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11 - A Terapia Do Esquema para Casais

O documento discute a terapia do esquema para casais. Aponta que problemas na estruturação da personalidade estão associados a dificuldades conjugais e que as relações íntimas podem ajudar na cura dos esquemas. Descreve a abordagem da terapia do esquema para casais, que inclui identificar os esquemas individuais e do casal, entender como eles ativam modos disfuncionais e ciclos repetitivos, e trabalhar para quebrar esses padrões.
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11 - A Terapia Do Esquema para Casais

O documento discute a terapia do esquema para casais. Aponta que problemas na estruturação da personalidade estão associados a dificuldades conjugais e que as relações íntimas podem ajudar na cura dos esquemas. Descreve a abordagem da terapia do esquema para casais, que inclui identificar os esquemas individuais e do casal, entender como eles ativam modos disfuncionais e ciclos repetitivos, e trabalhar para quebrar esses padrões.
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Parte III – FOCOS DE INTERVENÇÃO

Capítulo 11 – A terapia do esquema para casais

Mesmo com a procura por relacionamentos saudáveis, é bastante comum


que as relações tragam graves prejuízos e sofrimento, muitas vezes, acabando
em divórcio. Perante essa realidade, estudos apontam que problemas na
estruturação da personalidade estão por trás das dificuldades conjugais.

Como já sabemos, para que o indivíduo tenha uma estruturação saudável


da personalidade e consiga buscar e manter relacionamentos funcionais é
necessário que algumas necessidades emocionais do desenvolvimento infantil
sejam satisfeitas nas relações primárias. Caso isso não aconteça, os EIDs terão
origem nesses momentos trazendo prejuízos funcionais para o indivíduo,
principalmente nos relacionamentos. Dessa forma, a associação entre os EIDs
e problemas na vida conjugal vem sendo estudada e confirmada em pesquisas
internacionais.
Ao mesmo tempo, as relações íntimas, quando conseguem ser
satisfatórias, podem ter um papel fundamental na cura dos EIDs. Dessa forma,
a terapia do esquema pode ajudar os parceiros a identificar e reprocessar as
emoções relacionadas aos esquemas, desenvolvendo estratégias saudáveis
para que alcancem suas necessidades emocionais infantis e adultas na relação.
O foco principal é a quebra dos ciclos repetitivos na dinâmica conjugal. Assim, o
processo terapêutico do casal pode ser também indicado como complementação
da terapia individual, pois, além da relação terapêutica, a relação com o cônjuge
também tem um papel fundamental na reparação dos EIDs.

A química do esquema e o ciclo esquemático nos relacionamentos


(MUITAS DAS SUAS ESCOLHAS AMOROSAS SÃO PARA MANTER AS
CRENÇAS FAMILIARES, EX: abandono na infância, quando adulta - medo de
rejeição, dois pretendentes, um valoriza, respeita e outro, a trata mal, é frio,
distante, a abandona...) ela vai se atrair pelo segundo para confirmar a crença
de “não sou merecedora de amor”. O 1º falta alguma coisa! A busca pela
coerência cognitiva e perpetuação dos esquemas frequentemente leva a uma
forte atração por relações que mantém um sensações e crenças familiares.
Dessa forma, as escolhas amorosas e a permanência em relacionamentos
podem estar baseadas na química do esquema, que é sentida pela ativação de
um ou mais esquema e costuma ser gerada por gatilhos vivenciado as no
relacionamento, ou seja, situações desativam esses esquemas que fazem a
pessoa reviver experiências da infância e adolescência com as figuras
significativas de sua vida. Essas situações gatilho desencadeia uma série de
interações esquemáticas entre o casal ativando um padrão de respostas
cognitivas, comportamentais, emocionais e biológicas. Como uma espécie de
círculo vicioso, a utilização de modos desadaptativos perante as insatisfações
do relacionamento não permite que as necessidades emocionais sejam
compreendidas e atendidas na relação, pelo contrário, gerar ainda mais
insatisfação e consequentemente a utilização desses modos entre os cônjuges.

