Lei Nº 3.529-1977 - LOB - PMPI - 2022 - Versão Compilada
Lei Nº 3.529-1977 - LOB - PMPI - 2022 - Versão Compilada
CAPÍTULO ÚNICO
DESTINAÇÕES, MISSÕES E SUBORDINAÇÃO
Art. 1º A Polícia Militar do Piauí (PMPI) considerada Força Auxiliar, Reserva do Exército, nos
termos da Constituição Federal, organizada com base na disciplina e na hierarquia, em
conformidade com as disposições do Decreto Lei nº 667, de 02 de julho de 1969, sob a
autoridade do Governador do Estado, dentro dos limites da Lei, nos termos do Art. 85 da
Constituição Estadual, destina-se à manutenção da ordem pública e segurança interna do
Estado do Piauí.
Art. 2º Compete à Polícia Militar:
I – Executar com exclusividade, ressalvadas as missões peculiares das Forças Armadas, o
policiamento ostensivo, fardado, planejado pelas autoridades policiais competentes, a fim de
assegurar o cumprimento da Lei, a manutenção da ordem política e o exercício dos Poderes
constituídos.
II – Atuar de maneira preventiva, como força de dissuasão, em locais ou áreas específicas,
onde se presuma ser possível a perturbação da ordem.
III – Atuar de maneira repressiva, em caso de perturbação da ordem, precedendo o eventual
emprego das Forças Armadas.
IV – Atender à convocação do Governo Federal, em caso de guerra externa para prevenir ou
reprimir grave subversão da ordem ou ameaça de irrupção, subordinando-se ao Comandante
da Região, para emprego em suas atribuições específicas de Polícia Militar, e como
participantes da Defesa Territorial.
V – Realizar o serviço de extinção de incêndio, simultaneamente com o de proteção e
salvamento de vidas e materiais do local do sinistro.
VI – Realizar o serviço de busca e salvamento, prestando socorros em casos de afogamento,
inundações, acidentes em geral e em casos de catástrofes ou de calamidade pública.
VII – Assessorar e cooperar com a administração pública, estadual e municipal no que tange à
prevenção de incêndios.
Art. 3º A Polícia Militar do Estado do Piauí, subordina-se operacionalmente ao Secretário de
Segurança Pública, nos termos do Art. 4º, do Decreto Lei nº 667, de 2 de julho de 1969, e no
nº 8º, do art. 2º, do R-200, aprovado pelo Decreto nº 66.862, de 08 de julho de 1970.
TÍTULO II
ORGANIZAÇÃO BÁSICA DA POLÍCIA MILITAR
CAPÍTULO I
ESTRUTURA GERAL
Art. 5º A Polícia Militar do Estado do Piauí, será estruturada em comando geral, órgãos de
apoio e órgãos de execução.
Art. 6º O Comandante Geral realiza o comando e a administração da corporação, incumbindo-
lhe, através dos órgãos de direção:
I – O planejamento em geral, visando à organização da corporação em todos os pormenores,
às necessidades de pessoal e material e ao emprego da corporação para o cumprimento de
suas missões;
II – O acionamento, por meio de diretrizes e ordens, dos órgãos de apoio e de execução;
III – A coordenação, o controle e a fiscalização de atuação desses órgãos.
Art. 7º Incumbe aos órgãos de apoio atender às necessidades de pessoal e de material da
corporação, em cumprimento às diretrizes do Comando Geral.
Art. 8º Aos órgãos de execução, constituídos pelos Comandos e Unidades operacionais da
corporação, incumbe a execução das atividades fim da corporação.
CAPÍTULO II
CONSTITUIÇÃO E ATRIBUIÇÃO DO COMANDO GERAL
Art. 9º O Comando Geral da Corporação compreende:
I – O Comando Geral
II – O Estado Maior, como órgão de direção geral
III – As diretorias, como órgãos de direção setorial
IV – A Ajudância Geral, órgão que atende às necessidades de material e pessoal do Comando
Geral
V – Comissões;
VI – Assessorias.
SEÇÃO I
DO COMANDANTE GERAL
Art. 10 O Comandante Geral da Polícia Militar do Estado do Piauí será um Oficial Superior do
posto de Coronel do Quadro de Oficiais Policiais-Militares (QOPM), de livre nomeação do
Governador do Estado.
§ 1º O Comandante Geral da Polícia Militar do Piauí poderá ser, também, um Oficial Superior
combatente do serviço ativo do Exército, preferencialmente do posto de Coronel, ou Tenente
Coronel, proposto ao Ministério do Exército1 pelo Governador do Estado.
