RESUMO DO LIVRO
Arte Comentada – Carol Strickland, Ph.D.
Aluna: Tércia Paiva
Professora: Angelina Quaglia
Arte Comentada da Pré-História ao Pós-Moderno – Carol Strickland, Ph.D.
Páginas 68 a 132
Século XIX: O Nascimento dos “ismos”
O tradicional perdeu seu destaque fazendo com que diversos movimentos de
quebra com o passado tomassem destaque. Os “ismos” representavam
tendências artísticas. Na maior parte do século os três principais movimentos
foram o Neoclassicismo, o Romantismo e o Realismo em destaque. Quando se
aproximavam o final do século, surgiram diversas escolas – O Impressionismo, o
Pós-Impressionismo, o Art Nouveau e o Simbolismo.
Neoclassicismo: Febre Romana
A arte neoclássica tinha como temas a Grécia e a Roma. O iniciador da
tendência foi Jacques-Louis David (1748-1825), pintor e democrata francês que
pintava a arte grega e romana para inspirar a nova república francesa. Era
ilustrado temas da história antiga ou da mitologia. Os líderes das escolas de
arte e das academias reais francesas e britânicas davam todo o seu apoio ao
movimento neoclássico e pregavam que a razão, e não a emoção deveriam
ditar a arte. Seus valores eram a ordem e a solenidade, com tom calmo e
racional. A técnica utilizada enfatiza o desenho com linhas, não cor e não há
vestígios de pinceladas. Seu papel na arte é levantar a moral e inspirar.
Neoclassicismo Francês
- David: Pintando o Passado
É autor da obra “O Juramento de Horácios” onde retrata três
irmãos que juram derrotar os inimigos ou morrer por Roma,
ilustrando o auto sacrifício. David demonstrou a diferença entre
o velho e o novo através do contraste dos contornos retos e
rígidos dos homens com as formas curvas, suaves das mulheres.
Pintou também o quadro “A morte de Marat” que era seu amigo
íntimo, um revolucionário radical. Suas pinturas tem um
acabamento limpo, brilhante, liso como verniz.
-Ingres: O mais fino desenhista
A arte se transformou em uma disputa entre dois pintores
franceses: Jean Auguste Dominique Ingres (1780-1867),
integrante do Neoclassicismo e Eugene Delacroix (1798-1863),
defensor do Romantismo. Suas obras tinham cuidado com as
cores fortes e quentes para se obter impacto visual, dizendo que
eram “anti-históricas”. Autor da obra “A Grande Odalisca” traz
como exemplo a sua atração por temas exóticos e eróticos. A
anatomia da mulher representada na obra sofre distorções para
aumentar a sua elegância sensual. Ingres é lembrado como um
dos supremos retratistas de todos os tempos, capaz de capturar
a aparência física com acuidade fotográfica.
Curiosidade: O nu feminino reclinado ou deitado muitas vezes é
chamado de Odalisca.
Neoclassicismo Norte-Americano
- Copley: O primeiro grande pintor norte-americano
John Singleton Copley (1738-1815) aprendeu sozinho a
profissão estudando livros de anatomia e reprodução de
pinturas. Seus temas tinham cerne de verdade, e ele simulava
brilhantemente a luz refletida sobre várias texturas. Concentrou-
se em gestos e expressões reveladores de caráter.
- Stuart: O primeiro estilo distintamente norte-americano
Gilbert Stuart ( 1755-1828) recusava-se a seguir receitas pré-
estabelecidas para pintar a pele, utilizando todos os tons para se
aproximar do tom da pele, mas sem misturar, fazendo ela
parecer ser luminosa , quase transparente através de pinceladas
rápidas ao invés de camadas de verniz. Cada pincelada brilhava
através das outras como sangue através da pele, dando um
brilho de pérola aos seus rostos.
Goya: Um homem sem “ismo”
O artista espanhol Francisco de Goya (1746-1828) não se encaixava em
nenhuma categoria. Sua obra era subjetiva como a dos românticos do século
XIX, no entanto, Goya é saudado como o primeiro pintor moderno. O pintor foi
igualmente brusco ao revelar os vícios da Igreja e do Estado, usando a arte
como protesto social. Após ser afetado por uma doença quase fatal em 1792
que o deixou completamente surdo, isolado da sociedade, começou a pintar
demônios do seu mundo interior de fantasia. Pintor das obras “A Família de
Carlos IV” e “O 3 de Maio de 1808”, foi retratado uma resposta ao massacre de
cinco mil civis espanhóis. A pintura tem aspecto imediato de fotojornalismo. Há
um homem no cenário, envolto dos corpos ensanguentados do fuzilamento,
com braços abertos vestido de branco, lembrando a imagem de Cristo
crucificado.
-Estilo tardio: Pinturas negras
Goya ficou obcecado com a descrição do sofrimento causado pela intriga
política e pela decadência da corte e da igreja espanholas. Disfarçava sua
repulsa em forma de sátiras, como nas perturbadoras “pinturas negras” que fez
nas paredes de sua vila Quinta del Sordo. São 14 murais em negro, marrom e
cinza de 1820-22 apresentam monstros assustadores engajados em atos
sinistros, como exemplo a obra “Saturno devorando seus filhos”, que retrata
um gigante voraz com olhos abertos, lunáticos enfiando o corpo dilacerado,
decapitado, do seu filho no papo. Suas pinturas satíricas foram feitas com
pinceladas amplas, ferozes e tão ardentes quanto os eventos retratados.
Romantismo: O poder da paixão
A arte romancista resume-se ao sentimento. Optaram pela emoção e pela
intuição no lugar da objetividade racional. O Romantismo tirou seu nome de
um renovado interesse nas lendas medievais chamadas romances. Outra marca
do Romantismo foi o seu culto e adoração a natureza. Tinha como valores a
intuição, emoção e imaginação, com inspiração nas Eras Medieval e Barroca, o
Oriente Médio e o Extremo Oriente e tom subjetivo, espontâneo e
inconformista. Suas cores eram soltas e profundas, rica em tons com temas
inspirados em lendas, exotismo, natureza e violência. Narrativas de lutas
heroicas, paisagens e animais selvagens eram gêneros bastante utilizados com
técnicas de pinceladas rápidas, contrastes e fortes de luz e sombra com sua
composição de uso da diagonal.
Romantismo Francês
- Géricault
Theodore Géricault (1791-1824) lançou o Romantismo com a
pintura “A Balsa da Medusa”, que tinha como base um naufrágio
que causou um escândalo político. Os imigrantes ficaram à
deriva no mar por 12 dias sem comida nem água. Géricault
entrevistou os sobreviventes para escutar suas histórias de fome,
loucura e canibalismo. Com uma preparação extraordinária dá
conta o rígido detalhamento da pintura. A linguagem dos corpos
em luta, contorcidos, dos passageiros desnudos diz respeito a
luta pela sobrevivência, tema que obcecava o artista. A partir de
então a arte francesa iria enfatizar a emoção em vez do
intelecto.
- Delacroix: O pintor da paixão
Éugene Delacroix tornou-se líder do movimento romântico após
a morte de Géricault. Ele acreditava que o artista deveria sentir a
agonia da criação, e escolheu temas da literatura ou eventos
comoventes para retratar. Suas imagens exóticas eram
carregadas de violência. Era fascinado pelas roupas coloridas e
pelas figuras. Nos trinta anos seguintes ateve-se a cores
voluptuosas, curvas exuberantes e animais como leões, tigres e
cavalos. Delacroix libertou a pintura do conceito clássico de cor
como uma tintura aplicada sobre formas definidas pela linha do
desenho. A cor – principalmente os tons vibrantes e adjacentes-
se tornou o meio indispensável de modelar formas. O pintor não
tentava reproduzir a realidade com precisão, mas almejava
capturar a sua essência.
O Romantismo Inglês
-Constable: Campo e Rio
John Constable (1776-1837) retratava paisagens desprezando
os pintores de paisagem convencionais e retratando suas vistas
de campo serenas, sem problemas e suaves. Acreditava que as
paisagens deviam se basear em observação. Suas cenas rurais
refletem um intenso amor pela natureza.
-Turner: Virada rumo à abstração
J. M. W. Turner (1775-1851) começou pintando paisagens
bucólicas com uma técnica suave e detalhada. Era apaixonado
por temas dramáticos como incêndios e tempestades e pintava a
natureza crua. Ao ficar fascinado pelos aspectos da natureza
selvagem, desenvolveu um estilo distinto. Almejava provocar
terror em seus expectadores e tornou-se gradualmente mais
abstrato à medida que tentava fazer com que a cor inspirasse
sentimento. Na obra “Chuva, Vapor e Velocidade- A Grande
Estrada de Ferro Ocidental”, foram eliminados detalhes, para se
concentrar somente no movimento do trem vindo em direção ao
expectador. Turner fez a pesquisa sobre a pintura colocando a
cabeça para fora da janela do trem durante de minutos em meio
a tempestade.
O Romantismo Norte-Americano
A pintura Norte-Americana incluiu dois temas: a natureza e o
homem natural. O primeiro abrange paisagens e o segundo eram
pinturas de gênero de pessoas comuns em atividades ordinárias.
-Cole: Líder da escola Hudson River
A escola Hudson River foi a primeira escola de pintura nativa da
América do Norte, fundada por Thomas Cole (1801-48), e era um
grande entusiasta da pintura ao ar livre.
-Artistas-Exploradores: Bierstadt e Church
Frederic Edwin Church (1826-1900) e Albert Bierstadt (1830-
1902) esboçavam a beleza selvagem da natureza.
- Bingham: Filho dos Pioneiros
George Caleb Bingham (1811-79) é conhecido por suas cenas
da vida na fronteira.
