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Trabalho de Pesquisa Matematica - Teste 2

1) A derivada de uma função representa a taxa instantânea de variação da função num determinado ponto e é dada pelo limite da razão incremental quando o incremento tende para zero. 2) A equação da reta tangente a uma função num ponto é dada pelo coeficiente angular, que é igual ao limite da razão incremental no ponto, e um ponto do gráfico da função. 3) O cálculo integral permite calcular áreas entre curvas, volumes de revolução e primitivas de funções. Existem vários métodos para calcular integrais definidas e indefinidas,
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1) A derivada de uma função representa a taxa instantânea de variação da função num determinado ponto e é dada pelo limite da razão incremental quando o incremento tende para zero. 2) A equação da reta tangente a uma função num ponto é dada pelo coeficiente angular, que é igual ao limite da razão incremental no ponto, e um ponto do gráfico da função. 3) O cálculo integral permite calcular áreas entre curvas, volumes de revolução e primitivas de funções. Existem vários métodos para calcular integrais definidas e indefinidas,
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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

FACULDADE DE RECURSOS NATURAIS E MINERALOGIA

CURSO DE LICENCIATURA DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

1º Ano/Pós Laboral

Trabalho de Pesquisa de Matemática para Avaliação 2

(Derivada de funções reais e de variável Real, Cálculo integral em IR, primitiva e


Integral)

Discente: Domingos Modesto

Docente: Dr. Jorge Alberto Camisola

Tete, Maio de 2020

Índice Págin
DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS

a
1. Derivada de funções reais de variável real................................................................3

1.1 Taxas de variação...............................................................................................................3


1.2 Conceito da derivada..........................................................................................................4
1.3 Interpretação geométrica da derivada.................................................................................4
1.3.1 Equações da recta tangente..........................................................................................5
1.3.2 Equação da reta normal...............................................................................................6
1.4. Derivadas laterais............................................................................................................7
2. Regras de derivação de funções;................................................................................8

2.1 Tabela de derivadas de funções principais.....................................................................8


2.2 Derivadas de funções compostas (Regra de cadia).........................................................9
2.3 Regra de cadeia.................................................................................................................9
3. Extremos relativos de uma função...........................................................................10

3.1 Máximo e Mínimo..........................................................................................................10


3.2 Concavidade e ponto de inflexão......................................................................................10
3.3 Assímptotas horizontais e verticais...............................................................................15
3.4 Aplicações praticas de derivadas...................................................................................15
4. Cálculo Integral em R, primitiva e Integrais..........................................................16

4.1 Função e integral indefinido..........................................................................................16


4.1.1 Propriedades da integração........................................................................................16
4.1.2 Tabela de Integrais....................................................................................................17
4.1.3 Método de cálculo de integrais definidos e indefinidos.........................................18
4.2.1 Integração imediata...................................................................................................18
4.2.2.1 Método de substituição...............................................................................................18
4.2.2.2 Método de fracções parciais.....................................................................................18
4.2.2.2.1 Decomposição em Fracções Parciais....................................................................19
4.3 Integrais definidos..........................................................................................................21
4.3.1 Propriedade das integrais definidas...........................................................................22
4.3.2 Áreas entre duas curvas.................................................................................................22
4.3.3 Aplicações de Integração.............................................................................................24
5. Bibliografia................................................................................................................25

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DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS

1. Derivada de funções reais de variável real


1.1 Taxas de variação
Consideremos uma função f ( x) e o seu gráfico:

A taxa da variação media de f (x) no intervalo [a , a+ h] e dada por:

f ( a+h )−f (a)


T (a ;a +h)=
h

É o declive da recta secante ao gráfico nos pontos P e Q. se movermos o ponto Q para P


sobre a curva obtém se a recta tangente dando a denominação de amplitude sobre a
curva.

f ( a+ h )−f (a)
ti=lim
h−o h

Este limite chamamos derivada de f (x) no ponto P(a) ; f (a)e é o mais importante limite
do calculo diferencial.

