UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
FACULDADE DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
LICENCIATURA EM ENGENHARIA E GESTÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL
ANÁLISE DE VIABILIDADE DOS TIJOLOS SOLO-CIMENTO EM RELAÇÃO AOS
BLOCOS CONVENCIONAIS NA CONSTRUÇÃO DE UMA MORADIA
Relatório apresentado em cumprimento parcial dos requisitos exigidos para obtenção do grau
de Licenciatura em Engenharia e Gestão da Construção Civil na Universidade Técnica de
Moçambique
Por:
JÉSSICA DA LUZ CUSTÓDIO SINIQUINHA
Maputo, setembro de 2022
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Componentes da mistura de solo-cimento. Fonte: (Sahara, 2001) .................................. 6
Figura 2. Tijolo de Solo-Cimento. Fonte: (ecomaquinas, 2020) .................................................... 8
Figura 3. Casa de Solo-Cimento. Fonte: (BAUER, 1995).............................................................. 9
Figura 4. Exemplo de blocos de betão. Fonte: (civil, 2021) ......................................................... 11
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Solos e suas características. Fonte: (ANICER, 2008) ................................................... 6
I
ÍNDICE GERAL
LISTA DE FIGURAS ...................................................................................................................... I
LISTA DE TABELAS ..................................................................................................................... I
1. Introdução ............................................................................................................................... 1
1.1. Descrição do Problema..................................................................................................... 2
1.2. Objectivos......................................................................................................................... 3
1.2.1. Geral .......................................................................................................................... 3
1.2.2. Específicos ................................................................................................................ 3
1.3. Justificativa ................................................................................................................... 4
2. Revisão da literatura ............................................................................................................... 5
2.1. Histórico (tijolo ecológico) .............................................................................................. 5
2.2. Composição do tijolo solo-cimento.................................................................................. 5
2.3. Solo................................................................................................................................... 6
2.4. Sustentabilidade ............................................................................................................... 7
2.4.1. Reciclagem de rejeitos da construção civil ............................................................... 7
2.5. Tipos de tijolos ................................................................................................................. 8
2.5.1. Tijolos ecológico ....................................................................................................... 8
2.5.2. Bloco de betão......................................................................................................... 11
3. Metodologia .......................................................................................................................... 12
3.1. Metodologia ................................................................................................................... 12
3.2. Pesquisa Bibliográfica .................................................................................................... 12
3.3. Materiais ......................................................................................................................... 12
4. Resultados Esperados............................................................................................................ 13
5. Cronograma........................................................................................................................... 14
Referencias Bibliografia ............................................................................................................... 15
1. Introdução
A construção civil é um dos principais sectores da economia no nosso país e também um
grande gerador de empregos. Com seu crescimento exponencial e a busca por melhores
moradias, as pessoas acreditam que o uso indevido de materiais de construção gera resíduos
sólidos inúteis, que podem causar danos ao meio ambiente. De acordo com (JOHN, 2018)
,a construção civil utiliza de 20% a 50% dos recursos naturais consumidos pela sociedade.
Consome cerca de 2/3 da madeira natural extraída e a maioria das florestas é manejada de
forma inadequada (JOHN, 2018).
As técnicas tradicionais normalmente estão ligadas a uma imagem significativa de
qualidade, durabilidade e economia. Assim, o desafio neste sector é fazer com que a
inovação se defina e demonstre superioridade em relação à tradição, é importante se
estabelecer meios para que os consumidores, no caso os construtores, tenham a certeza de
que existem estudos sérios e precisos como suporte para produtos inovadores.
O presente relatório visa apresentar uma análise de viabilidade dos tijolos solo-cimento em
relação aos blocos convencionais na construção de uma moradia, visando assim, propor
melhorias na produção baseando-se nas técnicas avançadas usadas por empresas
internacionais e algumas empresas nacionais, que contribuem positivamente para melhorar
a eficiência na construção de moradias e no desenvolvimento sustentável na construção
civil que impacta no meio ambiente.