Realismo
O Realismo insistia na imitação precisa de percepções visuais sem alterações. O
tema do Realismo era limitado a fatos do mundo moderno a medida que
experimentavam pessoalmente, sendo que somente o que poderia ver ou tocar
seria considerado real. Em tudo, de cor a tema, o Realismo trazia para a arte
uma sensação de sobriedade emudecida.
O Realismo Francês
-Courbert
Gustave Courbet (1819-77) foi o pai do movimento realista.
Tinha um gosto convencional por pinturas históricas e temas
poéticos. Defendia a classe trabalhadora e detestava a
teatralidade da arte acadêmica. Autor da obra “Interior do meu
ateliê”.
-A Escola de Barbizon: Campestres francesas realistas
Os nomes mais famosos associados a essa escola são Millet e
Corot.
-Corot: Árvores na bruma
Jean-Baptiste-Camille Corot (1796-1875) trouxe um estilo
natural, objetivo, a pintura de paisagens, captando a qualidade
de um determinado lugar em determinado momento. Limitou a
sua paleta a tons de pérola, prata e verde oliva, dando
pinceladas suaves, aos tufos.
O Realismo Norte-Americano
-Homer
Baseava o seu trabalho na observação direta da natureza.
Temas do homem contra elementos da natureza tornou-se
frequente. Sua capacidade de retratar o tempo ruim,
tempestuoso, a ponto de você quase sentir o esguicho do gelo,
permanece inigualável. Foi o primeiro artista a expor suas
aquarelas como obras acabadas.
-Eakins: O Anatomista
Thomas Eakins (1844-1916) traçava a perspectiva de suas
pinturas com precisão matemática, compondo a estrutura de
malhas através de desenho mecânico. Como diretor da
Academia da Pensilvânia, revolucionou o ensino da arte com a
prática aceita de desenhar a partir dos moldes de gesso de
esculturas antigas. Exigia que os alunos desenhassem o nu a
partir da vida, estudando seu movimento e sua anatomia. A
partir de 1870, Eakins pintou em sua maioria, retratos.
-Whistler: A arte pela arte
James Abbott McNeill Whistler (1834-1903) com a noção radical
de que o desenho existe em si para si, não para descrever um
tema ou contar uma história iria mais tarde mudar o curso da
arte ocidental, do mesmo modo como suas pinturas foram
precursoras da abstração moderna. “Não pintar a coisa, mas o
efeito que ela produz”, Mallarmé.
-Sargent: Retratos da Alta Sociedade
John Singer Sargent (1856-1925) também pintava retratos e
teve contato com a arte de diversos continentes.
A Arquitetura para a Era Industrial
A Revolução industrial pôs à disposição novos materiais como as escoras de
ferro fundido e os arquitetos inicialmente as disfarçavam de colunas coríntias
neoclássicas. A utilização desse material permitiu que os edifícios fossem
maiores, mais econômicos e resistentes ao fogo.
-O jargão artístico:
Relevo: um desenho que se projeta, esculpido ou moldado em um fundo
plano.
Perspectiva: técnica para representar o espaço e objetos tridimensionais numa
superfície plana.
Figurativo: representa acuradamente as figuras, animais e outros objetos
reconhecíveis.
Gráfico: arte em uma superfície plana baseada em desenho e na utilização da
linha (em oposição a cor ou relevo); especialmente aplicado a feitura de
gravuras.
Plano: uma superfície plana, bidimensional com um contorno definido.
Estático: arranjo de formas, linhas e cores que reduz o movimento visual
quando se olha um quadro.
Chapado (plano): sem ilusão de volume ou profundidade; pura cor sem
gradações de tom.
Complementar: cores opostas no espectro.
Valores: grau de claro ou escuro em uma cor.
Monumental: pertence aos monumentos; em escala épica.
Art nouveau
Floresceu entre 1890 e a Primeira Guerra Mundial, foi um estilo decorativo
internacional que se opôs a esterilidade da Era Industrial. Baseava-se em
formas torcidas, floridas, que se contrapunham a aparência pouco estética dos
produtos fabricados por máquinas. Facilmente conhecida por suas linhas
sinuosas e curvas de tipo trepadeira. Foi usada na arquitetura de Antonio Gaudí
e Victor Horta.
-Beardsley: Decadência estética
Aubrey Beardsley (1872-98) fazia desenhos curvilíneos em preto e branco.
Autor da obra “Salomé”.
-Tiffany: Menagerie de vidro
Louis Comfort Tiffany (1848-1933) trabalhava com vidros em diversas formas.
Todos os desenhos de Tiffany eram caramanchões de folhas e pétalas graciosas
em cores fulgurantes.
O Nascimento da Fotografia
Em 1826 o químico francês Nicéphore Niépce (1765-1833) fez a primeira
imagem fotográfica que sobreviveu no pátio de sua casa. Louis J M Daguerre
(1789-1851) inventou o processo mais prático de fotografia em 1837. Willian
Henry Fox Talbot (1800-77) aperfeiçoou ainda mais o processo da fotografia
com sua invenção dos calotipos, ou negativos da fotografia, anunciados em
1839. Em 1851 o processo chamado chapa molhada reduziu o tempo de
exposição para segundos e produziu impressões quase tão exatas quanto as de
Daguerre. Por volta de 1858 a fotografia instantaneamente substituiu o
daguerreotipo. Nos anos 1880 as câmeras portáteis de mão e o filme de rolo
tomaram a cena.
-Tipos populares de fotografia:
Fotografia de viagem
Fotografia de Guerra e Matthew Brady
Fotografia documental
Fotografia retrato
Fotografia de arte
Impressionismo: Que haja cor e luz
O Impressionismo marcou a primeira revolução artística total desde a
Renascença. Nascido na França em 1862-86, se separou radicalmente da
tradição rejeitando a perspectiva, a composição equilibrada, as figuras
idealizadas e o chiaroscuro da Renascença. Os impressionistas representavam
sensações visuais imediatas através da cor e da luz. Seu objetivo principal era
apresentar uma impressão ou percepções sensoriais iniciais registradas por um
artista num breve deslumbre. A cor muda constantemente de acordo com os
efeitos da luz, do reflexo e do clima sobre a superfície do objeto. Para retratar
essas qualidades voláteis da luz eles criaram uma pincelada distinta, curta e
cortada. Os pontos vivamente coloridos formavam um mosaico de borrões
irregulares. Até mesmo as sombras que pintavam não eram cinzas ou pretas,
mas composta de muitas cores – detestavam a ausência de cor. Defendiam a
criação das obras ao ar livre, não refazia a história, mas retratava a vida
contemporânea. Paisagens ao ar livre, beira do mar, ruas e cafés parisienses
eram seus temas.
Manet: O pioneiro moderno
Edouard Manet (1832-83) atualizou temas dos Antigos Mestres e
pintou cenas contemporâneas com visões críticas. As cores eram
manchas escuras contraluz, usava o preto como acento; inicial:
escuro; final: colorido. O estilo era de formas simplificadas com o
mínimo de modelo, manchas de cor chapada com contorno em
preto. Chamado de Pai da Arte Moderna, desmascarou a
mitologia idealizada e retratou a vida moderna. Também
eliminou o verniz sutil e a polidez detalhada da técnica
acadêmica. Sua pincelada semelhante ao esboço davam a
pintura uma aparência incompleta, fazendo as imagens
parecerem planas e duras. A revolução de mancha de cor sugeria
a forma através de amplas áreas planas ou manchas de cor. Em
lugar de meio tons para sugerir volume, ele usava tons claros
completamente contrastantes com o escuro. Autor das obras
“Almoço sobre a Relva”- foi considerada indecente por que
Manet não idealizou o nu- e “Olympia”- considerada o primeiro
nu moderno causaram grandes polemicas. Nos anos 1870 a
pincelada de Manet se tornou ainda mais livre e solta. A pintura
“Bar em Folies-Bergére” mostra como ele absorveu os princípios
impressionistas, com o tema da pintura as impressões sensoriais
transmitidas através da cor. Pintou também a obra “Impressão:
O nascer do sol”.
Monet: Luz = Cor
Claude Monet (1840-1926) retratou temas de paisagens
marinhas, séries sobre campos de papoulas, rochedos, montes
de feno, a Catedral de Rouen e em sua fase final de obra os
nenúfares aquáticos quase abstratos. As cores eram em tons
solares, cores primárias puras em pinceladas uma ao lado da
outra –as sombras eram cores complementares. O seu estilo
dissolvia a forma em luz e clima, contornos suaves e ar
impressionista clássico. Nos anos 1890, Monet se fiou na ideia de
pintar o mesmo tema sob diferentes condições de iluminação
em estações diferentes – como exemplo a série da Catedral
Rouen. O estilo de Monet consistia em aplicar a tela pequenas
pancadas de pigmento correspondentes as suas observações
visuais imediatas. Num efeito chamado “mistura ótica” essas
cores se misturavam a distância.
Renoir: Amor, volúpia e riso
Pierre-Auguste Renoir (1841-1919) pintava temas com os nus
femininos voluptuosos, com pele de pêssego, o café-society,
crianças e flores. As cores utilizadas eram vermelhas ricos, cores
primárias e detestava o preto- usava o azul em seu lugar. O estilo
inicial era com pinceladas rápidas, figuras manchadas misturadas
ao fundo nublado e o final foi um estilo mais clássico, nus
solidamente formados. A obra “Le Moulin de la Gallete” é um
exemplo clássico dos cafés que ele pintava com pessoas em
divertimento. Renoir fragmentava a forma em manchas
brilhantes de luz, aplicadas na forma de pinceladas curtas, de
cortes distintas. A ausência de contorno, a forma sugerida por
ênfases e a luz salpicada são outras características
impressionistas. Cortando a figura na beirada da tela ele tornava
implícito que a cena se expandia para além da moldura e pendia
o expectador. Seus retratos não parecem ser pousados, mas
pintados instantaneamente no fluxo da vida.
