EXAME FÍSICO MMSS
Referencia: Exame Físico em Ortopedia- Tarcisio Eloy
OMBRO
1 ANAMNESE
Achados frequentes:
Dor: decálogo da dor;
Instabilidade: idade, causa dos 1º episódios, frequência, fatores causadores, se
são involuntários;
Lesão do ombro: dor, ¯ da força muscular, Æ dos movimentos;
Idade: relação doença faixa etária.
2 EXAME FÍSICO
2.1 INSPEÇÃO ESTÁTICA
Paciente deve está desnudo da cintura p/ cima.
Observar e avaliar:
Vestígios de lesão traumática: edema, equimose,
deformidades (ombro em cabide, dragona-luxação anterior-,
sinal da tecla-luxação acromioclavicular-).
Deformidade da coluna cervical e torácica c/ alteração do
ombro;
Atrofia musculares;
Escápula alada: lesão primária do musc. Serrátil anterior
devido lesão do nervo torácico longo;
Miopatias;
Posição anormal do MMSS;
Deformidade do ventre do musculo do bíceps.
2.2 INSPEÇÃO DINÂMICA
Posição anatômica c/ os braços ao lado do tórax: comparar com lado
homologo.
Abdução: 0-90º;
Elevação: 0-180°;
Adução: Realizada com o braço em flexão (30º). 0-
75º;
Flexão: 0-180º;
Extensão: 0-60º;
Rotação externa: C/ o cotovelo em flexão (90º). 0-75 a 90º;
Rotação interna: Colocar dorso das mãos na costa.
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A partir do braço em abdução de 90º: comparar com lado homologo.
Rotação interna: Com o cotovelo em flexão (90º), rodando o
antebraço p/ baixo. 0-90º;
Rotação externa: Rodando braço p/ cima. 0-90º;
Flexão horizontal: Cotovelo em extensão em direção a linha media do
corpo. 0-135º;
Extensão horizontal: 0-40º.
Ritmo escapulotorácico e escapuloumeral: O paciente deve elevar ativamente o braço.
A alteração do ritmo escapuloumeral (úmero-escapula, escapula-torax) localiza o
processo patológico (articulação glenoumeral, escapulotorácica ou em ambas).
Provas funcionais:
Classificação:
Mão-nádega oposta;
A) Consegue realizar sem dor;
Mão-costa: procurando tocar com a ponta do polegar o B) Consegue realizar com dor
ângulo inferior da escapula oposta; e/ou dificuldade;
Mão-ombro oposto: palma da mão na região deltoidea; C) Não consegue realizar.
Mão-nuca.
2.3 PALPAÇÃO
Palpar e avaliar:
Articulação esterno clavicular: dor, edema, mobilidade;
Clavícula: deformidade, dor, edema, crepitação;
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Articulação acromioclavicular: sinal da tecla (extremidade lateral da clavícula,
luxada, após ter sido reduzida por compressão digital, retorna a posição
normal);
Regiões supra-espinhal, infre e deltoidea: consistência muscular, dor.
3 FORÇA MUSCULAR
Força de elevação (abdução no plano escapular) e rotação interna e externa.
Escala: 0-5 ou dinamômetro.
Avaliação da força das 3 partes do deltoide:
A- Deltoide anterior: paciente deve fletir (90º) o cotovelo e realizar
flexão do braço empurrando a mão do examinador que realiza
resistência (soco);
B- Deltoide lateral: Abduzir o braço empurrando a mão do
examinador que realiza resistência;
C- Deltoide posterior: Entender o braço, forçando da mesma
forma, p/ traz, com o cotovelo.
4 TESTES ESPECIAIS
4.1 TESTE RELACIONADOS A DOR E MOBILIDADE MUSCULAR*
*A+B+C= devem ser feitos juntos. Avalia impacto tubérculo maior no acrômio.
A. TESTE DO IMPACTO DE NEER impacto
O MS em extensão e rotação neutra é elevado passiva e rapidamente no plano
da escápula pelo examinador. Nessa situação, o tubérculo maior do úmero (TMU)
projeta-se contra a face anteroinferior do acrômio e reproduz o impacto, com a
dor característica provocada pela irritação da bolsa serosa e do tendão
supraespinhal.
