Norma Técnica SABESP
NTS 067
Medidor de vazão eletromagnético para uso em
efluentes
Especificação
São Paulo
Revisão 1 - Agosto / 2001
NTS 067 : 2001 – Revisão 1 Norma Técnica SABESP
SUMÁRIO
1 OBJETIVO.......................................................................................................................... 1
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ......................................................................................... 1
3 GENERALIDADES............................................................................................................. 1
3.1 Abreviaturas................................................................................................................... 1
3.2 Denominações ............................................................................................................... 1
3.3 Sistema de unidades..................................................................................................... 2
4 REQUISITOS GERAIS....................................................................................................... 2
4.1 Condições do ambiente................................................................................................ 2
4.2 Desenhos e documentos.............................................................................................. 2
5 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ...................................................................................... 3
5.1 Configuração do equipamento .................................................................................... 3
5.2 Condições de processo ................................................................................................ 3
5.3 Elemento primário de medição (medidor).................................................................. 3
5.4 Elemento secundário de medição (conversor).......................................................... 5
5.5 Proteção contra surtos de tensão ............................................................................... 6
6 CONTROLE DE QUALIDADE DO FORNECEDOR......................................................... 6
7 ENSAIOS, INSPEÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE................................................. 7
7.1 Ensaios de recebimento ............................................................................................... 7
7.2 Calibração....................................................................................................................... 7
8 FERRAMENTAS ESPECIAIS............................................................................................ 7
9 TRANSPORTE................................................................................................................... 8
10 INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO INICIAL E ACEITAÇÃO .................................................. 8
11 PRAZO DE ENTREGA..................................................................................................... 8
12 GARANTIA....................................................................................................................... 8
13 INFORMAÇÕES TÉCNICAS ........................................................................................... 8
Anexo A - Folha de Dados a ser preenchida pela Sabesp ......................................... 9
Anexo B - Folha de Dados a ser preenchida pelo Proponente................................ 11
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NTS 067 : 2001 – Revisão 1 Norma Técnica SABESP
Medidor de vazão eletromagnético para uso em efluentes
1 OBJETIVO
A presente Norma tem por objetivo descrever as características técnicas e demais
condições necessárias para fornecimento de medidor de vazão eletromagnético
convencional flangeado para utilização em efluentes.
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
O medidor deve atender as Normas NBR ISO 6817 (Método de Uso) e NBR ISO 9104
(Avaliação, Ensaio e Desempenho) de acordo com as últimas revisões e, em casos de
omissão destas, de acordo como o determinado nesta Norma ou em outras normas
internacionalmente reconhecidas, sendo que as mesmas estarão sujeitas à aprovação
Sabesp.
Faz referência à norma da ABNT – NBR 7675 (ISO 2531).
3 GENERALIDADES
O equipamento deve ser como aqui especificado, sendo que todas as discrepâncias entre
as especificações contidas nesta Norma Técnica e padrão do Proponente, devem ser
claramente listadas na proposta, estando sua aceitação sujeita à análise da Sabesp.
A adequada seleção de materiais para o equipamento é de exclusiva responsabilidade da
Contratada. Quando houver material indicado para determinado componente, deve ser
entendido como preferencial e de padrão de qualidade mínimo aceitável para a Sabesp.
É obrigatório à Contratada indicar materiais equivalentes ou superiores aos aqui listados.
3.1 Abreviaturas
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
AISI - American Iron and Steel Institute
INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia
IP - International Protection (índice proteção interna de cabos/equipamentos)
ISO - International Organization for Standardization
NBR - Norma Técnica Brasileira
NTS - Norma Técnica Sabesp
RS - Recommended Standard (padrão recomendado de comunicação serial)
SABESP - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
SI - Sistema Internacional de Unidades
3.2 Denominações
Nesta Norma os termos a seguir terão os seguintes significados:
Sabesp: requisitante, comprador ou contratante;
Proponente: empresa que apresenta proposta para o fornecimento dos equipamentos ou
serviços;
Contratada: empresa a quem é confiado o fornecimento dos equipamentos ou serviços;
Fornecedor: empresa que fornece matéria-prima, peças, equipamentos ou serviços à
contratada;
Fabricante: empresa que fabrica matéria-prima, peças ou equipamentos a serem
fornecidos, por ela ou por terceiros, à contratada;
Inspetor: pessoa ou organização contratada pela Sabesp para inspeção de provas,
testes e ensaios das peças e dos equipamentos a serem fornecidos;
Norma Técnica Sabesp: conjunto de instruções técnicas elaboradas pela empresa.
