de Setem-
bro de 1958”.
— História de uma conspiração. Sinel de Cordes e o 28 de Maio. Mérida, UNED, 2000;
(Lisboa) Editorial Notícias, (2001), (8)+VII+(3)+222 p., capa il., color. (com retrato e
brevíssima nota biobibliográfica p. 4).
2003
— Coord. (e outros, 2) e editor literário (e outros, 2), “Conhecimento e definição do ter-
ritório: os engenheiros militares (séculos XVII-XIX)”, por Rui CARITA (texto).
Lisboa, Direcção dos Serviços de Engenharia, Instituto dos Arquivos Nacionais / Torre
do Tombo/ Arquivo Histórico Militar, 2003, 101 p., il.
2006
— Grande Guerra: 1914-1918. Matosinhos, QuidNovi, 2006 (cop.), 125+(2) p., a 2 col.,
il. Col. Batalhas da História de Portugal, 18.
Primeira Guerra Mundial (1914-1918): Participação portuguesa; Campanhas de Angola,
Moçambique e França.
2009
— «O meu avô africano: Dois homens, duas gerações, um olhar diferente sobre a guerra,
o mesmo amor por Moçambique». Editor: Casa das Letras, Lisboa, 04Mai2009, 226
p., capa il. color.
Notícia da Net, não lemos o livro, seguida de três recensões, transcrevemos a primeira:
«O Meu Avô Africano baseia-se nos documentos trocados entre as várias comissões do
Movimento dos Capitães que se organizaram em várias cidades de Moçambique,
incluindo uma comissão central em Nampula. São referidos vários documentos incluí-
dos na correspondência com a Comissão Coordenadora em Lisboa. […] Uma história
que se desenvolve em 42 passos, que vão desde a viagem de avião de Lisboa até
Nampula, em Setembro de 1973, até ao dia 25 de Abril de 1974 e à vitória do MFA
em Lisboa».
2011
— Notas sobre um reconhecimento militar que passou por Lagoaça no ano de 1845.
Armando PALAVRAS, “Trás-os-Montes e Alto Douro: mosaico de ciência e cultura
144
(colectânea de autores oriundos de Trás-os-Montes). Textos coordenados por …”. S.
l. (Lagoaça), [(20)11, d. l.], p. 259-263, com sucinto currículo e retrato, p. 355.
S.d.
— Coordenação do Índice remissivo seleccionado (da “História de Portugal” seguida-
mente citada). “História de Portugal: dos tempos pré-históricos aos nossos dias” (dir.
João Medina), 15 (“Adenda. Bibliografias. Índices remissivos”): 365-461. Ediclube,
Edição e Promoção do Livro, Lda., s. d. (B-531-95, d. l.).
— e Marília GUERREIRO, Um soldado português fusilado na Flandres. S. l., s. d., ? p.
(UCCD25, 946.9»1914-1918» AFO. Pertence a A25A).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ANDRADE, Dicionário do 25 de Abril, p. 12. // Armando PALAVRAS, “Trás-os-Montes
e Alto Douro: mosaico de ciência e cultura”. Textos coordenados por … (Lagoaça),
(20)11, p. 355, com retrato.
ECOS DA IMPRENSA
Link “Fio de prumo” (e “Outubro 2006 – Fio de Prumo”), de Luís Alves de Fraga, colhido da Net, Google, em
2007. 03. 07, 11 h. — Extractamos: “Fica aqui a minha parte no cumprimento das solicitações que me têm che-
gado; fica o apelo a todos — militares e civis, intelectuais ou meros cidadãos que se revêem na História recente
de Portugal — para avançarmos para a homenagem pública ao Tenente-Coronel Aniceto Afonso, Homem de
férrea vontade e indomável perseverança, Homem de uma coragem moral muito para além do comum, Homem
que, avesso à luz da ribalta, com a generosidade do seu imenso coração, me vai perdoar o que lhe estou a fazer
sem seu consentimento nem conhecimento. / Aqui fica a ideia, cabe a todos nós dar-lhe corpo”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1987
— Fonte de cor. (Poesia). No catálogo “Pintura / António M. Afonso / (O real e o imagi-
nário)”. (Gravura). 29 de Junho a 10 de Julho de 1997. Centro Cultural Municipal,
Bragança, (1987), p. (2). (A. M. A.).
— “Construindo um mundo novo (Em 8 de Dezembro de 1987 os homens assinaram um
acordo”). “MB”, 1987. 12. 18, p. 7.
Poesia datada de 1987. 12. 08.
145
1989
— Margens do silêncio e do olhar. Bragança (Escola Tipográfica), 1989, 106 p., il., color.,
capa il. color. (com nota bio-artística na badana).
Ref.: Barroso da FONTE, “A poesia está ligada fortemente à juventude”. “MB”, 1989.
03. 24, p. 7, retrato (AA).
1998
— Memórias de Dezembro. (Poesia). “Nordeste”, 1998. 01. 26, p. 5.
É a reedição, na íntegra, da passagem publicada na penúltima edição (01. 12, p. 5, E
todos os anos renascemos em Dezembro, 1º verso), agora integrada no conjunto do
poema a que pertence, com o “protesto” do A., pelo corte, e respectiva justificação
deste, por parte do “Nordeste”.
Publicou mais [damos os diferentes títulos, alguns são poesia, seguidos da respectiva
data de publicação (mês e dia) e página]: A poesia e o homem, 05. 25, p. 15; O meu ser
reflectido, 06. 08, p. 14; Adágio, 06. 08, p. 14, em transcrição de “Antologia de poesia
portuguesa contemporânea”, IV, como se declara; A claridade dos dias, 06. 15, p. 12;
Um outro tempo, 06. 22, p. 9; Contra-luz, 07. 06, p. 13; Procura, 07. 13, p. 14; e Arte.
Factos. Ideias, 07. 20, p. 15, 1 grav.
1999
— Embriaguez. (Poesia). “JNordeste”, 1999. 02. 23, p. 8.
— Conjunto de 6 poemas: “O tempo e a liberdade”, Flor poema”, “Sujeição”, “Memó-
ria”, “Abril e a liberdade” e “Ser livre”. “Iluminar a Liberdade”. Edição Assembleia
Municipal (de Bragança), Comissão das Comemorações dos 25 Anos do 25 de Abril
— Bragança. Bragança, 1999, p. 29-34.
2000
— Inquietude do vento e dos sentidos. Poemas. (Prefácio de A. M. Pires Cabral). Edição
Junta de Freguesia da Sé, Bragança, 2000, 136 p., il. (8 quadros do próprio), capa (do
próprio) il. color. Tiragem: 1 000 ex. (António Afonso).
A poesia Inquietude do vento e dos sentidos foi reeditada em “Unearta”, 3.32: 10.
Agualva, 2004. Agosto.
Ref.: “A Voz do Nordeste”, 2000. 07. 04, p. 7 — Notícia do lançamento, com sessão
de autógrafos, em 07. 11, por ocasião da XI Feira do Livro de Bragança; “JNordeste”,
2000. 07. 18, p. 10, 1 grav. (Carla Galelo); “MB”, 2000. 07. 21, p. 22.
2004
— Discurso (truncado) proferido aquando da inauguração da exposição de pintura e
escultura “Reflexos”, no Museu de Arte Sacra do Convento de S. Francisco, em Vinhais,
dia 12 de Agosto. “Unearta”, 3.32: 18, 1 grav. (onde figura). Agualva, 2004. Agosto.
2005
— A lenda da Torre da Princesa: O mito e os afectos. Ilustração: José Emídio. Design:
Marco Fidalgo. Edição: Freguesia de Santa Maria, Bragança, Junho 2005, 62 p., il.
color., capa il. color. Tiragem: 1 000 exemplares.
146
Ref.: “MB”, 2005. 07. 08, p. 12 — Simples notícia do lançamento no próximo dia 15,
em Bragança; “MB”, 2005. 07. 22, p. (1, chamada, 1 grav.) e 2 grav. (numa, retrato do
A.). (F. Jorge da COSTA, “Lenda da Torre da Princesa”, de que extractamos: “Cava-
leiros e bobos, pajens e ninfas, senhores feudais e aias são algumas das personagens
que povoam o universo ficcionado da obra da autoria de António Afonso, A Lenda da
Torre da Princesa — o Mito e os Afectos, apresentada na passada noite de sexta-feira
no castelo de Bragança, o mesmo espaço histórico que serve de cenário ao livro. /
Ilustrado por José Emídio, da Cooperativa Árvore, o livro apresenta-se em suporte de
teatro, alicerçado na tradicional Lenda (…)”.
2007
— Inez! Inez! Alma e sentidos. O casamento secreto de D. Pedro e D. Inez de Castro em
Bragança. Peça de teatro em 1 Acto. Edición: Junta de Freguesia de Santa Maria de
Bragança / CELYA, Salamanca, 2007 (d. l.), 99 p., capa il. color.
2008
— Julgamento e morte do III Duque de Bragança. Peça de teatro em 3 actos. Edição:
Câmara Municipal de Bragança. Impressão: Escola Tipográfica, Bragança. Bragança,
Maio de 2008, 91 p., capa il., color. Tiragem: 500 exemplares.
Com três trechos em caixa: “Alguns personagens da trama”, p. 12, “Quem é António
Afonso” e “A injustiça na história de Bragança”, p. 13.
Ref.: Ver Carla A. GONÇALVES, Castelo [de Bragança] palco da ‘morte’do III Duque
de Bragança. “MN”, 2008. 06. 06, p. 12-13, 3 grav.
2010
— O braganção Mendo Alão e o rapto da Princesa da Arménia. (Peça em 2 actos). Edição:
Câmara Municipal de Bragança. Coordenação: António Jorge Nunes. Impressão: Brin-
gráfica – Indústrias Gráficas, L.da. S. d. [(20)10, d. l.], il., capa il., color. Tiragem: 1
000 exemplares.
Obra de ficção histórica, baseada em relatos do Livro Velho do Conde D. Pedro, fala-
-nos dos Bragançãos, primeiros senhores de Bragança, e do rapto da Princesa da
Arménia, filha do Rei SeneKrim, peregrinos a Santiago de Compostela, com passagem
pelo mosteiro de Castro de Avelãs.
Ref.: Ana TEIXEIRA, “A representação da história de Mendo Alão”. “MN”, 2010. 08.
12, p. 18, 1 grav. (na qual figura o A.).
147
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Paulo BARREIRA, António Afonso e a sua pintura poética. “JNordeste”, 1998. 10. 27, p.
7, com retrato. // «Brigantia», 12.2: 152. Bragança, 1992. // Luís CANOTILHO, O real e
o imaginário. «Notícias do Interior», 1990. Agosto, p. 8. // “O Cardo”, 1992. 04. 30, p.
12, com retrato — Notícia de que “vai expor a França”. E logo depois, 05. 30, p. 6, a notí-
cia de que “expôs em França”. // Comemorações Dia de Portugal e das Comunidades 10
de Junho de 2001. Fragmentos da memória. 2 olhares. Exposição de escultura-pintura de
Amândio Gomes — António Afonso. Centro Cultural Municipal. Apoio da Câmara Muni-
cipal de Bragança. (Catálogo). S. l. (Bragança, Bringráfica – Indústrias Gráficas, L.da), s.
d. (2001), (8) p. // Comemorações dos 150 Anos do Liceu Nacional de Bragança.
Plastikon. Antigos Alunos do Liceu Nacional de Bragança. Catálogo. Editor CORANE /
Escola Secundária Emídio Garcia. Coordenação Editorial Teófilo Vaz [e] Carlos
Fernandes. 1ª edição Escola Secundária Emídio Garcia, Centro Cultural, 2004, p. 18-19,
3 grav. // Barroso da FONTE, António Afonso, revelação no mundo da cultura. «MB»,
1987. 11. 06, p. 9, com retrato: «Antóno M. Afonso começa a dar que falar em arte pic-
tórica (…) De resto, António M. Afonso não é apenas pintor. Para além de outras activi-
dades (…)». // Idem, António Manuel Afonso, poeta e pintor a fixar. «MB», 1990. 04. 27,
p. 20, com retrato. // Idem, António M. Afonso, um pintor que promete. «Alto Tâmega»,
1987. 11. 13. // Idem, António Manuel Afonso, um poeta que constitui surpresa. «MB»,
1989. 05. 26, p. 7. // Idem, A poesia está ligada fortemente à juventude. «MB», 1989. 03.
24, p. 7. // Idem, Dicionário, 1: 18, com retrato. // J. R. M., In catálogo da exposição de
1987. 06. 22 a 07. 10, em Bragança. // «MB», 1987. 05. 08 (p. 2); 1992. 05. 15 (p. 2) e
29 (p. 8, com retrato), e 12. 25 (p. 8, com retrato); 1994. 04. 15 (p. 11); 1995. 09. 22 (p.
16, com retrato). // Ana PRETO, As ‘raízes’ do ‘poeta’. “MB”, 2004. 12. 17, p. (1, cha-
mada, 1 grav.) e 2-3, 4 grav. (uma delas, retrato). // Ernesto RODRIGUES, Aguarela
poética. «A Voz do Nordeste», 1990. 02. 06, p. 3. // «A Voz do Nordeste», 1992. 06. 09
(p. 5) e 1994. 04. 26 (p. 3).
ECOS DA IMPRENSA
(1987) “MB”, 1987. 05. 08, p. 2 — Notícia de uma exposição de pintura, inaugurada em 04. 29, na Escola Supe-
rior de Educação de Bragança. / Ver carta a “MB”, agradecendo “a referência dada” a esta exposição, edição de
1987. 07. 17, p. 3.
(1990) “MB”, 1990. 04. 27, p. 3, c. 2 — Notícia de que vai expor, a convite da Casa de Espanha, no Porto,
“Margens do silêncio e do olhar” (que já havia sido objecto de uma outra exposição na Casa de Trás-os-Montes
e Alto Douro, da mesma cidade).
(1992) “O Cardo”, 1992. 04. 30, p. 12, com retrato — Notícia de que “vai expor a França”, logo seguida (05. 30,
p. 6) completada com a de que “expôs em França”.
(1995) “Semanário Transmontano”, 1995. 09. 08, p. 11, com retrato — Síntese (de T. S.) da carta enviada ao
PSD informando das razões que o levaram a desvincular-se deste partido.
(2001) “MB”, 2001. 05. 18, p. 10, com retrato (grupo) — Notícia de participação na exposição Creadores
Hispano-Lusos (10 a 15 de Maio), organizada pelo Ayuntamiento de Zamora, nesta cidade; “MB”, 2001. 06. 15,
p. 20 — Sobre a exposição deste A. (pintura) e de Amândio Gomes (escultura), no CCM de Bragança, no âmbito
das comemorações do dia 10 de Junho, Dia de Portugal e das Comunidades; “MB”, 2001. 07. 13, p. 22, com
chamada p. 1, il. — Reportagem (do Correspondente de ‘MB’ em Paris) da exposição Fragmentos da Memória,
que, “A convite do Consulado Geral de Portugal em Lyon, e numa iniciativa que contou com o apoio da
148
Direcção Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas do Ministério dos Negócios Estrangei-
ros, Câmara Municipal de Bragança, Mairie St. Étienne e da Associação Cultural Portuguesa desta cidade (…),
integrada nas Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas”, fez no Office
de Tourisme de St. Étienne, entre 15 e 25 de Junho; “A Voz do Nordeste”, 2001. 07. 31, p. 8, 1 grav. — Nota
sobre a exposição Fragmentos de Memória, em França.
(2002) “MB”, 2002. 03. 29, p. 6, com retrato — Sob o título “António Afonso em França”, a toda a largura da
página, notícia da nova deslocação a este país, “A convite do Leitorado de Português da Universidade Jean Monet
de St. Étienne, e da Associação Cultural Portuguesa desta cidade (…) a fim de proferir, no passado dia 19 de
Março, uma palestra naquela universidade francesa. / Para além da sua conferência intitulada A cor e a poesia
na pintura, António Afonso levou consigo 20 trabalhos em aguarela, a fim de realizar uma exposição de pintura
(…)”; JNordeste”, 2002. 10. 01, p. 10 — Foto (na companhia de Barroso da Fonte), com a legenda: “António
Afonso venceu os Jogos Florais” (do III Congresso de Trás-os-Montes e Alto Douro”); “Unearta”, 10: 3. Agualva,
2002. Outubro, 1 grav. (AF recebendo o prémio: “Primeiro prémio de Poesia do III Congresso foi para um asso-
ciado da UNEARTA”).
(2004) “A Voz do Nordeste”, 2004. 08. 03, p. 7, com retrato — Breve notícia (de T. V.) de uma exposição deste
artista no Convento de S. Francisco, de Vinhais, entre 12 e 22 de Agosto; “JNordeste”, 2003. 08. 26, p. 30, 1 grav.
(página do ‘site’) — Notícia da página electrónica, com alguns dados biográficos. (www.bragancanet.pt/filustres/
aafonso.html); “MB”, 2004. 09. 17, p. 11 — Notícia (de F. J. C.) da inclusão do nome (poemas) de AA na anto-
logia “Vento/Viento sombra de vozes/sombra de voces”; “A Voz do Nordeste”, 2004. 10. 12, p. 4, com retrato —
Breve nota (de C. D.) sobre uma exposição deste artista na Pousada de S. Bartolomeu, Bragança.
(2009) “MN”, 2009. 04. 03, p. 23 — Notícia de que participa na “II Antologia dos poetas lusófonos”. Editora
Folheto, ?, 2009.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1951
— Entrevista conduzida por Armando Calejo Pires e rotulada “O Sr. Pe. António
Nogueira Afonso fala da vida religiosa de Mogadouro”. «MB», 1951. 09. 28, p. 4.
149
1963
— Bis! Bis!. “MB”, 1963. 05. 03, p. 3-4.
— Um acontecimento na história dos nossos dias. “MB”, 1963. 05. 31, p. 1 e 4.
“Constituiu um verdadeiro acontecimento, de retumbância universal, o aparecimento
da nova encíclica ‘Pacem in terris’ do Papa João XXIII […]”.
— Non relinquam vos orphanos. “MB”, 1963. 06. 28, p. 1 e 8.
— Um problema de base. “MB”, 1963. 07. 19, p. 1 e 5.
“Como se fossem abelhas a sair do cortiço, contam-se por largos milhares os estudantes
que, nestes 15 dias, se despejam dos vários estabelecimentos de ensino, no nosso país. /
[…] A par deste aspecto de ordem meramente económica, e a que poderemos chamar par-
ticular, há também o aspecto social dos reprovados. / Parece-nos que este problema […]”.
— Ainda um problema de base. “MB”, 1963. 08. 23 (p. 1 e 8) e 09. 06 (p. 1 e 3). —“Não
voltaríamos ao assunto, se não fossem duas coisas. Uma, sabermos que a sua impor-
tância é demasiado grande […]”.
— Um dos piores males do nosso tempo. “MB”, 1963. 09. 20, p. 6 e 2. — “É, sem dúvida,
um dos piores males do nosso tempo, a ignorância religiosa que se estadeia por toda
a parte. / Esta ignorância atinge proporções (…)”.
— O Concílio continua. “MB”, 1963. 10. 11, p. 3.
Continua (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva data de publicação e página):
O culto das aparências. “MB”, 1963. 10. 25, p. 3 e 8; e Superior às circunstâncias.
“MB”, 1963. 12. 27, p. 1 e 2.
1964
— União de Igrejas e unidade da Igreja. “MB”, 1964. 04. 10, p. 3 e 4.
— A Torre Eiffel está em festa. “MB”, 1964. 07. 10, p. 2.
— Aspecto religioso do concelho de Mogadouro. “MB”, 1964. 08. 22, p. 9-10 e 16
(caderno do concelho de Mogadouro).
1965
— Na expectativa do Concílio. “MB”, 1965. 09. 17, p. 1 e 7.
Há muita fome no mundo, 10. 29, p. 1 e 6; e
1966
— Vigiar a criança. “MB”, 1966. 02. 04, p. 2 e 7.
Continua (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva data de publicação e
página): O leigo apóstolo. “MB”, 1966. 03. 25, p. 1, 2 e 5; Carta aberta aos estu-
dantes em férias. “MB”, 1966. 07. 01, p. 1 e 2; e Ser santo ou não ser santo. “MB”,
1966. 07. 29, p. 1 e 2.
1969
— Adaptação da Igreja. “MB”, 1969. 02. 28, p. 2.
150
Publicou mais (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva data de publicação
e página): A conquista da Lua, 09. 19, p. 3; A pais e a filhos. Justo equilíbrio, 10. 10,
p. 1 e 7; Porque me foges? (poesia), 11. 28, p. 2; e Mogadouro. A par duma campanha,
12. 05, p. 4.
1970
— Na linha do Concílio. O optimismo. «MB», 1970. 03. 06, p. 1 e 2.
— 1970. Ano Internacional de Educação. «MB», 1970. 05. 15, p. 1 e 6.
— Cancioneiro popular da região de Mogadouro. Mogadouro, Escola Tipográfica,
Bragança, 1970, 224+(1) p. — Foi publicado à razão de dois cadernos por número,
independentes, em «Terras de Mogadouro» (1970. 09. 30 a 1971. 11. 30), e a
«Apresentação» em «MB» (sob o título Poética popular, em 1970. 07. 17 e 31, 08. 28
e 09. 11).
Ref.: «Além-Douro», 1972. 01. 19; «Brigantia», 12.4: 205. Bragança, 1992.
Ver a entrevista sobre esta recolha em «MB», 1972. 04. 28 e 05. 12, abaixo citada.
— A educação religiosa. Trabalho de equipa. «MB», 1970. 10. 16.
1971
— Renovação litúrgica. “MB”, 1971. 03. 12, p. 1 e 2.
Publicou mais (damos os diferentes títulos, seguidos da respectiva data de publicação
e página): Igreja – Juventude, 05. 14, p. 1 e 6; Liceu em Mogadouro, 07. 16, p. 4, com
retrato de Trindade Coelho; Diálogo e educação, 07. 23, p. 1 e 2; De novo ao culto,
09. 10, p. 4; 25º Curso de Cristandade em Bragança, 09. 17, p. 8; A Acção Católica em
marcha na diocese (de Bragança, 10. 08, p. 2) e “Temas em debate. Afinal, o Sínodo …”.
“MB”, 1971. 11. 12, p. 2.
1972
— “Diálogo com o P.e António Nogueira Afonso, autor do Cancioneiro popular da região
de Mogadouro”, conduzido por Ernesto Rodrigues. “MB”, 1972. 04. 28, p. 9, e 05. 12,
p. 9 e 13.
1974
— Poesia e Teologia (de António de Azevedo Pires). «MB», 1974. 03. 15, p. 1 e 10.
Publicou mais (damos os diferentes títulos, seguidos da respectiva data de publicação
e página): Sensibilidade ao social, 11. 22, p. 3 e 4; A Igreja e o aspecto económico da
sociedade, 11. 29, p. 3 e 12; e A Igreja e a sua acção cultural, 12. 13, p. 3 e 4.
1975
— 10 de Junho. “Dia de quê?”. “MB”, 1975. 06. 13, p. 1 e 2.
— O povo é quem mais ordena. “MB”, 1975. 07. 18, p. 1 e 9.
1976
— A importância da Família para o indivíduo e para a sociedade. “MB”, 1976. 01. 09,
p. 12 e 9. — Homilia proferida na missa da Sé Catedral de Bragança, dia 28 de Dezem-
bro, radiodifundida pela Emissora Nacional.
151
Publicou mais (damos os diferentes títulos, seguidos da respectiva data de publicação e
página): O problema dos retornados, 02. 06, p. 1 e 7; Temporalidade da fé cristã, 03. 05,
p. 4 e 5; Pão, saúde, habitação …, 03. 19, p. 3; e Vêm aí os emigrantes, 07. 16, p. 7.
1977
— “Revista de Imprensa Regional por … Texto do programa radiofónico transmitido dos
Estúdios da Radiodifusão Portuguesa em Bragança, todas as sextas-feiras, às 19 horas”.
“MB”, 1977. 01. 21, p. 3.
Continua nas edições de 01. 28; 02. 04, 18, ?; 03. ?; 04. 01, 08, 15, 22 e 29; 05. 06,
13, 20 e 27; 06. 03, 10 e 24; 07. 01, 08, 15, 22 e 29; e 08. 05, 12 e 26.
— “Mensageiro de Bragança em campanha de assinaturas”. “MB”, 1977. 02. 11, p. 1, 7 e 8.
— Os emigrantes em França. “MB”, 1977. 09. 30, p. 6, 7, 8 e 9.
— Aprender a amar. “MB”, 1977. 10. 28, supl. “Movimento-Pró”, p. 1 e 4.
1978
— É tudo uma questão de amor. “MB”, 1978. 02. 24, supl., ‘Movimento-Pró’, p. 1 e 2.
— Carta ao Director do jornal “A Voz de Mogadouro”. “A Voz de Mogadouro”, 1978.
Outubro, p. (1 e) 5.
1979
— 1979, Ano Internacional da Criança. “MB”, 1979. 01. 12, p. 2.
— Peregrinação à Terra Santa. “MB”, 1979. 07. 27, p. 8.
— Impressões da Terra Santa. “MB”, 1979. 08. 31, p. 22 e 9.
1981
— Grande poeta é o povo. «Brigantia», 1.2: 129-134. Bragança. 1981.
1985
— Abade de Baçal. O Arqueólogo e o Padre. Inspirado em «Baçália», pequeno local do
«Mensageiro de Bragança». «A Voz do Nordeste», 1985. 11. 15.
— Uma lição. «A Voz do Nordeste», 1985. 12. 10.
1986
— Paz e amor. «A Voz do Nordeste», 1986. 03. 11, p. 8.
— Trindade Coelho e a cultura popular. «A Voz do Nordeste», 1986. 04. 15 e 29.
1987
— João de Deus, poeta do Amor. «A Voz do Nordeste», 1987. 10. 12, p. 3.
— Bodas de ouro sacerdotais do Rev.mo Senhor Cónego Luís José Afonso Ruivo. In memo-
riam. Homenagem da Paróquia da Sé, Bragança. Bragança, 1987, (6)+125 p., il.
Organização e artº O Homem – Padre, p. 11-13.
1988
— A imaginação em poesia. «A Voz do Nordeste», 1988. 05. 24, p. 3 e 6.
152
Continua (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva data de publicação e
página): Camões e “Os Lusíadas”. (Sonetos), 06. 07, p. 3; Caridade, bem ou mal?,
08. 09, p. 3; Um soneto de Camões. A bíblia dos poetas. (Poesia), 08. 30, p. 3; A vida
não é um sonho. (Poesia), 10. 11, p. 3; Passos de Maria de Nazaré, 10. 25, p. 3; e
Guerra Junqueiro, o peregrino, 12. 20, p. 18-19.
1989
— Orpheu. Primeiro Modernismo. «A Voz do Nordeste», 1989. 03. 07, p. 3.
— Presença. Segundo Modernismo. «A Voz do Nordeste», 1989. 06. 20, p. 3.
— Em viagem pela Rússia. Crónicas. (Prefácio de Luís Ruivo). (Bragança) Tipografia Arte
Gráfica Brigantina, 1989, 117+(2) p., il. — Crónicas publicadas anteriormente em «A
Voz do Nordeste»: 1989. 10. 10 a 1990. 03. 20, sob a rubrica “Crónicas de viagem”.
Ref.: «Brigantia», 12.4: 205. Bragança, 1992.
1990
— O ontem e o hoje da União Soviética. “A Voz do Nordeste”, 1990. 04. 03, p. 20 e 17.
Continua (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva data de publicação e
página): O amanhã da União Soviética, 04. 24, p. 22 e 19; O primeiro centenário da
morte de Camilo. Uma sugestão, 05. 22, p. 3; O sentido religioso duma independên-
cia, 05. 22, p. 13; Nossa Senhora do Aviso, 08. 28, p. 3. — Ver Adérito Augusto
Custódio; e Natal. Glória e paz. «A Voz do Nordeste», 1990. 12. 18, p. 44. — Ver, ainda,
neste mesmo número, a poesia A oração do pastorinho.
— Prefácio de: Luís RUIVO, “Presença apostólica de três bispos bracarenses na diocese
de Bragança e Miranda. (Notas histórico-pastorais”). Sep. [“IX Centenário da Dedicação
da Sé de Braga. Congresso Internacional. Actas”, 2.2 (‘A Catedral de Braga na Histó-
ria e na Arte (séculos XII-XIX’): 559. Braga, 1990], Braga, 1990.
1991
— Ecos do Oriente. Notas de viagem. Bragança, 1991, 226+(4) p.
Ref.: “A Voz do Nordeste”, 1991. 10. 22, p. 3. (Adérito Augusto Custódio).
— Trindade Coelho e a cultura popular. S. l. (Bragança, Artegráfica Brigantina), 1991,
34+(3) p., il., capa il. col.
Ref.: «Brigantia», 12.4: 205. Bragança, 1992; “Notícias do Interior”, 1991. Junho
(“No centenário de Os meus amores”), p. 15.
— Trindade Coelho e a cultura popular. “Notícias do Interior”, 1991. Junho, p. 15.
— Trindade Coelho e Os meus amores. S. l., 1991 (capa), (23) f., 2 grav. (retrato e repro-
dução do rosto de “Os meus amores”, 1ª edição), texto ou gravura numa só face. —
Conferência proferida em Mogadouro, em 18 de Junho de 1991, nas Comemorações
do 1º Centenário de “Os meus amores”, segundo reza a última folha (23ª).
1992
— Andam poeiras no ar. Poesia. Bragança (Tipografia Artegráfica Brigantina), 1992, 274
p., capa (de António Manuel Afonso) il. color.
153
Ref.: «MB», 1992. 12. 11, p. 6 (Telmo da Fonseca); «Brigantia», 12.4: 205-206. Bra-
gança, 1992; «A Voz do Nordeste», 1993. 01. 19, p. 8 (F. C.).
1993
— Reflexos. [Prefácio de Amadeu Torres (Castro Gil)]. Bragança, 1993, 301 p., capa il.
Tiragem: 500 exemplares.
Alguns capítulos: Deus na História; Grandeza do Homem; O Homem e o Trabalho; O
Homem e o Mistério; Sociedade Humana; Amor em Sociedade; Riqueza — Pobreza;
Espírito da Época; Lei Natural — Lei Positiva; A Plenitude dos Tempos; Mediação;
Pós-Natal; Unidade e Catolicidade; Assim a Virgem Maria…; Toda a Gente é Pessoa;
Direitos Humanos; Perfeição; Autoridade e Obediência.
Ref.: Luís J. Afonso RUIVO, «Reflexos: Revelação oportuna». «Diário do Minho»,
1993. 07. 07, p. 3, e «A Voz do Nordeste», 1993. 07. 20, p. 3 — “contendo varia-
díssimos artigos, que o autor escreveu no ‘Diário do Minho’, ao longo do ano de 1992,
e reflectem o seu pensar e o pensar da Igreja, sobre uma vasta gama de problemas que
inquietam e interpelam a sociedade […]”.
1994
— A criança e o livro. (Conferência proferida por … no Auditório Paulo Quintela, Bra-
gança, em 8 de Junho de 1992, integrada na Feira do Livro desse ano). Edição da Junta
de Freguesia da Sé. Bragança, 1994, 31 p., il., capa il. color.
— Guerra Junqueiro, o peregrino. «Brigantia», 14.1/2: 35-50. Bragança, 1994. — Ver,
acima, 1988.
Começa: «Não é fácil falar de Guerra Junqueiro. Não porque dele não haja que dizer,
mas, ao contrário, porque dele há mesmo muito que dizer. Têm sido variadas as con-
siderações que se têm tecido a seu respeito, da sua vida quanto da sua obra, em verso
principalmente. Talvez isto se deva a duas circunstâncias muito reais: de carácter pes-
soal uma, a riqueza da sua personalidade aliada à grandeza da sua poesia, de carácter
circunstancial outra, a época em que viveu, com toda a sortida gama das suas varian-
tes. / Às vezes, nós não somos só nós, mas nós e as nossas circunstâncias, nós e a
época em que vivemos. Junqueiro entusiasmou-se com a época em que viveu, assu-
miu-a em pleno e com ela se identificou […]».
— Temas literários (tocados ao de leve). (Prefácio: Eduardo Carvalho). Bringráfica –
Indústrias Gráficas, L.da, Bragança. Bragança, 1994, 573 p., capa il., color. Tiragem:
1 000 exemplares.
Os referidos temas: Falar e pensar português; Poética trovadoresca; Cancioneiros
medievais; Aclamação de D. João I (dramatização da ‘Crónica de João I’, em três qua-
dros); ‘Cancioneiro Geral’ de Garcia de Resende; A lírica camoneana; ‘Os Lusíadas’;
Imaginação e poesia; Poesia popular; Cultura; A propósito da poesia barroca; A criança
e o livro; A lírica em Bocage; A lírica em Garrett; Força social e política da literatura;
João de Deus – poeta do amor; Poetas populares; Guerra Junqueiro, o peregrino; A
poesia de Cesário Verde; Neo-realismo literário; Orpheu; Fernando Pessoa.
Ref.: «A Voz do Nordeste», 1995. 01. 24, p. 21 (João Marcos) e 02. 07, p. 11 (Ilídio
Rito); “Brigantia”, 16.3/4: 179. Bragança, 1996.
154
1995
— Poesia e religião. «Brigantia», 15.2/4: 109-178. Bragança, 1995.
1996
— À volta da poesia. Bragança, 1996, 352 p.
Ref.: «A Voz do Nordeste», 1996. 12. 03, p. 18. (Condestável); «MB», 1996. 12. 20,
p. 11.
— Ano Jubilar 2000. «MB», 1996. 11. 29, p. 2-3.
— Ano 2000. «MB», 1996. 12. 20 a 1997. 07. 25, p. 2-3, sob os subtítulos «Caminhos
de ontem e de hoje», «Verdade de ontem e de hoje», «A vida de ontem, de hoje e de
sempre», “Cristo reina”, “Cristo impera”, etc.
1997
— Cartas de Deus. “MB”, 1977. 03. 11, p. 3 e 9.
— Liberdade religiosa. “MB”, 1997. 10. 24 e 31, e 11. 07, 14 e 21, p. 2-3.
1998
— Espírito Santo e Ecumenismo. Bragança, Artegráfica Brigantina, 1998, 150 p.
Ref.: “MB”, 1998. 12. 18, p. 4, c. 1; “Brigantia”, 19.3/4: 129. Bragança, 1999. Jun./
Dezembro.
— Espírito Santo e Humanismo. Bragança, Artegráfica Brigantina, 1998, 150 p.
Ref.: “Brigantia”, 19.3/4: 129. Bragança, 1999. Jun./Dezembro.
1999
— A hora é dos leigos (I). “MB”, 1999. 08. 27, p. 6, com retrato. — Continua, com o título
que para cada caso se aponta: 10. 15, p. 10, Apostolado dos leigos (II). Razão de ser
e 11. 19, p. 2-3, Apostolado dos leigos (III).
— Importância do poder local. “Junta de Freguesia da Sé”, 1.1: 8, com retrato e assina-
tura. Bragança, 1999.
— Deus-Pai, princípio e fim. (Prefácio de Francisco Videira Pires). Bragança (Fotocom-
posição, fotolito e offset — Artegráfica Brigantina), 1999, 172+(2) p., capa il. color.
Ref.: “A Voz do Nordeste”, 1999. 02. 23, p. 4; “Brigantia”, 19.3/4: 129. Bragança,
1999. Jun./Dezembro.
2000
— O homem necessita da cultura como de pão para a boca. “MB”, 2000. 10. 27, p. 1
(chamada, com retrato) e 9, com retrato.
2001
— Dois acontecimentos. “MB”, 2001. 07. 27, p. 4, 1 grav.
“Dois grandes acontecimentos vão ocorrer nesta cidade e Diocese de Bragança — a
Dedicação da nova Sé Catedral e a Ordenação Episcopal do seu novo Bispo, respec-
tivamente a 7 e 14 do próximo futuro mês de Outubro (…)”.
155
— A propósito da nova Sé Catedral. “MB”, 2001. 08. 17, p. 5, com retrato do novo bispo
de Bragança-Miranda, D. António Montes Moreira. (Nogueira Afonso).
— Dedicação da Igreja Catedral. “MB”, 2001. 09. 21, p. 4, 1 grav. (Nogueira Afonso).
2002
— O Natal na História. “A Voz do Nordeste”, 2002. 12. 17, p. 6, 1 grav.
— Trindade Coelho em três partes. Bragança, (Artegráfica Brigantina, impressão e aca-
bamentos), 2002, 192 p., il., capa il. color. — “A vida”, “A Obra” e “A morte” — as
3 partes que o título anuncia, com uma “Apresentação”, um “Prefácio” (de António G.
S. Moraes Machado) e um “Pós-escrito”.
Reproduz as Rimas à nossa terra e as Loas à cidade de Bragança (truncadas).
Ref.: “A Voz do Nordeste”, 2003. 01. 14, p. 8, 2 grav.; “JNordeste”, 2003. 02. 11, p.
13, 1 grav. — Reportagem da sessão de lançamento, em Bragança.
2003
— Gerir o tempo. “A Voz do Nordeste”, 2003. 01. 14, p. 7. — Conclui dizendo: “Gerir
bem o tempo é valorizar a vida”.
— “Porta aberta para a Humanização Social. Voluntariado”. “MB”, 2003. 11. 14, p. 4.
2005
— O tempo vivido de ontem. “Brigantia”, 25.3/4: 103-123. Bragança, 2005. Jul./Dezembro.
«Ligeira digressão, ao longo dos 12 meses do ano» mostrando … como era «vivido».
Extractamos: “Era o tempo, muito especialmente revelado nas suas condições físicas,
ou seja, nos seus fenómenos de ordem meteorológica, matéria sobremaneira ligada ao
saber do nosso povo, em tempos que já lá vão, ainda não muito distantes. / Na sua vida
de intimidade contínua com a natureza, sem relógios, sem quaisquer instrumentos
barométricos, nem qualquer Boletim da Ordem a informá-lo, era na observação do seu
dia-a-dia, de época a época, de fenómeno a fenómeno, que o povo aprendia toda a cro-
nometria do tempo. / E não se enganava. Não lhe mentia o vento, quando soprava ‘de
seeiro’, nem lhe mentia […]”.
2006
— Sabedoria popular. “Brigantia”, 26.1/4 (Volume de homenagem a Belarmino Afonso):
923-930. Bragança, 2006. — Artigo precedido do “depoimento” Justa homenagem, p.
921-923, e seguido da poesia À memória do Rev.mo Dr. Belarmino Afonso, p. 931,
ambos do mesmo A. Nogueira Afonso.
2007
— Lembrando: Cón. Manuel Nunes Formigão. “Brigantia”, 27.1/4: 741-770, prof. il.
Bragança, 2007.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Biblioteca/Museu de Vila Flor — pasta “Clero do distrito”, 2. // Telmo da FONSECA,
Sombras e luzes. «MB», 1993. 02. 19, p. 7. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 18 e 2:
156
18-19. // Parabéns, cónego Nogueira Afonso! “MB”, 1998. 01. 09, p. 17, com (bom) retrato
(a propósito da recente nomeação de “cónego honorário”). // Ana PRETO, P. António
Nogueira Afonso despede-se de titular da paróquia da Sé. “MB”, 2003. 10. 17, p. 10-11,
com retrato (2). // Luís J. Afonso RUIVO, «Reflexos: Revelação oportuna». «Diário do
Minho», 1993. 07. 07, p. 3, e «A Voz do Nordeste», 1993. 07. 20, p. 3.
ECOS DA IMPRENSA
(1965) “MB”, 1965. 07. 23, p. 1 e 8 — Reportagem das bodas de prata sacerdotais.
(1977) “MB”, 1977. 11. 04, p. 9, sec. ‘Livros’ — Notícia de que “Por ocasião da 5ª Semana Nacional das Migra-
ções, o Rev. Padre António Nogueira Afonso, Secretário Diocesano da Obra Católica Portuguesa das Migrações
(…), teve a feliz ideia de promover, de 7 a 14 de Agosto de 1977, uma série de 7 palestras radiofónicas”. /
Seguem os títulos destas palestras e o nome dos respectivos autores (José Joaquim de Campos, Manuel Joaquim
Ochoa, Luís José Afonso Ruivo, Francisco do Patrocínio Silva e D. António José Rafael, para além da “Abertura
da Semana”, pelo secretário diocesano, Nogueira Afonso).
(1997) “Nordeste”, 1997. 01. 13, p. 12, c. 4 — Extractamos: “O Padre António Nogueira Afonso vinha já há
alguns anos a coadjuvar o Pároco da Freguesia da Sé, o Revº Cónego Ruivo, falecido há 10 dias. / Aquando do
início da sua doença, Nogueira Afonso foi nomeado Pároco Solidário, por isso o Prelado acaba de convidá-lo
agora a substituir plenamente o saudoso Cón. Ruivo na sua acção paroquial (…)”.
(2000) “A Voz do Nordeste”, 2000. 02. 08, p. 12 — Notícia de que faz parte do “grupo de mogadourenses e
outras personalidades do distrito” que constituíram, em Mogadouro, o Forum Trindade Coelho. / Ver este A., ‘Ecos
da Imprensa’, 2000; “MB”, 2000. 02. 18, p. 4, c. 1 — Notícia da nomeação de cónego capitular (decreto de 02. 13,
publicado na edição de 02. 25, p. 4); “MB”, 2000. 03. 24, p. 14, com retrato; “MB”, 2000. 07. 21, p. 21 — Notícia,
“em flash”, de que faz parte do Conselho Consultivo do Forum Terras de Mogadouro.
(2001) “MB”, 2001. 03. 23, p. 4, c. 3 — Notícia de ter acompanhado o Prelado numa “visita às instalações e
recheio do novo Museu da Sé”; “MB”, 2001. 06. 08, p. 2-3 — A Comissão Diocesana dos Bens Culturais da Igreja,
falando, na série de artigos produzidos sobre “Culto e Cultura”, da Igreja de São João Baptista da Sé, de Bragança,
diz, quase a iniciar: “Eis como nos comenta a sua história o Cónego António Nogueira Afonso”.
(2003) “A Voz do Nordeste”, 2003. 10. 07, p. 7, 1 grav. (onde NA figura) — reportagem (de C. R.) de um jantar
de homenagem de que foi alvo, com síntese das palavras proferidas pelos diferentes oradores. / Cessou as funções
de pároco da Sé em 2003. 10. 05.
157
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2001
— Professores e processos de escolarização no meio rural. Realidade e prospectiva no
distrito de Bragança. (Tese de mestrado em Administração e Planificação da Educa-
ção, Univ. Portucalense, Infante D. Henrique, Porto 2001). Porto, 2001, XII+261 f.,
il., polic. (BNL, SC 7825 A).
Zonas rurais; Desenvolvimento; Importância das escolas; Distrito de Bragança (Portugal).
Ref.: Inocêncio PEREIRA, “Escolarização no meio rural”. “MB”, 2002. 02. 15, p. 2-
-3, 1 grav. (retrato de António dos Santos Pires Afonso).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Barroso da FONTE, “Dicionário, 3: 17. // “MB”, 2002. 02. 15, p. 3. (Inocêncio PEREIRA ?).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1989
— Patologia dos pequenos ruminantes. Panorama da paratuberculose (doença de Johne)
em ovinos e caprinos, na região de Trás-os-Montes. «Repositório de Trabalhos do L.
N. I. V», 21: 73-75, 1 est. e 1 mapa, em extra-texto, color. Laboratório Nacional de
Investigação Veterinária, Lisboa, 1989.
Refere os concelhos de Bragança, Alfândega da Fé, Vila Flor e Montalegre.
158
rido menciona 18) e comunicações (idem, 22 + 16, desde então até ao ano 2000, segundo posterior adenda
manuscrita). Deixou colaboração em “AB», «Boletim Cultural e Informativo» (da Casa dos Transmontanos e
Alto-Durienses do Porto), «Brigantia» (que fundou e dirigiu), “O Distrito de Braga”, «MB» (que dirigiu entre
1979. Julho e 1980. 04. 25), «Mensário das Casas do Povo», «Novidades» (de que foi correspondente entre 1956
e 1962, em Vinhais), “Revista de Dialectología y Tradiciones Populares”, “Terras de Mogadouro” e «Trabalhos
de Antropologia e Etnologia» (UP). Usou as iniciais B. A. (com alguma frequência), A. A. (raramente) ou sim-
plesmente A. (mais raramente ainda) e os pseudónimos Lobo Patudo (crónicas esporádicas em «MB», “a partir
de 1971/1972”, segundo o próprio, na secção reservada aos Escuteiros, de que foi assistente regional) e António
Brunhoso (uns dois ou três artigos, também em «MB»). Reitor de Babe desde 1989 («MB», 1989. 12. 22, p. 4)
e cónego desde 2000. 02. 13, foi sócio da Sociedade Martins Sarmento (Guimarães), da Sociedade de
Antropologia e Etnologia (Porto), da Sociedade de Antropologia (Lisboa) e sócio correspondente da Academia
Portuguesa da História. É um dos mecenas desta “Bibliografia do distrito de Bragança” — pelo estímulo dia-a-
-dia renovado com vista à sua prossecução, pela ajuda na solução de problemas que um tão longo desenvolvi-
mento como o que sonhámos necessariamente implica, pelo apoio logístico dos volumes (série ‘documentos’)
já trazidos à luz do dia.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1956
— Constituiu brilhante exaltação da cultura da Religião e da Arte Musical a Festa da
Mocidade Estudantil. “MB”, 1956. 04. 04, p. 1, c. 4. (B. A.).
1957
— Os Fiéis Defuntos. “MB”, 1957. 11. 09, p. 2. (B. A.).
— Acção e Apostolado. “MB”, 1957. 11. 23, p. 1 e 4. (B. A.).
1958
— A pobreza das aldeias. “MB”, 1958. 03. 21, p. 4. (B. A.).
— O valor do sofrimento. “MB”, 1958. 05. 30, p. 2 e 4. (B. A.).
— Impressões sobre o cortejo de oferendas em Vinhais. «MCP», 13.149: 14-15. Lisboa,
1958. — Cortejo realizado a favor do novo hospital de Vinhais sugere a BA «breves
notas sobre folclore».
— O primeiro de Dezembro no Seminário de Vinhais. “MB”, 1958. 12. 12, p. 1, 1 grav.
(B. A.).
1960
— O pastor infeliz. (Conto). «MB», 1960. 04. 01, p. 3.
— «Faz bem, sem olhar a quem». (Ingratidão de um cão). (Conto). «MB», 1960. 06. 17,
p. 3.
— A utilidade do Latim. «MB», 1960. 07. 22, p. 6.
— Cancioneiro religioso de Trás-os-Montes. Responsos de Santo António. «MCP»,
14.168: 12-13. Lisboa, 1960.
1961
— Evangelho. XIII domingo depois do Pentecostes. “MB», 1961. 08. 18, p. 2. (B. A.).
159
— Impressões de uma viagem. 1. Zamora. “MB”, 1961. 09. 29, p. 3. (B. A.). —Continua:
2. De Zamora a Tours. “MB”, 1961. 11. 24, p. 10-B.
— Recensões de João AMARAL JÚNIOR, “Os nossos segredos”, Natália NUNES,
“Regresso ao caos” e Azinhal ABELHO, “Elogio da província”. “MB”, 1961. 11. 17,
p. 3, sec. “Estante”. (B. A.).
1962
— Impressões de uma viagem. 3. Aspectos da cidade de Tours. “MB”, 1962. 01. 05, p. 4.
(Belarmino Afonso, agora por extenso).
Continua (damos, entre parêntesis, a data de publicação): 4. Lourdes, manifestação de
fé (02. 02); e 5. Lourdes, jardim de Deus (02. 23, p. 2 e 6).
— “Conversando. 1. A Igreja obscurantista!” e 2. A Igreja. Fonte de luz. “MB”, 1962.
03. 09 e 04. 20.
— Influência e necessidade das Casas do Povo. “MB”, 1962. 06. 29, p. 1 e 6.
— Festa do Coração de Jesus. (Reportagem). “MB”, 1962. 08. 03, p. 4, “Pelo dis-
trito”. (B. A.).
1966
— De viagem. “MB”, 1966. 09. 09, p. 1 e 2. — Crónica datada de “Vitória, 27 de Julho
de 1966”.
Continua nas edições de 09. 16 (BA está em Lourdes) e 23 (está em Diepe), e 10. 07
e 28 (está na Inglaterra).
1968
— In memoriam do Senhor Major Alfredo Guerra (de Freixo de Espada à Cinta). «Terras
de Mogadouro», 1968. 03. 31; “MB”, 1968. 04. 05, p. 3.
1969
— Entrevista concedida a «Terras de Mogadouro». «Terras de Mogadouro», 1969. 02. 28.
— «Um aniversário é ocasião própria para algumas considerações».
— Entrevista Gilberto Freyre, por ocasião da visita deste ao Externato Liceal de Freixo
de Espada à Cinta. “MB”, 1969. 03. 21, p. 1 e 4, 1 grav.
— A propósito de um aniversário. “MB”, 1969. 10. 03, p. 1 e 3. (B. A.). — “Parece-nos
que a comemoração do primeiro aniversário do Prof. Marcello Caetano no Governo
não foi apenas ocasião de cumprimentos rituais […]”.
1972
— Entrevista sobre “Habitação: Um problema em Bragança”, conduzida por Ernesto
Rodrigues. “MB”, 1972. 04. 21, p. 1 e 4.
1973
— Inventário bibliográfico do século XVI. Livros existentes na Biblioteca Erudita do
Museu Abade de Baçal de Bragança. Trabalho prático de bibliologia e bibliotecono-
mia. Faculdade de Letras. Coimbra, 1973, 67+(6) p. e 6 est., mimeog. [UCBG, 5-10
B-3-10-60. Pertenceu a Jorge Peixoto (Biblioteca Geral) 9-(6)-4-90].
160
— Inventário esquemático do Arquivo do Paço Episcopal de Bragança. Coimbra, 1973,
77 p. — Novo trabalho complementar do Curso de Bibliotecário-Arquivista.
1974
— 2200 moedas numa panela de barro! Um tesouro descoberto por um lavrador de
Santulhão. «MB», 1974. 03. 08, p. centrais, fotos de Luís Cangueiro. — Continua na
edição de 15, também páginas centrais, mas agora sob o título A propósito do tesouro
de Santulhão.
— Crónica de uma viagem de estudo. «MB», 1974. 10. 04 a 12. 06. (B. A., de início).
Damos nota dos diferentes ‘capítulos’ e, entre parêntesis, da respectiva data de publi-
cação: 1. De Lisboa a Roma (10. 04); 2. Pontos claros e escuros da cidade de
Nápoles (10. 11); 3. Ronda do tempo (10. 18); 4. O Vesúvio, carrasco de Pompeio(s)
e Herculano (10. 25); 5. A ilha de Capri, pérola do oceano (11. 08); 6. A Sicília,
ilha de longa história (11. 29); e 7. Taormina, Siracusa e Messina, cidades diferentes
(12. 06).
1975
— Importância arqueológica de Britelo (Donai, Bragança). «AB», 6ª s., 1: 15-16. Bra-
gança, 1975. Janeiro.
“Britelo é agora uma quinta agrícola que foi do senhor (…). Pertence à freguesia de
Donai, e confina com a estrada que liga esta aldeia à estrada nacional de Bragança a
Vinhais. / (…) os achados arqueológicos têm sido sucessivos, e nem sempre aprovei-
tados. Falou das primeiras estelas funerárias encontradas por seu pai (…)”.
— O Colégio do SS.mo Nome de Jesus de Bragança. Subsídios para a sua história.
Coimbra, 1975, 196, 2 est., 1 mapa do distrito com a localização das proprieda-
des do Colégio, desd. + 1 f. (fotocópia de doc.), também desd., polic. (UCBG, 5-33-
-38-220).
1976
— Cantinho escutista. “MB”, 1976. 03. 19 (p. 10), 07. 30 (p. 4) e 12. 10 (p. 4). (Lobo
Patudo).
— Castro Vicente (Mogadouro). (Breve reportagem dos festejos do Divino Senhor).
«MB», 1976. 09. 03, p. 8.
— e Telmo VERDELHO, Breve roteiro arqueológico de Trás-os-Montes. 3. Assistência
medieval. «MB», 1976. 12. 31, p. 5 e 14 (a 1977. 03. 11). — Segue-se ao “Breve
roteiro arqueológico do norte do concelho de Mirandela”, de Telmo Verdelho, do qual
continua a numeração. — Ver 1977.
— As bibliotecas secundárias e as exigências metodológicas actuais. “Actas” do V
Encontro dos Bibliotecários Arquivistas e Documentalistas Portugueses (Braga, 6/9
Outubro 1976). S. l., s. d., p. 55-63.
— Bragança e o seu Arquivo. «Actas» do V Encontro dos Bibliotecários Arquivistas e
Documentalistas Portugueses (Braga, 6/9 Outubro 1976). S. l., s. d., p. 231-238.
161
1977
— Breve roteiro arqueológico de Trás-os-Montes. 4. Sepulturas e restos de civilização
romana em Vilarelhos (Alfândega da Fé). «MB», 1977. 01. 07, p. 8 e 10.
Continua (damos os diferentes títulos e, entre parêntesis, a respectiva data de publica-
ção): 5. Sepulturas. Restos de uma estela funerária. Busto romano em Vilarelhos
(Alfândega da Fé) (01. 14); 8 e 9. Influências árabes em terras bragançanas (02. 18
e 03. 11).
Ver Telmo VERDELHO.
— O Agrupamento XVIII em festa. “MB”, 1977. 06. 03, p. 6 e 8. (Lobo Patudo).
— Impressões de viagem. 1. A Alemanha fica longe. «MB», 1977. 09. 16, p. 3 e 9.
Continua (damos os diferentes ‘capítulos’ e, entre parêntesis, a respectiva data de publi-
cação): 2. Um mundo novo (09. 23); 3. Uma espreitadela para a Holanda e Bélgica
(09. 30); 4. Duas cidades para visitar (Colónia e Aix-la-Chapelle) (10. 07); 5. Ecos de
Leste (10. 14); 6. Esboço de um estudo sócio-religioso (10. 21); 7. Esboço de um
estudo sócio-económico (11. 04); e 8. Factos e pessoas (11. 18).
Em “Curriculum” (12.14), diz tratar-se “de oito crónicas referentes a uma estada de
um mês em Hilden (Dusserdolf, Alemanha)”.
— A mensagem de Fátima na diocese de Bragança. (Cerejais, 22 de Outubro de 1977).
(Reportagem). “MB”, 1977. 11. 04, p. 3 e 9.
— Entrevista, conduzida por Maria de Fátima, que a rotulou «Bate-papo de sabor arqueo-
lógico». «MB», 1977. 11. 11, p. 4 e 8.
— Aspecto material do livro. Etapas de uma evolução. “Dia Mundial da Criança 1 de Junho
de 1977”. Escola do Magistério Primário de Bragança (Composto e impresso na
Escola Tipográfica, Bragança), s. d. (1977), p. 27-32, il.
— Os franciscanos no distrito de Bragança. “Estudos Transmontanos e Durienses”, 7:
333-351. Vila Real, 1977.
1978
— Ao calor do fogo de conselho. O tio Alípio contou história verdadeira … “MB”, 1978.
02. 17, p. 5 e 9. (Lobo Patudo).
— Arquivo Distrital de Bragança condenado a prisão perpétua?. “MB”, 1978. 02. 24, p. 4.
— Seminário de defesa e conservação do património artístico e cultural. “MB”, 1978.
04. 21, p. 4. — Comunicações apresentadas e conclusões deste “seminário” (Abril, de 07
a 09), em que intervieram, entre outros, Eduardo Carvalho, P.e Acácio Anselmo, Manuel
Joaquim Rebelo, Brian Juan O’Neill, António Mourinho e o próprio Belarmino Afonso.
— Artesanato regional. Exposição do Linho e da Lã. “MB”, 1978. 06. 09, p. 5. (B. A.).
Breve nota sobre uma exposição “que documente as fases por que passa o fabrico do
linho e a lã”, que os alunos da Escola do Magistério Primário de Bragança estão a
organizar (sob a orientação de BA): «Os alunos do 1º ano da Escola do Magistério
Primário estão a trabalhar (…) Para a realização desta tarefa contamos com o apoio e
162
compreensão de todas aquelas pessoas que queiram emprestar-lhe (…)» — rocas,
sedeiros, dobadoiras, teares, etc., etc.
— Ainda a Exposição do Linho e da Lã. Saldo de uma iniciativa muito válida. “MB”,
1978. 07. 07, p. 4 e 9. — Assinado pelo Grupo Organizador, o presente ‘saldo’ desta
Exposição é da responsabilidade do primeiro dos seus 7 elementos, Belarmino Afonso.
— Exposição sobre o linho e a lâ. Visão retrospectiva, 15 a 19 de Junho de 1978. S. l., s.
d., mimeog. (Não assinado, mas de BA, segundo declaração do próprio).
Iniciativa cultural dos alunos do 1º ano da Escola do Magistério Primário de Bragança,
de que BA era professor, foi acompanhada por uma breve nota (10 f. mimeog., escri-
tas numa só face) em que se fornecem as razões da exposição e se faz «Um pouco de
história» do linho e da lã, com menção de quadras populares e rifões alusivos.
— O românico em terras de Bragança. «AB», nº Abril/Junho: 7-13. Bragança, 1978, 4 grav.
“O Românico em terras de Bragança. Foi este o título que dei quando prometi a minha
colaboração para este Seminário (Seminário para a Defesa e Conservação do Patri-
mónio Artístico e Cultural dos Distritos de Bragança e Vila Real. Bragança, 7 a 9 de
Abril de 1978). Só depois vi que ele era muito vasto (…)”.
— O Sr. D. Manuel e o C. N. E. – Agrupamento XVIII. “MB”, 1978. 09. 22, p. 7. —Breve
depoimento sobre D. Manuel de Jesus Pereira, que acabava de falecer (1978. 09. 11).
— “E já agora comíamos. Cinco tesouros da cozinha transmontana”. “DL”, 1978. 11. 10,
supl. “Sete/Ponto/Sete”, p. 7, 2 grav. — Os cinco ‘tesouros’ referidos são as receitas
do “folar” (de Castro Vicente), das “bolas de azeite” ou “bolas sovadas”, das “bolas de
sertã”, dos “cuscus” e dos “miolos ensopados”.
— “No Casino do Estoril. A Semana de Trás-os-Montes — Contributo para uma reabi-
litação económica? Comentário”. “MB”, 1978. 11. 10, p. 6.
1979
— “Bom trabalho o dos Escuteiros. Nem os comandos seriam mais eficientes que os
escuteiros, quanto à ordem e disciplina mantida na tomada de posse do Bispo de Bra-
gança”. “MB”, 1979. 04. 06, p. 4. (Lobo Patudo).
— Notícia da falecimento da mãe do “lobito Quim”. “MB”, 1979. 07. 06, p. 2. (Lobo
Patudo).
— Direito à verdade. Editorial. “MB”, 1979. 07. 13, p. 1.
Publicou mais (damos os diferentes títulos, seguidos da respectiva data de publicação,
dado que a página é sempre a 2): Que Governo? (07. 20); Os novos servos da gleba
(07. 27); Apatia (09. 21); Obrigação de votar (10. 05); Política e bem comum (11. 09);
Pior que a lei de Talião (11. 23); O voto exige responsabilidade (11. 30); e “Vamos a
Belém. Natal” (12. 21).
— “Valores e contra-valores. Acção civilizadora de S. Bento. O espírito beneditino está
subjacente a esta terra de camponeses que é o Nordeste”. “MB”, 1979. 07. 13, p. 2.
— Exposição etnográfica em Bragança. «MB», 1979. 07. 13. (A. A.).
163
A propósito da exposição de máscaras e trajos carnavalescos a que «MB», na edição
de 1979. 06. 15, se referiu, (Belarmino) A(ugusto) A(fonso) sugere «Que a Assembleia
Distrital, nas suas reuniões periódicas, tome como ponto de honra lançar as bases do
Museu Etnográfico de Terras de Bragança».
— Exposição de gravuras da Fundação ‘Os Nossos livros’. “MB”, 1979. 07. 20, p. 5. (B. A.).
— A caminho da Alemanha. 1. Notas de uma viagem. “MB”, 1979. 09. 14, p. 14 e 5.
Continua nas edições de (damos nota, entre parêntesis, de eventuais alterações ao título)
09. 21 e 28; 10. 05, 12 (adenda “A presença da Igreja”) e 19 (adenda “Apreensões e
certezas”); e 11. 09 (“A caminho da Alemanha. Encontro com o mundo infantil”) e 16
(“A caminho da Alemanha. Com os nossos professores e estudantes”).
— Alfinetadas. “MB”, 1979. 09. 21, p. 4. (B. A.).
Extractamos: «O semanário ‘Tempo’ tem uma secção de mexericos. / Desta vez (19-
-7-79), foi o director do ‘Mensageiro de Bragança’ o alvejado. Uma alfinetada, de
vez em quando, alimenta o prazer sádico de quem a dá. / Trata-se, certamente, de um
ajuste de contas do informador do ‘Tempo’. Em viagem de férias por Bragança, colheu
notícias […]».
— Em defesa do património. “MB”, 1979. 10. 05, p. 2 e 11.
Extractamos: «[…] Nas alfurjas políticas da capital se decide sobre o futuro da nossa
terra. Com que direito? Que conhecem os senhores burocratas, que se dessedentam a
golos de whisky ou outras bebidas caras, das nossas realidades? / Em nome da lber-
dade, do direito à vida, do diálogo, do direito à participação nos lucros do erário público,
com uma penada decide a C. P., com o aval do Estado, que a terra de Trás-os-Montes
não tem direito a possuir mais uma via [«vida», no texto) de comunicação. / A Linha
do Sabor não é rentável. Com este único argumento, decidem eles que a linha […]».
— “A revolta dos jovens”. «MB», 1979. 10. 19, p. 2.
— Fiéis defuntos. “MB”, 1979. 11. 03, p. 3. (B. A.).
— Mais eleições. “MB”, 1979. 12. 14, p. 1 e 2.
— O Natal de terra em terra. “MB”, 1979. 12. 21, p. 5 e 11, il.
«Vou à procura do Natal. Por enquanto, ele ainda se mantém em pleno ambiente de civi-
lização agrária nas aldeias de Trás-os-Montes». E parte a caminho de Gimonde. Chega a
Sacoias … A ronda termina em casa, ouvindo «sua mãe sobre o seu Natal de criança».
— Alguns aspectos artesanais do Nordeste Trasmontano. «Trás-os-Montes e Alto Douro».
Edição da Subcomissão Regional das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões
e das Comunidades Portuguesas, Vila Real, 1979. Lisboa (Ministério da Comunicação
Social, Direcção-Geral da Divulgação), 1979, p. 43-50. — O artesanato de madeira, a
tecelagem do linho e da lã, cerâmica, cestaria e ferraria. Breves notas.
1980
— Análise de um ano que findou. Editorial. “MB”, 1980. 01. 04, p. 2.
Publicou mais (damos os diferentes títulos, seguidos da respectiva data de publicação,
dado que a página é sempre a 2): Análise de um ano que findou (01. 04); Afeganistão,
164
um país controlado (01. 25); Política externa (02. 08); Actualidade da Quaresma (02.
29); A greve é um direito (03. 07); e Como educar? (03. 21).
— O cantar dos Reis. «MB», 1980. 01. 04, p. 9, 1 grav. — «Não há lugares no distrito
de Bragança onde os Reis não tenham sido uma tradição musical e poética» — diz,
citando Bragança, Castro de Avelãs, Donai, Samil, etc.
— Rio de Onor e o comunitarismo medieval. Os ‘Reis’ que não ouvi cantar. «MB», 1980.
01. 11, p. 5 e 9.
— “Do Nordeste Transmontano. Costumes tradicionais. O atorrar”. “MB”, 1980. 01. 18,
p. 6. — Descrição deste costume, «comum a muitas aldeias do distrito de Bragança».
— Costumes de Bragança. A Senhora da Paz. «MB», 1980. 01. 25, p. 4 e 9, il.
«A maior parte dos homens de 40 anos para cima recorda muito bem o hábito de cantar
a Senhora da Paz», nos dias 23 e 24 de Janeiro, diz.
— In memoriam (de D. Abílio Augusto Vaz das Neves, falecido em 1980. 03. 07). «MB»,
1980. 03. 14, p. 1.
— Mensageiro de Bragança. “MB”, 1980. 03. 21, p. 1. (B. A.).
Brevíssima nota sobre “MB”: Dados biográficos (de “MB”, naturalmente) — “nasci-
mento” (1940. 01. 01), título, fundador, primeiro director (Manuel Nunes Formigão)
e local de impressão; Outros directores e respectivo período de direcção — Artur
Fernando Reino, Baltasar Pires, Francisco Videira Pires, Francisco da Silva João, José
Baptista Ferreira, Manuel Adelino Ramos, Manuel dos Anjos Lopes Sampaio, Ângelo
Olímpio Melenas, Inocêncio Augusto Pereira, e o próprio, Belarmino Augusto Afonso;
e Alguns colaboradores mais antigos — Abade de Baçal, Pe. Firmino Martins, Pe.
Miranda Lopes, Beatriz Arnut, Maria do Carmo, Pe. José de Castro, Ferreira Deus-
dado, António Mourinho, Luís Chaves, Amorim Girão, Pe. Manuel Teixeira, António
José Teixeira, João Vilares, Águedo de Oliveira e Maria de Lurdes Bártolo.
— Conselheiros portugueses na Universidade de Salamanca (1505-1506). “MB”, 1980.
03. 28, p. 14 e 9, sec. “Bragançanos no Mundo”. (B. A.).
— A encomendação das almas em Paradela (Mogadouro). “MB”, 1980. 04. 04, p. 7 e 9,
1 grav.
— “Estante”. “MB”, 1980. 04. 25, p. 11. (B. A.). — Nota bibliográfica de 4 títulos.
— O Abade de Baçal na tradição e nos escritos. “MB”, 1980. 04. 25, p. 5.
Termina: “Tal como o artigo do Dr. Hirondino Fernandes, publicado no último número
deste semanário, sirvam os meus apontamentos para não deixar esquecer a memória
de um homem que à luz da candeia escreveu uma obra que tanta luz projecta sobre a
cultura arqueológica e etnográfica do nosso distrito”.
— “Dr. Belarmino Afonso, ex-director do ‘Mensageiro de Bragança’, respondeu assim às
nossas questões”. “Liceu/80”, 1980. Maio, p. 6.
As ‘questões’ em causa, postas por 4 alunos, eram: “Na sua opinião, qual o impacto que
um jornal regional tem sobre o público? O caso do ‘Mensageiro’, por exemplo?”; “Acha
que há concordância entre o meio informativo e a opinião pública?”; “O que pensa
sobre um lançamento de um jornal a nível de escola?”.
165
— O Abade de Baçal, uma figura histórica. «Domus», 4: 13. Bragança, 1980. Agosto.
— João de Aguiar (bispo de Bragança). «Dicionário de História da Igreja em Portugal»,
1: 80. Lisboa, Editorial Resistência, 1979/1980.
— António de Santa Maria (bispo de Miranda do Douro). «Dicionário de História da Igreja
em Portugal», 1: 424-425. Lisboa, Editorial Resistência, 1979/1980.
— Entrevista concedida a “Liceu 80” (jornal do Liceu de Bragança). «Liceu 80», 1980.
Maio.
1981
— Máscaras e trajos carnavalescos. «Brigantia», 1.0: 17-24. Bragança, 1981, il. (Não
assinado, mas deste A.).
Transcrevemos a nota de rodapé, p. 17: “Como se vê pelo contexto, esta notícia etno-
gráfica fazia parte de um folheto explicativo distribuído aos visitantes durante a expo-
sição (15 a 22 de Junho de 1979), organizada pela Escola do Magistério Primário de
Bragança. Dado o carácter desta publicação, pareceu-nos útil incluí-lo aqui, sem qual-
quer alteração”.
— Etapas de uma actividade artesanal. Sep. («Brigantia», 1.0: 25-36. Bragança, 1981),
Bragança. 1981.
Etapas do linho: Semear, maçar, espadar, assedar, fiar; barrela das meadas. Referências
documentais. Romance popular «Tecedeira», recolhido em Serapicos.
Ref.: «RPF», 19: 336-337. Coimbra, 1987-1991. (Maria Filomena S. de Carvalho Pereira
de Brito); Idem, p. 471. Idem. (Carmen Gouveia).
— A cerâmica artesanal no distrito de Bragança. Sua diversidade e extinção gradual.
(«Brigantia», 1.0: 79-97. Bragança, 1981), Bragança, 1981, 6 grav.; Sep. [“Actas do
Colóquio sobre Artesanato” (Coimbra, 8 a 11 de Novembro de 1979), Coimbra/
Lisboa, Serviços Municipais de Cultura e Turismo de Coimbra e Instituto Português
do Património Cultural], 1982, p. 21-39+(5) f. il., sendo 1 desd. (‘Mapa de localiza-
ção de olarias no distrito de Bragança’). Tiragem: 125 ex. (BNL, BA 8487 V; UCBG,
5-22-13-58); disponível em edição virtual.
“Introdução; A olaria. Raízes pré-históricas; Nomes e usos das vasilhas; A oleira
de Pinela; O barro. Execução dos vasos; O enfornar e cozer da louça; Comerciali-
zação da louça; Utensílios de fabrico; O oleiro do Felgar; Declínio desta actividade
artesanal”.
Ref.: «RPF», 19: 327-328 (sep. de «Brigantia») e 329 (sep. de «Actas»). Coimbra,
1987-1991. (Maria Filomena S. de Carvalho Pereira de Brito); Idem, p. 471. Idem.
(Carmen Gouveia).
— A cestaria: um trabalho artístico e artesanal das nossas terras. «Brigantia», 1.1: 17-
-43. Bragança, 1981, 15 grav. sendo 1 em extratexto (desenho de Jorge Morais).
Tipos de cestos; execução dos cestos; trabalhos em «estradoura» («tiras de castanho
bravo»); o escrinho e o barril. Inventário dos artesãos-cesteiros do distrito de Bragança
e glossário.
166
— e Jorge Manuel MORAIS, Cemitério romano em Vilar Seco (Castro Vicente). «Bri-
gantia», 1.1: 81-(89), prof. il. Bragança, 1981. Abril/Junho.
Com dois capítulos: 1. Novos tipos de estelas funerárias?, que cabe a Belarmino Afonso,
e 2. A forma, o conteúdo e a função (Propostas para uma análise), que é da respon-
sabilidade de Jorge Manuel Morais (podia ver-se mais claramente onde é que acaba
um e onde é que começa o outro).
O primeiro destes continua, mas encimado agora por “Arqueologia”: compõe-se igual-
mente de dois ‘capítulos’, mas ambos assinados só por Belarmino Afonso: 1. Cemitério
romano em Vilar Seco (Castro Vicente) (com a indicação de que é continuação), e 2, que
não tem nada a ver com o anterior: Duas estelas funerárias luso-romanas em Bragança.
Começa o número 1, destes últimos: “Ao dar notícia do achado arqueológico de Vilar
Seco (Castro Vicente) no número anterior de Brigantia, sabíamos já que outros vestí-
gios haviam de aparecer. O actual dono da propriedade (Pradinhos), Fernando André,
bem como sua mãe e avó, confirmam a abundância de outras pedras que sairam
debaixo da relha da charrua, há cerca de uma dúzia de anos […]”.
— “Uma cultura e duas realizações. 1. Os Pauliteiros de Miranda, intérpretes da vida de
um povo”. «Brigantia», 1.1: 121-123, 1 grav. Bragança, 1981. Abril/Junho. (A.).
— As Festas dos Rapazes na Lombada. Sep. («Brigantia», 1.2: 25-37, 8 grav. Bragança,
1981. Jul./Setembro), Bragança, 1981. Jul./Setembro.
Transcrevemos a nota p. 25: “Este trabalho foi apresentado e documentado com dia-
positivos no ‘I Encontro de Jornalistas e Escritores’, realizado em Vila Real, nos dias
1, 2 e 3 de Março de 1981”.
Ref.: «RPF», 19: 329-330. Coimbra, 1987-1991. (Maria Filomena S. de Carvalho
Pereira de Brito); Idem, p. 471. Idem. (Carmen Gouveia).
— Três notas bibliográficas: Ernesto Veiga de Oliveira, Alfaia agrícola portuguesa.
Lisboa, 1976; Franquelim Neiva SOARES, Visitações e inquéritos paroquiais da
comarca da Torre de Moncorvo. Braga, 1981, e A Arquidiocese de Braga no séc. XVI:
Visitas pastorais e livros de visitações, 1972; e MUSEU DO ABADE DE BAÇAL,
Ferros forjados do Museu do Abade de Baçal (Exposição), 1981. Out./Novembro.
“AB”, 1.2: 155-156. Bragança, 1981. Jul./Setembro. (B. A.).
— A arte religiosa na diocese de Bragança. Sep. («Brigantia», 1.3: 81-96, 11 grav. Bra-
gança, 1981), Bragança, 1981.
Ref.: «RPF», 19: 331. Coimbra, 1987-1991. (Maria Filomena S. de Carvalho Pereira de
Brito); Idem, p. 478. Idem. (Carmen Gouveia).
1982
— Cultura popular em terras de Bragança. «Nordeste Cultural», 17 e 18. Vila Real, 1981-
-1982. Dez./Janeiro e Fev./Março.
— Ritos fúnebres e superstições. «Brigantia», 2.1: 49-68 e 2.2/3: 227-244. Bragança, 1982,
il. — «O campo das minhas observações é a aldeia de Babe. Depois trarei achegas das
aldeias vizinhas e a seguir do distrito de Bragança».
167
— Justa homenagem. O P.e António Maria Mourinho entrou na Academia de História.
«Brigantia», 2.1: 109-110. Bragança, 1982, com foto do homenageado. — Breve nota
biobibliográfica, com transcrição da poesia de AM «Nubrina» (em mirandês).
—, Clarisse AFONSO e Rita FERNANDES, Artesãos do distrito de Bragança. «Brigan-
tia», 2.4: 385-407. Bragança, 1982, 1 grav. e mapa do distrito.
— O cozer do pão. Aspectos de uma actividade artesanal trasmontana. Bragança, Escola
Tipográfica, 1982, 89 p., sendo as 75-88 de grav. (para além de outras no texto) e as
61-64 de notação musical (4 canções). (BNL, SC 51148 V).
Trabalho «complementar de uma Exposição sobre O Cozer do Pão», que «resultou de
um trabalho prático dado aos alunos (da Escola do Magistério Primário de Bragança,
onde BA era professor) logo no começo do ano lectivo».
Capítulos: O cereal; o moinho e o moleiro; o cozer do pão (o peneirar, o forno e sua
construção, a farinha e a culinária, jogos e adivinhas); invocações de santos; orações
ditas ao peneirar, etc.; canções; glossário.
— O vicariato de Moncorvo, parcela territorial de Braga: análise de um manuscrito.
Sep. («O Distrito de Braga», 2ª s., 9.5: 247-254. Braga, 1982, 3 grav. no texto e 1 carta
desd. do distrito de Bragança em extratexto). (BNL, HG 35858 V).
Ref.: «RPF», 19: 401. Coimbra, 1987-1991. (Carmen Gouveia).
1983
— Escutismo em Portugal e também em Bragança. “MB”, 1983. 05. 27, p. 9. (Lobo Patudo).
— e Duarte Nuno Moscoso TRANCOSO, Vestígios românicos na igreja do convento de
S. Francisco (Bragança). «Brigantia», 3.1: 121-136. Bragança, 1983, 16 grav. e 2
plantas, desd.
Sumário: “Introdução. Os Franciscanos em Bragança. A capela tumular do Dr. Pascoal
de Frias. A igreja do convento. Ábside românica e outros vestígios. S. Francisco, uma
igreja tumular. A presença barroca”.
— Facetas da alma transmontana. Bruxarias e maldições. «Brigantia», 3.3: 419-437.
Bragança, 1983, desenhos de Maria de Lurdes Vila Afonso.
— Francisco Xambeta: poeta popular. «Brigantia», 3.3: 498 (nota preliminar, com retrato
de FX) e 499-500 (2 poemas de FX, com retrato). Bragança, 1983. Jul./Setembro.
Extractamos da nota que antecede os dois poemas, assinada B. A. (= Belarmino Afonso):
“Francisco Xambeta, o Analfabeto, — como ele próprio manda assinar, é um desses
poetas populares que faz poesia como quem respira. […] Nasceu em Quintanilha, ali ao
pé da fronteira. Segundo ele diz, o jeito de poetar vem-lhe dos tempos da escola que
não frequentou, porque ‘ia com as vacas ou os bezerros dos outros’ […]”.
— Mais uma Exposição. Introdução a “Ex-votos do distrito de Bragança. Manifestação
da religiosidade popular trasmontana. Mais uma actividade do Magistério Primário de
Bragança (1º e 2º ano)”. S. l., s. d. (1983), (12) p., sendo 4 de reproduções de ex-votos.
Catálogo de uma exposição integrada nas actividades da Escola do Magistério Pri-
mário de Bragança (1º e 2º anos).
168
Ref.: «RPF», 19: 332. Coimbra, 1987-1991. (Maria Filomena S. de Carvalho Pereira
de Brito).
1984
— e Maria del Cármen AMBRÓSIO MUÑOZ, Folclore religioso de terras de Bragança
e Miranda. Algumas canções natalícias. “Brigantia”, 4.1/2: 267-286. Bragança, 1984.
Letra, transcrição musical e apreciação crítica a várias canções, que (BA) recolheu.
— «Encontro de folclore na Lombada». «Brigantia», 4.3: 496-503. Bragança, 1984. (Não
assinado, mas de BA).
Notícia de um encontro promovido pela Associação Cultural e Recreativa de Babe, em
que é dado particular relevo às rocas, das quais se fornece uma página com fotos e
duas com a planificação dos desenhos de uma roca de Vila Meã.
— Património arqueológico na aldeia de Castro Vicente. Pré-história e romanização.
Estelas funerárias. «Brigantia», 4.4: 679-688. Bragança, 1984, il.
— Mineração e presença romana nas aldeias de França e Guadramil. (Comunicação).
Sep. («Revista de Guimarães», 94: 430-442, il. Guimarães, 1984), Guimarães, 1985.
(BNL, HG 36472 V; UCBG, 6-48-14-18); “Montesinho”, 2: 38-40, com retrato. (Bra-
gança, impressão e acabamentos), 1999.
— Religião popular e orações. «Studium Generale/Estudos Contemporâneos», 6 (“Reli-
giosidade popular”): 183-208. Porto, 1984.
Orações populares à Paixão do Senhor, «coligidas há cerca de trinta anos pelos semina-
ristas do Seminário de Vinhais, em muitas aldeias do distrito de Bragança», p. 193 e sg.
— «Aspectos da vida rural trasmontana. Distrito de Bragança. A casa. Lírica e provérbios.
A crença». (Calendário de parede para o ano de 1985). Texto, fotos e disposição grá-
fica de … (Bragança), Escola Tipográfica, s. d. (1984), 13 f., cada uma com sua quadra,
ilustradas, também cada uma, com 2 gravuras, reproduzindo aspectos arquitectónicos
da região com interesse etnográfico.
1985
— As águas na superstição popular. «AB», 7ª s., 5: 12-20. Bragança, 1985. Fevereiro.
— Pinturas murais seiscentistas em capelas do distrito de Bragança. «Brigantia», 5.1:
211-218. Bragança, 1985, il.
— Mais do que simples homenagem. «Brigantia», 5.2/4: 231-232. Bragança, 1985. —
«Justificação» do presente tomo de «Brigantia», «Mais do que simples homenagem» ao
Abade de Baçal.
— Uma notícia arqueológica: Mais estelas funerárias. «Brigantia», 5.2/4: 695-701. Bra-
gança, 1985, 5 grav. — Estelas funerárias achadas em Donai (2) e outras na quinta de
Britelo, entre Donai e Vila Nova, e já anteriormente referidas.
— Livros de devassa e etnotextos. Sep. («TAE», 25.2/4: 347-358. Porto, 1985), Porto, 1985.
(BNL, SC59837V). — «Costumes do Nordeste Transmontano, nos séculos XVIII e XIX»,
colhidos em livros de devassa da Biblioteca Pública e Arquivo Distrital de Bragança.
169
Ref.: «RPF», 19: 332-333. Coimbra, 1987-1991. (Maria Filomena S. de Carvalho Pereira
de Brito); Idem, p. 472. Idem. (Carmen Gouveia).
— Palavras proferidas aquando da tomada de posse do cargo de Director da Biblioteca
Pública e Arquivo Distrital de Bragança. «Brigantia», 5.2/4: 708-709. Bragança, 1985.
— «Raízes da nossa terra. Cancioneiro trasmontano». Introdução, capa e fotos de …
Desenhos de José Gouveia Amaro e transcrição musical de Alberto Aníbal Ferreira.
Bragança, Delegação da Junta Central das Casas do Povo de Bragança, 1985, 159 p.
e 1 carta do distrito de Bragança, desd., il. (BNL, SC 57884 V).
Ref.: «RPF», 19: 334-336. Coimbra, 1987-1991. (Maria Filomena S. de Carvalho Pereira
de Brito); Idem, p. 403. Idem. (Carmen Gouveia).
— Colaboração no capítulo 2 (“O Homem”), de (Francisco Manuel) Vicente de SOUSA,
e (João Manuel) Neto JACOB, “Portugal no 1º quartel do séc. XX documentado pelo
bilhete postal ilustrado da 1ª Exposição Nacional de Postais Antigos. Bragança, 1984”.
Edição da Câmara Municipal de Bragança. (Porto), 1985.
— Colaboração, conforme p. 6, na pesquisa bibliográfica para “Portugal no 1º quartel do
séc. XX documentado pelo bilhete postal ilustrado da 1ª Exposição Nacional de
Postais Antigos. Bragança, 1984”. Edição da Câmara Municipal de Bragança, 1985, de
Vicente de Sousa e Neto Jacob.
— Breve entrevista concedida a «Pequenos Jornalistas» sobre o Abade de Baçal. «Peque-
nos Jornalistas», 1985. Abril/Junho.
— e Augusto ABADE, Organização de Máscaras do distrito de Bragança: (catálogo
da exposição) 17 de Maio a 14 de Junho 1985. Coimbra, MLA, 1985, 16 f., fotoc.
[UCMDA, 394(469)].
1986
— Brinquedos populares e outros objectos ligados à primeira infância. «Brigantia», 6.1/3:
261-278, prof. il. Bragança, 1986. Jan./Setembro. — Brinquedos infantis – som e movi-
mento; Carrinhos e instrumentos de agressão; Técnicas de repouso da criança.
Refere os brinquedos: Pião, Piosca, Estraladeira, Fraita, Pias, Gatos, Subiotes, Arraioco,
Zinadeira e Zirra.
— Mons. José de Castro (1886-1966). Sep. (“Lumen», 2ª s., 47.10: 37-45. Lisboa, 1986.
Outubro), Lisboa, 1986. (BNL, R 16043 V; UCBG, 5-26-23-89 e 5-26-23-89 A).
Ref.: «RPF», 19: 437. Coimbra, 1987-1991. (Carmen Gouveia).
— Non omnis moriar!. “Brigantia», 6.4: 295. Bragança, 1986. — “Vi duas vezes Mons.
José de Castro. Colou-se-me à retina essa figura máscula de um transmontano sincero
e bom (…)”.
— Monsenhor José de Castro, uma figura a recordar no centenário do seu nascimento
(1886-1986). Brigantia», 6.4: 297-309. Bragança, 1986. — É o artº que conhecemos
da «Lumen», «enriquecido com maior número de notas e mais algum texto».
— A via romana de Braga a Astorga. Variantes no distrito de Bragança entre Vale de
170
Telhas e Babe. Sep. [«Actas I Congreso Internacional Astorga Romana». Astorga
(Ayuntamiento de Astorga), 1986, p. 257-270 (265 e sg., mapas/est.)], Astorga, 1986.
(BNL, SA 97827 V).
Ref.: «RPF», 19: 333-334. Coimbra, 1987-1991. (Maria Filomena S. de Carvalho Pereira
de Brito); Idem, p. 479. Idem. (Carmen Gouveia).
— Diocese de Bragança e Miranda. «Dicionário de História da Igreja em Portugal», 3.28:
211-225. Lisboa, 1986.
A — Situação geográfica. Paróquias; B — História (criação da diocese de Miranda;
sínodos diocesanos; instituições eclesiásticas; beatos, bispos e clérigos de maior renome;
seminários); C — Cultura (arte, outras manifestações); D — Culto (santuários); E —
Acção Católica; F — Assistência; G — Lista dos prelados.
— Correspondência epistolar de Mons. José de Castro. «Brigantia», 6.4: 455-465. Bra-
gança, 1986.
Dá-nos conta de «numerosas cartas» endereçadas a JC, «agora pertença da Biblioteca
Pública e Arquivo Distrital de Bragança» (cartas de bispos, de ministros e embaixado-
res, de personalidades várias), e de múltiplos inéditos (sermões, conferências e discur-
sos — o nº 5 está mais que publicado) e “apontamentos manuscritos” (do mesmo JC).
/ Por dizerem mais particularmente respeito ao distrito salientamos as (cartas e/ou pos-
tais) de D. Abílio Augusto Vaz das Neves (58), Raúl Teixeira (36), Paulo Quintela (4),
Abade de Baçal (10+1 postal+10 cartões), Adriano Rodrigues (1), Daniel Rodrigues
(1), Manuel Cavaleiro de Ferreira (4), P.e Miranda Lopes (1) e Eduardo Carvalho (1).
— Mais estelas funerárias em Donai. «Brigantia», 6.4: 484-486. Bragança, 1986, 6 grav.,
sec. “Noticiário Cultural” (não assinado).
“Voltamos hoje a falar de Donai (…) Desta vez damos conta de seis estelas funerárias,
encontradas ainda no local anterior, chamado Sagrado (…)”.
1987
— Orações a Nossa Senhora. «Brigantia», 7.1/2: 189-206. Bragança, 1987.
— Tradição e cultura nas Festas dos Rapazes na Lombada. «Brigantia», 7.3/4: 339-354.
Bragança, 1987.
Sob o título Culturas e tradições, foi reeditado um trecho (p. 352-354, essencialmente)
em “Dia de Portugal e das Comunidades. Cortejo etnográfico. 10 de Junho 1999”. Orga-
nização: Pelouro da Cultura [e outros, segundo p. 20, que serve de capa (4)], Câmara
Municipal de Bragança, s. d. (1999), p. 4-5.
— Os Franciscanos no distrito de Bragança. “Estudos Transmontanos e Durienses”, 7:
333-351. Vila Real, 1997.
Comunicação apresentada no Arquivo Distrital de Vila Real, integrando a iniciativa
‘Identidade Cultural Transmontana: Os Franciscanos’ — 1992. 12. 09, Centenário da
Restauração da Província Portuguesa da Ordem Terceira.
— O casamento: um rito de passagem: seus vestígios na região trasmontana (Bragança).
Sep. («TAE», 27.1/4: 167-198. Porto, 1987), Porto, 1988. [UACSD, SD 39(469) A199c].
171
Ref.: “RPF”, 19: 472. Coimbra, 1987/1991. (Carmen Gouveia).
— «Fala para MB» a propósito da realização de uma Semana Cultural sobre a Imprensa
e o Livro Antigo, na Biblioteca Pública e Arquivo Distrital, de que é director). «MB»,
1987. 11. 06, p. 7.
— Testemunho nas bodas de ouro do Cónego Luís Ruivo, 1987. 07. 11, no Cine-Teatro
Torralta. Resumo, com transcrição de um passo: António Nogueira AFONSO, “Bodas
de ouro sacerdotais do Rev.mo Senhor Cónego Luís José Afonso Ruivo. In memoriam.
Homenagem”. Bragança, 1987, p. 73-74.
1988
— “Promessas”, “Actividades”, “Juniores” e “Na casa de Deus”, breves notas relativas à
“família escutista”. “MB”, 1988. 06. 17, p. 9. (Lobo Patudo).
— Promoção e cultura de Trás-os-Montes. «O Cardo», 1988. 03. 25, p. 10.
— A Senhora das Graças, padroeira da cidade de Bragança. «Lumen», 2ª s., 49.3: 35-43.
Lisboa, 1988. Março.
— Casa de São Payo faz doação a Bragança. «Tempo», 1988. 07. 28, supl. «Cultura», p.
21; «MB», 1988. 08. 05 (com exclusão do parágrafo final), sob o título “Arquivo medie-
val doado a Bragança”.
Sobre a integração do Arquivo São Payo no Arquivo Distrital de Bragança.
Ver carta a “MB”, edição de 09. 16, p. 3, agradecendo a transcrição feita.
— Nossa Senhora na Arte. Algumas Virgens de Majestade do distrito de Bragança. «Bri-
gantia», 8.1/2: 131-140. Bragança, 1988, 8 p. de il. em extratexto [imagens de Belver,
Masouco, Palaçoulo, Azinhoso, Soutilha (Aguieiras), Vila Flor e Bragança (igrejas da
Misericórdia, Santa Clara e S. Bento)].
— Dos regiones, una cultura. El noreste [logo corrigido no texto, noroeste] transmontano.
Comunicação ao «II Congreso Mundial Vasco» (1988). Sep. [“Antropologia Cultural”
(Actas), 6: 175-191, il.], Editorial Eusko Ikaskuntza, SA. Donostia, 1988.
A — La geografia; B — El hombre; C — Tradiciones y artesania; 1. Fiestas y religio-
sidad popular; 2. Las Fiestas de San Esteban; 3. Canimas y calaças; 4. Festas [sic] dos
Rapazes y Máscaras; 5. Festas dos Rapazes también Fiestas de San Esteban [sic].
— Concepción y nacimiento. Aspectos de un rito de paso. Sep. («RDTP», 53: 10-20.
Madrid, 1988), Madrid, 1988. — Refere, entre outras, as localidades (nosso caso) de
Baçal, Campo de Víboras, Duas Igrejas, Lagoaça e Matela.
— A coudelaria de Bragança na 2ª metade do séc. XIX. «1º Festival Hípico de Bragança
11 e 12 de Junho de 1988 Festa do Ambiente 1988». Parque Natural de Montesinho.
Portugal. (Bragança, Escola Tipográfica), s. d. (1988), p. (22-23), il.
— A Livraria do Colégio do Santo Nome de Jesus de Bragança. Sep. («Boletim do Arquivo
da Universidade de Coimbra», 10: 313-358. Coimbra, 1988), s. l., s. d., 46 p. (BPMP,
OBAD 000427).
— Propriedades rústicas dos mosteiros de Santa Maria de Moreruela e S. Martinho da
172
Castanheira em terras de Bragança. “Actas del II Congreso Internacional sobre el
Cister en Galicia y Portugal”, 2: 127-146. Ourense, 1988.
1989
— A «lenha das Almas» na Lombada. Uma tradição curiosa. Sep. («Brigantia», 9.1: 47-
-71. Bragança, 1989), Bragança, 1989. [UACSD, SD 39(469) A199l].
— A romanização de Trás-os-Montes. Estelas funerárias em Meixedo (Bragança) e
Angueira (Vimioso). «Brigantia», 9 (por lapso referido como 10).2: 213-222, il. Bra-
gança, 1989.
— Folclore musical da Lombada. Transcrição musical de Maria del CARMEN MUÑOZ.
«Brigantia», 9.3/4: 161-172 e 10: 143-161. Bragança, 1989 e 1990.
— Castanhas, bilhós e passatempos. «Brigantia», 9.3/4: 187-189. Bragança, 1989.
— A Confraria do Santo Cristo de Outeiro, nos séculos XVII e XVIII. Sep. [«Actas do I
Congresso Internacional do Barroco» (2 a 6 de Outubro). Porto, 1989], Porto, 53 p.
1990
— Folclore musical da Lombada. Ver 1989.
— A quadra, veículo de inspiração popular. «Boletim Cultural e Informativo» da Casa
Regional dos Transmontanos e Alto-Durienses do Porto, 5.1: 5-9. Porto, 1990. Jan./Junho.
— Entrevista concedida a “Notícias do Interior”. “Notícias do Interior”, a 1, nº 5, 1990.
Julho, p. 8-9 (centrais), 2 grav. (uma delas, foto de BA). — Em epígrafe: “Arquivo Dis-
trital de Bragança. Documentos exigem espaço e medidas urgentes”.
— Vestígios arqueológicos do passado. 1. Necrópole medieval em Bornes. 2. Vestígios
românicos e pré-históricos em Grijó de Parada. «Brigantia», 10.4: 211-214. Bragança,
1990. Out./Dezembro, 5 grav.
173
— Caminhos do nosso peregrinar. Apresentação de um poema. António Maria MOURI-
NHO, “Oração da última hora. Avé Maria!… Santa Maria!…”. Sep. («Brigantia»,
11.1/2: 47-56, tendo sido relegada para o fim, p. 56, a “apresentação” por parte de BA.
Bragança, 1991. Jan./Junho), Bragança, 1991.
— Ourives da prata e do ouro na cidade de Bragança. Séc. XVII-XX. «Brigantia», 11.1/2:
135-153. Bragança, 1991. Jan./Junho, il.
— Confrarias e mentalidade barroca. Sep. (“Actas” do I Congresso Internacional do
Barroco. Volume I. Reitoria da Universidade do Porto. Governo Civil do Porto. Porto,
1991, p. 17-53, il.), Porto, 1991. [BPMP, J6-4-14(18); UCBG, 5-44-37-63]. — Sobre
a confraria do Santo Cristo de Outeiro, Bragança.
— Roçadas e tradições comunitárias no planalto da Lombada, Bragança. Extracto
[«TAE», 31.1/4 (“Homenagem a Ernesto Veiga de Oliveira”, 2): 9-25, il. Porto, 1991],
s. l. (Porto), s. d. (1991).
— O gado lanígero no distrito de Bragança. Algumas referências históricas e estatísticas.
Sep. («2ª Exposição Concurso de Ovinos», 2 e 3 de Maio de 1991. Pavilhão da C. M. B.
no Alto das Cantarias. Regulamento. Parque Natural de Montesinho. Portugal. (Bra-
gança, Escola Tipográfica), s. d. (1991), p. 5-14.
— Emergir do quotidiano. «Nota introdutória» a Beatriz GONÇALVES, «Humidas sau-
dades». (Bragança) Escola Tipográfica, 1991.
— Iluminação e abastecimento de água à cidade de Bragança nos meados do século
XIX. «Boletim Cultural e Informativo» da Casa Regional dos Transmontanos e Alto-
-Durienses do Porto, 6.1: 25-31, 5 grav. Porto, 1991. Jan./Junho.
— Redacção dos capítulos 1 e 2 de “Instrução pastoral sobre Festas” (1991. 07. 11). S. l.
(Serviço Diocesano ‘Gráfica’. Paços da Diocese, Bragança), 1991, 27 p.
Atribuída ao Conselho Presbiteral, é da responsabilidade de Belarmino Afonso a
redacção dos capítulos 1 e 2 desta “Instrução”, segundo nos declarou o próprio (e de
Adelino Pais e Aníbal João Folgado a dos capítulos 3 e 4).
1992
— No V centenário dos Descobrimentos. «Recordar o passado, celebrar o presente, pre-
parar o futuro». «Brigantia», 12.1: 233-245. Bragança, 1992. — Inclui a provisão do
bispo Mariz relativa ao quarto centenário do descobrimento do caminho marítimo para
a Índia, de 1898.
— Culinária tradicional trasmontana. «Brigantia», 12.3: 241-245. Bragança, 1992.
Lembramos o terminar algo abrupto do texto, que nos leva a pensar em erro de impres-
são, mais que não seja o necessário ponto final.
— Prefácio de: Teófilo AFONSO, Saudades do meu País. (Bringráfica, Bragança), 1992.
— O fundo antigo da Biblioteca Pública e Arquivo Distrital de Bragança. PRESIDÊNCIA
DO CONSELHO DE MINISTROS. SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA, “V
Centenário do Livro Impresso em Portugal. 1487-1987. Colóquio sobre o Livro Antigo.
Lisboa, 23-25 de Maio de 1988. Actas”. Lisboa, Biblioteca Nacional, 1992, p. 291-303, il.
174
— Um sonho que se tornou realidade. Breve ‘prefácio’ a Teófilo AFONSO, “Saudades
do meu País”. (Bringráfica, Indústrias Gráficas, L.da, Bragança), 1992, p. 3.
Extractamos: “Este livro de poemas constitui a materialização de um sonho. Saudades
do meu País aparece […]”.
— Curriculum vitae. Bragança, 1992, 21 p.
1993
— O P.e Firmino Martins, uma figura ímpar do concelho de Vinhais. “Vinhais, terra e
gentes”. Escola Secundária de Vinhais 1992/1993. Edição da Escola Secundária de
Vinhais. Vinhais, 1993, p. 9-13.
Palestra proferida em Vinhais, no salão dos Bombeiros Voluntários desta vila, em
1990. 06. 20, por ocasião de uma homenagem do concelho ao P.e Firmino Martins.
— Ritos de delimitação e sacralização do espaço no Nordeste Trasmontano. «Brigantia»,
13.3/4: 89-105. Bragança, 1993. Jul./Dezembro. — Comunicação proferida na Universi-
dade Nova de Lisboa, na 3ª Semana de Estudos das Religiões (27 a 31 de Janeiro de 1992).
— O Arquivo Distrital de Bragança, memória de uma região. «Boletim Cultural e Infor-
mativo» da Casa Regional dos Transmontanos e Alto-Durienses do Porto, 8.1/2: 5-8.
Porto, 1993.
— Bragança e Zamora, duas regiões e uma só cultura. «Trás-os-Montes. Zamora / La
frontera que nos une». Diputación Provincial de Zamora, 1993 (d. l.), p. 78-81, il.
— Palavras proferidas na Festa da Associação Cultural e Recreativa de Soutelo (Moga-
douro). «O Bi-tó-rô», 1993. 07/09, p. 2-4.
1994
— Retrato moral e cultural de um grande bispo. Homenagem a D. Abílio Augusto Vaz das
Neves no 1º centenário do seu nascimento. «Brigantia», 14.3/4: 251-256. Bragança,
1994. Jul./Dezembro. — Palestra proferida na antiga igreja dos Oratorianos, em Freixo
de Espada à Cinta, em 1994. 06. 10.
— Esboço etnográfico do distrito de Bragança. «Museu do Abade de Baçal: Bragança».
Instituto Português de Museus, 1994, p. 31-39, il.
«Introdução; O espaço geográfico; O homem; Os ciclos festivos; Festas de Santo Estê-
vão; Reis, Ramos, Orelhas e Pandorcadas; Ciclo da Primavera: Comadres, Casamen-
tos e Carnaval; O Ciclo do Verão e a literatura oral; Conclusão».
1995
— Vila Meã, notícias genéricas. «A Voz do Nordeste», 1995. 06. 27, p. 10.
— Ex-votos e religiosidade popular no distrito de Bragança. Edição da Região de Turismo
do Nordeste Transmontano, Bragança, 1995, 131 p., il., color., capa il. color., com
retrato do A. e breve nota biográfica na badana.
— Um senhor de Vila Flor como vice-rei da Índia (Francisco José de Sampaio Melo e
Castro). «In memoriam Raul Alexandre de Sá Correia (1900-1993)». Câmara Muni-
cipal de Vila Flor, 1995, p. 19-22.
175
— A cidade de Bragança. Breve referência histórica. «Caminhos portugueses de peregri-
nação a Santiago. Itinerários portugueses». Xunta de Galicia. Centro Regional de Artes
Tradicionais. Comunidade de Trabalho Galicia-Norte de Portugal. S. l., s.d. (1995,
d.l.), p. 249-251.
— Palavras prévias a: Cristiano de MORAIS, «Estudos monográficos de Vila Flor. I
volume, Freixiel». Câmara Municipal de Vila Flor, 1995.
— O Natal da minha infância. «Terra Quente», 1995. 12. 15, p. IV.
— Mulas e fiadeiros: vestígios de ritos agrários desaparecidos. “Actas do Congresso A
festa popular em Trás-os-Montes”. Comissão Organizadora, Bragança, 1995, p. 271-281,
4 grav. color. (folha extra-texto).
Fiadeiros e casamentos; Dispersão geográfica da mula; A mula e a lenda; A mula e os
ritos agrários; Notas.
— Ex-votos e a religiosidade popular no distrito de Bragança. Bragança, Edição da Região
do Turismo do Nordeste Trasmontano, 1995, 130 p., prof. il., color., capa il. color.
(BNL, R 18647 V; BPMP, H 5-4-26 e I 5-3-38; UCBG, 5-53-42-100).
Ref.: “Brigantia”, 16.3/4: 179. Bragança, 1996.
1996
— O vinho no quotidiano de uma comunidade trasmontana. «Tellus», 25: 3-11. Vila Real,
1996. Junho. — Comunicação apresentada no I Encontro de Etnografia Trasmontana
e Alto-Duriense (Vila Real, Maio de 1995).
— Serra e história (de Bragança). “Guia ‘Expresso’ das cidades e vilas históricas de Por-
tugal. Bragança/Miranda do Douro”. “Expresso”, 1996. 07. 06, suplemento 4, (da edição
1236) p. 5-7, il. color.
— A morte no distrito de Bragança nos séc. XVII a XIX. “Brigantia”, 16.3/4: 59-76. Bra-
gança, 1996.
— Achado arqueológico em Angueira. Estela funerária. “Brigantia”, 16.3/4: 177-178.
Bragança, 1996, 1 grav.
—, José Manuel Pereira Ribeiro GOMES e António Rodrigues MOURINHO, «Textos».
«1545-1995. Comemorações Jubilares dos 450 Anos da Diocese de Bragança-Miranda.
Ourivesaria sacra». Catálogo (1, Miranda do Douro, Maio de 1995). Coordenação: José
Manuel Pereira Ribeiro Gomes. Edição do Departamento de Liturgia e Património Cul-
tural da Diocese de Bragança-Miranda. Comissão de Arte Sacra. Bragança, 1996.
—, Iva João da Silva Teles MORAIS e José Manuel Pereira Ribeiro GOMES, «Textos».
«1545-1995. Comemorações Jubilares dos 450 Anos da Diocese de Bragança-Miranda.
Arte sacra». Catálogo (2, Exposição em Mirandela, Agosto de 1995 e Maio de 1996).
Coordenação: José Manuel Pereira Ribeiro Gomes. Edição do Departamento de Litur-
gia e Património Cultural da Diocese de Bragança-Miranda. Comissão de Arte Sacra.
Edição do Departamento de Liturgia e Património Cultural da Diocese de Bragança-
-Miranda. Comissão de Arte Sacra. Bragança, 1996.
— A indústria sericícola no distrito de Bragança, séc. XVIII e XIX. «1545-1995. Come-
morações Jubilares dos 450 Anos da Diocese de Bragança-Miranda. Paramentaria
176
religiosa». Catálogo (3, Exposição em Moncorvo, Março de 1996). Coordenação: José
Manuel Pereira Ribeiro Gomes. Edição do Departamento de Liturgia e Património
Cultural da Diocese de Bragança-Miranda. Comissão de Arte Sacra. Bragança, Julho
de 1996, p. 8-9.
— e José Manuel Pereira Ribeiro GOMES, «Textos». «1545-1995. Comemorações Jubi-
lares dos 450 Anos da Diocese de Bragança-Miranda. Paramentaria religiosa». Catá-
logo (3, Exposição em Moncorvo, Março de 1996). Coordenação: José Manuel Pereira
Ribeiro Gomes. Edição do Departamento de Liturgia e Património Cultural da Diocese
de Bragança-Miranda. Comissão de Arte Sacra. Bragança, Julho de 1996.
— Santo António de Lisboa na poesia e na religiosidade popular transmontana. Sep.
(“Congresso Internacional ‘Pensamento e Testemunho’, 8º Centenário do Nascimento de
Santo António. Actas”, 2: 803-821. Braga, 1996), Universidade Católica Portuguesa,
Família Franciscana Portuguesa, Braga, 1996.
1997
— O Cónego Luís Ruivo escritor. “Família Paroquial”, número especial: 29-30, 5 grav.
Bragança, 1997. Fevereiro.
— Notícia histórico-artística da matriz de Malta. Tábuas quinhentistas. “Brigantia”,
17.1/2: 15-26. Bragança, 1997, il.
— “Posturas e acordos que se fizeram este ano de mil e seiscentos e dezanove annos na
Câmara desta cidade de Bragança 1619”. “Brigantia”, 17.3/4: 77-83. Bragança, 1997.
— Inventário do ouro e da prata: fontes para a história da ourivesaria na diocese de
Bragança-Miranda. (Comunicação plenária). “Páginas da História da Diocese de
Bragança-Miranda. Congresso Histórico (Bragança, 7 a 10 de Outubro de 1996) 450
Anos da Fundação”. Comissão de Arte Sacra de Bragança-Miranda. Bragança, 1997,
p. 471-493, il.
O “Horário Congresso” anunciava “Os inventários do ouro e da prata: fontes para a
história da ourivesaria da Diocese de Bragança-Miranda”.
— Espiritualidade da arte sacra. “Conferências culturais religiosas. Triénio Preparató-
rio do Grande Jubileu Ano 2000”. Paróquia da Sé, Bragança, 1997, p. 123-139, il.
1998
— Impressões de uma viagem de Lisboa a Macau. “Brigantia”, 18.1/2: 175-178. Bra-
gança, 1998. Jan./Maio.
— Nas Bodas de Ouro Sacerdotais de D. António José Rafael. “JNordeste”, 1998. 09. 28,
p. 10.
— Santuários principais no distrito de Bragança — Manifestações de piedade popular.
Sep. (“Cultura / Revista de História e Teoria das Ideias”, 2ª s., 10: 341-373. Lisboa,
1998), Lisboa, 1998. — As p. 361-373 são uma “Bibliografia sumária de obras gerais”
da piedade popular.
— Comunitarismo rural na região trasmontana. “Tellus”, 29: 4-14. Vila Real, 1998.
Outubro.
177
— Prefácio de: Francisco António PINTADO, “Freixo de Espada à Cinta. Nossa Senhora
dos Montes Ermos”. Temas e Instituições Freixenistas. (Câmara Municipal de Freixo
de Espada à Cinta), 1998.
— História e inquirições de D. Afonso III no julgado de Vinhais. “Vinhais Património”,
1: 51-53. Vinhais, 1998.
— Propriedades rústicas dos mosteiros de Santa Maria de Moreruela e S. Martinho de
Castanheira em terras de Bragança. Sep. (“Actas” do II Congreso Internacional sobre
el Císter en Galicia y Portugal), Ourense, 1998, p. 127-146.
1999
— Homenagear o historiador e o missionário (Monsenhor Manuel Teixeira). “Monsenhor
Manuel Teixeira. O homem e a obra”. (Coordenação de textos e direcção de edição,
Beatriz Basto da Silva. Missão de Macau em Lisboa. Instituto Cultural de Macau, Março
de 1999, p. 17.
— Gimonde: Nome de pessoa da Idade Média. “MB”, 1999. 06. 25, p. 12, 1 grav.
— Montesinho, aguarela gigante. “Montesinho”, 2: 12-13, com retrato do A. (Bragança,
impressão e acabamentos), 1999.
— Folar da Páscoa. Especialidade apetitosa da culinária trasmontana. “Brigantia”, 19.1/2:
70. Bragança, 1999. — Com a indicação de “recolha etnográfica”, em “Castro Vicente
(Mogadouro), Páscoa de 1999”.
— e Maria CÁRMEN MUÑOZ, Canções trasmontanas de embalar. Expressão de um modo
de viver. “Brigantia”, 19.1/2: 151-171, com transcrição musical. Bragança, 1999.
— Alocução na inauguração do Arquivo Distrital de Bragança (03. 06). “Brigantia”,
19.1/2: 176-177. Bragança, 1999.
— Democracia e mundividência cristã. “Iluminar a Liberdade”. Edição Assembleia Muni-
cipal (de Bragança), Comissão das Comemorações dos 25 Anos do 25 de Abril, Bra-
gança. Bragança, 1999, p. 39-42.
— O franciscanismo nos ditos do Abade de Baçal. “Actas do Colóquio O Abade de
Baçal”. Bragança, 1999, p. 99-108.
— Coord. de Guia do Arquivo Distrital de Bragança. Instituto dos Arquivos Nacionais/
Torre do Tombo. (Textos) Ana Maria Afonso. (Bragança), Instituto dos Arquivos
Nacionais/Torre do Tombo, Arquivo Distrital de Bragança, 1999, 19 p., il. [UCLEPL,
XII-3-41 (C); UCBG, 6-35-26-76].
2000
— Evocação de António Maria Mourinho. Comunicação apresentada no Colóquio Estu-
dos Mirandeses, levado a efeito pela Faculdade de Letras do Porto (26-27 de Março
de 1999). Sep. [“Estudos mirandeses: balanço e orientações: homenagem a Antó-
nio Maria Mourinho (Actas do Colóquio Internacional, 1999)”]. Coordenação: José
Francisco Meirinhos. Granito, Editores e Livreiros, L.da, Porto, 2000, p. 23-30. (BNL,
HG 51912 V; BPMP, 9a 001000).
Ref.: “Brigantia”, 19.1/2: 179. Bragança, 1999.
178
— Entrevista concedida a “Outra Presença”, jornal da Escola Secundária Abade de Baçal,
Bragança. “Braganção”, 2000. Junho, p. 6-7, 3 grav., em transcrição daquele.
— Entrevista a “MB”, conduzida por Ana Preto, que a rotula “A cultura dos quase heróis
autênticos”. “MB”, 2000. 11. 10, p. 1 (chamada, com retrato) e 14-15, com retrato.
BA “é sobretudo um apaixonado pela cultura do povo do Nordeste, cuja preservação
defende e procura incentivar; uma cultura popular feita de práticas e tradições rituais
(…). Em entrevista ao ‘Mensageiro de Bragança’, Belarmino Afonso situou essa cul-
tura para além das práticas. Falou-nos de uma forma de estar e de ser transmontano, de
uma honra, um orgulho e uma vivência específicas (…)” (da introdução de Ana Preto).
— O magusto. “MB”, 2000. 11. 24, p. 11. (B. Afonso).
Extractamos: “Os distritos da Guarda, Vila Real e Bragança mais uma vez correspon-
deram ao apelo que a rádio RBA espalhou pelos 48 concelhos e 1763 localidades.
Duzentos quilos de castanhas e outros tantos de sardinhas (…)”.
— Carta ao Director de “MB”, ao cessar as funções de director do Arquivo Distrital de
Bragança, cuja história resume. “MB”, 2000. 12. 15, p. 22, com retrato.
— Estela funerária de Pinelo (conc. de Vimioso). “Brigantia”, 20.3/4: 169-170, 2 grav.
Bragança, 2000. Jul./Dezembro.
— Festas populares e procissões solsticiais. “Brigantia”, 20.3/4: 201-207, il. Bragança,
2000. Jul./Dezembro. — Sobre as festas da Senhora da Ribeira (Quintanilha) e do Rio
[entre Petisqueira (Portugal) e Villariño de Manzanas (Espanha)], de que foi um dos
fundadores, segundo declara.
— Carta ao Director do “Mensageiro de Bragança”, datada de 2000. 11. 17, deixando o
cargo de Director do Arquivo Distrital. “MB”, 2000. 12. 15, p. 22, com retrato.
Extractamos: “No dia 26 de Agosto de 1985, recebi de Sua Exª o Senhor Governador
Civil a responsabilidade da orientação do Arquivo Distrital de Bragança. Colocou nas
minhas mãos um legado cultural ao qual me dediquei com todo o entusiasmo e dedi-
cação. Termina agora este mandato (…). / (…) Deixamos nas vossas mãos o Arquivo
Distrital de Bragança, instituição cultural que nobilita a nossa região (…)”.
— A comenda de Algoso: breve abordagem histórica. “Ilgvselo”, 1.0: 39-42. Argo-
selo, 2000.
Referimos a chamada de atenção para a não publicação integral do foral de Algoso,
por parte de Francisco Manuel Alves, nas “Memórias”, e por parte deste e de Adrião
Martins Amado, em “Vimioso”.
2001
— ‘Brigantia’em festa de aniversário. “Brigantia”, 21.1/2: 3-5. Bragança, 2001. Jan./Junho.
2002
— Bragança-Miranda, Diocese de. “Dicionário de história religiosa de Portugal”, (1):
253-264. Direcção de Carlos Moreira Azevedo. Centro de Estudos de História Reli-
giosa da Universidade Católica Portuguesa. Círculo de Leitores, s. d. (153274/00, d. l.).
179
— Dr. Eduardo Carvalho: Pedagogo e Professor. “In memoriam Dr. Eduardo Carvalho”.
(Retrato de Eduardo Carvalho). Fundação Os Nossos Livros, 2002, p. 27-29.
— A espiritualidade cristã: iconografia e símbolos. “A construção de uma identidade. Trás-
-os-Montes e Alto-Douro”. Arquivo Distrital de Bragança, Setembro, 2002, p. 119-122, il.
— Evocação de António Maria Mourinho. “Estudos mirandeses: balanço e orientações.
Homenagem a António Maria Mourinho (Actas do Colóquio Internacional: Porto, 26
e 27 de Março de 1999)”. Porto, 2000, p. 23-30.
— Novenas. “Dicionário de história religiosa de Portugal”, (3): 306-309. Direcção de
Carlos Moreira Azevedo. Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade
Católica Portuguesa. Círculo de Leitores, s. d. (153274/00, d. l.).
— O cantar dos reis. Contexto sócio-cultural. LIONS CLUBE DE BRAGANÇA (coord.),
“Cantar os reis”. S. l., Execução Gráfica: Escola Tipográfica, Bragança, (20)02 (d. l.),
p. 7-10, il.
— Representado com o texto As águas na superstição popular in Ernesto RODRIGUES
e Amadeu FERREIRA (coordenadores), “A terra de duas línguas – Antologia de auto-
res transmontanos”. Editor: Academia de Letras de Trás-os-Montes, Instituto Poli-
técnico de Bragança, Associação das Universidades de Língua Portuguesa. Bragança,
2011, p. 327-334.
S.d.
— “Textos” para uma colecção de postais publicitários da Quinta das Covas (Gimonde),
respeitantes a Babe, Baçal, Bragança, Caravela, Casares, Castro de Avelãs, Ervedosa,
Gimonde, Gondesende, Guadramil, Lagomar, Laviados, Maçãs, Moimenta, Nunes,
Ousilhão, Palácios, Penhas Juntas, Rebordãos, Rebordelo, Vilar d’ Ossos, Vilar dos
Peregrinos e Vinhais. Bragança, Escola Tipográfica, s. d.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
A — Berta AFONSO, De menino a sacerdote (Belarmino Afonso): um olhar da sua irmã.
“In honorem Belarmino Afonso”. Câmara Municipal de Bragança, 2002, p. 71-79 —
Extractamos para confronto com FOLGADO, abaixo citado, que dá, p. 68, a data de orde-
nação de 28: “No dia 29 de Junho de 1956, toda a família endomingada na alma e no vestir,
ruma a Bragança para assistir à ordenação do Belarmino, a realizar na capela do Seminá-
rio Maior de S. José”, p. 75.
B — Biblioteca/Museu de Vila Flor — pasta “Clero do distrito”, 1. // Boletim (APH), 53:
35-36. Lisboa, 1993. / Referido em volumes subsequentes, 54-56, por exemplo, mas sem
indicação de novas publicações. // João Pedro da Silva Nunes BRANCO e Paula Alexan-
dra do Nascimento FERNANDES, “Brigantia. Revista de Cultura”. Isabel M. R. Mendes
Drumond BRAGA (coord.), “Revistas Portuguesas de História Regional: Estudos”, Cascais,
2003, p. 129 e 135. // “Brigantia”, 2.1: badana da capa. Bragança, 1982. Jan./Março. //
Idem, 26.1/4 (Volume de homenagem a Belarmino Afonso). Bragança, 2006, 1042 p., il.,
com breve nota biográfica de 4 colaboradores, na badana. / Grosso volume, de 1042 pági-
nas, como se disse, é formado: a) por uma breve “Apresentação”, por parte da Directora
(da revista); b) pelo levantamento bibliográfico da produção de BA, por parte do signatá-
rio desta nota; e c), segundo o “Sumário”: I) por 23 “Depoimentos” [aos quais devemos
acrescentar variadíssimos outros, colados a múltiplos títulos da “Colaboração” (assim
180
designada certamente por lapso porquanto os “depoimentos” também são colaboração)
que se lhes segue] e II) pelos 49 títulos (estudos) que constituem a dita “Colaboração”. /
Damos a lista dos autores dos “depoimentos”, dos “depoimentos” e estudos, ou simples-
mente dos “estudos” (nas páginas seguintes, deste e demais volumes desta ‘BdB’, especi-
ficamos a colaboração que se enquadra nos objectivos desta nossa publicação): ABREU,
Carlos d’; AFONSO, Ana Maria; AFONSO, António Nogueira; AFONSO, Berta;
AFONSO, Roberto de Morais; ALGE, Bárbara; ANDRADE, António Júlio; BANDEIRA,
Ana Maria Leitão; BORGES, Augusto Moutinho; BRAGA, Isabel M. R. Mendes
Drumond; BRAGA, Paulo Drumond; BRANCO, Adérito; CABRITA, João; CAMPOS,
Filipe Pinheiro de; CAMPOS, Isabel Carmona de; CARDOSO, Ana Mateus; CARDOSO,
Manuel; CARNEIRO, Cláudio; CAUFRIEZ, Anne; CEPEDA, Francisco Terroso;
CEPEDA, Isabel V.; CEPEDA, Marcolino José; CID, Isabel; CORREIA, Élia Maria
Mofreita; CORREIA, Valter; COSTA, Berta Beça Dias da; COSTA, Paula Pinto; CRAVO,
António; CUSTÓDIO, Adérito Augusto; DIAS, Geraldo J. A. Coelho; DRUMOND,
Paulo; ENCARNAÇÃO, José d’; ESTEVES, António; FARIA, Maria Isabel; FEIO, Rui
Alberto Lopes; FERNANDES, Ana de Fátima; FERNANDES, Armando; FERNANDES,
Hirondino; FERREIRA, Amadeu; FERREIRA, Fernando António Aires; FINS, José
Agostinho; GAMEIRO, Aires; GARCÍA MARTÍNEZ, Sonia María; GOMES, José
Manuel; GONÇALVES, Dionísio Afonso; GUIJARO MENÉNDEZ, Natán; GUIMA-
RÃES, Maria Fernanda; LEMOS, Vergílio; MARQUES, José; MONTEIRO, Amadeu
Martinho Cardoso de Castro; MORAIS, Cristiano; MORAIS, Maria da Natividade
Ferreira; MORAIS, Roberto; MOREIRA, António Montes; MOTA, José Peixoto Pinto
da; MOURINHO, António Rodrigues; NOBRE, José António; NUNES, António Jorge;
OLIVEIRA, Carlos Prada de; PACHECO, Hélder; PATRÍCIO, Ângelo Vítor; PEREIRA,
Fernanda Natália Lopes; PEREIRA, Fernando; PEREIRA, Henrique Manuel S.; PERI-
CÃO, Maria da Graça; PIRES, Silvério Benigno; PONTES, J. M. da Cruz; REDENTOR,
Armando; RIVAS CALVO, Emilio; RODRIGUES, Ernesto; RODRIGUES, José Baptista;
RODRIGUES, Luís Alexandre; SAMBADE, Carlos; SAMÕES, Pedro Armando; SILVA,
Evangelina da Natividade; SOARES, Franquelim Neiva; SOUSA, Fernando de;
VELEDA, Lúcio António; VERDELHO, Telmo; e VIDEIRA, Isaura.
C — Cláudio CARNEIRO, Trás-os-Montes está de luto. “A Voz de Trás-os-Montes”, 2005.
12. 20, p. 15 — Breve nota sobre o falecimento de António de Meneses Cordeiro e de
Belarmino Afonso. // Marcolino CEPEDA, Belarmino Afonso. “A Voz do Nordeste”,
2002. 07. 16, p. 6 (“Conversas com … Marcolino Cepeda”). // Adérito A. CUSTÓDIO,
Honra ao mérito. «MB», 1992. 10. 02, p. 6, com retrato.
D — Dicionário cronológico, 6: 47-48.
F — Armando FERNANDES, Belarmino Afonso. “MB”, 2005. 12. 16, p. 7, 2 grav. (retra-
tos do A. e de Belarmino Afonso). // Aníbal FOLGADO, Três presenças brilhantes na cul-
tura de Trás-os-Montes: 3. Roteiro de uma vida inteira dedicada ao estudo, à cultura e ao
apostolado sacerdotal. “In honorem Belarmino Afonso”. Câmara Municipal de Bragança,
2002, p. 67-68. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 19 e 2: 19-20.
I — In honorem Belarmino Afonso. Câmara Municipal de Bragança, 2002, 344 p., il., capa
il. (Helder Carvalho) color. Tiragem 1000 ex. / Para além de um brevíssimo “In limine”
(p. 11), “Apontamentos para uma biobibliografia” (p. 13-45) e uma “Memória fotográ-
fica” (p. 47-60), insere testemunhos e estudos de Acácio Alfredo Anselmo, Aníbal Folgado,
181
António Miguel Rodrigues, Berta Afonso, Eduardo Carvalho, Fernando Gouveia, Fran-
cisco António Pintado, Francisco Armando Fernandes, José Manuel Garcia Cordeiro,
Manuel Teixeira, Telmo Verdelho, Francisco Videira Pires, António Rodrigues Mourinho,
Armando Redentor, Francisco Rodríguez Pascual, Francisco José Terroso Cepeda, Hiron-
dino da Paixão Fernandes (2), José d’ Encarnação, João Manuel Neto Jacob, Luís Alexan-
dre Rodrigues e Maria Isabel Alves Baptista.
M — J. J. Dias MARQUES, As recolhas inéditas do romanceiro trasmontano. «Oral tra-
dition and hispanic literature. Essays in honor of Samuel G. Armistead». New York and
London, 1995, p. 437. // “MB”, 2000. 03. 24, p. 14-15, com retrato.
R — Lassalete RIBEIRO, Belarmino Afonso. «Notícias de Vila Pouca de Aguiar», 1986.
Junho, secção “A presença do mês”. (Lassalete Ribeiro, embora não assinado).
S — Guedes de SOUSA, Belarmino Afonso. “Unearta”, 10: 1 (chamada, com retrato) e
14-15. Agualva, 2002. Outubro, 7 grav.
ECOS DA IMPRENSA
(1955) “MB”, 1955. 04. 01, p. 1, c. 3 — Notícia de que “No sábado da Paixão, Sua Exª Rev.ma o Senhor Bispo
conferiu na capela do Seminário Maior diversos graus de Ordens Sacras. Os ordinandos foram (…) Exorcista e
Acólito — Belarmino Augusto Afonso”; “MB”, 1955. 11. 04, p. 4, c. 4 — Notícia da colaboração prestada (por
BA) na sessão missionária do Seminário de Bragança, dia 23 de Outubro.
(1956) «A Voz», 1956. 04. 04, p. 4, c. 6 — Nas festas em honra do patrono do Seminário de S. José, “Depois
da Bênção do SS.mo, o quartanista de Teologia Rev. Belarmino Afonso fez o sermão panegírico do Santo”; “MB”,
1956. 07. 06, p. 1, c. 3 — Notícia da concessão do grau de presbítero.
(1960) “MB”, 1960. 01. 01, p. 4, c. 2 (‘pelourinho’ Vinhais) — Notícia de que dissertou sobre as “Causas do
indiferentismo religioso e descritianização de Portugal” na festa do Seminário de Vinhais do 1º de Dezembro.
(1972) «MB», 1972. 06. 09 — Notícia de que orienta as escavações arqueológicas que 14 alunos do 7º ano do
Liceu de Bragança levam a efeito nas ruínas do castelo de Rebordãos.
(1973) “MB”, 1973. 08. 31, p. 14, c. 4 — “Tivemos o grato prazer de cumprimentar há dias na nossa redacção
o rev. Dr. Belarmino Afonso, que acaba de completar, com excelentes resultados, o estágio (é licenciado em
História) no Liceu D. João III em Coimbra. / Gratos pela visita (…)”; Idem, 1973. 12. 21, p. 20 — Notícia de que
acompanha «quatro dezenas de estudantes (…) numa excursão arqueológica ao concelho de Carrazeda».
(1974) «MB», 1974. 05. 24, p. 4 — Notícia de que participa numa «mesa-redonda» sobre «democracia» e
«ultramar».
(1978) “MB”, 1978. 02. 17, p. 12 — Decreto episcopal (1978. 01. 27) nomeando-o capelão da igreja de Santa
Clara (Bragança); “AB”, nº Abril/Junho: 1 e 2. Bragança, 1978 — “Mercê do interesse e actividade de alguns
professores dos estabelecimentos de ensino da cidade de Bragança, entre os quais há que destacar (…) Dr.
Belarmino Afonso (…) realizou-se nos dias 7, 8 e 9 de Abril de 1978 um seminário (…)” e, p. 2, “No mês de
Junho os alunos da Escola do Magistério Primário de Bragança, sob a orientação do Dr. Belarmino Afonso,
professor daquela Escola e animador infatigável de vários aspectos da cultura regional (…)”.
(1980) «MB», 1980. 06. 20, p. 5 — Nota da «Exposição Etnográfica do Trajo Regional dos Séculos XIX e
XX em Terras de Bragança», organizada com os alunos da Escola do Magistério Primário desta cidade: “Mas
do que foi a Exposição (…) falou-nos o dr. Belarmino Afonso, alma de todas estas iniciativas no distrito, que
nos disse (…)”.
182
(1981) “MB”, 1981. 03. 13, p. 5, c. 3 — Notícia (Manuel LOPES, “Jornalistas e escritores transmontanos vira-
dos para a cultura”) de ter participado no I Encontro de Jornalistas e Escritores Transmontanos (Vila Real, 1-3
de Março): (transcrevemos) “Seguir-se-ia o Dr. P. Belarmino Afonso em profusa e brilhante comunicação de
recolha etnográfica — Cultura popular em terras de Bragança (Festa dos Rapazes ou de Santo Estêvão) —
documentada, a finalizar, por breve mostra de diapositivos recolhidos nas localidades de Babe, Deilão e S. Julião
de Palácios”.
(1982) “MB”, 1982. 11. 19, p. 9, com retrato — Notícia de que é vice-presidente da Casa de Trabalho Dr.
Oliveira Salazar; “MB”, 1982. 12. 17, p. 5 (“Rasto marcante dos judeus em terras de Bragança”) — Resumo de
um “contacto” por parte de “MB”, a propósito dos “judeus em terras de Bragança”, com a declaração de ter for-
necido múltiplas informações para o artigo, deste, “Rasto marcante dos judeus em terras de Bragança” (que pre-
tende relatar um colóquio da iniciativa da Associação de Amizade Portugal-Israel, realizado em Moncorvo, com
a colaboração do Município e da Associação Cultural desta localidade).
(1983) “O Cardo”, 1983. 06. 13, p. 5 — Di-lo participante no I Encontro sobre Património Cultural (Miranda
do Douro, 1983. 06. 02 a 04), publicando uma fotografia em que exibe peças de cerâmica e cestaria; “MB”,
1983. 06. 24, p. 9 — Sucinta reportagem de uma “Exposição sobre manifestação da Religiosidade Popular trans-
montana”, por parte da Escola do Magistério Primário de Bragança, da qual BA foi “responsável”; «Antropologia
Cultural», 1: 42. Coimbra, 1983 — Augusto Abade agradece (a BA) a «colaboração prestada» para «Freguesia
de Rio de Onor. Estudo biodemográfico. I. Consanguinidade aparente».
(1984) “MB”, 1984. 01. 27, p. 6 (c. 3) e 7 (c. 2-4) — Simples notícia de que “deu a conhecer ao auditório selec-
cionado as verdadeiras raízes da cultura zamorano-bragançana” (Encontro de Zamora, Dia de Bragança em
Zamora, dias 02. 21 e 22, p. p.); “MB”, 1984. 02. 17, p. 5 — Notícia de ter sido nomeado (decreto episcopal de
10 deste mês) membro da Equipa Diocesana de Promoção Pastoral; “MB”, 1984. 02. 17, p. 6, c. 2 — Informação
de que fez parte da comissão organizadora da I Exposição Nacional de Postais Antigos, em Bragança; “MB”,
1984. 05. 25, p. 3 — Notícia de ter sido eleito membro da Comissão Executiva Distrital, com vista ao lança-
mento do III Encontro de Escritores e Jornalistas de Trás-os-Montes e Alto Douro; “MB”, 1984. 10. 05, p. 9,
c. 2-3 — Extractamos da reportagem do III Encontro de Jornalistas e Escritores Transmontanos, em que parti-
cipou, a notícia de que “(…) versou, apoiado em fotografias, A religiosidade popular”.
(1985) “MB”, 1985. 07. 05, p. 7 — Notícia de se ter associado a “um grupo de jornalistas e homens de letras do
Nordeste Transmontano”, com vista a “dinamizar a Comunicação social e apoiar as ‘vocações’ de jornalistas e
dos amigos das letras” (Inocêncio PEREIRA, “Jornalistas e escritores de Bragança associaram-se”); «MB»,
1985. 08. 30, p. 3, c. 1 — Notícias de que tomou posse do lugar de Director da Biblioteca Pública e Arquivo
Distrital de Bragança (despachos de 1985. 03. 18 e 1985. 05. 06, do Ministro da Cultura e do Secretário de
Estado do Ensino Básico e Secundário, resp.) e de que é sócio fundador da Associação de Jornalistas e Homens
de Letras do Nordeste Trasmontano; DN”, 1985. 08. 31, p. 16 — Sob o título “Com novo edifício. / Arquivo de
Bragança já tem director”, a notícia: “O Padre Belarmino Afonso tomou posse do cargo de director da Biblioteca
Pública e Arquivo Distrital de Bragança (…)”; “Brigantia”, 5.2/4: 708. Bragança, 1985 — Notícia de que tomou
posse do lugar de Director da Biblioteca Pública e Arquivo Distrital de Bragança; «Brigantia», 5.1: 221-222.
Bragança, 1985 — Notícias de que está presente num encontro antropológico realizado em Zamora, em 02. 23,
sob o patrocínio da Caja de Ahorros desta cidade, e de que contribui para a «Exposição de Máscaras do Distrito
de Bragança no Instituto de Antropologia de Coimbra»; «Brigantia», 5.2/4: 711. Bragança, 1985 — Refere-se a sua
acção em Freixo de Espada à Cinta; «Brigantia», 5.2/4: 712. Bragança, 1985 — Notícia de que, conjuntamente
com Helder Carvalho, profere a conferência Do artesanato popular ao desenvolvimento económico local, docu-
mentada com diapositivos, na III Semana Cultural de Carrazeda de Ansiães (08. 02).
1986) «A Ordem», 1986. 07. 03 — Pedro Sem (pseudónimo de Moreira das Neves), referindo-se, na secção
«Plumas ao vento», ao número especial de «Brigantia», sobre o Abade de Baçal, diz: «Bem andou o cónego (o
183
Bispo é que ainda o não promoveu!) Dr. Belarmino Afonso em promover o número especial de ‘Brigantia’,
recordando-lhe (ao Abade) a figura transmontana e portuguesíssima»; «A Ordem», 1986. 08. 07 — Moreira das
Neves, no artº «Ainda o Abade de Baçal», lembrando que já Pedro Sem, como vimos acima, se referira ao
número especial de «Brigantia» sobre o Abade, diz: «Não será, porém, demais voltar ao assunto, até porque à
roda da feliz e benemérita iniciativa do director da publicação se tem feito, em Trás-os-Montes, um estranho
silêncio, difícil de entender quando se trata de um homem que honrou não só a cultura regional, mas toda a cul-
tura portuguesa (…)»; «MB», 1986. 10. 17, p. 2, c. 2 — Breve declaração sobre a Biblioteca Pública e o Arquivo
Distrital de Bragança, que “ficarão 4 anos à espera de instalações próprias”; «MB», 1986. 10. 24, p. 2 — Notícia
de ter reunido com o Prelado e Mons. Ângelo Melenas, “tendo estudado a revisão dos Estatutos daquela
Associação Sacerdotal” (Casa do Clero); «Nordeste Cultural» (Vila Real), 37/38: 14. Vila Real, 1986. Outubro
— «Belarmino Afonso, um dos mais laboriosos e argutos estudiosos da região prefacia este Cancioneiro (…)»
(«Raízes da nossa terra. Cancioneiro transmontano»); «Brigantia», 6.1/3: 283. Bragança, 1986 — Notícia de que
fala sobre Usos e costumes tradicionais na Semana Cultural (17 a 21 de Abril) promovida pela Escola do
Magistério Primário de Bragança; «Brigantia», 6.4: 481. Bragança, 1986 — Notícia de que, em Vinhais, no salão
de festas da Escola Secundária, profere uma palestra subordinada ao tema Música popular e folclore, numa ini-
ciativa do FAOJ, que procurou reviver o cantar dos reis, reunindo «alguns agrupamentos musicais do distrito”.
(1987) «MB», 1987. 03. 06, p. 3, c. 1 — No final do jantar que o Presidente da República ofereceu aos empre-
sários da região (aquando da sua visita ao distrito de Bragança), «O Grupo Etnográfico de Babe, apresentado
pelo Dr. Belarmino Afonso, fez igualmente a sua actuação no sentido de dar a conhecer o que são os cantares e
as danças tradicionais transmontanas»; «MB», 1987. 03. 20, p. 2, c. 2 — Notícia de que é recebido pelo Prelado
com o qual trata de assuntos respeitantes à Casa do Clero e aos Escuteiros; «MB», 1987. 05. 01, p. 3, c. 1 —
Participa na orientação de um curso de iniciação às técnicas documentais promovido pela Escola Superior de
Educação de Bragança; «Brigantia», 7.1/2: 215. Bragança, 1987. Jan./Junho — Notícia de que “falou da «imprensa
no distrito de Bragança» na «Semana Cultural-Livro Antigo», com início em 1987. 10. 27, em Bragança; “MB”,
1987. 10. 30, p. 2-3 — Notícia de um colóquio cultural promovido pela Biblioteca Pública e Arquivo Distrital
de Bragança (Bragança, 10. 27 a 29), durante o qual desenvolverá o tema A imprensa no distrito de Bragança.
Breve referência histórica. / Ver edição de 11. 06, p. 1 (chamada, com retrato) e 7, “Livro antigo, objecto de
colóquio cultural”, onde se fazem breves transcrições (3) para “MB”, sobre o assunto; “MB”, 1987. 12. 04 (p. 4)
e 11 (p. 8) — Notícia de que, dia 5, nas Jornadas Bartolomeanas a realizar em Bragança (e Moncorvo e Freixo de
Espada à Cinta), versará o tema Perfil do Venerável Bartolomeu, segundo Mons. José de Castro.
(1988) “MB”, 1988. 01. 22, p. 2 — Notícia de ter sido eleito presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associa-
ção de Jornalistas e Homens de Letras do Nordeste; «Planalto Mirandês», nº 23. Bragança, 1988. Jan./Fevereiro
— Resumo do discurso proferido na abertura da exposição «Quinhentos anos da Imprensa em Portugal», inicia-
tiva das Coordenações Concelhias da Direcção-Geral de Apoio e Extensão Educativa, Projectos Culturais
Integrados do Planalto Mirandês, patente ao público durante os meses de Dezembro e Janeiro, nos concelhos de
Miranda do Douro, Mogadouro e Vimioso; «MB», 1988. 07. 01, p. 2 — Notícia da iniciativa da Santa Casa da
Misericórdia de Bragança de criar, «em homenagem ao Dr. Albino de Sá Vargas e a todos os benfeitores desta
Instituição», um Museu Etnográfico de objectos agrícolas, nesta cidade, «com a colaboração do P. Dr. Belarmino
Afonso (…)»; “MB”, 1988. 11. 18, p. 9 — Notícia de que, num debate sobre a catedral de Bragança, “criticou o
local onde a Catedral irá ser construída, dizendo não lhe parecer que seja a zona ideal, uma vez que (…)”.
(1989) “MB”, 1989. 01. 20, p. 5 — Extractamos o parágrafo final da carta de D. Fr. Raúl Rolo a “MB”, sob a epí-
grafe “Bartholomeanum / Pós-Concílio com D. Fr. Bartolomeu / Ordenações em Freixo de Espada à Cinta”: “Sabe
que o nosso Venerável, em 8 de Junho de 1560, esteve a dar Ordens no Freixo de Espada à Cinta a 25 tonsuras, 9
subdiáconos, 16 Diáconos e 16 Presbíteros [sic, o uso da maiúscula] (os mesmos?)? Temos identificadas as matrí-
culas. Será uma documentação preciosa para a ‘Brigantia’. Vou comunicar o facto ao R. P. Belarmino Afonso, que
certamente muito o apreciará”; “MB”, 1989. 12. 22, p. 4 — Decreto episcopal (12. 16) preconizando-o reitor de Babe.
184
(1990) «A Voz do Nordeste», 1990. 03. 06, p. 5, c. 3 — Notícia de que, em sessão cultural do dia 4 de Março,
no Centro Cultural Municipal Paulo Quintela, Bragança, deu «uma visão da etnografia local»; “MB”, 1990. 04.
13, p. 3 — Carta (1990. 04. 04) agradecendo a “MB”, na qualidade de Director, a “boa informação e realce dado
à função do Arquivo Distrital de Bragança” na edição de 03. 30; «MB», 1990. 11. 23, p. 12, c. 3-4 — Rogério
Reis, no artº «Educação, cultura e turismo», diz: «(…) fui ver de fugida o Arquivo Distrital, para sumariamente
o conhecer, e para sobretudo abraçar essa nobre figura da cultura distrital que é o padre Dr. Belarmino Afonso.
Conjuga nele o muito saber e uma profunda humildade, factores que emocionam. Talvez que, se noutro meio,
com mais recursos técnicos financeiros, o Dr. Belarmino Afonso seria um segundo Abade de Baçal (…)».
(1991) «MB», 1991. 01. 11, p. 2, c. 2 — Notícia de que faz parte da Mesa Administrativa da Santa Casa da
Misericórdia de Bragança; «MB», 1991. 02. 22, p. 9 — Rogério Reis, no artº «Quase seiscentos anos de evan-
gelização portuguesa», diz: «Não se ignora que há muitas formas de apostolado moderno. Por exemplo, o que
vem fazendo o padre Belarmino Afonso, servindo e salvando a cultura bragançana, quer no Arquivo Distrital,
que proficientemente dirige, quer na óptima revista Brigantia»; «A Voz do Nordeste», 1991. 07. 02, p. 11, c. 1
— Notícia de que usa da palavra no final de um jantar-convívio das comemorações do Ano Inaciano, em
Bragança; “MB”, 1991. 07. 26, p. 11, c. 4 — Extractamos de Rogério REIS, Celebrar o próximo ‘Dia de
Portugal’ em Bragança?: “O ‘Dia de Portugal’ em Bragança só terá sentido se universalista, se de verdadeira
paz nos espíritos e se de apreço também pelos vultos regionais, como, v. g., os D.rs António Maria Mourinho,
Belarmino Afonso, Hirondino da Paixão Fernandes, generais Tomé Pinto e Altino de Magalhães, etc.”; 1991. 08.
15 — Segundo “sumário” então distribuído, e de que nos facultou um exemplar, profere, nesta data, no Auditório
Cultural de Bragança, uma palestra subordinada ao tema Páginas da vida diária de Bragança nos meados do
séc. XIX; «MB», 1991. 10. 18, p. 9, c. 4 — Rogério Reis, no artº «Bragança, um ideal para viver», diz: «Arquivo
Distrital de Bragança relicário de valores, jazente em confinado espaço, confiado à modéstia e à erudição do Dr.
Belarmino Afonso»; «MB», 1991. 11. 22, p. 20, c. 3 — Citando o prefácio de BA ao último número de
«Brigantia», José d’ Encarnação diz: «Tem o P. Belarmino razão na vaidade e no contentamento pelos objecti-
vos atingidos. Parabéns!».
(1992) «A Voz do Nordeste», 1992. 04. 07, p. 5 — Notícia de ter proferido uma conferência na Escola Preparató-
ria Augusto Moreno subordinada ao tema À descoberta do património da cidade (Bragança); «MB», 1992. 05.
22, p. 2 — Notícia de ter proferido uma palestra sobre Folclore, no 2º aniversário (17 de Maio) do Grupo Folcló-
rico do Alto das Cantarias, de Bragança.
(1993) «Terra Quente», 1993. 09. 01, p. 5 — António CABRAL, no artº “Compreender o fenómeno cultural”,
diz que «a cidade de Bragança e toda a nossa região lhe devem (a BA, obviamente) a homenagem que tarda
a ser-lhe prestada».
(1996) “O Ribatejo”, 1996. 05. 23, p. 9, c. 5 — Notícia de que “No dia 7 de Junho, na sede da Acitofeba [Tomar],
Belarmino Afonso profere uma conferência sobre ‘Trás-os-Montes’, a terra e as gentes, os usos [e não ‘lusos’,
por certo] e costumes”, integrada na Semana Cultural dos Transmontanos; “Nordeste”, 1996. 10. 14, p. 1 —
Extractamos: “Com uma organização exemplar [o Congresso Histórico em Bragança] e uma Comissão Executiva
eficientíssima, de onde realçamos o seu presidente, Pe. Dr. Belarmino Afonso e o incansável Pe. Dr. Adérito
Custódio, entre outros, nada poderia ser deixado nas mãos do acaso”.
(1997) “Nordeste”, 1997. 01. 06, p. 2 — Síntese do discurso proferido por ocasião de mais uma ceia de Natal
promovida pela Obra Social do Padre Miguel; “MB”, 1997. 06. 27, p. 18, c. 1 — Participa na apresentação ao
público da 3ª edição de “Histórias do Nordeste”, de Modesto Navarro (Bragança, 06. 07); MB”, 1997. 10. 10,
p. 2 (e 3, retrato) — De “É urgente salvar os arquivos religiosos”, reportagem do I Curso de Arquivística Reli-
giosa realizado na Universidade Católica de Lisboa, extractamos: “Dizia, por exemplo, o dr. Belarmino Afonso,
director da Biblioteca de Bragança, (…) que conheceu situações em que o pároco chegava a oferecer documen-
tos, perdidos nos cantos da sacristia, a quem lá chegasse e se mostrasse interessado”; “Nordeste”, 1997. 11. 17,
185
p. 4, c. 1-2, 1 grav. (que inclui BA) — Reportagem de uma homenagem à memória de Francisco Manuel Alves,
de que extractamos: “Iniciada dia 11 na aldeia de Mairos (Chaves) com uma Acção Litúrgica e uma conferên-
cia sobre a Vida e obra do Abade de Baçal e sua relação com a paróquia de Mairos a cargo do Padre Dr.
Belarmino Afonso, com o descerramento de algumas lápides toponímicas de rua com o nome do homenageado,
e com um almoço de confraternização com a população da aldeia, a homenagem prosseguiu dia 13 em Baçal”.
(1998) “MB”, 1998. 01. 09, p. 17 — Notícia de que a Associação Recreativa e Social de S. Pedro lhe atribuiu o
“Prémio Abade de Baçal”, criado “com o intuito de distinguir a personalidade da região que melhor se enqua-
dra na vida e obra daquela ilustre figura”; “MB”, 1998. 03. 20, p. 2-3 — Notícia de que “Foi pressionado para
prescindir do seu voto em favor do director do Museu Abade de Baçal, Neto Jacob, sob pena de ser demitido
das suas funções”; “MB”, 1998. 03. 20, p. 4, c. 1 — Notícia de que, “em nome do Sr. Governador do Distrito”,
fez parte da delegação algarvia-trasmontana que “se deslocou a Macau para, em nome da ‘Associação de
Amizade Algarve-Macau, Trás-os-Montes’, homenagear Mons. Manuel Teixeira”. / Ver edição de 04. 03, p. 16-17,
c. 4, que volta a referir-se ao assunto: “Ao P. Belarmino Afonso coube a entrega do medalhão enviado pelo
Governador Civil de Bragança, que representou naquelas cerimónias”; “MB”, 1998. 12. 18, p. 4 — Notícia de
que “O Prelado estudou com o Vigário Episcopal da Cultura, Rev. P. Dr. Belarmino Afonso, a organização da
Vigararia da Cultura em três secções (…)”; Anne CAUFRIEZ, Le chant du pain. Trás-os-Montes. Recherches
sur le romanceiro. Centre Culturel Calouste Gulbenkian, Paris, 1998 — Agradece a “ces deux curés transmon-
tains si imprégnés de culture populaire, les padres Mourinho et Belarmino” a colaboração prestada na recolha
de elementos para a referida obra; “Jornadas Culturais de Balsamão. Balsamão, Macedo de Cavaleiros, Vimioso
e Algoso. Abertura das Comemorações do 300º Aniversário da Aprovação Pontifícia dos Marianos e 245 anos
da chegada a Portugal. 2 a 5 de Outubro de 1998 Balsamão (Macedo de Cavaleiros)”. Programa, com uma parte
destacável contendo Ficha de inscrição e informações sobre Alojamento, Prazo, etc. S. l., s. d. (1998) — Notícia
de participação versando o tema A arte de Malta (na igreja de Malta, Olmos).
(1999) “MB”, 1999. 03. 05, p. 14-15 (centrais) — Síntese de uma comunicação à Imprensa, dia 24 de Fevereiro,
“para anunciar a próxima inauguração do Arquivo Distrital de Bragança”. / Nova referência, com síntese das
palavras agora proferidas, na edição de 03. 12 (reportagem da inauguração), p. 1 (retrato) e 14-15 (centrais);
“JNordeste”, 1999. 05. 04, p. 5 — Sucinto parecer sobre a provável origem de “o que se supõe ser uma conduta
de água antiga”, junto à Flor da Ponte, em Bragança. (Patrícia LOPES, “Origem desconhecida. Escavações mos-
tram antiga conduta de água”); “MB”, 1999. 11. 12, p. 7, c. 3 — “Não chegou a ser apresentado publicamente
o terceiro volume da revista ‘Domus’ (…) / Videira Pires aproveitou, no entanto, o momento para tecer elogios
ao seu colega no sacerdócio Belarmino Afonso, que felicitou pela grande obra erguida em Bragança (Arquivo
Distrital), a ponto de ele mesmo ter ajudado a transportar livros, ‘dossiers’ e preciosos documentos para o antigo
e velho Mosteiro Franciscano, que transformou numa belíssima e ampla Casa de Cultura”; “A Voz do Nordeste”,
1999. 11. 09, p. 13 — Notícia de ter comentado a exposição “Do documento à história”, integrada na sessão
solene de abertura do ano académico do ISLA (Bragança); “Brigantia”, 19.1/2: 179. Bragança, 1999 — Menção
de que interveio no colóquio Estudos Mirandeses, levado a efeito pela Faculdade de Letras do Porto (03. 26/27),
com a comunicação Evocação de António Maria Mourinho.
(2000) “A Voz do Nordeste”, 2000. 02. 08, p. 12 — Notícia de que faz parte do “grupo de mogadourenses e
outras personalidades do distrito” que constituíram, em Mogadouro, o Forum Trindade Coelho. Ver este A.,
‘Ecos da Imprensa’, 2000; “MB”, 2000. 02. 18, p 4, c. 1 — Notícia da nomeação de cónego capitular (decreto
de 02. 13, publicado na edição de 02. 25, p. 4); “MB”, 2000. 03. 10, p. 4, c. 1 — Notícia da Cúria Diocesana
dizendo-o vigário episcopal da Cultura e Património, membro nato do Conselho Presbiteral; “A Voz do Nordeste”,
2000. 06. 06, p. 8 — Notícia de ter servido de guia à visita que os componentes do XXI Encontro do Curso de
História 75/79 (da UC) fizeram ao castelo, à domus e à igreja de Santa Maria, de Bragança: “Foi esta visita guiada
pelo Dr. Belarmino Afonso, pessoa autorizada e empenhada em dar uma lição magistral e esclarecida (…)”;
“MB”, 2000. 06. 09, p. 14 — Notícia de que presidiu à mesa da homenagem que a Associação de Jornalistas e
186
Homens de Letras do Nordeste Transmontano e Câmara Municipal de Miranda do Douro prestaram a António
Maria Mourinho, com breve transcrição do discurso na altura proferido; “MB”, 2000. 07. 07, p. 4 — Notícia de
ter participado numa sessão de trabalho com o Bispo da diocese, na qualidade de vigário episcopal da Cultura
e Património; “JNordeste”, 2000. 09. 26, ‘Especial – Babe’, p. 2, c. 3-4 — Extractamos: “Belarmino Afonso,
padre da freguesia há 20 anos e autor da ideia do museu [Museu Etnográfico Rural de Babe, inaugurado em
1989. 08. 14], contou com a ajuda dos presidentes (…)”; “MB”, 2000. 09. 29, p. 23 — P. R. Amado, referindo
um “achado arqueológico” em Pinelo, Vimioso, diz que BA, tendo-se deslocado ao local, “fotografou e tirou
apontamentos, comunicou o acontecimento ao Dr. José da Encarnação (…)”; “MB”, 2000. 10. 13, p. 10, c. 1-2
— Notícia (de Inocêncio Pereira) de que interveio, em 10. 05, nas III Jornadas Culturais de Balsamão (Chacim)
versando o tema O sentido de uma viagem a Castro Vicente medieval; “MB”, 2000. 10. 20, p. 10 — Reportagem
de Inocêncio Pereira dizendo-o presente na homenagem que Mazouco prestou, em 10. 15, ao “seu bispo”, D.
Manuel Neto Quintas; “A Voz do Nordeste”, 2000. 11. 21, p. 8, 1 grav. — Notícia de que foi um dos oradores
do “jantar convívio patrocinado pela Brigantauto”, nas instalações do Arquivo Distrital de Bragança, em que
“cerca de cento e vinte convidados” se sentaram “à mesa com o Abade de Baçal”, para reflectirem “sobre a vida
e obra” deste e chamarem “à atenção para a urgência de se recuperar a casa onde o mesmo viveu e trabalhou”;
“DR”, 2ª s., 288: 20126. Lisboa, 2000. 12. 15 — Público louvor, “considerando a dedicação, o empenho e a per-
manente disponibilidade com que ao longo de quinze anos desempenhou o seu cargo” (director do Arquivo
Distrital de Bragança), conferido pelo director dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, Bernardo Vasconcelos
e Sousa, que “destaca ainda o papel que (…) teve para a boa concretização da transferência do Arquivo Distrital
para as novas instalações, em 1999, assim como a sua acção cultural na cidade e no distrito”; “JNordeste”, 2000.
12. 19, p. 13, 1 grav. (onde figura BA) — Reportagem da inauguração [do Centro de Medicina Física e de
Reabilitação da Santa Casa da Misericórdia de Bragança e] de “um museu etnográfico que foi baptizado com o
nome de Belarmino Afonso, o mentor desta unidade museológica”. / A terminar: “Este espaço é uma homena-
gem a Belarmino Afonso, para perpetuar o trabalho que ele tem vindo a efectuar em prol da defesa dos valo-
res culturais da região”.
(2001) “Brigantia”, 21.1/2: 199. Bragança, 2001. Jan./Junho — Extractamos o período final do “Noticiário
Cultural”, na parte referente à Acção Cultural e Social da Santa Casa da Misericórdia (de Bragança), 2 — Museu
Etnográfico da Santa Cruz: “Algumas centenas de peças constituem o recheio museográfico do Museu Etnográfico
Rural Dr. Belarmino Afonso que foi inaugurado a 16 de Dezembro de 2000”; “MB”, 2001. 04. 06, p. 23, 2 grav.
(numa delas, BA) — Questionado por I(nocêncio) P(ereira), explica o “achado de alguns ossos de ser humano
junto à igreja de S. Vicente (Bragança), quando decorriam as escavações na rua pública”; “MB”, 2001. 05. 25,
p. 6, 1 grav. (onde BA figura) — Reportagem (de Ana Preto) da homenagem que lhe prestou a aldeia de Babe.
/ Extractamos: “(…) tem contribuído sobremaneira para a dinamização cultural e social da paróquia, tendo
incentivado o restauro da igreja, a constituição do Grupo Etnográfico de Babe, a construção do Centro Social da
aldeia, sendo o grande obreiro do Museu Rural, e dado o seu contributo para muitas outras pequenas grandes
coisas, tais como ensinar os residentes a conservar as pedras antigas”. / Ver, nesta mesma edição, o relato das
“Actividades Episcopais”, p. 4, com registo das referências que lhe fez D. António José Rafael; “JNordeste”,
2001. 06. 12, p. 1 (chamada) e 7, com retrato — J. C., “10 de Junho comemorado em Bragança. Belarmino
Afonso homenageado” (atribuição da chave da cidade); “MB”, 2001. 06. 15, p. 8-9 — Reportagem (de Inocêncio
Pereira) das comemorações do dia 10 de Junho, com particular relevo para a notícia da atribuição da medalha
de mérito municipal a BA: chamada e retrato p. 1 e, sob o título “Medalha de mérito municipal para Belarmino
Afonso”, a toda a largura p. 8-9, síntese, com extractos, dos discursos de Francisco Armando Fernandes (lido
por Amândio Gomes, na impossibilidade de aquele o fazer, ausente nos EUA) e do Presidente da Câmara, que
o diz “homem sábio, discreto, solidário e disponível”; “A Voz do Nordeste”, 2001. 06. 19, p. 3. (T. V.); “Boletim
Municipal de Bragança”, 5.8: 18, 54 e 80. Bragança, 2001. Junho — Notícias: da abertura ao público do Museu
Etnográfico Dr. Belarmino Afonso, durante as comemorações dos 482 anos da Santa Casa da Misericórdia de
Bragança; de BA ter feito parte da comissão encarregada de elaborar o “Regulamento da Toponímia” (2000); e
187
de lhe ter sido atribuída a Medalha de Mérito Municipal (foto do homenageado e reprodução do diploma), resp.;
“MB”, 2001. 08. 03, p. 2-(3) — A Comissão Diocesana dos Bens Culturais da Igreja, falando da igreja de Santo
Condestável diz: “O Pároco, Adelino Fernando Paes, fala-nos da actualidade, e Belarmino Afonso faz a ligação
da história, do Beato Nuno de Santa Maria a Bragança”; “A Voz do Nordeste”, 2001. 11. 06, p. 6 — Extractamos
de Marcolino CEPEDA, “Conversas com … / Padres”, a referência a este autor: “O Dr. Belarmino Afonso dedi-
cou a sua vida à cultura e é à sua perseverança que devemos o Arquivo Distrital”; “Brigantia”, 21.3/4: 165.
Bragança, 2001 (como se diz na lombada, e não 2000, como se diz no rosto). Julho/ Dezembro — Sucinta repor-
tagem da homenagem a Belarmino Afonso, já referida.
(2002) A Voz do Nordeste”, 2002. 06. 18, p. 5, 1 grav. — Reportagem sucinta (de TV) de uma homenagem que
lhe foi prestada e durante a qual se fez o lançamento do “In honorem Belarmino Afonso”; “MB”, 2002. 06. 21,
p. 1 (chamada, com bom retrato) e 12-13, 4 grav. — Reportagem (de Inocêncio Pereira) da homenagem que aca-
bámos de referir; “JNordeste”, 2002. 06. 25, p. 12, 1 grav. [BA rodeado por Telmo Verdelho, à dir., e Jorge
Nunes (Presidente da Câmara Municipal de Bragança), à esq.] — Reportagem de uma homenagem (a BA), “no
passado dia 15, nos claustros da igreja da Sé, com a apresentação da obra In honorem Belarmino Afonso, que
conta com a participação de diversas personalidades”; “JNordeste”, 2002. 07. 09, p. 4, 1 grav. (onde BA figura)
— Reportagem da inauguração de uma biblioteca na OSMA (Obra Social Padre Miguel), que conta já “com
mais de 2000 livros”. / Extractamos: “A biblioteca, instalada na sede da Obra, foi baptizada com o nome de
Belarmino Afonso (…)”; “JNordeste”, 2002. 10. 01, p. 10 — Foto, com a legenda: “Belarmino Afonso condeco-
rado por Jorge Sampaio”; “MB”, 2002. 10. 04, p. 1 (chamada, com grav.) e 16, 1 grav. (o Presidente da República
entrega a BA a Ordem do Infante) — Reportagem da visita guiada do Presidente da República, Jorge Sampaio,
à exposição “A construção de uma identidade”, no Arquivo Distrital de Bragança, durante a qual (obviamente
Jorge Sampaio) atribuiu a BA a comenda da Ordem do Infante, com transcrição integral do discurso (pelo
mesmo) então proferido; “MB”, 2002. 11. 01, p. 4-5, il. — Reportagem (de Inocêncio Pereira) da cerimónia do
“render-da-guarda na paróquia de Babe”, por parte de BA, que “durante mais de 20 anos” a serviu.
(2003) “A Voz do Nordeste”, 2003. 10. 07, p. 9, 1 grav. — Extractamos da reportagem (de T. V.) “Associação
Portuguesa ‘Amigos dos Castelos’ visitou Bragança. Castelo de Bragança tem carácter único”: “Criada há
20 anos, a Associação Portuguesa ‘Amigos dos Castelos’ contou, desde o início, com associados em Bragança,
nomeadamente Belarmino Afonso (…)”; “MB”, 2003. 12. 19, p. 25 — Notícia, ‘em flash’, da comemoração,
“no passado dia 16”, do 3º Aniversário do Museu Belarmino Afonso, de que extractamos: “A comemoração
terminou com a cerimónia de descerramento de uma fotografia de Belarmino Afonso e com a apresentação do
logotipo do Museu (…)”.
(2004) “Terra Quente”, 2004. 01. 15, p. 8 — Referindo o aparecimento do último número de “Brigantia”, diz-
-se: “E permitam os leitores que aqui deixe uma palavra de agradecimento e de estímulo para o homem que há
24 anos pôs de pé e vem dirigindo esta grande revista — uma verdadeira instituição, propriedade da Assembleia
Distrital de Bragança — o dr. Belarmino Afonso”.
(2005) «A Voz do Nordeste», 2005. 12. 06, p. 9, com retrato — Breve nota necrológica (C. R.).
(2006) “MB”, 2006. 04. 27, p. 3, c. 1 — Extractamos: “Ana Afonso, actual directora [do Arquivo Distrital de
Bragança], considera que toda a riqueza documental [do referido Arquivo] que possuímos, e que é das maiores
do país, fica a dever-se a Abade de Baçal e a Belarmino Afonso, que foram pessoas preocupadas e interessadas
na história da região”. (Carla A. GONÇALVES, “A memória da região”); “JN”, 2006. 12. 13, p. ? — Extrac-
tamos de Glória LOPES, “Fé juntou milhares dos dois lados da fronteira”, referindo-se à festa em honra de
Nossa Senhora de Fátima, celebrada pelos habitantes das aldeias da Petisqueira (concelho de Bragança) e de
Vilarinho (Espanha), que fazem fronteira: “As cerimónias começam com as imagens de Fátima a cruzarem-se.
São, então, trocados ramos de flores entre os representantes dos dois povos, depois celebra-se uma missa,
comem-se as merendas e o resto do dia é dedicado ao bailarico. A festa nasceu há 19 anos pela mão de Belarmino
188
Afonso, antigo pároco da Petisqueira. ‘Nessa altura era uma romaria pequena, para promover o convívio, éramos
só meia dúzia, mas nunca mais parámos’, explicou Maria do Carmo Fernandes, mordoma do lado português”.
(2009) “MN”, 2009. 03. 20, p. 26 (Ana PRETO, “Mostra documental da Santa Casa da Misericórdia”. Extracta-
mos: “Também em colaboração com a Santa Casa, o Arquivo Distrital apresenta, paralelamente, uma exposição
etnográfica, com objectos do Museu Dr. Belarmino Afonso. Este Museu, criado pela Santa Casa da Misericórdia
de Bragança, em 1996, resultou de uma recolha etnográfica realizada no distrito, por iniciativa de Belarmino
Afonso, que foi também um dos directores do Arquivo Distrital e grande impulsionador da cultura, na região”.
(Ficha, parcialmente, revista pelo autor, que forneceu algumas informações).
A acompanhar o reenvio da presente ficha vinha uma carta em papel com o timbre da “Brigantia”, e a data de
18. 04. 2001, que seguidamente transcrevemos: “[Omitimos o vocativo] De acordo com o seu telefonema de
ontem à noite, estou a preparar o envio da minha Bibliografia. Mais uma vez lhe peço desculpa do meu desleixo.
Esse trabalho inglório e maçudo quase só a mim diz respeito. Mais uma vez reflecti na minúcia que ele lhe exigiu.
Nem sabia que tinha escrevinhado tanta coisa, já quase ignorada de mim. Se não fosse a sua paciência de Job,
nem eu nem os outros saberiam nada de mim. Deixe que lhe agradeça a sua dedicação e amizade. / Como lhe
disse pelo telefone, pouco corrigi. Perfeito e minucioso é aquilo [que] escreve e produz [passe a imodéstia da
citação]. Fiquei com a página 64 [correspondente à paginação do tomo 1 (A-B) da “Bibliografia”, de que esta ficha
era extracto] para ver se pelo telefone conseguimos corrigir as falhas. / Muito grato”. [Assinado, Belarmino Afonso].
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1975
— Castro Vicente e a sua população de 1691 a 1799. Dissertação de licenciatura em His-
tória, apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Coimbra, 1975,
196+(3)+3 p., 12 gráficos em extratexto e 3 mapas, desd., 31 tabelas e várias fotos,
polic. (15 valores). (UCLEBC, C 1-4-17).
Os livros de registo paroquial de Castro Vicente; natalidade; nupcialidade; fecundidade
e família; mortalidade e estrutura económico-social da população de Castro Vicente.
Apêndice documental: Inventário dos ornatos e alfaias da igreja da freguesia, usos da
mesma freguesia (1786-1831), etc.
1984
— A diáspora judaica na zona trasmontana. Um processo (de Ana Martins, 1653) da
Inquisição de Coimbra. «Brigantia», 4.3: 371-432. Bragança, 1984, il.
189
É o desenvolvimento de uma conferência proferida na Fundação António José de
Almeida (Porto, 1984) sob o título “A presença judaica no Nordeste Trasmontano”.
1985
— Subsídios para o estudo da comunidade judaica de Mogadouro no século XVII: O pro-
cesso de Maria Brandoa. Sep. («Brigantia», 5.2/4: 607-636. Bragança, 1985), Bra-
gança, 1985.
1986
— A mulher portuguesa e a expansão ultramarina. “Mensageiro de Santo António”, 3.
Coimbra, 1986.
1989
— “Para o estudo dos judeus no Nordeste Transmontano. A comunidade judaica de
Mogadouro, nos meados do século XVII”. Sep. (“Brigantia», 9.1: 145-164. Bragança,
1989), Bragança. 1989.
“Introdução. A comunidade judaica mogadourense. O estatuto social e económico dos
marranos no contexto da comunidade mogadourense. A emergência do religioso. O
relacionamento social e o quotidiano da comunidade marrana de Mogadouro. Notas.
Bibliografia”.
Segundo nota, “Este artigo tem por base uma comunicação apresentada na Fundação
António José de Almeida, por ocasião da Semana de Israel, promovida pela Associa-
ção de Amizade Portugal/Israel, em Fevereiro de 1987”.
1990
— A integração dos alunos no grupo-turma. «O Professor», 3ª s., 6: 18-28. Lisboa,
1990. Junho.
— Trás-os-Montes num relance. «Boletim Cultural e Informativo» da Casa Regional dos
Transmontanos e Alto-Durienses do Porto, 5.2: 17-23. Porto, (19)90. Jul./Dezembro.
«Relance» que dá para falar de «Por terras do Marão; Para cá do Marão; Pelas curvas
de Murça e Mirandela; Por Bornes em direcção a Castro Vicente; [e] Para Monte-
sinho», terminando a afirmar: «No fim destes breves dias de andanças ocorre-me a
afirmação de Montesquieu: Os portugueses descobriram uma boa parte do mundo,
mas desconhecem a terra em que nasceram».
1993
— Coimbra românica. (Dissertação apresentada na acção de F. C. P. do programa FL-
-Foco, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra). Coimbra, 1993.
1994
— A Mulher, Nação e Defesa. (Dissertação apresentada no curso de Auditores de Defesa
Nacional, Instituto de Defesa Nacional, Lisboa). Lisboa, 1994.
1995
— A festa nas comunidades criptojudaicas do Nordeste Transmontano. “Actas do Con-
gresso A Festa Popular em Trás-os-Montes”. Comissão Organizadora, Bragança, 1995,
p. 73-79.
190
As datas festivas; A festa como elemento de coesão; A liderança das festividades;
Conclusão.
1997
— Os poderes da Inquisição e a marginalização feminina: O processo de Maria Brandoa
(Mogadouro, 1652). (Comunicação plenária). “Páginas da História da Diocese de Bra-
gança-Miranda. Congresso Histórico (Bragança, 7 a 10 de Outubro de 1996) 450
Anos da Fundação”. Comissão de Arte Sacra de Bragança-Miranda. Bragança, 1997,
p. 363-370, il.
2002
— Criam na ley de Moyses … e eram da mesma naçam. “A construção de uma identi-
dade. Trás-os-Montes e Alto-Douro”. Arquivo Distrital de Bragança, Setembro, 2002,
p. 134-141, il.
— De Menino a Sacerdote (Belarmino Afonso): um olhar da sua irmã. “In honorem
Belarmino Afonso”. Câmara Municipal de Bragança, 2002, p. 71-79.
— Mentalidade e cultura portuguesas na iconografia cristológica. “Estudos Teológicos”,
6.1: 3-49. Coimbra, 2002.
2006
— Em torno de Castro Vicente. “Brigantia”, 26.1/4 (Volume de homenagem a Belarmino
Afonso): 307-324, il., precedido da dedicatória (‘depoimento’) A meu irmão Belar-
mino, p. 307-308. Bragança, 2006.
Fundação e localização; Origem do topónimo ‘Castro Vicente’; Organização político-
-administrativa (Elevação de Castro Vicente a concelho; Órgãos do poder; Símbolos do
poder); Edifícios religiosos; Castro Vicente nos nossos dias.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
“Brigantia”, 4.3: badana da capa. Bragança, 1984. Jul./Setembro.
ECOS DA IMPRENSA
“MB”, 1970. 02. 27, p. 7 — Integrada na reportagem da récita de gala dos alunos finalistas da Escola Industrial
e Comercial de Bragança a informação de que ensaiou a dança ‘Vira da Nazaré’.
(Ficha revista pela autora, que forneceu várias informações).
191
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1994
— O poder do espaço. Dominação simbólica, território e identidade nas montanhas de
Trás-os-Montes. Dissertação doutoral. Departamento de Antropologia da Faculdade de
Ciências e Tecnologia. Universidade de Coimbra, 1994, XXI+(1)+719 p., 16 mapas,
8 fotos color. e 12 diagramas, mimeografado.
Extractamos do “Prefácio”: “Eu fiz trabalho de campo entre o povo de Soeira, uma
aldeia da Montanha Transmontana, durante trinta e dois meses, entre Outubro de 1988
e Março de 1991 e, intermitentemente, até ao presente (Outubro de 1993). Designo de
Montanha Transmontana a área setentrional do distrito de Bragança ou o norte dos
concelhos de Vinhais e Bragança (ver Mapa 1). Nesta mesma locação, tiveram lugar,
nos últimos quarenta anos, três estudos antropológicos participatórios: Jorge Dias (1952)
em Rio de Onor; Brian O’Neill (1984) em Fontelas; e Joaquim Pais de Brito (1989) outra
vez em Rio de Onor. O primeiro e o último destes estudos fazem parte de uma tradição
etnográfica regional: o comunitarismo ibérico de montanha. O segundo é uma interpre-
tação etno-histórica da desigualdade social. O domínio empírico e interpretativo do
meu inquérito antropológico é de uma persuasão diferente, pondo a ênfase sobre o pro-
blema da criação do espaço e da cultura na construção da identidade comunitária. / Esta
dissertação doutoral é uma etnografia do significado cultural do território aldeão”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1885
— Colecção de 1 200 exercícios e problemas de aritmética e sistema métrico decimal.
Porto, Imp. do Professorado, 1885. (BNL, SA 18050 P).
— Noções geraes de geographia e chorographia portugueza, coordenadas segundo os
programmas officiaes das escholas elementares e complementares da Instrucção Pri-
maria. Porto, Imprensa da Escóla dos Surdos Mudos – Editora, 1885, 86+(2) p.
1886
— Compendio de historia de Portugal. Para uso das escholas primarias e dos candidatos
ao magisterio primario do 1º e 2º grao por … Porto, Livraria Portuense de Lopes &
C.ia, 1886, 222+(1) p.
1887
— Aritmética teórica e prática das escolas primárias. Porto, ?, 1887, ? p. (BNL, SA
10733-34 P).
192
1888
— Carteira do comerciante, do industrial e do agricultor (Tratado prático de contabili-
dade). Porto, Imp. Comercial, 1888, ? p. (BNL, SA 11280-81 P).
1889
— Um conselho a conselheiros. Porto, Tip. Elzeviriana, 1889, 16 p.
— A escola e a oficina. Estudo acêrca da instrução popular. Porto, Eduardo da Costa
Santos & Sobrinho, Tip. Elzeveriana, 1889. (BNL, SA 16074 P).
— e A. de ALMEIDA, Ensino prático analógico da prosódica e ortografia. Porto, Imp.
Comercial, 1889, ? p. (BNL, 8120 P).
1890
— Exposição pedagogico-escolar das circunscrições escolares do norte de Portugal.
Porto, Tip. Central, 1890, ?. (BNL, SA 7719/6 V).
1895
— Instituto de protecção às classes trabalhadoras. Sua fundação e existencia. 1892-1893.
Porto, Tip. José da Silva Mendonça, 1895, ? p. (BNL, SC, 8129/14 V).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
«GEPB», XXXVII: 665, «Afonso, Carlos». // NÓVOA, “Dicionário de educadores”,
p. 28-29.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1949
— O homem novo. Of. S. José, 1949,
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
«MB», 195?. 09. 08, p. 6, com retrato, e 1975. 09. 26, p. 12, com retrato — Necrologia.
// Manuel J. PIRES, Padre Carlos Maria Afonso. Itinerário duma Vocação. Sacerdote aos
40 anos. “MB”, 1975. 11. 14, p. 3.
AFONSO, Carmo
Ver AFONSO, Fernando do Carmo.
193
AFONSO, César Alexandre Carneiro
Nozedo de Cima (Vinhais), 1962. 10. 19 (ou 25?)
Licenciado em Psicologia Clínica, especializado em Psicologia Judiciária, mestre e doutorando, trabalha no Minis-
tério da Justiça, em Lisboa. «Iniciou cedo o seu percurso pela escrita. É poeta e romancista: começa por colaborar
assiduamente no ‘Jornal de Poetas e Trovadores’, ‘Correio da Manhã’ e ‘Diário de Notícias’, e edita o primeiro
livro de poesia aos 19 anos […]. Dinamiza diversas tertúlias poéticas na zona de Sintra com o jornalista Victor
Nobre, e os poetas Júlio Roberto, Félix Heleno e América Miranda, entre outros». Tem proferido múltiplas con-
ferências e participou no programa de televisão «Grande Reportagem» sobre o Estripador de Lisboa. É membro
efectivo da Ordem dos Psicólogos. Tem no prelo dois romances: A espada de Santa Maria e Gmo.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1982
— A sombra da minha … Poemas. Edição do Autor. S. l., Janeiro de 1982, 104 p.
1986
— ISA… e I de Isabel … “III Antologia de poesia contemporânea”. Coordenação de Luís
Filipe Soares. Edição Luís Filipe Soares e impressão: Minigráfica, Cooperativa de Artes
Gráficas, Lisboa, 1986, p. 32 e 33, resp.
Participa também nas edições de 1995 e 2000. Edições Universo: Editorial Minerva.
1995
— Paisagem da lua verde. Edições Lua Verde, com a colaboração da Sociedade Portu-
guesa de Autores. Massamá, Cabográfica, 1995, (43) f.
1996
— Círculo ardente. (Poesia). Com a colaboração da Sociedade Portuguesa de Autores.
Massamá, Cabográfica, Outubro de 1996, (43) f.
— Bosque flutuante: o vírus na rede dos camelões. Lisboa, Editora Minerva, 1996, 112 p.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Barroso da FONTE, Dicionário, 2: 20.
(Com a colaboração do A., que forneceu várias informações).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1998
— Modas, lhaços e rimances: Freixenosa, Miranda do Douro. Sons da Terra, Cantos Tra-
dicionais, 2, cd, capa com retrato da A.
194
Extractamos do texto da capa: “A Senhora Clementina Rosa Afonso, uma mirandesa
d’las arribas de surpreendente vitalidade e desenvoltura, é um verdadeiro cancioneiro
vivo, capaz de suspender a marcha inexorável do tempo quando a sua prodigiosa
memória nos revela preciosos tesouros da mais autêntica e expressiva cultura popular
mirandesa.? Na gravação que aqui se apresenta encontramos Modas – cantos que ani-
mavam os bailes e os longos serões mirandeses e que amenizavam a vida das gentes,
Rimances – pequenos cantos épicos populares, enraizados na tradição oral e que rela-
tam, genericamente, histórias peninsulares e Lhaços – designação local para as danças
dos pauliteiros, as quais apresentam uma considerável variedade melódica e temática
e que constituem uma das mais expressivas manifestações da música tradicional e
popular mirandesa”. (Net).
2002
— e Carla LOBO, Ls doces de tie Rosa / Os doces da tia Rosa. Sons da Terra, 2002.
Disse Carlos Ferreira, em 2002. 03. 12, falando do lançamento: «An mirandés dun
lado i, rebirando-lo culas patas al pa riba, pertués de l outro, fui lhançado ne l die 1 de
Márcio, durante la Feira de Sabores de Miranda de l Douro un lhibrico que mos fala i
amostra algue de la docerie tradicional mirandesa. / Cun recuolhas i testos de Carla
Lobo, guapas fetografies de Rui Lobo, traduçon para mirandés a cargo de Amadeu
Ferreira i Carlos Ferreira i l’eidiçon a cargo de l’eiditora Sons da Terra, esta publica-
çon lhieba-mos até al forno roijo de tie Rosa de Freixenosa i abre-mos la gana de
comer las lambuxes docicas i buer ua copa de ls lhicores que eilha tan bien fai i aper-
senta. / Ye más ua obra que an mirandés i pertués fala de las cousas singulares de la
Tierra de Miranda […]». (www.DiarioDetrasOsMontes.com).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1934
— e Ruy Dique Travassos VALDEZ, Livro de oiro da nobreza. Apostilas à resenha das
famílias titulares do reino de Portugal de João Carlos Fêo Cardoso Castelo Branco
e Tôrres e Manoel de Castro Pereira da Mesquita pelos sócios da Academia Nacional
de H. E. G. … Prefácio do Dr. José de Sousa Machado. Publicação patrocinada pela
Academia Nacional de Heráldica e Genealogia. Braga, Na Tipografia da ‘Pax’, 1932-
-1934, 3 tomos.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Luiz de Bivar Guerra, «A obra de Domingos de Araújo Afonso». http://www.instituto-
portugues-de-heraldica.pt/AT_1976.htm
195
AFONSO, Elias de Jesus Monteiro
Morais (Macedo de Cavaleiros), 1969. 02. 24
Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas, Português/Francês via Ensino (UA), é professor efectivo da Zona
Pedagógica de Bragança, exercendo funções na Escola EB 2 e 3 de Macedo de Cavaleiros.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2005
— Edição e estudo histórico dos forais medievais de Mogadouro e Penas Roias. “Brigan-
tia”, 24.3/4 / 25.1/2: 81-115, 2 grav. Bragança, 2004/2005.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
“Brigantia”, 24.3/4 / 25.1/2: badana. Bragança, 2004/2005.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2000
— O ciclo lusitano: poesia. Bragança: Autos, 200?, 311 p., il.
“O Ciclo Lusitano pretendia, no início dos anos 70, alertar as populações multitudiná-
rias das províncias ultramarinas portuguesas para o conhecimento […]».
Ref.: “MB”, 2000. 06. 02, p. 20 — Notícia do lançamento, no próximo dia 10, no salão
nobre da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros.
2007
— O Filho do Homem: segundo São Mateus, feito poeta. (Poesia). S. l., (2007, d. l.), 329 p.
Extractamos: “Carmo Afonso volta à carga, ou seja, vai publicar o seu 3º livro de poesia.
No próximo dia 26 de Maio fará a apresentação pública do mesmo, no Conservatório
Municipal (antiga Escola Preparatória Augusto Moreno), pelas 18 horas. / O novo
livro chama-se O filho do homem e segue-se aos outros dois: O ciclo lusitano e Quem
somos nós? / Carmo Afonso é o nome literário de Fernando do Carmo Afonso, que é
natural de Corujas, Macedo de Cavaleiros, mas ultimamente radicado em Bragança,
onde casou. / Do novo livro extraímos o seguinte excerto: ‘A ti, que passados dois mil
anos […]”; “MB”, 2007. 05. 31, p. 8, 1 grav. (“Carmo Afonso autografou o livro de
inúmeros leitores”). (Carla A. GONÇALVES, “Escritor versifica Evangelho”).
Ref.: “a Voz do Nordeste”, 2007. 05. 08, p. 6, com retrato.
2010
— Quem somos ? Bragança: Escola Tipográfica, 2010, 169 p.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
“A Voz do Nordeste”, 2008. 10. 30, p. 6 — Notícia necrológica, de que extractamos: “Sem
que nada o fizesse prever, faleceu no passado dia 13, o senhor Fernando Carmo Afonso,
196
natural de Corujas, Macedo de Cavaleiros, mas actualmente residente em Bragança. / O
ilustre extinto foi notícia ainda não há muito, nalguns órgãos da imprensa regional por
motivo da publicação dum livro de sua autoria — O Filho do Homem segundo São Mateus,
feito poeta — e preparava-se para a publicação de mais uma obra sua intitulada Quem somos
nós, uma versão poética da história de Portugal. / Com os seus 68 anos de idade […]”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1944
— Àquem da Coroa já não é Portugal. «MB», 1944. 02. 20. — É, segundo pessoalmente
no-lo declarou o A., «o primeiro artigo» publicado em «MB».
— “Fomento Regional. Pelas arribas do Tuela”. «Traz-os-Montes», 1944. 11. 01, p. 1.
(Barrondas da Serra).
— Trasmontanos: ajudai o vosso jornal. «Traz-os-Montes», 1944. 03. 21, p. 1, c. 3-5.
(Barrondas da Serra).
— “Monumentos nacionais. Moimenta da Raia”. «Traz-os-Montes», 1944. 10. 01, p. 2.
(Barrondas da Serra).
1945
— “Uma excursão trasmontana. De Vinhais a Chaves”. «Traz-os-Montes», 1945. 10. 01,
p. 2, c. 4-5. (Barrondas da Serra).
— “No Alto da Coroa. O sábio Abade Baçal” (sic). «Traz-os-Montes», 1945. 11. 01, p. 1,
c. 2-3. (Barrondas da Serra). — No dia do «encerramento» das excursões arqueológi-
cas de Alves: «encerrou as suas excursões e celebrou as suas oitenta primaveras!».
— “Recordando … – na fraga dos três reinos”. “Traz-os-Montes”, 1945. 04. 01, p. 2.
(Barrondas da Serra).
1946
— Novidades literárias (Do Alto de Traz-os-Montes). “Traz-os-Montes”, 1946. 01. 01, p.
1, c. 5. — Com inclusão de um excerto de uma carta do P.e José de Castro anunciando-
-lhe a conclusão (“novidade”) da “história do bispado” (Bragança/Miranda).
197
“Estou muito contente: há dois dias que terminei a realidade do desejo mais apaixo-
nado de tôda a minha vida. Acabei a história do bispado. Está nela muito trabalho,
muito da minha vida e muito do meu pouco dinheiro (…)”.
— Ecos da serra da Coroa. Novidades literárias. «Traz-os-Montes», 1946, 21.504-507:
Continua, 1950, nº 533-544.
1947
— Tombou o Gigante. «Renascença», 17.401: 8. Lisboa, 1947. 12. 01. — Breve nota sobre
o «Gigante» que ‘tombou’ (Francisco Manuel Alves).
1948
— Homenagem do concelho de Vinhais a D. Manuel António Pires (novo bispo de Silva
Porto, Angola). «MB», (ano 16, nº 570).
— A riqueza folclórica de Trás-os-Montes. “Letras e Artes”, 12: 39: 4. Lisboa, 1948. 11. 21.
Começa: “Levado pela curiosidade e obrigação profissional, assisti há dias em aldeia
sertaneja de Trás-os-Montes a uma magnífica parada folclórica que me impressionou
deveras (…)”. (Francisco Afonso).
1950
— Nossa Senhora da Assunção não é nem foi orago das igrejas de Casares e Candedo.
«MB», 1950. 12. 08.
Rectifica uma afirmação de A. Maria Mourinho, respeitante às igrejas de Casares e
Candedo, que vem paroquiando, das quais são patronos, não os apontados por este, no
artigo «Assunção de Nossa Senhora na diocese, através dos tempos», mas, respecti-
vamente, Santa Cecília e S. Nicolau.
Ver A. MOURINHO, “Crítica de uma crítica”.
1951
— Missa nova do P.e Moisés dos Santos Morais. «MB», 1951. 04. 25. (C.).
— Quadro votivo. “Boletim das Casas do Povo”, ?: ?-?. ?, 1951. 05. 20. — Sobre um ex-
-voto da igreja de Moimenta, a Santa Quitéria.
— Cruzeiro ou pelourinho de Paçó? (Vinhais). «MB» (12.366), 1951. 07. 27, p. 2. (P. F. J.
Afonso). — «Como filho duma aldeia do antigo concelho de Paçó e amador dos monu-
mentos de arte, velhos ou novos, sou pela restauração do Pelourinho na extinta sede
concelhia. / Não discuto valores ou significados. Parece-me, porém, que se impõe sobre-
maneira a restauração do Pelourinho […]»
1952
— O pelourinho de Paçó (Vinhais). “Letras e Artes”, 16.22: 2, c. 3-5, 1 grav. Lisboa,
1952. 06. 15. — Datado de “Moimenta da Raia, Festa de S. Jorge de 1952”.
1953
— Moimenta. A estrada de Landedo-Moimenta. «MB», 1953. 12. ?. (C.).
1954
— Foi construída, por iniciativa da Junta de Freguesia, uma barragem minúscula em
198
Moimenta da Raia. «MB», 1954. 05. 28, p. 2. (Francisco Afonso), em transcrição de
“CP”, 1954. ?. (Barrondas da Serra).
Publicou mais (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva data de publicação
e, eventualmente, página): Missa nova do Dr. Amadeu Barreira S. J. (de Moimenta da
Raia), 09. 17. (C.); As ‘alminhas’ da nossa terra, 10. 01, p. 6; Os nichos das ‘almi-
nhas’ em terras de Bragança, 10. 15, p. 2; Apóstolos das ‘alminhas’, 10. 22, p. 2; O
dia de Fiéis e a paz dos cemitérios, 11. 05, p. 2; A campanha das ‘alminhas’, 11. 12,
p. 1 e 4 — «[…] a campanha das ‘alminhas’ corre animadamente em terras de Bra-
gança»; Alminhas, padrões de Portugal cristão, 11. 19, p. 2, 1 grav.; Correio de ‘almi-
nhas’, 12. 10, p. 3, 1 grav.; e Nichos de ‘alminhas’ com relógio de sol (em Travanca,
Vinhais), 12. 31, p. 2, 1 grav.
1955
— As ‘alminhas’ e o Presépio. «MB», 1955. 01. 07, p. 5, 1 grav.
Publicou mais (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva data de publicação
e página): As ‘alminhas’ dos caminhos. Sua origem, 01. 15, p. 1 e 3, 1 grav.; As ‘almi-
nhas’ das encruzilhadas, 02. 25, p. 2, 1 grav.; As ‘alminhas’ com fonte de água, 03. 25,
p. 2; Homenagem do concelho de Vinhais a Dom Manuel António Pires, 07. 08, p. 1
e 4. (P. F. A.); e A voz do Pastor e a campanha das ‘alminhas’, 10. 14, p. 2. (P. F. A.).
— Tomou posse o novo presidente da Câmara Municipal de Vinhais. «Novidades», 1955.
10. 19, p. 5, c. 4-5.
1957
— Missa nova (do P.e Nazário Domingos de Carvalho, de Dine). «MB», 1957. 08. 31, p.
2, c. 4-5.
1958
— Estrada da Coroa. “MB”, 1958. 01. 17, p. 4. (F. A.).
Começa: «Vai para três quartos de século que a estrada nº 308 partiu da vila de Vinhais,
sede concelhia, em direcção à fronteira, passando pelas povoações de Rio de Fornos e
Salgueiros e quase junto de Lagarelhos, Zido […]. / O seu términus jaz ali junto à cruz,
no meio da montanha, há tantos anos, para vergonha […]».
— A estrada fronteiriça do alto de Portugal. «MB», 1958. 04. 25, p. 4. (C.).
— Reuniões de curso e de antigos alunos do Seminário. «MB», 1958. 10. 31, p. 2 e 5.
(Um ex-Aluno).
1959
— Autor dos «pelourinhos», em «MB», «uns com rubrica e outros sem ela», segundo
informação do próprio, respeitantes a Casares, Cerdedo, Dine, Fresulfe (01. 23), Laga-
relhos, Landedo, Mofreita, Moimenta da Raia (05. 08), Montouto (01. 16), Santa Cruz,
Vilarinho das Touças, Vinhais (02. 20, e/ou 1960. 01. 01, 07. 01).
Publicou mais (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva data de publicação
e página): Quem acode ao pobre aleijado?, 03. 27, p. 3; A “guerra da escrita”, 03. 20,
p. 4. (C.); e Interesses regionalistas, 05. 22. (F. A.).
199
1960
— Bodas de ouro sacerdotais do Rev. P.e Domingos dos Reis Afonso (de Fresulfe). «MB»,
1960. 01. 15, p. 1 e 6, com retrato (P.e Domingues). (Não assinado).
— Os 70 anos do sábio folclorista P.e Firmino Martins. «MB», 1960. 02. 12, p. 1 e 6.
(Barrondas da Serra); largos extractos, «Diário da Manhã», 1960. 03. 20, sec. «Opi-
niões Públicas».
Publicou mais (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva data de publicação
e página): Antoine de Saint-Exupéry. Vocação humana, 04. 08, p. 3-4. (Barrondas da
Serra); As ‘alminhas’ na lira do Poeta de Belinho (António Correia de Oliveira), 04.
08. (P. F. Afonso); Arquivo histórico da freguesia de Fresulfe. Memória dos párocos
(1556-1960). Subsídios para a história local, 05. 20, p. 3-4. (P. F. A.); O passarinho
no templo. (Conto), 06. 03, p. 3-4. (Barrondas da Serra); A carreira de Seixas e o
correio da Coroa, 08. 12, p. 8. (Barrondas da Serra); Missa nova do P.e Eduardo Roxo
(de Casares), 09. 09, p. 3-4, com retrato (P.e Eduardo Roxo). (Não assinado); e A
vaqueira e o cabreiro. (Conto), 11. 25, p. 5-6. (Barrondas da Serra).
1961
— O pinheiro. (Conto). “MB”, 1961. 10. 27 (p. 4-5) e 12. 01 (p. 4). (Barrondas da Serra).
1962
— Pelourinho Mofreita. “MB”, 1962. 05. 18, p. 4. (F. J. A.).
Publicou mais (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva data de publicação
e página): “Pelourinho Santa Cruz”. “MB”, 1962. 06. 01, p. 4; “Pelourinho Dine”,
06. 22, p. 5; A Polícia na estrada da Coroa, 07. 06, p. 5. (Barrondas da Serra); Pelou-
rinho Vilarinho das Touças, 07. 13, p. 5; e Pelourinho Cerdedo, 08. 10, p. 4.
1963
— A traição do fidalgo e a vingança da esposa. (Lenda). «MB», 1963. 09. 13.
Extractamos: «Desde aquele dia a paz e a harmonia, o bem-estar e a felicidade conti-
nuaram a reinar na Casa Grande de Vilar de Ossos».
1964
— Moimenta: a estrada do Landedo – Moimenta. “MB”, 1964. 01. 31, p. 5. (C.).
— Milagre de Santa Rufina. (Lenda). «MB», 1964. 03. 27.
«Reza a lenda que, em tempos que já lá vão, um rico e nobre senhor travou-se de amores
pecaminosos com uma linda e formosa donzela de Pinheiro Novo (Vinhais) (…)».
— Vinhais. “MB”, 1964. 08. 22, p. 3-6 (caderno do concelho de Vinhais), il. (Barrondas
da Serra).
1966
— Recorda-se o grande folclorista Padre Firmino Augusto Martins. “Letras e Artes”,
30.7: 3-4, com retrato. Lisboa, 1966. 02. 14. (Francisco J. Afonso).
Extractamos: “No dia 16 de Fevereiro de 1966, faz, precisamente, 76 anos que o Padre
Firmino Augusto Martins nasceu em Vilarinho de Lomba, freguesia de Quiraz, conce-
200
lho de Vinhais, distrito e diocese de Bragança, onde acidentalmente se encontrava sua
mãe em visita a seu pai, ali, ao serviço da corporação da Guarda Fiscal (…)”.
— O Padre culto (Firmino Martins). «MB», 1966. 02. 25, p. 4. (Barrondas da Serra).
— Concurso catequístico do Arciprestado de Lomba. “MB”, 1966. 05. 20, p. 3. (F. A.).
— O Abade de Baçal na intimidade. Sep. («AB», 3ª s., 4: 65-104, il. Bragança, 1966), a que
foi acrescentado o subtítulo de (Subsídios para a biografia de um sábio), Bragança,
Escola Tipográfica, 1966. Tiragem: 100 ex.
1967
— Visita pastoral à freguesia de Pinheiro Novo. “MB”, 1967. 10. 13, p. 3. (B. da S.).
— Visita pastoral a Vilar Seco de Lomba. “MB”, 1967. 11. 03, p. 3. (B. da S.).
1968
— Na paisagem agreste de Trás-os-Montes há a réplica dos panoramas da Suíça. «AB»,
4ª s., 2: 6-10. Bragança, 1968. Março, 1 grav. (trecho do rio Tuela, na ponte de Soeira).
1969
— Carta a “MB”. “MB”, 1969. 01. 31, p. 5, sec. ‘Cartas ao nosso Jornal’ (com a indicação
“Esta vem de Vilar d’ Ossos, Vinhais, escrita pelo nosso muito ilustre Correspondente
daquelas bandas”). (Francisco Afonso).
— ‘Portugal, cruzada sem fim’. “MB”, 1969. 02. 21, p. 8 e 4, sec. ‘Estante’. (Barrondas da
Serra). — Recensão à obra, com este título, de Francisco Videira Pires.
— Vinhais, a segregada dos aproveitamentos hidráulicos? «Notícias de Trás-os-Montes»,
1969. 07. 01, p. 1 e 11.
1970
— O 2º centenário da erecção da diocese de Bragança. «MB», 1970. 05. 29, p. 1 e 6.
(Barrondas da Serra).
— O 2º centenário da diocese de Bragança. «Notícias de Trás-os-Montes», 1970. 06. 01.
1971
— “Os nossos escritores. Recordações” (de João Ninguém). “MB”, 1971. 03. 26, p. 1 e
5. (Barrondas da Serra).
— A imagem de S. Mateus (Lenda). “MB”, 1971. 05. 21, p. 4. (Barrondas da Serra).
— A ponte. Quadro rústico trasmontano. (Conto). “MB”, 1971. 06. 25, p. 4. (Barrondas
da Serra).
1972
— «Cancioneiro Transmontano, poemas. Por Manuel António Ferreira”. «Notícias de
Trás-os-Montes», 1972. 02. 16. — A propósito do livro de poemas que se refere, pre-
faciado por Francisco Manuel Alves.
— O comendador padre Firmino Martins, patrono da Escola do Ciclo Preparatório de
Vinhais. «MB», 1972. 02. 18, p. 2 e 4. (Barrondas da Serra).
201
— «Notas dum médico esquecido, por João Gonçalves”. «MB», 1972. 05. 26, p. 9.
(Barrondas da Serra).
— Três livros de João Gonçalves. «Notícias de Trás-os-Montes», 1972. 06. 24.
Trata-de de “Vidas e coisas da vida”, “Retalhos da vida” e “Notas de um médico
esquecido”.
— A auto-estrada de Bragança. «MB», 1972. 11. 17, p. 3. (Barrondas da Serra).
— Moimenta da Raia e a igreja matriz de S. Pedro. «Época», 1972. 12. 12 e 19, supl. (45
e 46), p. 3 e 7, il.
Extractamos da ficha que, a respeito deste título, Barroso da Fonte oportunamente nos
remeteu (fazemos ligeiras correcções ortográficas): “Apontamentos históricos e mono-
grafia sobre a igreja matriz de S. Pedro, publicados […], com cerca de uma dúzia de
fotografias, incluindo o templo com as suas duas torres esguias e uma fachada majes-
tosa; e o interior da matriz, onde se divisa o altar-mor, arcadas das três naves e o púl-
pito, o retábulo da extinta capela de Nossa Senhora do Rosário do ‘Cabecinho’ com a
imagem rica da mesma invocação; duas imagens antigas e valiosas: — de Nossa
Senhora com a coroa ducal (século XV) e a de S. Pedro, o Apóstolo, com tiara da
mesma época; outra de Santo António, de arte espanhola; as duas imagens do mesmo
autor — a de S. Pedro, o Padroeiro, e a de S. Paulo, o Apóstolo, que se veneram no
retábulo barroco do altar-mor do princípio do séc. XVIII — e uma linda custódia do
Sagrado Coração de Jesus com resplendor raiado e a coroa real. Mais uma rica imagem
de Nossa Senhora do Carmo, semelhante a uma que existe em Coimbra. E ainda mais
uma fotografia da panorâmica da aldeia de Moimenta, concelho de Vinhais. O decreto
nº 516/71, da Direcção-Geral do Ensino Superior e das Belas Artes, do Ministério da
Educação Nacional, declara a igreja de Moimenta, Vinhais, e todo o seu recheio,
’imóvel de interesse público’. / P. S.: Na capa do primeiro artigo vêm dois anjos
tocheiros. [Assinado] Barroso da Fonte”.
1974
— O centenário do Dr. Lomba. «MB», 1974. 02. 01, p. 1, 5 e 7. (Barrondas da Serra).
— O riodonorense. Lendas e folclore (Por Daniel José Rodrigues). «Além-Douro»,
1974. 02. 08.
A propósito da reedição deste livro de Daniel Rodrigues.
— “Pedras furadas …”. “MB”, 1974. 02. 22, p. 1 e 6. (Barrondas da Serra).
“O nosso ilustre conterrâneo João Vicente Martins, do concelho de Vinhais, apresentou
ultimamente, em assembleia geral da Associação dos Arqueólogos Portugueses, em
Lisboa (…), uma importante comunicação, intitulada Pedras furadas recolhidas na
Lunda (…)”.
— A vila de Souane ou de Seuanes?. “MB”, 1974. 03. 22, p. 7, e 05. 10, p. 5. (Barrondas
da Serra). — A propósito da forma «Seuanes», que defende, narra, entre outras, a lenda
da tomada desta vila.
Ver, ainda, as edições de 04. 26, p. 5, c. 4, local «Terras de Lomba», e 05. 10, p. 5.
— Quem defende as vinhas de Vinhais? «Além-Douro», 1974. 04. 12.
202
1976
— Recordações e testemunhos (do Cónego Dr. Manuel Nunes Formigão). “Stella”, ?.448:
?-?. Lisboa, 1976. Set./Outubro.
1978
— A ‘roda’ e os filhos ‘expostos’. “MB”, 1978. 01. 20, p. 5 e 9. (Barrondas da Serra). —
Lembra, entre outros que conheceu, alguns expostos do distrito.
— “Moimenta da Raia (Vinhais). Faleceu o Padre Moisés dos Santos Morais”. “MB”,
1978. 02. 24, p. 5, com retrato. (P. F. Afonso).
— Travanca (Vinhais). Uma aldeia isolada em plena serra. “MB”, 1978. 07. 21, p. 5 e 6.
(Barrondas da Serra).
— “Serra da Coroa, Vinhais. Uma placa de bronze com inscrição notável clama pelo seu
lugar histórico”. “MB”, 1978. 08. 11, p. 4 e 8. (Barrondas da Serra).
Sobre a placa lembrando a última excursão arqueológica do Abade de Baçal (1935.
10. 01), que «poucos anos esteve no ‘castelo’. Foi lançada vandalicamente por terra.
Porém, mãos carinhosas souberam recolhê-la e guardá-la na aldeia de Travanca (…)».
— O ‘Rocio’da vila de Vinhais em que se corriam touros e se faziam ‘as festas de cavallo’.
“MB”, 1978. 11. 24, p. 5 e 10. (Barrondas da Serra).
1980
— Relembrando … “MB”, 1980. 05. 02, p. 1 e 5. (Barrondas da Serra).
“Permitam-me que, desta tebaida serrana e vinhaense, ‘à vol d’ oiseau’, me associe, como
já o tenho feito noutras efemérides, ao Quadragésimo Ano do nosso querido ‘Mensa-
geiro de Bragança’, para felicitar (…)”.
1981
— O melhor gaiteiro de Portugal (Carlos Gonçalves, de Moimenta da Raia, Vinhais).
“MB”, 1981. 08. 21, p. 2-3, “Notícias em flash”. (Barrondas da Serra).
1983
— Instituição do Monte de Piedade e a Paneyra (sic) de Vilar de Ossos. «Brigantia», 3.2:
245-250. Bragança, 1983, 3 grav.
1985
— O Abade de Baçal, honra da terra trasmontana e glória do clero de Bragança. «Bri-
gantia», 5.2/4: 293-306. Bragança, 1985.
1986
— Monsenhor José de Castro (Investigador, historiador, jornalista, escritor e confe-
rencista). «Brigantia», 6.4: 447-454. Bragança, 1986. — Transcreve três cartas de
José de Castro.
1988
— P.e António Manuel Rodrigues. «MB», 1988. 09. 23, p. 4, com retrato (AMR). (P.
Afonso). — Notícia necrológica, de que extractamos: «Sacerdote culto e inteligente,
203
colaborou na imprensa, especialmente no ‘Mensageiro de Bragança’, onde deixou
artigos de valor (…)»
1989
— O centenário do Comendador Tenente Horácio de Assis Gonçalves. “MB”, 1989. 07.
07, p. 9. (Barrondas da Serra).
1990
— Nossa Senhora da Ponte, Coração Imaculado de Maria. “MB”, 1990. 07. 20, p. 5.
(B. da S.) (= Barrondas da Serra ?).
— «Curriculum vitae» de P.e Firmino Martins. Edição mimeograda, s. d. (exemplar da
Biblioteca-Museu de Vila Flor, anterior a 1965), foi reeditada pela Câmara Municipal
de Vinhais nas comemorações do centenário do nascimento de Firmino Martins.
Vinhais, 1990.
Com várias gralhas, como, por exemplo, p. 4: «No 3º anos (por «ano») de Teologia
também teve menino» (o itálico é nosso. Por «nemine»).
1991
— Carta aberta ao Correspondente de Vinhais em «Ler para Conhecer». «MB», 1991.
01. 04, p. 3.
1992
— A capela de Nossa Senhora do Castelo e de S. Francisco de Assis, no alto da Serra da
Coroa. «MB», 1992. 07. 10, p. 4.
1993
— A igreja de Moimenta. “Vinhais, terra e gentes”. Escola Secundária de Vinhais 1992/
1993. Edição da Escola Secundária de Vinhais. Vinhais, 1993, p. 137-146, il.
(Barrondas da Serra).
1995
— Os ‘dias santos’ do Natal e as ‘galhofas’ em terras de Vinhais. “Actas do Congresso A
festa popular em Trás-os-Montes”. Comissão Organizadora, Bragança, 1995, p. 149-166.
Introdução; Os ‘dias santos’ do Natal e as ‘galhofas’ em terras de Vinhais; A Noite de
Consoada e a Missa do Galo numa aldeia de Vinhais, em 1931; A Missa do Galo; A
Festa de Santo Estêvão em Fresulfe; As ‘Galhofas’ em Vilar de Ossos.
1996
— «Ramalho e a educação». «A Voz do Nordeste», 1996. 06. 25, p. 3.
Nota bibliográfica à obra com este título de Isaque Barreira.
— Os «Contos do Nordeste» por Jorge Tuela. «A Voz do Nordeste», 1996. 09. 24, p. 16,
com retrato (JT).
1998
— As ‘alminhas’ de Portugal. “Vinhais Património”, 1: 5-18, il. Vinhais, 1998. (Francisco
Afonso).
204
Começa: “Guiando-nos por fonte que julgámos fidedigna, apontámos algures, como o
introdutor das ‘Alminhas’ em Portugal (…)”.
Ref.: “A Voz do Nordeste”, 1998. 09. 22, p. 8, 2 grav. (Isaque Barreira); “Brigantia”,
18.3/4: 185 (corrija-se a data de publicação). Bragança, 1998. Junho/Dezembro;
“JNordeste”, 1999. 05. 18, p. 8. (Patrícia Lopes).
1999
— Tricentenário da igreja de Vilar de Ossos. “Vinhais Património”, 2: 5-18, prof. il.
Vinhais, 1999.
2000
— Para quando a auto-estrada Porto – Puebla Sanábria?. “JNordeste”, 2000. 04. 04, p.
18. (Barrondas da Serra).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
I. B., “Faleceu o pároco de Vilar de Ossos (Vinhais) Adeus Pe. Francisco”. “JNordeste”,
2001. 10. 30, p. 8, com retrato. // “Brigantia”, 3.2: badana da capa. Bragança, 1983. Abril/
Junho. // “Faleceu em Vinhais. P. Francisco José Afonso (Barrondas da Serra)”. “A Voz do
Nordeste”, 2001. 11. 06, p. 8. // Isaque BARREIRA, Afonso, P. Francisco José (Barrondas
da Serra). Barroso da FONTE, “Dicionário”, 2: 20. // Idem, O Padre Francisco Afonso e
as terras de Vinhais. “Domus”, 5. 9/10: 228-230. Bragança, 2002. // “MB”, 2001. 11. 02,
p. 4 — Notícia necrológica. / “Com 82 anos que viria a completar no dia 23 do próximo
mês de Fevereiro, faleceu em Vinhais, no passado dia 25, o Padre Francisco José Afonso.
Era natural de Fresulfe, concelho de Vinhais. Foi ordenado sacerdote em 29 de Junho de
1943. / Paroquiou, entre outras, as paróquias Moimenta, Montouto, Travanca e até há
pouco em Vilar de Ossos (…)”.
ECOS DA IMPRENSA
“MB”, 1959. 02. 20, p. 1, c. 1-2 — “Tivemos o prazer de cumprimentar, nesta cidade, este nosso dedicadíssimo
Amigo, pároco de Moimenta da Raia, que, além da amizade com que nos distingue, tem sabido amar como
poucos o nosso jornal, mandando-nos sugestões utilíssimas, artigos […] Os ‘pelourinhos’ referentes a Montouto,
Fresulfe, Vinhais e o do próximo número são da sua autoria […]”.
AFONSO, José
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2005
— Memória e história dos moinhos do rio Rabaçal. Tese de Mestrado … Orientador Prof.
Doutor Xerardo Pereiro Pérez. ?, 2005.
205
AFONSO, Luís U.
Monte Real, 1972.
Doutorado em História, com especialização em História da Arte, pela Universidade de Lisboa, é docente do
Departamento de História, área de História da Arte (idem).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
?
— Manter a freguesia no século XVI [no índice, XVII]: os frescos de S. Francisco de
Bragança e a Virgem da Misericórdia. “Terras Quentes”, caderno 2: ?, disponível em
on-line, http://www.terrasquentes.com.pt/content.aspx?id=42.
Transcrevemos o resumo: “Os frescos da igreja de S. Francisco de Bragança, realiza-
dos nos inícios do século XVI, apresentam um programa iconográfico monumental e
complexo, onde se exploram as concordâncias tipológicas entre o Antigo e o Novo
Testamento e a narratividade da sequência Juízo Final, Virgem da Misericórdia e Jeru-
salém Celeste. Para lá da coerência interna que se reconhece a este programa, neste
estudo defende-se que a preeminência dada à imagem da Virgem da Misericórdia na
zona do altar-mor se deveu à instalação da Santa Casa da Misericórdia em Bragança,
no ano de 1518. Deste modo, o programa franciscano integra-se numa lógica de pro-
paganda e concorrência religiosa pela imagem, funcionando como uma forma de apro-
priação dos valores simbólicos da Misericórdia”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1959
— A Virgem Imaculada. (Poesia). “Notícias de Mirandela”, 1959. 01. 18, p. 4. (Cravo
Roxo). — Datada de Vale de Salgueiro.
— Ao toque das avé-marias. (Conto). “Notícias de Mirandela”, 1959. 02. 22, p. 2. (Cravo
Roxo).
1965
— Santo Apolinário de Urros, Moncorvo. «A Torre», 1965. 12. 30, p. 6 e 3. — «Pé de
vento» que levantou o envio da imagem do santo para restauro, em Lisboa.
206
Ver ainda, sobre o assunto, as edições nº 225 e 234, de 1966. 01. 30 e 10. 30.
1966
— Ainda o caso do Santo Apolinário de Urros (Moncorvo). “A Torre”, 1966. 01. 30, p. 6
e 2. — Ver Josino Vespasiano AMADO, “O caso da imagem do Santo Apolinário de
Urros”. “A Torre”, 1966. 10. 30, p. 2.
1968
— A propósito do restauro da igreja de Azinhoso. «Terras de Mogadouro», 1968. 02. 29.
1986
— O norte esquecido … Política nas estradas de Bragança. «MB», 1986. 09. 26 (p. 12 e
3) e 10. 03 (p. 14 e 4), sec. “Comentário”.
— Injustiça na atribuição das fases aos professores. «MB», 1986. 10. 10, p. 12 e 9, sec.
“Comentário”.
— O General Eanes acende uma vela ao S. Miguel e outra à peanha. «MB», 1986. 12. 12,
p. 14 e 11, sec. “Comentário”.
1987
— Freixenistas convivem na capital. “MB”, 1987. 05. 22, p. 16 e 11, sec. “Comentário”.
1988
— A tragédia do insucesso escolar em Portugal. «MB”, 1988. 01. 08, p. 12., sec.
“Comentário”.
Publicou mais (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva data de publicação
e página, sec. “Comentário” ou não): As contradições das centrais sindicais, 02. 26, p.
18; A Assembleia da República e a sua valorização, 03. 25, p. 16 e 11; Encontro de
Freixenistas em Lisboa, 06. 03, p. 10, 1 grav.; Os escribas farisaicos do nosso tempo,
06. 24, p. 20; e “Moncorvo e Sendim para quando? A promoção dos centros urbanos”,
10. 07, p. 7 e 13.
1989
— A catedral de Bragança. «MB», 1989. 01. 27; 02. 03 e 17; 03. 03 e 10; e 10. 06.
Continua, agora para falar dos “Contribuintes para a Catedral”, pelo menos nas edições
de 04. 21 e 28 e 06. 30.
1990
— Os críticos do nosso tempo. “MB”, 1990. 07. 06 (p. 20 e 6) e 13 (p. 22).
1997
— “Vila de Sendim vai estar em festa. Bodas de ouro sacerdotais do P. Manuel João Antu-
nes Afonso”. “MB”, 1997. 08. 08, p. 7. — Datada de “Lisboa, 1 de Agosto de 1997”, é
uma síntese curricular do A.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 21-22 (e 3: 18, como seguidamente se diz). // Domin-
gos RAPOSO, Afonso, Manuel João Antunes. Barroso da FONTE, “Dicionário”, 3: 18.
207
ECOS DA IMPRENSA
(1960) “MB”, 1960. 05. 27, p. 5, c. 4 (‘pelourinho’ de Poiares) — “Em missão especial, partiu para a América
do Norte, onde estacionará algum tempo, este nosso bom amigo, estimado Pároco desta progressiva freguesia.
Sacerdote activo, empreendedor (…)”. (1962) “MB”, 1962. 10. 12, p. 4-6 e 8, il. — Reportagem da inaugura-
ção da nova igreja de Poiares (Freixo de Espada à Cinta), de que foi o “grande obreiro e maior impulsionador”.
Com alguns dados biográficos. (2005) “MB”, 2005. 02. 11, p. 5 — Notícia necrológica, com breves dados bio-
gráficos; “Agradecimento” da Família a quantos “directa ou indirectamente lhe manifestaram o seu pesar e a
acompanharam na sua dor e saudade” pelo falecimento deste. “MB”, 2005. 02. 11, p. 24, com retrato (Pe. MAA).
AFONSO, Marcolino
Vila Nova (Donai, Bragança), ?. ?. ? — Lisboa, 1984. 06. ?
Comerciante e jornalista, foi redactor-correspondente do «JN», em Bragança [«JN», 1935. 07. 24, p. 7; 1936.
11. 26, p. 8, c. 1-2; 1937. 07. 19, p. 5, c. 5 («Há cinco anos — fê-los no passado mez de Janeiro — que repre-
sentamos o ‘Jornal de Notícias’ nesta cidade». E em notícias do dia 17: «Hoje, porem, comemoramos o segundo
aniversario desta pequenina secção diaria […] /» — o «Diário de Bragança») e 1937. 08. 14, p. 9, c. 1-2, com
foto], e de «A Crónica» (diário da tarde, também do Porto), e redactor-delegado do «Traz-os-Montes» (Lisboa).
Colaborou ainda, pelo menos, em «O Comércio de Chaves».
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1934
— Regionalismo. Reflexões … “Traz-os-Montes”, 1934. 04. 16, p. 1.
— Bragança, zona de turismo. “Traz-os-Montes”, 1934. 05. 15, p. 1.
— Casas económicas:/ a sua necessidade e a sua conservação. “Traz-os-Montes”, 1934.
07. 16, p. 1.
— Falar de Bragança?! “Traz-os-Montes”, 1934. 08. 01, p. 1. — Ver edição de 09. 01,
p.1, c. 2.
— Os telefones. Um dialogo interessante. “Traz-os-Montes”, 1934. 08. 16, p. 2, c. 2-3,
em transcrição de “JN”, de “ha dias”.
— “Regionalismo. Respondendo!…”. “Traz-os-Montes”, 1934. 09. 16, p. 2-3.
— “Interesses de Bragança. Em volta dum artigo. Comentarios disparatados. Saber esperar
… Uma lição magnifica. Onde está a verdade e a razão? Caminhando para melhor?”.
“Traz-os-Montes”, 1934. 11. 01, p. 1, c. 3-5.
— “Reclamações. A estrada Bragança a Paramio abandonada. Que decisão tomam,
senhores?”. “Traz-os-Montes”, 1934. 11. 01, p. 2, c. 3-4.
— “Assistencia Social. As grandes obras de beneficência. Pão e instrução”. “Traz-os-
-Montes”, 1934. 12. 01. p. 1.
1935
— “Traz-os-Montes de luto! Aníbal de Morais – o Jornalista, o Homem e o Trasmontano
ilustre!”. “Traz-os-Montes”, 1935. 01. 16, p. 1.
208
— “Fomento Regional. Mogadouro, conselho feliz! Um homem e uma obra”. “Traz-os-
-Montes”, 1935. 02. 01, p. 2-3.
Extractamos (também para correcção gráfica do título): “É por isso, pois, que agora
me vou referir, muito gostosamente, ao concelho de Mogadouro e, consequentemente,
ao seu grande impulsionador, sr. Capitão José Luiz da Cruz, devotado presidente da
Camara Municipal da mesma vila (…)”.
— “Uma homenagem. Abade de Baçal, gloria contemporanea de Traz-os-Montes”. “Traz-
-os-Montes”, 1935. 03. 01, p. 1 e 2. — A propósito da homenagem a prestar a Francisco
Manuel Alves e à qual já «Traz-os-Montes» se referira na edição anterior.
— “A proposito duma homenagem. Em vesperas de se cometer um grande erro …”. “Traz-
-os-Montes”, 1935. 03. 16, p. 1.
Extractamos: “A noticia, arreliadora, irritante, estupida, chega-nos agora mesmo: ao
contrario do que toda a gente de bom senso imaginava, o monumento ao Rev. Padre
Francisco Manuel Alves (Abade de Baçal) vai ser erguido no tabuleiro superior do
Jardim Antonio José de Almeida e não na Avenida João da Cruz, como a principio —
com toda a razão e com toda a logica — fôra determinado”.
— Do mal … o menos. “Traz-os-Montes”, 1935. 03. 16, p. 2, c. 4. — Carta ao Redactor
Regional de “O Século”, a propósito de um artigo de fundo com referências a Bra-
gança, com que não concorda.
— “Questões de momento! O monumento ao Abade de Baçal — Onde estã a razão?!”.
“Traz-os-Montes”, 1935. 04. 01, p. 1.
— “Telefone. Falar … por falar. Alô… Alô … Paulo Freire”. “Traz-os-Montes”, 1935.
04. 01, p. 1.
— Deshumanidades. “Traz-os-Montes”, 1935. 04. 01, p. 2.
— “Escolas trasmontanas. Um desastre terrivel. Exemplos. Fortes e aproveitaveis lições!”.
“Traz-os-Montes”, 1935. 04. 16, p. 1.
— “Bradar no deserto. As festas de Nossa Senhora das Graças”. “Traz-os-Montes”,
1935. 05. 01, p. 1.
— “As nossas cidades. Iniciativas e projectos. Vamos ter um Azilo para velhos e outro
para rapazes?”. “Traz-os-Montes”, 1935. 05. 16, p. 1.
— “As festas de N. S. das Graças. A três meses de vista”. “Traz-os-Montes”, 1935. 06. 01,
p. 1 e 2.
— “Filmes brigantinos. Notas rápidas duma jornada beneficente”. “Traz-os-Montes”,
1935. 06. 01, p. 1 e 2.
— “Assuntos de interesse geral. A bem da Humanidade – Contra o carbúnculo”. “Traz-
-os-Montes”, 1935. 06. 16, p. 1. — A propósito de publicação, com o mesmo nome, de
Francisco Felgueiras.
— “Quanto vale a energia e a iniciativa. Uma surpresa agradabilissima”. “Traz-os-
-Montes”, 1935. 07. 01, p. 1-2.
209
— Falando um pouco de nós … “Traz-os-Montes”, 1935. 07. 16, p. 1.
— “Festas trasmontanas. Nossa Senhora do Amparo”. “Traz-os-Montes”, 1935. 07. 16, p. 1.
— “Coisas visiveis. Bombeiros Voluntários de Bragança. Uma oportuna entrevista com
o seu comandante, sr. tenente Augusto Machado. Importantes e desassombradas decla-
rações”. “Traz-os-Montes”, 1935. 08. 01, p. 1-2.
— A transformação de Traz-os-Montes. “Traz-os-Montes”, 1935. 08. 16, p. 3.
— “Em frente por Bragança. Mais alto do que as palavras falam os factos!…”. “Traz-os-
-Montes”, 1935. 09. 01, p. 1-2.
— “Filmes brigantinos. Notas ‘impressivas’duma verbena beneficente”. “Traz-os-Montes”,
1935. 09. 16, p. 1.
— “Horas vitoriosas. Antonio Rodrigues, valoroso ‘boxeur’ brigantino (de Milhão),
venceu o campeão da Europa”. “Traz-os-Montes”, 1935. 10. 16, p. 2.
(Ver, sobre este pugilista, o artigo, não assinado, “Antonio Rodrigues Glorioso pugi-
lista trasmontano”, 1936. 07. 16, p. 1 e 2, il.).
— “Coisas nossas. Novo ano – nova vida”. “Traz-os-Montes”, 1935. 11. 01, p. 1.
— “Filmes brigantinos. Desilusão e desespêro (Episódio verdadeiro)”. “Traz-os-Montes”,
1935. 11. 01, p. 1.
— “Aqui, Bragança. Progressos de caranguejo”. “Traz-os-Montes”, 1935. 11. 16, p. 1 e 2.
— “Explicações necessarias. Notas ligeiras a proposito duma jornada atraves o distrito
de Bragança”. “Traz-os-Montes”, 1935. 12. 01, p. 1.
— “Imprensa”. “Traz-os-Montes”, 1935. 12. 16, p. 3, c. 5. — Breve referência a duas
obras: uma de Cândido de Figueiredo e a outra de Luís António de Sá Macias Teixeira,
“A transfusão de sangue e o problema dos dadores no Exército”.
1936
— “Ano Novo. Novas realisações …”. “Traz-os-Montes”, 1936. 01. 01, p. 3, c. 1.
— “Filmes brigantinos. No primeiro dia do ano. A miséria de todos os dias e de todos os
anos …”. “Traz-os-Montes”, 1936. 01. 16, p. 1 e 2.
Extractamos: “Desde ha alguns anos para cá que no dia de Ano Novo, no edifício do
Liceu Emídio Garcia, é distribuído um bodo ás crianças pobres da cidade. Este ano,
porém, êsse bodo foi relativamente maior, foi mais abundante, como maior e mais
abundante foi (…)”.
Continua [damos os restantes dois (sub-)títulos, seguidos da respectiva data de publi-
cação e página]: Ao natural …”, 05. 15, p. 1, e Au ralenti…”, 07. 01, p. 2.
— “Coisas que, em pleno século XX, custam muito a dizer … Civilisação … para os
outros!”. “Traz-os-Montes”, 1936. 02. 01, p. 1 e 2.
— Que o exemplo frutifique. “Traz-os-Montes”, 1936. 02. 16, p. 1.
Extractamos: “Já por várias vezes me tenho referido aqui á urgente e indispensável
necessidade de modificar totalmente a existência dêste jornal, do nosso jornal, do
210
jornal de todos os transmontanos, fazendo-o melhor, aumentando-lhe a paginação e a
colaboração (…)”.
— Bragança moderna. Um estabelecimento que honra a cidade. “Traz-os-Montes”,
1936. 04. 01, p. 2, c. 5.
— “Valores da nossa terra. Fraternidade nos corações e não nas palavras … Damas do
nosso tempo. Quadras negras … Um apelo ás senhoras Portuguesas”. “Traz-os-Montes”,
1936. 05. 01, p. 1.
Sobre Aurora Aleixo, que diz “professora distintissima, escritora e conferencista
talentosa (…)”.
— “Bragança. O 1º de Maio. Julgamentos. Duas mortes por desastre e Grave desastre”.
“Traz-os-Montes”, 1936. 05. 15, p. 1, c. 3.
— Parece-lhes bem assim?!. “Traz-os-Montes”, 1936. 05. 15, p. 2.
— Lágrimas e palavras de saudade!. “Traz-os-Montes”, 1936. 08. 01, p. 1. — “A notícia,
a péssima e dolorosissima notícia da trágica morte de João Francisco Rodrigues, dis-
tintissimo aluno da Escola de Regentes Agrícolas de Coimbra (…)”.
— “Bragança. Notas da Quinzena”. “Traz-os-Montes”, 1936. 08. 16, p. 1.
— “Assuntos coloniais. Uma carta. Sinal de alarme. As missões Americanas e os seus pés-
simos efeitos em Angola. Na necessidade que há em intensificar e auxiliar as Missões
Portuguesas”. “Traz-os-Montes”, 1936. 09. 01, p. 1.
— “Distribuição de unidades militares. Das necessidades e das conveniências que ha em
criar uma Escola de Montanha em Bragança. Os perigos do futuro …”. «Traz-os-
-Montes», 1936. 10. 01, p. 1.
Continua: Seremos ouvidos e atendidos?”. «Traz-os-Montes», 1936. 10. 16, p. 1.
— Bilhetes postais. «Traz-os-Montes», 1936. 10. 16, p. 1, c. 5. (Marcolino).
— Fala Paulo Freire!. «Traz-os-Montes», 1936. 11. 16, p. 1. — Ver edição de 12. 16, p.
1, c. 3 (“Imprensa”).
— “Em Bragança. Um passo sólido a caminho do progresso!”. «Traz-os-Montes», 1936.
12. 16, p. 2, com retrato.
1937
— Instrucção! Instrucção!. «Traz-os-Montes», 1937. 02. 01, p. 1, c. 4.
— Como vivem, sob o ponto de vista higiénico, as nossas populações rurais. O Sr. Dr.
António Pires, médico talentoso, fala ao “Trás-os-Montes”. «Traz-os-Montes»,
1937. 02. 16, p. 1.
— “É necessário criar uma melhor assistencia a todas as necessidades! Uma entrevista
com o sr. capitão José da Cruz, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Bragança”.
«Traz-os-Montes», 1937. 03. 01, p. 1.
— O problema da Assistencia em Bragança. “Traz-os-Montes», 1937. 04. 16, p. 3.
— Rádio Club Bragança. Allô … Allô … “Traz-os-Montes», 1937. 04. 30, p. 1.
211
— Uma delegação do Grémio de Traz-os-Montes no Pôrto? … E porque não, se tudo quanto
marca na cidade Invicta é Transmontano! “Traz-os-Montes», 1937. 05. 16, p. 1, c. 1-2.
— Bragança no Verão. Nas ondas … da poeira!. “Traz-os-Montes», 1937. 07. 16, p. 1.
— “Fomento regional. Quando acabará a vergonhosa falta dos telefones no distrito de
Bragança?! Palavras do Sr. Ministro ds Obras Públicas”. “Traz-os-Montes», 1937.
08. 01, p. 1, c. 3.
— Mirandela progride. “Traz-os-Montes», 1937. 08. 01, p. 1 e 3.
— “Coisas de Bragança. Parece mentira … Mas é verdade”. “Traz-os-Montes», 1937. 08.
16, p. 3, c. 4-5.
— Providencias!. “Traz-os-Montes», 1937. 09. 16, p. 3, c. 1.
— Depois de visitar Bragança o eminente sábio brasileiro, sr. Dr. Peregrino da Silva,
fala ao ‘Traz-os-Montes’. “Traz-os-Montes», 1937. 09. 01, p. 1, 1 grav. (Peregrino da
Silva e Marcolino Afonso).
— “Fomento regional. A grande aspiração de Bragança é salvaguardar a sua dignidade de
capital de nordeste transmontano afirmou ao nosso redactor Marcolino Afonso o sr. dr.
Sá Alves, presidente da Camara de Bragança”. “Traz-os-Montes», 1937. 10. 16, p. 3, em
transcrição de “O Século”.
— Telefones. Eterno e irresponsável sonho?. “Traz-os-Montes», 1937. 10. 16, p. 3, c. 4.
— Natal. Festa de todo o mundo!. “Traz-os-Montes», 1937. 12. 16, p. 1, c. 1-3, com (bom)
retrato do A.
— Consequência do novo Código Administrativo. Notas breves duma viagem longa.
“Traz-os-Montes», 1937. 12. 16, p. 5.
1938
— A trágica e incompreensível realidade dum quadro. “Traz-os-Montes», 1938. 01. 01,
p. 3, c. 1-2.
“Já em tempos me ocupei detalhadamente, nestas colunas, da situação angustiante
em que se encontrava e em que vivia a corporação dos Bombeiros Voluntários de
Bragança (…)”.
— “Ecos da nova divisão administrativa. Onde estão a razão e o interesse geral”. “Traz-
-os-Montes», 1938. 02. 01, p. 1, c. 1-2.
— “Coisas de Bragança. Estará para breve a organisação definitiva do projecto para a
futura Avenida João da Cruz?”. “Traz-os-Montes», 1938. 03. 01, p. 3, c. 1-2.
— “Na liça. Para todos o meu coração agradecido”. “Traz-os-Montes», 1938. 06. 16, p.
3, c. 4. —Ver ‘Rectificando’ na edição de 07. 16, p. 1, c. 3.
— “Transmontanos de todo o mundo. António Rodrigues”. “Traz-os-Montes», 1938. 07.
01, p. 2, c. 5.
“Já nos temos referido — por diversas vezes, e sempre com imenso prazer — ao nosso
estimado conterrâneo [de Milhão] António Rodrigues — boxeur internacionalmente
conhecido (…)”.
212
— Maria Vermelha. A bruxa de Fornos de Ledra. “Traz-os-Montes», 1938. 09. 16, p.
3, c. 3.
— À margem de um concurso. “Traz-os-Montes», 1938. 10. 01, p. 1, c. 4-5.
“Como se sabe, está em organização o curioso curso (sic) da ‘aldeia mais portuguesa
de Portugal’ — e por todos os distritos vai uma azafama (…)”.
— Eleição da Rainha de Beleza do distrito de Bragança para 1939. “Traz-os-Montes»,
1938. 11. 01 e 16 e 12. 01 e 16, il.
1939
— Eleição da Rainha de Beleza do Distrito de Bragança para 1939. “Traz-os-Montes»,
1939. 01. 01 (p. 1-2, 7 fotos) e 16 (p. 1-2, 6 fotos), e, sob o título Uma iniciativa
coroada de extraordinário e maravilhoso êxito!, 03. 16 (p. 1-2, 3 fotos).
— Uma iniciativa coroada de extraordinário e maravilhoso êxito! «Traz-os-Montes»,
1939. 03. 16, il. — Refere a «Eleição da Rainha de Beleza do Distrito de Bragança
para 1939», assunto de que, no mesmo jornal, se vinha ocupando desde 1938. 10. 01.
— Festas da cidade de Bragança. Sonho ou realidade?. “Traz-os-Montes», 1939. 04. 01,
p. 1, c. 1-2.
— Comentarios brigantinos. “Traz-os-Montes», 1939. 05. 01, p. 1, c. 4-5. — “Uma das
mais importantes obras que desde há tempos anda a discutir-se (…) é a construção
(…) de um Mercado Municipal (…)”.
— O duplo centenário. «Traz-os-Montes», 1939. 07. 01, p. 1 e 3. — Em exerga: “O nosso
camarada Marcolino Afonso entrevistou o Sr. Coronel António José Teixeira a propósito
das Comemorações em Trás-os-Montes” e “Uma constante lição de educação cívica. A
acção inconfundível dos Bragançãos na história do nosso país. Outras afirmações curiosas”.
— Uma entrevista notável. «Traz-os-Montes», 1939. 08. 16, p. 1 e 3. — Em exerga: “O
nosso redactor Marcolino Afonso ouve o Sr. Dr. Francisco Felgueiras, presidente da
Comissão Executiva das festas da cidade de Bragança” e “A verdadeira finalidade das
festas. Ambiente de Amor e de ternura. Bairristas de abdomen dilatado … Uma fôrça
única e poderosa. Eis o que Bragança precisa!”.
— Uma importante romagem de saudade à campa de Aníbal de Morais. O homem, o jor-
nalista e o trasmontano ilustre!. «Traz-os-Montes», 1939. 09. 01, p. 1 e 3. — Ver, do
mesmo, Trasmontanos imortais. A ‘Romagem da saudade’ à campa do antigo director
do Jornal de Notícias, edição de 10. 01, p. 1.
— “Em quatro linhas …” (carta a Telmo da Fonseca). «Traz-os-Montes», 1939. 10. 01,
p. 1, c. 5.
— “De passagem … Uma visita à Torre de D. Chama”. «Traz-os-Montes», 1939. 11. 01,
p. 3, c. 1-2.
— “De passagem … Uma visita a Mogadouro … A feira dos gorazes. A entrega dos pré-
mios à 3ª dama de honor”. «Traz-os-Montes», 1939. 11. 16, p. 1, c. 4-5.
— “A província que prefiro nela ergo a nossa bandeira”. «Traz-os-Montes», 1939. 12. 16,
p. 1, c. 3.
213
1940
— Uma visita a Mirandela por ocasião da abertura do colégio de N. S. do Amparo.
«Traz-os-Montes», 1940. 02. 16, p. 1, c. 3.
— “Desvendou-se o mistério. Um concurso que vai principiar por outro concurso! Um
prémio de cem escudos para o 1º classificado! Vamos — dê-nos uma ideia!”. «Traz-
-os-Montes», 1940. 03. 16, p. 1, c. (3).
Para a primeira referência a este concurso ver edição de 02. 16, p. 1, c. 4-5.
— A caminho de novo e grande êxito jornalistico. «Traz-os-Montes», 1940. 04. 01, p. 3,
c. 1-3.
— Um inquérito que está despertando vivo entusiasmo. «Traz-os-Montes», 1940. 04. 16,
p. 3, c. 1-3. — Em exerga: “Aplausos ao Traz-os-Montes. Os primeiros votantes. Novos
alvitres que vão originar novos adeptos. Vamos, dê-nos uma ideia!”.
— “Um inquérito sensacional! Os primeiros alvitres – e os primeiros comentários. Porque
esperam? Chegou a vossa vez!”. «Traz-os-Montes», 1940. 05. 01, p. 1, c. 4-5.
— Um inquérito de extraordinárias vantagens regionalistas!. «Traz-os-Montes», 1940.
05. 16, p. 1 e 3. — Em exerga: “Triunfo assegurado. Quem vai à frente até agora? Mais
dois alvitres magníficos. Fala-se dos notáveis filhos de Trás-os-Montes, como se fala
de Víctor Hugo, Napoleão e Pasteur. Na hora das realizações!”.
Os “alvitres” de que se fala são de Luís Cabral Adão, p. 1, e de Telmo da Fonseca,
p. 1 e 3.
— Quem será o campião das assinaturas?. “Traz-os-Montes”, 1940. 06. 01, p. 1, c. 3.
— Estamos quási no fim do importante inquérito de 1940. Novos alvitres – novas demons-
trações de bem servir a nossa terra! Porque esperam os retardatários? Aproveitem a
ocasião … “Traz-os-Montes”, 1940. 06. 01, p. 1, c. 3-5.
— Um premio regional para o Campeão das assinaturas. “Traz-os-Montes”, 1940. 06.
16, p. 1.
— “Principiou a luta de opiniões. O nosso importante inquérito e os seus resultados. A
eleição está a atingir o auge. Nesta quinzena modificaram-se apenas os números de dois
concorrentes. Vamos, leitores, manifestem-se!”. “Traz-os-Montes”, 1940. 07. 01, p. 1.
Continua com o referido ‘inquérito’ nas edições de 07. 16, p. 1 (A caminho do fim!),
08. 01/16, p. 1 (O notável inquérito de 1940. Chegou a última hora!), e 10. 01, p. 1 e
3 (Terminou brilhantemente a 1º etape do nosso grande e útil concurso.
E em exerga, “A vida é assim … Foi eleito o belo alvitre do Sr. Dr. Luiz Cabral Adão.
A lista final dos concorrentes. Bem hajam! Preparemo-nos para nova e decisiva cami-
nhada!”), com 2 grav. (retratos de Luís Cabral Adão e do capitão Duarte Pernes).
— “Plebiscito de notáveis. Quem é o mais notável trasmontano de todos os tempos?”.
“Traz-os-Montes”, 1940. 11. 01, p. 3.
Extractamos: “Eleita a ideia, escolhido vitoriosamente o magnífico alvitre do Sr. Dr.
Luiz Cabral Adão, nosso comprovinciano muito querido e muito distinto, resta-nos
agora realizá-lo da melhor forma, e o mais justiceiramente possível (…)”.
214
— Um dos mais notáveis trasmontanos de todos os tempos — amigo e admirador de
Chaves! Uma visita ao glorioso Abade de Baçal. «O Comércio de Chaves», 1940. 12.
28, p. 1, 1 grav.; “Revista Aquae Flaviae”, 4: 14-19. Chaves, 1990. Dezembro.
«Como vive e como trabalha o antigo pároco de Mairos. ‘Chaves, minha mãi espiri-
tual!’. ‘E foi assim que, depois de ter nascido em Bragança, se fortaleceu em Terras
Flávias a minha paixão pela arqueologia!’. Evocação saudosa de belos tempos. A tra-
dicional e sincera amizade entre Bragançanos e Flavienses».
(1942)
— “A traços largos … Ausência. De regresso. Felizes inciativas. Cartaz de futuro. Oleos
regionalistas” por … “Traz-os-Montes”, 1942. 10. 01, p. 1 e ? (não vimos continuação).
Extractamos: “Cheguei há pouco — depois de percorrer durante um mês e tal, as princi-
pais provincias e as maiores cidades da visinha Es/panha!” (c. 4-5) e “A srª D. Beatriz
Arnut […] pode, com efeito, estar orgulhosa — e nós podemos orgulhar-nos dela.
Honrando a nossa provincia desde há anos através os seus inspiradores e belos livros,
continua a honrá-la e a dignificá-la através de obras de nobre carácter social” (c. 5).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
“MB”, 1984. 06. 22, p. 5 — Notícia necrológica, com breves dados biobibliográficos. //
“Traz-os-Montes”, 1937. 12. 16, p. 1, com retrato.
ECOS DA IMPRENSA
(1935) “Traz-os-Montes”, 1935. 05. 16, p. 2, c. 2 — Notícia de que “Dêste numero em deante, assume o cargo
de Redactor Delegado em Bragança (…)”, como se pode ver já no próprio cabeçalho (deste mesmo número).
(1936) “Traz-os-Montes”, 1936. 02. 16, p. 2, c. 2 — Extractamos: “Marcolino Afonso / Fez 23 anos de idade no
passado dia 5 o nosso presadissimo amigo e ilustre redactor delegado sr. Marcolino Afonso. / Ao brilhante jor-
nalista, que tanto no ‘Jornal de Noticias’ como no nosso jornal, tanto tem pugnado pelos interesses do distrito
de Bragança, com um afectuso abraço (…)”;“Traz-os-Montes”, 1936. 08. 01, p. 1, c. 5 — “Por ter sido vítima
duma cobarde agressão, quando pretendia fazer respeitar senhoras e crianças (…)”; “Traz-os-Montes”, 1936. 08.
16, p. 1, c. 1-2 — Extractamos: “A Redacção do grande e popular diário ‘Jornal de Notícias’, do Porto, trans-
creveu na íntegra, numa das suas principais páginas — com o título: ‘Um jornalista agredido’ — a notícia que
aqui publicámos no último número (…), acompanhando essa transcrição com as seguintes e honrosas conside-
rações: / ‘Marcolino Afonso, que tem apenas 23 anos, é um dos mais brilhantes jornalistas transmontanos.
Educado, inteligente (…) / Marcolino Afonso, que tem a paixão dos jornais, é, há anos, o nosso solicito e deli-
gente (sic) correspondente em Bragança, mantendo, com exemplar assiduidade, a sua Carta diária’. / Não sabia-
mos que fôra vítima duma agressão (…)”. / Referência desta agressão, vinda de Vila Real, na edição de 09. 01,
p. 3, c. 1; “Traz-os-Montes”, 1936. 08. 16, p. 3, c. 3 — Notícia de uma homenagem, por parte da Escola
Industrial e Comercial de Bragança, durante a exposição de trabalhos da mesma executados no decorrer do ano
lectivo, “oferecendo-lhe um lindissimo candieiro (sic), em serralharia artística e decorativa, tendo em cima,
impecàvelmente desenhados, os cabeçalhos do Trás-os-Montes, Jornal de Noticias, Jornal de Sports e Norte
Desportivo”; «Traz-os-Montes», 1936. 10. 16, p. 3, c. 2 (notícias de Bragança), e c. 3-4 (notícias de Chaves) —
Notícia de que “Iniciou hoje a sua colaboração no Comércio de Chaves (…)”.
(1937) “Traz-os-Montes», 1937. 07. 01, p. 2, c. 2 — Notícia (de Bragança) de que “aceitou o cargo de redactor-
-delegado no distrito de Bragança” de “A Crónica”, diário da tarde, que iniciou a sua publicação no Porto; “Traz-
-os-Montes», 1937. 08. 01, p. 2, c. 2-3 — Notícia de um acidente de viação, de que saiu ileso. / Ver novas refe-
rências na edição seguinte, 08. 16, p. 2, c. 1-2; “Traz-os-Montes», 1937. 10. 01, p. 3, c. 1 — Notícia de que “A
215
convite da direcção do importante jornal ‘O Século’ […], acaba de aceitar a representação do mesmo jornal nesta
cidade e distrito [Bragança] o nosso redactor Marcolino Afonso. / Para início da sua acção — e por ordem de
‘O Século’ […] — Marcolino Afonso já fez um valioso e interessante inquérito […]” (a entrevista a Sá Alves,
acima referida).
(1938) “Traz-os-Montes», 1938. 04. 01, p. 2, c. 1-2 — Notícia de que “Inesperadamente vítima duma infecção
intestinal adoeceu gravemente (…)”. / A edição de 06. 16, p. 2, c. 4, di-lo já “em franca convalescença”; “Traz-
-os-Montes», 1938. 07. 16, p. 1, c. 5 — Notícia de que partiu para Coimbra, “a-fim-de se sujeitar a uma opera-
ção no Hospital da Universidade”. / Nova referência na edição de 08. 01, p. 2, c. 2-3.
(1939) “Traz-os-Montes», 1939. 01. 16, p. 2, c. 5 — Extractamos de MODISTA, “Tapete de retalhos”: “Con-
curso de beleza — Ora aí têm os senhores como um sonho pode anteceder realidades descomunais! O Marcolino
sonhou e, às 7 horas da manhã, sôbre o balcão, ou sôbre a colcha e a almofada, começou a cinzelar o seu sonho.
Saíu boa a obra — e tão boa que revoluciona a mocidade do Distrito — uma contra a outra, outra contra uma
(…)”; “Traz-os-Montes», 1939. 04. 16, p. 1, c. 3, com retrato — Extractamos: “No número especial do nosso
Jornal, dedicado à Eleição da Rainha de Belesa (sic) do distrito de Bragança, foram postas em fóco, pelas pessoas
mais brilhantes da nossa província, as qualidades do nosso redactor Marcolino Afonso. / A Direcção e a Redacção
do ‘Traz-os-Montes’ associam-se com júbilo a todas essas homenagens (…)”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1997
— e outros (4, Ramiro C. VALENTIM, Jorge AZEVEDO, Teresa M. CORREIA e Alfredo
TEIXEIRA), Variação do comportamento sexual de carneiros da raça Churra Galega
Bragançana ao longo do Outono. “Revista de Ciências Agrárias”, 20.4: (77)-88. Lisboa,
1997. Out./Dezembro.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1988
— Bragança medieval na obra do Abade de Baçal: Memórias arqueológico-históricas
do distrito de Bragança. Seminário de História de Portugal para a Licenciatura em
Ciências Históricas pela Universidade Portucalense. S. l., (1988), ? p. [UPTC,
946.9(043.2) A 199 B].
216
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
?
— Zara Barusxy. Título de que não temos o mínimo registo de proveniência e Cartas e
mensagens, datado de 1946, e do qual nada mais sabemos.
1976
— A era da criança pela escritora … “MB”, 1976. 04. 16 e 30 (p. 5), 05. 07 (p. 5), e ? (Junho).
Publicou mais (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva data de publicação
e página): Ao serviço da Pátria, o esforço da Grei, 07. 16, p. 1 e 7; A noite mais longa.
Conto histórico pela escritora …, 10. 08, p. 9; Memória do Buçaco, 10. 15, p. 12 e 5;
e Pelo ressurgimento de Portugal, 11. 05, p. 6.
1977
— Chora, Portugal. “MB”, 1977. 12. 09, p. 1 e 2.
1980
— Carta ao director do jornal “A Voz de Mogadouro”. “A Voz de Mogadouro”, 1980.
Janeiro, p. 1 e 5.
Datada de “Lisboa, 9-12-79”, onde a A., na altura, residia.
Extractamos: “Tive conhecimento por acaso de que em Mogadouro, havia um jornal
com o mesmo nome da vila onde, em pequenina, eu fui algumas vezes com as minhas
queridas e saudosas tias de Meirinhos. Parentas da família Bártolo (Afonso Bártolo)
havia entre esses parentes o protocolo de duas visitas por ano […]”.
— O que é uma nação?. “A Voz de Mogadouro”, 1980. Julho, p. 1.
— Chora Mundo. (Poesia). “A Voz de Mogadouro”, 1980. Julho, p. 6.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Alguns dados sobre a vida da escritora Maria Afonso, que nos dá a subida honra de colabo-
rar no nosso jornal. “MB”, 1976. 04. 16, p. 5. // “Brigantia”, 2.4: badana da capa. Bragança,
1982. Out./Dezembro. // Quem é a poetisa e escritora Drª Maria Afonso? «MB», 1983. 10. 14,
p. 12, sec. “Bragançanos no Mundo”. // Ver ainda «MB», 1976. 04. 30; 05. 07; 10. 15; e 11. 05.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1982
— Tradição e vinicultura da Lombada. «Brigantia», 2.4: 509-529. Bragança, 1982, 10 grav.
Raízes históricas da vinicultura; os lagares do vinho e a sua repercussão na vida social;
castas e produção; como conservar o «bom vinho»; trabalho e actividade lúdica; virtude
terapêutica do vinho; histórias e adivinhas; alguns provérbios, recolhidos na Lombada,
e pequeno glossário.
217
AFONSO, Maria Luísa
Terroso, ?
Técnica superiora do IPB, que julgamos ter feito o Mestrado, mas da qual não conseguimos obter mais nenhuma
outra informação para além de que se terá reformado.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1941
— O homem trasbaceiro, aspectos de uma vivência colectiva. (Instituto Superior Politéc-
nico de Bragança. Escola Superior Agrária). Bragança, 1991, 123+(2) f., texto numa
só face, il., mimeog.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2003
— Mais um ilustre mirandês de S. Martinho de Angueira (P.e Manuel José Alves Preto).
“MB”, 2003. 03. 07, p. 8-9, 2 grav.
— “De S. Martinho de Angueira, Miranda do Douro. Centro Social e Paroquial com mini-
-lar”. “MB”, 2003. 04. 18, p. 14-15, 2 grav. (uma delas, retrato do A.).
— Educar, hoje. “MB”, 2003. 10. 10, p. 17, com retrato.
— Intervenção na jornada de reflexão ‘Que estratégia de desenvolvimento para o conce-
lho de Miranda do Douro?’ (Miranda do Douro, 2003. 10. 25). “MB”, 2003. 10. 31,
p. 20 e 23.
Transcrevendo-a, “quase na íntegra”, “MB” di-la uma “intervenção de grande valor
social e cultural”.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Domingos RAPOSO, Afonso, Nascimento Augusto. Barroso da FONTE, “Dicionário”, 3:
18-19, com retrato.
AFONSO, Natália
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
?
— e Margarida ARROBAS, Contribuição para a elaboração da carta de solos da cidade
de Bragança. M. FELICIANO, A. GONÇALVES, A. RIBEIRO e F. MAIA, (ed.)
218
“Qualidade do ambiente urbano. Novos desafios”. Bragança: Instituto Politécnico de
Bragança, Escola Superior Agrária, p. 137-142. (http://hdl.handle.net/10198/5259).
Extractamos do resumo: “Este trabalho teve como objectivo dar um contributo para o
estudo dos solos existentes no perímetro urbano da Cidade de Bragança. Estudo este
integrado na elaboração do Plano Verde da cidade. Foram seleccionados 22 locais para
o estudo de perfis pedológicos. Foram estudadas algumas das características mais
importantes para proceder à sua classificação e avaliar a sua fertilidade. Foi ainda ela-
borada uma primeira versão da carta de solos do perímetro urbano da cidade. Como
principais resultados destacam-se […]”.
AFONSO, Nuno
Rio de Janeiro, ? . ? . ?
Criança ainda, vem para Portugal. Anos depois regressa ao Brasil, onde conclui o Curso Colegial e faz a licen-
ciatura em Ciências Políticas e Sociais. E de novo Portugal. Uma outra licenciatura, Filologia Românica, 1977.
E que saibamos, por cá continua.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1970
— Crónica da vida brasileira. “MB”, 1970. 04. 17 e 24, e 05. 08.
Com a introdução de “MB”: “Volta, a partir de hoje, ao nosso jornal, o nosso amigo, já
conhecido dos nossos leitores, dr. Nuno Afonso, que, depois de vários anos no Brasil,
onde se formou em Filosofia, regressou a Portugal, a Bragança, exercendo a sua missão
docente no colégio de S. João de Brito e no Seminário […]”.
1973
— Caldo de pedra. “MB”, 1973. 08. 31, p. 1 e 6.
— Ecos da Serra. “MB”, 1973. 09. 21, p. 1 e 6.
— Curios(a) … idade. “MB”, 1973. 09. 28, p. 5.
— “Mais vale prevenir do que remediar. Alô, Mãe d’ Água”. “MB”, 1973. 11. 02, p. 14.
1974
— Uma nova comunidade do mundo lusíada?. “MB”, 1974. 08. 16, p. 4 e 10.
— Para quando um efectivo saneamento?. “MB”, 1974. 09. 06, p. 7.
— Função social da crítica na sociedade portuguesa de hoje. “MB”, 1974. 09. 13, p. 1
e 4, sec. ‘Fundo’.
1995
— Natais de outrora. “A Voz do Nordeste”, 1995. 12. 19, p. 11.
2005
— O reino maravilhoso. (Crónica). “A Voz de Ermesinde”, 2005. 12. 10, edição online,
com retrato do A.
Extractamos o parágrafo final: “Há muito sei a resposta que, em criança, pedi à
minha mãe. Gosto da cidade e do país onde nasci, estudei, me formei e residi por
219
vários anos. Gosto desta cidade de Ermesinde em que vivo e em que trabalhei durante
uma fatia generosa da minha vida. Creio que um homem pode ter outros amores, mas
há um que ocupa o lugar de honra do seu coração. E, no meu caso, esse lugar per-
tence a uma aldeia pequenina, aninhada nas faldas da serra de Nogueira onde passei
a minha infância e parte da juventude e onde jazem os meus pais e os meus avós:
Alimonde”.
2009
— O meu povo em gente. Papiro Editora, 2009, 200 p., capa il. color.
Ref.: “MN”, 2009. 12. 11, p. 19, artigo não assinado, sob o título “Alimonde em
livro”. — Extractamos: “[…] O autor foi apresentado pela Drª Alexandra Alves, da
Papiro Editora, que se referiu a Nuno Afonso como Transmontano de pura cepa, pois,
embora nascido no Rio de Janeiro, é filho de pai oriundo de Alimonde e de mãe de
outra aldeia próxima. Ele próprio um alimondense de coração, pois, como escreve na
página sete, ‘Alimonde está gravada a fogo na minha memória’. Ele iniciou a carreira
docente em Bragança, mais propriamente no Colégio de S. João de Brito e no
Seminário, transferiu-se para o Ensino Oficial na zona do Grande Porto e aí se man-
teve até se aposentar, há pouco tempo. / […] Trata-se de um livro que versa a aldeia e
as suas gentes, mormente aquelas que, por motivos vários, mais tiveram a ver com a
sensibilidade ou a génese do autor. / Alimonde, nas palavras do autor, ‘era uma aldeia
pobrezinha, reclinada no seio da montanha, com casas de pedra xistosa […]. Apesar
de tudo, ‘muito pitoresca e as pessoas duma simpatia incrível’. / Quanto ao conteúdo
do livro […]”. — «[…] é um conjunto de crónicas publicadas durante mais de
quinze anos num jornal local e que espelham realidades alternadas, ora do campo,
ora da cidade, e suas personagens. Trata-se de uma colectânea de observações cuja
profundidade e acuidade próprias de quem se dedica ao ensino e escreve por gosto, a
transformam […]».
AFONSO, O.
Ver S. FONSECA.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2004
— “És como a tua mãe!”. “Inocêncio Pereira: 50 anos de Jornalismo: Bodas de Ouro”.
Edição: Câmara Municipal de Bragança. Câmara Municipal de Bragança (e)
Nordeste Transmontano/Região de Turismo, Janeiro 2004, p. 391-392, com retrato
(OA).
220
AFONSO, Pilar
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1998
— e Alberto GIL, Pousadas de Portugal. 2ª edição, Actualidade Everest Editora, Abril de
1998, 192 p. e 42 mapas, prof. il., color.; 3ª ed., 1999.
Referência às pousadas de S. Bartolomeu (Bragança), p. 40-43 e à de Santa Catarina
(Miranda do Douro), p. 44-47.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2005
— Padre Firmino Augusto Martins: fotobiografia e laudas dispersas. Vinhais: Câmara
Municipal. Gabinete de Arqueologia e Património, 2005, 319 p., capa il. (retrato do
fotobiografado). (0-9-58 BMC 529370).
