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Praticas 5 e 6

1. O documento descreve os principais tipos de circuitos trifásicos equilibrados e desequilibrados, incluindo as configurações estrela-estrela, estrela-triângulo, triângulo-triângulo e triângulo-estrela. 2. Ele apresenta as relações entre tensões, correntes e potência para cada configuração em um sistema trifásico equilibrado. 3. Também aborda sistemas desequilibrados devido a fontes de tensão ou cargas desequilibradas, como no caso de

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Praticas 5 e 6

1. O documento descreve os principais tipos de circuitos trifásicos equilibrados e desequilibrados, incluindo as configurações estrela-estrela, estrela-triângulo, triângulo-triângulo e triângulo-estrela. 2. Ele apresenta as relações entre tensões, correntes e potência para cada configuração em um sistema trifásico equilibrado. 3. Também aborda sistemas desequilibrados devido a fontes de tensão ou cargas desequilibradas, como no caso de

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1

Prática 3: Circuitos Trifásicos Equilibrados e Desequilibrados

20179129257 Herick Wallace da Silva - Turma n° 01 – 2019.2

Resumo: Nessa prática serão abordados os principais tipos de As tensões 𝑉𝑎𝑛 , 𝑉𝑏𝑛 e 𝑉𝑐𝑛 são chamadas tensões de
circuitos trifásicos e as relações fasoriais e de módulo entre fase(tensões entre fase e neutro) e as tensões 𝑉𝑎𝑏 , 𝑉𝑏𝑐 e 𝑉𝑐𝑎
tensões, correntes e potência trifásica para cada configuração.
são as tensões de linha(tensões entre fase e fase). As correntes
entre os pontos a-A, b-B e c-C são as correntes de linha, que
Palavras-chave---Circuitos trifásicos. nesse circuito são iguais as correntes de fase(corrente em cada
impedância.). Note que, nesse circuito o ponto em comum
I. INTRODUÇÃO entre as tensões de fase e as impedâncias é chamado de neutro
da fonte e neutro da carga. Num sistema equilibrado os dois
Até o momento, tratamos de circuitos monofásicos. Um neutros podem ser conectados entre si já que a soma das
sistema de energia CA monofásico é formado por um gerador correntes de linha no neutro das cargas é zero.
conectado por meio de um par de fios (linha de transmissão) Considerando 𝑉𝐹 como tensão de fase e 𝑉𝐿 como tensão
a uma carga. Um sistema trifásico é um sistema polifásico de linha, 𝐼𝐹 como corrente de fase, 𝐼𝐿 como corrente de linha
produzido por um gerador formado por três fontes de mesma 𝑍𝑦 como impedância de carga temos que, nessa configuração:
amplitude e frequência, porém defasadas entre si por 120º.
𝑽𝑳 = 𝑉𝐹 √3∠30° (1)
Existem muitas vantagens de usar o sistema trifásico.
Em primeiro lugar, quase toda energia elétrica é gerada e 𝑽𝑭
distribuída em três fases, em uma frequência de operação. 𝑰𝑳 = 𝑰𝑭 = (2)
𝒁𝒚
Quando se precisa de entradas monofásicas ou trifásicas, elas
são extraídas do sistema trifásico em vez de serem geradas de A conexão estrela-triângulo é aquela em que as fontes de
forma independente. Em segundo lugar, a potência tensão estão conectadas em estrela e as cargas em triângulo,
instantânea em um sistema trifásico pode ser constante, isso como mostra a figura abaixo.
resulta em uma transmissão de energia uniforme e menor
vibração das máquinas trifásicas. E em terceiro lugar, para a
mesma quantidade de energia, o sistema trifásico é mais
econômico que o monofásico, pois sua quantidade de fios
necessária é menor.
Existem sistemas trifásicos equilibrados e
desequilibrados. Um sistema trifásico equilibrado é aquele
em que as fontes de tensões são iguais em amplitude e
defasadas 120º e as cargas são iguais em amplitude e em fase.
Um sistema desequilibrado se deve a fontes de tensão
desequilibradas ou a uma carga desequilibrada. Existem
quatro tipos de configuração para sistemas trifásicos
equilibrados: estrela-estrela, estrela- triângulo, triângulo-
estrela e triângulo-triângulo. Figura 2: Conexão estrela-triângulo equilibrada.
A conexão estrela-estrela é aquela em que tanto as fontes
de tensão quanto as cargas estão conectadas em estrela, como
Nessa configuração temos que as tensões de linha são
mostra a figura abaixo.
dadas pela equação 1 e as correntes de fase são dadas por:

