100% acharam este documento útil (1 voto)
2K visualizações17 páginas

7 Príncipes Infernais

1) O documento discute os Sete Pecados Capitais segundo a religião católica, associando cada um a um príncipe do inferno de acordo com Peter Binsfeld no século 16; 2) Os sete pecados capitais são: Gula, Avareza, Luxúria, Ira, Inveja, Preguiça e Orgulho; 3) Cada pecado é associado a um demônio: Belzebu (Gula), Leviatã (Inveja), Asmodeus (Luxúria), Mammon (Avareza), Belphegor (Preguiça),
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
100% acharam este documento útil (1 voto)
2K visualizações17 páginas

7 Príncipes Infernais

1) O documento discute os Sete Pecados Capitais segundo a religião católica, associando cada um a um príncipe do inferno de acordo com Peter Binsfeld no século 16; 2) Os sete pecados capitais são: Gula, Avareza, Luxúria, Ira, Inveja, Preguiça e Orgulho; 3) Cada pecado é associado a um demônio: Belzebu (Gula), Leviatã (Inveja), Asmodeus (Luxúria), Mammon (Avareza), Belphegor (Preguiça),
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 17

Estudos Básicos de Conhecimento Geral de Ocultismo – parte 1

Os Sete Príncipes do Inferno


Os Sete Príncipes do Inferno é uma expressão popularizada que indica ao resumo feito
pelo teólogo e bispo alemão Peter Binsfeld, no século XVI, no qual ele associou um
demônio específico a cada Pecado capital.
Pecado capital

Os conceitos incorporados no que se conhece hoje como os sete pecados


capitais tratam de uma classificação de condições humanas conhecidas atualmente
como vícios, que precedem o surgimento do cristianismo, mas que foram usadas mais
tarde pelo catolicismo com o intuito de educar os seguidores, de forma a compreender
e controlar os instintos básicos do ser humano e assim se aproximar de Deus.

Representação dos os sete pecados capitais por Bosch.


A lista final, apresentada no século XIII, é a versão aprimorada de uma primeira versão,
datada do Século IV. Todo esse esforço em descrever defeitos de conduta tinha um
motivo: facilitar o cumprimento dos Dez Mandamentos.[1] Assim, a Igreja
Católica classificou e selecionou os pecados da seguinte forma: a tríplice
concupiscência que é a raiz dos pecados capitais; pecados capitais que são os pais dos
outros vícios; pecados veniais que são perdoáveis sem a necessidade do sacramento
da confissão e os pecados mortais que são merecedores de condenação por ferirem os
dez mandamentos de Deus. A partir de inícios do século XIV a popularidade dos sete
pecados capitais entre artistas da época resultou numa popularização e mistura com a
cultura humana no mundo inteiro.

Os sete pecados capitais


Gula
A gula é o desejo insaciável por comida e por bebida. Segundo tal visão, a gula também
está relacionada com o egoísmo humano: querer adquirir sempre mais e mais, não se
contentando com o que já tem, uma forma de cobiça.
Sua virtude oposta é a temperança.
Avareza (Ganância)
A avareza (ou ganância) é o apego excessivo e descontrolado ao se ter tudo o que se
deseja, fazendo de forma certa ou errada para se obter algo que sempre quis possuir.

Sua virtude oposta é a generosidade.


Luxúria
A luxúria (do latim luxuria) é o desejo passional e egoísta por todo o prazer sensual e
material. Também pode ser entendido em seu sentido original: “deixar-se dominar
pelas paixões”.

Consiste no apego aos prazeres carnais, corrupção de costumes; sexualidade extrema,


lascívia e sensualidade.

Sua virtude oposta é a castidade.


Ira
Conhecida também por cólera, é o sentimento humano de externar a raiva e o ódio
por alguma coisa ou alguém. É o forte desejo de causar mal ao outro, e um dos
grandes responsáveis pela maior parte dos conflitos humanos no transcorrer das
gerações.

Sua virtude oposta é a paciência.


