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Relatório Estagio Biologia - Unip

A empresa DF Tecno-Científica distribui kits de análise para detecção de cianotoxinas e micotoxinas em água e alimentos desde 2008. Localizada em São José dos Campos, SP, a empresa tem como objetivo assegurar os padrões de qualidade no controle de água e alimentos através de seus kits. O estagiário auxiliou em análises de laboratório, revisão de documentos técnicos e processos de licitação para fornecimento dos kits.

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BiancaSantos
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Relatório Estagio Biologia - Unip

A empresa DF Tecno-Científica distribui kits de análise para detecção de cianotoxinas e micotoxinas em água e alimentos desde 2008. Localizada em São José dos Campos, SP, a empresa tem como objetivo assegurar os padrões de qualidade no controle de água e alimentos através de seus kits. O estagiário auxiliou em análises de laboratório, revisão de documentos técnicos e processos de licitação para fornecimento dos kits.

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Anexo 04

1) Histórico do local onde se desenvolveu o estágio


A empresa DF Tecno-Científica é uma empresa do ramo privado que
está localizada na área urbana da região sul da cidade de São José dos
Campos/SP. O endereço da presente empresa é Avenida Vasomiro Malaquias
de Barros, nº 67, Bairro Jardim Satélite no Município de São José dos
Campos/SP.

A DF Tecno-Científica é uma empresa que vem atuando desde 2008 no


segmento de distribuição de “kits” analíticos para detecção de cianotoxinas em
àguas destinadas ao consumo humano e kits para detecção de micotoxinas em
alimentos.

A empresa DF Tecno-Científica tem como objetivo através de seus kits


para detecção de cianotoxinas e micotoxinas em água e alimentos assegurar
os mais altos padrões de qualidade no controle de águas destinada ao
consumo humano e em todos os estágios da cadeia de suprimento dos setores
alimentício e de rações.

A fim de assegurar o mais elevado grau de excelência no atendimento


aos seus clientes a DF Tecno-Científica estabeleceu uma parceria com a
Beacon Analytical Systems Inc., localizada em Saco, Maine-ME – USA, para
distribuição exclusiva de toda a sua linha de “kits” analíticos, aplicáveis em
procedimentos para detecção de cianotoxinas em água bruta ou tratada,
utilizando-se o método de imunoensaio ELISA (Enzyme-Linked Immuno-
Sorbent Assay).

Também são distribuídos pela DF Tecno-Científica outros tipos de “kits”


ELISA, da linha Beacon, para detecção da presença de micotoxinas em grãos
e outros tipos de alimentos oriundos de processos agrícolas e industriais.

Dentre os seus clientes encontram-se os maiores e mais renomados


laboratórios de análises, públicos e privados, centros científicos e institutos de
pesquisa federais e estaduais, bem como universidades e outras entidades
científicas atuantes no território nacional.

2) Informações gerais
a) Empresa
Nome: DF Tecno Científica
Endereço completo: Rua Vasomiro Malaquias de Barros, nº 67, Bairro
Jardim Satélite, São José dos Campos - SP CEP: 12.231-642
Responsabilidade Técnica: Frank Falcão da Frota

b) Discente
Nome: Bianca dos Santos Campos
Endereço completo: Rua Francisco Rodrigues Silva, Nº 949, Bairro
Jardim Satélite, São José dos Campos - SP CEP: 12.236-460
Matrícula nº B21382-5

c) Estágio:
Início: 03 de agosto de 2015
Término: 20 de novembro de 2015
Setor(es): Análises de Laboratório
Responsabilidade Técnica: Frank Falcão da Frota

3) Recursos Administrativos:

a) Função e número de funcionários da empresa e do setor


Fúlvio Alessandro Fortunato (auxiliar de escritório)
Thomaz Falcão da Frota (auxiliar de licitações)
Yuri Ricardo Falcão da Frota (auxiliar de estoque)
Bianca dos Santos Campos (estagiária da área de biologia)
b) Organização/ hierarquia da empresa e do setor

Organograma da Empresa DF Tecno Científica

DF Tecno Científica

Diretoria Técnica Diretoria Administrativa

Estagiária de
Biologia Auxiliar de Auxiliar de Auxiliar de
Licitações Escritório Estoque
Leitura e tradução de artigos
para maiores informações a
Busca e análise de editais Emissão de nota fiscal de kits Embalar kits de
respeito dos kits cianotoxinas e
para fornecimento dos kits de cianotoxinas e micotoxinas, cianotoxinas e micotoxinas
micotoxinas vendidos pela
para detecção de envio de orçamentos por para envio para clientes
empresa, atualização e revisão
cianotoxinas e micotoxinas e-mail para clientes, conforme nota fiscal
de publicações técnicas, folhetos
para empresas, participação organização e envio de expedida, lançamento de
e manuais de procedimentos de
de pregões eletrônicos, documentação de importação entradas e saídas de notas
análise dos kits cianotoxinas e
pregões presenciais, convites dos kits de cianotoxinas e fiscais, carga e descarga de
micotoxinas, monitoramento
eletrônicos e cotações micotoxinas para o produtos, organização do
diário da temperatura da câmara
eletrônicas, elaboração e despachante, pedidos de estoque, conferência e
fria onde se encontra os kits para
cadastramento de proposta cotação de produtos, armazenagem dos kits de
detecção de cianotoxinas e
de preços referentes aos kits atendimento telefônico, cianotoxinas e micotoxinas,
micotoxinas, acompanhamento
de cianotoxinas e micotoxinas cobrança de clientes e fechamento do movimento
de esclarecimentos feito pelos
nos sites da Sabesp, Bec, preenchimento de planilhas no financeiro mensal da
diretores da empresa nas
Branco do Brasil e Compras excel. empresa, e envio
dúvidas técnicas dos clientes em
Net, análise e organização de mensalmente de
relação aos kits de cianotoxinas
documentação para documentos contábeis ao
e micotoxinas, participação em
licitações, emissão e contador.
análises para determinação da
atualização de certidões e
concentração de aflatoxina em
atestados técnicos e
uma amostra de amendoim,
recebimentos de contratos de
informações para clientes,
licitações.
descarte de reagentes,
solicitação de calibração e
compra de material utilizado na
análise dos kits de cianotoxinas
e micotoxinas e auxiliar em
processos de licitações para
fornecimento dos kits para
empresas.
4) Recursos técnicos

