Aurora H.
Machanguana
Abel Mateus
Bagner Herculano
Belito de Sousa Paulo
Danilo F. Muela Picaro
Delfino Sebastiao
Florencia Mario
Fonseca Manuel
Gito Braimo
Joaquim Ajali Ali
Júlio João
Mahando R. Mahando
Nelson Fernando
Sousa abilio Ntuca
Teresa J. B. Mateus
Analise das condições da escola
Universidade Rovuma
Nacala
2022
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Aurora H. Machanguana Gito Braimo
Abel Mateus Joaquim Ajali Ali
Bagner Herculano Júlio João
Belito de Sousa Paulo Mahando R. Mahando
Danilo F. Muela Picaro Nelson Fernando
Delfino Sebastiao Sousa abilio Ntuca
Florencia Mario Teresa J. B. Mateus
Fonseca Manuel
Analise das condições da escola
O trabalho é de carácter avaliativo da
cadeira de Supervisão e Inspecção
Educacional, do curso de Licenciatura
ensino Ensino Básico, 3º ano ministrada
pelo docente: Francisco Do Rosário
Abril Mulenza
Universidade Rovuma
Nacala
2022
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Índice
Introdução ......................................................................................................................................................4
4. Analise das condições das escolas .............................................................................................................5
4.1 Alunos ......................................................................................................................................................5
Segurança do aluno ........................................................................................................................................5
4.2 Professor...................................................................................................................................................6
Formação do professor ...................................................................................................................................6
Perfil do professor ..........................................................................................................................................8
4.3 Edifícios escolares ....................................................................................................................................8
Conclusão .......................................................................................................................................................9
Bibliografia ..................................................................................................................................................10
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Introdução
Motivados pela orientação do Docente da Cadeira, os autores desta ferramenta académica,
sentiram a oportunidade de desenvolver o tema Analise das condições das escolas que de forma
sintética, objectivam descrever comparativamente as condições de diferentes escolas. Nela, os
autores debruçarão sobre as condições dos alunos, Professores, e dos diferentes edifícios
escolares que o país possui.
Para isso, sobre os professores, o grupo descreverá os modelos e o tempo de formação usados nas
actuais escolas de Formação no país e a continuidade da mesma em plena vida profissional do
mesmo e do seu perfil. Sobre os edifícios, o grupo descreverá os compartimentos que
normalmente uma Instituição de ensino devem ter e finalmente, debruçará sobre os impactos da
reunião ou não de todos estes factores que de certa forma influenciam negativa ou positivamente
numa instituição. Na sua composição, a ferramenta esta estruturada em parágrafos, títulos e
subtítulos em folhas devidamente paginadas.
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4. Analise das condições das escolas
A educação é um direito para todos. Esse direito é garantido pela nossa constituição, e deve ser
de qualidade, com excelentes recursos como edifícios apetrechado de equipamentos, materiais
didácticos e profissionais qualificados
A qualidade de ensino é afectada por recursos e infra -estruturas não adequadas, fazendo
com que os alunos não consigam progredir como deveriam, além de aumentar a desmotivação e a
falta de auto-estima dos professores, deixando-os preocupados em não realizarem o seu trabalho
como gostariam, por falta de meios e condições de trabalho. Estas questões enfatizam as
propostas de Xavier (1996) e Longo (1996) que apontam o gerenciamento dos aspectos
envolvidos como motivação intrínseca e extrínseca dos profissionais de educação, bem com as
dimensões extra-escolar e inter-escolar (DOURADO; OLIVEIRA; SANTOS, 2009).
4.1 Alunos
O aluno é quem aprende, aquele para quem existe a escola. Assim sendo, claro que a escola deve
adaptar-se a ele, e não ele a escola. Esta adaptação deve ser recíproca que marche para a
integração, isto é, para a identificação entre aluno e escola. Deste modo a escola deve estar em
condições de receber o aluno como ele é, segundo sua idade evolutiva e suas peculiaridades
pessoais a fim de levá-lo, sem choques excessivos nem frustrações profundas e desnecessárias, a
modificar seu comportamento em termos de aceitação social e crescimento da personalidade.
