EB70-MC-10.
366
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
Manual de Campanha
BATALHÃO DE DOBRAGEM,
MANUTENÇÃO DE PARAQUEDAS E
SUPRIMENTO PELO AR
1a Edição
2021
EB70-MC-10.366
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
Manual de Campanha
BATALHÃO DE DOBRAGEM,
MANUTENÇÃO DE PARAQUEDAS E
SUPRIMENTO PELO AR
1a Edição
2021
PORTARIA – COTER/C Ex Nº 071, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2021
EB: 64322.009864/2021-70
Aprova o Manual de Campanha EB70-MC-
10.366 Batalhão de Dobragem, Manutenção de
Paraquedas e Suprimento pelo Ar, 1a edição,
2021, e dá outras providências.
O COMANDANTE DE OPERAÇÕES TERRESTRES, no uso da
atribuição que lhe confere o inciso III do artigo 16 das Instruções Gerais para o
Sistema de Doutrina Militar Terrestre – SIDOMT (EB10-IG-01.005), 5ª edição,
aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 1.550, de 8 de novembro
de 2017, resolve:
Art. 1º Aprovar o Manual de Campanha EB70-MC-10.366 Batalhão de
Dobragem, Manutenção de Paraquedas e Suprimento pelo Ar, 1a edição, 2021,
que com esta baixa.
Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor a partir de 1º de
dezembro de 2021.
Gen Ex MARCO ANTÔNIO FREIRE GOMES
Comandante de Operações Terrestres
(Publicado no Boletim do Exército nº 47, de 26 de novembro de 2021)
As sugestões para o aperfeiçoamento desta publicação, relacionadas aos
conceitos e/ou à forma, devem ser remetidas para o e-mail
[email protected] ou registradas no site do Centro de Doutrina do
Exército http://www.cdoutex.eb.mil.br/index.php/fale-conosco
O quadro a seguir apresenta uma forma de relatar as sugestões dos leitores.
Manual Item Redação Atual Redação Sugerida Observação/Comentário
FOLHA REGISTRO DE MODIFICAÇÕES (FRM)
NÚMERO ATO DE PÁGINAS
DATA
DE ORDEM APROVAÇÃO AFETADAS
ÍNDICE DE ASSUNTOS
Pag
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
1.1 Finalidade....................................................................................... 1-1
1.2 Considerações Iniciais.................................................................... 1-1
1.3 Definições Básicas......................................................................... 1-1
CAPÍTULO II – O BATALHÃO DOMPSA
2.1 Considerações Gerais.................................................................... 2-1
2.2 Missão............................................................................................ 2-2
2.3 Formas de Emprego....................................................................... 2-2
2.4 Capacidades Operativas................................................................ 2-3
2.5 Atividades e Tarefas....................................................................... 2-4
2.6 Estrutura Organizacional................................................................ 2-4
CAPÍTULO III – COMANDO E CONTROLE
3.1 Considerações Gerais.................................................................... 3-1
3.2 Responsabilidades Funcionais de Comando e Controle................ 3-1
3.3 Descentralização dos Meios........................................................... 3-2
3.4 Meios de Comunicações................................................................ 3-2
3.5 Ligações Necessárias..................................................................... 3-3
CAPÍTULO IV – APOIO LOGÍSTICO
4.1 Considerações Gerais.................................................................... 4-1
4.2 Operações de Suprimento Aeroterrestre........................................ 4-2
4.3 Planejamento do Apoio de Suprimento Aéreo................................ 4-3
4.4 Capacidades de Lançamento......................................................... 4-9
4.5 Módulos Básicos de Apoio............................................................. 4-9
4.6 Emprego do Especialista DOMPSA............................................... 4-13
CAPÍTULO V – O B DOMPSA EM APOIO ÀS OPERAÇÕES
AEROTERRESTRES
5.1 Considerações Gerais.................................................................... 5-1
5.2 O Apoio ao Escalão Precursor....................................................... 5-2
5.3 O Apoio na Preparação.................................................................. 5-3
5.4 O Apoio no Movimento Aéreo......................................................... 5-4
5.5 O Apoio nas Ações Táticas Iniciais................................................ 5-4
5.6 O Apoio nas Ações Táticas Subsequentes.................................... 5-5
CAPÍTULO VI – O B DOMPSA EM APOIO ÀS DEMAIS
OPERAÇÕES
6.1 Considerações Gerais.................................................................... 6-1
6.2 Apoio às Operações Básicas.......................................................... 6-1
6.3 Apoio às Operações Aeromóveis................................................... 6-4
6.4 Apoio às Operações Especiais....................................................... 6-5
6.5 Apoio às Operações Anfíbias......................................................... 6-6
6.6 Apoio às Demais Operações Complementares.............................. 6-6
6.7 O B DOMPSA e as Ações Comuns................................................ 6-7
6.8 Apoio às Operações em Ambientes com Características
Especiais.............................................................................................. 6-7
ANEXO – MODELO DE PEDIDO DE MISSÃO PRÉ-PLANEJADA OU
IMEDIATA
GLOSSÁRIO
REFERÊNCIAS
EB70-MC-10.366
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
1.1 FINALIDADE
1.1.1 Este manual estabelece os fundamentos doutrinários para o emprego do
Batalhão de Dobragem, Manutenção de Paraquedas e Suprimento pelo Ar (B
DOMPSA) no contexto das operações singulares e conjuntas, enquadradas nas
situações de guerra e de não guerra.
1.1.2 Os conceitos e as concepções tratados neste documento buscam manter
a harmonia e o alinhamento com os manuais adotados pela Força Terrestre (F
Ter) e, em especial, com os manuais de campanha (MC): Doutrina de Logística
Militar; Doutrina Militar Terrestre; Operações; Força Terrestre Componente;
Logística Militar Terrestre; A Logística nas Operações; e Operações
Aeroterrestres.
1.1.3 O presente manual é referência para o funcionamento e emprego do B
DOMPSA. Seu propósito é servir de guia em todos os aspectos do emprego da
especialidade DOMPSA, além de expandir a discussão sobre o suprimento por
via aérea apresentada no manual de campanha Logística Militar Terrestre. Esta
publicação descreve processos de planejamento, preparação e execução;
identifica papéis e cargos; e atribui responsabilidades na condução das
atividades de DOMPSA.
1.2 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1.2.1 O advento de novas tecnologias e as perspectivas do combate moderno
exigem evolução constante da doutrina militar, com a adoção de novos
conceitos, como: logística na medida certa, modularidade, flexibilidade,
mobilidade, entre outros. Esses conceitos ampliam ainda mais o papel da
logística nos conflitos contemporâneos, sendo necessário que ela seja
preparada e estruturada desde o tempo de paz.
1.3 DEFINIÇÕES BÁSICAS
1.3.1 Aeródromo – Toda área destinada a pouso, decolagem e movimentação
de aeronaves.
1.3.2 Aeroporto – Aeródromo público dotado de instalações e facilidades para
apoio de operações de aeronaves, de embarque e desembarque de pessoas e
cargas.
1-1
EB70-MC-10.366
1.3.3 Aeroterrestre – Atividade, operação ou organização, normalmente
combinada, relacionada com o movimento aéreo de forças de combate e os
respectivos apoios para introdução, por lançamento ou aterragem, numa
determinada área, visando à execução de uma missão tática ou estratégica.
1.3.4 Aerotransportado – Termo que indica o transporte, por via aérea, de
tropas, de equipamentos e de material, a serem entregues no destino mediante
o pouso da aeronave.
1.3.5 Aerotransporte (Aetrnp) – Transporte aéreo logístico (TAL) de cargas,
equipamentos e pessoal de interesse para as operações militares ou ações
governamentais. É realizado por uma aeronave de asa fixa ou rotativa, militar ou
contratada da aviação civil.
1.3.6 Apoio Direto – 1. Apoio proporcionado a uma força por elemento de apoio
que não lhe é subordinado. Embora atenda às necessidades desta força, em
primeira prioridade, o elemento de apoio não lhe fica subordinado,
permanecendo sob comando da força a qual pertence e a cujas necessidades,
em segunda prioridade, também atende. 2. Forma de apoio logístico
proporcionado por um elemento de apoio a uma unidade ou fração específica,
caracterizando-se pela ligação permanente entre o elemento de apoio e apoiado,
cabendo a este último determinar as prioridades dos trabalhos a serem
executados.
1.3.7 Apoio Específico – Forma de apoio logístico proporcionado por um
elemento de apoio logístico a um elemento apoiado, em determinada e
específica tarefa logística.
1.3.8 Apoio Suplementar – Forma de apoio logístico proporcionado por um
elemento de apoio logístico a outro elemento de apoio logístico com a finalidade
de aumentar a capacidade de apoio.
1.3.9 Área de Desembarque – 1. Área usada para desembarque de tropa e de
material, por lançamento aéreo ou pouso de aeronave, compreendendo uma ou
mais zonas de lançamento ou pistas de pouso. 2. Parte da área do objetivo
anfíbio na qual são realizadas as operações de desembarque de uma força-
tarefa anfíbia. Compreende os espaços marítimo, terrestre e aéreo necessários
para executar e apoiar o desembarque e estabelecer a cabeça de praia.
1.3.10 Área de Operações – Espaço geográfico necessário à condução de
operações militares que não justifiquem a criação de um teatro de operações.
1.3.11 Assalto Aeroterrestre – Missão aérea destinada a executar a introdução
de forças paraquedistas e seus equipamentos, prioritariamente, por lançamento
e, eventualmente, por meio de pouso, com a finalidade de conquistar uma região
1-2
EB70-MC-10.366
no terreno de significativa importância para o cumprimento da missão das forças
de superfície.
1.3.12 Assalto Anfíbio – Ataque lançado do mar para, mediante um
desembarque, estabelecer uma força de desembarque em terra, sendo
executado por meios de superfície ou aéreos e apoiado por meios navais ou
aéreos.
1.3.13 Base de Operações de Forças Especiais – Complexo de instalações,
pessoal, material e infraestrutura de apoio utilizado para a preparação e a
sustentação das forças de operações especiais em campanha.
1.3.14 Cabeça de Ponte Aérea – Área conquistada e mantida, a fim de
proporcionar o espaço necessário para o desembarque por via aérea de tropas,
equipamentos e suprimentos ou para evacuação por via aérea.
1.3.15 Cabeça de Praia – Área terrestre selecionada do litoral inimigo que
contém os objetivos da força-tarefa anfíbia e da força de desembarque e que,
quando conquistada e mantida, assegura o desembarque contínuo de tropa e
material, proporcionando espaço de manobra para operações em terra.
1.3.16 Centro de Operações Aéreas – É o órgão, pertencente à estrutura de
uma FAC, responsável pela programação, coordenação e condução do emprego
de todos os meios aéreos de um Teatro de Operações.
1.3.17 Escalão de Assalto – 1. Escalão de forças composto pelos elementos
necessários para a conquista dos objetivos de assalto na cabeça de ponte aérea
inicial, inclusive reservas e tropas de apoio, em uma operação aeroterrestre. 2.
Escalão de forças composto dos meios necessários ao engajamento no combate
terrestre que são desembarcados na área de objetivo em uma operação
aeromóvel. 3. Vagas de embarcações que encabecem a aproximação para a
praia em uma operação anfíbia.
1.3.18 Escalão Recuado – Conjunto das unidades que permanecem na área de
desembarque para desempenhar atividades administrativas, em uma operação
aeroterrestre ou aeromóvel.
1.3.19 Especialista DOMPSA (Esp DOMPSA) – Militar qualificado com
habilidades e conhecimentos necessários para inspecionar, dobrar, montar,
lançar, recuperar, armazenar, manter e periciar equipamentos e materiais
aeroterrestres.
1.3.20 Força Aérea – 1. Componente militar do poder aeroespacial. 2. Grande
Comando da Aeronáutica destinado ao emprego em operação de guerra,
existindo desde o tempo de paz e constituído de uma unidade (U) de comando
(o Comando da Força Aérea) e de unidades aéreas subordinadas.
1-3
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1.3.21 Força Aeronaval – 1. Força constituída por navios e unidades aéreas
para fins administrativos. 2. Reunião de alas aéreas e navios-aeródromo, tanto
quanto possível, homogêneos, incumbidos de uma missão de grande vulto ou
duração.
1.3.22 Força Aeroterrestre – Força combinada ou força-tarefa combinada,
organizada pelo comando supremo ou pelo comandante de teatro de operações,
para a execução de operações aeroterrestres.
1.3.23 Força Componente – Conjunto de unidades e organizações de uma
mesma força armada que integra uma força conjunta. Pode ser força naval
componente, força terrestre componente ou força aérea componente.
1.3.24 Força de Superfície – Designação dada às forças terrestres e às forças
navais compostas de meios de superfície.
1.3.25 Força Oponente – Força regular ou paramilitar estrangeira, constituída,
em princípio, por forças terrestres, navais e aéreas que possam vir a caracterizar
o inimigo, conforme as hipóteses de emprego formuladas.
1.3.26 Força-Tarefa – 1. Força organizada por tarefas com comando próprio,
constituída de unidades navais e aéreas embarcadas, para o cumprimento de
missão específica. 2. Grupamento temporário de forças, de valor unidade ou
subunidade, sob um comando único, formado com o propósito de executar uma
operação ou missão específica, que exija a utilização de uma forma peculiar de
combate em proporções adequadas.
1.3.27 Incursão Aeroterrestre – Operação aérea que compreende uma
penetração, normalmente furtiva e por meio de salto de paraquedas, em área
sob o controle do inimigo, e a execução de uma ação ofensiva, seguida de
retraimento ou de retirada. Não há intenção de conquista ou de manutenção de
terreno.
1.3.28 Incursão Anfíbia – Operação anfíbia, envolvendo uma rápida penetração
ou a ocupação temporária de um objetivo em terra, seguida de uma retirada
planejada. Esta modalidade de operação anfíbia não se caracteriza pelo
emprego de forças de menor vulto, nem pela duração da operação, mas sim pelo
fato de haver uma retirada planejada.
1.3.29 JPADS – Sistema de lançamento aéreo de suprimento guiado por GPS
que realiza manobras aéreas com mecanismos automáticos. Consiste,
geralmente, em um computador para planejamento de missões, uma unidade de
navegação aeroterrestre, um paraquedas e um equipamento para conectar-se à
carga. A sigla deriva do termo em inglês joint precision airdrop system.
1-4
EB70-MC-10.366
1.3.30 Lançamento Aéreo com Paraquedas – Processo de desembarque de
suprimento, material ou pessoal transportado em aeronave em voo, no qual os
mesmos são lançados ao ar com utilização de paraquedas.
1.3.31 Lançamento Aéreo de Suprimento (LAS) – Entrega de equipamentos e
suprimentos necessários às ações de combate das forças amigas, ou à
sobrevivência do elemento apoiado, por intermédio do lançamento de cargas
com paraquedas, utilizando para isso aeronaves de asa fixa ou rotativa, civis ou
militares.
1.3.32 Logística Reversa – Conjunto de ações, técnicas e procedimentos para
o planejamento e a execução do fluxo inverso de recursos logísticos, sem
estágios intermediários, do usuário consumidor até a fonte de obtenção e/ou
ponto de coleta à retaguarda.
1.3.33 Missão de Ressuprimento Aéreo – Missão aérea aplicável à tarefa de
sustentação ao combate, destinada a empregar equipamentos e suprimentos
necessários às ações de combate das forças amigas, por meio de lançamento
de carga, visando manter ou ampliar à sua capacidade de combate.
1.3.34 Oficial de Suprimento Aéreo (OSA) – É um oficial especialista
DOMPSA, que pode integrar o estado-maior especial de grandes unidades e
grandes comandos, a fim de assessorar quanto ao LAS e ao Aetrnp de pessoal
e material, agregando capacidades específicas de planejamento.
1.3.35 Operação Aeromóvel – Operação na qual as forças de combate, com
seu equipamento, deslocam-se em aeronaves orgânicas, nas proximidades da
área de combate, em reforço ou sob o controle operacional do comandante para
engajar-se no combate.
1.3.36 Operação Aeroterrestre – Operação relacionada com o movimento
aéreo e a introdução de forças de combate, com seus respectivos apoios, por
meio de aterragem das aeronaves ou por meio de lançamento aéreo com
paraquedas, em uma determinada área, visando à execução de uma ação de
natureza tática ou estratégica para emprego imediatamente após a chegada ao
destino.
1.3.37 Operação Aerotransportada – Operação que consiste no transporte, por
via aérea, de tropas e de equipamentos a serem entregues no destino, mediante
o pouso da aeronave.
1.3.38 Operação Anfíbia – Operação de Guerra Naval lançada do mar, por uma
força-tarefa anfíbia, sobre litoral hostil ou, potencialmente hostil ou permissivo,
com o propósito de introduzir uma força de desembarque em terra para cumprir
missões designadas. As operações anfíbias podem ser empregadas em tarefas
de projeção de poder sobre terra que contribuam para o controle de área
1-5
EB70-MC-10.366
marítima e para a negação do uso do mar. Compreende geralmente as seguintes
modalidades: assalto anfíbio, incursão anfíbia, demonstração anfíbia e, retirada
anfíbia e projeção anfíbia. Deve-se considerar que projeção de tropa anfíbia em
terra é o que caracteriza a operação anfíbia contemporânea, não importando o
grau de hostilidade do ambiente e nem o tipo de missão a ser cumprida.
1.3.39 Operação Ofensiva – Operação terrestre e agressiva, na qual
predominam o movimento e a iniciativa, com a finalidade de cerrar sobre o
inimigo, concentrar um poder de combate superior, no local e momento decisivo,
e aplicá-lo para destruir suas forças por meio do fogo, do movimento e da ação
de choque e, obtido sucesso, passar ao aproveitamento do êxito ou à
perseguição.
1.3.40 Pedido de Missão Pré-Planejada ou Imediata – O PMPPI é uma
mensagem de solicitação de apoio aéreo, dirigida diretamente à divisão de
operações correntes do COA. É utilizado para atender às necessidades pré-
planejadas, ou inopinadas, de apoio aéreo, especialmente em missões de
ataque, cobertura, ressuprimento aéreo e exfiltração aérea, em favor das tropas
engajadas no solo.
1.3.41 Ressuprimento Aéreo – Ação que visa ao transporte de suprimento e de
equipamentos necessários às forças engajadas em combate. A entrega das
cargas poderá ser feita por meio de queda livre, de lançamento de paraquedas,
de extração ou do pouso da aeronave.
1.3.42 Sistema de Lançamento Aéreo de Precisão – O mesmo que JPADS.
Ver JPADS.