Inveja
A inveja (do latim invidia) 'é o desejo exagerado por posses, status, habilidades e tudo
que outra pessoa tem e consegue. É considerada pecado porque uma pessoa invejosa
ignora suas próprias bênçãos e prioriza o status de outra pessoa no lugar do próprio
crescimento espiritual. O invejoso ignora tudo com que foi abençoado e que possui,
para cobiçar o que é do próximo.
Sua virtude oposta é a caridade.
Preguiça
Do latim acedia. A pessoa com este pecado capital é caracterizada pela Igreja
Católica como alguém que vive em estado de falta de capricho, de esmero, de
empenho, em negligência, desleixo, morosidade, lentidão e moleza, de causa orgânica
ou psíquica, que a leva a uma inatividade acentuada.
Sua virtude oposta é a diligência.
Orgulho
O orgulho está associado à arrogância, soberba, presunção e futilidade. A Vaidade
consiste em ser superior a todos. Isso fez com que Lúcifer se sentisse mais alto que o
próprio Deus.
Segundo o teólogo São Tomás de Aquino, o orgulho era um pecado tão grande que
deveria ser tratado em separado dos demais pecados capitais, merecendo atenção
especial. Foi inclusive, chamada de o rei de todos os pecados capitais, porque orgulho
tem a ver com o próprio ego e todos os pecados capitais antes de serem vivenciados,
pensam somente em si e no prazer que podem adquirir. A Igreja Católica, tira a
orgulho e unifica a vanglória de vã glória, auto glorificação, ao orgulho e em
consequência á vaidade. Que além da questão estética tem a ver com o narcisismo, a
autoafirmação, a arrogância e o orgulho.
Sua virtude oposta é a humildade.
Nome em Latim
1. Orgulho, em latim superbia
2. Avareza, em latim avaritia
3. Luxúria, em latim luxuria
4. Inveja, em latim invidia
5. Gula, em latim gula
6. Ira, em latim ira
7. Preguiça, em latim acedia

Com as iniciais destas palavras latinas, formava-se o termo saligia, utilizado como


referência aos pecados capitais como um só.

Os Sete Príncipes Infernais: Uma visão do Bispo Alemão Peter Binsfeld

Visão Simbólica da Religião Católica sobre o Tema.

Os sete príncipes do inferno então seriam, segundo Binsfeld:

1. Asmodeus associado à Luxúria,
2. Azazel à Ira,
3. Belphegor à Preguiça,
4. Belzebu à Gula,
5. Leviatã à Inveja,
6. Lúcifer à Soberba,
7. Mammon à Ganância.

1. Asmodeus associado à Luxúria,
Asmodeus (em grego: Ασμοδαίος Asmodaios, em latim: Asmodaeus, Asmodäus,
em hebraico: ‫אשמדאי‬ Aschmedai (Talmud) é
um demônio da crença do Judaísmo (Livro de Tobias 3, 8, 17).
Asmodeus é normalmente representado com asas e três cabeças: uma de
homem com hálito de fogo, uma de touro e uma de carneiro, símbolos de
virilidade e fertilidade.
É considerado um dos sete príncipes do Inferno abaixo somente de Lúcifer (imperador
do inferno, que se alimenta e se fortalece da avareza). É o demônio representante do
pecado da Luxúria. Sua origem difere muito conforme a fonte. Alguns o consideram
como um anjo caído, porém alguns escritos judaicos indicam Asmodeus como o "Rei
Esquecido de Sodoma". Nesses contos Asmodeus é visto como o homem mais impuro
já nascido, e aquele que guiou Sodoma à luxúria. Alguns teólogos consideram a
destruição de Sodoma como meio de matar Asmodeus, e não como prelúdio do
Dilúvio. Já no livro deuterocanônico de Tobias, é citado como o assassino dos noivos
de Sara. Deus envia o Arcanjo Rafael para guiar Tobias, encontrar Sara e prender o
demônio nos mais altos picos terrestres. Depois de completar sua missão, o Arcanjo
cura Tobit, pai de Tobias, e retorna para a Corte celeste.
Segundo seitas satânicas, a letra inicial de seu nome é parte integrante do
acrônimo Baal, nome do deus pagão citado tanto nas escrituras sagradas do Torá
(judaísmo) quanto na Bíblia (cristianismo), que se traduz nos nomes dos
demônios Beelzebub, Astarot, Asmodeus e Leviatã.
Asmodeus é normalmente representado como uma espécie de quimera, com asas e
três cabeças: uma de homem com hálito de fogo, uma de touro e uma de carneiro,
símbolos de virilidade e fertilidade. Porém, pode ser representado também como uma
espécie de feiticeiro capaz de adotar a forma de aranha. Por se tratar de um humano
que virou demônio e não um anjo caído, Asmodeus possui o livre arbítrio, negado aos
anjos, sendo considerado a Arma de Lúcifer para derrotar o Messias.
No folclore judeu foi amante de Lilith que é considerada a primeira esposa de Adão,
anterior a Eva. Ela teria deixado o Jardim do Éden por sua própria iniciativa e se
instalado próximo ao Mar Vermelho, juntando-se lá com Asmodeus, o qual seria seu
amante, e outros demônios. É também considerada símbolo da luxúria.
Asmodeus, sem dúvida alguma foi demonizado, em meu comentário ele não
foi um anjo, e sim um Deus poderoso e antigo, tanto quanto Baal, e que por
muito tempo foi adorado, com o passar do tempo ele foi demonizado pelo
cristianismo e judaismo, mas, ele, Asmodeus é um Deus do Submundo agora,
um demônio poderoso e fiel a hierarquia, com vocês Asmodeus, um ser de
energia, uma arma poderosa contra os planos do Deus Cristão. Saudamos
Asmodeus, o Deus antigo e o demônio atual citado pelos cristãos. Bons
estudos e sempre acreditem no poder dos Deuses, mesmos os Demonizados.
Ethan

