ROTEIRO DE ESTUDOS
FILOSOFIA
ENSINO MÉDIO
APOSTILA PREPARATÓRIA
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CAPÍTULO ÚNICO
O QUE É FILOSOFIA?
“Se deve filosofar, deve-se filosofar e, se não deve filosofar, deve-se filosofar, de todos os
modos, portanto, se deve filosofar”
Aristóteles
“O que pretendo sob o título de filosofia, como fim e campo das minhas elaborações, seio-o,
naturalmente”. E, contudo não o sei...
Qual o pensador para quem, na sua vida de filósofo, a filosofia deixou de ser um enigma?
“Só os pensadores secundários que, na verdade, não se podem chamar de filósofos, estão
contentes sem as suas definições”.
Husserd
A FILOSOFIA DE VIDA
Na medida em que somos seres racionais e sensíveis, estamos sempre dando
sentindo as coisas. Ao “filosofar” espontâneo de todos nós, costumamos chamar filosofia de
vida. Segundo Gramsci, “Não se pode pensar em nenhum homem que não seja também
filósofo, que não pense, precisamente, porque pensar é o próprio do homem como tal”. Isso
significa que as questões filosóficas fazem parte do nosso cotidiano. Se o filósofo da
educação investiga os fundamentos da pedagogia, qualquer pessoa também se preocupa a
escolher critérios não que sejam pouco rigorosos, a fim de decidir sobre a educação de seus
filhos, ou para os jovens do seu tempo. Estamos diante de diferentes filosofias de vida
quando preferimos morar em casa e não em apartamento, quando deixamos o emprego bem
pago por outro não tão bem remunerado, porém mais atraente, quando escolhemos alternar
a jornada de trabalho com a prática de esporte ou com a decisão de ficar em casa assistindo
à tevê. É preciso reconhecer que existem critérios bem diferentes fundamentando tais
decisões: há valores que entram em jogo ai.
Com isso, não estamos confundindo a filosofia de vida com a reflexão do filósofo que,
como vemos, tem suas exigências de rigor que o bom senso não preenche. O que
percebemos, no entanto, ao verificar que filosofia interessa a todo ser humano, é que, ainda
segundo Gramsci, o especialista filósofo é diferente dos outros especialistas (como o físico ou
o matemático). Por exemplo, podemos bem pensar que enquanto grande parte dos
indivíduos não precisa se ocupar com assuntos como trigonometria, o mesmo não acontece
com o objeto de estudo do filósofo, cujo interesse se estende a qualquer um.
Por isso consideramos importante o ensino de filosofia nas escolas, não propriamente
para despertar futuros filósofos especialistas, mas para aprimorar a reflexão crítica típica do
filosofar e inerente a qualquer ser humano. Nesse sentido, o ensino da filosofia deveria se
estender a todos os cursos e não só às classes de ciências humanas.
O PROCESSO DE FILOSOFAR
Entre os antigos gregos predominava inicialmente a consciência mística. Quando se
dá a passagem da consciência mística para a racional, aparecem os primeiros sábios,
sophos, como se diz em grego.
Pitágoras (séc. VI, a.C.) era um dos filósofos pré-socráticos e também matemático,
teria usado pela primeira vez a palavra filosofia (plulos Sophia) que significa “amor à
sabedoria”. Assim, com o auxílio da etimologia, podemos ver que a filosofia não é puro
lagos, pura razão, ela é a procura amorosa a verdade.
Se a filosofia é essencialmente teórica, isso não significa que ela esteja à margem do
mundo, nem que constitua um corpo de doutrina ou saber acabado, com determinado
conteúdo, ou que seja um conjunto de conhecimentos estabelecidos de uma vez por todas.