B. TESTE DO IMPACTO DE HAWKINS-KENNEDY impacto
O MS é colocado em 90º de elevação, em rotação neutra e com o cotovelo
fletido em 90º e é passivamente rodado rapidamente p/ dentro pelo
examinador; essa posição o TMU é projetado contra o lig. Coracoacromial e o
tubérculo menor aproxima-se da ponta do processo coracoide, podendo
também reproduzir o discutido “impacto coracoide”.
C. TESTE DO IMPACTO DE YOKUM impacto
O paciente coloca a mão sobre o ombro oposto e procura fletir o braço elevando
ativamente o cotovelo, s/ elevar o cíngulo escapular. Nesse movimento, o TMU
desloca-se não só sob o ligamento coracoacromial, mas também sob a articulação
acromioclavicular que, se for saliente pela possível presença de ostéofitos agravara
a queixa dolorosa; pode acusar também lesão acromioclavicular.
3
D. TESTE DO SUPRA-ESPINHAL* 15-30º elevação e abdução/manguito
Indica alteração deste musc, o qual é testado pela elevação ativa do MS em plano
escapular em extensão e rotação neutra, contra a resistência oposta pelo examinador.
A resposta pode ser dor na face anterolateral c/ ou s/ ¯ da força
musc ou incapacidade de elevar MS. Sugestivo de tendinite ou
rotura do tendão.
E. TESTE DE JOBE manguito
= ao D. Mas, com o MS em rotação interna, posição que
sensibilidade a tensão exercida no tendão do SE.
F. TESTE DE BÍCEPS (PALM UP TEST) manguito
Indica a presença de alterações da cabeça longa do bíceps e
é testada pela flexão ativa do MS, em extensão e em rotação externa contra a
resistência oposta pelo examinador. O pcte acusa dor ao nível do sulco
intertubercular c/ ou s/ impotência funcional.
G. TESTE DO INFRA-ESPINHAL * manguito; *rotação externa
MS ao lado do tórax e o em 90º de flexão. Solicita-se p/ o pcte fazer
ativamente a rotação externa do braço contra a resistência pelo
examinador e as respostas são avaliadas como no teste anterior.
H. TESTE DO INFRE-ESPINHAL DE PATTE manguito
O MS é posicionado em abdução de 90º c/ o cotovelo fletido (90º). O pcte
deve força a rotação externa contra a resistência oposta pelo examinador e
as respostas possíveis são avaliadas como no teste anterior.
I. TESTE DA ROTAÇÃO EXTERNA NÃO MANTIDA (TESTE DA
CANCELA) manguito
MS é posicionado como no teste do infraespinal e o braço é rodado passivamente pelo
examinador, em sentido lateral, posição que deve ser mantida ativamente pela força
do infra espinal e do redondo menor. A não sustentação da rotação externa faz com
que o braço rode espontaneamente em sentido medial em direção ao tórax, indicando
lesão grave, principalmente do infra espinal.
J. TESTE DA QUEDA DO BRAÇO (DROP ARM SING): realizar quando pcte não possuir
elevação ativa do MS
MS é posicionado como no teste infra espinal de Patte. É feita rotação externa passiva
do braço que deve ser mantida pela força do infra espinal e redondo menor. A não
sustentação da rotação externa faz com que o braço do pcte caia espontaneamente p/
baixo e p/ frente indicando lesão grave, principalmente do infra espinal.
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K. TESTE DA SUBESCAPULAR DE GERBER (LIF OFF TEST) manguito
O pcte coloca o dorso da mão ao nível de L5 (mão-costa), e
procura ativamente afastá-la das costas rodando internamente o
braço. A incapacidade de fazê-lo ou de manter o afastamento, se
feito passivamente pelo examinador, indica grave lesão do
subescapular.
L. TESTE DO SUBESCAPULAR (ABDOMINAL
PRESS TEST) manguito
O pcte coloca a mão no abdome, mantando o braço em alinhamento
no plano coronal; ao força a mão contra o abdômen, o cotovelo se
deslocará posteriormente se o subescapular estiver lesado.
M. TESTE DA FLEXÃO-ADUÇÃO OU DA ARTICULAÇÃO
ACROMIOCLAVICULAR (CROSS ARM TEST)
O pcte faz ativamente a flexão-adução horizontal forçada do MS ou ela é feita
passivamente pelo examinador. O pcte acusará dor se houver alteração da articulação
acromioclavicular.
