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ITED 4ª Edição

Apresentação

Formador: Osvaldo Guerreiro

Contacto: [email protected]
Apresentação

Objectivos
Dotar os formandos das habilitações
necessárias ao exercício da atividade
de projetista e instalador de
instalações de telecomunicações em
edifícios (ITED)
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

 Introdução

 Enquadramento jurídico e normativo das ITED

 Teórica

Dispositivos e materiais das ITED

Dimensionamento das redes de cabos e tubagem

ITED 4a

Serviços de comunicações eletrónicas suportados pelas


ITED
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Prática laboratorial
 Instalação

 Ensaios em PC, CC e FO

 Procedimento de Avaliação das ITED

 Caso de Estudo

 Projeto ITED de uma moradia

 Projeto ITED de um edifício misto

 Avaliação

 Elaboração de um projecto ITED de um edifício misto (E.A.)

 Teste escrito
Enquadramento jurídico e normativo

Regime Jurídico ITED-ITUR

 Decreto- Lei nº59/2000, de 19/04


(Revogado)

 Decreto- Lei nº123/2009, de 21/05


(Revoga a Lei 59/2000)

 Com a redacção dada pelo Decreto- Lei


nº258/2009, de 25/09

 Lei nº47/2013, de 10/07

 Decreto- Lei nº92/2017, de 31/07


Enquadramento jurídico e normativo

Decreto-Lei nº 59/2000 de 19 de Abril

 Rutura com o RITA e introdução do conceito ITED

 Obrigatoriedade de espaço para tubagem e


caixas

 Redes de cabos coletiva e individual de


telecomunicações.

 Sistemas de cablagem para distribuição de sinais


sonoros e televisivos do tipo A (por via hertziana
terrestre) e do tipo B (por via satélite);
Enquadramento jurídico e normativo

Decreto- Lei nº123

O regime previsto no presente decreto -lei


obedece aos princípios da concorrência, do
acesso aberto, da igualdade e não
discriminação, da eficiência, da transparência,
da neutralidade tecnológica e da não
subsidiação cruzada entre setores.
Enquadramento jurídico e normativo

 capitulo I - Objeto, princípios e definições


(Artigos 1º ao 4º)

 capitulo II - Construção e ampliação de infraestruturas aptas ao


alojamento de redes de comunicações electrónicas
(Artigos 5º ao 12º)

 capitulo III - Acesso a infra -estruturas aptas ao alojamento de


redes de comunicações electrónicas
(Artigos 13º ao 23º)

 capitulo IV - Sistema de Informação de Infraestruturas Aptas


(SIIA)
(Artigos 24º ao 26º)
Enquadramento jurídico e normativo

 capitulo V - Regime jurídico das ITUR


(Artigos 27º ao 56º)

 capitulo VI - Regime jurídico das ITED


(Artigos 57º ao 86º)

 capitulo VII - Fiscalização e Sanções


(Artigos 87º ao 94º)

 capitulo VIII - Disposições transitórias


(Artigos 95º ao 110º)
Artigo 3.º
Definições
1 — Para os efeitos do disposto no presente decreto -lei,
entende -se por:

‘Infraestruturas aptas ao alojamento de redes de comunicações eletrónicas’


ou ‘infraestruturas aptas’

a infraestrutura física que constitui um elemento de uma rede que se destina a


alojar outros elementos de rede, sem se tornar, ele próprio, um elemento ativo da
rede, tais como tubagens, postes, mastros, condutas, caixas, câmaras de visita,
armários, edifícios ou entradas de edifícios, instalações de antenas, torres,
respetivos acessórios e quaisquer infraestruturas associadas que sejam passíveis
de ser utilizadas para o alojamento ou manutenção de cabos de comunicações
eletrónicas, equipamentos ou quaisquer recursos de redes de comunicações, bem
como dispositivos de derivação, juntas ou outros equipamentos necessários à
transmissão de comunicações eletrónicas naquelas redes;
Artigo 4.º

Princípios gerais

O regime previsto no presente decreto-lei obedece aos


princípios da concorrência, do acesso aberto, da
igualdade e não discriminação, da eficiência, da
transparência, da neutralidade tecnológica e da não
subsidiação cruzada entre setores.
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 58.º