a) Relação de produtos / serviços da empresa ou setor cujo


estagiário entrou em contato direto ou indireto

Os serviços que foram entrados em contato: leitura e tradução de artigos


para maiores informações a respeito dos kits microcistina placa, microcistina
tubo, cilindrospermopsina placa, saxitoxina placa e micotoxinas vendidos pela
empresa, atualização e revisão de publicações técnicas, folhetos e manuais de
procedimentos de análise dos kits para detecção de cianotoxinas e
micotoxinas, monitoramento diário da temperatura da câmara fria onde se
encontra os kits de cianotoxinas e micotoxinas, participei de teste de analise
para determinação da concentração de aflatoxina em uma amostra de
amendoim com o Kit Quan- Tox de Aflatoxina Tubo da marca Beacon,
acompanhamento de esclarecimentos feito pelos diretores da empresa nas
dúvidas técnicas dos clientes em relação aos kits de cianotoxinas e
micotoxinas, descarte de reagentes, solicitação de calibração e compra de
material utilizado na análise dos kits, auxiliar em processos de licitações para
fornecimento de kits de cianotoxinas e micotoxinas para empresas públicas,
companhias de água, centro de pesquisa e universidades.

b) Técnicas utilizadas ou execução de serviços realizados pelo


estagiário

- Análise de uma Amostra de Amendoim com Kit Quan- Tox de


Aflatoxina Tubo da Marca Beacon

Realizei teste de analise para determinação da concentração de


aflatoxina em uma amostra de amendoim para detecção de micotoxinas com o
Kit Quan- Tox de Aflatoxina Tubo da Beacon da empresa DF Tecno Científica.

As aflatoxinas podem ser produzidas pelos fungos Aspergillus flavus,


Aspergillus parasiticus e eventualmente por Aspergillus nomius e Aspergillus
pseudotamarii em condições favoráveis de umidade e temperatura. Estas
toxinas são encontradas como contaminantes naturais de cereais, grãos,
rações e outros derivados. Atualmente, são conhecidos 18 compostos similares
designados como aflatoxinas, porém os principais tipos de interesse médico e
sanitário são identificados como aflatoxina B1 , B2 , G1 e G2 .

Devido a problemas de saúde provocado por aflatoxinas em alimentos a


Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) estabeleceu normas de
controle fitossanitário. A Resolução atual - RDC Nº 7, de 18 de fevereiro de
2011, dispõe sobre os limites máximos tolerados (LMT) para micotoxinas em
alimentos, incluindo para o somatório das Aflatoxinas B1, B2, G1 e G2 em
diferentes categorias de alimentos. Os limites máximos tolerados (LMT) de
aflatoxina para o amendoim (com casca), (descascado, cru ou tostado), pasta
de amendoim ou manteiga de amendoim são de 20 µg/kg. Por isso faz-se
necessário a análise da concentração de aflatoxina em cereais, grãos, rações
e outros derivados.

Realizei teste de analise para determinação da concentração de


aflatoxina em uma amostra de amendoim com o Kit Quan- Tox de Aflatoxina
Tubo da Beacon, Nº do Lote: 10069F, Validade: Fev/16 e Nº Catálogo: 20-
0230.

A análise feita com o Kit Quan- Tox de Aflatoxina Tubo da Beacon foram
feitas por três dias seguidos.

O Kit Quan-Tox de Aflatoxina-Tubo da Beacon é um teste imunológico


competitivo enzimático, utilizado para a quantificação de Aflatoxina em grãos e
seus derivados. A Aflatoxina é extraída de uma amostra moída e processada
em uma mistura de água e metanol. O kit contém 40 tubos de ensaio com
anticorpos revestidos, o teste é realizado com sensibilidade 0, 2.0, 7.5, 25 e
100 ppb. O kit obtém resultados rápidos, com o tempo de ensaio de 20
minutos, com detecção de aflatoxinas de concentração abaixo de 2µg/kg (ppb),
podendo realizar os testes individualmente ou em lotes tornando-o mais
econômico .
Características de desempenho especificidade do kit quan-tox de
aflatoxina-tubo da beacon:

O Kit Quan-Tox de Aflatoxina-Tubo da Beacon permite medir o total de


Aflatoxina presente na amostra extraída. A especificidade de outras Aflatoxinas
é demonstrada pela medição da reatividade cruzada (%CR) em relação à
Aflatoxina B1, como na tabela seguinte.