A derivada de função f ( x) num ponto x=a é um numero real e representa-se por f ( a ) e é


coincidente com a taxa instantânea de variação da função nesse ponto.

f ( a+h )−f (a)


f ( a )=lim
h−0 h

f ( a+ h )−f (a)
A razão é designada razão incremental.
h

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DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS

1.2 Conceito da derivada


Chama-se derivada de uma função y=f ( x ) em relação ax ao limite para o qual tende a
razão do crescimento da função e da variável independente quando este ultimo tende
para zero’ para designação da derivada emprega-se as seguintes notações:

dy d f ( x)
f ´ ( x ) ; y' ; ; .
dx dx

( x +∆ x)2 −x2
Ex: determinação da derivada da função y=x 2 ⟹ y ´ = lim
∆ x→ 0 ∆x

2 2
x + 2 x ∆ x+ ∆ x −x
2
∆ x ( 2 x+ ∆ x )
⟹ y ´ = lim ⟹ y ´= lim
∆ x →0 ∆x ∆x → 0 ∆x

⟹ y ´ =2 x

1.3 Interpretação geométrica da derivada


Vamos determinar a equação da recta tangente a uma função (uma curva) num ponto
Vamos do seu dominio.

Seja y=f ( x ) uma função curva definida no intervalo (a , b) considere P( x 0 ; y 0) , sendo


y 0=f ( x 0 ), um ponto fixo e Q ( x , y )um ponto móvel, ambos sobre o gráfico de f ( x).

Seja sa recta que passa pelos pontos P e Q.

Seja t a reta tangente ao gráfico de f no ponto P.

{∆ y= y − y 0
∆ x=x−x 0

Considerando o triângulo retângulo PTQ, obtemos o coeficiente angular da reta s como

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DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS

y − y0
tg ( β ) = Suponha que o ponto Q move-se sobre o grafico de f em direção ao ponto
x −x0
P. Desta forma, a recta s se aproximarà da recta t . O angulo β se aproximara do angulo
α , e então, a tg (β) se aproximara da tg (α ). Usando a notação de limites, é facil perceber

queQlim tg ( β )=tg (α ) lim tg ( β )


⟶P Q⟶ P

Mas quando Q ⟶ P temos que x ⟶ x 0, desta forma o limite acima fica

y − y0 f ( x )−f ( x 0 )
lim tg ( β ) =tg(α )⟹ lim = lim =tg( α ) .
q⟶ p x ⟶ x0 x−x 0 x⟶ x 0
x−x 0

f ( x )−f (x 0 )
Assim lim =tg ( α ) .
x⟶ x0 x−x 0

Definicao, Seja y=f ( x ) uma curva e P( x−x 0 ) um ponto sobre 0 seu grafico. O
coificiente angular m da recta tangente ao grafico de f no ponto P é dado pelo limite
f ( x ) −f ( x 0 )
m= lim
x⟶ x 0 x−x 0

m=tg (α )

y 0=f ( x 0 )

1.3.1 Equações da recta tangente

Podemos agora determinar a equação da recta tangente t , pois já conhecemos o seu


coeficiente angular e um ponto do seu gráfico P( x 0 ; y 0) . A equação da recta t :

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DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS

a) y− y 0=m(x− yx 0 ) , se o limite que determina m existir;

f ( x )−f ( x 0)
b) A recta vertical x−x 0 se lim for infinito.
x→ x 0 x −x 0

Exemplo: Determine a equação tangente a parábola f ( x)= x2 no ponto de abscissa x 0=¿


1.
Solução: Temos que determinar dois termos y 0 e m .

y 0=f ( x 0 ) ⟹ f (1 )=12=1

()
f ( x ) −f ( x 0 ) f ( x )−f (1) 2
x −1 0
m= lim = lim ; ¿ lim =
x⟶ x 0 x−x 0 x ⟶1 x−1 x ⟶ 1 x−1 0

2
x −1 (x−1)( x +1)
lim = lim = lim (x−1)=¿ 1+1=2 ¿
x⟶ 1 x−1 x ⟶ 1 x−1 x ⟶1

Logo a Equação da recta tangente é: ( y−1 ) =2 ( x−1 ) ⟹ y=2 x−1

1.3.2 Equação da recta normal

Definição: Seja y=f (x ) uma curva e P( x 0 ; y 0) um ponto sobre o seu gráfico. A recta
normal (n) ao gráfico de f (x) no ponto P é a recta perpendicular a recta tangente (t ).

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DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS

−1
 A equação da recta normal é ( y − y 0 )= ( x−x 0 ), sendo que
m
f ( x ) −f ( x 0 )
 m= lim ≠ 0.
x⟶ x 0 x−x 0
 Se m=0 , então a equação da recta normal é a recta vertical x−x 0.
f ( x )−f ( x 0 )
 Se lim for infinito, então a recta normal é horizontal e tem equação
x⟶ x0 x−x 0
y= y 0.