Constituição das ITED


As ITED são constituídas por:

a)Espaços para instalação de tubagem;

b) Redes de tubagem necessárias para a instalação dos diversos


equipamentos, cabos e outros dispositivos;

c) Sistemas de cablagem em pares de cobre, em cabo coaxial,


para distribuição de sinais sonoros e televisivos dos tipos A (por
via hertziana terrestre) e B (por via satélite), incluindo em
ambos os casos as respetivas antenas, e em fibra ótica,
constituídas pela rede coletiva e pela rede individual de cabos,
para ligação às redes públicas de comunicações;
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 58.º
Constituição das ITED

d) Sistemas de cablagem do tipo A;

e) Instalações elétricas de suporte a equipamentos e sistema


de terra;

f) Sistemas de cablagem para uso exclusivo do edifício,


nomeadamente domótica, videoportaria e sistemas
de segurança.
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 59.º

1 - Nos edifícios é obrigatória a instalação das seguintes


infraestruturas:

a) Espaços para instalação de tubagem;

b) Redes de tubagem necessárias para a instalação dos


diversos equipamentos, cabos e outros dispositivos;

c) Sistemas de cablagem em pares de cobre, cabo coaxial,


para distribuição de sinais sonoros e televisivos do
tipo A e em fibra ótica;

d) Instalações elétricas
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 59.º

2 - A obrigatoriedade de instalação dos sistemas de


distribuição de sinais sonoros e televisivos do tipo A, por via
hertziana terrestre, é aplicável aos edifícios com dois ou
mais fogos.

3 — No projeto, na instalação e na utilização das ITED deve


ser assegurado o sigilo das comunicações, a segurança e a
não interferência entre as infraestruturas de cablagem
instaladas.

4 — O início da obra deve ser previamente comunicado


ao projetista ITED.

5 — O cumprimento das obrigações previstas no presente


artigo recai sobre o dono da obra.
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 60.º

Exceções ao princípio da obrigatoriedade:

Excetuam -se do disposto no presente capítulo os edifícios


que, em razão da sua natureza e finalidade específica,
apresentem uma remota probabilidade de vir a necessitar
de infraestruturas de comunicações eletrónicas, desde que
devidamente fundamentado e acompanhado por declaração
de responsabilidade do projetista.

EXIGE: Declaração fundamentada do projectista


Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 61.º
Princípios gerais relativos às ITED

1 — É obrigatória a utilização das infraestruturas de


telecomunicações já instaladas sempre que as mesmas
permitam suportar os serviços a prestar e a tecnologia
a disponibilizar.

2 — A instalação e utilização de infraestruturas para


uso coletivo têm preferência relativamente à instalação
e utilização de infraestruturas para uso individual.

3 — A ocupação de espaços e tubagens deve ser


dimensionada pelo projetista para as necessidades de
comunicações e para o número de utilizadores
previsíveis do edifício.
Responsáveis:
dono de obra; projectista; instalador; empresa de
telecomunicações; administração do edifício
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 61.º
4 — É interdita a ocupação dos espaços e tubagens por
qualquer meio que não se justifique, tendo em conta os
serviços a prestar e a tecnologia a disponibilizar.

5 — O cumprimento do disposto no número anterior recai


sobre o dono da obra, o instalador, a empresa de
comunicações eletrónicas ou, quando aplicável, sobre a
administração do edifício.
Enquadramento jurídico e normativo

Regime de propriedade, gestão e acesso das ITED

Artigo 62.º

1 — As ITED pertencem ao proprietário do edifício.

2 — As ITED que nos termos do regime da propriedade


horizontal integrem as partes comuns dos edifícios são
detidas em compropriedade por todos os condóminos,
cabendo a sua gestão e conservação às respetivas
administrações dos edifícios.

3 — As ITED que integram cada fração autónoma são


da propriedade exclusiva do respetivo condómino.
Enquadramento jurídico e normativo

Acesso aberto às ITED

Artigo 63.º

1 — Os proprietários e as administrações dos edifícios


estão obrigados a garantir o acesso aberto, não
discriminatório e transparente das empresas de comunicações
eletrónicas às ITED, para efeitos de instalação, conservação,
reparação e alteração nos termos do presente decreto -lei,
sem prejuízo do direito à reparação por eventuais prejuízos
daí resultantes.
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 63.º

2 — O acesso às ITED que integram as partes comuns dos


edifícios nos termos do número anterior não pode ser
condicionado ao pagamento de qualquer contrapartida
financeira ou de outra natureza por parte dos proprietários ou
administrações dos edifícios.

