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Classificação e Uso de Fornos de Fusão

O documento descreve os processos de fundição, com foco no forno cubilô. O forno cubilô é um forno vertical usado para fundir ferro fundido, com diâmetro de até 1,8m e altura superior a 15m. O documento explica a estrutura e operação do forno cubilô, incluindo as zonas do forno e os parâmetros a serem controlados para uma boa fusão dos metais.

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Classificação e Uso de Fornos de Fusão

O documento descreve os processos de fundição, com foco no forno cubilô. O forno cubilô é um forno vertical usado para fundir ferro fundido, com diâmetro de até 1,8m e altura superior a 15m. O documento explica a estrutura e operação do forno cubilô, incluindo as zonas do forno e os parâmetros a serem controlados para uma boa fusão dos metais.

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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição: Fornos de Fusão


Preparação de Metais e Ligas
Fornos de Fusão:
Função dos fornos: fornecer o metal fundido com qualidade,
nas quantidades necessárias, à temperatura adequada e com o
DEMET – Escola de Minas - UFOP

menor custo possível


Maria Aparecida Pinto

Elaboração de Ligas:
Direta: é o caso do ferro gusa, de aços ao carbono e de certas
ligas de níquel e cobre
Indireta ou adição, no estado fundido, de elementos de
liga: é o caso de aços especiais onde os elementos de liga são
adicionados no fim do refino (forno ou panela). 1
MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição
Classificação dos Fornos de Fusão:
1 – Quanto ao tipo de material a ser fundido
Fornos para aço
DEMET – Escola de Minas - UFOP

Fornos para ferro fundido


Maria Aparecida Pinto

Fornos para não-ferrosos

2 - Quanto ao tipo de refratário


Fornos ácidos (silicosos e aluminosos)
Fornos básicos (dolomita ou magnésia)
Fornos neutros (cromita ou grafite) 2
MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição

Classificação dos Fornos de Fusão:

3 – Quanto ao tipo de aquecimento


DEMET – Escola de Minas - UFOP

a) Fornos com aquecimento por queima de combustível


Sólido – carvão vegetal ou coque
Maria Aparecida Pinto

Líquido – GLP, diesel


Gasoso – gás natural

b) Fornos com aquecimento por processo elétrico

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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição
Classificação dos Fornos de Fusão:
4 – Quanto ao tipo de construção
Fornos de cadinho Móvel
Fixo
DEMET – Escola de Minas - UFOP

Basculante
Maria Aparecida Pinto

Rotativo
Cubilô
Fornos com queima de combustível
Fornos elétricos a resistência
Fornos elétricos a arco elétrico
Fornos elétricos a indução 4
MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Cubilô


DEMET – Escola de Minas - UFOP
Maria Aparecida Pinto

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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Cubilô

O cubilô é um forno vertical, revestido


internamente por tijolos refratários
DEMET – Escola de Minas - UFOP

Diâmetro interno do forno: pode chegar


Maria Aparecida Pinto

a 1,80m
Altura: pode superar 15m
Capacidade de fusão: varia de 1t/h até
cerca de 50t/h

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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Cubilô

O cubilô é um forno dedicado


exclusivamente à fusão de ferros
fundidos. Tem larga aplicação na
produção do ferro fundido cinzento.
DEMET – Escola de Minas - UFOP
Maria Aparecida Pinto

Pela facilidade de operação e


confecção, os fornos tipo cubilô,
apesar de serem fornos bem antigos,
são até hoje, utilizados em fundição
devido a sua eficiência.

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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Cubilô


DEMET – Escola de Minas - UFOP
Maria Aparecida Pinto

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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Cubilô

Zonas do cubilô
Zona do chaminé: parte superior à porta de carga
Zona de carga: compreendida entre a porta de carga e a zona
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de fusão; carga constituída de: ferro-gusa; sucata de aço;


fundentes (calcário e dolomita); ferro-silício; ferro-manganês;
Maria Aparecida Pinto

coque (combustível)
Zona de fusão: é a zona de mais alta temperatura e de maior
desgaste de refratário (tijolos sílico-aluminosos ou silicosos)
Zona do cadinho: situada logo abaixo das ventaneiras;
Revestimento: de tijolos ácidos ou sílico-aluminosos e peças
refratárias especiais na zona de escória e na zona de vazamento
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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Cubilô