Onde lê-se, Ministério do Exército, leia-se Comando do Exército, transformação em Comando
determinada pela Lei Complementar nº 97/1999 (BRASIL, 1999).
§ 2º O Oficial do Exército nomeado para o cargo de Comandante Geral será comissionado no
posto de Coronel da Polícia Militar, caso sua patente seja inferior a esse posto, e terá
precedência hierárquica sobre os Oficiais de igual posto da Corporação.
§ 3º O Coronel QOPM que permanecer no cargo de Comandante Geral por quatro anos
consecutivos, ao ser exonerado, será transferido para a reserva remunerada, a requerimento,
dentro de 30 (trinta) dias, ou, ex officio, após esse prazo.
§ 4º O Comandante-Geral da Polícia Militar do Piauí disporá de um Tenente-Coronel e um
Major como Chefe e Subchefe do Gabinete do Comando Geral, respectivamente, e dois
Capitães como Ajudantes-de-Ordens, todos do Quadro de Oficiais Policiais Militares (QOPM).
(Redação determinada pela Lei nº 7.774/2022)
SEÇÃO II
DO ESTADO MAIOR
Art. 11 O Estado Maior, órgão de direção geral, responsável perante o Comandante Geral, pelo
estudo, planejamento, coordenação, fiscalização e controle de todas as atividades da
corporação, inclusive dos órgãos de direção setorial, constitui o órgão central do sistema de
planejamento, programação, orçamento e modernização administrativa encarregado da
elaboração de diretrizes e ordens do Comando que acionam os órgãos de direção setorial e os
de execução no cumprimento de suas atividades.
Art. 12 O Estado Maior Compreende:
I – Chefe do Estado Maior
II – Subchefe do Estado Maior
III – Seções:
a) 1ª Seção (PM –1) Assunto relativo a pessoal e legislação.
b) 2ª Seção (PM –2) –Assuntos relativos a informações.
c) 3ª Seção (PM –3) – Assuntos relativos a instruções, operações e ensino.
d) 4ª Seção (PM –4) – Assuntos administrativos, planejamento administrativo, programação e
orçamentação.
e) 5ª Seção (PM –5) – Assuntos civis.
f) 6ª Seção (PM –6) – órgão de planejamento e orçamento. (Alínea inserida pela Lei nº
7.774/2022. Todavia, a criação da 6ª Seção ocorreu com a Lei n. 5.468/2005 que criou a 6ª
1
O Ministério do Exército, instituído pela Lei Complementar n° 69, de 23 de julho de 1991, foi transformado em
Comando do Exército, pela Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, que criou o Ministério da Defesa para
integrar as três forças armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica), e dispor sobre as normas gerais para a
organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas.
LEI Nº 3.529, DE 20 DE OUTUBRO DE 1977 | Publicada no DOE Nº 199, de 26/10/1977.
5 LEI Nº 3.529, DE 20 DE OUTUBRO DE 1977
Seção do EMG/PMPI como órgão de apoio. A presente alteração se deu para corrigir a
incongruência da norma, posto que o Estado Maior Geral não é órgão de apoio).
Art. 13 O Chefe do Estado Maior, principal assessor do Comando Geral, dirige, orienta,
coordena e fiscaliza os trabalhos do Estado Maior.
Art. 14 O Chefe do Estado Maior acumula as funções de Subcomandante da Corporação,
substituindo o Comandante Geral em seus impedimentos eventuais.
Parágrafo único. O Subcomandante-Geral e Chefe do Estado Maior Geral da Polícia Militar do
Piauí disporá de um Tenente-Coronel e um Major como Chefe e Subchefe do Gabinete do
Subcomando Geral, respectivamente, e um Capitão como Ajudante-de-Ordens, todos do
Quadro de Oficiais Policiais Militares. (Parágrafo único inserido pela Lei nº 7.774/2022)
Art. 15. O Chefe do Estado Maior será um Coronel do serviço ativo da corporação pertencente
ao Quadro de Oficiais Policiais Militares (QOPM) nomeado pelo Governador do Estado,
mediante indicação do Comandante Geral. (Redação alterada pela Lei nº 7.774/2022 para
suprimir a possibilidade de indicação de Oficial do Quadro de Oficiais Bombeiros Militares)
§ 1º Quando a escolha de que trata este artigo não recair no Oficial mais antigo no posto
escolhido, terá precedência funcional sobre os demais.
§ 2º O substituto eventual do Chefe do Estado Maior será o Subchefe do Estado Maior.
Art. 16 O Subchefe do Estado Maior auxiliará diretamente o Chefe do Estado Maior, de acordo
com os encargos que lhe forem atribuídos.
