Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Ressumo das Unidades I a X do Manual de Ética Social – Primeira Secção

Elídio Manuel Simba – 708206304

Licenciatura em Ensino de Desenho

Ética Social
3o Ano
Turma: A

Nampula, Abril de 2022

Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação à Distância

Elídio Manuel Simba – 708206304

Trabalho de carácter avaliativo apresentado ao

Instituto de Educação à Distância, da
Universidade Católica de Moçambique, na
disciplina de Ética Social.
Orientado por: dr. Gimo Bento Raul

Nampula, Abril de 2022

Folha de Feedback
Classificação
Pontuação Nota Subtot
Categorias Indicadores Padrões máxima do al
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura organizacion  Discussão 0.5
ais
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
Introdução  Contextualização
(indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Conteúdo Análise e  Articulação e
discussão domínio do discurso
académico 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência/
coesão textual)
 Revisão
bibliográfica
nacional e 2.0
internacionais
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos 2.0
dados
Conclusão  Contributos teóricos 2.0
práticos
Formatação  Paginação, tipo e
Aspectos tamanho da letra,
gerais parágrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas
Referência Normas APA  Rigor e coerência
s 6a Edição em das citações/
bibliográfi citações e referências 4.0
cas bibliografia bibliográficas

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Índice
Folha de Feedback ......................................................................................................................ii

Introdução ................................................................................................................................... 4

Unidade I: A ética e a sua origem para conceito da ética social. ............................................... 5

Unidade II: Carácter da Moral (Ético) ........................................................................................ 5

Unidade III: Ética e Livre Vontade do Agir Humano ................................................................ 7

Unidade IV: Relação vontade e liberdade do Homem na Sociedade ......................................... 7

Unidade V: Liberdade de Agir e Principais Soluções da Liberdade .......................................... 8

Unidade VII: Responsabilidade Social no Acto Humano .......................................................... 8

Conclusão ................................................................................................................................. 11

Referencia Bibliográfica ........................................................................................................... 12

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Introdução
É normal ouvir nos dias que correm falar-se da falta de Ética na sociedade, nas empresas ou
até religião. Mas afinal o que é ética ou ética social. Este trabalho foi concedido aos
estudantes do 3º ano do curso de Licenciatura em ensino de Desenho com o carácter
avaliativo, traz resposta sobre esta e outras questões sobre a Ética. Tem como objectivo
resumir as primeiras cinco unidades do módulo de Ética Social. O mesmo, está estruturado
em: introdução, corpo (desenvolvimento) e conclusão. Foi feita seguindo as normas APA em
uso na UCM, para as citações e referências bibliográficas. Sendo resumo das dez unidades,
usou-se o método bibliográfico com enfoque ao módulo de Ética Social. Espera-se e
agradece-se a crítica para melhorias nos trabalhos subsequentes.

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Unidade I: A Ética e a sua Origem para Conceito da Ética Social.
Universidade católica de Moçambique (UCM, 2016) refere que “a ética e um campo de saber
ligado a filosofia e sua origem nos reporta a discursão filosófica o respeito do comportamento
humano, reflecte sobre o conhecimento do bem como o fim ultimo do homem” (p.6).
Acrescenta que ainda dada a complexidade do comportamento humano a ética subdivide-se
em (social, profissional, moral, militar, ambiental e animal).
A fonte esclarece que que etimologicamente a palavra ética provém do grego e latim êthos +
emos = ética (hábitos, costumes, valores) e, a origem é atribuída aos filósofos jónios (Tales,
Anaxímenes e Anaximandro) preocupando-se pela origem da natureza e que os levou a várias
experiencias do quotidiano cruzando diferentes ideias.
A Ética social é considerada como filosofia moral pelo facto de ter como objecto de reflexão
o comportamento humano, hábitos e costumes sociais; procurando estudar a origem e a
natureza da lei moral vida em cada sociedade, e o valor de bem e mal da conduta do agir do
homem na sociedade.
Os Aspectos ligados com a Ética Social são complexos a medida que cada sociedade tem sua
maneira de determinar o que e bom e o que e mau. Porem, a reflexão sobre o belo por
exemplo e uma linguagem exótica e descritiva da ética social.
Outro aspecto e como se referiu anteriormente o estabelecimento de regras e de maneiras de
se comportar na sociedade.
Os factos éticos podem ser experimentais ou observados:
 Ponto de vista ético (comportamento): actos que cada um deve fazer ou não deve fazer;
aquilo que é positivo ou negativo.
No ponto de vista ético comportamento distinguem-se aos aspectos da liberdade individual
sem julgamento de outrem.
 Relação da ética e outras ciências humanas: verifica as relações que existem com as
outras ciências, tais como: Antropologia, Psicologia, Sociologia, Etimologia política.
 Ética e Metafísica: é facto ético porque procura fazer perceber de que cada conduta
humana tem, pode ter ou pode ser bom ou mau, além do pensamento moral que se recai a
teologia, isto é, a crença do homem pode determinar aspectos éticos numa sociedade.
Unidade II: Carácter da Moral (Ético)
A ética social abarca duas dimensões de estudo:
1ª – Relação entre hábitos e costumes;
2ª – Constitui a parte social do homem.