𝑽𝑳
𝑰𝑭 = (3)
𝒁∆

As correntes de linha são determinadas pela Lei de


kirchoof das correntes no nó ou, se conhecida as correntes de
fase, temos que:
𝑰𝑳 = 𝐼𝐹 √3∠ − 30° (4)

É importante lembrar que se quisermos transformar o


circuito acima para um estrela- estrela basta transformar as
impedâncias(equilibradas) em triângulo para estrela da
seguinte forma:
𝒁∆
Figura 1: Conexão estrela-estrela equilibrada. 𝒁𝒀 = (5)
𝟑
2

A conexão triãngulo-triângulo é aquela em que tanto as Em que 𝜃 é o ângulo entre a tensão de fase e a corrente
fontes de tensão quanto as cargas estão conectadas em de fase ou ângulo da impedância de carga que é o mesmo
triângulo, como mostra a figura abaixo. ângulo do fator de potência.

A figura abaixo ilustra um sistema trifásico


desequilibrado por carga do tipo estrela.

Figura 3: Conexão triângulo-triângulo equilibrada.

Nessa configuração as tensões de fase são iguais as


tensões de linha, as correntes de fase são dadas pela equação
3 e as correntes de linha são dadas pela equação 4.

A conexão triângulo-estrela é aquela em que as fontes de


tensão estão conectadas em triângulo e as cargas em estrela,
como mostra a figura abaixo. Figura 5: Conexão estrela para carga desequilibrada.

Pela Lei de Ohm, temos que as correntes de linha são


dadas por:
𝑽𝑨𝑵 𝑽𝑩𝑵 𝑽𝑪𝑵
𝑰𝒂 = 𝒁𝑨
, 𝑰𝒃 = 𝒁𝑩
, 𝑰𝒄 = 𝒁𝑪
(9)

Aplicando lei dos nós para o nó N, temos que:

𝑰𝒏 = −(𝑰𝒂 + 𝑰𝒃 + 𝑰𝒄 ) (10)

Em um sistema trifilar no qual a linha neutra não está


presente, podemos usar LKC no nó N e obter:
Figura 4: Conexão triângulo-estrela equilibrada.
𝑰𝒂 + 𝑰𝒃 + 𝑰𝒄 = 𝟎 (11)
Nessa configuração, para facilitar os cálculos, as fontes
de tensão conectadas em triângulo são transformadas para a Como em um sistema estrela-estrela desequilibrado as
configuração estrela, assim temos a configuração estrela- impedâncias ou as fontes de tensão não são iguais, a potências
estrela mais fácil de ser trabalhada e com equações já total é a soma de cada potência por fase:
apresentadas.
𝑺𝑨 = 𝐼𝑎2 𝒁𝑨 , 𝑺𝑩 = 𝐼𝑏2 𝒁𝑩 , 𝑺𝑪 = 𝐼𝑐2 𝒁𝑪 (12)
𝑉𝐹∆
𝑽𝑭𝒀 = ∠ − 30° (6) A potência total absorvida pela carga é:
√3

𝑺𝑳 = 𝑺𝑨 + 𝑺𝑩 + 𝑺𝑪 (13)
Num sistema trifásico equilibrado a potência fornecida
pela fonte tem que ser igual a potência usada pela carga. As potências fornecidas por cada fonte são:
Como a potência em cada fase são iguais, temos que a
potência complexa total é: 𝑺𝒂 = −𝑽𝒂𝒏 𝑰∗ 𝒂 , 𝑺𝒃 = −𝑽𝒃𝒏 𝑰∗ 𝒃 , 𝑺𝒄 = −𝑽𝒄𝒏 𝑰∗ 𝒄 (14)

