Roteiro de estudos – Raissa – Exercícios para a prova
Movimento Circular Uniforme
1 - Um automóvel se desloca em uma estrada horizontal com velocidade constante de modo
tal que os seus pneus rolam sem qualquer deslizamento na pista. Cada pneu tem diâmetro D
= 0,50 m, e um medidor colocado em um deles registra uma frequência de 840 rpm. A
velocidade do automóvel é de:
a) 3 π m/s
b) 4 π m/s
c) 5 π m/s
d) 6 π m/s
e) 7 π m/s
2- Um ponto em movimento circular uniforme descreve 15 voltas por segundo em uma
circunferência de 8,0 cm de raio. A sua velocidade angular, o seu período e a sua
velocidade linear são, respectivamente:
a) 20 rad/s; (1/15) s; 280 π cm/s
b) 30 rad/s; (1/10) s; 160 π cm/s
c) 30 π rad/s; (1/15) s; 240 π cm/s
d) 60 π rad/s; 15 s; 240 π cm/s
e) 40 π rad/s; 15 s; 200 π cm/s
3- O plasma sanguíneo é a parte líquida do sangue e corresponde à maior parte do seu volume.
Nele, proteínas, sais minerais, dióxido de carbono e outras substâncias estão dissolvidos em
água. Para separar o plasma, o método de centrifugação é comumente aplicado. Admita uma
centrifuga de laboratório, girando com frequência de 60 Hz. Se considerarmos que as
amostras periféricas se encontram a 15 cm do centro de rotação, a velocidade linear, em m/s,
é de aproximadamente:
a) 4,2
b) 9,0
c) 28
d) 57
4- A figura abaixo representa um móvel m que descreve um movimento circular uniforme
de raio R, no sentido horário, com velocidade de módulo V.
Assinale a alternativa que melhor representa, respectivamente, os vetores velocidade V
e aceleração a do móvel quando passa pelo ponto I, assinalado na figura.
a) d)
b)
e)
c)
Respostas:
1-
Para encontrar o valor da frequência em Hz, basta dividi-la por 60. Logo, f = 14 Hz.
O raio do pneu é dado pela metade de seu diâmetro, portanto: R = 0,25 m
Da relação entre velocidade linear e velocidade angular, temos:
v=w.R
v = 2. π . f . R
v = 2 . π . 14 . 0,25
v = 7 π m/s
2-
A frequência do ponto em movimento é 15 Hz, e o raio da trajetória circular, 8 cm. Sendo
assim, temos:
• A velocidade angular: w = 2. π . f = 2 . π . 15 = 30 π Rad/s
• Período (T): é dado pelo inverso da frequência → T = 1 = 1 s
f 15
• A velocidade linear: v = w . R → v = 30 π . 8 → v = 240 π m/s
3- D
f= 60Hz
R= 15cm = 0,15m
Equações:
V= R. ω
ω = 2.π.f
Cálculo da velocidade angular:
ω= 2. π.60 = 120. π
ω= 120 π rad/s
Cálculo da velocidade escalar linear:
V = 0,15. 120 π = 0,15.120.3,14 = 56,52
V= 56,52 m/s
4- C
Possui aceleração centrípeta orientada para o centro da circunferência
Física da bicicleta
5- Um estudante usa sua bicicleta para chegar à escola. Durante o percurso, o aluno dá
uma pedalada por segundo, numa bicicleta em que:
• O raio da catraca Rc = 6 cm
• O raio da roda dentada Rd = 12 cm
• O raio da roda da bicicleta é Rb = 20 cm
Determine a velocidade angular da catraca desta bicicleta.
6- Uma criança, montada em um velocípede, se desloca em trajetória retilínea com
velocidade constante em relação ao chão. A roda dianteira descreve uma volta completa em
um segundo. O raio da roda dianteira vale 24 cm e o das traseiras 16 cm. Podemos afirmar
que as rodas traseiras do velocípede completam uma volta em aproximadamente:
a) ½ s
b) 2/3 s
c) 1s
d) 3/2 s
e) 2 s
7- A figura apresenta esquematicamente o sistema de transmissão de uma bicicleta
convencional.