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1.1. Descrição do Problema
Para alcançar o desenvolvimento sustentável, as empresas devem tomar medidas para
melhorar a eficiência productiva e fazer melhor uso de todos os recursos dos meios de
produção. Na construção civil, são muitos os resíduos, como sobras e materiais quebrados,
que podem ser melhor reaproveitados com a adopção de novas tecnologias as quais podem
contribuir significativamente no processo de reciclagem desses materiais. Para as empresas
que adoptam esses programas, podem ser observados como benefícios relacionados à
reciclagem, redução de custos e da venda de materiais reciclados. A economia de custos
existe quando conseguimos diminuir os gastos com os materiais que compõe a construção
de uma obra, a partir do melhor aproveitamento das matérias-primas e da eliminação das
perdas.
O crescimento desenfreado do consumo de recursos naturais está fazendo o homem
repensar sua forma atual de produção, pois são percetíveis os danos ambientais como o
efeito estufa, que é o aquecimento global do planeta, inversões térmicas, alterações nos
habitats de vários seres vivos e consequentemente a extinção e a diminuição destes,
surgindo então o tijolo ecológico como uma forma de diminuir esses impactos. A
construção civil afeta consideravelmente o meio ambiente pelo consumo de recursos
minerais e de produção de resíduos. Ela explora jazida de pedras, areias, calcário, zinco,
alumínio, ferro, etc. É consumidora voraz de madeira e água. Tem como fornecedores os
principais segmentos poluidores (PAIVA & RIBEIRO, 2011).
Diante deste problema, é necessário que se façam algumas perguntas:
• Até que ponto os tijolos solo-cimento são económicos e tecnicamente viáveis na
construção de uma moradia?
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1.2. Objectivos
Para responder as perguntas de pesquisa foram traçados os seguintes objectivos:
1.2.1. Geral
O objectivo geral do estudo é analisar a viabilidade dos tijolos solo-cimento em relação
aos blocos convencionais na construção de uma moradia.
1.2.2. Específicos
• Analisar o processo de fabricação dos tijolos de solo-cimento;
• Avaliar a sustentabilidade ecológica do uso de tijolos ecológicos na construção de
moradias;
• Comparar o processo de fabricação dos tijolos ecológicos com blocos
convencionais;
• Propor pontos de melhoria, a fim de aumentar a popularidade do tijolo de solo-
cimento.
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1.3. Justificativa
O presente relatório justifica-se por apresentar um tema directamente relacionado com o
plano de desenvolvimento sustentável da construção civil, para minimizar a quantidade de
resíduos sólidos, devendo ser adoptadas diferentes estratégias de sustentabilidade para
tornar a construção de edifícios mais limpa. Os tijolos de solo-cimento são assim
denominados porque evitam o uso de madeira e combustível, evitando o corte de árvores e
a emissão de monóxido de carbono para a atmosfera.
A pesquisa, encontra também sua relevância no contexto da implementação dos projectos
de produção tijolos ecológicos amigas do ambiente e de fácil utilização na fase de
construção assim como podem dispensar o reboco. Devido a magnitude e delicadeza desse
projecto, analisar o processo de produção desses projectos, pode ajudar a outras empresas
a adquirir uma cultura de optimizar e melhorar a produção sem ter desperdícios
desnecessários ao longo de toda construção da obra.
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2. Revisão da literatura
2.1. Histórico (tijolo ecológico)
Há muita controvérsia sobre o início do uso de solo-cimento na engenharia civil. Um dos
relatos mais antigos sobre o uso de solo estabilizado para construção data do século III, a
Muralha da China, que utilizava uma mistura de argila e cal na proporção de 3:7.
Actualmente, essa tecnologia tem sido utilizada em outros tipos de trabalho. Segundo a
Escola de Pós-graduação Alberto Luís de Coimbra (BAUER, 1995):
O solo como material de construção tem sido utilizado há pelo menos dez mil anos, sendo
registrado em culturas antigas como a grega e a romana. Algumas destas obras resistem ao
tempo, conservando sua qualidade estética e principalmente, sua qualidade estrutural. O
uso de aglomerantes hidráulicos como estabilizador de solo, para construções, só ocorre
mais tarde, uma vez que esse tipo de aglomerante só foi descoberto por volta de 1800.
