MONITORIZAÇÃO
HEMODINÂMICA NÃO
INVASIVA E SINAIS VITAIS
MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA NÃO INVASIVA
O que é a Monitorização do Paciente?
Processo contínuo e diário da avaliação do paciente que envolve
três etapas:
•Coleta de dados;
•Análise e interpretação dos dados e;
•Tomada de decisão.
Monitorar além dos parâmetros:
• Edemas;
• Úlceras por pressão;
• Motricidade;
• Comunicação;
• Oxigenação;
• Sondagens;
• Hidratação;
• Eliminações fisiológicas;
• Etc.
Finalidade da Monitorização Hemodinâmica
A Monitorização Hemodinâmica é utilizada para diagnóstico,
terapêutica, e até mesmo fazer prognóstico com os dados
obtidos.
A finalidade é reconhecer e avaliar as possíveis complicações
do estado hemodinâmico do paciente e intervir em tempo
hábil com terapia adequada, prevenindo maiores
complicações.
Coletade dados
• Informa sobre o estado geral do paciente.
- Frequência cardíaca (FC);
- Pressão arterial (PA);
- Frequência respiratória (FR);
- Temperatura (T) e;
- Saturação Parcial de Oxigênio (SpO2)
Análise de dados
• Exige o conhecimento sobre os parâmetros normais e
anormais, incluindo a sua importância e varias patologias.
Tomada de decisão
• É realizada após a coleta e interpretação CORRETA dos dados.
O melhor monitor é o profissional
observador e dedicado
(Donald F. Eagan).
Monitorização Hemodinâmica
• Reconhecer e avaliar possíveis problemas em tempo
hábil para se estabelecer terapêutica adequada e
imediata;
• Função diagnóstica, terapêutica e prognóstica,
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
É aquele que não há comprometimento das barreiras de
proteção do paciente.
• Menor risco de complicações;
• Fácil manuseio;
• Menor custo;
• Confirmações por exames complementares.
Indicações da Monitorização Hemodinâmica
Não- Invasiva
Sinais vitais instáveis; Infarto Agudo do Miocárdio;
Traumas; Sepse ou choque séptico;
Hipotensão; Exacerbação da ICC;
Oligúria Cetoacidose;
Perda sanguínea; Pneumonia;
Taquicardia; PCR;
Febre; Asma aguda com angústia respiratória;
Desidratação; Injúrias cerebrais: Glasgow < 9;
O Monitor Multiparamétricos
CONCEITO de SINAIS VITAIS
Sinais vitais são as medidas corporais básicas de um ser
humano, essenciais para que ele esteja bem, e devem ser
medidos e acompanhados por profissionais sempre que o
indivíduo desejar saber como vai a saúde, bem como quando
não estiver sentindo-se bem.
Os sinais vitais incluem a
verificação da temperatura,
pulso, respiração, pressão arterial,
saturação e dor.
A verificação de sinais vitais deve ser feita de maneira
cuidadosa e com certeza de que os valores obtidos e registrados
no gráfico correspondem a realidade, já que os sinais vitais são
muito importantes para a avaliar o curso de uma doença e para
decidir ou modificar o tratamento do paciente.
As alterações da função do corpo humano geralmente refletem
na temperatura, na freqüência e ritmo do pulso, na respiração, na
pressão arterial e pelas queixas de dor.
FINALIDADES
Detectar anormalidade no
organismo.
Fornecer ao médico, informação
para o diagnóstico e tratamento.
Regular a atividade do paciente.
Planejar os cuidados integrais ao
paciente.
Auxiliar na coleta de dados e
avaliação das condições de saúde
da pessoa, bem como
instrumentalizar na tomada de
decisão sobre intervenções
específicas.
Essas medidas revelam a eficácia das
funções corporais, circulatória, respiratória,
renal e endócrina. Em razão de sua
importância são denominados sinais vitais.
Deverão ser verificados: na admissão
seguir prescrição médica, seguir protocolos
antes e depois de administração de
medicações que afetam funções vitais, na
presença de alterações nas condições físicas
do cliente, antes e após procedimentos
invasivos.