1.3.43 Suprimento a Pedido – Suprimento determinado previamente, ainda na
fase de planejamento das operações militares, composto de itens de suprimento
específico, visando atender às necessidades específicas e pontuais. O
suprimento deverá estar permanentemente pronto para ser distribuído. À
semelhança de um catálogo, as cargas poderão ser numeradas a fim de facilitar
a solicitação.
1.3.44 Suprimento Automático – Suprimento calculado por meio de estimativas
logísticas levando em consideração, para fins de cálculo, a quantidade de
homens, viatura e armamento estimada ou informada.
1.3.45 Suprimento de Emergência – Suprimento composto de itens essenciais,
destinado a restaurar as capacidades operacionais do elemento apoiado, bem
como restaurar sua capacidade de sobrevivência.
1.3.46 Suprimento pelo Ar – Compreende o uso de aeronaves de asa fixa e
rotativa para o transporte e distribuição de pessoal, equipamento e suprimentos.
O suprimento pelo ar é uma alternativa aos modais de transporte terrestre e
1-6
EB70-MC-10.366
aquaviário que atuam no suporte às operações das forças militares em todo o
teatro de operações (TO).
1.3.47 Teatro de Operações – Parte do teatro de guerra necessária à condução
de operações militares de grande vulto, para o cumprimento de determinada
missão e para o consequente apoio logístico.
1.3.48 Terminal de Carga Aérea (TECA) – Consiste em um local em aeródromo
onde as cargas são preparadas para embarque em aeronaves ou recebidas para
transferência para outro modal de transporte. O TECA é uma instalação
aeroportuária dotada de facilidades para armazenagem e processamento de
carga, onde ela é transferida da aeronave para o transporte de superfície ou
deste para aquela, bem como para outra aeronave. É ativado somente em locais
onde seja possível a operação de aeronaves de carga, para prover o
atendimento às missões de aerotransporte e lançamento aéreo de suprimento.
1.3.49 Transporte Aéreo Logístico – Missão aérea aplicável à tarefa de
sustentação ao combate, destinada a movimentar pessoal e material, a fim de
atender necessidades logísticas e de ligação de forças militares ou de interesse
governamental.
1.3.50 Transporte Aeromóvel – Missão de apoio logístico, realizada num
quadro de operações aeromóveis, na qual meios aéreos são empregados no
transporte de tropa (pessoal e seu material orgânico) em proveito da força de
superfície ou de frações da própria aviação do Exército, sem a previsão de
emprego imediato em combate dos meios transportados.
1.3.51 Zona de Lançamento – Zona especificada sobre a qual tropas
aeroterrestres, equipamento e suprimento são lançados por paraquedas ou,
sobre a qual, suprimentos podem ser entregues por queda livre.
1.3.52 Zona de Pouso de Helicóptero – Área com dimensão suficiente que
permita o embarque e o desembarque de pessoas ou cargas, por intermédio de
pouso, ou em voo pairado, para um ou mais helicópteros.
1-7
EB70-MC-10.366
CAPÍTULO II
O BATALHÃO DOMPSA
2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
2.1.1 O B DOMPSA é o principal condutor da F Ter no que tange ao suprimento
por via aérea ou suprimento pelo ar, sendo este um dos processos especiais de
distribuição.
2.1.2 O suprimento pelo ar é utilizado em apoio à função de combate movimento
e manobra e função de combate logística, assegurando a liberdade de ação, a
amplitude de alcance, a sustentação logística e a duração nas operações. É
indicado, principalmente, nas seguintes situações:
a) transposição de obstáculos de grande vulto;
b) operações profundas, que exijam deslocamentos longos e rápidos;
c) inexistência de uma rede de estradas adequadas para suportar a tonelagem
necessária;
d) interdição ou redução da capacidade de tráfego das estradas;
e) isolamento de tropas amigas, principalmente por ação do inimigo; e
f) urgência na realização da distribuição.
2.1.3 O suprimento pelo ar pode ser classificado em:
a) automático – suprimento calculado por meio de estimativas logísticas levando
em consideração, para fins de cálculo, a quantidade de homens, viatura e
armamento estimada ou informada;
b) a pedido – suprimento determinado previamente, ainda na fase de
planejamento das operações militares, composto de itens de suprimento
específico, visando atender às necessidades singulares e pontuais. O
suprimento deve estar permanentemente pronto para ser distribuído. À
semelhança de um catálogo, as cargas podem ser numeradas a fim de facilitar
a solicitação; e
c) de emergência – suprimento composto de itens essenciais, destinado a
restaurar as capacidades operacionais do elemento apoiado, bem como sua
capacidade de sobrevivência.
2.1.4 As operações de suprimento por via aérea são desempenhadas usando
três métodos: lançamento aéreo de suprimento (LAS), aerotransporte (Aetrnp) e
carga externa (Cg Ext). Operações de LAS e de Aetrnp necessitam de um
esforço conjunto entre o Exército Brasileiro (EB) e a Força Aérea Brasileira
(FAB), são, também, executadas pela Marinha do Brasil (MB) e pela Aviação do
Exército (Av Ex). Operações de Cg Ext são executadas pela Av Ex e pela força
aeronaval (F Aernav) com aeronaves (Anv) de asa rotativa.
2-1
EB70-MC-10.366
2.1.5 No LAS, os materiais e equipamentos são transportados, lançados e
entregues em uma zona de lançamento (ZL), a partir de aeronaves em voo.
Nesse sentido, o LAS apresenta as seguintes vantagens e desvantagens:
a) vantagens:
- permite manter o apoio logístico a unidades que estão operando em todo o
TO;
- permite a entrega de suprimentos críticos em curto espaço de tempo no TO;
- reduz a ameaça terrestre às operações de transporte e distribuição e elimina
a necessidade de liberação de uma rota por terra para a entrega de carga ou
pessoal; e
- para quantidades limitadas de material, reduz o tempo gasto com o seu
transporte e manipulação.
b) desvantagens:
- é menos efetivo que o aerotransporte;
- oferece algum risco de dispersão e danos aos suprimentos lançados;
- requer coordenações com o componente aéreo (Cte Ae) envolvido;
- requer condições meteorológicas favoráveis; e
- requer pessoal especializado para a preparação e o lançamento das cargas.
2.1.6 O LAS é uma capacidade que amplifica a flexibilidade dos planejadores
logísticos no atendimento de demandas específicas das tropas em operações,
proporciona agilidade na distribuição, podendo ser um multiplicador de forças em
potencial na cadeia logística do TO, em determinados casos.
2.2 MISSÃO
2.2.1 O Batalhão de Dobragem, Manutenção de Paraquedas e Suprimento pelo
Ar (B DOMPSA) tem como missão prestar apoio logístico por meio da realização
de atividades e tarefas das funções logísticas de suprimento, manutenção (de
material aeroterrestre), transporte e salvamento (de material aeroterrestre).
2.2.2 O B DOMPSA, para cumprir a missão acima, desdobra seus meios em um
destacamento de dobragem, manutenção de paraquedas e suprimento pelo ar
(Dst DOMPSA), de constituição flexível, modular e variável.
2.2.3 O B DOMPSA é capaz de desdobrar até três Dst DOMPSA
simultaneamente.
2.3 FORMAS DE EMPREGO
2.3.1 Quando as análises pormenorizadas da situação tática, as informações de
inteligência e as possibilidades e limitações dos meios de comunicação
permitirem concluir quanto às possibilidades de o B DOMPSA exercer o
2-2
EB70-MC-10.366
conveniente controle sobre suas subunidades (SU) ou frações, o apoio logístico
é prestado sob a forma de apoio específico.
2.3.2 O B DOMPSA presta apoio ao conjunto ao suprir as organizações militares
(OM) Pqdt com material classe II (Cl II) da família aeroterrestre.
2.3.3 Atuando em apoio às forças de operações especiais (F Op Esp), o
B DOMPSA presta apoio suplementar aos elementos de Dobragem,
Manutenção de Paraquedas e Suprimento pelo Ar (Elm DOMPSA) orgânicos
dessas forças.
2.3.4 Nas ocasiões em que o comandante B DOMPSA tiver que empregar suas
subunidades ou frações subordinadas sem poder exercer conveniente controle
sobre elas, há necessidade de descentralizar o comando, o que passa à situação
de controle operativo (Ct Op).
2.4 CAPACIDADES OPERATIVAS
2.4.1 As capacidades operativas são as aptidões requeridas a uma força ou
organização militar, para que se obtenha um efeito estratégico, operacional ou
tático. Tais capacidades são obtidas a partir de um conjunto de sete fatores
determinantes, inter-relacionados e indissociáveis: Doutrina, Organização (e/ou
processos), Adestramento, Material, Educação, Pessoal e Infraestrutura – que
formam o acrônimo DOAMEPI.
2.4.2 Definidas no catálogo de capacidades do Exército, o B DOMPSA deve
possuir as seguintes capacidades operativas:
a) suporte à projeção de força;
b) prontidão;
c) combate individual;
d) atribuições subsidiárias;
e) emprego em apoio à política externa em tempo de paz;
f) ações sob a égide de organismos internacionais;
g) apoio logístico para forças desdobradas;
h) gestão e coordenação logística;
i) interoperabilidade conjunta;
j) interoperabilidade combinada;
k) interoperabilidade interagência;
l) proteção ao pessoal; e
m) proteção física.
2.4.3 O surgimento de demandas inéditas pode implicar uma atualização dessas
capacidades.
2-3
EB70-MC-10.366
2.5 ATIVIDADES E TAREFAS
2.5.1 A Logística integra o conjunto de atividades, as tarefas, as ações e os
sistemas inter-relacionados para prover apoio e serviços, de modo a assegurar
a liberdade de ação e proporcionar amplitude de alcance e de duração às
operações. Nesse contexto, o Batalhão DOMPSA realiza atividades e tarefas
das funções logísticas suprimento, transporte e manutenção, bem como realiza
também outras atividades transversais da Logística Militar Terrestre.
2.5.2 PROPORCIONAR O APOIO DE MANUTENÇÃO
2.5.2.1 Realizar a manutenção preventiva e a manutenção corretiva.
2.5.2.2 Proporcionar a evacuação de material.
2.5.3 PROVER O APOIO DE SUPRIMENTO
2.5.3.1 Apoiar o escalão superior na realização do planejamento da demanda.
2.5.3.2 Obter, receber, armazenar e distribuir itens de suprimento.
2.5.4 PROPORCIONAR O APOIO DE TRANSPORTE
2.5.4.1 Realizar o transporte.
2.5.4.2 Conduzir as operações de terminais de carga.
2.5.5 REALIZAR A GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E PATRIMONIAL
2.5.5.1 Realizar o planejamento financeiro e executar a gestão financeira.
2.5.5.2 Realizar o registro contábil e o controle patrimonial dos recursos
recebidos, em conformidade com as normas em vigor.
2.6 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
2.6.1 CONSTITUIÇÃO
2.6.1.1 O B DOMPSA possui a seguinte organização (Fig 2-1):
a) comando e estado-maior (Cmdo e EM);
b) companhia de comando e apoio (Cia C Ap);
c) companhia de dobragem de paraquedas (Cia Dob Pqd);
d) companhia de suprimento e manutenção do material aeroterrestre (Cia Sup
Mnt Mat Aet); e
e) companhia de preparação e lançamento de carga (Cia Prep Lanç Cg).
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Fig 2-1 – Estrutura organizacional do B DOMPSA (EM e SU)
2.6.2 COMANDO E ESTADO-MAIOR
2.6.2.1 É formado pelo comandante do batalhão, pelo estado-maior (EM) e pelo
centro de operações de suprimento aeroterrestre (COS Aet).
2.6.2.2 O Cmt é o responsável pelas ações e atividades da unidade. Suas
atribuições incluem o planejamento, a organização, o comando, a coordenação
e o controle do emprego do B DOMPSA.
2.6.2.3 O Cmt exerce tripla função: de membro do EM especial de GU, de
comandante de unidade e OSA ao comando logístico do teatro de
operações/comando logístico da área de operações (CLTO/CLAO), ou junto ao
mais alto escalão logístico ativado, em uma situação de emprego em combate.
2.6.2.4 Como membro do EM especial, a função do Cmt é a de assessor do
estado-maior geral (EMG).
2.6.2.5 Como OSA junto ao CLTO/CLAO, ou junto ao mais alto escalão logístico
ativado, o Cmt é o oficial responsável por planejar, coordenar e assessorar o
comandante logístico para o bom uso do processo especial de distribuição, além
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de coordenar o trabalho dos demais OSA em apoio aos escalões subordinados
durante as operações.
2.6.2.6 Cabe ao comando do batalhão DOMPSA prever, planejar, adquirir e
prover o material de Cl II da família aeroterrestre em uso no âmbito da F Ter,
tendo em vista a sua classificação como órgão provedor (OP) de material
aeroterrestre do Exército Brasileiro.
2.6.2.7 O subcomandante (S Cmt) é o principal assessor e o substituto eventual
do comandante do batalhão. Ele coordena e supervisiona o EM e os
comandantes de subunidade (Cmt SU), mantém o Cmt informado dos
pormenores das operações e da administração, permitindo, assim, que o
comandante do batalhão se concentre em assuntos mais prioritários.
2.6.2.8 Por ser o substituto eventual do Cmt, o S Cmt deve estar em condições
de exercer a atividade de OSA junto ao CLTO/CLAO. Caso não seja necessária
essa substituição, ele permanece em sede, substituindo o Cmt na condução da
vida vegetativa da OM.
2.6.2.9 O estado-maior assessora o comandante por meio do estudo de situação
e da elaboração de planos e ordens para o cumprimento da missão. O EM da
unidade é constituído pelo S Cmt, oficial de pessoal (S-1), oficial de inteligência
(S-2), oficial de operações (S-3) e oficial de logística (S-4).
2.6.2.10 O Ch COS Aet é o assessor direto do Cmt B DOMPSA nos assuntos
relacionados à atividade DOMPSA e à gestão do conhecimento e do ciclo de
vida do material Cl II da família aeroterrestre em uso no EB. Além de ser o OSA
junto à brigada de infantaria paraquedista (Bda Inf Pqdt), quando esta for
empregada em situações de guerra e/ou não guerra. Também é função do Ch
COS Aet escalar os demais OSA que se fizerem necessários nas demais GU em
operação.
2.6.2.11 O centro de operações de suprimento aeroterrestre (COS Aet) é a
estrutura do B DOMPSA responsável por atender às demandas dos elementos
apoiados e fazer o planejamento de emprego das subunidades especializadas.
2.6.2.12 É, ainda, responsabilidade do COS Aet planejar as aquisições do
material aeroterrestre, tanto nacional como internacional, do Exército Brasileiro,
tendo em vista ser o OP desse tipo de material Cl II.
2.6.2.13 O COS Aet é dividido em duas seções: seção de operações e seção de
doutrina e material aeroterrestre.
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2.6.3 COMPANHIA DE COMANDO E APOIO
2.6.3.1 A missão da companhia de comando e apoio compreende:
a) apoiar, com seus efetivos e materiais, as atividades meio do B DOMPSA;
b) mobiliar as seções administrativas da unidade;
c) instalar os sistemas de C² da unidade;
d) prover o apoio logístico orgânico da unidade; e
e) proporcionar a segurança aos Dst DOMPSA e quaisquer Elm especializados
destacados.
2.6.3.2 A Cia C Ap é composta por: comando (Cmdo), seção de comando (Seç
Cmdo), pelotão de comando (Pel Cmdo), pelotão de apoio (Pel Ap), pelotão de
suprimento classe II aeroterrestre (Pel Sup Cl II Aet) e pelotão de segurança (Pel
Seg).
Fig 2-2 – Organização da Cia C Ap
2.6.3.3 Comando
2.6.3.3.1 O comandante de companhia de comando e apoio (Cmt Cia C Ap) tem
as mesmas atribuições de qualquer Cmt SU incorporada, com as peculiaridades
decorrentes da missão e organização de sua SU.
2.6.3.3.2 O subcomandante de companhia de comando e apoio (S Cmt Cia C
Ap) é o oficial de transporte (Of Trnp) da unidade.
2.6.3.3.3 Para planejar, coordenar e executar seus encargos, o S Cmt Cia C Ap
deve manter estreito contato com o EM da unidade.
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2.6.3.4 Seção de Comando
2.6.3.4.1 A Seç Cmdo tem a missão de prover os meios necessários para o
funcionamento das instalações da SU e proporcionar-lhe o apoio administrativo
necessário. Organiza-se em: chefia (Ch), grupo de pessoal (Gp Pes) e grupo de
material (Gp Mat).
2.6.3.4.2 A chefia é de responsabilidade direta do encarregado de material (Enc
Mat) da SU, cuja administração lhe incumbe gerenciar em conformidade com as
ordens e diretrizes do comandante de companhia (Cmt Cia).
2.6.3.5 Pelotão de Comando
2.6.3.5.1 O Pel Cmdo tem a missão de prover pessoal e material para a
instalação e o funcionamento das instalações da U, além de fornecer pessoal
para mobiliar as seções do EM.
2.6.3.5.2 É estruturado em: comando (Cmdo), grupo de comando (Gp Cmdo),
grupo de comando do batalhão (Gp Cmdo Btl), grupo da 1ª seção – pessoal,
grupo da 2ª seção – inteligência, grupo da 3ª seção – operações, grupo da 4ª
seção – logística, grupo do centro de operações de suprimento aeroterrestre
(COS Aet) e seção de comunicações (Seç Com). O emprego funcional das
praças é responsabilidade dos respectivos chefes de seção do estado-maior da
unidade.
2.6.3.5.3 O Gp Cmdo tem por finalidade ligar-se ao comando do pelotão,
gerenciar e transmitir as demandas e metas estabelecidas para o cumprimento
das tarefas atinentes ao Pel Cmdo.
2.6.3.5.4 O grupo do COS Aet possui duas turmas para mobiliar suas seções: a
turma de operações aeroterrestres (Tu Op Aet) e a turma de doutrina e material
aeroterrestre (Tu Dout Mat Aet).
2.6.3.6 Pelotão de Apoio
2.6.3.6.1 O Pel Ap tem a missão de prover pessoal e material para o
funcionamento do apoio logístico orgânico à unidade.
2.6.3.6.2 O Pel Ap é estruturado em: comando (Cmdo), grupo de comando (Gp
Cmdo), seção de manutenção e transporte (Seç Mnt Trnp), seção de
aprovisionamento (Seç Aprv), seção de saúde (Seç Sau) e seção de
administração (Seç Adm).
2.6.3.6.3 O Gp Cmdo liga-se ao comando para receber e transmitir ordens
inerentes às atividades atribuídas ao Pel Ap.
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2.6.3.6.4 A Seç Mnt Trnp é responsável por realizar a manutenção de todas as
viaturas da unidade e gerenciar as atividades e tarefas de transporte gerais.
Divide-se em dois grupos: grupo de manutenção (Gp Mnt) e grupo de transporte
(Gp Trnp).