Abordagem e tratamento
O atendimento de casais na terapia do esquema segue o mesmo modelo
do tratamento individual dessa forma, tem uma base sólida suficiente para
atender casos mais graves, incluindo transtorno de personalidade(EX: um
esquema alimenta o outro: MEU ESQUEMA DE SUBJULGAÇÃO, ATIVA O
ESQUEMA DE GRANDIOSIDADE DO OUTRO). O atendimento de casais
fornece uma maneira sistemática de entender profundas padrões emocionais e
comportamentais de cada um além da dinâmica do casal, proporciona um mapa
claro dos problemas do casal e das mudanças necessárias, ajuda os parceiros
alcançar as necessidades infantis e adultas, auxilia no desenvolvimento de
estratégias efetivas para aliviar o sofrimento pessoal e do parceiro, propicia o
maior conhecimento das necessidades emocionais do parceiro, oferece uma
profundidade de abordagens de longo prazo mas também orientada para
mudanças mais imediatas e foca na quebra de ciclos repetitivos da dinâmica do
casal.(dormir resolvido brigas) (sexo para resolver briga)

Primeira fase: avaliação- compreender o que da história de cada um


(dobro)
A primeira fase compreende avaliação dos esquemas pessoais e do ciclo
esquemático do casal. É importante ressaltar que o ponto de partida dessa
avaliação compreende a demanda atual, as queixas e as insatisfações do
presente. Após irá progredir para a exploração da história da relação os conflitos
específicos. Cada parceiro explicar o que aconteceu a partir de sua perspectiva.
O terapeuta pode pedir para trazer um conflito atual, para análise. A descrição
das questões do casal deve ser detalhada e individual, focando tanto aspectos
negativos quanto positivos do relacionamento. Nesse momento, as
necessidades emocionais individuais devem ser identificadas, avaliando se
estão sendo atendidas ou não. É fundamental que o terapeuta auxilie para que
as insatisfações sejam escutadas e validadas pelo cônjuge.
É importante que o terapeuta também fique muito atento para a
comunicação não verbal do casal, observando a postura, a expressão facial e a
interação corporal entre o casal bem como a capacidade de empatia e insight
dos cônjuges. As ativações dos esquemas e do ciclo esquemático na sessão
devem ser sempre usadas para avaliação e psicoeducação.
Avaliação dos esquemas devem ser feitas nesse momento também,
individualmente. Identificando a conexão das emoções sentidas na relação
conjugal com as emoções sentidas ao longo da vida em outras relações. Os
questionários também podem ser utilizados nesse momento.
Assim, na fase de avaliação, reclamações, sensações e comportamentos
são relacionados aos esquemas e aos modos esquemáticos, começando a
construção explicação dos ciclos temático do casal. A partir dessa investigação,
o terapeuta e os pacientes começam a criar hipóteses sobre as necessidades de
mudança.

As principais fontes esquemáticas para problemas nos relacionamentos


geralmente são:
 Os parceiros não conseguem atender as necessidades emocionais
primordiais um do outro;
 O casal apresenta esquemas que levam a hipersensibilidade e distorções
nas interações diárias; (ex: silencio = cansado, e o outro interpreta não
gostar mais)
 Os indivíduos não conseguem acessar emoções do modo criança
vulnerável;
 Os esquemas e os modos de enfrentamento da dupla se chocam e levam
a ciclos esquemáticos repetitivos e destrutivos.