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1. Ela (a Ética social) como ciência, tem sua especificidade que tenta abarcar os dois
elementos (Ético e Social) distinguindo-se das outras ciências tais como: Ética Filosófica,
Ética Profissional e Ética Militar.
2. Características principais do moral ético
As características do moral ético são aspectos principais que moldam o agir humano.
Alguns aspectos são do desconhecimento pelo próprio homem, mas podem ser manifestados
se que ele (homem) tenha em conta.
UCM (2016) descreve as seguintes características do moral ético mais usual:
2.1.Ética irredutivelmente diferentes dos outros aspectos confundíveis com as leis. Esta
característica é utilizada pelas correntes utilitaristas, pois, a ética não se deve realizar ao
mandato de alguém.
2.2. Ética relativo a liberdade
O bem é em relação aos actos livres humanos, a liberdade, os valores morais apresentam-se
no agir para liberdade do individuo.
2.3. O acto moral é pessoal
O ético é um aspecto humano, a moralidade encontra-se no individuo não no seu acto a
exercer certo algo.
2.4. O acto é humano
O acto humano é co-extensível quando abrange todos os seres humanos e indivíduos ou
quando o valor moral humano estende-se aos todos (família, grupo social).
A linguagem comum leva o homem a usar os objectivos ‘‘ bom e mau’’ significando
moralmente ser humano ou desumano.
2.5. A Ética relativo as normas para atribuir os valores morais aos actos humanos é feita
mediante a sua confrontação comas normas.
A ética relativo as normas pode considerar-se confrontação indirecta quando o acto é ouvir de
alguém falar de costas (confrontação implícita) ou então confrontação directa, isto é, falar de
cara ou de frente do individuo (confrontação explicita).
2.6.Ética incondicional
É absoluto e irrecusável em si; sendo que o bom é para se fazer pois, ele (o bom) tem uma
categoria, não é hipotético nem distintivo. O valor moral obriga o que fazer e como fazer.
2.7. Ética transcendente
Este carácter aparece revestido de valores morais que fazem com que transcendente porém,
isso significa que nada é superior ao valor moral-deus.