COMPOSTO % CR
AFLATOXINA B2 25%
AFLATOXINA G1 25%
AFLATOXINA G2 4%

MATERIAIS FORNECIDOS NO KIT QUAN-TOX DE AFLATOXINA TUBO

O kit mantido na sua embalagem original, quando armazenado a uma


temperatura de 2 a 8º C, pode ser usado até o fim do mês indicado no rótulo da
caixa.

 40 tubos de ensaio revestidos com anticorpos, embalados a vácuo, em uma


embalagem aluminizada, com dessecante indicador.

 1 frasco contendo 8 mL de Controle Negativo.

 1 frasco contendo 8 mL de Controle Positivo (10 ppb).

 5 frascos, cada um contendo calibradores de Aflatoxina correspondendo a 0


ppb, 2,0 ppb, 7,5 ppb, 25 ppb e 100 ppb (µg/L) de Aflatoxina*.

 1 frasco contendo 24 mL de Conjugado Enzimático de Aflatoxina - HRP.

 1 frasco contendo 24 mL de Anti-corpo anti-Aflatoxina.

 1 frasco contendo 24 mL de Substrato.

 1 frasco contendo 24 mL de Solução Stop. (Atenção! 1N HCl. Manuseie com


cuidado.)
*A concentração de Aflatoxina nos calibradores é 10 % do valor
declarado para compensar o fator de diluição 1:10 na preparação da amostra.
Não é necessário fazer quaisquer outras correções para retornar à
concentração original da amostra.

Figura 1 - Materiais fornecidos no Kit Quan- Tox de Aflatoxina Tubo da Beacon: reagentes e
tubos de ensaio revestidos com anticorpos em embalagem aluminizada.

MATERIAIS NECESSÁRIOS NÃO FORNECIDOS COM O KIT QUE FORAM


UTILIZADOS

 Água destilada.

 Metanol, grau ACS.

 Cloreto de sódio, grau reagente.

 Cilindro graduado, com capacidade de 100 ml ou superior.

 Filtro de papel (filtro para café).

 Filtro de fibra de vidro (Fisher Scientific G6 ou equivalente).

 Pipeta 100 µL a 1000 µL com ponteiras descartáveis para pipetagem de 500


µL.

 Colorímetro Pocket da marca Hach com filtro de 450 nm para leitura de tubos
de 12mm de diâmetro.

 Misturador de alta velocidade,


 Balança de precisão

 Toalhas de papel

PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE

PREPARAÇÃO DA SOLUÇÃO DE EXTRAÇÃO DE AMOSTRA

1. Para preparar a solução de Metanol a 80% misture 8 partes de metanol ACS


com 2 partes de água destilada ou deionizada.

2. Armazene a solução em um recipiente bem vedado para minimizar a


evaporação.

PREPARAÇÃO DA AMOSTRA

1. Moa as amostras de modo que as mesmas passem em uma peneira de


malha #20. Misture bem antes de proceder à subamostragem. As amostras que
não forem analisadas imediatamente devem ser armazenadas em ambiente
refrigerado.

2. Pese uma amostra moída de 50 g e 5.0 g de NaCl e transfira para um


recipiente limpo para proceder a mistura.

3. Acrescente 100 mL da mistura 80% metanol/água ao recipiente.

4. Misture por 1 minuto em um misturador de alta velocidade.

5. Filtre um mínimo de 10 ml utilizando um filtro adequado (recomenda-se o


uso de um filtro de papel para café).

6. Dilua o extrato de amostra na relação 1:5 com água deionizada (5 mL do


extrato com 20 mL de água). Misture bem por 30 segundos.

7. Filtre utilizando um filtro de fibra de vidro.

8. Use o produto filtrado como a amostra para o ensaio


PROCEDIMENTO DE TESTE

1. Permita que todos os reagentes e amostras do kit estejam estabilizados


(aproximadamente 30 minutos) à temperatura ambiente antes de iniciar o teste.

2. Coloque a quantidade apropriada de tubos de ensaio em um suporte para


tubos. Não deixe de voltar a lacrar os tubos não utilizados em um recipiente
tipo “ziplock” com dessecante.

3. Acrescente 500 µL de Composto de Enzima em cada tubo de ensaio.

4. Usando uma pipeta com ponteiras descartáveis, acrescente 500 µL de


calibradores e amostras aos seus respectivos tubos de ensaio. Não deixe de
usar uma pipeta limpa para cada elemento diferente.

5. Acrescente 500 µL de Solução Anticorpo a cada tubo de teste.

6. Agite o suporte de tubos delicadamente para misturar o conteú- do. Deixe


Incubar os tubos de ensaio por 10 minutos.

7. Despreze o conteúdo dos tubos em um recipiente de descarte apropriado.


Inunde completamente os tubos, até que transbordem, com água de qualidade
de laboratório, destilada ou deionizada, e despeje. Repita essa etapa de
lavagem quatro vezes, perfazendo um total de cinco lavagens.

8. Após a última lavagem do ensaio, com os tubos invertidos aplique


movimentos rápidos (lambadas) a cada tubo individualmente para remover a
maior quantidade possível da solução de lavagem.