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3.3 Sistema de unidades
Todas as unidades de medida adotadas devem, obrigatoriamente, constar do Sistema
Internacional de Unidades ( SI ) ou serem abrangidas pelo decreto-lei n.º 62.292 de 22 de
Fevereiro de 1968 e n.º 63.233 de 12 de Setembro de 1968.
4 REQUISITOS GERAIS
4.1 Condições do ambiente
a) Temperatura ambiente:
- máxima de 50ºC;
- mínima de -10ºC.
b) Umidade relativa do ar:
- acima de 95% para o elemento primário de medição (medidor);
- até 80% para o elemento secundário de medição (conversor);
c) Local sujeito a alagamento;
d) Possibilidade de exposição a atmosfera com gás sulfídrico (H2S) e outros gases
conforme listados no anexo A item A2;
e) Instalação: normalmente abrigada.
4.2 Desenhos e documentos
4.2.1 Encaminhamento de desenhos e documentos para aprovação e liberação para
fabricação e montagem.
A Contratada, quando da colocação do pedido e antes da fabricação do medidor, deve
encaminhar para aprovação, duas cópias de documentos contemplando os seguintes
itens:
a) cronograma detalhado com todos os eventos do fornecimento, incluindo etapas de
envio de desenhos para análise e aprovação;
b) desenhos dimensionais de fabricação do medidor;
c) massa do medidor em kg;
d) desenho de dimensões da embalagem para transporte;
e) desenho das placas de identificação do elemento primário de medição (medidor) e
elemento secundário de medição (conversor);
f) folha de dados contendo as características técnicas do medidor;
g) diagrama de fiação dos equipamentos componentes, acessórios e desenhos das
réguas de terminais das caixas de ligações para conexões externas;
h) listas de materiais completas dos principais componentes do medidor;
i) manuais de montagem, operação, desmontagem, manutenção e armazenamento do
medidor;
j) lista de desenhos e documentos enviados para aprovação.
4.2.2 Procedimentos para aprovação de desenhos e documentos:
Uma cópia dos desenhos encaminhados para análise será devolvida pela Sabesp à
Contratada contendo comentários e instruções cabíveis.
Esta análise, contendo comentários e instruções não eximirá a Contratada da sua total
responsabilidade pelo perfeito desempenho dos medidores, bem como pelo cumprimento
do prazo final de entrega dos mesmos.
Os desenhos e documentos analisados serão assim caracterizados:
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a) Desenhos aprovados com ou sem restrições: a Contratada deve efetuar as revisões,
emitir os desenhos certificados e reenviar 2 vias à Sabesp.
b) Desenhos não aprovados: a Contratada deve efetuar as revisões e reapresentar os
desenhos à Sabesp, em 2 vias, para análise, reiniciando-se o procedimento de
aprovação.
A Contratada deve enviar à Sabesp os documentos anteriormente analisados,
devidamente revisados, durante a fase de fabricação dos equipamentos. As
características técnicas obtidas após os testes deverão ser incluídas nos desenhos.
4.2.3 Documentos a serem fornecidos após a fabricação
Deverão ser encaminhados à Sabesp os seguintes documentos finais:
a) Os desenhos certificados "conforme construído", relacionados no item 4.2.1 em 3
vias;
b) Manual de instruções, operação e manutenção em 2 vias preferencialmente em
Português, sendo aceitável também Espanhol ou Inglês;
c) Certificados de aferição dos instrumentos utilizados nos ensaios dos medidores em 2
vias.
d) Certificado de calibração do medidor.
4.2.4 Condições para fabricação
O medidor estará liberado para fabricação somente quando os desenhos forem
aprovados. No entanto, quando houver comentários, os mesmos deverão ser
obrigatoriamente atendidos.
Em caso de dúvida, quando da inspeção, prevalecerão os desenhos analisados pela
Sabesp.
Os desenhos não aprovados deverão ser reapresentados conforme item 4.2.2 – b) e os
equipamentos não estarão liberados para fabricação.
5 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
5.1 Configuração do equipamento
Medidor eletromagnético de vazão composto de um elemento primário de medição
(medidor) e um elemento secundário de medição (conversor).
O fornecimento deve ser completo, incluindo todos os acessórios e ferramentas
especiais.