Como se depreende do (sub)título, «fotobiografia e laudas dispersas», apresentada ao
público no âmbito das comemorações do feriado municipal de Vinhais, reúne textos
inéditos, teses apresentadas em congressos, artigos de jornais e revistas, e discursos
publicados na época.
2006
— Elmano: nótulas biográficas. «Elmano: A vila de Vinhais». C. M. V., 2.ª edição, 2006,
p. 5-11.
— Quarta-feira de Cinzas: Dia dos Diabos (Vinhais). “Brigantia”, 26.1/4 (Volume de
homenagem a Belarmino Afonso): 963-974, 5 grav. Bragança, 2006.
Extractamos: «[…] Os destemidos mafarricos, sequiosos de joviais almas femininas
conseguiam lá chegar, por vezes de escada, quebrando vidros das janelas e pelo telhado,
221
retirando telhas, mas sendo ponto assente que no dia seguinte todos os danos materiais
causados seriam reparados. / O único contra-ataque ou acto de defesa das pobres víti-
mas, resumia-se a alguns baldes de água e cinza derramados sobre os atrevidos belze-
bus que vigorosamente iam subindo a escada. Armários, camas, arcas da farinha, tudo
servia de esconderijo […]».
2008
— Prefácio de António Maximino GONÇALVES, História(s) de Mofreita. Bragança,
2008.
2009
— (textos), Américo J. A. PEREIRA (dir.), Teresa A. R. PATROCÍNIO, Guia do Ecomuseu
de Vinhais. Fotografia: Câmara Municipal de Vinhais. Bragança, Corane, 2009, 112 p.,
il., color.
“[…] ‘É um livro que tem todos os aspectos dos oito núcleos da região, por isso fala
da arqueologia, história, cultura, lendas e tradições, actividades económicas, museus’,
adiantou o vice-presidente da CMV, Roberto Afonso. / Assim, o Guia do Ecomuseu
descreve, com o auxílio de mapas, alguns dos templos religiosos espalhados por fre-
guesias e vila, bem como casas senhoriais e brasonadas, vestígios arqueológicos, acti-
vidades artesanais e profissões tradicionais, festas e romarias, minas, locais naturais e
paisagens, entre muitos outros. / O Ecomuseu pretende […]».
2011
— Marcos mais significativos da história de Vinhais. AA. V., «Política, Cidadania e
Religião. Centenário da I República e expulsão das Ordens e Congregações religio-
sas» (XIII Jornadas Culturais de Balsamão, 2010). [Livro de Actas]. Editor: Centro
Cultural de Balsamão, Convento de Balsamão, Chacim, 2011, 209-231, 12 grav. (des-
tacamos os retratos de Horácio de Assis Gonçalves e de Firmino Augusto Martins.
Extractamos: «Mas seria a actual vila de Vinhais, como hoje a conhecemos, a sede
desse território designado por Terras de Vinhais? / Dados toponímicos, alguns vestí-
gios arqueológicos e a lenda de que terá existido uma igreja, destruída por um incên-
dio, dedicada a Nossa Senhora do Castelo ou Nossa Senhora do Forte, levam-nos a
supor que a exacta localização do primeiro castelo de Vinhais seria no cume de um
enorme fraguedo onde hoje se celebra uma importante romaria, no mês de Setembro,
Nossa Senhora da Saúde, nas imediações de Vale de Janeiro e de Nuzedo de Baixo
(outrora Nuzedo de Sub-Castelo, a reforçar a teoria). / A confirmar-se a existência
desse castelo […] «.
222
viver da literatura. Colabora na revista «Almocreve», de Carção, e já mandou uns poemas para o Brasil, para os
jornais «Fanal» e «Voz da Poesia», de S. Paulo. O sonho em vias de se tornar realidade. Pois que assim seja, e sem
delongas. Tem um blogue, http://ilikesarafonso.blogspot.com/
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2008
— Enquanto o tempo quiser. Porto, Editora Corpos, 2008, 93 p., capa il., color. Tiragem:
300 ex.
Ref.: “MN”, 2008. 09. 05, p. 11. (Aida Sofia Lima), e 2010. 02. 11, que já a seguir se
refere. (Andreia Custódio).
Extractamos da notícia de Andreia CUSTÓDIO, «Carção – Vimioso: uma rapariga na
aldeia» («MB», 2011. 12. 21 e/ou http://www.mdb.pt/noticia/2592), com retrato:
«[…] Os tempos livres são passados principalmente em casa por ser ‘caseira’. ‘Quando
tenho tempo, escrevo, e ocupo-me bastante a escrever’. Começou a escrever alguns
poemas relacionados com amor, amizade, e a terra. ‘Se tenho muita inspiração naquilo
que faço deve-se ao sítio onde estou porque realmente isto inspira-me’. No início não
gostava de mostrar o que escrevia, mas depois foi ganhando alguma confiança. Com
receio, ‘resolvi arriscar’ e editar o livro. ‘Não quero chamar-lhe poesia, porque não
rima’, explicou. Para Sara escrever e colocar em letras ‘o que vem de dentro’. A edi-
tora Corpos no Porto aceitou publicar o livro. Foram editados 300 exemplares.
‘Comprei metade e vendi uns 100. Outros ofereci-os’. A edição do livro revelou-se
‘um dos momentos mais felizes da minha vida’. Após a edição do livro, participou na
Revista Almocreve. O responsável pela revista, Paulo Lopes, convidou-a para escre-
ver alguns dos seus poemas num jornal de poemas Brasileiro que tem a colaboração
de descendentes de Carção, amigos do responsável. Esta oportunidade também reve-
lou-se ‘única’ e o envio de um poema foi logo reencaminhado rumo Brasil. Espera-se
a edição do próximo livro, um romance […]».
2010
— Ver-me nos teus olhos. Porto: Corpos Editora, 2010. Col. World Art friends VI.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Andreia CUSTÓDIO, “Uma rapariga na aldeia”. “MN”, 2010. 02. 11, p. 1 (chamada) e
2-3, 4 grav. (2 retratos). — Extractamos: “[…] A jovem frequentou o Ensino Superior,
editou um livro e está já a preparar um outro, ‘mais elaborado’, conta-nos […[/ Nasceu
em França, [para] onde os pais emigraram quando eram ainda muito jovens. Veio para
Carção com dois anos de idade. Desde então, vive com os pais, e, actualmente, ajuda-os
no negócio da padaria. / Não recorda os anos passados na França, lembrando-se de cres-
cer, estudar e ter amigos em Carção […]” e, do penúltimo parágrafo: “Após a edição do
livro, participou na revista Almocreve”.
AFONSO, Teófilo
Quintanilha, 1935. 02. 15
Percebeu cedo que tinha jeito para fazer trabalhos decorativos e objectos para a casa, disse assim. E disse ver-
dade: uma raíz, um tronco de árvore, um ramo, tudo lhe serviu, desde sempre, para criar um arado, uma velha
223
carreta, uma prensa para a pinga — que os velhos objectos da lavoura sempre foram a sua grande fonte de ins-
piração. Nisto ocupava as horas que o trabalho de jardineiro, «chez nos amis» (Napoleão é que não), para onde
emigrara, lhe deixava livres. Mas isto é tema a desenvolver no último volume desta BdB, décimo, consagrado aos
Artistas. Aqui, importa-nos saber que, a certa altura, virou … o poeta já era: Saudades do Meu País, saído em 1992,
é o seu primeiro livro. A par com tudo isto, que já é/era muito, foi um dos participantes mais assíduos do pro-
grama da rádio, já extinta, Portugal FM, ‘Cantinho dos Poetas’, e foi um dos motores para que aparecesse na
Rádio Alfa de Paris um outro programa também dedicado à Poesia, a ‘Quimera da Noite’, onde participou com
diversos poemas, que davam para mais um livro ou dois. Está entre nós, já que o bom filho à casa volta, sem a
Rádio, mas com o seu Artesanato, com a sua Poesia. E com a sua Lavoura, substituindo a Rádio. Que seja por
muitos anos. (Bom Natal, Teófilo) (2011. 12. 22).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1992
— Saudades do meu País. (Bringráfica, Indústrias Gráficas, L.da, Bragança), 1992, 128
p., il., capa il. color., com retrato no verso da capa.
Livro de poemas, «impregnados da experiência trágica de alguém que para lhes dar
forma, teve de emigrar», segundo Belarmino AFONSO, que o prefacia.
1999
— “A utilidade das aves”. (Poesia). “JNordeste”, 1999. 04. 20, p. 12, 1 grav.
Publicou mais as seguintes poesias (damos os diferentes títulos, seguidos da respectiva
data de publicação e página): “O recordar é viver”, 06. 22, supl., p. II; A minha con-
fissão, 08. 31, p. 12; O destino dos idosos, 11. 02, p. 12; Dia de fiéis defuntos, 11. 09,
p. 10; e Dia de São Martinho e O verão de São Martinho, 11. 23, p. 12. (Tio Teófilo
de Mós).
2000
— Representado em «Poiesis Antologia de poesia e prosa poética portuguesa contempo-
rânea», coord. de Ângelo Rodrigues, 3. Editorial Minerva, 1999.
Não nos foi dado ver este volume da antologia «Poiesis», mas refere-o «MB», na sua
edição de 2000. 06. 23, p. 17, com transcrição da poesia Nosso tempo, que começa
“Meu tempo, tempo de outrora / Já o passado te levou».
«MB» publicou mais as seguintes poesias (damos os diferentes títulos, seguidos da
respectiva data de publicação e página): O xaile de minha mãe, 08. 04, p. 18; À memó-
ria, 08. 25, p. 18; A construção do arado, 09. 15, p. 16, com retrato; A nossa avó, 10.
20, p. 19; e O Outono e a tristeza, 12. 01, p. 8, 1 grav.
2001
— Aventuras de emigrante. (Poesia). “MB”, 2001. 03. 30, p. 21, com retrato.
Publicou mais as seguintes poesias (damos os diferentes títulos, seguidos da respectiva
data de publicação e página): Lágrimas sinceras, 05. 04, p. 23; Carta a minha mãe,
05. 18, p. 25; A nossa avó, 06. 01, p. 25; Os jogos de outros tempos, 07. 06, p. 22; e
A camélia, 07. 27, p. 21.
2002
— A saudade. (Poesia). “MB”, 2002. 02. 15, p. 18.
224
— O meu viveiro. (Poesia). “MB”, 2002. 06. 28, p. 23. — “No meu viveiro de palavras /
Só medram as que dizem mágoas (…)”.
2003
— Nespereira (Poesia). “MB”, 2003. 05. 23, p. 19.
— “Negra, não me dizes nada” (1º verso). “MB”, 2003. 07. 04, p. 21.
2004
— O mundo de hoje. (Poesia). “MB”, 2004. 09. 17, p. 22, 1 grav. — Datada de “Suresnes,
19 de Junho de 1997”.
2005
— Testemunhos dum ancião. Prefácio de António Cravo. ?, 2005.
Conjunto de mais de uma centena de poemas tendo por tema a lavoura e alfaias para
trabalho da terra, relações com a família enquanto emigrante, beleza das paisagens
trasmontanas.
Ref.: “MB”, 2005. 09. 23, p. 17 (simples notícia da sessão de lançamento, no Auditório
Paulo Quintela (Bragança), dia 25 de Setembro), e 30, p. 19, 1 grav. (mesa da sessão
de lançamento) [reportagem (de F. Jorge da Costa) da sessão de lançamento, com
vários dados biobibliográficos]; «A Voz do Nordeste», 2005. 11. 22, p. 18. (François
BARADEZ, «Testemunhos dum ancião de Teófilo Afonso»); “Nordeste”, 2005. 12. 02
(Teresa BATISTA, As vivências de Teófilo Afonso estão perpetuadas em livro), com
edição electrónica, http://www.jornalnordeste.com/
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
François BARADEZ, Teófilo, artesão das saudades. “A Voz do Nordeste”, 1999. 06. 22,
p. 16, 1 grav. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 23, com retrato, e 2: 21. // António
GONÇALVES, Teófilo Afonso expôs em Nanterre. “MB”, 1999. 02. 12, p. 15, 1 grav. //
E. P., “Arte Popular de Teófilo Afonso. Miniaturas representam Nordeste Transmontano”.
“A Voz de Trás-os-Montes”, 2005. 12. 20, p. 10, 1 grav. (“O artesão Teófilo Afonso tra-
balha a madeira e a pedra”). / Extractamos: “Desde jovem que Teófilo Afonso, natural de
Quintanilha, se apercebeu do jeito especial que tinha para fazer arte através de simples
raízes, pedaços de madeira ou pedra que encontrasse (…)”. / E mais adiante: “Este verda-
deiro artista transmontano, além do talento que tem nas mãos, também o é com as letras.
Conta já dois livros editados […]”.
ECOS DA IMPRENSA
(2005) “MB”, 2005. 11. 25, p. 19 — Sucinta reportagem de uma exposição (de TA), sob o título “Exposição. A
arte popular de Teófilo Afonso. Miniaturas de alfaias agrícolas no museu Etnográfico de Bragança”.
225
AGOSTINHO, José (…) de Oliveira
Lamego, 1866. 03. 13 — Lisboa, 1938. 01. 13
Professor e publicista, foi funcionáro do Ministério da Educação Nacional.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1914
— À roda de Portugal. 1º volume (e 2º). Editor António Figueirinhas. Depósito Geral:
Companhia Portugueza Editora, Porto, 1914, 469+(2) (e 438) p., capa il. color.; 2ª ed.,
Porto, Editora Educação Nacional, s. d. (1938, d. l.). (BGUC, 5-29-25).
Ao nosso caso interessa apenas o 1º volume, de que destacamos os capítulos: LXXII
— “O bicho da seda em Trás-os-Montes. Rápidas noções de sericicultura”, p. 255-
-261; LXXXIII — “A linha do Douro até Barca de Alva. A paisagem trasmontana (…)”,
p. 299-307; LXXXIV — “Até Mirandela. Melões e sezões. Alfândega da Fé.
Minérios de chumbo. A altura de Rossas […]”, p. 307-311; LXXXV — “Bragança.
Indústria decadente. Termas menosprezadas. A iniciativa particular e o Estado. A instru-
ção. A emigração. Os nossos dirigidos e os nossos dirigentes”, p. 312-315; LXXXVII
— “Perto de Vinhais […]”, p. 322-325; LXXXVIII — “Miranda do Douro. As mura-
lhas. A Costanilha. A catedral. A paisagem. Vestuários, linguagem”, p. 326-329; e
LXXXIX — “Moncorvo. Freixo-de-Espada-à-Cinta. No Pocinho […]”, p. 330-332.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Mário Lyster FRANCO, Algarviana. Subsídios para uma bibliografia do Algarve e
dos autores algarvios. Volume I, A—B. Edição da Câmara Municipal de Faro, 1982,
p. 19-20.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2000
— PME prestígio e PME excelência: a excelência nas PME. Tese de Mestrado em Ciências
Empresariais, ISCTE. Lisboa, 2000 (d. l.), 174 f., il., polic. (BNL, SA 94230 V).
226
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1984
—, E. MARAVALHAS e O. MARAVALHAS, Pequena referência à descoberta de
alguns lepidópteros interessantes na serra do Montesinho. “Notícias de Entomolo-
gia”, 12.48: ?. ?, 1984.
1987
— Contribuição para o conhecimento da flora da serra de Montesinho. “Actas do I
Congresso Nacional de Áreas Protegidas”, 1987.
1989
— e M. F. LOUSÃ, Flora do Douro Internacional. Lisboa, ISA, 1989, 38 p.
1991
— e P. CORTEZ, Corologia e vegetação das serras de Nogueira e Montesinho. “Seminá-
rio Recursos Naturais do Nordeste Transmontano”, Bragança, 1991.
1992
— Estudos herbológicos no trigo em Trás-os-Montes numa óptica de protecção integrada.
Dissertação apresentada para obtenção do grau de Mestre do Curso de Mestrado em
Protecção Integrada. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior de Agrono-
mia. (Lisboa), 1992, XII+181 f. (texto numa só face).
—, A. FERNANDES e T. LEITÃO, Sobre a ocorrência de duas novidades em Narcisus
L. no Nordeste de Portugal. “Anuário da Sociedade Broteriana”, 58: 13-45. ?, 1992.
— Duas novas violetas para Portugal. “Anales Jardín Botánico de Madrid”, 50.1: 133-
-134. ?, 1992. (C. Aguiar).
— Viola hirta L. (Violaceae), mais uma violeta nova para a flora portuguesa. “Anales
Jardín Botánico de Madrid”, 50.2: 267. Madrid, 1992.
1994
— Carta de vegetação actual do Parque Natural de Montesinho e Serra da Nogueira.
Memória descritiva. Instituto Politécnico de Bragança. Escola Superior Agrária, Bra-
gança, 1994.
— e A. M. CARVALHO, Flora leonesa das serras de Nogueira e Montesinho. “Anuário
da Sociedade Broteriana”, 60: 1-11. ?, 1994.
1995
— e outros, Carta de vegetação do Parque Natural de Montesinho. Escola Superior
Agrária de Bragança. Bragança, 1995.
— e J. CAPELO, Nota sobre Viola kitaibeliana Schultes sensu lato (Violaceae), em Por-
tugal. “Notas do Herbário da Estação Florestal Nacional (LISFA)”, fasc. I. “Silva Lusi-
tana”, 3.1: 123-128.?, 1995.
1997
— Duas espécies de plantas vasculares novas para Portugal na Serra de Montesinho –
227
Parque Natural de Montesinho. “Notas do Herbário da Estação Florestal Nacional
(LISFA)”, fasc. V. “Silva Lusitana”, 5.1: 142-143. ?, 1997.
— e outros (4, A. L. CRESPÍ, A. C. GUIMARÃES, J. A. RIBEIRO e M. J. FERNANDES),
O género Trifolium L. no Nordeste de Portugal. I. Primeiros subsídios ao elenco flo-
rístico. “Quercetea”, 1: 155-161, il. Lisboa, 1997. Dezembro.
—, A. PENAS e M. LOUSÃ, Vegetación endémica, no rupícola, de las rocas ultrabási-
cas de Trás-os-Montes (NE de Portugal). “Itenera Geobotanica”, 11: 249-262. ?,
1998 (C. Aguiar).
1998
— e outros (4, Jorge Henrique CAPELO, José Carlos COSTA, Mário LOUSÃ e Carlos
NETO), Biogeografia de Portugal Continental. “Quercetea”, 0: 5-56. Lisboa, 1998.
Transcrevemos o resumo: “Apresentam-se alguns conceitos fundamentais usados em
Biogeografia. Propõe-se uma tipologia biogeográfica para Portugal continental desen-
volvida a partir dos trabalhos de S. Rivas-Martínez para a Península Ibérica, principal-
mente: RIVAS-MARTÍNEZ et al. (1990). Enumeram-se as unidades biogeográficas
reconhecidas no território continental nacional e discutem-se os seus limites até ao
nível de superdistrito, bem como os critérios e fundamentos florísticos e fitossocioló-
gicos usados para a sua segregação. Apresenta-se uma primeira aproximação cartográ-
fica à escala 1: 2 500 000 das unidades biogeográficas reconhecidas”.
— Flora e vegetação de Montesinho. “Revista Montesinho”, (1): 47, 1 grav. (Monte-
sinho), 1998.
— e Ana Paula RODRIGUES, Flora e vegetação. AA. VV., “Parque Natural de Monte-
sinho: um guia para o visitante”. Mirandela: João Azevedo Editor, 1998, p. 23-36, il.,
color. Col. Património Natural Transmontano.
— e Ana Paula RODRIGUES, Geologia e relevo. AA. VV., “Parque Natural de Monte-
sinho: um guia para o visitante”. Mirandela: João Azevedo Editor, 1998, p. 17-20, il.
Col. Património Natural Transmontano.
—, A. P. RODRIGUES e L. MOREIRA, O meio natural. “Parque Natural de Monte-
sinho”: 17-47. Mirandela, João Azevedo Editor, 1998. Colecção Património Cultural
Transmontano. (C. Aguiar).
1999
— Os matos da classe Cisto-Lavanduletea Br.-Bl. 1940 em Trás-os-Montes. Resumo da
comunicação apresentada ao 2º Encontro ALFA de Fitossociologia (Centro de Estudos
Geográficos da Universidade de Lisboa, 26-28 de Maio de 1999). “2º Encontro ALFA
de Fitossociologia. ‘A Fitossociologia na Gestão de Espaços Naturais’. Livro de resu-
mos e guia da excursão”. (Lisboa), 1999, p. 30-31.
Extractamos: “Os matos da classe Cisto-Lavanduletea — os estevais — são um dos
tipos de vegetação mais importantes na composição da paisagem vegetal transmon-
tana. Resultam da degradação de bosques perenifólios — azinhais do Genisto hystri-
cis-quercetum rotundifoliae […]. / Em Trás-os-Montes distinguem-se quatro tipos de
estevais […]”.
228
— e A. Esteves & A. PENAS, As comunidades de Buxus sempervirens do Sector Lusitano-
-Duriense. “Quercetea”, 1: 177-185, il. Lisboa, 1999. Dezembro.
“A distribuição actual do Buxus sempervirens no Nordeste de Portugal restringe-se ao
rio Sabor e respectivos afluentes, existindo indivíduos dispersos no rio Tua e na por-
ção transmontana do rio Douro. Antes da construção do sistema hidroeléctrico do
Douro nacional esta espécie estender-se-ia (…)”.
2000
—, J. HONRADO e A. D. SOUTINHO, Comunidade e complexos de vegetação pratense
do Nordeste de Portugal. Capítulo: Ecología y botánica de pastos. 3ª Reunião Ibérica
de Pastagens e Forragens” (Bragança-A Coruña-Lugo, Maio 2000). Revista
“Pastagens e Forragens”, 21: 29-50. Elvas, 2000.
— Flora e vegetação da Serra de Nogueira e do Parque Natural de Montesinho. Douto-
ramento em engenharia agronómica. Dissertação apresentada neste Instituto para a
obtenção do grau de doutor. Universidade Técnica de Lisboa / Instituto Superior de
Agronomia. Lisboa, 2000, 659 p.; disponível em versão on-line, (http://bibdigital.rjb.
csic.es/PDF/Aguiar_Fl-Nogeira-Montesinho.pdf).
I Parte — Caracterização da área de estudo; II Parte — Flora; III Parte — Vegetação;
IV Parte — Biogeografia; Conclusões; Bibliografia; Anexos.
As provas (de doutoramento) só terminaram, porém, em 18 de Outubro de 2001.
— Serra de Montesinho. Serra de Nogueira. Serra do Marão. “Enciclopédia Luso-Bra-
sileira de Cultura”, 2000.
2001
—, Ernestino MARAVALHAS e Patrícia PEREIRA, A importância das borboletas e dos
seus habitats na valorização do património biológico do Nordeste Transmontano.
Comunicação apresentada ao II Seminário dos Recursos Naturais do Nordeste Trans-
montano (Escola Superior de Educação de Bragança, 15 a 17 de Novembro de 2001).
(Recursos Faunísticos). “II Seminário Recursos Naturais do Nordeste Transmontano.
Actas”. Escola Superior de Educação de Bragança (ESE/IPB), 2001, p. 63-66, il.
color.; online Livro Actas Seminario_Julho_02
— e outros (4, J. J. HONRADO, F. Barreto CALDAS, R. Almeida da SILVA e J. CAPELO),
Paleoclimatic relicts and climatic disjunctions in the flora of nothern Portugal). “Estu-
dos do Quaternário”, 4: 49-60. ?, 2001.
2002
— e Orlando RODRIGUES, O meio, as plantas e os homens: uma aproximação ao valor
das paisagens do Alto Trás-os-Montes. (Comunicação apresentada ao III Congresso
de Trás-os-Montes e Alto Douro). “Congresso (III) de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Comunicações”. (1). S. l. (Bragança), s. d. (2002), 8 p., fotocop., paginação específica à
comunicação, e, apenas o resumo, (2), s. l. (Bragança), s. d. (2002), s. p. (1 p.), fotocop.
2003
— e M. SEQUEIRA, Portulaca gr. oleracea L. no NE de Portugal. “Silva Lusitana”,
11.2: 231. ?, 2003.
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— e A. AMARO, O género Fumana (Dunal) Spach em Trás-os-Montes. “Silva Lusitana”,
11.2: 232-233. ?, 2003.
— Rubus vestitus Weihe, uma silva nova para Portugal herborizada na Serra de Nogueira
(NE de Portugal). “Silva Lusitana”, 11.2: 227-228. ?, 2003.
—, e outros (6, J. C. COSTA, J. CAPELO, A. AMADO, J. HONRADO, M. Dalila ESPÍ-
RITO SANTO & Mário LOUSÃ, Aditamentos à vegetação de Portugal continental.
“Notas do Herbário da Estação Florestal Nacional (LISFA), Silva Lusitana”, 11.1:
120-123. ?, 2003.
2004
— “Barragem do Baixo sabor. Resposta ao artigo O embuste do rio selvagem”. “A Voz
do Nordeste”, 2004. 09. 14, p. 9.
Em exerga: “Sou professor do Instituto Politécnico de Bragança, sou ambientalista, é
conhecida a minha oposição à construção de uma barragem no baixo Sabor e não sou
natural da região de Trás-os-Montes, já que nasci no Porto. Uma vez que reúno, em
simultâneo, estas quatro condições […]”.
— e outros (3, Ermelinda PEREIRA, Manuel MADEIRA e Maria do Loreto MONTEIRO),
Ecologia da vegetação em lameiros com freixos (Fraxinus angustifolia Vahl) no Nor-
deste de Portugal. (Painel). “I Congresso Ibérico da Ciência do Solo – 15 a 18 de Junho
de 2004, Bragança, Portugal”. FCT Fundação para a Ciência e a Tecnologia: Ministé-
rio da Ciência e do Ensino Superior, s. d., (2004) p. 156.
Ver Ermelinda PEREIRA.
— e outros (5, S. BERNARDOS, A. AMADO, A. L. CRESPO, A. CASTRO e F. AMICH),
Aportaciones al conocimiento de la flora y vegetación del centro-occidente ibérico
(CW de España y NE de Portugal). Flora and vegetation of central-western Iberian
Peninsula (CW of Spain and NE of Portugal). “Acta Botanica Malacitana”, 29: 286-
-296. ?, 2004.
2006
— e J. D. de ALMEIDA, Rubus galloecicus Pau, uma nova silva para a flora de Portu-
gal. “Silva Lusitana”, 14.1: 267. Oeiras, 2006, edição on-line http://hdl.handle.net/
10198/5372.
Ver J. D. de ALMEIDA, 2006.
2007
— e outros (7, A. MARTINS, A. L. CRESPÍ, A. CASTRO, C. P. FERNÁNDEZ, J.
ROCHAS, S. BERNARDOS e F. AMICH (2007) Contribuición para la caracteri-
zación florístico-ambiental del norte de Portugal. “Botanica Complutensis”, 31: 99-
-111. ?, 2007.
230
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2001
— e Juan Andrés BLANCO RODRÍGUEZ (coord.), Rutas de los vinos del Duero / Rotas
dos vinhos do Douro. Fundación Rei Afonso Henriques, Zamora, 2001, 269 p., il. color.,
capa il. color. Série Monografias y Estúdios.
Ao nosso caso interessa, essencialmente, o cap. Rota do IPR Planalto Mirandês: Por
terras da raia, p. (248)-254.
2005
— O Alto Douro vinhateiro, um feliz encontro do homem com a natureza. “Encontro ibé-
rico sobre património geológico transfronteiriço na região do Douro (Freixo de Espada
à Cinta, 2005)”.
[Encontro organizado pelo Departamento de Geologia da UTAD no âmbito do Pro-
jecto Douro/Duero séc. XXI, Interreg IIIa — foram apresentadas conferências, posters
e foi organizada uma mesa redonda sobre o papel das autarquias na conservação do
património geológico].
AGUIAR, Joana
Vila Flor, 1981. 09. 24
De seu nome completo Isabel Joana Aguiar Santos, licenciada em ensino de Português/ Inglês (UM, 1999-2004),
com pós-graduação em Linguística (UM, 2005-2006) e Mestrado (2007), é técnica de 2ª Classe em funções Centro
de Línguas da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança – Instituto Politécnico de Bragança (2007).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2009
— Unidades e processos fonológicos no falar da região da Terra Quente: contributos
para a linguística forense. Dissertação de Mestrado em Linguística. Braga, Universi-
dade do Minho, 2009. (http://hdl.handle.net/10198/1243).
Extractamos do resumo: “Nos últimos anos tem crescido o interesse pela análise
forense da produção linguística. É no seguimento desta tendência que surge a presente
tese, um trabalho pioneiro no panorama dos estudos linguísticos em Portugal. Tendo
como objectivo a identificação de traços caracterizadores de grupos de falantes a partir
de unidades e processos fonológicos, entrevistámos cem falantes da Terra Quente
Transmontana, equitativamente divididos por concelho de origem (Alfândega da Fé,
Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Vila Flor), escolaridade do
falante (Alfabetizado / Analfabeto), sexo (Feminino / Masculino) e idade, tendo sido
considerados quatro intervalos etários: [20-35], [36-50], [51-65] e [>65]. Depois de
recolhido e transcrito o corpus optámos por analisar os seguintes aspectos […]”.
AGUIAR, João de
32º bispo de Miranda e 8º de Bragança.
Consultar ALVES, como ficou dito acima.
231
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 2: 113-118 e 217-219, 4: 668 e 10: 317. // RUIVO, Cidade de Bragança e fre-
guesia da Sé. Bragança, 1995, p. 81-83.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
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— Tradução de Cardeal SUHARD, Deus, Igreja, Sacerdócio. Lisboa, Editorial Aster,
Coimbra, Imp. de Coimbra, L.da, 1956, 347 p. + 8 f. Tiragem: 4200 ex. Título do ori-
ginal: «Essor ou déclin de l’ église; Le sens de Dieu; Le prêtre dans la cité».
1960
— As sociedades anónimas na economia portuguesa. «Rumo», 41: 24-26. Lisboa, 1960.
Julho.
— A reforma das sociedades anónimas. «Comércio Português», 165-167: 11-14. ?, 1960.
Jul./Setembro.
— O crescimento de Lisboa e o País. «Rumo», 4: 414-419. Lisboa, 1960. Novembro.
— Tradução (em colaboração) de Dietrich von HILDEBRAND, A nossa transformação
em Cristo. Lisboa, Editorial Aster, Braga, Of. Gráf. Pax, 1960, 302+(1) p., capa il.
Tiragem: 4000 ex. Biblioteca do Pensamento Católico, 10. Título do original: «Die
Umgestaltung in Christus».
1961
— A distribuição da riqueza em Portugal. «Rumo», 4: 322-323. Lisboa, 1961. Abril.
— O capitalismo. «Rumo», ?. Lisboa, 1961. Setembro.
— O capitalismo popular. Sep. («Rumo», 1961. Setembro), Lisboa. (Biblioteca Museu
de Vila Flor)
— Convite ao investimento. «Rumo», 5: 392-393. Lisboa, 1961. Novembro.
— Tradução de: Jesus ORTEAGA, Deus e os filhos. Lisboa, Editorial Aster, Coimbra,
Casa do Castelo, ?, 1961, 280+(1) p. Tiragem: 5000 ex. Col. Éfeso, 50; reimp., 1964.
Título do original: «Dios y los hijos».
1963
— As sociedades de gestão e a concentração financeira. «Rumo», 7: 80-89. Lisboa, 1963.
Agosto.
1964
— Tradução de: Andrée SENTAURENS, Dezassete anos em campos de concentração
soviéticos. Lisboa, Editorial Aster, Braga, Liv. Editora Pax, L.da, 1964, 308+(1) p., il.
Tiragem: 3000 ex.
232
— Tradução de: Pierre GOSSET e René GOSSET, Hitler. Lisboa: Aster, 1964, 2 volumes,
capa il., color.
S. d.
— Tradução de: Amintore FANFANI, Capitalismo, catolicismo, protestantismo. Lisboa,
Editorial Aster, Coimbra, Gráfica de Coimbra, s. d., 242+(1) p., capa il. col. Tiragem:
3400 ex. Col. Biblioteca do Pensamento Católico, 6.
Título do original «Cattolicesimo e Protestantesimi nella formazione storica del
capitalismo».
— Tradução de: Walter HOFER, Dossier do nacional socialismo. Lisboa, Editorial Aster,
Gráfica Santelmo, L.da, s. d., 439+(1) p. Tiragem: 2000 ex. Título do original: «Der
Nationalsozialismus».
— Tradução de: Manuel Garcia MORENTE, Razão e fé. Lisboa, Editorial Aster, L.da,
Coimbra, Casa do Castelo, Lisboa, Of. da Editorial Minerva, s. d. Tiragem: 4200 ex.
Título do original: ?
— Tradução de: Teodoro PALACIOS e Luca de TENA, Embaixador do inferno. Lisboa,
Editorial Aster, Gráfica Santelmo, s. d., 253 p., il. Col. «Sete Partidas», 4. Título do
original: «Embajador en el infierno».
233
Advogado, a principal ocupação. Gostava do desporto, sobretudo do futebol — tinha sido jogador da Acadé-
mica, nos seus tempos de Coimbra, viria a ser, agora, presidente da Associção de Futebol de Vila Real, membro
do Conselho Jurisdicional da Federação Portuguesa de Futebol e, até, seu membro da Direcção. Contista, com
«uma forte vocação de cronista, sendo que as monografias que publicou, sobre os concelhos de São João da
Pesqueira e Carrazeda de Ansiães, são, mais do que monografias propriamente ditas, textos impressionistas
sobre paisagens e também sobre acontecimentos e pessoas, sempre caracterizados por um toque de elegância
literária», no dizer, segundo cremos, de A. M. Pires Cabral. (Não vimos a sua colaboração na imprensa regio-
nal, que não deverá interessar grandemente ao nosso caso).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1963
— Uma varanda sobre o rio. Contos regionais. Alto Douro. S. l. (Porto, Tip. do Carva-
lhido), Edição do Autor, 1963.
1980
— Carrazeda de Ansiães e seu termo. Esboço e subsídios para uma monografia. Nota (“À
guisa de prefácio”) de Alberto Miranda. Edição da Câmara Municipal de Carrazeda de
Ansiães, Minerva Transmontana, tip., 1980, 127 p., il. Tiragem: 1000 ex. (BNL, HG
32988 V).
Ref.: “Terra Quente”, 1998. 10. 01, p. 4, 1 grav., “Carrazeda de Ansiães – Santa
Eufémia da Lavandeira”; «O Transmontano”, 1981. 10. 22, p. 9 (extracto de alguns
parágrafos).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
José Aguilar: o homem, o cidadão e o escritor. «Notícias de Vila Real», edição online,
http://www.noticiasdevilareal.com, em data de 2007. 02. 19 — Tendo como exerga: «José
Aguilar, o homem, o cidadão e o escritor foi tema para mais uma tertúlia do ciclo ‘Os
Contistas da Ruralidade Trasmontana e Alto-Duriense’, agora nas instalações do Grémio
LiterárioVila-Realense», começa: «A. M. Pires Cabral deu início à sessão, apresentando
a fotobibliografia desta figura que a cidade conheceu a partir do final da IIª Guerra
Mundial. No decorrer da sua exposição, foram várias as intervenções da assistência que,
num ou noutro caso, ajudou à identificação de pessoas e locais retratados. Elíseo Neves
precisou alguns pormenores da vida do advogado e Frederico Neves leu um conto do
autor. / O que mais importava nesta tertúlia […]». / Em edições seguintes focam-se aspec-
tos vários da sua obra. // José de Aguilar. Grémio Literário Vila-Realense» — prospecto
impresso, simples, distribuído, como eram sempre, aos participantes das diferentes tertú-
lias, este disponível também em versão electrónica, como porventura os mais, http://gremio.
cm-vilareal.pt, com retrato e reprodução da capa, bem folclórica, de um seu livro.
234
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1942
— Os dialectos trasmontanos. «Livro do Segundo Congresso Trasmontano». Edição da
Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro. Lisboa, 1942, p. 178-179; http://mirandes.no.
sapo.pt/Narquivo.html.
Ver o sumário das actas do Congresso, acta da sessão de 9 de Setembro, neste mesmo
“livro”, p. 129-130.
Comunicação ao II Congresso Trasmontano, cujo resumo termina: “Pelas razões apresen-
tadas, o Congresso Trasmontano solicita ao Ex.mo Senhor Ministro da Educação Nacio-
nal que ordene o imediato estudo científico dos dialectos mirandês, riodonorês e guadra-
milês, segundo os modernos métodos de investigação filológica, habilitando para êsse fim
com os meios necessários o Centro de Estudos Fililógicos do Instituto para a Alta Cultura”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2011
— “À vila das flores. Vila Flor: capital do mundo”. (Poesia). Chiado Editora, 174 p.,
capa il., color., Col. Prazeres Poéticos.
— Poemas de amor para Vila Flor. Lisboa, Sítio do Livro, 2011, 223 p., capa il., color.
— Castedo minha terra. Lisboa, Sítio do Livro, 2011, 174 p., capa il., color.
— Poesia, pau e pedra. Lisboa, Sítio do Livro, 2011, 174 p. prof. il., capa il., color.
2012
— Rumo a Moçambique: uma família transmontana. — Está à espera de entrar no prelo.
Com vontade de vir contar uma aventura … que é a sua].
(Ficha redigida essencialmente com base em informações via telefone)
235
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1920
— O melhoramento do bovino mirandês. Tese de doutoramento. Junho de 1920. Lisboa,
Oficinas da secção de publicidade do Museu Colonial, 1920, 42+(1, de «Conclusões»)
+ (1, de bibliografia) p.
1936
— e Abel Lima do Sacramento PRATAS, Bases orgânicas dos serviços de Veterinária.
Por … e … Lisboa, Tip. Cristóvão Augusto Rodrigues, L.da, 1936, 22 p. e mapa desd.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 7: 599. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 26. // «GEPB», I: 682. // Marta
Carvalho SANTOS, AIRES, António Augusto. “Dicionário biográfico parlamentar” 1935-
-1974 A-L. Lisboa, 2004, p. 104-106.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2001
— Trás-os-Montes: momentos sublimes: Freixo de Espada à Cinta, Fornos, Lagoaça,
Ligares, Mazouco, Poiares. Fotografia, texto e orientação gráfica: António Aires. Editor:
Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta. S. l. (Execução gráfica: Sericrom,
L.da), Agosto 2001, 95 p., il. color., capa il. color. Tiragem: 1000 ex.
Ref.: “JNordeste”, 2001. 09. 04, p. 9, 1 grav. — Extractamos: “Trata-se de uma viagem
fotográfica, feita a partir de rostos de figuras e pessoas, captados em momentos únicos
pela objectiva do fotógrafo. / A obra, que demorou dois anos a concretizar, constitui
uma compilação de registos fotográficos, um álbum em que se misturam a natureza e
as pessoas (…)”; “Terra Quente”, 2001. 09. 15, p. 12 — Reportagem da sessão de lan-
çamento, dia 1 de Setembro, no salão nobre dos paços do concelho de Freixo de
Espada à Cinta, de que extractamos: “Trata-se de um livro de fotografias, fotografias
belas das paisagens e das gentes de Trás-os-Montes. Mas trata-se também de um livro
de poesias, em que o autor confessa o seu entusiasmo e a sua admiração por estas
terras e por estas gentes”.
ECOS DA IMPRENSA
“Unearta”, 1.2: 7. Agualva, 2002. Fevereiro: Agradecimento “Ao Sr. Arquitecto António Aires pela sua obra
Trás-os-Montes: momentos sublimes, que é um excelente arquivo de imagens do Concelho de Freixo de
Espada à Cinta”.
236
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
Fontes manuscritas
— Carta a Oliveira Martins. Bragança, 1895, aut. [BNL, Espólio (“Espólio Oliveira
Martins. Inventário”. Organização e inventariação de Maria José Marinho. Lisboa,
1995) E 20/478].
Fontes impressas
1889 /a 1894
— Historia da Cavallaria Portugueza. Lisboa, Imprensa Nacional, 1889-1894, 4 vol.
(BGUC, 7-34-7-26 a 29).
Vejam-se, no volume III, fundamentalmente, os capítulos «Regimento de cavallaria
da Cidade de Bragança. Regimento de Cavallaria nº 6», p. 45-88, e «Regimento de
cavallaria da Cidade de Miranda. Regimento de Cavallaria nº 12», p. 273-293.
1893
— Antros humanos. Versos alusivos à cadeia de Bragança recitados pela ex.ma srª D.
Candida Rosa Furtado na noite de 15 de maio de 1893 no theatro Camões em Bragança.
Bragança, Imprensa Brigantina, 1893, 15 p.; «GB», 1893. 05. 21, p. 2, folhetim.
— Letra do “Hymno offerecido ao Ill.mo e Ex.mo Snr. Thomaz Antonio Cardoso de Novaes
e Sá, no seu anniversario de 7 de Outubro de 1893, pelas Ex.mas Snr.as D. Amelia
Machado, D. Berta Aragão, D. Adelaide Machado e D. Laura de Beça Salgueiro. Letra
de … Musica de J. L. V. Macedo”. (Alves, 7: 783).
— A lenda do Castello (de Bragança). (Poesia). «GB», 1893. 10 (ou 11?). 19, p. 1, folhe-
tim; «IT», 2: 157. Porto, 1909; «Notícias de Bragança”, 1912. 06. 27; «Clube Tras-
montano de Angola», Luanda, 1942; «TMAD», 5: 245. Lisboa, 1948. Agosto; «AB»,
1ª s., 4: 6. Bragança, 1955. Dezembro; livro «Anoitecer».
— A Torre da Princeza (do castelo de Bragança). (Poesia). «GB», 1893. 11. 26; «Notícias
de Bragança», 1912. 07. 11; livro «Anoitecer».
1896
— Os castros. «GB», 1896. 12. 06.
— História orgânica e política do exército português. Lisboa, Imprensa Nacional, 1896-
-1932, 21 vol. (BGUC, 7-34-7-4 a 25).
Uma ou outra referência ao nosso caso ao longo de alguns volumes. Assim, por ex.,
1: 390-392 e 405 (alguns castros); 2: 198-202 e 476-480 (estrada militar romana de
Braga a Astorga); 17: várias referências à província ao longo de todo o vol. e, par-
ticularmente, p. 402 (proclamação do general Sepúlveda) e 411-412 (edital do mesmo
a determinar que os habitantes de Trás-os-Montes se apresentem a combater os fran-
ceses); etc.
— Estradas militares romanas de Braga a Astorga. “MARCiencias”, 2ª classe, nova s.,
9: 1-33. ?
1924 / 1926
— Folk-lore transmontano. “Almanach Bertrand”, 1924, p. 54-55 e 244-245.
237
Continua nos anos de 1925, p. 206-207, e 1926, p. 244-245, não sabemos se com inte-
resse directo para o nosso caso.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 7: 502 e 10: 690. // Moses Bensabat AMZALAK, Elogio histórico de Cristóvam
Aires de Magalhães Sepúlveda, lido na assembleia geral da Academia das Ciências de
Lisboa, em 1931. «Boletim da Academia das Ciências de Lisboa», nova série, 3: 957-988.
Lisboa, 1931. // António Júlio ANDRADE, Torre de Moncorvo (1890-1905) — Vida polí-
tica, cultural e recreativa. «Brigantia», 13.3/4: (115-)141-142(-192). Bragança, 1993. //
Martins de CARVALHO, Dicionário bibliográfico militar. Lisboa, 1891, p. 71 e 305-306.
// António CASTANHEIRA, Chrystovam Ayres. “A Chronica”, 2.40: 1-2, com retrato.
Lisboa, 1901. Maio. (BNL, J 1504 M). // Aleixo Manuel da COSTA, Dicionário de lite-
ratura goesa (I = A-F). Instituto Cultural de Macau, Fundação Oriente, s. d., p. 29-36
(“Aires, Cristóvão”). // Christovão Ayres. “GB”, 1896. 08. 30, p. 1 e 2 — “O ‘Seculo’, n’
um dos seu ultimos numeros da semana passada, prestando homenagem ao nosso dis-
tincto amigo, sr. Christovão Ayres, ex-governador civil d’ este districto e brioso capitão
de cavallaria, publica o seu retrato, acompanhando-o do seguinte justissimo artigo (…)”.
// «Diário Illustrado», 1893. 04. 25 — Nota biográfica, com retrato. // Barroso da FONTE,
Dicionário, 1: 573. // Alfredo GALLIS, Christovão Ayres de Magalhães Sepulveda.
“GB”, 1900. 05. 07, p. 3, em transcrição do “Tempo”. // Costa GARCEZ, Aires,
Cristóvão. “Enciclopédia VERBO, Edição século XXI”, 1: 974. Lisboa/São Paulo, 1998.
// Nuno GONÇALVES, Aires, Cristóvão. João José COCHOFEL (direcção), «Grande
dicionário da literatura portuguesa e de teoria literária», 1: 97-98. (Lisboa) Iniciativas
Editoriais, (1977). // “GEPB”, ?, “Aires de Magalhães Sepúlveda, Cristóvão”. //
INOCÊNCIO, 24: 100-101. // Maria Saraiva de JESUS, Sepúlveda, Cristóvão Aires de
Magalhães. «Biblos. Enciclopédia Verbo», 4: 1264-1266. Verbo, 2001. // Álvaro Manuel
MACHADO, Aires de Magalhães Sepúlveda, Cristóvão. Álvaro Manuel MACHADO,
«Dicionário de literatura portuguesa». Lisboa, 1996, p. 16. // Maria O’NEILL,
Christovam Ayres. “Brasil-Portugal”, 15.360: 376-377, il. Lisboa, 1914. 01. 16. // Zélia
PEREIRA, Sepúlveda, Cristóvão Aires de Magalhães. Maria Filomena MÓNICA, (dir.),
«Dicionário biográfico parlamentar 1834-1910», vol. III (N-Z). Imprensa de Ciências
Sociais, Assembleia da República, Lisboa, 2006 (d. l.), p. 623-626. // Portugal século XX.
Portugueses célebres, p. 11, com caricatura. // «VELBC», artº «Aires de Magalhães
Sepúlveda, Cristóvão».
ECOS DA IMPRENSA
(1893) “Correio da Manhã”, 1893. 04. 17, p. 1, c. 4 — Extractamos, de “Echos da Havaneza”: “Partiu hontem,
ás oito horas e meia da noite, para Bragança, a tomar posse do seu novo cargo de governador civil d’ aquelle
districto, o sr. Christovam Ayres. Na gare, entre um grupo muito numeroso de pessoas que foram despedir-se do
distincto escriptor, vimos sua esposa e filhos. Estavam tambem os srs. (…) Ferreira Deusdado, (…) Lopes
Navarro (…). / Christovam Ayres deve chegar ámanhã á noite a Bragança”; “GB”, 1893. 04. 23, p. 1, c. 2-4 —
Reportagem da chegada a Bragança, na qualidade de governador civil, com “algumas notas biographicas”: “No
dia 18, à tarde, chegou a Bragança o illustre governador civil do districto, sr. Christovam Ayres de Magalhães
Sepulveda. / A uma legua de distancia foram em duas carroagens esperar o novo chefe do districto (…)”. / Para
a recepção em Miranda ver edição de 05. 07, p. 1, c. 3-4; “GB”, 1893. 07. 30, p. 1, c. 1-3 — Notícia de ter pro-
ferido “um brilhante e eloquente discurso”, que se resume, na reunião de reorganização do Centro Regenerador
de Bragança; “GB”, 1893. 11. 19, p. 2, c. 3 — Notícia de ter sido nomeado “irmão benemerito” da Santa e Real
Casa da Misericórdia de Miranda do Douro, segundo acta que se transcreve.
238
AIRES, Nuno Augusto
Cardanha (Torre de Moncorvo), 1948. 08. 18
Ensino secundário em Bragança e Chaves, serviço militar em Lamego (Comandos), nos Açores e em Cabo Verde.
No regresso, a conclusão do curso de Direito (FD/UL). Professor do ensino secundário durante dois anos e em
1977 ingresso na função pública. Por aí fora, agora. É procurador geral-adjunto, nesta altura (2011). Foi vogal
e vice-presidente do Conselho Superior de Justiça da Federação Portuguesa de Andebol, presidente da Direcção
da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro de Lisboa, vice-presidente da Comissão Executiva do III Congresso
de Trás-os-Montes e Alto Douro (2002), etc.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2002
— Caros associados! (da CTMAD). “Notícias de Trás-os-Montes e Alto Douro”, 6.51: 1,
com retrato. Lisboa, 2002. Maio.
“Vem aí o Congresso (de Trás-os-Montes e Alto Douro) e, com ele, uma série de acti-
vidades complementares (…)”.
— Intervenção numa Conferência de Imprensa na sede da CTMAD, de Lisboa, sobre a
realização do III Congresso de Trás-os-Montes e Alto Douro, na qualidade de presi-
dente da Direcção da mesma CTMAD. “Notícias de Trás-os-Montes e Alto Douro”,
6.51: 1 e 8, 1 grav. Lisboa, 2002. Maio.
— Balanço de um ano. “Notícias de Trás-os-Montes e Alto Douro”, 6.52: 1, com retrato.
Lisboa, 2002. Junho.
— III Congresso Transmontano. “MB”, 2002. 07. 05, p. 8.
— “Os passos do Congresso” (de Trás-os-Montes e Alto Douro). “Notícias de Trás-os-
-Montes e Alto Douro”, 6.53: 8. Lisboa, 2002. Julho.
— Mensagem na qualidade de Presidente da Federação das Casas de Trás-os-Montes e
Alto Douro e Presidente da Mesa do III Congresso. “Trás-os-Montes e Alto Douro. III
Congresso de Trás-os-Montes e Alto Douro – 2002” (Bragança, 26, 27 e 28 de
Setembro). (Logotipo do Congresso). Edição III Congresso de Trás-os-Montes e Alto
Douro. Organização Árvore – Cooperativa de Actividades Artísticas, C. R. L., Porto,
p. 19-20.
2007
— À memória de Constantino, trasmontano e rei dos floristas. “Notícias de Trás-os-
-Montes”, 2007. 04. 03, 04. 05, e 06. 14, com retrato (Nuno Aires). Edição on-line,
http://ntmad.blogdrive.com/archive/8.html
No final da 2ª parte, este excerto de uma nota de Júlia Barros Ribeiro (Biló): “Muito
agradada fiquei ao ler no Notícias de Trás-os-Montes e Alto Douro, online, o resumo
de uma boa parte da «Quási-Biografia» do Rei dos Floristas que escrevi em 2002 e,
com o apoio da Câmara de Moncorvo, foi publicada em 2003. / Penso que é uma forma
excelente de divulgação da obra que, para lá da ficcionada biografia de Constantino,
apresenta uma 2ª parte em que avulta a investigação levada a cabo, desde Bragança a
Tercis-les-Bains (Pirenéus), passando pelos Arquivos […]”.
239
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Barroso da FONTE, Dicionário, 3: 22.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2002
— Orfandade. (Poesia, datada de “Agosto, 1945”). “Unearta”, 1.2: 6. Agualva, 2002.
Fevereiro. (Teresa do Menino Jesus Pinto).
Publicou mais (damos o ano/número, a página, o mês de publicação e, no final, entre
parêntesis, a data da redacção e o nome com que assina): Hino da Liberdade, 1.4: 8.
Abril. (“Abril 1974”). (Teresa Pinto Aires).
— Hino/canção ‘Fornos’ (letra e música). “Unearta”, 7: 7. Agualva, 2002. Julho, retrato
da A. + letra e música da canção + 1 grav.
Ref.: “Unearta”, 1.2: 7. Agualva, 2002. Fevereiro. Transcrevemos: “Hino da UNEARTA
já tem música… / A UNEARTA já tem Hino, com letra do nosso colaborador e sócio-
-fundador, o escritor Porfírio Agostinho, que transcrevemos no último número da
Revista. / Podemos hoje anunciar que o Hino também já tem música. Foi musicado
pela nossa conterrânea altoduriense e sócia fundadora da UNEARTA Teresa de Jesus
Pinto, que também nos ofereceu a respectiva cassete gravada com a sua voz e a sua
música, acompanhada à viola pelo seu filho Eugénio Pinto Aires, intérprete daqueles
belos e melodiosos acordes. / Esperamos em breve publicar a pauta com a orquestração
para piano, que vamos solicitar a um maestro de reconhecida inspiração e competência”.
Damos a letra do hino, segundo António ARAÚJO (agente do GEA de Freixo de
Espada à Cinta), Fornos: o olhar sobre as Arribas do Douro. Reportagem datada
de 2002. 12. 11, 1 grav. “O Espigueiro: Central de Informações Regionais”
(http://www.espigueiro.pt/reportagem): Quadra 1: “Oh Fornos, aldeia linda / Do
norte de Portugal, / Jóia de beleza infinda / Para nós não há igual! / Quadra 2: Santa
Bárbara bendita, / Na serrinha a abençoar / Tuas casas, tua gente, / P’ra tormentas
as não levar. / Quadra 3: Tudo em ti é graça, / Tudo em ti é luz, / Doçura e pureza, /
Que a todos seduz (refrão). / Quadra 4: Por isso cantamos, / A uma só voz, / Este
hino p’ra ti, / Que é de todos nós. / Quadra 5: Nova (?) nome de rua / Que termina
num altar, / Do campeiro ao Santo Cristo, / Onde o povo vai rezar. / Quadra 6: E
240
o Santo, com o seu cruzeiro, / Parece querer abraçar / Aqueles que chegam de longe,
/ E os que vão p’ra não voltar”.
— Representada em “Poetas de sempre (Antologia)?, III. Prefácio: Barroso da Fonte.
Editora Cidade Berço, 2002, 140 p., capa il.
2005
— O que me vai na alma. Freixo de Espada à Cinta, Câmara Municipal, 2005, 71 p., il.
(António Manuel Pinto Aires, Manuel José Aires, Maria Teresa Aires Ruas). (BNL,
87344 V).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Coronel Amadeu FERREIRA, Aires, Teresa do Menino Jesus Pinto. Barroso da FONTE,
“Dicionário”, 3: 22-23, com retrato.
ECOS DA IMPRENSA
(2002) “Terra Quente”, 2002. 09. 15, p. 8, com retrato, breve nota biográfica e transcrição da poesia O meu mundo;
“Unearta”, 1.2: 7. Agualva, 2002. Fevereiro: Agradecimento “À D. Teresa Pinto Aires pela oferta da gravação
do Hino da Unearta, pela interpretação do mesmo e pela música, que é também da sua autoria”.
AIRES-BARROS, L.
Ver F. Peres RODRIGUES.
ALARCÃO, Alberto de
?
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1964
— Êxodo rural e atracção urbana no continente. «Análise Social», 2.7/8: 511-573. Lisboa,
1964.
Ver 1ª parte, «Análise à escala distrital», p. 523-525 (distrito de Bragança).
1969
— Mobilidade geográfica da população de Portugal. Migrações internas, 1921-1960.
Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, Centro de Estudos de Economia Agrária,
1969. (?)
1982
— Divisão «regionalizada» e evolução demográfica em Portugal. Instituto Gulbenkian
de Ciência. Centro de Estudos de Economia Agrária, Oeiras, 1982, 91 p.
241
European Archaeology e de Archaeological Conservation, e doutorou-se, em Arqueologia e Pré-História, em
1974 (UC). Foi professor do Ensino Técnico, preparador do Museu Monográfico de Conimbriga, assistente e
mais tarde professor (catedrático) da Faculdade de Letras da UC. Foi conservador-adjunto e depois director do
Museu Machado de Castro.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1974
— Portugal romano. Lisboa, Editorial Verbo, 1974. Col. «Historia Mundi», 33.
Independentemente das referências a Moncorvo (p. 103 e 161), Picote (186), etc., etc.,
ver os capítulos «As vias e os lugares» (sobretudo p. 84 e 101-103) e «A vida econó-
mica» (sobretudo p. 121, 123 e 130).
1988
— Roman Portugal. Un volume de synthèse (I. Introduction) et trois volumes d’ inventaire.
(II. Gazetteer: 1 — Porto, Bragança and Viseu; 2 — Coimbra and Lisbonne; 3 —
Évora, Lagos and Faro). Warminster, 1988, 2 volumes.
Cita vários autores que escreveram, livros ou simples artigos, sobre Trás-os-Montes e
Alto Douro.
— O domínio romano em Portugal. Mem Martins, Europa América. Forum História, I.
1990
— A conquista do território. J. de ALARCÃO (coord.), Portugal das origens à romani-
zação. Lisboa, Presença, 1990. Col. Nova História de Portugal, I: 352-382.
1993
— e outros (14), História da arte em Portugal. Do Paleolítico à arte visigótica. Volume
I (a XIV). (Lisboa) Publicações Alfa, 1986 (a 1993).
Damos nota de algumas das muitas páginas de interesse para o nosso caso, segundo o
“Índice alfabético” do vol. 14: Algozinho (Mogadouro), igreja matriz, 4: 95; Arquitec-
tura em Trás-os-Montes e Beiras, 5: 70-74; Bragança — castelo, 4: 106, e Domus
municipalis, 3: 141 e 142, e 4: 57 e 62; Castro de Avelãs, igreja, 3: 21, 29 e 103;
Mazouco, 1: 17, 19 e 20; Miranda do Douro, sé, 6: 34, e 7: 102; Penas Róias ou Pena
da Letra, abrigos, 1: 36; Rapa (Ribalonga), Cachão da, 1: 35; São Salvador de Ansiães
(Carrazeda de Ansiães), igreja, 3: 11 e 104; e Trás-os-Montes, província, 3: 103-105.
1996
— As ‘civitates’ do norte de Portugal. “Cadernos de Arqueologia”, s. 2ª, 12/13: 25-30, il.
Braga, 1995/96.
1999
— ADECAP (Associação para o Desenvolvimento da Cooperação em Arqueologia Penin-
sular), Quem é quem na arqueologia portuguesa. 1998. Coordenação de … “TAE”,
39.3/4: 167-195. Porto, 1999.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ADECAP, Quem é quem na arqueologia portuguesa. 1998. “TAE”, 39.3/4: 171. Porto,
1999. // Dicionário cronológico, 6: 237-238. // “Enciclopédia VERBO, Edição século
242
XXI”, 29: 1309. Lisboa/São Paulo, 2003. // Mário Lyster FRANCO, Algarviana. Subsídios
para uma bibliografia do Algarve e dos autores algarvios. Volume I, A-B. Edição da
Câmara Municipal de Faro, 1982, p. 25-27. // Grande livro dos portugueses, p. 469-470,
“Silva, Jorge Alarcão e”. // Montalvão MACHADO, Contributo de Trás-os-Montes. Lisboa,
1977, p. 412. // Portugal século XX. Portugueses célebres, p. 11.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1641
— Relaçam da insigne victoria que do castelhano alcançou em Bradillena o Capitão-
-mór e superintendente das armas de Miranda, Pedro de Mello, em companhia do
Fronteiro-mór Ruy de Figueiredo aos 2 de Outubro. Lisboa, Officina de Lourenço de
Anvers, 1641, à custa de Domingos Alvarez, livreiro, (8) p.
— Relaçam da insigne victória que do castelhano alcançou em Bradillena o capitão-mór
e superintendente das armas de Miranda, Pedro de Mello … aos 25 de outubro.
Lisboa, Officina de Lourenço de Anvers, 1641, (8) p.
— Relaçam do sucesso que Ruy de Figeiredo fronteiro d’ Arraya de Tralos Montes teue
na entrada que fez no reyno de Galiza. Lisboa, Iorge Rodriguez, 1641, (8) p. (BGUC,
RB 34-20).
— Segunda relacam verdadeira de alguns successos venturosos q(ue) teue Ruy de Figei-
redo fronteiro mòr da villa de Chaues, na entrada que fez, & ordenou em algu(n)s
lugares do reyno de Galiza, nos ultimos dias de Agosto até se recolher à dita villa:
copiada de hu~a carta que o dito Frõteiro enviou a S. Magestade. Lisboa, Por Manoel
da Silva, 1641, (8) p. (BGUC, RB 34-19).
Nas últimas p., «curiosa lista dos lugares (53) que os habitantes de Vinhais, juntamente
com duas companhias de Moimenta, invadiram, arrazaram e queimaram no condado
de Monterey, tanto pela veiga de Chaves como pela parte de Montalegre, de Monforte
e de Vinhais».
— Terceira relaçam do sucesso, que teve Rui de Figueiredo de Alarcão nas fronteiras de
Chaves, Monte alegre & Monforte, segunda feira, nove do mes de Setembro de 641.
de que he general, & fronteiro mór, tirada da carta, que escreveo a Sua Magestade
(?). Lisboa, Por Jorge Rodrigues, 1641, 8 p. (BGUC, RB 34-21).
— Quarta relaçam verdadeira da victoria que o fronteiro-mór de Traz los Montes, Ruy
de Figueiredo de Alarcão, ouve na sua fronteira; sinco legoas de Miranda em Bran-
delhanes, terra de Castella, em que por sua ordem se achou com elle Pedro de Mello,
capitão-mór de Mirãda. A qual mandou a Sua Magestade o dito fronteiro mór assi-
nada por suas mãos, etc. Com hum acto público de testemunhas, do modo que mandou
a quebrar as portas da egreja com marroens, e machados, por não se lhes dar fogo,
que tocasse aos altares, na forma das ordens de Sua Magestade, etc. Lisboa, Por José
Rodrigues, 1641, (6) p.
243
1642
— Tratado das victorias que alcançou Simam Pitta de Ortigueira, governador dos pre-
sidios de Moumenta, e Monfreita, á ordem do Fronteiro-mór Ruy de Figueiredo de
Alarcam, com huma relaçam do assalto que deu António de Queirós Mascarenhas,
capitão-mór da villa de Valladares em algûs lugares de Galliza, até abril d’ este anno
de 1642. Lisboa, 1642, (7) p.
1650
— Relaçam da victória que o Conde de Atouguia, governador das armas na Provincia de
Trás-os-Montes, teve na campanha de Chaves contra os castelhanos. Lisboa, Officina
de domingos Lopes Rosa, 1650.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 1: 77-85, 7: 2-4(-10) e 11: 613. // Martins de CARVALHO, Dicionário bibliográ-
fico militar, 1: 21. // Pinheiro CHAGAS, 1: 312. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 27-
-28. // «GEPB», 1: 714. // MATOS, p. 297, “Figueiredo de Alarcão, Ruy de”. // Restau-
ração. Catálogo. Coimbra, 1979, p. 26-30 e 39-45.
ALBERTO, Amândio
Ver Amândio Alberto Martins EIRAS.
ALBINO, Adriano
Grijó de Parada, 1932
“Após emigrar para São Paulo, Brasil, trabalhando de dia e estudando à noite, concluiu o bacharelato em Direito
(Ciências Jurídicas e Sociais). Durante quase meio século levou ao ar e patrocinou vários programas semanais
de rádio dirigidos à comunidade luso-brasileira de São Paulo. Tem contribuído de diversas formas para a apro-
ximação entre a comunidade lusa e a comunidade brasileira” (da nota bibliográfica de “MB” abaixo referida).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1997
— Roteiro da saudade. S/Ed., s/d., 262 p.
Acompanhado por um Cd e 10 cassettes em audio, com 112 roteiros sobre Portugal
continental e ilhas da Madeira e Açores.
1999
— Emigração / (100 anos) / Séc. XX / A diáspora dos portugueses (Ilustração). Edições
Loyola, São Paulo, 1999, 166 p., il. (UCBG, 6-37-8-57, com dedicatória ms. do A.).
Ref.: “MB”, 2001. 07. 27, p. 19, sec. “Prateleira”, com reprodução do rosto (e breves
dados biobibliográficos, que acima transcrevemos) — “Emigração realiza uma abor-
dagem histórico-social da diáspora dos portugueses desde o início do século XX. A
abordagem histórica é acompanhada por um conjunto de textos poéticos que o autor,
ele próprio emigrante, dedica, de uma forma sentida, ao tema, de modo a dar uma outra
expressão a um livro que pretende contribuir para uma reflexão sobre a diáspora por-
tuguesa na sua vertente histórica e emocional”.
244
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 28. // “MB”, 2001. 07. 27, p. 19, sec. “Prateleira”. // “A
Voz de Chaves”, 1997. 06. 27.
ALBINO, Horácio
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1931
— Cultura historica. Os museus de Bragança. Um indice de progresso da sciencia his-
torica, que precisa, para o seu avanço, da dedicação de todos os naturais da região.
«Traz-os-Montes», 1931. 10. 01.
O Museu Distrital e o Museu Militar. Breve síntese do recheio deste e necessidade da
contribuição de todos para o seu enriquecimento.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1980
—, Cristina SANTINHO e Alice VIOLA, A Festa por outras palavras. Grijó de Parada.
Lisboa, FCSH/UNL, 1980, mimeog.
1986
— Mães solteiras numa aldeia transmontana. «Análise Social», 22.92/93: 683-695. Lisboa,
1986.
Aldeia do concelho de Bragança a que a A. atribuiu o criptónimo Granja. / Na bibliografia
deste título encontramos o título Grijó por outra janela, datado de 1983, que não vimos.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1820
Doutor em Teologia (UC) e lente da mesma Faculdade foi figura destacada da vida cultural e política portuguesa
da segunda metade do século XVIII e primeira do século XIX, tendo desempenhado cargos relevantes, de que
se salientam os de Bispo de Viseu (1820), Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do Reino (1826),
Conselheiro de Estado (1828) e Reformador Geral dos Estudos.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1874 / 1891
— Ver, acima, Bibliografia Referencial.
1888
— Esboço biographico do Excellentissimo e Reverendissimo Senhor Dom José Alves de
Mariz Bispo da Sancta Egreja de Bragança e Miranda, do Conselho de Sua Majes-
245
tade e Digno Par do Reino. Sep. (título anterior, parte respeitante a este A.), Coimbra,
Imprensa da Universidade, 1888, 20 p.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1942
— Climatologia duriense. Carta pluviométrica do Douro (escala 1: 100000). Porto, 1942.
1945
— Zonas fito-climáticas e regiões naturais do continente português. «Boletim da Socie-
dade Broteriana», 2ª s., 19, 2ª parte: 569-591. Coimbra, 1945.
1952
— (?) Carta ecológica de Portugal. Lisboa, Estação Agronómica Nacional, 1952, escala
1: 500 000, a cores.
1954
— Memória descritiva (da “Carta ecológica de Portugal”). Lisboa, Ministério da Econo-
mia, Direcção-Geral dos Serviços Agrícolas, 1954, 58 p.
1961
— Divisão regional do continente português. «Agricultura», 9: 12-22. Lisboa, 1961. Jan./
Março, il.
1964
— Climatologia duriense. Zonas pluviométricas delimitadas segundo os valores normais.
Escala 1/100.000. Porto, Litografia Nacional, 1940.
Mapa, a cores, abrangendo, no nosso caso, os concelhos de Alfândega da Fé, Carrazeda
de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Mirandela, Mogadouro, Torre de Moncorvo e
Vila Flor.
1965
— Regiões naturais, subregiões e agrotipos em Portugal. Lisboa, Estação Agronómica
Nacional, 1965. Escala 1: 1500000, a cores.
1985
— Carta das regiões naturais (caracterização eco-fisionómica), III.5. Portugal. Atlas do
Ambiente, Instituto Hidrográfico, Lisboa, 1985.
246
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1996
— Tríptico de S. Cipriano de Vilarinho de Espinhosela. «Brigantia», 16.1/2: 145-150.
Bragança, 1996. Jan./Abril.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
“Brigantia”, 16.1/2: badana da capa. Bragança, 1996. Jan./Abril.
ALBUQUERQUE, T.
Do Centro de Valorização de Recursos Minerais, Instituto Superior Técnico.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1991
—, A. SOARES e P. LEGIGAN, Contributo do estudo exoscópico dos grãos de quartzo
para o esclarecimento da génese do jazigo de minerais de ferro de Moncorvo — Cabeço
da Mua. “3º Congresso Nacional de Geologia (Coimbra, Outubro de 1991)”. Museu e
Laboratório Mineralógico e Geológico da Universidade de Coimbra. Faculdade de
Ciências e Tecnologia — Universidade de Coimbra. Sociedade Geológica de Portugal.
Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica (JNICT). Instituto Nacional de
Investigação Científica. Outubro, 1991, p. 85.
ALCOBAÇA, Visconde de
Carrazeda de Ansiães, 1898. 03. 01 — Porto, 1981. 01. 01
Manuel Pedro da Silva da Fonseca de Melo Vaz de Sampaio, 2º Visconde de Alcobaça, eng. civil pelo Instituto
Superior Técnico de Lisboa. Foi presidente da Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães … Assinou, habitual-
mente, Visconde de Alcobaça.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1929
— Uma ponte sobre o Tua. «A Voz», 1929. 08. 04, p. 5, c. 1-2.
— Um problema que interessa Trás-os-Montes. A construção de uma ponte sobre o rio
Tua. «A Voz», 1929. 09. 24, p. 5, c. 3.
— «Focando terras de Anciães». «Novidades», 1929. 12. 18, p. 3. — «Ao escrever estas
linhas desejamos sobretudo prestar homenagem a alguns padres das aldeias transmon-
tanas […]».
1930
— Por terras de Anciaes. Velhos esteios morais demolidos. A crença ressurge no meio dos
povos. «Novidades», 1930. 01. 13, p. 1, c. 6.
— A ponte do Tua. «JN», 1930. 02. 18, p. 1 e 2.
— Ainda e sempre a ponte do Tua. «A Voz», 1930. 10. 20, p. 3 e 4, e 1932. 09. 19, p.
3, c. 3.
247
1931
— Estradas municipais do concelho de Carrazeda de Anciães. «Novidades», 1931. 03.
26, p. 1 e 4.
— O desenvolvimento do concelho de Carrazeda de Anciães. Lisboa, 1931, 20 p.
Trabalho preparado no verão de 1930, «com o fim de ser lido em conferencia numa
agremiação regional de Lisboa», o que não viria a acontecer.
1932
— A ponte sobre o Tua e o acesso á estação do mesmo nome na linha do Douro. «Gazeta
dos Caminhos de Ferro», 45.1071: 362-363. Lisboa, 1932. Agosto.
— Uma obra necessária: A ponte sôbre o rio Tua. «CP», 1932. 10. 26, p. 1, c. 7-8.
Chamando a atenção para a mesma «obra necessária», continua durante «cerca de sete
anos», de acordo com o artigo (39º) de «JN», 1935. 09. 10, p. 2, c. 1-2, rotulado «A ponte
sobre o rio Tua. 39º artigo».
1933
— A ponte sobre o Tua. «A Voz», 1933. 10. 09, p. 3, c. 7.
1934
— Água mole em pedra dura … A questão da ponte sobre o Tua. «A Voz», 1934. 02. 12,
p. 3.
1935
— Vila Flôr e a futura ponte sobre o Tua. «JN», 1935. 03. 28, p. 2.
— A ponte sobre o rio Tua. 39º artigo. “JN”, 1935. 09. 10, p. 2, c. 1-2. — É, como se diz,
o 39º artigo sobre o assunto, que vem de “há cerca de sete anos”.
1936
— Oitenta e quatro meses à espera. A ponte do Tua. «A Voz», 1936. 01. 20, p. 3, c. 6-7.
— A ponte «Salazar» no Dão e a ponte sobre o Tua. « Voz», 1936. 03. 30, p. 3, c. 1-2.
«Este é o 40º artigo da série sobre a ponte do Tua».
1937
— Notas biograficas. Lopo Vaz de Sampaio, 8º governador da Índia Oriental. «A Voz»,
1937. 08. 20 e 27; 09. 03; 10. 01 e 29; 11. 12; e 12. 10.
1939
— Ponte sobre o Tua. Documentos para a história duma pretensão. «JN», 1939. 03. 11,
p. 2.
1942
— Notas sobre o Castelo de Anciães, antiga séde militar. «Livro do Segundo Congresso
Trasmontano», edição da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, Lisboa, 1942, p. 226-
-232; «Gazeta dos Caminhos de Ferro», 53.1297: 49-53. Lisboa, 1942. Janeiro, 3 grav.
Ver o sumário das actas do Congresso, acta da sessão de 10 de Setembro, neste mesmo
“livro”, p. 130.
248
Extractamos, p. 229: “[…] e também lhe dizia [ao tio Manuel de Mello Vaz de Sam-
payo, juiz de Direito, aposentado] que tinha tido na minha mão, e por um acaso, uma
monografia interessantíssima sôbre Anciães, manuscrito do Reverendo Francisco
Manuel Alves, o celebrado reitor de Baçal […]. / Posso aqui acrescentar à notícia,
dada no tômo 7º das Memórias, páginas 19, de que esta monografia estava em poder
do escritor Dr. Manuel Múrias, natural de Carrazeda e residindo em Lisboa, que a
mesma monografia me foi entregue na Carrazeda pelo pai do Dr. Manuel Múrias,
quando eu exercia o lugar de presidente da Câmara de Carrazeda de Anciães em 1930
e 1931, e a pedido do reitor de Baçal lha remeti para Bragança, expedida pelo correio”.
Ref.: «MB», 1942. 09. 01.
— Lopo Vaz de Sampayo, Governador da India (1526-1529). «Livro do Segundo Con-
gresso Trasmontano». Edição da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, Lisboa, 1942,
p. 234-253.
— A vida das aldeias: meios de progresso. «Livro do Segundo Congresso Trasmontano»,
edição da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, Lisboa, 1942, p. 332-336. — Ver o
sumário das actas do Congresso, acta da sessão de 12 de Setembro, neste mesmo “livro”,
p. 132 — “A Vida nas aldeias, meios e progresso”.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 6: 419-420. // «VELBC», artº «Visconde de ALCOBAÇA».
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1988
— Arquivo da Casa de São Payo. Instituto Português do Património Cultural, Museu do
Abade de Baçal. Bragança, 1988, 64 p., il.
Catálogo das espécies (peças e obras impressas ou manuscritas, mais significativas)
que figuraram na exposição destinada a comemorar a doação ao Estado que os herdei-
ros do 3º Marquês de São Payo fizeram do seu arquivo de família — seguidamente
incorporado na Biblioteca Pública e Arquivo Distrital de Bragança. Ver a «Intro-
dução» de Nuno Daupiás d’ Alcochete, que nos traça a história «Dos de São Payo,
Senhores de Vila Flor», p. 17-20.
ALDEIA, Fernando
Vinhais, 1943. 01. 03
Fernando Augusto Ferreirinha Antunes, de seu nome verdadeiro, fez o ensino secundário em Braga, no então
Liceu Sá de Miranda, cursou Ciências Sociais e Políticas na Universidade Técnica de Lisboa, e Geologia e
Biologia na Universidade do Minho. De novo em Braga, foi realizador e apresentador de programas radiofóni-
cos de carácter cultural, privilegiando as letras, artes, museus e história de Braga, e foi responsável pela forma-
ção e direcção de grupos de teatro, tendo encenado peças de autores consagrados. “Grande contador de his-
tórias e estórias, não lê! Declama, dramatiza, vive e faz viver as narrativas e os poemas àqueles que têm o
privilégio de o ouvir!”, lemos algures, na Net. É sócio fundador da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro
249
(de Braga), de cuja Direcção foi membro, do Rotary Clube (idem), e da Associação dos Autores (idem), a cujo
Conselho Fiscal presidiu. Tem colaboração dispersa por jornais e revistas como sejam “Bracara Augusta”,
“Correio do Minho”, etc.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1998
— Entre afectos e memórias: poesia. 1ª edição. Braga, APPACDM, 1998, 144+(1) p.
(BNL, L 60061 V; BPMP, R2-13-249; UCBG, 6-47-39-27).
Ref.: “MB”, 1998. 10. 16, p. 17 (notícia do lançamento, 16 de Outubro, com transcrição
da apreciação de José Manuel Mendes). “A Voz do Nordeste”, 1998. 10. 20, p. 5 (idem).
2000
— À flor da água. Chaves, Tartaruga, cop. 2000, 89 p. (BNL, L 65959 V; UCBG, 5-51-
-5-19).
2001
— Cada espiga tem seu grão: crónicas, contos, evocações, estórias e outras razões.
Edições APPACDM de Braga, 2001, 202 p., capa il. color. (BNL, L 70881 V; UCBG,
5-11 A-10-41).
Conjunto de crónicas e alguns contos, etc., como diz o sub-título, com fortes ligações
à terra natal e à vivência bracarense, publicados em diversos jornais nos últimos 20
anos, onde o A., segundo nota (de Vergílio Alberto Vieira) na badana do livro, «per-
siste em manter viva a ideia de que, venha de onde vier a ameaça da desumanização,
é sempre tempo de cair de pé, estar com os outros é sempre o modo solidário de não
estarmos sós, porque sempre estaremos a dever o que, um dia, nos foi dado».
2002 / 2008
(nada … e que saibamos, até 2009, só uma referência a um artigo em 2008)
2009
— Tempo e mudança que nos sobrevoa. “Correio do Minho”, 2009. 01. 13, com retrato
(Fernando Aldeia); reeditado em edição on-line de 2010. 02. 05, p. 1, com retrato.
Incipit: “Olhei o calendário. Janeiro, como a sorrir, disse-me que era mês de um ano
novo. Uma voz, vinda de não sei donde, pareceu-me ser do exterior, entrou-me pelos
ouvidos, anunciando: ‘ano novo, vida nova…’. Fui rapidamente à janela, tentando des-
cobrir o autor de tal mensagem, mas na rua nem vivalma. Lá em cima, à esquerda, os
montes do Bom Jesus e Sameiro apresentavam-se embrulhados por espessa manta de
nevoeiro. Mal tive tempo para reflectir como irá ser mais um ano. Difícil será, já que
os oráculos que me circundam o anunciaram. A manhã apresentava-se fria e a ambiên-
cia fez-me recordar os dias invernosos do meu nordeste”.
Continua [a seguir à data de publicação em suporte papel (mês e dia), damos os dife-
rentes títulos (com brevíssimo extracto), todos colhidos, no entanto, da reedição on-line
acima referida]:
01. 27, p. 4: O pior é a alma que se dissolve. — Extractamos: “A de Boticas já lá vai,
a de Montalegre terminou no pretérito domingo, a de Chaves decorrerá nos dias 30 e
31 e a mais célebre e antiga, a de Vinhais, virá com o Fevereiro.? Diz o povo que
250
‘quando não chove em Fevereiro, nem bom pão nem bom lameiro’. Pelo andar da
carruagem, isto poderá não acontecer, felizmente. Para as gentes nordestinas, um bom
fumeiro traz dinheiro para o ano inteiro e nos tempos que correm é coisa que já vai
faltando em muitos bolsos”.
02. 10, p. 2: A neve no retorno ao nordeste. — Extractamos: “Lembro-me perfeitamente
que as neves eram constantes nos invernos da meninice e juventude. Purificavam-se
os terrenos, alimentavam-se as nascentes e as carnes de porco bísaro provenientes das
matanças, (ritual que ainda hoje felizmente se mantém), curavam-se e transformavam-
-se em delicioso fumeiro, alimento para todo o ano. Hoje em dia, a Feira do Fumeiro
de Vinhais […]”.
02. 24, p. 4: Carnaval, fantasia e tradição. — Extractamos: “Lá longe, no nordeste
transmontano, quando éramos crianças, ainda me lembro como convivíamos com o
calafrio das altas penedias que espreitavam cúmplices e ufanas. Com o sussurro das
fontes e cascatas guarnecidas de cristalinas estalactites, sincelo moldado nas noites
geladas, com a brisa balsâmica de urzes e estevas, precioso combustível para as larei-
ras. Dos potes de ferro saía um perfume adocicado de castanhas cozidas e por cima
das nossas cabeças […]”.
03. 10, p. 4: A medida do tempo está em nós. — Diz, prestes a concluir: “Como eu
costumo sorrir. Para os melros. À noite, dormem nas árvores e o casal de pombos nas
saliências das varandas dos últimos andares. O relógio marca outra hora. O tempo mais
não é do que o espaço entre as nossas recordações. Foge e arrasta-nos consigo. Este
momento em que encerro esta crónica, já passou”.
03. 24, p. 1: Primavera e poesia na celebração da vida. — Extractamos: “De um
momento para o outro, na persiana da janela do meu recanto, onde os livros e alguns
retratos já dormem, sinto o zunido do vento que acaba de chegar: não muito alto, um
cochicho. Será o anúncio de um outro tempo? Foi naquele silêncio que escutei outras
vozes. A do meu pai, sorrindo de um dos retratos, como que a agradecer as rosas ver-
melhas que lhe ofereci no Dia do Pai, no chão do último repouso, naquele patamar
sonolento onde se edifica a eternidade com pó feito memória. Fui buscar o escadote,
a estante é alta, para lhe dar um beijo”.
04. 07, p. 1: Não sei o que me deu neste dia. — Começa: “Neste momento exacto não
me apetecia nada escrever. Apetecia-me estar assim, quedo, tranquilo, a olhar a rua
pela janela, festejar com pompa e circunstância a entrada triunfal da Primavera, nestes
dias primeiros de Abril”.
04. 21, p. 2: Por momentos senti-me rei do meu bairro. — Extractamos: “O dia ante-
rior, sábado, também foi anunciador de uma outra Primavera, a do livro. A Feira do
Livro foi inaugurada e estará patente ao público no Parque de Exposições até ao pró-
ximo dia 3 de Maio. António Manuel Pires Cabral, escritor transmontano, recebeu o
Grande Prémio DST, pelo seu romance ‘O Cónego’. Um romance à antiga, que não
é do período pós-moderno, no dizer do autor. Um romance ‘compósito, por vezes com
laivos de policial, outras vezes de picaresco, ora comovente, ora divertido’. Numa
escrita muito depurada e criativa […]”.
06. 02, p. 3: Momentos passados que nos vincaram a caminhada. — Extractamos:
“Recebi há dias uma amável carta convidando-me para uma reunião dos militares da
251
Companhia onde prestei serviço como oficial miliciano, na altura mobilizada para
Moçambique. O encontro teria lugar num restaurante perto da Batalha”.
05. 05, p. 3: A teia dos interesses. — Conclui: “Enquanto meditava nisto tudo, sendo
Domingo, dia da Mãe, preparei-me e sem descurar o essencial, parti célere a comprar
um ramo de rosas para oferecer à minha mãe. Mal nos encontrámos, esboçou um mal
disfarçado ar de surpresa e não conteve um sorriso que logo se transformou num longo
abraço e num infindar de beijos que só uma mãe sabe partilhar”.
05. 19, p. 3: Crónica para ler em pleno dia. — Extractamos: “Mais um domingo de
Maio. São nove horas. Estou aqui sentado no meu fojo, à espera que a crónica surja.
Acontece que muitas vezes não tenho nenhuma ideia: limito-me a esperar a primeira
palavra, a que carrega as restantes e então sim, abre-se a porta à escrita. É como se
fosse a senha, o sinal combinado para ter acesso ao caminho que me permite dar corpo
à narrativa”.
06. 16, p. 1: No ar esvoaça o cheiro a manjerico. — Começa: “Depois de uns dias de
chuva e frio, eis que regressa o sol e o calor que a estrela liberta. Decorre o mês de
Junho e com ele as festas dos três santos a quem o povo presta especial devoção”.
06. 30, p. 2 Tradição, arte e evocação. — Extractamos: “Deambulava pela restaurada
avenida. Quando parei no Largo do Rechicho para o encontro habitual ao venerando
e ilustre bracarense, poeta, advogado, crítico literário e jornalista João Penha, reparei
que o seu busto tinha sido deslocado para um local mais afastado, quase tocando uma
estrutura dos transportes urbanos, de costas voltadas para a avenida, com o seu nome
no chão tangendo a relva […]”.
07. 14, p. 1: O Verão no puzzle da fantasia. — Extractamos: “Quem percorrer o lito-
ral nesta época, apercebe-se dos autênticos formigueiros humanos que enxameiam a
costa atlântica. Ora deitados na areia esturricando ao sol, à procura de um new look
que lhe confere após o regresso estatuto privilegiado perante amigos e vizinhos e ali-
menta conversas de café, discoteca, cabeleireiro ou encontro fortuito de esquina. Autên-
tica montra de vaidades e novidades”.
07. 28, p. 1: Despertar melodias com a palavra certa. — Começa: “No princípio era
o verbo e a palavra foi sempre a chave que abriu todas as coisas. A crónica é vestida
de palavras. Gostaria de ter o grato prazer de saber que as palavras que vos tenho diri-
gido ajudaram alguém a reconciliar-se consigo mesmo ou […]”.
09. 08, p. 3: Conversa sem sombra de literatura. — Extractamos: “Depois de partir
do meu terrunho, como tantos outros, à procura de novos e mais risonhos horizontes,
era por Agosto que me refugiava no nordeste e depois, em Setembro, junto ao mar de
Esposende e Apúlia. Durante vários anos esta peregrinação era cumprida escrupulosa-
mente. As saudades da terra foram sempre intensas e ainda hoje, sempre que estou
mais disponível, lá vou eu. Não há Agosto que não repouse na memória de viagem.
Os amigos de infância, as brincadeiras no arrabalde da vila ou no terreiro da Rua de
Baixo até ao toque das trindades, os mergulhos nas águas serenas e mornas do Tuela e
um espreguiçar à sombra dos amieiros, a apanha de amoras silvestres, uma guloseima
que perdura, saciar a sede e suavizar o rosto com a água fresca que nunca deixou de
brotar nas duas bicas do ‘cano’, ou na fonte de uma só na Rua de Cima. Pelo 15 de
Agosto, partilhar das festas da vila em honra da Senhora da Assunção, acompanhando
252
com garbo a Banda Filarmónica, como se do elenco fizesse parte, a apanha das canas
dos foguetes e à noite foliando com os amigos no arraial. / Quando era criança […]”.
09. 22, p. 2: O renascer da estação eleita. — Extractamos: ?Num dos habituais serões
em família, meu pai, grande caçador e profundo conhecedor da matéria, revia com
saudades o tempo de preciosas caçadas, inesquecíveis oportunidades de sã e fraterna
vivência. Recordo o Tui, o melhor cão perdigueiro que durante muitos outonos acom-
panhou meu pai galgando os imponentes e despoluídos planaltos nordestinos”.
10. 06, p. 2: Ao sabor de um terno impulso outonal. — Excipit: “A relação humana
em pleno século XXI deve ser liberta de qualquer tipo de fronteiras, e a amizade, o
amor entre os seres humanos, como disse Rochester, ‘é uma gota de perfume celeste
que os deuses deitaram no cálice da vida para lhe corrigir o amargo’. O Outono está
para ficar, onde todos os dias se podem conseguir pequenas coisas e qualquer trans-
formação ocorre por detrás de um sorriso dado no momento certo, mesmo que a
neblina paire sobre a cidade, tornando-a mais grisalha”.
10. 20, p. 4: A claridade de um sol suave e morno. — Extractamos: “Voltei para a secre-
tária retomando a escrita. Hoje, mais uma vez, apeteceu-me falar do Outono e do fas-
cínio que me provoca. Deixo-vos, como epilogo, partes do poema Outono extraído do
meu livro Entre Afectos e Memórias”. (Segue a transcrição).
11. 03, p. 5: No silêncio da noite citadina. — Extractamos: “Este, adivinhando que a
conversa ficaria por ali, alterou o semblante e com ar triste, pungente, pediu-me dois
euros para não passar o dia em jejum. Meti a mão à algibeira e com ela vieram as úni-
cas moedas que possuía: um euro e oitenta cêntimos. O meu interlocutor esboçou um
cerimonioso agradecimento, desculpando o incómodo causado, e partiu sem dizer o
nome. Mais um sem nome, um desventurado […]”.
11. 17, p. 3: Agrada-me o bairro onde moro. — Extractamos: “A Casa de Trás-os-
-Montes, como habitualmente, festejou o S. Martinho. As castanhas vindas do nordeste
encheram os pratos espalhados por diversas mesas, pretexto para um abraço caloroso
daqueles que fazem daquele chão um pouco do seu torrão natal. Mesmo assim, a tra-
dição já não é o que era e já lá vai o tempo [em] que o magusto era sinónimo de festa
muito participada. Para além da jeropiga e vinho novo ‘vai à adega e prova o vinho’,
das castanhas e das fogueiras, cantava-se, bailava-se, contavam-se histórias, e os dita-
dos populares, alguns plenos de malícia, entoavam-se para gáudio de todos”.
12. 01, p. 5: O laço cor-de-rosa da Sãozinha. — Extractamos: “Aos domingos, como
hoje, acordo um pouco mais tarde. Depois de um duche retemperador, com a barba por
fazer, folgando também a gravata e o terno no silêncio do armário, lá fui, de calças de
bombazina e kispo confortável, sentindo-me rei do bairro que habito, tal é o espaço e
liberdade que se podem fruir. Tomei o rumo do quiosque do Paulo para comprar os
jornais que proporcionarão a leitura dominical que se estende até altas horas da noite”.
12. 15, p. 5: Um mundo tranquilo no convívio com a poesia. — Conclui: “A poesia é
a celebração da vida. A tentativa do poeta, com a sua sobrecarga de afectos, desejos e
intencionalidades, de chegar até à essência das coisas e às suas significações, coincide
com um esforço de conhecimento e partilha. Eduardo Lourenço dizia que para a maio-
ria dos homens o convívio com a poesia, “ é a forma simples de ter ao alcance das
mãos um mundo cómodo, mais tranquilo que o mundo de todos os dias”. Neste tempo
253
de Natal, abram-se caminhos onde não calcorreiem a indiferença e as doentias relações
interpessoais, elas próprias expressão de profunda violência. Um Santo Natal para todos”.
12. 29, p. 5: Haverá um mundo novo a nossa espera? — Conclui: “No tempo da minha
meninice, a guerra era outra, jogando à pelota uns contra os outros e fazendo bonecos
de neve no arrabalde da vila, alheios ao frio que nos invadia. O novo ano que se apro-
xima sorrateiro, com luvas calçadas, não é bissexto. Um 2010 próspero para a mara-
vilhosa equipa do Correio do Minho e para todos os seus leitores”.
2011
— Há gente neste chão. Editora Labirinto, 2011.
Conjunto de crónicas (86), publicadas no «Correio do Minho», entre 2002 e 2009, que
poderemos reunir em dois grupos: um — memórias, acontecimentos, vivências, evo-
cações resultantes de viagens à terra natal e outros destinos; o outro — passeios pela
cidade de Braga, os seus recantos poéticos, o regresso ao passado recente, o calcorrear
das ruas e praças, o património, episódios do quotidiano citadino, a família, os amigos
e os afectos. / Segundo Cláudio Lima, autor do prefácio, FA «[…] enveredou por um
tipo de crónica desalinhada de figurinos consagrados, mais fiel a impulsos de senti-
mento ou ditames de razão do que à ditadura da opinião pública […]».
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
António Pimenta de CASTRO, Antunes, Fernando Augusto Ferreirinha. // Barroso da
FONTE, Dicionário, 2: 23-24.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1935
— Filantropia. Prefácio de Augusto Moreno. S. l. (Porto, Tip. Comp. Portuguesa Editora),
76 p. (BNL, L 27475/16 P). — Ref.: “Traz-os-Montes”, 1936. 02. 01, p. 3, c. 4.
— Viva Portugal. Peniche, A. Aleixo, 1935, 33 p. (BNL, HG 23844/14 P). — Palestras
(2) proferidas nas festas escolares do 1º de Dezembro de 1934 e 1935, em Peniche,
revertendo o produto “em benefício das respectivas caixas escolares”.
Ref.: “Traz-os-Montes”, 1935. 09. 16, p. 2, c. 2-3 — Di-la natural de Bragança e pro-
fessora em Peniche.
1937
— Cativeiro português. (12 quadras). «Traz-os-Montes», 1937. 02. 16, p. 2. — Quadras
datadas de “Peniche, 2-11-1936”.
— “Soledades. Filantropia”. “Traz-os-Montes», 1937. 04. 16, p. 1, c. 3. — “Do livro
Filantropia, de Aurora Aleixo, (pág. 22)”, como se declara em nota.
254
1956
— Aprende a lêr. S. l. (Bragança, Gráfica Transmontana), 1956, 1 f. (Aurora da Conceição
Aleixo). (BNL, SC 6053 A).
1964
— Divagando. Porto, 1964, 38 p. (BNL, L 16957 V).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Marcolino AFONSO, “Valores da nossa terra. Fraternidade nos corações e não nas pala-
vras … Damas do nosso tempo. Quadras negras … Um apelo ás senhoras Portuguesas”.
“Traz-os-Montes”, 1936. 05. 01, p. 1.
ALEJO, Justo
Formariz de Sayago (Zamora, Espanha), 1935 (36?) 12. 18 — Madrid, 1979. 01. 11
Frequentou a Escuela de Formación Profesional de la RENFE (Léon, 1949) e seguidamente a de Maestranza
Aérea (mesma localidade, 1952), arma em que haveria de cumprir o serviço militar. Bacharel em 1959, pelo
Instituto Zorilla, e com a carreira do Magistério em 1963. Estudou também Filsosofia, Pedagogia e Psicolo-
gia em Valladolid e Madrid, localidade esta onde se doutorou. E cursou ainda Sociologia e Políticas. Foi leitor
em Paris.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1974
— Rihonor: un pueblo de convivencia internacional y comunitaria en la raya de Por-
tugal. “El Norte de Castilla”, 1974. 11. 29 e 30.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2005
—, A. Sousa OLIVEIRA e F. A. L. PACHECO, Caldas de Carlão e S. Lourenço: o apro-
veitamento terapêutico do passado ao presente. “Encontro ibérico sobre património
geológico transfronteiriço na região do Douro (Freixo de Espada à Cinta, 2005)”.
[Encontro organizado pelo Departamento de Geologia da UTAD no âmbito do Projecto
Douro/Duero séc XXI, Interreg IIIa; Foram apresentadas conferências, posters e foi
organizada uma mesa redonda sobre o papel das autarquias na conservação do patri-
mónio geológico].
— e outros (4, J. C. BAPTISTA, A. R. REIS, R. J. TEIXEIRA e A. Sousa OLIVEIRA),
255
Um olhar sobre o Douro património mundial. “Encontro ibérico sobre património geo-
lógico transfronteiriço na região do Douro (Freixo de Espada à Cinta, 2005)”.
[Encontro organizado pelo Departamento de Geologia da UTAD no âmbito do Projecto
Douro/Duero séc XXI, Interreg IIIa; Foram apresentadas conferências, posters e foi
organizada uma mesa redonda sobre o papel das autarquias na conservação do patri-
mónio geológico].
— (e M. Elisa Preto GOMES, coord.), (autores), Alcino Sousa OLIVEIRA e outros, Patri-
mónio geológico transfronteiriço na Região do Douro: roteiros = Geological cross-
border heritage in the Douro Region: itineraires. Vila Real: UTAD, 2005, 120 p., il.
ALEXANDRE, A. S.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1995
— A raposa (Vulpes vulpes silacea Miller, 1907) na região de Onor no Parque Natural
de Montesinho: ecologia trófica, uso do espaço e uso do tempo. Relatório de estágio
profissionalizante para obtenção da licenciatura em Recursos Faunísticos e Ambiente.
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Lisboa, 1995, 47 p.
ALFREDO, António
Ver Luís Vassalo ROSA.
ALGE, Bárbara
Áustria, 1981
Mestre de Musicologia (Universidade de Viena), fez estudos de Musicologia, Etnomusicologia e Francês nas
Universidades de Viena e Paris 8, e Violoncelo no Conservatório de Viena. Prepara doutoramento em Musicologia
na Universidade Nova de Lisboa. Tem trabalhos de campo em Portugal, sobretudo em Trás-os-Montes.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2004
— Kontinuität und Wandel in der Tradition der Pauliteiros de Miranda (Trás-os-Montes,
Portugal). Magisterarbeit (tese de Mestrado). Institut fur Musikwissenschaft,
Universität Wien, Februar 2004, com cd em anexo. — Ver 2006.
2005
— A popularidade dos Pauliteiros de Miranda. “Brigantia”, 24(3/4) / 25(1/2): 217-227,
il. Bragança, 2004/2005; online, http://www.gaitadefoles.net/artigos/pauliteiros.htm
Diz, a começar: “Este texto dá uma ideia geral do meu estudo sobre a dança dos
Pauliteiros, escrito como tese de mestrado intitulada ‘Continuidade e mudança na tra-
dição dos Pauliteiros de Miranda (Trás-os-Montes, Portugal)’ e defendida na Universi-
dade de Viena (Áustria) em Abril de 2004. Embora a tese inclua diferentes aspectos
256
dos Pauliteiros, entre outros uma análise do repertório, incluindo algumas letras, música
e coreografia, estudado ao longo do tempo e comparado entre os actuais grupos de Pau-
liteiros do concelho de Miranda, concentro-me nesta reflexão na folclorização ou na
popularidade actual dos Pauliteiros de Miranda”.
— Os lhaços dos Pauliteiros. “Brigantia”, 25.3/4: 209-224, il. Bragança, 2005. Jul./
Dezembro.
A terminar uma breve introdução, diz: «Este artigo foca no repertório dos Pauliteiros
os chamados lhaços, na problemática da sua definição e na sua estrutura musical».
“O que é um lhaço?”; “O problema do repertório dos Pauliteiros”; “Os textos dos lhaços”
— “Função das letras”, “Variantes das letras”; “A bicha e os lhaços rituais”; “Aspectos
musicais dos lhaços”; “Conclusão”; “Bibliografia”.
— Os Pauliteiros de Miranda e os lhaços: entre a literatura popular, a dança e a música.
Lisboa, Apenas Livros L.da, 2005, 32 p.
Extractamos: «[…] a diferença entre pauliteiros, ou melhor dito, a dança dos paulitei-
ros e os lhaços nem sempre é clara. Este ensaio visa uma distinção entre os dois termos
para, em seguida […]».
— Reflexões sobre o repertório dos Pauliteiros de Miranda. «Actas das 1.as Jornadas da
Cultura Mirandesa», Julho de 2005. Miranda do Douro. Miranda do Douro. (No prelo).
2006
— Comemorar o passado ou o «Mouro» no presente?: a Festa dos Caretos em Torre de
Dona Chama (Mirandela). “Brigantia”, 26.1/4 (Volume de homenagem a Belarmino
Afonso): 289-306, 4 grav. Bragança, 2006.
Extractamos: “No quadro da minha tese de doutoramento na Universidade de Viena,
sobre danças, festas e santos populares portugueses com elementos da mourisca [.…].
No que respeita ao meu estudo actual sobre mouriscas portuguesas, interessam-me as
festas dos rapazes e as festas de Santo Estêvão principalmente por causa do fenómeno
dos mouros e cristãos de Torre de Dona Chama e também […]”.
— Continuidade e mudança na tradição dos Pauliteiros de Miranda (Trás-os-Montes,
Portugal). Master’s thesis extended and translated from the original German version of
2004. University of Vienna, Faculty for Human and Cultural Sciences, 2006. — Ver 2004.
2007
— Os Pauliteiros de Miranda: de símbolo local a património cultural imaterial?. “Etno-
gráfica”, 11.2: 353-369. Lisboa, 2007. Novembro; disponível na World Wide Web:
http://www.scielo.oces.mctes.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-
65612007000200003&lng=pt&nrm=iso
“Este texto fala da dança de paus portuguesa conhecida como dança dos paulitos. A
análise baseia-se em pesquisas de campo levadas a cabo pela autora em Paris e Portu-
gal entre 2003 e 2007. Aqui, o foco está na dança dos paulitos do concelho de Miranda
do Douro situado no Nordeste de Portugal, os chamados Pauliteiros de Miranda.
Discute-se como a dança evoluiu de revivificação a processos de patrimonialização e
mostra-se como a dança contribuiu para a promoção duma comunidade local e como
257
se tornou num símbolo regional e nacional. É distinguido entre o tipo de revivificação
orientado para o objecto e o tipo de revivificação orientado para o processo em que os
contextos performativos rituais e folclorísticos da dança são examinados”.
?
— Colhidos algures, a necessitarem de confirmação, estão: — Paulitos e castanholas na
dança dos paulitos: percussão para todos, Luís Virgílio Pereira (ed.). Lisboa, Hori-
zonte; — A Dança dos Paulitos, Lhaços. Enciclopédia da Música Portuguesa do Século
XX, Salwa El-Shawan Castelo-Branco (ed.), Lisbon: Círculo de Leitores; — ‘Os miran-
deses’as ‘cultural capital’: Galandum Galundaina and the (re)construction of the ‘música
mirandesa’ (Trás-os-Montes, Portugal)». Actas do X Congresso da SIBE, March 2008,
Salamanca, in press; — ‘They are Turks!’: the emergence of meaning in the Auto da
Floripes from Neves. Proceedings of the International Musicological Symposium Body-
MusicEvent, May 2008, Wroclaw, in press; — When a male dance turns female: gender
impact on the ritual of the Pauliteiros stick dance. July 2009 40th World Conference of
the ICTM, Durban; — ’La Dança’ or ‘Os Pauliteiros’: different spaces of a Portuguese
stick dance. July 2006 Dance Symposium of the Study Group on Ethnochoreology of the
ICTM, Cluj; — O repertório dos Pauliteiros de Miranda. July 2005 I Jornadas da Cultura
Mirandesa, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Miranda do Douro; e — Hege-
monia e Resistência da memória colectiva religiosa nas ‘danças mouriscas’ do Norte de
Portugal. May 2005 Round Table, Instituto de Antropologia, Universidade Nova, Lisbon.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
“Brigantia”, 24.3/4 / 25.1/2: badana. Bragança, 2004/2005.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1986
— Projectos de investigação para o melhoramento do bovino mirandês. INSTITUTO
POLITÉCNICO DE BRAGANÇA, “Relatório-síntese das actividades» (1985). Bra-
gança, 1986, p. 24-26.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1988
— Para a história da Monarquia do Norte. Distribuidora de Livros Bertrand, L.da,
Lisboa, 1988, 333 p., capa il., color.
258
ALLORGE, Pierre
Paris, 1891. 04. 12 — ?, 1944. 01. 21
Foi professor de Botânica, especialidade em criptogâmicas.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1949
— e V. ALLORGE, Sur quelques aspects de la végétation aux environs de Bragança par
… Extracto («Portug. Acta Biol.», série B, vol. J. Henriques, p. 63-86. Lisboa, 1949),
Coimbra, 1949.
Fornece “aspects” de “Les parages du rio Sabor”, do “Monte de S. Bartolomeu” e da
“Serra de Nogueira”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1996
— O lagostim-de-patas-brancas na bacia do Douro. Comunicação ao 2º Congresso Inter-
nacional sobre o Rio Douro. Resumo: “Congresso (2º) Internacional sobre o Rio Douro
(25 Abril a 1 de Maio, 1996). O Livro do Congresso”. Edição Câmara Municipal de
Vila Nova de Gaia, 1996, p. 19.
ALMADA, Filipe d’
1934 — 2010
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1993
— Emoções fortes no rio Tua. “Mundo Náutico”, 1.5: 83-87, prof. il. Lisboa, 1993. Abril.
“Descer o rio Tua, encontrar águas bravas e viver emoções fortes, era o desejo de vários
amantes do kayak que, em Fevereiro, se deslocaram a terras de Trás-os-Montes para
realizar um sonho (…)”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
S.d.
— Inquérito vitivinícola à freguesia de Freixiel, concelho de Vila Flor. Direcção-Geral
dos Serviços Agrícolas. S. l., s. d., dact.
259
ALMEIDA, Alberto dos Reis
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1942
— “A Fonte dos Namorados. 1 — Um pastor afastado do mundo” e 2 — “Um lugar de
encantamento”. “Traz-os-Montes”, 1942. 07. 01 e 08. 01, p. 3. (“Folhetim do Acaso”).
Começa: “Chamava-se Manuel João, o jovem pastor que vivia, solitário, na magestosa
serra de Montezinho. / Tinha, unicamente, por companheiros as suas ovelhinhas e o fiel
‘Dragão’, cão corpulento […]”.
E diz, quase a concluir: “A lenda era verdadeira; êle estava apaixonado e sonolento
tombou para a feiticeira fonte […]”.
ALMEIDA, Amaro de
Lisboa, 1916. 08. 09 — ?, 1976. 09. 28
De seu nome completo José Amaro de Almeida, é licenciado em Medicina, integra o Hospital de Santa Marta e
segue a carreira hospitalar. Na década de 60 é chamado a leccionar Terapêutica no Instituto de Hidrologia e Cli-
matologia e daí advém, entre vários outros, o título que abaixo citamos. Apaixonado pelo fado, ontem, estudante
ainda, como agora, já médico — sobre o fado escreveu múltiplos artigos, de que destacamos As duas Severas
do Vimioso. Tal a paixão que, por causa do fado, chegou a esperar pelo fim dos espectáculos para atender os
artistas, na Policlínica do Carmo, e a ir a sua casa, graciosamente. Foi membro de várias sociedades científicas,
participou em inúmeros congressos nacionais e internacionais, foi gestor de revistas da sua especialidade e pro-
feriu inúmeras conferências.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1970
— e João D. de ALMEIDA, Inventário hidrológico de Portugal. 2º vol., Trás-os-Montes
e Alto Douro. Instituto de Hidrologia de Lisboa. Lisboa, 1970, 639+(1) p. e 1 mapa
desd., il. (UCFM, 7-1-94-5).
ALMEIDA, Américo de
?
Prisioneiro na Grande Guerra. Chefe da estação de Caminhos de Ferro de Roças. Grande cultivador da batata de
semente na serra de Montesinho.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1941
— A cultura da batata de semente em Trás-os-Montes. «A Voz», 1941. 11. 04, p. 1 e 2.
«Nota final» da tese apresentada ao II Congresso Trasmontano, a seguir referida.
— A cultura de batata em Trás-os-Montes. «A Voz», 1941. 11. 17, p. 1 e 4. [Tese apresen-
tada ao II Congresso Trasmontano: «Pudemos agora obter o texto completo (…)»]; Tese
apresentada ao II Congresso Transmontano por … Inserto em artigo de fundo do jornal
“A Voz”, de 17-11-941. S. l., Setembro, 1941, 14 p. (CTMAD, Lisboa, 1999); Porto,
260
1941, 14 p. (BGUC, 5-12-3). (cfr com anterior, a mesma edição ?); «Livro do Segundo
Congresso Trasmontano». Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro. Lisboa, 1942, p.
158-163.
Datado de “(Bragança) Rossas, Setembro 1941”.
1942
— Frutas de Trás-os-Montes. «Livro do Segundo Congresso Trasmontano», edição da
Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, Lisboa, 1942, p. 385-386.
Ver o sumário das actas do Congresso, acta da sessão 12 de Setembro, neste mesmo
“livro”, p. 134.
1958
— A Serra de Montezinho e a cultura da batata. (Memórias de um Pioneiro). «MB»,
1958. 02. 14 (p. 3), 03. 21 (p. 3-4), 05. 30 (p. 3), e 07. 04 (p. 3 e 4).
1963
— Insónias inspiradoras. Poesias. Bragança, Escola Tipográfica, 1963, 94+(2) p. Tira-
gem: 200 ex.
Ref.: «AB», 2ª s., 4: 15. Bragança, 1963. Setembro —, simples agradecimento da oferta,
dizendo o seu autor um escritor «bragançano».
2002
— A maior dor humana. (Soneto). “A Voz do Nordeste”, 2002. 07. 02, p. 16.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 11: 1.
ECOS DA IMPRENSA
«Livro do Segundo Congresso Trasmontano», edição da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, Lisboa, 1942,
p. 129 — Extractamos da acta da sessão de 9 de Setembro (do Segundo Congresso Trasmontano): “O Sr.
Américo de Almeida, (de Rossas), lê e explica circunstanciadamente e com clareza a sua tese: A Cultura da
Batata de semente em Trás-os-Montes. Apreciam-na, confirmam-na e discutem-na os srs. Dr. Ferreira Deusdado,
D. Manuel de Melo e Dr. Cristiano de Morais, aos quais o Autor presta esclarecimentos valiosos. Aprovadas por
aclamação as conclusões”.
261
Londres, frequenta um curso de albanês na Universidade College of London, leciona português como língua
estrangeira para a escola “Cactus Worldwide” e está em fase de conclusão do mestrado em tradução». (AF).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2003
— L cuorbo i la raposa. Traduçon lhibre de la fábula de La Fontaine. “JNordeste”, 2003.
06. 03, p. 19.
Continua [damos as demais traduções de La Fontaine, seguidas da respectiva data de
publicação e página (caso não seja a 17)]: L lhobo i l perro, 06. 10; L carbalho i l junco,
06. 17; L burro carregado de sponjas i l burro carregado de sal, 07. 01; La raposa i
l beche, 07. 29, p. 23; La lhiebre i la tartaruga, 08. 05, p. 19; La checharra i la for-
miga, 08. 26, p. 21; La garça, 09. 02; Ls dous coneilhos, 09. 30, p. 19; e Cunceilho de
ratos, 10. 14.
2004
— La raposa, l macaco i ls animales. Traduçon lhibre de la fábula de La Fontaine.
“JNordeste”, 2004. 03. 16, p. 17 (“Miranda: tierra, giente i lhéngua”).
— Cronica na paraige de l comboio. “Unearta”, 3.30: 15 (página “Mirandês, a outra língua
…”), com retrato. Agualva, 2004. Junho.
S.d.
— Prática de ensino supervisionada em educação pré-escolar e ensino do 1º ciclo do
Ensino Básico. Bragança: ESE. Relatório de Estágio para obtenção do grau de Mestre
em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico. (Anabela Domin-
gues Almeida). (http://hdl.handle.net/10198/3611).
Extractamos do resumo: “O presente Relatório Final de Estágio reflecte o percurso de
estágio profissional desenvolvido numa turma de 4º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico
de uma escola pública do distrito de Bragança. A partir do processo de observação foi
possível verificar alguns comportamentos/atitudes inadequados e conflituosos por parte
dos alunos, aquando a realização de actividades em grande grupo, pequeno grupo e
ainda a pares. Daqui emergiu […]”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2004
— Comunidades judaicas na Época Moderna em Trás-os-Montes: uma revisitação da
historiografia. “Caderno Terras Quentes”, 1, 10 p., Macedo de Cavaleiros, 2004; dis-
ponível (2010) em edição online.
262
ALMEIDA, António Augusto de
Mourão (Vila Flor), 1908. 01. 01 — Moncorvo, 1983. 11. 11
Formado em Filosofia e Teologia pela Universidade Gregoriana de Roma, foi professor no Seminário de Bra-
gança, no Liceu (foi nossso professor), na Escola do Magistério e no Colégio de S. João de Brito (que fundou e
dirigiu) da mesma cidade. Foi promotor da Acção Católica, assistente da Conferência de S. Vicente de Paulo, e
provedor da Santa Casa da Misericórdia de Bragança. Brilhante orador sagrado. Teve a seu cargo, durante alguns
anos, a edição de “Mensageiro de Bragança”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1962
— O Oriente Cristão. 1. O seu fraccionamento. “MB”, 1962. 11. 23, p. 1 e 5.
Continua (damos os subtítulos e, entre parêntesis, a respectiva data de publicação): 2 —
As Igrejas separadas (11. 30); 3 — O Oriente separa-se de Roma (12. 07); e 4 —
Causas da separação de Roma (12. 21).
1963
— P.e Joaquim Manuel Rebelo, pároco do Felgar. «MB», 1963. 09. 27, p. 10.
1964
— Alguns aspectos do concelho (Vila Flor). “MB”, 1964. 08. 22, p. 3-6 (caderno do con-
celho de Vila Flor).
Topografia; Vilaflorenses ilustres; Comércio e indústria; Riquezas agrícolas e minerais;
Águas de Bensaúde; Quintas mais importantes; Sociologia rural.
1965
— Discurso proferido numa sessão de homenagem ao Dr. Artur Guilherme Trigo Vaz.
“Notícias de Mirandela”, 1965. 05. 23, p. 4.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
“MB”, 1983. 11. 25, p. 15, com retrato — Necrologia, com alguns dados biográficos. //
RUIVO, Cidade de Bragança e freguesia da Sé. Bragança, 1995, p. 159.
ECOS DA IMPRENSA
“MB”, 2001. 12. 14, p. 6 — “O Sr. Cónego Almeida não gostou do reparo. Pôs-se sério (…)”. Veja-se esta cena
“Entre padres”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1887
— Relação nominal de todas as freguezias do concelho de Carrazeda d’ Anciães, respec-
tivos oragos, número aproximado de fogos e notabilidades d’ algumas em satisfação
263
do pedido d’ um illustre escriptor, a fim de publicar uma estatistica das freguezias do
reino. Porto, Typogr. de «A Palavra», 1887, 37 p. [BPMP, S2-1-76(13)]
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 7: 12.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1903
— A thalassotherapia e a tuberculose. Dissertação inaugural apresentada à Escola Médico-
-Cirúrgica do Porto. Famalicão, Tip. Minerva, 1903, 129+(2) p.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 7. 12-13 e 606. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 31.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1988
— e outros (3, Dionísio Afonso GONÇALVES, Ana Maria CARVALHO e Orlando Afonso
RODRIGUES), Visita de estudo ao Instituto Universitário de Tecnologia de Clermont-
Ferrand. Visita realizada em Dezembro de 1987. Escola Superior Agrária de Bragança,
Março de 1988.
1993
— A mecanização agrícola em Trás-os-Montes: o caso da freguesia de Carrapatas. Tese
de Mestrado em Extensão e Desenvolvimento Rural De … Orientador: Professor
Doutor Fernando Bianchi de Aguiar. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro,
Departamento de Economia e Sociologia. Vila Real, Julho de 1993, XVI+(1)+126 +
anexos (4+25+34+10+15) f. (texto numa só face).
1995
— e M. R. PEREIRA, Caracterização hidráulica de aquíferos fracturados em Trás-os-
-Montes Oriental. “Revista Recursos Hídricos”, 16.3: 55-65. ?, 1995.
1996
— e M. R. PEREIRA, Fácies hidroquímicas influenciadas pela oxidação de sulfure-
264
tos. Exemplo da Freixeda (Mirandela). “Actas do 3° Congresso da Água”, 3: 187-
-194. ?, 1996.
1997
— e M. R. PEREIRA, Influência da posição topográfica e da litologia na produtividade
das captações em rochas fracturadas de Trás-os-Montes Oriental (Portugal). Hydro-
geology of Hard Rocks, Some experiences from Iberian Peninsula and Bohemian
Massif. Ed. by J. O. Yélamos & F. Villaroya. Madrid. 1997, p. 67-78.
— e M. R. PEREIRA, Interpretação de ensaios de caudal de aquíferos fracturados em
Trás-os-Montes Oriental (Portugal) por modelos de porosidade dupla e por métodos
clássicos. Hydrogeology of Hard Rocks, Some experiences from Iberian Peninsula
and Bohemian Massif. Ed. by J. O. Yélamos & F. Villaroya. Madrid. 1997, p. 15-30.
1999
—, M. R. PEREIRA e L. RIBEIRO, Caracterização da qualidade da água subterrânea
na região de Mirandela. “Actas do II Congresso Ibérico de Geoquímica e VIII Con-
gresso de Geoquímica de Espanha”. Lisboa, 1999, p. 489-492.
2000
— e outros (6), Manual da colheita mecanizada de azeitona. Projecto PAMAF 2072
“Sistema de Colheita Mecânica de Azeitona”. Universidade de Évora, Escola Superior
Agrária de Bragança, Departamento de Olivicultura da ENFVN, Direcção Regional de
Agricultura de Trás-os-Montes, Reynolds & Oliveira Lda., 2000, (4)+47 p., il. color.
Referência a olivais de Suçães, Ferradosa, Romeu, Vale da Telha, Mascarenhas e Vale
Pradinhos, com il.
— e M(aria) do R(osário) PEREIRA, Geochemical evolution of groundwater in metamorp-
hic rocks of Trás-os-Montes (Portugal). “Groundwater: Past Achievements and Future
Challenges”. Sililo et al. (eds.). Balkema, 2000, p. 587-591.
2001
— e outros (6), Influência da vibração ao tronco ou às pernadas na capacidade de traba-
lho e nos custos [no “Sumário”, “cursos] da colheita mecânica de azeitona. Revista de
Ciências Agrárias”, 24.1/2 (II Simpósio Nacional de Olivicultura, Évora, 2000): (81)-
-88, il. Lisboa, 2001. Jan./Junho. (A. Almeida).
Extractamos, p. 82: “Foi recolhida informação pertinente para este trabalho em 3 olivais,
2 no Alentejo (…) e 1 em Trás-os-Montes (olival do Romeu) (…)”.
2006
— e outros (6, José PEÇA, Anacleto PINHEIRO, Luís S. S. dos SANTOS, António DIAS,
João LOPES e Domingos REYNOLDS), A utilização de um rotor mecânico na colheita
de azeitona. Melhoramento. Editora: Estação Nacional de Melhoramento de Plantas,
2006, p. 70-74.
Extractamos: “[…] Os olivais utilizados neste trabalho localizam-se em Trás-os-
-Montes, no concelho de Mirandela. São olivais tradicionais, com idades com-
preendidas entre os 50 e 100 anos, plantados com entrelinha e compasso de 8 a 10
metros […]”.
265
2007
— e José Oliveira PEÇA, Observação de uma máquina de colheita de azeitona Oli-Picker
em Trás-os-Montes. “Vida Rural”. 54.1724: 30-32. ?, 2007; disponível em pdf, prof.
il. color. (http://hdl.handle.net/10198/4219).
Os olivais onde foram feitas as observações localizam-se no concelho de Mirandela
e são “olivais tradicionais, com idades compreendidas entre os 50 e 100 anos, plan-
tados […]”.
— e outros (3, José Oliveira PEÇA, Anacleto PINHEIRO e António DIAS), Performance
of the Oli-Picker olive harvester in Trás-os-Montes region of Portugal. Ciosta Con-
ference: “Advances in labour and machinery management for a profitable agriculture
and forestry”. Slovak University of Agriculture, Nitra, 2007, p. 44-51. (http://hdl.handle.
net/10198/4221).
Extractamos do resumo: “[…] This paper presents results from two years of observa-
tion in olive orchards of Trás-os-Montes (northeast of Portugal), including the metho-
dologies of work followed in the field and the work rates found”.
2008
— Olivicultura: mecanização da colheita responde aos desafios dos novos olivais. Edi-
tora: Abolsamia, 3: 63, p. 60-61. ?, 2008. http://hdl.handle.net/10198/4563
Transcrevemos o resumo: « Em Portugal é escassa a mão-de-obra disponível para a
realização das tarefas necessárias à produção agrícola. A colheita de frutos é das ope-
rações culturais mais penalizadas pela escassez de mão-de-obra. Em consequência, o
aumento dos custos de produção atinge valores incompatíveis com os preços de mer-
cado. A importância económica da produção de azeitona justifica a adopção de solu-
ções mecanizadas para a colheita. Sistemas mecanizados para a colheita de azeitona têm
sido estudados, entre outras instituições, pela Universidade de Évora, Escola Superior
Agrária de Bragança e Departamento de Olivicultura da Estação Nacional de Melhora-
mento de Plantas».
2009
— Avaliação do colhedor de azeitona Oli-picker no Nordeste de Portugal. http://hdl.han-
dle.net/10198/4539
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1995
— e M. R. PEREIRA, Caracterização hidráulica de aquíferos fracturados em Trás-os-
-Montes Oriental. “Revista Recursos Hídricos”, 16.3: 55-65. ?, 1995.
1996
— e M. R. PEREIRA, Fácies hidroquímicas influenciadas pela oxidação de sulfuretos. Exem-
plo da Freixeda (Mirandela). “Actas do 3° Congresso da Água”, 3: 187-194. ?, 1996.
266
1997
— e M. R. PEREIRA, Influência da posição topográfica e da litologia na produtividade
das captações em rochas fracturadas de Trás-os-Montes Oriental (Portugal). Hydro-
geology of Hard Rocks, Some experiences from Iberian Peninsula and Bohemian
Massif. Ed. by J. O. Yélamos & F. Villaroya. Madrid. 1997, p. 67-78.
— e M. R. PEREIRA, Interpretação de ensaios de caudal de aquíferos fracturados em
Trás-os-Montes Oriental (Portugal) por modelos de porosidade dupla e por métodos
clássicos. Hydrogeology of Hard Rocks, Some experiences from Iberian Peninsula and
Bohemian Massif. Ed. by J. O. Yélamos & F. Villaroya. Madrid, 1997, p. 15-30.
1999
—, M. R. PEREIRA e L. RIBEIRO, Caracterização da qualidade da água subterrânea na
região de Mirandela. “Actas do II Congresso Ibérico de Geoquímica e VIII Congresso
de Geoquímica de Espanha”. Lisboa, 1999, p. 489-492.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1971
— Primeiras impressões sobre a arquitectura românica portuguesa. «Revista da Faculdade
de Letras» (UP), série História, 2: 65-116. Porto, 1971.
Ligeiras referências a Castro de Avelãs.
1973
— Os caminhos e a assistência no Norte de Portugal. “A pobreza e a assistência aos
pobres na Península Ibérica durante a Idade Média. Actas das 1.as Jornadas Luso-
-Espanholas de História Medieval. Lisboa, 25-30 de Setembro de 1972”, I: 39-57, il.,
com 1 desd. Instituto de Alta Cultura, Centro de Estudos Históricos Anexo à Facul-
dade de Letras da Universidade de Lisboa. Lisboa, 1973.
1981
—, S. O. JORGE, V. O. JORGE, M. SANCHES e M. SOEIRO, Gravuras rupestres de
Mazouco (Freixo de Espada à Cinta). “Arqueologia”, 3: 3-12, il. Porto, 1981.
— e António Maria MOURINHO, Pinturas esquemáticas de Penas Roias, terra de
Miranda do Douro. Sep. («Arqueologia», 3: 43-48. Porto, GEAP, 1981. Junho, 7 grav.),
Porto, 1981. (BNL, HG 33653 V).
267
1982
— e outros, Descoberta de gravuras rupestres em Mazouco: Freixo de Espada à Cinta
(Portugal). “Zephyrus”, 34/35: 65-70, il. Salamanca, 1982.
1995
— Caminhos medievais no norte de Portugal. Caminhos portugueses de peregrinação a
Santiago. Itinerários portugueses. Xunta de Galicia. Centro Regional de Artes Tra-
dicionais. Comunidade de Trabalho Galicia-Norte de Portugal. S. l., s. d. (1995, d. l.),
p. 339-356, il.; com reedição.
Referência aos caminhos Porto-Penafiel-Amarante-Vila Real-Murça-Mirandela / Bra-
gança / ou Moncorvo-Freixo Espada à Cinta, p. 351, e Braga-Lanhoso-Barroso-
-Chaves-Bragança, p. 352-(353).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Rui M. S. CENTENO, Carlos Alberto Ferreira de Almeida 1934-1996. “Portugalia”,
nova s., 17/18: 7-14 e retrato p. 5. Porto, 1996/1997. // José MARQUES e Mário Jorge
BARROCA, In memoriam Carlos Alberto Ferreira de Almeida. “Revista da Faculdade de
Letras. História”, 2ª s., 13: 7-21, 1 grav. Porto, 1996. / “In memoriam” (p. 9-12, por José
Marques); “Notas biográficas” (p. 13-14, por Mário Jorge Barroca); “Bibliografia” (p. 15-
-21, não assinado).
ALMEIDA, Conceição
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2003
— e outros (3, Carlos MORAIS, Luísa MIRANDA e Paulo DIAS), A Internet no desen-
volvimento de competências: projecto de acompanhamento do uso educativo da Internet
nas escolas públicas do 1.º ciclo do ensino básico do distrito de Bragança. Challenges
2003. Conferência Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação na
Educação. III. SIIE, Simpósio Internacional de Informática Educativa, 5. Braga: Centro
de Competência Nónio da Universidade do Minho, 2003. p. 779-783. (http://hdl.handle.
net/10198/1096).
Extractamos do «Abstract»: «[…] salientaremos uma breve reflexão acerca do
conceito de competência, bem como do papel que as tecnologias de informação e
comunicação (TIC), nomeadamente a Internet, devem ter no desenvolvimento de
competências dos alunos do Ensino Básico no âmbito da implementação do ‘Projecto
de Acompanhamento do Uso Educativo da Internet nas Escolas Públicas do 1º Ciclo
do Ensino Básico do Distrito de Bragança’, que vamos designar por projecto. Neste
poster abordaremos alguns aspectos do referido projecto, salientando uma breve apre-
ciação dos objectivos que os candidatos a integrarem o projecto (monitores), defini-
ram no primeiro contacto que tiveram com o projecto e que precedeu a sua selecção
para a integração no mesmo. Também apresentaremos alguns aspectos relativos à
contextualização, implementação e referencial teórico conducentes à implementação
do projecto».
268
ALMEIDA, Corina Noémia de
Seixo de Ansiães, 1934
Iniciou os estudos em Lamego e veio concluí-los na Escola do Magistério Primário de Bragança (1953). É pro-
fessora aposentada do 1º Ciclo do Ensino Básico.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1999
— Realidade e transcendências. (Poesia). (Prefácio de Maria Adelaide Fernandes). [S. l.,
s.n.], 1999, Lamego: Tip. Voz de lamego, 132+(3) p., il. (fotos da autora e pinturas do
escultor Hélder Carvalho).
Ref.: “JNordeste”, 1999. 07. 20, p. 12, com retrato da autora, sucinta nota biográfica
e excertos de poemas. (J. P. V., “A família e os seus poetas”); “MB”, 2001. 03. 30, p.
10. (Armindo Jaime MESQUITA, “Uma nova poetisa carrazedense”); “A Voz do
Nordeste”, 2001. 06. 05, p. 4 — Notícia do lançamento, por ocasião das comemora-
ções do XII aniversário da Casa do Professor de Bragança (19 de Maio).
“JNordeste” publica, 1999, as seguintes poesias (damos os diferentes títulos, seguidos
da respectiva data de publicação e página): Pombas!, 07. 27, p. 10; Se eu fosse tu, 07.
27, p. 11; O primeiro dia de aulas, 09. 28, p. 12; Semeador, 10. 26, p. 12; Envelhecer,
11. 02, p. 12; e Em dia de finados, 11. 09, p. 10.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
António Pimenta de CASTRO, Almeida, Corina Noémia de. Barroso da FONTE, “Dicio-
nário”, 2: 24.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1889
— Serviços Pecuários. Boletim de Setembro de 1880. «Boletim da Direcção-Geral de
Agricultura», 1: 776-781. Lisboa, 1889.
Relatório dando conta do carbúnculo que grassava nos concelhos de Vila Flor e Vimioso,
em Setembro de 1880.
1890
— Relatorio … (?) “Boletim da Direcção-Geral de Agricultura”, 2.1: 114-121. Lisboa,
1890.
1892
— Relatório do Intendente de Pecuária da 2ª Região, relativo ao ano de 1890. «Boletim
da Direcção-Geral de Agricultura», 4: 813-840. Lisboa, 1892.
269
ALMEIDA, Duarte de
?
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1938
— (dir.), Enciclopédia histórica de Portugal. Lisboa, (Tip. Henrique Torres), s. d. (vol.
1-6) e 1938 (vol. 7-11) (e o 12 ?), 12 vol. (UCBG, 5-26-5).
Destacamos as referências, sempre elementares, que fazemos seguir da respectiva
localização: a Bragança, 3:184-189; Freixo de Espada à Cinta, 6: 149-150; Miranda
do Douro, 9: 118-122; Mirandela, 9: 122-123; Penas Roias, 9: 198-199; Pimentel
(António José Claudino), 10: 248-249; Torre de Moncorvo, 12: 156-158; Vaz de
Sampaio (Lopo), 12: 223-227; Vinhais, 12: 316-319; e Vinhais (Simão da Costa
Pessoa, 1º barão, 1º visconde e 1º conde de Vinhais, terra da naturalidade, 1789. 09.
15), 12: 319.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1998
— Detecção de polimorfismos conformacionais monocatenários de exões dos genes da
hormono do crescimento e seu receptor e de proteínas do leite em ovinos Churra da
Terra Quente. Dissertação de Mestrado em Produção Animal, apresentada à Univer-
sidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Vila Real, 1998, IX+112+(3) f., il.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1992
— Percursos de fim de semana. 3ª ed., Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1997, ? p., il.,
color., encadernação de editor il. color. Guias Dom Quixote; 1ª ed., Círculo de Leito-
res, 1992; 2ª ed., 1994.
Ver cap. “Trás-os-Montes, Terras de Miranda”.
270
1995
— Roteiros de Portugal. Círculo de Leitores, Setembro de 1995 (impressão), 175+(6) p.,
prof. il. color., encad. (capa dura).
Ao nosso caso interessa o capítulo “Nordeste: os perigos que passam as almas —
Miranda do Douro, Cércio, Picote, Urrós, Vila de Sinos, Mogadouro”, p. 30(-35).
1998
— Bragança e Montesinho. Texto de … Fotografias Mário Marques. “O Público”, 1998,
16 p. Roteiros.
— Pelos caminhos de Portugal. Lisboa, Publicações Dom Quixote, 1998, 339 p., il.
ALMEIDA, Fernando de
Fundão, 1903. 09. 28 — Lisboa, 1979. 01. 29
Formado em Medicina na UL (1927), onde ensinou Anatomia e Cirurgia, e depois se especializou em Obstetrícia
e Ginecologia. E formado também, mais tarde (1953), em Letras, igualmente na UL, passou a dedicar-se, desde
então, a pesquisas arqueológicas e ao ensino da Arqueologia.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1973
— Reminiscências castrejas na Arte Visigótica. «TAE», 22.3: 283-287. Porto, 1973.
Mapa das principais áreas de explorações mineiras romanas situadas a norte do Douro
(França, Guadramil, Macedinho, Mirandela, Rio Sabor, Urrós e Moncorvo), com repro-
dução (grav. 4 e 5) da lâmina (bráctea) grega encontrada em Babe e do torques encon-
trado em Vila Flor.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Grande (O) livro dos portugueses, p. 26, “Almeida, Fernando de”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1910 / 1924
— História da Igreja em Portugal. Nova edição preparada e anotada por Damião Peres.
Porto, Portucalense Editora, 1967, e Porto-Lisboa, Livraria Civilização, 1968-1971, 4
tomos (6 vol.); 1ª ed., Coimbra, 1910-1924.
Destacamos os capítulos: Vol. II — «Diocese de Miranda», p. 15-16; «Concílios dio-
cesanos de Miranda», p. 512 (ano de 1563) e 514-515 (ano de 1606); «Bispos da dio-
cese de Miranda», p. 641-644. Vol. III — Diocese de Bragança e Miranda, p. 9-10;
«Bispos da diocese de Miranda e Bragança», p. 563-570. Vol. IV — Igrejas das terras
271
de: Bragança (p. 109-110), Lampaças (110), Vinhais (110), Miranda (110-111), Valariça
(111), Freixo de Espada à Cinta (112) e Ledra (112). Bula de erecção da diocese de
Miranda, com tradução, p. 227-232.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Justino Mendes de ALMEIDA, Fortunato de Almeida: O homem e o historiador. “Anais
da Academia Portuguesa da História”, 2ª s., 31: 465-481. Lisboa, 1986. // Mário Lyster
FRANCO, Algarviana. Subsídios para uma bibliografia do Algarve e dos autores algar-
vios. Volume I, A-B. Edição da Câmara Municipal de Faro, 1982, p. 87-88. // INO-
CÊNCIO, 24: 132. // Sérgio Campos MATOS, Almeida Pereira de Andrade, Fortunato de.
NÓVOA, “Dicionário de educadores”, p. 63-65, com retrato. // P.e Allyrio de MELLO,
Uma obra de Fortunato de Almeida acerca da qual não poucos parecem ignorar que o
autor foi Fortunato de Almeida. “Letras e Artes”, 26.8: 1-2, c. 5. Lisboa, 1964. 03. 02 —
Extractamos, p. 2, c. 1: “Em que ano nasceu Fortunato de Almeida Pereira de Andrade?
Uns afirmam que em 1859; outros asseveram que em 1860; finalmente, outros asseguram
que foi em 1869. São estes últimos que respeitam a verdade (…)”. // Portugal século XX.
Portugueses célebres, p. 16, com retrato. // Ruy d’Abreu TORRES, “Cultura Portuguesa”,
17: 142-147. (Lisboa), Empresa Nacional de Publicidade, Editorial Notícias, 1976.
ALMEIDA, Gregório de
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1753
— Restauraçaõ de Portugal prodigiosa, Pello Doutor … Ulyssiponense Agora novamente
correta, e emendada, e offerecida á memoria do Augustissimo, e Fidelissimo Monarcha
o Senhor D. Joaõ V. Exposto ao publico por seu minimo vassallo Manoel Antonio Mon-
teiro de Campos, E à sua custa impressa. Lisboa, Na Officina de Manoel Soares Vivas,
1753. Com todas as licenças necessarias, e privilegio Real. (BGUC, SP Ab-2-9). Reed.,
Barcelos, 1939, 4 vol.
Ver o relato da entrada de D. João de Sousa, general das armas de Trás-os-Montes,
«por Castella, e do que nella fez» (terceira parte, cap. IX: 30-34 e XIII: 43-46).
ALMEIDA, Guedes de
Vila Pouca de Aguiar, 1947. 02. 05
De seu nome completo António Guedes de Almeida, é advogado em Bragança. Foi coordenador de «O
Cardo» (1982).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1981
— Presidente da Câmara (de Bragança) analisa problemas. «JN», 1981. 08. 29, 30 e 31,
e 09. 01 e 02.
Entrevista, subdividida nos capítulos seguintes: (1) “Abastecimento de água. Um pro-
jecto em marcha”; (2) “Não podemos dissociar a cidade da nossa gente”; (3) “Muni-
272
cípio vai dar resposta às carências da viação rural”; (4) “Mercado municipal vai ser
operado»; e (5) “Ex-instalações militares acolherão centro cultural”.
1983
— Graça Morais: pintora nordestina expõe em Lisboa. «O Cardo», 1983. 03. 21, p. 5,
3 grav.
— Bragança rasga caminhos do seu futuro. Rol enorme de carências não trava o opti-
mismo. «JN», 1983. 06. 18. — Entrevista ao Presidente da Câmara desta cidade.
1984
— Declarações a “MB”, em que “denuncia promoções, oportunismos e assaltos ao poder
nas estruturas distritais do seu Partido”. “MB”, 1984. 02. 03, p. 8, com retrato.
— Museu do Abade de Baçal: Testemunho de Trás-os-Montes na cultura portuguesa. «JN»,
1984. 12. 13, p. 17, 2 grav.
1988
— Diocese de Bragança agitada por cartas anónimas. «JN», 1988. 02. 15, e «O Cardo»,
1988. 02. 26, p. 9. — Sobre o assunto, ver, na edição de 1988. 03. 25, A ‘Guerra Santa’
na Diocese …
1989
— Nordestina … algo esquecida (Graça Morais). “O Cardo”, 1989. 04. 30, p. 16, com
retrato. — Breve nota, seguida do respectivo (breve) “curriculum”.
1994
— Congresso Regional de Agricultura de Trás-os-Montes e Alto Douro. “O Cardo”,
1994. 02. 28, p. 3.
1997
— Morreu Abel Monteiro … fica a sua memória. “O Cardo”, 1997. 01. 31, p. 8.
273
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1919
— Memorias dum Expedicionario a França, 1917-1918. Porto, Tipografia Sequeira, 1919,
184 p.
1938
— Composição química de alguns vinhos do Pôrto relacionada com a composição quí-
mica das respectivas terras. Trabalho apresentado ao V Congresso Internacional da
Vinha e do Vinho (1938). Porto, Ed. do Instituto do Vinho do Porto, Tip. Gonçalves
Nogueira, L.da, 1938, 65 p.
1940
— Determinação do pH nos vinhos, terras, xistos e granitos. «Anais do Instituto do Vinho
do Porto», 1940.
É relativamente abundante a colaboração deste nosso A., nestes «Anais». Contraria-
mente ao habitual, na altura em que, pela primeira vez, os consultámos, não tomámos
nota da devida localização de cada artigo. Fazê-lo agora, e aqui, em Bragança, é impen-
sável: não há «anais» nenhuns, por aqui perto.
Também pouco importa: temos o ano de publicação … temos praticamente tudo.
Lembramos que grande parte dos artigos foi objecto de separata.
São os seguintes, por ano de publicação:
1941 — O manganés no vinho do Porto; — Identificação e doseamento do boro nos
xistos, terras, granitos e vinhos. 1942 — Doseamento microquímico do ácido fosfó-
rico no vinho do Pôrto. Adaptação do método Denigés. Uso do fotómetro de Pulfrich
e da célula foto-eléctrica. 1943 — Polarografia. Subsídios … (cremos vir de um ano
anterior cuja indicação perdemos). 1944 — (Ano em falta na colecção consultada).
1945 — Identificação e doseamento do boro nos xistos, granitos, terras e vinhos; —
Identificação e doseamento do boro nos mostos e vinho do Porto; — Identificação e
doseamento do fluor no vinho do Porto. 1946 — Estudo polarográfico da acção do
vinho do Porto …; — Pesquisa de chumbo no vinho do Porto e em algumas bebidas
estrangeiras. 1947 — Investigação acerca das causas da possível presença do chumbo
… 1948 — Estudo polarográfico de algumas proteínas puras. Identificação polaro-
gráfica de substâncias proteicas no vinho do Porto. (Sep., Porto, Instituto do Vinho do
Porto, 1948, 31 p. e 7 f. est. duplas). 1949 — Estudo polarográfico do cobre no vinho
do Porto; — Estudo polarográfico do manganés no vinho do Porto.
1950 — Estudo polarográfico do aldeído acético no vinho do Porto; — Estudo pola-
rográfico do ferro no vinho do Porto; — Estudo polarográfico dos metais alcalinos
(sódio e potássio) no vinho do Porto. 1951 — Estudo polarográfico do oxigénio no
vinho do Porto. 1952 — Contribuição para o estudo dos fenómenos de oxidação.
Redução no vinho do Porto. O ferro como oxidante intermédio. Verificação duma falta
normal de condições para a formação da «Classe fosfato-férrea». (Sep., Porto, Tip. J.
R. Gonçalves, L.da, s. d., 78 p., il.).
1968 — Contributo para o estudo do envelhecimento do vinho do Porto engarrafado.
(Sep., Porto, Instituto do Vinho do Porto, Impr. Social, 1969, 35 p., il.).
274
? — Aplicação da electroforese para o estudo do depósito do vinho do Porto envelhe-
cido em garrafa. ?.
1943
— Polarografia. Análises polarográficas qualitativas e quantitativas aplicadas a soluções
mais ou menos complexas … Dissertação para doutoramento na Faculdade de Ciências
da Universidade do Porto. S. l. (Porto, Tip. J. R. Gonçalves, L.da), 1943, 88 p., il.
(BNL, SA 14322 V e SA 14526/7 V).
1949
— Potenciais simples. Potenciais dos elementos. Eléctrodos padrões. Sep. de «Engenha-
ria», 8, Porto: Imp. Indústria Gráfica. 1949, 8 p.
1955
— Curriculum vitae. Porto, Tip. J. R. Gonçalves, L.da, 1955, 16 p.
1957
— Estudo polarográfico do oximetilfurfural: sua possível aplicação à pesquisa deste
produto no vinho do Porto. Porto, [s. n], 1957, 18 p.
1963
— Curriculum vitae. Porto, Impr. Social, 1963, 18 p. Tiragem: 500 ex.
1969
— Curriculum vitae, Porto, Tipogr. J. R. Gonçalves, L.da, s. d., 11 p.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 7: 13 (di-lo nascido em 1895) e 11: 613-614 (di-lo, agora, nascido em 1896). //
Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 32. // «GEPB», XXXVIII: 142. // “MB”, 1971. 05. 14 —
“Faleceu o ilustre bragançano Sr. Prof. Doutor Humberto Augusto de Almeida”. // Quem
é alguém, p. 50-51.
ECOS DA IMPRENSA
“MB”, 1965. 07. 02, p. 8 — “De visita a esta cidade e sua terra natal, que já há muitos anos não admirava, encon-
tra-se entre nós o muito considerado e ilustre Prof. Catedrático da Faculdade de Ciências do Porto (…)”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1943
— Reprodução anotada do “Livro das Fortalezas” de Duarte d’Armas por … Lisboa, Impé-
rio, 1943, 410 p.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Mário Lyster FRANCO, Algarviana. Subsídios para uma bibliografia do Algarve e dos
autores algarvios. Volume I, A—B. Edição da Câmara Municipal de Faro, 1982, p. 90-
275
-91. // Henrique GALVÃO, História do nosso tempo. João de Almeida (Sua obra e acção).
[Na capa, “História do nosso tempo (Acção e obra de João de Almeida 1904-1910)]. S. l.
(Depositário A. M. Teixeira & Filhos, Lisboa), 1931, 414 p., il.; 2ª ed., 1934, 424 p., il. //
(Jesué) Pinharanda GOMES, Dicionário de escritores do distrito da Guarda. Guarda,
1969, p. 7-8. // António MATOSO, Almeida (João de). “Enciclopédia VERBO, Edição
século XXI”, 2: 139-140, com retrato. Lisboa/São Paulo, 1998. // Portugal século XX. Por-
tugueses célebres, p. 16, com retrato.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1955
— Os manes de Calixto Elói. «A Torre», 1955. 11. 16.
Extractamos: «Era o fim — a nossa curiosidade estava satisfeita. Ficámos porém con-
vencidos de não termos visto uma verdadeira Feira dos Gorazes, que se não sabe se
algum dia renascerá destas suas pobres cinzas!».
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2006
— e Carlos AGUIAR, Rubus galloecicus Pau, uma nova silva para a flora de Portugal.
“Silva Lusitana”, 14.1: 267. Lisboa, 2006. http://hdl.handle.net/10198/5372).
Extractamos: “O achado de Rubus galloecicus Pau em duas localidades muito distan-
tes na província de Trás-os-Montes e Alto Douro constitui novidade para a flora de
Portugal […]” — a localidade que nos interessa, a “Serra de Nogueira, Rebordãos,
num talude da margem da estrada para a Senhora da Serra, na orla do carvalhal de
Quercus pyrenaica […]”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1866
— Diccionario abbreviado de chorographia, topographia e archeologia das cidades,
villas e aldeias de Portugal. Por … Valença, 1866, 3 vol. 1866. (BGUC, 5-5-5).
De entre múltiplas notícias dignas de atenção — a alusão à ‘Morte’, de quarta-feira de
Cinzas, por exemplo — registamos: a) a de que o rio Fervença nasce na serra da
Cabrera, na Galiza; b) a de que de Vinhais até Bragança já se não encontra pessoa
alguma descalça, nem de tamancos, tudo anda de sapatos, e muito poucos sem meias;
276
as mulheres (…) têm uns pés pequeníssimos, e em algumas povoações são bonitas; c)
e a de que quando faz calor, os cães atravessam as pontes a correr e a ganir, como se
corressem sobre brasas.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
INOCÊNCIO, 12: 249 (diz que o 1º volume “não traz data”, o que não é exacto).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2004
— e F. SOUSA, Raça bovina mirandesa. ‘II Jornadas Técnicas de Raças Bovinas Autóc-
tones’, Escola Superior Agrária de Castelo Branco, Castelo Branco, 5 e 6 de Maio, 2004.
2010
— António José Leão Travassos GALVÃO, Caracterização de um efectivo de bovinos de
raça mirandesa explorados em regime extensivo. Tese de Mestrado em Engenharia
Zootécnica. Orientador: Doutor José Pedro Pestana Fragoso de Almeida. Co-orien-
tador: Doutor António Manuel Moitinho Nogueira Rodrigues. Universidade dos
Açores, Departamento de Ciências Agrárias. Angra do Heroismo, 2010, XI+43+XVII
(Anexos), il., color.
Extratamos do resumo: « Este estudo teve por base a caracterização de um efectivo
bovino de raça Mirandesa explorado em regime extensivo, no concelho de Nisa – Alto
Alentejo. Embora substancialmente longe do solar de origem da raça, esta exploração
utiliza-a desde há gerações. / Com base em registos existentes e recorrendo aos anos
de 1999 até 2009, analisámos […]».
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1985
— Elogio do Marquês de São-Paio. Saudação de Joaquim Veríssimo Serrão, elogio por
…, resposta de V. M. Braga Paixão. Lisboa, Academia Portuguesa da História, 1985,
54 p., 1 fotog.
277
Contém o Elogio, por Justino Mendes de Almeida, o Relato da sessão e a Resposta de
Vitor Manuel Braga Paixão. Plano de Comemorações do Cinquentenário.
— A projecção da obra do Abade de Baçal. (Conferência apresentada no Museu do Abade
de Baçal em 9 de Abril de 1985, integrada nas Comemorações do 120º Aniversário do
Nascimento do Abade de Baçal). Sep. (“AB”, 7ª s., 8: 10-20. Bragança, 1985. Maio),
s. l. (Bragança, Escola Tipográfica), (1985, d. l.).
Ref.: «MB», 1985. 04. 19, p. 8 (brevíssima nota).
1996
— Estudos de história da cultura portuguesa pelo académico de número … UAL Uni-
versidade Autónoma de Lisboa. Lisboa, 1996, 582 p. (BGUC, 5-18-19-11).
Para além de muitos outros que não interessam ao nosso caso, vejam-se os títulos: A
projecção do Abade de Baçal, p. 405-421; Doutor Ferreira Deusdado. (Na apresenta-
ção do livro “Educadores portugueses”), p. 481-487; e Por um perfil de Adriano
Moreira, p. 491-498.
O primeiro título pode ver-se em “AB”, como ficou dito, e o último em “Macedo de
Cavaleiros”. Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, (1997), p. 51-62.
1999
— Defensor e cultor dos valores pátrios. “Almirante Sarmento Rodrigues (1899-1979).
Testemunhos e inéditos no centenário do seu nascimento”. Academia da Marinha /
Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta, 1999, p. 209-215.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
“Academia Internacional da Cultura Portuguesa. Anuário 1995/96”. Lisboa, s. d. (106253/
96, d. l.), p. 105, com retrato. // “Boletim” (APH), entre outros, 41: 196 e 44: 172-173.
Lisboa, 1978 e 1981. // «Dicionário cronológico», 5: 315-317. // Nuno Estêvão FERREIRA,
ALMEIDA, Justino Mendes de. “Dicionário biográfico parlamentar 1935-1974 A-L».
Lisboa, 2004, p. 129-130.
ALMEIDA, Léo d’
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1929
— Impressões sobre a vida comunal de Bragança. «Ha-Lapid», 3.22: 3. Porto, 1929.
Agosto/Setembro.
278
presidente dos júris de Exames de Estado, professor metodólogo, director da Escola Comercial de Veiga Beirão
e inspector do Ensino Técnico Profissional. Foi procurador do Conselho Provincial da Estremadura, Comissário
Nacional da Mocidade Portuguesa (1961), etc. Segundo a “GEPB”, é autor de “vasta colaboração espalhada em
jornais e revistas da especialidade”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1931
— Rapazes! “A Voz Académica”, 1931. 03. 28, p. 3.
— Contra a imobilidade do dogma, pela renovação progressiva. “A Voz Académica”,
1931. 08. 09, p. 3.
1940
— Missão de estudo à Alemanha e outros países da Europa. Relatórios. ?, 1940.
1949
— A espectrografia ao serviço da indústria. Sep. («Revista de Artilharia», 2ª s., 44.285:
407-416; 286: 477-486; e 287: 532-548. Lisboa, 1949. Março/Maio), (Lisboa), Tip.
Duarte, L.da, 1949.
Ref.: “Letras e Artes”, 13.24: 3, c. 3-4. Lisboa, 1949. 06. 26.
1950
— e Jorge Ferreira MATIAS, O nosso compêndio de Ciências Físico-Naturais (1º ano).
Lisboa, Livraria Didáctica, Tip. Silves, L.da, s. d. (1950), 278+(1) p., il., capa il.
Teve, pelo menos, 15 edições.
1951
— e Jorge Ferreira MATIAS, O nosso compêndio de Ciências Físico-Naturais (2º
ano). Lisboa, Livraria Didáctica, Tip. Silves, L.da, s. d. (1951), 222 p., il., capa il.;
9ª ed., (1965).
1952
— e Jorge Ferreira MATIAS, Mercadorias. Lisboa, Edit. Livraria Didáctica, Tip. Silves,
L.da, s. d. (1952), 256 p., il., map., diag., capa il.; várias vezes reeditado.
1957
— Os elementos das terras raras. Estudo espectrográfico. ?, 1957. — Trabalho apresen-
tado ao Congresso para o Progresso das Ciências.
1962
— Prefácio a Pequeno Manual Escolar de Serralharia e Mecânica, de Mestre Fernando
Godinho Paulo e Mestre Fernando E. S. Rodrigues. Ensino Técnico Profissional. Curso
de Formação de Serralheiros. Lisboa, Dep. Livraria Escolar Editora, Ofic. Gráf. Rádio
Renascença, 1962.
1964
— Juventude ameaçada. Palestra proferida no SNI, em 27 de Novembro de 1964, inte-
grada na Exposição de revistas destinadas à infância e à juventude, iniciativa do
Comissariado Nacional da Mocidade Portuguesa. (Lisboa) Serviço de Publicações
279
da MP (Tip. de Edições O Mosquito, L.da), s. d. (1964 ?), 14 p., capa il. color.
Tiragem: 3300 ex.
1970
— “Palavras do Inspector-Superior do E. T. P., Dr. …, no encerramento dos Cursos da
Actualização e Valorização do Pessoal Docente, em 1969”. “Escolas Técnicas”, 41: 9-
-22. Lisboa, 1970. — Fez-se sep., com o título Uma experiência pedagógica: Ensino
programado. Dafundo, Imprimarte, 1970.
S.d.
— Novos rumos da formação da Mocidade. (Lisboa) Direcção de Serviços de Publica-
ções da MP. Porto, Tip. Nunes, s. d., 24 p. Tiragem: 2500 ex.
Ref.: “DL”, 1964. 01. 13, p. 6, c. 3; “Brotéria”, 80: 804. Lisboa, 1965.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 32-33. // «GEPB», XL: 811, «Almeida, Leopoldino
Augusto de», com retrato. // “A Voz”, 1961. 12. 31, p. 1 e 8, com retrato.
ECOS DA IMPRENSA
(1961) “A Voz”, 1961. 12. 31, p. 1 e 8 — Notícia da nomeação para o cargo de Comissário Nacional da Moci-
dade Portuguesa (MP). (1973) “MB”, 1973. 11. 02, p. 3 — Notícia da atribuição do grande oficialato da Ordem
da Benemerência.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
Fontes manuscritas
— 15 cartas e 2 cartões para Mons. José de Castro. (ADBç, segundo Belarmino
AFONSO, Correspondência epistolar de Mons. José de Castro. «Brigantia», 6.4: 456.
Bragança, 1986).
Fontes impressas
1933
— Alocução pastoral proferida na Sé Catedral de Bragança no dia 26 de Janeiro de 1933.
(Armas episcopais). Braga, Tip. Da Oficina de S. José, 1933, 14 p., com retrato.
1935
— Provisão (1935. 03. 25) conferindo a Francisco Manuel Alves o título de Abade.
“Boletim da Diocese”, ?: ?. Bragança, 1935; reprodução fac., “MB”, 1985. 03. 22, p.
5, 2 retratos (do bispo LAA e de FMA).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 8: (135-136), «Nota Final»; 10: 318-320; e 11: 6. // «Anuário Católico de Portu-
gal», 3: 169-180. Lisboa, 1933, e 4: 367-368. Lisboa, 1941 (dados biográficos e informa-
ções várias sobre a diocese). // (Cónego) Manuel Nunes FORMIGÃO, Faleceu o Senhor
280
Bispo Resignatário de Bragança e Miranda Dom Luiz António de Almeida. «MB», 1941.
05. 01. // “GEPB”, XXXVIII: 146. // «Novidades», 1932. 10. 14, p. 1 (notícia da eleição),
12. 08 e 09 (notícia da sagração, com retrato) e 1933. 01. 30 (reportagem da entrada
solene em Bragança, em 01. 26). Sobre a entrada em Bragança ver ainda «JN», 1933. 02.
03, p. 2; «CP», 1933. 01. 25 (p. 3) e 27 (p. 4), e 02. 03 (p. 3); etc. // RUIVO, Cidade
de Bragança e freguesia da Sé. Bragança, 1995, p. 109-113 e 114. // Idem, Presença
apostólica de três bispos bracarenses na diocese de Bragança e Miranda. (Notas his-
tórico-pastorais). Sep. [“IX Centenário da Dedicação da Sé de Braga. Congresso Inter-
nacional. Actas”, 2.2 (‘A Catedral de Braga na História e na Arte (séculos XII-XIX’):
572-574. Braga, 1990], Braga, 1990. // Aníbal VARIZO, Os seminários na diocese de
Bragança-Miranda. (Apontamentos históricos). «Brigantia», 13.3/4: (3-) 26(-29). Bra-
gança, 1993.
ECOS DA IMPRENSA
“Traz-os-Montes”, 1933. 02. 01, p. 1-2, com retrato — Reportagem da entrada, como bispo, na diocese de Bragança.
ALMEIDA, Luís de
? — Lisboa, 1975. 03. ?
Engenheiro … Colaborou, em prosa em verso, em «AB».
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1966
— O distrito de Bragança e a sua posição no conjunto eléctrico nacional. «AB», 3ª s., 4:
137-143, 1 grav. Bragança, 1966. Maio.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
«AB», 6ª s., 7: (3). Bragança, 1976. Fevereiro. — Notícia necrológica.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1995
— A filosofia da educação no projecto de desenvolvimento integrado de Mogadouro: um
programa experimental de educação de adultos. Tese de Mestrado em Educação (UM),
1995, polic.
281
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1953
— Hermann Hesse: alguns aspectos do problema religioso na sua obra. Dissertação de
licenciatura apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Coimbra,
1953, V+165 f. (UCLEPC, T 833.9 HES; UCLEBC, C-2-1-29).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Livro de Curso (Letras), Coimbra, 1951, p. 102-103.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1999
— Entradas em: “Enciclopédia VERBO, Edição século XXI”, Lisboa/São Paulo, 1999,
il., como se indica: Bragança, 5: 69-79; Carrazeda de Ansiães, 6: 74-77; Freixo de
Espada à Cinta, 12: 965-968; e Mirandela, 19: 1393-1398.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1959
— A lição dos Magos. “MB”, 1959. 01. 09, p. 2 e 4, sec. “Modelo da Semana”. (Eugénio
d’ Alva).
Continua (damos os diferentes títulos, seguidos da respectiva data de publicação, dado
que a página é geralmente a 2): S. Vicente, mártir, 01. 16; São João Crisóstomo, bispo
de Constantinopla, 01. 23; Santa Águeda, 01. 30; Santo Onésimo, 02. 06; S. Mar-
garida de Cortona, 02. 13; S. Torcato, arcebispo de Braga, 02. 20; Santa Eudóxia,
mártir, 02. 27; Os 40 mártires de Sebaste, 03. 06; S. Bento, abade, 03. 13; Nossa
Senhora das Dores, 03. 20; Aleleuia! Aleluia!, 04. 03; Santo Afrates, 04. 10; S. Telmo,
04. 17; Santa Zita, 04. 24; Festa da Santa Cruz, 05. 01; Santa Izidro, lavrador, 05. 08;
S. Rita de Cássia, 05. 15; Santa Petronila, 05. 22; Santa Olívia, 06. 05; Santa Maria,
a Dolorosa, 06. 12; Santa Febrónia, 06. 19; S. Paulo, 06. 26; Santa Felicidade, 07.
03; S. Vicente de Paulo, 07. 10; S. Daniel, 07. 17; S. Pantaleão, 07. 24; Santa Marta,
282
07. 31; S. Tarcísio, 08. 14; S. Roque, 08. 21; Degolação de S. João Baptista, 08. 28;
Beata Libânia, 09. 04; Santo Adriano, 09. 11; As chagas de S. Francisco de Assis, 09.
18; S. Cipriano, 10. 02; S. Dionisio, 10. 08; S. Gerardo de Majela, 10. 16; Christus
regnat!, 10. 23; Os Fiéis Defuntos, 10. 30; Santa Gertrudes virgem, 11. 06; Que vem
a ser a Legião de Maria, 11. 13; Para que fundar a Legião de Maria?, 12. 04; Santa
Leocádia, 12. 11; S. Lázaro, bispo e mártir, 12. 18.
1960
— São Silvestre, Papa. “MB”, 1960. 01. 01, p. 2, sec. “Modelo da Semana”. (Eugénio
d’ Alva).
Continua (damos os diferentes títulos, seguidos da respectiva data de publicação, dado
que a página é geralmente a 2): Santa Genoveva, virgem, 01. 08; Santo Antão, abade,
01. 15; Santa Emerenciana, 01. 22; S. Policárpio, mártir, 01. 29; Santa Apolónia, 02.
05; São Teotónio, 02. 12; São Porfírio, bispo, 02. 19; Santo Olegário, bispo, 02. 26;
Santa Francisca Romana, 03. 04; Santo Abraão, eremita, 03. 11; São José Oriol, pres-
bítero, 03. 18; S. Maria Egipcíaca, 03. 25; Santa Juliana, 04. 01; São Benito, 04. 08;
São Pedro Armengol, 04. 22; Santo Orôncio e Santa Paciência, 04. 29; São Domingos
da Calçada, 05. 06; São Frei Gil, 05. 13; Aparição de S. Tiago, apóstolo, 05. 20; Santo
Erasmo, 05. 27; Santa Rosalina, 06. 03; S. Vito, mártir, 06. 10; João e Paulo, os santos
irmãos mártires, 06. 17; S. Potamiena, virgem e mártir, 06. 24; Santa Maria Goretti,
virgem e mártir, 07. 01; São João Gualberto, abade, 07. 08; Santa Sinforosa e seus 7
filhos, mártires, 07. 15; Santa Afra, mártir, 07. 29; S. Romão, soldado e mártir, 08.
12; Santo Estêvão, 1º rei da Hungria, 08. 26; Beato João Gabriel Perboyre, mártir,
09. 02; Santa Eufêmia, virgem e mártir, 09. 09; Santa Tecla, virgem e mártir, 09. 16;
São Bruno, 09. 30; S. Calisto, papa e mártir, 10. 07; Santa Iria, virgem e mártir, 10.
14; Santa Anastázia, virgem e mártir, 10. 21; São Zacarias, 10. 28; São Martinho,
bispo de Tours, 11. 04.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Morreu o P.e Miguel João de Almeida. “MB”, 1973. 01. 19, p. 1, 4 e 14, com retrato.
ECOS DA IMPRENSA
“AB”, 5ª s., 12: 17. Bragança, 1973. Março — In memoriam; “Nordeste”, 1997. 01. 06, p. 1, com retrato — Breve
nota evocativa, a três colunas, sob a epígrafe “Um Anjo da Terra”.
283
com máscaras (Museu do Abade de Baçal, Bragança)”. Instituto Português dos Museus,
2006, p. 61-74.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1992
— Contribuição para a caracterização do mel da zona agrária da Terra Quente: relató-
rio final de estágio. Tese de licenciatura em Engenharia Zootécnica. Vila Real, 1992,
VII+114+(35) p., il. (UTADSD, L00 46323/1 a 4).
1994
— Contribuição para a caracterização do mel da zona agrária da Terra Quente. “Revista
Portuguesa de Zootecnia”, 1.1: 271-281. IV Congresso de Zootecnia, Vila Real, 1994.
1995
— Caracterização de alguns parâmetros físicos do mel da zona agrária da Terra Quente
Transmontana. “Revista Portuguesa de Zootecnia”, 2.2: 65-83, Vila Real, 1995.
1996
— e J. PAIVA, Calendário de floração da flora melífera da Terra Quente Transmontana.
«O Apicultor», 4.11: 7-16. Cascais, 1996.
— e J. PAIVA, Análise polínica do mel da Terra Quente Transmontana. “O Apicultor”,
4.13: 33-42. ?, 1996.
1997
— Caracterização de alguns parâmetros químicos do mel da zona agrária da Terra
Quente Transmontana. “O Apicultor”, 5.16: 29-35. Cascais, 1997.
1998
— Análise global dos parâmetros analíticos do mel da Terra Quente Transmontana. “O
Apicultor”, 6.20: 27-34. Cascais, 1998.
2010
— O mel da Terra Quente DOP: caracterização e valorização do mel da Terra Quente
DOP. III Seminário Apícola da Terra Quente, organizado pela Cooperativa dos Pro-
dutores de Mel da Terra Quente e de Frutos Secos, CLR. Torre de Moncorvo, 12 de
Dezembro de 2010. Comunicação oral, 2010.
284
outros jornais artigos que se tornaram notáveis pela feição regionalista que lhes imprimia, advogando fervoro-
samente os interêsses da sua terra” (ALVES).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1900
— Ligeira contribuição para o estudo das febres palustres na Villariça. Porto, Typ. a vapor
da Real Officina de S. José, 1900, 95+(1) p. (BNL, SA 72226/4 V).
«Dissertação inaugural» apresentada à Escola Médico-Cirúrgica do Porto: «Com este
modesto trabalho procuro (…) concorrer com a minha humilde quota para o bem-estar
dos meus conterraneos. / Habituado desde creança a vêr os estragos causados pelas
febres palustres na Villariça (…)».
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 7: 13. // João ALVES, Vultos médicos bragançanos, f. 177-178. // Barroso da
FONTE, Dicionário, 1: 33. // INOCÊNCIO, 18: 274-275.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1984
— Miranda do Douro: Um concelho ‘Atrás dos Montes’. “Cadernos Municipais”, 25/26:
4-14. Miranda do Douro, 1984. Jan./Fevereiro.
— Bragança … ou a heterodoxia do urbanismo. «Cadernos Municipais», ?: 30-35. Miranda
do Douro, 1984. Março.
1985
— Miranda do Douro. Lá em baixo passa o País … “Mais”, 1985. 06. 28, p. 15-17, il.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1926
— Contos de Portugal (Traz-os-Montes, Beira Baixa). Lisboa, J. Rodrigues & Cª, 1926,
124+(2) p. — (Obra que não vimos pelo que nada podemos dizer da ligação com o
nosso intento. Pensando, porém, positivamente … deixemo-la ficar).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
http://www.infopedia.pt/$virginia-de-castro-e-almeida
285
ALMENDRA, Alfredo de Jesus
Vilarelhos (Alfândega da Fé), 1947. 12. 07 — Vila Flor, 2001. 09. 25
“Depois de ter estado no Ultramar, regressou a Portugal e estabeleceu-se em Vila Flor”; “Trabalhava no Museu de
Vila Flor há mais de 20 anos”; Fazia parte da Junta de Freguesia de Vila Flor; Era membro do coro da paróquia
de Vila Flor, desde as suas origens e também membro da Mesa da Santa Casa da Misericórdia.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1990
— Altos e baixos de uma filarmónica em Vila Flor. «Boletim Cultural e Informativo» da
Casa Regional dos Transmontanos e Alto-Durienses do Porto, 5.1: 35-42. Porto, 1990.
Jan./Junho.
Começa: «Sabe-se que em meados do séc. XIX existia nesta linda terra de Trás-os-
-Montes uma Filarmónica. / O documento mais antigo que encontramos sobre a
Philarmónica de Vila Flor data de 5. 2. 1862: em sessão da Câmara desta data (Liv.
5, fls 51) foi deliberado pagar à Philarmónica desta vila a gratificação de 4.800 réis
por haver tocado no acto festivo de aclamação do Rei D. Luís. / O documento mais
antigo seguinte remonta apenas a 1901, um recibo de quotas […]».
1995
— «Como simples vilaflorense». «In memoriam Raul Alexandre de Sá Correia (1900-
-1993)». Câmara Municipal de Vila Flor, 1995, p. 27.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
“MB”, 2002. 01. 18, p. 22, com retrato — Notícia necrológica, por B. Salesiano.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1916
— O crime d’ Alcabidéche. Sustentação da sentença recorrida em face da decisão do Júri
e crítica aos censores, pelo Juiz recorrido … na revista crime nº 19:999. Relator Ex.mo
Snr. Dr. Alexandre de Lemos e Melo. Lisboa, 1916, 12 p. (Biblioteca de Vila Flor).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 6: 414-415 e 7: 607. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 33. // «GEPB», II: 82,
com retrato.
ECOS DA IMPRENSA
(1918) “A Lucta”, 1918. 08. 26, p. 2, c. 1 — Correio de Vila Flor, de que extractamos: “Cumprimentámos hontem
nesta vila o nosso presado amigo sr. dr. (…). Desde ha dias que se encontra com sua familia no seu palacete da
freguezia de Samões, deste concelho (…)”.
286
(1925) António CABRAL, Tempos de Coimbra: memórias de estudante: anedotas e casos, figuras e tipos.
Segunda edição, correcta e melhorada. Coimbra Editora, L.da, 1947 (1ª ed., 1925), Segunda Parte, Capítulo III,
“Gonçalves Crespo”, p. 231-232 — Transcrevemos: “Um dia, na aula do Doutor Chaves e Castro, que então
regia a cadeira de Direito eclesiástico geral, no quarto ano da Faculdade de Direito, Gonçalves Crespo dava
lição. Sabia pouco, ou porque não tinha estudado a matéria, de que se mostrou mal seguro, ou porque, na ver-
dade, ela era de difícil exposição. O lente, benévolo, ajudava-o, e o poeta lá ia engrolando a lição, a compasso
do comprido lápis, que empunhava e brandia. Logo, o condiscípulo António Augusto Gomes de Almendra,
futuro Juiz de Direito, escreveu a quadra que segue, pouco depois lida por Gonçalves Crespo, quando se sentou:
O Crespo, o canonista, / A impingir-nos lição, / É um regente de orquestra, / Com a batuta na mão.
Imediatamente, Gonçalves Crespo, de improviso, responde com estas duas quadras, de difícil rima, /p. 232/ que
são perfeitas, notáveis pela execução, e das quais o visado foi o primeiro a rir-se:
(1ª) Na riba em flor do Escamandro, / Onde a Ilíada se engendra, / Vivia um pio malandro, / Cujo nome era
o de Almendra.
(2ª) Dizia-lhe o rei Evandro, / Com voz que o furor acendra: / — Almendra, porque és malandro? … / —
Malandro, porque és Almendra? …”.
(1929) “DL”, 1929. 04. 17, p. 1, c. 3 — “Em Traz-os-Montes, concelho de Vila Flor, houve, ha semanas, um
atentado barbaro contra o juiz dr. Almendra e um amigo deste, o lavrador Abel Sampaio. O crime, pelas circuns-
tancias em que foi perpetrado, pela categoria e idade dos ofendidos — 75 e 83 anos (…)”; “DL”, 1929. 05. 02,
p. 1, c. 3, penúltimo número — “Encontra-se em Lisboa o sr. dr. Antonio Almendra, antigo juiz dos tribunais
desta cidade, que ha tempos, como noticiamos, foi vitima de um atentado em Traz-os-Montes. Apesar de se
encontrar quasi restabelecido (…)”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1921
— Ueber topochemische Reaktionsbeein-flussung und Formentwicklung. Berichte der
Deutschen Chemischen Gesellschft, Iahrgang, LIV, Heft 8, 1921.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 6: 414 e 11: 614. // Anuário diplomático e consular português 1944 (De 1 de
Janeiro de 1939 a 31 de Dezembro de 1944). Lisboa, 1945, p. 71-72. / Sucessivamente
acrescida, como é natural, com novos dados (ver de preferência, portanto, a última refe-
rência), continua (entre possivelmente outras não vistas) nas edições relativas aos anos
(entre parêntesis, a página) de 1945 (89), 1946 (91), 1949 (127), 1950 (135), 1951 (163-
-164), 1952 (162), 1953 (122-123), 1954 (120-121), 1955 (120), 1956 (122-123), e 1958
(37, a informação de que está “aguardando aposentação”). // Barroso da FONTE, Dicio-
nário, 1: 33-34. // «GEPB», II: 83 e XXXVIII: 159. // Quem é alguém, p. 57-58.
287
ALMENDRA, Heitor Hamilton
Zoio, 1932. 18. 02
Feito o curso secundário no Liceu de Bragança (onde nos foi dado o prazer de o ter como colega, do primeiro
ao último ano), seguiu a carreira militar, onde atingiu o posto de brigadeiro pára-quedista. Serviu em Angola
(1961-1963 e 1969-1973), em Moçambique (1963-1965) e na Guiné (1966-1968), tendo participado, na frente
de combate, em inúmeras operações. Ministrou cursos de capitão e introduziu a técnica dos pisteiros. Foi/é pre-
sidente da Associação da Força Aérea, etc., etc. Foi galardoado com a Ordem Militar da Torre e Espada, do
Valor, Lealdade e Mérito (1985), a medalha Valor Militar Ouro com Palma, Valor Militar Prata com Palma, duas
medalhas prata de Serviços Distintos com Palma, uma medalha prata de Serviços Distintos, medalha de Mérito
Militar de 1ª Classe concedida pelo Governo Espanhol, para não falar das de bom comportamento, de serviço
de campanha e das insígnias das medalhas colectivas concedidas às unidades onde prestou serviço de campa-
nha. É presentemente Major General.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1995
— Rota de pára-quedista. José Ferreira ANTUNES, “A guerra de África (1961-1974)”
Autor … Volume II. Círculo de Leitores, (1995), p. 729-740, 8 grav. (4 são do próprio).
“Testemunho oral”, Lisboa, 8 de Março de 1995, segundo nota final (com breves dados
biográficos, que complementam os da nota introdutória).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Barroso da FONTE, Dicionário, 3: 24, com retrato.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
Fontes manuscritas
— Várias cartas, autógrafas, na pasta com o seu nome na Biblioteca-Museu de Vila Flor.
Fontes impressas
1928
— “Não existe no Funchal qualquer doença endemica diz-nos o sr. dr. …”. “DL”, 1928.
10. 24, p. 5 e 8. (João de Almendra).
Extractamos: “Como ha dias noticiámos, encontra-se já em Lisboa, regressado da
Madeira, onde esteve durante quatro meses (…) / Antigo assistente de Medicina e
interno dos Hospitais (…)”.
1938
— Um improviso inédito de Gonçalves Crespo. «Arquivo Nacional», 7.360: 758-759.
Lisboa, 1938. 11. 30, com retrato (JA).
288
1939
— Cirurgia das suprarenais: seu estado actual. “A Medicina Contemporânea”, 57.29:
319-321. Lisboa, 1939. 07. 16.
— Sôbre o hiperparatiróidismo. “A Medicina Contemporânea”, 57.44: 478-480. Lisboa,
1939. 10. 29.
1942
— Assistência médica em Trás-os-Montes. «Livro do Segundo Congresso Trasmontano».
Edição da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro. Lisboa, 1942, p. 362.
— Discurso proferido na Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, em 05. 26, no decorrer
de um almoço. «MB», 1946. 07. 01, p. 1 e 2-3.
1947
— Mensagem, na qualidade de Presidente da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, de
Lisboa, ao Centro Guerra Junqueiro, de S. Paulo. «O Trasmontano» (S. Paulo), 1947.
Jun./Julho.
1948
— À guisa de apresentação. «TMAD», 1: 3-5. Lisboa, 1948. Abril.
“À guisa de apresentação” da “Revista mensal da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro,
em Lisboa” referida.
1949
— Aos homens da nossa Terra. “TMAD”, 10: 3-4. Lisboa, 1949. Janeiro.
— Render da guarda. “TMAD”, 2.14/15: 147-148. Lisboa, 1949. Maio/Junho.
— Discurso na sessão de homenagem a “dois ilustres portugueses que em terras do Brasil
bem alto têm elevado o nome de Portugal”. “TMAD”, 2.14/15: 181-183. Lisboa, 1949.
Maio/Junho.
1950
— “Sugestões e alvitres que podem servir a obra da aproximação luso-brasileira segundo
o sr. dr. (…)”. (Entrevista). “DL”, 1950. 04. 26, p. 1 e 3, com retrato.
1951
— “O monumento a Trindade Coelho e a Casa de Trás-os-Montes”, carta ao Director do
“DP”, com pedido de publicação. “DP”, 1951. 11. 30, p. 1, c. 1, e 8, c. 4.
Extractamos: “A história /p. 8/ deste caso é realmente lamentável — e da demora na
construção do monumento não é responsável a Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro,
mas sim a Camara Municipal de Mogadouro que, sob a presidência do sr. Altino de
Morais Pimentel, em vez de acarinhar a ideia defendida e apadrinhada pela Casa de
Trás-os-Montes e Alto Douro, só lhe criou obstáculos — levando este organismo e um
grupo de artistas e transmontanos ilustres que estavam empenhados nesta iniciativa a
desinteressar-se dela (…)”.
1953
— Discurso proferido no banquete de homenagem ao Dr. Agostinho Pires, por ocasião
289
da nomeação deste para o cargo de Director-Geral da Assistência. “A Torre”, 1953.
07. 01, p. 2.
1954
— Síntese do discurso proferido durante a “Homenagem a Portugueses do Brasil na Casa
de Trás-os-Montes e Alto Douro”, de Lisboa. “A Torre”, 1954. 06. 01, p. 5.
Referência a António Alves Sarda, António Rodrigues Tavares, Luís Pinto de Morais
(de Mirandela, antigo livreiro em Belo Horizonte) e José Augusto de Carvalho.
1967
— A propósito do turismo em Trás-os-Montes. «Notícias de Mirandela», 1967. 11. 12, p. 6.
Entrevista concedida a Ápio Garcia, gravada, como se declara na nota que precede a
publicação (integral).
Para outras entrevistas e/ou conferências, ver: «O Século», 1946. 04. 23; «O Trans-
montano» (S. Paulo), 1947. Agosto/Setembro; «MB», 1950. 05. 19, p. 4; e «DL»,
1947. 01. 21, p. 4, e 1950. 04. 26; «Trás-os-Montes», 1953. 07. 01, p. 1 e 2.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
“DP”, 1974. 02. 08, p. 13 (necrologia). // «GEPB», II: 83 e XXXVIII: 159, «Almendra,
João Anselmo (declara-se que o verdadeiro nome não é João António, dado em II, mas João
Anselmo) Pedro Gomes de». // “Jornal do Médico”, 84.1601: 532. Porto, 1974. 02. 23 (notí-
cia necrológica). // Quem é alguém, p. 58 (“Almendra, João António Pedro Gomes de”).
ECOS DA IMPRENSA
(1950) “DL”, 1950. 04. 12, p. 7 (central), c. 1 — Notícia de que regressou do Brasil, onde, na qualidade de pre-
sidente da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, de Lisboa, tinha ido “assistir á inauguração da sede própria do
Centro Trasmontano do Rio de Janeiro”. (1951) “DL”, 1951. 02. 16, p. 9, c. 4 — Notícia de ter sido eleito pre-
sidente da Direcção da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, de Lisboa. (1954) “DL”, 1954. 01. 15, p. 6, c.
1, com retrato — Notícia de um jantar de homenagem, a realizar “amanhã”, na Casa de Trás-os-Montes e Alto
Douro, a cuja direcção preside há oito anos. / Ver reportagem na edição de 17, p. 3, 1 grav. (aspecto da mesa da
presidência). (1969) «Notícias de Mirandela», 1969. 03. 02, p. 4, c. 1 — Transcrevemos: “Depois de ter perma-
necido alguns dias na sua casa em Samões, concelho de Vila Flor, regressou à Capital, onde reside, o nosso esti-
mado amigo e assinante, sr. Dr. João Almendra, considerado proprietário na região”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1983
— Miranda do Douro. «Planalto Mirandês», 1983. Fev./Março, 3 grav.
1984
— «Os Notáveis». «Planalto Mirandês», 1984. Jun./Julho. — Referências a D. Abílio
Augusto Vaz das Neves, Pedro Álvares Pereira e José Andrade de Morais.
— As ‘Scapadas’ de Sendim. “Planalto Mirandês”, 10. ?, 1984. Fev./Março, il. — Festa
tradicional — “que se realiza todos os anos em 26 de Dezembro, no dia de Santo Estê-
vão, em Sendim”.
290
ALMENDRA, Júlia Amélia Gomes de
Samões (Vila Flor), 1904. 10. 03 — Lisboa, 1992. 09. 22
Licenciada em Musicologia (Universidade Católica de Paris) e com o título de «Mestre de Capela», foi funda-
dora do Instituto Gregoriano de Lisboa, que dirigiu e do qual foi professora (até 1985), da Liga dos Amigos do
Canto Gregoriano, do grupo coral ‘Cantate Domino’, e organisou, desde 1950 e durante vários anos consecutivos,
a Semana do Canto Gregoriano na Cova da Iria, para além de iguais realizações em Bragança, Porto, Coimbra,
Évora e Funchal. Tomou parte em diversos concertos, o primeiro dos quais no Teatro de S. Carlos, quando tinha
apenas 11 anos de idade, e proferiu diversas conferências em Portugal, França e Brasil. Membro da Sociedade
Francesa de Musicologia e da Sociedade Internacional de Musicologia de Basileia, entre outras, era agraciada
com a Cruz de Cavaleiro das Palmas Académicas do Governo Francês (1958) e com a medalha de Instrução
Pública de Portugal. Colaborou, muitas vezes sob as iniciais J. d’ A., em «Canto Gregoriano» e»Stella».
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
Fontes manuscritas
— Cartas (2) a Vitorino Nemésio. ?, aut., tbr. (“Centro de Estudos Gregorianos”). [BNL,
Espólio (“Espólio Vitorino Nemésio. Inventário”. Lisboa, 1990) E 11/ (s. num., cita-
ção p. 24 do referido “Inventário”)].
— Carta a Francine (Germaine Van Gool) Benoit. Lisboa, 1958, dact. [BNL, Espólio
(Colecção Francine Benoit. Lisboa, 1994) N 33/188].
Fontes impressas
1937
— S. Francisco de Assis nas Artes Plásticas e na Música. «Stella», 1.6: 146-148. Cova
da Iria, 1937. Junho.
— Santo Agostinho. Grande doutor da Igreja e tratadista musical. «Stella», 1.11: 286-
-288. Cova da Iria, 1937. Novembro.
1938
— O Presépio. «Stella», 2.1: 11-13. Cova da Iria, 1938. Janeiro.
Publicou mais (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva localização na revista,
ano e mês de publicação): Sinos, 2.3: 62-63, 1938. Março; Neve florida, 2.4: 97, 1938.
Abril; Franciscanas Missionárias de Maria, 2.6: 153-154, 1938. Junho; Postais ilus-
trados. Bôlos de Santo Honório, 2.6: 168, 1938. Junho; Flores e lendas …, 2.7: 194,
1938. Julho; No campo da ciência … O P.e Mermet e a radiestesia, 2.8: 205-207,
1938. Agosto; Vagões-piscinas, 2.8: 210, 1938. Agosto; No campo da ciência. Novo
instrumento de ondas, 2.9: 238, 1938. Setembro; e Milagre do Deus-Menino (conto),
2.12: 317-319, 1938. Dezembro.
1939
— O sino da saudade. O «9 de Abril» e o sino monumental dos mortos da Grande Guerra
em Rovereto. «Stella», 3.4: 90-92 e III.5: 129. Cova da Iria, 1939. Abril/Maio.
— Santo António de Lisboa, «O Santo de todo o mundo». (A sua casa e a sua igreja).
«Stella», 3.6: 116-117. Cova da Iria, 1939. Junho.
— Artistas e flores. As flores de Adami Corradetti. «Stella», 3.7: 178. Cova da Iria, 1939.
Julho.
291
— Em viagem. Recordando uma visita à ‘Casa Museu’Teixeira Lopes. «Stella», 3.10: 264-
-265. Cova da Iria, 1939. Outubro; “Letras e Artes”, 25.28: 1-2. Lisboa, 1967. 07. 31.
A transcrição por parte de “LA” começa: “Transpusemos o seu alpendre florido e revi-
vemos a emoção que só obras de génio têm o poder de despertar (…)”.
Extractamos ainda do mesmo “LA”: “Caiu-nos, há pouco, sob os olhos, um velho número
da revista ‘Stella’ (Outubro de 1939) e ali encontramos uma bela crónica de Júlia de
Almendra, por quem Teixeira Lopes tinha como que uma paternal estima” (p. 1).
E, quase a terminar, a informação de que “Júlia de Almendra publicou ainda, no
‘Comércio do Porto’ de 1 de Setembro de 1939, um rodapé sobre Teixeira Lopes e a
sua Casa-Museu”.
— Em viagem. Serra da Estrêla, estrêla dominante das serras portuguesas. «Stella»,
3.11: 289-290. Cova da Iria, 1939. Novembro.
— O sonho da Niné. (Conto). «Stella», 3.12: 327-328. Cova da Iria, 1939. Dezembro.
1940
— Quando Deus o quere … (Novela). «Stella», 37: 16-17, 38: 20-21, 39: 18-19, 41: 19-
-20 e 42: 20. Cova da Iria, 1940. Jan./Junho.
— Da influência portuguesa na música brasileira. «Stella», 45: 12-13. Cova da Iria,
1940. Setembro.
— A melhor surprêsa. (Conto). «Stella», 48: 15 e 21. Cova da Iria, 1940. Dezembro.
1941
— «A neve em Trás-os-Montes. Samões». Série de 6 fotografias cedidas por JA (que apa-
rece numa delas). «Stella», 49: 24. Cova da Iria, 1941. Janeiro.
Publicou mais (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva localização na revista,
ano e mês de publicação): Carrel: um homem ao serviço da Humanidade, 52: 8 e 23,
1941. Abril; A igreja e a música. (Da sua influência na inspiração dos grandes génios),
53: 14-15, 1941. Maio, reed., «MB», 1945. 06. 01, p. 3; Músicos célebres. (Santos e
artistas). Santo Ambrósio e a música ambrosiana, 54: 8-9, 1941. Junho; Mulheres por-
tuguesas. (Ouvindo a Dr.ª Regina de Quintanilha), 54: 15-16, 1941. Junho, com retrato
(RQ); Músicos célebres. (Santos e artistas). São Gregório e a música gregoriana, 55:
16-17, 1941. Julho; Músicos célebres. (Santos e artistas). Santa Cecília, padroeira dos
músicos, 56: 16, 1941. Agosto; Congressos. (A propósito do II Congresso Tramon-
tano), 56: 19, 1941. Agosto.
1942
— O Natal e a música. Da sua influência nos primeiros cânticos cristãos. «Stella», 72:
12-14. Cova da Iria, 1942. Dezembro; «MB», 1945. 12. 20, p. 1 e 4 [sob o título «O
canto e a liturgia. (Da influência do Natal nos primeiros cantos cristãos)»].
1943
— Solange Corbin e a música religiosa portuguesa. «Stella», 73: 11. Cova da Iria, 1943.
Janeiro.
Publicou mais (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva localização na revista,
292
ano e mês de publicação): A igreja e a música. Expressão e valor do Canto Grego-
riano, 76: 7-8, 1943. Abril; Natal! Natal!, 84: 3, 1943. Dezembro.
1944
— Ave Maria. «Stella», 87: 3. Cova da Iria, 1944. Março.
— Daqui … Suiça. «Stella», 87: ?. Cova da Iria, 1944. Setembro. — Continua, pelo menos
nos números: 90, 108, 115, 116, 117 e 132 (entre 1944 e 1947).
— Fátima, terra de oração e de graças, de esperança e de fé. «Stella», 90: 3. Cova da
Iria, 1944. Junho.
1945
— Naquela noite de Natal. «Stella», 96: 12-13 e 17. Cova da Iria, 1944. Dezembro.
— Puer natus … (Nasceu o Salvador!). «Stella», 108: 12-13. Cova da Iria, 1945. Dezembro.
— O canto e a liturgia. (Da influência do Natal nos primeiros cantos cristãos). «MB»,
1945. 12. 20, p. 1 e 4.
Começa: «Gloria in excelsis Deo! Tôda a palavra que exalta é um cântico, todo o cân-
tico uma prece, quando o coração se eleva ao Criador. ‘Quem canta reza duas vezes’,
e a Música — diz S. Tomás de Aquino — prolonga as afeições da alma. Ela não é um
complemento ou ornamento exterior da liturgia: a Música é, em certo modo, a vida da
própria oração, e a oração […]».
1946
— Carta de Paris. «Stella», 115: 7 e 18. Cova da Iria, 1946. Julho.
— Solesmes. A Abadia de São Pedro e o canto dos seus monges. «Stella», 118: 9-10 e 119:
9-10. Cova da Iria, 1946. Outubro e Novembro.
— As flores do Menino Deus. «Stella», 120: 7-8. Cova da Iria, 1946. Dezembro.
1947
— Chartres. «Stella», 127: 8-9 e 128: 6-7. Cova da Iria, 1947. Jul./Agosto.
Publicou mais (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva localização na revista,
ano e mês de publicação): Carta de Londres, 129: 8, 1947. Setembro; Catedrais e museus
de Londres, 130: 8-9, 1947. Outubro; O melhor Natal, 132: 6-7, 1947. Dezembro.
1948
— Os natais cristãos e a música. «TMAD», 8/9: 369-371. Lisboa, 1948. Nov./Dezembro.
— Correio musical. «Stella», 144: 7. Cova da Iria, 1948. Dezembro, continuando nos
números 145-151, 155, 157, 158, 160, 163, 165 e 176, 1949. Janeiro a 1951. Agosto.
1949
— A participação da Suiça no movimento musical europeu. «Stella», 152: 8-9. Cova da
Iria, 1949. Agosto. — Artigo datado de «Basileia, Julho de 1949».
— Cantos do Natal em França. «Stella», 156: 6-7. Cova da Iria, 1949. Dezembro.
Ver 1948.
293
1950
— Entrevista com Mestre A. le Guennant. «Stella», 159: 6-7 e 25. Cova da Iria, 1950. Março.
Publicou mais (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva localização na
revista, ano e mês de publicação): Notas sobre a música religiosa em França, 164: 11,
1950. Agosto; Correio musical, 165: 5, 1950. Setembro; Cânticos litúrgicos do Natal,
168: 7 e 20, 1950. Dezembro.
— Les modes grégoriens dans l’oeuvre de Claude Débussy. Librairie Gabriel Enault, Paris,
1950, 192 p., il.
Ref.: “Letras e Artes”, 15.27: 3. Lisboa, 1951. 08. 19. (L. Rodrigues); “Brotéria”, 53:
606-607. Lisboa, 1951. (Costa Lima); «Revista de Ideas Esteticas». Consejo Superior
de Investigaciones Cientificas, Instituto Diego Velazquez, 10.38: 227-232. Madrid,
1952. (Dolores Palá Bedejo). / Diz-se em nota (p. 227): «De esta tesis (apresentada ao
Instituto Gregoriano de Paris), revisada y ampliada, se ha hecho, a expensas de la autora,
una edición limitada de doscientos ejemplares hors commerce (…)». / Ver 1948.
1951
— Solesmes. «Stella», 172: 5 e 15. Cova da Iria, 1951. Abril; “MB”, 1951. 02. 02, p. 4, c.
3 (resumo).
Da conferência “Solesmes e a verdade do canto gregoriano”, proferida no Instituto
Francês de Lisboa.
— Entrevista ao «Diário do Norte», sob o título Uma ilustre musicóloga portuguesa, bol-
seira do Governo da França, a srª D. Júlia de Almendra, fala ao «Diário do Norte»
das belezas do canto gregoriano e da música de Debussy. «Diário do Norte», 1951.
04. 13, p. 1 e 4.
— Pio X e a música sacra. «Stella», 175: 5. Cova da Iria, 1951. Julho.
— Movimento gregoriano. O renascimento da música litúrgica em França. «Novidades»,
1951. 08. 26, p. «Letras e Artes».
— Harmonias de Natal. «Stella», 180: 5. Cova da Iria, 1951. Dezembro. / Ver 1948.
1952
— Um vôo até ao Brasil. «Stella», 192: 8-9. Cova da Iria, 1952. Dezembro.
1953
— O canto gregoriano em Portugal. «MB», 1953. 03. 27, p. 1 e 4, com retrato.
Ver, nesta mesma edição, p. 2, c. 1, a nota “A ilustre bragançana D. Júlia d’ Almendra
fundou em Lisboa um Centro de Estudos Gregorianos”.
— Fr. Pedro Sinzig e a sua acção em prol da música sacra no Brasil. «Stella», 198: 10.
Cova da Iria, 1953. Junho.
Publicou mais (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva localização na revista,
ano e mês de publicação): O movimento gregoriano e a IV Semana Gregoriana de
Fátima, 200: 7, 1953. Agosto; Pela expansão do canto gregoriano, 201: 10, 1953.
Setembro; Sob o impulso de Roma. Movimento gregoriano, 204: 10, 1953. Dezembro.
294
1954
— Carta de Roma. «Stella», 210: 10. Cova da Iria, 1954. Junho.
— V Semana Gregoriana de Fátima. «Stella», 212: 7. Cova da Iria, 1954. Agosto.
— Entrevista conduzida por Victor Garcia, que a rotula de A ilustre Srª D. Julia Almendra
descreve a «A Voz» o que tem sido a sua acção a favor do ensino e difusão do canto
gregoriano. «A Voz», 1954. 10. 11, p. 1 e 6.
— Fonte de inspiração lírica de todos os tempos. «Stella», 216: 8-9. Cova da Iria, 1954.
Dezembro.
1955
— L’ Actuel mouvement grégorien au Portugal. ?, 1955.
1956
— O canto litúrgico e o Natal. «Stella», 240: 4-5. Cova da Iria, 1956. Dezembro.
1957
— O 3º Congresso Internacional de Música Sacra. «Canto Gregoriano», I.4: 3-7. Lisboa,
1957. Setembro.
— Cantos litúrgicos do Natal. «Canto Gregoriano», I.5: 8-14. Lisboa, 1957. Dezembro.
1958
— A música e o canto, elementos formativos da Sociedade e do Homem. «Stella», 245: 13.
Cova da Iria, 1958. Janeiro.
— Reflexões sobre a técnica da salmódia. «Canto Gregoriano», II.6: 18-20. Lisboa,
1958. Março.
— Conferência sobre a acção de Solesmes no movimento de renovação litúrgica, durante
a sessão de abertura do ano escolar do Centro de Estudos Gregorianos. Resumo: «A
Voz», 1958. 10. 21, p. 4, c. 5.
— Pio XII e o canto gregoriano. «Canto Gregoriano», 2.9: 2-4. Lisboa, 1958. Dezembro.
1959
— Três encíclicas sobre canto religioso. «Stella», 258: 4. Cova da Iria, 1959. Fevereiro.
— A instrução sobre música sacra. «Canto Gregoriano», 2.10: 1-2. Lisboa, 1959. Março.
— X Semana Gregoriana de Fátima. «Canto Gregoriano», 2.12: 20-22. Lisboa, 1959.
Setembro.
— O canto gregoriano e a sua estética. Conferência proferida em 1959. 10. 26, na sessão
solene de abertura do Centro de Estudos Gregorianos. «Canto Gregoriano», 2.13: 25.
Lisboa, 1959. Dezembro. (Resumo).
— Factos e perspectivas. (Resumo). Conferência proferida durante a X Semana Grego-
riana de Fátima. «Canto Gregoriano», 2.13: 26. Lisboa, 1959. Dezembro.
1960
— Solesmes no velho e no novo mundo. «Canto Gregoriano», 3.16: 18-20. Lisboa, 1960.
Setembro.
295
— Solesmes. A sua escola e a oração litúrgica. «Stella», 277: 10. Cova da Iria, 1960.
Setembro.
1962
— Debussy e o movimento modal na música do século XX. Sep. («Arte Musical», 3ª s.,
2.18: 12-20. Lisboa, 1962. Novembro), Lisboa, 1962.
1963
— Missa do tempo pascal: «Lux et origo». «Canto Gregoriano», 4.26: 4-5. Lisboa, 1963.
Março.
— Pedagogia musical, segundo o método Ward. «Canto Gregoriano», 6.27: 3-8. Lisboa,
1963. Junho.
— Pedagogia musical segundo o método Ward. Seus resultados, finalidade, características
e problemas. «Stella», 313: 4 e 18. Cova da Iria, 1963. Setembro.
— Habemus Papam! O maior conclave da história elegeu Sumo Pontífice o Cardeal
Montini, hoje Paulo VI. «Canto Gregoriano», 6.28: 3-4. Lisboa, 1963. Setembro.
— «Hodie … Hodie …» e o Natal. A propósito da antífona «Hodie Christus natus est».
«Canto Gregoriano», 6.29: 5-9. Lisboa, 1963. Dezembro.
— Debussy e a sua obra. A propósito de um centenário. «Brotéria», 76: 175-191. Coimbra,
1963.
1964
— Pierre Carraz. Um grande mestre e colaborador que desaparece. «Canto Gregoriano»,
6.30: 22 e 24. Lisboa, 1964. Março.
— Pedagogia musical segundo o método Ward: seus resultados, finalidade, característi-
cas e problemas. “Letras e Artes”, 26.20: 3. Lisboa, 1964. 06. 22.
— Canto ambrosiano. «Canto Gregoriano», 6.31: 18-19. Lisboa, 1964. Junho.
1968
— Duas mensagens: dois intróitos do Natal. «Canto Gregoriano», 13.49: 8-11. Lisboa,
1968. Dezembro.
1969
— Recensão de «História da Restauração do Canto Gregoriano» de D. Pierre Combe,
monge de Solesmes. Ed. da Abadia de São Pedro de Solesmes, 1969. «Canto Grego-
riano», 13.52: 20. Lisboa, 1969. Setembro.
1972
— Três grandes mestres que Deus chamou. Henri Potiron, Dom Joseph Gajard e Auguste
le Guennant. «Canto Gregoriano», 16.63: 3-9. Lisboa, 1972. Junho.
1973
— O falecimento do cardeal D. Fernando Cento, grande cultor e amigo do canto grego-
riano. «Canto Gregoriano», 16.66: 3-5 e 24. Lisboa, 1973. Março.
— Natividade da B. V. Maria. «Canto Gregoriano», 16.67: 3-6. Lisboa, 1973. Junho.
296
1976
— Intróito da Ascensão. «Canto Gregoriano», 19.79: 3-5. Lisboa, 1976. Abril/Junho.
— O Natal e as suas melodias. «Canto Gregoriano», 20.81: 4-8. Lisboa, 1976. Out./
Dezembro.
1977
— A Páscoa e as suas melodias. «Canto Gregoriano», 20.82: 3-9. Lisboa, 1977. Jan./Março.
1978
— A preparação do Natal e as suas melodias. A antífona «Angelus» de Laudes de Natal.
«Canto Gregoriano», 21.85: 5-9. Lisboa, 1977. Out./Dezembro.
— Do sofrimento ao júbilo pascal nas melodias gregorianas. «Canto Gregoriano»,
21.86: 3-7. Lisboa, 1978. Jan./Março.
1979
— A Festa da Páscoa e o canto gregoriano. «Canto Gregoriano», 22.90: 3-9. Lisboa,
1979. Jan./Março.
— Justina Ward e o ritmo gregoriano. (Reflexões e alguns extractos da sua obra). «Canto
Gregoriano», 23.93: 15-19. Lisboa, 1979. Out./Dezembro.
1980
— Um grande Artista que o País perdeu: Frederico de Freitas. «Canto Gregoriano»,
23.94: 3-6 e 18. Lisboa, 1980. Jan./Março.
Publicou mais (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva localização na revista,
ano e mês de publicação): o Aleluia da missa da Assunção de Maria. 15 de Agosto,
23.95: 3-5, 1980. Abril/Junho; O «Natal das crianças que não têm casa» e o seu
autor: Claude Debussy, 24.97: 5-7, 1980. Out./Dezembro.
— Entrevista a «O Nabão», conduzida por Cristina Paula. «O Nabão», 1980. 08. 15, p.
1 e 5.
1981
— Do Natal à Ressurreição de Cristo. «Canto Gregoriano», 24.98: 3-6. Lisboa, 1981.
Jan./Março.
— A festividade do Santíssimo Sacramento. Breves notas sobre algumas das suas melo-
dias. «Canto Gregoriano», 24.100: 3-6. Lisboa, 1981. Jul./Setembro.
— O ciclo do Natal e os seus ofertórios. «Canto Gregoriano», 24.101: 5-8. Lisboa, 1981.
Out./Dezembro.
1982
— A missa de Páscoa e a simplicidade do seu Intróito. «Canto Gregoriano», 25.102: 3-
-6. Lisboa, 1982. Jan./Março.
1983
— Breves notas sobre o Ritual de Santa Cruz de Coimbra. «Canto Gregoriano», 26.106:
10-14. Lisboa, 1983. Jan./Março.
297
— O canto litúrgico e o Natal. «Canto Gregoriano», 26.109: 3-5. Lisboa, 1983. Out./
Dezembro.
1984
— O Prof. Dr. Théodore Marier. Justas homenagens pelo cinquentenário da sua activi-
dade musical. «Canto Gregoriano», 27.111/112: 3 e 5. Lisboa, 1984. Abril/Setembro.
— Análise modal. Ofertório «Jubilate Deo». 2º domingo depois da Epifania. «Canto Gre-
goriano», 27.111/112: 6-8. Lisboa, 1984. Abril/Setembro.
— A «Oferenda Musical» de J. S. Bach. «Canto Gregoriano», 27.113: 3-6. Lisboa, 1984.
Out./Dezembro.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
A — ALVES, 6: 415. // ANCILLA, Júlia d’Almendra. «Stella», 24.269: 5-6. Cova da Iria,
1960. Janeiro.
C — Canto (O) gregoriano em Portugal. A obra de uma ilustre e dedicada Senhora. «A
Voz», 1952. 12. 25, p. 3, com retrato. // Jacques CHAILLEY, O nome de Júlia d’ Almen-
dra deverá figurar em primeiro lugar entre os servidores da música sacra, depoimento do
compositor e musicólogo … «Stella», 18.73: 5-6. Cova da Iria, 1974. Dezembro.
F — M. de F., Júlia d’Almendra. «Stella», 153: 6-7. Cova da Iria, 1949. Setembro, 2 grav.
// Idem, Centro de Estudos Gregorianos. «Stella», 196: 7 e 23. Cova da Iria, 1953. Abril.
// Manuel de FARIA, A obra de Júlia d’ Almendra, perfeito acto de fé. «Stella», 18.73:
16-22. Cova da Iria, 1974. Dezembro. // Luís dos Santos FERRO, «Ouvindo Júlia d’
Almendra sobre o colóquio Debussy em Paris». «Arte Musical», III s., 2.19: 143-149.
Lisboa, 1963. Março, com retrato. (Entrevista). // Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 34.
G — Ápio GARCIA, Vultos ilustres de Trás-os-Montes. Júlia de Almendra, uma ilustre
musicógrafa. «Jornal de Lisboa», 1976. Julho, p. 9, com retrato. // Idalete GIGA, Júlia
Almendra. “Dicionário no feminino (Séculos XIX-XX)”, p. 483-485. // Grande livro dos
portugueses, p. 32.
M — Medalha pontifícia para D. Júlia d’Almendra pela sua campanha de 25 anos a favor
do Canto Gregoriano em Portugal. «Stella», 18.73: 11-15. Cova da Iria, 1974. Dezembro.
N — Moreira das NEVES, Uma carta inédita de Teixeira Lopes para D. Júlia d’ Almen-
dra. «A Ordem», 1987. 08. 13, p. 1 e 6, sec. «Almas descobertas». // Sousa NEVES (texto)
e Teresa MONSERRATE (fotos), Como nasceram os estudos gregorianos em Portugal.
«A Capital», 1984. 07. 11, p. 9, il. (destacamos a afirmação, de JA: «Tive de lutar contra
tudo e contra todos»).
O — Obra do Pão dos Pobres de «Santo António» na paróquia de Samões. Composto e
impresso nas Escolas Profissionais das Oficinas de S. José, Lisboa, s. d., 15 p. (obra ins-
tituída em 1942. 09. 12, por iniciativa de JA). // A. Lopes de OLIVEIRA, Dicionário mun-
dial de mulheres notáveis. Porto, 1967, p. 38-39, e, em transcrição, Barroso da FONTE,
Dicionário, 2: 26.
P — Francisco Videira PIRES, Júlia d’ Almendra. «A Ordem», ? e «Além-Douro», 1974.
09. 28, p. 4. // Portugal século XX. Portugueses célebres, p. 20.
298
Q — Quem é a homenageada. «Stella», 438: 18. Cova da Iria, 1974-1975. Nov./Janeiro
(JA, condecorada com a medalha «Pro Ecclesia et Pontifice»).
R — L. RODRIGUES, Segunda Semana Portuguesa de Canto Gregoriano. “Letras e
Artes”, 15.29: 1 e 2. Lisboa, 1951. 09. 02.
S — José Manuel Cordeiro dos SANTOS, Valiosas ofertas para o Centro de Cultura (de
Vila Flor). “MB”, 1977. 10. 21, p. 5 e 11 (referência a uma oferta de JA, de quem fornece
biobibliografia). // «Stella», 18. Cova da Iria, 1974. Dezembro («Número especial de
homenagem à Prof. D. Júlia d’ Almendra», de que destacámos alguns artigos).
T — Luís Filipe THOMAZ, A XXV Semana Gregoriana de Fátima. «Stella», 438: 16-17.
Cova da Iria, 1974-1975. Nov./Janeiro (referência a JA, condecorada com a medalha «Pro
Ecclesia et Pontifice», com 4 grav., em 3 das quais figura). // Valores bragançanos. «MB»,
1951. 09. 14, com retrato.
V — Almendra, Júlia de. «VELBC», 1: 1404. // «A Voz», 1952. 12. 25, p. 3 (nota biográfica
e artística, com retrato) e 1954. 10. 11, p. 1 e 6, com retrato (Vitor Garcia entrevista JA).
ECOS DA IMPRENSA
(1946) «MB», 1946. 03. 01, p. 1, c. 4 — Notícia de que, como bolseira do Governo francês, partiu para Paris
«onde frequentará o Instituto Gregoriano e a Sorbonne».
(1948) “MB”, 1948. 09. 10, p. 3, c. 5 — Referindo a sua estada em Samões, a passar férias, diz: “Não satisfeita
com a criação, desenvolvimento e assistência do célebre Grupo Coral de Samões, o seu zelo ardente levou-a à
criação de um ‘curso de férias’ para as crianças da catequese (…)”.
(1949) “MB”, 1949. 02. 20, p. 3, c. 5 — Notícia da sua estada em Paris «a especializar-se em Canto Grego-
riano»; “TMAD”, 2.12/13: 119. Lisboa, 1949. Abril — Notícias de que se encontra em Paris, a especializar-se
em Canto Gregoriano, tendo sido admitida na Société Française de Musicologie, e de que “fez na Sala dos Actos
do Instituto Católico uma conferência sobre o Natal e a sua influência nos cantos cristãos ibérico”.
(1950) «MB», 1950. 03. 10. “Primeira Semana Gregoriana Portuguesa de Formação Gregoriana e Litúrgica”;
“MB”, 1950. 04. 14, p. 4 — Notícia, com breve nota biográfica e retrato, da Primeira Semana Gregoriana Por-
tuguesa, que JA organiza.
(1951) “MB”, 1951. 02. 16, p. 4, c. 2 — Notícia de que a Semana Gregoriana marcada para Chacim (03. 26 a
04. 01) será dirigida pelo Pe. Mário Brás e por JA. (Ver reportagem desta ‘Semana’ na edição de 04. 06, p. 3, c.
2-3, correspondência de Chacim); “MB”, 1951. 09. 14, p. 4, com retrato — “D. Júlia d’ Almendra – Criadora
das Semanas Gregorianas em Portugal” (extracto de um artº de L. Rodrigues, “publicado há dias em Letras e
Artes das Novidades”, como se declara).
(1952) “MB”, 1952. 08. 08, p. 2, c. 5 — A propósito da III Semana Gregoriana de Fátima, que se anuncia, refere-
-se “a seriedade da iniciativa, o trabalho consciencioso desenvolvido nessas semanas de estudo (…)” e diz-se JA
mestre de capela laureada da Universidade Católica de Paris; “DL”, 1952. 09. 01, p. 3 — Declara-se que “Júlia
Almendra tem recebido no Brasil carinhoso acolhimento”; “MB”, 1952. 09. 12, p. 1 — Notícia de que se encon-
tra no Brasil, onde, dia 3, proferiu duas conferências.
(1953) “MB”, 1953. 03. 27, p. 2 — “A ilustre bragançana D. Júlia d’ Almendra fundou em Lisboa um Centro
de Estudos Gregorianos”.
(1962) “MB”, 1962. 10. 26, p. 3 — Notícia de que “A convite do Ministério da Educação Nacional Francês, seguiu
para Paris”, onde vai participar no Colóquio Internacional comemorativo do centenário de Claude Debussy (24
a 31 de Outubro), apresentando a comunicação “Debussy et l’ évolution de la modalité au XX.e siècle”.
299
ALMENDRA, Luís
Lisboa, 1961. 08. 13
Engº Zootécnico, da DEPAP/DRATM.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1990
— Criadores de cabras transmontanas constituem Associação Nacional. “Terra Quente”,
1990. 04. 01, p. 7.
“Em Mirandela, vai ser constituída brevemente, com escritura em notário, a Associa-
ção Nacional de Caprinicultores da Raça Serrana (ANCRAS) (…)”.
1991
— Estudo comparativo de três épocas tradicioanis de produção de leite de origem caprina
serrana em Trás-os-Montes. “Agricultura Transmontana”, 1: 20-24, il. Mirandela,
1991. Abril.
— e Severiano Rocha SILVA, Comportamento reprodutivo e produtivo de dois grupos de
ovinos da raça churra badana em Mirandela. (Trabalho apresentado no II Congresso
de Zootecnia, Angra do Heroismo, 1990. 15-17 de Novembro). “Agricultura Trans-
montana”, 1: 25-29, il. Mirandela, 1991. Abril.
—, Carlos BARBOSA e Fernando de SOUSA, Perspectivas da utilização das raças
autóctones na valorização dos recursos naturais. (Comunicação apresentada no semi-
nário Recursos Naturais do Nordeste Transmontano, Bragança, 1991. Junho). “Agri-
cultura Transmontana”, 2: 32-41. Mirandela, 1991. Dezembro.
— Registo zootécnico da raça caprina serrana na área de acção da DRATM. “Agricul-
tura Transmontana”, 3: 13-14, il. Mirandela, 1991. Maio.
1992
— Sistema de identificação de registos zootécnicos e livros genealógicos utilizados em
caprinos e ovinos adaptado à área de acção a DRATM. “Agricultura Transmontana”,
10: 8, il. Mirandela, 1992. Janeiro.
— Avaliação da idade dos caprinos. “Agricultura Transmontana”, 11: 12-14, il. Miran-
dela, 1992. Fevereiro.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2000
— Critérios subjacentes à escolha de parcelas para arborização: estudo de caso relativo
à freguesia de Sanhoane-Mogadouro (1992/93-1998/99) com base num SIG. Disser-
tação de Mestrado em Instrumentos e Técnicas de apoio ao Desenvolvimento Rural,
elaborada e defendida na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, para obtenção
do grau de mestre. Vila Real, 2000, 13+162 p., il.
300
2004
— e J. BENTO, Análise da tomada de decisão da ocupação do solo em espaço rural:
estudo de caso com base num SIG. “Revista de Ciências Agrárias”, 27.1 (Encontro
Anual da Sociedade Portuguesa da Ciência do Solo, ‘Sistemas de Uso da Terra, Orde-
namento do Território e Ambiente’, Ponte de Lima, 2002): (389)-403. Lisboa, 2004.
(J. Alonso).
Em causa, uma freguesia do Planalto Mirandês.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1986
— La colonización cisterciense en la meseta del Duero. El dominio de Moreruela (siglos
XIV-XV). Zamora, Instituto de Estudios Zamoranos «Floriano Ocampo» (CSIC), 1986.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1993
—, Maria de Jesus SANCHES e António M. Monge SOARES, Buraco da Pala (Miran-
dela): datas de carbono 14 calibradas e seu poder de resolução. Algumas reflexões.
“TAE”, 33.1/2 [“1º Congresso de Arqueologia Peninsular (Porto, 12-18 de Outubro de
1993). Actas (Coordenação de Vítor Oliveira Jorge), 1]: 223-243, il. Porto, 1993.
ALPENDURADA, Diogo
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1980
— Salvaguarda do núcleo histórico de Freixo de Espada à Cinta. Aspectos duma evolu-
ção entre 1952 e 1980. Porto, DGPU, 1980, 84 p.
— Salvaguarda do núcleo histórico de Freixo de Espada à Cinta. Proposta de lança-
mento dum projecto de salvaguarda integrado num plano de desenvolvimento regional.
Lisboa, DGPU, 1980.
— e António Ferreira dos SANTOS, Salvaguarda do núcleo histórico de Freixo de Espada
à Cinta.”Memorandum”. Porto, DGPU, 1980, 44 p.
— e António Ferreira dos SANTOS, Salvaguarda do núcleo histórico de Freixo de Espada
à Cinta. Poposta de decreto regulamentar, regulamento preliminar. Lisboa, DGPU,
1980, mapas.
301
ALVA, Julião d’
Está tudo ou praticamente tudo dito, pelo menos a nível de bibliografia geral, como é o caso desta BdB, a pro-
pósito deste e demais bispos que foram de Miranda e de Bragança/Miranda. Não vamos, assim, repetir o que já
disse Francisco Manuel Alves (Abade de Baçal). Para ele fica remetido o leitor, no que respeita à bibliografia
activa. Na passiva é que poderá haver uma ou outra novidade. Só estas nos preocuparão. E porque, por vezes,
existem, procuraremos dá-las caso a caso. Como agora, para principiar.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 2: 10-14; 4: 646-647; e 11: 4-5. // Pinheiro CHAGAS, 2: 154-155. // Barroso da
FONTE, Dicionário, I: 35. // Grande livro dos portugueses, p. 33. // A(mérico) da Costa
RAMALHO, Alba ou Alva (D. Julião de). «VELBC», 19 (supl.): 106. Lisboa, 1979. //
RUIVO, Cidade de Bragança e freguesia da Sé. Bragança, 1995, p. 46-47. // José Fernan-
des da Silva TERRA, Espagnols au Portugal au temps de la reine D. Catarina. 1 — D.
Julião de Alva (c. 1500-1570). «Arquivos do Centro Cultural Português», IX (Homena-
gem a Marcel Bataillon): 417-506 e 6 grav. em extra-texto. Fundação Calouste Gulbenkian.
Paris, 1975. // José da Silva TERRA, D. Julião de Alva (c. 1500-1570). Novos documentos.
“Arquivos do Centro Cultural Calouste Gulbenkian”, 37: 155-184. Lisboa/Paris, 1998.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1943
— A agricultura numa freguesia transmontana. Freguesia de Vale de Porco, concelho de
Mogadouro, distrito de Bragança. (Sumário). “Sumários das Comunicações ao I Con-
gresso Nacional de Ciências Agrárias”. Lisboa, 24-31 de Outubro de 1943. (Lisboa,
Composto e Impresso na Imprensa Lucas & Cª), s. d., p. 14, nº 28. (BGUC, 5-17-12).
— A carta agrícola da freguesia de Vale de Porco, concelho de Mogadouro, distrito de
Bragança. (Sumário). “Sumários das Comunicações ao I Congresso Nacional de
Ciências Agrárias”. Lisboa, 24-31 de Outubro de 1943. (Lisboa, Composto e Impresso
na Imprensa Lucas & Cª), s. d., p. 14-15, nº 29. (BGUC, 5-17-12).
— A propriedade rústica numa freguesia transmontana. Freguesia de Vale de Porco,
concelho de Mogadouro, distrito de Bragança. (Sumário). “Sumários das Comunica-
ções ao I Congresso Nacional de Ciências Agrárias”. Lisboa, 24-31 de Outubro de
1943. (Lisboa, Composto e Impresso na Imprensa Lucas & Cª), s. d., p. 15, nº 30.
(BGUC, 5-17-12).
ÁLVARES, João
Parada (Bragança), 1548 — Évora, 1623. 03. 10
Depois de ter sido moço de recados no colégio de Santo Antão, admitido na vida religiosa (Companhia de Jesus)
e concluídos os estudos de Teologia, após ter recuperado a saúde, muito debilitada, numa residência na foz do
Mondego, onde passou vários anos, foi chamado para reitor do colégio do Porto. Em 1592, foi nomeado provin-
cial e, dois anos mais tarde, assistente ou conselheiro do padre geral Cláudio Aquaviva para as províncias de
302
Portugal, Índia e Brasil, cargo que ocupou durante 14 anos. Regressado a Portugal em 1608, foi, contrariamente
aos seus desejos, sucessivamente, prepósito da casa professa de S. Roque, provincial da província de Portugal e
governador da Universidade e colégios de Évora (1617-1621).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
Fontes manuscritas
— Ver “GEPB”, abaixo citada, que menciona vários manuscritos deste A.
Fontes impressas
1960
— Obras. Edição crítica com introdução e notas de Adelino de Almeida Calado. Vol. I —
Trautado da vida e feitos do mui vertuoso S.or Ifante D. Fernando. Vol. II — Cartas
e traduções. Acta Universitatis Conimbrigensis. Coimbra, Por Ordem da Univer-
sidade, 1960.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Acácio CASIMIRO, Álvares (João). «VELBC», 1: 1552. Lisboa, 1963. // «GEPB»,
XXXVIII: 220-221.
ÁLVARES, Jorge
Freixo de Espada à Cinta, 1521. 07. 08
Mercador e capitão nos mares do Oriente, durante a segunda metade do séc. XVI.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1956
— «Esta es la Ynformacion de Japon, que vino en la carta arriba scripta, la qual dio un
hombre portugues llamado Iorge Alvarez», ms. da Biblioteca da Ajuda, publicado por
Artur Basilio de SÁ, Jorge Álvares. (Quadros da sua biografia no Oriente). Agência
Geral do Ultramar, Lisboa, 1956, p. (45-) 50-62.
É a primeira obra europeia escrita sobre aquele país e sua gente, diz Artur Basílio de
Sá, na bp citado.
1957
— Livro que trata das cousas da Índia e do Japão (1548). Com introdução e notas de
Adelino de Almeida Calado. Coimbra, 1957, (2) f.+142 p. / Edição crítica do códice
quinhentista da Biblioteca Municipal de Elvas, sep. do «Boletim da Biblioteca da Uni-
versidade de Coimbra», XXIV.
Ver relato de JA, cap. XVIII.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
António Alberto Banha de ANDRADE, Álvares (Jorge). «VELBC», 1: 1552-1553. Lisboa,
1963. // Idem, Artes e Letras do Ultramar. I. «Boletim Geral do Ultramar», 379: 159-160.
Lisboa, 1957. // J. M. BRAGA, China Landfall, 1513. Jorge Alvares’ voyage to China. A
compilation of some relevant material. Ed. do Instituto Português de Hong-Kong. ? / Ref.:
“Boletim Geral do Ultramar”, 33.379: (159)-160. Lisboa, 1957. Janeiro. (Dr. António
Alberto de Andrade). / Extractamos: “O conhecido historiador de Macau J. M. Braga
303
publicou nas edições do Instituto Português de Hong-Kong (…) um oportuno volume,
com o título ‘China Sandfall, 1513. Jorge Álvares’ voyage to China. A compilation of
some relevant material’. / Jorge Álvares, o quase ignorado pioneiro da civilização cristã
na China, fica assim lembrado em dois trabalhos de mérito, em línguas diferentes (…)”.
// Dicionário cronológico, 1: 305. Lisboa, 1985. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 36.
// «GEPB», XXXVIII: 221, «Alvares, Jorge». // Grande (O) livro dos portugueses, p. 34. //
Armando Martins JANEIRA, O impacto português sobre a civilização japonesa. Seguido
de um epílogo … 2ª edição, Lisboa, Publicações Dom Quixote, 1988, p. 33-39. // Fran-
cisco A. PINTADO, Os freixenistas pelos mares orientais (1547-1997). Edição do Autor.
S. l. (Execução gráfica: Escola Tipográfica, Bragança), s. d. (122610/98, d. l.), p. 51-78.
// Idem, Jorge Álvares (Júnior) e Jorge Álvares (Sénior) (II). “MB”, 1999. 08. 20, p. 12,
com retrato (FAP). / “Ficou provado /em artº anterior/ que Jorge Álvares (Júnior), o amigo
de S. Francisco Xavier (cerca de 1550), e Jorge Álvares (Sénior), o que chegou à China
em 1513, falecido em 1521, não são uma e mesma pessoa (…)”. // Artur Basílio de SÁ,
Jorge Álvares (Quadros da sua biografia no Oriente) por … República Portuguesa.
Agência Geral do Ultramar. Divisão de Publicações e Biblioteca. Lisboa, 1956 (na capa,
1955). (BGUC, 6-14-11-3). // Manuel TEIXEIRA, Três Jorge Álvares. “Gazeta Macaense”,
1987. 01. 07. // Idem, Fim trágico de Jorge Álvares. “Gazeta Macaense”, 1987. 02. 03. /
“Não se trata do Jorge Álvares que morreu em Tamão em 1521 e que tem uma estátua em
Macau; mas do Jorge Álvares de Freixo de Espada à Cinta, onde tem uma estátua (…) /
Merece este homem a estátua que os seus conterrâneos (…)”. // Idem, O primeiro japo-
nólogo europeu. “Gazeta Macaense”, 1987. 12. 18, p. 5. / Foi o 1º a escrever um relato
directo sobre o Japão. Texto original — faz parte de um manuscrito da Biblioteca Munici-
pal de Elvas, “Livro que trata das cousas da Índia e do Japão”. / Do relato de Álvares
foram feitas traduções em sete línguas. / A tradução espanhola acha-se na Biblioteca
Nacional da Ajuda e foi publicada por: a) Jerónimo P. A. da Câmara Manoel. Lisboa,
Imprensa Nacional, 1894; b) Artur Basílio de SÁ, Jorge Álvares. Quadros da sua biogra-
fia no Oriente. Lisboa, 1955; c) Adelino de Almeida CALADO. // Idem, Jorge Álvares (o
que chegou à China em 1513). “Gazeta Macaense”, 1989. 03. 22.
ECOS DA IMPRENSA
“DL”, 1956. 09. 30, p. 1 e 14 — Reportagem da inauguração, em Freixo de Espada à Cinta, de uma estátua a
este navegador quinhentista; “Boletim Geral do Ultramar”, 32.377: 96-103, 1 grav. (monumento em Freixo de
Espada à Cinta). Lisboa, 1956. Novembro — Reportagem da inauguração do monumento a Jorge Álvares,
“navegador, amigo de S. Francisco Xavier, e que, na qualidade de capitão duma nau da capitania de Malaca, foi
em 1540 ao Japão, vindo depois escrever a primeira crónica daquele país”.
304
ficamente, vários testemunhos da vida, da arte e da cultura do passado que consegui-
ram chegar até nós, respeitantes ao distrito (sobretudo ao concelho de Mirandela).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1998
— e outros (2, Brígida M. Ferreira AFONSO e CARLOS SILVA), Um passeio por
Rebordelo, Bragança: Bringráfica, Julho de 1998.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2004
— Utopia de um violino. «O livro teve o Apoio em 2004, do «Mensageiro de Bragança»,
da Câmara Municipal de Bragança e da Junta de Freguesia da Sé».
Não conhecendo o livro, que não encontramos em lado algum, aqui, em Bragança,
questionámos a A., que redigiu para esta edição:
«A Utopia de um violino é um simples mas importante livro sobre a vida de minha
irmã Maria Zulmira, vítima mortal de acidente de viação em 2003, no IP4, aos 22 anos.
O objectivo foi deixar um testemunho escrito de lembranças de alguém que, aos 22 anos,
tinha um futuro maravilhoso e promissor pela frente. / Zulmira viveu em Bragança, e
ali cresceu, terminando o liceu em Mirandela, na escola Esproarte, onde iniciou a sua
carreira musical. / Em Bragança participou na criação da Banda Odores de Maria, com
influência céltica, e com ela participava nos vários concertos a nível nacional. / Zul-
mira conseguiu sempre acompanhar o lado profissional da musica. / Inscrita na Orques-
tra Metropolitana de Lisboa e, posteriormente, na Escola Superior de Música, foi con-
vidada a incorporar as orquestras de Coimbra e Aveiro, onde deixou bem definida a
sua marca. / Porquê a Utopia de um violino? Porque o violino foi o instrumento musi-
cal que Zu escolheu, para expor, exprimir e espalhar a sua arte musical e a sua vida
espiritual harmoniosamente angelical! / Assim foi a vida de Zulmira. / Zulmira viveu
e vive feliz ao lado de quem ama, e este livro foi a minha homenagem! / Fica em paz
onde quer que estejas, pois eu estou em paz sempre que penso em ti, e isso é todos os
dias!». Assinado «Ana Cristina», acrescido do hipocorístico «Tikina».
Ref.: “MB”, 2004. 10. 08, p. 9, 7 grav. — Extractamos (F. J. C., “Grupos regionais
animaram mais uma ‘Festa da Música. Lançamento do livro em memória de Maria
305
Zulmira”): “A celebração da música foi, este ano, e em antecipação ao concerto, assi-
nalada pelo lançamento e apresentação do livro A utopia de um violino, de Ana Cristina
Alves (…). A obra, uma sentida homenagem da autora à memória da sua irmã, Maria
Zulmira Acherman, ex-vocalista e violinista da banda ‘Odores de Maria’, é, nas pala-
vras de Ana Cristina, o registo do percurso pessoal e profissional da sua irmã (…). /
O livro, uma edição da Junta de Freguesia da Sé, contou ainda com o apoio da Câmara
Municipal e do Mensageiro de Bragança (…)”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1966
— A pessoa e o outro no personalismo de Emmanuel Mounier. “Revista Portuguesa de
Filosofia”, 32.1: 49-77. Braga, 1966.
1984
— Para o estudo dos jornais do distrito de Braga. «Seminário de Extensão Universi-
tária» (Porto, 1981). Maia: Castoliva, 1984, f. 159-168, fotocópia.
— Presse regionale et emigration: analyse sémiotique du discours sur les émigrants dans
les journaux de Braga. Louvain-la-Neuve: Cabay, 1984, 264 p. Col. Questions de
Communication, 11. — Tese «Docteur en Communication Sociale». Université
Catholique de Louvain.
1986
— Emigração na imprensa de Braga: narrativa e ideologia. Évora, (s. n.), 1986.
1989
— Austin (John Langshaw). Lisboa: Editorial Verbo, 1989 (imp.), (2) f., fotocópia.
— Prefácio de «Licenciaturas da Universidade do Minho: programa das disciplinas».
Braga: Universidade do Minho, 1989, 255 p.
1991
— Comunicação e Universidade: o saber da comunicação e a comunicação do saber. Sep.
(«Comemorações do XVII Aniversário da Universidade do Minho»), Braga: Universi-
dade do Minho, 1991, p. 17-35, fotocópia.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 38, com retrato. // Amadeu TORRES, Transmontanos
e cismontanos. “MB”, 2003. 10. 03, p. 12. / De entre os “transmontanos e cismontanos”
citados (essencialmente de Vila Real), extractamos a referência a este nosso A.: “Aníbal
Alves, de Carrazeda de Ansiães, catedrático da Universidade do Minho, trouxe-nos o seu
doutoramento de Lovaina, em Ciências da Comunicação, em cujo Departamento superin-
tende, dirige a revista Cadernos do Noroeste e exerceu até há pouco, após muitas outras,
as funções de vice-reitor”.
306
ALVES, António Bárbolo
Picote, 1964. 12. 05
«Naciu an Picuote adonde daprendiu la sue purmeira lhéngua, l mirandês. Studou an Picuote, Bregança (até l
Liceu), an Miranda (un anho), an Braga (Licenciatura i Mestrado), an Toulouse, França (Doutoramiento) i
na Ounibersidade de Trás-ls-Montes (pós-Doutoramento), formando-se cun l sabor de la tierra i de la lhéngua
purmeira. Trabalhou cumo professor an Braga (Liceu i Ouversidade), nas Caldas de las Taipas (Liceu), an Nice,
França (Ounibersidade) i an Miranda. Ye professor de Pertués i Francés i ambestigador no Centro de Estudos
em Letras de l’Ounibersidade de Trás-ls-Montes». (do A., para esta edição).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1994
— Léxico informático: proposta de levantamento e classificação. “Informática e Educação”,
5: 34. Edição online, 1994.
— Tradução de: José Varela FLORES, Influência da família na personalidade da criança.
Porto, Porto Editora, 1994.
— Tradução de: Carmen ARMESTO HUETE e Antonio GARCÍA CENADOR, A lingua-
gem na criança. Porto, Porto Editora, 1994.
1995
— Co-autor de Proposta de Convenção Ortográfica Mirandesa. Miranda do Douro,
Câmara Municipal de Miranda do Douro, 1995, 44 p.
— e Anabela Leal de BARROS, Tradução de: Jurjo TORRES SANTOMÉ, O curriculum
oculto (Título original: “El curriculum oculto”). (1ª ed.), Porto, Porto Editora, 1995,
221+(3) p., il. Col. Escola e Saberes, 3. [BNL, SC 74212 V; BPMP, H7-11-31(3);
DARMAD, Pedag. Q6; UCBG, 6-54-4]; 3ª ed., Porto, Porto Editora, 1995, Col.
Escola e Saberes, 3. (UPPSE, 37.015.4-SAN/CUR).
1997
— A língua mirandesa: contributos para o estudo da sua história e do seu léxico. Disser-
tação de Mestrado submetida à Universidade do Minho para a obtenção do grau de
Mestre em Educação na área de especialização em Ensino da Língua e Literatura Por-
tuguesas. (Braga), 1997, XVI+313 f. (verso em branco), il., polic. (BNL, L 60632 V).
Três grandes capítulos, de cujo conteúdo damos sucinta nota:
I — O Mirandês e a Terra de Miranda: Quadros histórico, geográfico e etnográfico.
— Algumas questões e polémicas histórico-linguísticas; ‘Descoberta’ do mirandês;
Origem do mirandês. — Questões históricas; O ermamento e a reconquista; O papel dos
conventos asturicense e bracarense. — Questões linguísticas; Filiação e identidade. —
Situação actual do mirandês; Espaço geográfico e demográfico; Profecias; Colóquio.
II — Estudo lexical: A voz da terra: O ciclo do pão; A sementeira; O carro de vacas;
As segadas; O moinho; O forno de cozer; O ciclo da seda; O ciclo do linho; A flora e
a fauna, etc. — A voz dos homens: Espaços; Toponímia; Nomes de aldeias; O tempo;
Cumprimentos, saudações e fórmulas de tratamento, etc. — A voz da língua: Conjun-
ções; Interjeições; Advérbios; Artigos; Pronomes; etc.
307
[III] Conclusões e perspectivas de investigação futura. Bibliografia. Anexos 1 (Textos,
f. 242-297) e 2 (Vocabulário, f. 298-313).
1998
— O mirandês: língua de comunicação e de fixação Fórum ‘Desafios e potencialidades
do Parque Natural do Douro Internacional’. Picuote-Mogadouro, Agosto de 1998.
1999
— “FRAUGA. Algumas reflexões sobre a literatura oral. A propósito da literatura oral
mirandesa”. “JNordeste”, 1999. 09. 07, p. 14.
— Le mirandais, langue du Portugal. “MicRomania”, 3.99: 3-15. Bélgica, 1999.
— O mirandês: uma outra expressão da lusofonia? ‘Colóquio de homenaige a A. R.
Lawton’. Ounibersidade de Nice, 1999.
— La lhiteratura oral de la Tierra de Miranda: saber, tradiçon i eidentidade de ls miran-
deses. “Lletres Asturianes” (Boletim Oficial da Academia de Llingua Asturiana), 73:
41-64. Oviedo, 1999.
— Lhiteratura oral mirandesa. (Comunicação apresentada no Colóquio Internacional de
Homenagem ao Dr. António Maria Mourinho. Faculdade de Letras da Universidade
do Porto, 26 de Março de 1999). “Estudos mirandeses: balanço e orientações”. Actas
do Colóquio Internacional de Homenagem a A. M. Mourinho, Faculdade de Letras da
Universidade do Porto / Granito Editores, Porto, p. 78-85.
Ref.: “JNordeste”, 1999. 09. 07, p. 8, 1 grav. (capa). (Rita Pires).
— Lhiteratura oral mirandesa: recuôlha de textos an mirandês. Coordenaçon de … Granito
Editores e Livreiros, Porto, 1999, 94 p., il. (gravuras de Adelino Soeiro Alves), capa
il. color. Colecção Estudos e Textos Mirandeses. (BNL, SC 96403 V).
Para além da “coordenaçon”, Bárbolo Alves é o autor da “Apresentaçon”, da “recuô-
lha de textos an mirandés”, e do respectivo “Glossairo mirandés-pertués” (p. 77-86).
“Neste ‘corpus’ que eiqui se eidita aparécen textos recuôlhidos an toda la área lhen-
guística mirandesa […] / Ls textos son, na sue maiorie, cuntas. Mas tal cumo pediê-
mos an ne lhançamiento deste projecto, hai tamien lhugar pa la poesie popular, l
remanse, las rezas, ouraçones i relatos pessoales […]” (da “Apresentaçon”).
Veja-se também: “Outro lhibro que fui eiditado apuis la realizaçon dun cuncurso fui
Lhiteratura Oral Mirandesa – Recuôlha de textos an mirandés, de António Bárbolo
Alves. Assi i todo, l cuncurso que dou ourígen a este lhibro nun fui lhiterairo, mas si
de recuolhas de la tradiçon oral13 de todas las aldés de l Praino Mirandés. Ye un lhi-
bro mui anteressante porque trai muitas de las cuntas, stórias i lhonas más conhecidas
de la Tierra de Miranda”. (QUARTEU, Reis — e Xavier FRÍAS CONDE, L mirandés:
?a lhéngua minoritaira an Pertual, nesta BdB citado).
Ref.: “MB”, 1999. 08. 13, p. 18 (simples notícia da apresentação ao público, por parte
de A Frauga — Associação para o Desenvolvimento Integrado de Picote); “DN”,
2000. 02. 12.
— Glossairo mirandés-pertués. “Lhiteratura oral mirandesa. Recuôlha de textos an
mirandés”. Granito Editores e Livreiros, Porto, 1999, p. 77-86.
308
— Co-autor de Convenção ortográfica da língua mirandesa. Câmara Municipal de
Miranda do Douro / Centro de Linguística da Universidade de Lisboa, Miranda do
Douro / Lisboa, Tipografia Sagnor, Sendim, 1999, 62 p. (reedição, revista e aumentada,
da Proposta de Convenção Ortográfica Mirandesa, Câmara Municipal de Miranda do
Douro, Miranda do Douro, 1995); edição electrónica, http://mirandes.no.sapo.pt/
co/coindex.html
Os demais autores são: Ivo CASTRO, Marcolino FERNANDES, Manuela Barros
FERREIRA, Valdemar GONÇALVES, Cristina MARTINS, Rita MARQUILHAS,
António Maria MOURINHO, Moisés PIRES, Domingos RAPOSO e José Augusto
RAPOSO. Foram coordenadores Manuela Barros FERREIRA e Domingos RAPOSO.
2000
— Carta ao Director de “A Voz do Nordeste”, a propósito de uma notícia da edição de 09.
12, do mesmo, assinada por Fernando Subtil, sobre o mirandês e “acções que se vão
desenvolvendo em prol desta língua e dos seus falantes”. “A Voz do Nordeste”, 2000.
09. 26, p. 12.
Extractamos: “Enquanto falante e investigador do mirandês (…)” e “(…) no próximo
dia 25 de Novembro me deslocarei à Universidade de Helsínquia, na Finlândia, e de
Estocolmo, na Suécia, onde proferirei duas palestras sobre este tema (…)”.
— Cuntas de la tierra de las faias. Porto, Campo das Letras, Outubro de 2000, 91 p., 1
grav. color., capa il. color., com breve nota sobre a língua mirandesa na p. (4) e retrato
e brevíssima nota biobibliográfica na badana. Col. Língua Mirandesa, 2. (BNL, L
69119 V; UCBG, 6-67-13-65).
Ref.: “MB”, 2001. 07. 13, p. 24, c. 2 — Notícia, “em flash”, da apresentação, “hoje,
dia 13”, no Centro Unesco, do Porto, a par da abertura da exposição “Palabras i eima-
ges de la Tierra de Miranda”, de Balbina Mendes.
Bibl.: BARROS, Anabela Leal de — Literatura contemporânea em língua mirandesa:
“Cuntas de la Tierra de las Faias”, de António Bárbolo Alves. “Tierra de Miranda
Revista do Centro de Estudos António Maria Mourinho”, 1. Biblioteca Municipal,
Miranda do Douro, 2006.
— Lhiteratura oral mirandesa. Comunicação apresentada ao Colóquio Internacional
Estudos Mirandeses: balanço e prospectiva (Homenagem a António Maria Mourinho).
Sep. [“Estudos mirandeses: balanço e orientações. Homenagem a António Maria
Mourinho” (Actas do Colóquio Internacional: Porto, 26 e 27 de Março de 1999),
Porto, 2000, p. 85-97], Porto, Granito, 2000. (BNL, L 74692 V).
— O mirandês: uma outra expressão da lusofonia?. “Actas do Colóquio de Homenagem
a R. A. Lawton”. Nice, Universidade de Nice, CUMFID, 2000, p. 33-43.
— Crónica do estado das nações. “Revista LOA”, datada de “Nice, 20. 06. 2000”.
Edição electrónica, http://abarbolo.no.sapo.pt/Cronicas-RFX.htm
Começa: “Vivemos numa época paradoxal. Numa altura em que triunfa a mundializa-
ção, em que os meios de comunicação nos põem em contacto, em tempo real, com
qualquer lugar do planeta, quando o número de pessoas a viajar e a percorrer os quatro
cantos da Terra nunca foi tão elevado, cada vez mais se fala de nações, de identidade
e, cada vez mais, também, os media reduzem o espaço dedicado às questões interna-
309
cionais. Fica uma excepção, as informações sobre as Bolsas de Nova York, de Tóquio
ou de Paris […]”.
Continuam, por certo, as crónicas, anunciadas que estão, mas apenas nos foi dado
‘entrar’ numas quatro ou cinco das quais, directamente, só interessa a este nosso caso
a Crónica das férias, de 2000. 09. 25, também de A. Bártolo Alves.
[Veja-se, no entanto, a (crónica) de Fernando GOUVEIA, “Revista LOA — Entre o dizer
e o fazer”, de todo o interesse para a história da revista: “Chegou recentemente às
bancas o número inaugural da Loa, uma revista dedicada às regiões de Trás-os-Montes
e do Douro (…)]”.
2001
— Carta abierta als mirandeses, datada de “Nice, 25 de Outubre de 2001”. “JNordeste”,
2001. (entre 10. 30 e 11. 06, p. ?).
Extractamos: “Hai quaije trés anhos, l Stado pertués reconheciu als mirandeses l dreito
de outelizar la sue lhéngua. L d’ antón para cá quei mudou? Pouco ou quaije nada (…)”
(3º &). “Stan ende a chegar las eileiçones. Bamos a ber quantos ban a falar an mirandés
(…)” (último parágrafo).
2002
— Carta ao Director do “JNordeste”, datada de “Nice, 29 de Novembro de 2002”, sobre
o ensino da língua mirandesa. “JNordeste”, 2002. 12. 03, p. 17, 1 grav.
— Palavras de identidade da Terra de Miranda: uma abordagem estatístico-pragmática
de contos da literatura oral mirandesa. Dissertação de Doutoramento apresentada à
Universidade de Toulouse le Mirail. Université de Toulouse – Le Mirail, Toulouse, 2002,
3 vol., polic.
Ref.: Texto de Manuela Barros Ferreira, de 2002. 06. 18 — Extractamos: “Primeiro
doutoramento sobre a língua mirandesa / Aconteceu na Universidade de Toulouse
Le Mirail, França. Em 14 de Junho de 2002, António Bárbolo Alves, mirandês, licen-
ciado pela Universidade de Braga, leitor de português em Nice, escritor, homem de
cultura, defendeu a sua tese de doutoramento, intitulada «Palavras de identidade da
Terra de Miranda». Uma tese de cerca de 900 páginas, dividida em duas partes: «A
entidade e a identidade mirandesas» e «Estudo Estatístico-Linguístico dos Contos».
Na primeira é apresentada a história da Terra de Miranda, as tradições que constituem
o «caleidoscópio identitário mirandês» e o papel dos contos tradicionais na sua defi-
nição. A segunda põe em relevo, através da análise estatística do léxico, a estruturação
do discurso e as linhas temáticas que definem os contos como «fragmento identitário».
Foi aprovado, com distinção e louvor, pela unanimidade do júri, constituído por seis
pessoas (…). / Já antes do doutoramento, como é de uso, todos os elementos do júri
tinham dado um parecer sobre a qualidade do texto apresentado. Perante essas opi-
niões, o Professor André Camlong sugeriu que neste doutoramento o acento principal
das intervenções recaísse sobre os caminhos que ele abria. E essa sugestão provocou,
de certo modo, uma tarde mágica. Cada interventor fez uma leitura da obra em função
daquilo que lhe pareceu mais prometedor e frutuoso como possíveis trabalhos futuros,
tendo por base os dados da língua analisados e as conclusões a que o autor chegara.
Cada um achou por bem recomendar-lhe que levasse por diante o seu trabalho, em
310
determinada direcção. Por conseguinte, o Doutor António Bárbolo Alves, que entrou
nesta «prova» com um trabalho feito e acabado, saiu de lá com vários novos trabalhos
para levar a cabo. Alguém afirmou, durante aquela tarde memorável, que este miran-
dês simbolizava agora um enorme potencial de esperança. A esperança daqueles que
acreditam na possibilidade de salvaguarda da identidade do mirandês (…)”; “JNordeste”,
2002. 07. 09, p. 13 (Francisco PINTO, “Lhéngua mirandesa é tema de doutoramento”).
— Cuntas de la lhiteratura oral mirandesa. (http://mirandes.no.sapo.pt/BLoral.html;
suporte papel, HF). (2002).
Reúne as seguintes “cuntas”, etc., como se declara (a seguir ao título e/ou primeiras
palavras, damos o local de recolha):
Cuntas: “[Cunta de bruxas]” (“Ua beç, you nun comie … sólo gómitos”, Malhadas);
“Las bruxas i l çapateiro” (Sendim); “La cunta de Juan Suldado” (Sendim); “[O lobo
logrado]”; “[La raposa fingida]”;
Romanceiro: “La lhoba parda” e “La bicha”; Orações: [Cinco] Orações rezadas (do
cd “Cantos de la nuôssa tiêrra. Malhadas. Miranda de l Duero”. Sons da Terra. Cantos
Tradicionais, 4): “Zé da Lapa”, “Nesta cama me deito”, “Graças a Dius que yá me
deitei”, “Salbe Rainha Pequenina” e “Anjo de la Guarda”; e Cinco ouraciones i rezas
recolhidas an Sendin: “Reza pa scamugir ls miedos”, “Ouracion pa benezir la ciática”,
“Ouracion a San Bartelameu”, “Ouracion pa l mal d’ oulhado” e “Ouracion de las sestas”.
— e outros (3, Amadeu FERREIRA, Domingos RAPOSO e Manuela Barros FERREIRA),
Com leitura e sugestões de Rita MARQUILHAS e Cristina MARTINS, e Coord.
Manuela Barros FERREIRA, (Para a Convenção Ortográfica da Língua Mirandesa)
Proposta de Adenda 2. (Datado de) 5 de Março de 2002. Edição on-line http://miran-
des.no.sapo.pt/Pp1.html
2003
— Las lhénguas de l mundo: la calor de l’ama i l cheiro de l fumo. “Revista LOA”, 3.19:
19. Bragança, 2003.
— A variabilidade no conto: ensaio de aplicação de um modelo estatístico. “El Filandar/
O fiadeiro Publicación de Cultura Tradicional”, 14: 39-47. Zamora, Asociación
Etnográfica Bajo Duero, 2003.
— O saber do povo: reflexões sobre os ditos e provérbios de São Martinho. “Trigal”,
6.16: 4. http://abarbolo.no.sapo.pt/Trigal.htm 2003. Dezembro.
2004
— Teatro popular mirandês: reflexões sobre a intemporalidade de Gil Vicente. “Impres-
sões” (Revista da Escola Secundária de Caldas das Taipas), 7.8: 12-13. Caldas das
Taipas, 2004. Maio.
— La Guerra de l Mirandun: stória, memória i mito. “Revista LOA”, 3.20: 12. Bragança,
2004.
— Las lhénguas ancestrales: l rial i l simbólico. “Revista LOA”, 3.21: 8. Bragança, 2004.
— A estética discursiva nos contos da literatura oral mirandesa: uma abordagem esta-
tístico-pragmática. “Revista ELO Estudos de Literatura Oral”, 9/10: (7)-38. Centro de
Estudos Ataíde Oliveira / Universidade do Algarve, 2003-2004.
311
Transcrevemos o resumo: “Neste artigo, pretendo destacar a forma como o discurso
dos contos da literatura oral obedece a regras e leis que podem ser medidas e verifica-
das. Para tal, analisarei três narrativas, em língua mirandesa, recolhidas na Terra de
Miranda onde este idioma é falado. Em seguida, procederei à descrição da sua estru-
tura, assim como à trajectória e organização discursiva, que sobressai para além da
aparente simplicidade e desorganização. / Na primeira parte, de carácter empírico,
descreverei algumas particularidades desta região, reflectindo sobre o papel dos con-
tos da literatura oral na construção da identidade mirandesa. Na segunda, de âmbito
estatístico, será feita a análise dos dados lexicais, textuais e discursivos. / O método
de trabalho baseia-se na estatística paramétrica. Esta análise é confrontada com os
dados teóricos que acompanham, corroboram ou contestam, os dados estatísticos. O
estudo completa-se com a apresentação dos textos e das ecografias lexicais de cada
conto”. (http://www.ceao.info/pt/revista_elo9e10.html)
— Cuntas de bruxas / Contos de bruxas. 1ª ed. (bilingue, mirandês e português), Lisboa,
Apenas Livros, 2004, 36 p. Col. L filo de la lhéngua, 2. (BNL, L 82580 V).
— L diabo que nun acreditaba no einfierno / O diabo que não acreditava no inferno / 1ª
ed. (bilingue, em mirandês e português), Lisboa, Apenas Livros, 2004, 22 p. Col. L
Filo de la Lhéngua, 1 (BNL, L 82579 V; UCBG, 8-(2)-22-9-12); 2ª ed., 2004. [BNL,
SC 104335 V; UCBG, 8-(2)-25-20-53].
— A língua mirandesa: discórdias, verdades e utopias. “Actas do Congresso Lusofonia:
Diversidades Culturais. Línguas, culturas e dialectos minoritários”. Bragança,
2004, p. 170-180.
Extractamos do resumo: “Descrever a situação da língua mirandesa é um trabalho plu-
ridisciplinar, aturado e profundo, necessário, mas ainda por fazer. Tentarei respon-
der a este repto com algumas impressões e com base nos meus dados empíricos. As
línguas que, como o mirandês, vivem sobretudo no seu estado natural que é a fala,
umbilicalmente ligadas a culturas rurais, ameaçadas ou em vias de extinção, // carre-
gam com elas o terrível fardo da inadequação ao mundo moderno, sedento de novas
coisas, de realidades, de mundos […]”.
Ver 2007.
2005
— Les contes de la littérature orale: un fragment de l’ identité mirandaise. “Actas do
Colóquio Language and Literature – European Landmarks of Identity”, Universidade
de Pitesti (Roménia), p. 135-146.
— A doença dos livros: a escola, a leitura e os contos como factores de transmissão.
«Impressões Revista da Escola Secundária de Caldas das Taipas», 8.9: 13-14. Caldas
das Taipas, 2005.
— Resumo da Sagrada Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Eidiçon, portada i
notas: António Bárbolo Alves. Apenas Livros, CEAMM, Câmara Municipal de
Miranda do Douro, 2005, 52 p., capa Arquitecto Soeiro Alves.
Transcrevemos (“Introdução”, adaptação): “Este testo fai parte de l spólio deixado por
António Maria Mourinho, ouferecido a la Câmara de Miranda i antregue al centro de
312
Studos cun l sou nome. Esta eidiçon sigue l testo representado an sendin an 1928. Ye
anteiramente feito an berso de redaçon clássica i cuidada. Hai, assi i todo, muitas notas
d’ anspiraçon i redaçon claramente populares. L conhecimiento que l outor deste testo
mostra de la narratib eibangélica i la deboçon doutrinal cun que stá scrito lhieban a
pensar que se trata de la obra d’ un clérigo, talbeç de l diácono secularizado António
Pires Gonge, a pedido de ls cónigos de S. Bicente de Fuora, i çtinado al pobo d’Alfama
a quien l çumo pontífice Caifás, ua de las personaigens, se derige bárias vezes”.
— Sophia de Mello Breyner (1919-2004): a verticalidade transparente. “ELO” (Revista
do Centro de Formação Francisco de Holanda), 12: 166-170. ?, 2005.
— Teatro popular mirandês: autores, textos e representações. “Revista ELO”, 13: 377-
-391. Guimarães, 2005.
2006
— Cuntas / Contos. Lisboa, Ed. Apenas Livros, (2006), 35 p. Col. L Filo de la Lhéngua.
Bibl.: “La Lhéngua por un Filo. Em 2004, a editora Apenas Livros iniciou a colecção
L Filo de la Lhéngua (O fio da língua), um conjunto de livros bilingues (mirandês e
português). Segundo Fernanda Frazão, editora, a filosofia da Apenas Livros é a divul-
gação da Cultura Portuguesa. A ideia de uma colecção de livros em mirandês partiu de
Manuela Barros Ferreira, professora universitária interessada por este idioma. Fernanda
Frazão aceitou a proposta. Para coordenar a colecção, Manuela Barros Ferreira propôs
António Bárbolo Alves, professor e investigador, doutorado em Linguística com uma
tese sobre a Língua e a Cultura Mirandesas. António Bárbolo Alves acolheu a proposta
“com muitíssimo entusiasmo, certo de que estes “livrinhos” poderiam constituir uma
óptima forma de divulgação da língua e da cultura mirandesa.” / A antologia é com-
posta por textos inéditos, contos recolhidos da tradição oral, recolha de músicas tradi-
cionais, teatro tradicional mirandês e estudos. Os livros destinam-se a todos os inte-
ressados pela cultura popular portuguesa. As edições são bilingues para que qualquer
leitor possa aceder ao livro e optar pelo idioma de leitura. / Os livros estão pratica-
mente esgotados, apesar de ser difícil colocá-los nas livrarias. A colecção é patroci-
nada pela Câmara Municipal de Miranda de Douro e pela FRAUGA, uma associação
criada em 1996 para promover a língua e a cultura mirandesas”.
— Un combattant mirandais dans la 1ère Guerre Mondiale: le parcours et la vie. “Crisol”,
Número de Homenagem ao Prof. Lindley Cintra, Paris X (2006, no prelo).
— e Adelina Carreiro de MOURA, Exercícios interactivos para aprendizagem das lín-
guas: aplicação ao mirandês. “Tierra de Miranda Revista do Centro de Estudos
António Maria Mourinho”, 1: 45-46. Biblioteca Municipal, Miranda do Douro, 2006.
— (dir.), Terra de Miranda, I. Revista do Centro de Estudos António Maria Mourinho.
Miranda do Douro. [Textos apresentados no XXII Congresso da AIDLCM – Association
Internationale pour la Défense des Langues et des 2 Cultures Menacées, Miranda do
Douro, 22-24 de Julho de 2005; Resoluções; outros artigos].
2007
— Ecos de la 1ª Grande Guerra (1914-1918): diário d’ un prisioneiro mirandés. “Tierra
de Miranda Revista do Centro de Estudos António Maria Mourinho”, 2: 68-80.
Biblioteca Municipal, Miranda do Douro, 2007.
313
— (Organização), Encontro Internacional Discurso, metodologia e tecnologia. Eidiçon:
Centro de Estudos António Maria Mourinho, 2007, suporte electrónico (cd).
