Universidade Politécnica
Á Politécnica
Instituto Superior de Humanidades, Ciências e Tecnologias
Psicologia Clínica
Introdução à Neuropsicologia
Isabel Domingos Bernardo
Esdra Adelino Mosa
Elsa da Eva Chimoio
Edna António Monteiro
Beyoncé Márcia de Melo
Maria Jamilo
Quelimane, Junho de 2022
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Isabel Domingos Bernardo
Esdra Adelino Mosa
Elsa da Eva Chimoio
Edna António Monteiro
Beyoncé Márcia de Melo
Maria Jamilo
Introdução à Neuropsicologia
Trabalho de pesquisa, apresentado como exigência
do programa de aulas da cadeira de Bases
Biológicas do Comportamento Humano do
Curso de Licenciatura em Psicologia Clínica do
Instituto Superior de Humanidades Ciências e
Tecnologias. Leccionada pelo:
Docente: Dr. Dania Guerras Dias
Quelimane, Junho de 2022
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Índice
1. Introdução........................................................................................................................4
2. Objectivos........................................................................................................................5
2.1. Objectivo Geral........................................................................................................5
2.1. Objectivos Específicos.............................................................................................5
3. Metodologia.....................................................................................................................5
4. Estruturação do Trabalho.................................................................................................5
5. Revisão de Literatura.......................................................................................................6
5.1. Conceito de Neuropsicologia...................................................................................6
5.2. História da Neuropsicologia.....................................................................................6
5.3. Classificação da Neuropsicologia............................................................................8
5.3.1. Neuropsicologia clínica.....................................................................................8
5.3.2. A neuropsicologia experimental.......................................................................9
5.3.3. A neuropsicologia cognitiva.............................................................................9
6. Funções da Neuropsicologia..........................................................................................10
6.1. Aplicação da Neuropsicologia................................................................................12
7. Importância da Neuropsicologia....................................................................................12
8. Conclusão......................................................................................................................13
9. Referências Bibliográficas.............................................................................................14
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1. Introdução
O presente trabalho de investigação tem como objetivo possibilitar o conhecimento
simplificado da finalidade da neuropsicologia (NP), desde seu desenvolvimento até os dias
atuais, destacando os pontos principais desta ciência ainda muito jovem. Nesse contexto,
apresentar-se-á uma breve descrição histórica da NP, para se entender como e quando ela
surgiu, sua importância no campo da saúde neurológica e do comportamento, os principais
conhecimentos e aplicações que norteiam os trabalhos dos pesquisadores neuropsicólogos e
clínicos.
É importante salientar que a NP é uma ciência interdisciplinar, com suporte teórico-
prático de várias outras áreas da ciência, como a filosofia, neuroetologia, neuroanatomia,
neurofisiologia e psicofarmacologia, a qual possibilita a atuação de muitos profissionais da
saúde por meio de avaliações e reabilitações de pessoas que precisem de uma atenção
especial nesta área. Assim sendo, psicólogos, médicos, fisioterapeutas, terapeutas
ocupacionais, fonoaudiólogos, pedagogos, fisiologistas, educadores, esportistas, entre
outros profissionais da saúde, podem se beneficiar dos conhecimentos desta disciplina
inovadora.
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2. Objectivos
2.1. Objectivo Geral
Fazer o estudo geral da Neuropsicologia na vertente Psicológica.
2.1. Objectivos Específicos
Definir o conceito de Neuropsicologia e apresentar a sua História;
Classificar a Neuropsicologia;
Analisar as suas funções/aplicações e sua Importância.
3. Metodologia
A metodologia opcionada para a realização deste trabalho foi o método descritivo, esta
opção justifica o facto do método escolhido permitir uma descrição clara e flexível em
relação as ideias que foram reunidas e analisadas neste trabalho. Enquanto procedimento, o
trabalho realizou-se por meio da observação directa e indirecta.