2.6.3.6.5 O Gp Mnt realiza o controle e a manutenção em 1º escalão (nível
orgânico) de todas as viaturas.
2.6.3.6.6 O Gp Trnp realiza o controle, a guarda, a limpeza, a conservação das
viaturas e o transporte com seus meios orgânicos.
2.6.3.7 Pelotão de Suprimento Classe II Aeroterrestre
2.6.3.7.1 Tem por missão receber, armazenar, controlar e distribuir todo material
aeroterrestre adquirido.
2.6.3.7.2 Realiza o controle físico do material aeroterrestre, desde seu
recebimento até sua distribuição.
2.6.3.7.3 Recolhe, gerencia e mantém sob sua guarda todo o material
aeroterrestre que está em processo de desfazimento, seguindo o plano de
desfazimento de material aeroterrestre elaborado pelo COS Aet.
2.6.3.7.4 O Pel Sup Cl II Aet é o executor do planejamento elaborado pelo COS
Aet quanto à aquisição e ao desfazimento do material aeroterrestre.
2.6.3.7.5 É estruturado em: comando (Cmdo), grupo de comando (Gp Cmdo),
seção de controle patrimonial (Seç Ct Patm), seção de recebimento e expedição
de cargas (Seç Rcb Expd) e seção de suprimento (Seç Sup).
2.6.3.8 Pelotão de Segurança
2.6.3.8.1 Tem por missão proporcionar segurança à área em que o(s) Dst
DOMPSA estiver(em) desdobrado(s), seja isolado ou em conjunto com outras
estruturas logísticas.
2.6.3.8.2 Poderá estabelecer postos de segurança fixos com vigilância e escuta
para a defesa aproximada.
2.6.3.8.3 Poderá estabelecer uma rede de obstáculos, armadilhas e alarmes no
perímetro externo e em locais pré-selecionados; e estabelecer uma força de
reação móvel.
2.6.3.8.4 É estruturado em: comando (Cmdo), grupo de comando (Gp Cmdo),
grupo de prevenção e combate a incêndio (Gp Pvç Cmb Incd) e três grupos de
segurança (Gp Seg).
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2.6.3.9 Peculiaridades
2.6.3.9.1 Em situação de guerra, o adjunto da 4ª Seção desempenha a função
de tesoureiro, admitindo-se a necessidade de o B DOMPSA obter autonomia
administrativa, a fim de cumprir melhor seu papel como OP de suprimento Cl II
aeroterrestre.
2.6.3.9.2 Em situações de guerra, a Tu SALC é destacada e passa ao controle
operativo da Ba Ap Log Ex, com a finalidade de realizar a aquisição de todo tipo
de materiais aeroterrestres, nacionais e importados para toda a F Ter.
2.6.3.9.3 A Seç Aprv apoia com alimentação o(s) Dst DOMPSA e/ou Elm
DOMPSA destacado(s).
2.6.3.9.4 O suprimento, enquanto estiver preparado para o LAS ou Aetrnp, está
sob responsabilidade do Dst DOMPSA e, em caso de necessidade, sua
segurança é feita pelo Pel Seg.
2.6.4 COMPANHIA DE DOBRAGEM DE PARAQUEDAS
2.6.4.1 A missão da companhia de dobragem de paraquedas compreende:
a) realizar a dobragem de todos os tipos de paraquedas orgânicos da Bda Inf
Pqdt;
b) ser capaz de dobrar todos os paraquedas em uso pelo Exército Brasileiro;
c) após o recolhimento/coleta dos paraquedas do TO/A Op, realizar a limpeza e
inspecioná-los, a fim de verificar sua possibilidade de retorno à cadeia de
suprimento;
d) dobrar os paraquedas seguindo as normas de segurança preconizadas em
pareceres técnicos e procedimentos internos;
e) contribuir com a doutrina DOMPSA relativa à dobragem dos paraquedas;
f) integrar, com pessoal e material, até três Dst DOMPSA;
g) capacitar o pessoal orgânico em dobragem de paraquedas; e
h) apoiar a capacitação de recursos humanos das forças singulares, agências
governamentais e nações amigas.
2.6.4.2 A Cia Dob Pqd é composta por: comando (Cmdo), seção de comando
(Seç Cmdo), pelotão de dobragem de paraquedas semiautomáticos (Pel Dob
Pqd S Au), pelotão de dobragem de paraquedas de salto livre operacional (Pel
Dob Pqd Slt Liv Op) e pelotão de dobragem de paraquedas de carga (Pel Dob
Pqd Cg).
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Fig 2-3 – Organização da Cia Dob Pqd
2.6.4.3 Comando
2.6.4.3.1 O comando de subunidade (Cmdo SU) tem a finalidade de elaborar
diretrizes para a condução das atividades de dobragem e coordenar as metas
de produção com o COS Aet. Participa do planejamento das operações do B
DOMPSA assessorando o Cmdo do B DOMPSA na tomada de decisão.
2.6.4.3.2 O S Cmt Cia Dob Pqd é o eventual substituto do Cmt Cia, auxiliando-o
no controle de produção de suas frações orgânicas.
2.6.4.4 Seção de Comando
2.6.4.4.1 A Seç Cmdo tem a missão de prover os meios necessários para o
funcionamento das instalações da SU e proporcionar-lhe o apoio administrativo
necessário. Organiza-se em: chefia (Ch), grupo de pessoal (Gp Pes) e grupo de
material (Gp Mat).
2.6.4.4.2 A chefia é de responsabilidade direta do encarregado de material (Enc
Mat) da SU, cuja administração lhe incumbe gerenciar em conformidade com as
ordens e diretrizes do Cmt Cia.
2.6.4.4.3 O Gp Pes tem ao seu encargo toda escrituração corrente da SU, sendo
sempre auxiliado pelos demais sargentos.
2.6.4.4.4 O Gp Mat é responsável pelas atividades relativas ao pagamento de
pessoal e ao arranchamento da Cia.
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2.6.4.5 Pelotão de Dobragem de Paraquedas Semiautomáticos
2.6.4.5.1 O Pel Dob Pqd S Au tem a missão de dobrar os paraquedas
semiautomáticos (de tropa), seja principal ou reserva de uso pessoal, podendo
dobrar paraquedas auxiliares e de fardo leve. É organizado em: comando
(Cmdo), grupo de comando (Gp Cmdo) e três seções de dobragem de
paraquedas semiautomáticos (Seç Dob Pqd S Au).
2.6.4.5.2 O Gp Cmdo tem por finalidade ligar-se ao comando do pelotão,
gerenciar e transmitir as demandas e metas estabelecidas para o cumprimento
das tarefas atinentes ao Pel Dob Pqd S Au. Ao Gp Cmdo pertence,
peculiarmente: turma de documentação (Tu Doc), turma de torre (Tu Torre) e
turma da sala de fita.
2.6.4.5.3 Compete à Tu Doc:
a) gerir o suporte documental relativo aos paraquedas dobrados;
b) realizar o controle dos paraquedas que estão sendo dobrados, recebendo e
consolidando as informações dos fiscais de mesa;
c) processar os paraquedas e equipamentos que necessitam de reparação,
encaminhando-os para a Cia Sup Mnt Mat Aet; e
d) distribuir, no início de cada jornada de trabalho, o ferramental necessário para
a realização das dobragens dos paraquedas, recolhendo-os ao final da referida
jornada.
2.6.4.5.4 Compete à Tu Torre:
a) a responsabilidade de receber, controlar e inspecionar os paraquedas
utilizados;
b) realizar a inspeção dos paraquedas, retirando as anormalidades porventura
existentes e identificar aqueles que necessitem de manutenção; e
c) realizar a lavagem dos paraquedas, quando necessário.
2.6.4.5.5 Compete à Turma da Sala de Fita:
a) receber, controlar e inspecionar as bolsas do velame utilizadas; e
b) realizar a inspeção das bolsas do velame e identificar aquelas que necessitem
de manutenção.
2.6.4.5.6 As Seç Dob Pqd S Au, estruturadas em três grupos de dobragem de
paraquedas semiautomáticos (Gp Dob Pqd S Au) cada, têm por missão
inspecionar e dobrar os paraquedas semiautomáticos.
2.6.4.6 Pelotão de Dobragem de Paraquedas de Salto Livre Operacional
2.6.4.6.1 O Pel Dob Pqd Slt Liv Op tem a missão de dobrar os paraquedas de
salto livre operacional de uso pessoal, podendo dobrar paraquedas dos Sistemas
de Lançamento Aéreo de Precisão/Joint Precision Airdrop System (Sis Lanç Ae
Prcs/JPADS). É organizado em: comando (Cmdo), grupo de comando (Gp
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Cmdo) e três seções de dobragem de paraquedas de salto livre operacional (Seç
Dob Pqd Slt Liv Op).
2.6.4.6.2 O Gp Cmdo tem por finalidade ligar-se ao comando do pelotão,
gerenciar e transmitir as demandas e metas estabelecidas para o cumprimento
das tarefas atinentes ao Pel Dob Pqd Slt Liv Op.
2.6.4.6.3 As Seç Dob Pqd Slt Liv Op, estruturadas em três grupos de dobragem
de paraquedas de salto livre operacional (Gp Dob Pqd Slt Liv Op) cada, têm por
missão inspecionar e dobrar os paraquedas de salto livre operacional.
2.6.4.7 Pelotão de Dobragem de Paraquedas de Carga
2.6.4.7.1 O Pel Dob Pqd Cg tem a missão de dobrar os paraquedas de carga
(fardo leve, carga média e carga pesada) ou dos Sistemas de Lançamento Aéreo
de Precisão/Joint Precision Airdrop System (Sis Lanç Ae Prcs/JPADS). É
organizado em: comando (Cmdo), grupo de comando (Gp Cmdo) e três seções
de dobragem de paraquedas de carga (Seç Dob Pqd Cg).
2.6.4.7.2 O Gp Cmdo tem por finalidade ligar-se ao comando do pelotão,
gerenciar e transmitir as demandas e metas estabelecidas para o cumprimento
das tarefas atinentes ao Pel Dob Pqd Cg.
2.6.4.7.3 As Seç Dob Pqd Cg, estruturadas em três grupos de dobragem de
paraquedas de carga (Gp Dob Pqd Cg) cada, têm por missão inspecionar e
dobrar paraquedas de carga.
2.6.4.8 Peculiaridades
2.6.4.8.1 O COS Aet deve dispor de especial atenção quanto ao planejamento
de emprego das frações da Cia Dob Pqd, dada a peculiaridade de cada Pel Dob
– cada qual com procedimentos e conhecimentos distintos de dobragem.
2.6.4.8.2 Todos os militares especializados (Esp DOMPSA e Aux DOMPSA)
pertencentes à Seç Cmdo podem reforçar as frações da SU, aumentando suas
capacidades operacionais.
2.6.4.8.3 Os dobradores devem seguir fielmente as normas e prescrições
(constantes de boletins, pareceres e normas gerais de ação) quanto à cota diária
de dobragem de paraquedas, a fim de prevenir a fadiga e garantir a execução
segura dos processos atinentes à dobragem dos paraquedas.
2.6.4.8.4 Os fiscais de dobragem devem seguir fielmente as normas e
prescrições (constantes de boletins, pareceres e normas gerais de ação) quanto
à fiscalização da dobragem, atestando a sua correta execução.
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2.6.5 COMPANHIA DE PREPARAÇÃO E LANÇAMENTO DE CARGA
2.6.5.1 A missão da companhia de preparação e lançamento de carga
compreende:
a) receber, armazenar, preparar e montar os suprimentos em fardos leves,
cargas médias e cargas pesadas para o LAS;
b) preparar cargas para o Aetrnp;
c) desdobrar e operar um terminal de carga aérea (TECA);
d) realizar o lançamento de fardos leves, cargas médias e cargas pesadas;
e) conduzir estudos técnicos para suprir quaisquer demandas de lançamento de
material;
f) integrar, com pessoal e material, até três Dst DOMPSA;
g) capacitar o pessoal orgânico na preparação e no lançamento de cargas; e
h) apoiar a capacitação de recursos humanos das forças singulares, agências
governamentais e nações amigas.
2.6.5.2 A Cia Prep Lanç Cg é composta por: comando (Cmdo), seção de
comando (Seç Cmdo), seção de produção aeroterrestre (Seç Prod Aet) e três
pelotões de preparação e lançamento de carga (Pel Prep Lanç Cg).
Fig 2-4 – Organização da Cia Prep Lanç Cg
2.6.5.3 Comando
2.6.5.3.1 O Cmdo SU tem a finalidade de elaborar, em coordenação com o COS
Aet, diretrizes para a condução das atividades de preparação e lançamento de
cargas e de zelar constantemente pela segurança do LAS em todas as suas
fases. Participa do planejamento das operações de B DOMPSA assessorando o
Cmdo do B DOMPSA na tomada de decisão.
2.6.5.3.2 O Subcomandante Cia Prep Lanç Cg é o eventual substituto do Cmt
Cia, auxiliando-o no controle de produção de suas frações orgânicas.
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2.6.5.4 Seção de Comando
2.6.5.4.1 A Seç Cmdo tem a missão de prover os meios necessários para o
funcionamento das instalações da SU e proporcionar-lhe o apoio administrativo
necessário. Organiza-se em: chefia (Ch), grupo de pessoal (Gp Pes) e grupo de
material (Gp Mat).
2.6.5.4.2 A chefia é de responsabilidade direta do encarregado de material (Enc
Mat) da SU, cuja administração lhe incumbe gerenciar em conformidade com as
ordens e diretrizes do Cmt Cia.
2.6.5.4.3 O Gp Pes tem ao seu encargo toda escrituração corrente da SU, sendo
sempre auxiliado pelos demais sargentos.
2.6.5.4.4 O Gp Mat é responsável pelas atividades relativas ao pagamento de
pessoal e ao arranchamento da Cia.
2.6.5.5 Seção de Produção Aeroterrestre
2.6.5.5.1 Chefiada pelo encarregado de material aeroterrestre, a Seç Prod Aet é
responsável por armazenar, gerenciar e – quando necessário – fornecer, às
frações da Cia Prep Lanç Cg, o material aeroterrestre necessário às suas
atividades.
2.6.5.5.2 A Seç Prod Aet é responsável, também, pela manutenção de materiais
e dispositivos específicos utilizados no LAS.
2.6.5.6 Pelotão de Preparação e Lançamento de Carga
2.6.5.6.1 De composição modular, os três Pel Prep Lanç Cg têm a missão de
preparar fardos e cargas, realizar o LAS, preparar cargas para o Aetrnp e
desdobrar e operar um TECA. São organizados em: comando (Cmdo), grupo de
comando (Gp Cmdo), seção de lançamento de carga (Seç Lanç Cg) e duas
seções de preparação de carga (Seç Prep Cg).
2.6.5.6.2 O Gp Cmdo tem por finalidade ligar-se ao comando do pelotão,
gerenciar e transmitir as demandas e metas estabelecidas para o cumprimento
das tarefas atinentes ao Pel Prep Lanç Cg.
2.6.5.6.3 A Seç Lanç Cg integra a tripulação das aeronaves (Anv) para o
lançamento de cargas. Assim, compete à Seç Lanç Cg:
a) inspecionar as cargas preparadas pela Seç Prep Cg antes do embarque;
b) realizar a inspeção da Anv e participar do embarque das cargas;
c) realizar a montagem de sistemas próprios para o lançamento de cargas no
interior da Anv;
d) realizar, em conjunto com a tripulação, o briefing da missão;
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e) realizar todos os procedimentos de segurança em voo para o efetivo
lançamento das cargas; e
f) sanar qualquer dúvida que possa surgir por parte da tripulação da FAB/Av Ex
com relação à carga e aos procedimentos de lançamento.
2.6.5.6.4 A Seç Lanç Cg é a responsável, ainda, enquanto não estiver
diretamente envolvida no LAS, por receber e lotear o suprimento a ser lançado
ou aerotransportado, realizando sua triagem e o planejamento de sua
distribuição.
2.6.5.6.5 As Seç Prep Cg, estruturadas em três grupos de preparação de carga
(Gp Prep Cg) cada, são constituídas de pessoal e material vocacionado para o
manuseio de cargas e sua preparação, seja para o LAS ou para o Aetrnp. Assim,
compete às Seç Prep Cg:
a) preparar as cargas seguindo os procedimentos e diretrizes constantes de
boletins e pareceres técnicos;
b) inspecionar todas as cargas atestando sua conformidade e concordância com
as normas de segurança;
c) operar todos os equipamentos de manuseio de material (MHE, do inglês
material handling equipment) orgânicos da seção;
d) realizar a manutenção em 1º escalão do MHE, assim como controlar suas
manutenções preventivas e preditivas;
e) receber da Seç Prod Aet todo o material aeroterrestre necessário ao
cumprimento de suas missões, responsabilizando-se por sua correta utilização;
f) auxiliar a tripulação no embarque das cargas, ou executá-lo quando
necessário; e
g) desdobrar e operar, com seus meios orgânicos, um TECA.
2.6.5.7 Peculiaridades
2.6.5.7.1 Os Pel Prep Lanç Cg desdobram e operam um TECA com relativa
capacidade operacional, utilizando, para isso, seus elementos capacitados em
operar maquinários de movimentação de cargas e meios orgânicos.
2.6.5.7.2 Todos os militares especializados (Esp DOMPSA e Aux DOMPSA)
pertencentes à Seç Cmdo reforçam as frações da SU, aumentando suas
capacidades operacionais.
2.6.5.7.3 A menor fração capaz de desdobrar e operar um TECA é uma Seç Prep
Cg.
2.6.5.7.4 Em operações conjuntas, o TECA pode receber, em reforço, Esp
DOMPSA pertencentes a outras forças singulares.
2.6.5.7.5 O TECA pode, ainda, ser reforçado por elementos orgânicos das tropas
apoiadas, preferencialmente, possuidores do estágio de transporte aéreo.
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2.6.5.7.6 Dependendo da envergadura da operação, o TECA pode receber
meios materiais adicionais do escalão superior (Esc Sp).
2.6.5.7.7 O TECA deve ser localizado em área apropriada junto ao pátio de
estacionamento de aeronaves, em local que permita o acesso de veículos para
operações de carga e descarga de material. É estabelecido e dotado de
equipamentos, instalações e pessoal específico para o desempenho das
atividades de transporte de carga.
2.6.5.7.8 A estrutura funcional de um TECA é definida com base no seu fluxo de
cargas, vulto de trabalho exigido e nível operacional. A dotação de pessoal deve
ser adequada ao volume de operações.
2.6.5.7.9 O TECA deve ser dotado de MHE que garantam a operação básica de
transporte.