SEÇÃO III
DAS DIRETORIAS
Art. 17. As Diretorias constituem os órgãos de direção setorial para as atividades de pessoal,
de administração financeira, de contabilidade, de planejamento e gestão orçamentários, de
logística e patrimônio, de ensino, instrução e pesquisa, de serviços de saúde, de
telecomunicações e informática, de inteligência e comunicação social compreendendo:
(Redação inserida pela Lei nº 7.774/2022. A redação dos incisos “I ao VII” é a estabelecida pela
Lei nº 6.792/2016)
I – Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP);
II – Diretoria de Administração e Finanças (DAF);
III – Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa (DEIP); (A DEIP foi criada na estrutura da PMPI
pela Lei nº 5.468/2005)
IV – Diretoria de Telemática (DITEL); (A DITEL foi criada na estrutura da PMPI pela Lei
Complementar nº 168/2011)
V – Diretoria de Saúde (DS); (O Serviço de Saúde da Polícia Militar do Piauí foi transformado
em Diretoria de Saúde (DS), mantendo a mesma estrutura organizacional, pela Lei nº
5.468/2005. O inciso foi incluído pela Lei nº 6.792/2016)
VI – Diretoria de Inteligência (DINT); (A DINT foi criada na estrutura da PMPI pela Lei nº
6.792/2016, que incluiu o presente inciso)
VII – Diretoria de Comunicação Social (DCom); (A DCOM foi criada na estrutura da PMPI pela
Lei nº 6.792/2016, que incluiu o presente inciso)
VIII – Diretoria de Patrimônio e Logística (DPL); e (Criação da DPL e inclusão do inciso pela Lei
º 7.774/2022)
IX – Diretoria de Planejamento e Gestão Orçamentários (DPlan). (Criação da DPan e inclusão
do inciso pela Lei º 7.774/2022)
Parágrafo único. O Diretor de Gestão de Pessoas (DGP), o Diretor de Inteligência (DInt), o
Diretor de Ensino, Instrução e Pesquisa (DEIP), o Diretor de Patrimônio e Logística (DPL), o
Diretor de Comunicação Social (DCom) e o Diretor de Planejamento e Gestão Orçamentários
(DPlan), acumularão, respectivamente, as funções de Chefe da 1ª Seção do EMG/PMPI, Chefe
da 2ª Seção do EMG/PMPI, Chefe da 3ª Seção do EMG/PMPI, Chefe da 4ª Seção do EMG/PMPI,
Chefe da 5ª Seção do EMG/PMPI e Chefe da 6ª Seção do EMG/PMPI. (Inclusão do parágrafo
único pela Lei º 7.774/2022)
Art. 18. A Diretoria de Gestão de Pessoas é o órgão de direção responsável pela execução do
planejamento, coordenação e controle de pessoal ativo, inativo e pensionista, cabendo-lhe,
especialmente, o processamento dos atos de inclusão, reinclusão, reintegração, promoção,
remuneração, identificação, licenciamento, demissão, exclusão, afastamento do serviço,
movimentação, transferência para a inatividade e demais ações relacionadas. (Redação
determinada pela Lei º 7.774/2022 que reestruturou os órgãos da DGP)
§ 1º A Diretoria de Gestão de Pessoas terá a seguinte estrutura: (Renumeração do parágrafo
único determinada pela Lei º 7.774/2022)
I – Diretoria;
II – Subdiretoria;
III – Divisão de Pessoal Ativo:
a) Seção de Expediente;
b) Setor de Movimentação e Controle de Pessoal; e
c) Setor de Cadastro de Pessoal e Identificação Datiloscópica;
IV – Divisão de Promoção:
a) Setor de Promoção de Oficiais; e
b) Setor de Promoção de Praças;
V – Divisão de Folha de Pagamento composta pelo Setor de Processamento de Alterações de
Pessoal;
VI – Divisão de Pessoal Inativo e Transferência para a Inatividade:
a) Seção de Expediente;
b) Setor de Controle e Cadastro de Inativos; e
c) Setor de Transferência à Inatividade;
VII – Divisão do Núcleo de Voluntários da Reserva Remunerada, Serviço Auxiliar Voluntário e
Pensionistas:
a) Setor de Voluntários da Reserva Remunerada e SAV; e
b) Setor de Pensionistas.
SEÇÃO IV
DA AJUDÂNCIA GERAL
Art. 24. A Ajudância-Geral é o órgão responsável pela secretaria e apoio administrativo ao
Comando Geral, coordenação dos serviços gerais e segurança do Quartel do Comando Geral
(Redação inserida pela Lei nº 7.774/2022)
Art. 25. A Ajudância Geral terá a seguinte estrutura: (Redação inserida pela Lei nº 7.774/2022)
I – Ajudância-Geral;
II – Ajudância-Geral Adjunta;
III – Secretaria:
a) Arquivo-Geral e Museu;
b) Protocolo-Geral;
III – Seção Administrativa; e
IV – Companhia de Comando e Serviços (CCS).