Degas: O impressionista relutante
Edgar Degas (1834-1917) seus temas eram retratos em pastel de
figuras humanas em pausa após uma ação, bailarinas, corridas de
cavalo, café-society, lavadeiras, circo e na fase final de obra os
nus no banho. As cores eram tons vistosos lado a lado para obter
vibração e de forma inicial o uso do pastel suave e na final as
vastas lambuzadas de pasteis em cores ácidas. O estilo eram
ângulos não convencionais com figuras amontoadas na beira da
tela, composição assimétrica com vazio no centro. Detestava
pintar ao ar livre, não pintava paisagens e a ênfase de Degas em
desenho e composição lineares, bem como a profundidade
tridimensional e os contornos firmes de seus quadros o
separavam dos impressionistas, assim como sua preferência pela
luz artificial. Tinha interesse em cenas que pareciam não
planejadas e espontâneas, como se captassem o vislumbre
instantâneo do mundo. Pintor da obra “Prima Ballerina”, “O
Copo de Absinto”. Seus nus eram como se “estivessem olhando
pela fechadura da porta” o que denotava a ausência de pose nas
obras. No caso das bailarinas e dos cafés ele não idealizava as
figuras. Foi o pioneiro da pintura com pasteis. Conforme a
cegueira aumentava, Degas simplificou as composições. Também
foi escultor.
Cassatt
Mary Cassatt (1845-1926) odiava as convenções sociais que
proibiam a mulher de seguir uma profissão. Sua marca registrada
são imagens de mães retratadas com os filhos. Inspirada nas
gravuras japonesas, adotou suas imagens planas, de cores vivas e
desenhos nítidos. Fazia o contorno de suas figuras de maneira
ondeada e precisa, compondo desenhos de um equilíbrio
elaborado. Usava a paleta impressionista de tons vividos,
tinturas pálidas, luz dourada e sombras tingidas de cor. Seus
quadros gesticulavam de maneira realista.
Morisot
Berthe Morisot (1841-95) pintava ao ar livre com cores mais
vivas. Pintava cenas domesticas, mulheres e crianças. Não usava
contornos, somente toques de cor para indicar forma e volume,
com um estilo mais livre que o dos outros impressionistas. Suas
pinturas eram vigorosas voavam através da tela em todas as
direções. Ela também compartilha a meta impressionista de
retratar a experiência visual pessoal. Suas pinturas eram
fortemente autobiográficas.
Pissarro
Camille Pissarro (1830-1903) era a figura paternal e pacificador
do grupo impressionista. Era excelente na produção exata de
cenas externas com cores vivas e pinceladas muito remendadas.
Rodin: Primeiro escultor moderno
Auguste Roudin (1840-1917) desenvolveu um estilo inovador próprio com base
no modelo vivo. A obra polemica “A Idade do Bronze” possui um extremo
naturalismo rompendo com o estilo idealizador corrente. O corpo em
movimento era o meio de Rodin expressar emoção. Na escultura “Balzac” ele
não tentou reproduzir as formas reais do famoso escritor. Usou da
simplificação e distorção drástica para que a cabeça parecesse emergir do
volume do corpo. Sua lei secreta era o incompleto, ou poder de sugestão, como
princípio estético. Retratar a complexidade psicológica e fazer da escultura um
veículo para a expressão pessoal.
Pós-Impressionismo
Foi um fenômeno francês que se desenvolveu em 1880-1905 depois da vitória
do Impressionismo sobre a ate acadêmica. Os estilos pós-impressionistas
derivaram das rupturas de seus antecessores. As telas brilhavam como
manchas de cor vivas como arco-íris. Queriam uma arte mais substancial, não
inteiramente dedicada a captar um momento passageiro, o que
frequentemente resultava em pinturas que pareciam descuidadas e sem
planejamento.
Seurat: Ponto Contraponto
Georges Seurat (1859-91) retratava temas como a atividade de
lazer em Paris, com cores vivas em pontos minúsculos –
pontilhismo- no tipo cientifico, lógico e preocupação com o
sistema de mistura ótica no olho do receptor. Sua marca era a
superfície granulada, figuras estilizadas em aura de luz
(irradiação) e o desenho chapado e preciso. O método do
pontilhismo era aplicado na tela sem mistura. Seurat teorizava
que as cores complementares colocado lado a lado se
misturariam no olho do espectador com maior luminosidade do
que se misturadas na paleta pelo pintor. Os pontos graduais
nunca se mesclam completamente, dando um efeito granulado,
cintilante a superfície da tela. Sua obra mais famosa “Um
Domingo na Grande Jette”, manteve as cores vivas e sem mistura
dos impressionistas mas acrescentou um desenho estável
baseado em formas geométricas e padrões rigorosamente
calculados.
Toulouse-Lautrec: Cartazes de Paris
Henri Toulouse-Lautrec (1864-1901) pintava temas da vida
noturna no Cabaré, seu destaque são os primeiros cartazes
artísticos usados para propaganda, com o tipo decadente e febril
e o desenho esboçado, com centro vazio e figuras cortadas nas
margens; cores fantásticas, de interior e fora do tom, caricaturas,
traços semelhantes a máscaras. Seus temas eram retratados a
partir da vida contemporânea. Praticamente todas as suas
pinturas são figuras de cenas noturnas de interiores, iluminadas
de maneira mais ou menos arbitrarias por luz forte, artificial.
Também retratou a caricatura de sua própria aparência
deformada em autorretratos amargos. Um dos seus quadros
mais conhecidos é o “No Moulin Rouge”.
Cézanne: A verdade do plano
Paul Cézanne (1839-1906) pintava naturezas mortas com frutas,
e paisagens com ênfase protocubista na estrutura geométrica. O
tipo analítico e estável tinha como preocupação a ordem
permanente subjacente e as marcas de desenho equilibrado,
manchas chapadas, quadradas, de cor em gradações de tom e
formas geométricas simples. Em vez de imitar a realidade como
ela aparecia para o olho, Cézanne penetrava em sua geometria
subjacente. Com isso, queria simplificar objetos particulares em
formas quase abstratas, fundamentais para toda a realidade. Na
obra “Mont Sainte-Victoire” tinha a sua técnica inovadora de
retratar a realidade visual refratada em um mosaico de múltiplas
facetas como refletida em um diamante. Os nus deram origem a
obra “Banhistas Grandes”. Cézanne não utilizou modelos vivos,
desenhando a partir da própria imaginação no lugar da
observação. O resultado são figuras abstratas tão imóveis quanto
suas naturezas mortas. Ele libertou a arte da reprodução da
realidade, reduzindo-a aos seus componentes básicos.
Gauguin: “A vida é cor”
Paul Gauguin (1848-1903) retratava temas como os nativos do
Taiti e camponeses na Bretanha, sua assinatura era o
primitivismo exótico do tipo simbólico e misterioso e a
precaução com a cor viva para expressar emoção. As marcas são
formas simplificadas em cores não naturais, contornos fortes em
padrões rítmicos. Ele não usava perspectiva nem chiaroscuro.
Imaginou um método totalmente novo de pintura, baseado não
em sua percepção da realidade, mas em sua concepção dela. Se
recusava a produzir aparências superficiais, transformando, ao
contrário, as cores e distorcendo as formas para transmitir sua
resposta emocional a uma cena. Retratar os sonhos era a
essência da arte não naturalista de Gauguin. Também, produzia
esculturas em madeira e xilogravuras. Uso arbitrário da cor
intensificada para obter impacto emocional e a resposta
subjetiva a realidade foram contribuições deixadas por ele, além
de ser um dos fundadores da arte moderna.
Van Gogh: Retrato do artista sofrido
Único holandês no grupo de franceses pós-impressionistas,
Vincent Van Gogh (1853-90) tinha como tema os autorretratos,
flores, paisagens e naturezas mortas. Sua marca é as pinceladas
agitadas e em espiral, com obras do tipo apaixonado e vibrante.
Sua preocupação era as reações emocionais ao tema através da
cor e pinceladas. A marca das obras são o impasto grosso em
pinceladas cortadas ou faixas onduladas; formas simples em
cores puras, brilhantes e ritmo de caracol sugerindo movimento.
Produziu paisagens crestadas de sol e autorretratos
introspectivos. Ao ter contato com o Impressionismo francês
mudou suas obras do realismo social para cenas paisagísticas.
Sua arte sempre foi original, apesar de todas as características
influenciadas pelos movimentos. A obra “Noite Estrelada” foi
pintada durante o seu período de internação na clínica em Arles.
O Início do Expressionismo
Munch: A quebra da mente
Edvard Munch (1863-1944) foi um precursor do expressionismo,
estilo que retrata as emoções por meio da distorção das formas
e da cor e produziu pinturas, litogravuras, águas-fortes e
xilogravuras que expressam a angustia moderna. Considerou que
seus problemas psicológicos eram catalisadores de sua arte. Se
especializou em representar emoções extremas como o ciúme, o
desejo sexual e a solidão. Sua obra mais popular, “O Grito”
representa o medo incontrolável de perder a razão, com as
linhas presentes no quadro oscilando sem sossego para o olho.
Simbolismo
Precursor do Surrealismo, o Simbolismo foi um movimento artístico e literário
que aconteceu na última década do século XIX.
Rousseau: Florestas da imaginação
Henri Rousseau (1844-1910) pintava paisagens fantásticas e
infantis – cheias de bichos estranhos e flores imensas. Suas
figuras são chapadas e a escala a proporção e a perspectiva são
deformadas. Essas características deixam sua pintura com ar de
mistério, de paisagem de outro mundo.