5.2 Condições de processo
a) Condutividade do fluído ≥ 5µS/cm;
b) Temperatura externa: -10ºC a +50ºC;
c) Temperatura do processo quando Sabesp: 0ºC a 80ºC;
d) Temperatura do processo quando de clientes externos analisar o processo e informar
no Anexo A item A6;
e) Dados específicos conforme definido no Anexo A.
5.3 Elemento primário de medição (medidor)
5.3.1 Descrição básica:
Dispositivo que contém os seguintes elementos:
a) uma seção de medição isolada eletricamente, por onde o líquido condutivo a ser
medido escoa;
b) um ou mais pares de eletrodos diametralmente opostos, através do qual o sinal
gerado no líquido é medido;
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c) um par de bobinas para produzir o campo magnético no tubo de medição.
O elemento primário desenvolve um sinal proporcional à vazão e em alguns casos o sinal
de referência.
5.3.1.1 Corpo externo:
Para processos Sabesp: O corpo externo e flanges do medidor podem ser de aço
carbono 1020 preparados para trabalhar em ambiente com possibilidade de submersão;
Para processos em clientes da Sabesp: Seguir as instruções do item 5.3.1.13.
5.3.1.2 Pintura externa:
Para processos Sabesp: À prova de corrosão. Deve resistir à umidade constante de 95%
e possibilidade de instalação em atmosfera com presença de gás sulfídrico (H2S);
Para processos em clientes da Sabesp: Seguir as instruções do item 5.3.1.13.
5.3.1.3 O corpo interno entre a bobina e o revestimento deve ser de aço inox AISI 304.
5.3.1.4 Revestimento interno:
Para processos Sabesp: Deve ser de Teflon PTFE;
Para processos em clientes da Sabesp: Seguir as instruções do item 5.3.1.13.
5.3.1.5 Eletrodos de medição:
- Para processos Sabesp:
Material: Os eletrodos devem ser de aço inox AISI 316;
Formato: Os eletrodos devem ter o formato pontiagudo “sharp”.
- Para processos em clientes da Sabesp:
Material: Seguir as instruções do item 5.3.1.13;
Formato: Os eletrodos devem ter o formato pontiagudo “sharp”.
5.3.1.6 Bobinas de campo do medidor:
A excitação das bobinas deve ser através de um sinal controlado pelo elemento
secundário de medição (conversor).
5.3.1.7 Os flanges devem ter padrão construtivo conforme norma ABNT - NBR 7675,
(ISO 2531)
Classe de pressão: PN 10 (no mínimo, ou maior caso necessário).
5.3.1.8 Anéis de aterramento:
Para processos Sabesp: Devem ser fornecidos dois anéis de aterramento por medidor,
fabricados em aço inox AISI 316 e fornecidos com o medidor.
Para processos em clientes da Sabesp: Seguir as instruções do item 5.3.1.13.
Devem ser providos de ranhuras de usinagem para permitir melhor aderência com as
juntas de borracha.
Diâmetro interno de cada anel deve ser do mesmo diâmetro interno do medidor,
considerando o revestimento.
5.3.1.9 Aterramento
O medidor deve ser provido de terminal para aterramento da carcaça, com os dois anéis
de aterramento.
5.3.1.10 Grau de proteção do elemento primário (medidor):
O grau de proteção do elemento primário de medição, incluindo as conexões elétricas,
deve ser IP68.
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5.3.1.11 Conexões elétricas com o elemento secundário:
a) Cabo de excitação das bobinas:
Cabo duplo, sem blindagem - observar especificação do fabricante.
b) Cabo de sinal dos eletrodos:
Cabo dotado de blindagem dupla - observar especificação do fabricante.
Importante: O comprimento dos cabos de sinal e de alimentação das bobinas deve ser
especificada de acordo com o ponto de instalação – Ver Anexo A.
OBS.: As conexões dos cabos no elemento primário devem possuir um sistema de
vedação contra umidade e alagamento. Os medidores devem ser fornecidos com
terminais prensa-cabo, para todas as conexões elétricas externas ao elemento primário
de medição (medidor).
5.3.1.12 Placa de identificação
O corpo do elemento primário de medição (medidor) deve ter placa de identificação em
aço inoxidável, com os dados principais gravados.
5.3.1.13 Informações necessárias para escolha do medidor:
Para instalação em processos de clientes Sabesp é de fundamental importância informar
à Contratada a composição do efluente, se possível fornecendo as concentrações dos
produtos.
