Trabalho de Pesquisa Matematica - Teste 2
Trabalho de Pesquisa Matematica - Teste 2
1º Ano/Pós Laboral
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DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS
a
1. Derivada de funções reais de variável real................................................................3
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DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS
f ( a+ h )−f (a)
ti=lim
h−o h
Este limite chamamos derivada de f (x) no ponto P(a) ; f (a)e é o mais importante limite
do calculo diferencial.
f ( a+ h )−f (a)
A razão é designada razão incremental.
h
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DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS
dy d f ( x)
f ´ ( x ) ; y' ; ; .
dx dx
( x +∆ x)2 −x2
Ex: determinação da derivada da função y=x 2 ⟹ y ´ = lim
∆ x→ 0 ∆x
2 2
x + 2 x ∆ x+ ∆ x −x
2
∆ x ( 2 x+ ∆ x )
⟹ y ´ = lim ⟹ y ´= lim
∆ x →0 ∆x ∆x → 0 ∆x
⟹ y ´ =2 x
{∆ y= y − y 0
∆ x=x−x 0
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DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS
y − y0
tg ( β ) = Suponha que o ponto Q move-se sobre o grafico de f em direção ao ponto
x −x0
P. Desta forma, a recta s se aproximarà da recta t . O angulo β se aproximara do angulo
α , e então, a tg (β) se aproximara da tg (α ). Usando a notação de limites, é facil perceber
y − y0 f ( x )−f ( x 0 )
lim tg ( β ) =tg(α )⟹ lim = lim =tg( α ) .
q⟶ p x ⟶ x0 x−x 0 x⟶ x 0
x−x 0
f ( x )−f (x 0 )
Assim lim =tg ( α ) .
x⟶ x0 x−x 0
Definicao, Seja y=f ( x ) uma curva e P( x−x 0 ) um ponto sobre 0 seu grafico. O
coificiente angular m da recta tangente ao grafico de f no ponto P é dado pelo limite
f ( x ) −f ( x 0 )
m= lim
x⟶ x 0 x−x 0
m=tg (α )
y 0=f ( x 0 )
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f ( x )−f ( x 0)
b) A recta vertical x−x 0 se lim for infinito.
x→ x 0 x −x 0
y 0=f ( x 0 ) ⟹ f (1 )=12=1
()
f ( x ) −f ( x 0 ) f ( x )−f (1) 2
x −1 0
m= lim = lim ; ¿ lim =
x⟶ x 0 x−x 0 x ⟶1 x−1 x ⟶ 1 x−1 0
2
x −1 (x−1)( x +1)
lim = lim = lim (x−1)=¿ 1+1=2 ¿
x⟶ 1 x−1 x ⟶ 1 x−1 x ⟶1
Definição: Seja y=f (x ) uma curva e P( x 0 ; y 0) um ponto sobre o seu gráfico. A recta
normal (n) ao gráfico de f (x) no ponto P é a recta perpendicular a recta tangente (t ).
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−1
A equação da recta normal é ( y − y 0 )= ( x−x 0 ), sendo que
m
f ( x ) −f ( x 0 )
m= lim ≠ 0.
x⟶ x 0 x−x 0
Se m=0 , então a equação da recta normal é a recta vertical x−x 0.
f ( x )−f ( x 0 )
Se lim for infinito, então a recta normal é horizontal e tem equação
x⟶ x0 x−x 0
y= y 0.
3
y= y 0=f ( x 0 ) =f ( 1 )=1 =1
'
y− y 0=f ( x 0 ) ( x−x 0 ) ⟹ y −1=3 ( x−1 ) ⟹ y =3 x−2
−1 −1 −x 4
y− y 0= ' ( x−x 0 ) ⟹ y −1= 3 ( x−1 ) ⟹ y = 3 + 3
f ( x 0)
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f +¿ ( x )=
'
0
lim ¿¿
+¿ f ( x )−f ( x 0)
x⟶ x0 ¿
x−x 0
f −¿ ( x )=
'
lim ¿¿
0
−¿ f ( x )−f (x 0 )
x ⟶ x0 ¿
x−x 0
Uma função é derivável num ponto quando as derivadas laterais (a direita e a esquerda)
existem e são iguais neste ponto.