2. Azazel à Ira,
Azazel (em hebraico: ‫ ;עֲ זָאזֵל‬em árabe: ‫عزازيل‬, translit. ʿAzāzīl), segundo as
crenças judaicas, cristãs e islâmicas, é um anjo caído.
Monte Azazel (Jebel Muntar) no deserto da Judeia

Falésias do Monte Azazel (Jebel Muntar)

Azazel na Bíblia Hebraica

Azazel
Azazel (em hebraico: ‫[)עזאזל‬a] é o nome atribuído a um anjo, que seria encarregado
da tarefa de levantar as faltas humanas e as enumerar perante o Tribunal Divino,
durante o julgamento anual da humanidade.[1] É, por outro lado, uma figura
misteriosa, que aparece por três vezes na Bíblia Hebraica, relacionado expressamente
com o ritual do Yom Kipur, quando, na época do Templo de Jerusalém, um bode era
sacrificado para o Criador e outro era destinado a Azazel, sendo este último animal
encaminhado para morrer no deserto levando consigo os pecados do povo.[2][3]
[4] Azazel também é comumente conhecido como o responsável pelo pecado da Ira
entre os Sete Príncipes do Inferno (que correspondem aos sete pecados capitais).
História de Azazel
Ver também: Estória dos anjos caídos
Ao lado de Shemihazah, liderou um grupo de duzentos anjos que desceram à Terra,
com o fito de viver entre os humanos. Conheceram as mulheres e com elas
tiveram filhos. Particularmente, Azazel teve filhos que pereceram no Dilúvio. Esses
rebentos foram chamados de nefilim.[4]
O Texto Massorético indica um nome próprio que, à parte dessa menção, é
inteiramente desconhecido (nas Escrituras): Azazel, que os rabinos da Idade Média
explicavam ser designação de um demônio peludo do deserto. Então, Arão lançaria
sortes por um demônio. Ora, não se faz inclusão do culto ou adoração de demônios
em parte alguma da Torá, e não pode existir a mínima possibilidade de que tal culto
surja aqui (e nos versículos seguintes deste capítulo [Lv16]. A óbvia solução desse
enigma encontra-se na separação das duas partes da palavra 'Azazel', de modo que
fique ez azel, isto é, 'o bode da partida ou da demissão'.
Noutras palavras, como o versículo 10 deixa bem claro, esse segundo bode deve ser
conduzido para fora, ao deserto, para onde deverá encaminhar-se, e de modo
simbólico, levar embora os pecados do povo de Israel, retirando-os do acampamento
do povo. É inquestionável que a LXX entendeu o versículo e o nome Azazel dessa
forma, ao apresentar a grafia to apopompaio (para o que for enviado para longe). De
forma semelhante, a Vulgata traz capro emissário (para o bode que deve ser
despedido). Assim, ao separarmos as duas palavras que foram indevidamente fundidas
numa só no hebraico, passamos a ter um texto que faz sentido perfeito no contexto,
sem fazer concessão a demônios, cujo exemplo não existe nas Escrituras. Noutras
palavras, 'bode emissário' (KJV, NASB, NIV) é a verdadeira tradução a ser empregada,
em vez de "para Azazel"(ASV, RSV) (Enciclopédia de Dificuldades Bíblicas, 1998, 2ª
impressão, p. 39 ) "azazel, palavra que talvez devesse ser vocalizada como ez azel (um
bode de partida). É preciso que se entenda que o registro dos documentos do Antigo
Testamento era escrito só com as consoantes; os pontos representativos das vogais só
passaram a ser colocados no texto a partir de 800 d.C [Texto Massorético] ...A tradição,
segundo a qual, o bode emissário era o nome de um demônio do deserto originar-se-ia
muito tempo depois, e estaria totalmente em desacordo como os princípios da
redenção ensinados na Torá. Portanto, é inteiramente errado imaginar que esse
cabrito representava o próprio Satanás, visto que nem o diabo nem seus demônios
jamais são mencionados desempenhando funções expiatórias em prol da humanidade
- que é a implicação dessa interpretação"(Idem p. 137) "A palavra tem sido entendida
e traduzida de diversas maneiras.