N. TESTE DA COMPRESSÃO ATIVA DE O’BRIEN
Em um primeiro tempo o pcte em pé posiciona o MS
c/ o cotovelo em extensão, o ombro em 90º de
flexão, 10-20º de adução e em rotação interna e
pronação máxima, apontando o polegar p/ o solo e
o examinador posicionado por tras do pcte força o
MS do pcte p/ baixo solicitando a este que oponha
resistência.
Em sequencia, em um segundo momento,
mantendo a mesma posição o pcte faz ativamente rotação externa e supinação
máxima, colocando a palma da mão p/ cima.
O teste é positivo p/ lesão do complexo bíceps-labioglenoidal se no 1º momento
houver dor que desaparece ou aliviar no 2º momento. E, estalido doloroso intra-
articular no 1º momento indica lesão labioglenoidal.
Dor na articulação acromioclavicular ou no ápice do ombro é sugestiva de alteração
acromioclavicular e a dor não se altera nos 2 tempos do teste.
4.2 TESTES RELACIONADOS COM A
ESTABILIDADE
A. TESTE DE APREENSÃO
O examinador, colocando-se por tras do pcte, faz,
com uma das mãos abdução, rotação externa e
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extensão passivas forçadas do braço do pcte, ao mesmo tempo que pressiona com o
polegar da outra mão a face posterior da cabeça do úmero; quando há instabilidade
anterior a sensação de luxação iminente provoca temor e apreensão do pcte.
B. TESTE DA INSTABILIDADE POSTERIOR (TESTE DE FUKUDA)
O examinador faz a adução, flexão e rotação interna passiva do braço do pcte
procurando deslocar posteriormente a cabeça do úmero, quando há instabilidade
posterior a cabeça do úmero resvala na borda posterior da glenóide e se subluxa.
C. TESTE DA GAVETA ANTERIOR E POSTERIOR
Colocando-se por tras do pcte que está em pé ou sentado e com o braço
ao lado do corpo, o examinador fixa com uma das mãos, espalmada sobre
o obro a escápula do pcte e com a outra segura firmemente a cabeça do
úmero que procura deslocar em sentido anterior e posterior; o
deslocamento de <25% da cabeça do úmero em relação a glenoide, se
bilateral e s/ queixa clinica de dor, pode ser considerado apenas uma
hiper-elasticidade articular; porém, a presença de queixa clinica especifica
de dor associada ao deslocamento semelhantes ou maiores indica
instabilidade ou frouxidão capsuloligamentar.
D. TESTE DO SULCO
O braço do pcte que está posicionado ao lado do corpo é puxado pelo
examinador em sentido causal. O braço do pcte que está posicionado a 90º
em abdução é forçado p/ baixo pelo examinador. O aparecimento de um sulco
de 1cm ou mais entre o acrômio e a cabeça do úmero indica frouxidão
capsuloligamentar.
E. TESTE DA RECOLAÇÃO
O pcte é posicionado em decúbito dorsal, com o cotovelo fletido em 90º e
tem seu braço abduzido em 90º e colocado em rotação externa máxima
por uma das mãos do examinador que, com a outra, segura a cabeça do
úmero e traciona p/ cima, procurando subluxa-la. Essa manobra
geralmente provoa dor nos pcte com subluxação anterior.
A seguir com o pcte na mesma posição, o examinador empurra a
cabeça do úmero p/ baixo procurando reduzi-la nessa condições
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a dor pode continuar naqueles que tem síndrome do impacto secundário a
instabilidade, porem deve cessar nos pcte com subluxação e que quase sempre
toleram a rotação externa máxima quando a cabeça do úmero é recolocada na sua
posição normal.
COTOVELO
1 ANAMENSE
Principal queixa: dor (decálogo da dor)
2 EXAME FISICO
2.1 INSPEÇÃO
A. LATERAL
Analisar:
volume da articulação e atrofia muscular: artrite séptica
Preenchimento do recesso infracondilar: derrame articular;
B. ANTERIOR
Determinar o ângulo de carregamento:
O antebraço deve está em
supinação e o cotovelo em
extensão;
Média é de 10º p/ homens e 13º
p/ mulheres;
¯ ângulo: cúbito varo;
ângulo: cúbito valgo.
C. POSTERIOR
Proeminência da ponta do olecrano;
Bursa olecraneana proeminente
(inflamação);
Nódulos reumatoides.
