Manual de Drenagem - Versão Final - Outubro 2009
Manual de Drenagem - Versão Final - Outubro 2009
MANUAL DE DRENAGEM
NATAL/RN,
Outubro / 2009
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
I - INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas, 80% da população do Brasil passou a viver nas cidades. Se
por um lado, a urbanização produziu redução significativa no crescimento global da
população do País tendendo a estabilização da população, por outro, este fato requer
uma devida contrapartida em investimentos e gestão da infra-estrutura urbana,
principalmente na área do saneamento básico, ainda deficiente no caso do Brasil.
Os efeitos dessa urbanização desordenada aumentam as inundações, a erosão, o
assoreamento, a poluição das águas, diminui a recarga dos aqüíferos e altera o regime
dos cursos d‟água, reduzindo, substancialmente, a disponibilidade hídrica dos
mananciais de abastecimento de água e a capacidade de autodepuração dos corpos
receptores de efluentes de esgotamento sanitário e de drenagem de águas pluviais das
cidades, ampliando, dessa forma, o risco de escassez quantitativa d‟água, agravado
pelo aumento da demanda, e qualitativa, com a redução da disponibilidade por
contaminação e transferência dos impactos para jusante no ciclo de retirada de água a
montante e despejo a jusante sem tratamento dos efluentes.
Essa gestão inadequada requer que se busque água em mananciais cada vez mais
distantes das Cidades.
Na cidade de Natal os efluentes dos esgotos lançados „in natura‟ na rede de
drenagem que chega ao Rio Potengi acarretam o comprometimento da balneabilidade
do Rio e das praias próximas a sua foz que são afetadas pelas correntes marítimas no
sentido sul–norte. Em alguns pontos foram identificados dez mil colônias por cem ml de
coliformes.
No tocante ao abastecimento de água, os altos índices de perdas, mais de 50% na
cidade de Natal, juntamente com os efluentes das fossas residenciais que contaminam
o aqüífero subterrâneo comprometem substancialmente o abastecimento da Cidade
que se sustenta com
70% das águas subterrâneas geradas no seu perímetro urbano.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
inciso IV). E, define o que se entende por drenagem e manejo de águas pluviais como
o conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de drenagem
urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento
de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas
áreas urbanas (art. 30, inciso I, letra d).
No Capítulo IV, Do Planejamento, Art. 19. “A prestação de serviços públicos de
saneamento básico observará plano, que poderá ser específico para cada serviço, o
qual abrangerá, no mínimo:
I- Diagnóstico da situação e de seus impactos nas condições de vida, utilizando
sistema de indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e
socioeconômicos e apontando as causas das deficiências detectadas;
II- Objetivos e metas de curto, médio e longo prazo para a universalização,
admitidas soluções graduais e progressivas, observando a compatibilidade com
os demais planos setoriais;
III-Programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e as metas,
de modo compatível com os respectivos planos plurianuais e com outros planos
governamentais correlatos, identificando possíveis fontes de financiamento;
IV- Ações para emergências e contingências;
V- Mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e
eficácia das ações programadas.
No Capítulo VI, Dos Aspectos Econômicos e Sociais, no art. 29, “Será assegurada
sempre que possível à sustentabilidade econômico-financeira mediante a remuneração
pela cobrança dos serviços:
III-De manejo de águas pluviais urbanas: na forma de tributos, inclusive taxas, em
conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades.”
Nesse mesmo Capítulo VI, no Art. 36 “A cobrança pela prestação do serviço
público de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas deve levar em conta, em
cada lote urbano, os percentuais de impermeabilização e a existência de dispositivos
de amortecimento ou de retenção de água de chuva, bem como poderá considerar:
I- o nível de renda da população;
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
II- as características dos lotes urbanos e as áreas que podem ser neles edificadas.”
A legislação estabelece como um dos instrumentos da política os Planos de
Saneamento Ambiental. Dessa forma, seguindo a filosofia que vem sendo
implementada pela Lei 10.257/2001 e atendendo as exigências da Lei 11.445 de 05 de
janeiro de 2007 que recomenda uma metodologia que contempla instancias
participativa através de audiências públicas, a proposta, aqui apresentada, é o caminho
para o município de Natal buscar um constante diálogo com os sujeitos sociais e
inaugurar um novo marco na gestão pública municipal, de responsabilidades sociais
solidárias, com o intuito de materializar uma melhor qualidade de vida para as atuais e
futuras gerações.
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
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contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Princípios norteadores
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todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
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humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
As bacias fechadas de Natal encontram-se nas zonas Leste e Sul, nas quais as
águas têm destino predominante para as seguintes Lagoas: Lagoas da Jaguarari
(bacia XV); Lagoas de San Vale (bacia XVII); Lagoinha (XIX). Ademais, as bacias
abertas das zonas Leste, Oeste e Sul têm os seguintes exutórios: Rio Potengi (bacias
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contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
VII, IX, XII, XVIII, XIV); Praias Urbanas ( bacia VIII); Via Costeira (bacia XIII); Rio
Pitimbu (bacia XV); Praia de Ponta Negra (bacia XX).
Zona Norte
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Bacia VII
A Bacia VII está inteiramente localizada na Zona Leste, sendo dividida em três sub-
bacias que totalizam uma área de aproximadamente 220 ha. Encontra-se distribuída
nos bairros de Santos Reis, Rocas, Ribeira, Cidade Alta, Petrópolis e Praia do Meio,
fazendo limite ao oeste com o Rio Potengi, para onde as galerias e canais fazem a
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
drenagem da água em pontos distribuídos nos bairros das Rocas, Ribeira e Cidade Alta
(Figura II.7).
Figura II.7 – Delimitação das sub-bacias da Bacia VII. Fonte: START, 2009.
A sub-bacia VII.1 é a menor das três, dividindo-se nos bairros das Rocas, Ribeira e
Santos Reis, nesse último estando localizada sua maior parte. Nesta área não há
galerias executadas, que são encontradas nas sub-bacias VII.2 e VII.3. A sub-bacia
VII.2 é bem maior que a VII.1, com cerca de 80 ha, e apresenta-se dividida entre os
bairros de Santos Reis, Ribeira, Praia do Meio e Rocas, estando predominantemente
neste último. A sub-bacia, VII.3, é a maior das três, espraiando-se sobre os bairros de
Petrópolis, Ribeira e Cidade Alta. Não há lagoa nessa bacia.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Figura II.8 - Vista aérea da Zona Leste, com bairro da Ribeira em primeiro plano.
Fonte: www.scielo.bvs-psi.org.br, 2009.
Nesta bacia está inserida a Zona de Proteção Ambiental 7 – Forte dos Reis Magos
e seu entorno. Quanto à ocupação urbana na Bacia VII, varia desde uma ocupação
mais rarefeita com a presença de vazios urbanos na sub-bacia VII.1 (principalmente na
Praia do Forte e proximidades) até uma mais adensada na sub-bacia VII.2,
principalmente na parte superposta ao bairro das Rocas. Nesse recorte hidrográfico, o
relevo variado e a proximidade com o Rio Potengi, incluindo sua foz, são elementos
relevantes a serem considerados em um plano de drenagem. O espaço construído da
área caracteriza-se por ter sido historicamente constituído de forma espontânea, com
edificações em sua maioria térreas, porém existindo hoje diversas construções de
maior gabarito. A área ocupada por esta bacia é a mais antiga da cidade. Nas sub-
bacias 2 e 3 o uso para comércio e serviços é mais intenso que na sub-bacia 1. As ruas
são, em sua quase totalidade, impermeabilizadas, seja em paralelepípedos ou em
asfalto.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Bacia VIII
A Bacia VIII, com área de 204 ha, está inserida na Zona Leste, subdividida em 6
sub-bacias. Situa-se ao longo do litoral leste da capital, margeando as Praias do Forte,
do Meio, de Areia Preta e de Mãe Luíza e fazendo limite com o Parque das Dunas.
Abrange uma pequena área das Rocas, grande parte do bairro de Santos Reis e a
quase totalidade dos bairros de Praia do Meio, de Areia Preta e de Mãe Luíza (Figura
II.9).
Apresenta seis sub-bacias: a sub-bacia VIII.1 está completamente inserida em
Santos Reis; a sub-bacia VIII.2 compreende pequenas porções dos bairros Santos Reis
e Rocas e cerca de metade, da Praia do Meio, sendo a outra metade coincidente com a
sub-bacia VIII.3. Já a sub-bacia VIII.4 abrange a maioria do bairro de Areia Preta e
pequena parte de Mãe Luíza. As sub-bacias VIII.5 e VIII.6 estão inseridas inteiramente
no restante do bairro de Mãe Luíza. Em todas as sub-bacias existem galerias de
drenagem que conduzem águas pluviais para as praias do Forte, de Areia Preta e do
Meio. Há uma galeria que segue o limite do Parque das Dunas com a sub-bacia VIII.5.
O tipo de ocupação, de caráter predominantemente espontâneo, não segue um
traçado regular, variando ao longo da bacia; é mais adensada nas sub-bacias 2, 3, 4 e
5, que correspondem à grande parte dos bairros de Praia do Meio, de Areia Preta e
Mãe Luíza. Nas sub-bacias 1 e 6, a densidade mais baixa resulta da existência de
áreas que não podem ser ocupadas por construções, como o espaço de tancagem da
Petrobrás e duas áreas militares em Santos Reis e em Mãe Luíza. O adensamento é
afetado também pela existência de duas Zonas de Proteção Ambiental, a ZP7 – Forte
dos Reis Magos e seu entorno e ZP10 – Encostas dunares adjacentes ao Farol de Mãe
Luíza. Na sub-bacia VIII.5 há vazios urbanos, resultantes de áreas de encostas com
declividade acentuada. Não há lagoa nessa bacia.
A tipologia construtiva da área compreendida por essa seção hidrográfica é
bastante variada, variando de edificações mais simples, com dimensão reduzida,
predominantemente térrea, utilizando materiais convencionais (Santos Reis e Mãe
Luíza), até construções mais elaboradas do ponto de vista técnico e formal, com
gabarito elevado, nos bairros de Areia Preta e de Praia do Meio. Cumpre salientar que
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contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
todo o bairro Mãe Luíza e alguns trechos de Areia Preta e Praia do Meio, nas porções
mais ao sul, são considerados assentamentos precários segundo Plano de Habitação
de Interesse Social. O uso é predominantemente residencial, sendo a maioria das vias
impermeabilizadas. Há variações acentuadas no relevo da área em quase todas as
sub-bacias, cumprindo destacar as elevações de Mãe Luíza, parte de Areia Preta e
Praia do Meio.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Bacia IX
Localizada na Zona Leste de Natal, com exceção de pequeno trecho na Zona Sul,
a Bacia Hidrográfica IX tem área de 876 ha. Compreende parte dos bairros de
Petrópolis, Cidade Alta, Alecrim, a quase a totalidade de Lagoa Seca, os bairros Barro
Vermelho e Tirol, além de avançar por pequeno trecho de Lagoa Nova e Nova
Descoberta. Ao nordeste, margeia o Rio Potengi e a oeste faz limite com o Parque das
Dunas por grande extensão (Figura II.10).
Figura II.10 - Mapa com delimitação da Bacia IX. Fonte: START, 2009
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Baldo, que serve de sangradouro, por canalização em direção ao Rio Potengi para a
Lagoa Manuel Felipe. Há também um canal que atravessa o Barro Vermelho de norte a
sul, até ligar-se ao Canal do Baldo (Figura II.11) e um canal no bairro das Quintas,
desaguando no sentido leste-oeste no Rio Potengi.