De acordo com a Cemente and Concrete Association, o solo-cimento foi descoberto pelo
engenheiro britânico H.E. Brook-Bradley, ele utilizou o produto para o tratamento do leito
da estrada e dos trilhos de uma carruagem no sul da Inglaterra. Para os americanos, o uso
do solo- cimento remonta a 1917, pois o engenheiro T.H. Amies utilizava esse material na
época, que recebeu o nome soloamies (BAUER, 1995). Os primeiros estudos do solo-
cimento em grande escala foram feitos por Moore-Fields e Mill, nos Estados Unidos em
1932. Em 1944 a American Society fot Test ing Marerials (ASTM) normalizava os ensaios,
sendo seguida por outras entidades tais como a American Association of State Highway
Officials (AASHO) e a Portland Cement Association (PCA).
2.2. Composição do tijolo solo-cimento
O solo-cimento é uma mistura bem balanceada de solo e um aglomerante hidráulico
artificial denominado cimento Portland. O método consiste em estabilizar o solo através do
cimento, melhorando assim o desempenho da mistura como mostra a Figura 1.
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Figura 1. Componentes da mistura de solo-cimento. Fonte: (Sahara, 2001)
Vários são os fatores que afetam as características do produto final, entre eles a quantidade
de cimento, as propriedades do solo, o teor de umidade e a compactação ou prensagem. A
coesão do solo-cimento é determinada pela composição do cimento, sua finura, quantidade
de água e temperatura ambiente (PIRES, 2004).
As impurezas que podem aparecer na água de mistura podem ser agressivas ao cimento
(como por exemplo, sulfatos e matéria orgânica). As quantidades mais adequadas dos
componentes são determinadas através dos ensaios de laboratórios ou ensaios solicitados
de acordo com os tipos de solo e cimento a serem usados. Os ensaios de resistência à
compressão podem ser executados em corpos de prova cilíndricos, ou ainda diretamente
sobre tijolos (ou blocos) de solo-cimento (PIRES, 2004).
2.3. Solo
A proporção de solo na mistura é alta e o solo deve ser selecionado de forma que a menor
quantidade possível de cimento possa ser usada. Geralmente, o solo mais adequado para a
fabricação de tijolos e blocos de solo-cimento é o solo com as características apresentadas
na Tabela 1 como segue:
Passando na peneira 4,8 mm (nº 4) 100%
Passando na peneira 0,075 mm (nº 200) 10% a 50%
Limite de liquidez ≤ 45%
Índice de plasticidade ≤ 18%
Tabela 1. Solos e suas características. Fonte: (ANICER, 2008)
De acordo com a consistência e a plasticidade da amostra, o solo pode ser selecionado no
canteiro de obras por meio de testes simples e reais. Solos arenosos quase sempre requerem
menos cimento do que solos argilosos e siltosos. Solos contendo matéria orgânica devem
ser evitados, pois isso afetará a hidratação do cimento e consequentemente a estabilidade
das matérias-primas. Embora existam solos que não podem ser utilizados isoladamente para
a fabricação, é possível misturar dois ou mais deles para encontrar nas especificações solos
com características adequadas.
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2.4. Sustentabilidade
Pode-se definir sustentabilidade por um conceito sistêmico, o qual propõe paradigmas da
complexidade, instabilidade e intersubjetividade. De acordo com Bellen: A
sustentabilidade é um conceito fundamentalmente normativo, ela implica a manutenção,
para cada geração, de um nível socialmente aceitável de desenvolvimento humano
(BELLEN, 2005).
Diversas áreas perceberam a importância de se adequarem a essas novas demandas do
consumidor, com isso começou-se a busca pelo desenvolvimento sustentável. Para Bellen
(2005), o conceito surgiu após um longo processo histórico, no qual houve uma reavaliação
sobre a relação entre o meio ambiente e a sociedade.
2.4.1. Reciclagem de rejeitos da construção civil
De acordo com (COELHO & A.P, 1998), o lixo oriundo de entulhos da construção civil,
embora não seja o mais incômodo, sob o ponto de vista da toxidade, assusta pelo seu
volume crescente e requer medidas imediatas. Além de ser a atividade
econômica que mais consome recursos naturais, é também a maior geradora de resíduos
urbanos. A reciclagem de resíduos pela indústria da construção civil vem se consolidando
como uma prática importante para a sustentabilidade, seja atenuando o impacto ambiental
gerado pelo setor, seja reduzindo os custos (OHN, 2000).
(PINTO, 1999) define que a necessidade de preservação ambiental e a tendência de
escassez dos recursos naturais fazem com que a construção civil passe a adquirir novos
conceitos, buscando soluções técnicas que visem à sustentabilidade de suas atividades.