SEÇÃO V
DAS COMISSÕES
Art. 26. As Comissões são órgãos de assessoramento direto do Comandante Geral, podendo
ser constituídas de membros natos e de membros escolhidos pelo Comandante-Geral,
conforme se dispuserem em regulamento, e terão caráter permanente e temporário.
§ 1º A Comissão de Promoção de Oficiais, presidida pelo Comandante Geral, e a Comissão de
Promoções de Praças, presidida pelo Chefe do Estado Maior, são de caráter permanente.
§ 2º Sempre que necessário, poderão ser constituídas comissões temporárias, a critério do
Comandante Geral, que especificará sua finalidade e fixará sua duração.
Art. 26-A A Coordenadoria de Licitações e Contratos Administrativos é o órgão responsável
pela tomada de decisões, acompanhamento dos trâmites da licitação, impulsionamento ao
procedimento licitatório e por executar quaisquer outras atividades necessárias ao bom
andamento dos certames até a homologação, nos termos da Lei nº 14.133, de 01 de abril de
2021 (Lei Geral de Licitações e Contratos Administrativos do Brasil). (Artigo acrescentado pela
Lei nº 7.774/2022)
§ 1º A Coordenadoria de Licitações e Contratos Administrativos será conduzida por Oficial do
Posto de Tenente-Coronel, o qual será designado como agente de contratação para os fins
estabelecidos no art. 8º, da Lei nº 14.133, de 01 de abril de 2021.
§ 2º O Coordenador de Licitação será auxiliado por equipe de apoio formada por um Oficial do
posto de Major, o qual será designado Coordenador-Adjunto, e um Oficial do posto de 1º
Tenente, que secretariará os atos da Coordenadoria, ambos do Quadro de Oficiais Policiais
Militares (QOPM).
§ 3º Em licitação na modalidade pregão, o agente responsável pela condução do certame será
designado pregoeiro, o qual deverá ser um Oficial do posto de 1º Tenente QOPM.
SEÇÃO VI
DAS ASSESSORIAS
Art. 27 As Assessorias, constituídas, essencialmente, para determinadas matérias que
escapem as atribuições normais e específicas dos órgãos de direção, destinam-se a dar
flexibilidade à estrutura do comando da Corporação, particularmente em assuntos
especializados.
Parágrafo Único. As Assessorias de que trata este artigo poderão ser constituídas de civis, de
reconhecida competência, contratados para esse fim, observada a legislação específica.
Art. 27-A O Núcleo de Controle de Gestão Interna é o órgão de assessoramento, orientação,
fiscalização e controle, subordinado ao Comandante Geral da Polícia Militar do Piauí, com a
seguinte estrutura: (Artigo acrescentado pela Lei nº 7.774/2022)
I – Coordenador;
II – Coordenador-Adjunto;
III – Divisão de Fiscalização de Patrimônio;
IV – Seção de Fiscalização de Pessoal;
V - Setor de Fiscalização de Contratos e Convênios.
§ 1º O Núcleo de Controle de Gestão Interna será coordenado por Oficial do Posto de Tenente-
Coronel, e terá como Coordenador-Adjunto um Oficial do Posto de Major, ambos do Quadro
de Oficiais Policiais Militares (QOPM).
§ 2º A Divisão de Fiscalização de Patrimônio será chefiado por um Oficial do Posto de Major,
do Quadro Especial de Oficiais Policiais Militares (QEOPM), e as demais funções serão
estabelecidas no quadro de organização da Polícia Militar.