A sub-bacia 1 abrange parte dos bairros de Tirol e Petrópolis, tendo uso
eminentemente residencial. Essa sub-bacia é extremamente adensada, em virtude de
ser uma área já bastante verticalizada, com exceção da uma área militar, em que a
ocupação do solo é mais rarefeita. Nesse recorte hidrográfico, a malha é
predominantemente ortogonal.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Bacia X
Com aproximadamente 300 ha, essa bacia localiza-se nas Zonas Leste e Oeste,
abrangendo os bairros Quintas, parte dos bairros Nordeste e Alecrim, além de pequeno
trecho do bairro Dix-Sept Rosado (Figura II.12)
A sub-bacia 1 é formada por cerca de metade do bairro do Alecrim e pequeno
trecho do Dix-Sept Rosado, estando nelas instaladas galerias e canais de drenagem
em direção ao Rio Potengi. Existem alguns riachos perenes no bairro das Quintas que
correm em direção ao Rio Potengi, porém não há lagoas naturais ou artificiais. Na sub-
bacia X.2, englobando as Quintas e parte dos bairros Nordeste e Dix-Sept Rosado,
está presente a Zona de Proteção Ambiental 8 – Estuário do Rio Potengi, no bairro
Nordeste, onde existe uma pequena lagoa natural. Não há lagoas nessa bacia. A bacia
X é limítrofe com as margens do Rio Potengi, conferindo-lhe uma fragilidade ambiental
maior do que bacias que não estão diretamente ligadas a ele.
Percebe-se que a ocupação da área em que está localizada a bacia se deu de
forma espontânea na área do bairro Alecrim, sendo regular na parte do Bairro
Nordeste. Há um grande adensamento em toda a área da bacia, havendo poucos
vazios urbanos, apenas na sub-bacia 2, no bairro Nordeste. Contudo, a verticalização
ainda não é alta nesse recorte hidrográfico, sendo mais comum a presença de casas
térreas, com emprego de técnicas e materiais construtivos convencionais. O uso
residencial é preponderante. Há presença de assentamentos precários nessa bacia,
como a Favela do Novo Horizonte/Japão. Não há alterações relevantes no relevo que
interfiram substancialmente no processo de drenagem.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Bacia XI
Essa bacia (Figura II.13) com 1.129 ha abrange, além do Parque das Dunas em
sua totalidade, parte dos bairros Nova Descoberta, Lagoa Nova, Capim Macio e
Candelária, todos inseridos na Zona Sul da capital. Por contemplar a área do Parque
das Dunas, essa bacia é extremamente relevante para a cidade do Natal, do ponto de
vista da preservação ambiental e dos seus recursos hídricos.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
No que tange ao relevo, nas sub-bacias XI.1 e XI.4, este revela-se mais alto,
sobretudo na área do Parque das Dunas, sendo o solo natural predominante. Já nas
sub-bacias XI.2 e XI.3, a cota é baixa, sendo essas áreas mais vulneráveis à
acumulação das águas pluviais, o que causa transtornos, uma vez que são áreas mais
adensadas, com a maior parte do solo impermeabilizado por construções e
pavimentação asfáltica ou poliédrica.
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contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Bacia XII
A Bacia XII (Figura II.15) é a maior existente nas zonas estudadas, compreendendo
1.276 ha e abrangendo parte dos bairros das Quintas, Nordeste, Dix-Sept Rosado,
Nossa Senhora de Nazaré, Lagoa Nova, Nova Descoberta e Candelária, além de
pequenos trechos do Parque das Dunas e dos bairros de Bom Pastor, Lagoa Seca,
Alecrim, Capim Macio e Cidade da Esperança. Essa seção hidrográfica relaciona-se
com duas importantes áreas ambientais do município: o Rio Potengi e o Parque das
Dunas, além de apresentar sete lagoas e um riacho.
Possui 05 sub-bacias, divididos da seguinte forma: Sub-bacia XII.1 é formada por
partes do bairro das Quintas, Nordeste e Lagoa Nova, com pequenos trechos do
Alecrim e de Lagoa Seca. Nessa sub-bacia, há o riacho das Quintas, com cerca de
600m de extensão, que drena parte das águas pluviais captadas pelas galerias,
desaguando no Rio Potengi, além da Lagoa do Bum Bum, situada no bairro do Alecrim.
A sub-bacia XII.2 compreende a quase totalidade do bairro Nossa Senhora de Nazaré
e porções de Dix-Sept Rosado e Lagoa Nova, além de um reduzido trecho do bairro
Cidade da Esperança. Nela verifica-se a presença de galerias e da lagoa artificial de
São Conrado. Na parte leste da bacia, a Sub-bacia XII.3 é formada quase que
exclusivamente pelo Bairro Nova Descoberta e por pequena porção do Parque das
Dunas. Além de galerias, a Lagoa dos Potiguares integra esse recorte hidrográfico.
Esta sub-bacia é majoritariamente composta por parte de Lagoa Nova, acrescida de
um trecho de Nova Descoberta, apresentando diversas galerias e a Lagoa do Preá
mais ao sul da sub-bacia. Por fim, a Sub-bacia XII.5, em sua maior parte formado pelo
bairro de Lagoa Nova, compreende ainda porções de Candelária e Capim Macio,
apresentando quatro lagoas: Lagoas do Centro Administrativo 01, 02 e 03 e Lagoa do
CEI. Há um sistema de galerias integrado com as lagoas do centro administrativo.
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humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Bacia XIII
Sendo a menor das bacias, esse recorte hidrográfico possui 116 ha de dimensão,
distribuídos ao longo do sentido norte-sul, fazendo fronteira, ao oeste com o Parque
das Dunas e ao leste com as praias da Via Costeira, não havendo sub-bacias ou
lagoas (Figura II.16). Pela divisão administrativa da cidade, essa bacia não está
inserida em nenhuma zona nem abrange nenhum bairro. Há galerias implementadas
em diversos pontos, localizados ao longo de sua extensão longitudinal. Está
diretamente ligada à Zona de Preservação Ambiental do Parque das Dunas e próxima
ao assentamento precário do Bairro Mãe Luíza.
Não se pode falar de traçado do espaço urbano ou de tipologias construtivas, uma
vez que a ocupação urbana é feita por hotéis de padrão de luxo e pelo Centro de
Convenções de Natal, de forma bastante rarefeita (Figura II.17). Há extensas áreas
com solo natural, sendo a porção impermeabilizada a que corresponde à Via Costeira.
O relevo apresenta declive acentuado em direção às praias, o que associado à alta
porcentagem de solo natural, propicia facilidade na infiltração das águas pluviais.
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contando com servidores competentes e valorizados, primando
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contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Bacia XIV
Integralmente localizada na Zona Oeste, essa bacia, com 712 ha compreende os
bairros quase integralmente os bairros de Bom Pastor e Felipe Camarão, bem como
trechos de Dix-Sept Rosado, Nordeste, Nossa Senhora de Nazaré, Guarapes e Cidade
Nova (Figura II.18). Apresenta duas sub-bacias: a sub-bacia XIV.1, que abarca quase
todo o Bom Pastor e pequenas porções dos bairros Nordeste, Dix-Sept Rosado, Nossa
Senhora de Nazaré e Felipe Camarão. Já a sub-bacia XIV.2, mais ao sul, é formada
por grande parte de Felipe Camarão, trechos dos Guarapes e Cidade Nova. Não há
lagoas nessa bacia e verifica-se a existência de galerias fazendo o escoamento para o
Rio Potengi, que margeia a bacia ao oeste, ao longo dos bairros Felipe Camarão e
Bom Pastor.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Nessa bacia, há uma grande área ocupada pela Zona de Preservação Ambiental 8
– Estuário do Rio Potengi, sendo a que tem o maior número de ocupações com
habitações precárias distribuídas nas duas sub-bacias nos bairros das Quintas,
Nordeste, Bom Pastor, Felipe Camarão e Cidade Nova. Não há lagoas de drenagem
naturais ou artificiais, existindo poucas galerias na sub-bacia XIV.1 e em maior
quantidade na sub-bacia XIV.2.
O uso é geralmente residencial, sendo a tipologia edilícia de materiais e técnicas
tradicionais. Quanto à ocupação do solo, a área é relativamente muito adensada, pois
apesar dos espaços urbanos estarem quase completamente construídos, as
edificações são térreas em sua maioria, distribuída em quadros de formato retangular,
distribuídas de maneira regular nas duas sub-bacias. Esse adensamento vai
diminuindo no trecho da sub-bacia XIV.2 que vai se aproximando do bairro Guarapes,
sendo bastante rarefeita a ocupação da parte que está totalmente inserida nesse bairro
em razão da existência de dunas. O relevo é predominantemente plano, com baixas
cotas de nível, com exceção de parte dos bairros Felipe Camarão e Guarapes, em que
há elevações dunares.
33
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Bacia XV
Com 431 ha, a Bacia XV (Figura II.19) é integrada por quase todo o bairro Cidade
da Esperança, parte de Felipe Camarão, Cidade Nova e Candelária, além de pequenos
trechos de Lagoa Nova, Nossa Senhora de Nazaré e Bom Pastor, estando portanto,
distribuída nas zonas administrativas Oeste e Sul. Não possui sub-bacias e apresenta
quatro lagoas: da Esperança e do Horto em Cidade da Esperança; Lagoa da Nova
Cidade em Cidade Nova; e a Lagoa da Petrobrás na Candelária. Integrando o sistema
de drenagem, há galerias que realizam o escoamento da área para todas as lagoas
existentes nessa bacia.
Com relação à ocupação urbana, a área ainda não é muito adensada, com padrão
tipológico de casas térreas residenciais, existindo muitos condomínios horizontais, de
alto padrão. Contudo, observa-se que a densidade tende a aumentar devido ao início
do processo de verticalização no sítio, com construção de prédios residenciais
destinados à classe média-alta. A malha urbana é bastante regular em Cidade Nova,
tornando-se mais heterogênea nas bordas dessa bacia hidrográfica.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Bacia XVI
Abrangendo os bairros de Felipe Camarão, Guarapes, Planalto e Pitimbu, essa
bacia está localizada nas zonas leste e sul da cidade, ocupando uma área de 712 ha.
Esse recorte hidrográfico é limítrofe com os municípios de Macaíba, ao oeste e sul, e
Parnamirim, ao sul e leste, sendo lindeiro ao Rio Pitimbu (Figura II.20).
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Bacia XVII
Inserida em sua maior parte na Zona Sul, com pequeno trecho na Zona Oeste, a
Bacia XVII possui 1.1482 ha. É formada por Candelária e Pitimbu, com trechos nos
bairros Cidade Nova, Planalto e pequena porção de Capim Macio. Apresenta treze
lagoas e seis sub-bacias, sendo a sub-bacia XVII.4 sub-dividida em A, B, C e D (Figura
II.21).
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
A sub-bacia XVII.1 está inserida nos bairros Cidade Nova e Candelária, não
apresentando lagoas ou canais, apenas um pequeno trecho de galerias de drenagem.
A sub-bacia XVII.2, contida nos bairros Planalto e Pitimbu possui a Lagoa dos
Xavantes, não tendo sido implementado nenhum equipamento de escoamento de
águas pluviais. Já na sub-bacia XVII.3, na Candelária, tem-se a Lagoa do Bairro Latino
e algumas galerias. A sub-bacia XVII.4, incluída quase completamente na Candelária e
pequena porção em Capim Macio e Pitimbu, apresenta o maior número de lagoas,
sejam elas naturais ou artificiais: San Vale R.D.01, San Vale R.D.02A, San Vale
R.D.02B, San Vale R.D.03, San Vale R.D.04 e da Integração. Estão previstas para
essa área diversas galerias que irão integrar essas lagoas em um sistema de
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Bacia XVIII
Situada na Zona Oeste da capital, essa bacia possui uma extensão pequena, de
397 ha, distribuída nos bairros Guarapes e Planalto. Esse recorte hidrográfico é
limítrofe com o município de Macaíba, nos sentidos oeste e sul. Não possui lagoas nem
sub-bacias, e sim um brejo formado pelo Rio Potengi, pra onde escoa as águas pluviais
de galerias implantadas. Há previsão da construção de galerias e de canais nessa
bacia. O relevo é marcado por formações dunares, que constituem parte da Zona de
Proteção Ambiental 04, do Campo Dunar do Guarapes (Figura II.22).
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Bacia XIX
Com área de 1.034 ha, localizada na Zona Sul da cidade, esse recorte hidrográfico
distribui-se nos bairros Neópolis, Capim Macio e Ponta Negra. Limita-se ao sul com
Parnamirim. Apresenta cinco sub-bacias e doze lagoas (Figura II.23).
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Ocupando parte dos bairros de Capim Macio, Neópolis e trecho bastante reduzido
de Ponta Negra, a SB XIX.3 caracteriza-se pela presença das lagoas São Miguel dos
Caribes/Pirangi e Ayrton Senna. Na sub-bacia XIX.4, inserida no bairro Neópolis,
verifica-se a existência da Lagoa do Society.