Exemplo: Determine a equação da recta tangente e da recta normal da funçao abaixo


definido no ponto x 0=1; f ( x )=x 3

3
y= y 0=f ( x 0 ) =f ( 1 )=1 =1

f ' ( x 0 )=3 x 2 ⟹ f ' ( 1 )=3 x∗12=3

Equação da recta tangente:

'
y− y 0=f ( x 0 ) ( x−x 0 ) ⟹ y −1=3 ( x−1 ) ⟹ y =3 x−2

Equação da recta normal:

−1 −1 −x 4
y− y 0= ' ( x−x 0 ) ⟹ y −1= 3 ( x−1 ) ⟹ y = 3 + 3
f ( x 0)

1.4. Derivadas laterais


Lembre-se que o limite de uma função num ponto somente existe se os limites laterais e
são iguais. Como a derivada de uma função num ponto é um limite, esta derivada

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DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS

somente existirá em condições análogas.

Definição: Seja f (x)uma função e x 0 um ponto do seu domínio. A derivada à direita de


f ( x) em x 0, denotado por f +¿ (x )¿ é definida por
'
0

f +¿ ( x )=
'
0
lim ¿¿
+¿ f ( x )−f ( x 0)
x⟶ x0 ¿
x−x 0

Definição: Seja f (x)uma função e x 0 um ponto do seu domínio. A derivada à esquerda


de f (x) em x 0, denotado por f −¿ (x )¿ é definida por
'
0

f −¿ ( x )=
'
lim ¿¿
0
−¿ f ( x )−f (x 0 )
x ⟶ x0 ¿
x−x 0

Uma função é derivável num ponto quando as derivadas laterais (a direita e a esquerda)
existem e são iguais neste ponto.

2. Regras de derivação de funções;


I. A derivação duma constante e igual a zero, isto é, y=c, c=constante, então y´=0.

II. y=x ⟹ y ´ =1;


III. y=φ ± β ⟹ y ´ =( φ) ´ ±(β )´
IV. y=cφ ⟹ y ´ =c . φ ´ ; c =constante
V. y=φ . β ⟹ y ´ =φ ´ . β ´ −φ . β ´
φ φ ´ . β−φ . β ´
VI. vi)- y= ⟹ y ´ = ;β ≠ 0
β β
2

C −C
VII. vii)- y= ⟹ y ´ = 2 ; φ ≠ o ; C=constante.
φ φ

2.1 Tabela de derivadas de funções principais


i. y=x n ⟹ y ' =nx n−1
x'
ii. y= √ x ⟹ y = '

2 √x
iii. y=Senx ⟹ y ' =Cosx∗x '
' '
iv. y=Cosx ⟹ y =−Senx∗x
'
' x
v. y=tgx ⟹ y = 2
cos x

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DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS

'
' −x
vi. y=Cotgx ⟹ y =
CSen2 x
'
' x
vii. y=arcsenx ⟹ y =
√1−x2
−x' '
viii. y=arccos x ⟹ y =
√ 1−x 2
'
x '
ix. y=arctgx ⟹ y = 2
1+ x
' −x '
x. y=arccotgx ⟹ y =
1+ x2
x ' x '
xi. y=a ⟹ y =a lnax x , aϵIR
x ' x '
xii. y=e ⟹ y =e x
'
' x
xiii. y=lnx ⟹ y =
x

x' n x'
y= √ x ⟹ y =
' '
xiv. y=log a x ⟹ y = xv.
xlna n √ x n−1
n

2.2 Derivadas de funções compostas (Regra de Cadia)


Até o momento sabemos derivar a função g ( x )=x 3 e também a função f ( x )=2 x +1.
Considere agora a função composta gof ( x )=g ( f ( x )) =¿. Como poderemos obter a
derivada da função composta de gof ( x ) sem desenvolver o Binómio? A regra que
veremos agora estabelece uma forma de obter a derivada da função composta em
termos das funções elementares f ( x ) e g ( x ).

2.3 Regra de cadeia


dy du
Se y=g ( u ) ; u=f (x ) e as derivadas e existem, então a função composta
du dx
y=gof ( x )=g(f ( x ) ) tem derivada dada por:

As três formas acima são equivalentes, mudam apenas as notações.