D. MEDIAL
Avaliar:
Presença de epicôndilo medial (Æ em obesos);
Nervo ulnar: presente só em caso de espessamento ou deslocamento
(subluxação).
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E. ATIVA
Flexão, extensão, supinação, pronação (não ocorrem no cotovelo, e sim no
antebraço)
Por isso lesão no antebraço é considerado igual de articulação
2.2 PALPAÇÃO
A. LATERAL
Epicôndilo lateral (em caso de
dor: epicondilite lateral ou
síndrome do túnel radial);
Origem dos musc. Extensores
(em caso de dor: epicondilite
lateral ou síndrome do túnel
radial);
Complexo de lig. Lateral;
Cabeça do rádio: realiza em
prono-supinação em graus
variáveis de flexo-extensão, avaliando sua integridade
e contorno. Em caso de dor sinovite ou osteoartrie.
Em caso de proeminência luxação;
Palpar recesso posterior: localizado entra a cabeça do
rádio e a borda lateral do olecrano. Em busca de derrame articular.
Complexo ligamento lateral: palpar c/ dedo indicador e médio. Em caso de dor,
lesão por traumatismo em varo.
B. ANTERIOR
Fossa cubital:
Limitada pelo musc braquial e pronador redondo;
Estruturas: nervo cutâneo lateral do antebraço, tendão do bíceps, artéria
braquial e nervo mediano;
Tendão do bíceps: palpável em flexão do cotovelo contra a resistência c/
antebraço em supino. Em caso de rotura, além da dor na região o tendão não
será palpável;
Pulso braquial: medial ao tendão do bíceps;
Nervo mediano: comprimi-lo. Localizado medial a artéria braquial.
C. POSTERIOR
Bursa olecraneana: Localiza-se sobre a aponeurose do musc tríceps. Em caso
de inflamação apresenta-se espessa e dolorosa;
Esporão ósseo;
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Face posterior: articulação úmero-ulnar e a borda póstero-medial do olecrano.
Em flexão do cotovelo:
Olécrano, epicôndilo medial e lateral (essas 3 estruturas foram o triângulo
equilátero).
D. MEDIAL
Nervo ulnar: situado no sulco entre o epicôndilo
medial e o processo olecranenao. Suas
características são: suave, flexível e cilíndrico;
Palpar o grupo muscular que se origina do
epicôndilo medial. Avaliar continuidade e dor;
Ligamento colateral medial: palpa-lo c/ o cotovelo em 30 e 60º de flexão.
3 AMPLITUDE DOS MOVIMENTOS
3.1 AVALIAÇÃO DO ARCO DE MOVIMENTO
Registrar crepitação se presente.
Flexo-extensão: atvd diária 30º-extensão e 130º-flexão
Prono-supinação: atvd diária 50º
Compara com o outro lado ou com alguém normal
A. FLEXÃO
Goniômetro: plano sagital c/ centro sobre a articulação Flexão Inervação
Da posição máxima de extensão flexão máxima Braquial Musuclocutâne
o
Amplitude normal: 140º - variação normal de 5º Bíceps Musculocutâne
o
B. EXTENSÃO Braquirradial Radial
Pronador redonod Mediano
Flexor ulnar do Ulnar
Goniômetro: plano sagital, ao nível da articulação do carpo
cotovelo
Extensão Inervação
Da posição de máxima flexão máxima extensão Tríceps Radia
Amplitude normal: 0º - variação normal de 5º Ancôneo Radial
C. PRONAÇÃO
Goniômetro: plano coronal
Pronação Inervação
Cotovelo em flexão (90º), junto ao tórax, c/ antebraço em Pronador redondo Mediano
rotação neutra e o polegar apontado p/ cima rotação Radia
Pronador quadrado Mediano
medial do polegar Flexor radial do carpo Mediano
Amplitude normal: 75º
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D. SUPINAÇÃO
Supinação Inervação
Goniômetro: plano coronal Supinador Radia
Bíceps Musculocutâne
Cotovelo em flexão (90º), junto ao tórax, c/ antebraço em
o
rotação neutra e o polegar apontado p/ cima rotação
lateraldo polegar
Amplitude normal: 80º
4 AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR E EXAME NEUROLOGICO
Avalia: força muscular, integridade do suprimento nervoso, sensibilidade e reflexo.
O paciente deve está c/ cotovelo em 90º de flexão, junto ao tórax, e c/ antebraço em
rotação neutra.