9. Acrescente 500 µL de Substrato a cada poço.

10. Agite o suporte de tubos gentilmente. Deixe incubar por 10 minutos.

11. Acrescente 500 µL de Solução Stop a cada poço de teste. Agite o suporte
de tubos delicadamente para homogeneizar.

12. Leia e registre as absorbâncias dos tubos utilizando um colorímetro com


filtro de 450 nm.
13. Insira os valores de absorbância dos Calibradores, Controles e amostras na
Planilha de Resultados. Leia os RESULTADOS CALCULADOS

Imagens do procedimento de teste realizado com o Kit Quan- Tox de


Aflatoxina Tubo da Beacon em uma amostra de amendoim:

Figura 1 - Teste de análise em amostra de amendoim com o Kit


Quan- Tox de Aflatoxina Tubo da Beacon: pipetagem de
conjugado enzimático, calibradores e amostras e solução
anticorpo nos 8 tubos revestidos com anticorpos como o indicado
no procedimento de teste do kit.

Figura 2 - Teste de análise em amostra de amendoim com o Kit Quan-


Tox de Aflatoxina Tubo da Beacon: inundamento com água destilada
os 8 tubos revestidos com anticorpos, logo após desprezar o conteúdo
dos tubos com calibradores e amostras, conjugado enzimático e
solução anticorpo como o indicado no procedimento de teste do kit.
Figura 3 -Teste de análise em amostra de amendoim com
o Kit Quan- Tox de Aflatoxina Tubo da Beacon: leitura e
registro das absorbâncias dos 8 tubos com um
colorímetro pocket da Hach com filtro de 450 nm como o
indicado no procedimento de teste do kit.

CÁLCULO DOS RESULTADOS

SEÇÃO 1

Quando o teste é efetuado utilizando-se um kit pela primeira vez a curva


de calibração “completa” deverá ser gerada utilizando-se todos os calibradores.
Além da utilização também das amostras a serem testadas e do Controle
Positivo (10 ppb). Selecionei 8 tubos; sendo um para cada Calibrador (0 ppb, 2
ppb, 7,5 ppb, 25 ppb e 100 ppb), Controle Positivo (10 ppb) e 2 para as
amostras a serem testadas (A1 e A2).

Nota: Devido ao tempo total de pipetagem resultante do intervalo de


tempo entre um tubo e outro, é recomendado que o número total de tubos
a serem utilizados no ensaio seja no máximo de 8 tubos.

Siga o exemplo abaixo da Figura 1 aonde inserir os valores das


absorbâncias dos calibradores e amostras do Kit Quan- Tox de Aflatoxina Tubo
da Beacon na Seção 1 da Planilha de Resultados fornecida com o Kit, quando
o teste efetuado utiliza-se um kit pela primeira vez.
Insira os valores das absorbâncias dos calibradores e amostras do teste
com o Kit Quan- Tox de Aflatoxina Tubo da Beacon através de leitura efetuada
com o colorímetro de 450nm na Seção 1 da Planilha de Resultados (colunas
Abs1 e Abs2) fornecida com o Kit, veja na Figura 1.

Figura 1 - Planilha de resultados demonstrando aonde lançar os valores das absorbâncias dos calibradores e
.amostras lidos no colorímetro de 450nm, do teste com o Kit Quan- Tox de Aflatoxina Tubo da Beacon deve-se
lançar os valores das absorbâncias na Seção 1 (colunas Abs1 e Abs2) quando utilizado um kit pela primeira vez.

SEÇÃO 2

Após a primeira geração da Curva de Calibração Completa, em testes


subsequentes não será mais necessário a execução desse procedimento na
íntegra. Será necessário somente a verificação de novos valores dos controles
Negativo e Positivo. Neste caso serão utilizados apenas dois tubos para os
controles acima mencionados, e até seis tubos para as amostras, perfazendo
um total de oito tubos.

1. Siga o PROCEDIMENTO DE ENSAIO.

2. Insira os valores do Controle Negativo, Controle Positivo e das amostras na


Seção 2 da Planilha de Resultados para calcular os resultados do teste.

3. Verifique se o Controle Positivo está dentro da faixa de tolerância de


variação ± 30% (7 – 13 ppb). Se o Controle Positivo estiver dentro da faixa o
resultado da amostra é válido. Caso contrário refaça a Curva de Calibração
Completa e insira os valores de absorbância dos calibradores para obter uma
nova Curva de Calibração.

4. Os resultados das amostras já lançados na Seção 2 da Planilha serão


recalculados automaticamente e os níveis corretos de Aflatoxina serão
apresentados.

*Se o valor do Controle Positivo estiver dentro da faixa de tolerância de


variação não é necessário refazer a Curva de Calibração. É recomendado
refazer a Curva de Calibração após longos períodos de estocagem (> 1 mês)
sem uso ou eventual variação da temperatura de armazenagem do kit, acima
da faixa de refrigeração recomendada; 4 a 8 °C.

Siga o exemplo abaixo aonde inserir os valores das absorbâncias dos controles
Negativo, Positivo e amostras do Kit Quan- Tox de Aflatoxina Tubo da Beacon
na Seção 2 da Planilha de Resultados fornecida com o Kit, após a primeira
geração da Curva de Calibração Completa que foi gerada ao inserir os
resultados das absorbâncias dos calibradores e amostras na Seção 1 não será
mais necessário a execução desse procedimento na íntegra, na Seção 2 deve-
se somente a verificação de novos valores dos controles Negativo, Positivo e
Amostras, com o resultado das absorbâncias lidos no colorímetro dos controles
Negativo, Positivo e Amostras esses resultados deverão ser lançados na
Seção 2 da planilha de resultados, como no exemplo indicado abaixo:
Figura 2 - Planilha de resultados demonstrando aonde lançar os valores das absorbâncias, logo depois da primeira
geração da Curva de Calibração Completa, em um teste subsequente com o kit deve-se lançar os valores das
absorbâncias dos controles Negativo, Positivo e amostras lidos no colorímetro, do teste com o Kit Quan- Tox de
Aflatoxina Tubo da Beacon na Seção 2 da planilha de resultados.