2.6.5.7.10 O TECA possui as seguintes atribuições:
a) inspecionar os volumes recebidos, verificando se atendem às normas para
transporte de material;
b) proceder a permuta dos MHE cambiáveis (pallets, fitas e redes), após o
término do carregamento/descarregamento, entre Anv e TECA ou vice-versa;
c) elaborar o manifesto de carga, após tomar conhecimento do acionamento da
missão;
d) separar a carga e/ou prepará-la, em função da disponibilidade e
compatibilidade do meio de transporte;
e) efetuar carregamento e descarregamento em coordenação com o mecânico
da aeronave e/ou responsável pelo meio de transporte;
f) entregar ao mecânico da aeronave e/ou responsável pelo meio de transporte
o manifesto de carga pertinente ao material embarcado e receber suas vias
quitadas para arquivo;
g) dar ciência ao comandante da aeronave ou responsável pelo meio de
transporte, sempre que houver carga especial a ser embarcada;
h) realizar o embarque e desembarque de carga, disponibilizando os
equipamentos e demais recursos necessários à operação;
i) zelar para que as normas de segurança relacionadas com o
embarque/desembarque de carga sejam fielmente observadas e cumpridas;
j) estabelecer e orientar procedimento padrão para conferência, recebimento e
armazenagem de carga no depósito;
k) planejar o atendimento das missões previstas, atentando para o espaço
destinado ao estacionamento de aeronaves ou veículos;
l) realizar a conservação, a conferência e o controle de toda a carga armazenada
no depósito;
m) orientar e conferir os procedimentos para preparo das cargas a serem
transportadas, no modal aéreo ou rodoviário, atentando para os cuidados
pertinentes à preparação dos pallets, à amarração das cargas, ao carregamento
e ao descarregamento das aeronaves ou veículos; e
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n) orientar e fiscalizar os procedimentos previstos para recebimento, manuseio,
armazenagem e movimentação das cargas especiais ou perigosas.
2.6.6 COMPANHIA DE SUPRIMENTO E MANUTENÇÃO DO MATERIAL
AEROTERRESTRE
2.6.6.1 A missão da companhia de suprimento e manutenção do material
aeroterrestre compreende:
a) armazenar e gerenciar todo o material aeroterrestre orgânico da Bda Inf Pqdt;
b) acompanhar o material orgânico em operações e adestramentos
aeroterrestres, a fim de prover assistência técnica e, também, o assessoramento
quanto à armazenagem fora de sede;
c) suprir a força aeroterrestre (F Aet) com paraquedas e demais materiais
aeroterrestres necessários ao desempenho de suas operações;
d) desdobrar até três postos de distribuição de material aeroterrestre (P Distr Mat
Aet);
e) desdobrar até três postos de coleta de material aeroterrestre (P Col Mat Aet);
f) realizar todas as atividades de manutenção do material aeroterrestre, e em
todos os escalões de manutenção;
g) integrar, com pessoal e material, até três Dst DOMPSA;
h) gerenciar o consumo e os níveis de estoque dos insumos para a dobragem,
manutenção do material aeroterrestre e preparação de cargas;
i) realizar a manutenção em 1º escalão do maquinário de manutenção, assim
como gerenciar suas manutenções preventivas e preditivas;
j) apoiar, quando solicitado, na manutenção do material aeroterrestre da F Ter,
das demais forças singulares, agências governamentais e nações amigas;
k) capacitar o pessoal orgânico na gerência e manutenção de materiais
aeroterrestres; e
l) apoiar a capacitação de recursos humanos das forças singulares, agências
governamentais e nações amigas.
2.6.6.2 A Cia Sup Mnt Mat Aet é composta por: comando (Cmdo), seção de
comando (Seç Cmdo), pelotão de suprimento de material aeroterrestre (Pel Sup
Mat Aet), pelotão de manutenção de material aeroterrestre (Pel Mnt Mat Aet) e
pelotão de distribuição e recolhimento de material aeroterrestre (Pel Distr Rclh
Mat Aet).
2-18
EB70-MC-10.366
Fig 2-5 – Organização da Cia Sup Mnt Mat Aet
2.6.6.3 Comando
2.6.6.3.1 O Cmdo SU tem a finalidade de elaborar diretrizes para a condução
das atividades de suprimento, recolhimento, distribuição e manutenção, e
coordenar as metas de produção com o COS Aet. Participa do planejamento das
operações de B DOMPSA assessorando o Cmdo do B DOMPSA na tomada de
decisão.
2.6.6.3.2 O comandante de Sup Mnt Mat Aet tem as mesmas atribuições de
qualquer comandante de subunidade incorporada. Além disso, deve, sempre
que possível, acompanhar as atividades desenvolvidas por suas frações
especializadas, garantindo a qualidade do trabalho prestado.
2.6.6.3.3 O subcomandante da Cia Sup Mnt Mat Aet é o eventual substituto do
Cmt Cia, auxiliando-o no controle de produção de suas frações orgânicas.
2.6.6.4 Seção de Comando
2.6.6.4.1 A Seç Cmdo tem a missão de prover os meios necessários para o
funcionamento das instalações da SU e proporcionar-lhe o apoio administrativo
necessário. Organiza-se em: chefia (Ch), grupo de pessoal (Gp Pes) e grupo de
material (Gp Mat).
2.6.6.4.2 A chefia é de responsabilidade direta do encarregado de material (Enc
Mat) da SU, cuja administração lhe incumbe gerenciar em conformidade com as
ordens e diretrizes do Cmt Cia.
2.6.6.4.3 O Gp Pes tem ao seu encargo toda escrituração corrente da SU, sendo
sempre auxiliado pelos demais sargentos.
2-19
EB70-MC-10.366
2.6.6.4.4 O Gp Mat é responsável pelas atividades relativas ao pagamento de
pessoal e ao arranchamento da Cia.
2.6.6.5 Pelotão de Suprimento de Material Aeroterrestre
2.6.6.5.1 O Pel Sup Mat Aet tem a missão de armazenar, estocar e controlar
todos o paraquedas e acessórios correlatos, prover o Pel Distr Rclh Mat Aet com
o material aeroterrestre necessário às operações e encaminhar o material
aeroterrestre à manutenção, à dobragem e à preparação de cargas. É
organizado em: comando (Cmdo), grupo de comando (Gp Cmdo), seção
depósito de paraquedas semiautomáticos (Seç Dep Pqd S Au), seção depósito
de paraquedas de salto livre operacional (Seç Dep Pqd Slt Liv Op) e seção
depósito de paraquedas de carga (Seç Dep Pqd Cg).
2.6.6.5.2 A fim de manter elevados níveis de segurança orgânica do material
aeroterrestre sob sua responsabilidade, sobretudo no que se refere aos riscos
de incêndio e extravio de material, deve executar treinamentos periódicos com o
grupo de combate a incêndio (Gp Cmb Inc) do Pel Seg e manter os
equipamentos de segurança em perfeito estado de funcionamento.
2.6.6.5.3 O Grupo de Comando tem por finalidade ligar-se ao comando do
pelotão, gerenciar e transmitir as demandas e metas estabelecidas para o
cumprimento das tarefas atinentes ao pelotão.
2.6.6.5.4 A Seç Dep Pqd Op é a responsável pelo controle e estoque de todos
os paraquedas utilizados nos lançamentos semiautomáticos de pessoal e
materiais aeroterrestres correlatos (como fardos e pacotes, por exemplo). É
organizada em: turma de comando (Tu Cmdo), turma de controle de estoque (Tu
Ct Estq) e turma de controle de paraquedas indisponíveis (Tu Ct Pqd Idspn).
2.6.6.5.5 A Seç Dep Pqd Slt Liv Op é a responsável pelo controle e estoque de
todos os paraquedas utilizados nos lançamentos livres operacionais de pessoal,
sendo, ainda, a reserva orgânica de acessórios necessários ao salto livre
operacional (como óculos, altímetros e capacetes, por exemplo). É organizada
em: turma de comando (Tu Cmdo), turma de controle de estoque (Tu Ct Estq) e
turma de controle de paraquedas indisponíveis (Tu Ct Pqd Idspn).
2.6.6.5.6 A Seç Dep Pqd Slt Liv Op é a responsável, também, pelo controle e
estoque dos sistemas de oxigênio destinados ao salto a grande altitude (como
máscaras, mangueiras e cilindros, por exemplo). Por afinidade de manuseio e
especificidade, deve realizar sua manutenção orgânica.
2.6.6.5.7 A Seç Dep Pqd Cg é a responsável pelo controle e estoque de todos
os paraquedas utilizados nos lançamentos de fardos e cargas (como os
paraquedas auxiliares e de extração, por exemplo). É subdividida em turma de
2-20
EB70-MC-10.366
comando (Tu Cmdo), turma de controle de estoque (Tu Ct Estq) e turma de
controle de paraquedas indisponíveis (Tu Ct Pqd Idspn).
2.6.6.5.8 As Tu Cmdo gerenciam os níveis de suprimento e exercem o controle
documental do depósito, organizam a vida administrativa e assessoram o Cmt
Pel na tomada de decisão com informações oportunas e precisas.
2.6.6.5.9 As Tu Ct Estq controlam as condições em que o material aeroterrestre
está acondicionado, organizam sua armazenagem, exercem o controle físico do
depósito – determinando quais paraquedas precisam ser redobrados,
descarregados e reparados –, e exercem, ainda, o controle de entrada e saída
de material. Têm sob o seu controle os paraquedas disponíveis.
2.6.6.5.10 As Tu Ct Pqd Idspn controlam a movimentação e a documentação
relativa aos materiais aeroterrestres destinados à manutenção. Armazenam e
conservam os materiais envolvidos em acidentes/incidentes. Também
organizam e controlam os materiais aeroterrestres a serem descarregados.
2.6.6.6 Pelotão de Manutenção de Material Aeroterrestre
2.6.6.6.1 O Pel Mnt Mat Aet tem a missão de inspecionar os materiais
aeroterrestres danificados, avaliar a viabilidade de manutenção, realizar a
manutenção em todos os escalões do material Cl II da família aeroterrestre e
destinar o material para ser descarregado, se for o caso. É organizado em:
comando (Cmdo), grupo de comando (Gp Cmdo), grupo de inspeção (Gp Insp),
grupo de mesa (Gp Mesa), grupo de máquina (Gp Maq) e grupo de paraquedas
especiais (Gp Pqd Esp).
2.6.6.6.2 O Gp Cmdo tem por finalidade ligar-se ao comando do pelotão,
gerenciar e transmitir as demandas e metas estabelecidas para o cumprimento
das tarefas atinentes ao pelotão. Ao Gp Cmdo pertence, peculiarmente: chefia
(Ch), turma de recebimento e controle de paraquedas (Tu Rcb Ct Pqd) e turma
de manutenção de máquina (Tu Mnt Maq).
2.6.6.6.3 Compete à Tu Rcb Ct Pqd:
a) o controle de estoque dos insumos necessários à manutenção;
b) a gerência da documentação relativa à manutenção; e
c) o fornecimento dos insumos e materiais de consumo necessários ao
desempenho das atividades de todas as frações do B DOMPSA.
2.6.6.6.4 Compete à Tu Mnt Maq:
a) a manutenção do maquinário orgânico ao pelotão;
b) a instalação, a organização e o ajuste do maquinário; e
c) a gerência do material necessário à manutenção, bem como o controle das
peças de reposição.
2-21
EB70-MC-10.366
2.6.6.6.5 O Gp Insp realiza as inspeções iniciais e finais dos materiais
aeroterrestres reparados, controla o estoque de material aeroterrestre
aguardando reparação e gerencia as prioridades de manutenção. Tem como
missão, também, a troca de linha e equipamentos dos paraquedas
semiautomáticos.
2.6.6.6.6 O Gp Mesa, em um serviço manual, realiza todos os trabalhos de
alinhavo, preparando-os para a finalização do serviço na máquina.
2.6.6.6.7 O Gp Maq, utilizando máquinas de costura, finaliza a reparação do
material aeroterrestre.
2.6.6.6.8 O Gp Pqd Esp tem a função de realizar a inspeção e manutenção em
todos os paraquedas de salto livre operacional e de carga.
2.6.6.7 Pelotão de Distribuição e Recolhimento de Material Aeroterrestre
2.6.6.7.1 O Pel Distr Rclh Mat Aet tem a missão de distribuir às frações
empregadas os paraquedas e outros materiais aeroterrestres necessários que
sejam orgânicos dos depósitos do Pel Sup Mat Aet. Tem, também, ao seu
encargo a responsabilidade de recolher o material aeroterrestre utilizado. É
organizado em: comando (Cmdo), grupo de comando (Gp Cmdo) e três seções
de distribuição e recolhimento do material aeroterrestre (Seç Distr Rclh Mat Aet).
2.6.6.7.2 O Gp Cmdo tem por finalidade ligar-se ao comando do pelotão,
gerenciar e transmitir as demandas e metas estabelecidas para o cumprimento
das tarefas atinentes ao seu pelotão.
2.6.6.7.3 As Seç Distr Rclh Mat Aet são estruturadas em: chefia (Ch), grupo de
distribuição de material aeroterrestre (Gp Distr Mat Aet) e grupo de recolhimento
de material aeroterrestre (Gp Rclh Mat Aet).
2.6.6.7.4 Os Gp Distr Mat Aet são os responsáveis pela distribuição do material
aeroterrestre às tropas empregadas. Devem desdobrar, para este fim, os postos
de distribuição de material aeroterrestre (P Distr Mat Aet).
2.6.6.7.5 Os Gp Rclh Mat Aet são os responsáveis por realizar o recolhimento
do material aeroterrestre após seu emprego. Devem desdobrar, para este fim,
os postos de coleta de material aeroterrestre (P Col Mat Aet).
2.6.6.8 Peculiaridades
2.6.6.8.1 Em Op Aet, o Pel Distr Rclh Mat Aet, ou uma de suas frações, deve
acompanhar os elementos do comando (Elm Cmb) com o intuito de prover
assistência técnica no recolhimento, recuperação e evacuação de materiais
utilizados no LAS. Ainda, deve auxiliar na armazenagem do material
2-22
EB70-MC-10.366
aeroterrestre na cabeça de ponte aérea (C Pnt Ae) enquanto aguarda o retorno
para o Dst DOMPSA.
2.6.6.8.2 O Pel Distr Rclh Mat Aet pode, ainda, receber em reforço elementos
não especializados para auxiliar em tarefas que não demandem conhecimentos
técnicos específicos.
2.6.6.8.3 Todos os militares especializados (Esp DOMPSA e Aux DOMPSA)
pertencentes à Seç Cmdo podem reforçar as frações da SU, aumentando suas
capacidades operacionais.
2.6.6.8.4 Os paraquedas podem ser distribuídos em uma instalação (temporária
ou semipermanente), ao lado da Anv ou durante o voo. As vantagens e
desvantagens estão listadas no quadro abaixo.
P Distr
Vantagens Desvantagens
Mat Aet
- Logística mais simples; - Pode ser necessário
- Uso eficiente do efetivo; e transporte até a aeronave; e
Instalação
- Facilidade no comando e - Paraquedistas ficam
controle. equipados por muito tempo.
- Os paraquedas devem ser
- Paraquedistas não caminham transportados para a área de
Ao lado da equipados; e embarque; e
Anv - Execução descentralizada - A distribuição impede outras
reduz o tempo de equipagem. atividades de ensaio e
preparação.
- Reduz a capacidade de
- Evita o cansaço durante voos
transporte de paraquedistas
Durante o muito longos; e
na aeronave; e
Voo - Provê mais tempo de ensaio
- Requer carregamento dos
para as tropas.
paraquedas nas aeronaves.
Quadro 2-1 – Vantagens e desvantagens das distribuições de material aeroterrestre
2.6.6.8.5 Os Esp DOMPSA que estiverem no P Distr Mat Aet podem, além de
distribuir o material, auxiliar na equipagem dos saltadores, oferecendo maior
segurança e inspirando confiança aos saltadores.
2.6.6.8.6 O Pel Sup Mat Aet separa, loteia e organiza o material aeroterrestre
necessário ao cumprimento da missão, em seguida passa aos cuidados do Pel
Distr Rclh Mat Aet, que o distribui aos Elm Cmb por intermédio do
desdobramento de P Distr Mat Aet, assim como o recolhe por intermédio do
desdobramento de P Col Mat Aet.
2-23
EB70-MC-10.366
2.6.6.8.7 O Pel Mnt Mat Aet tem a capacidade de realizar as manutenções em
todos os escalões, haja vista a inexistência de outras estruturas logísticas
especializadas.
2.6.6.8.8 Nos casos em que as demandas de manutenção excederem sua
capacidade, ou a disponibilidade de tempo não for suficiente, o Pel Mnt Mat Aet
pode solicitar ao COS Aet a contratação de empresas da Base Industrial de
Defesa (BID).
2.6.6.8.9 A manutenção desempenhada pelo Pel Mnt Mat Aet abrange todo o
equipamento usado no Aetrnp, no LAS (com exceção de alguns mecanismos
específicos), no salto de pessoal e na Cg Ext.
2.6.6.8.10 O Pel Mnt Mat Aet pode destacar uma turma de manutenção de
material aeroterrestre (Tu Mnt Mat Aet) para apoiar o Dst DOMPSA nas
operações. Sua composição é flexível e modular, adaptando-se de acordo com
as necessidades e a duração das operações. É composta de, ao menos, um Elm
do Gp Insp e do Gp Maq.
2.6.6.8.11 A Tu Mnt Mat Aet deve inspecionar, identificar os danos, conferir
reparos antigos, avaliar a possibilidade de manutenção em campanha e, por fim,
realizar a manutenção. Se o volume e a complexidade da manutenção exceder
sua reduzida capacidade, deverá encaminhar o material às instalações fixas do
B DOMPSA.
2.6.6.8.12 Os Gp Distr Mat Aet podem exercer a função de Gp Rclh Mat Aet, se
necessário, ou reforçá-los em pessoal e material.
2-24
EB70-MC-10.366
CAPÍTULO III
COMANDO E CONTROLE
3.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
3.1.1 O sistema de comando e controle (C2) possibilita ao comandante do
B DOMPSA e seu EM emitir suas ordens aos elementos subordinados e
acompanhar a eficácia das decisões tomadas.
3.1.2 O sistema de C2 emprega meios de tecnologia da informação e
comunicações (TIC) e cumpre o papel de transmitir as informações necessárias
ao planejamento, controle, coordenação, sincronização e condução das
atividades do B DOMPSA em prol do cumprimento da missão.
3.1.3 O sistema de C2 deve possuir alto grau de flexibilidade, que permita
adaptar-se à evolução das operações e às consequentes flutuações na
execução do apoio.