A motivação daqueles que compõem o ambiente escolar é fundamental para que a escola
prospere. Por isso, é importante que a gestão escolar esteja sempre atento aos impactos que o
clima do local pode gerar não só no aluno, mas, também, em todos os colaboradores e integrantes
da escola.
Segurança do aluno
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Para garantir a segurança do aluno é necessário valorizar o espaço destinado para recebe- lo,
garantindo um meio saudável. No caso das escolas urbanas carecem de melhoria de vias de
acesso, que possam garantir a sua transibilidade em todas as estações do ano.
Manter profissionais no recinto escolar para supervisionar as brincadeiras dos alunos
(especialmente em balanças, escorregadores). Ainda estes, devem interditar as crianças a pratica
de brincadeiras de risco como trepar em árvores, jenelas entre outros fazendo inspecções
periódicas e realizando a manutenção dos equipamentos escolares sempre que necessário.
Quando o assunto é qualidade do ambiente escolar, ele não se limita apenas ao espaço físico.
Afinal, uma vez que as relações interpessoais também são parte importante desse processo, ter
uma gestão eficiente possibilita que todos convivam em harmonia.
A luz da analise por nós feita constatamos que alunos que contam com uma infra-estrutura mais
completa registaram um desempenho melhor em relação aos demais.
4.2 Professor
O professor é um dos elementos fundamentais do processo de ensino e aprendizagem. Ele é o
orientador do ensino, é a fonte de estímulo que leva o aluno a reagir para que se processe a
aprendizagem. Portanto, é dever do professor procurar entender os seus alunos e não o contrário.
O professor deve distribuir seus estímulos de forma equilibrada para diferentes alunos da classe a
fim de levá-los a trabalhar segundo suas características pessoais.
Formação do professor
A presença do professor representa o elo entre a escola e a sociedade, destacando-se assim, a
importância do papel deste profissional como propulsor para responder a procura de novas
concepções de educação. Uma vez citada, a falta de preparo dos professores é apontada em vários
documentos como uma das causas que mais contribui para o insucesso escolar dos alunos
(MICHELS, 2006).
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Não existirá ensino de qualidade, reforma educativa e inovação pedagógica, sem antes melhorar a
formação de professores (NÓVOA, 1995). Aspectos esses que se fazem sentir em Moçambique
através da Política Nacional de Educação – Resolução nº 8/95, de 22 de Agosto, que estabelece
alguns princípios básicos em que se deve basear a formação, quer inicial e/ou em serviço dos
professores.
Sustentando o ponto de vista do autor anterior relacionamos com o que vivemos actualmente no
nosso país. No que tange o novo modelo de formação de professores, verificamos que os cursos
actuais não respondem os anseios educacionais devido a sua intensividade condicionado pelo
curto período dos cursos actuais e a regularidade dos mesmos, isto é, os cursos regulares forçam
aos formandos a se adaptarem a todas as disciplinas do ensino básico mesmo sem conhecimento
adequados das mesmas. Isto contribui de certa forma aos professores a leccionarem em certa
disciplinas sem qualidade pela falta de domínio dos conteúdos previstos pelo programa de ensino
das mesmas.
Ainda neste ponto, o preparo do professor deve ser efectuado de forma continua, como afirma
GadottI, (2000) A formação continuada dos professores deve fazer parte integrante do sistema de
ensino e não pode reduzir-se a cursos periódicos de reciclagem ou participação em eventos
promovidos pelas secretarias.
E ainda numa mesma perspectiva, ″a formação dos professores deve ser entendida como um
processo contínuo, começando com a formação inicial e se estendendo ao longo da vida
profissional, como base essencial para a promoção de mudança educativa visando a eficácia e
qualidade de ensino aprendizagem‶ (GARCIA, 1995).