3𝑉𝐹2 A potência total fornecida pela fonte trifásica é dada por:


𝑺 = 3𝑺𝑭 = 3𝑽𝑭 𝑰∗ 𝑭 = 3 𝐼𝐹2 𝒁𝑭 = (𝟕)
𝒁∗ 𝑭 𝑺𝒔 = 𝑺𝒂 + 𝑺𝒃 + 𝑺𝒄 (15)

Obedecendo o princípio da conservação de potência,


Em termos de tensão de linha e corrente de linha: temos que:

𝑺𝒔 + 𝑺𝑳 = 𝟎 (16)
𝑺 = 𝑃 + 𝑗𝑄 = √3𝑉𝐿 𝐼𝐿 ∠𝜃 (8)
3

II. MATERIAIS E MÉTODOS III. SIMULAÇÕES

A. Materiais
Nessa prática, as fontes de tensão trifásicas requeridas
• 1 Fonte de tensão alternada
em triângulo foram transformadas para estrela.
• 1 Capacitor de 10µ𝐹
A

• 1 Indutor de 300mH
PR2

I: 152 mA
I(p-p): 1.27 A R3
• 1 Resistor de 100Ω V1 I(rms): 453 mA
I(dc): -67.4 uA
100Ω
127Vrms I(f req): 60.0 Hz
60Hz
• Jumpers 0°
C1
10µF
I: -615 mA
V2 V3 I(p-p): 1.27 A
• Multímetro I(rms): 453 mA
I(dc): -75.3 uA R1 R2
I(f req): 60.0 Hz
100Ω 100Ω
127Vrms 127Vrms
60Hz 60Hz
120° C2 C3
-120°
B. Procedimentos A
PR3
10µF I: 463 mA
I(p-p): 1.28 A
10µF
I(rms): 453 mA
I(dc): 58.3 uA
1º) A
PR4
I(f req): 60.0 Hz

Primeiramente foi montado um circuito trifásico


Figura 6: Simulação do primeiro procedimento.
equilibrado RC em estrela-estrela com capacitância de 10uF I: 137 mA
I(p-p): 2.20 A

e resistência de 100 Ω. Para essa montagem foram A


PR1
I(rms): 785 mA
I(dc): -82.1 uA
I(f req): 60.0 Hz
I: 1.02 A
I: 1.16 A
requisitadas as tensões e correntes de linha e de fase, assim I(p-p): 3.81 A
I(rms): 1.36 A
I(p-p): 2.22 A
I(rms): 785 mA
I(dc): 101 uA
I(dc): 159 uA
R1 R3 I(f req): 60.0 Hz
V1 I(f req): 60.0 Hz
como a representação de ambas em diagrama fasorial, além 127Vrms
I: 748 mA
I(p-p): 3.84 A
A
100Ω 100Ω
A
60Hz I(rms): 1.36 A PR5 PR4
I(dc): -175 uA

da potência trifásica da carga. I(f req): 60.0 Hz C1 C3
V2 V3 10µF 10µF
A R2 C2 A
2º) PR2 PR6

100Ω 10µF
127Vrms 127Vrms I: -1.91 A

A segunda parte é a repetição do procedimento 1 para um 60Hz


120°
60Hz
-120°
I(p-p): 3.82 A
I(rms): 1.36 A I: -885 mA
I(p-p): 2.20 A
I(dc): 143 uA
I(f req): 60.0 Hz I(rms): 785 mA

sistema triângulo-triângulo. A
PR3
I(dc): 166 uA
I(f req): 60.0 Hz

Figura 7: Simulação do segundo procedimento.