Resultados

A análise realizada com o Kit Quan-tox de Aflatoxina Tubo da Beacon foi


realizada por três dias seguidos dia 25/11/2015, 26/11/2015 e 27/11/2015.

Na determinação de aflatoxina em amendoim pela técnica de elisa com


o Kit Quan- Tox de Aflatoxina Tubo da Beacon a aflatoxina foi extraída da
amostra de amendoim agitando-a com metanol e água. O extrato obtido foi
filtrado e depois testado através de imunoensaio. O conjugado enzimático de
Aflatoxina-HRP é pipetado em tubos de ensaio, seguido de calibradores e
extratos de amostras. Em sequência a Solução de Anticorpos de Aflatoxina é
pipetada nos tubos de ensaio para iniciar a reação. Durante o período de
incubação de 10 minutos, a Aflatoxina da amostra e o conjugado enzimático de
Aflatoxina –HRP competem entre si por uma ligação com o anticorpo de
Aflatoxina, que, por sua vez é capturado no tubo de ensaio. Findo o período de
incubação de 10 minutos, o conteúdo dos tubos é removido através de um
procedimento de lavagens sequenciais para eliminar qualquer toxina não ligada
ao anticorpo. Após essa etapa de lavagem, o substrato é acrescido aos tubos e
reage com o conjugado de Aflatoxina-HRP ligada causando a conversão para
uma coloração azulada. Após uma incubação de 10 minutos, a reação é
interrompida, e a intensidade de cor em cada tubo é lida através de um filtro
cromático de 450 nm .

Ao término da análise com o Kit Quan- Tox de Aflatoxina Tubo da


Beacon a intensidade de cor em cada tubo foi lida através de um Colorímetro
Pocket da Hack de 450 nm. Ao lançar os valores das absorbâncias lidos no
colorímetro de 450 nm na Planilha de Resultados, uma interpretação
quantitativa gerou um gráfico das absorbâncias dos calibradores (eixo X) vezes
o logaritmo da concentração dos calibradores (eixo Y) em papel gráfico. Uma
linha reta foi traçada através dos pontos dos calibradores e as absorbâncias
das amostras foram inseridas nesta linha. O ponto correspondente do eixo Y foi
a concentração da amostra em questão, a análise revelou a presença de
aflatoxinas na amostra de amendoim ultrapassando os limites estabelecidos
pela Resolução da ANVISA RDC Nº 7, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2011. Está
resolução estabelece que os limites máximos tolerados (LMT) de aflatoxina
para o amendoim (com casca), (descascado, cru ou tostado), pasta de
amendoim ou manteiga de amendoim são de 20 µg/kg (ppb). O resultado
obtido na análise da amostra de amendoim com o Kit Quan- Tox de Aflatoxina
Tubo da Beacon ultrapassou os limites máximos tolerados (LMT) pela ANVISA
o valor obtido na análise foi de 57,2 ppb sendo que o limite máximo tolerado
(LMT) pela ANVISA é de 20 ppb.

Os resultados também podem ser lidos visualmente, resultados quantitativos


podem ser obtidos por simples comparação das absorbâncias das amostras com a
absorbância dos calibradores. Amostras contendo cores mais claras que um poço de
calibrador teve uma concentração de micotoxina maior que a concentração do
calibrador. Amostras que contiveram cores mais escuras que um poço de calibrador
tiveram uma concentração menor que a concentração do calibrador.

Monitoramento Diário de Temperatura


Os kits de cianotoxinas e micotoxinas ficam em duas câmaras frias da
marca Visomes Plus, todos os dias ao início da manhã e final da tarde é
verificado a temperatura controle, a temperatura interna e a temperatura
máxima dos kits de cianotoxinas e micotoxinas com um termômetro digital de
Máxima e Mínima da marca Equitherm, Nº de série 36180 e 36182 . A
temperatura máxima dos kits deverá estar entre 4 a 8 ºC, já a temperatura
controle é estável e dever estar sempre a 6ºC e a temperatura interna deve
estar até 7ºC.

Solicitação de Calibração de Material Utilizado na Análise dos


Kits
Realizei a solicitação e envio de material para calibração que é utilizado
na análise dos kits cianotoxinas e micotoxinas, a calibração de materiais é
muito importante pois ela assegura resultados válidos e garante a
confiabilidade dos serviços prestados.

Descarte de Reagentes
Logo após o término do teste com o kit quan-tox de aflatoxina tubo, o
descarte de todos os líquidos do teste com esse kit foi da seguinte forma foi
descartado todos os líquidos em um recipiente plástico que continha água
sanitária de uso doméstico, diluída (30% no mínimo) em água de torneira.

Acompanhamento de Esclarecimentos realizado pelos


Diretores da Empresa Nas Dúvidas Técnicas dos Clientes em
Relação aos Kits de Cianotoxinas e Micotoxinas
Acompanhei esclarecimentos realizados pelos diretores da Empresa nas
dúvidas técnicas dos nossos clientes em relação aos kits de cianotoxinas e
micotoxinas.

Uma das dúvidas técnicas de um nossos clientes foi a respeito dos


nossos kits de microcistina placa e saxitoxina placa da Beacon, a dúvida da
analista de laboratório, do Laboratório Plantec, de Iracemápolis – SP, era a
seguinte: se existia a possibilidade de comprar apenas as placas do kit de
microcistina placa e saxitoxina placa?