Exemplo: achar a derivada da seguinte função composta:

a) y=¿
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DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS

b) ⟹ y ´ =6 x ¿
c)
3 2 2 x+ 1 2 x+1 ' 2 x+1 2 x +1
y=4 x ⟹ y ´=12 x ⟹ y ´ ´ =24 x y=e ⟹ y ´ =e ∗( 2 x +1 ) ⟹ y ´=2 e ⟹ y ´ ´ =2 e (2 x

3. Extremos relativos de uma função


3.1 Máximo e Mínimo

Definição: Uma função y=f ( x ) tem um ponto máximo relativo em


x=x 0, se existe um intervalo aberto A, contendo x 0, tal que f (x 0) ≥ f ( x ), para todo
x ∈ A . f ( x 0 ) é chamado de valor máximo relativo.
Definição: Uma função y=f ( x ) tem um ponto mínimo relativo em
x=x 1, se existe um intervalo aberto A, contendo x 0, tal que f (x 1)≥ f (x) , para todo x ∈ B

. f ( x 1 ) é chamado de valor mínimo relativo.

3.2 Concavidade e ponto de inflexão

Sabemos que a parábola y=a x2 +bx +c , a ≠ 0, tem concavidade voltada para cima
quandoa> 0e concavidade voltada para baixoquandoa< 0. Não existe mudança de
concavidade nos gráficos destas funções. Situação diferente acontece em
y=sen( x)ou y=cos (x), onde verificamos essas mudanças. Os pontos de mudança de
concavidade são chamados de pontos de inflexão. Através da derivada (segunda)
podemos determinar os intervalos onde uma função tem concavidade voltada para cima

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DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS

ou para baixo e os pontos de inflexão. Estes conceitos são úteis no esboço gráfico de
uma curva.

Definição: Dizemos que uma função f ( x) tem concavidade voltada para cima (C.V.C)
num intervalo de ( a ; b ) se f ' (x ) é crescente neste intervalo. Em outras palavras, se o
gráfico estiver acima de qualquer recta tangente.

Definição: Dizemos que uma função f (x) tem concavidade voltada para baixo (C.V.B)
num intervalo de ( a ; b ) se f ' (x ) é decrescente neste intervalo. Em outras palavras, se o
gráfico estiver abaixo de qualquer recta tangente.

Através do estudo do sinal da segunda derivada podemos determinar os intervalos onde


uma função tem concavidade voltada para cima ou para baixo. Vejamos a seguinte
proposição
Seja f (x) uma função contínua e derivável até a segunda ordem no intervalo (a ; b):
a) Se f '' ( x ) > 0 para todo x ∈(a; b), então f ( x ) tem concavidade voltada para cima em

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DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS

(a ; b).
b) Se f '' ( x ) < 0 para todo x ∈(a; b), então f ( x ) tem concavidade voltada para baixo em
(a ; b).
Prova:
c) Se f '' ( x ) > 0 para todo x ∈(a; b), então f ' ( x ) é crescente em (a ; b). Desta forma, o
gráfico da f ( x ) tem um aspecto do gráfico da figura anterior.
Definição: Um ponto P(k ; f (k )) do gráfico de uma função continuidade
de f ( x )e é chamado de ponto de inflexão ( P . I ) se ocorre uma mudança
de concavidade na passagem por P .

Esboços de gráficos
Utilizando todos os resultados da análise gráfica das funções, podemos resumir numa
tabela os
procedimentos para esboçar o gráfico de uma função.

Exemplo:
Algumas funções e seus pontos críticos.

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DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS

Passos Procedimento
1 Encontrar o domínio da função;
Calcular os pontos de intersecção da função com os eixos (quando não requer muito
2
cálculo);
3 Calcular os pontos críticos da função;
4 Determinar os intervalos de crescimento e decrescimento da função;
5 Encontrar os pontos de máximos e mínimos relativos da função;
6 Determinar a concavidade e os pontos de inflexão;
7 Determinar as assíptotas horizontais e verticais (se existirem);
8 Esboçar o gráfico.

Exemplo:
Vamos analisar a função f ( x)= x 4−4 x 2, fazendo o estudo completo da mesma.
Vamos achar a primeira derivada para achar a monotonia e os pontos máximos e
mínimos.
f ( x )=x 4 −4 x2 ⟹ f ' ( x )=4 x 3−8 x ⟹ f ' ( x )=0⟹ 4 x3 −8 x=0
4 x ( x −2 ) =0 ⟹ 4 x=0 ; x −2=0 ⟹ x=0; x =2
2 2 2

⟹ x=± √ 2
Vamos representar todos os valores na tabela.

x −∞ −√ 2 0 √2 +∞

f '( x ) −¿ 0 +¿ 0 −¿ 0 +¿

f ( x) −4 0 −4

Vamos achar a segunda derivada para achar a concavidade e os pontos críticos.