3º) A
PR1

Numa terceira parte, foi realizada a montagem de um I: 1.12 A


I(p-p): 3.57 A
I: 260 mA
V1 R3 I(p-p): 653 mA
I(rms): 1.27 A
I(rms): 233 mA
127Vrms I(dc): 295 uA 100Ω
circuito trifásico desequilibrado estrele-estrela a 4 fios com 60Hz I(f req): 60.0 Hz
I(dc): -53.5 uA
I(f req): 60.0 Hz

uma carga R, uma carga RL e uma carga RC. Para essa V2 V3 A
V A PR4
Ref 1 PR2 R1 R2
montagem foram requisitadas a impedância por fase, as 127Vrms I: -547 mA
100Ω 100Ω
127Vrms
I(p-p): 2.35 A
60Hz 60Hz I(rms): 835 mA L1 C3
correntes de fase e de linha, a tensão e a corrente de neutro, 120° -120° I(dc): -163 uA
I(f req): 60.0 Hz 300mH I: -317 mA 10µF
I(p-p): 1.27 A
I(rms): 453 mA
as potências ativa, reativa e aparente(por fase e total), bem I(dc): -91.7 uA
I(f req): 60.0 Hz
A
PR3
como o fator de potência, além de traçar um diagrama fasorial
geral. Figura 8: Simulação do terceiro procedimento.

4º) A
PR1

A quarta parte é repetição do procedimento 3, porém com I: -1.04 A


I(p-p): 3.52 A
V1 I(rms): 1.26 A R3
um sistema estrela-estrela a 3 fios. 127Vrms I(dc): 138 uA
I(f req): 60.0 Hz
100Ω
60Hz

5º)
V2 V3
V A
A quinta parte é a repetição do procedimento 4, porém Ref 1 PR2 R1 R2
100Ω 100Ω
127Vrms 127Vrms I: 624 mA

com o acréscimo de uma carga resistiva R em cada 60Hz 60Hz


I(p-p): 2.12 A
I(rms): 759 mA L1 C3
120° -120° I(dc): -82.7 uA
I(f req): 60.0 Hz 300mH I: 412 mA 10µF
impedância de fase para representar as impedâncias de linha. I(p-p): 1.40 A
I(rms): 502 mA
I(dc): -54.6 uA

6º) A
PR3
I(f req): 60.0 Hz

A sexta parte é a repetição dos dois procedimentos


Figura 9: Simulação do quarto procedimento.
anteriores, porém, agora com um sistema triângulo-triângulo
desequilibrado.
4

R4 A
PR1
Com os resultados teóricos vimos que a relação da tensão
100Ω
I: 151 mA de linha com a tensão de fase nesse circuito é dada pela
I(p-p): 2.10 A
I: 194 mA R3
I(rms): 750 mA
V1 I(p-p): 1.21 A
I(rms): 427 mA
I(dc): 80.2 uA
I(f req): 60.0 Hz
100Ω equação 1. As correntes de linha são iguais, pois o sistema é
127Vrms I(dc): -42.0 uA
60Hz I(f req): 60.0 Hz
0° equilibrado. A corrente de neutro tem que ser igual a zero
V2 V3
A
PR2
R5 num sistema trifásico equilibrado.
R1 R2
100Ω 100Ω 100Ω
127Vrms 127Vrms
60Hz 60Hz
L1 C3
A potência trifásica total teórica pode ser dada pela
120° -120° I: -345 mA
I(p-p): 1.17 A 300mH 10µF
I(rms): 417 mA equação 7, em que:
I(dc): -48.3 uA
I(f req): 60.0 Hz
R6 A
PR3

100Ω 𝑆 = 3𝑉𝐹 𝐼𝐹 = 3 × 127 × 0,453 =172,59VA

Figura 10: Simulação do quinto procedimento.

I: -3.12 A
I(p-p): 6.24 A
A I(rms): 2.21 A
PR1
I(dc): 497 uA R1 R3
I(f req): 60.0 Hz
V1 100Ω 100Ω
127Vrms
60Hz

L1
V2 V3 300mH
A R2 C2
PR2

100Ω 10µF
127Vrms 127Vrms I: 1.43 A
60Hz 60Hz I(p-p): 5.03 A I: 1.69 A
120° -120° I(rms): 1.81 A I(p-p): 5.54 A
I(dc): -484 uA I(rms): 1.98 A
I(f req): 60.0 Hz I(dc): 495 uA
I(f req): 60.0 Hz
A
PR3

Figura 11: Simulação da primeira parte do sexto procedimento.