3.2 RESPONSABILIDADES FUNCIONAIS DE COMANDO E CONTROLE
3.2.1 O comando e controle é extremamente importante tendo em vista a
descentralização das atividades do B DOMPSA no teatro de operações/área de
operações (TO/A Op), pois é responsabilidade do comandante do B DOMPSA
exercer a função de OSA junto ao mais alto escalão logístico presente no TO/A
Op. Ainda, o chefe do centro de operações de suprimento aeroterrestre (Ch COS
Aet) exerce a mesma função junto ao comando da brigada de infantaria
paraquedista (Cmdo Bda Inf Pqdt).
3.2.2 Outros especialistas DOMPSA podem também ser designados para
exercer a função de OSA junto aos comandos das grandes unidades (GU)
empregadas nas operações. Dessa forma, faz-se necessária uma coordenação
entre o Cmt B DOMPSA e os demais OSA, para que o processo especial de
distribuição possa ser utilizado da melhor maneira possível.
3.2.3 O Oficial de Suprimento Aéreo (OSA) é responsável por fornecer
orientação e assessorar os comandantes e oficiais do Estado-Maior (EM) quanto
à condução de operações de suprimento aéreo no que tange às suas
capacidades, prontidão e segurança. Além disso, assessora na efetiva utilização
da logística integrada para a realização do ressuprimento aéreo. O OSA poderá
integrar o Estado-Maior Especial dos diversos escalões das forças componentes
(F Cte).
3-1
EB70-MC-10.366
3.2.4 O OSA auxilia na ligação entre os comandantes dos diversos níveis e
elementos logísticos, incluindo-se o componente aéreo, ao manter contato direto
com os demais OSA. Isso permite um fluxo acurado de informações e uma
correta alocação dos meios necessários ao LAS.
3.2.5 Ao OSA compete: assegurar a alta disponibilidade de material aeroterrestre
nos Dst DOMPSA desdobrados; prestar assessoria quanto à criação de
estoques preposicionados de suprimento na A Op/TO, preferencialmente já
preparados para o LAS ou Aetrnp; planejar, gerenciar e assessorar as operações
de suprimento aéreo; gerenciar e controlar o local de permanência e o emprego
de plataformas de cargas pesadas; sincronizar e prestar suporte logístico quanto
ao salvamento de plataformas de cargas pesadas, bem como sua correta
reversão na cadeia logística reversa; assessorar os comandantes dos diversos
níveis na condução das operações de suprimento aéreo, bem como no
recebimento de apoio por esse processo especial de distribuição; e
supervisionar, quando possível, as atividades DOMPSA executadas pelos Dst
DOMPSA desdobrados.
3.2.6 O OSA pode ser auxiliado por um adjunto (Adj), também Esp DOMPSA,
principalmente na determinação das políticas de manutenção, armazenamento,
suprimento e outras questões técnicas.
3.3 DESCENTRALIZAÇÃO DOS MEIOS
3.3.1 O B DOMPSA desdobra até três destacamentos de dobragem,
manutenção de paraquedas e suprimento pelo ar (Dst DOMPSA). Cada Dst
DOMPSA é de constituição flexível, modular e variável.
3.3.2 O comando será descentralizado nas ocasiões em que as subunidades ou
frações subordinadas forem empregadas sem a possibilidade de o Cmdo B
DOMPSA exercer o conveniente controle sobre elas, adotando-se a situação de
controle operativo (Ct Op).
3.3.3 Nesse contexto, devido às especificidades de emprego dos Dst DOMPSA,
cresce de importância o aproveitamento dos meios dos elementos apoiados e
da companhia de comunicações paraquedista (Cia Com Pqdt).
3.4 MEIOS DE COMUNICAÇÕES
3.4.1 Os sistemas de TIC do batalhão e dos elementos apoiados devem ser
planejados de forma a integrar todos os sistemas de enlace disponíveis com os
sistemas de apoio à decisão e demais sistemas informatizados de rede,
garantindo-se as ligações necessárias.
3-2
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3.4.2 O planejamento minucioso para o emprego de cada meio é imprescindível,
de forma a priorizar o mais adequado a cada momento da operação,
proporcionando maior confiabilidade, flexibilidade, sigilo e rapidez, com o mínimo
de esforço e material ao sistema C2.
3.5 LIGAÇÕES NECESSÁRIAS
3.5.1 As ligações necessárias são constituídas pelos contatos diretos ou
indiretos que devem ser estabelecidos entre o B DOMPSA e outros escalões
envolvidos em uma operação militar. Tais ligações são indispensáveis para o
exercício do comando e controle.
3.5.2 Para cada ligação, haverá um elemento responsável por estabelecê-la e
por fornecer, quando necessário, equipamentos de comunicações aos outros
elementos envolvidos nessa ligação.
3.5.3 A responsabilidade pelas ligações pode ser modificada por diretrizes
específicas do escalão superior ou pelo Cmt B DOMPSA, a qualquer tempo,
conforme o estudo de situação julgar mais adequado para o momento da
operação.
3.5.4 A Seç Com mantém a ligação entre os Dst DOMPSA e as turmas DOMPSA
(Tu DOMPSA) destacadas utilizando seus meios orgânicos. Conta com apoio
em comunicação da Cia Com Pqdt e do escalão apoiado sempre que seus meios
forem insuficientes ou ineficazes.
3.5.5 A ligação entre os OSA e os Dst DOMPSA é feita aproveitando-se dos
meios de comunicação do Elm apoiado.
3-3
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CAPÍTULO IV
APOIO LOGÍSTICO
4.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
4.1.1 O B DOMPSA, mediante coordenação, tem capacidade de apoiar, com o
LAS, qualquer fração desdobrada no TO/A Op, seja em operações singulares ou
conjuntas.
4.1.2 O planejamento do LAS é elaborado concomitantemente com o
planejamento das operações, de modo a tornar-se exequível, no tempo e no
espaço, e efetivo, no que se refere à qualidade e à quantidade do apoio prestado.
4.1.3 Vale destacar que o B DOMPSA possui capacidade para apoiar com o LAS
não somente a Bda Inf Pqdt, mas também os demais elementos integrantes da
F Ter, e quando solicitado – outras forças componentes e agências civis, em
instruções, adestramentos e desenvolvimento de doutrinas – particularmente o
preparo –, na defesa da pátria, em operações de paz e ajuda humanitária –
nomeadamente o emprego.
4.1.4 Os planejadores logísticos, durante a análise logística, são assessorados
pelos OSA sobre as possibilidades e limitações do LAS.
4.1.5 O LAS em apoio, nas situações de não guerra, normalmente, ocorre em
ambiente interagências, demandando norma legal para sua execução.
4.1.6 Para execução do planejamento do LAS, no nível tático e operacional,
deve-se considerar as seguintes condicionantes:
a) determinação das necessidades;
b) disponibilidades e meios para o LAS;
c) disponibilidade de meios aéreos;
d) capacidade de comando e controle;
e) determinação de fatores restritivos;
f) zonas de lançamento (ZL) compatíveis; e
g) superioridade aérea local.
4.1.7 Em caso de emprego do B DOMPSA em operações, é responsabilidade do
COS Aet escalar o OSA e o seu adjunto para compor a célula logística do
elemento apoiado.
4.1.8 A função de OSA e adjunto OSA (Adj OSA) deve ser exercida por militares
especialistas DOMPSA experientes, preferencialmente aperfeiçoados.
4-1
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4.1.9 Como consta no capítulo III deste manual, o Ch COS Aet exerce a função
de OSA junto à célula logística da Bda Inf Pqdt, que, tendo em vista suas
características de emprego, possui uma maior necessidade de apoio de
suprimento aéreo.
4.1.10 Estando o Ch COS Aet destacado como OSA junto ao EM da Bda Inf
Pqdt, os Dst DOMPSA desdobrados que necessitarem de recompletamento de
pessoal e/ou material oriundos da sede do B DOMPSA devem coordenar sua
solicitação de meios com o chefe de seção de operações (Ch Seç Op) do COS
Aet.
4.2 OPERAÇÕES DE SUPRIMENTO AEROTERRESTRE
4.2.1 Como já abordado anteriormente, é responsabilidade do COS Aet o
atendimento às demandas dos elementos apoiados, bem como planejar o
emprego das SU especializadas do B DOMPSA.
4.2.2 Mantém contato direto com a seção de operações do Cmdo Bda Inf Pqdt,
com o objetivo de prover os meios materiais e os recursos humanos necessários
à execução de todas as atividades aeroterrestres da GU, no que se refere à
especialidade DOMPSA.
4.2.3 Para prestar o apoio, o COS Aet coordena e controla as atividades e tarefas
realizadas pelas três subunidades especializadas do B DOMPSA, planejando e
estabelecendo metas de produtividade, tais como:
a) cotas diárias de dobragem de todos os tipos de paraquedas;
b) cota de manutenção dos materiais aeroterrestres;
c) controle de estoque de paraquedas dobrados e disponíveis no depósito de
paraquedas; e
d) necessidades de montagem de cargas para suprimento aéreo.
4.2.4 Em caso de apoio ao combate ou apoio a situações de calamidade pública,
o Ch COS Aet é o assessor direto do Cmt B DOMPSA para o pleno atendimento
das demandas que surgirem, escalando o pessoal responsável pela atividade,
planejando a sua execução e coordenando os trabalhos das equipes em função.
4.2.5 Visando a manter estoques adequados de material Cl II da família
aeroterrestre, o COS Aet baseia seus planejamentos em uma diagonal de
aquisições de suprimento. Essa ferramenta tem como objetivos proporcionar:
a) a previsibilidade orçamentária das aquisições anuais;
b) a manutenção da operacionalidade da tropa paraquedista;
c) a gestão efetiva dos estoques;
d) a sistematização das compras no mercado nacional e externo;
e) a economicidade; e
f) a previsão da demanda antecipada à Base Industrial de Defesa (BID).
4-2
EB70-MC-10.366
4.2.6 No apoio às estruturas logísticas ou às tropas, em sede ou desdobradas,
compete ao COS Aet a coordenação com os centros de coordenação de
operações logísticas ativados, nos níveis operacional e tático, os detalhes do
tipo, da quantidade e do local a ser realizado o suprimento por via aérea.
4.2.7 Devido às restrições de meios de transportes terrestres do B DOMPSA, o
encargo de entregar o suprimento, ao local destinado à sua preparação para o
posterior lançamento aéreo, sempre será do escalão apoiado.
4.2.8 Nos casos de apoio aos órgãos e às agências civis e/ou militares de outras
forças, em situações de não guerra, também é função do COS Aet realizar as
coordenações junto a esses elementos, a fim de viabilizar o cumprimento da
missão.
4.2.9 A Seção de Operações é a vertente operacional do COS Aet, responsável
por coordenar com os elementos apoiados, conforme a situação tática
apresentada, as peculiaridades do suprimento por via aérea.
4.2.10 Esta seção possui as seguintes atribuições:
a) ligar-se funcionalmente com as SU especializadas, realizando o planejamento
e controle das metas de produtividade citadas neste manual;
b) coordenar e controlar as confecções dos relatórios de missões aeroterrestres
e comissões de investigação de incidentes e acidentes aeroterrestres;
c) confeccionar os relatórios estatísticos voltados para a gestão da produtividade
e da segurança, conforme preconizado pelo programa de prevenção a acidentes
e incidentes aeroterrestres da GU Aet; e
d) coordenar e controlar as confecções das diversas partes qualificadas,
atinentes à atividade aeroterrestre, bem como controle das escalas de DOMPSA,
mestres de salto e auxiliares de DOMPSA, e o controle de saltos dos saltadores
da unidade.
4.2.11 Pelo fato de o B DOMPSA ser OP, é responsável também pelo
desfazimento do material aeroterrestre do Exército Brasileiro, elaborando, para
isso, um plano de desfazimento para que se possa reaproveitar total ou
parcialmente os materiais descarregados.
4.3 PLANEJAMENTO DO APOIO DE SUPRIMENTO AÉREO
4.3.1 Em operações, o Esp DOMPSA, exercendo a função de OSA, auxilia o
oficial de logística dos escalões apoiados, a fim de tornar possível o suprimento
por via aérea, fornecendo orientações quanto à viabilidade de execução.
4.3.2 O OSA faz as ligações necessárias junto ao B DOMPSA e às estruturas
logísticas responsáveis pelo apoio para viabilizar a preparação do suprimento
necessário para o LAS ou Aetrnp.
4-3
EB70-MC-10.366
4.3.3 Presta, também, assessoramento ao oficial de operações da GU para que
se façam as coordenações de controle do espaço aéreo e disponibilidade do Cte
Ae para executar o suprimento aéreo necessário para a tropa apoiada.
4.3.4 Seguidamente, o processamento de solicitação de lançamento aéreo de
suprimento, evidenciando todos os participantes e o fluxo a ser seguido, desde
sua solicitação até sua execução.
4.3.4.1 Processo de Solicitação de Lançamento Aéreo de Suprimento
4.3.4.1.1 Em função dos meios aéreos poderem atuar em toda a área de
responsabilidade (Arp) do comando operacional conjunto, a coordenação das
operações ar-superfície é, normalmente, atribuição específica da FAC.
4.3.4.1.2 A força de superfície (F Spf), naval ou terrestre, ao necessitar de apoio
aéreo, deve formalizar uma solicitação desse apoio ao Cte Ae. Nesse caso, as
F Spf solicitantes devem confeccionar o pedido de missão pré-planejada ou
imediata (PMPPI).
4.3.4.1.3 Para tanto, é de fundamental importância a presença de elementos de
ligação e coordenação da Força Aérea Componente (FAC) junto às demais
F Spf, de forma que seus pedidos cheguem ao Cte Ae. Essa ligação é
desempenhada por oficiais de ligação aérea (OLA).
4.3.4.1.4 A responsabilidade de preencher o PMPPI (anexo) é, normalmente, do
OLA. Assim, os OSA devem, também, conhecer o documento e ficar em
condições de efetuar o pedido.
4.3.4.1.5 A análise dos pedidos da FTC é feita dentro do centro de operações
aéreas (COA). Essas análises verificam a possibilidade de atendimento das
solicitações de missões da FTC, além de reservar meios de força aérea para
possíveis demandas inopinadas.
4.3.4.1.6 O processo de solicitação de LAS deve ser responsivo e flexível,
direcionando os esforços para o uso otimizado de meios de transporte aéreo.
4.3.4.1.7 Para a FAB, as missões imediatas dividem-se em: com reserva de
meios e sem reserva de meios. A reserva de meios se dá por intermédio de uma
notificação antecipada ao COA.
4.3.4.1.8 O processo de solicitação de suprimento é, então, dividido em:
a) solicitação de suprimento automático – compreende, para a FAC, missões
pré-planejadas, em que o pedido dá entrada no centro de operações aéreas com
a antecedência de, no mínimo, 48 horas, a fim de ser incluído no ciclo de
planejamento normal da FAC; e
4-4
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b) solicitação de suprimento a pedido/de emergência – compreende, para a FAC,
missões imediatas com, ou sem, reserva de meios, em que o pedido dá entrada
no COA com menos de 48 horas, havendo necessidade de realocação de meios
que anteriormente encontravam-se direcionados para outras demandas do
escalão superior.
4.3.4.2 Processo de Solicitação de Suprimento Automático
4.3.4.2.1 As solicitações de LAS têm início na seção de logística da GU. A
solicitação é realizada pelo E-4 e segue o canal de comando até o comando
logístico da força terrestre componente (CLFTC).
4.3.4.2.2 O CLFTC, após análise logística pertinente, encaminha o pedido ao
CLTO/CLAO.
4.3.4.2.3 Em cada um dos escalões de comando, por onde essa solicitação
tramita, há um OSA que presta assessoramento na tomada de decisão para
melhor atender à referida demanda.
4.3.4.2.4 O CLTO/CLAO analisa, processa e obtém aprovação – ou não – com
o Cmdo Op Cj. Após a aprovação, o pedido segue para a FAC.
4.3.4.2.5 As medidas e coordenações para que o suprimento a ser lançado seja
distribuído ao Dst DOMPSA (para que seja feita a sua preparação) são
desencadeadas pelo CLTO/CLAO.
4.3 4.2.6 O planejamento e a disponibilização de meios aéreos ficam a cargo do
COA que define qual unidade aérea (U Ae) realizará o apoio.
4.3.4.2.7 Vale destacar que os procedimentos operacionais padrão (POP) do
TO/A Op podem diferenciar-se do processo esquematizado abaixo.
4-5
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Fig 4-1 – Processo de solicitação de suprimento automático
4.3.4.3 Processo de Solicitação de Suprimento a Pedido de Emergência
4.3.4.3.1 A demanda pelo suprimento a pedido ou de emergência tem sua origem
nos elementos de manobra (Elm Man). Entretanto, quem realiza a solicitação via
canal operacional é o E-3 da GU que também prioriza os pedidos de lançamento
aéreo.
4.3.4.3.2 A necessidade do suprimento por via aérea chega, por meio dos OSA,
ao CLFTC, que, após análise logística pertinente, encaminha o pedido ao
CLTO/CLAO.
4.3.4.3.3 Com o intuito de reservar meios, o OSA do CLFTC deve, tão logo
quanto possível, notificar o COA.
4.3.4.3.4 Diferentemente da solicitação de suprimento automático, a solicitação
de suprimento a pedido/de emergência é feita verbalmente em prol da agilidade
na documentação de rotina.
4-6
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4.3.4.3.5 A FAC, já notificada, valida o pedido junto ao comando de operação
conjunto (Cmdo Op Cj), a quem compete autorizar o esforço aéreo em prol da
F Ter.
4.3.4.3.6 A diferença entre o suprimento a pedido e o de emergência reside no
fato deste ter que ser provido – em caráter contingencial – pelo Esc Sp, enquanto
aquele se encontra na cadeia logística, já preparado para o lançamento, ou ao
menos loteado.
Fig 4-2 – Processo de solicitação de suprimento a pedido e de emergência
4-7
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4.3.4.4 Considerações sobre a Solicitação
4.3.4.4.1 Para a solicitação de LAS, o Elm solicitante possui responsabilidades
importantes no processo de pedido e que se refletem em ações a serem
executadas antes do seu envio. Assim, o Elm solicitante deve considerar:
a) sua capacidade de armazenamento para receber e acondicionar a carga
solicitada;
b) a quantidade, em dias de suprimento, a ser fornecida;
c) os riscos e perigos que possam comprometer a carga lançada;
d) o local utilizado como ZL;
e) o tipo e o método de lançamento; e
f) o horário do lançamento.
4.3.4.4.2 Uma vez que todas as informações tenham sido levantadas, o
solicitante pode efetuar o pedido indicando a classificação do suprimento pelo ar
(automático, a pedido ou de emergência).