Na bicicleta, a coroa A conecta-se à catraca B por meio da correia P. Por sua vez, B é ligada
à roda traseira R, girando com ela quando o ciclista está pedalando. Nessa situação, supondo
que a bicicleta se move sem deslizar, as magnitudes das velocidades angulares, ωA, ωB e ωC,
são tais que:
a) ωA < ωB = ωR
b) ωA = ωB < ωR
c) ωA = ωB = ωR
d) ωA < ωB < ωR
e) ωA > ωB > ωR
8- Em uma bicicleta, a transmissão do movimento das pedaladas se faz por meio de uma
corrente, acoplando um disco dentado dianteiro (coroa) a um disco dentado traseiro (catraca),
sem que haja deslizamento entre a corrente e os discos. A catraca, por sua vez, é acoplada à
roda traseira de modo que as velocidades angulares da catraca e da roda sejam as mesmas
(ver a seguir figura representativa de uma bicicleta).
Em uma corrida de bicicleta, o ciclista desloca-se com velocidade escalar constante,
mantendo um ritmo estável de pedaladas, capaz de imprimir no disco dianteiro uma
velocidade angular de 4 rad/s, para uma configuração em que o raio da coroa é 4R, o raio da
catraca é R e o raio da roda é 0,5 m. Com base no exposto, conclui-se que a velocidade escalar
do ciclista é:
a) 2 m/s
b) 4 m/s
c) 8 m/s
d) 12 m/s
e) 16 m/s
Respostas:
5-
Como a correia dentada e a catraca estão ligadas por meio de uma corrente elas possuem a
mesma velocidade de linear, sendo assim podemos escrever que:
vd = vc
ωd .Rd = ωc .Rc
2π/td . Rd = 2π/tc . Rc
12/1 = 6/tc
12. tc = 6
tc = 6 / 12
tc = ½
Logo:
ωc = 2π/ ½
ωc = 2π . 2
ωc = 4 π rad /s
6-
fA. RA = fB .RB
1/ tA . RA = 1/tB .RB
1/1 .24 = 1/ tB .16
tB = 16/24 s
ou simplificando:
tB = 2/3s
7-
A catraca B e a roda estão acopladas por eixo, portanto, possuem mesma velocidade angular
(ωB = ωR). Como a catraca B está conectada à coroa A por correia, elas possuem a mesma
velocidade angular, então:
vA = vB
ωA.RA = ωB.RB
Como RA > RB, a igualdade só poderá ser mantida se ωB > ωA. Portanto: ωA < ωB = ωR
8-
Como o acoplamento entre coroa e catraca é feito por uma corrente, sabemos que suas
velocidades lineares são iguais.
VCATRACA = VCOROA
Como V = ω.R, temos:
ωCATRACA .RCATRACA = ωCOROA .RCOROA
ωCATRACA . R = 4.4R
ωCATRACA = 16 rad/s
O acoplamento da catraca com a roda é por eixo, portanto, a velocidade angular é igual,
então:
ωCATRACA = ωRODA
16 = VRODA
RRODA
16 = VRODA
0,5
VRODA = 8 m/s
Exercícios 1ª, 2ª e 3ª lei de Newton
9- Baseando-se na primeira Lei de Newton, assinale a alternativa correta:
a) Se estivermos dentro de um ônibus e deixarmos um objeto cair, esse objeto fará uma
trajetória retilínea em relação ao solo, pois o movimento do ônibus não afeta o movimento
de objetos em seu interior.
b) Quando usamos o cinto de segurança dentro de um carro, estamos impedindo que, na
ocorrência de uma frenagem, sejamos arremessados para fora do carro, em virtude da
tendência de permanecermos em movimento.
c) Quanto maior a massa de um corpo, mais fácil será alterar sua velocidade.
d) O estado de repouso e o de movimento retilíneo independem do referencial adotado.
10- A ordem de grandeza de uma força de 1000N é comparável ao peso de:
a) um lutador de boxe peso pesado.
b) um tanque de guerra.
c) um navio quebra-gelo
d) uma bola de futebol
e) uma bolinha de pingue-pongue
11- Um carro com massa 1000 kg partindo do repouso, atinge 30m/s em 10s. Supõem-se que
o movimento seja uniformemente variado. Calcule a intensidade da força resultante exercida
sobre o carro.