Geralmente sobra reagente do kit de microcistina placa e saxitoxina


placa (solução de lavagem concentrada, conjugado enzimático, solução
anticorpo , substrato, solução “stop”, controle negativo, calibradores e controle
de microcistina e saxitoxina.), mas os poços acabam, já que em cada kit vem 1
placa contendo 12 tiras com 8 poços revestidos com anticorpos.

A resposta de um dos nossos diretores para essa dúvida da empresa


Plantec foi a seguinte: os componentes de cada kit são específicos para
“aquele” kit, não devendo em hipótese alguma serem utilizados em outros kits,
ainda que venham a ser de um mesmo lote. Portanto, a produção de placas
separadas para uso aleatório, em quaisquer kits, se torna tecnicamente
imprópria. Por esta razão não existe a possibilidade de adquirirmos qualquer
item do kit de forma isolada.

Nota: Os regentes dos kits são fornecidos com sobrevolumes tais que
permitam a utilização dos 96 poços e garantam uma pequena sobra
preestabelecida.

Outra dúvida técnica de um nossos clientes foi a respeito dos nossos kits de
microcistina placa e saxitoxina placa da Beacon, a dúvida do analista de
laboratório, do laboratório Water Lab, de São Bernardo do Campo – SP, era a
seguinte: gostaria de saber se a Beacon possui algum tipo de certificado de
qualidade, tais como ISO – 17025 ou ISO – 34 ou outros, caso tenha me envie
cópia por e-mail, pois nossa auditoria do Inmetro está solicitando.

A resposta de um dos nossos diretores para essa dúvida da empresa Water


Lab foi a seguinte: recentemente fomos consultados por um cliente, a respeito
de padrões de saxitoxina e microcistina certificados conforme ISO GUIDE – 34.
Após algumas pesquisas obtivemos através da Beacon as seguintes
informações:

- Até onde é do conhecimento da Beacon, não existe, no momento, padrão


certificado conforme a ISO GUIDE – 34, para Microcistina LR.

- Dentre os atuais fabricantes (empresas privadas) não se tem notícia que


algum deles disponha desses padrões certificados.

Tradução e Revisão de Publicações Técnicas, Folhetos e


Manuais de Procedimentos de Análise dos Kits de
Cianotoxinas e Micotoxinas
Desenvolvimento de leitura e tradução de artigos para maiores informações
a respeitos dos kits vendidos pela empresa.

Durante a realização do estágio também foram feitas participações na


tradução de manuais de procedimento dos kits de microcistina placa e tubo,
saxitoxina placa, cilindrospermopsina placa, aflatoxina. Os manuais de
procedimentos dos kits eram traduzidos da língua inglesa para o português.

Realização de revisão rigorosa de ortografia e pontuação dos folhetos e


manuais de procedimentos de análise dos kits de microcistina placa e tubo,
saxitoxina placa, cilindrospermopsina placa, aflatoxina placa e tubo e limites de
detecção.

Auxiliar em Processos de Licitações para Fornecimento de Kits


analíticos Comercializados pela Empresa
Auxiliei em processos de licitações para fornecimento de kits analíticos
para empresas públicas, companhias de água, centro de pesquisa e
universidades, realizava emissão e atualização certidões, busca e análise de
editais referentes a licitação de materiais de kits para análise de cianotoxinas e
micotoxinas, elaboração e cadastramento de propostas referentes aos kits
distribuídos pela empresa nos sites da Sabesp, Banco do Brasil, Compra Net e
Bec, envio de documentos de habilitações às licitações.

5) Garantia da Qualidade:
a) Boas práticas de laboratório ou boas práticas de
manufaturas: normas rotinas e existentes no local do
estágio / Normas ligadas ao meio ambiente e de
biossegurança: normas e rotinas existentes no local
onde se desenvolveu o estágio

 Utilizar jaleco e luvas ao realizar análises.