Deve-se levar em conta também se o corpo externo do medidor estará exposto à uma
atmosfera corrosiva. Caso afirmativo, informar quais os gases e se possível suas
concentrações.
Atenção: Não enviar pedido de compra sem preencher o Anexo A.
5.4 Elemento secundário de medição (conversor)
5.4.1 Generalidades
O conversor deve ser microprocessado e programável no local para as funções de vazão,
totalização, alarmes e sinais de saída.
5.4.2 Requisitos básicos do conversor:
Deve possuir um totalizador de vazão sem "reset" externo com integração digital em
unidades de engenharia e no mínimo seis dígitos.
A parametrização do conversor deve ser realizada através de teclado alfanumérico,
localizado no frontal do mesmo, ou através de programador de mão, utilizando-se da
comunicação remota.
Deve possuir display frontal do tipo “LCD” (cristal líquido).
5.4.3 Funções que devem ser obrigatoriamente incorporadas ao conversor:
a) senha de segurança para que a programação do medidor seja feita apenas por
pessoas autorizadas.
b) menu de auto-diagnóstico de falhas, além de um contato de saída que permita
identificar a ocorrência de um problema interno (sinal para alarme).
c) indicador de vazão no sentido direto e reverso.
d) indicador de vazão instantânea em unidade do SI (m³, litro) / (hora, minuto, segundo).
e) condições de “zero” e "span" não interativos.
f) manutenção dos dados de totalização armazenados na memória, mesmo quando
ocorrer queda de energia elétrica.
g) o equipamento deve possibilitar a indicação de vazão e volume em unidades
diferentes.
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5.4.4 Características metrológicas
a) Rangeabilidade: no mínimo 30:1.
b) Exatidão: o medidor deve ser selecionado de modo a garantir uma exatidão de leitura
melhor ou igual a 0,5%.
c) Repetibilidade: deve ser melhor ou igual ± 0,1% da vazão.
5.4.5 Características elétricas:
5.4.5.1 Sinais de saída:
Para sinais de saída deve obrigatoriamente possuir:
a) um sinal de saída de 4 – 20 mA, corrente contínua proporcional à vazão;
b) um sinal de saída de pulso com variação de freqüência proporcional à vazão;
c) comunicação remota via RS 232C ou RS 485;
d) saída para alarme de vazão alta e baixa.
5.4.5.2 O grau de proteção do elemento secundário, incluindo as conexões elétricas,
deve ser no mínimo IP-65.
5.4.5.3 Característica de alimentação:
a) O conversor deve operar em 24 Vcc, com tolerância de no máximo ± 20%, %, sendo
este o padrão Sabesp. Exceções ver anexo A item A10.
b) Deve ser fornecido um “sistema de falta de energia” que atenda ao especificado nos
itens A10 e A11 do Anexo A e que atenda às seguintes características:
- Mantenha o conjunto (elemento primário + elemento secundário de medição)
operando por no mínimo 8 horas de falta ininterrupta de energia elétrica.
- A tensão de alimentação do “sistema de falta de energia” deve ser 110 ou
220Vca, conforme especificado no item A11 do anexo A.
- O “sistema de falta de energia” deve ter uma tensão de saída que atenda a tensão
de entrada do elemento secundário de medição conforme especificado no item A10 do
Anexo A.
c) A tensão de saída do “sistema de falta de energia“ deve ter uma tolerância máxima de
+/- 20%.
d) Quando o “sistema de falta de energia” se tratar de um “NO BREAK” (Ver itens A10b,
A11c, A11d, e Obs. 4 do item A11 do anexo A) este deve possuir saída senoidal.
Obs.: A utilização do “sistema de falta de energia” pode ser desconsiderada apenas
quando a Sabesp optar pelo não fornecimento, de acordo com a planilha de compra.
5.5 Proteção contra surtos de tensão
Para que a integridade do sistema de medição de vazão seja garantida é recomendável o
emprego de protetores dedicados contra surtos de tensão para as interligações do
medidor, envolvendo alimentações e sinais.
O Proponente deve considerar em sua proposta os protetores adequados ao seu
equipamento, considerando características da instalação.
Referência: “Diretrizes Orientadoras de Proteção contra Descargas Atmosféricas” - CADA
– Comissão Permanente de Atualização das Diretrizes Orientadoras de Automação.