A sub-bacia XIX.5, a maior dessa bacia, está incluída predominantemente no bairro
de Ponta Negra, com uma parte em Neópolis, apresentando as lagoas da Cohab e de
Lagoinha. Nela está inserida a Zona de Proteção Ambiental 05 – Associação de dunas
e lagoas do bairro Ponta Negra (Região de Lagoinha). É também nessa sub-bacia que
há o único assentamento precário da bacia, no entorno da Lagoa de Lagoinha.
Com exceção das SB XIX.3 e XIX.4, há previsão de implementação de galerias e
canais em todas as sub-bacias, com especial incremento do sistema de drenagem na
sub-bacia XIX.2.
A ocupação da área da bacia é em sua maioria regular, em função do processo de
urbanização ter sido feito por meio de conjuntos habitacionais de casas e prédios
residenciais, geralmente destinados à classe média. Cumpre destacar que a
verticalização da área vem aumentando intensamente nos últimos anos, o que
promoverá um maior adensamento no sítio. Pode-se considerar que a taxa de
drenagem/impermeabilização, segundo dados da SEMURB (2007), oscila em torno de
75% da região, exceto em relação à sub-bacia XIX.5. Esta sub-bacia apresenta uma
ocupação extremamente rarefeita, em função da existência da ZPA-05, em que o
relevo é marcado pelas dunas existentes no entorno de Lagoinha.
Bacia XX
Possuindo 938 ha e englobando parcela do bairro Ponta Negra, completamente
inserida na Zona Sul de Natal, a Bacia XX (Figura II.24) limita-se ao sul com o
município de Parnamirim. Divide-se em cinco sub-bacias e apresenta três lagoas:
Lagoa de Alagamar (sub-bacia XX.2), Lagoa da Vila de Ponta Negra (sub-bacia XX.4) e
Lagoa da Aeronáutica (sub-bacia XX.5). É lindeiro ao Parque das Dunas e seu limite no
sentido norte é a Praia de Ponta Negra, para onde escoam as águas pluviais de
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Com relação à ocupação urbana na área, esta só não ocorre na sub-bacia XX.5,
onde há a Zona de Preservação Ambiental 06. As tipologias vão desde pequenas
casas com emprego de técnicas e materiais convencionais até altos edifícios
residenciais e apart-hotéis de arquitetura contemporânea. O adensamento vem se
intensificando a cada dia, principalmente em razão da verticalização. Nessa bacia, o
relevo é bastante acidentado, o que, associado à impermeabilização do solo, propicia o
escoamento das águas pluviais para as lagoas existentes. Na área, a maioria das vias
é calçada por paralelepípedos ou asfaltada.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
pela rede de drenagem natural já existente na bacia, formada por corpos receptores
com grande capacidade de escoamento e armazenamento tais como rios, córregos,
lagoas. A capacidade desses corpos receptores é afetada pelo processo de ocupação
da bacia. A ocupação desordenada produz aumento das vazões e volumes dos
deflúvios a valores que superam a capacidade natural do rio, produzindo as
inundações.
Cadastro
Deve-se dispor de um cadastro das redes publicas de água, eletricidade, telefonia,
gás e rede de coleta de esgotos existentes na área de projeto. No projeto executivo são
necessárias plantas que identifiquem e localizem com precisão as estruturas que
possam interferir no traçado da rede de galerias.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Urbanização
A urbanização da bacia deve ser contemplada com as seguintes informações, nos
cenários atual e futuro previsto no Plano Diretor:
Tipo de ocupação das áreas que compõem a bacia de drenagem;
Porcentagem de ocupação dos lotes;
Ocupação do solo nas áreas não urbanizadas da bacia nos cenários atual e
futuro;
Identificação de áreas com potencial de uso no controle do escoamento
através de estruturas de detenção ou infiltração.
Perfil geológico com teste de infiltração das áreas com potencial de uso no
controle do escoamento através de estruturas de detenção ou infiltração.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Sarjetão: calha situada em pontos de cruzamento de via publica cuja função é orientar
o fluxo pelas sarjetas;
Poço de visita: dispositivo cuja função é possibilitar mudanças de direção, diâmetro e
de declividade da galeria. Além disso, permite a realização de inspeção e limpeza das
canalizações;
Rede de galerias: canalização de geometria circular cuja função é conduzir os
deflúvios provenientes das bocas-de-lobo. Os diâmetros comerciais normalmente
usados são (em m): 0,40; 0,60; 0,80; 1,00; 1,20 e 1,50. As galerias devem ser
projetadas trecho a trecho com funcionamento a seção plena e vazão de projeto.
Devem ser usados os critérios da velocidade máxima na rede. Para tubos em concreto,
as velocidades mínima e máxima são 0,75 m/s e 5,0 m/s, respectivamente. Deve ser
adotado um recobrimento mínimo igual a 0,60 m para tubulações sem estrutura
especial. Caso seja necessário utilizar recobrimentos menores, as tubulações devem
ser projetadas no nível estrutural. As mudanças de diâmetro no interior do poço de
visita devem obedecer ao seguinte critério: a geratriz superior do conduto de ordem
(i+1) deve estar alinhada com a do conduto de ordem (i), como indicado na Figura III.1.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
TIPO DE TR
SISTEMA OCUPAÇÃO TR (anos) Usual
(anos)
Residencial 2
2–5 5
Comercial
2–5
Áreas de prédios
2–5 5
Microdrenagem públicos
5 - 10 10
Aeroporto
5 - 10 10
Áreas comerciais e
10 - 25
avenidas
Macrodrenagem
5
Zoneamento de áreas 10 – 100
ribeirinhas
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Natal (Vila Naval) 5º 48‟ 00” 35° 13‟ 10” 1926-1977 EMPARN
Natal – UFRN 5º 50‟ 14” 35° 12‟ 28” 1984-2008 INMET
Natal – UFRN – LARHISA 5º 50‟ 33” 35° 11‟ 52” 2006-2008 LARHISA
Natal – Henrique Castriciano 5º 47‟ 38” 35° 11‟ 41” 1995-2008 EMPARN
Barreira do Inferno 5º 55‟ 32” 35° 09‟ 54” 1977-2008 CLBI
Base Física da EMPARN
1955-2008 EMPARN
(Parnamirim)
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
(IV.1)
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
K. T m
i n
t t0
(IV.2)
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Natal, chegando-se aos seguintes parâmetros da fórmula geral para a cidade de Natal:
K = 502,47; m = 0,1431;n = 0,6060; to = 10,8 min.
Com esses valores, tem-se a equação geral de chuvas intensas de Natal para
durações t ≤ 2,0 horas:
502,47.T 0,1431
i 0 , 606
t 10,8 (IV.3)
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contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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contando com servidores competentes e valorizados, primando
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contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
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humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
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humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Seu uso se limita ao cálculo da vazão máxima gerada por uma chuva com
intensidade constante e duração especificada igual ao tempo de concentração da área
de drenagem, hipótese que pode ser admitida nos casos de pequenas áreas;
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contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
TIPO DE SUPERFÍCIE C
Pavimento
Asfáltico 0,70 – 0,95
Concreto 0,80 – 0,95
Calçada 0,75 – 0,85
Telhado 0,75 – 0,95
Cobertura: Grama / areia
Superfície plana ( I < 2 %) 0,05 – 0,10
Média ( 2 % < I < 7 %) 0,10 – 0,15
Alta ( I > 7 %) 0,15 – 0,20
Cobertura: Grama, solo pesado
Superfície plana ( I < 2 %) 0,13 – 0,17
Média ( 2 % < I < 7 %) 0,18 – 0,22
Alta ( I > 7 %) 0,25 – 0,35
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contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
` (IV.5)
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
O coeficiente de deflúvio, C, é função do tipo de superfície, seja solo nu, solo com
vegetação ou área parcialmente ou totalmente impermeabilizada. Para a cidade de
Natal, são recomendados os seguintes valores apresentados na Tabela IV.7.
74
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contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Li , j
tpi , j
vi, j
(IV.7)
I 2/3
vi, j h
n (IV.8)
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
não terá como vazão de projeto a soma das vazões provenientes de cada trecho
utilizadas para o dimensionamento desses trechos, mas a vazão global, considerando
toda a área de drenagem e tempo de concentração associados a esse novo trecho a
ser dimensionado.
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contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Hidrogramas de cheia
Com o hietograma de projeto, ou seja, com as intensidades de chuva
correspondentes a, por exemplo, T=25 anos e duração qualquer e, com as isócronas
de cada sub-bacia e seus respectivos coeficientes de deflúvio (runoff) e áreas de
influência, são determinadas as vazões de cheia no exutório de cada sub-bacia,
utilizando-se a seguinte equação recursiva linear de contribuição de cada subárea
considerada:
+ (IV.9)
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contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
associados às áreas A1, A2. A3,... Ij, Ij-1, Ij-2, ... as intensidades de chuva de duração
t=j. t, (j-1) . t, (j-2). . t, ...
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contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Figura IV.22 – Divisão das Sub-bacias em cada Bacia de Drenagem da Zona Norte de
Natal.
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contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Figura IV.23 – Divisão das Sub-bacias das Bacias de Drenagem da Zona Sul, Leste e
Oeste de Natal.
81
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
140 60
120 80
i (mm/h)
100 100
80 120
60 140
40 Intensidade 160
20 Total precipitado 180
0 200
0 30 60 90 120 150 180 210 240
tempo (minutos)
Figura IV.24 – Hietograma de projeto para T=25 anos, duração da chuva de 120 min e
instante de ocorrência da intensidade de chuva máxima de 60 min.
Como ilustração as Tabelas IV.8 a IV.9 mostram relações entre linhas isócronas,
áreas de influências e coeficientes de deflúvio (loteamentos, pavimentos e áreas livres)
das isócronas de duas sub-bacias da Zona Norte de Natal e as Tabelas IV.10 e IV.11
as mesmas relações de duas sub-bacias da Zona Sul de Natal. As Figuras IV.25, IV.26,
82
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
IV.27 e IV.28 e fotografias aéreas das sub-bacias com suas respectivas linhas
isócronas; e as Figuras IV.29 a IV.30 os hidrogramas correspondentes dessas sub-
bacias para chuvas com períodos de retorno de 2, 10 e 25 anos. E as Figuras IV.31 a
IV.32 os hidrogramas de cheias resultantes nos exutórios dessas sub-bacias. Para as
demais sub-bacias, tais informações encontram-se no relatório de Estudos Hidrológicos
do PDDMA-Natal.
A – Zona Norte
83
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Área da Isócrona (ha) 13.50 48.10 46.50 30.30 45.70 40.20 3.10
% 48 64 64 72 73.6 73.6 76.
Lotes
C 0.3 0.3 0.3 0.3 0.3 0.3 0.3
% 12 16 16 18 18.4 18.4 19
Vias
C 0.9 0.9 0.9 0.9 0.9 0.9 0.9
% 40 20 20 10 8 8 5
Áreas públicas
C 0.8 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1
C composto 0.57 0.36 0.36 0.39 0.39 0.39 0.40
C médio (Sub-bacia) 0.39
84
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
A – Zona Norte
Hidrograma Efluente da Sub-Bacia I-5
14.0
12.0
Vazões em m³/s
10.0
8.0
6.0
4.0
2.0
0.0
0 50 100 150 200 250 300
Tempo em minutos
12,0
10,0
8,0
6,0
4,0
2,0
0,0
0 50 100 150 200 250 300
Tempo em minutos
90
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
12.0
10.0
8.0
6.0
4.0
2.0
0.0
0 50 100 150 200 250 300
Tempo em minutos
60.0
Vazões em m³/s
50.0
40.0
30.0
20.0
10.0
0.0
0 50 100 150 200 250 300
Tempo em minutos
91
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
* Tempo de concentração
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Tabela IV.13 – Características hidrológicas das sub-bacias das Zonas Sul, Leste e
Oeste de Natal.