Redon: Flores fantásticas
Odilon Redon (1840-1916) criava criaturas imaginarias como
insetos macabros, monstros ameboides, ciclopes sem nariz,
plantas com cabeça humana e um balão que é simultaneamente
um globo ocular. Suas obras evocam um mundo alucinatório. A
técnica de Redon se concentra em sugerir e não em descrever o
tema. Apoia-se em cores e linhas radiantes para dar forma as
suas visões eróticas perversas. Em “Orfeu” foi usado cores
iridescentes para evocar um mágico reino dos mortos, e os
amoutados de flores estranhas, que são sua assinatura.
Ryder: Marinhas subjetivas
Albert Pinkham Ryder (1847-1917) pintou quadros de sua
imaginação usando formas simplificadas e luz amarelada para
criar obras de estranha intensidade. Procurava inspiração na
natureza observando o céu e o mar. Em “Morte num Cavalo
Branco” inspirada nos demônios particulares de Ryder a imagem
evoca um calafrio no espectador.
O Nascimento da Arquitetura Moderna
A tradição neoclássica continuava a dominar prédios públicos, bancos,
bibliotecas e prefeituras. Porém uma forma completamente diferente de
construção começou a surgir. Eram projetados silos, pontes, estações de trem,
fábricas, armazéns e altos prédios de escritórios. A invenção do elevador –
aperfeiçoado em 1880- possibilitou a construção de arranha-céus. O baixo
custo do aço permitia confiar no suporte de uma forte estrutura interna em vez
de usar as tradicionais estruturas de alvenaria e pilares de pedras. Os novos
projetos visavam a expressar o objetivo comercial das construções, sem
qualquer toque de ornamento histórico.
Sullivan: O primeiro arquiteto moderno
Louis Sullivan (1856-1924) praticamente inventou o arranha-céu
e consequentemente inseriu Chicago no mapa cultural. Sullivan
viu imediatamente que a verticalidade das novas torres exigia
uma estética inteiramente nova. O exterior de seus projetos
sempre manteve a ressonância não só com a função do prédio,
mas também com o esqueleto no interior. O fato dele rejeitar os
estilos antigos não significa que evitasse elementos decorativos,
mas ainda assim exigia que a nova arquitetura acompanhasse a
tecnologia, desejava que a decoração de superfície tivesse
frescor e criatividade.
Século XX: A Arte Moderna
Os artistas modernos desfiavam violentamente as convenções. No Modernismo
havia a busca incessante de uma liberdade radical de expressão. Liberados da
necessidade de agradar os mecenas, os artistas elegiam a imaginação, as
preocupações e as experiências individuais como única forma de arte. A arte se
afastava gradualmente da pretensão de retratar a natureza, seguindo a direção
da pura abstração, que dominam a forma, as linhas e as cores. O Fovismo, o
Cubismo e o Surrealismo surgiram na França.
Fovismo: Explosão da cor
Surgiu na França no período de 1904-8 com nomes de seus principais
representantes: Matisse, Derain, Vlaminck, Dufy, Rouault e Braque. Suas
marcas são cores intensas, fortes e explosivas; formas e perspectiva
distorcidas; pinceladas vigorosas; motivos chapados, lineares e tela nua como
parte do desenho completo. Uso das cores sem referência a aparência real. Eles
experimentavam, porém, com maior seriedade, novas maneiras de expressar
suas emoções diante de uma cena. Outra influência que pesou na recusa dos
fovistas em imitar a natureza foi a descoberta da arte tribal não-europeia, que
viria a ter papel na formação da arte moderna. Eles se embriagavam de cores
vibrantes e exageradas. Liberaram a cor da sua obrigação de descrever objetos
para faze-la expressar sentimentos.
Vlaminck: Para conhecer o excesso
Maurice de Vlaminck (1876-1958) levava tudo aos extremos.
Esguichava tinta na tela diretamente do tubo misturando com
espátula as camadas grossas. Espalhava borrões de cores
contrastantes lado a lado para intensificar o efeito, fazendo suas
exuberantes paisagens vibrarem em movimento.
Derain: Fogos de artificio
André Derain (1880-1954) reduziu pinceladas ao código Morse:
pontos e riscos de ardentes cores primarias explodindo.
Inaugurou as cores fortes como um fim expressivo em si mesmo.
Suas audaciosas pinceladas direcionais eliminavam as linhas e a
distinção entre a luz e a sombra. Em suas cenas de porto e da
praia as pinceladas diferenciadas- de convulsivas a fluentes- dão
senso de movimento ao céu e a água. Foi pioneiro do Cubismo.
Dufy: Animador do fauve
Raoul Dufy (1877-1953) pintava quadros alegres de festas em
jardins, concertos, corridas de cavalos, regatas e cenas de praia.
Seu desenho era fluido, com cores vivas, nunca deixando faltar
charme as cenas.
Rouault: Quadros vitrais
Georges Rouault (1871-1958) compartilhou com os fovistas suas
pinceladas expressivas e cores fortes. Suas pinturas eram cheias
de dor e sofrimento. Quando jovem foi aprendiz de um
fabricante de vitrais e restaurou janelas de catedrais medievais.
As pesadas linhas negras que compartimentam os corpos em
seus óleos mais maduros têm um jeito de vitral. Os corpos
simplificados de Rouault tem uma poderosa função expressiva
na comunicação com sua fé religiosa, como exemplo a obra “O
velho rei.
Escultura no século XX: Uma nova imagem
Brancusi: O ovo e eu
Constantin Bracusi (1876-1957) eliminou detalhes de sua
escultura quase de forma total. Era vivido uma realidade com
uso de formas básicas e universais: ovo, seixo rolado, folha de
grama. Em qualquer tema ele o reduzia a esse formato em
mármore, madeira ou metal.
Modigliani: Privilégios do gênio
Amadeo Mondigliani (1884-1990) é conhecido pela pintura dos
nus reclinados. Esculpia molduras simplificadas que irradiavam
um poder primevo.
Titãs gêmeos do século XX: Matisse e Picasso
Os dois pintores franceses eram de fato pontos opostos na bússola de todos os
exploradores modernistas. No Cubismo, Picasso quebrou as formas para
recombina-las de novas maneiras. Matisse, para não descrever a forma, mas
para expressar o sentimento, desencadeou uma revolução cromática.
Matisse: Na cor viva
Henri Matisse (1869-1954) acreditava que a cor não foi dada
para imitar a natureza, e sim para expressar nossas próprias
emoções. Essa foi a premissa básica da arte da pintura no século
XX: A arte não representa, mas reconstrói a realidade. Matisse
simplificava as pinturas e gostava de retratar quadros agradáveis,
mulheres e nus. Ele acreditava que a arte não deveria só ser
bela, mas também dar prazer ao espectador.
Picasso: Rei da arte moderna
Pablo Picasso (1881-1973) liderou forças de inovações artísticas
escandalizando o mundo com o seu novo estilo. Sua contribuição
mais significativa com a ajuda de Braque foi a invenção do
Cubismo. Sua arte sempre foi autobiográfica mesmo tendo
trabalhado com diversos estilos. As mulheres foram sua principal
fonte de inspiração.
-Fase Azul
Essa fase é assim chamada em razão das nuances frias dos tons
de azul que ele usava.
-Fase Rosa
Após encontrar seu primeiro amor, Fernande Oliver, passou a
usar cores delicadas, rosadas, tons de terra em quadros de
artistas de circo, arlequins e acrobatas. Os quadros dessa fase
são românticos e sentimentais.
-Fase “Negra”
Com a força das máscaras abstratas africanas e incorporou esses
motivos a arte.
-Escultura
Rompeu totalmente os métodos tradicionais de esculpir
mármore ou modelar argila.
Cubismo
Durou de forma pura de 1908 a 1914. O movimento recebeu
esse nome a partir do desdém de Matisse ao ver uma paisagem
de Georges Braque como nada além de “cubinhos”. O Cubismo
liberou a arte ao estabelecer que a arte consiste em inventar e
não em copiar.
-Cubismo Analítico
Primeira fase do Cubismo foi chamada de analítica por que
analisava as formas dos objetos, partindo os fragmentos e
espalhando pela tela. Picasso e Braque trabalhavam com uma
gama monocromática usando apenas marrom, verde e mais
tarde o cinza, a fim de analisar a forma sem distração das cores.
-Cubismo Sintético
Braque e Picasso inventaram uma nova forma de arte, a
colagem. Juan Gris (1887-1927) contribuiu significativamente
para o Cubismo Sintético. Em 1909, Fernand Léger (1881-1955)
adicionou formas curvas ao vocabulário angular cubista. A
provocativa de toda arte cubista deriva de sua ambivalência
entre a representação e a abstração.
Modernismo fora da França
Com grandes mudanças no mundo como a disparada da tecnologia, a Primeira
Guerra Mundial e a Revolução Russa incentivaram os artistas a procurar uma
nova forma de se expressar. O Futurismo na Itália, Construtivismo na Rússia e o
Precisionismo nos Estados Unidos adaptaram as formas do Cubismo para
redefinir sua natureza da arte.
Futurismo
-Arte Cinética
O Futurismo começou como um movimento literário em 1909
quando F. T. Marinetti lançou seu manifesto.
-Buccioni: Poesia em movimento
Umberto Boccioni (1882-1916) conclamou a pintores a renunciar
a arte do passado pelos milagres da vida contemporânea,
definidos por ferrovias, transatlânticos e aviões.
-Mais veloz que uma bala de canhão
Giscomo Balla, Carlo Carra, Luigi Russolo, Gino Severini e
Buccioni tinham como chave futurista o movimento. Os pintores
combinavam cores fortes do Fovismo com planos fraturados do
Cubismo para expressar propulsão.
