CIRCUITOS
ELÉTRICOS
Lilian Matsubara
Corrente e tensão eficazes
e potência média
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer o conceito de valor eficaz.
Aplicar o conceito de valor eficaz em corrente e tensão.
Analisar a potência média.
Introdução
Os circuitos podem ser de corrente (ou tensão) alternada ou contínua.
As grandezas contínuas não variam ao longo do tempo, diferentemente
das grandezas alternadas, cuja amplitude oscila em relação ao tempo.
Neste capítulo, vamos abordar as grandezas alternadas, para as quais
aplicaremos o cálculo de valor eficaz.
Para obter o valor eficaz para corrente, tensão e potência, é importante
entender o comportamento das formas de onda alternadas em função do
tempo e seus parâmetros, como valores de amplitude (pico, pico a pico),
ciclos, períodos, frequências, etc. Assim, neste capítulo você vai estudar
o conceito de valor eficaz e sua aplicação em corrente e tensão. Por fim,
você vai analisar a potência média de circuitos alternados.
Conceito de valor eficaz
Para estudar sobre valor eficaz, é preciso analisar as formas de onda alternadas,
tais como senoides, ondas quadradas e ondas triangulares (dente de serra),
conforme ilustradas na Figura 1.
2 Corrente e tensão eficazes e potência média
Corrente Corrente Corrente
+ + +
0 Tempo 0 Tempo 0 Tempo
– – –
Onda senoidal Onda quadrada Onda dente de serra
Figura 1. Formas de ondas de correntes alternadas.
Fonte: Petruzella (2014, p. 135).
A média de todos os valores da forma de onda ao longo do tempo durante
um ciclo é conhecida como valor médio. Esse valor expressa matematicamente
a capacidade de uma forma de onda de gerar energia. No entanto, as formas
de onda alternadas, como vimos na Figura 1, apresentam exatamente a mesma
forma do lado positivo (semiciclo positivo) e do lado negativo (semiciclo
negativo), o que faz com que seu valor médio verdadeiro seja igual a zero.
Para evitar que o valor médio seja sempre igual a zero, você deve calculá-lo
considerando os valores absolutos (sem sinal) ao longo do tempo em um ciclo.
O valor médio também é conhecido pelo termo em inglês average value (AVG).
Na eletrônica, as formas de onda alternadas mais comuns são as ondas
senoidais. Nesse caso, o valor médio pode ser calculado pela média aritmética
de todos os valores em uma onda senoidal para um meio ciclo, já que, como
vimos, para um ciclo completo o valor médio seria zero.
Aqui, é importante salientar outro conceito, o de valor de pico. Como
vimos, uma onda senoidal completa apresenta duas alternâncias: uma positiva
e outra negativa. O valor de pico, ou alternância de pico, é o valor máximo de
tensão (Vm) de uma alternância, avaliado desde zero até a máxima ou mínima
amplitude (Figura 2). Para o valor máximo de corrente, utiliza-se Im.
Corrente e tensão eficazes e potência média 3
Figura 2. Tensão senoidal: valor máximo (Vm), valor de pico (Vp) e valor de pico a pico (Vpp).
Fonte: Sadiku, Musa e Alexander (2014, p. 289).
Podemos calcular o valor médio para tensão ou corrente de uma função em
relação ao tempo f(t), com período T, por meio da seguinte equação:
Aplicando-se essa fórmula para uma forma de onda senoidal completa,
conforme mostra a Figura 3, obtemos, na prática:
rms = 0,707 do valor de pico
média = 0,637 do valor de pico
Valor de
Valor pico
Valor
+
Amplitude, v ou i
rms
médio
Valor de
0 90° 180° 270° 360° pico a pico
Figura 3. Valores de amplitude para uma onda senoidal CA.
Fonte: Gussow (2009, p. 271).
4 Corrente e tensão eficazes e potência média
Infelizmente, o valor médio não corresponde efetivamente à capacidade do
sinal em transformar energia, ou seja, não corresponde à sua potência. Para
isso, você deve calcular o valor eficaz.
O valor eficaz da forma de onda alternada é o valor equivalente a uma
grandeza contínua (CC) que causa a mesma dissipação de potência média
a um resistor. Ou seja, usar o valor eficaz é a melhor forma de se comparar
valores de corrente alternada (CA) a valores de corrente contínua (CC), ou
valores CA entre formas de onda diferentes, quando você estiver estudando
potência elétrica.
Matematicamente, existe um algoritmo para se calcular o valor eficaz, para
qualquer tipo de onda alternada, que é dado por:
Como exemplo, podemos aplicar esse algoritmo à Figura 3, ou seja, tabelar
a tensão em vários pontos (valores instantâneos), calcular o quadrado de cada
um dos valores, somar todos eles e dividir pelo número de pontos tabelados.