C −C
VII. vii)- y= ⟹ y ´ = 2 ; φ ≠ o ; C=constante.
φ φ
2 √x
iii. y=Senx ⟹ y ' =Cosx∗x '
' '
iv. y=Cosx ⟹ y =−Senx∗x
'
' x
v. y=tgx ⟹ y = 2
cos x
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'
' −x
vi. y=Cotgx ⟹ y =
CSen2 x
'
' x
vii. y=arcsenx ⟹ y =
√1−x2
−x' '
viii. y=arccos x ⟹ y =
√ 1−x 2
'
x '
ix. y=arctgx ⟹ y = 2
1+ x
' −x '
x. y=arccotgx ⟹ y =
1+ x2
x ' x '
xi. y=a ⟹ y =a lnax x , aϵIR
x ' x '
xii. y=e ⟹ y =e x
'
' x
xiii. y=lnx ⟹ y =
x
x' n x'
y= √ x ⟹ y =
' '
xiv. y=log a x ⟹ y = xv.
xlna n √ x n−1
n
a) y=¿
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b) ⟹ y ´ =6 x ¿
c)
3 2 2 x+ 1 2 x+1 ' 2 x+1 2 x +1
y=4 x ⟹ y ´=12 x ⟹ y ´ ´ =24 x y=e ⟹ y ´ =e ∗( 2 x +1 ) ⟹ y ´=2 e ⟹ y ´ ´ =2 e (2 x
Sabemos que a parábola y=a x2 +bx +c , a ≠ 0, tem concavidade voltada para cima
quandoa> 0e concavidade voltada para baixoquandoa< 0. Não existe mudança de
concavidade nos gráficos destas funções. Situação diferente acontece em
y=sen( x)ou y=cos (x), onde verificamos essas mudanças. Os pontos de mudança de
concavidade são chamados de pontos de inflexão. Através da derivada (segunda)
podemos determinar os intervalos onde uma função tem concavidade voltada para cima
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ou para baixo e os pontos de inflexão. Estes conceitos são úteis no esboço gráfico de
uma curva.
Definição: Dizemos que uma função f ( x) tem concavidade voltada para cima (C.V.C)
num intervalo de ( a ; b ) se f ' (x ) é crescente neste intervalo. Em outras palavras, se o
gráfico estiver acima de qualquer recta tangente.
Definição: Dizemos que uma função f (x) tem concavidade voltada para baixo (C.V.B)
num intervalo de ( a ; b ) se f ' (x ) é decrescente neste intervalo. Em outras palavras, se o
gráfico estiver abaixo de qualquer recta tangente.
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(a ; b).
b) Se f '' ( x ) < 0 para todo x ∈(a; b), então f ( x ) tem concavidade voltada para baixo em
(a ; b).
Prova:
c) Se f '' ( x ) > 0 para todo x ∈(a; b), então f ' ( x ) é crescente em (a ; b). Desta forma, o
gráfico da f ( x ) tem um aspecto do gráfico da figura anterior.
Definição: Um ponto P(k ; f (k )) do gráfico de uma função continuidade
de f ( x )e é chamado de ponto de inflexão ( P . I ) se ocorre uma mudança
de concavidade na passagem por P .
Esboços de gráficos
Utilizando todos os resultados da análise gráfica das funções, podemos resumir numa
tabela os
procedimentos para esboçar o gráfico de uma função.
Exemplo:
Algumas funções e seus pontos críticos.