Os sinais vitais fazem parte do HISTÓRICO DE
ENFERMAGEM. O profissional de enfermagem deve
saber:
✔ Ver, compreender, interpretar e comunicar os
valores;
✔ Equipamento adequado (manguito criança,...);
✔ Conhecer faixa normal dos sinais vitais;
✔ Conhecer história clinica;
✔ Minimizar fatores ambientais;
✔ Abordar com calma e cuidadosamente;
✔ Demonstrar habilidade;
✔ Informar ao paciente;
SINAIS VITAIS PRINCIPAIS:
Pulso / Frequência Cardíaca;
Pressão arterial;
Temperatura;
Respiração / Frequência Respiratória;
Saturação
Dor;
MATERIAL NECESSÁRIO
BANDEJA CONTENDO:
• TERMÔMETRO
• ESFIGNOMANÔMETRO
• ESTETOSCÓPIO
• POTE COM ALGODÃO MOLHADO
COM ÁLCOOL A 70%
• POTE COM ALGODÃO SECO
• SACO PLÁSTICO PARA LIXO
• BLOCO PARA ANOTAÇÕES
• CANETA
• RELÓGIO
PULSO / FREQUÊNCIA CARDÍACA
• Expansão e
contração das
artérias superficiais,
sentidas pelos dedos
que palpam, e assim,
avaliam suas
características.
• A pulsação das
artérias se faz sentir
em diversas partes
do corpo.
Fatores de alteração:
Vários são os fatores que provocam
a alteração no pulso:
✔ Emoções;
✔ Exercícios físicos;
✔ Alimentação;
✔ Drogas;
✔ Traumas;
✔ Entre outros.
Frequentemente é utilizado a
artéria radial;
✔ Utiliza-se os dedos indicador e médio;
✔ Apalpar delicadamente sobre a artéria
selecionada;
✔ Realizar a contagem mentalmente da
frequência cardíaca;
✔ Durante 60 segundos;
Pulso Carotídeo
Pulso Radial
Pulso Braquial
Pulso Poplíteo
Pulso Pedioso
Pulso Femural
Caracteríticas:
O pulso representa o número de batidas do
coração durante um minuto.
Ao examinar uma pulsação devemos analisar:
✔ Estado da parede arterial;
✔ Frequência;
✔ Ritmo;
✔ Amplitude;
✔ Comparação;
Frequência: Normal 60 a 90 bpm
É necessário contar ✔ TAQUICARDIA:
sempre o número de Aumento da
pulsações durante um frequência do pulso
minuto comparando com acima de 100
os batimentos cardíacos. batimentos por
minuto.
✔ BRADICARDIA:
Diminuição da
frequência de pulso,
abaixo de 60 bpm
Ritmo:
É dado pela sequência das pulsações. Quando
ocorre uma contração ineficiente do coração, que
falha em transmitir a onda de pulso para o local
periférico, cria um déficit de pulso.
✔ Se elas ocorrerem a intervalos iguais o
ritmo é REGULAR;
✔ Se os intervalos são variáveis , ora mais longos , ora
mais curtos, o ritmo é IRREGULAR;
Amplitude:
É avaliada pela sensação captada em cada
pulsação e está relacionada com o
enchimento da artéria durante a sístole e
seu esvaziamento durante a diástole.
Intensidade com que o sangue bate nas
paredes das artéria.
Classificação:
✔ Pulso amplos; Forte e cheio
✔ Mediano; Fraco fino - Filiforme.
✔ Pequeno;
O pulso é
tomado onde
uma artéria
possa ser
comprimida
levemente
contra um
osso, com as
pontas de dois ou
três dedos.
NUNCA COM O POLEGAR
“O examinador
poderá sentir seu
próprio pulso
digital”
Valores normais:
✔ RN- 120 a160 batimentos por minuto
(bpm)
✔ Lactente 100 a 120 bpm
✔ Adolescente 80 a 100 bpm
✔ Mulher 65 a 90 bpm
✔ Homem 60 a 90 bpm
TÉCNICA DE VERIFICAÇÃO DO PULSO PERIFÉRICO
• Lavar as mãos e calçar as luvas de • Sentir bem o pulso antes de iniciar a
procedimento contagem
• Organizar o material • Contar os batimentos durante 1
minuto.Observe se o batimento
contra seu dedo é forte ou fraco,
• Leva-lo para junto ao paciente, amplo ou filiforme. Pulsos regulares
cuidar para colocar a bandeja em podem ser contados em 30 segundos.
uma superfície firme. O pulso irregular deve ser contado em
1 minuto no mínimo.
