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MEMORIAL DESCRITIVO E
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
PROJETO DE CONSERVAÇÃO DE PAVIMENTO E
SINALIZAÇÃO VIARIA.
OBRA: CONSERVAÇÃO DE PAVIMENTO
MUNICIPIO: NOVA BRASILÂNDIA /MT
LOCAL / DATA: CUIABÁ – MT / AGOSTO/ 2021
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INFORMAÇÕES GERAIS
Pretendente/Consumidor: Prefeitura Municipal de NOVA BRASILÂNDIA
Obra ................................. : CONSERVAÇÃO DE PAVIMENTO
Localidade ....................... : NOVA BRASILÂNDIA /MT
Data ................................. : outubro/2021
Descrição do Projeto ....... : O presente memorial descritivo tem por objetivo fixar normas
específicas para a CONSERVAÇÃO DE PAVIMENTO, implantada
no município de NOVA BRASILÂNDIA-MT.
NOVA BRASILÂNDIA - MT
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1.1 EXTENSÕES DAS RUAS A SER EXECUTADO O MICRORREVESTIMENTO
ÁREA
EXTENSÃO LARGURA ÁREA LIMPA ÁREA TOTAL
ITEM LOGRADOURO RODAS
(m) (m) (m²) (m²) (m²)
1 Rua Josino Antônio da Costa T01 34,59 7,00 242,15 10,17 252,32
2 Rua Josino Antônio da Costa T02 189,70 7,00 1.327,88 21,43 1.349,31
3 Rua João Medeiros T01 50,05 7,00 350,35 12,35 362,69
4 Rua João Medeiros T02 39,92 7,00 279,43 24,97 304,40
5 Rua João Medeiros T03 98,91 7,00 692,35 21,49 713,84
6 Rua João Teodoro de Campos 99,86 7,00 699,00 21,43 720,43
7 Rua Pe. João Penido Bumier 85,23 7,00 596,57 10,72 607,29
8 Rua Missionário Gunnar Wingrem 100,97 7,00 706,76 21,42 728,18
9 Rua Sebastião Domingos Cardoso Trecho 01 97,47 7,00 682,29 16,62 698,90
10 Rua Sebastião Domingos Cardoso Trecho 02 99,64 7,00 697,48 22,62 720,09
11 Rua Agripino Antônio das Neves 100,52 7,00 703,64 21,46 725,09
12 Rua Alcides Lima Bonfim trecho 01 96,92 7,00 678,42 12,03 690,45
13 Rua Alcides Lima Bonfim trecho 02 87,28 7,00 610,94 25,85 636,78
14 Rua Joaquim Bom Bacho trecho 01 96,38 7,00 674,65 5,15 679,79
15 Rua Joaquim Bom Bacho trecho 02 49,72 7,00 348,01 26,53 374,54
16 Rua Amadeu Domingues 53,39 7,00 373,75 26,10 399,85
17 Rua Maria Dãozinha de Jesus da Silva Tr 01 216,43 7,00 1.515,00 0,00 1.515,00
18 Rua Maria Dãozinha de Jesus da Silva Tr 02 550,52 7,00 3.853,66 0,00 3.853,66
19 Av. Cuiabá 499,77 7,00 3.498,35 0,00 3.498,35
20 Av. Joari Benedito de Campos 982,77 7,00 6.879,36 96,94 6.976,29
21 Avenida Brasil Ld 769,59 7,00 5.387,14 205,65 5.592,79
22 Av. Raimundo Otoni Lima 875,73 7,00 6.130,12 0,00 6.130,12
23 Avenida Brasil 703,05 7,00 4.921,34 0,00 4.921,34
TOTAL >>> 5.978,39 41.848,64 602,94 42.451,50
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1.2 EXTENSÕES DAS RUAS A SER EXECUTADO O PFM
ÁREA ESPESSURA
ÁREA VOLUME
EXTENSÃO LARGURA ÁREA LIMPA DE
TOTAL TOTAL
ITEM LOGRADOURO RODAS APLICAÇÃO
(m) (m) (m²) (m²) (m²) (m) (m³)
24 Rua Jataí 289,61 7,00 2.027,26 18,34 2.045,59 0,05 102,28
TOTAL >>> 289,61 2.027,26 18,34 2.045,59 102,28
OBJETIVO
Este relatório define a sistemática empregada na execução de conservação
preventiva periódica que consiste em conjunto de operações de conservação, realizadas
periodicamente com o objetivo de evitar surgimento ou agravamento de defeitos, a
frequência de execução depende do trânsito, topografia e clima.