As versões antigas (LXX, Símaco, Teodócio e Vulgata) entenderam que a palavra indica
o 'bode que se vai', considerando como derivada de duas palavras hebraicas: ez= bode,
e azal= virar-se" "Uma possibilidade final é considerar o vocábulo [Azazel} como a
designação de um ser pessoal de modo a contrapor-se à palavra SENHOR . Neste
sentido Azazel poderia ser um espírito maligno (Enoque 8:1; 10:4; 2 CR 11:15; Is 34:14;
Ap 18:2 ou até mesmo o próprio demônio (KD. loc. cit.), numa oposição de antítese ao
Senhor. No entanto, as referências de Enoque a Azazel como um demônio dependem,
sem dúvida alguma, da interpretação que o próprio autor desse livro faz de Lv. 16 e Gn
6:4" "Mas nessa passagem joanina também se percebe uma alusão ao bode emissário.
Esse fato é claramente visto nas palavras 'leva embora' (ARA, ´tira'; cf. 1 Jo 3:5 )
(Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, p. 1099)"

No livro de Enoque, Azazel (citado como Azazyel) é um dos anjos caídos, chamados
de Vigilantes, que se sentiram atraídos pelas mulheres e vieram na terra para ter
relações sexuais com elas. Destas relações nasceram os Sentinelas ou Gigantes. Azazel
e outros anjos caídos passaram conhecimentos a humanidade, ensinaram a
humanidade a fazer armas, espadas, armaduras, agricultura, astronomia. Deus viu isso
como uma traição e eliminou-os da terra com um Dilúvio (citado também em Gênesis).
Ainda de acordo com o Livro de Enoque, Azazel foi julgado e condenado pelo Arcanjo
Miguel.
Os Santos Vigias foram depois enviados por Deus para castigar e tentar reorganizar o
caos que os Nephilim, filhos dos Grigori com as filhas dos homens, causaram na terra.
Na verdade os Nephilins eram os filhos que nasceram da união entre os humanos e os
anjos rebelados.

Demonologia
Para a Demonologia, ou a catalogação dos demônios da tradição católica, Azazel é um
dos 7 arquidemônios de Satã, um dos sete príncipes do Inferno, que fazem
contrapartida aos 7 arcanjos de Deus.
Azazel é considerado um demônio advindo de uma seita judaica que adorava um ídolo
em forma de carneiro e oferecia sacrifícios em holocausto a esta figura caprina. Dizem,
certas correntes, que havia rituais de sodomia e zoofilia, nos quais, grupos de judeus
imolados pelo espírito do ídolo, no caso o demônio Azazel, entregavam suas virgens
para praticar atos sexuais ou libidinosos com cabras e outros homens, em um ritual
macabro e pervertido. Os reis de Judá descobriram esta seita que adorava a ídolos, e
contrariava os mandamentos da Torá entregues a Moisés. Houve uma batalha na
cidade aonde esta seita se encontrava e todos os judeus que adoravam Azazel, bem
como a cidade, foram destruídos.