Ao contrário, a filosofia supõe uma onipresente disponibilidade para a indagação. Por isso,
segundo Platão, a primeira virtude do filósofo é admirar-se. Essa é a condição para
problematizar, o que marca a filosofia não como da verdade, mas como sua busca. Ou seja,
se o filósofo é capaz de se surpreender com o óbvio e questionar as verdades dadas, aceita a
dúvida como desencadeadora desse processo crítico.
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Para Kant, “não há filosofia que se possa aprender só se pode aprender a filosofar”.
Isso significa que a filosofia é, sobretudo, uma atitude, um pensar permanente. É um
conhecimento instituíste sentido de questionar o saber instituído.
O próprio tecido do pensar do filósofo é a trama dos acontecimentos, é o cotidiano.
Por isso a filosofia se encontra no seio mesmo da história. Está mergulhada no mundo e fora
dele, eis o paradoxo enfrentado pelo filósofo, como explica Marleau-Ponty em elogio da
filosofia. “Pois é impossível negar que a filosofia coxeia. Habita a história e a vida, mas
quereria instalar-se no seu centro, naquele ponto em que é adventos, sentido nascente.
Sente-se mal no já feito. Sentido expressão, só se realiza renunciando a coincidir com aquilo
que exprime e afastando-se dele para lhe captar o sentido. É a utopia de uma posse a
distância.”
A filosofia surge no momento em que o pensar é posto em causa, tornando-se objeto
de reflexão. Não se trata, porém, de qualquer reflexão. Quando vemos nossa imagem
refletida no espelho, há um “desdobramento”, pois estamos aqui e estamos lá, no reflexo da
luz, ela vai até o espelho e refletirá, em latim, significa “fazer retroceder”, “voltar atrás”.
Portanto, refletir é retornar o próprio pensamento, pensar o já pensado, voltar para si
mesmo e colocar em questão o que já conhece.
É ainda Gramsci quem diz: “o filósofo profissional ou técnico não só ‘pensa’ com
maior rigor lógico, com maior coerência, com maior espírito de sistema do que os outros
homens, mas conhece toda a história do pensamento, sabe explicar o desenvolvimento que
o pensamento teve até ele, é capaz de retomar os problemas a partir do ponto em que se
encontram, depois de terem sofrido as mais variadas tentativas de solução”.
O professor Dermeval Saviani conceitua a filosofia como uma reflexão radical,
rigorosa e de conjunto sobre os problemas que a realidade apresenta, interpretarão esses
tópicos.
- Radical: a palavra latina radis, raditis, significa “raiz”, e no sentido figurado,
“fundamento base”. Portanto a filosofia radical não no sentido corriqueiro de ser inflexível
(nesse caso seria a antifilosofia), mas na medida em que busca explicar os conceitos
fundamentais usados em todos os campos do pensar e do agir. Por exemplo, a filosofia das
ciências examina os pressupostos do saber científico, do mesmo modo que, diante da
decisão de um vereador em aprovar determinado projeto, a filosofia política investiga as
“raízes” (os princípios políticos) que orientam sua ação.
- Rigorosa: enquanto “filosofia de vida” não leva as conclusões até as últimas
consequências, nem sempre examinando os fundamentos delas, o filósofo deve dispor de um
método claramente explicitado a fim de proceder com rigor. É assim que os filósofos inovam
nos seus caminhos de reflexão, tais como o fizeram Platão, Descartes, Espinosa, Kant,
Hegel, Husserl, Wittgenstein, etc.. São inúmeros os métodos filosóficos em que se apoiam os
filósofos para desenvolver um pensamento rigoroso, fundamentado a partir de
argumentação, coerente em suas diversas partes e, portanto sistemático. Além disso, o
filósofo usa de linguagem rigorosa para evitar as ambiguidades das expressões cotidianas, o
que lhe permite discutir com outros filósofos a partir de conceitos claramente definidos. Por
isso o filósofo sempre “inventa conceitos”, criando expressões novas ou alterando o sentido
de palavras usuais. Aliás, quanto soube fazer isso os gregos, no nascimento da filosofia!