O Construtivismo é vermelho
Os artistas construtivistas como Vladimir Tatlin, Liubov Popova,
Kasimir Malevich, El Lissitzky, Alexander Rodchenko, Naum Gabo
e Antoine Pevsner tomaram como emprestadas as formas
quebradas do Cubismo e do Futurismo adotaram as formas
múltiplas sobrepostas para expressar a agitação da vida
moderna. Em 1914, Talin (1885-1953) inaugurou a arte
geométrica russa e chamou-a de arte abstrata por que seu
objetivo era “construir” arte e, e não cria-la. Malevich (1878-
1935) também foi pioneiro da arte abstrata. Popova (1889-1924)
adicionou cores ao cubismo analítico.
Preciosinismo: O modernismo na América
O grupo de pintores, conhecido como Os Oito, ou Ashcan School
ousou desafiar as convicções ao retratar temas da vida real nas
grandes cidades. Outro grupo de artistas americanos, os
precisionistas, não se preocupava apenas com novos temas, mas
com novas atitudes em relação a forma. O movimento traça uma
fronteira entre a representação e a abstração, simplificando as
formas a um extremo de parcimônia geométrica, usando
enormes retângulos com bordas bem definidas para indicar
enormes arranha-céus e fábricas.
-O’keeffe: Uma americana original
É bastante conhecida por suas imensas explosões de flores
únicas. Especializou-se em formas amplas, simples, para retratar
crepúsculos, rochas negras e ásperos penedos. Depois, fez uma
série de quadros de crânios e ossos pélvicos.
Expressionismo: A bela arte do sentimento
Na Alemanha, um grupo conhecido como “expressionistas” achava que a arte
devia expressar os sentimentos dos artistas e não as imagens do mundo real.
De 1905 a 1930, as formas distorcidas, exageradas, as cores destinada a causar
impacto emocional dominaram a arte alemã.
A tendência subjetiva em que se fundamentou muito da arte do século XX
começou com Van Gog, Gauguim e Munch no fim do século XIX e continuou
com o pintor belga James Ensor e com os austríacos Gustave Klim, Egon Schiele
e Oskar Kokoschka. Mas foi na Alemanha, com dois grupos chamados Die
Brücker e Der Blaue, que o Expressionismo atingiu a maturidade.
- Die Brucke: A ponte sobre a coluna a lacuna
Fundado em 1905 por Ernst Ludwig Kirchner, Die Brücker foi o primeiro grupo
alemão a apreender o espírito de avan-garde.
-Kirchner: A vida é um cabaré
Kirchner resumiu assim o movimento: “Meu objetivo é sempre expressar a
emoção e experimentar formas amplas e simples e cores claras. Sua série de
cenas de rua de dançarinas de cabaré ostenta a brutal angularidade ligada ao
Expressionismo.
-Nolde: Desmascarando o demônio interior
O pintor Emil Nolde é um exemplo do quanto o Expressionismo tomou
emprestado á arte tribal e oceânica para revitalizar a decadente cultura
ocidental. Nolde viu na arte o vigor que faltava na sua época.
-Der Blaule Reiter: Somente cor
O segundo da vanguarda expressionista alemã tinha uma organização mais
frouxa e se chamava Cavaleiro Azul Blaue Reiter em homenagem a um quadro
de seu líder, Wassily Kandinsky. Fundado em Munique por volta de 1911, tinha
entre seus artistas mais importantes Kandinsky e o pintor suíço Paul Klee.
Apesar de ter dissolvido quando estourou a Primeira Guerra Mundial, em 1914,
o grupo gerou um efeito duradouro devido á passagem de Kandinsky para a
pura abstração.
-Kandinsky: Inventor da arte abstrata
O pintor russo Wassily Kandinsky foi o primeiro a abandonar toda e qualquer
referência a realidade reconhecível em sua obra, e chegou a essa descoberta
revolucionária por acaso. Em 1910, entrando em seu estúdio ao cair da noite,
ele disse, ”fui subitamente confrontado com um quadro de indescritível e
incandescente beleza”.
-Klee: Brincadeira de criança
Paul Klee usava linhas e cores para se expressar em seus quadros. São obras
simples que imitavam a magia dos sonhos de crianças, reduzindo as formas a
recortes cheios de ambiguidade.
Mondrian: A Harmonia dos opostos
Enquanto os expressionistas alemães mergulhavam na angústia, um grupo de
expressionista holandeses liderados pelo pintor Piert Mondrian tentou, entre
1917 e 1931, eliminar a emoção da arte. Chamado “De Stijl”, que significa “ O
estilo”, esse movimento de artistas e arquitetos denfendia uma arte severa, de
pura geometria.
Modrian é proveniente de um ordeiro país de calvinistas, onde a severa
paisagem de canais interligados e estradas absolutamente retas podem parecer
mecanicamente retas projetadas. Durante o caos da Segunda Guerra Mundial,
Mondrian concluiu que a “ natureza é um maldito caso perdido” e resolveu
alijar a arte “natural” e confusa, em favor de um novo estilo chamado
neoplasticismo.
-Alinhamento
Mondrian baseou seu estilo em linhas e retângulos. Teorizando que as linhas e
retas não existem na natureza, ele decidiu usá-las exclusivamente para criar
uma arte de ordem e harmonia.
Arquitetura Moderna: Geometria para morar
Antes do século XX, a arquitetura de “prestígio” era sempre uma reciclagem do
passado. As casas vitorianas eram pesadas e complicadas, cheias de torreões e
excessos ornamentais. O estilo Internacional dos anos 1920, assim chamado
porque transcendia fronteiras nacionais, mudou tudo isso. Para os novos
arquitetos, a ciência e a indústria eram quase uma religião.
-Gropius: O Design de Bauhaus
Walter Gropus,diretor da Bauhaus, influente escola de desenho alemã, teve
provavelmente maior influência indireta no aspecto das cidades modernas do
que qualquer outro indivíduo. Mentor de gerações de arquitetos que
mudaram radicalmente a paisagem das metrópoles do mundo.
-Mies: Menos é mais
O colega mais famoso de Gropius era o arquiteto alemão Mies van der Rohe.
Filho de um pedreiro, Mies projetava torres nuas com cortinas de vidro em
lugar de paredes. Materiais como molduras de aço e vidro plano determinavam
a forma da estrutura.
-Le Corbusier: A máquina para morar
O terceiro expoente do estilo internacional foi o arquiteto suíço Le Corbusier,
famoso Por definir uma casa “máquina para morar”. Desde a década de 1920
até a de 1940, Le Corbusier projetou casas parecidas com as máquinas que ele
tanto admirava e baseadas na arte cubista que ele pintava antigamente.
-Frank Lloyd Wright
Frank Lloyd Wright (1867-1959) foi um arquiteto americano e projetou
inovações oferecidas as residências americanas o teto da catedral, mobília e
iluminação fixas, janelas em casamenta, lareira volumosa e divisão em vários
níveis.
-A cascata levou
Wright planejava casa tendo em mente a continuidade, de maneira que
paredes, teto e chão fluem sem costuras e os aposentos se fluem uns com os
outros e com ambiente externo. Ele não queria “pilares nem colunas” porque
”a nova realidade é espaço, não matéria”.
Dadá e Surrealismo: Arte entre guerras
-Dadá: O mundo ficou gagá
Fundou na neutra Zurique, em 1916 por um grupo de refugiados da Primeira
Guerra Mundial, o movimento Dadá tomou seu nome de uma palavra
nonsense. Em seus setes anos de vida, o Dadaísmo muitas vezes parecia
mesmo sem sentido, mas tinha um objetivo de não-sem-sentido: protestava
contra a loucura da guerra. Nesse primeiro conflito global, anunciado com
“guerra para acabar com todas guerras”, dezenas de milhares morriam
diariamente nas trincheiras para conquistar uns poucos metros de terra
calcinada e em seguida eram forçadas a recuar pelos contra-ataques.
-Arp: O jogo do acaso
Em sua obra, Arp explorou o irracional. Descobriu o princípio da colagem livre
por acaso, quando rasgou um desenho e jogou os pedaços no chão.
Ele fazia experiências seguidamente para desenvolver novas formas, e
características típicas de sua obra são as formas lúdicas ovais, que sugerem
criaturas vivas. Arp declarou que subjetividade era “ensinar o homem que ele
esqueceu: sonhar de olhos abertos”.
-Schwitters: Uma questão de Merz
O alemão Kurt Schwitters (1887-1948) respondeu diante da pergunta “o que é
arte? ”, “ o que não é arte? ”. Ele percorria as ruas de Hanouver pesquisando as
sarjetas em busca de coisas caídas, como passagens de ônibus, botões e tiras
de papel e colocava esses materiais em combinações que ele chamava de merz.
-Surrealismo: O poder do inconsciente
Dois anos nasceu o surrealismo, filho legítimo da Dadá. O Surrealismo, que
floresceu na Europa e nos Estados Unidos nos anos vinte e trinta, começou
como um movimento literário promovido por seu padrinho, André Breton, e
nascido da livre associação e de análise dos sonhos freudiana. O surrealismo,
que implica ir além do realismo, buscava deliberadamente o bizarro e o
irracional para expressar verdades ocultas, inalcançáveis por meio da lógica.
-Miró: A alegria de pintar
“Miró pode ser considerado”, disse o surrealista André Breton, “ o mais
surrealista de todos nós”, Joan Miró tentou consistentemente banir a razão e
soltar inconsciente. Trabalhando com espontaneidade, ele movia painel em
guinadas sobre a tela num estado semelhante ao transe ou jogava a tinta na tela
num frenesi criativo, intensificado pela fome, pois só podia se permitir uma
refeição por dia.