• Explicar ao paciente o que vai ser
realizado. • Se necessário, repetir a contagem.
• Acomodar o braço do paciente, • Anotar no prontuário.
apoiando-o na cama ou no colo e
com a palma da mão voltada
para baixo. • Organizar o material
• Pegar o relógio na mão oposta a • Lavar as mãos.
que irá sentir o pulso e deixa-lo
visível para acompanhar os 60
segundos de verificação.
• Colocar os dedos, indicador ,
médio e anular sobre o local da
artéria e fazer leve pressão o
suficiente para sentir a pulsação.
IMPORTANTE
• Fatores que alteram o pulso:
❖ atividade física
❖ banho frio
❖ digestão
❖ emoções.
• Não comprima a artéria durante a verificação
do pulso.
• Não usar o polegar para verificar o pulso
• Aquecer ás mãos para verificar o pulso
• Paciente portadores de marca passo não
modificam o pulso em caso de hemorragia.
VÍDEO
https://www.youtube.com/watch?v=lyHi3-0aK6s&t=22s –
Controle Frequência Cardíaca - 1:49 Min
Vamos praticar
PRESSÃO ARTERIAL
Pressão arterial é a
força com a qual o
coração bombeia
sangue através dos
vasos sanguíneos .
É determinada pelo
volume de sangue que
sai do coração e a
resistência que ele
encontra para circular
no corpo.
Resumindo:
✔ Quando o coração se contrai
para bombear o sangue
para o resto do corpo é
chamada de PRESSÃO
ARTERIAL SISTÓLICA ou
MÁXIMA.
✔ A pressão do sangue nos
vasos quando o coração
encontra-se na fase de
relaxamento ou “Período de
Repouso” é chamada
PRESSÃO DIASTÓLICA ou
MÍNIMA.
A pressão arterial é transcrita com o
valor da pressão sistólica seguido por
uma barra e o valor da pressão
diastólica. Por exemplo: 120/80mmHg
(milímetros de mercúrio) – Lê-se: cento e
vinte por oitenta.
✔ Valor ótimo de pressão arterial: 120 x 80
mmHg (12 por 8);
✔ Valor normal de pressão arterial: 130/85
mmHg a 140 x 90 mmHg;
✔ Valor ideal de pressão arterial para pessoas
com risco de diabetes e doença renal: 130 x
80 mmHg
OBSERVAÇÃO:
Pressão sistólica (MÁXIMA)
90 a 140 mmHg
Pressão diastólica (MÍNIMA)
60 a 90 mmHg
✔ HIPERTENSO: > 140 x 90
mmHg
✔ HIPOTENSO: < 90 x 60
mmHg
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
*Calibrar periodicamente o manômetro.
*Usar manguito com largura de 40% da
circunferência do braço.
*Posicionar as olivas voltadas para frente
*Trocar válvulas e peras com vazamento.
*Promover relaxamento do paciente
afastando tensão e ansiedade, não
conversar durante a medida.
*Não devemos inflar demasiadamente o
manguito causando dor ao paciente
*Na posição sentado o paciente deve
manter o tronco recostado e relaxado no
encosto da cadeira e pernas relaxadas sem
cruzar
*Não devemos medir a pressão
logo após: atividade física, após
comer, fumar, ingerir bebidas
alcoólicas ou cafeína.
*Não devemos largar ou bater os
equipamentos, pois são sensíveis e
desregulam rapidamente.
*Esperar de um a três minutos antes
de repetir a medida de pressão do
mesmo braço.
*Não verificar a PA nos membros
com fístulas arteriovenosas.
*Não verificar PA do lado em que a
paciente fez mastectomia.
*Evitar verificar a PA no braço
sequelado.
*Uma diferença de 5 a 10 mmHg
entre os braços é comum.
*Considera-se normal um aumento
da PA depois dos esforços e das
emoções.
