ROMERO LUIZ SILVA - RA: 8064113
Práticas Corporais Não Convencionais e Alternativas
Centro Universitário Claretiano
Licenciatura em Educação Física
Práticas Corporais não Convencionais e
Alternativas
Tutor Gustavo Braga de Oliveira
BELO HORIZONTE
2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO
Curso: Licenciatura em Educação Física
Disciplina: Práticas Corporais não Convencionais
E Alternativas
Tutor: Gustavo Braga de Oliveira R.A.: 8064113
Aluno: Romero Luiz Silva Turma: DGEFL1802BHOA0O
Descrição da atividade
Nesta semana você desenvolverá a Atividade de Prática da disciplina Práticas Corporais Não
Convencionais e Alternativas.
Nesta atividade de prática, você deverá elaborar um Plano de Aula voltado para a Educação
Física Escolar (de qualquer segmento), elegendo um esporte não convencional, fazendo uma
breve pesquisa em uma instituição de ensino.
ETAPA 1
Título da aula: Conhecendo o Tchoukball.
Duração da aula: 50 minutos.
Turma: 8º ano do ensino fundamental.
Público alvo: 30 alunos com idades entre 13 – 14 anos.
Objetivos:
• Conhecer a origem do Tchoukball;
• Conhecer o jogo e as principais regras do Tchoukball;
• Promover a inclusão e a não discriminação de gêneros masculino e feminino;
• Apresentar conduta de respeito pelo seu oponente e de cooperação com sua equipe;
• Melhorar a coordenação motora, aumentar seu vocabulário motor e seu senso cognitivo.
Materiais ou recursos didáticos (podem ser adaptados ou confeccionados com materiais
recicláveis): Bola de handebol, 4 quadros de remissão adaptado (feito madeira em mdf com 1
metro de largura x 1 metro de altura x 2cm de espessura), coletes.
Desenvolvimento:
Parte inicial: A aula será iniciada perguntando aos alunos se eles conhecem o Tchouokball,
após as respostas dos alunos será apresentado brevemente a origem e as principais regras do
Tchoukball.
A origem do Tchoukbol:
De acordo com a Associação Brasileira de Tchoukball – ABTB, o tchoukball foi desenvolvido
pelo Dr. Hermann Brandt no decorrer dos anos de 1960. Este médico de Genebra notou que
muitos atletas se lesionavam na prática esportiva. Ele constatou que, entre outras coisas, essas
lesões ocorriam pela a agressividade de alguns esportes. Com isso o Dr. Hermann Brandt
resolveu elaborar um esporte que o praticante conquistasse e mantivesse um constante
“equilíbrio físico, mental e social”. Em 1968, Dr. Brandt organizou conferências e exibições
sobre o Tchoukball. Em 1971 é criada a Federação Internacional de Tchoukball e no mesmo
período surge as primeiras federações nacionais, na Suíça e na França. A partir de 1972, o
Tchoucball começou a se expandir pelo mundo, e no mesmo ano foi criada a federação inglesa
de Tchoukball.
Segundo a ABTB no Brasil o tchoukball foi introduzido em dois momentos. Primeiro em 1987,
pelo presidente da Federação Internacional de Educação Física – FIEP, Sir John Andrews, que
ministrou cursos e apresentações no sul do país. Depois entre 1991 e 1992, o sergipano Océlio
Antônio Ferreira conheceu o tchoukball na Europa, que logo foi chamado pelo então presidente
da Federação Suíça de Tchoukball participando de treinamentos e jogou pelo Lausanne
Tchoukball Club. Em 1992 Océlio retorna ao Brasil e começa a difundir o tchouokball em São
Paulo. Em setembro de 1999 é criada a Associação Brasileira de Tchoukball – ABTB, que
regulamenta e organiza o tchoukball no Brasil.
REGRAS BÁSICAS DO TCHOUKBALL:
• O jogo de Tchoukball tem como objetivo marcar mais pontos que o adversário, fazendo um
arremesso para o quadro e depois da bola rebater nele, cair no chão sem que seja apanhada
pela equipe adversária.
• Cada equipe deve ter no máximo 12 jogadores, sendo que apenas 7 em quadra e 5 jogadores
substitutos. O jogo é composto por 3 tempos de 15 minutos com intervalos no meio.