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Passos Procedimento
1 Encontrar o domínio da função;
Calcular os pontos de intersecção da função com os eixos (quando não requer muito
2
cálculo);
3 Calcular os pontos críticos da função;
4 Determinar os intervalos de crescimento e decrescimento da função;
5 Encontrar os pontos de máximos e mínimos relativos da função;
6 Determinar a concavidade e os pontos de inflexão;
7 Determinar as assíptotas horizontais e verticais (se existirem);
8 Esboçar o gráfico.
Exemplo:
Vamos analisar a função f ( x)= x 4−4 x 2, fazendo o estudo completo da mesma.
Vamos achar a primeira derivada para achar a monotonia e os pontos máximos e
mínimos.
f ( x )=x 4 −4 x2 ⟹ f ' ( x )=4 x 3−8 x ⟹ f ' ( x )=0⟹ 4 x3 −8 x=0
4 x ( x −2 ) =0 ⟹ 4 x=0 ; x −2=0 ⟹ x=0; x =2
2 2 2
⟹ x=± √ 2
Vamos representar todos os valores na tabela.
x −∞ −√ 2 0 √2 +∞
f '( x ) −¿ 0 +¿ 0 −¿ 0 +¿
f ( x) −4 0 −4
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⟹ x=±
√ 8
12
⟹ x=±
2
3√
Vamos representar todos os valores na tabela.
√ √
x −∞ 2 2 +∞
−
3 3
f '' (x ) +¿ 0 −¿ 0 +¿
f ( x) ∪ −20 ∩ −20 ∪
≈−2,2 ≈−2,2
9 9
As rectas com os traços interrompidos, representam assimptotas verticais (paralelos ao eixo x),
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'
f ( x +∆ x ) ≈ f ( x )+ f ( x )∗∆ x ⟺ √ x +∆ x ≈ √ x + ( √ x ) ∗∆ x
'
Na realidade √ 15=3,873 ≈ 4
Nota que a primitiva de uma função não é única. Exemplo, a função derivada
f ( x )=2 x−1 poderia ter como primitivas F 1 ( x )=x 2−x +5, F 21 ( x )=x 2−x−15 ou ainda
2
F 3 ( x )=x −x +c , onde c é uma constante. Se derivarmos as funções primitivas, estas
darão sempre a função derivada. Podemos concluir que, entre duas primitivas da mesma
função difere uma da outra por uma constante.
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∫ f ( x ) dx=F ( x ) +C
Onde: F ( x ) é uma primitiva de f ( x );
C é uma constante;
1. ∫ f ( x ) dx=F ( x ) +C
2. ∫ kf ( x ) dx=k ∫ f ( x ) dx=kF ( x )+ C
3. ∫ [ f ( x ) ± g (x) ] dx=∫ f ( x ) dx ± ∫ g ( x ) dx=F ( x ) ±G( x)+C
4
x
Exemplo1: ∫ x 3 dx= +c
4
3 2 3
x 2x x
Exemplo2: ∫ ( x 2−2 x +1 ) dx= − + x+ c= −x 2+ x+ c
3 2 3
Para verificar se uma primitiva foi calculada correctamente, basta determinar a derivada
de F (x) e se a derivada for igual a f (x), então a primitiva esta corretas.
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n+1
x
i. ∫ x n dx= n+1 + c ; n ∈ IR ¿ {−1¿}, c ∈ IR
dx
ii. ∫ x
=ln |x|+c
x.
1
∫ x 2−a 2 | x−a
1
dx= ln
2a x+ a |
+c ;a ≠ 0
dx= ln |
x−a |
1 1 x+ a
xi. ∫ a −x2
2a 2
+c ;a ≠ 0
1
∫ dx=ln |x+ √ x ±a |+c ; a≠ 0
2 2
xii.