O microrrevestimento asfáltico a frio é uma mistura asfáltica consiste na associação
de agregado britado de alta qualidade (pó de pedra e pedrisco), fíler mineral (cal ou
cimento), emulsão asfáltica catiônica elastomérica de ruptura controlada, água, aditivos
químicos (se necessários), que apresenta consistência fluida de maneira a ser
uniformemente espalhada sobre uma superfície previamente preparada.
Em sua aplicação, o microrrevestimento asfáltico a frio possui a utilização agregados
britados que são peneirados para apresentar o tamanho adequado para a necessidade da
via em que for realizar a aplicação, vale ressaltar que várias camadas podem ser aplicadas
dependendo da necessidade do pavimento.
Recomposição do revestimento com mistura betuminosa a frio - consiste em colocar
uma capa de mistura asfáltica na superfície de rolamento, para correção de defeitos do
pavimento e recomposição da seção transversal, visando -se obter um rolamento seguro e
confortável. Será executado correções com massa asfáltica no trecho da rua, Rua Jataí. A
via citada possui revestimento betuminoso em estado precário, com isso foi sugerido o
capeamento em P.M.F, sendo necessário a execução do serviço fresagem nesse trecho,
antes da execução do PMF para se ter uma uniformidade no mesmo, foi sugerido o
recapeamento em P.M.F. (pré-misturado a frio) para correção desses locais.
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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 - PLACA DE OBRA
Antes de começar a execução da obra será fixada placa com os dados de
identificação da obra, responsáveis técnicos e empresa contratada.
2 - LIMPEZA DO PAVIMENTO
Deverá ser efetuada limpeza de todo o trecho varrida com vassoura mecânica
(ou equipamento similar), para retirar todos os detritos e sujeiras existentes,
deixando a via pronta para receber a pintura de ligação e posteriormente o PMF e o
Microrevestimento.
3 – RECAPEAMENTO EM P.M.F NORMA DNIT 153/2010
Para correção da Rua Jataí, será feito o capeamento em pré-misturado a frio –
PMF. O pré-misturado a frio pode ser empregado como camada de nivelamento, camada de
ligação, regularização ou em procedimentos de restauração de pavimentos (reforço, tapa-
buraco, etc).
Os materiais constituintes do pré-misturado a frio são: agregado mineral, material de
enchimento e a emulsão asfáltica. Devem satisfazer às normas pertinentes e às
especificações aprovadas pela Prefeitura.
A emulsão adotada neste projeto é a RM-1C.
Antes de iniciar a construção da camada de pré-misturado, a superfície subjacente
deve estar limpa, todas as peças danificadas substituídas, e toda a superfície pintada.
Os pré-misturados devem ser distribuídos somente quando a temperatura ambiente
estiver acima de 10 °C e com tempo não chuvoso. A distribuição da mistura deverá ser feita
por equipamentos que atendam ao especificado.
Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas devem ser corrigidas
através da adição manual da mistura, este espalhamento deve ser efetuado por meio de
rodos metálicos antes da compactação.
A compressão deve ser iniciada pelas bordas, longitudinalmente, continuando em
direção ao eixo da pista. Nas curvas, de acordo com a superelevação, a compressão deve
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recoberto, na seguinte, de pelo menos a metade da largura rolada. Em qualquer caso, a
operação de rolagem deve perdurar até atingir a compressão especificada.