3 — São proibidas e nulas as cláusulas contratuais que


prevejam a exclusividade de acesso às ITED instaladas,
sendo obrigatoriamente resolvidos ou reduzidos os contratos
que hajam sido celebrados em momento anterior ao da
entrada em vigor do presente decreto -lei e que contenham
cláusulas de exclusividade no acesso às ITED.
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 63.º

4 — As empresas de comunicações eletrónicas que já


se encontrem a prestar serviços num determinado
edifício não podem, por qualquer modo, direta ou
indiretamente, dificultar ou impedir a utilização das
ITED por parte de outras empresas de comunicações
eletrónicas.
Enquadramento jurídico e normativo

Regime de propriedade, gestão e acesso das ITED

Artigo 64.º
Condições para a alteração das infraestruturas de
telecomunicações instaladas em ITED

1 — Os proprietários ou as administrações dos edifícios só


podem opor -se à instalação de uma infraestrutura de
telecomunicações para uso individual por qualquer condómino,
arrendatário ou ocupante legal nos seguintes casos:

a) Quando, após comunicação desta intenção por parte


de um condómino, arrendatário ou ocupante legal, procederem
à instalação de uma infraestrutura de telecomunicações para
uso coletivo que permita assegurar os mesmos serviços e a
mesma tecnologia no prazo de 60 dias;
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 64.º
b) Quando o edifício já disponha de uma infraestrutura
de telecomunicações para uso coletivo que permita assegurar
os mesmos serviços e a mesma tecnologia.

2 — Nas situações em que os proprietários ou as administrações


dos edifícios decidam não proceder à instalação da infraestrutura
de telecomunicações referida na alínea a) do número anterior ou
em que decorrido o prazo previsto na mesma alínea a referida
infraestrutura de telecomunicações não esteja disponível, e caso
sobre eles não recaia o encargo de suportar os custos decorrentes
da alteração a efetuar sobre a infraestrutura existente, os
proprietários ou a administração do edifício só se podem opor à
realização da alteração pretendida mediante deliberação de
oposição de condóminos que representem pelo menos dois terços
do capital investido.
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 64.º
3 — Para efeitos do regime previsto no presente artigo,
a assembleia de condóminos que apreciar a proposta de
alteração da infraestrutura deve ser convocada, nos termos
previstos no Código Civil, pelo condómino interessado ou
em representação do arrendatário ou ocupante legal que
pretende aceder ao serviço de comunicações eletrónicas
acessíveis ao público.

4 — Nas situações em que a proposta de alteração da


infraestrutura seja comunicada à administração do edifício
depois da convocação de uma reunião da assembleia de
condóminos, deve a mesma ser aditada à ordem de trabalhos
e para esse efeito notificada aos convocados, até
cinco dias antes da data da reunião.
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 64.º
5 — É obrigatória a desmontagem da infraestrutura de
telecomunicações para uso individual sempre que
cumulativamente:

a) Seja instalada infraestrutura de telecomunicações para


uso coletivo que permita assegurar a mesma tecnologia e
os mesmos serviços da infraestrutura individual;

b) Seja comprovada a existência de danos para terceiros,


causados pela instalação efetuada.
Enquadramento jurídico e normativo

Projetos técnicos de ITED


Artigo 65.º

Obrigatoriedade de projeto técnico de ITED

1 — A instalação das ITED definidas no artigo 58.º


obedece a um projeto técnico elaborado por um projetista,
de acordo com o disposto no presente decreto -lei e no
manual ITED.

2 — A instalação de infraestruturas de telecomunicações


promovida pelos serviços ou organismos da administração
direta ou indireta do Estado, no exercício de competência
estabelecida por lei, rege -se pelo presente decreto -lei.