Segundo a lenda Azazel foi o ex-arcanjo Natanaél que se lançou do paraíso para
libertar sua amada de uma prisão no inferno. Antes disso, era um anjo cuja missão era
treinar as tropas celestiais e ser um emissário enviado para viver entre os humanos;
nesta missão, teve relações com as mulheres dos homens, e isto motiva a crença de
que os rituais de invocação de Azazel ocorrem através da prática de atos sexuais entre
mulheres e cabras. Azazel é o rei dos Shekmitas, ou seja, a raça de demônios meio
homens e meio cabras, com aspecto parecido com o de Baphomet que também é
um demônio Shekmita famoso. Aquele é responsável pela desgraça dos idólatras e seu
poder é comparável ao dos demônios mais fortes do inferno; ele comanda as legiões
Shekmitas no inferno, sendo um general que responde somente ao próprio Lúcifer. Há
boatos não comprovados de que Azazel vive nos dias de hoje entre os homens na
busca incessante de estar novamente com sua amada cuja voz seja de fato a única
coisa que acalma sua ira
Ritual do Dia do Perdão
No terceiro livro do Tanach, consta que entre os rituais do Dia do Perdão, quando
ocorre anualmente a finalização do julgamento da humanidade, havia, na época em
que ainda estava edificado o Templo de Jerusalém, a obrigação de separar
dois bodes idênticos (mesma cor, mesmo peso, mesma altura etc.). O primeiro era
sacrificado para o Eterno, e o segundo, deixado no deserto e era chamado Azazel.
[5] Ele caminhava carregando os pecados até encontrar um lugar para se precipitar. Ele
não parava de andar até cumprir seu destino, representando o que hoje é, e sempre,
foi o destino de satanás.
A despeito de o texto dizer que um dos animais deveria ser deixado para Azazel, não se
tratava de uma oferta de per se, mas o ritual estava ligado, simbolicamente, mais às
origens do povo hebreu, com seus antepassados Esaú e Jacó, que eram gêmeos, e,
assim, se ritualizava essa memória.
Outro significado atribuído ao ritual era o de que o pecado é muito próximo de uma
boa ação e que as pessoas deveriam ser vigilantes, para não deixar que um pecado
fosse disfarçado de ato bondoso. A escolha de qual dos animais seria enviado ao
deserto era aleatória, de acordo com o texto do capítulo 16 do livro de Levitico.
Em resumo Azazel é um anjo rebelde, que escolheu se rebelar, não caiu, mas foi
julgado pelos seus, por acreditar em seus valores e por amar sua amada e foi julgado
pelos seus pares, ele salvou sua amada, fez parte da liderança de um grupo de anjos
rebelados a fazerem sexo e terem filhos com mulheres e desse cruzamento se teve os
nefelins, mortos no dilúvio, ele julgava os pecados do hebreus todo ano e todo ano
recebia simbolicamente e fisicamente o sacrifício de um bode vivo no deserto para
pagar os pecados do povo, ele não é um anjo corrupto e sim o povo humano que
deseja comprar seu julgamento, fato que não ocorreu em seu julgamento, pois com
toda certeza, Azazel julgava o povo com rigor a hierarquia de anjos que o
representava antes dos atos rebelados dele o do grupo de anjos deles, eles tomaram
uma posição de liberdade do julgo divino, de se verem livres da ditadura de seguir
ordens por vezes injustas e corruptas de Deus, Azazel representa no sentido figurado
hoje uma ira contida pelo amor à uma humana, que aplaca sua ira, e benefícia a
humanidade com isso, pois ele, Azazel vive entre nós! Saudado seja a presença de
Azazel na Terra.

3. Belfegor, a preguiça,
Entidade mitológica

Belfegor (Belphegor; "o senhor do fogo") é divindade moabita venerada no monte


Fegor. No cristianismo, é considerado o demônio da preguiça, das descobertas, do
apodrecimento, dos inventos, da criatividade e dos ciclos.
Ilustração de Belfegor do Dictionnaire Infernal
Era cultuado na antiga Palestina na forma de figura alta e barbuda com a boca aberta,
tendo por língua gigantesco falo. O sabá dos feiticeiros da Idade Média não foram
senão repetição, herança das festas de Belfegor.
Belfegor é um dos sete príncipes que governam o Inferno, sendo a personificação do
primeiro pecado, a preguiça. Sua aparência modifica-se de acordo com a citação,
desde ser bestial (semelhante a um lobo), monstro marinho com a boca rasgada de
orelha a orelha e dentes afiadíssimos, até velho alto, barbudo, possuindo língua com
forma de falo, dentes caninos grandes e cauda de dragão, ou até mesmo em algumas
tradições religiosas, é retratado como sendo jovem de beleza exuberante.
Quando Lúcifer inicia sua rebelião contra o Criador, todos as hordas de anjos aliados
ao Senhor pegam em armas para enfrentar as forças rebeldes, porém um dos anjos
mais poderosos do paraíso, Bastiel, se recusa a participar daquela batalha. Bastiel
abandona o sétimo céu e segue as "terras posteriores" onde o combate ainda não
tinha atingido. Porém quando a guerra acaba, e as forças celestiais encontram Bastiel,
ele é considerado desertor e enviado ao Inferno.
Após ser enviado ao Inferno Bastiel é hostilizados pelas hostes infernais, porém
Lúcifer, o Imperador do Inferno, acaba por firmar aliança com Bastiel, nomeando-o
Belfegor. Moloque, príncipe que reinava sobre o primeiro círculo do inferno (Desidia
Circum Primus), se recusa a aceitar a presença de Belfegor. Porém Belfegor era
um arcanjo e seus poderes eram superiores aos de Moloque, um simplório querubim.
Após humilhado, Moloque é expulso de Desidia Circum, e Belfegor condecorado o
Príncipe da Preguiça e Rei do Primeiro Círculo.
Belfegor é um poderoso anjo que escolheu não combater seus irmãos anjos
rebeldes, e por não desejar combater foi julgado ao Inferno, uma história
mal contada pelos cristãos, que inventaram o inferno, um embuste para
colocar medo nas mentes de pessoas ignorantes, existe sim o submundo,
onde anjos rebeldes desistiram de seguir o Deus cristão e foram para este
submundo sem saírem perdedores de uma guerra por liberdade de
pensamento e de ações bipolares de um Deus que tem ações assassinas e
psicopata quando sua vontade é contrariada. Belfegor foi contra isso e foi
forçado a abandonar os seus e aceitar os rebelados no submundo, um
mundo muito mais justo. Esta é a visão que dou a vocês, o Inferno de más
intenções está no céu que deseja escravizar a vontade da humanidade pelo
medo da alma imortal ser julgada eternamente, coisa que não existe,
reencarnações provam o contrário, o inferno é uma invenção pra colocar
medo e ignorância a parte da humanidade que os cristãos fazem. Se libertem
desse conceito, assim como Belfegor se recusou a lutar contra uma rebelião
justa. Tenham a cabeça aberta e livre, assim como Belfegor teve e ainda
tem. Saudado e honrado seja Belfegor!