Exemplo de carga típica do cubilô


DEMET – Escola de Minas - UFOP
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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Cubilô


Controle da operação do forno: (1) matérias–primas,
(2) composição da carga, (3) fluxo de ar, (4) tempo de
retirada de escória e de vazamento

Para um bom rendimento do forno alguns parâmetros devem


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ser controlados:
Maria Aparecida Pinto

•Controle da fusão: contato entre o metal e o coque


incandescente;
•Escolha e manutenção do refratário;
•Controle da vazão de ar (perda de carga);
•Controle das perdas térmicas;
•Ter zonas térmicas definidas para que o metal seja
aquecido desde o ponto mais alto do forno.
Obs.: ( não se deve considerar um aspecto isolado do outro) 11
MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Cubilô

O revestimento refratário deve resistir às elevadas


temperaturas e à ação química corrosiva dos produtos
fundidos
Fatores que afetam o desgaste do refratário:
DEMET – Escola de Minas - UFOP

Balanço químico da escória com grau de acidez ou de


Maria Aparecida Pinto

basicidade incorretos
Excessiva quantidade de ar ocasiona desgaste prematuro do
refratário
Má distribuição, ou mesmo porcentagens excessivas de
fundentes podem causar desgaste do refratário

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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Cubilô

Um forno cubilô bem operado permite a obtenção de:

- Ferro fundido a boa temperatura (1480ºC);


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- Ferro fundido de composição química não muito


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uniforme
- Produção horária normal e estável;
- Baixo custo da operação de fusão gerando material a um
menor custo de produção

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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Cubilô


Vantagens do forno cubilô:
 Baixo custo:
Fusão; Carburização; Carga metálica; Pessoal
Operacional; Manutenção e Metal líquido produzido
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 Alta flexibilidade:
Maria Aparecida Pinto

 Fundição de sucatas contaminadas por plásticos ou graxa,


sujeira ou escória
 Fundição de grandes quantidades de sucata galvanizada;
produção de diversos tipos de ferro fundido

 Emissões reduzidas:
Particulados e metais pesados; CO2; SO2; NOx; outros
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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Cubilô


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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Cubilô


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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Cubilô


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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno de cadinho

Forja Catalã: foi o processo intermediário entre os fornos de lupa


e os alto-fornos que são utilizados até hoje.

A forja catalã consistia numa lareira feita com pedras usando-se,


para o sopro, foles manuais e, mais tarde, uma trompa d'água.
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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno de cadinho


Os fornos de cadinho são amplamente utilizados para todo
tipo de metal: ferro-fundido, aço, ligas leves e bronzes
O combustível não entra em contato com o metal fundido,
garantindo maior qualidade ao metal fundido
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Combustível: Sólido - carvão vegetal ou coque


Maria Aparecida Pinto

Líquido - GLP, diesel


Gasoso - gás natural
Energia elétrica

Processo de vazamento: Fixo


Móvel ou basculante

Tipo de cadinho: Grafite + Carboneto de silício + Refratário


Metálico (ferro-fundido ou aço) 19
MET157 – Processos de Conformação dos Metais
Forno de cadinho com queima de combustível
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MET157 – Processos de Conformação dos Metais
Forno de cadinho com queima de combustível

Requisitos para cadinhos de boa qualidade:


•Boa transferência de calor para economizar combustível e
tempo;
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•Alta refratariedade para suportar altas temperaturas;


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•Resistência a choques térmicos;


•Resistência a ataques químicos ;
•Resistência a erosão mecânica do metal sólido ou líquido;
•Resistência mecânica a quente e a frio para suportar as cargas.

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MET157 – Processos de Conformação dos Metais
Forno de cadinho com queima de combustível
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MET157 – Processos de Conformação dos Metais
Forno de cadinho com queima de combustível
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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Elétrico a Resistência

Fornos elétricos a resistência são utilizados particularmente


para a fusão e como fornos de espera para metais e ligas de
baixo ponto de fusão como o alumínio, o magnésio e suas
ligas
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O calor é gerado pela passagem de corrente elétrica em


Maria Aparecida Pinto

resistências, em geral metálicas (ligas de alta resistência


elétrica e de ponto de fusão elevado: ex.: ligas Ni-Cr-Fe, Cr-
Fe-Al), com a geração de calor por efeito Joule.