√x 2
±a
2
1 x
xiii. ∫ dx=arcsen +c ; a>0
√ a−x a
2
x
a
xiv. ∫ ax dx= lna +c ; a>0
xv. ∫ e x dx=e x+ c
a) ∫ 5 dx=5∫ 1 dx=5 x +c b)
1
dx=ln| x−1|+c
x−1
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1 2x
c) ∫ e = e +¿ c ¿
2x
2
4.2.2.1Método de substituição
O método de substituição consiste em substituir uma expressão dentro da integral por
uma outra variável. Para isso, é necessário que a expressão a substituir tenha a sua
derivada ou função semelhante à sua derivada dentro da integral;
Exemplo:
x dt x 1 dt
a) ∫ dx ,seja t=7+ x ⟹ dt=2 xdx ⟹ =xdx ; ⟹∫ dx= ∫
2
7+ x 2
2 7+ x2
2 t
1 dt 1 1
∫ = ln|t|+c = 2 ln|7+ x 2|+c
2 t 2
P ( x)
Seja y= uma função racional qualquer. Em primeiro lugar comparamos os graus
Q( x )
dos polinómios P e Q , verificando se o grau do polinómio no numerador é menor do que
o grau do polinómio no denominador.
P ( x) R(x )
y= =S ( x ) +
Q(x) Q ( x)
3
x −x
Exemplo: Vamos calcular o integral de ∫ dx .
x−1
3 2
x −x x ( x −1) x ( x−1)( x+1) ( 2 2
= = = x −x +2 ) +
x −1 x−1 x−1 x −1
[ ]
3
x −x 2
⟹∫ dx=∫ ( x −x +2 ) +
2
dx
x−1 x −1
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DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS
3 2
2 x x
⟹∫ ( x −x+ 2 ) dx+∫ dx = − + 2 x +2 ln |x−1|+C
2
x−1 3 2
A
a) se (x−r ) é um factor de Q(x ), uma das parcelas será da forma ;
( x−r )
b) se (x−r )n é um factor de Q(x ), as parcelas correspondentes seráo da forma
A A A
+ +…+ ;
( x−r ) (x−r )2
( x−r )n
c) Se ax 2 +bx +c , com descriminante negativo, é factorQ(x ) , então uma das
Ax +B
parcelas será ;
ax 2+ bx+ c
n
d) Se ( ax 2 +bx +c ) , com descriminante negativo, é factorQ( x ) , então uma das
parcelas será
A1 x+ B1 A 2 x + B2 An x+ B n
e) 2
+ 2
+…+ n .
ax + bx+ c ( ax + bx+ c )
2
( ax2 +bx +c )
2
Exemplo: Vamos achar o integral ∫ dx
( x −1)( x +2)
2 A B
= +
( x−1 )( x +2 ) x −1 x+ 2
{
2
A=
2= Ax+ 2 A+ Bx−B ⟹ Ax + Bx=0 ⟹
2 A−B=2 { A=−B ⟹
−2 B−B=2 { B=
3
−2
3
2 2 1 2 1
⟹∫ dx= ∫ dx− ∫ dx
( x−1)(x +2) 3 x−1 3 x +2
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2 1 −2 1 2 2
⟹− ∫
3 x−1
dx− ∫
3 x +2
dx = ln |x−1|− |lnx+2|+C
3 3
( U ' V ' ) =U ' V + U V ' Integramos ambos os membros ∫ ( U ' V ' )=∫ U ' V +∫ U V '
Exemplo:
Lembrar que a integração por parte pode ser efectuada conforme as exigências do
exercício.
∞
A= lim ∑ f ( x i¿ ¿)∆ x ¿ ¿
∆ x→ 0 i=1
Vimos, também, que esta soma é denominada de integral da função f ( x). A variável x
tem valores dentro do intervalo [ a ; b ], intervalo no qual a área é calculada, portanto x
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varia desde um valor inferior (a) até um valor superior (b). Diz-se, então, que temos
uma integral definida no intervalo [ a ; b ] e escreve-se:
∞ b
A= lim ∑ f (x i¿ ¿)∆ x=∫ f ( x ) dx ¿ ¿
∆ x→ 0 i=1 a
É claro que a relação acima somente é valida se a função f (x) for integrável, isto é, se
em um dado intervalo fechado [ a ; b ] a função for continua. Sendo esta condição
comprida, a soma da equação anterior é conhecida como soma de Riemann.
