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Capitulo IV - Imperfeições Nos Sólidos Cristalinos

O documento discute imperfeições em sólidos, classificando-as em defeitos pontuais, lineares, interfaciais e volumétricos. Apresenta conceitos sobre lacunas, átomos intersticiais e impurezas em metais, explicando soluções sólidas intersticiais e substitucionais. Também aborda defeitos de Frenkel e Schottky em estruturas iônicas e discordâncias como defeitos lineares.
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Capitulo IV - Imperfeições Nos Sólidos Cristalinos

O documento discute imperfeições em sólidos, classificando-as em defeitos pontuais, lineares, interfaciais e volumétricos. Apresenta conceitos sobre lacunas, átomos intersticiais e impurezas em metais, explicando soluções sólidas intersticiais e substitucionais. Também aborda defeitos de Frenkel e Schottky em estruturas iônicas e discordâncias como defeitos lineares.
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Instituto Superior Politécnico de

Songo

Disciplina: Materiais I

Imperfeições nos
Sólidos
Docente: Gerson Morais
Imperfeições nos Sólidos
Definição:

Uma irregularidade na rede cristalina com


uma ou mais das suas dimensões na ordem de
um diâmetro atômico. A classificação das
imperfeições é feita de acordo com a geometria
ou magnitude do defeito.
Imperfeições nos Sólidos
Conceitos Fundamentais

Na prática, a existência de um sólido com total perfeição cristalina


é idealizado.

Apenas uma pequena fração dos sítios atômicos apresentam


imperfeições “erros”. Menos de 1 em 1 milhão.

Algumas propriedades são profundamente influenciadas pela


presença das imperfeições.

A influência nem sempre é negativa.


Imperfeições nos Sólidos
Importância

Permite o desenvolvimento de materiais com a combinação


desejada.
Imperfeições nos Sólidos
Classificação das Imperfeições

Defeitos Pontuais associados c/ 1 ou 2 posições atômicas

Defeitos Lineares uma dimensão

Defeitos Interfaciais ou Planos (fronteiras) duas dimensões

Defeitos Volumétricos três dimensões (inclusões e precipitados)


Imperfeições nos Sólidos
Defeitos Pontuais

*Lacuna (vacância)

METAIS
Defeitos *Intersticial

Pontuais
*Impurezas Frenkel
em Soluções CERÂMICAS
Sólidas Schottky
Imperfeições nos Sólidos
Defeito Pontual LACUNA
Imperfeições nos Sólidos
Defeito Pontual LACUNA
Imperfeições nos Sólidos
Defeito Pontual LACUNA

Na prática, não é possível criar um material que esteja isento desse tipo
de defeito.

O número de lacunas aumenta exponencialmente com o aumento da


temperatura.

Nv= N exp (-Qv/KT)

Nv= número de vacâncias


N= número total de sítios atômicos
Qv= energia requerida para formação de vacâncias
K= constante de Boltzman = 1,38x1023J/at.K ou 8,62x10-5 eV/ at.K
Imperfeições nos Sólidos
Defeito Pontual INTERSTICIAL

Corresponde a presença de átomo posicionado erroneamente em um


sítio intersticial, que em circunstâncias normais não seria ocupado.

Em metais, os defeitos intersticiais introduzem distorções relativamente


grandes.

A formação desse defeito não é comum e quando ocorre é detectada em


concentrações significativamente menor do que o defeito de lacuna.
Imperfeições nos Sólidos

Defeito Pontual INTERSTICIAL


Imperfeições nos Sólidos

Defeito Pontual INTERSTICIAL

Átomo intersticial pequeno Átomo intersticial grande -


Gera maior distorção na rede
Imperfeições nos Sólidos
Defeitos Pontuais (Impurezas nos Metais)

Um metal puro, constituído por


apenas um tipo de átomo é
praticamente impossível.



Na prática, é difícil refinar metais a
pureza superior a 99, 9999%.
Imperfeições nos Sólidos

Defeitos Pontuais (Impurezas nos Metais)

No máximo nível de pureza, os átomos de impureza estarão presentes


em uma concentração de 1022 a 1023 átomos por m3.