-Ernest: A mãe da loucura
Max Ernest (1891-1976) é o melhor exemplo de como os surrealistas aplicavam
títulos ambíguos e tanta lançar o espectador numa atitude de atenção mental.
Ele inventou um novo método de gerar imagens surpreendentes chamado
frottage – colocava a folha de papel sobre uma superfície áspera, como madeira
e passava um lápis por cima.
-Dalí: Paranoia sobre tela
Salvador Dalí (1904-1989) pintava suas fobias e paranoias, chamadas de
“paranoias críticas”. Suas alucinações eram representadas com um meticuloso
realismo.
-Magritte: Visões Oníricas
René Magritte (1898-1967) pintava imagens ilógicas, perturbadoras, com uma
claridade impressionante. Essas perturbadoras justaposições de objetos banais
em contextos inesperados compelem a uma nova visão da realidade que
transcende a lógica.
A Maioridade da fotografia
Na era vitoriana, os fotógrafos respondiam ás críticas de que seu trabalho na
era arte com imitações de pintura acadêmica. Com os recursos do quarto
escuro, produziram cenas aprimoradas com foco difuso. Na virada do século, a
onda modernista influenciou os fotógrafos de vanguarda para expressarem sua
visão pessoal do mundo. Livrando-se do complexo de inferioridade, eles se
concentraram em composições tensas e na forma pura.
-Man Ray
Um expoente do Dadá e do surrealismo foi o fotógrafo/pintor americano Man
Ray. Um dos mais criativos fotógrafos de sua época, por volta de 1921 Man Ray
desenvolveu técnica que ele chamou de “rayographs”.
-Lange
Depois da queda da bolsa em 1929, os fotógrafos se concentraram no
sofrimento causado pela depressão. Dorothera Lange acompanhou os sem teto
que haviam sido expulsos das fazendas Dust Bowl. Sua compaixão ajudou-a a
captar os momentos mais pungentes da vida e dos sentimentos humanos.
-Stieglitz
Ele conclamava os fotógrafos progressivos a não imitar a pintura e não usa
recursos de lentes e luz, a fim de explorar a honestidade direta do seu
instrumento.
A Arte Americana: 1908-40
Enquanto os artistas de outros lugares se dirigiam cada vez mais á abstração os
pintores americanos mantinham viva a tradição e retratavam a vida americana
com plena fidelidade.
-Escola Ashcan: Puro Lixo
O insulto (lata de lixo) deu nome ao grupo de pintores americanos que
quebrava o monopólio da arte conservadora com entusiasmo.
-Slogan: A vida nas ruas
John French Sloan (02 de agosto de 1871 – 8 de setembro de 1951) foi um
pintor do século XX e etcher e um dos fundadores da escola Ashcan de arte
americana. Ele também foi membro do grupo conhecido como The Eight. Sloan
tem sido chamado de “o primeiro artista da Escola Ashcan que pintou a energia
inesgotável e vida de Nova York durante as primeiras décadas do século XX” e
um “pintor realista início do século XX que abraçou os princípios do socialismo
e colocou seu talento artístico a serviço dessas crenças “. Sloan usado para
observar a cidade ea vida de seus habitantes e interagiram em sua cena íntima.
Ele estava interessado em “a realização de cenas de gênero: Cenas da rua, a
vida de restaurantes, salões de beleza, balsas, telhados, pátios, incluindo um
amplo catálogo de temas comuns” Ele é mais conhecido por suas cenas de
gênero urbanos e capacidade de capturar a essência da vida de bairro em Nova
York, muitas vezes observado através de sua janela estúdio Chelsea. Glackens
era um especialista em fazer esboços rapidamente. Sua abordagem lenta e
metódica na realização de esboços também aplicou em suas pinturas. Seu foco
na criação de arte realista baseou-se nas imagens que ele tinha observado e
lembrado (às vezes até mesmo escrever uma breve descrição) em vez de
desenhar diretamente no site, no entanto a sua autografar de pintura e gravura
transmitir a ideia de que eles haviam sido tirados rapidamente.
-Bellows: Boxe
George Bellows, foi um pintor realista americano, conhecido por suas
representações vívidas da vida urbana na cidade de Nova York, tornando-se, de
acordo com o Columbus Museum of Art, "o mais aclamado artista norte-
americano da sua geração".As cenas urbanas de Bellows em Nova York
descreviam a crueza e o caos das pessoas e bairros da classe trabalhadora e
satirizavam as classes altas. De 1907 a 1915, ele executou uma série de pinturas
representando a cidade de Nova York sob a neve. Nestas pinturas o pintor
desenvolveu seu forte senso de luz e texturas visuais, [14] apresentando um
contraste entre o azul e branco de grandes extensões de neve e o áspero e sujo
das superfícies das estruturas da cidade, e a criação de uma imagem estética
irônica de homens igualmente ásperos e sujos que lutam para afastar os
incômodos da neve pura. No entanto, sua série de pinturas retratando partidas
de boxe amador foram provavelmente a contribuição mais marcante de
Bellows para a história da arte. Elas são caracterizadas por atmosferas
obscuras, através do qual as pinceladas vívidas e irregulares de figuras
humanas marcam um forte senso de movimento e direção.
-Arte como ativismo: Cena americana e realismo social
O Regionalismo e o Realismo social retratavam as pessoas comuns, reagiam
contra o prestigio da arte abstrata e tentavam despertar ou orgulho ou
protesto numa década atribulada no país.
-Wood: Gárgulas Góticas
Grant wood, adotou o estilo mais primitivos entes os realistas de cena
americana. Segundo ele, sua maior inspiração surgiu enquanto ele ordenhava
as vacas, mas sua homenagem á terra amada eram produzidas no estúdio, em
Connecticut. Sua veneração pela vida campestre levou-o registrar o povo e a
paisagem de sua terra natal, Lowa, em detalhes quase obsessivos.
Expressionismo Abstrato
O Expressionismo Abstrato era um acontecimento, que compreendia a “arte”
não só como o produto da criação artística, mas também como o processo
ativo da criação. Também chamado de “pintura de ação”, o Expressionismo
Abstrato enfatiza a energia, a ação, o movimento e o frenesi. Muito do que até
então foi definido como arte era agora usado basicamente como ponto de
partida.
O crítico Harold Rosenberg foi o primeiro a usar o termo “pintura de ação” para
explicar o método de trabalho do Expressionista Abstrato, ao escrever: “a tela
começou a aparecer... Como uma arena para a ação... O que iria acontecer na
tela não era uma pintura, mas um evento”. Segundo a teoria, o pintor
improvisa uma imagem enquanto age. O quadro resultante registra um
momento da vida do artista.
O Expressionismo Abstrato começou a tomar forma no fim dos anos quarenta e
no início dos anos cinquenta, em parte como reação a uma guerra que
devastou duas cidades, matou mais de 16 milhões de pessoas, deixou um
rastro de destruição e o mundo de pernas para o ar.
Os artistas americanos levaram o “automatismo” um passo além, confiando no
instinto para dar formato a obras de arte que não eram apenas irracionais, mas
em sua essência, eventualidades não premeditadas.
Os expressionistas abstratos se libertaram da abstração geométrica e da
necessidade de sugerir imagens reconhecíveis. Dando rédea solta ao impulso e
ao acaso, o ato apaixonado de pintar tornou-se em si mesmo um valor
absoluto.
-Arshile Gorky
Nasceu em 1904, iniciou a pintura automática nos Estados Unidos. Chamado
por De Kooning de o “contador Geiger da Arte”. Groky caracterizou o
desenvolvimento dos artistas da vanguarda americana ao mudar do Cubismo
para o Surrealismo e depois se libertar dos modelos europeus. O pintor
armênio-americano dava pinceladas livres, lavadas em cores iluminadas, por
dentro de contornos claramente biomórficos. Ele favorecia borrões ovais de
cores primárias fluentes, como amarelo e vermelho, lembrando ovos
gotejantes.
-Jackson Pollock
Nasceu em 1912, transmitiu o que chamou de “energia tornada visível” em
seus quadros abstratos do tamanho de murais, que incorporavam seu estado
psíquico no momento da criação. “A nova demanda novas técnicas”, ele disse,
jogando fora o cavalete, paleta, pincéis e a convenção artística para fazer
quadros comerciais arremessando salpicos de tinta num rolo de tela crua
espalhado no chão do celeiro. Os quadros “pingados” resultantes, iniciados em
1947, são uma rede densa de linhas fluidas entrelaçadas. Assim como o
Universo em expansão depois do Big Bang, as arrebatadoras tramas em tinta
preta, branca e prata parecem irromper em complexos ritmos visuais, não
oferecendo um centro de interesse nem um sentido de limite.
-Willem de Kooning
Nasceu em 1904, o Grande Mestre do Expressionismo Abstrato, foi como
clandestino da Holanda para os Estados Unidos, levando uma sólida formação
acadêmica e a habilidade de Ingres para o desenho, ele trabalhou em estilo
realista até 1948, quando desenvolveu seu estilo maduro, de golpes de pincel.
Ao contrário de seus pares, De Kooning manteve o interesse na figura humana
e é conhecido como por uma série de quadros “ Mulher” (que ele comparou à
Vênus de Willendorf). Essas imagens frontais parecem se desenvolver e ao
mesmo tempo emergir em pinceladas fortes. Suas telas parecem cruas e
inacabadas, mas De Kooning as pintava sempre nas cores que eram sua marca
registrada, amarelo rosa e tons de camurça.