Extractamos da sinopse: “Nesta obra, eiditada an suporte eilectrónico (Cd) i cun la
maiorie de ls testos screbidos an pertués, ajúntan-se ls testos que resultórun de l ‘Ancontro
Anternacional Discurso, metodologia e tecnologia’ que tubo lhugar an Miranda de l
Douro nos dies 5 i 6 d’Outubre de 2007. Imbora benidos de campos diferentes de l saber
? la lhenguística, la lhiteratura, l’ eiducaçon, la matemática, la pedagogie, la statística,
para solo falar an alguns ?, todos ls testos ténen an comun la procura de l rigor […]”.
— Esthétique et affectivité dans le théâtre populaire mirandais. “Studii si cercetari –
Seria Limbi si literaturi romanice”. Universitatea din Pitesti, pp. 23-30.
— Palavras de identidade da Terra de Miranda. Porto, Perna Perfeita, 2007, 411 p.
— Ourganizaçon, antrada i notas de: António Maria MOURINHO, Ditos dezideiros.
Eidiçon: Câmara Municipal de Miranda do Douro, CEAMM, 2007, 136 p., capa de
José António Nobre.
Ver António Maria MOURINHO.
— Resumo da Sagrada Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Organização, intro-
dução e notas de … (Bolseiro da Fundação para a Ciência e a Tecnologia e do Minis-
tério da Educação). Centro de Estudos António Maria Mourinho e António Bárbolo
Alves. 1ª edição, Fevereiro de 2007, 52 p. Edições do Centro de Estudos António
Maria Mourinho. Biblioteca Municipal, Miranda de l Duero, disponível em pdf.
http://tpmirandes.no.sapo.pt/ResumoInterpretativa.pdf
— António Maria Mourinho: un teçtemunho. «António Maria Mourinho. Testemunhos
de uma vida». Instituto dos Museus e da Conservação. Museu da Terra de Miranda,
2007, p. 42.
— e Anabela Leal de BARROS, Baltazar Dias em diálogo homo-autoral. António Bárbolo
ALVES (org.), «Actas do Encontro Internacional Discurso, metodologia e tecnologia».
Centro de Estudos António Maria Mourinho, Miranda do Douro, 2007, p. 65-88.
— Esthétique et affectivité dans le théâtre populaire mirandais. «Studii si cercetari – Seria
Limbi si literaturi romanice». Universitatea din Pitesti, 2007, p. 23-30.
— Sítios, blogues e outros sinales de l tiempo. Blogue “Amboras de la Tierra de
Miranda”, 2007. 05. 27. http://tierrademiranda.blogspot.com
Extractamos: “Fui n’ua página de Picuote — www.bragancanet.pt/picote — que por
estas tierras s’ampeçou a screbir an mirandés. Bieno apuis l mirandes.no.sapo.pt i
muitas outras cumo ls blogues, alguns que nacírun antes outros apuis, mas nun ye isso
que ben eiqui al causo. Se bien me lembro, cumo dirie Nemésio, eiqui bai para uns
tiempos éran mui ralas las mensaiges sien nome nien rostro ou las oufensas coubardes.
Son dues cousas bien diferentes que nun quiero eiqui misturar. Estas últimas, qu’an-
feliçmente siempre oubo i que quaije siempre son tamien de giente (?) çconhecida,
nun dében merecer mais cunsideraçones nien mais pena a nun ser aqueilha que tenemos
pu las pessonas ourdinárias, coubardes ou cun grabes perturbaçones mentales. / Ye
subre las mensaiges anónimas mas nó oufensibas qu’eiqui falo porque, por aquilo […]”.
314
Publica mais (damos, para cada entrada, o título do blogue seguido da respectiva data
de publicação: mês e dia):
Sinales de ls blogs (i de bida). “Amboras de la Tierra de Miranda”, 2007. 12 16, 1
grav. (placa toponímica) — transcrevemos: “Ye berdade! Nun sei porquei mas habie-
me çquecido deste blogue que you criei. Sinales de ls tiempos! Si. Sinales de ls tiem-
pos de ls blogues. Al poder de querermos fazer muita cousa ou de querermos saber
todo l que se passa an todo l lhado – n’ua spécie de miedo de nun saber; l hourror de
nun ber las notícias de l die; de nun ler l jornal … — acabamos por mos çquecer de las
cousas que stan mais acerca de nós. / Quando ampecei (!) cun esta paigana tenie l’ei-
deia qu’el serbisse para eiqui poner alguas notícias desta tierra, resenbando outro blo-
gue para outros assuntos que nun fússen notícias. L timepo passou sien que you disse
mais notícias de la Tierra. Ora bien, a ber s’agora sou capaç d’amanhar mais tiempo
para fazer cun qu’isso acunteça. Mas tamien nun bale la pena prometer porque nun
gusto de prometer i nun cumprir. / Nua altura an que mos purparamos para poner uas
nuobas placas toponímias an Picuote (mais guapas do qu’estas, indas qu’estas tamien
seia bien guapas, i para que nun quéden dúbidas, dambas fúrun zenhadas pul mesmo
outor), queda eiqui un retrato daqueilhas que fúrun las purmeiras placas toponími-
cas puostas na Tierra de Miranda”.
Nomes de rues an Miranda. “Amboras de la Tierra de Miranda”, 12. 17, 1 grav. (placa
toponímica) — extractamos: “Deixei onte un retrato de Picuote cun las purmeiras
placas toponímicas an mirandés. Se la memória nun m’anganha isso fui no Berano de
1997. Hai dieç anhos! Dieç anhos apuis fui an Miranda, na parte bielha de la cidade,
que se punírun tamien ls nomes de las rues an mirandés […]”.
Lhénguas an peligro (L retatório de l’UNESCO). “Amboras de la Tierra de Miranda”,
12. 19, 1 grav. — extractamos: “[…] Para quien nun l conheça (ou l querga ler outra
beç), eiqui queda un RELATÓRIO de l’UNESCO subre las Lhénguas an Peligro,
alguas maneiras de «medir» l sou grau de salude ou, se quejirmos, d’anfermidade i tamien
outras anformaçones subre las lhénguas de l mundo. Bale la pena saber mais un cachico!”.
Natal nas Tierras de Miranda. “Amboras de la Tierra de Miranda”, 12. 22, 1 grav.
(Carocho de Constantim) — extractamos: “Nun hai dúbeda, ye por estas alturas de l
Natal que la Tierra de Miranda mais mostras dá de la sue riqueza cultural i eidentitá-
ria. Hoije, an muitas de ls lhugares, yá ls cembones de lheinha stan purparados para
séren acendidos na nuite ded 24. Ye un grito contra l friu, ua boç caliente quese lhe-
banta a zafiar l Eimbierno i a cumbidar l sol pra qu’el nun s’apague! / An alguns lhu-
gares essas foguerias solo ampecaran a arder apuis de l Natal, ou mesmo no Anho
Nuobo. Mas todas cun l mesmo zafio i la mesma mensaige: son hinos al sol, a la bida,
al renacimiento. / utros hinos, benidos de l fondo de ls tiempos, son las muitas figuras
i carochos que por estas alturas sálen a las rues. L Carocho de Costantin (no retrato
eiqui al lhado), no die 27, la Bielha de Bila Chana, no die 1 i, nom mesmo die, l Faran-
dulo de Tó i l Chocalheiro de Bumposta (para solo falar d’ alguns). Cun eilhes carré-
gan l’ ardança d’eras antigas […]”.
— A língua mirandesa: discórdias, verdades e utopias. “Actas dos Colóquios da Lusofo-
nia”. Direcção: António Jorge Nunes. Edição: Câmara Municipal de Bragança, 2007,
p. 169-180.
315
Extractamos da “sinopse”: “Descrever a situação da língua mirandesa é um trabalho
pluridisciplinar, aturado e profundo, necessário, mas ainda por fazer. Tentarei respon-
der a este repto com algumas impressões e com base nos meus dados empíricos. As
línguas que, como o mirandês, vivem sobretudo no seu estado natural que é a fala,
umbilicalmente ligadas a culturas rurais, ameaçadas ou em vias de extinção, carregam
com elas o terrível fardo da inadequação ao mundo moderno, sedento de novas coisas,
de realidades, de mundos, que é necessário nomear. O desaparecimento parece ser o
caminho mais lógico e a saída única. / Contudo, a morte das línguas não tem que ser
inexorável, embora a crueza dos números […]. / Com esta comunicação pretendo des-
crever a situação actual do mirandês, o seu grau de vitalidade assim como os sintomas
da sua obsolescência, apontando algumas das contradições internas e externas que vêm
perseguindo este idioma; perspectivar o futuro desta língua no quadro dos idiomas
nacionais, internacionais e ancestrais; indicar algumas razões pelas quais o mirandês,
enquanto língua ancestral, deve ser preservada e quais as vantagens dessa preservação”.
Ver 2004.
— Famosa comédia dos Sete Infantes de Lara]. Vida do Conde Castela e Fernão Gonçalves
de Lara. Organização, introdução e notas de … (Bolseiro da Fundação para a Ciência
e a Tecnologia e do Ministério da Educação). Centro de Estudos António Maria Mou-
rinho e António Bárbolo Alves. Edições do Centro de Estudos António Maria Mou-
rinho, 1ª edição: Miranda de l Douro, Maio de 2007, s. p.; disponível em pdf.
— A pintura de São Brás. Comédia cómico-satírica. Organização, introdução e notas de
… (Bolseiro da Fundação para a Ciência e a Tecnologia e do Ministério da Educação).
Centro de Estudos António Maria Mourinho e António Bárbolo Alves, 1ª edição:
Março de 2007, 44 p.
Ver Basílio Marcelino RODRIGUES.
— Teatro popular mirandês: notícia dos textos existentes no espólio de António Maria
Mourinho, sua divulgação e edição… «Revista de Letras», 2.6: 279-275. Universi-
dade de Trás-os-Montes e Alto Douro, 2007.
2008
— (e colab.), Dicionário de Espanhol-Português. Porto, Porto Editora, 2008.
— Las mies purmeiras palabras an mirandés. Coordenaçon: António Bárbolo Alves.
Lhéngua: António Bárbolo Alves e Duarte Manuel Mendes Martins. Eidiçon: Centro
de Estudos António Maria Mourinho, Miranda do Douro, 2008, 44 p.
Extractamos da “Antrada”: “Este lhibrico fui feito para ti. Eiqui bás a ancuntrar muitas
palabras que yá conheces i outras tantas que talbeç inda nun sabas. Mas todas eilhas
fázen parte de la tue lhéngua, la lhéngua mirandesa. Queremos que las daprendas
quando bien quejires […] / Mas este libro tamien stá feito para que te puodas deber-
tir. Queremos que daprendas cun gusto i que tengas l gusto de daprender. Speramos
que te guste tanto cumo a nós mos gustou a fazé-lo. I que tengas siempre proua an falar
mirandés”.
Ref.: “A 21 de Fevereiro de 2008, Dia Internacional da Língua Materna, foi lançado
Las mies purmeiras palabras an mirandês de António Bárbolo Alves e Duarte
316
Martins, um livro em forma de dicionário ilustrado (desenhos de Enrique Carballeira
Melendi), editado pelo Centro de Estudos António Maria Mourinho, especialmente
dirigido ao ensino da língua mirandesa nas primeiras idades”; Aida Sofia LIMA,
“Manual em mirandês”. “MN”, 2008. 02. 29, p. 10. p. 10; Ana FRAGOSO, “Las mies
purmeiras palabras an mirandés. Centro de Estudos António Maria Mourinho lança
primeiro dicionário ilustrado de mirandês. Na forja está a primeira gramática da língua”.
(Reportagem do lançamento). “A Voz do Nordeste”, 2008. 02. 28, p. 13, 1 grav.
— La lhéngua mirandesa: ancruzelhadas i caminos de l último seclo. José R. Morala
Rodriguez (ed.) (2008), “Ramón Menéndez Pidal y el dialecto leonés (1906-2006)”,
Instituto de la Lengua Castellano y Leonés. Collección Beltenebros, p. 295-323
http://pt.scribd.com/doc/47868485/La-lhengua-mirandesa-ancruzelhadas.
Extractamos: “L assunto que bou a tratar nesta cunferência, antegrada nestas J orna-
das Comemoratibas de ls cien anhos de publicaçon de El Dialecto Leonés, ye mui sim-
ples mas ye cun grande gusto qu’eiqui l trago: la lhéngua mirandesa. L que you tengo
studado, subre esta lhéngua, ye subretodo la lhiteratura oural ou tradicional (nas mui-
tas formas an que s’apresenta mas cun particular anteresse nas cuntas), i tamien la
lhéngua, subretodo na(s) maneira(s) cumo l çcurso s’apresenta nestas narratibas. Mas
de l que you gustarie de bos falar, a la selombra de la data que comemoramos, ye un
pouco de la stória de la lhéngua mirandesa deçde hai cien anhos para cá: las dúbedas,
las ancruzelhadas, mas tamien ls passos i ls caminos parcorridos i a seguir. / Para isso,
ampeçarei por lhembrar […]”.
Itens: “Antrada; L spácio mirandés; La nacença: cuntinuidade i mudanças; L lhéngua
mirandesa: cien anhos de dialecto; Comemoraçones de ls 400 anhos de la cidade (1945);
Einauguraçon de la barraige de Picuote (1959); Besita de l Presidente de la República
a Miranda (1971); Ls últimos 20 anhos; Ancruzelhadas i caminos; Conclusones”.
— Notícia de romances, folhetos e folhas volantes na Terra de Miranda. «Studii si cerce-
tari – Filologice – Seria Limbi romanice». Universitatea din Pitesti, 2008, p. 64-80.
— Palabras d’ua ginela. «Tierra de Miranda Revista do Centro de Estudos António
Maria Mourinho», 3: 81-82. Miranda do Douro, 2008.
— Organização, introdução e notas de: Profecia para A Castro, de António Maria MOU-
RINHO. Centro de Estudos António Maria Mourinho e António Bárbolo Alves. 1ª
Edição: Janeiro de 2008.
Ver António Maria MOURINHO.
— Die de Reis. Blogue “Amboras de la Tierra de Miranda”, 2008. 01. 06. http://tierrade-
miranda.blogspot.com
Extractamos: “Hoije ye Die de Reis i, por isso, eiqui queda ua de las cantigas de reis
cantadas na Tierra de Miranda. / Os Reis do Ouriente / Os Reis do ouriente / Trés reis
que ban a adorar / A Jasus onipotente / Com debução sengular Com debução sengular
// Em busca do Rei Heirodes / Pa los ir encaminhar […]”.
Continua (vem do ano anterior):
janeiro (2008)
Rue de la Lhéngua Mirandesa. Blogue “Amboras de la Tierra de Miranda”, 01. 08. —
317
Transcrevemos: “Nun la conheço, nunca alhá stube nien sei mesmo s’eijiste. Mas eiqui
queda [queda mesmo, logo após] l sítio, cun código postal i todo, para quien querga (i
puoda) alhá ir”.
E-learning an mirandés. Blogue “Amboras de la Tierra de Miranda”, 01. 18 — Notícia
da preparação de um curso de e-learning an mirandés: “Por anquanto parece qu’inda
stan solo a la spera d’anteressados no curso. Assi i todo eiqui quédan dezde yá ls mius
parabienes para quien decidiu apostar tamien na lhéngua mirandesa. I speramos qu’haba
muita, muita giente anteressada an daprendé-la”.
La mie bida por un pê. Blogue “Amboras de la Tierra de Miranda”, 01. 20, 1 grav.
(rosto da “Convenção” de que se fala no texto) — Extractamos: “Stá outra beç na moda
la çcusson subre l chamado Acordo Ourtográfico de la Lhéngua Pertuesa. Onte a la
nuite oubie, nua telebison, ua Sra Professora de pertués apresentar las sues rezones
contra l Acordo, dezindo que nunca na sue bida screberie ótimo (sien pê, claro).
Acababa apuis por dezir qu’inda tenie soidades de quando se screbie pharmácia, etc.
/ La queston de l Acordo bai muito alhá destas cunsoantes. Mas l que ye anteressante
ber ye cumo la giente s’agarra a estas pequeinhas cousas de la scrita, parecendo a las
bezes que quaije capaç de dar la sue bida por ua cunsoante, por ua bogal, por un assento
ou qualquier outro sinal diacrítico. / Nun antendo porquei nun s’agárran tamien a las
palabras i las deixan «morrer», çquecéndo-las. Por eisemplo, eiqui bai para uns anhos
un carro qu’antraba n’ua strada donde staba un sinal redondo, bormeilho, cun un traço
branco, hourizontal, an ne meio, dezie-se qu’antraba an sentido proibido. Hoije a die
entra an contramão. I donde bieno isto? De l Brasil. Eiqui hai uns tiempos atrás
quando s’iba a la bola, por eisemplo, cumprába-se un bilhete. Hoije cómpra-se un
ingresso. I donde bieno la palabra. De l Brasil. Ye cierto que muitas palabras fúrun
purmeiro de Pertual pa l Brasil i agora tórnan, fruito de ls tiempos. Las lhénguas
múdan porque stan bibas i nun quérgamos nós parar no tiempo aquilho que ye feito de
mudança […]”. E, concluindo: “L’ourtografie d’ua lhéngua debe tener princípios i
reglas. Mas estas dében ser ls mais lhargas i ounibersales possibles, pois quanto mais
diferenças fúren capazes d’abarcar mais porfeitas seran”.
L spácio de l mirandés. Blogue “Amboras de la Tierra de Miranda”, 01. 30, 1 grav. —
Extractamos: “Ua de las questones subre la lhéngua mirandesa que bai quedando sien
respuosta ye la de sabermos qual ye, berdadeiramente, l lhugar qu’eilha debe acupar.
Ou seia, se partimos de l prancípio qu’eilha ten de cum(bibir), no die a die, cun las outras
lhénguas cumo l pertués, l spanholo i até outras lhénguas anternacionales, que campo
queda reserbado pa l mirandés? […]”.
fevereiro (2008)
Las mies purmeiras palabras an mirandés. Blogue “Amboras de la Tierra de Miranda”,
02. 07, 1 grav. (“título d’un librico”) — Extractamos: “Las mies purmeiras palabras an
mirandés ye l título d’un librico, an forma de Bocabulairo Eilustrado, que será apre-
sentado no próssimo die 21 de Febreiro (Die Anternacional de la Lhéngua Materna). La
obra ten cerca de sietecientas palabras, arrimadas por temas cumo la Família, l Cuorpo,
la casa, la Tierra, la Scola, la Mitologie i alguas más. L’eidiçon ye de l Centro de Studos
António Maria Mourinho, sendo la parte de la lhéngua de la mie respunsabilidade i de
Duarte Martins. / Eiqui queda para yá este pequeinho anúncio, sperando nós que la obra
benga a serbir nó solo para quien ampeça cun las purmeiras palabras mas tamien […]”.
318
Las mies purmeiras palabras an mirandés (2). Blogue “Amboras de la Tierra de
Miranda”, 02. 08, 1 grav. (pormenor da página de “Ls jogos i brinquedos”) — Extrac-
tamos: “Çqueci-me onte de dezir que ls zeinhos de l lhibro son todos de Enrique Car-
balleira Melendi, a quien queremos deixar ls nuosso agradecimiento. // Ye tamien l’altura
de dezir qu’esta obra ten l’ajuda de la Câmama de Miranda, de l’EDP i de l’Academia
de la Llingua Asturiana. A todos l nuosso oubrigado. // Aprobeito agora para respun-
der, publicamente, a ua pergunta que me deixou l miu amigo Reis Quarteu: porquei
screbi (no post d’onte) libro i nó lhibro ou cumo se debe screbir esta palabra? […]”.
Elogio de l dialecto mirandés. Blogue “Amboras de la Tierra de Miranda”, 02. 13, 1
grav. (o “Elogio” referido no texto) — Extractamos: “Nas comemoraçones de ls 400
anhos de la cidade de Miranda, die 10 de Julho de 1945, Bazílio Rodrigues, pintor,
natural de Bila Seco, dixo un çcurso chamado Elogio do Dialecto Mirandês. L testo
fui trascrebido no jornal Primeiro de Janeiro de 18 de Julho de 1945. Eiqui queda un
cachico desse çcurso (corregido segundo l’ourtografie moderna) i tamien l retrato de
l jornal donde stá publicado”. E segue o dito “cachico”: La lhéngua particular / Que l
cunceilho sabe falar / Este antigo palabreado / De benerados abós ardado, / Tan parti-
cular sien eigual / Que nun hai outro an Pertual, / Deberá ser respeitado, / Portegido,
acarinado, / Guardado cun abareza […]”.
Lhéngua Mirandesa na Cidade de Miranda. Blogue “Amboras de la Tierra de
Miranda”, 02. 22, 1 grav. — Transcrevemos: “Ls mius parabienes a l’Associaçon de
Jubentude Mirandesa por estas cousas todas que fai. Assi se trabalha i assi se fai oubir
l son de la nuossa lhéngua”.
Dicionário de Espanhol-Português. Blogue “Amboras de la Tierra de Miranda”, 02. 25,
1 grav. (rosto do dicionário referido no texto) — Transcrevemos: “Nun ten muito a ber
cun l mirandés mas, apuis de tantos anhos a trabalhar nel, bien merece que deixe eiqui
un retrato i salude tamien l nuobo Dicionário de Espanhol-Português, de que sou un de
ls outores. Por cierto, eiqui ancuntraran, al menos, alguas antradas donde l se fala de l
mirandés cumo la lhéngua de la Tierra de Miranda. I, quien sabe, tamien d’eiqui podran
sacar alguas eideias (ou oupeniones!) de cumo se debe fazer un dicionário bilhingue”.
março (2008)
Que lhénguas para manhana?. Blogue “Amboras de la Tierra de Miranda”, 03. 17, 1
grav. (página do jornal referido no texto) — Extractamos: “Bale la pena ler l dossiê de
l jornal Le monde subre l feturo de las lhénguas. La lhéngua pertuesa, indas que seia
la 3ª lhéngua de l’Ouropa i la 6ª de todo l mundo la mais falada an ne mundo, cun mais
de 200 milhones de falantes ye quaije çquecida. Chegou-me a la caixa de l correio ua
carta de l’Ambaixada de Pertual an Paris a reclamar cun l jornal. I fázen mui bien. Hai
que reclamar contra l amperialistas i hai que çcunfiar de las lhénguas dominantes. Mas
tamien hai que preguntar porquei muitos de ls nuossos gobernantes, an funçones de
Stado, quando chégan a palanques anternacionales, úsan outra lhéngua que nó l per-
tués para ls sous çcursos?! Ténen bergonha de falar pertués? Quieren mostrar que
tamien sáben outras lhénguas? Nun sáben qual ye l balor nien qual ye spácio de l per-
tués no mundo? / I no meio desta eiraçada de la mundializaçon que spácio queda para
ua lhéngua cumo l mirandés? // Nun me parece que seia (solo) cun cartas nien bozes
de reclamaçon que podemos demarcar l balor de la nuossa lhéngua. La lhéngua miran-
desa ten que ganhar las sues raízes, l sou campo, l sou spácio […]”.
319
La lhéngua mirandesa: ancruzelhadas e caminos de l último seclo. Blogue “Amboras
de la Tierra de Miranda”, 03. 18, 1 grav. (retrato) — Transcrevemos: “Saliu n’ampre-
cípio deste anho, cun eidiçon de José Ramon Morala i la publicaçon de l Instituto de
la Lengua Castellano y Leonés, l testo d’ua comunicaçon que you fiç l anho passado
nun Cungresso subre ls 100 de la publicaçon de la obra de Menéndez Pidal El dialecto
leonés. // L testo saliu cun alguns erros (alguns que you yá bi i, se calhar, muitos outros
que nun bi), por isso, mas tamien porque la obra ye defícil d’ancuntrar an Pertual,
eiqui queda l testo [http://abarbolo.no.sapo.pt/Artigo_Pidal.pdf] para quien puoda
anteressar”. (Desenvolve-se o título de António Bártolo ALVES, La lhéngua miran-
desa: ancruzelhadas i caminos de l último seclo. José R. Morala Rodríguez (ed.), “Ramón
Menéndez y El dialecto leonés (1906-2006)”, Instituto de la Lengua Castellano y
Leonés, Colección Beltenebros, p. 295-323).
Cuontas de la Tierra de Miranda. Blogue “Amboras de la Tierra de Miranda”, 03. 25,
1 grav. (“MEMORIA / media / histórias do mundo”) — Transcrevemos: “Inda cun
alguas cousas para melhorar mas yá se puoden oubir las purmeiras cuntas an miran-
dés. Eiqui queda l sítio: http://www.memoriamedia.net // Aprobeito para deixar l miu
agradecimiento a todos aqueilhes que mos quejírun amprestar la sue boç, la sue
eimaige i la sue sabedorie para que puodíssemos deixarmos eiqui un cachico desse
manantial que ye la nuossa lhiteratura oural. Spero que puodamos cuntinar a çcubri-la
i a dar-le l balor qu’eilha merece”.
Abril (2008)
Miranda Tierra de Cinema. Blogue “Amboras de la Tierra de Miranda”, 04. 05, 1
grav. (cartaz da ‘Semaine du Cinéma Lusophone’) — Transcrevemos: “Lhémbro-me
d’eiqui hai uns anhos, nua de las Semanas de Cinema Lusófono qu’ourganizei an
Fráncia, an cumbersa cun l realizador Fernando Lopes, d’habermos falado subre la
Tierra de Miranda. Essa tierra, dezie-me el, ye ua tierra chena de memórias cinemato-
gráficas. Muitos realizadores pertueses i strangeiros filmórun alhá filmes anteiros ou
cenas de filmes. I falemos de Manuel de Oliveira i de l sou Acto de Primavera, de
Margarida Cordeiro, de l filme Silvestre, de l Doutor Jivago, de la Sombra de ls Abutres
i d’alguns filmes i realizadores mais qu’agora nun me lembra. // Siempre quedei cun
l’eideia de benir a fazer na Tierra de Miranda qualquier cousa subre essas memórias
cinematográficas mas tamien cun buntade d’amostrar, cun l’arte i la magie que solo l
cinema l sabe fazer, esta tierra. Anquanto isso nun bai para lantre, eiqui queda un
abraço bien fuorte pa ls mius amigos niçois que ténen lhebado aqueilha Semana de
Cinema Lusófono por tierras de l sul de Fráncia para lantre. Alhá mos ancuntraremos
por essa altura”.
Wikipédia i lhéngua mirandesa. Blogue “Amboras de la Tierra de Miranda”, 04. 15, 1
grav. (logótipo da Wikipédia) — Transcrevemos: “Nun sei quien ye l outor de l artigo
(antrada) subre la lhéngua mirandesa […] que, díga-se ten alguas cousas acertadas.
Mas essa d’ampeçar por dezir que l mirandés ye un dialeto de l sturiano ye que bate
mui cierto. Buono, yá se sabe, nien todo l qu’anda na rede ye peixe. Ou, por outras
palabras, hai que (saber) çcunfiar de las anformaçones que mos éntran an casa atrabeç
de l computador”.
La pátria. Blogue “Amboras de la Tierra de Miranda”, 04. 21, 1 grav. — Extractamos:
“Hubo un tiempo an que la Tierra de Miranda era un spácio çconhecido pa la maiorie
320
de ls pertueses. Longe de Lisboua, sien stradas ou outros meios d’acá chegar, ls miran-
deses fazírun-se pertueses por obra i grácia de ls acausos de la Stória i daqueilhes que
fúrun defenindo las frunteiras. De cierto que se sentírun mirandeses antes de se sentir
pertueses. Mas esta cundiçon tamien nunca la negórun, subretodo quando, por efeito
de las guerras i outras lhuitas, fúrun chamados a defender la Pátria. Muita sangre fui
dada i arramada an sou nome que, para muitos, fui mais madrasta qu’outra cousa. /
Mas quei ye la Pátria? La berdadeira ye la tierra de ls nuossos pais, cun quien tene-
mos lhaços stóricos, afetibos i, modernamente, tamien jurídicos. La Pátria de ls miran-
deses stá eiqui. Para alhá de todos ls jacobinismos i de todos ls jacobinos que solo
beien la capital i l restro a partir de la capital. Se queremos un paiç donde todos mos
síntamos filhos de la mesma mai i de l mesmo pai […]”.
Setembro (2008)
Oubir mirandés. Blogue “Amboras de la Tierra de Miranda”, 09. 05 — Transcreve-
mos: “Para quien querga oubir mirandés puode agora fazé-lo neste podcast dedicado
a la lhéngua mirandesa […]”.
2009
— Baltazar Dias na Tierra de Miranda. Colóquios, antertestualidades i representaçones.
«Actas do Congresso Internacional de Lliteratura asturiana. Universidade de Oviedo.
Academia de la Llingua Asturiana», Oviedo, 2009, p. 257-277.
— L mirandês: de co-dialeto pertués a lhéngua de la Tierra de Miranda. «Actas do
Congresso Internacional Cien Años de Filoloxía Asturiana». Alvízoras & Traba, Oviedo,
2009, p. 149-175.
— La bida de ls blogues. Blogue Amboras de la Tierra de Miranda, 2009. 01. 08, 1
grav. http://tierrademiranda.blogspot.com — Extractamos: “Hai muito tiempo qu’ei-
qui nun benie. Tanto tiempo qu’até se m’habie çquecido la direçon de l blogue! Mas
tamien ye esta la bida de l blogues, deixan-se star assi queticos i apuis, un die, acá
spéran por nós i nós tornamos a besitá-los i, quien sabe, a dar-les algua bida. / Desta
beç, talbeç tenga sido l friu que se fai sentir alhá fuora […]”.
Vem do ano anterior e continua:
janeiro (2009)
Niebe i friu (António Bárbolo Alves, “Cuntas de la Tierra de las Faias”). Blogue
“Amboras de la Tierra de Miranda”, 01. 09, 1 grav. — Extractamos: “Ye ua nuite de
Eimbierno. / L cielo de un azul alto i strelhado cubre la preinada. L algodon an rama
ampeçou lhougo pula manhana i todo l santo die fui bê-lo caer. Parecie sembrado a
manadas. Nun era l purmeiro nebon de l anho mas era de certeza l mais fuorte. Cun l
aire calhado, l lhençol branco stendiu-se debagarico i a sue buntade por toda la prei-
nada. Las einormes farrapas íban pousando até nun quedar un palmo çtapado de tierra.
L silêncio gilado de ls grandes nebones deixaba oubir l mais pequeinho bruído. Mas
nada se oubie. La tierra parecie drumida. Ancantada por aquel ancanto […]”.
Niebe. Blogue “Amboras de la Tierra de Miranda”, 01. 13, 1 grav. — Extractamos:
“Niebe / La niebe abraça la tierra / Beilan farras / Giladas. // Son almas / Que se lhe-
bántan / De l cielo / Eiterna morada. // I Dius / Pastor bien-amado […]”.
321
abril (2009)
Las lhénguas de l’ Ouropa. Blogue “Amboras de la Tierra de Miranda”, 04. 11, 1 grav.
— Transcrevemos: “Para quien puoda anteressar eiqui queda este anteressante sítio
Web [http://portal-lem.com/fr/index.html] cun buonas andicações subre l assunto”.
setembro (2009)
Lhéngua i política. Blogue “Amboras de la Tierra de Miranda”, 09. 13, 1 grav. —
Extractamos: “Stá a chegar l tiempo de las eileiçones. Por estas alturas siempre apa-
récen uns i outros a defender la lhéngua mirandesa. A prometer mondos i fondos. Ye
buono qu’aparéçan. Ye buono que se lhémbren de l mirandés indas que seia solo estas
alturas. Mas ye pena que l mirandés — cumo todas las outras lhénguas — se deixe
ambulber nestas guerras. L mirandés nun ye deste nien daquel, ye de quien s’anteressa
por el i subretodo ye de quien l fala […]”.
La beleza de las lhénguas. Blogue “Amboras de la Tierra de Miranda”, 09. 28, 1 grav.
— Extractamos: “Peguei hoije outra beç no ‘Dictionnaire amoureux des langues’ de
Claude Hagège, que saliu inda astanho. (Re)leio l’antrada subre la beleza de las lhén-
guas. I nun puodo star mais d’acordo cun l outor. Todas las lhénguas son guapas, mas
todos nós gustamos mais desta ou daqueilha, indas que nun sábamos porquei”.
outubro (2009)
Manifiesto. “Amboras de la Tierra de Miranda”, 10. 02 — Transcrevemos: “Hai arri-
mado a un anho que tubo lhubar an Oubiedo (Astúrias, Spanha) un ancontro donde se
falou subre l passado, mas subretodo an ne feturo de las lhénguas i de las culturas naci-
das de l antigo reino ástur. / Ende se falou de muita cousa mas dende saliu este mani-
fiesto — qu’eiqui deixo — i que nun ye mais do qu’ua declaraçon d’antençones de
lmuito que se puode benir a fazer a partir dessa stória quemun. / Las lhénguas sírben
(debien serbir) para ounir i nó para debedir. Nesta altura d’acesas çcussones subre l
feturo de la Tierra de Miranda, Dius querga que ls nuosso políticos seian capazes de
mirar para este manifisto i ber nel ua ‘ginela d’ouportunidades’ pa la nuossa tierra”.
novembro (2009)
El princepicu. “Amboras de la Tierra de Miranda”, 11. 19, 1 grav. — Sobre a tradu-
ção leonesa de “L princepezico”: “Acabo que recebiran «llionés», la traduçon de L
princepezico. La nuossa lhéngua «armana», de l outro lhado de la frunteira política,
ten assi esta obra que qualquiera mirandés puode porfeitamente ler, neilha ancun-
trando, stou cierto, alguas de las cousas que mos armánan i, porque nó, alguas outras
que fázen cun que seiamos outros […]”.
dezembro (2009)
L’Ouropa de ls 27 i las sues lhénguas. “Amboras de la Tierra de Miranda”, 12. 01, 1
grav. — Transcrevemos: “Bai a tener lhugar an Paris, n’Ounibersidade de Paris 7, de
3 a 5 de Dezembre, un «Colóquio» subre l’Ouropa de ls 27 i las sues lhénguas. / Quien
querga saber mais subre esto puode ber eiqui [indica-se o endereço] i tamien se bai a
falar un cachico de la lhéngua mirandesa. Quien querga ber l Programa stá eiqui [indica-
se também o endereço] i quien puoda aparecer por alhá será, por cierto, bien-benido(a)”.
2010
— El mirandés: situación sociolingüística … Blogue Amboras de la Tierra de
Miranda, 2010. 02. 15, 1 grav. http://tierrademiranda.blogspot.com
322
Extractamos: “El mirandés: situación sociolingüística de una lengua minoritaria en
la zona fronteriza portugueso-española ye l título de l lhibro de Aurelia Merlan que
será apresentado no dia 18 deste més de febreiro, an Oubiedo (Spanha). / Trata-se d’ua
obra que resulta d’un trabalho de campo an que fúrun arrecolhidas anformaçones an
todas las lhocalidades de lhéngua mirandesa, habendo sido “antrebistada” arrimada a
10% de la populaçon. Mas nun ye solo essa la funte d’anformaçon: houbo tamien gra-
baçones (arrimado a 30 horas), para alhá de muitas funtes scritas. / Ye, sien dúbeda,
de l studo mais prefundo i atualizado algua beç feito subre l “stado atual” de la lhén-
gua mirandesa […]”.
— e outros (2, Margarida Telo RAMOS e Ana Maria CARVALHO), “XIV Encontro
Internacional de Reflexão e Investigação. Resumos. Douro: Vertentes de Sentido. 28
e 29 de Maio de 2010. Yerbas i árboles de la Tierra de Miranda: nomes, mezinhas e
outros usos. Editora: UTAD, Departamento de Letras, Arte e Comunicação. Vila Real,
2010. (http://hdl.handle.net/10198/4480).
Transcrevemos o resumo: “As designações tradicionais, nomeadamente os nomes
comuns das plantas que crescem e são utilizadas na Terra de Miranda, constituem jus-
tamente um dos bastiões da língua mirandesa. Neste artigo, através de uma abordagem
pluridisciplinar, procuraremos apresentar essas designações e a importância que elas
têm para essas disciplinas, mostrando também alguns saberes, usos e costumes liga-
dos a essas plantas”.
— e outros (2, Margarida Telo RAMOS e Ana Maria CARVALHO), Fitotoponímia na
Terra de Miranda, Portugal: Plantas, saberes e vestígios de outras eras em Picote.
“1er Encuentro Hispano-Portugués de Etnobiología”. Albacete, Espanha. Volumen
10, suplemento 1. Editora: Vanaclocha, B., Cañigueral, S. & Fitoterapia, 2010.
(http://hdl.handle.net/10198/3781).
Transcrevemos o resumo: “A partir de metodologia etnográfica fez-se a recolha e o
registo de designações fitotoponímicas e determinou-se a relação entre as plantas e as
formas de organizar os nomes nas Terras de Miranda, os quais conferem um signifi-
cado preciso aos territórios. Foi elaborada uma listagem de designações em Mirandês e
estabelecida a respectiva associação com as espécies vegetais dominantes na região”.
2011
— Representado com o texto Gabilan in Ernesto RODRIGUES e Amadeu FERREIRA
(coord.s), “A terra de duas línguas – Antologia de autores transmontanos”. Editor:
Academia de Letras de Trás-os-Montes, Instituto Politécnico de Bragança, Associação
das Universidades de Língua Portuguesa. Bragança, 2011, p. 509-511.
[E fica de lado uma abundante colaboração, do maior interesse, nas páginas dos dife-
rentes blogues deste A., ao longo de vários anos. Que se não perca esta meia dúzia de
«nomeadas» (ano 2007) que retiramos de certa lista: […] Afoga-santos de Palaçuolo /
Penilha un amarielho / Garrotes an San Pedro / Coquelhudos an Zenízio / Mata-
Cristos ls de la Pruoba / Castelhanicos ls de Malhadas / Moveiros, caga-peidos / Quien
quiser mais / Bai a Carbiçais / Qu’ ali há tantas, sóbran mais».
E que se não percam também estas três quadras populares (igualmente de 2007): I —
«Alhá riba naquel cabeço / Hai un buraco redondo / Bi antrar nel un lhagarto / Cun las
323
alforjas al ombro». II — «Calha, calha boca abierta / Cabeça d’ alqueire i meio / Tengo
corrido muitas tierras / Nunca bi rapaç tan feio». III — «Cantigas al zafio / Naide las
sabe cumo you / Miu pai era serrador / Serrou ls cuornos al tou»].
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Barroso da FONTE, Dicionário, 2: 28 (di-lo “Bártolo”, por lapso). // “Unearta”, 12: 15.
Agualva, 2002. Dezembro, com retrato — Nótula biográfica, em mirandês.
ECOS DA IMPRENSA
(1999) “Brigantia”, 19.1/2: 179. Bragança, 1999 — Menção de que interveio no colóquio Estudos Mirandeses,
levado a efeito pela Faculdade de Letras do Porto (03. 26/27), com a comunicação Literatura oral. (2001) “A
Voz do Nordeste”, 2001. 07. 17, p. 10 — Notícia de que ‘ilustra’, com textos, alguns dos quadros da exposição
de Balbina Mendes, “Palabras i eimaiges de la Tierra de Miranda”, patente na Galeria do Centro Unesco do
Porto, “desde a passada sexta-feira, 13 de Julho”, e de que lançou, na abertura desta, Las cuntas de la tierra de
las Faias, como acima ficou dito. (T. V.). (2004) “MB”, 2004. 05. 07, p. 3, com retrato — Notícia de breves
declarações a propósito do ensino do mirandês. (Ana PRETO, A ‘nova escola’ do Mirandês). (2006) “MB”,
2006. 03. 02, p. 16 — Extractamos de F. Jorge da COSTA, “Livros. Ressuscitar o Teatro Popular Mirandês.
Edições de cordel do Centro de Estudos António Maria Mourinho”: “Resumo da Sagrada Ressurreição de Nosso
Senhor Jesus Cristo, uma peça inédita do teatro tradicional mirandês, é o título da última [5ª] publicação do
Centro de Estudos António Maria Mourinho e que ‘L filo de la lhéngua’, um trabalho sob a direcção do profes-
sor e investigador António Bárbolo Alves [de quem cita, pouco à frente, duas ou três breves declarações, sobre
o assunto], vem divulgando”; “MB”, 2006. 05. 18, p. 8 (“Encontros. Cantos, contos e outras tradições. Dois
dias de encontros sobre literatura tradicional em Miranda do Douro”) — Transcrevemos: “Fuge que t’ agarro,
uma comunicação de António Bárbolo Alves, Director do CEAMM, onde é feita uma abordagem acerca dos ani-
mais nos contos da literatura oral mirandesa”; “MB”, 2006. 06. 01, p. 8 — Extractamos a indicação de que os
textos a colocar nos painéis que o título seguidamente citado refere, são “resultantes de um trabalho de investi-
gação do historiador Ernesto Vaz e traduzidos para mirandês por António Bárbolo Alves”. (F. Jorge da COSTA,
“Painéis informativos nos edifícios históricos de Miranda”).
(Ficha revista pelo A.)
324
Society (Londres). Colabora em «Molec. Phys.», «Phys.», «Revista da Faculdade de Ciências da Universidade
de Coimbra», «Revista Portuguesa de Química», etc. Tem assinado com o nome completo ou apenas António
Camilo ou A. C. P. Alves.
(São muito poucos os textos que nos foi dado compulsar; e também não nos foi dado entrar em contacto com o A.;
ficam, assim, tal qual os recebemos, na certeza de que, mesmo assim, eles poderão ser úteis a possíveis interessados).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1964
— Mecânica-Física. AAC, Secção de Textos, 1964; reed., 1966.
1966
— Medição de massa. Balança monoprato. Coimbra, 1966; 2ª ed., 1968.
1967
— Medição de volume. Pipetas = Balões aferidos = Buretas. Coimbra, 1967.
— Medidas físicas – Algarismos significativos. Coimbra, 1967.
1969
— e V. M. S. GIL, Effect of lone pairs on 13C-H coupling constants. «Molec. Phys.», 16:
537- ?. ?, 1969.
— e V. M. S. GIL, Substituent effects on nuclear spin coupling constants. 1. The effect of
electron lone pairs on 13C-H coupling constants. «Revista Portuguesa de Química»,
11: 216-217. ?, 1969.
1971
— J. CHRISTOFFERSEN, e J. M. HOLLAS, Near ultraviolet spectra of the «s-trans»
and a second rotamer of acrolein vapour. «Molec. Phys.», 20: 625-644. ?, 1971.
Ver “Erratum”. «Molec. Phys.», 21: 384. ?, 1971.
E “Notes 4 and 5”, Magnetic rotation and absorption spectra of «cis» and «trans»
acrolein, de E. J. BAIR, W. GOETZ e D. A. RAMSAY. «Can. J. Phys.», 49: 2710.
?, 1971.
1972
— e J. M. HOLLAS, The near ultraviolet spectrum of tropolone vapour and its rele-
vance to the molecular structure. I. Rotational analysis. «Molec. Phys.», 23: 927-
-945. ?, 1972.
1973
— e J. M. HOLLAS, The near ultraviolet absorption spectrum of tropolone vapour. II.
Vibrational analysis. «Molec. Phys.», 25: 1305-1314. ?, 1973.
— High resolution studies on the hear ultraviolet absorption spectra of acrolein and tro-
polone. Ph. D. Thesis (Reading, 1973). Sep. («Revista da Faculdade de Ciências da
Universidade de Coimbra», 47), Coimbra, 1973, 170 p.
1975
— Espectroscopia molecular. Coimbra, 1975.
325
1976
—, M. E. T. L. A. SARAIVA e M. A. P. S. CARVALHO, A variable temperature and
variable solvent proton magnetic resonance study of a nitroso B resonance. 1976 (para
publicação).
1977
— Questões em química inorgânica. ?, 1977, ? p.
— Questões em espectroscopia molecular. ?, 1977, ? p.
— e M. E. T. L. A. SARAIVA, Proton magnetic resonance studies on tropolone. I.
Solvent and concentration effects. ?, 1977, ? p.
— Tradução de: Richard J. PUDDEPHATT, Quadro periódico dos elementos. Coimbra:
Almedina, 1977, 149+(2) p.
1978
— e M. E. T. L. A. SARAIVA, Proton magnetic resonance studies on tropolone. II. A
novel temperature effect in proton magnetic resonance. ?, 1978, ? p.
— Tópicos em Química Nuclear. Parte 1. Coimbra, ?, 1978, ? p.
— M. E. T. L. A. SARAIVA e M. A. P. S. CARVALHO, A variable temperature and varia-
ble solvent proton magnetic resonance study of B-nitroso-A-naphthol. ?, 1978, ? p.
— e M. A. P. S. CARVALHO, Tópicos em nomenclatura química. A. Química inorgânica.
I. UIQPA/1970/0. 1. 2. 3. ?, 1978, ? p.
— Curriculum vitae de … Doctor of Philosophy. Licenciado em Ciências Físico-
-Químicas. Professor Extraordinário de Química da Faculdade de Ciências e Tecnolo-
gia da Universidade de Coimbra. Coimbra, Universidade de Coimbra, 1978, 25 p.
(BGUC, 6-20-9-7).
?
— Tradução de: Charles A. COULSON, The shape and structure of molecules. ?.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLGIA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA,
Registos do séc. XX. Coimbra, 1999, p. 94-95, com retrato.
1981
— Tradução de: C. A. COULSON, A forma e a estrutura das moléculas [original: «The
shape and structure of molecules»]. Coimbra: Almedina, 1981, 152 p., il. (A. C. P. Alves).
326
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1981
— A lã. Aspectos de uma indústria artesanal. «Brigantia», 1.0: 109-115. Bragança, 1981.
Jan./Março.
«Indústria artesanal» localizada em Babe.
1987
— e Maria Teresa FERNANDES, 6º centenário do ‘Tratado de Babe’. “Boletim Cultural
e Informativo” da Casa Regional dos Transmontanos e Alto-Durienses do Porto, 2.3:
23-25. Porto, 1987. Jul./Setembro.
1988
— Serviços de documentação das Administrações Regionais de Saúde. 3 experiências.
“Encontro de Divisão de Documentação e Divulgação e Serviços das Administrações
Regionais de Saúde”. Lisboa, 1988, p. 1-6.
1992
— As «Festas dos Rapazes» em Babe. «Boletim Cultural e Informativo» (Casa Regional
dos Transmontanos e Alto-Durienses do Porto), 7.1/2: 15-18, 3 grav. Porto, 1992.
Jan./Dezembro.
Extractamos: «No Natal de 1992 participaram 52 e nos Reis de 1993, apenas 30. Nos
Reis, face à emigração e à abertura das aulas, são sempre menos. São festas de rapa-
zes e para rapazes. Eles as organizam em todas as suas fases. São eles que escolhem,
compram, matam, esfolam, pesam, confeccionam e comem a vitela». // Entrar nas
Festas tem direitos, deveres e obrigações […]».
1995
— As Festas dos Rapazes na Lombada. “Actas do Congresso A festa popular em Trás-
-os-Montes”. Comissão Organizadora, Bragança, 1995, p. 173-188, 4 grav., color. (1
folha em extratexto).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
“Brigantia”, 2.1: badana da capa. Bragança, 1982. Jan./Março. // Barroso da FONTE,
Dicionário, 1: 39.
327
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1902
— A propaganda sobre o caminho de ferro do Pocinho a Miranda do Douro. Porto, Tip.
de Artur José de Sousa & Irmão, 1902, 130 p. (BNL, HG 31211 P).
Coordenação de vários artigos de propaganda, publicados em diversos jornais, «saiu
anónimo», segundo ALVES.
1905
— Miranda do Douro. Sua história, costumes e importância agrícola. «Correio Brigan-
tino», 1905. 09. 21 a 11. 02.
1908
— Ethnographia mirandesa. 1. O casamento em Terra de Miranda. «Portugalia», 2: 100-
-102. Porto, 1908. — Datado de “Miranda, 1 de novembro de 1903”.
Descrição de alguns costumes ligados ao casamento, nomeadamente as ‘talanqueiras’
(dispostas ao longo do caminho que o cortejo nupcial segue, quando vem da igreja, e
que o padrinho tem de ‘desempenhar’), e do transporte, da igreja para casa, dos noivos
e padrinhos, em carros de bois enfeitados, puxados pelos rapazes; etc.
— Ethnographia mirandesa. 2. A matança do porco. «Portugalia», 2: 227-280. Porto,
1908. — Descrição da matança do porco, o qual constitui, segundo CA, a base da ali-
mentação das gentes da região.
— Os serões de inverno entre os mirandezes. «IT», 1: 86-87. Porto, 1908, il.; «PEMA»,
2: 589-591. Lisboa, Editorial Lusitana, s. d.; «AB», 1ª s., 9: 10 e 10: 8. Bragança,
1957. Janeiro e Abril. — Os vizinhos reúnem-se à noite, na casa de um deles, para fiar,
conversar …
1910
— O culto dos mortos entre os mirandezes. «IT», 3: 107-108. Porto, 1910. — Descrição
de certos costumes ligados aos mortórios, nomeadamente a ‘caridade’ (oferendas de
pão de centeio e/ou dinheiro às pessoas que tomam parte nos actos).
1920
— Propaganda regional do distrito de Bragança. Bragança, Tip. Adriano Rodrigues,
1920, XVII+(1)+107+(4) p., capa il. (BNL, HG 31211 P).
Regionalismo (p. V); Obra regionalista (XI); Assistência distrital (3); Viação ordiná-
ria (6); Viação acelerada (14); Escolas industriais 18); Posto agrário (27); Irrigação
(31); Hospital (37); Bairro social (43); Condições económicas de Vimioso e Miranda
(49); Posto Zootécnico (77); Emigração (97).
Bibl.: João Manuel Neto JACOB [e] Vítor Simões ALVES, Carlos Alves: A utopia
republicana para o distrito de Bragança. In, dos mesmos, «Bragança: roteiros repu-
blicanos». QuidNovi, Lisboa, 2010, p. 85-89.
1943
— As meias mirandesas. «MB», 1943. 03. 15. — Tipo de contrato de sociedade — «dar
328
de meias» — em que uma pessoa, o meeiro, dá a outra, sob certas condições, um animal
(vaca ou porco), que dele usufrui.
1945
— Comemorações centenárias de Miranda do Douro. O passado e o presente. «MB»,
1945. 05. 10, com retrato.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Artur Carlos ALVES, Cadernos históricos mirandeses. III. A terra de Miranda nas inqui-
rições de D. Afonso III (1258). S. l., 1974, p. 9-15. // ALVES, 7: 15 e 610-611 (transcri-
ção da “parte respectiva” d Relatório da inspecção judicial à comarca de Valpassos
(1927), “Acêrca da competência dêste ilustre bragançano”), 9: 232, e 10: 692. // Barroso
da FONTE, Dicionário, 1: 39. // «IT», ?. Porto, 1908. // «MB», 1949. 12. 10, p. 1 (notí-
cia necrológica, com retrato). // Idem, 1950. 01. 01, p. 4 e 5, artº “Cons. Carlos Alves, um
grande magistrado e um grande mirandês”. // Idem, 1950. 01. 19, artº “Homenagem à
memória do Cons. Carlos Alves em Miranda do Douro”, com retrato. // «O Mirandez»,
1896. 12. 10, p. 1, c. 4-5: Notícia de que, conjuntamente com Augusto Simões e Augusto
César Moreno, «está elaborando um projecto de regulamento para a fundação de um col-
legio n’ esta cidade» (Miranda do Douro).
ECOS DA IMPRENSA
(1918) “DG”, II s., 132: 1918. Lisboa, 1919. 06. 09 — Despacho de 06. 06, nomeando-o governador civil do
distrito de Bragança (era juiz de direito em Vila Flor) (e exonerando, a seu pedido, Desidério Augusto Ferro de
Beça). (1951) “MB”, 1951. 01. 19, p. 1 e 2, com retrato — reportagem da homenagem prestada à sua memória,
em Miranda do Douro, com breves dados biográficos.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1996
— e outros (3), Narrativas prototipo y psocopatologia: um estudio com pacientes alco-
hólicos anoréxicas e opiacios-dependientes. «Revista de Psicopatologia y Psicologia
Clínica», 1.2: 105-114. ?, 1996.
1999
— O educador contador de histórias: uma introdução. “Toques Formativos: contributos
do CESE de Educação Infantil”, 4: 11-18. Instituto Politécnico de Bragança. Escola
Superior de Educação de Bragança, Área de Psicologia, 1999.
Transcrevemos o resumo: «Com base na já clássica distinção bruneriana entre pensa-
mento paradigmático e pensamento narrativo, apresenta-se a ideia de a narrativa ser
um recurso simbólico para a construção de significados pessoais e colectivos. Apresenta-
-se um modelo de sete dimensões estruturais que uma narrativa bem construída e sig-
nificativa poderá seguir tendo em vista a educação e o desenvolvimento emocional das
crianças». (http://hdl.handle.net/10198/4532).
329
2008
— e outros (4, Leonel PRETO, Augusto MOTA, Inês CORREDEIRA e Mário ESCU-
DEIRO, Da toxicodependência à depressão: consumo, significações e prevalências.
Edição: Instituto Politécnico de Bragança, 2008, 61 p. Série Estudos, 93; disponível
em pdf.
— Um ensaio de psicologia narrativa. Bragança: Instituto Politécnico de Bragança,
Escola Superior de Educação, 2008; disponível em pdf.
Transcrevemos o sumário: «Texto da lição integrada no concurso de provas públicas
para recrutamento de um Professor Coordenador para a Escola Superior de Educação,
na área científica da Psicologia Narrativa organizado nas seguintes três secções: (1)
O mapa cognitivo; (2) A narrativa como meio de construção das significações pes-
soais. (3) Limites práticos e teóricos e explorações no domínio da criatividade».
(http://hdl.handle.net/10198/4536).
2009
— Uma nova metáfora para a aprendizagem?/ A new metaphor for learning? “EduSer:
revista de Educação”, 1.1. Instituto Politécnico de Bragança, Escola Superior de Edu-
cação, 2009.
Extractamos o resumo: O objectivo essencial deste artigo de reflexão é esboçar um
conjunto de questões críticas sobre a aprendizagem e as TIC em educação. Para o
efeito, apresentam-se três ideias: (1) há sempre uma teia metafórica na construção de
uma teoria; (2) várias teorias sobre a aprendizagem podem ser compreendidas através
de velhas metáforas, quer sejam ou não reconhecidas pelos seus defensores; (3) é
necessário um ponto de vista diferente para uma compreensão mais extensa do ensino
e da aprendizagem e para o fundamento da inserção das TIC na educação».
2011
— Bolonha: futuro ou passado? “Ensaios”, Lisboa: Universidade Lusíada, 2011, p.
83-85.
ECOS DA IMPRENSA
“MB”, 2002. 03. 08, p. 21 — Notícia de uma conferência subordinada ao tema Um olhar diferente sobre a toxi-
codependência, a proferir “hoje, dia oito”, no auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança.
330
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1997
— Os currículos alternativos no processo de inovação educativa: um estudo de caso.
Dissertação de Mestrado em Administração e Planificação da Educação. Universidade
Portucalense – Infante D. Henrique, Porto, 1997.
Segundo o «Curriculum Vitae», obteve a classificação de «Bom com distinção».
2000
— As aquisições nucleares em Educação Visual e Tecnológica no despontar de uma
Nova Escola. Boletim APEVT «Informar», 13/14: 51-53. ?, 2000.
2002
— e Aníbal A. M. Encarnação de MATOS, Construir o futuro: educação tecnológica, 7.º
e 8.º anos. Manual Escolar. Porto: Areal Editores, 2002.
2009
— Formação contínua de professores e mudança educativa na pós-modernidade: políti-
cas, modelos e estratégias. Tese de Doutoramento em Ciências da Educação. Facul-
dade de Psicologia e de Ciências da Educação, da Universidade do Porto, 2009.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1972 / 1973
— Toponomástica bragançana. «MB», 1972. 07. 14 a 1973. 07. 20.
Refere, pelo menos:
1972 — Pinela (07. 14); Carrazedo e Carrazeda (07. 28); Serapicos (08. 18); Carviçais
(09. 08); Bragança (09. 22); França (10. 06); Guadramil (10. 20); Milhão (11. 03); Izeda
(11. 17); Mogo (12. 01); Veiga ou Veigas (12. 22).
1973 — Babe e Laviados (01. 19); Malhadas (03. 02); Vilar de Ossos (04. 06 e 06.
01); Fonte Ladrão (07. 06); Grijó (07. 20).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
«MB», 1995. 07. 28, p. 16 (necrologia).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
Fontes manuscritas
— Carta a Mons. José de Castro, datada de Miranda do Douro, 1944. 08. 30, dact., foto-
cópia de original cuja localização perdemos. (Artur Coelho Alves).
331
Extractamos: “Ausente de Miranda, só agora, quando vim passar uns dias de licença
com meus pais, me contaram que o Sr. em conferencia feita em Bragança se tinha refe-
rido às comemorações do 4º centenário da diocese de Bragança, querendo conjunta-
mente, englobar nos 400 anos de Miranda, a de Bragança, muito mais moderna. Pena
é não ter eu esse jornal”.
Fontes impressas
1964
— Miranda do Douro. Algumas notas históricas. “MB”, 1964. 08. 22, p. 5-6 (caderno do
concelho de Miranda do Douro).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1961
— Miranda do Douro, a mais pequena cidade de Portugal. «DN», 1961. 10. 16, p. 7.
1963
— “Miranda do Douro. Passagens internacionais”. “MB”, 1963. 08. 23, p. 5, “Por terras
de Bragança”. (C. A.).
— “Miranda do Douro. Buíças”. “MB”, 1963. 09. 20, p. 4. (C. A.). — Ver 1968, “Buiças”.
— “Miranda do Douro. Judeus. Algumas notas”. “MB”, 1963. 10. 25, p. 6. (C. A.).
— “Miranda do Douro. Curiosidades”. “MB”, 1963. 12. 13, p. 4. (C. A.). — O tema ‘A
Terra de Miranda e a Restauração’ «daria pano para mangas (…). Se Deus nos ajudar,
algumas achegas daremos (…)».
1964
— “De Miranda do Douro. Ironia e mordacidade palaciana”. “MB”, 1964. 12. 25, p. 5 e
6. (C. A.). — A propósito do Marquês de Távora, que se retirou de Mogadouro …
1965
— “De Miranda do Douro. O couto de homiziados”. “MB”, 1965. 02. 19, p. 5. (C. A.).
— “De Miranda do Douro. Ainda o couto de homiziados”. “MB”, 1965. 03. 12, p. 5.
(C. A.).
1966
— “A terra de Miranda. Nótulas de vária história e outras”. “MB”, 1966. 07. 22, p. 3.
(C. A.).
“Em nome de Deus e Sua Graça (…) / Este é o documento mais antigo (…) / Já se fez
referência (…) / Os escritores romanos (…)”.
Continuam estas ‘nótulas’ nas edições de 09. 16, 10. 07 e 28, 11. 25 e 12. 09.
332
1967
— “A Terra de Miranda. Nótulas de vária história e outras. “MB”, 1967. 01. 06, p. 3. (C.
A.). — Continua nas edições de 02. 10; 05. 05; 06. 16; 08. 25; 09. 22; 10. 20; 11. 10;
e 12. 08 e 22.
1968
— “A Terra de Miranda. Nótulas de vária história e outras”. «MB», 1968. 02. 02 e 16;
03. 01, 08 e 22; 04. 12; 05. 17 e 31; 06. 28; e 07. 26. (C. A.).
— Factos e recordações. «MB», 1968. 07. 05, p. 4, e 12, p. 3. (Artur C. Alves).
Do cortejo folclórico e etnográfico dos povos do concelho, por ocasião das festas cen-
tenárias da elevação de Miranda do Douro a cidade, saiu o «Ressurgimento Mirandês»,
associação cultural que vai pugnar pela criação do ensino secundário nesta cidade.
— Buiças. “MB”, 1968. 09. 13, p. 3. (C. A.).
“No ‘Mensageiro de Bragança’ nº 983, de 20 de Setembro de 1963, publiquei uma nota
histórica sobre Gaspar de Buiça, o chefe dos traidores de Miranda do Douro, adeptos
de Filipe 2º. / Gaspar de Buiça era neto (…)”.
1969
— Uma mirandesa, heroína do século XVIII. “MB”, 1969. 07. 18, p. 3.
— “A Terra de Miranda. Nótulas de vária história e outras”. “MB”, 1969. 08. 08, p. 3.
(C. A.).
Continua nas edições de 08. 29, 10. 17, 11. 28 (início do cap. II) [“Considerações
gerais”: “A Terra de Miranda, com características próprias, está situada (…)] e 12. 12.
— A traição de Carlos Pimentel, narrada por um vimiosense do séc. XVIII. “MB”,
1969. 10. 03, p. 4. — Carlos Pimentel da Gama, «que vendeu a praça (de Miranda)
aos espanhóis».
— Um humanista (Diogo de Teive) na abadia de Vila Chã de Barceosa. “MB”, 1969. 10.
31, p. 7. (C. A.).
— A sepultura de um capelão de D. João III na Sé de Miranda, o Abade de Baçal e Mons.
José de Castro. “MB”, 1969. 11. 07, p. 4.
— Miranda na Campanha da Restauração. Uma refrega nas ruas de Roma em 1642.
«MB», 1969. 12. 19.
1970
— “A Terra de Miranda. Nótulas de vária história e outras”. “MB”, 1970. 01. 02, p. 5.
(C. A.).
Continua: 01. 30, 02. 20, 03. 27 e 06. 19 (fala de «La position du mirandais», de Leif
SLETSJOE). (Agora assinado Artur de Carlos Alves).
— A mudança da sé de Miranda para Bragança e o argumento geográfico. «MB», 1970.
01. 23, p. 4.
Continua (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva data de publicação, mês
e dia, e página): O bispo D. Frei Aleixo de Miranda Henriques e as alfaias da cate-
333
dral de Miranda do Douro, 02. 06, p. 4; A ditadura de João Franco e a Câmara
Municipal de Miranda do Douro, 05. 01, p. 4-5; O convento dos frades trinos de
Miranda do Douro, 06. 26, p. 4; O espírito e a matéria, 07. 03, p. 2; Nomes novos nas
ruas de Miranda, 08. 28, p. 4; O rei D. Dinis e a ‘minha vila de Miranda’, 11. 13 (p.
6 e 9) e 20 (p. 4 e 6).
1971
— ‘História da Igreja em Portugal’, de Fortunato de Almeida. Umas emendas. “MB”, 1971.
02. 19, p. 1 e 4. — Alguns «gatos» respeitantes à diocese de Bragança e/ou Miranda.
— Ensino oficial em Miranda do Douro. “MB”, 1971. 04. 23, p. 1. (Artur Alves).
— “A Terra de Miranda. Nótulas de vária história e outras”. “MB”, 1971. 07. 02, p. 4
(“Capítulo III, 1 — Ermamento da Terra de Miranda?”), e 07. 30.
— “Miranda do Douro. Respigos”. “MB”, 1971. 09. 03, p. 4 e 7. — Duas «crendices» de
Terras de Miranda (a de levar os gados a «tomar banho na ribeira da aldeia, sempre no
chamado Poço da Moura (…)», na madrugada do dia de S. João, e a de rezar a coroa
durante nove noites seguidas na casa da família a quem morre alguma pessoa) e novas
considerações sobre a «nova toponímia da cidade».
— “Miranda do Douro. Mais respigos”. “MB”, 1971. 09. 24, p. 5. — A antiga «barrela»,
a «central das bruxas», etc.
— Cadernos históricos mirandeses. I. Retalhos de história. Bragança, 1971, 53+(1) p.;
2ª ed., revista e aumentada, Anadia, Cisial, 1978, 67 p.
Colecção de artigos publicados em «vários periódicos por prazer de espírito» e agora
revistos e reunidos: «(…) as alterações ao texto da primeira são mínimas, resumindo-
-se a substituição de palavras ou a uma nova redacção. Porém houve acrescentamento
a alguns títulos».
Alguns destes artigos: «O Menino Jesus da Cartolinha»; «Miranda nas guerras da
Restauração. Curiosidades»; «Uma heroína da Guerra do Mirandum»; «A Rua da Cos-
tanilha, em Miranda»; «Para a história do ensino particular em Miranda»; «Os judeus.
Breves notas»; «Nova toponímia mirandesa».
1972
— Escolas de Vila Chã (Miranda do Douro). “MB”, 1972. 04. 28, p. 5.
1973
— As armas da cidade de Miranda do Douro. «MB», 1973. 05. 25, p. 5 e 6.
— Cadernos históricos mirandeses. II. A terra de Miranda (Tentame histórico). Lisboa,
1973, 65+(2) p.
A Terra de Miranda (Geografia geral; Minerais; Agricultura e pecuária; Actividades
económicas; População; Água e electricidade); Nasce a Terra de Miranda (Época pré-
-romama; Domínio romano; Visigodos; Árabes; Ermamento da Terra de Miranda; A
Terra de Miranda, facto histórico); O foral de Miranda de 1136. 11. 19; As ruínas do
castelo; Os judeus; etc.
334
1974
— Cadernos históricos mirandeses. III. A terra de Miranda nas inquirições de D. Afonso
III (1258). Anadia, Cisial, 1974, 143 p.
1975
— A festa do Menino. A velha. «Mirandum», 1975. Fevereiro. — Costume de Vila Chã
de Braciosa, com que contribui para a secção «Feira de costumes. Secção de costumes
regionalistas» deste periódico.
— Coisas & loisas. “MB”, 1975. 07. 04, p. 1 e 6. — Continua nas edições de 07. 25, 08.
08, 09. 12 e 26, 10. 24, 11. 21 e 12. 05.
— Noite fria. “MB”, 1975. 12. 19, p. 6.
1976
— A Festa do Menino. “MB”, 1976. 01. 02, p. 7. — “A etnografia é um reflector, um
espelho de civilizações já mortas. Por isso é sempre útil a recolha de lendas, tradições,
etc. das várias terras. / Assim, vejamos a ‘Festa do Menino’ e a ‘Velha’ na povoação
de Vila Chã da Barceosa, concelho de Miranda do Douro (…)”.
— Coisas & loisas. “MB”, 1976. 02. 06, p. 1 e 5. — Continua, obviamente tratando de
outras ‘coisas’ e/ou ‘loisas’, nas edições de 03. 19, 05. 17 (ou 14?, 07. 16 e 10. 29.
— Miranda do Douro. Torregamones. Notas — Comentários. “MB”, 1976. 11. 19, p. 12,
5 e 8. — «Trabalho crítico» sobre a abertura da fronteira de Miranda do Douro.
1979
— Coisas & loisas. “MB”, 1979. 04. 20, p. 14.
1980
— Comentários e notas a António José TEIXEIRA, «Em volta de uma espada. Glórias
mirandesas”. (Porto, 1930). Miranda do Douro, 1980, 167 p. e 15+(26) grav.
Extractamos da “Nota explicativa” (p. 8): “O plano por mim /CA/ adoptado foi o de
transcrever parcialmente o texto, comentá-lo, historiando muito mais os factos, enqua-
drando-os na História da Europa e dos Portugueses, procurando colmatar aquele hiato
da nossa História /que acabara de mencionar/, resumindo o reinado do Cardeal-Rei, da
ocupação filipina, referindo os autos da entrega da cidade e seu termo (…)”.
Em resultado deste ‘comentário’ ao texto, em corpo menor e mancha tipográfica mais
estreita, como lembra, p. 9, acrescido de 3 capítulos da sua total responsabilidade (p.
133 e sg.), o opúsculo de AJT transformou-se num volume de 167 p. e 15+(26) gra-
vuras, como ficou dito.
«Passando em revista a obra citada do Major António José Teixeira, o autor investiga,
critica e explora abertamente uma vasta época de História. Mais adiante, Artur Carlos
Alves esboça um curioso ensaio sobre a diocese de Miranda do Douro com as fases
mais significativas por que passou; erecção, divisão e supressão. O livro termina com
um estudo de rara clareza sobre a famosa dança dos Pauliteiros». (Prefácio de Her-
mínio A. Bernardo).
335
ALVES, C. Matos
Ver R. Quadrado.
ALVES, Eduardo
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1987
— e J. COSME, Produtividade e fitomassa actual dos povoamentos de «Quercus pyre-
naica» no perímetro florestal da Serra da Nogueira (Bragança). Circunscrição Flo-
restal de Vila Real. 1987, 28 p.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1996
— O sistema económico mundial e português, Málaga, 1996, il.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Barroso da FONTE, Dicionário, 3: 24-25, com retrato.
ALVES, Elisabete
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1999
— e outros (4, L. ALMEIDA, Paulo BERNARDO, Amélia M. ROCHA e M. Letícia F.
ESTEVINHO), Contribuição para o estudo do queijo Terrincho. “IX Congresso de
Zootecnia. ‘A Zootecnia no limiar do 3º milénio’. Exponor 11, 12, 13 Novembro 1999.
Resumos”. APEZ Associação Portuguesa dos Engenheiros Zootécnicos, Porto, Por-
tugal, 1999, cartaz il. color., e p. 175. (http://hdl.handle.net/10198/5594).
336
Psicologia e Pedagogia) nos liceus/escolas de Bragança (vários anos, desde 1973/74), Mirandela (1975/76) e
Vila Nova de Famalicão (1978/79, estagiário). Em 1986/87 foi destacado, por concurso, para docente acompa-
nhante da Prática Pedagógica (DAPP) da Escola Superior de Educação de Bragança, da qual, a partir de 1992/93,
se tornou professor adjunto provisório/adjunto definitivo e na qual tem desempenhado diversas actividades:
coordenador do Departamento de Ciências Sociais e da Educação, presidente do Conselho Pedagógico, membro
do Conselho Científico, etc. Tem colaborado em vários cursos de Formação de Professores (1976/77, 1984/85,
1986/87, 1993/94, etc., etc.) e tem participado em múltiplos seminários, congressos, encontros, colóquios. Tem
produzido diverso material didáctico (diaporamas e textos) e elaborado programas para diversas cadeiras da
mesma ESE de Bragança, e da ESE Jean Piaget de Macedo de Cavaleiros. Do “Curriculum vitae” que estamos
seguindo (1998), destacamos, p. 18: “Gostaria de salientar que, ao longo da minha actividade docente, tem
sido a função lectiva aquela que mais me tem ocupado e fascinado, dedicando aos meus alunos, para além das
aulas, um tempo incontável de atendimento e acompanhamento dos seus trabalhos e projectos de investigação”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1972
— Nietzsche e a morte de Deus. (Dissertação de licenciatura orientada pelo Prof. Dr. J.
M. Gomez Heras). Universidade de Salamanca, 1972, 147 p., policopiada.
1980
— Cara ou cruz da Pedagogia. “Liceu/80”, 1980. Maio, p. 1 e 3.
1991
— A satisfação/insatisfação docente: contributos para um estudo da satisfação /insatis-
fação dos professores efectivos do 3º ciclo do ensino básico e do ensino secundário do
distrito de Bragança. Tese de mestrado em Ciências da Educação apresentada à Facul-
dade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa. Lisboa,
1991, 2 vol., VI+447 f., quadros, policopiada (BNL, SC 65645 V e SC 65646 V).
— e Maria Teresa ESTRELA, A satisfação/insatisfação docente. Comunicação feita no
Seminário “A identidade profissional dos professores” (Auditório da Reitoria da Uni-
versidade do Porto, 28 de Maio de 91), 18 p.
1994
— A (in)satisfação docente. Estudo de opiniões dos professores do 3º ciclo do Ensino
Básico e do Ensino Secundário do distrito de Bragança. Sep. (“Revista Portuguesa de
Pedagogia”, 28.1: 29-60. Coimbra, 1994), 1994.
— A satisfação/insatisfação docente … (Resumo de dissertação). Edição do Instituto
Politécnico de Bragança, 1994, 60 p. Série Estudos, 30.
— Absentismo e desejo de abandono/abandono docentes: um apontamento sobre os fac-
tores determinantes. “Aprender”, 17: 29-38. Portalegre, 1994. Dezembro.
— Burnout docente: a fadiga-exaustão dos professores. (Professores ‘queimados’ ou
professores desgastados). “O Professor”, 3ª s., 39: 15-19. Lisboa, 1994. Jul./Agosto.
1996
— Profissão docente: uma profissão de stress? Um olhar sobre os dados de vários estudos
empíricos. «Brigantia», 16.1/2: 39-53. Bragança, 1996. Jan./Abril.
— Relatório para passagem a professor adjunto definitivo (em cumprimento do artº 11,
337
nº 1, do Estatuto da Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico, dec-
-lei 185/81, de 1 de Julho). ?, Fevereiro de 1996.
1997
— O encontro com a realidade docente: estudo exploratório (auto)biográfico. Tese de
doutoramento, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, Universidade de
Lisboa, 1997. Lisboa, 1997, 3 vol., 1175 p., il., polic. (ULFP, T 6810, T 6811 e T 6812;
ULSD, 371.13 NCN).
(Segundo informação de Novembro de 1998, prepara a sua publicação “sob forma
abreviada”).
Ref.: “MB”, 1997. 07. 04, p. 16, com retrato (“Com distinção e louvor. Doutoramento
de Francisco Cordeiro Alves”).
— A (in)satisfação dos professores. Estudo de opiniões dos professores do Ensino Secun-
dário do Distrito de Bragança. Maria Teresa ESTRELA (org.), “Viver e construir a
profissão docente”. Porto, Porto Editora, 1997, p. 81-115.
Segundo o A., “Curriculum Vitae” (1998, p. 21), “Trata-se de um ‘texto-resumo’ da
dissertação de Mestrado, com inserção de dados novos surgidos no contexto investi-
gacional da Tese de Doutoramento”.
— Contributos para um estudo das funções da tecnologia vídeo no ensino. Edição: Insti-
tuto Politécnico de Bragança, 1998, 54 p. Série Estudos, 37.
— Curriculum vitae. Lisboa, 1997 32 f., polic. (ULSD, 92 CRR 440 – Res.).
1998
— Contributos para um estudo das funções da tecnologia vídeo no ensino. Bragança,
Instituto Politécnico, 1998, 54+(3) p. Série Estudos, 37. (BNL, PP 21742 V).
2000
— O encontro com a realidade docente: ser professor principiante. Lisboa, Instituto de
Inovação Educacional, 2000. Ciências da Educação, 33. (BNL, CIP 281/2000).
— Pensar poético à solta: uma voz da academia, dos vales e montanhas do nordeste.
Bragança, Junta de Freguesia da Sé, 2000, 142 p.
2001
— A dimensão preocupacional dos professores: professores principiantes, fase de entrada-
-tacteamento, professores experientes, fase de diversificação – ‘activismo’. Edição do
Instituto Politécnico de Bragança, 2001, 92 p. Série Estudos, 57; publicação integral
em pdf. Tiragem: 500 exemplares.
Extractamos do resumo: “Nos dias que correm, os professores atravessam momentos
de preocupações sérias, seja consigo próprios, seja com a tarefa que realizam, ou com
o impacto do seu ensino sobre a aprendizagem dos alunos. Ao longo das diferentes
fases da sua carreira, surgem diferentes factores que, de forma espiralada, determinam
vivências, ora mais, ora menos amargas no contexto da sua actuação pedagógico-pro-
fissional. Mas quem se sente mais preocupado: os principiantes no ensino ou os que
já contam com uma relativa dedicação ao mesmo? São mais preocupados os professo-
338
res à entrada na docência ou os professores numa fase experiente, fase de diversifica-
ção e activismo docente? […]”.
2002
— Entre vertigens e amores. Vimioso, Câmara Municipal, 2002, 95 p. (BNL, L 81043 V).
— O problema relacional da profissão docente numa óptica de (in)satisfação – um olhar crí-
tico pelos anos 70, 80 e 90. “Brigantia”, 22.3/4: 185-199. Bragança, 2002. Jul./Dezembro.
[“Aguardava parecer para publicação” na “Revista Portuguesa de Educação” (UM),
em 1998].
— A triangulação enquanto técnica de validação quantitativa. «Revista Portuguesa de
Pedagogia», 36.1/2/3: 77-87. Coimbra, 2002 (saiu em 2003); fez-se separata.
2003
— “Seminário de S. José de Vinhais. Encontro de ex-alunos”. “MB”, 2003. 07. 11, p. 5.
(F. Cordeiro Alves).
— João Pombo. (Conto). CÂMARA MUNICIPAL DE BRAGANÇA (Org.), Gentes,
usos e costumes. Coordenação: Isabel Lopes. Design gráfico: Castro Alves. Bragança,
Câmara Municipal de Bragança, 2003, p. (117-124).
Conto premiado em 3º lugar no “Concurso Literário Gentes, usos e costumes”, pro-
movido pela Câmara Municipal de Bragança em 2003.
Extractamos as palavras iniciais: “Encravada no bucólico Nordeste e situada na con-
fluência dos três concelhos de Bragança, Macedo e Vimioso, fica a aldeia que viu
nascer João Pombo, de quem as gentes lembram suas façanhas inigualáveis, qual herói
em que se projectam os desejos, alegrias, tristezas, esforços e canseiras a que a vida
do campo obriga. / Nesse triângulo abençoado, em que a terra era mãe e madrasta,
Augusta Pomba, mulher valente, de olhos negros, seios rijos e cabelos ao vento, deu
à luz um garoto que, dizem os mais velhos […]”.
— A voz dos professores na primeira pessoa: relatos de vida profissional sobre o maior
êxito e o maior fracasso. «EduSer» (ESEB), 001: 35-64. Bragança, 2003. Outubro. /
Ver abaixo, 2006.
— (Auto)biografia: histórias ou relatos de vida e formação de professores. «versão normal
e pdf, «ELO», revista onLine http://www.cffh.pt/public/elo online/cordeiro.htm, do
Centro de Formação Francisco de Holanda. Guimarães, 2003. 04. 07, 17 p.
— Ser professor: não profissão, semi-profissão ou profissão?: Um contributo para a
análise dos seus pressupostos. «Aprender Revista da Escola Superior de Educação de
Portalegre», 28: 103-113. Portalegre, 2003. (editada em 2004). Dezembro.
2005
— Diário de MS9: dilemas de uma professora principiante. Bragança: Instituto Poli-
técnico, 2005, 190 p. Série Estudos, 78. Tiragem: 200 exemplares; disponível em
(http://hdl.handle.net/10198/964) (publicação integral).
2006
— A voz dos professores na primeira pessoa. Edição: Instituto Politécnico de Bra-
339
gança, 2006, 84 p. Tiragem: 200 exemplares. Série Estudos, 80; disponível em
(http://hdl.handle.net/10198/2570).
Extractamos do resumo: “Conscientes de uma temática praticamente incipiente no
mundo da investigação sobre a vida profissional docente, como é esta do êxito e fra-
casso dos professores, procurámos, dentro do paradigma interpretativo, e servindo-nos
da abordagem dos relatos de vida, indagar as representações de um grupo voluntário
de professores sobre essa faceta de vida. Os testemunhos, trabalhados pelo Programa
AQUAD (Analysis Qualitative Data), vieram demonstrar […]”.
2009
— e outros (4, Henrique da Costa FERREIRA, Carla Isabel Pedroso LIMA, Graça
Margarida SANTOS e Sofia Marisa BERGANO), “X Congresso da Sociedade Por-
tuguesa de Ciências da Educação. Escola Superior de Educação de Bragança 30 de
Abril, 1 e 2 de Maio de 2009. Investigar Avaliar Descentralizar. Guia do Congressista.
Edição: Instituto Politécnico de Bragança, Escola Superior de Educação, 2009, 228 p.
+ vários mapas. (http://hdl.handle.net/10198/4596).
Transcrevemos o Resumo: “Apresenta-se o Programa do Congresso, a constituição
das mesas de conferência, das Mesas Redondas e dos Painéis de Comunicações e,
ainda, o resumo das 372 comunicações apresentadas ao Congresso”.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 40-41, com retrato. // “MB”, 1997. 07. 04, p. 16, com
retrato — citado acima (1997) pelas referências à tese de doutoramento, repetimo-lo aqui
pelos dados biográficos que encerra.
ECOS DA IMPRENSA
(2000) “JNordeste”, 2000. 06. 27, p. 8 — Simples notícia da apresentação do livro Pensar poético à solta, no
decorrer (dia 7) da Feira do Livro, no Parque Eixo Atlântico, em Bragança (4 a 11 de Julho); “A Voz do
Nordeste”, 2000. 07. 04, p. 7 — Notícia do lançamento do livro Pensar poético, com sessão de autógrafos, em
07. 07, por ocasião da XI Feira do Livro de Bragança. (2002) “A Voz do Nordeste”, 2002. 06. 04, supl. p. (IV)
(ver respectivo cartaz publicitário nesta e também na edição anterior, p. finais) — Segundo o respectivo pro-
grama, que se publica, participará no I Congresso Nacional ‘A Família, a Escola e a Sociedade’ (Bragança, 13
a 16 de Junho) com a comunicação Escola e família — uma cooperação desejável: Atitudes convergentes face
à Educação. (2003) “JNordeste”, 2003. 01. 21, p. 22, 1 grav. (página do ‘site’) — Extractamos: “Francisco
Cordeiro Alves – Página pessoal / http://fcalves.com.sapo.pt/index.html / Francisco Cordeiro Alves, nascido em
Santulhão, docente na ESAB/IPB, decidiu expor a sua vida na Internet. Para tal, criou um site onde se pode
ver todo o seu percurso, onde disponibiliza todas [as] publicações que produziu e dá a conhecer a sua faceta
de poeta e o amor que tem pela sua terra. / No site podemos encontrar o seu curriculum, a sua história, mas, para
além disso (…)”.
340
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2007
— Planalto. Edições Afrontamento, Porto, Fevereiro de 2007, 162 p., capa il., color.
(acrílico s/ tela, de Rita Alves), com breve nota biográfica na badana.
2008
— Lua nova. Porto: Afrontamento, 2008, 211 p.
2010
— Alma de cão. (Prefácio de Mário Zambujal). Oficina do Livro, 2010, 206 p., capa il.
color.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
Fontes manuscritas
— Cartas (10), 1 postal e cartões (4) para Mons. José de Castro. (ADBç, segundo Belar-
mino AFONSO, Correspondência epistolar de Mons. José de Castro. «Brigantia»,
6.4: 459. Bragança, 1986).
— Cartas (2) a Augusto Silva Carvalho. Bragança, 1938, aut. [BNL, Espólio (“Espólio
Augusto Silva Carvalho. Inventário da correspondência”. ALPC, s. d.) E 13/ (s. num.)].
— Carta a Alfredo Cortês, agradecendo a oferta e dedicatória de “Saias”. Bragança, 1934,
aut. [BNL, Espólio (Alfredo Cortês) N 46/42].
Fontes impressas
1893
— Colaboração em «A Palavra», de «1 de Dezembro de 1893, e seguintes» («Inéditos»,
p. 15), que ainda não pudemos confirmar — a uns lados (Biblioteca Municipal do Porto,
por exemplo) não pudemos ir, noutros (vários) não existe este jornal, e na BNL, devido
ao seu mau estado de conservação, é … como se não existisse.
1895
— ?. ?. «Revista Católica» (Viseu), 1895. 07. 01 (colaboração que continuamos a não
poder esclarecer !!!…).
Nada podendo acrescentar, veja-se o que dissemos em «Brigantia», 5.2/4: 363. Bra-
gança, 1985.
341
1897
— Colaboração em o «Norte Trasmontano», de 1897. 01. 08 e 02. 12, ou simples listas
de ofertas para o Museu de Bragança?
Ver o que dissemos em «Brigantia», 5.2/4: 363. Bragança, 1985.
1901
— Diorama brigantino. «GB», 1901. 08. 04 a 1902. 07. 27, num total de vários números.
Dá conta dos acontecimentos mais relevantes da vida do distrito, segundo uma ordem
cronológica. Assim, por exemplo — «5. 8. 1287: Dá D. Diniz foral (…)»; «6. 8. 1814:
Chega a Miranda (…)»; «9. 8. 1810: Continua desde o princípio deste mêz o sitio do
castelo (…)».
Ver, abaixo (1940), «Diorama bragançano das Festas Centenárias”.
1902
— Ao dia 11 de Junho. «Pyrilampo», 1902. 06. 09. (Robs); «GB», 1908. 06. 07 (agora assi-
nado com o verdadeiro nome).
Ref.: «Inéditos», p. 21-22, e M, 7: 17.
Extractamos: «Sim, é nesta cidade (Bragança) que se levanta o primeiro grito contra
os franceses que dominam o reino (…). Foi ao nosso Sepúlveda (…)».
— Parada. Suas antiguidades e grandezas. «GB», 1902. 12. 14, p. 3.
— Fragmento da historia monastica de Bragança. «GB», 1902. 12. 28.
Ref.: M, 2: 258, nota 1.
1903
— Subsidios para a historia do Seminario de Bragança. «GB», 1903. 01. 11 e 18, que
diz ser “conclusão”.
Continua, porém, nas edições de 02. 08 e 15; 04. 05 e 12; e 05. 10 e 17.
1904
— A nova Exhortação Pastoral do Ex.mo Bispo de Bragança. «GB», 1904. 05. 29, p. 1-
2. (Robs).
Extractamos: ”Acabo de ler a Exhortação Pastoral do Ex.mo Bispo de Bragança, D.
José Alves de Mariz, sobre o Jubileu da definição do dogma da Immaculada Concei-
ção (…). / «Ha muito que eu admirava no sabio bispo a profundeza dos recursos intel-
lectuaes, o brilhantismo da phrase, o castigado da dicção; aquelles periodos artistica-
mente cinzelados vasados nos puros moldes classicos (…)».
— Um feixe de ironias. «GB», 1904. 06. 12. [«Francisco Manuel Alves (Robs)»].
A propósito da crítica ao artigo anterior, inserta em «A Palavra».
— Monforte de Rio Livre. «GB», nº 633 (primeiros de Julho de 1904), que falta nas colec-
ções consultadas, e 1904. 07. 24.
342
1905
— Ainda a questão do Seminario. «GB», 1905. 04. 16.
— Ao critico do ser e não ser. «GB», 1905. 05. 07, p. 2.
Extractamos: «Em ‘O Nordeste’, de 26 d’ abril, o critico Perpetrante (e damos-lhe este
nome, pois por algum o havemos de ficar conhecendo, visto não assignar as suas pro-
ducções) desembesta furiosamente contra o reitor de Baçal, assacando-lhe haver insul-
tado […]».
— O castello de Bragança. «GB», 1905. 05. 28, p. 1-2.
Artigo dedicado a Albino Lopo (“Ao meu amigo Capitão Albino Lopo”), transcreve
um documento de 1336. 04. 11, «que refere d’ um modo individual e claro as obras da
torre de menagem de Bragança».
— O castello de Bragança. «GB», 1905. 07. 09, p. 3.
Retoma o título anterior, para, sobre o mesmo, dar notícia de uma série de descobertas
«em pergaminhos e outros papeis manuscriptos pertencentes à Camara de Bragança,
hoje depositados no seu Museu (…)».
— As fortificações de Bragança segundo os pergaminhos e documentos da Camara. «GB»,
1905. 07. 23, p. 1-2.
— «Um sitio de Vinhaes». «GB», 1905. 09. 10, p. 3; M, 1: (99)100-111.
Em exerga: «Um detalhe da Guerra da acclamação no districto de Bragança. Mais um
nome para a nossa bibliographia. Um manuscripto importante» (de, como diz, Inácio
Xavier de Morais Sarmento de Mariz).
Continua nas edições de 09. 24, e 10. 01, 08, 15, 22 e 29.
— A egreja de S. João em Bragança. «GB», 1905. 12. 31, p. 3.
— O caso de Bragança e resposta aos criticos. Mensagens e adhesões do clero da diocese
de Bragança ao seu Prelado. Coimbra, Imprensa da Universidade, 1905, IV+118 p.
Pertencem-lhe, apenas, as p. 38-70, que reproduzem O motim do Seminario de Bragança,
artº originariamente publicado em «CP», 1905. 02. 24 e 25, e logo transcrito em «GB»,
1905. 03. 05 e 12 e 04. 02, em «O Conimbricense», 1905. 03. 04 a 34, e «noutros jornais»
(segundo «Inéditos», p. 27, e M, 7: 18).
Ref.: Para além do próprio ALVES, M, 2: 351-371, e «Inéditos», p. 15 e 27, ver o “O
caso de Bragança”, “GB”, 1905. 07. 16, de que extractamos: «Recebemos uma brochura
de 120 paginas, excellentemente impressa na Imprensa da Universidade, em defeza
do sr. Bispo de Bragança. / Contem uma resposta serena e lucida aos artigos acrimo-
niosos da ‘Palavra’ contra o sr. D. José Alves de Mariz, a monographia do erudito
abbade de Baçal, rev. Francisco Manuel Alves, sobre o bispado e seminario de
Bragança, publicada no ‘Commercio do Porto’, e da qual fizemos ja aqui algumas
transcripções (…)».
1906
— Chamalh’o antes que t’o chamem. «GB», 1906. 09. 02, p. 1. (Robs).
343
Extractamos: «A feição clerophoba d’ ‘O Nordeste’ vae-se definindo mais e mais, o
que é de apreciar, pois, sabe-se o que d’ alli ha a esperar. / A atrabiliaria folha não
perde pitada sempre que se lhe depara occasião de extravazar a bilis que lhe envenena
o sangue (…)».
— Povoações mortas no concelho de Bragança. “GB”, 1906. 09. 09, p. 3.
“É notavel o desapparecimento de varias povoações mais ou menos importantes no
concelho de Bragança, mencionadas em documentos antigos (…)”.
— Notas biographicas do Excellentissimo e Reverendissimo Senhor D. José Alves de
Mariz, bispo de Bragança. Tributo de admiração no 21º anniversario da sua eleição
e confirmação episcopal por … Porto, Typ. a vapor da Real Officina de S. José, 1906,
67 p., com retrato do biografado.
Ref.: Para além do próprio ALVES, M, 2: 370-371 (sobre este bispo ver ainda p. 133-
-148) e 7: 18, e «Inéditos», p. 27-28, ver “O Nordeste”, 1907. 02. 17, p. 1-2, artº
“Loucuras episcopaes”, e as apreciações (laudatórias) de «GB», 1907. 01. 27, p. 2 (M.
= Maria Ermelinda Ferreira, segundo “Noticiário” da edição de 02. 03, p. 3, c. 1), e de
«Echos de Roma», 5.4: capa. Abril. 1907 (transcritas por «GB», 1907. 05. 12, p. 2, c.
3-4, e por nós em «Bibliografia. Alves», 2. «Brigantia», 6.1/3: 48. Bragança, 1986).
Ver, ainda, e abaixo, “Ecos da Imprensa”, ano de 1907.
1907
— Uma inscripção lapidar. «GB», 1907. 08. 04, p. 3.
“Na casa que ultimamente adquiriu por compra em Bragança, na rua da alfandega, o
Ex.mo Sr. Luiz Lopes appareceu uma lapide de granito com uma inscripção de certa
importancia historica (…)”.
— Algumas antiguidades de Moncorvo. «GB», 1907. 09. 15 e 29, e 12. 15.
Lenda dos despovoamentos de Moncorvo e etimologia de ‘Moncorvo’ (09. 15, p. 3, c.
1); ‘Feiras’ (subtítulo) (09. 29, p. 3, c. 1-2); e importância de Moncorvo, a partir de D.
Fernando, resultado da sua «situação especial relativamente ao resto do distrito»;
‘Babe’, sinónimo de «portinha» (e entradas que por Babe se fizeram), e «do mesmo
modo Moncorvo (…)» (12. 15, p. 3, c. 1-2).
— Algumas antiguidades de Bragança. «Álerta», 1907. 09. 22 e 29, e 11. 03 e 10; «AP»,
13: 56-66. Lisboa, 1908.
Inexactidões a que é preciso pôr cobro a respeito da localização, reedificação e povoa-
mento de Bragança, «A proposito d’ am artigo inserto no ‘Portugal’, de 4 de setembro
corrente», como se declara, à guisa de subtítulo, no artº 2 e sg.
— Os Quadros Açoricos do dr. Ferreira Deusdado. «GB», 1907. 12. 01, p. 1-2.
— Noticia historica sobre a ponte de Mirandella. “GB”, 1907. 12. 08, p. (2).
Artigo dedicado “Ao illustrado autor da ‘Sericicultura Portugueza’, João Ignacio Tei-
xeira de Menezes Pimentel”.
— O castro de Sacoias. «AP», 12: 257-271. Lisboa, 1907, 14 grav. e 1 est.
344
— Uma commemoração que se impõe. «Álerta», 1907. 11. 24.
Artº não assinado, será de Alves? Repare-se que em «Inéditos», p. 17, ele remete para
este número, onde nada mais encontramos que mais pareça ser dele.
Extractamos: «Com a satisfação de antigo discipulo ao mestre venerando, sinto-me cheio
de alegria ao commemorar o quinquagesimo anniversario, bodas d’ ouro, do Dr. Sebas-
tião Luiz Martins, chantre da Sé Cathedral de Bragança. / Fez no dia 23 d’ este, 50
annos que foi nomeado professor do Seminario diocesano de Bragança (…)».
1908
— Algumas correcções que convém fazer em escritores portuguezes relativamente a
couzas do nosso districto. Castrellos. Vinhaes. Lomba. Monforte de Rio Livre. «GB»,
1908. 01. 05.
— Outrora e hoje. Exequias reaes no tempo de nossos avós. Mogadouro. (Extracto de
“uma interessante folha avulsa”). «GB», 1908. 03. 22.
— Duas estações arcaicas — Pinhovelo e Travanca, Macedo de Cavaleiros. «GB»,
1908. 04. 12.
— Rabiscos. «GB», 1908. 04. 26.
Recensão de «Rabiscos», de José Maria Neto, na qual fala da transferência da sede
episcopal de Miranda para Bragança, de uma raridade bibliográfica de Mogadouro, e
de D. Frei Aleixo de Miranda Henriques.
— O districto de Bragança e a Guerra Peninsular, 1808-1814. «GB», 1908. 06. 14 a 08. 16.
Dos 15 ou 16 números que o folhetim deveria atingir, apenas foram publicados 9, pelas
razões que declara em carta ao general F. A. Martins de Carvalho, de 1909. 05. 28, e
que abaixo citamos.
— Uma falta que convém reparar. «GB», 1908. 07. 26. (Robs).
Lembra a necessidade de incluir o nome de Manuel de Castro Pereira de Mesquita
Pimentel Cardoso e Sousa na lista de «Governadores» do distrito publicada por «O
Nordeste», em 1908. 03. 20.
— A proposito da Guerra Peninsular. «GB», 1908. 08. 09 e 16.
Ver, no cap. 2, «Ao Rv.mo sr. Abbade P.e F. Alves».
— Achado precioso. «GB», 1908. 12. 13, p. 3.
O achado de um texto, no «Tombo dos Bens do Mosteiro de Castro de Avellãs feito
em 1501», que permite datar a Domus Municipalis.
— À memória d’ um benemerito bragançano. «GB», 1908. 12. 13, p. 1.
À memória de José Beça (sobre cujo funeral se poderá ver a edição de 1908. 12. 20).
— Monumento inedito ao deus Aerno. «AP», 13: 184-186. Lisboa, 1908, 1 grav.
Notícia de uma lápide votiva e de frescos, aquela encontrada em Malta, Macedo de
Cavaleiros, e estes nas matrizes de Moncorvo e também de Malta.
Ver M, 9: 61-62.
345
— Genealogia trasmontana. «IT», 1: 111-112 e 127-128. Porto, 1908.
«Tenens, pobradores, meyrinus, alcaides-móres, governadores militares, prefeitos pro-
vinciaes e governadores civis de Bragança e seu districto».
— Apodos topicos. «IT», 1: 134-135. Poro, 1908.
Ápodos referentes aos concelhos de Vinhais, Bragança, Vimioso e Miranda.
— Moncorvo. Subsidios para a sua historia ou notas extrahidas de documentos ineditos,
respeitantes a esta importante villa trasmontana. «IT», 1: 156-160, 169-175 e 188-
-192; 2: 8-11, 59-60, 76-77, 107-108, 128, 155-156, 173-176 e 192; 3: 11-16, 26-28 e
42-44. Porto, 1908-1910; fez-se separata.
Damos o seu resumo: 1 — Barca do Douro e Sabor. Sua importância. Importância de
Moncorvo no tempo antigo. Importância económica de Moncorvo. Feiras. Vandalismo,
destruição de monumentos artísticos, chafariz, castelo. Privilégios concedidos a Mon-
corvo. Recolhimento de Santo António do Sacramento. Igrejas, capelas públicas e par-
ticulares. 2 — Igreja da Misericórdia. Capela de S. João Baptista, e outras. Bibliogra-
fia. Papéis e documentos vários. Topografia, Quinta da Tarrincha. Besteiros do couto,
judiaria, armeiro. Sinopse dos documentos mais interessantes de carácter local que se
encontram registados nos livros da Câmara de Moncorvo, segundo as «Memorias da
Torre de Moncorvo», de António Veloso de Carvalho, 1721 (BNL, cód. 222, f. 128).
Povoadores, donatários, alcaides-mores. Documentos. 3 — Novos documentos.
“Parte” destes documentos, “muito cheios de erros por não haver modo de rever as
provas», foram reproduzidos “correctamente” em M, 4, conforme se declara p. 273,
nota 1, deste mesmo volume.
Ref.: “O Trasmontano” (supl. de “IT”), 2.13: 7, c. 1-2. Porto, 1909. Janeiro.
1909
— Homenagem bem merecida ao Dr. Manuel Ferreira Deusdado. «GB», 1909. 04. 18.
— A Guerra Peninsular. Factos inéditos. Livro d’ um nosso conterraneo illustre. Uma
pista para as investigações genealogicas do erudito Moura Coutinho. «GB», 1909.
04. 18 e 25.
Trata-se do livro de Adriano BEÇA, «O General Silveira. A sua acção na Guerra Penin-
sular. Comemoração do primeiro centenário da Guerra Peninsular». Lisboa, 1909.
— Achado precioso. «GB», 1909. 05. 23; «O Trasmontano» (supl. de «IT»), 1909. Junho,
p. 47.
Notícia de uma lápide votiva ao deus lusitano, até então desconhecido, Cibianbaovio,
encontrada no «extincto concelho de Monforte de Rio Livre».
— À memória de Rocha Peixoto. «GB», 1909. 06. 06, p. 1.
— «As Terras de Entre Sabôr e Douro». «GB», 1909. 06. 13.
Apreciação à obra de José Manuel Martins Pereira com este título.
— A Guerra Peninsular no distrito de Bragança. «GB», 1909. 06. 27.
Novos dados sobre o assunto.
346
Continua nas edições de 07. 18 e 25, com o subtítulo de «Puebla de Sanabria; factos,
impressões», e 09. 19, com o de «Factos inéditos. Questão de naturalidade de um homem
célebre» (Jacob Rodrigues Pereira, abaixo referido).
— Castro de Avellãs. «GB», 1909. 07. 04 e 11.
«Dom Abbades de Castro de Avellãs».
Promete continuar, mas já na edição seguinte começa a publicação de novo artigo, dei-
xando aquele, que não vemos onde o retome.
— O subsolo bragançano em erupção. «GB», 1909. 08. 01, 08, 15, 22 e 29, e 09. 05 e
19. (Robs, 1º artigo).
A questão do bispo Mariz, como especificam os subtítulos, a partir de certa altura: «O
sr. Bispo de Bragança» e «O sr. Bispo de Bragança. Esclarecendo situações».
— Que situação !… «GB», 1909. 08. 15. (Robs).
Apenas 23 linhas, a propósito da exploração feita por «O Nordeste» dos tumultos da
procissão de 1901. 06. 16.
— Mania?!… «GB», 1909. 08. 29. (Robs).
Segundo nota manuscrita ao recorte («Artigos», 2, f. 7), responde a uma «piada» sobre
a formação do gentílico «bragançano», que Alves usara pela primeira vez, como afirma.
— Quem te não conhecer … «GB», 1909. 08. 29. (Robs).
43 linhas, respondendo a «O Nordeste» e à sua «moralidade que ele lá sabe».
— A que ponto isto chegou!!!. «GB», 1909. 08. 29. (Robs).
Ainda o caso da procissão de 1901. 06. 16.
— Moralidade Arte Nova. «GB», 1909. 09. 05. (Robs).
Apenas 19 linhas para defender um pároco e o arcipreste de Peredo a quem «O Nor-
deste» voltara a referir-se depreciativamente.
— A questão episcopal. Que situação!!!… «GB», 1909. 09. 05. (Robs).
— Ainda a Guerra Peninsular. Um documento curioso. Dados biográficos d’ um bragan-
çano ilustre. «GB», 1909. 09. 26.
O bragançano em causa é «Venancio Bernardino de Ochoa, que nasceu em Gostei,
concelho de Bragança, pelos annos de 1777, e morreu sendo juiz da Relação do Porto,
bacharel em direito e conselheiro, pelos annos de 1840». Ver M, 7: 359(-364), onde já
concretiza a data de nascimento: «18 de Maio de 1778».
— Já que assim o quer. «GB», 1909. 10. 10.
Respondendo aos epítetos que o Dr. Faria lhe dirigira de «jornalista canalha, sem dig-
nidade, sem brio e sem vergonha».
— Mariz, D. José Alves de. «Portugal. Diccionario historico, chorographico», dirigido
por Esteves Pereira e Guilherme Rodrigues, 4. Lisboa, 1909.
Não assinado, é de Alves, conforme este declara na «Biobibliografia» abaixo citada.
347
— Bio-bibliographia trasmontana. «IT», 2: 182-184 e 3: 89-92. Porto, 1909-1910, il.;
«PEMA», 2: 405-407. Lisboa (Editorial Lusitana), s. d.
Biobibliografia de Bernardo Teixeira de Morais Leite Velho, natural de Mogadouro, e
de José Marcelino da Rocha Cabral, natural de Olmos (Macedo de Cavaleiros).
— Castro de Avellãs. “O Instituto”, 56: 84-96, 135-144, 199-208, 265-272, 325-336,
406-416, 485-496, 559-576 e 689-704; e 57: 45-52, 123-128, 182-192, 313-320, 378-
384, 438-448, 509-512 e 566-576. Coimbra, 1909 e 1910.
Fez-se sep., com o título “Castro de Avellãs. Mosteiro benedictino”. Coimbra, Imprensa
da Universidade, 1909 (na capa, 1910), 171 p.
Abre com uma notícia dos abades do mosteiro, fundado, ao que consta de provas
arquivadas, pelos anos de 1199, seguindo-se-lhe importantes documentos (31), para
além de muitas “inquisitiones de Mirandella” (que também são documentos!) encon-
tradas em várias freguesias da jurisdição do mosteiro.
Complete-se a presente monografia com as inúmeras notícias espalhadas ao longo
de quase todos os vol. das M: 1, 2, 3, 4, 6, 7, 9 (159-172), 10 (604-608 e 679) e 11
(ver índices).
— Memorias archeologico-historicas do districto de Bragança ou Repositorio amplo de
noticias chorographicas, hydro-orographicas, geologicas, mineralogicas, hydrologicas,
bio-bibliographicas, hiraldicas, etymologicas, industriaes e estatisticas interessantes tanto
á historia profana como ecclesiastica do districto de Bragança por … Tomo I (a XI).
Porto, Typographia a vapor da Empreza Guedes, 1909 (acabou de se imprimir, porém,
em 1910, conforme declaração final) (a 1947), X+401+(1, erratas) p. e vários desd.
Ver «Addições e correcções» no volume 4: 641-645. Coimbra, 1911-1918.
Descrevem-se nos respectivos anos de publicação os volumes 2 e sg., a saber: 1910 (II
e III), 1918, 1925, 1928, 1931, 1932, 1934 [IX (e X, embora com esta data só “aca-
bou de se imprimir” em 1938)], [1938 (X)] e 1947.
Reed.: Segundo informação de Eduardo Carvalho, «Aquando da publicação da Memó-
ria 1, apareceram dois tomos diferentes em número de páginas, mas igual texto até à
página 150. / Este tomo assim diminuído foi oferecido aos alunos do Liceu de Bra-
gança no ano de 1910». // Sob a epígrafe «Trechos Selectos», foram publicados vários
passos em «O Trasmontano» (supl. de «IT»), 3.30: 3-8; 31: 3-6; 33: 6-8; e 34: 5-8.
Porto, 1910, e «GB», 1910. 02. 20, 03. 06 e 20, e 04. 03 (só agora estas ‘memórias’
aparecem pela primeira vez assinadas) e 10 publica o capítulo (p. 303-313) «Memó-
rias de Bragança. João Afonso Pimentel, conde de Gijon; D. Brites; D. Nuno Álvares
Pereira; D. João Afonso, filho d’ el-rei D. Dinis; Martim Gonçalves de Macedo». //
«JN» publicou também várias páginas deste volume, na secção «Diário de Bragança»,
de 1938. 01. 25 a 03. 22. // À razão de 32 páginas por número, «com paginação
independente, de modo a vir constituir um volume separado», começa a publicar-se
(este tomo) em «AB», 6ª s., 1. Bragança, 1975 (a 1977). // Finalmente, em Edição
do Museu de Bragança, com «Introdução» de Maria Alcina R. C. Afonso dos Santos,
Bragança, 1982.
Ver 2001 para a reedição deste e demais volumes.
348
A Juliobriga não corresponde à Bragança actual de Trás-os-Montes. Coeliobriga e Bri-
tonia não correspondem à Bragança actual. Origem de Bragança — Braga e Astorga
chancelarias romanas. Províncias a que pertenceu o território bragançano segundo as
divisões da Espanha pelos romanos. Suevos e vândalos, godos, sarracenos, reis asturo-
-leoneses. Monarquia portuguesa. Guerras de 1383-1385, de 1640, da Sucessão, dos
Sete Anos. Invasão francesa, revolução de 1820. Barulhos diversos no distrito de
Bragança. Barulheira do Peneiro. Tributos e pensões. O castelo de Bragança. Casa-
mentos e visitas régias e de pessoas notáveis a Bragança. Epidemias, pestes, fomes,
despovoamentos. «Tenens, pobradores, meyrinus, alcaides-móres, governadores mili-
tares, prefeitos provinciaes e governadores civis do distrito». Topografia da cidade de
Bragança. Erecção da sé de Miranda do Douro. Bens que possuía o cabido de Miranda
segundo o tombo feito em 1691, etc.
Ref.: «O Trasmontano» (supl. de “IT”), 3.29: 5-6. Porto, 1910. Maio, com transcrição
da dedicatória do exemplar oferecido (a “IT”) e retrato; «Jornal de Bragança», 1910.
05. 25 (p. 2, c. 4-5) e 06. 01 (p. 2, c. 3); «Sorrir da Mocidade», 1910. 05. 29; «O Echo
do Douro», 1910. 06. 26; «PJ», 1910. 07. 07, p. 4, c. 3; «GB», 1910. 07. 10, p. 3, c.
1-2; «DN», 1910. 07. 13, p. 1, c. 1, e 1931. 07. 04 (Alfredo Pimenta, abaixo citado.
Não deixem de ver-se as razões da discordância da apreciação por parte de Alves em
«Cartas do Abade de Baçal a José Montanha», carta 6); «A Plebe» (Portalegre), 1910.
07. 24, p. 3, c. 2-3; «O Dissidente» (Régua), 1910. 09. 06, p. 2, c. 5; «Correio dos
Açores», 1910. 11. 27. (V. de A.); e «A Época», 1926. 05. 05. (Manuel Múrias).
Ver 1910, volumes 2 e 3.
1910
— Dr. Antonio Julio Pimentel Martins. «O Trasmontano» (supl. de «IT»), 3.26: 5. Porto,
1910. Fevereiro.
Notícia necrológica.
— Um casamento em Rabal. Notas ethnographicas. Correcção ao Archivo Heraldico
de Baena. «GB», 1910. 04. 10; «O Trasmontano» (supl. de «IT»), 3.32: 7-8. Porto,
1910. Agosto.
— A propósito de Herculano. «Jornal de Bragança», 1910. 04. 27.
No recorte arquivado em «Artigos», 2, f. 19vº-20, deixou-nos a seguinte advertencia:
«Para comprehender o remoque que ha no ultimo periodo do artigo aqui junto ‘A
Proposito de Herculano’ explico a causa. / Albano de Moura, secretario da redacção
do ‘Jornal de Bragança’, e o director do mesmo Dr. Raul Manuel Teixeira por varias
vezes me pediram que lhe escrevesse alguma cousa para publicar no dito; recusei
sempre mas quando foi do centenario de Alexandre Herculano tanto instaram que não
houve remedio se não colaborar no numero commemorativo especial onde, alem do
meu artigo, appareceram outros dos doutores Alvaro de Mendonça Machado de
Araujo e Gonçalves Braga, medico e professor lyceal em Lisboa, e de Francisco de
Moura Coutinho, director da Agencia do Banco de Portugal em Bragança».
— Major Celestino de Madureira Beça e Conselheiro Abílio Beça. «O Trasmontano»
(supl. de «IT»), 3.28: 1-3. Porto, 1910. Abril, 2 grav.
349
A nota respeitante ao conselheiro Abílio Beça será reproduzida por «GB», 1910. 05.
01 e 08; «A Voz», 1929. 12. 16, p. 3, c. 1-2, sob o título Cons. Abilio Augusto de
Madureira Beça; e «AB», 1ª s., nº especial: 4. Bragança, 1956. Agosto.
Ao recorte de «Artigos», 2, f. 20-21vº, Alves ajuntou: «Estriou-se a falar como depu-
tado na sessão de 11 de Outubro de 1894» e «Abilio Beça foi colhido pelo comboio
na estação de Salsas, concelho de Bragança, a 27 de Abril de 1910 quando regressava
de Lisboa a Bragança e morreu quasi instantaneamente durando alguns minutos mas
já num estado inconsciente. Havia ido a Lisboa às cortes como deputado».
— À memoria do Mestre venerando, do amigo inolvidavel, do grande benemerito desta
terra (Abílio Beça). «GB», 1910. 05. 15; «AB», nº especial: 5 (texto ligeiramente
truncado). Bragança, 1956. Agosto.
— Novo Frei António Brandão?…!!! (sic). «GB», 1910. 05. 29. (Robs).
Em «Artigos», 2, f. 22vº, justifica: «Este suelto foi motivado pelas duas locaes que
appareceram em ‘O Nordeste’ referentes ao que escrevi a proposito do Conselheiro
Abilio Beça».
As locais em causa são «Novo Fr. Antonio Brandão» e «À trombeta Teixeirista», de
1910. 07. 13 e 20.
— O caminho de ferro de Bragança e o conselheiro Abílio Beça. «GB», 1910. 05. 29; 06.
05, 12 e 26; e 07. 03.
A local «Abílio Beça e o caminho de ferro de Bragança” (1910. 10. 19) explica por que
se não completou a publicação: «O Sr. Abade Francisco Alves, que interrompeu a
publicação por doença grave de sua mãe, tenciona, segundo nos consta, publicar com
aquele título (…)».
Veja-se, porém, o que este diz em “Artigos”, 2, f. 25vº: “Com este numero suspendeu a
sua publicação a Gazeta de Bragança”.
— Pior a emenda que o soneto. «GB», 1910. 06. 12.
Ironizando com o erro do articulista, Alves diz: «Com que então Fr. António Brandão é
o autor da ‘Monarquia Lusitana’?! / Será! Será!; no meu tempo não era (…)». (Robs).
— Preito de saudade ao mestre venerando. «O Trasmontano» (supl. de «IT»), 3.36: 2.
Porto, 1910. Dezembro; «Jornal de Bragança», 1910. 12. 18.
Referência ao P.e João Domingos Fernandes, de Varge.
— Vestigios do regimen agrario communal. Factos curiosos. Um documento inedito inte-
ressante. Significação de uma palavra archaica, outr’ora commum, hoje tornada propria
e desconhecida nas obras da especialidade. Notas ethnographicas. Vestigios de uma
escriptura hierogliphica. Hypothese explicativa dos signaes archeologicos esculpidos
nas fragas até hoje inexplicaveis. «IT», 3: 137-142. Porto, 1910, 7 grav.
Sobre o assunto ver M, 9: 348-352 (práticas comunitárias de Rio de Onor, etc.) e 666-
-675 (gravuras rupestres de Linhares).
— Um episodio da campanha trasmontana de 1640-1668. «IT», 3: 168-169. Porto, 1910,
2 grav.
350
— A Festa dos Rapazes. Usanças tradicionalistas. Notas ethnographicas. Vestigios de um
cyclo choreographico prestes a extinguir-se. «IT», 3: 178-181. Porto, 1910, 3 grav.;
«Viagem», 5: 8-9. Porto, 1938.
Ver M, 9: 289-296.
— Epigrafia bragançana. «AP», 15: 1-5. Lisboa, 1910.
Ver os anos de 1913, 1916 e 1929.
— Memorias archeologico-historicas do districto de Bragança ou (…) Tomo II (e III).
Porto, Typographia a vapor da Empreza Guedes, 1910, 509+(1, erratas) e 459 p. (Segundo
declaração final, acabaram, porém, de se imprimir apenas em 1913 (o 2º) e 1911 (o 3º);
reed., Edição do Museu de Bragança, Bragança, 1982 (ambos os volumes).
Quanto ao vol. 2 ver «Addições e correcções» no vol. 4: 645-677. Coimbra, 1911-1918.
Volume 2 — Bispos de Miranda e de Miranda e Bragança. Conventos de S. Francisco,
de Santa Clara, de S. Bento (Bragança), e mosteiros de S. Martinho da Castanheira e
de Santa Maria de Moreirola. Casa da Misericórdia de Bragança. Igrejas, capelas,
Seminário de S. José (Bragança). Os jesuítas, primeiros habitantes do Seminário. Motim
do Seminário; etc. Liceu Nacional de Bragança, Escola de Desenho Industrial, instru-
ção primária no distrito, Museu Municipal. O telégrafo. Indústrias. Conselho de Agri-
cultura: A seda, o linho cânhamo, etc.
Volume 3 — Documentos históricos: Cartas de doação, de filiação, de confirmação,
de escambo, sentenças, bula da criação da Sé de Miranda, forais, etc.
Ref.: «Notícias de Bragança», 1912. 02. 29 (transcrição de um passo sob o título Rea-
lismo na Arte. Convento de Santa Clara de Bragança) e 1913. 04. 24; Manuel Múrias
e Alfredo Pimenta, citados para o vol. 1.
Quanto ao vol. 3 ver «A Voz», 1933. 01. 14.
Ver 1918, volume 4.
1911
— Memorias archeologico-historicas do districto de Bragança. “O Instituto”, 58: 165-
-180, 238-249, 365-374, 441-448, 485-490, 559-571, 627-631, 678-687 e 750-757.
Começa: “Certos de que nos tempos de dissolução e esphacelamento que vão correndo,
mais que nunca se torna uma especie de sacerdocio fortificar o sentimento patriotico,
aviventar no passado as convicções civicas que definem e caracterisam um povo (…)
damos a lume o 4º volume das Memorias (…)”.
Continua nos volumes: 59 (Coimbra, 1912): 64-84, 143-148, 189-204, 255-264. 303-
-307, 376-384, 419-432, 463-480, 533-541 e 591-608; 60 (Coimbra, 1913): 45-55,
101-112, 170-176, 220-224, 263-266, 321-336, 383-400, 452-464, 496-505, 539-551,
585-594 e 629-649; 61 (Coimbra, 1914): 26-35, 69-75, 111-117, 199-208, 261-272,
288-293, 354-361, 435-444, 492-496, 531-536, 575-585 e 665-672; 62 (Coimbra,
1915): 93-101, 171-176, 217-224, 279-288, 330-336, 391-400, 438-448, 468-476,
521-528 e 669-672; 63 (Coimbra, 1916): 57-64, 100-106, 224-226, 250-260, 336-338,
361-367, 419-425, 483-497, 526-530, 610-616 e 653-667; 64 (Coimbra, 1917): 45-50,
138-150, 199-210, 263-274, 410-414, 463-470, 533-540, 580-588 e 634-644.
351
Ver 1918, volume 4.
— Memorias de Anciães (de João Pinto de Morais e António de Sousa Pinto). «O Tras-
montano» (Carrazeda de Ansiães), 1911. 06. 06, 22 e 29; 07. 13 e 20; e 08. 03 e 31.
Promete continuar. Na BGUC, porém, não há mais números deste periódico, se é que
se publicaram: «terminou em fins dêste ano» (1911), segundo M, 7: 698.
Ver abaixo, 1916, «Notabilidades antigas e modernas da vila de Anciaens».
— Pires Grandaes, António José. Esteves PEREIRA, 5: 821-822. Lisboa, 1911.
1912
— Um códice precioso. «Notícias de Bragança», 1912. 03. 28.
Códice do arquivo da igreja da Misericórdia, de Mogadouro.
— Guerra da Sucessão. Documento curioso. Voto de Adeia Nova (Miranda do Douro).
«Notícias de Bragança», 1912. 04. 11 e 25.
— Igreja de S. Bento de Bragança e respectivo mosteiro. «Notícias de Bragança», 1912.
05. 23 e 30 e 06. 06.
— Um mosteiro espanhol com largas terras na região bragançana. «Notícias de Bra-
gança», 1912. 06. 20 e 07. 04.
O mosteiro de S. Martinho da Castanheira, junto ao lago de Sanabria, pertencente à Ordem
de S. Bernardo: «Teve dentro dos muros da cidadela de Bragança um Hospício […]».
— Um como tanto! Recrudescência atávica. Lutas constitucionais. O supremo argumento
da barriga. «El penso». «Notícias de Bragança», 1912. 07. 18.
— As damas bragançanas. Leituras femininas. «Notícias de Bragança», 1912. 08. 01.
Fiel ao princípio que se propusera de «archivar tudo quanto apresenta subsidios de
estudo», transcreve um velho manuscrito, talvez de meados do séc. XVIII, lembrando
«como se urdem as peras».
[Lembramos que o referido manuscrito se guarda (1985) no ADBç, numa pasta de
papéis vários, que vão desde a política à publicidade (das caldas de Alfaião, por exem-
plo) reunidos obviamente por Alves].
— O foral de Freixo de Espada à Cinta. Um monumento. «Notícias de Bragança», 1912.
08. 22.
— Um Homem. «Notícias de Bragança», 1912. 08. 29.
D. José Alves de Mariz, que acabava de falecer.
— Os «Escorços trasmontanos». «Notícias de Bragança», 1912. 09. 12.
Notícia fortemente laudatória da obra, com este título, de Manuel Ferreira Deusdado.
— Um livro raro. Conterrâneos ilustres. «Notícias de Bragança», 1912. 09. 19.
«Sentença contra João Rodrigues Lopes, presbítero secular do bispado de Bragança
[…]», natural de S. Julião (Bragança).
— Local sobre o tempo e a agricultura. «DN», 1912. 10. 17, p. 4, c. 1.
352
Embora não assinada, por integrada em «Artigos», 2, e pelo conteúdo e estilo, parece-
nos ser de Alves, a parte, pelo menos, respeitante a Baçal, em que se fala do mau ano
agrícola e consequente emigração: «fugindo à fome (…)» — a menos que este a haja
incluído aqui apenas por se referir à sua terra!
— Parada de Infanções. «Notícias de Bragança», 1912. 11. 07 a 1913. 04. 24 (números
38, 39, 42-45, 47, 48, 50-54, 56-58, 60 e 62).
Termina prometendo continuar, mas logo (nº 63) inicia novo artigo, «O Lima da Rica
Fé», que, por sua vez terminado (nº 72), dará lugar a «Castro de Avelãs» (nº 101 e sg.),
sem que, entretanto, o final daquele tenha surgido. Só a sua não publicação justifica,
por um lado, a falta do habitual recorte e, pelo outro, a presença do manuscrito que, com
o número XIX, colhemos em «Artigos”, 2, e reproduzimos em «Bibliografia. Alves»,
2: 141-142. Bragança, 1946. (Ver nota a este artigo).
O artº 7º, de 1913. 09. 01, tem como subtítulo «Explanação de algumas notícias já
dadas na ‘Gazeta de Bragança’, referentes a Parada de Infanções. Guerra Peninsular»;
e o 12º, de 1913. 02. 20, o de «Notas etnográficas, bruxas, feiticeiras, fadas, trasgos,
mouras encantadas».
1913
— A Torre D. Chama. Traços historicos. «A Torre D. Chama», 1913. 02. 01; 03. 01 e 15;
e 04. 01 e 15.
Diz continuar. Na edição de 1913. 06. 15, p. 2, porém, declara-se que «deixou de cola-
borar temporariamente», e o último número que deste jornal se publicou (8) é de 1913.
06. 30, segundo M, 7: 697. Veja-se também a observação lançada em «Artigos», 2, f.
51vº: «Este quinzenario intitulado ‘A Torre D. Chama’ acabou logo e não escrevi ou
continuei estes artigos».
— O Lima da Rica Fé. «Notícias de Bragança», 1913. 05. 01, 22 e 29, e 07. 03.
Incompleta a colecção de recortes de «Artigos», 2.
— Epigrafia bragançana. «AP», 18: 1-2. Lisboa, 1913.
Descrição e leitura de duas lápides funerárias, uma de Malhadas e a outra de Meixedo.
Ver 1910, 1916 e 1929.
— Carção. «AP», 18: 106-107. Lisboa, 1913.
Leitura de uma lápide de granito que se encontra no meio da povoação de Carção e que
dá notícia da condenação à morte de Francisco Mendes. Complete-se com M, 7: 303-305,
onde transcreve dois documentos e rectifica incorrecções da anterior leitura do padrão.
1914
— Castro de Avelãs. Arte. Misérias. Apelo à generosidade estética dos meus conterrâneos.
«Notícias de Bragança», 1914. 01. 22 e 29, e 02. 05.
Diz continuar. Não vimos, no entanto, tal continuação.
— D. Eugénia Leitão Bandeira Beça e o seu gesto levantado em prol da ciência. Apelo
à generosidade da sua família. «Notícias de Bragança», 1914. 02. 05.
353
D. Eugénia Beça incumbira Alves de «catalogar e coordenar» todo o espólio literário
do marido, major Celestino Beça, com destino ao Museu de Bragança. Entretanto, morre
também. Apelo de Alves à família de Eugénia Beça para que «honre a memória” desta,
pondo em execução a referida incumbência.
— Uma protagonista de Camilo Castelo Branco em Bragança. «Notícias de Bragança»,
1914. 04. 02.
— Um rei de Castella e Santo (S. Fernando) nascido em Montesinho. «Notícias de Bra-
gança», 1914. 04. 09 e 23.
— Benemerências dos herdeiros de D. Eugénia Leitão Bandeira Beça em prol da ciên-
cia. «Notícias de Bragança», 1914. 05. 07.
Os herdeiros de D. Eugénia Beça atenderam o pedido de Alves (ver antepenúltimo
título), que levou para Baçal os apontamentos do major Beça — os quais «anda a pôr
em ordem e depositará no Museu Municipal de Bragança, depois de publicados em
nome daquele benemérito investigador (…)». Ver título seguinte.
— Estudos arqueológicos do major Celestino Beça. A estrada militar romana de Braga
a Astorga por Bragança com várias notícias de antiguidades referentes a esta região.
“Notícias de Bragança», 1914. 05. 21 a 1915. 03. 04; «AP», 20: 74-83(-103). Lisboa,
1915.
Introdução e coordenação dos apontamentos deixados por Celestino Beça, como ficou
dito (1914).
Capítulos coordenados por Alves (p. 83-103): Roboretum; O segundo bairro; O miliá-
rio de Soeira, no concelho de Vinhais; Seguindo de Compleutica (Gimonde) para
Veniatia (Vinhas, Espanha); Miliário de Nueze; Estrada de Mourisco, de La Reina ou
das Domnas; Da mesma estrada de Mourisco dá Celestino Beça o traçado por esta
forma a partir de Lisboa; Tradição da passagem da estrada de Mourisco noutros
pontos; Apontamentos diversos; Correspondência epistolar — extracto das cartas
encontradas no espólio de Celestino Beça, de indivíduos a quem pediu informações.
— Mirandella. Uma pagina do seu passado histórico. «O Lavrador Trasmontano», 1914.
Maio e Julho (n.os 8 e 9); «Correio de Mirandella», 1914. 05. 23 (1º artigo).
Ver 1917.
— O padre?!… Eis o inimigo. Razões historicas do odio votado a esta classe. «Legioná-
rio Trasmontano», 1914. 07. 02 a 1916. 04. 21.
Estudo de «mais de duzentos fólios» (ALVES, M, 7: 19), que «Não se concluiu por ter
acabado o periódico», diz Alves no seu processo para a APH.
Não tendo razões para duvidar, lembramos que o «Legionário Trasmontano» vai, pelo
menos, até 1917. 03. 23. Onde parará, pois, a parte não publicada, se redigida?…
Ver uma outra colecção de recortes (que não tivemos ocasião de analisar), organizada
pelo A., corrigida e com muitas anotações ms., do próprio, no Museu do Abade de Baçal.
— Um bispo. «Legionário Trasmontano», 1914. 08. 20.
Relembra o 2º aniversário do falecimento de D. José Alves de Mariz.
354
— Desiquilibrados e pássaros. «Notícias de Bragança», 1914. 09. 17. (Robs).
Tendo lido «num confrade» um apelo a favor dos pássaros, diz: «Em verdade que somos
um povo de desequilibrados mentaes: até ha dois annos indifferença completa pela
matança das aves; agora protecção hyper-impertinente. / Que se protejam na época dos
ninhos é justo; mas que não possamos utilizar-nos (…)». E passa a defender a caça aos
pássaros de arribação.
— Entrar na guerra?!. «Legionário Trasmontano», 1914. 10. 15.
Da série projectada apenas se publicou este artigo pelas razões que aponta em nota ao
último dos quatro, todos eles manuscritos, com que enriquece o volume 2 de «Artigos»:
«Destes 4 artigos a proposito da Grande Guerra de 1914 a 1918 apenas saiu o primeiro
porque houve alguns patrioteiros que gritaram logo para eu ser fuzilado atraz do forte
de cavalaria de Bragança e hoje já vêm [sic] a linda obra que fizeram com a nossa
entrada na dita guerra”, em data de “Baçal, 14. 6. 1923».
Publicámos todos os artigos em «Bibliografia. Alves». «Brigantia», 6.1/3: 130-138.
Bragança, 1986.
— Um monumento archeologico. «Legionário Trasmontano», 1914. 12. 04.
Notícia da anta de Penedante, entre Aveleda e França, e promessa da sua exploração,
«Em vindo os dias grandes e amenos da primavera (…)».
— Notícia do falecimento de José Pires Diegues, de Montesinho. «Legionário Trasmon-
tano», 1914. 11. 05. (F. M. A.).
1915
— Aos. Ex.mos S.res Doutores Jose de Figueiredo e Julio Dantas. «DN», 1915. 01. 27.
Por se lhe ter «perdido» o recorte, Alves copiou à mão este texto para «Artigos», 2.
— Para um Album Camoneano. (Lisboa ?), 1915. 05. 15.
Transcrevemos de «Artigos», 2, f. 66: «Em 10 de maio de 1915 recebi uma carta do
Ex.mo Sr. Xavier da Cunha, antigo director da Bibliotheca Nacional de Lisboa, dizendo-
-me que desejava fazer um Album Camoniano ‘formado exclusivamente por autogra-
phos de illustres escriptores’ e pedindo-me para elle algo sobre Camões. Mandei-lhe o
seguinte». Segue o texto, que incluímos em «Bibliografia. Alves». «Brigantia», 6.1/3:
52. Bragança, 1986.
— Relação dos vigários capitulares da diocese de Miranda e Bragança. «Legionário
Trasmontano», 1915. 08. 12, 19 e 26, e 09. 02 e 09.
— Um grande achado arqueológico. «Legionário Trasmontano», 1915. 11. 04.
Notícia do achado de um miliário da estrada militar romana, no termo de Babe.
Ver correcção das várias gralhas no recorte inserto em «Artigos», 2, f. 72, que repro-
duzimos em «Bibliografia. Alves». «Brigantia», 6.1/3: 52. Bragança, 1986.
— As feiras da cidade. Um melhoramento que se impõe aos dignos membros do Senado
bragançano. «Legionário Trasmontano», 1915. 11. 11.
«As feiras são um dos mais importantes factores de engrandecimento das terras; inte-
ressam (…)». Porque assim é, lembra ao Senado para fazer a expropriação de certa cor-
355
tinha, «ao norte e contígua ao Toural» — e «a sua (do Senado) memória de benemerente
ficará assinalada no espírito de todos os munícipes (…)».
— Mais um livro de valor. «Legionário Trasmontano», 1915. 11. 18. — Trata-se do livro
de J. Leite de VASCONCELOS, «De Campolide a Melrose».
— A caça e a agricultura. «Legionário Trasmontano», 1915. 11. 26.
Extractamos: “Ó da guarda! Quem acode às hortas de penca em Baçal que vão sendo
completamente devoradas pela caça! (…) / Os terrenos incultos, os montes bravios são
mais que suficientes (…)”.
— Para o distrito de Bragança nadar em ouro. “Legionário Trasmontano”, 1915. 12. 03.
Extractamos: «(…) para valorizar infinitamente os largos pousios, os incultos, do dis-
trito de Bragança, há um recurso seguro e viável: é a captagem das águas do rio Douro,
pela altura da cidade de Miranda, por meio de uma sólida barragem ou açude». E aponta
meios para minorar a despesa.
— Para a história monástica de Angra do Heroismo. Superstições; notas etnográficas.
«AP», 20: 220-224. Lisboa, 1915.
Transcrição de um documento do Arquivo do Paço Episcopal de Bragança, «antes que
de todo acabe de corroer-se pelas manchas de água que em parte o levam já podre (…)».
— Lutas no Brasil em 1637 e 1639. «Revista de História», 4: 77-79. Lisboa, 1915.
Transcrição de duas cartas da duquesa de Mântua D. Margarida de Sabóia, «encontra-
das no Arquivo do Cabido de Bragança». Ver M, 4: 539, nota.
— O clero e o governo castelhano. «Revista de História», 4: 189. Lisboa, 1915.
Transcrição de uma carta de 1637, encontrada no Arquivo do Paço Episcopal de Bra-
gança, «mostrando como o clero fomentou a rebelião contra o governo Castelhano».
— Ainda outra carta d’ el-rei D. Fillipe III sobre as lutas no Brasil em 1640 e na Índia.
«Revista de História», 4: 189-190. Lisboa, 1915.
1916
— O João Inácio. «Legionário Trasmontano», 1916. 01. 07. — Notícia do falecimento
de João Inácio Teixeira de Meneses Pimentel.
— À Ex.ma Câmara Municipal. «Legionário Trasmontano», 1916. 01. 14.
Sobre a necessidade de ampliação do espaço da feira de Bragança.
(Alves colou, no tomo 2 de «Artigos», f. 74vº, cinco pequenas locais, todas com o título
supra, mas assinadas por Um Lavrador, com excepção da primeira, anónima, a chamar
a atenção para o mesmo assunto. Será alguma delas, ou todas, efectivamente, de Alves,
como a sua inclusão, aqui, leva a supor? Cremos bem que sim).
— José Manuel Rodrigues. «Notícias de Bragança», 1916. 03. 30. (Robs). — Notícia
necrológica.
— Clemente Menères. «Notícias de Bragança», 1916. 05. 25. (Robs). — «Mais outro bene-
mérito bragançano desaparecido do número dos vivos (…)».
356
— «Indicações sobre a partida do Senhor D. João VI para o Brazil». «Liberdade», 1916.
07. 11, p. 3, c. 4-5.
— Epigrafia bragançana. «AP», 21: 145-150. Lisboa, 1916. — A popósito de uma lápide
encontrada no termo de Babe. — Ver M, 9: 35-38. E, aqui, anos de 1910, 1913 e 1929.
— Notabilidades antigas e modernas da vila de Anciaens. «Revista de História», 5: 364-
-375, e 6: 74-80. Lisboa, 1916 e 1917.
Publicação das «Notabilidades antigas e modernas da Villa de Anciaens», acompanha-
das de «uma notícia biográfica do seu auctor», Manuel de Moraes e Magalhaens Borges,
e de «algumas notas elucidativas» sobre o seu trabalho, e uma outra, biobibliográfica,
sobre o «Livro Genealogico. Primeiro e segundo Tomos. Anno de 1804».
A propósito destas «Notabilidades», e das «Memorias de Anciães» (de João Pinto de
Morais e António de Sousa Pinto), acima referidas (1911), manuscritos da BNL agora
publicados, vejam-se as referências aos seus autores e/ou os aproveitamentos que delas
faz nas M. Assim, por exemplo — 1: p. V-VI; 7: 53-54 e 283-284; 8: 85(-102); 9: 101,
102, 113, 117, 452, 457, 463, 518-519 (por lapso, diz-se, p. 519, nota 5, que a publica-
ção das «Memorias de Anciães» começou a 6 de Janeiro), 635, 668 e 672; e 10: 727-728.
— Uma questão de arte a propósito do arquitecto da Sé de Miranda do Douro. (Nomes
para a história da Arte). «Revista de História», 5: 134-137. Lisboa, 1916.
— Vocabulário de Baçal, enviado à Academia de Ciências de Lisboa. —
Em M, 10: 635, Alves diria: «Há anos, a pedido de Óscar de Pratt, mandamos para a
projectada Academia de Ciências de Portugal uma grande colecção de palavras popu-
lares bragançanas; ignoramos o destino que lhe deram».
Confirma-se a sua recepção em «Trabalhos da Academia de Sciências de Portugal», 1ª
s., 6: 425. Coimbra, 1916 (simples indicação de ter «prosseguido, com assinalado êxito»,
o empreendimento da Academia, e de a mesma ter recebido «importantes vocábulos»
de vários informadores, entre os quais figura Alves).
Em «Inéditos», p. 19, transcrevemos um passo, repetido a p. 26, da sessão da Acade-
mia sobre o assunto.
Procurámos em Dezembro de 84, sem qualquer êxito, o paradeiro desta «grande colec-
ção de palavras». Terá sido «esta grande colecção» aquela com que forma, mais tarde,
o capítulo «Linguagem popular bragançana» de M, 11: 352-375 ?
(Prova da atenção que a linguagem da sua terra lhe merecia são, ainda, as p. 331-333,
de Vimioso. Coimbra, 1968).
— Algumas antiguidades desta freguesia de Baçal (capítulo que ocupa as f. 75-79vº
de um livro manuscrito de baptizados (1818-1914) do arquivo paroquial de Baçal).
Hirondino FERNANDES, «Bibliografia. Alves». «Brigantia», 5.2/4: 475-483. Bra-
gança, 1985.
Dá-nos a «Lista dos parochos de Baçal», seguida de três breves “Notas” ou “Lem-
branças” que, para este livro, que era seu, e «deveria ficar pertencendo aos párocos de
Baçal», transladou de outros antigos, da mesma freguesia, por razões que, noutra altura,
tornámos conhecidas, mas repetimos:
357
«No livro dos obitos desta freguesia de 1909 e tambem no dos baptizados exarei já
Algumas Antiguidades desta freguesia de Baçal, concelho de Bragança, mas como o
governo da republica lança mão desses livros logo que os actuaes parochos morram
ou sejam transferidos para outra freguesia, resolvi copialos neste livro que é meu e
deve ficar (…)».
Demos conta em «Inéditos», p. 13-34, das páginas que Alves se reserva para si próprio;
na nota sobre o mesmo publicada em «Brigantia», 5.2/4, acrescentámos: «Lista dos
párocos de Baçal», “Notas ou Lembranças” e «Usos paroquiais de Vale de Lamas».
Lembramos que, datada de 1916, a presente lista de «antiguidades» não pode ter sido
dada por finda antes de 1920, limite dos acontecimentos narrados.
1917
— Mirandella. Uma pagina do seu passado histórico. «O Fomento Agricola», n.º (1?) 2
a 6. Mirandela, 1917. Jan./Maio. — Retoma, para os concluir, os dois artigos anterio-
res (1914).
— Alfredo Meneres. «Notícias de Bragança», 1917. 07. 19. — Notícia necrológica.
— Pedras baloiçantes. Adagiários, castros e lendas. «AP», 22: 214-220. Lisboa, 1917.
Pedras baloiçantes da serra de Montesinho; «18 sítios com o nome de Castro»; Lenda
de um conde poderoso que, certo dia, se estabeleceu na dita serra.
1918
— Arqueologia trasmontana. O castro de Sacóias. «AP», 23: 317-321. Lisboa, 1918, 4 grav.
Referência a figurações do porco, símbolo provável de um culto ibérico pré-histórico.
Seu prestígio como símbolo cultual. Prolóquio sobre a matança do porco, dia de grande
entusiasmo entre cada família trasmontana.
— P.e Francisco Manuel Vaz. «Revista de História», 7: 319-320. Lisboa, 1918.
— Memorias archeologico-historicas do districto de Bragança ou (…) Tomo IV. Sep.
[«O Instituto», 58 a 64. Coimbra, 1911 a 1917. [Ver 1911)], Coimbra, Imprensa da Uni-
versidade, 1911/1918, 703 p.; reed., Edição do Museu de Bragança, Bragança, 1981.
Continuação do vol. 3 — documentos históricos: inquirições, forais, cartas de doação,
capítulos de cortes, etc., etc.
Ref.: Manuel Múrias e Alfredo Pimenta, citados para o vol. 1, e L. de Figueiredo
Guerra, referido na bibliografia passiva; «DL», 1934. 11. 30, supl. literário, p. 2, c. 4,
com retrato [“Está publicado o IV volume das (…), preciosa colectanea de documen-
tos (…)”], e, para a reedição, «DN», 1982. 01. 11, p. 9.
Ver 1925, volume 5.
1919
— A Casa do Arco de Bragança. Noticias genealogicas, historicas, etnograficas e eco-
nomico-industriaes. «O Bragançano», 1919. 12. 16, p. 1. — Diz continuar. Parece, no
entanto, «que só sairam três números» deste jornal (M, 7: 689).
Ver 1920.
358
— Dr. Manuel António Ferreira Deusdado. “O Instituto”, 66: 571-576. Coimbra, 1919.
Nota da p. 571: “Alguns dão-lhe outra terra de origem e diversa data de nascimento,
no que há engano, como se vê do próprio assento de baptismo, de que temos presente
certidão autêntica”.
1920
— A Casa do Arco de Bragança. Noticias genealogicas, historicas, etnograficas e eco-
nomico-industriaes. «O Leste Trasmontano», 1920. 01. 15, p. 1 (retoma o texto de “O
Bragançano”, 1919, acrescentando-lhe 5 parágrafos), e 31, p. 1 (conclui).
Ref.: Ver, abaixo, «Cartas do Abade de Baçal a José Montanha», carta 2.
— «Fernão de Magalhães, o grande navegador». «CP», 1920. 09. 12, p. 1, c. 5-6.
Entrevista concedida a A. M. M. a propósito de documentos sobre Fernão de Maga-
lhães, que descobriu em Vila Flor (como referido na edição de 08. 24).
1921
— O grande navegador Fernão de Magalhães. (Documentos). “O Instituto”, 68: 65-80.
Coimbra, 1921.
Colecção de cinco documentos («inéditos alguns, e os outros, embora publicados no
estrangeiro, conhecidos de poucos»), que encontrou em Vila Flor, e se lhe «afiguram
necessários na divulgação pela luz que projectam referente ao Grande Navegador».
Para além dos documentos referidos, Alves escreve quase somente uma breve intro-
dução, p. 65, e uma também breve conclusão, onde, entre outros, refere os nomes de
(entre parêntesis damos as referências/agradecimento que achou por bem fazer): Fran-
cisco de Moura Coutinho (“bom amigo” e “ilustre genealogista”, p. 65), Francisco
Miranda da Costa Lobo [“nosso Presidente (do Instituto) e bom amigo”, p. 65], Dr.
Francisco Guerra (a penhorante amabilidade de todos os seus bons serviços”, p. 79-
-80), José Augusto Tavares (“a bela companhia que o erudito abade de Carviçais (…)”,
p. ?), Dr. Raul Manuel Teixeira, António José Pires (Quintela) e José Montanha (“a
forma opipara com que nos receberam e festejaram em Bragança, na noite de 15 de
Agôsto de 1920, a nossa partida para Vila Flôr”, p. ?).
A propósito dos referidos documentos veja-se, nesta mesma revista e volume, p. 113-
-141, o artº de José Manuel de NORONHA, «Algumas observações sôbre a naturali-
dade e a família de Fernão de Magalhães».
— Fernão de Magalhães. Ainda a naturalidade do grande navegador. «CP», 1921. 02.
23, p. 1.
Resposta a Ignotus, que acabava de afirmar, a respeito do achado de Alves: «Se (…)
o rev. abbade de Baçal me quizesse dizer como conseguiu chegar (à) conclusão de que
Fernão de Magalhães, o Navegador, era natural de Sabrosa (Trás-os-Montes) e como
pôde reconstruir a descendencia delle (…)».
Em «Artigos», 2, f. 79, Alves acrescentou: «Esta descuberta dos documentos referen-
tes ao Grande Navegador Fernão de Magalhaes, documentos que publicamos n’ ‘O
Instituto’, de Coimbra, correspondente a fevereiro de 1921, despertou, como não podia
deixar de suceder, vivo interesse. A ela se referiu largamente ‘O Commercio do Porto’
359
de 24 de Agosto, 12 de Setembro de 1920, 1 de Fevereiro, 23 de Fevereiro e 20 de
Março de 1921».
Bibl.: “A naturalidade de Fernão de Magalhães”. “Boletim Geral das Colónias”, 17.197:
97-98. Lisboa, 1941. Novembro, em transcrição de “O Século” — Extractamos: “O
célebre navegador português Fernão de Magalhães não é trasmontano, como se tinha
admitido, mas sim minhoto, segundo os estudos e valiosas investigações ùltimamente
feitos pelo rev. Avelino de Jesus Costa (…)”.
— Fernão de Magahães e a autenticidade dos testamentos de 1504 e 1508. Tese apresen-
tada ao Congresso Luso-Espanhol para o Adiantamento das Ciências (Porto, 1921. 06.
25 a 07. 01), e que é um «decalque» dos considerandos enviados a «O Instituto», em
resposta a «Observações» de José Manuel de Noronha. Explanação do problema —
M, 6: 503-509.
1925
— Imponentes festas à Senhora das Graças, em Bragança. «PJ», 1925. 08. 26, p. 4, 1 grav.
(Na edição de 07. 26, já «PJ» referira as festas deste ano e os esforços no sentido da
inauguração, nesta data, do monumento aos mortos da Grande Guerra).
— Memorias arqueologico-historicas do distrito de Bragança ou (…) (Tomo V) Os judeus
no distrito de Bragança. Bragança, Tip. Geraldo da Assunção, 1925, CXIV+209+(1)
p.; reed., sep. de «AB», Bragança, 1974. (Eduardo Carvalho introduz, em itálico,
alguns parágrafos do caderno rejeitado na 1ª edição. Ver «Nota Explicativa», p. 167);
Idem, Bragança, 1977. (Eduardo Carvalho transcreve, agora, integralmente, o caderno
na edição anterior referido); Edição do Museu de Bragança. Bragança, 1981.
Volume consagrado aos «judeus no distrito de Bragança», como o subtítulo precisa,
dedica ainda um breve capítulo aos ciganos, p. 194-201.
Quanto à história «acidentada» deste volume, que acabou de se imprimir aos 2 de
Janeiro de 1926, veja-se a «Declaração final» inserta no mesmo, p. (211), e quanto já
tivemos ocasião de dizer em «Cartas do Abade de Baçal a José Montanha», p. 87-89,
abaixo referidas. Não deixe de ver-se a carta 1, p. 19-20.
Alves já se referira aos judeus nas M, 3: 70, 153, 163, 198-199, 242 e 261, e 4: 134-
-136. Voltará a fazê-lo nos volumes 7: 698-711, 8: 71-72 e 107-108, 10: 647-648, e 11:
346-351, pelo menos.
Ref.: «A Aurora do Lima», 1926. 09. 07, p. 1, c. 2-5. (Carlos Passos). // «Brigantia»,
4.3: 473-481. Bragança, 1984. / Segundo informação constante do processo de Alves
na APH, aquando da publicação deste volume «recebeu jornais da Holanda, Marrocos,
Palestina, e Persia referentes a ele». Infelizmente, para nós, acrescenta: «Não os
encontro agora, tenho apenas à mão o holandês ‘Niew Israelietisch Weekblad’, p. 9,
suponho de 17 de Agosto de 1934, pois só conservo essa folha e tem no cabeçalho do
primeiro artigo aquela data». // «CP», 1926. 02. 25, p. 4, c. 4. // “Jornal de Bragança”,
1911. 03. 13, p. 3, local “Judeus”. // «JN», 1926. 01. 19, p. 4, c. 4-5. (Paulo Freire),
com transcrição em «Traz-os-Montes, 1926. 03. 01, p. 1, c. 4. // «PJ», 1926. 01. 27, p.
1, c. 2. // «Lusitânia», 4.10: 182. Lisboa, 1927. Outubro. (J. Lúcio de Azevedo). //
Manuel Múrias e Alfredo Pimenta citados para o volume 1 (1909). // N. L. (Norberto
360
Lopes), Um livro notavel. Os judeus em Bragança e o quarto (lapso, pois se trata do
quinto) volume das ‘Memorias Arqueologico-Historicas do padre Francisco Manuel
Alves. “DL”, 1926. 03. 03, p. 3. / Breve nota de NL, com transcrição de alguns passos
do prefácio do volume em referência. / Extractamos desta nota: “Uma noite, de passa-
gem por Bragança, disse-lhe que tinha curiosidade de visitar o cardenho. Na sua voz
lenta e compassada, de homem que não corre a foguetes, respondeu-me textualmente:
/ — O senhor não vê o meu focinho? Pois a minha casa é feita à imagem e semelhança
do meu focinho. / E contou-me depois que os livros se amontoavam sobre as cadeiras
(…)”. // “Portucale”, 1.4: 212. Porto, 1928. Jul./Agosto. (P. V.).
Ver 1928, volume 6.
1926
— Festas. Antigualhas. A freira das cartas amorosas. «A Tarde», 1926. 01. 19, p. 3.
— Bragança: Festas, arte, antiguidades. «PJ», 1926. 09. 02, p. 5, c. 4-6, com retrato.
Começa: “Bragança, a filha do Fervença, prepara-se entusiasticamente para as festas
da cidade em honra da Senhora das Graças (…)”.
— Prefácio à «Monografia do concelho de Alfândega da Fé», de João Baptista Vilares.
Porto, 1926.
1927
— Aos trasmontanos amantes da sua terra. «Traz-os-Montes», 1927. 02. 01.
«Dentro em dois meses começa a publicar-se, a fim de se concluir ainda este ano, o 6º
volume das Memorias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança, destinado a
assuntos genealógico-heraldicos. Riem-se da genealogia, mas (…)». E Alves pede a
indicação de: «1 — Povoações e casas que têem pedras de armas (…); 2 — As cartas
de nobreza, livros ou cadernos manuscritos (…)»; etc.
Circular datada de 1927. 01. 23, segundo exemplar de «Artigos», 2, f. 87vº.
— «Museu Regional». «PJ», 1927. 02. 03, p. 6, c. 6-7.
“Notícia” dando conta dos múltiplos «objectos» com que tem sido enriquecido o Museu,
«desde que o distinto arqueologo rev. (…)» o tomou a seu cargo, no dizer do C. em
Bragança, secção «Noticias de Bragança».
Se bem que extensa, dada a relativa dificuldade no seu acesso extractamos a presente
“notícia” (muito embora conhecido o conteúdo através das “M”): “Museu regional /
Desde que o distinto arqueologo rev. Francisco Manuel Alves, tomou a seu cargo o
museu regional, tem este sido enriquecido com objectos de grande valor arqueologico,
no dizer de sua exª. São da autoria do rev. Padre Francisco Manuel Alves as palavras
que seguem:
‘No Museu regional de Bragança, deram ultimamente entrada especies de valor enorme,
graças á dedicação do grupo Amigos do Museu e á convicção dos espiritos marcantes
no distrito de que o museu não é só de Bragança, mas de todo ele, por isso, á compita
se esforçam por mais e mais lhe ampliar as secções, timbres gloriosos da região trans-
montana. / O sr. dr. Raul Manuel Teixeira, conseguiu que o sr. Alexandre Aragão Lobo,
de Freixiel, concelho de Vila Flôr, mandasse desta antiga vila uma estatua jacente de
361
granito, ali encontrada, notavel etnicamente pela indumentaria e por documentar a
escultura regional arcaica. / Ainda devido á tenacidade do mesmo sr. dr. Raul Teixeira,
auxiliado pelo tenente Sá Moraes, administrador do concelho de Macedo de Cavaleiros,
veio de Malta, povoação do mesmo concelho, a celebre lapide votiva do deus Aerno,
unico documento que existe em todo o mundo referente á memoria deste deus regio-
nal bragançano, desconhecido nas mitologias classicas, que foi adorado por nossos
avós anteriores no dominio romano. //c. 7/ É certo que de tal divindade já havia noti-
cia por duas lapides encontradas em Castro de Avelãs, perto de Bragança, mas desa-
pareceram devido á incuria e á falta de um museu onde se guardassem. / O mesmo
caminho levou o da deusa Bandua, que os eruditos nos apontam como aparecido em
Cova de Lua, outra divindade só nossa, só puramente bragançana. / Daqui podem vêr
os colecionadores, uma verdadeira praga, o mal que fazem, desviando dos museus
especies que só lá podem ser estudadas e a necessidade de acabar com museusicos,
sem elementos de vida, fazendo convergir tudo para um central, pelo distrital, porque
já póde concorresponder (sic) a um agregado etnico caracteristico. / Por intermedio do
sr. Luiz dos Santos Ferreira, comissario de policia de Bragança, e dos bons oficios do
incansavel José Montanha, veio de Babe, povoação deste concelho, o miliario de
Caracala, pertencente á estrada militar romana de Braga a Astorga pelo districto de
Bragança. O seu texto, relativamente extenso e bem conservado encerra varios ensi-
namentos, destacando-se entre eles os relativos á fonetica. / De Rebordãos, deste con-
celho, mandou o abastado lavrador Antonio Joaquim Gonçalves Xavier e seu filho, o
tenente Francisco Antonio Gonçalves, combatente da Grande Guerra, a lapide funera-
ria romana de Cebalze, notavel por conter uma formula carinhosa de uma avó para
uma neta, ainda não conhecida na vasta epigrafia romana. / De Meixedo, tambem deste
concelho, mandou o lavrador José Queiroga, infelizmente falecido ha pouco, uma
lapide funeraria com dupla inscrição, consagrada a dois escravos libertos. / O sr. dr.
Diogo Albino de Sá Vargas, professor e deputado, deu uma berlinda de notavel valor
artistico e a primeira tipografia que houve em Bragança, pertença de sua familia. / Está
para breve a remessa de tres lapides romanas, ultimamente aparecidas em Castro de
Avelãs, feita pelo digno paroco da freguezia, rev. Manuel Monteiro. / Espera-se por
estes dias a chegada de uma antiga peça de artilharia, — abandonada em Outeiro, ha
perto de duzentos anos e cheia de recordações historicas, — graças á boa vontade e
valiosa cooperação do sr. Guilherme Correia d’ Araujo, digno comandante d’ infan-
taria 10. / E, se se chegar (sic) a realizar os projectos meditados pelo dr. Raul Tei-
xeira e José Montanha, de que nada dizemos para não tirar ao caso o sainete da novi-
dade sensacional !!!”.
— Colaboração em «Agenda Brigantina», que se publicou pela primeira vez (1927, por-
tanto) em Bragança, sob a direcção de Francisco Felgueiras Júnior? Não localizámos,
até ao presente, nenhum exemplar .
Ver 1928.
1928
— Até quando ó basbaquice, abusarás da nossa insania?. «A Voz», 1928. 04. 18, p. 3, c.
6-7, 1 grav.
Página inteiramente consagrada a Freixo de Espada à Cinta, a que, no fundo, o presente
artigo se refere.
362
Extractamos: «Não presta a nossa arte, ante o português desnacionalizado, impante de
basofias viajadas, que conhece a palmos Nôtre Dame, a Torre Eiffel, etc., mas nunca
viu a Batalha, Tomar, os Jeronimos […] / Estas considerações, caturrices de velho
regionalista, que só acha possivel a nossa salvação quando na energia do proprio eu
acharmos elementos, e temo-los em barda, para nos governarmos com a prata da casa,
vieram-me à lembrança a proposito da vila de Feixo de Espada à Cinta».
E explica.
— A nossa provincia. «PJ», 1928. 08. 10, p. 5, com retrato; «Ènié», 1975. 11. 12, p. 3 e
4, sob o título «Postal do Nordeste».
Traz a nota final «De um livro a publicar», e começa: «A Provincia transmontana tem
grandes devezas, carrascais, soutos […]».
Termina: “Trasmontano, trasmontano ou melhor, português, português, quae te demen-
cia caepit”.
— A diocese de Bragança. Um pouco da sua história. «Novidades», 1928. 10. 10, p. 3,
1 grav.
— Algo da historia religiosa bragançana. «A Voz», 1928. 10. 14.
— O Museu de Bragança. «A Voz», 1928. 20. 22, com retrato.
Começa: «O Museu Regional de Bragança, foi criado em 1925 à custa do antigo Museu
Municipal […]».
Termina: «[…] é devida ao dr. Raul Manuel Teixeira».
— Para a historia do nosso patrimonio artistico. «O Século», 1928. 10. 24, p. 5, c. 6.
Refere o valor dos pelourinhos, em torno dos quais «é necessário» que nos agrupemos,
como «simbolo da autonomia municipal» que são, e diz haver no distrito umas 18
casas brasonadas.
(Página inteiramente consagrada a Bragança, tem uma breve referência a Alves, c. 2-
-3, publicando o seu retrato na c. 1).
— Guerra no tempo de D. João I. Facto inédito. «Agenda Brigantina», a2 (1928): (63-
-64). Bragança, 1928; ALVES, M, 10: 346, sem a introdução.
Extractamos: «A história resulta completa de várias achegas esparsas, muitas vezes,
por onde menos se pensa. Assim é que, catalogando há dias no Museu processos de
concursos e provimentos de freguesias, fui encontrar na de Caçarelhos uma notícia
inédita referente às guerras com Castela no tempo de D. João I. / É o caso que em 1646
André Pires Limpo, abade de Caçarelhos, teve demanda com Diogo Carneiro Coelho,
abade de Avelanoso, que pretendia ser Caçarelhos anexa da sua abadia. / Nas alegações,
contestando, dizia Limpo: ‘Provará que o lugar de Avelanoso se despovoou na ultima
gerra (sic) que El-Rei Don Henrique 3º de Leão e de Castela teve com El-Rey Don
João o primeiro de Portugal no anno de 1397 […]».
— Outeiro. «Agenda Brigantina», a2 (1928): (69-75), com uma gravura das ruínas do
antigo castelo entre as páginas 17/18 e 19/20 da agenda propriamente dita. Bragança,
1928; «AB», 1ª s., 15: 20 e 19. Bragança, 1958. Fevereiro, truncado das 20 linhas finais.
363
Extractamos: «[…] É notável a constancia de seus moradores para conseguirem a
autonomia social; lutaram e lutaram muito para se tornarem independentes adminis-
trativamente contra Bragança e Miranda que os não deixavam bracejar. / Em 1355
pediram ao rei que lhe[s] mandasse cercar de muralhas a povoação dando-lhe de passe
os privilegios da vila; mas nada conseguiram. / Em 1439 tinham já conseguido a cate-
goria de julgado (comarca) independente que lhes trouxe a fortificação melhorada […]
/ D. Henrique de Castela, em guerra com D. Fernando, rei de Portugal tomou Miranda,
Outeiro e Bragança em 1370. Ainda em 1386, um ano após a batalha de Aljubarrota,
que conso-//lidou no trono português D. João I, Outeiro mantinha voz por Castela. /
Em 1646 […]».
— Ápodos populares bragançanos. «Agenda Brigantina», a2 (1928): dia 10 de Janeiro.
Bragança, 1928; «AB», 1ª s., 26: 10. Bragança, 1960. Abril.
Série de ápodos «Do volume a publicar sobre um estudo etnográfico bragançano», rela-
tivos aos concelhos de Bragança, Vimioso e Lomba, «hoje extincto e incorporado no
de Vinhais»: «Fidalgos de Carragosa, / Malhadores de Montesinho, / Carvoeiros de
Soutelo, / Cavadores de Vilarinho. // Cucos de Terroso, / Orelhudos de Espinhosela, /
Carunheiros de Oleiros […]».
Ligeiramente adiante, finais de Janeiro, temos mais página e meia de ápodos, com a
mesma proveniência, mas de rima interna: «Se fores a Miranda vê a Sé e anda», etc.
E já em Fevereiro, provindos do mesmo «volume a publicar»: os «Novíssimos da
mulher», dos «velhos», do «jornaleiro» e dos «casados».
— As ruínas de Ansiães. «Agenda Brigantina», a2 (1928): dia 29 de Fevereiro. Bragança,
1928, 1 grav. («Carrazeda – Ruinas do antigo castelo»); «AB», 1ª s., 19: 18. Bragança,
1958. Dezembro.
«E quereis, amigo Felgueiras, que diga algo sôbre Anciães?! Mas que poderei eu adir
que não tenha já repetido dezenas de vezes em livros, revistas, jornais, cartas, conver-
sas; emfim por todos os modos ao meu alcance tendentes a livrar a veneranda relíquia
do esquecimento e da ruina que o tempo […]. / Ruinas de Anciães, ruinas de Anciães!
genuinos monumentos de arte religiosa e militar; fontes inexauríveis de poesia e de
lenda, de história e de tradição […]». E por mais três vezes [e mais para diante volta-
remos a ouvir este chamamento] evoca ruínas que o fascinam, agora estas, depois há
mais. Que o fascinam a ele e a outros: «Ruinas de Anciães, ruinas de Anciães! […] vós
// incantais, infantiçais, atraís; sois a Meca dos crentes, da arte, ponto forçado de pere-
grinação, qual santuário de peregrinação compostelano onde, segundo a lenda, quem
não vai em vida, vai depois de morto!». / E é porventura para não ir depois de morto que
… «Eilo! [sic] Lá está um! É o Dr. Raúl Teixeira que ali foi dessedentar-se da ância
de ideal de beleza e de perfeitibilidade que o devora. Por ali perto fotografa o Dr. Pedro
Vitorino, desenham Henrique Tavares e o Dr. João de Sousa, bataniza o Dr. Francisco
Moz e o nosso Zé Montanha extático, naquele facies tão seu, de lábio caído qual
dinasta Bourbon, ergue apenas os olhos de tanta beleza para admirar a vastidão impo-
nente do panorama que alcança terras de três bispados, segundo o corógrafo Carvalho
da Costa. / É que as ruinas de Anciães narram, riem, cantam, choram, vibram! […]».
— Judeus e padres. Mario Saa e o seu livro. «Diónysos», 4ª s., 1/2: 30-33. Porto, 1928.
364
— Memórias arqueológico-históricas do distrito de Bragança. Os fidalgos. Repositório
[…] Tomo VI. Porto, Tipografia da Emprêsa Guedes, 1928, XV+806+(1, erratas) p.,
il.; reed., Edição do Museu de Bragança. Bragança, 1981.
Os fidalgos do distrito, apresentados por ordem alfabética de localidades, p. 1-627, com
«Suplemento», p. 693-735, e «Adenda», p. 791-793.
Inclui uma «Lista dos conegos da Sé de Miranda e Bragança», p. 629-676; uma outra
dos «Indivíduos com títulos nobiliárquicos constantes de documentos oficiais», p.
677-689; e, finalmente, as «Pedras de armas (brazões) do distrito de Bragança», p.
737-788.
Ref.: J. V., «Um livro. Memórias (…)», e Alfredo Pimenta, abaixo citados.
Ver 1931, volume 7.
1929
— Excerto do discurso proferido por ocasião da inauguração do painel em azulejo, come-
morativo do grito de revolta contra os Franceses, na igreja de S. Vicente, Bragança.
«PJ», 1929. 06. 19, p. 1 (2 grav.) e 2.
— O Muzeu Regional de Bragança. «CP», 1929. 07. 25.
Começa: «O Muzeu Regional de Bragança é, no seu género, um dos primeiros (…)».
Termina: «(…) devida à interferencia do fundador do Muzeu Municipal de Bragança
o coronel Albino Lopo».
— Discurso proferido em 1929. 12. 01, por ocasião da inauguração do monumento ao
conselheiro Abílio Beça e da lápide, com o busto em bronze, de João da Cruz. «A Voz»,
1929. 12. 04, p. 3, c. 3-4; Hirondino FERNANDES, «Bibliografia. Alves», 2. «Bri-
gantia», 6.1/3: 56. Bragança, 1986.
— «Discurso que leu em Salsas a 1 de Dezembro de 1929 ao descerrrar-se a lápide come-
morativa da trágica morte do conselheiro Abilio Beça». “A Voz”, 1929. 12. 04, p. 3, c.
3-4; Hirondino FERNANDES, «Bibliografia. Alves», 2. «Brigantia», 6.1/3: 143(-144)
(ver 55-56). Bragança, 1986.
— Epigrafia bragançana. «AP», 27: 21-22. Lisboa, 1929.
Quatro lápides funerárias — 2 de Meixedo, 1 de Picote e 1 de Rebordãos.
Ver 1910, 1913 e 1916.
— Trás-os-Montes (Portugal. Exposição Portuguesa em Sevilha). Lisboa, 1929, 28 p., il.;
“Terra Quente”, 1997. 08. 15 e sg. (“Iniciamos hoje a publicação (…)”. Ver António
Cabral); «PEMA», 2: 588. Lisboa, Editorial Lusitana, s. d., p. 24-25 (quatro parágra-
fos respeitantes à dança dos Paulitos).
Considerações de carácter hidrográfico, orográfico, climatérico, paisagístico, etc. Cos-
tumes da região bragançana relacionados com o casamento — rapto da noiva, bolos
de configuração fálica, etc. — e com os funerais. A Festa dos Rapazes e os cortejos
báquicos de S. Martinho. O trajo masculino mirandês, de burel, fabricado pela indús-
tria caseira local. A dança dos Paulitos. Notas sobre história e arte do distrito, etc.
365
1930
— A caminho da Terra Santa (do P.e Alves Terças). «A Voz», 1930. 03. 02.
— Capitão Tomás Fragoso. «A Voz», 1930. 06. 17, com retrato (TF).
— Monumentos artisticos. Mouras encantadas. «A Voz», 1930. 07. 25, p. 3 e 2, retrato.
— Um grande achado arqueologico. «A Voz», 1930. 12. 15, p. 4.
Notícia de uma lápide votiva romana, dedicada ao deus Leso, encontrada no sítio da
Torre, contíguo à povoação de Ousilhão. Ver M, 9: 63-64.
— Rectificação de uma afirmação do «Boletim da Diocese de Bragança», de Junho de
1930, p. 182, onde se afirmava «não haver memória de ter passado nenhum Bispo em
visita pastoral em todo o arciprestado de Azinhoso». «Boletim da Diocese de Bra-
gança», 2.8: 248-249. Braga, 1930. Agosto.
1931
— Quadros transmontanos. Regionalismo. Crise agricola. Mel e assucar. Linho e algodão.
Vinho e pisorgas. «A Região Duriense», 1931. 02. 08.
— Timor. «A Voz», 1931. 06. 12, p. 3, com retrato.
Nota ao livro de Teófilo Duarte com este título, pondo em destaque os elementos de
carácter etnográfico da região bragançana com correspondência em Timor.
Termina com um apelo aos professores e párocos da sua terra: «(…) estudai-o (o povo),
observai-o (…); recolhei a sua etnografia (…)».
— Catálogo dos manuscritos de Simancas respeitantes à história portuguesa. Sep. (“O
Instituto”, 82: 464-480 e 549-564; 83: 97-113, 248-262, 376-392, 456-472 e 637-652;
e 84: 86-102, 251-266, 318-333 e 453-462. Coimbra, 1931 e 1932), Coimbra, Imprensa
da Universidade, 1933, 168 p.
Ref.: «Brotéria», 17: 318. Lisboa, 1933. (D. M.); «Civilização», 1933. Maio, p. 38;
«Portucale», 6: 134. Porto, 1933; «Traz-os-Montes», 1933. 05. 16; e «A Voz», 1933.
02. 18, com retrato.
— Chaves. Apontamentos arqueológicos. Edição da Câmara Municipal de Chaves. Gaia
(Ofic. da Sociedade Editorial Pátria, L.da), 1931, 56 p.
Primeira conferência de um ciclo que a Comissão encarregada de instalar a Biblioteca
Municipal e o Museu Regional de Chaves houve por bem realizar. Foi lida na noite de
1930. 11. 22 pelo Dr. António Pires Quintela, na presença de Alves, cujos olhos lhe
não permitiam fazê-lo.
Ocupa neste volume as p. 31-52, sendo as restantes preenchidas com palavras de
Carlos Alberto Lopes Moreira (presidente da Câmara de Chaves), Raúl Teixeira (direc-
tor da Biblioteca Erudita de Bragança) e Francisco de Barros Ferreira Cabral Teixeira
Homem (da Comissão Instaladora), como o próprio Alves declara em M, 8: 79.
Ref.: «Brotéria», 13: 399. Lisboa, 1931. (Luís Chaves). // «Era Nova» (Chaves), 1930.
11. 30, artº «A embaixada intelectual de Bragança», onde se faz desenvolvida repor-
tagem, e 12. 14. // «Novidades», 1930. 12. 07, p. 5. // «PJ», 1930. 12. 05 e 07. // «A
366
Voz», 1930. 12. 05, e 08 (desenvolvida reportagem, p. 3 e 4, com retrato). // «TAE»,
5: 172-173. Porto, 1931-1932. (J. R. dos Santos Júnior).
— Memórias arqueológico-históricas do distrito de Bragança. Os notáveis. Repositório
(…) Tomo VII. Porto, Tipografia da Emprêsa Guedes, 1931, (14)+820 p.; reed.,
Edição do Museu de Bragança. Bragança, 1981.
Os «notáveis», segundo uma ordem alfabética — «(…) pela sua categoria social (bis-
pos, deputados, governadores das armas, governadores civis, senadores, etc.), pela vir-
tude, pelas letras, armas, artes, benemerência e mesmo pelo crime» («Preâmbulo»).
Em «Suplemento», a partir da p. 597: Notáveis não incluídos acima ou acrescidos de
novas informações; Notícias respeitantes a algumas terras do distrito (com menção, ou
não, de notáveis): Bragança — cadeia, câmara eclesiástica, caminho de ferro, indús-
tria da seda, teatro, telégrafo, etc. —, Castelãos, Castro de Avelãs, Gostei e Cas-
tanheira, Coelhoso, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mogadouro, etc.; Cons-
piradores; Grande Guerra; Jornais do distrito; Judeus; Manuscritos; Pedras de armas;
Publicações anónimas; Indústria da seda (de que falara p. 498-499 e 621); Vinho; etc., etc.
(Página 19 diz “ter manuscrita uma monografia sôbre o concelho de Carrazeda de
Anciães, de quási duzentos fólios, que fez a pedido do doutor Raul Manuel Teixeira,
quando juiz daquela comarca, e está hoje (1931), ao que nos dizem, em poder do jor-
nalista e escritor doutor Manuel Múrias, natural da mesma vila, residente em Lisboa”.
Que fim terá levado tal monografia ?).
Ref.: «PJ», 1931. 04. 23, p. 3, c. 6. // «A Voz», 1931. 05. 09, p. 4. // Alfredo Pimenta,
citado desde 1909. // “Traz-os-Montes”, 1931. 07. 16, p. 2, c. 4-5 (com notícia da refe-
rência do “DN”, 1931. 07. 04), e 3, c. 5; “Portucale”, 5.25: 46. Porto, 1932. Jan./
Junho.
Ver 1932, volume 8.
1932
— Anti-espanholismo do povo raiano português. «A Região Duriense», 1932. 02. 07.
Com a indicação “Do livro em via de publicação O distrito de Bragança no Arquivo
de Simancas”.
— Nota à conferência “O vinho do Porto», de Júlio Vasques. «A Região Duriense», 1932.
05. 15.
— O Museu Regional de Bragança. «Shell News» (Magazine do pessoal da Shell Com-
pany of Portugal, L.td»), 5ª s., 7: 30-31. Lisboa, 1932. Junho, 2 grav.
— O clássico Frei Luís de Sousa. Tragédias marítimas. Notas inéditas. Sep. («Portu-
cale», 5: 21-24, 94-98, 166-169, 213-215 e 266-269; e 6: 60-62. Porto, 1932-1933),
Porto, 1933.
Ref.: «DN», 1932. 05. 05. (Queirós Veloso); «Brotéria», 18: 338. Lisboa, 1934. (D. M.).
— Memórias arqueológico-históricas do distrito de Bragança. No Arquivo de Simancas
por … Tomo VIII. Porto, Tip. Emprêsa Guedes, L.da, 1932, XVII+130+(1, «Nota Final»)
p.; reed., Edição do Museu de Bragança. Bragança, 1980.
367
Original manuscrito no ADBç — 165 f. de papel almaço, algumas delas simples lin-
guados de uma dúzia de linhas, das quais apenas três ou quatro escritas. (O original
dos demais (todos?) volumes, segundo informação de última hora, 1997. Outubro, no
Museu do Abade de Baçal).
Documentação histórica referente ao distrito de Bragança guardada no Arquivo de
Simancas, como se deduz do subtítulo, p. 1-75, e, daqui em diante, um «Aditamento» ao
tomo 7 (e aos tomos 2, 4, 5, e mesmo 6, como se declara no «Índice») das M: notáveis,
documentos, ciganos (aditamento ao calão, dado no tomo 5), jornais, judeus e manuscritos.
Ref.: «Civilização», 1933. Fevereiro, p. 36, com retrato. // «CP», 1931. 08. 26, p. 6, c.
1-2 (crónica de A. M., abaixo citada). // «DN», 1931. 08. 25, p. 4, c. 4, com retrato —
Diz-se que regressou de Simancas, onde «esteve desde os principios de Abril do ano
corrente», e que, entre outros documentos a que se referirá no 8º volume das M se
conta uma doação … // «Novidades», 1933. 02. 28, p. 6. (José Maria de Almeida). //
«Portucale», 6: 134. Porto, 1933. // «PJ», 1933. 01. 05 (p. 6, c. 2) e 10 (p. 6, c. 1-2).
// «Traz-os-Montes», 1933. 05. 16, p. 2, c. 4. // «A Voz», 1933. 01. 14, p. 3, com
retrato, e 02. 18, p. 3, com retrato. // William G. Entwistle, abaixo citado.
Ver 1934, volumes 9 e 10.
— As terras bragançanas ao Benemerente. Sep. («Miscelânea scientifica e literária dedi-
cada ao Doutor J. Leite de Vasconcelos», 1: 274-275. Coimbra, Imprensa da Univer-
sidade, 1934), Coimbra, 1932.
Artigo datado de 1927, evoca o despertar do interesse de J. Leite de Vasconcelos pela
língua «charra» de Miranda do Douro e toda a série de trabalhos pelo mesmo dedica-
dos a terras de Bragança, «que o bendizem».
— Um Homem. «Anuário do Distrito de Viana do Castelo», 1: 11-12. Viana do Castelo,
1932, 1 grav.
Breve nota sobre o Dr. Luís de Figueiredo da Guerra (Viana do Castelo, 1853-1919).
— Entrevista concedida a A. M. (Abel Monteiro) sobre um miliário de Lamalonga, e que
este inclui na sua correspondência para “CP”, “Notável achado arqueológico. Impor-
tante aquisição para o Museu Regional de Bragança”. “CP”, 1932. 10. 15, p. 2, c. 5;
pouco depois (1934), nas M, do próprio Alves, 9: 194-195.
A propósito da entrada no Museu de um miliário: “Acaba de ser enriquecido (o Museu
de Bragança) com um miliário de Constancio Cloro (an. de Cristo 202 a 206), apare-
cido, ha anos, na populosa freguesia de Lamalonga, concelho de Macedo de Cavalei-
ros […] / Pelo que nos revela o grande arqueólogo português, snr (…) a importancia
daquele miliário […]”.
Alves dirá: “Quando em 1932 deu entrada no Museu, graças à intervenção do fervente
regionalista José Montanha, o miliário de Lamalonga, dissemos no ‘Comercio do Porto’,
aludindo ao problema geográfico que vinha resolver (…)”.
1933
— Os painéis de S. Vicente. Nova interpretação. «A Voz», 1933. 01. 01, p. 7, 4 grav.;
Albino LAPA, “História dos painéis de Nuno Gonçalves”. Lisboa, 1935, p. 114-118.
368
Voltará mais tarde ao assunto. Ver 1942.
Ref.: «A Voz», 1932. 12. 31 (anúncio de publicação).
A história dos Painéis interessou vivamente Alves. No ADBç encontra-se, a par com
outros documentos que lhe respeitam, um pequeno volume, manuscrito, sobre o assunto.
Tratar-se-á da versão original do trabalho — o artigo de «A Voz» é uma breve súmula
— ou não será a refundição anunciada a Joaquim Leitão, como conferência a fazer na
ACL, com as devidas notas para publicação? Não nos detivemos na análise do manus-
crito, que Belarmino Afonso pensava publicar.
— Bragança e o Dr. Francisco Martins Sarmento. «Homenagem a Martins Sarmento.
Miscelânea de estudos em honra do investigador vimaranense. No centenário do seu
nascimento (1833-1933)». Guimarães, 1933, p. 25-26.
— P.e Miguel José Rodrigues. «A Voz», 1933. 03. 21.
Breve notícia necrológica, não assinada, mas da autoria de Alves, a avaliar pela sua
inclusão em «Artigos», 2.
— Relatório do Centro do Apostolado da Oração, de Baçal, enviado ao «Boletim da Dio-
cese de Bragança» por «intermédio de pessoa amiga». «Boletim da Diocese de Bra-
gança», 5.11: 19-20 (supl.). Braga, 1933. Novembro.
— Elogio fúnebre do P.e Miguel José Rodrigues, de Varge. Manuscrito do arquivo paro-
quial de Baçal, por nós publicado em «Inéditos» (ver 1973), p. 37-40.
Embora não datado, é deste ano pois o P.e Miguel José Rodrigues faleceu em 1933.
03. 18, conforme M, 11: 475.
— Guia epigráfico do Museu Regional de Bragança. Ver 1934.
1934
— Ave de arribação. «A Voz», 1934. 10. 08, p. 3, c. 7; «Traz-os-Montes», 1934. 10. 16,
p. 1, sob o título de Aves migratórias.
“Apanharam em Baçal, concelho de Bragança, no dia 9 de Setembro dêste ano cor-
rente um passaro de arribação chamado mosco (…)” («Traz-os-Montes»).
Ver em M, 10: 39-41, a transcrição de uma carta recebida em resposta ao envio, por
parte de Alves, de uma comunicação sobre a captura, em Baçal, de um ‘mosqueiro’
anilhado na Alemanha.
— Descrição de «quatro punhais de cobre ou bronze» que «apareceram enterrados» na
serra de Bornes e foram oferecidos ao Museu Regional de Bragança. «PJ», 1934. 10.
23, p. 9, c. 5.
— Memórias arqueológico-históricas do distrito de Bragança. Arqueologia, etnografia e
arte por … Tomo IX. Porto, Tip. da Emprêsa Guedes, L.da, 1934, (10)+718+26 (Índice)+
(5, colaboradores e erratas) p.; reed., Edição do Museu de Bragança. Bragança, 1975
(só apareceu em 1978).
Com o título de Guia epigráfico do Museu Regional de Bragança haviam sido edita-
das no Porto, Emprêsa Guedes, Tip., 1933, as primeiras 92 p., acrescidas das lápides
369
finais números 58 e 59; reed., com o título Guia epigráfico do Museu do Abade de
Baçal, Bragança, Escola Tipográfica, 1976.
Com o título de Insculturas e arte rupestre. Novos elementos para sua interpretação
foram também editadas, e também no Porto, Empresa Guedes, L.da, 1934, as p. finais,
579-666; reed., Museu do Abade de Baçal, 1977.
No ADBç encontra-se uma carta (e dois cartões), do Dr. Armando dos Santos Pereira,
endereçada a José Montanha, sobre a impressão deste volume. Na folha que a envolve
escreveu Alves: «Mandei o primeiro original para a impressão deste volume a 15. 1.
1933 e corrigi as primeiras provas a 15. 3. 1933. Vieram as primeiras duas folhas lim-
pas a 12 de Maio de 1933. Se na tipografia não tomam outra andadura nem em qua-
tro anos se conclue este volume».
Volume inteiramente consagrado à arqueologia, etnografia e arte, como precisa o sub-
título, trata, entre outros assuntos, do Museu Regional de Bragança, sua criação e
recheio; notícias arqueológico-etnográfico-artísticas relativas a inúmeras terras do dis-
trito, segundo uma ordem mais ou menos alfabética: Abreiro, Adeganha, Águas,
Agrobom, Aguieira, Alfaião, Alfândega da Fé (…), Bragança, castros (…), estradas (a
estrada militar romana de Braga a Astorga, etc.), etc. Vêm, depois, os ápodos popula-
res, as festas religiosas e os festejos populares de carácter etnográfico (Festa dos Rapa-
zes, cantigas dos reis, serradela da velha, etc., etc.); um longo capítulo sobre feiticei-
ras, p. 356-386; duas inscrições, uma do Felgar e outra de Felgueiras; um capítulo
sobre forais, outro sobre frades, um terceiro com lendas, etc.; mais notícias de carác-
ter arqueológico; a dança dos pauliteiros; os pelourinhos; o porco — «o nosso irmão
porco»; e para terminar, um longo capítulo sobre pré-história (insculturas rupestres,
cavernas, antas, etc.).
Ref.: «DL», 1935. 01. 11, supl. literário, p. 8, c. 1. [N(orberto) de A(raújo)], e 1938.
11. 21, p. 1, c. 3 (2). // «O Jornal», 1985. 12. 27, que transcreve um passo relativo às
comemorações profanas da Páscoa (gastronomia), ilustrado com a organização de um
pequeno léxico (também gastronómico) (ALVES, M, 9: 305). // «Novidades», 1935.
02. 10, p. 7. // «Portucale», 8.46/47: 187-188. Porto, 1935. Jul./Outubro. // «TAE», 7:
67-68. Porto, 1935. (M. C.). // «Traz-os-Montes», 1935. 05. 16, p. 1 e 2. // «Vida
Mundial», 1976. 07. 08, que na sep. «Máscaras e Mascarados» faz duas breves transcri-
ções (sobre a Festa dos Rapazes e sobre a Morte, ALVES, M, 9: 291 e 300, resp.). //
«A Voz», 1935. 01. 10, p. 3, com retrato.
Ver 1938, volume 10.
1935
— Curto parágrafo de apreciação ao livro «À luz dum ideal», de Camara Manuel de Melo:
«O erudito e querido conterraneo Abade de Baçal diz do livro (…)». Segue-se o refe-
rido parágrafo. «JN», 1935. 07. 28, p. 6, c. 1.
— Um bragançano ilustre. «Traz-os-Montes», 1935. 11. 01, p. 2.
O coronel de Engenharia Francisco Maria Esteves Pereira, de que se ocupará larga-
mente nas M, 10: 621-631.
— Bragança e sempre Bragança. «AB», 1ª s., 1: 7 e 12. Bragança, 1955. Março.
370
Hino de louvor à cidade de Bragança (datado de “Baçal, 17. 2. 1935”): «Bragança, a
feiticeira ninfa do Fervença, a velha sede do ducado de Bragança, que deu príncipes
às maiores casas europeias; reis, rainhas, imperadores (…)».
1936
— Uma lápide funerária luso-romana. «Revista de Arqueologia», 3: 41-42. Lisboa, 1936.
Notícia de uma lápide funerária aparecida em Aldeia Nova, Miranda do Douro, extraída
«Do décimo volume em publicação das Memórias arqueológico-históricas do distrito
de Bragança», segundo esclarece.
— Epigrafia bragançana. «Revista de Arqueologia», 3: 73-74, 1 grav. Lisboa, 1936.
“O letreiro disposto segundo indica o gráfico, encontra-se na fachada e rosácea da
igreja paroquial da antiga vila e sede do concelho de Mós, hoje incorporado no de
Moncorvo (…)”.
— Achados arqueológicos inéditos. «Revista de Arqueologia», 3: 225-227, 3 grav. Lisboa,
1936.
Notícia de cinco lápides achadas em Varge, Bragança.
— Um destino inédito (?) dos pelourinhos. «Revista de Arqueologia», 3: 257-258. Lisboa,
1936.
Às aplicações dos pelourinhos citadas em M, 9: 514-517, acrescenta a de servirem para
neles colocar os pés e as mãos cortados aos justiçados, segundo documento manue-
lino, que transcreve.
— Cistas de Provezende e sepulcros luso-romanos. Sep. («Revista de Arqueologia», 3:
315-325, il. Lisboa, 1936), Lisboa, 1938.
“No termo de Provezende, concelho de Sabrosa, distrito de Vila Real (…)”.
1937
— Capela de Santo António de Bragança. Vandalização criminosa de um monumento.
«Traz-os-Montes», 1937. 01. 16; «JN», 1937. 01. 22, p. 5, c. 6, sem a primeira parte
do título.
Com várias gralhas, corrigidas no recorte de «Artigos», 2, onde se guarda uma carta
da Direcção de «Traz-os-Montes» dizendo que o artigo «caiu bem no animo dos bri-
gantinos (…)».
— «Sábio mestre!». «Novidades», 1937. 03. 07, p. 3.
Excerto de uma carta ao Dr. Luís Chaves, que o convidara a participar numa página
de homenagem a J. Leite de Vasconcelos, em «Novidades».
— Modificações climáticas. «Traz-os-Montes», 1937. 03. 16, p. 2, c. 5.
«Chegaram hoje (16 de Março) as andorinhas a Baçal, concelho de Bragança. Diz o
ditado popular: ‘Pelo São Braz (3 de Fevereiro) cegonha verás e andorinha pelo S.
José’ (19 de Março)».
Lembrando que há mais de quarenta anos que a cegonha aparece em meados de Janeiro
e a andorinha em princípios de Março, assinala a subida da cultura da oliveira em terras
371
do distrito (iniciada em Mirandela em 1549, segundo Barros), para concluir pelas
«modificações climáticas», que refere.
— Para a história do Seminário Diocesano de Vinhais. «Seminário de S. José de Vinhais»,
Número comemorativo da Festa em Honra do Santo Padroeiro 20 de Junho de 1937.
Tipografia Pôrto Médico, L.da, Pôrto, (1937), p. 4-5.
A concluir: «[…] Expulsos os frades em 1834 foi o convento de Vinhais vendido à
família dos Condes de Vinhais em 1853 […], que o arrendou ao Município […]. / Em
Novembro de 1920 tomou o bispo D. José Lopes Leite de Faria de arrendamento à
família dos Condes de Vinhais o convento franciscano para nele estabelecer o Semi-
nário Diocesano, visto ter sido confiscado pelo govêrno o de Bragança. / Em 1931 ini-
ciou o bispo D. António Bento Martins Júnior a construção do Seminário de Bragança
com tal actividade que já em 1933 recebia alunos e depois comprou o bispo D. Luiz
António de Almeida à família dos Condes de Vinhais o convento franciscano para ins-
talação do Pequeno Seminário Diocesano».
— «O Vinho». Pelo Sr. Dr. Samuel Maia. «A Voz», 1937. 07. 23.
1938
— O Domus Municipalis bragançano. «JN», 1938. 04. 16 e 25 e 05. 09.
Réplica a um artigo, de que este tira o título, em que o seu autor, A. Strecht de Vascon-
celos, afirmava não poder passar «sem protesto e sem impugnação» a afirmação de
que a Domus havia servido de paços de concelho.
O artigo em causa fora enviado a Alves por José Montanha, como se vê do postal ane-
xado em «Artigos», 2, que diz: «Frade / Lê o ‘Jornal de Notícias’ que não póde ficar
sem a tua resposta. / Teu / José».
— Trindade Coelho. «Trás-os-Montes», 1938. 11. 01.
Apoia a ideia de Afonso Salgado sobre a criação de uma estátua a Trindade Coelho,
lançada pelo semanário «Trás-os-Montes», em 1938. 09. 16, mas «não pode concordar
com a classificação de ‘inextetico e vergonhoso’ dada ao S. Sebastião da praça em frente
da casa onde nasceu Trindade Coelho, alvitrando que desapareça».
Casimiro de Morais Machado, em «Trás-os-Montes», 1939. 05. 16, p. 1, artigo «Trin-
dade Coelho», considera «justissimos» os reparos do «ilustre Abade de Baçal», dizendo
que «S. Sebastião e Trindade Coelho não se repelem (…)».
— Vinicultura duriense (Subsídios arqueológicos, históricos, etnográficos e bibliográficos)
pelo padre … Régua, Imprensa do Douro, 1937 (capa, 1938), 85 p., il. (de Artur Justino,
professor do liceu de Lamego). Col. «Estudos Durienses», 3.
Estudo da vinicultura duriense desde os tempos pré-romanos até à monarquia portu-
guesa, com base em elementos históricos — forais, crónicas … — e em achados arqueo-
lógicos. Adágios referentes ao vinho e à vinha, mandamentos do borracho e notas de
primitivas práticas báquicas, de que vê vestígios em certas festas actuais. Bibliografia
de trabalhos sobre a região e o assunto em causa, a que se deve acrescentar a forne-
cida em M, 11: 674. Porto, 1947.
372
Ref.: «O Diabo», 1938. 06. 19, p. 3, c. 2. (Nogueira de Brito); «O Arrais», 1984. 11.
08 a 1985. 02. 07, reimp. de vários capítulos.
— Memórias arqueológico-históricas do distrito de Bragança. Arqueologia, etnografia e
arte por … Tomo X. Porto, Tip. da Emprêsa Guedes, L.da, 1934 [porém, segundo
declaração final, «Acabou de se imprimir êste tômo na Tipografia Emprêsa Guedes,
L.da, aos XIX dias do mês de Julho de MCMXXXVIII», e por isso o referimos aqui],
845+(3)+21+(2, «Erratas») p.; reed., Edição do Museu de Bragança. Bragança, 1979.
Continuação do tomo anterior, como se vê do subtítulo, reúne os artigos da letra R e
seguintes, com o (pouco, ou nenhum) rigor alfabético que vinha sendo adoptado: Rabal,
Quintanilha, Rebordainhos, Rebordãos (de que voltará a falar p. 833-839), etc.; rifões
populares, locuções proverbiais, p. 12-43; Rio de Onor, Roios; Românico, Sacoias; siglas
dos canteiros; um extenso capítulo sobre toponímia, p. 77-264, etc.
As p. 299 e seguintes são um longo «Suplemento» aos tomos anteriores: Demarcação
do castelo de Algoso, feita em 1684; Notáveis, ao longo de todo o volume; Bispos de
Bragança e Miranda; Bragança (alcaides-mores, Camilo Castelo Branco e Bragança,
capelas, conventos, roda dos expostos, ruas, bragançanos nas praças de Marrocos, etc.);
Comendas da Ordem de Cristo; Felgar; Guerras (da Sucessão, dos Sete Anos, lutas
liberais); Heráldica; Moncorvo; Pelourinhos; Foral de Penarroias; Por terras mirande-
sas; Pré-história (toponímia arqueológica, insculturas rupestres); etc. Ocupam lugar
especial os capítulos «Cancioneiro popular bragançano», p. 347-585, e «Etnografia»,
p. 632-665.
Ref.: «Diário de Coimbra», 1939. 01. 16. (Vergílio Correia). // «Novidades», 1939. 02. 21,
p. 6, com retrato. // “Portucale”, 12.70/71: 183-184. Porto, 1939. Jul./Outubro.
Ver 1947, volume 11.
1939
— Conselhos dum amigo. «S. José, Protector da Santa Igreja», Vinhais, 1939; «Novidades»,
1939. 07. 02, supl. «Letras e Artes» (com o título «Importância das monografias locais»,
assunto de que efectivamente trata).
— Os marmores e alabastros de Santo Adrião. «A Voz», 1939. 10. 10, p. 6, c. 1-2.
Artigo precedido de uma breve mas fortemente laudatória introdução de Alves, por L.
de M. (Ludovico de Meneses), que o «provocara» ao terminar um artigo seu, sobre o
mesmo assunto, dizendo: «As coisas hoje devem estar inteiramente mudadas, a explo-
ração dos belos marmores e alabastros de Santo Adrião deve ter tomado outro rumo,
muito deverá ‘A Voz’ a quem viesse expor nas suas colunas o estado de actividade
daqueles belos jazigos, uma das riquezas e belezas de Portugal. Se o sr. Reitor de
Baçal quisesse!…» («A Voz», 1939. 07. 24, p. 4, c. 1-2).
— Intercâmbio transmontano-galaico. Sep. («Boletim da Biblioteca Pública Municipal
de Matosinhos», 18: 79-107. Matosinhos, 1971), Matosinhos, 1971.
Conferência «baseada em elementos colhidos nos tomos» das M, como o próprio declara
(M, 11: 344), e proferida no Salão Nobre do Club dos Fenianos Portuenses a convite
da Liga da Profilaxia Social, em 1939. 06. 03.
373
Ref.: «CP», 1939. 06. 04, p. 5, c. 5-7, com retrato da mesa; «Diário do Alentejo»
(Beja), 1939. 09. 08; «JN», 1939. 06. 04, p. 7, c. 1-3, 3 grav., desenvolvida reporta-
gem; «PJ», 1939. 06. 04, p. 3, c. 4-5, com retrato; «Traz-os-Montes», 1939. 10. 16, p.
1 e 3, relato da sessão e resumo da conferência, sob o título «Intercâmbio cultural
galaico-transmontano»; «A Voz», 1939. 06. 02 (simples notícia anunciando a confe-
rência) e 05 (breve notícia da sua efectivação).
— «Portugal em Roma» por Monsenhor José de Castro. «Novidades», 1939. 10. 25, p.
1 e 4, com retrato, e Raúl TEIXEIRA, “Monsenhor José de Castro. Subsídios para a
biografia dum ilustre Brigantino”. Bragança, 1950, p. 14-15.
— Génesis do movimento restaurador de 1640. «Ocidente», 4.9: 8-10. Lisboa, 1939.
Datado de “9-XII-1938”.
— Achegas para a história mística criadora de atmosfera propícia à Restauração de
1640. Processo canónico tendente à justificação do repique miraculoso dos sinos de
Sacoias, concelho de Bragança, em aplauso da mesma Restauração. Sep. («Oci-
dente», 5.13: 355-366. Lisboa, 1939), Lisboa, 1939.
Ver, a propósito, Rodrigues CAVALHEIRO, “A Igreja e o ambiente para a Revolução
de 1640”. «DM», 1939. 01. 17, p. 1, c. 4-5.
— Depoimento sobre a projecção do «DN» na cultura da Nação, como força construtiva.
Publ.: João PAULO FREIRE (Mário), “O ‘Diário de Notícias’. Da sua fundação às
suas bodas de diamante”, 2: 301-302. Edição comemorativa das bodas de diamante do
«Diário de Notícias». Lisboa, 1939.
1940
— Diorama bragançano das festas centenárias. «MB», 1940. 03. 01 e 15; 04. 01; 05. 01,
15 e 31 (a 1941. 03. 15).
Diorama «destinado a indicar em cada dia do ano um facto histórico referente às
Campanhas da Restauração (…)».
Ver 1901, «Diorama brigantino».
— Os trasmontanos e a sua terra vistos por um inglês. «Traz-os-Montes», 1940. 05. 01,
p. 1, c. 1 (dupla).
Referência a John GIBBONS, «I gathered no moss», que referiremos abaixo.
— Intercambio militar trasmontano-minhoto. «Notícias de Guimarães», a 9, nº 435
(especial), 1940. 06. 03, p. 5.
— A Restauração em Tras-os-Montes. «MB», 1940. 07. 15 a 1943. 12. 01.
Publica, sucessivamente: «Relaçam do Sucesso que Ruy de Figueiredo Fronteiro d’
Arraya de tralos montes teve na entrada que fez no Reyno de Galiza»; // «Relaçam
(Segunda) verdadeira de alguns successos venturosos que teve Ruy de Figeiredo (sic)
Fronteiro mor da villa de Chaves, na entrada que fez, & ordenou em alguns logares do
Reyno de Galliza (…)»; // (Relação terceira). «O sucesso, que teve Rui de Figueiredo
de Alarcão nas Fronteiras de Chaves, Montalegre, e Monforte (…)»; // Finalmente,
«novas» do «Mercurio Portuguez».
374
— A Sé de Miranda do Douro. «MB», 1940. 09. 01. — Breve notícia.
— Conferência no Congresso Eucarístico de Miranda do Douro. «MB», 1940. 10. 01
e 11. 01.
«(…) neste ano de 1940 em que se celebram as Festas Centenárias da Fundação de
Portugal em 1139, e da sua emancipação do jugo castelhano em 1640, quis aproveitar
esta coincidência para ler a VV. Ex.as, nas pedras dos muros e castelos desta antiga
cidade de Miranda, a história da Fé cristã e patriótica, que os levantou; a história da
mística espiritual indispensável à criação dos empreendimentos de relevo social».
— A região flaviense vista de relance através dos séculos. «O Comércio de Chaves»,
1940. 10. 19; «Anuário de Chaves», 1: 37-39. Chaves, 1950, 4 grav.; “Revista Aquae
Flaviae”, 4: 11-13. Chaves, 1990. Dezembro.
“Em 1641 Rui de Figueiredo governador das armas trasmontanas nas Guerras da
Restauração, tomou, incendiou e saqueou (…)”.
— Aforamento de propriedades em Outeiro na era de 1308. (Ano de Cristo de 1270).
«Congresso do Mundo Português”. Publicações. II volume – Memórias e comunicações
apresentadas ao Congresso de História Medieval (II Congresso). Lisboa, 1940, p. 487-491.
— Correcção de uma notícia errónea dos escritores espanhóis referente às guerras da
Restauração. «Congresso do Mundo Português», 7: 369-382. Lisboa, 1940.
Corrige a notícia de que «Hermisende e Tejera tocan con Portugal, de la que se des-
garraron, negandose a secundar la rebelion del duque de Bragança».
Ver título seguinte.
— A Restauração de 1640 no distrito de Bragança pelo académico supranumerário …
«Anais». Academia Portuguesa da História. Volume III. Lisboa, 1940, 352 p.; na
edição das M, de 2000, o presente título foi incluído no vol. VIII.
Mística da Restauração; Falência patriótica do Cabido diocesano de Miranda, e dos
outros; Despesas da guerra e banqueiros financiadores; Governadores das armas da
província de Trás-os-Montes e feitos mais notáveis durante a sua gerência; Fortifica-
ções militares e capitães-mores; Correcção de uma notícia errónea dos escritores espa-
nhóis referente às guerras da Restauração; O castelo de Penarroias, fundado pelos Tem-
plários no início da nacionalidade; etc. Segue-se a transcrição de quase duas centenas
de documentos, notas finais, e alvitres a propósito das Festas Centenárias.
Ref.: «MB», 1842. 08. 15. (João Serrano).
— Origem de Bragança. Juliobriga. A «domus municipalis». «PEMA», 2.30: 339-341.
Lisboa, Editorial Lusitana, s. d.
1941
— Alfândega da Fé. «MB», 1941. 05. 15.
— Freixo de Espada-à-Cinta (Os freixenses querem que se diga Freixo de Espada-Cinta).
«MB», 1941. 05. 15.
Lembramos que, entre outros, já Felício dos Santos defendia a forma Freixo de Espada-
-Cinta em «Correio Nacional», 1903. 05. 18, p. 1, secção «Notas scientificas».
375
— Moncorvo. «MB», 1941. 05. 15.
Breve resenha histórica.
— Ao Mestre. «MB», 1941. 06. 01.
«Faleceu em Lisboa no dia 17 de Maio o grande sábio, Dr. José Leite de Vasconcelos
(…) / Adeus, Mestre amigo, até logo».
— Excursões trasmontanas. Monografia inédita, «37 fólios de papel dactilografado»,
enviada ao Secretariado de Propaganda Nacional em Setembro (deste ano de 1941).
Resumo da parte respeitante ao distrito nas M, 11: 303-313, a completar com páginas
337-343.
(Em vão pocurámos esta monografia, em Dezembro de 1984, em Lisboa. Nem o
mínimo rasto).
1942
— O Prior de Argoselo. «MB», 1942. 02. 15.
Notícia do falecimento do P.e José Manuel Miranda Lopes.
— Migração das aves. «Traz-os-Montes», 1942. 04. 01, p. 1, c. 4.
Simples notícia de que «Em Vale Frechoso, concelho de Vila Flor, mataram no dia 20
de Dezembro de 1941, um tôrdo (…)», cuja anilha de alumínio … Esta notícia foi pos-
teriormente desenvolvida pelo C. de «A Voz», em Bragança (João Parente, segundo o
mesmo Alves. Ver «Artigos», 2), sob o título «As aves migratórias e o nosso Abade de
Baçal», na edição de 1942. 04. 28, p. 5, c. 2.
— Proveniência do toponímico Chelas. «Ethnos», 2: 337-338. Lisboa, 1942, e ALVES,
M, 10: 107 e 11: 563-564. (Original manuscrito no ANTT).
Contra a opinião de José Joaquim Nunes e J. Leite de Vasconcelos, que dão como
étimo de Chelas o latim «planella», Alves diz (M, 10: 107) que «é mais natural que o
nome Chelas (…) provenha dos toponímicos (sic) chã, chana, chanela, chaela, etc., fre-
quentemente usados, como adiante se mostra (…)».
— Superstições. «O Instituto», 100: 257-258, com reprodução da assinatura autógrafa.
Coimbra, 1942.
Diz, a começar: «Parece que as superstições populares teem sido mal avaliadas. (…)
Entendemos que (…) são modos de falar alegóricos, adoptados pela antiguidade para
transmitir às gerações futuras os ensinamentos adquiridos pela experiência».
Termina, prometendo: “(…) a brevidade exigida para êste volume de ‘O Instituto’ não
permite que o assunto tenha maior desenvolvimento, reservando-nos para lho dar
noutra ocasião, pois já está preparado”.
Artigo datado de “X-X-1941”.
— Superstições, crendices, medicina popular. «Ocidente», 17: 184-188. Lisboa, 1942.
Tendo discorrido sobre as superstições e crendices, transcreve disposições das «Cons-
tituições do bispado de Lamego» que, segundo ele, se inspiraram nas do bispado de
Miranda e Bragança, e abrangem «muitas freguesias do sul da nossa província».
376
— Martins Capela. (Conferência proferida na Associação de Jornalistas e Homens de
Letras do Porto, na noite de 1942. 03. 07). «Portucale», 2ª s., 5.25/27: 5-15, e 28.30:
274-282. Porto, 1950.
Conhecida já tarde, erradamente incluímos esta publicação como inédita nos «Iné-
ditos» abaixo referidos (1974) — mas talvez ainda bem que assim tenha acontecido:
face ao original de que pudemos dispor, foi-nos possível apontar duas ou três peque-
nas variantes de última hora e vários cortes efectuados para a leitura, que, obviamente,
não figuram em “Portucale”.
Ref.: «CP», 1942. 03. 08, notícia-resumo, sob o título «A obra do Padre Manuel Mar-
tins Capela, pelo rev. Francisco Manuel Alves, abade de Baçal»; «PJ», 1942. 03. 08,
agora sob o título «O Abade de Baçal realizou ontem, à noite, na ‘Casa da Imprensa e
do Livro’ uma erudita conferência, em homenagem à memória do insigne arqueólogo
padre Martins Capela»; «JN», 1942. 03. 07 (p. 1, c. 6, anúncio da conferência) e 08
(p. 1 e 3, 1 grav.), desenvolvida reportagem sob o título «A memória do insigne
arqueólogo P.e Martins Capela foi ontem evocada, na Casa da Imprensa e do Livro,
pelo ilustre escritor Abade de Baçal».
Veja-se o aproveitamento que Alves fez das «Memórias» para esta conferência.
— «Autógrafo enviado pelo Abade de Baçal e lido pelo representante da Câmara Muni-
cipal de Bragança, Dr. António Quintela». «Livro do Segundo Congresso Trasmon-
tano», Edição da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, Lisboa, 1942, p. 494-495.
Hino de louvor a Trás-os-Montes e às suas gentes, na sessão de homenagem aos «notá-
veis» desta província.
— Prefácio a António MONT S, «Terras de Portugal», 3ª série. Lisboa, s. d. (1942).
— Episódios da Guerra da Sucessão (1700-1713) nas províncias trasmontana e alente-
jana. Comunicação, com base no ‘legajo’ 731 do Arquivo de Simancas, lida na sessão
da Classe de Letras da ACL, em 1942. 11. 12, pelo secretário-geral, Joaquim Leitão,
na ausência de Alves, foi por nós publicada em «Brigantia», 5.2/4: 483-486. Bra-
gança, 1985.
O original manuscrito, 4 f. de papel A/4, datadas de 1942. 10. 26, e assinadas pelo A.,
que corrigiu na primeira três gralhas do dactilógrafo, faz parte do processo de Alves
naquela Academia, onde tem o nº 53.
No recorte de «Artigos», 2, Alves lembra que «É baseado no volume XI, pg. 125, das
Memorias do distrito de Bragança».
Ref.: «Boletim da Academia das Ciências de Lisboa», 14: 262-263. Lisboa, 1942;
«A Voz», 1942. 11. 11 (anúncio da conferência para o dia 12) e 13 (breve nota da
sua leitura).
— «Inquérito Linguístico» Boléo, 1942. Resposta manuscrita a um questionário organi-
zado por Manuel de Paiva Boléo, extensivo a todo o País, com vista à elaboração de um
futuro atlas linguístico-etnográfico. (Instituto de Românicas da Faculdade de Letras da
UC). Reproduzimos duas páginas no nosso opúsculo «O Inquérito Linguístico Boléo
(ILB) no distrito de Bragança». Vila Real, 1987, p. 16.
377
— História dos painéis de Nuno Gonçalves. Tendo-se já referido ao assunto (1933),
parece retomá-lo novamente, segundo se depreende de uma carta (1942. 11. 13) que o
Secretário-Geral da ACL lhe dirige, e que transcrevemos na parte em causa:
«Tenho a honra e o prazer de comunicar a V. Ex.cia (…) / 2º — Que Sua Ex.cia o Pre-
sidente da Classe, Senhor Júlio Dantas, não vê inconveniente em aceitar como comu-
nicação o trabalho de V. Ex.cia àcerca da História dos Painéis de Nuno Gonçalves,
cujo original V. Ex.cia me enviará».
Não consta tal original no processo de Alves para a ACL.
Repare-se que já no processo para a APH, na rubrica «Obras em estudo», Alves afir-
mara: «Os Paineis de S. Vicente. Nova interpretação. É o desenvolvimento acompa-
nhado dos documentos do artigo publicado n’ A Voz de 11 (por lapso, pois é de 01).
01. 1933 (…)».
Ver, ainda, «Cartas a José Montanha», por nós dadas a lume, carta XLI.
1943
— Subsídios para a história do jornalismo bragançano. «MB», 1943. 01. 01 a 07. 01.
— Para a história de Miranda do Douro. «MB», 1943. 03. 15, 1 grav.
Miranda não foi nem a «Contium», nem a «Paramica», nem … Tem outros títulos para
«brilhar na história».
— P.e Domingos António Neves. «MB», 1943. 07. 15.
Notícia necrológica.
— Razões históricas da romagem à Senhora da Serra. «MB», 1943. 07. 15; «Novida-
des», 1943. 07. 21, p. 1 (c. 7) e 2, truncado, sob o título «No dia 8 de Agôsto a J. C.
F. de Bragança irá em romagem ao Santuário da Senhora da Serra».
— O centenário de Luciano Cordeiro. «MB», 1943. 08. 15.
1944
— Excursões trasmontanas através dos corógrafos. «MB», 1944. 03. 01 a 06. 15.
Resposta a um convite do Rádio Clube Português ao jornalismo provincial «para cola-
borar num estudo tendente a tornar melhor conhecidas as províncias».
Apesar de ter dito, aquando do envio do original para «MB», «aí vai essa coisita para
publicardes (…) Não conto com o prémio (…), mas é preciso aparecer» («MB», 1945.
06. 01), Alves foi um dos premiados.
— Agradecimento. «MB», 1944. 06. 01.
Tendo caído doente, agradece «a tôdas as pessoas que se interessaram pelo seu resta-
belecimento (…)».
— Para a genealogia de Luciano Cordeiro. «MB», 1944. 07. 15.
— O último morgado de Alfândega da Fé. «MB», 1944. 10. 15.
— Onde estava Bragança antes de existir Bragança. Solução de um importante pro-
blema geográfico. «MB», 1944. 11. 15 a 1945. 03. 01.
378
— Bragança e Viana do Castelo. A conferência de Monsenhor Castro. «MB», 1944. 12.
01; «A Aurora do Lima», 1944. 12. 29; José Rosa de ARAÚJO, «O Abade de Baçal
que conheci». «Brigantia», 5.2/4: 267-269. Bragança, 1985.
Conferência que José de Castro foi fazer a Viana do Castelo sobre D. Frei Bartolomeu
dos Mártires, acompanhado por Alves, e outros (complete-se a lista desta edição de
«MB» com um nome que, então esquecido, lembra na edição seguinte).
— Investigações do Dr. Pedro Vitorino em Traz-os-Montes. «A Aurora do Lima», 1944. 12.
08; «Doutor Pedro Vitorino. In memoriam». Porto, 1945, p. 73-74; José Rosa de ARAÚJO,
«O Abade de Baçal que conheci». «Brigantia», 5.2/4: 264-265. Bragança, 1985.
1945
— Prefácio, datado de 1945. 01. 25, para um «projectado livro» de Alexandre de Matos.
Ver, deste A., «Três inéditos do Abade de Baçal. A propósito do seu aniversário nata-
lício». «TMAD», 12/13: 87-93, inédito II. Lisboa, 1949.
— Festas centenárias da Diocese. Episcopologia bragançana. «MB», 1945. 03. 20.
— Achegas episcopológicas para as comemorações quadricentenárias diocesanas. «MB»,
1945. 04. 01 e 20.
— Em vez de prefácio. «DL», 1945. 04. 15, p. 4 e 6 (supl.), 1 grav.
Inédito «escrito pelo abade de Baçal (…) quando já tinha mais de 80 anos de idade (em
1945. 08. 28). Destinava-se a servir de prólogo a um livro da autoria do genealogista
Francisco de Moura Coutinho, intitulado ‘Maravalhas históricas’, em que o seu autor
trata pormenorizadamente das genealogias de várias famílias da região bragançana e
dá notícias históricas de grande interesse regional. Esse livro (2 volumes manuscritos)
não chegou a ser publicado (…)» (da introdução ao texto de Alves).
— Achegas folclóricas às comemorações quadricentenárias diocesanas. «MB», 1945.
05. 01.
— «O Abade de Baçal fala do passado e do presente aludindo ao Museu Regional de Bra-
gança». (Entrevista a António Maria Mourinho). «JN», 1945. 05. 24, p. 1 e 4, com retrato.
“Ir a Baçal constituia para nós quási uma obessão, tanto sentiamos a presença ali da
personalidade ilustre que criou o Museu de Bragança. / Além disso (…)”.
— «Menino Jesus da Cartolinha». «O Lar do Médico» (supl. do «Jornal do Médico»,
3.29: 72 e 74. Porto/Lisboa, 1945. Dezembro, il.
Informações enviadas a J. Castelo Branco e Castro, para o artº «Variatio delectat. IV.
Menino Jesus. Imagens miraculosas célebres».
1946
— O livro «Bragança e Miranda». «MB», 1946. 03. 15.
«Uma novidade de primeiríssima ordem: Monsenhor José de Castro acaba de publi-
car (…)».
— Alvélia. «JN», 1946. 08. 24, p. 8, c. 3-5, com retrato.
379
Solicitado para uma entrevista ou artigo, Alves diz não ter tempo — mas que falem,
no seu jornal, da «conclusão a que chegou há pouco tempo sobre a povoação de Alvé-
lia» («ruinas do actual castelo de Pinela e termo adjunto»).
— Mensagem aos habitantes de Valpaços aquando da passagem da Casa de Trás-os-
-Montes e Alto Douro, de Lisboa, de visita à província, por aquela localidade. «MB»,
1946. 10. 01, p. 1 (c. 5) e 2.
— Ao saudoso Mestre. «Portucale», nova série (2ª), 1.5/6: 175-178. Porto, 1946. Set./
Outubro.
Segundo N. R., “No próximo número publicar-se-á a segunda parte” — mas tal não
sucede: “Não pôde sair neste [7/9], mas será publicada (…)” nos seguintes: 10/11:
113-118 e 12: 181-196. Porto, 1947. Jul./Outubro e Nov./Dezembro, respectivamente,
agora, porém, sob o título Vestigios da Idade de Ouro no viver de (e dos) nossos avós
de há dois mil anos.
Como complemento de um novo ‘N. da R.’ — este a introduzir a última parte do artigo
—, veja-se o “In memoriam P.e Francisco Manuel Alves (1865-1947), por J. M. (=
Joaquim Moreira), ilustrado com o busto de FMA, da autoria de Sousa Caldas, e com
o facsímile da parte final do artigo que “Portucale” publicava — as 5 finais do texto
(publicado), com a indicação, que neste não temos, de que “continua”.
Diz J. M. a seu respeito: “Talvez as linhas que neste lugar reproduzimos em zincogra-
vura tenham sido as últimas que, já na casa dos oitenta e aguardando serenamente a
morte que via próxima, a sua mão trémula escreveu, para dar à estampa”.
Extractamos ainda deste “In memoriam” as seguintes referências a este artigo: “Não
no-lo enviou completo. Ia-o escrevendo e enviando aos poucos”.
Começa o artigo: “As minhas relações com o saudoso Mestre, Doutor Abel Salazar,
principiaram como reconhecimento pelos quadros da sua autoria, cheios de fulgência
psicológica, que ofereceu ao Museu de Bragança (…)”.
E extractamos ainda, do mesmo: «(…) a História mostra irrefutavelmente que nem as
religiões, nem os códigos, nem a ciência com todos os seus progressos têm conseguido
domesticar a fera humana, antes quanto mais esta avança, mais a fera requinta em per-
versidade. / As poucas excepções que se podem apresentar contra esta afirmação não
invalidam a regra (…) / Mais lhe recordei como as cosmogonias de todos os povos
antigos — egípcios, assírios, babilónios, medos, persas, etc. — se referem a uma Idade
de Ouro em que os homens, absolutamente iguais, sem lei nem roque, foram inteira-
mente felizes, segundo nos dizem os escritores primitivos (…) / Esta Idade de Ouro
perdeu-se (…) / A terra produziu então e ainda hoje produz (…)”.
Ver as cartas adiante citadas de 1946. 01. 30 (ao Dr. Alexandre de Matos) e de 09. 11
(a José Montanha).
1947
— «Bragança e Miranda (Bispado)» por Monsenhor José de Castro. «MB», 1947. 04. 01.
«Impressões» a propósito da publicação do 2º volume da referida obra de José de Castro.
— Memórias arqueológico-históricas do distrito de Bragança. Arqueologia e etnografia
380
por … Tomo XI. Porto, Tip. Empresa Guedes, L.da, 1947 (capa 1948, tendo saido a lume
em 1949), (16)+804 p., il.; reed., Edição do Museu de Bragança. Bragança, 1981.
Dedicado à arqueologia e etnografia, como declara o subtítulo, reúne elementos múl-
tiplos respeitantes aos tomos anteriores, segundo a ordem alfabética conhecida: Alguns
notáveis, ao longo de todo o volume; Aves migratórias; Bispos de Bragança e Miranda
(de quem voltará a falar mais adiante); Bragança (castelo, lepra, telefone, etc.); Freixo
de Espada à Cinta; Governadores civis; Guerras da Restauração e napoleónicas;
Indústrias bragançanas; Instrução e estudos; Jornais e publicações periódicas; Judeus;
Linguagem popular bragançana; Manuscritos; Povoações mortas; Rifões populares;
Rocas trasmontanas; Toponímia; Torre de D. Chama; etc., ocupando lugar de relevo
os capítulos «Crendices» (p. 14-117), «Documentos» (p. 118-245), «Etnografia» (p.
248-303) e «Superstições» (p. 505-545). Completam o volume dois índices, o segundo
dos quais relativo aos onze volumes que constituem estas M, elaborado, como noutra
ocasião tivemos oportunidade de dizer, por Augusto Moreno.
Ref.: «DL», 1949. 06. 01, p. 5, sec. «Livros e Autores», com retrato; “Letras e Artes”,
13.27: 1 e 4, com retrato. Lisboa, 1949. 07. 24, sob a epígrafe “O ultimo tomo das
Memórias do Abade de Baçal”; «A Voz», 1949. 10. 01, p. 4, sec. «Bazar das Letras»,
com retrato. (C. M.); “MB”, 1982. 07. 16, p. 8 — Notícia da reedição facsimilada, 11
volumes, “que acaba de ser apresentada pelo Museu de Abade de Baçal. / O Museu
iniciou esta segunda edição em 1975 (…)”.
1954
— “Um inédito do Abade de Baçal acerca da etnografia dos Fiéis Defuntos e do Natal”.
«A Voz», 1954. 09. 25, 1 grav., e nas edições de 1966. 05. 28, com uma pequena nota
biobibliográfica, assinatura facsimilada e retrato, e 1970. 05. 16, agora com os títulos,
respectivamente, de «Um inédito do Abade de Baçal» e «Um inédito do Abade de
Baçal sobre a etnografia da sua terra».
Artigo datado de 1945. 03. 26, refere particularmente os usos e costumes de Baçal,
nestas quadras.
1958
— Leite de Vasconcelos e as terras de Bragança. “Jornal do Comércio”, 1958. 06. 07/08,
p. 9 e 12; “A Torre”, 1958. 06. 15.
— “Cartas do Abade de Baçal”. «MB», 1958. 02. 07 (p. 3, com retrato) e 11. 21 (p. 3).
Cartas chegadas a «MB», em «resposta a um alvitre da publicação de um volume de
cartas escolhidas» (que não chegou a vir a lume), com breve nota introdutória.
“Após meses de interrupção, voltamos hoje a publicar mais cartas inéditas do Abade
de Baçal (…)”, diz-se na edição de 11. 21, que publica mais 3, todas endereçadas a
“José” (Montanha) — de 1924. 01. 03, 1924. 02. 26 e 1925. 03. 23.
Continua nas edições de 1959. 10. 16 (p. 3, transcreve uma carta de 1943. 08. 17) e
1960. 09. 16 (p. 3).
1968
— e Adrião Martins AMADO, Vimioso. Notas monográficas. Edição da Junta Distrital de
381
Bragança, dirigida por Paulo Quintela, que escreveu uma «Nota Prévia». Coimbra,
1968, XXII+(2)+546 p., il.
Ref.: “MB”, 1959. 05. 29, p. 1 (C., “Notas sobre a monografia de Vimioso”); «AB»,
1ª s., 23: 3-4. Bragança, 1959. Setembro (havia publicado o texto das p. 226-233), e
4ª s., 3: 26-27 [E(duardo) C(arvalho)] e 61-62 (José Manuel Landeiro). Bragança,
1968; «O Século», 1959. 12. 01, p. 8 («resumo histórico», com o título «Vimioso, terra
antiga e prestigiosa»); “MB”, 1963. 06. 28, p. 5-6 [“Vimioso — O problema das estra-
das e da monografia”. (C.)]; “MB”, 1968. 05. 24, p. 1 e 4. (António M. MOURI-
NHO, “Livro póstumo do Abade de Baçal. Vimioso. Notas monográficas”); “MB”,
1968. 05. 24, p. 1 e 4; «DP», 1968. 07. 04, supl., p. 7 e 10. (Ruben Andresen Leitão);
“JN”, 1968. 06. 13, p. (17-18), 2 grav. (retratos de Paulo Quintela e do Abade de
Baçal). (Nuno Teixeira NEVES, “Vimioso. Publicada finalmente a ultima obra do
Abade de Baçal”); “Letras e Artes”, 30.36: 3-4. Lisboa, 1971. 10. 11. (Paulo Caratão
Soromenho); “MB”, 2004. 06. 11, p. 14, 1 grav. — Notícia (de J. F.) do lançamento
(da reedição), no decorrer das I Jornadas de História Local (Vimioso, 3 e 4 de Junho).
1970
— Costumes mirandeses; A fala mirandesa; Bichos domésticos (de Miranda); e Tradi-
ções (Idem). «Guia de Portugal», 5 (Trás-os-Montes e Alto Douro, 2. Lamego, Bra-
gança e Miranda): 991-993, com 2 grav., 993 e 994 (dois últimos títulos), resp. Fun-
dação Calouste Gulbenkian. Lisboa, 1970.
1974
— “Inéditos”. Coligidos e coordenados por Hirondino Fernandes. Sep. («MB», 1973. 06.
01 a 1974. 07. 12), Bragança, 1974. Tiragem: 100 ex. (fora do mercado).
«Inéditos» extraídos dos Livros de registo paroquial de Baçal, incluindo uma bio-
(bibliografia) do próprio Alves, acrescidos da conferência sobre Martins Capela (ver,
acima, 1942) e três cartas da Biblioteca-Museu de Vila Flor.
Para além da conferência sobre Martins Capela, conhecida como já dissemos, também
já o episódio de João Pires (“Inéditos”, p. 12) havia sido publicado (M, 10: 551).
1985
— Saudação ao General Carmona. Hirondino FERNANDES, «Bibliografia. Alves».
«Brigantia», 5.2/4: 345-346. Bragança, 1985.
Traça o «perfil da nobre família donde vem» o General Carmona (ao qual já se refe-
rira pelo menos mais uma vez — ver 1942, «Autógrafo enviado …»).
— Em «Bibliografia do distrito de Bragança. Francisco Manuel Alves (Abade de Baçal)”,
1. «Brigantia», 5.2/4. Bragança, 1985, publicámos: Algumas antiguidades desta fre-
guesia de Baçal (lista dos párocos, “notas ou lembranças” e usos paroquiais de Vale
de Lamas), p. 475-483; Episódios da Guerra da Sucessão (1700-1713) nas províncias
trasmontana e alentejana, p. 483-486; e Cartas, p. 486-494.
1986
— Em «Bibliografia do distrito de Bragança. Francisco Manuel Alves (Abade de Baçal)”,
2. «Brigantia», 6.1/3. Bragança, 1986, publicámos: Artigos que tenho publicado, p.
121-145 (Biografia, p. 122; Notas pessoais, p. 122-125; Quilómetros que tenho andado,
382
p. 125-127; “Biobibliografia”, p. 127-128; Escrito, p. 128-129; Attestado de pobreza
a um cigano a fim de a Camara Municipal de Bragança lhe conceder subsidio de lac-
tação, p. 129; Entrar na Guerra?!, p. 130-138; Representação que redigi (…) a fim
de pedir ao Ministro do Fomento um subsidio para restauração dos antigos Paços
Municipaes de Bragança, p. 139; Recensemento militar na freguesia de Baçal, p. 139-
-140; Acta (…) offerecida ao antigo Ministro do Fomento em agradecimento por ter
concedido o subsidio de tres contos de reis para restauração dos antigos Paços
Municipaes da cidade, p. 140-141; Parada de Infanções, p. 141-142; Discurso que li
em Salsas a 1 de Dezembro de 1929 ao descerrar-se a lápide comemorativa da trá-
gica morte do conselheiro Abilio Beça, p. 143-144; Decantado epigrafista, p. 144-
-145; Memórias de excerptos curiosos, p. 146-153; Registo de pastoraes, p. 154-161
(de notar que a maior parte do volume diz respeito a Baçal e não a pastorais); Mono-
grafia sôbre o concelho de Carrazeda de Anciães, p. 161-163; Concursos paroquiaes.
Provimento de freguezias, p. 164; Notas de leitura, p. 164-167; Para uma nova edição
das Memórias, p. 167-174; Eu tenho a maior parte dessas obras, p. 174-176; Corres-
pondência, p. 176-211; e Testamento, p. 212-213.
1990
— Em «Bibliografia do distrito de Bragança. Francisco Manuel Alves (Abade de Baçal)”,
3. «Brigantia», 10.4. Bragança, 1990, publicámos: “Dedicatórias”, p. 85; “Notas de
leitura”, p. 85-92; “Correspondência” (de Francisco Manuel Alves), p. 93-97; “Corres-
pondência” (de outros autores), p. 97-99.
1997
— A Questão Social: ideologias, verdadeira e única solução. “Boletim do Museu do
Abade de Baçal”, 1.0: 7-10 e 1.1: 7-9. Bragança, 1997. 04. 09 e 1998. 04. 09.
Começa: “Deixemo-nos de lerias e de ilusões: neste mundo só há uma lei, um princípio
absoluto, basico, fundamental: comer e ser comido, tudo o mais gira em volta dele”.
Ver referências a este texto no citado boletim de 1997, número 0 (zero), p. 3.
— “Correspondência entre Raul e Abade”. “Boletim do Museu do Abade de Baçal”, 1.0:
1 e 5-6. Bragança, 1997. 04. 09.
Carta datada, ao alto, de “Bragança, 15 de Novembro de 1939” e, no final, “Baçal, 20-
-XI-1939” (seguida da respectiva resposta de Raúl Teixeira). / Enriquecida com uma
(muito fraca) reprodução facsimilada, onde não enxergamos data nenhuma.
[Acrescente-se, embora se não trate de carta a Raúl Teixeira, mas ao Dr. Santos Pereira,
o excerto que começa “Devo ao tabaco a minha vida” (ver, p. 3, deste boletim do MAB)
— que, não sabemos quando nem onde e não vamos agora procurar, já publicámos,
na íntegra].
1998
— Memorial apresentado ao Congresso Municipalista de Bragança (“efectuado na década
de trinta”). “Boletim do Museu do Abade de Baçal”, 1.1: 10-14, com retrato (década
de 40). Bragança, 1998. 04. 09.
2000
— Memórias arqueológico-históricas do distrito de Bragança ou Repositório … (com
383
actualização da grafia). (Fotografia de Francisco Manuel Alves). Tomo I (a XII).
Edição: Câmara Municipal de Bragança/Instituto Português de Museus — Museu do
Abade de Baçal, Junho de 2000, (10)+CLXXX+(2), il., parte introdutória, mais
X+450 (o texto de Alves) p., capa il. color.
A parte introdutória compreende: “Palavra prévia I”, por António Jorge Nunes; “Palavra
prévia II”, pelo Museu do Abade de Baçal; “Apresentação” (p. I-III, por Gaspar
Martins Pereira); “O Abade de Baçal: a vida e a obra” (p. V-CLV) — “Cronologia” (p.
VII-VIII), “Auto-retrato” (p. XI-XVI), “O Abade de Baçal” (p. XVII-XLI, por João
Manuel Neto Jacob) e “Bibliografia” (p. XLIII-CLV, por Hirondino da Paixão
Fernandes); “Introdução à primeira reedição” (p. CLVII-CLXVII, por Maria Alcina R.
C. Afonso dos Santos); “Introdução ao volume I” (p. CLXIX-CLXXX), por vários
(Gaspar Martins Pereira, Luís Carlos Amaral, Francisco Ribeiro da Silva, Luís A. de
Oliveira Ramos e Luís Miguel Duarte); e a reprodução da primeira página de um
manuscrito de Egas Moniz que na bibliografia passiva referimos. As “Notas de revi-
são”, p. 419-445, são de vários (ver leitura das diferentes siglas p. (4, ficha técnica).
Com “vestes novas” (segundo António Jorge Nunes), esta reedição é o “meio termo”
entre uma edição científica e uma edição facsimilada da edição original (segundo
Gaspar Martins Pereira, 1: I) — “[…] entendeu a equipa de investigadores responsá-
vel pela revisão que, além da actualização ortográfica do texto do Abade, deveria
apenas proce-/der-se a uma actualização científica breve, reunindo, no início de cada
volume e/ou em notas de revisão, no final, breves comentários críticos e referências
de actualização bibliográfica para cada tema abordado. Não se introduziu [sic], por
isso alterações (…)” (Idem, 1: I-II).
Assim sendo, temos: Coordenação geral da edição: Gaspar Martins Pereira; Coorde-
nação do 1º vol.: Vários (4); Revisão: Vários (13); Uniformização bibliográfica: Maria
Sar mento de Castro. E para cada um dos volumes: Vol. 1 (4ª reed., Bragança, Tipo-
grafia do Planalto, Palaçoulo, 1990) — Maria Alcina R. C. Afonso dos SANTOS,
“Introdução à primeira reedição”, p. CLVII-CLXVII). Escrita em 1982, para a pri-
meira reedição, “foi revista e actualizada pela autora para publicação na presente edi-
ção” (nota p. CLVII); Vol. 2 (4ª reed., Bragança, Tipografia do Planalto, Palaçoulo,
1990) — “Introdução”, Vítor Gomes Teixeira, p. I-V, e Fernando de Sousa, p. V-VI;
Revisão, vários (4); Vol. 3 (3ª reed., Bragança, Tipografia do Planalto, Palaçoulo,
1989) — “Introdução” e revisão, Amândio Morais Barros; Vol. 4 (4ª reed., Bragança,
Tipografia do Planalto, Palaçoulo, 1990) — “Introdução” e revisão, Amândio Jorge
Morais Barros; Vol. 5 (4ª reed., Bragança, Tipografia do Planalto, Palaçoulo, 1990) —
Publica as duas versões do “preâmbulo” (a suprimida e a publicada na 1ª edição).
“Introdução”, p. I-VII, e revisão, Elvira Cunha de Azevedo Mea; Vol. 6 (3ª reed.,
Bragança, Tipografia do Planalto, Palaçoulo, 1989) — “Introdução”, p. I-III, e revi-
são, José Augusto de Sotto Mayor Pizarro; Vol. 7 (3ª reed., Bragança, Tipografia do
Planalto, Palaçoulo, 1982) — “Introdução” (caderno duplicado no nosso exemplar) e
revisão, Maria da Conceição Meireles Pereira; Vol. 8 (3ª reed., Bragança, Tipografia
do Planalto, Palaçoulo, 1989) — Incorporado neste volume o trabalho A Restauração
de 1640 no distrito de Bragança. “Introdução”, p. I-XI, e revisão, Francisco Ribeiro
da Silva; Vol. 9 (3ª reed., Bragança, Tipografia do Planalto, Palaçoulo, 1982) —
“Introdução”, p. I-XV, Nelson Campos; “Notas de revisão”, p. 721-753(-764), Nelson
384
Campos e Lino Tavares Dias; Vol. 10 (3ª reed., Bragança, Tipografia do Planalto,
Palaçoulo, 1989) — “Introdução. Francisco Manuel Alves etnógrafo das terras bragan-
çanas”, p. I-XIII, e “Notas de revisão”, p. 847-850, Teresa Soeiro; e Vol. 11 (3ª reed.,
Bragança, Tipografia do Planalto, Palaçoulo, 1989) — “Introdução. Francisco Manuel
Alves, a sua despedida em jeito de legado”, p. I-II, e “Notas de revisão”, p. 691-696,
Teresa Soeiro.
Ref.: “Domus”, 5. 9/10: 203. Bragança, 2002; “MB”, 2002. 04. 12, p. 22. (Ana Preto);
“Terra Quente”, 2002. 04. 15, p. 8 — Com a informação de que estas Memórias “vão
estar disponíveis brevemente” em DVD; “JNordeste”, 2002. 04. 16, p. 11, 1 grav.
(Eugénia Pires); “A Voz do Nordeste”, 2002. 04. 23, p. 8, 1 grav. (T. V.); “MB”, 2002.
08. 16, p. 14-15, 1 grav. (capa do XII volume, “Índices”). (Barroso da Fonte);
“Expresso”, 2003. 06. 28, caderno “Actual”, p. 52 (Ernesto Rodrigues); “JNordeste”,
2000. 09. 05, p. 11, com retrato — Sobre a reedição das M, que “ainda não estão dis-
poníveis”; “Clio”, nova série, 9: 172-173. Lisboa, 2003 (Jorge MARTINS, “A ques-
tão judaica em Portugal. Bibliografia essencial comentada”).
Deixamos uma última referência que, embora se não aplique à presente reedição,
poderá/deverá servir para (re)edições futuras — a de Adrião Martins AMADO,
“Durante o ostracismo”. “O Instituto”, 117: 42-113. Coimbra, 1955, quando diz, p. 97:
“E por assim ser é que já lembrei ao ilustre autor das Memórias Arqueológico-Histó-
ricas do Distrito de Bragança a necessidade de rever a sua já grande obra. Reconhe-
cendo essa necessidade, confessa porém que já não conta com forças e vida bastantes
para tamanha empresa; mas que vai deixando notas para, em futuras rectificações, se
poder restabelecer a verdade. E é neste intuito — e só neste — que tenho feito recti-
ficações a afirmações suas”.
— Cartas a António Maria Mourinho: volume de “200 páginas dactilografadas, com pre-
fácio e notas do destinatário”, deixado “em elaboração ou projecto”: José Francisco
MEIRINHOS: Obra e bibliografia de António Maria Mourinho (1917-1996). In “Estu-
dos mirandeses: balanço e orientações. Homenagem a António Maria Mourinho
(Actas do Colóquio internacional: Porto, 26 e 27 de Março de 1999)”. Coordenação:
José Francisco Meirinhos. Granito, Editores e Livreiros, L.da, Porto, 2000, p. 51.
(2005)
— “Cartas inéditas do Abade (de) Baçal para o Padre António Mourinho, 1941-1947.
(Introdução e notas do destinatário”. Contextualização, edição e notas de Maria Olinda
Rodrigues SANTANA. Miranda do Douro, Câmara Municipal, 2005, ? p.
2011
— Representado com os textos Cancioneiro popular bragançano, Conde da Alemanha e
O Cura in Ernesto RODRIGUES e Amadeu FERREIRA (coordenadores), “A terra de
duas línguas – Antologia de autores transmontanos”. Editor: Academia de Letras de
Trás-os-Montes, Instituto Politécnico de Bragança, Associação das Universidades de
Língua Portuguesa. Bragança, 2011, p. 295-299.
Fontes impressas
ordenação alfabética
A — A caminho da Terra Santa (do P.e Alves Terças), 1930; À Ex.ma Câmara Municipal,
1916; À memória d’ um benemérito bragançano, 1908; À memória de Rocha Peixoto,
385
1909; À memória do Mestre venerando, do amigo inolvidável, do grande benemérito
desta terra (Abílio Beça), 1910; A propósito da Guerra Peninsular, 1908; A propósito de
Herculano, 1910; A que ponto isto chegou!!!, 1909; Abade (O) de Baçal fala do passado
e do presente aludindo ao Museu Regional de Bragança, 1945; Achado (Um grande)
arqueológico, 1915; Achado (Um grande) arqueológico, 1930; Achado precioso, 1908,
1909; Achados arqueológicos inéditos, 1936; Achegas episcopológicas para as comemo-
rações quadricentenárias diocesanas, 1945; Achegas folclóricas às comemorações qua-
dricentenárias diocesanas, 1945; Achegas para a história mística criadora de atmosfera
propícia à Restauração de 1640, 1939; Acta (…) oferecida ao antigo Ministro do
Fomento em agradecimento por ter concedido o subsídio de três contos de réis para res-
tauração dos antigos Paços Municipais da cidade, 1986; Aforamento de propriedades em
Outeiro na era de 1308. (Ano de Cristo de 1270), 1940; Agradecimento, 1944; Agumas
antiguidades desta freguesia de Baçal, 1916; Ainda a Guerra Peninsular. Um documento
curioso. Dados biográficos d’ um bragançano ilustre, 1909; Ainda a questão do
Seminario, 1905; Ainda outra carta d’ el-rei D. Filipe III sobre as lutas no Brasil em 1640
e na Índia, 1915; Alfândega da Fé, 1941; Alfredo Menères, 1917; Algo da história reli-
giosa bragançana, 1928; Algumas antiguidades de Moncorvo, 1907; Algumas antiguida-
des desta freguesia de Baçal, 1985; Alvélia, 1946. Anti-espanholismo do povo raiano por-
tuguês, 1932; Antiguidades (Algumas) de Bragança, 1907; António (Dr.) Júlio Pimentel
Martins, 1910; Ao crítico do ser e não ser, 1905; Ao dia 11 de Junho, 1902; Ao Mestre,
1941; Aos trasmontanos amantes da sua terra, 1927; Aos. Ex.mos S.res Doutores José de
Figueiredo e Júlio Dantas, 1915; Ápodos populares bragançanos, 1928; Ápodos tópicos,
1908; Arqueologia trasmontana. O castro de Sacoias, 1918; Artigos que tenho publicado,
1986; Até quando ó basbaquice, abusarás da nossa insania?, 1928; Atestado de pobreza
a um cigano a fim de a Câmara Municipal de Bragança lhe conceder subsídio de lacta-
ção, 1986; Autógrafo enviado pelo Abade de Baçal e lido pelo representante da Câmara
Municipal de Bragança, Dr. António Quintela, 1942; Ave de arribação, 1934.
B — Benemerências dos herdeiros de D. Eugénia Leitão Bandeira Beça em prol da ciên-
cia, 1914; Biobibliografia, 1986; Biobibliografia trasmontana, 1909; Biografia, 1986;
Bispo (Um), 1914; Bragança e Miranda (Bispado) por Monsenhor José de Castro, 1947;
Bragança e o Dr. Francisco Martins Sarmento, 1933; Bragança e sempre Bragança, 1935;
Bragança e Viana do Castelo. A conferência de Monsenhor Castro, 1944; Bragança, festas,
arte, antiguidades, 1926; Bragançano (Um) ilustre, 1935.
C — Caça (A) e a agricultura, 1915; Caminho (O) de ferro de Bragança e o conselheiro
Abílio Beça, 1910; Capela de Santo António de Bragança. Vandalização criminosa de um
monumento, 1937; Capitão Tomás Fragoso, 1930; Carção, 1913; Cartas do Abade de
Baçal, 1958; Cartas, 1985; Casa (A) do Arco de Bragança. Notícias genealógicas, histó-
ricas, etnográficas e económico-industriais, 1919; Casa (A) do Arco de Bragança.
Notícias genealógicas, históricas, etnográficas e económico-industriais, 1920; Casamento
(Um) em Rabal. Notas etnográficas. Correcção ao Arquivo Heráldico de Baena, 1910;
Caso (O) de Bragança e resposta aos críticos. Mensagens e adesões do clero da diocese
de Bragança ao seu Prelado, 1905; Castelo (O) de Bragança, 1905; Castro (O) de
Sacoias, 1907; Castro de Avelãs, 1909; Castro de Avelãs. Arte. Misérias. Apelo à genero-
sidade estética dos meus conterrâneos, 1914; Catálogo dos manuscritos de Simancas res-
peitantes à história portuguesa, 1931; Centenário (O) de Luciano Cordeiro, 1943; Chama-
-lho antes que t’o chamem, 1906; Chaves. Apontamentos arqueológicos, 1931; Cistas de
386
Provezende e sepulcros luso-romanos, 1936; Clássico (O) Frei Luís de Sousa. Tragédias
marítimas. Notas inéditas, 1932; Clemente Menères, 1916; Clero (O) e o governo caste-
lhano, 1915; Códice (Um) precioso, 1912; Colaboração em «A Palavra», («1 de Dezembro
de 1893, e seguintes»), 1893; Colaboração em «Revista Católica» (Viseu, 1895. 07. 01),
1895; Colaboração em o «Norte Trasmontano» (1897. 01. 08 e 02. 12), 1897 e 1985;
Comemoração (Uma) que se impõe, 1907; Como (Um) tanto! Recrudescência atávica.
Lutas constitucionais. O supremo argumento da barriga, 1912; Concursos paroquiais,
1986; Conferência no Congresso Eucarístico de Miranda do Douro, 1940; Conselhos
dum amigo, 1939; Correcção de uma notícia errónea dos escritores espanhóis referente
às guerras da Restauração, 1940; Correcções (Algumas) que convém fazer em escritores
portugueses relativamente a cousas do nosso distrito. Castrelos. Vinhais. Lomba. Monforte
de Rio Livre, 1908; Correspondência, 1986, 1990; Costumes mirandeses, A fala miran-
desa, Bichos domésticos (de Miranda) e Tradições (idem), 1970.
D — Damas (As) bragançanas. Leituras femininas, 1912; Decantado epigrafista, 1986;
Dedicatórias, 1990; Descrição de «quatro punhais de cobre ou bronze» que «apareceram
enterrados» na serra de Bornes e foram oferecidos ao Museu Regional de Bragança, 1934;
Desiquilibrados e pássaros, 1914; Destino (Um) inédito (?) dos pelourinhos, 1936;
Diocese (A) de Bragança. Um pouco da sua história, 1928; Diorama bragançano das
festas centenárias, 1940; Diorama brigantino, 1901; Discurso proferido em 1929. 12. 01,
por ocasião da inauguração do monumento ao conselheiro Abílio Beça e da lápide, com
o busto em bronze, de João da Cruz, 1929; Discurso que leu em Salsas a 1 de Dezembro
de 1929 ao descerrrar-se a lápide comemorativa da trágica morte do conselheiro Abílio
Beça, 1929; Discurso que li em Salsas a 1 de Dezembro de 1929 ao descerrar-se a lápide
comemorativa da trágica morte do conselheiro Abílio Beça, 1986; Distrito (O) de
Bragança e a Guerra Peninsular, 1808-1814, 1908; Domingos (P.e) António Neves, 1943;
Domus (O) Municipalis bragançano, 1938.
E — Elogio fúnebre do P.e Miguel José Rodrigues, de Varge, 1933; Em vez de prefácio,
1945; Entrar na guerra?!, 1914, 1986; Epigrafia bragançana, 1910, 1913, 1916, 1929,
1936; Episódio (Um) da campanha trasmontana de 1640-1668, 1910; Episódios da
Guerra da Sucessão (1700-1713) nas províncias trasmontana e alentejana, 1942 (e/ou
1985? cfr); Escorços (Os) trasmontanos, 1912; Escrito, 1986; Estações (Duas) arcaicas
— Pinhovelo e Travanca, Macedo de Cavaleiros, 1908; Estudos arqueológicos do major
Celestino Beça. A estrada militar romana de Braga a Astorga por Bragança com várias
notícias de antiguidades referentes a esta região, 1914; Eugénia (D.) Leitão Bandeira
Beça e o seu gesto levantado em prol da ciência. Apelo à generosidade da sua família,
1914; Excerto do discurso proferido por ocasião da inauguração do painel em azulejo,
comemorativo do grito de revolta contra os Franceses, na igreja de S. Vicente, 1929;
Excursões trasmontanas, 1941; Excursões trasmontanas através dos corógrafos, 1944;
Exortação (A nova) pastoral do Ex.mo Bispo de Bragança, 1904.
F — Falta (Uma) que convém reparar, 1908; Feiras (As) da cidade. Um melhoramento
que se impõe aos dignos membros do Senado bragançano, 1915; Feixe (Um) de ironias,
1904; Fernão de Magahães e a autenticidade dos testamentos de 1504 e 1508, 1921;
Fernão de Magalhães, o grande navegador, 1920; Fernão de Magalhães. Ainda a natu-
ralidade do grande navegador, 1921; Festa (A) dos Rapazes, 1910; Festas. Antigualhas.
A freira das cartas amorosas, 1926; Festas (Imponentes) à Senhora das Graças, em Bra-
387
gança, 1925; Festas centenárias da Diocese. Episcopologia bragançana, 1945; Foral (O)
de Freixo de Espada à Cinta. Um monumento, 1912 (cfr); Fortificações (As) de Bragança
segundo os pergaminhos e documentos da Câmara, 1905; Fragmento da história monás-
tica de Bragança, 1902; Francisco (P.e) Manuel Vaz, 1918; Frei (Novo) António
Brandão?…!!!, 1910; Freixo de Espada-à-Cinta (Os freixenses querem que se diga Freixo
de Espada-Cinta), 1941.
G — Genealogia trasmontana, 1908; Génesis do movimento restaurador de 1640, 1939;
Guerra (A) Peninsular. Factos inéditos. Livro d’ um nosso conterrâneo ilustre, 1909;
Guerra da Sucessão. Documento curioso. Voto de Adeia Nova, 1912; Guerra no tempo de
D. João I. Facto inédito, 1928; Guerra Peninsular (A) nos distrito de Bragança, 1909.
H — Homem (Um), 1912; Homem (Um), 1932; Homenagem bem merecida ao Dr. Manuel
Ferreira Deusdado, 1909.
I — Igreja (A) de S. João em Bragança, 1905; Igreja de S. Bento de Bragança e respec-
tivo mosteiro, 1912; Indicações sobre a partida do Senhor D. João VI para o Brazil, 1916;
Inédito (Um) do Abade de Baçal acerca da etnografia dos Fiéis Defuntos e do Natal,
1954; Inéditos, 1974; Inquérito Linguístico Boléo, 1942 (ou 1987? cfr); Inscrição (Uma)
lapidar, 1907; Intercâmbio militar trasmontano-minhoto, 1940; Intercâmbio transmon-
tano-galaico, 1939; Investigações do Dr. Pedro Vitorino em Traz-os-Montes, 1944.
J — Já que assim o quer, 1909; João (O) Inácio, 1916; José Manuel Rodrigues, 1916;
Judeus e padres. Mário Saa e o seu livro, 1928.
L — Lápide (Uma) funerária luso-romana, 1936; Leite de Vasconcelos e as terras de
Bragança, 1958; Lima (O) da Rica Fé, 1913; Livro (O) «Bragança e Miranda», 1946;
Livro (Um) raro. Conterrâneos ilustres, 1912; Livro de valor (Mais um), 1915; Local
sobre o tempo e a agricultura, 1912; Lutas no Brasil em 1637 e 1639, 1915.
M —Major Celestino de Madureira Beça e Conselheiro Abílio Beça, 1910; Mania?!…,
1909; Manuel (Dr.) António Ferreira Deusdado, 1919; Mariz, D. José Alves de, 1909;
Mármores (Os) e alabastros de Santo Adrião, 1939; Martins Capela, 1942; Memorial
apresentado ao Congresso Municipalista de Bragança, 1998; Memórias arqueológico-
históricas do distrito de Bragança (indicação do volume após a data, entre parêntesis),
1909 (1), 1910 (2 e 3), 1918 (4), 1925 (5), 1928 (6), 1931 (7), 1932 (8), 1934 (9), 1938
(10), 1947 (11) e 2000 (1-13); Memórias de Anciães, 1911; Memórias de excertos curio-
sos, 1986; Menino Jesus da Cartolinha, 1945; Mensagem aos habitantes de Valpaços
aquando da passagem da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, de Lisboa, de visita à pro-
víncia, por aquela localidade, 1946; Migração das aves, 1942; Miguel (P.e) José
Rodrigues, 1933; Mirandela. Uma página do seu passado histórico, 1914, 1917 (cfr);
Modificações climáticas, 1937; Moncorvo, 1941; Moncorvo. Subsídios para a sua histó-
ria ou notas extraídas de documentos inéditos, respeitantes a esta importante vila tras-
montana, 1908; Monforte de Rio Livre, 1904; Monografia sobre o concelho de Carrazeda
de Anciães, 1986; Monumento (Um) arqueológico, 1914; Monumento inédito ao deus
Aerno, 1908; Monumentos artísticos. Mouras encantadas, 1930; Moralidade Arte Nova,
1909; Morgado (O último) de Alfândega da Fé, 1944; Mosteiro (Um) espanhol com largas
terras na região bragançana, 1912; Museu (O) de Bragança, 1928; Museu (O) Regional
de Bragança, 1929, 1932; Museu Regional, 1927.
388
N — Navegador (O grande) Fernão de Magalhães, 1921; Nossa (A) província, 1928;
Nota à conferência “O vinho do Porto», de Júlio Vasques, 1932; Notabilidades antigas e
modernas da vila de Anciães, 1916; Notas biográficas do Excelentíssimo e Reverendíssimo
Senhor D. José Alves de Mariz, bispo de Bragança, 1906; Notas de leitura, 1986, 1990;
Notas pessoais, 1986; Notícia do falecimento de José Pires Diegues, de Montesinho,
1914; Notícia histórica sobre a ponte de Mirandela, 1907.
O — Onde estava Bragança antes de existir Bragança. Solução de um importante pro-
blema geográfico, 1944; Origem de Bragança. Juliobriga. A «domus municipalis», 1940;
Outeiro, 1928; Outrora e hoje. Exéquias reais no tempo de nossos avós. Mogadouro, 1908.
P — Padre?!… (O) Eis o inimigo. Razões históricas do ódio votado a esta classe, 1914;
Painéis (Os) de S. Vicente. Nova interpretação, 1933; Para a genealogia de Luciano
Cordeiro, 1944; Para a história de Miranda do Douro, 1943; Para a história do nosso
patrimonio artístico, 1928; Para a história do Seminário Diocesano de Vinhais, 1937;
Para a história monástica de Angra do Heroismo. Superstições; Notas etnográficas,
1915; Para o distrito de Bragança nadar em ouro, 1915; Para um álbum camoneano,
1915; Para uma nova edição das Memórias, 1986; Parada de Infanções, 1912, 1986;
Parada. Suas antiguidades e grandezas, 1902; Parágrafo (Curto) de apreciação ao livro
«À luz dum ideal», de Camara Manuel de Melo, 1935; Pedras baloiçantes. Adagiários,
castros e lendas, 1917; Pior a emenda que o soneto, 1910; Pires Grandaes, António José,
1911; Portugal em Roma por Monsenhor José de Castro, 1939; Povoações mortas no con-
celho de Bragança, 1906; Prefácio à «Monografia do concelho de Alfândega da Fé», de
João Baptista Vilares, 1926; Prefácio de António MONT S, «Terras de Portugal», 1942;
Prefácio para um «projectado livro» de Alexandre de Matos, 1945; Preito de saudade ao
mestre venerando, 1910; Prior (O) de Argoselo, 1942; Protagonista (Uma) de Camilo
Castelo Branco em Bragança, 1914; Proveniência do toponímico Chelas, 1942.
Q — Quadros (Os) Açoricos do Dr. Ferreira Deusdado, 1907; Quadros transmontanos.
Regionalismo. Crise agrícola. Mel e açúcar. Linho e algodão. Vinho e pisorgas, 1931; Que
situação !…, 1909; Quem te não conhecer …, 1909; Questão (A) episcopal. Que situa-
ção!!!…, 1909; Questão (A) social: Ideologias, verdadeira e única solução, 1997; Questão
(Uma) de arte a propósito do arquitecto da Sé de Miranda do Douro, 1916; Quilómetros
que tenho andado, 1986.
R — Rabiscos, 1908; Razões históricas da romagem à Senhora da Serra, 1943; Recen-
semento militar na freguesia de Baçal, 1986; Rectificação de uma afirmação do «Boletim
da Diocese de Bragança” (Junho de 1930), 1930; Região (A) flaviense vista de relance
através dos séculos, 1940; Registo de pastorais, 1986; Rei (Um) de Castela e Santo (S.
Fernando) nascido em Montesinho, 1914; Relação dos vigários capitulares da diocese de
Miranda e Bragança, 1915; Relatório do Centro do Apostolado da Oração, de Baçal,
enviado ao «Boletim da Diocese de Bragança» por «intermédio de pessoa amiga», 1933;
Representação que redigi (…) a fim de pedir ao Ministro do Fomento um subsídio para
restauração dos antigos Paços Municipais de Bragança, 1986; Restauração (A) de 1640
no distrito de Bragança, 1940; Restauração (A) em Trás-os-Montes, 1940; Ruínas (As) de
Ansiães, 1928.
S — Sábio mestre!, 1937; Saudação ao General Carmona, 1985; Sé (A) de Miranda do
Douro, 1940; Sítio (Um) de Vinhais, 1905; Subsídios para a história do jornalismo bra-
389
gançano, 1943; Subsídios para a história do Seminário de Bragança, 1903; Subsolo (O)
bragançano em erupção, 1909; Superstições, 1942; Superstições, crendices, medicina
popular, 1942.
T — Terras (As) bragançanas ao Benemerente, 1932; Terras (As) de Entre Sabor e Douro,
1909; Testamento, 1986; Timor, 1931; Torre (A) D. Chama. Traços históricos, 1913;
Trasmontanos (Os) e a sua terra vistos por um inglês, 1940; Trás-os-Montes (Portugal.