Ainda na fase de avaliação, sessões individuais podem ser utilizadas,


principalmente para avaliar o nível de compromisso e responsabilidade com
relação a terapia. Também é possível questionar cada parceiro sobre as
dificuldades sentidas na sessões e seu entendimento do processo de terapia. A
motivação para o rompimento da relação também pode ser analisada. É
importante ficar atento, pois, em alguns casos, pode haver uma tentativa de
manipulação quanto a quebra das regras de confidencialidade, como, por
exemplo, que dividem segredos com o terapeuta, mas exigem sigilo. Nessas
situações, o profissional deve solicitar que a informação seja divulgada na
sessão conjugal como condição de continuidade do processo terapêutico. Se o
segredo continuar, é necessário que haja uma discussão aberta com um casal
sobre as consequências da falta de confiança e da presença de mentiras e
segredos, incluindo.
A vida sexual e a atração pelo parceiro também precisam ser investigados
na sessões individuais, como, por exemplo avaliando em uma escala de zero a
10, A satisfação sexual, Atração, e o que mudou desde o início do
relacionamento.
História de violência também deve ser investigada, pois, se houver um
nível importante de violência, programas especializados precisam ser utilizados.
Além disso, o uso abusivo de substâncias pode impedir a evolução, portanto, o
terapeuta deve colocar o tratamento individual para o uso de substâncias como
condição para a continuidade do processo conjugal.
Segunda fase: mudança
Identificação de gatilho dos EIDs
Uma importante estratégia terapêutica no atendimento de casais é a
educação sobre os gatilhos dos esquemas do cônjuge. Com esse objetivo, os
esquemas podem ser explicados como vulnerabilidade a determinadas
situações que podem ser chamadas de situações-gatilho. Por exemplo: ser
controlado (desconfiança/abuso), ficar sozinho por muito tempo (abandono), não
terá ajuda com tarefas de casa (esquema de privação emocional), receber
críticas (fracasso).
Ajudar cada parceiro a se tornar mais consciente dos gatilhos é importante para
aumentar a percepção das potenciais áreas de conflito além disso, entender
melhor as reações do cônjuge impede que o conflito se agrave.

Trabalho com os modos esquemáticos


O primeiro momento do trabalho com os modos esquemáticos visa a
identificação e a compreensão dos modos desadaptativos mais utilizados pelos
cônjuges. Portanto, a psicoeducação deve ser realizada, buscando sempre,
além da compreensão racional, um entendimento emocional sobre cada um dos
modos.
Além da identificação dos modos individuais, é necessário identificar quais
são os ativados na sequência do ciclo esquemático, pois a reação individual
desadaptativa também desencadeia no parceiro a ativação de modos
desadaptativos deste. Para facilitar a psicoeducação o desenho dos ciclo
esquemático pode ser feito, utilizando-se flechas para a interlacionar os modos
dos cônjuges de forma sistêmica.
Exemplo clínico página 212

Após a psicoeducação sobre os modos de entendimento do ciclo, os


seguintes passos devem ser realizados com o objetivo de mudança:
•identificar situações/gatilho e esquemas que acionam o modo disfuncional do
parceiro
•rotular os modos acionados pela situação/gatilho
•descrever os efeitos sentidos em cada parceiro
•revisar o impacto dos modos ativados sobre a relação
•praticar com cada parceiro a expressão das necessidades dos modos infantis
desadaptativos (modo criança vulnerável/solitária/abandonada e modo crianças
zangada/impulsiva)
•repetir a situação/gatilho com um casal, instruindo para que respondam
conforme os modos criança vulnerável e adultos saudável
•combinar como tarefa de casa a permanência nos modos criança vulnerável e
adultos saudável por mais tempo.
O adulto saudável é um modo funcional na relação e deve ser reforçado
na terapia para que o indivíduo consiga obter as necessidades primordiais no
relacionamento; desativar os modos esquemáticos infantis; conhecer e
reconhecer suas principais necessidades emocionais; regular as emoções nos
relacionamentos geradas pela ativação dos esquemas; ajudar a ter consciência
da ativação dos esquemas e, desta forma, não interferir na relação com o
parceiro; gerenciar os modos desadaptativos de enfrentamento na relação;
ajudar na reparicalização dos esquemas do parceiro.
PÁG 213 Outras estratégias para fortalecimento do modo adulto saudável e para
diminuição do confronto entre os modos desadaptativos

Com a quebra do ciclo esquemático disfuncional e o fortalecimento do


modo adulto saudável dos parceiros, há uma maior satisfação das necessidades
emocionais e, com isso, a ativação do modo criança feliz, que é outro modo
esquemático funcional que deve ser vivenciado na relação amorosa. Alguns
casais demonstram desconforto e constrangimento com experiências
satisfatórias nas relações íntimas, pois não são acostumados com padrões
saudáveis. O terapeuta deve pontuar a dificuldade e ajudar os cônjuges a
desfrutar da sensações positivas do modo criança feliz.