 Lavar as mãos ao final das análises e remover todo o equipamento de
proteção, incluindo luvas e jaleco.
 Cada reagente é otimizado para utilização no Kit Quan-Tox de
Aflatoxina Tubo da Beacon específico. Não utilize reagentes de nenhum
outro fabricante no kit de teste Beacon.
 Não misture reagentes ou tubos de outros kits Quan-Tox de Aflatoxina
ou Microcistina Tubo da Beacon que possuam números de lote
diferentes.
 Para o Kit Quan-Tox de Aflatoxina Tubo da Beacon são requeridos 50 g
de sub-amostra para a extração apropriada da amostra.
 Siga os métodos de pipetagem e homogeneização das soluções
prescritos.
 Utilize uma ponteira nova/limpa para cada par de tubos contendo
calibradores “ppb” e amostras (A1) a fim de evitar contaminação entre
os diversos tubos.
 Durante os procedimentos de pipetagem transfira os reagentes
suavemente para os tubos evitando jatos que possam resultar em
respingos na ponteira da pipeta e consequente transferência de
reagentes de um tubo para outro.
 Durante a pipetagem não permita que o material seja depositado nas
paredes dos tubos.
 A fim de evitar a formação de bolhas no interior do tubo, aproxime sem
deixar encostar a ponteira no fundo do tubo, quando vazio, ou da
superfície líquida já pipetada.
 Não permita que a ponteira da pipeta encoste nas paredes ou no fundo
tubo.
 Diluição ou adulteração dos reagentes ou amostras não instruídos nos
procedimentos poderão gerar resultados incorretos.
 Não use reagentes com com data de validade expirada.
 Os kits devem ser armazenados a temperaturas entre 4 a 8 °C. Os
reagentes do kit devem ser estabilizados a uma temperatura ambiente
entre 20 a 28 °C antes de serem utilizados nos testes. Evite expor o kit
a períodos prolongados sob a temperatura ambiente (> 24 h). A
exposição do kit à temperaturas ambiente elevadas (> 28 °C) poderá
gerar resultados imprecisos.
 Em relação a análise feita com o kit descarte todos os líquidos em um
recipiente plástico que contenha água sanitária de uso doméstico
diluída (30% no mínimo) em água de torneira. Todos os recipientes do
laboratório devem ser enxaguados por pelo menos 1 hora em uma
solução de água sanitária de uso doméstico. Evite o contato da pele e
membranas mucosas com reagentes e extratos de amostras, usando
luvas e roupas de proteção. Em caso de exposição da pele e
membranas mucosas aos líquidos, enxágue imediatamente com água.
 A Solução Stop do kit quan-tox de aflatoxina tubo, do kit de aflatoxina
B1 e M1 placa, aflatoxina tubo, microcistina placa e tubo,
cilindrospermopsina placa, saxitoxina placa é ácido clorídrico 1N. Evite o
contato com a pele e membranas mucosas. Elimine imediatamente
quaisquer derramamentos e lave a área com grandes quantidades de
água corrente. Em caso de contato, enxágue imediatamente com
grandes quantidades de água corrente.

c) Análise crítica ao aprendizado referido no item anterior

O estágio desenvolvido na empresa DF Tecno Científica foi de extrema


importância para minha vida acadêmica e profissional. A vivência prática
consolidou diversas informações recebidas em sala de aula e forneceu um
aprendizado diferenciado, onde pude relacionar teoria á prática.

Muitos conhecimentos que adquiri no curso de graduação nas aulas de


laboratório das matérias de biologia molecular e química como, por exemplo,
manuseio da pipeta automática e pesagem de materiais na balança analítica
utilizei na hora de realizar os testes com o Kit Quan- Tox de Aflatoxina Tubo e
da marca Beacon.

Durante o estágio tive a oportunidade de participar da realização de teste


para a determinação da concentração de aflatoxina em amendoim com o Kit
Quan- Tox de Aflatoxina Tubo da marca Beacon utilizando-se o método de
imunoensaio elisa o que colaborou para o aprimoramento de conhecimentos
químicos empregados em análises de micotoxinas. A análise realizada com Kit
Quan- Tox de Aflatoxina Tubo da marca Beacon foi relizada por três dias
seguidos dia 25/11/2015, 26/11/2015 e 27/11/2015, para a determinação da
aflatoxina pela técnica de elisa a aflatoxina foi extraída de uma amostra de
amendoim moída e processada em uma mistura de água destilada e metanol.
O extrato obtido foi filtrado e depois testado através de imunoensaio. O
conjugado enzimático de Aflatoxina-HRP é pipetado em tubos de ensaio,
seguido de calibradores e extratos de amostras. Em sequência a Solução de
Anticorpos de Aflatoxina é pipetada nos tubos de ensaio para iniciar a reação.
Durante o período de incubação de 10 minutos, a Aflatoxina da amostra e o
conjugado enzimático de Aflatoxina –HRP competem entre si por uma ligação
com o anticorpo de Aflatoxina, que, por sua vez é capturado no tubo de ensaio.
Findo o período de incubação de 10 minutos, o conteúdo dos tubos é removido
através de um procedimento de lavagens sequenciais para eliminar qualquer
toxina não ligada ao anticorpo. Após essa etapa de lavagem, o substrato é
acrescido aos tubos e reage com o conjugado de Aflatoxina-HRP ligada
causando a conversão para uma coloração azulada. Após uma incubação de
10 minutos, a reação é interrompida, e a intensidade de cor em cada tubo é lida
através de um filtro cromático de 450 nm .

A análise realizada com o Kit Quan- Tox de Aflatoxina Tubo da marca


Beacon em uma amostra de amendoim foram feitas por três dias seguidos a
intensidade de cor em cada tubo foi lida através de um Colorimetro Pocket da
Hack de 450 nm. Os valores de absorbância foram lançados em uma planilha
onde foi gerado uma linha reta (uma representação gráfica) e os resultados são
expressos em ppb. A planilha se encontra disponível no site da Beacon ou
pode ser fornecida mediante solicitação à DF Tecno-Científica.

O resultado da análise pode ser lido visualmente, os resultados semi-


quantitativos da análise podem ser obtidos por meio de uma simples
comparação entre as absorbâncias das amostras e as absorbâncias dos tubos
de calibrador: A amostra que apresentar menos cor do que um calibrador terá
uma concentração de Aflatoxina superior à concentração do calibrador . As
amostras que apresentarem mais cor do que um calibrador terão uma
concentração inferior à concentração do calibrador, ao ler o resultado da
análise visualmente pude concluir que havia presença de aflatoxinas na
amostra de amendoim ultrapassando os limites estabelecidos pela legislação.