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Diferença entre as características de moral ético do conhecimento virtuoso.
As características de moral ético são aspectos principais que moldam o agir humano apesar de
alguns destes não serem conhecidos pelo próprio homem. Podem ser manifestados sem que se
ponham em conta enquanto o conhecimento virtuoso é aquele (conhecimento) que nos leva a
reflectir e analisar a realidade que estamos vivendo, é ver o mundo de maneira critica e
compreensiva. E saber ler o mundo que vivemos de maneira mais abrangente.
Unidade III: Ética e Livre Vontade do Agir Humano
O estudo livre vontade do agir humano e um dos aspectos principais de análise ético,
Pois qualquer manifestação, a aceitação ou não certos costumes reflecte-se na execução dos
factos implicando que, o homem consente a partir da sua consciência e pelo facto ético,
avaliar no seu interior e executar algo como um fim dotado de valor ético bom ou mau.
O acto voluntário humano e sempre um acto iluminado pelo entendimento e inteligência. É
apresentado á vontade perante os objectivos desejáveis, os motivos de apetibilidade.
As diferentes fases de livre vontade do agir humano:
a) Fase de concepção – o homem tem que conceber a seu bem e a livre vontade de agir
perante algo que o convém caso contrario não;
b) Fase de deliberação – pensar e contrabalançar, implica que qualquer acção humana é um
facto ético consciente;
c) Fase de decidir – para efectuar algo, deve ser comandado pelo intelecto depois de
avaliado, a decisão é a fase de concretização da acção ou não para a executar;
d) Fase de execução – acto de fazer acção como o agir humano é influenciado pelas
condições internas e externas, a responsabilidade humana esta depende destas fases acima
descritas.
Unidade IV: Relação vontade e liberdade do Homem na Sociedade
Nesta unidade a fonte analisa a relação existente entre vontade e liberdade e, faz a reflexão
sobre vários aspectos ligados a Ética Social.
Neste diapasão, esclarece que o homem é um ser livre, na concepção antropológica, de que
todo o Homem tem como base a vontade e, a vontade deve ser livre. Esse pensamento traduz
uma estreita ligação entre vontade e liberdade. Determina ainda sete tipos de vontade:
humana, mundavidade, alienação, volubilidade, conformismo, transcendência e vontade
liberdade.

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Unidade V: Liberdade de Agir e Principais Soluções da Liberdade
Nesta unidade dá-se o conceito de liberdade, implicações da liberdade de agir e interpretam-se
os princípios de determinismo da liberdade.
Liberdade é considerado como algo sujeito ao divino porque o homem, está isenta das suas
responsabilidades, isto é, o homem e o ser que goza da liberdade.
Os fundamentos éticos e morais da liberdade do agir humano são normas estabelecidas do que
é certo e do que é errado.
Unidade VI: Conhecimento como Valor Ético
Nesta unidade faz-se uma análise do valor ético do conhecimento noção de auto-encontro
como estratégia de conhecimento virtuoso.
Portanto é demonstrado um esquema salientando que, a felicidade do homem não é obra do
acaso, e fruto de conhecimento virtuoso ou dos valores éticos Bons que não dependem de
exterior do individuo, para criar um esforço próprio do agir humano na procurar o
conhecimento das coisas.
Conhecimento ______ Virtude __________ Liberdade ___________ Felicidade
Ignorância __________ Vícios _________ Escravidão ___________ Infelicidade
Unidade VII: Responsabilidade Social no Acto Humano
Nesta unidade faz-se a identificação dos fundamentos que influenciam a responsabilidade
social, apos a sua definição.
Responsabilidade “é a propriedade recíproca no sujeito moral através da qual se deve sentir a
causa ou autor do acto moral. Deve se sentir ainda as consequências e o individuo deve
responder a causa e as consequências e dos demais indivíduos” (UCM, s.d. p.34).
Na responsabilidade moral assim como social evidencia se geralmente a análise do acto ético
e respectivas consequências a advir dos seguintes princípios:
- O acto bom deve ser bom ou pelo menos indiferente;
- O bom entendimento não deve ser adquirido por meio de um efeito mau;
- O efeito mau nunca deve ser entendido por si só;
- Uma razão grave proporcionada deve existir no efeito mau e o mal deve ser menor.
1. Zelo pela verdade: o homem responsável não se deixa levar de preconceitos ou verbais.
Procura descobrir as autênticas exigências morais seja quais forem, mesmo que não
estejam de acordo com os nossos gostos ou desejos. Cumpre nos radicalmente sinceros
para aceitar os verdadeiros valores que encontramos no nosso caminho;