O aquecimento da carga e do banho ocorre, efetivamente,


por transferência de calor por radiação e/ou condução. Se o
forno contiver algum gás, a transferência também pode
ocorrer por convecção
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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Elétrico a Resistência


DEMET – Escola de Minas - UFOP
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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Elétrico a Resistência


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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Elétrico a Resistência

A regulagem de temperatura: os principais métodos são:


1 - Resistência variável em série - para fornos pequenos;

2 - Voltagem variável - pela intercalação de um transformador


DEMET – Escola de Minas - UFOP

ou auto-transformador com várias voltagens;


Maria Aparecida Pinto

3 - Liga e desliga - o dispositivo regulador liga ou desliga o


forno quando a temperatura cai abaixo ou ultrapassa a
temperatura desejada;

4 - Liga e desliga parcial - somente parte das resistências são


ligadas e desligadas para regular o forno a fim de aumentar a
precisão de regulagem de temperatura;
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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Elétrico a Resistência

Vantagens:
Elevado rendimento - entre 60% e 80%;

Ausência de gases de combustão;


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Nenhuma contaminação do produto;


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Possibilidade de regulagem de temperatura;

Possibilidade de controle da atmosfera do forno;

Menores perdas por oxidação e vaporização

Grande funcionalidade e facilidade de operação.


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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Elétrico a Arco


A utilização de FEA começou no início do século XX, na
Alemanha e nos Estados Unidos.

Os primeiros fornos a arco instalados no Brasil são da década


de 40, em São Paulo na Villares.
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Usado para fusão de aço e ferro fundido (grandes quantidades).


No caso do aço a sucata geralmente constitui a maior parte da
carga. No caso do ferro fundido o ferro-gusa constitui a maior
parte da carga.

A energia para a fusão dos insumos é suprida por um arco


elétrico. O arco é formado pela passagem de corrente elétrica
através do ar ionizado que separa os dois pontos entre os quais
o arco é formado 29
MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Elétrico a Arco

1 - Forno a arco
Direto
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2 - Forno a arco
Indireto

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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Elétrico a Arco


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Fundição Forno Elétrico a Arco


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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Elétrico a Arco

Principais componentes dos fornos a arco

Carcaça: construída com chapas de aço, contendo


revestimentos internos, material isolante térmico e
refratários, geralmente toma a forma circular.
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Cuba: parte interna à carcaça. A cuba é a parte mais atacada


pelo calor do forno, se desgasta rapidamente, é a parte do
forno onde se aloja o material a ser fundido bem como os
eletrodos

Abóbada: tampa com orifícios, através dos quais os


eletrodos são introduzidos para fusão da sucata metálica que
se encontra no interior do forno
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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Elétrico a Arco

Eletrodos: os eletrodos dos fornos industriais são geralmente


fabricados com material carbonáceo. Carbono e grafite
suportam bem as altas temperaturas do arco (cerca de
4000°C).
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Transformador e reator: a potência dos transformadores


empregados varia, com o tamanho dos fornos, desde 1000kVA
até 120.000kVA. O transformador é usualmente imerso em
óleo e refrigerado a água. O óleo circula através do
transformador e da serpentina mergulhada em água. Os
terminais do enrolamento primário ficam acessíveis fora do
tanque para permitir as mudanças de ligação triângulo ou
estrela
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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Elétrico a Arco


1-TRANSFORMADOR DO
FORNO
2-CONEXÃO DE CABO
FLEXÍVEL
3-ELÉTRODO COM
SISTEMA DE
BARRAMENTO
SECUNDÁRIO
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4-BRAÇADEIRA DOS
ELÉTRODO
5-BRAÇO
Maria Aparecida Pinto