PROCEDIMENTO
1-Lavar as mãos
7- Palpar o pulso radial, inflar o
2- Explicar o procedimento de medida manguito até o desaparecimento do
da pressão arterial ao paciente. pulso para estimar o nível de pressão
Certificar-se de que o paciente: não está sistólica, desinflar rapidamente e
com a bexiga cheia, não praticou aguardar 1 minuto antes de inflar
exercícios físicos e não ingeriu bebidas novamente.
alcoólicas, café, alimentou ou fumou 30
minutos antes da medida.
8- Colocar o estetoscópio no ouvido
com a curvatura voltada para frente.
3- Deixar o paciente descansar por 5 a
10 minutos em ambiente calmo e com
temperatura agradável. 9- Posicionar a campânula do
estetoscópio sobre a artéria, na fossa
4- Localizar a artéria braquial por ante-cubital, evitando compressão
apalpação. excessiva.
5- Colocar o manguito do tamanho 10- Solicitar que o paciente não fale
adequado ao braço do paciente, durante o procedimento.
firmemente, cerca de 2 a 3 cm acima da
fossa ante-cubital, centralizando a bolsa 11- Inflar rapidamente, de 10 em 10
de borracha sobre a artéria braquial. mmHg , até ultrapassar 20 a 30 mmHg
o nível estimado da pressão sistolica.
6- Manter o braço do paciente na altura
do coração, voltado para cima e o
cotovelo ligeiramente fletido. É
importante também que esteja livre de
roupas.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES;
PROCEDIMENTO ▪ Calibrar periodicamente o
12- Proceder a deflação na velocidade manômetro.
de 2 a 4 mmHg por segundo. Após a
determinação da pressão sistólica ▪ Usar manguito com largura de 40%
aumentar a velocidade para 5 a 6 mm
Hg por segundo, evitando congestão da circunferência do braço.
venosa e desconforto ao paciente.
▪ Posicionar as olivas voltadas para
13- Determinar a pressão sistólica no frente
momento do aparecimento do 1º
som, que é um som fraco seguido de
batidas regulares. ▪ Trocar válvulas e peras com
vazamento.
14- Determinar a pressão diastólica
no desaparecimento do som. ▪ Promover relaxamento do
Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg
abaixo do último som para confirmar paciente afastando tensão e
seu desaparecimento e depois ansiedade, não conversar durante
proceder a deflação rápida e
completa. a medida.
15- Registrar os valores da pressão ▪ Não devemos inflar
sistólica e diastólica, demasiadamente o manguito
complementando com a posição do
paciente. Registrar o valor real obtido causando dor ao paciente
na escala evitando arredondamentos
para valores terminados em zero ou ▪ Na posição sentado o paciente
cinco.
deve manter o tronco recostado e
16- Esperar 1 a 2 minutos para relaxado no encosto da cadeira e
realizar novas medidas.
pernas relaxadas sem cruzar
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
▪ Não devemos medir a pressão VALORES CONSIDERADOS NORMAIS
logo após: atividade física, após SEGUNDO A FAIXA ETÁRIA:
comer, fumar, ingerir bebidas
alcoólicas ou cafeína.
▪ Não devemos largar ou bater os • JOVENS 20 ANOS: 130/80mmhg
equipamentos, pois são sensíveis
e desregulam rapidamente.
▪ Esperar de um a três minutos • RÉCEM-NASCIDO: 90/60mmhg
antes de repetir a medida de
pressão do mesmo braço. • CRIANÇAS ATÉ 10 ANOS:
▪ Não verificar a PA nos membros 120/80mmhg
com fístulas arteriovenosas.
▪ Não verificar PA do lado em que a
paciente fez mastectomia.
▪ Evitar verificar a PA no braço
sequelado.
▪ Uma diferença de 5 a 10 mmHg
entre os braços é comum.
❖ Considera-se normal um aumento
da PA depois dos esforços e das
emoções
VÍDEO
https://www.youtube.com/watch?v=-zOwiyxkfak – 7:03 Min.
https://www.youtube.com/watch?v=rW3At_oTdtw – 1:41 Min.
Vamos praticar.
TEMPERATURA CORPORAL
Temperatura
corporal é o
equilíbrio entre a
produção e a perda
de calor do
organismo,
mediado pelo
centro
termo-regulador.