CAPÍTULO III
CONSTITUIÇÃO E ATRIBUIÇÕES DOS ÓRGÃOS DE APOIO
Art. 28. Os Órgãos de Apoio compreendem:
I – Órgão de Apoio de Ensino: Centro de Educação Profissional. (Redação inserida pela Lei nº
6.792/2016)
II - Revogado; (Inciso revogado pela Lei nº 7.774/2022)
III - Órgão de Apoio à Saúde: (Redação determinada pela Lei nº 6.792/2016 para incluir e
relacionar como órgãos de apoio à saúde o Centro de Assistência Integral à Saúde (CAIS) e o
Centro Estadual de Equoterapia)
a) Hospital da Polícia Militar;
b) Centro de Assistência Integral à Saúde;
c) Centro Estadual de Equoterapia;
d) Capelania Militar; (Alínea incluída pela Lei nº 7.774/2022)
IV – Revogado; (Revogado pela Lei nº 6.792/2016)
V – Órgão de Apoio da Corregedoria: Presídio da Polícia Militar. (Inciso acrescentado pela Lei
nº 6.792/2016)
VI – Órgão de Apoio à Diretoria de Comunicação Social (DCom): Corpo Musical da Polícia
Militar do Piau. (Inciso acrescentado pela Lei nº 7.774/2022)
§ 1º O Hospital da Polícia Militar (HPM) integra o Sistema Universal de Atenção à Saúde nas
esferas federal, estadual e municipal, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde para
realização de políticas públicas de saúde. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 6.792/2016)
§ 2º Os órgãos de apoio previstos neste Capítulo terão suas estruturas funcionais estabelecidas
no Quadro de Organização da Polícia Militar e se subordinam administrativamente aos órgãos
de direção setorial e correicional correspondentes. (Redação determinada pela Lei nº
7.774/2022)
Art. 29. O Centro de Educação Profissional é o órgão encarregado pela execução dos cursos
profissionais de formação, de pesquisa e pós-graduação, de extensão e capacitação
continuada dos Policiais Militares do Estado do Piauí. (Redação determinada pela Lei nº
7.774/2022)
Art. 30. Revogado. (Artigo revogado pela Lei nº 7.774/2022)
Art. 31. Revogado: (Artigo revogado pela Lei nº 7.774/2022)
Art. 32. O apoio de saúde à Corporação será prestado pelo órgão próprio da Polícia Militar ou
mediante convênio com organizações civis, estatais ou particulares.
Art. 33. O Hospital da Polícia Militar, tem a seu cargo a prestação de serviço médico
Odontológico e farmacêutico preferencialmente ao pessoal da Corporação e seus
dependentes.
Art. 34. Revogado. (Revogado pela Lei nº 7.774/2022)
Art. 34-A. O Presídio da Polícia Militar do Piauí (PPMPI), órgão de apoio da Corregedoria da
PMPI criado pela Lei nº 6.792, de 2016, é a unidade policial militar destinada a promover
execução das medidas restritivas de liberdade de policiais militares, determinadas por decisão
judicial. (Artigo acrescentado pela Lei nº 7.774/2022)
§ 1º A Direção do PPMPI será exercida por Oficial do posto de Tenente-Coronel QOPM, sendo
substituído em seus impedimentos eventuais por Oficial do posto de Major QOPM que
exercerá a função de Subdiretor.
§ 2º O PPMPI está subordinado administrativa e operacionalmente à Corregedoria da PMPI, e
terá a seguinte estrutura básica:
I – Diretoria;
II – Subdiretoria;
III – Seção de Justiça, Disciplina e Controle Administrativo;
IV - Seção de Execução Penal e Custódia Provisória;
V – Seção de Assistência Prisional;
VI – Grupamento Operacional, Administrativo e Escoltas Penitenciárias.
Art. 34-B. Fica criado na estrutura organizacional da Polícia Militar do Estado do Piauí o Corpo
Musical (CMus/PMPI), órgão de apoio subordinado à Diretoria de Comunicação Social – DCom.
(Artigo acrescentado pela Lei nº 7.774/2022)
§ 1º O Corpo Musical é uma organização policial militar de apoio responsável pela instrução
musical das bandas de música da Corporação e do conjunto sinfônico, sendo-lhe atribuído:
I - participar de honras militares;
II - participar de solenidades cívicas;
III - executar concertos sinfônicos, se for o caso;
IV - manter o registro e controle das partituras musicais;
V - participar de solenidades cívicas e desportivas;
VI - elaborar o Plano Anual de Instrução Musical para as bandas de música da Corporação a
ser aprovado pelo Comandante Geral;
VII - apoiar às demais organizações policiais militares nas solenidades programadas;
VIII - participar de eventos civis quando autorizado pelo Comandante Geral;
§ 2º Compete ao Maestro do Corpo Musical:
I - Administrar as atividades relativas ao Corpo Musical;
II - realizar a administração do material e de pessoal do Corpo Musical;
III - coordenar, fiscalizar e supervisionar a tropa sob sua direção;
CAPÍTULO IV
CONSTITUIÇÃO E ATRIBUIÇÕES DOS ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO
Art. 35 Os órgãos de execução da Polícia Militar compreendem: (Redação dada pela Lei nº
6.792/2016)
I – Coordenação Geral de Operações;
II – Comandos de Policiamento;
III – Unidades Operacionais de Polícia Militar.