6-ÁGUA DE
RESFRIAMENTO
7-GAIOLA DE TUBO
8-ESTRUTURA
REFORÇADA
9-ESTRUTURA INCLINA
CADEIRAS
DE BALANÇO
10-CORRIMÃO DE
CADEIRA DE BALANÇO
11-ÁGUA DE
RESFRIAMENTO DA BASE
12-TOLDO ENGRENANDO,
BASCULANTE
13-SISTEMA HIDRÁULICO35
MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Elétrico a Arco

Ciclo típico de
operação:
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•Carregamento
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•Início de fusão
•Fusão
•Refino
•Vazamento

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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Elétrico a Arco


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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Elétrico a Arco


Operação do forno
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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Elétrico a Arco


Vazamento para a panela
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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Elétrico a Arco


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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Elétrico a Indução


Os fornos elétricos a indução são destinados à fusão de metais
ou à manutenção de metais fundidos a altas temperaturas

Tipos de fornos: Forno de canal e Forno de cadinho


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Princípio de funcionamento: O calor é gerado no interior da


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carga pela resistência à passagem da corrente induzida pelo


campo magnético de uma bobina na qual passa uma corrente
alternada

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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Elétrico a Indução

Forno Elétrico a Indução de Cadinho


Cadinho
refratário
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Bobina
cilíndrica
Enrolamento
Primário

Metal

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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Elétrico a Indução

Forno Elétrico a Indução de Cadinho


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Quando o metal se funde, as


forças eletromagnéticas
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promovem agitação e
homogeneização do banho
(Fenômeno Eletrodinâmico).

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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Elétrico a Indução


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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Elétrico a Indução


Fornos a Indução de Cadinho de baixa frequência (60Hz-
200Hz): Utilizados para fusão, manter e sobreaquecer o ferro e
suas ligas, alumínio e suas ligas, bronze, latão, etc.

Fornos a Indução de Cadinho de média frequência (200Hz-


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10000Hz): Utilizados para fusão de ferros, aços carbono e aços


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especiais, alumínio e suas ligas, cobre e suas ligas, ouro, prata e


suas ligas, ligas nobres e etc.

Fornos a Indução de Cadinho de alta frequência: >12000Hz

Rendimento:
50% (fornos de pequenas potências);
70% (fornos de grandes potências). 45
MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Elétrico a Indução


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Fundição Forno Elétrico a Indução


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Fundição Forno Elétrico a Indução

Forno Elétrico a Indução de Canal


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Fundição Forno Elétrico a Indução

Forno Elétrico a Indução de Canal


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Fundição Forno Elétrico a Indução

Forno Elétrico a Indução de Canal

Cadinho
refratário
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Metal
Fundido
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Canal

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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Elétrico a Indução


Forno Elétrico a Indução de Canal

É necessário uma fonte inicial de metal líquido, pois o


forno somente irá absorver potência quando o circuito
secundário estiver fechado. Logo, sempre deve-se
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manter metal líquido no canal


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O metal líquido circula entre o canal e a parte principal


do forno que recebe a carga sólida

Devido à fragilidade (quanto às trincas) do refratário,


não é aconselhável esvaziar o forno, resfriá-lo e ligá-lo
novamente, ou seja, recomenda-se o seu funcionamento
contínuo
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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Elétrico a Indução


Forno Elétrico a Indução de Canal

Apresentam menor agitação quando comparados com os


fornos de indução de cadinho
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Trabalham normalmente na frequência de rede


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Utilizado para a fusão de alumínio e suas ligas, ferro e suas


ligas, zinco, latões, bronzes, etc.

São adequados quando se quer fornecer ferro fundido em


grandes quantidades, favorável para empresas que trabalham
com produção de peças em série sem grandes variações

Rendimento entre 75% e 80%


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MET157 – Processos de Conformação dos Metais

Fundição Forno Elétrico a Indução


Vantagens dos fornos elétricos a indução (cadinho e
canal):
 Rendimento (baixa perda por oxidação);
 Agitação natural (homogeneização);
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 Fusão limpa;
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 Controle preciso do processo;


 Instalação compacta;
 Eficiência energética global superior ao dos fornos
com queima de combustível;
 Redução de gastos com refratários.
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Fundição Forno Elétrico a Indução


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Fundição Forno Elétrico a Indução


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Fundição Forno Elétrico a Indução


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Fundição Medição de Temperatura


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Fundição Medição de Temperatura


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