4.1 FLEXÃO
O examinador deverá manter o cotovelo junto ao tronco
colocando sua mão sobre a face volar do antebraço que deverá
está em supinação. Fornece resistência a flexão até atingir 45º.
Repetir com lado oposto.
4.2 EXTENSÃO
O examinador deverá manter o cotovelo jonto ao tórax e o antebraço em
rotação neutra ou prona. Começando pela flexão máxima, solicita ao pcte
que estenda o cotovelo. A resistência a extensão deverá ser iniciada
quando o cotovelo atingir 90º. Repetir com lado oposto.
4.3 SUPINAÇÃO
Mantem-se o cotovelo junto ao tórax e a outra mão do
examinador sobre o dorso do terço distal do antebraço. Em
seguida o pcte é instruído a iniciar o movimento de pronação,
onde se aumenta gradativamente a resistência.
4.4 PRONAÇÃO
Mantem-se o cotovelo junto ao tórax e a outra mão do examinador
sobre o dorso do terço distal da face volar do anterbraço. Em seguida
o pcte é instruído a iniciar o movimento de supinação, onde se
aumenta gradativamente a resistência.
5 TESTES ESPECÍFICOS* NÃO PEDE EXAME COMPLEMENTAR P/ FECHAR
DIAGNOSTICO O EXAME POR SI FECHA
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5.1 INSTABILIDADE
Cotovelo discretamente fletido (15º), o que
relaxará a cápsula anterior, além de retirar o
olecrano de sua fossa.
Instabilidade em varo: úmero em rotação interna
completa e um estresse em varo é realizado no
cotovelo fletido a 15º
Testa ligamentos mediais
Instabilidade em valgo: úmero em rotação
externa, cotovelo fletido a 15º, e então um estresse é realizado
Testa ligamentos laterais
Instabilidade plano antero-posterior: cotovelo em 90º de flexão + fora no sentido
antero-posterior no braço.
5.2 TESTE DO PIVÔ
Suspeita: insuficiência do lig colateral, causando uma instabilidade póstero-lateral
Coloca-se o antebraço em supinação total, o examinador segura o punho do pcte e
começando de uma posição de semiflexão
realiza lentamente a extensão, mantendo a
supinação, realizando ao mesmo tempo um
estresse em valgo no cotovelo e mantendo uma
força de compressão axial. O examinador
deverá evitar a rotação externa do úmero com
a outra mão.
Quando positivo produzirá subluxação das
articulações úmero-ulnar e úmero-radial. Quando o cotovelo estiver atingindo a
extensão total, notam-se uma proeminência posterior e uma depressão na pele nesse
nível. Se uma flexão for realizada, observa-se a redução do rádio e a da ulna em
relação ao úmero.
5.3 EPICONDILITE LATERAL
Inflamação dos tendões do cotovelo
Teste de cozen cotovelo em 90º de flexão e o
antebraço em pronação, pede-se ao pcte que faça
extensão ativa do punho contra
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a resistência que será imposta pelo examinador. O teste é + quando o pcte referir dor
no epicôndilo direito.
Teste alternativo de Mill pcte com a mão fechada, punho em dorsiflexão e cotovelo
em extensão. O examinador forçará punho em flexão e o pcte é orientado p/ resistir ao
movimento. A presença de dor no epicôndilo lateral é sugestiva de epicondilite lateral.
5.4 EPICONDILITE MEDIAL
O cotovelo é fletido, o antebraço mantido em supinação e o punho
em extensão. Em seguida, o cotovelo será estendido
vagarosamento e se o pcte apresentar dor no epicôndilo medial
será sugestivo de epicondilite medial ou, ainda, por meio da flexão
do punho contra a resistência.
5.5 PUNÇÃO ARTICULAR
A punção distingui comprometimento instra do extra articular.
O cotovelo é fletido em 90º e o antebraço em repouso sobre o
tórax ou apoiado na meda. A agulha será introduzida por meio
do triangulo, no recesso infracondilar. Após a aspiração, 2-3
ml de lidocaína podem ser injetados na articulação p/ alivio da
dor (confirmando presença de doença intra-articular).
PUNHO
1 EXAME FISICO
O MMSS deve está exposto. E o pcte sentando a frente do examinador c/ os cotovelos
apoiados sobre a mesa.
1.1 INSPEÇÃO
Avaliar: condições da pele, deformidade, aumento de volume e cicatrizes.