R4

I: -738 mA
100Ω Figura 13: Diagrama fasorial do circuito do 1º procedimento.
I(p-p): 2.26 A
A I(rms): 801 mA
PR1
I(dc): -98.8 uA R1 R3
V1
I(f req): 60.0 Hz
100Ω 100Ω TABELA 2: RESULTADOS EXPERIMENTAIS DO
127Vrms
60Hz

PRIMEIRO PROCEDIMENTO
L1
V2 V3 300mH
A R6 R2 C2
PR2
𝑉𝐿 (𝑉) 𝑉𝐹 (𝑉) Corrente(mA)
100Ω 100Ω 10µF
127Vrms 127Vrms
60Hz
120°
60Hz
I: -336 mA
I(p-p): 2.09 A I: 1.07 A 𝑉𝑎𝑏 𝑉𝑏𝑐 𝑉𝑐𝑎 𝑉𝑎𝑛 𝑉𝑏𝑛 𝑉𝑐𝑛 𝐼𝑎 𝐼𝑏 𝐼𝑐 𝐼𝑛
-120° I(rms): 739 mA I(p-p): 2.15 A
I(dc): 84.7 uA I(rms): 764 mA
I(f req): 60.0 Hz I(dc): -80.0 uA
I(f req): 60.0 Hz
215.6 218 215.7 122.8 125 124.7 1240 320 650 390
R5 A
PR3

100Ω

Figura 12: Simulação da segunda parte do sexto procedimento. Os valores calculados de impedâncias, tensões e
correntes no laboratório mostraram que o sistema montado
não estava equilibrado, pois as tensões das fontes não

IV. RESULTADOS EXPERIMENTAIS estavam totalmente iguais em módulo, e o mais importante, a


carga trifásica possuía diferenças consideráveis. Logo, é
TABELA 1: RESULTADOS TEÓRICOS DO PRIMEIRO
notável que a corrente de neutro não dá zero, já que as
PROCEDIMENTO
correntes em cada fase são diferentes(sistema
𝑉𝐿 (𝑉) 𝑉𝐹 (𝑉) Corrente(mA) desequilibrado).

𝑉𝑎𝑏 𝑉𝑏𝑐 𝑉𝑐𝑎 𝑉𝑎𝑛 𝑉𝑏𝑛 𝑉𝑐𝑛 𝐼𝑎 𝐼𝑏 𝐼𝑐 𝐼𝑛 Para calcular a potência trifásica total(experimental) na
220 220 220 127 127 127 453 453 453 0 carga, usamos a equação 14:

𝑆𝑠 = 273,3VA
5

TABELA 3: RESULTADOS TEÓRICOS DO SEGUNDO Com a imprecisão dos componentes usados devido
PROCEDIMENTO muito tempo de uso, o circuito montado no laboratório não
foi equilibrado, fazendo com que os dados teóricos não
𝑉𝐿 (𝑉) 𝐼𝐹 (𝐴) 𝐼𝐿 (𝐴)
batessem com os experimentais.
𝑉𝑎𝑏 𝑉𝑏𝑐 𝑉𝑐𝑎 𝐼𝐴𝐵 𝐼𝐵𝐶 𝐼𝐶𝐴 𝐼𝑎 𝐼𝑏 𝐼𝑐
220 220 220 0,785 0,785 0,785 1,36 1,36 1,36 Assim, a potência trifásica (experimental) na carga é
dada pela equação 13:

𝑆𝐿 = 488,5 VA
Com esses resultados vimos que a tensão de linha é igual
à tensão de fase num sistema equilibrado triângulo-triângulo TABELA 5: RESULTADOS TEÓRICOS DO TERCEIRO
e que a relação entre corrente de linha e de fase é dada pela PROCEDIMENTO
equação 4. Na conexão triângulo-triângulo as correntes de
𝑍𝑌 (Ω) 𝐼𝐿 (𝑚𝐴)
linha foram maiores do que aquelas calculadas na conexão
estrela-estrela. 𝑍𝐴 𝑍𝐵 𝑍𝐶 𝐼𝑎 𝐼𝑏 𝐼𝑐