Em alguns casos, átomos de impurezas são desejáveis e, por isso, são


adicionados propositalmente. Exemplo: prata de lei.

A formação de liga é feita normalmente para melhorar a resistência


mecânica, resistência à corrosão e a condutividade elétrica.
Imperfeições nos Sólidos
Defeitos Pontuais Soluções Sólidas

Por definição, solução


sólida consiste em uma
estrutura
majoritariamente
constituída por um
elemento, mas que
contém também a
presença de alguns
átomos de impureza.

Estrutura dos átomos do solvente = Estrutura Hospedeira


Átomos do soluto = presentes em menor concentração
Imperfeições nos Sólidos
Defeito Pontual Soluções Sólidas

Tipos de solução sólida:

Intersticial Substitucional

Ordenada Desordenada
Imperfeições nos Sólidos
Solução Sólida Intersticial

Os átomos de impureza
preenchem os espaços
intersticiais da estrutura
hospedeira.

Quanto maior o FEA da


estrutura hospedeira, menores
serão os espaços intersticiais
dessa estrutura.

Normalmente, a concentração
desse tipo de defeito é baixa (<
10%).
Imperfeições nos Sólidos
Solução Sólida Intersticial

O exemplo mais conhecido de


solução sólida intersticial é caso
da liga Fe-C(aço).

O C tem raio atômico muito


pequeno em comparação ao Fe.

rC= 0,071 nm = 0,71 Å


rFe= 0,124 nm = 1,24 Å
Imperfeições nos Sólidos
Solução Sólida Intersticial

Localizações das imperfeições intersticiais nas estruturas CFC e CCC.

O átomo de impureza tende a ocupar o sítio intesrticial maior da célula.


Imperfeições nos Sólidos
Solução Sólida Substitucional

SUBSTITUCIONAL
SUBSTITUCIONAL
ORDENADA
DESORDENADA
Imperfeições nos Sólidos
Solução Sólida Substitucional
Ocorre quando os átomos do soluto substituem os átomos do solvente na
estrutura cristalina aleatoriamente, não modificando o modelo (arranjo)
cristalino.

É bastante comum em materiais cerâmicos e pode ocorrer a substituição de um


íon por qualquer outro.

(a) (b) (c)


Solução sólida substitucional de estrutura CFC, com íons de tamanho: (a) pequeno; (b)
médio e (c) elevado.
Impurezas em Metais
Regras para Formação Solução Sólida
Substitucional (Regras de Hume – Rothery)
Para que haja total miscibilidade entre dois metais, é
preciso que eles satisfaçam as seguintes condições

1. Seus raios atômicos não difiram de mais de 15%.


2. Tenham a mesma estrutura cristalina.
3. Tenham eletronegatividades similares.
4. Tenham as valências o mais próximas possível.
Impurezas em Metais
Exemplo de Solução Sólida Substitucional
Cu + Ni são solúveis em todas as proporções

Cu Ni
Elemento
Raio atômico 0,128nm=1,28 A 0,125 nm=1,25A

Estrutura CFC CFC

Eletronegativida 1,9 1,8


de

Valência +1 (as vezes +2) +2


Impurezas em Metais
Exemplo de Solução Sólida Substitucional
Visualização da estrutura de uma solução sólida substitucional
(Cu-Ni)

Estado
líquido / Estado
Desordenado Sólido /
Cristalino
Impurezas em Metais
Exemplo de Solução Sólida Substitucional
Visualização da estrutura de uma solução sólida substitucional
(Cu-Zn)
Impurezas em Sólidos Iônicos

Defeito Pontual Exclusivo de Estruturas Cerâmicas

DEFEITOS DE DEFEITOS DE
FRENKEL SCHOTTKY
Impurezas em Sólidos Iônicos
Defeito Pontual Exclusivo de Estruturas Cerâmicas
LACUNA DE CÁTION E CÁTION INTERSTICIAL.

DEFEITOS DE
FRENKEL
Impurezas em Sólidos Iônicos
Defeito Pontual Exclusivo de Estruturas Cerâmicas

DEFEITOS DE
SCHOTTKY

Lacuna de cátion e lacuna de ânion.