4. Estruturação do Trabalho
O presente trabalho foi dividido em três capítulos, constando no primeiro uma
introdução ao assunto deste trabalho, os conceitos iniciais, e ainda são listadas as principais
normas sobre o assunto, bem como os objetivos da pesquisa, descrição da metodologia, as
limitações e a descrição dos capítulos.
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5. Revisão de Literatura
Nesta secção iremos de forma resumida apresentar os conceitos básicos que fazem parte
do tema em análise nomeadamente Neuropsicologia e suas componentes.
5.1. Conceito de Neuropsicologia
A Neuropsicologia é uma especialidade da Psicologia que aborda as relações entre
disfunções cerebrais e comportamento. Uma lesão cerebral, em geral, ocasiona alterações
da linguagem, do pensamento, da memória, das emoções, etc. A Neuropsicologia se dedica
a compreender e a tratar uma grande variedade de alterações que podem resultar de lesões
cerebrais de diferentes tipos. a neuropsicológica é utilizada para identificar déficits, sua
gravidade e extensão, estabelecer inter-relações entre estes déficits, determinar como eles
afetam o funcionamento geral do indivíduo, correlacionar déficits específicos e
neuropatologia.
Permite, assim, estabelecer a existência e avaliar a magnitude de alterações cognitivas
secundárias à lesão cerebral, proporcionando uma análise quantitativa e qualitativa do
funcionamento cerebral e possibilitando a comparação com indivíduos da mesma idade,
sexo, escolaridade.
5.2. História da Neuropsicologia
De acordo com Pinheiro, o interesse pela investigação do cérebro parece ter percorrido
diversos momentos históricos desde tempos remotos. Sabe-se que papiros faraônicos
indicam que os egípcios tinham muito conhecimento sobre as funções do cérebro. O papiro
descoberto no Egito por Edwin Smith no século XIX, possivelmente escrito pelo médico
egípcio Inhotep cerca de 1700 a.C., está entre as mais antigas informações sobre o sistema
nervoso. No entanto, admite-se que ele tenha sido escrito com base em escritos mais
antigos, provavelmente do Antigo Império (Cerca de 3000 a.C.). Considerado um
verdadeiro tratado de cirurgia, esse papiro contém a descrição clínica detalhada de
aproximadamente quarenta e oito casos com os devidos tratamentos racionais e
prognósticos, favorável, incerto e desfavorável. Muitos desses casos são importantes para a
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neurociência, pois neste documento aparece pela primeira vez uma menção do encéfalo, das
meninges, do líquor e da medula espinhal.
Estudiosos da Grécia antiga ligavam inteligência, emoções e instintos a outras
partes do corpo, como o cérebro, o coração e o fígado. Na idade média, a teoria de Platão,
chamada de teoria Platônica da alma tripartida, deu lugar à teoria ventricular, logo depois,
cedeu espaço à implantação do dualismo cartesiano. Já no século XIX, a partir dos estudos
da frenologia, a neurociência passou a utilizar o referencial localizacionista no estudo das
relações entre cérebro e cognição, a partir dos estudos de Dax, Broca e Wernicke que
possibilitou identificar áreas corticais relacionadas com a linguagem. No entanto, a NP
somente pôde se desenvolver no Séc. XX através da utilização do método patológico-
experimental em pacientes cérebro-lesados.
Segundo Engelhardt e Laks (1995), a neuropsicologia moderna começa com Donald
Olding Hebb (1904-1985), Karl Spencer Lashley (1890-1958) e Aleksandr Romanovitch
Luria (1902-1977).
No entanto, existem contradições a respeito da origem do termo neuropsicologia,
pois segundo De Toni, Romanelli e De Salvo (2005) in verbis:
O termo foi cunhado por Hebb em 1949 no título do livro The Organization of
Behavior: a neuropsychological theory, não sendo, no entando, definido nem ao menos
citado no texto. No entanto, de acordo com Engelhardt, o termo neuropsicologia foi
utilizado pela primeira vez em 1913, em uma conferência proferida por Sir William Osler,
nos Estados Unidos. Porém seu desenvolvimento começou nos anos 40, com os trabalhos
de Hebb. De qualquer forma, em 1957 o termo designava uma subárea das neurociências,
tendo alcançado divulgação científica nos anos 60, com os trabalhos de Lashley.