100∠0° 151∠48,5° 283∠ − 69,3° 1270 835 453


A potência trifásica teórica da carga é dada pela equação
7: POTÊNCIA/FASE

𝑆𝐴 (VA) 𝑆𝐵 (VA) 𝑆𝐶 (VA)


𝑆 = 3𝑉𝐹 𝐼𝐹 = 518,23𝑉𝐴
161,29 + j0 69,8 + j78,9 20,6 - j54,4
Que é maior que a potência trifásica do sistema e estrela-
POTÊNCIA FATOR DE 𝐼𝐹 (𝑚𝐴)
estrela.
TOTAL POTÊNCIA
𝐼𝑎 𝐼𝑏 𝐼𝑐
251,6+ j24,5 0,995
1270 835 453

𝑉𝑂𝑁 (𝑉) 𝐼𝑁 (𝑚𝐴)

0 233

Figura 14: Diagrama fasorial do circuito do 2º procedimento.

TABELA 4: RESULTADOS EXPERIMENTAIS DO


SEGUNDO PROCEDIMENTO
Figura 15: Diagrama fasorial do circuito do 3º procedimento.

𝑉𝐿 (𝑉) 𝐼𝐹 (𝐴) 𝐼𝐿 (𝐴)


𝑉𝑎𝑏 𝑉𝑏𝑐 𝑉𝑐𝑎 𝐼𝐴𝐵 𝐼𝐵𝐶 𝐼𝐶𝐴 𝐼𝑎 𝐼𝑏 𝐼𝑐
213,3 216,9 213,8 1,12 0,51 0,65 1,94 0,88 1,13
6

TABELA 6: RESULTADOS EXPERIMENTAIS DO TABELA 8: RESULTADOS EXPERIMENTAIS DO


TERCEIRO PROCEDIMENTO QUARTO PROCEDIMENTO

𝑍𝑌 (Ω) 𝐼𝐿 (𝑚𝐴) 𝑍𝑌 (Ω) 𝐼𝐿 (𝑚𝐴)

𝑍𝐴 𝑍𝐵 𝑍𝐶 𝐼𝑎 𝐼𝑏 𝐼𝑐 𝑍𝐴 𝑍𝐵 𝑍𝐶 𝐼𝑎 𝐼𝑏 𝐼𝑐

100∠0° 151∠48,5° 283∠ − 69,3° 1380 540 310 100∠0° 151∠48,5° 283∠ − 69,3° 1010 630 440

POTÊNCIA/FASE POTÊNCIA/FASE

𝑆𝐴 (VA) 𝑆𝐵 (VA) 𝑆𝐶 (VA) 𝑆𝐴 (VA) 𝑆𝐵 (VA) 𝑆𝐶 (VA)

190,44 + j0 29,15 + j32,9 9,6 – j25,44 102,01 + j0 39,61 + j44,9 19,4 – j51,3

POTÊNCIA FATOR DE 𝐼𝐹 (𝑚𝐴) POTÊNCIA FATOR DE 𝐼𝐹 (𝑚𝐴)


TOTAL POTÊNCIA TOTAL POTÊNCIA
𝐼𝑎 𝐼𝑏 𝐼𝑐 𝐼𝑎 𝐼𝑏 𝐼𝑐
210 + j16 0,997 186+ j0 0,999
1380 540 310 1010 630 440

𝑉𝑂𝑁 (𝑉) 𝐼𝑁 (𝑚𝐴) 𝑉𝑂𝑁 (𝑉) 𝐼𝑁 (𝑚𝐴)

0 233 26,8 0

TABELA 7: RESULTADOS TEÓRICOS DO QUARTO TABELA 9: RESULTADOS TEÓRICOS DO QUINTO


PROCEDIMENTO PROCEDIMENTO

𝑍𝑌 (Ω) 𝐼𝐿 (𝑚𝐴) 𝑍𝑌 (Ω) 𝐼𝐿 (𝑚𝐴)