Impurezas em Sólidos Iônicos
Defeito Pontual Exclusivo de Estruturas Cerâmicas

Considerações sobre Frenkel e Schottky:

Para ambos os tipos de defeitos a eletroneutralidade é mantida.

Para Schottky: as vacâncias encontradas representam a falta de um


par de íons de cargas opostas, onde o balanço de cargas é mantido.

As vacâncias formadas pelo defeito de Schottky favorecem o fenômeno


da difusão.
Impurezas em Sólidos Iônicos
Exercícios de Fixação

1. Estruturas com alto FEA tendem a apresentar uma maior


concentração de defeitos de Schottky do que de Frenkel.
Verdadeiro ou falso? Porquê?

2. O Fe e o C formam solução sólida de qual tipo? Por quê?


Imperfeições nos Sólidos
Defeitos Lineares (Discordâncias)
É um defeito linear ou unidimesional em torno do qual alguns átomos ficam
desalinhados.
Trata-se de uma porção extra de um plano de átomos, ou semiplano, cuja
aresta termina dentro do retículo.
Imperfeições nos Sólidos
Defeitos Lineares (Discordâncias)
Classificam-se em:

 Discordân cia em aresta (cunha)


 Discordância em espiral (hélice)
 Discordância mista

O vetor de Burgers expressa a magnitude de distorção da rede e


corresponde à distância do deslocamento dos átomos ao redor da
discordância.
Imperfeições nos Sólidos
Defeitos Lineares (Discordâncias)
Discordância Aresta

 Esse tipo de defeito é caracterizado


por uma distorção na perfeição do
retículo em torno do semiplano
adicional de átomos.
 A magnitude dessa distorção diminui
com a distância de afastamento da
linha de discordância.
 Esse tipo de discordância é
representada pelo símbolo que
indica a posição em que a linha de
discordância está.
Imperfeições nos Sólidos
Defeitos Lineares (Discordâncias)
Discordância em Espiral

 Esse tipo d e defeito é formado por uma tensão cisalhante que é aplicada
para produzir distorção na rede cristalina da estrutura.
 Essa discor dância recebeu esse nome devido a trajetória em espiral que é
traçada pelos átomos em torno da linha dessa discordância (linear).
Imperfeições nos Sólidos
Defeitos Lineares (Discordâncias)
Discordância em Espiral

 Discordância em espiral na superfície de um monocristal de SiC, as linhas


escuras são degraus de escorregamento superficiais.
 O crescimento do retículo acontece então em espiral dando voltas em
torno da deslocação de uma linha imaginária (perpendicular ao plano).
Imperfeições nos Sólidos
Discordância em Espiral
Imperfeições nos Sólidos
Defeitos Lineares (Discordâncias)
Discordância Aresta e em Espiral

 Para ambos os casos, a magnitude e a direção é expressa pelo vetor de


Burger.
 Já a natureza (aresta ou espiral) é definida pela orientação relativa da
linha de discordância e pelo posicionamento do vetor de Burger.

Vetor de Burgers
Imperfeições nos Sólidos
Defeitos Lineares (Discordâncias)
Discordância Mista

 Na prática, as discordâncias nem são puramente aresta e nem puramente


espiral; mas, apresentam características de ambos os tipos.
 Para a discordância mista, os parâmetros nem são perpendiculares e nem
paralelos a linha da discordância.
Imperfeições nos Sólidos
Defeitos Lineares (Discordâncias)

Discordância Vista por Microscopia Eletrônica


de Transmissão
Imperfeições nos Sólidos
Defeitos Lineares (Discordâncias)
Considerações Gerais

 Na prática, todos os materiais cristalinos contém discordâncias que foram


introduzidas durante a solidificação, durante a deformação plástica ou
como consequência de tensões térmicas resultantes de resfriamentos
rápidos.
 O cisalhamento nos planos de átomos se dá mais facilmente nos planos
de maior densidade atômica, por isso a densidade das discordâncias
depende da orientação cristalográfica.
 As discordâncias geram lacunas. Consequentemente, influem nos
processos de difusão.
 A presença de discordâncias exercem influência no processo de
deformação plástica do material.
 Existem três tipos: aresta, espiral e mista.
Imperfeições nos Sólidos
Defeitos Interfaciais
 Envolve m fronteiras ou contornos e normalmente separam as
regiões dos materiais que possuem diferentes estruturas
cristalinas.