-Franz Kline
Nasceu em 1910, converteu-se à abstração depois de ver seus esboços
ampliados por um projetor de slides. Impressionado com a força das gigantes
pinceladas negras contra o fundo totalmente branco. Começou a pintar barras
de verniz preto sobre imensas telas brancas, usando uma brocha de pintar
paredes. Kline derivou suas volumosas formas lineares de produtos industriais
como vigas e trens. Em suas palavras, “O teste final de um quadro é: a emoção
do pintor aparece? ”.
-Hans Hofmann
Nasceu em 1880, foi o precursor dos defensores do pigmento livre. Professor
de grande prestígio, influenciou uma geração de discípulos com sua teoria da
“empurra-puxa” (repulsão, atração de certas cores). Um dos primeiros a
experimentar com tinta jogada na tela, esse pintor alemão americano é famoso
pelos retângulos de cores contrastantes, agudas, que parecem colidir.
-Clyfford Still
Nasceu em 1904, era tão intenso e brusco quanto seus quadros. Pioneiro da
pintura praticamente monocromática, Still trabalhava as formas irregulares dos
quadros com uma colher de pedreiro. Seus primeiros trabalhos consistiam em
áreas verticais recortadas em tons de terra. Mais tarde veio a usar cores mais
vivas, mas mantendo sempre um padrão de “cortina rasgada”, sem qualquer
foco central.
-Robert Motherwell
Nasceu em 1915, era conhecido por mais de cem quadros intitulados “elegias”,
dedicados à República Espanhola oprimida. Esses trabalhos apresentam formas
ovais enfiadas entre tiras verticais e irregulares em preto, branco e marrom.
Expressionismo Figurativo: Mais que um rosto bonitinho
Em reação contra a tendência dominante da abstração completa, alguns
pintores do pós-guerra mantiveram viva a pintura figurativa. Começaram,
porém, com o princípio modernista de que deve expressar uma verdade além
da aparência e conservaram a figura apenas para dobrá-la à sua vontade.
-Dubuffet: Força bruta
Nasceu em 1901, era o artista continental mais original ao descartar
completamente a tradição europeia. Ele descrevia sua arte como “Substituição
da arte ocidental pela floresta, dos lavatórios, da instituição mental” e inventou
um novo termo para defini-la: L’Art Brut, a arte em estado bruto.
A arte dos marginalizados pela sociedade era a “arte mais pura e crua,
brotando unicamente do jeito para a invenção de quem produz e não, como na
arte culta, da habilidade de macaquear outros”.
-Francis Bacon
Nasceu em 1909, ficou famoso por suas figuras distorcidas, que pareciam
monstros se derretendo. Bacon pintava figuras humanas como monstruosos
embriões meio humanos e meio animais, com focinho em lugar de nariz,
cavidade ocular sanguinolenta, bocas sem cabeça, pés se dissolvendo em
poças. Ao mesmo tempo em que o olho do espectador foge das imagens de
Bacon, seu manejo da pintura é tão sedutoramente belo que é difícil desviar o
olhar.
Bacon procurava conscientemente formas que tivessem um impacto visceral na
emoção do espectador. Ele acreditava que a fotografia eliminava a necessidade
de o artista registrar a realidade e esperava que seus retratos deformados
deixassem, em suas palavras, “um rastro de presença humana como, como a
lesma deixa a gosma”.
É características suas a colocação de figuras borradas, num ambiente realista
em luz forte.
-Frida Kahlo
Nasceu em 1907, o cerne dos seus 200 quadros são autorretratos vestindo
fantasias, abordando temas raramente presentes na arte ocidental:
nascimento, aborto e menstruação.
Baseando seu estilo de pintura na arte popular indígena e nas imagens
católicas, ela gostava de ter o papel principal como modelos em seus quadros,
sempre usando coloridos trajes mexicanos.
Escultura Pós-Guerra
Os escultores do pós-guerra trabalhavam com novos materiais, como sucata de
metal. Novas técnicas, como a solda e novas formas, como colagens e móbiles.
Embora a abstração fosse o modo dominante, o traço principal da arte era a
experimentação.
-Henry Moore
Nasceu em 1898, se baseou no bi morfismo dos surrealistas Jean Arp e Joan
Miró e em formas naturais de conchas, seixos e ossos. Os temas de que mais se
ocupou durante sua carreira foram as figuras reclinadas, mãe, filho e família.
Apesar de minimizar os detalhes da superfície e de simplificar em demasia as
formas, os amplos contornos das peças de Moore são semi naturalistas,
perfurados por buracos tão importantes quanto as partes sólidas.
-Alexander Calder
Nasceu em 1898, inventou uma nova forma de arte: a escultura em
movimento. Dubuffet batizou as esculturas de flutuantes de “móbiles”.
Calder teve essa ideia quando visitava o estúdio de Mondrian, viu os retângulos
coloridos colados nas paredes e quis fazer “Mondrian se mexendo”, segundo
ele. Conseguiu em 1932, usando discos e folha de metal pintados de preto,
branco e cores primárias suspensos em arame e madeira. Calder desejava que
seu trabalho causasse surpresa e prazer.
Enquanto a escultura era tridimensional, maciça e pesada, a sua era aberta e
arejada.
-David Smith
Nasceu em 1906, foi o escultor mais importante da Escola de Nova York. Ele,
convidava o acaso e a surpresa a entrarem no processo de criação, acreditando
que a escultura deveria colocar uma questão e não oferecer uma resposta.
Smith aprendeu suas técnicas na linha de produção de automóveis, onde
descobriu os segredos da solda e do rebite. Sem formação em escultura, ele
fundia peças metálicas de máquinas em desenhos abertos, lineares.
-Louise Bourgeois
Nasceu em 1912, quebrava as tradições com seus trabalhos em madeira.
Apresentava construções de postes de madeira finos como aspargos de dois
metros de altura. Reunia diversas colunas delgadas pintadas de preto porque,
segundo ela, “o mundo está de luto”.
-Louise Nevelson
Nasceu em 1900, a “essência” que Nevelson criou foi uma nova forma de arte.
Suas típicas “paredes esculpidas” consistiam em cubículos abarrotados de
refugos de carpinteiro: pilares, balaústres, remates e moldes. Ela pintava
paredes inteiras, de três metros e meio de altura, compostas por diversos
compartimentos geométricos, de uma só cor, geralmente preto chapado, mais
tarde branco ou dourado.
Campo de cor
No final dos anos 1940 e início dos 1950, os pintores da Escola de Nova York
difundiram uma variante da pintura de ação em que o foco eram as extensões,
ou “campos” de cor. A pintura de “campos de cor” eram invariavelmente
abstrata, em telas imensas, quase de tamanho mural.
-Mark Rothko
Nasceu em 1903, falava pouco, mas sugeria volumes em seus quadros de quase
três metros de altura consistindo de dois ou três retângulos empilhados, de
bordas mal definidas.
Interessado na relação entre uma cor e outra, Rothko construía grandes
machas de pigmento pairando dentro de um campo de cor. Apagando todas as
marcas de pincel, ele eliminava também qualquer tema reconhecível.
-Barnett Newman
Nasceu em 1905, abriu mão da textura, do pincel, do sombreado, do desenho e
da perspectiva em troca de campos chapados de pura cor divididos por uma ou
duas listras descentralizadas.
-Helen Frankenthaler
Nasceu em 1928, usou óleo diluído até a consistência de aquarela e um pano
cru de vela de barco aberto no chão, ela deixava jorrar a tinta de uma lata,
direcionando o fluxo com esponjas e trapos.
As aguadas de pigmento impregnam a tela em de repousarem na superfície, de
modo que o tecido branco brilha através da tinta, irradiando a luz na cor, como
nos vitrais. As zonas mais densas contrastam vivamente com o campo aberto,
externo, de cor vibrante.
-Morris Louis
Nasceu em 1912, a marca registrada de Louis é o “véu”: tonalidades
sobrepostas produzidas pelo pigmento derramado na tela em posição vertical.
Ele criou também motivos “florais” de cores esfumaçadas que lampejam em
leques. Suas “listras” correm em topo à base em canais multicoloridos. Louis
fez uma experiência, deixando um enorme espaço vazio no meio da tela,
emoldurado por faixas diagonais de cores nos cantos. O espaço branco central,
mais que um vácuo negativo, concentra um impacto positivo.
Século XX e Além: Arte Contemporânea
Hard Edge
Por volta do de 1948, o Expressionismo Abstrato entrou em cena com força
total. Trazendo nas pinceladas a assinatura do artista. Dez anos depois, os
pintores se definiam como tudo o que os expressionistas abstratos não tinham
sido. O Hard Edge abstraiu o Expressionismo de Expressionismo Abstrato. Em
vez da abstração espontânea, subjetiva, a nova tendência oferecia uma
abstração calculada, impessoal.
A pintura Hard Edge usa formas simples e contornos rígidos. Os quadros são
precisos e frios, como se feitos à máquina. No Hard Edge, a superfície nada
mais é do que uma área coberta de pigmento que termina na quadratura da
tela.
-Josef Albers
Nasceu em 1888, seu trabalho refletia essa disciplina extremada. Desde os anos
1950 ele se concentrava em variações da forma mais neutra, mais estável que
conseguiu encontrar: o quadrado.
-Kenneth Noland
Nasceu em 1924, tentava apagar sua identidade nas telas usando desenhos
controlados, cores intensas e composições geométricas que ele chamava de
“auto cancelamento”, opostas à “autoafirmação”.
-Ellsworth Kelly
Nasceu em 1923, combina formas enormes, tão simples que chagam a oscilar.
O espectador fica numa enrascada para dizer qual é o primeiro plano e qual é o
fundo. Kelly também usa telas em formatos irregulares, geométricos e curvos. É
sua característica combinar duas cores arrojadas, intensas e formas básicas em
telas de tamanho mural.