Pode-se afirmar que a NP nasceu da convergência da neurologia com a psicologia,
tendo como objetivo convergente estudar as mudanças do comportamento resultantes de
lesão cerebral. Atualmente, faz interface com a neurociência cognitiva e as ciências do
comportamento, ou seja: a psicologia do desenvolvimento, psicolinguística, entre outras.
No entanto, seu ponto central é estudar as capacidades mentais mais complexas como a
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memória, a linguagem, e a consciência, ou seja, o estudo da relação, sistema nervoso,
comportamento e cognição.
5.3. Classificação da Neuropsicologia
A neuropsicologia é, muitas vezes, dividida em duas áreas principais:
Neuropsicologia clínica e neuropsicologia experimental. A distinção é principalmente
entre estudos clínicos, indivíduos com lesões cerebrais e estudos experimentais em
indivíduos normais, embora os métodos de investigação também diferem. A divisão entre
as duas não é absolutamente clara, mas ajuda a formar uma classificação inicial dos tipos de
trabalho em que os neuropsicólogos estão envolvidos (Benton, 2000).
5.3.1. Neuropsicologia clínica
A neuropsicologia clínica trata de pacientes com lesões cerebrais. Essas lesões podem
ser os efeitos de doenças ou tumores, podem resultar de dano físico ou trauma no cérebro,
ou ser o resultado de outras alterações bioquímicas, talvez causadas por substâncias tóxicas.
O trauma pode ser acidental, causado por ferimentos ou colisões; pode resultar de alguma
falha no sistema vascular que fornece sangue ao cérebro; ou pode ser o resultado pretendido
da intervenção neurocirúrgica para corrigir algum problema neurológico.
O neuropsicólogo clínico mensura deficits na inteligência, personalidade e funções
sensório-motor as por procedimentos de testes especializados e relaciona os resultados com
as áreas específicas do cérebro que foram afetadas. As áreas danificadas podem estar
claramente circunscritas e limitadas em extensão, particularmente no caso de lesões
cirúrgicas (quando uma descrição objectiva das partes do cérebro que foram removidas
pode ser obtida), ou podem ser difusas, afectando células em várias partes do cérebro, como
é o caso de certas doenças cerebrais. Os neuropsicólogos clínicos empregam essas
mensurações não apenas na investigação científica das relações cérebro-comportamento,
mas também no trabalho clínico prático de auxiliar no diagnóstico de lesões cerebrais e na
reabilitação destes Pacientes.
A neurologia comportamental, como uma forma de neuropsicologia clínica, também
trata de pacientes clínicos, mas a ênfase é sobre definições conceituais de comportamento e
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não operacionais. Os casos individuais, em vez de estatísticas de grupo, são o foco da
atenção, e esta abordagem geralmente envolve testes menos formais para estabelecer
desvios qualitativos do funcionamento "normal". Estudos em neurologia comportamental
geralmente podem experimentar aspectos mais amplos do comportamento do que é usual na
neuropsicologia clínica (Malloy-Diniz et al., 2010).
A distinção entre neuropsicologia clínica e neurologia comportamental não é
inteiramente clara, e é ainda mais borrada pelas tradições históricas de investigação em
diferentes países, particularmente nos Estados Unidos, na antiga União Soviética e na Grã-
Bretanha. Exemplos de trabalho clínico nesses países serão discutidos mais adiante neste
tópico.
5.3.2. A neuropsicologia experimental
A neuropsicologia experimental é melhor compreendida em termos dos vários métodos
que foram utilizados em estudos de pesquisa. Estes podem ser agrupados em métodos que
dependem da lógica da apresentação do estímulo, aqueles em que as assimetrias laterais no
desempenho humano permitem inferências mais distantes e as que envolvem várias
técnicas especializadas.