Pode ser verificada na região:
✔ AXILAR;
✔ ORAL;
✔ RETAL.
Valores de Referência:
Padrão Normal:
✔ TAX (Temperatura Axilar) - De
36º a 37ºC;
✔ Temperatura Oral – De 36,2º a
37,2º C;
✔ Temperatura Retal – De 36,4º a
37,4ºC;
Locais de Mensuração:
A temperatura corporalnormal pode
variar de 36,5°C ( graus Celsius) a 37,2° C
✔ AXILAR (podem apresentar 0,3 a 0,6°C
mais baixas oral ou retal);
✔ ORAL (podem ser medida pela boca
usando o termômetro vidro,
termômetro digital );
✔ RETAL (tendem ser 0.6 °C mais altas do
que oral);
✔ CENTRAL(realizada com sensor, no
conduto auditivo, variável em 0,6 );
Fatores que alteram a
Temperatura:
✔ Atividades físicas;
✔ Fatores Emocionais;
✔ Distúrbios da Glândula
Tireóide;
✔ Alimentação;
✔ Ambiente;
✔ Vestuário;
✔ Efeito da ovulação sobre
a temperatura;
✔ Medicamentos;
✔ Doenças;
✔ Traumas;
Terminologia:
Febre/Pirexia: aumento patológico da
temperatura corporal (37,6 a 38,9º C);
Hiperpirexia: elevação da temperatura do corpo
ou de uma parte do corpo acima do valor normal
(> acima de 39ºC);
Hipotermia: redução da temperatura do corpo ou
de uma parte do corpo abaixo do valor normal (<
36,5ºC);
Normotérmico/Apirexia: temperatura normal
(36,5°C a 37,2° C).
TÉCNICA PARA VERIFICAR A TEMPERATURA AXILAR
•Lavar as mãos
•Organizar o material
•Leva-lo para junto ao paciente, cuidar para colocar a bandeja em
uma superfície firme.
•Explicar ao paciente o que vai ser realizado.
•Desinfetar o termômetro com algodão embebido em álcool
•Baixar a coluna de mercúrio a 35ºC
•Secar a axila do paciente – pode ser com a própria roupa do
paciente.
•Colocar o termômetro com o bulbo bem na cava da axila de
maneira que fique em contato direto com a pele.
•Pedir ao paciente para manter o braço bem de encontro ao
corpo, colocando a mão no ombro oposto.
•Após 5 minutos tirar o termômetro e fazer a leitura, anotando
seu valor.
•Desinfetar o termômetro e baixar a coluna de mercúrio.
•Guardar o material, descartando o lixo no local específico.
•Lavar as mãos.
Vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=ZLzsHkr2Xng – 2 Min
Vamos Praticar
CONTRA-INDICAÇÕES PAR A VERIFICAR
A TEMPERATURA AXILAR:
FURUNCULOSE AXILAR E PESSOAS MUITO MAGRAS
TEMPERATURA INGUINAL
Mesma técnica, só muda o local. Este método é
usado no Recém Nascido (RN). Neste caso manter a
coxa flexionada sobre o abdômen.
TEMPERATURA BUCAL
• Lavar as mãos • Guardar o material, descartando
o lixo no local específico.
• Organizar o material • Lavar as mãos.
• Leva-lo para junto ao paciente, OBSERVAÇÃO:
cuidar para colocar a bandeja em
uma superfície firme. • É contra-indicado verificar a
temperatura bucal
• Explicar ao paciente o que vai ser em:*pacientes infantis; *com
realizado. alteração de conduta ou de nível
de consciência; * pacientes que
• Desinfetar o termômetro com estejam com problemas na boca
algodão embebido em álcool (feridas...); * problemas nas vias
respiratórias; * após a ingestão
• Baixar a coluna de mercúrio a de bebidas quentes ou frias.
35ºC
• Colocar o termômetro sob a
língua do paciente,
recomendando que o conserve na
posição mantendo a boca fechada
por 5 minutos.
TEMPERATURA RETAL
OBSERVAÇÃO:
• Lavar as mãos e calçar as luvas de • Este procedimento é utilizado
procedimento em maternidade e pediatria,
• Organizar o material cada paciente deve ter o
termômetro individualizado.