Repetindo: a área liquida é dada pela integral entre os limites de integração inferior (a) e
superior (b).
b
A=∫ f ( x ) dx
a
Exemplo:
3 π
0 0
Resolução:
3 3 3 3
x 3 3 0 27
a) ∫ x dx=
2
¿ = − = −0=9−0=9
3 2 3 3 3
0
π
b) ∫ cos ( x )dx=Sen ( x ) ¿ 0 =Sen ( π )−Sen ( 0 )=0−0=0
π
As propriedades das integrais definidas seguem as mesmas regras das indefinidas, mais
há outras, para as quais vamos chamar atenção:
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1. Sendo uma função integrável [ a ; c ] , quando dividimos esse intervalo em duas partes
[ a ; b ] e [ b ; c ] , vale a relação:
c b c
∫ f ( x ) dx=¿ ∫ f ( x ) dx +∫ f ( x ) dx ¿
a a a
b a
∫ f ( x ) dx=¿−∫ f ( x ) dx ¿
a b
b b b
f ( x ) + g(x ) é integrável em [ a ; b ]é∫ [ f ( x ) + g(x ) ] dx=¿∫ f ( x ) dx+∫ g ( x ) dx ¿
a a a
função cf ( x) integrável em [ a ; b ] é c ∫ f ( x ) dx =c ∫ f ( x ) dx .
a a
∫ f ( x ) dx= ∆lim
x →0
∑ f ( xi )∆ xi
a 1
A integral definida corresponde à área entre a curva dada pela função f(x) e o eixo das
abcissas (eixo do x, no caso presente). Tendo esta informação mente, vamos à pergunta:
como calcular a área entre duas curvas? Para responder essa questão vamos usar o
conceito de integral definida: a integral definida entre dois limites é a área abaixo da
curva, então basta obter a integral da diferença das funções no intervalo considerado, ou
seja:
b
A=∫ [ f ( x )−g( x ) ] dx
a
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DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS
Isso é equivalente a fazer a área sob a função f ( x) menos a área sob a função g( x ). O
resultado é a área entre as curvas.
1
f ( x )=x (2−x) g ( x )= x
2
Solução:
O gráfico das funções está representado no gráfico abaixo. Nele podemos ver que, no
intervalo[0 ; 1,5], a função f ( x) é maior que a g(x ).
[ ]
1 1
A=∫
0
1 3
(
fx ( 2−x )− x dx=¿∫ x−x dx ¿
2 0 2
2
)
[ ] ( )
1
3 2 1 3 3 2 1 3 5
A= x − x = ∗1 − ∗1 −0= unidades
2 3 0 4 3 12
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[ ] [ ] ( )( )
2 2 3 2 2 2
x x 8 1 4 1 7 3 5
A=∫ x dx−∫ xdx=¿
2
− = − − − = − = ¿ unidades
1 1
3 1 2 1 3 3 2 2 3 2 6
[ ] [ ]
5 5 5 7 5
7
( t−1)
Fazendo u=t−1, temos du=dt e P=∫ ( t−1 ) dt=∫ u du= u =
6 6
0 0 7 0 7 0
[ ]
5
(t −1)7 7
4 1 16385 2340,71gr
= + = =¿
7 0 7 7 7
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DERIVADA DE FUNÇÃO REAL DE VARIAVEL REAL, PRIMITIVA E INTEGRAIS
5. Bibliografia
Título:M12-Matemática 12ª Classe, Arone Chilaule e Orlando Machango; Texto
Editores, Lda,2006, Maputo, Dezembro de 2007, 1ª Edição.
Título: Matemática- 12ª Classe. Autores: Maria Augusta Ferreira Neves e Jorge Nuuno
Silva. Plural Editores.
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