Buscando-se ir além da formação continuada dos professores, acredita-se também que a melhoria
da qualidade da educação compreende e envolve a competência profissional dos directores
escolares e sua capacidade de organizar, orientar e liderar as acções e processos promovidos na
escola; processos esses voltados para a promoção da aprendizagem, formação dos alunos e
desenvolvimento de competências profissionais dos gestores que lhes permitam assumir de forma
efectiva o acervo de responsabilidades inerentes às suas funções (LÜCK, 2009).
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Para a alteração deste fenómeno, a formação dos professores por especialidade, o aumento do
período de formação e a formação de gestores qualificados apontamos como solução desta grande
problemática.
Perfil do professor
O que se verifica nos últimos momentos, os comportamentos individuais de alguns profissionais
de educação dirigen-lhes um destino inadequado ao esperado, quando se trata do comportamento
dos mesmos apresentando se nos seus postos de serviço sob efeito de álcool, com um traje não
digno a sua profissão e não sendo criterioso no panejamento das suas actividades.
4.3 Edifícios escolares
O edifício escolar deve ser construído em local adequado aos fins educativos e respeitar as
normas pedagógicas e de higiene e as previstas pelo órgão que superintende as obras públicas.
Permitir acesso à água potável e casas de banho. A escola deve ter salas de aula com altura e
superfície adequadas, conforme as normas de construções dos edifícios escolares em vigor no
País. Para garantir que os alunos tenham os espaços para realizarem actividades fora das salas de
aula.
Ter uma sala para secretaria;
Ter uma sala para gabinete do director;
Pátio de recreio ao ar livre, cuja área deve ser pelo menos, o dobro da superfície total das salas de
aulas.
Estas são exigências em relação à estrutura física da escola. Mas no nosso País ainda existem
escolas sem as mínimas condições físicas. Este é um problema que deverá ser resolvido no
futuro. Mesmo sabendo se que existem normas que regem a construção de escolas.
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Conclusão
Composto o presente trabalho, fruto de uma pesquisa bibliográfica, concluímos que para o
melhor funcionamento das instituições de ensino, é necessário um conjunto de factores que vão
desde os recursos humanos gestores (Professores, directores e outros funcionários) e os alunos e
ainda dos edifícios Escolares reunindo todas as condições necessárias para o Processo de Ensino
e Aprendizagem. Para tal o professor como elemento fundamental e orientador do processo de
ensino e aprendizagem é seu dever procurar entender os seus alunos e não o contrário. O
professor deve distribuir seus estímulos de forma equilibrada para diferentes alunos da classe a
fim de levá-los a trabalhar segundo suas características pessoais. Isso demonstra o verdadeiro
perfil do Professor. Ainda falando da melhoria das condições escolares, os edifícios escolar
devem ser construídos em locais adequados aos fins educativos e respeitar as normas pedagógicas
e de higiene e as previstas pelo órgão que superintende as obras públicas permitindo o acesso à
água potável e casas de banho. As infra-estruturas escolares devem ter uma altura e superfície
adequadas, conforme as normas de construções dos edifícios escolares em vigor no País.
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Bibliografia
GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000
GADOTTI, Moacir. Qualidade na educação: uma nova abordagem. In: CONGRESSO DE
EDUCAÇÃO BÁSICA: qualidade na aprendizagem, coeb, 1., 2013, Florianópolis. Anais...
Florianópolis: COEB, 2013.
GARCIA, Carlos Marcelo. A formação de professores: novas perspectivas baseadas na
investigação sobre o pensamento do professor. In: NÓVOA, António (Coord.). Os professores e
a sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995. p. 51-76.
LONGO, Rose Mary Juliano. Gestão da qualidade: evolução histórica, conceitos básicos e
aplicação na educação. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, 1996.
LÜCK, Heloísa. Dimensões de gestão escolar e suas competências. Curitiba: Positivo, 2009.
MICHELS, Maria Helena. Gestão, formação docente e inclusão: eixos da reforma educacional
brasileira que atribuem contornos à organização escolar. Revista Brasileira de Educação, Rio de
Janeiro, v. 11, n. 33, p. 406-423, set./dez. 2006.
NÓVOA, António. (Coord.). Os professores e a sua formação. Lisboa: Publicações Dom
Quixote, 1995.
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