1.
CALOR SENSÍVEL
Um corpo pode receber ou cede calor para o ambiente. Quando ele
recebe calor, ocorre o aumento da sua temperatura. Os fatores que
influenciam nesta quantidade de energia são:
Massa (m): quanto maior a massa a ser esquentada, maior
será a quantidade de energia a ser fornecida.
Material (c – calor específico): as substâncias se aquecem ou
resfriam em tempos diferentes. Isso ocorre pela capacidade
que cada substância possui de esfriar ou esquentar. O calor
específico de um corpo é a grandeza física responsável por
medir essa característica.
Substâncias que levam mais tempo para esquentar ou esfriar
possuem maior calor específico. O calor específico da água é 1
cal/gC. Comparando com outras substâncias, esse valor é alto, ou
seja, a água leva mais tempo para resfriar ou esquentar do que a
maioria das substâncias.
Variação da temperatura (ΔT): quanto maior a variação da
temperatura do corpo, maior a quantidade de energia
necessária para realizar o procedimento.
As três dependências acima podem ser resumidas na expressão
abaixo:
Q – quantidade de energia em calorias (cal) ou joules (J).
m – massa em gramas ou quilogramas.
c – calor específico em cal/gC ou J/gC
Uma caloria equivale a 4,18 J.
A energia que um corpo recebe ou perde provocando uma variação
de temperatura no corpo é chamada de calor sensível.
1. CAPACIDADE TÉRMICA (C)
A capacidade térmica é o produto da massa e do calor específico da
substância que constitui o corpo.
Substituindo na fórmula da calorimetria, temos:
A unidade é cal/C. Essa constante é conhecida como a capacidade
térmica (C), que é a quantidade de calor que um corpo precisa
receber ou ceder para que sua temperatura varie de um grau.
1. CALOR LATENTE
Quando um corpo muda de fase, a sua temperatura não se altera
enquanto o processo não se realizar por completo. A expressão do
calor sensível não serve para determinar a quantidade de energia
necessária para um corpo mudar de fase. Para isso, utiliza-se a
expressão do calor latente (L).
Unidade do calor latente: cal/g.
Para derreter um grama de gelo: fornecemos 80 calorias de
energia.
Para solidificar um grama de água: retiramos 80 calorias de
energia.
Exemplos (para a água):
calor latente de fusão: LF = 80 cal/g
calor latente de solidificação: LS = – 80 cal/g
calor latente de vaporização: LV = 540 cal/g
calor latente de condensação: LF = – 540 cal/g
1. AS MUDANÇAS DE FASE
A ilustração abaixo resume as mudanças de fase.
Vaporização: um processo lento onde as moléculas com
maior energia cinética na superfície de líquido conseguem
escapar e se tornam parte de um gás. Isso ocorre quando
deixamos a roupa secar em um varal.
As moléculas de um líquido estão em constante movimento e
quando as moléculas mais rápidas se chocam com as moléculas
mais lentas na superfície do líquido, essas adquirem energia o
suficiente para escapar.
Como as moléculas que permaneceram no líquido perderam
energia após o choque, o líquido como um todo se resfria durante a
evaporação.
Condensação: a substância passa do estado gasoso para o
estado líquido ao retirarmos energia das moléculas do vapor.
Isso ocorre quando colocamos água gelada em um copo.
Aguardando alguns segundos, o copo começa a “suar”. O vapor d´
água no ar em volta do corpo perde calor para o copo (que está em
uma temperatura mais baixa).
Sublimação: é a passagem do estado sólido para o gasoso
(ou vice-versa) sem a transformação para o estado líquido. O
gelo seco é um exemplo da sublimação.
1. CURVAS DE AQUECIMENTO E RESFRIAMENTO
As curvas de aquecimento e resfriamento permitem relacionar a
quantidade de calor recebida ou cedida pelo corpo com a mudança
da sua temperatura.
O exemplo acima mostra a curva de aquecimento para uma
amostra de água. A água que se encontra-se no estado sólido (gelo)
é aquecido até virar vapor.