* Tempo de concentração
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Tabela IV.13 – Características hidrológicas das sub-bacias das Zonas Sul, Leste e
Oeste de Natal (continuação)
Cmédio Tr = 2 anos Tr = 10 anos Tr = 25 anos
Cmédio Projeção TC*
Sub-Bacia Área (ha) Qpico Vol Qpico Vol Qpico Vol
atual 20 anos (min)
(m³/s) (m³) (m³/s) (m³) (m³/s) (m³)
XVI-2 0,10 0,10 87j79 10 2j33 6,150 2,94 7,742 3,35 8,827
XVI-3 0,26 0,40 191,97 50 7,88 34,974 9,92 44,032 11,31 50,201
XVI-4 0,25 0,40 139,54 40 6,93 24,398 8,72 30,717 9,95 35,021
XVI-5 0,35 0,40 481,25 50 26,68 116,463 33,58 146,626 38,29 167,169
XVII-1 0,10 0,10 272,24 10 7,24 19,070 9,12 24,009 10,39 27,373
XVII-2 0,44 0,50 259,51 60 18,35 79,438 23,10 100,012 26,33 114,024
XVII-3 0,36 0,50 64,81 20 4,97 16,163 6,26 20,349 7,14 23,200
XVII-4 (A) 0,13 0,40 10,03 20 0,30 928 0,38 1,168 0,43 1,332
XVII-4 (B) 0,36 0,40 5,93 20 0,42 1,501 0,53 1,889 0,61 2,154
XVII-4 (C) 0,24 0,40 206,25 60 7,68 34,434 9,67 43,353 11,02 49,427
XVII-4 (D) 0,22 0,40 44,84 20 2,19 6,829 2,76 8,598 3,14 9,803
XVII-5 0,40 0,50 162,63 50 10,77 45,746 13,56 57,594 15,46 65,663
XVII-6 0,32 0,40 60,49 30 3,77 13,769 4,74 17,335 5,41 19,764
XVIII 0,32 0,40 398,28 100 14,59 89,197 18,37 112,298 20,94 128,032
XIX-1 0,57 0,60 82,75 60 9,14 32,863 11,51 41,375 13,12 47,171
XIX-2 (A) 0,50 0,50 157,09 60 12,54 54,840 15,78 69,044 18,00 78,717
XIX-2 (B) 0,51 0,51 43,43 20 4,41 15,472 5,56 19,479 6,33 22,209
XIX-2 (C) 0,53 0,53 39,41 30 4,14 14,634 5,21 18,425 5,94 21,006
XIX-2 (D) 0,51 0,51 41,25 20 4,19 14,608 5,27 18,392 6,01 20,969
XIX-2 (E) 0,52 0,52 64,66 30 7,45 23,396 9,38 29,455 10,70 33,582
XIX-3 0,57 0,60 154,76 30 16,48 61,387 20,75 77,286 23,66 88,114
XIX-4 0,32 0,40 40,26 20 2,68 9,138 3,38 11,505 3,85 13,117
XIX-5 0,45 0,45 384,07 60 7,71 35,677 9,70 44,918 11,06 51,211
XX-1 0,61 0,61 133,18 30 16,78 57,216 21,12 72,034 24,08 82,126
XX-2 0,60 0,60 22,32 20 3,10 9,443 3,90 11,889 4,45 13,555
XX-3 0,10 0,10 577,40 10 15,36 40,447 19,33 50,923 22,04 58,057
XX-4 0,42 0,50 31,11 30 2,54 9,153 3,20 11,523 3,65 13,138
XX-5 0,33 0,40 139,60 30 8,89 32,099 11,19 40,413 12,76 46,075
* Tempo de concentração
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
96
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Tabela V.3 - Ensaios de permeabilidade na área de recarga do aqüífero de Natal – Zona Sul
Coordenadas do
Kvertical (2m) Kvertical (4m) Kvertical (6m)
Sub-Bacias Ponto Ponto
XUTM YUTM (cm/s) (mm/h) (cm/s) (mm/h) (cm/s) (mm/h)
XVII-4-A TP-01 253959 9353724 4,55E-04 16,38 3,87E-04 13,93 5,14E-04 18,50
XVII-4-B TP-03 253995 9353249 3,91E-04 14,08 2,85E-04 10,26 8,60E-05 3,10
TP-04 254072 9353174 6,78E-04 24,41 2,61E-04 9,40 1,59E-04 5,72
Média 254034 9353212 5,35E-04 19,24 2,73E-04 9,83 1,23E-04 4,41
XVII-4-C TP-09 253385 253385 5,07E-04 18,25 3,69E-04 13,28 4,69E-05 1,69
TP-10 253629 253629 4,42E-04 15,91 3,94E-04 14,18 7,02E-05 2,53
Média 253507 253507 4,75E-04 17,08 3,82E-04 13,73 5,86E-05 2,11
XVII-4-D TP-05 253941 9352798 4,62E-04 16,63 2,44E-04 8,78 1,11E-04 4,00
TP-06 254014 9352754 4,55E-04 16,38 1,65E-04 5,94 1,21E-04 4,36
Média 253978 9352776 4,59E-04 16,51 2,05E-04 7,36 1,16E-04 4,18
XVII-6 TP-07 253945 9351467 5,44E-04 19,58 4,13E-04 14,87 2,08E-04 7,49
TP-08 253985 9351425 5,64E-04 20,30 5,11E-04 18,40 3,97E-04 14,29
Média 253965 9351446 5,54E-04 19,94 4,62E-04 16,63 3,03E-04 10,89
XIX-2-A TP-03 257738 9350190 9,94E-04 35,78 1,37E-04 4,93 9,12E-06 0,33
TP-04 257938 9350036 9,10E-04 32,76 9,70E-05 3,49 8,83E-06 0,32
Média 257838 9350113 9,52E-04 34,27 1,17E-04 4,21 8,98E-06 0,32
XIX-2-B TP-01 256697 9351913 7,63E-04 27,47 5,21E-04 18,76 2,77E-04 9,97
TP-02 256647 9351707 8,59E-04 30,92 5,50E-04 19,80 3,07E-04 11,05
Média 256672 9351810 8,11E-04 29,20 5,36E-04 19,28 2,92E-04 10,51
XIX-2-D TP-01 257522 9350880 4,20E-06 0,15
TP-02 257579 9350953 3,83E-06 0,14
TP-03 257636 9351027 3,02E-06 0,11
TP-01 257707 9351068 3,12E-05 1,12 2,17E-05 0,78
TP-02 257675 9351122 2,91E-05 1,05 1,29E-05 0,46
Média 257624 9351010 1,69E-05 0,61 1,28E-05 0,46
XIX-5 TP-01 257331 9350181 1,31E-03 47,16 3,14E-04 11,30 2,51E-04 9,04
TP-02 257409 9350145 1,61E-03 57,96 2,28E-04 8,21 2,46E-04 8,86
Média 257370 9350163 1,46E-03 52,56 2,71E-04 9,76 2,49E-04 8,95
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
100
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Nas locais com formações de solos de fundo de lagoa, tal como em Capim
Macio e solos aluvionais do bairro da Ribeira e nos afloramentos do
Barreiras recomenda-se a classificação como solo tipo D.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
I Rio Doce A 25
II Lagoa Azul C 7
III Lagoa de Extremoz D 3
IV Rio Golandim D 3
V Rio Potengi/Salinas D 3
VI Redinha B 13
VII Poteng/Rocas-Ribeira D 3
VIII Praias Urbanas D 3
IX Riacho do Baldo C 7
X Potengi/Quintas-Base Naval D 3
XI Parque das Dunas A 25
XII Rio das Lavadeiras C 7
XIII Via Costeira D 3
XIV Rio Potengi/Felipe Camarão C 7
XV Cidade da esperança C 7
XVI Rio Pitimbu C 7
XVII San Vale/Cidade Satélite B 13
XVIII Rio Jundiaí/Guarapes D 3
XIX Lagoinha B 13
XX Praia de Ponta Negra C 7
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Árae (ha)
Bacias
Abertas Fechadas
I Rio Doce 617,5
II Lagoa Azul 2.417,1
III Lagoa de Extremoz 100,2
IV Rio Golandim 181,5
V Rio Potengi/Salinas 885,4
VI Redinha 108,2
Total Zona Norte 4.309,9
105
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
ZONAS LESTE/OESTE/SUL
Árae (ha)
Bacias
Abertas Fechadas
VII Potengi/Rocas-Ribeira 376,3
VIII Praias urbanas 218,2
IX Riacho do Baldo 714,8
X Potengi/Quintas-Base Naval 304,1
XI Parque das Dunas 1.194,0
XII Rio das Lavadeiras 1.264,8
XIII Via Costeira 116,2
XIV Rio Potengi/Felipe Camarão 712,6
XV Lagoas da Jaguarari 431,8
XVI Rio Pitimbú 1.048,9
XVII San Vale/Cidade Satélite 1.145,4
XVIII Rio Jundiai/Guarápes 398,0
XIX Lagoinha 1.016,0
XX Praia de Ponta Negra 949,3
Total Zonas Leste/Oeste/Sul 6.103,2 3.787,2
Total Natal 10.413,1 3.787,2
106
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
desenvolvido para avaliar a percolação em meios não saturados. Tal método simula o
efeito do avanço da frente de umidade de saturação no interior do solo, também
chamada de frente de molhamento, a partir da superfície, mantida em condição
permanente de saturação. A equação de Green-Ampt é expressa por:
f y
I K (V.1)
y
em que: I é a taxa de infiltração; K‟ é a condutividade hidráulica saturada aparente do
Nível d’água
h
I (taxa de infiltração)
Umidade de saturação y
Instante (t)
Frente de saturação
dy
Instante (t +dt)
Capacidade de campo
Lençol freático
109
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
TIPO DE SUPERFÍCIE C
Pavimento
Asfáltico 0,70 – 0,95
Concreto 0,80 – 0,95
Calçada 0,75 – 0,85
Telhado 0,75 – 0,95
Cobertura: Grama / areia
Superfície plana ( I < 2 %) 0,05 – 0,10
Média ( 2 % < I < 7 %) 0,10 – 0,15
Alta ( I > 7 %) 0,15 – 0,20
Cobertura: Grama, solo pesado
Superfície plana ( I < 2 %) 0,13 – 0,17
Média ( 2 % < I < 7 %) 0,18 – 0,22
Alta ( I > 7 %) 0,25 – 0,35
t y h. ln 1 y h (V.5)
K
110
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
yt 1
h y
t dy F yt 1
F yt (V.6)
K y t y K
F yt ht y t h t .ln h t yt (V.7)
F yt 1
ht yt 1
h t .ln h t yt 1
(V.8)
ht yt 1
yt (V.9)
111
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Nível d’água
I (taxa de infiltração)
Umidade de saturação y
Instante (t)
Frente de saturação
dy
Instante (t +dt)
Capacidade de campo
Lençol freático
112
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
y h
q1 Ky B
y (V.10)
y h
q2 Ky z.h
y h2 (V.11)
h3 h2
q3 2K x K y
3y 2 (V.12)
113
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
114
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
115
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
colocação do tubo de ligação para o poço de visita nesta altura, como passagem de
outra tubulação, necessitando, neste caso, aumentar a profundidade da câmara;
A melhor solução para a instalação de bocas-de-lobo é que esta seja feita em
pontos pouco a montante de cada faixa de cruzamento usada pelos pedestres, junto
aos cruzamentos de vias;
Não é conveniente a sua localização junto ao vértice de ângulo de interseção
das sarjetas de duas ruas convergentes, pelos seguintes motivos: (i) os pedestres,
para cruzarem uma rua, teriam que saltar a torrente num trecho de máxima vazão
superficial; (ii) as torrentes convergentes pelas diferentes sarjetas teriam, como
resultante, um escoamento com velocidade em sentido contrário ao da afluência para
o interior da boca-de- lobo;
Deve-se otimizar ao máximo o número de bocas de lobo, utilizando ao máximo
sua capacidade;
A escolha do tipo de boca coletora (com ou sem grelha e com ou sem rebaixo)
deverá ser analisada por diversos fatores físicos e hidráulicos, tais como ponto de
localização, vazão de projeto, declividade transversal e longitudinal da sarjeta e da
rua, interferência no tráfego e possibilidades de obstruções.
As bocas coletoras localizadas em pontos baixos devem ser dimensionadas com
uma folga adicional, considerando a possibilidade de obstruções em bocas coletoras
situadas à montante, caso existam nas sarjetas contribuintes.