Superfícies externas

Contornos de grão
Classificação
Contornos de macla

Contornos de fases
Imperfeições nos Sólidos
Defeitos Interfaciais – Superfícies Externas

 É a superfície onde a estrutura do cristal termina.

 Os átomos localizados na superfície externa estão em um estado


de maior energia do que os átomos que estão no interior da
estrutura.

 Para reduzir essa energia, os materiais tendem a minimizar se


for possível, a área total da superfície.

Exemplo: líquidos  gotículas esféricas.


Imperfeições nos Sólidos
Defeitos Interfaciais – Superfícies Externas

Cristal de Si (2D hipotético).


Cada átomo pode formar 4 ligações covalentes, cada ligação com 2 elétrons.
Na superfície os Si ficam com dangling bonds (ligações “disponíveis” no ar):
aptas a interagir com outros átomos instáveis.
Imperfeições nos Sólidos
Defeitos Interfaciais – Contornos de Grão

 É o contorno que separa dois pequenos grãos ou cristais que


possuem diferentes orientações cristalográficas.

 É uma peculiaridade de materiais policristalinos.


Imperfeições nos Sólidos
Defeitos Interfaciais – Contornos de Grão

 Quando o desencontro da orientação cristalográfica é pequeno,


entre os grãos, o mesmo é chamado de contorno de grão de
baixo ângulo (consequência de discordâncias do tipo aresta).
Imperfeições nos Sólidos
Defeitos Interfaciais – Contornos de Grão

 Os átomos que estão à margem de um contorno de grão se


ligam de maneira pouco regular, como consequência existe uma
energia interfacial no contorno de grão.

 A magnitude dessa energia é proporcional ao grau de


desencontro da orientação cristalográfica.

O contorno geralmente é mais reativo!


Os átomos de impureza se agregam preferencialmente
ao longo dos contornos de grãos.
Imperfeições nos Sólidos
Defeitos Interfaciais – Contornos de Grão

Exercício

 Com base nos conceitos sobre contornos de grãos explique


porque estruturas compostas por grãos pequenos são mais
reativas do que estruturas compostas por grãos grandes.
Imperfeições nos Sólidos
Defeitos Interfaciais – Contornos de Macla

 É um tipo especial de contorno de grão.


 Existe uma simetria equivalente a uma imagem de espelho da
rede cristalina separada pelo contorno.
Imperfeições nos Sólidos
Defeitos Interfaciais – Contornos de Macla
 Macla corresponde a área do material que fica entre os contornos
de direções retas e paralelas.
 As maclas são produzidas por deslizamentos atômicos que
ocorrem por ação de forças mecânicas de cisalhamento ou
por tratamentos térmicos de recozimento.

Twin = Macla

 Estruturas CCC e HC são


propensas à formação de
maclas de deformação.

 Estruturas CFC são


propensas à formação de
macla de recozimento.
Imperfeições nos Sólidos
Defeitos Interfaciais – Contornos de Macla
 Contornos de Macla vistos por meio de Exame Microscópico.
Imperfeições nos Sólidos
Defeitos Interfaciais – Contornos de Fases

 São encontradas em materiais constituídos por diferentes fases,


as quais são caracterizadas por diferentes aspectos químicos
e/ou físicos.
Imperfeições nos Sólidos
Defeitos Volumétricos

 São defeitos (ou imperfeições) presentes em todos os materiais


sólidos, sem exceção.

 Exemplos: poros, trincas, inclusões, outras fases etc.


Imperfeições nos Sólidos
Defeitos Volumétricos
 Normalmente, são introduzidos durante as etapas de
processamento e fabricação.
 Em geral, exercem influência negativa sobre as propriedades
mecânicas do material.

Compactado de pó de ferro após


Compactado de pó de ferro, compactação sinterização
uniaxial em matriz de a 1150°C, por 120 min em atmosfera de
duplo efeito, a 550 MPa hidrogênio
Imperfeições nos Sólidos
Vibrações Atômicas
 Imperfeição inevitável e presente em todos os materiais
cristalinos.