Exposição Portuguesa em Sevilha), 1929; Trindade Coelho, 1938.
V — Vestígios da Idade de Ouro no viver de (e dos) nossos avós de há dois mil anos,
1946; Vestígios do regime agrário comunal, 1910; Vimioso. Notas monográficas, 1968;
Vinho (O). Pelo Sr. Dr. Samuel Maia, 1937; Vinicultura duriense (Subsídios arqueológi-
cos, históricos, etnográficos e bibliográficos), 1938; Vocabulário de Baçal, enviado à
Academia de Ciências de Lisboa, 1916.
EPISTOLOGRAFIA
1892. ?. ? — J. V. Paulo Nogueira (?). «Portugal Agricola». // Perguntando a razão da
«repugnancia que entre nós existe pela carne dos animaes cavallares, asininos, muares
e outros quejandos», cujo consumo seria «de grande conveniencia, maximè para o
proletariado (…)». // Publ.: J. V. Paula NOGUEIRA, «Revista veterinária». «Portugal
Agricola», 4.3: 75-80. Lisboa, 1982. // Bibl.: Hirondino FERNANDES, Inéditos, coli-
gidos e coordenados por … Bragança, 1974, p. 21; ALVES, M, 7: 17.
1894. 01. 14 — «Primo e Amigo». // Carta repassada da dor de ter perdido o «mais estre-
moso afilhado, filho, irmão e neto (…)». // Publ.: Eduardo CARVALHO, O Padre Fran-
cisco Manuel Alves, pároco de Mairos. «AB», 4ª s., 8: 7 (8-10, fac.). Bragança, 1969.
1907. 03. 16 — Delegado de Saúde de Bragança (Dr. António Olímpio Cagigal). // Publ.:
Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves. «Brigantia», 6.1/3: 176-177, carta (13).
Bragança, 1986.
1908. 02. 02 — Dr. António Júlio Pimentel Martins. // Publ.: Hirondino FERNANDES,
Bibliografia. Alves. «Brigantia», 10.4: 93, carta 55. Bragança, 1990.
1908. 02. 23 — Dr. António Júlio Pimentel Martins. // Publ.: Hirondino FERNANDES,
Bibliografia. Alves. «Brigantia», 10.4: 93-94, carta 56. Bragança, 1990.
1908. 06. 09 — Dr. António Júlio Pimentel Martins. // Publ.: Hirondino FERNANDES,
Bibliografia. Alves. «Brigantia», 10.4: 94-95, carta 57. Bragança, 1990.
1909. 04. 15 — Rocha Peixoto. // Enviando a «cataplasmada» exigida, ao mesmo tempo
que se diz não esquecido da fotografia de um relógio de sol, por Rocha Peixoto pedida.
(O exigido é a carta de privilégios concedida por D. Teodósio, duque de Bragança, aos
moradores de Rio de Onor, Petisqeira e Guadramil — publicada em M, 3: 282, por ter
findado a «Portugalia», a que se destinava). // Publ.: Mário CÉSAR, O Abade de Baçal
e a «Portugalia». «Escola Remoçada», 1965. 05. 01, fac.
1909. 05. 28 — General F. A. Martins de Carvalho. // Enviando «esclarecimentos» sobre
a Guerra Peninsular, e a sua bibliografia. // Publ.: Epistolário. Do Reitor de Baçal, P.e
Francisco Manuel Alves, ao General F. A. Martins de Carvalho. «Arquivo de Biblio-
grafia Portuguesa», 1: 350-353. Coimbra, 1955.
1909. 09. 06 — Adrião Martins Amado. // Dizendo-lhe para não ver qualquer alusão à sua
pessoa num “suelto” publicado na «GB». // Publ.: « O Nordeste», 1909. 09. 10, p. (2).
390
1910. 03. 12 — General F. A. Martins de Carvalho. // Agradecendo um opúsculo. // Publ.:
Epistolário. Do Reitor de Baçal, P.e Francisco Manuel Alves, ao General F. A. Martins
de Carvalho. «Arquivo de Bibliografia Portuguesa», 1: 353. Coimbra, 1955.
1913. 08. 22 — Francisco de Moura Coutinho. // Pedindo a ajuda deste na obtenção de
dados para as M. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves. «Brigantia»,
6.1/3: 177-178, carta (14). Bragança, 1986.
1914. 03. 08 — Pof. Manuel Maria Chamorro. // Agradecendo o desenho de uma lança e
fazendo votos a Cibianbaovio de que meta o destinatário «no caminho das venerabi-
lissimas archeologias (…)», pede o desenho do pelourinho de Ervedosa e do que resta
do de Vinhais. // Publ.: Cartas do Abade de Baçal. «MB», 1958. 02. 07.
1915. 07. ? — João da Cruz Teixeira (pároco de Bouçoais). // “A proposito de (este) ter
acceitado a ‘pensão’ concedida aos parochos pelo Governo da Republica segundo a
Lei da Separação”. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves. «Brigan-
tia», 6.1/3: 178-181, carta 15. Bragança, 1986.
1915. ?. ? — Drs. José de Figueiredo e Júlio Dantas. // Pedindo a transferência do Museu
Municipal «para o antigo Paço Episcopal, como local proprio, anexando-lhe uma biblio-
teca formada com a do mesmo Paço, a do Seminario Diocesano e a antiga da Junta Geral
do Distrito depositada no Liceu Nacional». // Publ.: «DN», 1915. 01. 27, p. 3, c. 1.
1916. 02. ? — J. Leite de Vasconcelos. // Dando informações sobre a ceifa. // Publ.: J. Leite
de VASCONCELOS, Etnografia portuguesa, 5: 558. Lisboa, 1967.
1916. 02. ? — J. Leite de Vasconcelos. // Fornecendo «notas» sobre a malha na freguesia
de Baçal. // Publ.: J. Leite de VASCONCELOS, Etnografia portuguesa, 5: 561-562.
Lisboa, 1967.
1916. 02. ? — J. Leite de Vasconcelos. // Nota sobre o carro de bois de Baçal, «de um apon-
tamento dado» a LV. // Publ.: J. Leite de VASCONCELOS, Etnografia portuguesa, 6:
681-684. Lisboa, 1975.
1916. 04. 11 — Bispo de Bragança e Miranda (D. José Lopes Leite de Faria). // Publ.:
Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves. «Brigantia», 6.1/3: 181, carta 16. Bra-
gança, 1986.
1916. ?. ? — J. Leite de Vasconcelos. // Fornecendo «apontamentos» sobre o arado no
concelho de Bragança. // Publ.: J. Leite de VASCONCELOS, Etnografia portuguesa,
5: 546. Lisboa, 1967.
1916. ?. ? — J. Leite de Vasconcelos. // Fornecendo «informações» sobre a preparação da
terra para a sementeira na freguesia de Baçal. // Publ.: J. Leite de VASCONCELOS,
Etnografia portuguesa, 5: 555. Lisboa, 1967.
1916. ?. ? — J. Leite de Vasconcelos. // Fornecendo informações sobre o granjeio das
vinhas na freguesia de Baçal. // Publ.: J. Leite de VASCONCELOS, Etnografia por-
tuguesa, 5: 632. Lisboa, 1967.
1917. 04. 22 — J. Leite de Vasconcelos. // Fornecendo um «apontamento» sobre as casas
de Baçal e povoações circunvizinhas. // Publ.: J. Leite de VASCONCELOS, Etnogra-
fia portuguesa, 6: 179-181. Lisboa, 1975.
1917. 06. 28 — General F. A. Martins de Carvalho. // Publ.: Epistolário. Do Reitor de
Baçal, P.e Francisco Manuel Alves, ao General F. A. Martins de Carvalho. «Arquivo
de Bibliografia Portuguesa», 1: 353-354. Coimbra, 1955.
391
1917. 11. 06 — P.e Ernesto Augusto Pereira de Sales. // Publ.: Hirondino FERNANDES,
Bibliografia. Alves. «Brigantia», 5.2/4: 486-487, carta 1. Bragança, 1985.
1917. 12. 10 — Dr. Guilhermino Alves (secretário do bispo). // “A proposito do P.e Manuel
José da Ressurreição Palmeiro, de Sacoias, expatriado em Hespanha”. // Publ.: Hiron-
dino FERNANDES, Bibliografia. Alves. «Brigantia», 6.1/3: 181-183, carta 17. Bra-
gança, 1986.
1918. 05. 15 — Bispo de Bragança e Miranda (D. José Lopes Leite de Faria). // Pedindo
autorização para “qualquer dos parochos visinhos” poder rezar segunda missa em
casos como o que aponta. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves.
«Brigantia», 6.1/3: 183-185, carta 18. Bragança, 1986.
1918. 12. 13 — J. Leite de Vasconcelos. // Breve nota sobre «Maneiras primitivas de
emprego do lume para cozinhar» e iluminar. // Publ.: J. Leite de VASCONCELOS,
Etnografia portuguesa, 5: 161-162, nota 5, e 180, resp. Lisboa, 1967.
1919. 03. 16 — P.e Ernesto Augusto Pereira de Sales. // “Enganos destes (engano de Alves,
que refere) nunca se poupam; ha obrigação de os desfazer a bem da sciencia”. // Publ.:
Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves. «Brigantia», 5.2/4: 487, carta 2. Bra-
gança, 1985.
1920 (?) — Dr. Vítor Maria Teixeira. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia.
Alves. «Brigantia», 6.1/3: 185, carta 19. Bragança, 1986.
1921. 04. 02 — P.e Ernesto Augusto Pereira de Sales. // “Felicitando-o pela monografia
sobre o Dr. Mirandela”. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves. «Bri-
gantia», 5.2/4: 487-488, carta 3. Bragança, 1985.
1921. 07. 25 — José Montanha. // A propósito das dúvidas que o assaltavam quanto ao 5º
volume das M: «Informo que seguramente fico a mal com alguns fanáticos actuais e
com alguns parvos bispos; provàvelmente fico a mal (…) / Posso arrostar com tantas
malquerenças?». (Robs). // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de Baçal
a José Montanha. Bragança, 1973, carta 1, p. 19-20 (ver, ainda, p. 87-89).
1921. 07. 28 — Dr. Raúl Manuel Teixeira. // Sobre a resposta a dar à ACL, que pedia a
indicação de um “elemento de acção e inteligencia” para presidir ao Instituto Cien-
tífico-Literário de Trás-os-Montes. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia.
Alves. «Brigantia», 6.1/3: 185-186, carta 20. Bragança, 1986.
1921. 11. 23 — Prof. António Neto. // Publ.: António NETO, Apontamentos sobe a per-
sonalidade do Abade de Baçal. «AB», 2ª s., 14/16: 11. Bragança, 1965.
1922. 01. 04 — P.e Miguel José Rodrigues. // Pedindo perdão pela possível «ofensa» feita
durante a ‘palestra’ entre ambos havida poucos dias antes, em Varge. // Publ.: Hiron-
dino FERNANDES, Inéditos, coligidos e coordenados por … Bragança, 1974, p. 35-
-37. (Vejam-se as inúmeras e acutilantes invectivas com que, já doente — louco —, o
P.e Miguel José Rodrigues atasalha Alves, em várias cartas, dirigidas a vários indiví-
duos, mas que chegaram ao conhecimento deste, que as resumiu, quando delas não fez
largos extractos, em manuscrito do arquivo paroquial de Baçal (1974), logo a seguir a
esta carta. Leia-se, por outro lado, o elogio fúnebre que Alves fez de Miguel José
Rodriguers, e que também publicámos em «Inéditos», p. 37-40).
1922. 01. 13 — José Manuel Diegues, abade da Sé de Bragança e arcipreste. // A propó-
sito de ter exarado no assento de baptismo do sobrinho de Alves (Barnabé Alves) os
392
títulos literário-científicos «e outras individuações da família». // Publ.: Francisco José
AFONSO, O Abade de Baçal na intimidade. Bragança, 1966, p. 30-33.
1922. 03. 15 — Ofício a Artur Raposo, na qualidade de Presidente do Instituto Científico-
-Literário de Trás-os-Montes. // Publ.: Homenagem a António Cabreira. Publicação
comemorativa das suas bodas de prata académicas. Lisboa, 1922, p. 98-99.
1923. 11. 17 — Cristóvão Aires, secretário-geral da ACL. // Agradecendo a participação
da eleição de sócio correspondente. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia.
Alves. «Brigantia», 5.2/4: 488, carta 4. Bragança, 1985.
1924. 01. 03 — José Montanha. // Considerações sobre a possível proveniência de um
anel encontrado juntamente com ossos: “Mil graças pela noticia e tão nitido desejo do
anel (…)”. Termina, dizendo: “Arranjai-me cigarros”. // Publ.: Cartas do Abade de
Baçal. «MB», 1958. 11. 21, p. 3.
1924. 02. 26 — José Montanha. // Sobre uma cafeteira que, por ser «recordação de fami-
lia», não pode dar: “Não posso dar ao Raul a cafeteira; é uma recordação (…)”. // Publ.:
Cartas do Abade de Baçal. «MB», 1958. 11. 21, p. 3.
1924. 11. 02 — José Montanha. // Salientamos a invejável capacidade de trabalho que
declara. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de Baçal a José Montanha.
Bragança, 1973, carta 2, p. 25-26.
1925. 02. 01 — Engº-Agrónomo José Bernardo Pereira Martins. // Sobre a aposentação
requerida “vae em tres anos” — “no fim da vida cheio de considerações literarias, é
certo, mas falho do resto”. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves.
«Brigantia», 10.4: 95, carta 58. Bragança, 1990.
1925. 03. 23 — José Montanha. // Sobre as providências a tomar de forma a conseguir
para o Museu «um exemplar de cada um dos diversos minereos (…) que ha no distrito
(…)», fatos com os costumes mirandeses, etc.: “É necessário arranjarmos para o
Museu (…)”. // Publ.: Cartas do Abade de Baçal. «MB», 1958. 11. 21, p. 3.
1926. 02. 22 — Ao “Seu caro Lopes” (P.e José Manuel Miranda Lopes. // “Pareceu-me
pela tua que tomavas como partida irónica ou alusão intencional a remessa da lista dos
indivíduos processados na Inquisição por… / Pelo amor de Deus, Lopes, não faças
esse juízo de mim (…)” e fala do 5º volume das M. // Publ.: Cartas do Abade de Baçal.
«MB», 1960. 09. 16, p. 3.
1926. 11. 18 — Prof. António Neto. // «(…) a ideia é que vale» — «A gramática é sempre
o pegadilho dos que não teem mais que dizer (…)», e conselhos para não romantizar
em «coisas arqueologico-etnograficas». // Publ.: António NETO, Apontamentos sobe
a personalidade do Abade de Baçal. «AB», 2ª s., 14/16: 11-12. Bragança, 1965.
1928. 04. 20 — Impressa e dirigida a todos os trabalhadores do distrito solicitando infor-
mações múltiplas para as M. // Publ.: «Traz-os-Montes», 1928. 10. 16, que chama a
atenção dos seus leitores «a fim de que fossem proporcionadas, francamente todas as
facilidades (…)». [Possuímos fotocópia de um exemplar — que o ilustre Colega e
bom Amigo Dr. Eduardo Carvalho nos facultou —, remetido ao Doutor Artur Águedo
de Oliveira, em 1928. 06. 21, no qual Alves acrescentou, à mão: «Em ordem ao con-
teudo nesta venho pedir-lhe a finesa de responder ao questionario respectivo e de me
mandar um exemplar da sua tése. / D. V. Ex.cia conterraneo dedicado». (Assinado)].
1928. 08. 07, Bragança — “Esta carta foi redigida a um nosso prezado amigo (da
393
‘Ilustração Moderna”), que no-la cedeu com autorização de ser publicada”. // Alusão
a uma “contenda” entre Carlos de Passos e Marques Abreu. // Publ.: “Ilustração Moderna”,
3.25/26: 2º supl. ao nº 26. Porto, 1928. Jul./Agosto.
1928. 09. 06 — Dr. António Alexandre de Matos (?). // Publ.: Hirondino FERNANDES,
Bibliografia. Alves. «Brigantia», 6.1/3: 186, carta 21. Bragança, 1986.
1928. 10. 14 — Coronel Silveira e Castro. // Acusando a recepção de um cheque de
1000$00 (pela monografia «Trás-os-Montes»), que “derreteu na quinta dos Sepul-
vedas, em S. Lazaro, dia 17 de setembro p. p., na deglutição, em companhia de 18
amigos, de um folar e respectivas adjacencias (…)”. // Publ.: «DL», 1935. 11. 09; «A
Voz», 1935. 11. 11; «Notícias de Trás-os-Montes», 1972. 05. 20, sob o título “Uma
carta do Abade de Baçal ou o folar de Bragança e respectivas adjacências”.
1928. 11. 19 — José Montanha. // Desculpando-se, por razões de sáude — «reumatismo,
afecções cardíacas, arterio-escleroses e vias urinárias» —, da não ida, com a trilogia,
a Lisboa, a tratar de «dinheiros do Museu». // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas
do Abade de Baçal a José Montanha. Bragança, 1973, carta 3, p. 29.
1929. 09. 22 — José Montanha. // Dizendo-se «quase bom» da febre que o atacara. //
Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de Baçal a José Montanha. Bragança,
1973, carta 4, p. 30.
1929. 12. 22 — Dr. José Saraiva. // Sobre os “quadros do Nuno Gonçalves”. // Publ.:
Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves. «Brigantia», 6.1/3: 186-187, carta 22.
Bragança, 1986.
1929. ?. ? — J. Leite de Vasconcelos. // Informando que «o vulgo conhece sòmente por
Nossa Senhora da Serra» o santuário, na freguesia de Rebordãos, cuja designação ofi-
cial é Nossa Senhora das Neves. // Publ.: J. Leite de VASCONCELOS, Etnografia
portuguesa, 3: 159. Lisboa, 1942.
1931. 05. 19 — P.e Ernesto Augusto Pereira Sales. // Sobre o 8º vol. das M. // Publ.:
Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves. «Brigantia», 5.2/4: 488-489, carta 5.
Bragança, 1985.
1931. 06. 10 — José Montanha. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves.
«Brigantia», 6.1/3: 187, bilhete postal 23. Bragança, 1986.
1931. 07. 05 — P.e Ernesto Augusto Pereira Sales. // No Arquivo de Simancas — e “a
bandalheira de 1580 em prol de Filipe” (I). // Publ.: Hirondino FERNANDES, Biblio-
grafia. Alves. «Brigantia», 5.2/4: 489, postal 6. Bragança, 1985.
1931. 07. 09, Simancas — José Montanha. // Dizendo-se «cada vez mais engolfado na
imensa papelada» de Simancas. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade
de Baçal a José Montanha. Bragança, 1973, carta 5, p. 30.
1931. 07. 11, Simancas — José Montanha. // Razões por que não concorda com a apre-
ciação que Alfredo Pimenta fez do 7º volume das M. // Publ.: Hirondino FERNAN-
DES, Cartas do Abade de Baçal a José Montanha. Bragança, 1973, carta 6, p. 31-32.
1931. 08. 11 — Secretário-Geral da ACL. // De regresso do Arquivo de Simancas, «onde
tem estado em investigações historicas (…)», só agora pode responder … // Publ.:
Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves. «Brigantia», 5.2/4: 489, carta 7. Bra-
gança, 1985.
1931. 09. 13 — Dr. Eugénio de Andrea da Cunha e Freitas. // Publ.: Eugénio de Andrea
da Cunha e FREITAS, As minhas recordações do Abade de Baçal. «AB», 2ª s., 14/16:
4 e 5. Bragança, 1965.
394
1931. 09. 22 — Prof. Doutor Lothar Wickert. // Informando sobre a localização de várias
lápides. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves. «Brigantia», 6.1/3:
187-188, carta 24. Bragança, 1986. // Bibl.: A propósito de Lothar Wickert ver ALVES,
M, 9: (29-)30 e 79-80.
1931. ?. ? — Prof. Doutor Lothar Wickert. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliogra-
fia. Alves. «Brigantia», 6.1/3: 188, carta 25. Bragança, 1986.
1932. 03. 20 — José Montanha. // Tendo «ficado a pensar» na colaboração pedida pelo
Dr. João de Araújo Correia, «e outro», para ‘Estudos durienses’, «passou-se-lhe a Semana
Santa» e não foi a Bragança. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de
Baçal a José Montanha. Bragança, 1973, carta 7, p. 37-38.
1932. 04. 12 — Dr. Armando dos Santos Pereira. // Sobre o original, que manda, para o
8º volume das M. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves. «Brigantia»,
6.1/3: 188-189, carta 26. Bragança, 1986.
1932. 06. 03 — José Montanha. // «(…) de que meios se serviria o cardeal (D. Pedro de
Luna) para afirmar tão firmemente que a chica (a Infanta D. Beatriz, de Portugal)
estava em condições de consumar o matrimónio, apesar de só ter doze anos?». (Agora
que os primeiros destinatários da publicação destas cartas deixaram de ser os alunos
da Escola Industrial e Comercial de Bragança, em cujo Boletim se inseriram, corrija-
se «poder» para a sua verdadeira forma, «foder» — ver 5ª linha antes do fim, no ori-
ginal). // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de Baçal a José Montanha.
Bragança, 1973, carta 8, p. 42.
1932. 07. 11 — Dr. Eugénio de Andrea da Cunha e Freitas. // Sobre os tomos 8º e 9º das
M. // Publ.: Eugénio de Andrea da Cunha e FREITAS, As minhas recordações do Abade
de Baçal. «AB», 2ª s., 14/16: 4 (truncada). Bragança, 1965.
1932. 09. 01 — Prof. António Neto. // Publ.: António NETO, Apontamentos sobre a per-
sonalidade do Abade de Baçal. «AB», 2ª s., 14/16: 12. Bragança, 1965.
1932. 09. 21 — José Montanha. // «Tenho andado numa fona por montes e vales, à cata
de antigualhas sobretudo insculturas rupestres, agora na ordem do dia arqueológico».
// Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de Baçal a José Montanha. Bra-
gança, 1973, carta 9, p. 44.
1932. 11. 01 — Conselheiro Fernando de Sousa. // Pedindo a publicação de um artigo sobre
os painéis de Nuno Gonçalves, cujo interesse historia, em “A Voz”. // Publ.: Hirondino
FERNANDES, Bibliografia. Alves. «Brigantia», 6.1/3: 189-190, carta 27. Bra-
gança, 1986.
1932. 12. 06 — Dr. Armando dos Santos Pereira. // Sobre o 9º vol. das M, que “não queria
morrer sem deixar (…) impresso”. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves.
«Brigantia», 6.1/3: 190, carta 28. Bragança, 1986.
1933. 01. 15 — Dr. Armando dos Santos Pereira. // Remetendo “o 1º original do IX vol.
das Memorias”. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves. «Brigantia»,
6.1/3: 190-191, carta 29. Bragança, 1986.
1933. 09. 01 — P.e Ernesto Augusto Pereira Sales. // “Estou radiantissimo; descobri já
umas vinte e tal estações rupestres ineditas no nosso distrito (…)”. // Publ.: Hirondino
FERNANDES, Bibliografia. Alves. «Brigantia», 5.2/4: 490, carta 8. Bragança, 1985.
1933. 09. 10 — Prof. Manuel Maria Chamorro. // Pedindo um «croquis dos sinais» da
Fraga da Ferradura e natureza dela, e ápodos de algumas aldeias. // Publ.: Cartas do
Abade de Baçal. «MB», 1958. 02. 07.
395
1933. 10. 01 — Prof. Manuel Maria Chamorro. // Agradecendo informações recebidas e,
lamentando que tivessem «dado cabo da Fraga da Ferradura», diz-lhe para «dar por lá
uma vista de olhos com olhos de ver, porque pode existir ainda qualquer outro sinal
(…)». // Publ.: Cartas do Abade de Baçal. «MB», 1958. 02. 07.
1933. (?) — J. Leite de Vasconcelos. // «Apontamento» com os mandamentos do vinho,
recolhidos na freguesia de Baçal. // Publ.: J. Leite de VASCONCELOS, Etnografia
portuguesa, 6: 389-390. Lisboa, 1975.
1933 (?) — Prof. Doutor Joaquim de Carvalho. // “Foi grande arrelia para mim que o
artigo (sobre os painéis de Nuno Gonçalves) apparecesse com o reclame que lhe fize-
ram (…)”. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves. «Brigantia», 6.1/3:
191, carta 30. Bragança, 1986.
1934. 04. 10 — Prof. António Neto. // Sobre o 10º vol. das M, a imprimir. // Publ.: António
NETO, Apontamentos sobe a personalidade do Abade de Baçal. «AB», 2ª s., 14/16:
12. Bragança, 1965.
1934. 06. 01 — Engº-Agrónomo José Bernardo Pereira Martins. // Publ.: Hirondino FER-
NANDES, Bibliografia. Alves. «Brigantia», 10.4: 96, carta 59. Bragança, 1990.
1934. 07. 01 — Dr. Eugénio de Andrea da Cunha e Freitas. // Publ.: Eugénio de Andrea
da Cunha e FREITAS, As minhas recordações do Abade de Baçal. «AB», 2ª s., 14/16:
6 (truncada). Bragança, 1965.
1934. 07. 17 — Dr. Eugénio de Andrea da Cunha e Freitas. // Publ.: Eugénio de Andrea
da Cunha e FREITAS, As minhas recordações do Abade de Baçal. «AB», 2ª s., 14/16:
6 (simples parágrafo). Bragança, 1965.
1934. 10. 29 — Dr. Eugénio de Andrea da Cunha e Freitas. // Referências ao Arquivo
do Paço Episcopal de Bragança. // Publ.: Eugénio de Andrea da Cunha e FREITAS,
As minhas recordações do Abade de Baçal. «AB», 2ª s., 14/16: 6 (idem). Bragança,
1965.
1934. 11. 12 — Dr. Eugénio de Andrea da Cunha e Freitas. // Apenas: «Recebi e agradeço
as informações referentes a Jacob Rodrigues Pereira, e espero ancioso pelas de Jacob
de Castro Sarmento» . // Publ.: Eugénio de Andrea da Cunha e FREITAS, As minhas
recordações do Abade de Baçal. «AB», 2ª s., 14/16: 6. Bragança, 1965.
1934. 12. 09 — Dr. Eugénio de Andrea da Cunha e Freitas. // A propósito de dados que
achou referentes a João Ferreira Sarmento, de Vinhais. // Publ.: Eugénio de Andrea da
Cunha e FREITAS, As minhas recordações do Abade de Baçal. «AB», 2ª s., 14/16: 6
(truncada). Bragança, 1965.
1934. 12. 26 — Engº-Agrónomo José Bernardo Pereira Martins. // Publ.: Hirondino FER-
NANDES, Bibliografia. Alves. «Brigantia», 10.4: 96, carta (60). Bragança, 1990.
1935. 04. 06 — José Montanha. // A propósito da cerimónia de descerrramento do busto
(do próprio Alves). // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas inéditas do Abade de
Baçal. Bragança, 1965, carta 1; Idem, Cartas do Abade de Baçal a José Montanha.
Bragança, 1973, carta 10, p. 44.
1935. 05. 02 — Joaquim Leitão, secretário-geral da ACL. // Agradecendo a notícia do
voto de congratulação exarado em acta da Academia pelo brilho de que se revestiram
as homenagens que lhe foram prestadas em Bragança. // Publ.: Hirondino FERNAN-
DES, Bibliografia. Alves. «Brigantia», 5.2/4: 490, carta 9. Bragança, 1985.
1935. 05. 11 — José Rosa de Araújo e Redacção de «Alto Minho». // Simples cartão agra-
decendo os fascículos de «Alto Minho» que acabava de receber. // Publ.: «A Aurora
396
do Lima», 1956. 07. 03; José Rosa de ARAÚJO, O Abade de Baçal que conheci.
«Brigantia», 5.2/4: 256. Bragança, 1985.
1936. 01. 08 — José Montanha. // «O frio que apanhei no regresso de Lisboa, vai em dois
meses, agarrou-se-me aos pulmões (…). Agora com a ida a Alijó (…)». // Publ.:
Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de Baçal a José Montanha. Bragança,
1973, carta 11, p. 46.
1936. 01. 10 — Abel Salazar. // «Documento impressionante de beleza e força, de since-
ridade; retrato fidedigno dum carácter livre, expressão ofegante de uma desilusão
latente, dum pessimismo sarcástico, mas maravilhoso», na apreciação de «Éniè». //
Publ.: «República», 1972. 09. 28, supl. ‘Artes e Letras’, p. III e V, com retrato. /
Publicação dita “na íntegra”, precedida de breve introdução e sob a epígrafe “O comer
e o ser comido numa carta do Abade de Baçal a Abel Salazar” (com data de 01. 01);
«Notícias de Trás-os-Montes», 1972. 10. 07; «Ènié», 1975. 05. 07, p. 1 e 5, com cari-
catura (por F. Valença) (carta com data de 01. 01); e O Abade de Baçal. Abel Salazar
no cinquentenário da sua morte. Organização: IPM, Casa Museu Abel Salazar,
Comissão das Comemorações do Cinquentenário da Morte do Abade de Baçal.
Coordenação: Maria Luísa Garcia Fernandes, João (e não José) Manuel Neto Jacob.
Comissário da Exposição: Prof. Amândio Silva. Fotografias: José Pessoa — A. N. F,
IPM. S. l., s. d., p. (27-31). / Ver nota — diz-se o texto das outras publicações “com
ligeiras variantes e algo censurado”, face ao “rascunho da carta do Abade” (datada,
aqui, de 01. 10, que seguimos) agora utilizado.
1936. 03. 10 — Casimiro de Morais Machado. // Publ.: Casimiro de Morais MACHADO,
Antigualhas mogadourenses. Lápides funerárias romanas. «AB», 1ª s., 19: 15. Bra-
gança, 1958.
1936. 04. 20 — José Montanha. // A propósito do custo de impressão certamente do 10º
vol. das M que, embora com o ano de 1934 no rosto, acabou de se imprimir apenas em
1948. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de Baçal a José Montanha.
Bragança, 1973, carta 12, p. 46.
1936. 11. 18 — Augusto Silva Carvalho. // Cartão de visita, que transcrevemos por o julgar
inédito: “Ilustre Confrade / Agradeço muito reconhecido o D. Francisco de Lemos e a
Medicina e as Memorias das Caldas da Rainha valiosos estudos de um mestre reco-
nhecido em investigações historico-literarias e felicitando-o subscrevo-me / De V. Exª
consocio dedicado e admirador / (assinado) P.e Francisco Manuel Alves / Baçal / Bra-
gança”. // (BNL, Espólio 13, cx 41).
1937. 02. 15 — José Montanha. // «Contentamento pelo porquinho e tourinho» que o Dr.
Casimiro de Morais Machado, de Mogadouro, mandou para o Museu, e precauções a
tomar quanto a certas «pedras» de Castro de Avelãs. // Publ.: Hirondino FERNAN-
DES, Cartas do Abade de Baçal a José Montanha. Bragança, 1973, carta 13, p. 47.
1937. 03. 02 — J. Leite de Vasconcelos. // «Para saber o que existiria hoje de Lampaças,
recorri, mais uma vez, ao bondoso cronista-mór de Trás-os-Montes, e ele respondeu-
me (…)». Segue a resposta de Alves. // Publ.: J. Leite de VASCONCELOS, Etnogra-
fia portuguesa, 3: 164. Lisboa, 1942.
1937. 05. 10 — Dr. Guilherme Pacheco. // Pedindo a abertura de uma subscrição no «JN»,
de que Guilherme Pacheco é director, com vista a viabilizar o restauro do pelourinho
de Vila Flor, que Alberto de Sousa aguarda poder pintar juntamente com os mais
do distrito.
397
Com o título “O pelourinho de Vila Flor. Uma carta do ilustre abade de Baçal — que
é um oportuno e patriótico apêlo”, foi de imediato publicada naquele periódico (05.
19, p. 2, c. 7-8) e teve logo dois subscritores: o próprio «JN», com 300$00, e
Guilherme Pacheco, com 100$00.
[A lista de subscritores continuou, naturalmente, nas edições seguintes: 20, 22, 25
(já tinha 2200$00), 26, 28, etc. Em 1930. 7. 30, já o pelourinho «se erguia altaneiro
no Largo Nun’ Álvares, em frente à Igreja Matriz (…)», segundo «JN», desta data,
p. 2, c. 7-8].
1937. 07. 21 — P.e José Manuel Miranda Lopes, prior de Argozelo. // Enviando plantas
por este pedidas, ao mesmo tempo que lhe dá informações sobe o uso que o povo faz
da «rabaça» e da «cassimo». // Publ.: A. R. Pinto da SILVA, Etnobotânica trasmon-
tana. Uma carta do Abade de Baçal. «Brotéria», 30.1/2: 37-40. Lisboa, 1961.
1938. 04. 14 — Dr. Eugénio de Andrea da Cunha e Freitas. // Publ.: Eugénio de Andrea
da Cunha e FREITAS, As minhas recordações do Abade de Baçal. «AB», 2ª s., 14/16:
6 (truncada). Bragança, 1965.
1938. 04. 20 — José Montanha. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves.
«Brigantia», 6.1/3: 192, carta (31). Bragança, 1986.
1938. 04. 24 — P.e Agostinho de Azevedo, Vila do Conde. // Referências à parte econó-
mica das M e estado de adiantamento dos 9º e 10º volumes. Publicação da «Vinicul-
tura duriense». // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de Baçal a José
Montanha. Bragança, 1973, carta 14, p. 51.
1938. 05. 04 — Dr. Armando dos Santos Pereira. // Sobre o paradeiro de algumas das
pedras dos pelourinhos de Vila Flor, Paçó de Vinhais e Vinhais. // Publ.: Hirondino
FERNANDES, Bibliografia. Alves. «Brigantia», 6.1/3: 192, carta 32. Bragança, 1986.
1938. 07. 25 — José Montanha. // Pedindo-lhe para enviar a «Os da Academia Portuguesa
de História» as respostas ao Questionário e uma fotografia «do seu focinho». // Publ.:
Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de Baçal a José Montanha. Bragança,
1973, carta 15, p. 52.
1938. 08. 17 — José Montanha. // Agradecendo-lhe os cuidados com a sua saúde, diz sen-
tir-se «tão bem como antes do tal incómodo (…)», pelo que não «vai a Lisboa» con-
sultar o médico. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de Baçal a José
Montanha. Bragança, 1973, carta 16, p. 53.
1938. 09. 15 — José Montanha. // «Deu-me no goto o inglês (John Gibbons) (…)». // Publ.:
Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de Baçal a José Montanha. Bragança,
1973, carta 17, p. 54.
— Governador Civil do Distrito de Bragança. // Sobre a celebração, no distrito, dos cen-
tenários de 1139 e 1640. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves. «Bri-
gantia», 6.1/3: 192-193, carta 33. Bragança, 1986.
1938. 10. 01 — José Montanha. // Pedindo-lhe para mandar levantar umas uvas que o Dr.
João Correia, da Régua, lhe havia enviado. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas
do Abade de Baçal a José Montanha. Bragança, 1973, carta 18, p. 54.
1938. 10. 21 — «José, meu José e José meu» (José António Furtado Montanha). // “Desa-
bafo” por ver que “marchamos sem remedio para o descalabro civico e mental” (como
dissera em M, 4: 679). // Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves. «Bri-
gantia», 6.1/3: 193-194, carta 34. Bragança, 1986.
1938. 10. 22 — Augusto Silva Carvalho. // Cartão de visita, que transcrevemos por o julgar
398
inédito: “Ex.mo Confrade / O volume oitavo das minhas Memorias Arqueologico His-
toricas lá lhe baterá á porta daqui até ao dia seis de Novembro proximo, que vou a
Bragança e conto intender-me com a Comissão editora. / Recebi a Historia da Lepra
formidavel trabalho feito como se devem fazer os estudos historicos. / Felicitações e
graças pela gentileza da oferta autografada e saudações afectuosas do consocio / (assi-
nado) P.e Francisco Manuel Alves / Baçal / Bragança”. // (BNL, Espólio 13, cx 41).
1938. 11. 01 — José Montanha. // «Ficou zonzo com a notícia» de José Montanha ter con-
seguido para o Museu a estátua jacente de Provesende: «Assim que chegar coloca-a
em lugar de honra, acende-lhe duas velas (…)». // Publ.: Hirondino FERNANDES,
Cartas do Abade de Baçal a José Montanha. Bragança, 1973, carta 19, p. 56.
1938. 11. 09 — Dr. Eugénio de Andrea da Cunha e Freitas. // Publ.: Eugénio de Andrea
da Cunha e FREITAS, As minhas recordações do Abade de Baçal. «AB», 2ª s., 14/16:
7 (postal). Bragança, 1965.
1938. 11. 19 — José Montanha. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves.
«Brigantia», 6.1/3: 194, carta 35. Bragança, 1986.
1938. 12. 08 — José Montanha. // Que «não faça caso» do Barnabé, seu afilhado … //
Publ.: Confidências do Abade de Baçal a seus amigos. Duas cartas a José Montanha
e outra ao doutor Águedo de Oliveira. «AB», 5ª s., 17: 9. Bragança, 1974.
1938. ?. — António Montês. // Bilhete-postal a agradecer a palestra referida na carta a
José Montanha de 1938. 11. 19. // António MONT S, Quem é o Abade de Baçal. «Rádio
Nacional», 1938. 12. 25, p. 8-9.
1939. 01. 23 — Prof. José Manuel Landeiro. // Com aplausos, agradece a oferta de «O
concelho de Penamacor». // Publ.: José Manuel LANDEIRO, Cartas do Abade de Baçal
ao prof. José Manuel Landeiro. «Nummus», 8.1/2: 4. Porto, 1965.
1939. 01. 26 — José Montanha. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de
Baçal a José Montanha. Bragança, 1973, carta 20, p. 58.
1939. 02. 04 — José Montanha. // Pedindo «um cento ou dois de pés de morangos dos
grandes» para plantação, diz «quase concluída a conferência para o Porto e também o
livro para o centenário de 1640». // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade
de Baçal a José Montanha. Bragança, 1973, carta 21, p. 59.
1939. 02. 16 — José Rosa de Araújo. // Cartão de visita a agradecer um número do jornal
«A Aurora do Lima». // Publ.: «A Aurora do Lima», 1956. 07. 03.
1939. 03. 20 — J. V. Paula Nogueira. // Defendendo a superioridade da carne caprina
sobre a ovina. //. J. V. Paula NOGUEIRA, Ainda a carne caprina e a carne ovina. «A
Voz», 1939. 03. 29, p. 3, c. 1-2.
1939. 05. 05 — José Montanha. // Felicitando-o pelo aniversário natalício. // Publ.: Hiron-
dino FERNANDES, Cartas do Abade de Baçal a José Montanha. Bragança, 1973,
carta 22, p. 60.
1939. 05. 23 — Revista «Ocidente». // Postal a agradecer um cheque de 200$00, por cola-
boração. // Publ.: Morreu o Abade de Baçal. «Ocidente», 33: 133-134. Lisboa, 1947.
1939. 06. 27 — Dr. Armando dos Santos Pereira. // Publ.: Hirondino FERNANDES,
Bibliografia. Alves. «Brigantia», 6.1/3: 194-195, carta 36. Bragança, 1986.
1939. 07. 08 — P.e José Maria Alves da Cruz. // «(…) final de uma longa exposição his-
tórica sobre Mascarenhas», que o P.e Alves da Cruz lhe pediu quando foi transferido
de Santa Maria, Bragança, para aquela paróquia. // Publ.: A. MOURINHO, O Abade
de Baçal faleceu há vinte anos. A espiritualidade cristã de um grande homem. «A
399
Voz», 1967. 11. 25; «MB», 1967. 12. 01. / Extractamos: «O Abade enviou-lhe cinco
fólios manuscritos, com a história de Mascarenhas, desde os tempos pré-históricos até
aquela época (…)».
1939. 08. ? — Dr. Eugénio de Andrea da Cunha e Freitas. // Publ.: Eugénio de Andrea da
Cunha e FREITAS, As minhas recordações do Abade de Baçal. «AB», 2ª s., 14/16: 7
(truncada). Bragança, 1965.
1939. 08. 13 — José Montanha. // «Um dos instantes felizes da sua vida» — o ter-lhe sido
possível ler a legenda do castelo de Penarroias. // Publ.: Confidências do Abade de
Baçal a seus amigos. Duas cartas a José Montanha e outra ao doutor Águedo de
Oliveira. «AB», 5ª s., 17: 10. Bragança, 1974.
1939. 10. ? — Dr. Eugénio de Andrea da Cunha e Freitas. // Publ.: Eugénio de Andrea da
Cunha e FREITAS, As minhas recordações do Abade de Baçal. «AB», 2ª s., 14/16: 7
(postal, truncado). Bragança, 1965.
1939. 11. 06 — José Montanha. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de
Baçal a José Montanha. Bragança, 1973, carta 23, p. 60.
1939. 11. 09 — José Montanha. // A propósito da publicação de «A Restauração de 1640
no distrito de Bragança». // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de
Baçal a José Montanha. Bragança, 1973, carta 24, p. 61.
1939. 11. 15 — Raúl Teixeira. // Resposta a uma circular deste “a pedir dinheiro para o
medalhão do Vargas”. // Publ.: “Boletim do Museu do Abade de Baçal”, I.0: 5-6.
(Bragança), 1997. 04. 09.
1939. 11. 25 — José Montanha. // Situação económica em que se encontra, «uns ensaios
que anda tentando de cultura de trigo (…)», e um dos defeitos de Raúl Teixeira. //
Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de Baçal a José Montanha. Bra-
gança, 1973, carta 25, p. 61-62.
1940. 01. 29 — Prof. José Manuel Landeiro. // Razões por que não pode escrever o pre-
fácio pedido. // Publ.: José Manuel LANDEIRO, Cartas do Abade de Baçal ao prof.
José Manuel Landeiro. «Nummus», 8.1/2: 5. Porto, 1965.
1940. 02. 05 — Prof. José Manuel Landeiro. // Autorizando-o a fazer da carta anterior
(1940. 01. 29) o «uso que quizer». // Publ.: José Manuel LANDEIRO, Cartas do
Abade de Baçal ao prof. José Manuel Landeiro. «Nummus», 8.1/2: 6. Porto, 1965.
1940. 02. 27 — José Montanha. // Informando-o dos prejuízos que teve com o tufão. //
Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas inéditas do Abade de Baçal. Bragança, 1965,
carta 2; Idem, Cartas do Abade de Baçal a José Montanha. Bragança, 1973, carta 26,
p. 63.
1940. 03. 23, Bragança — Manuel Ramos de Oliveira. // Agradecendo “a gentileza” da
sua carta e a maior ainda da monografia “Celorico da Beira e o seu concelho”, sobre
a qual faz circunstancial apreciação. // Publ.: Manuel Ramos de OLIVEIRA, Celorico
da Beira e o seu concelho através da história e da tradição. Reed., Edição da Câmara
Municipal de Celorico da Beira, Maio de 1977, p. 23-24.
1940. 04. 01 — José Montanha. // Acusando a recepção e agradecendo alguns números
de jornal. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de Baçal a José Mon-
tanha. Bragança, 1973, carta 27, p. 63.
1940. 05. 21 — José Rosa de Araújo. // A propósito da etimologia de «espantar», que este
lhe havia pedido. // Publ.: «A Aurora do Lima», 1956. 07. 03; José Rosa de ARAÚJO,
O Abade de Baçal que conheci. «Brigantia», 5.2/4: 256-257. Bragança, 1985.
400
1940. 06. 15 — Prof. José Manuel Landeiro. // Agradece a oferta de um exemplar da
«Diocese da Guarda», que transcrevia um passo das M sobre o contributo que os páro-
cos e professores primários podiam dar na recolha dos factos folclóricos, e duas poe-
sias referindo Penamacor. // Publ.: José Manuel LANDEIRO, Cartas do Abade de
Baçal ao prof. José Manuel Landeiro. «Nummus», 8.1/2: 6-7. Porto, 1965.
1940. 06. 24 — José Montanha. // Dando conta da sua alegria (“Magnum gaudio nuntio
tibi”, dizia, a começar) pela oferta de um “vasinho de barro preto (…)”, que, conti-
nuava, “breve irá para o Museu” — “Nesse dia havemos de solenizar o caso com cafe-
zada, cervejada bebida pelo tal vasinho”. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Biblio-
grafia. Alves. «Brigantia», 6.1/3: 195, carta 37. Bragança, 1986.
1940. 10. 13 — A um sacerdote secular que se fizera monge. // Publ.: G. de SOUSA, «…
Aqueles que per obras valerosas / Se vão da lei da morte libertando». Padre Fran-
cisco Manuel Alves. «Mensageiro de S. Bento», 17.1: 10-11. Negrelos, 1948; A.
MOURINHO, O Abade de Baçal faleceu há vinte anos. A espiritualidade cristã de um
grande homem. «A Voz», 1967. 11. 25 e «MB», 1967. 12. 01; Idem, Vida e obra do
Abade de Baçal. «AB», 7ª s., 9/10: 27, Bragança, 1985; Francisco José AFONSO, O
Abade de Baçal, honra da terra trasmontana e glória do clero de Bragança. «Brigan-
tia», 5.2/4: 302-303. Bragança, 1985.
1940. 12. 20 — Afonso de Dornelas, secretário-geral da APH. // Postal dizendo concor-
dar com o título do volume «A Restauração de 1640 no distrito de Bragança». // Publ.:
Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves. «Brigantia», 5.2/4: 490. Bragança,
1985, carta 10.
1940. 12. 27 — Afonso de Dornelas, secretário-geral da APH. // Agradecendo a recepção
do 1º e 2º anos do «Boletim», diz «concordar com as correcções propostas». // Publ.:
Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves. «Brigantia», 5.2/4: 493, carta 11. Bra-
gança, 1985.
1941. 01. 22 José Montanha. // Sobre a publicação do 11º volume das M e a projectada
ida a Chaves, Simancas, etc. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas inéditas do
Abade de Baçal. Bragança, 1965, carta 3; Idem, Cartas do Abade de Baçal a José
Montanha. Bragança, 1973, carta 28, p. 64.
1941. 03. 12 — Prof. José Manuel Landeiro. // Informando quais os volumes das M que
mais poderão interessar para a bibliografia que José Manuel Landeiro está a organi-
zar, e como consegui-los. // Publ.: José Manuel LANDEIRO, Cartas do Abade de
Baçal ao prof. José Manuel Landeiro. «Nummus», 8.1/2: 8. Porto, 1965.
1941. 04. 02 — José Montanha. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas inéditas do
Abade de Baçal. Bragança, 1965, carta 4; Idem, Cartas do Abade de Baçal a José
Montanha. Bragança, 1973, carta 29, p. 64.
1941. 05. 25 — Prof. José Manuel Landeiro. // A propósito de novo pedido para um pre-
fácio (ver carta de 1940. 01. 29) e «A nossa estúpida mania pelo estrangeirismo (…)».
// Publ.: José Manuel LANDEIRO, Cartas do Abade de Baçal ao prof. José Manuel
Landeiro. «Nummus», 8.1/2: 9-10. Porto, 1965.
1941. 06. 01 — José Montanha. // Exemplares das M, para oferecer. // Publ.: Hirondino FER-
NANDES, Cartas do Abade de Baçal a José Montanha. Bragança, 1973, carta 30, p. 65.
1941. 09. 02 — José Montanha. // «O vinho está às ordens, mas acho que não deve ir que
encontrais facilmente cousa melhor». // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do
Abade de Baçal a José Montanha. Bragança, 1973, carta 31, p. 66.
401
1941. 09. 12 — José Montanha. // Lembrando para guardar no Museu toda a documenta-
ção possível sobre o Congresso Trasmontano — pois um dia «terá valor para a histó-
ria». // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de Baçal a José Montanha.
Bragança, 1973, carta 32, p. 66.
1941. 09. 15 — José Montanha. // Fotografias de que precisava «para uma tese relacio-
nada com os pitéus bragançanos para um concurso de monografias». // Publ.: Hiron-
dino FERNANDES, Cartas do Abade de Baçal a José Montanha. Bragança, 1973, carta
33, p. 67.
1941. 09. 22 — José Montanha. // A tese … que não apresentou no Congresso Trasmon-
tano e o pedido da opinião deste e de António Quintela sobre a mesma. // Publ.:
Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de Baçal a José Montanha. Bragança,
1973, carta 34, p. 67.
1941. 10. 01 — António Maria Mourinho. // Publ.: António Maria MOURINHO, «1ª
carta do Abade de Baçal ao Dr. António Maria Mourinho sobre bibliografia miran-
desa». «Planalto Mirandês», 1985. Out./Dezembro.
1941. 10. 22 — José Montanha. // A «lembradura» do «tiu Salazar» de «pôr a dançar o
povo cansado de dançar há tanto tempo, o fado da fome» e o dia em que este … //
Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de Baçal a José Montanha. Bra-
gança, 1973, carta 35, p. 68.
1941. 11. 15 — Dr. António Alexandre de Matos. // Cartão de visita a agradecer «Trás-os-
-Montes, terra nostra». // Publ.: Hirondino FERNANDES, Inéditos, coligidos e coor-
denados por … Bragança, 1974, p. 79.
1941. 12. 14 — Doutor Artur Águedo de Oliveira. // Acusando a recepção do livro «Vinho
do Porto (…)». // Publ.: Confidências do Abade de Baçal a seus amigos. Duas cartas a
José Montanha e outra ao doutor Águedo de Oliveira. «AB», 5ª s., 17: 11. Bragança, 1974.
1942. 05. 17 — José Montanha. // «Nesse caso das tais cartas (de D. Maria, Arquivo de
Simancas) há um mistério grande, grande (…)». // Publ.: Hirondino FERNANDES,
Cartas do Abade de Baçal a José Montanha. Bragança, 1973, carta 36, p. 71-72.
1942. 06. 08 — José Rosa de Araújo. // Postal a escusar-se de colaborar numa homena-
gem ao Dr. Luís de Figueiredo Guerra. (Ver bp, 1932, artº «Um Homem»). // Publ.:
«A Aurora do Lima», 1956. 08. 17 (postal com a data de 1942. 06. 06); José Rosa de
ARAÚJO, O Abade de Baçal que conheci. «Brigantia», 5.2/4: 257. Bragança, 1985.
1942. 06. 26 — José Rosa de Araújo. // «Não ha que desanimar no estudo das monogra-
fias. Eu andei dez anos a sofrer contrariedades por causa delas (…)». // Publ.: «A
Aurora do Lima», 1956. 08. 17; José Rosa de ARAÚJO, O Abade de Baçal que
conheci. «Brigantia», 5.2/4: 258-259. Bragança, 1985.
1942. 06. 27 — Dr. António Alexandre de Matos. // Postal a agradecer as duas separatas
«correcção da Terra Nostra» e a dizer-se «doente dos olhos». // Publ.: Hirondino FER-
NANDES, Inéditos, coligidos e coordenados por … Bragança, 1974, p. 78.
1942. 07. 07 — Mons. Moreira das Neves. // Carta «confidencialíssima a solicitar-lhe
informações a propósito do convite dirigido a D. Manuel Gonçalves Cerejeira (…)
para entrar para a Academia das Ciências de Lisboa». // Publ. (resumo, com transcri-
ção de um breve passo): Moreira das NEVES, Poeta dentro de um arqueólogo. «Bri-
gantia», 5.2/4: 248-249. Bragança, 1985.
1942. 07. 08 — Prof. José Manuel Landeiro. // Enviando uma fotografia pedida —
«menos atrevida (que outra, que refere) aplastrada (…)». // Publ.: José Manuel LAN-
402
DEIRO, Cartas do Abade de Baçal ao prof. José Manuel Landeiro. «Nummus», 8.1/2:
10. Porto, 1965.
— P.e José Maria Alves da Cruz. // Final de uma exposição histórica sobre Argozelo, que
A. Maria Mourinho prometeu publicar «oportunamente», mas que, ao que sabemos, não
fez. (O P.e Alves da Cruz, que conhecemos da carta de 1939. 07. 08, fora transferido,
agora, para Argozelo). // Publ.: A. MOURINHO, O Abade de Baçal faleceu há vinte anos.
A espiritualidade cristã de um grande homem. «A Voz», 1967. 11. 25; Idem, Vida e
obra do Abade de Baçal. «AB», 7ª s., 9/10: 26. Bragança, 1985; «MB», 1967. 12. 01.
— Dr. Armando dos Santos Pereira. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia.
Alves. «Brigantia», 6.1/3: 196-197, carta 38. Bragança, 1986.
1942. 07. 09 — José Montanha. // «O tal ataque em Sacoias não foi nada (…)», nem Alves
«faz tenção de morrer sem publicar o volume XI das Memórias (…)». // Publ.:
Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de Baçal a José Montanha. Bragança,
1973, carta 37, p. 72.
1942. 07. 29 — José Montanha. // Pedindo para ver se arranja algum exemplar do «Catá-
logo dos manuscritos de Simancas», a oferecer a Edgar Prestage. // Publ.: Hirondino
FERNANDES, Cartas do Abade de Baçal a José Montanha. Bragança, 1973, carta
38, p. 74.
1942. 08. 07 — Mons. Moreira das Neves. // Respondendo a uma consulta sobre a origem
judaica de Guerra Junqueiro. // Publ.: Moreira das NEVES, Poeta dentro de um
arqueólogo. «Brigantia», 5.2/4: 249, truncada. Bragança, 1985.
1942. 08. 08 — José Rosa de Araújo. // Agradecendo um trabalho deste, recomenda-lhe
um soldado seu paroquiano. // Publ.: José Rosa de ARAÚJO, O Abade de Baçal que
conheci. «Brigantia», 5.2/4: 259. Bragança, 1985.
1942. 09. 05 — José Montanha. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves.
«Brigantia», 6.1/3: 197, carta 39. Bragança, 1986.
1942. 09. 06 — Dr. Eugénio de Andrea da Cunha e Freitas. // Publ.: Eugénio de Andrea
da Cunha e FREITAS, As minhas recordações do Abade de Baçal. «AB», 2ª s., 14/16:
7, postal, truncado. Bragança, 1965.
1942. 10. 01 — José Montanha. // A propósito do pedido de colaboração formulado pelo
secretário da ACL, referindo três comunicações a este anteriormente enviadas (sobre
Hermisende, etc.), pede, com respeito a uma outra sobre os painéis de Nuno Gonçal-
ves, a enviar agora: “Expõe este caso ao Quintela e, como quem não quer a coisa, apal-
pai o Raul e dizei-me o que devo fazer”. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Biblio-
grafia. Alves. «Brigantia», 6.1/3: 197-198, carta 40. Bragança, 1986.
1942. 10. 03 — José Montanha. // Pedindo para lhe levar 50$00 de rapé, um queijo «man-
teigudo», e que «se não esqueça de ir à praça ver como está agora aquela flor (…)», e
que a leve, se possível. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de Baçal
a José Montanha. Bragança, 1973, carta 39, p. 74.
1942. 10. 12 — José Montanha. // Afinal, «resolveu prefaciar o livro do Montês (…)». //
Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de Baçal a José Montanha. Bra-
gança, 1973, carta 40, p. 75.
1942. 10. 16 — José Montanha. // Remetido o prefácio para o livro de António Montês,
vai tratar «da parlenga para a Academia das Ciências, depois do prefácio para o livro
do Moura Coutinho e de assunto para ‘O Primeiro de Janeiro’ (…)». Quanto aos pai-
néis de Nuno Gonçalves … // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de
Baçal a José Montanha. Bragança, 1973, carta 41, p. 75.
403
1942. 10. 30 — Dr. Armando dos Santos Pinto Pereira. // Pedindo para lhe arranjar foto-
grafias “do seu focinho”, etc. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves.
«Brigantia», 6.1/3: 199, carta 41. Bragança, 1986.
1942. 11. 03 — Joaquim Leitão, scretário-geral da ACL. // Enviando uma comunicação
para apresentar à Academia, pergunta se esta não quererá também aceitar como tal a
Nova interpretação dos Painéis de São Vicente, e imprimi-la nas suas «Memórias». //
Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves. «Brigantia», 5.2/4: 491 (repro-
dução fac.) e 493, carta 12. Bragança, 1985.
1943. 05. 25 — P.e Júlio Machado. // Sobre as capelas do Roncal, da Ponte do Sabor, e
de Santo António (Moncorvo). // Publ.: Joaquim M. REBELO, Ainda o 120º aniver-
sário do nascimento do Abade de Baçal. «AB», ª s., 2/4: 49-50. Bragança, 1986.
1943. 06. 15 — José Montanha. // Lembrando o dia da festa, em Baçal, pede para, no caso
da ‘trilogia’ (Raúl Manuel Teixeira, José Montanha e António Pires Quintela) resolver
ir, mandar fazer um folar … // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas inéditas do
Abade de Baçal. Bragança, 1965, carta 5; Idem, Cartas do Abade de Baçal a José
Montanha. Bragança, 1973, carta 42, p. 76.
1943. 07. 22 — José Montanha. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de
Baçal a José Montanha. Bragança, 1973, carta 43, p. 76.
1943. 08. 17 — P.e Joaquim Manuel Rebelo, ainda “quando aluno de Teologia”. // Infor-
mações bibliográficas, etc., a propósito de um cruzado de oiro do tempo de D. João V.
// Publ.: Cartas do Abade de Baçal. «MB», 1959. 10. 16. (Corrija-se o lapso havido
no nome do destinatário).
1944. 01. 08 — Dr. Raúl Teixeira. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves.
«Brigantia», 6.1/3: 199-200, bilhete postal 42. Bragança, 1986.
1944. 01. 19 — José Montanha. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves.
«Brigantia», 6.1/3: 200, carta 43. Bragança, 1986.
1944. 04. 19 — José Montanha. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves.
«Brigantia», 6.1/3: 200, carta 44. Bragança, 1986.
1944. 05. 09 — P.e Francisco José Afonso. // Nada lhe pode dizer da capela de Fresulfe,
mas que veja se as «Memórias paroquiais», de que ele aproveitou … // Publ.: Fran-
cisco José AFONSO, O Abade de Baçal na intimidade. Bragança, 1966, p. 39.
1944. 05. 11 — Autor da canção «Terra Mãe» (António Alexandre de Matos ?). // Cartão
de visita agradecendo a canção «Terra Mãe» e dizendo-se convalescente de «perigoso
ataque apoplético junto com gripe e pneumonia». // Publ.: Hirondino FERNANDES,
Inéditos, coligidos e coordenados por … Bragança, 1974, p. 79.
1944. 05. 30 — José Montanha. // Noticiando o aparecimento de três lápides, diz: “Grande
alegria. Bota um pingato solene e manda repicar os sinos (…) Comunica ao Quintela
e ao Raul (…)”. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves. «Brigantia»,
6.1/3: 200-201, carta 45. Bragança, 1986.
1944. 06. 01 — «Mensageiro de Bragança». // «Agradecendo a tôdas as pessoas que se
interessaram pelo seu restabelecimento durante a grave moléstia que o atacou (…)».
// Publ.: «MB», 1444. 06. 01, p. 6, c. 1.
1944. 06. 28 — José Montanha. // Sobre “a sua teoria da reconstituição social”, que diz
“será o seu testamento literario”, do qual “há-de deixar (José Montanha) por testamen-
teiro cumpridor da sua ultima vontade”. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Biblio-
grafia. Alves. «Brigantia», 6.1/3: 201-202, carta (46). Bragança, 1986.
404
1944. 07. 17 (a 20) — António Maria Mourinho. // Carta em que, no dizer do destinatá-
rio, «se revela (…) o arqueólogo, o estudioso e sapiente da proto-história, da vida e
realidade castreja das nossas terras, e o conselheiro solícito (…)», sendo a segunda
parte e todo o longo PS «um monumento de crítica máscula e amarga ao mesmo tempo
(…)». // Publ.: António MOURINHO, O Abade de Baçal. O arqueólogo — o homem e
o seu espírito crítico de mestre consumado. «Brigantia», 5.2/4: 703-706. Bragança, 1985.
1944. 08. 24 — Engº-Agrónomo José Bernardo Pereira Martins. // Publ.: Hirondino FER-
NANDES, Bibliografia. Alves. «Brigantia», 10.4: 96, carta 61. Bragança, 1990.
1944. 11. 04 — Dr. Armando dos Santos Pereira. // Agradecendo o rapé oferecido “por
intermedio do nosso Zé Montanha”, explica por que razão “deve ao tabaco a sua vida”.
// Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves. «Brigantia», 6.1/3: 202-203,
carta 47. Bragança, 1986.
1944. 11. 28 — José Rosa de Araújo. // Agradece um exemplar de «Aurora do Lima», feli-
cita Rosa de Araújo «pela arte jornalística com que arquitecta sobre banalidades e
frioleiras» (a propósito da ida a Viana ver artº acima citado) e, justificando o trata-
mento de «vós» — que «é o que usa para toda a gente que trata com estima» —, face
a certas «conjecturas» deste, diz o que realmente pensa «ante a riquesa do palacete
deixado para paço episcopal, que o conego Pires lhe mostrou». // Publ.: José Rosa de
ARAÚJO, O Abade de Baçal que conheci. «Brigantia», 5.2/4: 263-264(-265). Bra-
gança, 1985.
1944. 11. 29 — Dr. Arnaldo da Fonseca. // Diz quais as capelas (7) de Vilarinho da
Castanheira e lembra como proceder perante a descoberta de uma sepultura com valor
arqueológico. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Inéditos, coligidos e coordenados
por … Bragança, 1974, p. 76-78.
1944. 12. 05 — José Rosa de Araújo. // Cartão a agradecer «Viana de algum dia», «frondoso
ramalhete cheio de sainete regional», e a pedir um exemplar de «A Aurora do Lima»,
esperando que tenha recebido dois volumes das M. // Publ.: José Rosa de ARAÚJO,
O Abade de Baçal que conheci. «Brigantia», 5.2/4: 263-264. Bragança, 1985.
1944. 12. 14 — José Rosa de Araújo. // Cartão a agradecer a «Confraria dos sapatei-
ros de Viana» e os bons serviços prestados a um soldado que lhe recomendara. //
Publ.: José Rosa de ARAÚJO, O Abade de Baçal que conheci. «Brigantia», 5.2/4: 266.
Bragança, 1985.
1944. 12. 15 — Dr. Armando dos Santos Pereira. // Publ.: Hirondino FERNANDES,
Bibliografia. Alves. «Brigantia», 6.1/3: 203, carta 48. Bragança, 1986.
— «Mensageiro de Bragança». // Carta dando notícia do reaparecimento do pisco (ver, a
propósito deste, M, 11: 286-288). // Publ.: «MB», 1945. 01. 01.
1944. 12. 27 — Dr. Alexandre de Matos. // Resposta ao pedido de um prefácio. // Publ.:
Alexandre de MATOS, Três inéditos do Abade de Baçal. A propósito do seu aniversá-
rio natalício. «TMAD», 12/13: 87-93, nº 1. Lisboa, 1949.
1945. 01. 08 — José Montanha. // Sobre a “andadura” (“passo de lesma”, dissera antes)
da impressão do volume 11º das M. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia.
Alves. «Brigantia», 6.1/3: 204, carta 49. Bragança, 1986.
1945. 01. 24 — P.e Francisco José Afonso. // Publ.: Francisco José AFONSO, O Abade
de Baçal na intimidade. Bragança, 1966, p. 39-40 (truncada).
1945. 03. 14 — P.e Firmino Augusto Martins. // Protesto de fé. // Publ.: Francisco José
AFONSO, O Abade de Baçal na intimidade. Bragança, 1966, p. 27.
405
1945. 04. 30 — José Rosa de Araújo. // Cartão a agradecer «A Aurora do Lima», com
«referências laudatórias de Paulo Freire à sua pessoa». // Publ.: José Rosa de ARAÚJO,
O Abade de Baçal que conheci. «Brigantia», 5.2/4: 266. Bragança, 1985.
— Dr. António Alexandre de Matos. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia.
Alves. «Brigantia», 6.1/3: 204, cartão 50. Bragança, 1986.
1945. 05. 08 — Presidente da Câmara de Vimioso, Francisco A. Pereira. // Respondendo
ao pedido de redacção da história de Vimioso. // Publ.: Francisco Manuel ALVES e
Adrião Martins AMADO, Vimoso. Notas monográficas. Coimbra, 1968, p. XV.
1945. 08. 26 — Monsenhor José de Castro. // Apoiando [“Apoiado, Apoiado, Apoiado,
hiper-Apoiado, Apoiadissimo, Apoiadissimo for eiver” (sic)] a tese deste (“um assom-
bro”) ao Congresso Quadricentenário. // Publ.: “Boletim do Museu do Abade de Baçal”,
1.1: 35, fac-símile do original ms. Bragança, 1998. 04. 09.
1945. 10. 29 — P.e Firmino Augusto Martins. // Pedindo para adiar a «projectada reunião
(…)», pois andava doente. // Publ.: Francisco José AFONSO, O Abade de Baçal na
intimidade. Bragança, 1966, p. 41.
1945. 11. 06 — Manuel António Ferreira. // Carta servindo de prefácio a «Cancioneiro
trasmontano. Poemas», deste A. // Publ.: Manuel António FERREIRA, Cancioneiro
trasmontano. Poemas. Bragança, 1971.
1945. 12. 05 — P.e Firmino Augusto Martins. // Pedindo cópia de um discurso que este
proferira. // Publ.: Francisco José AFONSO, O Abade de Baçal na intimidade. Bra-
gança, 1966, p. 40-41 (truncado); Idem, O Abade de Baçal, honra da terra trasmon-
tana e glória do clero de Bragança. «Brigantia», 5.2/4: 297. Bragança, 1985.
1946. 01. 30 — Dr. Alexandre de Matos. // A nova «Idade de Ouro». (Não deixe de rela-
cionar-se com a carta de 1946. 09. 11 e com o artº «Vestígios da Idade do Ouro no
viver de nossos avós de há dois mil anos», 1946). // Publ.: Alexandre de MATOS, Três
inéditos do Abade de Baçal. A propósito do seu aniversário natalício. «TMAD»,
12/13: 87-93, nº 3. Lisboa, 1949.
1946. 03. 13 — P.e Francisco José Afonso. // A estrada militar romana de Braga a Astorga,
colaboração em jornais e revistas, etc. // Publ.: Francisco José AFONSO, O Abade de
Baçal na intimidade. Bragança, 1966, p. 42-43; Idem, O Abade de Baçal, honra da
terra trasmontana e glória do clero de Bragança. «Brigantia», 5.2/4: 297-298 (trun-
cada). Bragança, 1985.
1946. 04. 15 — Dr. Armando dos Santos Pereira. // Publ.: Hirondino FERNANDES,
Bibliografia. Alves. «Brigantia», 6.1/3: 205, bilhete postal ilustrado 51. Bragança,
1986.
1946. 04. 16 — José Montanha. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves.
«Brigantia», 6.1/3: 205, cartão de visita 52. Bragança, 1986.
1946. 04. 28 — José Montanha. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de
Baçal a José Montanha. Bragança, 1973, carta 44, p. 76-77.
1946. 07. 16 — José Montanha. // Informando não ter encontrado a leitura do foral de
Freixo feita pelo P.e Tavares — «Provavelmente não veio para Bragança». Vistos dos
corregedores escritos nas «costaneiras do foral». // Publ.: Hirondino FERNANDES,
Cartas do Abade de Baçal a José Montanha. Bragança, 1973, carta 45, p. 77.
1946. 09. 11 — José Montanha. // As previsões de «célebre escritor inglês» e de Duhamel,
e «o que ele viu há muito antes mesmo de surgir a bomba atómica». «No fim do mês
conta ir para o Vimioso colher elementos para a monografia». (Ver carta de 1946. 01.
406
30). // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de Baçal a José Montanha.
Bragança, 1973, carta 46, p. 78.
1946. 12. 12 — Prof. José Manuel Landeiro. // Correspondendo ao pedido de informações
sobre cataventos e sua origem, fala, fundamentalmente, do galo nos cataventos das
casas. // Publ.: José Manuel LANDEIRO, Cartas do Abade de Baçal ao prof. José
Manuel Landeiro. «Nummus», 8.1/2: 12-14. Porto, 1965.
1947. 02. 05 — Adalberto Rodrigues Pires. // Leitura, etc., de duas lápides romanas
encontradas junto das ruínas da capela de S. Fagundo, termo de Urrós. // Publ.: Casi-
miro de Morais MACHADO, Antigualhas mogadourenses. Lápides funerárias roma-
nas. «AB», 1ª s., 19: 14-15. Bragança, 1958.
1947. 02. 10 — José Montanha. // “O livro sobre o Vimioso” quase pronto; “Do bravo
livro (…) para ser publicado depois do seu falecimento”; achado de duas lápides fune-
rárias romanas (e consequente contentamento); etc. // Publ.: Hirondino FERNAN-
DES, Bibliografia. Alves. «Brigantia», 6.1/3: 205-206, carta 53. Bragança, 1986.
1947. 02. 16 — P.e Francisco José Afonso. // Referência ao volume 11º das M — «estão
impressas 540 páginas (…)» —, a Vimioso, etc. // Publ.: Francisco José AFONSO, O
Abade de Baçal na intimidade. Bragança, 1966, p. 44; Idem, O Abade de Baçal, honra
da terra trasmontana e glória do clero de Bragança. «Brigantia», 5.2/4: 298-299
(truncada). Bragança, 1985.
1947. 03. 18 — Prof. José Manuel Landeiro. // Respondendo a um pedido de informações
sobre uns desenhos e ornamentos em pedra encontrados numa igreja de Penamacor. //
Publ.: José Manuel LANDEIRO, Cartas do Abade de Baçal ao prof. José Manuel
Landeiro. «Nummus», 8.1/2: 11. Porto, 1965.
1947. 04. 15 — José Montanha. // Que o Dr. Mós se não esqueça de lhe arranjar o «aparelho
de urinar»; precaução para «evitar questões» entre os dois sobrinhos herdeiros; «arrelia»
por os ratos lhe terem comido umas sementes de abóbora. // Publ.: Hirondino FERNAN-
DES, Cartas do Abade de Baçal a José Montanha. Bragança, 1973, carta 47, p. 79.
1947. 05. 29 — José Rosa de Araújo. // Bilhete postal a agradecer os «Estudos de cerâ-
mica castreja». // Publ.: José Rosa de ARAÚJO, O Abade de Baçal que conheci. «Bri-
gantia», 5.2/4: 267. Bragança, 1985.
1947. 06. 29 — José Montanha. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de
Baçal a José Montanha. Bragança, 1973, carta 48, p. 79.
1947. 10. 07 — Revista «Ocidente». // A propósito de «um estudo sobre os famosos qua-
dros de S. Vicente», que encontrou «ao dar uma arumadela à papelosa». // Publ.: Morreu
o Abade de Baçal. «Ocidente», 33: 133-134. Lisboa, 1947.
1947. 10. 23 — José Montanha. // Apesar da doença que avança inexoravelmente — pede
para lhe enviar «pano grosseiro (…), forte como o pardo por causa das mijadelas (…)»
— e não se esquece de lembrar: «Manda-me o frasco da tinta de meio litro». // Publ.:
Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de Baçal a José Montanha. Bragança, 1973,
carta 49, p. 81.
s. d. — «Amigo C.». // Transcrevemos: «Não ha duvida: pelo amor que tenho aos livros
e aos documentos antigos, sobretudo da nossa região, de bom grado aceito a direcção
do Museu e biblioteca anexa e a minha recompensa será o ter feito alguma coisa em
favor desta terra abandonada». // Publ.: Duas liteiras «por cinco escudos». Como se
fundou o Museu Regional de Bragança graças á iniciativa do sr. dr. José de Figueiredo.
«DL», 1935. 04. 12.
407
s. d. — J. Leite de Vasconcelos. // A propósito dos vocábulos «cerdeiro/cerdeira», «cere-
jal» e «cerejo». // Publ.: J. Leite de VASCONCELOS, Etnografia portuguesa, 2: 93.
Lisboa, 1936.
s. d. — J. Leite de Vasconcelos. // «Informação particular» sobre a origem das povoações
Cabanas de Baixo e Cabanas de Cima, no concelho de Moncorvo. // Publ.: J. Leite de
VASCONCELOS, Etnografia portuguesa, 2: 549, nota 2. Lisboa, 1936.
s. d. — J. Leite de Vasconcelos. // Carta a informar que a Terra de Lomba «formava outr’
ora o concelho de Vilar Sêco de Lomba (…)». // Publ.: J. Leite de VASCONCELOS,
Etnografia portuguesa, 3: 156. Lisboa, 1942.
s. d. — J. Leite de Vasconcelos. // Informações que estão na base do artº «Baixa Lom-
bada» (e «A Lombada» ?). // Publ.: J. Leite de VASCONCELOS, Etnografia portu-
guesa, 3: 160-161(-163?). Lisboa, 1942.
s. d. — J. Leite de Vasconcelos. // «O Rev. P.e Alves, abade de Baçal, minha constante
guia em cousas trasmontanas, completa-me esta informação (do Abade Tavares),
dizendo-me que tambem ouviu designar por Trás-do-Cêrro o conjunto das povoações
que ficam do lado meridional da referida serra (Roboredo) (…)». // Publ.: J. Leite de
VASCONCELOS, Etnografia portuguesa, 3: 179. Lisboa, 1942.
s. d. («depois de 1916») — J. Leite de Vasconcelos. // Carta, «quase integralmente repro-
duzida», com «indicações sobre os trajos dos arredores de Bragança». // Publ.: J. Leite
de VASCONCELOS, Etnografia portuguesa, 6: 484-485. Lisboa, 1975.
s. d. — J. Leite de Vasconcelos. // Transcrição de breve parágrafo sobre a «cristianização»
das encruzilhadas. // Publ.: J. Leite de VASCONCELOS, Etnografia portuguesa, 7:
61. Lisboa, 1980.
s. d. — Prof. Manuel Maria Chamorro. // Postal a agradecer o desenho de uma lança. //
Publ.: Cartas do Abade de Baçal. «MB», 1958. 02. 07.
s. d. (1944 ?) — José Montanha. // Pedindo para lhe «arreglar» o caso de o sobrinho não
ter apresentado no Celeiro, de Bragança, tanto centeio quanto havia manifestado. //
Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de Baçal a José Montanha. Bra-
gança, 1973, carta 50, p. 81-82.
s. d. — José Montanha. // Ouvindo, mais uma vez, a opinião de José Montanha sobre se
deve ou não levar alguma coisa pela história do concelho de Vimioso, que lhe pedem
para escrever. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de Baçal a José
Montanha. Bragança, 1973, carta 51, p. 82.
s. d. — José Montanha. // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de Baçal a
José Montanha. Bragança, 1973, carta 52, p. 83.
s. d. — José Montanha. // Lembrando o dia da festa, pede para avisar o Raúl, o Quintela
e o Chico Mós, dizendo ter já «dois torradeiros (…)». // Publ.: Hirondino FERNAN-
DES, Cartas do Abade de Baçal a José Montanha. Bragança, 1973, carta 53, p. 83.
s. d. — José Montanha. // Apenas para que «Vá ao Museu e arrume no armário as pane-
las desenhadas pelo Vinhas que ficaram na mesa da varanda não seja que as escaque
algum visitante». // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de Baçal a José
Montanha. Bragança, 1973, carta 54, p. 84.
s. d. — José Montanha. // As pernas «não querem andar (…)». Pede para lhe enviar uma
seringa … // Publ.: Hirondino FERNANDES, Cartas do Abade de Baçal a José Mon-
tanha. Bragança, 1973, carta 55, p. 84.
s. d. — Tipografia Guedes (Porto). // Publ.: Hirondino FERNANDES, Bibliografia. Alves.
«Brigantia», 6.1/3: 206, carta 54. Bragança, 1986.
408
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
A — A., Perfil do Abade de Baçal. «Diário do Norte», 1965. 04. 15, p. 4-5, ‘Página das
Letras’. // V. de A., A sciencia e a clerisia. «Correio dos Açores”, 1910. 11. 27. /
Apreciação ao 1º volume das M. // A propósito do Abade de Baçal. «Notícias de Trás-os-
-Montes», 1969. 12. 01; «DM», 1969. 12. 25 (excepto a introdução), sob o título «Os altos
serviços prestados ao País no campo da história pelo Abade de Baçal», 2 grav. / O propa-
gandear da bondade do Abade, do seu calcurrear montes e vales, a pé, com um pão cen-
teio e um salpicão no saco, etc., e a maneira como o A. gostaria de o ver homenageado:
«(…) com provas maciças dos altos serviços prestados (…) à nação portuguesa e mais
particularmente à história da província transmontana (…)». // Abade de Baçal. “PJ”,
1941. 08. 29. / Reportagem gráfica: Fachada da casa; trecho da varanda; mesa de traba-
lho, na mesma varanda; “escritório” ao ar livre; e dois “instantâneos na intimidade da sua
moradia”. // Abade (O) de Baçal. «Notícias de Famalicão», 1947. 11. 22, p. 1. // Abade
(O) de Baçal. “Terra Quente”, 1997. 12. 01, p. 8, sec. “Notícias diversas”. / Extractamos:
“Não era um padre como os outros (…) Quando nos apanhava lá a vender velas e a com-
prar cortiços, levava-nos para casa. Em cima de uma mesa ou de uma arca, estendia um
jornal e punha um peixe de bacalhau e um pão. E começava logo a falar (…) / Estranha-
mente e, sendo monumental a obra do padre Francisco Manuel Alves, não era nada aces-
sível, antes pelo contrário, aos estudantes, nem sequer aos do Seminário diocesano,
naquela década de sessenta. Ao longo de 10 anos de estudante não me recordo sequer de
algum professor de história, sociologia, português … ter feito qualquer referência ao
assunto (…)”. // Abade (O) de Baçal. Abel Salazar no cinquentenário da sua morte.
Organização: IPM, Casa Museu Abel Salazar, Comissão das Comemorações do
Cinquentenário da Morte do Abade de Baçal. Coordenação: Maria Luísa Garcia Fernandes,
João (e não José) Manuel Neto Jacob. Comissário da Exposição: Prof. Amândio Silva.
Fotografias: José Pessoa — A. N. F, IPM. S. l., s. d., inum., il., capa com resguardo il.
color. / Insere: Nuno GRANDE, O Abade Baçal, referência de Abel Salazar, p. (5-6); João
Manuel Neto JACOB, Abel Salazar e o Abade de Baçal — breve nota, p. (7); Correspon-
dência de Abel Salazar para o Abade de Baçal, p. (9-25); Carta do Abade de Baçal para
Abel Salazar (de 1936. 01. 10), p. (27-31); e Catálogo das obras de Abel Salazar em expo-
sição (23 óleos), p. (33). // Abade de Baçal. Cinquentenário da morte. Exposição. Bra-
gança 13 Novembro — 20 Dezembro 1997. (Coordenação do Catálogo e da Exposição,
João Manuel Neto Jacob). Instituto Português de Museus, Museu do Abade de Baçal,
Câmara Municipal de Bragança, s. d. (117506/97, d. l.), 110+(2) p., prof. il. (algumas
color.), capa il. / ‘Catálogo’ da exposição que se refere, reproduz inúmeras gravuras (do
maior interesse as dos manuscritos, inéditas), p. 41-90, para além de vários textos, trans-
critos de “CP”, “Terras de Bragança” (de António Quintela), “A Voz” (de Cândida
Florinda Ferreira), e uma conferência de José Timóteo Montalvão Machado (1965). //
Abade (O) de Baçal e os judeus. “PJ”, 1979. 07. 18. // Abade de Baçal. Padre Francisco
Manuel Alves. Nota auto-biográfica. «Terras de Bragança», 1935. 04. 09. // Abade (O) de
Baçal visto por um estudante que o foi há 43 anos. «Brigantia», 5.2/4: 323-327. Bragança,
1985. / Entrevista com António Alberto Jorge Lopes, conduzida, segundo se depreende do
texto, por Belarmino Afonso. // Carlos d’ ABREU, O património cultural do sul do dis-
trito de Bragança segundo o Abade de Baçal – tentativa de elaboração de índices temá-
ticos às ‘Memórias arqueológico-históricas’. “Brigantia”, 22.1/2: 9-96. Bragança, 2002.
Jan./Junho. // Mila Simões de ABREU e Ludwig JAFFE. ?. “1º Congresso de Arqueologia
Peninsular. Trabalhos de Antropologia e Etnografia”, vol. 35.2: ?-?. Porto, 1995. // Actas
409
do Colóquio ‘O Abade de Baçal’ (Bragança, 1997. Novembro, 14/15). Coordenação: João
Manuel Neto Jacob. Financiado pelo FEDER no âmbito do Sub-Programa C do PRO-
NORTE. Instituto Português de Museus, Museu do Abade de Baçal, Câmara Municipal
de Bragança. Bragança, (Artegráfica Brigantina), 1999 (147128/00, d. l.), 135 p., capa il.
/ Reúne as seguintes comunicações então apresentadas: José d’ ENCARNAÇÃO, Abade
de Baçal, epigrafista, p. 17-23, il.; Victor ALVES, A cultura finissecular na periferia: o
exemplo do Abade de Baçal, p. 25-47; Henrique FERREIRA, Para uma epistemologia da
análise da transmontaneidade na obra do Abade de Baçal, p. 49-55; Francisco de Sande
LEMOS, O Abade de Baçal. Arqueologia e território, p. 57-62; João Manuel Neto
JACOB, O Abade e o Museu Regional, p. 63-98; Belarmino AFONSO, O franciscanismo
nos ditos do Abade de Baçal, p. 99-108; Telmo VERDELHO, As Memórias … do distrito
de Bragança. Um roteiro do amor à terra, p. 109-122; Hirondino da Paixão FERNAN-
DES, “Eu tenho a maior parte dessas obras”: Obras que Alves tinha e obras que
Bragança não tem, p. 123-128; Erneso José RODRIGUES, A ‘estilística’ das Memórias
…, p. 129-133. // Cabral ADÃO, Abade de Baçal. «Ecos de Belém», 1965. 05. 15, p. 1. /
Referência à «Pequena história de uma vida gloriosa» de Francisco Felgueiras, abaixo
citada. // Idem, Abade de Baçal. «Jornal de Almada», 1977. 11. 22, sec. «De improviso».
// Idem, O batente da Titá. «Correio dos Açores», 1957. 02. 28. // Idem, Lição de eterni-
dade. (No centenário do Abade de Baçal). (Poesia). «AB», 2ª s., 17: 11. Bragança, 1965.
// Idem, A modéstia do Sábio. «Jornal de Almada», 1977. 12. 20, sec. «De improviso». //
Idem, O pisco. «JN», 1965. 05. 19, p. 8. // António Nogueira AFONSO, Abade de Baçal.
O arqueólogo e o padre. “A Voz do Nordeste», 1985. 11. 15, 1 grav. // Belarmino
AFONSO, O Abade de Baçal na tradição e nos escritos. «MB», 1980. 04. 25. // Idem, O
Abade de Baçal, uma figura histórica. «Domus», 1980. Agosto. // Idem, Uma notícia
arqueológica — Mais estelas funerárias. «Brigantia», 5.2/4: 695-701. Bragança, 1985. /
Breve referência a Alves na parte introdutória. // Idem. Ver, acima, O Abade de Baçal visto
por um estudante que o foi há 43 anos. // Idem. Ver, acima, “Actas do Colóquio O Abade
de Baçal”. // Berta AFONSO, Subsídios para o estudo da comunidade judaica de
Mogadouro no século XVII. O processo de Maria Brandoa. «Brigantia», 5.2/4: 607-636.
Bragança, 1985. / Breve referência a Alves na «Introdução». // Francisco José AFONSO,
O Abade de Baçal, honra da terra trasmontana e glória do clero de Bragança. «Brigantia»,
5.2/4: 293-306. Bragança, 1985. // Idem, O Abade de Baçal na intimidade. (Subsídios
para a biografia de um sábio). Sep. («AB», 3ª s., 4: 65-104. Bragança, 1966. Maio, il.),
Bragança, 1966, il. // Idem (Barrondas da Serra), No Alto da Coroa. O sábio Abade de
Baçal. «Traz-os-Montes», 1945. 11. 01. // Idem (Barrondas da Serra), Serra da Coroa,
Vinhais. Uma placa de bronze com inscrição notável clama pelo seu lugar histórico.
«MB», 1978. 08. 11. / A placa recordando a última excursão arqueológica de Alves «Foi
lançada vandalicamente por terra. Porém, mãos carinhosas souberam recolhê-la e guardá-
la na aldeia de Travanca (…)». // Idem, Tombou o Gigante. «Renascença», 1947. 12. 01.
/ Breve notícia do falecimento de Alves. // Marcolino AFONSO, “Uma homenagem.
Abade de Baçal, gloria contemporanea de Traz-os-Montes”. «Traz-os-Montes», 1935. 03.
01, p. 1 e 2. // Idem, Em vesperas de se cometer um grande erro. «Traz-os-Montes», 1935.
03. 16, p. 1. / O erro de erguer o busto de Alves no Jardim António José de Almeida e não
na Avenida João da Cruz, «como a principio, com toda a razão e com toda a logica, fôra
determinado». // Idem, “Questões de momento! O monumento ao Abade de Baçal. Onde
está a razão?!”. «Traz-os-Montes», 1935. 04. 01, p. 1. // Idem, Uma visita ao glorioso
sábio Abade de Baçal. «O Comércio de Chaves», 1940. 12. 28, p. 1, 1 grav. / Encimado
410
por «Um dos mais notáveis trasmontanos de todo os tempos — amigo e admirador de
Chaves!», o artigo apresenta como subtítulo: «Como vive e como trabalha o antigo pároco
de Mairos. / «Chaves, minha mãi espiritual!». / «… E foi assim que, depois de ter nascido
em Bragança, se fortaleceu em Terras Flávias a minha paixão pela arqueologia!”.
Evocação saudosa de velhos tempos. A tradicional e sincera amizade entre Bragançanos
e Flavienses. // Maria Isabel da Silva AFONSO, Bragança medieval na obra do Abade de
Baçal: Memórias arqueológicas – históricas do distrito de Bragança. Seminário de História
de Portugal para a Licenciatura em Ciências Históricas pela Universidade Portucalense.
S. l., (1988), ? p. // Algumas horas em Baçal. «MB», 1944. 08. 01. // José Maria de
ALMEIDA, O Sr. Abade de Baçal. «Novidades», 1935. 04. 10, p. 6. / No final, «Novi-
dades» dá conta dos diferentes números das homenagens prestadas a Alves. / Ver, do
mesmo A., a recensão do 8º volume das M. // Justino Mendes de ALMEIDA, A projecção
da obra do Abade de Baçal. «AB», 7ª s., 8: 10-20. Bragança, 1985. Maio; «MB», 1985.
04. 19, p. 8 (brevíssima nota), e, do mesmo, “Estudos de história da cultura portuguesa”.
UAL Universidade Autónoma de Lisboa. Lisboa, 1996, p. 405-421. / Conferência profe-
rida no Museu do Abade de Baçal em 9 de Abril de 1985, integrada nas Comemorações
do 120º Aniversário do Nascimento do Abade de Baçal. // Alves (Padre Francisco Manuel).
«GEPB», II: 218 e XXXVIII: 233, «Alves, Padre Francisco Manuel», com retrato. //
(ALVES, 7: 16-19; 8: 79; 10: 303-311 e 617-621; e 11: 688-690). // Vítor ALVES. Ver,
acima, “Actas do Colóquio O Abade de Baçal”. // Pacheco de ANDRADE, Um trasmon-
tano puro. «Notícias de Trás-os-Montes», 1972. 05. 27, em transcrição de «Voz Portuca-
lense» (sem indicação de data). / Referência a Alves, do qual narra as histórias da pedra
que este levou aos tombos para junto do pombal, atrás da casa, onde lhe servia de secre-
tária, e do «chocalho» … («Ai! que lá se me foi o chocalho!»). // Acácio ANSELMO, O
meu testemunho. «Brigantia», 5.2/4: 313-314. Bragança, 1985. // ANTÓNIO-LINO, Como
os homens, os povos só morrem quando são esquecidos. Em memória do Abade de Baçal.
«Brigantia», 5.2/4: 561-567. Bragança, 1985. // Idem, Homenagem ao Abade de Baçal.
«MB», 1986. 07. 11, p. 6. / Ainda em «MB», 1988. 08. 12, p. 3, sugerirá a reedição de «A
Restauração de 1640 no distrito de Bragança», «agora que foram reeditados os onze volu-
mes (…)». // «Ao Abade de Baçal. Padre Francisco Manuel Alves. No dia do seu 70º ani-
versário natalício e da inauguração do seu monumento em Bragança», Porto, Tip. Empresa
Guedes, L.da, 4 p. (23x52), il. (retrato de Alves); «AB», 1ª s., 37: 17-19. Bragança, 1962.
/ «Número único dedicado aos alunos do Liceu de Bragança e das escolas primárias do
distrito», reproduz, parcialmente, a nota autobiográfica das M, 7: 16-19, duas breves apre-
ciações (de Abel Salazar e de J. Leite de Vasconcelos) e os artigos: Exemplo a seguir, por
Adriano Rodrigues; Aos rapazes das escolas primárias de Bragança, por Alfredo Pimenta;
O amor à terra natal (16 linhas), por António Baião; e Às crianças das escolas primárias
de Bragança na festa de consagração do Abade de Baçal, P.e Francisco Manuel Alves,
por Augusto Moreno. / Ver José Rodrigues MONTEIRO, Correspondência de Raúl Tei-
xeira para Abel Salazar. «AB», 7ª s., 7: 26 (carta esclarecedora das origens e fim desta
edição). Bragança, 1985. Abril. // Ao Rv.mo sr. Abbade P.e F. Alves. «GB», 1908. 08. 23.
/ O A. é correspondente de “CP”. // Álvaro de Mendonça Machado de ARAÚJO, Duas
observações sobre o livro do Rev.do Reitor de Baçal. «O Nordeste», 1910. 05. 27. // José
Rosa de ARAÚJO, O Abade de Baçal que conheci. «Brigantia», 5.2/4: 255-269. Bragança,
1985. / Inclui várias cartas de Alves, a si endereçadas. // Idem, O Sr. Abade de Baçal esteve
em Viana. «A Aurora do Lima», 1944. 11. 21, e «Brigantia», 5.2/4: 260-263. Bragança,
1985. // Idem, Cartas do Abade de Baçal. «A Aurora do Lima», 1956. 07. 03 e 17; reim-
411
pressas (excepto um cartão) no título que acabámos de referir “O Abade de Baçal que
conheci”. // Idem, Um grande sábio, glória de Bragança. «A Aurora do Lima», 1939. 02.
03, p. 1. (J. R. de A.). // N(orberto) de A(RAÚJO), “Figuras gradas da nossa terra. O
abade de Baçal está em Lisboa. O retrato fisico e moral do sabio trasmontano, a sua obra
e a sua individualidade bem portuguesa”. «DL», 1935. 11. 09, p. 5, com retrato (inclui a
carta de 1928. 10. 14 acima citada), e «A Voz», 1935. 11. 11, p. 3 e 4, com retrato. (“O
abade de Baçal. O retrato físico e moral do ilustre sabio, pelo jornalista …”). // Beatriz
ARNUT, “Do meu cantinho. O douto Reitor do(sic) Baçal e a sua grandiosa obra”.
«Traz-os-Montes», 1933. 04. 01, p. 1-2. // Conde d’ AURORA, No centenário do nasci-
mento do Abade de Baçal. O seu braço direito … (Raúl Teixeira). «AB», 2ª s., 14/16: 70-
-71. Bragança, 1965. // Pedro de AZEVEDO, «Parecer acêrca da candidatura do sr.
Francisco Manuel Alves a sócio correspondente». «Boletim da Segunda Classe» (ACL),
17: 182-184. Coimbra, 1927. / Original manuscrito no processo de Alves, na ACL, assi-
nado por António Baião, Francisco Maria Esteves Pereira e Pedro de Azevedo (relator),
com data de 1923. 07. 26.
B — Baçal íman dos estudiosos. Ecos duma entrevista. «MB», 1945. 03. 10. / «Ecos» da
entrevista concedida por Alves a António Mourinho, e publicada em «Novidades». Ver
este autor. // António Correia de BARROS, O Abade de Baçal, transmontano ilustre.
«Além-Douro», 1969. 11. 27, 2 grav. / Conferência proferida no Clube Trasmontano de
Angola (Luanda). // Maria de Lourdes BÁRTHOLO, O Abade de Baçal e o Museu
Regional de Bragança. «Novidades», 1965. 05. 17, supl. «Letras e Artes», e «MB», 1969.
11. 21. // Zanzan de BIBANZÉ, Filosofias do Teodóro. III — Teodóro vagamundo. O
Abade de Baçal. «O Povo Feirense», 1938. 11. 26, p. 1 e 2. / «Apreciação» da palestra
radiofónica de António Montês, «antes de a publicar», segundo ALVES, «Bibliografia».
// Biblioteca/Museu de Vila Flor — pasta “Abade de Baçal”: Cartas de e para; inéditos;
obras; centenário; homenagens; etc. // «Biografia do P.e Francisco Manuel Alves, Abade
de Baçal». «JN», 1965. 01. 26, p. 3. / Resposta de um Vilaflorense do Porto à pergunta
«Qual a biografia do P.e Francisco Manuel Alves, Abade de Baçal?». // Armando BOA-
VENTURA, As homenagens ao Abade de Baçal. Notas de reportagem da grande festa de
Bragança, com que foi exalçada a obra de um erudito posta ao serviço do patriotismo.
«DN», 1935. 04. 11, 3 grav. // Manuel BOAVENTURA, Abade de Baçal. As suas distrac-
ções e o seu humorismo lusiada. O terno de casimira e os sapatos ‘formados’ em Coimbra
… «Correio do Minho», 1948. 03. 06, p. 3 e 4. / Não assinado, é, porém, deste A., con-
forme edição de 1948. 03. 07, p. 1. // Gil de BRAGANÇA, Duas glórias de Trás-os-
-Montes. Francisco Manuel Alves e José Augusto Tavares. «Club Trasmontano de Angola»,
nº único comemorativo do XXV aniversário. Luanda, 1938. Abril, p. (20). // Adérito
BRANCO, Abade de Baçal. Vida e obra. João Azevedo Editor, Terra Transmontana, 1997.
// João Diogo Alarcão de Carvalho BRANCO, Dedicatória do opúsculo da Associação
Portuguesa das Casas Antigas, Catálogo dos imóveis classificados. 4 — Distrito de
Bragança, (Lisboa?, 1984), em que tece a Alves os mais rasgados elogios, concluindo: «A
enorme dimensão do seu legado cultural permite-nos afirmar ser impossível estudar a
Região de Bragança sem conhecer o que sobre ela publicou o Abade de Baçal». //
Domingos de Pinho BRANDÃO, Evocando o Abade de Baçal. Algumas facetas da sua
personalidade. «Lucerna», 5: 52-71. Porto, 1966, il. / Discurso pronunciado no IV
Colóquio Portuense de Arqueologia (Porto, 4-6 de Junho de 1965), fora já publicado, «com
algumas modificações», na «Revista de Etnografia», 10: 263-278. Porto, 1965, «Dado o
412
interesse da obra do Abade de Baçal no domínio da Etnografia» («Lucerna», 5: 71, nota). /
Alguns passos desta conferência poderão ver-se ainda na breve nota do referido Colóquio
dada por «AB», 3ª s., 1: 49-51. Bragança, 1965. Agosto.
C — C., Notas sobre a monografia de Vimioso do Abade de Baçal. «MB», 1959. 05. 29.
// Idem, O Abade de Baçal e a vila de Vimioso. «MB», 1965. 04. 23. // M. C., P.e Fran-
cisco Manuel Alves. “Jornal de Bragança”, 1910. 08. 17, p. 3, c. 4, sec. “Individualida-
des”. // João CABRITA, O Liceu Nacional de Bragança, p. 133. // Fernando CALADO,
Os passos do Abade. “JNordeste”, 2000. 07. 18, p. 11. // Morais CALADO, O Nordeste
Transmontano nas duas primeiras décadas do século XX. «AB», 4ª s., 14: 5-24. Bragança,
1970. Agosto, il. / Palestra proferida em reunião dos Rotários de Aveiro, em 1970. 04. 05,
com várias referências a Alves. // Marta Mesquita da CÂMARA, Uma visita ao abade de
Baçal. A simplicidade de um arqueólogo e investigador ilustre. «PJ», 1941. 07. 29, p. 1 e
5, 1 grav. / Acompanhavam-na na visita, como declara, Raúl Teixeira e José Montanha. //
José Joaquim de CAMPOS, Como eu vejo o Abade de Baçal. «Brigantia», 5.2/4: 307-311.
Bragança, 1985. // Francisco CÂNCIO, “Galeria de amigos do povo: 3 — O Abade de
Baçal, Francisco Manuel Alves”. «MCP», 2.20: 15. Lisboa, 1948. // Bento de Jesus
CARAÇA, Nota de uma viagem, datada de “Bragança, 1942. 25 de Setembro”. “Seara
Nova”, 46.1472: 193. Lisboa, 1968. Junho, e “AB”, 4ª s., 4: 42-43. Bragança, 1968. Julho.
/ “Coisa indescutível, este Baçal e a casa do abade e, acima de tudo, o próprio abade (…)”.
// Manuel CARDONA, Abade de Baçal. «A Voz de Trás-os-Montes», 1947. 12. 04: «(…)
sentida homenagem à memória do grande Abade de Baçal com quem tivemos o inesque-
cível prazer de conviver uns curtos e fugitivos anos». // Mário CARDOSO, Centenário
do nascimento do Abade de Baçal. «RG», 75: 192-194. Guimarães, 1965, 1 grav. //
Eduardo CARVALHO, Bragança no ano de 1905. Uma polémica que ficou esquecida.
«AB», 3ª s., 8: 27-47. Bragança, 1967. // Idem, «Cardo Cultural. Notas e comentários».
«O Cardo», 1983. 02. 14. / Referindo a publicação (que fez) de dois volumes, através de
«AB», e a de todos os volumes, das M, por parte do Museu, EC lamenta que Alves não
tenha encontrado «quem o lesse por ‘aquelas’ paragens bragançanas ou então (…)»,
tendo-o lido … // Idem, Centenário do Abade de Baçal 9.4.1865 – 9.4.1965. «Rataplan»,
1965. Março, p. 3, com retrato (Alves). // Idem, Um mestre da defesa e conservação do
património: Padre Francisco Manuel Alves (Abade de Baçal). «AB», Abril/Junho, p. 33-
-34. Bragança, 1978, 1 grav. // Idem, Uma dívida da região bragançana à região flaviense.
(No 8º aniversário da nomeação do Padre Francisco Manuel Alves para pároco de
Mairos). «AB», 4ª s., 10: 2-7. Bragança, 1969, 4 grav., e «MB», 1969. 09. 12, 1 grav. //
Idem, 11 de Novembro de 1947. In memoriam. Padre Francisco Manuel Alves, Abade de
Baçal. «Novos Tempos», Bragança, 1980. Novembro. // Idem, O Padre Francisco Manuel
Alves, pároco de Mairos. «AB», 4ª s., 8: 4-10. Bragança, 1969, 2 grav. (retrato de Alves
e fac. de uma carta), e «MB», 1969. 06. 06, 1 grav. // Idem, Pontos controversos da his-
tória de Bragança. «Além-Douro», 1970. 03. 12; «AB», 4ª s., 13: 8-12. Bragança, 1970.
Maio; «Tellus», 2: 29-30, e 3/4: 18-20 (ligeiramente acrescentado o parágrafo final). Vila
Real, 1978 e 1979. / Comunicação ao Congresso Luso-Espanhol de Estudos Medievais,
realizado no Porto, Junho de 1968, sobre um problema específico do volume I das M. //
Idem, Viagem através das «Memórias» — Abade de Baçal. «AB», 7ª s., 11/12: 10-18.
Bragança, 1985. Dezembro. / Conferência proferida no Cine Teatro Torralta, em 1985. 05.
10, no âmbito das comemorações do 120º aniversário do nascimento de Alves. // Martins
de CARVALHO, Dicionário bibliográfico militar, 1: 67-68. / Breve nota biobibliográfica,
413
com transcrição dos ‘últimos períodos do artigo’ «Ao dia 12 de Junho». // Fernando CAS-
TELO-BRANCO, Baçal, Abade de (Padre Francisco Manuel Alves). «DHP», 1: 267.
Iniciativas Editoriais, 1979. (F. C.-B.) // Idem, Uma sobrevivência da religião romana em
Portugal. «AB», 2ª s., 14/16: 40-43. Bragança, 1965. / «Chama a atenção para a impor-
tância» de uma «breve notícia» de Alves, inserta nas M. // José de CASTRO, O Abade de
Baçal, morte de um sábio cristão. «Novidades», 1947. 11. 23, supl. «Letras e Artes», 1
grav., e «AB», 2ª s., 14/16: 17-18. Bragança, 1965 (truncada e com o título «A morte do
Abade de Baçal»). / É uma antecipação do capítulo final da conferência «A vida e obra
do Abade de Baçal». // Idem, Bragança e Miranda, 4: 256-257. Porto, 1951. // Idem,
Honestidade intelectual. «MB», 1945. 04. 10. // Idem, A vida e a obra do Abade de Baçal.
«Novidades», 1947. 12. 14, supl. «Letras e Artes» (sob o título «O Abade de Baçal evo-
cado por …»); «MB», 1947. 12. 20 (a parte final); «Flama», 1947. Dezembro (os episó-
dios «O franciscanismo do Abade» e «As andorinhas e abelhas»); «TMAD», 6: 309-322.
Lisboa, 1948. Setembro, e, como ‘Prefácio’, na obra do próprio, “A Santa e Real Casa da
Misericórdia de Bragança”. Lisboa, 1948, p. 7-34. / Conferência proferida na Casa de
Trás-os-Montes e Alto Douro (Lisboa) em 1947. 12. 13, foi repetida a convite da Casa da
Imprensa e do Livro (Porto) no salão de festas do Coliseu desta cidade em 1948. 02. 13.
// Catálogo da Exposição Comemorativa do Cinquentenário da Morte do Abade de
Baçal. Ver João Manuel Neto Jacob. // CELSO, Abade de Baçal. «JN», 1938. 11. 27, p.
2, c. 1-2. // Marcolino CEPEDA, Ali, o Abade está esquecido. “MB”, 1994. 11. 25, p. ?;
do mesmo, “Resinga”. Bragança, 1999, p. 59-62. // Amândio CÉSAR, O Abade de Baçal
e a Portugalia. «Escola Remoçada», 1965. 05. 01. / Reproduz, em fac., um postal de
Alves endereçado a Rocha Peixoto. // Luís CHAVES, Abade de Baçal. A homenagem de
Bragança. «Bandarra», 1935. 04. 06, p. 2. // Idem, O Abade de Baçal, bragançano de
antes quebrar que torcer. «Ethnos», 4: 43-57. Lisboa, 1965, 2 grav. extra-texto. / Ref.: «A
Voz», 1965. 08. 14, p. 3, c. 3. // Idem, O Abade de Baçal, P.e Francisco Manuel Alves.
«Ocidente», 19: 96-98. Lisboa, 1943. // Idem, O «Abade de Baçal». Perfil do sábio bra-
gançano: Comemorações centenárias. «MCP», 231: 4-6. Lisboa, 1965. Setembro. //
Confidências do Abade de Baçal a seus amigos. Duas cartas a José Montanha e outra ao
doutor Artur Águedo de Oliveira. «AB», 5ª s., 17: 9-11. Bragança, 1974. Março. / Para
além das cartas acima mencionadas, uma brevíssima introdução de Eduardo Carvalho. //
Adelino CORDEIRO, Impressões duma viagem. Costumes de Bragança. «A Aurora do
Lima», 1934. 08. 24 e 31 e 09. 07. / Referência a Alves no cap. «Trajes de Bragança». //
Francisco António CORREIA, “Discurso pronunciado na sessão solene realizada em 9
de Abril de 1935, no salão da Biblioteca do Museu Regional de Bragança, em homena-
gen do sr. Abade de Baçal”. “Boletim da Academia das Ciências de Lisboa”, nova série,
7: 145-151. Lisboa, 1935, e “Abade de Baçal. Cinquentenário da morte. Exposição.
Bragança, 13 Novembro — 20 Dezembro 1997”. Instituto Português de Museus, Museu
do Abade de Baçal, Câmara Municipal de Bragança, 1997, p. 17-19; anteriormente, “CP”,
1935. 04. 11. // João de Araújo CORREIA, Francisco. «AB», 2ª s., 14/16: 2-3. Bragança,
1965. Março, e, do mesmo, “Horas mortas”. Régua, 1968, p. 33-37, e “O mestre de nós
todos (Antologia)”. Organização de José Braga-Amaral. Porto, Campo das Letras,
Editores, 1999, p. 386-388. // Idem, Sua Excelência o livro (crónica datada de 7-5-66). Do
mesmo, “O mestre de nós todos (Antologia)”. Organização de José Braga-Amaral. Porto,
Campo das Letras, Editores, 1999, p. 342-343. // Vergílio CORREIA, O Reitor de Baçal.
«Diário de Coimbra», 1939. 01. 16 e «DL», 1939. 01. 17, p. 1 (três pequenos parágrafos).
// Magalhães COSTA, P.e Francisco Manuel Alves, abade de Baçal. «Diário do Minho»,
414
1947. 11. 15. // Sousa COSTA, O Abade de Baçal na «Ilustração Trasmontana». «PJ»,
1947. 12. 17, p. 1 e 2. // Leopoldo G. COTOVIA, O espólio do Abade. “Nordeste”, 1997.
04. 21, p. 7. / Referindo o acervo de livros por este doados ao Liceu de Bragança di-los
“arrecadados ao fundo da sala nº 5 (ou de Desenho), situada ao cima das escadas (…)”.
// F. de Moura COUTINHO, Carta aberta ao Sr. Padre Francisco Alves. «A Pátria Nova»,
1908. 12. 02. / Congratulando-se com a nomeação de Alves para edil de Bragança, lem-
bra-lhe a necessidade de restaurar a «Domus», onde se abrigariam os espécimes arqueo-
lógicos carreados pelo capitão Lopo. // Idem, Rectificando. Ao Abade de Baçal. «O
Montanhês do Norte», 1913. 08. 10. / Rectificação de uma notícia dada por Alves sobre
a naturalidade de Amaro Vicente Pavão de Sousa. // João COUTO, Recordações. «AB»,
2ª s., 14/16: 26. Bragança, 1965: «As vezes que lidei com o P.e Francisco Manuel Alves
(…)». // Maria de Montalvão CUNHA, O Abade e o pisco. «Panorama da Verdade». Bra-
gança, Escola Tipográfica, 1981. // Idem, Abade de Baçal no primeiro centenário do seu
nascimento. «CP», 1965. 04. 09, p. 2, 1 grav. // Idem, As flores da nossa saudade. «AB»,
4ª s., 11: 4-5. Bragança, 1969. / «Já lá vão oitenta anos — longos anos! — sobre aquele
momento em que o Saudoso Padre Francisco Manuel Alves entrou, pela vez primeira, na
terra de Mairos».
F — Famoso (O) pisco do Abade de Baçal regressou de novo ao seu antigo ninho … «PJ»,
1948. 01. 09, p. 1 e 2. // Francisco FELGUEIRAS, Iniciação arqueológica. V. Museus
bragançanos. «AB», 5ª s., 5: 3-18. Bragança, 1971. / Veja-se o capítulo «Como se fundou
o Museu Regional de Bragança», p. 9-18. // Idem, Luzes no século. Apelo aos estudantes
de Bragança. «AB», 3ª s., 9: 8-15. Bragança, 1967. / Do quadro das «luzes no século»
destaca o nome de Alves cuja reedição das M diz impor-se. // Idem, Monografias bragan-
çanas. VI. Baçal. «AB», 3ª s., 8: 11-24. Bragança, 1967. // Idem, Pequena história de uma
vida gloriosa. (Abade de Baçal). Edição de «Amigos de Bragança». Bragança, 1965,
61+(2) p., il. // Idem, Última peregrinação. «AB», 4ª s., 11: 3-4. Bragança, 1969. //
Hirondino da Paixão FERNANDES, Aniversário a relembrar. «MB», 1980. 04. 18 —
Aponta aquilo que é para si a melhor maneira de relembrar o nome de Alves: «coligindo
415
os seus dispersos e ordenando as Memórias», «criando em Baçal, na que foi a sua casa,
um museu de ergologia», etc. // Idem, Bibliografia do distrito de Bragança. Francisco
Manuel Alves (Abade de Baçal). «Brigantia», 5.2/4: 349-496, 6.1/3: 37-218, 10.4: 69-101
e 12.4: 79-140. Bragança, 1985-1993. — Bibliografia activa e passiva, publicação de vários
inéditos de que acima demos conta, e iconografia. / Com mais ou menos alterações de
conteúdo (supressões, aditamentos, correcções) e formais, o núcleo central (“Brigantia”,
5.2/4) foi reproduzido, em “Abade de Baçal. Cinquentenário da morte. Exposição”.
Bragança, 13 Novembro — 20 Dezembro 1997. Instituto Português de Museus, Museu do
Abade de Baçal, Câmara Municipal de Bragança, 1997, p. 91-110, e na reedição de
Francisco Manuel ALVES, “Memórias arqueológico-históricas do distrito de Bragança”.
Edição: Câmara Municipal de Bragança/Instituto Português de Museus — Museu do
Abade de Baçal, Junho de 2000, 1: XLIII-CLV. // Idem, Cartas do Abade de Baçal a José
Montanha. Sep. («Presença», 4ª s., 1: 81-148. Bragança, 1972, il.), Bragança, 1973, com
breve prefácio e notas (muitas das cartas em reprodução fac.). // Idem, Cartas inéditas do
Abade de Baçal. «Presença», 2ª s., 2. Bragança, 1965. / Cinco cartas, com fac. de uma. //
Idem, Correspondência de e para Raúl Teixeira. Sep. («Brigantia», 13.3/4: 31-66. Bragança,
1993), Bragança, 1993. / A maior parte desta correspondência é endereçada a Alves (40)
e na outra também há, por vezes, referências ao mesmo. // Idem, Um inédito do Abade.
«AB», 2ª s., 14/16: 13-14. Bragança, 1965. [Não seria(/não será?) a única vez a enga-
narmo-nos com os «inéditos» de Alves — este já havia sido incluído nas M, 7: 545. Ver
acima, a propósito, «A obra do Padre Martins Capela», 1942]. // Idem, Inéditos coligidos
e coordenados por … Sep. («MB», 1973. 06. 01 a 1974. 07. 12), Bragança, 1974. // Idem,
A única maneira. «Brigantia», 1.0: 127-132. Bragança, 1981, il. / Sentindo a necessidade
da colaboração de todos os Bragançanos para o bom êxito da tarefa em que andava/anda
empenhado — a «Bibliografia do distrito de Bragança» — lembra o apoio que a Alves foi
dado pela «trilogia, e o sextum-virato, e aquela a que o mesmo Abade chama Junta de
Educação Nacional Bragançana, e as Câmaras do distrito, e os três governadores civis, e
os dois bispos, e o clero, e os professores primários, e os oficiais de Infantaria 10, e tantas,
tantas pessoas como constam da sua obra», «única maneira» de o Museu passar de «arma-
zém de velharias amontoadas sem arte» e o «seu labor ficar inútil como obra de con-
junto». (Veja-se a reedição deste número 0 (zero) de «Brigantia», mimoseada com menos
gralhas que a primeira). // Idem, Páscoa 88, em Vila Arçã. «Brigantia», 7.1/2: dia “Abril,
7”. Bragança, 1988. / Breve chamada de atenção para alguns aspectos linguísticos da obra
de Alves. // Idem. Ver, acima, “Actas do Colóquio O Abade de Baçal”. // Manuel António
da Ressurreição FERNANDES, «Discurso proferido na sessão solene comemorativa do
70º aniversário natalício do Rev. Francisco Manuel Alves, Abade de Baçal, realizada no
Museu Regional de Bragança no dia 9 de Abril de 1935, pelo Cónego Dr. (…)». S. l., s.
d., 3 p., servindo a 4ª para endereço aos membros da «classe sacerdotal» para quem foi
impresso e a quem, consequentemente, ia ser enviado: «(…) em honra e para conhecimento
da devotada classe sacerdotal (…)». / Original em «Artigos», 2, f. 79 (a); «AB», 2ª s.,
14/16: 14-16. Bragança, 1965. // Maria Luísa Garcia FERNANDES e João Manuel Neto
JACOB (coord.), O Abade de Baçal. Abel Salazar no cinquentenário da sua morte. IPM,
Casa Museu Abel Salazar, Comissão das Comemorações do Cinquentenário da Morte do
Abade de Baçal. S. l., s. d., inum. // Cândida Florinda FERREIRA, «A homenagem ao
Abade de Baçal. Breve estudo da obra e do esforço do insigne investigador». «Terras de
Bragança», 1935. 04. 09; «A Voz», 1935. 04. 13, p. 3, c. 3-5; e “Abade de Baçal.
Cinquentenário da morte. Exposição. Bragança, 13 Novembro — 20 Dezembro 1997”.
416
Instituto Português de Museus, Museu do Abade de Baçal, Câmara Municipal de Bra-
gança, 1997, p. 22-24. / Conferência integrada nas homenagens ao Abade de Baçal e
proferida na Emissora Nacional. // Henrique FERREIRA. Ver, acima, “Actas do Colóquio
O Abade de Baçal”. // Maria Ermelinda FERREIRA, Entardecer. Porto, 1951. / Vejam-se
os sonetos «Postal» (p. 17), «Ao busto do Abade Baçal» (p. 39), «Nos anos do
Arqueólogo» (p. 75), «Abade de Baçal» (p. 115, e também «MB», 1947. 11. 20, p. 4) e
«9 de Abril» (p. 124). // Helena FIDALGO, Abade de Baçal desbrava caminhos a arqueó-
logos. Memórias de há um século guiam especialistas. “MB”, 2004. 06. 18, p. 11, 1 grav.
// Cónego FIGUEIREDO, Sou eu mesmo, Senhor Abade. «Brigantia», 5.2/4: 271-279.
Bragança, 1985. // Figuras nacionais. O Abade de Baçal. «Boletim da CP», 23.262: 17-
-20. Lisboa, 1951, 5 grav. (uma delas na companhia de Teixeira Lopes). / De entre o mais,
o articulista narra como, «fugindo» de Carrazeda de Ansiães, Alves chega a Bragança,
onde estranha a «palha», que não encontra nos colchões da cama que José Montanha lhe
oferece. // Aníbal FOLGADO, Três presenças brilhantes na cultura de Trás-os-Montes:
1 – Abade de Baçal. “In honorem Belarmino Afonso”. Câmara Municipal de Bragança,
2002, p. 65-66. // António Lourenço FONTES, Memórias arqueológico-históricas do dis-
trito de Vila Real. «Brigantia», 5.2/4: 589-600. Bragança, 1985. // João Paulo FREIRE,
«Várias notas». «JN», 1939. 10. 05, p. 5, c. 1-2. / Não assinado, é, porém, deste A.,
segundo declaração de Alves no recorte de «Artigos», 2, f. 13, e ainda segundo «Traz-os-
-Montes», 1939. 10. 16, p. 1, c. 1-2, que o resume: «Paulo Freire na sua secção dum dos
últimos números do ‘Jornal de Notícias’ do Porto dedica todo o assunto das suas ‘Várias
Notas’ à personalidade do autor das Memórias arqueológico-históricas do distrito de
Bragança, rev. Francisco Manuel Alves. / Descreve o ambiente de vida e trabalho do emi-
nente arqueólogo, apontando-lhe alguns traços e destacando os seus colaboradores,
Quintela, José Montanha e Raúl Teixeira. Lembra que se escreva a sua biografia, não
esquecendo a parte anedótica. Já a terminar, escreve: “Você, abade, é dos grandes da nossa
terra. Dos grandes na humildade, e no talento. Dos grandes na virtude, e na bondade”. E
remata com estas palavras: “Meu abade: Só são grandes os homens que conseguem vencer-
-se a si próprios, nos domínios das humanas pretensões. Neste campo, você é enorme. Saudo-
-o neste cantinho, como a expressão magnífica do maior português do seu tempo, na Vir-
tude e no Saber». // Eugénio de Andrea da Cunha e FREITAS, O Abade de Baçal. «Diário do
Norte», 1950. 11. 29. // Idem, As minhas recordações do Abade de Baçal. «AB», 2ª s., 14/16:
4-7. Bragança, 1965. Com transcrição de vários passos de cartas de Alves e fac. de uma.
417
H — História (A) de um homem simples que amou a Deus, ao seu semelhante e às coisas
humildes. «O Século», 1947. 11. 14, p. 2. / Artigo precedido, p. 1 e 2, da notícia do fale-
cimento de Alves, com foto. // Francisco de Barros Ferreira Cabral Teixeira HOMEM,
Palavras pronunciadas na qualidade de membro da Comissão Instaladora da Biblioteca e
Museu Regional de Chaves. «Chaves. Apontamentos arqueológicos». Gaia, 1931, p. 15-
-25. // Homenagem ao Abade de Baçal. «Boletim da Academia das Ciências de Lisboa»,
19: 245-248. Lisboa, 1947. / Extracto do sumário da sessão da Classe de Ciências, de
1947. 11. 20, referindo o discurso de Egas Moniz, abaixo citado. // Honra ao mérito!.
«Terras de Bragança», 1935. 04. 09.
L — A. L., A questão dos Paineis. Fala o Sr. Reitor de Baçal. «Sintra Regional», 1933.
01. 08, p. 2, c. 4. // N. L., Um livro notavel. Os judeus em Bragança e o quarto volume
das «Memorias Arqueologico-Historicas» do padre Francisco Manuel Alves. «DL»,
1926. 03. 03, p. 3. / Breve nota, de Norberto Lopes, sobre a figura de Alves, com trans-
crição de vários passos do preâmbulo do volume «Os judeus». // José Manuel LANDEIRO,
Cartas do Abade de Baçal ao prof. José Manuel Landeiro (anotadas pelo destinatário).
Sep. («Nummus», 8.1/2: 3-17. Porto, 1965, 1 grav.), Porto, Publicações da Sociedade
Portuguesa de Numismática, 1965. // Idem, Comemorando um centenário: Dr. José Leite
de Vasconcelos, cultor da língua popular, e o Abade de Baçal. «Escola Portuguesa»,
24.1200: 597. Lisboa, 1958. 06. 25. // Albino LAPA, História dos painéis de Nuno
Gonçalves. Lisboa, Editorial Império, 1935. / Reproduz, na íntegra, p. 114-118, o artigo de
ALVES, «Os painéis de S. Vicente», acima (1933) citado. // Manuel LAVRADOR, Abel
Salazar e o Abade de Baçal. «República», 1950. 10. 27, p. 5. // Lembrança que se impõe.
O Abade de Baçal. Aos estudantes de Bragança. «AB», 1ª s., 37: 17-19. Bragança, 1962.
Julho, 3 grav. / Depois de uma breve introdução sobre a vida e obra de Alves, em que se
sugere, «como modesta homenagem póstuma, se efectue uma peregrinação, anualmente,
ao túmulo do maior bragançano e glória de Portugal», transcrevem-se apreciações de Abel
Salazar, Adriano Rodrigues, etc., como acima dissemos. // Francisco de Sande LEMOS.
Ver, acima, “Actas do Colóquio O Abade de Baçal”. // Lição (A) do Abade de Baçal.
«Lumen», 12: 72-73. Lisboa, 1948. // Fernando de Araújo LIMA, Reflexões sobre o Abade
de Baçal. «Prometeu», 1.5/6: 233-235. Porto, 1947. // J. A. Pires de LIMA, Mouros,
judeus e negros na história de Portugal. Porto, 1940. / O cap. III, «Trás-os-Montes», pati-
camente todo ele dedicado ao distrito de Bragança, baseia-se em materiais na sua maior
parte colhidos em Alves: «É opulentíssima a colheita do Abade de Baçal, a qual passo a
418
resumir». // António Alberto Jorge LOPES. Ver, acima, “Abade (O) de Baçal visto por um
estudante que o foi há 43 anos”. // António Guilhermino LOPES, Golpe de misericórdia.
«O Nordeste», 1909. 09. 24. / Violenta diatribe contra Alves, como defensor do bispo
Mariz, que continua na edição de 10. 15, agora sob o título O bombo abbacial. // Murillo
LOPES, O Museu Abade de Baçal ou a obra de Francisco Manuel Alves. «DP», 1985. 07.
08, p. 24-25, il. / Entrevista com a directora do referido Museu, Maria Alcina R. C. Afonso
dos Santos. // Norberto LOPES, Turismo e património cultural. «PJ», 1980. 04. 08, p. 8.
/ «Os escritores falecidos, por mais estranho que pareça, têm alguma coisa a ver com o
turismo / (…) Em várias localidades onde tenha nascido ou vivido um escritor de
nomeada (…)», e fala de vários casos, de entre os quais salientamos os de Junqueiro,
Trindade Coelho e Francisco Manuel Alves. Diz deste último: «A (casa) do padre
Francisco Manuel Alves, em Baçal, para não sairmos da província (…), podia muito bem
constituir um padrão em memória do ínclito abade (…)». // Albino Pereira LOPO, Museu
Municipal de Bragança. Esclarecimento. «AP», 5: 79. Lisboa, 1900. // João LOU-
RENÇO, O Abade de Baçal. «AB», 5ª s., 7: 13. Bragança, 1972. / Brevíssima evocação.
419
«MB», 1959. 06. 19. / «A numerosa e variada colaboração, dispersa por inúmeros jornais
e revistas [por onde andará, se é que não parou de vez?!], e que o Autor reuniu em dois
grossos volumes de recortes, constituiria esplêndida ‘Miscelânia’, e a reimpressão, em
conjunto, seria grata homenagem à sua memória». // Idem, Reedição das obras do Abade
de Baçal. «MB», 1960. 03. 11. // Idem, Compilação do espólio literário do Abade de
Baçal. «MB», 1960. 04. 22. / «O querido Abade confessou-nos, um dia, o grande desejo
de que futuramente se publicassem, em volumes, os Dispersos, Inéditos e inúmeras e
valiosas ‘Cartas’, que ia recebendo, e acrescentou que os estremecidos materiais — o seu
tesouro —, o ia trazendo, aos poucos, para o Museu, como fizera ao melhor da sua livra-
ria (…) / No Museu nada existe dos Dispersos, Ineditos e das inúmeras Cartas». // José
Timóteo Montalvão MACHADO, No centenário do Abade de Baçal. Conferência profe-
rida no Museu do Abade de Baçal, na altura das comemorações do centenário do seu nas-
cimento, dia 9 de Abril de 1965. “Abade de Baçal. Cinquentenário da morte. Exposição.
Bragança, 13 Novembro — 20 Dezembro 1997”. Instituto Português de Museus, Museu
do Abade de Baçal, Câmara Municipal de Bragança, 1997, p. 25-38. // Idem, Contributo
de Trás-os-Montes. Lisboa, 1977, p. 268-269. // A. H. de Oliveira MARQUES, A histo-
riografia regionalista na época do Abade de Baçal. «AB», 8ª s., 1: 10-15. Bragança,
1986. Março, e no vol., do próprio, «Ensaios de historiografia portuguesa». Lisboa, 1988,
p. 85-91; ref. (resumo): «MB», 1985. 10. 18, p. 5, sec. «Baçália». / Conferência proferida
no Museu do Abade de Baçal, no âmbito das comemorações do 120º aniversário do nas-
cimento de Alves. // J. J. Dias MARQUES, O Abade de Baçal e o romanceiro. «Brigantia»,
5.2/4: 637-658. Bragança, 1985. // Idem, Baçal, Abade de. Álvaro Manuel MACHADO,
«Dicionário de literatura portuguesa». Lisboa, 1996, p. 44. // Idem, As recolhas inéditas
do romanceiro trasmontano. «Oral tradition and hispanic literature. Essays in honor of.
Samuel G. Armistead». New York and London, 1995, p. 423-424. // (Pedro) C(orreia)
M(ARQUES), “Uma gloria portuguesa e trasmontana. Como vive e trabalha o Abade de
Baçal”. «A Voz», 1942. 12. 11, p. 1 e 2, 2 grav. [ver “MB”, 1943. 01. 15, p. 1 e 2 (João
SERRANO, “Ecos do meu quarto”)], e, com uma breve nota introdutória, 1965. 04. 11,
p. 1 e 6, (apenas) 1 grav., sob o título «A propósito do centenário do Abade de Baçal
evoca-se uma visita ao sábio na sua tebaida»; e “Letras e Artes”, 6.18: 2-3, 2 retratos de
FMA (um, na companhia de Teixeira Lopes). Lisboa, 1942. 12. 15. / Onde vive o sábio;
Recepção trasmontana; Os trabalhos do prestigioso investigador; À mesa de trabalho ‘E
cada ano o seu livro’. // António Manuel MARTINS, O meu depoimento. «Brigantia»,
5.2/4: 319-321. Bragança, 1985. // Firmino MARTINS, Abade de Baçal. «MB», 1945. 04.
10, 1 grav. (a presente edição de «MB» é toda ela de homenagem a Alves). // Idem, Abade
de Baçal. «MB», 1947. 11. 20. / «Tombou o gigante (…) Ao cair da folha (…) Não se
enganou». // Idem, «Ecos do meu quarto». «MB», 1942. 08. 15 e 1943. 01. 15. / Refere-
-se ao volume «A Restauração de 1640 no distrito de Bragança» e à entrevista concedida
por Alves ao jornalista Pedro Correia Marques, respectivamente. // Idem, Espírito cristão.
«MB», 1945. 01. 10. // Idem, O monge e o hábito. «MB», 1945. 04. 10, 1 grav. // Idem,
O Reitor de Baçal, Padre. «Terras de Bragança», 1935. 04. 09. // Idem, A última excur-
são arqueológica do Abade de Baçal. «MB», 1945. 04. 10. // Idem, Mensagem lida por
ocasião da oferta de um artístico cálice de ouro a Alves. «Liberdade», 1919. 01. 09, p. 1
(c. 6-7) e 2 (c. 1). (Embora não assinada, é deste A., segundo declara o próprio Alves em
«Inéditos», p. 29). // Mário MARTINS, Uma visita ao Abade de Baçal. «Magnificat», 9.6:
23-25. Braga, 1959; «MB», 1960. 01. 01, p. 1 e 6, com retrato; no vol., do mesmo, “Pão
amargo”, 1. Lisboa, s. d. (1965?); e «Brigantia», 5.2/4: 339-340. Bragança, 1985. // Alexandre
420
de MATOS, Três inéditos do Abade de Baçal. A propósito do seu aniversário natalício.
«TMAD», 12/13: 87-93. Lisboa, 1949, 1 grav. / Com o título, bem mais sugestivo, de
«Ensinamentos e gracilidades epistolares do Abade de Baçal (Inéditos)», encontra-se na
Biblioteca-Museu de Vila Flor uma cópia dactilografada deste artigo, rubricada em todas
as folhas e assinada. // Domingos MAURÍCIO, Abade de Baçal. «VELBC», 1: 19-20.
Lisboa, 1963. // Idem, Abade de Baçal. “Enciclopédia VERBO, Edição século XXI”, 1:
17. Lisboa/São Paulo, 1998. // Memórias arqueológico-históricas do distrito de Bragança
pelo Abade de Baçal. «DL», 1949. 06. 01, p. 5, 1 grav. // Egas MONIZ, O Abade de Baçal.
Comunicação à classe de Ciências da ACL, em sessão de 1947. 11. 20. / Transcrição total
ou parcial e/ou simples resumos ou referências podem ver-se, entre outras, nas seguintes
publicações: «Boletim da Academia das Ciências de Lisboa», nova série, 19: 245-247.
Lisboa, 1947; «DN», 1947. 11. 21, p. 2, c. 6; «A Medicina Contemporânea», 65.5: 187-
-198. Lisboa, 1948. Maio, 10 grav.; «Novidades», 1947. 11. 21, p. 1 e 4; «PJ», 1947. 11.
21, p. 1 e 5; «O Século», 1947. 11. 21, p. 1 e 3; «A Voz», 1947. 11. 22, p. 4, c. 6;
“Memórias da Academia das Ciências de Lisboa», Classe de Ciências, 5: 103-108. Lisboa,
1950 (com sep., Lisboa, 1948, 8 p. e 7 est.); “Conferências Médicas e Literárias”, 4: 81-
-102. Lisboa, Portugália Editora, 1950; «AB», 1ª s., 14. Bragança, 1957, e 2ª s., 1. Bragança,
1963, f. destacáveis com o retrato de Alves. / O original manuscrito desta comunicação
guarda-se no Museu do Abade de Baçal, segundo Maria Alcina R. C. Afonso dos Santos,
na «Introdução» à reedição que este Museu fez das M, p. (6), onde transcreve os «passos
fundamentais». E um exemplar dactilografado, com várias correcções manuscritas e o
final da f. 8 e a maior parte da 9 substituídos por texto igualmente manuscrito, pode ver-
-se no processo de Alves, na ACL, com o número 52. No fim do processo, as provas tipo-
gráficas desta mesma comunicação, datadas de 1948. 02. 16 e 19. (Em «Brigantia», 5.2/4:
433. Bragança, 1985, publicámos uma página). // Victor MENDANHA e Madeira MAR-
QUES, A vida e a obra de um Abade invulgar. “Correio da Manhã”, 1990. 12. 16, p. 22-
-23. (cfr) // Abel MONTEIRO, Os 80 anos dum sábio. «Traz-os-Montes», 1945. 10. 01, p.
1, c. 1-2, e 2, c. 1-3. // Augusto José Rodrigues MONTEIRO, O conceito de Educação na
obra do Abade de Baçal. Conferência proferida em 1985. 11. 30, no Museu do Abade de
Baçal, no âmbito do ciclo de comemorações do 120º aniversário do nascimento de Alves.
«MB», 1985. 12. 06, p. 6 e 8 (resumo). // Idem, Correspondência de Raúl Teixeira para
Abel Salazar. «AB», 7ª s., 7: 9-32. Bragança, 1985. Abril. / Logo de início (p. 9), o A. pro-
mete falar «(…) e também da figura do Abade de Baçal — e da Bragança desses tempos».
// António MONT S, Quem é o Abade de Baçal. «Rádio Nacional», 1938. 12. 25, p. 8 e
9. / Palestra proferida ao microfone da EN, em 1938. 11. 20, de que Alves fez uma cópia
“ipsis verbis, isto é, exata” (assim diz), que colou entre as p. 172-173 do seu exemplar das
‘Viagens na minha terra”, de Afrânio Peixoto (Porto, 1938), hoje (1990) pertença de
Maria Guilhermina da Cunha Lima Teixeira Garcia (filha de Raúl Teixeira). / A publica-
ção é seguida da transcrição de um bilhete postal de Alves [de 1938. (11 ou 12)], a agra-
decer a palestra, que diz ficar aguardando. / Ver carta de 1938. 11. 19 e Zanzan de
Bibanzé. // Joaquim MOREIRA, P.e Francisco Manuel Alves (1865-1947). «Portucale»,
nova série (2ª), 2: 223-225. Porto, 1947, 1 grav. // Augusto MORENO, O Reitor de Baçal.
P.e Francisco Manuel Alves. «Terras de Bragança», 1935. 04. 09. // Morreu o Ab.de de
Baçal. «Ocidente», 33: 133-134. Lisboa, 1947. / Transcrição de um postal, datado de
1939. 05. 23, em que Alves acusa a recepção de um cheque com que esta publicação o
gratificava por um artigo. // António Maria MOURINHO, O Abade de Baçal faleceu há
vinte anos. A espiritualidade cristã de um grande homem. «A Voz», 1967. 11. 25, p. 3, e
421
«MB», 1967. 12. 01. / Com três cartas inéditas de Alves. // Idem, O Abade de Baçal —
Grande sábio, grande homem, grande mestre e grande amigo. «A Voz», 1947. 11. 29, p.
3 e 4, e «MB», 1947. 12. 01, com o título «Grande sábio, grande homem, grande mestre
e grande amigo!… Morreu o Abade de Baçal, tombou o gigante da nossa cultura». //
Idem, O Abade de Baçal, «homo trasmontanus». «A Voz», 1948. 04. 24, p. 3 e 4. // Idem,
O Abade de Baçal. O arqueólogo — o homem e o seu espírito crítico de mestre consu-
mado. «Brigantia», 5.2/4: 703-706. Bragança, 1985. // Idem, A alma simples e boa dum
grande sábio amigo do povo português. «Novidades», 1947. 12. 14, supl. «Letras e Artes»,
e «TMAD», 6: 306-308. Lisboa, 1948. // Idem, Antiguidades do Nordeste de Portugal.
«Novidades», 1945. 02. 18, supl. «Letras e Artes», e «Ocidente», 26: 7-11. Lisboa, 1945.
/ Entrevista, subdividida em três capítulos: 1 — «Mocidade física e intelectual num octo-
genário, o Sr. Abade de Baçal»; 2 — «Antiguidade do nosso distrito»; 3 — «Outras notí-
cias». // Idem, Bio-bibliografia do Abade de Baçal, evocando os 120 anos do seu nasci-
mento. «TAE», 25.1: 143-159. Porto, 1985, retrato de Alves e reprodução de uma carta a
AM, datada de 1945. 03. 20. // Idem, «1ª Carta do Abade de Baçal ao Dr. António Maria
Mourinho sobre bibliografia mirandesa». «Planalto Mirandês», 1985. Out./Novembro, 1
grav. / Numa «Nota preliminar» AM explica como começou o seu «relacionamento cul-
tural, oral e escrito», «que durou seis anos completos», com Alves. // Idem, Labor fecundo.
“MB”, 1945. 04. 10. // Idem, Os cem anos do Abade de Baçal. «Diário do Norte», 1965.
04. 15, «Página das Letras», e «MB», 1965. 04. 16. / «Palestra proferida à porta da Casa do
Abade de Baçal, no Centenário do seu nascimento, em 9. 4. 1965», segundo «Curriculum
vitae». Bragança, 1978. // Idem, Livro póstumo do Abade de Baçal — Vimioso. Notas
monográficas. «MB», 1968. 05. 24. // Idem, O P.e Francisco Manuel Alves. A sua voca-
ção a sua obra. «AB», 4ª s., 11: 6-11. Bragança, 1969; «A Voz», 1969. 11. 01, p. 7 e 8,
com o título «Perfil do Abade de Baçal»; e «MB», 1969. 12. 05. / Discurso proferido em
Mairos, em 1969. 10. 12, por ocasião do 80º aniversário da nomeação de Alves para
pároco desta aldeia. // Idem, Vida e obra do Abade de Baçal. «AB», 7ª s., 9/10: 10-27.
Bragança, 1985; «O Cardo», 1988. 01. 25, 02. 26, 03. 25, 04. 26, 05. 26 e 06. 25. /
Conferência proferida em 1985. 04. 20, no âmbito das comemorações do 120º aniversá-
rio do nascimento de Alves. // Viale MOUTINHO, A casa do abade de Baçal. «DN»,
magazine 104: 6-9. Lisboa, 1988. 09. 27. // Manuel MÚRIAS, O abade de Baçal, arqueo-
logo e historiador do districto de Bragança. «A Época», 1926. 05. 05, p. 1, c. 6 e 7, 1
grav. / Apreciação aos cinco volumes até então publicados das M, e particularmente ao 5º.
// Idem, O Abade de Baçal — O Homem e a Obra. «DM», 1947. 11. 20, p. 1 e 6, 1 grav.
N — Vitorino NEMÉSIO, O Abade de Baçal. «DP», 1947. 11. 19, p. 5. // Idem, Viagens
ao pé da porta. Lisboa, Editorial Pórtico, s. d., cap. «Trás-os-Montes», p. 43-45: «Mas a
ambos («O castanheiro morto», de Guerra Junqueiro, e o idílio de Gonçalo e Rosária, de
Trindade Coelho) vencem as ‘Memórias arqueológico-históricas do distrito de Bragança’
e a enxada com que o Abade de Baçal descansava da pena e da patena (…)». // António
NETO, Apontamentos sobre a personalidade do Abade de Baçal. «AB», 2ª s., 14/16: 8-
-10. Bragança, 1965. / Com três cartas e um postal de Alves. // Francisco Moreira das
NEVES, O Abade de Baçal e o seu pisquinho. «A Ordem», 1976. 08. 12 e «MB», 1976.
08. 27. // Idem, Ainda o Abade de Baçal. «A Ordem», 1976. 09. 02. / «(…) encontramos
novas notas, algumas porventura ignoradas ou pouco conhecidas do grande público, e que
muito ajudarão a compreender a sua psicologia de transmontano de cerne rijo e de alma
transparente. / Alto (1.74), desempenado (…) / No seu diário íntimo, tudo apontava, até a
422
medida dos passos (0.80) (…)». // Idem, Ainda o Abade de Baçal. «A Ordem», 1986. 08.
07. / Lembrando que já Pedro Sem se referira ao número especial de «Brigantia» sobre
Alves, diz: «Não será, porém, demais voltar ao assunto, até porque à roda da feliz e bene-
mérita inciativa do director da publicação se tem feito, em Trás-os-Montes, um estranho
silêncio, difícil de entender quando se trata de um homem que honrou não só a cultura
regional, mas toda a cultura portuguesa (…)». // Idem, Alves, Francisco Manuel. «Dicio-
nário de história da Igreja em Portugal», 1.4: 182-184, e 12: 720 (adenda). Lisboa, 1979-
-1980. // Idem, Poeta dentro dum arqueólogo. «Brigantia», 5.2/4: 245-254. Bragança,
1985. // Nuno Teixeira NEVES, “Ser cidadão. (674) O Abade de Baçal defensor da dig-
nidade do paganismo”. «JN», 1985. 12. 15, p. 56. // Pedro Almiro NEVES, O Abade de
Baçal, insigne investigador do Douro Transmontano. (Comunicação apresentada ao
Congresso Internacional sobre o Rio Douro). “Mea Villa”, 2: 147-156. Vila Nova de Gaia,
1988. // J. V. Paula NOGUEIRA, «Revista veterinária». «Portugal Agricola», 4.3: 75-80.
Lisboa, 1982. Setembro. / Resposta a uma carta de Alves, como acima deixámos dito. //
«O Nordeste», 1906. 09. 06, artigos contundentes, não assinados, sob os títulos Robs, o
grande vulto! (p. 2) e O pensador de Baçal (p. 3), e 1909. 08. 06, p. 1, O Robs (considera-
o arqueólogo «digno de apreço», porém como subordinado que é do bispo …), 09. 03 e
17, e 10. 15 (agora assinados por António Guilhermino Lopes). // Jorge NOVO, O Abade
de Baçal. “MB”, 2004. 12. 03, p. 8.
O — Obras do Abade de Baçal. «MB», 1959. 01. 09, p. 1. / Corrigindo uma notícia do C.
de Vila Real “dum diário do Porto”, sobre a reedição destas “Obras”, (re)lembram-se as
«sugestões há anos aqui feitas» (em «MB»), afirmando-se que «sem uma visão profunda-
mente crítica (…) melhor será estar quieto». // Manuel Joaquim OCHOA, O Abade de
Baçal. «Brigantia», 5.2/4: 337. Bragança, 1985. // Pedro OLAIO, Abade de Baçal.
(Poesia). «AB», 1ª s., 12: 12. Bragança, 1957. Agosto.
P — A. P., No IV Colóquio Portuense de Arqueologia foi aprovado por aclamação que o
volume das Actas seja dedicado ao arqueólogo bragançano Abade de Baçal. «AB», 3ª s.,
1: 49-51. Bragança, 1965. Agosto. // Américo PAIVA, Traição póstuma. «MB», 1974. 09.
13. / 2º prémio (ensaio) dos II Jogos Florais de «MB» (1974), conta como, na mira de
dados para uma reportagem sobre a batalha de Ourique, se dirigiu a Alves. // Dias
PARENTE, Bragança e o seu Abade de Baçal. «A Voz», 1944. 04. 09, p. 1 e 5, com retrato.
// Idem, A minha homenagem ao grande bragançano e sábio arqueólogo português
Abade de Baçal. «MB», 1965. 04. 09, 1 grav. // Idem, A minha homenagem ao grande
sábio e eminente arqueólogo Abade de Baçal. «AB», 2ª s., 14/16: 23-25. Bragança, 1965.
// Amílcar PAULO, O Abade de Baçal e os judeus. «PJ», 1979. 07. 18. // Afrânio PEI-
XOTO, Viagens na minha terra. Lisboa, 1938, cap. «Bragança», p. 167-171. / «Mas a
maior curiosidade de Bragança e do seu Museu é o próprio Abade de Baçal (um lugarejo
próximo), o rev.mo Padre Francisco Manuel Alves. É um sábio e um santo. O homem
parece um castanheiro secular (…)». // Henrique PERDIGÃO, Dicionário universal de
literatura ilustrado. 2ª ed., Porto, 1940, p. 559. // Inocêncio PEREIRA, Celebrações do
120º aniversário do nascimento do Abade de Baçal. «MB», 1985. 04. 19. / Série de con-
siderações (reportagem) agrupadas em três capítulos: «O homem — retrato físico e moral;
O sacerdote — bondade e pobreza; O cientista — notável arqueólogo da época». //
Alfredo PIMENTA, «Memorias arqueologico-historicas do distrito de Bragança» por
Francisco Manuel Alves, reitor de Baçal, 1913 a 1931. «DN», 1931. 07. 04. / Apreciação
crítica aos sete primeiros volumes das M. // A. Marques PINTO, Notas de medalhística.
423
Porto, 1972, vol. 2, p. 93-95, il., cap. “Evocação (e um inédito) do Abade de Baçal”. //
Manuel PINTO, Francisco Manuel Alves (Abade de Baçal). «Nordeste Cultural», 24-26,
30/31, 34/35, 36, 37/38 e 39/42. Vila Real, 1983-1987. // Carolina Vitória PIRES, «Os
judeus no distrito de Bragança». Análise e comentários. «Brigantia», 4.3: 473-481.
Bragança, 1984, 1 grav. / «Análise e comentários» ao 5º volume das M. // Francisco
Videira PIRES, O Abade de Baçal fez cem anos. «MB», 1965. 04. 23. // Idem, Por um
Abade vivo. «MB», 1985. 08. 23, p. 9. // Idem, Sugestões para uma reedição das
«Memórias …» do Abade de Baçal. «MB», 1955. 12. 16. / Ver carta de Norberto Lopes,
de 1956. 01. 20, abaixo citada. // Manuel António PIRES, A dimensão teológica na obra
do Abade de Baçal, 1. «Brigantia», 5.2/4: 235-243. Bragança, 1985. // Maria de Lourdes
Leitão Bandeira PIRES, A família Leitão Bandeira de Bragança. Edição da Câmara
Municipal de Bragança, Bragança, 2010, p. 340-341 e 521. // Artur PORTELA, Vida glo-
riosa. «DL», 1947. 06. 20, 21 e 23; do mesmo, “À lareira de Portugal”. Lisboa, s. d.
(1948?); «AB», 1ª s., 19: 6 e 21: 8-9. Bragança, 1958 e 1959 (truncado). / Série de três
artigos de que damos os respectivos subtítulos: 1 — «Como vive o sábio Abade de Baçal.
A tebaida do filósofo numa rústica aldeia do termo de Bragança» (p. 1 e 7); 2 — «O rou-
xinol de Bernardim voltou a cantar … A história linda do abade de Baçal que escreve ao
ar livre sobre uma grande pedra que ele próprio transportou» (p. 1 e 5); 3 — «Devo morrer
em Setembro ao cair das folhas mas não diga nada …, segreda-nos o abade de Baçal à
despedida» (p. 1 e 6). // Idem, O abade de Baçal tinha-nos dito que morria ao cair das
folhas — e a sua previsão cumpriu-se. “DL”, 1947. 11. 14, p. 1 e 6 (central), com retrato.
(Artigo não assinado, mas deste A., como se vê pelos extractos que fizemos na ficha de
AP, a propósito deste mesmo título). Portugal século XX. Portugueses célebres, “Abade
de Baçal”, p. 7, com retrato.
Q — Quem é alguém, p. 60. // Quem foi o Abade de Baçal. «A Voz», 1970. 05. 16, p. 3-
-4, com retrato. / Breve nota biobibliográfica. // António QUINTELA, «Carta aberta ao
Abade de Baçal». «Terras de Bragança», 1935. 04. 09. // Paulo QUINTELA, Baçal,
Abade de. João José COCHOFEL (dir.), «Grande dicionário da literatura portuguesa e de
teoria literária», 1: 572-573. (Lisboa), 1977. // Paulo QUINTELA, O Abade faz 125 anos.
“Notícias do Interior”, 1990. Abril, p. 17.
R — J. R. (do “JN”), Vida e obra do Abade de Baçal. (Grande reportagem aquando da
homenagem prestada a Alves dia 9 de Abril de 1935). “Boletim do Museu do Abade de
Baçal”, 1.1: 15-19, 1 grav. Bragança, 1998. 04. 09. // António José RAFAEL, Actualidade
do Abade, pastor da Cultura. «Brigantia», 5.2/4: 601-606. Bragança, 1985. // Idem,
Pastoralcultura em Bragança. “MB”, 1985. 04. 19, p. 2. / Nota a propósito do 120º ani-
versário de Alves, lida aos microfones da Rádio Renascença. / “Uns e outros, por cami-
nhos opostos, vêm ao mesmo: a desfiguração redutora do Abade, não passando este de um
sábio que, por incidente, também teria sido padre (…)”. // Joaquim M. REBELO, Ainda
o 120º aniversário do nascimento do Abade de Baçal. «AB», 8ª s., 2/4: 49-50. Bragança,
1986. Jun./Dezembro. // Idem, O meu depoimento. «Brigantia», 5.2/4: 335-336. Bragança,
1985. // Raúl REGO, «As mulas de reforço» do Abade de Baçal. «JN», 1985. 12. 03, p.
32. / Refere essencialmente a carta a Abel Salazar de 1936. 01. 10. // Rogério REIS,
Figuras e empreendimentos de Bragança do passado e do futuro. «DP», 1973. 11. 04, p.
3 e 5. / Breve referência a Alves e a José de Castro. // Idem, Uma glória distrital.
«Notícias de Mirandela», 1965. 04. 04. // Idem, A monografia de Vimioso. «Notícias de
Mirandela», 1968. 07. 14. // Idem, Recordando ainda Bragança, a pequena pátria do
424
Abade de Baçal. «MB», 1973. 02. 02, p. 5 e 6. // João da RIBEIRA, Abade de Baçal. «O
Comércio de Chaves», 1940. 10. 19, p. 1, c. 4-5, e «Anuário de Chaves», 1: 39-40.
Chaves, 1950 (truncado). // António RIBEIRO, O Abade de Baçal, compleição rústica em
alma de sábio. «Jornal do Exército», 18. 216: 14-15. Lisboa, 1977. Dezembro, 1 grav. //
Aquilino RIBEIRO, O Abade de Baçal. «DL», 1939. 07. 29, p. 4, c. 3, sec. “Tavola
Redonda”, e «Almanaque Bertrand», 1941, p. 209-210, com retrato. // Carlos RODRI-
GUES, Perfil do célebre Abade de Baçal. A simplicidade e o homem. «Flama», 1954. 04.
09, p. 5, e «AB», 1ª s., 11: 10-11. Bragança, 1957 (bastante modificado). // Ernesto José
RODRIGUES, “Pátria breve”. Lisboa, 2001, p. 35-40: “A estilística das Memórias
Histórico-Arqueológicas [sic] do Distrito de Bragança”. // Idem, ver acima “Actas do
Colóquio O Abade de Baçal”. // José RODRIGUES (da Fonte), A vida e a obra do Abade
de Baçal em banda desenhada. “MB”, 2005. 07. 22, p. Última (20), conforme anunciado
na edição de 07. 15, p. Última (28) a 2006. 08. 24 (e continua. Cfr este A.). // Joaquim
ROSENDO, Padre Francisco Manuel Alves (Abade de Baçal). «A Torre», 1953. 09. 01.
// RUIVO, O Abade de Baçal… Revelações singulares. “MB”, 1996. 12. 06, p. 2-3, 1 grav.
S — H. Pierre SALOMON, The Captain, the «Abade» and 20.th century «Marranism» in
Portugal. «Arquivos do Centro Cultural Português», 10: 631-642. Fundação Calouste
Gulbenkian, Paris, 1976, 5 p. de il. extra-texto. // João SALVADO, O centenário do Abade
de Baçal grande figura da arqueologia pré-histórica do Nordeste Transmontano. «DN»,
1965. 04. 09, p. 7, c. 7-8. // Manuel Farinha dos SANTOS, O Abade de Baçal. Sep.
(«Ethnos», 4: 59-62. Lisboa, 1965), Lisboa, 1965, 4 p. / Palestra proferida aos microfo-
nes da Emissora Nacional, em 1965. 04. 09. // Idem, O Abade de Baçal e a arqueologia
pré-histórica de Trás-os-Montes. Sep. («Brotéria», 80: 509-518. Lisboa, 1965), Lisboa,
1965. / «O centenário do nascimento (de Alves) (…) merece ser celebrado com a aprecia-
ção dos aspectos da sua vasta obra que ainda se apresentam deficientemente perspectiva-
dos. / (…) Torna-se necessário aproveitar, agora, dentro de cada especialidade, o que
publicou. / Assim, propomo-nos reunir as indicações deixadas (…) sobre a arqueologia
pré-histórica de Trás-os-Montes». E Farinha dos Santos agrupa, seguidamente, por con-
celhos, as referências aos vestígios pré-históricos desta região. // Idem, Gravuras rupes-
tres do distrito de Bragança. “Anais/Série História” (UAL), 3/4: 105-113. Lisboa,
1996/1997. / De interesse para este nosso caso pois que na “Listagem dos possíveis
arqueossítios do distrito de Bargança, ao ar livre, com gravuras rupestres” figuram todas
as referências de Alves. // Maria Alcina R. C. Afonso dos SANTOS, O Abade de Baçal,
historiador e crítico. «AB», 7ª s., 7: 1-6. Bragança, 1985. Abril. // Idem, Museu do Abade
de Baçal. Memórias arqueológico-históricas do distrito de Bragança. Introdução de …
Sep. da «Introdução», deste A., para a reedição das M, levada a efeito pelo Museu do
Abade de Baçal. S. l., s. d. (1982), 16 p., com retrato de Alves e fac. de uma página do
manuscrito de Egas Moniz acima referido; «História», 47: 90-93 (extractos). Lisboa,
1982. // J. R. dos SANTOS JÚNIOR, As minhas relações epistolares com o Abade de
Baçal. «Brigantia», 5.2/4: 315-318. Bragança, 1985. // Idem, A região de Chaves na vida do
Abade de Baçal. «MB», 1979. 02. 23. // António Rodrigo Pinto da SILVA, Etnobotânica
trasmontana. Uma carta do Abade de Baçal. «Brotéria», 30.1/2: 37-40. Lisboa, 1961. //
João SARABANDO, Ir a Bragança e quase não ver o excelso abade … «O Norte
Desportivo», 1970. 11. 15 e «MB», 1970. 11. 27, p. 1 e 6, sec. «Ouvindo falar de nós». /
“(…) A conservação da casa onde viveu e morreu o insigne Francisco Manuel Alves não
passou de um formoso e redolente sonho de alguns. De D. Fernando de Almeida, por
425
exemplo, que em Abril de 1965 propôs (…)”. // Marinho da SILVA, A morte de um grande
sabio. O Abade de Baçal. «Alma Nacional», 1947. Novembro, p. 13 e 14. // (Eduardo de
Campos de Castro de Azevedo) SOARES, 1: 157-158 e 4: 59-60. // Torquato Brochado
de Sousa SOARES, P.e Francisco Manuel Alves (Abade de Baçal). «RPH», 3: 657-659.
Coimbra, 1947. / Após breves considerações à obra, sugeridas pelo desaparecimento de
Alves, aponta a «dívida em aberto» para com a sua memória: «Organização e publicação
de um índice geral onomástico e ideográfico» desta. // A. A. Fernandes de SOUSA, «Alberto
de Sousa. Pelourinhos. Abade de Baçal». «Estampilha e Vintém», 1.3: 28-29. Porto, 1979.
// G. de SOUSA, « … Aqueles que per obras valerosas se vão da lei da morte libertando»
— Padre Francisco Manuel Alves. «Mensageiro de S. Bento», 17.1: 10-11. Mosteiro de
Singeverga, Negrelos, 1948. / Com transcrição de uma carta de Alves, datada de 1940. 10. 13.
T — Abade TAVARES, Maximino Fernandes (Max Nand). «GB», 1903. 06. 07. / Extrac-
tamos, dada a raridade de «GB»: «Durante a minha saudosa vida academica em Bragança
(…) — entre muitas gerações de vivos, nevroticos e esperançosos estudantes, eu tive o
summo prazer de conhecer tres muito superiores em talento a todos os seus numerosos
condiscipulos. / Um d’ elles (…) / O outro é o antigo, colossal e bonacheirão Robespierre;
o sabio e actual abbade de Baçal, concelho de Bragança, um dos espiritos mais cultos do
clero da nossa diocese (…)». // Raúl TEIXEIRA, Monsenhor José de Castro. Subsídos
para a biografia dum ilustre brigantino. Bragança, 1950. / Série de «notas» das quais três
pertencem a Alves (p. 9, 14-15 e 48). / Para outras referências ver p. 34-38. // António A.
Pinelo TIZA, O Abade de Baçal relembrado pelos seus conterrâneos. Depoimentos.
«Brigantia», 5.2/4: 281-292. Bragança, 1985. // Miguel TORGA, Diário. Coimbra, 1941-
-1987, 14 vol. / Referências em 1947. 11. 14 e, breve, em 1940. 03. 24 (como mostrou
Ernesto José RODRIGUES, «O Nordeste no ‘Diário’ de Miguel Torga». «AB», 7ª s., 7:
35-39. Bragança, 1985. Abril).
V — J. V., Um livro. Memórias arqueológico-históricas do distrito de Bragança. Fidal-
gos, tomo VI, por Francisco Manuel Alves. «Traz-os-Montes», 1928. 06. 16. // Corregedor
VALE, Evocação. «Domus», Bragança, 1977. Abril. // Lucena e VALE, Abade de Baçal.
«Beira-Alta», 24.2: 254. Viseu, 1965. // J. Leite de VASCONCELOS, Reitor-Abade de
Baçal. Com vista a Sua Ex.cia Reverendíssima o Senhor Bispo de Bragança. «P’ra Cá do
Marão», 1933. 05. 04. / Brevíssima local a lembrar ao Bispo para conceder a Alves o
título de Abade. // Telmo VERDELHO, Para uma releitura da obra do Abade de Baçal.
«Brigantia», 5.2/4: 579-588. Bragança, 1985. // Idem. Ver, acima, “Actas do Colóquio
O Abade de Baçal”. // Tancredo VIANA, O Abade de Baçal. “Diário do Norte”, 1960.
03. 26, p. 2.
X — José Santa Rita XISTO, Recordando o Abade de Baçal. «AB», 2ª s., 14/16: 18-22.
Bragança, 1965, 1 grav.
ICONOGRAFIA
Fiel ao princípio adoptado de não repetirmos, por razões de espaço e tempo, dados que,
noutra parte, sem dificuldade, podem ser colhidos, lembramos apenas que as diferentes
espécies que aqui deveriam referir-se se encontram reunidas, na sua (quase) totalidade,
nos dois títulos já acima mencionados: Bibliografia do distrito de Bragança. Francisco
Manuel Alves (Abade de Baçal). 4. (Iconografia) (reúne fotografias da povoação, de objec-
tos de uso pessoal, e de Alves e amigos, estas últimas feitas, essencialmente, a partir de
espécies do álbum que o próprio organizou) e “Abade de Baçal. Cinquentenário da morte.
426
Exposição. Bragança 13 Novembro — 20 Dezembro 1997” (reedita a maior parte das foto-
grafias do título anterior, acrescidas de muitas outras, do maior interesse, todas com uma
qualidade que só os grandes negativos, entretanto descobertos, o tipo de papel e até o pró-
prio tamanho das mesmas permitiam).
ECOS DA IMPRENSA
(1889) «O Nordeste», 1889. 05. 19 — Aprecia o sermão que, como estudante do Seminário de Bragança, Alves
pregou no 3º ano do curso teológico.
(1895) “GB”, 1895. 08. 25, p. 2, c. 3 — Notícia de que foi apresentado pároco na igreja de Baçal.
(1896) «AP», 3: 53. Lisboa, 1896 — Transcrição do «Norte Trasmontano», referindo uma série de objectos ofe-
recidos por Alves ao Museu de Bragança: «73 moedas, sendo 14 de prata (…); um machado de pedra (…)», etc.
(Para outras dádivas, de Alves, ou outros, ver M, 2: 381-384 e especialmente 9: 7-13, com bibliografia. /
Também o «GB» e «O Nordeste» publicaram inúmeras listas de ofertas, ao longo dos anos 1897-1900).
(1899) «GB», 1899. 01. 29, p. 3, c. 1 — O Abade Tavares diz ter-se socorrido, para a recolha do seu «Cancio-
neiro trasmontano», do «illustrado e talentoso abbade de Baçal — o bonacheirão de Robespierre do Seminario»;
«Boletim Diocesano de Bragança», 2.8: 119. Coimbra, 1899 — Com vários outros, dos arciprestados de
Bragança e Rebordãos, assina (1899. 08. 27) um protesto contra as agressões que «O Baixo Clero» fez ao pre-
lado da diocese.
(1900) «O Nordeste», 1900. 01. 10, p. 3, c. 1 — «Ha na freguezia de Baçal um parocho, o sr. Padre Francisco
Manuel Alves, cheio de virtudes, d’ intelligencia nitida, de caracter digno, salutar e illustrado. As suas convic-
ções politicas são regeneradoras e como tal o manifestou nas ultimas eleições, empregando todos os esforços. /
Pois este parocho virtuoso e illustrado e este regenerador ferrenho e cheio de convicção, não teve escrupulo em
mostrar do alto d’ um lugar sagrado, d’ um lugar sacrosanto onde se venera Deus (…), o merecimento intellec-
tual e as qualidades pessoaes dos nossos presados amigos (…) / Pois este parocho virtuoso e esse regenerador
dedicado, no momento em que do alto do seu altar fazia o catechismo e educava o povo, mostrou o seu arrepen-
dimento, dizendo que elle tinha commetido um erro e uma falta em não ter acompanhado nas passadas eleições
(…)»; «O Nordeste», 1900. 01. 17, p. 2, c. 1-2 — Sobre o assunto da edição de 01. 10: «O virtuoso e illustrado
abbade, o sr. padre Francisco Manuel Alves, ensinando aos seus parochianos a fazer aos nossos amigos e a toda
a sua familia a justiça de que são dignos, não fez mais do que praticar um acto de verdadeira moral (…)»; «PJ»,
1900. 02. 21, p. 1, c. 3 — «Consta que vai ser nomeado director do museu municipal d’ esta cidade (Bragança)
o sr. Robespierre, abbade da freguezia de Baçal, d’ este concelho, lugar vago pela ausencia do sr. Lopo para
Mirandella»; «O Baixo Clero», 1900. 06. 29, p. 1, c. 4 — «É porventura por culpa nossa que Sua Exª (o bispo
Mariz) não reside no bispado? / Fomos nós que fizemos aquelles aggravos, que aqui se disseram ao padre
Monteiro, ao Padre José de Fontes, ao Reitor de Baçal, ao (…)?». (Para quê referir tais «aggravos»? Se outras
razões não houvera, bastava a de ser muito incompleta a col. de «O Baixo Clero» que estamos consultando).
(1902) «Correio Nacional», 1902. 02. 08, p. 1, c. 6 — Notícia da criação (dia 2) do Centro Nacional (no corpo
da notícia diz-se «districtal») de Bragança, com indicação dos nomes que constituem os seus corpos gerentes
(Alves, entre muitos outros).
(1904) «Districto de Bragança», 1904. 04. 22, p. 1, c. 3 — «Surprehendeu-nos (…) a noticia de que ao con-
curso haviam sido admittidos os reverendos Francisco Manuel Alves e Francisco Manuel Alves, parentes um do
outro, ambos párochos collados, um de 1ª classe, outro de 2ª, nas freguezias de Baçal e Iffanes, respectivamente
(…) / (…) o talentoso e erudito párocho de Baçal, um bom e um justo (…)»; «GB», 1904. 04. 24 — «Esteve
na semana passada entre nós o nosso bom amigo sr. P.e Francisco Manuel Alves, mui digno e illustrado
abbade de Baçal»; «GB», 1904. 05. 15, p. 2, c. 4 — «Esteve hontem em Bragança o nosso bom amigo sr. P.e
Francisco Manuel Alves, illustrado e virtuoso abbade de Baçal»; «GB», 1904. 08. 21, p. 2, c. 4 — «Esteve
427
hontem em Bragança o nosso bom amigo e collaborador rev. Francisco Manuel Alves, mui digno e illustrado
abbade de Baçal».
(1905) «GB», 1905. 01. 29 — Da local Descobertas archeologicas. Castro de Sacoias. O templo á Immaculada
extractamos: “As escavações para a construção d’ um templo à Immaculada Conceição, no Castro, limite de
Sacoias, freguezia de Baçal, d’ este concelho, teem produzido os importantes achados archeologicos (…) / Todos
estes objectos foram recolhidos pelo nosso amigo e collaborador rev. F. M. Alves (…)»; «GB», 1905. 03. 05 —
Artº Um defensor do Sr. D. José de Mariz: «Nem só impugnadores tem na imprensa e no districto o sr. Bispo de
Bragança. / No ‘Commercio do Porto’ (…) deparámos ha dias com dois extensos artigos, intitulados O motim
no Seminario de Bragança. / Apesar de serem apenas assignados pela lettra P, a vasta erudição que n’ elles se
revela sobre antiguidades de Bragança e sobre a historia ecclesiastica da diocese denunciou-nos o auctor (…) É
o muito digno abbade de Baçal, revº Francisco Manuel Alves, um lúcido e culto espirito (…)»; «O Nordeste»,
1905. 04. 26, p. 2, c. 2-5 — Artº Insulto archeologico: «Nós nunca viramos o Reitor de Baçal. Lêramos, em
tempos, o seu nome na ‘Gazeta’ (…) // desenhára-mol’o na nossa mente como um paladino cavalheiresco e
audaz, nos labios pairando o vento da Verdade (…) / N’ um dia remoto e memoravel, alguem nol’ o apontou.
Ainda temos bem presente o espanto e a decepção que nos invadiu (…) / Lancem-o aos Batocos! E assim terá
lucrado a hygiene por haver um foco de infecção a menos — e a cidade por vêr desapparecer um diffamador a
mais (…)»; «GB», 1905. 04. 30, p. 2, c. 1-2 — Lavater surge, com o artº A um mal educado, em defesa de Alves,
que «O Nordeste» violentamente atacara; «O Nordeste», 1905. 05. 24 — Raúl Teixeira, no artº Erudição e
hydrophobia: «Porque suppozesse ser eu o auctor da prosa que, n’ este jornal, ha dias sahiu para castigar a inso-
lencia d’ um clerigo, o snr. P.e Francisco Alves, prégador, plumitivo e colleccionador de raridades, subiu no
penultimo domingo ao pulpito da ‘Gazeta’ e fundibulou-me com meia duzia de periodos d’ uma ironia chispante,
d’uma gentileza smart de hespanhol do norte, arvorando-se em Accacio (…) / O Snr. Alves com um cynismo
improprio de homem mas peculiar em certas classes (…)».
1906) «O Nordeste», 1906. 02. 22, p. 3, c. 1-2 — Não aparece expressamente citado o seu nome, mas é por certo
a Alves que M. C. se refere quando diz: «Pois apesar de tudo, ainda apparecem RR. que veem publicamente lou-
vaminhar s. exª porque a mesma exª continúa a ter apparencias de bispo»; «O Nordeste», 1906. 06. 14, p. 1 (c.
5) e 2 (c. 2-4) — Artigos A um R. (p. 1) e RR … Episcopaes (p. 2). / Se bem que não citado o seu nome, é de
Alves que se trata, como ele próprio o reconhece em «Inéditos» (acima referidos). Extractamos do 1º artº: «Tem
dado que congeminar a muita gente o motivo por que, de vez em quando, um R, esgaravatando em sujas antiqua-
lhas para vêr se n’ ellas descobre que alguns antecessores do Bispo tambem hajam sido atacados por seus actos,
se sai na ‘Gazeta’, a medo, com simulacro de elogio ao sr. de Mariz»; «O Nordeste», 1906. 08. 23, p. 2, c. 2 —
Artº Fossil Reverendo: «Um sacerdote deslavado — podem tomar o termo nos dois sentidos: proprio e figurado
— evidenciou, no passado domingo, junto á meza eleitoral da assembleia de Santa Maria, uma habilidade e apti-
dão (…) O reverendo soba de Baçal (…)»; «O Nordeste», 1906. 09. 06 — Ver artº Robs, o grande … vulto! (p.
2, c. 5) e O Pensador … de Baçal (p. 3, c. 3).
(1907) «O Nordeste», 1907. 01. 24, p. 1 (c. 5) e 2 (c. 1-3) — Artº Um … Imaculado. Avalie-se da contundência e
estilo por uma das menos baixas expressões: «sebento e immundo escrevinhador de livrécos»; «O Nordeste», 1907.
02. 07, p. 1 e 2 — No artº Loucuras episcopaes (que vem de longe — este é o nº 12 — e continuará), o A., anónimo,
refere-se particularmente à dedicatória das «Notas biographicas» (do bispo Mariz), «Tributo de admiração no 21º
anniversario da sua eleição e confirmação episcopal por Francisco Manoel Alves, Reitor de Baçal»; «O Nordeste»,
1907. 02. 28, p. 3, c. 2-3 — Artº Falsidades episcopaes. Um X bem conhecido; «GB», 1907. 04. 21, p. 2, c. 4 —
«Está em Moncorvo o sr. P.e Francisco Manuel Alves, digno abbade de Baçal e nosso distincto collaborador»;
«GB», 1907. 05. 05, p. 2, c. 4 — «Regressou de Moncorvo á sua casa de Baçal o sr. abbade Francisco Manuel Alves».
(1908) «O Nordeste», 1908. 01. 16, p. 3, c. 2 — António Guilhermino Lopes tenta reconstituir o que foi o mos-
teiro de Castro de Avelãs, mas desiste do intento — «(…) não sem se lembrar com saudade o Robespierre que
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áquella hora, talvez, estivesse no seu eremiterio de Baçal, estudando nos alfarrabios o trajecto da via romana pela
Lombada»; «O Nordeste», 1908. 05. 15, p. 2, c. 2 — «(…) temos que concluir que (…) os defensores do sr. Bispo
de Bragança (Alves e P.e Figueira) só encontraram um jornal acatholico («Álerta!») que lhe acceitasse a defesa
episcopal, ou que esses mesmos defensores em seus escritos tambem eram acatholicos»; «A Pátria Nova», 1908.
07. 08 — Citação de Moura Coutinho, no folhetim «Apontamentos para a historia de Bragança»: «V. o opusculo
ha pouco publicado A Confraria do Divino Jesus de S. Vicente onde em umas notas o meu erudito amigo abbade
de Baçal, padre Francisco Manuel Alves, relata que as inquirições de D. Affonso III são o documento mais
antigo que se conhece que faça menção da egreja de S. Vicente»; «GB», 1908. 08. 02, p. 1, c. 2 — A construção
do castelo de Bragança data de …, «como averiguou o conceituado archeologo e nosso distincto collaborador
(…)»; «A Pátria Nova», 1908. 08. 05, p. 2, folhetim (de Moura Couitinho) — Afirmação de que foi por iniciativa
do seu «ilustrado amigo abade de Baçal» que se comemorou, em Bragança, o grito de revolta contra o exér-
cito francês; «GB», 1908. 08. 23, p. 2, c. 2-3 — Artº Ao Rv.mo sr. Abbade P.e F. Alves, do C. de “CP”, por Alves
«ter combatido, por falta de verdade histórica, a noticia por aquele publicada em O Commercio do Porto, a propo-
sito da guerra peninsular (…)»; «O Trasmontano» (supl. de «IT»), 1908. 08, p. VIII — Notícia da criação da secção
«Bibliographia Trasmontana», que «fica a cargo do nosso obsequioso e infatigavel collaborador (…)»; «GB»,
1908. 11. 01, p. 1, c. 2 — Alves figura na lista de efectivos do partido regenerador para a Câmara de Bragança, na
companhia de Abílio Beça e Augusto Moreno; «CP», 1908. 11. 13, p. 1 c. 2 — Resultado do apuramento da elei-
ção municipal de Bragança, que deu à lista regeneradora uma maioria de 117 votos, ficando assim Alves eleito
vereador; «O Nordeste», 1908. 11. 18 — Artº Adjectivo novo. / Extractamos: «O erudito abbade de Baçal descobriu
novo synonimo do termo brigantino. O qual vem a ser esta cousa extravagante e original: bragançano. Seguindo,
pois, a regra do amigo Robespierre, isto é, empregando o suffixo ano para designar a qualidade de habitante da
terra a que o mesmo suffixo se accrescente, como tem de se chamar, por exemplo, a um habitante da cidade de
Mascate, na Arabia? (…) / Elle ha cada Robespierre e cada originalidade! …». / No exemplar de «Artigos», 2,
Alves anotou: «Mas o que é verdade é que em 1919 se fundou em Bragança um jornal intitulado ‘Bragançano’
de harmonia com o adjectivo que eu propuz e que hoje é geralmente empregado. / Depois em Agosto de 1909
voltaram com a piada a proposito do bragançano num suelto sob a epigrafe Mania e é a elle que responde o que
vae collado. / Apezar de tudo a palavra bragançano é ja hoje correntemente empregada»; “A Pátria Nova», 1908.
12. 02, p. 1 — «Carta aberta» de Moura Coutinho chamando a atenção de Alves para a necessidade de restauro
da Domus; «GB», 1908. 12. 13, p. 3, c. 2-3 — Indicação de que, como vereador, Alves fica responsável pelo
pelouro do Museu; «A Pátria Nova», 1908. 12. 23, p. 3, folhetim — Nova citação do nome de Alves por parte
de Moura Coutinho, a quem fornecera o termo de nascimento do brigadeiro Domingos António Gil, da Mofreita.
(1909) «O Nordeste», 1909. 01. 01, p. 3, c. 2 — «Corre (…) / — que a nova vereação mandou proceder a expe-
riencias de illuminação pelo gaz acetylene, mas que, não tendo dado resultado, vae mandar illuminar a cidade a
… sêbo; / — que foi adjudicado o fornecimento do sêbo necessario ao sr. abbade de Baçal». Confronte-se com
o passo seguinte, extracto de uma carta do P.e Miguel José Rodrigues: «O cheiro dos pés é horrendo e realmente
em Bragança é abbade de Baçal nas lojas, nas pharmacias, nos passeios, nas sallas, no Lyceu por que nunca
viram outro sabio. Anda a pé com alpercatas e um bordão, como um peregrino, só lhe falta pedir esmola. Tem
enorme desprezo pelos Padres e pelo Salvador do mundo não tem respeito nem adoração e vai á igreja unica-
mente pelo dinheiro para os papeis sujos. Come como um lambão e anda por Bragança com livros em baixo do
braço para que digam que é um sabio e não sabe a doutrina christã»; «O Nordeste», 1909. 01. 22, p. 2 — Artº
Sessões preparatorias: Sessões … «domesticas, familiares, caseiras», em que se faz «um ensaio d’ aquillo que
ao outro dia ha-de representar-se na camara. Cada um diz os seus papeis (…)» e o presidente lá está com a sua
batuta … O único vereador que dá um “trabalhão” … «É em fazel’ o andar limpo! Imagine o douto amigo que
da poltrona onde costuma assentar-se para assistir … ao ensaio, a criada tira, cada noite, cinco kilos de sêbo!»;
«GB», 1909. 01. 31 — Nova citação por parte de Moura Coutinho: «(…) devo á bondade do sr. Abbade de Baçal
o conhecimento de um documento (…)». / Para mais citações do género ver, entre outras, as edições de 02. 07,
14 e 21, 03. 07, e 05. 16; «O Nordeste», 1909. 02. 19, p. 2, c. 5 — «Homem, você vem obsceno! Que termos
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são esses de diabo, e que mal lhe fizeram os clerigos? Imagine que o abbade de Baçal estava!»; «O Nordeste»,
1909. 03. 05, p. 2, c. 5 — «Corre … que foi muito notado que, na quinta-feira, vespera do julgamento do
‘Nordeste’, pelas nove horas da noite, sahissem de casa do sr. Ferro, em conversa muito animada, os srs. padre
Figueira, padre Francisco Alves e Antonio Annibal d’ Almeida, todos testemunhas de accusação (…)»; «O
Trasmontano» (supl. de «IT»), 1909. 06, p. 43 — Notícia de ter regressado a Baçal após «uma interessante e
productiva excursão scientífica (…)»; «O Trasmontano» (supl. de «IT»), 1909. 07, p. 55, c. 3 — «Moncorvo.
As illustrações que acompanham n’ este numero e seguintes o trecho da proficiente e valiosa monographia de
Moncorvo, que a penna sabedora e reputada do nosso erudito, glorioso e respeitadissimo collaborador (…)»; «O
Nordeste», 1909. 08. 06, p. 1, c. 3-4 — Artº O Robs, zurzindo este como «avis rara» e defensor do bispo: «E
sendo um trabalhador honesto e um escriptor consciencioso em questões archeologicas, elle é, quando defende
o patrão, um perfeito cynico e um plumitivo venal!»; «O Nordeste», 1909. 08. 13, p. 1, c. 1-3 — Artº Homem
perdido e bispo salvo. Extractamos: «Ahi tem o publico o que vale o mercenario defensor do sr. Bispo de
Bragança. / Apenas elle, o sr. abbade de Baçal e encomendado de Varge e Avelleda, veiu dizer n’ um jornal desta
terra que eram já velhas as campanhas contra os Bispos d’ esta Diocese (…)». / Ver mais as edições de 07. 09,
16, 23 e 30, e 08. 06 e 27; «O Nordeste», 1909. 08. 20, p. 2, c. 2 — Sob a epígrafe Mania, apenas esta nota: «O
maduro do abbade de Baçal dá-lhe com o bragançano! Ó homem: veja lá como quer chamar, seguindo a sua
regra para a formação do patronimico, aos habitantes da peninsula de Kamtchatka e aos naturaes de Komeskate,
na Russia meridional?»; «O Nordeste», 1909. 09. 03, p. 2, c. 3-5 — Artº O Abbade de Baçal, por António
Guilhermino Lopes. / Avalie-se o seu conteúdo pelas palavras iniciais: «São por nós bem conhecidos os fins que
tem em vista a nojenta creatura que dá por este nome»; «O Nordeste», 1909. 09. 10 — Artº Situações claras
(«tunda», por Eduardo Faria, no dizer de Alves, col. do Museu do Abade de Baçal), Esclarecendo (com uma
carta de Alves), e Uma explicação (por António Guilhermino Lopes, batendo a tecla habitual); «O Nordeste»,
1909. 09. 17, p. 2, c. 3-4: Artº O Robs, querendo defender o Bispo, mais o compromete; «O Nordeste», 1909.
09. 24 — Artº Como merece, de Eduardo Faria (nova «tunda», igualmente no dizer do visado. Ver, acima, artº
deste «Já que assim o quer»); «GB», 1909. 09. 26 — Artº Guerra Peninsular: Notícia de que a Câmara «deli-
berou encarregar o digno vereador e distincto archeologo sr. abbade Francisco Manuel Alves, de Baçal, de envi-
dar todos os esforços no sentido de auxiliar» a Comissão Executiva do Centenário da Guerra Peninsular, de
Bragança, «a fim de se investigar da existencia de recordações e reliquias dessa passagem memoravel da histo-
ria da Peninsula (…)»; «O Nordeste», 1909. 11. 19, p. 1 — Artº O bispo de Bragança.
(1910) «GB», 1910. 02. 20, p. 2, c. 4 — Notícia de que «está escrevendo» as M, de que se transcreve «uma parte
no presente numero» (capítulo respeitante a João Afonso Pimentel); «Jornal de Bragança», 1910. 05. 25, p. 2, c.
4-5 — Lembra a Alves para ter «mais cuidado com o exotismo linguistico». (Ver 1909. 02. 19); «Jornal de
Bragança», 1910. 08. 17 — Col. «Individualidades», de que Alves é a primeira. / Transcrevemos: «Afigure-se-
-vos Diogenes palmilhando as ruas de Bragança com a historica lanterna em punho e que se lhe deparava o nosso
abbade de Baçal … / — Um homem!, exclamaria. / Um homem, sim, de uma intellecção superior, bom, puro,
adoravel e com uma grande, uma subtilissima alma”; «Jornal de Bragança», 1910. 12. 18, p. 2, c. 4 — «Este
nosso amigo e considerado archeologo (Alves) offereceu-nos, ha dias, um exemplar da sua interessante mono-
grafia sobre o mosteiro de Castro d’Avellãs (…)».
(1911) «A Pátria Nova», 1911. 01. 20, p. 2, c. 4 — Artº de Augusto MORENO, Fugindo!, de que extractamos:
«É calúnia por exemplo que Raul Manuel se tenha metido com as pessôas que enumerei no meu artigo anterior
e com muitas mais (…), como por exemplo o sábio e modesto abade de Baçal (…) ?»; «Jornal de Bragança»,
1911. 03. 13, p. 3, c. 2-3 — Notícia de que «O erudito abade de Baçal e o director d’ este semanario vão, de col-
laboração, publicar, em volume, um estudo sobre os judeus no districto de Bragança (…)».
(1912) «Noticias de Bragança», 1912. 02. 29, p. 1, c. 4-5 — «Honra hoje as columnas deste semanario, dando-
-nos um curioso excerpto dum dos volumes a entrar no prelo (…)». / Ver «Realismo na Arte. Convento de Santa
Clara de Bragança», 1912.
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(1913) «DN», 1913. 07. 13, p. 4, c. 4 — Resumo da sessão em que é nomeado sócio da Sociedade Portuguesa
de Estudos Históricos; «Noticias de Bragança», 1913. 07. 31 — Notícia de que a Sociedade Portuguesa de
Estudos Históricos o elegeu sócio.
(1914) «A Pátria Nova», 1914. 11. 15, p. 1, c. 2 — «Há muitos anos que existe nesta cidade um museu munici-
pal com regular organização, e que contêm já um avultado número de objectos de incontestável valor artístico,
arqueológico e etnológico, despertando tais assuntos certo interesse e curiosidade nêste meio onde o abade de
Baçal (…) se destaca (…)».
(1915) «DN», 1915. 02. 29 — Referência ao «Vocabulário de Baçal» enviado à ACL; “DG”, II s., 108: 1404.
Lisboa, 1915. 05. 11 — Decreto (1915. 05. 08) nomeando-o vogal substituto da Comissão Administrativa para
gerir os negócios da Junta Geral do Distrito de Bragança; «Legionário Trasmontano», 1915. 09. 02, p. 2, c. 2 —
Simples notícia de que «Esteve nesta cidade (Bragança), com pouca demora, o nosso prezado amigo e colabo-
rador (…)». / Idem, edições de 10. 28 (p. 3, c. 5) e 1916. 04. 21 (p. 3, c. 4); «Legionário Trasmontano», 1915.
10. 21, p. 1, c. 5 — Notícia de que contribuíu com 1$000 na subscrição entre o clero da diocese para a compra
de «uma mitra preciosa, um báculo e os paramentos pontificais mais indispensáveis» a oferecer ao bispo D. José
Lopes Leite de Faria; «Legionário Trasmontano», 1915. 11. 11, p. 3, c. 2-3 — Breve local sobre a sua não
nomeação para conservador do Museu: «Constando que para conservador do Museu Regional de Bragança era
preterido o conhecido arqueólogo Abade de Baçal pelo sr. Álvaro Carneiro (…) / Bem sabemos que não é muito
do agrado de alguns vermelhos e de certos verdes que o sr. Abade de Baçal seja nomeado Conservador Regional
(…)». / A «intrigalhada pifia» então urdida repetir-se-á mais tarde, aquando da proposta para bibliotecário-arqui-
vista da Biblioteca Erudita e Arquivo Distrital de Bragança. Alves prometeu fazer um dia «a historia de tudo isso
publicando na integra os documentos (…)» (M, 4: 680-681). Não o tendo chegado a fazer — que saibamos —,
os documentos que refere por certo se perderam, como tanta outra coisa sua! Pelo menos não os encontrámos
ainda, apesar das várias diligências em tal sentido feitas. / Sobre a nomeação em causa ver ainda «O Trasmontano»,
edições de 1915. 11. 07 (artº Está certo) e 14 (artº Está bem), e «Legionário Trasmontano», 1915. 12. 17 (artº
Progresso em Bragança).
(1916) «Trabalhos da Academia de Ciências de Portugal», 1ª s., 6: 547. Coimbra, 1916. 02. 28 — «A Academia
recebeu informações de vários pontos do continente e ilhas sôbre a linguagem regional, o que denota uma pro-
ficua acção de investigação por parte dos seus obsequiosos cooperadores. Muitos desses trabalhos demonstram
considerável esforço de pesquisa, observação inteligente e apreciável método de organização. Pertence ao número
destes o Vocabulário de Baçal, organizado pelo Sr. padre Francisco Manuel Alves, estudo de muita importância
lexicográfica»; «Liberdade», 1916. 07. 11, p. 3, c. 4-5 — «O Reitor do Baçal, rev. Francisco Manuel Alves, eru-
dito archeologo que de ha annos estimamos, consideramos e admiramos presta-nos indicações sobre a partida
do Senhor D. João VI para o Brazil, que é nossa obrigação e devoção aqui transcrever» (segue a transcrição);
«Legionário Trasmontano», 1916. 12. 11, p. 2 — Merecida homenagem. / E abre nas suas colunas uma subscri-
ção para a compra de uma prenda a oferecer a Alves, em testemunho de admiração e respeito; «DN», 1916. 12.
23, p. 3, c. 1 — «O sr. Oscar de Pratt, por parte da secção de sociologia, mandou para a mesa (da ACL) o pare-
cer ácerca da candidatura do sr. padre Francisco Manuel Alves, onde aprecia favoravelmente as suas obras».
(1917) «Notícias de Bragança», 1917. 01. 01 — Notícia de ter sido eleito sócio correspondente da ACL;
«Legionário Trasmontano», 1917. 01. 26 — Sob o título Merecida homenagem, a notícia da homenagem a prestar-
-lhe por ocasião das festividades de Nossa Senhora da Serra; «Pátria!», 1917. 07. 23, p. 2, c. 2 — Referindo-se
à homenagem a prestar a Alves, di-la por duas vezes «justissima»: «É justissima, repetimos, a consagração. E,
se alguma pecha lhe notamos, é a de ser pequena para tamanho vulto» (transcrição em M, 4: 681-682); «O
Fomento Agricola», 1917. Agosto, p. 2 — Da notícia necrológica de Alfredo Menères extractamos: «Como
homem de sciencia deixa valiosas obras sobre historia da provincia trasmontana, que vão ser devidamente apre-
ciadas pelo distinto e erudito escritor o Snr. P.e Francisco Manuel Alves, uma gloria do nosso districto, que a par
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de uma invulgar modestia reune uma bagagem scientifica que o coloca na vanguarda da nossa élite intelectual»;
«Trabalhos da Academia de Ciências de Portugal» (1ª s., 6. Coimbra, 1916), 1917. 11. 18 — António CABREIRA,
Relatório dos trabalhos da Academia de Sciências de Portugal no anno de 1916-1917, p. 441 — «O sr. Óscar
de Pratt tratou da obra arqueológica do sr. Abade Francisco Manuel Alves», e p. 453 diz-se ter sido eleito sócio
correspondente; Óscar de PRATT, Relatório dos trabalhos dos Institutos anexos da Academia de Sciências de
Portugal no anno de 1916-1917 por … Sub-secretário da Academia Encarregado das Delegações Provinciais e
dos mesmos Institutos”. Coimbra, Imprensa da Universidade, 1918, p. 4 — Transcrevemos: “Instituto Scientífico
Literário de Tras-os-Montes. / Fundado recentemente — e fundado com a auspiciosa cooperação de importan-
tes elementos — êste Instituto entrou já nos trabalhos preliminares que hão-de assegurar a proficuidade da sua
acção colectiva. «É sobeja garantia da importância do seu esfôrço e de uma fecunda actividade produtiva o nome
do seu ilustre presidente o sr. P.e Francisco Manuel Alves, indefesso investigador de história e de arqueologia».
(1919) «Liberdade», 1919. 01. 09, p. 1 e 2 — Mensagens de Firmino Martins e Manuel Ferreira Deusdado, lidas
por ocasião da oferta de um artístico cálice de ouro, produto de uma subscrição entre os seus admiradores. / Ver
«Inéditos», p. 29-30; «O Povo de Mirandella», 1919. 11. 01, p. 2, c. 3 — Inicia-se, neste periódico, a publica-
ção da lista de subscritores «para a justa homenagem que se projecta prestar ao erudito Abade de Baçal (…)». /
No ADBç, «Artigos», 2, entre as f. 92-93, pode ver-se um exemplar da circular, datada de 1919. 08. 01, a «abrir
uma grande subscrição, exclusivamente entre os naturais do distrito, com o fim de, com o seu produto, manda-
rem executar uma pena de ouro e um tinteiro monumental de prata (…) para oportunamente ser oferecido ao
Padre Francisco Manuel Alves (…)»; «O Bragançano», 1919. 12. 16, p. 3, c. 2 — «O nosso primeiro estabele-
cimento scientifico, a Academia de Sciências, promoveu em sessão de 27 de novembro, o meu bom amigo e dis-
tinto escritor Ex.mo Sr. Abade de Baçal, a vogal do mesmo alto estabelecimento (…)». E ainda: «As colunas de
‘O Bragançano’ são honradas com a colaboração do grande arqueólogo, glória da nossa terra (…)».
(1920) «A Madrugada», 1920. 01. 23, p. 2, c. 5 — Notícia da homenagem a prestar a Alves, com abertura da
respectiva subscrição; «DN», 1920. 03. 08, p. 1, c. 2 — Diz Júlio Dantas: «Como complemento á obra de vul-
garização documental feita pela Academia das Sciências de Lisboa e pelas Bibliotecas e Arquivos do Estado,
alguns investigadores estão publicando, á sua custa e por sua iniciativa, documentos valiosos. Francisco Manuel
Alves, o erudito abade de Baçal, deu á estampa o tomo V (lapso evidente, por IV) das suas Memorias Historico-
-Arqueologicas (novo lapso, por Archeologico-Historicas) do Distrito de Bragança, em que são trasladados
muitos pergaminhos avulsos do Paço Episcopal e do cartorio capitular bragançano, e dos cartorios municipais
de Moncorvo e de Miranda do Douro»; «O Debate», 1920. 04. 30 — Apelidando Alves de «erudito e muito illus-
tre», cita bibliografia do mesmo; «O Leste Trasmontano», 1920. 05. 15 — Artº Honra ao mérito, com transcri-
ção do diploma que concede a Alves o grau de comendador da Ordem de S. Tiago da Espada; «DN», 1920. 07.
04, p. 1, c. 8 — Congressos regionais. Bragança não quere ser esquecida. E apela para o ‘Diario de Noticias’,
lembrando que no distrito se falam três idiomas. «A próposito do Congresso Trasmontano, cuja vinda a
Bragança, em carta ao «DN», Domingos Ferreira Deusdado defende, dizendo que “não deve, de modo algum,
deixar de ali se realizar uma das sessões». E acrescenta: «(…) os bragançanos interessar-se-iam mais pela rea-
lização do Congresso, mencionadamente se entre eles se nomeasse uma comissão de individualidades como o
erudito arqueologo padre Francisco Manuel Alves, reitor de Baçal, a quem Bragança tanto deve; agricultores
como o dr. Meneses Cordeiro (…)»; «CP», 1920. 08. 24, p. 1, c. 4 — Segundo notícias de Bragança, «O nosso
bom amigo e distinto archeologo rev. Francisco Manoel Alves, abbade de Baçal, acaba de descobrir em Vila Flôr
importantes documentos sobre a vida do grande navegador Fernão de Magalhães, entre os quaes (…)»; «A
Pátria» (Lisboa), 1920. 09. 22, p. 5, c. 4 — Consagração da arte. Homenagem de apreço ao arqueologo Abade
de Baçal em Bragança. Notícia da sessão da homenagem (09. 16), na Câmara Municipal, durante a qual lhe foi
entregue em «artistico quadro» o diploma de comendador da Ordem de S. Tiago da Espada. Ver «Inéditos», p.
30-33 e, particularmente, 33-34.
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(1921) «Notícias de Viseu», 1921. 05. 01 — Simples citação do nome de Alves como sócio-fundador do
Instituto Etnológico da Beira, ao lado de Teófilo Braga, J. Leite de Vasconcelos, Cândido de Figueiredo,
Óscar de Pratt, Fortunato de Almeida, etc.; «DN», 1921. 06. 07, p. 4, c. 2 — Indicação do nome de Alves
como membro da direcção provincial de Trás-os-Montes da Cruzada Nacional Nun’ Álvares Pereira, com sede
em Bragança.
(1923) «A Época», 1923. 06. 25, p. 2, c. 7 — Artº Uma lapide votiva. Extractamos: «Do conceituado archeo-
logo, Padre Francisco Manuel Alves, Reitor de Baçal, concelho de Bragança, recebemos uma carta acerca duma
noticia dada na ‘Época’ sobre uma lapide votiva existente em Malta, concelho de Macedo de Cavaleiros. / A
absoluta falta de espaço com que luctamos e o proposito em que estamos de arredar polemicas, que como esta
prometem ser azedas, inhibem-nos de lhe dar publicidade (…) / A divergencia entre a comunicação que publi-
camos e o conteudo da carta do sr. Padre Francisco Manuel Alves está (…)».
(1924) «PJ», 1924. 09. 30, p. 4, c. 6 — «Está sendo impresso nesta cidade o 5º volume das Memorias arqueo-
logico-historicas do distrito de Bragança, da autoria do distinto arqueologo Padre Francisco Manuel Alves».
(1925) «Estatutos do Grupo dos Amigos dos Documentos e Obras de Arte, de Bragança», datados de 1925. 02.
28 — Folha de 22x24 cm, dobrada a meio: Na p. 2, as razões da constituição do Grupo, de que Alves fazia parte,
como presidente, e na p. 3, os Estatutos. / Um exemplar pode ver-se no ADBç, «Artigos», 2, doc. 1; «PJ», 1925.
03. 04, p. 3, c. 2 — «Por iniciativa do sr. dr. Raul Teixeira, está-se organisando nesta cidade (Bragança) um
grupo denominado Grupo dos Amigos dos Monumentos e Obras d’ Arte de Bragança, que tomará a seu cargo a
protecção às obras d’ arte e monumentos desta cidade. Um dos primeiros actos desta colectividade será o desen-
volvimento dos museus regional e municipal e a restauração da Domus Municipalis (…) Desse Grupo podem
fazer parte todos os individuos que queiram inscrever-se com uma quota mensal, voluntaria, mas nunca inferior
a 1$00. / A comissão organisadora é composta dos seguintes cavalheiros: Presidente, padre Francisco Manuel
Alves, abade de Baçal, distinto arqueologo; tesoureiro, José Antonio Furtado Montanha, agente do Banco de
Portugal; secretario, dr. Raul Teixeira; vogaes, dr. Adrião M. Amado, padre Albano Falcão, dr. Alfredo José
Rodrigues, Alipio Queiroz, dr. Antonio A. P. Quintela, padre Antonio Augusto Teixeira, major Antonio José
Teixeira, dr. Antonio Olimpio Cagigal, Domingos Bernardo Vinhas, dr. Eduardo Ernesto de Faria, dr. Francisco
Felgueiras, pintor Henrique Tavares, dr. João Carlos de Sá Alves e dr. Vitor Teixeira»; «PJ», 1925. 03. 06, p. 4,
c. 6, sec. «Correspondencias da provincia». Transcrevemos: «Alvitre acertado e louvavel. / Com a morte do sr.
Alvaro Carneiro ficou vago o logar de director do Muzeu. Segundo nos informam, o sr. governador civil, dr.
Adrião Amado, lembrou ao sr. ministro da Instrução o nome do distinto arqueologo padre Francisco Manuel
Alves, abade de Baçal, para o preenchimento da dita vaga. Foi o primeiro nome indicado quando da criação do
muzeu e que só uma errada orientação politica fez com que tal nomeação se não fizesse. A proposta do sr. gover-
nador civil honra-o sobremaneira, porque sua exª pondo de parte conveniencias politicas praticou com o seu lou-
vavel um acto de inteira justiça e que satisfaz os desejos de todos os que amam o engrandecimento desta terra.
Oxalá que a nomeação se não faça esperar para que o erudito arqueologo possa começar a dar aquela regula his-
torica a vida (sic) e o engrandecimento de que tanto carece»; «Traz-os-Montes», 1925. 05. 16, p. 2, c. 1 — A
propósito de a «casa do senado em Bragança» continuar ao abandono, «apesar dos brados longinquos de alguns
nobres e esclarecidos espiritos que, como o nosso ilustre historiador, padre Francisco Manuel Alves, ha longos
anos, clamavam e apontavam já esse sacrilego abandono como um ferrete de ignominia».
(1926) «Novidades», 1926. 03. 27, p. 3, c. 1 — «Por iniciativa da ‘Liga dos amigos dos monumentos de
Bragança’ (de que Alves fazia parte) vai proceder-se à restauração do antigo ‘Cruzeiro’, da Praça da Sé, que pro-
vavelmente será erigido no mesmo local onde o levantaram os nossos maiores (…)»; “PJ”, 1926. 09. 02, p. 2,
c. 4-5, artº do C., em Bragança, Bragança em festa. A Senhora das Graças. / Após ter lembrado que “Se
Bragança se encontra hoje em via de progresso mais se deve aos seus esforços pessoaes e aos seus recursos pro-
prios do que à politica”, o articulista diz, a certa altura: “E que poderemos nós dizer do formidavel homem de
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sciencia e distinto arqueologo autor do artigo Bragança. Festas, arte e antiguidades? O insignificante noticia-
rista do jornal não conhece adjectivos que possa aplicar ao autor da grande obra Memorias (…)”.
(1927) «PJ», 1927. 05. 10, p. 5, c. 7 — Segundo notícias de Bragança, «Partem por estes dias, de automovel,
em viajem de recreio e de estudo aos Museus de Coimbra, Vizeu e Lamego, a fim de colherem elementos para
a instalação do Museu Regional de Bragança, os srs. Padre Francisco Manuel Alves, José Furtado Montanha e
drs. Raul Teixeira e Vitor Teixeira»; «A Era Nova» (Castelo Branco), 1927. 05. 15, p. 1 — «Honrou-se a cidade
de Castelo Branco em ter recebido a visita do eminente arqueólogo, o sr. Padre Francisco Manuel Alves, abade
do Baçal e erudito conservador do Museu Regional de Bragança. / Acompanhavam o ilustre investigador os seus
amigos (…)»; «A Voz», 1927. 06. 15, p. 5, c. 1 — Alves preside a uma sessão da Assembleia Geral do Grupo
dos Amigos dos Monumentos e Obras d’ Arte de Bragança durante a qual Raúl Teixeira leu o relatório e contas
da Direcção. Referência ainda ao início dos «trabalhos preparatórios para a restauração da Domus», uma inicia-
tiva de Alves e Raúl Teixeira; «PJ», 1927. 11. 01, p. 6 — Em correspondência de 10. 29, o C. em Bragança,
falando de melhoramentos locais, diz que «Graças ao esforço e dedicação do distinto arqueologico (sic) padre
Francisco Manuel Alves, abade de Baçal, dr. Raul Teixeira, dr. Antonio Quintela e José Montanha, dirigentes do
Grupo dos Amigos dos Monumentos e Obras d’Arte e a instancias do governador civil (…), estiveram ultimamente
nesta cidade a fazer o estudo de restauração da ‘Domus Municipalis’ os distintos engenheiros arquitectos (…)».
(1928) «A Voz», 1928. 03. 02, p. 5, c. 7 — No jantar de homenagem ao Governador Civil, capitão Tomás Fra-
goso, realizado no Hotel Moderno, por inicitiva do Grupo dos Amigos dos Monumentos e Obras d’ Arte, «Ao
champanhe levantou-se o sr. P.e Francisco Manuel Alves, reitor de Baçal e director do Museu Regional, que em
nome do Grupo agradeceu ao sr. Governador Civil os numerosos e valiosos beneficios que Bragança lhe deve e
um especial ao Grupo a que tem a honra de presidir»; «A Voz», 1928. 03. 13, p. 2, c. 1 — Participando no ban-
quete de homenagem ao Ministro do Interior, de visita a Bragança, usou da palavra o «Reitor de Baçal e na sua
qualidade de representante da Associação dos Artistas e que abordou o problema da assistencia publica nas suas
relações com os organismos operarios, pedindo a criação de subsidios de invalidez e de velhice»; «A Voz», 1928.
06. 26, p. 5, c. 1 — «Bragança vai ter, dentro em breve, satisfeita uma das suas grandes aspirações (restauro da
Domus) (…) — para o que muito contribuiram o Ex.mo Governador Civil do distrito (…) e os membros da
comissão executiva do Grupo dos Amigos dos Monumentos e Obras d’ Arte de Bragança, r. Padre Francisco
Manuel Alves, dr. Raul Teixeira e José Furtado Montanha, a quem Bragança ficará devendo tão valioso monu-
mento»; «PJ», 1928. 10. 14, p. 3, c. 6 — «Monsenhor José Augusto Ferreira, conego da Sé de Braga, fez-se
representar pelo sr. padre Francisco Manuel Alves, abade de Baçal e distinto arqueologo», na recepção ao novo
prelado de Bragança, D. António Bento Martins Júnior. «A Voz», idem, p. 3, c. 7; «PJ», 1928. 10. 18, p. 5, c. 6 —
O C. em Bragança diz ter sido «muito visitado», ultimamente, o Museu Regional, transcrevendo a impressão
deixada (1928. 10. 09) por Aarão de Lacerda no livro dos visitantes: «Museu Regional de Bragança; as velhas
reliquias tem aqui o mais carinhoso resguardo (…) É muito para admirar e exaltar este empreendimento man-
tido com tanta nobreza (…) / Ao seu ilustre director, sr. Reitor de Baçal, eu presto a minha homenagem”. Idem,
«A Voz», 1928. 10. 22, p. 4, c. 4; «A Voz», 1929. 09. 14 — Transcrição de um passo das M no artº Arborisação
da Serra de Bornes. Nota interessante.
(1929) «PJ», 1929. 12. 08, p. 9, c. 3-6 — Notícia de que faz «em traços largos» a biografia do conselheiro Abílio
Beça, cuja memória se homenageava (12. 01), em Salsas (onde discursa) e em Bragança.
(1930) «Novidades», 1930. 04. 09 — Notícia da XXVII Exposição oficial de pintura e escultura da Sociedade
Nacional de Belas Artes, onde figura o retrato de Alves, por Henrique Tavares; «CP», 1930. 06. 03 — Artº
Museu Regional de Bragança, reunindo uma série de notícias, de que destacamos as referentes ao busto e ao
retrato de Alves por Sousa Caldas e Henrique Tavares, respectivamente; «PJ», 1930. 06. 06, p. 5, c. 3 —
Extractamos: «Deu entrada no Museu Regional de Bragança (como oferta do A.) o busto em bronze do sr. Abade
de Baçal, primoroso trabalho do distinto escultor Sousa Caldas, director da Escola Industrial de Vila Nova de
434
Gaia»; — «O retrato do mesmo sr. Abade de Baçal, pintado pelo prof. Henrique Tavares, propriedade do Museu,
a quem tambem foi oferecido pelo autor, obteve o prémio ‘Rocha Cabral’ e a 2ª medalha na referida exposição
(…)»; — «O sr. Abade de Baçal convidou o sr. dr. José de Figueiredo, ilustre director do Museu de Arte Antiga,
de Lisboa, a vir a esta cidade inaugurar uma sala do Museu Regional, a que está sendo adaptado um riquissimo
tecto de masseira, em talha primorosa, de castanho, deslocado duma sala do antigo convento de S. Bento, desta
cidade (…)». / Noticiando esta mesma entrada no Museu, «A Voz», 06. 09, p. 3, c. 4, sob o título «Uma justa
homenagem»; “Portucale”, 3.16: 312, 1 grav. (busto referido no texto). Porto, 1930. Jul./Agosto. — Transcrevemos:
“Um grupo de esudiosos trasmontanos, que interessadamente acompanha o labor erudito do Sr. P.e Francisco
Manuel Alves, Reitor de Baçal, encarregou o conhecido escultor gaiense Sr. Sousa Caldas de fazer o busto
daquele incansável investigador, para assim lhe prestar homenagem. / O busto, trabalho primoroso, honra sobre-
maneira o distintíssimo artista Sr. Sousa Caldas — que, por sua vez, ofereceu ao Museu Regional de Bragança,
de que é director o Sr. P.e Francisco Manuel Alves, uma reprodução, em bronze, da cabeça do referido busto;
«PJ», 1930. 10. 29, p. 5, c. 7 — Notícia de lhe ter sido concedida uma bolsa, no valor de 1500$00 mensais, pela
Junta de Educação Nacional, a partir de Abril de 1931 e pelo prazo prorrogável de três meses, para ir para o
Arquivo de Simancas; «Era Nova», 1930. 11. 02 — «Gentilmente acedeu ao convite (de ir proferir uma das con-
ferências que a Comissão Instaladora da Biblioteca Municipal e Museu Regional de Chaves tencionava levar a
efeito) o sabio academico Padre Francisco Manuel Alves (…)»; «CP», 1930. 11. 26, p. 4, c. 2 — Em notícias de
Vinhais, a de que, como consta, «passam amanhã (notícias de 21, do C.) naquela vila alguns brigantinos ilus-
tres, que se dirigem para a linda cidade de Chaves (…)». / E em notícias de Chaves, p. 4, c. 1-2, a de ter sido
prestada «uma imponente festa de homenagem ao ilustre e erudito academico (Alves) honra e lustre da nossa
provincia (…)». / Ver também «Novidades», 12. 07, p. 5, c. 1-2, «Sessão solene de homenagem ao rev. Abade
de Baçal», e «PJ», 12. 05 (circunstanciado relato desta ida a Chaves e da visita que, seguidamente, fez a Mairos)
e 07; «PJ», 1930. 12. 31, p. 4, c. 8 — Sob o título Achado arqueologico, diz-se: «No Muzeu Regional deu
entrada uma pedra com uma inscrição que o sr. reitor de Baçal, Padre Francisco Manuel Alves traduziu da seguinte
maneira: ‘Elamico Taurino conferiu de boa vontade o voto que tinha feito ao Deus Lesu’. Foi encontrada no sitio
da Torre, em Ousilhão, e oferecida ao muzeu pelo sr. Padre João Manuel Gil Pereira. / O ilustre arqueologo, reitor
de Baçal, atribue a este achado grande valor arqueologico»; “Biblos”, 6: 216-223. Coimbra, 1930 — Do relato
“Excursão dos alunos da Faculdade de Letras por Trás-os-Montes” extractamos: “Resolveram o sr. Abade de
Baçal, glória da arqueologia trasmontana, o sr. Dr. Raul Teixeira, actividade trepidante e inteligência sempre dis-
perta, auxiliados por um grupo de amigos, abrir no Museu Regional esta sala (Sala de Miranda) consagrada à
Terra de Miranda”; «Revista Insular e de Turismo», 39: 15-16. Lisboa, 1930, com retrato — A. Machado
GUERRA, A provincia de Trás-os-Montes, diz: «À frente dessa instituição (o Museu), que honra Bragança e
toda a terra trasmontana, está a figura interessante do abade de Baçal, o P.e Francisco Manuel Alves, arqueologo
sapientissimo, erudito, incansavel e sempre cuidadoso e honesto nos seus trabalhos (…) / De principio não se
mostrou muito disposto a falar-nos da sua obra (…) / Depois acompanha-nos numa visita a todas as salas do
museu (…)» (de cujo interior se reproduzem cinco aspectos).
(1931) «A Região Duriense», 1931. 02. 08 — Breve referência, e retrato (repetido na edição de 02. 22) a acom-
panhar artº de Alves; “Traz-os-Montes”, 1931. 05. 16, p. 2, c. 4 — Extractamos da entrevista que Salvador
Nunes Teixeira concedeu ao jornal “Traz-os-Montes”, conduzida por Um Zé Qualque e sob a epígrafe “De longe
… e de perto (Atravez de Bragança)”: “Os gloriosos vultos bragançanos / Não nos esqueçamos ainda dumas
entidades, que são os que hão de legar á posteridade, por meio do seu insano labor, o presente intelectual de
Bragança. / E êles aí estão. Todos os véem, mas poucos os conhecem: O sr. Abade, o sr. Moreno, o sr. Lopo.
Saíram do acaso. Quem quizer que avalie da capacidade de cada um. São as joias de Bragança”; «PJ», 1931. 07.
03, p. 6, c. 3 — Referência à passagem do Prof. Lothar Wickert, de Berlim, pelo Museu Regional, com trans-
crição da impressão deixada no livro dos visitantes, e indicação de que Alves se encontrava em Simancas, «coli-
gindo elementos para o seu 8º volume das Memórias (…)»; «PJ», 1931. 07. 19, p. 8, c. 4-6 — Relato de uma
reunião da Assembleia Geral do Grupo dos Amigos dos Monumentos e Obras de Arte de Bragança, a fim de
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prestar contas e apreciar o pedido de demissão apresentado pelos membros da comissão administrativa, Alves,
Raúl Teixeira e José Montanha. A Assembleia «resolveu manifestar-lhes a sua gratidão e incondicional confiança
(…)». Só José Montanha estava presente, Alves encontrava-se em Simancas; “Traz-os-Montes”, 1931. 09. 01,
p. 3, c. 1 — Simples notícia de que regressou de Simancas (“Limancas”, por lapso), “onde foi colher elementos
para um novo volume das Memorias (…), este erudito arqueologo e investigador, director (“directo”, por novo
lapso) do Museu Regional de Bragança”; «Pátria Portuguesa» (Rio de Janeiro), 1931. 10. 03 — Notícia do C.
em Bragança dizendo Alves de regresso de Simancas, de cujas investigações se citam dois ou três documentos;
«PJ», 1931. 12. 18, p. 1 (c. 7-8) e 2 (c. 1-4), 2 grav. (uma da Domus e a outra de um grupo de individualidades,
parecendo não figurar Alves) — O eminente arqueólogo espanhol D. Manuel Gomez Moreno visita o Domus
Municipalis e o Museu Regional. Desenvolvida reportagem, com transcrição da alocução de Raúl Teixeira, na
qualidade de membro do Grupo dos Amigos dos Monumentos e Obras de Arte de Bragança. / Alves esteve pre-
sente em todos os actos: recepção em Quintanilha, visita à Domus e ao Museu, banquete. / A perpetuar esta visita,
dia 15, foi descerrada uma lápide nas paredes interiores da Domus. Ver M, 10: 327. / Sobre a mesma visita ver
ainda «CP», 1931. 12. 20 (3 grav., das quais duas da Domus, antes e depois do restauro) e «A Voz», 1931. 12.
23, e 1932. 03. 21 (p. 1 e 3, relato circunstanciado); «Boletim da Diocese de Bragança», 3.12: 380. Braga, 1931.
12 — Notícia de que o «Pároco de Baçal» ofereceu 300$00 para o Seminário de Bragança.
(1932) «Boletim da Diocese de Bragança», 5.3: 144. Braga, 1932. 03 — Notícia de que Alves ofereceu para as
obras do Seminário de Bragança «nove traves de negrilho»; «Notícias de Viana», 1932. 04. 23 — Anunciando
o aparecimento do «Anuário do distrito de Viana do Castelo» cita-se o nome de Alves como colaborador; «A
Voz», 1932. 06. 03, p. 3, c. 5 — Notícia da nomeação de Alves como vogal auxiliar da Comissão de História
Militar; «JN», 1932. 06. 22 — «À noite, na cidade, em casa dum amigo, falamos com o Abade. Tipo original,
curiosissimo. Admiravel de simplicidade (…)»; «PJ», 1932. 09. 06, p. 6, c. 7 — Transcrevendo um breve pará-
grafo que J. Leite de Vasconcelos deixou no livro de visitantes do Museu, quando da sua passagem por
Bragança, diz-se: «A opinião insuspeita do grande mestre, bem como a opinião de outras pessoas de reconhe-
cida competencia, que já aqui transcrevemos, mostra bem a falta de consistencia da campanha surda que se tem
pretendido levantar em volta dos homens que se acham dirigindo o grande repositorio de arte, que é o nosso
Museu Regional, para o qual só há elogiosas referencias de parte dos visitantes, nacionais e estrangeiros (…)».
/ Não se mencionam nomes, mas Alves era o seu director. / Depois de «quasi um mez» em Bragança, J. Leite
de Vasconcelos partiu para Lisboa dia 26 de Setembro («PJ», 1932. 20. 02, p. 5, c. 4). / Segundo inscrição no
pátio da casa de Alves, «O Grande sábio Dr. José Leite de Vasconcelos» visitou este em 09. 06; “CP”, 1932. 10.
15 — Em ‘Notícias de Bragança’, assinadas por A. M., ver Notável achado arqueológico. Importante aquisição
para o Museu Regional de Bragança; «DN», 1932. 10. 20, p. 11, c. 2-3 — Notícia da inauguração, «no proximo
domingo», da Domus, após o restauro de que foi objecto, com menção, entre aqueles que o fomentaram e diri-
giram, de Raúl Teixeira, José Montanha e do «abade de Baçal, eminente arqueologo e investigador, que
Bragança inteira venera e admira». / Reportagem da inauguração na edição de 24, p. 2, c. 5-7; «CP», 1932. 10.
24, p. 1 — Notícia, a duas colunas, 4-5, da inauguração, com fotos desta, antes e depois do restauro, e da torre
de menagem do castelo, e 25, p. 2, c. 4-5 — Notícia de que, aquando da inauguração da “Domus” (10. 23), «O
sábio investigador rev. Francisco Manuel Alves, abade de Baçal, entregou ao engenheiro Gomes da Silva (…) a
simbólica chave de ouro da porta principal daquele precioso monumento», e síntese, com brevíssimos extrac-
tos, da conferência proferida por Alfredo de Magalhães no acto da inauguração da mesma, sob o título “O res-
tauro dos monumentos na reconstituição do país”. / Sobre esta inauguração ver ainda: «JN», 1932. 10. 25 (p. 2,
c. 3-4), «Notícias de Viana», 1932. 10. 26, «PJ», 1932. 10. 27 (p. 2, c. 1-2), e M, 9: 135-137; «Boletim da
Diocese de Bragança», 4.12: 379. Braga, 1932. 12 — Donativos para o Seminário de Bragança, «Revº Abade
de Baçal — 30 alqueires de centeio».
(1933) «CP», 1933. 01. 17, p. 4, c. 6 — Preside na Biblioteca Erudita, anexa ao Museu Regional, a uma sessão
em que Abel Salazar versa (dia 14) o tema «Crise filosófico-religiosa actual». (Note-se que Alves conhecia
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pessoalmente Abel Salazar pelo menos de 1931. 04. 19, segundo inscrição no pátio interior da casa). Igual refe-
rência, em «PJ», 1933. 01. 20, p. 6, c. 6; “Traz-os-Montes”, 1933. 02. 01, p. 3, c. 2 — Transcrevemos:
“(Bragança. Conferências) “No salão da Biblioteca Erudita presidida pelo rev. Francisco Manuel Alves, reali-
sou uma conferencia subordinada ao tema ‘Crise filosófica-religiosa actual’ o sr. dr. Abel Salazar, professor da
Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. O ilustre conferente que foi muito aplaudido, foi apresentado
pelo sr. dr. Raul Teixeira”; «PJ», 1933. 03. 28, p. 8, c. 1 — Das notícias do C., de 03. 16, extractamos: «Visitou
hoje o Museu Regional o sr. sub-secretario de finanças, dr. Aguedo de Oliveira, sendo-lhe ali oferecido um copo
d’ água. Brindou pelo sr. dr. Aguedo d’ Oliveira o director do museu, reverendo padre Francisco Manuel Alves,
reitor de Baçal, agradecendo-lhe o sr. dr. Aguedo d’ Oliveira. Prometeu Sua Exª interessar-se pelo aumento de
verba para que as instalações, que já são acanhadas, possam ser ampliadas (…) / Conversou o sr. sub-secretário
de finanças com o sr. reitor de Baçal sobre a sua estada em Simancas (…) / Às 20 1/2 realizou Sua Exª a sua
anunciada conferência no Teatro Camões que se achava repleto. A mêsa era presidida pelo sr. governador civil
capitão Salvador Teixeira e composta pelos srs. (…) reitor de Baçal P.e Francisco Manuel Alves (…)»; «DN»,
1933. 03. 29 — Abade de Baçal. Bragança vai erigir um monumento ao ilustre escritor e arqueologo, a quem
o bispo da diocese acaba de conferir o titulo de Abade; «JN», 1933. 05. 07, p. 10, c. 6 — Em notícias de
Mogadouro e sob a epígrafe Visitante ilustre, a notícia de que Alves esteve nesta localidade, «em visita de estudo
coligindo dados para as suas obras da Historia deste Distrito (…) Infelizmente os arquivos deste concelho arde-
ram já por duas vezes razão por que poucas ou nenhumas referencias ao nosso concelho poderemos ver na refe-
rida obra»; «PJ», 1933. 05. 07, p. 9, c. 7 — Falando da transferência para o Liceu Rodrigues de Freitas do prof.
Abílio Manuel Roseira, diz-se que este «era um grande admirador do nosso abade de Baçal, Padre Francisco
Manuel Alves (…)»; «PJ», 1933. 05. 11, p. 8, c. 8 — Correspondência de Mogadouro, dando conta de que “Em
peregrinação arqueologica, chegou no dia 2 a esta vila, o douto historiador e insigne arqueologo, sr. padre
Francisco Manuel Alves (…)” — relato pormenorizado da «peregrinação arqueologica» já conhecida de 05. 07,
agora com a indicação da visita ao «notavel folchlorista sr. abade Tavares, de Carviçais, seu intimo amigo, e,
hoje, infelizmente, cego»; «PJ», 1933. 06. 13, p. 7, c. 7 — «Para Lisboa, onde vão assistir ao casamento do sr.
dr. Victor Teixeira partiram: sua mãe a srª D. Guilhermina Teixeira, seu irmão o sr. dr. Raul Teixeira, suas sobri-
nhas M.les Maria Guilhermina e Maria de Lourdes, o sr. José Montanha, agente do Banco de Portugal, e o
arqueologo rev. Padre Francisco Manuel Alves, abade de Baçal que vai proceder ao acto religioso (…)». / Ver
notícia do regresso na edição de 07. 04, p. 7, c. 6; «A Voz», 1933. 07. 26 — Em Cronicas agro-pecuarias. Gado
mirandez, o Doutor da Mula Ruco (sic) diz: «Tenho pena de não conhecer ‘de visu’ os concelhos do sul, os da
‘Terra quente’, mas não importa, estou ao facto deles através dos magistrais livros do Herculano trasmontano,
o grande investigador (…)»; «PJ», 1933. 08. 01, p. 7, c. 5 — Sob a rubrica Abade Baçal: «A convite da
Associação dos Estudantes de Medicina da Universidade do Porto, vai a essa cidade em meiados de Novembro
proximo, realizar uma conferencia sobre A medicina popular no distrito de Bragança o Director-Conservador
do Museu Regional, notavel arqueologo e investigador, sr. padre Francisco Manuel Alves. / Sabemos que se pre-
para uma homenagem condigna ao incansavel historiador (…)»; «PJ», 1933. 09. 15, p. 6, c. 8 — Alves (e outros,
Raúl Teixeira, etc.) desloca-se a Talhinhas a fim de assistir à inauguração, nesta localidade, e por parte de
Cândida Florinda Ferreira, de uma escola de ensino primário e de uma biblioteca; «PJ», 1933. 09. 16 — De
Descobertas arqueologicas extractamos: «Acaba de regressar de uma digressão de estudos arqueologicos por
terras de Vinhais o grande arqueologo Padre Francisco Manuel Alves, abade de Baçal. / Informam-nos que fez
uma abundante colheita (…)»; “Traz-os-Montes”, 1933. 10. 01, p. 3, c. 2 — Notícia de que “De visita á
Universidade do Porto, para a qual foi convidado oficialmente, e onde fará duas conferencias sobre os titulos A
nova interpretação dos paineis de Nuno Gonçalves e Medicina popular transmontana deve partir por todo
o mês de Outubro o eminente arqueologo e director do Muzeu Regional de Bragança (…)”; «PJ», 1933. 10. 26,
p. 8, c. 8 — Augusto Moreno «tem palavras de agradecimento e louvor para o sr. Padre Manuel Alves, dr.
Raul Teixeira e José Montanha, pelo carinho que teem votado à organização do Museu Regional e ao res-
tauro da Domus (…)».
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(1934) “DL”, 1934. 02. 15, p. 4 — Extractamos do artigo, não assinado, “O nosso patrimonio artistico. O Museu
Regional de Bragança possui a colecção mais rica de deuses locais que existe no país”: “(…) se encontra hoje
ali reunida a colecção mais rica de deuses regionais que existe no país, inscrita nas lapides votivas que foram
recolhidas em diversas terras do distrito de Bragança, graças ao esforço incansavel do padre Francisco Manuel
Alves”; «DN», 1934. 03. 18, p. 9, c. 3 — Segundo o C. em Bragança, «Por iniciativa dos srs. dr. Raul Teixeira
(…), Francisco Manuel Alves, abade de Baçal, director-conservador do mesmo Museu, dr. Francisco José Martins
Morgado (…) e Joaquim Guilherme Pinto, vai a colecção numismatica daquele museu ser enriquecida com 9373
moedas, com o peso de 14315 gramas, quasi todas de cobre e algumas de prata, todas romanas e a maior parte
do Imperador Constantino, o Grande»; «A Região Duriense», 1934. 06. 03 — Local de apenas seis linhas a agra-
decer elementos pedidos; Circular, datada de 1934. 08. 01, visando angariar fundos para uma homenagem a
Alves. / Começa: «No dia 9 de Abril do proximo 1935 completa 70 anos de edade o sabio arqueologo, eminente
investigador e virtuoso cidadão (…)». / Espécie em «Artigos», 2, f. 18 b); «JN», 1934. 09. 18, p. 8, c. 3 — «O
Presidente do Conselho em visita a terras nortenhas» vai a Bragança, em cujo Museu Alves lhe «descreve todas
as preciosidades», queixando-se de ter sido «diminuida a dotação deste». (Ver resposta de Salazar). / Referem
igualmente esta visita «O Século», 1934. 09. 17, e «DN», 1934. 09. 19, com grav.; “JN”, 1934. 12. 06, p. 7, c.
1 — Correspondência de Bragança, de que destacamos a primeira notícia: “Projecta-se uma grande e merecida
homenagem ao Abade de Baçal” — com menção da respectiva comissão promotora; «PJ», 1934. 12. 06, p. 7, c.
4 — Sob a rubrica Abade de Baçal o C. em Bragança declara: «No dia 9 de Abril atinge o limite de idade o sr.
Padre Francisco Manuel Alves, sabio arqueologo, director do Museu Regional, e autor das ‘Memorias arqueo-
logico-historicas do distrito de Bragança’, cujo nono volume se acha à venda. / Ao deixar o serviço oficial por
efeito do decreto que o atinge pelo limite de idade, não obstante as grandes faculdades de trabalho que ainda
possue, querem os seus amigos, com a colaboração de todos os brigantinos e admiradores da sua grande obra,
prestar condigna e justa homenagem (…) / Está sendo distribuida uma circular solicitando o concurso das pes-
soas que desejarem colaborar (…)». / Ver também a edição de 12. 18 (p. 7, c. 8).
(1935) “PJ”, 1935. 01. 04, p. 2, c. 1 — “O sabio arqueologo Reitor de Baçal / Bragança, 31 — Concorreram já
para a homenagem a prestar ao rev. padre Francisco Manuel Alves, reitor de Baçal, os seguintes srs.” (segue a
lista); «PJ», 1935. 01. 08, p. 9, c. 3 — Lista dos subscritores de Corujas (Macedo de Cavaleiros) para o monu-
mento a erigir a Alves, em Bragança. / Continuação desta lista nas edições de, pelo menos, 01. 12 (p. 7, c. 3) e
18 (p. 7, c. 5), 02. 02 (p. 7, c. 3), e 03. 20 (p. 7, c. 1); «Livro de Actas da Câmara Municipal de Bragança», 1935,
f. 87, acta da sessão de 1935. 01. 11, manuscrita — Extractamos: «Foi depois presente um oficio, com data de
8 do corrente, no qual o presidente da Câmara do concelho de Vinhais dá a sua adesão e sugere alvitres no sen-
tido de que a homenagem a prestar, no dia 9 de Abril próximo futuro, ao eminente arqueólogo e sábio cronista
das terras Bragançanas, o Abade de Baçal, resulte brilhante e digna da pessoa a quem vai ser prestada. Resolveu-
-se encarregar o sr. presidente desta Comissão de responder ao assento (sic, por assunto, cremos) versado naquele
ofício». / Numa velha agenda de Raúl Teixeira, a que tivemos acesso, na f. de 29 de Janeiro pode ler-se: «Sessão
da Com. Exec. da C. M.al de Bragança em que se deliberou por proposta do presidente não subscrever para a
homenagem ao Robs — pedir certidão da acta». / Num folhear, embora rápido, pelas actas deste ano (1935),
nada encontrámos concordante com a transcrição que acabamos de fazer; «DN», 1935. 01. 24, p. 1, c. 1-2, il. —
Notícia da descoberta, «entre as povoações de Carvalhal e a de Moás, no concelho de Vinhais», de «um bem
conservado e interessante monumento arqueologico de origem celta, uma enorme mamoa». Daniel Rodrigues,
seu descobridor, «deu conhecimento do facto ao arqueologo e investigador rev. Francisco Manuel Alves (…),
devendo estes dois bragançanos, com o comandante da guarnição militar de Bragança, sr. tenente-coronel António
José Teixeira, e com o sr. Abel Monteiro, representante do nosso jornal, visitar, muito em breve, aquele local,
para se colherem todos os elementos que tão importante descoberta pode trazer para o estudo arqueologico da
região»; «Terras de Bragança», 1935. 01. 25, p. 3 — A homenagem ao consagrado e ilustre Reitor de Baçal.
Lista de subscritores; “Traz-os-Montes”, 1935. 02. 01, p. 3, c. 4 — Transcrevemos: “Abade de Baçal — Tem
obtido um êxito verdadeiramente extraordinario a subscrição pública ha dias aberta para condignamente home-
438
nagear o eminente arqueólogo e insigne director-conservador do nosso importantissimo Museu Regional Padre
Francisco Manuel Alves (Abade de Baçal) tal [sic, a pontuação] subscrição já atingiu dez mil escudos”. / Novas
referências nas edições de 03. 01 (p. 3, c. 2) e 03. 16 (p. 3, c. 3); «PJ», 1935. 02. 02, p. 7, c. 3 — Extractamos
da correspondência do C. em Bragança, de 01. 27: “Homenagem ao Reitor de Baçal: Em poder da comissão pro-
motora da manifestação a prestar ao sabio arqueologo Rev. Francisco Manuel Alves, acha-se já bastante ori-
ginal para o livro de honra a publicar por ocasião da sua aposentação, por atingir o limite de idade [subli-
nhado nosso]. / Nele colaboram os melhores escritores portugueses, prestando assim homenagem ao infatigavel
obreiro da arqueologia»; “Portucale”, 8.43: 38. Porto, 1935. Jan./Fevereiro — Transcrevemos: “Novidades / Em
Portugal / Está em organização uma Miscelânea de estudos, em homenagem ao Reitor de Baçal, Sr. P.e Francisco
Manuel Alves”; “Traz-os-Montes”, 1935. 03. 16, p. 1. / Extractamos: “A noticia, arreliadora, irritante, estupida,
chega-nos agora mesmo: ao contrario do que toda a gente de bom senso imaginava, o monumento ao Rev. Padre
Francisco Manuel Alves (Abade de Baçal) vai ser erguido no tabuleiro superior do Jardim Antonio José de
Almeida e não na Avenida João da Cruz, como a principio — com toda a razão e com toda a logica — fôra deter-
minado”; «Boletim da Diocese de Bragança», 7.3: 84. Braga, 1935 — Provisão (1935. 03. 25) do bispo D. Luís
António de Almeida conferindo –lhe o título de Abade. / Reimp.: ALVES, M, 10: 305; “DN”, 1935. 04. 03, p. 1
— Simples notícia da resolução do Governo de dar ao Museu de Bragança o nome de ‘Museu do Abade do (sic)
Baçal’; «Livro de Actas da Câmara Municipal de Bragança», 1935, f. 108, acta da sessão de 1935. 04. 05 — Em
sessão desta data, a Câmara atribui a verba de 50$00 para inscrição de um representante na homenagem a Alves;
«Novidades», 1935. 04. 06, p. 1, c. 7 — Notícia de ter sido adiado o dia da homenagem a Alves; «Terras de
Bragança», 1935. 04. 09 — Número especial, com colaboração de Salvador Nunes Teixeira, governador civil;
Dr. António Quintela, reitor do Liceu; D. Luís António de Almeida, bispo da diocese; Cândida Florinda Ferreira,
professora; Firmino Augusto Martins, presidente da Câmara de Vinhais; Augusto Moreno, professor; e Miranda
Lopes. / De salientar, ainda, neste número, duas listas — a dos «intelectuais» que se deslocaram a Bragança na
altura da homenagem, e a «Lista geral dos subscritores para o monumento ao ilustre Abade de Baçal». / A pro-
pósito da homenagem a prestar/prestada a Alves dia 9 de Abril, ver mais, entre tantos: «Boletim da Academia
das Ciências de Lisboa», 7: 123-124 e 142. Lisboa, 1935; «CP», 01. 10 e 27; 02. 10 e 19; 03. 20, 28 e 29; 04.
07, 10, 11, 13 e 16; «Diário da Manhã», 03. 17 e 30; 04. 07, 08, 09, 10, 14 e 17; «DN», 02. 15; 03. 29; 04. 03,
09, 10, 11, 12 e 14; «DL», 04. 06, p. 1, c. 3 (2) [notícia de que “A cidade de Bragança, e com ela toda a provin-
cia de Trás-os-Montes, vai prestar homenagem, no proximo dia 9, ao ilustre abade de Baçal (…)”], 09 (p. 8, c.
4) e 12 [p. 4 — Da entrevista que José de Figueiredo concedeu ao “DL” extractamos o passo com especial inte-
resse para este caso: “Tenho que pôr em destaque, com verdadeira admiração, o seu desinteresse e o seu amor
a Bragança, de resto já comprovados, nessa epoca, pela sua valiosissima obra de investigação. / Honro-me de
ter sido eu quem o indicou para director do Museu de Bragança (…)”] e 11. 09, p. 12, c. 1, com retrato (notícia
de que “foi hoje recebido pelo sr. Presidente da Republica”); «JN», 04. 03, 06, 07, 09, 10, 11, 12 e 13; «PJ», 04.
04, 07, 10 e 11; «O Século», 04. 07, 10 e 11; e «A Voz», 04. 09, 10, 15, 19 e 29. (Sobre o conteúdo, pormeno-
rizado, das edições citadas veja-se «Brigantia», 5.2/4: 452-456. Bragança, 1985. E M, 10: 303-311. Porto, 1934);
«Novidades», 1935. 04. 12, p. 1, c. 5 — Simples notícia da sessão que, dia 13, se realizará no Grémio de Trás-
-os-Montes, em homenagem a Alves; «Jornal da Régua», 1935. 04. 14, p. 1, c. 1 — Breve referência de João de
Araújo Correia, mais tarde incluída no volume, do mesmo, «Sem método». Lisboa, 2ª ed., 1938, p. 139, que
transcrevemos na parte que interessa ao caso: «No dia 9 de Abril corrente, Bragança inaugurou numa das suas
praças públicas o busto do Reitor de Baçal — operoso investigador da História do seu distrito, guardião desve-
lado dos bens artísticos e arqueológicos da sua terra, padre respeitável e boníssimo homem. E feliz! Antes de
abalar para donde se não volta, vê-se reproduzido em bronze pelos seus vizinhos»; “Traz-os-Montes”, 1935. 04.
16, p. 3, c. 2-3 — Reportagem das homenagens de que foi alvo no dia 9 de Abril: “Foram imponentissimas, sob
todos os pontos de vista, as homenagens (…)”; «Livro de Actas da Câmara Municipal de Bragança», 1935, f.
111 vº, acta da sessão de 1935. 04. 26, manuscrita — A Câmara resolve autorizar o pagamento de 220$00 a
António Pissarro, por serviços de automóvel em propaganda e filmagens de vários aspectos nas festas de home-
439
nagem a Alves; “Traz-os-Montes”, 1935. 05. 16, p. 2, c. 5 — Notícia de ter sido alvo de uma sessão de home-
nagem, promovida pelo Grémio de Trás-os-Montes, em que foi oradora Cândida Florinda Ferreira: “Desde aquele
dia o retrato do homenageado figura em lugar de honra, dentro do Gremio”; «JN», 1935. 05. 19, p. 11, c. 5 —
Cumulando-o de adjectivos laudatórios («querido e ilustre P.e», «respeitável arqueologo, sábio historiador e eru-
dito escritor», etc.), o C. em Bragança agradece a Alves a oferta do tomo 9º das M; «JN», 1935. 05. 26, p. 8, c.
4 — Alves recebe, no Museu, ao qual ficam entregues, os «antigos estandartes dos Municipios» (número inte-
grado nas comemorações do 28 de Maio); «PJ»; 1935. 08. 21, p. 10, c. 6 — Alves (Raúl Teixeira, António
Quintela, e «alguns elementos do clero») vai a Azinhoso associar-se às homenagens ao cónego dr. Manuel A. da
Ressurreição Fernandes; «PJ», 1935. 09. 24, p. 10, c. 5 — Notícia de que, atingido pelo limite de idade, é subs-
tituído no lugar de director-conservador do Museu por Raúl Teixeira, de cuja posse serve de testemunha; «CP»,
1935. 10. 05, p. 2, c. 7-8 — Notícias de A. M. (Abel Monteiro), que anuncia para «dentro de pouco tempo» a
publicação de um «livro-miscelania de estudos, em homenagem ao sapiente arqueólogo e erudito investigador
abade de Baçal, rev. Francisco Manuel Alves (…)». E dá uma longa lista de «investigadores e escritores de
renome», que “enviaram já a sua citada colaboração”, e de que destacamos: Abel Salazar, Adriano Rodrigues,
Alfredo Pimenta, Artur de Magalhães Basto, António Mendes Correia, Augusto Moreno, Cláudio Basto, Egas
Moniz, Joaquim de Carvalho, J. R. dos Santos Júnior, J. Leite de Vasconcelos, Luís Chaves e Maximino Correia;
«Novidades» e «O Século», 1935. 11. 10, p. 1, c. 5, e p. 1, c. 4, resp. — Notícia de que foi «ontem» recebido
pelo Presidente da República, ao qual fora oferecer as M. Também em «PJ», 1935. 11. 14 (p. 7, c. 8) e
«Bandarra», 1935. 11. 23 (p. 3, c. 5); «Sempre-Fixe», 1935. 11. 14 — Publicação da tão divulgada caricatura de
Alves por F. Valença; “O Instituto”, 88: 184. Coimbra, 1935 — Notícia de ter sido eleito sócio honorário
do Instituto de Coimbra.
(1936) «PJ», 1936. 05. 25, p. 9, c. 7 — Notícias de que esteve em Alijó, como sabemos de «A Voz», 1936. 05.
19, e de que deram entrada no Esplanada-Cine, de Bragança, para exibição, os filmes Homenagem ao Abade de
Baçal e Os Pauliteiros de Miranda do Douro; «PJ», 1936. 05. 26, p. 8, c. 3 — Notícia de uma excursão de alunos
do Liceu de Bragança a Vimioso, Miranda, Mogadouro e Moncorvo: «Como cicerone e mentor, traziam o rev.
Abade de Baçal, que com a sua grande capacidade e bondade ia elucidando (…)». / Ver M, 10: 785, onde consta
a lista de professores e alunos que compunham a caravana; «JN», 1936. 08. 07, p. 5, c. 6 — «No écran do
‘Esplanada-Cine’ desbobinou-se ontem um magnifico documentario de Bragança, feito o ano passado, por oca-
sião das homenagens prestadas ao Abade de Baçal. Muito bem feito, com belas fotografias e ricos aspectos
panoramicos, este filme entusiasmou os brigantinos que o viram tam ligeiramente passar ante os seus olhos
encantados e os seus corações a vibrar de justificado bairrismo»; «Boletim da Diocese de Bragança», 8.11: 238.
Braga, 1936. 11 — «Mapa comparativo do rendimento dos Indultos Pontifícios na diocese nos anos de 1935 e
1936 (arciprestado de Bragança) Baçal. — Pároco: Abade Francisco Manuel Alves. Receita no ano de 1935,
330$60; no ano de 1936, 323$00. / Diferença para menos 6$40»; «PJ», 1936. 12. 04, p. 7, c. 1-3, 1 grav. —
Reportagem da «Calorosa homenagem ao sr. dr. José de Figueiredo, director e inspector dos museus nacionais»,
prestada no Museu do Abade de Baçal, com transcrição do discurso na altura proferido por Raúl Teixeira, seu
director. / Alves descerrou a lápide de uma sala de pintura contemporânea, a que foi dado o nome Dr. José de
Figueiredo. / Presentes na homenagem, entre outros, o Dr. Agostinho de Campos, o Dr. Virgílio Correia, e os
engenheiros Gomes da Silva, Baltasar de Castro e Rogério de Azevedo; «Almanaque Lello», Porto, 1936, p.
131, retrato — Brevíssima nota biobibliográfica.
(1937) «Novidades», 1937. 02. 05, p. 6 — Arquivos distritais. II, por Agostinho de Azevedo. / Extractamos da
breve referência a Bragança: «Não me consta que haja Arquivo em funcionamento, mas o que há nêsse distrito
é um eminente arqueólogo e investigador de antiguidades, o P.e Francisco Manuel Alves, Abade de Baçal,
Director do Museu Regional, que já publicou (…)»; «PJ», 1937. 03. 01, p. 6, c. 6-8 — Afrânio Peixoto visita
Bragança a convite de Raúl Teixeira. / Logo após a chegada (16 h do dia 19), visita o Castelo, onde é recebido
pelo comandante António José Teixeira, e às 19 h, no salão da Biblioteca Erudita, profere uma conferência a que
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preside Alves; às 21 h é-lhe oferecido um banquete, a que assiste igualmente Alves (José Montanha, etc.). / No
«Livro de registo de impressões dos visitantes ilustres do Museu Regional do Abade de Baçal», segundo «AB»,
1ª s., 1: 13, e 32: 4. Bragança, 1955 e 1961, Afrânio Peixoto declarou Alves «um santo e um sábio (…)»; «A
Voz», 1937. 05. 05 — «Ha dias que se encontra nesta cidade (Chaves), o nosso velho amigo rev. Francisco
Manuel Alves (…)»; «JN», 1937. 06. 28, p. 5, c. 6 — Notícia de que seguiu para o Porto a fim de tomar parte
nas homenagens ao Dr. Alfredo de Magalhães. / Para o regresso ver «Jornal da Régua», 07. 04; «Jornal da Régua»,
1937. 07. 11 — «A direcção de ‘Estudos Durienses’ tem já em seu poder a cópia literal de uma Descrição
Economica da Torre de Moncorvo por José António de Sá, anno MDCCXCI, acompanhada de introdução e notas,
assim como de exaustiva bibliografia moncorvense, tudo devido ao punho infatigável do Padre Francisco Manuel
Alves (…)»; «PJ», 1937. 07. 20, p. 7, c. 3 — «Em Bragança, o ‘Rotary’ homenageará o venerando Abade de
Baçal, oferecendo e inaugurando uma lápide no Museu daquêle sábio artista (…)», diz Gilberto de Carvalho, na
crónica Pelo futuro de Bragança e Viseu, com reprodução da placa a inaugurar; «JN», 1937. 07. 30, p. 2, c. 7-8
— Notícia de que «Graças à iniciativa do ilustre Abade de Baçal (…) já se ergue altaneiro no largo Nun’ Álva-
res (…) o simbolo restaurado (…)» (pelourinho de Vila Flor); «JN», 1937. 10. 18, p. 5, c. 7 — Em notícias de
Vimioso, a respeito da igreja matriz: «O ilustre Abade Baçal, o grande arqueologo das ‘Memorias do distrito de
Bragança’, estranha que este templo ainda não tenha sido considerado monumento nacional (…)»; «PJ», 1937.
12. 29, p. 6, c. 6 — Breve síntese histórica do Museu do Abade de Baçal, por parte do C. em Bragança, de que
extractamos: «Um grave êrro politico entregou a direcção do museu ao sr. Alvaro Carneiro, com preterição da
prestigiosa figura que já era o Abade de Baçal, hoje patrono da casa que tão sàbiamente dirigiu durante anos».
E mais adiante: «Pela morte de Alvaro Carneiro, recaiu (a) nomeação de director no eminente arqueologo Abade
de Baçal. / Em volta do prestigioso nome do Abade, um grupo de homens de boa vontade e competencia lançam
mãos à obra. Organiza-se o ‘Grupo dos Amigos dos Monumentos e Obras de Arte’ e as suas quotas servem de
inicio ao desenvolvimento do Museu, cuja direcção e administração é confiada ao sr. Abade de Baçal, dr. Raul
Teixeira e José Montanha».
(1938) «JN», 1938. 03. 27, p. 7 e 8 — Reportagem da exposição que na Associação dos Jornalistas e Homens
de Letras do Porto Alberto de Sousa fez das suas aguarelas sobre os pelourinhos do distrito de Bragança. / De
entre as várias gravuras sobressai uma em que, a par com Henrique Tavares, Virgílio Correia, etc., figura Alves,
«o venerando e cultissimo Abade de Baçal, cujo nome honra Portugal e os portugueses»; «PJ», 1938. 06. 12, p.
9, c. 5 — «Há quatro dias que (se) acha sofrendo de doença intestinal o ilustre arqueologo P.e Francisco Manuel
Alves. Fomos ontem de visita ao bom do abade, com alguns amigos, e o seu médico assistente sr. dr. Francisco
Moz (…)»; «O Diabo», 1938. 08. 21, p. 8, c. 2 — De «Movimento de ideias» extractamos — «Estas diferentes
modalidades do pensamento católico actual, pensamento moral e emotivo, têm já entre nós o seu eco no missio-
nário Alves Correia, e, sobretudo, no ilustre Abade de Baçal. Este último, sobretudo, é a exteriorização rigorosa
dos conflitos acima referidos: e, no admirável Prefácio do livro ‘Os Judeus’ (…)». / Ver mais, sobre o assunto,
edições de 08. 28 (p. 4, c. 3) e 09. 18 (p. 7, c. 3). E ainda 11. 27, p. 6, c. 4, quando diz: «Leite de Vasconcelos
é uma destas raridades: entre nós um fenómeno, um bicho raro, como Baçal (…)»; «JN», 1938. 10. 28, p. 10, c.
7 — Falando da propaganda eleitoral na freguesia de Baçal, o C. em Bragança diz: «Na de Baçal o ilustre
arqueologo e abade daquela freguesia dirigiu aos seus paroquianos palavras de incitamento para que cumpris-
sem o alto dever de no proximo domingo, em massa, afluirem às urnas e darem ali o seu incondicional aplauso
e profundo reconhecimento à obra da Revolução Nacional. A assistência, que era constituída por toda a popula-
ção da freguesia, dispensou-lhe uma carinhosa manifestação de simpatia»; «JN», 1938. 11. 20, p. 9, c. 5 —
Extractamos da secção ‘Diário de Bragança’: «Oiçam, radiofilos. / Novembro, 17. Depois de amanhã, domingo,
pelas 9 horas em ponto, radiodifundirá a Emissora Nacional uma palestra sôbre Baçal, do distinto publicista sr.
Antonio Montês, que pessoalmente, em Julho dêste ano, percorreu parte do distrito de Bragança, a colher sub-
sidios para com conhecimento de causa poder falar sobre as terras da nossa região, dentro da série de palestras
‘Terras de Portugal’ que o referido conferente profere todos os domingos, às 9 horas da noite, ao microfone da
Emissora. / O programa a seguir, depois do dia 20, é o seguinte: dia 27, Mirandela; dia 4 de Dezembro, Chaves;
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dia 11, Miranda do Douro; dia 18, Montalegre; dia 25, Bragança; dia 1 de Janeiro de 1939, Rio de Onor»; «JN»,
1938. 11. 27, p. 9, c. 6-7 — Notícia de que reuniu a Comissão Executiva das Comemorações Centenárias de
1939-1940, tendo Alves comunicado a existência, no Museu, de «centenas de documentos respeitantes à acção
exercida no distrito de Bragança durante as campanhas da restauração (…)». / Ficou resolvido promover a sua
publicação; «PJ», 1938. 11. 30, p. 7, c. 7-8 — «O sr. António Montês, que há dias veiu (sic) ao norte colher ele-
mentos para palestras sôbre ‘Terras de Portugal’, iniciou a série por Baçal, terra do ilustre arqueologo padre
Francisco Manuel Alves. / Palestra interessante iniciada pela descrição da bela paisagem que envolve a aldeia.
Depois a biografia do sabio abade, ambiente que o envolve, costumes, simplicidade, etc. / Nós fomos um dos
poucos que conseguiu ouvir a interessante palestra, porque as interferências produzidas por um aparelho de um
senhor médico, que a essa hora funcionava para aplicação de tratamento de diatermia, impediu a sua audição a
tanta gente que estava interessada em ouvir a palestra»; «JN», 1938. 12. 09, p. 7, c. 4 — Extractamos a propó-
sito da palestra de António Montês: «Os brigantinos, por consequencia, procuraram, através dos receptores res-
pectivos, ouvir a curiosa palestra, mas conseguiram-no com dificuldade, e alguns atribuiram o aborrecido facto
a determinado aparelho de um distinto e estimado clínico desta cidade. / A verdade, porém, é que tal aparelho
nem sequer foi posto a trabalhar nesse dia, e, por isso, nenhum transtorno podia ocasionar. Esta é que é a ver-
dade, colhida em fonte limpa. / Nos próximos dias 11, 18 e 25 (…)»; «O Diabo», 1938, 12. 31, p. 2, c. 1 — De
«Movimento de ideias» (por Abel Salazar, segundo Alves) extractamos: «Estas páginas (que precedem, como é
óbvio) dir-se-iam escritas pelo nosso ilustre Abade de Baçal, que é, com Alves Correia, o único representante,
entre nós, do renascimento da consciência católica».
(1939) «JN», 1939. 05. 20, p. 8, c. 7 — Extractamos de ‘Diário de Bragança’ (05. 17): «Um telegrama para
todas as camaras municipais do distrito. / Após uma reunião efectuada no salão nobre da nossa Camara Munici-
pal, cujo relato daremos amanhã (ver edição de 06. 01, p. 9, c. 1-2), o eminente arqueólogo Padre Francisco
Manuel Alves, Abade de Baçal, como presidente da comissão constituída, enviou a tôdas as camaras municipais
do distrito o seguinte telegrama: / ‘Resolvendo cidade Bragança não colaborar festas centenárias com Vila Real
e pedir Govêrno autorização realizá-las nesta capital distrito pedimos colaboração êsse concelho por intermédio
Camara digna presidencia V. Exª aguardando favor resposta esta via’. / Numa atitude digna dos maiores elogios
pela absoluta e entusiástica solidariedade demonstrada, tôdas as camaras responderam imediatamente concor-
dando com a realização dos festejos nesta capital de distrito (…)». Para as respostas a este telegrama ver edição
de 07. 17, p. 7, c. 5-7; «JN», 1939. 06. 01, p. 9, c. 1 — Referência à reunião da Câmara de Bragança, presidida
pela «figura querida e veneranda do Abade de Baçal», em que ficou decidido realizar, independentemente de
Vila Real, as festas comemorativas dos Centenários; «A Voz», 1939. 07. 24, p. 4, c. 1-2 — A propósito dos már-
mores e alabastros de Santo Adrião, Ludovico de Meneses ‘provoca’ Alves para uma resposta, como foi dito
acima, artº Os marmores e alabastros de Santo Adrião (1939); «PJ», 1939. 07. 25, p. 7, c. 1 — A propósito da
decisão de Bragança comemorar independentemente de Vila Real os centenários da Independência e da
Restauração extractamos: «(…) o reverendo Abade de Baçal, padre Francisco Manuel Alves, nosso muito ilus-
tre e erudito conterrâneo, está já trabalhando num livro referente a assuntos que se ligam com as citadas come-
morações no nosso distrito (…)»; «JN», 1939. 08. 01, p. 8, c. 6-7 — «O nosso distrito vai comemorar, com a
máxima imponência, as Festas Centenárias». Alves figura à frente da Comissão Executiva e da Sub-Comissão
de Cultura. / A propósito destas festas ver mais as edições de 08. 07 (p. 4, c. 6), 12. 13 (p. 6, c. 5) e 24 (p. 8, c.
7); «PJ», 1939. 08. 06, p. 10, c. 5-6 — Listas das comissões das Festas Centenárias, em Bragança. Extractamos:
«Já sabemos que a comissão de festas dos Centenários não dará a Bragança qualquer verba para as suas festas»
e «Com o Abade de Baçal à frente, sábia reliquia brigantina que já ultrapassou as fronteiras do país (…)»; «JN»,
1939. 08. 09, p. 9, c. 1 — Sob a epígrafe «Comemorações Centenárias» diz-se: «O Governador Civil do distrito,
sr. capitão Nunes Teixeira, acompanhado pelo Revº Abade de Baçal, visitou há dias os concelhos de Mogadouro
e Miranda do Douro a fim de recolher elementos para uma obra que êsse eminente arqueólogo está a preparar
para ser publicada no próximo ano»; «JN», 1939. 09. 18 — Simples indicação de que faz parte da mesa da sessão
de boas-vindas aos componentes da «Romagem de Saudade», que vêm a Vila Flor homenagear a memória do
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jornalista, vilaflorense, Aníbal de Morais. / Nova referência na edição de 09. 22; «JN», 1939. 10. 01, p. 7, c. 4
— Notícia do C. em Bragança informando que, «Entre as comemorações centenárias a levar a efeito neste dis-
trito no próximo ano contam-se a publicação dum livro da autoria do notável sábio arqueólogo Abade de Baçal,
pronto a entrar no prelo e intitulado A cooperação do distrito de Bragança nas guerras da Restauração e (…)”;
«JN», 1939. 10. 28, p. 6, c. 3 — «O nosso prezado amigo (…) entregou-nos uma anilha de um passaro que foi
apanhado na visinha povoação de Nogueira, cuja anilha tinha os seguintes dizeres: Vogelwarte – Helgoland –
8046955. / Vamos entrega-la ao rev. Abade de Baçal que ao estudo de tais casos tem dedicado o maior carinho».
(1940) «JN», 1940. 01. 06, p. 6, c. 5 — «Vejamos êste exemplo tristissimo e revoltante: falou-se, vai para um
ano, nos festejos a realizar nas comemorações centenárias. / Realizaram-se reuniões e mais reuniões — e até à
data, nada de positivo há feito. Nem sequer ainda foi eleito o presidente (…)». / Ver mais as edições de 06. 01
(p. 6, c. 4), 05 (p. 5, c. 7), 06 (p. 7, c. 3, Vila Flor, e c. 7, Vinhais), 07 (p. 3, c. 3, Vila Flor, e c. 5, Vimioso, e
p. 7, c. 5, novamente Vimioso), e 08. 18 (p. 5, c. 6-7); «PJ», 1940. 04. 24, p. 6, c. 8 — Em notícias de Bragança,
de 10, a notícia de que «foi muito cumprimentado (…)» no dia do seu aniversário natalício; «MB», 1940. 05.