'' 2 '' 2 2
f ( x ) =12 x −8 ⟹ f ( x ) =0 ; 12 x −8=0 ⟹1 2 x =8

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DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS

⟹ x=±
√ 8
12
⟹ x=±
2
3√
Vamos representar todos os valores na tabela.

√ √
x −∞ 2 2 +∞

3 3

f '' (x ) +¿ 0 −¿ 0 +¿

f ( x) ∪ −20 ∩ −20 ∪
≈−2,2 ≈−2,2
9 9

Vamos construir o gráfico da função.

Os pontos de inflexão ocorrem nas abcissas x 0=−


√ 2
3 √
e x 1=
2
3

3.3 Assímptotas horizontais e verticais

Em algumas aplicações práticas, encontramos gráficos que se aproximam de uma reta.

As rectas com os traços interrompidos, representam assimptotas verticais (paralelos ao eixo x),

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DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS

horizontais (paralelos ao eixo y) e no terceiro gráfico temos assimptotas obliquas.

3.4 Aplicações práticas de derivadas


O cálculo das derivadas aplica-se a variadíssimas questões concretas de geometria, de
física, etc. Com grande interesse prático.

Exemplo1: Vamos calcular √ 15?

Para calcularmos a √ 15, vamos usar a seguinte expressão:

'
f ( x +∆ x ) ≈ f ( x )+ f ( x )∗∆ x ⟺ √ x +∆ x ≈ √ x + ( √ x ) ∗∆ x
'

√ 15= √16−1⟹ √ x=16 ; √ ∆ x=−1 , então


1 1
√ 16−1 ≈ √ 16+ ∗(−1 ) ≈ 4− ≈ 4−0,125 ≈ 3,875
2 √ 16 8

Na realidade √ 15=3,873 ≈ 4

4. Cálculo Integral em R, primitiva e Integrais


4.1 Função e integral indefinido
A derivada de uma função é conhecida e o objectivo é encontrar a própria função, E o
processo de obter (ou recuperar) uma função a partir da sua derivabilidade é chamada de
integração indefinida ou anti-derivação e a função recuperada chama-se primitiva.

Definição: Diz-se que uma função F ¿ ), é uma primitiva de f ¿ ) para qualquer x do


domínio de f ¿ ), se a derivada de F ¿ ) for igual a f ¿ ).

Exemplo 1: F ( x )=cos ( x) é uma primitiva de f ¿ )=-Sen(x), pois

F ' ( x )=−Sen( x).

Exemplo 2: F ( x )=x 3 +2) é uma primitiva de f ( x )=3 x 2

Nota que a primitiva de uma função não é única. Exemplo, a função derivada
f ( x )=2 x−1 poderia ter como primitivas F 1 ( x )=x 2−x +5, F 21 ( x )=x 2−x−15 ou ainda
2
F 3 ( x )=x −x +c , onde c é uma constante. Se derivarmos as funções primitivas, estas
darão sempre a função derivada. Podemos concluir que, entre duas primitivas da mesma
função difere uma da outra por uma constante.

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DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS

Definição: Se f ( x ) é uma função contínua em R , então a sua integral indefinida é dada


por:

∫ f ( x ) dx=F ( x ) +C
Onde: F ( x ) é uma primitiva de f ( x );

C é uma constante;

dx é o diferencial de x (O diferencial de x significa que a função f ( x ) foi derivada em


relação a x.);

∫ é chamado sinal de integração.

4.1.1 Propriedades da integração

1. ∫ f ( x ) dx=F ( x ) +C
2. ∫ kf ( x ) dx=k ∫ f ( x ) dx=kF ( x )+ C
3. ∫ [ f ( x ) ± g (x) ] dx=∫ f ( x ) dx ± ∫ g ( x ) dx=F ( x ) ±G( x)+C
4
x
Exemplo1: ∫ x 3 dx= +c
4
3 2 3
x 2x x
Exemplo2: ∫ ( x 2−2 x +1 ) dx= − + x+ c= −x 2+ x+ c
3 2 3

Para verificar se uma primitiva foi calculada correctamente, basta determinar a derivada
de F (x) e se a derivada for igual a f (x), então a primitiva esta corretas.

4.1.2 Tabela de Integrais

Se a função integral não é uma função elementar, em caso de necessidade usam-se


tabelas de valores para estas funções. A tabela a seguir pode ser facilmente obtida a
partir da segunda definição e das regras de derivação. Isto é, a ligação existente entre
derivadas e primitivas permite-nos usar as regras já conhecidas da derivação para obter
regras correspondentes para integração.