4. Belzebu à Gula,
Belzebu (nome derivado de Baal Zebul ou Baalzebub, também referido
por Belzebuth; em hebraico: ‫ַּבעַ ל זְבּוב‬, Baʿal Zəvûv; em árabe: ‫بعل ال ذباب‬, Ba‘al
adh-dhabâb) é uma divindade nas mitologias filisteia e cananeia, com várias
referências na Bíblia como sendo o próprio diabo.

"Belzebu e aqueles que estão como ele atirando flechas" do The Pilgrim's
Progress (1678) de John Bunyan
Belzebu descrito no Dictionnaire Infernal por Collin de Plancy.
Origem mitológica
Baalzebub é uma entidade amalgamada de outras duas poderosas entidades
conhecidas das mitologias cananeia e fenícia:
 Baal ou Bael, senhor dos trovões, agricultura e fertilidade. Também associado
à morte e crueldade;
 Zebub, o deus das moscas e da pestilência.

Segundo a mitologia, Zebub era um infernunita arqui-inimigo de Baal. Este, junto com
grandes magos da antiguidade, foi derrotado por Zebub numa batalha épica que, por
ter expandido suas forças no cosmo, abriu um abismo que sugou os dois deuses e se
uniram em um só, o então "belth-zebul". Seu espírito foi arremessado ao inferno e lá
perdurou na "fossa", com intuito de preservação do funcionamento do cosmos.

Seu poder excedia o poder de Zebub e o do próprio Baal. Proclamou-se senhor da


cidade de Dite, antes governada por Orcus.

No cristianismo
Para o cristianismo moderno, Belzebu é um dos nomes do diabo.
Na demonologia cristã, ele é um dos sete príncipes do inferno e a personificação do
segundo pecado, a gula, tal como era visto na Idade Média. No Dictionnaire Infernal, é
descrito como o "Príncipe dos Demônios, Senhor das Moscas e da Pestilência, Mestre
da Ordem".
Belzebu é conhecido principalmente como O Quarto, por ser o quarto demônio mais
poderoso do inferno, curvando-se somente perante Lúcifer, Satã e Belfegor. Ele é o
irmão mais velho de Lúcifer, descendente da geração de Behemoth, pai de Belial, um
dos maiores demônios do inferno.
Como visto na visão deturpada e ignorante dos conhecimentos limitados de ideias
manipulatorios dos cristãos que sabendo da verdade da Batalha do Deus Beth Ball
contra o Deus Zebub, dando um choque e assimilação e união dos dois num só numa
implosão épica cósmica onde dos restos ficou “Belth-Zebul” um novo Deus e não um
demônio, poderoso, e por este motivo demonizado para por medo aos cristãos e por
demanda causando a obediência cega dos cristãos para com seus religiosos da igreja,
verdadeiros parasitas que vivem da imposição do medo de um inferno inventado pela
igreja. Não absorvam valores cristãos, porque cristãos copiam valores de outras
religiões e que a religião cristã é uma farsa. Uma cópia distorcida de fatos e ideias de
outras religiões. Abram os olhos e digam não as ideias de uma sociedade cristã!
Pensem melhor que eles, façam uma sociedade melhor!

5. Leviatã à Inveja,
Leviatã (em hebraico: ‫; ִלוְי ָָתן‬ romaniz.: Livyatan, Liwyāṯān) é um peixe feroz
citado na Tanakh, ou no Antigo Testamento. É uma criatura que, em alguns
casos, pode ter interpretação mitológica, ou simbólica, a depender do contexto
em que a palavra é usada. Geralmente é descrito como tendo grandes
proporções. É bastante comum no imaginário dos navegantes europeus
da Idade Média e nos tempos bíblicos.