Depois, calculamos a raiz quadrada desse valor e, por fim, obtemos o valor
eficaz. Quanto mais pontos forem usados nesse cálculo, mais preciso será esse
valor (PETRUZELLA, 2014). Devido a esse cálculo, o valor eficaz também é
conhecido como rms (root mean square), termo em inglês para “raiz da média
do valor quadrado” ou valor quadrático médio (quadratic mean) (GUSSOW,
2009). Na prática, para o caso de ondas senoidais, conforme vimos na Figura
3, esse valor é dado por:
Quando forem usados os termos “circuito de corrente alternada (CA)” ou “circuito de
corrente contínua (CC)”, o termo “corrente” significa tanto tensão quanto corrente,
já que a corrente contínua resulta de uma tensão contínua, assim como a corrente
alternada resulta de uma tensão alternada.
Corrente e tensão eficazes e potência média 5
Conceito de valor eficaz em corrente e tensão
Para saber o valor de uma grandeza contínua, basta medir seu valor uma única
vez, como é o caso de uma pilha. Já para uma grandeza variável no tempo,
como geradores de tensão alternada e tomadas residenciais, você deve medir
o valor sempre que precisar dessa informação e anotar o valor e o instante
em que ele foi medido.
Neste tópico, vamos analisar a forma de onda senoidal alternada, que é
a forma de onda de tensão fornecida nas fontes geradoras e que alimenta as
indústrias e residências. No Brasil, a tensão da rede elétrica é alternada e com
formato senoidal, com um período de repetição de 60 vezes por segundo, ou
60 Hz.
Matematicamente, uma tensão senoidal alternada varia com o tempo de
acordo com uma função senoidal:
Onde:
v(t) = valor da tensão em função do tempo, em volts [V]
Vm = valor máximo, em volts [V]
ω = velocidade angular, em radianos por segundo [rad/s]
ϕ = ângulo de fase inicial, em radianos [rad] ou em graus [º]
Nota: 360º = 2π radianos
Normalmente conhecemos Vm e ω, bastando desenhar V em função do
tempo (t), como mostra a Figura 4a.
6 Corrente e tensão eficazes e potência média
Figura 4. Esboço de Vmsen(ωt): (a) em função de ωt; (b) em função de t.
Fonte: Sadiku, Musa e Alexander (2014, p. 290).
A partir do gráfico da Figura 4b, podemos fazer os seguintes apontamentos:
T: período, tempo necessário para a realização de um ciclo, em segundos
[s].
Ciclo: parte de uma forma de onda contida em um intervalo de tempo
igual a um período.
Ou seja:
Frequência: número de ciclos por segundo. A frequência e o período
são inversos um do outro: . Substituindo-se esses valores em
, temos: .
Valor máximo V m: é medido a partir do nível zero e também chamado
de valor de pico (Vp), visto anteriormente na Figura 2. Para correntes,
como vimos, emprega-se Im (SADIKU; MUSA; ALEXANDER, 2014).
Valor pico a pico (Vpp): é a diferença entre os valores dos picos positivo e
negativo, isto é, a soma dos módulos das amplitudes positiva e negativa,
Corrente e tensão eficazes e potência média 7
conforme mostra a Figura 5. Ou seja, o Vpp ou Ipp é igual ao dobro do
valor máximo, quando os máximos positivo e negativo são simétricos
(como é o caso de uma onda senoidal). Assim:
Figura 5. Valor de pico a pico de uma onda senoidal.
Fonte: Petruzella (2014, p. 147).
Como vimos no cálculo de valor eficaz no início deste capítulo, a mesma
fórmula se aplica para tensão (V) e corrente (I), respectivamente:
Como 1/√2 = 0,707, temos que:
O mesmo se aplica ao cálculo de valor médio:
8 Corrente e tensão eficazes e potência média
A menos que seja feita alguma ressalva, os valores de tensão e corrente
alternadas são geralmente representados em valores eficazes. Por exemplo,
entende-se que uma tensão de linha de alimentação de 220 V seja 220 V eficaz.
O valor eficaz é a melhor forma de se comparar valores CA a valores CC, ou valores
CA entre formas de onda diferentes, quando estamos falando de potência elétrica.
Por exemplo, quando estamos dimensionando um fio, é melhor considerarmos o
valor eficaz da corrente elétrica, pois estamos preocupados em não aquecer o fio
demasiadamente.
No entanto, existem alguns casos em que os valores de pico, ou de pico a pico, são
mais importantes. Por exemplo, quando desejamos determinar a espessura de um
dielétrico para que não ocorra uma faísca (ou fuga), o melhor é utilizarmos o valor de
pico ou pico a pico, em vez do valor eficaz.