Nesse sentido, o aproveitamento dos Resíduos de Construção e Demolição destaca-se como
possível alternativa, na medida em que busca valorizar os materiais descartados nas obras
de engenharia, atribuindo-lhes a condição de material nobre.
Ressalta-se que o aproveitamento dos RCD na própria construção, em determinadas
situações, pode até mesmo trazer vantagens técnicas e redução de custos, como é o caso do
uso dos resíduos de concreto na coinfecção de tijolos prensados de solo-cimento.
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2.5. Tipos de tijolos
2.5.1. Tijolos ecológico
Segundo Sala, pode-se definir por tijolo ecológico:
O tijolo ecológico ou de solo-cimento é feito de uma mistura de solo e cimento, que depois
são prensados; seu processo de fabricação não exige queima em forno à lenha, o que evita
desmatamentos e não polui o ar, pois não lança resíduos tóxicos no meio ambiente. Para o
assentamento, no lugar de argamassa comum é utilizada uma cola especial (SALA, 2006).
Possui dois furos internos. Conforme figura 2, eles permitem embutir a rede hidráulica e
elétrica, dispensando o recorte das paredes. O sistema é modular e produz uma alvenaria
uniforme, o que diminui as perdas no reboco.
Figura 2. Tijolo de Solo-Cimento. Fonte: (ecomaquinas, 2020)
De acordo com (PISANI, 2005), pode-se acrescentar que, o tijolo de solo cimento possui
matéria-prima abundante em todo o planeta por se tratar da terra crua. A autora ainda
ressalta que o produto não precisa ser queimado, o que proporciona economia de energia,
além de proporcionar ambientes confortáveis com pouco gasto energético, permitindo
conforto térmico e acústico, pelo fato de possuir características isolantes, conforme imagem
de uma construção concluída, figura 3.
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Figura 3. Casa de Solo-Cimento. Fonte: (BAUER, 1995)
Segundo o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) (p.3),
as vantagens do tijolo de solo-cimento vão além das ambientais, servindo também para a
economia no processo construtivo e conforto, estética.
Em uma obra convencional, cerca de 1/3 do material vai para o lixo”. Ainda de acordo com
o autor, essa técnica construtiva possui outras vantagens, dentre as quais pode-se citar:
• Redução em 30% do tempo de construção em relação à alvenaria convencional;
• Estrutura – os encaixes e colunas embutidas nos furos distribuem melhor a carga de
peso sobre as paredes;
• Redução do uso de madeira para forma de vigas e pilares quase a zero;
• Economia de concreto e argamassa em cerca de 70%;
• Economia de 50% de ferro.
2.5.1.1. Vantagens do tijolo ecológico
Segundo Dos Santos et al., 2009:
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• O design especial dos tijolos ecológicos possibilita passar tubulações hidráulicas e
elétricas no meio da obra, logo com a parede sendo montada;
• Sendo assim, não existe isso de quebrar parede para fazer mais obra depois;
• Também podem ser facilmente encaixados uns nos outros, gerando economia com
argamassa e outros produtos ligantes. Isso também significa obras mais limpas e
com menos sobras e desperdícios;
• Possuem um design bonito, portanto servem para decorações com tijolos aparentes,
necessitando apenas de um acabamento depois com verniz ou resina;
• Podem receber qualquer tipo de acabamento ou revestimento;
• Os fabricantes também produzem meio bloco do tijolo, então não se torna
necessário perder tempo cortando tijolos para encaixes em cantinhos no meio da
obra;
• Duram até 6 vezes mais do que os tijolos comuns se bem aplicados;
• Apresentam excelente isolamento térmico;
• O investimento feito na compra dos tijolos ecológicos representa redução de custos
em até 80% com cimento e 100% de madeira.
2.5.1.2. Desvantagens do tijolo ecológico
Exige mão-de-obra qualificada por exigir assentamento especial.
• Não necessariamente é um ponto negativo, e sim limitador;
• O uso do solo de forma indiscriminada, podendo gerar erosão ;
• Erro de dosagem, podendo gerar patologias na construção;
• Absorve muita umidade, portanto exige cuidados com impermeabilização após a
aplicação;
• Para quem deseja reparar ou aumentar a sua obra depois, pode ser um pouco
limitador;
• São materiais com baixa resistência a impactos em cantos ou esquinas de obras, de
modo a comprometer a estrutura;
• São tijolos de maior espessura, então podem comprometer espaços internos de uma
casa se não for planeado .