𝑍𝐴 𝑍𝐵 𝑍𝐶 𝐼𝑎 𝐼𝑏 𝐼𝑐 𝑍𝐴 𝑍𝐵 𝑍𝐶 𝐼𝑎 𝐼𝑏 𝐼𝑐

100∠0° 151∠48,5° 283∠ − 69,3° 1260 759 502 200∠0° 230∠29,5° 322∠ − 53° 750 427 417

POTÊNCIA/FASE POTÊNCIA/FASE

𝑆𝐴 (VA) 𝑆𝐵 (VA) 𝑆𝐶 (VA) 𝑆𝐴 (VA) 𝑆𝐵 (VA) 𝑆𝐶 (VA)

158,76 + j0 57,64 + j65,6 25,2 – j66,7 112,57 + j0 36,5 + j20,7 34,8 – j44,51

POTÊNCIA FATOR DE 𝐼𝐹 (𝑚𝐴) POTÊNCIA FATOR DE 𝐼𝐹 (𝑚𝐴)


TOTAL POTÊNCIA TOTAL POTÊNCIA
𝐼𝑎 𝐼𝑏 𝐼𝑐 𝐼𝑎 𝐼𝑏 𝐼𝑐
241,6+ j1,1 0,999 183,9- j23,81 0,992
1260 759 502 750 427 417

𝑉𝑂𝑁 (𝑉) 𝐼𝑁 (𝑚𝐴) 𝑉𝑂𝑁 (𝑉) 𝐼𝑁 (𝑚𝐴)

14,8 0 30,1 0
7

TABELA 10: RESULTADOS EXPERIMENTAIS DO TABELA 12: RESULTADOS EXPERIMENTAIS DA


QUINTO PROCEDIMENTO PRIMEIRA PARTE DO SEXTO PROCEDIMENTO

𝑍𝑌 (Ω) 𝐼𝐿 (𝑚𝐴) 𝒁∆ (Ω) 𝐼𝐿 (𝐴)

𝑍𝐴 𝑍𝐵 𝑍𝐶 𝐼𝑎 𝐼𝑏 𝐼𝑐 𝑍𝐴𝐵 𝑍𝐶𝐴 𝑍𝐵𝐶 𝐼𝑎 𝐼𝑏 𝐼𝑐

200∠0° 230∠29,5° 322∠ − 53° 620 230 290 100∠0° 151∠48,5° 283∠ − 69,3° 3,33 2,73 0,68

POTÊNCIA/FASE POTÊNCIA/FASE

𝑆𝐴 (VA) 𝑆𝐵 (VA) 𝑆𝐶 (VA) 𝑆𝐴𝑏 (VA) 𝑆𝐶𝐴 (VA) 𝑆𝐵𝐶 (VA)

76,88 + j0 10,6 + j6 16,4 – j21,5 470 + j0 151,4 + j171,1 26,26 – j68,8

POTÊNCIA FATOR DE 𝐼𝐹 (𝑚𝐴) POTÊNCIA FATOR DE 𝐼𝐹 (𝐴)


TOTAL POTÊNCIA TOTAL POTÊNCIA
𝐼𝑎 𝐼𝑏 𝐼𝑐 𝐼𝐴𝐵 𝐼𝐵𝐶 𝐼𝐶𝐴
128 – j11 0,996 670 + j93 0,991
620 230 290 2,17 0,51 1,23

𝑉𝑂𝑁 (𝑉) 𝐼𝑁 (𝑚𝐴) 𝑉𝑂𝑁 (𝑉) 𝐼𝑁 (𝑚𝐴)

18,5 0 - -

TABELA 11: RESULTADOS TEÓRICOS DA PRIMEIRA TABELA 13: RESULTADOS TEÓRICOS DA SEGUNDA
PARTE DO SEXTO PROCEDIMENTO PARTE DO SEXTO PROCEDIMENTO

𝒁∆ (Ω) 𝐼𝐿 (𝐴) 𝒁∆ (Ω) 𝐼𝐿 (𝑚𝐴)

