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DLP18Inferir Uma Informação Implícita em Um Texto

(1) O documento discute a diferença entre informações explícitas e implícitas em um texto. (2) Informações explícitas são aquelas manifestadas diretamente pelo autor, enquanto implícitas requerem inferências. (3) Um exemplo mostra como identificar implícitos a partir de pistas no texto.
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DLP18Inferir Uma Informação Implícita em Um Texto

(1) O documento discute a diferença entre informações explícitas e implícitas em um texto. (2) Informações explícitas são aquelas manifestadas diretamente pelo autor, enquanto implícitas requerem inferências. (3) Um exemplo mostra como identificar implícitos a partir de pistas no texto.
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DLP18 Inferir uma informação implícita em um texto.

Acertos Avaliação Diagnostica : 21%

As informações explícitas são aquelas manifestadas pelo autor no próprio


texto, isto é, elas aparecem na superfície do texto. Desse modo, não é preciso
que o leitor faça muitas reflexões, ou que leve muito tempo para notá-las, pois
as informações estão escritas, nítidas, claras, objetivas. 

Observe o poema a seguir.

Minha sombra
De manhã
a minha sombra
Com meu papagaio e o meu macaco
Começam a me arremedar.
E quando saio
A minha sombra vai comigo
Fazendo o que eu faço
Seguindo os meus passos.

Depois é meio-dia.
E a minha sombra fica do tamaninho
De quando eu era menino.
Depois é tardinha.
E a minha sombra tão comprida
Brinca de pernas de pau.

Minha sombra , eu só queria


Ter o humor que você tem,
Ter a sua meninice,
Ser igualzinho a você.

E de noite quando escrevo,


Fazer como você faz,
Como eu fazia em criança:
Minha sombra
Você põe a sua mão
Por baixo da minha mão,
Vai cobrindo o rascunho dos meus poemas
Se saber ler e escrever.

LIMA, Jorge de. Minha Sombra In: Obra Completa. 19. ed. Rio de Janeiro: José
Aguillar Ltda., 1958
De acordo com o texto, a sombra imita o menino

(A) de manhã.
(B) ao meio-dia.
(C) à tardinha.
(D) à noite.

Para responder essa questão, é preciso que você note que em cada parte do
poema há um momento do dia. Em seguida, identifique em qual deles a
sombra está imitando. À noite, a sombra “põe a mão por baixo da mão do
menino”, como pode ser visto na última estrofe. À tardinha, a sombra brinca
com pernas de pau. Ao meio-dia, a sombra fica pequena, como ele era quando
criança. Essas informações estão explícitas na segunda estrofe. Pela manhã, a
sombra começa a arremedar o menino. A palavra “arremedar” e sinônimo de
“imitar”. Veja que a única resposta possível é a letra A.  

As informações implícitas não são manifestadas pelo autor no texto, mas


podem ser subentendidas. Muitas vezes, para efetuarmos uma leitura eficiente,
é preciso ir além do que foi dito, ou seja, ler nas entrelinhas do que está dito.
Essas informações podem ser construídas pelo leitor por meio da realização de
inferências que as marcas do texto permitem. 

Veja o exemplo a seguir:

Luísa parou de tomar café.

O que está explícito e implícito no exemplo?


Bem, a informação dita, escrita, explícita é que Luísa parou de tomar café. Isso
quer dizer que, se parou de tomar é porque antes ela tomava café. Essa
informação não está escrita, não está explícita no texto, mas pode ser
compreendida graças às pistas dadas na frase. Nesse caso, o verbo “parar”,
conjugado na 3ª pessoa do singular, no tempo pretérito perfeito do indicativo,
“parou”, indica que uma ação que estava em curso acabou.

Observe, agora, como os implícitos podem aparecer em questões. Leia o texto


a seguir.
O Homem que entrou pelo cano
      Abriu a torneira e entrou pelo cano. A princípio incomodava-o a estreiteza do tubo. Depois
se acostumou. E, com a água, foi seguindo. Andou quilômetros. Aqui e ali ouvia barulhos
familiares. Vez ou outra um desvio, era uma seção que terminava em torneira. 

      Vários dias foi rodando, até que tudo se tornou monótono. O cano por dentro não era
interessante. 

      No primeiro desvio, entrou. Vozes de mulher. Uma criança brincava. Então percebeu que
as engrenagens giravam e caiu numa pia. À sua volta era um branco imenso, uma água
límpida. E a cara da menina aparecia redonda e grande, a olhá-lo interessada. Ela gritou:
“Mamãe, tem um homem dentro da pia”. 

      Não obteve resposta. Esperou, tudo quieto. A menina se cansou, abriu o tampão e ele
desceu pelo esgoto. 

BRANDÃO, Ignácio de Loyola. Cadeiras Proibidas. São Paulo: Global, 1988, p. 89.

Questão 01 . O conto cria uma expectativa no leitor pela situação incomum criada pelo enredo.
O resultado não foi o esperado porque
(A) a menina agiu como se fosse um fato normal. 
(B) o homem demonstrou pouco interesse em sair do cano. 
(C) as engrenagens da tubulação não funcionaram. 
(D) a mãe não manifestou nenhum interesse pelo fato.

O AVARENTO
           Um avarento possuía uma barra de ouro, que mantinha enterrada no chão. Todos os dias ia lá dar
uma olhada.
            Um dia, descobriu que a barra fora roubada, e começou a se descabelar e a se lamentar aos brados.
           Um vizinho, ao vê-lo naquele estado, disse:
           __ Mas para que tanta tristeza? Enterre uma pedra no mesmo lugar e finja que é de ouro. Vai dar
na mesma, pois quando o ouro estava aí você não o usava pra nada!  (Esopo. In: O livro das virtudes –
O compasso moral, 1996)

03.    De acordo com o texto pode-se concluir que avarento é a pessoa que


(A)    gasta muito.
(B)    come muito.
(C)    possui muitos bens.
(D)    só pensa em guardar dinheiro.

04.    O provérbio que pode ser associado ao texto é


(A)    “Nem tudo que reluz é ouro.”
(B)    “Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.”
(C)    “Quem tudo quer, tudo perde.”
(D)    “Em terra de cego, quem tem um olho é rei.”

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