3 — A ANACOM pode publicar modelos de projetos


técnicos a serem seguidos em determinados tipos de instalação.
Enquadramento jurídico e normativo

 Manual ITED-4ª edição- conjunto de


prescrições técnicas de projecto, instalação e
ensaio, bem como das especificações técnicas de
materiais, dispositivos e equipamentos, que
constituem as infraestruturas de
telecomunicações em edifícios, aprovada pela
ANACOM.

 Aprovado por deliberação CA, da ANACOM, de


12 de Março de 2020.

 Entrada em vigor: 1 de Abril de 2020.


Entrada em vigor de um novo manual
Artigo 102.º
Aplicação do regime às ITED

Até à publicação do aviso previsto no n.º 2 do artigo 106.º, no que se refere ao


manual ITED, aos projetos de ITED que venham a ser entregues nos serviços
camarários após a entrada em vigor do presente decreto-lei, nos termos do
regime da edificação e da urbanização, aplica -se o manual ITED em vigor.
Artigo 106.º
Aprovação dos manuais ITUR e ITED
1 — Os manuais ITUR e ITED são aprovados, após procedimento geral de
consulta nos termos do artigo 8.º da Lei das Comunicações Eletrónicas, aprovada
pela Lei n.º 5/2004, de 10 de fevereiro, por deliberação do conselho de
administração da ANACOM, a qual é publicada na 2.ª série do Diário da República.

2 — Os manuais referidos no número anterior são obrigatoriamente


disponibilizados no sítio da Internet da ANACOM, devendo este facto ser
publicitado em aviso publicado na 2.ª série do Diário da República.
Enquadramento jurídico e normativo

Projetos técnicos de ITED

Artigo 66.º

Termo de responsabilidade pelo projeto ITED


1 — Os projetos técnicos a que alude o artigo anterior
devem ser instruídos com declaração dos projetistas legalmente
habilitados que ateste a observância das normas gerais e específicas
constantes das disposições legais e regulamentares aplicáveis.

2 — A declaração a que alude o presente artigo reveste a natureza de


um termo de responsabilidade, dispensando a apreciação prévia dos
projetos por parte dos serviços municipais.

3 — Compete à ANACOM aprovar o modelo do termo de


responsabilidade a que se refere o presente artigo, bem como as
condições da respetiva emissão.
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 67.º

Qualificação do projetista ITED

1 — Podem ser projetistas ITED:

a)Os engenheiros e os engenheiros técnicos inscritos em


associações públicas de natureza profissional que, nos termos
da lei que estabelece a qualificação profissional exigível aos
técnicos responsáveis pela elaboração e subscrição de
projetos, se considerem habilitados para o efeito;
.
.
.
.

d) Outros técnicos que se encontrem inscritos na ANACOM


como projetistas ITED à data de entrada em vigor
do presente decreto –lei (21 de Maio 2009).
Enquadramento jurídico e normativo

Nº2

Projetistas inscritos na ANACOM (não engenheiros)

Limite: edifícios com orçamento global da obra até classe 2 de


alvará de construção (até 332 000 euros)

4 — As associações públicas de natureza profissional


referidas nas alíneas a) a c) do n.º 1 devem disponibilizar à
ANACOM, nos termos a acordar, informação relativa aos
técnicos que consideram habilitados para realizar projetos
ITED.

5 — Compete às associações públicas de natureza profissional


assegurar que os técnicos nelas inscritos e habilitados para
efeitos do presente decreto -lei como técnicos ITED atualizem
os respetivos conhecimentos.
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 68.º

Título profissional de projetista ITED habilitado


pela ANACOM

1 — O exercício em território nacional da profissão de


projetista ITED, por técnico referido na alínea d) do n.º 1
do artigo anterior, depende da posse de título profissional
válido, emitido pela ANACOM.
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 68.º

Título profissional de projetista ITED habilitado


pela ANACOM

1 — O exercício em território nacional da profissão de


projetista ITED, por técnico referido na alínea d) do n.º 1
do artigo anterior, depende da posse de título profissional
válido, emitido pela ANACOM.
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 69.º

Obrigações do projetista ITED

1 — Constituem obrigações do projetista ITED:


a) Elaborar projetos de acordo com o artigo 70.º e as
normas técnicas aplicáveis;

b) Emitir o termo de responsabilidade referido no


artigo 66.º;

c) Submeter à ANACOM e ao dono da obra o termo de


responsabilidade referido na alínea anterior, no
prazo de 10 dias a contar da data da assinatura do
projeto técnico;
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 69.º