SEÇÃO I
DOS COMANDOS DE POLICIAMENTO
Art. 36. O Departamento Geral de Operações, comandado por Coronel QOPM da Polícia
Militar, órgão diretamente subordinado ao Comando Geral da Corporação, é o responsável
pela integração dos comandos de policiamento e a coordenação geral da atividade operacional
na Capital e Interior do Estado. (Redação determinada pela Lei nº 7.774/2022)
§ 1º O Departamento Geral de Operações (DGO) possui a seguinte estrutura:
I – Chefia do Departamento Geral de Operações Policiais Militares;
II – Subchefia do Departamento Geral de Operações Policiais Militares;
III – Divisão Administrativa do Departamento Geral de Operações;
SEÇÃO II
DAS UNIDADES OPERACIONAIS DE POLÍCIA MILITAR
Art. 40. Unidades e Subunidades Operacionais da Polícia Militar são denominações genéricas
dadas a corpo de tropa ou fração de tropa, essencialmente vinculadas à atividade-fim,
compreendendo: (Redação determinada pela Lei nº 6.792/2016)
I – Batalhões;
II – Companhias;
III – Pelotões; e
IV – Grupamentos.
§ 1º As Companhias, de acordo com o emprego operacional, poderão ser:
I – Incorporadas, quando subordinadas ao Batalhão ao qual forem vinculadas;
II – Destacadas, quando, subordinadas ao Batalhão, forem descentralizadas da sede;
III – Independentes, quando a subordinação for direta ao Comando de Policiamento.
§ 2º Os Batalhões serão organizados com a seguinte estrutura básica:
I – Comando;
II – Subcomando;
III – Ajudância;
IV – Seções de Estado Maior (1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª e 6ª);
V – Companhias, em número mínimo de 2 (duas) e máximo de 5 (cinco).
§ 3º As Companhias Independentes serão assim organizadas:
I – Comando;
II – Subcomando;
III – Ajudância;
IV – Seções de Estado Maior (1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª e 6ª);
V – Pelotões, em número mínimo de 2 (dois) e máximo de 3 (três);
§ 4º As Companhias incorporadas e destacadas serão assim organizadas:
I – Comando;
II – Subcomando;
III – Sargenteação;
IV – Pelotões, em número mínimo de 2 (dois) e máximo de 3 (três);
§ 5º A designação de oficiais para o exercício de funções de chefia e comando nas unidades e
subunidades operacionais recairá:
I – em oficiais do posto de Coronel QOPM, para as funções de Comandantes de Policiamento;
II – em oficiais do posto de Tenente-Coronel QOPM, para as funções de Subcomandantes de
Comando de Policiamento e de Comandantes de Batalhões;
III – em oficiais do posto de Major QOPM, para as funções de Subcomandantes de Batalhões
e de Comandantes de Companhias Independentes;
IV – em oficiais do posto de Capitão QOPM, para as funções de Comandantes de Companhias
Incorporadas ou Destacadas, subcomandantes de Companhias Independentes e de ajudantes
e Chefe de 1ª Seção de Batalhões; (Redação determinada pela Lei nº 7.774/2022)
V – em oficiais do posto de Capitão QEOPM, para as funções de Chefe de 4ª Seção dos
Batalhões;
VI – em oficiais do posto de 1º Tenente QOPM, para os subcomandos de companhias, Chefes
da 2ª (P/2), da 3ª (P/3) e da 5ª (P/5) Seções de Batalhões e Chefes da 1ª (P/1) Seção de
Companhias Independentes; (Redação determinada pela Lei nº 7.774/2022)
VII – em oficiais do posto de 1º Tenente QEOPM para as funções de Chefe da 6ª Seção dos
Batalhões e Chefe de 4ª Seção de Companhias Independentes; e em oficiais do posto de 2º
Tenente QEOPM, para as funções de Chefe da 6ª Seção de Companhias Independentes;
(Redação determinada pela Lei nº 7.774/2022)
VIII – em oficiais do posto de 2º Tenente QOPM, para comandantes de pelotões e de funções
de Chefes da 2ª (P/2), da 3ª (P/3) e da 5ª (P/5) Seções de Companhias Independentes.
(Redação determinada pela Lei nº 7.774/2022)
VII – a 3ª Companhia do 3º Batalhão de Polícia Militar (3ª Cia/3º BPM), com sede na cidade de
Canto do Buriti-PI, passando a denominar-se 28º Batalhão de Polícia Militar (28º BPM), com a
estrutura básica de duas Companhias Policiais Militares.