1.2 PALPAÇÃO
Pesquisar: alteração de temperatura, presença de deformidades, tumoração,
localização de pontos doloroso, crepitação e estalos.
Tabaqueira anatômica: delimitada radialmente pelo tendão do
extensor curto do polegar e ulnarmente pelo extensor longo
do polegar. Ao fundo da tabaqueira palpa-se o escafoide.
Fletindo o punho: palpa escafoide e articulação escafo-
semilunar.
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Tuberosidade escafoide: face antero-radial do punho, logo distal a margem anterior do
rádio distal na base da eminencia tenar.
Na borda ulnar do punha palpa-se processo estiloide da ulna e com desvio radial
sente-se o piramidal, hamato.
2 AMPLITUDE DE MOVIMENTOS
Avaliar movimento passivo e ativo e se há presença de dor:
PRONO-SUPINAÇÃO: Cotovelo fletido a 90º e junto ao corpo p/
neutralizar a rotação do ombro. A posição neutra é que apresenta o
polegar p/ cima. A pronação (rotação medial do antebraço) e a supinação
(rotação lateral) são em média de 80-90º cada, evitando-se o movimento
do carpo.
FLEXÃO: O goniômetro é colocado no dorso do terceiro metacarpal e
outro no dorso do rádio. A flexão do punho é de 70-80º, sendo maior da
articulação radiocarpica do que na mediocárpica devido a inclinação
volar na superfície do radio.
EXTENSÃO: 60-70º, sendo mais extenso na articulação
mediocárpica> radiocarpica devido a inclinação radio distal.
DESVIO ULNAR (adução): Desvio ulnar médio é de 45º sendo
30º na articulação radiocárpica e 15º na medeiocárpica.
DESVIO RADIAL (abdução): Média 15º, sendo 8º-radiocarpica
e 7º-mediocápica.
3 TESTES MUSCULARES
Escala de Highet
M0 Nenhuma contração musc
M1 Contração fraca s/ vencer a gravidade
M2 Punha mantem posição s/ resistência
M3 Consegue vencer a ação da gravidade mas
não oferece resistência
M4 Vence a gravidade c/ alguma resistência
M5 Força normal
4 TESTES ESPECIAIS
4.1 TESTE DE FINKELSTEINS
Diagnostica a tenossinovite do 1º compartimento dorsal (tendões do abdutor
longo, extensor curto do polegar) ou tenossinovite estenosante de De
Quervain.
Desvio ulnar do punho, mantendo o polegar aduzido e fletido na palma. O
teste é positivo se produzir dor no processo estilóide do rádio.
4.2 TESTE DE PHALEN
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Diagnostica síndrome do túnel do carpo.
Mante os punhos na flexão máxima por 1 minutos. É positivo quando os
sintomas de formigamento ou dormência são relatados na região do nervo
mediano ( frequência dedo médio)
Teste de phalen invertido punhos em extensão máxima
4.3 TESTE DE TINEL
É a percussão suave no trajeto de um tronco nervoso. Deve-se percutir o
nervo distal p/ proximal. No local correspondente a regeneração nervosa o
pcte tem a sensação de um choque elétrico que se irradia pela área de
distribuição cutânea do nervo. A progressão desse sinal significa bom prognostico. A
percussão de um nervo comprimido (túnel do carpo-nervo mediano) desencadeando
choque irradiado distalmente.
4.4 TESTE DE WATSON
Se investiga instabilidade do escafóide. C/ o polegar o
examinador pressiona a tuberosidade do escafoide de anterior p/
posterior e c/ outra mão movimenta o punho do pcte de ulnar p/
radial. Isto ocasiona subluxação dorsal do escafoide seguida de
estalido doloroso. O teste + se o estalo vier com dor/crepitação.
4.5 TESTE DE CISALHAMENTO
Tem por finalidade demonstrar movimentos anormais entre ossos adjacentes do
carpo exercendo pressão em direção oposta.
Teste de Reagan com uma das mãos o examinador estabiliza o semilunar c/ o
polegar e o indicar, enquanto, c/ a outra mão desloca o piramidal e o pisiforme
dorsalmente. É + quando ocasiona dor, crepitação ou frouxidão excessiva.
TESTER DURKAIN: aperta em cima do tunel
4.6 TESTE DE ALLEN
Avalia a patência das artérias que suprem a mão.