4.3.4.4.3 Por se tratar de uma missão conjunta, os dados a serem fornecidos no
pedido são:
a) unidade requisitante (solicitante);
b) especificações de C²: frequência, criptografia, largura do canal etc.;
c) quantidade de suprimentos e equipamentos a serem lançados;
d) informações sobre a carga – tipo de equipamentos/suprimentos, peso,
dimensões do maior item, existência de material perigoso e/ou explosivos;
e) número de veículos por tipo e peso;
f) data e/ou hora do lançamento;
g) localização da ZL – coordenada com oito dígitos;
h) informações do(s) elemento(s) de contato; e
i) outras informações pertinentes de acordo com o POP do TO/A Op.
4.3.4.4.4 Após o envio do pedido, o Elm solicitante deve preparar-se para
receber o suprimento. A ZL deve estar desocupada, segura e controlada, bem
como os preparativos para a recuperação e evacuação do material utilizado
devem ser desencadeados.
4.3.4.4.5 O Elm solicitante deve, ainda, considerar o tempo que leva para o
processamento do pedido em todos os escalões e sua tramitação pelos canais
pertinentes. Essa duração de tempo determina com qual antecedência o pedido
deve ser realizado.
4.3.4.4.6 O anexo apresenta o modelo de pedido de missão pré-planejada ou
imediata (PMPPI).
4-8
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4.4 CAPACIDADES DE LANÇAMENTO
4.4.1 As cargas podem ser divididas em carga geral e carga tipo.
4.4.2 A carga geral constitui-se de qualquer material que possa ser armazenado
nos seguintes tipos de embalagem: cunhetes, caixotes, tonéis, pneus, tambores,
bombonas, canastras, sacos de lona etc., ou seja, é toda carga divisível e cujas
dimensões facilitem seu acondicionamento e loteamento. As cargas gerais não
necessitam de boletim técnico para serem preparadas e lançadas.
4.4.3 A carga tipo constitui-se de todo material indivisível cujas dimensões
impeçam seu acondicionamento e loteamento. As cargas-tipo possuem centro
de gravidade, dimensões e constituições específicas, exigindo, então, um estudo
prévio, culminando na elaboração de um boletim técnico. Alguns exemplos de
cargas tipo são: viaturas, tratores e obuseiros.
4.4.4 Os boletins técnicos têm como objetivo padronizar, explicar e instruir a
montagem do sistema e a preparação da carga. Uma vez emitido um boletim
técnico para determinada carga, esse material poderá ser lançado diversas
vezes de uma aeronave militar.
4.4.5 Qualquer material de emprego militar (MEM) poderá, mediante estudo
prévio e aprovação de requisitos técnicos, ser lançado. À medida que mais MEM
sejam considerados aptos a serem lançados, maior a gama de possibilidades de
emprego da Força Terrestre.
4.5 MÓDULOS BÁSICOS DE APOIO
4.5.1 GENERALIDADES
4.5.1.1 A composição de um Dst DOMPSA é modular e, sendo assim, será
definida com base na necessidade logística do Elm apoiado.
4.5.1.2 No entanto, como forma de sugestão e composição de dados médios de
planejamento (DAMEPLAN), segue abaixo a composição de um Dst DOMPSA
de acordo com o escalão apoiado.
4.5.2 O DESTACAMENTO DOMPSA EM APOIO A UMA FORÇA-TAREFA
PARAQUEDISTA NÍVEL SUBUNIDADE
4.5.2.1 O Dst DOMPSA, em apoio a uma FT Pqdt nível SU, deverá prover a
dobragem de paraquedas e a preparação de cargas para o LAS e Aetrnp.
4.5.2.2 É composto por: seção de comando; pelotão de dobragem de
paraquedas; e pelotão de preparação e lançamento de carga.
4-9
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Fig 4-3 – O Dst DOMPSA em apoio a uma FT Pqdt nível SU
4.5.2.3 Deverá ser capaz de preparar até 30 toneladas de suprimento por dia,
dobrar até 1.800 paraquedas semiautomáticos e até 540 paraquedas de carga
por mês.
4.5.3 O DESTACAMENTO DOMPSA EM APOIO A UMA FORÇA-TAREFA
PARAQUEDISTA NÍVEL UNIDADE
4.5.3.1 O Dst DOMPSA, em apoio a uma FT Pqdt nível U, deverá prover a
dobragem de paraquedas, a manutenção de material aeroterrestre e a
preparação de cargas para o LAS e Aetrnp.
4.5.3.2 É composto por: seção de comando; seção de distribuição e recolhimento
de material aeroterrestre; pelotão de dobragem de paraquedas; e pelotão de
preparação e lançamento de carga.
4-10
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Fig 4-4 – O Dst DOMPSA em apoio a uma FT Pqdt nível U
4.5.3.3 Deverá ser capaz de preparar até 60 toneladas de suprimento por dia,
dobrar até 5.400 paraquedas semiautomáticos e até 540 paraquedas de carga
por mês.
4.5.4 O DESTACAMENTO DOMPSA EM APOIO A UMA GRANDE UNIDADE
PARAQUEDISTA
4.5.4.1 O Dst DOMPSA, em apoio a uma GU Pqdt, deverá prover a dobragem
de paraquedas, a manutenção de material aeroterrestre e a preparação de
cargas para o LAS e Aetrnp.
4.5.4.2 É composto por: pelotão de comando; pelotão de dobragem de
paraquedas semiautomáticos, pelotão de dobragem de paraquedas especiais; e
pelotões de preparação e lançamento de carga.
4-11
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Fig 4-5 – O Dst DOMPSA em apoio a uma GU Pqdt
4.5.4.3 Deverá ser capaz de preparar até 120 toneladas de suprimento por dia,
dobrar até 16.200 paraquedas semiautomáticos e até 1.080 paraquedas de
carga por mês.
4.5.5 O DESTACAMENTO DOMPSA EM APOIO A UMA FORÇA
COMPONENTE
4.5.5.1 O Dst DOMPSA, em apoio a qualquer escalão das F Cte, deverá prover
a dobragem de paraquedas de carga, a manutenção do material aeroterrestre e
a preparação de cargas para o LAS e Aetrnp.
4.5.5.2 É composto por: pelotão de comando; pelotão de dobragem e
manutenção; e pelotão de preparação e lançamento de carga.
4-12
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Fig 4-6 – O Dst DOMPSA em apoio a uma F Cte
4.5.5.3 Deverá ser capaz de preparar até 60 toneladas de suprimento por dia e
dobrar até 540 paraquedas de carga por mês.
4.6 EMPREGO DO ESPECIALISTA DOMPSA
4.6.1 GENERALIDADES
4.6.1.1 O Esp DOMPSA desempenha funções técnicas e operacionais relativas
à gestão e manutenção do material aeroterrestre, à dobragem de paraquedas e
ao lançamento aéreo de suprimento.
4.6.1.2 Possui, ainda, como capacidades: identificar e organizar áreas para
preparação e montagem de cargas; identificar e organizar áreas para a
dobragem de paraquedas; identificar e organizar áreas para a manutenção do
material aeroterrestre; selecionar e estabelecer ZL para lançamento de cargas;
operar e gerenciar um terminal de carga aérea; planejar o Aetrnp de pessoal e
material; e prestar assessoramento quanto à segurança da atividade
aeroterrestre.
4-13
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4.6.1.3 Cabe destacar que as funções discriminadas, no presente manual, não
encerram as possibilidades de emprego do Esp DOMPSA, nem as limitam.
4.6.2 FUNÇÕES EXERCIDAS
4.6.2.1 Fiscal de dobragem de paraquedas – é o responsável por fiscalizar e
certificar todas as etapas da dobragem dos paraquedas e os materiais utilizados,
deixando-os em condições de serem utilizados para as suas diversas finalidades.
4.6.2.2 Fiscal de preparação de cargas – fiscaliza e certifica a preparação de
cargas, deixando-as em condições de serem lançadas ou aerotransportadas.
4.6.2.3 Fiscal de reparação de material aeroterrestre – fiscaliza e certifica a
reparação de diversos tipos de paraquedas e equipamentos aeroterrestres,
atestando sua perfeita e segura reutilização para as atividades aeroterrestres.
4.6.2.4 Gerente de suprimento de paraquedas – coordena, controla e fiscaliza a
distribuição e o recolhimento de materiais aeroterrestres, sendo responsável por
mobiliar o P Distr Mat Aet/P Col Mat Aet.
4.6.2.5 Mestre de aerotransporte – coordena e controla as atividades logísticas
para o carregamento de material em aeronaves militares para seu respectivo
aerotransporte. Assim, prepara o material para ser embarcado, elabora
documentos relativos ao transporte – manifesto de carga, packing list e
documentos necessários ao desembaraço, por exemplo – e coordena
procedimentos de movimento, embarque e segurança de pessoal e material nos
aeródromos e bases aéreas.
4.6.2.6 Mestre de lançamento – inspeciona a(s) carga(s) preparada(s) para o
lançamento, acompanha e auxilia seu transporte e embarque na Anv, instala –
se for o caso – o sistema de extração, realiza os procedimentos a bordo e, por
fim, realiza o lançamento. Deve zelar, a todo instante, pela fiel execução dos
procedimentos e pela segurança da atividade.
4.6.2.7 Auxiliar do mestre de lançamento – realiza inspeções na(s) carga(s)
preparada(s) para o lançamento, coordena seu embarque na Anv, realiza os
procedimentos a bordo e auxilia o mestre de lançamento em suas atribuições.
4.6.2.8 Chefe da equipe de terra (para lançamento de carga) – coordena e
controla as atividades de lançamento, realiza o lançamento de solo, caso seja
necessário, realiza a segurança da ZL e assessora a tropa apoiada na
desmontagem das cargas lançadas.
4.6.2.9 Assessor/perito técnico – como presidente ou membro de comissões de
estudo e comissões de investigação de acidente e incidente, emite pareceres e
boletins técnicos.
4-14
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4.6.2.10 Oficial de suprimento aéreo (OSA) – oficial destacado junto às seções
logísticas de diversos escalões que presta o assessoramento no que tange ao
LAS, ao Aetrnp e ao emprego dos Dst DOMPSA.
4.6.2.11 Adjunto do oficial de suprimento aéreo (Adj OSA) – subtenente ou
sargento designado a auxiliar o OSA em suas funções.
4.6.2.12 Operador de terminal de carga aérea – é responsável por delimitar,
desdobrar, organizar, coordenar e controlar um TECA, a fim de receber,
movimentar, armazenar, guardar, controlar e entregar cargas.
4.6.2.13 Auxiliar de equipagem – presente nas regiões de equipagem antes de
saltos semiautomáticos e/ou livres, é responsável por auxiliar os paraquedistas
na sua equipagem, transmitindo maior segurança e tranquilidade para a tropa.
4-15
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CAPÍTULO V
O B DOMPSA EM APOIO ÀS OPERAÇÕES AEROTERRESTRES
5.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
5.1.1 As operações aeroterrestres (Op Aet), por suas características e
especificidades, necessitam de uma logística capaz de atender à multiplicidade
das situações de emprego da GU Aet. Para isso, a Bda Inf Pqdt conta com uma
estrutura logística composta por um batalhão logístico paraquedista (B Log Pqdt)
e pelo B DOMPSA.
5.1.2 Tão logo a tropa aeroterrestre tenha recebido a ordem de alerta, o Cmt
B DOMPSA inicia, juntamente com seu EM, o planejamento concorrente e escala
o OSA, e o seu Adj, para compor a célula logística do EM da Bda Inf Pqdt,
auxiliando o oficial de logística na coordenação de transporte e suprimento
aéreo.
5.1.3 A fim de apoiar a Op Aet, o B DOMPSA desdobra, junto à base logística de
brigada (BLB) da Bda Inf Pqdt, um Dst DOMPSA, cuja composição varia de
acordo com o valor da F Aet que será empregada.
5.1.4 Além do Dst DOMPSA, que compõe o escalão recuado (Esc R) – junto à
BLB –, é destacada uma Tu DOMPSA, por força-tarefa paraquedista (FT Pqdt),
de composição modular, cujas principais atividades são:
a) operar o P Col Mat Aet na zona de lançamento/zona de desembarque (ZL/Z
Dbq);
b) homiziar os materiais aeroterrestres empregados no assalto aeroterrestre
(Ass Aet);
c) salvar o material aeroterrestre empregado no Ass Aet, assim que a situação
tática permitir, concentrando este material na área do destacamento logístico
(Dst Log);
d) ligar-se ao OSA da célula logística do EM, a fim de coordenar as atividades
de suprimento aéreo que a tropa apoiada necessitar, exercendo, ainda, caso a
situação tática permita, a operação da ZL para o LAS; e
e) desdobrar e operar um TECA Avç, caso haja um aeródromo no interior da C
Pnt Ae.
5.1.5 Em uma incursão aeroterrestre (Inc Aet), os planejadores logísticos e os
OSA devem considerar a reversão do material aeroterrestre em porcentagens
baixas, ou nulas. O material aeroterrestre que não for recolhido deve ser
destruído pela Tu DOMPSA, a fim de impedir seu uso pela força oponente. A
destruição deve seguir as normas e prescrições específicas – constantes de
boletins, pareceres e normas gerais de ação.
5-1
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5.2 O APOIO AO ESCALÃO PRECURSOR
5.2.1 O APOIO À INFILTRAÇÃO PRECURSORA
5.2.1.1 A infiltração precursora é uma atividade desempenhada por elementos
da companhia de precursores paraquedista (Cia Prec Pqdt) que antecede às
fases de uma Op Aet.
5.2.1.2 A infiltração precursora pode ser desempenhada em dias, em semanas
ou até meses antes de um Ass Aet. Esse período é determinado pela quantidade
de atividades que os elementos precursores terão de desempenhar para prover
a segurança necessária ao Ass Aet que será desencadeado na sequência.
5.2.1.3 As infiltrações precursoras, em sua maioria, são executadas por meio do
salto livre operacional (SL Op), realizando uma navegação até a chegada do
ponto determinado para início das atividades de reconhecimento e segurança de
área.
5.2.1.4 O B DOMPSA apoia esta atividade não somente com a distribuição dos
paraquedas necessários para a infiltração SL Op, mas também com o LAS, por
meio de um Sistema de Lançamento Aéreo de Precisão/Joint Precision Airdrop
System (Sis Lanç Ae Prcs/JPADS). Tal sistema permite que o suprimento seja
lançado a grandes altitudes por meio de um paraquedas de SL Op com um
sistema autônomo de navegação de alta precisão que permite que a carga
chegue a um ponto predeterminado.
5.2.1.5 O LAS, realizado com esse sistema, permite que a equipe de infiltração
precursora transporte uma maior quantidade de materiais e suprimentos, para o
interior da A Op, que se fizerem necessários para o desempenho de suas
atividades.
5.2.1.6 Devido à alta precisão desse material, é possível que a infiltração SL Op
da equipe precursora seja guiada por esse sistema de lançamento, sendo esse
suprimento o elemento guia da equipe de infiltração, auxiliando ainda mais a
equipe precursora.
5.2.1.7 Embora esse sistema de LAS por JPADS possa ser utilizado para atender
a outros elementos durante às demais fases do Ass Aet, a infiltração precursora
tem prioridade no emprego desse tipo de lançamento em razão de sua
particularidade de emprego – em especial do sigilo de suas operações.
5.2.1.8 Devido ao alto valor tático/operacional e econômico, o material
aeroterrestre utilizado na infiltração deve ser homiziado e sua localização deve
ser transmitida ao Esc Sp para o seu posterior salvamento.
5-2
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5.2.2 O APOIO AOS DEMAIS ELEMENTOS DO ESCALÃO PRECURSOR
5.2.2.1 O apoio logístico proporcionado pelo B DOMPSA aos demais Elm do
escalão precursor (Esc Prec) segue os mesmos preceitos doutrinários
destinados ao Esc Ass, conceituados nos itens a seguir.
5.3 O APOIO NA PREPARAÇÃO
5.3.1 Durante a preparação para a Op Aet, o B DOMPSA presta o apoio
necessário na manutenção e distribuição do material classe II da família
aeroterrestre, a fim de atender, em sua plenitude, ao poder de combate da tropa
paraquedista.
5.3.2 Nesta fase, o esforço principal do B DOMPSA está na atividade de
distribuição do material aeroterrestre, auxílio na equipagem dos saltadores, bem
como na preparação de suprimentos para o Aetrnp e/ou para o LAS.
5.3.3 Nessa fase deve haver uma coordenação detalhada entre o COS Aet, o
oficial de operações, o oficial de logística e as tropas apoiadas sobre os
seguintes dados de planejamento:
a) tipos e quantidades de Anv disponíveis;
b) tipos e quantidades de cargas a serem lançadas/aerotransportadas;
c) tipos e quantidades de paraquedas a serem distribuídos; e
d) tempo disponível para a preparação do material a ser
lançado/aerotransportado.
5.3.4 O Dst DOMPSA, mediante coordenação com a Força Aérea Componente
(FAC), desdobra um TECA junto ao aeródromo (Adrm) de partida, a fim de
integrar a logística da F Ter à força aérea (F Ae).
5.3.5 O OSA e seu Adj, juntamente com as Tu DOMPSA que compõe o Ass Aet,
devem, através de estudos do terreno, verificar os possíveis locais de homizio
do material aeroterrestre que será utilizado, a fim de desdobrar o P Col Mat Aet.
5.3.6 A posição do P Col Mat Aet deve aproveitar recursos que o terreno venha
a oferecer, como instalações já existentes e próximas à ZL, ou, ainda, locais de
mais fácil preparação e posterior identificação. O P Col Mat Aet, provavelmente,
estará justaposto às posições dos locais de reorganização (L Reo) ou zonas de
reunião (Z Reu), conforme coordenação com os elementos precursores.
5.4 O APOIO NO MOVIMENTO AÉREO
5.4.1 Por ser a fase mais curta da operação, os apoios logísticos a serem
prestados pelo B DOMPSA são relacionados ao Ass Aet propriamente dito, bem
5-3
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como os lançamentos de cargas que se fizerem necessários, de forma a prover
o maior poder de combate possível à tropa apoiada.
5.4.2 Para cada FT Pqdt, há uma Tu DOMPSA em apoio durante o Ass Aet,
integrando o Esc Prec – se houver – ou os primeiros aviões do escalão de assalto
(Esc Ass), de forma que essa Tu esteja, tão logo seja dado início ao
desembarque das tropas, em condições de desdobrar e operar o P Col Mat Aet.
5.5 O APOIO NAS AÇÕES TÁTICAS INICIAIS
5.5.1 Após o desembarque (Dbq) da F Aet, e durante a sua reorganização, a Tu
DOMPSA, por meio do desdobramento de um, ou mais, P Col Mat Aet,
desenvolve o recolhimento de todo o material aeroterrestre utilizado,
homiziando-o em um dos locais levantados pelo estudo prévio.