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DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS

n+1
x
i. ∫ x n dx= n+1 + c ; n ∈ IR ¿ {−1¿}, c ∈ IR

dx
ii. ∫ x
=ln |x|+c

iii. ∫ Sen( x )dx =−cos(x )+c


iv. ∫ cos ( x )dx=Sen(x )+ c
1
v. ∫ cos 2( x) dx=tg(x )+c
1
vi. ∫ Sen 2 ( x) dx =−Cotg( x )+ c

vii. ∫ Sen1(x) dx=ln tg ( 2x ) +c | |


viii. ∫ cos1( x) dx =ln tg | ( )|
x π
+ +c
2 4

ix. ∫ x 2+1 a2 dx= 1a arctg ( xa )+ c ; a ≠ 0

x.
1
∫ x 2−a 2 | x−a
1
dx= ln
2a x+ a |
+c ;a ≠ 0

dx= ln |
x−a |
1 1 x+ a
xi. ∫ a −x2
2a 2
+c ;a ≠ 0

1
∫ dx=ln |x+ √ x ±a |+c ; a≠ 0
2 2
xii.
√x 2
±a
2

1 x
xiii. ∫ dx=arcsen +c ; a>0
√ a−x a
2

x
a
xiv. ∫ ax dx= lna +c ; a>0

xv. ∫ e x dx=e x+ c

4.1.3 Método de cálculo de integrais definidos e indefinidos


4.2.1 Integração imediata

Vamos encontrar os integrais, aplicando as principais regras de integração e a tebela de


integração.

a) ∫ 5 dx=5∫ 1 dx=5 x +c b)
1
dx=ln| x−1|+c
x−1

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DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS

1 2x
c) ∫ e = e +¿ c ¿
2x
2

4.2.2.1Método de substituição
O método de substituição consiste em substituir uma expressão dentro da integral por
uma outra variável. Para isso, é necessário que a expressão a substituir tenha a sua
derivada ou função semelhante à sua derivada dentro da integral;

Exemplo:

Vamos encontrar o seguinte integral:

x dt x 1 dt
a) ∫ dx ,seja t=7+ x ⟹ dt=2 xdx ⟹ =xdx ; ⟹∫ dx= ∫
2

7+ x 2
2 7+ x2
2 t

1 dt 1 1
∫ = ln|t|+c = 2 ln|7+ x 2|+c
2 t 2

4.2.2.2 Método de fracções parciais


O método conhecido como Método das Fracções Parciais é uma técnica desenvolvida
P ( x)
para expressar uma função racional qualquer y= como soma de funções racionais
Q( x )
mais simples.

P ( x)
Seja y= uma função racional qualquer. Em primeiro lugar comparamos os graus
Q( x )
dos polinómios P e Q , verificando se o grau do polinómio no numerador é menor do que
o grau do polinómio no denominador.

Caso isso não aconteça, dividimos os dois polinómios e escrevemos

P ( x) R(x )
y= =S ( x ) +
Q(x) Q ( x)

3
x −x
Exemplo: Vamos calcular o integral de ∫ dx .
x−1

3 2
x −x x ( x −1) x ( x−1)( x+1) ( 2 2
= = = x −x +2 ) +
x −1 x−1 x−1 x −1

[ ]
3
x −x 2
⟹∫ dx=∫ ( x −x +2 ) +
2
dx
x−1 x −1

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DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS

3 2
2 x x
⟹∫ ( x −x+ 2 ) dx+∫ dx = − + 2 x +2 ln |x−1|+C
2
x−1 3 2

4.2.2.2.1 Decomposição em Fracções Parciais


P ( x) P( x )
Seja uma função y= , com grau P menor que o grau de Q. Então, pode ser
Q(x) Q (x)
escrito como uma soma de funções racionais de modo que:

A
a) se (x−r ) é um factor de Q(x ), uma das parcelas será da forma ;
( x−r )
b) se (x−r )n é um factor de Q(x ), as parcelas correspondentes seráo da forma
A A A
+ +…+ ;
( x−r ) (x−r )2
( x−r )n
c) Se ax 2 +bx +c , com descriminante negativo, é factorQ(x ) , então uma das
Ax +B
parcelas será ;
ax 2+ bx+ c
n
d) Se ( ax 2 +bx +c ) , com descriminante negativo, é factorQ( x ) , então uma das
parcelas será
A1 x+ B1 A 2 x + B2 An x+ B n
e) 2
+ 2
+…+ n .
ax + bx+ c ( ax + bx+ c )
2
( ax2 +bx +c )