Art. 40-D. Ficam alteradas as estruturas das Unidades do Comando de Policiamento
Especializado abaixo especificadas, as quais passam a ter a seguinte estrutura básica: (Artigo
acrescentado pela Lei nº 7.774/2022
I – o Batalhão de Operações Especiais (BOPE), com circunscrição em todo o território do Estado
do Piauí e as competências estabelecidas pela Lei nº 6.199, de 27 de março de 2012, terá em
sua estrutura básica quatro Companhias de Policiamento Especial a seguir especificadas:
a) Grupo de Ações Táticas Especiais – GATE (GATE/BOPE), como 1ª CIA/BOPE;
b) Grupo de Negociação Tática Policial (GNT/BOPE), como 2ª CIA/BOPE;
c) Esquadrão Antibomba (3ª CIA/BOPE); e
d) Grupo de Atiradores Policiais de Precisão (GAPP/BOPE), como 4ª CIA/BOPE.
II – o Batalhão de Policiamento Rondas Ostensivas de Natureza Especial (RONE) com
circunscrição em todo o território do Estado do Piauí e as competências estabelecidas pela Lei
nº 6.199, de 27 de março de 2012, terá a sua estrutura básica formada por quatro Companhias
de Policiamento Especial a seguir discriminadas:
a) Companhia de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana (1ª CIA/ROTAM/RONE);
b) Companhia de Controle de Distúrbios Civis (2ª CIA/CDC/RONE);
c) Companhia de Policiamento em Grandes Eventos (3ª CIA/CPGE/RONE);
d) Companhia de Policiamento com Cães (4ª CIA/CANIL/RONE).”
Art. 40-E. O Batalhão Tático Aéreo Policial (BTAP) passa a denominar-se Batalhão de
Operações Aéreas (BOPAer), constituído por duas Companhias, na forma prevista no Quadro
de Organização da Polícia Militar, ficando subordinado administrativa e operacionalmente ao
Comando de Policiamento Especializado. (Artigo acrescentado pela Lei nº 7.774/2022).
§ 1º As estruturas dos Grupamentos Táticos Aéreo Policial I, II e III (GTAP I, GTAP II e GTAP III)
ficam transformados nas 1ª e 2ª Companhias de Operações Aéreas com a estrutura definida
no Quadro de Organização da Polícia Militar.
§ 2º A 2ª Companhia de Operações Aéreas (2ª COAer) será sediada na cidade de Parnaíba.
Art. 40-F. O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência e a Coordenação dos
Pelotões Mirins vinculam-se administrativa e operacionalmente ao Comando de Polícia
Comunitária, e funcionarão com a seguinte estrutura básica: (Artigo acrescentado pela Lei nº
7.774/2022)
I – Coordenação;
II - Coordenação-Adjunta;
III - Coordenadorias-Regionais;
IV – Multiplicadores; e
V – Instrutores e Monitores.
§ 1º As Coordenações dos órgãos de que trata este artigo serão exercidas por Oficial do posto
de Major, e as Coordenações-Adjunta, por Oficial do posto de Capitão, ambos do Quadro de
Oficiais Policiais Militares (QOPM).
§ 2º A função de Coordenador-Regional dos órgãos de que trata este artigo, recairá sobre
oficial do posto de Capitão ambos do Quadro de Oficiais Policiais Militares (QOPM).
§ 3º As Coordenadorias-Regionais serão em número de 03 (três) dos órgãos de que trata este
artigo, a serem implantadas, conforme a necessidade verificada pelo Comando Geral da
Corporação.
Art. 40-G. Ficam criados na estrutura básica da Polícia Militar do Piauí os órgãos de execução
a seguir especificados: (Artigo acrescentado pela Lei nº 7.774/2022)
I - o 26º Batalhão de Polícia Militar (26º BPM), com sede na cidade de Teresina-PI, com
circunscrição operacional na região sudeste da Capital, no Bairro Usina Santana, a ser instalado
com a estrutura básica de duas Companhias Policiais Militares;
II - o Batalhão de Policiamento Militar Rural (BPMRural), com sede na cidade de Teresina-PI,
com circunscrição operacional na área rural da região metropolitana, a ser instalado com a
estrutura básica de duas Companhias Policiais Militares; e
III - o Batalhão de Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (ROCAM) com sede em
Teresina e circunscrição operacional em todo o Estado do Piauí, a ser instalado com a estrutura
básica de três Companhias de Policiamento Especial com Apoio de Motocicletas.”
Art. 40-H. Fica criada na estrutura organizacional da Polícia Militar do Piauí a Coordenadoria
de Prevenção e Enfrentamento à Violência Doméstica "PATRULHA MARIA DA PENHA", como
estratégia de policiamento orientado ao problema para atuar no enfrentamento à violência
doméstica e familiar contra a mulher, vinculada administrativa e operacionalmente ao
Comando de Polícia Comunitária. (Artigo acrescentado pela Lei nº 7.774/2022)
§ 1º A Coordenadoria de Prevenção e Enfrentamento à Violência Doméstica "PATRULHA
MARIA DA PENHA" terá a seguinte estrutura básica:
I – Coordenadoria, a ser dirigida por Oficial do posto de Tenente-Coronel QOPM;
II – Coordenadoria-Adjunta;
III - Divisão de Enfrentamento à Violência Doméstica; e
IV – Divisão de Acompanhamento e Prevenção à Violência Doméstica.