Técnicas cognitivas

São usadas durante todo o processo terapêutico para a identificação


racional das crenças sobre si e sobre a relação. técnicas como a da flecha
descendente são utilizadas na busca da compreensão vivências conjugais. A
meta para o casal é desenvolver um modelo de entendimento mais saudável
sobre o ciclo esquemático, buscando uma intimidade com menos interpretações
distorcidas e estratégias de enfrentamento disfuncionais. Quando os parceiros
conseguem compreender as origens dos esquemas e o seu papel na dinâmica
disfuncional do casal, é possível colocar as situações em uma perspectiva mais
saudável e realista.
O questionamento de evidências sobre pensamentos automáticos e
crenças oriundas dos esquemas é feito conjuntamente. O terapeuta ajuda o
casal a reunir evidências contra os modos esquemáticos para que, deste modo
consigam lutar juntos contra os esquemas individuais. Respostas alternativas
para as distorções cognitivas também devem ser descritas. Racionalmente, o
casal contesta a validade do esquema e reconhece como os ciclo esquemático
trabalha a favor da manutenção esquemática. A utilização de cartões de
enfrentamento também deve acontecer, bem como a descrição de medidas
reparadoras que possam ser utilizadas no momento em que os modos
desadaptativos estiverem ativados.

Técnicas experienciais

Após o entendimento cognitivos sobre os ciclos esquemático, o terapeuta


começa a incluir trabalhos experienciais no processo terapêutico. A terapia de
casal permite o profissional acessar e trabalhar intensas experiências
emocionais com o casal, propiciando uma ativação emocional mais intensa do
que em processo terapêutico individual. A boa aliança terapêutica é necessária
para que seja possível o trabalho experiencial com técnicas de imagens mentais
pois se os parceiros se sentirem validados e entendidos pelo psicólogo,
conseguirão manter mais segurança para a conexão com as emoções de seu
lado mais vulnerável.
Com o trabalho de imagens mentais, o profissional pode ajudar o casal a
relacionar as emoções atuais, desencadeadas na relação conjugal com os
esquemas e suas origens, bem como identificar suas necessidades infantis não
atendidas no passado. A prática imagística permite a conexão com as emoções
relacionadas com os medos mais primários, por exemplo: Paulo, o que
aconteceu dentro de você agora? Parece que precisou se desligar por um
instante. O que sentia no momento em que Lara disse que você não cuidava
bem de seu filho? O terapeuta redireciona o paciente para uma emoção do modo
criança vulnerável, que ativou o protetor desligado. "Vamos voltar a cena? Eu
gostaria que você fechasse os olhos e descrevesse novamente o episódio e
como se sente"
O profissional deve ficar sempre atento aos modos esquemáticos ativados
na sessão para conseguir focar o trabalho emocional no parceiro que estiver
funcionando em modos desadaptativos que dificultam o acesso à criança
vulnerável. O uso de imagens e diálogos é importante para fazer a relação das
experiências infantis com as situações atuais do relacionamento.
Na terapia de casal quando o modo criança vulnerável é ativado
emocionalmente, a reparentalização parental pode ser feita também pelo
cônjuge. (EXEMPLO PÁG 215)

O terapeuta também pode incentivar que escreva uma carta para a figura
parental mais significativa na formação do esquema, deixando evidente a dor da
sua criança vulnerável. Então, o modo adulto saudável do parceiro deve ser
acessado para confortar e amparar o lado criança do cônjuge. Na imagem,
ambos podem confrontar os pais e proteger a criança vulnerável. O casal
identifica o que ela não teve, mas precisava ter tido.
No início do tratamento, o psicólogo focaliza suas intervenções no casal,
entretanto, com a evolução da terapia ocorre uma mudança de foco para os
modos desadaptativos e individuais e suas origens. É muito importante que o
terapeuta consiga trabalhar os modos que estejam dificultando o acesso à
criança vulnerável, como o protetor desligado e o hipercompensatório.