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2.5.2. Bloco de betão
O bloco de betão é um dos componentes da alvenaria estrutural. Sala (2006) relata que,
devido à rapidez da execução da alvenaria, esse é o que apresenta o maior rendimento, em
comparação aos demais. “É o bloco mais resistente se comparado com os outros tipos, e o
desperdício causado é muito pequeno em relação ao tijolo maciço de barro e o tijolo furado
(baiano). Utiliza menos argamassa de assentamento e camadas mais finas de reboco, mas
oferece menor conforto térmico em comparação com as outras opções. É aconselhável optar
por uma pintura acrílica nas paredes externas para aumentar a proteção contra a umidade”
(SALA, 2006).
Figura 4. Exemplo de blocos de betão. Fonte: (civil, 2021)
De acordo com (ACCETTI, 1998.), a maioria das construções em alvenaria estrutural no
Brasil é feita com blocos de concreto. A vantagem dessa opção é que as normas brasileiras
de cálculo e execução em alvenaria estrutural são apropriadas para esses blocos.
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3. Metodologia
3.1. Metodologia
Segundo (LAKATOS & MARCONI, 2003), o presente trabalho é de natureza básica e é
um estudo descritivo-explicativo pois, visa proporcionar maior familiaridade com o
problema de pesquisa com vista a torná-lo mais explícito. Quanto à forma de abordagem
tratou-se de um estudo qualitativo pois o interesse não está focalizado em contar o número
de vezes em que valores de uma variável aparecem, mas sim, a qualidade que eles
apresentam.
3.2. Pesquisa Bibliográfica
Para o embasamento teórico, foram consultados livros, manuais, artigos, teses, dissertações
e sites da internet relacionados com o tema de estudo.
Segundo (LAKATOS & MARCONI, 2003), uma das formas mais rápidas e económicas
de aprofundar um trabalho de pesquisa é através de conhecimento de trabalhos já feitos por
outros pesquisadores.
3.3. Materiais
Para a realização deste trabalho, foram utilizados os seguintes materiais:
• Laptop;
• Bloco de anotações;
• Software Office.
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4. Resultados Esperados
Conforme foi apresentado inicialmente nesse trabalho, que teve como objectivo a análise
do tijolo solo-cimento com base na bibliografia de outros autores, sua resistência em
comparação a tijolo bloco betão convencional, apresentam- se as seguintes considerações:
O tijolo de solo-cimento é um material viável para substituir o tijolo convencional, sendo
ele ecologicamente correcto e que não prejudica o meio ambiente. Já o principal factor para
uma melhor qualidade do tijolo de solo-cimento depende do tipo de solo, tipo de prensa,
proporção solo/cimento, umidade de moldagem, o tipo de estabilizante e o processo de
cura. Já para se ter uma maior resistência à compressão, durabilidade do solo-cimento e
absorção, é necessário utilizar um percentual maior de cimento na mistura.
Nesse estudo analisou-se a viabilidade econômica, ecológica e técnica como de
fundamental importância para quem deseja utilizar o tijolo de solo cimento. Também, é
importante saber escolher o solo no processo de fabricação. Observa-se que há
sustentabilidade na utilização desse tijolo, pois, como mencionado acima, os próprios
resíduos de uma construção convencional serviriam para a fabricação do tijolo-cimento,
gerando menos impacto no meio ambiente.
Foi mencionado as suas vantagens e desvantagens do tijolo de solo-cimento, assim pode-
se concluir que é bastante benéfico financeiramente – tendo em vista, que há redução de
gastos com materiais, mão de obra e tempo de construção. Além do mais, por se tratar de
um processo construtivo mais simples que os demais, o que proporciona a construção de
casas em longa escala o que acabaria favorecendo famílias de baixa renda por programas
governamentais, por exemplo, pois casas de solo-cimento demora menos tempo para
construir e menos gastos, sendo uma alternativa viável para ambas partes.
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5. Cronograma
Mês/Etapas Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Escolha do tema X
Pesquisa da bibliográfico X
Elaboração do relatório X
Apresentação do relatório X
Revisão e redação final X X
Entrega da monografia
Defesa da monografia
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Referencias Bibliografia
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