Como toda obra de engenharia, a boca coletora não deve ser dimensionada
para funcionamento com sua capacidade de captação limite igual à vazão de chegada,
isto é, a vazão de definição de suas dimensões deve ser um pouco superior à vazão de
projeto da sarjeta que a abastecerá. Alguns fatores podem ser citados para justificar
este procedimento, tais como:
obstruções causadas por detritos carreados pela água;
irregularidades nos pavimentos das ruas, na sarjeta e na entrada da própria
boca;
Hipóteses de cálculo irreais.
116
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
117
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
E quanto ao número:
Simples;
Múltiplos.
Pontos baixos;
Sarjetas com grandes vazões.
118
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
3
2
Q 1,7 Ly (VI.1)
3
2
y1
Q 3,01Lh ; y1 y 0,5h (VI.2)
h
120
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
121
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Q 2,91A y (VI.3)
Abertura da Guia 80
Ponto Intermediário Grelha longitudinal 60
Grelha transversal ou
longitudinal 60
Barras transversais 110% sobre valores
combinadas indicados p/ a grelha
correspondente
122
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Rede de Galerias
A rede de galerias que compõe a rede pluvial é dimensionada utilizando a
equação de resistência de Manning. O valor do coeficiente de rugosidade de Manning
(n) reflete as características do material de revestimento interno do conduto. A Tabela
VI.2 apresenta os valores recomendados. Assim, o dimensionamento dos condutos
pluviais circulares é efetuado considerando escoamento a seção plena, ou seja,
Rh D
4
Assim, substituindo o raio hidráulico na equação de Manning, tem-se:
3
8
nQ
D 1,548 (VI.4)
I
123
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
N DE MANNING
TIPO DE CANAL
mínimo médio máximo
CONDUTOS PARCIALMENTE CHEIOS
Galeria reta e livre de detritos 0,01 0,011 0,013
Galeria com curvas, conexões e poucos detritos 0,011 0,013 0,014
Tubo em concreto com poços de visita 0,013 0,015 0,017
Sem acabamento, superfície rugosa 0,015 0,017 0,02
Sem acabamento, superfície alisada 0,012 0,013 0,014
Metal corrugado 0,021 0,024 0,03
Tubos cerâmicos 0,011 0,013 0,017
CANAL A CÉU ABERTO
Acabamento liso 0,013 0,015 0,016
Sem acabamento 0,014 0,017 0,02
Acabado (margens) com cascalho (liso) 0,015 0,017 0,02
Projetado, seção uniforme 0,016 0,019 0,023
Projetado, seção não uniforme 0,017 0,022 0,025
Pedra argamassada 0,02 0,02 0,024
Pedra argamassada (margens) com fundo em conc. acabado 0,023 0,026
124
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Tubos de ligação
Os tubos de ligação são canalizações (em geral, tubulações) destinadas a
transportarem as águas coletadas nas bocas coletoras até os poços de visita.
Figura VI.4 - Detalhe e dimensões de ligação das bocas de lobo com poço de visita
O diâmetro mínimo das ligações das bocas de lobo com o poço de visita é de
0,40m para facilitar a manutenção. Os condutos de ligação deverão ser executados
com declividade mínima de 1%.
Poço de visita
Os poços de visita são câmaras visitáveis através de uma abertura na sua parte
superior, destinada a permitir o acesso às canalizações para inspeção e limpeza, de
modo que se possa mantê-las em bom estado de funcionamento. Também existem as
chamadas caixas de ligação ou caixas mortas, que são caixas de alvenaria de tijolo
maciço subterrâneas não visitáveis, com finalidade de reunir condutos de ligação ou
estes à galeria. Tanto os poços de visita, quanto as caixas de ligações tem a função de
reunir dois ou mais trechos de galerias consecutivas.
Algumas exigências construtivas devem ser cumpridas:
A distância máxima entre os poços será conforme as seguintes condições:
125
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Galerias
Galerias são condutos destinados ao transporte das águas captadas nas bocas
coletoras até os pontos de lançamento.
Deve ser observado o seguinte conjunto de regras básicas para a implantação
de um sistema de galerias:
127
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
128
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
130
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Corta água
Os corta-águas são elementos de captação de drenagem dispostos
transversalmente a via pública tendo a função de impedir que o fluxo de água pluvial
siga a declividade do pavimento. As seguintes orientações devem ser seguidas:
Corta-águas serão locadas, preferencialmente em cruzamento de vias, nos
pontos baixos, sendo necessário para evitar escoamento indesejável para jusante, em
situações em que as sarjetas são insuficientes para o transporte do mesmo e existam
alta declividade;
A profundidade das câmaras dos corta-águas não podem ser superior a 1,00
metro;
No cálculo da capacidade de esgotamento dos corta-água deve-se levar em
consideração valores menores que a calculada devido à obstrução causada por detritos
e por outros fatores;
Na escolha para a solução de corta-água tipo boca coletora deverá ser
considerado os diversos fatores físicos e hidráulicos, tais como ponto de localização,
vazão de projeto, declividade transversal e longitudinal da sarjeta e da rua, interferência
no tráfego e possibilidades de obstruções.
131
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Sarjeta
As sarjetas são canais longitudinais, em geral de seção transversal e são úteis para
coletar e conduzir as águas de escoamento superficial até os pontos de captação ou
desague. Existem também os chamados sarjetões, situados nos pontos baixos ou nos
encontros dos leitos viários das vias públicas, destinados a conectar sarjetas ou
encaminhar efluentes destas para os pontos de coleta.
A capacidade de condução da rua ou da sarjeta pode ser calculada a partir de duas
hipóteses:
• a água escoa por toda a calha da rua; ou
• a água escoa somente pelas sarjetas
Adota-se, em geral, a declividade transversal das vias o valor de 3,5%.
132
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
133
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
L
W
h y1 1 1
y0 0 z1 = tg 1
1
z0 = tg 0
8 Z
Q 0,375 y 0 3 I (VI.5)
n
Q Q1 Q2 Q3 (VI.6)
0,375 8 8 8
QTeórica I Z 0 . y0 3 Z 0 . y1 3 Z1 . y1 3 (VI.7)
n
134
W “Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão Q
0 e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
1 1
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
y0 melhor qualidade de vida para toda a população”.
0 z1 = tg 1
1
z0 = tg 0
Q1
y0 0
1
z0 = tg 0
Q2
y1 0 1
z0 = tg 0
Q3
y1 1 1
z1 = tg 1
Q QTeórica. FR (VI.8)
sendo FR um fator que reduz a capacidade teórica da sarjeta. O seu valor considera a
possibilidade de obstrução da sarjeta causada por sedimento, lixo ou falha construtiva.
135
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
1,0
i = 0,6 %
FR=0,8
0,9
0,8
0,7
Fator de Redução, FR
0,6
0,5
i = 0,4 %
FR=0,5
0,4
0,3
Abaixo da declividade
0,2 mínima admissível da
sarjeta
0,1
0,0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Declividade da Sarjeta [%]
136
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Dissipador de energia
Dissipadores de energia são dispositivos que visam promover a redução da
velocidade de escoamento nas entradas, saídas ou mesmo ao longo da própria
canalização, de modo a reduzir os riscos dos efeitos de erosão nos próprios
dispositivos ou nas áreas adjacentes. Como regra geral:
Recomenda-se a confecção em concreto armado;
Os dissipadores poderão ter diferentes formas cuja adoção será definida no
projeto específico, em função das descargas a serem dissipadas e das condições de
deságüe.
137
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
138
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
139
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
A lagoa deverá ser protegida por cerca ou muro que deve ter altura mínima de
2,00 metros e elementos que impeçam a passagem principalmente por crianças;
Para maior durabilidade recomenda-se a utilização para o fechamento de tela
em arame galvanizado ou zincados à quente.
140
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
141
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Estação Elevatória
Estações elevatórias são estruturas e instalações projetadas, construídas e
equipadas, para transportar águas pluviais do nível de sucção ou de chegada ao nível
de recalque ou de saída, acompanhando aproximadamente as variações de vazões
afluentes.
Os seguintes procedimentos devem ser obedecidos:
142
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Bueiro
Bueiros são condutos de pequeno comprimento que se intercala com cursos de
água, lagoas de drenagem ou mesmo para transpor obstáculos como estradas em
aterro. São destacadas as seguintes observações:
147
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Figura VI.20 - Detalhe de bueiro de duas canalizações, podendo ter número superior de
canalizações.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
Caixa de Ventosa
As ventosas são aparelhos que permitem a entrada e saída de ar em adutoras,
evitando os danos ao funcionamento normal, como sucções bruscas que podem
provocar sub-pressões indesejáveis, aumento da perda de carga, diminuição da vazão
e aumento da altura manométrica nos sistemas de recalque, pela presença de ar retido
no interior das instalações.
Para pontos de queda de pressão nas aduções por gravidade, normalmente os
pontos altos, deve-se prever para essa situação a instalação de ventosa de duplo
efeito, fortemente recomendada em tubulações de maiores diâmetros e comumente
usadas no sistema de drenagem;
Deve-se prever a colocação de ventosas nos pontos altos das tubulações, as
quais devem ser projetadas com declividades ascendentes suaves (3 m/km) e
declividades descendentes acentuados (5 m/km), a fim de facilitar a acumulação do ar
nos pontos altos.
Recomenda-se, quando possível, reduzir os trechos de declividade mínima, pois
pequenas variações de nível podem provocar rápida diferença de pressão, pois é
necessário que saia o ar com a mesma vazão de água que entra, para que o diferencial
entre as pressões internas e externas do tubo permaneça limitado. Quando não for
possível evitar a implantação de galeria com pequena declividade, devem ser previstas
ventosas nas extremidades dos trechos de declividades mínimas, que são seguidas de
trechos com declividade alta, onde se podem acumular bolsões de ar.
150
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
destino às águas captadas pela micro-drenagem para o corpo receptor nos limites da
área do projeto.
Essas medidas são adotadas de acordo com o estágio de desenvolvimento da área
em estudo. As principais medidas sustentáveis na fonte têm sido: a detenção de lote
(pequeno reservatório), que controla apenas a vazão máxima; o uso de áreas de
infiltração para receber a água de áreas impermeáveis e recuperar a capacidade de
infiltração da bacia; os pavimentos permeáveis. Estas duas últimas medidas minimizam
também os impactos da poluição.
As medidas de micro e macro-drenagem são de detenções e retenções. As
detenções são reservatórios urbanos mantidos secos com uso do espaço integrado à
paisagem urbana, enquanto que as retenções são reservatórios com lâmina de água
utilizados não somente para controle do pico e volume do escoamento, como também
da qualidade da água. Os tipos de obras de macro e micro-drenagem estão
apresentados a seguir:
a) Obras de macro-drenagem
Reservatório de amortecimento de cheias; Parque isolado associado a reservatório
de amortecimento de cheias ou área para infiltração de águas pluviais; Restauração de
áreas úmidas (várzeas); Restauração de margens; Contenção de encostas instáveis;
Bacias de contenção de sedimentos; Dissipadores de energia; Adequação de canais
para retardamento do escoamento incluindo: soleiras submersas, degraus, aumento da
rugosidade do revestimento de canais, ampliação da seção e redução da declividade;
Desassoreamento de rios e canais; Sistemas para reuso das águas pluviais; Galerias
para transposição de bacias; Estações elevatórias e adutoras para transposição de
bacias.
6 (seis) no Setor I e 14 (quatorze) no Setor II. A Tabela VII.as bacias dos setores I e II
de Natal, com suas localiza;coes e os respectivos corpos receptores.
As bacias fechadas de Natal estão nas zonas Leste e Sul, nas quais as águas têm
destino predominante para as seguintes Lagoas:
Lagoas da Jaguarari: bacia XV
Lagoas de San Vale: bacia XVII
Lagoinha: XIX
Enquanto isso, as bacias abertas das zonas Leste, Oeste e Sul têm os seguintes
exutórios:
Rio Potengi: bacias VII, IX, XII, XVIII, XIV
Praias Urbanas: VIII
Via Costeira: XIII
Rio Pitimbu: XV
Praia de Ponta Negra: XX
A infra-estrutura de drenagem atual do setor II pode ser classificada da seguinte
forma:
Drenagem convencional em bacias abertas com galerias de mico-drenagem
conduzindo as águas por gravidade para um corpo receptor único;
Sistema integrado de lagoas com bombeamento em bacias abertas;
Sistema integrado de lagoas com bombeamento em bacias fechadas;
Lagoas de captação isolada em bacias fechadas.