De conjunto: a filosofia é globalizante, porque examina os problemas sob a
perspectiva de conjunto, relacionando os diversos aspectos entre si. Nesse sentido, a
filosofia visa ao todo, à totalidade. Mais ainda, o objeto da filosofia é tudo, porque nada
escapa a seu interesse. Aí, sua função de interdisciplinaridade, ao estabelecer o elo entre as
diversas formas de saber e agir humanos. Sob esse enfoque, a filosofia se distingue da
ciência e de outras formas de conhecimento.
A FILOSOFIA E A CIÊNCIA
No século XVIII, a partir da revolução metodológica iniciada por Galileu, as ciências
particulares começam a delimitar seu campo específico de pesquisa. Pouco a pouco, desde
esse período até os dias atuais, ciências como física, astronomia, química, biologia,
psicologia, sociologia, economia, etc., se especializam e investigam “recortes” do real.
Apesar dessa separação entre o objeto da filosofia e das ciências, o filósofo continua
tratando da mesma realidade apropriada pelas ciências, uma vez que jamais renuncia a
considerar o seu objeto do ponto de vista da totalidade. Como vimos, a visão da filosofia é
de conjunto, ou seja, o problema nunca é examinado de modo parcial. Se a ciência tende
cada vez mais para a especialização, a filosofia, no sentindo inverso, quer superar a
fragmentação do real, daí sua função interdisciplinar, que busca estabelecer o elo entre
formas do saber e do agir.
A filosofia ainda se distingue da ciência pelo modo como aborda seu objeto: em
todos os setores do conhecimento e da ação, a filosofia está presente como reflexão crítica a
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respeito dos fundamentos desse conhecimento e desse agir. Por exemplo, se a física ou a
química se denominam ciência e usam determinado método, não é da alçada do próprio
físico ou do químico saber o que é ciência, o eu distingue esse conhecimento de quando o
fazem, estão colocando questões filosóficas. O mesmo acontece quando, por exemplo, o
psicólogo define o conceito de liberdade, o que já significa fazer filosofia.
Mais uma diferença entre filosofia e ciência: os resultados das investigações
científicas e a sua veraficabilidade permitem uniformidades de conclusões e, com isso, a
ciência adquire maior objetividade. Nesse sentido, a ciência trabalha com juízos de realidade,
já que de uma forma ou de outra pretende mostrar como os fenômenos ocorrem, quais as
suas relações e, consequentemente, como prevê-los. De modo diferente, a filosofia faz juízos
de valor, porque o filósofo parte da experiência vivida e vai além dessa constatação, não vê
apenas como é, mas como deveria ser. Por exemplo, discute qual o valor do método
científico, ou quais as consequências éticas de um experimento. A filosofia julga o valor do
conhecimento e da ação, sai em busca do significado: filosofar é dar sentido à experiência.
QUAL É A “UTILIDADE” DA FILOSOFIA?
Para responder à questão, precisamos saber primeiro o que entendemos por
utilidade. Ora, vivemos em um mundo marcado pela busca dos resultados imediatos do
conhecimento. Sob essa perspectiva, é considerada importante a pesquisa da cura do
câncer, ou o estudo de matemática no ensino médio porque “entra no vestibular”, ou ainda a
seleção de disciplinas que vão interessar o exercício de determinada atividade. Por isso, com
frequência, o estudante se pergunta “Para que irei estudar filosofia, se não precisarei dela na
minha profissão?”.
Seguindo essa linha de pensamento, a filosofia seria realmente “inútil”, não serve
para nenhuma alteração imediata de ordem pragmática. Neste ponto, ela é semelhante à
arte. Se perguntarmos qual é a finalidade de uma obra de arte, veremos que ela tem um fim
em si mesmo e, nesse sentido é “inútil”. Entretanto, não ter utilidade imediata não significa
ser desnecessário. A filosofia é necessária.