Comprimir-se as artérias radial e ulnar no punho c/ ambas as mãos. Eleva o membro
do pcte e pede p/ abrir e fechar fortemente os dedos p/ expulsar o sangue da mão que
ficara pálida. A seguir mante a mão relaxada e libera somente a artéria radial. Se
todos os 5 dedos corarem rapidamente a arterial radial está patente c/ boa circulação
colateral, A seguir repete o teste c/ a ulnar.
O teste é + quando não há rápido enchimento arterial.
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MÃO
1 EXAME FISICO
1.1 INSPEÇÃO ESTÁTICA
Observar:
Se um dedo se mante em extensão atípica;
Pregas cutâneas anormais;
Presença da saliência da cabeça dos metacarpo;
Cisto.
1.2 PALPAÇÃO
A-PELE
Alteração de temperatura.
B- PARTES MOLES
Dorso:
Compartimento 1: Com abdução e extensão do polegar ficam mais
evidentes. Processo inflamatória na região é denominado
tenossinovite de De Quervain.
Compartimento 2: Solicita-se p/ pcte fletir os dedos e estender o
punho, assim são visíveis e palpáveis na região lateral ao tubérculo
de Lister do radio.
Compartimento 3: O tendão extensor longo do polegar faz polia no tubérculo de
Lister e pode rompre.
Compartimento 5: A extensão do dedo mínimo é possível palpar os dois
tendões extensores na região dorsal da mão.
Compartimento 6: P/ palpa-lo realizar extensão e desvio ulnar do punho. Em
caso de lesão o tendão extensor ulnar do carpo pode deslocar-se medialmente
durante a pronação.
Ventral:
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Flexor ulnar do carpo: Solicita-se ao pcte p/ fletir o punho. É localizado na
porção ventromedial do punho e
pode ser palpado até o pisiforme
na região da base da eminencia
hipotênar.
Palmar longo: Palpado c/ o punho
fletido, sendo evidenciado c/ uma
pinça entre dedo mínimo e polegar,
se localizando na linha media.
Túnel do carpo: É delimitado proximalmente pelo pisiforme e pelo tubérculo do
escafóide, distalmente pelo hámulo do hamato e pelo tubérculo do trapézio.
Onde o teto é o lig transverso do carpo ou retináculo dos flexores. Por esse
túnel passam o nervo mediano, os tendões flexores superficiais e profundos
dos dedos e o flexor longo do polegar.
A compressão do nervo é diagnosticada com pcte c/ hipoestesia
com ou sem hipotrofia e presença de tinel e phalen.
Tendões flexores dos dedos e polegar: solicita ao pcte que
realize flexão dos dedos a partir da extensão total. A palpação
do flexor longo do polegar pode ser realizado no limite medial da
eminencia tenar. Ocasionalmente a 1º polia arciforme pode esta
estreira p/ passagem dos flexores do dedo causando trigger
finger.
Eminênica tenar: observar hipotrofia por lesão do nervo mediano.
Eminência hipotênar: Observar hipotrofia.
Aponeurose palmar: avaliar aderência e nódulos.
C- PARTES ÓSSEAS
16
2 DEFORMIDADES ESPECÍFICAS
DEDO EM MARTELO: Ocorre por lesão do tendão extensor terminal
e sua inserção na falange distal. A incapacidade de extensão provoca
deformidade na flexão.
DEDO EM BOTOEIRA: lesão do tendão extensor central em sua
inserção na base da falange média. A incapacidade de extensão
provoca flexão.
DEFORMIDADE EM PESCOÇO DE CISNE: Deformidade em
extensão das IFP c/ flexão da IFD.