15, p. 4, c. 2 — Notícia de que pagou a assinatura de «MB»; «PJ», 1940. 06. 07, p. 3, c. 3 — Notícia de que faz
parte da comissão de honra que, «Junto à porta da entrada da torre, no sitio da ponte elevadiça», se instalou para
assistir a mais um número das comemorações centenárias; «MB», 1940. 06. 15, p. 3, c. 5: «Tivemos o prazer de
abraçar em a nossa Redacção os nossos amigos e eminentes arqueólogos P.e Francisco Manuel Alves, Abade de
Baçal, e o P.e José Manuel Miranda Lopes, Prior de Argoselo, ambos apreciados colaboradores do Mensageiro
de Bragança»; «JN», 1940. 11. 09 — «Uma visita ao Abade de Baçal. Duas iniciativas do ‘Jornal de Noticias’
calorosamente elogiadas plo eminente arqueologo. Outras noticias», por C. (Marcolino Afonso, segundo Alves).
(1941) «PJ», 1941. 04. 20, p. 3, c. 4 — Notícia da visita de Teixeira Lopes, etc., a Bragança, de que extracta-
mos: «Os hospedes ilustres (do Dr. Raúl Teixeira), depois do almôço foram visitar o grande arqueologo Abade
de Baçal, acompanhados (…) / À porta da casa do nosso Abade, ‘palacio da modestia’, como bem se lhe pode
chamar, o sábio arqueologo recebeu com lhaneza e afabilidade o mestre da estatuária, que de longe se conhe-
ciam, mas que só agora se viram. Mestre Teixeira Lopes beijou a figura do arqueologo (…) / Depois a objectiva
do fotografo uniu-os naquele recanto de trabalho, onde o bom Abade tem produzido tantos milhares de páginas
(…)» — foto com que é ilustrada a presente notícia. / [Segundo o «Livro de registo de impressões dos visitan-
tes ilustres do Museu Regional do Abade de Baçal», Teixeira Lopes referiu assim esta visita (de 04. 15): «José
Rufino trouxe-me a Bragança (…) / Vi o Museu (…) / Abracei e beijei o Sábio, o Santo Abade de Baçal, e nunca
mais esquecerei os momentos passados na originalíssima vivenda do venerando fundador do Museu que hoje
tem o seu nome». «AB», 1ª s., 2: 5 e 32: 4. Bragança, 1955 e 1961]; “DL”, 1941. 04. 29, p. 7, c. 3 — Notícia
de que a Comissão Executiva do II Congresso Trasmontano toma conhecimento da apresentação, entre outras,
das teses “Costumes e tradições” e “Ciencia e literatura nas alegorias folcloricas trasmontanas”, de Alves;
«MB», 1941. 05. 15, p. 6, c. 5 — Alves «associa-se ao luto de Sua Ex.cia Revma « (D. Abílio Augusto Vaz das
Neves, a quem falecera o pai, em Ifanes); «A Voz», 1941. 05. 15, p. 1, c. 1 — Faz parte da Comissão de Honra
do II Congresso Trasmontano; “DL”, 1941. 09. 08, p. 5, com retrato — Reportagem da sessão inaugural do II
Congresso trasmontano, com resumo da “notavel dissertação” do Dr. João Couto, que “elogiou calorosamente
a acção desenvolvida” por Alves, ‘fundador’ do Museu de Bragança, e por Raúl Teixeira, seu actual director;
«JN», 1941. 09. 08, p. 3, c. 2 — Notícia de que está presente na sessão inaugural do II Congresso Trasmontano,
em Bragança, e c. 4, notícia de que «À sua passagem no Largo da Sé, o sr. general Carmona apeou-se do carro
para abraçar o Abade de Baçal, gesto que foi muito sublinhado com calorosas aclamações»; «PJ», 1941. 09. 08,
p. 2 — Idem; «A Voz», 1941. 09. 08, p. 4 — Extractamos citação de Ferreira Deusdado, aquando da inauguração
solene do II Congresso Trasmontano, na Biblioteca Erudita do Museu do Abade de Baçal: «Dos vivos apenas
citarei um nome, que está sempre na nossa memoria e no nosso coração: o grande Abade de Baçal, monumento
vivo, dicionario animado, eterna memoria arqueologico-historica do distrito de Bragança»; «JN», 1941. 09. 09,
p. 3, c. 3 — Notícia de que a assistência dirigiu calorosa salva de palmas a Alves, que «apreciou, em têrmos alta-
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mente elogiosos o trabalho apresentado pelo sr. dr. João Couto — trabalho que classificou de ‘lição repleta de
preciosos ensinamentos’ (…) / Estava incluida nesta sessão a leitura da tese Costumes e tradições, da autoria do
ilustre Abade de Baçal. Não foi apresentada. Por motivo de doença, o prestigioso Director do Museu de Bragança
não pudera concluir aquêle trabalho. Será, no entanto, publicado brevemente. / O Congresso lamentou vêr-se
privado da magistral lição do erudito investigador». / A sessão em causa — do II Congresso Trasmontano — era
presidida por Alves («JN», 1941. 10. 13, p. 5, c. 4) e a comunicação de João Couto, que refere, logo de início,
o nome deste, pode ler-se no «Livro do Segundo Congresso Trasmontano». Lisboa, 1942, p. 139-149. / Sobre a
doença de Alves lembraremos que breve terá, felizmente, passado: Não apresenta comunicação, mas preside a
uma das sessões, como vimos («JN», 09. 09), participa no almoço (idem, 09. 10) e vai à Praça da Sé ver passar
a caravana dos congressistas (idem, 09. 08). / Outras referências, por ocasião do Congresso: «PJ», 09. 09 (p. 1),
«A Voz», 09. 09 (p. 1, c. 5) e 18 (p. 4, c. 1-2) e 10. 13 (p. 3, c. 5), e «JN», 09. 10 (p. 1); “JN”, 1941. 09. 11, p.
1, c. 5 — Conclusão (2ª) da tese do Visconde de Alcobaça apresentada na 4ª sessão do Congresso que vimos
referindo: «Que se peça ao sr. Abade de Baçal a cedencia da monografia ainda inédita, sôbre a antiga vila e cas-
telo de Anciães e o Congresso promova a sua publicação» («Livro do Segundo Congresso Trasmontano». Lisboa,
1942, p. 226-232); «PJ», 1941. 09. 24 — Simples menção da presença de Alves em «A homenagem a Augusto
Moreno»; «JN», 1941. 10. 13, p. 1, e 5 (c. 7) — Notícia de que se associa à homenagem a Ferreira Deusdado,
prestada pelos trasmontanos residentes em Lisboa, enviando telegrama; “Portucale”, 14.82/83: (180-)181. Porto,
1941. Jul./Outubro — Conclusão (2ª) da tese do Visconde de Alcobaça que acabámos de ver: «Que se peça ao
sr. Abade de Baçal (…)”; «O Comércio de Chaves», 1941. 12. 13 — Alípio FERREIRA, em Monumentos nacio-
nais. A igreja de Santa Leocádia, citando Alves, di-lo «o santo apóstolo de Baçal”. / Para outras referências neste
periódico ver edições de 1939. 04. 13; 1940. 03. 07 e 12. 07; e 1941. 05. 03 e 10. 02.
(1942) «JN», 1942. 02. 02, p. 5, c. 1-2 — Notícia de que se associa à homenagem póstuma prestada a Pires
Avelanoso, na Casa de Trás-os-Montes (Lisboa), enviando telegrama; «JN», 1942. 04. 14, p. 1, c. 1 — Notícia-
-programa de uma homenagem aos «notáveis» de Trás-os-Montes (1ª notícia, dia 9), a realizar dia 19, na Casa
de Trás-os-Montes (Lisboa). / Luís Chaves «fará a leitura do autografo do Abade de Baçal, no qual são vinca-
das as ancestrais virtudes dos trasmontanos, que o sábio arqueologo padre Francisco Manuel Alves vê reencar-
nadas num trasmontano notável dos nossos tempos». / Outras referências a propósito desta homenagem: «DN»,
1942. 04. 20 (p. 1 e 2) e «A Voz», 1942. 04. 08, 09 (p. 4, c. 7), 14, 18 (p. 1, c. 6) e 20 (p. 1 e 4); «Livro do
Segundo Congresso Trasmontano», edição da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, Lisboa, 1942, p. 128 —
Extractamos da acta da sessão de 8 de Setembro (do Segundo Congresso Trasmontano): “O Abade de Baçal pro-
fere algumas palavras de aprêço, e lamenta que o seu estado de saúde lhe não permita ocupar-se da sua comu-
nicação anunciada: Costumes e Tradições, a que dedica, apenas, certas palavras”; «A Voz», 1942. 04. 28 —
Notícia do C. (João Parente, segundo Alves), sob o título As aves migratorias e o nosso Abade de Baçal, refe-
rindo a captura de um tordo, em Vale Frechoso, e consequente informação que o mesmo Abade prestou para a
Alemanha, onde aquele havia sido anilhado. / Ver M, 10: 39-41, e 11: 3-4; «Novidades», 1942. 06. 11 — As
raparigas pobres de Trás-os-Montes. Valiosos depoimentos. / Correspondendo ao apelo de Beatriz Arnut, que
teve a inciativa de subsidiar os estudos de duas raparigas pobres de Trás-os-Montes, Alves envia 20$00 e uma
«carta amiga»; «A Voz», 1942. 06. 14, p. 3, c. 4 — «Correu, hoje (dia 12, diz o C. de Bragança), nesta cidade,
o boato falso de que o grande arqueologo português Abade de Baçal havia falecido na sua povoação de Baçal».
E acrescenta: «Todo o povo bragançano» partiu para Baçal, onde Alves a todos recebeu, «muito admirado e até
desconfiado por ver os seus amigos ali presentes sem o terem prevenido da sua visita. / O Sabio convida-os então
para beber uma pinga de vinho da sua colheita, mas estes (…) pedem champanhe (…)».
(1943) «A Voz», 1943. 01. 25, p. 1, c. 2 — «A Voz» agradece as «referências amigas» de João Serrrano às cró-
nicas de Correia Marques sobre Trás-os-Montes e «especialmente a sua entrevista com o prestigioso Abade de
Baçal»; «JN», 1943. 04. 15, p. 7, c. 1-2, 1 grav. — A cidade de Bragança prestou apoteótica homenagem ao sábio
Abade de Baçal pela passagem do seu 78º aniversário. / Ver mais: «MB», 04. 15 (p. 1), «Novidades» [“Letras
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e artes”, 6.36: 4, com retrato. Lisboa, 1943. 04. 18 — Desenvolvida reportagem por parte do C(orrespondente),
“O Abade de Baçal fêz 78 anos. Homenagem ao insigne arqueólogo”], «A Voz», 04. 17 (p. 1, c. 4), e a narrativa
que da mesma fez o próprio e que reproduzimos em «Brigantia», 6.1/3: 159-160. Bragança, 1986; «JN», 1943.
09. 02, p. 5, c. 5 — «A Missão Estética de Férias, que fez um estágio nesta cidade (Bragança) até ao fim do corrente
mês, visitará, no próximo domingo, em companhia de altas individualidades bragançanas, o eminente arqueó-
logo de Baçal, em homenagem às suas altas qualidades». / Ver mais: «CP» e «PJ», 09. 10, e «JN», 09. 13.
(1944) «MB», 1944. 04. 15, p. 1, c. 3 — Nótula lembrando o aniversário natalício de Alves (9 de Abril), com a
promessa de que «Brevemente publicará um precioso extracto do vol. XI das ‘Memórias’ que está a ser editado»
(a história do «pisco ou porco-pisco» das M, p. 286-288. Porto, 1947); «A Voz», 1944. 04. 20, p. 5, c. 7 — Em
notícias de Chaves, de 15, diz-se que Alves «se encontra gravemente doente, com um ataque de apoplexia (…)»;
«MB», 1944. 05. 01, p. 4, c. 5 — «No dia do aniversário natalício (04. 09, portanto) o Rev.mo Abade de Baçal
foi acometido por uma síncope que o deixou profundamente abalado. A síncope foi provocada por excesso de
trabalho, pois com idade avançada, saúde precária e quási nenhumas fôrças o venerando octogenário arranjou
coragem para ir celebrar missa no dia de Páscoa a alguns quilómetros de distância. Foi em Sacoias que foi vítima
do colapso e para lá acorreram logo (…)»; «MB», 1944. 05. 15, p. 1, c. 4 — «Continua a convalescença do nosso
bom amigo e homem de ciência Rev. Abade de Baçal que em virtude da doença interrompeu a série de artigos
atinentes ao concurso do Rádio Clube Português». / Confirmando o restabelecimento, «JN», 05. 25 (p. 3, c. 6),
«MB», 06. 01 (p. 6, c. 2) e «A Voz», 06. 05 (p. 4, c. 3); «MB», 1944. 09. 01, p. 1, c. 3 — “Ficamos muito bem
impressionados com um cartão do venerando Abade de Baçal, em que nos agradecia o nosso ‘Miradouro’ de 1
de Agosto p. passado»; «A Aurora do Lima», 1944. 11. 10, p. 1 — Sob a epígrafe Embaixada bragançana, notí-
cia da chegada a Viana do Castelo de Mons. José de Castro, que vai falar de D. Frei Bartolomeu dos Mártires,
e se faz acompanhar por Alves, Raúl Teixeira, José Montanha, etc. / Reportagem na edição de 11. 17, p. 1.
(1945) «MB», 1945. 04. 10 — Número totalmente dedicado a Alves. / Rectificação de algumas gralhas na
edição de 04. 20; «JN», 1945. 04. 20, p. 3, c. 7, secção «Factos & Comentários» — «Nunca vi espirito mais
lúcido e mais simples, um cérebro de pensador, uma alma de criança e um coração de apóstolo. Visitei-o um dia
em sua Thebaida de Baçal (…)» (Paulo Freire, segundo carta de Alves de 1945. 04. 30); «MB», 1945. 06. 01 —
Notícia da atribuição de prémio num concurso promovido pelo Rádio Club Português (500$00, repartidos em
«partes iguais» por Alves e outro premiado, o Prof. Doutor Ferraz de Carvalho). Ver Excursões trasmontanas
através dos corógrafos (1944); «A Voz», 1945. 06. 03 — Simples indicação do nome de Alves como fazendo
parte da mesa da sessão comemorativa do 28 de Maio; «A Voz», 1945. 07. 10, p. 4, c. 3 — Na sua visita ao norte
do País, o Ministro do Interior, tenente-coronel Júlio Botelho Moniz, discursando em Bragança, inclui Alves
«entre os mais altos valores da raça portuguesa».
(1946) «JN», 1946. 07. 28, p. 7, c. 3 — «Não foi para falar do Abade de Baçal, mas da aldeia, que visitamos
aquele lugar». Porém, o articulista acaba por falar, ou melhor, começa por falar de Alves: «É ali que vive modes-
tamente e afastado do bulício da cidade o eminente (…)”, de quem reproduz uma foto da casa de residência. /
[Ver edição de 1945. 08. 18, p. 7, c. 3-4, «Num acto de vandalismo foi arrombado o depósito de água de Baçal»,
de cuja reparação essencialmente se fala, agora (07. 28)]; «MB», 1946. 10. 15, p. 1 — Notícia de que se encon-
tra em Vimioso, a fim de coligir elementos para a história deste concelho.
(1947) «PJ», 1947. 01. 12, p. 1 (c. 5-6) e 5 (c. 2-3), 2 grav. — Anúncio da inauguração, no Museu do Abade de
Baçal, da sala Dr. Diogo Albino de Sá Vargas. / Extractamos: «O Museu de Bragança, honorificamente denomi-
nado ‘Museu do Abade de Baçal’ — na pública e bem merecida consagração do erudito padre Francisco Manuel
Alves, paciente e talentoso investigador — é um magnífico repositório (…)». / Breve reportagem na edição de
01. 14, p. 1, c. 8; «PJ», 1947. 04. 11, p. 3, c. 5-6 — Reportagem sob a epígrafe «O Abade de Baçal, erudito
arqueólogo, foi, na passagem do seu 82º aniversário natalicio, muito felicitado. O concelho de Vimioso ofere-
ceu-lhe uma pasta contendo uma mensagem assinada pelos seus habitantes». / À mesma hora (15, do dia 19),
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comparecia um grupo de amigos, de entre os quais destacamos Mons. José de Castro, Paulo Quintela e José
Montanha. / Sobre esta mesma homenagem ver «CP», 04. 18 e «A Voz», 04. 20; «MB», 1947. 07. 10, p. 3, c. 3
— «Tem experimentado ligeiras melhoras o Sr. Abade de Baçal. Apesar da contínua e inteligente assistência
médica (…) / Para Baçal passam continuamente automóveis com amigos e admiradores (…)»; «PJ», 1947. 07.
17, p. 6, c. 3 — «De há tempo a esta parte, a saúde do sr. Abade de Baçal, não obstante manter-se a pé, tem preo-
cupado os seus amigos, que não conseguem trazê-lo para aqui (Bragança), onde o seu tratamento se faria (…)»;
«MB», 1947. 11. 10, p. 1, c. 4 — «Após as últimas melhoras que aqui noticiámos, agravou-se o estado de saúde
do Sr. Abade de Baçal (…)»; «DL», 1947. 11. 13, p. 5, c. 4 — Sob o título O abade de Baçal gravemente
enfermo diz-se: «O ilustre enfermo recolheu há doze dias á cama, atacado por uma pneumonia, que conseguiu
vencer, apesar da sua avançada idade — o abade de Baçal completou 82 anos em Abril —, mas que teve como
consequencia o agravamento da lesão cardiaca de que sofria há algum tempo. E para que a sua abalada saude
piorasse ainda um tanto contribuiu o facto do padre Francisco Manuel Alves, no passado domingo, ter teimado
em levantar-se, sobrevindo-lhe imediatamente uma sincope. Deitou-se de novo, mas pouco depois exigiu que o
levassem à varanda, onde costumava trabalhar. Ali esteve alguns momentos (…) / Esta manhã, o doente conser-
vava ainda completa lucidez, mas estava já sem pulso. Em volta do leito encontram-se pessoas de familia e
alguns amigos mais dedicados, como o dr. Raul Teixeira, José Montanha, monsenhor José de Castro e o médico
assistente, dr. Francisco Lucio Teixeira Mós»; «CP», 1947. 11. 14, p. 1 (c. 6) e 6 (c. 7), 1 grav. — Faleceu,
ontem, em Bragança o Abade de Baçal, figura eminente de escritor, investigador e arqueólogo. / Noticiando o
falecimento, com mais ou menos considerações sobre a vida e/ou obra, referem-se-lhe, entre tantos outros: O
mesmo «CP», nas edições de 16, 17 e 21; «DN», 11. 14 e 16; DL”, 1947. 11. 15, p. 11, c. 2 — Notícias da rea-
lização do funeral e da construção de um mausoléu, “por subscrição publica”, em Baçal, a fim de aí sepultar
Alves, “junto se sua mãe”, como pretendia; «Diário da Manhã», 11. 17; «Diário das Sessões» (AN), 11. 26, p.
7 (breve evocação na sessão de 11. 25); «JN», 11. 14 [p. 1 (c. 1-2) e 3 (c. 2-3), com retrato — “Morreu o Abade
de Baçal notável investigador e arqueólogo”] e 16; «MB», 11. 20; «Notícias de Famalicão», 11. 15; «Novidades»,
11. 14, 15 e 16; «PJ», 11. 14 e 17; «O Século», 11. 14; «A Voz», 11. 14. (Uma informação até certo ponto por-
menorizada do conteúdo das edições citadas pode ver-se na nota que publicámos em «Brigantia», 5.2/4: 458 e
461. Bragança, 1985); “A Aurora do Lima”, 1947. 11. 18, p. 1; etc.
(1948) «PJ», 1948. 03. 31, p. 7, c. 4-5 — Notícia do andamento dos trabalhos («quase concluídos») de constru-
ção do cemitério de Baçal, e jazigo para onde os restos mortais de Alves irão ser trasladados. Presença do Arq.
Baltasar de Castro, «que veio dar instruções» para a construção deste. / Sobre a trasladação ver «MB», 1948.
04. 01 (p. 1) e 10 (reportagem), e «PJ», 04. 10 (p. 1 e 2, reportagem).
(1950) «DL», 1950. 06. 25, p. 3, c. 2 — Notícia da inauguração, aquando da homenagem a Mons. José de
Castro, de «Uma vitrina do Museu de Bragança, consagrada ao Abade de Baçal». Indicação do que contém: Os
cajados e varapaus; chapéus de feltro e palha; «Os dentes que ao Abade foram caindo pela vida fóra e que ele
ia guardando numa pitoresca caixa de lata encontrada no seu espólio»; a pena de marfim …
(1951) «Novidades», 1951. 11. 17, p. 3, c. 7 — Francisco de Babo, na secção «Quem corre por gosto …», que
de há muito mantém neste jornal, declara Alves «o mais apaixonado amante da história, pré-história, etnografia
e tudo o que diz respeito a Bragança» e o seu espólio literário e científico «um manancial da sua vida operosa
e desapegada». Refere, ainda, a «modéstia e desleixo do seu vestuário e habitação, a singeleza dos seus costu-
mes», as recordações pessoais que encontrou no Museu, etc.
(1952) “DL”, 1952. 11. 13, p. 8, c. 4 — Sucinta reportagem de uma “Romagem à campa do abade de Baçal”;
«Novidades», 1952. 11. 19, p. 3, c. 4 — «Homenagem à memória do Abade de Baçal. Em Baçal foi ontem pres-
tada saudosa homenagem à memória do Rev. Francisco Manuel Alves, sábio arqueólogo (…) / Uma grande
deputação composta de estudantes, professores, oficiais do Exército, industriais, etc., dirigiu-se aí (…)»; “MB”,
1952. 11. 21, p. 1 — Reportagem de uma “Romagem de saudade ao túmulo do Abade de Baçal”.
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(1954) “DL”, 1954. 04. 05, p. 13, c. 2 — Notícia, datada de 1954. 03. 31, de que “Repousam já no cemitério da
sua terra natal, em mausoleu construido por subscrição aberta entre os seus amigos e admiradores, os restos
mortais do virtuoso sacerdote e eminente arqueólogo que foi (…)”. (Assinado por António Quintela, Francisco
Martins Morgado, José Furtado Montanha e Raul Teixeira).
(1956) «MB», 1956. 01. 20 — Carta de Norberto Lopes ao director de «MB» a propósito da reedição das obras
de Alves (que a «Junta da Província de Trás-os-Montes estava decidida» a fazer), em geral, e da monografia
«Vimioso», em particular.
(1957) «A Voz», 1957. 03. 03, p. 5, c. 1-2 — Guerreiro Murta, em conferência na Casa de Trás-os-Montes, de
Lisboa, subordinada ao tema Um algarvio em Trás-os-Montes, faz, a certa altura, «um paralelo entre o Abade
de Baçal e Estácio da Veiga, duas figuras relevantes da ciência da pré-história, asseverando que eles se equiva-
lem, apesar de pertencerem a épocas diferentes. / Admite, no entanto, mais originalidade na obra de Estácio da
Veiga, mais poder de criação, mais espírito científico e mais reputação internacional do que a do Abade de Baçal.
Este, porém, com maior influência e projecção popular, e mais acarinhado na sua província».
(1961) “PJ”, 1961. 04. 07, p. 7, c. 5-6 — Extractamos: “Reunião do Conselho Distrital de Bragança / No capí-
tulo de cultura (…) Diligenciou para que (…) se publicassem as [monografias] dos concelhos de Vimioso e
Moncorvo, da autoria do saudoso arqueólogo e investigador Abade de Baçal. Está a proceder à revisão destas
obras o sr. dr. Paulo Quintela, catedrático da Universidade de Coimbra. Este professor universitário está revendo,
também, com vista à sua publicação, integrada nos ‘Acta Universitatis Conimbrigensis’, a notável obra do Abade
de Baçal ‘Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança’ —, revisão esta de que aquela Junta
Distrital tomou a seu cargo satisfazer a quantia de esc. 7 000$00 por cada volume a publicar”; “JN”, 1961. 07.
06, (p. (9), suplemento literário 387, com retrato (por Henrique Tavares) — “Impõe-se a reedição das obras do
eminente arqueólogo Abade de Baçal e a publicação das suas Cartas e Inéditos”.
(1962) João de Araújo CORREIA, “Outro discurso”. In, do mesmo, Manta de farrapos. (Régua), Imprensa do
Douro Editora, “aos cinco dias do mês de Outubro de 1962” (imp.), p. (211-)218: “A nossa terra, o Nordeste,
foi de sempre viveiro de gigantes sem reclamo. Não precisaram dele os maiores da marca, um Junqueiro, um
Trindade Coelho e um Abade de Baçal”.
(1963) «MB», 1963. 03. 29, p. 8, com retrato — Breve relato da «Homenagem ao P.e Francisco Manuel Alves,
abade de Baçal», que o Grupo dos Amigos de Bragança, a que se associaram os estabelecimentos de ensino, lhe
prestou dia 27 de Março. / [Também «Presença» (boletim Cultural e Informativo da Escola Industrial e Comercial
de Bragança), pela mesma altura (1963. 03) e depois em 1964. 07, homenageou a memória de Alves, pela pena
de três alunos]; “Letras e Artes”, 25 [e não 21].54: 3, c. 4-5. Lisboa, 1963. 04. 01 — Reportagem (de C.) de uma
“Homenagem ao falecido Abade de Baçal P.e Francisco Manuel Alves”.
(1965) «A Voz», 1965. 03. 12, p. 1 e 5 — «Abade de Baçal. O centenário do seu nascimento foi assinalado pela
Academia das Ciências de Lisboa». / Entre outras referências às comemorações do centenário do nascimento de
Alves vejam-se:”A Torre”, 1965. 03. 30, p. 1-2, com retrato; «AB», 2ª s., 17: 12-13. Bragança, 1965. Maio;
«CP», 04. 09 (p. 2, c. 6-8) e 10 (p. 1, c. 3-4, e p. 6, c. 7-8); «Diário do Norte», 03. 22 (p. 1 e 5), 04. 08 (p. 1,
editorial) e 09 (p. 1 e 2); «DN», 03. 30 (p. 9, c. 7), 04. 10 (p. 8, c. 5) e 05. 26 (p. 13, c. 7-8, sessão no Instituto
de Arqueologia, durante a qual falou Luís Chaves, acima citado); «JN», 04. 10, p. 1 e 8; «MB», 03. 26, p. 1 e 8
(programa das comemorações do 1º centenário do nascimento), 04. 16 (reportagem das comemorações do cen-
tenário, com transcrição integral do discurso então proferido por António M. Mourinho) e 20 («rectificações» à
edição anterior); «Novidades», 04. 09, p. 1 e 5, c. 1-3 (programa das comemorações, em Bragança e em Lisboa,
notas biográficas e bibliográficas, e palavras de homenagem de Egas Moniz, Afrânio Peixoto e J. Leite de
Vasconcelos), e 10, p. 3, c. 6; «Presença» (boletim Cultural e Informativo da Escola Industrial e Comercial de
Bragança, que já acima referimos), Março (publicando, em anexo, «Cartas (cinco) inéditas do Abade de Baçal»);
447
«A Torre», 03. 30; «A Voz», 04. 08, p. 1 (c. 6) e 8 (c. 1), com o programa das comemorações em Bragança e na
Associação dos Arqueólogos; «A Voz», 04. 26, p. 6, c. 4. / Uma informação mais pormenorizada sobre o con-
teúdo de várias das edições citadas pode ver-se em «Brigantia», 5.2/4: 462-454. Bragança, 1985; «CP», 1965.
04. 04, p. 6, c. 5-6 — Relato de uma sessão realizada no ginásio do Liceu de Bragança, para distribuição de pré-
mios aos alunos, durante a qual, para além do Reitor, falou Eduardo Carvalho, que, «antes de entrar na leitura
de algumas das passagens da biografia acerca do Abade de Baçal e do seu próximo centenário, revelou à assis-
tência as notas biográficas do sr. dr. Francisco Felgueiras Júnior, autor da Pequena história de uma vida gloriosa
(Abade de Baçal) e que o Grupo ‘Amigos de Bragança’ acaba de mandar imprimir como homenagem ao imortal
autor das Memórias (…)»; “DL”, 1965. 04. 26, p. 3, c. 3 — Sucinta notícia de que “O centenário do abade de Baçal
é celebrado esta noite na Associação dos Arqueólogos”, usando da palavra o presidente da Associação, Fernando de
Almeida; a directora do Museu do Abade de Baçal, Maria de Lurdes Bártolo; Jorge Dias; e Jorge Borges de Macedo.
(1968) «AB», 4ª s., 2: 31. Bragança, 1968. Março, 1 grav. — Simples lembrança de que a 9 de Abril «decorrerá
mais um aniversário natalício do P. Francisco Manuel Alves (…)», prevendo-se, para essa data, o aparecimento
de Vimioso.
(1969) “MB”, 1969. 10. 17, p. 1 e 3, 3 grav. — Reportagem da “Homenagem da Região Bragançana à Região
Flaviense, em comemoração do 80º aniversário da nomeação do Padre Francisco Manuel Alves (Abade de
Baçal) para Pároco de Mairos — Jornada no dia 12 de Outubro”.
(1970) «MB», 1970. 05. 01, p. 8 — Alunos da Escola Industrial e Comercial de Bragança deslocam-se a Baçal
por ocasião do 105º aniversário do nascimento de Alves. / Breve reportagem em «Presença», 1970. 03, boletim da
dita Escola, com passos dos discursos então proferidos por Maria de Lourdes Bártholo e António Maria Mourinho.
(1975) «Ènié», 1975. 04. 23, p. 1 — «Paulo Quintela fala ao Ènié». Extractamos: «Após 1927 fui para Berlim
e os meus contactos com Bragança passaram a ser esporádicos. O Abade de Baçal, nesta altura, começou a
imprimir Os judeus no distrito de Bragança, quando já começava a onda anti-semita por essa Europa fora. E ele
defendia-os. / Salazar e Cerejeira saíram do C. A. D. C. (Centro Académico da Democracia Cristã). Daí saiu
também o Dr. Sena Esteves, que veio para professor do Liceu de Bragança, obrigando o pobre do Abade a tirar
a primeira folha da introdução, porque ia contra a atitude reaccionária da Igreja».
(1977) “MB”, 1977. 11. 11, p. 2, com retrato — Notícia de que a RTP transmitirá, no próximo dia 13, às 18.45
h, “um filme sobre a vida e a obra do Abade de Baçal. / O filme focará a sua terra natal, amigos do seu tempo,
museu de Bragança e vários aspectos da vida da cidade. / O filme é da autoria (…)”. / Ver resumo desta trans-
missão na edição de 18, p. 4, sob o título O Abade de Baçal faleceu há 30 anos, e em «Além-Marão», 1977. 11,
artº de Américo Borges, A R. T. P. prestou homenagem ao Abade de Baçal. / Segundo outros jornais da altura,
era «Um programa sobre a figura e a personalidade do sacerdote que foi arqueólogo de reputação internacional
e investigador histórico» («PJ», 1977. 11. 13, p. 4), de sensivelmente uma hora de duração, com texto de Afonso
Praça e numa realização de Alfredo Tropa.
(1979) “JN”, 1979. 01. 08, p. 7, c. 1 — Transcrevemos na parte que interessa a este nosso caso: “Os Con-
selhos Directivo e Pedagógico da Escola Industrial e Comercial de Bragança deliberaram, por unanimidade,
em reunião efectuada, que aquele estabelecimento de ensino passasse a denominar-se Escola Secundária Abade
de Baçal”.
(1982) «Gil Vicente», 3ª s., 3.10: 178. Guimarães, 1982. 04/06 — Lembrando o que tínhamos ou não tínhamos
no Parâmio (falávamos do nosso «O Parâmio. Apontamentos para um Visitante», 1ª série), afirmámos: «Museu
é que podíamos ter um, podíamos — um de ergologia, para não ir mais longe, onde se recolhessem velhas
alfaias, mais que não fosse para dar nas barbas aos senhores de Bragança, que não há maneira de criarem um
em Baçal, aproveitando a casa, tão tipicamente nossa!, do saudoso Abade, à guisa de bem merecida homenagem
à sua memória (como, aliás, já um dia lembrámos. E outros também já tinham lembrado ou vieram a lembrar)»;
448
«O Arrais», 1982. 05. 13, p. 7 — Correia da FONTE, Linguagem da minha terra. O ch trasmontano. /
Extractamos: «Não rejeitou o ch trasmontano o Abade de Baçal. Quando, pela primeira vez o visitei, em fria
manhã de Inverno, e acompanhado de saudoso amigo, este e eu, é claro que lhe falámos de chapéu na mão, coisa
que o Abade não admitiu. / — Ponham-no chapéu! / Pronunciou chapéu como se pronunciasse tchapéu (…)»;
«DP», 1982. 07. 13, p. 22, c. 1 — Breve notícia da reedição das M.
(1984) «MB», 1984. 03. 23, p. 2 — Notícia de que «vão ter lugar nesta cidade (Bragança) Jornadas Culturais,
tendo como pano de fundo a figura do Abade de Baçal. / De entre as actividades a realizar, e segundo anuncia
o folheto, sobressaem (…)».
(1985) «AB», 7ª s., 7: 7-8. Bragança, 1985. 04 — Nove de Abril. Evocar o Abade de Baçal: «Como previsto
e oportunamento anunciado (…)». Breve relato dos números comemorativos do 120º aniversário do nascimento
de Alves levados a efeito. / Outras referências a estas ou outras comemorações: “CP”, 1985. 01. 28, 04. 08 e 10;
«O Diário», 06. 20 (p. 13); «DN», 06. 20 (p. 19, c. 6) e 27; «DP», 07. 08 (p. 24-25); «JN», 04. 09 e 12. 02
(p. 31, c. 1-4); «MB», 01. 25 e 28, 02. 08, 03. 22, 04. 19, 06. 07 (p. 2) e 28 (p. 3, c. 1) e 10. 18 (p. 5);
«Mudança» (jornal da Escola Preparatória nº 2, Bragança), 06; «Pequenos Jornalistas» (jornal da Escola
Preparatória nº 1, Bragança), 04/06 (inclui um caderno de 12 p., quase inteiramente dedicado à figura e obra
de Alves) e 10/12.
(1987) «MB», 1987. 04. 17, p. 7 — Abertura do «Concurso Literário 87» subordinado ao tema «O Abade de
Baçal — Vida e Obra».
(1996) Joaquim de CARVALHO, “Obra completa”, 3: 497n e 512n; 5: 193 e 499; e 8: 80 e 144. (Lisboa)
Fundação Calouste Gulbenkian, 1982 e 1996 (releve-se-nos não termos procurado a primeira edição); «A Voz
do Nordeste», 1996. 12. 17, p. 15 — Notícia de que o Museu do Abade de Baçal «está a preparar a organização
das comemorações do cinquentenário da morte do seu patrono». / De entre as iniciativas registamos a da publi-
cação do «imenso manancial de inéditos do Abade, que nunca foram tratados e se encontram ns instalações do
Museu, há décadas» (T. V. = Teófilo Vaz). Ver também «MB», 1996. 12. 20, p. 5, c. 3.
(1997) “MB”, 1997. 07. 25, p. 10 — Delmino FONTOURA, Em Baçal … (Bragança) uma casa a desmoronar-
se (a casa de Alves); “Nordeste”, 1997. 09. 15, p. 1 e 4 — Leopoldo G. Cotovia, dizendo Alves “um vulto reco-
nhecido que nos honra e que nós temos de honrar”, depois de afirmar que “Maiores ou tamanhos terão sido, por-
ventura, alguns daqueles de que (Alves) registou a existência e o mérito (…)”, pergunta: “Obriga-nos o orgulho
de serem ou terem sido gente destas nossas terras a distingui-los, a homenageá-los por igual. Porquê só o Abade?”;
“A Voz do Nordeste”, 1997. 10. 28, p. 7 — Regulamento do “Concurso artístico-literário Abade de Baçal”,
criado por decisão da Comissão das Comemorações do Cinquentenário da Morte do Abade de Baçal, e Programa
de Actividades promovidas por esta mesma Comissão; “Nordeste”, 1997. 11. 17, p. 1 e 4-5, il. — Reportagem
das comemorações do cinquentenário da morte de Francisco Manuel Alves. (Não assinada, mas cremos que de
Fernando Subtil); “Brigantia”, 17.3/4: 98-106. Bragança, 1997. Jul./Dezembro — Reportagem das comemora-
ções do 50º aniversário da morte de Alves, il.
(1999) “MB”, 1999. 07. 02, p. 23 — “(…) a Assembleia Municipal de Bragança, reunida em Sessão Ordinária
de 29 de Junho de 1999, decidiu: / 1. Declarar a casa do ‘Abade de Baçal’, em Baçal, imóvel de interesse muni-
cipal; / 2. Recomendar ao Executivo Camarário que em parceria, designadamente com o Museu Abade de Baçal,
o Ministério da Cultura, o Parque Natural de Montesinho e a Associação Cultural e Recreativa Abade de Baçal,
estude, elabore e aprove um projecto de recuperação do imóvel (…)”.
(2000) “JNordeste”, 2000. 11. 21, p. 4, 1 grav. — Reportagem de um jantar-convívio, À mesa com o Abade, do
qual “uma das principais conclusões” foi a de que “A recuperação da casa do Abade é urgente” (conclusão
que serve de título à reportagem). / “Por outro lado, a organização pretendeu promover o Museu Abade de
Baçal como foco de projecção cultural e sensibilizar as instituições públicas para a importância das parcerias
449
com a iniciativa privada. Para tal, convidaram o director do ADB, Belarmino Afonso, e o director do Museu
Abade de Baçal (MAB), Neto Jacob, para abordarem os temas propostos. Belarmino Afonso fez uma apre-
sentação da vida e obra do sacerdote-investigador homenageado, ao passo que Neto Jacob focou a importân-
cia do MAB e as alterações (…)”; “A Voz do Nordeste”, 2000. 11. 21, p. 8, 1 grav. — Reportagem (de T. V.)
de um “jantar convívio patrocinado pela Brigantauto”, nas instalações do Arquivo Distrital de Bragança, em
que “cerca de cento e vinte convidados” se sentaram “à mesa com o Abade de Baçal”, para reflectirem
“sobre a vida e obra” deste e chamarem “à atenção para a urgência de se recuperar a casa onde o mesmo
viveu e trabalhou”.
(2001) “JNordeste”, 2001. 04. 24, p. 5, 1 grav. — Transcrevemos: “Em flagrante. Casa do Abade de Baçal: Sem
comentários!!!. Apesar dos alertas e da moção aprovada na Assembleia Municipal de Bragança, a casa do Abade
de Baçal continua como se vê: a cair. / Quando será que as entidades competentes dão as mãos para acabar com
esta vergonha e cuidar do património do concelho?”.
(2002) “MB”, 2002. 04. 19, p. 15 — Destacamos da sucinta nota de Ana Preto sobre o Museu do Abade de Baçal
a declaração do respectivo director, João Manuel Neto Jacob, a propósito de Francisco Manuel Alves: “Ainda
há dias comprámos na Aveleda uma capa que terá sido do Abade. Temos também alguns objectos pessoais que
ele doou ao museu e temos a sua correspondência pessoal, que é riquíssima e é fundamental para o estudo da
obra dele”; “JNordeste”, 2002. 05. 28, p. (11-)12 — Extractamos (reportagem de Eugénia PIRES, “Não troco a
minha burra por nada”): “Orgulhosa [Amélia de Jesus, que “foi criada em casa do Abade de Baçal”], mostra um
fato de careto, feito por ela, com remendos de uma colcha da cama do Abade de Baçal. Esta é uma peça muito
cobiçada pelo Museu Abade de Baçal, mas que a senhora Amélia se recusa a vender (…)”. / Ver também, e
sobretudo, p. (11), “Memórias do Abade de Baçal”, (em caixa).
(2005) “A Voz do Nordeste”, 2005. 08. 30, p. 9, 2 grav. — Reportagem cujo título extractamos: “Casa de Abade
de Baçal vai ser requalificada. Não houve acordo para criar Museu Etnográfico”.
(2006) “MB”, 2006. 04. 27, p. 3, c. 1 — Extractamos: “Ana Afonso, actual directora [do Arquivo Distrital de
Bragança], considera que toda a riqueza documental [do referido Arquivo] que possuímos, e que é das maiores
do país, fica a dever-se a Abade de Baçal e a Belarmino Afonso, que foram pessoas preocupadas e interessa-
das na história da região”. (Carla A. GONÇALVES, “A memória da região”).
(2010) “A Voz do Nordeste”, 2010. 02. 18, p. 1 (chamada) e 3, 2 grav. (uma color.) — Reportagem de Lia
Coelho, sob o título “Casa do Abade de Baçal continua a gerar polémica”, de que transcrevemos: “Foi reconhe-
cido, na Assembleia Municipal de Bragança, o interesse público da casa do Abade de Baçal, mas o imóvel é pro-
priedade privada e está dividido a meio. A parte sul foi recuperada e é casa de habitação familiar, a parte norte,
onde se pretendia criar uma unidade de turismo, continua a degradar-se e em risco de ruir”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1978
— Ao encontro da vida. Bragança, Escola Tipográfica, 1978, 20 p., il.
450
ALVES, Humberto José Fernandes Sobrinho
Franco (Mirandela), 1964. 01. 02
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2008
— Plataformas associativas, património rural e desenvolvimento local. A contribuição
do Parque Natural de Montesinho no Nordeste Transmontano. Tesis doctoral (Tese de
Doutoramento). Elaborado por … Dirigida por el Doctor D. Valentín Cabero Diéguez.
Universidad de Salamanca. Facultad de Geografia e Historia. Departamento de Geo-
grafia. Salamanca, 2008, 394 p., com 21 figuras, 61 gráficos, 20 mapas e 45 tabelas.
(http://webcache.googleusercontent.com).
Extractamos do ‘Resumo’: “O que faz desenvolver mais uma região do que outras?
Como é que uma região se ‘começa’ a desenvolver? Será que se pode impulsionar esse
processo partindo do nível local? / Estas três questões, intimamente ligadas, têm sido
questões chaves para a ciência regional. Num mundo em que a globalização é a ‘pala-
vra do dia’, qual pode ser o futuro para as regiões mais desfavorecidas, perante estas
dinâmicas de desenvolvimento? Poder-se-á impulsionar o desenvolvimento partindo
do nível local? Como? / É partindo desta última questão que este trabalho vai discutir
a importância de nas regiões com baixa densidade institucional existirem agentes de
mediação, que sirvam de elo de ligação entre os vários actores importantes para o
desenvolvimento territorial. Ao descrever a realidade e o quotidiano desta área […]”.
Ref.: “Parque Natural de Montesinho em tese. Doutoramento na Universidade de
Salamanca apresenta respostas sobre o papel que o Parque Natural de Montesinho
pode desempenhar no desenvolvimento regional”. “MN”, 2009. 01. 30, p. 8, com
retrato (SA).
Sobre o assunto, ver a entrevista seguidamente (2009) citada.
2009
— Entrevista concedida a “MB”, sob condução de Ana Preto. “MN”, 2009. 02. 20, p. 1
(chamada) e 9, com retrato (SA).
ALVES, J. Almeida
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1974
— e M. Manuela Santos TAVARES, Fertilização mineral e correcção do solo. II. A aci-
dez do solo e a sua correcção. «Melhoramento», XXV. Elvas, 1973-1974, 507 p.
(ERAC).
Interessam ao nosso caso as p. 242-262 em que se refere uma experiência levada
a efeito em Fontes (propriedade), Marmelos, Mirandela, nos anos de 1960/61-
-1970/71.
451
ALVES, João Carlos de Sá
Rebordãos (Bragança), 1895. 11. 04 — Bragança, 1978. 06. 16
Licenciado em Direito, foi advogado e notário (chefe da Secretaria Notarial por despacho de 1936. 01. 13.
«DG», 2ª s., 12: 215. Lisboa, 1936. 01. 15) em Bragança. Desempenhou mais os cargos de presidente da
Direcção das Casas do Povo do Distrito de Bragança, presidente da Câmara Municipal desta mesma cidade, pro-
curador à Câmara Corporativa, deputado, etc.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1928
— Política regional e municipalista. O 1º Congresso do distrito de Bragança. «A Voz»,
1928. 12. 24, p. 3, retrato.
1931
— Democrcia e ensino. “A Voz Académica”, 1931. 05. 01, p. 1-2.
1933
— Porque se não faz um Congresso Trasmontano? «P’ra Cá do Marão», Bragança,
1933. 05. 30.
1937
— Entrevista concedida a Marcolino Afonso, para “O Século”. “Traz-os-Montes», 1937.
10. 16, p. 3, em transcrição de “O Século”.
— «Uma terra bem portuguesa. O presidente da Camara de Bragança, sr. dr. João
Carlos de Sá Alves, fala-nos da obra realizada em todo o concelho, e diz-nos das suas
mais instantes aspirações». «A Voz», 1937. 11. 24, p. 3, 6 grav.
1942
— “Discurso do Secretário da Comissão Local (do Segundo Congresso Trasmontano)
de Bragança …, na Sessão Inaugural do Congresso”. «Livro do Segundo Con-
gresso Trasmontano», edição da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, Lisboa, 1942,
p. 78-83.
1952
— Um Homem, uma Obra (o Prof. Doutor Manuel Gonçalves Cavaleiro de Ferreira e a
sua obra). «MB», 1952. 06. 06, p. 1-2, com retrato.
Segundo nota na edição de 11. 21, deste mesmo ano, p. 4, c. 2, foi transcrito, «inte-
gralmente», pela revista «Religião e Pátria», de Macau.
1955
— “Excerto do discurso do Dr. … na Homenagem ao Coronel Joaquim Alves da Silva”.
“AB”, 4: (2)2. Bragança, 1955. Dezembro.
1964
— Hora de exaltação. “MB”, 1964. 02. 20, p. 24 e 8.
Incipit: “Na pequena alocução com que, nos emissores de Rádio Clube Português, foi
iniciada a propaganda das Comemorações Centenárias da nossa Cidade, disse o
seguinte (…)”.
452
— Data histórica. «AB», 2ª s., 7/8: 7-8. Bragança, 1964. Fevereiro.
No V centenário da elevação de Bragança à categoria de cidade: «Que o exemplo dos
que foram se imponha à consciência dos que são (…)».
— Umas palavras sobre o V centenário da cidade de Bragança. “MB”, 1964. 08. 22, p.
1, e retrato p. 5.
1970
— Entrevista concedida ao boletim “Presença”, “A propósito do Cinquentenário da nossa
Escola”. «Presença», 3ª s., 12.9: 65-66. Bragança, 1970. Junho.
(Ao registarmos este título, neste 2004. 03. 31, 18 h 40 m, permita-se-nos que agrade-
çamos à saudosa memória do Dr. João Carlos de Sá Alves as generosas palavras com
que, a terminar, se nos referiu).
S.d.
— Aspecto económico do concelho (Bragança). «PEMA», 2.31: 365-368. Lisboa, Edito-
rial Lusitana, s. d.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
«Anais da Assembleia Nacional e da Câmara Corporativa» (IX legislatura). 1ª sessão
legislativa” 1965-1966. Lisboa, 1968, p. 598, com retrato. // Alda BERENGUEL, Fer-
nando FREIXO e Luís Alexandre RODRIGUES (coordenador), Presidentes da Câmara
de Bragança da República aos nossos dias. Bragança, 2004, p. 97-103. // Rita Almeida
de CARVALHO, A Assembleia Nacional no pós-guerra (1945-1949). Assembleia da
República / Edições Afrontamento, Porto, 2002, p. 186-187. // «MB», 1978. 02. 03, p. 11
— Necrologia, com sucintos dados biográficos. // Luís TRINDADE, ALVES, João Carlos
de Sá. “Dicionário biográfico parlamentar” 1935-1974 A-L. Lisboa, 2004, p. 142-143.
ECOS DA IMPRENSA
(1935) “Traz-os-Montes”, 1935. 02. 16, p. 3, c. 2 — Simples notícia de ter proferido, no Centro Republicano
Emídio Garcia, de Bragança, uma conferência versando o tema Autoridade e responsabilidade. (1942) “Novida-
des”, 1942. 12. 04, p. 5, c. 7 — Reportagem da homenagem prestada em Bragança, “Por ter sido convidado a
fazer parte da futura Câmara Corporativa (…)”. (1952) “MB”, 1952. 05. 09, p. 1 (e 2), com retrato. (1956)
“MB”, 1956. 06. 29, p. 1 — Notícia de um banquete de homenagem, oferecido em Macedo de Cavaleiros, “Por
ter concluído com toda a dignidade e aprumo profissional a sua carreira de advogado”. (2005) “MB”, 2005. 09.
30, p. 5, 2 grav. (uma delas, retrato de Sobrinho Alves) — Extractamos: “A aldeia de Gimonde homenageou, no
passado domingo, o pároco Sobrinho Alves pelos 25 anos de dedicação às gentes da aldeia. As bodas de prata
foram assinaladas (…)”. (Carla A. GONÇALVES, “População homenageia pároco”).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1962
— Vultos médicos bragançanos. Dissertação para o acto de licenciatura apresentada à
Faculdade de Medicina do Porto. S. l. (Porto), 1962, (10)+197 f., polic. (texto numa
só face). (BNL, SA 69311 V).
453
ALVES, Joaquim Jaime B. Ferreira
?
Faculdade de Letras (UP) … Assina, por vezes, pelo menos, Joaquim Jaime B. Ferreira-Alves.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1979
— e Natália Marinho Ferreira ALVES, A igreja matriz de Moncorvo. Documentos para a
história da sua ‘fábrica’(1747-1800). Sep. (“Boletim Cultural do Ginásio Clube Vilacon-
dense”, 4/5: 23-42. Vila do Conde, 1979. Dezembro), s. l. (Vila do Conde), 1979 (imp.).
1995
— A participação popular nas manisfestações festivas e gratulatórias relacionadas com
a Família Real: alguns exemplos setecentistas trasmontanos. “Actas do Congresso A
festa popular em Trás-os-Montes”. Comissão Organizadora, Bragança, 1995, p. 17-42.
Referências ao nosso caso, p. 27, 27-28 (Freixo de Espada à Cinta), 28 (Lamalonga,
Miranda do Douro, Torre de Moncorvo), 29-30 (Bragança), 30 (Miranda do Douro,
Mirandela), 31 (Mogadouro) e 32 (Torre de Moncorvo).
2002
— Vila Real no séc. XVIII: um itinerário da arquitectura barroca transmontana. “A cons-
trução de uma identidade. Trás-os-Montes e Alto-Douro”. Arquivo Distrital de Bra-
gança, Setembro, 2002, p. 93-95, il. (a excluir, se a naturalidade do A. …)
ALVES, Jorge
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1982
— Miranda do Douro e Vimioso, terras frias de Trás-os-Montes. «PJ», 1982. 05. 11, supl.
«Regiões», fotos de Adélio Santos.
Destacamos: «Flautas e gaitas de foles, instrumentos que ressurgem» e «O mirandês
vai-se desvanecendo à medida que desaparece a rusticidade».
2002/3
— e Soledade Martinho COSTA, Festas e tradições portuguesas. Lisboa, Círculo de Lei-
tores, 2000-2003, 8 vol.
Inclui vários estudos que interessam ao nosso caso.
454
ALVES, José Manuel Rodrigues
Varge (Bragança), 1946. 06. 30
Licenciado em Filosofia (UP) e com o mestrado em Educação, especialidade de Filosofia da Educação, pela
Universidade do Minho, prepara o doutoramento em Ética e Psicanálise. É professor da Escola Superior de Edu-
cação de Bragança. Tem colaborado em “Assédio”, “Benquerença” e «A Voz do Nordeste».
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1991
— Cidade educativa. «Benquerença», 1: 43-54. Bragança, 1991. Fevereiro.
— A relação pedagógica como espaço de negociação. «Benquerença», 2: (63)-71. Bra-
gança, 1991. Jun./Dezembro.
— Educação e loucura. Bragança, Instituto Politécnico de Bragança, 1991. Série Estu-
dos, 16.
1992
— Linguagem, psicanálise e educação: Uma perspectiva à luz da teoria lacaniana. Tese
de Mestrado apresentada na Universidade do Minho, 1992, 331 p. (Biblioteca da Uni-
versidade do Minho e também Instituto Politécnico de Bragança).
1993
— e Maria Luísa BRANCO, Travessia escópica da ‘Ode marítima’. “Assédio”, 1. Oeiras,
1993.
— A investigação como aprofundamento do olhar. “II Congresso de Ciências da Educa-
ção”, Universidade do Minho e Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação, 2:
309-331. ?, 19??.
1994
— Palavras. Prefácio de Maria Luísa Carvalho Branco. Coimbra, Fora do Texto, 1994,
151 p. Col. Fora da Palavra.
«Trata-se de um trabalho dentro da base teórica da Psicanálise, com textos polissémi-
cos que procuram atingir vários leitores desde os menos aos mais exigentes».
Destes “textos”, dentro de um total de 47, foram publicados 37 por «A Voz do
Nordeste».
Ref.: «A Voz do Nordeste», 1994. 04. 26, p. 3 (anunciando a apresentação ao público).
1997
— Poder e ética na formação de professores: Um contributo psicanalítico. “Percursos de
formação e desenvolvimento profissional”. Porto, Porto Editora, 1997, p. 139 e sgs.
“A sua linha de investigação é norteada entre as vertentes do interesse pedagógico da
Psicanálise e da linguagem, ocupando-se no momento da Ética enquanto instância
radical da constituição do humano” (Autor).
(2001)
— Linguagem, psicanálise e educação: uma perspectiva à luz da teoria lacaniana. ?.
Bragança, Instituto Politécnico de Bragança, (2001). Série Estudos, 36.
455
Trabalho do concurso de provas públicas para professor coordenador na Escola Supe-
rior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança, na área científica de Ciências
Sociais, especialidade de Filosofia da Educação, em 3 e 4 de Abril de 2001 (foi
arguente ao Curriculum Vitae o Prof. Acílio Rocha).
2002
— Prefácio de: Maria GENTIL, “Valsa Saudade Sonho”. Mirandela, 2002, 186 p.
2007
— A cegueira como mestre. “MB”, 2007. 03. 15, p. 28.
Conclui com o seguinte PS: “Com este artigo coloco um ponto final na série. Utilizei
o pseudónimo de J. Malvês, o ‘J. que vê mal’, construído a partir do meu verdadeiro
nome, como uma sina que o habita. Agradeço aos possíveis leitores. Votos ainda de
que estas reflexões hajam ajudado a vislumbrar um outro olhar sobre o mundo e as
pessoas. Para possível contacto […]”.
ECOS DA IMPRENSA
(1999) “A Voz do Nordeste”, 1999. 07. 20, p. 8 — Noptícia de que “No passado dia 12 do corrente, pelas 15
horas, no salão nobre da Universidade do Minho, tiveram lugar as provas de doutoramento do Dr. (…)”. (Isaque
Barreira). (2002) “A Voz do Nordeste”, 2002. 06. 04, supl. p. (IV) (ver respectivo cartaz publicitário nesta e
também na edição anterior, p. finais) — Segundo o respectivo programa, que se publica, participará no I Con-
gresso Nacional ‘A Família, a Escola e a Sociedade’ (Bragança, 13 a 16 de Junho) com a comunicação A
Família, afectos e educação: abordagem à luz da Psicanálise e do Estruturalismo.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1987
— e outros (4), Tuberculose urogenital: revisão de 174 casos tratados de 1978 a 1985.
«Boletim do Hospital de Pulido Valente», 1.1. Lisboa, 1987. Março.
456
— e outros (4), Tumor abdominal de diagnóstico difícil. «Boletim do Hospital de Pulido
Valente», 1.1. Lisboa, 1987. Março.
— e outros (3), Metástasas cutâneas no tumor da bexiga: «A propósito de um caso».
«Boletim do Hospital de Pulido Valente», 3.3. Lisboa, 1987. Setembro.
1992
— e outros (3), Single-session transurethral microwave termotherapy for benign prosta-
tic hyperplasia. «Journal of Enourologia», 6.4: S101, 1992. August. — Diz uma nota:
«Publicação de Abstract de comunicação apresentada como poster»
1998
— Avaliação do doente com HBP. Capítulo do livro «Hiperplasia benigna da próstata»
editado por Tomé Lopes e Leonídeo Monteiro, Lisboa 1998.
— e outros (3), Options for reconstruction of the diesead ureter. «European urology
update series», 7.2. S. l., 1998.
1999
— e outros (3), «Surgical management of renal cell carcinoma with intra-atrial exten-
sion: combined cardiopulmonary by-pass, hipotermia and temporary cardiac arrest».
«European Urology – XV Congress of the European Association of Urology», Brussels,
1999. – Publicação de Abstract (Video # 18).
2000
— e outros (4), «Retroperitoneal lymph node dissection with caval thrombectomy for
advanced non seminomatous germ cell tumor of the lest testicle. «European Urology
—XVI Congress of the European Association of Urology», Geneve, 2000. — Publicação
de Abstract (Video # 23).
2004
— e outros (5), Tumor de Grawitz com invasão da veia cava inferior e aurícula direita:
tratamento cirúrgico por equipa multidisciplinar. «Revista Portuguesa de Cirurgia
Cardiotorácica e Vascular», 11.1: 41-5 [sic]. ?, 2004. Jan./Março.
2007
— e outros (3), Tumor renal benigno com extensão à veia cava. «Acta Urológica Por-
tuguesa», 24.1. ?, 2007.
2008
— e outros (3), Insuficiência renal aguda obstructiva por aneurisma aórtico abdomina-
linflamatório. «Urologia Clínica», 2008. Fevereiro.
— e outros (5), An exceptional case of renal angiomyolipoma extended to the inferior
vena cava: successful surgical management. «Revista Portuguesa de Cirurgia
Cardiotorácica Vascular», 15.4: 219-223. ?, 2008. October/Dez.
— e outros (5), Recorrência tardia de carcinoma de células renais. «Urologia Clínica»,
2009. Março.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Barroso da FONTE, Dicionário, 3: 25-26, com retrato.
457
ALVES, M. (1)
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
?
— Artigos na «VELBC»: Morais, Múrias, Parada, Paradela, Paradinha Nova, Parambos,
Parâmio, Penhas Juntas, Peredo, Peredo da Bemposta, Peredo de Castelhanos,
Pereira (2), Pereiros, Picote, Pinheiro Novo, Podence, Poiares, Pombal, Pombares,
Póvoa, Quintanilha, Quintela, Quintela de Lampaças, Rabal, Rebordainhos, Rebor-
dãos, Reboredo, Remondes, Ribalonga (2), Roios, Romeu, Rossas, Sabor, Saldanha,
Saldonha, Salsas, Salselas, Sambade, Samil, Samões, Sampaio, Sanhoane, Santa
Comba de Rossas, Santa Comba da Vilariça, Santa Combinha, Santalha, Santulhão,
São Jomil, São Julião de Palácios, São Martinho de Angueira, Seixo de Ansiães, Seixo
de Manhoses, Sendim da Ribeira, Sendim da Serra, Serapicos, Sezulfe, Silva, Sortes,
Soutelo (Mogadouro), Soutelo Mourisco (Macedo de Cavaleiros), Souto da Velha,
Suçães, Talhas, Talhinhas, Torre de Dona Chama, Torre de Moncorvo, Travanca, Tua,
Tuizelo, Urros, Urrós, Vale de Asnes, Vale Benfeito, Vale das Fontes, Vale de Frades,
Vale Frechoso, Vale de Gouvinhas, Vale de Janeiro, Vale da Madre, Vale Pereiro, Vale
da Porca, Vale de Prados, Vale de Salgueiro, Vale de Telhas, Vale de Torno, Vales,
Valverde, Vila de Ala, Vila Boa (2), Vila Boa de Ousilhão, Vila Chã de Braciosa, Vila
Flor, Vila Verde (4 e 6), Vilar Chão (1), Vilar de Lomba, Vilar de Peregrinos, Vilar de
Rei, Vilar Seco de Lomba, Vilarelhos, Vilares da Vilariça, Vilarinho de Agrochão,
Vilarinho das Azenhas, Vilarinho da Castanheira, Vilarinho dos Galegos, Vilarinho do
Monte, Vilas Boas (2), Vimioso, Vinhais, Vinhas, Zedes, Zoio.
ALVES, M.(2)
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2004
— “Carrazeda de Ansiães. Museu de arte contemporânea ao ar livre”. “Terra Quente”,
2004. 06. 15, p. (1, chamada, 1 grav. color.) e 14, 4 grav. color. (M. Alves).
Extractamos: “A Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães tem em mãos um pro-
jecto para transformar a localidade numa espécie de museu de arte contemporânea ao
ar livre. Este é um processo que foi já iniciado há alguns anos e que consiste, essen-
cialmente, na apresentação e elaboração de, pelo menos, uma escultura em pedra por
ano. / Todos os anos é convidado um escultor diferente, de nacionalidade portuguesa,
europeu ou mesmo reconhecido a nível mundial (…)”.
Ver edição de 09. 01, p. 15, “Pedra Bulideira mote para escultura”.
— “Alfândega da Fé. Mais três livros editados”. “Terra Quente”, 2004. 07. 15, p. 8, 1
grav. (M. Alves).
— “Alfândega da Fé. Escultura dá lugar à pintura”. “Terra Quente”, 2004. 11. 01, p. 6,
1 grav.
“Chegaram ao fim os Simpósios de Escultura em Pedra em Alfândega da Fé. Durante
três anos consecutivos (…). / A Câmara Municipal de Alfândega da Fé vai agora em
458
colaboração com a Cooperativa Árvore iniciar um novo ciclo de simpósios desta vez
dedicados à pintura (…)”. (M. Alves).
2005
— “Mirandela. Tradição ainda é o que era na Festa dos Reis”. “Terra Quente”, 2005. 01.
15, p. (1, chamada, 1 grav. color.) e 10, 4 grav. color.
Começa: “Muitos costumam dizer que a tradição já não é o que era, em Vale Salgueiro
isso não se confirma, até porque a tradição continua intocável à (sic) vários anos.
Ninguém sabe ao certo como é que esta festa começou, mas (…)”.
— “Mirandela. Museu do Azeite vai nascer na cidade do Tua”. “Terra Quente”, 2005. 02.
01, p. 14, 1 grav. color.
— “Carrazeda de Ansiães. XVII edição da Feira do Livro”. “Terra Quente”, 2005. 05. 01,
p. 9, 2 grav.
ALVES, Manuel
Vila Chã (Miranda do Douro)
Licenciado em Ciências Antropológicas pelo ISCSP (UL) e com o Curso Superior de Administração Ultramarina
(ISEU), passou muito tempo em Angola numa missão de estudos antropológicos chefiada pelo Prof. Dr. António
de Almeida …
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1982
— A Festa ou Rito do Ano Novo da povoação de Vila Chã (Tentativa para a sua inter-
pretação). «Brigantia», 2.1: 129-134. Bragança, 1982, 4 grav.
1983
— Como melhorar a produção de carne e leite no Nordeste Transmontano. «O Cardo»,
Bragança, 1983. 06. 13 e 20.
1997
— A região de Monforte de Rio Livre (da diocese de Bragança até 1922 e posteriormente
da diocese de Vila Real). (Comunicação plenária). “Páginas da História da Diocese de
Bragança-Miranda. Congresso Histórico (Bragança, 7 a 10 de Outubro de 1996) 450
Anos da Fundação”. Comissão de Arte Sacra de Bragança-Miranda. Bragança, 1997,
p. 41-52, il.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
“Brigantia”, 2.2/3: badana da capa. Bragança, 1982. Abril/Setembro.
459
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1955
— Pedro da Fonseca e o ‘Cursus Collegii Conimbricensis’. [“Pelo Dr. … Lisboa”].
“Revista Portuguesa de Filosofia”, 11.3/4 (“Actas do I Congresso Nacional de Filo-
sofia”): 479-489. Braga, 1955. Jul./Dezembro.
1958
— “Lisboa é longe. Carnaval”. “MB”, 1958. 02. 28, p. 4.
— “Lisboa é longe. Elas”. “MB”, 1958. 04. 04, p. 1 e 6.
1960
— Fábulas para os meus filhos. Antes de abrir. “MB”, 1960. 01. 08, p. 3, 1 grav.
Com a nota final, de “MB”: “Dr. Manuel dos Santos Alves / Inicia, hoje, a publicação
dos capítulos duma obra inédita para crianças (‘Fábulas para os meus filhos’) o nosso
distinto colaborador Dr. Manuel dos Santos Alves, que já nos deu algumas boas cró-
nicas da vida lisboeta. Natural de Torre de D. Chama, licenciado em Ciências Histórico-
-Filosóficas e em Filologia Clássica, quis ter connosco a cativante atenção de nos per-
mitir, em primeira mão […]”.
Continua [damos os diferentes (sub)títulos e, entre parêntesis, a respectiva data de
publicação]: 1 – Cada coisa tem seu tempo (02. 12) e 2 – Viagem (04. 29).
1963
— Os Lusíadas. Coimbra, Atlântida 1963, 295+(5) p. Col. Estudo. (BGUC, 5-6-69-20);
reed., pelo menos em 1971 e 1973.
Ref.: “Brotéria”, 81: 435-436. Lisboa, 1965. (A. S.).
1964
— “Lisboa é longe. No reino da bagatela”. “MB”, 1964. 04. 03, p. 1 e 6.
Diz, à guisa de introdução: “Lisboa é longe regressa hoje aos leitores do Mensageiro
de Bragança, após um longo interregno imposto pelo tempo que teima em fugir de
quem tanto dele carece. Espero, no entanto, que esta Lisboa das mais desvairadas
gentes e ideais continue bem longe, para beatitude plena de quantos Deus fadou com
a ventura dum remanso vivo na serenidade das almas e dos corpos, alheios ao turbi-
lhonar das paixões dos grandes centros. / Lisboa é longe estará com todos agora com
certa regularidade, para dar a crónica fragrante de algumas das mais fortes tonalida-
des da vida lisboeta”.
Continua [damos os diferentes (sub)títulos e, entre parêntesis, a respectiva data de
publicação]: A Gramática em perigo (05. 01); Domingo na praia (05. 22); O tempora!
O mores! (06. 05); Contrastes (06. 26); Exames (07. 17); e Férias (09. 18).
— Gil Vicente, Auto da alma. Leitura, síntese, comentário e glossário. 2ª ed., Coimbra,
Tip. Atlântida, 1964, 94+(1) p. Colecção Estudo, 2. (BGUC, 5-12-22-62) (e ? 5-14-27-
-87); 4ª ed., Viseu (Edição do Autor), 1971, 94+(1). Col, Estudo, 2 (BGUC, 5-1-83-59)
Ref.: “Brotéria”, 81: 435-436. Lisboa, 1965. (A. S.).
460
1965
— Sinopse de literatura portuguesa. (Destinada aos alunos do 2º ciclo e de admissão aos
Institutos). Coimbra, Atlântida Editora, 1965, 45+(2) p. (BGUC, 5-14-22-79, 5-12-22-
-42, 5-11-85-69 (5ª ed.) e 5-17-34-220).
Ref.: “Brotéria”, 81: 435-436. Lisboa, 1965. (A. S.).
— Tarefas de Português. 2º ano. Lisboa, Empresa Literária Fluminense, 1965, (142) p.,
soltas. Col. Santal. (BGUC, 5-12-29-70).
1966
— Gramática da língua portuguesa. Sintaxe. 2ª edição. Edição do Autor. Lisboa, 1966,
155 p. Col. Estudo, 5. (BGUC, 5-12-30-119).
— Tarefas de Latim. 6º e 7º ano. Lisboa, Empresa Literária Fluminense, (1966?), (118)
p. soltas. Col. Santal, 2. (BGUC, 5-12-32-234); reed., 1973. (?)
1969
— Alexandre HERCULANO, Lendas e narrativas. Queluz, Empresa Literária Fluminense,
1969, 131+(2) (BGUC, 5-11-43-186).
1970
— Os Lusíadas. Edição escolar com dicionário, síntese e comentário, 4ª ed. (Lisboa,
Empresa Gráfica Fluminense), 1970, 293+(1) p. (BGUC, 5-11-79-102).
1971
— Alexandre HERCULANO, Lendas e narrativas. Introdução, síntese, questionário e
dicionário. Queluz, Empresa Literária Fluminense, 1971, 131+(1). Col. Estudo, 7.
(BGUC, 6-24-29-7); reed., 1973.
— Almeida GARRETT, Frei Luís de Sousa. 4ª ed., (Lisboa, Empresa Literária (1971)
Fluminense), 1971, 133 p. Col. Estudo, 6 (BGUC, 6-24-28-15).
— Dicionário de “Os Lusíadas”. (Lisboa) Parceria A. M. Pereira, 1971, 200 p. (BGUC,
6-24-28-20);
— Luís de CAMÕES, Os Lusíadas. Edição com um dicionário organizado … (Lisboa)
Parceria A. M. Pereira, 1971, XXIV+486+(3) p. e 2 est. (BGUC, 5-15-5).
— Luís de CAMÕES, Os Lusíadas (excertos). Edição escolar com dicionário, síntese e
comentário. 5ª ed., (Lisboa, Empresa Literária Fluminense), 1973, 307+(6). Col. Estudo,
1. (BGUC, 6-26-9-16).
1972
— Tarefas de Filosofia, 4º ano e …, 1972; reed., Tarefas de Filosofia. 3ª ed., (Lisboa,
Empresa Literária Fluminense, 1974 ?), 47 fichas em bolsa. Col. Santal, 5 (BGUC, 6-
-62-9-15); reed., 1975 ?
— Tarefas de Filosofia, 10º ano, 1972. (?); 2ª ed. Lisboa, Francisco Franco, 1984, (254)
p. perfuradas em bolsa de resguardo. (BGUC, 5-32-7-193); Tarefas de Filosofia. 10º
ano. (Lisboa) Francisco Franco, (1986, d. l.), (254) p. em bolsa de resguardo. (BGUC,
6-52-2-6); ?, 1984, ?.
461
1973
— Bernardo (Frei) Gomes de BRITO, Monarquia Lusitana. Introdução de A. da Silva
Rego. Notas de A. A. Banha de Andrade e … Lisboa, Imprensa Nacional/Casa da
Moeda, 1973, 3 vol. (BGUC, 5-46-109).
— Curso de português por correspondência. Lisboa, Federação Regional dos Sindicatos
dos Empregados de Escritório do Sul e Ilhas Adjacentes, 1973, 208 p. (BGUC, 6-19-
-27-96).
1974
— Gil VICENTE, Farsa de Inês Pereira. Síntese, comentário e glossário. Viseu (Empresa
Literária Fluminense), 1974. Col. Estudo, 8. (BGUC, 6-26-9-63).
1975
— Gil VICENTE, Auto da barca do Inferno. Síntese, comentário, questionário e glossário.
Lisboa, Livraria Popular de Francisco Franco, (1975), 96 p. (BGUC, 5-33-49-188).
1976
— António VIEIRA, Sermão de Santo António aos peixes. Introdução, comentário, sín-
tese e glossário de … Lisboa, Livraria Popular de Francisco Franco, 1976, 83 p.
(BGUC, 5-33-73-2).
— António VIEIRA, Sermão da Sexagésima. Introdução, comentário, síntese e glossário
de … Lisboa, Livraria Popular de Francisco Franco, imp. 1976, 85+(2) p.
— Gil VICENTE, Auto da feira. Introdução, comentário, síntese e glossário de … Lisboa,
Livraria Popular de Francisco Franco, (1976?), 89 p. (BGUC, 5-33-67-6).
1977 / 1979
Reeditou mais, do mesmo A. (e para o mesmo fim, escolar): Auto da Índia (1977),
Exortação da guerra (1978) e Farsa de “Quem tem farelos?” (1979).
1978
— Fernão LOPES, Crónica de D. João I de Boa Memória: (Antologia). Livraria Popular
de Francisco Franco, 1978, 160 p.
— O texto literário: Linguística, poética, estilística, géneros literários, textos. 1ª ed.,
Lisboa, Livraria Popular Francisco Franco, 1978 (d. l.). (BGUC, 5-17-49-111).
1979
— Luís de CAMÕES, Lírica: Antologia. Introdução, selecção e glossário de … Lisboa,
Livraria Popular de Francisco Franco, 1979, 222 p. (BGUC, 6-36-36-29).
1981
— António FERREIRA, Castro. Edição preparada por … Lisboa, Livraria Francisco Franco,
(1981, d. l.), 110+(2) p. (BGUC, 5-9-52-127).
— Filosofia: Estudo da epistemologia. Lisboa, Livraria Popular de Francisco Franco,
(1981, d. l.), 132+? p. (BGUC, 6-24-22-45).
1984
— Prontuário da língua portuguesa, 1984, ? p.; reed., ?, 1993.
462
— René DESCARTES, Discurso do método. Introdução, versão e notas de … 1ª ed.,
Lisboa, Francisco Franco, 1984, 123+(4) p. (BGUC, 6-29-11-113).
1985
— Os pré-socráticos. Lisboa, Livraria Popular de Francisco Franco, 1985, 126 p. (BGUC,
6-28-39-31).
— PLATÃO, Apologia de Sócrates. Introdução, versão e notas de .… 1ª ed., Lisboa,
Francisco Franco, 1985, 82+(5) p., il. Textos Filosóficos, 2 (BGUC, 6-29-12-11); reed.,
1990 e 1994.
— Tarefas de Latim 10, 11 e 12 anos. Lisboa: Francisco Franco, 1985; disponível na
Estante Virtual, 1991.
1986
— Tarefas da Filosofia: 10 ano. (Lisboa): Francisco Franco, 1986; reed., 1989.
1990
— Histórias do avô Manuel. Lisboa, ERL — Editora de Revistas e Livros, 1990, 64 p.,
il. (desenhos de Orlando Dinis). (Rogério Fraga). (BNL, P 10013 V; ESEL, 087.5
FRA; UCBG, 7-65-3-5).
Ref.: “Notícias do Interior”, 1992. Março, p. 14, 1 grav. (capa).
Extractamos: “Trata-se, no dizer do autor civil, Manuel dos Santos Alves (que, em home-
nagem às fragas donde [sic] nasceu, Torre de D. Chama, optou por aquele pseudónimo),
de uma ‘gracinha’, dedicada aos meus netos’, dedicatários da obra, ‘para que não esque-
çam as histórias, que ouvi, deliciado, da boca de meu pai, quando eu mal sabia ler”.
E ainda: “Manuel dos Santos Alves — acaso mais conhecido pelos seus estudos camo-
nianos, em especial pela edição d’ Os Lusíadas — tem, no prelo, um Dicionário de
Camões e a reedição do Prontuário da Língua Portuguesa e o Novo Acordo Ortográfico”.
1993
— O novo acordo ortográfico, 1993; reed., 1994.
— Prontuário da língua portuguesa. (Caminho fácil para a resolução de coisas difíceis).
Lisboa, Livraria Popular de Francisco Franco, 1993, 477 p.
1994
— Dicionário de Camões. Lisboa: Universitária, 1994, 347 p.
S.d.
— Almeida GARRETT, Frei Luís de Sousa. Introdução, síntese, questionário e dicioná-
rio … Lisboa, Empresa Literária Fluminense, 234+(1) p. Colecção Estudo, 4. (BGUC,
5-12-26-100); 4ª ed., Lisboa, Empresa Literária Fluminense, 1971. Colecção Estudo,
6. (BGUC, 6-24-28-15).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Barroso da FONTE, Dicionário, 2: 31, transcrevendo “MB”. // “MB”, 1994. 04. 22, p. 12,
c. 2, e 1998. 06. 19, p. 17 (notícia necrológica, com breves dados biobibliográficos sob o
título “Faleceu Manuel dos Santos Alves. Trás-os-Montes ficou mais pobre”).
463
ECOS DA IMPRENSA
(1958) “MB”, 1958. 02. 28, p. 1, c. 1-2 — “Dão-nos, hoje, a honra da sua colaboração (…) de Torre de D.
Chama, mas residente em Lisboa, licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas e em Filologia Clássica”. (1960)
“MB”, 1960. 01. 08, p. 4, c. 4 — Notícia de que esteve “alguns dias entre nós, a passar o Natal (…)”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
(2001)
— e outros (3, C. MEIRELES, D. I. PEREIRA e Paulo PEREIRA), A geomorfologia da
região de Aveleda-Baçal (Bragança) como património geológico do Parque Natural
de Montesinho. “Livro de Resumos do Congresso Internacional sobre Património
Geológico e Mineiro” (Beja, 4 a 7 de Outubro 2001). Edição Museu do Instituto
Geológico e Mineiro, coordenação José M. Brandão, Octávio Puche-Riarte. Lisboa,
Museu do Instituto Geológico e Mineiro, 2001, p. 197-198.
Comunicação em poster, apresentada no Congresso Internacional sobre Património
Geológico e Mineiro (Beja, 2001), “segunda organização do género levada a cabo pelo
Instituto Geológico e Mineiro”.
— e outros (11, G. DIAS, J. B. BRILHA, D. PEREIRA, P. SIMÕES, A. MENDES, Eurico
PEREIRA, B. BARBOSA, Narciso FERREIRA, C. MEIRELES, Paulo CASTRO e Z.
MOUTINHO), O património geológico dos Parques Naturais de Montesinho e do
Douro Internacional (NE Portugal): um projecto em desenvolvimento. Comunicação
em poster, apresentada no Congresso Internacional sobre Património Geológico e
Mineiro (Beja, 2001), “segunda organização do género levada a cabo pelo Instituto
Geológico e Mineiro”. (Net).
2002
— e outros (3, C. MEIRELES, D. I. PEREIRA e Paulo PEREIRA), Interesse patrimonial
dos aspectos geológicos e geomorfológicos da região de Aveleda-Baçal (Parque Natural
de Montesinho, NE Portugal). “Comunicações do Instituto Geológico e Mineiro”, 89:
225-238, 12 figuras. Lisboa, 2002.
— e outros (A. MONTEIRO, N. FERREIRA, G. DIAS, J. BRILHA e D. I. PEREIRA),
Landscape as a support for biodiversity: the Arribas do Douro case study. Natural and
Cultural Landscapes, the Geological Foundation. Abstracts. Dublin Castle, Dublin,
Irlanda, 2002, p. 18.
2003
— e outros (3, Paulo PEREIRA, D. I. PEREIRA e Carlos MEIRELES), Geomorfologia
do Parque Natural de Montesinho: controlo estrutural e superfícies de aplanamento.
[Trabalho realizado no âmbito do Projecto PNAT 1999/CTE/15008 “Geologia dos
Parques Naturais de Montesinho e do Douro Internacional: caracterização do Patri-
464
mónio Geológico”, financiado pela FCT e pelo ICN]. “Ciências da Terra” (UNL), V
(especial): C61-C64. Lisboa, 2003; disponível em pdf.
Ver Paulo PEREIRA.
— e outros (5, N. FERREIRA, J. BRILHA, G. DIAS, P. CASTRO e D. PEREIRA),
Património geológico do Parque Natural do Douro Internacional (NE de Portugal):
caracterização de locais de interesse geológico. “VI Congresso Nacional de Geo-
logia” (Caparica, 2003). “Ciências da Terra” (UNL), nº especial, 5 (Cd-rom): 140-142.
Lisboa, ?; disponível em pdf. (Acesso: 2010. Junho).
Extractamos do resumo: “O reconhecimento da importância do património geológico
no contexto das políticas de conservação da natureza, tem vindo a adquirir, nos últi-
mos anos, um destaque nacional e internacional. Na área do Parque Natural do Douro
Internacional (PNDI) desenvolve-se trabalho de inventariação e de caracterização do
património geológico, que será objecto de apresentação no âmbito da presente comu-
nicação. Procedeu-se à inventariação dos Locais de Interesse Geológico, de forma sis-
temática, em simultâneo com a cartografia geológica regional. Foram considerados
vários grupos: miradouros, áreas de interesse geológico específico, afloramentos e locais
de exploração/utilização de materiais geológicos. Constituiu-se uma base de dados
que reune as fichas individuais de caracterização dos Locais de Interesse Geológico.
Cada ficha é constituída por quatro grandes itens (identificação do local, sua caracte-
rização como local de interesse geológico, documentação gráfica, outros) que englo-
bam as principais características do Local de Interesse Geológico (localização geográ-
fica, extensão, conteúdo, utilização, relevância, vulnerabilidade, medidas de protecção
e propostas de valorização, entre outras). A informação obtida […]”.
— e outros (3, Carlos MEIRELES, D. I. PEREIRA e Paulo PEREIRA), Inventariação e
caracterização do património geológico na área do Parque Natural de Montesinho
(PNM, NE de Portugal): contributo para o seu Plano de Ordenamento. Comunicação
apresentada ao VI Congresso Nacional de Geologia (Caparica, 2003). Centro de Estu-
dos Geológicos – UNL, 2003; “Ciências da Terra” [Cd-rom], nº especial V: 147-149.
?, (2003); on-line, http://hdl.handle.net/1822/1357
Extractamos do respectivo resumo: “O Parque Natural de Montesinho, situado no Nor-
deste Transmontano, compreende várias unidades autóctones (Zona Centro Ibérica),
parautóctones e alóctones (Zona Galiza Trás-os-Montes). A sua complexa geologia
traduz-se num importante e variado Património Geológico. No âmbito do projecto têm
sido desenvolvidos esforços da sua caracterização e inventariação. O interesse geoló-
gico e patrimonial ímpar de alguns dos afloramentos da região ultrapassa a escala
local do concelho, podendo mesmo ser considerados de interesse mundial. Definiram-
-se os seguintes tipos de LIG’s: mineralógico, petrológico, paleontológico, mineiro,
tectónico e geomorfológico. Quando a presença de um ou mais tipos de LIG’s ultra-
passa a escala métrica ou hectométrica do afloramento […]”.
2004
— e outros (5, D. I. PEREIRA, Carlos MEIRELES, Paulo PEREIRA, J. B. BRILHA e G.
DIAS), The geological heritage on the Montesinho Natural Park (NE Portugal) – an
interpretation strategy for an area with high geological complexity. In “Natural and
465
cultural landscapes – the geological foundation”. M. A. Parkes (ed.), Dublin, Royal
Irish Academy, 2004, p. 253-256; disponível em pdf.
Ver D. I. PEREIRA.
(2005)
— e outros (9, G. DIAS, J. B. BRILHA, D. I. PEREIRA, Paulo PEREIRA, Eurico
PEREIRA, Narciso FERREIRA, Carlos MEIRELES, Paulo CASTRO e Z. PEREIRA,
Geologia e património geológico dos Parques Naturais de Montesinho e do Douro
Internacional (Nordeste de Portugal): resultados de um projecto de investigação.
“Encontro Ibérico sobre Património Geológico Transfronteiriço na Região do Douro”
(Freixo de Espada à Cinta, 2005). (Sl.): Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro,
(2005), p. 89-93; http://hdl.handle.net/1822/4818; versão on-line, OR5.pdf.
Ver G. DIAS.
— e Luís GONÇALVES, Resíduos de exploração em areeiros de Trás-os-Montes Oriental:
potencialidades como matéria prima para a indústria cerâmica de construção. IV
Seminário Recursos Geológicos. Ambiente e Ordenamento do Território. Vila Real 27
a 29 de Outubro de 2005.
Ver Luís GONÇALVES.
—, Paulo PEREIRA e Diamantino Ínsua PEREIRA, Particularidades da morfologia
granítica da Serra de Gamoneda-Montesinho (Espanha-Portugal). “X Colóquio
Ibérico de Geografia” (Associação Portuguesa de Geógrafos, Lisboa); disponível
em pdf [090].
Ver Paulo PEREIRA.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1991
— e Arlindo de Magalhães Ribeiro da CUNHA (1), Caminhos transmontanos de peregri-
nação a Compostela, 11.3/4: 49-79. Bragança, 1991, prof. il.
A segunda ‘alínea’ (a 1ª dá o título ao artigo) debruça-se sobre as diferentes etapas: «Os
trajectos transmontanos».
Ver Arlindo de Magalhães Ribeiro da Cunha.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
“Brigantia”, 12.1: badana da capa. Bragança, 1992. Jan./Março.
466
ALVES, Maria Zita Rodrigues
Mofreita, 1950. 05. 12
Com o mestrado em Sócio-Psicologia da Saúde (Universidade da Estremadura, Espanha) e doutoramento em
Educação (UM), foi docente da Escola Superior de Enfermagem de Bragança (ESEFB), estando jubilada.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2000
— A influência do stress na aprendizagem dos estudantes. Universidade do Minho, 2000,
136 p.
Ref.: “JNordeste”, 2001. 10. 30, p. 2, com retrato (Zita Alves): “(…) estudou o com-
portamento de 196 alunos da ESEFB e de 264 estudantes do curso de Matemática e
Ciências Naturais da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança,
tendo em vista a elaboração duma tese sobre (…). / A recolha de dados foi efectuada
nos anos lectivos de 97/98 e 98/99, num universo de 460 estudantes, com idades com-
preendidas entre os 18 e os 23 anos”.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
J. C., “Alunos de Bragança queixam-se de ansiedade antes dos exames. Stress na Escola”.
“JNordeste”, 2001. 10. 30, p. 2, com retrato (Zita Alves).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2002
— Vinhais: terra de sensações. “Unearta”, 6: 9-10. Agualva, 2002. Junho, com retrato.
— Medicina popular. O uso das plantas em ‘Folklore do concelho de Vinhais’. “Unearta”,
7: 8-9. Agualva, 2002. Julho, 3 grav. (uma, retrato da A.).
— Folclore: que riqueza é esta? “Unearta”, 9: 12-14. Agualva, 2002. Setembro, com retrato.
— O povo e a religião. “Unearta”, 12: 10-11. Agualva, 2002. Dezembro, com retrato.
2003
— Vinhais: terra de ontem, terra de hoje … “Unearta”, 13: 12, com retrato. Agualva, 2003.
Janeiro.
— A agricultura no ambiente nordestino-transmontano. “Unearta”, 14: 11-12. Agualva,
2003. Fevereiro, com retrato.
— Cantigas das segadas: a música e o trabalho. “Unearta”, 16: 10. Agualva, 2003. Abril,
com retrato.
— Cantares de amor. “Unearta”, 18: 13. Agualva, 2003. Junho, com retrato.
— À memória do Professor Doutor Gonçalves Rodrigues. “Unearta”, 19: 13. Agualva,
2003. Julho, com retrato (MA).
467
2004
— Padre Firmino Augusto Martins: as origens de um transmontano. “Unearta”, 25: 11-
-12. Agualva, 2004. Janeiro, com retrato (MA).
— O Carnaval e o Dia dos Diabos em Vinhais. «Unearta», 3.27: 14, com retrato. Agualva,
2004. Março.
2006
— Editorial. “Terra Quente”, 2006. 07. 01, p. 2, com retrato.
Começa: “A Barragem do Sabor volta a estar na ordem do dia. Por um lado, pelos
melhores motivos (…)”.
— Adelina Campos dá nome ao Auditório Municipal (de Vila Flor). “Terra Quente”,
2006. 07. 01, p. 7, 1 grav.
— “Valpaços. Henrique Pedro apresenta primeiro romance”. “Terra Quente”, 2006. 07.
15, p. 7, 1 grav. (Henrique Pedro na sessão de autógrafos).
— Regina Gouveia lança primeiro livro de pooemas. “Terra Quente”, 2006. 08. 01, p. 7,
1 grav. (mesa da sessão de lançamento).
— “Macedo de Cavaleiros. Inventariação de património religioso leva à descoberta de
peças importantes”. “Terra Quente”, 2006. 12. 15, p. 5, 1 grav.
2007
— Relatos de uma jovem austríaca em Frechas compilados num livro. “Terra Quente”,
2007. 05. 15, p. 8, 1 grav.
2008
— Novela ‘A Outra’ termina gravações, autarcas satisfeitos com o investimento. “Terra
Quente”, 2008. 09. 15, p. 5, 1 grav. (‘último cenário’ de A Outra, em Trás-os-Montes).
2009
— História do concelho e da região exposta no Centro de Memória. “Terra Quente”,
2009. 07. 01, p. 6, 1 grav.
Em exerga: “O Centro de Memória de Torre de Moncorvo abriu dia 20 de Junho a
exposição Moncorvo de Março a Junho 1974-2009 de Assis Pacheco, Leonel Brito
e Rogério Rodrigues”.
Extractamos: “A exposição conta com algumas reportagens, documentários e cerca de
300 fotografias e fotogramas de 1974 a 2009, de encontros, de memórias mas também
das transformações ocorridas no concelho de Moncorvo nestes 35 anos. / […] Todo o
texto e fotografias que estão nos painéis, agora expos- / col. 3/ tos, vão ser editados
num livro que será divulgado em Setembro. ‘Sai um prefácio alargado de Rogério
Rodrigues falando de Assis Pacheco e da sua ligação à terra. Há inclusive poemas de
Assis Pacheco dedicados a Moncorvo e a pessoas de cá’. Para além disso vai ainda ser
exibido o filme ‘Gente do Norte’. No decorrer do mesmo dia […]”.
2010
— “Macedo de Cavaleiros. António Pires Cabral recebe Medalha Municipal de Mérito,
grau ouro”. “Terra Quente”, 2010. 05. 15, p. 13, 1 grav. (PC no uso da palavra).
468
ALVES, Natália Marinho Ferreira
?, 1948. ?. ?.
Licenciada e doutorada pela Faculdade de Letras da UP, é professora desta mesma Faculdade.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1979
— e Joaquim Jaime B. Ferreira ALVES, A igreja matriz de Moncorvo. Documentos para
a história da sua ‘fábrica’ (1747-1800). Sep. (“Boletim Cultural do Ginásio Clube
Vilacondense”, 4/5: 23-42. Vila do Conde, 1979. Dezembro), s. l. (Vila do Conde),
1979 (imp.).
1985
— Nótula para a história do retábulo da capela-mor da igreja matriz de Torre de Mon-
corvo. «Brigantia», 5.1: 33-41, 4 grav. Bragança, 1985. Jan./Março.
2003
— Pintura, talha e escultura (séculos XVII e XVIII) no norte de Portugal. «Ciências e téc-
nicas do património Revista da Faculdade de Letras», 1ª s., 2: 735-755. Porto, 2003.
Ligeira referência ao nosso propósito: Bragança, «o gigantesco retábulo-mor da igreja
matriz de Torre de Moncorvo», e parece que mais nada.
2010
— A Encomenda. O Artista. A Obra. (Coordenação). Edição: CEPESE – Centro de Estudos
da População, Economia e Sociedade. Porto, (20)10, d. l., 653 p., il. Comunicações
apresentadas ao «IV Seminário Internacional Luso-Brasileiro A Encomenda. O Artista.
A Obra» (Bragança, 15-17 de Outubro de 2009).
Com uma nota (essencialmente) biográfica na badana 1 da capa.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
“Brigantia”, 5.1: badana da capa. Bragança, 1985. Jan./Março.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1956
— ‘Carta da Aldeia’. Miséria que alastra … “MB”, 1956. 09. 01, p. 2.
1958
— Asilo ‘Florinhas do Sacrário’, de Pereira (Mirandela). “MB”, 1958. 04. 04, p. 3.
(Octávio A. S. Alves).
469
1962
— A música na vida do homem. “MB”, 1962. 02. 02 e 07. 06, p. 3. (A. Sobrinho Alves).
— Esse enigma, o homem. “MB”, 1962. 07. 13, p. 1 e 4. (A. Sobrinho Alves).
1963
— “Carta de Roma. O Papa que eu vi”. “MB”, 1963. 11. 01, p. 4 e 7. (?)
1964
— Carta de Roma. Um problema de preocupante actualidade. (Entrevista com o Presi-
dente Central das Casas das Associações Cristãs dos Trabalhadortes Italianos, ACLI).
“MB”, 1964. 01. 03 (p. 2 e 6) e 10 (p. 4).
— Para além das fronteiras políticas. “MB”, 1964. 08. 07, p. 1 e 3.
— O problema da paz mundial. “MB”, 1964. 10. 16, p. 2 e 4.
1965
— Este mundo em que vivemos. “MB”, 1965. 07. 23, p. 1 e 3-4.
— O drama do século. “MB”, 1965. 09. 24, p. 1 e 4.
1969
— O crime de não votar. “MB”, 1969. 01. 31, p. 1 e 6.
1979
— 1979 Ano Internacional da Criança. “MB”, 1979. 02. 02, p. 2. (Octávio Sobrinho).
Publicou mais (damos os diferentes títulos, seguidos da respectiva data de publicação
e página): António José Rafael, dois anos de bispo auxiliar, 03. 16, p. 2; Tempo de
férias (Editorial), 08. 03, p. 2; Um povo à procura da sua identidade? (Editorial), 08.
10, p. 2; Vai-se o emigrante … (Editorial), 08. 31, p. 2; Votar ou não votar (Editorial),
10. 12, p. 2; Eles lá sabem porquê … (Editorial), 11. 02, p. 2; e O que ficou das elei-
ções … (Editorial), 12. 07, p. 2.
1980
— O atraso dos meios rurais. “MB”, 1980. 02. 01, p. 2, editorial.
Publicou mais os seguintes editoriais (damos os diferentes títulos seguidos dos respec-
tivos mês e dia de publicação, sendo a página sempre a 2): O reino do poder, o reino
do serviço, 03. 28; 25 de Abril, democracia em Portugal?, 04. 25; e “Mensageiro de
Bragança”, que caminhos?, 05. 02.
1981
— Que de democracia!. “MB”, 1981. 09. 11, p. 1. (Octávio Sobrinho).
— Emigração, fonte de riqueza?. “Brigantia”, 1.1: 107-108. Bragança, 1981.
1982
— Isto é que vai uma crise!… “MB”, 1982. 01. 15, p. 2, editorial. (Octávio Sobrinho). (cfr)
— Mas, em democracia, os governos não são derrubados só pelo Povo, mediante o
voto?. “MB”, 1982. 01. 15, p. 2, editorial. (Octávio Augusto Sobrinho Alves). (cfr)
470
— Crise em Portugal? “De quê?”. “MB”, 1982. 07. 02, p. 2. (Octávio Sobrinho).
1983
— Apesar de tudo, há que ter esperança. “MB”, 1983. 02. 18, p. 1. (Octávio Sobrinho).
— Para onde caminha esta juventude?. “MB”, 1983. 02. 18, p. 2, editorial. (Octávio
Sobrinho).
— Este mundo, o nosso mundo … “MB”, 1983. 07. 08, p. 2, editorial. (Octávio Sobrinho).
— A igreja e a política. “MB”, 1983. 12. 09, p. 2, editorial. (Octávio Sobrinho).
1984
— O aborto, realidade sociológica. “MB”, 1984. 02. 03, p. 2, editorial. (Octávio Sobrinho).
1986
— Mensagem. «MB», 1986. 11. 28, “Página Cinco/BD”, p. I.
1988
— Igreja diocesana em festa, canta. Diocese de Bragança e Miranda. Comissão Dioce-
sana de Preparação ao Congresso de Leigos 88. ?, 1988, ? p.
1997
— O canto na assembleia litúrgica. “Conferências culturais religiosas. Triénio Prepara-
tório do Grande Jubileu Ano 2000”. Paróquia da Sé, Bragança, 1997, p. 117-122.
— Interpelações da União Europeia à evangelização do Nordeste. (Comunicação plená-
ria). “Páginas da História da Diocese de Bragança-Miranda. Congresso Histórico (Bra-
gança, 7 a 10 de Outubro de 1996) 450 Anos da Fundação”. Comissão de Arte Sacra
de Bragança-Miranda. Bragança, 1997, p. 285-288.
1999
— Se o Menino nascesse agora. “MB”, 1999. 12. 31, p. 6. (Sobrinho Alves).
2005
— Evangelização e culturas. “MB”, 2005. 05. 27, p. 5, com retrato.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
“MB”, 1969. 01. 17, p. 1 e 3, com retrato — Nota biográfica, a propósito do decreto
(1969. 01. 06) que o nomeia vice-reitor do Seminário Maior de Bragança. // “MB”, 1985.
10. 18, supl. ‘Página Cinco’, p. 3-4, com retrato. // “MN”, 2010. 07. 01, p. 1 (chamada) e
2-3, 8 grav. (Carla A. GONÇALVES, “Um pastor, um louvor”).
ECOS DA IMPRENSA
(1960) “MB”, 1960. 07. 22, p. 5 — Breve reportagem da primeira missa de Octávio Sobrinho, na igreja paro-
quial do Franco (Mirandela), dia 3 de Julho. (1963) “MB”, 1963. 10. 04, p. 8, c. 1 — Notícia de que “Partiu, no
dia 25 do mês passado, para Roma, onde vai frequentar a faculdade de Ciências Sociais, na Universidade
Gregoriana (…)”. (1966) “MB”, 1966. 09. 30, p. 1 — Notícia de que, “Tendo regressado este ano a esta Diocese
(…)”, depois de se ter formado na Universidade Gregoriana, em Sociologia Religiosa, é nomeado professor de
Pastoral, no Seminário de Bragança, e vice-presidente do Conselho Pastoral. (1984) “MB”, 1984. 02. 17, p. 5
— Notícia de ter sido nomeado (decreto episcopal de 10 deste mês) promotor diocesano. (1985) “MB”, 1985.
10. 04, p. 4 — Notícia de que foi eleito (decreto de 09. 30) vice-reitor do Seminário de Bragança; “MB”, 1985.
471
10. 18, supl., p. 4 — Decreto nomeando-o director diocesano da Pastoral Vocacional. (2010) “JNordeste”, 2010.
11. 16, p. 16 (as 4 colunas), 1 grav. — António Pires (gravura) regista a “justíssima homenagem prestada pelo
Rotary Clube de Bragança, no pretérito dia 26 de Outubro”, a SA, com “algumas palavras apropriadas, em jeito
de aditamento”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2007
— Passos de Lomba, que conheci. S. l., (São Paulo), 2009, 127 p., il. color., capa il. color.
Transcrevemos mais, para além do texto supra: “O autor procurou expressar-se, sempre
que possível, numa linguagem que correspondesse à usual, na época, em Passos de
Lomba, porém, não conseguiu total intento por influência de sua formação ou vivência
no Brasil. Todavia, isso não é óbice, pois no caso, tudo é português. Assim, há palavras
que não são sequer provincianas, mas têm o sentido exclusivo que lhes era dado em
Passos de Lomba: Por exemplo: cortelha, carrolinho, roquinhas, murraco, etc. Os dicio-
nários não registram o sentido que lhes era dado lá”. (“Palavras de uso local”, p. 125).
ALVES, Paula
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2001
— Ana R. LOPES, António ANTUNES e Victor CHAVES, O contrabando na zona rural
transfronteiriça do concelho de Miranda do Douro. “El Filandar / O Fiadeiro”, 13: 48-
-52. Zamora, 2001.
ALVES, Rodrigues
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1967
— Por entre montes e vales durienses … «Diário do Norte», 1967. 04. 12 a 1967. 04. 17.
Série de 4 artigos: Manancial de belezas naturais ignoradas pelo Turismo! (04. 12);
Freixo de Espada-à-Cinta, terra orgulhosa das suas tradições (04. 14); Torre de
472
Moncorvo, vila pitoresca das mais antigas de Trás-os-Montes (04. 16); Desconhecidas
as riquezas etnográficas das regiões servidas pela linha do Douro (04. 17).
— Em acolhedoras paragens trasmontanas. «Diário do Norte», 1967. 05. 15 a 1967. 05. 22.
Série de 4 artigos: À descoberta turística do Alto Douro num domingo de «Maio Florido»
(05. 15); No marulhar das águas do Tua a contemplação de um panorama aterrador
(05. 16); «Mirandela, Mirandela, mira-a bem, ficarás nela …» (05. 19); Da encosta
em anfiteatro espreguiçando-se nas águas do Tua (05. 22).
ALVES, Rui
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1995
—, João Filipe Flores BUGALHO, Carlos Rio CARVALHO, (…), Graça COELHO,
António MANTAS, João CORDOVIL e Helena SIMÕES, Estudo sobre o desenvolvi-
mento do turismo no Nordeste Transmontano. (S. l.): Comissão Regional de Turismo
do Nordeste Transmontano, 1995, 3 vol., 214+142 p., 13 mapas.
Ver: João Filipe Flores BUGALHO.
Ref.: «Terra Quente», 1995. 07. 15, p. 5 (à apresentação ao público no Auditório Paulo
Quintela, Bragança).
ALVES, Sónia
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2001
— e Paulo MORAIS, “Termas de S. Lourenço [Pombal, Carrazeda de Ansiães] já viram
melhores dias. Banhos, degradação e abandono”. “JNordeste”, 2001. 05. 29, p. 1
(chamada) e 7, 2 grav.
— e Paulo MORAIS, “Episódios de contrabando em Quintanilha dão para escrever um
livro. Memórias de um povo fronteiriço”. “JNordeste”, 2001. 06. 19, p. 1 (chamada)
e 2-3, 4 grav.
Ver correcção de gralhas, no que toca à legenda das fotos, na edição seguinte, 06. 26,
p. 2, caixa.
— e Paulo MORAIS, “Artesão de Carviçais resiste nas feiras de artesanato mas jovens
não garantem continuidade. Arte da cestaria sem seguidores”. “JNordeste”, 2001. 07.
17, p. 1 (chamada) e 3, 2 grav.
2002
— Aldeias de quarta geração. “Loa”, 2.14: 36-41, prof. il., sec. “Grande Reportagem”.
Bragança, 2002. Agosto/Setembro.
Em exerga: “O que são ‘Aldeias de Quarta Geração?’ De facto a designação é sonante.
Parece um título extraído de um livro ou da tela do grande ecrã. A Federação de Agri-
473
cultores Transmontanos e Alto Durienses (FATA) pretende (re)criar aldeias diferentes,
tudo para tentar travar a sua desertificação, através de projectos específicos para cada
localidade”.
E, já no texto, p. 38, «A Loa» diz ter-se concentrado, nesta edição, nas aldeias de
Gostei e Lagoa.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1990
— História (i)memória. Em busca de uma certa “marginalidade teórica”. “Notícias do
Interior”, a1, nº 3, 1990. Maio, p. 9.
Segundo nota: “Este texto serve de introdução a um trabalho mais vasto, sobre a
mesma problemática, a publicar no primeiro número da revista do Instituto Politécnico
de Bragança”.
— Estruturas político-administrativas de Trás-os-Montes, em finais do Antigo Regime.
“1as Jornadas sobre o Mundo Rural”, Bragança, 1990.
— Moinhos comunitários no Parque Natural de Montesinho. “1as Jornadas sobre o Mundo
Rural”, Bragança, 1990.
1991
— A miragem do ouro no Nordeste Transmontano nos séculos XVIII e XIX. “Seminário
Recursos Naturais do Nordeste Transmontano”, Bragança, 1991.
— Poder religioso, quotidiano e controlo social: O Nordeste Transmontano durante o
Antigo Regime. “Colóquio Internacional Sobre Urbanismo e Quotidiano Português no
Século XVIII”, Lisboa, 1991.
— Sociabilité paysanne dans le Nordest Portugais au siècle des Lumières. “8 th Interna-
tional Congress on the Enlightenment”, Bristol, 1991.
— Movimentações populares e agitação republicana no Nordeste Transmontano. Con-
gresso “A Vida da República Portuguesa 1890-1990”, Lisboa, 1991.
1992
— A república na aldeia: movimentações populares e agitação republicana no Nordeste
(1895-96). «Brigantia», 12.1: 155-162. Bragança, 1992.
Extractamos do resumo: «Os caminhos da República começam a ser delineados alguns
anos antes de 1910. A aprendizagem dos mesmos e o número de caminhantes que
474
comportam não nos oferece um quadro uniforme na cidade e no campo, no litoral ou
no exterior, na vila e na aldeia. / O que nos propomos é prescrutar o conjunto de atitu-
des que os camponeses nordestinos foram tendo, à medida que o tal caminho ia sendo
rasgado. Interessaram-nos […]».
— Festas religiosas, relações sociais e poderes no Nordeste Transmontano em finais do
Antigo Regime. “Congresso Internacional sobre a Festa no Século XVIII”, Lisboa, 1992.
Ver 1995.
— História do trabalho no distrito de Bragança nos últimos dois séculos. “V Encontro
Nacional de Sociologia Industrial, das Organizações e do Trabalho”, Lisboa, 1992.
1993
— Corpo, trabalho e sociabilidade no Trás-os-Montes do século XVIII. “Encontro Inter-
nacional sobre o quotidiano na história portuguesa”, Lisboa, 1993.
— Mulheres, quotidiano e controlo social no Nordeste Transmontano durante o Antigo
Regime. “Colóquio Inernacional sobre a Mulher em Debate”. Funchal, 1993,
Ver 1997.
— e José Rodrigues MONTEIRO, Moinhos de água do Parque Natural de Montesinho.
Fotografias de Luís Alexandre. (Prefácio de Dionísio Afonso Gonçalves). Parque
Natural de Montesinho, Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da
Natureza, s. d. (64033/93, d. l.), 110 p., prof. il., color., capa il. color.
“Um pouco de história”, “Os caminhos dos moinhos”, “Mil e uma razões para estudar
os moinhos …”, “Por terras do Parque de Montesinho: no palco dos moinhos”, “Os
moinhos comunitários do Parque”, “A unidade física e sua envolvência”, “A água, ele-
mento fundamental”, “Regular o caudal, parar o moinho”, “O aparelho motor e seus
constituintes”, “Aparelho de moagem”.
Ref.: “Notícias do Interior”, 1993. Maio, p. 12.
1995
— Festa religiosa, relações sociais e poderes: o Nordeste Transmontano em finais do Antigo
Regime. “Actas do Congresso A festa popular em Trás-os-Montes”. Comissão Organi-
zadora, Bragança, 1995, p. 367-374.
Introdução; Problemática, fontes e metodologia; Dinâmica social da festa em Tra-
vanca; Conclusões; Fontes; Bibliografia.
Ver 1992.
— Poder e sociedade em Torre de Moncorvo em finais do séc. XVIII. Justiça e administra-
ção não formais em Peredo dos Castelhanos. “AB”, 9ª s., 1: 48. Bragança, 1995. Agosto.
“Esta pequena síntese introdutória é o primeiro de uma série de destaques sobre o con-
celho de T. de Moncorvo e para a sua feitura foi utilizada informação que recolhemos
para a elaboração da tese de doutoramento ‘Poder e sociedade em Torre de Moncorvo
do Marquês de Pombal ao Liberalismo’, a apresentar na Universidade de Coimbra”.
1997
— Mulheres, quotidiano e controlo social no Trás-os-Montes de Antigo Regime. (Comu-
nicação plenária). “Páginas da História da Diocese de Bragança-Miranda. Congresso
475
Histórico (Bragança, 7 a 10 de Outubro de 1996) 450 Anos da Fundação”. Comissão
de Arte Sacra de Bragança-Miranda. Bragança, 1997, p. 701-712.
1999
— A cultura finissecular na periferia: O exemplo do Abade de Baçal. “Actas do Colóquio
O Abade de Baçal”. Bragança, 1999, p. 25-47.
2000
— Entrevista ao jornal “Terra Quente”, sobre a Escola Superior de Tecnologia e Gestão
de Mirandela, que está a dirigir, em comissão de serviço. “Terra Quente”, 2000. 10. 01,
p. 1 (chamada) e 10-12, il.
2002
— Poder e sociedade em Trás-os-Montes e Alto Douro – Séc. XVIII e XIX. “A construção
de uma identidade. Trás-os-Montes e Alto-Douro”. Arquivo Distrital de Bragança,
Setembro, 2002, p. 90-92, il.
2003
— Os homens e as coisas… todos os dias. CÂMARA MUNICIPAL DE BRAGANÇA
(Org.), Gentes, usos e costumes. Coordenação: Isabel Lopes. Design gráfico: Castro
Alves. Bragança, Câmara Municipal de Bragança, 2003, s. p.
Extractamos: “O quotidiano, de difícil e complexa definição, é o dia que é, mais aque-
les todos que a ele vêm dar, e os que se lhe seguem e dele em algum modo depen-
dem. / É o tempo feito vida, esta feita memória, sempre transformada em desejo, ima-
ginação, ilusão. / Mas é, também, a materialidade de todos os dias, pois […]”.
2010
— e João Manuel Neto JACOB, Bragança: roteiros republicanos. Coordenação e textos:
João Manuel Neto Jacob e Vítor Simões Alves. Edição promovida pela Comissão
Nacional para as Comemorações do Centenário da República no âmbito do Programa
das Comemorações do Centenário da República. QuidNovi, Lisboa, 2010, 127 p., prof.
il., color., capa il.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
“Brigantia”, 12.1: badana da capa. Bragança, 1992. Jan./Março. // Barroso da FONTE,
Dicionário, 1: 44. // “Terra Quente”, 2000. 10. 01, p. 10(-12), com retrato (também p. 1).
ECOS DA IMPRENSA
(1999) “A Voz do Nordeste”, 1999. 08. 31, p. 4 — Notícia de que tomará posse do cargo de director da Escola
Superior de Tecnologia e Gestão de Mirandela no próximo dia 2 de Setembro. (2001) “MB”, 2001. 06. 08, p. 13
— Notícia de ter feito “uma síntese muito completa da vida e obra” de Águedo de Oliveira na sessão de home-
nagem que a Comissão Administrativa da Fundação ‘Os Nossos Livros’, através do seu director Dr. Eduardo
Carvalho, lhe prestou em 05. 30.
476
civil do distrito. Colaborou em “Labor”, “Montanhez do Norte”, “Nordeste”, “Patria Nova”, “Rebate”, “e outros
jornais” (ALVES, 7: 611).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
Fontes manuscritas
— Carta a Barbosa de Magalhães. Bragança, 1946, aut. [BNL, Espólio (“Espólio Barbosa
de Magalhães. Inventário”, 1ª parte — indicação a lápis). BN, 1989) E 29/ (s. num.,
citação p. 7 do referido “Inventário”)].
Fontes impressas
1902
— Ensaios philologicos. «O Nordeste», 1902. 02. 26 e sg.
— Anuário do Lyceu Nacional de Bragança. Anno lectivo de 1900-1901. Lisboa,
Imprensa Nacional, 1902, 16 p. (BGUC, 8-120-3).
Publicou mais os seguintes «Anuários» (descrevem-se ou, simplesmente, se citam em
conformidade com os dados que nos foi possível obter): Anno lectivo de 1902-1903.
Lisboa, Imprensa Nacional, 1904, 22 p. (BGUC, 8-120-3); Ano escolar de 1906-1907;
Ano escolar de 1907-1908. Porto, 1908, 61 p.; Ano escolar de 1908-1909. Porto, 1909,
80 p.; Ano lectivo de 1909-1910. Porto, Tip. Mendonça, 1910, 61 p. (BGUC, 8-120-3).
e agora (atente-se no título): Anuário do Liceu Central de Emídio Garcia: Ano esco-
lar de 1910-1911; Ano escolar de 1911-1912. Bragança, Tip. Adriano Rodrigues,
1912, 57 p. (BGUC, 8-120-3); Ano escolar de 1911-1912. Bragança, Tip. Adriano
Rodrigues, 1912, 57 p. (BGUC, 8-120-3); Ano escolar de 1912-1913; Ano escolar de
1915-1916; e Anno lescolar de 1916-1917. Bragança, Tip. Adriano Rodrigues, 1917,
94 p. (BGUC, 8-120-3).
1907
— Caderno escolar. «O Nordeste», 1907. 04. 25, p. (1).
— Injustiças do bispo de Bragança [D. José Alves de Mariz]. Porto, Tip. da Viúva de J.
S. Mendonça, 1908 e 1909, 2 vol., X+115+(1) e (6)+262+(1) p. (BNL, SC 10645 V;
BNL, TR 1725 P; UCBG, 7-38-5-6 e 7).
1931
— Liceu de Bragança. Relatório lido na sessão solene da abertura das aulas do ano lec-
tivo de 1925-1926, a décima sétima a que presidiu o seu autor. «A Voz Académica»
(Bragança), 1931. 05. 14 e sg. (incompleta a colecção consultada).
— Reitores do Liceu. “A Voz Académica”, 1931. 05. 14, p. 1-2.
Refere, indicando as datas que se assinalam: José Maria Pereira Lopo (1859-1874),
João António Pires Vilar (1875-1878, 1879-1881, 1886-1895 e 1899-1900), José
Henriques Pinheiro (1881-1886), Francisco Manuel de Morais (1897-1898), José
Marcelino de Sá Vargas (1900-1904), Adrião Martins Amado (por 4 vezes, 1906-1910,
1910-1919, 1921-?), Francisco Manuel Vaz (?) e Daniel José Rodrigues (1920-1921).
— Edificio do Liceu. “A Voz Académica”, 1931. 08. 09, p. 2.
477
1939
— O meu apelido e a minha terra. S. l. (Póvoa de Varzim, Gráfica da Póvoa), s. d. (1939,
de acordo com ALVES, 11:1, que diz “sem data, mas entendo que apareceu em 1939”),
146+(1, índice) p. (BNL, HG 28810 P).
— Telegrama saudando os Congressistas do II Congresso Pedagógico do Ensino Secun-
dário Oficial. “II Congresso Pedagógico do Ensino Secundário Oficial realizado em
Viseu nos dias 9, 10 e 11 de Junho de 1928”. Lisboa, 1929, p. 35.
1946
— Durante o ostracismo. Dois Outeiros e nem um Outer. “O Instituto”, 108: 220-238,
111: 385-411, 113: 215-223, 116: 318-377 e 117: 42-113. Coimbra, 1946-1955.
“Referi-me, no último livro que publiquei, à povoação de ‘Outeiro de Miranda’ que
ainda existe, e à de ‘Outer de Muas’ que desapareceu. / Encontrou-se depois o foral de
um ‘Outeiro’ que vem resolver problema que parecia insolúvel: saber se a povoação
desaparecida se chamou ‘Outer de Moas’ ou ‘de Moás’, como se diz nas ‘Memórias
Arquiológico-Históricas (sic) do Distrito de Bragança’, se (…)”.
Na impossibilidade de outras referências, veja-se o conteúdo dos números 116 (1954):
Alcaides do castelo de Outeiro (318-321); Notáveis do extinto concelho de Outeiro
(322-341): Raimundo André de Quina (329-330), Inocêncio António de Miranda,
abade de Medrões (330-332), Manuel Gonçalves de Miranda (333-335), Martinho
Carlos de Miranda (335-339), Buíças (339-341); Descendentes de Amados (342-377),
e 117 (1955): “Possuidores da casa brasonada da Rua da Alfândega de Bragança” (42-
-96) e “Necessidade de corrigir” (97-113).
1948
— Argoselo, povoação antiquíssima. Suas necessidades mais urgentes. «TMAD», 3: 151-
-153. Lisboa, 1948. Junho.
1954
— A propósito do centenário do liceu de Bragança evoca-se a história da sua constitui-
ção. “DL”, 1954. 04. 13, p. 13; «A Torre», 1954. 05. 01, p. 5.
Extractamos da introdução do “DL”: “O dr. Adrião Martins Amado (…) escreveu uma
‘História’ daquele liceu, que dedica aos seus antigos alunos (…)”, e que começa: “Pelo
decreto de 17 de Novembro de 1836, assinado pelo ministro (…)”.
1960
— Depoimentos de Acácio Mariano e do dr. Adrião Amado. «República», 1960. 10. 04,
p. 4 e 29.
Integrados num conjunto de entrevistas (conduzidas por C. D.), que abrangiam todo o
País, destinavam-se a ser publicados, como se declara p. 3, c. 1, em 1935. Não o tendo
feito então, publicam-se agora para «arquivar, para o futuro, os seus depoimentos, as
suas impressões e a notícia de como em Portugal se fez a proclamação da Republica».
1968
— e Francisco Manuel ALVES, Vimioso. Notas monográficas. Edição da Junta Distrital
de Bragança. Coimbra, 1968, XXII+(2)+546 p. (BNL, HG 25999 V e HG 48944 V;
ULICS, AC-483; UPLE, 91/VII/31); ed. fac-similada, 2002.
478
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 6: 697; 7: 20-21, 611; 10: 693; e 11: 1-2. // Idem, Vimioso. Coimbra, 1968, p.
335. // «AB», 1ª s., 8: 11. Bragança, 1956. Dezembro, e 5ª s., 21: 1 (“Notas bragançanas”,
2). Bragança, 1974. Novembro. // Alda BERENGUEL, Fernando FREIXO e Luís
Alexandre RODRIGUES (coord.), Presidentes da Câmara de Bragança da República aos
nossos dias. Bragança, 2004, p. 85-87. // João CABRITA, O Liceu Nacional de Bragança,
p. 74, 93, 96 (2), 97-99 (com retrato), 110, 113, 117, 121-122, 132, 144-145, 146 e 160.
// CASTRO, BM, 4: 195-196. Porto, 1951. // «GB», 1907. 09. 15, p. 1-2 — “Por ser da
maxima opportunidade e do maior interesse para a historia do pleito travado entre o revº
Adrião Amado e o illustrissimo Prelado da diocese, transcrevemos do importante jornal
de jurisprudencia ‘Revista dos Tribunaes’ o despacho de pronuncia do revº Adrião Amado
(…)”. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 45. // João GONÇALVES, Em homenagem à
memória do erudito professor e reitor Adrião Martins Amado. «AB», 1ª s., 32: 15.
Bragança, 1961. Maio; reed. em, do mesmo, Notas de um médico esquecido. S. l.
(Composto e impresso na Escola Tipográfica, Bragança), 1971, p. 79-81. // «O Nordeste»,
1906. 10. 25, 11. 08, 15 (?) e 22; 1907. 06. 06 (“Recurso à Coroa. Acórdão”) e 27
(“Recurso à Coroa. Novo acórdão”), 07. 18 e 25, e 08. 01, 08, 15 e 22 (recurso à Coroa
da portaria pela qual o Bispo o substituía do lugar de escrivão do juízo apostólico da dio-
cese de Bragança), e 09. 15. // A. PIRES, Carta ao redactor do «Correio de Mirandela»,
«apresentando (…) o sr. Adrião Martins Amado, que ha dias tomou posse do cargo de
governador civil substituto deste districto». «Correio de Mirandela, 1922. 04. 23, p. 1 e 2,
e também 06. 11 e 09. 24. A respeito destas cartas ver as edições de 1922. 05. 11 (p. 1),
06. 11 (p. 2, c. 2-3) e 07. 04 (p. 2-3, « A minha resposta», de Adrião Martins Amado).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2002
— Pinelo, terra com memória. Edição do Autor, com o apoio da Câmara Municipal de
Vimioso, 2002, ? p., capa il. color.
Ref.: “JNordeste”, 2002. 11. 19, suplemento, p. 3, com retrato — Notícia do lança-
mento deste “Quinto livro de P.e António Amado”, de que se faz breve resenha:
“Trata-se duma obra que retrata um pouco da história de Pinelo, descrevendo (…). /
Outros capítulos (…)”; “MB”, 2002. 11. 22, p. 15, 2 grav. (retrato do A. e reprodução
da capa). (A. P.).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
“MB”, 2007. 12. 20, p. 5, com retrato — Sucinta notícia/reportagem de um “jantar de des-
pedida e homenagem” ao deixar a paróquia de Vimioso, ao cabo de 24 anos. Com breves
dados biobibliográficos.
479
AMADO, Carlos
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1990
— e Eugénio Lapa CARNEIRO, Vasilhas do Felgar: objectos úteis: exposição (Nov./
Dezembro, sala de exposições temporárias. Museu Aberto 1). Barcelos, Câmara Muni-
cial de Barcelos, 1990, 23+(5) p.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1968
— Sermão da Paixão. In Francisco Manuel ALVES e Adrião Martins AMADO, «Vimioso.
Notas monográficas». Coimbra, 1968, p. 67-78.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1870 / 1879
— Historia da Egreja Catholica em Portugal, no Brasil e nas Possessões Portuguezas.
Lisboa, 1870-1879, 9 tomos. (BGUC, 6-4-6-3 a 7).
Interessam ao nosso caso, fundamentalmente, o tomo VII (1ª parte) — bispos de
Miranda, p. 176-178; mosteiro de S. Salvador de Castro de Avelãs, p. 267-268; (2ª
parte) — Mosteiro de Santa Clara, de Bragança, p. 108. / Página 396 menciona-se o
irmão Nicolau Dinis, natural de Bragança, que, participante de uma missão para o
Brasil, atacada por um «pirata calvinista» a nau em que seguia, foi lançado ao mar,
conjuntamente com os acompanhantes.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
Paulo Mendes PINTO, José de Sousa Amado e as lutas contra a heterodoxia social e reli-
giosa: um percurso bibliográfico. «Lusitania Sacra», 2ª s., 16: 385-398. Lisboa, 2004;
disponível em pdf.
480
rios, instituído uma fábrica de tintas de aguarela para trabalhos escolares, preparadas pelos próprios alunos, nas
horas de recreio, destinando a receita a obras de reparação do edifício, aquisição de material escolar e outros
benefícios para as crianças, e tendo o mesmo ainda promovido diversões infantis e usado de outros recursos para
angariar fundos (…)» («DG», 2ª s., 25: 355-356. Lisboa, 1928. 02. 01). Em 1957 foi agraciado com as insígnias
de Cavaleiro da Instrução Pública («A Torre», 1957. 06. 15). Colaborou em “MB”, «Terras de Bragança», «A
Torre», «TMAD», etc.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1929
— Emigrado. (Versos). Lisboa, 1929, 80 p., il. (10 il. de Rocha Vieira, com costumes e
panoramas populares).
1934
— Para a árvore do Natal. (Poesia). «Terras de Bragança», 1934. 08. 15, p. 4.
Outras poesias, 1934. 11. 01, p. 6; 1935. 01. 10, p. 2; etc.
1942
— As mondas. 1. Ao nascer do sol (Em Traz-os-Montes, baixa província). (Prosa e
verso). “Traz-os-Montes”, 1942. 05. 01, p. 1, c. 1-3.
1949
— As mondas, poema da vida rural de Trás-os-Montes. Sep. («TMAD», 2.12/13: 105-
-117. Lisboa, 1949. Março/Abril), s. l., 1958, 15 p.
— Pão de centeio. (Poesia). «TMAD», 2.14/15: 155-156. Lisboa, 1949. Maio/Junho.
1956
— Início da construção da nova igreja matriz de Urros. “A Torre”, 1956. 07. 01, p. 2.
1957
— A maior dor. (Poesia). “A Torre”, 1957. 09. 15, p. 8.
481
1959
— Ex. Srs. M. Sousa Moreira e Norberto de Sousa Moreira. (Poesia). “A Torre”, 1959.
mos
01. 15, p. 3.
Publicou mais as seguintes poesias (damos os diferentes títulos, seguidos da respec-
tiva data de publicação e página): Visão da vida, 04. 15, p. 6; Sofrimento, 05. 15, p. 5;
A guerra, 06. 15, p. 5; Moncorvo, 06. 15, p. 8; “Na meninice, que jamais se olvida”,
08. 15, p. 2. (Soneto dedicado “Ao mais querido amigo e colega José Joaquim
Sambade”); O barro, 11. 15, p. 6. (Soneto dedicado “Aos habitantes do Felgar”); e Na
partida, 12. 15, p. 6. (Soneto dedicado “Ao Ex.mo Sr. Dr. António Horácio Gouveia,
Ilustre Governador Civil do Distrito”).
1960
— Moncorvo. (Poesia). “A Torre”, 1960. 01. 15, p. 1.
Poesia do livro “Trás-os-Montes”, dedicada “Ao Ex.mo Dr. Águedo de Oliveira, Ilustre
Trasmontano”, datada de “Urros, 6-9-995”.
Publicou mais as seguintes poesias (damos os diferentes títulos, seguidos da respec-
tiva data de publicação e página): “P. S. Duma poesia de despedida”, 02. 15, p. 3
(segundo Nota da Redacção, “Esta poesia ganhou o 2º prémio num concurso de poesia
organizado pelo ‘Correio Literário’, de Lisboa, em 1916”; Suprema irrisão, 02. 15, p.
6 (datada de “Urros, 18-11-1920); A violeta e o girassol, 04. 15, p. 3 (de “Velhas e
novas fábulas”); Na chegada, 04. 15, p. 6; Infante D. Henrique, 05. 15, p. 5; Ânsia,
07. 15, p. 6; Quatro folhas, 10. 15, p. 6; As andorinhas e o pardal, 11. 15, p. 6; e Noite
de Natal, 12. 15, p. 3.
— Portugal. (Poesia). S. l. (Composição, impressão e encadernação nas Of. Gráf. de ‘O
Comercio do Porto’, Porto), 1960, 22+(1) p., capa il. (com o rosto do Infante D. Hen-
rique). Tiragem: 1000 ex.
Ref.: “DL”, 1961. 01. 14, p. 14, c. 5; “A Torre”, 1961. 01. 15, p. 3.
1961
— Camélia. (Poesia). “A Torre”, 1961. 03. 15, p. 6.
Publicou mais as seguintes poesias (damos os diferentes títulos, seguidos da respectiva
data de publicação e página): Amor da Pátria, 06. 15 (p. 6), 07. 15, 08. 15, 09. 15 e 10. 15
(de “O semeador da luz, memórias dum professor primário”); e Anti-humanos, 11. 15, p. 6.
1962
— Os anti-Deus. (Poesia). “A Torre”, 1962. 02. 15, p. 6.
Soneto, datado de “Urros”, 23-11-61” e com a indicação “Do livro Os meus sonetos”.
Publicou mais as seguintes poesias (damos os diferentes títulos, seguidos da respec-
tiva data de publicação, porquanto a página é sempre a 6): Anti Gandhi, 04. 15; Anti
Pacifista, 05. 15; Anti colonialistas, 06. 30; Anticristo, 07. 31; Anti-civilizados, 08. 31;
Anti aliados, 09. 30; e Castigo, 12. 31.
1965
— Ventos da História. (Poesia). «A Torre», 1965. 07. 30, p. 6. — Publicou mais a poesia
Vãmente, 07. 30, p. 6.
482
1966
— À Ex.ma Senhora D. Cândida Ribeiro, ilustre poeta moncorvense. «A Torre», 1966.
01. 30, p. 2.
Soneto, datado de «Urros, 7-1-58», que começa “Desta pequena aldeia portuguesa”.
Publicou mais as seguintes poesias (damos os diferentes títulos, seguidos da respec-
tiva data de publicação, porquanto a página é sempre a 6): Desabafo, 02. 28; Judas,
03. 30; e A Justiça, 05. 30 (“Do livro Semeador da luz, memórias de um professor pri-
mário”, como se declara).
— O semeador da luz. Não vimos este título, apenas simples referências: uma, de “A Torre”,
1966. 05. 30, que publica a poesia “A justiça”; a outra, de uma «homenagem» na Net
— «Torre de Moncorvo in blog … Professor Josino Amado» —, de que extractamos:
«[…] O seu primeiro livro de poemas, Emigrado, foi publicado em 1929. / Publicou
depois outras obras poéticas: As Mondas, Miséria, O Semeador da Luz (Memórias
dum professor primário), Colori Gravuras e Fixai Conceitos, Os Meus Sonetos, Velhas
e Novas Fábulas, Manes de Portugal, Rimas Educativas e Trás-os-Montes. Nelas se
revela um homem de grande cultura […]».
— “Carta aberta (datada de Urros, 1966. 10. 22) ao Ex.mo Director do jornal Diário
Popular”. “MB”, 1966. 11. 18, p. 3.
— “O caso da imagem de Santo Apolinário de Urros”. “A Torre”, 1966. 10. 30, p. 2.
Não localizados
— Colai gravuras e semeai conceitos; — Manes de Portugal; — Os meus sonetos; —
Miséria; — Poesias dispersas; — Poesias morais e cívicas; — Rimas educativas; —
Trás-os-Montes; — Velhas e novas fábulas.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 7: 611 e 11: 615. // Júlio ANDRADE, Homens de artes e letras de Torre de
Moncorvo. // Barroso da FONTE, Dicionário, I: 45. // Aníbal MANO, Memórias de um
rapaz que embarcou para o Rio de Janeiro no ano de 1903 com doze anos. Lisboa, 1961,
p. 76-77. // «A Torre», 1968. 02. 01, p. 2 — Notícia necrológica — «(…) deixou várias
obras de inestimável valor como O emigrante, As mondas, Miséria, Semeador da luz,
Poesias morais e cívicas, Colori gravuras e fixai conceitos, Poesias dispersas, Os meus
sonetos, Novas e velhas fábulas, Manes de Portugal, Rimas educativas, etc.».
ECOS DA IMPRENSA
(1954) “CP”, 1954. 11. 11, p. (1 e) 2, c. 4 (e 5), 3 grav. — Síntese das palavras proferidas por ocasião da home-
nagem póstuma, prestada pela freguesia de Urros, Moncorvo, ao Dr. Bento Carqueja e ao Comendador
Francisco Meireles. (1957) “A Torre”, 1957. 06. 15, p. 3-4 — Notícia de ter sido agraciado com as insígnias da
Ordem de Cavaleiro da Instrução Pública, com vários dados biográficos.
AMADO, P. R.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2000
— Achado arqueológico em Pinelo, Vimioso. “MB”, 2000. 09. 29, p. 23, 1 grav.; “A Voz
483
do Nordeste”, 2000. 09. 26, p. 12, 1 grav.; “Brigantia”, 20.3/4: 214-215. Bragança,
2000. Jul,/Dezembro.
“Ao remover o entulho de uma casa antiga na freguesia de Pinelo junto à igreja foi
encontrada uma estela funerária (…)”.
Bibl.: Belarmino AFONSO, “Estela funerária de Pinelo (conc. de Vimioso)”. “Bri-
gantia”, 20.3/4: 169-170, 2 grav. Bragança, 2000. Jul./Dezembro.
AMARAL, Alexandra
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2009
— e outros (3, João Paulo CASTRO, José ARANHA e João AZEVEDO), Determinação
de áreas potenciais para instalação de culturas lenhosas com fins energéticos no dis-
trito de Bragança. R. Silva & F. Páscoa (ed.), “A floresta num mundo globalizado.
6º Congresso Florestal Nacional. Resumos”. Ponta Delgada, 2009, p. 107-117.
(http://hdl.handle.net/10198/3762).
Extractamos do resumo: “[…] Em particular, este trabalho pretende estudar a viabili-
dade deste tipo de culturas em todo o distrito de Bragança a partir da definição de
áreas potenciais para a sua instalação. Através do desenvolvimento de um Sistema de
Informação Geográfica munido da informação espacial relevante, nomeadamente
parâmetros do solo, clima, relevo, hidrologia e planos de ordenamento, foi possível
elaborar cartografia […]”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1945
— Para a história da legislação e costumes de Portugal. Memória V. Edição preparada
e organizada por M. Lopes de Almeida e César Pegado. Porto, Livraria Civilização,
1945, 258+(3) p.
Referências a Bragança, Freixo de Espada à Cinta, Lamas de Orelhão, etc.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Grande (O) livro dos portugueses, p. 38. // INOCÊNCIO, 1: 99-100 e 8: 106-107.
484
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1994
—, Ricardo Jorge TEIXEIRA e José Américo GONÇALVES, Poula dos Mouros (Vinhais).
«Informação Arqueológica», 9: 19-21. Lisboa, 1994, il.
2004
— “Intervenções. O projecto de valorização do castelo de Algoso (Vimioso). “Estudos/
Património”, 7: 175-177, 2 grav. Lisboa, 2004.
ECOS DA IMPRENSA
“Brigantia”, 19.1/2: 180. Bragança, 1999 — Menção de que interveio no colóquio Estudos Mirandeses, levado
a efeito pela Faculdade de Letras do Porto (03. 26/27), com a comunicação Arqueologia da região mirandesa
(colab. de Maria de Jesus Sanches).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2000
— e João Ferreira do AMARAL, Povos antigos em Portugal. Paleoetnologia do territó-
rio hoje português. 2ª ed., Quetzal Editores, Lisboa, 2000, 358+(1) p., il., capa il.
color.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1907
— Inauguração do novo altar de Nossa Senhora d’ Assumpção na egreja de S. Bento
(Bragança). (Reportagem). «GB»; 1907. 07. 21, p. 3.
— Festividade em honra de Nossa Senhora d’ Assumpção na egreja de S. Bento (Bra-
gança). (Reportagem). «GB», 1907. 08. 18, p. 2.
485
1911
— Um tesouro. «Almanaque Ilustrado da Educação Nacional « para 1912. Porto, (1911),
p. 69-71.
«Já lá vão bastantes anos. Tinha eu talvez oito primaveras (…)».
1912
— De Trás-os-Montes ao Douro. Ecos duma viagem por ocasião das cheias de 1909. «A
Escola Trasmontana», 1912. 02. 25.
Continua em Março (03) e Abril (07, 21 e 28), prometendo, mesmo, neste último, con-
tinuar ainda. O jornal, porém, é que não continua.
1913
— Pesca da sardinha na praia de Espinho. «Almanaque Ilustrado da Educação
Nacional» para 1914. Porto, 1913, p. 72-75.
1915
— Quadro da rua. «Almanaque Ilustrado da Educação Nacional» para 1916. Porto,
1915, p. 39-40.
— Influência da ilustração da mulher na hereditariedade moral. «Almanaque Ilustrado
da Educação Nacional» para 1916. Porto, p. 86-88.
1931
— “Figuras de hoje. A escritora Noelle Roger”. “Portugal Feminino”, 2.17: 20-21, 2 grav.
Lisboa, 1931. Junho.
— “Regenerar: salvar vidas. A condessa Carton de Wiart”. “Portugal Feminino”, 2.21:
14, 1 grav. Lisboa, 1931. Outubro.
— Ruínas de castelos. (Soneto). «Patria», 1.1/2: 35. Gaia, 1931.
— Revisão e prefácio de Édouard CLAPARÉDE, Como diagnosticar as aptidões dos
escolares … Tradução de António Leal Júnior. Porto, António Figueirinhas, Tip.
Civilização, 1931, 342+(1) p., il., diag. fig. (BNL, SC 18000 P e SA 21491 P; UCJPII,
159.9.072 CLA-JUN; ULFP, PSI/ED CP 103).
1932
— Roberto DOTTRENS e Emília MARGAIRAZ, O aprendizado da leitura pelo método
global. Tradução (e “Introdução”) de … Porto, Livraria e Papelaria Moderna de
Machado & Ribeiro, L.da, Editores, 1932, 144 p. (Áurea Amaral). [BMC, F 3 (20038);
BNL, L 24575 P].
— Redacção Para as classes 2ª, 3ª e 4ª por … (Diplomada para o Inspectorado Escolar).
Ensino Primário Elementar. 2ª edição. Livraria Escolar «Progredior». Pôrto, 1932, 168
p., il., capa il. Col. Escolar «Progredior». (Áurea Judith Amaral). [BMC, K 46
(18204); BNL, L 24050 P].
Segundo o prólogo desta 2ª edição, “Esgotou-se em poucos meses a primeira edição
dêste livro”, cuja “Introdução” tem a data “Outubro – 1930”.
486
1933
— Organização do ensino primário no cantão de Genève. «Relatórios das Viagens de
Estudo dos bolseiros …». Lisboa, Junta de Educação Nacional. 1933, p. 9-26. [BMC,
L 2 (23146); ESEL, R-Ed-Ama].
1934
— Os alunos da escola primária e o espírito colonial (Inquérito de psicotropia). «Escola
Portuguesa», I.8: 130-134. Lisboa, 1934. 11. 29.
— Como os trabalhos manuais são instrumento para formação dos alunos das escolas
primárias no espírito colonial. «A Formação do Espírito Colonial na Escola Primária
Portuguesa», tese oficial apresentada pelos serviços de orientação pedagógica da
Direcção-Geral do Ensino Primário. Congresso do Ensino Colonial na Metrópole. Sep.
(«Boletim Oficial do Ministério da Instrução Pública», 5.2). Lisboa, Imprensa Nacio-
nal, 1934, p. 23-25.
— Conceito do trabalho manual educativo na escola activa. (Conferência). «Terras de
Bragança», 1934. 07. 15, p. 3-4 (resumo).
1935
— Prelecção realizada aos professores do distrito escolar de Leiria, em 25 de Janeiro de
1934, e repetida aos do distrito de Braga, em 1 de Fevereiro, pela inspectora-orienta-
dora … «Prelecções Inaugurais», Direcção-Geral do Ensino Primário, Serviços de
Orientação Pedagógica. (Sep. («Boletim Oficial do Ministério da Instrução Pública»,
5.1), Lisboa, Imprensa Nacional, 1935, p. 53-78.
— Dois chefes com menos de vinte e cinco anos. «Escola Portuguesa», 2.54: 25-26.
Lisboa, 1935. 10. 24.
— 1º de Dezembro, festa das Escolas. [Palestra ao microfone da EN, em 11. 22]. «Escola
Portuguesa», 2.60: 70-71. Lisboa, 1935. 12. 05.
1936
— Cousas do ensino na Rússia soviética. «Escola Portuguesa», 3.105: 23-25. Lisboa,
1936. 10. 22.
— Exames de aptidão para regentes dos postos de ensino em 1936. Relatório da presi-
dente do júri de Viana do Castelo, inspectora ... «Escola Portuguesa», 3.105: 25-26.
Lisboa, 1936. 10. 22.
— Escolas italianas. A Escola Caterina de Siena, de Milão. «Escola Portuguesa», 3.114:
84-86. Lisboa, 1936. 12. 24.
1937
— As crianças muito inteligentes. «Escola Portuguesa», 3.117: 103-105. Lisboa, 1937.
01. 14.
— Classes de desenvolvmento para adultos fracos. «Escola Portuguesa», 3.126: 155.
Lisboa, 1937. 03. 25.
— Saber contar … «Escola Portuguesa», 4.158: 38-39. Lisboa, 1937. 11. 04.
487
Continua (indicam-se, para cada ano, os números da revista e respectivas páginas):
1937 — 159: 49-50; 161: 78-80; 164: 138-141; 165: 158-160. 1938 — 170: 216-218;
171: 230-232; 172: 249-251; 175: 290-292; 177: 319-322; 180: 349-351; 182: 370-
374; 186: 421-423; 189: 454-455; 194: 494-497; 206: 6-7; 207: 20-21; 215: 103-105;
216: 117-118; 218: 139-141. 1939 — 223: 183-185; 225: 202-204; 231: 283-284; 234:
335-337; 239: 413-414; 260: 33-34; 262: 65-66; 264: 96-98; 266: 131-132. 1940 —
275: 261-262; 282: 372-373; 285: 413-414.
1938
— Saber contar … Ver 1937.
— A dívida da mulher portuguesa a Salazar. «Escola Portuguesa», 4.183: 382-383.
Lisboa, 1938. 04. 27.
Publicou mais (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva localização, mês e
dia de publicação): Mestres de outras eras. Uma carta do padre Girard, 4.197: 516-517,
08. 04; Mestres de outras eras … e realidades presentes, 4.203: 547-548, 09. 15; Mestres
de outras eras … e planos hodiernos, 4.204: 550-551, 09. 22; e Gostam os escolares
do ensino que recebem? Inquérito a que respondem 832 alunos, 5.208: 24-28, 10. 20.
1939
— Saber contar … Ver 1938.
— Como os pequenos das escolas vêem Salazar. (Inquérito feito entre 334 alunos do
ensino primário). «Escola Portuguesa», 5.240: 429-433, e 241: 444-446. Lisboa,
1939. 06. 01 e 08.
Publicou mais (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva localização, mês e
dia de publicação): Através da obra de Thorndike, 6.262: 62-64, 11. 02; Ano de
1939/40. Relatório dos exames de aptidão para regentes de postos escolares realiza-
dos em Vila Real, 6.264: 95-96, 11. 16; e Gostam os escolares do ensino que recebem?
(2º Inquérito a que responderam 684 meninas), 6.265: 110-111, 11. 23.
1940
— Saber contar … Ver 1939.
— Júlio Denis e o professor primário. «Escola Portuguesa», 6.273: 226-227. Lisboa,
1940. 01. 18.
— Escolas de serviço social. «Escola Portuguesa», 6.275: 257-259. Lisboa, 1940. 02. 01.
— Ver 1937.
1941
— Por que gostam os escolares da «Mocidade Portuguesa». Inquérito entre 318 alunos
das escolas primárias de diversos pontos do País. «Escola Portuguesa», 7.329: 334-
-335. Lisboa, 1941. 02. 13.
— Com quem desejam parecer-se os alunos da escola primária? Inquérito entre 834
rapazes e 684 meninas. «Escola Portuguesa», 7.330: 355-358. Lisboa, 1941. 02. 20.
1942
— Guia de exercícios de redacção. Colecção Escolar Progredior (2ª e 3ª classe). (4ª
488
classe). 3ª ed., Porto, Livraria Escolar Progredior, 1942, 2 vol., il. (BNL, L 34195 P
e L 34196 P).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
«Amaral, Áurea Judite de». «GEPB». // A. Lopes de OLIVEIRA, Dicionário mundial de
mulheres notáveis. Porto, 1967, p. 47. // João Carlos PAULO, Amaral, Áurea Judite.
NÓVOA, “Dicionário de educadores”, p. 83-85. // J. E. Moreirinhas PINHEIRO, Áurea
Judite do Amaral. “Dicionário no feminino (Séculos XIX-XX)”, p. 150-152.
ECOS DA IMPRENSA
“Boletim Geral das Colónias”, 11.117: 110-111. Lisboa, 1935. Março — Síntese da tese Os alunos da escola
primária e o espírito colonial, apresentada no 1º Congresso de Ensino Colonial na Metrópole [classificada de
“importante trabalho (…) a quem o sr. dr. Braga Paixão rendeu as suas homenagens”]. / Ver as conclusões de
nova participação, no mesmo Congresso, sob o título Como os trabalhos manuais são instrumentos para a for-
mação dos alunos das escolas primárias no espírito colonial, p. 114-116.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1986
— A silvopastorícia em Trás-os-Montes e Alto Douro: fundamentos ecológicos: relatório
final de estágio. Licenciatura em Engenharia Florestal. Vila Real, 1986, 94+(17) p.
(UTADSD, K10 24855/1 a 3).
1987
— Justificação ecológica do interesse da silvopastorícia na região de Trás-os-Montes e
Alto Douro. “A Região”, 1987. 07. 23 (p. 4 e 7) e 30 (p. 7); 08. 06 (p. 6), 3 fig.
AMARAL, J. S.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2003
— e outros (4, S. CASAL, José Alberto PEREIRA, R. SEABRA e M. B. P. P. OLI-
VEIRA), Avaliação nutricional e composição em ácidos gordos de 6 variedades de
nozes, sementes de Juglans regia L., cultivadas em Trás-os-Montes. “VI Encontro de
Química dos Alimentos”. INIAP, Sociedade Portuguesa de Química, Lisboa, 2003;
on-line http://hdl.handle.net/10198/1503
Extractamos do resumo: “A dieta mediterrânea, considerada saudável e uma das melho-
res no que concerne à prevenção das doenças cardiovasculares inclui, como compo-
nentes importantes, os frutos secos. No entanto, e talvez devido ao facto deste tipo de
489
alimentos ser rico em lípidos, assistiu-se a um declínio do seu consumo. Actualmente,
associa-se o consumo de frutos secos à ingestão de ingredientes com propriedades
funcionais. Quando comparadas com a maioria dos outros frutos secos, que contam
principalmente ácidos gordos monoinsaturados, as nozes distinguem-se […]”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1943
— O problema da batata-semente em Portugal. (Vem do número anterior, continuando
por 1944 dentro, sem interesse directo para o nosso caso). “Boletim da Junta Nacional
das Frutas”, 3.8: 12-17. (Lisboa), 1943. Agosto.
Refere, p. 16: Serra da Nogueira, Malhados [(por Malhadas), Miranda do Douro],
Vilar de Ossos, Montesinho e Serra da Coroa.
S.d.
— Algumas considerações acerca da campanha da batata-semente de 1944-45. [S. l.]:
Repartição de Serviços Fitopatológicos, 115 p.
(Não visto, pelo que nada podemos dizer das possíveis relações com o número ante-
rior nem do interesse para o nosso caso).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1982
— Breve caracterização agrícola do Planalto Mirandês. ?, 1982.
1985
— Infestantes forrageiros do Planalto Mirandês. «Planalto Mirandês», 1985. Jan./
Março.
1992
— e António Manuel MONTEIRO, Trás-os-Montes: encanto, tradição, qualidade. Miran-
dela, (s. n.), 1992, 31 p., il., color.
1995
— e ?, Conservação da natureza e desenvolvimento rural no Planalto Mirandês e nas
Arribas do Douro. ?, 1995.
490
— A extensão rural e as transformações na agricultura do Planalto Mirandês na década
de 80: o caso de Sanhoane. Tese de Mestrado em Extensão e Desenvolvimento Rural
de: … Orientador: Prof. Doutor Artur Fernando Arêde Correia Cristóvão. Universi-
dade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Departamento de Economia e Sociologia, Vila
Real, 1995, c. 178 f., il., f. desdobr. (UTADSD, C00 55329/1 a 4; disponível em
1995criartfextrur63.doc).
Extractamos do resumo: “Aqueles projectos de desenvolvimento e estes mecanismos
comunitários provocaram alterações na agricultura do Planalto Mirandês. O objectivo
deste é identificar as mudanças que aconteceram na década de 80, e tentarmos com-
preender as atitudes dos agricultores perante as inovações tecnológicas que lhes foram
apresentadas. Para tal fizemos um ‘estudo de caso’ numa aldeia que consideramos
representativa das aldeias do Planalto — Sanhoane. Dedicamos um uma [sic] parte do
trabalho à descrição das intervenções que foram feitas junto dos agricultores. Noutro
capítulo fazemos a apresentação dos dados recolhidos em diversas fontes de informa-
ção, que nos permitem verificar o que mudou e o que não mudou. Finalmente fazemos
uma análise das intervenções e, em face das conclusões que refiramos do estudo, faze-
mos algumas recomendações para futuras actuações no campo da Extensão Rural, que
consideramos de extrema importância na actual conjuntura sócio-económica”.
Ref.: «MB», 1995. 04. 07, p. 9.
1998
— Prefácio. “Entre duas margens. Douro Internacional”. (Mirandela) João Azevedo Editor,
1998, p. 7-10.
2008
— A rede nacional das áreas (des)protegidas. “A Voz do Nordeste”, 2008. 05. 08, p. 7.
Começa: “No próximo dia 11 de Maio, o Parque Natural do Douro Internacional cum-
pre 10 anos de vida. Digo cumpre, e não comemora, ou celebra, porque não há moti-
vos para festejos […]”.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
António Pimenta de CASTRO, A questão da sede do Parque Natural do Douro Inter-
nacional. “Terra Quente”, 1998. 03. 15, p. 23 (breve referência). // Barroso da FONTE,
Dicionário, 2: 34.
ECOS DA IMPRENSA
(1999) “A Voz do Nordeste”, 1999. 07. 20, p. 15 — Notícia sucinta da intervenção Ambiente i cultur ne l Parque
de l Douro Anternacional: Dues cousas anseparables, nas comemorações do Dia da Cidade de Miranda do
Douro. (F. Subtil). (2003) A Voz do Nordeste”, 2003. 04. 29, p. 7 — Síntese da conferência Horizontes do rio (Douro)
proferida “no segundo dia de actividades paralelas à Feira” do Livro de Miranda do Douro (8-10 de Abril).
491
Madrid, optou depois pelo ensino. […] Presentemente, é profissionalizada, e lecciona no Ciclo Preparatório de
Torres Vedras». («Brigantia», IV.1/2: badana. Bragança, 1984).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1984
— e Belarmino AFONSO, Folclore religioso de terras de Bragança e Miranda. Algumas
canções natalícias. “Brigantia”, 4.1/2: 267-286. Bragança, 1984.
Letra, transcrição musical e apreciação crítica a várias canções, que Belarmino Afonso
recolheu.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
“Brigantia”, 4.1/2: badana da capa. Bragança, 1984. Jan./Junho.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2000
— Buscando o amor. (Poesia). S. l. (Impressão e acabamentos: Tipografia Artegráfica
Brigantina, Bragança), 2000, (2)+129+[1+9 (“Índice”)] p., capa il. color., texto nas
páginas ímpares e uma poesia na p. 4 da capa, retrato na (1) e “Biografia” na 1. Tira-
gem: 1000 ex.
Ref.: “MB”, 2001. 08. 10, p. 5, com reprodução da capa.
2001 / 2004
— Representado em Barroso da FONTE (coord.), “Poetas de sempre: Antologia”. II
volume. Editora Cidade Berço, Guimarães, 2001, p. (127) 128-134 com as poesias (8)
Amar, 20; Sabes, meu amigo!…, 54; Eu vi uma lágrima, 55; Criança, 56; Bendigo a
natureza, 74; A árvore, 93; Filhos de um deus menor, 112; e Os parasitas, 113.
E assim nas antologias de 2002 e 2003: 2002: Doces recordações, 14; Há sempre um
anjo, 21; A vida é como um livro, 35; O milagre da vida, 36; Aos simples, 47;
Momentos de ternura, 115; Somos apenas viajantes, 116; 2003: Eu sou o poeta, 15; O
meu elo mais forte, 16; Recordo-te com saudade, 17; Vens para ficar?, 96; Eu vi!, 98;
As meninas que se afamam, 105.
E ainda mais os seguintes poemas: Cidade de Guimarães, publicado em “Poetas e
Trovadores”, 2001, e Na Palestina, em “MB”, 2004 (sem indicação de página).
2005
— A simplicidade. Prefácio: António Cravo. Impressão e Acabamentos: Artegráfica
492
Brigantina – Bragança, 2005, 126 p., capa il. color., com uma “síntese biográfica” e
retrato na badana.
Ref.: “MB”, 2005. 05. 27, p. 16 — Simples notícia (de Ana Preto), da apresentação ao
público no decorrer desta mesma XVI edição da Feira do Livro (4 a 9 de Junho pró-
ximos); “MB”, 2005. 06. 03, p. 11 — Simples informação da apresentação no decor-
rer da XVI Feira do Livro, de Bragança; “MB”, 2005. 06. 10, p. 9, 5 grav. (numa,
figura MA e outra é reprodução da capa do livro em causa). (F. Jorge da Costa, “Auto-
res da região em destaque na Feira do Livro de Bragança”); “MB”, 2005. 07. 01, p. 28
— publicação da poesia A simplicidade, que dá o título à obra.
— A Karol Wojtyla (S. S. o Papa João Paulo II). (Poesia). “MB”, 2005. 10. 21, p. 18 A.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Barroso da FONTE, Dicionário, 2: 34-35, com retrato. // Idem, Poetas de sempre (Anto-
logia) (coord.). II volume. Editora Cidade Berço, Guimarães, 2001, p. 127 (128-134, poe-
sias), com retrato.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1742
— Consoloção de afflictos e alivio de lastimados. Dialogo entre dois filosophos, Vacrisio
e Pontonio. Lisboa, 1742.
1746
— Collecção de algumas obras posthumas, que em prosa e verso deixou Joseph de
Sousa, sego desde o berço, por … Lisboa, 1746.
— Vieira defendido. Dialogo apologetico, em que se mostra, que não he o verdadeiro author
do livro intitulado Arte de Furtar o Padre Antonio Vieira da Companhia de Jesus …
Por Francisco Luis Ameno. Lisboa, Regia Officina Sylviana, 1746, (12)+67 p. (BNL,
53474 P).
1749
— Indice geral de todos os appellidos, e cousas notaveis que se comprehendem nos deze-
nove tomos da Historia genealogica da Casa Real portugueza. Lisboa, na Regia Ofic.
Silviana, 1749. (BNL, HG 3757 A e HG 2606 V).
1751 / 1752
— Novenas de Sancta Ignez, Sancta Agueda, da Maternidade de Maria Sanctissima, da
Fugida da Senhora, da Pureza da mesma, de Sancta Isabel, S. Camillo de Lellis, e S.
Vicente de Paulo. “Novenario geral”, 1-3. Lisboa, na Offic. de Francisco Luis Ameno,
1751-1752. (Anónimas).
493
1755
— Achilles em Sciro: opera composta em italiano por Pedro Metastasio, e traduzida em
portuguez … Lisboa, na Imp. de Francisco Luis Ameno, 1755.
Diz INOCÊNCIO, 2: 431-432: “D’ estas seis operas (esta e as cinco que seguidamente
nós referimos), a primeira, que é traduzida em verso, sahiu anonyma, e ignora-se se
pertence, ou não, a Francisco Luis Ameno: as outras cinco, que são em prosa, sahiram
todas sob o pseudonymo de Fernando Lucas Alvim (…). Todas seis costumam andar
juntas enquadernadas em um só volume, e com um frontispicio geral, que diz: Theatro
dramatico, ou collecção das operas que compoz na lingua italiana o abbade Pedro
Metastasio, traduzidas em portuguez por Fernano Lucas Alvim. Lisboa, na Offic. de
Francisco Luis Ameno 1755”.
E no vol. 9: 325, acrescenta: “Além das seis Operas traduzidas (n.os 1207 a 1212) ha
ainda mais quatro, tambem sob o nome de Fernando Lucas Alvim, supposto tradutor.
Seus titulos são” (seguem os títulos — “Semiramis”, “Farnace”, “Vologeso” e
“Temistocles”), “Todas são em prosa, com as arias, etc., em verso lyrico”.
— Alexandre na India: opera composta em italiano por Pedro Metastasio, traduzida em por-
tuguez … Lisboa, na Imp. de Francisco Luis Ameno 1755, 82 p. (Fernando Lucas Alvim).
— Zenobia em Armenia: opera composta em italiano por Pedro Metastasio, traduzida em
portuguez … Lisboa, na Imp. de Francisco Luis Ameno 1755, 61 p. (Fernando Lucas
Alvim).
— A clemencia de Tito: opera composta em italiano por Pedro Metastasio, traduzida em
portuguez … Lisboa, na Imp. de Francisco Luis Ameno 1755, 75 p. (Fernando Lucas
Alvim).
— Demofoonte em Thracia: opera composta em italiano por Pedro Metastasio, traduzida
em portuguez … Lisboa, na Imp. de Francisco Luis Ameno 1755, 80 p. (Fernando
Lucas Alvim).
— Antigono em Thessalonica: opera composta em italiano por Pedro Metastasio, tradu-
zida em portuguez … Lisboa, na Imp. de Francisco Luis Ameno 1755, 67 p. (Fernando
Lucas Alvim).
— Semiramis reconhecida: opera do abbade Pedro Metastasio, traduzida … Lisboa, na
Offic. de Francisco Luis Ameno, 1755, 93 p. (Fernando Lucas Alvim).
— Theatro dramatico, ou collecção das operas que compos na lingua italiana o abbade
Pedro Metastasio, traduzidas em portuguez. Lisboa, 1755. (Fernando Lucas Alvim).
1756
— Escola nova, christan e politica, na qual se ensinam os primeiros rudimentos que deve
saber o menino christão, e se lhe dão regras para com facilidade aprender a ler, escre-
ver e contar. Lisboa, na Offic. de Francisco Luis Ameno, 1756; 2ª ed., 1813. (Leonor
Thomasia de Sousa e Silva).
1758
— Elogio do eminentissimo senhor Nuno da Cunha de Ataide … Lisboa, Officina de
Francisco Luis Ameno, 1758. (BNL, 3245 A).
494
— Manual chronologico, que contém as principaes épocas da historia de cada um dos
povos … ordenada por Lucas Moniz Cerafino. Lisboa, Offic. Patriarcal de Francisco
Luis Ameno, 1758, XII+474 p. (BNL, Var. 2131).
1760
— Farnace em Araclea: opera traduzida do italiano. Lisboa, na Offic. de Francisco Luis
Ameno, 1760, 75 p. (Fernando Lucas Alvim).
1761
— Vologeso e Berenice: opera traduzida do italiano. Lisboa, na Offic. de Francisco Luis
Ameno, 1761, 75 p. (Fernando Lucas Alvim).
— Parabens ao Ser.mo Principe da Beira pelo seu faustissimo nascimento. S. l., s. d., 5 p.,
com grav. alegórica e vinhetas. (BNL, L 5833/3 A).
Diz INOCÊNCIO, 9: 325 (nº 2556). “Sem indicação de logar nem anno. Vê-se porém
pelo exame e confrontação dos typos, que deve ter sido impresso na Offic. do proprio
Ameno, em 1761).
1781
— Diccionario exegetico, que declara a genuina e propria significação dos vocabulos da
lingua portugueza, adoptados unicamente pelos sabios da nação. Dado ao publico por
um anonymo. Lisboa, Officina Patriarcal de Francisco Luis Ameno, 1781. (BNL, L
15722 P e L 7623 P).
1784
— Horas da semana sancta, offerecidas á senhora D. Maria Pacheco da Cruz. Lisboa, na
Offic. de Francisco Luis Ameno, 1784.
1787
— Analyse do Filosofo solitario feita por hum filosofo sociavel. Lisboa, Na Offic.
Patriarcal de Francisco Luiz Ameno, 1787, 37 p. [UCBG, R-74-27 (11), enc. com
outros].
1788
— Manual chronologico, que contem as principaes épocas da historia de cada um dos
povos. Lisboa, 1788. (Lucas Moniz Cerafino).
S.d.
— Centúria métrica de sonetos morais … sobre a paixão, morte … de Jesus Cristo. Ver
P.e Manuel Simões Barruncho. (BNL, R 29296 P).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 7: 21-23. // José Oliveira BARATA, Ameno, Francisco Luís. «Biblos. Enciclo-
pédia Verbo», 1: 216-218. Verbo, 1995. // Enrique del CASTILLO Y ALBA, “La litera-
495
tura dramatico-hispano portuguesa desde el siglo XV hasta mediados del XVIII”. “O
Instituto”, 2ª s., 23.3: 137. Coimbra, 1876. // Pinheiro CHAGAS, 2: 187. // Carlos COIM-
BRA, Dicionario de bibliografia portuguesa. Lisboa, 1933, s. num., «Ameno, Francisco
Luiz». // Martinho Augusto da FONSECA, Subsidios para um diccionário de pseudony-
mos. Lisboa, 1972, p. 28-29 (Fernando Lucas Alvim), 54 (Leonor Thomasia de Sousa e
Silva), 55 (Lucas Moniz Cerafino), 65 (Nicolau Francez Siom) e 194 (nº 319). // Barroso
da FONTE, Dicionário, 1: 48. // «GEPB», III: 327 e XXXVIII: 286, «Ameno, Francisco
Luís». // INOCÊNCIO, 2: 430-432 e 9: 325. // Albino LAPA, Dicionário de pseudónimos
de … Compilado por Maria Teresa Vidigal. Lisboa, Imprensa Nacional/Casa da Moeda,
1980. // Montalvão MACHADO, Contributo de Trás-os-Montes. Lisboa, 1977, p. 415. //
Barbosa MACHADO, 4: 136. // Esteves PEREIRA, 1: 447-448. // SOARES, 1: 156-157.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2000
— e outros (6, A. ABREU, A. V. MORGADO, A. PEREIRA, J. A. RIBEIRO, Jorge A. R.
PAIVA e A. L. CRESPÍ, Contribución al conocimiento del género Lotus L. en el norte
de Portugal. I. Diversidad taxonómica y distribución. “Lagascalia”, 21.2: 279-288.
Universidad de Sevilla, 2000.
Ver Álvaro R. MARTINS (2005) e António Luís CRESPÍ.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1953
— Casa de Judas. Romance. Lisboa, Edições Sit, (1953), 372+(1) p., capa (de Manuel
Ribeiro de Pavia) il. color. (BNL, L 41510 P); 2ª ed., 1953.
Romance realista, evoca os dias efémeros da Monarquia do Norte, com especial inci-
dência em Mirandela.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
O grande livro dos portugueses, «Amorim, António Guedes de».
496
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1952
— Moncorvo. «CP», 1952. 08. 05.
As minas de ferro de Moncorvo, segundo Sampelayo, P.e António Carvalho da Costa,
Pinho Leal e o Eng. Adolfo Leuschner (referências inéditas).
— Continuando … «CP», 1952. 08. 19. — Continuando, dizemos também nós, o artº
Moncorvo, sobre as minas de ferro desta localidade.
1955
— Elogio histórico dos Doutores Francisco de Miranda da Costa Lobo e Gumersindo (?)
Sarmento da Costa Lobo proferido pelo Doutor … no Instituto de Coimbra em 14 de
Março de 1953. Sep. “O Instituto”, 117. Coimbra, ?), Coimbra, Tip. da Coimbra
Editora, L.da, 1955.
1971
— Lobo, Francisco Miranda da Costa. «VELBC», 12: 399-400. Lisboa, 1971.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
O grande livro dos portugueses, «Amorim, Diogo Pacheco de».
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1973
— Rebordãos e a sua população nos séculos XVII e XVIII. Estudo demográfico. Lisboa:
Imprensa Nacional/Casa da Moeda (patrocinada pelo Centro de Estudos
Demográficos), 1973, 148 p., il. (UCLEHE, S-VII-D-25; UCFE, D 314 AMO; UCBG,
6-19-2-20).
Dissertação de licenciatura em História apresentada à Faculdade de Letras da UP.
Porto, 1971, mimeog. (BPMP, N7-12-25; ULSD, 043 MRM*Rbr; UMSD, BGUM1
312(469.201)»16/17»; UPLE, 043L-A544r).
Referindo-se-lhe (“Falando de demografia histórica …”. “Boletim Informativo
NEPS”, 16: 2-4. Guimarães, 16 Novembro de 2000), diz: “Em 1971 seria apresentado
na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, como dissertação de licenciatura,
um estudo demográfico de Antigo Regime que viria a ser publicado dois anos mais
tarde pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda (Maria Norberta S. B. Amorim,
Rebordãos e a sua população nos séculos XVII e XVIII. Estudo Demográfico). A
metodologia então seguida abria o caminho do que hoje designamos por reconstitui-
ção de paróquias. / Na altura entendíamos […]. / A metodologia de reconstituição de
famílas que considerámos adequada […]”.
497
Ref.: «Arquivos do Centro Cultural Português», 8: 670-672. Fundação Calouste Gul-
benkian, Paris, 1974 (Nuno Daupiás d’ Alcochete).
1980
— Método de exploração dos livros de registos paroquiais. Cardanha e a sua população
de 1573 a 1800 por … Portugal, Instituto Nacional de Estatística. Publicações do
Centro de Estudos Demográficos. Lisboa, Centro de Estudos Demográficos, 1980, 134
p., il. Tiragem: 800 ex.
1983
— Identificação de pessoas em duas paróquias do norte de Portugal (1580-1820).
«Boletim de Trabalhos Históricos» (Arquivo Municipal Alfredo Pimenta), 34: 213-
-279. Braga, 1983.
Uma das paróquias é S. Pedro de Poiares, Freixo de Espada à Cinta.
— A sociedade de Poiares através dos seus registos paroquiais. «Brigantia», 3.1: 5-32.
Bragança, 1983.
Transcrevemos a nota de rodapé inicial (p. 5): “Concluimos o estudo demográfico de
Poiares de Freixo há já três anos. As dificuldades no apoio oficial às publicações cien-
tíficas levam-nos agora a aproveitar a compreensão do director da Brigantia para nesta
revista incluir um capítulo dum trabalho que sabemos pioneiro — “S. Pedro de Poiares
e a sua População de 1561 a 1830”.
Continua em 1984.
1984
— S. Pedro de Poiares e a sua população de 1561 a 1830. (Vem do número anterior).
«Brigantia», 3.2: 273-304, (3): 377-418, (4): 531-576, e 4.1/2: 183-218, e (3): 311-
-333. Bragança, 1983 e 1984.
1999
— Falando de demografia histórica … “Boletim Informativo” (NEBS), 10: (1). Guima-
rães, Novembro de 1999.
Extractamos: “Fazia ainda parte do projecto, para a diocese de Bragança, tentar ainda
encontrar nas paróquias alguns dos muitos livros não recolhidos de registo paroquial
de baptizados, casamentos e óbitos, anteriores a 1911. Embora tenhamos conseguido
localizar alguns, é angustiante a perda irreparável da maior parte, tanto mais que
alguns livros, identificados há poucos anos, hoje já se encontram desaparecidos”.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Boletim (APH), 53: 102-103. Lisboa, 1993. // “Brigantia”, 3.1: badana da capa. Bragança,
1983. Jan./Março. // norberta-cv.pdf
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2007
— e outros (5, Maria Manuel MESQUITA, Luís SÁ, Sofia SIMÕES, Nuno ONOFRE e
Helena BRAGANÇA2), Efeito de tratamentos preventivos com fungicidas no con-
trolo do cancro do castanheiro. “II Congresso Ibérico do Castanheiro”. Vila Real, 20-
22 Junho 2007. Livro de Resumos”. Editores: Carlos Abreu, José Gomes-Laranjo e
Francisco Peixoto. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Vila Real, Junho
20-22, 2007, p. 264-268, il.
Extractamos: “[…] Para a aplicação dos tratamentos químicos de prevenção foram
instalados dois ensaios na região de Trás-os-Montes, um na Serra da Padrela
(Valpaços), em Corveira (variedade Judia, a 850 m de altitude num planalto, com
idade média de 18 anos), e outro em Bragança, S.ta Comba de Rossas (variedade
Longal a uma altitude de 800m, encosta virada a Norte, com idade média de 14 anos).
A selecção dos fungicidas teve como base […]”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1959
— Escalão de Picote. Aproveitamento hidroeléctrico do Douro Internacional – plano
geral emitido em 19 de Novembro de 1954. “Anais do Conselho Superior de Obras
Públicas”, 1954-1957. Volume I: 519-543. Lisboa, 1959.
499
Geográfico do Rio de Janeiro e do de Santa Catarina, da Academia de Ciências de Lisboa, da Academia
Portuguesa de História (foi vice-presidente) e da Sociedade de Geografia de Lisboa. Foi ainda membro efectivo
da Comissão Científica da UNESCO. Como historiador, desenvolveu um trabalho importantíssimo no domínio
da história religiosa, portuguesa, cultural e educacional. Várias vezes premiado.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1969
— Fontoura, Álvaro Eugénio Neves da. «VELBC», 8: 1214. Lisboa, 1969.
1972
— Moreira, Adriano. «VELBC», 13: 1343-1344. Lisboa, 1972.
1975
— Arquivos municipais. «Papel das Áreas Regionais na Formação Histórica de Portugal.
Actas do Colóquio». Academia Portuguesa de História. Lisboa, 1975, p. 143-184.
(BGUC, 5-47-6).
Breve referência ao Arquivo de Bragança.
1981 / 1984
— Oratorianos. «Dicionário de história da igreja em Portugal», 2.11: 673-684. Lisboa,
1981.
Interessa essencialmente o nº 2, referente à Congregação do Oratório, de Freixo de
Espada à Cinta, p. 679. (Veja-se o Quadro de «Religiosas e mosteiros c. 1822», p. 703,
referindo Bragança).
— A reforma pombalina dos estudos secundários (1759-1771). (Contribuição para a his-
tória da pedagogia em Portugal). Acta Universitatis Conimbrigensis. Coimbra, 1981-
-1984, VII+666+(5) p. Vol. I, 1ª parte, 1984, 574 p., 8 est.; 2ª parte, 1984, 575-923 p. (?)
Para além de ocasionais referências ao nosso caso (vol. II, p. 29, 36, 73, 293-294, 569,
por exemplo), vejam-se os documentos de que demos conta no volume “Documentos
(textos) publicados”, anos de 1759 e 1760, desta ‘Bibliografia’.
1947
— Verney e a filosofia portuguesa. Braga, 1947. — Referências a Jacob de Castro Sarmento.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Aníbal Pinto de CASTRO, Elogio do Prof. Doutor António Alberto Banha de Andrade.
Lisboa, Academia Portuguesa da História, 1985. // “Dicionário cronológico”, 4: 569-572.
Lisboa, 1998. // “Enciclopédia VERBO Luso-Brasileira de Cultura, Edição século XXI”,
2: 780. Editorial Verbo, Lisboa/São Paulo, 1998. // José Eduardo FRANCO, ANDRADE,
António Alberto Banha de. NÓVOA, “Dicionário de educadores”, p. 97-98, com retrato.
// “GEPB”, XXXVIII: 346, e 1: 337. // Portugal século XX. Portugueses célebres, p. 26.
500
Campos Monteiro e nas Escolas Preparatória e Secundária de Moncorvo. É funcionário da Câmara Municipal
de Moncorvo. De um dos seus editoriais de “TQ”, extractamos: “O primeiro trabalho que publiquei em um jornal
da região foi há quase trinta anos, na ‘primavera marcelista’ e falava do ‘desintegrado nordeste trasmontano’
assolado pela emigração e despovoamento das aldeias e onde, como medida curativa, os tecnocratas pretendiam
aplicar receitas experimentadas no nordeste brasileiro ou do Senegal (…) / Anos depois, regressado da tropa em
Angola (…), escrevi novo texto sobre a mesma realidade (…) escolhi para o texto o seguinte título: O patoló-
gico Nordeste Trasmontano. / Em 1 de Março de 1993, iniciei a minha colaboração no ‘Terra Quente’ com um
terceiro trabalho seguindo a mesma linha (…)”. Tinha já uma colaboração abundante, e rica, que mais abundante
e rica se torna, quer a assinada, quer a anónima, quando assume a direcção de “TQ”: perguntado, há instantes,
via telefónica (2002. 07. 03, seriam 17 h), sobre se este e aquele e mais não sabemos quantos artigos eram, como
supúnhamos, da sua autoria, responde-nos, após alguma hesitação, que, praticamente, todos os não assinados
eram seus. Se podíamos trazer para aqui semelhante declaração, perguntámos, a seguir. Autorizado que fomos
para o efeito, com todo o gosto aqui deixamos a autoria de tanto título que bem merecia um nome (pseudónimo
que fosse) a apadrinhá-lo (como tantos outros, referidos nesta ‘BdB’, fizeram), de forma, mesmo face ao que
acabámos de dizer, a anular dúvidas de autoria. Ganhou o 1º prémio da Junta Geral do Distrito com um traba-
lho sobre Sociologia (1967), o 2º prémio de Estudos Camoneanos com o ensaio Sílabas de Barro (1972), foi o
vencedor nacional dos prémios Conservação da Natureza e Património Cultural instituídos pela Secretaria de
Estado da Cultura e Ambiente (1987), e ganhou ainda o prémio de estudos militares (1993). Colaborou/colabora,
em “Torre de Moncorvo”, «Brigantia», «Mendo Corvo», «Mensageiro de Bragança» e «Terra Quente» (director,
de 1997. 02. 01 a 2005. ?. ?). Assina o nome completo, por vezes Júlio Andrade ou, simplesmente, J. Andrade,
e A. J. A. Usou o pseudónimo Tojo Bravo em “MB” (1969-1973).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1972
— Sílabas de barro. (Ensaio). ?, 1972.
1975
— Moncorvo é uma coutada de fascismo ?. “A Torre”, 1975. 08. 15, p. 1.
— O patológico nordeste transmontano. “A Torre”, 1975. 11. 01, p. 1.
1976
— Autópsia do Presidente. “A Torre”, 1976. 10. 01, p. 3.
— Eleições municipais. “A Torre”, 1976. 10. 01, p. 6.
1984
— Uma ‘villa’ romana em Vale dos Ferreiros (Carviçais, Mirandela). «Brigantia», 4.4:
647-662. Bragança, 1984.
— Conhecer Felgueiras. Comissão de Festas de Santa Eufémia. Mirandela, Grafinor,
1984, 26+(1) p., il.
Ref.: «Brigantia», 4.3: 519. Bragança, 1984.
1990
— Torre de Moncorvo. Notas toponímicas. Sep. («Brigantia», 10.1/2: 247-302. Bragança,
1990), Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, 1991. [BNL, BA 11606 V; BPMP,
I3-6-138(19); UCBG, 6-8-25-47; UPLE, 81/VIII/179v FG].
501
1991
— Dicionário histórico dos arquitectos, mestres de obras e outros construtores da vila
de Torre de Moncorvo. «Brigantia», 11.3/4: 21-48. Bragança, 1991.
1992
— Quadros militares da história de Moncorvo. Sep. («Brigantia», 12.3: 161-214. Bra-
gança, 1992), Associação Cultural de Torre de Moncorvo, 1992, 54 p., il.
Ref.: «Terra Quente», 1994. 03. 15, p. 5.
1993
— Moncorvo homenageou General Alípio Tomé Pinto. (Reportagem). «Terra Quente»,
1993. 04. 15, p. 2.
— Histórias políticas. «Terra Quente», 1993. 04. 15 a 1993. 10. 15.
Damos o título de cada uma destas “histórias” seguido da respectiva data de publica-
ção (mês e dia) e página: Ferreira Pontes, 04. 15, p. 12; Um judas para o Céu, 05. 01,
p. 12; Coisas de Moncorvo, 05. 15, p. 12; O «Bruto Súcio» de Macedo, 06. 01, p. 16;
O «enterro» do concelho de Freixo, 06. 15, p. 12, e 07. 01, p. 16; Freixo: Autoridades
«vendidas», 09. 15, p. 12; Freixo: Uma questão de vírgula, 10. 01, p. 16; e A lei das
incompatibilidades, 10. 15, p. 12.
— O São João na Torre de Moncorvo. «Terra Quente», 1993. 06. 15, p. 3.
Publicou mais [damos os diferentes títulos seguidos da respectiva data de publicação
(mês e dia) e página]: O anel do Navarro, 08. 01, p. 16: «Em 1904, inaugurou-se em
Moncorvo um novo hospital […]»; O Moncorvense e a diocese de Bragança, 09. 01,
p. 12; Allô, Moncorvo! Turismo e cultura: Um desafio, 11. 15, p. 12; A Senhora Dona
Ponte do Pocinho, 12. 01, p. 12, secção «Crónicas políticas»; Dr. e Armando Martins
Janeiro, 12. 15, p. 16.
— Breves notas sobre a história do ensino em Torre de Moncorvo. «Mendo Corvo»,
1993. Dezembro, p. 2 e 7.
— Torre de Moncorvo (1890-1905), vida política, cultural e recreativa. «Brigantia»,
13.3/4: 115-192. Bragança, 1993.
1994
— Moncorvo: anos quarenta. «Terra Quente», 1994. 01. 01, p. 12.
Publicou mais [damos os diferentes títulos seguidos da respectiva data de publicação
(mês e dia) e página]: Allô, Moncorvo! «Figuras de silêncio», 01. 15, p. 12: referência
a Armando Martins Janeira, cuja obra «Figuras de silêncio» aproveita para elemento do
título; A República em Moncorvo, 02. 15, 03. 01 e 15, 04. 15, 05. 01, e 06. 01, secção
«Crónicas políticas»; Um transmontano em Lisboa, 02. 01, p. 12, secção «Crónicas
políticas»: «Um transmontano em Lisboa […] aproveitaria para chamar o polícia da
esquina, pagar-lhe-ia um copo daquele vinho eupéptico nutritivo (de Morais) e dir-lhe-
-ia […]»; Centro Evolucionista de Carrazeda de Ansiães, 04. 01, p. 12, secção «Cró-
nicas políticas»; A República em Felgar, 05. 15, p. 12: de entre o mais, refere os jornais
«O Foco» (1911, 1º número, todo manuscrito), «O Radical» e «Alma Transmontana»;
502
Acção florestal: o monte Palão (Freixo de Espada à Cinta), 06. 15, p. 12; Moncorvo:
o verão quente de 1881, 07. 01, p. 16; Picadas do «Mosquito» (António Bernardo de
Morais Leal), 08. 01, p. 8; A raiva e o remédio da Cardanha, 09. 01, p. 12; A prisão
do Abade Tavares, 09. 15, p. 16: Francisco António Tavares, «abade de Moncorvo
durante a última década do século passado e as duas primeiras deste»; Joaquim Rodri-
gues Ferreira Pontes, 10. 01, p. 12: Ferreira Pontes, deputado, natural de Urros; A jus-
tiça de Mós, 10. 15, p. 12, secção «Contos populares»; Duarte Areosa e Ferreira Pontes,
11. 01, p. 12, secção «Crónicas políticas»; O capitão Salgado, 11. 15, p. 12, secção «Cró-
nicas políticas»: João Baptista Salgado, natural de Carviçais, formado em Metemática
e Filosofia pela UC, foi capitão de milícias de Moncorvo por carta régia de 1810; A
«alma danada» dos Guerras (do Felgar) e o «reaça do Castro (oficial de diligências
do concelho de Moncorvo), 12. 01, p. 24, secção «Crónicas políticas»; A «fera» da
Sebastiana; 12. 15, p. 16, secção «Crónicas políticas».
— Torre de Moncorvo (1890-1905). Vida política, cultural e recreativa. 1 — Os partidos
políticos; 2 — Os jornais; 3 — As escolas; 4 — Associações culturais e recreativas.
Moncorvo, (Lousa, Lousanense), 1994, 78 p. (BNL, SC 71908 V; BPMP, L3-4-7(21);
UCBG, 5-28-4-101).
1995
— Lazarões e penicheiros. «Terra Quente», 1995. 01. 01 e 15, 02. 01 e 15, 03. 01 e 15,
e 04. 01 e 15.
— Felgueiras: Rota dos Celtas entra no turismo cultural. «Terra Quente», 1995. 04. 01,
p. 6, il.
— Torre de Moncorvo nos caminhos de Santiago. «Terra Quente», 1995. 05. 01, p. 6-7.
— Moncorvo: Páginas de história. «Terra Quente», 1995. 05. 15.
Compreende os seguintes artigos, que fazemos seguir da respectiva data de publica-
ção: (01) Um moncorvense na corte de Madrid (Vasco Pires Isidro, judeu), 05. 15;
(02) Uma festa na vila no século XVII, 06. 01; (03) A taxa dos estalajadeiros, 06. 15;
(04) Os fornos de «poia», 07. 01; (05) A barca do Pocinho, 07. 15; (06) O porto da
foz do Sabor, 08. 01; (07) O castelo e as muralhas, 09. 01; (08) A destruição do cas-
telo, 09. 15; (09) Feiras e mercados, 10. 01; (10) O nascimento do concelho, 10. 15;
(11) A maior comarca do Reino, 11. 01; (12) A paisagem dos castros, 11. 15; (13) A
romanização, 12. 01; (14) A indústria do ferro, 12. 15.
Ver 1996.
— Praça de Moncorvo: Centro lúdico e de maldizer. «Terra Quente», 1995. 06. 01, p.
6-7, il.
— Itinerários de turismo cultural: Planalto da Adeganha — Cardenha «ainda tem»
duendes celtas. «Terra Quente», 1995. 12. 01, p. 8-9 (centrais), fotos de Alípio Ferreira.
— Allô, Moncorvo! O futuro está aí. «Terra Quente», 1995. 12. 15, p. 3.
1996
— Moncorvo: Páginas de história: (Vem do ano anterior). (15): A fábrica dos linhos
cânhamos”. “Terra Quente”, 1996. 01. 01.
503
Compreende os seguintes artigos, que fazemos seguir da respectiva data de publicação:
(16) A indústria das sedas, 01. 15; (17) A expansão do núcleo urbano, 02. 01; e (18)
A igreja matriz de Torre de Moncorvo, 02. 15.
— A história de (sic) vila de Mós. «Terra Quente», 1996. 02. 01, p. 7.
— Olá Mirandelenses!. «Terra Quente», 1996. 02. 15, p. 4, il. — «[…] queria hoje falar-
-lhes de um jornal que se começou a publicar em 8 de Agosto de 1886. Intitulava-se
«A Voz do Tua» […]».
— Torre de Moncorvo na literatura de viagens. «Brigantia», 16.1/2: 65-73. Bragança,
1996. Jan./Abril.
— “Crónicas políticas. (01) Em Torre de Moncorvo com a cabeça a prémio”. “MB”,
1996. 12. 13.
José Estêvão Coelho de Magalhães, foragido político, é entregue por dois populares ao
administrador de Moncorvo, Francisco José Vanine de Castro, que, não querendo mandá-
-lo recolher à cadeia, e não o podendo manter em casa, o manda pôr na fronteira.
Continua (02) na edição de 12. 20, onde, sob o (sub)título A ingratidão de um hóspede,
se fala de Teles Jordão (o ingrato) e de António José Claudino de Oliveira Pimentel.
Ver 1997.
1997
— “Crónicas políticas. (Vem de 1996). (03) … e fez-se prisioneiro”. «MB», 1997. 01. 03.
— Episódio da revolução de 1820: «Vamos então até Chaves, na tarde de 12 de Março
de 1823, vésperas da batalha de Santa Bárbara […]».
Continua [damos os diferentes (sub)títulos, seguidos da respectiva data de publicação
e breve resumo]: (04) Um padre guerrilheiro, 01. 10 — «Vamos então seguir este
padre (Santos Leal) em algumas dessas andanças, começando por Moncorvo, onde
esperava uma carta do Conde (de Amarante) a participar-lhe o início da Revolução».
Extractamos ainda o final do PS: «Estes factos (que narrou) devem ser ponderados por
alguns historiadores que sistematicamente colocam os padres trasmontanos na cabeça
da contra-revolução miguelista».
— “Crónicas políticas. (05) A rapaziada alegre”. «Terra Quente», 1997. 02. 01.
Continua [damos os diferentes (sub)títulos, seguidos da respectiva data de publicação
e eventual breve resumo]: (06) Um jornal para Moncorvo (“Independente do Norte”),
02. 15; (07) Gomes Freire de Andrade em casa dos Pimenteis, 03. 01; (08) Firminadas
e charuladas. Charulas e adesivos, 03. 15 — JA diz suspender a publicação destas
crónicas no editorial da edição de 08. 01, p. 2; (09 e 10) O Araújo da naifa, 04. 01 e
15; (11 e 12) (numeração de “TQ”, 7 e 8, dito igualmente 7) O incêndio dos papeis
das Finanças de Macedo de Cavaleiros (Maio de 1891), 05. 01 e 15, agora com o
título O incêndio da Repartição de Finanças de Macedo de Cavaleiros; (13) Vivam as
sindicâncias!, 06. 01; (14) Marchas e contra-marchas, 06. 15 — “A sublevação de
1823 contra o regime constitucional comandada pelo conde de Amarante não foi mais
que uma série de marchas e contra-marchas da divisão trasmontana com o exército cons-
titucional a persegui-la, ou a fazer que perseguia (…)”; (15) Tourada em Bragança,
504
07. 01 — “Crónica política satirizando as principais figuras do partido Progressista do
distrito de Bragança” (1892); (16) — Em bicicleta de Elvas a Valença (1892) (07. 15).
— A fonte da Urzeira. «MB», 1997. 01. 31, p. 28; “Nordeste”, 1997. 02. 10, p. 6, com o
título O Torga da urze.
— Editorial. «Terra Quente», 1997. 02. 01, p. 2, com retrato.
Sobre o jornal que promete fazer no momento em que assume as funções de director:
“Assumo a direcção deste jornal com a consciência de estar assumindo um grande fardo.
É que o ‘Terra Quente’ ganhou já uma dimensão regional (…). / Não prometo um jornal
diferente e, muito menos, melhor. Gostaria de fazê-lo tão bem como o faziam o dr. João
Luís Teixeira e o dr. Virgílio Tavares quando eram seus directores (…). Gostaria de
manter, como o Alípio Ferreira (…). Gostaria também de fazer o jornal com que
sempre sonhou o engº Baltasar, meu velho amigo (…). / Cumpre também afirmar um
propósito: Tentaremos, a todo o custo, manter a independência e a neutralidade (…)”.
Continua (… e nós bem que gostaríamos de dar, nesta BdB, a súmula de cada um dos
diferentes editoriais, mas é-nos totalmente impossível — e o A., convidado para o
efeito, também o não pôde fazer. Temos de nos contentar, pois, com dizer que eles
ocorrem, naturalmente, em todas as edições, de quinze em quinze dias): 02. 15; 03. 01
e 15; 04. 01 e 15; 05. 01 e 15; 06. 01 e 15; 07. 01 e 15; 08. 01 e 15; 09. 01 e 15; 10.
01 e 15; 11. 01 e 15; 12. 01 e 15.
— Homens de artes e letras de Torre de Moncorvo. S. l., s. d., (79) p., il., impressas
(mimeog.) numa só face; reed., corrigida e ampliada (nas informações, e corpo de
letra, com vista a figurar numa exposição na Biblioteca Municipal, de 1 de Fevereiro
a 21 de Março), também mimeog., 1997.
— A diocese de Bragança e “O Moncorvense”. (Comunicação plenária). “Páginas da
História da Diocese de Bragança-Miranda. Congresso Histórico (Bragança, 7 a 10 de
Outubro de 1996) 450 Anos da Fundação”. Comissão de Arte Sacra de Bragança-
-Miranda. Bragança, 1997, p. 155-171.
1998
— Editorial. “Terra Quente”, 1998. 01. 01, p. 2, com retrato.
A propósito dos ‘cursos de formação’, que considera “como atirar dinheiro ao ar e cada
um agarra o que pode”, diz o “despesismo” e o “clientelismo” vícios encarados já “se
não como ‘virtudes’, ao menos como regras aceites pela sociedade que parece encarar
o Estado (com as suas delegações locais e regionais, as autarquias e outras instituições
públicas) como uma espécie de vaca que a CEE alimenta e nós temos de ordenhar”. E
pergunta, quase a terminar: “E se um dia faltar a comida na mangedoura?”.
Continua (como variar do que dissemos no ano transacto?! Só não especificamos os
dias: começando no dia 01, eles são por aí fora sempre de quinze em quinze dias,
matematicamente): 01. 15; 02. 01 e 15; 03. 01 e 15; e etc., etc.
— Crónicas políticas. “Terra Quente”, 1998. 04. 15, p. 13. — Nesta data “regressadas”,
conforme chamada da p. 1, com o título Cães vadios para Bragança.
Continuam (entre parêntesis a data de publicação de cada uma): Junqueiro, Unamuno
e um político “bandoleiro” (11. 01, p. 14); “A armadilha” de Valpaços (11. 15, p. 11.
505
(Não assinada); A apreensão de um jornal. (12. 01, p. 11). (Não assinada). / “(Acácio de
Sousa) Pennas era finório também. Imprimiu o nº 52 do jornal (”Torre de Moncorvo”),
pondo-lhe a data do dia 20 de Novembro. Depois fez embrulhar jornais antigos, sobras
de números anteriores e mandou levá-los ao correio para serem despachados. Natural-
mente que os guardas logo deitaram as mãos aos volumosos embrulhos e foram, eufó-
ricos e triunfantes (…)”.
— Vila Flor é cultura. “Terra Quente”, 1998. 05. 01, p. 6. — Reportagem da sessão de
lançamento do livro de João de Sá “Um caminho entre as oliveiras”.
— e Alfredo PINTO, Filarmónica de Carviçais. Como é grande a tua história e promissor
o teu futuro! “Terra Quente”, 1998. 07. 01, p. 9-11 e 14, il. (Ver, porque assinado, caso
do 1º, “J. Andrade”).
— O convento de Balsamão. “Terra Quente”, 1998. 10. 15, p. 12-13 (“Na rota da seda.
Os caminhos de Balsamão”).
— O extinto concelho de Chacim. “Terra Quente”, 1998. 10. 15, p. 13-15. (“Na rota da
seda. Os caminhos de Balsamão”).
1999
— Editorial. “Terra Quente”, 1999. 01. 01, p. 2, com retrato. — A “praxis política [que]
impera em muitas terrinhas” e “O mal, a causa desta situação”: o facto de “a lei não
estabelecer limitação de mandatos”.
Continua (como acima … e tem de ficar tudo dito).
— Crónicas políticas. Eleições em Carviçais. “Terra Quente”, 1999. 02. 01 e 15 (p. 17),
e 03. 01 (p. 25).
“Setembro de 1904. Caiu o governo regenerador chefiado por Hintze Ribeiro e entrou
um governo progressista (…) / Para o cargo de administrador de Moncorvo foi então
nomeado o médico dr. Ramiro Máximo Guerra (…)” (02. 01).
Segundo chamada p. 1, “termina (03. 01) a história dos lazarões e penicheiros de
Carviçais”.
— Torre de Moncorvo inaugura Paços do Concelho e Arquivo Histórico. (Reportagem).
“Terra Quente”, 1999. 04. 01, p. 24 e 10, il. (Foto Bento).
Extractamos: “Para esta inauguração, um convidado muito especial: o dr. Fernando de
Sousa, o homem que em 1975 tirou do pó, organizou e inventariou o núcleo principal
do Arquivo Histórico que, sendo propriedade do município de Torre de Moncorvo (…)
/ Mas vamos ao discurso de Fernando de Sousa (…)” (breve passo).
— Caminhos nordestinos de judeus e marranos. “Terra Quente”, 1999. 04. 15, (p. 4);
05. 01 (p. 22) e 15 (p. 22); 06. 01 (p. 22) e 15 (p. 22); 07. 01 (p. 22) e 15 (p. 22)
(com o nº 6, como o anterior, por lapso); 08. 01 (p. 22) e 15 (p. 18); 09. 01 (p. 14)
e 15 (p. 22); 10. 01 (p. 22) e 15 (p. 18); 11. 01 (p. 18) e 15 (p. 22); 12. 01 (p. 18) e
15, il. (Fgan).
Extractamos: “Iniciamos neste número uma série de trabalhos sobre a história dos judeus
e marranos do Nordeste Trasmontano. Claro que não vamos inventar nada e não somos
506
especialistas na matéria. Não será um trabalho destinado a eruditos e catedráticos, mas
sobretudo de divulgação (…)”.
E ainda: “Falámos no número anterior da fuga de judeus de Castela e Leão pela raia
seca do Nordeste Trasmontano (…)” (05. 01); “Tentámos, no trabalho anterior, carac-
terizar o ambiente que se vivia em Trás-os-Montes, no século de quinhentos, nas rela-
ções entre cristãos-novos e cristãos-velhos (…)” (06. 15).
— Freixo de Espada à Cinta presta homenagem ao almirante Sarmento Rodrigues —
“Um dos maiores portugueses no séc. XX”. “Terra Quente”, 1999. 07. 01, p. 10-11, 6
grav. (Foto Bento).
“Finda a sessão pública realizou-se o último acto desta jornada: a abertura de uma
Exposição de objectos (valiosíssimos) que foram oferecidos ao almirante Sarmento
Rodrigues e que ele doou ao Estado (…)”.
— Museu/Arquivo de Vila Flor — Uma jóia da cultura trasmontana. (01) “Terra Quente”,
1999. 08. 15, p. 8, 3 grav. (Não assinado).
“Mais uma vez fomos em romagem a este ‘santuário’ erguido pelo afável e saudoso
mestre Raul de Sá Correia e ‘constituído por 2295 objectos, 22135 livros e milhões de
recortes’ de jornais e revistas. / Desta vez visitámos apenas a ‘sacristia’ deste ‘santuá-
rio’ (…) / Qualquer dia (…)”.
Continua, doravante com o título “Vila Flor. Viagem pelo Museu/Arquivo”:
(02) Idem, 1999. 09. 15, p. 14, 2 grav. / “Chamam-lhe a ‘Sala das Louças’, mas bem
poderiam chamar-lhe a Sala da Música e (…) / Comecemos pelo velho instrumental
da ‘Philarmonica de Vila Flor’ que já existia em 1862 (…)”.
(03) Idem, 1999. 10. 01, p. 14, 2 grav. / “Uma Sala Africana em um museu municipal
de Trás-os-Montes? Sim, e por sinal, bem recheada de peças, algumas bem valiosas. /
E a explicação é simples. Por um lado (…)”.
(04) Idem, 1999. 10. 15, p. 12, 2 grav.
(05) Idem, 1999. 11. 01, p. 12, 1 grav. / “Chamam-lhe a ‘Sala de Vila Flor’ e não é
fácil arranjar designação menos abrangente. Estão ali coisas de Vila Flor — como,
aliás, em todas as outras salas. / Poderíamos chamar-lhe Sala dos Escritores (…) Mas
também podia ser a Sala dos Artistas (…) / Ficar-lhe-ia bem o título de Sala da
‘História local pois (…) /”. Com transcrição de um texto de Cabral Adão sobre o
Grupo Dramático Vilaflorense e com breve referência a Ápio Garcia.
(06) Idem, 1999. 11. 15, p. 14, 3 grav. (uma delas, retrato de Modesto Navarro).
(07) Idem, 1999. 12. 01, p. 14, 2 grav. / “Terminamos a visita renovando a sugestão
que já fizemos: torna-se urgente alargar o espaço deste ‘armazém’ de preciosidades e
fazer dele um grande Museu, dos maiores do País — diga-se. Imagine o leitor que esta
colecção de máquinas de escrever (…)”.
(08) Idem, 1999. 12. 15, p. 14, 3 grav. / Diz quase a terminar: “Iniciámos a crónica
desta viagem com o dr. Alexandre de Matos e o Congresso Transmontano de 1941.
Permitam que a encerremos manifestando o mais profundo desgosto pela ilusão em
que vivemos durante cerca de dois anos em que se andou anunciando e programando
507
a realização do III Congresso Transmontano. É que nele caberia bem a apresentação
de um projecto para a criação de um Museu Nacional em Vila Flor (…)”.
2000
— Editorial. “Terra Quente”, 2000. 01. 01, p. 2, com retrato.
O Dr. Damasceno de Campos, que “terá sido o último governador civil do distrito de
Bragança que podemos considerar como político” e o Dr. Júlio Meirinhos e as opor-
tunidades “para se ver a [sua] real posição política”.
Continua (“ne varietur”: sem a mínima hipótese de poder ler e resumir os editoriais.
Mal para o resto! Nenhuma pista, pois, podemos deixar ao prezado leitor).
— Caminhos nordestinos de judeus e marranos. “Terra Quente”, 2000. 01. 01 (p. 18) e
01. 15 (p. 18); 02. 01 (p. 22) e 02. 15 (p. 22); 03. 01 (p. 22) e 03. 15 (p. 18); 04. 01 (p.
22) e 04. 15 (p. 22); 05. 01 (p. 18) e 05. 15 (p. 22); 06. 01 (p. 22) e 06. 15 (p. 22); 07.
01 e 15 (p. 22), il.; 08. 01 (p. 18) e 15 (p. 18); 09. 01 (p. 22); 10. 01 (p. 18) e 15 (p.
18); 11. 01 (p. 22) e 15 (p. 18); e 12. 01 (p. 18) e 15 (p. 26). (Fgan).
Segundo chamada p. 1, “Fgan encontra descendentes de judeus trasmontanos entre a
aristocracia e os governantes de Inglaterra” (01. 01).
Incipit (02. 15): “Voltemos a Bordéus, à família Raba que pede a Napoleão para que
as suas tropas não arrasem a cidade de Bragança (…)”; “Os Sotto eram uma família
de cristãos-novos residentes em Bragança. Em finais do século XVI (…)”.
— “Vila Flor. Viagem pelo Museu/Arquivo” (09). “Terra Quente”, 2000. 01. 15, p. (p. 13).
“Vimos, na última reportagem, a extraordinária colecção de leques expostos em uma
vitrina da chamada Sala do Dr. Alexandre de Matos. / Continuamos hoje na mesma sala,
olhando outras vitrinas cheias de roupas e objectos de adorno (…) / Como eram anti-
gamente mobiladas as casas? E os escritórios? E as salas? E os quartos? No Museu/
Arquivo de Vila Flor há uma infinidade de objectos que respondem a tais perguntas.
Repare-se (…)”. E mais adiante: “Em meio de tantas peças e tão significativas, quem
ligará a uma pasta que ali se encontra, meio escondida? E, no entanto, essa pasta conta
uma história fantástica, a história dos Correios e Telefones de Vila Flor (…)”.
Continua: 10 — Idem, 2000. 02. 01, p. 15, il. / “Vamos hoje entrar na Sala de Manuel
Moura (…) / Naturalmente, e como não podia deixar de ser, a sala está cheia de pin-
turas, desenhos e esculturas não paenas daquele artista (…) / Deixemos, porém, as telas
e os bustos, as pinturas e os desenhos, para outra visita. Hoje vamos apenas olhar o
dinheiro, visitar as fantásticas colecções de moedas, notas e cédulas que o museu
contém (…)”. E, a terminar: “Curioso! Quem poderia imaginar que, em vez do papel,
uma câmara municipal tivesse a feliz ideia de proceder ao lançamento de uma porce-
lana/moeda?! Pois é verdade: no museu/arquivo de Vila Flor está uma colecção de 5
dessas cédulas em porcelana, com o valor facial de 1, 2, 3, 4 e 10 centavos (…)”.
11 — Idem, 2000. 03. 01, p. 17, il. / “Na última visita apreciámos (…). Poderíamos
hoje ficar pelas não menos interessantes colecções de relógios. Relógios de parede, sim;
e relógios de bolso. Há-os ali de toda a qualidade e feitio (…) / Poderíamos também
ficar pelas colecções de chapéus (…) / Poderíamos admirar a bela colecção de bolsas
de senhora, bordadas a preceito (…) / Há também colecções de pisa-papéis, agendas,
508
carimbos (…) / Outras colecções de objectos, simples mas raros, mais personalizados
e cada uma delas daria para encher uma sala. Vejam-se as coisas respeitantes ao dr.
Maximino Correia (…)”. E depois da sua enumeração, fala-nos das que pertenceram
ao Dr. Francisco Maria Guerra e aos pintores Manuel António de Moura e Tomás de
Moura (filho deste), para terminar com um “apelo ao Ministério da Cultura para que
olhe para Vila Flor e ali instale o grande museu da Pintura e da Escultura de Trás-os-
-Montes”, porquanto a sala “está abarrotada de quadros sem qualquer critério exposi-
tivo. Será mais um armazém ou depósito de quadros do que um Museu”.
12 — Idem, 2000. 03. 15, p. 12, 1 grav. / “No texto anterior observámos (…). / Vamos
agora apresentar uma outra família de ilustres pintores e escultores transmontanos —
os Teixeira Lopes (…)”. E logo adiante: “Mas se a pintura dos Moura e dos Teixeira
Lopes atingiu dimensão nacional, outros autores há (…)” — e menciona-os, seguida-
mente, para concluir referindo “Muitas outras peças museológicas” desta mesma
sala: cartas de curso, diplomas de prémios e de participações em feiras agrícolas e
industriais, etc.
— As vozes do castelo de Numão no 870º aniversário do foral do concelho. Textos e fotos
de … “Terra Quente”, 2000. 07. 15, p. 8-9, 5 grav.
2001
— Editorial. “Terra Quente”, 2001. 01. 01, p. 2, com retrato.
Extractamos: “E será esta falta de serenidade que tem impedido os nossos represen-
tantes nos sucessivos governos e nos sucessivos parlamentos (não apenas aqueles dois,
mas dezenas de outros que andam e têm andado lá pelos corredores do poder), bem
como os nossos autarcas (alguns coleccionando mandatos) a pôr-se de acordo sobre o
que é realmente importante (as vias básicas de comunicação e transporte, um mercado
abastecedor regional, a construção da barragem do Sabor, os planos regionais de rega-
dio e florestação, o funcionamento da região de turismo …) para cada um tentar
encostar-se ao seu amigo mais poderoso (na escala partidária) e puxar uma obrinha
para o seu quintal”.
Continua (e nós forçosamente também. Até ao próximo ano).
— Caminhos nordestinos de judeus e marranos. “Terra Quente”, 2001. 01. 01 (p. 18, 1
grav.) e 15 (“Jacob de Castro Sarmento e a vacina contra a varíola”, p. 16, 2 grav.); 02.
01 (“Os judeus e a renascença manuelina em Freixo de Espada à Cinta”, p. 18) e 15
(“Os judeus e o manuelino em Freixo de Espada à Cinta” (2), p. 18, 1 grav.); 03. 01
(“A renascença manuelina em Freixo de Espada à Cinta”, p. 18, 3 grav.) e 15 (“Os
judeus e a renascença manuelina em Freixo de Espada à Cinta” p. 18, 2 grav.); 04. 01
(“Um vilaflorense a caminho de Hebron” — Tomás Rodrigues Pereira (nome de bap-
tismo cristão) ou Abraham Israel Pereira, p. 26, 1 grav.) e 15 (“Um judeu vilaflorense
em Amsterdão”, p. 22, 1 grav.); 05. 01 (“Cristãos-novos trasmontanos pioneiros nas
artes tipográficas”, p. 26, 1 grav.) e 15 (“A saga dos irmãos castro Tartas, de Bragança”,
p. 22, 1 grav.); 06. 01 (“Isahac Oróbio de Castro – O rigor da lei”, p. 11, 1 grav.) e 15
(“Isahac Oróbio de Castro e a Academia dos Unidos”, p. 22); 07. 01 (“Auto-de-fé de
Coimbra de 14 de Junho e 1699, p. 18, 1 grav.) e 15 (idem, p. 21, 1 grav.); 08. 01
(“Abraham Raba — o administrador de um império”, p. 22, 1 grav.) e 15 (“Gabriel
Samomon Raba – cônsul de Portugal em Bordeaux”, p. 18, 1 grav.); 09. 01 (“Os
509
Banqueiros do rei de Espanha”, p. 18, 1 grav.) e 15 (“Criptojudeus nordestinos no
monopólio do tabaco”, p. 22, 1 grav.); 10. 01 (“Entre Trás-os-Montes, Lisboa, Madrid
e o Brasil”, p. 22, 1 grav.) e 15 (“Um administrador do tabaco na Áustria”, p. 22, 1
grav.); 11. 01 (“Os Lopes da Mesquita de Vila Flor”, p. 22, 1 grav.) e 15 (“Os Nunes-
-Cardoso-Isidro da Torre de Moncorvo”, p. 22); 12. 01 (“Duas famílias de Moncorvo
cruzam-se em Madrid”, p. 26, 1 grav.) e 15 (“Um Montesinhos de Mogadouro rela-
xado em Toledo”, p. 22, 1 grav.). (Fgan).
— Crónicas políticas. Um episódio da Monarquia do Norte. “Terra Quente”, 2001. 01.
15, p. 11, 1 grav. (J. Andrade).
Continua (damos os difererentes (sub)títulos e, entre parêntesis, a respectiva data de
publicação): O Morgado de Vilarelhos (Francisco António Pereira de Lemos) (02. 01);
Ainda o verão quente de 1881” (02. 15, p. 5. / Conforme sumário da p. 1, “regressa
com crónicas políticas de lazarões e penicheiros”.
— Torre de Moncorvo. Manuel de Sousa Moreira, cidadão, empresário e moncorvense.
“Terra Quente”, 2001. 04. 01, p. 12-13, 5 grav.
— O bailado de Graça Morais. “Terra Quente”, 2001. 05. 15, p. 12, 6 grav. (Fgan).
“Em 1995, Graça Morais pintou os cenários para a representação da peça teatral de
William Shakespeare ‘Ricardo II’ no Teatro Nacional D. Maria II. / Robert Santandreu
fotografou a pintora trasmontana na execução desse trabalho. Agora, anos depois,
revendo as fotografias, achou que havia nelas qualquer coisa de interessante, uma
espécie de diluição da pintora na sua obra ou um bailado de Graça Morais. Resolveu
então organizar uma exposição dessas fotos. Esta exposição esteve presente (…)”.
— Introdução, não assinada, à publicação de “Caderno de lembranças”, de Francisco
António d’ Azevedo Lima. “Terra Quente”, 2001. 08. 15, p. 7.
Extractamos dois passos que nos permitem esta atribuição: “Em 1991, quando prepa-
rava a publicação dos Quadros Militares da História de Moncorvo deparei (…)” (c. 1)
e “Depois … Gil T apareceu-me com este ‘tesouro’ para o publicarmos no Terra Quente.
Disse-lhe que sim mas pedi-lhe (…)”.
— Belmiro de Matos Sá. “Terra Quente”, 2001. 08. 15, p. 8. (Não assinado).
2002
— Editorial. “Terra Quente”, 2002. 01. 01, p. 2, com retrato.
A propósito das eleições autárquicas, que tinham acabado de se realizar: “Não vamos
aqui analisar os resultados, nem sequer ao nível regional. Vamos antes deixar algumas
ideias pelas quais, aliás, me venho batendo desde há muito”.
Continua (e nós assim mesmo, como no ano findo, variando apenas no caso do edito-
rial de 07. 01, de que extractamos: “Comecei a dar aulas no colégio Campos Monteiro,
em Torre de Moncorvo, numa época em que ainda não havia estrada entre a minha
aldeia e […]”).
— Caminhos nordestinos de judeus e marranos (65). “Terra Quente”, 2002. 01. 01 (“Manuel
Cortiços – um banqueiro do rei Filipe”, p. 14, 1 grav.) e 15 (“Entre o palácio real e os
cárceres da Inquisição”, p. 14, 1 grav.); 02. 01 (“Ainda a saga dos Cortiços”, p. 22, 1
510
grav.) e 15 (“O refúgio italiano de Sebastião Cortiços”, p. 22, 1 grav.); 03. 01 (“Um
Cortiços na Guerra da Sucessão de Espanha”, p. 22, 1 grav.) e 15 [“Médico de Torre
de Moncorvo (Felipe de Nágera) condenado às galés em Espanha”, p. 22, 1 grav.]; 04.
01 (p. 22, 1 grav.) e 15 (p. 18, 1 grav.) [“Médico mirandelense preso em Lima
(Peru)”]; 05. 01 (“Fernando Montesinhos de Vila Flor para Madrid e Amsterdão”, p.
18, 1 grav.) e 15 (“A saga dos Montesinhos”, p. 22, com quadro genealógico); 06. 01
e 15 (“O Cristo de la Paciencia”, p. 22, 2 grav.); 07. 01 (“Gente dos Sousa / Pimentel
/ Furtado de Bragança”, p. 18); 08. 15 (“A descendência de Bernardo Lopes e Ginebra
Albín de Mogadouro”, p. 17 e 18); 09. 01 (“Os judeus de Vila Nova de Foz Côa”, p.
18, 1 grav.) e 15 (“Os Nunes Redondo de Vila Nova de Foz Côa”, p. 14, 1 grav.); 10.
01 (p. 22, 1 grav.) e 15 (p. 18) (“A comuna de Bragança”, 1 e 2); 11. 01 e 15 (“Entre
Bragança e o Brasil”, p. 22, 1 grav.); 12. 01 (“Entre Bragança e o Brasil”, p. 26) e 15
[agora sob o título “Nos caminhos nordestinos de judeus e marranos”, inicia-se (a con-
tinuar no “próximo número”) a publicação da comunicação apresentada nas III Jornadas
Culturais de Balsamão, em Outubro de 2002, p. 22, 1 grav.). (Fgan).
— Crónicas políticas. Em Moncorvo com a cabeça a prémio. “Terra Quente”, 2002. 01.
01, p. 7, 1 grav.
Extractamos: “(…) e José Estêvão andou fugido por esse país fora, emigrando depois
para Espanha. Pretendendo capturá-lo, o governo ofereceu um prémio de dois contos
de réis a quem o entregasse. / Foi nestas circunstâncias que José Estêvão procurou
refúgio em Torre de Moncorvo (…)”. Denunciado, “Na intimidade da casa, a sós com
o prisioneiro, Vanine de Castro começou por pedir a José Estêvão licença para o abra-
çar (…)”. / Segundo nota final, “Esta crónica foi já escrita e publicada pelo autor em
Dezembro de 1996 em outro jornal regional, quando interrompeu a série de Crónicas
Políticas que manteve durante dois anos no Terra Quente”.
— “Efemérides. 560 – Concelho de Lugo”. “Terra Quente”, 2002. 01. 01, p. 2. (Não assi-
nado, mas deste A., como oportunamente deixámos dito).
Vêm do ano anterior e continuam, renovadas, estas “Efemérides”, parecendo terminar
a sua publicação com a edição nº 263, de 08. 01.
— Para cá do Marão mandam os que cá estão … e os que de cá são. “Notícias de Trás-
-os-Montes e Alto Douro”, 2001. Julho, p. 2-3, 2 grav. (uma, retrato de JA).
Extractamos: “Na qualidade de director do jornal ‘Terra Quente’ foi-me solicitado um
artigo para o jornal da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, de Lisboa. Não podia
recusar-me, pela estima e consideração em que tenho os Transmontanos da diáspora.
E também porque a solicitação me foi feita por Modesto Navarro que igualmente tem
correspondido a idênticos pedidos (…)”.
— Encontro marcado para Barca d’ Alva. Texto e fotos de … “Terra Quente”, 2002. 04.
01, p. 12-13, prof. il., color.
Em exerga: “Onde se fala de Eça de Queirós, Guerra Junqueiro, Miguel Unamuno, Sar-
mento Rodrigues, Edgar Cardoso e Agostinho da Silva — em viagem de turismo cul-
tural guiados por Manuel Monteiro”.
— e F. GUIMARÃES, Os jornais de antigamente, 1 (e 2) — O “Pharol Transmontano”.
“Terra Quente”, 2002. 04. 01 (p. 15, 1 grav.) e 15 (p. 13).
511
— Antiqualhas trasmontanas. Tesouros literários. “Terra Quente”, 2002. 05. 01, p. 1
(chamada) e 7. (Não assinado). — Notícia de ‘antiqualhas-tesouros’ de Guerra Junqueiro,
Trindade Coelho e Miguel Torga.
— Os Cortiços. Memória de um concelho medieval. (Reportagem). “Terra Quente”, 2002.
05. 01, p. 10-11, 5 grandes fotos. (Não assinado).
— e F. GUIMARÃES, Os jornais de antigamente. 2 — “Correio de Macedo”. “Terra
Quente”, 2002. 05. 01, p. 13.
Continua (damos o título de cada jornal seguido da respectiva data de publicação do
artigo): 3 — O Baixo Clero (05. 15, p. 15, 1 grav.); 4 (e não 3) — O Jornal de Miran-
dela (06. 15, p. 14); ?.
— Alfândega da Fé. O encanto das cerejas. “Terra Quente”, 2002. 06. 01, p. 5, 4 grav.
(Não assinado).
— Mirandela em movimento com a Reginorde. (Reportagem). “Terra Quente”, 2002. 06.
01, p. 10-11, 7 grav. (Não assinado).
— Memórias do século. (1). 15 a 30 de Junho de 1902. “Terra Quente”, 2002. 06. 15, p. 5.
(Não assinado).
“Feito este breve esboço [que deixámos para trás] da situação política nacional, [JA]
fixa-se então no Nordeste Trasmontano naquele mês de Junho de 1902, há exacta-
mente 100 anos”, para falar de: “Em primeiro lugar, a família Pessanha. Era o mais
forte esteio do partido progressista”; “Uma outra figura de proa nas hostes penichei-
ras era o dr. Francisco Assis Pereira do Lago, visconde das Arcas”; “No campo rege-
nerador salienta-se, portanto, o ministro Teixeira de Sousa, natural de Alijó”; “Depois,
estão os deputados: engº José António Madureira Beça, eleito por Bragança; dr.
António Joaquim Ferreira Margarido (círculo de Moncorvo); dr. José Joaquim
Dias Gallas, antigo deputado penicheiro de Miranda do Douro agora convertido aos
lazarões e o dr. António Alberto Charula, eleito pelo círculo de Macedo de Cavalei-
ros. O cargo de governador civil é agora ocupado pelo dr. Abílio Augusto Madureira
Beça”. Indicação de que Trindade Coelho escreveu acerca destes homens e da política
desse tempo em “A minha candidatura por Mogadouro” e, “vamos então ler os jornais
que por aqui se publicavam na época”, diz, para ‘ler’ o “Jornal de Mirandela”, e refe-
rir o “Torre de Moncorvo”.
Segundo chamada p. 1, trata-se de “uma página que hoje se inicia e que o leitor não
pode deixar de coleccionar”.
Em conformidade com tal chamada, continua nas edições que seguidamente se referem
[damos: a) Em itálico, o período de tempo compreendido por cada “memória”, seguido
das respectivas data de publicação (mês a negro) e página; b) A notícia dos aconteci-
mentos mais relevantes de cada período, numa síntese … que muito gostaríamos de fazer,
mas que de forma alguma podemos, tendo de nos limitar à menção das datas em que as
“memórias” em causa são publicadas (como os “editoriais”, também sempre, de quinze
em 15 dias: 07. 01 e 15; 08. 01 e 15; 09. 01 e 15; 10. 01 e 15; 11. 01 e 15; e 12. 01 e 15).
— “Património classificado. Santuário de Panoias”. “Terra Quente”, 2002. 08. 15, p. 2,
3 grav. (Não asssinado, mas deste A., segundo informação telefónica).
512
Continua [damos os respectivos (sub)títulos, seguidos da data de publicação]: Igreja
de Castro de Avelãs, 09. 01; O castelo de Mogadouro, 09. 15; O castelo de Freixo de
Espada à Cinta, 10. 01; Chaves – A ponte romana, 10. 15; Bragança – ‘O Principal’,
11. 01; A ponte de Mirandela, 11. 15; A igreja do convento de Freixo de Espada à Cinta,
12. 01; e A igreja de S. Facundo – Vinhais, 12. 015.
— Poderá a Fénix renascer? Contributo para definição de uma “Rota de Judeus”. (Comu-
nicação apresentada ao III Congresso de Trás-os-Montes e Alto Douro). “Congresso
(III) de Trás-os-Montes e Alto Douro. Comunicações”. (1). S. l. (Bragança), s. d. (2002),
6 p., fotocop., paginação específica à comunicação.
O texto remetido à Comissão de Pareceres acrescentava ao título supra em Trás-os-
-Montes e tinha 41 f.
— “Das letras e das artes trasmontanas. Nadir Afonso escreve sobre Van Gogh”. “Terra
Quente”, 2002. 11. 15, p. 7, 2 grav. (Assinado [email protected]).
Reportagem do lançamento de “Sobre a vida e sobre a obra de Van Goh”, no Museu
Chiado (Lisboa), dia 6 de Novembro.
2003
— Editorial. “Terra Quente”, 2003. 01. 01, p. 2, com retrato.
Extractamos: “[…] se os agricultores deste país tivessem o ânimo reivindicativo de
outras classes […], talvez as coisas fossem bem diferentes, talvez os agricultores pudes-
sem também frequentar os casinos e os bares, mergulhar na noite lisboeta e vir descan-
sar para sua casa de campo ou de praia vendo suas caras nas revistas sociais. Felizmente
os agricultores […]”.
Continua (como acima … e temos dito): 01. 15; 02. 01 e 15; 03. 01 e 15 … até que o
ano acabe.
— “Património classificado. Outeiro – Igreja do Santo Cristo”. “Terra Quente”, 2003. 01.
01, p. 2, 1 grav. (Não assinado).
— Memorias do século. (14). 01 a 15 de Fevereiro de 1903. “Terra Quente”, 2003. 01.
01, p. 3.
“Ao nível nacional, a questão política que domina é a assinatura do contrato para a
construção da linha de caminho de ferro de Benguela (Angola) que ligará o porto de
Lobito à fronteira com a colónia inglesa da Zâmbia” — e os dois editoriais das duas
primeiras edições do ano de 1903 do ‘Jornal de Mirandela’ (sobre o assunto). / A nível
regional, Bragança e Mirandela no censo de 1900; um roubo e um acidente nesta
última localidade (este, na fábrica de cortiça, em construção, de Clemente Menères),
o cantar dos reis (cremos que na mesma vila) e o “grande acontecimento jornalístico
[que] veio do Rio de Janeiro com o nº 237 do semanário ‘Rua do Ouvidor’ que na pri-
meira página trazia uma grande fotografia de uma grande actriz, pianista e cantora —
Constança Teixeira — de 20 anos, filha de José Luis Teixeira Junior que de Mirandela
emigrara para o Brasil. / Olímpio Guedes de Andrade e Abílio de Lobão Soeira vão a
Lisboa; Anúncio de próxima abertura de uma nova farmácia em Torre de D. Chama;
criação, em Vila Flor, do ‘Club Villa-florense’, “com o sr. Tenreiro a elaborar os Esta-
tutos e o sr. Bernardino Smith Pires a dirigir os ensaios musicais na preparação de um
513
concerto no mesmo Clube”. / Por Torre de Moncorvo, Ferreira Margarido “continua a
afirmar o seu poder e o do seu partido”; final do processo movido pelo administrador
do concelho, Dr. Ramiro Guerra, contra o Abade Francisco Tavares; etc.
Continua [damos: a) Em itálico, o período de tempo compreendido por cada “memó-
ria”, seguido das respectivas data de publicação (mês a negro) e página; b) A notícia
dos acontecimentos mais relevantes de cada período
Como havíamos projectado …
Promessa que, afinal, não pode ser cumprida: nós não dispomos de um segundo para
o efeito e o seu A., igualmente neste caso convidado, também não.
… o que redunda em muita pena da nossa parte … mas as coisas são o que são: fica,
pois, e apenas, a data de publicação de cada “memória”: (15) ?, 01. 15, p. 4; (16) ?,
02. 01, p. 4; (17) 15 a 28 de Fevereiro de 1903, 02. 15, p. 4; (18) 01 a 15 de Março
de 1903, 03. 01, p. 4; (19) 15 a 31 de Março de 1903, 03. 15, p. 17; (20) 01 a 15 de
Abril de 1903, 04. 01, p. 15; (21) 15 a 30 de Abril de 1903, 04. 15, p. 14; (22) 01 a 15
de Maio de 1903, 05. 01, p. 12; (23) 15 a 31 de Maio de 1903, 05. 15, p. 12; (24) 01
a 15 de Junho de 1903, 06. 01, p. 8, 2 grav.; (25) 15 a de Junho de 1903 (sic), 06. 15, p.
8; (26) 01 a 15 de Julho de 1903, 07. 01, p. 10; (27) 15 a 31 de Julho de 2003 (sic, por
evidente lapso), 07. 15, p. 3; (28) 15 a 30 de Agosto de 1903, 08. 15, p. 13; (29) 1 a
15 de Setembro de 1903, 09. 01, p. 15; (30) 15 a 30 de Setembro de 1903, 10. 01, p. 19;
(31) 01 a 15 de Outubro de 1903, 10. 15, p. 15; (32) 15 a 31 de Outubro de 1903, 11.
01, p. 19; (33) 15 a 30 de Novembro de 1903, 11. 15, p. 17; (34) 1 a 15 de Dezembro
de 1903, 12. 01, p. 17; e (35) 15 a 31 de Dezembro de 1903, 12. 15, p. 17 (não assinado).
— “Nos caminhos nordestinos de judeus e marranos – Balsamão”. “Terra Quente”, 2003.
01. 01 (p. 18) e 15 (p. 14); e 02. 01 e 15 (p. 22). (Fgan).
— “Quintas com história. (1) — Q.ta das Aveleiras ou de Sta Teresa”. “Terra Quente”,
2003. 01. 15, p. 1 (chamada), 8 e 10, 6 grav.
Continua [damos os diferentes (sub)títulos seguidos da respectiva data de publicação
e página]: 2 — A Quinta do Monte Meão, 02. 01, p. 1 (chamada) e 13-14, 7 grav.; 3 —
Em romagem à Quinta da Batoca – quem acode à casa do poeta?, 02. 15, p. 1 (chamada)
e 8-9(10), 7(+2) grav.; 4 (e não 3) — Jerusalém do Romeu, 04. 01, p. 1 (chamada) e
12-13, 5 grav.; 5 (e não 4) — Quinta da Maragata, 04. 15, p. 1 (chamada) e 12-13, 8
grav.; 6 — A Quinta do Campo de Almocem, 05. 15, p. 1 (chamada) e 10, 2 grav.; 7
— Os vinhos da Quinta do Sabor, 06. 01, p. 1 (chamada) e 12-14, 14 grav.; 8 — A
Quinta do Marmeleiro, 06. 15, p. 1 (chamada) e 17-18, 5 grav.; 9 — Quinta de Bem-
-Saúde, uma epopeia de séculos, 07. 15, p. (1, chamada) e 8-9, 7 grav.; 10 — A Quinta
de Crestelos, 08. 15, p. 1 (chamada) e 8-9, 3 grav.; e 11 — O Carrascal, 11. 15, p. 1
(chamada) e 10-13, 20 grav.
— Património arquitectónico. A Sé de Bragança. “Terra Quente”, 2003. 01. 15, p. 2, 1 grav.
Continua [damos os diferentes (sub)títulos seguidos da respectiva data de publicação
e página]: Bragança – O Convento de S. Francisco, 02. 15, p. 2, 1 grav.; Igreja matriz
de Vila Nova de Foz Côa, 03. 01, p. 2, 1grav.; Mogadouro – Convento de S. Francisco,
03. 15, p. 2, 1 grav.; Vila Flor – Porta da Vila, 04. 15, p. 2, 1 grav.; e O castelo de
Algoso, 05. 01, p. 2, 1 grav. (Não assinado).
514
— A vida entre o judaísmo e o cristianismo, 1. “Terra Quente”, 2003. 03. 01, p. 22.
Continua, com inclusão de outros autores, que se referem [damos o (sub)título, se
disso for caso, seguido da data de publicação e página]: Tumultos em Gouveia, 03. 15,
p. 22; (Para 04. 01 e 15 e 05. 01 ver Florbela Veiga Frade); O Palácio da Inquisição
no Rossio (por Maria Fernanda Guimarães), 05. 15, p. 18, 1 grav.; Antes em Miranda
que no castelo de Algoso (por Maria Fernanda Guimarães), 06. 01 (p. 18, 1 grav.); [e
Os judeus de Lamego, 07. 15, p. 17, 1 grav. (não assinado)]. (Fgan).
— A Fraga da Má Mulher. Lenda (da aldeia de Maçores). “Terra Quente”, 2003. 05. 01, p. 3.
— “Património cultural. Bragança – A Cova da Lua” (sic). “Terra Quente”, 2003. 05. 15, p.
2, 2 grav. — Continua [damos o (sub)título e respectiva data de publicação e página]:
A igreja matriz de Larinho, 06. 01, p. 2, 1 grav.; e A Casa de Selores, 07. 15, p. 2, 1 grav.
— Morgadio dos Borges. “Terra Quente”, 2003. 05. 15, p. 10.
— “Património construído. As barragens do Douro internacional”. “Terra Quente”,
2003. 07. 01, p. 2, 1 grav. (Picote). — Continua [damos o (sub)título e respectiva data de
publicação e página]: Vila Flor – A Rua do Saco, 09. 01 (na página 1, 15), p. 2.
— Graça Morais expõe ‘Deuses da Montanha’. “Terra Quente”, 2003. 07. 15, p. 10, 3 grav.
— II Festival de música medieval (Carrazeda de Ansiães). “Terra Quente”, 2003. 07. 15,
p. 1 (chamada) e p. 11, 3 grav.
— Vila Flor. Graça Morais apresenta ‘Deusas da Montanha’. “Terra Quente”, 2003. 08.
15, p. 1 (chamada, com gravura) e 10, 2 grav.
— Durão Barroso em Trás-os-Montes. (Reportagem). “Terra Quente”, 2003. 10. 01, p. 1
(chamada) e 6-7, il.
— Património construído. Sinais de cristianização e outras marcas. “Terra Quente”, 2003.
10. 01, p. 2, 3 grav. — Continua, com o (sub)título Mirandela – A casa de Luciano
Cordeiro, na edição de 10. 15, p. 2, 3 grav.
— “Lá em cima na Montanha”, um romance de A. M. Navarro. “Terra Quente”, 2003. 10.
15, p. 1, 1 grav. (rosto da obra em causa), e 20, 1 grav. (retrato de MN).
— Alfândega da Fé – a escultura da pedra. “Terra Quente”, 2003. 11. 01, p. 1 (chamada,
com grav.) e 12-13, 6 grav.
Extractamos: “A ideia [de “Fazer de Alfândega a capital nordestina da escultura da
pedra”] ganhou corpo e, por alturas da Feira das Cerejas de 2002, numa organização
da Câmara Municipal e da Cooperativa Árvore, um grupo de consagrados esculto-
res veio fazer do espaço público de Alfândega da Fé o seu atelier, durante 15 dias.
Foi o 1º Simpósio de Escultura em Pedra, subordinado ao tema A Arte Urbana no
Espaço Público (…)”.
— Meu universo, um livro de Luís Ramos. “Terra Quente”, 2003. 11. 01, p. 24, 2 grav.
Reportagem da sessão de apresentação, no cine-teatro do Centro Cultural de Vila Flor
(dia 25 de Outubro).
— “Viajar com … Guerra Junqueiro”. “Terra Quente”, 2003. 11. 15, p. 2, 1 grav.
515
Extractamos: “Muitas e variadas iniciativas de ordem cultural têm sido lançadas pelo
município de Freixo de Espada à Cinta desde há três anos a esta parte, no âmbito das
comemorações dos 150 anos do nascimento de Guerra Junqueiro. / Delas se tem feito
eco este jornal (…). / Lamentavelmente a efeméride não mereceu especial atenção ao
ministério da Cultura e o ministério da Educação parece ter concluído a vergonhosa
tarefa de saneamento dos manuais escolares daquele que (…)”.
— Maçores – minha terra, minha gente. “Terra Quente”, 2003. 11. 15, p. 4, 1 grav. —
Desenvolvida reportagem da sessão de apresentação deste título, de Ilda Fernandes.
— Encontro marcado para Vila Flor. “Terra Quente”, 2003. 12. 01, p. 24, 1 grav.
Conclui: “E o encontro acabou com o escritor a contar como em Agosto de 1970 se
improvisava uma representação teatral nas escadas da ‘domus municipalis’ de Vila
Flor que atraiu a polícia política e fez encurtar as suas férias em 10 dias que António
Modesto Navarro aproveitou para escrever o seu livro Barões de Fina Flor”.
2004
— Editorial. “Terra Quente”, 2004. 01. 01, p. 2, com retrato.
Extractamos: “Com efeito, nunca se esbanjaram dinheiros públicos como agora em
almoços e jantares, festas e recepções, despesas de representação e gratificações, gabi-
netes de apoio e comissões técnicas, vencimentos a dobrar. Temos um estado de luxo
num país pobre […]. / Por outro lado, nunca as desigualdades sociais e os desequilí-
brios salariais foram tão gritantes […]. / Sinceramente a reforma da administração
pública é uma prioridade, mas […]”.
Continua (e nós também … com uma solução que não queríamos, mas que não tem
alternativa): e 15; 02. 01 e 15; 03. 01 e 15; e assim em frente.
— Memórias do século. (37). 01 a 15 de Janeiro de 1904. “Terra Quente”, 2004. 01. 01,
p. 17. (Não assinado).
“Cheio de nuvens” o começo do ano de 1904, lá fora (“prenúncios de guerra entre a
Rússia e o Japão”) e, “nuvens cinzentas nos céus de Portugal”, também — comentá-
rios do “Jornal de Mirandela”. / “De resto, há a referir a abertura de uma farmácia na
aldeia do Franco”, etc.
Continua [damos, em itálico, o período de tempo compreendido por cada “memória”,
seguido das respectivas data de publicação (mês a negro) e página]:
(38) 15 a 31 de Janeiro de 2004 (sic, por evidente lapso), 01. 15, p. 4; (39) 01 a 15 de
Fevereiro de 1904, 02. 01, p. 4; (40) 15 a 29 de Fevereiro de 1904, 02. 15, p. 8; (41)
01 a 15 de Março de 1904, 03. 01, p. 14; (42) 15 a 31 de Março de 1904, 03. 15, p.
12 (não assinado); (43) 01 a 15 de Março de 1904, 04. 01, p. 14; (44) 15 a 31 de
Março de 1904, 04. 15, p. 14; (45) 01 a 15 de Maio de 1904, 05. 01, p. 17; (46) 15 a
31 de Maio de 1904, 05. 15, p. 14.
Parece ter clareado o céu: aproveitemos para um breve extracto ou síntese:
(47) 01 a 15 de Junho de 1904, 06. 01, p. 21 — Extractamos: “Por Mirandela são ainda
os ecos da prisão dos incendiários do mercado que preendem as (a)tenções gerais. E
no centro de tudo está o administrador do concelho e […]” / “Estranho também um
516
artigo publicado na ‘Gazeta de Bragança’ da responsabilidade do seu director, dr. Abílio
Beça, atirando-se ao bispo da diocese […]” / “E de Vila Flor, estes versos assinados
por um Paschoal […]”.
(48) 15 a 20 de Junho de 1904, 06. 15, p. 15 — “A quinzena correu particularmente
adversa para o rei D. Carlos […] / Tempestuosos também estes dias para o chefe do
governo […] / Na estação de S. Bento e ruas adjacentes, apinhava-se multidão de
gente esperando a chegada de Guerra Junqueiro que vinha expressamente de Paris
para presidir ao comício […] / E as eleições para que serviam? Apenas para desacre-
ditar […] / Por Mirandela, os jornais quase nem falam de eleições e quando o fazem
[…] / Como se vê são os festejos de S. João que prendem as atenções dos Mirande-
lenses […] / De Torre de Moncorvo são notícia […] e muito especialmente a nomea-
ção do engenheiro capitão do exército Adriano de Sá para o cargo de director dos
serviços de saneamento do Porto. Refira-se que este ilustre engenheiro acabava de
regressar da Índia […]”.
(49) 01 a 15 de Julho de 1904, 07. 01, p. 17 — “Vive-se no país o rescaldo das elei-
ções e o ambiente é assim descrito por um jornal da terra quente […] / Bem viva con-
tinua a discussão acerca da carga policial sobre a multidão que no Porto esperava
Guerra Junqueiro. Na capital do norte, todos os jornais, sem distinção de cor política,
apelam a uma manifestação de desagravo ao poeta […] / Esta é também época de
exames e disso nos dão conta os jornais […]”.
(50) 15 a 31 de Julho de 1904, 07. 15, p. 6 — Preso que fica na estação da Régua à
espera que o guarda chegue da estação do Tua; Anúncio do pedido de patente de
invenção de Antero Adelino Guerra e Sá; “Imponente homenagem prestada a
Guerra Junqueiro, no Teatro de São João, no Porto”; Digressão de uma companhia
circense “pela terra quente”; “Novas que o correspondente de Freixo de Espada à
Cinta envia para o” Trasmontano.
(51) 01 a 15 de Agosto de 1904, 08. 01, p. 7 — “Do ponto de vista político, o mês de
Agosto de 1904 começou quente, em Torre Moncorvo, escaldante mesmo. O jornal da
oposição progressista atacava a eito os poderes instituídos do concelho. A começar
pela Misericórdia, dizendo […] / Mas, como de costume, o alvo principal do ‘Torre de
Moncorvo’ era o ex-deputado, dr. Ferreira Margarido […] / Por Mirandela só se fala
na desgraça que atingiu a aldeia de Cabanelas […] / Depois … a vida política nacio-
nal é absolutamente dominada pela discussão sobre o monopólio do tabaco […]”.
(52) 15 a 31 de Agosto de 1904, 08. 15, p. 19 — “Os jornais progressistas continuam
vaticinando a queda iminente do governo. O ‘Jornal de Mirandela’, por exemplo […]
/ Notícias preocupantes vêm também de Angola onde o povo dos Cuanhamas, que
habita as margens do rio Cunune, se revoltou contra os brancos […] / Das romarias de
verão, destaque para a de Rebordelo […] / No Mogadouro, a Senhora do Caminho
[…] / Por Mirandela ainda se não extinguiram os lamentos sobre a trágica trovoada
que arrasou Cabanelas […] / E como os leitores sabem, naquele tempo os serviços
médicos na região eram bem deficientes e no que respeita a doenças dos olhos e dentes,
eram especialistas espanhóis […]”.
(53) 01 a 15 de Setembro de 1904, 09. 01, p. 14 — “Com a classe política ainda de
férias, as atenções do país dirigem-se para o Buçaco onde decorrem as manobras mili-
517
tares […] / De Mirandela, tais manobras são vistas com pouco entusiasmo e até com
desprezo […] / A situação política é tão pantanosa […] / De Torre de Moncorvo, notícia
de um grande incêndio […] / Por Vila Flor, foi a festa na aldeia de Mourão animada
pela banda de música de Carrazeda de Ansiães que, em troca, foi bem maltratada […]”.
(54) 15 a 30 de Setembro de 1904, 10. 01, p. 16 — “Fundada em 1875 pelo Miran-
delense dr. Luciano Cordeiro, a Sociedade de Geografia de Lisboa apresentava-se
como uma das mais prestigiadas instituições do país. Incompreensível, por isso, a ati-
tude do governo para com esta instituição e que vamos explicar […] / Nos jornais de
Bragança, o destaque da quinzena vai para a morte do dr. Joaquim Guilherme Cardoso
de Sá, nascido em 1834 […] / Por Torre de Moncorvo, é a festa da Cardanha, animada
pela Filarmónica Moncorvense e pelo fogueteiro do Loureiro […] / Registemos agora
alguns casamentos elegantes […] / E para finalizar, esta nota cultural: — Poiares, 9 –
Encontra-se em Poiares o distincto actor Raphael Gutierrez […]”.
(55) 01 a 15 de Outubro de 1904, 10. 15, p. 15 — “De repente o país acorda sobres-
saltado — na região do Humbe, a sul de Angola, nas margens do rio Cunene, uma
coluna militar foi atacada […] / Por Trás-os-Montes preparam-se as eleições autárqui-
cas. E se, no campo progressista, a liderança de Eduardo José Coelho é indiscutível,
no partido regenerador prossegue uma luta surda entre os apoiantes de António
Azevedo Castelo Branco, Teixeira de Sousa e Abílio Beça. E é sobretudo na cidade de
Bragança […] / Mais comedida mas para ser lida nas entrelinhas é a notícia sobre o
assunto veiculada no semanário ‘O Trasmontano’ do dr. Ferreira Margarido […] / E já
que estamos lendo o jornal dos regeneradores de Torre de Moncorvo, acrescentemos
que a grande notícia de Açoreira onde o padre (inveterado progressista) e a junta de
paróquia venderam os bens da igreja […] / Na vila de Torre de Moncorvo o assunto
do dia é a transformação da antiga escola do Castelo em salão de teatro — obra que
dois artistas espanhóis […] / E terminamos estas Memórias com mais uma nota de cul-
tura transcrita ainda do semanário ‘Trasmontano’: ‘— Zarzuela. Chegou a esta vila
uma companhia hespanhola de zarzuela […]”.
(56) 15 a 31 de Outubro de 1904, 11. 01, p. 17 — Sobre as eleições autárquicas “mar-
cadas para os fins de Novembro”.
(57) 01 a 15 de Novembro de 1904, 11. 15, p. 21 — “A agenda vida política local con-
tinua a ser marcada pela entrada em funções do governo progressista e a consequente
mudança de funcionários na administração de cada concelho […]” / Dr. Álvaro de
Mendonça nomeado novo governador civil do distrito / “E agora vamos até à Torre de
Moncorvo onde o semanário local dos regeneradores […] / Na mesa eleitoral de Horta
da Vilariça […] / Na mesa eleitoral de Moncorvo […] / Para presidir à mesa de voto
de Carviçais […]”.
(58) 15 a 30 de Novembro de 1904, 12. 01, p. 19 — “Na última quinzena ficámos em
Torre de Moncorvo com os progressistas a vangloriar-se da vitória eleitoral […] /
Claro que as eleições camarárias eram importantes, mas não tão importantes como
isso. Bem mais importantes seriam as eleições para deputados que se adivinhavam
próximas e onde se esperava a continuação da feroz luta política entre dois gigantes:
o dr. Júlio Araújo, derrotado à tangente na eleição anterior, e o deputado dr. Ferreira
Margarido […] / Por esta altura a fotografia dava ainda os primeiros passos entre nós.
518
E também o turismo. Um estúdio fotográfico Portuense lançou então uma campanha
de promoção turística imprimindo uma colecção de 15 postais ilustrados mostrando
diversos aspectos da vila de Torre de Moncorvo […] / Por Mirandela o grande acon-
tecimento da quinzena tem lugar no tribunal judicial onde […] se realiza o julgamento
dos implicados no incêndio da noite de 14-15 de Janeiro em que arderam […]”.
(59) 01 a 15 de Dezembro de 1904, 12. 15, p. 4 — “A notícia da quinzena foi a atri-
buição do prémio Nobel de Medicina ao cientista russo Ivan Pawlow […] / Ao nível
da política nacional as atenções concentram-se na visita do rei D. Carlos e da rainha
D. Amélia a Inglaterra […]” / O novo tipo de iluminação — o acetilene / “Início das
obras de construção do novo edifício do teatro” de Moncorvo.
— Para a história das eleições na terra quente trasmontana. “Terra Quente”, 2004.
01. 01, p. 4.
Extractamos: “Possivelmente alguns leitores não imaginam como evoluiu a legislação
e a prática eleitoral no nosso país […]. / E foi assim que eu peguei nos processos de
candidatura às eleições para deputados realizadas em 10 de Julho de 1921 que vou
apresentar aos leitores”.
— Torre de Moncorvo: Adão Silva leva prenda de Natal. (Reportagem). “Terra Quente”,
2004. 01. 01, p. 20, 1 grav.
Extractamos: “— Uma prenda de Natal! / Foi com este sentimento a invadir-lhe a alma
que muitos Moncorvenses participaram na cerimónia de lançamento da primeira pedra
do novo edifício do Centro de Saúde de Torre de Moncorvo a que presidiu […]”.
— A barragem do Sabor. “Terra Quente”, 2004. 02. 01, p. 1 (chamada) e 10-12, 5 grav.
— A arte rupestre em Freixo de Espada à Cinta. “Terra Quente”, 2004. 02. 01, p. 1 (cha-
mada, 2 grav.), 20 e 7, 2 grav.
Extractamos: “Esta foi a primeira iniciativa cultural do ano promovida pela autarquia,
desenrolando-se em dois momentos distintos. Um mais longo, dilatado no tempo, que
consiste na elaboração de um inventário do património arqueológico e arquitectónico
do concelho e apresentação de projectos para a sua salvaguarda e valorização. Este tra-
balho está a ser executado […]. O segundo momento e resultante do primeiro consis-
tiu na apresentação ao público de uma Exposição (aberta de 25 a 31 de Janeiro) e um
Ciclo de Conferências (dias 23 a 26 de Janeiro sobre o mesmo assunto […]”.
— Mirandela – solar dos Condes de Vinhais. “TQ”, 2004. 04. 01, p. 2, 1 grav. (Não assi-
nado). (de JA?)
— “Torre de Moncorvo – Casa da Pelicana”. “TQ”, 2004. 04. 15, p. 2, 1 grav. (Não assi-
nado). (de JA?)
— “Quintas com história, 12. O barracão da malaposta nos caminhos de Santiago”.
“TQ”, 2004. 04. 15, p. 9-11, 8 grav. (Não assinado).
— “Torre de Moncorvo – O Solar de Santo António”. “TQ”, 2004. 05. 01, p. 2, 1 grav.
— “Freixo de Espada à Cinta. As barbas de Junqueiro”. “TQ”, 2004. 05. 15, p. 15, 16 grav.
519
Diz, a terminar: “Pois todo esse espólio foi objecto duma Exposição organizada pelo
Museu Nacional da Imprensa e que no mês de Abril esteve em Freixo de Espada à
Cinta, com o patrocínio da respectiva Câmara Municipal. / Uma nota final para enalte-
cer a categoria do Catálogo. E se Junqueiro não gostou da forma como Columbano o
pintou porque ‘em vez de gavião, o artista lhe deu um ar de pássaro bisnau’ […]”.
— “Património Cultural. Vila Flor: os berrões da Vilariça”. “Terra Quente”, 2004. 06. 01,
p. 3, 2 grav. (Não assinado, mas de Júlio Andrade, ao que supomos).
Continua [damos o (sub)título seguido da respectiva data de publicação e página]: Vila
Flor: os torques de Vilas Boas, 06. 15, p. 3, 1 grav.; Torre de Moncorvo: a Casa da
Inquisição, 07. 01, p. 2, 2 grav.; Vila Flor: a casa do Morgado da Praça, 07. 15, p. 3
e 6, 1 grav.; Vila Flor: Arte Nova, 08. 01, p. 3 e 6, 2 grav.; Torre de Moncorvo: o cha-
riz de Santiago, 08. 15, p. 3, 1 grav.; Felgueiras: o lagar comunitário da cera, 09. 01,
p. 2, 1 grav.; Junqueira da Vilariça: capela dos Pinto Magalhães, 10. 01, p. 2, 2 grav.;
Lagoaça: notas de arqueologia judaica, 10. 15, p. 2, 5 grav.
— “Torre de Moncorvo. No mundo das letras trasmontanas”. “Terra Quente”, 2004. 06. 01,
p. 12, 2 grav.
Começa: “O Portugal rural, o povo trasmontano, com suas grandezas e misérias, está
todo ali, na obra que já é grande — embora limitada a dois livros — de Vítor da Rocha”.
— Concelho de Freixo em oração na Congida. “Terra Quente”, 2004. 07. 15, p. (1, cha-
mada, 1 grav. color.) e 22, 2 grav. (J. Andrade).
— “Torre de Moncorvo. Entrar com (a)gosto nesta vila do nordeste”. “Terra Quente”,
2004. 08. 15, p. 11, 2 grav. color. (J. Andrade).
— Na praia fluvial da Foz do Sabor. “Terra Quente”, 2004. 08. 15, p. 12, 3 grav. color.
(J. Andrade).
— Exposição de Pintura. “Terra Quente”, 2004. 10. 01, p. 5. (A. Andrade).
— “Quintas com história, 13 – A Quinta da Portela da Vilariça. “Terra Quente”, 2004.
10. 01, p. 17-19, 13 grav. (J. Andrade).
— Moncorvo: piscinas cobertas. “Terra Quente”, 2004. 10. 15, p. 4. (J. Andrade).
— “Torre de Moncorvo. Prémio Dr. Ramiro Salgado”. “Terra Quente”, 2004. 10. 15, p. 7,
1 grav. (J. Andrade).
— “Património Arquitectónico. O chafariz de Lamelas” (“Saindo de Moncorvo para
Mogadouro, a menos de 8 quilómetros, um pouco antes do Carvalhal, situa-se o lugar
de Lamelas”). “Terra Quente”, 2004. 11. 01, p. 2, 2 grav. (Não assinado, mas de Júlio
Andrade, ao que supomos).
Continua [damos o (sub)título seguido da respectiva data de publicação e página]: Torre
de Moncorvo: Capela de Santa Bárbara, 11. 15, p. 2, 1 grav.; Castedo da Vilariça:
notas de arqueologia judaica, 12. 01, p. 2 e 22, 5 grav.
— S. O. S (1 e 2). “Terra Quente”, 2004. 11. 01, p. 3, 1 grav. (J. Andrade).
520
Sobre (1) um canil de que “o povo do Larinho não gostou muito” até porque “parece que
só é para recolher os cães de alguns amigalhaços” e (2) sobre uma caixa de correio,
“junto à Igreja Matriz da vila” (Moncorvo), que “estava tão cheia que …”.
— “Torre de Moncorvo. Luta contra o isolamento”. “Terra Quente”, 2004. 11. 01, p. 12,
3 grav. (J. Andrade).
— “Mogadouro. Feira dos Gorazes”. “Terra Quente”, 2004. 11. 01, p. 13, 1 grav. (J.
Andrade).
— “Património Natural. O Penedo Durão”. “Terra Quente”, 2004. 12. 15 p. 2, 1 grav.
(Não assinado, mas de Júlio Andrade, ao que supomos).
2005
— Editorial. “Terra Quente”, 2005. 01. 01, p. 2, com retrato.
Conclui: “Meus amigos: é tempo de ter juízo. É tempo de acabar com o esbanjamento
de dinheiros públicos. Os investimentos de dinheiros públicos em matadouros e coisas
do género não podem ser deixados nas mãos dos políticos. Têm de ser definidos pelas
gentes ligadas ao sector”.
Continua, nas edições seguintes, com a regularidade que lhe conhecemos das anteriores:
01. 15, p. 2 — “Descentralização. / É, porventura, a palavra mais gasta do nosso dicio-
nário político […]”.
02. 01, p. 2 — “Acabara de chegar-me às mãos, vindo da gráfica, o último jornal e já
me era comunicada a informação de que havia novas ordens e já podia ir tirar a licença
de pesca no sítio do costume, sem necessitar de ir a Bragança, Vila Real ou Macedo
de Cavaleiros. / Fiquei satisfeito pois isso vinha de encontro do que escrevera no
último editorial. Mas por outro lado isso deixa-me muito apreeensivo. Afinal fazem-
-se e desfazem-se ‘leis’ que implicam com tanta gente com tamanha facilidade?! / Bom:
viramos a página e vamos falar de saúde […]”.
02. 15, p. 2 — “Passaram mais de trinta anos sobre a revolução de Abril e sobre a des-
colonização portuguesa. Nestes 30 anos muito se escreveu sobre o assunto, em livros,
jornais e revistas; muitos debates e documentários se realizaram em rádios e televisões
[…] / Mas há uma coisa que me impressiona. É que, ao longo destes 30 anos, nunca
me constou que tivesse sido publicado um livro sobre as vertentes económica e finan-
ceira da descolonização. E mesmo simples artigos em jornais ou revistas — não me
lembro de ver nada publicado […]”.
03. 01, p. 2 — “Lá se foi a barragem do Sabor! / Este foi o comentário mais ouvido […]”.
03. 15, p. 3 — “Mostram as estatísticas (e aqui há-as desde 1863) que a sub-região do
Douro Superior é a mais seca de todo o país. Mais do que qualquer parcela do Alentejo
ou do Algarve, refira-se. Daí a que a actual seca […] / Foi assim que dei comigo a
pensar em dois grandes homens da região da terra quente, sem dúvida os dois grandes
apaixonados pela hidráulica agrícola — os engenheiros Camilo de Mendonça e Trigo
de Morais. Foi com eles que a Hidráulica Agrícola ganhou importância […]”.
04. 01, p. 2 — A propósito do “assassínio de três polícias na Amadora no espaço de
um mês”.
521
04. 15, p. 2 — “Dois congressos internacionais acabam de realizar-se no país sobre os
‘marranos’. Um deles foi no Porto e teve por objectivo […] / O segundo congresso
teve lugar nos dias 11-13 de Abril, na Reitoria da Universidade de Lisboa e o objectiv
o era […]”.
05. 01, p. 2 — Portugal, “o maior produtor mundial de cortiça”; António José da Silva,
‘O Judeu’.
05. 15, p. 2 — “Já lá vão uns três anos, mas recordo-me bem. Foi uma vaga de espe-
rança que invadiu Trás-os-Montes. Finalmente aparecia um governo (do dr. Durão
Barroso) que parecia encarar de frente […]. / Foi uma vaga de esperança e optimismo
[…]. / Três anos passaram e a esperança e o optimismo […]”.
06. 01, p. 3 — Sobre a necessidade da “união dos Trasmontanos, ou seja — formar
uma única Associação de Futebol que promova um único campeonato regional e que
exija da Federação a integração de todas as equipas Trasmontanas na mesma série da
III Divisão”.
06. 15, p. 2 — Começa: “Penso que nunca houve em Portugal um divórcio tão grande
entre o chamado país real e o dito país político, porque nunca o país real se viu tão
pobre e carregado de impostos para aguentar os privilégios de luxo que desde há
30 anos […]”.
07. 01, p. 3 — Extractamos: “Barragem do Sabor — ‘O contencioso com Bruxelas
obriga-nos a reapreciar este processo. Faremos isso brevemente’. / Esta curta declara-
ção foi feita no início do mês de Junho pelo senhor engenheiro Francisco Nunes
Correia, na sua qualidade de ministro do Ambiente […]” / Depois, eu não vou chamar
mentiroso ao senhor ministro, mas a verdade […]”.
07. 15, p. 2 — Extractamos: “Neste Portugal gastador onde o endividamento do
Estado e das famílias é já considerado um verdadeiro ‘monstro’ não pude deixar de
anotar um dado estatístico ultimamente divulgado — no distrito de Bragança a pou-
pança do úlitmo ano foi de 600 milhões de euros. / Claro que esse dinheiro poupado
em Trás-os-Montes foi canalizado pelo Estado e pelas instituições bancárias para
outros sítios […]”.
08. 01, p. 3 — Diz, prestes a terminar: “Ao escrever estas linhas, e como acontece em
geral, estou já a ver os políticos (engenheiros, arquitectos, autarcas e outros que tais)
a contestar, a dizer que eles estão ao lado dos rurais, que tudo fazem em defesa das
aldeias, que gastaram milhões na qualificação de centros rurais … Possivelmente é
verdade. Mas eu é que não encontrei ainda um único agricultor que chegasse ao pé de
mim a dizer-me: ‘Abençoada câmara que fez esta barragem que me dá água para regar
a horta! […]”.