Onde está a necessidade da filosofia? Está no fato de que, por meio de reflexão
(aquele desdobramento, lembra-se?), a filosofia nos permite ter mais de uma dimensão,
além da que é dado pelo agir imediato no qual o “indivíduo prático” se encontra mergulhado.
É a filosofia que dá o distanciamento para a avaliação dos fundamentos dos atos humanos e
dos fins a que eles se destinam, reúne o pensamento fragmentado da ciência e o reconstrói
na sua unidade. Retorna a ação pulverizada no tempo e procura compreendê-la.
Portanto, a filosofia é a possibilidade da transcendência humana, ou seja, a
capacidade de superar a situação não escolhida. Pela transcendência, a pessoa surge como
ser do projeto, capaz de ser livre e de construir o seu destino. O distanciamento é
justamente o que provoca a nossa aproximação maior com a vida. Whitehead, lógico e
matemático britânico, disse que “a função da razão é promover a arte da vida”. A filosofia
recupera o processo perdido no imobilismo das coisas feitas (mortas porque já
ultrapassadas), ela impede a estagnação.
Por isso, o filosofar sempre se confronta com o poder, e sua investigação não fica
alheia à ética e a política. É o que afirma o historiador da filosofia François Chatelet: “Desde
que há Estado da cidade grega às burocracias contemporâneas, a ideia de verdade sempre
se voltou, finalmente, para o lado dos poderes (ou foi recuperada por eles, como
testemunha, por exemplo, a evolução do pensamento francês do século XVII ao século
XIX).“ Por conseguinte, a contribuição específica da filosofia que se coloca ao serviço da
liberdade, de todas as liberdades, é a de minar, pelas análises que ela opera e pelas ações
que desencadeia as instituições repressivas e simplificadoras, que se trate de ciência, do
ensino, da tradução, da pesquisa, da medicina, da família, da política, do fato carcerário, dos
sistemas burocráticos, o que importa é fazer aparecer à máscara, deslocá-la, arranca-la.
A filosofia é, portanto, a crítica da ideologia, entendida como forma ilusória de
conhecimento que visa à manutenção de privilégios. Atentando para a etimologia do
vocábulo grego correspondente à vontade (a-létheia, a lethe-úein, “desnudar”), vemos que a
verdade consiste em por nu aquilo que está escondido. Eis a vocação do filósofo: o
desvelamento do que está encoberto pelo costume, pelo convencional, pelo poder.
Finalmente, a filosofia exige coragem. Filosofia não é um exercício puramente
intelectual, descobrir a verdade é ter a coragem de enfrentar as formas estagnadas do poder
que tentam manter o status quo, é aceitar o desafio da mudança. Saber para transformar.
Lembremos que Sócrates foi aquele que enfrentou com coragem o desafio máximo da morte.
É bem verdade, alguns dirão que sempre houve e haverá os pensadores bajuladores
do poder, aqueles que estão a serviço da manutenção do status quo e que emprestam suas
vozes e argumentos para defender tiranos. Mas, aí, estamos diante das fraquezas do ser
humano, seja por estar sujeito a enganar-se, seja por sucumbir ao temos ou ao desejo de
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prestígio e glória. Segundo Karl Jaspers, “a antifilosofia é uma filosofia, embora pervertida,
que, se aprofundada, engendraria sua própria aniquilação.”
APRENDENDO A FILOSOFAR
A filosofia é um modo de pensar que acompanha o ser humano na tarefa de
compreender o mundo e agir sobre ele. Mais que postura teórica, é uma atitude diante da
vida, tanto nas condições corriqueiras como nas situações limites que exigem decisões
cruciais. Por isso no encontro com a tradição filosófica não devemos nos restringir a recebê
passivamente como um produtor, mas sermos capazes, cada um de nós, de nos
aproximarmos da filosofia como processo, ou seja, como reflexão crítica e autônoma a
respeito da realidade vivida.