Potência média
Focando agora nas tensões — porém, o mesmo vale para as correntes —, você
pode notar que Vp e Vpp não dizem tudo sobre uma forma de onda. Lembre-se
de que, em geral, a eletricidade é utilizada para fornecer energia como aque-
cimento ou como “bateria” para alimentar artefatos que nos são úteis. Desse
modo, a grandeza mais perceptível em um circuito alternado é a potência,
e não a corrente ou a tensão. Assim, ao analisar uma forma de onda, você
deve considerar mais os aspectos ligados à potência, ou seja, à “capacidade
de gerar energia”.
Ao calcular grandezas contínuas, a potência é facilmente encontrada a partir
do produto entre tensão e corrente contínuas, isto é, P = V • I. E para correntes
e tensões alternadas? Quando utilizamos essa fórmula de potência com os
valores eficazes de tensão e corrente em circuitos CA, obtemos a potência
aparente (S), analogamente aos circuitos resistivos em CC:
A potência aparente é medida em volt-ampères (VA).
Quando a potência aparente (S) é multiplicada por um fator, obtemos a
potência média (P), a qual é medida em watts (W). Esse fator é chamado de
Corrente e tensão eficazes e potência média 9
fator de potência (FP), dado por cos (φ), podendo variar de qualquer valor
entre zero (cos 90º) e 1 (cos 0º). Assim,
Substituindo-se em cos φ, obtemos:
Como vimos, o cos φ da fórmula da potência média é chamado de fator de potência
(FP). O FP de uma carga é igual ao cosseno do ângulo de defasagem (φ) entre a
tensão e a corrente associadas a essa carga. Assim, FP = cos φ, sendo uma grandeza
adimensional com valor 0 ≤ FP ≤ 1.
A potência no resistor é chamada potência útil ou ativa (P), e a potência no capacitor
ou indutor é chamada de potência reativa (Q) capacitiva ou indutiva. A resultante
das potências reativas é chamada de potência aparente (S). Você pode interpretar o
FP como sendo um rendimento, isto é, o percentual de potência aparente S que é
transformado em potência ativa P. Então, quanto menor for o FP, maior será a quantidade
de energia reativa Q que fica circulando entre a carga e a fonte sem produzir trabalho
útil. Por esse motivo, a legislação estabelece que uma instalação com FP inferior ao
de referência deve ser sobretaxada.
Cargas com características indutivas têm FP em atraso (porque a corrente está atrasada
em relação à tensão) e compreendem a maior parte dos equipamentos usados em
instalações, como motores assíncronos, reatores de lâmpadas de descarga e aparelhos
de solda elétrica. Já as cargas capacitivas, como motores síncronos sobre-excitados e
bancos de capacitores, têm FP em avanço, porém não são encontradas com a mesma
frequência que as indutivas. Por fim, as cargas puramente resistivas, como aquecedores
resistivos, lâmpadas incandescentes e chuveiros elétricos, têm FP unitário.
Alguns fatores que causam baixo fator de potência em instalações elétricas são:
motores de indução operando a vazio (sem carga acoplada ao eixo);
motores com potência nominal muito superior à necessária para o acionamento
da carga;
transformadores operando a vazio ou com pouca carga;
fornos a arco ou de indução magnética;
máquinas de solda elétrica;
10 Corrente e tensão eficazes e potência média
reatores de lâmpadas de descarga (fluorescentes, vapor de sódio, etc.) com baixo FP;
níveis de tensão superiores à nominal, provocando um aumento da potência reativa.
Entre as consequências de baixos valores de FP das instalações, podemos citar:
acréscimo nas contas de energia elétrica;
correntes mais elevadas, já que, para uma potência nominal e tensão de alimentação
fixadas, a corrente é inversamente proporcional ao FP;
necessidade de condutores com bitolas maiores;
aumento das perdas elétricas nos condutores por efeito Joule;
necessidade de dispositivos de manobra e proteção com maior capacidade;
quedas e flutuação de tensão nos circuitos de distribuição;
superdimensionamento ou limitação da capacidade de transformadores de
alimentação;
maiores riscos de acidentes.
O FP depende das características e da forma de utilização de uma carga. Trata-se de
um dado fornecido pelo fabricante do equipamento e não pode ser alterado direta-
mente pelo usuário. No entanto, considerando que a maioria das cargas encontradas
é de natureza indutiva, podem ser utilizados bancos de capacitores para corrigir o FP
de uma carga individual ou de toda uma instalação. Esses bancos, especificados em
kVAr, são conectados em paralelo com as cargas e praticamente não promovem o
aumento da potência ativa da instalação.
O FP também é definido como sendo o cosseno da diferença de fase entre
tensão e corrente:
Onde θv é o ângulo de tensão e θi é o ângulo da corrente.
Desse modo, pode-se dizer que o FP está atrasado ou adiantado para
identificar o sinal do ângulo de fase entre as ondas de corrente e tensão,
conforme mostra o Quadro 1.