A Destruição de Leviatã - gravura de Gustave Doré (1865)


No Antigo Testamento, a imagem do Leviatã é retratada pela primeira vez
no Livro de Jó, capítulo 41, e no Livro de Isaías, capítulo 27, como uma serpente
marinha. Sua descrição na referida passagem é breve. Foi considerado pela
Igreja Católica durante a Idade Média, como o demônio representante do
quinto pecado, a Inveja, também sendo tratado com um dos sete príncipes
infernais. Uma nota explicativa revela uma primeira definição: "monstro que se
representa sob a forma de crocodilo, segundo a mitologia fenícia" (Velho
Testamento, 1957: 614). Não se deve perder de vista que, nas diversas
descrições no Antigo Testamento, ele é caracterizado sob diferentes formas,
uma vez que se funde com outros animais. Formas como a de dragão marinho,
serpente e polvo (semelhante ao Kraken) também são bastante comuns.
O Leviatã sem dúvida antes de ser classificado pela Igreja como um
demônio é um ser, uma força de equilíbrio da natureza,
incontrolável e incorruptível, uma força devastadora quando
preciso agir desta maneira, quando os homens passam dos limites e
as forças da natureza da terra chamam seus representantes, o
Leviatã pode ter sido muito bem o kraken, já que os hebreus e os
cristãos deturpavam o conceito dos deuses e seres de outras
religiões em demônios para denegrir eles e exaltar seu Deus, numa
ideia falsa de dizer que seu Deus fosse superior aos demais, coisa
que realmente não aconteceu, a história prova isso, visto a queda
do reino Judeu no passado não muito distante. Fica a realidade,
essa queda pode ocorrer de novo, e sem a ajuda de um Deus morto.

6. Lúcifer à Soberba,
Estrela D'Alva (anjo caído, demônio)

Lúcifer é uma das várias figuras do folclore associadas ao planeta Vênus. O nome da


entidade foi posteriormente absorvido pelo cristianismo como um nome para o diabo.
A erudição moderna geralmente traduz o termo na passagem bíblica relevante onde o
nome da figura grega antiga foi historicamente usado (Isaías 14:12) como "estrela da
manhã" ou "uma brilhante" em vez de um nome próprio, Lúcifer.

Planeta Vênus em alinhamento com Mercúrio (acima) e a Lua (abaixo)


Como um nome para o Diabo na teologia cristã, o significado mais comum em inglês,
"Lúcifer" é a tradução da palavra hebraica ( ‫הי ֵלל‬
ֵ , hêlēl) dada em Isaías na versão King
James (KJV) da Bíblia. Os tradutores desta versão pegaram a palavra
da Vulgata em latim que traduziu ‫הי ֵלל‬
ֵ  pela palavra lucifer (sem maiúsculas) do
latim, significando "a estrela da manhã, o planeta Vênus", ou, como adjetivo,
"trazendo luz".
Como um nome para o planeta em seu aspecto matutino, "Lúcifer" (Portador da luz) é
um nome próprio e é capitalizado em inglês. Na civilização greco-romana, muitas vezes
era personificado, considerado um deus[8] e, em algumas versões, um filho
de Aurora (a Alvorada). Um nome semelhante usado pelo poeta romano Catulo para o
planeta em seu aspecto noturno é "Noctifer" (Portador da noite).