3 MOVIMENTAÇÃO PASSIVA
Amplitude do punho: Flexão 90º
Extensão: 15°
Flexão: 80º
Extensão: 80º Amplitude carpometacápica:
Desvio ulnar: 30°
Desvio radial: 20º 2º dedo: praticamente imóvel
3º dedo: praticamente imóvel
Amplitude metacarpofalângicas: 4º dedo: 5º de flexão/extensão
5º dedo: 10º de flexão/ extensão
Extensão: 30º
Flexão: 100º Amplitude do polegar
Adução: 20°
Abdução: 30° Flexão: 20º
Extensão: 20°
Amplitude articulação IFP Adução: 50º
Abdução: 20º
Flexão: 100-110 Rotação interna: 40º
Extensão: 0° Rotação externa: 20°
Articulação MF: Flexão 50º e
Amplitude IFD
extensão 0º
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Articulação IF: Flexão 90º e
extensão 15º
4 MOVIMENTAÇAÕ ATIVA
Pede p/ realizar os principais movimentos da mão e c/ dinamômetro avalia:
MO: Musc paralisado
M1: Musc apresenta contração e s/ produzir movimento
M2: musc contrai e produz movimento incapaz de vencer a força da gravidade
M3: Mus contrai, produz movimento capaz de vencer a gravidade, mas incapaz
de vencer a forca da resistência
M4: Musc contrai e é capaz de vencer uma certa resistência do examinador
M5: Normal
5 EXAME NEUROLOGICO
Avalia da força muscular, sensibilidade e reflexos.
EXTENSÃO DOS DEDOS Estabiza o punho c/ pressão ventral e fletir
as articulações infalângicas p/ tirar a ação dos músculos intrínsecos na
extensão dos interfalângicos. Nessa posição pede-se a pcte que realiza
a extensão da MCF contra resistência do examinador ao dorso da
falange proximal.
FLEXORES SUSPERFICIAL E PROFUNDO: Ao bloquear um
dedo impedimos a ação do musc p/ outros dedos, dessa forma
ao pedir p/ o pcte fletir o dedo, seomnete o flexor superficial ira
agir fletindo a articulação IFP. Por outro lado bloqueando a IFP
em extensão e pedindo p/ o pcte fletir o dedo, apenas o flexor
profundo irá agir fletindo a IFP.
Se tiver que suturar só um preferir o profundo, pois ele se insere
na falange distal quando o profundo ativar faz fazer a flexão da falange distal e
depois por rolamento vai trazer o dedo inteiro p/ fkexão. O só o superficial se
insere na falange media, então o paciente perde a flexão interfalagiana distal
EXTENSOR CURTO E LONGO DO POLEGAR: O pcte deve realizar a
extensão da articulação interfalãngica do polegar. O externso curto age
principalmente na extensão da articulação metacarpofalângica.
FLEXÃO LONGO E CURTO POLEGAR: Solicita-se p/ o pcte realizar flexão da
articulação interfalângica. O flexor curto do polegar age fletindo a articulação
metacarpofalângica.
ABDUÇÃ DO POLEGAR: Testa os abdutores do polegar estabilizando a mãoe
realizando uma resistência contra a abdução do polegar. O pcte pode utilizar os
extensores do polegar p/ substituit a função de abdução do polegar.
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Radial: extensão do punho, extensão dedos, extensão polegar, abdução
polegar
Mediano (túnel do carpo): flexor superficial dedos, flexor profundo do dedos
Ulnar: adução e abduçãos dos 4 dedos, flexor profundo 4 e5, flexor ulnar do
carpo
6 EXAME DE SENSIBILIDADE
C5,C6,C7,C8,T1.
7 TESTES ESPECIFICOS
7.1 TESTE PARA FLEXOR SUPERFICIAL
DOS DEDOS
7.2 TESTE PARA FLEXOR PROFUNDO DOS DEDOS
7.3 TESTE DE BUNNELL-LITTLER
P/ avaliar os musc intrínsecos da mão. Deve-se manter a articulação MCF
em extensão e tentar fletir a articulação IFP. A flexão desta articulação
indica ausência de hipertonia dos musc intrisecos e mede o tônus dessa
musculatura.
7.4 TESTE DOS LIGAMENTOS RETINACULARES
Mede o tônus dos lig retinaculares. Mantem-se a articulação
interfalãngica proximal em extensão e realiza-se a flexão da articulação
interfalângica distal. A resistência ao movimento é proporcionada pelos
lig retinaculares obliquios. C/ a articulação IFP em flexão, os lig
retinaculares relaxam-se e permitem a flexão da IFP c/ maior facilidade.
7.5 TESTE DE ALLEN
7.6 VARIANTES DO TESTE DE BUNNELL-LITTLER
P/ avaliar se é alteração do tônus radial ou ulnar. Abdução ou adução ao nível MCF
estendida, relaxando um grupo musc e tensionado outro.
7.7 TESTE DE WATSON
7.8 TESTE DE PHELEN
7.9 TESTE DO TINEL
7.10 TESTE DE FILKENSTEIN
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