Reparentalização limitada
No atendimento de casais, a reparentalização limitada não ocorre apenas
na relação terapêutica, mas é aperfeiçoada e utilizada na relação conjugal. Desta
forma, um dos principais objetivos da fase de mudança é ensinar o casal a
identificar e satisfazer as necessidades primordiais um do outro.
Estratégias para trabalhar a reparentalização entre o casal incluem:
•discutir quais as necessidades emocionais que não estão sendo atendidas na
relação
•identificar o tipo de reparentalização que cada um precisa
•entender, na história de vida do parceiro, as necessidades emocionais que não
foram satisfeitas nas relações primárias
•usar a técnica de roleplay para treinar na sessão formas de satisfazer as
necessidades primordiais de cada parceiro
•praticar a identificação das necessidades emocionais do parceiro como tarefa
de casa

O terapeuta deve ficar atento às manifestações de ativações


esquemáticas durante a sessão, identificando tanto as expressões verbais como
as não verbais. Quando um dos parceiros não consegui identificar e reparar as
necessidades do outro, o profissional precisa servir de modelo, assumindo a
responsabilidade da reparentalização.

Aumentando os comportamentos positivos


O estabelecimento de horários para conversas e também lazer é bastante
útil. Quando uma relação está desgastada pelo ciclo de sofrimento esquematico,
os momentos de proximidade e relaxamento são deixados de lado, as tarefas
COMPORTAMENTAIS são necessárias para o restabelecimento de atitudes e
atividades positivas.
A prática de elogios entre o casal deve ser estimulada e treinada nas
sessões e estendida ao dia a dia em forma de tarefa de casa. A demonstração
de carinho também deve ser trabalhada em terapia, principalmente com aqueles
que usam inibição emocional como estratégia de enfrentamento. É muito
importante que os cônjuges consigam além de enxergar as qualidades no
parceiro, aceitar as diferenças e vulnerabilidades alheias.

Armadilhas e dicas
Se um ou ambos dos parceiros fazem uso de substâncias, eles devem ser
encaminhados para programas de tratamento paralelamente
Se existir caso extraconjugal, o parceiro deve concordar em encerra-lo,
caso contrário, a terapia não pode continuar.
Não deve haver segredos e confidencialidade
Se um dos parceiros continuarem satisfeito, avaliar pós e contras de uma
separação temporária, mas definir um prazo para tomar a decisão e permanecer
ou separar. Entretanto as regras do tempo devem ser cuidadosamente definidas
e ficar bem Claras.
Se o casal decidir se separar é importante direcionar a terapia para o
divórcio, focando em questões práticas e medos referentes ao rompimento. Além
disso, é preciso discutir futuras relações em termos de escolhas mais saudáveis,
quando for apropriado.

Considerações finais
Viver um relacionamento insatisfatório e traz muitos prejuízos e sofrimento
ao indivíduo, ao cônjuge e também aos filhos, podendo contribuir não somente
para o fortalecimento dos esquemas do casal como também para
transgeracionalidade das dificuldades conjugais.
A terapia do esquema com casais, na fase inicial, visa a avaliação e a
compreensão dos esquemas bem como a identificação dos modos
esquemáticos de cada cônjuge e do ciclo esquemático que se estabelece na
relação. A fase seguinte objetiva a mudança desse ciclo repetitivo e
desadaptativo.com o processo psicoterápico focado nos esquemas, a relação
passa a ajudar os parceiros a alcançar suas necessidades emocionais infantis e
adultas de forma saudável e desta forma, curar seus esquemas.

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