 Todos os átomos vibram em suas posições reticulares dentro da


estrutura cristalina.

 A imperfeição está na diferença da frequência, amplitude e


energia de vibração.

 Na temperatura ambiente, os átomos vibram com uma


frequência considerada baixa, em torno de 1013 vibrações por
segundo.

 O processo de fusão é consequência de grandes vibrações


atômicas.
Imperfeições nos Sólidos
Exame Microscópico
 Técnica para examinar a estrutura dos materiais.

 A realização desses exames permite averiguar se a estrutura


está em concordância com o comportamento do material, uma
vez que a estrutura esteja estabelecida.

Microscopia Óptica
Tipos de Técnicas MEV

Microscopia Eletrônica
MET
Imperfeições nos Sólidos
Microscopia Óptica

 São necessários os seguintes elementos: sistema ótico


(microscópio ótico) e um sistema de iluminação.

 Requer preparação específica da amostra com uso de ataque


químico para realçar detalhes da estrutura.

 Tem poder de ampliação limitado (máximo ~ 100 X).

 Utiliza incidência de um feixe de luz para captar a imagem da


amostra analisada.

 É muito adequada para investigação de superfícies metálicas.


Imperfeições nos Sólidos
Microscopia Óptica
 Imagem de uma liga Al-Cu. É perceptível a existência de duas
fases.
Imperfeições nos Sólidos
Microscopia Eletrônica
 Utiliza um microscópio eletrônico para realizar a análise.

 Sua princ ipal vantagem é alto poder de ampliação da imagem


investigada quando comparada à técnica da MO.

 Dependendo do objetivo do exame, a MO não é eficiente,


tornado necessário o uso de um microscópio eletrônico.

 Utiliza a incidência de feixe de elétrons para captar a imagem da


amostra analisada.

 O referido feixe pode ser utilizado em duas modalidades:


varredura (MEV) e transmissão (MET).
Imperfeições nos Sólidos
Imagens obtidas por MEV
Imperfeições nos Sólidos
Imagens obtidas por MET

Imagens de um nanocompósito de matriz polimérica reforçada com nanopartículas de argila.


Imperfeições nos Sólidos
Imagem obtida por MET

Fotomicrografia (MET) de uma liga de titânio na qual as linhas escuras são discordâncias.
Ampliação de 51.450X. Fonte: (Callister Jr., 2008).
Imperfeições nos Sólidos
Exercícios
1) Abaixo estão os valores para o raio atômico, a estrutura cristalina, a eletronegatividade e as
valências mais comuns para vários elementos. Para aqueles que são não-metais, apenas o raio
atômico está indicado.
Elemento Raio Atômico Estrutura Eletronegatividade Valência
(nm) Cristalina

Cu 0,1278 CFC 1,9 +2


C 0,071
H 0,046
O 0,060
Ag 0,1445 CFC 1,9 +1
Al 0,1431 CFC 1,5 +3
Co 0,1253 HC 1,8 +2
Cr 0,1249 CCC 1,6 +3
Fe 0,1241 CCC 1,8 +2
Ni 0,1246 CFC 1,8 +2
Pd 0,1376 CFC 2,2 +2
Pt 0,1387 CFC 2,2 +2
Zn 0,1332 HC 1,6 +2

Quais desses elementos você esperaria que formassem o seguinte com o cobre:
a) Uma solução sólida substitucional com solubilidade completa.
b) Uma solução sólida substitucional com solubilidade incompleta.
c) Uma solução sólida instersticial.
Imperfeições nos Sólidos
Exercícios

2) Para um dado material, você esperaria que a energia de superfície fosse maior que, igual ou
menor que a energia de contorno de grão? Por quê? Explique também o porquê da energia de
contorno de grão para um contorno de baixo ângulo é menor do que para aquela para um de alto
ângulo.

3) Descreva sucintamente uma macla e um contorno de macla. Prossiga a resposta citando a


diferença entre maclas de deformação e maclas de recozimento.

4) Explique sucintamente a diferença entre as técnicas de caracterização: Microscopia Óptica e


Microscopia Eletrônica.

5) Como se deve preparar uma amostra para submeter à mesma à técnica MEV? E para a técnica
MET?

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