No Setor II, os investimentos recentes em infra-estrutura de drenagem se
concentraram nas áreas de expansão urbana da cidade, nas zonas Leste e Sul,
prevalecendo, até um passado recente, o desenvolvimento de projetos de micro-
drenagem associados a lagoas de captação localizadas nos fundos de vale em áreas
de bacias fechadas.
Entretanto, na última década, observou-se uma mudança de enfoque da política de
obras de drenagem desenvolvidas pela PMN, culminando com a elaboração do Plano
Diretor de Natal, que tem privilegiado o desenvolvimento de projetos integrados de
sistemas de macro-drenagem para toda a Cidade.
157
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
158
“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
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“Nossa missão é servir com excelência, ética e eficiência,
contando com servidores competentes e valorizados, primando
todos pelo respeito ao cidadão e ao meio ambiente,
contribuindo para fazer de Natal uma cidade cada vez mais
humana, socialmente mais justa, solidária e sustentável, com a
melhor qualidade de vida para toda a população”.
VIII.1 – INTRODUÇÃO
VIII.1.1 – Contexto
o Seguro inundação;
o Programa de manutenção e inspeção das estruturas à prova de
inundação, juntamente com o acompanhamento da quantidade e qualidade da água
drenada;
o Regulamentação dos loteamentos e códigos de construção;
o Desocupação de construções existentes em áreas de inundação e
realocação de possíveis ocupantes;
o Política de desenvolvimento adequada ao município, evitando
prejuízos da inundação ou alagamento;
o Educação ambiental dinâmica e constante.
As medidas não estruturais devem ser integradas ao planejamento ambiental e
urbanístico do município e são de natureza compensatória ou preventiva.
Medidas compensatórias
As medidas compensatórias envolvem aspectos administrativos e financeiros
do município que visam atenuar os prejuízos das inundações, permitindo a
convivência das pessoas, físicas e jurídicas, com as inundações periódicas, através:
o Reparação dos prejuízos;
o Redução de impostos;
o Transferência de potencial construtivo.
Medidas Preventivas
As medidas não estruturais preventivas utilizam-se principalmente de medidas
legais e institucionais, tais como: planos diretores, legislações e a educação da
população e podem ser aplicadas de forma distinta, envolvendo: a gestão do
sistema de drenagem e o controle do escoamento superficial diretamente na fonte.
b) Desvantagens:
Podem tornar o solo impermeável;
Aumenta o nível do lençol freático no local;
Exige manutenção freqüente.
nível do lençol freático for alto, ou ainda se houver uma camada impermeável que
não permita a infiltração.
Neste caso o pavimento permeável poderá ser utilizado como um poço de
detenção, utilizando para isso uma membrana impermeável entre o reservatório e
solo existente.
A utilização dos pavimentos permeáveis, em um contexto geral, pode
proporcionar uma redução dos volumes escoados e do tempo de resposta da bacia
para condições similares às condições de prédesenvolvimento e até mesmo,
dependendo das características do subsolo, condições melhores que as de
prédesenvolvimento, desde que seja utilizado racionalmente, respeitando seus
limites físicos, e desde que seja conservado periodicamente com uma manutenção
preventiva, evitando assim o seu entupimento.
As principais limitações desses dispositivos estão associadas com a qualidade
da água e a profundidade efetiva do solo. Haverá impacto significativo sobre a
qualidade da água subterrânea para condições de água drenada fortemente
contaminada e o lençol freático raso.
a) Poço de infiltração
Figura VIII.9 – Detalhe de vala de infiltração com tampa e dreno no fundo a cada 3m.
d) Porosidade efetiva
e) Capacidade de infiltração
0,900
0,800
f=50 mm/dia
0,700
Coef. de contribuição do lote
f=100 mm/dia
0,600
f=150 mm/dia
f= 250 mm/dia
0,400
f= 300 mm/dia
0,300
0,200
0,100
0,000
100 150 200 250 300 350 400 450 500
Área de contribuição efetiva por poço de infiltração em m²
0,800
0,700
Coef. de contribuição do lote
0,600
f=50 mm/dia
0,500
f=100 mm/dia
f=150 mm/dia
0,400
f=200 mm/dia
0,200
0,100
0,000
100 150 200 250 300 350 400 450 500
0,800
0,700
Coef. de contribuição do lote
0,600
f=50 mm/dia
0,500
f=100 mm/dia
f=150 mm/dia
0,400
f=200 mm/dia
0,200
0,100
0,000
100 150 200 250 300 350 400 450 500
O extravasor dos poços de infiltração foi dimensionado para reter uma chuva de
70 mm com 3 horas de duração, o que corresponde a precipitação máxima anual de
Natal com período de retorno de 2 anos. Dessa forma, para compensar os efeitos
decorrentes de precipitações maiores, devem ser instalados tubos extravasores nos
poços de infiltração. A Tabela VIII.3 apresenta os diâmetros máximos e declividade
máxima dos tubos extravasores associadas com a área de contribuição:
O Plano Diretor, no artigo 31, parágrafo único, estabelece que as águas pluviais
que incidem em cada lote deverão ser infiltradas no próprio lote, através de infiltração
natural ou forçada, admitindo-se dispositivo extravasor para o escoamento de
precipitações atípicas, nos termos das licenças expedidas pela Secretaria Municipal de
Meio Ambiente e Urbanismo e pela Secretaria Municipal de Obras Públicas e
Infraestrutura. O tubo extravasor deve ter seu destino final caixa localizada no interior
do próprio lote construída para este fim conforme a figura VIII.14.
As vazões geradas nos lotes e lançados diretamente nas vias públicas causam
impactos à jusante que podem gerar inundações, principalmente, quando as suas
intensidades ultrapassam os limites previstos no dimensionamento do sistema de
drenagem das sub-bacias. Portanto, nesses casos, poços de infiltração ou valas de
infiltração devem ser implantados nos lotes para se adequar as condições de projeto do
sistema de drenagem. Na tabela IV.12, estabelecidos pelo PDDMA, encontra-se os
coeficientes de deflúvios de referência das sub-bacias do Sistema de Drenagem de
Natal.
1,800
1,600
Carga hidráulica máxima em m
1,400
2 m²
1,200
4 m²
1,000 6 m²
0,800 8 m²
10 m²
0,600
15 m²
0,400 20 m²
0,200
0,000
100 200 300 400 500
Área de contribuição em m²
2,400
2,200
2,000
Carga hidráulica máxima em m
1,800
2 m²
1,600
4 m²
1,400
6 m²
1,200
8 m²
1,000
10 m²
0,800
15 m²
0,600
20 m²
0,400
0,200
0,000
200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500
Área de contribuição em m²
2,600
2,400 4 m²
2,200 6 m²
2,000
1,800 8 m²
1,600 10 m²
1,400
15 m²
1,200
1,000 20 m²
0,800 30 m²
0,600
0,400
0,200
0,000
500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000
Área de contribuição em m²
= 0,000278 * C * I * Ac
Onde:
Q = Vazão de Pico do Lote em l/s;
C = Coeficiente de deflúvio (run off) da sub bacia (Tabela IV.12)
I = Intensidade da chuva máxima de 10 min para Natal igual a 90 mm/h
Ac = Área de contribuição efetiva do lote em m²
100,000
Vazão em L/s
10,000
50
75
1,000
100
0,100
0,01 0,10 1,00
Carga hidráulica em m
VIII.4.1. Pre-dimensionamento
Onde:
Npoços é o número de poços de infiltração padrão;
Ac é a área de contribuição efetiva do lote;
Ac, poço é a área de contribuição para cada poço de infiltração padrão;
k é o coeficiente de fragilidade da sub-bacia considerada (Tabela VIII.5).
a) Para o poço padrão utilizado, com a taxa de infiltração “f” em mm/dia, com
coeficiente de deflúvio “C” da sub bacia (Tabela IV.12), no gráfico
correspondente da Figura VIII.13(A), VIII.13(B) ou VIII.13(C) encontra-se a
área contribuição efetiva que pode ser atendida por um poço padrão adotado
(Figuras VIII.17, VIII.18 e VIII.19).
b) Dividindo-se a área de contribuição efetiva do lote “Ac” pela área de
contribuição efetiva que pode ser atendida por um poço de infiltração,
conforme as figuras VIII.13(A), VIII.13 (B) ou VIII.13 (C), utilizando a fórmula
abaixo temos a quantidade de poços padrão necessária:
Onde:
Npoços é o número de poços de infiltração padrão;
Ac é a área de contribuição efetiva do lote;
Ac, poço é a área de de contribuição para cada poço de infiltração padrão;
k é o coeficiente de fragilidade da sub-bacia considerada (Tabela VIII.5).
Tabela VIII.6 – Áreas a serem submetidas aos instrumentos do Plano Diretor de Natal
Zona Norte
ZONA NORTE
SUB-
2
PTO. NOME BAIRRO X Y BACIA ÁREA (m )
AZN01 Lagoa do Sapo Lagoa Azul 250.832 9.367.057 II.1 21.674,00
AZN02 Lagoa do Soledade Lagoa Azul 249.586 9.364.824 II.5 99.246,00
AZN03 Lagoa José Sarney Lagoa Azul 250.556 9.365.339 II.6 104.336,00
AZN04 Lagoa Visc. Ouro Preto Pajuçara 251.320 9.367.147 I.5 2.406,00
AZN05 Lg. Dr. Carneiro Ribeiro Pajuçara 251.314 9.365.695 II.8 16.316,00
AZN06 Lg. Parque das Dunas II Pajuçara 252.333 9.366.034 I.5 21.525,00
AZN07 Lagoa do Santarenzinho Potengi 251.336 9.364.483 II.12 49.227,00
AZN08 Lagoa Acaraú Potengi 249.324 9.362.388 VI.5B 24.496,00
N.S.
AZN09 Lagoa Pq. Coqueiros Apresentação 247.855 9.363.162 II.13 59.765,00
AZN10 Lagoa Jardim das Flores Redinha 253.623 9.363.992 VI.2 3.313,00
AZN11 Lagoa do Câmara Cascudo Lagoa Azul 250.087 9.366.390 II.3 8.294,00
AZN12 Lagoa do Nova Natal Lagoa Azul 249.641 9.366.213 II.2 3.235,00
AZN13 Lagoa do Potengi Pajuçara 251.859 9.366.782 I.5 6.831,07
AZN14 Lagoa do Santa Cecília Pajuçara 251.943 9.367.399 I.3 27.951,47
Depressão em terreno
Pajuçara
AZN15 (Pq. Dunas) 252.025 9.365.858 I.4 7.770,37
Lagoa do Hospital Santa
Potengi
AZN16 Catarina 250.016 9.363.651 II.11 5.505,81
AZN17 Lagoa da rua Beberibe Redinha 255.477 9.364.947 V.1 9.862,97
AZN18 Lagoa do Lot. Nordelândia Lagoa Azul 248.392 9.366.153 II.5 8.572,72
AZN19 Lagoa do Boa Esperança I Lagoa Azul 249.147 9.366.649 II.2 5.040,00
AZN20 Lagoa do Boa Esperança II Lagoa Azul 248.197 9.367.322 III.1 9.521,66
N.S.
AZN21 Lagoa do Parque Industrial I Apresentação 247.042 9.365.315 II.10 6.017,69
Lagoa do Parque Industrial N.S.