Folclore romano e etimologia

Lúcifer (a estrela da manhã) representado como uma criança alada derramando luz de
uma jarra. Gravura de G. H. Frezza, 1704
No folclore romano, Lúcifer ("portador da luz" em latim) era o nome do planeta Vênus,
embora muitas vezes fosse personificado como uma figura masculina carregando uma
tocha. O nome grego para este planeta era variadamente Fósforo (também
significando "portador da luz") ou Heósforo (significando "portador da aurora"). Lúcifer
foi dito ser "o filho lendário de Aurora e Céfalo, e o pai de Ceix". Ele era
frequentemente apresentado na poesia como anunciando o amanhecer.
A palavra em latim, correspondente ao grego Phosphoros, é Lucifer. Ela é usada em seu
sentido astronômico tanto em prosa quanto em poesia. Os poetas às
vezes personificam a estrela, colocando-a em um contexto mitológico.
A mãe de Lúcifer, Aurora, é cognata da deusa védica Ushas, da deusa lituana Aušrinė e
da grega Eos, as três também são deusas do amanhecer. Todas as quatro são
consideradas derivadas do radical proto-indo-europeu *h₂ewsṓs (mais tarde *Ausṓs),
"madrugada", um radical que também deu origem ao proto-germânico *Austrō,
ao germânico antigo *Ōstara e ao inglês antigo Ēostre/Ēastre. Este acordo leva à
reconstrução de uma deusa do amanhecer proto-indo-europeia
O mitógrafo romano do século II, Higino, disse o seguinte sobre o planeta
A quarta estrela é a de Vênus, Luciferus pelo nome. Alguns dizem que é de Juno. Em
muitos contos, é registrado que também é chamada Hesperus. Parece ser a maior de
todas as estrelas. Alguns disseram que representa o filho de Aurora e Cephalus, que
superou muitos em beleza, de modo que ele até disputou com Vênus e, como diz
Eratóstenes, por esse motivo, é chamado de estrela de Vênus. É visível ao amanhecer e
ao pôr do sol, e assim foi chamada de Luciferus e Hesperus.
O poeta latino Ovídio, em seu épico do século I Metamorphoses, descreve Lúcifer
como ordenando os céus
Aurora, vigilante na aurora avermelhada, escancarou suas portas carmesins e salões
cheios de rosas; o Stellae levantou voo, em ordem ordenada por Lúcifer, que deixou
sua estação por último.
Ovídio, falando de Fósforo e Héspero (a Estrela vespertina, a aparência vespertina do
planeta Vênus) como idênticos, faz dele o pai de Daedalion Ovídio também faz dele o
pai de Ceix enquanto o gramático latino Sérvio faz dele o pai das Hespérides ou de
Hesperis.
No período romano clássico, Lúcifer não era tipicamente considerado uma divindade e
tinha poucos, se houver algum, mitos embora o planeta estivesse associado à várias
divindades e muitas vezes personificado poeticamente. Cícero apontou que "Você diz
que Sol o Sol e Luna a Lua são divindades, e os gregos identificam o primeiro com
Apolo e o último com Diana. Mas se Luna (a Lua) é uma deusa, então Lúcifer (a Estrela
da manhã) e o resto das Estrelas errantes (Stellae errantes) terão que ser contados
deuses também; e se assim for, então as Estrelas fixas (Stellae inerrantes) também."

7. Mammon à Ganância.

Anjo caído

Mamon é um termo, derivado da Bíblia, usado para descrever riqueza material ou


cobiça, na maioria das vezes, mas nem sempre, personificado como uma divindade. A
própria palavra é uma transliteração da palavra hebraica "Mamom" (‫)מָ מֹון‬, que
significa literalmente "dinheiro". Como ser, Mamon representa o terceiro pecado,
a Ganância ou Avareza, também o anticristo, devorador de almas, e um dos sete
príncipes do Inferno. Sua aparência é normalmente relacionada a um nobre de
aparência deformada, que carrega um grande saco de moedas de ouro, e "suborna" os
humanos para obter suas almas. Em outros casos é visto com uma espécie de pássaro
negro (semelhante ao abutre), porém com dentes capazes de estraçalhar as almas
humanas que comprara.
Mamon de Collin de Plancy
História
Na era pré-cristã eram cultuados muitos deuses. Mamon, contudo, não era o nome de
uma divindade e sim um termo de origem hebraica que significa dinheiro, ou bens
materiais. No Evangelho, a palavra é utilizada quando afirma que não é possível servir
simultaneamente a Deus e a Mamon (Lucas 16:13). O termo, no texto original,
também é citado no Evangelho de Mateus:
«Não ajunteis para vós tesouros na terra,


onde a traça e a ferrugem corroem e onde
ladrões escavam e roubam mas ajuntai

para vós tesouros no céu, onde nem traça
nem ferrugem corroem e onde ladrões não
minam nem roubam: Para onde está o teu
tesouro, aí estará o seu coração também.
Ninguém pode servir a dois senhores,
porque ou há de odiar um e amar o outro
ou se dedicará a um e desprezará o outro.
Não podeis servir a Deus e às
riquezas.» (Mateus 6:19-24)

Desta forma Mamon acabou por tornar-se, ao longo da história, e devido às diversas
traduções da Bíblia, a representação de uma
entidade diabólica, satânica ou demoníaca.
Meu comentário sobre Mamon fica que mesmo sabendo a demonizada atitude de
Jogar a culpa de Ganância material da igreja para dar base religiosa aos crimes
cometidos em nome da Ganância da Igreja em querer posses materiais, uma
busca desenfreada e voracidade assassina e psicopata de cunho social e religioso
culpa Mamon por Ganância, uma linha de pensamento dá a Mamon o parentesco
de Filho de Lúcifer à ele. Acredito que seja mesmo, filho de Lúcifer. Devido a seu
poder e influência e ao medo de uma verdade inconveniente recaia sobre a igreja.
Como quiser que seja a descendência de Mamom, demonizado ou não, Mamon
merece Palmas e respeito só da igreja e da vontade do Deus cristão querer tanto
que ele leve a culpa pela Ganância sem escrúpulos, a Ganância genocida da Igreja
ao longo do tempo de existência até agora. Salve Mamon!

Você também pode gostar