5.5.2 Após o homizio dos materiais aeroterrestres e identificação de suas
coordenadas geográficas – para posterior resgate –, a Tu DOMPSA acompanha
os Elm logísticos da tropa apoiada deslocando-se para a região selecionada
como área do Dst Log.
5.5.3 O Dst Log localiza-se, preferencialmente, no centro da C Pnt Ae, porém é
admissível sua posição fora de seu perímetro, desde que a situação tática
permita e a análise logística indique a localização mais propícia para apoio ao
Elm Man e apoio ao combate.
5.5.4 Durante esta fase, a Tu DOMPSA estabelece constante ligação com o OSA
e/ou seu Adj, a fim de coordenar as necessidades de ressuprimento aéreo que
o Cte Ter porventura necessitar, estando apta a desdobrar e operar uma ZL para
o recebimento de cargas.
5.5.5 Caso o Dst Log esteja localizado em um Adrm, a Tu DOMPSA desdobra e
opera um terminal de carga aérea avançado (TECA Avç), coordenando as
atividades de carregamento, desembarque, processamento e manifesto de
embarque de pessoal e carga, além de executar a reversão dos meios
empregados.
5.5.6 A logística reversa do material aeroterrestre deve ter início assim que a
situação tática permitir, sendo responsabilidade da Tu DOMPSA resgatar o
material aeroterrestre que fora homiziado – tanto do Ass Aet, quanto da
infiltração precursora –, realizando o seu recolhimento e retraimento.
5-4
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5.6 O APOIO NAS AÇÕES TÁTICAS SUBSEQUENTES
5.6.1 Após a consolidação da C Pnt Ae, a Tu DOMPSA continua prestando o
apoio necessário ao Dbq de suprimentos na A Op, seja por LAS ou Aetrnp.
5.6.2 Após a junção, duas situações podem ocorrer:
a) se seguida da substituição, e havendo disponibilidade de meios aéreos, o OSA
coordena com o oficial de logística o retraimento do pessoal e material; e
b) permanecendo a F Aet em uma defesa de área ou iniciando ações ofensivas
– e havendo o avanço do Esc R, cerrando o apoio –, a(s) Tu DOMPSA
reverte(em) para o Dst DOMPSA e aguarda(m) as ações futuras.
5-5
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CAPÍTULO VI
O EMPREGO DO B DOMPSA EM APOIO ÀS DEMAIS OPERAÇÕES
6.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
6.1.1 O B DOMPSA, devido às suas possibilidades de emprego, é uma unidade
que não limita o seu apoio somente à Bda Inf Pqdt, da qual é orgânico, podendo
ser empregado – como fora abordado em itens anteriores deste manual – em
apoio aos demais elementos das forças singulares, forças auxiliares e
organizações civis.
6.1.2 De forma geral, o apoio aos demais elementos citados anteriormente tem
foco na atividade de LAS e Aetrnp.
6.1.3 Ao apoiar elementos do TO/A Op não orgânicos à Bda Inf Pqdt, o
B DOMPSA proporciona maior alcance operacional às suas ações, ou seja,
permite maior amplitude de desdobramento e duração através das quais as
unidades podem, com sucesso, empregar capacidades militares.
6.1.4 Esse apoio pode antecipar-se ao início das operações no preparo para o
LAS, ou Aetrnp, os estoques de suprimentos pré-posicionados projetados para
apoiar uma ou mais operações, planos e contingências das tropas empregadas
no TO/A Op.
6.1.5 No âmbito da Força Terrestre Componente (FTC), o(s) Dst DOMPSA
deve(m) concentrar-se, preferencialmente, junto ao mais alto escalão logístico
até que suas capacidades sejam requisitadas.
6.2 APOIO ÀS OPERAÇÕES BÁSICAS
6.2.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
6.2.1.1 As operações ofensivas e defensivas têm, normalmente, alta intensidade
e requerem apoio cerrado aos elementos de combate e apoio ao combate, além
de estreita coordenação e integração entre todos os níveis da logística. As
operações de cooperação e coordenação com agências (OCCA), embora
tenham menor intensidade na execução, da mesma forma que as operações
ofensivas e defensivas, devem dispor de um apoio logístico baseado em
estruturas com características de flexibilidade, adaptabilidade, modularidade,
elasticidade e sustentabilidade (FAMES), possibilitando sua ampliação de
capacidades rapidamente, caso as operações aumentem de intensidade ou se
prolonguem no tempo além do previsto.
6-1
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6.2.1.2 Nesses tipos de operação, o emprego das tropas convencionais da F Ter,
sejam elas blindadas, mecanizadas ou motorizadas, têm no modal terrestre a
sua principal forma de deslocamento e, por conseguinte, sua cadeia logística
ocorre basicamente sobre rodas. Nesse sentido, o apoio logístico a essas
operações exige a utilização de estradas com boas condições de trafegabilidade,
para serem as estradas principais de suprimento (EPS) aos elementos apoiados,
configurando-se como alvos altamente compensadores pela força oponente.
6.2.1.3 Dessa forma, cresce de importância que os elementos logísticos utilizem
processos especiais de distribuição que aumentem a capacidade de apoio aos
elementos de manobra, sendo um deles o LAS. Desse modo, o B DOMPSA pode
ser empregado em apoio aos demais elementos da F Ter que não seja somente
a Bda Inf Pqdt.
6.2.1.4 Nesse sentido, o B DOMPSA tem como uma de suas capacidades,
prestar o apoio necessário na atividade de LAS a toda a FTC e demais F Cte.
Para tanto, é fundamental que, sob determinação do CLTO/CLAO, os escalões
que tenham prioridades de recebimento desse tipo de apoio recebam um OSA
para compor a célula logística de seus EM, de forma a viabilizar a coordenação
junto aos elementos de apoio logístico orgânicos.
6.2.1.5 O LAS pode ser utilizado, então, para suprir de forma oportuna as tropas
empregadas nas operações e prestar o apoio à população. Ainda, as estruturas
de apoio logístico desdobradas também devem ser resilientes e responsivas, ou
seja, capazes de atender a demandas adicionais ou imprevistas como: apoio a
grandes massas populacionais, catástrofes provocadas por decorrência de
ações militares ou por causas naturais, dentre outras.
6.2.2 APOIO ÀS OPERAÇÕES OFENSIVAS
6.2.2.1 Nesse tipo de operação, é comum ocorrer o alongamento das distâncias,
em curto prazo – entre as bases logísticas e as áreas de trens de estacionamento
(ATE), ou área de trens (AT) –, o que, combinado com a grande dispersão das
forças e a possibilidade de congestionamento da rede de estradas, pode
impactar no fluxo de suprimentos e interferir na condução da manobra.
6.2.2.2 Para evitar ou minimizar essa situação, o LAS surge como uma solução
para manter a continuidade do apoio, principalmente quando as distâncias entre
a base responsável pelo apoio logístico e os objetivos finais extrapolam as
distâncias possíveis de serem cobertas pelos comboios logísticos.
6.2.2.3 Durante o reconhecimento em força, e no ataque coordenado, que visa
à conquista de objetivos profundos ou à retaguarda do inimigo, o apoio cerrado
aos elementos em primeiro escalão deve ser privilegiado. Dessa forma, o LAS –
com ênfase nos suprimentos das classes V (Mun) e VIII – em apoio aos Elm Man
6-2
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em primeiro escalão, apresenta-se com uma ferramenta de suporte ao ataque
ou para manter a sua impulsão.
6.2.2.4 Na marcha para o combate, no aproveitamento do êxito e na
perseguição, em função do ritmo dessas operações, as tropas mecanizadas e
blindadas percorrem grandes distâncias em curto espaço de tempo, causando
dificuldades para os elementos de apoio logísticos em manter o apoio cerrado e
a continuidade do apoio. Dessa forma, o maior estoque possível de suprimento
das Cl III, V (Mun) e IX deve acompanhar os Elm Man a fim de não retardar a
ação por falta de sustentação logística. Com isso, caso haja alguma interrupção
do fluxo normal de suprimento, o LAS torna-se uma alternativa viável para o
avanço de suprimentos críticos às operações.
6.2.3 APOIO ÀS OPERAÇÕES DEFENSIVAS
6.2.3.1 O apoio logístico, neste tipo de operação, requer maior centralização dos
recursos com a descentralização seletiva de meios aos elementos de emprego
em primeiro escalão. Normalmente, as instalações logísticas são desdobradas
em posições mais à retaguarda.
6.2.3.2 Em determinadas ocasiões, em que o desdobramento de uma ou mais
estruturas logísticas sejam inviáveis, por questões relacionadas ao tempo e à
atuação do inimigo, outras formas de apoio podem ser utilizadas, como o
lançamento aéreo de suprimento.
6.2.3.3 Na defesa em posição, existe a necessidade de segurança e de
continuidade do apoio, tendo grande influência na localização das bases
logísticas. Esse tipo de operação é caracterizado pelo alto consumo de
suprimento das classes IV, V (Mun) e VI, levando ao aumento nas necessidades
de transporte e, por consequência, à utilização do LAS para a distribuição das
cargas nos locais e momentos oportunos.
6.2.3.4 Nos movimentos retrógrados, é conveniente que as bases logísticas
permitam o apoio a um maior número possível de posições de retardamento.
Com a finalidade de manter a regularidade e a eficiência do apoio logístico
prestado às forças, os suprimentos podem ser deixados nas posições de
retardamento e, para isso, o LAS pode ser utilizado.
6.2.4 APOIO ÀS OPERAÇÕES DE COOPERAÇÃO E COORDENAÇÃO COM
AGÊNCIAS (OCCA)
6.2.4.1 O B DOMPSA, em apoio às OCCA, integra os seus recursos aos de
outros órgãos (governamentais e não governamentais) de modo a obter sinergia
e unidade de esforços decorrentes da complementaridade de capacidades e
competências para realizar o apoio logístico às agências e às ações de ajuda
humanitária.
6-3
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6.2.4.2 A complexidade desse apoio também pode variar. No caso dos desastres
naturais, por exemplo, o apoio logístico pode ser dificultado por problemas de
acessibilidade, em função dos danos causados às infraestruturas locais,
agravado por um cenário de calamidade com expressivos contingentes
populacionais afetados.
6.2.4.3 O LAS oferece flexibilidade, mobilidade e rapidez adequadas para operar
no socorro às populações afetadas que estejam em áreas de difícil acesso ou
isoladas, dentro e fora do território nacional, tornando a operação de ajuda
humanitária mais efetiva.
6.2.4.4 O B DOMPSA está apto a executar o LAS em suporte às populações
afetadas, com a distribuição de diversos tipos de materiais como: alimentos não
perecíveis, água potável, medicamentos, material hospitalar, roupas, calçados,
material de higiene pessoal, barracas, colchões, botes infláveis, abrigos, entre
outros.
6.3 APOIO ÀS OPERAÇÕES AEROMÓVEIS
6.3.1 Por muito se assemelhar às Op Aet, as operações aeromóveis (Op Amv)
podem ser apoiadas pelo B DOMPSA da mesma forma.
6.3.2 Tendo em vista a utilização de Anv de asa rotativa nesse tipo de operação,
o B DOMPSA tem a capacidade de apoiar os elementos da brigada de infantaria
aeromóvel (Bda Inf Amv), realizando o lançamento de cargas leves para
ressuprir a tropa apoiada em situações que a Anv não tenha condições de
realizar o pouso para a distribuição do suprimento.
6.3.3 O B DOMPSA também pode destacar elementos para realizar o apoio
suplementar aos elementos de transporte aéreo, suprimento e serviços especiais
de aviação (TASA), a fim de reforçar a capacidade de preparação de cargas a
serem transportadas no exterior da Anv.
6.3.4 O OSA deve, em seu assessoramento, considerar as vantagens e
desvantagens do uso de Anv de asa rotativa e de Anv de asa fixa, a seguir
descritas.
6.3.4.1 São vantagens do uso de Anv de asa rotativa:
a) maior flexibilidade no movimento aéreo;
b) menos requisitos por parte da Z Dbq/ZL;
c) habilidade de ultrapassar obstáculos na superfície;
d) menor exigência de mão de obra para a preparação de cargas e embarque;
e) diversas zonas de pouso de helicópteros (ZPH) em suporte às forças de
superfície (F Spf); e
6-4
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f) o emprego de helicópteros oferece maior rapidez para prover lançamentos
sucessivos em áreas de curto alcance, tanto nos procedimentos de embarque
quanto do efetivo lançamento.
6.3.4.2 São desvantagens do uso de Anv de asa rotativa:
a) o peso de carga é restrito à baixa capacidade de carregamento das Anv;
b) a instabilidade da carga durante o voo pode restringir a velocidade e a
capacidade de manobra da Anv;
c) o clima adverso pode limitar as operações; e
d) as condições atmosféricas afetam a sustentação.
6.3.4.3 São vantagens do uso de Anv de asa fixa:
a) possui maior alcance que Anv de asa rotativa;
b) normalmente mais rápida que Anv de asa rotativa;
c) possui maior capacidade de carga; e
d) menos vulnerável a defesas antiaéreas.
6.3.4.4 São desvantagens do uso de Anv de asa fixa:
a) requisita Z Dbq/ZL com maior área para lançar cargas;
b) requisita pessoal mais especializado para executar o LAS;
c) maior necessidade de planejamento e de coordenação para a execução de
lançamentos; e
d) as Anv possuem pouca mobilidade em solo, tornando-as mais vulneráveis.
6.4 APOIO ÀS OPERAÇÕES ESPECIAIS
6.4.1 As operações especiais (Op Esp) carecem de elevado grau de sigilo,
devido às suas especificidades de emprego, demandando, assim, um apoio
logístico específico que não denuncie a posição ou a situação das F Op Esp.
6.4.2 O C Op Esp possui, em sua estrutura, um batalhão de apoio às operações
especiais (Btl Ap Op Esp), que deve, como uma de suas finalidades,
proporcionar o apoio logístico à infiltração e à exfiltração.
6.4.3 O Btl Ap Op Esp possui em sua estrutura organizacional Elm DOMPSA
orgânicos, com limitada capacidade de apoio em LAS, em dobragem de
paraquedas e em manutenção do material aeroterrestre, e com relativa
capacidade de apoio material à infiltração por via aérea (aeroterrestre).
6.4.4 A fim de aumentar a capacidade do Btl Ap Op Esp de planejar, de
coordenar, de sincronizar e de executar operações de sustentação logística por
meio do LAS, o B DOMPSA pode ceder pessoal e material em apoio
suplementar.
6-5
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6.4.5 Desse modo, um Dst DOMPSA pode ser desdobrado na base de
operações especiais (BOE), suplementando as atividades do centro de apoio às
operações especiais (C Ap Op Esp).
6.4.6 Em apoio às Op Esp, o LAS, via de regra, é imprescindível. Para isso, o
sistema JPADS, devido às suas características de emprego e seu elevado grau
de precisão, é o método de lançamento mais aconselhável a esse tipo de
operação.
6.4.7 Para fornecer melhor suporte às F Op Esp, que por sua natureza podem
ser empregadas em curto prazo, deve ser ponderada a pré-preparação de
cargas, principalmente, quando for considerada a utilização de ressuprimento
automático ou a pedido.
6.4.8 Dada a peculiaridade das Op Esp, os planejadores logísticos e os OSA, em
todos os níveis, devem considerar a reversão de materiais aeroterrestres ao nível
zero. Somente quando possível, a evacuação do material aeroterrestre será
realizada. O material aeroterrestre que não puder ser revertido deve ser
destruído – a destruição seguirá normas e prescrições constantes de boletins,
pareceres e normas gerais de ação.
6.5 APOIO ÀS OPERAÇÕES ANFÍBIAS
6.5.1 As operações anfíbias (Op Anf) compreendem algumas modalidades das
quais se destacam quanto ao apoio logístico: o assalto anfíbio (Ass Anf) e a
incursão anfíbia (Inc Anf).
6.5.2 Semelhante ao apoio a uma C Pnt Ae, o B DOMPSA pode, em um Ass Anf,
realizar o ressuprimento da cabeça de praia.
6.5.3 O apoio logístico à Inc Anf é realizado por meio de depósitos flutuantes e,
em menor grau, por LAS. O B DOMPSA tem condições de prestar o apoio a uma
incursão anfíbia realizando o lançamento, prioritariamente, em massa de água.
6.6 APOIO ÀS DEMAIS OPERAÇÕES COMPLEMENTARES
6.6.1 Às demais operações complementares podem contar com o LAS em suas
manobras. Para isso, o B DOMPSA deve estar em condições de atender a
qualquer tipo de operações que o Esc Sp, após análise logística pertinente,
vislumbrar como prioridade para a utilização desse processo especial de
distribuição.
6.6.2 Sendo assim, é de vital importância que a cadeia logística dos elementos
a serem apoiados estejam em condições de realizar o transporte e a distribuição
6-6
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do material a ser lançado nas instalações do Dst DOMPSA determinado para
prestar o apoio.
6.7 O B DOMPSA E AS AÇÕES COMUNS
6.7.1 O B DOMPSA, como toda OM da F Ter, executa, em maior ou menor grau,
as ações comuns às operações, podendo ser apoiado, no que for necessário e
conforme planejamento, por outras OM que possuam capacidades específicas.
6.8 APOIO ÀS OPERAÇÕES EM AMBIENTES COM CARACTERÍSTICAS
ESPECIAIS
6.8.1 AMBIENTE DE SELVA
6.8.1.1 As operações em ambientes de selva têm como uma de suas
características principais a necessidade de apoio logístico cerrado, de modo a
permitir, se necessário, o suprimento direto às pequenas frações, empregando
assim meios fluviais e aéreos.
6.8.1.2 Dessa forma, é possível que o B DOMPSA efetue apoio de LAS por Anv
de asa fixa ou rotativa de forma a aumentar o nível de suprimento ou de poder
de combate das forças de combate (F Cmb).
6.8.1.3 Torna-se necessária, para o Elm apoiado, a existência de clareiras ou
massas de água com dimensões suficientes para que sejam utilizadas como ZL
para a execução do LAS.
6.8.2 AMBIENTE DE PANTANAL
6.8.2.1 O ambiente do pantanal caracteriza-se por ser uma região alagadiça, o
que dificulta o movimento rodoviário. Em consequência, as operações militares,
nesse tipo de ambiente, possuem uma dificuldade na manutenção do fluxo de
apoio logístico. Para auxiliar a resolução desse problema, ou, ao menos, mitigá-
lo, cresce de importância a utilização de apoio de meios aéreos.
6.8.2.2 Sendo assim, o B DOMPSA pode auxiliar no apoio logístico às F Cmb
por meio do LAS ou no apoio em Aetrnp, otimizando e agilizando o deslocamento
de frações e materiais.