Lembrando Jaspers mais uma vez, a filosofia é a procura da verdade, não a sua
posse, porque “fazer filosofia é estar a caminho, as perguntas em filosofia são mais
essenciais que as respostas transformam-se numa nova pergunta”.
INTRODUÇÃO À FILOSOFIA MORAL
Os valores
Diante de pessoas e coisas, estamos constantemente fazendo avaliações. “Esta
caneta é ruim, pois falha muito”; “Esta moça é atraente”; “Acho que João agiu mal não
ajudando você”; “Prefiro comprar este, que é mais barato”. Essas afirmações se referem a
juízos de realidade, quando partimos do fato de que a caneta e a moça existem, mas a juízos
de valor, quando lhes atribuímos uma qualidade que mobiliza nossa atração ou repulsa. Nos
exemplos, destacamos valores que se referem à utilidade, à beleza, ao bem e mal, ao
aspecto econômico. Dessa forma, os valores podem ser lógicos, utilitários, estéticos,
afetivos, econômicos, religiosos, éticos, etc..
Mas o que são valores? Embora a temática dos valores seja tão antiga como a
humanidade, só no século XIX surge à teoria dos valores ou axiologia (do grego axios,
“valor”). A axiologia não se ocupa dos seres e o sujeito que os aprecia.
Diante dos seres (sejam eles coisa inertes, seres vivos ou ideias) somos mobilizados
pela nossa afetividade, somos afetados de alguma forma por eles, porque nos atraem ou
provocam nossa repulsa. Portanto, algo possui valor quando não permite que permaneçam
indiferentes. É nesse sentido que Garcia Morente diz: “Os valores não são, mas valem. Uma
coisa é valor e outra coisa é ser. Quando dizemos de algo que vale, não dizemos nada do seu
ser, mas dizemos que não é indiferente. A não indiferença constitui esta variedade ontológica
que contrapõe o valor ao ser. A não indiferença é a essência do valer”.
Os valores são, num primeiro momento, herdados por nós. Ao nascermos, o mundo
cultural é um sistema de significados já estabelecidos já estabelecido, de tal modo que
aprendemos desde cedo como nos comportar a mesa, na rua, diante de estranhos, como,
quando e quanto falar em determinadas circunstâncias, como andar, correr, brincar, como
cobrir o corpo e quando desnudá-lo, qual o padrão de beleza, que direitos e deveres temos.
Conforme atendemos ou transgredimos os padrões, os comportamentos são avaliados como
bons ou maus.
A partir da valoração, as pessoas podem achar bonito ou feio o desenho que
acabamos de fazer ou criticar-nos por não termos cedido lugar à pessoa mais velha no
metrô, ou acham bom o preço que pagamos pela bicicleta, ou nos elogiam por termos
mantido a palavra dada, ou nos criticam por termos faltado com a verdade. Nós próprios nos
alegramos ou nos arrependemos de nossas ações ou até sentimos remorsos dependendo do
que praticamos. Isso quer dizer que o resultado de nossos atos está sujeito à sanção, ou
seja, ao elogio ou à reprimenda, à recompensa ou à punição, nas mais diversas
intensidades: a críticas de um amigo, “aquele” olhar da mãe, a indignação ou até a coerção
física (isto é, a repressão pelo uso da força, por exemplo, quando alguém é preso por
assassinato).
Embora haja diversos tipos de valores, vamos considerar neste capítulo apenas os
valores físicos ou morais.
A MORAL
Os conceitos de moral e ética, ainda que diferentes, são com frequência usada como
sinônimos. Aliás, a etimologia dos termos é semelhante: moral vem do latim mos, moris,
que significa “costume”, “maneira de se comportar regulada pelo uso”, e de moralis, morale,
adjetivo referente ao que é “relativo aos costumes”. Érica vem do grego ethos, que tem o
mesmo significado: de “costume”.
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