AZN22 II Apresentação 247.000 9.365.027 II.10 8.294,96
AZN23 Shopping Estação Potengí 251.222 9.362.946 VI.4 3.861,00
Tabela VIII.7 – Áreas a serem submetidas aos instrumentos do Plano Diretor de Natal
Zona Oeste
ZONA OESTE
SUB-
2
PTO. NOME BAIRRO X Y BACIA ÁREA (m )
AZO01 Lagoa São Conrado N. Sra. Nazaré 253.173 9.356.586 XII.2 58.665,38
AZO02 Lagoa do Horto Cid. Esperança 252.274 9.355.264 XV 5.674,96
AZO03 Lagoa do Planalto II Planalto 249.608 9.353.374 XVI.4 32.556,65
AZO04 Lagoa do Planalto III Planalto 251.186 9.353.778 XVII.2 11.156,63
Lg. Cidade Nova
AZO05 (Proposição) Cid. Nova 251.842 9.354.284 XIV.2 3.916,18
AZO06 Lagoa Planalto IV Planalto 251.063 9.351.710 XVI.5 3.036,06
AZO07 Lagoa do Guarapes Guarapes 248.975 9.355.004 XVIII 16.495,93
AZO08 Foz do riacho das Quintas Nordeste 251.969 9.358.098 XII.1 3.269,62
Foz Drenagem Arena das
AZO09 Dunas Bom Pastor 251.295 9.357.207 XIV.1 3.927,41
Nova Cidade Cidade
AZO10 (Stand de tiro) Nova/Candelária 252.963 9.354.257 XV 21.718,28
Tabela VIII.8 – Áreas a serem submetidas aos instrumentos do Plano Diretor de Natal
Zona Leste
ZONA LESTE
SUB-
PTO. NOME BAIRRO X Y BACIA ÁREA (m2)
AZL01 Lg. das Dunas Tirol 256.784 9.356.805 IX.2 9.683,30
AZL02 Canal Tirol Petrópolis Ribeira 255.474 9.360.574 VII.3 475,00
AZL03 Galeria Rua Guanabara Mãe Luiza 257.726 9.359.528 VIII.4 930,00
AZL04 Galeria da Rua João XXIII Mãe Luiza 258.349 9.358.402 VIII.5 774,00
Tabela VIII.9 – Áreas a serem submetidas aos instrumentos do Plano Diretor de Natal -
Zona Sul
ZONA SUL
SUB-
2
PTO. NOME BAIRRO X Y BACIA ÁREA (m )
AZS01 Lg. Bairro Latino Candelária 254.860 9.353.419 XVII.3 4.651,00
AZS02 Lg. Natal Shopping Candelária 255.290 9.353.708 XI.3B 14.675,00
AZS03 Lg. da CIDA Neópolis 256.796 9.350.577 XIX.5 15.823,00
AZS04 Lg. do Jiquí Neópolis 255.699 9.351.669 XIX.3 13.432,00
AZS05 Lagoa do Socyte Neópolis 254.959 9.351.327 XIX.4 13.127,00
AZS06 Lagoa dos Potiguares N. Descoberta 256.596 9.355.985 XII.3 15.828,00
AZS07 Lagoa do Xavantes Pitimbu 251.753 9.352.751 XVII.2 31.797,00
AZS08 Lagoa dos Caiapós I Pitimbu 251.591 9.351.823 XVI.5 16.462,00
AZS09 Lagoa de Lagoinha Ponta Negra 257.286 9.349.794 XIX.5 157.418,00
AZS10 Lagoa da Ouro Preto Neópolis 254.702 9.350.692 XIX.4 17.170,70
AZS11 Lagoa do San Vale RD 01 Candelária 253.983 9.353.717 XVII.4A 10.411,29
AZS12 Lagoa do San Vale RD 02A Candelária 253.538 9.351.922 XVII.4B 17.065,68
AZS13 Lagoa do San Vale RD 02B Candelária 254.062 9.353.025 XVII.4B 7.031,96
AZS14 Lagoa do San Vale RD 03 Candelária 253.972 9.352.671 XVII.4D 33.502,84
AZS15 Lagoa do San Vale RD 04 Pitimbu 253.458 9.351.958 XVII.4C 125.122,56
AZS16 Lagoa do San Vale RD 05 Pitimbu 253.959 9.351.431 XVII.6 13.594,12
AZS17 Lagoa do San Vale RD 06 Pitimbu 253.603 9.351.178 XVII.5 3.882,79
AZS18 Lagoa Natural Pitimbu 253.150 9.351.605 XVII.5 8.610,07
AZS19 Lagoa r. Oswaldo Fortes Ponta Negra 258.647 9.348.538 XIX.5 12.431,00
AZS20 Lagoa da Umbelino Coelho Neópolis 256.153 9.350.066 XIX.5 8.143,00
AZS21 Lagoa da rua dos Perdizes Pitimbu 253.494 9.349.942 XVII.6 23.118,74
AZS22 Lagoa dos Caiapós II Pitimbu 252.200 9.351.211 XVII.6 8.261,53
AZS23 Aréa R. Carteiro José Lúcio Neopólis 254.946 9.351.134 XIX.4 4.247,00
AZS24 Lagoa da COHAB Neopólis 256.430 9350.500 XIX.5 1.815,00
Parque das
AZS25 Saída do Túnel Via Costeira Dunas 258.632 9.351.424 XIII 741,00
Lg. da Av. Praia de
AZS26 Genipabu Ponta Negra 257.956 9.350.780 XIX.2E 19.146,00
AZS27 Lg. Capim Macio RD 03 Capim Macio 257.619 9.351.008 XIX.2D 22.377,00
AZS28 Final da Av. Jaguarari Candelária 253.480 9.354.304 XV 3.986,00
VIII.6. RECOMENDAÇÕES
IX-SANEAMENTO E DRENAGEM
Esgotamento Sanitário
O Sistema de Esgotamento Sanitário Existente, em operação na cidade de
Natal, é composto por redes coletoras de esgoto, coletores troncos (Gerais, CG1, CG2
e CG3), estações elevatórias, emissários de recalque e gravidade, além de estações
de tratamento de esgotos (ETEs) do tipo lagoas facultativas e aeradas, atendendo a
cerca de 33% da população. Os serviços existentes são concentrados basicamente na
Zona Central da Cidade (Bairros: Rocas, Ribeira, Santos Reis, Petrópolis, Tirol, Barro
Vermelho e parte do Alecrim e Nova Descoberta), na Zona Oeste (Bairros: Quintas,
Bom Pastor, Dix-Sept Rosado, Lagoa Nova) e na Zona Sul, no bairro de Ponta Negra.
Encontra-se em construção a ETE do Baldo, que fará o tratamento dos esgotos das
bacias da Zona Central, com capacidade de tratar 675 l/s.
Para efeitos de planejamento e gestão do esgotamento sanitário, a cidade foi
dividida em duas áreas distintas, subdivididas em “bacias de esgotamento sanitário”, a
saber:
A Zona Norte, com 4.801ha, compreende os bairros de Redinha Nova, Redinha,
Pajuçara, Potengi, Lagoa Azul, Nossa Senhora da Apresentação, Igapó, Jardim Lola,
Amarante e Distrito Industrial, sendo subdividida em 18 sub-bacias de esgotamento
sanitário. Estas 18 bacias de esgotamento são denominadas de A a R, mas apenas as
bacias G e P contam com sistemas de esgotamento sanitário em operação, afora o
distrito industrial, que também conta com sistema de esgotos. A bacia R fica totalmente
encravada no município de Extremoz.
A Zona Sul, com 9.426ha, compreende os bairros de Mãe Luiza, Areia Preta,
Praia do Meio, Santos Reis, Petrópoles, Cidade Alta, Bairro Vermelho, Lagoa Seca,
Alecrim, Quintas, Bairro do Nordeste, Bom Pastor, Nossa Senhora de Nazaré, Dix-Sept
Rosado, Lagoa Nova, Cidade da Esperança, Nova Descoberta, Parque das Dunas,
Felipe Camarão, Cidade Nova, Candelária, Capim Macio, Guarapes, Pitimbu, Neopolis
e Ponta Negra, cobrindo 15 sub-bacias de esgotamento. As 15 bacias da Zona Sul são
denominadas de A a O, das quais as bacias A e N drenam diretamente para o Oceano
Atlântico, as bacias B, C, D, E, F e K drenam para o Rio Potengi e as bacias L e O
drenam para o Rio Pitimbu. As bacias G, H, I, J e M não possuem exutório, ou seja,
são bacias fechadas.
O atual sistema de esgotos de Natal deságua em vários pontos de lançamento
no estuário dos rios Potengi e Jundiaí, nas margens direita e esquerda, alguns com
tratamento, mas bastante precário. No Riacho do Baldo está o ponto de lançamento de
maior vazão, no qual são lançados brutos os efluentes das bacias A a D, mas neste
ponto está sendo construída a ETE do Baldo, com capacidade de tratar todos os
esgotos que ali aportam. Na Zona Sul, os efluentes de Ponta Negra, depois de tratados
em lagoas de estabilização em série, são infiltrados no solo através de valões de
infiltração próximos à Av. Rota do Sol.
O esgotamento sanitário no município de Natal carece de muitos investimentos
para atingir um nível considerado aceitável, que é da ordem de 90% de atendimento. A
situação ainda é muito precária, considerando que pouco mais de um terço dos
domicílios é servido por redes coletoras, e o restante se utiliza de soluções isoladas,
tipo buraco, fossa rudimentar ou fossa séptica/sumidouro, como meio de destinação de
seus esgotos. Quanto ao tratamento dos esgotos coletados a situação é ainda mais
crítica: segundo a CAERN, cerca de 40% dos esgotos coletados recebe algum tipo de
tratamento, o que representaria 12% dos esgotos gerados, ainda assim, muito precário,
uma vez que o tratamento se dá apenas em nível primário, ou no máximo secundário.
Dentre as regiões administrativas, a Leste apresenta a melhor situação, tendo
mais de 70% dos domicílios ligados à rede geral, seguida da Oeste, com 41,5%. Nas
regiões Norte e Sul o percentual de domicílios ligados à rede geral ainda é muito baixo,
sendo da ordem de 4,0% e 6,0%, respectivamente.
A atual concepção do sistema de esgotamento sanitário de Natal foi idealizada
no Plano Diretor de Esgotos elaborado pela Empresa Arco Projetos e Construções
Ltda, em 1995. O atual Plano Diretor, elabora pela empresa KL Serviços de Engenharia
S/C Ltda, manteve a mesma concepção. Esta concepção preconiza a divisão da cidade
em duas zonas: Norte e Sul. O plano Diretor da KL está inconcluso, porque não definiu
os locais de tratamento de forma conclusiva.
A Zona Sul, na margem direita do Rio Potengi, e a Zona Norte, a partir da
margem esquerda desse rio. Cada uma dessas zonas tem a divisão de bacias de
esgotamento sanitário identificadas por uma letra do alfabeto. Sendo assim, a Zona Sul
possui 15 bacias que vão da letra A até a letra O, e a Zona Norte possui 17 bacias de
esgotamento, que vão da letra A até a letra R.
A maior parte do sistema de esgotamento sanitário em operação na cidade de
Natal está na Zona Sul. Nesta zona as bacias B, C, D, E e M, e parte das bacias A, F, I,
J, H, G e N, possuem sistema em operação. Na Zona Norte apenas uma pequena
parcela dos bairros Jardim Lola e Igapó, integrantes das bacias P e G, possui sistema
de esgotamento sanitário em operação, sendo que o Jardim Lola pertence ao município
de São Gonçalo do Amarante, porém seu sistema é operado pela CAERN – Zona
Norte de Natal.
As principais deficiências do sistema de esgotos de Natal encontram-se
resumidas em seguida:
Atualmente, na área correspondente à Zona Norte, somente cerca de 5% da
população é atendida com rede coletora de esgotos. Do efluente captado praticamente
100%, embora esteja sendo conduzido a ETE‟s, não chega a receber efetivamente o
tratamento adequado, em função da precariedade ou inadequação das ETE‟s.
O setor norte conta com um pequeno sistema de rede de coleta de esgotos do
tipo Condominial para os bairros de Jardim Lola, pertencente ao município de São
Gonçalo do Amarante, e de Igapó no próprio município de Natal. O sistema de
esgotamento sanitário do DIN, depois de reformulado, opera regularmente.
Por outro lado, a infiltração de água de chuva de forma adequada pode contribuir
para a lixiviar o nitrato do solo e diluir as concentrações do mesmo nos aqüíferos,
constituindo uma ação benéfica para a qualidade das águas.