4- MICRORREVESTIMENTO
Micro revestimento betuminoso a frio – consiste na associação de agregado mineral,
material de enchimento (filer), emulsão asfáltica contendo polímero, água, aditivos com
consistência fluida, uniformemente espalhada sobre uma superfície previamente preparada.
O micro revestimento betuminoso a frio pode ser empregado como camada de selagem,
impermeabilização e rejuvenescimento ou como camada antiderrapante de pavimentos.
Não será permitida a execução dos serviços, objeto desta Especificação, em dias de chuva.
Todo carregamento de ligante betuminoso que chegar a obra deverá apresentar certificado
de analise além de trazer indicação clara de procedência, tipo e quantidade do conteúdo e
distancia de transporte entre a refinaria ou fabrica e o canteiro de serviço.
Material
Ligante betuminoso Emulsão asfáltica modificada por polímeros de ruptura controlada
catiônica. Emulsão utilizada será a RC1C-E.
Aditivos
Podem ser empregados aditivos para acelerar ou retardar a ruptura da emulsão na
execução do micro revestimento betuminoso a frio.
Água
Deve ser limpa, isenta de matéria orgânica, óleos e outras substâncias prejudiciais à ruptura
da emulsão asfáltica. Deve ser empregada na quantidade necessária para promover a
consistência adequada.
Agregados
Será constituído de areia, pó de pedra ou mistura de ambos. Suas partículas individuais
deverão ser resistentes e apresentar moderada angulosidade, livre de torrões de argila, e de
substâncias nocivas, e apresentar as características seguintes:
a) Desgaste “Los Angeles” igual ou inferiCONSERVAÇÃO or a 40% (DNER-ME 035/98) no
agregado de britagem. Entretanto, poderão ser admitidos valores de desgastes maiores, no caso de
desempenho satisfatório em utilização anterior;
b) Durabilidade, perda inferior a 12% (DNER- ME 089/94);
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c) Equivalência de areia igual ou superior a 55% (DNER-ME 054/97);
3.4.2 Material de enchimento (Filer)
Deve ser constituído por materiais finamente divididos, tais como: cimento Portland, cal
extinta, pós calcários, etc, e que atendam a granulometria constante na Tabela 01.
% empeso,
Peneira ASTM
Passando
N°40 100
N°80 95-100
N°200 65-100
Quando aplicado deve estar seco e isento de grumos.
Composição da mistura
A dosagem adequada do micro revestimento betuminoso deve ser realizado com base nos
ensaios feitos em loco pela empresa contratada, recomendados pela ISSA-International
Slurry Surfacing Association:
ISSA-TB100-Wet Track Abrasion-perda máxima para 1 hora–500g/m²;
ISSA-TB109-Loaded Wheel Testere Sand Adhesion máximo–538g/m²;
ISSA-TB114-Wet Stripping Test mínimo- 90%.
Um ajuste de dosagem dos componentes do micro revestimento a frio poderá ser feito nas
condições de campo, antes do início do serviço.
EXECUÇÃO
A aplicação do micro revestimento betuminoso a frio deve ser realizado a velocidade
uniforme, a mais reduzida possível. Em condições normais, a operação se processa com
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bastante simplicidade. A maior preocupação consiste em observar a consistência da massa,
abrindo ou fechando a alimentação d’água, de modo a obter uma consistência uniforme e
manter a caixa distribuidora uniformemente carregada de massa.
CORREÇÃO DE FALHAS
As possíveis falhas de execução, tais como escassez ou excesso de massa, irregularidade
na emenda de faixas etc, devem ser corrigidas imediatamente após a execução. A escassez
é corrigida com adição de massa e os excessos com a retirada por meio de rodos de
madeira ou de borracha. Após estas correções, a superfície áspera deixada deve ser alisada
com a passagem suave de qualquer tecido espesso umedecido com a própria massa, ou
com emulsão.
5- CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os serviços considerados conformes devem ser medidos de acordo com os critérios
estabelecidos no Edital de Licitação dos serviços ou, na falta destes critérios, de acordo com
as seguintes disposições gerais:
O Microrevestimento e o PMF, devem ser medido respectivamente em:
Por metros quadrados e metro cubico, considerando a área efetivamente executada;
A quantidade de ligante asfáltico aplicada é obtida pelos coeficientes das composições
em anexo ao orçamento;
O transporte do ligante asfáltico efetivamente aplicado é medido com base na distância
entre o fornecedor e o local da obra.
6- SINALIZAÇÃO VIARIA
Os serviços para elaboração deste projeto seguiram as diretrizes do Manual de Sinalização
de Trânsito do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, do Manual de Sinalização do
DNIT e as especificações ES DNIT 100/2009 – Sinalização Horizontal e ES DNIT 101/2009
– Sinalização Vertical.
Após a execução dos serviços de Microrevestimento e PMF, deverá ser executada a
Sinalização Horizontal: Conjunto de marcas, símbolos e legendas aplicados sobre o
revestimento de uma via pública, de acordo com o projeto desenvolvido para propiciar
condições de segurança e de conforto ao usuário. A demarcação da sinalização horizontal
será com tinta retrorrefletiva a base de resina acrílica com microesferas de vidro
Sinalização vertical: Subsistema de sinalização, constituído por placas e painéis
montados sobre suportes, na posição vertical, implantados ao lado ou sobre a via, por meio
dos quais são fornecidas mensagens de caráter permanente e, eventualmente temporário,
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através de legendas e símbolos legalmente instituídos, com propósito de regulamentar,
advertir e indicar o uso das vias para condutores de veículos e pedestres da forma mais
eficiente.
Considerando o disposto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB – Art. 80), que exige
sinais com perfeita visibilidade e legibilidade durante o dia e à noite, todos os sinais devem
ser confeccionados com material refletivo.
Será utilizado nesse projeto as placas:
Advertência: os sinais avisam a existência e natureza de condições potencialmente
perigosas.
Regulamentação: os sinais informam as proibições, limitações e restrições sobre o
uso da rodovia. Sua violação constitui uma infração prevista no Código Nacional de
Trânsito.
Posicionamento
Quanto ao ângulo em relação à pista
Os sinais verticais, quando colocados ao lado da rodovia, devem formar um ângulo
de 93° a 95° em relação ao eixo longitudinal da via.
Analogamente, os sinais suspensos devem ter os painéis posicionados de maneira a
formar um ângulo de 3° a 5° com a vertical.
Quanto à altura até a parte inferior da placa
As placas colocadas ao lado da pista devem ficar a uma altura de 1,20 m do bordo
da pista, para rodovias nas áreas rurais, e de 2,0 m a 2,50 m, em vias urbanas. As placas
suspensas devem respeitar o gabarito rodoviário de 5,5 m nos trechos de rodovias nas
áreas rurais e nas travessias urbanas, contados a partir do ponto mais elevado do
pavimento. O gabarito para vias urbanas de 4,5 m vale exclusivamente para os trechos
urbanos fora da circunscrição do DNIT.
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Quanto ao afastamento da placa e do suporte da placa e do suporte da placa em relação ao
bordo da pista
Para rodovias nas áreas rurais, o afastamento mínimo deve ser de:
Para placas no chão: 2,00 m, contados a partir da projeção da placa; e
Para placas aéreas: 1,80 m, contados a partir da parte lateral do suporte da
placa.
Para travessias urbanas:
Para placas no chão: 0,3 m nos trechos em tangente e de 0,4 m nos trechos
em curva, contados a partir da projeção da placa; e
Para as placas aéreas: 0,3 m nos trechos em tangente e de 0,4 m nos
trechos em curva, contados a partir da lateral do suporte da placa.
Cuiabá, 08 de Outubro de 2021.
EDUARDO Assinado de forma
digital por
DA COSTA EDUARDO DA
SHIMBA COSTA SHIMBA
JUNIOR:01798594
JUNIOR:01 129
Dados: 2021.10.27
798594129 14:59:16 -04'00'
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