• Leva-lo para junto ao paciente, cuidar
para colocar a bandeja em uma superfície • O bulbo do termômetro é curto
firme. e arredondado e de vidro mais
grosso
• Explicar ao paciente o que vai ser
realizado. MATERIAL NECESSÁRIO PARA
• Colocar o paciente em decúbito lateral TEMPERATURA RETAL
• Desinfetar o termômetro com algodão
embebido em álcool • Lubrificante
• Baixar a coluna de mercúrio a 35ºC • Luva de procedimentos
• Lubrificar o termômetro e introduzir a 2
cm no anus • Termômetro específico.
• Após 5 minutos tirar o termômetro e
fazer a leitura, anotando seu valor.
• Desinfetar o termômetro e baixar a
coluna de mercúrio.
• Guardar o material, descartando o lixo no
local específico.
• Lavar as mãos.
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Envolve o sistema
cardiovascular;
✔ Ocorrem trocas
gasosas entre o
organismo e o
meio.
✔ Respiração= celular;
✔Ventilação= entrada
e saída;
Envolve o Sistema Cardiovascular
Ocorrem trocas
gasosas entre o
organismo e o
meio.
Respiração =
Celular
Ventilação =
Entrada e Saída
❖ É a entrada de
oxigênio na
Inspiração e
eliminação de
dióxido de
carbono pela
Expiração.
❖ Finalidade: Troca
gasosa entre o
sangue e o ar
dos pulmões.
Avaliação da Respiração
✔ Frequência – movimentos respiratórios por
minuto;
✔ Caráter – superficial e profundo;
✔ Ritmo – regular ou irregular;
Comprometimento Respiratório
✔ Cianose;
✔ Inquietação;
✔ Dispnéia;
✔ Sons respiratórios
anormais;
Valores de Referência
BEBÊ: 30 – 60 movimentos respiratórios por
minuto, (mrpm/irpm).
CRIANÇA: 20 – 30 movimentos respiratórios
por minuto.
ADULTO : 12 – 20 movimentos
respiratórios por minuto.
Terminologia
DISPNÉIA – respiração difícil,
que exige esforço aumentado e
uso de músculos acessórios.
ORTOPNÉIA - é a incapacidade
de respirar facilmente, exceto
na posição ereta
EUPNEICO – FR normal.
APNÉIA – parada respiratória.
BRADIPNÉIA – respiração lenta.
TAQUIPNÉIA – respiração rápida
RITMO
✔ Cheyne-Stokes: uma fase de apnéia seguida de incursões
inspiratórias cada vez mais profundas até atingir um máximo,
para depois vir decrescendo até nova pausa.
✔ Causas mais frequentes: Insuficiência Cardíaca, Hipertensão
Intracraniana, AVE e os Traumatismos Cranioencefálicos (TCE).
✔ Biot: respiração em duas fases:
Períodos de apnéia seguidos de movimentos
inspiratórios superficiais e expiratórios anárquicos
quanto ao ritmo e amplitude. Indica grave
comprometimento cerebral.
As causas mais frequentes deste ritmo são as
mesmas da respiração de Cheyne-Stokes
✔ Kussmaul: inspirações ruidosas, apnéia em
inspiração, expiração ruidosas e apnéia em
expiração.
✔ Causas: acidose diabética.
A respiração AGONAL
(GASPING),pode ser
observada com
grande frequência nos
minutos iniciais da
PCR. A respiração
agonal, distingui-se da
respiração normal por
não ter ritmo ou
expansão adequados.
PROCEDIMENTO
• Lavar as mãos e calçar as luvas
de procedimento • Contar durante 01
• Organizar o material minuto
• Leva-lo para junto ao paciente, • Anotar no
cuidar para colocar a bandeja prontuário.
em uma superfície firme. • Organizar o material
• Explicar ao paciente o que vai • Lavar as mãos.
ser realizado.