6 CONTROLE DE QUALIDADE DO FORNECEDOR
6.1 Na fase de apresentação da proposta técnica, os licitantes devem apresentar um
dossiê com a descrição de seu controle de qualidade.
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6.2 O dossiê deve descrever procedimentos que garantam a aplicação de técnicas
adequadas na construção de equipamentos e que assegurem que o produto esteja de
acordo com as condições estabelecidas nesta Norma.
6.3 A Proponente deve mencionar o controle de qualidade no recebimento de serviços e
materiais dos seus fornecedores. Deve ainda informar como são tratadas as
discrepâncias.
6.4 No ato de entrega do medidor, a contratada deve apresentar um "Data Book"
contendo toda documentação relativa ao equipamento fornecido e demais documentos
integrantes deste fornecimento (por exemplo: folha de dados, relatório de ensaios,
certificado de ensaio de materiais, desenhos certificados, etc.), conforme estabelecido no
pedido de compra.
7 ENSAIOS, INSPEÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE
7.1 Ensaios de recebimento
7.1.1 Os ensaios deverão ser realizados na fábrica da Contratada na presença do
Inspetor credenciado pela Sabesp. A data de realização dos ensaios deve ser
comunicada com 15 dias de antecedência.
7.1.2 Todas as despesas relativas a viagens, translados e hospedagens do Inspetor
credenciado pela Sabesp devem ser cobertas pela contratada, exceto se estiver definido
de maneira contrária no Termo de Referência ou Planilhas de Orçamento.
7.1.3 A Contratada deve permitir livre acesso do inspetor a todos os locais onde se
desenvolvam atividades relacionadas a este fornecimento, inclusive armazenagem.
7.1.4 Por amostragem estatística devem ser verificadas as dimensões de flanges,
comprimento, diâmetros internos e externos (elementos dimensionais) assim como
desempenho final da curva de erros (elementos metrológicos), além de verificação
funcional.
7.1.5 Se no equipamento e material forem constatadas falhas durante os ensaios, não se
eximirá a Contratada da responsabilidade em fornecer o mesmo, na data de entrega
prometida. Se a Contratada não cumprir com a data da entrega, estará sujeita às
penalidades aplicáveis no caso.
7.1.6 Em especial devem ser verificados os seguintes aspectos de fabricação e de
inspeção:
a) Acompanhamento dos processos de fabricação e controle de qualidade
desenvolvidos na Contratada;
b) Acompanhamento dos ensaios conforme normas e especificações;
c) Verificação dimensional do medidor;
d) Verificação da preparação, tratamento, pintura e acabamento das superfícies.
7.2 Calibração
a) Cada medidor fornecido para a Sabesp deve vir acompanhado do seu certificado de
calibração.
b) A calibração do medidor deve ser realizada em bancadas de calibração aferidas com
padrões rastreados por laboratórios credenciados pelo INMETRO, ou por laboratório
referencial de vazão acreditado internacionalmente.
8 FERRAMENTAS ESPECIAIS
Caso os medidores necessitem de ferramentas especiais para montagem, manuseio ou
manutenção, estas devem fazer parte do fornecimento.
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9 TRANSPORTE
Os medidores devem ser transportados pela Contratada e entregues no(s) endereço(s)
definido(s) pela Sabesp.
O seguro do transporte é de responsabilidade da Contratada.
10 INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO INICIAL E ACEITAÇÃO
10.1 A Contratada deve acompanhar a instalação sem qualquer ônus adicional e
conforme programação a ser estabelecida pela Sabesp. O não acompanhamento da
instalação do equipamento não isenta a Contratada de qualquer responsabilidade a ela
conferida neste fornecimento, conforme esta Norma.
10.2 A aceitação final do equipamento ( respeitando o item 12 ) está condicionada à:
- instalação concluída,
- testes de operação aprovados e livre de problemas operacionais de desempenho.
11 PRAZO DE ENTREGA
Deve ser mencionado na proposta o prazo de entrega (em dias), atendendo cronograma
definido pela Sabesp.
12 GARANTIA
A Contratada deve garantir o perfeito funcionamento dos equipamentos assim como
qualquer dos seus componentes, pelo prazo de 12 meses a partir da data de entrada em
operação, ou 18 meses a partir da data de entrega, prevalecendo o prazo que expirar
primeiro, sem ônus adicional à Sabesp.