6-7
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ANEXO
MODELO DE PEDIDO DE MISSÃO PRÉ-PLANEJADA OU IMEDIATA
(PMPPI)
1. Número do pedido conforme controle do COA: o próprio COA deverá
controlar, numerar e gerenciar seus pedidos.
2. Força solicitante: indicar a F Cte que está solicitando.
3. Ação solicitada: conforme DCA 1-1, definindo se é pré-planejada ou
imediata.
4. Descrição detalhada: descrever detalhadamente o que se quer; detalhes
do objetivo e do alvo ou do local a ser defendido ou protegido; detalhes gerais
da missão para fins de confecção da O Frag; e, se necessário, anexar fotos e
demais informações pertinentes à missão.
5. Coord ponto/área/rota: S GG MM.SS W GGG MM.SS (inserir coordenada
do ponto ou dos extremos de uma área, ou até mesmo um trecho ou rota -
serve para alvos, trechos de reconhecimento; se for alvo já previsto, inserir o
código do mesmo).
6. HSO: DDMMAAHHHH (em ZULU) 7. HLC: DDMMAAHHHH (em
ZULU)
8. Início de alerta: 9. Término de alerta: 10. Tipo de
DDMMAAHHHH (em DDMMAAHHHH (em ZULU) alerta: a postos/
ZULU) a tempo/ em voo
11. Freq prim: xxx.xxx 12. Freq sec: xxx.xxx Mhz 13. Código
Mhz Chamada:
xxxxxx
14. Informações de Rota (QUANDO NECESSÁRIO)
ETAPA LOCAL HORA DESTINO CARGA PAX OBSERVAÇÕES
DEP DEP DA ETAPA
15. Ponto de contato/telefone/e-mail: importante preencher com os dados
do ponto de contato/coordenador da missão.
16. Observações: inserir aqui os dados adicionais que facilitem o
entendimento da missão solicitada.
An-1
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GLOSSÁRIO
ABREVIATURAS E SIGLAS
A
Abreviaturas/Siglas Significado
A Op Área de Operações
Adj Adjunto
Adj OSA Adjunto do Oficial de Suprimento Aéreo
Adrm Aeródromo
Aetrnp Aerotransporte
Anv Aeronave
Arp Área de Responsabilidade
Ass Aet Assalto Aeroterrestre
Ass Anf Assalto Anfíbio
AT Área de Trens
ATE Áreas de Trens de Estacionamento
Aux DOMPSA Auxiliar de Dobragem, Manutenção de
Paraquedas e Suprimento pelo Ar
Av Ex Aviação do Exército
B
Abreviaturas/Siglas Significado
B Adm Base Administrativa
B DOMPSA Batalhão de Dobragem, Manutenção de
Paraquedas e Suprimento pelo Ar
B Log Pqdt Batalhão Logístico Paraquedista
Ba Ap Log Ex Base de Apoio Logístico do Exército
Bda Inf Amv Brigada de Infantaria Aeromóvel
Bda Inf Pqdt Brigada de Infantaria Paraquedista
BID Base Industrial de Defesa
BLB Base Logística de Brigada
BOE Base de Operações Especiais
Btl Ap Op Esp Batalhão de Apoio às Operações Especiais
C
Abreviaturas/Siglas Significado
C Ap Op Esp Centro de Apoio às Operações Especiais
C Op Esp Comando de Operações Especiais
C Pnt Ae Cabeça de Ponte Aérea
C² Comando e Controle
EB70-MC-10.366
Abreviaturas/Siglas Significado
CEBW Comissão do Exército Brasileiro em Washington
Cg Ext Carga Externa
Ch Chefe
Ch COS Aet Chefe do Centro de Operações de Suprimento
Aeroterrestre
Ch Seç Op Chefe de Seção de Operações
CI Pqdt GPB Centro de Instrução Pára-quedista General
Penha Brasil
Cia C Ap Companhia de Comando e Apoio
Cia Com Pqdt Companhia de Comunicações Paraquedista
Cia Dob Pqd Companhia de Dobragem de Paraquedas
Cia Prec Pqdt Companhia de Precursores Paraquedista
Cia Prep Lanç Cg Companhia de Preparação e Lançamento de
Carga
Cia Sup Mnt Mat Aet Companhia de Suprimento e Manutenção do
Material Aeroterrestre
Cl Classe
CLAO Comando Logístico da Área de Operações
CLFTC Comando Logístico da Força Terrestre
Componente
CLTO Comando Logístico do Teatro de Operações
Cmdo Comando
Cmdo Bda Inf Pqdt Comando da Brigada de Infantaria Paraquedista
Cmdo Op Cj Comando de Operação Conjunto
Cmdo SU Comando de Subunidade
Cmt Comandante
Cmt B DOMPSA Comandante do Batalhão de Dobragem,
Manutenção de Paraquedas e Suprimento pelo
Ar
Cmt Cia Comandante de Companhia
Cmt Cia C Ap Comandante de Companhia de Comando e
Apoio
Cmt SU Comandante de Subunidade
COA Centro de Operações Aéreas
COLOG Comando Logístico
COS Aet Centro de Operações de Suprimento
Aeroterrestre
COTER Comando de Operações Terrestres
EB70-MC-10.366
Abreviaturas/Siglas Significado
Ct Op Controle Operativo
Cte Ae Componente Aéreo
D
Abreviaturas/Siglas Significado
D Abst Diretoria de Abastecimento
DAMEPLAN Dados Médios de Planejamento
Dbq Desembarque
DECEx Departamento de Ensino e Cultura do Exército
Distr Distribuição, Distribuidor, Distribuir
DOAMEPI Doutrina, Organização (e/ou Processos),
Adestramento, Material, Educação, Pessoal e
Infraestrutura
DOMPSA Dobragem, Manutenção de Paraquedas e
Suprimento pelo Ar
DQBRN Defesa Química, Biológica, Radiológica e
Nuclear
Dst DOMPSA Destacamento de Dobragem, Manutenção de
Paraquedas e Suprimento pelo Ar
Dst Log Destacamento Logístico
Dst Sau Pqdt Destacamento de Saúde Paraquedista
E
Abreviaturas/Siglas Significado
EB Exército Brasileiro
Elm Elemento
Elm DOMPSA Elementos de Dobragem, Manutenção de
Paraquedas e Suprimento pelo Ar
Elm Man Elementos de Manobra
EM Estado-Maior
EMG Estado-Maior Geral
Enc Mat Encarregado de Material
EPS Estrada Principal de Suprimento
Esc Ass Escalão de Assalto
Esc Prec Escalão Precursor
Esc R Escalão Recuado
Esc Sp Escalão Superior
EB70-MC-10.366
Abreviaturas/Siglas Significado
Esp DOMPSA Especialista de Dobragem, Manutenção de
Paraquedas e Suprimento pelo Ar
F
Abreviaturas/Siglas Significado
F Aernav Força Aeronaval
F Aet Força Aeroterrestre
F Cmb Forças de Combate
F Cte Força Componente
F Op Esp Força de Operações Especiais
F Spf Força de Superfície
F Ter Força Terrestre
FAB Força Aérea Brasileira
FAC Força Aérea Componente
FAMES Flexibilidade, Adaptabilidade, Modularidade,
Elasticidade e Sustentabilidade
FS Forças Singulares
FT Pqdt Força-Tarefa Paraquedista
FTC Força Terrestre Componente
G
Abreviaturas/Siglas Significado
Gp Cmb Inc Grupo de Combate a incêndio
Gp Cmdo Grupo de Comando
Gp Cmdo Btl Grupo de Comando do Batalhão
Gp Distr Mat Aet Grupo de Distribuição de Material Aeroterrestre
Gp Dob Pqd Cg Grupos de Dobragem de Paraquedas de Carga (
Gp Dob Pqd S Au Grupo de Dobragem de Paraquedas
Semiautomáticos
Gp Dob Pqd Slt Liv Op Grupo de Dobragem de Paraquedas de Salto
Livre Operacional
Gp Insp Grupo de Inspeção
Gp Maq Grupo de Máquina
Gp Mat Grupo de Material
Gp Mesa Grupo de Mesa
EB70-MC-10.366
Abreviaturas/Siglas Significado
Gp Mnt Grupo de Manutenção
Gp Pes Grupo de Pessoal
Gp Pqd Esp Grupo de Paraquedas Especiais
Gp Prep Cg Grupo de Preparação de Carga
Gp Pvç Cmb Incd Grupo de Prevenção e Combate a Incêndio
Gp Rclh Mat Aet Grupo de Recolhimento de Material Aeroterrestre
Gp Seg Grupo de Segurança
Gp Trnp Grupo de Transporte
GU Grande Unidade
GU Aet Grande Unidade Aeroterrestre
I
Abreviaturas/Siglas Significado
Inc Aet Incursão Aeroterrestre
Inc Anf Incursão Anfíbia
J
Abreviaturas/Siglas Significado
JPADS Sistema de Lançamento Aéreo de Precisão
(Joint Precision Airdrop System)
L
Abreviaturas/Siglas Significado
L Reo Local de Reorganização
LAS Lançamento Aéreo de Suprimento
M
Abreviaturas/Siglas Significado
MB Marinha do Brasil
MC Manual de Campanha
MEM Material de Emprego Militar
MHE Equipamento de Manuseio de Material (Material
Handling Equipment)
MPE Medidas de Proteção Eletrônica
O
Abreviaturas/Siglas Significado
OCCA Operação de Cooperação e Coordenação com
Agências
EB70-MC-10.366
Abreviaturas/Siglas Significado
Of Trnp Oficial de Transporte
OG Órgão Governamental
OM Organização Militar
ONG Organização Não Governamental
OP Órgão Provedor
Op Aet Operação Aeroterrestre
Op Amv Operação Aeromóvel
Op Anf Operação Anfíbia
Op Esp Operação Especial
Op Ofs Operação Ofensiva
OSA Oficial de Suprimento Aéreo
P
Abreviaturas/Siglas Significado
P Col Mat Aet Posto de Coleta de Material Aeroterrestre
P Distr Mat Aet Posto de Distribuição de Material Aeroterrestre
Pel Ap Pelotão de Apoio
Pel Cmdo Pelotão de Comando
Pel Distr Rclh Mat Aet Pelotão de Distribuição e Recolhimento de
Material Aeroterrestre
Pel Dob Pqd Cg Pelotão de Dobragem de Paraquedas de Carga
Pel Dob Pqd S Au Pelotão de Dobragem de Paraquedas
Semiautomáticos
Pel Dob Pqd Slt Liv Op Pelotão de Dobragem de Paraquedas de Salto
Livre Operacional
Pel Mnt Mat Aet Pelotão de Manutenção de Material
Aeroterrestre
Pel Prep Lanç Cg Pelotão de Preparação e Lançamento de Carga
Pel Seg Pelotão de Segurança
Pel Sup Cl II Aet Pelotão de Suprimento Classe II Aeroterrestre
Pel Sup Mat Aet Pelotão de Suprimento de Material
Aeroterrestre
PMPPI Pedido de Missão Pré-Planejada ou Imediata
POP Procedimento Operacional Padrão
PRODE Produto de Defesa
EB70-MC-10.366
S
Abreviaturas/Siglas Significado
S Cmt Subcomandante
S Cmt Cia C Ap Subcomandante de Companhia de Comando e
Apoio
S-1 Chefe da Seção de Pessoal
S-2 Chefe da Seção de Inteligência
S-3 Chefe da Seção de Operações
S-4 Chefe da Seção de Logística
SALC Seção de Aquisições, Licitações e Contratos
Seç Adm Seção de Administração
Seç Aprv Seção de Aprovisionamento
Seç Cmdo Seção de Comando
Seç Com Seção de Comunicações
Seç Ct Patm Seção de Controle Patrimonial
Seç Dep Pqd Cg Seção Depósito de Paraquedas de Carga
Seç Dep Pqd Op Seção Depósito de Paraquedas Operacional
Seç Dep Pqd S Au Seção Depósito de Paraquedas
Semiautomáticos
Seç Dep Pqd Slt Liv Op Seção Depósito de Paraquedas de Salto Livre
Operacional
Seç Distr Rclh Mat Aet Seção de Distribuição e Recolhimento do
Material Aeroterrestre
Seç Dob Pqd Cg Seção de Dobragem de Paraquedas de Carga
Seç Dob Pqd S Au Seção de Dobragem de Paraquedas
Semiautomáticos
Seç Dob Pqd Slt Liv Op Seção de Dobragem de Paraquedas de Salto
Livre Operacional
Seç Lanç Cg Seção de Lançamento de Carga
Seç Mnt Trnp Seção de Manutenção e Transporte
Seç Prep Cg Seção de Preparação de Carga
Seç Prod Aet Seção de Produção Aeroterrestre
Seç Rcb Expd Seção de Recebimento e Expedição de Cargas
Seç Sau Seção de Saúde
Seç Sup Seção de Suprimento
Sis Lanç Ae Prcs Sistema de Lançamento Aéreo de Precisão
SL Op Salto Livre Operacional
SLOp Salto Livre Operacional
EB70-MC-10.366
Abreviaturas/Siglas Significado
SU Subunidade
T
Abreviaturas/Siglas Significado
TAL Transporte Aéreo Logístico
TASA Transporte Aéreo, Suprimento e Serviços
Especiais de Aviação
TECA Terminal de Carga Aérea
TECA Avç Terminal de Carga Aérea Avançado
TIC Tecnologia da Informação e
Comunicações
TO Teatro de Operações
Tu Cmdo Turma de Comando
Tu Ct Estq Turma de Controle de Estoque
Tu Ct Pqd Idspn Turma de Controle de Paraquedas
Indisponíveis
Tu Doc Turma de Documentação
Tu DOMPSA Turma de Dobragem, Manutenção de
Paraquedas e Suprimento pelo Ar
Tu Dout Mat Aet Turma de Doutrina e Material
Aeroterrestre
Tu Mnt Maq Turma de Manutenção de Máquina
Tu Mnt Mat Aet Turma de Manutenção de Material
Aeroterrestre
Tu Op Aet Turma de Operações Aeroterrestres
Tu Rcb Ct Pqd Turma de Recebimento e Controle de
Paraquedas
Tu SALC Turma de Seção de Aquisições, Licitações
e Contratos
Tu Torre Turma de Torre
U
Abreviaturas/Siglas Significado
U Unidade
U Ae Unidade Aérea
Z
Abreviaturas/Siglas Significado
Z Dbq Zona de Desembarque
EB70-MC-10.366
Abreviaturas/Siglas Significado
Z Reu Zona de Reunião
ZL Zona de Lançamento
ZPH Zona de Pouso de Helicóptero
EB70-MC-10.366
REFERÊNCIAS
BRASIL. Exército. Comando de Operações Terrestres. Lista de Tarefas
Funcionais. EB70-MC-10.341. 1. ed. Brasília, DF: COTER, 2016.
BRASIL. Exército. Comando de Operações Terrestres. Cooperação Civil-
Militar. EB70-MC-10.221. 1. ed. Brasília, DF: COTER, 2017.
BRASIL. Exército. Comando de Operações Terrestres. Operações
Aeromóveis. EB70-MC-10.218. 1. ed. Brasília, DF: COTER, 2017.
BRASIL. Exército. Comando de Operações Terrestres. Operações. EB70-MC-
10.223. 5. ed. Brasília, DF: COTER, 2017.
BRASIL. Exército. Comando de Operações Terrestres. Operações
Aeroterrestres. EB70-MC-10.217. 1. ed. Brasília, DF: COTER, 2017.
BRASIL. Exército. Comando de Operações Terrestres. Operações Especiais.
EB70-MC-10.212. 3. ed. Brasília, DF: COTER, 2017.
BRASIL. Exército. Comando de Operações Terrestres. Logística Militar
Terrestre. EB70-MC-10.238. 1. ed. Brasília, DF: COTER, 2018.
BRASIL. Exército. Comando de Operações Terrestres. A Logística nas
Operações. EB70-MC-10.216. 1. ed. Brasília, DF: COTER, 2019.
BRASIL. Exército. Comando de Operações Terrestres. Força Terrestre
Componente. EB70-MC-10.225. 1. ed. Brasília, DF: COTER, 2019.
BRASIL. Exército. Comando de Operações Terrestres. Divisão de Exército.
EB70-MC-10.243. 3. ed. Brasília, DF: COTER, 2020.
BRASIL. Exército. Comando de Operações Terrestres. Grupamento Logístico.
EB70-MC-10.357. 1. ed. Brasília, DF: COTER, 2020.
BRASIL. Exército. Comando de Operações Terrestres. Processo de
Planejamento e Condução das Operações Terrestres (PPCOT). EB70-MC-
10.211. 2. ed. Brasília, DF: COTER, 2020.
BRASIL. Exército. Comando do Exército. Publicações Padronizadas do
Exército. EB10-IG-01.002. 2. ed. Brasília, DF: Comando do Exército, 2011.
BRASIL. Exército. Departamento de Educação e Cultura do Exército. Batalhão
Logístico. EB60-ME-12.302. 1. ed. Rio de Janeiro, RJ: DECEx, 2020.
EB70-MC-10.366
BRASIL. Exército. Estado-Maior do Exército. Catálogo de Capacidades do
Exército. EB20-C-07.001. 1. ed. Brasília, DF: EME, 2015.
BRASIL. Exército. Estado-Maior do Exército. Glossário de Termos e
Expressões para uso no Exército. EB20-MF-03.109. 5. ed. Brasília, DF: EME,
2018.
BRASIL. Exército. Estado-Maior do Exército. Doutrina Militar Terrestre. EB20-
MF-10.102. 2. ed. Brasília, DF: EME, 2019.
BRASIL. Ministério da Defesa. Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.
Doutrina Militar de Defesa. MD51-M-04. 2. ed. Brasília, DF: MD, 2007.
BRASIL. Ministério da Defesa. Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.
Manual de Abreviaturas, Siglas, Símbolos e Convenções Cartográficas das
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Glossário das Forças Armadas. MD35-G-01. 5. ed. Brasília, DF: MD, 2015.
BRASIL. Ministério da Defesa. Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.
Doutrina de Logística Militar. MD42-M-02. 3. ed. Brasília, DF: MD, 2016.
BRASIL. Ministério da Defesa. Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.
Doutrina de Operações Conjuntas. MD30-M-01. 2. ed. Brasília, DF: MD, 2020.
BRASIL. Ministério da Defesa. Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.
Manual de Operações Anfíbias. MD33-M-14. 1. ed. Brasília, DF: MD, 2020.
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Manual de Planejamento e Condução de
Operações Aeroespaciais (MPCOA). MCA 55-84. Brasília, DF: Comando da
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COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
CENTRO DE DOUTRINA DO EXÉRCITO
Brasília, DF, 26 de novembro de 2021
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