2
Exemplo: Vamos achar o integral ∫ dx
( x −1)( x +2)

2 A B
= +
( x−1 )( x +2 ) x −1 x+ 2

2 A ( x +2 ) + B ( x−1 ) Ax+2 A + Bx−B


⟺ = =
( x −1 )( x +2 ) ( x−1 ) ( x+ 2 ) ( x −1)(x +2)

{
2
A=
2= Ax+ 2 A+ Bx−B ⟹ Ax + Bx=0 ⟹
2 A−B=2 { A=−B ⟹
−2 B−B=2 { B=
3
−2
3

2 2 1 2 1
⟹∫ dx= ∫ dx− ∫ dx
( x−1)(x +2) 3 x−1 3 x +2

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DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS

2 1 −2 1 2 2
⟹− ∫
3 x−1
dx− ∫
3 x +2
dx = ln |x−1|− |lnx+2|+C
3 3

4.2.3 Integração por parte

A partir da regra da derivada de um produto, podemos deduzir a formula de integração


de um produto de funções.

( U ' V ' ) =U ' V + U V ' Integramos ambos os membros ∫ ( U ' V ' )=∫ U ' V +∫ U V '

UV =∫ Vdu+∫ Udv ⇔∫ Udv=UV −∫ Vdu

Esta ultima é a fórmula de integração de um produto de funções, conhecidas por


integração por parte.

Exemplo:

Vamos encontrar os integrais seguintes:

a) ∫ x 2 cos ( x ) dx ; U=x 2 ⟹ du=2 xdx ; dv =Co s ( x ) dx ; V =Sen( x ), aplicando a fórmula


teremos: ∫ Udv=UV −∫ Vdu

⟹∫ x cos ( x ) dx=¿ x Sen ( x )−2∫ xSen ( x ) dx ¿


2 2

⟹ x Sen ( x )−2 xCos ( x )+ 2∫ cos ( x ) dx=x Sen ( x ) −2 xCos ( x ) +2 Sen ( x )+ c


2 2

Lembrar que a integração por parte pode ser efectuada conforme as exigências do
exercício.

4.3 Integrais definidos


Vimos, no inicio desta unidade, que a área entre uma curva e o eixo x, é o limite da
soma:


A= lim ∑ f ( x i¿ ¿)∆ x ¿ ¿
∆ x→ 0 i=1

Vimos, também, que esta soma é denominada de integral da função f ( x). A variável x
tem valores dentro do intervalo [ a ; b ], intervalo no qual a área é calculada, portanto x

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DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS

varia desde um valor inferior (a) até um valor superior (b). Diz-se, então, que temos
uma integral definida no intervalo [ a ; b ] e escreve-se:

∞ b
A= lim ∑ f (x i¿ ¿)∆ x=∫ f ( x ) dx ¿ ¿
∆ x→ 0 i=1 a

É claro que a relação acima somente é valida se a função f (x) for integrável, isto é, se
em um dado intervalo fechado [ a ; b ] a função for continua. Sendo esta condição
comprida, a soma da equação anterior é conhecida como soma de Riemann.

Repetindo: a área liquida é dada pela integral entre os limites de integração inferior (a) e
superior (b).

b
A=∫ f ( x ) dx
a

Esta integração é chamada de integral definida entre a e b.

A integral definida da função f ( x ), entre a e b, é a diferença entre a anti-derivação


calculada nos pontos b e a, respectivamente. A equação acima também pode ser escrita
b

como: ∫ f ( x ) dx=F ( x)¿a =F(b)-F(a)


b

Exemplo:

3 π

Calcule os integrais seguintes: a) ∫ x dx ; b) ∫ cos (x )dx


2

0 0

Resolução:

3 3 3 3
x 3 3 0 27
a) ∫ x dx=
2
¿ = − = −0=9−0=9
3 2 3 3 3
0

π
b) ∫ cos ( x )dx=Sen ( x ) ¿ 0 =Sen ( π )−Sen ( 0 )=0−0=0
π

4.3.1 Propriedade das integrais definidas

As propriedades das integrais definidas seguem as mesmas regras das indefinidas, mais
há outras, para as quais vamos chamar atenção:

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DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS

1. Sendo uma função integrável [ a ; c ] , quando dividimos esse intervalo em duas partes
[ a ; b ] e [ b ; c ] , vale a relação:
c b c