De longe, os mais numerosos são os estudos que dependem da lógica de apresentação
do estímulo. Estes empregam as técnicas conhecidas como apresentação do campo visual
dividido, escuta dicótica e apresentação táctil lateralizada. Em todos eles os estímulos
apresentados para posterior análise e resposta cognitiva são "lateralizados". O cérebro
(como é esclarecido em capítulos posteriores deste livro) é dividido em dois hemisférios
laterais que são apenas interligados no nível cortical por uma série de comissuras, sendo a
mais importante o corpo caloso. A partir de evidências clínicas, particularmente de
pacientes com cérebro dividido, os hemisférios podem ser considerados sistemas
relativamente independentes com suas próprias especializações particulares.
5.3.3. A neuropsicologia cognitiva
A neuropsicologia cognitiva desenvolveu-se na década de 1970 como um relativamente
distinto sub-ramo da neuropsicologia. Sempre houve um intercâmbio produtivo entre os
campos da psicologia cognitiva e da neuropsicologia. Os modelos cognitivos das
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habilidades humanas informam a análise neuropsicológica e os achados neuropsicológicos
contribuíram para o desenvolvimento dos modelos cognitivos. No entanto, isso se tornou
mais formalizado na neuropsicologia cognitiva pelo desenvolvimento explícito de modelos
cognitivos com base em dados neuropsicológicos e na utilização desses modelos na análise
de problemas neuropsicológicos clínicos.
Um bom exemplo pode ser dado em um dos modelos mais desenvolvidos, que é para
leitura de uma palavra única. Com base em modelos cognitivos anteriores do processo de
leitura em indivíduos normais, desenvolveram-se modelos neuropsicológicos cognitivos em
que as várias formas de distúrbios neuropsicológicos de leitura podem ser entendidas em
termos de falhas em um ou mais processos específicos de componentes ou nas conexões
entre esses processos.
6. Funções da Neuropsicologia
A neuropsicologia pode atuar em instituições de ensino, clínicas, hospitais ou na área
forense auxiliando no diagnóstico de pessoas envolvidas em processos judiciais. O foco
pode ser na avaliação do paciente e/ou na sua reabilitação. Vale ressaltar que a avaliação
pode ser feita em qualquer idade, desde os primeiros meses de vida de um bebê até adultos
e idosos.
A actuação do neuropsicólogo pode vir solicitada com uma finalidade de avaliação e
diagnóstico das funções psicológicas superiores e do estado afetivo-comportamental, com o
objectivo de conhecer o problema que apresenta o paciente, a causa e as implicações do
mesmo.
De maneira mais específica, o objetivo da avaliação pode ir encaminhado à deteção
e localização de lesões cerebrais, em casos como afetações cerebrais de escassa gravidade,
início de processos degenerativos, disfunção cerebral mínima, etc.
Os diagnósticos diferenciais também podem ser um objectivo da avaliação
neuropsicológica, ou seja, discriminar se as alterações que o paciente apresenta têm uma
base orgânica, ou pelo contrário são funcionais, como por exemplo o diagnóstico
diferencial de depressão/demência.
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Igualmente, o processo de avaliação pode ir dirigido para o estudo e deteção da
simulação nos procedimentos judiciais, nos quais pode haver dúvida da veracidade da
afetação e/ou a exageração das possíveis alterações.
As funções psicológicas superiores são aquelas capacidades cognitivas que nos
permitem enfrentar, de maneira eficaz e com eficiência, as exigências da vida diária a que
nos encontramos expostas as pessoas ao longo da nossa vida, e podemos distinguir as
seguintes:
A orientação: abrange 4 dimensões. A pessoal, em que se explora a informação
mais essencial e próxima à pessoa (nome, idade, data de nascimento, estado civil). A
temporária, em que se avaliam os parâmetros temporários (dia da semana, dia do mês, mês
e ano). A espacial, em que se estuda o grau de conhecimento que tem a pessoa sobre a sua
localização (lugar em que se encontra, cidade). A situacional explora o grau de
conhecimento que tem a pessoa sobre a sua situação presente (o que lhe aconteceu, onde
está e porque está no hospital).