• Acomodar o paciente deitado OBSERVAÇÃO:
ou sentado em posição
confortável • Não permitir que o
• Posicionar a mão como se paciente fale durante
fosse contar o pulso e a verificação
observar os movimentos de • Não contar a
elevação e abaixamento do
tórax (cada movimento de respiração logo após
inspiração e expiração juntos esforços do paciente.
será contado uma respiração
ou 01 movimento respiratório)
VÍDEO
https://www.youtube.com/watch?v=1-hUKbcRyAA – 1:49
Min
Vamos praticar
OXIMETRIA
• É a maneira de medir quanto de oxigênio
seu sangue está transportando.
• Usando um pequeno dispositivo chamado
oxímetro de pulso, seu nível de oxigênio
sanguíneo pode ser aferido sem a
necessidade de puncioná-lo com uma
agulha.
• O nível de oxigênio mensurado com um
oxímetro é chamado de nível de saturação
de oxigênio (abreviado como SatO2 ou
SaO2).
• A SatO2 é a porcentagem de oxigênio que
seu sangue está transportando, comparada
com o máximo da sua capacidade de
transporte.
• Idealmente, mais de 89% das suas células
vermelhas devem estar transportando
oxigênio.
Por que é importante ter meu nível de oxigênio sanguíneo aferido?
Caso você tenha uma doença pulmonar, seu nível de oxigênio sanguíneo pode vir a ser
menor do que o normal.
É importante saber se e quando isso ocorre, pois, quando seu nível de oxigênio é baixo, as
células do seu corpo podem ter dificuldade de trabalhar apropriadamente.
O oxigênio é o “gás” que faz seu corpo “funcionar”. Se você está com o “gás” baixo, seu
corpo trabalha mal. Ter um nível muito baixo de oxigênio sanguíneo pode sobrecarregar
seu coração e seu cérebro.
Valores normais de Saturação
Uma pessoa saudável, com oxigenação adequada do corpo, costuma
ter uma saturação de oxigênio acima de 95%, no entanto, é
comum que por condições leves, como gripes ou resfriados, a
saturação fique entre os 90 e os 95%, sem ser motivo de preocupação.
Já quando a saturação atinge valores inferiores a 90% pode indicar a
presença de alguma doença mais grave que seja capaz de afetar os
valores de oxigênio no corpo, como asma, pneumonia,
enfisema, insuficiência cardíaca ou doenças neurológicas, por exemplo.
Na gasometria arterial, além da medida da saturação de oxigênio,
também é avaliada a pressão parcial de oxigênio (PO2), que deve estar
entre 80 e 100 mmHg.
https://www.youtube.com/watch?v=PtU5df2LG0c – 1:11 Min.
Vamos praticar
DOR
É uma experiência sensorial e emocional desagradável,
associada a um dano real ou potencial dos tecidos, ou
descrita em termos de tais danos.
A dor pode ser definida como uma sensação
desagradável, criada por um estímulo nocivo, e que
atinge o sistema nervoso central por meio de vias
específicas.
A dor é causada pela modificação das condições
normais de um organismo vivo. Esse organismo
necessita responder, com reações de capacidade de
adaptação, às modificações que ocorrem no meio
ambiente.
Dor aguda: relacionadas a afecções traumáticas,
infecciosas ou inflamatórias, há expectativa de
desaparecimento após a cura da lesão. Afeta os
valores do SSVV.
Dor crônica: É aquela que persiste após um tempo
razoável ou está associada a patologias crônicas,
que causam dor contínua ou recorrente.
A dor aguda dura por segundos, dias ou semanas, é
considerada como um sinal de ocorrência de uma
infecção, inflamação, traumatismo, queimadura e
cirurgia.
A dor crônica pode ser resultante, por exemplo, de
diferentes tipos de câncer, LER (lesões por esforços
repetitivos), neuropatias, fibromialgia e dores de coluna.
A dor crônica, nos últimos tempo, tem desafiado
diferentes áreas da medicina e da psicologia, pela
limitação de tratamento para determinados casos.
A dor crônica é aquele que persiste por mais tempo,
podendo durar por meses ou anos.
Avaliação da experiência dolorosa:
Deve ser realizada por meio de exame físico, avaliando-se
as características da dor, aspectos psicossocioculkturais
do indivíduo e os prjuízos advindos da dor;
INSTRUMENTOS PARA AVALIAÇÃO DA DOR
Auto relato: descrição das características da dor-indicado
para pacientes com capacidade de compreensão e
verbalização;
Observação do comportamento: -vocalização(choro,
gemidos); -Expressão facial(contração muscular);
-movimento corporal( postura de proteção).