Obrigações do projetista ITED

d) Assegurar, por si ou por seu mandatário, o


acompanhamento da obra, assinalando no respetivo
livro de obra o andamento dos trabalhos e a qualidade
de execução da mesma, bem como a confirmação final,
obrigatória, no respetivo livro, de que a instalação se
encontra de acordo com o projeto;

e) Frequentar ação de formação contínua de


atualização científica e técnica, em cada período de
cinco anos, de duração correspondente a, pelo menos,
50 horas, em entidade formadora referida no artigo
77.º
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 70.º
Elementos do projeto técnico ITED
1 — O projeto técnico ITED deve incluir
obrigatoriamente os seguintes elementos:

a) Informação identificadora do projetista ITED que


assume a responsabilidade pelo projeto, nos termos do
artigo 66.º, nomeadamente com indicação do número de
inscrição em associação pública de natureza profissional;

b) Identificação do edifício a que se destina, nomeadamente a


sua finalidade;
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 70.º
Elementos do projeto técnico ITED

c) Memória descritiva contendo, nomeadamente:


i) Descrição genérica da solução adotada com vista à
satisfação das disposições legais e regulamentares em
vigor;

ii) Indicação das características dos materiais, dos


elementos de construção, dos sistemas, equipamentos e
redes associadas às instalações técnicas;

iii) Pressupostos que foram considerados, nomeadamente


as características dos interfaces técnicos de acesso
de redes públicas de comunicações eletrónicas;
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 70.º
Elementos do projeto técnico ITED

iv) Características técnicas a que devem obedecer os


equipamentos, materiais e componentes que irão ser
utilizados na infraestrutura;
d) Medições e mapas de quantidade de trabalhos, dando
a indicação da natureza e quantidade dos trabalhos
necessários para a execução da obra;

e) Orçamento baseado na espécie e quantidade de


trabalhos constantes das medições;
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 70.º
Elementos do projeto técnico ITED

f) Outros elementos estruturantes do projeto, nomeadamente


fichas técnicas, plantas topográficas, esquemas da rede de
tubagem e cablagem, quadros de dimensionamento, cálculos de
níveis de sinal, esquemas de instalação elétrica e terras das
infraestruturas, análise das especificidades das ligações às
infraestruturas de telecomunicações das empresas de
comunicações eletrónicas;

g) Data e assinatura.

2 — (Revogado.)

3 — A ANACOM pode publicar modelos de projetos


técnicos a serem seguidos em determinados tipos de instalação.
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 71.º
Elementos do projeto técnico ITED

ITED abrangida em processo de licenciamento


ou de comunicação prévia

Sempre que a instalação das infraestruturas de


telecomunicações a que se refere o artigo 58.º se incluir no
âmbito de controlo prévio da operação urbanística,
nomeadamente de processo de licenciamento ou de
comunicação prévia, é aplicável o regime dos projetos das
especialidades previsto no regime jurídico da urbanização e
da edificação, aprovado pelo Decreto -Lei n.º 555/99, de
16 de dezembro.
Enquadramento jurídico e normativo

Decreto-Lei n.o 555/99 de 16 de Dezembro

Artigo 20º
Apreciação dos projetos de obras de edificação

8 — As declarações de responsabilidade dos autores dos


projetos das especialidades que estejam inscritos em
associação pública constituem garantia bastante do
cumprimento das normas legais e regulamentares aplicáveis
aos projetos, excluindo a sua apreciação prévia pelos serviços
municipais, salvo quando as declarações sejam formuladas
nos termos do nº 5 do artigo 10º

Nº10
5 — Os técnicos autores dos projetos podem ainda declarar que não
foram observadas na elaboração dos mesmos normas técnicas de
construção em vigor, fundamentando as razões da sua não observância.
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 72.º

ITED não abrangida em processo de licenciamento


ou de comunicação prévia

Quando a instalação das infraestruturas de telecomunicações


a que se refere o artigo 58.º não se incluir no âmbito de
controlo prévio da operação urbanística, nomeadamente de
processo de licenciamento ou de comunicação prévia nos
termos do regime jurídico da urbanização e da edificação,
aprovado pelo Decreto -Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro,
os projetos técnicos devem ficar na posse e sob a
responsabilidade do proprietário ou da administração do
edifício, ficando estes obrigados à sua exibição para efeitos de
fiscalização.
Enquadramento jurídico e normativo

Instalação das ITED

Artigo 73.º

Instalador ITED

1 — A instalação, a alteração e a conservação das ITED


devem ser efetuadas por instalador habilitado nos termos
e condições previstos no presente capítulo.

