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Resumo Da Trajetória Histórica Do Processo Do Cuidar

Este documento descreve a evolução histórica da assistência à saúde desde o período pré-cristão até a Roma antiga. No período pré-cristão, as doenças eram vistas como castigos divinos e os sacerdotes eram responsáveis pelo tratamento. A medicina se desenvolveu na Índia, Egito e Grécia antiga, onde Hipócrates estabeleceu princípios médicos. Os romanos melhoraram a infraestrutura sanitária mas a medicina não era valorizada.

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Este documento descreve a evolução histórica da assistência à saúde desde o período pré-cristão até a Roma antiga. No período pré-cristão, as doenças eram vistas como castigos divinos e os sacerdotes eram responsáveis pelo tratamento. A medicina se desenvolveu na Índia, Egito e Grécia antiga, onde Hipócrates estabeleceu princípios médicos. Os romanos melhoraram a infraestrutura sanitária mas a medicina não era valorizada.

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CEEP – PEDRO BOARETTO NETO

Disciplina: Fundamentos da Enfermagem


Professor: Mateus Souza da Luz
Turma: 1º semestre

A Evolução da Assistência à Saúde nos Períodos Históricos

Período Pré-Cristão
Neste período as doenças eram tidas como um castigo de Deus ou resultavam do poder do
demônio. Por isso os sacerdotes ou feiticeiras acumulavam funções de médicos e enfermeiros. O
tratamento consistia em aplacar as divindades, afastando os maus espíritos por meio de sacrifícios.
Usavam-se: massagens, banhos de água fria ou quente, purgativos, substâncias provocadoras de
náuseas. Mais tarde os sacerdotes adquiriam conhecimentos sobre plantas medicinais e passaram a
ensinar pessoas, delegando-lhes funções de enfermeiros e farmacêuticos. Alguns papiros,
inscrições, monumentos, livros de orientações políticas e religiosas, ruínas de aquedutos e outras
descobertas nos permitem formar uma ideia do tratamento dos doentes.

Egito
Os egípcios deixaram alguns documentos sobre a medicina conhecida em sua época. As
receitas médicas deviam ser tomadas acompanhadas da recitação de fórmulas religiosas. Praticava-
se o hipnotismo, a interpretação de sonhos; acreditava-se na influência de algumas pessoas sobre a
saúde de outras. Havia ambulatórios gratuitos, onde era recomendada a hospitalidade e o auxílio
aos desamparados.

Índia
Documentos do século VI a.C. nos dizem que os hindus conheciam: ligamentos, músculos,
nervos, plexos, vasos linfáticos, antídotos para alguns tipos de envenenamento e o processo
digestivo. Realizavam alguns tipos de procedimentos, tais como: suturas, amputações, trepanações
e corrigiam fraturas. Neste aspecto o budismo contribui para o desenvolvimento da enfermagem e
da medicina. Os hindus tornaram-se conhecidos pela construção de hospitais. Foram os únicos, na
época, que citaram enfermeiros e exigiam deles qualidades morais e conhecimentos científicos. Nos
hospitais eram usados músicos e narradores de histórias para distrair os pacientes. O bramanismo
fez decair a medicina e a enfermagem, pelo exagerado respeito ao corpo humano - proibia a
dissecação de cadáveres e o derramamento de sangue. As doenças eram consideradas castigo.
Assíria e Babilônia
Entre os assírios e babilônios existiam penalidades para médicos incompetentes, tais como:
amputação das mãos, indenização, etc. A medicina era baseada na magia – acreditava-se que sete
demônios eram os causadores das doenças. Os sacerdotes-médicos vendiam talismãs com orações
usadas contra ataques dos demônios. Nos documentos assírios e babilônicos não há menção de
hospitais, nem de enfermeiros. Conheciam a lepra e sua cura dependia de milagres de Deus, como
no episódio bíblico do banho no rio Jordão. "Vai, lava-te sete vezes no Rio Jordão e tua carne ficará
limpa”. (II Reis: 5, 10-11).

China
Os doentes chineses eram cuidados por sacerdotes. As doenças eram classificadas da
seguinte maneira: benignas, médias e graves. Os sacerdotes eram divididos em três categorias que
correspondiam ao grau da doença da qual se ocupava. Os templos eram rodeados de plantas
medicinais. Os chineses conheciam algumas doenças: varíola e sífilis. Procedimentos: operações de
lábio. Tratamento: anemias indicavam ferro e fígado; doenças da pele aplicavam o arsênico.
Anestesia: ópio. Construíram alguns hospitais de isolamento e casas de repouso. A cirurgia não
evoluiu devido a proibição da dissecação de cadáveres.

Japão
Os japoneses aprovaram e estimularam a eutanásia. A medicina era fetichista e a única
terapêutica era o uso de águas termais.

Grécia
As primeiras teorias gregas se prendiam à mitologia. Apolo, o deus sol, era o deus da saúde e
da medicina. Usavam sedativos, fortificantes e hemostáticos, faziam ataduras e retiravam corpos
estranhos, também tinham casas para tratamento dos doentes. A medicina era exercida pelos
sacerdotes-médicos, que interpretavam os sonhos das pessoas. Tratamento: banhos, massagens,
sangrias, dietas, sol, ar puro, água pura mineral. Dava-se valor à beleza física, cultural e a
hospitalidade. O excesso de respeito pelo corpo atrasou os estudos anatômicos. O nascimento e a
morte eram considerados impuros, causando desprezo pela obstetrícia e abandono dos doentes
graves. A medicina tornou-se científica, graças a Hipócrates, que deixou de lado a crença de que as
doenças eram causadas por maus espíritos.

Hipócrates é considerado o Pai da Medicina. Observava o doente, fazia diagnóstico,


prognóstico e a terapêutica. Reconheceu doenças como: tuberculose, malária, histeria, neurose,
luxações e fraturas. Seu princípio fundamental na terapêutica consistia em "não contrariar a
natureza, porém auxiliá-la a reagir". Tratamentos usados: massagens, banhos, ginásticas, dietas,
sangrias, ventosas, vomitórios, purgativos e calmantes, ervas medicinais e medicamentos minerais.
Roma
A medicina não teve prestígio em Roma. Durante muito tempo era exercida por escravos ou
estrangeiros. Os romanos eram um povo, essencialmente guerreiro. O indivíduo recebia cuidados do
Estado como cidadão destinado a tornar-se bom guerreiro, audaz e vigoroso. Roma distinguiu-se
pela limpeza das ruas, ventilação das casas, água pura e abundante e redes de esgoto. Os mortos
eram sepultados fora da cidade, na via Ápia. O desenvolvimento da medicina dos romanos sofreu
influência do povo grego. O cristianismo foi a maior revolução social de todos os tempos. Influiu
positivamente através da reforma dos indivíduos e da família. Os cristãos praticavam a caridade, que
movia os pagãos: "Vede como eles se amam". Desde o início do cristianismo os pobres e enfermos
foram objeto de cuidados especiais por parte da Igreja.

Anotações:
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Referências:

Governo do Ceará. Introdução à profissão, legislação e bioética. 2018.

ANDRADE, Selma Maffei de et al. Bases da saúde coletiva. 2. ed. Londrina: EDUEL, 2017. 578 p.

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