§ 2º A Coordenadoria-Adjunta e as Divisões previstas neste artigo, serão chefiadas por Oficiais
do posto de Major QOPM.
§ 3º A Coordenadoria de Prevenção e Enfrentamento à Violência Doméstica "PATRULHA
MARIA DA PENHA contará com o Grupamento de Apoio Administrativo e Operacional
composto por Praças policiais militares com formação ou aperfeiçoamento na área de
enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, com as funções e
quantitativos definidos em decreto do Poder Executivo, nos termos da Lei de Fixação de
Efetivo da PMPI.
Art. 41. Outros tipos de Unidades de Polícia Militar poderão ser criados, de acordo com a
legislação específica e segundo as necessidades do Estado e evolução da Corporação, ouvido
o Estado Maior do Exército.
Art. 42. Os Batalhões de Polícia Militar (BPM) e as Companhias de Polícia Militar (Cia PM)
poderão, em princípio, integrar as missões de policiamento ostensivo normal, de trânsito, de
guarda, de radiopatrulha, de choque, ou de outros tipos, de acordo com as necessidades das
respectivas áreas.
Art. 43. Cada Destacamento Policial – Militar (Dst PM), responsável pela manutenção da
ordem pública ou ações em áreas determinadas será constituído por um Grupo PM (Gp PM),
com efetivo variável, de acordo com as missões do destacamento.
Art. 44. O Quadro de Organização da Polícia Militar do Piauí (QO/PMPI) especificará as funções
correspondentes aos postos e graduações previstos na Lei da Fixação do Efetivo em relação
aos órgãos transformados e criados por esta Lei. (Redação determinada pela Lei nº
7.774/2022)
Parágrafo único. Os Batalhões, as Companhias e os Grupamentos Policiais Militares
funcionarão com o quantitativo de efetivo mínimo a ser discriminado no Quadro de
Organização da Polícia Militar do Piauí (QO/PMPI) elaborado e aprovado pelo Poder Executivo,
mediante proposta do Comandante-Geral da PMPI. (Parágrafo incluído pela Lei nº
7.774/2022).
SEÇÃO III
DO CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR
Art. 45 ao Art. 53. Revogados. (Revogados pela Lei nº 5.949/2009)
TÍTULO III
PESSOAL
CAPÍTULO I
DO PESSOAL DA POLÍCIA MILITAR
Art. 54 ao Art. 57. Revogados. (Revogados pela Lei nº 5.949/2009)
Art. 54. O pessoal da Polícia Militar compõem-se de: (Caput do artigo foi reaproveitado pela
Lei nº 7.641/2021 em total dissonância de previsão legal constante na Lei Complementar
Federal nº 95/1998).
I – Revogado. (Revogado pela Lei nº 5.949/2009)
a) Revogado. (Revogado pela Lei nº 5.949/2009)
b) Revogado. (Revogado pela Lei nº 5.949/2009)
c) Revogado. (Revogado pela Lei nº 5.949/2009)
d) Quadro Complementar, que será composto por militares temporários voluntários,
compreendendo:
- Oficiais, com habilitação nas seguintes áreas profissionais de interesse da corporação (nível
superior): música, teologia, saúde, arquitetura, engenharia civil, engenharia elétrica,
engenharia mecânica, comunicação social, ciências contábeis, ciência da computação,
engenharia da computação, banco de dados, processamento de dados, redes,
telecomunicações, administração, desenvolvimento de programação para web, gestão
CAPÍTULO II
DO EFETIVO DA POLÍCIA MILITAR
Art. 57 Revogado. (Artigo revogado pela Lei nº 5.949/2009)
Art. 58 Respeitado o efetivo fixado em lei específica, cabe ao Chefe do Poder Executivo
aprovar, mediante decreto, os Quadros de Organização (QO), elaborados pelo Comandante-
Geral da Corporação e submetidos à aprovação do Estado Maior do Exército.
TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 59 A organização básica prevista nesta Lei de deverá ser efetivada progressivamente, de
acordo com a disponibilidade de instalação, de material, de pessoal e de recursos financeiros,
a critério do Governador Estado, ouvido o Estado Maior do Exército.
CAPÍTULO II
DISPOSIÇÕES FINAIS