No que se refere aos Sistemas de Esgotamento Sanitário, as interferências são
muito mais significativas. Para se ter idéia, o Sistema de Esgotos de Natal deverá
contar com 125 estações elevatórias e quatro centros de tratamento distintos, na
grande maioria situadas em bacias fechadas, que estão sujeitas a alagamento das
águas durante as enxurradas. A exceção daquelas unidades elevatórias que se situam
na Faixa Litorânea Leste/Oeste de Escoamento Difuso (situadas às margens
direita/esquerda do rio Potengi ou as que se situam na orla marítima), todas sofrem
riscos de inundação de água pluviais ou podem, inversamente, por extravazamento,
contribuir com despejos para o sistema de galerias de águas pluviais, não obstante
todo o cuidado que possa ser tomado para evitar que isso aconteça.
Outra interferência bastante significativa ocorre nos locais onde não existem
redes coletoras públicas de esgotos, as águas servidas que escoam pelas sarjetas são
drenadas para as galerias de águas pluviais que deságuam nas lagoas de infiltração,
provocando a deposição de lodo, que resulta na colmatação das mesmas. Por
conseguinte, a ausência de adequados sistemas de coleta de esgotos e de drenagem
de águas pluviais contribui para a poluição do aqüífero subterrâneo.
De forma geral os problemas do sistema de esgotamento sanitário resultam em
conseqüências danosas sobre o sistema de drenagem, pois é este último que, quando
disponível na área, recebe os excedentes do sistema de esgotos, devidos a
transbordamentos, rompimentos e falhas operacionais, ou nos casos de inexistência
dos esgotos sanitários recebem ligações dos esgotos para a galeria de drenagem. Em
visitas de campo e inspeções foram verificadas várias situações de lançamento de
esgotos na rede de drenagem.
A partir dessas considerações, e levando-se em conta que as obras de
drenagem estão intimamente vinculadas com as de esgotos, uma vez que esses dois
requisitos de infra-estrutura poderiam até ser concebidos como sistemas unitários,
posto que se caracterizam por ocupar, senão os mesmos espaços, mas os
- 1 (hum) gari na Avenida Capitão Mor Gouveia, para limpeza da sargeta defronte
a estação rodoviária, entre a rua Adolfo Gordo e a Avenida Rio Grande do Sul;
- 1 (hum) gari na Avenida Industrial João Francisco da Motta (antiga Napoleão
Laureano), para limpeza da sarjeta entre a Rua Presidente Castelo Branco e a Avenida
Capitão Mor Gouveia;
- 1 (hum) gari na Avenida Bom Pastor, para limpeza da sarjeta nas proximidades
do cemitério, entre as Avenidas Lima e Silva e Amintas Barros;
- 1 (hum) gari na Rua Trairi, para limpeza da sarjeta que recebe grande
quantidade de águas servidas do Morro de Mãe Luíza, entre a Rua Desembargador
Benício Filho e a Avenida Hermes da Fonseca;
- 1 (hum) gari para limpeza do canal das lavadeiras, Rio das Quintas (Figura IX.1)
Para realização dos serviços são emitidas ordens de serviço diárias, atendendo
as solicitações oriundas do Serviço de Atendimento ao Público (SAP), pedidos feitos
pelas entidades representativas das comunidades (Associações e Conselhos
Comunitários) mediante ofício e programação prevista pela chefia do setor.
limpeza das estruturas implantadas (Tabela 2). A seleção dos pontos a serem visitados
foi feita através de amostragem aleatória. Sendo posteriormente incluídas algumas
lagoas identificadas como muito representativas.
Tabela IX.1 – Lagoas visitadas e problemas diagnosticados
Na Zona Norte
Lagoa Descrição do Problema
1) Da Acaraú A lagoa encontra-se bastante assoreada com a presença de
vegetação, água servida (parte vem do extravasamento da lagoa
do Panatis) e disposição de lixo nas suas margens. Praticamente
toda a urbanização existente foi destruída (cerca, muro, taludes,
etc.)
2) Do Panatis A lagoa não possui acesso para limpeza e com a presença de
grande quantidade de água servida. A tubulação de saída do
recalque estava danificada.
3) Jardim Primavera A lagoa se encontra em obras, no entanto já ocorre a presença de
material sedimentado.
4) Aliança Encontrava-se em obras
5) José Sarney Encontrava-se com nível bastante elevado, inclusive na casa de
bombas. Ainda estava em obras de ampliação
6) Dr. Carneiro Ribeiro É uma lagoa não urbanizada, com grande presença de material.
Existe um pequeno sítio no seu interior
7) Loteamento Dom Pedro A lagoa encontrava-se em boas condições de limpeza. Os taludes
são muito íngrimes, fato que dificulta a limpeza
8) Santarém Encontra-se bastante aterrada.
9) Parque da Dunas I Lagoa não urbanizada ocorrendo a disposição de resíduos sólidos
diversos em suas margens.
10) Parque da Dunas II Lagoa urbanizada
11) Do Sapo Lagoa em grande parte destruída. Existe grande dificuldade de
acesso para realização da limpeza.
12) Jardim das Flores Local de pequeno armazenamento. Cava feita ao final de uma rua
de forma bastante improvisada.
13) Redinha Lagoa urbanizada, com a presença de água oriunda da surgência
do aqüífero
Breve Histórico
Inicialmente, demonstra-se fundamental relatar o histórico da situação atual em
que se encontra o sistema de drenagem deste município, que nos levou a confeccionar
a minuta de lei do Plano Diretor Drenagem Águas Pluviais de Natal, para que
possamos entender a real necessidade deste instrumento ora discutido.
As precipitações pluviométricas inconstantes e irregulares nesta capital
trouxeram inúmeros problemas de ordem urbanística, ambiental e sanitária para nossa
cidade, acarretando graves riscos à vida e a saúde da população, em decorrência de
enchentes inesperadas, bem como da disseminação de diversas doenças provocadas
com as inundações de certos pontos do município do Natal.
Desta forma, observou-se que os eventos inesperados da natureza provocavam
prejuízos tanto para o setor privado quanto para a Administração Pública, fazendo-se
necessário criar instrumentos de ordenamento de uso e ocupação do solo objetivando
sanear este panorama.
Para tanto, observou-se que esta problemática poderia ser mitigada ou, quem
sabe, até anulada com a criação de um plano de drenagem das águas pluviais para o
município do Natal, trazendo parâmetros, instrumentos, princípios, objetivos e diretrizes
a serem seguidos pela Administração Pública e seus administrados.
Logo, tratar-se-á neste capítulo apenas da minuta de lei do Plano Diretor de
Drenagem do Município de Natal.
Neste diapasão, deve-se observar que para a criação deste diploma legal, foram
realizados inúmeros estudos, reuniões, consultas e audiências públicas que visaram
colher dados, informações, documentos e outros fatores (como planos diretores de
drenagem de outras capitais do Brasil e de outros países) no intuito de realizar o
melhor trabalho possível dentro do prazo estabelecido em contrato entre a Prefeitura
do Natal e a L.R. Engenharia e Consultoria Ltda.
Embasamento Legal
Como é sabido, no ordenamento jurídico brasileiro, toda a obrigação de fazer e
não fazer tem, necessariamente que ser imposta por lei em sentido amplo, devendo
abranger tanto o Poder Público como os administrados.
Sendo assim, para que o diploma legal ora minutado tenha valor perante a
sociedade, o mesmo deve, primeiramente, estar em conformidade com a Constituição
Federal do Brasil, as leis federais, a Constituição Estadual do Rio Grande do Norte,
bem como percorrer todo o processo legislativo municipal, inclusive com sua respectiva
promulgação e publicação, para que, enfim, possa produzir os efeitos legais esperados.
Desta forma, será listada a seguir algumas legislações consultadas para a
elaboração, discussão e aprovação da presente minuta de lei do Plano Diretor
Drenagem Águas Pluviais de Natal senão vejamos:
I) Constituição Federal de 1988, em especial os arts. 23, 24, 30, 225;
II) Constituição Estadual do Rio Grande do Norte;
III) Lei Federal no. 6.938/81 (Lei da Política Nacional do Meio Ambiente);
IV) Código das Águas;
V) Plano Diretor de Natal, Código de Obras e Código do Meio Ambiente de Natal.
Objetivos
O Plano Diretor de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais do Município
de Natal destaca nos seus objetivos a promoção da qualidade de vida e do ambiente,
reduzindo as desigualdades e a exclusão social; o planejamento, implantação,
desenvolvimento e gerenciamento de forma integrada, descentralizada e participativa;
o uso múltiplo, controle, conservação, proteção e preservação do sistema de
Drenagem Municipal; o controle e manejo das águas por meio de sistemas físicos
naturais e construídos, para induzir o escoamento das águas pluviais e evitar pontos de
alagamentos, conferindo segurança e conforto aos munícipes;
São objetivos também deste Plano: a garantia de que as águas pluviais
inseridas no domínio público possam ser gerenciadas e utilizadas em padrões de
quantidade e qualidade satisfatórios por seus usuários atuais e pelas gerações futuras;
a redução dos prejuízos decorrentes das inundações; o melhoramento das condições
de saúde da população e do meio ambiente urbano, dentro de princípios econômicos,
sociais e ambientais; o planejamento dos mecanismos de gestão urbana para o manejo
sustentável das águas pluviais e da rede hidrográfica do município; o planejamento da
distribuição da água pluvial no tempo e no espaço, com base na tendência de evolução
da ocupação urbana; a ordenação da ocupação de áreas de risco de inundação
através de regulamentação; e, por fim, a restituição parcial do ciclo hidrológico natural,
reduzindo ou mitigando os impactos da urbanização.
Diretrizes e Princípios
O próprio Plano Diretor de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais do Município
de Natal - PDDMA incorpora no seu bojo, os princípios e diretrizes que visam à
sustentabilidade ambiental plena.
O Título que trata da Política Urbana define, também, os objetivos ambientais de
valorização ambiental do presente Plano, bem como as diretrizes a serem seguidas, a
seguir delineadas: implementar o Plano Diretor de Drenagem e Manejo de Águas
Pluviais do Município de Natal - PDDMA, que terá como área de abrangência as zonas
administrativas das cidade, Zona Norte, Zona Sul, Zona Leste e Zona Oeste sendo estas
divididas em bacias e sub-bacias de drenagem definidas e nomeadas nos estudos
hidrológicos; priorizar o equacionamento dos problemas de ausência e inadequação do
sistema de drenagem urbana em situações que envolvam risco de vida, inundações e
perdas materiais; privilegiar a adoção de alternativas de tratamento de área de
inundação que provoquem o mínimo de intervenção no meio ambiente natural e
assegurem as áreas de preservação permanente.
São também diretrizes do Plano em discussão: Ter como uma das metas
prioritárias a eliminação dos lançamentos clandestinos de efluentes líquidos e dos
resíduos sólidos de qualquer natureza nos sistemas de drenagem pluvial, para
assegurar a correta utilização do sistema; Desenvolver a educação sanitária como
instrumento de conscientização da população sobre a correta utilização do sistema de
drenagem, destino final das águas e a preservação das áreas permeáveis; Elaborar o
cadastro completo do sistema de drenagem, que deverá contar com mecanismos de
atualização contínua e permanente, com pelo menos uma revisão por ano; Implementar
um sistema de monitoramento que permita fiscalizar e acompanhar as condições reais
de funcionamento do sistema de drenagem.
A regulamentação relacionada com a drenagem urbana tem como objetivo
ordenar as ações futuras na cidade quanto à drenagem urbana, visando controlar na
fonte os potenciais impactos da urbanização.
Os princípios que fundamentam a Drenagem Urbana do Município de Natal são
os seguintes: Aproveitamento dos recursos hídricos tem como prioridade o
I – (...)
II - PRESERVAÇÃO, quando o imóvel for considerado de interesse histórico,
AMBIENTAL, paisagístico, social ou cultural;
III – (...)
§ 1º - (...)”
Infrações e Sanções/Penalidades
XI. CONCLUSÕES
Diante do exposto, verifica-se a necessidade premente da promulgação da
minuta de Lei do PDDMN, acrescida dos seus anexos, bem como o manual, quer será
parte integrante deste. Tal razão se dá pela grande importância deste dispositivo legal
para o crescimento urbano ordenado e em conformidade com os anseios sócio-
ambientais.
Ademais, o Plano Diretor de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais do
Município do Natal visa educar a sociedade sobre o valor de uma drenagem pluvial
urbana consciente e ordenada, bem como coibir o uso abusivo do sistema de
drenagem municipal.
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