2 — Compete ao dono da obra escolher o instalador.


Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 74.º
Qualificações do instalador ITED

1 — Podem ser instaladores ITED:

a) As pessoas singulares que disponham das qualificações


referidas na alínea a) do n.º 1 do artigo 67.º e cuja
associação pública de natureza profissional lhes reconheça
habilitação adequada para o efeito, ou qualificações
equivalentes, reconhecidas nos termos do procedimento
constante do artigo 47.º da Lei n.º 9/2009, de 4 de
março, alterada pela Lei n.º 41/2012, de 28 de agosto, ou
no seguimento da receção da declaração prévia a que se
refere o artigo 5.º da mesma lei;
(Engenheiros e Engenheiros Técnicos)
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 74.º
Qualificações do instalador ITED

b) As pessoas singulares que disponham das seguintes


habilitações:
i) Detentores de qualificação de dupla certificação,
obtida por via das modalidades de educação e formação
do Sistema Nacional de Qualificações, que integrem as
unidades de formação de curta duração ITED que respeitam os
conteúdos definidos no Catálogo Nacional de Qualificações, ou
qualificação equiparada reconhecida nos termos do procedimento
constante do artigo 47.º da Lei n.º 9/2009, de 4 de março, alterada
pela Lei n.º 41/2012, de 28 de agosto, tramitado perante a
ANACOM;
(Técnicos provenientes da formação profissional certificada
pela DGERT e integrados no plano de qualificação da ANQEP)
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 74.º
Qualificações do instalador ITED

ii) Técnicos de áreas de formação de eletricidade e energia e de


eletrónica e automação, que tenham frequentado com
aproveitamento as unidades de formação de curta duração ITED
integradas no Catálogo Nacional de Qualificações, ou qualificação
equiparada reconhecida nos termos do procedimento constante
do artigo 47.º da Lei n.º 9/2009, de 4 de março, alterada pela
Lei n.º 41/2012, de 28 de agosto, tramitado perante a ANACOM;
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 74.º
Qualificações do instalador ITED

iii) Cidadãos de Estados membros da União Europeia ou


do Espaço Económico Europeu com qualificações, obtidas
fora de Portugal, equivalentes às referidas nas primeiras
partes das subalíneas anteriores, que aqui pretendam exercer
a atividade profissional em regime de livre prestação de
serviços e para tanto informem mediante declaração prévia a
ANACOM, nos termos do artigo 5.º da Lei n.º 9/2009, de 4 de
março, alterada pela Lei n.º 41/2012, de 28 de agosto.
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 74.º
Qualificações do instalador ITED

 2 — Compete às associações públicas de natureza


profissional assegurar que os técnicos nelas inscritos e
habilitados para efeitos do presente decreto-lei como
técnicos ITED atualizem os respetivos conhecimentos,
competindo-lhes ainda disponibilizar à ANACOM informação
relativa aos técnicos que considerem habilitados para
serem instaladores ITED, nos termos previstos n.º 4 do
artigo 67.º, com as devidas adaptações.
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 75.º

Título profissional de instalador ITED habilitado


pela ANACOM

1 — O exercício, em território nacional, da profissão de instalador


ITED por técnico referido nas subalíneas i) e ii) da alínea b) do n.º 1
do artigo anterior depende da posse de título profissional válido,
emitido pela ANACOM.