13 INFORMAÇÕES TÉCNICAS
13.1 A proposta deve conter uma descrição técnica do fornecimento, suficientemente
completa e detalhada, de modo a propiciar o seu completo conhecimento a nível de
seleção de alternativas e confronto ou complementação ao conteúdo desta norma
técnica.
13.2 Detalhes em desacordo ao especificado, conseqüência de técnicas próprias de
fabricação do Proponente, devem ser relacionados e descritos, e sua aceitação fica
sujeita à análise da Sabesp.
13.3 A proposta entregue à Sabesp para o processo licitatório deve conter:
a) Catálogo e publicações técnico-comerciais dos equipamentos;
b) Desenho esquemático de instalação e curvas de desempenho dos medidores;
c) Cronograma de fabricação, indicando todas as fases do fornecimento;
d) Dossiê referente aos itens 6.1 à 6.4 desta norma técnica;
e) Documentos relativos ao laboratório de vazão, abrangendo os certificados de
calibração de todos os instrumentos que fazem parte direta ou indiretamente do
processo de calibração dos medidores a serem adquiridos, inclusive dos: tanques,
medidores “Master” se forem utilizados, tubos e instrumentação auxiliar;
f) Folha de dados (Anexo B) preenchida pela Proponente;
g) Descrição técnica dos equipamentos, de seus detalhes construtivos e confronto da
proposta com as exigências desta norma técnica, ao menos ressaltando os itens em
desacordo e declarando que os demais estão em total conformidade;
h) Outros documentos e informações, a critério do Proponente, que proporcionem um
melhor conhecimento dos equipamentos propostos.
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Anexo A - Folha de Dados a ser preenchida pela Sabesp
Folha de Dados do Requisitante
Dados gerais
A1 Composição básica do efluente (listar produtos):
A2 Atmosfera corrosiva? ( ¨ sim / ¨ não); Quais gases? (listar):
A3 Diâmetro nominal da rede (mm):
A4 Pressão de trabalho da rede (Kgf/cm2):
Características do fluído do processo
A5 Velocidade máxima (m/s): - mínima (m/s): .
A6 Temperatura do processo ( ºC):
A7- Condutividade ( µs/cm):
Condições hidráulicas
A8 Sentido de escoamento : ¨ direto ¨ bidirecional.
A9 Vazão mínima : (m3/h) | Vazão máxima : (m3/h).
Dados complementares
A10 Alimentação do elemento secundário de vazão (conversor):
a) ¨ C.A. - ¨ 110 Vca/60 Hz - ¨ 220 Vca/60 Hz
b) ¨ C.A. - ¨ 110 Vca/60 Hz com “No Break” e baterias (Obs.1 e 2)
- ¨ 220 Vca/60 Hz com “No Break” e baterias (Obs.1 e 2)
c) ¨ C.C. - ¨ 24 Vcc
d) ¨ C.C. - ¨ 24 Vcc com “Carregador Comutador” e baterias (Obs.1)
Obs. 1: O fornecimento do “Sistema de falta de energia” não será necessário, apenas na
condição de que o equipamento já possua esse sistema internamente com autonomia
mínima de 8h, mesmo que a Sabesp tenha optado pelo seu fornecimento.
Obs. 2: O “NO BREAK” deve ter saída senoidal.
A11 Tensão de alimentação do sistema de falta de energia, (apenas se houver opção pelo
mesmo):
a) ¨ C.A. - 110 Vca/60Hz (entrada) e 24 Vcc (saída)-(carregador comutador).
b) ¨ C.A. - 220 Vca/60Hz (entrada) e 24 Vcc (saída)-(carregador comutador).
c) ¨ C.A. - 220 Vca/60Hz (entrada) e 110 Vca/60Hz (saída)-(“No Break”).
d) ¨ C.A. - 220 Vca/60Hz (entrada) e 220 Vca/60Hz (saída)-(“No Break”).
Obs.3: Se a opção recair sobre o item A11 c) ou d) a escolha da alimentação do conversor
(item A10) deve ser o subitem b. O “No Break” deve ter saída senoidal.
Obs. 4: Os itens A10 b) e d) e o item A11 não terão efeito apenas se o medidor possuir
“No Break” interno. Com saída senoidal e autonomia mínima 8 horas com carga.
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A12 Comprimento do cabo de interligação entre os elementos primário e secundário de
medição (m):_________
Obs. 5: Recomenda-se um comprimento de cabo não superior a 100 m. Em casos
específicos, consultar as especificações do fabricante.