Para um resultado mais preciso para saber quanto de aflatoxina havia na


amostra de amendoim foi lançado os valores das absorbâncias lidos no
colorímetro na planilha de resultados a análise revelou a presença de
aflatoxinas na amostra de amendoim ultrapassando os limites estabelecidos
pela Resolução da ANVISA RDC Nº 7, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2011. Está
resolução estabelece que os limites máximos tolerados (LMT) de aflatoxina
para o amendoim (com casca), (descascado, cru ou tostado), pasta de
amendoim ou manteiga de amendoim são de 20 µg/kg (ppb). O resultado
obtido na análise da amostra de amendoim com o Kit Quan- Tox de Aflatoxina
Tubo da Beacon ultrapassou os limites máximos tolerados (LMT) pela ANVISA
o valor obtido na análise foi de 57,2 ppb sendo que o limite máximo tolerado
(LMT) pela ANVISA é de 20 ppb.

A contaminação ocasionada por micotoxinas, em geral, não pode ser


visualizada a olho nu. Sendo assim, os produtos uma vez contaminados
seguem para comercialização, com a presença de compostos capazes de
provocar enfermidades e muitas vezes levar à morte. Tal mecanismo resulta
em uma exposição contínua a pequenas doses de micotoxinas, levando
animais ou até mesmo seres humanos a desenvolver patologias crônicas ou
toxicoses difusas (CALVO, 2005).

Pude concluir que a aflatoxina pertence a um grupo de elevado risco para a


saúde da população. Para a prevenção de aflatoxina em cereais, grãos,
amendoins e outros derivados é necessário a secagem eficiente dos produtos e
a sua conservação sem umidade, cuidados durante as operações de colheita e
limpeza, além de posterior desinfecção de graneleiros, silos e equipamentos.

No estágio pude conhecer também a rotina administrativa fui auxiliar em


processos de licitações para fornecimento de kits analíticos para empresas
públicas, companhias de água, centro de pesquisa e universidades o que foi
um grande aprendizado para mim. Pude aprender a emitir e atualizar certidões,
busca e análise de editais referentes a licitação de materiais de kits para
análise de cianotoxinas e micotoxinas, elaboração e cadastramento de
propostas referentes aos kits distribuídos pela empresa nos sites da Sabesp,
Banco do Brasil, Compra Net e Bec, envio de documentos de habilitações às
licitações.

Realizei no estágio o monitoramento diário da temperatura da câmara fria


onde se encontra os kits de detecção de toxinas em água e alimentos, visto
que o kits devem ser armazenados a temperaturas entre 4 a 8 ºC. A variação
na temperatura de armazenagem acima da faixa de refrigeração recomendada
pode influenciar nos resultados da análise dos kits de cianotoxinas ou
micotoxinas.

No estágio realizei a solicitação e envio de material para calibração que é


utilizado na análise dos kits, aprendi que a calibração de materiais é muito
importante pois ela assegura resultados válidos e garante a confiabilidade dos
serviços prestados.

Realizei no estágio descarte de reagentes, realizei o descarte de todos os


líquidos do teste com o Kit Quan- Tox de Aflatoxina Tubo da Beacon como
solicitado pelo folheto de instruções do Kit Quan- Tox de Aflatoxina Tubo da
Beacon, pois o descarte incorreto de produtos e resíduos químicos pode
resultar em graves problemas de contaminação para a sociedade e para o
meio ambiente, sendo, em alguns casos, contaminações fatais ou irreversíveis.

No estágio realizei desenvolvimento de leitura e tradução de artigos


científicos para maiores informações a respeitos dos kits vendidos pela
empresa, tradução de manuais de procedimento dos kits quan-tox de aflatoxina
tubo, do kit de aflatoxina B1 e M1 placa, aflatoxina tubo, microcistina placa e
tubo, saxitoxina placa e cilindrospermopsina placa. Os manuais de
procedimentos dos kits eram traduzidos da língua inglesa para o português.
Realização de revisão rigorosa de ortografia e pontuação dos folhetos e
manuais de procedimentos de análise dos kits quan-tox de aflatoxina tubo, kit
de aflatoxina B1 e M1 placa, aflatoxina tubo, microcistina placa e tubo,
saxitoxina placa, cilindrospermopsina placa e limites de detecção.
A tradução de artigos científicos da língua inglesa para o português
contribuiu para o meu aprendizado e um pouco mais de conhecimento de uma
língua estrangeira, além de receber mais informações a respeitos dos kits
vendidos pela empresa.
Portanto as experiências vivenciadas no estagio possibilitaram a vivencia
da atuação prática e profissional de um biólogo, proporcionando a aquisição de
conhecimentos para o mercado de trabalho e aliando a teoria á prática, tendo
em vista que as mesmas são elementos indissociáveis para um aprendizado
eficaz .

Desse modo através do presente estagio adquiri significativa


aprendizagem.

6) Referências bibliográficas referentes ao aprendizado obtido


no estágio

Disponível em: <http://dftecnocientifica.com.br/>. Acesso em: 26 de set. 2016.

CALVO, A. M. Mycotoxins. In: DABROWSKI, W.A., SIKORSKI, Z.E. Toxins in


Food. London: CRC Press, 2005.

A importância do correto descarte de produtos e resíduos químicos. Disponível


em: <http://www.dinamicambiental.com.br/blog/reciclagem/a-importancia-do-
correto-descarte-de-produtos-e-residuos-quimicos/>. Acesso em: 27 de set.
2016.

FOOD INGREDIENTS BRASIL. As Micotoxinas. Número 7 2009. Disponível


em: <http://www.revista-fi.com/materias/90.pdf>. Acesso em: 23 ag. 2016.

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