-Frank Stella
Nasceu em 1936, estabeleceu sua identidade com uma série de quadros de
listras pretas, consistindo em frisos negros como fuligem separados por riscos
estreitos brancos. Quebrando o retângulo, suas telas recortadas em outros
formatos são uma maneira de desfazer a ilusão de que o quadro é uma janela
num espaço ilusionista.
Arte Pré-Pop
Para um movimento que começou tão longe das correntes tradicionais do
Expressionismo Abstrato entrou em extinção mais depressa do que era de se
esperar. Com a pretensão de fazer pintura de ação, os artistas faziam uma
despudorada imitação, jogando galões de tinta sobre as telas para faturar
sobre algo que rapidamente se tornou uma padronização. Jovens inovadores
de meados dos anos cinquenta se rebelaram contra essas falsas abstrações.
-Robert Rauschenberg
Nasceu em 1925, contribuiu para libertar o artista da compulsão de registrar as
próprias emoções. Rauschenberg vasculhou as ruas de Nova York à procura de
sucata, ou escultura esperando para ser descoberta, segundo ele, o artista
adicionava à pintura em tela, materiais excêntricos como sinais de trânsito
enferrujados, punhos de camisa puídos e uma águia empalhada.
-Jasper Johns
Nasceu em 1930, sua arte é um estudo de ambiguidade e da metamorfose. Às
vezes Jhons cobria a tela de com as hachuras cruzadas tradicionalmente usadas
pelos desenhistas para indicar profundidade, tomando-as como motivo para
uma superfície plana.
Arte Pop
Uma vez Rauschenberg e Johns reintroduziram a imagem reconhecível. Esse
retorno aos temas pictóricos figurativos estava longe de ser um retorno à
tradição. A Arte Pop elevou a ícones os mais crassos objetos de consumo, como
hambúrgueres, louça sanitária, cortadores de grama, estojos de batom, pilhas
de espaguete e celebridades como Elvis Presley.
Os artistas pop também faziam arte impessoal, reproduzindo garrafas de coca-
cola ou caixas de sabão em pó num estilo anônimo, lustroso como um
impresso. Com espírito bem-humorado, a nova arte apagava a pretensão da
pintura de ação.
-Andy Warhol
Nasceu em1930, começou como um bem-sucedido ilustrador de propaganda
de sapatos. Fez quadros em acrílico do Super-Homem, Batman e Dick Tracy.
Embora os trabalhos de Warhol, embora sejam imediatamente identificáveis,
ele se opunha ao conceito de arte como objeto feito à mão expressando sua
personalidade. Ao fazer arte a partir do cotidiano, em suas múltiplas imagens
repetidas infinitamente como nos anúncios de saturação, ele trouxe a arte para
as massas.
-Claes Oldenburg
Nasceu em 1929, desenvolveu ampliações tridimensionais de objetos do
cotidiano em grandes proporções. Ampliava a escala de objetos como
pregadores de roupa, bastões de beisebol e estojos de batom para o tamanho
épico de cartazes da Times Square. Ele alterava também sua composição,
construindo uma máquina de escrever de vinil mole, pregador de roupa feito
de aço e saco de gelo feito de tela pintada recheada de paina.
Oldenburg se interessava pelo poder da escala como uma propriedade da arte.
Minimalismo: A Escola da Frieza
Movimento surgiu nos Estados Unidos utilizando-se a forma abstrata e modelos
geométricos para representações artísticas. O seu aspecto era limpo, nu e
simples com técnica feito a máquina e significado de você é juiz- define a obra.
Eles erradicaram toda imagem e mensagem. O Minimalismo foi uma reação a
presunção do Expressionismo Abstrato e a vulgaridade do pop. Os principais
artistas minimalistas foram Dornald Judd, Carl Andre, Dan Flavin, Sol Le Witt,
Robert Morris e Richard Serra.
Arte Conceitual: Arte Visual Invisível
Os principais artistas conceituais são os alemães Joseph Beuys (1921-86),
Hanne Darborven e Hans Haacke, os americanos Le Witt, Kosuth, John
Baldessari, Jenny Holzier, Bruce Nauman, Chris Burden, Jonathan Borofsky e o
búlgaro-americano Christo. Os artistas conceituais criam obras, mas obras que
mal lembram a arte tradicional. Tudo é arte conceitual, desde que a ideia, não
o objeto, seja primordial.
-Arte Processo
O processo de criar arte era mais importante que a peça acabada.
-Arte Ambiental
Os artistas conceituais frequentemente trabalham longe de museus e galerias.
-Arte Performática
Um evento montado para apresentar o artista falando, cantando ou dançando,
a arte performática exige que o artista use o corpo diante de um público.
-Instalações
Exposições ocupando uma sala inteira cheia de um conglomerado de objetos
disparados, como palavras, vídeos, fotos e objetos comuns, como latas de
cerveja, etc.
Arquitetura Contemporânea
Formou-se um consenso de que o Modernismo inspirado no Bauhaus era uma
“morte polida. ” Em lugar das formas quadradas e anti-sépticas da régua-te, a
nova arquitetura usava contornos complexos, curvilíneos.
Neoexpressionismo
Foi chamado assim por que reabilitou as distorções angulares e o forte
conteúdo emocional do Expressionismo Alemão. Trouxe de volta traços que
haviam desaparecido como o conteúdo reconhecível, referência histórica,
subjetividade e crítica social.
-Kiefer: Terra Calcinada
Preferência pela arte narrativa com o tema sobre a história da Alemanha e dos
judeus desde os tempos antigos até o holocausto.
-Clemente: Linguagem corporal
Francesco Clemente retrata estados alucinatórios, pesadelos, mediante
imagens de partes fragmentadas do corpo. Seus retratos revelam mais que o
corpo humano nu, elas sugerem fantasias e necessidades reprimidas tanto
repugnam quanto fascinam.
-Baselitz: O mundo de cabeça para baixo
Georg Baselitz pintava mulheres de cabeça para baixo.
-Basquiat: Menino impossível
Jean-Michel Basquiat (1960-88) tinha telas intensas e frenéticas, atulhadas de
caracteres típicos do graffiti e das figuras em quadrinhos. Sua arte de rua
transmite a violenta energia e movimentada espontaneidade do ritmo do rap.
A Nova Geração: Arte pós-moderna
A arte pós-Guerra Fria permanece em fluxo, mas mantém uma frequência
significativa. Os pós-modernistas podem afirmar que a rejeição modernista da
realidade está obsoleta, mas o processo de reinvenção da arte continua
inabalável.
-Apropriação: A arte da reciclagem
A ideia da arte objeto, do original feito a mão era a ideia da arte dos anos
oitenta. Os artistas passaram a apropriar de imagens de fontes diversas,
combinando imagens preexistentes como suas próprias ou apresentavam
imagens apropriadas como se fossem suas.
-Arte derivada da fotografia: Reprise
-Krugrer: Barragem de cartazes
-Longo: A cidade é o cinema
-Sherman: Melodrama em trajes da época
-Arte narrativa: Tempo de histórias
-Fischl: Psicodrama burguês
-Arte Grafitti
São palavras, desenhos, expressões ou garatujas rabiscados em muros de
paredes. É uma arte das ruas, feitos com spray, imagens e palavras derivadas
de quadrinhos e desenhos animados.
-Arte política
-Escultura pós-moderna
LINHA DO TEMPO
Galeria de Imagens
Século XIX: O Nascimento dos “Ismos”
Neoclassicismo
“A Morte de Marat”, David, 1793.
“A Grande Odalisca”, Ingres, 1814.
Goya: Um Homem sem “ismo”
“O 3 de Maio de 1808”, Goya, 1814-15.
Romantismo
“A Balsa da Medusa”, Géricault, 1818-19.
Realismo
“O Vagão da Terceira Classe”, Daumier, 1862.
Impressionismo
“Almoço Sobre a Relva”, Manet, 1863.
“Impressão: Nascer do Sol”, Monet, 1872.
“Le Moulin de La Galette”, Renoir, 1876.
“La Clase de Baile”, Degas.
Pós-impressionismo
“Um domingo na Grande Jatte”, Seurat, 1884-86.
“No Moulin Rounge”, Toulouse-Lautrec, 1892.
“Natureza-Morta com Maças e Laranjas”, Cézanne, 1895-1900.
“Visão Depois do Sermão, ou Jacob Lutando com um Anjo”, Gauguin, 1888.
“Autorretrato com Chapéu de Palha”, Van Gogh, 1887.
Início do Expressionismo
“O Grito”, Munch, 1893.
Simbolismo
“A Cigana Adormecida”, Rousseau, 1897.
Século XX: A Arte Moderna
Fovismo
“Big Ben”, Derain, 1905.
Cubismo
“Dança”, Matisse, 1909.
“Guernica”, Picasso, 1937.
Futurismo
“Modelo do Monumento para a Terceira Internacional”, Tatlin, 1920.
Expressionismo
“Noite Azul”, Klee, 1923.
“Composição em vermelho, azul e amarelo”, Mondrian, 1920.
Dadaísmo
“Fonte”, Duchamp, 1917.
Surrealismo
“A Persistência da Lembrança”, Dalí, 1931.
Arte Americana: 1908-40
“Haymarket”, Sloan, 1907.
Expressionismo Abstrato
“Water of the flowery Mill”, Gorky, 1944.
O Século XX e Além: Arte Contemporânea
Hard Edge
“Estrela da Pérsia II”, Stella, 1967.
Arte Pré-Pop
“Três Bandeiras”, Johns, 1958.
Arte Pop
“100 latas de Sopa Campbell”, Warhol, 1962.
Neo-Expressionismo
Basquiat
A Nova Geração: Arte Pós-Moderna
“Cindy”, Longo, 1984.