𝑍𝐴𝐵 𝑍𝐶𝐴 𝑍𝐵𝐶 𝐼𝑎 𝐼𝑏 𝐼𝑐 𝑍𝐴𝐵 𝑍𝐶𝐴 𝑍𝐵𝐶 𝐼𝑎 𝐼𝑏 𝐼𝑐

100∠0° 151∠48,5° 283∠ − 69,3° 2,21 1,98 100∠0° 151∠48,5° 283∠ − 69,3° 801 739 764
1,81
POTÊNCIA/FASE
POTÊNCIA/FASE
𝑆𝐴𝐵 (VA) 𝑆𝐶𝐴 (VA) 𝑆𝐵𝐶 (VA)
𝑆𝐴𝑏 (VA) 𝑆𝐶𝐴 (VA) 𝑆𝐵𝐶 (VA)
73,61 + j0 29,1+j32,85 11,03 – j29
484 + j0 209,2 + j237,8 61,6 – j162,1
POTÊNCIA FATOR DE 𝐼𝐹 (𝑚𝐴)
POTÊNCIA FATOR DE 𝐼𝐹 (𝐴)
TOTAL POTÊNCIA
TOTAL POTÊNCIA
𝐼𝐴𝐵 𝐼𝐵𝐶 𝐼𝐶𝐴
𝐼𝐴𝐵 𝐼𝐵𝐶 𝐼𝐶𝐴
290,2 + j3,85 0,999
754,8+ j75,7 0,995 858 331 539
2,2 0,785 1,45

𝑉𝑂𝑁 (𝑉) 𝐼𝑁 (𝑚𝐴) 𝑉𝑂𝑁 (𝑉) 𝐼𝑁 (𝑚𝐴)

- - - -
8

TABELA 14: RESULTADOS EXPERIMENTAIS DA para os dados experimentais. Portanto, os resultados foram
SEGUNDA PARTE DO SEXTO PROCEDIMENTO satisfatórios na medida do possível, considerando todas as
montagens realizadas.
𝑍𝑌 (Ω) 𝐼𝐿 (𝑚𝐴)
𝑍𝐴𝐵 𝑍𝐶𝐴 𝑧𝐵𝐶 𝐼𝑎 𝐼𝑏 𝐼𝑐 VI. REFERÊNCIAS

100∠0° 151∠48,5° 283∠ − 69,3° 1580 1280 480


[1] Nilsson, James W.; Riedel, Susan A. Circuitos Elétricos,
POTÊNCIA/FASE 8 ed. Brasil: Prentice Hall, 2008.
𝑆𝐴𝐵 (VA) 𝑆𝐶𝐴 (VA) 𝑆𝐵𝐶 (VA)

73,61 + j0 29,1+j32,85 11,03 – j29

POTÊNCIA FATOR DE 𝐼𝐹 (𝐴)


TOTAL POTÊNCIA
𝐼𝐴𝐵 𝐼𝐵𝐶 𝐼𝐶𝐴
378 + j31 0,996 830 420 840

𝑉𝑂𝑁 (𝑉) 𝐼𝑁 (𝑚𝐴)


- -

V. CONCLUSÕES

Nessa prática foram montados circuitos trifásicos


equilibrados e desequilibrados. Quando se tratou da conexão
estrela a 4 fios, foi notado que a tensão entre o neutro da carga
e o neutro da fonte sempre deu zero, porém a corrente podia
ser zero(num sistema equilibrado) ou dada pela equação
10(num sistema desequilibrado). Já no caso de um sistema
trifilar a corrente de neutro e a tensão Von deram zero,
considerando o sistema equilibrado, ou Von é dada como a
tensão de deslocamento de neutro, com possibilidade de
medição e cálculo para um sistema desequilibrado.

Os resultados experimentais referentes às montagens


de sistemas equilibrados não foram condizentes com os
valores teóricos, pois no laboratório, os componentes como
resistores, capacitores e indutores não apresentaram
idealidade. Contudo, foi notado que os resultados foram um
tanto aceitáveis já que teve a tentantiva da montagem de um
sistema equlibrado a partir de carga e fonte desequilbradas.

Apesar dos resultados de tensão e corrente não


coincidirem com os valores ideais, a potência total e o fator
de potência experimentais foram próximos, na maioria dos
circuitos, das potências calculadas. Também, pode-se
confirmar que a conservação de potência foi bem sucedida

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