Os principais processos
envolvidos na
experiência sensorial da
dor são dois: a
percepção da dor e a
reação à dor
A percepção da dor envolve mecanismos anátomo-
fisiológicos, pelos quais um estímulo nocivo capaz de
gerá-la é criado e transmitido por vias neurológicas desde
os receptores da dor.
Esta fase da dor é praticamente igual em todos os
indivíduos sadios, mas pode ser alterada por doenças,
pois a capacidade de perceber a dor depende,
sobretudo, da integridade do mecanismo neural
envolvido.
A reação à dor vem a ser a manifestação do indivíduo de
sua percepção de uma experiência desagradável. e que
determinam exatamente a conduta do paciente a
respeito dessa experiência.
Avaliação da experiência dolorosa:
Deve ser realizada por meio de exame físico, avaliando-se as
características da dor, aspectos psicossocioculkturais do indivíduo e
os prjuízos advindos da dor;
INSTRUMENTOS PARA AVALIAÇÃO DA DOR
Auto relato: descrição das características da dor-indicado para
pacientes com capacidade de compreenção e verbalização;
Observação do comportamento: -vocalização(choro, gemidos);
-Expressão facial(contração muscular); -movimento corporal( postura
de proteção).
Biológico:Alteração nos valores dos SSVV
TRATAMENTO
Farmacológico: E a administração de fármacos que devem ser
administrados conforme prescrição médica, em torno de 60
minutos deve ser feita uma avaliação da melhora ou não da dor,
para que outras medidas sejam estabelecidas;
Não farmacológico: Por
meio de técnicas de
distração e relaxamento,
pode ser utilizadas
estimulação cutânea
através de compressas
frias, mornas, com
solução mentolada etc.
EVOLUÇÃO DO QUADRO DA DOR
-Avaliar e mensurar a dor;
-Avaliar fatores de melhora e de piora;
-Administrar medicações COM;
-Administrar técnicas não farmacológicas;
-Avaliar a dor após conduta em 1h;
-Valorizar a queixa de dor, utilizando os
padrões culturais do paciente;
-Descrever avaliação da dor e conduta em
evolução de enfermagem.
INSTALANDO MONITOR MULTIPARÂMETRO
Cuidados de Enfermagem
• Higiene das mãos;
• Verificar se a área de colocação dos eletrodos está limpa e sem
pelos;
• Realizar tricotomia noslocais de colocação doseletrodos, se
necessário;
• Colocar os eletrodos nos locais corretos;
• Certificar-se do funcionamento adequado do monitor;
• Verificar se os parâmetros para disparar os alarmes estão
ajustados;
• Verificar se o alarme está funcionando corretamente;
Certificar-se de que o cabo do monitor esta conectado
adequadamente aos eletrodos;
•
Observar a integridade da pele no local de colocação dos
• eletrodos;
• Manter o paciente e os familiares orientados quanto
aos procedimentos;
• Anotar no prontuário do paciente valores encontrados, conforme
rotina da instituição de saúde;
•
Durante o banho no leito, não molhar os eletrodos devido a
possibilidade de micro-choques (não retirar os eletrodos,
principalmente em caso de pacientes de alta complexidade);
• Eletrodos devidamente aplicados vão garantir uma monitorização
cardíaca adequada e livre de intercorrências;
• Realizar desinfecção do monitor antes e após o uso de cada
paciente;
• Atentar aos pacientes passíveis de cardioversão e desfibrilação
com os eletrodos RA e LL por coincidirem com os locais de
colocação das pás do desfibrilador. Recomenda-se afastar os
eletrodos das áreas.
• Manter o paciente confortável;
• Se as extremidades do paciente estiverem frias, procurar
aquece- las, pois a hiporperfusão distal provocará
interferência nos valores da saturação de oxigênio no sangue;
• Remover esmaltes coloridos, pois impossibilitam a leitura
optica infravermelha;
• Alternar o local de posicionamento do sensor a fim de evitar
lesões de pele;
• Atentar para risco de desenvolver UPP;
• Atentar para edemas;
• Atentar para nível de consciência do paciente.