∫ f ( x ) dx=¿ ∫ f ( x ) dx +∫ f ( x ) dx ¿
a a a

2. Se intervirmos os limites de integração, a integral troca de sinal:

b a

∫ f ( x ) dx=¿−∫ f ( x ) dx ¿
a b

3. Se f (x) e g(x ) são funções integráveis no intervalo [ a ; b ], então a função

b b b
f ( x ) + g(x ) é integrável em [ a ; b ]é∫ [ f ( x ) + g(x ) ] dx=¿∫ f ( x ) dx+∫ g ( x ) dx ¿
a a a

4. Sendo c uma constante e f ( x) uma função integrável no intervalo [ a ;b ], então a


b b

função cf ( x) integrável em [ a ; b ] é c ∫ f ( x ) dx =c ∫ f ( x ) dx .
a a

4.3.2 Áreas entre duas curvas


Inicialmente vamos lembrar que: dada uma função f(x) contínua no
intervalo [a, b], esta tem como integral definida a soma de Riemann:
b n

∫ f ( x ) dx= ∆lim
x →0
∑ f ( xi )∆ xi
a 1

A integral definida corresponde à área entre a curva dada pela função f(x) e o eixo das
abcissas (eixo do x, no caso presente). Tendo esta informação mente, vamos à pergunta:
como calcular a área entre duas curvas? Para responder essa questão vamos usar o
conceito de integral definida: a integral definida entre dois limites é a área abaixo da
curva, então basta obter a integral da diferença das funções no intervalo considerado, ou
seja:

b
A=∫ [ f ( x )−g( x ) ] dx
a

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DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS

Isso é equivalente a fazer a área sob a função f ( x) menos a área sob a função g( x ). O
resultado é a área entre as curvas.

Obtenha a área entre as curvas representadas pelas funções no intervalo [0:1].

1
f ( x )=x (2−x) g ( x )= x
2

Solução:
O gráfico das funções está representado no gráfico abaixo. Nele podemos ver que, no
intervalo[0 ; 1,5], a função f ( x) é maior que a g(x ).

Então basta resolver a integral da equação


b
A=∫ [ f ( x )−g( x ) ] dx
a

com as respectivas funções e os limites adequados. Assim:

[ ]
1 1
A=∫
0
1 3
(
fx ( 2−x )− x dx=¿∫ x−x dx ¿
2 0 2
2
)
[ ] ( )
1
3 2 1 3 3 2 1 3 5
A= x − x = ∗1 − ∗1 −0= unidades
2 3 0 4 3 12

Exemplo 2: calcule a área delimitada pelas curvas.

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DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS

[ ] [ ] ( )( )
2 2 3 2 2 2
x x 8 1 4 1 7 3 5
A=∫ x dx−∫ xdx=¿
2
− = − − − = − = ¿ unidades
1 1
3 1 2 1 3 3 2 2 3 2 6

4.3.3 Aplicações de Integração


Encerrando o estudo do Cálculo de Integrais, utilizamos o instrumento desenvolvido
para modelar matematicamente os fenômenos ou grandezas que desejamos conhecer.
Como é o caso do cálculo da precipitação total de uma substância em uma reacção
química, da massa e de vazão de uma substancia, permitem-nos ainda calcular o volume
de sólidos de revolução, cumprimento e mais aplicações.

Exemplo: reacção química com taxa de precipitação y=(t−1)6’. Numa reacção


química, uma certa substância está sendo precipitada a uma de y gramas por segundo,
onde y=(t −1)6 ; ou seja, y varia, y (t). No caso de a reacção estar sendo observada
num intervalo de tempo de cinco segundos, como calcular a precipitação total da
substância, neste intervalo de tempo?
5

Da discussão anterior, o valor da precipitação total P é ∫ ( t−1 ) dt .


6

[ ] [ ]
5 5 5 7 5
7
( t−1)
Fazendo u=t−1, temos du=dt e P=∫ ( t−1 ) dt=∫ u du= u =
6 6

0 0 7 0 7 0

[ ]
5
(t −1)7 7
4 1 16385 2340,71gr
= + = =¿
7 0 7 7 7

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DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS

5. Bibliografia
Título:M12-Matemática 12ª Classe, Arone Chilaule e Orlando Machango; Texto
Editores, Lda,2006, Maputo, Dezembro de 2007, 1ª Edição.

Titulo: Pré-Universitária-Matemática 12ª Classe. Autores José Pedro Vuma e Ângelo


Dias Watchave, Maputo-2014, Lda, 1ª Edição.

Título: Matemática- 12ª Classe. Autores: Maria Augusta Ferreira Neves e Jorge Nuuno
Silva. Plural Editores.

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