• A distribuição dos jogadores costuma ser de 2 alas direitos e 2 alas esquerdos (estes
normalmente são os que tentam finalizar em cada um dos quadros), dois Pivô do quadro que
ficam cada um a frente de um quadro e o Pivô Central que distribui o jogo e fica no meio da
quadra.
• A equipe que está a atacar tem direito a fazer 3 passes até que decida tentar finalizar e
enquanto essa equipe estiver no ataque a fazer passes a outra não pode tentar interceptar ou
envolver-se de alguma maneira na jogada, podendo apenas se posicionar para receber a bola
que vem do quadro.
O jogador/equipe que está tentar finalizar dá ponto a equipe adversária quando:
• Ele errar o quadro no momento do arremesso;
• Ele faz a bola cair fora do terreno de jogo após a finalização;
• Ele finaliza e a bola no seu retorno do quadro de remissão, rebate sobre ele mesmo;
• Ele ao finalizar erradamente faz com que a bola caia dentro da zona proibida (área), antes
ou depois do arremesso.
E é considerado falta nas seguintes situações:
• Ele desloca-se driblando com a bola no chão ou no ar;
• Ele efetua mais de 03 (três), passes com a posse bola;
• Ele joga com os membros inferiores, isto é, abaixo do nível da cintura;
• Ele faz o quarto passe em favor de sua equipe;
• Ele entra em contato com o solo fora dos limites do terreno de jogo ou da zona proibida
(área), de posse da bola;
• Ele deixa a bola cair no ato de um passe ou recepção;
• Ele intercepta voluntariamente (ou não), um passe da outra equipe;
• Ele pega a bola depois da finalização de um companheiro de equipe;
• Ele obstruir o deslocamento do adversário ou a livre trajetória da bola quando esta está sobre
a posse do adversário.
Aquecimento: O aquecimento será realizado com uma brincadeira como o pega-pega corrente,
é uma brincadeira onde todos os alunos participam.
Parte Principal: Primeiramente os alunos serão divididos em duplas, onde as duplas irão
realizar formas diferentes de passe até se aproximarem do quadro de remissão para executar o
arremesso, os quadros de remissão estarão posicionados nas linhas laterais da quadra. Após a
atividade de troca de passes e arremessos a turma será dividida em quatro equipes, sendo duas
equipes com 7 jogadores e duas equipes com 8 jogadores, para que todos alunos vivenciam o
jogo de tchoukball, a quadra será dividida em dois campos de jogo para as quatros equipes
terem um maior tempo de vivência do esporte.
Volta à calma: Os alunos realizarão uma leve caminha na quadra, sendo orientado aos alunos
a respirarem profundamente e regularmente e em seguida será realizado alongamentos para o
corpo todo.
Considerações finais: No contexto escolar, a educação física deve oferecer conhecimento das
diversas formas de manifestações corporais, ocasionando a execução ciente do movimento. O
tchoukball é um esporte praticamente recém criado com propósito de quebrar paradigmas que
envolve o conteúdo esporte como a violência, a busca pela vitória, a não aceitação da derrota e
a separação de gêneros. Em oposição a esses paradigmas seu objetivo seria o esporte na
qualidade de princípios para a construção cidadã tanto da pessoa que esta jogando como da
pessoa que está assistindo.
O jogo é um exercício social através da atividade física.
É um apanhado de ações em conjunto, os melhores jogadores aceitam a
responsabilidade de ensinar os menos aptos; não existe, portanto, uma competição real,
mas uma busca pela competência. Quando se diz “que vença o melhor”, isso deveria
significar que ser o melhor é uma condição que pode ser alcançado por meio do preparo
adequado. Assim sendo, é apropriado que os resultados premiem as dificuldades
enfrentados pelos jogadores, individualmente e em esforço conjunto. Dentro desses
limites, a vitória pode e deve trazer satisfação normal e respeito para com o adversário.
A vitória deve estimular no adversário o desejo de melhorar, e não um sentimento de
derrota ou submissão. Os vencedores não devem dar essa impressão. Uma satisfação
saudável por parte dos vencedores é uma forma de estender a mão aos perdedores,
incitando-os a continuar treinando adequadamente. Por essas razões, a noção de
campeão deve dar espaço à noção mais simples e melhor adaptada de vencedor.