12- Suponha que uma pessoa de massa igual a 50 kg esteja suspensa numa corda, como na
ilustração abaixo. A outra extremidade dessa corda está presa num bloco de massa de 56 kg
que está em repouso em uma superfície plana. Supondo que a aceleração da gravidade local
é igual a 10 m/s2, determine o valor da força de reação normal trocada entre o bloco e a
superfície onde está apoiado.
a) 500 N
b) 560 N
c) 160 N
d) 100 N
e) 60 N
13- A figura mostra dois blocos A e B empurrados por uma força horizontal, constante, de
intensidade F = 6,0 N, em um plano horizontal sem atrito. O bloco A tem massa de 2,0 kg e
o bloco B tem massa de 1,0 kg.
a) Qual o módulo da aceleração do conjunto?
b) Qual a intensidade da força que A exerce em B?
14- Fazer o exercício do macaco que fizemos ontem
Respostas:
9- A alternativa “a” está incorreta porque o movimento de um objeto em queda no interior
de um ônibus em movimento é retilíneo em relação ao ônibus, e não em relação ao solo.
A alternativa correta é a letra b, pois, de acordo com a primeira Lei de Newton, os objetos
em movimento tendem a continuar em movimento caso não haja nenhuma força atuando
sobre eles. Nesse caso, a força que atua sobre o corpo é o cinto de segurança.
Quanto maior a massa de um corpo, mais difícil será alterar sua velocidade, portanto, a
alternativa c está incorreta.
A alternativa “d” também está incorreta, pois o movimento de um corpo depende do
referencial adotado.
10- Adotando uma gravidade de 10 m/s², para P = 1000N, temos:
P = m.g
1000 = m.10
1000÷10 = m
m = 100 kg
Alternativa A
11- Primeiro existe a necessidade de se calcular a aceleração, e faremos isto usando a
função horária da velocidade, pois se trata de um movimento uniformemente variado.
v = v◦+ a.t
30 = 0 + a .10 (isolando a variável aceleração)
30 = 10.a
30 ÷ 10 = a
a = 3m/s²
Agora sim, podemos calcular a força.
F = m.a
F = 1 000 . 3
F = 3 000 N
12- Primeiro existe a necessidade de se calcular a aceleração, e faremos isto usando a
função horária da velocidade, pois se trata de um movimento uniformemente variado.
v = v◦+ a.t
30 = 0 + a .10 (isolando a variável aceleração)
30 = 10.a
30 ÷ 10 = a
a = 3m/s²
Agora sim, podemos calcular a força.
F = m.a
F = 1 000 . 3
F = 3 000 N
13-
a) Para resolvermos essa questão, podemos separar o corpo A do corpo B. Mas isso não é
necessário. Podemos considerar o conjunto como um todo e seria como se uma força só
fosse aplicada ao conjunto. Portanto:
FR = msistema . a
6 = (2 + 1) . a
a = 2 m/s²
b) Para sabermos a força trocada entre A e B, podemos tanto isolar um quanto o outro.
Vamos isolar o B: repare que, verticalmente sobre esse corpo, existe uma força normal que,
neste caso, é anulada pelo peso do corpo. Além disso, incide também a força que A exerce
sobre B (horizontal, para a direita).
FN FN
F FAB FBA
Bloco A Bloco B
FP FP
O exercício pede FAB.
Pode ser observado que FAB = FBA
Para o bloco B temos que:
FR=mb.a
FBA= 1.2
FBA= 2N
Para confirmar, vamos isolar o corpo A desta vez: sobre ele, é exercida F = 6 N, conforme
dado no enunciado, e a força de reação a que A exerce sobre B que é o oposto, ou seja, a
força que B exerce sobre A.
Como aceleração está para a direita, quem está ajudando o sistema a acelera é a força de 6
N. Portanto:
FR = mA . a
F– FBA = 2. 2
6 - FBA = 2. 2
FBA = 2 N