08. 15, p. 3 — A ligação aérea Paris-Bragança, pela Aerocondor (sobre a qual diz, de
entre o mais, que “o futuro ganha-se com projectos e iniciativas desta natureza) e
“PS”, de que extractamos: “Desolação! Esta será a palavra mais apropriada para carac-
terizar o estado actual do rio Sabor. É que ele deixou de correr e está transformado em
um rio de areia, com pequenos charcos aqui e além, de onde a fauna piscícola desapa-
receu em absoluto e de onde se inala um cheiro pestilento. / E se o rio Sabor secou,
antes secaram os riachos e ribeiros todos que para ele corriam […]”.
522
09. 01, p. 2 — Começa: “No último jornal eu convidava os que se dizem ecologistas
e amigos do rio Sabor (o tal ‘rio selvagem único na Europa’) a visitá-lo e testemunhar
a sua morte. E valeu a pena porque […]”.
09. 15, p. 2, com retrato — Começa: “Aproximam-se mais umas eleições autárquicas.
Certamente a grande maioria dos leitores já sabe o que eu penso acerca do poder local,
dito democrático, mas que eu considero […]”.
10. 01, p. 2, com retrato — Começa: “Uma das coisas que me enche de satisfação é ver
como hoje as preocupações ecológicas, ambientais e de defesa do património chega-
ram a toda a parte, dominam muitas conversas do dia-a-dia e são tema obrigatório […]”.
10. 15, p. 2, com retrato. / Extractamos: “Já lá vai quase uma década. Quando assumi
a direcção deste jornal propus-me fazer dele um catalizador da consciência regional,
um instrumento de promoção cultural do nosso povo e um veículo de propaganda do
turismo cultural da região. / […] Ao longo destes anos, o jornal deu-me muitas ale-
grias […]. / Muitas outras alegrias me proporcionou o jornal. E alguns aborrecimen-
tos, naturalmente […]. / Certamente já os leitores perceberam que me estou despe-
dindo. Sim: penso que chegou a altura de abandonar a direcção deste jornal. É impor-
tante dar lugar a outros, que tragam novas ideias, novos projectos, novas energias. /
Mas isso não significa que vou deixar de nele escrever. Não: continuarei a assegurar
duas páginas deste jornal e ficarei com muito mais tempo disponível para melhor
escrever os mesmos textos […]”.
Valha-nos, ao menos, a promessa (e os homens de palavra cumprem sempre) de que
“continuará a assegurar duas páginas […]”.
Mas mesmo assim, temos pena, uma pena que só será atenuada se os “novos projec-
tos [que] se perfilam” ….
— “Memórias do século, (60): 15 a 31 de Dezembro de 1904”. “Terra Quente”, 2005. 01.
01, p. 4.
Extractamos: “A notícia da quinzena foi o motim do Seminário de Bragança. Eis como
o ‘Jornal de Mirandela’ relata o acontecimento […] / A notícia foi dada por este jornal
em um artigo metido numa página interior e em letra bem miudinha. Omite os tiros de
revólver que se deram […]. / Ao contrário os regeneradores. Enchem páginas de jor-
nais e […]. Vejam um pouco da prosa do ‘Trasmontano’ que ao assunto dedica largo
espaço […] / Voltemos a Mirandela e ao jornal dos progressistas que na primeira
página publica um retrato do primeiro ministro José Luciano de Castro e ao mesmo
dedica o editorial. Porém, este não é um editorial qualquer, pois é assinado por Trin-
dade Coelho que, referindo-se ao programa do governo, solicita a efectiva implanta-
ção de um sistema de ensino primário que seja: obrigatório, gratuito e laico. / Na vida
política mirandelense […]”.
Continua [damos: a) Em itálico, o período de tempo compreendido por cada “memó-
ria”, seguido das respectivas data de publicação (mês a negro) e página; b) A notícia
dos acontecimentos mais relevantes de cada período, agora numa síntese amavelmente
redigida pelo A. para esta “BdB”]:
(61) 01 a 15 de Janeiro de 1905, 01. 15, p. 13 — “Vimos a quinzena anterior ser domi-
nada pela revolta dos seminaristas de Bragança que arrombaram portas, destruíram
mobílias e andaram aos tiros de revólver […]. / Estavam as coisas meio serenadas
523
quando um jornal de Viana do Castelo […] faz um relato do sucedido mas referindo-
-se ao povo de Bragança de uma forma pouco lisonjeira, tratando-o de judeu, cristão-
-novo, abafador, protestante e coisas do género. Aí os jornais regeneradores (“Distrito
de Bragança” e “Gazeta de Bragança”) atiraram-se àquele como gatos a bofes […]” /
O manifesto de João Afonso Dias, a “inversão de marcha” do partido progressista e do
jornal “Nordeste”, face a uma plausível perda de votos nas eleições que se avizinha-
vam. / “Agora vamos até Torre de Moncorvo onde as eleições camarárias tinham sido
anuladas por causa dos distúrbios na mesa de voto de Carviçais […] / Deixemos
Moncorvo e vamos até Freixo de Espada à Cinta cumprimentar o novo administrador
do concelho que é o sr. Manuel Guerra […] / Por Mirandela assiste-se ao arrumar das
trouxas por parte dos regeneradores […] / Foi também notícia uma desordem aconte-
cida em Golfeiras […] / Brilhante soirée”.
(62) 15 a 31 de Janeiro de 1905, 02. 01, p. 19 — ‘Memórias’ ainda da revolta dos semi-
naristas, e desordem em Mirandela. / “Por Torre de Moncorvo é que a política ferve,
ainda por causa dos incidentes registados nas eleições camarárias […] / Terminamos
esta Memória com uma homenagem à Cardanha e ao mártir S. Sebastião transcre-
vendo um artigo do ‘Trasmontano’ assinado por Toti – pseudónimo de Tito Sendas”.
(63) 01 a 15 de Fevereiro de 1905, 02. 15, p. 15 — “Enquanto o governo e os tribu-
nais não desatam o nó das eleições autárquicas na mesa de Carviçais, os progressistas
lá vão mandando na câmara de Moncorvo debaixo de constantes ataques […] / Ainda
por Moncorvo, prosseguem as obras de construção do edifício do teatro […] / Entre-
tanto, aproximam-se as eleições para deputados e, ao menos no distrito de Bragança,
nunca terá havido eleições com menos interesse […] / E terminamos esta crónica com
a reportagem de um baile [em Mirandela] […]”.
(64) 15 a 28 de Fevereiro de 1905, 03. 01, p. 17 — Resultados das eleições e … ainda
a revolta dos seminaristas de Bragança.
(65) 01 a 15 de Março de 1905, 03. 15, p. 17 — O “descontentamento geral” face ao
“governo tabaqueiro”; O tempo. / “Pelo Nordeste Trasmontano, porém, o assunto mais
falado não era o tempo nem a política mas o caso do bispo de Bragança e da expul-
são dos seminaristas […]” / O Carnaval — no Porto e em Torre de D. Chama; a inau-
guração da Carreira de Tiro em Mirandela; e a criação de um Centro Escolar em Torre
de Moncorvo.
(66) 15 a 31 de Março de 1905, 04. 01, p. 17 — “A questão do seminário de Bragança
continua a marcar a agenda política no distrito de Bragança […] / A respeito do
governo […] / Por Mirandela o grande acontecimento foi a inauguração da carreira de
tiro […] 7 Outro acontecimento foi a reunião em assembleia geral dos membros da
Associação dos Artistas Mirandelenses onde foi decidido soliciar à câmara a doação
de um terreno baldio […] / Notícias semelhantes dá o correspondente de Macedo de
Cavaleiros onde o recém-inaugurado Club Macedense […]”.
(67) 01 a 15 de Abril de 1905, 04. 15, p. 17 — Correspondência de Miranda do Douro,
respeitante a “grave desordem”; Correspondência de Vila Flor. / “Por Torre de
Moncorvo assiste-se a um lavar de roupa suja entre dois advogados, o dr. Areosa e o
dr. Constâncio […] / Outro assunto muito comentado em terras nordestinas continua
a ser o do perdão concedido pelo bispo de Bragança aos seminaristas […]”.
524
(68) 15 a 30 de Abril de 1905, 05. 01, p. 14 — “A fogueira ateada em Dezembro no
seminário de Bragança continua a crepitar, muito embora o senhor Bispo tenha man-
dado readmitir os alunos expulsos […]”. / Celebrações (ou não) da Semana Santa, em
Moncorvo; Contrato do tabaco; Promoção do ministro Eduardo Coelho; Cem mil réis
para um concurso pecuário a nível da província, com prémios aos melhores exempla-
res da raça bovina mirandesa; Falta de centeio; Condecoração de D. Sancha Augusta
Pimentel, mãe do engenheiro agrónomo João Inácio Pimentel, com o título de Viscon-
dessa de Barcel; Duas récitas.
(69) 01 a 15 de Maio de 1905, 05. 15, p. 14, 1 grav. — “A questão do bispo de Bra-
gança continua a dominar a discussão político-religiosa em Trás-os-Montes […]”. A
demissão do ministro da Justiça, José de Alpoim; Entrada em circulação de um
segundo comboio diário entre Mirandela e Tua; Ponte rodo-ferroviária do Pocinho;
Festa de N. Senhora dos Prazeres, em Felgueiras (Moncorvo).
(70) 15 a 31 de Maio de 1905, 06. 01, p. 21 — Ainda a demissão do Ministro da Jus-
tiça; E também a questão do Bispo de Bragança; O Club Transmontano, de Lisboa; As
eleições de Carviçais, a repetir novamente; “Por Miranda do Douro ainda continua a polé-
mica sobre os acontecimentos do Carnaval […] / De Freixo de Espada à Cinta vem a
notícia da construção de uma sociedade para exploração de uma fábrica de moagens […]”.
(71) 01 a 15 de Junho de 1905, 06. 15, p. 21. (Não assinado) — A inauguração do
Museu dos Coches, em Lisboa; “No região do Nordeste, e por estranho que pareça,
continua a ser a questão do seminário de Bragança o assunto mais badalado e o bispo
e a direcção do seminário permanecem debaixo da mira dos progressistas locais […]”;
Verba de três contos de réis para a obra da Praça-Mercado de Bragança; Processo de
querela instalado ao “Jornal de Mirandela” e aparecimento do “Correio de Miran-
dela”; “Por Torre de Moncorvo a luta política faz-se com mais requinte”; A Sociedade
Dramático-Musical Conselheiro José da Fonseca; etc.
(72) 15 a 30 de Junho de 1905, 07. 01, p. 19. (Não assinado) — O “Correio de
Mirandela”; O “Jornal de Mirandela”; Ainda “artigos sobre a questão do seminário de
Bragança e o bispo Alves Mariz”; O Engº Adriano de Sá “empossado no lugar de pro-
fessor de higiene em engenharia no curso de Medicina Sanitária da Escola Médico-
-Cirúrgica do Porto”; etc.
(73, e não 74) 01 a 31 de Julho de 1905, 07. 15, p. 17. (Não assinado) — “Há mais de
três anos que iniciámos a publicação destas Memórias e ao leitor atento não terá passado
despercebida a grande quantidade de notas sobre a vida política e cultural de Torre de
Moncorvo. E hoje começamos exactamente por aí, por uma nota do semanário ‘O
Transmontano’ tirada do Editorial […]”; “E também a Mirandela chegam notícias da
política nacional […]”; “Panorama escolar do concelho” de Mirandela; Festas do Verão.
(74) 01 a 31 de Agosto de 1905, 08. 15, p. 21 — “Começamos esta Memória pela
aldeia de Samões, concelho de Vila Flor, onde três malandros […]. O facto foi comu-
nicado ao administrador do concelho […]. O juiz indeferiu o requerimento […]. /
Escusado será dizer que, por detrás de tudo isto […]”; “Enquanto isto, a esquadra
inglesa passeia-se pela costa portuguesa […]”; “Ao nível do Nordeste Transmontano,
o acontecimento maior é o regresso à sua diocese do bispo de Bragança D. José Alves
Mariz […]”; “Por Mirandela, tudo gira em volta das festas da Senhora do Amparo
525
[…]”; Novo partido médico em Lamas de Orelhão; Trabalhos da linha férrea para
Bragança (inauguração do troço Mirandela-Romeu).
(75) 01 a 11 de Setembro de 1905, 09. 15, p. 6, 1 grav. — “Recordam-se os leitores
de como as jantaradas e os passeios do rei D. Carlos a bordo do seu iate eram negati-
vamente comentados? Pois, agora, é a rainha D. Amélia […]”; “Das margens do rio
Cunene […]”; “E volta o conde de Reillac, um famoso banqueiro austríaco, a exigir
de Portugal o pagamento das dívidas contraídas 70 anos antes por D. Miguel […]”; No
Parlamento e na Câmara dos Pares … “cenas de berraria e de chinfrin, de pateadas e
murros nas mesas” … Ecos na imprensa local de Trás-os-Montes. Chegada de um via-
jante francês a Mirandela levando “objectos nunca vistos na região” — máquinas de
escrever Remington, gramofones, etc.; Primeiros ‘adubos’ para a agricultura; etc.
(76, e não 74) 01 a 31 de Outubro de 1905. “Terra Quente”, 2005. 10. 15, p. 19, 1 grav.
— “Naquele verão a cidade de Lisboa parecia transformada na capital da Europa, já
que foi visitada pelas famílias reais da Dinamarca, Suécia, Espanha e Inglaterra e pelo
kaiser da Alemaha. E para Outubro preparava-se a mais significativa de todas as visi-
tas: a do Presidente da República da França – Emile Lebouet”. / O que diziam os jor-
nais monárquicos e o que diziam os jornais republicanos a este respeito. / E, por Trás-
-os-Montes, a fundação da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, de Lisboa; a aber-
tura ao tráfego do troço da linha ferroviária entre Mirandela e Macedo de Cavaleiros;
a criação do Sindicato Agrícola de Mirandela; etc.
(77, e não 75). 01 a 31 de Novembro de 1905. “Terre Quente”, 2005. 11. 15, p. 19 —
“Novembro de 1905. A Rússia está a ferro e fogo […]. / Da vizinha Espanha […]. /
Por cá ainda se não acabaram os ecos da visita do presidente da república de França a
Lisboa […]. / Pelo Nordeste Trasmontano, o acontecimento mais relevante terá sido
um acidente ferroviário motivado pelo desprendimento de três carruagens de um com-
boio que estava parado em Macedo de Cavaleiros […]. / Em Vila Flor é que houve um
reboliço muito grande […]”.
(78, e não 76) 01 a 31 de Dezembro de 1905. “Terre Quente”, 2005. 11. 15, p. 19 —
A actividade política nacional — “dominada pela visita do rei D. Carlos à Alemanha
e à França”; a actividade do príncipe regente, na ausência do rei; e, no plano regional,
a inauguração do troço do caminho de ferro entre Macedo de Cavaleiros e Sendas, a
arrematação de alguns serviços públicos por parte da Câmara de Mirandela (ilumina-
ção pública a petróleo), condecoração de Ernesto Sales, etc.
— “Património Natural. Freixo de Espada à Cinta: os quadros de Grão Vasco”. “Terra
Quente”, 2005. 01. 01, p. 2, 2 grav. (Não assinado).
— Notas de arqueologia judaica. “Terra Quente”, 2005. 01. 15, p. 2, 5 grav. (Não
assinado).
— e F. GUIMARÃES, “Entre o Cristianismo e o Judaísmo. Um casamento em Trevões”.
“Terra Quente”, 2005. 01. 15, p. 18.
— “Património Arquitectónico. Urros: a capela de Santo Apolinário”. “Terra Quente”,
2005. 02. 01, p. 2, 3 grav. (Não assinado).
— Património. “Terra Quente”, 2005. 02. 15, p. 2, 1 grav. (Não assinado).
526
Continua, mas agora com (sub)título [damos este, seguido da respectiva data de publi-
cação e página]: Entre a China e Freixo de Espada à Cinta, 03. 01, p. 2, 2 grav.; A
igreja matriz de Adeganha, 03. 15, p. 3, 2 grav.
— “Torre de Moncorvo. XIX Feira do Artesanato”. “Terra Quente”, 2005. 03. 01, p. 7, 2
grav. (A. J. Andrade).
— Torre de Moncorvo: o elogio do teatro. “Terra Quente”, 2005. 03. 15, p. 13-14 (supl.),
il.
“Mouriscas e comédias”; “O teatro do Castelo”; “A construção do Cine-Teatro”.
— Torre de Moncorvo continua a construir a sua identidade. “Terra Quente”, 2005. 03.
15, p. 16 (supl.), il.
— e Fernanda GUIMARÃES, “Entre o Cristianismo e o Judaísmo. Evocando os 300 anos
do nascimento de António José da Silva, O Judeu”. “Terra Quente”, 2005. 03. 15, p. 26.
— O santuário mariano dos Cerejais. “Terra Quente”, 2005. 04. 01, p. 2, 1 grav.
— Torre de Moncorvo festejou 720 anos. “Terra Quente”, 2005. 04. 15, p. 11, 3 grav.
— A igreja matriz de Freixo de Espada à Cinta. “Terra Quente”, 2005. 04. 15, p. 2, 4 grav.
— Vila Flor: a forca de Freixiel. “Terra Quente”, 2005. 05. 01, p. 2, 1 grav.
— Mirandela: a Fonte Santa da Ribeirinha. “Terra Quente”, 2005. 05. 15, p. 2, 4 grav.
— A capela de S. João de Algoso. “Terra Quente”, 2005. 06. 01, p. 3, 2 grav.
— e Maria Fernanda GUIMARÃES, “Entre o Cristianismo e o Judaísmo. A família de
Diogo Fernandes, O pato, advogado e legista, natural de Vila Real”. “Terra Quente”,
2005. 06. 01, p. 22.
— Carlão: o santuário rupestre (“rupreste”, por evidente lapso) da Pala Pinta. “Terra
Quente”, 2005. 06. 15, p. 2, 1 grav. (Júlio Andrade).
— “Morte em Vila Flor”: um livro de Modesto Navarro. “Terra Quente”, 2005. 06. 15,
p. 7, 1 grav. (capa do livro em causa).
— Macedo de Cavaleiros: A capela de S.ta Catarina. “Terra Quente”, 2005. 07. 15, p. 2,
1 grav.
— Adeganha: a Senhora do Castelo. “Terra Quente”, 2005. 08. 01, p. 3, 1 grav. (Júlio
Andrade).
— Memórias e vivênvias: Camilo Pessanha em Mirandela. “Terra Quente”, 2005. 08. 01,
p. 23, 1 grav. (Júlio Andrade). / Com a indicação de que “continua nas próximas edições”.
— Mirandela: Senhora do Amparo. “Terra Quente”, 2005. 08. 15, p. 3, 1 grav. (Júlio
Andrade).
— Torre de Moncorvo: a casa da Roda. “Terra Quente”, 2005. 09. 01, p. 2, 1 grav. (Júlio
Andrade).
— Camilo Pessanha em Mirandela. “Terra Quente”, 2005. 09. 01, p. 6, 1 grav. (Júlio
Andrade).
527
— e Maria Fernanda GUIMARÃES, “Entre o Cristianismo e o Judaismo. As ‘custas’ da
Cadeia da Inquisição: o caso de Isabel da Costa de Torre de Moncorvo”. “Terra Quente”,
2005. 09. 01, p. 22, 1 grav. (J. Andrade).
— “Vila Nova de Foz Côa. A capela da Senhora da Veiga”. “Terra Quente”, 2005. 09. 15,
p. 2, 1 grav.
— e F. GUIMARÃES, “Caminhos nordestinos de judeus e marranos. Uma vaga de prisões
em Mogadouro”. “Terra Quente”, 2005. 09. 15, p. 17.
Transcrevemos a nota final: “Este texto faz parte de um trabalho mais vasto que os
autores estão ultimando sobre algumas famílias cristãs-novas de Mogadouro e de um
outro sobre os ‘Argentários Mogadouro’ cuja publicação foi proposta à câmara muni-
cipal daquele concelho”.
— “Felgar. Uma terra com memória”. “Terra Quente”, 2005. 10. 01, p. 2, 2 grav.
— “Memórias e vivências. Camilo Pessanha em Mirandela”. “Terra Quente”, 2005. 10.
01 [p. 19, 1 grav. (retrato de CP)] e 11. 01, p. 19.
Começa: “Acabadinho de formar em Direito pela universidade de Coimbra, foi logo
na abertura do ano judicial despachado para um cargo que, do ponto de vista político,
devia ser neutro mas que, então, era terrivelmente cobiçado pelos políticos e absolu-
tamente partidariszado [sic, de onde podermos dizer que aqui está como resolver dúvi-
das ortográficas — o que não foi o caso … nem do dactilógrafo … e muito menos do
Autor, afirme-se]: o de sub-delegado do procurador régio da comarca de Mirandela.
Vê-se, em tal nomeação, o dedo de seu tio afim, o ministro Eduardo José Coelho”.
— e F. GUIMARÃES, “Caminhos nordestinos de judeus e marranos. Um Mogadourense
preso pelas Inquisições de Portugal e de Espanha”. “Terra Quente”, 2005. 10. 01, p.
21, 1 grav. / Começa: “Na última crónica ficámos em casa da viúva Maria Pedrosa, em
Mogadouro […]”. E conclui: “E hoje ficamos por aqui, informando os leitores que
este é um extracto de um trabalho mais vasto sobre esta família que os autores estão
ultimando e brevemente procurarão que seja publicado”.
— “Memórias e vivências. Torre de Moncorvo: Homenagem a um poeta desconhecido”.
“Terra Quente”, 2005. 12. 01, p. 19.
Sobre a “praça” e, depois, o “passeio público”, no “ordenamento da cidade”, com
transcrição da poesia “A Praça”, de Manuel António da Silva — “Por essa altura vivia
em Torre de Moncorvo um homem originário de Foz Côa que viera fugido da ‘quadri-
lha dos Marcais’ [sic] e aqui casara, chamado […]. Era um homem extremamente par-
ticipativo […]. Esteve na fundação da Filarmónica e foi a alma da ‘Estudantina Luz e
Esperança’, uma espécie de associação cultural e recreativa, tal como foi o fundador
e dirigente do ‘Club Moncorvense’. / Era o grande animador teatral da vila […]”.
2006
— “Crónicas políticas: um Nero em Bragança”. “Terra Quente”, 2006. 01. 01, p. 19 —
Sobre as eleições autárquicas de Novembro de 1892, no concelho de Bragança, com
transcrição da poesia “O sonho dum conselheiro bem jantado”: “[…] uns versinhos
que então foram feitos por um lazarão de Moncorvo que não consigo identificar e que
usou o pseudónimo de ‘São Lucas’ dirigidos ao mais influente de todos os políticos da
528
época no concelho e distrito de Bragança, o conselheiro Eduardo José Coelho, ex-
-futuro ministro de vários governos, fundador do semanário brigantino ‘Nordeste’ e
director do lisboeta ‘Correio da Noite’ […]”.
— e Maria Fernanda GUIMARÃES, “Caminhos nordestinos de judeus e marranos. A pri-
são de um familiar da Inquisição em Vila Flor”. “Terra Quente”, 2006. 01. 01, p. 21.
Extractamos: “Tinha-se o sol já posto e a noite começava a cerrar-se sobre Vila Flor,
naquele primeiro de Setembro de 1644. O tempo mantinha-se morno e, apesar de
escuro, alguns moradores seroavam na rua, sentados à porta de suas casas. / Lopo
Machado Pereira atrasou-se um pouco lá pelos cabeceiros da Vilariça. Regressa a casa
[…]. / De repente, saídos de uma esquina, um grupo de homens, todos cristãos-novos,
seguram-lhe na rédea do cavalo e derrubam o cavaleiro […]”.
Continua(m) (damos os diferentes subtítulos, seguidos da respectiva data de publica-
ção e página): Mirandela: notas de desenvolvimento urbano e arqueologia judaica,
01. 15, p. 21, 1 grav.; Torre de Moncorvo: a visita do Inquisidor; 02. 01 e 15, p. 21, 1
grav.; Torre de Moncorvo: a visita do Senhor Inquisidor III, 03. 01, p. 21 — Com a
nota: “O texto desta exposição foi publicado na íntegra pela Drª Elvira Mea”; Torre de
Moncorvo: a passagem do Senhor Inquisidor pelo Felgar, 04. 01, p. 21, 1 grav.; Entre
o Felgar e Madrid: a família Carvalho, 04. 15, p. 21; Cobrador de rendas do arce-
bispo de Braga, 05. 01, p. 21, 1 grav. — Começa: “Olhemos a árvore genealógica da
família Carvalho, de Felgar”; Felgar: a prisão do capitão das milícias, 05. 15, p. 21,
1 grav., e 06. 01, p. 21, 1 grav.; O ‘Canequim’ do Souto da Velha e a ‘assuada’ ao
Abade de Carviçais, 06. 15, p. 21, 1 grav., 07. 01, p. 17, e 07. 15, p. 19 — Quanto ao
Canequim, extractamos: “Não consta que fosse de ascendência judia ou marrana.
Nasceu na aldeia de Souto da Velha, por volta de 1655 e ali, na igreja matriz de Santo
Ildefonso, com as águas do baptismo, recebeu de seus pais o nome de João Luís. E
também logo herdou do pai a alcunha de Canequim e por tal passou a ser tratado e
conhecido. Não lhe herdou foi o ofício de pastor, antes começou cedo a ir pelo mundo
afora […]”. / E, quanto à assuada: “Foi em tal ambiente que se chegou à Quaresma de
1689 e mais concretamente ao entardecer do dia 23 de Março. O padre Domingos
Valente [o Abade em causa] estava na igreja a confessar os fregueses e o comissário
Rebelo acabara de entrar na casa paroquial cuja porta lhe fora aberta pelo filho do
cura. Ouviu-se de repente uma enorme barulheira, berros contra o cura e pedradas à
porta e para o telhado da casa do abade e também um tiro ou dois de espingarda […]”;
O caso da circuncisão de Diogo Henriques, de Torre de Moncorvo, 08. 01, p. 15, 1
grav.; Pedro Henriques de Mesquita, condenado à morte por guardar a lei de Cristo
e de Moisés, 08. 15, p. 19, 1 grav.; Francisco da Fonseca Henriques – um pioneiro da
medicina moderna, 09. 01, p. 19, 1 grav. (“Aquilegio medicinal”). / Transcrevemos as
3 ‘notas’, em itálico, corpo maior e negro, com que encerra o artigo: “ 1— “Este texto
foi escrito para este número do ‘Terra Quente’ como forma de o jornal ‘Terra Quente’
se associar às ‘IX Jornadas Culturais de Balsamão’, que têm lugar nos próximos dias
7 a 10 de Setembro. Do programa destas Jornadas consta a apresentação de um traba-
lho dos autores deste texto sobre Os Távoras e os cristãos novos no progresso de
Mirandela a qual terá lugar no Centro Cultural de Mirandela no dia 9 pelas 1.30 horas.
2 — Também se informam os leitores interessados de que, no próximo número da
revista ‘Brigantia’, que será de homenagem ao saudoso fundador e director, dr.
Belarmino Afonso, está prevista a publicação de um trabalho dos autores [os mesmos,
529
por certo] alargado à família do dr. Francisco da Fonseca Henriques, com base nos
processos da Inquisição existentes na Torre do Tombo. 3 — Em Lisboa, por seu turno,
de 6 a 10 de Novembro próximo, vai realizar-se o ‘XVI Colóquio de História Militar’
promovido pela Comissão Portuguesa de História Militar e que é dedicado à comemo-
ração do IV centenário dos irmãos hospitaleiros de S. João de Deus, anunciando-se a
apresentação de um trabalho sobre ‘O dr. Mirandela e as origens judaicas da Âncora
medicinal’, da autoria de Patrícia Correia e Fernanda Guimarães, colaboradoras desta
página do jornal Terra Quente”; Torre de Moncorvo: anos de 1580, 09. 15, p. 19-20,
1 grav. (Com a nota final: “Este texto faz parte de um trabalho que os autores estão
preparando sobre a comunidade cristã-nova de Torre de Moncorvo”).
— “Memórias do século, (79): Janeiro de 1906”. “Terra Quente”, 2006. 01. 15, p. 19,
3 grav.
“Ao nível da política internacional todas as atenções estão voltadas para a Alemanha,
um país recentemente unificado […]”; conferência de Algeciras; grave explosão nas
manobras militares que ocorriam no Brasil; tragédia também na Nicarágua; eleições
em França. Em Portugal — morte de Rafael Bordalo Pnheiro e “Por resolver continua
a questão dos tabacos”. No Nordeste Trasmontano — a apanha da azeitona; desastre
ferroviário junto ao Azibo; crise agrícola; aprovação dos Estatutos do Sindicato Agrí-
cola de Vila Flor, ultimamente criado; e “Terminamos esta Memória com a apresenta-
ção de um grande pedagogo, acaso um dos maiores da península ibérica — Albino
José de Morais Ferreira […]”.
Continua [damos: a) Em itálico, o período de tempo compreendido por cada “memó-
ria”, seguido das respectivas data de publicação (mês a negro) e página; b) A notícia
dos acontecimentos mais relevantes de cada período, agora numa síntese amavelmente
redigida …
Como acima a intenção. Mas como acima o resultado. Ftca, pois, como acima, a simples
menção da “memória”: (80) Fevereiro de 1906, 02. 15, p. 19; (81) Março de 1906, 03.
15, p. 15, 1 grav.; (82) Abril de 1906, 04. 15, p. 15; (83) Maio de 1906, 05. 15, p. 15,
1 grav.; (84) Junho de 1906, 07. 01, p. 15; (85) Julho de 1906, 08. 01, p. 19, 1 grav.;
(86) Agosto de 1906, 08. 15, p. 23.
— Uma revolta em Santa Comba da Vilariça. “Terra Quente”, 2006. 02. 01, p. 19, 1 grav.
Extractamos: “Não vamos […] Vamos, tão só, relatar um episódio menos edificante
relacionado com a construção da sua primitiva escola de ensino primário. / Aconteceu
ao início do mês de Maio de 1895. Depois de muito reclamar e muito esperar, cansou-
-se o povo e, liderado pela sua junta de freguesia […]”.
— Para a história do ciclismo em Portugal. “Terra Quente”, 2006. 03. 01, p. 19.
A propósito de uma “aventura que constitui o objecto principal deste artigo e o teor do
título — uma viagem de bicicleta entre Elvas, lá no sul de Portugal, e Valença, na fron-
teira norte do Alto Minho”, fala de Manuel António Durão, de seus dois filhos,
António Marcelino Durão e Alfredo José Durão (ver adiante, nesta “BdB”, a ficha que
lhe respeita), do padre Adriano Guerra, e de Abílio de Campos Monteiro, do qual
transcreve uma “interessante poesia”, escrita “em finais de Setembro de 1892, quando
contava apenas 16 anos”, dedicada ao “Dr. Durão”.
530
— No aniversário do nascimento de Campos Monteiro: versos da juventude. “Terra Quente”,
2006. 04. 01, p. 15.
Com uma “curta biografia”, no dizer do A., bem desenvolvida, no entanto, no que res-
peita às “ligações a Torre de Moncorvo” — que “está bem presente na sua obra, seja
em livros de prosa, seja em poesias”, diz.
JA declara “assídua” a colaboração de CM em “O Moncorvense”, onde, poeticamente,
teria começado em 20 de Dezembro de 1891 para terminar em 26 de Junho do ano
seguinte — conforme as poesias que reedita tal lhe permitem afirmar.
Ver este autor (1891).
— Torre gigante em Moncorvo: engenheiro modelo. “Terra Quente”, 2006. 05. 01, p. 15,
1 grav.
Extractamos: “Apresentei já neste jornal um desconhecido poeta moncorvense cha-
mado Manuel António da Silva. Viveu a parte final do século XIX e o primeiro quar-
tel do XX. Foi um poeta do quotidiano da vila. Hoje trago mais uma poesia relativa à
construção de um terceiro piso em uma casa de muito reduzidas dimensões (talvez uns
10 metros quadrados) e que se apresentava como um ‘pináculo’ — chamemos-lhe
assim —, em lugar nobre da vila, destoando da malha urbana envolvente. […] Nos
anos de 1938 serviu de moradia e escritório ao Dr. Virgílio Armando Martins […]”.
— Felgueiras, Moncorvo: Notas de Antropologia 1. Nas rotas dos almocreves medievais.
“Terra Quente”, 2006. 06. 01 (p. 19, 1 grav.) e 15 (p. 19, 1 grav.), 07. 15 (p. 17, 1 grav.)
e 09. 01, p. 23, 1 grav.
“Dificilmente se encontrará na sociedade portuguesa do século XX uma terra que
possa contar uma aventura colectiva semelhante à dos cerieiros de Felgueiras. Nesta
pequena aldeia do concelho de Torre de Moncorvo, algumas gerações de homens,
mulheres e crianças […]”.
— e Maria F. GUIMARÃES, Os Távoras e os cristãos novos no progresso de Mirandela.
?. [A apresentar no Centro Cultural de Mirandela, em 09. 09 (segundo os mesmos,
“Caminhos nordestinos de judeus e marranos. Francisco da Fonseca Henriques – um
pioneiro da medicina moderna”. “Terra Quente”, 2006. 09. 01, p. 19, c. 4)].
— Felgueiras, Moncorvo: Notas de Antropologia 2. A epopeia dos charoleiros e dos car-
voeiros. “Terra Quente”, 2006. 09. 15 e ?.
Extractamos: “Antigamente, a vida não era como hoje. Havia muita gente, daqui de
Felgueiras, que passava a vida no Roboredo, a cortar ramos e a arrancar raízes de árvo-
res para ir vender a Moncorvo. Vivíamos disso. Uma charola era uma carga de lenha,
uma carga de um burro. Uma charola vivia quatro ou cinco mil réis”.
— e M. Fernanda GUIMARÃES, O Dr. Francisco da Fonseca Henriques e a sua família
na Inquisição de Coimbra. “Brigantia”, 26.1/4 (Volume de homenagem a Belarmino
Afonso): 189-225. Bragança, 2006.
I — Mirandela anos de [1]700. II — Os processos de Gaspar Lopes Dias e sua irmã
Isabel Dias. III — O processo de António Lopes, o Mourisquinho. IV — Os decretados
de Maio de 1662. V — Nos cárceres da Inquisição de Coimbra. VI — Um cristão-novo
como alto funcionário do Estado. VII — A actualidade do saber do Dr. Mirandela
531
[Francisco da Fonseca Henriques]. VIII — Preso pela Inquisição e agraciado pelo rei.
IX — Mercador, industrial e grande agricultor.
— “Felgueiras – Moncorvo [vem do número anterior]: Notas de antropologia. 2. A epo-
peia dos charoleiros e dos carvoeiros”. “Terra Quente”, 2006. 10. 01, p. 23.
Continua (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva data de publicação e
página): 3. As artes do ferreiro e do ferrador, 10. 15, p. 19, 1 grav.; 3 a) [continuação
do número anterior] As artes do ferreiro e do ferrador, 11. 01, p. 23, 1 grav.; 4. O tra-
balho dos carreiros, 12. 01, p. 17; 4 a) . O trabalho dos carreiros, 12. 15, p. 17.
— e M. F. GUIMARÃES, “Caminhos nordestinos de judeus e marranos. Dr. Francisco
Rodrigues da Silva, relaxado em carne”. “Terra Quente”, 2006. 10. 01, p. 19.
Continua (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva data de publicação e
página): Atrevido! Vilão desbragado! Alma de chinelo! Perro judeu!, 10. 15, p. 15, 1
grav.; Julião Vasquez – foi levado numa cadeira para a prisão, 11. 01, p. 19; A prisão
de um executivo que trazia o escritório nos alforges, 11. 15, p. 19; Abertura do ano lec-
tivo na cátedra ‘Alberto Benveniste’, 12. 01, p. 19, 5 grav.; Francisco Ferreira Isidro
– lavrador, comerciante, construtor civil e mineiro em terras do Brasil, 12. 15, p. 19.
— Memórias do século: Novembro de 1906. “Terra Quente”, 2006. 11. 15, p. 17, 1 grav.
2007
— e Maria Fernanda GUIMARÃES, “Caminhos nordestinos de judeus e marranos. Fran-
cisco Ferreira Sanches Isidro – um cristão na sinagoga de Londres”. “Terra Quente”,
2007. 01. 01, p. 19.
Continua (damos o subtítulo seguido da respectiva data de publicação e página): D.
Luís Marques Cardoso e sua filha D. Maria – denunciados por inocentes crianças, 01.
15, p. 17; José António Pinto – circuncidado em Livorno e judaizante em Tetuão, 02.
01, p. 17, 1 grav.; Isabel Lopes — a estalajadeira que esperava pela vinda do Messias,
02. 15, p. 17; Diogo Rodrigues Henriques – um argentário de Mogadouro, 03. 01, p.
19; Pêro Henriques – denunciado como perseguidor de um denunciante, 03. 15, p. 19;
Torre de Moncorvo nos anos de Quinhentos, 04. 01, p. 19; Os Isidros – a saga de uma
família de cristãos-novos de Torre de Moncorvo, 04. 15, p. 19. / O presente texto tem
ao centro, em caixa, o seguinte anúncio: “No próximo dia 25 de Abril, pelas 10h39,
no Salão Nobre da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, vai ser lançado um livro
da autoria de António Júlio Andrade e Maria Fernanda Guimarães com o título de:
Subsídios para a história da Inquisição em Torre de Moncorvo” /; Torre de Moncorvo
– a Rua dos Sapateiros, ano de 1641, 05. 01, p. 19; Os itinerários de Rodrigo Dias de
Torre de Moncorvo, 05. 15, p. 19; António Fernandes Videira – atreveu-se a denun-
ciar os inquisiores, 06. 01, p. 20; António Fernandes Videira – atreveu-se a denunciar
os inquisiores, segunda e última parte, 06. 15, p. 19; O roubo dos sambenitos da igreja
matriz de Carção, 07. 01, p. 19; Daniel Cardoso – Veio de Amesterdão para se fazer
baptizar, 07. 15, p. 19; António Henriques – o bacharel que hospedou o correio do
Messias, 08. 01, p. 19; Bragança – O processo do Dr. Francisco Furtado de
Mendonça, 08. 15, p. 19; O significado do marranismo em Barros Basto, 09. 01, p.
19, grav. (retrato de Barros Basto); Brites Lopes — quis resistir como a mãe dos
Macabeus, 09. 15, p. 19; No Kipur de 89 andaram os clérigos a espreitar pelo povo,
532
10. 01, p. 19; Metida na casa do inferno por ficar louca, 10. 15, p. 19; Enterravam os
seus mortos na igreja de S. Vicente por ser terra virgem, 11. 01, p. 23, 2 grav.; Carção
– O massacre de uma aldeia, 11. 15, p. 19, 1 grav.; Os senhores inquisidores andam
estafadinhos e ela muito mais, 12. 01, p. 19; e Catarina Pires, a Melha – foi a sepul-
tar vestida como de noiva, 12. 15, p. 19.
2008
— e Maria Fernanda GUIMARÃES, “Caminhos nordestinos de judeus e marranos. Um
tumulto em Torre de Moncorvo na Rua dos Sapateiros em 1599”. “Terra Quente”,
2008. 01. 01, p. 19.
Continua (damos o subtítulo seguido da respectiva data de publicação e página): Gente
de Freixo e Miranda nos primórdios da Inquisição, 01. 15, p. 19; Viva a Nossa Senhora
do Rosário e morra a Rainha Ester, 02. 01, p. 23, 1 grav.; Branca Henriques do Vale,
02. 15, p. 21; Rodrigo Vaz de Leão – mercador de Vila Real, 03. 01, p. 21; Rotas
comerciais de Rodrigo Vaz de Leão de Vila Real, 03. 15, p. 21; Presos em Miranda
do Douro em 1556 quando cozinhavam uma panela de carne, 04. 01, p. 21; Miranda
do Douro 1556 – Lopo de Leão e a ‘panela da chacina’, 04. 15, p. 21; Miranda do
Douro – O processo de Francisco Mendes, o beicinhos, 05. 01, p. 25; Continuação da
edição anterior, 05. 15, p. 21: “No último número ficámos em Évora, nos cárceres da
Inquisição, na cela onde foi metido Francisco Mendes […]”; Francisco Mendes, o bei-
cinhos de alcunha, natural de Miranda Douro, 06. 01, p. 21, 1 grav.; António Cardoso
da Paz: um mercador cristão-novo de Vinhais, 06. 15, p. 21, 1 grav.; [José da Costa
Vila Real, um bragantino em Londres, 07 01, p. 21, com retrato de Carla da Costa
Vieira, autora deste artigo, como se declara]; João Mendes, rendeiro dos portos de
Trás-os-Montes, 07. 15, p. 21; Carção, capital do marranismo, 08. 01, p. 21, brasão
de Carção; [Alguns aspectos sobre a presença de judeus e ctistão-novos portugueses
em Livorno (sécs. XVI-XVIII), por Susana Santos Mateus (investigadora da cátedra de
Estudos Sefarditas ‘Alberto Benveniste’, da UL, como se declara), 08. 15, retrato da
A. e “Sinagoga de Livorno”]; António Fernandes, físico em Miranda do Douro, no
tempo do bispo Toríbio Lopes, 09. 01, p. 21; António Fernandes, físico e cirurgião,
morador em Miranda do Douro, 09. 15, p. 21; “Retalhos da história de Vila Flor. A
prisão da elite da nobreza pela Inquisição de Coimbra”, 10. 01, p. 21 — extractamos:
“No próximo dia 4 de Outubro, pelas 10h30, no Centro Cultural de Vila Flor, no
âmbito das XI Jornadas Culturais de Balsamão, vão os autores apresentar um trabalho
cujo título genérico é Contribuição dos judeus e cristãos-novos no progresso de
Vila Flor. […] / O texto que se segue pretende ser um resumo desse trabalho […]”;
[Uma descoberta única: uma sentença da comuna judaica de Miranda do Douro nas
vésperas da conversão-geral, 10. 15, p. 21, retrato de Hugo Miguel Crespo, douto-
rando em História Medieval – Centro de História da UL, autor deste texto, como se
declara]; João de Miranda, rabi da comuna de Miranda do Douro, 11. 01, p. 21;
Isabel Álvares, a hospedeira do Mestre Valença em Miranda do Douro, 11. 15, p. 21;
Miranda do Douro – os cristãos-novos esperam o Messias, 12. 01, p. 21; e Diogo da
Costanilha, o profeta de Miranda do Douro, 12. 15, p. 17.
— e Maria Fernanda GUIMARÃES, Carção, a capital do marranismo. Edição: Associação
Cultural dos Almocreves de Carção, Associação CARAmigo, Junta de Freguesia de
Carção e Câmara Municipal de Vimioso. Carção, 2008, capa il. color.
533
Ref.: “A Voz do Nordeste”, 2008. 09. 04, p. 12, 2 grav. (Ana Fragoso).
— e M. Fernanda GUIMARÃES, Contribuição dos judeus e cristãos-novos no progresso
de Vila Flor. ?, 2008, ?.
Ref.: Dos mesmos, “Caminhos nordestinos de judeus e marranos. Retalhos da his-
tória de Vila Flor. A prisão da elite da nobreza pela Inquisição de Coimbra”. “Terra
Quente”, 2008. 10. 01. 21. — Extractamos: “No próximo dia 4 de Outubro, pelas
10h30, no Centro Cultural de Vila Flor, no âmbito das XI Jornadas Culturais de Bal-
samão, vão os autores apresentar um trabalho cujo título genérico é Contribuição dos
judeus e cristãos-novos no progresso de Vila Flor […] / O texto que se segue pretende
ser um resumo desse trabalho […]”.
2009
— Nos primórdios da fotografia em Torre de Moncorvo. “Superior d’ Ouro”, 1: (s. p.).
Torre de Moncorvo, 2009, (5) p., 4 fotos.
— e Maria Fernanda GUIMARÃES, “Caminhos nordestinos de judeus e marranos. Álvaro
de Leão – estava cheio como uma colmeia”. “Terra Quente”, 2009. 01. 01, p. 21.
Começa: “Álvaro Lopes, ou Álvaro de Leão, morava em Duas Igrejas e exercia o ofício
de tecelão de panos de linho. Estava casado com […]”.
Continua (damos o subtítulo seguido da respectiva data de publicação e página):
Diogo de Miranda – preso em 1543 e e 1558, 01. 15, p. 17, 1 grav.; Madalena Garcia
e a sua tenda em Miranda do Douro, 02. 01, p. 21, 1 grav.; A fuga de Maria Lopes do
Mogadouro para Castela ano de 1651, 02. 15, p. 21, 1 grav.; Mogadouro, 1544: Ana
‘Doce’ traída pelo Mestre Valença, 03. 01, p. 21, 1 grav.; Mogadouro, 1544: Ana
‘Doce’ e Diogo Henriques Franco, 03. 15, p. 21, 1 grav.; Vila Flor anos de 1550 – A
prisão de Jorge Fernandes, 04. 01, p. 21, 1 grav. (Igreja de S. Bartolomeu); Miranda
do Douro 1557 – Álvaro de Leão e a ideia messiânica, (1) 04. 15, p. 21, 1 grav., e 2,
05. 01, p. 21, 1 grav.; Vimioso anos de 1650 – “Passadores de judeus’ processados
pela Inquisição de Coimbra, 05. 15, p. 21; Jerónimo de Sousa – inquisidor de Évora
abade de Vila Flor, 06. 01 e 15, p. 21, e 07. 01, p. 17; [A extravagante cabeleira de
Dr. Chacon, 07. 15, p. 17 — artigo de Carla da Costa Vieira, como se declara]; José
Rodrigues Mendes alias Moisés Mendes Pereira Bragança, 1727, 08. 01, p. 17, 1
grav.; Moisés Mendes Pereira – baptizado em Bragança e circuncidado em Londres,
08. 15, p. 19, 1 grav.; Bragança – A rota dos judeus começa na igreja de Santa Maria,
09. 01, p. 19; Mariana Santiago, tia do Dr. Jacob de Castro Sarmento, andava por
Lisboa a pedir esmola, 09. 15, p. 19; [“Palavras de apresentação do livro de Maria
Fernanda Guimarães e António Júlio Andrade A tormenta dos Mogadouros na
Inquisição de Lisboa”, texto do Prof. Doutor A. A. Marques de Almeida], 10. 01, p.
19; Bragança — As freiras dos dois conventos à frente de uma manifestação política,
10. 15, p. 19; Uma ópera em Bragança para os ‘vis e povertis’, 11. 01, p. 19; Maria
Soares, mulher corajosa que animava o marido, 11. 15, p. 19, 1 grav.; “António
Gomes da Silveira. Celorico da Beira, 1660”, 12. 01, p. 19; [e “Andechas direchas de
mi perdición”. Lamentos e cantigas da ‘Lei Velha’, o infortúnio de uma cristã-nova
algarvia, 12. 15, p. 19 – por Carla da Costa Vieira, com retrato].
— e M. Fernanda GUIMARÃES, Contribuição dos judeus e cristãos-novos no progresso
de Vila Flor. Retalhos da História de Vila Flor. “XI Jornadas Culturais de Balsamão
534
Convento de Balsamão, 2 a 5 de Outubro de 2008 Actas Desenvolvimento e Progresso:
Fronteiras e limites Celebrando a beatificação do P.e Estanislau Papczynski, fundador
dos Marianos”. Centro Cultural de Blasamão, 2009, p. 117-167, 1 grav.
Tem como subtítulo: As famílias Henriques Julião e Lopo Machado na Inquisição
de Coimbra. Questão religiosa ou política? Retalhos da História de Vila Flor, assim
subdividido:
I — “Introdução”, 118-124; II — “Julião Henriques, médico em Vila Flor”, 125-127;
III — “Lopo Machado, familiar da Inquisição”, 128-131; IV — “O processo de Julião
Henriques”, 131-135; V — “A prisão do familiar da Inquisição”, 135-139; VI — “A
resposta dos Inquisidores”, 139-145; VII — “Presos na Casa da Misericórdia”, 145-
-149; VIII — “A prisão dos nobres cristãos-velhos”, 150-153; IX — “A família do
capitão-mor Álvaro Morais Ataíde”: Pedro de Morais, António do Sil, António de
Morais do Sil, Francisco de Morais Ataíde, Maria de Morais Ataíde, Catarina do Sil,
p. 153-160; X — “As famílias Montes de Almeida, Azevedo Madureira Alvarenga”:
Francisco Montes de Almeida, António Domingos de Madureira, Belchior Coelho de
Meireles, etc., p. 161-167.
— A tormenta dos Mogadouro na Inquisição de Lisboa. Editora Nova Vega, Lisboa.
Câmara Municipal de Mogadouro, 2009.
— Jorge Lopes Henriques de Carção e alguns familiares processados pela inquisição
almocreve: um retrato das gentes de Carção. Edição da Associação Cultural dos Almo-
creves de Carção, 2009, p. 65-72.
— Entre a sede da Inquisição e o Convento das Portas do Céu em Telheiras. «Cadernos
Culturais de Telheiras», s. 2, nº 2. ?, 2009. Novembro.
2010
— e Maria Fernanda GUIMARÃES, “Caminhos nordestinos de judeus e marranos. Judeu
baptizado em pé por D. Frei Bartolomeu dos Mártires, em Trento, Itália”. “Terra
Quente”, 2010. 01. 01, p. 19, 1 grav.
Incipit: “Depois que o rei D. Manuel, em 1496, publicou o decreto que obrigava os
judeus a converter-se ao cristianismo e fazer-se baptizar, muitos deles preferiram fugir
para o estrangeiro. Esta foi a primeira vaga de judeus portugueses em fuga. Impossível
contabilizar quantos deixaram o País. / Anos depois as coisas serenaram, mas com a
criação do tribunal do Santo Ofício, em 1536, assistiu-se a uma segunda vaga de fugi-
tivos. E nunca mais parou este movimento de fuga de judeus portugueses até ao ano
de 1755, com o Marquês de Pombal na chefia do governo. / Numa primeira fase, os
destinos mais procurados […]”.
Continua (damos o subtítulo seguido da respectiva data de publicação e página): [De
Lisboa à Geórgia – O percurso de Diogo Nunes Ribeiro na sombra da intolerância
religiosa, 01. 15, p. 19, com retrato — artigo de Carla da Costa Vieira, como se
declara]; Thefillal cotidiano – um caderno de orações marranas, 02. 01, p. 19; A Loja
de massaria de Fernão Mendes Guterres na Rua Nova em Lisboa, 02. 15, p. 19 —
Conclui dizendo: “Restará dizer que a história de Fernão Mendes Guterres [natural de
Celorico da Beira] não acaba aqui e está a ser feita, a pedido e por iniciativa de um
arquitecto canadiano que anda à procura de seus ascendentes”; Maria Soares – presa
535
pela Inquisição por esconder um caderno, 03. 01, p. 19; [O caso do Senhor Roubado
em Odivelas, 03. 15, p. 19, retrato do A. e “monumento ao Senhor Roubado” (?) —
artigo de Jorge Duarte de Carvalho Martins, de que extractamos: “O célebre caso do
Senhor Roubado, ocorrido em Odivelas, nos arredores de Lisboa, em 10/5/1671, gerou
uma onda de ódio antijudaico, tornando-se no tema central da discussão da questão
judaica em Portugal à entrada do último quartel do século XVII. O roubo da Igreja
Matriz de Odivelas aconteceu numa altura em que se negociava mais um perdão geral
[…]”]; [faltam-nos as edições de 04. 01, 04. 15 e 05. 01]; Manuel da Costa ‘fintador
do dinheiro da Bolsa’ na comarca de Torre de Moncorvo, 05. 15, p. 10; O ferrador
que em Torre de Moncorvo tocava às Trindades com o malho na bigorna do tronco,
06. 01, p. 21 [A meio da página anuncia-se a apresentação do novo livro destes AA.,
Em volta de Jacob de Castro Sarmento e da nação de Bragança em Londres];
Uma doceira marrana que fazia os deliciosos massapães de Torre de Moncorvo, 06.
15, p. 21; A família de Maria Rodrigues, doceira de Torre de Moncorvo, 07. 01, p. 21;
Francisco Brandão, tendeiro em Torre de Moncorvo, nos anos de 1647, 07. 15, p. 21;
Luís Brandão, de Torre de Moncorvo, no provimento das tropas aquarteladas em Trás-
os-Montes, 08. 01, p. 21; O auto de fé de 18 de Novembro de 1646 e a cozinha portu-
guesa, 08. 15, p. 21. [?]; Gonçalo de Oliveira, alfaiate, carniceiro, professor de meni-
nos e rabi em Vinhais, 10. 01 e 15, p. 21, 1 grav.
— e Maria Fernanda GUIMARÃES, “Bragança – A rota dos Judeus. Um enterramento na
igreja de S. Vicente”. “A Voz do Nordeste”, 2010. 02. 04, p. 6.
Incipit: “Por finais do século XVII, a igreja de S. Vicente terá sofrido obras de remo-
delação / ampliação, metendo-se no corpo da mesma o espaço ocupado por uma torre
que foi demolida. Era, pois, um espaço de terra virgem, onde ninguém fora antes
enterrado. E foi exactamente nesse espaço que a família do advogado mais distinto de
Bragança, o dr. António Gabriel Pissarro, comprou uma sepultura para enterrar o seu
pai, Pedro Álvares Pissarro, cremos que falecido no ano de 1737. / Era então cura
dessa igreja o padre Bento Rodrigues. E uma coisa que o intrigava era o facto de os
cristãos-novos […]”.
Continua [damos o (sub)título e data de publicação e página, eventualmente seguidos
de algum extracto]: Uma ópera em Bragança para ‘os vis e povertis’ Miguel”. “A Voz
do Nordeste”, 2010. 02. 25, p. 2. / Extractamos: “[…] Também não faltariam lautos
banquetes [na recepção ao bispo Diogo Mourato, que entrou em Miranda em 21 de
Outubro de 1742] a retemperar as energias gastas em grandiosas procissões e no
solene Te Deum. E haveria ofertas de prendas e recordações e muitos pedidos e empe-
nhos para colocação de curas e sacristães nas igrejas e capelas do bispado. / E houve
— imaginem! — um altíssimo acontecimento cultural — a representação de uma ópera!
/ Quem imaginaria que em Bragan/c. 2/ça, um pequeno povoado perdido atrás das
montanhas se realizava um espectáculo que então era novidade na Europa […]” — e
na coluna 3, terceiro parágrafo: “No imediato nada de espacial [por especial, obvia-
mente] aconteceu. Mas a vingança foi terrível. Nos anos que se seguiram, Bragança
sofreu a decapitação da sua classe […]”.
— História política de Torre de Moncorvo 1890-1926. Âncora Editora, 2010, 230 p.
Ref.: “Terra Quente”, 2010. 10. 01, p. 17, com retrato — Anúncio de que “No próximo
dia 16 de Outubro em Torre de Moncorvo, no âmbito das celebrações do Centenário
536
da República, vai ser lançado um livro editado por Âncora Ed. da autoria do colunista
e ex-director deste jornal, António Júlio Andrade, intitulado […]”. / Repetido na
edição do dia 15, indicando a hora e o local: “às 15 horas na Biblioteca Municipal de
Torre de Moncorvo”. / E, de fonte que perdemos: “O livro do António Júlio Andrade,
manual da memória de Moncorvo da época entre 1890 e 1926, traz até nós nomes que
nos são familiares (Menezes, Guerra, Campos, Fontes, Gomes, Grazinda, Sousa, Trigo,
Margarido, Mesquita, Lopes Cardoso, Ferreira…); lugares conhecidos (Corredoura,
Praça, Castelo, Igreja, Felgueiras, Carviçais, Lousa, Horta,…); acontecimentos e per-
sonagens (os assassinatos de um primeiro-ministro e de outros políticos importantes,
entre os quais Machado dos Santos, pelo cabo Abel Olímpio, natural dos Estevais da
Vilariça; os actos reaccionários de Campos Monteiro […]”.
— e Fernanda GUIMARÃES, Dr. Jacob de Castro Sarmento. Editor: Vega, 2010, 148
p., capa il. color.
Ref.: Notícia da apresentação, “no âmbito da XXI Feira do Livro” de Bragança.
“Boletim Municipal de Bragança”, 25: 10, 1 grav. (momento da apresentação). Bra-
gança, 2010. Jan./Junho.
— e Maria Fernanda GUIMARÃES, Em volta de Jacob de Castro Sarmento e da nação
de Bragança em Londres, Bragança, 2010.
2011
— e Fernanda GUIMARÃES, Marranos de Lagoaça no Tribual da Inquisição. Armando
PALAVRAS, “Trás-os-Montes e Alto Douro: mosaico de ciência e cultura (colectânea
de autores oriundos de Trás-os-Montes). Textos coordenados por …”. S. l. (Lagoaça),
[(20)11, d. l.], p. 271-282, 1 grav., com sucinto currículo e retrato, p. (356).
?
— “Estudos sefarditas em Trás-os-Montes, o caso do jornal Terra Quente”. (Entrevista,
cuja localização perdemos).
Extractamos: (Director do jornal Terra Quente). / “Convidado a dirigir um modesto
Jornal Quinzenal que se publica em Mirandela (Trás-os-Montes), desde logo tracei
duas linhas definidoras do seu estatuto editorial: — Dar prioridade à cultura transmon-
tana e à dinamização do turismo cultural. — Ser um catalizador da consciência regio-
nal transmontana. Naturalmente que dentro destas linhas não podia ignorar ou despre-
zar os muitos elementos judeus e marranos que estão na base dessa mesma cultura
transmontana, antes encaro com orgulho pessoal essa componente da nossa consciên-
cia colectiva. E foi nesse sentido que, em Abril de 1999, iniciámos a publicação de
uma página do jornal Terra Quente com o título de ‘Caminhos Nordestinos de Judeus
e Marranos’, essencialmente consagrada ao estudo de famílias sefarditas da região de
Trás-os-Montes perseguidas pela Inquisição. Esta página manteve-se até finais do ano
de 2002 e os textos tinham a assinatura de ‘Fgan’ — um pseudónimo para os nomes
de Maria Fernanda Guimarães (que em Lisboa procedia ao trabalho de investigação)
e António Júlio Andrade que procedia à redacção final dos textos. Nessa altura resol-
veram os autores fazer uma pausa, mas continuando a página a publicar-se com o
título de ‘A Vida entre o Judaísmo e o Cristianismo’. Esta mudança significava duas
coisas. Por um lado, dando embora prioridade à região, abria-se o jornal ao estudo de
537
famílias ‘judaicas’ de outras regiões do país. Por outro lado, abria-se também o leque de
autores, vindo outras pessoas […]”. (“Cadernos de Estudos Sefarditas”, 4: 343-350).
Publicações em suporte visual
É significativa, ao que nos quer parecer, a produção virtual já publicada por AJA, por via
de regra em co-autoria com Fernanda Guimarães. Como simples exemplo, citamos três ou
quatro títulos, colhidos praticamente ao acaso — o nosso propósito, de sempre, tem con-
templado, apenas, o suporte de papel. Vejamos, agora, em http://marranosemtrasosmon-
tes.blogspot.com o blogue “Os judeus em Trás-os-Montes”:
José António Pinto. Originário de Torre de Moncorvo, circuncidado em Livorno e judaizante
em Tetuão. Blogue citado, “Os judeus em Trás-os-Montes”, publicado em 2010. 09. 06.
E estoutros títulos, do mesmo blogue: “Vinhais e o Tribunal da Inquisição. Notas sobre a
comunidade marrana”, publicado em 2010. 09. 10; “Miranda do Douro. Presos em
Miranda do Douro em 1556 quando cozinhavam uma panela de carne”, publicado em
2010. 09. 12; “Miranda do Douro. Madalena Garcia e a sua tenda”, publicado em 2010.
09. 17; “Freixo de Espada à Cinta. Lourenço Álvares — seguiam-no como a um rei”,
publicado em 2010. 09. 21.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
João Pedro da Silva Nunes BRANCO e Paula Alexandra do Nascimento FERNANDES,
“Brigantia. Revista de Cultura”. Isabel M. R. Mendes Drumond BRAGA (coord.),
“Revistas Portuguesas de História Regional: Estudos”, Cascais, 2003, p. 130 e 136. //
“Brigantia”, 4.4: badana da capa. Bragança, 1984. Out./Dezembro; 11.3/4: badana da
capa. Bragança, 1991. Jul./Dezembro; e ainda 26.1/4: badana da capa. Bragança, 2006.
(Jan./Dezembro. // Barroso da FONTE, Dicionário, I: 50. // Armando PALAVRAS, “Trás-
-os-Montes e Alto Douro: mosaico de ciência e cultura”. Textos coordenados por …
(Lagoaça), (2011), p. (356), com retrato. // Virgílio TAVARES, Jornal «Terra Quente» com
novo director. «MB», 1997. 02. 07, p. 19, com retrato.
ECOS DA IMPRENSA
(1994) “MB”, 1994. 05. 13, p. 12, c. 3 — Notícia, com resumo, da intervenção feita na sessão de homenagem
à memória de Armando Martins Janeira, em 7 de Maio de 1994, em Moncorvo.
(1995) “Terra Quente”, 1995. 06. 27, p. 18 — Extractamos da sucinta reportagem, de C. R., da 7ª edição da Feira
do Livro de Moncorvo: “Todavia, este ano houve algumas novidades relativamente aos anos anteriores. / A
primeira delas diz respeito à exposição de fotocópias de algumas edições de jornais publicados no concelho
de Moncorvo nos finais do século passado, princípios deste século. Esse trabalho ficou a dever-se à recolha
paciente e meticulosa de António Júlio Andrade, um funcionário da Biblioteca Municipal de Moncorvo.
Aliás, o António Júlio viu agora publicado um livro da sua autoria, sob o patrocínio da Câmara Municipal, em
que ele faz uma resenha dos jornais publicados no concelho no período atrás referido. Trata-se de um trabalho
interessante […]”.
(1997) “Nordeste”, 1997. 02. 10, p. 8, sec. “Pão Nosso”, com retrato ao alto da c. 4 — Sobre a nomeação de
director (interino) do jornal “Terra Quente”. / Extractamos: “A primeira edição que dirigiu (nº 132, de 1/2/97)
apareceu com nova fisionomia na Primeira Página, menos ‘folclórica’ e mais atraente pela simplicidade e bom
gosto do paginador. / Também a Última Página […]”.
(1999) “Terra Quente”, 1999. 10. 15, p. 5 — Notícia da apresentação de uma comunicação nas II Jornadas de
História do Convento de Balsamão (início de Outubro): “[…] carreou uma série de elementos sustentando a
538
hipótese de o Ermitério e Convento de Balsamão terem sido fundados por cristãos-novos e para a ‘gente de
nação’. / Diga-se que o trabalho, por inédito, foi recebido […]”.
(2000) “MB”, 2000. 10. 13, p. 10, c. 3 — Notícia (de Inocêncio Pereira) de que interveio, em 10. 08, nas III
Jornadas Culturais de Balsamão (Chacim) versando o tema O fenómeno das Confrarias e a convivência de
judeus e cristãos-novos.
(2001) “JNordeste”, 2001. 10. 30, p. 11 — Simples notícia de que falará sobre a “Rota dos Judeus no Nordeste
Transmontano”, no decorrer das Jornadas Culturais de Balsamão, a realizar nos próximos dias 31 de Outubro a
4 de Novembro; “Terra Quente”, 2001. 11. 15, p. 11 — Notícia da apresentação da comunicação Na rota dos
judeus do Nordeste, no decorrer das IV Jornadas Culturais de Balsamão (Balsamão, 2001. 11. 1-4).
(2003) “MB”, 2003. 09. 19, p. 11 — Notícia de que “voltou a falar sobre Os judeus transmontanos na vanguarda
da medicina moderna” na última sessão (dia 14) das Jornadas Culturais de Balsamão (11 a 14 de Setembro).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1901
— Ligeira contribuição para o estudo de raiva em Portugal. Porto, 1901, 144+(5) p.
Ref.: ALVES, 11: 481: “É interessante este estudo, por apreciar o valor de vários remé-
dios populares contra a raiva e, entre eles, particularmente, o célebre remédio da Car-
denha, concelho de Moncorvo, que ao tempo gozava de grande fama, concluindo pela
nulidade de seu valor”.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 6: 764 e 11: 480-482. // João ALVES, Vultos médicos bragançanos, f. 184-185.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1932
— “Sindicato Agricola de Mirandela”. “Correio de Mirandela”, 1932. 04. 30, p. 1.
Trigo do concelho de Mirandela exportado com o “visto” do Sindicato.
Registámos mais (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva data de publica-
ção e página): “Saibas quantos” …; 06. 25, p. 2-3; Melhoramentos rurais, 07. 31, p.
2; e A questão dos trigos, 12. 30, p. 2.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 6: 198.
539
ANDRADE, Eugénio Guedes de
Mirandela, 1865. 06. 12 — Mirandela, 1933. 04. 01
Bacharel em Direito (UC) e «abastado proprietário», foi conservador do Registo Predial em Mirandela, juiz
substituto e vereador da Câmara Municipal da mesma localidade. Foi “notável apicultor e caricaturista” e, «por
largo tempo», redactor da «Gazeta das Aldeias».
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1885
— Os ii sem os pontos. Jornal litografado, de caricaturas, com os políticos do tempo em
evidência no concelho de Mirandela, de que saíram apenas dois números.
Corrigindo a data (1881) atribuída p. 24, Alves lembra agora, 7: 611, que “Ao tempo
(da publicação) o autor era ainda estudante de direito”.
1891
— Pequena colecção zoologica para o estudo da fauna portugueza. Alguns títulos e
variedades, especimens raros obtidos em 1889, 1890 e 1891, 20 p.
“Era a copiógrafo e foi publicado em Macedo de Cavaleiros, onde o autor, ao tempo,
era conservador do registo predial. Nesta publicação vêem-se os retratos de Agostinho
Valente, Baltazar do Lago, Alexandre Cordeiro, José Pegado, doutor Abílio Oliveira,
Alvaro de Castro, visconde das Arcas, doutor pimentel Martins e vários outros”
(Alves, 7: 611-612).
1895
— Annuario juridico popular. Porto, 1895, 16 p.
Segundo Alves, 7: 612, “Era destinado a indicar durante cada ano os prasos em que as
leis coagiam ao cumprimento de obrigações. Saíram os correspondentes a três anos […]”.
Ver 1896 e 1897.
— Elucidario popular. Sintese cronologica de disposições legais vigentes relativas a pro-
prietários industriais … Porto, Tip. do «Comercio do Porto», 1895. (BNL, SC 8111 P
e SC 8112 P).
“Continha o formulário de reclamações e recursos sôbre contribuição predial, indus-
trial, renda de casas e suntuária, imposto de minas, legislação eleitoral, recrutamento
militar, recenseamento de jurados, perdão e comutação de penas” (Alves, 7: 612).
1896
— Annuario juridico popular. Porto, 1896, 36 p.
1897
— Annuario juridico popular. Porto, 1897, 36 p.
— Anuario juridico popular, em harmonia com a legislação vigente. 1895-1897. Porto,
Tip. do Comércio do Porto, 1895-1897. (BNL, CG 535 A).
1913
— O Crispiniano. Carta de apresentação aos habitantes da comarca. Porto, Ofic. do «Comér-
cio do Porto», 1913, 26 p. (BNL, L 7606 V).
540
“É uma carta-aberta aos habitantes de Odemira a propósito dos actos do juiz Crispi-
niano em Macedo de Cavaleiros após a sua transferência para aquela comarca” (Alves,
7: 612).
1916
— Os Vinagreiros. «Recordação do sensacional espectáculo cómico na Farmácia Figuei-
redo. Saiu em Fevereiro de 1916; era dactilografado, com desenhos à mão, com o uso
do papel químico. Contém uma critica aos ‘Vinagreiros’, grupo de cavaqueadores que
todas as noites se reuniam na farmácia Figueiredo, em Macedo de Cavaleiros. Entre
os caricaturados figuram: Luís Lemos, Padre Faria, doutor José Eugénio Teixeira e
outros. Tem 22 páginas» (Alves, 7: 612).
1920
— Mudança directa do conteúdo de um cortiço para colmeia móvel. Pôrto, 1920, 30 p.,
10 fotos; teve, pelo menos, 2ª edição.
— Produção intensiva de mel e cera. 1º ano. Pôrto, s. d. (1920), 30 p., 10 fotos.
— Produção intensiva de mel e cera. 2º ano. Pôrto, s. d. (1920), 36 p., 10 fotos.
Segundo Alves, 7: 612, “Estas três publicações foram premiadas com medalha de
prata na Exposição Internacional do Rio de Janeiro em 1924”.
1926
— Album de construções apícolas. Porto, Tip. Porto Médico, s. d. (1926 ?), 100 p.,
21x27, edição de luxo, em papel couché, 64 fotos e 76 desenhos. (BNL, SA 3835 A e
SA 2722/7 A).
“Ensina a construir a colmeia horizontal, vertical, fixa e de observação, extractor e
purificador de mel, e outros utensílios agrícolas. Foi recompensado com o 1º prémio na
Exposição Internacional de Agricultura de Namur (Bélgica) em 1927” (Alves, 7: 612).
1928
— Ao Excelentíssimo Senhor Tomás Fragoso, Ilustre Governador Civil do distrito de
Bragança, homenagem de … e de José Martins Ribeiro. Mirandela, 20 de Outubro
de 1928, com retrato à pena do homenageado e um soneto oferecido ao mesmo na
data indicada.
?
— e Olímpio Guedes de ANDRADE, Memoria economica do concelho de Mirandela.
(Dissertação manuscrita apresentada na Faculdade de Direito (2º ano, cadeira de
Economia Política, da Universidade de Coimbra). (BGUC, nº 676).
Ref.: Hirondino FERNANDES, Para a «Bibliografia do distrito de Bragança». 1.
Novos manuscritos da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra referentes ao
distrito de Bragança». «Brigantia», 3.1: 44-45. Bragança, 1983.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 7: 24 e 611-612; e 10: 311. // “Correio de Mirandela”, 1933. 04. 10, p. 1 —
Necrologia. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 51. // «JN», 1933. 04. 07, p. 6, c. 6, com
retrato — Necrologia.
541
ANDRADE, Francisco da Costa
Carção, 1942
E em Carção «viveu até à sua juventude. Filho de sapateiro, com algumas terras e posses […]. Os seus pais,
com muito esforço, conseguiram que ele e o seu irmão seguissem os estudos [começados no Seminário de
Vinhais], não tendo que andar a trabalhar à jeira ou procurar um ofício para sobreviver […]»: «Depois do ser-
viço militar enveredou pela actividade bancária terminando a sua carreira profissional como Director dos
Serviços Sociais da CGD. A partir daí pode dedicar-se àquilo que mais gostava, o voluntariado e a comunica-
ção. Foi co-fundador da Federação das Associações de Dadores de Sangue de Portugal e da revista ‘Homenagem
ao Dador de Sangue’. Desde Junho de 2010 é membro efectivo do Movimento Poético Nacional, sediado em S.
Paulo, e seu representante para o Norte de Portugal».
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2010
— Destinos jogados em vidas a salto. Prefácio de Adriano Moreira. Edição do autor. [S.
l.: s. n.], [Bragança, Escola Tipográfica], 2010, 211 p., il., capa il. color. Tiragem: 500
exemplares.
Título de página de rosto complementar: Carção: Destinos jogados em vidas a salto.
Ref.: Carla A. GONÇALVES, “Uma homenagem aos emigrantes de 60/70”. “MB”,
2010. 11. 11, p. 2-3, com chamada p. 1, 4 grav. (uma delas, retrato de FCA). — Extrac-
tamos: “Com mais de 150 histórias, [de] algumas das quais guarda memória, outras
que foi ouvindo, Francisco da Costa Andrade decidiu avançar com a publicação do
livro Destinos jogados em vidas a salto, onde reúne 21 dessas memórias, sem ficção
nem romance, muitas vezes em discurso directo, com o tratamento adequado e alte-
rando apenas os nomes das pessoas em causa”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1974
— Por terras de Trás-os-Montes. Carrazeda de Ansiães. Despertar é difícil. «PJ», 1974.
12. 29, p. 3.
«Pretendemos, dentro das limitações impostas pela curta estadia, tomar efectivo conhe-
cimento dos passos mais significativos dados pelo concelho de Vila Flor, na demanda
da democracia».
— Viagem a Trás-os-Montes e Alto Douro. Vila Flor: também tem a sua política e pro-
blemas de água e vinho. «PJ», 1974. 12. 30, p. 6.
1982
— Quem é você (P.e António Maria Mourinho). «PJ», 1982. 01. 09, p. 20-21, 2 grav. (de
Sérgio Granadeiro).
542
ANDRADE, João Luís Verdial
Guarda, 1959. 10. 31.
Professor adjunto do Dp.to de Produção e Tecnologia Vegetal da Escola Superior Agrária IPB.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1997
— Contribuição para a caracterização e zonagem da indicação de proveniência regula-
mentada do Planalto Mirandês. Este trabalho foi expressamente elaborado no cumpri-
mento do disposto na alínea b) do nº 1 do artigo 25º do Decreto-Lei nº 185/81 de 1 de
Julho ‘Provas Públicas para Professor Adjunto’ da Escola Superior Agrária do Instituto
Superior Politécnico de Bragança. Instituto Politécnico de Bragança. Escola Superior
Agrária. Bragança, 1997, XII+93 f. (impressas numa só face), 4 anexos (17 f.) e 20
figuras color.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1926
— Sôbre eczemas. Tese de doutoramento apresentada à Faculdade de Medicina da Uni-
versidade de Coimbra. Coimbra, 1926, 45 p.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 7: 613. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 51. // “Notícias de Mirandela”,
1971. 05. 28, p. 4, c. 1-2 — Necrologia, com dados biográficos.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1938
— A quadrilha dos Marçais. [S. l.: s. n.], 1938 (Porto: Tip. Imp. Portuguesa), 345 +(3) p.,
il., 11 est., 11 fac-similes e 1 mapa desdob.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Doutor José Silvério de Campos Henriques Salgado de Andrade: lembrando o médico, o
autarca, o poeta e o homem solidário: no centenário do seu nascimento 1902 – Outubro
– 2002. Vila Nova de Foz Côa: Câmara Municipal, 2002, 111 p., il. // Alexandre PARA-
FITA, “Quem foi José Silvério de Andrade? Recordando o homem que descobriu (há 60
anos) as gravuras rupestres de Foz-Côa”. “Tellus”, 32: 47-58, il. Vila Real, 2000. Junho.
543
ECOS DA IMPRENSA (Net)
Extractamos do link http://www.intercaravanas.com/?p=recipe&recipe=500: «E verdade é também que o foz-
coense Dr. José Silvério de Andrade, que foi médico, escritor e presidente da Câmara Municipal de Vila Nova
de Foz Côa, já nos anos 30 dava notícias de algumas gravuras [rupestres do Paleolítico Superior], que desco-
brira, ao conceituado Abade de Baçal, através de um seu artigo num jornal de Mirandela».
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1974
— Tradução e Nota de Giuseppe BETTIOL, “Instituições de Direito e Processo Penal”.
Coimbra, Coimbra Editora, L.da, 1974, 335 p. Col. Coimbra Editora, 32. (BNL, SC
36320 V).
Título do original italiano, “Istituzioni di diritto e procedura penale”, 2ª ed., 1973.
1975
— O Direito Penal Económico na Constituinte. “Revista de Direito e Economia”, 1.2:
325-327. Coimbra, 1975. Jul./Dezembro.
1976
— Notas sobre a criminologia socialista. “Revista de Direito e Economia”, 2.1: 59-119.
Coimbra, 1976. Jan./Junho.
— A criminalidade de White Collar; Vitimologia. A polícia e as instâncias não formais
de controlo, capítulos das lições colectivas, Ciências Criminais. Coimbra, ?, 1976.
1977
— e (?) Jorge de Figueiredo DIAS, Problemática geral das infracções contra a economia
nacional. Lisboa, Ministério da Justiça, 1977, 50 p. (UCBG, 5-33-71-81).
1978
— Tradução de: P. HUNERFELD, A pequena criminalidade e o Processo Penal. “(Revista
de) Direito e Economia”, 1: 25-47. Coimbra, 1978.
544
1980
— A vítima e o problema criminal. Sep. [“Boletim da Faculdade de Direito” (UC), 21:
195-497. Coimbra, 1974], Coimbra, 1980, 286+(1) p. (BNL, SC 49107 V; UCBG, 6-
-20-21-10).
1981
— Contributo para o conceito de contra-ordenação. (A experiência alemã). “(Revista
de) Direito e Economia”, 6/7. Coimbra, 1980/1981.
— e Jorge de Figueiredo DIAS, Problemas de especulação e sucessão de leis no contexto
dos regimes de preços controlados e declarados. “(Revista de) Direito e Economia”,
6/7: 303-330. Coimbra, 1980/1981.
1982
— e Faria da COSTA, Sobre a concepção e os princípios do direito penal económico.
“(Revista de) Direito e Economia”, 8.2: 277-298. Coimbra, 1982. Jul./Dezembro.
— e Jorge de Figueiredo DIAS, Democracia e criminologia. A experiência portuguesa.
“(Revista de) Direito e Economia”, 8.1: 3-23. Coimbra, 1982. Jan./Junho.
1983
— O novo Código Penal e a moderna criminologia. “Jornadas de Direito Penal. O novo
Código Penal Português e legislação complementar”. Lisboa, 1983, p. 185-234.
— O consentimento do ofendido no novo Código Penal. “Para uma nova justiça penal”.
Coimbra, 1983, p. 93-125.
— Entradas Código Penal; Crimes contra a economia; e Criminologia. “Polis Enciclo-
pédia”, 1. Lisboa/São Paulo, 1983.
1984
— El aborto en el derecho penal português. «Doctrina Penal: teoría y práctica en las
ciencias penales», 7: 3-14. Buenos Aires, 1984.
— Sobre o estatuto e função da criminologia contemporânea. Lisboa, a44.3: 481-522.
Lisboa, 1984.
— e Jorge de Figueiredo DIAS, Criminologia: o homem delinquente e a sociedade cri-
minógena. Coimbra, Coimbra Editora, 1984, X+573 p. (BNL, SC 55933 V; UCBG, 6-
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UCJPII, D-32/I DIA); 2ª reimp., 1997. (BNL, SC 78250 V; BPMP, Y2-15-90; UCBG,
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— e Manuel Lopes ROCHA, Relação da criminologia com as politicas e praticas sociais.
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tiça, 1984, 168 p.
1985
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de Estudos Judiciários, 1985, p. 71-105.
545
— e Faria COSTA, tradução de: Hermann MANNHEIM, Criminologia comparada.
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1984/1985, 2 vol. (UCBG, 6-8-14).
1986
— Direito penal e modernas técnicas biomédicas. “(Revista de) Direito e Economia”,
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1987
— Sobre a valoração, como meio de prova em processo penal, das gravações produzidas
por particulares. Sep. [«Boletim da Faculdade de Direito” (UC)», “Estudos em Home-
nagem ao Prof. Doutor Eduardo Correia”, 1: 545-622. Coimbra, 1984 (imp., 1989],
Coimbra, 1987. (UCBG, 6-20-40-25).
1988
— Consenso e oportunidade: reflexão a propósito da suspensão provisória do processo
e do processo sumaríssimo. «O novo Código Penal, Jornadas de Direito Processual
Penal». Coimbra: Almedina, 1991, p. 321-356.
1990
— Consentimento e acordo em direito penal: contributo para a fundamentação de um
paradigma dualista. Tese de doutoramento em Ciências Jurídico-Criminais apresen-
tada à Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Coimbra, (s. n.), 1990.
(BNL, SC 64681 V); reed., 1991. (BNL, SC 65013 V; BPMP, X2-12-21; UCBG, 5-
-56-5-15; UCJPII, D-23/II ANDR).
1992
— A dignidade penal e a carência de tutela penal como referências de uma doutrina
teleológica-racional do crime. “Revista Portuguesa de Ciência Criminal”, a2.2: 173-
-205. Lisboa, 1992. Abril/Junho.
— Doutoramento honoris causa do Prof. Claus Roxin. Sep. («Boletim da Faculdade de
Direito da Universidade de Coimbra», 67. Coimbra, 1991), Coimbra, [s. n.], 1992, 16
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— Sobre as proibições de prova em processo penal. Coimbra, Coimbra Editora, 1992,
343 p. (BNL, SC 67198 V; BPMP, X2-10-42; UCBG, 6-8-35-129; UCJPII, D-24/II
ANDR).
1996
— Liberdade de imprensa e inviolabilidade pessoal: uma perspectiva jurídico-criminal.
Coimbra, Coimbra Editora, 1996, 415 p. (BNL, SC 76127 V; BPMP, V2-13-33;
UCBG, 5-55-10-27).
1998
— Entrada Código Penal. “Enciclopédia VERBO, Edição século XXI”, 7: 279-281.
Lisboa/São Paulo, 1998.
— Prefácio de Vítor EVANGELISTA, “Da protecção jurídico-penal do mercado de valo-
res mobiliários”. (Lisboa), I. L., 1998. (BNL, SC 82451 V).
— Introdução de “Código penal e legislação complementar”. 5ª ed. Lisboa, Quid Juris?,
546
1998. (BNL, SC 81620 V; BPMP, V2-14-47; UCBG, 5-60-11-30); 7ª ed., 1999. (BNL,
SC 85664 V); 8ª ed., 2000. (BNL, SC 89240 V e SC 89425 V).
— Violação de domicílio e de segredo de correspondência ou telecomunicações por fun-
cionário. “Ab vno ad omnes 75 anos da Coimbra Editora 1920-1995”. Organização de
Antunes Varela [e outros]. Coimbra: Coimbra Editora, 1998, p. 707-762.
1999
— “Elogio dos Apresentantes” (Doutores António Castanheira Neves, António José
Avelãs Nunes, Jorge de Figueiredo Dias, José Joaquim Gomes Canotilho e Manuel
Carlos Lopes Porto), numa cerimónia de imposição de insígnias, na UC. «Boletim da
Faculdade de Direito” (UC), 75: 767-782. Coimbra, 1999.
— “Comentários” múltiplos, que seguidamente se discriminam, a diferentes artigos do
“Código Penal”. Jorge de Figueiredo DIAS, “Comentário Conimbricense do Código
Penal”. Parte Especial, tomo I, artigos 131º a 201º (e tomo II, artigos 2002º a 307º)
Dirigido por … Coimbra Editora, 1999.
São os seguintes os referidos “comentários”: Tomo I. Capítulo “Dos crimes contra a
vida”: Artº 134º (Homicídio a pedido da vítima), p. 56-74, e Artº 135º (Incitamento ou
ajuda ao suicídio), p. 75-99. Capítulo “Dos crimes contra a integridade física”: Artº
149º (Consentimento), p. 276-313. Capítulo “Dos crimes contra a liberdade pessoal”:
Artº 156º (Intervenções e tratamentos médico-cirúrgicos arbitrários), p. 377-400.
Capítulo “Dos crimes contra a reserva da vida privada”: Artº 190º (Violação do domi-
cílio), p. 697-714, e Artº 191º (Introdução em lugar vedado ao público), p. 715-724;
Artº 192º (Devassa da vida privada), p. 725-742; Artº 194º (Violação de correspon-
dência ou de telecomunicações), p. 752-770; Artº 195º (Violação de segredo), p. 771-
-802; Artº 196º (Aproveitamento indevido de segredo), p. 803-810; Artº 197º (Agravação),
p. 811-813; e Artº 198º (Queixa), p. 814-816. Capítulo “Dos crimes contra outros bens
jurídicos pessoais”: Artº 199º (Gravações e fotografias ilícitas), p. 817-845.
Tomo II. Capítulo “Dos crimes contra a propriedade”: Artº 212º (Dano), p. 202-238;
Artº 213º (Dano qualificado), p. 239-253; e Artº 214º (Dano com violência), p. 254-
-259. “Nótula antes do artº 234” (Apropriação ilegítima), p. 515-524. Capítulo “Dos
crimes contra o sector público ou cooperativo agravados pela qualidade do agente”:
Artº 235º (Administração danosa), p. 540-557.
2001
— “Comentários” (4), que seguidamente se discriminam, a artigos do “Código Penal”.
Jorge de Figueiredo DIAS, “Comentário Conimbricense do Código Penal”. Parte
Especial, tomo III, artigos 308º a 386º Dirigido por … Coimbra Editora, 2001.
São os seguintes os referidos “comentários”: Capítulo “Dos crimes contra a realização
da justiça”: Artº 365º (Denúncia caluniosa), p. 519-558, e 366º (Simulação de crime),
p. 559-573. Capítulo “Do abuso de autoridade”: Artº 378º (Violação de domicílio por
funcionário), p. 737-748. Capírulo “Da violação de segredo”: Artº 384º (Violação de
segredo de correspondência ou de telecomunicações), p. 790-801.
— Coment. e introd. a: “Código penal e legislação complementar”. Edição revista e
aumentada. Lisboa, Quid Juris?, 2001. (BNL, SC 92429 V).
547
2003
— Apresentação e As lesões corporais (e a morte) no desporto. “Liber discipulorum para
Jorge de Figueiredo Dias”. Organização Manuel da Costa Andrade e outros (3).
Coimbra Editora, 2003, p. (7)-8 e (675)-720, resp.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Biografias dos deputados. VI legislatura. Assembleia da República, 1993, p. 220. // José
Joaquim Gomes CANOTILHO, Discurso de apresentação de CA, por ocasião da cerimó-
nia da imposição de insígnias de Doutor da Faculdade de Direito (UC, 1991. 04. 21).
“Boletim da Faculdade de Direito” (UC), 67: 254-258. Coimbra, 1991. // Classe política
portuguesa, 1989, p. 26-27, e 1991, p. 35-36, com retrato. // “Dicionário de biografias”.
Porto, 2001, entrada M. Costa Andrade. // Doutoramento honoris causa do Prof. Claus
Roxin: 19. 5. 91. Sep. («Boletim da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra»,
67: ?-?. Coimbra, 1991) (cfr), Coimbra, 1992. (UCBG, 6-16-13-53). // Barroso da
FONTE, Dicionário, 1: 50-51.
ECOS DA IMPRENSA
“O Cardo”, 1990. 10. 25, p. 5 — Notícia do doutoramento (9 de Outubro); “Terra Quente”, 2002. 05. 15, p.
8, c. 2 — Simples notícia de que faz parte da Comissão de Pareceres do III Congresso de Trás-os-Montes e
Alto Douro.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1942
— Sensações cromáticas. Tese de licenciatura em Ciências Histórico-Filosóficas apre-
sentada à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Coimbra, 1942, 119 f.,
polic. (UCLEBC, B-162-1-65).
ANDRADE, Matias de
Castelo Rodrigo (ou Freixo de Espada à Cinta ?).
“Estudou Filosofia na Congregaçaõ do Oratorio de Espada á cinta, e Theologia na Universidade de Coimbra,
porém impellido de superior impulso, recebeo a roupeta de S. Filippe Neri em a Congregaçaõ, onde tinha ouvido
Filosofia a 26 de Mayo de 1707” (Machado).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1731
— Viva Jesus filho instruido pello melhor pay. Reflexoens moraes, e mysticas sobre o
segundo capitulo do Ecclesiastico. Dedicado ao Illustr.mo e Rev.mo Senhor Dom Joaõ
de Sousa Carvalho, bispo de Miranda, do Conselho de Sua Magestade, &c. Escripto
pello Padre Mathias de ANDRADE, da Congregação do Oratorio da villa de Freyxo
de Espada Cinta. Em Salamanca, Na Officina de Antonio Villargordo. An.
MDCCXXXI, (22)+ 184 p.
548
“Censura, y approbacion del Lic. D. Silverio Baptista de Figueyredo, Vicario de Villaseca,
y Academico de la Insigne Academia de los Unidos de la Torre de Moncorvo”.
Bibl.: Telmo VERDELHO, Matias de Andrade, “Viva Jesus filho instruído pelo melhor
pai”. Um livrinho escrito em Freixo de Espada à Cinta (1731). “In honorem Belar-
mino Afonso”. Câmara Municipal de Bragança, 2002, p. 105-117, de que extractamos:
“Além de esquecida, a obra de Matias de Andrade é também inacessível, por isso
parece oportuno recuperar esta ‘Viva Jesus filho instruído pelo melhor pai’, como um
interessante achado, senão literário, pelo menos bibliográfico e filológico” (p. 107).
1732
— Paz interior, Triduo ditoso. Dialogo entre hum velho solitario, e hum mancebo estu-
dante. Lisboa na Officina da Congregação, 1734.
Não localizados
— Vida de Santa Maria Magdalena historiada. 4. M. S. — Verdades sonhadas introdu-
zidas na fantasia do mundo adormecido. M. S. — Guerra interior. S. M. S. (BPM.
Viseu, ms. 26-1-48). — Tratado para conduzir a alma á estreita união com Deos, e
para a conservar, e perfeiçoar no mesmo amor. He tradução de Italiano em Portuguez.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 7: 25 e 613. // Carlos COIMBRA, Dicionario de bibliografia portuguesa. Lisboa,
1933, s. num., «Andrade, P. Matias de». // INOCÊNCIO, 17: 14. // Barbosa MACHADO,
3: 452-453. / Di-lo natural de Castelo Rodrigo, referindo-lhe outras obras. // Telmo VER-
DELHO, acima citado.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1892
— Minuta do aggravo de injusta pronuncia interposta por José António Esteves, João
José Caseiro e José Maria Pires no processo instaurado na comarca de Mirandela
pelos crimes de falsificação e subtracção de documentos, em processos de execuções
fiscaes, e em que é querelante João Baptista Botelho. Bragança, Typog. de «O Nor-
deste», 1892, 38 p.
?
— e Eugénio Guedes de ANDRADE, Memoria economica do concelho de Mirandela.
(Dissertação manuscrita apresentada na Faculdade de Direito (2º ano, cadeira de
Economia Política, da Universidade de Coimbra). (BGUC, nº 676).
Ref.: Hirondino FERNANDES, Para a «Bibliografia do distrito de Bragança». 1.
Novos manuscritos da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra referentes ao dis-
trito de Bragança». «Brigantia», 3.1: 44-45. Bragança, 1983.
549
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 7: 25 e 613. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 51.
ANDRÉ, Clara
Maiorga (Alcobaça), 1968. 06. 13
De seu nome completo Maria Clara Machaqueiro André, licenciada em História, variantes Arqueologia e
Arqueologia ramo de Formação Educacional (UC, 1994 e 1996), com o Curso de Especialização do Mestrado
em Arqueologia Pré-histórica (UP, 1997) e a frequência da Facoltà di Lettere e Filosofia da Università degli
Studi di Sassari (Sardenha), no âmbito do projecto europeu “Erasmus” (1993/94). Foi professora em diversas
escolas até 2000, ano em que abandonou a actividade docente para integrar, como arqueóloga, a equipa do
Gabinete Técnico da Zona Histórica de Bragança, onde, desde 2004, é técnica superior. É associada de várias
instituições de carácter científico e de solidariedade social, tendo integrado os corpos sociais do Centro de Bem-
-Estar Social da Maiorga (IPSS), nos biénios de 1990-91 e 1992-93.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2001
— A arqueologia acompanha as obras. «Boletim Municipal de Bragança», 08: 46. Bra-
gança: Câmara Municipal de Bragança, 2001.
2004
— “Trabalhos arqueológicos na cidade de Bragança. Trabalhos arqueológicos reali-
zados em Bragança no âmbito do G. T. L.: subsídios para a história do espaço
urbano. AA.VV., “Bragança Um olhar sobre a história [I]. Coordenação: António
Lima e Jorge Arguello Menéndez. Edição: Sociedade Polis de Bragança, Setembro de
2004, cap. 5, p. 95-(107), prof. il.
2005
— Projecto Vias Augustas. «Boletim Municipal de Bragança», 16: 69. Bragança: Câmara
Municipal de Bragança, 2005.
2006
— «Passeio pedestre Vias Augustas. Bragança saudável, Bragança solidária». Bra-
gança: Câmara Municipal de Bragança, 2006, p. 17-20.
2008
— Castro de Avelãs: uma porta para o passado. «Boletim Municipal de Bragança», 21:
35. Bragança: Câmara Municipal de Bragança, 2008.
— Projecto VIAS AVGVSTAS e traçado da via XVII do Itinerário de Antonino: viagem
pelo património bragançano. «Bragança, um olhar sobre a História», 2: 47-55. Bra-
gança: Câmara Municipal de Bragança, 2008.
— Síntese relativa aos volumes I e II de Bragança, um olhar sobre a História, publicada
no suplemento alusivo às comemorações do 544.º aniversário da elevação de Bra-
gança a cidade, editado nos jornais «Mensageiro Notícias», «Jornal Nordeste», «O
Informativo», «A Voz do Nordeste» e «Boletim Municipal de Bragança». «Boletim
Municipal de Bragança», 21: 72. Bragança: Câmara Municipal de Bragança, 2008.
550
2008
— Trabalhos arqueológicos realizados no centro histórico de Bragança: novos subsídios
para a história do espaço urbano. «Bragança, um olhar sobre a História», 2: 27-38.
Bragança: Câmara Municipal de Bragança, 2008.
2009
— «Via XVII do Itinerário de Antonino: viagem pelo património bragançano: Vive e des-
cobre Bragança». Bragança: Câmara Municipal de Bragança, p. 136-139.
— Renovação da exposição arqueológica Bragança, fragmentos de uma história. «Bole-
tim Municipal», 23: 22. Bragança: Câmara Municipal de Bragança, 2009.
— Restauro e consolidação dos moldes de fundição de sinos musealizados no Centro
Cultural Municipal. «Boletim Municipal», 23: 23. Bragança: Câmara Municipal de
Bragança, 2009.
— Um forno para secar figos: testemunho do património etnográfico concelhio em
Parada de Infanções. «Boletim Municipal»: 23: 23. Bragança: Câmara Municipal de
Bragança, 2009.
2010
— 100 anos de Monumentos Nacionais. «Boletim Municipal», 25: 37-38. Bragança:
Câmara Municipal de Bragança, 2010. Junho; disponível na página web da CMB.
2011
— Dia Internacional dos monumentos e sítios. «Boletim Municipal», 27: 50. Bragança:
Câmara Municipal de Bragança, 2011.
(Dados fornecidos quase integralmente pela A.)
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1981
— A cegonha e a raposa: teatro infantil. [S. l.: s. n], 1981, 22 p., il. Dina Maria Brandão
Ramos. (Fernando dos Santos André).
— Gostava de ser poeta. Edição do A., patrocinada pelo FAOJ de Setúbal, 1981, 139 p.
(Fernando André).
Ref.: “Terra Quente”, 2001. 09. 01, p. 13, 3 grav.
— O porco e o burro: teatro infantil. [S. l.: s. n], 1981, il. Dina Maria Brandão Ramos.
(Fernando dos Santos).
551
2000
— Nas asas do vento. Éditions Chartrand, Montreal (Canadá), 2000, 204 p.
Ref.: “Terra Quente”, 2001. 09. 01, p. 13, 3 grav.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Júlio ANDRADE, Homens de artes e letras de Torre de Moncorvo. // Fernando André –
um poeta trasmontano. “Terra Quente”, 2001. 09. 01, p. 13, 3 grav. — Reportagem, não
assinada, da apresentação, dia 13 de Agosto, no salão nobre dos paços do concelho de
Torre de Moncorvo, de Nas asas do vento, com transcrição das palavras então, e para o
efeito, proferidas pela Drª Manuela Aleixo, e vários dados bio-biográficos. // Barroso da
FONTE, Dicionário, 1: 51 e 3: 34.
ANDRÉ, Neli
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2006
— Associativismo e desenvolvimento local: o caso de Soutelo (Mogadouro). Tese de Mes-
trado. Orientador: Prof. Doutor Xerardo Pereiro Pérez. ?, 2006.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1935
— Breves notas ao estudo das temperaturas em Portugal. «A Terra: Revista Portuguesa
de Geofísica», 18: 1-18. Coimbra, 1935. Março.
No nosso caso, refere-se Moncorvo.
1937
— Breves notas para o estudo do número de dias com chuva em Portugal. «Técnica:
Revista de Engenharia», 81: 81-85. Lisboa, 1937. Janeiro.
— O clima de Portugal acima do paralelo 40º. Dissertação para o concurso para o pro-
vimento das vagas de observadores chefes de serviço contratados existentes no Obser-
vatório Central Meteorológico da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
Lisboa, Tipografia Primorosa, 1937, 44+(1) p. e 5 desd., il. (BGUC, 5-11-9).
Interessam ao nosso caso as p. 24-28 e mapa em extra-texto, sobre a estação de Moncorvo.
552
Restauración Arquitectónicas” (Univ. da Coruña, 1998, 18 valores), é técnico superior (arquitecto) na Câmara
Municipal de Ílhavo desde 2002. Foi arquitecto coordenador do Gabinete Técnico Local (GTL) da Costa Nova
(2000/2002); técnico superior na Câmara Municipal de Vila do Conde (2000); arquitecto coordenador do Gabinete
Técnico Local (GTL) de Ponte da Barca (1998/99); professor no Curso de Arquitectura da Escola Superior
Artística do Porto (1996/97); professor no Centro de Estudos de Tecnologia Têxtil do Porto (1989/90); colabo-
rador na Sociedade de Arquitectos, Lda (Porto, 1995/97); e colaborador no G.O.P., Gabinete de Organização de
Projectos, Lda (Porto, 1994/95). É autor de vários projectos/obras destacando-se os de intervenção em edifícios
classificados, alguns encomenda do IPPAR/IGESPAR — Ministério da Cultura, após concurso público por prévia
qualificação. Tem participado activamente em congressos e colóquios nacionais e internacionais e em várias
exposições e concursos, igualmente nacionais e internacionais (arquitectura/urbanismo, design e artes plásticas).
Tem sido elemento de júri em diversos concursos públicos na área do urbanismo e da arquitectura. É vogal da
Direcção do Núcleo de Arquitectos de Aveiro da Ordem dos Arquitectos (desde 2006) e membro: da Assembleia
da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA, desde 2008), da Assembleia Municipal de Aveiro
(desde 2005) e da Comissão de Acompanhamento da Revisão do PDM de Aveiro (desde 2008). Foi membro do
Conselho Consultivo do Teatro Aveirense (2006/2009) e director adjunto do Semanário Regional de Intervenção
Nordeste (Bragança, 1993/94).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1993
— Canteiros por jardins, é gato por lebre. «Nordeste», 1993. Setembro, p. 8.
1996
— Plano de revitalização da Aldeia do Castelo: Vila Pouca de Aguiar. Tese de licencia-
tura, 1996.
(A poucas horas da entrada deste texto na tipografia, e dada a perda de endereços com
este A., não podemos garantir a total exactidão do título no que concerne à sua redac-
ção. Mas garante a nota supra que se trata efectivamente de uma tese de licenciatura
apresentada na escola, na data e com a classificação que se declara).
1998
— Estudo para a valorização e requalificação do centro histórico de Vila Real: Vila Velha.
Tese de Mestrado. Universidade da Coruña, 1998.
2001
— e José e Anes MANCELOS, (2001). Quinta das Chãs, conjunto habitacional de 42
moradias unifamiliares, Afurada de Cima, V. N. Gaia. “Arquitectura Portuguesa Con-
temporânea», 1991/2001, Edições ASA. Edição: Michele Cannatà & Fátima Fernan-
des, Impressão GRAFIASA, 2001, p. 478-483.
2004
— Os palheiros da Costa Nova (Ílhavo, Aveiro). “cimad’04, 1.º Congresso Ibérico – A
Madeira na Construção, 25 e 26 de Março de 2004”. Guimarães, Univ. do Minho/
Univ. de Coimbra/Univ. do Porto/Univ. Polit. de Madrid e Laboratório Nacional de
Engenharia Civil. Edição: Paulo Cruz, João Negrão e Jorge Branco. Impressão: Ofici-
nas Gráficas de Barbosa & Xavier, Lda., Braga, 2004, p. 527-536.
— Reabilitação e valorização do Castelo de Algoso, enquadramento conceptual e funda-
mentação técnica. «Património Estudos”, 7: 198-205. Ministério da Cultura, IPPAR
Instituto Português do Património Arquitectónico, 2004.
553
2005
— Aveiro merece mais e melhor. «Diário de Aveiro», 2005. 09. 19, p. 17.
2006
— Concelho de Aveiro foi ‘saqueado’. «Diário de Aveiro», 2006. 05. 15, p. 18.
— Via panorâmica marginal à ria entre Aveiro e Ílhavo. «Diário de Aveiro», 2006. 05.
18, p. 18.
2007
— Valorização do Castelo de Algoso e Centro de Acolhimento e Junta de Freguesia de S.
Salvador, Ílhavo . «Arquitectos, V Exponaav 2007». Edição da exposição ‘Núcleo de
Arquitectos de Aveiro: Secção Regional Norte: Ordem dos Arquitectos’, 2007, p. 60-61.
2008
— “Arquitectura e Espaço Público: O futuro da Avenida Lourenço Peixinho (Aveiro)».
Actas do Seminário Edição Município de Aveiro, 2008, p. 49-55.
— UNIR@RIA. «Diário de Aveiro», 2008. 03. 15, p. 17.
2010
— “Costa Nova: projecto de mobiliário urbano escultórico”. Publicação Urban By Amop,
4: 74-75. Edição Amop Concept, 2010.
— Edifício Light Habitat: Aveiro, Portugal. Arquitectos, VI Exponaav 2010, Edição de
exposição Núcleo de Arquitectos de Aveiro, Secção regional Norte. Ordem dos Arqui-
tectos, 2010, p. 68-69.
— A ética na política. «Diário de Aveiro», 2010. 04. 14, p. 6.
2011
— Reabilitação de edificado: enquadramento conceptual (em representação do Núcleo
de Arquitectos de Aveiro da Ordem dos Arquitectos). «Actas do 3º Workshop de
Reabilitação», Universidade de Aveiro e InovaDomus, 2011, disponível (2012) em
http://www.inovadomus.pt.
ECOS DA IMPRENSA
(2006) «JN», 2006. 05. 06, p. 27 — «Aveiro. Município contesta perda de território para albergaria”. Paulo Anes
diz: “Aveiro foi saqueada territorialmente por via administrativa, frisando que não existem factos históricos que
sustentem a nova delimitação”. «JN», 2006. 05. 17, p. 26 — «Aveiro. Via Panorâmica suscita dúvidas”, “Com Paulo
Anes (…) a questionar a necessidade da via e a aconselhar ‘sensatez’, tendo em conta que o plano intermunicipal
de ordenamento da ria prevê várias intervenções naquela área”. (2011) «Diário de Aveiro», 20011, 07. 12, p. 2 —
“Problema da Avenida é falta de política de habitação”: O Arquitecto Paulo Anes, membro da Assembleia Muni-
cipal, diz que a principal artéria de Aveiro ‘perdeu vitalidade’ por ter menos residentes e utentes do comércio. (…)».
(Adaptação de dados integralmente fornecidos pelo A.)
ANGELE, Martin
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2005
— e José Francisco FERNANDES, Die Minderheitensprache Mirandesisch in Portugal
554
[tradução alemã da obra de José Francisco Fernandes que seguidamente se refere] =
Mirandés, lhiêngua minoritária an Pertual. Norderstedt: Herstellung und Verlag,
Books on Demand GmbH, 2005.
Ref.: “MB”, 2006. 01. 26, p. 10, 1 grav. (capa do livro em causa) — Extractamos:
“Mirandés, Lhiêngua Minoritária an Pertual é o tíutlo da mais recente publicação do
Planalto, a primeira tradução em língua alemã de literatura mirandesa, cuja sessão ofi-
cial de lançamento está agendada para o próximo dia 25 de Fevereiro, em Miranda do
Douro. / A obra é o resultado de um trabalho conjunto do alemão Martin Angele, um
estudioso das línguas minoritárias europeias, e de José Francisco Fernandes, natural
de Palaçoulo, autor de diversas obras em mirandês e um tenaz defensor da cultura
popular mirandesa. / Numa edição trilingue (mirandês, português e alemão), a obra
‘Mirandés, lhiêngua minoritária an Pertual’ tem no poema popular ‘Miranda yê la mie
tiêrra’, da autoria de José Francisco Fernandes, um trabalho que recebeu o primeiro
prémio no concurso literário […]”. (F. Jorge da COSTA, “Primeira tradução alemã de
literatura mirandesa”).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1995
— Qualidade da água distribuída nos concelhos de Bragança, Macedo de Cavaleiros e
Mirandela. Instituto Politécnico de Bragança. Escola Superior Agrária. Bragança, 1995,
XI+295 f. (impressas numa só face), inúmeros gráficos.
2006
— Desenvolvimento de um sensor para a especiação do enxofre em amostras ambientais.
Dissertação apresentada à Universidade de Aveiro para cumprimento dos requisitos
necessários à obtenção do grau de Doutor em Química, realizada sob a orientação cien-
tífica […]». Universidade de Aveiro Departamento de Química, 2008, 94 p., 34 gráfi-
cos, 27 figuras, 1 tabela.
ANJOS, Amador
Fermentãos, 1919. 01. 25
Fez a primeira profissão em 1937 e a perpétua em 28 de Agosto de 1943. Ordenado sacerdote em 1947, assu-
miu ao longo dos anos diversos cargos nas obras salesianas, em Estoril, Mogofores, Manique e Lisboa: foi pro-
fessor, catequista, pároco. E na Casa Provincial foi conselheiro e bibliotecário, director e conselheiro provincial,
responsável pela Biblioteca e pelo Arquivo Provincial, e historiador dos Salesianos em Portugal.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1958
— Significado dos Lusíadas. Lisboa: Salesianos, 1958, 126 p. (BNP, CAM.893P).
555
1959
— Método educativo de Dom João Bosco, de Pedro Braido. Lisboa, Edições Salesianas,
1959, 163 p. “Salesiana”, XIV.
1961
— A questão operária: resposta de Dom Bosco. Vila do Conde, 1961 (d. l.), 118+(2) p.
(BNP, S.C. 21002P).
1990
— S. Paulo e a condição da mulher: um desafio à Igreja de hoje. Porto: Edições Salesia-
nas, 1990, 138 p. (BNP, R.17662V).
1995
— Centenário da Obra Salesiana em Portugal. Lisboa, Província Portuguesa da Socie-
dade Salesiana, 1995, 113+(3) p. (BNP R.18420V).
1997
— Os Salesianos no distrito de Bragança. (Comunicação plenária). “Páginas da História
da Diocese de Bragança-Miranda. Congresso Histórico (Bragança, 7 a 10 de Outubro de
1996) 450 Anos da Fundação”. Comissão de Arte Sacra de Bragança-Miranda. Bragança,
1997, p. 685-698.
1998
— Os Salesianos em Portugal (1894-1994). Lisboa, Província Portuguesa da Sociedade
Portuguesa Salesiana, 189+[3] p. (BNP R.19425V).
1999
— Oficinas de S. José: Os Salesianos em Lisboa. Lisboa, Colégio Salesiano Oficinas de
São José, 1999, 288 p., il. (BNP 20504V).
2000
— Primeira presença dos Salesianos em Portugal. Lisboa, 2000.
2006
— Os Salesianos no Colégio de S. Caetano de Braga. Edições Salesianas, 2006.
2007
— Nos primórdios da Obra Salesiana em Portugal. Edições Salesianas, 2007.
— Primeira presença Salesiana em Timor: 1927-1929. Edições Salesianas, 2007.
— O dealbar da Obra Salesiana em Macau. Edições Salesianas, 2007.
2008
— e J. Adolfo Vieira, Os Salesianos em Moçambique. Lisboa, 2008.
556
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1626
— Jardim de Portugal, em que se dá noticia de algumas sanctas, e outras mulheres illus-
tres em virtude, as quaes nasceram, ou viveram, ou estão sepultadas neste reino e suas
conquistas. Recopilado novamente de varios e graves auctores. Coimbra, por Nicolau
Carvalho, 1626, XVI+624 p., «com seu indice no fim innumerado»; reed., Porto,
Campo das Letras, 1999.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
INOCÊNCIO, 5: 209-210, e 13: 335 (menciona edição anterior, com diferença no título:
«Jardim de Portugal. Vida de matronas insignes em virtude e santidade»).
ANJOS, R.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2007
— e outros (8), The effect of temperature and radiation on photosynthesis productivity in
Judia populations (Castanea Sativa Mill). “II Congresso Ibérico do Castanheiro”. Vila
Real, 20-22 Junho 2007. Livro de Resumos”. Editores: Carlos Abreu, José Gomes-
-Laranjo e Francisco Peixoto. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Vila Real,
Junho 20-22, 2007, p. 203-207, 4 fig.
Ver J. GOMES-LARANJO.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1950
— “Deixai vir as criancinhas …”. (Poesia). “Guia do Catequista” (Bragança), 1950. Maio.
— Senhora e Rainha… (Poesia). “MB”, 1950. 06. 09, p. 3.
Datada de «Bragança, Festa da Coroação, na Sé, Maio de 1950», extractamos as duas
primeiras estrofes: «Que glória suprema / Não foi, para o mundo, / Saber que, segundo
/ Um desígnio de Deus, / A que inspirou força / A Vossa insistência, / — Ó Mãe de
Clemência! — / Descestes dos Céus … // E, qual pomba mansa, / Buscando o beiral /
da casinha branca / Que havia de ser / O Vosso pombal, / Poisastes formosa, / À Vossa
maneira, / Sobre uma azinheira, / Onde é Portugal».
1951
— Veio Roma à minha Alma … (Poesia). “MB”, 1951. 01. 19, p. 1. — Poesia datada de
Macedo do Mato, Ano Novo, 1951.
557
— “Ó meu Poeta sagrado!”. “MB”, 1951. 02. 23, p. 1. — Poesia em homenagem a António
Correia de Oliveira, aquando da sua recepção na Academia das Ciências de Lisboa.
1956
— Natal com Jesus. (Poesia). “Guia do Catequista” (Bragança), 1956. Janeiro.
1958
— Nossa Senhora das Graças. (Poesia). “Revista Comemorativa das Festas da Cidade de
Bragança”, 1958. Agosto.
1966
— Ó Pátria! Sente-se a voz. (Poesia). “MB”, 1966. 06. 03.
Outras poesias nas edições de: Regenerar a vida, 07. 22; Aquele homem velhinho, 08.
05; e Um Natal diferente, “A Voz”, 1966. 12. 31.
1967
— A terras de Mogadouro. (Poesia). “Terras de Mogadouro”, 1967. 02. 28.
Publicou mais as seguintes poesias: Saudades da poesia … “A Voz”, 1967. 04. 29; A
ti que me conheces … “MB”, 1967. 07. 21; e Deixem-me viver … “A Voz”, 1967. 08. 12.
1968
— Depois do verbo Ser … (À memória do poeta Correia de Oliveira). “Novidades”, 1968.
02. 19, p. “Letras e Artes”.
— Poesia viva … “Novidades”, 1968. 05. 06, p. “Letras e Artes”.
1978
— A necrópole romana de Vilarelhos (Alfândega da Fé). «AB», 1978. Abril/Junho, p. 19-
-23; “Alfândega da Fé. Festas do Mártir S. Sebastião”, 1978.
1982
— A pedra escrita de Ridevides. Importante documento arqueológico de arte rupestre.
«Alfândega da Fé. Festas do Mártir S. Sebastião / 1982». S. l. (Bragança, Escola Tipo-
gráfica), 1982, p. (21-23), 1 grav.
Refere a existência de uma terceira pedra, a acrescentar às duas conhecidas do Prof. J.
R. dos Santos Júnior, que lhe serve de guia na explanação.
1985
— O meu testemunho (sobre Francisco Manuel Alves). «Brigantia», 5.2/4: 313-314. Bra-
gança, 1985.
2002
— Perfil laudativo. (Poesia). “In honorem Belarmino Afonso”. Câmara Municipal de
Bragança, 2002, p. 63-64.
558
e Mirandês. Desempenhou múltiplas funções ao longo da carreira (militar): Chefe de Produção de Munições,
Chefe de Operação e Manutenção das Infra-estruturas e Meios de Transporte, Professor e Director do Curso do
Serviço de Material, etc. Na vida civil, fez parte dos órgãos sociais da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro e
foi/é presidente da Direcção da Associação Cultural e Recreativa Nial de la Boubilha, e vogal da Associação da
Língua Mirandesa. Recebeu 9 louvores e 5 medalhas, a última das quais a de Serviços Distintos Ouro. É Coronel
Engº dos SMat (Ref).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2003
— La lhimpa. “JNordeste”, 2003. 12. 02, p. 17, “Miranda: tierra, giente i lhéngua”.
2004
— La touçada. “JNordeste”, 2004. 01. 13, p. 19, “Miranda: tierra, giente i lhéngua”.
— Fiesta de ls zenizienses an Lisboua. “JNordeste”, 2004. 02. 10, p. 19, “Miranda: tierra,
giente i lhéngua”.
2007
— Oubrigado Amadeu pul zambolbimiento de l mirandés. Blogue (“puosto por leonardo
antao”) “Frolesmirandesas”, 2007. 11. 26.
Diz, a terminar: “Muito oubrigado Amadeu por me teneres ajudado a melhorar l miu
gusto puls mirandeses analfabetos ‘genuínos’ para ls quales, tu bien sabes, las palabras
ténen bida, porque dízen respeito ls sous trabalhos, als sous delores i, nalguns casos,
a la sue fame. / Muito oubrigado Amadeu por me teneres ajudado a screbir an miran-
dés, aquilho que you julbaba ser ancapaç durante toda la mie bida, i, inda melhor, de
ajudares tantos associados de L Nial de la Boubielha a daprander, a screbir, a falar i a
amar la lhéngua mirandesa, cuomo se puode berificar puls testos de Faustino, Válter,
Alcina i outros. / Para mi, nun hai cousa mais nobre na bida, do que ser, cuomo tu sós,
ua grande boç de tan humilde giente, l maior defensor de la lhéngua mirandesa que
you coinci nestes 60 anhos. / Perdona-me ls erros de scrita, sei que perciso de las tues
eicelentes liçones i palhestras, por esso ende starei a oubir-te, quando podirdes […]”.
http://frolesmirandesas.blogspot.com/2007/11.
Na coluna à margem do texto que nos ocupa, indica-se uma boa série de outros textos
que bem mereciam mencionarmo-los em pormenor. Face a tal impossibilidade, vamos
tentar uma pequena amostra, totalmente à “sorte-fortuna”, como, por estas bandas, a
um salto (grande), de Miranda, sói dizer-se: “Jornales an mirandés”, “Corretor de tes-
tos mirandeses”, “Traduzir pertués-mirandés”, “Daprender mirandés na net”,
“Anternete an mirandés”, “Música mirandesa” — Anda Camino, Gaiteiricos de Miranda
de l Douro, Galandun Galandaina, L Bombo, La Çaramontaina, Las Trailarailas,
Lenga Lenga, Pica Tumilho, Sonidos de Trasgo, Trasga —, “Sítios an / cun mirandés”,
“Blogues an / cun mirandés” — mais de meia centena! —, “Chabes de busca” — uma
infinidade delas, veja-se esta ligeira amostra dos antropónimos (pela ordem pouco
alfabética por que se nos apresentam): A. Deusdado, A. M. Pires Cabral, Abade de
Baçal, Abílio Pires, Adelaide Monteiro, Amadeu Ferreira, Adriano Moreira, Albino
Morais Ferreira, Alcina Pires, Ana Afonso, Ana Maria Fernandes, António Cangueiro,
António Variações, António Gedeão, Bina Cangueiro, Camões, Charles Dickens,
Chico Buarque, Claudino, Cristina Martins, Domingos Ferreira, Domingos Raposo,
559
Esopo, Eça de Queiroz, Faustino Antão (343), Fernando de Castro Branco, Fonso Roixo,
Fracisco Niebro, Francisco Domigues, Francisco José Viegas, Franciscobelharino,
José António Nobre, José Leite de Vasconcelos, Leonardo Antão (53), Manuol
Bandarra, Manuol Sardina, Michel Giacometti, P.e Mourinho, Pica Tomilho, Telmo
Ferraz, Válter Deusdado, e mais não dizemos, muitos a navegar aqui e outros em “L
cembon”, que vem logo a seguir.
ANTHONIOZ, Pierre-Marc
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1962
— Notas prévias sobre a geologia de Trás-os-Montes oriental. 4. Observations prélimi-
naires sur la géologie de la région de Macedo de Cavaleiros-Mogadouro-Morais.
Sep. («Boletim da Sociedade Geológica de Portugal», 15: 75-80. Lisboa, 1963), s. l.,
1962, 6 p.
Sobre as rochas cristalofílicas e eruptivas, suas relações e génese.
1964
— Notas prévias sobre a geologia de Trás-os-Montes oriental. 6. Sur quelques caractè-
res pétrographiques et structuraux de l’ unité de Morais. Sep. («Boletim da Sociedade
Geológica de Portugal», 15.2: 149-156. Lisboa, 1964, 1 carta geológica da região de
Morais, desd.), Lisboa, 1964.
Descrição da respectiva fácies e comunicação da descoberta do acidente tectónico
ENE-WSW conhecido por falha de Morais.
1966
— Géologie sommaire de la région de Morais (Trás-os-Montes, Portugal). «Leidse- geo-
logische Mededelingen», 36: 301-304. Leiden, 1966.
«Contribuciones a la primera reunion sobre Geologia de Galicia y Norte de Portu-
gal», 1965.
1967
— Les brèches tectoniques dans les unités de Bragança et de Morais (province de Trás-
-os-Montes, Nord-Est du Portugal). Sep. («C. R. Ad. Sc. Paris», 264: 233-236. Paris,
1967), Paris, Gauthier-Villars, 1967, 4 p., il.
— L’ unité de Bragança (Trás-os-Montes, Portugal): métamorphisme et tectonique. Sep.
(«C. R. Ad. Sc. Paris», 266: 540-543. Paris, 1967), Paris, Gauthier-Villars, 1967, 4 p., il.
1968
— Note préliminaire sur la géologie de l’ unité de Bragança. Ses relations avec l’ unité
de Morais et le contexte régional. Sep. («Boletim da Sociedade Geológica de Portugal»,
16.3: 221-226. Lisboa, 1968), Lisboa, 1968.
— Considérations sur le métamorphisme blastomylonitique dans l’ unité de Bragança
(Trás-os-Montes, Portugal): position tectonique des complexes granulitiques Nord-
560
portugais. Sep. («Annales Université» et «A. R. E. R. S.», VI: 71-76. Reims, 1968),
s. l., 1968, 8 p., il.
1972
— Les complexes polymétamorphiques precambriens de Morais et Bragança (N.-E. du
Portugal): Etude pétrographique et structurale. Lisboa, Ministério da Economia,
Direcção-Geral de Minas e Serviços Geológicos, Serviços Geológicos de Portugal,
1972, 192 p., 57 grav., 12 est., 8 desd. Memória 20. (UCBG, 6-9-18-50).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2005
— Dues cuntas: 1 — La çfréncia son pequeinhos géstios 2 — L cardo fui la teçtemunha.
“Unearta”, 4.39: 7, página “Mirandês, a outra língua …”. Agualva, 2005. Março.
2007
— La quadrilha de Bastian Chancas. Blogue “Quien cunta ua cuonta…”, 2007. 09. 15.
http://cuontasmiradesas.blogspot.com/
— La grandura dun delor. Blogue “Quien cunta ua cuonta…”, 2007. 11. 19.
Começa: “Apuis dun die de sementeira, dar uns tragos na bota de bino era l que l mais
de las bezes fazie, un bun modo d’atamar la secura i amolhecer l’aspereç de las gorjas.
561
Mas naquel die nun era solo dua pinga qu’el percisaba. Sentie la falta d’algue cousa
mais fuorte para aplaquiar aquel oupor lhougo a la nacença. Palpitaba-se-le, pulas bentas
que traie, que tenie ganas de s’anroscar i anrodilhá-lo, birando-lo cumo se fai a las
tripas de ls cebados apuis la matáncia, para assi fazer del un paçpalho”.
2008
— Fui an Purros. (Cuonta). Blogue “Quien cunta ua cuonta…”, 2008. 01. 16.
Começa: “La senhora Ritinha, era assi coincida por ser mulhier dun tiu que tenie ua
Quinta fuora de l’aldé i hardou bienes que l tornórun l home mais rico de Purros.
Habisse eilha casado cun tiu Raposo i serie Rita ou, quien sabe, Ritica, que inda queda
mais abaixo, cumo las demais que habie ne l pobo, i nun éran poucas. L senhora, atado
al rabo de l nome fidalgo, era lhougo mandado a las ourtigas, mas agora podie gober-
nar dues buiadas, ua na Quinta de las Fornalhas, adonde ponie uns probes cuitados
de quinteiros, i outra tocaba-la eilha mais l home. Arrodeada de criados, que l’atu-
rában an pagas de l quemer i de l bestir, yá se podie antitular i amprouar cun un nome
mais xique […]”.
— Daprendizes de cuntrabandistas Ua cuonta de … Blogue “Quien cunta ua cuonta…”,
2008. 03. 16.
Começa: “L mais deilhes esse die fui la purmeira beç que spormentórun essa atebi-
dade, que s’ambolbírun naqueilha abentura. Cuntrabandear. Íren a ser buieiros ou
pastores, apanhar uas nabiças ou ferranha, scabar uns balados ou regar las lheiras na
huorta zgalhar un frezno pa la cria s’aquemodar culas fuolhas, todo isso eilhes fazien
bien i até le custaba menos que comer uas anguças d’antramoços nun die de bino dado.
Mas botáren-se a camino d’Alcanhiças a mercar cousas que éran bedadas i alhumbá-las
para casa? Esso nunca l habien feito. Essa façanha nun sabien eilhes armar, nun fazie
parte de sues bidas, nun stában afeitos, nun tenien calho, naide ls habie ansinado. /
Daprendírun de sous pais i armanos mais bielhos a armar costielhas, lhaços als coneilhos,
lousas an niales de perdizes. Mas de cuntrabando, eilhes solo sabien que habie pessonas
que fazien disso un modo de bida […]”.
— Por mor de Lucrécia Ua cuonta de … Blogue “Quien cunta ua cuonta…”, 2008. 05. 01.
— Metie ls bês i carregaba ne ls chés. Blogue “Quien cunta ua cuonta…”, 2008. 10. 19.
http://cuontasmiradesas.blogspot.com/
Extractamos do parágrafo final: “Fúrun percisos muitos anhos, fui perciso muitos
studiosos arreparar ne l que J. L .de Vasconcellos dixo i screbiu para que naide bol-
bisse a fazer caçuada de la mie lhéngua mai. Assi you fusse pa la tropa hoije, i sabisse
l que sei i nunca naide iba a fazer caçuada de l miu falar. Iba, cun muita proua a dezir
a to l mundo que la lhéngua que falaba era mirandesa, que ye ua lhéngua romance
salida de l lhatin, falada tamien nun cacho de pertual, pul pobo de las aldés de l
cunceilho de Miranda de l Douro i alguas de l cunceilho de Bumioso, ne l çtrito de
Bergáncia, i […]”.
2009
— L oulor de la fornada (ua cuonta de Faustino Anton). Blogue “Quien cunta ua cuonta…”,
2009. 03. 12. http://cuontasmiradesas.blogspot.com/
562
Extractamos: “[…] Se hai oulores que de bien temprano ampeçamos a coincer, cumo
l oulor salido de l lhume de scobas i galhas, a forno barrido i a cinza, a farina penheirada,
a farelos, a pan nuobo de moletes i fogaças, a cunsuolo de fartura, estes son alguns
deilhes. De l mesmo modo tamien fúrun siempre ls mesmos géstios, la mesma antrega,
la mesma postura, la mesma deboçon para que eilhes sálen. Bundarie arreparar ne l
que eilha iba a fazer esta tarde i saberiemos al que siempre fizo sue mai i sue abó
quando amassában, éran géstios hardados, géstios copiados, géstios ciertos i sante-
ficados que passórun ne ls tiempos duas pa las outras cumo íban a passar uas quantas
quartas de farina pulas penheiras […]”.
— Nuobas fábulas mirandesas i cuontas sacadas de la bida. Edição/reimpressão. Editor:
Zéfiro, 2009, col. An Mirandés, 74 p., capa il. color.
Citamos os títulos das “fábulas” e das “cuontas”: Fábulas: L fumo i l lhagarto; Ls miedos
dun picanço; L’ ambeija dun sapo; L pardal i l mielro; La pega rabuda; L ranico que
querie ser bolador; L porblema de l rato; La bielha fuonte i la cántara; L lheiron i l
lhagarto; L batizado de l raposico; Ratico sien nome; Martelheiro; L lhion, l lhobo i l
beche. Cuontas sacadas de la bida: Daprendizes de cuntrabandistas; La quadrilha
de Bastian Chancas.
Ref.: “JNordeste” publica duas fábulas na edição http://www.jornalnordeste.com e por-
ventura outras noutras edições; Antonho Carrasqueiras, “L lhibro de tiu Foustino”. blogue
“Frolesmirandesas”, 2009. 08. 24, “Testo de l “Forun: www.nialdelaboubielha.org”.
De http://www.zefiro.pt/livro_nuobasfabulasmirandesas.htm (Amadeu Ferreira)
extractamos: «Faustino Anton ye talbeç l mais perdutibo de ls nuobos scritores miran-
deses. Spertando pa la scrita cumo aluno de ls cursos de la Associaçon de Lhéngua
Mirandesa, an Lisboua, Faustino Anton trai arriba la sue lhéngua, yá muitá amarfanhada,
cula fuorça daqueilhes manadeiros an que l’auga sal a gargalhon, a eilha benindo
agarradas cantigas de las antranhas de la tierra, neste causo de las funduras de l tiempo
an que fui pastor por tierras de Miranda, ne ls anhos 50 i 60 de l seclo XX. / Faustino
Anton ye un de ls repersentantes dua amportante tendéncia de la lhiteratura mirandesa
atual: la necidade de ajustar cuontas cul tiempo de silenço que anhos madraços le
amponírun, la necidade de cuntar, na purmeira pessona i nó pula boca de outros, sue
stória i la de ls sous, de resgatar ua bida […]».
2010
— Palumbares. “JNordeste”, 2010. 10. 12, p. 25-26, “La Fuolha Mirandesa Tierra,
Giente i Lhéngua”.
— L nuobo nunca se dou mal cul antigo: respeitar l património. “JNordeste”, 2010. 10.
19, p. 25, “La Fuolha Mirandesa Tierra, Giente i Lhéngua”, 1 grav. + retrato.
2011
— “A rasca”. ‘Mensagem’ “puosta por faustino.antão an 3/01/2011” (ao alto, “01/03/11”.
http://frolesmirandesas.blogspot.com
Incipit: “Quien de nós ne ls redadeiros tiempos nun ten oubiu la spresson “a rasca” ou “a
la rasca», spresson lhigada a las geraçones mais nuobas, que, e a miu ber, puis nun sou
antendido nestas cousas, ye defrente de geraçon rasca. / Estas spressones, son muito
563
ousadas i bien conhecida puls mirandeses, rebélan stados d’alma, situaçones an que un
se biu, amentando agora muito neilhes i sendo por bias de las nuobas geraçones, tamien
mos diç qual ye stado queilha s’ancuntra. / Ancuntra-se zanimada, a cuntas cun por-
blemas grabes […]”.
Continua (damos os diferentes títulos): Uma poesia, sem título, começando: “Assi
talbeç to ls dies: / Dezíssen l tou nome” (versos 1-2); “Para alhá de las muitas birtudes
que ten esta [sic] sítio — blogue-froles mirandesas”; “Repuosta maldita…”; “Abertura
de la sposiçon de scultura de José António Nobre”, 5 grav.; “Mais ua buona cuntribuiçon
pa la dibulgaçon de la lhéngua mirandesa”, 6 grav.; “Nun hai denheiro que pague”, 1
grav.; “Parabienes Torre Eiffel (Tour Eiffel)”, 2 grav.
E, numa outra página: “Salimiento de lhibro”, 2 grav.; “La lhuita”, 2 grav.; “Reberdegar”,
2 grav. — sobre ‘la salida dun nuobo disco todo el feito, tocado i cantado por personas
de l Praino’; “L carácter anternacionalista de l pobo pertués”; “Naide triunfa solico”;
“Cuonta”, 2 grav.; “Aranheiras”, 5 grav.; “La fuonte de Ls Raposos”, 4 grav.; “Ls anjos
tamién chóran”, 1 grav.
E ficamo-nos por aqui, porquanto, para chegar ao fim, teríamos muito que andar.
— Representado com os textos L pardal i l mielro e L ranico que querie ser bolador in
Ernesto RODRIGUES e Amadeu FERREIRA (coordenadores), “A terra de duas línguas
– Antologia de autores transmontanos”. Editor: Academia de Letras de Trás-os-Montes,
Instituto Politécnico de Bragança, Associação das Universidades de Língua Portu-
guesa. Bragança, 2011, p. 527-530.
564
tizações, publicações futuristas. E nasceu o primeiro jornal (mais tarde fui director dum semanário na cidade) e
um teatro gilvicentino com meus irmãos (éramos sete), na grande loja-da-lenha, com a assistência da família e
vizinhos, bilhetes vendidos a preço-de-feira. Uma oficina de entalhador […]». Um pouco longo?! Devíamos sê-
-lo bem mais: «[…] E fui, uma vez independente, vivendo do professorado efectivo na Afurada (na foz-do-Rio-
-Douro). E aos poucos, continuando a frequentar a Escola de Belas-Artes do Porto. Independência que norteou
a minha vida de artista. Na escola a amizade e a riqueza de convívio e conhecimentos de Mestre Dórdio Gomes
e dos condiscípulos Júlio Resende, Manuel Guimarães, Israel Macedo, Maria e Rosa Moutinho, Amândio Silva…
Professor, ao diante, do Ensino Técnico e da Escola de Arte Aplicada, em Guimarães e Lisboa, de 1942 a 1948.
Trabalhei em grandes painéis de mosaico, azulejo e mármore gravado a ouro, nas basílicas de Damasco (Síria)
e Nazareth (Israel). È costume dizer-se: ir a Roma e não ver o Papa. Em 1951 parti, a seguir à inauguração duma
exposição individual no Museu […]». (http://expressodasartesplasticas.blogspot.com/search/label/ANT%C3%93-
NIO-LONO, reeditando a Galeria Vieira Portuense). (Corrigiram-se dois ou três pequenos/grandes lapsos).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1984
— Um solar de Trás-os-Montes. «Correio da Manhã», 1984. 07. 13.
Solar em Selores, Moncorvo.
— O convento de S. Francisco de Guimarães. O convento de S. Francisco de Bragança.
«Brigantia», 4.3: 335-338. Bragança, 1984, 1 grav.
1985
— “A casa e o tempo. A Cidadela, núcleo amuralhado de Bragança”. “MB”, 1985. 02. 01,
p. 1 (chamada) e 6, 1 grav. (António-Lino).
— Como os homens, os povos só morrem quando são esquecidos. Em memória do Abade
de Baçal. «Brigantia», 5.2/4: 561-567. Bragança, 1985.
1986
— Homenagem ao Abade de Baçal. “MB”, 1986. 07. 11, p. 6, 1 grav. — Incipit: “Há muito
tempo que ando procurando um desenho que fiz em Baçal em 1935, dois anos antes
de ingressar na Escola Superior de Belas-Artes de Porto e que gostaria que ilustrasse
esta homenagem ao Abade de Baçal. O desenho, duns gatos […]”.
1988
— História dramática dum solar transmontano. «Brigantia», 8.3/4: 29-33. Bragança, 1988.
A “história” do solar de Selores, Carrazeda de Ansiães.
— Uma dívida de Bragança para com a memória do Abade de Baçal cumprindo uma sua
vontade expressa. “MB”, 1988. 08. 12, p. 5, sec. “Baçália”. — Apelo à reedição de “A
Restauração de 1640 no distrito de Bragança”, “agora que foram reeditados os onze
volumes” das “Memórias”.
1990
— Uma imagem do Crucificado já envolta em lenda «MB», 1990. 08. 24, p. 6, 1 grav.
«Imagem» do convento de S. Francisco, Bragança.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
“Brigantia”, 4.3: badana da capa. Bragança, 1984. Jul./Setembro. // “Dicionário cronoló-
gico”, 4: 547-548. Lisboa, 1998. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 631-632, “Veiga,
565
Beatriz de Jesus Pires da”. // «GEPB», XXXVIII: 430 e XXXIX: 943, «Lino Antonio». //
O grande livro dos portugueses, «António-Lino», p. 53. // Flórido de VASCONCELOS,
António-Lino Pires da Veiga Ferreira Pedras. «VELBC», 2: 639-640. Lisboa, 1964.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1923
— Guerra Junqueiro. «PJ», 1923. 07. 12, p. 1.
1925
— Telas trasmontanas. No moinho. «Seara Nova», 2.60: 235-237. Lisboa, 1925. 11. 14.
1943
— Colonisação trasmontana. «Clube Trasmontano de Angola» (Luanda), 1943, s. p., il.
1945
— Luciano Cordeiro. «PJ», 1945. 07. 21, p. 1.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 193-194. // O grande livro dos portugueses, p. 189,
com retrato.
ANTUNES, António
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2001
—, Ana R. LOPES, Paula ALVES e Victor CHAVES, O contrabando na zona rural trans-
fronteiriça do concelho de Miranda do Douro. “El Filandar / O Fiadeiro”, 13: 48-
-52. ?, 2001.
566
ANTUNES, Isabel Margarida Horta Ribeiro
?, 1970. 11. 14
Com doutoramento (e nada mais nos permire transpor para aqui o «Curriculum Vitae» que estamos seguindo,
datado de 27 de Novembro de 2008).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2008
—, I. M. H. R. ANTUNES, M. E. P. GOMES, A. M. R. NEIVA e A. RODRIGUES, Con-
taminação de águas associadas a mineralizações de W de Fonte Santa, NE Portugal.
«Actas do V Seminário de Recursos Geológicos, Ambiente e Ordenamento do Territó-
rio». Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Vila Real (Portugal), 2008, p. 73-78.
— e outros (3, M. E. P. GOMES, I. M. H. R. ANTUNES, P. B. SILVA e A. M. R. NEIVA),
Geoquímica do granito, filões de quartzo com scheelite e águas da mina abandonada
de Fonte Santa (NE de Portugal). “Livro de Resumos do Congresso de Geoquímica
dos Países de Língua Portuguesa”. Cabo Verde, 2008, p. ?.
ANTUNES, José
Benavente (Santarém), 1963. 09. 19
Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, é investigador, filósofo, conferen-
cista e professor de Filosofia da Nova Acrópole. É autor de numerosos artigos e colaborador do projecto “Os
grandes Enigmas de Portugal».
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2007
— História e simbolismo na terra mágica de Ansiães. Paulo Alexandre LOUÇÃO, Jesús
CALLEJO e Tomás MARTÍNEZ, “Lugares mágicos de Portugal e Espanha”. Ésquilo
Edições & Multimédia, Lda. Lisboa, Novembro de 2007, p. 169-172, 2 grav. color.
— Cachão da Rapa: um enigma na arte rupestre. Idem, idem, p. 173-177, 3 grav. color.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1978
— O quartel que Bragança perdeu. «DN», 1978. 11. 13, 3º caderno («Reportagem»), p. 25,
fotos de Fernando Farinha.
567
I — Comissão de luta pró-unidade militar; II — A «linha do Texas para Bragança
City»; III — Os campos submersos na letargia semifeudal; IV — A «massa cinzenta»
e o minério de Moncorvo; V — O Quartel de Bragança na drenagem do Exército;
VI — A conversa decisiva com Ramalho Eanes; VII — A «independência» do Nor-
deste Transmontano.
— Bragança, uma ‘guerra’ sem quartel ? “DN”, 1978. 11. 17, p. 18, c. 1-5.
— O dia em que Sacoias viu a luz eléctrica. «DN», 1978. 11. 28, c. «Regiões», p. 13.
ANTUNES-FERREIRA, Nathalie
«Sou formada em Antropologia (especialização em Antropologia Biológica, UC, 1998), Mestre em Pré-História
e Arqueologia (dissertação na área da Antropobiologia, UL, 2003) e doutoranda em Antropologia Biológica na
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. / Sou docente no Instituto Superior
de Ciências da Saúde Egas Moniz e na Escola Prática da Guarda Nacional Republicana e investigadora do
Centro de Investigação em Antropologia e Saúde (CIAS, UC). / Iniciei em 1998 actividade profissional na área
da Antropologia Biológica, tendo colaborado em diversos projectos e investigações. Fui também convidada a
integrar o Torre de Palma Archaeological Project, na categoria de Assistente de Investigação em Antropologia
Física, conduzido pela University of Louisville, Kentucky (1999-2000). Tenho, igualmente, coordenado interven-
ções em necrópoles, nas quais fui a responsável científica pelas exumações e estudo do material biológico. / Fui
assistente do Prof. Doutor Armando Santinho Cunha no Serviço de Antropologia Física e Criminal do Instituto
de Medicina Legal, delegação de Lisboa, colaborando com este em diversos exames antropológicos. Destaco a
participação, na qualidade de antropóloga forense, nas transladações dos Cemitérios da Aldeia da Estrela (Moura)
e de Macedo de Cavaleiros. / Tenho publicado artigos em revistas científicas (por exemplo, “Paleobiologia
de grupos populacionais do Neolítico final/Calcolítico”, Ed. Instituto Português de Arqueologia, 2005) e sou
co-autora da obra “Antropologia Forense”, Quid Juris, 2008. / Apresento regularmente comunicações científi-
cas em Encontros, Jornadas e Colóquios nacionais e internacionais». (Do convite para o lançamento do livro
«Intervenção em grupo com crianças e jovens de pais divorciados»; reedição virtual, http://www.cefipsi.com/
nathalie-antunes-ferreira/, com leves alterações formais. Com retrato).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2003
— e Carlos Alberto Santos MENDES, A necrópole medieval do Sobreirinho. “Terras
Quentes”, caderno 2: ?. 13, ?., ? p. ?-?, prof. il.; “Al-Madan”, 2ª s., 13: 137-139, il.
Almada, 2003. Julho; on-line “http://www.terrasquentes.com.pt/content.aspx?id=42
(Consulta: 2010. 03. 12).
Transcrevemos o resumo: “Este artigo tenta sintetizar os resultados obtidos nas cam-
panhas de 2003 e 2004 neste arqueosítio. Sande Lemos assinala a existência de duas
sepulturas no “Bovo de Comunhas” com fundos, paredes e coberturas constituídas por
lajes de xisto, atribuindo-as ao período medieval. / Toda esta informação foi possível
confirmar, sendo detectadas e escavadas duas sepulturas em 2003, estando uma delas
(sepultura 2) ainda parcialmente intacta contendo restos osteológicos. Os métodos
construtivos são elaborados. / Na campanha de 2004, escavou-se mais uma sepultura,
encontrando-se totalmente violada, com algumas placas de xisto ainda “in situ”, detec-
tou-se ainda a existência de duas outras (prováveis) sepulturas não sendo possível
568
intervencioná-las. Alargou-se a escavação em área na expectativa de se encontrar
alguma estrutura de edificado sendo os resultados negativos”.
2008
— e Armando Santinho CUNHA, Antropologia forense. Prefácio: Jorge Soares. Lisboa:
Quid Juris, 2008, 160 p.
APRENDIZ
Felgueiras (concelho), 1901. 04. ? — Armil, 1968. 01. 31
Pseudónimo do P.e António de Barros da Rocha Carneiro, que foi professor do Seminário de Vinhais, «durante
um quarto de século», e investigador da flora local.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1962 / 1967
— Toponímia e cursos de água. Vale de Álvaro. «MB», 1962. 09. 28 (a 1967. 09. 22).
Indicamos os topónimos e cursos de água estudados, nem sempre do distrito (entre
parêntesis, o respectivo mês e dia de publicação):
1962 — Vilar de Ossos (10. 05); Candedo e Candoso (10. 19); Vila, Vale e pilriteiros
(10. 26); Vila de Ala (11. 16); e Vale do Conde (11. 30).
1963 — Vila Boa de Ousilhão (01. 04); Castro de Avelãs [01. 18. Ver, na edição de
02. 15, p. 5, José Augusto CARNEIRO, “A propósito de Castro de Avelãs”)]; Vilar do
Rei (01. 25); Avelãs e Castro (04. 05); Vila Franca (04. 19); Marave e Marvila (07. 05);
Vale de Mouros (07. 12 e 26); Sá-Mil e Sá-Bor (08. 02); Rica Fé (08. 09); Rio Miranda
(09. 13); Póvoa (09. 20); Vila Pequena (10. 25); Peneda e Aveleda (11. 08); La Trabe
(11. 15); Vale do Castelo (11. 29); Serra de Nogueira (12. 06); Ariz e Alhariz (12. 13).
1964 — Iconoclasta do Norte (01. 31); Amarantas, isto é, Ama-Ara-Anta (02. 07);
Rapa e Raposeira (02. 28); Portugal (03. 20); Pietralata e Prelada (03. 27); Anda,
Unda, Onda (04. 03); Tara Alca (04. 10); Mel e Melhe (05. 01); Vila Velha (05. 08);
Lavandeira (05. 15); Vila Chã (05. 22); Vila Meã (05. 29); Souto (06. 05); Nava e
Návia e Nova (06. 12); Carvalha (06. 19); Ava e Uva (07. 03); Soeima (07. 10);
Carregosa (07. 17); Latassa e Latães (07. 24); Azinhoso (07. 31); Afanes e Ifanes (08.
07); Avantes e Avintes (08. 14); Cete e Cetinho, Cedães e Cedainhos (09. 18); Civitas
Genestosa e Vale Gestoso (10. 02); Cidadelha (10. 09); Carrazedo (10. 16); Fadagosa
(10. 30); Boucelo e Vouzela (11. 20); Vale da Sancha (11. 27); Gándia e Gúndia (12. 11);
Gonça (12. 18); e Bara Gança (12. 25).
1965 — Araúja (Horta da Vilariça) (01. 01); Uz (01. 08); Aguieira Velha (01. 15);
Ornos e Fornos (02. 05); França e Bragança (02. 12); Rego da Vide (Ava, Avita,
Avide) (02. 19); Torre de Dona Chama (02. 26); Vilar de Ouro (03. 12); Variz (04. 02);
Candaira e Candeeira (04. 23); Matela e Paradela (04. 30); Amedo e Guadiana (05.
07); Mauro e Mourel (05. 21); Cova da Lua (06. 04); Cidacos e Avidagos (06. 11);
Zava e Zaviana (08. 27); Una, Luna, Lua (09. 10); Álvaro e Aura (09. 17); Noceda e
Nozedo (10. 08); Franco (10. 15); Para, Pará, Parada (10. 29); Vale de Covo (11. 05);
Calvelhe e Alvelhe (11. 19); Lande e Landedo (12. 03); e Coelhoso (12. 10).
569
1966 — Canelas e Qintanas (01. 07); Ica, Acana, Izeda (01. 14); Gandariças (01. 21);
Valtorno e Torneiros (01. 28); Baça, Baçal, Baceiro e Conlelas (02. 04); Algueira e
Algoso (04. 08); Vila dos Sinos (04. 15); Vilarelhos e Arelho (05. 06); Veiga e Zava
(05. 20); Gaviães e Ozane (06. 10); Noce, Noceda, Nucária (07. 01); Vieiro e Vieira
(07. 08); Zoio (07. 15); Vilarinho da Castanheira (07. 22); Candoso e Candosa (08.
05); Uraza, Urazeda, Carrazeda (08. 26); Rica Fé (09. 23); Nomes visigóticos (11.
18); Além (12. 02); Asse-Ante-Ulla-Ano (Santulhão < Sanctus Julianus ?) (12. 23); e
Certis, Certo, Cércio (12. 30).
1967 — Tesinho de Ferreiros (01. 20); Rio Sabor (02. 10); Benquerença (03. 03); Al-
-Macedo e Cave-Alleiros (03. 17); Mena e Mem Corvo, Pancorbo e Moncorvo (05. 05
e 06. 30); Afra-Eixo-de-Spa-Ata-Aca-Inta (07. 21); Parra, Barra, Barrosas, Fontes
Barrosas (08. 25); Lagoaça (09. 01) e Vale de Madeiro (09. 22).
1990
— «Cartas do padre António de Barros da Rocha Carneiro ao professor José Manuel
Landeiro», com introdução (e organização) de Eduardo Carvalho. «Brigantia», 10.4:
143-161. Bragança, 1990.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
«MB», 1968. 02. 02 e 09, com retrato — notícia necrológica e artigo, por “Amigo agrade-
cido P.”, «A última lição de um grande mestre».
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1929
— Sindicância à Comissão de Iniciativa da Figueira da Foz. Relatório e Parecer. [s. l.:
s. n.] Figueira da Foz, Tip. Popular, 1929. (BNL, 10298 /22 V). (Na BNL, segundo
Net, Guilherme).
1965
— O General Adriano Beça. «AB», 2ª s., 17: 14-16. Bragança, 1965.
1967
— O Engenheiro José Beça. «AB», 3ª s., 7: 10-12, com retrato (José Beça). Bragança,
1967.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 53. // «GEPB», IV: 410, «Beça Aragão, Gilberto Magno
de», com retrato. // Quem é alguém, p. 113, “Beça de Aragão, Gilberto”.
570
ARANHA, Francisco Xavier
«Bragançano e da família Ochoa», 1692. 04. 14 — (Olinda, Brasil?), 1771. 10. 05
Bispo de Olinda, Pernambuco, …
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
Ver ALVES, na bibliografia referida.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 4: 593-594, 7: 613 e 8: 79-84.
ARANHA, José T.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2000
— e outros (3, Paulo F. MACHADO, Manuel J. MARQUES e Carlos P. MARQUES),
Estudo da mancha de sobreiro do concelho de Mirandela com recurso a um sistema
de informação geográfica. «Congresso mundial do sobreiro e da cortiça» [Santa Maria
da Feira]: [APCOR – Associação Portuguesa de Cortiça], [2002], p. 568-575.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1924
— Dr. António Cardoso de Menezes – Bosquejo duma vida modêlo. Lido na sessão de
homenagem prestada pela Escola Nacional de Agricultura de Coimbra a 26 de Outubro
de 1924. Porto, 1924, 72 p., 1 grav. (retrato de ACM).
1953
— Conferência na sessão inaugural das Festas Comemorativas do 1º Centenário do Liceu
de Bragança (1953. 12. 01). “MB”, 1953. 12. 04 (p. 3 e 4) e 11 (p. 2).
Faz referência a Abílio Beça, Francisco Manuel Vaz, Pires Vilar, etc.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 6: 4-5 e 7: 29. // “Notícias de Mirandela”, 1966. 12. 11, p. 3 — Necrologia. //
José Clemente Sanches Dias PEREIRA e Luís Gaspar CABRAL, Escola Agrícola de
Coimbra: sua história. Parte I (1887-1937). Coimbra, 2002, p. 176-177, com retrato.
571
ECOS DA IMPRENSA
“DL”, 1953. 11. 27, p. 9, c. 4 — Notícia de que discursará na sessão comemorativa do 1º centenário do Liceu
de Bragança, a realizar dia 1 de Dezembro, nesta cidade.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1889
— Regulamento para a cobrança e fiscalização dos impostos indirectos municipaes do
concelho de Bragança. Porto, 1889, 75 p. e 5 f. de modelos. — Foi aprovado em sessão
da Câmara de 1889. 03. 09.
— Guia das juntas de parochia ou instrucções por onde se devem regular as corporações
parochiaes no desempenho das suas funções. Porto, 1889, 191 p., 1 modelo de contas
paroquiais e 1 de erratas.
1891
— Codigo de posturas municipaes do concelho de Bragança. Bragança, Typografia Bra-
gança, Rua Direita, 1891, 167 p.
1909
— Oliveiras bicais. «Agricultura Transmontana», 1.18. Mirandela, 1909. Abril. — Refe-
rências à Vilariça e a Izeda.
— Oliveira verdial (Quebrançosa da Vilariça). «Agricultura Transmontana», 1.19. Miran-
dela, 1909. Maio.
— Oliveira cordovil. «Agricultura Transmontana», 1.20. Mirandela, 1909. Maio. —»A
difusão desta oliveira poderia produzir uma profunda transformação na agricultura da
terra quente […]».
— A oliveira lentisca. «Agricultura Transmontana», 2.26. Mirandela, 1909. Agosto.
Extractamos: “[…] a oliveira verdeal da Vilariça é a redondal da margem direita do
Tua; a oliveira verdeal do Tua é a quebrançosa da Vilariça; a oliveira cordovil do sul
de Mirandela é a que […]”.
— Abusos no pastoreamento. “Agricultura Transmontana”, ?: ?-?. ?; “O Trasmontano”
(suplemento ao nº 18 de “IT”), 2: 42-43. Porto, 1909. Junho.
1910
— Duas observações sobre o livro do Rev.do Reitor de Baçal. «O Nordeste», 1910. 05. 27.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 6: 1 e 3, 7: 29, e 10: 690. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 53. // Fernando
MOREIRA, Araújo, Álvaro de Mendonça Machado de. Maria Filomena MÓNICA, (dir.),
572
«Dicionário biográfico parlamentar 1834-1910», vol. I (A-C). Imprensa de Ciências Sociais,
Assembleia da República, Lisboa, 2004, p. 203.
ECOS DA IMPRENSA
“Correspondencia de Coimbra”, 1873. 07. 20, p. 3, c. 3 — Lista dos bachareis em Direito, da qual consta, entre
outros do distrito (9), o nome deste A., formado com 13 valores.
BIBBLIOGRAFIA ACTIVA
1965
— A propósito duma monografia: Barbudo, berço do 1º bispo de Bragança. “O Vilaver-
dense” (228), 1965. 04. 04.
1988
— e Fr. António FERNANDES, Santo Ambrósio. A romagem do Nordeste. História das
suas origens e subsídios para a história de Vale da Porca e Salselas. Braga, 1988, 152
p., il., capa il. color.
Ref.: «MB», 1988. 08. 19, p. 5, sec. «Baçália», il.
1988
— e António FERNANDES, Santo Ambrósio: a romagem do Nordeste. II Parte [apenas
de Sousa Araújo] Subsídios para a história de Vale da Porca e Salselas. Braga, 1988,
152 p., il. (pertencem à 2ª parte as 97-150.
— Santo Ambrósio. A romagem e a monografia. «MB», 1988. 08. 05, p. 8 e 11, 1 grav.
«Vêm estas considerações a propósito da Romagem ao Santuário de Santo Ambrósio
e duma publicação monográfica que leva por título Santo Ambrósio. A romagem do
Nordeste […]».
573
ARAÚJO, Arnaldo
Gondomar, 1925. 04. 02 — ?, 1988 (ou 1996 como também já encontrámos?). 12. 18
Terminou o curso superior de Arquitectura na Escola de Belas Artes do Porto em 1954.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1962
—, Octávio L. FILGUEIRAS e Carlos Carvalho DIAS, Arquitectura popular em Portugal.
Sindicato Nacional dos Arquitectos. Lisboa, 1961-1962, 2 vol., XV+351+(24) e
376+(24) p., il., resp.
Ao nosso caso interessa o vol. I, ‘zona 2’, p. 113-215, compreendendo toda a provín-
cia de Trás-os-Montes, a parte oriental do Minho e o norte da Beira Alta.
1963
— Formas de habitação rural, norte de Bragança. «Colectânea de Estudos de Habitação»
(Edição policopiada de «Habitações Económicas», Federação de Caixas de Previdên-
cia), 1963. Janeiro, 48 p.
— Recuperação das aldeias do concelho de Bragança. «Colectânea de Estudos de Habi-
tação» (Edição policopiada de «Habitações Económicas», Federação de Caixas de
Previdência), 1963. Março, 12 p., com anexos.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1942
— Estudo dos maciços terrosos e dos suportes. Muros de suporte, fundações, silos. Porto,
Edições Lopes da Silva, Imp. Portuguesa, 1942, 329 p., 102 figuras.
1943
— Princípios gerais da teoria matemática da plasticidade e sua aplicação ao cálculo das
peças prismáticas. Dissertação para doutoramento em Engenharia Civil, na Faculdade de
Engenharia da Universidade do Porto. Porto, Imprensa Portuguesa, 1943, 202+(1) p., il.
— Curriculum vitae de Francisco Jacinto Sarmento Correia de Araújo, engenheiro-civil
pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Porto, 1943, 23 p.
1945
— Os vigamentos cruzados ortogonais. «Engenharia», 3. Porto, 1945. Dez.-1946. Janeiro.
1954
— O método dos deslocamentos dos nós (Gehler), do prof. Bomfim Barreiros. «Engenha-
ria», 17: ?. Porto, 1954. Fev./Abril.
574
1956
— Associação Internacional de Pontes e Estruturas. I. Solicitações das pontes e das estru-
turas. b. Comportamento dos materiais e das obras sob cargas dinâmicas (vibrações,
fadiga, choque). Relatório Geral. Associação Internacional de Pontes e Estruturas. V
Congresso. Sep. («Publicação Preliminar», Portugal, 1956). Lisboa, Composto e Impresso
por Ramos, Afonso & Moita, L.da, 14 p. (BNL, SA 17728/2 V).
Título e subtítulo, bem como resumo final, também em francês, inglês e alemão.
1957
— Classificação das solicitações das pontes. «Engenharia», 12.22: 5-6. Porto, 1957. Janeiro.
1958
— Prefácio a João da Cunha de Araújo SOBREIRA, A análise de estruturas pelo método
de relaxação. Porto, Emp. «Diário do Porto», L.da, 1958. (BNL, SA 20890 V).
1967
— A computação linear e o cálculo das estruturas. Sep. (“Técnica”, 367: 355-372. Lisboa,
?), Lisboa, 1967.
Títulos não (totalmente) localizados
— Cálculo das estruturas no espaço pelo método de Cross. «Engenharia», 1. Porto, 1945.
— Coberturas onduladas de betão armado com os bordos livres. «Engenharia», 11/12:
?. Porto, 1950. — Classificação das sobrecargas das pontes de estradas. — Estudo
experimental das linhas de influência das construções hiperstáticasplanas. Sep. (Revista
da Faculdade de Engenharia”), Porto, 1940; — Flexão desviada em peças de betão
armado. Sep. (“Revista da Faculdade de Engenharia”), Porto, 1937. — Resistência
dos solos.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
«AB», 4ª s., 2: 28. Bragança, 1968. Março. // ALVES, 11: 615. // “Enciclopédia VERBO,
Edição século XXI”, 3: 39. Lisboa/São Paulo, 1998. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1:
54. // «GEPB», XXXVIII: 476-477, «Araújo, Francisco Jacinto Sarmento Correia de». //
JOMAR, Professor Engenheiro Correia de Araújo. «Nordeste», 24: 17-18. Bragança,
1968. Fevereiro. // «MB», 1971. 07. 30, p. 1 e 2, e 1982. 12. 10, p. 8 (homenagem pós-
tuma). // Quem é alguém, p. 231-232, “Correia de Araújo, Francisco Sarmento”.
ECOS DA IMPRENSA
“MB”, 1982. 12. 10, p. 8 — Breve notícia de uma homenagem póstuma, por parte da Faculdade de Engenharia
do Porto, de que foi professor — “cerimónia que terminou com o descerramento de uma lápide atribuindo o seu
nome à sala em que habitualmente dava aulas”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1966
— Economia da produção de amêndoa na região do Douro. Elementos para uma solu-
575
ção cooperativa. Relatório final de curso apresentado em 1965 ao Instituto Superior
de Agronomia. Lisboa, 1966, 320+VI p.
1968
— As amêndoas da região do Douro. Classificação comercial. «Nordeste», 25: 7-8. Bra-
gança, 1968. Março/Abril.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1957
— e A. Carlos de SOUSA, Disponibilidades de capitais. (II Congresso dos Economistas
Portugueses). Instituto Nacional de Estatística. Centro de Estudos Económicos. Lisboa,
1957, 22 p.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
«Anais da Assembleia Nacional e da Câmara Corporativa» (IX legislatura). 1ª sessão
legislativa” 1965-1966. Lisboa, 1968, p. 597, com retrato. // João Carlos OLIVEIRA,
ARAÚJO, João Baptista de. “Dicionário biográfico parlamentar” 1935-1974 A-L. Lisboa,
2004, p. 190-191. // Parlamentares e ministros da 1ª República (coord. A. H. de Oliveira
Marques), p. 94.
ECOS DA IMPRENSA
“MB”, 1974. 03. 01, p. 3 — Notícia necrológica.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1644
— Successos militares das armas portuguesas em suas fronteiras depois da Real accla-
mação contra Castella. Com a geografia das provincias, & nobreza dellas. A el rey nosso
senhor. Pelo doutor … abbade de Pera. Em Lisboa. Com licença. Por Paulo Craesbeeck,
impressor, anno 1644, (4)+240 p. e (3) f. (AHM, manuscrito; BGUC, VT 16-9-26).
Veja-se o livro II, «Guerras da Provincia de Tralosmontes», de que extractamos: Cap.
I — «Breve descripsam desta provincia»; Cap. II — «Vai Rui de Figveiredo de
Alarcam por fronteiro da Prouincia de Tralosmontes chega a ella, & o que faz»; Cap.
III — «Rompe o Fronteiro a gverra com os Galegos faz entrada em Galiza por diuersas
partes»; Cap. V — «Acomete o inimigo o lvgar de Maumenta inuia o fronteiro em sua
576
resistencia, he rechaçado, & se retira»; Cap. XI — «Outras entradas do inimigo por
terra de Bragança»; Cap. XII — «Peleja o Fronteiro co inimigo no lugar de Brandilha-
nes, mata & cativa»; Cap. XV — «Saquea, & assola D. João de Sousa o lugar de
Pedralva»; Cap. XVI — «Vai o governador a Miranda da volta entra no grande valle
de Salas, & o asola»; Cap. XX — «Que se obrou no destrito, de q he Frõteiro Frãcisco
de S. Payo»; Cap. XXI — «Svcessos militares na provincia de Tralosmontes, do
tempo, que gouernou suas armas Rui de Figueiredo de Alarcão, me custaraõ particu-
lar trabalho, pera os averiguar […]».
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2001
—, T. de FIGUEIREDO e J. P. M. de CASTRO, A carta dos solos do Nordeste de Portu-
gal em SIG. II Seminário dos Recursos Naturais do Nordeste Transmontano» Bra-
gança, 15-17/Nov/2001. Livro Actas Seminario_Julho_02.doc
2004
—, Tomás de FIGUEIREDO e João Paulo CASTRO, Sistema de informação geográfico
da Carta de Solos do nordeste de Portugal. Comunicação: Painel. “I Congresso Ibérico
da Ciência do Solo – 15 a 18 de Junho de 2004, Bragança, Portugal”. FCT Fundação
para a Ciência e a Tecnologia: Ministério da Ciência e do Ensino Superior, s. d., p.
147; disponível em CienciaSolo2004.pdf
Comunicação oral, de cujo resumo extractamos: “A Carta dos Solos do Nordeste de
Portugal é um documento da maior importância para o conhecimento e caracterização
da Região em termos de recursos pedológicos e do seu uso. Por outro lado, o planea-
mento do uso da terra na Região de Trás-os-Montes e Alto Douro (NE Portugal) deverá
forçosamente ter em conta a informação contida nesse documento. Todavia, este vasto
volume de informação exige, quer no sentido da análise, quer no da síntese, um grande
esforço de descodificação e interpretação. / Um Sistema de Informação Geográfica da
Carta dos Solos do Nordeste de Portugal justifica-se assim plenamente pela economia
de esforço que pode representar na consulta e utilização da mesma. Foi pois objectivo
do trabalho realizado fornecer ao utilizador uma grande quantidade de informação,
como a que consta da legenda da Carta dos Solos e sua Memória descritiva, de um
modo simultaneamente sintético e compreensível […]”.
577
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1992
— A sintaxe no ‘Tratado de confissom’. “Aquae Flaviae”, 7. Chaves, 1992.
1995
— O fantástico na obra de Virgínia de Castro e Almeida e a emancipação da literatura
infantil. «Vértice», 66. Coimbra, 1995. Maio/Junho. Tese de Mestrado, policopiado.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 55, com retrato.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2010
— e outros (5, João Carlos de SENNA-MARTINEZ, José Manuel Quintã VENTURA,
Helder CARVALHO, Elin FIGUEIREDO e Pedro VALÉRIO), Melting the power —
the foundry area of Fraga dos Corvos (Macedo de Cavaleiros, North-Eastern Portu-
gal). A. M. S. BETTENCOURT, M. J. SANCHES, L. B. ALVES e R. FÁBREGAS
VALCARCE (eds.), Conceptualising space and place. On the role of agency, memory
and identity in the construction of space from the Upper Palaeolithic to the Iron Age
in Europe. BAR International Series 2058 Oxford. Archaeopress, 2010, p. 111-117, il.
Ver João Carlos de SENNA-MARTINEZ.
ARAÚJO, Miguel de
Lamalonga (Macedo de Cavaleiros), ? — Baía, ?
Jesuíta, admitido na Companhia, no noviciado de Coimbra, em 1598. 01. 17, partiu depois para o Brasil.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1627
— Cartas annuaes do Brazil de 31 de Dezembro de 1621. ? — Segundo ALVES, “Foram
traduzidas em italiano e publicadas em Roma. 1627”.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 7: 29-30. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 55. // «GEPB», III: 95, «Araújo,
P.e Miguel de». // Barbosa MACHADO, 3: 464. // Esteves PEREIRA, 1: 658.
578
Manhã», do qual virá a ser co-proprietário. Será jornalista ainda do «Diário de Notícias», «Século», «A Noite»
e «Diário de Lisboa», no qual se manterá como redactor principal até morrer, «a 25 de Novembro de 1952». A
par de uma relevante carreira jornalística e ampla obra literária, hoje, Norberto de Sousa é conhecido sobretudo
como um olisipógrafo erudito, tendo-lhe concedido o município de Lisboa a medalha de ouro da cidade.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1919
— “Folhas de historia. Guerra civil? Não pode ser considerada como tal a aventura que
teve desfecho na tomada de Bragança”. “A Manhã”, 1919. 03. 01, p. 3, c. 2-3.
1935
— O abade de Baçal está em Lisboa. O retrato fisico e moral do sabio trasmontano, a
sua obra e a sua individualidade bem portuguesa. «DL», 1935. 11. 09, p. 5, 1 grav.;
«A Voz», 1935. 11. 11, p. 3 e 4.
Com uma carta de Francisco Manuel Alves, de 1928. 10. 14.
1942
— A ‘catedral’ de Guerra Junqueiro num solar do velho burgo portuense. “DL”, 1942.
06. 27, p. 1 e 4, 1 grav. (Casa-Museu de Guerra Junqueiro).
1944
— Portugal. Síntesis turística ordenada por regiones o provincias. Lisboa, 1944.
(BGUC, 5-31-32); reed., 1945 (BGUC, 5-38-12).
1951
— “Velhas reportagens — (Século XVIII). Na Travessa da Espera foi esta manhã morto
ás estocadas um fidalgo trasmontano”. “DL”, 1951. 03. 13, p. 7. (N. de A.).
“José Leonardo Teixeira Homem, fidalgote trasmontano, morgado de S. Miguel de
Mirandela, homem galhardo de aspecto e de boa fama, viera a Lisboa há semanas
tratar de uma pretensão […]”.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
“DL”, 1952. 11. 25 — dois artigos: “Luto no ‘Diário de Lisboa’ / Norberto de Araújo / O
nosso saudoso camarada / faleceu ontem, ao fim da tarde”, p. 1, e Uma carreira brilhan-
tíssima de jornalista e de escritor, p. 1, 2-3 e 9. // O grande livro dos portugueses, p. 57
(di-lo falecido a 25).
ARAÚJO, Rui
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2003
— e outros (3, Manuel FELICIANO, Ana CARDOSO e RUI ALMEIDA), Acompanha-
mento ambiental da obra de construção do parque de estacionamento da Praça
Camões em Bragança. “VII Conferência de Engenharia do Ambiente”. Lisboa, 2003.
(http://hdl.handle.net/10198/5967).
579
Transcrevemos o resumo: “Este poster apresenta as principais acções de acompanha-
mento ambiental levadas a cabo durante a construção do Parque de Estacionamento da
Praça Camões em Bragança, numa colaboração com o consórcio FDO-Eusébios”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1953
— O meu livro de doces. (Receitas. seleccionadas e experimentadas). Porto, Edição da
Autora, Depositária: ASA, 1953, 217 p.+(5) f., il., capa il. color.
Lemos algures na Net, a propósito da edição comemorativa do cinquentenário de
Edições ASA, 2002, agora com 240 páginas: «Maria Olímpia Areal assinou este livro,
produzido em colaboração com o seu marido e fundador de Edições ASA, Dr. Amé-
rico da Silva Areal. / Uma selecção de receitas deliciosas, experimentadas e de fácil
confecção, publicada pela primeira vez há cinquenta anos e várias vezes reeditada».
S.d.
— Doces familiares. (Receitas seleccionadas e experimentadas). 2ª ed., revista e aumen-
tada. Porto, Edições ASA, s. d., 203 p. + (1) f. il., color., capa il. color.; 3ª ed., 1960;
4ª ed., 1961.
— O meu livro de cozinha. (Receitas seleccionadas). Porto, Editora ASA, s. d., 383 p.,
il., capa il. color.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
A. Lopes de OLIVEIRA, Dicionário mundial de mulheres notáveis. Porto, 1967, p. 77, e,
em transcrição, Barroso da FONTE, Dicionário, 2: 41.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1732 / 1747
— Memorias para a historia ecclesiastica do arcebispado de Braga, primaz das Hes-
panhas, dedicadas a el rey D. João V nosso Senhor. Approvadas pela Academia Real,
escritas pelo Padre … Tomo I (vinheta decorativa). Lisboa Occidental. Na Officina de
Joseph Antonio da Sylva, Imprensa da Academia Real, 1732-1747, 4 vol. (BGUC, 4-
-53.14-1 a 5).
580
Excerto, com várias referências ao nosso caso, “Revista Aquae Flaviae”, 22: 11-68.
Chaves, 1999. Dezembro.
Ref.: «Estas Memorias não se pódem consultar com confiança alguma de critica e de ver-
dade, no que diz respeito às inscripções lapidares antigas […]». (INOCÊNCIO, 3: 260).
1738
— De antiquitatibus conventus bracaraugustani … Liber quatuor. Lisboa, 1738.
Ver p. 506-508 (Anciães), etc.
— Noticias sobre antiguidades dos concelhos de Anciães e S. João da Pesqueira. BNL,
cód. 8750, f. 406 vº («GEPB», artº «Trás-os-Montes», p. 616).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
INOCÊNCIO, 3: 260-261 e 10: 127.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2003
—, A. RUPIDERA GIRALDO, A. SILVA e M. BARROS, Relatório final da intervenção
581
arqueológica no Colégio dos Jesuítas de Bragança: transepto da Sé do século XVIII.
Porto, 2003.
2004
— “Intervenções. Intervenção arqueológica no castelo de Algoso”. “Estudos / Patri-
mónio”, 7: 192-197, prof. il. Lisboa, 2004.
— Escavações arqueológicas na cidade de Bragança. ?
Ref.: “Unearta”, 3.32: 8. Agualva, 2004. Agosto — Simples notícia do lançamento.
2008
— “Conjunto cerâmico da Rua Mouzinho de Albuquerque, nº4, de Miranda do Douro”.
«Estudos Cerâmicos, actas das sessões do Fórum Valorização e Promoção do Patri-
mónio Regional», 1: 44-49. ?.
2009
— (coord.), Bragança um olhar sobre a Historia. Vol. II. 242 páginas. Câmara Municipal
de Bragança, 2009, 242 p.
ARIZA, Rafael
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1902
— Carta informe del inginiero D. Rafael Ariza sobre las minas argentíferas de Trás-os-
-Montes. Bilbao, 1902.
ARMAS, Duarte d’
Lisboa, 1465 — ?
Escudeiro da Casa Real, foi bacharel em Direito Canónico e notário apostólico. Nos princípios do século XVI,
D. Manuel I incumbiu-o de vistoriar as fortificações da fronteira com Castela, para saber do estado da sua con-
servação. Com o material recolhido DA organizou dois volumes, concluídos em Março de 1510, que, séculos
mais tarde, vieram a ser conhecidos como Livro das Fortalezas, uma vez que D. A. não deu título àsua obra,
fazendo-a anteceder apenas de uma nota do próprio punho: Este livro he das fortalezas que sam setuadas no
estremo de portugall.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1943
— Livro das Fortalezas. Edição anotada por João de Almeida, Lisboa, Editorial Império,
L.da, 1943; 2ª edição, Lisboa: Edições Inapa, 1997; uma nova (e bela) edição, com
‘Introdução de Manuel da Silva Castelo Branco’. Reproduz o fac-simile do ms. 159
da Casa Forte do Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Lisboa: Arquivo Nacional da
Torre do Tombo. Edições Inapa, 1990, 314, p., il.
De entre os desenhos das várias (57) fortalezas situadas na raia com Espanha ver
(edição de 1943): Bragança (p. 339-346), Freixo de Espada à Cinta (291-298), Miranda
582
do Douro (315-322), Mogadouro (299-305), Outeiro (331-338), Pena Roia (307-314),
Vimioso (323-330) e Vinhais (347-354).
Bibl.: Francisco PINTO, “Reconstituição da fortaleza de Mogadouro em computador
[por Manuel Ferreira, engenheiro] demorou 10 anos. Castelo reconstituído”. “JNordeste”,
2001. 08. 28, p. 2, 1 grav.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 9: 516, nota 2. // Armando CORTESÃO, Armas (Duarte de). “Enciclopédia
VERBO, Edição século XXI”, 3: 250-252. Lisboa/São Paulo, 1998. // Cristóvão Aires
de Magalhães SEPÚLVEDA, História orgânica e política do exército português. Provas.
7: 273-355. Lisboa, 1913. // J. Leite de VASCONCELOS, Um códice precioso. “DL”,
1925. 10. 28, p. 1.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1890
— Segundo o seu «Vita», http://spanish.ucdavis.edu/people/cv/armistead_cv.pdf, no verão
deste 1890 realizou «Trabalho de campo sobre a literatura popular tradicional em Por-
tugal (Trás-os-Montes Province)». Desconhecemos os resultados. Por certo … distri-
buídos por vários títulos.
1982
— Una encuesta romancística: Trás-os-Montes. Julio 1980. “Quaderni Portoghesi”, 11/12:
67-85. ?, 1982. Primavera/Outono.
ARNALDO, P. S.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2004
— e L. M. TORRES, Análise morfométrica das larvas de Thaumetopoea Pityocampa,
Den. & Schiff, Lep., Thaumetopoeidae usando a largura da cápsula cefálica. XI Con-
gresso Ibérico de Entomologia 13-17 Setembro 2004 Funchal Programa de Activi-
dades Resumos das Comunicações. Centro de Estudos da Macaronésia, Editor Dora
Aguin Pombo. Universidade da Madeira, Funchal, 2004, p. 13-18, 1 fig e 1 tabela; edição
electrónica, livro_resumos_XICIE.pdf
Extractamos: “A processionária do pinheiro […] é uma espécie desfolhadora, que
causa estragos importantes nos povoamentos de resinosas situados nos países da Bacia
do Mediterrâneo […] o presente trabalho teve por objectivo analisar […] O trabalho
583
incidiu sobre uma amostra de 3615 indivíduos colhidos entre 1998 e 2000 em povoa-
mentos de Pinus pinaster Ait localizados em Varge (distrito de Bragança). Os resulta-
dos obtidos confirmaram […]”.
ARNAUD, J.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1933
— e J. BIRRA, Aproveitamento da energia hidraulica do rio Rabaçal. “Correio de Miran-
dela”, 1934. 04. 30, p. 1.
Relatório sumário às quedas do Cachão, em frente de Vale de Salgueiro, no verão
de 1931.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1960
— A crise nacional dos fins do século XIV. I. A sucessão de D. Fernando. (Dissertação
de doutoramento). Sep. («Biblos», 35: 9-597. Coimbra, 1959). Faculdade de Letras da
Universidade de Coimbra. Instituto de Estudos Históricos Dr. António de Vasconcelos.
Coimbra, Imprensa da Universidade, L.da, 1960. (BGUC, 5-56-14-32).
Para além de outras ocasionais referências ao distrito: estada de D. Afonso, meio-irmão
de D. Fernando, com quem «traia sus pleyterias», em Bragança, p. 38, nota; «possível
estada de Pedro e Inês em Bragança», p. 73-74, e nota; Gil Vasques da Cunha e João
Afonso Pimentel, que se passaram para Castela, p. 245-252; documento p. 519-521.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
“Biblos”, 41: 368-369. Coimbra, 1965. // “Dicionário cronológico”, 4: 507-508. Lisboa,
1998. // “Diário de Coimbra”, 1995. 07. 09, p. 1 e 4, 2 grav. (notícia necrológica). //
«GEPB», 1: 579. // António de OLIVEIRA, Jubiléu universitário do Doutor Salvador
Dias Arnaut. “Biblos”, 60: 625-632. Coimbra, 1984. // “Revista Portuguesa de História”,
31 (‘Homenagem ao Doutor Salvador Dias Arnaut’), I. Coimbra, 1996. / Vejam-se os arti-
gos de Jorge ALARCÃO, Doutor Salvador Dias Arnaut, p. 1-8; Joaquim Tomaz Miguel
584
PEREIRA, Bibliografia do Prof. Doutor Salvador Manuel Dias dos Santos Arnaut, p. 9-
-30; e Luís Ferrand de ALMEIDA, Notas sobre a obra historiográfica do Doutor Salvador
Dias Arnaut, p. 31-45.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1918
— Máguas da mocidade (Versos, seguidos dum conto em prosa). Com prefácio de Ave-
lino de Sousa e retrato da A. Lisboa, Tipografia Minerva-Lusa, 1918, VII+14+(1) p.
(BNL, L 28649/12 P).
«Saudades»; «A minha esperança»; «O rouxinol»; «Noites de luar (No campo)»; «A
minha guitarra»; «Longe do teu olhar»; «Despresada»; «Desventura»; «Numa Campa»;
«Branca e Carlos» (conto).
1924
— Saudade: trovas. Lisboa, Portugalia Editora, 1924, 104 p., com retrato. (BNL, L
28825 P; UPLE, PV/184 Biblioteca Pedro Veiga).
Título de algumas das “trovas”: «Primavera»; «Estio»; «Outono»; «Inverno»; «Penas»;
«Ninhos desertos»; «A minha canção»; «Trovas de amor»; «Adeus»; «A Primavera»;
«Neste momento»; «Sim, parte»; «Canto triste»; «Madrugada»; «O sol»; «O prazer e
o desgosto»; «Cantico das flores»; «Dia de neve»; «Desilusão»; «A ventura»; “Aos
passarinhos”; «Atrás duma ilusão»; «Dolorosa»; «A prece»; «Saudade»; «As rosas»;
«O Natal»; «Cantico da ansiedade»; «Os meus olhos»; «Enclausurada»; «Alegria»;
«A minh’ alma»; «Noite escura»; etc.
A poesia “O prazer e o desgosto” foi incluída em “As Anthologias Poetisas de hoje.
Collecção Patricia dirigida por Albino Forjaz de Sampaio da Academia de Sciencias
de Lisboa. Desenhos de Saavedra Machado. Capa de Jorge Barradas”. Publicada em
Lisbôa pela Empreza do Diario de Noticias, 1931, p. (2).
Ref.: “DL”, 1924. 12. 22, p. 3, com retrato — página consagrada praticamente por inteiro
à transcrição de 11 poesias desta autora; «Acção Trasmontana», 1925. 05. 28, p. 3, c. 3.
1925
— Sorrisos côr de rosa (Versos para creanças). Paris-Lisboa, Aillaud e Bertrand, (1925,
585
d. l.), 72 p. e (2) f., assinatura e retrato da A., «quando tinha a vossa idade» (das crian-
ças, a quem o livro se destina). (BGUC, 5-3-25); 2ª ed., Paris/Lisboa, Livraria Aillaud
e Bertrand, (19??). (BNL, L 19880 P; UPLE, PV/4390 Biblioteca Pedro Veiga PV). [a
Net refere o exemplar com a cota UPLE, PV/4389 Biblioteca Pedro Veiga, como
sendo a 1ª edição, de (194-). Cfr].
Ref.: “DL”, 1925. 12. 29, p. 1, c. 3 — Diz-se que é “um lindo livro […], agora saído
á publicidade, colectanea de delicadissimos versos, na forma classica, mas tão dificil,
da quadra, ainda tocada do perfume lirico de redondilha […]”; “DL”, 1925. 12. 30, p.
4, secção “Chá das cinco” — Transcrição da poesia “História duma raposa”; «JN»,
1937. 04. 17, p. 5, c. 3.
1926
— Desalento. (Soneto). «Alma Nova», 1926. 05. 01, com retrato da A. e il. de Domingos
Assunção. — «Envelheci, perdi toda a frescura”.
1928
— Entrevista a propósito da Cruzada Nacional Nun’ Álvares. «Novidades», 1928. 11. 18,
p. 1, com retrato.
1929
— Três sonetos: O primeiro, sem título (“Porque foste heroi vive Portugal”, 1º verso),
“Minha Patria” e “O mais lindo dia”. “DL”, 1929. 08. 19, p. 5.
— Altar de luz. Sonetos. Com uma carta-prefácio do notável homem de letras e ilustre
presidente da Academia das Sciencias de Lisboa o Exmo Senhor Dr. Julio Dantas.
Lisboa, J. Rodrigues & Cª, 1929, 120+(5) p., com retrato. (UPLE, PV/186 Biblioteca
Pedro Veiga PV).
Ref.: “DL”, 1929. 06. 05, p. 3 — Transcrição de 8 sonetos; «A Voz», 1929. 06. 23, p.
5, c. 7. (José Agostinho).
— Orações à Virgem e a Nun’ Alvares. Lembrança da peregrinação da Cruzada Nacional
Nun’ Alvares a Fátima e aos campos de Aljubarrota em Agosto de 1929.
Segundo Alves, onde colhemos a informação, “Contém dois primorosos sonetos”.
1930
— Chorando. (Versos). 2ª ed., Lisboa, J. Rodrigues & Cª, 1930, 134 p. (BNL, L 11304 V).
Ref.: “DL”, 1930. 04. 21, p. 3, c. 4, com retrato — Transcrição de três poesias: A 1ª sem
título (“Fui muito venturosa no passado”, 1º verso), “A um pinheiro” e “Olhos”; «PJ»,
1930. 05. 15, p. 2, c. 5, e 1931. 01. 15, p. 2, c. 4; «Ilustração Moderna», 5.45: 168.
Porto, 1930. Julho; «A Voz», 1930. 07. 14 (p. 4, c. 6), 09. 14 (p. 5, c. 5-6, com retrato)
e 12. 28 (p. 4, c. 4).
— Na romaria ao santo do “Campo de flôres”. “Centenario de João de Deus. 1830. 8 de
Março — 1930. In memoriam. Homenagem da Mulher Portuguesa ao grande Poeta e
Educador”. Lisboa, Tip. da Emprêsa do Anuário Comercial, 1930, p. 24.
1931
— Do meu cantinho. “Portugal Feminino”, 2.13: 26. Lisboa, 1931. Fev.
586
Começa: “Quando a ventura nos foge, como uma pétala de rosa, levada pelo vento, ou
como um raio de sol, ao fim do dia […]”.
— “Do meu cantinho. Uma linda e enternecedora festa do Grémio de Tras-os-Montes”.
“Traz-os-Montes”, 1931. 05. 16, p. 4.
Começa: “Quando eu, ha uns bons cinco anos, nas paginas deste jornal, apelei, com
modestos artigos, para o bondoso coração das mulheres transmontanas […]”.
— A luta contra o cancro. “DL”, 1931. 06. 27, p. 5, c. 4.
“Promovido pela comissão de senhoras do Instituto Português para o Estudo do Cancro,
realiza-se no Gremio de Traz-os-Montes, hoje, pelas 21 e 30, um lindo serão literario
e artistico a favor […]”.
— Sonetos (5) Fitando o céu, Pelo mundo fora e Cantai, passarinhos (todos 3 “inéditos”
e datados de “Março, 1931”), As minhas quadras (ditas “Dum livro em preparação”)
e Nunca mais. “Portugal Feminino”, 2.17: 6 (“Página poética Portuguesa”), com
retrato (com a legenda “A distinta poetisa Beatriz Arnut, amiga dedicada de Portugal
Feminino”). Lisboa, 1931. Junho.
— Carta ao Grémio de Trás-os-Montes, pedindo “uma justa referencia” à conferência
“Alma dos Trasmontanos”, que Emília de Sousa Costa havia proferido no citado Grémio.
“Traz-os-Montes”, 1931. 08. 01, p. 2, c. 5.
— Carta a uma amiga. “Portugal Feminino”, 2.20: 21. Lisboa, 1931. Setembro. —
Datada de “Abril de 1931”, começa: “Extremamente comovida, escrevo para te pedir
que te animes com as desditas que o Destino te oferece. / Não desesperes, minha
amiga […]”.
— “Do meu cantinho. A biblioteca do Grémio de Tras-os-Montes”. “Traz-os-Montes”,
1931. 10. 01, p. 2, c. 3.
— Amparo aos cancerosos pobres. “Traz-os-Montes”, 1931. 11. 01, p. 2, c. 3.
1932
— “Do meu cantinho. O Hospital de Macedo de Cavaleiros”. “Traz-os-Montes”, 1932.
02. 16, p. 2, c. 1-2.
Continua [damos os diferentes (sub)-títulos, seguidos da respectiva data de publicação
e página]: Algumas cartas a proposito do meu artigo referente ao hospital de Macedo
de Cavaleiros”, 05. 01, p. 2, c. 4-5; e Mais um aniversario do Traz-os-Montes”, 10.
31, p. 1, c. 3-4.
— A mulher e o amor. “Portugal Feminino”, 3.27: (28). Lisboa, 1932. Abril.
— “Soledades. Noite de Santo Antonio”. (Poesia). “Traz-os-Montes”, 1932. 06. 01, p. 2.
— Os três cegos (no Sumário, “cèguinhos”). “Portugal Feminino”, 3.34: 6. Lisboa, 1932.
Novembro.
1933
— “Do meu cantinho. O douto Reitor do (sic) Baçal e a sua grandiosa obra. «Traz-os-
-Montes», 1933. 04. 01, p. 1-2.
587
Continua [damos os diferentes (sub)-títulos, seguidos da respectiva data de publicação
e página]: Para todo (sic) aqueles que possuem bondade e compaixão para com a des-
ventura do proximo”, 09. 01, p. 1-2; O recluso nº 567-7237 da Penitenciaria de Lisboa
Joaquim Antunes Teixeira Alavadia, condenado na comarca de Vila Real”, 09. 16, p.
1-2; Uma carta do preso Teixeira Alvadia. Uma exposição ao Sr. Ministro da Justiça”,
10. 01, p. 1-2; A favor do preso Teixeira Alvadia. Na imprensa de Lisboa começou a
ser ventilado o assunto. Os trasmontanos aplaudem om movimento”, 10. 16, p. 1-2;
Uma visita ao recluso Joaquim Antonio Teixeira Alvadia e um novo apêlo aos bondo-
sos corações trasmontanos”, 11. 16, p. 1-2; O recluso Joaquim Antunes e um cari-
doso advogado, que se oferece para tratar gratuitamente, da causa”, 12. 01, p. 1-2;
e O Natal que se aproxima e a desventura de Joaquim Antunes Teixeira Alvadia”,
12. 16, p. 1-2.
— “Soledades. Primavera”. (Soneto). “Traz-os-Montes”, 1933. 05. 01, p. 1.
— “Soledades. Traz-os-Montes minha linda terra”. “Traz-os-Montes”, 1933. 05. 16,
p. 1.
“Poesia recitada no posto C. T. 1 E. B. durante a semana de radiodifusão trasmontana
que mereceu à sua autora fartos cumprimentos”, como se declara.
Ver p. 2, c. 2-3, “Gremio de Traz-os-Montes”.
— Discurso proferido no dia da inauguração da sede do Grémio de Trás-os-Montes, em
Lisboa, em resposta às saudações que lhe foram dirigidas por ocasião da homenagem
que, então, lhe foi prestada. «Traz-os-Montes», 1933. 07. 01 (p. 1-2) e 16 (p. 1, com
retrato) e 08. 01 (p. 1-2, com retrato em grupo).
1934
— “Do meu cantinho. O recluso Joaquim Antunes Teixeira Alvadia e a bondade de alguns
trasmontanos”. “Traz-os-Montes”, 1934. 01. 01, p. 1-2.
Continua [damos os diferentes (sub)-títulos, seguidos da respectiva data de publicação
e página]: O infeliz Joaquim Antunes Teixeira Alvadia”, 02. 16, p. 1 e 3; O recluso da
Penitenciaria, Joaquim Antunes Teixeira Alvadia”, 03. 01, p. 1; O condenado Joaquim
Antunes Teixeira Alvadia”, 06. 01, p. 2 (não assinado); O recluso 562 da Penitenciaria
de Lisboa”, 10. 01, p. 2; e (é, essencialmente, a transcrição de um artigo de “A Voz”,
sobre o recluso Joaquim Alvadia), 12. 01, p. 1 e 2.
1935
— “Do meu cantinho. Uma visita enternecedora de lagrimas”. “Traz-os-Montes”, 1935.
01. 16, p. 1.
Continua nas edições de (damos os restantes dois títulos seguidos da respectiva data
de publicação e página): Prosseguindo num dever de humanidade”, 02. 01, p. 1, e
Que a voz da consciencia diga a verdade”, 04. 16, p. 1-2 — ambos sobre o recluso
Joaquim Alvadia.
— Carta à “comissão do monumento ao sr. reitor de Baçal”, enviando 50$00, para o mesmo.
“Traz-os-Montes”, 1935. 03. 16, p. 1-2.
— “Traz-os-Montes. O seu aniversário”. “Traz-os-Montes”, 1935. 12. 16, p. 1. / Breve
saudação pelo aniversário de “Traz-os-Montes”.
588
1936
— O meu sonho de agora. Contos singelos. Lisboa, Imprensa Lucas & Cª, 1936, 151+(1)
p., com retrato. (BNL, L 28432 P; UCBG, 5-26-1); 3ª ed., Lisboa, Bertrand, 1937,
151+(5) p. (BNL, L 31069 P).
Na lista de obras de «Cantando sempre» diz-se «a entrar na 4ª edição».
Ref.: «Novidades», 1936. 11. 29, p. 3 e 4 («Letras e Artes»), com retrato; «Traz-os-
-Montes», 1936. 12. 01, p. 1 (F. Noronha), com retrato, e 1937. 01. 01, p. 1-2, com
retrato (12X18), 02. 16, p. 3, c. 1 (dizendo a edição «esgotada»), 03. 01, p. 1, c. 5
[anunciando a 2ª edição, «aumentada com as palavras de crítica […]»], e p. 2, c. 1-3
(Manuel de Jesus PINTO, «Cartas para a nossa terra. O meu sonho de agora»), 05.
16, p. 1, c. 1-2 (vários ecos da imprensa), e 11. 16, p. 2, c. 5 (simples notícia da publi-
cação da 3ª edição); «JN», 1937. 02. 13, p. 5, c. 7-8; 04. 03, p. 10, c. 3; e 03. 09, p. 8,
c. 3 (2ª ed.); “DL”, 1937. 11. 30, p. 9, com retrato — transcrição, parcial, de “uma das
mais interessantes novelas”, A canção do pastor; «Traz-os-Montes», 1939. 06. 16, p.
3, c. 4, com transcrição de D. Alberto Bramão — “O distinto académico, poeta e escri-
tor Sr. Dr. Alberto Bramão publicou na ‘Voz de Portugal’ do Brasil, a propósito dêste
livro [3ª edição] o seguinte […]”.
1937
— “Do meu cantinho. O Grémio de Traz-os-Montes”. “Traz-os-Montes», 1937. 06. 16,
p. 1, c. 3.
Continua na edição de 08. 16, p. 3, com retrato (Maria Henriqueta), com o título D.
Maria Henriqueta de Sousa Dias Ferreira Deusdado”.
Ver correcção de gralhas do 1º título na edição de 07. 01, p. 1, c. 1.
— “A mim o que mais me encanta”, quadra distinguida com menção honrosa “No con-
curso da mais bela quadra de amor, patrocinado pelo Diário de Lisboa”. “Traz-os-
-Montes», 1937. 06. 16, p. 1, c. 4.
— “Os pobres. As nossas entrevistas – Um valioso deferimento”. (Entrevista concedida
por Beatriz Arnut). “Traz-os-Montes», 1937. 07. 01, p. 3, c. 1-3.
Ver breve carta de Beatriz Arnut, manifestando “o seu reconhecimento e o de sua mãi
por tanta generosidade”, na edição seguinte, 07. 16, p. 3, c. 3.
— A minha terra (Poesia). «Diário Português» (Brasil), nº especial, 1937. 12. 03; «Traz-
-os-Montes», 1938. 06. 16, p. 1. — «É a minha terra um berço perfumado» (1º verso).
1938
— Carta a acompanhar o envio de 50$00 para o jornal “Traz-os-Montes”. “Traz-os-
-Montes», 1938. 06. 01, p. 3, c. 4.
— A minha terra. (Poesia). “Traz-os-Montes», 1938. 06. 16, p. 1, c. 3.
Segundo nota, são “Versos publicados no número especial do Diário Português, do
Brasil, datado de 3 de Dezembro de 1937, acompanhados da fotografia da autora e das
seguintes palavras […]”.
— Cantando sempre …: quadras ao sabor popular. S. l. (Torres Vedras, Tip. de O Torreense),
589
1938, 108+(4) p. (BNL, L 32283 P; UCBG, 869. 0. 1 ARNUT ARN); 2ª ed., Lisboa,
Livraria Bertrand, 1938, 108 p. + (2) f. (BNL, L 36231 P; UPLE, PV/183 Biblioteca
Pedro Veiga).
Ref.: «A Voz», 1938. 12. 31, p, 1, c. 1, com retrato, e 1939. 02. 10, p. 322, sec. «Bazar
das Letras»; «Traz-os-Montes», 1939. 03. 16, p. 5, c. 3 [Notícia de que “acaba de
publicar mais um livro […]”, que a crítica recebeu “com as mais justas e lisongeiras
referências”], p. 6, c. 1-3 (Maria do Carmo, “Mais um livro”), com retratos de Beatriz
Arnut e Marcolino Afonso, e 12. 16, p. 3, c. 1-2 (Manuel de Jesus Pinto), com retrato
(BA); «DN», 1940. 05. 05, p. 2.
1939
— ? (sobre a eleição da rainha de beleza do distrito de Bragança para 1939). “Traz-os-
-Montes», 1939. 01. 01, p. 2, c. 1-2, em transcrição de “A Voz”.
— “Do meu cantinho. A minha saudação”. “Traz-os-Montes», 1939. 03. 16, p. 3. —
Saudação à “Rainha” eleita no concurso de beleza do distrito de Bragança para 1939,
iniciativa de Marcolino Afonso.
— Do meu cantinho. Chacim”. «Traz-os-Montes», 1939. 09. 01, p. 3, c. 1-2.
— “Do meu cantinho. Uma antiga vila esquecida”. «Traz-os-Montes», 1939. 11. 01, p. 1
e 3. — Começa: “O meu artigo publicado em 1 do mês p. passado alusivo a Chacim
antiga e linda vila trasmontana deu azo a que […]”.
— Uma antiga vila esquecida. «Traz-os-Montes», 1939. 11. 01, secção, que vem de longe,
“Do meu cantinho”. — A vila de Chacim, de que falara na edição de 1939. 10. 01.
— Do meu cantinho [sem (sub)título]. «Traz-os-Montes», 1939. 12. 01, p. 1, c. 3-4, 2 fotos.
“Se há coisas que nos causem tristeza uma delas foi o afastamento de Lisboa de duas
notáveis figuras da nossa Literatura. / Quero referir-me à ilustre escritora Srª D. Emília
de Sousa Costa, alma de eleição, aberta a tôda a generosidade, e a seu marido, o Sr.
Dr. Sousa Costa, apreciadíssimo trasmontano […]. / O Dr. Sousa Costa magistrado
muito distinto, foi transferido, a seu pedido […]”.
1940
— «Do meu cantinho. A Festa dos Cruzeiros”. «Traz-os-Montes», 1940. 01. 01, p. 1, c.
4-5, 1 grav. (pelourinho de Chacim). — Continua, com o (sub)título Em duas palavras,
na edição de 11.16/12. 01, p. 1.
— Os restos mortais de Guerra Junqueiro. «Traz-os-Montes», 1940. 06. 16, p. 1.
— “Folhetim do acaso. Eterno amor”. “Traz-os-Montes, 1940. 09. 16, p. 3. — Continua nas
edições de 10. 01; 11. 01; 11.16/12. 01; 1941. 01. 16/02. 01 e 02.16/03. 01, sempre p. 3.
Ver edição de 1941. 03. 16/04. 01, p. 1, c. 3, de que extractamos: “Eterno amor / Por
um lapso, que muito lamentamos, saíram várias gralhas na novela da nossa colabora-
dora […]. / Entre essas gralhas destacamos […]”.
1941
— Eterno amor. Ver 1940.
590
— «Do meu cantinho. Consagração a uma senhora trasmontana”. “Traz-os-Montes”,
1941. 04. 16/05. 01, p. 1. — Começa: “”A srª Drª D. Regina de Quintanilha, natural de
Traz-os-Montes, que lhe coube a honra de ser a primeira advogada portuguesa […]”.
— “Soledades. Cantai passarinhos”. (Poesia). “Traz-os-Montes”, 1941. 05. 15/06. 01, p.
1. — Continua, com o (sub)título Fitando o céu, na edição de 07. 16/08. 01, p. 1, c. 2
(com a indicação “De um futuro livro”).
— Entrevista, “com a Srª D. Beatriz Arnut”, sob a epígrafe “Interessantes alvitres sôbre
a assistência aos nossos pobres e 2º Congresso Trasmontano”. “Traz-os-Montes”,
1941. 07. 16/08. 01, p. 1-2, com retrato (BA).
— Carta-prefácio a Pétalas sem côr (Versos), de Telmo da FONSECA. Régua, 1941.
1942
— O meu sonho lindo. As raparigas pobres de Trás-os-Montes. «A Voz», 1942. 05. 07,
p. 1 e 5. — A respeito desta iniciativa de Beatriz Arnut ver «A Voz», 1942. 05. 18, p.
1, c. 1, e o artº, da mesma, a seguir citado.
— Circular enviada a diversas colectividades visando obter donativos a fim de poder
subsidiar os estudos de duas raparigas pobres transmontanas. “Traz-os-Montes”,
1942. 08. 01, p. 1.
Ver artigo “Bemfazer. Uma simpática iniciativa”, que nos dá a lista de todos os dona-
tivos recebidos “até 27 de Junho de 1942.
— “Do meu cantinho. Só duas palavras a propósito do Aniversário dêste Jornal”. “Traz-
-os-Montes”, 1942. 11. 01, p. 1, c. 4-5.
— “Do meu cantinho. Para os transmontanos. Cruz voluntariamente abraçada”. “Traz-
-os-Montes”, 1942. 12. 16, p. 1, c. 4-5, e 3, c. 1-2.
Segue-se uma longa lista de donativos, enviados de 29 de Agosto a 16 de Novembro
(1942), destinados a subsidiar os estudos de duas raparigas pobres transmontanas.
No número seguinte, 436/437, com data de 1942. 02. 01, temos, p. 1 e 3, sob o título
“Iniciativa que se distingue em beneficio das raparigas pobres transmontanas”, a lista
dos donativos oferecidos entre 16 de Novembro e 31 de Dezembro, do mesmo ano.
1943
— Como nasceu a minha iniciativa. «MB», 1943. 01. 01, p. 3. — O ‘Regulamento’ do
Prémio Trás-os-Montes, aprovado pela portaria 15260, de 1955. 02. 17, pode ver-se
em “DG”, 1ª s., 38: 122 (também a portaria). Lisboa, 1955. 02. 17, e “MB”, 1955. 03.
04 (p. 1 e 4) e 1957. 03. 16 (p. 6).
— Trás-os-Montes. Minha linda terra. «Clube Trasmontano de Angola» (Luanda),
1943. 12. 25, p. (7).
1946
— À Virgem Santíssima. «MB», 1946. 12. 15, p. 4. — Poesia datada de Lisboa, 1946. 12. 04.
1947
— Sol que se espalha. (Os pobres de Portugal). «MB», 1947. 09. 01, p. 1 e 3, e 09. 20,
p. 2 e 4.
591
1949
— Um passeio em Trás-os-Montes. «A Voz», 1949. 07. 19, p. 3.
1950
— Modestas impressões. «A Voz», 1950. 07. 25, p. 3 e 4. — Sobre a Biblioteca Nacional
de Lisboa.
— Portugal e Brasil. (Poesia). “DL”, 1950. 09. 13, p. 9, “Livros e Autores”.
“Poesia escrita expressamente para o ‘Colloquium Internacional de Estudos Luso-
-Brasileiros’, comemorativo do 15º aniversário da fundação da Biblioteca do Congresso
de Washington, em resposta ao convite que a autora recebeu para tomar parte no refe-
rido ‘Colloquim’, a actuar no próximo mês de Outubro […]”, segundo nota.
1951
— Nota explicativa acompanhando a lista de donativos para o Prémio Trás-os-Montes.
“MB”, 1951. 09. 07, p. 3.
1954
— A flor da caridade. «Novidades», 1954. 08. 23, p. 3.
1955
— A caridade. «O Cronista», Lisboa, 1955. 01. 08.
— Praia de Espinho. «O Cronista», Lisboa, 1955. 10. 08.
1957
— Bragança, meu distrito. «AB», ? s., 11: 2. Bragança. 1957. Junho.
Não localizado
— O que a minha alma canta. // — Alvorecer de esperança. // — Talhinhas. / Ref.:
“Traz-os-Montes”, 1933. 08. 01, p. 2, com retrato. // — ?. “In memoriam de homena-
gem a João de Deus”. // — ?. Alfredo Pinto (Sacavém), “Santo António de Lisboa”. //
— ?. Alfredo Pinto (Sacavém), “João de Deus na inspiração musical”. (Antologia).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 7: 615-616 («Baptista, D. Beatriz Arnut») e 11: 2-3. // Maria do CARMO,
“Literatura. Poetisas”. “Traz-os-Montes», 1937. 11. 16, p. 1, c. 3. // João ESTEVES,
Beatriz de Jesus Arnut Baptista. “Dicionário no feminino (Séculos XIX-XX)”, p. 164-
-165. // Francisco FELGUEIRAS, Peregrinações por terras bragançanas. Chacim na his-
tória e na lenda. «AB», 4ª s., 11: 23. Bragança, 1969. Novembro. // Barroso da FONTE,
Dicionário, 1: 56 (”Arnut, Beatriz”) e 65 (“Baptista, Beatriz Arnut”). // «GEPB», III: 273
e XXXVIII: 545, «Arnut, Beatriz», com retrato. // João GONÇALVES, Retalhos da vida
trasmontana, p. 105. // A. Lopes de OLIVEIRA, Dicionário mundial de mulheres notá-
veis. Porto, 1967, p. 81. // Idem, Escritoras brasileiras, galegas e portuguesas. S. l.
(Braga, fotocomposição e impressão), s. d. (1983), p. 18. // Poetisas de hoje. (Antologia).
?. Col. Patrícia. // Albino Forjaz de SAMPAIO, As melhores páginas da literatura femi-
nina. ?. // António Rodrigues da SILVA, ver 1952. // Quem é alguém, p. 82-83.
ECOS DA IMPRENSA
(1930) «A Voz», 1930. 07. 08, p. 1, c. 1, com retrato — Notícia de ter sido convidada pela Direcção do Grémio
de Trás-os-Montes para directora da biblioteca desta agremiação.
592
(1931) «Setubalense», 1931. 07. 15 — Apreciação da obra poética, por Alfredo Pinto, transcrita por «Trás-os-
-Montes», 1931. 09. 01 (ver ainda 1932. 03. 01, transcrição do «Jornal Pequenino», do Recife, de 1932. 01. 22);
“Traz-os-Montes”, 1931. 08. 16, p. 2 — “Nota dos livros que por intermédio de Beatriz Arnut foram oferecidos
á Biblioteca do Grémio de Traz-os-Montes”; “Traz-os-Montes”, 1931. 09. 01, p. 2, c. 3 — Extractamos: “Beatriz
Arnut / Muitos dos versos desta poetisa, estão sendo traduzidos e musicados na Alemanha”.
(1932) “DL”, 1932. 01. 07: «Trás-os-Montes», 1932. 07. 19; “A Voz”, 1932. 07. 19; “Portugal Feminino”, 3.31:
20. Lisboa, 1932. Agosto — Com as naturais felicitações, notícia de que “Acaba de ser nomeada sócia corres-
pondente da Academia Literária e Científica de Genova […]”; “Traz-os-Montes”, 1932. 08. 01, p. 3, c. 1, com
retrato — Felicitações pelo prémio da Associazione di Cultura Letteraria e Scientifica di Geneva (diploma de
sócia correspondente) com que foi distinguida.
(1933) “Traz-os-Montes”, 1933. 03. 01, p. 1, c. 2 (“Gremio de Taz-os-Montes”) — Transcrevemos: “Na eleição
dos corpos gerentes foi nomeada Directora dos Anais a srª D. Beatriz Arnut, escritora”; “Traz-os-Montes”, 1933.
07. 01, p. 1 — Extractamos da reportagem da inauguração da sede do Gremio de Traz-os-Montes, em que foi
prestada homenagem a Beatriz Arnut: “Depois foi prestada uma justa homenagem á consagrada poetisa, direc-
tora da Biblioteca senhora D. Beatriz Arnut, que dentro de alguns meses, conseguiu encher de livros duas gran-
des estantes, que tinham vindo de casa do sr. dr. Almendra, quasi inteiramente vasias.
(1934) “Traz-os-Montes”, 1934. 01. 01, p. 3, c. 3 — Transcrevemos: “Beatris (sic) Arnut / O boletim da Associazione
di Cultura Literaria et Scientifica (Genova) relativo ao ano de 1932 refere que esta senhora foi eleita socia corres-
pondente; que o presidente da Sociedade escreveu um estudo critico sôbre a sua obra que foi traduzido em varios
jornais portugueses e que naquela Associação foram recebidos os livros Saudade, Altar de Luz e Chorando”.
(1935) Representada em Albino Forjaz de SAMPAIO, “As melhores paginas da literatura feminina. (Poesia)”.
Livraria Popular de Francisco Franco, Lisboa, 1935 — sonetos O prazer e o desporto (de “Saudade”), p. 56, e
Só a saudade me responde (de “Chorando”), p. 57.
(1937) “Traz-os-Montes», 1937. 03. 16, p. 3, c. 1-2 — Transcrevemos: “D. Beatriz Arnut, escritora e poetisa de
fulgurante talento, nossa comprovinciana muito querida e muito ilustre, ofereceu ao nosso camarada Marcolino
Afonso, acompanhados de amabilíssimas dedicatórias, os seus belos e encantadores livros — todos em 2ª edição
— Altar de Luz, Chorando, e Saudade. / A D. Beatriz Arnut, que já tem à venda, em 2ª edição, o seu último e
apreciadíssimo livro O meu sonho de agora — cuja leitura aconselhamos à mocidade trasmontana — os nossos
sinceros agradecimentos”; “DN”, 1937. 04. 27; «JN», 1937. 05. 04, p. 5, c. 8 — Notícia de ter sido agraciada
com o diploma de «Membro de Honra» da Associação de Cultura Literária e Científica de Génova; «JN», 1937.
06. 13, p. 9, c. 5 — Notícia da obtenção do 1º prémio nos Jogos Florais Luso-Espanhóis, realizados em Lisboa
(poesia heróico-lírica); “Traz-os-Montes», 1937. 06. 16, p. 1, c. 5 — Transcrevemos: “Também a Associação
Literária de Génova agraciou com o emblema de ‘menção honrosa’ a mesma senhora (Beatriz Arnut) como pre-
miada pela publicação da sua altima (evidente lapso, por última) obra: O meu sonho de agora”; “Traz-os-Montes»,
1937. 08. 16, p. 1, c. 1-2 — Extractamos: “No concurso promovido pelos Jogos Florais Hispano-Lusitanos para
concessão de prémio à melhor poesia heroico-lirica foi alcançado o primeiro prémio pela Srª D. Beatriz Arnut
que consta dum lindo diploma e amor perfeito de prata cinzelada num rico estojo de seda damasco forrado de
veludo, contendo uma chapa de prata com a designação dos Jogos Florais. É oferta da […]. O título da poesia
era Portugal Bendito que será publicada no livro organizado pela Comissão”.
(1938) “DN”, 1938. 10. 04, p. ?, c. ? —; «JN”, 1938. 09. 30, p. 7, c. 7 — Notícia de que «pelo Real Gabinete
Português de Leitura do Rio de Janeiro e Prefeitura Municipal de Olinda (Estado de Pernambuco), que lhe ofe-
receram duas lindas e artisticas medalhas de bronze comemorativas dos seus centenarios».
(1940) “Traz-os-Montes”, 1940. 01. 01, p. 1, c. 2 — Transcrevemos: “O ‘Jornal de Notícias’, do Pôrto, na sua
carta de Bragança, transcreve alguns trechos do artigo da nossa ilustre colaboradora D. Beatriz Arnut”.
593
(1941) “Traz-os-Montes”, 1941. 06. 16/07. 01, p. 1, c. 1 (“Varias Noticias”) — Extractamos: “A ‘revista Municipal’
que é uma publicação oficial da Câmara Municipal de Lisboa, no seu nº 6, 2º ano, a páginas 63, das 82 do seu
rico texto, insere um bem redigido artigo da autoria da Srª D. Beatriz Arnut, subordinado ao título A formosura
de Lisboa […]”; “Traz-os-Montes”, 1941. 09. 16/10. 01, p. 1, c. 1-2 — Notícia de que “tem recebido diversas
felicitações” a propósito da entrevista supra referida; “Traz-os-Montes”, 1941. 11. 01, p. 1, c. 2 — Extractamos:
“A Senhora D. Beatriz Arnut em o nº 401 e 402 dêste jornal revelou que antes da enfermidade de sua mãi fizera
o projecto, além doutro, de alvitrar à digna Direcção da Casa de Trás-os-Montes a criação duma verba destinada
a auxiliar os estudos de duas raparigas pobres de Trás-os-Montes, das que dmonstrassem mais qualidades de
inteligência e honestidade e pretendessem frequentar uma Escola Superior. / Aplaudindo esta idea, acaba de ter
conhecimento aquela senhora de que foram constituídas comissões na própria terra de D. Beatriz Arnut, Chacim,
e nas vilas […]”.
(1942) «JN», 1942. 05. 01, p. 5, c. 6 — Na sua habitual «Carta de Bragança», o C. desta localidade felicita
Beatriz Arnut pelo apelo para criação de uma verba destinada a subsidiar os estudos de duas raparigas pobres de
Trás-os-Montes. / Entre muitas outras referências ao assunto, ver “Traz-os-Montes”, 1942. 04. 01, p. 1, c. 1-3
[com a indicação de que também “O ‘Jornal do Notícias’ do Pôrto, no seu número de 9 de Março […]]”, 05. 01,
p. 2, c. 1 (“Bragança / De passagem”), 09. 01, p. 1, c. 3-5 (sob o título, a toda a largura destas colunas, “Prémio
Traz-os-Montes / para ser atribuido às raparigas pobres / da província»), etc.; «Novidades», 1942. 06. 11, p. 3,
e 1943. 01. 08, p. 3; «JN», 1943. 05. 16, p. 5, c. 7.
(1947) MB», 1947. 04. 10, p. 4, c. 4 — Beatriz Arnut envia 50$00 «para os pobres protegidos» de «MB».
(1948) «TMAD», 8/9: 394-395. Lisboa, 1948. Nov./Dezembro — Sobre a iniciativa de Beatriz Arnut da insti-
tuição do «Prémio Trás-os-Montes».
(1950) “MB”, 1950. 05. 05, p. 1, c. 2 — “Esta nossa distinta provinciana, ilustre fundadora do ‘Prémio Trás-os-
-Montes’, encontra-se, há mais de dois meses, vítima duma melindrosa doença […]”.
(1952) “DP”, 1952. 03. 22, p. 6, c. 2-3 — Sobre o Prémio Trás-os-Montes, a entregar “este ano pela primeira
vez”: “Por iniciativa da poetisa Beatriz Arnut, foi criado o ‘Prémio Trás-os-Montes’, destinado a galardoar […]”.
E indicam-se as estudantes às quais vai ser atribuído (indicamos as do distrito de Bragança, prémio pecuniário
para a 1ª, diplomas de honra para as restantes): Helena Augusta de Oliveira Lopes (Argoselo), Laura Joana
Lopes Fernandes Torres (Bragança), Maria Justina Moreira Pires (Miranda do Douro) e Maria Isabel Magalhães
Alves (Bragança); “MB”, 1952. 04. 04, p. 1 e 2, com retrato — Reportagem, de António Rodrigues da Silva, da
entrega do “Prémio de Trás-os-Montes fundado pela distinta poetiza e escritora […]”.
(1955) “MB”, 1955. 01. 15, p. 1, c. 3 — Notícia de que “Sua Santidade o Papa acaba de distinguir com mais
uma Bênção Apostólica que veio acompanhada com uma linda medalha comemorativa do Ano Mariano, a nossa
presada comprovinciana […]”; «O Cronista», 1955. 03. 19, p. 2, com retrato — «[…] foi publicada há dias,
na folha oficial a portaria do Ministro da Educação […], que cria o prémio Trás-os-Montes (instituído por
Beatriz Arnut) e regulamenta as condições da sua concessão» («DG», 1ª s., 38: 122, portaria 15260. Lisboa,
1955. 02. 17).
(1956) “MB”, 1956. 10. 20, p. 1 — Notícia de que se encontra representada nas secções Poesia e Prosa da
‘Exposição 30 Anos de Cultura’, ultimamente realizada em Lisboa.
(1958) «Novidades», 1958. 02. 08, p. 7, c. 1; “A Torre”, 1958. 02. 15, p. 2, c. 3 — Breve nota biobibliográfica
(de J. R.), a propósito da notíca do falecimento (Lisboa, 1952. 02. 07); «MB», 1958. 02. 21, p. 4, c. 3, com
retrato — Notícia necrológica, com breves dados biográficos.
594
ARRIAGA, José de
Horta (Faial), 1848. 03. 08 — Lisboa, 1921. 02. 21 (outros, 1925)
De seu nome completo José de Arriaga Brum da Silveira, terminados os estudos preparatórios marcha para
Coimbra (1860). Com o irmão, Manuel de Arriaga, que viria a ser o primeiro Presidente da República
Portuguesa. Aqui, e como este, adere ao republicanismo democrático. O pai, monárquico conservador, não gosta
e corta-lle o pagamento dos estudos. Recorre à ajuda do irmão, que dava aulas. E escreve para os jornais. Torna-
-se bacharel em Direito (UC, 1969). Foi conservador do registo predial. E esteve também na Biblioteca Nacional,
o que lhe permitiu dedicar-se aos estudos históricos e filosóficos. «Viveu sempre solitário, sofrendo de depressão.
Partiu inopinadamente para o Brasil, aparentemente por julgar que os parentes e amigos o perseguiam, tendo ali
passado grandes necessidades e regressado doente a Lisboa. Terminou os seus dias no recolhimento da Irmãs da
Mercê, em Lisboa». (Wikipedia).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1886 / 1889
— Historia da Revolução Portugueza de 1820 illustrada com os retratos dos patriotas
mais illustres d’ aquella época e ampliada com magnificos quadros representando os
factos historicos mais notaveis descriptos na obra compostos e desenhados pelos dis-
tintos artistas nacionaes João Marques da Silva Oliveira […], Caetano Moreira […],
Joaquim Victorino Ribeiro […], Columbano Bordallo Pinheiro […]. Porto, Livraria
Portuense Lopes & Cª Editores, 1886-1889, 4 vol. (BGUC, 6-6-23-14 a 17).
Destacamos:
Volume II, livro III, cap. IV, 2ª parte — «Movimento revolucionario do Minho e Traz-
-os-Montes», p. 21 e sg.; Idem, livro V, cap. XI — Homenagens da Nação ao
Congresso de Bragança (da Câmara, p. 637-638, e do Cabido da Sé, p. 642-643) e de
Freixo de Espada à Cinta, p. 639.
Volume IV, livro XVII, cap. I — Revolta em Bragança, p. 333 e sg.; Idem, idem, cap.
IV — «Operações dos exércitos»; «O clero em Traz-os-Montes», p. 419 e sg.: Idem,
idem, cap. V — Rego «junta em Traz-os-Montes um grande exercito. Entrada das
tropas liberaes em Mirandella. Encontro com algumas forças realistas. As tropas cons-
titucionaes, reunidas em Val de Nogueira, dirigem-se a Bragança, onde entram, tendo
o inimigo retirado na vespera […]», p. 445 e sgs.; Idem, livro XVIII, cap. VI — «O
brigadeiro Claudino proclama o absolutismo em Traz-os-Montes», p. 584-585.
Como fonte de Alves, para o período em causa, repare-se na declaração deste: «Copia-
mos ipsis verbis bastantes trechos das obras de Arriaga e conde da Ericeira, sem indi-
car, por esquecimento, a procedencia» (ALVES, M, I: 167, nota).
S.d.
— Historia da Revolução de Setembro. Lisboa, Typ. da Companhia Nacional Editora, s.
d., 3 tomos. (BGUC, 5-5-48).
Ver, sobretudo, no tomo II, p. 418 e sg. e 456 (e I: 167, nota).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Grande livro dos portugueses, p. 59. // Martins de CARVALHO, Dicionário bibliográfico
militar, 1: 114.
595
ARROBAS Rodrigues, Margarida Maria Pereira
Peso da Régua (Vila Real), 1963. 03. 02
Licenciada em Engenharia Agrícola (UTAD), com Mestrado em Produção Vegetal (ISA) e Doutoramento na
Área das Ciências Exactas e Tecnológicas — Ciências Edafo-Ambientais (UTAD), é docente de disciplinas com
temas de Mesologia, Pedologia, Fertilidade do Solo e Monitorização da Qualidade Ambiental (solo), ao longo
dos últimos 22 anos (falamos em 2011), e responsável pelo Laboratório de Solos da ESAB, onde realiza análi-
ses de terras e plantas, controla resultados e elabora recomendações de fertilização, desde 1986. É membro do
CIMO, Centro de Investigação de Montanha (ESAB) e, de entre outras variadíssimas actividades, fez parte da
Comissão Organizadora do I Congresso Ibérico da Ciência do Solo (ESAB, 2001).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1986
— Estudo dos métodos de avaliação do fósforo assimilável em solos de Trás-os-Montes:
relatório final de estágio. Licenciatura em engenharia agrícola. Vila Real, 1986, ? p.
(UTADSD, F25 24866/1 a 3).
1992
— Avaliação do fósforo assimilável em solos de Trás-os-Montes: Uma proposta de alteração
ao método Egner-Riehm. Mestrado em Produção Vegetal. Universidade Técnica de Lisboa.
Instituto Superior de Agronomia. Lisboa, 1992, XI+147 f. (impressas numa só face).
1993
— Avaliação do fósforo assimilável em solos de Trás-os-Montes: Uma proposta de alte-
ração ao método Egner-Riehm. “XII Congreso Latinoamericano da Ciência e do Solo”.
Salamanca, 1993.
2001
— Fertilidade e uso actual da terra no Nordeste Transmontano. Comunicação apresen-
tada ao II Seminário dos Recursos Naturais do Nordeste Transmontano (Escola Supe-
rior de Educação de Bragança, 15 a 17 de Novembro de 2001). (Recursos Pedoló-
gicos). Resumo. “II Seminário Recursos Naturais do Nordeste Transmontano. Actas”.
Escola Superior de Educação de Bragança (ESE/IPB), 2001, p. 1; edição online Livro
Actas Seminario_Julho_02
Extractamos da súmula publicada: “As referências à ocupação actual de grande parte
dos solos do Nordeste Transmontano apresentadas neste trabalho têm por base a aná-
lise a cerca de 3000 amostras de terra que deram entrada no Laboratório de Solos da
Escola Superior Agrária de Bragança, no período 1987-1997. As informações são
complementadas com dados da Carta de Uso Actual da Terra do Nordeste Transmon-
tano. As amostras representam 7 das Regiões Naturais definidas na Carta de Solos do
Nordeste Transmontano”.
2004
— e M. Ângelo RODRIGUES, Adubação azotada, potássica e fosfatada na cultura da
batata. Produtividade e eficiência de uso dos nutrientes. “I Congresso Ibérico da
Ciência do Solo – 15 a 18 de Junho de 2004, Bragança, Portugal”. FCT Fundação para
a Ciência e a Tecnologia: Ministério da Ciência e do Ensino Superior, s. d., p. 65.
Ver M. Ângelo RODRIGUES.
596
— e outros (7, M. A. RODRIGUES, J. E. CABANAS, J. LOPES, F. PAVÃO, A. BENTO,
J. A. PEREIRA e L. TORRES), Manutenção do solo sem mobilização em olivais de
sequeiro. (Comunicação: Painel). “I Congresso Ibérico da Ciência do Solo – 15 a 18
de Junho de 2004, Bragança, Portugal”. FCT Fundação para a Ciência e a Tecnologia:
Ministério da Ciência e do Ensino Superior, s. d., p. 167.
Ver M. Ângelo RODRIGUES.
2008
—, João LOPES, Francisco PAVÃO, José CABANAS e M. Ângelo RODRIGUES,
Análise comparativa do diagnóstico do estado nutritivo em boro da oliveira a partir
de folhas colhidas em Julho e em Janeiro. “III Congresso Ibérico da Ciência do Solo
/ III Congreso Ibérico de la Ciencia del Suelo / (III CICS 2008) / Programa e Livro
de Resumos / Organização”. Coordenação de Carlos Alexandre, Jorge Nunes, José
Andrade. S. l., Junho de 2008, p. 150 (resumo).
Extractamos do resumo: “Em Trás-os-Montes o boro assume relevância similar, ou
mesmo superior, à dos macronutrientes. Neste trabalho analisa-se a relação entre a
concentração de B nas folhas e a produção de azeitona para duas datas de amostagem
comuns: ao endurecimento do caroço e no repouso vegetativo. As experiências de
campo decorrerarm durante os anos de 2003 a 06 em dois olivais de sequeiro nas
regiões de Mirandela e Bragança. A colheita de folhas foi efectuada em Julho e Janeiro
de cada ano. Em Dezembro efectuou-se a colheita da azeitona. As produções revela-
ram pronunciados ciclos de safra e contra safra. Em Bragança, por exemplo […]”.
— e outros (3, Helga SANTOS, Ângelo RODRIGUES e Luís DIAS), Gestão da fertili-
zação azotada em couve Penca de Mirandela (Brassica oleracea, var. costata) recor-
rendo a fertilizantes que libertam os nutrientes de forma condicionada). “III Congresso
Ibérico da Ciência do Solo / III Congreso Ibérico de la Ciencia del Suelo / (III CICS
2008) / Programa e Livro de Resumos / Organização”. Coordenação de Carlos
Alexandre, Jorge Nunes, José Andrade. S. l., Junho de 2008, p. 126 (síntese). Tiragem:
250 exemplares.
Ver Helga SANTOS.
— e outros (4) Gestão da vegetação com herbicidas em olivais de sequeiro: grau de
cobertura do solo e dinâmica das espécies. III Congresso Ibérico da Ciência do Solo
/ III Congreso Ibérico de La Ciência de l Suelo (III CICS 2008). Programa e Livro
de Resumos. Coordenação: Carlos Alexandre, Jorge Nunes, José Andrade. (S. l.), Junho
de 2008, p. 185.
Ver M. Ângelo RODRIGUES.
—, M. Carmo OLIVEIRA e M. Ângelo RODRIGUES, Mobilidade do boro na oliveira.
III Congresso Ibérico da Ciência do Solo / III Congreso Ibérico de La Ciência de l
Suelo (III CICS 2008). Programa e Livro de Resumos. Coordenação: Carlos
Alexandre, Jorge Nunes, José Andrade. (S. l.), Junho de 2008, p. 149.
Extractamos do resumo: “O boro pode ser gerido a partir de aplicações de adubos sóli-
dos ao solo, adubos de aplicação foliar ou combinando ambas as estratégias. Contudo
[…]. / O objectivo deste trabalho é dar um contributo para o conhecimento sobre a
mobilidadae do boro na oliveira (Olea europea L.) nas cultivares Negrinha (N),
597
Cobrançosa (C), Santulhana (S), Madural (M) e Verdeal (V), partindo de aplicações
de boro ao solo e por via foliar. / O ensaio foi conduzido nas estufas da Escola
Superior Agrária de Bragança, usando estacas com cerca de oito meses, das cultivares
referidas. Para cada cultivar foram constituídos 3 lotes de 30 plantas […]”.
2010
— e outros (2, Manuel Ângelo RODRIGUES e Isabel FERREIRA), Ensaios com culti-
vares de colza de inverno, doses de azoto e profundidades de sementeira em Trás-os-
-Montes. “Revista de Ciências Agrárias”, 33.2: 27-39. Lisboa, 2010. Dezembro.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1985
— Atlas da emigração portuguesa. Secretaria de Estado da Emigração. Porto, 1985. Série
Emigrações.
2000
— Aspectos da mobilidade social em terras raianas: o contributo do ensino superior.
Lorenzo LÓPEZ TRIGAL e François GUICHARD (coord.). “La frontera hispano-
portuguesa: nuevo espacio de atracción y cooperación”. Fundación Rei Afonso Hen-
riques, Zamora, 2000, p. 107-117. Série Monografias y Estúdios.
ARROTEIA, Sílvio
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1950
— Algumas notas sobre o núcleo bovino mirandês da Estação Zootécnica Nacional.
«Boletim Pecuário», 18.1: 251-257. Lisboa, 1950.
598
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1903
— Episodios da Guerra Peninsular. Acção de Puebla de Sanabria (10 de Agosto de 1810).
«Revista Militar», 55: 193-205. Lisboa, 1903.
Ref.: «O Ocidente», 26.894: 239. Lisboa, 1903. 10. 30: «Com este titulo publicou ha
pouco o sr. Ribeiro Arthur um opusculo reunindo uma serie de documentos officiaes
relativos á acção de Puebla de Sanabria, em que tomaram parte brihante os Milicianos
de Traz-os-Montes e o regimento de cavallaria 12 […]».
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
«GEPB, «Artur, Bartolomeu Sesinando Ribeiro», com retrato. // O grande livro dos por-
tugueses, p. 61, com retrato (aguarela).
ASSIS, Cristina
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1982
— e Nuno MARTINS, Festas de Santo Estêvão em Ousilhão. Lisboa, FCSH/UNL,
1982, mimeog.
ASSIS, Fernando
Bragança (concelho), 1843 — ?, 1909
“O Dr. […] foi médico célebre em Lisboa. Nasceu no concelho de Bragança e era um reconhecido ‘gourmet’.
Deixou um excelente livro de receitas”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
?
— Não temos o livro de Saramago, que nos poderia indicar tal «excelente livro», e também
o não encontrámos nem quem dele tivesse conhecimento.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Alfredo SARAMAGO, Cozinha transmontana. Enquadramento histórico e receitas. Foto-
grafias Inês Gonçalves. Colaboração António Monteiro. (Lisboa) Assírio & Alvim, 1999,
p. 137, nota 3.
ASSOREIRA, José
Engenheiro-Agrónomo da IV Brigada da Campanha de Produção Agrícola de Mirandela.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1935
— Considerações expostas em Freixo de Espada à Cinta, em 9 de Dezembro de 1934,
ácêrca da fruticultura e especialmente sôbre o tratamento das amendoeiras e seu
599
maior inimigo a «Aglaope Infausta» (vulgarmente conhecida por «lagarta»). «PJ»,
1935. 09. 22, p. 12, 3 grav.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1969
— Sur la pétrographie du complexe des schistes et grauwackes anti-ordoviciens (Trás-
-os-Montes). «Com. Serv. Geol. Port.», 53: 165-170. Lisboa, 1969.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Grande (O) livro dos portugueses, p. 62. // Mário Lyster FRANCO, Algarviana. Subsídios
para uma bibliografia do Algarve e dos autores algarvios. Volume I, A-B. Edição da
Câmara Municipal de Faro, 1982, p. 174. // Carlos TEIXEIRA, Assunção (Torre de).
“Enciclopédia VERBO, Edição século XXI”, 3: 740-741. Lisboa/São Paulo, 1998.
ASSUNÇÃO, Fernando O.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1968
— En torno a bailes populares de Trás-os-Montes, y el río de la Plata: sus orígenes en
el Siglo de Oro. «TAE», 20.3/4: 299-337. Porto, 1967-1968, 3 grav. — Em torno do
«Galandum» e do «Pingacho».
Na Net encontramos este mesmo título como edição da Imprensa Portuguesa, 1967,
337 p.
1969
— Algo más sobre los bailes populares de la region de Miranda do Douro: «O Galandum»
y «O Pingacho». Sep. («TAE», 21: 141-161. Porto, 1969), Porto, 1969, 21 p. (BNL,
SC 32006 V).
600
um acto, destacam-se os dramas Os Lázaros e Eva, publicados conjuntamente em 1889. Com o decurso das suas
investigações históricas, foi reunindo um vasto acervo documental sobre as histórias conventuais, de que foi
dando conta em vários volumes». [Com ligeira adaptação: Lino de Assunção. In Infopédia (Em linha). Porto:
Porto Editora, 2003-2011. (Consulta 2011-12-29)].
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1900
— Historias de frades. Lisboa, Parceria Antonio Maria Pereira, 1900, 204+(1) p. (UCBG,
6-6-29-6).
Veja-se o capítulo «Uma Ruina Benedictina, Castro d’ Avellãs», p. 81-94.
ATAÍDE, Alfredo de
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1951
— Contribuição para o estudo antropológico dos concelhos de Bragança e da Póvoa de
Varzim. Sep. (TAE», 13.1/2: 146-148. Porto), Porto, 1951, 7 p.
1953
— Subsídios para o estudo da antropologia do concelho de Bragança. «Las Ciências»,
18.2: ?. Madrid, 1953.
S.d.
— Trajo. «A Arte Popular em Portugal», 3: 169-255, il. Lisboa, Editorial Verbo, s. d.
Várias referências, ilustrado (pauliteiro de Miranda do Douro, pastor e rapaz de Macedo
de Cavaleiros).
AUGUSTO, ALBERTO
Passos de Lomba (Vinhais), 1906. 02. 13 — São Paulo (Brasil), 1961. 06. 26
Foi para o Brasil com cerca de 16 anos, para a cidade portuária de Santos (onde chegavam todos os imigrantes
portugueses, que, depois, seguiam de comboio para São Paulo), e aí começou a trabalhar. Tornou-se, mais tarde,
pastor da Igreja Baptista Brasileira, destacando-se como escritor sacro, de uma actividade social tão intensa que
a Câmara Municipal de Santos o homenageou, a título póstumo, dando o seu nome a uma das ruas daquela
cidade — Rua Pastor Alberto Augusto — e o município de São Vicente (chamada CELLULA MATER, por ser
a primeira a ser fundada, aqui, por PORTUGAL, em 1532), que faz parte da chamada Baixada Santista (de
Santos), o homenageou também, passando a chamar uma escola Escola Estadual de Primeiro e Segundo Graus
«Pastor Alberto Augusto».
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1938
— Notas sobre mordomia. Santos, Tipografia Carvalho, 1938.
1939
— Notas sobre doutrinas. Quatá (São Paulo), Tipografia Palma, 1939.
601
1943
— Os Magos. Rio de Janeiro, Casa Publicadora Baptista, 1943.
1947
— A Peregrina. Rio de Janeiro, Casa Publicadora Baptista, 1947.
— O Filho Pródigo. Santos, Tipografia Aragão, 1947.
1948
— Manual de doutrinamento. ?, Lar Baptista de Crianças – Depto. Gráfico, 1948.
1952
— Esteio da verdade. Rio de Janeiro, Casa Publicadora Baptista, 1952.
1954
— O espiritismo: coisa de vivos e não de mortos. Rio de Janeiro, Casa Publicadora
Baptista, 1954.
1958
— Meu bazar de idéias. São Paulo, Empresa Baptista Editora, 1958.
(Orlando Jesus Alves, acima referido)
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1954
— A enfermeira do poeta cego. In «Em louvor de Santa Clara», que organiza, ?, 1954.
1958
— Postais de Trás-os-Montes. “Diário Ilustrado”, 1958. 05. 30, p. 12.
“Vou reparando, com efeito, que estas aldeias […] / ‘Duas Igrejas — o término da
linha’ […] / ‘A caminho de Miranda’ […]”.
Continua (não fizemos um levantamento exaustivo; registamos por mero acaso): 1958.
06. 29, p. 13 [“Levanto-me bastante tarde e abro a janela de par em par. Está uma manhã
cheia de sol […] / Vimioso é vila pequena e agora […] / Se quem pode não tomar as
providências que se impõem, grande parte de Trás-os-Montes, a começar por este
árido concelho de Vimioso, será, dentro de um século […]”] e 08. 04, p. 12.
— Três dias em Miranda (II). «DN», 1958. 06. 19, p. 8. (E que sumiço terão levado os
«dias» I e III ?).
1961
— Jornadas em Trás-os-Montes. «DN», 1961: «Santa Eufémia em Limãos» (01. 18, p.
602
7); «Divino Senhor em Chãos» (01. 27, p. 7); «Santo Ambrósio, em Vale da Porca»
(02. 07, p. 9); «Balsamão» (03. 03, p. 9); «Castro Vicente» (03. 08, p. 7); «Saldonha»
(05. 08, p. 9. Entrevista com o Dr. António de Meneses Cordeiro, que fala da «possí-
vel valorização da província» de Trás-os-Montes).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Manuel FREITAS, Augusto (de Carvalho), Armindo. «VELBC», 2: 1837. Lisboa, 1964.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1891
— “Carta de Lisboa”. “O Nordeste”, 1891. 06. 06, p. 2, c. 1-3. (Pires – Avelanoso).
Continua com mais uma carta do Porto, outra de Lisboa, uma segunda do Porto e umas
chronicasinhas de que referiremos apenas a primeira, tudo a saber em: 07. 03, p. 1, c.
1-3 (Porto); 07. 27, p. 2, c. 3-4 (Lisboa); 12. 05, p. 1 (Porto, novamente); e 12. 30, sob
o título Palestras semanais, que anuncia dizendo: «Eis o titulo d’ umas chronicasinhas
despretenciosas, que semanalmente terei a honra de enviar para o Nordeste».
E envia, efectivamente, mais. Nós é que temos de ficar por aqui. Pelas razões há muito
declaradas.
1893
— Um benemerito. “GB”, 1893. 04. 23, p. 3, c. 2-4.
“Queremos que ao ex-professor Rito (Manuel Gonçalves Rodrigues) lhe seja feita a
justiça que merece, concedendo-lhe uma jubilação honrosa […]”.
— A Mulher. «O Nordeste», 1893. 05. 11, p. 1-2.
— Escola Industrial de Bragança (Arte decorativa). «O Nordeste», 1893. 07. 28, 08. 03
e 09. 14, p. 2.
1895
— Reformas. «O Nordeste», 1895. 01. 17, p. 1.
603
— A Cruz. «Norte Trasmontano», 1895. 04. 11.
Artigo muito breve.
Publica mais (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva data de publicação):
Pauperismo, 04. 25; A situação e A politica, 09. 26; Não ha effeito sem causa e
Assumptos militares, 10. 10; Eleições?, 10. 31.
1897
— Philosophando. «Norte Trasmontano», 1897. 01. 08.
— Novas affirmações. «Norte Trasmontano», 1897. 02. 05.
— Preambulo. «Norte Trasmontano», 1897. 02. 12.
— Thema antigo. «O Norte Trasmontano», 1897. 03. 26, p. 1-2.
“Ainda com risco de nos tornarmos massadores, o que nos desgostaria bastante, mais
uma vez insistiremos sobre o velho thema de pugnar por melhoramentos de toda a
especie para este districto […]” — desta vez, «o prolongamento do caminho de ferro
de Mirandella a esta cidade» (Bragança).
— Fazem falta prestigios. «O Norte Trasmontano», 1897. 04. 16, p. 1-2.
“Como os nossos leitores sabem decerto já, é candidato governamental pelo circulo
de Bragança, nas proximas eleições de deputados, o nosso presadissimo amigo e illus-
tre chefe do partido progressista d’ este districto, ex.mo conselheiro Eduardo José
Coelho […]”.
— Um deputado ás malvas. «O Norte Trasmontano», 1897. 04. 23, p. 1-2.
“Por informações que julgamos fidedignas, havidas de varios conductos, sabemos que
o sr. Abilio Beça, que se propunha candidato regenerador […]”.
Ver resultado das eleições na edição de 05. 07, p. 2.
— O resultado das eleições no districto. «O Norte Trasmontano», 1897. 05. 07, p. 1.
— Com os olhos no futuro. «O Norte Trasmontano», 1897. 05. 14, p. 1-2.
“Deve estar satisfeitissimo pelo resultado das eleições do districto, o sr. conselheiro
Eduardo Jose Coelho […]”.
— Disciplina partidária. «O Norte Trasmontano», 1897. 11. 12.
— Conselheiro Dias Costa. «O Norte Trasmontano», 1897. 11. 26.
— De Lisboa. (Secção).»O Norte Trasmontano», 1897. 12. 03.
1899
— Apresentação. «Tribuna» (1), 1899. 01. 01, p. 1, c. 1-2.
Razões que “provocam o apparecimento da Tribuna” — “N’ estes termos, abrirá a
Tribuna as suas columnas aos ventos mais encontrados, ás mais radicaes e até oppos-
tas opiniões, sem indagar, nem querer saber da sua procedencia […]”; “secções” em
que é dividida.
— Sobre a conversão. «Tribuna» (2), 1899. 01. 08, p. 3, c. 2-3.
604
Transcrevemos os antepenúltimo e penúltimo parágrafos: “O egoismo dos partidos,
mais ainda que o dos individuos, impõe-se aos mais sagrados interesses, e forçoso nos
será percorrer toda a via dolorosa, e esgotar até ás fezes o calix da amargura. / Que
não pensem, porém, os auctores do nosso descredito e da nossa ruina, sejam elles
quaes forem — regeneradores ou progressistas — que tudo lhe será esquecido e per-
doado no dia da liquidação, mesmo que lavem as mãos como Pilatos!”.
— Partidos. «Tribuna» (3), 1899. 01. 15, p. 3, c. 3, e p. 4, c. 1-3.
Começa: “São os partidos politicos uma consequencia necessaria e immanente da
implantação do actual regimen. / Onde ha monarchia constitucional representativa,
os partidos occupam um logar preferente, são a mola real sobre que gira a governação
do Estado”.
— Um appelo ao paiz. «Tribuna» (4), 1899. 01. 22, p. 3, c. 1-3, e p. 4, c. 1.
Começa: “Os dias succedem-se, e por desgraça, parecem-se. / A sahida do ministerio
da fazenda do sr. conselheiro Ressano Garcia […]”.
— Velho thema. «Tribuna» (5), 1899. 01. 29, p. 3, c. 3, e p. 4, c. 1-2.
Começa: “É tal o nosso desejo de vêr resolvida a questão com os credores externos,
que todas as noticias e alvitres propostos para esse fim, partam d’ onde partirem e venham
d’ onde vierem, teem a nossa sympathia calorosa e o nosso apoio incondicional”.
Conclui no número seguinte (6), de 02. 05, p. 4, c. 1-3, e p. 5, c. 1, que começa:
“Estamos chegados, por assim dizer, ao termo da viagem. Pouco viverá quem não vir
o desenlace das varias questões pendentes, que agitam e sobresaltam a opinião
publica. / O convénio com os credores externos, que tem sido a causa directa e imme-
diata da campanha de descredito levantado lá fóra contra nós, em breve terá uma solu-
ção satisfatoria, — ousamos crê-lo; e o governo e o ministro da fazenda que tal fize-
rem bem merecerão do seu paiz […]”.
— Poder pessoal. «Tribuna» (7), 1899. 02. 12, p. 4, c. 3, e p. 5, c. 1-2.
Começa: “ Todos se queixam da interferencia do poder pessoal na governação do
Estado, e ninguem ousa pôr-lhe embargos, ou attenuál-a sequer. / Os partidos da rota-
ção constitucional, confórme estão dentro do poder ou fóra d’ elle, assim acham boa
ou má, excellente ou detestavel, essa interferencia; e os elementos soi-disant indepen-
dentes […]”.
— O convenio. «Tribuna» (8), 1899. 02. 19, p. 4, c. 1-3.
Extractamos: “A regulamentação da nossa divida externa, o convenio com os credo-
res, é o termo a que fatalmente hemos de chegar em praso muito breve […]”.
— De joelhos. «Tribuna» (9), 1899. 02. 26, p. 3-4.
Começa: “Tal é a posição em que hoje se encontra, e parece querer eternisar-se, o povo
portuguez. / Abatido e descaracterisado pela relaxação dos costumes e por seculos de
viciosa e errada orientação […]”.
— Deveres ministeriaes. «Tribuna» (10), 1899. 03. 05, p. 4-5.
— Os novos. «Tribuna» (11), 1899. 03. 12, p. 3-4.
605
Começa: “Não os ha hoje, na rigorosa accepção d’ esta palavra. Alguns que, porventura,
ainda o pareçam, atraiçoa-os o seu pensar mais arido e seco do que o dos cynicos da
antiguidade. / Ideaes de amor e de gloria, de grandeza e de patriotismo, é moeda pouco
corrente, senão desconhecida, na maioria da nossa mocidade esperançosa […]”.
— Pobre paiz (12). «Tribuna», 1899. 03. 19, p. 4-5.
Começa: “Até que emfim despertou o ministerio e tem que fazer o parlamento. Com
a apresentação das propostas da fazenda e da marinha e ultramar, renasce a esperança
de quantos não desesperaram ainda […]”.
— Reformas do Ultramar. “Tribuna” (12), 1899. 03. 19, p. 7-8. (P. A.).
— Novas formulas partidarias. «Tribuna» (13), 1899. 03. 26, p. 3-4.
— Disciplina partidaria. «Tribuna» (14), 1899. 04. 02, p. 4.
— A venda das colonias. «Tribuna» (15-17), 1899. 04. 09, p. 2, c. 1-2; (16), 04. 16, p. 3,
c. 1-3; e (17), 04. 23, p. 2-3.
— O assumpto do dia. «Tribuna» (18), 1899. 04. 30, p. 3.
Inquérito no ministério da Marinha e Ultramar: “Corria de boca em boca, avolumando-
-se cada vez mais a lenda, — injusta ousamos acredital-o, — de que no referido minis-
terio nem todas as cartas ou pocessos eram limpos, e que lá dentro […]”.
— A visita das esquadras. «Tribuna» (20), 1899. 05. 14, p. 2-3.
“Estão ancoradas no nosso porto, de visita ao nosso paiz, duas poderosas esquadras de
duas grandes nações europeias […]”.
— Prenuncios de tempestade. «Tribuna» (21), 1899. 05. 21, p. 3-4.
Extractamos: “Incidente levantado na Camara dos pares entre o actual ministro d’ obras,
sr. conselheiro Elvino de Brito, e o sr. conselheiro Eduardo José Coelho, digno par do
reino e chefe do partido progressista de Bragança, a proposito da approvação do cami-
nho de ferro de Mirandella áquella cidade”.
— Ácerca do Transwaal. «Tribuna» (22), 1899. 05. 28, p. 4.
— Caturrices. «Tribuna» (23), 1899. 06. 04, p. 3-4.
Diz a começar: “Quando em 1887 visitámos Madrid, pela primeira vez, tivemos o gra-
tissimo prazer de travar relações com o insigne auctor das Doloras e Pequeños Poemas,
o nunca assaz glorificado D. Ramon de Campoamor. / […] Numa das entrevistas que
nos concedeu podemos ouvir desvanecido e orgulhoso ao laureado cantor do D. Juan
e das Humoradas, que de quantos poetas tinha tido a humanidade, sem exclusão do
proprio Homero, nenhum se podia comparar em patriotismo, nenhum era tão nacio-
nal, como o nosso immortal Camões […]”.
E diz a concluir: “Sejamos patriotas para sermos dignos, e dignos para sermos portu-
guezes. / É este o nosso caracter historico: se o perdermos, perdido ficará o resto. Será
isto uma caturrice nossa, será. Mas é tambem uma convicção profunda e inabalavel”.
— Allianças e principios. «Tribuna» (24), 1899. 06. 11, p. 3-4.
606
Começa: “Temo-nos pronunciado, por mais de uma vez, nas columnas d’ esta revista,
contra qualquer tentativa ou proposta de alienação de todo ou parte do nosso territo-
rio ultramarino”.
— Contribuição nacional. «Tribuna» (25), 1899. 06. 18, p. 4-5.
Extractamos: “Trata-se d’ um emprestimo ou contribuição nacional forçada, capita-
ção ou como melhor lhe queiram chamar, com o fim exclusivo do pagamento da nossa
divida externa […]”.
— Proseguindo (sic). «Tribuna» (27), 1899. 07. 09, p. 4-5.
Começa: “Com o presente numero entra esta Revista no segundo semestre da sua
publicação. / Fundando-a tivemos em vista […]”.
E diz, mais adiante: “D’ este numero em diante a Tribuna passa a ser dirigida pelo sr.
Dr. Silva Cordeiro”.
— Em Hespanha. «Tribuna» (28), 1899. 07. 16, p. 3-4.
Começa: “Occupariamos um espaço de que não podemos dispôr, se fossemos a contar
circumstanciadamente aos leitores, a historia da formação do governo hespanhol, que
os jornaes dizem estar em crise, e as varias tendencias em que se divide, e lhe roubam
totalmente a unidade de plano tanto no ataque como na defeza”.
— Ao senhor ministro da marinha. «Tribuna» (29), 1899. 07. 23, p. 4-5.
Começa: “Era tão facil adquirir antigamente, gratis ou por dez réis de mel coado, vastos
tractos de terreno no Ultramar, abusou-se tanto d’ esse systema, ha muito reprovado
por todos os que se dedicam ao estudo do melhor e mais rapido aproveitamento e
valorização d’ esses territorios, sob a soberania da Metropole, que o governo tran-
sacto […]”.
— Sarah de Mattos. «Tribuna» (30), 1899. 08. 06, p. 3-4.
Começa: “Ha quatro annos que uma pobre creança — Sarah de Mattos — cuja sorte
somos os primeiros a lamentar, morreu victima do attentado bestial de um scelerado e
d’ uma troca de remedios”.
(Artigo precedido de breve nota a uma carta de J. A. da Silva Cordeiro, que deixa a
redacção de Tribuna, “d’ este numero em diante”.
— Inquerito social. «Tribuna» (31), 1899. 08. 13, p. 3, c. 3, e p. 4, c. 1-3.
Extractamos: “[…] compromettendo-nos, desde já, a fazer um inquerito demorado e
imparcial á nossa sociedade, com o fim de lhe sustar a precipitada marcha e desviar a
corrente para fins mais nobres e levantados. / A imprensa, os partidos, os varios sys-
temas de educação, as differentes ou encontradas ideias moraes e religiosas que se agi-
tam no solo e sub-solo da nossa sociedade, a frivolidade dos nossos costumes e a pre-
tendida decadencia da nossa raça, tudo aqui ha-de ser discutido com a costumada
imparcialidade […]”.
Continua nas edições: (32), 08. 20, p. 2-3; (33), 08. 27, p. 2-4, e (34), 09. 03, p. 5-6
— A Imprensa; (35), 09. 10, p. 4-5 — Cartas a Pires Avellanoso (cartas de A. da Silva
e de Chá Verde); e (36). 09. 17, p. 2-3 — Idem (carta de Armando da Silva).
607
— A proposito da peste. «Tribuna» (35), 1899. 09. 10, p. 5-6.
— Dreyfus. «Tribuna» (36), 1899. 09. 17, p. 6.
— A questão do sul d’ Africa. «Tribuna» (37), 1899. 09. 24, p. 4-5.
— Partidos. «Tribuna» (38), 1899. 10. 01, p. 2-3.
— Em Hespanha. “Tribuna” (38), 1899. 10. 01, p. 6. (P. A.).
Começa: “Está em crise o ministerio Hespanhol. / Não tendo podido chegar a um
accordo os ministros da fazenda e da guerra […]”.
— Affirmações. «Tribuna» (39), 1899. 10. 08, p. 1, c. 1-3, e p. 2, c. 1, e (40), 1899. 10.
15, p. 1, c. 1-3, e p. 2, c. 1.
Continua (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva data de publicação e
página): A guerra, 10. 15, p. 5-6; Eleições, 11. 05, p. 1-2; Politica, 11. 12, p. 1-2; e Os
inglezes, 11. 12, p. 4.
1904
— Recensão de «Ara», de A. Correia de Oliveira. «O Jornal da Manhã», 1904. 07. 10, p.
2, c. 1-2.
1912
— Expõe à «Republica» A organisação colonial da França, Belgica e Holanda. «Repu-
blica», 1912. 02. 07, p. 3.
— “Questões coloniais. Nada justifica a venda das colónias. As actualmente mais prós-
peras são aquelas que, há alguns anos, havia empenho de alienar por apresentarem
deficit”. “Republica”, 1912. 08. 09, p. 1-2. (Pires Avelanoso. Secretario da U. C. P.).
Continua (damos as diferentes ‘questões’, seguidas da respectiva data de publicação e
página): “A venda das colónias seria o descredito e o desprestigio, provocando com-
plicações de ordem interna e externa. Em 21 anos o movimento comercial ultrama-
rino subiu de 7 924 contos a 114 593 000$000réis”, 08. 11, p. 1; A venda das colónias
não podia influir no progresso ou levantamento da Metrópole, 08. 14, p. 1-2; “A
metropole tem tratado as colónias com injustiça. Haja coragem de romper com anti-
gos preconceitos e de dizer toda a verdade ao país”, 09. 03, p. 2; É necessário modi-
ficar o regime pautal de maneira equitativa para as colónias, 09. 11, p. 2; “Qual o
regime pautal que mais convém ás nossas colónias? O de 1892 precisa ser revisto e
modificado depois de um rigoroso inquérito”), 10. 04 (p. 3); A única razão de ser do
nosso povo é a sua caracteristica colonial, 11. 07, p. 2.
Ver 1915.
— Entrevista concedida a Arnaldo Pereira, que a rotula: “Calvario infantil. As crianças
vagabundas. O snr. Pires Avelanoso condena a venda de jornais por menores”. «Repu-
blica», 1912. 09. 13, p. 3, c. 2-3.
Extractamos da introdução: “Um acaso de café, ás horas da Baixa, traz para deante de
mim, abancando-o á mesma mesa, um antigo camarada do jornalismo hoje funcioná-
rio do ministério das colónias — o snr. Pires Avelanoso. / O meu excelente camarada,
que regressa de uma viagem ao estrangeiro, e teve ocasião de apreciar a organisação
608
da assistência em varios países, e nos seus varios aspectos, diz-me em meia duzia de
palavras as suas impressões — impressões de touriste, que êle me conta sem pose e
sem qualquer preocupação de publicidade, numa simples palestra a propósito. / […]
Pires Avelanoso é um espírito observador, e não foi á França e a Inglaterra como um
simples transeunte […] / Ele foi em missão de estudo, partiu com deveres de análise
e de observação […]”.
— Caminho de ferro do Pocinho a Miranda do Douro. “Republica”, 1912. 09. 10, p. 2,
c. 3-4; «A Pátria Nova», 1912. 09. 29.
Perante a afirmação do ministro de que «nada podiam fazer em seu beneficio, por falta
de verba e de recursos de qualquer natureza […]», apela para a conjugação de esfor-
ços de todos os trasmontanos no sentido da obtenção do referido caminho de ferro.
1913
— “Uma viagem de estudo pelas nossas colonias africanas. O sr. Pires Avelanoso diz ser
um grande êrro a relutancia com que vêem se entrar os capitais estrangeiros no comér-
cio e indústria das nossas colónias”. «Republica», 1913. 11. 16, p. 3, c. 1-2.