Quadro 1. Fator de Potência x cargas
Corrente
em relação Potência
Carga FP à tensão Reativa
Resistiva Unitário (=1) Em fase Q=0
Capacitiva Adiantado Adiantada –Q (Q < 0)
Indutiva Atrasado Atrasada +Q (Q > 0)
A potência aparente (S) é a resultante das potências média (P) e reativa (Q)
e é também representada em números complexos (potência complexa) por:
Corrente e tensão eficazes e potência média 11
Onde P é a parte real e Q é a parte imaginária.
A potência média depende da resistência R, e a potência reativa depende
da reatância (X) da carga. A reatância pode ser indutiva (XL) ou capacitiva
(XC). A potência reativa (Q) é medida em volt-ampères reativos (VAr) e é
calculada por meio da fórmula a seguir:
Essas três potências (S, P e Q) são representadas pelo triângulo das po-
tências, onde o eixo x do gráfico é o eixo dos números reais (Re), e o eixo y é
o eixo dos números imaginários (Im), conforme mostra a Figura 6.
Figura 6. Triângulo das potências.
Fonte: Alexander e Sadiku (2013, p. 421).
Para os circuitos CA, a carga equivalente é chamada de impedância (Z),
medida em Ohms (Ω), podendo ser resistiva, indutiva ou capacitiva. A impe-
dância é calculada por:
Sendo assim, a potência aparente também pode ser obtida como:
12 Corrente e tensão eficazes e potência média
A potência média é também conhecida como potência ativa ou potência
útil, já que é a potência dos circuitos puramente resistivos, em que a tensão
e a corrente estão em fase (θv–θi = 0º); ou seja, toda a energia fornecida pela
fonte é consumida pela carga. Nesse caso, esse circuito CA pode ser analisado
como se fosse um circuito CC:
Pmédia = Veficaz • Ieficaz • cosϕ = Veficaz • Ieficaz • cos 0° = Veficaz • 1
ou
Uma carga resistiva (R) sempre absorve potência, enquanto uma carga
reativa (em um indutor ou capacitor) não absorve nenhuma potência média, ou
seja, FP é igual a zero (φ = 90º). Nesse caso, o fluxo de energia é inteiramente
reativo, e a energia armazenada é devolvida totalmente à fonte em cada ciclo.
1. A frequência das faixas de áudio varia de 20 Hz a 20 kHz. Calcule a faixa do período
dessas audiofrequências.
Solução: utiliza-se a fórmula
Para 20 Hz:
Para 20 kHz:
2. Para um valor de tensão de pico para uma onda de CA igual a 60 V, quais são o
valor médio e o valor eficaz correspondentes?
Corrente e tensão eficazes e potência média 13
Solução:
3. Uma corrente CA varia ao longo de um ciclo completo em 1/100 s. Calcule o pe-
ríodo e a frequência. Se a corrente tiver um valor máximo de 5 A, mostre a forma
de onda para a corrente em graus e em segundos.
Solução:
Considerando-se Vm = 5A e T = 10 ms, o valor de amplitude da onda será 5 A e o
ciclo se repetirá a cada 10 ms, conforme a forma de onda abaixo:
+5A
0 90º 180º 270º 360º θº
2,5 5 7,5 10 t, ms
-5A
4. Uma tensão CA de 110 V é aplicada a duas resistências (de 5 Ω e de 15 Ω) em série.
Calcule a corrente, a queda de tensão e a potência média (P) em cada resistência.
Solução:
5. Em um circuito CA com fonte de alimentação de 120 V, temos: 12 kVA, FP = 0,86
(atrasado) e uma carga Z. Calcule as potências média e reativa na carga.
Solução:
14 Corrente e tensão eficazes e potência média
, então
Como VA é a unidade de potência aparente: S = 12 kVA
6. A tensão de alimentação em um circuito CA é de 120 V. Aplicando essa tensão a
uma carga resistiva de 20 Ω, calcule os seguintes valores:
a) Vm ou Vp
b) Vpp
c) Vmédio
d) Im ou Ip
e) Potência Média (P)
Solução:
a)
b)
c)
d)
e)
ALEXANDER, C. K.; SADIKU; M. N. O. Fundamentos de circuitos elétricos. 5. ed. Dados
eletrônicos. Porto Alegre: AMGH, 2013.
GUSSOW, M. Eletricidade básica. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
PETRUZELLA, F. D. Eletrotécnica II. Porto Alegre: AMGH, 2014.
SADIKU, M. N. O.; MUSA, S. M; ALEXANDER, C. K. Análise de circuitos elétricos com apli-
cações. Porto Alegre: AMGH, 2014.
Leitura recomendada
MALVINO, A.; BATES, D. J. Eletrônica. 8. ed. Porto Alegre: AMGH, 2016.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.