Jogar para aprimorar seu desempenho é o impulso que toda atividade deve incitar e
desenvolver; é nessa direção que toda a organização do tchoukball deve seguir, desde o
menor encontro entre amigo até o mais importante confronto no campeonato (ABTB –
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TCHOUKBALL).
ETAPA 2
• Os dados pessoais:
Nome: Débora Shemennia G. da Silva.
Número do telefone: (35) 99160-7604;
E-mail: [email protected]
Na escola que ele leciona ou lecionou:
• Existe um espaço disponível para as práticas corporais (exemplo: pátio, quadra, piscina,
campinho, gramado, parquinho, sala de dança etc.), os equipamentos fixos disponíveis (tabelas,
traves etc.), estado de conservação do espaço e dos equipamentos e quais materiais estão
disponíveis atualmente para as aulas de Educação Física.
Atualmente tenho um espaço “campinho” sem cobertura e um pequeno espaço para adaptações
das atividades. Os materiais disponíveis são algumas bolas, coletes e cones, todos em bom
estado de conservação.
• Na disciplina de Educação Física, já foi ou é trabalhado algum tipo de esporte não
convencional. Quais?
Sim, trabalhei os esportes não convencionais em outra escola que lecionei, os esportes não
convencionais trabalhados foram o badminton e o frisbee.
• Solicite ao educador físico um parecer sobre seu Plano de Aula e questione, caso o educador
tivesse a oportunidade, se ele aplicaria seu Plano de Aula.
Sim realizaria o plano de aula descrito, como sugestão o aquecimento poderia também ser
realizando com uma atividade com bola (ex: pique ameba, queimada) e a volta a calma poderia
ser realizado uma roda de conversa com alunos sobre a atividade, discutindo novas regras ou
um novo jogo.
RELATÓRIO
A conversa com a professora Débora foi muito proveitosa e enriquecedora, na escola atual que
trabalha um dos espaços disponíveis é um campinho, o campinho não é coberto sendo algumas
vezes difícil de aplicar as atividade principalmente a tarde por causa do sol, na escola possui
também um pequeno espaço onde ela consegue realizar adaptações das atividades quando não
consegue realizar o campinho. A professora Débora já trabalhou com os alunos em uma outra
escola o badminton e o frisbee, onde teve uma boa aceitação pelos alunos, e na escola atual que
trabalha ela ainda não conseguir trabalhar com os esportes não convencionais devido a
pandemia que enfrentamos no momento. A professora Débora relata que com relação aos
matérias disponíveis ela não tem o que a reclamar, pois a escola sempre lhe forneceu os
materiais disponíveis todos em bom estado de conservação, sendo assim, a escola mesmo
sabendo que não tem um bom espaço para realizar as aulas ela tenta fornecer da melhor forma
possível os materiais para a que a professora possa potencializar as aulas.
A professora Débora aprovou meu plano de aula e que poderia sim aplicar ele, e ela deu
sugestões que poderiam enriquecer ainda mais a aula deixando ela mais dinâmica, uma das
sugestões foi no aquecimento realizar uma queimada para que o alunos já comece a vivenciar
e se adaptar com os arremessos e o passe, a outra sugestão foi na volta a calma onde ela sugeriu
realizar uma roda de conversa com os alunos sobre o tchoukball para os alunos relatarem essa
nova experiência, e podendo discutir novas regras, um novo jogo dando continuidade ao tema
nas próximas aulas.
REFERÊNCIAS
Associação Brasileira de Tchouckball -ABTB. Disponível em:
<http://www.tchoukball.esp.br/page.php?tipo=11>. Acesso em: 17 de maio de 2020.
Associação Brasileira de Tchouckball -ABTB. Disponível em:
< http://www.tchoukball.esp.br/page.php?tipo=15 >. Acesso em: 18 de maio de 2020.
REGRAS BÁSICAS DO TCHOUKBALL. Disponível em:
<https://sportsregras.com/tchoukball-historia-regras/>. Acesso em: 17 de maio de 2020.
KERR, T. O.; SANCHES NETO, L. Esportes Não Convencionais. Batatais: Claretiano, 2013.