Extractamos: “Reproduzimos já aqui algumas palavras ouvidas ao distinto colonial
snr. Pires Avelanoso, após o regresso da sua viagem pelas nossas colónias de Africa. Mas,
como todas as suas palavras são revestidas daquela autoridade que lhe advém dos seus
longos estudos, convivencia com os maiores coloniaes da nossa terra e de trabalhos seus
bem do dominio publico, entendemos dever voltar ainda ao assunto, certos de que os
nossos leitores […]. Quizera êle apenas ter dado conta da sua viagem á Sociedade de
Geografia […]. / — Mas perante a vontade da ‘Republica’ e principalmente do seu ilus-
tre director e meu respeitavel amigo, snr. dr. António José de Almeida — diz-nos êle —
inclino-me e direi ainda as impressões que trouxe no meu regresso á metrópole […]”.
1914
— «Angola e Moçambique. O acôrdo anglo-alemão. A União Colonial Portuguesa vai
tratar dêste importante assunto junto do govêrno. O que diz o snr. Pires Avelanoso».
«Republica», 1914. 01. 26, p. 1, c. 5-6.
— Ainda o acôrdo anglo-alemão. «Republica», 1914. 01. 31, p. 2, c. 1-2.
— O acôrdo anglo-alemão. «Republica», 1914. 02. 08, p. 1-2.
Começa: “Mal diria eu, ao enviar ontem á ‘Vanguarda’ uma carta sobre o presumido
acordo anglo-alemão, visando a partilha económica e presumivelmente a partilha poli-
tica das nossas colónias de Angola e Moçambique ppor aquelas duas nações […]”.
1915
— Ensino colonial. “Republica”, 1915. 04. 17, p. 1 (c. 6-7) e 2 (c. 1).
Continua nas edições de 04. 19, p. 1, c. 6-7 (sobre a reforma do Colégio das Missões
Ultramarinas e da Escola Colonial) e 23, p. 1, c. 6-7 [não assinado, porém deste A.,
segundo cremos poder deduzir-se logo do início: “Mostramos no artigo anterior o
critério a que, na nossa opinião, devia obedecer a reforma do Colegio das Missões
Ultramarinas (…)”].
Ver 1917.
609
— O busto de Camilo. “Republica”, 1915. 04. 20, p. 1, c. 5.
— Questões coloniais. “Republica”, 1915. 05. 27, p. 1, c. 6-7.
Continua nas edições de 05. 31, p. 1-2; 06. 04 (p. 1, c. 5-6), 20 (p. 1, c. 5) e 27 (p. 1,
c. 6-7); 07. 03 (p. 1, c. 6-7), 10 (p. 1, c. 4-5), 19 (p. 1, c. 6-7, e 2, c. 1) e 26 (p. 1, c. 6-
-7, e 2, c. 1); 08. 19 (p. 1, c. 4-5), 23 (p. 1, c. 4-6) e 31 (p. 1, c. 5); 09. 06 (p. 1, c. 4),
09 (p. 1, c. 4-5) e 14 (p. 1, c. 7, e 2, c. 1-2); e 11. 23 (p. 1, c. 6-7, e 2, c. 1-2) (“As leis
orgânicas. Apesar dos seus defeitos impõem-se pelo seu espírito descentralizador e
democrático”) e 27 (p. 1, c. 6-7, e 2, c. 1) (“Funcionalismo da fazenda Não pode sub-
sistir o antagonismo entre os serviços administrativo e fiscal”).
— “Carácter de educação portuguesa Através de diferentes opiniões”. Opinião de …
“Republica”, 1915. 10. 16, p. 1, c. 4-5.
1916
— Entrevista rotulada «Contra a representação parlamentar das colónias». «Republica»,
1916. 02. 11, p. 3, c. 1-2.
Ver uma outra entrevista na edição de 08. 20, p. 3, c. 1-2.
— Carta de Lisboa. «O Trasmontano». Lisboa, 1916. 10. 01. — Continua, num total de
16 ‘cartas’ (de acordo com a colecção que consultámos), até 1917. 07. 15.
— Anuário Colonial de 1916. ?. — Notícia de colaboração que não pudemos ver. Neste
ano nem em anos seguintes.
Para o ano de 1927-1929 diz-nos Alves, 7: 614: “Acaba de aparecer […]».
1917
— O incidente partidario. “Republica”, 1917. 02. 15, p. 1, c. 5.
Em exerga: “Todo o evolucionista que não estiver obsecado por interesses mesquinhos
ou ruins paixões não pode deixar de condenar o acto praticado pelos signatarios da
carta enviada à ‘Republica’ — diz o snr. Pires Avelanoso”.
[Segundo a introdução ao artigo, PA “é correspondente politico do ‘Transmontano’ de
Bragança na capital”, para onde enviou uma carta, datada de “Lisboa, 13-1-917”, que,
seguidamente, ‘Republica’ transcreve, e que começa: “Não há dúvida de que as pala-
vras proferidas pelo nosso ilustre chefe, no Centro de Arroios (…)”].
— Questões coloniaes. “Republica”, 1917. 05. 28, p. 1 (c. 6-7) e 2 (c. 1).
Continua nas edições de 06. 06, p. 1 (c. 5-7), 14, p. 3 (c. 1-2), 19, p. 3 (c. 1-2), 25, p.
2 (c. 2-3); 07. 07, p. 3 (c. 1-2), 12, p. 1 (c. 6-7) e 2 (c. 1), 16, p. 3 (c. 1-2), 23, p. 3 (c.
1-2); 08. 01, p. 3 (c. 1-2), 09, p. 3 (c. 1-2), 19, p. 3 (c. 1-2); 09. 03, p. 3 (c. 1-2), e 06,
p. 3 (c. 1-2).
1920
— ?. (Comunicação). “Congresso Trasmontano. Conclusões das tésis apresentadas ao 1º
Congresso Trasmontano, realisado em Setembro de 1920”. Lisboa, Tipografia do
Anuario Comercial, 1920, p. ?.
1923
— «A colonia trasmontana. Pensa em reorganisar o seu antigo Club e instala-lo n’ uma
610
casa propria. O que a tal respeito disse à «Epoca» o sr. Pires Avelanoso». «A Época»,
1923. 07. 23, p. 2.
1925
— Questões coloniais. «Novidades», 1925. 10. 29; 11. 02, 17, 24 e 29; e 12. 13, 24 e 29.
Ver 1912 e anos seguintes, até 1934 (por vezes com outros títulos, mas tratando, no
fundo, do mesmo assunto, por exemplo 1931. 03. 07, 11, 15 e 25; 04. 01, 10 e 18; 09.
24; etc., etc.).
— No bom combate: abramos em Lisboa a ‘Casa dos Trasmontanos’. “Traz-os-Montes:
Órgão Regionalista da Província”, 12: 1-2. Vila Real, 1925. 04. 15.
1926
— Crónicas coloniais. “Portugal”, 65 e 66 e nº 1 do suplemento. ?, 1926.
— Questões coloniais. «Novidades», 1926. 01. 04, 15 e 19; 02. 02, 04, 15, 16 e 21; 03.
09; 09. 04; 08. 21; 09. 17 e 21; e 10. 01, 07 e 16.
— Crónica colonial. “Portugal” (Rio de Janeiro), 1926. 07. 22. — Sobre a instalação do
Arquivo Histórico do Ministério das Colónias no Palácio da Ega e o projecto de publi-
cação da “História da Colonização Portuguesa”.
1927
— Questões coloniais. «Novidades», 1927. 06. 03; 11. 26; e 12. 01 (Teofilo Duarte
ocupa-se de varias plantações de café, borracha, etc., em Timor, p. 1, c. 6-7), 06 (“O
primeiro objectivo do legislador deve ser o de criar riqueza, diz o sr. governador de
Timor”, p. 4), 29 e 30.
— A obra de Vicente Ferreira como alto comissario de Angola no campo economico e
financeiro. “DL”, 1927. 06. 17, p. 3.
— Propaganda colonial. Seus aspectos. «Luso Colonial», 1: 11-12. Lisboa, 1927. 12. 15.
1928
— Questões coloniais. «Novidades», 1928. 01. 16, 22, 26 e 30; 02. 07 e 28; 11. 26; e 12.
01, 06, 09, 17, 24, 30 e 31.
— Relembrando o passado. “DL”, 1928. 01. 25, p. 1.
— Os nossos arquivos devem ser instalados num edificio proprio. Indica-se para esse fim
o Palacio da Ega, á Junqueira. “DL”, 1928. 01. 26, p. 14.
Ver referências no artigo “Os arquivos coloniais e o que nos diz o sr. Ernesto Enes
conservador da secção ultramarina da Biblioteca Nacional”. “DL”, 1928. 02. 02, p. 3.
— Ensino colonial na metropole. «Luso Colonial», 2: 26-28. Lisboa, 1928. 01. 30.
— A situação em que se encontram os ‘Arquivos Coloniais’. “DL”, 1928. 02. 10 e 11, p. 2.
Resposta a Ernesto Enes, que referimos no artigo anterior, de 01. 26.
Ver correcção de uma gralha, “por se haver extraviado um linguado”, na edição de 02. 16,
p. 2, c. 1.
611
E ver carta de Ernesto Enes sobre “A secção ultramarina da Biblioteca Nacional”, na
edição de 02. 28, p. 2.
— A instalação do Arquivo Geral e Histórico do Ministério das Colónias no Palácio da
Ega, à Junqueira por … Bibliotecário-arquivista do Ministério das Colónias. “Bole-
tim da Agência Geral das Colónias”, 4.33: 3-16, il. Lisboa, 1928. Março.
— Defeza das colónias. Resposta a um jornalista de Genebra. «Luso Colonial», 4/5: 57-
-58. Lisboa, 1928. 05. 20.
— A questão dos arquivos coloniais. «Luso Colonial», 4/5: 73-74. Lisboa, 1928. 05. 20
e 6/7: 106-107. Lisboa, 1928. 06. 20.
— Um correspondente em Genebra. «Luso Colonial», 1928. Maio/Junho.
— Situação agrícola de Timor. “Boletim da Agência Geral das Colónias”, 4.38: 202-203.
Lisboa, 1928. Agosto, em transcrição de “Novidades”, 1928. 06. 16.
— Entrevista a propósito do projectado «I Congresso Distrital de Bragança». «A Voz»,
1928. 11. 14, p. 1 e 2.
1929
— Questões coloniais. «Novidades», 1929. 01. 06, 14 e 21; 02. 04, 14, 23; 03. 03, 12, 20,
24; 05. 06; e 12. 10.
1930
— Questões coloniais. «Novidades», 1930. 03. 14; 04. 03 e 11; e 05. 05, 09, 17 e 22.
1931
— Questões coloniais. «Novidades», 1931. 09. 21; e 12. 25 e 29.
1932
— Questões coloniais. «Novidades», 1932. 01. 08, 20, 25 e 30; 02. 08, 22 e 27; 03. 16 e
22; e 04. 02, 22.
— Importância da publicação de relatórios dos governos coloniais. “Novidades”, 1932.
02. 03; “Boletim Geral das Colónias”, 8.81: 195-196. Lisboa, 1932. Março.
1933
— Interesses de Bragança e seu distrito. «Novidades», 1933. 03. 08 e 15.
Damos os dois subtítulos: «Melhoramentos rurais. Orientação a seguir» (03. 08, p. 6)
e «Caminho de ferro de Bragança. Seus principais colaboradores» (03. 15, p. 3).
— Questões coloniais. «Novidades», 1933. 03. 29; 05. 14, 15, 22 e 26; 06. 16; e 07. 03.
— Regionalismo. «Novidades», 1933. 03. 30 a 1933. 05. 11.
Damos os diferentes subtítulos: «A politica em Bragança no tempo da Monarquia.
Consulado de João Franco e Teixeira de Sousa» (03. 30, p. 4); «Os melhoramentos no
concelho de Vinhais promovidos pelo actual presidente da Câmara. Exemplo a seguir
pelas outras câmaras do distrito de Bragança» (04. 11, p. 4); «Crise provocada pela
falta de trabalho nas aldeias fronteiriças do distrito de Bragança. Meios de obviar a
essa crise. Melhoramentos indispensáveis para o desenvolvimento do concelho de
612
Vimioso» (04. 21, p. 3); e «O analfabetismo na província. Melhoramentos em terras
de Miranda» (05. 11, p. 3).
1934
— Questões coloniais. «Novidades», 1934. 01. 10; 04. 14 e 21; e 05. 11.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 7: 614 e 695 (artº «Norte Trasmontano») e 11: 3. // Idem, Vimioso, p. 336-337.
Coimbra, 1968. // António José Pires Avelanoso. «Traz-os-Montes», 1938. 07. 01, p. 3
(notícia necrológica, com dados biográficos e retrato). // Barroso da FONTE, Dicionário,
1: 57. // «GEPB», XXI: 950, e ?: ? (actualização), «Pires Avelanoso, António José». //
«Terras de Bragança», 1938. 06. 20, p. 4, em transcrição de «Novidades». // “Traz-os-
-Montes», 1938. 07. 01, p. 3, c. 1-4, com retrato — Nota necrológica, com abundantes
dados biobibliográficos. / — “Foi autor do Anuário Colonial” (1916-1929); — “Uma
publicação saiu mais da sua autoria: O Arquivo das Colónias”, etc.
ECOS DA IMPRENSA
(1895) “GB”, 1895. 06. 16, p. 1 — Extractamos do artigo, não assinado, “A proposito do caminho de ferro”:
“Parece que o sr. Pires Avellanoso endoudeceu: tal é o destempero dos seus escriptos sobre a construção de uma
via ferrea para Bragança. / E se não está doudo, não lhe importa de o parecer […]”.
(1897) “GB”, 1897. 08. 01, p. 1, c. 2 — Transcrevemos: “Revellação / Lemos com assombro, na ‘Marselheza’,
jornal republicano exaltado, de 28 do corrente: / Pires Avellanoso / Recebemos hoje a visita do sr. Pires Avellanoso,
digno director do ‘Trasmontano’, de Bragança, e nosso presado correligionario. / Nosso presado correligiona-
rio! / Olá! / E por ahi a gente a suppol-o catholico e depois progressista, e afinal sae-nos republicano, em visita
pelas redacções dos jornaes revolucionarios. / Ou republicano e progressista será uma e a mesma cousa? /
Continua a parecer-nos que sim”.
(1899) “DN”, 1899. 01. 03, p. ? — Notícia de que “Foi hontem distribuido o primeiro numero de uma revista
politico-litteraria denominada Tribuna, tendo como redactor-gerente o sr. Pires Avellannes [gralha, por Avelanoso]
e como collaboradores […] Trindade Coelho [.…]”. (Trindade COELHO, Álbum, f. 119, com vários outros
recortes referindo o aparecimento de “Tribuna”, e naturais referências quer a PA quer a TC: “Aurora do Lima”, “Ave-
-Azul”, “Diario Illustrado”, “Echos do Minho”, “O Economista”, “Novidades”, “O Popular”, “Seculo”, “Vanguarda”).
(1906) “A Lucta”, 1906. 02. 08, p. 3, c. 4 — Notícia da aprovação da acta, relatório de contas e parecer do con-
selho fiscal da gerência finda do Club Transmontano (Lisboa) e resultado da eleição da nova gerência, de que
destacamos os nomes de Pires Avelanoso (Direcção), José Francisco Trindade Coelho (“Director dos annaes do
club”) e David Rodrigues (Comissão de Recenseamento).
(1917) “Republica”, 1917. 09. 02, p. 1, c. 4 (e várias edições seguintes) — Na qualidade de 1º secretário do
Centro Republicano Evolucionista de Lisboa, assina uma “3ª Convocação” para a realização de uma Assembleia
Geral do referido Centro; “Republica”, 1917. 10. 26, p. 1, c. 5 (e várias edições seguintes) — Simples indica-
ção do seu nome como candidato a deputado substituto do 2º Bairro da Junta Geral do Distrito de Lisboa, pelo
partido Evolucionista.
(1919) «Republica», 1919. 12. 11, p. 2, c. 3 — «Assumiu o cargo de chefe da secção autonoma da secretaria do
ministerio das colonias, o nosso presado amigo o sr. Pires Avelanoso, digno 1º oficial do referido ministerio.
Felicitamo-lo».
(1928) “DL”, 1928. 08. 27, p. 5 — Do artigo “Uma obra notavel. O Arquivo do Ministerio das Colonias ficará
magnificamente instalado no antigo Palacio da Ega” extractamos: “É ao infatifavel bibliotecario-arquivista do
613
Ministerio das Colonias, sr. Pires Avelanoso, que se deve, em grande parte, este importante melhoramento, que
bem póde classificar-se uma autentica obra nacional”. E mais adiante: “Logo que começaram as obras de restau-
ração do Palacio da Ega, o sr. Pires Avelanoso teve o cuidado de ir instalando os varios corpos do arquivo […]”;
“DL”, 1928. 11. 15, p. 8, c. 1 — Notícia de que a Comissão Organizadora do I Congresso Regional do Distrito
de Bragança, a realizar em Junho do próximo ano, “encarregou o nosso antigo camarada da Imprensa e biblio-
tecario-arquivista do Ministerio das Colonias, sr. Pires Avelanoso, de a representar junto dos jornais de Lisboa”.
(1929) “Boletim da Agência Geral das Colónias”, 51: 228. Lisboa, 1929 — “Depois de um largo período de sus-
pensão, reapareceu o ‘Arquivo das Colónias’, que o Decreto de 11 de Novembro de 1911 havia criado. / Dirige-
o o sr. Pires Avelanoso, bibliotecário-arquivista do Ministério das Colónias […]”.
(1930) “DL”, 1930. 07. 01, p. 1, c. 1 (2) — Notícia de que “Publicado pelo ministerio das Colonias, acaba de
sair dos prelos da Imprensa Nacional o volume do Anuario Colonial, relativo a 1927-1929, publicação que é
inteligentemente dirigida pelo sr. A. J. Pires Avelanoso, distinto bibliotecario daquele ministerio […]”; “DL”,
1930. 07. 11, p. 5, c. 3 — Transcrevemos: “Experimentou hoje sensiveis melhoras o nosso amigo sr. Pires
Avelanoso, que continua internado no hospital de Santa Marta, onde tem recebido numerosas visitas”;
«Novidades», 1930. 07. 13, p. 6, c. 2 (e 17, p. 1, c. 5 — Diz Pires Avelanoso «vitima de um atropelamento por
automóvel»; “DL”, 1930. 07. 16, p. 3, c. 2 — Transcrevemos: “Têm-se acentuado nos ultimos dias as melhoras
do nosso amigo sr. Pires Avelanoso, que continua em tratamento no Hospital de Santa Marta, onde tem sido visi-
tado por numerosas pessoas”.
(1931) “Traz-os-Montes”, 1931. 05. 01, p. 2, c. 5 — Transcrevemos: “Gremio de Traz-os-Montes / Pelo sr. Pires
Avelanoso, foi enviada ao sr. dr. Ferreira Deusdado a quantia de 500 escudos, como principio duma quotisação,
destinada a um fundo de assistencia aos pobres transmontanos”.
(1932) “DL”, 1932. 05. 14, p. 1, c. 1 (1) — “Reapareceu, sob a direcção competentissima do sr. Pires Avelanoso,
o ‘Arquivo das Colonias’, que é uma publicação absolutamente necessaria […] / […] nunca é de mais (sic) lem-
brar que o sr. Pires Avelanoso foi o fundador do ‘Arquivo Historico Colonial’ em que empregou todo o seu
esforço e inteligencia, conseguindo […]”; “DL”, 1932. 05. 24, p. 1, c. 1 (1) — Notícia sobre o Prémio Literário
da Imprensa, de que extractamos: “Esta iniciativa, que encontrou desde inicio o acolhimento mais caloroso dos
jornais […], da Junta de Educação Nacional, e do sr. Pires Avelanoso — que ofereceram 4 000$00 para o premio
deste ano […]”; “DL”, 1932. 12. 23, p. 1, c. 1 (5) — Notícia de que “Chegou hoje a Lisboa, vindo de sua casa
de Trás-os-Montes […], director honorario do Arquivo Colonial Português e distinto escritor colonialista […]”.
(1933) “DL”, 1933. 07. 08, p. 1, c. 3 (2) — Notícia de ter acompanhado o governador civil de Bragança, capi-
tão Salvador Nunes Teixeira, que foi apresentar cumprimentos ao ‘Diário de Lisboa’; «PJ», 1933. 08. 08, p. 7,
c. 2 — Notícia do oferecimento de um quadro ao Museu Regional de Bragança.
(1934) «A Voz», 1934. 04. 25, p. 4, c. 1/2 — Na reportagem da inauguração de melhoramentos de Avelanoso,
refere-se «o muito que a povoação (donde tirou o apelido Avelanoso) deve ao Sr. Antonio Jose Pires (Avelanoso),
director honorario do Arquivo Colonial».
(1936) «JN», 1936. 10. 14, p. 5, c. 4 — Entrega ao Governador Civil do distrito de Bragança mil escudos «para
com o seu juro serem estabelecidos dois prémios para o rapaz e rapariga que melhores provas escolares presta-
rem na escola» da freguesia de Avelanoso.
(1937) “Traz-os-Montes», 1937. 10. 01, p. 1, c. 5 — Extractamos (de Manuel RODRIGUES, “O Estado Novo
e o concelho de Vimioso”): “Avelanoso, terra do grande benemérito e amigo de todo o distrito de Bragança, o
Ex.mo Sr. Pires Avelanoso, conta os melhoramentos seguintes devidos à incansável actividade dêste nosso amigo:
um bom tanque, uma escola primária quási concluída e dotada […]. / A propósito do conterrâneo, Sr. Pires
Avelanoso, devo dizer que foi êle e S. Exª o Sr. Dr. Armindo Monteiro, ilustre Embaixador de Portugal em
614
Londres, que criaram o Arquivo Histórico Colonial (Ministério das Colónias), onde eu e outros transmontanos
temos o nosso quotidiano trabalho. / Ainda há pouco, o Sr. Pires Avelanoso deu 3 contos para um novo hospi-
tal em Vimioso, em construção”.
(1942) JN», 1942. 01. 31 (p. 5, c. 5) e 02. 02 (p. 5, c. 1-2) — Notícia da homenagem, póstuma, na Casa de Trás-
-os-Montes, em Lisboa, durante a qual foi descerrado o seu retrato e falaram Ferreira Deusdado, Águedo de
Oliveira e Joaquim Manso; Idem, «DL», 1942. 02. 01, p. 1 e 2 [transcrição do “notavel discurso” na altura pro-
ferido por Joaquim Manso. / Ver edição seguinte, p. 1, c. 1 (3)]; Idem, «Traz-os-Montes», 1942. 05. 01, p. 3,
com retrato [“A Casa de Trás-os-Montes pagou, em Fevereiro último, uma dívida de gratidão ao comprovinciano
António José Pires Avelanoso, que faleceu em Lisboa, com 77 anos, em 7 de Julho de 1938 (…)]”; Idem, “A
Voz”, 1942. 02. 02 (p. 1 e 4) e 03 (p. 1 e 4).
ÁVILA, Fernando d’
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1972
— Ferro de Moncorvo: dois problemas sérios. «MB», 1972. 02. 11, p. 1 e 3.
Extractamos: «O problema arrasta-se há anos: ‘Até 1960, Moncorvo exportou miné-
rio de ferro para o estrangeiro (de 1951 a 1960, exportou 1,2 milhões de toneladas).
Depois, essa exportação parou totalmente’. Porquê?… Não sabemos. / Tudo aconse-
lha a que se não perca tal riqueza! ‘Mas importa, como é evidente, saber se o aprovei-
tamento /c.2/ a fazer tem ou não viabilidade económica’. E então dois problemas se
levantam: / 1 — O minério de Moncorvo é de ‘baixo teor de ferro (varia entre os 15%
e 50%, em média 35%, em associação com sílica e fósforo), pelo que importa fazer a
sua beneficiação, o seu tratamento […] / Porque, entretanto, levanta-se também o pro-
blema do transporte […]»
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2003
— e J. M. Santos OLIVEIRA, Geoquímica e mineralogia ambientais na investigação de
impactes resultantes da actividade mineira: um caso de estudo = Environmental geoche-
mistry and mineralogy in the investigation of mining impacts: a case study. “Memórias
e Notícias”, nova s., 2: 279-300. ?, 2003, com 10 tabelas e 9 figuras. (P. Freire Ávila).
2004
— e J. M. Santos OLIVEIRA, Geochemistry of soils on the influence of some abandoned
mines of the Trás-os-Montes region (Portugal). Comunicação oral. “I Congresso Ibérico
da Ciência do Solo – 15 a 18 de Junho de 2004, Bragança, Portugal”. FCT Fundação
para a Ciência e a Tecnologia: Ministério da Ciência e do Ensino Superior, s. d., p. 47;
disponível em CienciaSolo2004.pdf. (Paula Ávila).
615
Extractamos do resumo: “[…] As a general conclusion, it can be said that soils under
the influence of mining areas may occur contaminated in metals (As, Pb, Cu, Zn,
Cd, Bi, Sb, Ag…) when compared with reference values from literature. From an
environmental point of view, contents lying above reference values proposed by some
authors for toxic limits of polluted soils, or exceeding admissible concentrations for
agricultural soils, were found in some places around the Jales, Vale das Gatas and
Argoselo mines […]”.
2006
— e outros (2, Hugo Jaime Gonçalves Solha de Queirós NOVAIS.
—, M. R. PEREIRA, H. NOVAIS e A. FERREIRA, Arsénio nos solos, sedimentos e
águas na envolvente da mina do Tuela (Vinhais, NE Portugal) = Arsenic in soils,
stream sediments and waters around the Tuela mine, Vinhais, NE Portugal / P. Freire
Ávila… [et al.] “VII Congresso Nacional de Geologia. Lista de comunicações orais”
[29 de Junho a 13 de Julho de 2006 / Pólo de Extremoz da Universidade de Évora).
Évora, 2006, il., 2 fig. e 3 tabelas. (P. Freire Ávila).
AZEREDO, Carlos de
Marco de Canaveses (concelho), 1930. 10. 04
De seu nome completo, Carlos Manuel de Azeredo Pinto Melo e Leme, frequentou a Escola do Exército, onde
completou o curso para Arma de Cavalaria (1948-1952). Após o tirocínio para oficial foi colocado no Regimento
dos Dragões de Entre Douro e Minho RC6, no Porto. Cumpriu cinco comissões no Ultramar, duas no antigo
Estado Português da Índia, uma em Cabinda e duas na Guiné. Dirigiu o Planeamento e comandou a execução
do movimento militar para o 25 de Abril no Norte do País. Foi comandante chefe e governador militar na
Madeira; chefiou a Casa Militar do Chefe de Estado Dr. Mário Soares. É comendador da Ordem de Nª Srª da
Conceição de Vila Viçosa e da Legião de Honra, e cavaleiro de H. D. da Ordem de Malta. Das sua obras publi-
cadas, parece interessar ao nosso caso (não tivemos oportunidade de a ler) a que abaixo se cita.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1984
— As populações a norte do Douro e os franceses em 1808 e 1809. (Alguns elementos
históricos). Museu Militar do Porto. Porto, 1984, 261+(1) p., il. (UCBG, 5-22-22-40).
Ref.: «Revista da Faculdade de Letras» (Porto), 2ª s., 2: 332-333. Porto, 1985. (For-
tunato Queirós).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1889
— Tratamento de endometrite pela raspagem seguido de cauterisação. Dissertação apre-
sentada à Escola Médico-Cirúrgica do Porto, 1889. (Biblioteca-Museu de Vila Flor).
616
AZEVEDO, António Manuel Caldeira
Poiares (Freixo de Espada à Cinta), 1947. 05. 20 — Porto, 2008. 05. 06
Licenciado em Filosofia (UP) e mestre em Filosofia em Portugal e Cultura Portuguesa (UM, 2001), foi professor
de Filosofia em Vila Real, onde residiu largos anos. Foi colaborador permanente do quinzenário “Notícias de
Vila Real”, com a coluna Aistésis.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1998
— Do significado religioso de Panóias. Ed. Tartaruga, Chaves, 1998, 126 p.
2001
— Friedrich Nietzsche e Fernando Pessoa: da tragédia niilista ao drama modernista.
Tese de Mestrado apresentada na UM em Janeiro de 2001.
— Guerra Junqueiro: modernidade e palinódia. (Edição patrocinada pela Câmara Muni-
cipal de Freixo de Espada à Cinta). Porto, Lello Editores, 2001, 106 p., com retrato (c.
de 1898) do Poeta, extra-texto, capa il. color. (com sucinta nota biobibliográfica na
badana). Col. “Obras de Referência”.
Prefácio. Primeira parte: O estudante de Teologia (1866-1868); Recepção e adesão
inconsistente aos ideais da Modernidade (1868-1892); Palinódia da Modernidade
(1892-1921); Crise religiosa (1921-1923). Segunda parte — A geografia humana d’
Os Simples e A sesta do Snr. Abade.
Ref.: “Terra Quente”, 2001. 10. 15, p. 3, “Freixo de Espada à Cinta – Livros”.
— Pascoaes e Caeiro: dois olhares sobre a natureza. Braga, Diacrítica, 2001.
2004
— Villa Real. Motivos. Lisboa, Edições Tema, 2004.
Extractamos: «Acima dos Deuses está a sua Necessidade. A verdadeira crença mora
em crermos que, acima deles e de nós, existe o Destino e a heresia em adorarmos os
Deuses, desconhecendo a sua Necessidade. A ciência da Necessidade é a verdadeira teo-
logia, por isso, ela é, em último grau, uma teologia científica. Filhos da Necessidade,
não há Deuses maiores ou menores do que outros, porque todos irmãos. Diferentes
rostos dela, sim. Os homens vivem uma geração, os Deuses épocas, mas só a eterni-
dade pode ser a morada do Destino. Em verdade, em verdade vos digo que Cristo não
terá a longevidade de Osíris. Cristo, com dois mil anos, está em crise, Osíris teve a
eternidade do Egipto».
2005
— Fernando Pessoa: outramento e heteronímia. Lisboa, Instituto Piaget, 2005, 130 p.,
capa il.
Extractamos de «Detalhes do produto»: «O ano de 1914 marca o fim do outramento,
como dispersão, e inicia o outramento, como heteronímia. Esta transformação intro-
duziu uma ‘linha metódica e lógica’ na produção pessoana: ‘metódica’, porque pôs
fim à dispersão horizontal; ‘lógica’, porque, graças ao sensacionismo, deu unidade e
um fio ao outramento: a sensação e a sua história — desde o sentir pagão e clássico
617
[Caeiro e Reis] até ao sentir moderno e perturbado [Campos]. Pessoa escreveu: ‘a
eschola litteraria que queira representar a nossa época, tem de ser aquela que procure rea-
lisar o ideal de todos os tempos, de ser a syntese viva das epochas passadas todas’. Ora,
essa escola literária é o sensacionismo e cada um dos heterónimos o poeta ‘supremo
no seu género’. Osensacionismo, em oposição ao saudosismo nacional e nacionalista
pascoaesiano, é a antologia e a Weltanschauung estéticas». (http://www.ipiageteditora.
com.br/detalhes.asp?id=154&produto=1612).
— Pessoa e Nietzsche. Lisboa, Instituto Piaget, 2005, capa il., color. Col. «Teoria das
Artes e Literatura».
Extractamos: «Face à não existência de um estudo sobre Pessoa e Nietzsche? ‘Nietzsche
e Pessoa: eis um tema para um ensaio que está a tardar’, desafio lançado, já em 1950,
por Jacinto do Prado Coelho?, o autor meteu mãos à obra, com o objectivo de dar
conta da presença da tragédia niilista no ‘drama em gente’. A par da ‘morte de Deus’,
o ‘drama em gente’ herda do «‘ilósofo-artista’ a morte das principais categorias da
Modernidade: utopia, racionalismo, historicismo, progresso, perfectibilidade humana,
revolução, democracia e humanitarismo. Alberto Caeiro, qual criança liberta da doença
civilizacional, despede-se da História e da maleita do pensar e refugia-se num estado
natureza estético, propiciador dos ‘poemas-objectos’, lembrando a procura nietzschiana
da linguagem originária intuitiva. Ricardo Reis […]». (http://www.ipiageteditora.com/
catalogo/detalhes_produto.php?id=1230).
2006
— Da epistemologia e metodologia da Francisco Sanches. Lisboa, Instituto Piaget, 2006.
2007
— Portugal: o outro povo eleito. Lisboa, Instituto Piaget, 2007.
— Ode ao Douro. Porto, Lello Editores, 2007. Col. “Obras de Referência”.
“Espécie de longo poema em prosa, em que vai passando em revista (talvez melhor:
interpretando) a realidade duriense. Recorde-se que Caldeira Azevedo[…] mantém uma
relação muito próxima com o rio e a região duriense. A sua cultura clássica está bem
presente nas constantes referências mitológicas com que ponteia o livro. // A obra é,
de alguma forma, pelo tom e pela intenção de conhecer e dar a conhecer as coisas para
além das aparências, aparentada com uma outra, publicada em 2004, sobre a cidade
onde o Autor vive e exerceu a sua profissão de professor: Villa Real. Motivos”. (Net).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 59.
618
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1995
—, Dionísio Afonso GONÇALVES e Rui Manuel Almeida MACHADO, Enclaves de
clima Cfs no Alto Portugal. A difusa transição entre a Ibéria húmida e a Ibéria seca.
Edição do Instituto Superior Politécnico de Bragança, Bragança, 1995, 25 p., il. Série
Estudos, 39. Tiragem: 500 ex.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1981
— e outros (4, A. M. FERREIRA, A. Dias da SILVA, M. A. CRUZ e R. F. VIEIRA) Os
fenos no Nordeste de Portugal. “Pastagens e Forragens”, 2: 67-77-, ?, 1981.
1989
— Inventário de macrofungos em povoamentos de Castanea sativa em Trás-os-Montes e
Alto Douro. Relatório final de estágio. Licenciatura em Engenharia Florestal (UTAD,
1989). Vila Real, 1989. (UTADSD, U48 34511/1 a 4).
—, A. MENEZES e A. Nazaré PEREIRA, Produtividade de macromicetas em soutos e
castinçais na província de Trás-os-Montes. (Poster). “Actas do III Congresso Luso-
-Galaico de Macromicologia”, Vila Real, Portugal, 1989.
1992
— Ecossistemas florestais: Parque Natural de Montesinho. (Conferência). Semana de
Ciência e Tecnologia, Bragança, Portugal, 1992. (J. Azevedo).
1993
— Áreas protegidas e desenvolvimento no distrito de Bragança. (Conferência). Workshop
Internacional Conservação do Douro Internacional, Miranda do Douro, Portugal,
1993. (J. Azevedo).
— O desenvolvimento e a floresta em Trás-os-Montes: perspectiva a médio prazo. (Con-
ferência). Comemorações Oficiais do Dia Mundial da Floresta, Auditório Paulo Quin-
tela, Bragança, Portugal, 21 de Março de 1993. (J. Azevedo).
1997
— Ecologia da paisagem e conservação da natureza. (Conferência). Ciclo de Seminários
da ESAB. ESAB, Bragança, Portugal, 1997. (J. Azevedo).
619
— e F. CAÇADOR, Efeito de bordadura em bosques de Quercus rotundifolia Lam. no
Parque Natural de Montesinho. (Poster). I Encontro de Fitossociologia ALFA, Bragança,
Portugal, 1997.
1998
— e C. AGUIAR, Uma estratégia nacional de conservação da natureza. (Conferência).
Ciclo de Seminários da ESAB. ESAB, Bragança, Portugal, 1998.
1999
— e Fernanda CAÇADOR, Bordaduras de bosques de Quercus rotundifolia Lam. no
Parque Natural de Montesinho. “Quercetea”, 1: 126-137. Lisboa, 1999. Dezembro.
Extractamos do resumo: «Avaliaram-se variações da vegetação em bordaduras de bos-
ques de azinheira no Parque Natural de Montesinho. Seleccionaram-se 10 manchas de
azinhal maduro onde foram estabelecidas 4 linhas de amostragem de 25 m segundo
gradientes interior-exterior. Ao longo dessas linhas foram estabelecidos pontos de
amostragem a distâncias regulares de 5 m, nos quais foram avaliados: percentagem de
coberto, densidade e diâmetro à altura do peito de árvores adultas de azinheira; per-
centagem de coberto, densidade, e biomassa de plantas arbustivas; riqueza específica
e diversidade de espécies arbustivas; e densidade e percentagem de coberto de rege-
neração natural de azinheira. Calculou-se ainda o contraste florístico e efectuou-se
uma análise […]». http://hdl.handle.net/10198/6499
2009
— e outros (apenas mais 15, entre os quais figuram Orlando Rodrigues, Maria do Loreto
Monteiro e Helena Lopes), Desenvolvimento de sistemas dedicados de produção de
biomassa lenhosa para energia em Trás-os-Montes. R. Silva & F. Páscoa (ed.), “A flo-
resta num mundo globalizado. 6º Congresso Florestal Nacional. Resumos”. Ponta
Delgada, 2009. (http://hdl.handle.net/10198/3766).
Extractamos do resumo: “A biomassa lenhosa é vista actualmente com grande inte-
resse nos mercados energéticos e agrícolas. […] Em Portugal as culturas lenhosas de
curta rotação (CLCR) para energia têm recebido pouca atenção por parte de produto-
res e investigadores sendo o conhecimento sobre elas ainda escasso”.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1859
— Relatório sobre o “jazigo de ferro nos sitios denominados Penha Ferrea, Em Cima do
Veneiro, Carçona, Em Cima do Prado, etc. da freguezia de Guadramil, concelho e dis-
tricto de Bragança […]”, datado de 1859. 02. 22. «DG», 73: 401-402. Lisboa, 1859.
03. 28; “Boletim do Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria”, 1: 168-171.
Lisboa, 1959. Maio.
620
1867
— Relatorio ácerca dos estabelecimentos balneotherapicos do Minho, Traz-os-Montes e
Norte da Beira, por … “Boletim do Ministério das Obras Públicas, Comércio e
Indústria”, ?: 368-391. Lisboa, 1867. Novembro; e “Trabalhos preparatorios ácerca
das aguas mineraes do reino e provincias do Governo sobre proposta da Commissão
respectiva”. Lisboa, Imprensa Nacional, 1867, p. 33-60.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
“Diario Illustrado”, 1882. 08. 14, p. 1, com retrato — Notícia necrológica. // Mário Lyster
FRANCO, Algarviana. Subsídios para uma bibliografia do Algarve e dos autores algar-
vios. Volume I, A-B. Edição da Câmara Municipal de Faro, 1982, p. 200. // INOCÊNCIO,
10: 177-178. // Brito REBELLO, João Baptista Schiappa d’ Azevedo. “O Occidente”,
5.133: 198, e 200 (retrato); 135: 214; 139: 247; 6.149: 38; e 153: 71. Lisboa, 1882. 09. 01
e 21 e 11. 01, e 1883. 02. 11 e 03. 21. / Di-lo falecido em 1882. 08. 11.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
?
— História dos cristãos-novos portugueses. 3ª edição, Clássica Editora, 1989, 517 p.
Só pudemos folhear, e à pressa. Mas não encontraremos muito mais que uma ou outra
referência: a umas jovenzinhas de cinco anos, de Vila Flor, por exemplo …
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1981
— Complementação energética da silagem de ervilhaca x aveia: efeitos sobre a digestibi-
lidade e retenção azotada medidos em ovinos em crescimento: relatório final de estágio.
Licenciatura em Engenharia Zootécnica. Vila Real, 1981. (UTADSD, L30 11645/1/2).
1982
— Melhoria da produção ovina com a intensificação do ritmo de partos. «O Prado», 1.2:
14-22. Vila Real, 1982.
1985
— Contributo para o estudo dos sistemas de exploração ovina. IUTAD, Vila Real, 1985.
621
1987
— Projecto de desenvolvimento rural integrado de Trás-os-Montes e Alto Douro. Pro-
jecto nº 8. UTAD, Vila Real, 1987.
— Resultados do inquérito acerca dos efectivos ovinos e caprinos. PDRITM, Projecto nº
8 – Melhoramento da produção ovina. UTAD, Vila Real, 1987.
1988
— e Alfredo J. Costa TEIXEIRA, Comportamiento productivo de ovinos en una pradera
de secano en el nordeste transmontano de Portugal. «XXVIII Reunión Científica de
la S. E. E. P.», Ganaderia Y pastos en el sistema Monte-Valle, Jaca (Huesca), Sociedad
Española para el Estudio de los Pastos, 6 a 10 de Junho de 1988, p. 429-436.
1989
— e Alfredo TEIXEIRA, Estudos de avaliação da qualidade e da composição de carca-
ças de ovinos das raças Churra Bragançana, Mondegueira e da Terra Quente. “Anais
da UTAD”, 3.1: 125-138. Vila Real, 1989. Dezembro.
1990
— e A. J. C. TEIXEIRA, Avaliação da qualidade e da composição de carcaças de ovinos
produzidos no Nordeste de Portugal. 11as Jornadas da Ancose. Oliveira do Hospital,
1990, p. 14-24.
— e A. J. C. TEIXEIRA, Caracterização da produção de carne de ovino na Terra Quente
Trasmontana. II Congresso de Zootecnia. Angra do Heroismo, 1990, p. 287-296.
1994
— Estudo dos factores biológicos da produção de carne ovina: situação em Trás-os-
-Montes. Tese de Doutoramento em Engenharia Zootécnica, apresentada à Univer-
sidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. UTAD, Vila Real, 1994, [3]+ 1-231 p. + 87
(de anexos).
— e outros (6), Preservação e valorização dos ovinos da raça churra da Terra Quente.
Relatório final do Projecto PAN I da Associação Nacional de Criadores de Ovinos da
Raça Churra da Terra Quente. Torre de Moncorvo, 1994.
1995
—, A. J. C. TEIXEIRA, J. M. T. de AZEVEDO, R. DELFA, P. MORAND-FEHR, e C.
COSTA. Growth and development of Serrana kids from Parque Natural de Monte-
sinho (NE of Portugal). Small Ruminant Research, 16.(3): 263-269. ?, 1995.
1996
— e outros (4, Ramiro C. VALENTIM, Alfredo TEIXEIRA, Teresa M. CORREIA e
Manuel J. REGINO), Desenvolvimento de borregos inteiros e com tratamentos escro-
tais da raça Churra Galega Bragançana até aos 40 e 75% do seu peso adulto: 1.
Secreção de testosterona e ganho médio diário de peso. “Revista de Ciências Agrárias”,
19.3: (3)-11. Lisboa, 1996.
1997
— e outros (4, Ramiro C. VALENTIM, Teresa M. CORREIA, Alfredo TEIXEIRA e
Maria Adelaide AFONSO), Variação do comportamento sexual de carneiros da raça
622
churra galega bragançana ao longo do Outono. “Revista de Ciências Agrárias”, 20.4:
77-88. Lisboa, 1997. Out./Dezembro. (Jorge Azevedo).
1999
— e outros (3, Teresa M. CORREIA, Ramiro C. VALENTIM e Alfredo TEIXEIRA),
Acção do ‘efeito macho’ e do ‘efeito fêmea’ sobre ovelhas da raça Churra Galega
Bragançana durante o período de anestro sazonal. “Revista de Ciências Agrárias”,
22.2: (3)-12. Lisboa, 1999. Abril/Junho.
2000
— e outros (4, Teresa M. CORREIA, Ramiro C. VALENTIM, Álvaro MENDONÇA e
Raquel REIS), Determinação da duração do anestro pós-parto em ovelhas da raça
Churra Galega Bragançana sujeitas a dois regimes de aleitamento. “Revista de
Ciências Agrárias”, 23.2: (51)-59. Lisboa, 2000. Abril/Junho.
Extractamos, p. (51): “Este trabalho teve como objectivo estudar a duração do período
de anestro pós-parto de ovelhas da raça Churra Galega Bragançana, submetidas a dos
regimes de aleitamento distintos. Neste sentido, na Quinta de Santa Apolónia […], per-
tencente à Escola Superior Agrária de Bragança, um grupo de quarenta ovelhas […]”.
2002
—, T. M. CORREIA, J. C., ALMEIDA, R. C. VALENTIM, P. FONTES, A. COELHO e
A. L. MENDONÇA, Sincronización de celos y diagnóstico precoz de gestación en
ovejas churras da Terra Quente e Ile de France. “Revista de la SEOC”, XXVII
Jornadas Científicas y VI Internacionales de la Sociedad Española de Ovinotecnia y
Caprinotecnia. Valencia, Espanha, 2002, p. 973-977.
—, T. M. CORREIA, J. C., ALMEIDA, R. C. VALENTIM, P. FONTES, A. COELHO e
A. L. MENDONÇA, Anoestro postpartum en cabras de la raza Serrana – ecotipo
Transmontano – paridas en verano. “Revista de la SEOC, XXVII Jornadas Científicas
y VI Internacionales de la Sociedad Española de Ovinotecnia y Caprinotecnia. Valencia,
Espanha, 2002, p. 978-982.
2003
—, Teresa M. CORREIA, José C. ALMEIDA, Ramiro C. VALENTIM, Paulo FONTES e
Álvaro L. MENDONÇA, Anestro pós-parto em ovelhas de diferentes raças: II –
Amamentação duas vezes ao dia. “Revista de Ciências Agrárias”, 26.1/4: (101)-106.
Lisboa, 2003. (Jorge M. Azevedo).
Estudo desenvolvido em Vila Real, “mais especificamente na Quinta dos Prados”
(UTAD), mas para cuja realização “foram utilizadas ovelhas da raça Churra da Terra
Quente e 16 da raça Ile de France […]” (p. 102).
2007
— e outros (10), Male effect in Churra Galega Bragançana and Suffolk ewes under long-
day artificial photoperiod. “Book of Abstracts of the 58th Annual Meeting of The
European Association for Animal Production”, 13. Dublin, Ireland, 26-29 August
2007. (http://hdl.handle.net/10198/5875).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
“MB”, 2002. 05. 24, p. 21, “Notícias em flash”, mas com breves dados biográficos.
623
AZEVEDO, José Bento R. da Cunha
Ver José Freire Rola PEREIRA.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2003
— e Francisco J. Terroso CEPEDA, Turismo na Terra Fria Transmontana: realizar a
utopia. “Actas do 8º Congresso de Economia Regional de Castilla y Léon”. Valladolid,
2003, p. 1000-1011.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1957
— Jeira de Deus. Vila Real, Minerva Trasmontana, 1957, 69 p., il. (BGUC, 5-50-36-49).
«A ideia da jeira de Deus nasceu em Mirandela, na Casa de Valbom, a 21 de Maio de
1956», lançada pelo então Ministro do Interior, Dr. Joaquim Trigo de Negreiros: «[…]
porção de terra que uma junta de bois pode lavrar num dia, e cujo produto, depois de
preparada, semeada e cuidada pelos vizinhos do mesmo aglomerado populacional
[…], reverteria integralmente para a Misericórdia do respectivo concelho».
1960
— Revista das terras de Trás-os-Montes e Alto Douro. Etimologia e heráldica municipal
dos concelhos dos distritos de Vila Real, Bragança e Aveiro. Volume I. S. l. (nem tip.),
Novembro de 1960, capa il. color. (agora com a data de “Dezembro de 1961”).
(BGUC, 5-48-28).
1967
— Terras com foral ou pelourinho das províncias do Minho, Trás-os-Montes e Alto
Douro, e Beiras. Porto, Domingos d’ Oliveira, Sucrs, L.da, tip., 1967, 183+(1) p., il.
(BGUC, 5-44-46).
1972
— Património artístico da região duriense. Vila do Conde, 1972, 413 p., il. (BGUC, 5-
-11-80-163).
Descrição do património artístico dos concelhos, entre outros não do distrito, de
Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Torre de Moncorvo e Vila Flor.
1974
— Brasões e casas brasonadas do Douro. Lamego, Gráfica de Lamego, 1974, 319+(2)
p., il.
624
Brasões e casas brasonadas, entre outras não do distrito, de Carrazeda de Ansiães,
Freixo de Espada à Cinta, Torre de Moncorvo e Vila Flor.
1991
— Inventário artístico ilustrado de Portugal. Trás-os-Montes e Alto Douro. Lisboa,
Edições Nova Gesta, 1991, 284+(4) p. il., color.
1997
— Por terras e rios portugueses de trutas. Colaboração fotográfica de Paulo Correia.
Edições J. C., Braga, 1997, 239 p., il., capa il. color. (retrato do A. na badana). Col.
Roteiros de Bolso, 1.
Ver, essencialmente, “Afluentes do rio Douro”, onde se referem o Sabor e o Tua, p.
153-158.
S. d.
— Portugal: história, arte e cultura. Tomo I (a V). S. l., (Algés) Euro-Formação, s. d.,
prof. il., color., encad.
Entre outras eventuais referências interessam ao nosso caso os capítulos “A arquitec-
tura românica. O românico no distrito de Bragança” (1: 143-147), “Manifestações
arquitectónicas de arte menor. Pelourinhos” (do distrito de Bragança, 3: 137-140) e “A
arquitectura manuelina. O Manuelino no distrito de Bragança” (5: 33-34). (Não pude-
mos ver o tomo II).
?
— Portugal monumental.— Portugal monumental. II. Trás-os-Montes e Alto Douro.
Algés, Edições Nova Gente, 199?, ? p., il. (?)
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Mário Lyster FRANCO, Algarviana. Subsídios para uma bibliografia do Algarve e dos auto-
res algarvios. Volume I, A-B. Edição da Câmara Municipal de Faro, 1982, p. 200-201.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1954
— Itinerário romântico de Portugal. Terceira Jornada — Soror Mariana (6). Dois depoi-
mentos àcerca da Conceição”. “DL”, 1954. 09. 02, p. 1, 3 e 13, il.
1980
— Guerra Junqueiro desconhecido e ofendido. «DN», 1980. 01. 23, p. 9, c. 4-6. — A pro-
pósito de recente documentário passado na TV (e a que aludiu igualmente Norberto
Lopes com o artº «Falsa imagem de Junqueiro»).
— Junqueiro sequestrado. «DN», 1980. 03. 13, p. 11.
625
1981
— Expansão da cultura portuguesa em terras do Oriente. «DN», 1981. 10. 22, p. 15 e 16.
Em exerga: «Cidadão emérito de três cidades japonesas, Armando Martins Janeira
vem com o livro Figuras de Silêncio tornar mais transparente o papel dos portugueses
de quinhentistas (sic) (no texto: «dos portugueses quinhentistas e seiscentistas») nas
suas relações do Ocidente com a grande Ásia».
— Guerra Junqueiro. A obra e o homem. (Ensaio). Lisboa, Editora Arcádia, 1981, 268+
(1)+(16, extra-texto, de il.) p., capa il. color. Col. «A Obra e o Homem».
Ref.: «DN», 1980. 02. 25, p. 9. c. 4-5; «DN», 1980. 12. 18, p. 17 e 19, 2º cad., “Cultura”,
sob o título “Um estudo sobre Junqueiro”, com um excerto; «Colóquio/Letras», 69:
90-91. Lisboa, 1982. Setembro (José Carlos Seabra Pereira).
1982
— Um depoimento da neta de José Estêvão. «DN», 1982. 02. 23, p. 14-15 (2º Caderno,
História), 1 grav. (GJ visto por Vasco).
Em exerga: «Guerra Junqueiro, a Monarquia do Norte e outros factos apontados por
uma testemunha da História que recorda a posição da França e da Inglaterra perante a
sedição monárquica».
— As raízes do teatro em terras de Miranda. «DN», 1982. 06. 10, p. 9.
1983
— Graça Morais na 111. «DN», 1983. 03. 09, p. 36.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
«Biblos. Enciclopédia Verbo», 1: 498-499. Verbo, 1995. // DL”, 1946. 04. 06, p. 27, com
caricatura. // Grande (O) livro dos portugueses, p. 69. // Massaud MOISÉS, Literatura
portuguesa moderna: Guia biográfico, crítico e bibliográfico. São Paulo, 1973, São Paulo,
1973, 24-25. // Ilídio ROCHA, Roteiro da literatura portuguesa, p. 108-109, nº 209.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1960
— P. Teodoro de Almeida: subsídios para o estudo da sua vida e obra. Tese de licencia-
tura em Ciências Histórico-Filosóficas apresentada à Faculdade de Letras da Universi-
dade de Coimbra. Coimbra, 1960, 382 p. (UCLEBC, B-163-4-15).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Livro de Curso (Letras), Coimbra, 1956, p. 84-85.
626
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1989
— e D. I. FERREIRA, Caracterização geomorfológica e sedimentológica dos depósitos
de Rama da região de Bragança (NE Portugal) com vista a definição das suas condi-
ções de génese e evolução. Sep. (“Centro de Ciências Médio Ambientales”, ?: 27-39.
?, ?), s. l., 1989.
1991
— e D. I. PEREIRA, Origem e evolução dos depósitos de cobertura da região de Bra-
gança. Sep. (“Memórias e Notícias”, Pub. Mus. Lab. Mineral. Geol., Univ. Coimbra,
112: 248-263. Coimbra, ?), s. l., 1991.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1896 / 1903
— Extractos archeologicos das “Memorias parochiaes de 1758”. «AP», 2/8. Lisboa,
1896-1903.
Indicamos as terras do distrito representadas nestes «extractos», seguidas, entre parên-
tesis, da página e, eventualmente, do assunto focado: II — Adeganha (64); Aldeia Nova,
Bragança (178); Alfândega da Fé (182, tributo das donzelas e castelo); Azinhoso (260,
inscrição); Calvelhe (318, três castelos dos mouros). III — Carocedo (152); Carvalho
de Egas (152); Carviçais (153); Castelo Branco, Mogadouro (193-194); Chacim (199-
-200); Santa Comba (230-231); Conlelas (231); Castro Vicente (239-240, muralha
antiga, padrão, castro, ruínas). IV — Espinhosela (144); Estevais (145); Felgueiras
(248, minas de ferro); França (316); Frechas (316). V — Izeda (30, Medea); Lamas de
Orelhão (50, muralhas dos mouros); Luzellos (IV ou V ?: 159); Macedo de Cavaleiros
(159, chave de S. Pedro); Malhadas (188); Marzagão (191, sepulturas, aquas quintia-
nas, castelos); Mazouco (255); Mourão (346-347). VI — Olmos (68-69, minas de
prata e estanho); Parambos (77-78); Penas (Penhas) Juntas (109); «Penas Royas»
(109); Picote, povoação de Trás-os-Montes, ou de «Entre Douro e Minho», como se
diz ? (111); Quintela de Lampaças (160); Ribalonga (Bragança ?) (239-240, castelo;
covas abertas nas fragas; inscripção romana; lameirões onde aparece carvão). VII —
Suçães, Mirandela (271, vestígios de mouros). VIII — Torre de D. Chama (215-217,
porca de Murça, cruzeiro, muralhas antigas, lenda, mouros); Torre de Moncorvo (218-
-219, lenda das formigas, festa da Mourisca, fonte milagrosa, minas de ferro); Tuizelo
(257, Fonte Santa).
1905
— Regimentos das marcas da moeda nas cidades de Miranda e Lagos. «AP», X: 295-
-301. Lisboa, 1905.
627
Transcrição de documentos extraídos de um códice do ANTT, de que interessa o «Regi-
mento da marca das patacas e meas patacas que ha de auer na Alfandega da cidade de
Miranda», p. 296-298.
1906
— O Livro de D. João de Portel. «AHP», 4: 195-204, 289-307, 369-388. Coimbra, 1906.
1908 / 1909
— Os ciganos em Portugal no séc. XVI e XVII. «AHP», 6-7. Lisboa, 1908/1909.
Várias referências ao distrito, sobretudo documentação, de que damos nota na respec-
tiva série desta “Bibliografia”.
1912
— Costumes e festas populares dos seculos XV e XVI. (Documentos). «RL», 15: 112-114.
Lisboa, 1912.
Interessam ao nosso caso os documentos das p. 120, 135-136 e 141, referindo costu-
mes e festas de Bragança, Vila Flor e Freixiosa (Miranda do Douro).
1915 / 1934
— Documentos das chancelarias reais anteriores a 1531 relativos a Marrocos publica-
dos por ordem da Academia das Ciências de Lisboa e sob a direcção de … sócio efec-
tivo da mesma Academia. Lisboa, 1915 e 1934, 2 vol. [tomo I (1415-1450), tomo II
(1450-1456)].
1917
— As cartas de criação de cidade concedidas a povoações portuguesas. Sep. [«Boletim
da Segunda Classe» (ACL), 10: 930-971. Lisboa, 1917], Coimbra, 1917.
Cartas de Bragança (1464) e Miranda (1545), p. 10-11 e 17, resp.
1927
— «Parecer acêrca da candidatura do sr. Francisco Manuel Alves a sócio correspondente»
(da ACL). «Boletim da Segunda Classe» (ACL), 17: 182-184. Coimbra, 1927.
O original pode ver-se no processo de Alves, na ACL.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Joaquim de CARVALHO, Pedro A. de Azevedo. “O Instituto”, 75: 218-219. Coimbra,
1928. / Segue-se a “Bibliografia de Pedro de Azevedo. Ensaio”, p. 219-230. // Mário Lyster
FRANCO, Algarviana. Subsídios para uma bibliografia do Algarve e dos autores algar-
vios. Volume I, A-B. Edição da Câmara Municipal de Faro, 1982, p. 209-211. // Grande livro
dos portugueses, p. 69. // Domingos MAURÍCIO, Azevedo (Pedro de). “Enciclopédia
VERBO, Edição século XXI”, 3: 1250-1251. Lisboa/São Paulo, 1998. // J. Leite de VAS-
CONCELOS, Etnografia portuguesa. Lisboa, 1933, 1: 278-279, com retrato.
628
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1958 / 1959
— Onomástico ibérico. Tentativa etimológica. «Boletim Cultural da Câmara Municipal
do Porto», 21: 86-137 e 337-389; 22: 17-213. Porto, 1958 e 1959.
Interessam ao nosso caso, pelo menos, Aernus (Castro de Avelãs), (21: 341-343), briga
(22: 17-22) e Sabor (23: 63).
1960
— e J. R. dos SANTOS JÚNIOR, Gravuras rupestres de Linhares. Ensaio interpretativo.
Extracto («TAE», 18.1/2: ?. Porto, 1960, 6 grav.). Porto, Imprensa Portuguesa, 1960.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Grande (O) livro dos portugueses, p. 69.
AZEVEDO, T. M.
Do Departamento de Geologia da UL.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1991
— e D. PEREIRA, Origem e evolução dos depósitos de cobertura da região de Bragança.
“3º Congresso Nacional de Geologia (Coimbra, Outubro de 1991)”. Museu e Labo-
ratório Mineralógico e Geológico da Universidade de Coimbra. Faculdade de Ciências
e Tecnologia — Universidade de Coimbra. Sociedade Geológica de Portugal. Junta
Nacional de Investigação Científica e Tecnológica (JNICT). Instituto Nacional de Inves-
tigação Científica. Outubro, 1991, p. 187.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1999
— e Manuel PEREZ HERNANDEZ, Calices-custodias portugueses. “Brigantia”, 19.1/2:
47-52, 3 grav. Bragança, 1999.
— e Manuel PEREZ HERNANDEZ, Orfebrería portuguesa en España. Piezes inéditas
de la diócesis de Ciudad Rodrigo, “Arte”, 2006.
629
B
B., J.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1884
— Visconde de Villa Maior, Julio Maximo d' Oliveira Pimentel. "O Ocidente", 7: 242-243
e 262-263. Lisboa, 1884.
1889
— O caminho de ferro do Pocinho a Miranda. "O Brigantino", 1889. 04. ? (número em
falta na col. da BNL) e 25, e 05. 02 e 09.
— Os estudos do caminho de ferro entre Chaves e Miranda. "O Brigantino", 1889. 11. 28.
Queríamos concretizar com um breve extracto o que J. B. disse. Na sua falta, leiamos
este, quiçá com igual interesse. «[…] A construcção do caminho de ferro é vital para
Bragança, porque o restabelecimento da sua riqueza depende d’ elle./ O districto
empobreceu-se com a perda da cultura do sirgo e com a devastação das vinhas pelo
phylloxera; tornou-se quasi colono da classe argentaria pela excessiva propagação da
usura; e está acabando de se arruinar […]/ Ha dias que na feira de segadores que n’esta
epocha do anno costuma fazer-se em Bragança se observou um espectaculo desolador.
Na praça da Sé, cheia de ceifeiros, viam-se os lavradores tristes e indecisos; porque os
ceifeiros […]».
1932
— «Junqueiriana. Fora de horas». "Feira da Ladra", 4; 238. Lisboa, 1932.
B., J. A.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1955
— "Gente de Trás-os-Montes. Dois missionários em terras do Niassa". "A Torre", 1955.
06. 16, p. 4, em transcrição do "Boletim da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro",
como se declara.
São eles: António Maria Lopes (de Mogadouro) e Francisco Manuel de Castro (de
Moncorvo).
631
BABO, Francisco de
Rial (Amarante), 1905. 01. 23 — Ermesinde, 1977. 04. 08
Presbítero secular fez os seus estudos no Seminário Maior do Porto, onde tomou ordens. Foi professor do
Seminário das Missões de Leiria (1925), passando para Tomar e Sernache (1926-1929). Foi, igualmente, pro-
fessor do ensino secundário em Ermesinde, onde fundou o Colégio Nova Sintra (Porto). Devoto das "alminhas",
promoveu importante campanha nacional. Colaborou activamente na imprensa católica.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1951
— Quem corre por gosto… "Novidades", 1951. 11. 10, p. 5, c. 1-3, e 17, p. 3.
Secção que mantém de há muito, mas onde só agora aborda o distrito: "De Chaves a
Vinhais. Visita ao Seminário Menor. Em Bragança, com o reitor do Seminário, cónego
Pires. Visita às dependências deste: Igreja, museu, biblioteca…" (11. 10), e "Dia de
entrada no Seminário de Bragança. Visita à cidadela e castelo, 'domus municipalis' e
igreja de Santa Maria. No Museu Abade do Baçal — sem dentes e chapéu, as lápides,
os quadros, os forais, as alfaias do culto. Por Murça e Mirandela a Vila Real. Solar de
Mateus. O Seminário. Marão e Pousada" (11. 17).
1956
— Alminhas: padrões de Portugal cristão. 4ª ed., Ermezinde, Colégio de Ermezinde,
1956, 190+(1) p., il. — Referência às 'alminhas' de Mascarenhas, Freixo de Espada à
Cinta, Moncorvo, Felgar, etc.
1957
— Alminhas portuguesas. Porto, 1957, 216+(2) p., prof. il.
1958
— Monsenhor Pera. Alminhas portuguesas. "A Torre", 1958. 03. 15, p. 3. — Ref. ao fale-
cimento de Monsenhor Pera e ao labor de Joaquim Manuel Rebelo, "pároco zeloso do
Felgar", em prol das "Alminhas Portuguesas".
1967
— As aldeias melhoradas de Romeu, Vale de Couço e Vila Verdinho. "Novidades", 1967.
03. 28, p. ?, e 30, p. ?; "Notícias de Mirandela", 1967. 04. 23 (p. 6) e 30 (p. 6), e 05.
07 (p. 1 e 2).
1968
— Coisas belas em Trás-os-Montes. "Novidades", 1968. 09. 27, p. 5, c. 1-3. —
Referência a Vila Verdinho, aldeia melhorada, e ao restaurante Maria Rita.
1969
— Obra ímpar na Europa: o Cachão: fomento industrial agro-pecuário. "Novidades",
1969. ?. ?, p. ?; "A Torre", 1969. 11. 01, p. 3, e "MB", 1969. 09. 26, p. 4.
632
BABO, Maria Elisa
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1984
— e José Maria Cabral FERREIRA, Freixo de Espada à Cinta, uma experiência. A sal-
vaguarda dum núcleo urbano histórico no quadro dum projecto de desenvolvimento
integrado. "Jornadas Luso-Brasileiras do Património" (Lisboa, Março de 1984). Lisboa,
1984, 6 p. (Existência: Comissão de Coordenação da Região do Norte).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1917
— Ao visconde da Bouça (Manuel Pinto Vaz Guedes Bacelar), seu tio paterno — Ultimas
palavras de gratidão de seu sobrinho. ?, 1917, 9 p.
ALVES ‘completa’ agora (7: 615) o título anunciado p. (33-)34 deste mesmo volume,
mas então sob o nome (de autor) José Vaz de Sousa Pereira Pinto Guedes Bacelar.
S. d.
— Indicações gerais. "PEMA", 2.34: 453-456. Lisboa, s. d. — Indicações gerais sobre o
concelho (população, feiras, mercados, vias de comunicação, etc.) e a vila de Mirandela.
— Lendas, superstições e curiosidades. "PEMA", 2.34: 477-479. Lisboa, s. d. (J. V. G. B.).
Lendas da Torre de D. Chama, de Santa Comba e S. Leonardo, e "curiosidades" várias
— referências a Abreiro, Frechas, Torre de D. Chama, Vale de Asnes, Vale de Telhas, etc.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES — entrada ‘Bacelar, José de Meireles Vaz Guedes Pereira Pinto’ (edições de
1931, e de 2000, que mantém a paginação), 7: 615 [remete, por lapso, não corrigido nesta
última edição, para II, em vez de VI); entrada ‘Bacelar, José Vaz de Sousa Pereira Pinto
Guedes’, 6: V, 168, 524, 781, 796; 7: 33, 644, 811; 8: 388; 9: XVII; e 9: 11; entrada
‘Bacelar, José Vaz Guedes Pinto’, 11: 616.
633
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1872
— Archivo heraldico genealogico contendo noticias historico-heraldicas, genealogicas
e duas mil quatrocentas cincoenta e duas cartas de brazão d' armas das familias que
em Portugal as requereram e obtiveram, e a explicação das mesmas familias em um
indice heraldico […]. Lisboa, Typ. Universal de Thomaz Quintino Antunes, 1872,
686 p. […]".
Avalie-se do seu interesse, para o nosso caso, pelas citações que dele faz ALVES, em
M, 6: páginas 10, 23, 33, 49, 63, 140, 143, 144, 185, 209, 232, 236, 243, 246, 250,
254, 263, 282, 286, 289, 292, 294, 296, 351, 352, 403, 404, 443, 478, 479, 480, 495,
499, 514, 515, 516, 528, 531, 573, 613, 618 e, se alguma não escapou, 620.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
O grande livro dos portugueses, p. 70, com retrato. // INOCÊNCIO, 8: 346; e 24: 79-80.
BAETA, Fernando
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1967
—, F. Marques PEREIRA, e outros, Contribuição para o planeamento da habitação em
Portugal: Metrópole. Lisboa, Ministério das Corporações e Previdência Social.
Direcção-Geral da Previdência e Habitações Económicas, 1967, 117 p. Col. Estudos,
1. (UCBG, 10-35-18-1).
BÁEZ, Beatriz
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2004
— "Trabalhos arqueológicos na cidade de Bragança. Estudo dos materiais (trabalhos no
âmbito da Sociedade Bragança Polis)", 6.2 — Material arqueológico das épocas
medieval e moderna. AA. VV., "Bragança Um olhar sobre a história". Coordenação:
António Lima e Jorge Arguello Menéndez. Edição Sociedade Polis de Bragança,
Setembro de 2004, cap. 6, p. 137-157, il.
— Catálogo (dos materiais arqueológicos das escavações da Sociedade Polis de
Bragança): Época medieval (e moderna ?). AA. VV., "Bragança Um olhar sobre a his-
tória". Coordenação: António Lima e Jorge Arguello Menéndez. Edição: Sociedade
Polis de Bragança, Setembro de 2004, p. 197-208 (e 209-224?), il.
ECOS DA IMPRENSA
Notícia de que, em colaboração com Javier LARRAZABAL, participará no I Encuentro de Arqueología
Transmontana en Mirandela, a realizar em 2005, com a comunicação Trabalhos arqueológicos na igreja
matriz de Malhadas, Miranda.
634
BAÍA, José António
Rebordelo (Vinhais), 1950. 01. 15
Licenciado em Filologia Clássica (UC), dedicou-se ao ensino, e em 1989 concluiu a licenciatura em Direito
(também UC). Foi professor do IPB. É vereador da Câmara Municipal de Vinhais.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
?
— Um olhar caleidoscópico sobre António Gedeão, 239 p. (A aguardar publicação).
— Poemas e fragmentos de Safo, de Eugénio de Andrade: "Plágio ou tradução?", 30 p.
(A aguardar publicação).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
"Boletim Municipal" da Câmara Municipal de Vinhais, 1995. Agosto, p. 5.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1906
— A Inquisição em Portugal e no Brazil. Subsidios para a sua historia. "AHP", 4 a 10.
Lisboa, 1906.
Inúmeros dados (ver índice ao longo dos diferentes volumes): IV — p. 205-?, 406-408
? (bispo de Miranda ?), etc. VI — p. 111 ("No dia 24 compareceu Manoel de Moraes,
natural e morador em Vila Franca de Lampades (sic), termo de Bragança, e disse que
no hospital que está na Ribeira está uma christã nova que não sabe o Padre Nosso, e
declarou à testemunha que ha dois annos se não confessava e ouvio que quando ella
pedia esmola não dizia pelo amor de Deus"), etc. VII — p. 1 (Moncorvo), 2 (Vinhais),
4 (Moncorvo), 8 (Vinhais), etc. VIII — p. 434 (confirmação de uma denúncia pelo
cónego de Miranda, Manuel Mendes de Vasconcelos), 474 (Miguel Rodrigues, "que
trata em cousas da India e especiarias para as partes do bispado de Miranda", denun-
cia Henrique de Azevedo, que ensina meninos na vila de Mogadouro, "por ter dito que
o estado de casado era melhor que o dos clerigos", etc.
1919/1938
— Episódios dramáticos da Inquisição portuguesa, 1919 (vol. 1 e 2) — 1938, 3 vol.;
edição fac-similada, volume I, 2005.
1934
— A infância da Académia (1788-1794). Visita aos Arquivos do Reino: Correspondência
a tal respeito de João Pedro Ribeiro, Santa Rosa de Viterbo, etc., publicada e larga-
mente prefaciada por … Lisboa, 1934.
635
Ver carta de Joaquim Santa Rosa de Viterbo com referências a Bragança e Miranda do
Douro.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Boletim (APH), 14: 22-24. Lisboa, 1951. // "DL", 1961. 05. 22, p. 6, com retrato — Notí-
cia necrológica. // O grande livro dos portugueses, p. 71. // INOCÊNCIO, 22: 256-260 e
534. // NÓVOA, "Dicionário de educadores", p. 130, com retrato. // Portugal século XX.
Portugueses célebres, p. 38.
ECOS DA IMPRENSA
Boletim (APH), 22: 110. Lisboa, 1959 — Notícia de ter lido, na sessão da Academia Portuguesa da História de
1944. 11. 13, o trabalho Alguns trabalhos históricos de Luciano Cordeiro.
BALDINGER, Kurt
Binningen (Suíça), 1919. 11. 17 — Heidelberg, 2007. 01. 17
"His was one of the most interesting and most rapid careers. At twenty, while a student at the university, he
became the youngest licensed trainer of physical education in Switzerland (Lyceum in Zuoz, Upper Engadin).
Having received his Ph. D. at Basel in 1948, he was hired to teach and became professor at twenty-nine and,
just a year after his Habilitation (1952), full professor at Humboldt University in East Berlin. From 1949 to 1962
(that is, after the erection of the Berlin Wall) he was director of the Institute of Romance Languages at the
Deutsche Akademie der Wissenschaften in East Berlin. During these years he became the teacher and mentor of
the best scholars in the field of Romance linguistics within the former German Democratic Republic (DDR). In
1957, five years before the end of this activity, he joined the University of Heidelberg and a year later, at the age
of thirty-nine, was elected to membership by the Heidel berger Akademie der Wissenschaften". (1º parágrafo das
suas "Biographical memoirs", que a Net nos proporciona, com belo retrato)
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1972
— La formación de los domínios linguísticos en la Península Ibérica, 2ª ed. corrigida y
mui aumentada, Madrid, Ed. Gredos), 1972.
636
na Escola Secundária de Izeda, assistente estagiário no Instituto Universitário de Trás-os-Montes e Alto Douro,
de Vila Real, e vogal da Comissão Instaladora da Escola Superior Agrária de Bragança, onde é professor. Tem
participado em vários cursos de reciclagem (1978), colóquios [1981 (3), 1982, 1983, 1984, etc.], 'workshops'
(1981), cursos intensivos (1982), jornadas técnicas (1982), encontros (1987), e reuniões de carácter científico
[1982, 1984 (2), 1985 (2), 1986 (5), 1987, 1988 (2), 1990 (3), 1991 (2), 1992 (2) e 1994), cmo consta do
"Curriculum Vitae" (1994) que estamos seguindo. Realizou diversas visitas de estudo [1978 (Cachão), 1983
(Santarém), 1984, 1985 (4), 1987 (Paris) e 1991 (3)] e foi bolseiro, de 1995 a 1997, através do programa PRO-
DEP, com vista à preparação do doutoramneto em Ciências Agrárias na Universidade de Évora.
Bairro Artur Mirandela, Rua Aquilino Ribeiro / 26, 5300-087Portugal / [email protected]
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1978
— Contribuição para o estudo do regime hídrico de duas unidades de solo na região de
Vinhas — Izeda. Relatório de Actividades do estagiário do Curso de Engenheiro-Agró-
nomo … Instituto Superior de Agronomia. Lisboa, 1978, 71 f. (texto numa só face).
1982
— Técnicas culturais X Datas de sementeira em triticale. IUTAD, Vila Real, 1982.
1985
— Colóquio/debate sobre agro-pecuária na região de Izeda. Edição Instituto Politécnico
de Bragança. Escola Superior Agrária. Bragança, 1985, 12 p. Série "Agricultura".
Tiragem: 70 ex.
— O lúpulo na economia bragançana. "AB", 7ª s., 9/10: 1-9. Bragança, 1985. Jun./Julho.
— O lúpulo. Instituto Politécnico de Bragança, Escola Superior Agrária. Bragança, 1985.
— e David Gomes CRESPO, Plano de ordenamento cultural da Quinta de Santa Apolónia.
Instituto Politécnico de Bragança, Escola Superior Agrária. Bragança, 1985, 25 p.
—, Manuel Valle RIBEIRO e Valdemar Pedrosa CARNIDE, Estudo do comportamento
de variedades de Lolium, de Festuca e de híbridos intergenéricos Lolium X Festuca
em regadio e sequeiro: Protocolo. Bragança, Instituto Politécnico de Bragança, Escola
Superior Agrária, 1985, 8 p.
— e José Montanha RODRIGUES, Relatório de uma visita a uma exploração agrícola
na aldeia de Vilar de Ossos, Vinhais. Instituto Politécnico de Bragança, Escola Supe-
rior Agrária. Bragança, 1985, (2)+6+(1) f. (texto numa só face). Série "Agricultura".
Tiragem: 50 ex.
— Relatório do curso de fertilidade do solo e fertilização para agricultores. Instituto
Politécnico de Bragança, Escola Superior Agrária. Bragança, 1985.
1986
— Propriedades fundamentais que condicionam o trabalho do solo. Escola Superior
Agrária, Bragança, 1986.
Aula teórica de Técnicas de Produção Agrícola 1, do curso de Gestão da Empresa
Agrícola.
—, F. C. REGO e J. M. COUTINHO, Efeitos do coberto da azinheira (Quercus rotundi-
637
folia) na ecologia de pastagens à base de trevo subterrâneo. "Pastagens e Forragens",
4: 37-52. Elvas, 1986.
1987
— e Fernando J. Ruivo de SOUSA, Estudo preliminar para construção e reconversão de
instalações pecuárias da Qtª de Stª Apolónia. Edição: Instituto Politécnico de Bra-
gança, Escola Superior Agrária, 1987, 20 p., il. Tiragem: 50 exemplares. (http://hdl.
handle.net/10198/3982).
1988
— Aspectos agrícolas do Nordeste Transmontano. (Referência a métodos tradicionais e
métodos alternativos de preparação do solo). Instituto Politécnico de Bragança,
Bragança, 1988, 69 p.
Trabalho apresentado à Escola Superior Agrária de Bragança para prestação de provas
públicas para professor adjunto.
— e M. L. FERNANDES, Caracterização física, química e físico-química do salpicão
do porco pietra. Escola Superior Agrária, Bragança, 1988.
— e M. L. FERNANDES, Estudo da adaptabilidade da raça pietran no concelho de
Vinhais. Escola Superior Agrária, Bragança, 1988.
1989
— Aspectos agrícolas do Nordeste Transmontano (Referência a métodos tradicionais e
métodos alternativos de preparação do solo). Instituto Politécnico de Bragança.
Bragança, 1989.
1992
—, M. J. G. R. CARVALHO e M. T. OLIVEIRA, Efeito do sistema de mobilização e sua
interacção com a dotação de rega na produção de milho. XIII Reunião da S. P. P. F.
(1992 ?), Açores, ? (no prelo, 1994).
— e M. T. OLIVEIRA, Ensino da disciplina de Agricultura Geral. Experiência de 10
anos na UTAD e na ESAB. Congresso Administração Educacional e Projecto Educa-
tivo, 1-3 Outubro, IPB, Bragança, 1992. (no prelo, 1994).
1994
— Curriculum vitae. Instituto Superior Politécnico de Bragança, Escola Superior Agrária.
Bragança, 1994, III+26+(1, solta) f., impressas numa face.
1995
— e D. R. PIRES, O futuro ensino agrário em Portugal. "Agros", 13.1: ?-? (108). Lisboa,
1995. Jan./Junho.
2010
— e outros (4, Olga SÁ, Ricardo MALHEIRO, José Alberto PEREIRA e Paula BAP-
TISTA), Actividade antioxidante de folhas de medronheiro (Arbutus unedo L.) de 19
genótipos provenientes da região de Bragança. "16 Actas Portuguesas de Horticul-
tura. 2º Simpósio Nacional de Fruticultura — 2010" (Castelo Branco, 4 e 5 de Feve-
reiro). Edição: Associação Portuguesa de Horticultura, 2010, p. 179-182. (http://hdl.
handle.net/10198/5284).
638
Extractamos do resumo: "Nos últimos anos, tem-se verificado na região de Trás-os-
-Montes a substituição do medronheiro (Arbutus unedo L.) por espécies florestais.
Este facto resulta da pouca importância económica atribuída a esta espécie fruteira.
Com o intuito de inverter esta situação, no presente trabalho procedeu-se à caracteri-
zação da actividade antioxidante das folhas, afim de seleccionar os genótipos de supe-
rior qualidade e incentivar a sua utilização na indústria farmacêutica e química. Para
tal, em diferentes localidades do distrito de Bragança […]".
O mesmo título, mas versão poster http://hdl.handle.net/10198/4664, reza, na "Intro-
dução e objectivos": "O medronheiro é uma espécie fruteira com grande importância
ambiental, ornamental, económica e medicinal. O medronho é utilizado para confec-
cionar alimentos, como compotas, e na produção de aguardente. As folhas são usadas
a nível medicinal pelas suas propriedades adstringentes, antidiarreicas e depurativas.
Em Portugal não tem sido atribuída a devida importância económica a esta espécie,
pelo que tem sido substituída por espécies florestais. Com o intuito de inverter esta
situação, no presente trabalho procedeu-se à caracterização da actividade antioxidante
de folhas de 19 genótipos de medronheiro, colhidas na população natural do distrito
de Bragança. / O objectivo final será […]".
— e outros (4, Lucas LOPES, Olga SÁ, J. A. PEREIRA e Paula BAPTISTA), Analysis of
molecular and morphological diversity of Arbutus unedo in the interior North and
Center of Portugal. "XXXV Jornadas Portuguesas de Genética", Universidade do
Minho, Braga, 31 Maio a 2 Junho 2010. Edição: Universidade do Minho, 2010.
(Resumos). (http://hdl.handle.net/10198/4580).
Extractamos: "In the Mediterranean Basin, the strawberry tree (Arbutus unedo L.) has
medicinal, ornamental, economical, and environmental importance. During the last
decades, several occurrences have caused the decline of the strawberry tree in Portugal
being replaced by other species. In this context, the knowledge of genetic variability
in the wild populations is essential for a proper conservation. This work aimed to cha-
racterize genetically and morphological 38 A. unedo genotypes, 30 of which located
in Trás-os-Montes e Alto Douro region […]".
S.d.
— e F. J. R. SOUSA, Estudo preliminar para construção e reconversão de instalações
pecuárias da Quinta de Santa Apolónia. Escola Superior Agrária, Bragança, s. d.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
"MB", 1983. 07. 01, p. 6 e 8, com retrato — Breves dados biográficos, a propósito da notí-
cia (já conhecida da edição anterior) da tomada de posse (em 06. 20) do lugar de membro
da Comissão Instaladora da Escola Superior Agrária de Bragança, e 1989. 06. 09, p. 1 (cha-
mada, com retrato) e 6, a propósito da notícia da aprovação, por unanimidade, no concurso
para professor-adjunto do Instituto Politécnico de Bragança. // Relatório-síntese das activi-
dades (1986) do IPB. (Bragança) Serviços Gráficos do IPB, 1987, p. 183, e "A Voz do Nor-
deste", 1986. 06. 21. // "A Voz do Nordeste", 1986. 10. 21, p. 7, com retrato — Breves dados
biográficos.
ECOS DA IMPRENSA
"MB", 1983. 07. 01, p. 6 e 8, com retrato — Notícia de que "integra agora a Comissão Instaladora da Escola
Superior Agrária de Bragança, após tomada de posse realizada no passado dia 20 no salão nobre dos antigos
639
Paços do Concelho", com breves dados biográficos; "MB", 1987. 06. 05, p. 8, c. 3 — Notícia de ter tomado
posse, em 06. 20, do cargo de vogal da Comissão Instaladora da Escola Superior Agrária de Bragança.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1985
— Professores da Faculdade de Medicina 1772-1820 por … Sep. ("Actas das Congrega-
ções da Faculdade de Medicina", 2. Coimbra, 1985), Publicações do Arquivo da
Universidade de Coimbra. Coimbra, 1986, 140 p. (Ana Maria Bandeira).
Refere, no nosso caso, p. 99-100, Manuel António Sobral (Carviçais, ? — ?, 1790. 08.
19), apenas.
1990
— Apontamentos para a história local: os moinhos do rio Sabor. "Boletim Cultural e
Informativo" da Casa Regional dos Transmontanos e Alto-Durienses do Porto, 5. 1:
23-29. Porto, 1990. Jan./Junho.
— e João Rui Rocha PITA, Sequestro dos bens do Colégio de Jesus de Bragança.
Aspecto particular da sua botica. "Brigantia", 10.3: 187-211. Bragança, 1990.
— 1 — O Colégio de Jesus de Bragança. Dos primórdios à sua extinção. 2 — A situação
da farmácia nos meados do século XVIII.
1993
— O património da Universidade de Coimbra: Aspectos particulares do seu padroado.
"Actas do Colóquio A Universidade e a Arte 1290-1990". Coordenador: Pedro Dias.
Instituto de História da Arte. Faculdade de Letras. Universidade de Coimbra, 1993, p.
315-342. Subsídios para a História da Arte Portuguesa, 37.
Refere, p. 337, as igrejas (9) do bispado de Bragança que faziam parte do padroado da
Universidade.
1995
— Contrato com António de Mariz para impressão da obra do P.e Sebastião Barradas. Um
caso de parceria de edição em 1597. "Cadernos BAD", 3: 45-51, 1 grav. Lisboa, 1995.
— Um registo paroquial desconhecido do séc. XVI: Caderno de assento de baptismos da
igreja de S. João de Almedina de Coimbra (1520-1537). "Boletim do Arquivo da
Universidade de Coimbra", 13/14 (1993-1994): 207-239. Coimbra, 1995.
— Pergaminho e papel em Portugal: tradição e conservação. Lisboa (Editores CELPA e
BAD), 1995, 125 p., il., color., encad. (tela), com sobrecapa, il. color. Tiragem: 2000
ex. (papel mate de 100 g) e 1000 ex. (edição especial, papel mate de 150 g). (BNL,
BAD 5474 V; BPMP, Q6-4-112; UCBG 9-(6)-6-21).
640
— e Abílio QUEIRÓS, Catálogo de pergaminhos de cartas de ordens (séc. XVI-XVII).
"Boletim do Arquivo da Universidade de Coimbra", 13/14 (1993-1994): 241-323. Coim-
bra, 1995.
Interessam ao nosso caso os nomes referidos de João Lopes (Miranda do Douro/
/Quintela de Lampaças) e Gaspar Álvares (Grijó de Parada).
1997
— Catálogo dos processos de habilitação a partidos médicos e boticários (1658-1771).
"Boletim do Arquivo da Universidade de Coimbra", 15/16: 353-516. Coimbra, 1997.
Refere, no nosso caso, processos de habilitandos de todos os concelhos (total entre
parêntesis): Alfândega da Fé (2), Bragança (3), Carrazeda de Ansiães (2), Freixo de
Espada à Cinta (2), Macedo de Cavaleiros (2), Miranda do Douro (2), Mirandela (3),
Mogadouro (3), Torre de Moncorvo (9), Vila Flor (6), Vimioso (3) e Vinhais (4).
— e Abílio QUEIRÓS, O Colégio do Santo Nome de Jesus de Bragança: Formação do
seu padroado e benfeitores que contribuiram para o seu engrandecimento. (Comuni-
cação plenária). "Páginas da História da Diocese de Bragança-Miranda. Congresso
Histórico (Bragança, 7 a 10 de Outubro de 1996) 450 Anos da Fundação". Comissão
de Arte Sacra de Bragança-Miranda. Bragança, 1997, p. 429-444.
O "Horário Congresso" anunciava "O Colégio do Santo Nome de Jesus de Bragança:
Análise da constituição do seu padroado e benfeitores que contribuiram para o seu
engrandecimento".
1999
— A organização arquivística do Cartório (séc. XVIII-XIX). "Boletim do Arquivo da
Universidade de Coimbra", 17/18 (1997-1998): 61-85. Coimbra, 1999.
Interessam essencialmente ao nosso caso as referências a Júlio Máximo de Oliveira
Pimentel, p. 83-85.
2000
— Bibliotecas eclesiásticas. "Dicionário de história religiosa de Portugal", (1): 214-217.
Direcção de Carlos Moreira Azevedo. Centro de Estudos de História Religiosa da
Universidade Católica Portuguesa. Círculo de Leitores, s. d. (153274/00, d. l.).
— Contributo para um dicionário de artistas que trabalharam no distrito de Bragança.
"Brigantia", 20.3/4: 161-168, il. Bragança, 2000. Jul./Dezembro.
— Inventário do cartório da mitra da Sé de Coimbra (1836). "Boletim do Arquivo da
Universidade de Coimbra", 19/20 (1999-2000): 93-114. Coimbra, 2000.
2006
— O cartório do Colégio de Jesus de Bragança. "Brigantia", 26.1/4 (Volume de home-
nagem a Belarmino Afonso): 165-172. Bragança, 2006.
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lógica da família Leitão Bandeira, de Bragança: Leitões, de Pinhel, e Bandeiras, do mos-
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641
BANDEIRA, Lurdes Leitão
Ver Maria de Lurdes Leitão Bandeira PIRES.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1779
— Epistola historico-politica de origine Societatis civilis, de ejus nexu et de Juribus
Magestaticis. Lisboa, 1779.
?
— Memória histórico-apologética da conduta do bacharel Manuel António Leitão
Bandeira. ?
— Brinde poético ao grande monarca Jorge II, rei do reino unido da Grã-Bretanha e
Irlanda. ?
— Discursos substanciando as reflexões ponderadas na carta que dirigiu para Portugal
a seu sobrinho em 1 de Março de 1808 e outros discursos em cartas dirigidas ao Rei
de Inglaterra e ao Conde de Linhares.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 6: (ver cit. tomo 10); 7: 38-39 e 10: 716-717. // Patrícia Alexandra Ramalho de
Almeida ALVES, As relações de autoridade no Brasil ao tempo de D. Maria I: Manuel
António Leitão Bandeira e o exercício da justiça na capitania do Maranhão (1785-1790).
"Anais do II Encontro Internacional de História Colonial". "Mneme — Revista de Humani-
dades". UFRN. Caicó (RN), v. 9. n. 24, Set/out., disponível em www.cerescaico.ufrn.br/
mneme/anais. // IDEM, Manuel António Leitão Bandeira e a Justiça no Maranhão ao tempo
de D. Maria I: as relações de autoridade entre o Bispado e a Ouvidoria-Geral maranhense
(1785-1790), dissertação de mestrado em História Moderna, Lisboa, Faculdade de Letras /
Universidade de Lisboa, 2006. // Martins de CARVALHO, Dicionário bibliográfico militar,
1: 145. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 64. // O grande livro dos portugueses, p. 72. //
(Maria de) Lourdes Leitão Bandeira PIRES e Filipe Pinheiro de CAMPOS, Notícia histó-
rico-genealógica da família Leitão Bandeira, de Bragança: Leitões, de Pinhel, e Bandeiras,
do mosteiro de Fráguas. "Raízes e Memórias", 14: 107-109. Lisboa, 1998. Outubro. //
(Maria de) Lourdes Leitão Bandeira PIRES, Ascendência e descendência de Gonçalo Vaz
Leitão progenitor dos Leitões de Pinhel. "Beira Alta", 62.3/4: 528-529. Viseu, 2003.
642
Departamento de Economia Sociologia e Gestão, membro do Conselho Geral (UTAD), director adjunto do
CETRAD, É assistente de investigação no Departamento de Economia, Sociologia e Gestão da mesma UTAD.
Tem participado/referido (em) vários projectos: Desenvolvimento integrado de Trás-os-Montes (1984/90),
Desenvolvimento integrado de Trás-os-Montes e Alto Douro (1991/97), Avaliação da rede social de Mogadouro
(2004/5), etc.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1985
— Estudo sócio-económico na zona agrária do Planalto Mirandês. Relatório final de
Estágio em Engenharia Zootécnica. Vila Real, IUTAD, (1985), 59 p., gráf., quad. (A.
Baptista). (MAEZN, EOO/290).
1989
— Do aumento de área das explorações agrícolas nos vales sub-montanos. Vila Real,
UTAD/DES, 1989.
1990
— e Lídia MONTEIRO, Tipologia de funcionamento de famílias-explorações no
Planalto Mirandês: o caso de Caçarelhos. Vila Real, UTAD/DES-UA, 1990, 29 p.
— e José PORTELA, O funcionamento das famílias-explorações agrícolas e a produção
de leite nos vales sub-montanos. Vila Real, UTAD/DES-UA, 1990.
1993
— e José PORTELA, Novo regadio colectivo de Gostei: para quem? Vila Real, UTAD/
/DES-UA, 1993.
1994
— e outros (3, Maria Isolina POETA, Luísa CARQUEJA e Jorge ROCHA), Análise dos
resultados económicos das explorações do novo regadio colectivo de Gostei. Vila
Real, UTAD/DES-UA, 1994.
1995
— e Maria Isolina POETA, Os resultados económicos das explorações agrárias: um
estudo de caso em duas freguesias [do concelho, diz-se no texto] de Bragança.
"Revista de Ciências Agrárias", 18.1: (65)-75. Lisboa, 1995. Jan./Março. (Alberto
Baptista).
— e Luísa CARQUEJA, O centeio na zona agrária da Terra Fria: Que futuro? "Brigan-
tia", 15.2/4: 27-47. Bragança, 1995.
Por "Zona agrária da Terra Fria" os A. compreendem "os concelhos de Vinhais e
Bragança".
1998
— e José PORTELA, O centeio em Trás-os-Montes: de pão dos pobres a produto de qua-
lidade. Trabalho apresentado em Jornadas Interprofissionais agro-alimentares, 26-29
de Março de 1998. "Actas das Jornadas Interprofissionais Agro-Alimentares", 26-29
de Março de 1998.
643
1999
— Política agrícola, propostas técnicas e desenvolvimento agrário e rural em Trás-os-
-Montes: dos anos trinta aos anos noventa. Tese de Doutoramento em Desenvolvi-
mento Agrário e Rural, apresentada à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Vila Real, 1999, XII+520 p., il.
2001
— Novas descobertas de arte paleolítica de ar livre no Alto Sabor (Trás-os-Montes.
Portugal), 2001. (A. M. Baptista). (Edição virtual).
— e outros (2, Sílvia NOBRE e José PORTELA), Idosos agricultores em Trás-os-
-Montes: modos de vida, razões de permanência em meio rural. "1º Congresso de
Estudos Rurais Sociedade, Conhecimento e Política". Vila Real, 2001. (Alberto
Baptista), disponível em pdf. (http://hdl.handle.net/10198/5823).
Extractamos do resumo: "[…]. A actividade agrícola permanece a principal ocupação
da maior parte da população idosa em Trás-os-Montes. Os produtores com mais de 55
anos representavam 59% do total em 1989 e, dez anos, passados são já 64,3%".
2007
— e outros [5, José M. d. B. ALISTE, (…), Artur CRISTÓVÃO, Francisco DINIZ, Maria
L. I. GANADA e Noemi A. GANADA], Fronteira e desenvolvimento: estudo do
espaço de fronteira Salamanca, Trás-os-Montes e Alto Douro. Salamanca: Comuni-
dade de Trabalho Douro Superior — Salamanca, 2007.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1867
— Relatorio nosologico do gado do districto de Bragança. "O Archivo Rural", 10: 463-
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Martins de CARVALHO, Dicionário bibliográfico militar, 1: 147. // José Clemente
Sanches Dias PEREIRA e Luís Gaspar CABRAL, Escola Agrícola de Coimbra: sua his-
tória. Parte I (1887-1937). Coimbra, 2002, p. 17, 18, 19 (retrato) e 159 (com retrato).
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1982
— Arte rupestre do norte de Portugal: uma perspectiva. "Portugália", nova série, IV/V:
71-82 + IV est. Porto, 1982; disponível em pdf.
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norte de Portugal. "TAE", 25.2/4: 442-443. Porto, 1985. — Comunicação apresen-
tada, em sessão de 1985. 07. 12, à Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia,
e que aqui se resume, dando notícia de várias "descobertas" no distrito.
1988
—, Maria de Jesus SANCHES e Vítor Oliveira JORGE, A fraga d' Aia (Paredes da Beira,
S. João da Pesqueira): Arte rupestre e ocupação pré-histórica. "TAE", 28.1/2 ["Coló-
quio de Arqueologia do Noroeste Peninsular (Porto-Baião, 22 a 24 de Setembro de
1988). Actas", 1]: 201-226, il. (a estampa 1, desd.). Porto, 1988.
2001
— Novas descobertas de arte paleolítica de ar livre no Alto Sabor (Trás-os-Montes, Portu-
gal), Lisboa, Instituto Português de Arqueologia, 2001, il. (A. M. Baptista). [Disponível
em http://www.ipa.mincultura. pt/news/news/2001/paleosabor, em 05-09-2003].
Extractamos: "[…] Muito recentemente foram detectados três sítios com gravuras
rupestres paleolíticas de ar livre, que devido à sua importância e novidade absoluta
serão objecto de estudo pelo CNART ainda este ano. São eles os sítios de Sampaio
(Milhão, Bragança), Pousadouro (Grijó de Parada, Bragança) e Fraga Escrevida
(Paradinha Nova, Bragança). Os dois primeiros foram agora identificados pela pri-
meira vez e só contêm gravuras paleolíticas; o terceiro é um sítio já apontado pelo
Abade de Baçal com várias gravuras de época medieval e moderna, mas também com
uma estratigrafia figurativa com um fundo de gravuras paleolíticas só agora identifi-
cadas. Todos estes sítios se localizam no Alto Sabor. / As gravuras de Sampaio foram
descobertas por Mário Reis e localizam-se na margem direita do Sabor. Distribuem-se
pelo menos por dois afloramentos do manto xisto-grauváquico virados a sul, um dos
quais já deslocado e partido, tendo parte das gravuras […]".
Em torno do mesmo, leia-se o que Hengerinaques publicou "Quinta-feira, 21 de Abril
de 2011", sob o título "Património Arqueológico da Terra Fria Transmontana", no blo-
gue "Memórias … e outras coisas … Bragança" [http://5l-henrique.blogspot.com/
2011/04/patrimonio-arqueologico-da-terra-fria.html]: "[…] As recentes descobertas
de arte paleolítica de ar livre no Alto Sabor, nomeadamente nos sítios de Sampaio,
Milhão, Bragança, Pousadouro, Grijó de Parada, Bragança e Fraga Escrevida,
Paradinha Nova, Bragança, vêm documentar uma ocupação antiga deste contexto geo-
gráfico, entendendo-se esses locais como marcas delimitadoras de uma monumentali-
zação do território através da arte rupestre. Por ora, não são conhecidas jazidas rela-
cionadas com as comunidades de caçadores-recolectores que produziram estas gravu-
ras de auroques e cavalos com mais de 20.000 anos, integráveis no Gravettense. / Os
vestígios de ocupação relacionados com a Pré-História Recente são mais abundantes,
mas insuficientes para estabelecer um quadro coerente de povoamento. Algumas
mamoas, apesar de raras e quase sempre isoladas, pontuam em alguns locais, como o
Tumbeirinho de Donai, Bragança, as mamoas do Marcão e da Coroa, Travanca,
Vinhais ou as mamoas da Marmolina e da Campina, respectivamente, em Malhadas e
Genísio, Miranda do Douro, integráveis no Neolítico Final-Calcolítico. Alguns povoa-
dos e grutas foram também ocupados no Calcolítico e […]".
645
BAPTISTA, Carla Maria Pereira
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1995
— Classificação das carcaças de bovinos autóctones (Mirandês e Maronês): relatório
final de estágio. Licenciatura em Engenharia Zootécnica. Vila Real, 1995, (3)+76 f.,
il. (UTADSD, L40 54093/1 a 4).
BAPTISTA, Carlos
Macedo de Cavaleiros, ?
Letrista, cantor, compositor …
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2002
— Macedo de Cavaleiros. (Poesia). "Unearta", 9: 8. Agualva, 2002. Setembro.
— Macedo de Cavaleiros e o seu concelho: memória poética do seu povo. 1ª edição.
Macedo de Cavaleiros: C. Baptista, 2002, 119 p., il.
Ref.: "A Voz do Nordeste", 2002. 10. 22, p. 8 — Notícia do lançamento. (Sónia Pires).
2007
— Pela noite dos tempos: singela homenagem à minha terra Macedo de Cavaleiros: for-
mas de ver e sentir. (Prefácio de António Cravo). Macedo de Cavaleiros, 2007, 103 p.
Ref.: "Terra Quente", 2007. 09. 15, p. 22 — Notícia de que "tem novo livro com estórias
de Macedo": "Pela noite dos tempos é um regresso ao passado e às estóreas que o escri-
tor Carlos Baptista guarda na memória e que conseguiu recolher da do pai. Fala da aldeia
e vila de Macedo, antes de ser a cidade dos dias de hoje. Conta episódios curiosos […]".
BAPTISTA, J.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2003
— e outros (8, C. COKE, M. E. P. GOMES, M. LOPEZ PLAZA, M. PEINADO, D.
PEREIRA, M. D. RODRÍGUEZ ALONSO, A. A. SÁ e L. M. SOUSA), Itinerários de
interesse geológico-paisagístico nos Parques Naturais do Douro Internacional e de
Los Arribes del Duero. Comunicação apresentada ao VI Congresso Nacional de
Geologia (Caparica, 2003). "Ciências da Terra", Volume especial, V, 2003, 105 p.
BAPTISTA, J. C.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2005
— e A. Sousa OLIVEIRA, Falha da Vilariça. Geomorfologia e recursos geológicos
associados. "Encontro ibérico sobre património geológico transfronteiriço na região
do Douro (Freixo de Espada à Cinta, 2005)". (J. C. Baptista).
646
Encontro organizado pelo Departamento de Geologia da UTAD no âmbito do Projecto
Douro/Duero séc XXI, Interreg IIIa; Foram apresentadas conferências, posters e foi
organizada uma mesa redonda sobre o papel das autarquias na conservação do patri-
mónio geológico.
— e outros (4, A. ALENCOÃO, A. R. REIS, R. J. TEIXEIRA e A. Sousa OLIVEIRA cfr
ordem de entrada), Um olhar sobre o Douro património mundial. "Encontro ibérico
sobre património geológico transfronteiriço na região do Douro (Freixo de Espada à
Cinta, 2005)". (J. C. Baptista).
647
da Metrópole e daquela Província". (Era irmão de Abel dos Santos Baptista, que foi presidente da Câmara
de Mirandela).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1959
— O cajueiro em Moçambique. [S.l.: s.n.], 1959, 38 p.
1962
— Moçambique: província portuguesa de ontem e de hoje. Vila Nova de Famalicão:
Centro Gráfico, 1962, 544 p., il.
— Moçambique: província portuguesa de ontem e de hoje. Vila Nova de Famalicão:
Edição do Autor, 1962, 544 p.
1964
— "Moçambique no panorama económico nacional: conferência proferida na Feira
Internacional de Lisboa em 20 de Junho de 1964". Vila Nova de Famalicão: Centro
Gráfico de Vila Nova de Famalicão, 1964, 32 p.
— O aproveitamento do cajú em Moçambique. Vila Nova de Famalicão: Edição do
Autor, 1964, 63 p.
— Moçambique perante o problema açucareiro nacional. Vila Nova de Famalicão:
Centro Gráfico, 1964, 32 p.
— Moçambique perante o problema açucareiro nacional. Vila Nova de Famalicão, 1964,
pag. var.
— Em defesa da indústria nacional da metrópole e ultramar. [s. n.], 1964, 79 p.
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BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1879
— Chorographia moderna do reino de Portugal por… coadjuvado por seu filho João
Justino Baptista de Oliveira. Lisboa, Typographia da Academia Real das Sciencias,
1874-1879, 7 vol.
Ver, por ex., vol. I — a "Descripção Chorographica" do "Districto Administrativo de
Bragança", p. 261-578; vol. V — a "Novissima divisão judicial" (segundo os decretos
de 1874. 12. 15, e 1875. 06. 16, 08. 31, 09. 15, 11. 12, e 12. 23), p. 629-641; etc.
648
de Bancos Portugueses) em 1968 e em 1973 era sub-gerente da agência de Lagos, cidade onde reside. Foi pre-
sidente da Câmara deste concelho (Lagos) de 1977 a 1989, membro da Região de Turismo do Algarve de 1989
a 1993 e director bancário (sector de Empresas), de 1993 a 2000, e responsável, no ISMAT, pelas cadeiras de
Sócio-Economia do Espaço Europeu, Sócio-Economia do Espaço Lusófono (2005-2006) e Introdução ao
Pensamento Contemporâneo (2006-2007). Tem participado em colóquios culturais e históricos, sobretudo em
Lagos, sobre o turismo, as misericórdias, a história local, a arte, o desenvolvimento económico, conservando
intervenções escritas de índole, cultural, turística, política e urbanística, produzidas em diversas conferências
autárquicas nacionais e internacionais. Tem colaborado em vários jornais e revistas locais. É activo militante do
PS, onde tem ocupado diversos cargos, a vários níveis. Possui, entre outros de menor relevância, o grau de
Comendador da Ordem do Mérito (1995. 06. 10).
Lagos, Urbanização Torraltinha, Rua Fialho de Almeida, Lote A 3.2
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2004
— João Bonança na cultura do seu tempo. Edições Colibri, Lisboa, Junho de 2004, 249
p., il., capa il. color. [com retrato e sucinta nota biográfica, p. (4)]. Tiragem: 1000 ex.
Segundo o A., o presente trabalho — sua "primeira obra publicada" (p. 14) — é "fruto
da tese de mestrado em História Regional e Local" (p. 13).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Classe política portuguesa, 1989, p. 33, e 1991, p. 48-49, com retrato.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1985
— Análise de conteúdo no ensino da História. "O Professor", 81: ?. Lisboa, 1985.
Dezembro.
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— As escalas de atitudes. "O Professor", 87: ?. Lisboa, 1986. Junho.
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— Murça em 1828. "Jornal do Norte", 1989. 06. ?.
649
1991
— Peredo dos Castelhanos. Subsídios para a sua história. "Brigantia", 11.3/4: 153-159.
Bragança, 1991.
— O ensino da História no 1º ciclo do ensino básico. "Benquerença", 2: (107)-123.
Bragança, 1991. Jun./Dezembro.
Extractamos do resumo: "Ensinar ou não ensinar História às crianças dos 6 aos 9 anos
de idade, eis a questão. / As limitações cognitivas destas crianças no que diz respeito
à sua localização no espaço e no tempo, à falta de uma sequencialidade lógica e tem-
poral e a sua incapacidade de aplicarem ao objecto da História o método científico
[…]. / Outros pensam de maneira diferente, afirmando […]".
1992
— A rede viária transmontana no século XVIII. "Brigantia", 12.2: 111-124. Bragança,
1992.
1993
— Escola e sociedade na província de Trás-os-Montes, 1759-1835. (Tese de Mestrado
em Educação, especialidade Análise e Organização do Ensino. Braga, Universidade
do Minho/Instituto de Educação, 1993). Braga, 1993 (d. l. 1977), 2 vol., il., polic.
(BNL, SC 77544 V e SC 77545 V).
1995
— O ensino na diocese de Miranda, desde 1545 até às reformas pombalinas. "Brigantia",
15.1: 95-123. Bragança, 1995.
— Sociedade iluminista: valores na Educação. "Revista de Educação", 5.1: 89-100.
Lisboa, 1995. Junho.
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— A Academia dos Unidos, Torre de Moncorvo. "AB", 9ª s., 8: 32. Bragança, 1996.
Março.
— António Teixeira Rebello: o primeiro director do Colégio Militar: Um fidalgo trans-
montano. "AB", 9ª s., 10: 24. Bragança, 1996. Maio.
1997
— Alguns aspectos do pensamento pedagógico de João Vilares (1888-1955). "Brigantia",
17.1/2: 27-58. Bragança, 1997. Jan./Junho.
1998
— A nova reforma educativa: uma forma diferente de pensar os manuais escolares. "O
Professor", 3ª s., 61: ?-?. ?, 1998. Jun./Setembro.
— As escolas móveis pelo método João de Deus: seu papel educativo e revolucionário
(1882-1919). "Leitura e escrita em Portugal e no Brasil, 1500-1970. Política, mentali-
dades, práticas educativas. Actas do 1º Congresso Luso-Brasileiro de História da
Educação". Org.: Rogério Fernandes e Áurea Adão. Porto, Sociedade Portuguesa de
Ciências da Educação, 1998.
650
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(Séculos XIX-XX)". Coordenação de Maria Cândida Proença. Edições Colibri, Lisboa,
1998, p. 111-130.
1999
— Algumas reflexões em torno do projecto de formação de professores do 1.º ciclo do
Ensino Básico. "Actas do I Congresso Nacional de Supervisão na Formação. Contri-
butos Inovadores". Coord.: António Moreira e outros. Aveiro, Universidade de Aveiro,
com cd-rom.
Ref.: "A Voz do Nordeste", 1999. 11. 09, p. 9, com retrato; "Brigantia", 19.3/4: 130-
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"Estante". Bragança, 2000 (Videira Pires).
2000
— O método português: sua ressonância em terras do Brasil (1855-1858). "Prof. Dr.
José Ribeiro Dias. Homenagem" (Org. Manuel Alte da Veiga, Justino Magalhães).
Braga, Universidade do Minho/Instituto de Educação e Psicologia, 2000.
2002
— O convento de S. Francisco: contributos para a sua história. "A construção de uma
identidade. Trás-os-Montes e Alto-Douro". Arquivo Distrital de Bragança, Setembro,
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2003
— A prática pedagógica dos educadores e professores do 1.º ciclo: uma aposta na for-
mação do profissional. "EduSer", 1: ?-?. Bragança, 2003.
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2004
— O ensino normal primário: currículo, práticas e políticas de formação. Lisboa, Educa
e Autora, 2004. Col. História, 10. (BNL, CIP 40/2004).
?
— Competências na formação inicial do educador de infância/professor: entre práticas
e representações. "EduSer", 2: ?-?. Bragança, publicação on-line.
2005
— Os edifícios escolares do ensino primário no distrito de Bragança, 1820-1910. Versão
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2006
— Currículo e ensino: uma leitura paralela nas escolas régias e nas escolas regimentais
na província de Trás-os-Montes. "Sísifo / Revista de Ciências da Educação" [UL], 01:
(85)-112. Lisboa, 2006. Set./Dezembro, 5 quadros.
Nota página 110: "O presente artigo é um capítulo adaptado da obra de M. Isabel
Baptisa (1999)".
Extractamos do sumário: "[…] O presente estudo centra a sua atenção no período que
decorre de finais do século XVIII e primórdios do século XIX, procurando legitimar
como saber pedagógico de tipo novo, moderno, experimental e científico, formas
organizacionais dos saberes (teóricos e práticos), representados como necessários a
uma boa prática pedagógica. O arco temporal, correspondente ao Despotismo
Iluminado e aos primórdios do Liberalismo, apresenta no plano cultural e social uma
certa homogeneidade no que diz respeito a planos, currículos, materiais escolares e
didácticos, meios e procedimentos de ensino, com marcas profundas das reformas
pombalinas, forjadas sob o signo da Ilustração".
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
"Brigantia", 12.2: badana da capa. Bragança, 1992. Abril/Junho.
ECOS DA IMPRENSA
"MB", 2003. 01. 03, p. 13 — Extractamos de uma carta de Maria Amélia Moreno Ferreira, neta de Augusto
Moreno: "Passadas mais de quatro décadas foi a coordenadora do Instituto Politécnico, a Drª Isabel Alves
Baptista, que voltou a tirar do anonimato Augusto Moreno, procurando estudar a sua figura […]".
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1962
— Resumo dos costumes e linguagem de Bemposta (Mogadouro). Coimbra, Faculdade
de Letras, 1962.
652
BAPTISTA, Paula Cristina Santos
São Pedro (Covilhã), 1973. 03. 01
Docente do IPB. Também assina simplesmente P. Baptista.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
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pela colheita de cogumelos silvestres comestíveis. Comunicação: Painel. I Congresso
Ibérico da Ciência do Solo — 15 a 18 de Junho de 2004, Bragança, Portugal. FCT
Fundação para a Ciência e a Tecnologia: Ministério da Ciência e do Ensino Superior,
s. d., p. 165; disponível em CienciaSolo2004.pdf
Extractamos do resumo: "No Nordeste de Portugal, na última década tem-se assistido
a uma intensificação da colheita e comercialização de cogumelos silvestres comestí-
veis. Apesar da grande diversidade de cogumelos existentes, os colectores, apenas pro-
cedem à colheita de algumas espécies, nomeadamente Hydnum rufescens, Boletus
edulis, Cantharellus cibarius, Tricholoma acerbum, Xerocomus chrysenteron e em
menor quantidade Clitopilus prunulus. Todos estes cogumelos são micorrízicos de
Castanheiro. Com o presente trabalho pretendeu-se conhecer […]".
2007
— e outros (5), Macrofungos em ecossistemas de Castanea sativa Mill. do Nordeste
Transmontano. "II Congresso Ibérico do Castanheiro". Vila Real, 20-22 Junho 2007.
Livro de Resumos". Editores: Carlos Abreu, José Gomes-Laranjo e Francisco Peixoto.
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Vila Real, Junho 20-22, 2007, p. 121-
-127; http://hdl.handle.net/10198/3668
Ver Rui DIAS.
— e outros (7), Macrofungos micorrízicos em ecossistemas de Castanea Sativa MILL. do
Nordeste Transmontano — Projecto AGRO 689. (Resumo). "II Congresso Ibérico do
Castanheiro". Vila Real, 20-22 Junho 2007. Livro de Resumos". Editores: Carlos
Abreu, José Gomes-Laranjo e Francisco Peixoto. Universidade de Trás-os-Montes e
Alto Douro. Vila Real, Junho 20-22, 2007, p. 304.
Ver M. J. SOUSA.
— e outros (7), Macrofungos não micorrízicos em ecossistemas de Castanea Sativa
MILL. do Nordeste Transmontano — Projecto AGRO 689. (Resumo). "II Congresso
Ibérico do Castanheiro". Vila Real, 20-22 Junho 2007. Livro de Resumos". Editores:
Carlos Abreu, José Gomes-Laranjo e Francisco Peixoto. Universidade de Trás-os-
-Montes e Alto Douro. Vila Real, Junho 20-22, 2007, p. 305.
Ver M. MATOS.
2008
— e outros (4, Valentim COELHO, Albino BENTO, Teresa LINO-NETO e J. A.
PEREIRA), Beauveria bassiana, fungo entomopatogénico da traça-da-oliveira em
Trás-os-Montes: caracterização morfológica e molecular. "I Encontro Nacional de
653
Produção Integrada: VIII Encontro Nacional de Protecção Integrada". Ponte de Lima,
Escola Superior Agrária, 2008, p. 418-424; http://hdl.handle.net/10198/5933
Extractamos do resumo: "[…] Dado o desconhecimento da presença e expressão destes
fungos em Portugal foi recentemente efectuado o isolamento in vitro de fungos, asso-
ciados a pupas de traça-da-oliveira parasitadas, provenientes de olivais localizados na
região de Trás-os-Montes. No presente trabalho pretendeu-se caracterizar morfologi-
camente e molecularmente um dos isolados obtidos".
BAPTISTA, Pires
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1963
— Algumas notas sobre a produção de amêndoa no Alto Douro, Trás-os-Montes. "O
Lavrador", 60.1164: 17-18. Porto, 1963. 02. 15.
— Algumas notas sobre a importância económica das amêndoas no Alto Douro, Trás-os-
-Montes. "O Lavrador", 60.1165: 15 e 17. Porto, 1963. 03. 01.
BAPTISTA, Serrano
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
— Cancioneiro tradicional mirandês. (Bragança, Escola Tipográfica), 1987, 98+(2) p.,
il., not. musical. (BNL, CG 13225 V).
Ver António Maria Mourinho, 1987.
BAPTISTA, Teresa
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2010
— Adriano Moreira baptiza / Centro Cultural de Bragança … [a toda a largura da página]
… e é tema de livro / e documentário. "JNordeste", 2010. 10. 12, p. 8-9, 3 grav.
654
Três 'capítulos': "Centenário da República marcado pela homenagem ao Professor que
doou a sua biblioteca pessoal à capital de distrito"; "Adriano Moreira comovido com a
homenagem prestada em Bragança pela Marinha Portuguesa"; "Barata-Moura desfolhou
o livro de 612 páginas oferecido pela Câmara de Bragança ao Professor de Direito".
— O último ferreiro de Vale de Frades. "JNordeste", 2010. 10. 19, p. 15, 2 grav.
Em exerga: "Ernesto Pires conta as peripécias de uma vida dedicada à forja para dar
continuidade a um negócio de família".
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1988/1996
— O lançamento das bases de um estado moderno. As reformas administrativas e judiciais
do liberalismo português. "Brigantia", 8.1/2: 119-130 e 3/4: 107-121; 9.3/4: 107-118;
10.3: 43-56 e 4: 117-138; 11.3/4: 135-152; 12.4: 141-151; e 16.1/2: 15-37. Bragança,
1988-1996.
1994
— As reformas administrativas e judiciais do liberalismo português. VIII parte.
"Brigantia", 14.3/4: 225-250. Bragança, 1994.
1998
— Missionários de Bragança no Oriente. "Brigantia", 18.3/4: 95-110. Bragança, 1998.
Jun./Dezembro.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
"Brigantia", 8.1/2: badana da capa. Bragança, 1988. Jan./Junho.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1989
— e Jorge BARROS (fotogr.), Arquitectura popular portuguesa: casas portuguesas =
Popular portuguese architecture. Correios de Portugal, Direcção de Serviços de
Filatelia, 1989, 95 p., il. (fotos de João de Barros.
Fotos de Aveleda (Bragança), Carrazeda de Ansiães (fonte de Seixas), Vargas (Bra-
gança), etc.
655
BARATA, Manuel Freire Themudo
Estarreja (conc.), 1919. 08. 24 — ?, 2003. 04. 25
General. Ocupou, entre vários outros cargos, o de governador militar em Cabinda (1972-1974), presidia à
Comissão Portuguesa de História Militar, do Ministério da Defesa Nacional e à Sociedade Histórica da Indepen-
dência de Portugal. Era ainda primeiro vice-presidente da Comissão Internacional da História Militar.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1983
— Tradições de Bragança e o seu Museu Militar. "Revista Militar", II séc., 35: 651-659.
Lisboa, 1983.
Alocução proferida na inauguração do Museu, em 1983. 08. 22.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
In memoriam de General Manuel Freire Themudo Barata: (1919-2003). Coord.: Manuela
Mendonça. Editor: Academia Portuguesa da História. Lisboa, 2005, 149 p., il.
BARBEDO, Paulo
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
S.d.
— Regadio tradicional de S. Gemil (Vinhais, Bragança). Trabalho de fim de curso por…
Instituto Superior Politécnico de Bragança. Escola Superior Agrária, s. d., 33 f.
(impressas numa só face) + anexo (4 f. e 10 desd.).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1858
— A vila d' Anciães. "A Illustração Luso-Brasileira", 2: 299 e 302. Lisboa, 1858. 09. 18.
— Simples notícia sobre a situação, história, número de habitantes, produções agríco-
las, caldas e famílias ilustres desta vila.
— A cidade de Bragança. "A Illustração Luso-Brasileira", 2: 412. Lisboa, 1858. 12. 25.
— Breve notícia, com afirmações do género: "[…] diz a tradição viera (S. Francisco
de Assi) àquela cidade, e que nos arquivos da câmara se guarda uma escritura com a
sua assinatura".
656
1859
— A vila de Freixo d' Espada à Cinta. "A Illustração Luso-Brasileira", 3: 198. Lisboa,
1859. 06. 25. — Situação, lenda da fundação, o "freixo colossal", produções, etc.
1860/1862
— As cidades e villas da monarchia portugueza que teem brasão d' armas por… Lisboa,
Typographia do Panorama, 1860-1862, 3 vol., il.
Interessam ao nosso caso: Vol. I — Ansiães (p. 34-36), Bragança (91-92), Freixo de
Espada à Cinta (174-175); Vol. II — Miranda (65-68); Vol. III — Torre de Moncorvo
(86-91) e Vila Flor (154-155).
1881
— Relatorio e mappas ácerca dos edificios que devem ser classificados monumentos
nacionais. S. l., Lallement Frères, 1881.
1909
— A villa de Anciães. Em transcrição de "CP", 1872: "Boletim da Real Associação dos
Arquitectos Civis e Arqueólogos Portugueses", 4ª s., 11: 755-758. Lisboa, 1909.
Localização geográfica; rápidos traços históricos; condição actual e restos da sua anti-
guidade, nobreza e importância — castelo e igreja de S. Salvador (descrição).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Pinheiro CHAGAS, Ignacio de Vilhena Barbosa. "O Occidente", 9.278: 202-203, e 201
(retrato). Lisboa, 1886. 09. 11. // INOCÊNCIO, 3: 216; 10: 57-58; 24: 187.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1991
—, Luís ALMENDRA e Fernando de SOUSA, Perspectivas da utilização das raças
autóctones na valorização dos recursos naturais. (Comunicação apresentada no semi-
nário Recursos Naturais do Nordeste Transmontano, Bragança, 1991. Junho). "Agri-
cultura Transmontana", 2: 32-41. Mirandela, 1991. Dezembro.
1993
— Pastores, rebanhos de ovinos e pastoreio. Que futuro para o sistema tradicional de
exploração? Tese de mestrado em Extensão e Desenvolvimento Rural. De … Orienta-
dor: Professor Doutor José Francisco Gandra Portela. Universidade de Trás-os-
-Montes e Alto Douro, Departamento de Economia e Sociologia. Vila Real, 1993,
(2)+XVIII+218 f. (impressas numa só face), il.
"Neste trabalho procura-se estudar a exploração de ovinos, de uma forma global, atra-
vés de uma análise do sistema tradicional de exploração. O trabalho desenrolou-se na
657
área geográfica do concelho de Bragança, no Nordeste Transmontano, desde meados
de 1990 até início de 1993".
Ref.: "MB", 1993. 12. 03, p. 15.
2000
— O sistema tradicional de exploração de ovinos em Bragança. Edição: Instituto Politéc-
nico de Bragança, 2000, 184 p. Tiragem: 500 ex. Série Estudos, 46. [BNL, PP 21742
V; disponível em pdf.
Extractamos da "Nota Prévia" (datada de Dezembro de 1998): "Este número da série
Estudos reproduz parte significativa de uma tese de Mestrado apresentada na UTAD,
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em 1993, com o título Pastores, reba-
nhos de ovinos e pastoreio. Que futuro para o sistema tradicional de exploração. / Da
tese original, retirámos um capítulo, referente ao estudo da produção ovina numa
aldeia do concelho de Bragança e ao estudo económico das explorações de ovinos
dessa aldeia; e alguns anexos, cuja ausência não prejudicam a leitura e compreesnaõ
[sic, leia-se "compreensão", obviamente] deste texto. / Passados estes anos, o texto
perdeu alguma actualidade, pois algumas das condições então analisadas sofreram
alterações. Porque conhecemos a evolução entretanto verificada (o nosso trabalho de
investigação realizado entretanto, permitiu acompanhar a actividade) podemos afir-
mar que o texto não perdeu, nos seus aspectos fundamentais, actualidade. Podemos
referir que as alterações mais importantes que se verificaram se relacionam com
aspectos de legislação (por exemplo, regulamentação da actividade, posturas autárqui-
cas); com as modificações verificadas nalguns organismos ou instituições (por exem-
plo, serviços ligados ao Ministério da Agricultura); alterações nas normas e regula-
mentos de apoio e subsídios concedidos aos criadores de ovinos. /p. 6/ Será interes-
sante, no futuro, fazer a comparação, relativamente a este estudo, e analisar a evolu-
ção do sistema tradicional de exploração de ovinos, e procurar encontrar as razões das
alterações verificadas".
— e José PORTELA, O pastoreio de percurso no sistema de exploração de ovinos em
Trás-os-Montes. Actas do Colóquio 'Montemuro: A última rota da transumância'.
Escola Superior Agrária de Viseu, Viseu, 18 de Junho de 1999. 'Revista Terra Fértil',
Escola Superior Agrária de Viseu, a5.6: 68-89. Viseu, 2000. Junho, 17 p.; disponível
em pdf.
2001
— Valorização e aproveitamento das construções rurais tradicionais em Trás-os-Montes,
como elementos do meio rural e da actividade agrária. 1º Congresso de Estudos
Rurais (CER): (1º Grupo de Debate) "Mundo rural e património" (Vila Real, 16/18
Setembro 2001). Edição electrónica, 1009.pdf.
Extractamos da "description": "Em Trás-os-Montes, principalmente na sua paisagem
rural, podemos encontrar vários tipos de construções antigas que foram edificadas para
servir actividades agrícolas ou pecuárias tradicionais nesta região, como por exemplo:
pombais; curriças antigas; abrigos para pastores e animais; moinhos; lagares antigos;
silos verticais em granito; palheiros e cardenhas; fojos; e outros. Algumas, ainda hoje
são utilizadas no quadro da actividade para que foram construídas; outras, encontram-
-se abandonadas, ou caminham para o abandono, por razões relacionadas com a sua
658
substituição por unidades mais modernas ou pela progressiva decadência da actividade
a que estão associadas. Estas construções apresentam características únicas, ou singu-
lares, do ponto de vista arquitectónico, funcional e temporal; e são, também, documen-
tos da nossa história rural. Este património pode ser aproveitado e valorizado […]".
2006
— e outros (2, Alfredo TEIXEIRA e Francisco PEREIRA), Condições de realização da
ordenha nas explorações de caprinos de raça Serrana na região de Trás-os-Montes.
"I Reunião Nacional de Caprinicultura", Bragança, Escola Superior Agrária. Edição:
Associação Nacional de Caprinicultores de Raça Serrana, Escola Superior Agrária de
Bragança, 2006, p. 80-94. (http://hdl.handle.net/10198/3262).
Extractamos do resumo: "Nas explorações de caprinos de raça Serrana em Trás-os-
-Montes, a ordenha é, quase sempre, realizada manualmente no local de alojamento
dos animais, em deficientes condições de limpeza e higiene; e obriga o ordenhador a
um trabalho duro e penoso. A ANCRAS e a Escola Superior Agrária de Bragança
desenvolveram um projecto para a melhoria das condições de realização da ordenha
de caprinos […]".
2007
— e Vasco Fitas da CRUZ, Alguns constrangimentos que afectam as condições de traba-
lho nos alojamentos de ovinos em Trás-os-Montes. "Agroingeniería 2007 — IV Con-
greso Nacional y I Congreso Ibérico", tomo II. Universidad de Castilla-La-Mancha,
Albacete, 2007 (http://hdl.handle.net/10198/5473).
Extractamos do resumo: "Sheep farming has had a great socioeconomic value throug-
hout time in the region of Trás-os-Montes. However, deficient housing conditions are
considered to be one of the causes of the low productivity levels of the region […]".
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2004
— Património concelhio, uma memória a preservar. "Caderno Terras Quentes", 1.
Macedo de Cavaleiros, 2004; edição on-line, http://www.terrasquentes.com.pt
Extractamos da conclusão: "A conversa já vai longa, e não é meu propósito afugentar
a tão distinta Assembleia. Direi apenas, em modo de conclusão que, se o Estado tem
o dever de proteger e preservar a nossa memória colectiva, um papel importante, se
não fundamental, terá que caber às Autarquias e às associações de cidadãos. E coloco
aqui "associações" com letra pequena, não porque não mereçam toda a nossa simpa-
659
tia e apoio mas porque, para serem úteis à comunidade e ao País, eles têm que ter
como preocupação dos seus membros a promoção do Património, e não ter como
património a promoção dos seus membros".
2006
— e Carlos Santos MENDES, De Macedo a Macedo de Cavaleiros: (Via Aljubarrota): a
figura de Martim Gonçalves de Macedo. Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros,
Junho de 2006, 81 p., il., color., capa il. color. Tiragem: 2 000 exemplares; disponível
em pdf. m/viewer?a=v&q=cache:a97OBl9-kzgJ:www
Ref.: "MB", 2006. 06. 15, p. 8. (F. Jorge da COSTA, "O escudeiro de Macedo").
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1994
— Inventário de macrofungos em castinçais, pinhais e sobreirais de Trás-os-Montes:
relatório final de estágio. Licenciatura em Engenharia Agrícola. Vila Real, 1994, 238
f., il. (UTADSD, U48 52215/1 a 4).
BARBOSA, Sandra
Azurém (Guimarães), 1977. 11. 14
"Sandra Barbosa é empresária em nome individual desde inícios de 2006, possui uma formação sólida em ciên-
cias, com uma licenciatura em engenharia biotecnológica, um mestrado em química dos produtos naturais, com
especialização em produtos apícolas e diversas pós-graduações e cursos técnicos de nível avançado. / Desde
2004 tem vindo a preparar e a desenvolver um projecto integrado de exploração apícola em Trás-os-Montes, que
permita aproveitar o potencial extraordinário da região, que possui considerável expressão na produção de mel
de qualidade em Portugal. O projecto inclui numa fase inicial a construção de vários apiários para a produção
de mel, pólen e propólis. Como complemento, está a ser desenvolvido um laboratório que permita analisar a qua-
lidade da produção bem como fazer a I&D de novos produtos com base apícola. Paralelamente está a instalar-
-se uma pequena unidade de transformação, que permita o processamento, armazenamento e embalamento dos
produtos apícolas acabados, bem como de produtos derivados como sabonetes de mel e pólen, velas de cera de
abelhas, etc. / Em 2006 obtiveram-se os primeiros produtos apícolas, para os comercializar foi criada e regis-
tada a marca Montesino. O mel MontesinO é um mel […]". (http://www.montesino.pt/loja/index.php?lnk=mon-
tesino&pid=7&addToCart). // E lembramos ainda, sem pitada de mel, os seguintes "dados contabilísticos": "Urb.
Vale Churido, lote 30 1º d.to trás / 5300-387 BRAGANÇA".
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2003
— e outros (5, Lillian BARROS, Teresa DIAS, Letícia M. ESTEVINHO, Armando SIL-
VESTRE e Mário SIMÕES), Caracterização química do extracto lipofílico do pólen
apícola do Parque Natural de Montesinho. Pesquisa da sua actividade biológica. "V
Forum Nacional de Apicultura. II Feira Nacional de Mel", Bragança, 21, 22 e 23 de
Novembro de 2003. (http://hdl.handle.net/10198/5646).
660
Extractamos: "[…] Apesar de algumas espécies de pólen já estarem relativamente bem
estudadas, existem outras cuja composição permanece praticamente desconhecida
como é o caso do castanheiro (Castanea sativa) e a silva (Rubus sp.), que são espécies
amplamente distribuídas na região do Parque Natural de Montesinho. / Na presente
comunicação apresenta-se o resultado da análise […]".
O prospecto (suporte papel, portanto) que acompanha esta descrição, e que nos permi-
tiu o extracto, dá-nos como autores do artigo: S. I. Barbosa, L. Barros, T. Dias, M. L.
Estevinho [sic, M. L. e não L. M.], A. J. D. Sivestre e M. M. Q. Simões, os quatro pri-
meiros da ESA, e os dois últimos do Departamento de Química, da UA.
2006
— e outros (3, Armando SILVESTRE, Mário SIMÕES e Letícia M. ESTEVINHO),
Composition and antibacterial activity of the lipophilic fraction of honeybee pollen
from native species of Montesinho Natural Park. "International Journal of Agricultural
Research", 1.5: 471-479. ?, 2006. (http://hdl.handle.net/10198/4402).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1956
— Vias romanas das regiões de Chaves e Bragança. Sep. ("Revista de Guimarães",
65.1/2: 159-240. Guimarães, 1956, com 34 fig., e 9 quadros e 7 gráficos em extratexto),
Guimarães, 1956.
Ref.: "Brotéria", 64: 733. Lisboa, 1957. (D. A.).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
O grande livro dos portugueses, p. 77-78.
BARRANCO, Pablo
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2004
— e Maria José MIRANDA-ARABOLAZA, Variação espaço temporal dos ortópteros
da bacia do Rio Sabor (Bragança, Portugal). XI Congresso Ibérico de Entomologia
13-17 Setembro 2004 Funchal Programa de Actividades Resumos das Comu-
nicações. Centro de Estudos da Macaronésia, Editor Dora Aguin Pombo. Universi-
dade da Madeira, Funchal, 2004, p. 114; disponível em edição electrónica, http://hdl.
handle.net/10198/5713
661
Extractamos: "[…] Durante los años 1999 y 2000 se han realizado muestreos sistemá-
ticos de los ortópteros de la cuenca del río Sabor. Para ello se han capturado ejempla-
res en 112 puntos de muestreo fijos distribuidos por toda la cuenca, la cual se ha sub-
dividido en tres zonas de acuerdo con los sectores fitogeográficos. La toma de mues-
tras se prolongó a lo largo del periodo fenológico de los ortópteros, con pequeñas
variaciones entre años. El número total de especies de ortópteros censados en la zona
de estudio es de 64, si bien únicamente se han considerado para este estudio las espe-
cies constantes: Platycleis tessellata (Charpentier, 1825), Pezotettix giornae (Rossi,
1794), Calliptamus barbarus (Costa, 1836) […]".
BARRANHÃO, Helena
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2006
— e João Pedro V. TERESO, A Terronha de Pinhovelo na ciuitas zoelarum: primeira sín-
tese. "Cadernos Terras Quentes", 03: 7-26, prof. il. Macedo de Cavaleiros. Março de
(20)06; on-line, "http://www.terrasquentes.com.pt/content.aspx?id=42.
Transcrevemos o respectivo resumo: "O povoado da Terronha de Pinhovelo encontra-
-se no antigo território dos Zoelae, possivelmente no seu limite meridional, detendo
um papel geo-estratégico importante. Define-se aqui essa entidade, os Zoelae, a diver-
sos níveis: a cultura, a história, a visão dos autores clássicos, a economia e o territó-
rio. / Uma pequena súmula de informações referentes aos períodos romanos e proto-
históricos no concelho de Macedo de Cavaleiros permite compreender as alterações
que ter-se-ão verificado com a chegada dos romanos, o abandono de diversos locais
de habitat, a fundação de novos outros".
— e outros (3, Mestre Carlos MENDES, Dr. João Vicente TERESO e Drª Lúcia
MIGUEL), "Heranças de antigamente. Terronha de Pinhovelo: (Amendoeira, Macedo
de Cavaleiros): Relatório dos Trabalhos Arqueológicos: 1ª campanha — 2005. Asso-
ciação de Defesa do Património Arqueológico do Concelho de Macedo de Cavaleiros,
edição on-line, http://www.terrasquentes.com.pt/content.aspx?id=79
Transcrevemos o resumo: "Apresentam-se os resultados, ainda que preliminares, da
primeira campanha de escavações na Terronha de Pinhovelo, enquadrada no Projecto
Terras Quentes. O sítio havia já sido intervencionado uma primeira vez no ano de
1997. / Foram abertos, no ano de 2004, três sectores de trabalho tendo-se detectado
estruturas de habitação, estruturas negativas de combustão e o derrube de uma estru-
tura, ainda indeterminada, que deverá deter grandes dimensões. / Efectuaram-se igual-
mente trabalhos de desmatação e prospecção, pelo que se conclui que este povoado,
que deverá ser um Castro, terá duas (possivelmente três) linhas de muralha a Norte e
dois taludes a Este e a Sul. / A evidência artefactual parece apontar para dois momen-
tos de ocupação romana (Baixo-Império) e pelo menos uma fase pré-romana".
—, João Pedro V. TERESO, (…) e Joana RESENDE, O povoado do Cramanchão
(Cortiços, Macedo de Cavaleiros): resultados e reflexões após a 1ª campanha (2003).
"Cadernos Terras Quentes", 02: 99-108. Macedo de Cavaleiros, ?, disponível em
versão electrónica.
662
Transcrevemos o resumo: "O povoado do Cramanchão foi alvo de uma primeira inter-
venção arqueológica programada no ano de 2003, no âmbito do projecto da Associa-
ção Terras Quentes. Os três sectores abertos forneceram dados reevantes, permitindo-
nos ter já uma perspectiva diacrónica da ocupação da plataforma central da jazida,
bem como uma avaliação do impacte causado pelas diversas acções amadoras que
antecederam esta escavação. Deste modo, foi inciada a definição de quatro comparti-
mentos, todos de cronologia romana (Baixo Império), bem como de um empedrado
associado a uma estrutura de combustão. No sector A identificaram-se dois níveis de
ocupação de cronologia romana e um outro enquadrável num momento pré-romano. /
Apesar de estarmos numa fase inicial de investigação, parece-nos ser já possível colo-
car hipóteses quanto ao enquadramento deste povoado no território e nas actividades
económicas usualmente associadas ao Zoelae".
BARRASSA, Diogo
Vila Flor, segundo alguns, ?
Médico e astrólogo, também conhecido por Diogo de Barros e Jacob Barassa, pertencente a uma família judai-
zante, viveu, durante muito tempo, em Castela e, tendo passado à Holanda, fixou residência em Amsterdão, onde
foi regente da Academia de Talmud.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1629
— Lunario y pronostico mui correpto do anno de 1629. Ao meridiano de finisterra, ou
Lusitania antiga, composto por Lisandro Hebreu, tirado do livro antigo chamado
Targu que deixou o rabino Enathas Abenhuriel Babylonico sobre a astronomia e artes
matematicas que dizem ensinou Noé depois do diluvio de que trata Albumazar, he tra-
tado de muita curiosidade. Traduzido em português pelo dr. Jacob Barrassa, médico
em Almeria. Sevilha, 1629.
1630
— Prognostico e Lunario do anno de 1635, conforme as noticias que ficaram do tempo
de Noé, regulado ao meridiano de Évora de 33º, e outras partes da Lusitania. Sevilha,
Simão Fajardo, 1630.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 7: 41. // João ALVES, Vultos médicos bragançanos, p. 50-51. // Carlos COIM-
BRA, Dicionario de bibliografia portuguesa. Lisboa, 1933, s. num., "Barrassa ou De
Barros, Diogo … ou Jacob Barrassa". // Barroso da FONTE, Dicionário,1: 72 e 2: 47. //
"GEPB", IV: 260, "Barrassa, Diogo". // MATOS, p. 61-62, "Barrassa ou Barros, Diogo".
663
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1988
— O lobo em Trás-os-Montes. "O Cardo", 1988. 04. 26, p. 5.
— O javali em Trás-os-Montes. "O Cardo", 1988. 07. 25, p. 3.
2004
— A caça (na cidade de Bragança 1974-2004). "Contrastes e transformações na cidade
de Bragança 1974-2004". Edição da Câmara Municipal de Bragança, 2004, p. 144-
-145, 1 grav.
2011
— Entrevista concedida ao "Diário de Trás-osMontes", edição (virtual) de 2011. 09. 20,
com retrato.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1993
— Jogos tradicionais (selecção e organização). Horta: Correio da Horta, 1993, 156 p., il.
(César Lima e Estrela Brum).
1995
— Um olhar sobre a cidade da Horta: do passado ao presente: roteiros, Horta: Núcleo
Cultural, 1995, 148+(1) p. e mapa desdobr., il.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Telmo VERDELHO, é-mail.
664
a partir de Outubro de 1981), "Notícias de Chaves", "Notícias de Trás-os-Montes", "Notícias de Viana", "PJ"
(a partir de 1979), "A Província de Angola" (1965-1970), "Revista Portuguesa de Filosofia" (Braga), "A Voz do
Nordeste", "A Voz de Viana", etc. Como sócio da Associação dos Escritores de Gaia participou nas antologias
publicadas por esta instituição "Poesia" (1992) e "Contos e ditos" (1994), estando ainda representado na
"Antologia da poesia portuguesa contemporânea" (III, 1995). Prepara (1989) Muxenas (poesia) e Contos. Tem
usado os pseudónimos de Jorge Tuela e Luís Ribeira Danta.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1952
— Os nossos cemitérios. "MB", 1952. 10. 31, p. 1 e 2 (Jorge Tuela).
1953
— Problemas da Terra. "MB", 1953. 04. 10, p. 3 (Jorge Tuela).
— A vila de Vinhais. A voz da História. (Poesia). "MB", 1953. 07. 24, p. 3 (Jorge Tuela).
1955
— Trabalho manual e dignidade humana. "MB", 1955. 03. 04, p. 4.
Publicou mais (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva data de publicação
e página): O trabalho escraviza?…, 03. 11, p. 6 — Extractamos: "Dizíamos, há pouco,
nestas colunas […]"; Alimentação e vitaminas, 05. 06 (p. 4) e 13 (p. 6); A saúde é uma
balança … mais peso, menos peso, desequilibra-se, 11. 18, p. 2; e A saúde é uma
balança … sobem os pratos, descem os pratos, porquê?, 11. 25, p. 3.
— Recensão de Benjamim Videira PIRES, "Jardins suspensos". Macau, 1955. "MB",
1956. 01. 13, p. 4.
1956
— I Curso de Sociologia Rural. "MB", 1956. 03. 23, p. 2.
Publicou mais (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva data de publicação
e página): Quatro séculos depois … No 4º centenário de Santo Inácio de Loiola, 05.
25, p. 4; Bragança e os Jesuítas, 06. 08, p. 1 e 6; "Ao largo dum centenário. Entrevista
com Abílio Beça", 07. 06, p. 2 — Extractamos: "A noite estava pesada e quente e eu,
não sei como, sentia-me transportado num comboio misterioso. Quando desci e saí da
estação dei comigo na Avenida João da Cruz […]"; Beber às escuras, 07. 21, p. 2;
Ainda a Exposição Agrícola. Sugestões para o nosso meio, 11. 24, p. 2; e Um tras-
montano genuíno, o tenente Manuel Joaquim, 12. 01, p. 1.
1957
— Silêncios que falam. "MB", 1957. 04. 06, p. 1.
— Meditação quaresmal. "MB", 1957. 04. 20, p. 2.
— Sol e sangue. (Conto). "Religião e Pátria", 43.20: 460-462. Macau, 1957. 05. 26.
— O Senhor passa também pelas nossas serranias. "MB", 1957. 10. 05, p. 3.
"Com este mesmo título publicámos há anos nestas colunas uma notícia referente a
quatro irmãos de sangue, transmontanos, que deixaram tudo para seguir a Cristo […]".
665
— "Não há grandes homens diante do criado de quarto". "MB", 1957. 11. 01, p. 2;
"Religião e Pátria", 44.3: 68-69. Macau, 1958. 01. 19.
— "Vivemos e morremos nos outros". "MB", 1957. 12. 14, p. 3.
— Recensão de Paul Griéger, "Le diagnostic caractérologique. Précis de caractérologie à
l' usage des éducateurs". Paris, 1952. "Revista Portuguesa de Filosofia. Suplemento
Bibliográfico", 16: 175. Braga, 1957.
— Recensão de Henri Laborit, "Résistence et soumission en physio-biologie. L' hiberna-
tion artificielle". Paris, 1954. "Revista Portuguesa de Filosofia. Suplemento Biblio-
gráfico", 16: 176-177. Braga, 1957.
1958
— Filosofia do Comunismo. "MB", 1958. 04. 04, p. 3.
Publicou mais (damos os diferentes títulos, seguidos dos respectivos mês e dia de
publicação e página): Nietzsche, filósofo da luta, 04. 18, p. 3; Trindade Coelho, poeta.
(Esboço para um estudo), 09. 19, p. 4 e 5; A luz sobre o candelabro, 10. 10, p. 1 e 6;
Desporto e progresso local, 10. 24, p. 6; e A propósito do primeiro de Dezembro, 12.
05, p. 1 e 6.
— Recensão de Pierre PICHOT, "Les tests mentaux". Paris, 1954. "Revista Portuguesa
de Filosofia. Suplemento Bibliográfico", 17: 213. Braga, 1958.
— Recensão de Johannes HIRSCHBERGER, "História da Filosofia". São Paulo, 1957.
"Revista Portuguesa de Filosofia. Suplemento Bibliográfico", 17: 219. Braga, 1958.
— Recensão de Daniel ROPS, "L' église de la cathédrale et de la croisade". Paris, 1952.
"Revista Portuguesa de Filosofia. Suplemento Bibliográfico", 17: 230-231. Braga,
1958.
— Recensão de O. P. BEZZINA e E. P. EDWARDUS, "De valore sociali caritatis, secun-
dum principia S. Thomae Aquinatis". Nápoles, 1952. "Revista Portuguesa de Filoso-
fia. Suplemento Bibliográfico", 18: 288. Braga, 1958.
— Recensão de Daniel ROPS, "A igreja dos Apóstolos e dos Mártires". Porto, 1957.
"Revista Portuguesa de Filosofia. Suplemento Bibliográfico", 18: 293. Braga, 1958.
— Recensão de F. GRÉGOIRE, "La nature du psychique". Paris, 1957. "Revista Portu-
guesa de Filosofia", 14.2: 218. Braga, 1958. Abril/Junho.
— Padre Manuel Pinto (de Castro Vicente). "AB", 1ª s., 19: 12. Bragança, 1958. Dezem-
bro. (Nota necrológica).
1959
— Sartre, filósofo da 'Náusea'. "MB", 1959. 01. 30, p. 3.
— Kierkegaard, filósofo do desespero. "MB", 1959. 03. 06, p. 3.
— Jorge Santayana, raíz ibérica. "MB", 1959. 09. 04, p. 3.
— Dois sacerdotes poetas, João Maia e Manuel Simões. "MB", 1959. 10. 16, p. 3.
Naturais de Fundada (Vila de Rei, Castelo Branco) e Pousaflores (Ansião).
666
— Conheçamos o que é nosso. "AB", 1ª s., 21: 5-6. Bragança, 1959. Maio.
Nota à obra de Júlio FRAGATA "A Fenomenologia de Husserl".
— Recensão de Xohana TORRES, "Do sulco". Vigo, 1957. "Revista Portuguesa de Filo-
sofia. Suplemento Bibliográfico", 19: 36. Braga, 1959.
— Recensão de Amândio CÉSAR, "Tasso da Silveira, o poeta e o romancista". Rio de Janeiro,
1958. "Revista Portuguesa de Filosofia. Suplemento Bibliográfico", 19: 37. Braga, 1959.
— Recensão de Laureano PRIETO, "Contos Vianeses". Vigo, 1958. "Revista Portuguesa
de Filosofia. Suplemento Bibliográfico", 19: 37. Braga, 1959.
— Recensão de Jeanne HÉON-CANNONE, "Devant la mort". Paris, 1953. "Revista Por-
tuguesa de Filosofia. Suplemento Bibliográfico", 19: 37-38. Braga, 1959.
— Recensão de S. Perestrello de VASCONCELLOS, "A primeira filosofia". Lisboa, 1958.
"Revista Portuguesa de Filosofia. Suplemento Bibliográfico", 20: 93. Braga, 1959.
1960
— Onde estamos?… "MB", 1960. 07. 01, p. 3 e 4.
— Um bragançano professor na Universidade de Tóquio. "MB", 1960. 07. 29, p. 1 e 8.
Jaime Nuno Cepeda Coelho, natural de Soeima (Alfândega da Fé), "Tem vinte e pou-
cos anos e terminou este mês a licenciatura em Filosofia na Faculdade de Braga".
— Quadra que mereceu o V prémio no I Concurso de Quadras em Honra de Nossa
Senhora das Graças (Bragança). "MB", 1960. 09. 16, p. 8.
— O coração e o corpo. "MB", 1960. 10. 14, p. 8, "Última coluna".
— De quem é a culpa?. "MB", 1960. 12. 02, p. 1 e 8.
— Recensão de Álvaro Cunqueiro, "Dom Hamlet". Vigo, 1959. "Revista Portuguesa de
Filosofia. Suplemento Bibliográfico", 21: 137-138. Braga, 1960.
— Recensão de Rof Carballo, "Mito e realidade da Terra Nai". Vigo, 1957. "Revista
Portuguesa de Filosofia. Suplemento Bibliográfico", 21: 138. Braga, 1960.
— Recensão de Domingos Bertetto, "Maria". Lisboa, 1958. "Revista Portuguesa de
Filosofia. Suplemento Bibliográfico", 21: 143. Braga, 1960.
— Recensão de Mons. Antonio Piolanti, "A Eucaristia". Lisboa, 1959. "Revista
Portuguesa de Filosofia. Suplemento Bibliográfico", 21: 143. Braga, 1960.
1961
— Bairrismo bragançano. "MB", 1961. 01. 27, p. 1 e 8.
— O problema do inferno. "Lumen", 25: 406-412. Lisboa, 1961. Maio.
— Aqui, Mucaba. "MB", 1961. 07. 07 (p. 5-6) e 07. 14 (p. 9-10), sec. "Rodapé".
— Mas … entregar Angola a quem?. "MB", 1961. 11. 03, p. 4.
— No centenário de Trindade Coelho. "Lumen", 25: 669-675. Lisboa, 1961, e "Magni-
ficat", 11.5: 2-5. Braga, 1961.
667
1962
— Recensão de: Amado MASNOVO, "A filosofia ao encontro da religião". Lisboa, 1960.
"Revista Portuguesa de Filosofia", 18.1: 108. Braga, 1962. Jan./Março.
— Concílio Ecumémico. Epifania da Igreja. "MB", 1962. 10. 26, p. 1 e 5.
— Aqui, Roma … A Epifania continua. "MB", 1962. 12. 14, p. 1 e 3.
— Esterlóquios: pequenino teatro. Porto, Edições Salesianas (Tip. do Colégio dos Órfãos),
s. d. (1962), 36 p., capa il.
— Passou fazendo bem. Vice-postulação da causa do P.e Cruz. Braga, Gráf. de S.
Vicente, 1964, 252+(4) p., il. Tiragem: 8000 ex.; 2ª ed., Lisboa, 1982.
Ref.: "MB", 1965. 02. 19, p. 6, sec. "Estante"; "Brotéria", 82: 575. Lisboa, 1966 (A.
Veloso).
1965
— O cepticismo de Jorge Santayana. "Colóquio". 32: 39-41. Lisboa, 1965. Fevereiro.
— Ecce Homo. (Conto). "Nostra Lux", ? Tondela, 1965. Jan./Março.
— Filosofar. (Poesia). "Estudos", 43.437: 300. Coimbra, 1965. Maio. (Jorge Tuela).
"Filosofar é entrar / No íntimo das coisas".
1966
— O Padre Firmino Martins, voz do povo de Vinhais. "MB", 1966. 02. 25, p. 4. (Jorge
Tuela).
1979
— A criança, essa desconhecida. "PJ", 1979. 11. 28. (Jorge Tuela).
— A importância da infância. "PJ", 1979. 12. 11. (Jorge Tuela).
— A criança e a falta de carinho. "PJ", 1979. 12. 21. (Jorge Tuela).
1980
— A criança e o excesso de ternura. "PJ", 1980. 01. 04. (Jorge Tuela).
Continua [damos os diferentes títulos, amavelmente cedidos pelo A. (sempre Jorge
Tuela), seguidos da respectiva data de publicação (mês e dia)]: A criança e o pai, 01.
11; Autoridade e paternalismo, 01. 14; A criança e o ciúme, 01. 22; Ainda a criança
e o ciúme, 01. 26; O perigo da chantagem, 02. 08; Ainda o perigo da chantagem, 02.
13; A criança e o jogo, 03. 01; Hereditariedade e rendimento escolar, 03. 08; Ainda a
hereditariedade e o rendimento escolar, 03. 12; Faria de Vasconcelos, 03. 22; Cérebro
e rendimento escolar, 03. 27; Ainda o cérebro e o rendimento escolar, 04. 01;
Organismo e rendimento escolar, 04. 10; Ainda o organismo e o rendimento escolar,
04. 27; Glândulas e rendimento escolar, 05. 16; Sentidos e rendimento escolar, 05. 26;
Alimentação e rendimento escolar, 06. 03; Ainda a alimentação e o rendimento esco-
lar, 06. 10; Afectividade e rendimento escolar, 06. 18; Inconsciente e rendimento esco-
lar, 06. 18; Instabilidade e rendimento escolar, 07. 02; Ainda a instabilidade e o ren-
dimento escolar, 07. 09; Desentendimento conjugal e rendimento escolar, 10. 16;
668
Divórcio e rendimento escolar, 10. 25; Exigências familiares e rendimento escolar, 11.
05; Ainda as exigências familiares e rendimento escolar, 11. 11; Ajuda paterna e ren-
dimento escolar, 11. 17; Atitudes dos pais e rendimento escolar, 11. 26; e Ainda as ati-
tudes dos pais e rendimento escolar, 12. 16.
1981
— Escrever no quadro: Auxiliares de educação. "PJ", 1981. 01. 09.
Continua [damos os diferentes títulos, amavelmente cedidos pelo A., seguidos da res-
pectiva data de publicação (mês e dia)]: Luz nas trevas, 01. 25; Haja Deus, 01. 30; João
Pestana e Companhia, 02. 03; Um país de amadores, 02. 12; Liberdade de ensinar,
liberdade de aprender, 02. 17; Professores do Magistério: Que futuro?, 02. 21; Da qua-
lidade e quantidade, 02. 25; Professores: E que mais lhes irá acontecer?, 02. 28;
Professores: E que mais lhes poderá acontecer?, 03. 06; Dispensa de exames: subsiste
o complexo de Esquerda, 03. 10; Pedagogia da dispensa, 03. 15; A dispensa, o profes-
sor e o aluno, 03. 19; Administrador escolar — A gestão em causa, 03. 24; Professores
em luta, 04. 01; Vinhais e os médicos, 04. 05 (ou 07 ?), p. 8 — Extractamos: "[…] as
populações que vivem no concelho de Vinhais são tão portuguesas como as outras […]
Mandar, como agora se promete, apenas quatro médicos para um concelho daquela
envergadura é continuar a brincar com aquela gente e a sua vida"; O voto é a arma do
povo, 04. 11; Os professores e a greve, 04. 12; A avaliação dos professores, 05. 07;
Professores do Magistério: que gratificação?, 05. 20; e O perfil do professor, 06. 08.
— Com o pé firme. "Notícias da Tarde", 1981. 10. 06.
Continua [damos os diferentes títulos, amavelmente cedidos pelo A., seguidos da res-
pectiva data de publicação (mês e dia)]: A dança dos professores, 10. 17; "Quem tudo
quer …", 10. 21; Para quando a licenciatura em Contabilidade?, 10. 26; Pais e pro-
fessores: diálogo necessário, 11. 01; Estudar para quê?, 11. 03; O absentismo dos
professores, 11. 07; Pais e professores: diálogo difícil, 11. 19; Não ficaremos calados,
11. 21; Pais e professores: diálogo conveniente, 11. 26; Pais e professores: diálogo
difícil, 12. 02; Que ensino para os deficientes?, 12. 09; Papel da família é primordial
durante a avaliação contínua, 12. 11; O esmagamento dos professores, 12. 18; e O
Natal do Professor, 12. 24.
1982
— O delírio pedagógico. "Notícias da Tarde", 1982. 01. 12.
Continua [damos os diferentes títulos, amavelmente cedidos pelo A., seguidos da res-
pectiva data de publicação (mês e dia)]: Entre vários caminhos, 01. 19; A Educação
contra o Orçamento, 01. 23; A acrobacia pedagógica, 01. 30; Professores e descentra-
lização, 02. 05; Ser professor não é fácil, 02. 13; Que formação? Que formadores?, 02.
24; O drama das ex-regentes, 02. 26; Sistema educativo em debate, 03. 08; As quatro
propostas sobre o sistema educativo, 03. 13; Ainda as quatro propostas sobre o sistema
educativo, 03. 20; O sector pré-escolar, 03. 26; A escola deverá permanecer à margem
da vida prática?, 04. 03; A competência dos professores, 04. 10; A escolaridade obri-
gatória, 04. 26; Secundário e profissionalização, 05. 02; O nível superior nas propos-
tas, 05. 11; Sobre o 'numerus clausus', 05. 20; As eleições dos professores, 05. 31;
Formação inicial dos professores, 06. 05; Propostas de acordo na formação, 06. 11;
669
Sector particular e cooperativo, 06. 22; Sistema educativo descura problemática do
deficiente, 07. 03; SPZN: acto eleitoral sinónimo de abstenção, 07. 10; Gestão escolar
é tema complexo, 07. 24; Autoritarismo e democracia na prática da gestão escolar, 07.
31; A tua escola não tem praia?, 08. 11; Chumbos: portas estreitas, 08. 20; As escolas
de área aberta, 09. 04; Um longo caminho percorrido até às escolas de área aberta, 09.
11; Espírito pedagógico pode 'minar' construções escolares modernas, 09. 18; Do
espaço da aula tradicional às escolas de área aberta, 09. 24; Exames — fim do 'mal
necessário', 10. 07; Avaliação contínua: viável até que ponto?, 10. 25; Teremos de
renunciar à avalição contínua?, 11. 09; Estruturas vão inviabilizar processo de avalia-
ção contínua?, 11. 16; Avaliação contínua passa por reciclagem dos docentes, 11. 26;
Promoção de professores constituti problema-chave, 12. 04; Papel da família é primor-
dial durante a avaliação contínua, 12. 11; e Relações enre a Escola e a Família, 12. 16.
1983
— O carácter educativo do brinquedo: relembrar a lição de Froebel. "Notícias da Tarde",
1983. 01. 02.
Continua [damos os diferentes títulos, amavelmente cedidos pelo A., seguidos da res-
pectiva data de publicação (mês e dia)]: Ano Novo Ministro Novo, 01. 04; Professores
querem pronunciar-se sobre avaliação de conhecimentos, 02. 01; Mestrados em
Ciências da Educação deixam candidatos desorientados, 02. 03; Trabalho na escola e
motivação dos professores, 02. 09; Mestrados em Educação têm critérios mais objec-
tivos, 02. 12; Direitos da criança e do jovem e deveres do estudante, 02. 17; Pedagogia
da criança e jardins de infância, 02. 23; Interesses da criança e escola primária, 03.
02; Rentabilidade escolar e horários lectivos, 03. 16; Horários de regime duplo e tra-
balho escolar, 03. 22; Trabalhos para casa e deveres escolares, 03. 30; Jardim de
infância e escola primária, 04. 06; Agressividade e revolta nas escolas secundárias, 04.
20; Professores em Congresso, 04. 27; Estatuto social do professor, 05. 11; Condições
de trabalho de professores e alunos, 05. 18; Sucesso escolar e escola de pais, 05. 25;
Na hora de decidir o futuro, 06. 08; Professores de Trabalhos Manuais, 06. 22; A hora
das ex-regentes, 06. 29; A autoridade na aula, 07. 01; Exames nem demais nem de
menos, 07. 06; A gratificação dos Conselhos Directivos, 07. 13; Técnico: para quem?,
07. 16; Capital desperdiçado, 1983. 08. 03; De colonizadores a colonizados, 08. 10;
Escola e formação humana, 08. 17; A televisão e as crianças, 08. 24; Escola interior
— Escola distante, 08. 27; Escola e anti-escola, 09. 06; A lepra do analfabetismo, 09.
15; Pedagogia dos Jesuítas, 09. 21; Pato sem laranja, 09. 29; Recomeçam as aulas,
recomeça a incerteza?, 10. 07; Gratificações e gratificações, 10. 12; Nada de 'extraor-
dinário', 10. 19; Vizela e não só, 10. 26; 12º ano e Universidade, 11. 02; Hipotecar o
futuro, 11. 09; Na hora do Ensino Técnico, 11. 16; Jardins de Infância: Missão peda-
gógica ou assistencial?, 11. 23; Jardim de infância: que pedagogia?, 11. 30; Uma
classe massacrada, 12. 07; Escola do Magistério: para quando a gestão democrática?,
12. 14; e Jardim de infância e maturidade escolar, 12. 21.
1984
— A frofessora bateu-me. "Notícias da Tarde", 1984. 01. 18.
Continua [damos os diferentes títulos, amavelmente cedidos pelo A., cada qual
seguido da respectiva data de publicação (mês e dia)]: Deputados no Nordeste, 02. 01;
670
Mais uma vez os professores, 02. 08; A via rápida Porto-Bragança, 02. 09; Quem
defende os professores?, 02. 15; Pedagogia do respeito, 02. 22; Se os tempos são de
Europa, 02. 24; Pedagogia da limpeza, 02. 29; Carnaval em jejum, 03. 07; Os traba-
lhadores estudantes, 03. 14; O Congresso dos Professores, 03. 21; O Dia do Estu-
dante, 03. 28; Os problemas da primeira infância, 04. 04; O dilema dos pais com
filhos pequenos, 04. 11; Vantagens e inconvenientes da creche, 04. 18; Creche ou
ama: qual preferir?, 05. 02; Como atenuar os riscos para a criança, 05. 09; Qual a
idade mais própria para deixar os filhos na creche?, 05. 16; A relação da criança com
a mãe ou com a ama, 05. 23; A formação das amas, 05. 30; Homens na creche, 06.
06; D. Sebastião entrou na escola, 06. 13; O ideal e o possível, 06. 20; As palavras e
as obras, 06. 27; A inversão da Escola, 07. 05; A avaliação em História, 07. 12; O
Conselho Escolar, 07. 18; e Os professores e os lobos, 07. 24.
— O capricho português da povoação de Moimenta. Bragança: 3º Encontro de Escritores
e Jornalistas Transmontanos. Bragança, 1984.
1985
— A festa do galo (na Moimenta). "JN", 1985. 02. 14.
1987
— O Pires da minha aldeia. (Conto). "Boletim Cultural e Informativo" da Casa Regional
dos Transmontanos e Alto-Durienses do Porto. Porto, 1987. Abril/Junho.
— Naturais de Moimenta (Vinhais) encontraram-se no Porto. "MB", 1987. 07. 17, p. 4.
1989
— Tempo de fronteira. "A Voz do Nordeste", 1989. 04. 26 (p. 10) e 05. 23 (p. 17).
— O capricho português da povoação de Moimenta (Vinhais). "MB", 1989. 08. 11, p. 9,
2 grav.
— Poema kantiano. "A Voz do Nordeste", 1989. 11. 21, p. 3.
1990
— Programa transfronteiriço. "A Voz do Nordeste", 1990. 03. 06 (p. 18), 03. 20 (p. 18)
e 04. 03 (p. 20).
A propósito da estrada 308.
1991
— Moimenta da Raia. Uma aldeia comunitária em evolução e mudança. "A Voz do
Nordeste", 1991. 01. 22, p. 12.
Publicou mais (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva data de publicação
e página): Inauguracionismo e Nordeste, 10. 08, p. 30; Eleições e descontentamento;
10. 22, p. 28; e Estradas e denvolvimento, 11. 05, p. 24.
1992
— Da pala do Sporting à igreja da minha aldeia. "A Voz do Nordeste", 1992. 09. 22, p. 6.
1995
— In memoriam de Miguel Torga. "A Voz do Nordeste", 1995. 02. 07, p. 19.
671
— Contos do Nordeste. Gaia, 1996, 218 p., capa il. color., com foto e bibliografia na
badana (Jorge Tuela); 2ª ed. (do Autor), Gaia, 1997, 232 p., capa (de Avelino Rocha)
il., com nota biobibliográfica e retrato na badana; 3ª ed., 2005.
Alguns destes contos foram publicados por "A Voz do Nordeste" (1995. 01. 09, etc.)
e por "AB" (9ª s., 5: 14-16. Bragança, 1995, etc.).
Ref.: "A Voz do Nordeste", 1996. 09. 24, p. 16, com retrato (Barrondas da Serra); "MB",
1997. 10. 17, p. 10 (Jorge Lage); "Brigantia", 18.1/2: 204-205. Bragança, 1998.
Jan./Maio; "A Voz do Nordeste", 2005. 06. 21, p. 6, com retrato. (J. N.); "JNordeste",
2006. 12. 06 (e 12?). (Paula Romão).
Segundo advertência do A., a 2ª edição "foi retocada […] acrescentámos mais alguns
contanhos no final do livro, ao jeito de sobremesa, hauridos da pura tradição oral
[…]". "Estes Contos são fruto das vivências do autor em terras do Nordeste Transmon-
tano onde teve a felicidade de nascer, brotando todos eles de três fontes principais: /
— […] inspirados em relatos e casos ou simplesmente inventados pelo autor, dentro
das coordenadas do Nordeste; / — […] contos escritos a partir dum conto tradicional,
ouvido por quem o escreveu, muitas vezes dos lábios dos próprios pais, nos grandes
serões à lareira; / — […] inspirados em casos e lendas que o P. Firmino Augusto
Martins narra no seu livro Folklore do Concelho de Vinhais".
— A festa do galo em Moimenta (Vinhais). "Actas do Congresso A Festa Popular em
Trás-os-Montes". Comissão Organizadora, Bragança, 1995, p. 211-225.
Incipit: "Pelas ruas da aldeia vai uma enorme algazarra. Rebentam bombas e soam
casquinadas e gritos estridentes. Das bandas da escola avança um cortejo. Dezenas de
crianças saltam e correm, atirando bichas de rabiar, serpentinas e papelinhos colori-
dos. No meio do grupo avança um pequeno andor de madeira: o carroço, levado pelos
próprios garotos. Todo engalanado […]. É a Festa do galo […]".
— Ramalho e a educação: outros tempos, os mesmos problemas. Com prefácio do Prof.
Doutor Lúcio Craveiro da Silva. (Vinheta). Edições APPACDM Distrital de Braga.
Braga, 1995, 142 p., capa il. color., com sucinta nota biobibliográfica do A. p. 4.
Colecção Humanidades, 31. Tiragem: 1000 ex.
Tese de Mestrado em Filosofia de Educação, apresentada à Universidade do Minho (o
original, policopiado, que poderá ver-se na BNL, data de 1992).
Ref.: "A Voz do Nordeste", 1996. 06. 25, p. 3. (Barrondas da Serra); "Brigantia", 16.3/
/4: 180. Bragança, 1996.
— A prenda no sapatinho. "AB", 9ª s., 5: 14-16, il. Bragança, 1995. Dez. (Jorge Tuela).
Com as indicações de pertencer ao livro "Contos do Nordeste", a publicar brevemente,
e decifração do pseudónimo.
1997
— Capelas imperfeitas. (Poesia). Edições APPACDM Distrital de Braga, Braga, 1997, 94
p., capa il. (desenho de Avelino Rocha), com retrato e sucinta biobibliografia na
badana, p. 1. Tiragem: 1000 ex. (Jorge Tuela).
672
Ref.: "MB", 1997. 02. 18, p. 8; "AB", 9ª s., 18/19: 18 (e transcrição de uma poesia p.
19). Bragança, 1997. Fev./Março.
1998
— Prefácio de Francisco José AFONSO, "Moimenta. Igreja matriz (Nótulas histórico-
-geográficas)". (Edição APPACDM Distrital de Braga). Vinhais (foto da igreja matriz),
1998, p. 9-10.
— Padre Francisco Afonso publica livro sobre a igreja de Moimenta. "A Voz do Nordeste",
1998. 09. 22, p. 8, 2 grav. (igreja e retrato de FA).
— Bem aventurados são … "Vinhais. Boletim Municipal". Vinhais, 1998. Outubro, p. 29-
-31, com retrato e nota biobibliográfica. (Jorge Tuela).
Ao alto: "Pelo seu interesse, publicamos em primeira mão o conto […] que faz parte
do livro em preparação Contos de caminho".
1999
— José Manuel Rodrigues Alves defende tese de doutoramento. "A Voz do Nordeste",
1999. 07. 20, p. 8.
— O nosso património agrícola. "Vinhais Património", 2: 29-30. Vinhais, 1999.
— Tentativas filosófico-pedagógicas. Edições APPACDM Distrital de Braga, Braga,
1999, 132+(1) p. — Colectânea de artigos publicados em revistas da especialidade.
Ref.: "A Voz do Nordeste", 2000. 03. 07, p. 4.
2000
— Contos de caminho. Edições APPACDM Distrital de Braga, Braga, 2000, 204+(1) p.,
capa (de Avelino Rocha) il. color., com retrato e nota biobibliográfica e artística dos
autores (do livro e da capa, respectivamente). Tiragem: 1000 ex. (Jorge Tuela).
Segundo "Nota de Abertura", "Os contos apresentados neste livro foram integralmente
inventados pelo autor, pelo que os nomes de personagens, de lugares e de povoações,
factos e acontecimentos são fictícios […]".
Ref.: "A Voz do Nordeste", 2000. 05. 23, p. 4, 1 grav. (mesa da sessão de lançamento)
— Reportagem da sessão de lançamento, dia 19, em Vinhais, integrado nas festas do
concelho; "JNordeste", 2000. 06. 06, p. 18 — Sucinta reportagem do lançamento, em
Vinhais, 05. 20, com breves dados biobibliográficos. (B. da S.); "MB", 2000. 09. 22, p.
6. (Jorge Lage); "Domus/Revista Cultural", 5/6: 269-270, sec. "Estante". Bragança,
2000. (Manuel Coimbra).
2001
— Colaboração em Barroso da FONTE, "Dicionário", 2, Guimarães, 2001, com as 'entra-
das' Afonso, P. Francisco José (Barrondas da Serra) e Ferraz, P. José Telmo.
2002
— O Padre Francisco Afonso e as terras de Vinhais. "Domus", 5. 9/10: 228-230. Bragança,
2002.
673
2003
— Beijo de luz. "Unearta", 13: 10-11. Agualva, 2003. Janeiro, com retrato. (Jorge Tuela).
— O tempo é um livro por abrir. (Poesia). "Unearta", 14: 9. Agualva, 2003. Fevereiro.
(Jorge Tuela).
— João Pires. "Unearta", 15: 13-14. Agualva, 2003. Março, com retrato. (Jorge Tuela).
— Autores trasmontanos criam cooperativa no Porto. "A Voz do Nordeste", 2003. 11. 04,
p. 14.
— A depressão dos portugueses. "A Voz do Nordeste", 2003. 11. 18, p. 3, com retrato.
— Alto aí! Contos da fronteira transmontana. Edições APPACDM de Braga, 2003,
198+(1, Índice) p., capa (de Avelino Rocha) il., color. Tiragem: 1000 ex., com retrato
e breve nota biográfica na badana da capa e 4 referências na da contra-capa (Jorge
Tuela).
Transcrevemos a "Nota de Abertura": Os contos apresentados neste livro, partindo
embora alguns de casos reais, foram quase integralmente inventados pelo autor, pelo
que os nomes de personagens, de lugares e de povoações, factos e acontecimentos são
fictícios e qualquer semelhança com nomes, factos e acontecimentos existentes na rea-
lidade deve ser atribuída a simples coincidência".
Ref.: "JNordeste", 2003. 05. 13, p. 17, com retrato (Paula ROMÃO, "Alto ai! Começa
o baile"); "MB", 2003. 05. 30, p. 22, 1 grav. (capa); "A Voz do Nordeste", 2003. 06.
10, p. 10 (C. R., "Autores bragançanos em alta"); "Unearta", 23: 14. Agualva, 2003.
Novembro, com retrato — Notícia da apresentação, na Casa de Trás-os-Montes e
Alto-Douro do Porto.
2004
— A depressão dos portugueses. "Unearta", 25: 12. Agualva, 2004. Janeiro, com retrato.
(Jorge Tuela).
— Vinhais fora do mapa!. "A Voz do Nordeste", 2004. 12. 02, p. 2, com retrato. (Isaque
Barreira).
2005
— O cabritos (por lapso, "Cabrios") do senhor padre. "Unearta", 4.39: 16, com retrato.
Agualva, 2005. Março. (Jorge Tuela).
2006
— Castanea: uma dádiva dos deuses [de Jorge Lage]. "A Voz do Nordeste", 2006. 11.
21, p. 16.
Em exerga: "Este é o título do livro que o Dr. Jorge Lage lançou, em Bragança, no pas-
sado dia 17 do corrente, pelas 18 horas, na Fundação Os Nossos Livros, seguindo-se
um magusto com castanhas e vinho".
2008
— Careto e farandulas: com o trasgo e bruxas à mistura. Rio Tinto, ArtEscrita Editora,
2008. (Jorge Tuela).
674
2011
— Adeus, Terra, adeus, Pátria… (Narrativa). Armando PALAVRAS, "Trás-os-Montes e
Alto Douro: mosaico de ciência e cultura (colectânea de autores oriundos de Trás-os-
-Montes). Textos coordenados por …". S. l. (Lagoaça), s. d. [(20)11, d. l.], p. 99 (-100),
com sucinta nota curricular e retrato p. (366). (Jorge Tuela).
Outra colaboração, não exaustiva (também gentilmente fornecida pelo próprio), em
"MB": 1956 — 05. 25; 07. 06; 11. 24; 12. 01. 1957— 04. 06; 10. 05. 1958 — 04. 04
e 18; 10. 10 e 24; 12. 05. 1959 — 01. 30; 03. 06; 09. 04. 1961 — 01. 27; 07. 07 e 14;
10. 26 ("MB" começa a publicar correspondência enviada de Roma por este nosso A.,
IB). 1962 — 12. 07.
Colaboração também, nas antologias "Poesia", 1992; "Contos e Ditos", 1994; e "Da
Poesia, Antologia da Poesia Portuguesa Contemporânea", 1995.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 67-68 e 2: 47-48, com retrato. // Armando PALA-
VRAS, "Trás-os-Montes e Alto Douro: mosaico de ciência e cultura". Textos coordena-
dos por … (Lagoaça), (2011), p. (366), com retrato. // C. R. (César Urbino Rodrigues),
Autores bragançanos em alta (Jorge Tuela, entre outros). "A Voz do Nordeste", 2003. 06.
10, p. 10. // Guedes de SOUSA, Jorge Tuela. "Unearta", 2.13: 3-5, 8 grav. (sendo 3 delas
retratos), para além da capa (chamada). Agualva, 2003. Janeiro. // "Vinhais. Boletim
Municipal". Vinhais, 1998. Outubro, p. 31, com retrato.
ECOS DA IMPRENSA
(1959) "MB", 1959. 08. 14, p. 1, c. 2 — Notícia da conclusão da licenciatura, na Faculdade Pontifícia de
Braga. (1964) "MB", 1984. 10. 05, p. 8, c. 3 — Extractamos da reportagem do III Encontro de Jornalistas e
Escritores Transmontanos, em que participou: "Apoiado em 'slides' diversos, Isac Barreira abordou O papel
da Moimenta (Vinhais) nas Guerras da Restauração. O autor forneceu interessantes informações sobre a geo-
grafia, a história, a economia e os problemas que afligem hoje, como ontem […]". (2009) "MN", 2009. 10.
16, p. 23, 1 grav. (retrato de IB, com o seu inseparável gorro) e um pequeno trecho "complementar", em caixa
("Biografia") — Alerta, por tantos tantas vezes já lançado, para a necessidade de recolha dos poucos que res-
tam dos muitos contos rurais desfiados à lareira, tirando bilhós do assador, e o pipo a rodar de mão em mão.
/ Extractamos: "O escritor esteve em Bragança a convite de um grupo de 14 formandos de um curso de
Educação e Formação de Adultos (EFA) de dupla certificação — curso de Operadores Florestais, promovido
pela Arbórea — Associação Florestal da Terra Fria Transmontana e organizado pela Regiblo. / Isaque
Barreira, natural da Moimenta, em Vinhais, recordou os tempos em que as antigas histórias […]".
BARREIRA, João C. M.
Com abundante colaboração referida na BD do IPB, mas parecendo não interessar, directamente, ao nosso caso.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2009
— e outros (3, José Alberto PEREIRA, M. Beatriz P. P. OLIVEIRA e Isabel C. F. R. FER-
REIRA), Determination of sugars in chestnut (Castanea sativa Mill.) cultivars from
Portugal Northeast region by HPLC-RI. "EuroFoodChem XV. Food for the future —
675
the contribution of chemistry to improvement of food quality. Proceeding 1". Book I
of Proceedings of the EURO FOOD CHEM XV. Copenhagen, Denmark, 5-8 July
2009, p. 187-190. http://hdl.handle.net/10198/3499
2010
— e outros (4, Susana CASAL, Isabel C. F. R. FERREIRA, M. Beatriz P. P. OLIVEIRA
e José Alberto PEREIRA), Perfil químico e autenticidade de variedades de amêndoa.
"Curso Autenticidade de Produtos Alimentares. Resumo das Comunicações". Escola
Superior Agrária de Bragança 12 e 13 de Março 2010. Edição: Instituto Politécnico de
Bragança, Escola Superior Agrária, 2010. http://hdl.handle.net/10198/3735
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1981
— Cultura portuguesa, presente-de-um-futuro. "Brigantia", 1.2: 93-99. Bragança, 1981.
1983
— Números … Quem tem medo deles? "Brigantia", 3.1: 73-103, 14 fig. Bragança, 1983.
Jan./Março. — Conclui dizendo: "E assim se termina este simulacro de conferências
à volta dos números e seus símbolos; de uns, ficou estendal copioso; de outros, ape-
nas referências esporádicas, sugestões para uma próxima; continuaremos".
— "Quem vai ao mar perde o lugar …". "Brigantia", 3.3: 451-482. Bragança, 1983.
1. Confrontos passado/presente — realidade/fantasia (com Braganças e Brigantinos);
2. Dos traços da portugalidade em terras africanas francófones; 3. A genealogia da
família dos Braganças.
1984
— Hino à memória. Sep. ("Brigantia", 4.1/2: 53-108. Bragança, 1984), s. l. (Bragança:
Escola Tipográfica), 1984 (d. l.), 58 p., il. — Jogos de roda, cantigas dos reis, quadras
populares e provérbios que a A. ouviu, "quase" totalmente, a sua mãe (p. 58, nota).
1988
— Um recado de ida e volta. "Brigantia", 8.3/4: 35-38. Bragança, 1988. — "O que hoje
quero deixar aqui […] é uma espécie de hino à cidade de Bragança, em poesia, já se vê".
1989
— Sombras de mito num universo dialógico: "Os mundos romanescos de Teixeira de
Sousa". (Lisboa), M. A. Barreira, 1989.
1990
— Sombras de mito num universo dialógico [texto policopiado]: "Os mundos romanes-
cos de Teixeira de Sousa". Lisboa: [s. n.], 1990.
676
1994
— Por entre malhas e redes que as línguas tecem. "Brigantia", 14.1/2: 71-78. Bragança, 1994.
1995
— A festa popular em Trás-os-Montes. "Actas do Congresso A Festa Popular em Trás-
-os-Montes". Comissão Organizadora, Bragança, 1995, p. 239-255.
2002
— Carteiro, cultura e topónimos … (Comunicação apresentada ao III Congresso de Trás-
-os-Montes e Alto Douro). "Congresso (III) de Trás-os-Montes e Alto Douro. Comuni-
cações". (2). S. l. (Bragança), s. d. (2002), p. (29-34), fotocop.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
"Brigantia", 2.4: badana da capa. Bragança, 1982. Out./Dezembro. — que diz: "É natural
de Sarzeda (Bragança), onde nasceu a 27/03/1963. Fez os estudos secundários em Bra-
gança. Actualmente frequenta o 2º ano da Escola do magistério Primário. A sua região
(Lombada), muito rica no aspecto etnográfico, tem-lhe despertado o interesse por esta rea-
lidade antropológica".
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1947
— Primeira análise, sumária, da nascente das Caldas de S. Lourenço. Sep. ("Revista de
Química Pura e Aplicada", IV s., 1.33: 186-190), Porto, Imprensa Portuguesa, 1950, e
"Actas. Alocuções. Comunicações". Ministério da Economia. 1º Congresso Luso-
-Espanhol de Hidrologia. S. l., 1947, p. 143-146.
1950
— Caldas de S. Lourenço. Sep. ("Revista de Química Pura e Aplicada", IV s., 1.33: 186-
-191), Porto, Imprensa Portuguesa, 1950, e "Actas. Alocuções. Comunicações". Minis-
tério da Economia. 1º Congresso Luso-Espanhol de Hidrologia. S. l., 1947, p. 146-147.
Contém: Primeira análise, sumária, da nascente das Caldas de S. Lourenço (Carrazeda
de Ansiães); Notícia dos restos de outra estância termo-sulfúrea: "Na mesma encosta
escarpada, sobre um barranco, cerca de dois quilómetros a jusante […]".
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1961/1965
— Delimitação da fronteira luso-espanhola. "O Distrito de Braga", 1.1/2: 59-147 e 3/4:
335-411; 2.1/2: 83-170 e 3/4: 81-176; 3.1/2: 1-96 e 3/4: 401-496. Braga, 1961-1965.
677
"Da fronteira em Muimenta da Raia"; "Da Fronteira de Portello e de Avelleda"; "Da
aldeia Rio de Onor"; etc.
1963
— "Fastos doutros tempos. Uma reclamação do corregedor de Bragança". "CP", 1963.
10. 03, p. 1 e 2.
Diz a dado passo: "Em 17 de Abril de 1815, o corregedor da cidade de Bragança tinha
reclamado de 'excessos cometidos pela junta de armamento da Boulhosa (Galiza), e
resguardo, e sobre alistamento de moços e contribuintes e outras cousas' […]".
— "Fastos doutros tempos. Confirmação dos privilégios do Couto Misto". "CP", 1963.
10. 10, p. 1 e 2.
Começa: "A 20 de Dezembro de 1819, segundo a acta exarada no adro da paroquial
igreja de Santiago de Rubias, ali se reuniram naquele dia o corregedor de Bragança,
doutor António José de Carvalho, como superintendente de Sua Majestade […]".
— "Fastos doutros tempos. A Casa de Bragança perdeu o Couto Misto". "CP", 1963. 10.
17, p. 1 e 2.
BARRENECHEA, Eduardo
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1974
— e António PINTADO, A raia de Portugal. A fronteira do subdesenvolvimento. Porto,
Afrontamento, 1974, 254+(6) p.
678
Sociologia (1968) e começa a dar aulas, como assistente, até 1970. Aqui volta, para se doutorar (1985). Foi,
sucessivamente, investigador do Instituto de Pesquisas das Nações Unidas para o Desenvolvimento Social, do
Gabinete de Estudos Rurais da Universidade Católica Portuguesa, e do Instituto de Ciências Sociais da UNL. E
professor na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da ULHT e na de Direito da UNL. Jubilou-se em 2009.
Começou por ser militante do PC, mas voltou-se para o PS em 1974. Tem sido deputado, mais vezes deputado,
Secretário de Estado, Ministro do Comércio e Turismo, e Ministro da Agricultura e Pescas. Fundou duas revis-
tas, uma na Suíça, e outra cá, nas quais (provavelmente) e em jornais (de certeza) colabora bastante. É autor de
dezenas de trabalhos de feição científica.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1993
— Douro. Fotografias de Emílio Biel, Alvão, Maurício Abreu. Edições Inapa, 1993,
179+(2) p., prof. il., color., encad., com sobrecapa il.
Das várias referências ao nosso caso destacamos: 1 — O mapa da Região Duriense,
color., p. 7-8; 2 — As fotografias, entre outras, números 26 (o Douro em Barca d' Alva,
vendo-se, ao centro, a antiga casa de Guerra Junqueiro), 27 (barragem de Picote), 44
(varanda rústica de Moncorvo) e 46 (Freixo de Espada à Cinta); 3 — A sucinta notí-
cia das vilas de Carrazeda de Ansiães (p. 80), Vila Flor (p. 80-81), Torre de Moncorvo
(p. 81), Alfândega da Fé (p. 81) e Freixo de Espada à Cinta (p. 81); 4 — As notas bio-
gráficas relativas a, entre muitos outros, Joseph James Forrester, p. 137-142; aos vis-
condes de Vilarinho de São Romão [1º, António Lobo Barbosa Teixeira Ferreira Girão,
1785-1863 (p. 148) e 3º, Luís António Ferreira Teixeira de Vasconcelos Girão, 1859-
-1923 (p. 149)]; ao 2º visconde de Vila Maior, Júlio Máximo de Oliveira Pimentel,
1809-1884, p. 149; a Alfredo Guerra Tenreiro, p. 150; e a Álvaro Moreira da Fonseca,
p. 152; e 5 — Localidades do distrito de Bragança que fazem parte da Região
Demarcada do Douro, p. 166.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ANDRADE, Dicionário do 25 de Abril, p. 41. // Classe política portuguesa, 1989, p. 33-
-36, e 1991, p. 52-54, com retrato. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 69.
679
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1972
— Revolução no jazz. Porto, Editorial Inova, 1972, 369+(6) p., il., capa il. color., com
capa de resguardo plástica. (BNL, M 131 P).
1974
— Jazz-off. Porto, Paisagem, 1973. Col. Vozes Livres, 7. (BNL, M 136 P); reed., 1976.
1975
— e Rui REININHO, Tradução de André BARJONNET, "Dicionário de marxismo".
(Porto) RÉS, 1975 (imp.). Col. Cadernos de Teoria e Conhecimento, 3. (BNL, PP 6727
P; ISSSP 03/57).
— Grande música negra. Porto, Rés, 1975. Col. Cadernos de Teoria e Conhecimento, 4.
(BNL, PP 6727 P; UMSD, BGUM 1 784.75).
— e Mário VAZ, Rock/trip. Porto, Rés, 1975. Col. Substância, 1. (BNL, M 766 P).
— Tradução de Jacques MONOD (e outros), Das ciências na filosofia: da filosofia nas
ciências. Revisão, Reinaldo de Carvalho. Porto, Rés, 1975 (imp.). Col. Cadernos de
Teoria e Conhecimento, 7. (BNL, SA 36960 P).
1977
— Musicónimos. Prefácio João de Freitas Branco. 1ª ed., Porto, Limiar, (1977). Col.
Limiar, Ensaio, 4. (BNL, M 307 V).
1980
— Tradução de MICHEL FOUCAULT, Nietzsche, Freud e Marx: theatrum philosoficum.
Porto, Anagrama, 1980 (imp.). Col. Biblioteca Nova Crítica, 16. (UMSD, BGUM 1 19
FOUCAULT).
1982
— Rock & droga: rock/trip 2: antropologia psicadélica e música pop (1974/1980).
Prefácio Rui Reininho, il. José Carlos Militão. Lisboa, & Etc., 1982.
1984
— Anarqueologia do jazz. 1º vol., Jazzband (1900-1960). Lisboa, A Regra do Jogo, 1984
(imp.), 409 p. Col. Figuras, Música, 6. (BNL, M 558 V).
— Jazz band: 1900-1960. 1º vol., Arqueologia do jazz. Lisboa, A Regra do Jogo, 1984
(imp.), 409 p. Col. Figueira/Música, 6. (DARMAD, Mús).
1986
— Droga de rock: rock/trip 3. Porto, & Etc., 1986.
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BPMP, R 7-2-91(8); UCBG, MI-1-14-70].
1993
— Jazz arte. (Lisboa), Simbiosis, 1993 (d. l.). (BPMP, C 7-11-50; UCBG, 6-6-34-120).
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— Música & mass media. S. l. Hugin (Mafra, Rolo & Filhos), 1995. (BNL, M 1050 V;
BPMP, I 6-9-146; UCBG, MI-1-14-71).
— Nova música viva. S. l., Fábrica de Letras, 1995 (Mem Martins, Clio Artes Gráficas).
[BNL, M 988 V; BPMP, C7-11-60(1); UCBG, MI-2-7-35].
1997
— Musa lusa. 1ª ed., Lisboa, Hugin, 1997. (BNL, M 1435 V; BPMP, H 5-5-66; UCBG,
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— Zapp: estética pop rock. Angra do Heroísmo, Instituto Açoriano de Cultura, 1999 (d.
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— Prémio EDP novos artistas: edição 2000: Medley, Joana Vasconcelos / (org.) EDP/
/Electricidade de Portugal, textos José Pinharanda, Jorge Lima Barreto, design Pedro
Falcão, trad. José Gabriel Flores. Lisboa, EDP, 2001 (d. l.). (BNL, BA 21130 V).
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Julho, 2 grav.
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BIBLIOGRAFIA ACTIVA
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— Los caminos antiguos como patrimonio del rio Duero: Un ejemplo de las rutas de los
pueblos prerromanos. Comunicação ao 2º Congresso Internacional sobre o Rio Douro.
Resumo: "Congresso (2º) Internacional sobre o Rio Douro (25 Abril a 1 de Maio,
1996). O Livro do Congresso". Edição Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, 1996,
p. 21.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1988
— Ferrarias medievais do norte de Portugal. "TAE", 28.3/4 ["Colóquio de Arqueologia
do Noroeste Peninsular (Porto-Baião, 22 a 24 de Setembro de 1988). Actas", 2]: 211-
-242, il. Porto, 1988.
1996
— O túmulo de D. Nuno Martins de Chacim, no Mosteiro do Castro de Avelãs. "Revista
da Faculdade de Letras. História", 2ª s., 13: 595-616. Porto, Universidade do Porto,
1996.
2000
— e outros, Do Douro Internacional ao Côa: As raízes de uma fronteira. Levantamento
do património medieval dos concelhos de Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo,
Freixo de Espada à Cinta, Meda, Miranda do Douro, Mogadouro, Pinhel, Sabugal,
Torre de Moncorvo e Vila Nova de Foz Côa. Porto: IDH-FLUP, 2000, com cd-rom.
2009
— De Miranda do Douro ao Sabugal: arquitectura militar e testemunhos arqueológicos
medievais num espaço de fronteira. "Portugália", nova s., 29/30: 193-252, 5 quadros.
?, 2008/ 2009.
Extractamos da "Nota Prévia": "[…] O objectivo central deste texto é tentar traçar um
panorama sobre a forma como evoluiu a arquitectura militar portuguesa ao longo da
Idade Média na zona raiana do Nordeste de Portugal, numa área que se estende desde
Miranda do Douro até ao Sabugal. Trata-se de um espaço que, geográfica e politica-
mente, se estruturou em torno de duas bacias hidrográficas — a do rio Douro e a do
rio Côa — que se afiguram fundamentais para a compreensão de toda a evolução his-
tórica desta região. A nossa atenção irá centrar-se sobretudo no período que vai desde
a Reconquista Cristã até aos fins da Idade Média, ou seja, grosso modo, desde os sécs.
X-XI até aos inícios do séc. XVI. Mas, até por necessidade de enquadramento histó-
rico, iniciaremos o nosso texto com uma breve resenha dos testemunhos documentais
682
e arqueológicos relativos à Alta Idade Média, paleocristãos e suevo-visigóticos, e com
um outro apontamento sobre os indícios da ocupação Muçulmana, posteriores a 711.
E, porque entendemos que a compreensão do fenómeno militar perde sentido sem uma
referência à matriz de povoamento, abordaremos, sempre que tal se afigure necessá-
rio, os principais testemunhos documentais e arqueológicos relativos ao povoamento,
que dão coerência à evolução das formas arquitectónicas militares […]".
Imediatamente antes, tinha advirtido: "O texto que aqui se publica é o resultado da
nossa participação num projecto de investigação intitulado 'Do Douro Internacional ao
Côa', que surgiu no contexto das comemorações dos setecentos anos do Tratado de
Alcañices (1297-1997) e que congregou um grupo de docentes de Idade Média da
FLUP. Apresentado em 1999, no termo do referido projecto, foi concebido para um
volume de textos de síntese que nunca chegou a ser editado. A uma década de dis-
tância, e sem perspectiva de essa edição sair do prelo, optamos por o divulgar nas
páginas da PORTVGALIA. Certamente que, volvidos tantos anos, as referências
bibliográficas seriam mais vastas e algumas passagens seriam redigidas de forma
distinta. Optámos, no entanto, por manter o texto de 1999, assumindo-o como um
estudo datado".
683
Ambiente; presidente do Conselho de Administração da Central de Cervejas e da Hidroprojecto; presidente do
Conselho de Gerência da Hidrocontrato; representante dos municípios portugueses no Congresso Latino-Ameri-
cano de 1974, no México; e presidente da delegação do F. F. H. à reunião da CEE em Genève (1975) e da dele-
gação portuguesa à reunião ministerial da mesma CEE em Paris (1979). É membro da Ordem dos Engenheiros
e da Associção Portuguesa de Recursos Hídricos. Possui "inúmeros louvores por diversas entidades militares
(Ministro do Exército, Chefe do Estado Maior do Exército, Comandantes Militares e Comandantes de Unidade)
bem como por entidades Civis" e, entre outras, as seguintes condecorações: medalha de ouro de serviços distin-
tos; medalha de prata de serviços distintos com palma; medalha de mérito militar de 1ª classe; grã-cruz, e
comendador, da Ordem Militar de Aviz; medalha de ouro de comportamento exemplar; e medalha comemora-
tiva das expedições à província de Moçambique.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1983
— Manual de hidráulica para bombeiros. Lisboa, Liga dos Bombeiros Portugueses,
1983, 60 p., il. Col. Fogo e Técnica, 3. (Morais Barroco). (BNL, SA 60125 V; BMC,
Mvária 1603).
1999
— Transmontano ilustre. "Almirante Sarmento Rodrigues (1899-1979). Testemunhos e
inéditos no centenário do seu nascimento". Academia da Marinha e Câmara Municipal
de Freixo de Espada à Cinta, 1999, p. 57-58.
Não localizados
— Antes dos acima citados, já tinha publicado, pelo menos, mais os 6 títulos que de
seguida vamos indicar. Mas eram todos para … consumo mais ou menos interno, só
em casos especiais saíam … de casa. Ocupações prementes do A., urgência extrema
da entrada deste texto na tipografia … e não podemos dizer onde os títulos poderão
ser consultados. Os títulos em causa eram/são:
— Economias de energia. — Fontes (procura e potencialidades) e sua conservação a
nível mundial até aos anos 2000/2020. — Linhas programáticas de uma nova política
de Saneamento Básico: projecto de decreto-lei, Maio de 1977. — Manual de Topogra-
fia Geral. — Planeamento. Importância do planeamento e princípios a que deve obe-
decer. — O problema da habitação em Portugal. e — O problema da habitação social
na cidade de Lisboa.
Lembramos ainda que BMB foi responsável durante cerca de um ano pela publicação
da revista técnica Serviços Cartográficos do Exército.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Biblioteca/Museu de Vila Flor — pasta "Morais Barroco": Manuscritos e recortes de
revista e/ou jornal. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 70-71 e 2: 51-53, com retrato.
ECOS DA IMPRENSA
"A Torre", 1970. 06. 01, p. 5 — Notícia de ter sido louvado pelo Comandante da Região Militar de Moçambique,
com transcrição do respectivo louvor; "Notícias de Mirandela", 1970. 06. 17, p. 1, c. 2, com retrato — Sob o
título "Herói do Ultramar", a notícia de ter sido "Louvado pelo Comandante da Região Militar de Moçambique,
pelo grande valor, muita competência e extraordinário zelo […]".
684
BARROCO, Maria Juliana de Morais
Vila Flor, 1919. 06. 25 — Coimbra, 1985. 04. 11
Feita a instrução primária em Vila Flor e o ensino secundário no Porto, "formou-se com distinção em História e
Filosofia, no ano de 1941" (UC), ano em que defendeu tese de licenciatura e fez as cadeiras do curso pedagó-
gico, "com classificações de muito bom". Foi professora efectiva dos liceus D. João III ("durante muitos anos")
e D. Duarte, ambos de Coimbra.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1941
— "Via Latina surge no momento oportuno …" (início de artº, sem título). "Via Latina",
1941. 04. 30, p. 7.
— A rapariga estudante. "Via Latina", 1941. 04. 30, p. 7. (Maria Juliana). — Segue-se a
publicação de uns 2 ou 3 artigos.
— Essência dos valores. Tese de licenciatura em Ciências Histórico-Filosóficas, apresen-
tada à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Coimbra, 1941, XII+73 f.,
polic. (UCLEBC, B-162-1-51).
1948
— Notícia/crítica bibliográfica de: Manual de Filosofia, de A. CUVILLIER, versão do
Professor Dr. Vieira de Almeida. "Biblos", 24.1: 166-167. Coimbra Editora, L.da,
Coimbra, 1948. Jan./Abril, 1948.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
"MB", 1985. 06. 07, p. 12 e 10, com retrato (de 1941), sec. "Bragançanos no Mundo".
ECOS DA IMPRENSA
"MB", 1957. 04. 13, p. 1 — Notícia de ter falado na homenagem póstuma ao P.e António José de Morais, seu
tio, prestada em Vila Flor.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1886
— Carta phylloxerica de Portugal. Lisboa: Ministerio das Obras Públicas, Commercio e
Industria, 1886, 1 carta, color., 435 x 702 mm.
685
1887
— Os serviços anti-philloxericos em Portugal no anno de 1886. Carta phylloxerica do con-
tinente do Reino e da ilha da Madeira. Relatorio do inspector de agricultura… Minis-
terio das Obras Publicas, Commercio e Industria. Lisboa, Imprensa Nacional, 1887.
Ver, essencialmente, p. 39-40, e 51 (mapa), e a carta filoxérica, em extra-texto. (BNL,
SA 5188/11 A).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1864
— Reunião immediata e suas vantagens. (Tese). Porto, Typographia de António José da
Silva Teixeira, 1864.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 7: 40. // João ALVES, Vultos médicos bragançanos, f. 181. // Barroso da
FONTE, Dicionário, 1: 72.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1885
— Farpões. 2ª ed., Porto, Imprensa Civilisação, 1885, 118+(1) p.
— Pandemonio. Porto / Rio de Janeiro: Barros e Filho: José Ignacio de Alencar, 1885, 216
p. — Opúsculo "onde se coligem as apreciações dos Farpões pela imprensa". (ALVES).
1886
— Farpões. Tômo II. Pôrto, Imprensa Civilisação, 1886, 126+(1)+(20).
"Esta obra contém uma carga violentíssima em João José Pereira Charula e nos dou-
tores José António Franco, Joaquim Guilherme Cardoso de Sá e noutros indivíduos em
evidência no meio bragançano, de alguns dos quais nos ocupamos nesta obra, a pro-
pósito do Banco de Bragança". (ALVES).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 7: 40.
686
BARROS, Bernardete Olinda Afonso da Veiga
Bragança (Sé), 1933. 05. 18 — Bragança, 2004. 09. 24
Professora primária.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1993
— Santa Eufêmia (Zoio, Bragança). Bragança, Bringráfica, 1993, 48 p., il. — Opúsculo,
em prosa e verso, sobre a aldeia do Zoio e sua padroeira.
BARROS, Diogo
Ver Diogo BARRASSA.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1963
— Primeira Semana de Estudos Regionais Agrícolas de Trás-os-Montes. "A Torre",
1963. 10. 31. — Comunicação sobre os jazigos de ferro de Moncorvo.
1965
— Panorama moderno das minas de Moncorvo. "Nordeste", 4: 24-27. Bragança, 1965.
Março/Abril. — Comunicação apresentada na Semana de Estudos Regionais
Agrícolas de Trás-os-Montes (Moncorvo, 1962). "A Torre", 1962. 10. 31, p. 1 e 3-5.
1984
— e Jorge CUSTÓDIO, O ferro de Moncorvo e o seu aproveitamento através dos tempos.
Edição Ferrominas EP Julho 1984, 117 p. il., capa il., color.
Dividido em dois grandes capítulos, "O minério de Moncorvo como charneira da his-
tória industrial portuguesa" e "Memória da primeira Ferrominas", cabe a Gabriel
Monteiro de Barros este último, p. 89-117.
1993
— Panorama moderno das minas de Moncorvo. "O Cardo", 1993. 04. 30, p. 3 e 16, "Para
recordar … e reflectir".
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Júlio ANDRADE, Homens de artes e letras de Torre de Moncorvo. // António Pimenta de
CASTRO, Barros, Gabriel Monteiro de. Barroso da FONTE, "Dicionário", 2: 53. //
Nélson REBANDA, Moncorvo: Faleceu o Engenheiro Monteiro de Barros. Adeus,
Amigo. "A Voz do Nordeste", 1995. 04. 04, p. 6. // "Terra Quente", 1995. 04. 01, p. 2, c.
3 (notícia necrológica, com dados biográficos).
687
ECOS DA IMPRENSA
"MB", 1983. 09. 02, p. 3, 1 grav. — Notícia de escavações na ferraria da Chapa Cunha, na freguesia de Mós
(Moncorvo), sob a sua direcção (e de outros).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1943
— Inquérito à Habitação Rural promovido pelo Senado Universitário e dirigido pelos
professores ordinário e extraordinário de Economia Rural do Instituto Superior de
Agronomia, engenheiros-agrónomos E. A. Lima BASTO e… 1º vol., A habitação
rural nas províncias do norte de Portugal (Minho, Douro Litoral, Trás-os-Montes e
Alto-Douro). Universidade Técnica de Lisboa. Lisboa, 1943, 445 p., com 131 grav.
Interessam ao nosso caso os capítulos I e II, p. 293-349: Cap. I — A província de Trás-
-os-Montes e Alto-Douro, por Henrique de Barros, p. 263-291: Território da província;
Subregiões; Características gerais da província; Meio físico; Agricultura; aspectos
sociais; Cap. II — A habitação rural em Trás-os-Montes (Distrito de Bragança), por
António Júlio Lôbo Antunes, p. 293-349: Exemplos do concelho de Mirandela (fregue-
sia de Carvalhais), Macedo de Cavaleiros (freguesia de Castelãos) e Bragança (fregue-
sia de Carragosa).
É a primeira base ampla para um estudo geográfico dos tipos de habitação. Com plan-
tas, alçados e fotografias.
Fez-se separata do 1º volume, sob o título As províncias do norte de Portugal: Minho,
Douro Litoral, Trás-os-Montes e Alto Douro. Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa,
1942.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Fernando Oliveira BAPTISTA, Barros, Henrique Teixeira Queirós de. ROSAS e BRITO,
"Dicionário", 1: 91-92. // Carlos BASTIEN, Henrique Teixeira Queiroz de Barros (1904-
-2000). José Luís CARDOSO, "Dicionário histórico de economistas portugueses". Temas e
Debates, (2001), p. 50-53, com retrato. // Mário Lyster FRANCO, Algarviana. Subsídios para
uma bibliografia do Algarve e dos autores algarvios. Volume I, A-B. Edição da Câmara Muni-
cipal de Faro, 1982, p. 255-256, com retrato. // Grande (O) livro dos portugueses, p. 81, c. 4.
688
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1885/1923
— Historia da administração publica em Portugal nos seculos XII a XV por … 2ª ed.,
dirigida e anotada por Torquato de Sousa Soares. Lisboa, Livraria Sá da Costa, 1945-
-1954, 11 vol. (BGUC, 5-44-8); 1ª ed., 1885-1923, 4 vol.
1936/1937
— Judeus e mouros em Portugal em tempos passados. (Apontamentos histórico-etnográ-
ficos). "RL", 34: 168-265 e 35: 161-238. Lisboa, 1936-1937.
Com várias referências ao nosso intento: Bragança, Freixo de Espada à Cinta, Miranda
do Douro, Mogadouro, Urros, Vila Flor.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
(Gama Barros fala ao 'Diário de Lisboa' da sua obra de historiador. "DL", 1923. 06. 05,
p. 4). // Grande (O) livro dos portugueses p. 81, c. 4. // Armando Luís de Carvalho
HOMEM, Gama Barros, historiador das instituições administrativas: No I centenário do
início da publicação da 'História da administração pública em Portugal nos séculos XII
a XV'. "Revista da Faculdade de Letras/História", 2ª s., 2. Porto, 1985; reed. in "Portugal
nos finais da Idade Média: Estado, instituições, sociedade política". Lisboa, Livros
Horizonte, 1990, p. 35-47. // Portugal século XX. Portugueses célebres, p. 43.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1919
— Geographia d' Entre Douro e Minho e Traz os Montes. Biblioteca Pública Municipal
do Porto. Porto, Tipografia Progresso, 1919, XIX+(5)+128 p.+(17, de índice)+(1, de
registo). Colecção de Manuscritos Inéditos, 5. (BNL, HG 8053 V, HG 8054 V, HG
12533 V e HG 46191 V; UPLE, 09R-B278g).
Título do original manuscrito, 1549 (da BMP): Antiguidades d' Entre Douro e Minho ou
Breve summa de Geographia da Comarca d' Entre Douro e Minho e Traz-os-Montes.
Com várias referências ao distrito: Lamas de Orelhão, Mós, Freixo de Espada à Cinta, etc.
Bibl.: ALVES, M, 9: 472 (lembra que alguns autores a intitulam "Antiguidades d'
Entre Douro e Minho").
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, M, 1: 5-6, 7: 40-41, e 9: 472. // O grande livro dos portugueses p. 82, c. 1. //
MACHADO, 2: 609. // Montalvão MACHADO, Contributo de Trás-os-Montes. Lisboa,
1977, p. 410.
689
BARROS, João de(2)
Figueira da Foz, 1881. 02. 04 — Lisboa, 1960. 10. 25
Figura ilustre do mundo das letras, da pedagogia e da política do século XX. Foi poeta, escritor, professor, secre-
tário-geral do Ministério da Instrução, ministro dos Negócios Estrangeiros. E a sua obra literária são livros de
viagens, ensaios, conferências, traduções, e adaptações de grandes obras, para as crianças e para o povo.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2001
— A Revolução de 1820. A sua obra e os seus homens. Prefácio António Leite da Costa.
(Porto) Caixotim Edições, Abril 2001, 106+(3) p., capa il. color., com retrato e breve
nota biográfica na badana da capa (face anterior).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
António Garcia BARRETO, Dicionário de literatura infantil portuguesa. (Porto) Campo
das Letras, 2002, p. 68-69. // O grande livro dos portugueses, p. 82, c. 2, com retrato.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1990
— Memória sobre as causas da diferente população de Portugal em diversos tempos da
monarquia. "Memórias económicas da Academia Real das Ciências de Lisboa, para o
adiantamento da agricultura, das artes, e da indústria em Portugal, e suas conquistas
(1789-1815). Tomo I. Lisboa, Banco de Portugal, 1990, p. 99-117 e desd. extra-texto;
1ª ed., ?.
"Resultado de huma resenha geral dos póvos de Portugal feita em 1417. Por commis-
saõ, que elrey D. João I. deo a Vasco Fernandes de Tavora, e a Armaõ Baurim para
irem pelo reino ver, apurar, e escolher os besteiros do conto".
690
BARROS, Lillian
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2006
— e outros (3, Bruno QUEIRÓS, Isabel FERREIRA e Paula BAPTISTA), Actividade
antioxidante de cogumelos silvestres comestíveis: Leucopaxillus giganteus, Sarcodon
imbricatus e Agaricus arvensis. IV Congresso Análises Clínicas e Saúde Pública
Aveiro 13 e 14 Maio de 2006. "Bioanálise", 3.1: 39-40. Sociedade Portuguesa de Bio-
analistas da Saúde (SPBS), 2006. Jan./Junho, disponível em pdf.
Extractamos: "[…] Foram avaliadas as propriedades antioxidantes de três espécies
portuguesas de cogumelos silvestres comestíveis (Leucopaxillus giganteus, Sarcodon
imbricatus e Agaricus arvensis) do Nordeste Transmontano. Após extracção metanó-
lica das amostras liofilizadas […]".
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1855
— A carneirada. Poema em um canto. Por … S. l., Typ. da Mealhada, 1855, 14 p.
(Anónimo).
Ref.: "Correia de Barros zurze impiedosamente neste poema o administrador do con-
celho de Mirandela, Manuel António Carneiro da Fonseca e Silva", diz Alves, abaixo
citado.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 7: 41. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 74-75.
BARROS, Manuela
Braga, 1938. 09. 08
De seu nome completo Manuela Alexandra Queirós de Barros Ferreira, com licenciatura em Filologia Românica
(Universidade de Bucareste, 1973), equiparação pela UL (1985), e provas de acesso à categoria de investigador
auxiliar (Lisboa, 1987), é investigadora principal do Centro de Linguística da UL. Trabalhou em vários projec-
tos de Geografia Linguística deste Centro, ministrou cursos de dialectologia portuguesa na FL/UL, e criou e
coordenou a equipa que instituiu a Convenção Ortográfica da Língua Mirandesa (1995 e 1999). Aposentada em
2001, está integrada no Campo Arqueológico de Mértola desde Julho de 2003.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
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cambio científico da Universidade de Santiago de Compostela, 1999, p. 133-153.
2001
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lectos asturo-leoneses em Portugal. "Revista de Filología Románica", 18: 117-136.
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Sérgio PAULO), From portuguese to mirandese: fast porting of a letter-to-sound
module using FSTs. Published in PROPOR'2003 Proceedings of the 6th International
Workshop conference on Computational Processing of the Portuguese Language.
Spring, June, 2003, disponível em pdf.
Extractamos do "Abstract": "This paper describes our efforts in porting our letter-
tosound module from European Portuguese to Mirandese, the second official language
in Portugal. We describe the rule formalism and the composition of the various trans-
ducers involved in the letter-to-sound conversion. We propose a set of extra SAMPA
symbols to be used in the phonetic transcription of Mirandese, and we briefly cover the
set of rules and results obtained for the two languages. Although at a very preliminary
stage, we also describe our efforts at building a waveform generation module also
based on finite state transducers. The use of finite state transducers allowed a very fle-
xible and modular framework for deriving and testing new rule sets. Our experience led
us to believe that letterto- sound modules could be helpful tools for researchers invol-
ved in the establishment of orthographic conventions for lesser spoken languages".
2004
— Resposta a uma recensão crítica da Convenção Ortográfica da Língua Mirandesa.
"Revista de Filoloxía Asturiana", 3/4: 325-340. Oviedo, Alvízoras & Trabe, 2003/
/2004.
2005
— A formação da escrita mirandesa. Alazet. "Revista de Filología", 17: 11-26. Huesca, 2005.
692
ECOS DA IMPRENSA
"Brigantia", 19.1/2: 179. Bragança, 1999 — Menção de que interveio no colóquio Estudos Mirandeses, levado
a efeito pela Faculdade de Letras do Porto (03. 26/27), com a comunicação Convenção ortográfica do mirandês.
BARROS, Márcia
?
Historiadora de Arte (UPFL) …
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2006
— e Amândio CUPIDO, Castelo de Mogadouro: uma intervenção."Património.
Estudos", 9: (172)-179, prof. il., color. IPPAR, Lisboa, 2006.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2003
— Entrada Torre de Moncorvo. "Enciclopédia VERBO, Edição século XXI", 28: 444-
-449, il. Lisboa/São Paulo, 2003.
— Entrada Vila Flor. "Enciclopédia VERBO, Edição século XXI", 29: 525-528. Lisboa/
/São Paulo, 2003.
No mesmo volume, ver ainda Vimioso (614-616) e Vinhais (625-627).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1991
— Ordenamento da mata envolvente da cidadela de Bragança. Trabalho de fim de
curso realizado no Gabinete da Zona Histórica de Bragança. Instituto Superior
Politécnico de Bragança. Escola Superior Agrária. Melhoramentos Rurais, (1991),
63+VI anexos [5+(4)+(2) e 9 cartas +(3)+4+9+25 (e il. extra-texto) e (6)] f., texto
numa só face.
BARROS, Susana
Mesão Frio, 1981. 04. 24
Licenciada em Engenharia Biotecnológica pela Escola Superior de Bragança.
693
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2005
— e outros (4, S. BARROS, Ricardo CALHELHA, L. DIAS e Letícia ESTEVINHO),
Actividade antifúngica de extractos fenólicos do mel de Trás-os-Montes. XIII Jorna-
das de Biologia de Leveduras 'Professor Nicolau van Uden', 2, 3 e 4 de Junho de 2005.
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Vila Real, 2005. (http://hdl.handle.
net/10198/5632).
Extractamos: "[…] Neste trabalho estudou-se a actividade anti-fúngica [sic, ver título]
de extractos fenólicos do mel de Trás-os-Montes. / Verificou-se que o crescimento de
leveduras patogénicas era inibido na presença de extractos fenólicos do mel de Trás-
-os-Montes, destacando-se a eficácia do mel escuro. Adicionalmente, constatou-se que
as espécies pertencentes ao género Candida […]
— e Letícia M. ESTEVINHO, Propriedades anti-microbiana e anti-oxidante do mel de
Trás-os-Montes. 12º poster. "Congresso de Saúde de Bragança Na rota da promoção
da saúde 29-30 Abril 2005 Livro de Actas". Editora: Escola Superior de Saúde, 2005.
(http://hdl.handle.net/10198/5606).
Segue-se um outro poster, o 13º, neste Livro de Actas: ver Ana Maria CARVALHO,
2005.
Extractamos: "[…] Este trabalho teve como principais objectivos a avaliação da acti-
vidade anti-microbiana e antioxidante do mel proveniente de 3 três [sic] Associações
de Apicultores de Trás-os-Montes (Associação de Apicultores do Parque Natural de
Montesinho, Associação de Apicultores do Nordeste e Montimel). / Os resultados da
actividade anti-microbiana indicam […]".
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2000
— Dicionário dos falares do concelho de Freixo de Espada à Cinta. Setúbal, 2000, 56 p.
Ref.: "Terra Quente", 2000. 10. 01, p. 7, il. (Artigo, não assinado, "Romarias popula-
res. A 'ceia dos homens' em Lagoaça"); "MB", 2001. 03. 16, p. 21.
694
2002
— Dicionário dos falares de Trás-os-Montes. S. l. (Porto), Campo das Letras, Setembro
de 2002, 174 p., capa (de Hermínio Bastos com ilustração de António Tapadinhas) il.
color., com retrato e breve nota biobibliográfica na badana.
Aludindo à separação física das suas "profundas origens", diz, no "Prefácio" já acima
citado, que "o presente trabalho é o ajuste de contas com Trás-os-Montes, onde oca-
sionalmente não nasci, mas cuja filiação e cultura me volvem inteiramente transmon-
tano, brigantino, moncorvense e freixenista; integralmente carviçaleiro, lagoaceiro
e forneiro".
Ver "JNordeste", 2003. 04. 08, p. 17, com retrato — Segundo nota "O Jornal NOR-
DESTE inicia hoje a publicação da obra Dicionário de falares de Trás-os-Montes, da
autoria de Vítor Fernando Barros. Trata-se de um livro […]". / Conforme prometido
— "inicia hoje" —, aí está a continuação, na edição seguinte, 04. 15, p. 14.
Ref.: "Terra Quente", 2002. 12. 01, p. 7, com reprodução da capa.
2003
— Dicionário de falares de Trás-os-Montes. "JNordeste", 2003. 04. 08, p. 17, com retrato.
Continua nas edições de 04. 15; 05. 06, 13, etc.
2004
— Uma aldeia transmontana. (Morfologia social de Fornos) [capa: "Escritores popula-
res de Freixo de Espada à Cinta volume VII Uma aldeia transmontana (Morfologia
social de Fornos"]. Editor: Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta, Abril —
2004. Execução Gráfica: Tipografia 2000 — Mirandela. Depósito legal, 171704/01,
85 p., il., capa il. (foto de António Aires) color. Tiragem: 500 exemplares. Col. Escrito-
res Populares de Freixo de Espada à Cinta, volume VII.
(Repare-se na disparidade das datas, 2004 e 2001 (01, depósito). Sem saber por qual
optar, ficámo-nos no ano 2004).
— I — A aldeia; II — A estrutura agrária da aldeia; III — Algumas técnicas de cultivo;
IV — Profissões populares.
Ref.: "Terra Quente", 2004. 09. 01, p. 14, "Freixo de Espada à Cinta. Uma vila que
não esquece os seus".
2006
— O dicionário do falar de Trás-os-Montes e Alto Douro. Lisboa e Colibri, 2006,
373+(2) p., capa il. color.
Ref.: "JN", 2006. 11. 27, p. ? — Com a indicação de que "É lançado amanhã em
Lisboa". (Ana Vitória).
2011
— "Lagoaça. Estratégias de alianças matrimoniais". Armando PALAVRAS, "Trás-os-
-Montes e Alto Douro: mosaico de ciência e cultura (colectânea de autores oriundos
de Trás-os-Montes). Textos coordenados por…". S. l. (Lagoaça), [(20)11, d. l.], p. 319-
-321, com sucinto currículo e retrato, p. 377.
695
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Barroso da FONTE, Dicionário, 3: 40, com retrato. // Armando PALAVRAS, "Trás-os-
-Montes e Alto Douro: mosaico de ciência e cultura". Textos coordenados por …
(Lagoaça), [(20)11, d. l.], p. 377, com retrato.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1923
— O concelho de Macedo de Cavaleiros sob o ponto de vista agricola. (Algumas notas
para o seu estudo). Relatório final do curso de Engenheiro-Agrónomo por… Insti-
tuto Superior de Agronomia (Lisboa), ISA, Dezembro de 1923, 117 f. (numa só
face), dact.
Aprovado com 17 valores, segundo "Anais" (ISA), 3: 288. Lisboa, 1930.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 6: 255 e 11: 433 ("Pegado de Sousa Barroso, António Alexandre"). // "MB",
1970. 03. 27, p. 2 — Necrologia, com breves dados biográficos. // "Notícias de
Mirandela", 1970. 03. 17, p. 2 — Necrologia [Di-lo falecido em Vale da Porca (Macedo
de Cavaleiros), 1970. 03 ("no passado dia 16")]. 16.
BARROSO, Inês
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1999
— e José Luís Rosa, O veado no nordeste de Trás-os-Montes. (Gravura de veado). Miran-
dela, João Azevedo Editor, 1999, 74+(3) p., il., color., capa il., color. Col. Património
Natural Transmontano.
BARROSO, M. G.
Ver F. Peres RODRIGUES.
696
BÁRTOLO, Maria de Lurdes Geraldes Coelho
Vimioso, 1924. 05. 31
Licenciada em Ciências Históricas e Filosóficas (UL, 1948), e com o curso preparatório para Conservador-
-Adjunto dos Museus, Palácios e Monumentos Nacionais, do Museu Nacional de Arte Antiga, foi conservadora
e directora de vários museus: Museu Nacional de Arte Contemporânea (1950-1951), Museu do Abade de Baçal
(1956-1970. Ver "MB", 1956. 08. 11), Museu de Arte Contemporânea (nomeação em 1970. 03. 08), etc. Foi bol-
seira do Instituto de Alta Cultura (1951-1952 e 1956) e realizou diversas missões de estudo aos principais
museus de Espanha, França, Bélgica e Holanda. Convidada pelo Ministério de Educación Nacional de Colômbia
a visitar, oficialmente, aquele país, em 1953, cooperou na reorganização do Museu de Arte Moderna de Bogotá,
onde proferiu várias conferências. Tem participado em múltiplos congressos e pronunciado múltiplas conferên-
cias. É membro do Instituto de Coimbra, da Associação dos Arqueólogos Portugueses, da Associação
Portuguesa de Antropologia e Etnologia, da Hispanic Society, etc. Tem colaboração dispersa por várias publica-
ções: "Amigos de Bragança", "Anhembi" (Brasil), "Diário Popular", "Dicionário de Artistas Contemporâneos",
"Dicionário de Pintura Universal", "Flama", "Globo" (Brasil), "Informative Review", "Ler", "Menina e Moça",
"Panorama", "Portugal", "O Primeiro de Janeiro", "El Siglo" (Colômbia), "A Voz de Alpiarça", etc.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1947
— Henrique Pousão e a pintura moderna. Dissertação para licenciatura em Ciências
Históricas e Filosóficas. Faculdade de Letras de Lisboa. Lisboa, 1947, (3)+41+(5) f.
+15 p., il. (ULLE, TL-H 30). (Maria de Lourdes G. Coelho Bartholo).
1950
— No centenário de Alfredo Keil, pintor e músico. Lisboa: Oficinas Gráficas de Ramos,
Afonso & Moita, 1950, 18 p. + (9) f. (similigravuras). (BNL, BA 2295/13 V).
Ref.: "DL", 1951. 01. 03, p. 5; "PJ", 1951. 02. 28, p. "Das Artes…", onde se declara
que o presente ensaio fora dado à estampa, pela 1ª vez, na p. "Das Artes. Das Letras"
deste mesmo "PJ", edição de 1950. 05. 31; "Brotéria", 52: 260-261. Lisboa, 1951.
(Costa Lima).
1952
— Henrique Pousão, pintor de Capri. "Menina e Moça", 57: (5). Lisboa, 1952. Março.
— O Natal e a Arte. "Menina e Moça", 54: (16-17). Lisboa, 1952. Dezembro.
— Silva Porto, pintor de ar livre. "Menina e Moça", 60: (13). Lisboa, 1952. Junho.
1953
— O Museu da cidade de Lisboa. "Menina e Moça", 67: 10-11. Lisboa, 1953. Janeiro.
— Aurélia de Sousa, a pintora esquecida. "Menina e Moça", 69: 5. Lisboa, 1953. Março.
1954
— e Afonso do PAÇO, Considerações acerca da estação arqueológica de Montes Claros
(Monsanto) e da sua cerâmica campaniforme. "Brotéria", 59.2/3: 200-203. Lisboa,
1954.
Ref.: "Boletim da Sociedade de Geografia de Lisboa", 72ª s., 4/6: 290-291. Lisboa,
1954 (C. F.).
697
1955
— Retrato de el-rei D. Carlos por Laszlö: "Paisagem do Alentejo" por D. Carlos de Bra-
gança. Lisboa (Composto e impresso na Neogravura, L.da), Fundação da Casa de
Bragança, 1955, 10 f. (BNL, BA 2594/2 V).
1956
— e Afonso do PAÇO, Note sur la station archéologique de Montes Claros, Monsanto et
son campaniforme. Sep. ("Crónica del IV Congreso Internacional de Ciencias Pre-
historicas e Protohistoricas", Madrid, 1954. Actas de la IV Sesión), Zaragoza: Libreria
General, 1956, p. 557-559.
1957
— Acerca de uma panorâmica de Lisboa dos princípios do séc. XVI. Sep. ("Publicações
XXIII Congresso Luso-Espanhol para o Progresso das Ciências", 8: ?-?. ?, ?),
Coimbra, (s. n.), 1957, 4 f. (BNL, BA 3073 V).
1958
— Colaboração no "Dicionário de Pintura Universal". Lisboa, 1958.
1959
—, Afonso do PAÇO e A. BRANDÃO, Novos achados arqueológicos das grutas de
Cascais. "Congresso Nacional de Arqueologia", 1º, Lisboa, 1958. "Actas e Memó-
rias", 1: 147-159. Lisboa, 1959, il.
699
1976
— Colaboração em "Tesouros artísticos de Portugal". Selecções do Reader's Digest,
Lisboa, 1976.
— Belas-Artes (cap. de "Bragança"). "VELBC", 3: 1763-1764. Lisboa, 1965.
Títulos não localizados
— Algumas considerações acerca do Museu Abade de Baçal, 1958. — Evocando a
figura de José Relvas e a sua colecção, 1958. — Henrique Pousão no Museu Soares
dos Reis, 1954. — Madalena Cabral, aguarelista, 1951. — Museo (El) Nacional de
Arte Antiguo de Lisboa, 1952. — Panorâmica (Uma) inédita de Lisboa dos princípios
do século XVI, 1955. — Primeiras impressões da Casa dos Patudos, em Alpiarça,
1958. — Salas (As) Gulbenkian no Museu das Janelas Verdes, 1955.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Album dos finalistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Curso de 1940-
-1944. (Livro de Curso). Lisboa (Papelaria Fernandes), (1944), p. 68. // Barroso da FONTE,
Dicionário, 1: 77 e 2: 56-57, transcrevendo A. Lopes de Oliveira, abaixo citado. // "GEPB",
XXXVIII: 854-855, e 2: 135, "Bártolo, Maria de Lourdes Geraldes Coelho", com retrato. //
"MB", 1970. 03. 20, p. 1 e 2 — A Srª Drª D. Maria de Lurdes Coelho Bártholo, nomeada
Directora do Museu de Arte Contemporânea de Lisboa — Notícia da nomeação referida,
com breves dados biográficos e lista de trabalhos "publicados" e "a publicar". // A. Lopes de
OLIVEIRA, Dicionário mundial de mulheres notáveis. Porto, 1967, p. 124, e, em transcri-
ção, Barroso da FONTE, acima citado. // Idem, Escritoras brasileiras, galegas e portugue-
sas. S. l. (Braga, fotocomposição e impressão), s. d. (1983), p. 25-26. // Eduardo Pires de
OLIVEIRA, Bibliografia arqueológica portuguesa (1935-1969). Lisboa, 1984, p. 31-32. //
Flórido de VASCONCELOS, Bartholo (Maria de Lurdes Geraldes Coelho). "VELBC", 3:
738-739. Lisboa, 1965.
ECOS DA IMPRENSA
"MB", 1956. 08. 11, p. 1 — Notícia de que "Assumiu em 7 do corrente o cargo de Conservadora do Museu
do Abade de Baçal […]"; "MB", 1970. 05. 22, p. 8, com retrato — Notícia de ter tomado posse do cargo de
directora do Museu Nacional de Arte Contemporânea (Lisboa).
BARTOLOMEU, João
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2007
—, Andrade LEMOS, Ana CORTINHAS, Eduardo NOVO, João Carlos RODRIGUES e
Raquel RODRIGUES, Contribuições para o estudo da simbólica da igreja de Adega-
nha. "Estudos Transmontanos e Durienses", 13. Vila Real: Instituto dos Arquivos
Nacionais/Torre do Tombo. Arquivo Distrital de Vila Real, 2007.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2005
— Projecto museológico do museu etnográfico de Mogadouro. Tese de Mestrado. Orien-
tador Xerardo Pereiro Pérez, 2005.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1927
— Tradições cripto-judaicas. "Ha-Lapid", 2.8: 8. Porto, 1927. Set./Outubro.
1928
— Tradições cripto-judaicas. O manuscrito de Rebordelo. "Ha-Lapid", 2.10: 4-8. Porto,
1928. Abril.
1929
— Tradições cripto-judaicas: O manuscrito de Perpétua da Costa. "Ha-Lapid", 3.22: 6-
-8. Porto, 1929. Agosto/Setembro.
1934
— Tradições cripto-judaicas: Orações dos maranos (sic) de Vilarinho de Mogadouro.
"Ha-Lapid", 9.67: 3-5. Porto, 1934. Setembro.
1935
— Tradições cripto-judaicas trasmontanas. "Ha-Lapid", 10.72: 2-4. Porto, 1935. Set./
/Outubro.
1937
— Tradições cripto-judaicas: Orações dos cripto-judeus transmontanos. "Ha-Lapid",
11.80: 7-8. Porto, 1937. Jun-/Julho.
1938
— Orações dos cripto-judeus [tradições maranas (sic)]. "Ha-Lapid", 13.88: 3. Porto,
1938. Outubro.
701
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1923
— A fronteira hispano-portuguesa. (Ensaio de geografia política). Sep. ("O Instituto",
70: 57-69, 103-117 e 211-225. Coimbra, 1923), Coimbra, Imprensa da Universidade,
1923, 46 p.
Análise à orla fronteiriça hispano-portuguesa sob vários pontos de vista antropogeo-
gráficos: densidade de população e povoamento, características antropológicas e psí-
quicas da população fronteiriça, circulação através da fronteira, etc.
1931
— Um documento inédito relativo às viagens do infante D. Pedro, duque de Coimbra.
"Pátria" (Revista Portuguesa de Cultura), 1.1/2: ?. Gaia, 1931.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Mário Lyster FRANCO, Algarviana. Subsídios para uma bibliografia do Algarve e dos
autores algarvios. Volume I, A-B. Edição da Câmara Municipal de Faro, 1982, p. 268-270
("BASTO, Artur Magalhães de"). // O grande livro dos portugueses, p. 83-84. // NÓVOA,
"Dicionário de educadores", p. 151-152, com retrato.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1938
— Costume régional portugais. Extrait du Programme Officiel du V.e Congrès Interna-
tional de la Vigne et du Vin (Lisbonne, 1938), Porto, 1938, (12) p.
Breve referência ao traje de Miranda, de que se reproduzem duas gravuras de miran-
deses com capa de honra e pauliteiro.
1942
— Notas a duas cartas de Guerra Junqueiro. "Portucale", 15.85: 30. Porto, 1942. Jan./
/Fevereiro.
Ver 15.86/87: 41-62. Porto, 1942, Março/Junho.
1943
— A teimosia das mulheres nos contos populares. "Brasília", 2: (171)-197. Coimbra, 1943.
Conclui com duas anedotas trasmontanas, devidas, segundo nota final (3), p. 197, "à
amabilidade do erudito P.e Francisco Manuel Alves".
702
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
O grande livro dos portugueses, p. 84. // Fernando MOSER, Basto, Cláudio Felipe de
Oliveira. Jacinto do Prado Coelho, Dicionário de literatura. Actualização 1º volume.
Livraria Figueirinhas, 2002, p. 126. // Redacção de 'PORTUCALE', Dr. Cláudio Basto.
"Portucale", 18.105/106: 65-84, com retrato extra-texto. Porto, 1945. Maio/Agosto —
para outros títulos, neste mesmo número de "Portucale", ver p. 127-128 e no número 107/
/108, p. 196.
BASTOS, Ernesto
Ver Ernesto A(ugusto) Bastos de MATOS.
BASTOS, Paulo
?
Assistente do 1º triénio da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Bragança, mes-
trando em Economia (UM), …
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2002
—, Joana SILVA e Jorge FIGUEIRA, Especialização produtiva e padrão de comércio
internacional do Alto Trás-os-Montes. (Comunicação apresentada ao III Congresso
de Trás-os-Montes e Alto Douro). "Congresso (III) de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Comunicações". (1). S. l. (Bragança), s. d. (2002), 14 p., il., fotocop., paginação espe-
cífica à comunicação.
BASTOS, Sousa
Lisboa, 1844. 05. 13 — ?, 1911. ?. ?
De seu nome completo António de Sousa BASTOS "Foi escritor dramático e empresário em diversos teatros,
indo por vezes ao Brasil onde, assim como em Portugal, as suas produções eram representadas e muito aplau-
didas. Dedicava-se tambêm ao cultivo das boas letras, especialmente orientando os seus estudos pelos assuntos
de teatro e dos seus cultores, escrevendo acêrca dos artistas […]".
703
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1908
— Diccionario do theatro portuguez. Obra profusamente illustrada. Lisboa, Imprensa
Libanio da Silva, 1908, 380 p.; ed. fac-similada, Dicionário de teatro português.
Coimbra, Minerva, 1994, (6)+380 p.
Sucinta história, no nosso caso, dos teatros Camões (Bragança), p. 323-324, com gra-
vura, e S. Francisco (Mogadouro), p. 366-367.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Grande (O) livro dos portugueses, p. 84, com caricatura. // INOCÊNCIO, 22: 359-360.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
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— China. "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau", 47.537: 60-64, sec. "Correio das
Nossas Missões". Macau, 1949. Janeiro.
— A inauguraçção da nova igreja de Ngot'ong. "Boletim Eclesiástico da Diocese de
Macau", 47.540: 280-283, sec. "Correio das Nossas Missões" (China), 1 grav. Macau,
1949. Abril.
— "Uma lança em África". "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau", 47.542: 425-
-427, sec. "Correio das Nossas Missões" (China). Macau, 1949. Junho.
— Jornada de fé e devoção à Virgem Santíssima. "Boletim Eclesiástico da Diocese de
Macau", 47.545: 636-637, sec. "Correio das Nossas Missões" (China). Macau, 1949.
Setembro.
— As inundações do Rio Oeste na região de Namwai e Tinshui. "Boletim Eclesiástico da
Diocese de Macau", 47.546: 712-713 e 547: 781-782, sec. "Correio das Nossas
Missões" (China). Macau, 1949. Out./Novembro.
1950
— O Natal na região de Tinshuishá. "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau",
48.550: 139-141, sec. "Correio das Nossas Missões" (China), 1 grav. Macau, 1950.
Fevereiro.
704
— A igreja de Pinchao concluída. "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau", 48.551:
211-212 e 554: 422-425, sec. "Correio das Nossas Missões" (China). Macau, 1950.
Março e Junho.
— Problemas missionários. Escolas. "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau",
48.555: 491-494 e 559: 779-782, sec. "Correio das Nossas Missões" (China), il.
Macau, 1950. Julho e Novembro.
— Alguns apontamentos para a história das missões de Shiuing. "Boletim Eclesiástico
da Diocese de Macau", 48.560: 817-825, il. Macau, 1950. Dezembro.
Diz continuar.
— A festa da Definição do Dogma da Assunção da Ssma. Virgem. "Boletim Eclesiástico
da Diocese de Macau", 48.560: 853-854, sec. "Correio das Nossas Missões" (China).
Macau, 1950. Dezembro.
1951
— Por terras da Malaia. "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau", 49.569: 640-642,
sec. "Correio das Nossas Missões" (Singapura). Macau, 1951. Setembro.
— A Cruzada Eucarística das Crianças. "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau",
49.572: 859-861, sec. "Correio das Nossas Missões" (Singapura). Macau, 1951.
Dezembro.
1952
— A propósito dum livro. "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau", 50.573: 60-61,
sec. "Correio das Nossas Missões" (Singapura). Macau, 1952. Janeiro. (Pe. F. A. B.).
— Alguns apontamentos para a história das missões de Shiuhing. "Boletim Eclesiástico
da Diocese de Macau", 50.574: 116-121. Macau, 1952. Fevereiro.
Continua (entre parêntesis, a data de publicação): 575: 179-184 (03); 576: 268-273
(04); e 577: 337-345 (05).
— A Congregação das Filhas de Maria. "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau",
50.574: 136-138, sec. "Correio das Nossas Missões" (Singapura). Macau, 1952.
Fevereiro.
— A Missão Portuguesa de Singapura. "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau",
50.576: 281-282, sec. "Correio das Nossas Missões" (Singapura). Macau, 1952. Abril.
— Pela vitória do futuro. "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau", 50.578: 416-418,
sec. "Correio das Nossas Missões" (Singapura). Macau, 1952. Junho.
— Reportagem da visita de S. Exª o Ministro do Ultramar, Comandante Manuel Maria
Sarmento Rodrigues, à Missão Católica Portuguesa de Singapura. "Boletim Eclesiás-
tico da Diocese de Macau", 50.579: 495-496, secção informativa 'Pelo Mundo Cató-
lico e Missionário'. Macau, 1952. Julho.
— A Congregação das Filhas de Maria. Seu começo e desenvolvimento. "Boletim
Eclesiástico da Diocese de Macau", 50.580/581: 593-595, sec. "Correio das Nossas
Missões" (Singapura). Macau, 1952. Agosto/Setembro.
705
— A Congregação de Nossa Senhora das Dores. "Boletim Eclesiástico da Diocese de
Macau", 50.583: 789-791, sec. "Correio das Nossas Missões" (Singapura). Macau,
1952. Novembro.
1957
— A Escola: aspecto dinâmico da Filosofia. "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau",
55.635: 336-339. Macau, 1957. Março; "O Clarim", 1957. 04. 04, p. 1 e 6.
— A Congregação das Missionárias Médicas de Maria. "Boletim Eclesiástico da
Diocese de Macau", 55.635: 340-343. Macau, 1957. Março.
Dr. Francisco A. Bata, "colega e amigo", diz-se em N. da R.
— Ressurrexit. "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau", 55.636: 394-396. Macau,
1957. Abril.
— Função social e individual do ensino. "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau",
55.636: 431-435. Macau, 1957. Abril.
— O fim da Educação. "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau", 55.637: 509-512.
Macau, 1957. Maio.
— O milagre de Fátima. "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau", 55.637: 519-523.
Macau, 1957. Maio.
— Educação e moral. "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau", 55.638: 605-609.
Macau, 1957. Junho. (Dr. F. A. Bata).
— Primeira comunhão e crisma na igreja de São Lourenço. "Boletim Eclesiástico da
Diocese de Macau", 55.639/640: 771-774. Macau, 1957. Jul./Agosto.
— "Primeira comunhão e crisma em São Lourenço. Festividade litúrgica do orago da fre-
guesia". "Religião e Pátria", 43.32: 759-760, sec. "Crónica de Macau". Macau, 1957.
08. 18.
1958
— O Natal das crianças, de Macau. 1 — Na paróquia de S. Lourenço. "Religião e
Pátria", 44.2: 35-36. Macau, 1958. 01. 12.
— O Natal das crianças na paróquia de S. Lourenço. "Boletim Eclesiástico da Diocese
de Macau", 56.645: 93-95, il. extra-texto. Macau, 1958. Janeiro.
— A Festividade de Nossa Senhora dos Remédios (Na Igreja Paroquial de S. Lourenço).
"Religião e Pátria", 44.16: 376-378. Macau, 1958. 04. 27.
— A Festividade de Nossa Senhora dos Remédios (Na Igreja Paroquial de S. Lourenço).
"Religião e Pátria", 44.16: 376-378. Macau, 1958. 04. 27; "Boletim Eclesiástico da
Diocese de Macau", 56.648: 365-368. Macau, 1958. Abril.
— Festa do glorioso mártir S. Lourenço. "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau",
56.651/652: 692-695. Macau, 1958. Jul./Agosto.
Igual título/provavelmente mesmo artigo em "Religião e Pátria", 44.33: 785-786.
Macau, 1958. 08. 24. (Não tivemos oportunidade para os comparar).
706
— Os testes da inteligência. "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau", 56.653: 765-
-769. Macau, 1958. Setembro.
— O naturalismo na Educação. "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau", 56.654:
895-899. Macau, 1958. Outubro.
— O pragmatismo na Educação. "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau", 56.655:
993-999. Macau, 1958. Novembro.
— A lição do Presépio. "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau", 56.656: 1029-1031.
Macau, 1958. Dezembro.
— À memória do Revdo. Pe. Paulo Hó. (Necrológio). "Boletim Eclesiástico da Diocese
de Macau", 56.656: 1146-1153, com retrato. Macau, 1958. Dezembro.
1959
— Os exames: poderoso incentivo para o estudo. "Boletim Eclesiástico da Diocese de
Macau", 57.657: 63-66. Macau, 1959. Janeiro.
— O ensino da Religião. "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau", 57.658: 165-168.
Macau, 1959. Fevereiro.
— O ideal na educação. "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau", 57.661: 452-454.
Macau, 1959. Maio.
— O ensino do Catecismo. "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau", 57.665: 835-
-840. Macau, 1959. Setembro.
Palestra proferida durante a semana catequética realizada na paróquia de S. Lourenço,
de 14 a 16 de Setembro (1959).
1961
— Festa do Natal das crianças da Catequese de Santo António e Festa da primeira
comunhão na Sé Catedral. "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau", 59.681: 86-
-89, sec. "Por Nossa Casa". Macau, 1961. Janeiro.
— O catecumenato na Sé Catedral. "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau", 59.692:
1070-1071. Macau, 1961. Dezembro.
1962
— Festa da primeira comunhão e crisma na Sé Catedral. "Boletim Eclesiástico da
Diocese de Macau", 60.699/700: 643-646. Macau, 1962. Jul./Agosto.
1969
— Entrega de insignias pontificias a paroquianos da igreja de S. José. "Boletim Ecle-
siástico da Diocese de Macau", 67.775: 275-278. Macau, 1969. Março.
— A festa da primeira comunhão da paróquia de S. José. "Boletim Eclesiástico da Dio-
cese de Macau", 67.778: 613-615, il. extra-texto. Macau, 1969. Junho.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Manuel TEIXEIRA, Bragança missionária. "Boletim Eclesial", 82.951: 40-41. Macau,
1984. // Idem, Missionários de Freixo de Espada à Cinta pelo P.e … Edição Câmara
Municipal de Freixo de Espada à Cinta, 1993, p. 65-66 e 81. // Idem, Missões portugue-
707
sas de Malaca e Singapura. "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau", 58.678: 839.
Macau, 1960. Outubro.
ECOS DA IMPRENSA
(1951) "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau", 49.567: 446. Macau, 1951. Julho — Provisão (1951. 06. 01)
transferindo-o das Missões de Macau para as de Singapura. (1955) "Religião e Pátria", 41.45: 1074-1075, com
retrato. Macau, 1955. 11. 27 — "Por notícias directas da Irlanda, sabemos que, no dia 29 de Outubro p. p., rece-
beu das mãos do Reitor da Universidade de Dublim, Dr. M. Tierney, o diploma com o grau de Bacharel em letras
o sacerdote desta diocese de Macau […]". (1957) "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau", 55.636: 392.
Macau, 1957. Abril — Provisão do Governo Eclesiástico da Diocese de Macau nomeando-o professor do
Seminário de S. José, de Macau. / "Tendo regressado a Macau, no princípio do corrente mês […], missionário
desta diocese, depois de haver concluído o seu curso na Universidade de Dublim, Irlanda […]". // Idem,
55.639/640: 670-671. Macau, 1957. Jul./Agosto — Provisão nomeando-o pároco interino da igreja de S.
Lourenço. (1962) "Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau", 60.699/700: 598. Macau, 1962. Jul./Agosto —
Provisão (1962. 08. 17) exonerando AB, por razões de serviço, das funções, "que vinha exercendo com zêlo e
dedicação", de vigário actual interino da paróquia da Sé Catedral; Idem, 60.699/700: 599. Macau, 1962.
Jul./Agosto — Provisão (1962. 08. 18) nomeando AB procurador da Administração dos Bens das Missões
Portuguesas na China, em Singapura, e pároco da igreja de São José, na mesma cidade; Idem, 60.703: 905.
Macau, 1962. Novembro — Provisão (do governador do Bispado, Júlio Augusto Massa), de 1962. 11. 15,
nomeando AB censor da revista mensal "Rally"; Idem, 61.710: 507. Macau, 1963. Junho — Provisão (1963. 06.
06) concedendo a AB 180 dias de licença, "para ser gozada em Portugal Europeu"; "Religião e Pátria", 48.36:
575. Macau, 1962. 09. 16 — "A fim de tomar posse do novo cargo que recentemente he foi distribuído em
Singapura, embarcou, dia 9, para Hongkong, rumo aos Estreitos, o Rev. Pe. Dr. Francisco António Bata, que vinha
exercendo, com muito zelo, as funções de Vigário Actual da paróquia da Sé". (1963) "Boletim Eclesiástico da
Diocese de Macau", 61.707: 507. Macau, 1963. Junho — Provisão do Governo Eclesiástico da Diocese de Macau
concedendo-lhe licença graciosa de 180 dias "para ser gozada em Portugal Europeu".
BATOUXAS, Delfim
Burga (Macedo de Cavaleiros), 1922. 12. 19
Pároco de Soutelo Mourisco (Macedo de Cavaleiros); autor de Da lua … Eu vi …, sob o pseudónimo de Neves da
Serra; anunciado o título Estrela no lodo. "O que o torna singular e realmente digno de amplas e valiosas referên-
cias nos ora denominados meios de comunicação social é o seu profundo interesse pela cultura popular, o apego à
integral preservação dos costumes, das tradições mais sãs e das altas virtudes das nossas gentes, bem materializa-
dos na obra de amor e sacrifício que vem desenvolvendo persistentemente. / O belo e diversificado conjunto de
valiosas peças de arte e artesanato que tem vindo a acumular e o esforço para lhe conferir a vida e importância cul-
tural que necessitam, são prova do que acima afirmamos". Pároco de Murçós, Macedo de Cavaleiros.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1953
— Notas históricas. "MB", 1953. 11. 13, p. 2 e 4.
— Assim se construiu a residência paroquial da Cardanha. "MB", 1953. 11. 13, p. 2 e 4.
— Um grande benemérito. "MB", 1953. 11. 13, p. 2.
Referência a Artur Esteves, o "maior colaborador" nas obras da Residência Paroquial
da Cardanha, localidade da qual é natural.
708
1955
— Rascunhos a "bordo". "MB", 1955. 04. 08, p. 5.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Amândio ALBERTO, Uma obra encantadora. "MB", 1980. 12. 12, p. 5 e 9. // Barroso da
FONTE, Dicionário, 1: 78. // "MB", 1997. 01. 17, p. 17 — Notícia da atribuição da meda-
lha de ouro do Município de Macedo de Cavaleiros. // Idem, 1997. 06. 27, p. 8 — Notícia
de uma homenagem.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1992
— Geografia 12ºAno. Resolução explicada das provas de exame. (3ª edição). Edições
Sílabo, Lisboa, 1992.
1998
— Dicionário de Geografia. Edições Sílabo. Lisboa, 1998.
2001
— Turismo ambiente e desenvolvimento regional. 1º Congresso de Estudos Rurais
(CER): 2º Grupo de Debate: "Ambiente e usos do território" (Vila Real, 16/18
Setembro 2001). Edição electrónica, 2017.pdf [de http://home.utad.pt], 16 p.
709
BEÇA, Abílio José Augusto Ferro de Madureira
Vinhais, 1856. 08. 20 — Salsas, 1910. 04. 27
Formado em Direito (UC, 1880), abriu banca de advogado em Bragança, onde também foi professor do
Seminário e do Liceu. Foi presidente da Comissão Distrital de Bragança (1893), deputado em várias legislatu-
ras, e governador civil da referida cidade de Bragança ("DG", 149: 1810. Lisboa, 1900. 07. 07, e 238: 2901.
Lisboa, 1901. 10. 22), tendo contribuido para a realização de importantes melhoramentos locais, nomeadamente
a construção do caminho de ferro (que o viria a vitimar), de Mirandela a a Bragança. Colaborou em "O
Brigantino" (director, a partir de 1888), "Gazeta de Bragança" (fundador e director, 1892-1910). Foi agraciado
em 1901 pelo rei D. Carlos com a Carta de Conselho.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
Fontes manuscritas
— Carta a Carlos Malheiro Dias. Bragança, 1903, aut., tbr. ("Governo Civil de Bra-
gança"). [BNL, Espólio ("Carlos Malheiro Dias. Inventário do Espólio". ALPC, 1994)
D 4/257].
— Cartão de visita a Oliveira Martins. S. l., s. d., impr. [BNL, Espólio ("Espólio Oliveira
Martins. Inventário". Organização e inventariação de Maria José Marinho. Lisboa,
1995) E 20/755].
Fontes impressas
1877
— (e outros, 17) Apelo, sem título, dos amadores do jogo do xadrez, residentes em
Coimbra, que, tendo-se associado "num club especial, e desejando fomentar a genera-
lização de tão interessante jogo neste reino, tomam a liberdade, por este modo, de lem-
brar aos amadores residentes nas outras cidades de Portugal a conveniencia de se reu-
nirem egualmente em clubs analogos […]."Correspondencia de Coimbra", 1877. 05.
05, p. 2, c. 1. (Abilio Madureira Bessa encabeça a lista de assinaturas).
1893
— A arborisação em Bragança. "GB", 1893. 06. 25. — Não assinado, mas é deste A.,
segundo a col. Beça Pereira, com assinatura manuscrita, como vimos.
Ver ecos deste artigo na edição de 07. 06.
1896
— Discurso, na íntegra, "pronunciado na sessão de 29 de fevereiro ultimo" do Parla-
mento. "GB", 1896. 03. 29, p. 1 e 2.
1898
— Hespanha e Estados-Unidos. "GB", 1898. 07. 03, p. 2. (A. Beça).
— "A guerra. As negociações da paz". "GB", 1898. 08. 07 e 14, p. 3.
— Um velho thema. "GB", 1898. 09. 25, p. 1, c. 1-2. (A. B.). — "O thema é d'O Nordeste:
o objecto a minha modesta individualidade. E tal thema começa a ser antigo".
— Carta, datada de 09. 11, ao Redactor de "GB", a propósito de um artigo de A. O.
Cagigal, "contendo asserções e insinuações que mais ou menos affectam o seu carac-
710
ter e dignidade", publicado em "O Nordeste", de 7 do corrente. "GB", 1898. 09. 25, p.
1, c. 2-4. — É seguida de uma "Segunda carta", datada de 09. 24, p. 2, c. 1-3.
— "Boletim do Estrangeiro. A questão do Nilo. A Inglaterra armando-se e a França tran-
sigindo". "GB", 1898. 11. 06, p. 3. (A. Beça).
1900
— Discurso proferido "ultimamente" no Parlamento "em defeza dos interesses e regalias
que o descaroavel governo progressista tem cerceado á nossa querida terra". "GB",
1900. 04. 08 e 15, p. 1-2.
Ref.: "GB", 1900. 02. 18, p. 2, c. 1, e 04. 08, p. 3, c. 1-2 (Acácio LOPES, "Carta de
Coimbra").
— Discurso pronunciado "nas Camaras, na sessão de 4 de Abril ultimo, acerca do esbu-
lho que o partido progressista fez a esta nobre cidade com a transferencia da delega-
ção aduaneira para a aldeia de Quintanilha". "GB", 1900. 05. 27, p. 1.
1903
— José de Madureira Beça. "GB", 1903. 12. 27, p. 1-2. — "Completa-se hoje um anno
que o corpo inanimado d' um illustre brigantino desceu […]".
1904
— Os destemperos de 'O Nordeste'. "GB", 1904. 10. 30, p. 2.
1905
— Administração municipal e arborisação no districto. "Gazeta de Bragança", 1905. 07. 16.
— Aos que governam Bragança. "GB", 1905. 10. 29 (p. 2), 11. 05 e 12 (p. 1). — Só o
último número se encontra assinado.
1906
— Um protesto (Para publicar em 'O Nordeste'). "GB", 1906. 10. 07, p. 2.
— Diffamação!. (Para ser publicado em 'O Nordeste'). "GB", 1906. 10. 21, p. 2.
1908
— Salvemos os castanheiros! "GB", 1908. 01. 26. — Embora não assinado, é deste A.,
segundo a colecção Beça Pereira, com assinatura manuscrita.
— Discurso proferido na sessão da Câmara de Deputados de 8 de Julho (1908) a propó-
sito dos legados Seixas e Meireles, de Moncorvo. "GB", 1908. 07. 19, p. 1.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
A — A., Conselheiro Abilio A. de Madureira Beça. "Noticias de Mirandella", 1910. 04.
04, p. 2, c. 1 — "Decorreram seis dias já após a morte desastrada que victimou […]". //
"AB", 'Número especial': inteiramente consagrado ao "Primeiro Centenário do Nasci-
mento do Conselheiro Abílio Augusto de Madureira Beça", (6) p., il. Bragança, 1956.
Agosto. / Inclui colaboração de Maria E. Ferreira, F. F., Francisco Manuel Alves (2),
Patrocínio Felgueiras, e outros. // ALVES, À memoria do Mestre Venerando, do amigo
inolvidavel, do grande benemerito desta terra. "GB", 1910. 05. 15. // Idem, O Conse-
711
lheiro Abílio Beça e o caminho de ferro de Bragança. "GB", 1910. 05. 29 a 1910. 07. 03.