A13 Proteção contra surtos de tensão:
a) c - alimentação do conversor.
b) c - sinal de saída ( 4 – 20 mA ) / saída de freqüência.
c) c - alimentação das bobinas.
d) c - sinal dos eletrodos.
e) c - nenhuma proteção.
NOTA:
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Anexo B - Folha de Dados a ser preenchida pelo Proponente
Folha de Dados do Proponente
Geral
B1 diâmetro da conexão elétrica no elemento primário e no secundário de medição:
B2 padrão de rosca da conexão elétrica:
B3 terminais prensa-cabo - Sim ¨ - Não ¨
Elemento primário de medição (medidor)
B4 tipo: / modelo:
B5 diâmetro interno do medidor incluindo o revestimento:
B6 padrão de flange de conexão ao processo e classe de pressão:
B7 material do revestimento:
B8 material do eletrodo de medição:
B9 material do anel de aterramento:
B10 vazão mínima do processo: / e do medidor:
B11 vazão máxima do processo: / e do medidor:
B12 velocidade mínima do processo: / e do medidor:
B13 velocidade máxima do processo: / e do medidor:
B14 exatidão:
B15 repetibilidade referida ao ponto de medição: e ao fim de faixa:
B16 rangeabilidade:
B17 grau de proteção:
Elemento secundário de medição (conversor)
B18 tipo:
B19 fluxo direto: ¨ - fluxo reverso: ¨
B20 totalizador: - Sim ¨ - Não ¨ / quantidade de dígitos:
B21 sinais de saída – pulso / freqüência: Hz / corrente: de a mA.
B22 interfaces para comunicação digital: - Sim ¨ - Não ¨ / tipo:
B23 alarmes de saída: - Sim ¨ - Não ¨ / tipo:
B24 tensão de alimentação: Vca - ¨ V ou Vcc - ¨ V
B25 cabo de sinal - comprimento: m / tipo:
B26 cabo de alimentação das bobinas - comprimento: m / tipo:
B27 montagem: - conversor separado: Sim ¨ - Não ¨
B28 grau de proteção:
B29 consumo do conjunto elemento primário e secundário: VA.
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B30 display alfanumérico : - Sim ¨ - Não ¨ / tipo:
B31 dois anéis de aterramento: - Sim ¨ - Não ¨ / tipo:
Acessórios
B32 “Sistemas de falta de energia”
a) “No Break” com saída senoidal
¨ Sim - Tensão de entrada: _____________Vca
- Tensão de saída: _____________Vca
¨ Não
b) “Carregador comutador”
¨ Sim - Tensão de entrada: _____________Vca
- Tensão de saída: _____________Vcc
¨ Não
B33 potência: VA.
B34 autonomia em carga: horas.
B35 proteção contra surtos de tensão:
- na alimentação do conversor: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sim ¨ - Não ¨ .
- no sinal de saída ( 4 – 20 mA ) / saída de freqüência: . . . Sim ¨ - Não ¨ .
- na alimentação das bobinas:. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sim ¨ - Não ¨ .
- no sinal dos eletrodos:. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sim ¨ - Não ¨ .
NOTA:
12 20/08/2001
NTS 067 : 2001 – Revisão 1 Norma Técnica SABESP
MEDIDOR DE VAZÃO ELETROMAGNÉTICO PARA USO EM EFLUENTES
Considerações finais:
1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser
alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser
enviados à Divisão de Normas Técnicas - TDGN;
2) Esta norma técnica teve origem na Especificação MMET n.º 021:Fev/1999.
3) Tomaram parte na elaboração desta Norma (e).
4) Tomaram parte na análise de votos e conclusão desta Norma (a).
ÁREA UNIDADE DE NOME
TRABALHO
M MPMT Jorge Luís de Campos Bueno (a + e)
M MPMT Anderson William Furdiani (e)
AUTÔNOMO Silvio Ribeiro Leite (e)
A AAOE Armando T. Fukazawa (a)
L LPTE Vito A. Tavares Del Giudice (a)
M MSEE Renato Pereira Rosa (a)
M MSEE Silvio Flaborea (a)
T TDGN Luiz Carlos Rodello (a)
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NTS 067 : 2001 – Revisão 1 Norma Técnica SABESP
Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
Diretoria Técnica e Meio Ambiente - T
Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico - TD
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E-MAIL :
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medidor de vazão; efluente; eletromagnético.
- 12 páginas
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