A atenção: é o mecanismo básico que subjaze a todos os processos cognitivos e que
possibilita que a pessoa possa centrar-se em qualquer atividade que se proponha, sem
perder o curso da mesma, podendo manter-se um período imerso numa atividade (estudar,
conduzir, ler um livro, ver televisão, seguir uma conversa, levar a cabo qualquer tarefa
doméstica e rotineira da casa).
A heminegligência: é a dificuldade para atender e responder aos estímulos de um
hemiespaço e um hemicorpo, contralateral à lesão.
A velocidade de processamento da informação e execução: é a velocidade com que o
nosso cérebro processa a informação e pode emitir uma resposta. Qualquer atividade da
pessoa necessita uma velocidade adequada para funcionar de maneira eficaz. Após uma
lesão cerebral, o cérebro torna-se mais lento necessitando mais tempo para fazer qualquer
actividade: falar, responder, pensar, escrever.
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6.1. Aplicação da Neuropsicologia
Conforme Lezak a neuropsicologia aplica-se em avaliar o comprometimento
neurológico por meio da via do comportamento. Ou mais especificamente, analisa os
distúrbios de comportamento após as alterações da atividade cerebral normal, causados por
doença, lesão ou modificações experimentais. Tais comprometimentos neurológicos
abrangem as síndromes genéticas, lesões isquêmicas, acidente vascular cerebral (AVC),
tumores cerebrais, epilepsias, sequelas por neurotóxicos e traumatismo craniano.
7. Importância da Neuropsicologia
A neuropsicologia mostra-se ser um ramo muito importante, pois os recursos da
neuropsicologia são solicitados na atualidade por educadores, psicólogos, neurologistas,
neurocirurgiões e psiquiatras, como também por profissionais de áreas afins que lidam com
pessoas portadoras de queixas cognitivas. É importante salientar que os domínios da
neuropsicologia vão além do diagnóstico e entra nos campos da terapêutica. Os programas
de reabilitação atendem não só pacientes com comprometimento neurológico, como
também quadros psiquiátricos e déficits de aprendizagem. Com isso, a NP nasceu como
ciência interdisciplinar e atualmente assumiu o caráter transdisciplinar, pois em seu
arcabouço teórico envolve as ciências humanas, as ciências biológicas e os recursos da
engenharia biomédica, o que auxilia na produção de instrumentos tecnológicos e possibilita
o desenvolvimento de pesquisas na investigação dos mecanismos cerebrais do
comportamento.
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8. Conclusão
Este artigo teve como objetivo possibilitar o conhecimento simplificado da
neuropsicologia, quando surgiu, sua aplicabilidade e contribuições, sua importância no
campo da saúde neurológica e do comportamento, e ainda, os principais conhecimentos e
aplicações que norteiam os trabalhos dos pesquisadores neuropsicólogos e clínicos.
Vimos que a NP é a ciência que estuda a expressão comportamental das disfunções
cerebrais e tem como objetivo principal à investigação do papel dos sistemas cerebrais
individuais nas formas complexas da atividade mental. Sendo assim, a NA pode ser
considerada como um exame do funcionamento cerebral, tendo como meta, mostrar e
detalhar as consequências de lesões ou disfunções do cérebro sobre o comportamento e a
cognição do indivíduo.
Finalmente, a Neuropsicologia é na atualidade uma ferramenta útil e muito utilizada
em apoio aos profissionais das clínicas médicas, psicológicas, pedagógicas e da área de
pesquisas, de forma a contribuir com o processo de buscar um aporte aos tratamentos que
necessitem desse apoio ao diagnóstico clínico ou psicopedagógico, em busca de uma
melhor qualidade de vida em todos os níveis possíveis às pessoas que precisem de ajuda em
problemas neurocognitivos.
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9. Referências Bibliográficas
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