// Idem, M, 3: 417-420; 6: 727-728; e 7: 41-46 e 616-617. // Idem, Notas biographicas.
"GB", 1910. 05. 01 e 08. // António Júlio ANDRADE, Efemérides. 27 de Abril de 1910:
Morte do Conselheiro Abílio Beça. "Terra Quente", 2002. 04. 15, p. 2. (Não assinado).
C — João CABRITA, O Liceu Nacional de Bragança, p. 96, 112 e 116. // Filipe Pinheiro
de CAMPOS. Ver, abaixo, Lourdes Leitão Bandeira Pires.
D — A. DAVIM, "À memória do Dr. Abílio Beça". (Poesia). "AB", 4: 7. Bragança, 1955.
Dezembro.
F — Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 78.
G — "GB", 1910. 05. 01, 08, 15, 22, 29, etc. / Para além dos artigos acima referidos de
Alves, ver colaboração de Alfredo Rodrigues, Alexandrina Sarmento, F. Morgado, Augusto
Moreno, P.e Figueira, Daniel (Rodrigues), Patrocínio Felgueiras, Maria Ermelinda
Ferreira (soneto), etc. // "GEPB", IV: 408, "Beça, Abílio Augusto de Madureira".
J — "Jornal de Bragança", 1910. 05. 04 (necrologia).
M — Monumento ao Conselheiro Abilio Beça. Contas e documentos. Bragança, Tip.
Académica, 1930, 30+(2) p. / Ref.: "DN", 1929. 12. 05, p. 3, c. 1. // Fernando MOREIRA,
Beça, Abílio Augusto Madureira. Maria Filomena MÓNICA, (dir.), "Dicionário biográ-
fico parlamentar 1834-1910", vol. I (A-C). Imprensa de Ciências Sociais, Assembleia da
República, Lisboa, 2004, p. 357-358.
O — P.e OLEBER, Centenário glorioso. "MB", 1956. 02. 03 (p. 1 e 6) e 08. 18.
P — Maria de Lourdes Leitão Bandeira PIRES, A família Leitão Bandeira de Bragança.
Edição da Câmara Municipal de Bragança, Bragança, 2010, p. 253-254, com retrato. //
(Maria de Lourdes) Lourdes Leitão Bandeira PIRES e Filipe Pinheiro de CAMPOS,
Notícia histórico-genealógica da família Leitão Bandeira, de Bragança: Leitões, de
Pinhel, e Bandeiras, do mosteiro de Fráguas. "Raízes e Memórias", 14: 104-105. Lisboa,
1998. Outubro.
R — Joaquim Manuel REBELO, Para a história da imprensa de Trás-os-Montes e Alto
Douro. "Brigantia", 2.4: 462. Bragança, 1982.
T — J. T., Homens da nossa terra. "Trasmontano" (Luanda), 1945, p. (29)-(31). // O
talento do Conselheiro. "O Nordeste", 1909. 04. 23 e 30; 05. 07, 14, 21 e 28; 06. 04 e 11
— "[…] pretendemos patentear, documentalmente, algumas das brilhantes manifestações
de espirito do teu (do leitor) luminoso patricio e consideravel Conselheiro Abilio". / O lei-
tor, por vezes, descrerá: "A tua descrença […] provirá, talvez, do prestigio que, nem tu
nem nós sabemos porquê, a teus olhos tomou essa figura oca e vasia do teu conterraneo e
Conselheiro!".
V — "A Voz", 1929. 12. 04 — Reportagem da inauguração do monumento que Bragança
lhe ergueu.
ICONOGRAFIA
Retrato na Biblioteca-Museu de Vila Flor, pasta "Vinhais"; Idem, na Câmara Municipal
de Bragança; etc.
712
ECOS DA IMPRENSA
(1893) "GB", 1893. 07. 30, p. 1, c. 4 — Notícia de ter proferido um discurso, que se resume, na reunião de
reorganização do Centro Regenerador de Bragança.
(1898) "GB", 1898. 02. 20, p. 1, c. 4 — Notícia de ter sido convidado a constituir, no distrito, uma sub-comis-
são para a "celebração da grande festa nacional — o quarto centenario do descobrimento da India".
(1901) GB", 1901. 06. 16, p. 2, c. 2 — "Este illustre filho de Bragança e dignissimo magistrado superior do
districto, foi no dia 8 do corrente ao Paço das Necessidades agradecer a El-Rei e á Rainha o interesse que os
augustos soberanos mostraram na construcção da nossa linha ferrea […] / O Seculo, noticiando a ida ao Paço
do nosso governador civil, escreve o seguinte […]".
(1902) "GB", 1902. 05. 18, p. 1 — Extractamos do título "A chegada do nosso Governador Civil": "Os nume-
rosos amigos do sr. conselheiro Abilio Beça estavam preparados para lhe fazerem uma manifestação de reco-
nhecimento pela victoria alcançada na campanha do nosso caminho de ferro […]".
(1904) "GB", 1904. 11. 06, p. 1 — Notícias de "um voto do mais fundo e sincero reconhecimento", por parte
da "mesa gerente da Santa e Real Casa da Misericordia, d' esta cidade […] pelo patriotico empenho e deci-
dida boa vontade com que interveio" na concessão de 600$000 à mesma Santa Casa, e da deliberação de que
vai ser nomeado seu irmão benemérito.
(1906) "GB", 1906. 03. 11, p. 2, c. 1-2 — Extractamos da correspondência de Vinhais, 8 de Março: "Em ser-
viço profissional esteve entre nós o ex.mo snr. Conselheiro Abilio Beça, advogado distinctissimo e uma das
figuras politicas de maior valor no districto. / S. exª foi muito visitado no 'Novo Hotel' onde se achava hos-
pedado, confirmando-se mais uma vez as geraes sympathias que conta no nosso meio […]".
(1910) "Illustração Portugueza", 2ª s., 9.222: 664. Lisboa, 1910. 05. 23 — Notícia necrológica, com retrato e
"Um aspecto do funeral".
(1999) "MB", 1999. 05. 07, p. 7, c. 4 — Inserta no artº de J. C., "A estação (de Salsas-Bragança) vai ser
recuperada", a notícia de que a Junta de Freguesia local pretende erguer um busto a Abílio Beça, naquela
localidade.
713
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
Fontes manuscritas
— Provas escritas, etc., para a promoção aos postos de major (1902) e de general (1918).
AHM, cx. 1516 (que abaixo, bp, referimos).
Fontes impressas
1893
— Investidas ao exercito. "GB", 1893. 05. 07 (p. 2, c. 2) e 28 (p. 3, c. 1-2).
— Almeida Pinheiro / Empreza Sericicola. "GB", 1893. 06. 04, p. 2, c. 3-4.
1895
— Formações novas, a proposito da revisão da ordenança de infanteria. Lisboa, Tip. de
Matos Moreira e Pinheiro, 1895, VII+105 p.
Ref.: "GB", 1895. 08. 25, p. 1 ("Os preconizados processos tácticos foram adoptados
não só pelo Exército português mas ainda pelos exército alemão, austríaco e espanhol
antes da Grande Guerra"), e 10. 06, p. 1, c. 3-4; "Revista do Exercito e da Armada",
5: 251-255. Lisboa, 1895; ALVES, "M", 7: 46-47, que cita várias outras referências.
1896
— Os heroes da guerra d' Africa. "O Mirandez", 1896. 02. 10, em transcrição de "A
Tarde", como se declara p. 2, c. 3.
— Progresso na aerostação militar. "GB", 1896. 08. 30, p. 1.
— As manobras de outomno na Allemanha, na França e em Portugal. (Conclusão).
"GB", 1896. 10. 11, p. 1 e 2, sec. "Revista Militar". (A. B.).
— "Boletim do Estrangeiro. O general Blanco e a insurreição das Filipinas". "GB",
1896. 10. 25, p. 3.
— "Boletim do Estrangeiro. Politica italiana. A paz com a Abyssinia". "GB", 1896. 11.
29, p. 3.
— "Boletim do Estrangeiro. A Hespanha, Cuba e os Estados Unidos". "GB", 1896. 12. 27,
p. 3.
1897
— "Boletim do Estrangeiro. As reivindicações historicas do hellenismo". "GB", 1897. 10.
17, p. 1-2. (A. Beça).
— "Revista Militar". Nova secção, da responsabilidade de AB: "A Tarde", 1897. 11. 04,
15 e 19; e 1898. 02. 25 e 03. 04.
Continua a assinar esta secção (de acordo com a colecção consultada), em 1909. 10.
01; 10. 02; 11. 19; 12. 01 e 17.
"O exercito inglez e o serviço colonial. Um systema de recrutamento anachronico.
Prenuncios d' uma proxima remodellação da força publica baseada no principio da
obrigação legal do serviço militar para os subditos de Sua Magestade britannica
[…]".
714
— O carlismo em Espanha. "Tarde", 1897. 11. 15, sec. "Boletim do Estrangeiro".
Secção da responsabilidade deste A., que assina A. Beça ou por extenso, Adriano
Beça, continua pelo menos até 1898. 06. 20 (limite da nossa consulta).
Damos os diferentes títulos e respectivas datas (entre parêntesis, o mês e dia): "Polli-
tica da Alemanha" (12. 22); "A questão do Oriente" (10. 07); "A crise ministerial de
Hespanha" (10. 11); "Politica de Espanha" (10. 15); "A politica na Allemanha" (10.
23); "A questão do Oriente" (10. 27); "Politica de Hespanha" (10. 30); "A situação
politica no Brazil" (11. 15).
1898
— A Hespanha e os Estados Unidos. Preparativos de guerra dos yankees. Attitude cor-
recta do povo hespanhol. (Vem do ano anterior). "Tarde", 1898. 03. 24, sec. "Boletim
do Estrangeiro".
Damos os diferentes títulos e respectivas datas (entre parêntesis, o mês e dia): "Hespa-
nha e Estados Unidos" (04. 14); "A Inglaterra, os Estados-Unidos e o Japão — Allian-
ças em perspectiva" (06. 04); "Hespanhoes e americanos" (06. 11); "A intervenção da
Allemanha nas Filippinas" (06. 20).
— "Revista Militar. A proposito dos processos de Dreyfus, de Esterhazy e de Zola". "GB",
1898. 03. 06 (p. 1 e 2) e ? (exemplares em falta nas col. consultadas).
— "Boletim do Estrangeiro. A Hespanha e os Estados-Unidos. Entre a paz e a guerra. A
mediação de Leão XIII e os preparativos béllicos". "GB", 1898. 04. 10, p. 3.
Continua na edição de 04. 17, sob o (sub)título Hespanha e Estados-Unidos. Nova
phase do conflicto. Descontentamento em Hespanha. A mensagem de Mac-Kinley".
— A guerra. "Tarde", 1898. 04. 23, p. 2 e 3; "A Correspondencia do Norte", 1898. 04. 27,
p. 1.
— Hespanha e Estados Unidos. "Tarde", 1898. 06. 27, 28 e 30, e 07. 01 e 02.
— No theatro da guerra. "Tarde", 1898. 07. 04, 05, 06, 07, 08, 09, 11, 12, 13, 14, 15, 16,
18, 19, 20, 21, 22, 23, 25, 26 (?, não assinado), 27, 28, 29, 30; 08. 01, 02, 03, 04
— Orientação necessaria. O tiro e a tactica. Carreiras, campos e escolas de tiro. A direc-
ção dos fogos. "Revista de Infanteria", 1.9: 334-341, e 2.1: 18-26 e 2.2: 49-58. Porto,
1898-1899.
1900
— A Infanteria, a arma das batalhas. "Revista de Infanteria", 3.10: 317-325 e 3.11: 353-
-362. Lisboa, 1900.
— A infanteria no seculo XVIII. "GB", 1900. 11. 25, p. 1 e 2.
1903
— As manobras de Outomno. "GB", 1903. 09. 28 (p. 1) e 10. 04 e 18 (p. 1-2).
Continua (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva data de publicação e
página, com uma breve transcrição para o imediato): Uma questão que revive, 11. 01,
p. 1-2. —: "No 'Districto de Bragança' em artigo pedante e aggressivo faz-se allusão
715
ao facto do capitão Adriano Beça não haver respondido em tempo opportuno á famosa
carta-desmentido do sr. Augusto Lima, publicada no nº 33 d' aquelle jornal. / Tambem
na noite do conflicto da estação do Rocio, em Lisboa […]"; Bocadinhos de ouro do
'Districto de Bragança', 11. 01, p. 2; O Sr. Augusto Lima, 12. 13, p. 1; e Hespanha,
12. 27, p. 2.
1904
— Hespanha. (Vem do ano anterior). "GB", 1904. 01. 10, p. 1-2.
1906
— A evolução da tactica de infanteria. Obra classificada com o 1º premio no concurso
litterario aberto pela "Revista de Infanteria" em 1905 por … Major d' infanteria 10.
Lisboa, Typ. da Cooperativa Militar, 1906, 103+(9) p., il. (BNL, SC 14859 V).
É sep. da "Revista de Infanteria", 9.2/10 e 12. Lisboa, 1906, e a "GB" publicou vários
excertos — ver edições de 1906. 02. 18 e 25, 03. 04 e 11, e 04. 15.
Ref.: "Revista Militar", 59.6: 490-491. Lisboa, 1907. Junho.
Obra classificada, como se disse, com o 1º prémio (50$000 réis) no concurso literário
promovido pela "Revista de Infanteria", em 1905 (ver 9.1: 22. Lisboa, 1906), foi tra-
duzida para inglês pelo capitão A. F. Custance, sob o título "A study of the develop-
ment of infantry tactics", em 1911.
1908
— O heroe dos Dembos (capitão João de Almeida). "Brasil-Portugal", 10.227: 173.
Lisboa, 1908. 07. 01.
— O general Bernardim Freire. "Revista Militar", ?, reeditado em "Brasil-Portugal",
10.233: 262-264 e 266. Lisboa, 1908. 10. 01.
— A guerra da peninsula. "Revista Militar", 60.8 a 11 e 61.2 e 3. Lisboa, 1908/1909;
"GB", 1908. 09. 06 a 1909. 05. 23; "Diario Illustrado", 1908. 09. 12 a 1909. 09. 25,
sob o título inicial de "A guerra peninsular".
Damos os títulos dos diferentes capítulos segundo publicação no "Diario Illustrado",
seguidos da respectiva data e página: 01 — Um erro politico de Napoleão I, 09. 12, p.
1, c. 1-2; 02 — Portugal e a lição historica de 1807, 09. 15, p. 1, c. 1; 03 — O alto
commando, 09. 19, p. 1, c. 1-2; 04 — Os officiaes inglezes ao serviço de Portugal.
Dissentimentos entre generaes, 09. 23, p. 1, c. 1-2; 05 — O general Bernardim Freire
na defesa do Minho, 09. 26, p. 1, c. 1-2; 06 — A indisciplina das milicias de Braga.
Assassinato do general Bernardim Freire, 09. 27, p. 1, c. 1-2; 07 — As primeiras
armas de Silveira, 10. 24, p. 1, c. 1-2. (Agora com o título, que irá manter-se, "A
guerra da peninsula"); 08 — Silveira na defesa de Traz os Montes, 11. 05, p. 1, c. 1-
-2; 09 — Operações de Silveira sobre o Porto, 11. 12, p. 1, c. 1-3; 10 — A defeza da
ponte de Amarante, 11. 20, p. 1, c. 1-2; 11 — A retirada de Soult, 12. 02, p. 1, c. 1-2;
12 — A perseguição de Soult. Considerações criticas, 12. 09, p. 1, c. 1-2. (Já se fala
de Bragança); e 13 — A acção de Puebla de Sanabria, 12. 30, p. 1, c. 1.
Ver continuação1909.
— A Guerra Peninsular. "Revista Militar", II séc. 35: 819-865. Lisboa, ?.
716
— Estatistica dos serviços de recrutamento relativa ao contingente de 1906. Lisboa, Imp.
Nacional, 1908, 19 p.
Ver Martins de CARVALHO.
— O general Silveira. A sua acção militar na Guerra da Peninsula. Commemoração do
1º centenario da Guerra Peninsular. Sep. ("Revista Militar", 60.9: 597-610 e 11: 776-
-788, e 61.2: 85-94 e 3: 163-169. Lisboa, 1908-1909), Lisboa, Typ. Universal, 1909,
65 (?) p., il. (BNL, HG 7489/15 V e HG 4698/7 A).
Ref.: "Revista de Infanteria", 12.5: 158-159. Lisboa, 1909.
— A evolução dos exercitos e a preparação do official. "RM", 60.12: 835-839. Lisboa,
1908. Dezembro.
1909
— A guerra da peninsula. (14). Silveira em Valverde. (Vem de 1908). "Diario Illustrado",
1909. 01. 06, p. 1, c. 1.
Continua (damos os títulos dos diferentes capítulos, segundo a publicação no "Diario
Illustrado", seguidos da respectiva data de publicação e página: 15 — Número em falta:
deve constar da edição 12743, em falta na col. consultada da BMC; 16 — Claparede
contra Silveira, 01. 15, p. 1, c. 1; 17 — A retirada de Massena, 01. 20, p. 1, c. 1; 18 —
De Redinha a Fuentes de Oñoro, 02. 07, p. 1, c. 1. [Conclui dizendo: "E (por lapso, D)
assim terminaram as operações de guerra originadas pela terceira invasão franceza a
Portugal"); 19 — A batalha dos Arapiles: o exercito aliado em Madrid, 03. 16, p. 1, c.
1-2; 20 — A retirada de Burgos. Operações sobre os rios Douro e Ebro, 04. 02, p. 1, c.
1-2; 21 — A batalha de Victoria, 05. 20, p. 1, c. 1-2; e 22 — A manobra de Silveira em
Victoria, 07. 16, p. 1, c. 1. (terá concluído?, truncada a col. da BMC, que consultámos).
— O general Silveira. "Brasil-Portugal", 11.245: 71-72. Lisboa, 1909. 04. 01.
Datado de "Lisboa, 28 de março de 1909", começa: "A nobre e antiquissima villa de
Chaves, a rainha do formoso valle do Tamega, vestiu-se de gala para festejar […]".
— O official nos exercitos modernos. A sua preparação e a sua missão educadora.
Conferencia (proferida no Regimento de Cavalaria 2, em Outubro de 1908). Premiada
pelo Ministerio da Guerra por ter sido classificada em primeiro lugar na arma de infan-
teria em 1908. Sep. ("Revista de Infanteria", 12.5 a 8, 10 e 12, e 13.10. Lisboa, 1909
e 1910), Edição e propriedade do auctor. Lisboa, Typographia da Cooperativa Militar,
1909, (4)+57 p. (BNL, SC 14858 V).
Ref.: "GB", 1909. 05. 16, p. 1, c. 3, que diz ter sido a obra classificada em 1º lugar e
o seu autor recebido o prémio de 200$000 réis.
— A Russia depois de 1806 e o Japão na actualidade "Diario Illustrado", 1909. 10. 01;
"GB", 1909. 10. 01 e 17.
Artº da sec. "Revista Militar", que inclui obviamente outros títulos: A cultura intellec-
tual dos grandes capitães ("DI", 10. 12) Tendencias modernas (11. 09), etc.
1910
— A educação nos exercitos modernos. "Diario Illustrado", 1910. 01. 06 e 20; 02. 03 e 16.
717
Não localisámos os artº 1 e 2 dado estar incompleta a colecção consultada.
— As forças moraes para a guerra. "Diario Illustrado", 1910. 03. 05.
— O alto commando portuguez na guerra peninsular. "Revista Militar", 62.9/10: 749-
767. Lisboa, 1910. Set./Outubro.
Referência aos generais Gomes de Sepúlveda, p. 753; Bernardim Freire, p. 753-756;
Manuel Pinto Bacelar, p. 756-759, e Francisco da Silveira Pinto da Fonseca, p. 760-
-767.
— Organisação do exercito (A proposito das milicias suissas). "A Lucta", 1910. 11. 08,
p. 1-2.
Continua nas edições de (p. 1 ou 1-2) 11. 14, 20, 27 e 28; e 12. 01, 10 e 24.
Ref.: Vasco CALLIXTO, sob o mesmo título, "Organisação do exercito", nas edições
de 11. 09 e 22; e 12. 07 e 20 (p. 1 ou 1-2).
1920
— ?. (Comunicação). "Congresso Trasmontano. Conclusões das tésis apresentadas ao 1º
Congresso Trasmontano, realisado em Setembro de 1920". Lisboa, Tipografia do
Anuario Comercial, 1920.
1921
— Tropas de manobra. "Revista Militar", 73.8 e 9; 393-403. Lisboa, 1921. Agosto/
/Setembro.
1922
— As metralhadoras. Descuidos prejudiciais. "Revista Militar", 74.12: 569-573. Lisboa,
1922. Dezembro.
— Lições da Grande Guerra. Aeronautica. Automobilismo. Artelharia. Cavalaria.
Engenharia. Infantaria. Metralhadoras. Espingardas automaticas. Carros de assalto.
Serviços auxiliares. A batalha. Concepções alemãs sobre a batalha de ruptura. Acções
ofensivas e defensivas das grandes unidades segundo as instruções francesas de 1917.
Sep. ("RM", 71.8: 453-465, 9: 517-535, 10: 581-592 e 11: 645-654; 72.1: 5-18, 2: 65-
-76, 3: 129-138, 5: 279-287, 6: 322-333, 7: 385-393, 8: 453-462, 10: 537-545, 11: 585-
-594 e 12: 633-640; e 73.1: 5-15, 4/5: 169-201, 6/7: 265-298, 8/9: 361-384 e 10/11:
474-493. Lisboa, 1919 a 1921), Lisboa, Tip. da Emprêsa Diario de Notícias, 1922,
288+(3) p. (BNL, SA 8800 V, SA 8671 V e SC 14860 V).
Ref.: "RM", 74.3: 140-142. Lisboa, 1922. Março.
1923
— 'Alocução do General Presidente da Comissão na abertura da sessão solene' (de home-
nagem ao general José Estêvão de Morais Sarmento). "O Instituto", 70: 151-156.
Coimbra, 1923; "Revista Militar", 75.4/5: 156-162. Lisboa, 1923.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Fontes manuscritas
AHM, cx. 1516 (processo volumoso) e Livros mestres A 22-4-51 e A 22-4-295 (entre outros).
718
Fontes impressas
ALVES, 6: 727; 7: 46-47 e 632; 8: 14-15; e 10: 690. // Gilberto de Beça ARAGÃO, O
General Adriano Beça. "AB", 2ª s., 17: 14-16, com retrato. Bragança, 1965. Maio. //
Baptista BARREIROS, Beça (Adriano Acácio de Madureira). "VELBC", 3: 879. Lisboa,
1965 (di-lo falecido em 1923. 11. 11). // Martins de CARVALHO, Dicionário bibliográ-
fico militar, 1: 176-177. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 78-79. // O General
Adriano Beça. "RM", 75.12: 561-568, com retrato. Lisboa, 1923. Dezembro. // "GEPB",
IV: 408, "Beça, Adriano Acácio de Madureira". // Fernando MOREIRA, Beça, Adriano
Acácio Madureira. Maria Filomena MÓNICA (dir.), "Dicionário biográfico parlamentar
1834-1910", vol. I (A-C). Imprensa de Ciências Sociais, Assembleia da República,
Lisboa, 2004, p. 358-359. // "Notícias de Bragança", 1914. 10. 22, p. 2 (relato da prisão,
em Bragança). // Portugal século XX. Portugueses célebres, p. 46.
ECOS DA IMPRENSA
(1894) "GB", 1894. 03. 18, p. 1, c. 4 — Notícia de que "Foi convidado para a escola pratica de Mafra o sr.
Adriano Beça, capitão da guarda municipal do Porto". (1899) "GB", 1899. 10. 01, p. 2, c. 3 — Notícia de ter
sido nomeado ajudante do general Meneres de Lencastre, comandante da 7ª brigada, com sede em Beja. (1906)
"GB", 1906. 08. 19, p. 1, c. 3 — "O nome deste filho de Bragança, illustre entre os illustres e distincto entre os
distinctos, faz parte da lista regeneradora […]"; "GB", 1906. 09. 02, p. 1, c. 1 — Transcrevemos: "Consta haver
sido pelo sr. ministro da guerra offerecido ao sr. Major Adriano Beça, deputado eleito pelo circulo de Bragança,
o logar de chefe de gabinete do seu ministerio e que o nosso illustre conterraneo aceitou tão importante quanto
honroso cargo". (1914) "Districto de Bragança", 1914. 10. 22, p. 2, a3, nº 140 — Notícia de ter sido preso, por
eventual envolvimento numa nova intentona de que havia indícios se estaria 'tramando' contra o Governo; reed.,
João Manuel Neto JACOB e Vítor Simões ALVES, Bragança: roteiros republicanos. Coordenação e textos:
João Manuel Neto Jacob e Vítor Simões Alves. Edição promovida pela Comissão Nacional para as
Comemorações do Centenário da República no âmbito do Programa das Comemorações do Centenário da
República. QuidNovi, Lisboa, 2010, p. 58-60.
BEÇA, Agostinho
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2005
— A perdiz. Mirandela, João Azevedo Editor, 2005, 110 + (1) p., capa il. color.
Ref.: "MB", 2006. 07. 27, p. 3, c. 5. (Ana PRETO, "Cães de parar").
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1904
— Epithelioma da glandula sub-maxillar (caso clinico). Dissertação inaugural. Pôrto,
Tip. da Empresa Literaria e Tipografica, 1904, 70+(5) p., 2 grav.
719
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 7: 47. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 79. // João GONÇALVES, Izeda,
cntro de recordações e de saudade. ?, 1978, p. 13. // "Jornal do Médico", 35.791: 754.
Porto, 1958. 03. 22 — Notícia do falecimento, dia 22 de Fevereiro (de 58), em Vimioso,
com 84 anos. // Raúl MORAIS, Izeda. Pedaços da sua história. Edição da Junta de
Freguesia de Izeda, 1996, p. 272-274 (reed. da nota de João Gonçalves, com ligeira
achega. // Idem, Homenagem à memória dos velhos médicos rurais — Dr. Alberto
Augusto Ferro de Beça. "A Voz do Nordeste", 1995. 06. 27, p. 7.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1988/1989
— S. O. S. pelas riquezas culturais transmontanas. "Brigantia", 8.1/2: 83-90. Bragança,
1988. Jan./Junho.
"Pobres, os transmontanos?; E as suas tradições?; Que pensam os investigadores?; Os
investigadores vêm a Trás-os-Montes?; Mas as tradições vão-se perdendo…; A vida
moderna… e a tradição; Os últimos abencerragens da tradição; O sentimento dos
informadores; Que fazermos nós pelas nossas tradições".
— e António José Dias da COSTA, Loas de casamento do distrito de Bragança. Sep.
("RL", nova série, 9: 109-150 e 10: 85-123. Lisboa, 1988 e 1989), Lisboa, 1989.
Exemplos de Vale de Prados, Varge, Outeiro, Coelhoso, Urros, Vimioso, S. Pedro da
Silva, Avelanoso e Deilão.
1989/1890
— Romanceiro espanhol. Recolha de Nuez (Provincia de Zamora). "Brigantia", 9.1: 165-
-174 e 10.3: 27-42, agora com 1 grav. Bragança, 1989 e 1990.
Diz, a começar: "Este trabalho que me propus de levantamento de valores culturais da
nossa terra levou-me a percorrer cerca de duzentas aldeias e a entrevistar centenas de
informadores. / Depois de ter deste modo recolhido cerca de quatro mil versões de
romances e cantigas, decidi-me a ir a Espanha: / […] — Para testar a asserção que diz
que 'o Romanceiro Português procede da Espanha'. […] — Para tentar descobrir onde
começa a originalidade portuguesa".
1992
— Romanceiro de Bragança. "Brigantia", 12.1: 69-77. Bragança, 1992.
É reedição da comunicação apresentada no Colóquio de Reus (Barcelona), em 15 de
Setembro de 1990: "Actes del Colloqui sobre cançó tradicional — Reus, Setembre,
1990. A cura de Salvador Rebés. Biblioteca Abat Oliba. Publicacions de l' Abadia de
Montserrat, S. A., Barcelona, 1993, p. 581-591.
720
"O que é Bragança? Vitalidade do romanceiro em Bragança; Que romances se encon-
tram em Bragança".
E detém-se na resposta a esta últitma pergunta: "Romances que existem em Bragança
e em outras partes de Portugal", "Romances que já deixaram de existir no resto de
Portugal e que já só existem em Bragança".
— Romanceiro de Bragance: sa specificité et son insertion dans le romanceiro général.
Tese de doutoramento, Université Michel de Montaigne, Bordeaux III. Bordeaux, [s.
n.], 3 vol. (Registado na UL com o nº 7, ano 1999).
Em conformidade com nota da própria, para esta BdB, "A tese tem três volumes: o 1º,
O Romanceiro em geral, o Romanceiro de Bragança, a experiência de recolha e a
bibliografia dos romances publicados, 419 p. O segundo volume é o 'corpus textual',
constituído por 92 romances e 570 versões dos mesmos romances, 551 p. O terceiro
volume, comentário de romances, 253 p.".
Temos ainda fotocópia da "Table des matières" do volume 1. Extractamos: "Introduc-
tion. Sigles et signification. I Le romanceiro: Le romanceiro en général; Le roman-
ceiro de Bragança. II Les romances: En quoi consistent les romances oraux; Les
romances-versions; Les thèmes du romanceiro; Pourquoi le peuple aime-t-il les
romances? Le district de Bragance — l' espace favorable aux romances; Les moissons
— le temps favorable aux romances; Dans la région de Bragance le romanceiro est en
danger, III: La collecte du romanceiro: Les chercheurs; Les informateurs; Les col-
lectes du passé à Bragance; La nécessité des collectes; Mes expériences de la collecte;
Guide de la collecte. Conclusion".
2000
— e Dias da COSTA, "Mandamentos e sacramentos populares". "Brigantia", 20.1/2: 31-
-41. Bragança, 2000. Jan./Junho.
Extractamos: "Sob a designação de mandamentos, circulam, entre o nosso povo, certas
composições poéticas que parodiam os mandamentos bíblicos. / Na sua fórmula mais
perfeita, eles são constituídos por expressões que incluem um infinito verbal de acção,
enunciativo/injuntivo, acompanhado do seu respectivo complemento. / A esses ele-
mentos gramaticais acrescenta-se, geralmente, a rima — que tem por tarefa […]. /
Avizinhando-se dos ditados, e confinando com as diatribes das alc›unhas (que assen-
tam como ferretes indeléveis), apresentam-se reforçados de concisão, são mesmo lapi-
dares. Utilizam uma frontalidade abrupta […]".
Um exemplo, os mandamentos do moleiro, que conhecemos sob uma forma levemente
diferente e completa, e que o Abade de Baçal já publicara (não temos presente a publi-
cação, pelo que não podemos dizer se com alguma variante): "Anda cá, meu saco. /
Três maquias t' eu rapo: / Uma, por te lebar / Outra, por te trazer / e outra, p'r'ò meu
burrinho comer. / E bem a Maria / Tira a sua maquia (…)".
2002
— Relacionamento do romance Penitência de D. Rodrigo com a lenda do Conde de
Ariães, convento de Castro de Avelãs. "Brigantia", 22.3/4: 175-183. Bragança, 2002.
Jul./Dezembro.
721
"1ª parte: Lendas que versam o assunto — Conde de Ariães: 1º Do 'Instituto de
Coimbra', vol. 35, p. 613 (1905); 2º De Daniel José Rodrigues (Resumo); 3ª [sic, 3ª]
Da senhora Evangelina (Transcrição literal); 2ª parte: Lenda de Castro de Avelãs por
Dias da Costa; Romance do Conde de Ariães por Dias da Costa".
2007
— As línguas no romanceiro de Trás-os-Montes. "Brigantia", 27.1/4: 771-775. Bragança,
2007.
Segundo nota final: " Comunicação feita dia 13 de Dezembro de 2006, na 5ª Jornada
de Língua Portuguesa do Centro de Tradições Populares Portuguesas — Prof. Manuel
Viegas Guerreiro — Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa".
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
"Brigantia", 8.1/2: badana da capa. Bragança, 1988. Jan./Junho. // Barroso da FONTE,
Dicionário, 1: 79. // J. J. Dias MARQUES, As recolhas inéditas do romanceiro trasmon-
tano. "Oral tradition and hispanic literature. Essays in honor of Samuel G. Armistead".
New York and London, 1995, p. 438-439.
ECOS DA IMPRENSA
"Brigantia", 20.1/2: 193. Bragança, 2000. Jan./Junho — A propósito da recolha de materiais que a tese de mes-
trado de António José Dias da COSTA, "Teatro dos concelhos de Vimioso e Miranda" implica, extractamos:
"Diga-se (em abono da verdade e da justiça) que — parte dessa recolha foi feita por sua esposa — a Doutora Berta
Beça, conhecedora dos locais (e até, às vezes, dos informantes), por onde andou, em múltiplas recolhas de roman-
ces que lhe serviram de base para a feitura da tese de doutoramento que defendeu, na Universidade de Bordéus".
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1918
— A minha filha Clotilde. "O Povo de Mirandela", 1918. 07. 02. — Poesia do livro "A
dor", datada de Variz (Mogadouro).
Publicou mais (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva data de publicação):
O tabaco, 07. 07 e 14; Duas lições, 07. 21; Ela e Perdão, 07. 28.
1919
— Rosário de luz. ?, 1919.
Daqui, tirou uma poesia para "O Povo de Mirandela", 1919. 11. 09. Não lhe sabemos
o título. E também sabemos pouco destoutra, A dor — que também publicou neste ano,
nem sabemos onde, nem quando, nem se pertence a este livro, a outro ou a nenhum.
1920
— Vingança. (Soneto). "O Leste Trasmontano", 1920. 01. 31, p. 1. — Com a indicação
"Do livro Rosário de luz. Inédito".
722
— Canção das perdidas. "O Leste Trasmontano", 1920. 02. 16, p. 1. — Com a indicação
"Do livro inédito A dor".
— Água mole em pedra dura. (Poesia). "O Leste Trasmontano", 1920. 05. 15, p. 1.
— Canteiro de flores. (Poesia). Pôrto, J. Maria da Costa, Suc., editor, 1920, in 16º, 98 p.,
com retrato do A.
Compreende 90 trovas em redondilha, de sabor popular.
1940
— Folhas do Outono. (Poesia). "MB", 1940. 05. 15, p. 2.
1991
— Poesias inéditas [capa: Poesias inéditas — Um Episódio da Vida de Carlos Magno E
dos Doze Pares de França — Drama em três Atos]. 1º Volume. Composto e impresso
na Gráfica Duarte. Recife, Pernambuco, Brasil, 1991, 219 p., capa il., color., com
retrato do A., p. 3.
Para além do "Episódio da Vida de Carlos Magno" oferece-nos a presente edição, bra-
sileira, como se viu: "Dados biográficos do autor", com retrato, p. 3-4; "Nota explica-
tiva", p. 5-6; "Homenagem póstuma", p. 7; e "À guisa de prefácio", p. 9-11.
Não são por aí além os dados biográficos, mas temos encontrado bem pior: onde e
quando nasceu e faleceu; o nome dos pais; e este belo texto, que transcrevemos: "Fez
o curso de Humanidades na cidade de Lamego e, mais tarde, tornou-se professor das
Escolas Móveis em Trás-os-Montes. /p. 4/ Desde cedo manifestou tendência para a
poesia e tanto é que, ainda jovem, publicou, no Porto, um livro de poesias, intitulado
O meu canteiro de flores […]. / Com a morte do autor, desapareceram dois dramas iné-
ditos: um, inspirado em fatos ocorridos na guerra civil de Espanha, intitulado Resgate,
e outro sobre a libertação de Portugal do jugo espanhol, em 1640. / A poesia Canto a
Portugal — vol. 2, é uma reconstituição (não total) do coordenador desta obra
[Alfredo Beça] e autor destas linhas". / A nota explicativa fala-nos, muito sucinta-
mente, dos originais das "Poesias inéditas": fonte e conteúdo (ambos os volumes). / E
os capítulos seguintes nada de significativo acrescentam.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 7: 47-48. // António José Dias da COSTA, Teatro dos concelhos de Vimioso e
Miranda do Douro. Lisboa, 1996, vol. 1, p. 52 e 103-104, polic. // Barroso da FONTE,
Dicionário, 1: 79. // Maria de Lourdes Leitão Bandeira PIRES, A família Leitão Bandeira
de Bragança. Edição da Câmara Municipal de Bragança, Bragança, 2010, p. 436.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1900
— ? "GB", 1900. 02. 11 e 18.
723
1903
— Espada antiga. "AP", 7: 209-210. Lisboa, 1903. — Notícia de uma espada antiga
encontrada no termo de Bruçó, Mogadouro, "ao sorribar o terreno de um prado".
— Trituradores de pedra. "AP", 7: 309. Lisboa, 1903. — Notícia e descrição de dois tri-
turadores de pedra.
1904
— Noticias archeologicas do norte de Trás-os-Montes. "AP", 9: 35-36. Lisboa, 1904.
Notícia de uma necrópole em Carçãozinho, antigualhas de Paços de Lomba, e sepul-
tura do século XVII, em Bragança.
1905
— Antigualhas trasmontanas. "AP", 10: 106-107. Lisboa, 1905, 3 grav. — Breve notícia
de uma fíbula encontrada na povoação do Castro, Vinhais (a acrescentrar às referidas
em "AP", 5: 336-337).
1914
— ? "Notícias de Bragança", 1914. 10. 24.
1915
— ? "Notícias de Bragança", 1915. 02. 28.
— Estudos arqueológicos do major Celestino Beça. "AP", 1ª s., 20: (74-)83-106. Lisboa,
1915.
Apontamentos sobre a estrada militar romana de Braga a Astorga, por Bragança, coor-
denados por Alves. Ver este A., 1914.
— "Correspondência epistolar. Extracto essencial das cartas encontradas no espólio de
Celestino Beça, que lhe foram dirigidas por indivíduos a quem pediu informações".
"AP", 20: 103-106. Lisboa, 1915.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 6: 727-728. // Idem, Major Celestino de Madureira Beça e Conselheiro Abílio
Beça. "O Trasmontano" (supl. de "IT"), 3.28: 1-3. Porto, 1910. Abril, 2 grav. // Major
Celestino Beça, "GB", 1910. 04. 24, p. 1 e 2 (notícia necrológica, com biografia).
ECOS DA IMPRENSA
"GB", 1897. 02. 14, p. 3, c. 1-2 — Correspondência de Vinhais dando conta do regosijo pela promoção de
Celestino Beça ao posto de capitão — "Logo que os vinhaenses tiveram conhecimento do seu despacho foram
pressurosos […]".
724
scientífica do mutualismo em Portugal, e ao das bases de uma reforma da lei em vigor sôbre associações de
socorro mútuo" ("DG", 298: 5082, c. 3. Lisboa, 1911. 12. 22). Foi governador civil de Bragança [exonerado, a
seu pedido, por despacho de 6 de Junho de 1919. "DG", II s., 132: 1918. Lisboa, 1919. 06. 09 (?)] e senador.
Coronel do Estado Maior de Infantaria (dec. de 1918. 08. 24), foi várias vezes louvado pela "serenidade, cora-
gem e valor militar" (1903), pelo "zelo inteligência actividade de que tem dado provas" (1909), pelo "muito zelo,
inteligência e dedicação" (1911), etc. Várias vezes louvado, possuía as medalhas militares de prata e de ouro da
classe de comportamento exemplar (1907 e 1918, respectivamente) e era cavaleiro da Real Ordem Militar de S.
Bento de Avis (1908) e comendador da Ordem de S. Tiago da Espada (1919). Era casado (1891. 11. 28) com
Maria do Céu Braga Pimentel (Beça) (ver "O Trasmontano", supl. de "IT". Porto, 1910. Janeiro).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1911
— Mutualidade militar. "Revista de Infanteria", 14.6: 161-170. Lisboa, 1911. Junho.
— Da mutualidade militar. Vantagem do seu estabelecimento no exército português.
Congresso Nacional de Mutualidade. Tese XVI apresentada no Congresso Nacional de
Mutualidade. Lisboa, 1911, 8 p. (BNL, SC 8293 3 V; SC 8706/1 V; e BNL, SC
8529/18 V).
— Instrucção militar preparatoria. "Revista de Infanteria", 14.12: 353-357. Lisboa,
1911. Dezembro. (BNL, SC 6788 V, SC 6567 V, SC 6568/9V).
— A instrucção militar preparatória. "I Congresso Nacional de Educação Física". ?
(BNL, SC 6788 V).
— 1º Congresso de Educação Fisica promovido pelo Ginásio Club Português. Instrução
Militar Preparatória. Comunicação oficial por … Lisboa, Papelaria e Tipografia
Fernandes & Cª, s. d. (1916 ?). (BNL, SC 6568 V).
1913
— O Estado, a Familia e as Sociedades de Instrucção Militar Preparatória. Palestra na
Sociedade nº 9, em 8 de Dezmbro de 1912. Lisboa, Papelaria Fernandes & Cª, 1913, 34 p.
Ref.: "Revista de Infanteria", 16.3: 94. Lisboa, 1913. Março.
1916
— I. M. P. (Instrução Militar Preparatória). Desenvolvimento da communicação apresen-
tada ao I Congresso de Educação Fisica promovido pelo Ginasio Club Portuguez,
publicação autorisada por S. Ex. o Ministro da Guerra. Lisboa, Papelaria e Tipografia
Fernandes e Cª, s. d. (1916 ?), LXIII+151+(1, erratas) p.
1917
— A Festa da Arvore e o exercito português. Conferencia realizada na sessão solene de
27 de Fevereiro de 1916, com assistência de S. Ex.cia o Presidente da Republica pelo
delegado do Ministerio da Guerra… Lisboa, Tip. La Bécarre, 1917, 10 p. (BNL, HG
10743/8 P, SC 7057/18 V e L 50736 P).
1919
— Edital convocando os "Escoteiros" da 2ª e 1ª secções da Instrução Militar Preparatória,
mobilizados desde a data deste edital (1919. 01. 23). Lisboa, Imp. Nacional, 1919.
725
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Fontes manuscritas
AHM, cx. 1440 e Livro mestre A 22-4-255.
Fontes impressas
ALVES, 6: 728, 7: 48 e 10: 692. // João CABRITA, O Liceu Nacional de Bragança, p. 115.
// "Correio de Mirandela", 1920. 10. 03, p. 1 (notícia necrológica). // Martins de CARVA-
LHO, Dicionário bibliográfico militar, 1: 177 (diz que faleceu em 1920. 09. 10). // Barroso
da FONTE, Dicionário, 1: 79-80. // "Illustração Portugueza", 282: 69. Lisboa, 1911. 07. 17
(retrato). // M. S., Predecessores, Coronel Desidério Beça. "Traz-os-Montes", 1925. 10. 01
(brevíssima nota biográfica, com retrato). // Maria de Lourdes Leitão Bandeira PIRES, A
família Leitão Bandeira de Bragança. Edição da Câmara Municipal de Bragança,
Bragança, 2010, p. 437.
ECOS DA IMPRENSA
"O Nordeste", 1891. 07. 03, p. 2, c. 4 — Notícia de ter sido promovido a alferes "para infantaria 24"; "DG", II
s., 132: 1918. Lisboa, 1919. 06. 09 — Despacho de 06. 06, exonerando-o, a seu pedido, do cargo de governa-
dor civil do distrito de Bragança (e nomeando, para o mesmo cargo, o Bach. António Carlos Alves, juiz de
direito em Vila Flor).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1909
— Fim do mundo. (Poesia). "GB", 1909. 07. 04, p. 3.
— Aritmética. (Poesia). "GB", 1909. 09. 12, p. 3.
— 1º Centenário da Guerra Peninsular. 19.3.1809 — 19.3.1909. A tomada de Chaves.
Commemoração da tomada de Chaves ao exercito francez pelas forças do general
Silveira, etc. (Poemeto). Porto, Typografia Belleza, 1909, (8) p.
Segundo F. Carvalho, abaixo citado, "Esta poesia foi escrita expressamente, para ser ofe-
recida à Comissão local organizadora das festas do 1º centenário da guerra peninsular,
sendo recitada e distribuída por ocasião da sessão solene realizada no Teatro de Chaves".
Ref.: "O Trasmontano" (supl. de "IT"). Porto, 1909. Maio, p. 37-38.
726
— Justiça de Castella. Sôbre a morte de Ferrer. (Poemeto). Porto, Tipog. Peninsular,
1909, 11 p.
1910
— Monumento ao conselheiro Abilio Beça. "GB", 1910. 07. 24.
— Rubra aurora. (Poesia). "A Pátria Nova", 1910. 12. 15.
— Sonhos d' alma. Versos. Porto, Tip. Universal, 1910, 58 p., il., capa il.
— A bandeira portugueza. "DN", 1910. 12. 01. — Poesia datada do Porto, Novembro de
1910.
1911
— A bandeira portugueza. Resposta à ilustre poetisa D. Lutgarda de Caires. Porto, Tip.
das Figueirinhas, 1911, 16 (ou 160, como diz Alves ?) p. — "Tiraram-se cincoenta
exemplares em papel couché e vinte e cinco em papel cromo" (ALVES).
1912
— Azulejos. (Poesia). Pôrto, Tipog. da Escola Raúl Dória, 1912, 106 + (2) p., il., capa il.
— "Tiraram-se trinta e seis exemplares em papel couché e catorze em papel cromo"
(Alves).
— Educação cívica na escola primária. III Congresso de Pedagogia, 1912. (BNL, SA
8619 V).
1913
— Noções de Comércio. (I vol.). Pôrto, Tipog. Emprêsa Guedes, 1913, 120 p. Colecção
de Ensino Comercial.
— Prática de escrituração comercial. Porto, Tipog. Artes e Letras, 1921, 32 p. Colecção
de Ensino Comercial.; 2ª ed., 1921.
1914
— Noções de Arimética. Pôrto, s. n., 1914, 160 p. Colecção de Ensino Comercial.
1917
— Excertos da juventude. (Poesia). Pôrto, Tipog. Costa Carregal, 1917, 128 p., il., capa il.
"Tiraram-se quinze exemplares em papel cromo" (Alves).
— Noções de comércio. 2º ano. Porto, Tipog. Artes e Letras, 1917, 215 p. (BNL, SA 7130
V e SC 6435 V).
— Prática de escrituração comercial. 2º ano. Pôrto, Tipog. Artes e Letras, 1917, 32 p.
1918
— O ensino comercial em Portugal. Pôrto, Tipog. Artes e Letras, 1918, 52 p.
1919
— Sob a metralha. Episodios da Grande Guerra. Vila Nova de Famalicão, Tipografia
Minerva, 1919, 192 p., com retrato do A., capa il. (BNL, HG 12194 V); reed., Porto,
Escola Secundária do Comércio, s. d., 191+(1) p. (BNL, HG 7767 V).
727
Ref.: "RM", 75.4/5: 238. Lisboa, 1923. Abril/Maio.
1921
— Ermezinde historico-rural. Monografia de … Porto, Companhia Portuguesa, Editora,
1921, 96 p., il.
— Correspondencia comercial. Pôrto, Tipog. Artes e Letras, 1921 (?), 144 p. Colecção
de Ensino Comercial.
— Castelos de Portugal. Os castelos da Beira histórica. Tese apresentada ao Congresso
Beirão em Viseu. Por… Porto, Comp. Portuguesa Editora, L.da, 1922/1923, 55 p., il.,
capa il.
1923
— Castelos de Portugal. II. Os castelos de Entre-Douro e Minho. Tese a apresentar ao
Congresso Minhoto, em Braga, por… Famalicão, Tip. "Minerva", 1923, 44+(1) p.
— Castelos de Hespanha, castelos de Portugal. Tése apresentada ao 9º Congresso das Asso-
ciações Portugueza e Hespanhola para o Progresso das Ciencias, reunido em Salamanca
em Junho de 1923. Apendice ás teses 'Castelos de Portugal', apresentadas aos congres-
sos regionais de Portugal pelo mesmo relator. Porto, Tip. Artes & Letras, 1923, 16 p.
— Castelos de Portugal. Famalicão, Tip. Minerva, 1923, 44 p.
— Fatalidade. Lisboa, Tip. Trav. do Sequeira, (1923). (BNL, L 28652/4 P).
1925
— Fatalidade. As novelas do cine. 2. Lisboa, Tip. da Trav. do Sequeira, 1925, 28 p.
— O ensino comercial em Portugal. Porto, Escola Secundária de Comércio, 51 p. (BNL,
SA 9065 2/ V).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 6: 728 e 7: 48-50. // Martins de CARVALHO, Dicionário bibliográfico militar,
1: 177-178. // Cláudia CASTELO, BEÇA, Godofredo Humberto Ferro de Madureira.
NÓVOA,"Dicionário de educadores", p. 157-158. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1:
80. // Maris de Lourdes Leitão Bandeira PIRES, A família Leitão Bandeira de Bragança.
Edição da Câmara Municipal de Bragança, Bragança, 2010, p. 437.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1900
— "Serviço d' estatistica. Censo de 1900". "Jornal de Coimbra", 1900. 11. 29, p. 1, c. 1-5
(José A. de Madureira Beça).
728
— Circular que acompanha as Instruções relativas ao censo de 1900. "GB", 1900. 12. 09,
p. 1 e 2.
Extractamos da nota introdutória de "GB": "Todavia não nos furtamos agora á publi-
cação da Circular de que vêm acompanhadas essas Instrucções e que é firmada pelo
nosso talentoso patricio, sr. engenheiro José de Madureira Beça, distincto chefe do ser-
viço do recenseamento geral da população e illustre representante do circulo de
Bragança em Côrtes. / É notável, na verdade, esse trabalho, muito elucidativo, hon-
roso sobremaneira para o sr. […]".
1901
— Caminho de ferro de Bragança. "GB", 1901. 09. 15, p. 1.
— (Coord.), Carta chorographica de Portugal, contendo a divisão administrativa por
concelhos, o estado da rede viária e das estradas ordinárias no fim do ano de 1901.
Coordenada por … Lisboa, Editor Manuel Gomes, 1901, in-fólio 1,73x24 cm. (?)
1902
— Orçamento do Ministerio das Obras Publicas. Discurso proferido na Camara dos
Senhores Deputados em sessão de 22 de Março de 1902. Caminho de ferro de Bra-
gança. Considerações feitas na sessão de 24 de Abril de 1902 e parecer sobre a pro-
posta do governo relativa aos caminhos de ferro transmontanos. Lisboa, Imprensa
Nacional, 1902, 21 p. (BNL, SC 4856/16 V).
— "Discurso proferido na camara dos senhores deputados, em sessão de 26 de março
ultimo, pelo prestimoso deputado de Bragança e distincto engenheiro […] àcêrca do
Orçamento do Ministerio das Obras Publicas". "GB", 1902. 06. 01, (?), 15 e 22.
Ver título seguinte.
— Parecer apresentado às Câmaras por ocasião da aprovação do projecto de lei dos cami-
nhos de ferro trasmontanos, de que foi relator. "GB", 1902. 05. 18, p. 1-2.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Gilberto de Beça ARAGÃO, O engenheiro José Beça. "AB", 3ª s., 7: 10-12, com retrato.
Bragança, 1967. Janeiro. // "Almanach Illustrado" do jornal "O Seculo" para 1904 (8º
ano). Lisboa, Empreza do jornal "O Seculo", (1903), p. 82 (retrato, com a simples notícia
da data do falecimento). // ALVES, 7: 50-51. // Abílio BEÇA, José de Madureira Beça.
"GB", 1903. 12. 27, p. 1-2. // "Correio da Noite", 1902. 12. 26, p. 2, c. 4 (notícia do faleci-
mento, "Hoje, ás quatro horas da manhã"). / Desenvolvida reportagem do funeral na
edição de 27, p. 1, c. 4-5. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 80. // "GB", 1901. 10. 06,
p. 1, c. 2. // "GB", 1903. 06. 21, p. 1-2, em transcrição do "ultimo numero" da "Revista d'
Obras Publicas e Minas", sec. "Necrologia". / "Tendo iniciado a sua carreira publica como
engenheiro conductor em 1886 nos estudos dos caminhos de ferro ao norte do Mondego
(2ª direcção), serviu depois em varias direcções de obras publicas […]". // "GEPB", IV:
409, "Beça, José António Ferro de Madureira" (que o diz nascido em Bragança, em 1869).
// Fernando MOREIRA, Beça, José António Ferro de Madureira. Maria Filomena
MÓNICA (dir.), "Dicionário biográfico parlamentar 1834-1910", vol. I (A-C). Imprensa
de Ciências Sociais, Assembleia da República, Lisboa, 2004, p. 359-360. // Esteves
PEREIRA, 2: 231. // Maria de Lourdes Leitão Bandeira PIRES, A família Leitão Bandeira
de Bragança. Edição da Câmara Municipal de Bragança, Bragança, 2010, p. 436.
729
ECOS DA IMPRENSA
"O Nordeste", 1890. 10. 31, p. 1, c. 3 — Notícia de que, por sua "indicação", a Câmara Municipal de Bragança
"convidou a comparecer n' esta cidade […] o sr. Lector Legros, afim de combinar com elle a direcção do ser-
viço da canalização das aguas, cuja conclusão deverá effectuar-se antes da estação invernosa".
BECARES PÉREZ, J.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2005
— e outros (3, M. S. de ABREU, M. S. CROCHÓN RODRIGUEZ e M. C. SEVILLANO),
As gravuras e pinturas rupestres de Freixo de Espada à Cinta e o roteiro transfrontei-
riço de arte rupestre Projecto Douro/Duero, Acção 3.2. "Encontro ibérico sobre patri-
mónio geológico transfronteiriço na região do Douro (Freixo de Espada à Cinta, 2005)".
Encontro organizado pelo Departamento de Geologia da UTAD no âmbito do Projecto
Douro/Duero séc XXI, Interreg IIIa; Foram apresentadas conferências, posters e foi
organizada uma mesa redonda sobre o papel das autarquias na conservação do patri-
mónio geológico.
Ver Mila Simões de ABREU.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
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— Los Pimentel, señores de Braganza y Benavente. "Actas das II Jornadas Luso-
Espanholas de História Medieval", 1: 317-331. Centro de História da Universidade do
Porto. Instituto Nacional de Investigação Científica. Porto, 1987.
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http://www.actahort.org/books/693/693_97.htm
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que nunca mentia". "Ilgvselo", 1.0: 43-47. Argoselo, 2000.
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Ver "Brigantia", 2.2/3: 251 e sg.
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—, Hermínio Augusto BERNARDO e Marciano SANCHEZ RODRIGUEZ, Santuários
rupestres pré-históricos de Miranda do Douro (Portugal) e no seu entorno de Zamora
e Salamanca (Espanha). Miranda do Douro / Salamanca, 2003 (1ª ed., 2004, com
depósito legal 22800/05), 652 p., prof. il. (274, várias em extra-texto, desd.), capa il.
color. (escultura de José António Nobre).
Com os "curricula" dos autores, p. 625-630 (LBR), 629-630(HAB) e 631-633 (MSR),
para além de breve síntese, com foto (color.), na badana.
Ref.: "MB", 2005. 07. 15, p. 9 — Notícia da apresentação ao público, no decorrer de
"dez dias dedicados à cultura mirandesa" pela autarquia de Miranda do Douro. (Carla
A. Gonçalves, "Cultura viva em Miranda do Douro"); "A Voz do Nordeste", 2005. 08.
02, p. 12, 1 grav. (Fernando Subtil).
731
Doutoramento. É autor de uma dezena de livros ou capítulos de livros e inúmeros trabalhos em actas de con-
gressos internacionais e em revistas de circulação nacional ou internacional, com arbitragem científica. Faz parte
do Centro de Investigação de Montanha (CIMO). Tem sido responsável por vários projectos. Assina Albino
Bento, A. Bento, e ainda A. A. Bento.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
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— Influência da maturação dos oósporos no comportamento epidémico do míldio da
videira: construção de um modelo de simulação do desenvolvimento da fase sexuada:
relatório final de estágio. ?, 1991, (7)+43+(13) p., il.
1994
— Estudo sobre a traça da oliveira (Prays oleae Bern.) na Terra Quente Transmontana
na óptica da Protecção Integrada. Dissertação apresentada para obtenção do grau de
Mestre do Curso de Mestrado em Protecção Integrada. Universidade Técnica de
Lisboa. Instituto Superior de Agronomia. Mestrado em Protecção Integrada. Lisboa,
1994, XIV+209 f., texto numa só face, il., color., polic. (ESACB, C30-15783TM).
1997
— e outros (3, L. TORRES, P. CARVALHO e J. LOPES), Biological control of Prays
oleae Bern. by Chrysopids in Trás-os-Montes region (Northeaster Portugal). "Acta
Horticulturae", 474.2: 535-539. ?, 1997.
— e outros [5, J. A. PEREIRA, F. CORREIA, A. FERNANDES, (…), I. ESPINHA e L.
TORRES), Ciclo biológico da cochonilha negra, Saissetia oleae (Olivier), em oli-
veira, na Terra Quente Transmontana. IV Encontro Nacional de Protecção Integrada.
Universidade dos Açores, Teatro Angrense, Ilha Terceira (Açores), 3 e 4 de Outubro
de 1997. Programa Resumos, p. 75; http://hdl.handle.net/10198/5595
Extractamos: "[…] Tal foi o objectivo para que se pretendeu contribuir com o presente
estudo, relativamente à Terra Quente Transmontana. O estudo em causa decorreu na
região de Mirandela em 1996 e 1997. Os resultados obtidos sugerem […]".
—, e outros (3, L. TORRES, R. SISMEIRO e J. LOPES), A contribution to the knowledge
of Bactrocera oleae (Gmel) in Trás-os-Montes region (Northeastern Portugal): phe-
nology, losses and control. "Acta Horticulturae", 474.2: 541-544. ?, 1997.
— e outros (3, L. TORRES, R. SISMEIRO e J. LOPES, Determinação dos prejuízos cau-
sados pela traça da oliveira Prays oleae Bern. em Trás-os-Montes (Nordeste de
Portugal). II Congresso Iberoamericano de Ciências Hortícolas. "Actas de Horticul-
tura", 15: 116-123. ?, 1997.
—, L. TORRES, J. LOPES e R. SISMEIRO, A mosca da azeitona, Bactrocera oleae
(Gmelim) em Trás-os-Montes (Nordeste de Portugal): ciclo biológico, importância
dos prejuízos e estimativa do risco. "II Congresso Iberoamericano de Ciências
Hortícolas". Vilamoura 11 a 15 1997, p. 138-144. (A. Bento).
1998
—, A. FERNANDES e L. TORRES, Contribuição para o conhecimento dos factores de
limitação natural da cochonilha negra, Saissetia oleae (Oliv.), na Terra Quente
732
Transmontana. "Revista de Ciências Agrárias", 21.1/4: (245)-251. Lisboa, 1998. Jan./
/Dezembro.
— e outros (4, L. TORRES, J. LOPES, J. PEREIRA e M. ROCHA), "Ensaio de captura
em massa contra a mosca da azeitona Bactrocera oleae (Gemel.)". "Revista de
Ciências Agrárias", 21.1/4: (231)-235. Lisboa, 1998. Jan./Dezembro.
Extractamos do resumo: "Nos últimos anos a mosca da azeitona Bactrocera oleae
(Gmel.) tem-se revelado um dos principais inimigos da oliveira em Trás-os-Montes,
causando graves prejuízos de natureza quantitativa e qualitativa à produção. Na situa-
ção apresentada, e uma vez que os insecticidas actualmente disponíveis para combate
deste insecto possuem reduzida selectividade, podendo, quando mal utilizados, causar
desequilíbrios biológicos no olival, com o presente estudo procurou-se avaliar as pos-
sibilidades oferecidas pela captura em massa, enquanto alternativa ou complemento
da luta química. Para o efeito em 1997 instalou-se um ensaio num olival situado pró-
ximo de Mirandela. As armadilhas utilizadas eram constituídas por um saco […]".
— e outros (4, L. TORRES, J. GOUVEIA, J. LOPES e P. VASCONCELOS), Influência
do ataque da mosca da azeitona Bactrocera oleae (Gmel.) e do tempo de armazena-
mento do fruto na qualidade do azeite. "Revista de Ciências Agrárias", 21.1/4: (303)-
-309. Lisboa, 1998. Jan./Dezembro.
Extractamos do "Abstract": "The loss on quality of olive oil due to Bactrocera oleae
(Gmel.) infestation was assessed for the major oil variety Cobrançosa, in Trás-os-
-Montes […]".
—, M. E. GOUVEIA e V. COELHO, O olho de pavão (Spilocaea oleagina) na região de
Mirandela: distribuição, incidência, severidade e densidade de inóculo. "Revista de
Ciências Agrárias", 21.1/4 (edição especial): (287)-294, 12 fig. I Simpósio Nacional
de Olivicultura 15-18 de Setembro de 1998 Escola Superior Agrária de Bragança.
Escola Superior Agrária de Bragança Direcção Regional de Agricultura de Trás-os-
-Montes Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Universidade de Évora. Socie-
dade de Ciências Agrárias de Portugal. Lisboa, 1998. Jan./Dezembro.
Transcrevemos o resumo: "Por amostragcm representativa da cultura da oliveira verifi-
cou-se que o Olho de Pavão está presente na generalidade dos olivais da região. / A inci-
dência da doença, avaliada por amostragem quinzenal, é superior na exposição Norte e
Este e nas zonas mais baixas da copa. Os conídios do fungo encontram-se sempre pre-
sentes sendo a densidade de inóculo mais elevada nos meses de Novembro e Dezembro
e ainda no mês de Abril. Nos olivais em cstudo a desfoliação provocada pelo Olho de
Pavão foi em média de 80% o que evidencia a importância desta doença na região".
— e outros (3, J. IIÍDEO, M. CAMPOS e L. TORRES), Parasitismo associado à traça
da oliveira Prays oleae Bern. em Trás-os-Montes (Nordeste de Portugal). "Boletín de
Sanidad Vegetal. Plagas", 24.4: 949-954. ?, 1998.
Diz o resumo: "Com o presente estudo pretendeu-se contribuir para identificar o com-
plexo de parasitóides associado à traça da oliveira, Prays oleae Bern., e avaliar a sua
importância na limitação da praga, na região de Trás-os-Montes. O estudo incidiu […]
/ Observaram-se várias espécies parasitóides da ordem […] Os resultados deste estudo
sugerem […]".
733
— e outros [3, J. PEREIRA, L. TORRES, J. CABANAS (e …)], Parasitismo associado
a Saissetia oleae (Oliv.) em Trás-os-Montes. "Revista de Ciências Agrárias", 21.1/4:
(237)-244. Sociedade de Ciências Agrárias, 1998.
Diz o resumo: "Neste trabalho apresentam-se dados preliminares de um estudo tendo
por objectivo avaliar a importância dos parasitóides na limitação populacional da
cochonilha negra […] em Trás-os-Montes. Os resultados apre-/pág. 238/ sentados
referem-se a 1997 e foram obtidos […]".
E já na "Introdução": "Com o presente estudo, pretendeu-se contribuir para avaliar
a eficácia dos parasitóides de S. oleae na limitação da praga, na Terra Quente Trans-
montana […]".
—, L. TORRES e J. LOPES, Resultados da utilização de Trichogramma cacoeciae March.
contra a geração carpófaga de Prays Oleae (Bern) em Trás-os-Montes. "Revista de
Ciências Agrárias", 21.1/4: (207)-211. Lisboa, 1998. Jan./Dezembro.
Extractamos do "Abstract": "[…] was tested during 1997, in a olive grove, near
Mirandela […]".
—, L. TORRES e J. LOPES, A utilização de armadilhas sexuais como meio de previsão
do risco resultante da traça da oliveira Prays Oleae (Bern). "Revista de Ciências
Agrárias", 21.1/4: (189)-196. Lisboa, 1998. Jan./Dezembro.
Extractamos do "Abstract": "A study was carried out in a olive grove, near Mirandela
[…], in the period from 1993 to 1997, to evaluate […]".
1999
—, José Alberto PEREIRA e L. TORRES, Análise do padrão espacial dos diferentes esta-
dos de desenvolvimento de Saissetia oleae (Oliv) (Homoptera: Coccoidea), em oli-
veira, na região de Trás-os-Montes. "Boletim da Sociedade Portuguesa de Ento-
mologia", supl. 6: 101-108. Sociedade Portuguesa de Entomologia, 1999; disponível
em on-line, http://hdl.handle.net/10198/855
Extractamos ("Material e métodos", p. 102): "A parte experimental do presente traba-
lho decorreu num olival situado na Terra Quente Transmontana, próximo de
Mirandela. / Este olival tinha entre 40 a 50 anos de idade, sendo constituído por diver-
sos cultivares, com predominância da Cobrançosa e da Verdeal. Era um olival não
regado, podaddo regularmente, mobilizado superficialmente duas a três vezes por ano
para combate às infestantes. / Os dados analisados obtiveram-se no decurso de 22
amostragens, intervaladas de quinze dias no período situado entre Abril e Novembro
de 1997 e um mês no período situado entre Dezembro de 1997 e Fevereiro de 1998. /
Em cada data de amostragem seleccionaram-se, ao acaso, 10 árvores no olival […]".
— e outros (4, L. TORRES, João LOPES, J. A. PEREIRA e P. NEVES), Comparação da
eficácia de diferentes tipos de armadilhas para vigilância da mosca da azeitona
Bactrocera oleae (Gmel.). "Boletim da Sociedade Portuguesa de Entomologia", supl.
6: 109-115. Lisboa, 1999; http://hdl.handle.net/10198/863
Extractamos: "[…] A parte experimental do presente estudo decorreu em 1997 num
olival com cerca de 35-40 anos, localizado próximo de Mirandela. No seu âmbito rea-
734
lizou-se um ensaio tendo por objectivo comparar a eficácia, relativamente a B. oleae,
de oito modelos de armadilhas […]".
— e outros [3, J. A. PEREIRA, L. TORRES, (…) e J. E. CABANAS), Contribuição para
o conhecimento da entomofauna parasitária de Saissetia oleae (Olivier) no Nordeste
de Portugal. VII Jornadas Científicas de la Sociedad Española de Entomología
Aplicada. Universidad de Almería, de 10 a 12 de Noviembre de 1999. Comunicacio-
nes orales. Livro de resumos, p. 38; http://hdl.handle.net/10198/5539.
Extractamos: "[…] O presente estudo teve por objectivo contribuir para identificar e
avaliar a importância relativa dos parasitóidse indígenas associados à cochonilha
negra, Saissetia oleae (Olivier), na região Nordeste de Portugal. Para concretizar este
objectivo […]".
— Contribuição para o estabelecimento de um programa de protecção integrada contra
a traça da oliveira (Prays oleae, Bern.) em Trás-os-Montes. Tese de Doutoramento em
Engenharia Agrícola, apresentada à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Vila Real, 1999, [2]+XX+277 f., il.
2000
— e outros [3, J. A. PEREIRA, L. TORRES, (…) e J. E. CABANAS], A cochonilha negra
da oliveira, Saissetia oleae (Oliv.) em Trás-os-Montes. II Simpósio Nacional de
Olivicultura 7-8-9 Março 2000. Évora. "Revista de Ciências Agrárias", 24.1/2: (não indi-
cada). Universidade de Évora / Escola Superior Agrária de Bragança / Departamento de
Olivicultura — ENMP / Direcção Regional de Agricultura do Alentejo. Edição especial.
Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal, Lisboa/Portugal, 2001. Jan./Junho;
http://hdl.handle.net/10198/5571
Extractamos: "[…] É neste contexto que se enquadra o presente estudo, com o qual se
pretendeu contribuir para conhecer o ciclo biológico de S oleae em Trás-os-Montes e
identificar os principais factores de limitação natural da praga. / Os resultados apre-
sentados referem-se ao período de 1997 a 1999, provindo de diversos olivais conside-
rados representativos […]".
— e outros (L. TORRES e J. A. PEREIRA), Data on the natural control of the olive moth,
Prays oleae, by parasitoids in Trás-os-Montes region (Northeastern — Portugal).
XXI International Congress of Entomology. XVIII Brazilian Congress of Enyomo-
logy. Foz de Iguaçu, de 20 a 26 de Agosto de 2000. Abstracts book II. Editora: XXI
International Congress of Entomology, 2000; http://hdl.handle.net/10198/5524
"[…] A study was carried out over the period of 1996 to 1999 in unsprayed olive gro-
ves at Trás-os-Montes region (northeastern Portugal) in order to identify the parasitoid
complex of the olive moth, Prays oleae (Bern.) and to evaluate its role to control the
pest. The study […]".
2001
— e outros [3, L. TORRES, João LOPES e J. A. PEREIRA (= José Alberto Pereira)],
Avaliação das possibilidades oferecidas por antiquitinas na protecção contra a gera-
ção antófaga da traça da oliveira, Prays oleae (Bern.), em Trás-os-Montes. "Revista
de Ciências Agrárias", 24.1/2 (II Simpósio Nacional de Olivicultura, Évora, 2000):
735
(182)-187. Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal, 2001. Jan./Junho; disponível
em http://hdl.handle.net/10198/864
Extractamos do resumo: "Com o presente estudo pretendeu-se contribuir para avaliar
os prejuízos causados pelas gerações antófaga e carpófaga da traça da oliveira, Prays
oleae (Bem.), em Trás-os-Montes, como base para a definição de estratégias racionais
de protecção da cultura contra a praga. Os dados apresentados referem-se ao período
de 1996 a 1998, tendo sido obtidos em oliveiras da cultivar Cobrançosa, num olival
situado próximo de Mirandela, não regado e isento de tratamentos fitossanitários. A
percentagem de cachos florais atacados variou entre […]".
— e outros [3, L. TORRES, João LOPES e J. A. PEREIRA (José Alberto Pereira)], Ava-
liação de prejuízos causados pela traça da oliveira, Prays oleae (Bern), em Trás-os-
Montes. "Revista de Ciências Agrárias", 24.1/2 (II Simpósio Nacional de Olivicultura,
Évora, 2000): (89)-96. Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal, 2001. Jan./Junho;
disponível em http://hdl.handle.net/10198/850
Extractamos: "[…] A parte experimental do presente estudo decorreu entre 1996 e
1998 numa parcela de olival situada em Paradela, 10 Km a norte de Mirandela. Para
a concretização dos objectivos propostos, marcaram-se na parcela em estudo 25 oli-
veiras da variedade Cobrançosa, com porte médio a baixo […]".
— e outros [4, J. A. PEREIRA, C. LOUSÃO, (…), J. E. CABANAS e L. TORRES], Con-
tribuição para o conhecimento da bioecologia do algodão da oliveira, Euphyllura oli-
vina Costa, na região de Trás-os-Montes (Nordeste de Portugal). II Congreso Nacio-
nal de Entomología Aplicada VIII Jornadas Científicas de la S.E.E.A. Pamplona, del
12 al 16 de Noviembre de 2001. Livro de resumos. Universidad Pública de Navarra,
2001, p. 60-61; http://hdl.handle.net/10198/5546
Extractamos: "[…] Com o presente trabalho pretendeu-se contribuir para conhecer a
bioecologia de E. olivina na região de Trás-os-Montes (Nordeste de Portugal), como
base para a definição de eventuais medidas de protecção contra o filófago. Neste sen-
tido […]".
— e outros (3, J. A. PEREIRA, L. TORRES e João LOPES), Contribuição para o conhe-
cimento do processo produtivo da oliveira, Oleae europaea L., Cv. Cobrançosa em
Trás-os-Montes. XIV Encontro Ibérico de Ciências Hortícolas. Cáceres (Espanha), de
7 a 11 de Maio 2001. Livro de resumos, p. 456; http://hdl.handle.net/10198/5541
Extractamos: "Com o presente trabalho pretendeu-se contribuir para conhecer o pro-
cesso produtivo da oliveira da cultivar Cobrançosa em Trás-os-Montes, através do
estudo […]. Os dados apresentados referem-se ao período de 1993 a 2000, tendo sido
obtidos num olival situado na Terra Quente Transmontana, próximo de Mirandela.
Observou-se uma amostra […]".
— e outros (3, J. A. PEREIRA, L. M. TORRES e R. TORRES), Trials to control the olive
moth, Prays oleae (Bern.), with two Trichogramma species. "Egg Parasitoid News",
13: 20-21. ?, 2001.
2002
— e outros [4, C. LOZANO, T. MORRIS, M. CAMPOS, J. A. PEREIRA e (…)], Detec-
tion by ELISA of predators of Prays oleae (Lepidoptera: Plutellidae) in a portuguese
736
olive orchard. "Acta Horticulturae", 586: 831-834. Editora: SHS — International
Society for Horticultural Science, 2002; http://hdl.handle.net/10198/856
Extractamos: "[…] The investigation was carried out in an organic olive orchard from
the North Portugal in Paradela (Mirandela) (UTM 29 PG5602). Sampling was from
April to July 1998 and from March to June 1999, because during these months […]".
— e outros (3, J. A. PEREIRA, J. E. CABANAS e L. TORRES), Distribuição das pos-
turas da traça-da-oliveira, Prays oleae (Bern.) (Lep., Hyponomeutidae) na oliveira. X
Congresso Ibérico de Entomología. Programa de actividades e resúmenes de comuni-
caciones. Zamora, 16 al 20 de Setiembre de 2002. Editora: X Congresso Ibérico de
Entomologia. Zamora, 2003, p. 89; http://hdl.handle.net/10198/5532
Extractamos: "A traça-da-oliveira, Prays oleae (Bern.) (Lep., Hyponomeutidae) é uma
das principais espécies fitófagas associadas à oliveira, Olea europaea L., nos países
da Bacia do Mediterrâneo […]. A primeira geração larvar (antófaga) alimenta-se das
flores, a segunda (carpófaga) vive à custa dos frutos, e a terceira (filófaga) desenvolve-
-se nas folhas. Para obter informação sobre os hábitos de postura de cada uma das
gerações de P. oleae na oliveira, entre 1996 e 1998, procedeu-se à colheita, em olivais
situados na região nordeste de Portugal, de 5 amostras de 1 250 folhas na geração filó-
faga, 625 cachos florais na geração antófaga […]".
— e outros [5, J. A. PEREIRA, J. E. CABANAS, (…), F. RUANO, M. CAMPOS e L.
TORRES], Diversity and abundance of ants (Hymenoptera: Formicidae) associated
with the olive agroecosystem in the Northeast of Portugal. VII European Congress of
Entomology. October 7-13 2002 Thessaloniki Greece. Congress Abstracts, p. 197-
-198; http://hdl.handle.net/10198/5547
Extractamos: "The olive orchard is one agrarian ecosystem with a great representation
in Trás-os-Montes (Northeast of Portugal). The present work aims to contribute to the
Knowledge of the biodiversity and the abundance of formicidae associated with olive
orchards. This work was performed from April to November of 1999, 2000 and 2001.
Various representative olive orchards were sampled. A total of 84 samples were col-
lected […]".
— e L. TORRES, Establishment of the economic thresholds for the olive moth, Prays
oleae (Bern.) in Trás-os-Montes region (North-eastern Portugal). "Acta Horticul-
turae", 586 (2): 805-810. ?, 2002.
— e outros (6, A. C. ALMEIDA, J. A. PEREIRA, J. E. CABANAS, J. I. LOPES, L. M.
TORRES e M. A. RODRIGUES), A fileira oleícola em Trás-os-Montes: desenvolvi-
mento, qualidade e preservação do ambiente. (Comunicação apresentada ao III Con-
gresso de Trás-os-Montes e Alto Douro). "Congresso (III) de Trás-os-Montes e Alto
Douro. Comunicações". (2). S. l. (Bragança), s. d. (2002), s. p. (1 p., resumo), fotoc.
2003
— e outros (5, J. A. PEREIRA, J. E. CABANAS, L. TORRES, A. HERZ e S. A. HAS-
SAN)), Acção dos predadores em largadas inundativas de Trichogramma cacoecia
Marchal (Hymenoptera: Trichogrammatidae), contra a traça da oliveira, Prays oleae
Bernard (Lepidoptera: Yponomeutidae). III Congreso Nacional de Entomología Apli-
737
cada — IX Jornadas de la Sociedad Española de Entomología Aplicada. Ávila, 20 al
24 de octubre de 2003. Livro de resumos, p. 349; http://hdl.handle.net/10198/5625
Extractamos: "A predação tem sido apontada como factor importante na redução da
eficácia de largadas inundativas de Trichogramma spp. contra pragas dos ecossistemas
agrários. Nesta comunicação apresentam-se resultados de um estudo destinado a con-
tribuir para conhecer a importância desta relação trófica em largadas inundativas de
Trichogramma cacoeciae March. contra a geração antófaga da traça da oliveira, Prays
oleae Bern., em Trás-os-Montes (nordeste de Portugal). Para o efeito em 2002, efec-
tuaram-se três largadas do parasitóide, em 300 árvores, num olival situado em Romeu
(Macedo de Cavaleiros) […]".
— e outros [4, J. E. CABANAS, J. A. PEREIRA, (…), S. SANTOS e L. TORRES],
"Avaliação de diferentes substâncias activas contra a geração antófaga da traça da
oliveira, Prays oleaeß". Comunicação: painel. III Simpósio Nacional de Olivicultura.
Escola Superior Agrária de Castelo Branco, Castelo Branco, de 29 a 31 de Outubro de
2003. Livro de resumos, p. 51; http://hdl.handle.net/10198/5558
Extractamos: "Pela importância dos prejuízos que causa e pela constância dos seus
ataques, a traça da oliveira, Prays oleae Bern., deverá ser considerada praga-chave nos
programas de protecção integrada do olival em Trás-os-Montes. Um ensaio instalado
em 2002 num olival localizado em Paradela (Mirandela), teve por objectivo avaliar as
possibilidades de três substâncias […] na protecção contra esta praga […]".
— e outros (3, J. A. PEREIRA, J. E. CABANAS e L. TORRES), Bioecology of the olive
moth, Prays oleae (Bern.), in Trás-os-Montes region (Northeast of Portugal). 1st
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"Integrated Protection of olive Crops". Creta, de 29 a 31 de Maio de 2003. Livro de
resumos. Editora: 1st European meeting of the IOBC/WPRS study group "Integrated
Control in Olives", 2003, p. 50; http://hdl.handle.net/10198/5563
Extractamos: "The experimental work was carried out in an ecological olive grove
situated near Mirandela, during the period of 1993 to 2002, on trees of the Cobran-
cosa, Verdeal Transmontana and Madural oil producing varietis, about 30 years old,
non-irrigated and not sprayed […]".
— e outros [5, M. A. RODRIGUES, J. E. CABANAS, Carlos AGUIAR, João LOPES,
(…) e L. TORRES], Dinâmica da vegetação em olivais de sequeiro pela introdução
de herbicidas. III Simpósio Nacional de Olivicultura (Castelo Branco, 29-31 de Outu-
bro de 2003). Livro de resumos. Editora: Associação Portuguesa de Horticultura,
2003, p. 58; http://hdl.handle.net/10198/3191
Extractamos: "Neste trabalho, são apresentados resultados do desenvolvimento da
vegetação e da evolução da composição florística num olival de sequeiro da região de
Mirandela, na sequência da aplicação de um herbicida à base de glisofosato, em subs-
tituição da mobilização tradicional. O olival tem treze anos de idade, está instalado
num compasso de 6x7 m e tem sido fertilizado […]".
— e outros [4, M. A. RODRIGUES, J. E. CABANAS, João LOPES, (…) e L. TORRES],
Dinâmica da vegetação em olivais de sequeiro com a introdução de herbici-
das. "Actas Portuguesas de Horticultura", 13 (III Simpósio Nacional de Olivicultura,
738
Castelo Branco, 2003): 152. Editora: Associação Portuguesa de Horticultura, 2009;
http://hdl.handle.net/10198/3397
Extractamos: "Neste trabalho são apresentados resultados da dinâmica da vegetação
num olival tradicional de sequeiro, situado na região de Mirandela, imediatamente após
a introdução de herbicidas como estratégia de manutenção da superfície do solo […]".
— e outros [5, J. A. PEREIRA, S. SANTOS, J. E. CABANAS, F. RUANO, (…) e M.
CAMPOS], Distribuição estacional de formigas (Hymenoptera: Formicidae) da copa
da oliveira no Nordeste de Portugal. III Congreso Nacional de Entomología Aplicada,
IX Jornadas Científicas de la Sociedad Española de Entomología Aplicada. Ávila
[Espanha], 20 al 24 de Octubre de 2003. Resúmenes de las comunicaciones en panel,
p. 350; http://hdl.handle.net/10198/5624
Extractamos: "As formigas, Hymenoptera: Formicidae, são dos invertebrados mais
abundantes e distribuídos nos diferentes ecossistemas terrestres, onde desempenham
papeis importantes. Este trabalho teve por objectivo estudar a diversidade de formigas
associadas à copa da oliveira e a sua distribuição em diferentes épocas do ano. Assim,
em 2000 e 2001 seleccionou-se um olival em Protecção Integrada (Paradela —
Mirandela) e em 2002 foi amostrado um olival em Produção Biológica (Valbom dos
Figos — Mirandela), onde entre Abril e Novembro, foram batidos 50 ramos […]".
— e outros (4, J. A. PEREIRA, J. E. CABANAS, A. PINTO e L. TORRES), Economic
injury levels for the olive fly Bactrocera oleae (Gmel), in Trás-os-Montes region
(Northeast of Portugal). 1st European meeting of the IOBC/WPRS study group
"Integrated Control in Olives" "Integrated Protection of olive Crops". Creta, de 29 a
31 de Maio de 2003. Livro de resumos, p. 27; http://hdl.handle.net/10198/5613
Extractamos: "[…] The experiments were conducted in an olive grove situated near
Mirandela, on trees of the Cobrançosa, Verdeal Transmontana and Madural […]".
— e outros (4, J. A. PEREIRA, J. E. CABANAS, A. PINTO e L. M. TORRES), Sensibi-
lidade de diferentes cultivares de oliveira aos ataques da mosca da azeitona, Bactro-
cera oleae (Gmel.) e da traça da oliveira, Prays oleae (Bern.). "Revista de Ciências
Agrárias (em publicação, 2003).
2004
— e J. ALONSO, Análise da tomada de decisão da ocupação do solo em espaço rural:
estudo de caso com base num SIG. "Revista de Ciências Agrárias", 27.1 (Encontro
Anual da Sociedade Portuguesa da Ciência do Solo, 'Sistemas de Uso da Terra,
Ordenamento do Território e Ambiente', Ponte de Lima, 2002): (389)-403. Lisboa,
2004.
Em causa, uma freguesia do Planalto Mirandês.
— e outros [5, J. A. PEREIRA, (…), J. E. CABANAS, L. M. TORRES, A. HERZ e S. A.
HASSAN], Ants as predators of the egg parasitoid Trichogramma cacoeciae
(Hymenoptera: Trichogrammatidae) applied for biological control of the olive moth,
Prays oleae (Lepidoptera: Plutellidae) in Portugal. "Biocontrol Science and Techno-
logy", 14.7: 653-664. Taylor & Francis Ltd, 2004. November; http://hdl.handle.net/
10198/724
739
Extractamos: "The study was conducted in an olive grove, situated at Romeu-
Mirandela in Trás-os-Montes, Northeast of Portugal. The grove covers an area of 3 ha
with a planting density of 10 x 10 m. The trees were of medium size and older than 60
years. Since 1993, the production has followed organic guidelines: the soil was ploug-
hed twice a year and fertilized with organic material. Pruning was made every 3 years.
No irrigation or phytosanitary treatments were done. The most important cultivars
were Cobranc¸osa and Verdeal Transmontana".
— e outros (6, J. MOREIRA, J. E. CABANAS, S. PEREIRA, J. PINTO, A. CASTRO e
A. SANTOS), Contribuição para o conhecimento da mosca da cereja, Rhagoletis
cerasi L. no Norte de Portugal. XI Congresso Ibérico de Entomologia 13-17 Setembro
2004 Funchal Programa de Actividades Resumos das Comunicações. Centro de
Estudos da Macaronésia, Editor Dora Aguin Pombo. Universidade da Madeira,
Funchal, 2004, p. 167; edição electrónica, livro_resumos_XICIE.pdf
Extractamos: "Com o presente estudo procurou-se obter conhecimentos sobre conhe-
cer melhor o ciclo biológico do insecto na região Norte de Portugal, bem como o
desenvolvimento de armadilhas e atractivos para a estimativa do risco. Os dados apre-
sentados referem-se aos anos de 1997, 1998, 1999 e 2004. Nos primeiros anos, obti-
dos em sete pomares de cerejeiras, dois situados em Macedo de Cavaleiros e cinco em
Resende, e no útimo ano em dois pomares, um situado em Mirandela e o outro em
Bragança. / Os dados obtidos mostram […]".
— e outros (2, J. E. CABANAS e J. A. PEREIRA), Control of the olive fruit fly,
Bactrocera oleae (Gmel.), in organic agriculture. 5th International Symposium on
olive growing. 27 September 2 October 2004 Izmir / Turkiye. Livro de resumos, p.
62; http://hdl.handle.net/10198/5506
Extractamos: "The olive fruit fly, Bactrocera oleae (Gmel), is the major pest of olives
in the Mediterranean countries. Traditionally, in the Trás-os-Montes region (Northeast
of Portugal) their importance was reduced, however in recent years they have caused
serious losses in olive production. The aim of this work was to study the possibility of
using different traps in olive fruit fly mass trapping in organic agriculture. The expe-
riments were conducted in 2002 and 2003, in an olive grove, situated in Romeu-
Mirandela […]".
— e outros [3, J. A. PEREIRA, J. E. CABANAS, (…) e L. TORRES, Distribution of
Saissetia oleae (Oliv.) on the olive tree canopy in the north-east of Portugal. 5th
International Symposium on olive growing. 27 September 2 Octuber 2004 Izmir /
Turkye. Livro de resumos. Editora: 5th International Symposium on olive growing,
2004, p. 74; "http://hdl.handle.net/10198/5508
Extractamos: "[…] The experimental work was carried out, consecutively from April
1997 to December 1999 and from April to October of 2001 to 2003, in two groves
located near Mirandela […]".
— outros (3, J. A. PEREIRA, J. E. CABANAS e L. M. TORRES), Efeito do coberto
vegetal natural do solo do olival na traça da oliveira, Prays oleae Bern., e na artro-
podofauna associada à praga e à cultura. XI Congresso Ibérico de Entomologia 13-
-17 Setembro 2004 Funchal Programa de Actividades Resumos das Comunicações.
740
Centro de Estudos da Macaronésia, Editor Dora Aguin Pombo. Universidade da
Madeira, Funchal, 2004, p. 183; livro_resumos_XICIE.pdf
Ver J. A. PEREIRA.
— e outros (5, J. E. CABANAS, J. A. PEREIRA, L. M. TORRES, A. HERZ e S. A.
HASSEN), Effects of different attractive sources on the abundance of Hymenoptera
and possible enhancement of their activity on Prays oleae Bern. XI Congresso Ibérico
de Entomologia 13-17 Setembro 2004 Funchal Programa de Actividades Resumos
das Comunicações. Centro de Estudos da Macaronésia, Editor Dora Aguin Pombo.
Universidade da Madeira, Funchal, 2004, p. 166; livro_resumos_XICIE.pdf
Extractamos: "The experimental work was done in 2003 in an olive grove of about 80
years located near Mirandela […]".
— e outros (3, L. M. TORRES, J. A. PEREIRA e B. E. MAZOMENOS), Flight pheno-
logy of Palpita unionalis (Hubn.) (Lepidoptera, Pyralidae) in the north-east of Portu-
gal. XI Congresso Ibérico de Entomologia 13-17 Setembro 2004 Funchal Programa
de Actividades Resumos das Comunicações. Centro de Estudos da Macaronésia,
Editor Dora Aguin Pombo. Universidade da Madeira, Funchal, 2004, p. 179; livro_
resumos_XICIE.pdf
Ver L. M. TORRES.
— e outros (4, J. E. CABANAS, J. A. PEREIRA, S. PEREIRA e L. M. TORRES),
Influência na artropodofauna do solo de três substâncias activas usadas contra a
geração antófaga da traça da oliveira, Prays oleae (Bern.). XI Congresso Ibérico de
Entomologia 13-17 Setembro 2004 Funchal Programa de Actividades Resumos das
Comunicações. Centro de Estudos da Macaronésia, Editor Dora Aguin Pombo.
Universidade da Madeira, Funchal, 2004, p. 185; livro_resumos_XICIE.pdf
Ver J. E. CABANAS.
— e outros (7, M. A. RODRIGUES, J. E. CABANAS, J. LOPES, F. PAVÃO, M. ARRO-
BAS, J. A. PEREIRA e L. TORRES), Manutenção do solo sem mobilização em olivais
de sequeiro. (Comunicação: Painel). "I Congresso Ibérico da Ciência do Solo – 15 a 18
de Junho de 2004, Bragança, Portugal". FCT Fundação para a Ciência e a Tecnologia:
Ministério da Ciência e do Ensino Superior, s. d., p. 167. Ver M. A. RODRIGUES.
2005
— e outros (3, J. E. CABANAS, M. A. RODRIGUES e J. A. PEREIRA), Avaliação dos
estragos provocados por pragas da castanha em Trás-os-Montes. IV Congreso Nacional
de Entomología Aplicada X Jornadas Científicas de La Sociedad Española de Entomo-
logía Aplicada (SEEA) I Jornadas Portuguesas de Entomologia Aplicada. Bragança, 17-
-21 de Outubro de 2005. Livro de resumos. Edição: Instituto Politécnico de Bragança,
Escola Superior Agrária, s. d. (2005), p. 188; http://hdl.handle.net/10198/5518
Extractamos: "[…] Este trabalho teve por objectivos estudar aspectos relativos à bio-
logia de L. splendana em Trás-os-Montes e proceder à avaliação da importância dos
estragos provocados pelas diferentes espécies em soutos da região, como primeiro
passo para o delineamento de estratégias adequadas na protecção do castanheiro. O
acompanhamento da curva de voo de L. splendana ocorreu em três soutos, um situado
741
no concelho de Macedo de Cavaleiros e dois no concelho de Bragança, onde se insta-
laram três armadilhas tipo delta […]".
— e outros (3), Crisopídeos no olival de Trás-os-Montes: abundância de espécies, distri-
buição estacional e parasitismo das posturas. Congreso Nacional de Entomología
Aplicada / X Jornadas Científicas de La Sociedad Española de Entomología Aplicada
/ I Jornadas Portuguesas de Entomologia Aplicada. Bragança, 17-21 de Outubro de
2005. Livro de resumos. Edição: Instituto Politécnico de Bragança, Escola Superior
Agrária, s. d. (2005), p. 339; disponível em http://hdl.handle.net/10198/5588
Ver J. A. PEREIRA.
Extractamos: "Os crisopídeos (Neuroptera: Chrysopidae) são considerados predadores
importantes de algumas pragas da oliveira como a traça, Prays oleae Bernard e o algo-
dão, Euphyllura olivina (Costa). Nesse sentido, de Abril a Agosto de 2005 estudou-se
a abundância de espécies, o período de ocorrência, a distribuição das posturas em dife-
rentes posições na oliveira e o seu parasitismo. O trabalho decorreu em três olivais
representativos da região, um jovem localizado em Carvalhais (Mirandela), um adulto
localizado em Paradela (Mirandela) e um olival adulto localizado em Romeu (Macedo
de Cavaleiros). Nos dois primeiros […]".
— e outros (4, M. F. D. SOARES, C. VEIGA, J. A. PEREIRA e L. TORRES), Curva de
vôo da euzofera, Euzophera pinguis HAWORTH, em Trás-os-Montes e Beira Interior.
IV Congreso Nacional de Entomología Aplicada, X Jornadas Científicas de La Socie-
dad Española de Entomología Aplicada, I Jornadas Portuguesas de Entomologia Apli-
cada. Bragança, 17-21 de Outubro de 2005. Livro de resumos. Edição: Instituto Poli-
técnico de Bragança, Escola Superior Agrária, s. d. (2005), p. 329.
Extractamos: "[…] estudou-se a curva de voo do insecto, obtida por meio de armadi-
lhas do tipo funil, em diferentes olivais de Trás-os-Montes e Beira Interior. O estudo
decorreu nos seguintes anos e locais: 2002 a 2004, Santulhão (Bragança); 2003 e
2004, Mata de Lobos (Figueira de Castelo Rodrigo); 2004, Almendra (Vila Nova de
Foz Côa), Carvalhais e Jerusalém do Romeu (Macedo de Cavaleiros). A análise dos
dados mostra […]".
— e outros [3, J. A. PEREIRA, (…), J. E. CABANAS e L. TORRES], Dinâmica estacio-
nal e comportamental dos parasitóides da cochonilha negra da oliveira em Trás-os-
Montes. VII Encontro Nacional de Protecção Integrada. Coimbra. Editora: Escola
Superior Agrária de Coimbra, 2005; http://hdl.handle.net/10198/5354
Transcrevemos o breve resumo: "A cochonilha negra Saissetia oleae (Olivier) é praga
importante da oliveira em Trás-os-Montes. A sua densidade populacional sofre gran-
des flutuações ao longo do tempo. Com o objectivo de avaliar o papel do parasitismo
nestas flutuações de Abril de 1997 a Dezembro de 1999, realizou-se um escudo em
dois olivais da região de Mirandela.
— e outros (2, J. A. PEREIRA, (…) e L. TORRES], Distribution and spatial pattern of
Saissetia oleae (Olivier) on the olive tree in the Northeast of Portugal. 2st European mee-
ting of the IOBC/WPRS study group "Integrated Control in Olives", "Integrated Protec-
tion of olive Crops". Florença (Itália), de 25 a 28 de Outubro de 2005. Comunicação:
poster. Livro de resumos, 2005, p. 50; disponível em http://hdl.handle.net/10198/5549
742
Extractamos: "[…] The experimental work was carried out from April 1997 to
December 1999, on two olive groves located near Mirandela unsprayed for several
years and non- irrigated […]".
— e outros (4), Efeito da criação de manchas de vegetação produtora de flores, na fauna
auxiliar do olival. IV Congreso Nacional de Entomología Aplicada X Jornadas
Científicas de La Sociedad Española de Entomología Aplicada I Jornadas Portuguesas
de Entomologia Aplicada. Bragança, 17-21 de Outubro de 2005. Edição: Instituto
Politécnico de Bragança, Escola Superior Agrária, s. d. (2005), p. 172.
Ver S. JORGE.
— e outros (4), Efeito na fauna auxiliar do olival de duas substâncias activas usadas na
protecção contra a traça da oliveira, Prays oleae BERNARD. Congreso Nacional de
Entomología Aplicada X Jornadas Científicas de La Sociedad Española de Entomo-
logía Aplicada I Jornadas Portuguesas de Entomologia Aplicada. Bragança, 17-21 de
Outubro de 2005. Edição: Instituto Politécnico de Bragança, Escola Superior Agrária,
s. d. (2005), p. 342.
Ver J. E. CABANAS.
— e outros (2, L. M. TORRES e J. A. PEREIRA), Protecção contra pragas em olivicul-
tura sustentável, em Portugal. IV Congreso Nacional de Entomología Aplicada / X
Jornadas Científicas de La Sociedad Española de Entomología Aplicada / I Jornadas
Portuguesas de Entomologia Aplicada. Bragança, 17-21 de Outubro de 2005. Edição:
Instituto Politécnico de Bragança, Escola Superior Agrária, s. d. (2005), p. 40-43.
Historial da "protecção" em causa, com referência da respectiva bibliografia.
2007
— e outros [5, Anabela SOUSA, Isabel C. F. R. FERREIRA, Lillian BARROS, Maria
João FERREIRA, (…) e J. A. PEREIRA], Actividade antioxidante de azeitonas desca-
roçadas tipo "Alcaparras". I.as Jornadas de Análises Clínicas e Saúde Pública BRA-
GANÇA. Comunicações poster. Local: Auditório da Escola Superior Agrária do Insti-
tuto Politécnico de Bragança. Organização: Alunos do 4º ano do Curso de Análises
Clínicas e Saúde Pública. Escola Superior de Saúde de Bragança, 2007, p. 4;
http://hdl.handle.net/10198/3548
Extractamos do resumo: "A azeitona de mesa é um alimento tradicionalmente Incluído
na dieta Mediterrânica, sendo considerada uma fonte importante de antioxidantes
naturais nomeadamente compostos fenólicos e vitamina E. A presença destes compos-
tos nos alimentos tem sido relacionada com uma menor taxa de incidência de doenças
coronárias nos países da Bacia do Mediterrâneo. Em Trás-os-Montes […]".
— e outros [6, A. SOUSA, S. CASAL, C. FREDERICO, V. COSME, (…), B. OLIVEIRA
e J. A. PEREIRA], Caracterização química de azeites elementares da região de Trás-
-os-Montes. Actas do 8º Encontro de Química dos Alimentos. Editora: Escola Superior
Agrária de Beja, 2007, p. 204; http://hdl.handle.net/10198/5345
Extractamos: "[…] Com o presente trabalho pretendeu-se contribuir para a caracteri-
zação química de azeites elementares produzidos na região de Trás-os-Montes. Assim,
foram analisadas 80 amostras de azeite das cultivares Cobrançosa (20), Verdeal
743
Transmontana (11), Madural (11), Santulhana (11), Negrinha de Freixo (11), Cordovil
(10), Borrenta (2), Bical (1), Cordovesa (1), Lentisca (1) e Madural Negra (1), num
total de 11 cultivares, tendo sido caracterizados no que respeita à acidez, índice de
peróxidos, absorvência no ultravioleta, teor em clorofilas e carotenóides e composição
em ácidos gordos. / Os resultados obtidos mostraram […]".
— e outros [7, Anabela SOUSA, Isabel C. F. R. FERREIRA, Letícia M. ESTEVINHO,
P. B. ANDRADE, P. VALENTÃO, (…), R. M. SEABRA e J. A. PEREIRA), Compo-
sição fenólica e actividade antioxidante de [no texto descritivo da bdIPB, "antimicro-
biana em"] azeitonas descaroçadas Alcaparra produzidas em Trás-os-Montes. "Actas
do 8º Encontro de Química dos Alimentos". Beja, 2007, p. 325-328; http://hdl.handle.
net/10198/3874
Extractamos do resumo: "Em Trás-os-Montes, no início do Outono, são produzidas
azeitonas descaroçadas em pedaços, conhecidas como alcaparras, muito apreciadas e
consumidas na região principalmente nos períodos de Outono-Inverno. Com a reali-
zação do presente trabalho, pretendeu-se por um lado proceder à caracterização da
fracção fenólica deste tipo de azeitona de mesa por HPLC/DAD, e por outro […]".
— e outros (6), Efeito do processamento na composição em ácidos orgânicos em casta-
nhas das cultivares Judia e Longal. "II Congresso Ibérico do Castanheiro". Vila Real,
20-22 Junho 2007. Livro de Resumos". Editores: Carlos Abreu, José Gomes-Laranjo
e Francisco Peixoto. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Vila Real, Junho
20-22, 2007, p. 153-157, 2 fig.
Ver J. A. PEREIRA.
— e outros (2, L. TORRES e J. A. PEREIRA), "A euzofera, Euzophera pinguis (Howorth)".
L. TORRES, "Manual de protecção integrada do olival". João Azevedo Editor, 2007.
— e outros (2, Susana PEREIRA e José Alberto PEREIRA), Pragas associadas à casta-
nha em Trás-os-Montes: biologia e estragos. II Congresso Ibérico do Castanheiro.
Vila Real, 20-22 Junho 2007. Livro de Resumos. Editores: Carlos Abreu, José
Gomes-Laranjo e Francisco Peixoto. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Vila Real, Junho 20-22, 2007, p. 254-258, 1 fig.; Biblioteca Digital IPB, http://hdl.
handle.net/10198/5358.
Extractamos: "A parte experimental do presente estudo decorreu em diferentes locali-
dades do distrito de Bragança. Para o acompanhamento da curva de voo do bichado
da castanha, foram seleccionados três soutos, considerados representativos dos soutos
da região, dois no concelho de Bragança (Rossas e Samil) e um no concelho de
Macedo de Cavaleiros (Arcas). Em todas as parcelas seleccionadas as árvores são
adultas e o solo é mobilizado pelo menos uma vez por ano em Samil e Arcas enquanto
em Rossas o solo tem coberto vegetal permanente. Em cada uma das parcelas foram
instaladas três armadilhas tipo Delta […]".
— e outros (3, L. TORRES, J. E. CABANAS e J. A. PEREIRA), "A traça-da-oliveira,
Prays oleae (Bernard)". L. TORRES, "Manual de protecção integrada do olival". João
Azevedo Editor, 2007.
— e outros (2, L. TORRES e J. A. PEREIRA), "A traça-verde, Palpita vitrealis (Rossi)". L.
TORRES, "Manual de Protecção Integrada do olival". João Azevedo Editor, 2007.
744
2009
— e outros [4, R. MALHEIRO, A. SOUSA, S. CASAL, (…) e J. A. PEREIRA], Activi-
dade antioxidante de azeitonas verdes descaroçadas produzidas em Trás-os-Montes:
estudo do efeito da cultivar. V Simpósio Nacional de Olivicultura 24 26 de Setembro
Auditório da Escola Superior Agrária de Santarém Resumos. Editora: Escola Superior
Agrária de Santarém, 2009, p. 52; http://hdl.handle.net/10198/5126
Extractamos: "[…] com 0 presente trabalho pretendeu-se estudar o efeito da cultivar
na actividade antioxidante das 'alcaparras'. Neste sentido, foram processados lotes de
azeitonas verdes descaroçadas monovarietais, à escala laboratorial das cultivares
Cobrançosa, Madural, Negrinha de Freixo, Santulhana e Verdeal Transmontana. De
cada cultivar foram obtidos extractos aquosos (em triplicado) onde foi avaliada a acti-
vidade antioxidante através dos métodos do poder redutor e efeito bloqueador dos
radicais livres de DPPH (2,2-difenil-1-picrilhidrazilo). Os resultados […]".
— e outros (2, Susana PEREIRA e J. A. PEREIRA), Biology and losses of the chestnut
moth, Laspeyresia (= Cydia) splendana (Hübner), in northeast of Portugal. Food,
Timber, Biomass & Energy in Europe" Cuneo, Italy 13-16 October Castanea 2009 1st
European Congress on Chestnut 5º Convegno Nazionale Castagno. Abstracts. Poster
session P67, p. 207; http://hdl.handle.net/10198/4855
Extractamos: "The aims of the present work were to obtain data about the chestnut
moth in the Trás-os-Montes region and to estimate the damages caused by the insect
on chestnut fruits. The work was carried out from 2005 to 2008 […]".
— e outros [4, S. A. P. SANTOS, Susana PEREIRA, A. RAIMUNDO, (…) e J. A.
PEREIRA], Comunidades de coccinelídeos em três culturas arbóreas (oliveira, amen-
doeira e castanheiro) no norte interior de Portugal. Comunicação: painel II, nº 68. VI
Congreso Nacional de Entomologia Aplicada, XII Jornadas Científicas de la S.E.E.A.
Palma de Maiorca, 2009, p. 191; http://hdl.handle.net/10198/4852
Extractamos: "[…] Para a concretização do estudo seleccionaram-se dois olivais,
cinco soutos e um amendoal localizados no nordeste transmontano, onde em três anos
consecutivos (2006-2008) entre Abril e Outubro, foram recolhidas 25 amostras a par-
tir de 25 árvores seleccionadas aleatoriamente no pomar através da técnica das panca-
das. Os coccinelídeos presentes na amostra foram contados e identificados até à espé-
cie […]".
— e J. A. PEREIRA, Control of the olive moth, Prays oleae (Bern.), in organic olive gro-
ves. 4th European Meeting of the IOBC/WPRS Working Group Integrated Protection
of Olive Crops. Córdoba, Spain, 1 to 4 June 2009. Oral Communications-Abstracts, p.
53; http://hdl.handle.net/10198/5121
Extractamos: "Olive tree is an important crop in Trás-os-Montes region (northeast of
Portugal), where about 75 000 ha of surface are cultivated. In this region, 85% of the
crop is conducted in traditional system. with low intensification and productivity, but
with high quality of the olive oil produced. The organic production is one way to
increase sustainability of this important agroecosystem […]".
— e J. A. PEREIRA, 15 anos de estudo da mosca-da-azeitona, Bactrocera oleae Gmel.,
no nordeste de Portugal. V Simpósio Nacional de Olivicultura 24 26 de Setembro
745
Auditório da Escola Superior Agrária de Santarém Resumos. Editora: Escola Superior
Agrária de Santarém, 2009, p. 18; http://hdl.handle.net/10198/5128
2010
— e outros [4, Ivo OLIVEIRA, Paula BAPTISTA, Teresa LINO-NETO, (…) e J. A.
PEREIRA], Biological potential of fungi associated to Prays oleae in Trás-os-Montes
(Northeastern region of Portugal). in International Mycological Congress. Edinburgh,
2010. Resumo. http://hdl.handle.net/10198/4490
2011
— e outros [4, Ricardo MALHEIRO, Anabela SOUSA, Susana CASAL, (…) e José
Alberto PEREIRA), Cultivar effect on the phenolic composition and antioxidant
potential of stoned table olives. "Food and Chemical Toxicology", 49.2: 450-457.
"journal homepage", editora: Elsevier, 2011; http://hdl.handle.net/10198/3952
Extractamos: "Stoned green table olives ''alcaparras'' prepared from five different cul-
tivars (Cv. Cobrançosa, Madural, Negrinha de Freixo, Santulhana and Verdeal Trans-
montana) were investigated concerning their phenolic composition and antioxidant
potential. From each cultivar, five independent lots were prepared. The phenolic pro-
file was determined […]".
ECOS DA IMPRENSA
"A Voz do Nordeste", 2005. 07. 05, p. 17, 1 grav. (Abílio Bento, ladeado por ?, à dir., e Dionísio Gonçalves, à
esq.) — Reportagem da tomada de posse do cargo de Presidente do Conselho Directivo da Escola Superior
Agrária (ESA) do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), "no passado dia 30".
746
BENTO, António da Conceição
Felgar, 1921. 06. 30
"Velho poeta popular Felgarense, de cerca de 80 anos […], mais conhecido por tio Morgado", segundo nota
introdutória à poesia, abaixo referida, que "Terra Quente" intitula "Felgar / Os louceiros". Graças à amável cola-
boração de Carlos d' Abreu e Carlos Seixas, nesta BdB referidos, podemos acrescentar: "Fez a escola primária
no Felgar que terminou em 1932. Pela década de 50 fez muita poesia, nomeadamente foi o autor de algumas
danças satíricas do entrudo felgarense. Também por esta altura criou uns versos sobre o crime da Cabreira
(1950/1951), que serão os melhores de todos. A poesia refere essencialmente assuntos locais (A Cornalheira de
Santo Ildefonso; O fabrico do linho; Só no Mundo — Uma vida; Um fado que nunca cantei — Recordações,
etc., etc.). Foi sempre lavrador e moleiro, percorrendo muitas terras de além-Rio Sabor e era pessoa muito
conhecida. Foi benemérito e bairrista profundo, contribuindo com generosas ofertas para as obras no Santuário
de Nossa Senhora do Amparo. Actualmente, vive na Fundação Francisco Meireles".
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2002
— O barro, a louça e os oleiros do Felgar nos anos de 1930-40. (Poesia). "Terra Quente",
2002. 04. 15, p. 7, 2 grav.
2009
— As poesias do Tio Morgado do Felgar. Câmara Municipal de Torre de Moncorvo.
Tipalto, Lda., Abril de 2009.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2003
— A cor do cálice. Lisboa, Hugin, 2003, 192+(1) p.
Ref.: "JNordeste", 2003. 06. 10, p. 18, 1 grav. (o autor, no uso da palavra) — Repor-
tagem da apresentação do livro, em Macedo de Cavaleiros. (Rui MIRANDA, "Um
livro com cor de cálice"").
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2000
— A descentralização do ensino universitário no pensamento de Bernardino Machado.
"Perspectivas XXI / Sociedade. Espaço e Tecnologias", 3.6: 24-28. Maia, 2000.
"O presente texto constitui um dos pontos abordados pelo autor na sua dissertação de
Mestrado, defendida na Universidade do Minho, em 1999" (nota *).
747
ECOS DA IMPRENSA
"MB", 1990. 10. 19, p. 22 e 14, "Transmontanos ajudam a fundar Instituto Superior da Maia" — Notícia de que
faz parte do grupo de fundadores e da Direcção deste Instituto.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1979
— Formação de professores. Porto, Instituto Superior de Educação Física, 1979. (ESEL,
371.13 BEN).
1982
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traços fundamentais da 'Teoria dos Curricula'. Greifswald, J. O. Bento, 1982, Col.
Teses para a Dissertação. (UPPSE, Te/52).
— Sportcurriculumentwicklung in den 70er Jahren in der BRD, Ausgehend von den
Grundzügen der 'Curriculumtheorie'. Dissertation zur Erlangung des akademischen
Grades Doktor eines Wissenschaftszweiges (Dr. paed.) des Wissenschaftlichen Rates
der Ernst-Moritz-Arndt-Universität Greifswald. Greifswald, J. O. Bento, 1982, (UPPSE,
Te/52c).
— Dialéctica da educação física. Porto, Associação de Estudantes do I. S. E. F., s. d.
(1982, d. l.). (BNL, BA 7792 V).
— Zentrale Positionen der Lehrplantheorie und Übersicht über die Sportlehrpläne der
Deutschen Demokratischen Republik. Ergänzende Studie zur Dissertation "Sportcurri-
culum-entwicklung in den 70er Jahren in der BRD, ausgehend von den Grundzügen
der "Curriculumtheorie". Greifswald, J. O. Bento, 1982. (UPPSE, Te/52d).
1986
— Elementos fundamentais de psico-pedagogia. Porto (Sociedade de Papelaria), 1986.
(BNL, SC 60274 V; UCBG, 6-42-8-84).
— A situação da moderna pedagogia ocidental-entre tecnocracia e humanimo abstracto:
ainda a propósito da chamada 'pedagogia por objectivos-PPO'. Sep. ("Vértice", 46.
Coimbra, 1986. (BNL, SC 58908 V; ESEL, 371.3:372 BEN; UCBG, 5-6-13-38).
1987
— Desporto, 'matéria' de ensino. Lisboa, Caminho, 1987 (imp.), Col. Desporto e Tempos
Livres, 11. (BNL, SC 61076 V; UCBG, 6-44-30-46).
748
— Planeamento e avaliação em educação física. Lisboa, Livros Horizonte, 1987 (cop.),
Col. Horizonte de Cultura Física, 14. (ESES, 796.4 BEN-PLA; ESEV, 37.02:796
BEN PLA).
1989
— Desporto, ética, sociedade: actas do Forum do Desporto… Ed. Jorge Bento, António
Marques. Porto, Faculdade de Ciências, do Desporto e da Educação Física, 1989.
(UMDCJ, 796.01 ACT Des ESE).
— Para uma formação desportivo-corporal na escola: projecto de organização da edu-
cação física e do desporto escolar. Lisboa, Livros Horizonte, 1989 (imp.), Col. Básica
do Desporto, 3. (BNL, SC 32625 P; BPVNG, 49938; UCBG, 6-36-2-41).
1990
— Ed. de Desporto ética sociedade: actas do forum… Porto Universidade, Faculdade de
Ciências do Desporto e de Eucação Física, cop. 1990 (cop.). (BNL, BA 11382 V;
UCBG, 5-53-5-11).
— e António MARQUES, ?. Desporto, saúde, bem-estar: actas das Jornadas Científicas,
Desporto, Saúde, Bem-Estar. Porto, Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação
Física, 1990 (cop.). (BNL, BA 11619 V; BPMP, N 4-5-159; UCBG, 6-12-70-2).
1991
— As ciências do desporto e a prática desportiva. Vol. I. Desporto na escola. Desporto
de reeducação e reabilitação. Editores Jorge Bento, António Marques. Porto, Univer-
sidade do Porto, 1991, 636 p., il. (UTADSD, U62 42391).
— CONGRESSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTU-
GUESA 'AS CIÊNCIAS DO DESPORTO E A PRÁTICA DESPORTIVA NO
ESPAÇO DA LÍNGUA PORTUGUESA', 2 vol., Porto, 1991. As ciências do desporto
e a prática desportiva: actas. II Congresso de Educação Física dos Países de Língua
Portuguesa As Ciências do Desporto e a Prática Desportiva no Espaço da Língua
Portuguesa, org. Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física da Univer-
sidade do Porto, ed. Jorge Bento, António Marques — Porto, F. C. D. E. F. U. P., cop.
1991. — 1º vol., Desporto na escola, desporto de reeducação e reabilitação, 636 p.;
2º vol., Desporto de rendimento, desporto de recreação e tempos livres, 564 p. (BNL,
BA 11842 V e 11843 V; BPMP, N 4-5-131(1) e N 4-5-131(2); UCBG, 6-34-6).
— O desporto na escola e o desporto no clube. Oeiras, Câmara Municipal. Serviços
Municipais de Desporto, 1991. (ESEV, 796 BEN DES).
1992
— Contributo para o entendimento da função e da necessidade de formação do dirigente
desportivo (título da capa: "A formação do dirigente desportivo"). Oeiras, Câmara
Municipal. Serviços Municipais de Desporto, 1990-1992. (ESEV, 796 BEN CON).
— O desporto, as crianças, os jovens e o rendimento. Oeiras, Câmara Municipal. Servi-
ços Municipais de Desporto, 1992. (ESEV, 796 BEN DES).
— Discursos do corpo no desporto. Évora, Associação da Educação Pluridimensional e
da Escola Cultural, 1992, Col. Cadernos Escola Cultural, 29. [BNL, PP 20665 V; BPMP,
L 3-3-112(29); UCBG, A-63-11-1-(29)].
749
1993
— CONGRESSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA,
3, Recife, 1992. A ciência do desporto a cultura e o homem. 3º Congresso de Educação
Física dos Países de Língua Portuguesa, ed. Jorge Bento, António Marques. Porto,
Universidade, Câmara Municipal, 1993 (d. l.). (BPMP, N 4-5-164; DARMAD, Desp.
S1; UCBG, 5-16-5).
1995
— O outro lado do desporto: vivências e reflexões pedagógicas. Prefácio de Nuno Grande.
Porto, Campo das Letras, 1995. Col. Campo do Desporto, 2. [BNL, BA 13820 V;
BPMP, R2-3-348(2); UCBG, 6-14-55-109].
1997
— Um olhar do Norte: crónicas desportivas. Porto, Campo das Letras, 1997, Col. Campo
do Desporto, 6. [BPMP, R2-3-348(6); UCBG, 6-33-41-11].
2001
— e outros, Da educação física ao alto rendimento: ciclo de conferências-debate promo-
vido pelo núcleo de estágio em educação física e desporto da Universidade da
Madeira. (Funchal), O Desporto Madeira, 2001 (d. l.). Col. Gestão do Desporto.
(BNL, BA 20752 V).
2002
— Entrevista ao jornal "A Voz do Nordeste", conduzida por César Urbino, que a rotula
"Jorge Bento, Presidente do Conselho Superior do Desporto. O amiguismo tomou conta
do nosso futebol". "A Voz do Nordeste", 2002. 06. 18, p. 12-13, com dois retratos.
Entrevista com bastante valor autobiográfico como se depreende das perguntas iniciais
"Onde nasceu?, "Onde fez os seus estudos?", "Que funções tem desempenhado na sua
actividade profissional e social?" e "Porque é que não regressou ao distrito de Bragança?".
2005
— Desporto: discurso e substância. Porto, Campo das Letras, 2004, 229 p., capa il. color.
Extractamos: "Eis um livro (ia a dizer um tratado) de um autor que é, antes de mais, um
educador. Jorge isento é também um desportista erudito, visionário q.b. Que pensa e
escreve muito bem. Tem graça ir sentindo ao longo do livro os diferentes ofícios do
autor: renovador, pedagogo, treinador, universitário, cronista. Jorge Bento encarna estes
diferentes papéis com a naturalidade de um professor com uma memória sólida do pas-
sado, uma consciência aguda do presente e um optimismo temperado em relação ao
futuro. Tendo as Gentes e a Cidade como pano de fundo, Jorge Bento usa o Desporto e
o Ensino para levar a água ao seu moinho. Que é como quem diz, usa-os para discutir o
modo de fazer Homens Responsáveis a partir de crianças, jovens e adultos mais ou
menos irresponsáveis […]". http://www.libreriadeportiva.com/L15020-desporto-
discurso-e-substancia.html
Ref.: "A Voz do Nordeste", 2005. 02. 08, p. 6 (C. R., "Desporto: Discurso e substân-
cia: um livro de Jorge Olímpio Bento") — "O nosso conterrâneo Jorge Olímpio Bento,
Professor Catedrático e Director da Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação
Física da Universidade do Porto, acaba de publicar um livro com o título […]".
750
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
"Notícias de Trás-os-Montes e Alto Douro", 6.53: 5, com retrato. Lisboa, 2002. Julho. //
"A Voz do Nordeste", 2002. 06. 18, p. 12-13, com dois retratos.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1982
— A implantação de um termógrafo computorizado no Hospital de Santa Maria. Lisboa,
ENSP, 1982, IV+64 f. Col. Curso de Administração Hospitalar.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Barroso da FONTE, Dicionário, 2: 57.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2004
—, Fernando FREIXO e Luís Alexandre RODRIGUES (coord.), Presidentes da Câmara
de Bragança da República aos nossos dias. Bragança, 2004, 297 + (1, "Corrigenda"
anexa) p., prof. il. color., encad. do editor, com capa de resguardo, oblongo, 3 gravu-
ras. Tiragem: 1000 ex.
2010
— Percursos do Arquivo Distrital de Bragança no 94º aniversário. Conferência profe-
rida no "II Ciclo de Palestras promovidas pelo Arquivo Distrital de Bragança A
República no Distrito de Bragança", 2010. Novembro. (A aguardar publicação).
751
BERGGREN, O.
Mais um autor que não encontrámos (e como com este, com muitos outros há-de acontecer o mesmo, que o
caminho está no princípio), como se vê do e-mail de um velho Amigo, na Alemanha, Denis Ismael Martins, de
quem extractamos: "[…] Quanto ao teu pedido de informação, fiz umas pesquisas na internet mas não consegui
nada. Nem na Suécia nem na Alemanha encontrei este título. Corrigi o Feknisk em Teknisk mas mesmo assim
não encontrei. E qualquer informação sobre O. Berggren que estivesse algo relacionada com Teknisk e/ou
Bergvetenskap e/ou 1930 também não. É possível que a informação detalhada sobre periódicos desta época
ainda não esteja digitalizada, de maneira que só entrando em contacto directo com as bibliotecas na Suécia se
chegaria possivelmente a algum resultado. Eu leio umas coisas de sueco, mas […]".
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1930
— Moncorvo, Portugals storsta jarmmalmsfyndighel. "Feknisk Tidskrift Abt.
Bergvetenskaps", 60: 9-11. Stockholm, 1930.
Comunicação acerca do jazigo de ferro de Moncorvo.
BERNARDO, A.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2000
— e outros (4, J. VIEIRA, D. SANCHES, S. GONÇALVES e N. MOREIRA), Sustenta-
bilidade dos lameiros e do sistema de agricultura de montanha do Norte de Portugal.
I — Sistema de Agricultura. "Actas da 3ª Reunião Ibérica de Pastagens e Forragens".
Bragança — A Coruña — Lugo, 7-13 de Maio de 2000, p. 731-736.
2004
— e outros (4, J. VIEIRA, A. FERNANDES, V. MARTINS e N. MOREIRA), Os lamei-
ros e a sustentabilidade dos sistemas de produção agro-pecuários de montanha em
Trás-os-Montes. "II Congresso de Estudos Rurais: Periferias e Espaços Rurais", Uni-
versidade dos Açores. Angra do Heroísmo, 29 de Setembro a 3 de Outubro, 2004.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2008
— Memórias de uma vida para esquecer. Prefácio Mário de Carvalho. Editora: Apenas
Livros, 2008, 44 p., capa il.
Ref.: Extractamos do blogue "Froles mirandesas", edição de 2008. 11. 27: "L sábado
que ben, l 29 de Novembre, ende pulas 16 horas, bai a ser l salimiento de l lhibro
"Memórias de uma vida para esquecer" (uma pieça de triato) de la mie outorie, eidi-
tado pula Apenas Livros. L lhibro será apresentado pula eiditora Fernanda Frazão i
por mi. Apuis bai a ser lido un cachico de l lhibro. Todo se bai a passar na rue São
Filipe Nery, nº 25 B, an Lisboua. Para dar cun essa rue, ye assi: […]". http://frolesmi-
752
randesas.blogspot.com/2008/11/salimiento-de-lhibro.html / Notícia de novo lança-
mento, no mesmo blogue, 2009. 05. 18: "Ne l próssimo 23 de Maio (sábado), bou a
star an Palmela, pa l "relançamiento» de "Memórias de Uma Vida para Esquecer». L
lhibro será apresentado por Fernanda Frazão, eiditora de la Apenas Livros, i por mi".
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1982
— Aspectos da veterinária popular e crendices afins no distrito de Bragança. "Brigan-
tia", 2.1: 77-87. Bragança, 1982, 3 grav.
1984
— As antigas feiras do Planalto Mirandês. "Planalto Mirandês", 9. ?, 1984. Janeiro, com
um mapa da distribuição das feiras no norte do País; "Terra Quente", 1995. 01. 01, p.
4 (sob o título "Feiras medievais nordestinas").
— Apontamentos sobre as regas tradicionais no Nordeste Trasmontano. "Brigantia", 4.1/
/2: 159-182. Bragança, 1984, il.
1989
— Povoados castrejos portugueses e espanhóis da bacia do Douro Internacional. "Bri-
gantia" 9.1: 17-38. Bragança, 1989. Jan./Março.
"No essencial, este trabalho foi apresentado no 1º Congresso Internacional sobre o Rio
Douro, realizado em V. N. de Gaia: 1986", diz-se em nota.
1995
— A presença do Ramo e de ritos agrários em festas populares transmontanas. "Actas
do Congresso A festa popular em Trás-os-Montes". Comissão Organizadora, Bra-
gança, Edições do Nordeste, 1995, p. 305-309, 5 grav. color. (em folha extratexto).
1997
— Século XVI, o tempo de Miranda do Douro. (Comunicação plenária). "Páginas da
História da Diocese de Bragança-Miranda. Congresso Histórico (Bragança, 7 a 10 de
Outubro de 1996) 450 Anos da Fundação". Comissão de Arte Sacra de Bragança/
/Miranda. Bragança, 1997, p. 557-567, il.
753
2000
— Miranda do Douro nas cortes portuguesas do séc. XV. "Brigantia", 20.1/2: 63-81, il.
Bragança, 2000. Jan./Junho.
Acatando a directriz de ALVES, que cita em exerga — "Merece a pena explorar estes
Capítulos das Cortes, pelas notícias que encerram referentes à vida económica e social
das terras a que dizem respeito"—, "debruça-se, então, sobre as pretensões do povo
mirandês, levadas a Cortes do séc. XV, pelos seus procuradores": num belo exemplo
de trabalho, seguido por bem poucos, dá-nos o facsímile de cada uma das cortes, a sua
leitura (um tipo de letra) e os seus comentários (novo tipo de letra).
Houve as seguintes cortes: Évora, 1447, D. Pedro (regente); Lisboa, 1459, D. Afonso
V; Évora, 1490, D. João II; e D. Manuel I, 1498.
— Para a carta arqueológica do concelho de Miranda do Douro. In "Estudos mirandeses:
balanço e orientações. Homenagem a António Maria Mourinho (Actas do Colóquio
internacional: Porto, 26 e 27 de Março de 1999)". Coordenação: José Francisco Meiri-
nhos. Granito, Editores e Livreiros, L.da, Porto, 2000, p. 187-221, 21 grav. e 3 mapas.
2001
— e Rámon M. CARNERO, La boda rural en torno a la frontera hispanoportuguesa. "El
Filandar / O Fiadeiro", 13: 38. Zamora, 2001.
—, Luis BENITO DEL REY e Marciano SÁNCHEZ RODRÍGUEZ, Santuarios rupestres
e prehistóricos nuevos hallazgos en Miranda do Douro. Com o patrocínio da Câmara
Municipal de Miranda do Douro. Miranda/Salamanca, 2001.
2002
— Para a carta arqueológica do concelho de Miranda do Douro. "Estudos mirandeses:
balanço e orientações. Homenagem a António Maria Mourinho (Actas do Colóquio
Internacional: Porto, 26 e 27 de Março de 1999)". Porto, 2000, p. 187-221, prof. il.
2003
—, Domingos RAPOSO e António Rodrigues MOURINHO, Miranda do Douro. Barroso
da FONTE, "Dicionário", 3: 279-297. Guimarães, 2003.
Substracto pré-histórico; Evolução histórica; Museu da Terra de Miranda; Folclore:
Pauliteiros e danças mistas; Artesanato; A lenda do Menino Jesus da Cartolinha; A lín-
gua mirandesa; etc., etc.
—, Luís Benito del REY e Marciano SÁNCHEZ RODRÍGUEZ, Santuários rupestres
pré-históricos de Miranda do Douro (Portugal) e no seu entorno de Zamora e
Salamanca (Espanha). Câmara Municipal de Miranda do Douro, 2003.
Ref.: "MB", 2005. 07. 15, p. 9 — Notícia da apresentação ao público, no decorrer de
"dez dias dedicados à cultura mirandesa" pela autarquia de Miranda do Douro. (Carla
A. Gonçalves, "Cultura viva em Miranda do Douro"); "A Voz do Nordeste", 2005. 08.
02, p. 12, 1 grav. (Fernando Subtil). "JN", 2005. 09. 08. (Francisco Pinto).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
"Brigantia", 2.1: badana da capa. Bragança, 1982. Jan./Março. // Barroso da FONTE,
Dicionário, 1: 81 e 3: 41-42, com retrato.
754
ECOS DA IMPRENSA
(1983) "MB", 1983. 06. 16, p. 7 — Notícia (de Inocêncio Pereira) de ter participado no encontro (1º) 'Património
Cultural Memória de um Povo' (Miranda do Douro, 2-4 de Junho), desenvolvendo o tema Uma certa literatura
oral. (1999) "Brigantia", 19.1/2: 180. Bragança, 1999 — Menção de que interveio no colóquio Estudos
Mirandeses, levado a efeito pela Faculdade de Letras do Porto (03. 26/27), com a comunicação Carta arqueoló-
gica; "A Voz do Nordeste", 1999. 07. 20, p. 15 — Notícia sucinta da intervenção Arqueologie mirandesa: Antre l
passado i l presente …, nas comemorações do Dia da Cidade de Miranda do Douro. (F. Subtil). (2006) "MB",
2006. 08. 10, p. 2-3, 5 grav. (em duas das quais figura HB, conforme legenda: "Hermínio Bernardo mostra san-
tuários rupestres que remontam à Idade do Ferro e que dão conta da presença dos Celtas nas terras de Miranda.
Ao lado e em baixo: Santuário de Pena 'Pena das Casicas', em Vila Chã da Braciosa") — HB desvenda 'segredos'
dos 'muitos' santuários rupestres de terras de Miranda (Palaçoulo, Vila Chã da Braciosa, Ifanes). Com breves dados
biográficos. [Carla A. GONÇALVES, Tesouros arqueológicos. "MB", 2006. 08. 10, p. (1, chamada) e 2-3, 5 grav.].
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1957
—, A. Maria MOURINHO e J. R. dos SANTOS JÚNIOR, Coreografia popular trasmon-
tana. IV. O Pingacho. "DL", 8ª s., 1/2: 5-23. Porto, 1957.
Ref.: "TAE", 16: 183-185. Porto, 1958. (Pires-Soares); "AB", 1ª s., 37: 38-40. Bra-
gança, 1962. Julho (excerptos).
1992
— Prece ao Menino Jesus da Cartolinha. "MB", 1992. 12. 18, p. 3.
Letra e música deste A., mas apenas se publica a letra.
2005
— Meu caminhar: entre a poesia e a música. Miranda do Douro: Município de Miranda
do Douro, 2005, 109 p.
Ref.: "MB", 2005. 07. 15, p. 9 — Notícia da apresentação ao público, no decorrer de
"dez dias dedicados à cultura mirandesa" pela autarquia de Miranda do Douro. (Carla
A. Gonçalves, "Cultura viva em Miranda do Douro", que diz tratar-se de uma "com-
755
pilação de poemas do autor dedicados às Terras de Miranda, incluindo ainda a publi-
cação de letras de canções regionais recolhidas pelo autor, com os arranjos musicais
inéditos, compostos para o Grupo Coral de Miranda do Douro, em 1983, do qual foi
director artístico").
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2005
—, Pintura mural da igreja de Santiago de Adeganha. Comunicação apresentada ao "I
Congresso Internacional de História: Territórios, Culturas e Poderes" (UM, Instituto
de Ciências Sociais, Braga, 5, 6 e 7 de Dezembro de 2005). Resumo: livro_resumos_
CIH.pdf, p. 37.
Transcrevemos o referido resumo: "Esta comunicação versa as várias intervenções de
pintura mural na igreja de Santiago de Adeganha, realizadas quer na capela-mor, quer
na nave, apresentando os seus temas e possíveis motivações e discutindo a sua possí-
vel cronologia e encomendadores".
2006
— Pintura mural na igreja de Santiago de Adeganha. "Actas do 2º Seminário A Interven-
ção no Património. Práticas de Conservação e Reabilitação. Porto, Outubro de 2005".
Porto, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e Direcção Geral dos
Edifícios e Monumentos Nacionais, 2006.
2007
— Pintura mural do fim da Idade Média e do início da Idade Moderna no norte de
Portugal. Dissertação de Doutoramento em História Área de Conhecimento de Histó-
ria da Arte. Trabalho efectuado sob a orientação… Universidade do Minho Instituto
de Ciências Sociais Setembro de 2007, 353 p.
Uma ou outra referência ao nosso caso, detectada num rápido correr do cursor em:
http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/8305
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1990
— A raça mirandesa. "Boletim Informativo" (Associação dos Criadores de Bovinos de
Raça Mirandesa), 3: ?-?. ?, 1990. Fevereiro.
756
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1870
— (Coord.), Atlas pecuario de Portugal. Mappas representativos do valor absoluto e rela-
tivo dos gados, por districtos e concelhos segundo o recenseamento a que se procedeu
na conformidade do decreto de 22 de Junho de 1870. Lisboa, Lith. C. Maigne, s. d.
(1870), 18 quadros, a cores, sendo um geral e dos restantes um por cada distrito.
(BNL, SA 4412 A).
BILÓ
Ver Júlia de Barros RIBEIRO.
BIROT, Pierre
Meudon, 1909 — Clamart, 1984
"Entre os aspectos variados da personalidade rica e de grande capacidade de P. BIROT, um me parece de desta-
car: Birot era um excelente geólogo de campo, particularmente voltado para os depósitos continentais, em si täo
difíceis, que relacionava sempre com as formas e os possíveis climas da época da formaçäo. Valorizava muito
a observaçäo, mas a velocidade com que trabalhava não lhe permitia percorrer com cuidado a área de trabalho
e reconhece–o, por exemplo, no prefácio de um dos estudos […]". (Mariano FEIO, na bp citado).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1945
— Sur la morphologie de Traz-os-Montes. Vallée supérieure du Tamega. "Bulletin de l'
Association des Géographes Français", 173/174: 108-120. Paris, 1945.
— Portugal. Lisboa, Editorial Minerva, s. d., 229+(4) p. Colecção Horizonte, 31. — Tra-
dução da 1ª edição francesa (1950) por Evaristo Vieira.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Mariano FEIO, Pierre Birot em Portugal. "Finisterra", 20.40: 195-197. Lisboa, 1985, dispo-
nível em on-line — transcrevemos o resumo, versão francesa: "Pierre Birot au Portugal.
Evocation de sa façon de travailler, de sa personnalité et de ses apports à la Géographie du
Portugal".
BIRRA, J.
Engenheiro.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1933
— e J. ARNAUD, Aproveitamento da energia hidraulica do rio Rabaçal. "Correio de
Mirandela", 1934. 04. 30, p. 1. — Relatório sumário às quedas do Cachão, em frente
de Vale de Salgueiro, no verão de 1931.
BLANCO, Emílio
Ver Manuel PARDO-DE-SANTAYANA (1,2).
757
BLANCO RODRÍGUES, Juan Andrés
Ver Fernando Bianchi de AGUIAR.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
— A língua portuguesa em Hamburgo. (Com um apêndice sôbre os restantes leitorados
da Alemanha e doutros países). Sep. (Biblos", 9. Coimbra, 1934), Coimbra, 1934.
Interessam ao nosso caso as p. 32-39, onde se faz uma análise esquemática do conto
"Idílio rústico", de Trindade Coelho, mais tarde reproduzida no título "Textos literá-
rios comentados por alunos da Faculdade de Letras de Coimbra e apresentados, com
uma bibliografia e uma explicação esquemática", por… Coimbra, 1953, p. 4 e 6-16,
polic.
1950
— Dialectologia e história da língua: isoglossas portuguesas. Centro de Estudos
Filológicos, Lisboa, 1950, 46+III, p., 8 mapas desdobráveis, em extratexto.
1955
— Os nomes étnico-geográficos e as alcunhas colectivas. Seu interesse linguístico, his-
tórico e psicológico. "Biblos", 31: 1-9. Coimbra, 1955, 1 mapa.
1956
— Nota bibliográfica a Jorge DIAS e J. G. Herculano de CARVALHO, O falar de Rio de
Onor. ("Biblos", 30). "RPF", 7.1/2: 502-503. Coimbra, 1956.
1960
— O estudo dos falares portugueses, antigos e modernos, e sua contribuição para a his-
tória da língua. Sep. ("Actas do III Colóquio Internacional de Estudos Luso-
-Brasileiros", 2) Lisboa, 1960, 11 p. (?)
1962
— e Maria Helena Santos SILVA, O mapa dos dialectos e falares de Portugal Continen-
tal. Sep. ["Actas do IX Congresso International de Linguística Românica," 3 ("Bole-
tim de Filologia", 20.1/2, 1961): 85-112. Lisboa, 1962, 4 mapas], ?.
Reimp., com "aditamentos", na colectânea do A. Estudos de linguística portuguesa e
românica. Vol. I (Dialectologia e história da língua), tomo I: 309-352. Coimbra (Acta
Universitatis Conimbrigensis), 1974.
Ref.: "RPF", 12.2: 666-667. Coimbra, 1962-1963 (Maria José de Moura Santos).
758
1971
— Linguistique, géographie et unités dialectales subjectives au Portugal. Edição da
Academia da República Socialista da Roménia. Roménia, 1971, 19 p., il. (mapa desd.,
resultante de um inquérito linguístico).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
J. G. Herculano de CARVALHO, Boléo (Manuel de Paiva). "VERBO. Enciclopédia Luso-
-Brasileira de Cultura", 3: c. 1531-1532. Lisboa, Verbo, 1965; Idem, Os estudos dialecto-
lógicos em Portugal nos últimos vinte anos. Do mesmo, "Estudos linguísticos", 2.ª ed., 1.
Coimbra, Coimbra Editora, 1984, p. 197-215; Idem, "Enciclopédia VERBO, Edição século
XXI", 4: 1207-1208. Lisboa/São Paulo, 1998. // "Diário de Coimbra", 1992. 11. 02 (01?).
// Grande livro dos portugueses, p. 96, c. 1. // Gunther HAMMERMHÜLLER, O I.L.B. à
margem dum atlas linguístico de Portugal? M. Fátima Viegas BRAUER-FIGUEIREDO
(org.), "Actas do 4.º Congresso da Associação Internacional de Lusitanistas", Universidade
de Hamburgo, 6 a 11 de Setembro de 1993. Lisboa/Porto/Coimbra, Lidel, 1995, p. 131-
-144. // Homenagem ao Doutor Manuel de Paiva Boléo. "Biblos", 58: 512-516. Coimbra,
1982. // Clarinda de Azevedo MAIA, Revista Portuguesa de Filologia. "Romanische
Forschungen", 100.1/3: 231-239. ?, 1988. // Idem, Manuel de Paiva Boléo (1904-1992).
"RPF", 20: 281-298. Coimbra, 1992/1995 (d. l., 1991). // Manuel de Paiva Boléo (1904-
-1992). "Biblos", 68: 646-649. Coimbra, 1992. // Memoria professorum Universitatis
Conimbrigensis 1772-1937. Coimbra, 1992, p. 68-69. // Serafim da Silva NETO, Manual
de Filologia Portuguesa. 3.ª ed., Rio de Janeiro, Presença, 1977, p. 82-86. // Portugal
século XX. Portugueses célebres, p. 52. // Maria José de Moura SANTOS, Jubileu univer-
sitário do Prof. Doutor Manuel de Paiva Boléo. "Biblos", 50: 641-648. Coimbra, 1974
[mas "publicado em 1977", como se declara p. (4)].
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1954
— Nótulas de etnografia musical. XVI. Do "Galandum", dança popular transmontana.
"Gazeta Musical", 4.44: 262-265. Lisboa, 1954. Maio.
"Do estudo em preparação O Galandum e os seus problemas", segundo o A.
— O Galandum e os seus problemas. Considerações a propósito de uma dança popular
trasmontana. "DL", 6ª s., 3/4: 3-25. Porto, 1954, 7 grav. e 2 notações musicais.
Começa: "No nº VII-VIII do boletim 'Douro Litoral' (págs. 3-18), publicaram os
senhores Maestro Afonso Valentim, Padre António Mourinho e Prof. Santos Júnior um
estudo sobre uma dança popular encontrada em terras de Miranda […] / O Galandum,
759
que é uma espécie coreográfica tocada, cantada e bailada, apresenta-se traduzido
musicalmente por um binário tético, de 33 compassos […]".
1957
— O romance do 'Figueiral, Figueiredo' foi pela primeira vez identificado numa canção
popular de Trás-os-Montes. (Carta). "DL", 1957. 09. 25, p. 2.
Ver Francisco Fernandes LOPES, "Temas de música. As cantigas de Santa Maria e a
canção do Figueiral". Idem, 1957. 10. 04, p. 11.
1961
— A propósito do folclore musical do Nordeste Trasmontano. "CP", 1961. 02. 28, "Cul-
tura e Arte".
— Canto dialogado de pastores. I. Cantilenas de arrular. "CP", 1961. 07. 11, p. 6 ("Cul-
tura e Arte").
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 83. // "GEPB", 40: 423, "Rebelo Bonito, Porfírio
Augusto". // Grande livro dos portugueses, p. 97.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2000
— (Coord.), "1º Encontro de Jogos Populares do Concelho de Bragança". Organização:
Câmara Municipal de Bragança. Coordenação: Alice Borges. Design gráfico: Castro
Alves. Terroso — Bragança, Câmara Municipal de Bragança, 2000, 40+(3) p., prof. il.,
color., capa il. (figurando a área geográfica do concelho) color. (BNL, SC 92654 V).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2000
— O fim do trilho. (Poesia). Guimarães: Editora Cidade Berço, 2000, 45 p. Col. Poetas e
Trovadores.
— Nasceu um aviador. Guimarães: Editora Cidade Berço, 2000, 30 p.
2003
— Entrada Vinhais. Barroso da FONTE, "Dicionário", 3: 470-496. Guimarães, 2003.
760
2006
— Gentes de Vinhais: terras do sol das flores e do mel. Guimarães: Cidade Berço, 2006,
119 p., il.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 83, com retrato.
ECOS DA IMPRENSA
"MB", 2000. 10. 27, p. 7 — Notícia de ter estado presente numa reunião de "cerca de uma centena de poetas
nacionais, homens e mulheres de todas as latitudes, idades e graus académicos", dia 30 de Setembro, no Paço
dos Duques de Bragança, em Guimarães.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1993
— Caracterização do potencial produtivo de uma área de sobro no Romeu (Mirandela):
relatório final de estágio. Tese de licenciatura em Engenharia Florestal. Vila Real,
1993, 109 p., il. (UTADSD, K2049229/ 1 a 4).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2003
— A Casa de um poeta ou a Casa Museu de Guerra Junqueiro. "Terra Quente", 2003. 08.
15, p. 19, il.
761
— Sobre a exposição 'As barbas de Junqueiro'. "Terra Quente", 2003. 10. 01, p. 23, 1
grav. + retrato do A.
"No ano de 1998 esteve patente no 'Museu da Imprensa', no Porto, uma belíssima
exposição temática alusiva ao tema 'As barbas de Junqueiro'. Falamos, naturalmente,
do nosso Guerra Junqueiro, o poeta que nasceu há 150 anos em Freixo de Espada à
Cinta, e da qual nunca renegou, oferecendo a sua Casa para serviço público e presta-
ção de eventos culturais. / Interrogamo-nos o porquê desta exposição […]".
— Guerra Junqueiro: o príncipe da Terra Quente. "Terra Quente", 2003. 10. 15, p. 19, 2
grav. (uma, retrato de AMB).
— Os Urros de Junqueiro! "Terra Quente", 2003. 11. 01, p. 23, 2 grav. (uma, retrato de
AMB).
Extractamos: "Abílio foi o maior coleccionador da manufactura que Urros deixou, as
mantas". / E no penúltimo parágrafo: "Encontramos no espólio da Fundação Isabel
Maria Guerra Junqueiro, na cidade do Porto, a maior colecção de Urros do país. Aí
podemos observar […]".
— Revendo a colecção artística de Guerra Junqueiro ou um olhar atento sobre a 'A Visão
de Tondale". "Terra Quente", 2003. 12. 01, p. 12, 3 grav.
— A arte de comer nas colecções de cerâmica de Guerra Junqueiro. "Terra Quente",
2003. 12. 15, p. 7, com retrato (AMB).
2004
— As casas, a vida e morte de Abílio Guerra Junqueiro. "Terra Quente", 2004. 01. 01, p.
7, retrato do A. + 1 grav.
2006
— Iconografia de S. João de Deus em Bragança. "Brigantia", 26.1/4 (Volume de home-
nagem a Belarmino Afonso): 279-288, 10 grav. Bragança, 2006.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Carlos d'ABREU e Emilio RIVAS CALVO, recensão ao livro "Reais Hospitais Militares
em Portugal 1640-1834", de Augusto Moutinho Borges. "Praça Velha revista cultural",
1ª s., a12.26: 347-349. Guarda, CM, Novembro 2009.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
?
— Sermones varios e Rimas sacras, profanas e jocosas. Ms. que teve seu sobrinho, capi-
tão-mor de Freixiel e Abreiro, segundo ALVES, que cita o "Summario da Bibliotheca
Luzitana".
762
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 7: 51. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 84. // "GEPB", IV: 927, "Borges,
Bartolomeu de Castro". // Barbosa MACHADO, 4: 66. // Esteves PEREIRA, 2: 395.
BORGES, Daniel
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2010
— e outros (3, Braz AFONSO, João Carlos ALVES e Pires TEIXEIRA), Património cultu-
ral do concelho de Torre de Moncorvo: um levantamento do seu edificado. "Douro
Vinho, História & Património / Wine, History and Heritage", 01: 71-88, 4 grav. APH
-VIN/GEHVID (Associação Portuguesa de História da Vinha e do Vinho), Porto, 2010.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
?
— Bragança. Descrição topográfica e histórica da cidade. (BNL, cód. 248 P).
Ref.: ALVES, VI: 26, 33, 34, 42, 43, 50, 60, 62, (108), 110, (113), 132, 134-136, 138,
145, 146, 182, 197, 198, 205, 214, 242, 248, 250, 260, 328-341, 344, 356, 360, 361,
393, 394, 402, 409, 485, 490, 520, 535, 543, 602, 603, entre outras possíveis.
1740
— Arvore genealogica da familia dos Figueiredos da Quinta de Arufe por…, 1740.
Extracto: ALVES, M, 6: 113-124 e 197-198, e VII: 52 (e nota).
763
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 1: 349; 2: 104 (dá-o como natural de Bragança); 6: 107-108, 136, 197-198, 328-
-341 e 678; 7: 51-53 e 656; e 9: 53-54 e 159 (texto e nota). // Pinheiro CHAGAS, 3: 412.
// Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 85. // Barbosa MACHADO, 2: 837 (di-lo natural de
Bragança). // Montalvão MACHADO, Contributo de Trás-os-Montes. Lisboa, 1977, p.
419. // Esteves PEREIRA, 2: 396. // SOARES, 2: 104 e 4: 87-88.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1749
— Notabilidades antigas e modernas da villa de Anciaens, ms. de que existia uma cópia
no "Livro Genealogico Primeiro e Segundo Tomos Ano 1804", fólios 251-272, perten-
cente à família Aragão Lobo, de Freixiel, segundo ALVES, 7: 54.
1932
— Genealogia trasmontana. Título dos Morais Pintos Borges, de Freixiel, "trabalho, que
ficou manuscrito, foi acrescentado pelo padre José de Almeida de Sampaio, da
Congregação do Oratório de Braga, vigário capitular da diocese de Bragança em 1838,
e pelo padre António Manuel de Barros Araújo, cónego evangelista, ambos de origem
bragançana. Além dêstes, contém mais alguns pequenos acréscimos" (ALVES, 8: 85).
E Alves acrescenta: "Em Março de 1825 tirou desta Genealogia Trasmontana uma
cópia o bispo de Lamego, D. José de Moura Coutinho, que vem no I vol. das Memó-
rias Genealógicas. É desta cópia que vamos apresentar aos leitores um extracto das
notícias bragançanas de maior interêsse genealógico, graças à gentil deferência do bom
amigo Francisco de Moura Coutinho, que nos facilitou a sua cópia, da qual também
tiramos uma integral para nosso uso".
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 6: 229-230, 7: 53-54 e 283, 8: 85-102 (extracto acima referido) e 9: 519, nota. //
Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 86.
764
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1990/1994
— Textos e memórias paroquiais. I — (?); II — O curato de Vale de Porco (Mogadouro)
à luz de um manuscrito setecentista (inédito) do seu Arquivo Paroquial. "Brigantia",
10.3: 163-186. Bragança, 1990; III — Loas à Virgem; pastoradas e cânticos de Natal.
Idem, 14.1/2: 167-172. Bragança, 1994.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
"Brigantia", 8.1/2: badana da capa, e 15.2/4: 183-184 (nota necrológica). Bragança, 1988.
Jan./Junho, e 1995. Abril/Dezembro. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 86.
BORGES, Olga
Direcção Regional de Trás-os-Montes e Alto Douro, Qta do Valongo, 5370 Mirandela
Assina também O. Borges.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2004
— e outros (4, Isabel LINHARES, Cristina GUEDES, Vicente SOUSA e Afonso MAR-
TINS, Efeito da rega e de outras formas de gestão do solo na qualidade do fruto em
soutos adultos de Trás-os-Montes. Comunicação: painel. I Congresso Ibérico da
Ciência do Solo — 15 a 18 de Junho de 2004, Bragança, Portugal. FCT Fundação para
a Ciência e a Tecnologia: Ministério da Ciência e do Ensino Superior, s. d., p. 159: dis-
ponível em CienciaSolo2004.pdf
Extractamos do resumo: "Na Terra Fria Transmontana a castanheicultura é uma das
actividades agrárias com maior peso económico e potencialidades, face aos rendimen-
tos obtidos e à crescente procura de castanha nos mercados internacionais. A confirmar
este interesse, a área plantada de souto em Trás-os-Montes aumentou cerca de 100 %
na última década e atinge na actualidade uma área próxima dos 30 000 ha, correspon-
dente a 84% da área de ocupação em Portugal Continental. Face a esse interesse […]".
— e outros (3, Isabel LINHARES, Vicente SOUSA e Afonso MARTINS, Efeito de dife-
rentes formas de gestão do solo, incluindo pastagem do subcoberto regada, na produ-
ção de folhada e de fruto em soutos adultos de Trás-os-Montes. Comunicação: painel.
I Congresso Ibérico da Ciência do Solo — 15 a 18 de Junho de 2004, Bragança,
Portugal, p. 161; disponível em CienciaSolo2004.pdf
Ver Isabel LINHARES.
2007
— e outros (4), Limitações da rega na produtividade fotossintética em soutos do norte de
Portugal. "II Congresso Ibérico do Castanheiro". Vila Real, 20-22 Junho 2007. Livro
de Resumos". Editores: Carlos Abreu, José Gomes-Laranjo e Francisco Peixoto.
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Vila Real, Junho 20-22, 2007, p. 128-
-133, 2 fig. (O. Borges).
Ver A. MARTINS.
765
— e outros (7), Macrofungos micorrízicos em ecossistemas de Castanea Sativa MILL. do
Nordeste Transmontano — Projecto AGRO 689. (Resumo). "II Congresso Ibérico do
Castanheiro". Vila Real, 20-22 Junho 2007. Livro de Resumos". Editores: Carlos
Abreu, José Gomes-Laranjo e Francisco Peixoto. Universidade de Trás-os-Montes e
Alto Douro. Vila Real, Junho 20-22, 2007, p. 304.
Ver M. J. SOUSA.
— e outros (7), Macrofungos não micorrízicos em ecossistemas de Castanea Sativa
MILL. do Nordeste Transmontano — Projecto AGRO 689. (Resumo). "II Congresso
Ibérico do Castanheiro". Vila Real, 20-22 Junho 2007. Livro de Resumos". Editores:
Carlos Abreu, José Gomes-Laranjo e Francisco Peixoto. Universidade de Trás-os-
-Montes e Alto Douro. Vila Real, Junho 20-22, 2007, p. 305.
Ver M. MATOS.
2008
— e outros (4), Estimativa de produtividade em soutos submetidos a diferentes práticas
de gestão do solo no Nordeste de Portugal. III Congresso Ibérico da Ciência do Solo
/ III Congreso Ibérico de La Ciência de l Suelo (III CICS 2008). Programa e Livro
de Resumos. Coordenação: Carlos Alexandre, Jorge Nunes, José Andrade. (S. l.),
Junho de 2008, p. 172.
Ver A. MARTINS.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1994
— Detecção de incêndios florestais: estudo da rede de vigilância em Trás-os-Montes:
relatório final de estágio. Licenciatura em Engenharia Florestal. Vila Real, 1994,
(UTADSD, K70 50603/1 a 4).
BORGES, Sónia
Mirandela, ?
Escritora e ilustradora.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2008
— A menina triste. Editora: Trinta por Uma Linha, 2008, 26 p., il. Col. Oito por Um
Cordel.
Ref.: "Era uma vez uma menina triste que não queria ser triste. Começa assim esta
história de Sónia Borges que narra o percurso de uma Menina que procura a alegria e
a felicidade. Nesta aventura, a Menina, que vive num circo e cujos pais são palhaços,
vai de etapa em etapa descobrindo coisas que lhe poderão dar a alegria de viver.
Acerca desta sua descoberta, procura opinião [de] uns e [de] outros. De experiência
766
em experiência, a Menina vai descobrindo, por si, que não basta fazer as coisas de
modo diferente, é preciso ser-se criativo e original, ser-se diferente, 'fazer o pino', dar
voltas à vida. / E diante do espelho, descobre […]". (http:www.wook.pt)
Ainda da Net (http://palavras menores. Bogspot.com) extractamos: "A Sónia Borges é
escritora e foi ela que fez os desenhos é a ilustradora" (C — 6 anos), ela aprendeu a
gostar de histórias com o avô" (M — 5 anos). A Sónia gostava muito de ler (J P — 5
anos) e de pintar e de ser escritora".
Uma outra ref.: "Jovem de Mirandela apresenta livro infantil". "MN", 2008. 04. 11, p.
16, 1 grav. (Não assinado).
2010
— O Riscas. Editora: Trinta por Uma Linha, Porto, 2010, capa il. color. Col. Oito por Um
Cordel.
Ref.: "A história fala-nos sobre o Riscas, um rapaz que pode ser a representação de
todos aqueles que como ele têm vontade de gritar, mas cujo medo os leva a carregar
esse grito para longe. / […] Não bastando o belo texto da Sónia, ela presenteia-nos
ainda com umas ilustrações lindas, cheias de cor e sentimento; a prova disso é o início
a preto e branco, que rapidamente se transforma num alastrar de cor a cada página que
passa […]", do blogue borboleta-despenteada, edição de 19 de Setembro de 2010,
nota 'publicada' por Elis, dizendo que o livro está "quase a ser lançado".
BORGES, Vânia
Bragança, 1977. 06. 15
Licenciada em enfermagem pelo Instituto Piaget de Macedo de Cavaleiros.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2002
— Osteoporose. "JNordeste", 2002. 01. 29, p. 10, com retrato.
Continua (damos os diferentes títulos, seguidos da respectiva data de publicação e
página, sempre com retrato): Apendicite, 02. 12, p. 14; A zona, 02. 19, p. 12; Evite a
gengivite lavando os dentes, 03. 05, p. 13; Mononucleose, 03. 26, p. 17; Como tratar
correctamente a tosse, 05. 21, p. 18; "Uma questão de prevenção. Porquê falar em
SIDA?", 07. 02, p. 20; e Depressão pós-parto, 12. 03, p. 19.
767
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2005
— As elites municipais transmontanas no Antigo Regime (1750-1834). Comunicação
apresentada ao "I Congresso Internacional de História: Territórios, Culturas e Pode-
res" (UM, Instituto de Ciências Sociais, Braga, 5, 6 e 7 de Dezembro de 2005).
Resumo: livro_resumos_CIH.pdf, p. 56.
Extractamos (do referido resumo): "Trás-os-Montes, neste domínio [anteriormente
citado], tem estado longe das preocupações dos investigadores. / Explorando sistema-
ticamente os processos eleitorais e os seus róis de nobreza, para algumas das câmaras
de vilas e concelhos de Juiz de fora e Juiz ordinário na província de Trás-os-Montes
[que o resumo não refere], propomo-nos […]".
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2004
— As ordenanças e as milícias em Portugal: subsídios para o seu estudo. Volume I.
Lisboa (Guarda-Mor, Edição de Publicações Multimédia — http://genealogia.sapo.pt),
2006, 1095 p., il., capa dura, il.
Interessam ao nosso caso, essencialmente, as páginas 92-93 e 421-443.
BOTELHO, Afonso
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1910
— O ultimo enforcado em Bragança. "O Trasmontano" (supl. de "IT"), 3.32: 2-7 e 33: 2-
-7. Porto, 1910. Agosto e Setembro.
Folhetim cujo "entrecho principal […] é fundado numa tradição popular de Bragança".
ECOS DA IMPRENSA
"O Trasmontano" (supl. de "IT"), 3.31: 6-7. Porto, 1910. Julho — Extractamos: "Em homenagem ao autôr e
nosso comprovinciano, e em deleite do leitor transcrevemos, hoje no folhetim do 'Trasmontano', mais um dos
contos do formoso livro de Affonso Botelho que commetteu um crime, não prosseguindo na vereda litteraria
por onde o seu amor a Portugal e Traz-os-Montes, como o publico deve verificar, tão bem rompêra".
768
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1733
— Historia breve de Coimbra, sua fundação, armas, igrejas, collegios, conventos e uni-
versidade. Lisboa, na Off. Ferreiriana 1733, VI+26 p.; 2ª ed., annotada. Lisboa, Imp.
Nacional, 1893, 82 p.; já nos nossos dias, sob o título "Universidade de Coimbra —
Sete séculos de História. A história de Coimbra de Bernardo Brito Botelho", pelo
Prof. Manuel Augusto Rodrigues em "Domingo" (Coimbra), 1991. 07. 01, 07 e ?, na
série "Universidade de Coimbra.
E Inocêncio, que estamos seguindo, acrescenta: "Esta é a verdadeira data, como consta
do exemplar que possuo, e de outros que tenho visto; sendo por isso errada a de 1732
que lhe assignam Barbosa, e o Catalogo da Academia".
Importa continuarmos a ouvir Inocêncio: "O mesmo Barbosa tendo descripto esta obra
no tomo I como d' aquelle cujo nome traz no frontispicio, diz depois no tomo IV que
o seu verdadeiro auctor é Fr. Bento da Cunha, religioso trino (V. este nome no Diccio-
nario) e que o nome com que sahira é affectado. Houve provavelmente fundamento,
para nós ignorado, que o levou a esta especie de retractação […]".
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 7: 55. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 88. // "GEPB", V: 110, "Brito Bote-
lho, Bernardo de". // INOCÊNCIO, 1: 375, e 20: 216. // Barbosa MACHADO, 1: 528 e 4:
71-72, 'Bento da Cunha'. // MATOS, p. 94, "Brito Botelho, Bernardo". // Esteves PEREIRA,
2: 513, "Brito Botelho, Bernardo de". // PROENÇA-MAMEDE, Gente de Miranda. "MB",
1992. 09. 04.
BOTELHO, Francisco
Ver Francisco Botelho de Morais e VASCONCELOS.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1903
— Arqueologia de Trás-os-Montes. "AP", 7: 149-155. Lisboa, 1903. — Descrição de
vários machados de pedra do concelho de Moncorvo: Lousa (5) e Maçores (1).
Ver, abaixo, José Augusto Tavares, "Machados de pedra" ("AP", 7: 273-275), sobre a
proveniência dos primeiros machados.
769
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Liliana GONÇALVES, Henrique Manuel Ferreira Botelho. Barroso da FONTE, "Dicio-
nário", 2: 67-68, com retrato.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1931
— L' élevage: colonie de Moçambique par Dr. João Botelho. Lourenço Marques,
Imprimerie Nationale, 1931, 7+(2) p., il. [BNL, HG 13923/6 V, etc. (8 ex.); UCMDA,
N-1305]. — Publicação para a Exposição Colonial Internacional de Paris.
1953
— Conselho … (Poesia). "A Torre", 1953. 06. 16, p. 4. — Datada de "L. M. (Lourenço
Marques), 9-VII-923".
1954
— Um mau coração. (Poesia). "A Torre", 1954. 01. 01, p. 6.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Júlio ANDRADE, Homens de artes e letras de Torre de Moncorvo. // João Botelho. "A
Torre", 1953. 04. 16, p. 6 — a propósito da notícia da atribuição do prémio 'João Botelho'
a um aluno da Escola Superior de Medicina Veterinária, colhida na "Revista de Medicina
Veterinária, n.os 342-343, de 1952. // "A Torre", 1954. 02. 01, p. 5 — Notícia necrológica.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
Fontes manuscritas
— Directorio Clerical para reforma pratica deste estado: em que se notão e ponderão
alguas couzas, talvez menos advertidas, do seu decahimento e relaxação, e se apon-
tão em particular e em geral os meyos e remedios que parecem mais opportunos e
prestantes para repollo na sua divida e primitiva regularidade; e incidentemente se
770
censurão alguns abuzos mais reynantes entre os christãos, e se referem e retocão
alguas doutrinas mais concludentes para a detestação dos mesmos abuzos e sua
emenda. Consagrado ao Principe dos Pastores Pontifice Divino e Sacerdote Eterno,
Christo Jesus, e dirigido aos Illustrissimos Reverendissimos e, Veneráveis senhores
Prelados Diocezanos; e a todo o reverendo estado clerical. Pelo p.e …, Abbade de
duas Igrejas no Bispado de Miranda, e comissario do S.to Officio. (Biblioteca da
Ajuda, Estante 44-XII-21, ms.).
Fontes impressas
1716
— Oraçaõ Funebre nas Exequias do Illustrissimo e Reverendissimo Senhor D. Joaõ
Franco de Oliveira Arcebispo Bispo de Miranda magnificamente celebradas na
Cathedral da mesma Cidade a 26 de Agosto de 1715. Lisboa, por Antonio Pedroso
Galraõ, 1716.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 6: 299 ("Matos, Manuel Botelho de"); 7: 55 ("Botelho, Manuel de Matos"), 299
("Matos, Manuel Botelho de") e 765-766 ("Matos Botelho, Manuel de"); e 10: 320
("Botelho, Manuel de Matos"). // João Borges de BARROS, Relação summaria dos fune-
bres obsequios, que se fizerão na cidade da Bahia, corte da America Portugueza, ás
memorias do reverendissimo Senhor doutor Manoel de Mattos Botelho, abbade de Duas
Igrejas, provisor, vigario geral e governador do bispado de Miranda (Inocêncio, 3: 331,
diz 'Marianna'), dedicada, e offerecida ao Excellentissimo, e Reverendissimo Senhor D.
Joseph Botelho de Mattos, arcebispo da Bahia […] por seu author o Doutor Juam Borges
de Barros, conego doutoral […]. Lisboa, na Reg. Offic. Silviana, 1745, (26)+123 p. / Ver
ALVES, 7: 765-766. // MACHADO, 3: 307-308. // Leite de VASCONCELOS, Estudos
de philologia mirandesa, 1: 150 (nota), 143 e 146. Lisboa, 1900. // Idem, Silva mirandesa.
In, do mesmo, "Opúsculos", 4: 698-700. Coimbra, Imprensa da Universidade, 1929.
771
BOUZA-BREY, Fermín
Ponteareas (Galiza), 1901. 03. 31 — Santiago de Compostela, 1973. 06. 11
Com o bacharelato en Pontevedra e Ourense e licenciatura em Filosofia (secção de História) e Direito (Prémio
Extraordinário de Fim de Carreira) pela Universidade de Santiago de Compostela, cidade onde passaria a maior
parte da vida, exerceu inicialmente o magistério (em Cotarello Valledor) e a advocacia, ingressando na carreira
judicial em Madrid (1929), de onde, cedo, regressou à sua Galiza. Co-fundador do Seminario de Estudos Galegos
(1923), criador do principal movimento vanguardista galego, o 'Neotrobadorismo', poeta várias vezes laureado e
investigador emérito, nesta qualidade [co-financiado pelo Centro de Estudos Históricos de Portugal para pesqui-
sas na Bretanha, França) e na de docente universitário (da supra referida Universidade), legou-nos um enorme
conjunto de títulos que, para além dos publicados autonomamente, viram a luz do dia nas páginas de "Ultreya",
"Boletín da Real Academia Galega", "Cadernos de Estudios Galegos", "Cristal", "Nós", "A Nosa Terra" (jornal),
etc. Em 1941 ingressou na Real Academia Galega e no ano seguinte na Real Academia da História.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1928
— e Florentino L. CUEVILLAS, Paralelos galegos a unha práctica popular trasmon-
tana. "Revista de Guimarães", 38.3/4: 115-122. Guimarães, 1928.
"Práctica" recolhida em Moncorvo, por J. R. dos SANTOS JÚNIOR ("TAE", 3.4:
374): "Quando as coisas do parto correm mal e, principalmente, quando a expulsão
das secundinas demora é remédio indicado o mandar alguém à capela da Senhora da
Eirinha (Nª Senhora das Necessidades) virar uma telha".
1944
— La ceca visigoda de Vilariça de Moncorvo. "TAE", 10: 74-76. Porto, 1943-1944.
Moeda do Museu Arqueológico Nacional de Madrid (1936), cunhada em 'Valle-Aritia',
que será a nossa Vilariça.
1946
— Analogías gallego-portuguesas en el cancionero popular. "RDTP", 2.1: 69-97. Madrid,
1946.
Como exemplo das "analogías" em causa, vejam-se, em o nosso "O folclore do Parâ-
mio", entre outras: "Chamaste-me trigueirinha", "Foste falar mal de mim", "Quando
eu queria, num quiseste" e "Quem tem filhos pequeninos".
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
"GEPB", 2: 338, e IV: 1006, c. 2. Página Editora, s. d. (123073/98, d. l.).
BRAANCAMP-FREIRE, Anselmo
Lisboa, 1849. 02. 01 — Lisboa, 1921. 12. 21
Moço fidalgo da Casa Real e por descendência, em 1887. Capitão de Infantaria. Escritor e historiador, foi um dos
fundadores do Arquivo Histórico Português, em 1903; arqueólogo e genealogista deixou uma vasta obra, podendo
ser considerado o precursor da genealogia científica em Portugal. Militante do Partido Republicano Português, foi
vereador da Câmara Municipal de Lisboa e seu Presidente de 1908 a 1913. Depois da implantação da República
foi deputado à Câmara Constituinte e o primeiro Presidente do Senado da República. Grande coleccionador de
772
arte, reuniu uma notável pinacoteca, que deixou à cidade de Santarém, bem como a biblioteca, com cerca de 10
000 volumes, com exemplares de livros antigos e raros. A casa onde vivia é hoje a Biblioteca Municipal de Santa-
rém. Foi cavaleiro da Ordem Soberana de S. João de Jerusalém e da Ordem Militar de S. Fernando de Espanha.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1903/1916
— Cartas de quitação del rei D. Manuel. "AHP", I — 94-96, 163-168, 200-208, 240-248,
276-288, 328, 356-368, 398-408 e 447-448; II — 34-40, 74-80, 158-160, 232-240,
349-360 e 421-442; III — 75-80, 155-160, 237-240, 313-320, 385-400 e 471-480; IV
— 72-80, 237-240, 282-288, 364-368, 439-448 e 474-480; V — 73-80, 156-160, 235-
-240, 321-326, 442-446 e 472-480; VI — 76-80 e 155-160; VIII — 76-80 e 391-414;
IX — 433-470; e X — 1-16. Lisboa, 1903-1916.
Demos conta das 'cartas' interessando ao nosso caso em "Documentos (textos)
publicados".
1904
— Livro das tenças del Rei. "AHP", 2: 81-157 e 201-227. Lisboa, 1904.
Rendas e sacadas de Bragança; Corregedor de Trás-os-Montes; Judiarias de Bem-
posta, Mogadouro, Moncorvo, Vila Flor, Freixo de Espada à Cinta; Tença paga nos
postos de Trás-os-Montes; etc. Veja-se o respectivo índice.
1906
— A honra de Resende. "AHP", 4: 10-71. Lisboa, 1906.
Várias referências a terras de Bragança, de que Resende era senhor.
Ver p. 22, nota 2 — indicação de vários documentos, de que, aliás, demos conta em
"Documentos (textos) publicados".
— D. João de Aboim. "AHP", 4. Lisboa, 1906.
— Os sessenta milhões outorgados em 1478. "AHP", 4. Lisboa, 1906.
1909
— Povoação de Trás os Montes no XVI seculo. "AHP", 7: 241-290. Lisboa, 1909, 3 grav.
"Numero dos moradores da comarqua de Trallos Montes" (referimos os diferentes
'titulos' e respectiva paginação) — Villa dAmciãs (253-254), villa de Villarynho da
Castinheira (254-255), villa de Villa Froll (255), comcelho de Vilas Bõas (255), villa
da Torre de Mencorvo (255-256), villa de Mos (256), villa de Freyxo dEspada Cimta
(256-257), comceelho de Freyxyell (257), concelho dAbreyro (257-258), villa de
Lamas dOrelham (258), comceelho de Frechas (258-259), villa de Mirãdella (259),
concelho dos Cortiços (259-260), comcelho de Sesulfe (260), concelho de Val dAsnas
(260), villa dAlfãdega (260-261), concelho de Chacim (261), concelho de Crasto
Vicente (261-262), villa do Mogadouro (262), comcelho do Azinhoso (262), villa de
Pena Royas (263), villa da Bemposta (263), villa de Mirãda do Douro (263-264), villa
dAlgoso (264), villa do Vymioso (265), villa dOuteiro (265), cidade de Bragamça
[265-267. Permita-se-nos que refiramos que o nosso Parâmio tinha 28 moradores, e as
uas anexas Oseive, 18; Fontes de Tresbaceiro, 12; e Maçãs, também 12)], concelho de
773
Nozellos (267), comceelho de Ervedosa (267-268), concelho da Torre de Dona Chama
(268), villa de Vynhaes (268-269), e villa de Mõforte de Rio Livre (269-270).
Termina com a "Demarquaçam da comarqua de Trallos Montes, p. 277-289.
1916
— Os cadernos dos assentamentos. "AHP", 10 (vem de números anteriores): 82-83 e 96-
-97. Lisboa, 1916.
Demos conta, em "Documentos (textos) publicados", dos (poucos) 'assentamentos'
interessando ao nosso caso.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Martins de CARVALHO, Dicionário bibliográfico militar,1: 215-216. Lisboa, 1976. //
INOCÊNCIO, 22: 140-147 e 519-521. // Francisco Carvalho LOURO, Braamcamp
Freire, Anselmo. "Dicionário enciclopédico", 1: 76. // "DL", 1921. 12. 23 — Notícia
necrológica, sob o título "Vidas que passam. Morreu hoje na sua casa, da rua do Salitre,
Braamcamp Freire. Desaparece uma figura de grande relevo das nossas letras". // João
Barroso Cunha MONTES, Anselmo Braancamp Freire: um percurso histórico e político
na modernidade. Dissertação de mestrado em História Contemporânea de Portugal apre-
sentada à Faculdade de Letras de Coimbra. Coimbra, 1993, 179 f. (verso em branco), 1
est. (UCBG, 7-71-8-2). // Portugal século XX. Portugueses célebres, p. 139 ("Freire,
Anselmo Braamcamp"), com retrato. // António Pinto RAVARA, Entrada Freire, Anselmo
Braancamp. "Dicionário biográfico parlamentar 1834-1910 (vol. 2) D-M". Lisboa, 2005,
p. 228-231. // TITUS, "Os grandes de Portugal. Artistas e escriptores. Pelo desenho e
pela prosa traçam-se alguns perfis". "DL", 1921. 12. 15, p. 12. // Ruy d' Abreu TORRES,
Braancamp Freire. "Cultura Portuguesa" (Fundadores: Hernâni Cidade e Carlos
Selvagem), 16: 50-58. Lisboa, Empresa Nacional de Publicidade, 1975.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1912
— "Relatório …" na qualidade de delegado do Governo Português à Conferência
Sanitária Internacional, realizada em Paris (7. 11. 1911 a 17. 01. 1912). "Arquivos do
Instituto Central de Higiene", 2. Coimbra, 1912.
Segundo JA, na bp citado, "Deixou manuscritos outros relatórios".
1916
— A conferência sanitária internacional de Paris de 1911-12. Sep. ("Arquivos do Instituto
Central de Higiene", 2), Coimbra, Imp. da Universidade, 1916. (BNL, SA 4270/2 A).
774
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 7: 55-56. // João ALVES, Vultos médicos bragançanos, f. 181-182. // "AB", 1ª
s., 7: 7 ("Página da Saudade. Dr. António Augusto Gonçalves Braga), com retrato. Bra-
gança, 1956. Outubro. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 89. // Fernando MOREIRA,
Braga, António Augusto Gonçalves. Maria Filomena MÓNICA (dir.), "Dicionário biográ-
fico parlamentar 1834-1910", vol. I (A-C). Imprensa de Ciências Sociais, Assembleia da
República, Lisboa, 2004, p. 431-432.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1989
— Estudantes brigantinos na Universidade de Valladolid (1567-1640). "Brigantia", 9.3/
/4: 49-54. Bragança, 1989. Jul./Dezembro. (Isabel Maria Ribeiro Mendes).
1992
— Um português por terras de Espanha. "Brigantia", 12.1: 247-254. Bragança, 1992.
Trata-se de Diogo de Lima, natural Torre de Moncorvo.
— Para o estudo da minoria cigana no Portugal quinhentista. "Brigantia", 12.4: 29-47.
Bragança, 1992. Out./Dezembro.
1994
— Contribuição monetária das comarcas portuguesas para a obra da redenção de cati-
vos (1523-1539). "Brigantia", 14.1/2: 23-34. Bragança, 1994.
1995
— Franceses em Portugal nos séculos XVI e XVII. Elementos para o seu estudo.
"Brigantia", 15.1: 67- 94. Bragança, 1995.
1996
— Península Ibérica: um espaço dois reinos. Inter-relações na época de Carlos V.
Dissertação de doutoramento Lisboa, 1996.
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— e Paulo Drumond BRAGA, Jerónimo de Sousa por terras de Trás-os-Montes, em 1583.
(Comunicação plenária). "Páginas da História da Diocese de Bragança-Miranda. Con-
gresso Histórico (Bragança, 7 a 10 de Outubro de 1996) 450 Anos da Fundação". Comis-
são de Arte Sacra de Bragança-Miranda. Bragança, 1997, p. 787-804.
775
— A fronteira difusa entre Trás-os-Montes e a Galiza ou as povoações místicas de San-
tiago, Rubiães e Meãos. "Brigantia", 17.3/4: 3-13. Bragança, 1997.
2002
— A atracção dos portugueses pela América espanhola durante o século XVI: motiva-
ções e consequências. "Brigantia", 22.1/2: 161-181. Bragança, 2002. Jan./Junho.
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— Poder local e historiografia universitária sobre temáticas regionais (1974-2000).
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João Pedro da Silva Nunes BRANCO e Paula Alexandra do Nascimento FERNANDES,
"Brigantia. Revista de Cultura". Isabel M. R. Mendes Drumond BRAGA (coord.);
"Revistas Portuguesas de História Regional: Estudos". Cascais, 2003, p. 129.
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— Por bem fazer mal haver … Acção ordinaria para pagamento de honorarios clinicos
em que são A. o Dr. Antonio Baptista Leite de Faria. R. R. José Maria Leite Junior e
esposa D. Bernardina Leite Machado. Allegações finaes do A. Tribunal Judicial da
Comarca de Guimarães. Lisboa, 1917, 31 p.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 7: 56. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 89.
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— Pólos da acção governativa de D. João I durante a sua passagem por Trás-os-Montes
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1997
— e Isabel M. R. Mendes Drumond BRAGA, Jerónimo de Sousa por terras de Trás-os-
-Montes, em 1583. (Comunicação plenária). "Páginas da História da Diocese de
776
Bragança-Miranda. Congresso Histórico (Bragança, 7 a 10 de Outubro de 1996) 450
Anos da Fundação". Comissão de Arte Sacra de Bragança-Miranda. Bragança, 1997,
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1998
— Da diáspora de um cristão-novo brigantino. "Brigantia", 18.3/4: 111-114. Bragança,
1998. Jul./Dezembro. — Extractamos: "Em 1605 a Inquisição de Goa prendia um
homem que acabara de chegar de Lisboa. Tratava-se de Diogo Lopes Medina […]".
1999
— Os perdões de D. António, prior do Crato. "Brigantia", 19.3/4: 47-57, 1 mapa.
Bragança, 1999. Jul./Dezembro.
2005
— Da diáspora de um cristão-novo português [Dogo Lopes Medina, natural de Bragança].
In, do mesmo, "Portugueses no estrangeiro, estrangeiros em Portugal". (Lisboa), Hugira,
2005, cap. 2, p. 53-60.
2006
— Portugal e a sagração de Luís XV numa obra francesa de 1723. "Brigantia", 26.1/4
(Volume de homenagem a Belarmino Afonso): 953-961. Bragança, 2006.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
João Pedro da Silva Nunes BRANCO e Paula Alexandra do Nascimento FERNANDES,
"Brigantia. Revista de Cultura". Isabel M. R. Mendes Drumond BRAGA (coord.),
"Revistas Portuguesas de História Regional: Estudos". Cascais, 2003, p. 130.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1899
— A Arcádia Lusitana. Porto, Livraria Chardron, 1899.
Refere a Academia dos Unidos, de Moncorvo (p. 56-58), transcrevendo uma carta
(1731), em que se dá conta da sua inauguração, e fornecendo bibliografia (p. 58, nota).
1906
— Romanceiro geral português. Edição fac-similada, com a introdução de Pere Ferré à
2ª edição do "Romanceiro Geral Portuguez. Romances Heroicos, Novellescos e de
Aventuras". Lisboa, Vega, 1982, LVII (Introdução) +VIII+639 p. (?); 1ª edição,
Lisboa, 1906.
777
Vejam-se, para além dos variadíssimos "romances" de Trás-os-Montes, as recolhas:
"Dona Ausenia" (Campo de Víboras, p. 90), "Gerinaldo" (Maçores, p. 183), "Dom
Carlos" (Adeganha, p. 314), "A tecedeira" (Rebordainhos, p. 416), "Chegada era la
hora" (Campo de Víboras, p. 445), e "Faustina" (Freixo de Espada à Cinta, p. 451).
1908
— Carta a Trindade Coelho, datada de Lisboa, 1908. 11. 29, a agradecer a oferta do
"Manual Político do Cidadão Português", etc. "Via Latina", Coimbra, 1962. 01. 31, p.
9.; reed., Duas cartas inéditas a Trindade Celho de Teófilo Braga e Manuel de Arriaga.
"República", 1962. 04. 10, p. 5.
— Contos tradicionais do povo português. Volume I (e II). 5ª edição. Lisboa, Publicações
Dom Quixote, 1999. Col. Portugal de Perto, 14 (e 15); 6ª ed., 2002.
Refere: "As três maçãzinhas de ouro" (Rebordainhos, Bragança, 1: 180-181); "As
vozes dos animais" (Carrazeda de Ansiães, 1: 276); "Lenda dos rios" (Torre de D.
Chama, 2: 223) — "Há dois rios ao pé de Mirandela […]"; e "Lenda das manchas da
lua" (Freixo de Espada à Cinta e Carrazeda de Ansiães, 2: 225-226); "Origem do nome
de Bragança" (VITERBO, "Elucidário") (2: 244).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Alexandre CABRAL, Dicionário de Camilo Castelo Branco. (Lisboa) Caminho, 1989
(imp.), p. 92-94, com retrato. // ALVES CORREIA, Theophilo Braga. "Almanach do
Seculo para 1886". Lisboa, Typographia Nacional, 1885, p. 103-104, com (bom) retrato
(desenho), p. (101). // "DL", 1924. 01. 28, p. 1 ("Morreu Teofilo Braga", com retrato) e 3
("Uma perda nacional. Teofilo Braga morreu esta manhã victimado por uma angina pec-
toris", com retrato); 01. 29 (p. 5) e 30 (p. 5 e 8); 02. 01 (p. 4-5, centrais, il.); 02. 15 (p. 4)
e 28 (p. 2); 03. 01 (p. 4) e 05 (p. 5); etc. // Idem, 1943. 02. 12, p. 1 e 7, com retrato. — A
posição de Teofilo Braga perante o problema da religião e a sua contribuição definitiva
na recolha do "Romanceiro Português". // "DN", 1982. 01. 29, p. 2, 1 grav., reproduzindo,
na sec. "Memória do Tempo", a notícia da morte de TB, sob o título "O Sr. Dr. Teófilo
Braga foi ontem encontrado morto em sua casa". // "Galeria Republicana", 1.13: s. p., com
retrato. Lisboa, 1882. // Grande livro dos portugueses, p. 101, com retrato. // INOCÊN-
CIO, 12. // Sérgio Campos MATOS, BRAGA, Joaquim Teófilo Fernandes. NÓVOA,
"Dicionário de educadores", p. 191-195, com retrato. // Domingos MAURÍCIO, Braga
(Teófilo). "Enciclopédia VERBO, Edição século XXI", 5: 65-68, com retrato e assinatura
autógrafa. Lisboa/São Paulo, 1998. // Costa PIMPÃO, Dr. Teófilo Braga. "Gazeta de
Coimbra", 1924. 02. 02, p. 1. // Portugal século XX. Portugueses célebres, p. 55, com
retrato. // Rui RAMOS, Braga, Joaquim Teófilo Fernandes. "Dicionário biográfico parla-
mentar" 1834-1910 A-C. Lisboa, 2004, p. 434. // Olga de Morais SARMENTO, Teofilo
Braga evocado por … no salão da Condessa de Proença-a-Velha. "DL", 1925. 11. 17,
com retrato (OMS). // Visconde de VILLA MAIOR, Figuras extremas. VIII — Teophilo
Braga. "O Instituto", 54: 726-736. Coimbra, 1907.
778
Desporto e Educação Física na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança. Tem partici-
pado em vários congressos, apresentando comunicações e é autor de vários artigos publicados em revistas da
especialidade, e outras.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1992
— Festas de S.to Estêvão em Grijó de Parada, Bragança. "Brigantia", 12.2: 97-110, 11
grav.. Bragança, 1992. (José Bragada); reeditado em "Actas do Congresso A Festa
Popular em Trás-os-Montes". Comissão Organizadora, Bragança, 1995, p. 113-117
(sem gravuras).
2001
— Os jogos tradicionais no distrito de Bragança. (Continua em 2003). "Brigantia", 21.3/
/4: 27-66, prof. il. Bragança, 2001 (como se diz na lombada, e não 2000, como se diz
no rosto). Jul./Dezembro.
2002
— Jogos tradicionais e o desenvolvimento das capacidades motoras na escola. Edição:
Centro de Estudos e Formação Desportiva [da Secretaria de Estado da Juventude e
Desportos], 2002, 119 p.
2003
— Os jogos tradicionais no distrito de Bragança. (Vem de 2001). "Brigantia", 23.3/4:
63-104, prof. il. Bragança, 2003. Jul./Dezembro.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
José Bragada 'à lupa', trecho 'complementar' do artigo de Carla A. GONÇALVES, "IPB
quer 'oficializar' luta tradicional do Nordeste". "MN", 2008. 04. 25, p. 20.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1909
— Breves considerações sobre o paludismo. Dissertação inaugural. Lisboa, 1909, 78 p.
779
1942
— Divagações sôbre paludismo e outras endemias em Trás-os-Montes. "Livro do Segundo
Congresso Trasmontano". Edição da Casa de Trás-os-Montes, Lisboa, 1942, p. 352-
-360.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 7: 622. // Barroso da FONTE, Dicionário, 1: 89.
BRAGANÇA, Orlando
Bragança (Sé), 1953. 01. 01
Licenciado e com pós-graduação em Educação Social, tem em fase de conclusão o Mestrado, também em
Educação Social — Ciências Sociais. Iniciou no jornal 'A Voz do Nordeste', com um grupo de amigos, a cami-
nhada jornalística de redactor, e em 1995, com os mesmos, recuperou o boletim Amigos de Bragança, que teve
a duração de 5 anos e do qual foi director de edição e director adjunto. Em parceria com Fernando Calado edi-
tou o livro O dito e o feito e participou ainda no livro da autoria do mesmo Há homens atrás dos montes. Teve
participação em variadíssimos textos, entrevistas a vários políticos, ilustres desconhecidos, pessoas do povo, etc.
Desde 2000 colabora com o ' Jornal Nordeste, como redactor. É assistente operacional na ULSNE, UDEP —
Psiquiatria em Bragança, há 33 anos.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1996
— e Fernando CALADO, Na rota do fumeiro de Vinhais. "AB", 9ª s., 7: 18-19 e 21-22,
il. Bragança, 1996. Fevereiro.
— e Fernando CALADO, Mirandela: um rio e a beleza feita cidade. (Entrevista com o
Presidente da Câmara). "AB", 9ª s., 10: 12-14, il. Bragança, 1996. Maio.
— e Fernando CALADO, O dito e o feito. A história de empresas de Bragança. Edição
de «Amigos de Bragança», Bragança, 1996, 257+(2) p., il., encad. il. color. (BNL, SA
84518 V; BPMP, D4-2-78; UCBG, 6-33-19-88).
"História de empresas de Bragança" (distrito), refere: Construtora Brigantina, Farbo-
que, Papelaria Popular, Serralharia Santo Amaro, Móveis Granjo, Chamauto/Moncor-
vauto, Emílio Esteves, Afonso Lopes & Cª, Teldeste, Olímpio das Neves, Mobiladora
Popular, Armando Correia, Auto Imperial, Carlos Fotógrafo, Estabelecimentos Boé-
mia, Garagem Transmontana, Ourivesaria Gomes, Casa das Alcatifas, Bate o Salto,
NQR, Henripneus, Restaurante Turismo, Farmácia Confiança, D. Roberto, Constru-
ções Albino Lucas, Ourivesaria Martins, Grupo Valouro Avibom, Foto Académico,
Duarte N. Rodrigues, Auto Carta e Armazéns Rosa d’ Ouro.
2003
— Os caminhos do nosso imaginário. "JNordeste", 2003. 05. 20, p. 17, 1 grav.
2009
— Contas da minha toga. "Nordeste", 2010. 12. 15, secção "Cultura"; reed. on-line,
2012. 01. 03.
780
Extractamos: "[…] Após a reforma, Narciso Pires enveredou pela escrita, desta feita
com retalhos de estórias de vida de um advogado de província, relatadas à boa maneira
transmontana. Contas de vidas que a sua experiência como causídico foi ouvindo ao
longo do tempo em que vestiu a toga, e relatadas em episódios como "O Tribunal é
para os teimosos", 'Eu vou a outro advogado' ou 'Um bruxo no meu escritório'. / O
livro é dado à estampa sob o pseudónimo Artur Zava, já vem do tempo de estudante,
quando Narciso Pires se dispunha a escrever umas linhas sobre as histórias que a vida
desenhou. / O prefácio de Contos da Minha Toga é assinado pelo escritor, poeta e
romancista bragançano, Fernando Calado, que, para além de amigo do autor, colabo-
rou nalguns trabalhos em que ambos participaram ao longo da sua vida […]".
2010
— Encomendação das Almas nas encruzihadas de Carção. "Nordeste", 2010. 03. 30,
secção: "Nordeste Rural"; reedição on-line, 2012. 01. 03.
Em exerga: "Tradição ainda é o que era na maior aldeia do concelho de Vimioso".
E diz o texto: "Foi a 18 de Março que a aldeia de Carção (Vimioso) cumpriu a tradi-
ção, mais uma vez. / Mulheres de xaile escuro, lenço na cabeça e semblante carregado,
homens de escuro, pau na mão e chapéu a condizer, juntaram-se num café da aldeia
para começarem os ensaios às 23 horas, sob a batuta […]".
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1992
— A "Brigantia", revista de cultura e a história local. "Brigantia", 12.1: 163-170. Bra-
gança, 1992.
1993
— O Abade de Baçal. Uma leitura da vida e da obra. Faculdade de Letras, Universidade de
Coimbra, 1993, (3)+124+(61 f. de "Anexos"), verso em branco. (UCBG, 7-71-11-43).
781
Tese de mestrado em História Contemporânea de Portugal, defendida na UC em 1994.
07. 07, foi publicada sob o título Abade de Baçal. Vida e obra. João Azevedo Editor,
Terra Transmontana, 1997, 109 p., capa il. color. [com ligeiras alterações na "Intro-
dução", sem as notas de rodapé e sem o capítulo "Anexos" (fotocópia de artigos de/ou
sobre Alves)].
Ref.: "Brigantia", 16.3/4: 179-180. Bragança, 1996; "AB", 9ª s., 17: 22. Bragança,
1997. Janeiro. (Fernando Calado).
1994
— O Nordeste Transmontano no séc. XIX. Algumas reflexões sobre as razões do seu ensi-
mesmamento. "Brigantia", 14.1/2: 151-165. Bragança, 1994.
Trabalho do mestrado em História Contemporânea de Portugal. Seminário de História
Económica e Social dirigido pelo Prof. Doutor Amado Mendes. Faculdade de Letras
da Universidade de Coimbra. Coimbra, 23 de Abril de 1992, 24+(4)+(55, anexos),
mimeog. (ADBç).
1995
— Os Batoques e o futuro. Um olhar sobre a cidade. "AB", 9ª s., 4: 12-13, il. Bragança,
1995. Novembro.
1996
— Algumas reflexões em torno da Regionalização. "AB", 9ª s., 8: 7. Bragança, 1996.
Março.
— O Abade Baçal, uma referência que o Nordeste não pode esquecer. "AB", 9ª s., 12: 4.
Bragança, 1996. Julho.
— O Museu (do Abade de Baçal) e a política. "AB", 9ª s., 13: 8. Bragança, 1996. Setembro.
1998
— 'O Monge de Cister' e o pensamento político de Alexandre Herculano". A publicar no
próximo nº de "Benquerença" (informação pessoal de 1998. Fevereiro).
1999
— 25 de Abril. "Iluminar a Liberdade". Edição Assembleia Municipal (de Bragança),
Comissão das Comemorações dos 25 Anos do 25 de Abril — Bragança. Bragança,
1999, p. 15-20.
2000
— Turismo, património e desenvolvimento. "MB", 2000. 04. 21, p. 6.
2002
— Os caminhos do Abade (de Baçal, Francisco Manuel Alves). "A construção de uma
identidade. Trás-os-Montes e Alto-Douro". Arquivo Distrital de Bragança, Setembro,
2002, p. 142-145, il.
2006
— À memória do Dr. Belarmino Afonso. (Depoimento). "Brigantia", 26.1/4 (Volume de
homenagem a Belarmino Afonso): 42-43. Bragança, 2006.
782
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
"Brigantia", 12.1: badana da capa. Bragança, 1992. Jan./Março. // Barroso da FONTE,
Dicionário, 1: 94-95.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1991
— Sepulturas desenterradas em véspera de Natal dão sentido ao lugar de Santa Marta
na aldeia de Bornes. "A Voz do Nordeste", 1991. 01. 08, p. 14, 2 grav.
1994
— A propósito dos moinhos de Banreses. "A Voz do Nordeste", 1994. 03. 08, p. 21.
1998
— Memórias de pedra e cal nas ruínas de Vale da Porca. "JN" (Porto), 1998. 06. 08.
1999
— Negócio e alegria na Feira de S. Pedro (de Macedo de Cavaleiros). "JN", 1999. 04.
12, p. 47, 2 grav.
— História (de Freixo de Espada à Cinta) contada em livro. "JN", 1999. 04. 14, p. 45.
Referência a "Conheça a nossa terra: Freixo de Espada à Cinta", de Virgílio Tavares.
— Moinho de vento em Castelãos (Macedo de Cavaleiros). "JN", 1999. 04. 26, p. 48, 1 grav.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Júlio ANDRADE, Homens de artes e letras de Torre de Moncorvo. // Barroso da FONTE,
Dicionário, 1: 95.
783
Universidade de Minho. Para além da obras seguidamente indicadas, tem publicado poemas e ensaios vários em
revistas literárias. E tem proferido, quase por toda a parte, um número infindável de conferências: em Bragança,
Zamora, Léon, Punta Umbria, Orense, Coimbra, etc., etc.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2004
— Albano Martins e a arte do amor. "Revista da Faculdade de Letras" (UL), 5ª s., 28:
73-80. Lisboa, 2004.
— Poética do sensível em Albano Martins por […] & Segunda antologia pessoal de
Albano Martins. (Tese de Mestrado). Roma Editora (Lisboa), 2004, 252 p., encader-
nado, sobrecapa il. com reprodução de acrílico sobre tela, de Pedro Vicente, e enrique-
cida com retrato e sucinta nota biográfica de ambos os AA. (Fernando Castro Branco
e Albano Martins).
Extractamos da "Nota Prévia": "Este estudo, visando a poética e a estética da obra de
Albano Martins, realizou-se entre Setembro de 2001 e Setembro de 2003, tendo sido
apresentado como dissertação de mestrado à Faculdade de Letras da Universidade do
Porto em Outubro de 2003. / Nas suas linhas gerais, a versão agora publicada corres-
ponde à anterior, com algumas emendas pontuais decorrentes de uma necessária re-
leitura".
2005
— Alquimia das constelações. (Poesia) Roma Editora (Lisboa), Novembro de 2005,
87+(1) p. Col. Casa de Poetas, 16.
Destacamos do 'capítulo' "Lugares do tempo" as poesias: Duas Igrejas, O Planalto
Mirandês, Miranda do Douro, Castelo de Miranda do Douro, Rio Sabor, Rio Sabor
2, Castelo de Bragança e Avenida do Sabor.
Ref.: "MB", 2006. 02. 02, p. 8 — A propósito da apresentação no passado dia 26 de
Janeiro, no Auditório Paulo Quintela, em Bragança, de "Alquimia das constelações",
que seguidamente se refere, F. Jorge da COSTA ("Alquimia das Constelações. Pri-
meiro livro de poesia de José Fernando de Castro Branco"), di-lo também autor de
Poética do sensível, "um livro de ensaios versado na obra literária de Albano Martins,
poeta a quem coube a apresentação da obra de Castro Branco. // "A Voz do Nordeste",
2006. 02. 07, p. 14, com alguns dados biográficos — Extractamos do texto em desta-
que: "Alquimia das Constelações é o primeiro livro de poesia de José Castro Branco
e é a recolha de 'sentimentos e experiências' desde a sua infância. A obra reúne cerca
de 80 poemas e foi apresentado no passado dia 26 de Fevereiro no Auditório Paulo
Quintela em Bragança […]".
2006
— O nome dos mortos seguido de Biografia das sombras. Atelier Produção Editorial,
Janeiro 2006, 120+(5) p.
Com uma muito breve nota biográfica na capa (p. 4) e reprodução do primeiro poema
(descontando a "Dedicatória"), que transcrevemos: "É uma chuva lenta a serenidade /
dos mortos, / enigmáticas pedras atravessadas / na garganta das fontes, / com pássaros
inclinados / nos ramos aquáticos / de outros dias".
784
2008
— Estrelas mínimas subdividido em Turismo a céu aberto e Poemas para um rio. (Poesia).
Labirinto (Fafe), Maio de 2008 (impressão), 88 p., capa il. color., com retrato e breve
nota biobibliográfica na badana.
Ref.: "MN", 2008. 06. 06, p. 10, 1 grav. (Ana Preto).
— Plantas hidropónicas. (Poesia). Cosmorama Edições, 2008, 68+(2) p., capa il. color.
(gravura de Antoine Pimentel, repetida na badana 2 da capa).
Finalista do Prémio de Poesia Guilherme de Faria, promovido pela Cosmorama Edições.
2009
— A carvão: poesia reunida. (Poesia) Cosmorama Edições, 2009, 313+(9) p., capa il. color.
(fotografia de Antoine Pimentel, repetida, em tamanho menor, na segunda badana).
Segundo o Índice, reúne poesias de sete livros: 1. Arte do espaço; 2. Marcas de verões
partidos; 3. Plantas hidropónicas; 4. Estrelas mínimas (Poemas para um rio e
Turismo a céu aberto); 5. O nome dos mortos; 6. Biografia das sombras; e 7. Alquimia
das constelações.
— Retrato, Um retrato antigo de meu avô e Planalto mirandês em tradução mirandesa
de Amadeu Ferreira. Blogue 'Froles mirandesas'.
2010
— Assinatura irreconhecível. Maia: Cosmorama Edições, 2010, 74+(2) p.
2011
— A caminho de Avoriaz. Maia: Cosmorama Edições, 2011, 84+(3) p.
Anunciando-os, o Grémio Literário Vila-Realense (o mesmo que é dizer A. M. Pires
Cabral) declara, em 2011. 02. 17: "São dois livros belíssimos, com uma poesia que
alterna entre o culto e o coloquial, mas sempre profundamente envolvida, cheia de
emotividade (às vezes disfarçada ? o que só a reforça), em que o Autor reflecte sobre
pessoas, lugares, a vida, a natureza, o espaço da memória pessoal, etc. / Um grande
poeta e dois grandes livros de poesia".
— Representado com as poesias Casa de campo, Bucólica, Partilha 1, Miradouro da
Freixiosa e Planalto Mirandês in Ernesto RODRIGUES e Amadeu FERREIRA (coor-
denadores), "A terra de duas línguas — Antologia de autores transmontanos". Editor:
Academia de Letras de Trás-os-Montes, Instituto Politécnico de Bragança, Associação
das Universidades de Língua Portuguesa. Bragança, 2011, p. 287-291.
— O parto das pedras / Serra de Montesinho — Fotografia (6 poemas). Armando PALA-
VRAS, "Trás-os-Montes e Alto Douro: mosaico de ciência e cultura (colectânea de
autores oriundos de Trás-os-Montes). Textos coordenados por …". S. l. (Lagoaça),
s. d. [(20)11, d. l.], p. 65-67, com sucinto currículo e retrato, p. (362).
— A ausência do estalajadeiro. Armando PALAVRAS, "Trás-os-Montes e Alto Douro:
mosaico de ciência e cultura (colectânea de autores oriundos de Trás-os-Montes).
Textos coordenados por …". S. l. (Lagoaça), s. d. [(20)11, d. l.] p. 91, com sucinto cur-
rículo e retrato, como dissemos no título anterior.
785
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Armando PALAVRAS, "Trás-os-Montes e Alto Douro: mosaico de ciência e cultura".
Textos coordenados por… (Lagoaça), (2011), p. (362), com retrato.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2002
— A escola na rolança do tempo. Da Escolástica às escolas promotoras de saúde. Foto-
composição, Fotolito e Offset: Tip. Arte Gráfica Brigantina, Bragança. Edição: Junta de
Freguesia da Sé (Presidência de Paulo Jorge Almendra Xavier), Bragança, 2002, 86 p.,
il., capa il. color., com retrato e nota biográfica na badana. Tiragem: 500 exemplares.
Ref.: "MB", 2002. 08. 02, p. 18, 1 grav. (reprodução da capa).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1988
— A máquina e a literatura. As metáforas da máquina em Fernando Pessoa/Álvaro de
Campos. Tese de mestrado em Literatura Portuguesa apresentada à Faculdade de
Letras da Universidade de Coimbra. Coimbra, 1988, (2)+127 f. (verso em branco).
(BNL, L 41010 V; UCBG, 7-75-2-2; UCLEIL, 2-15-7). (Aprovada com Muito Bom).
786
1991
— A investigação em escolas de formação de professores. "Benquerença", 1: 63-65. Bra-
gança, 1991.
— Para uma gramática da oralidade. (Comunicação no 2º Encontro Nacional de
Didáctica e Metodologia de Ensino, Universidade de Aveiro, 1991). "Didáctica: pro-
jecto de formação e investigação: actas". Ed. lit. Isabel Pinheiro MARTINS [e outros].
Aveiro: Universidade de Aveiro, 1991, p. 75-85.
— Fernando Pessoa, personagem da ficção de Mário de Sá Carneiro?. "Anais da
UTAD", 4.1 [Forum de Literatura e Teoria Literária, (UTAD, 12 a 15 de Março de
1991)]: 19-25. Vila Real, 1992. Dezembro; "Benquerença", 2: (83)-90. Bragança, 1991.
Jun./Dezembro.
1992
— Relatório da actividade docente e de investigação, apresentado ao Conselho Científico
da ESE de Bragança para efeitos de nomeação definitiva como professora-adjunta da
área de Língua e de Literatura Portuguesas. Bragança, 1992, mimeog.
1993
— e José Manuel ALVES, Travessia da Ode marítima. "Assédio", 1. Celta Editora, 1993.
1994
— Prefácio a "Palavras", de José Manuel Rodrigues Alves. Coimbra, Fora do Texto,
1994, 151 p.
1996
— Escolas Superiores de Educação. É urgente a mudança. "AB", 9ª s., 14: 19-21.
Bragança, 1996. Outubro
— Ainda a questão das ESE's. "AB", 9ª s., 15: 23. Bragança, 1996. Novembro.
1997
— Memória da terra — retrato de mulher. Exposição antológica de Graça Morais. "AB",
9ª s., 20: 5, 1 grav. Bragança, 1997. Abril.
2000
— A busca da identidade. "MB", 2000. 06. 30, p. 10. — Ver p. 20, c. 2, notícia da
Fundação 'Os Nossos Livros', que se lhe refere.
2002
— Dos filhos, para seu Pai (Poema da Luísa). "In memoriam Dr. Eduardo Carvalho".
(Retrato de Eduardo Carvalho). Fundação Os Nossos Livros, 2002, p. 69.
2003
— O dia do teu aniversário. "MB", 2003. 02. 21, p. 10, 1 grav. (caricatura de Eduardo Car-
valho). (Luísa Carvalho Branco). — Dia do aniversário de Eduardo Carvalho, pai da A.
2008
— Memórias com Bragança dentro. Bragança: Junta de Freguesia da Sé, 2008.
787
ECOS DA IMPRENSA
"A Voz do Nordeste", 2000. 07. 04, p. 3 — Brevíssima reportagem (de T. V.) de uma 'dissertação' na sede da
Fundação Os Nossos Livros', numa sessão em memória de Eça de Queirós: "Leitura de 'A Cidade a Serra'
(sic), que permitiu constatar as 'continuidades temáticas' que ligam o nosso quotidiano à realidade que se
viveu há cem anos".
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1960
— Estelas funerárias luso-romanas com inscrições latinas no Museu Municipal de Vila
Flor. "Humanitas", 8/9, nova série (11/12, série contínua): 37-44. Coimbra, 1959/
/1960, 3 est. extra-texto.
— Novas estelas funerárias luso-romanas do Museu Etnográfico de Viseu, provenientes
da freguesia de Nogueira, Bragança. "Beira Alta", 19.2: 349-361. Viseu, 1960, il.
1961
— Denso, uma nova divindade bárbara do panteão lusitano. Inscrição de Cilhades,
Moncorvo. "Lucerna", 1.1: 26-28. Porto, 1961, il.
1962
— e Adriano Vasco RODRIGUES, Missão de estudo arqueológico na região de Vilariça,
Moncorvo. "Studium Generale", 9.1: 336-351. Porto, 1962. (ou 1961?)
1966
— O Abade de Baçal. Algumas facetas da sua personalidade. "Lucerna", 5: 52-71. Porto,
1966, 6 est. em extra-texto; e "com algumas modificações", conforme nota p. 71,
"RE", 10 (volume V, tomo 2): 263-278. Porto, 1965.
788
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
"Dicionário cronológico", 5: 58-59. // "Dicionário de personalidades portuenses do século
20", entrada Domingos de Pinho Brandão, com retrato. // "GEPB", ? e ano 1988: 445-
-446. // "Lucerna. Homenagem a D. Domingos de Pinho Brandão", Porto, 1984. / Vejam-
se, essencialmente, "D. Domingos de Pinho Brandão. Notas bio-bibliográficas" (?), p. 7-
-11, e os artigos de D. António Ferreira Gomes, p. 13-14, José da Silva, p. 15-16, e José
d' Encarnação, p. 203-211. // "MB", 1988. 08. 26, p. 4.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1898
— Sturiano i Marcolfa. (Entremês). Albino de Morais FERREIRA, "Dialecto mirandez".
Lisboa, 1898, p. 33-37 ("uns 88 versos", diz J. Leite de Vasconcelos, a seguir citado);
J. Leite de VASCONCELOS, "Estudos de Philologia Mirandesa", (1: 30) 2: (280) 283-
-303 (308). Lisboa, Imprensa Nacional, 1901; etc.
E ainda, mas apenas 24 versos, in Ernesto RODRIGUES e Amadeu FERREIRA (coor-
denadores), "A terra de duas línguas — Antologia de autores transmontanos". Editor:
Academia de Letras de Trás-os-Montes, Instituto Politécnico de Bragança, Associação
das Universidades de Língua Portuguesa. Bragança, 2011, p. 465.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
A(madeu) FERREIRA, Dicionairo de Outores mirandeses, seclo XIX. 3 — Fracisco
Garrido Brandon. "JNordeste", 2003. 10. 21, p. 19 ("Miranda: tierra, giente i lhéngua"),
em versão, "segundo las reglas de la Cumbençon Ourtográfica", de J. Leite de VASCON-
CELOS, "Estudos de philologia mirandesa", 2: 302-303.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1880
— Estudos de caminhos de ferro de via reduzida a norte do Douro. "Revista de Obras
Públicas e Minas", 11: 145-183. Lisboa, 1880, 1 mapa.
Refere vias que não chegaram a construir-se: Mirandela — Vinhais, por ex.
789
centena em actas de diversos eventos, em Portugal e no estrangeiro. Tem quase duas dezenas de livros publica-
dos e quase uma dezena de capítulos noutros livros. " Recebeu um prémio e/ou homenagem".
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1978
—, A. R. da SILVA e A. RIBEIRO, "Contrôle" estrutural da mineralização de estanho e
volfrâmio no antiforma de Chaves — Miranda do Douro (Trás-os-Montes oriental.
Sep. ("Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal", 63: 171-178, diag.
Lisboa, 1978), Lisboa, 1978. (BNL, SA 52073 V).
1998
— Património mineiro português: um filão a explorar. "Actas do Seminário Arqueo-
logia e Museologia Mineiras". Publicações do Museu do IGM, 1998, p. 5-9. (J. M.
Brandão).
1999
— Museu das Minas de Argozelo: contribuição para o estabelecimento do necessário
programa museológico. "Actas do Simpósio sobre Património Geológico y Minero",
2: 167-178. Esc. Sup. Politécnica de Belméz, Universidad de Córdoba, 1999. (J. M.
Brandão).
2001
— O projecto de musealização das minas de Argozelo, Vimioso. Comunicação apresen-
tada ao Congresso Internacional sobre Património Geológico e Mineiro ("segunda
organização do género levada a cabo pelo Instituto Geológico e Mineiro", Beja, 4 a 7
de Outubro de 2001), secção 4, "Experiências Museológicas" (José M. Brandão).
2002
— A problemática da musealização de espaços mineiros. Um caso exemplar: proposta
de instalação do Museu das Minas de Argozelo. Dissertação apresentada na ULHT
para a obtenção do grau de Mestre em Museologia. Universidade Lusófona de
Humanidades e Tecnologias. (Lisboa), 2002, 266 p., il. + anexos.
790
2003
— Descoberta e exploração das minas de Sn-W de Argozelo (Trás-os-Montes, Portugal).
"Patrimonio geológico y minero y desarrollo regional". IGME, Madrid, 2003, p. 177-
-186. (José M. Brandão).
— Núcleos de interesse do projecto de instalação do Museu das Minas de Argozelo
(Trás-os-Montes, Portugal). "Patrimonio geológico y minero y desarrollo regional".
IGME, Madrid, 2003, p. 505-514. (José M. Brandão).
2004
— Linhas gerais do desenvolvimento de um projecto de trabalho no âmbito da museali-
zação de um espaço mineiro abandonado. Texto guia de apresentação nos "Encontros
Museológicos — Pesquisa em Museologia e seus diferentes vectores acadmicos" do
CEMAE, Universidade de S. Paulo, 2003, 3 grav, color. Associação Portuguesa de
Geólogos, "Geonovas", 18: 93-97, Museu Geológico, INETI, 2004; edição electró-
nica. (José M. Brandão).
Património mineiro. Minas abandonadas. Musealização. Minas de Argozelo (Vimioso,
Bragança).
Extractamos: "Argozelo nunca foi o que se poderia chamar uma 'grande mina' do
ponto de vista da produção, no entanto, ocupou o terceiro lugar no 'ranking' das minas
portuguesas de volfrâmio e estanho, com uma história de exploração de cerca de cem
anos (Brandão 1999, 2002 b, d). Assim se entende que, embora abandonada há mais
de dez anos, esta mina continue a ser um lugar chave na história da mineração do vol-
frâmio e constitua quer pelo património que ainda lhe está associado, quer pelo seu
entrosamento na comunidade, um caso exemplar. / A necessidade de melhorar a qua-
lidade de vida dos habitantes desta antiga aldeia mineira […]".
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1903
— O milagre de Santa Comba. "Serões", 3: 141-144. Lisboa, 1903, il. — Começa: "Era
Santa Comba filha de mãe portugueza e d' um capitão tudesco que, em tempos remo-
tos, veio sitiar Coimbra. Conta a lenda […]".
— Guerra Junqueiro, poeta e santo; Junqueiro agricultor. "Almanaque ilustrado de O
Dia para 1904", 1903, p. 46-50.
1912
— El-rei Junot. 2ª ed., Porto, Renascença Portuguesa, 1919. Biblioteca Histórica, 10; 1ª
791
ed., 1912. — Várias referências a Sepúlveda e ao seu grito de revolta, p. 270, 365-367,
371, 379-380 e 441.
1921
— O homem que veio a Lisboa pregar Deus ao Dr. Afonso Costa. "Seara Nova", 3: 73-
-74. Lisboa, 1921. 11. 20.
— Os últimos anos e Junqueiro. "A Águia", 13/14: 52-54. ?, 1923. Jul./Dezembro.
1923
— Junqueiro e os humildes. "O Mundo", 1923. 07. 14; "Seara Nova", 1457: 88. Lisboa,
1967. Março.
1969
— Memórias [Volume I (1919), II (1925) e (III, 1933) Vale de Josafat]. Edição do "Jornal
do Fôro", Lisboa, Agosto de 1969 (imp.), 600 p., il. (158) extra-texto. Obras Comple-
tas, 1.
Reedição com as "emendas e alterações deixadas pelo autor nos exemplares que pos-
suía" [ver p. (601)], interessam, essencialmente, ao nosso caso as referências a:
Guerra Junqueiro — para além do artigo Os últimos anos de Junqueiro (volume 2:
367-388), são três os retratos deste A. (extra-texto, números 4, 17 e 54) e múltiplas as
referências no texto, ao longo dos três volumes (indicamos, agora, a página): 28, 34-
-42, 79, 129, 136, 150-151, 195, 208, 231, 235 (telegrama), 242, 243-244, 245, 251,
264, 265 (parecer sobre a bandeira nacional), 266, 277, 285, 286, 291, 292, 293, 309,
311-312, 316, 318(-319), 330, 341, 343, 345, 384-385, rodapé [artigo de Unamuno,
por ocasião da morte de GJ, publicado no "Liberal" (Madrid)], 405, 406, 413, 415,
417, 418, 421-422, 428, 429, 431-432, 433-437, 445-446, 447, 455, 459-460, 486,
489, 548, 552 e 570; Trindade Coelho — p. 59, 125, 351 e fig. 96; Paiva Couceiro
— p. 241, 265, 282, 298: "Hoje ["1 de Julho", 1911] corre que Couceiro está em
Vinhais", etc. (ver "Índice Alfabético".
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Norberto de ARAÚJO, O Homem (Raúl Brandão). "DL", 1930. 12. 06, p. 1. // "DL", 1930.
12. 05, p. 1 e 5, 2 retratos — Notícia necrológica, sob a epígrafe "Uma perda nacional. O
escritor Raul Brandão faleceu esta manhã subitamente em Lisboa". / Destacamos os subtí-
tulos: "Como morreu Raul Brandão", "Como trabalhava o escritor" e "O jornalista". // Túlio
Ramires FERRO, Brandão, Raul Germano. Jacinto do Prado COELHO (dir.), Dicionário
de literatura, 1: 122-123, com retrato. 2ª ed., Porto, 1969 Idem, idem, Actualização, 1: 150-
-151. Porto, 2002. // Grande livro dos portugueses, p. 105, com retrato (por Columbano).
// Vitorino NEMÉSIO, Alguem (Raúl Brandão). "DL", 1930. 12. 10, p. 1.
BRANDT, E. H.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1881
— Águas medicinais, naturais de Portugal. "Revista da Sociedade de Instrução do Porto",
1: 188-197, e sg. Porto, 1881.
792
Inventário das águas do País, menciona, para o distrito, as de Alfaião, Areal (Bra-
gança), Bensaúde, Fonte Santa (Lagoaça) e Pombal de Ansiães. Ver mapa extra-texto,
p. 188-189.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2011
— Histórias nordestinas. Armando PALAVRAS, "Trás-os-Montes e Alto Douro:
mosaico de ciência e cultura (colectânea de autores oriundos de Trás-os-Montes).
Textos coordenados por …". S. l. (Lagoaça), [(20)11, d. l.), p. 237-(242), com sucinto
currículo e retrato, p. 369.
Interesa ao nosso caso o 'capítulo' 2 — "Os Segadores — Concelho de Macedo de
Cavaleiros, que começa: " Tempo das ceifas, ou das cegadas [AP já nos disse estar à
espera de uma reedição para a necessária correcção ortográfica], tradição num conce-
lho cerealífero por excelência. O concelho de Macedo de Cavaleiros. / A nossa cró-
nica contempla os Macedenses que festejam as festas de São Pedro. O São Pedro em
Macedo de Cavaleiros, cuja tradição deixou de ser o que era […]".
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Armando PALAVRAS, "Trás-os-Montes e Alto Douro: mosaico de ciência e cultura".
Textos coordenados por … (Lagoaça), (2011), p. 369, com retrato.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1986
— e António Carlos de Almeida SOBRAL, Código penal: anotado. (Porto), Athena (1986,
d. l.). (BNL, SC 58142 V; UCBG, 5-58-3); uma outra ed., não datada (Porto), Athena.
(DARMAD, 99/0030).
793
BRÁS, Mário Augusto Moura dos Santos
Bagueixe, 1917. 12. 08 — Bragança, 2000. 10. 04
Ordenado sacerdote em 1941 (Seminário de São José, Bragança) e com as licenciaturas em Pedagogia Musical
(Instituto de Música Sacra, Lyon, 1949) e Canto Gregoriano (Instituto Gregoriano, Paris, 1954), foi professor de
Música, Francês e Matemática no Seminário de São José, Vinhais (1941-1947), e destas mesmas disciplinas e
Canto Coral, História da Música, Apologética e Liturgia, etc., no Seminário Maior de Bragança (1947-1978).
Foi presidente diocesano e nacional dos Pueri Cantores e da Comissão Diocesana de Música Sacra, director da
Arquiconfraria de Nossa Senhora das Graças e da Obra do Pão dos Pobres de Santo António, notário do Tribunal
Eclesiástico, consultor da Comissão Nacional de Liturgia e Música Sacra, arcipreste de Bragança-Rebordãos,
pároco de Santa Maria e São Vicente (1983), etc.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1946
— O tricentenário da Padroeira em Macedo de Cavaleiros (Bragança). "Novidades",
1946. 10. 31.
— Tricentenário da Padroeira. 1646-1946. Apoteose à Virgem. Hino para ser cantado na
jornada Mariana de Macedo de Cavaleiros, diocese de Bragança, nos dias 4, 5 e 6 de
Outubro de 1946. Letra de P.e Manuel FERREIRA. Música de… S. l., s. d., 2 f., com
notação mus., capa il. (BNL, BA 2446/8 P).
Ref.: "Stella", 119: 19. Fátima, 1946. Novembro (M. de E.).
1950
— Música de "Ó Rainha, sois Madrinha". "A Virgem Peregrina na diocese de Bragança
(De 1 a 17 de Junho de 1949)". Coimbra, 1950, p. 195-196. — A letra é do P.e J.
Campos.
1951
— Que é uma Semana Gregoriana?. "MB", 1951. 03. 23, p. 4.
1953
— O canto dos Fiéis. "MB", 1953. 01. 02, p. 5, com correcção de gralhas na edição
seguinte, 01. 09, p. 4, c. 5; "Letras e Artes", 17.1: 4. Lisboa, 1953. 01. 04.
— Notas de reportagem. "MB", 1953. 07. 24, p. 5.
1957
— A oração cantada. "MB", 1957. 12. 14 (p. 1 e 5) e 21 (p. 5). — 'Oração de sapiência'
proferida na sessão solene do Seminário Maior, de Bragança, em homenagem à Ima-
culada Conceição de Nossa Senhora.
1959
— O ensino musical nos seminários. Conferência proferida na X Semana Gregoriana de
Fátima. "Canto Gregoriano", 2.13: 26 (resumo). Lisboa, 1959. Dezembro.
1960
— A Arquiconfraria de Nossa Senhora das Graças e as Festas da Cidade. "MB", 1960.
08. 12, p. 3-5, 2 grav.
794
1961
— Bragança e as suas Festas. "MB", 1961. 08. 11 e 18, p. 8.
1962
— Bragança e as festas da Padroeira. "MB", 1962. 08. 03, p. 8.
— Bragança e a Padroeira. "MB", 1962. 08. 10, p. 1 e 8.
1963
— Um momento glorioso da hstória de Macedo de Cavaleiros. O tricentenário da
Padroeira. "MB", 1963. 06. 21, p. 2.
— Bragança e a sua Excelsa Padroeira. "MB", 1963. 08. 09, p. 1 e 8.
— Festa da Cidade (Bragança) a Nossa Senhora das Graças. "MB", 1963. 09. 06, p. 1,
3 e 4.
1964
— Bragança no regaço de Nossa Senhora das Graças. "MB", 1964. 02. 20, p. 14.
1965
— Liturgia e participação. "MB", 1965. 03. 12, p. 1 e 4.
Continua (damos os diferentes títulos seguidos da respectiva data de publicação e
página): Páscoa. Festa da Nova Aliança, 04. 16, p. 1 e 3-4; Cantemos a Mãe da Igreja,
04. 30, p. 1 e 2; Liturgia e santificação, 06. 18, p. 1 e 4; Liturgia e instrução cristã,
07. 02, p. 1 e 3; Senhora das Graças, 08. 13, p. 1 e 7; A Virgem na Liturgia, 08. 27, p.
1 e 8; Origem da Arquiconfraria do Santíssimo e Imaculado Coração de Maria, 08.
27, p. 3 e 7.
Ver, nesta última edição de "MB", os "Primeiros Estatutos da Arquiconfraria de Nossa
Senhora das Graças de Bragança".
1966
— Instrução da Sagrada Congregação dos Seminários sobre a formação litúrgica.
"Canto Gregoriano", 9.38: 3-7. Lisboa, 1966. Março.
— Ver Hirondino da Paixão FERNANDES, "O Folclore do Parâmio".
1967
— Pároco modelar (Cónego Luís José Afonso Ruivo). "Família Paroquial", número
especial: 7-8. Bragança, 1997. Fevereiro.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Biblioteca/Museu de Vila Flor — pasta "Clero do distrito", 2. // Barroso da FONTE,
Dicionário, 2: 72. // Homenagem ao Pároco, Cón. Mário Augusto Moura dos Santos
Brás. Bodas de ouro sacerdotais 29. 6. 1941 — 26. 9. 1991. Paróquia de Santa Maria, S.
Vicente. S. l., s. d. (1881), 14 p., il. (dois retratos do homenageado). // "MB", 1950. 08.
25, p. 4, c. 1 (dados biográficos a propósito de uma viagem a Roma); 1951. 08. 31 (p. 1
e 2); 1952. 01. 25 e 08. 29; 1965. 02. 19, p. 1 (notícia de ter sido nomeado cónego, dia
17), 8 (retrato) e 3 ('curriculum'); e 2000. 03. 24, p. 14, com retrato. // "Novidades", 1955.
07. 29, p. 3, c. 4, com retrato, e 1965. 02. 23, p. 2 e7, com retrato. // Inocêncio PEREIRA,
795
Bodas de ouro sacerdotais do Cón. Mário Brás. "MB", 1991. 06. 28, p. 11. // Idem,
Bragança despediu-se do Cón. Mário Brás. "MB", 2000. 10. 13, p. 1 (chamada) e 5, com
retrato. // RUIVO, Cidade de Bragança e freguesia da Sé. Bragança, 1995, p. 165. // Brito
VINTÉM — Assinaladas com simplicidade e gratidão As Bodas de Ouro do cónego
Mário Brás. "A Voz de Trás-os-Montes" (ou "A Voz do Nordeste" ?), 1991. 07. 02, p. 6,
2 grav. — 'Reportagem', com vários dados biográficos essencialmente na parte final
subordinada ao título "Quem é quem".
ECOS DA IMPRENSA
(1950) "MB", 1950. 08. 25, p. 4, c. 1 — Notícia de ter sido convidado a "tomar parte activa no Congresso
Litúrgico e Gregoriano, realizado em Le Mans, de 17 a 24 de Julho".
(1951) "MB", 1951. 02. 16, p. 4, c. 2 — Notícia de que a Semana Gregoriana marcada para Chacim (03. 26 a
04. 01) será dirigida pelo Pe. Mário Brás e por Júlia Almendra. / Reportagem desta 'Semana' na edição de 04.
06, p. 3, c. 2-3 (correspondência de Chacim); "MB", 1951. 08. 03, p. 4, c. 1 — Notícia de que "Na passada terça-
-feira, partiu mais uma vez para Paris, em viagem cultural […] S. Revª vai continuar os estudos no moderno
método da Música Método Ward, no curso que se realiza […]"; "MB", 1951. 11. 09, p. 1 — "Acaba de ser con-
vidado para Presidente da Federação Nacional dos 'Pueri Cantores' o nosso bom amigo Rev. Pe. Mário dos
Santos Brás, bem conhecido professor de Música e Canto do Seminário Maior de Bragança […]".
(1952) "MB", 1952. 05. 02, p. 2 — Breve reportagem da "Terceira Semana de Formação Gregoriana e Litúr-
gica", de que extractamos: "Todos os trabalhos foram dirigidos pelo rev. P. Mário Brás. A senhora D. Júlia de
Almendra não pôde comparecer, por motivo de doença"; "MB", 1952. 09. 26, p. 1, c. 3 — "Decorreu com muito
brilho e interesse a 3ª Semana Gregoriana realizada em Fátima, de 14 a 21 do corrente, sob a direcção do fran-
cês Pe. Bihan e da Srª Dª Júlia de Almendra. Entre os conferentes destacamos o nosso amigo Pe. Mário Brás,
professor do Seminário Maior, que falou do Movimento Gregoriano e Movimento 'Pueri Cantores'. O seu traba-
lho foi muito apreciado e provàvelmente será publicado […]".
(1953) "MB", 1953. 04. 10, p. 6, c. 4 — "A fim de representar Portugal no Congresso Internacional dos Pequenos
Cantores que se realiza de 7 a 12 do corrente em Colónia (Alemanha) partiu no dia de Páscoa para aquela cidade
[…]". / Notícia do regresso na edição de 04. 24, p. 4, c. 1; "MB", 1953. 09. 04, p. 4, c. 1-2 — "Partiu, há oito dias,
para a França […] foi continuar o curso 'Ward', iniciado há quatro anos, que é um método moderno destinado ao
ensino rápido e eficiente da música às crianças […]"; "MB", 1953. 10. 09, p. 4, c. 3 — "À semelhança do que
fizera nos três anos anteriores no Instituto Gregoriano de Paris, concluíu com o maior brilho o 4º ano, o último,
do Curso Musical Ward, no Instituto de S. Gregório Magno da Universidade Católica de Lyon […]".
(1954) "MB", 1954. 04. 02, p. 1 — "Abriu a sessão o seu infatigável organizador, rev. P. Mário Brás […]" (ses-
são para distribuir os prémios de Religião e Moral aos alunos do Liceu e Colégios melhor classificados" nesta
disciplina).
(1955) "MB", 1955. 07. 08, p. 1, c. 3 — Notícia de que "acaba de concluir os exames de licenciatura em Canto
Gregoriano, no Instituto Católico de Paris".
(1963) "MB", 1963. 12. 13, p. 8, c. 3 — Notícia de ter proferido, no Seminário Conciliar de Braga, na sessão
solene da Academia de Santa Cecília, uma conferência subordinada ao tema Rumos da música sacra.
(1964) "MB", 1964. 01. 10, p. 8 — Notícia de que se deslocou a Chacim, "a fim de dirigir a 5ª Semana
Gregoriana Regional". "MB", 1964. 10. 16, p. 8 — Notícia de que "Regressou de França, onde foi tomar parte
num Curso Intensivo de Liturgia organizado pelo Instituto Superior de Liturgia da Universidade Católica de
Paris e numa reunião geral da União Federal Francesa de Música Sacra […]".
796
(1969) — "MB", 1969. 09. 26, p. 8, c. 1 — Notícia de que se encontra em Fátima, a participar na XX Semana
Gregoriana.
(1973) "MB", 1973. 02. 16, p. 16 e 14 — Notícia da nomeação para o lugar de pároco da freguesia de Santa
Maria (Bragança), com sucintos dados biográficos e retrato.
(1978) "MB", 1978. 02. 17, p. 12 — Decreto episcopal (1978. 01. 27) "aliviando-o" do cargo de capelão da
igreja de Santa Clara (Bragança), que vinha ocupando "há cerca de 20 anos […] com zelo bem notável".
(1988) "MB", 1988. 07. 08, p. 2 — Notícia de um jantar de homenagem, promovido pelo Conselho Directivo
da Escola Preparatória Augusto Moreno, "por ter deixado de exercer as funções de professor daquela Escola".
(2000) "MB", 2000. 02. 25, p. 4 — Decreto do bispo D. António José Rafael, de 02. 13, nomeando-o chantre;
"MB", 2000. 03. 31, p. 20 — Notícia de que participará no 1º Encontro de Canto Gregoriano em Bragança
(1 de Abril), com a conferência A organização dos coros gregorianos e o canto gregoriano em Bragança;
"Brigantia", 20.1/2: 213. Bragança, 2000. Jan./Junho — Referindo o 1º Encontro de canto gregoriano em
Bragança, diz-se: "Felicitamos o Revº Cónego Mário Brás que tem mantido acesa a chama espiritual do canto
Gregoriano"; Programa do "Cinquentenário das Semanas Gregorianas" (Coimbra, 3 a 10 de Setembro de 2000)
— É um dos três professores do curso de Canto Gregoriano e preside ao Canto de Vésperas (na igreja do con-
vento das Carmelitas, dia 8 de Setembro, às 17 horas).
(2001) "MB", 2001. 06. 01, p. 5 — Noticiando a realização do II Encontro de Canto Gregoriano de Bragança,
em data que "ainda não está completamente definida", declara-se, no último parágrafo: "Devido à sua dedica-
ção apaixonada e extrema ao Canto Gregoriano, a organização deste evento homenageará o falecido Cónego
Mário Brás com uma exposição a ele dedicada, incluindo uma pequena biografia da sua vida".
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1942
— Quatro dioceses que se não criaram. "Estudos", 19.204: 64-68 (capítulo respeitante à
de Freixo de Espada à Cinta, única que interessa ao nosso caso). Coimbra, 1942;
"Brigantia", 1.3: 141-144 (idem). Bragança, 1981.
1956
— Ficheiro documental. "Lusitania Sacra", 1: 245-260, e 2: 267-279. Lisboa, 1956 e
797
1957. — Referem-se diversos documentos, do ANTT e do Arquivo Secreto do Vati-
cano, com interesse para o nosso caso.
1979
— Projecto de diocese em Moncorvo. "Resistência", 11.189: 29-32. Porto, 1979. Março;
e "MB", 1979. 11. 02, p. 5 e 9 ("Torre de Moncorvo. Projecto de diocese naquela vila")
e 1980. 03. 21 "Como a Câmara de Moncorvo provia à criação da Diocese").
Com transcrição da carta da edilidade de Torre de Moncorvo, datada de 1617. 07. 24,
pedindo a criação da referida diocese.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
A. Banha de ANDRADE, Brásio (António Duarte). "Enciclopédia VERBO, Edição século
XXI", 5: 283-284. Lisboa/São Paulo, 1998. // Boletim (APH), 21-24 e 25. Lisboa, ?. //
Grande livro dos portugueses, p. 106. // José Pedro MACHADO, Elogio do Padre António
Brásio por …, resposta de Alberto Iria. Lisboa, Academia Portuguesa da História, 1989.
BRAUN-BLANQUET, Josias
Chur, 1884. 08. 03 — Montpellier, 1980. 09. 20
Botânico suíço, Josias Braun de nome, passou a Josias Braun-Blanquet em resultado do casamento da mãe com
o colega Gabrielle Blanquet. Premiado com a medalha linneana em 1974.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1965
—, A. R. Pinto da SILVA e A. ROZEIRA, Résultats de deux excursions géobotaniques à
travers le Portugal septentrional et moyen. "Agronomia Lusitana", 18: 167-235.
Oeiras, 1965.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1981
— Discours en l' honneur du 'Grupo Folclórico Mirandês de Duas Igrejas' Pauliteiros de
Miranda, par le Prof. Dr. … "Stiffung F. V. S. zu Hamburg-Europa-Preis fur
Volkskunst", p. 19-77. Germany, 1981, 50+(1) p., texto em alemão e francês.
798
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1931
— Cachão da Rapa retrouvée. "L' Anthropologie", 41.1/2: 431. Paris, 1931.
Julgadas destruídas pelos trabalhos da linha de ferro Porto — Salamanca, as pinturas
do Cachão da Rapa acabam de ser descobertas por J. R. dos Santos Júnior.
"Nous espérons que nos amis portugais […] se preóccuperont d' en assurer la protec-
tion, et aussi l' accès régulier par les spécialistes".
1935
— Les peintures rupestres schématiques de la Péninsule Ibérique. IV — Sud-Est et Est
de l' Espagne. Lagny-sur-Marne, 1935, 166 (texto) + 44 (estampas). (?)
Ref.: "Brotéria", 23: 271-272. Lisboa, 1936 (E. J.)
Extractamos da ref.: "Notaremos, apenas, com satisfação a importância que, em capí-
tulo dedicado às pinturas encontradas após a publicação dos três primeiros volumes,
atribui à redescoberta das nossas portuguesas de Cachão da Rapa pelo Dr. Santos
Júnior da Universidade do Pôrto. / Nos últimos capítulos, estabelece o A. comparações
entre várias figuras desta arte rupestre esquemática e […]".
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Mário Lyster FRANCO, Algarviana. Subsídios para uma bibliografia do Algarve e dos
autores algarvios. Volume I, A-B. Edição da Câmara Municipal de Faro, 1982, p. 369-370.
BRIDLEY, John W.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1903
— Rapport sur les carrières de marbre et d' albâtre oriental de Saint-Adrien, province de
Trás-os-Montes. Traduction de l' original anglais de 1894 avec addenda. Porto, 1903, 12 p.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1999
— e D. PEREIRA, Visita virtual à região de Mirandela. "Visita virtual" implica um
suporte de igual jaez: http://www.dct.uminho.pt/mirandela.
799
2000
— e D. I. PEREIRA, Virtual field trip in the Mirandela region (NE Portugal) — an exam-
ple of how to enhance Geosciences education. "Ciências da Terra", volume especial
IV: 59-61. ?, 2000.
— e D. PEREIRA, Mineralogia da fracção argilosa da Formação de Vale Álvaro
(Bragança, NE de Portugal). "Ciências da Terra", 14: 83-88. ?, 2000; disponível em
pdf.
2001
— e outros (11, M. I. C. ALVES, G. DIAS, D. I. PEREIRA, P. SIMÕES, A. MENDES,
E. PEREIRA, B. BARBOSA, N. FERREIRA, C. MEIRELES, P. CASTRO e Z.
MOUTINHO), O património geológico dos Parques Naturais de Montesinho e do
Douro Internacional (NE Portugal): um projecto em desenvolvimento.
Comunicação em poster, apresentada no Congresso Internacional sobre Património
Geológico e Mineiro (Beja, 2001) — "segunda organização do género levada a cabo
pelo Instituto Geológico e Mineiro". (Net).
— e outros (11, G. DIAS, M. I. C. ALVES, D. I. PEREIRA, P. SIMÕES, A. MENDES,
E. PEREIRA, B. BARBOSA, N. FERREIRA, C. MEIRELES, P. CASTRO e Z.
MOUTINHO), O património geológico como recurso natural: sua inventariação,
caracterização e valorização em áreas protegidas do NE de Portugal. Resumos do II
Seminário Recursos Naturais do Nordeste Transmontano (Bragança), 2001.
2003
— e outros (7, G. DIAS, M. I. C. ALVES, D. PEREIRA, N. FERREIRA, C. MEIRELES,
P. PEREIRA e P. P. SIMÕES, Contribuição para a valorização e divulgação do patri-
mónio geológico com recurso a painéis interpretativos: exemplos em áreas protegidas
do NE de Portugal. "Ciências da Terra" (UNL), nº especial, 5 (cd-rom): 132-135.
Lisboa, 2003; disponível em pdf.
— e outros (5, M. I. C. ALVES, N. FERREIRA, G. DIAS, P. CASTRO e D. PEREIRA),
Património geológico do Parque Natural do Douro Internacional (NE de Portugal):
caracterização de locais de interesse geológico. "VI Congresso Nacional de Geolo-
gia" (Caparica, 2003). "Ciências da Terra" (UNL), nº especial, 5 (cd-rom): 140-142.
Lisboa, 2003; disponível em pdf.
Ver M. I. C. ALVES.
2004
—, J. QUINTAS e D. PEREIRA, A problemática do geoturismo no município de Macedo
de Cavaleiros. Resumos do V Congresso da Geografia Portuguesa (Guimarães), 2004.
— e outros (5, D. I. PEREIRA, Carlos MEIRELES, M. I. Caetano ALVES, Paulo
PEREIRA e G. DIAS), The geological heritage on the Montesinho Natural Park (NE
Portugal) — an interpretation strategy for an area with high geological complexity.
In "Natural and cultural landscapes — the geological foundation". M. A. Parkes (ed.),
Dublin, Royal Irish Academy, 2004, p. 253-256; disponível em pdf.
Ver D. I. PEREIRA.
800
2005
— e outros (9, G. DIAS, D. I. PEREIRA, M. I. Caetano ALVES, Paulo PEREIRA, Eurico
PEREIRA, Narciso FERREIRA, Carlos MEIRELES, Paulo CASTRO e Z. PEREIRA),
Geologia e património geológico dos Parques Naturais de Montesinho e do Douro
Internacional (Nordeste de Portugal): resultados de um projecto de investigação.
"Encontro Ibérico sobre Património Geológico Transfronteiriço na Região do Douro"
(Freixo de Espada à Cinta, 2005). (Sl.): Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro,
(2005), p. 89-93; http://hdl.handle.net/1822/4818; versão on-line, OR5.pdf
Ver G. DIAS.
— e outros (9, G. DIAS, M. I. Caetano ALVES, Paulo CASTRO, Narciso FERREIRA,
Carlos MEIRELES, D. I. PEREIRA, Eurico PEREIRA, Paulo PEREIRA e Z.
PEREIRA), Geodiversity and geological heritage characterisation in protected areas
from NE Portugal: methodology and results. International Symposium ProGeo on
the Conservation of the Geological Heritage, 4, Braga, Portugal, 2005 — "IV
International Symposium ProGEO on the Conservation of the Geological Heritage:
abstracts". Braga, University of Minho, Earth Science Centre, 2005, p. 30; disponí-
vel em pdf. http://hdl.handle.net/1822/4826
Transcrevemos o resumo: "We present the methodology and main results of a multi-
disciplinary research project carried out at two Natural Parks from NE Portugal:
Montesinho and International Douro Natural Parks. This project aims to: (i) improve
the geological knowledge in the MNP and IDNP; (ii) proceed with the inventory and
characterisation of geosites; (iii) create scientific instruments to support a sustainable
management of resources and territory; (iv) contribute to the increase of public awa-
reness of Earth heritage".
— Exemplos de geoconservação em autarquias portuguesas. "Encontro ibérico sobre patri-
mónio geológico transfronteiriço na região do Douro (Freixo de Espada à Cinta, 2005)".
Encontro organizado pelo Departamento de Geologia da UTAD no âmbito do Projecto
Douro/Duero séc XXI, Interreg IIIa; Foram apresentadas conferências, posters e foi
organizada uma mesa redonda sobre o papel das autarquias na conservação do patri-
mónio geológico].
2008
— e outros (9, M. E. P. GOMES, M. LÓPEZ PLAZA, N. FERREIRA, A. SÁ, J. L. GOY,
G. DIAS, A. CARNICERO, J. LÓPEZ MORO e P. CASTRO), Geoparque transfron-
teiriço das arribas do Douro — uma estratégia para o desenvolvimento sustentável.
VRIC-UTAD (ed.) DOURINOV "Aproveitamento e valorização dos recursos". Vila
Real, 2008, p., 69-77.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2002
— Algumas questões sobre o património cultural no Nordeste Transmontano. (Comu-
nicação apresentada ao III Congresso de Trás-os-Montes e Alto Douro). "Congresso
801
(III) de Trás-os-Montes e Alto Douro. Comunicações". (1). S. l. (Bragança), s.d.
(2002), 5 p., fotocop., paginação específica à comunicação.
Impressão: "Intervenção no III Congresso de TMAD. Algumas questões sobre o patri-
mónio cultural do Nordeste Transmontano, 3. "JNordeste", 2003. 03. 25 (p. 10) e 04.
01 (p. 8) e 08 (p. 2), com retrato.
— O III Congresso de TMAD. "JNordeste", 2002. 05. 07 (p. 17), 06. 11 (p. 14), 08. 06
(p. 17) e 13 (p. 6) e 09. 03 (p. 13), com retrato.
2003
— "Intervenção no III Congresso de TMAD. Algumas questões sobre o Património
Cultural no Nordeste Transmontano". "JNordeste", 2003. 03. 04 (p. 8), 18 (p. 17) e 25
(p. 10), e 04. 01 (p. 8) e 08 (p. 2), com retrato.
— O fado ontem e hoje … "A Voz do Nordeste", 2003. 07. 22, p. 12, 2 grav.
Começa: "No passado dia 4 de Julho, no Anfiteatro da Igreja Paroquial de Santo
Condestável, em Bragança, realizou-se uma 'Grande Noite do FADO' […]".
802
Dissertação de doutoramento na Faculdade de Ciências da UP, refere, para o distrito
de Bragança, apenas as águas de Bensaúde (nº 44).
BRITO, F. Vieira de
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1968
— e Luís Rodrigues BALBINO, A adubação do trigo em Trás-os-Montes. (Resultados
obtidos em 1968 num ensaio realizado em Mogadouro). "Ao Serviço da Lavoura", 87:
3-4. Lisboa, 1968. Novembro.
1972
— e Luís Rodrigues BALBINO, A adubação do trigo em Trás-os-Montes. Sep. ("Ao
Serviço da Lavoura", 117: 3-6. Lisboa, 1972. Set./Outubro), s. l. (Tipografia do
Anuário), 1972, (4) p., il.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1977
— Primeiras notas sobre o conselho em Rio de Onor. Lisboa, 1977, ronéo.
1983
— La maison et les stratégies de l' identité. Sur l' usage des noms à Rio de Onor. "L'
Uomo", 7.1/2: 145-154. Florença, 1983.
1988
— Histórias que se sabem, histórias que se contam. Estratégias sociais na oralidade
aldeã. "Ler História", 12: 111-124. Lisboa, Ed. Salamandra, 1988.
"Histórias" e respectivas "estratégias", de Rio de Onor — aldeia sobre a qual o A.
apresentou à FCG, em 1977, o relatório Primeiras notas sobre o "conselho" em Rio de
Onor (ver "Referências bibliográficas") e tem "em conclusão" a tese de doutoramento
(ver nota 1, p. 122).
— Frontière et village. Note sur l' assise d'une frontière politique. "Annales de Géogra-
phie", 541: 330-343. ?, 1988. (?)
1989
— A aldeia, as casas, organização comunitária e reprodução social numa aldeia tras-
montana: Rio de Onor. Tese de doutoramento em Antropologia Social apresentada no
803
Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa. Lisboa, 1990, 2 vol. polic.
[BNL, SC 64348 V e SC 64349 V; ULSD, 316.3(469.201) BRT*Ld v.1 e 316.3
(469.201) BRT*Ld v.2].
— O Atlas Etnológico e a Carta das Fogueiras Anuais. "Estudos em Homenagem a
Ernesto Veiga de Oliveira". Instituto Nacional de Investigação Científica / Centro de
Estudos de Etnologia, 1989, p. (521)-536, 8 grav.
1990
— As rodas de Rio de Onor: um princípio estrutural e estruturante. "Análise Social",
25.108/109: 511-543. Lisboa, 1990.
1991
— A taberna: Lugar e revelador da aldeia (Rio de Onor). "Lugares de Aqui. Actas do
Seminário Terrenos Portugueses". Organização e prefácio de Brian Juan O' Neill e…
Lisboa, Publicações Dom Quixote, 1991, p. 167-199.
1995
— A aldeia. "20 Valores do Mundo Rural". Instituto de Estruturas Agrárias e Desenvol-
vimento Rural", ?, 1995, p. 28-31.
1996
— Retrato de aldeia com espelho: ensaio sobre Rio de Onor. Lisboa: Publicações Dom
Quixote, 1996, 396 p., il. e 84 fotos em extra-texto, capa il. color. Col. Portugal de
Perto, 34. [BNL, 316 BRI*ret Usual de Acesso e SC 75076 V; BPMP, N7-5-35(34);
UCBG, 6-47-14-34]. — Com nota biográfica p. (6).
— e outros (11), O voo do arado. Lisboa, Museu Nacional de Etnologia, 1996, 661 p.,
575 il., encad.
S.d.
— e Luís Lindley CINTRA, Coordenação de Trás-os-Montes: Viagens/4. Lisboa, Centro
Nacional de Cultura, s. d. (INP, TUR 0396).
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
Ver Curriculum vitae. (Edição do Autor). Lisboa, 1989 (ULSD, 92 BRITO, J.). // Rosa
Maria PEREZ, Escreveu antropologia. Entrevista conduzida por… "Expresso", 1597,
cad. "Actual", p. 52-54, 3 retratos. Lisboa, 2003. 06. 07.
ECOS DA IMPRENSA
(2003) "A Voz do Nordeste", 2003. 07. 22, p. 9 — Simples indicação de que participará, como conferencista, no
congresso 'I Leituras Antropológicas de Trás-os-Montes', a organizar pela Universidade de Trás-os-Montes e
Alto Douro nos próximos dias 27-29 de Novembro, versando o tema "Estudos antropológicos de e em Trás-os-
-Montes; "JNordeste", 2003. 11. 18, p. 21 — Notícia de que "dará uma palestra sobre Os imaginários de Trás-
-os-Montes" no decorrer do congresso "Leituras Antropológicas de Trás-os-Montes", a realizar "entre os próxi-
mos dia 27 e 29", em Miranda do Douro; "MB", 2003. 12. 05, p. 5 — "Alguns dos caminhos apontados aos
novos investigadores da UTAD" (segundo Ana Preto) durante as Jornadas organizadas pelo Pólo de Miranda do
Douro da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, subordinadas ao tema "Leituras antropológicas de
Trás-os-Montes", levadas a efeito em Miranda do Douro, de 27 a 29 de Novembro deste ano.
804
BRITO, Maria Idalina Alves de
Felgueiras (Torre de Moncorvo), 1954. 12. 02
Feita a 4ª classe (Felgueiras), continua os estudos em Bragança (Liceu Nacional) e termina-os em Lisboa, licen-
ciando-se em Serviço Social. Posteriormente, em Sociologia. Começa por trabalhar na capital, vem para Izeda,
fixa-se em Bragança. É técnica superior no Centro Distrital de Segurança Social, a exercer funções de Directora
da Unidade de Desenvolvimento Social. Foi vereadora da Câmara Municipal de Bragança, em regime de não
permanência. Colabora em "Verde Planura" (jornal de Izeda).
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2004
— Na margem esquerda da ribeira. (Prefácio de Rita Pires). Edição da Câmara
Municipal de Torre de Moncorvo, s. d. (214434/04, d. l.), 235 p., capa il. color. (da
A.), com breve nota biográfica, encimada por retrato, na badana.
Capítulos: "Introdução (Contextualização); Felgueiras Concelho de Torre de Mon-
corvo (Anos de 1958 a 1964): O moinho da avó Maria Francisca; O Rebadalaja e a
Arteia do avô Abel e da avó Maria Inês; A casa nova do Ervedal; O fabrico de velas;
A minha escola primária; Minha querida família corajosa, trabalhadora, honesta, soli-
dária, aventureira, amante e louca; As festas de Felgueiras: a Virgem Mártir Santa
Eufêmia e a Nossa Senhora dos Prazeres; Figuras típicas de Felgueiras; Outras cenas
da vida do campo; Recordações dispersas".
2009
— Despedimo-nos, então… Papiro Editora, 2009, 201+(2) p., capa il., com retrato e nota
biográfica na badana.
Um livro que dá gosto ler. E que vale a pena ler … e reler, aqui e além, pelo menos.
Vejamos o índice:
Quatro partes: a primeira — "A Revolução dos cravos e nós"; a segunda — "O conhe-
cimento de nós. A aprendizagem do teu amor"; a terceira — "A desilusão de ti"; final-
mente, a quarta — "Despedimo-nos, então …".
(Chamamos a atenção para a capa, com os seus lampiões apagados).
BRITO, Olga
Ver João Paulo FERNANDES.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
— Tratado de todas as familias de Portugal. Ms., segundo Alves, citando "Portugal.
Diccionario historico".
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 7: 56.
805
BRITO, Sebastião de Almeida e
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1842
— Processo-crime de D. Miquelina Adelaide Ferreira de Figueiredo, e discurso profe-
rido em seu favor perante a Relação do Porto. ?, 1842.
BIBLIOGRAFIA PASSIVA
ALVES, 11: (314-)315.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1996
— Distribuição das principais presas do lobo (Canis lupus) a norte do rio Douro. Pro-
jecto Conservação do lobo em Portugal. Relatório final referente ao projecto LIFE
"Conservação do Lobo em Portugal". Instituto da Conservação da Natureza, Lisboa,
45 p. (T. Brito).
2001
— Modelo preditivo da ocorrência do corço (Capreolus capreolus Linnaeus, 1758) no
distrito de Bragança. Tese de Mestrado em Gestão de Recursos Naturais. Dissertação
apresentada no Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa
para efeitos de obtenção do grau de Mestre. Lisboa, 2001, V+108 f., il., color., polic.
(texto numa só face). (BNL, SA 7905 A).
Ref.: "Doutoramentos e Mestrados". Universidade Técnica de Lisboa. Resumo de
Teses. Volume 14. Ano de 2002. S. l., s. d., p. 231-232 (resumo). (BNL, BPP/2294).
BROCHADO, Pedro
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
2008
— Trabalhos arqueológicos na cidade de Bragança. AA. VV., "Bragança. Um olhar
sobre a História II". Edição: Câmara Municipal de Bragança, Setembro de 2008, cap.
3, p. 41-42.
BRUNETTO, Walter
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1992
— A música das cantigas da segada trasmontanas e a hipótese da sua derivação do canto
gregoriano. "Brigantia", 12.4: 3-28. Bragança, 1992. Out./Dezembro.
806
BUENO DOMINGUEZ, Maria Luisa
Professora titular de História Medieval do D.pto de História Antiga, Medieval, Paleografia e Diplomática da
Universidade Autónoma de Madrid.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1975
— El monasterio de Santa Maria de Moreruela (1143-1300). (Tesis doctoral presentada
en la Universidad Autónoma de Madrid). Zamora, 1975, 236 p.
"[…] llegado el 1224, en 24 y 25 de abril, comienza una labor importante de penetra-
ción en tierras portuguesas, fruto de esa colonización, y que acabará dando a Moreruela
un auténtico dominio en esta zona, o más bien, un auténtico señorio" (p. 78).
Entre os 110 documentos transcritos encontram-se vários com interesse para o nosso
caso, de que damos nota no volume respectivo desta BdB.
1978
— Precisiones acerca del Monasterio de Santa María de Moreruela. "Archivos leone-
ses", 32: 405-412. León, 1978.
BIBLIOGRAFIA ACTIVA
1995
—, Carlos Rio CARVALHO, Rui ALVES, Graça COELHO, António MANTAS, João
CORDOVIL e Helena SIMÕES, Estudo sobre o desenvolvimento do turismo no
Nordeste Transmontano. (S. l.): Comissão Regional de Turismo do Nordeste Trans-
montano, 1995, 3 vol., 214+142 p., 13 mapas.
Nota: Trabalho realizado pela ERENA — Ordenamento e Gestão dos Recursos Natu-
rais a pedido da Comissão Regional de Turismo do Nordeste Transmontano.
Itens: Estudos do mercado turístico; Análise demográfica; Aspectos agrícolas; Desen-
volvimento sustentável; Política de desenvolvimento turístico; Política do turismo;
Potencial de desenvolvimento; Potencial turístico; Organismos regionais de turismo;
Opinião; Produtos turísticos; Infra-estrutura dos transportes; Património cultural;
Artesanato; Recursos naturais; Agricultura; Caça; Pesca; Gastronomia; Turismo cul-
tural; Património arqueológico; Animação cultural; Animação turística; Turismo de
natureza; Percursos pedestres; Cruzeiros; Caminhos de ferro; Turismo rural; Gestão de
recursos; Turismo desportivo; Equitação; Desportos náuticos; Jogos; Desportos; Turismo
juvenil; Restauração; Museus; Visitantes; Dados estatísticos; Tipologia; Turistas;
807
Turismo religioso; Procura turística; Oferta turística; Incentivos; Financiamento turís-
tico; Estratégia de desenvolvimento; Promoção turística; Desenvolvimento rural;
Valorização dos recursos turísticos; Conservação da natureza; Conservação do patri-
mónio cultural; Incidências do turismo; Emprego; Qualidade no turismo; Formação;
Projectos piloto; Destinos turísticos; Recursos turísticos; Alfândega da Fé; Bragança;
Carrazeda de Ansiães; Freixo de Espada-à-Cinta; Macedo de Cavaleiros; Miranda do
Douro; Mirandela; Mogadouro; Torre de Moncorvo; Vila Flor; Vimioso; Vinhais; e
Nordeste transmontano.
Ref.: "Terra Quente", 1995. 07. 15, p. 5 (à apresentação ao público no Auditório Paulo
Quintela, Bragança).
808