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2. Atenção positiva aos sinais do tempo: o homem responsável deve ser extraordinariamente
sensível a determinadas situações em que vive, já que por meio das circunstâncias se
manifesta de modo concreto aos planos da vida;
3. Consciência dos próprios limites: a autêntica responsabilidade não deve ser orgulhosa. Há
– de ter consciência de próprios limites e aceitar com humanidade e responsabilidade em
grupo, dentro da se há – de sentir verdadeiramente activa;
4. Superação da anquilose moral: o homem responsável tem que evitar a todo custo a
anquilose da consciência como faculdade estável, devida ao desprezo habitual das suas
exigências morais, esta anquilose pode produzir negligencia, precipitações ou ma fé.
Unidade VIII: O Bem e os Sistemas Morais (Éticos)
Nesta unidade faz-se a definição e classificação do Bem; bem como o destaque dos sistemas
morais ou éticos.
Na conceituação do Bem, é citado o De Finance, que diz que, o bem ético não e uma coisa por
isso só, mas é uma acção a praticar e que torna-se um conhecimento social (para prazer parte
das pessoas e ser analisado o bem e atribuindo a sua qualidade.
Porém, classifica o Bem como: metafísico, físico, moral/ético, verdadeiro, aparente, útil,
agradável, adequado, intrínseco
No concernente aos sistemas morais, a fonte começa por definir moral como uma ciência do
Bem que se relaciona com a ética e, o fim da moral e dirigir as acções humanas de tal modo
que o homem assuma o bem supremo. Já a ética social levam – nos a analisar os costumes e
hábitos e distinguir os bons dos maus dentro da sociedade.
Em ética social a pessoa como actor e o centro das análises e a essência que se pretende e que
o homem alcança o Bem e se tornem feliz. O Bem para o homem passa a ser aquilo que
condiciona todo o comportamento e deve ser considerado como a razão do ser da vida na
sociedade e comportamento das pessoas devia depender das ideias do Bem para garantir o
melhor ambiente social.
Unidade IX: Consciência e o Valor Ético
Nesta penúltima unidade é apresentado o conceito de consciência, sua origem e relacioná-la
com o agir humano.
Consciência é a capacidade que o homem tem de conhecer de modo imediato, os seus estados,
sentimentos, impressões, instituições (UCM, s.d.).
Significa que consciência é o acto através do qual o homem reconhece pessoalmente o que
deve fazer na ordem moral e como procedeu anteriormente nesta mesma ordem.

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Os racionalistas apresentam a sua versão, admitem que a natureza do juízo da consciência e a
razão ou intelecto, e que as leis morais e éticas são criação da razão humana. Existe uma
obrigatoriedade do juízo da consciência humana que faz distinção entre a razão teórica e
prática. Neste caso a razão teórica entende se como capacidade natural de distinguir a verdade
e o erro enquanto a razão pratica e o movimento originário e espontâneo da razão essencial ou
principal.
Unidade X: Autonomia e a Autenticidade Moral/Compromisso Social – a
Profissão Educativa
Nesta unidade faz-se explicação da forma como o individuo deve viver conscientemente e
explica as visões actuais das concepções éticas na actividade educativa.
Destaca no entanto que a manifestação da nova consciência ética é a consternação, onde o
homem fica admirado da natureza, do mundo, dos sucessos que alcança e, é também um
medo, isto é, o homem vive num mundo duvidoso sem capacidade de reflexão sobre os
valores bons.
UCM (s.d.) destaca que a actividade educativa sendo um compromisso social, tem o seu valor
ético em relação a transmissão de valores éticos e morais que garantem a sobrevivência duma
sociedade

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Conclusão
Chegando a esta fase pode concluir-se que a ética é a reflexão sobre o comportamento moral
enquanto Ética social é o estudo de normas, regras e costumes socialmente aceites. Tanto
ethos (carácter) como mos (costumes) indicam um tipo de comportamento propriamente
humano que não e natural, pois o homem não nasce com ele como se fosse um instinto, mas
que é “adquirido ou conquistado pelo habito”. Por exemplo, os actos socialmente aceites no
Norte de Moçambique (ético) pode parecer um absurdo ou mau (imoral) no sul. Dai que, a
ética e moral, pela sua etimologia, dizem respeito a uma realidade humana que é constituída e
socialmente a partir das relações colectivas dos seres humanos nas sociedades onde nascem e
vivem. O fim último do homem é a felicidade de acordo com o conhecimento adquirido. A
prática educativa deve ser vista como um compromisso social, na transmissão de valores
éticos e morais que garantem a sobrevivência da sociedade.

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Referencia Bibliográfica
Universidade Católica de Moçambique (s.d.). Ética Social: Manual de Tronco Comum.3º
Ano. Beira: UCM/CED editora.

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