2 — Em caso de reconhecimento de qualificações equivalentes às


referidas nas subalíneas i) e ii) da alínea b) do n.º 1 do artigo
anterior obtidas fora de Portugal por cidadãos de Estados membros
da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu, o título
profissional é emitido com a decisão de deferimento proferida nos
termos do artigo 47.º da Lei n.º 9/2009, de 4 de março, alterada
pela Lei n.º 41/2012, de 28 de agosto.
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 75.º

Título profissional de instalador ITED habilitado


pela ANACOM

3 — Fora dos casos previstos no número anterior, a ANACOM dispõe


de 20 dias para decidir sobre a emissão do título profissional, após a
regular entrega do respetivo pedido, instruído com certificado de
qualificações, após o que se considera aquele tacitamente deferido,
valendo como título profissional, para todos os efeitos legais, os
comprovativos de submissão do pedido e do pagamento da respetiva
taxa.

4 — As referências legislativas a instaladores ITED habilitados pela


ANACOM devem entender -se como abrangendo também os
profissionais referidos na subalínea iii) da alínea b) do n.º 1 do artigo
anterior, exceto quando o contrário resulte da norma em causa.
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 76.º

Obrigações do instalador ITED

1 — Constituem obrigações dos instaladores ITED:

a) Manter atualizada a informação relativa ao seu título profissional,


emitido pela ANACOM, nos casos aplicáveis;

b) Empregar nas instalações apenas equipamentos e materiais que


estejam em conformidade com os requisitos técnicos e legais
aplicáveis;

c) Instalar as infraestruturas de telecomunicações de acordo com o


projeto e com as normas técnicas aplicáveis;
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 76.º

Obrigações do instalador ITED

d) Emitir termo de responsabilidade de execução da instalação;

e) Submeter à ANACOM, ao dono da obra, ao diretor da obra, ao


diretor de fiscalização da obra e ao proprietário ou à administração
do edifício o termo de responsabilidade referido na alínea anterior, no
prazo de 10 dias a contar da data da conclusão da instalação;

f) Frequentar ação de formação contínua de atualização científica e


técnica, em cada período de cinco anos, com duração correspondente
a, pelo menos, 50 horas, em entidade formadora referida no artigo
seguinte.

2 — (Revogado.)
Enquadramento jurídico e normativo

Artigo 76.º

Obrigações do instalador ITED

3 — Compete à ANACOM aprovar o modelo de termo


de responsabilidade a que se refere a alínea d) do n.º 1,
bem como as condições da respetiva emissão.

4 — A ligação das ITED às redes públicas de comunicações,


ou a sua utilização para a prestação de serviços de
comunicações eletrónicas acessíveis ao público, só pode ser
efetuada após a emissão do termo de responsabilidade de
execução da instalação e a sua submissão à ANACOM.
Enquadramento jurídico e normativo

Obrigações

 Instaladores e projectistas ITED (todos)

Frequentar acção de formação contínua de atualização


científica e técnica, em cada período de cinco anos, com
duração correspondente a, pelo menos, 50 horas.

-Trab. Acompanhado 40h


-Trab. Autónomo 40h
Enquadramento jurídico e normativo

Fiscalização (88º)

1- Compete ao ICP -ANACOM a fiscalização do


cumprimento do disposto no presente decreto
-lei, através dos seus agentes de fiscalização
ou de mandatários devidamente credenciados
pelo conselho de administração, sem prejuízo
das competências atribuídas a outras
entidades.
Enquadramento jurídico e normativo

Fiscalização (88º)

2 - Os encargos decorrentes da realização de


diligências de fiscalização para verificação do
cumprimento das obrigações previstas nos
capítulos V e VI, nomeadamente vistorias,
análise de projecto, emissão de pareceres e
ensaios de materiais, são suportados pelos
agentes responsáveis pelas não conformidades
detectadas com as normas legais ou técnicas
aplicáveis.
Enquadramento jurídico e normativo

Contraordenações e coimas (89º)

Nº3

a) A não instalação das infraestruturas obrigatórias previstas


nas alíneas a) a d) do n.º 1 do artigo 59.º;

b) O incumprimento da obrigação de instalação das


infraestruturas previstas no n.º 2 do artigo 59.º;

c) O incumprimento, em fase de projecto, instalação ou


utilização da infraestrutura, das obrigações de sigilo das
comunicações, segurança ou não interferência entre as
infraestruturas de cablagem instaladas, como previsto no
n.º 3 do artigo 59.º;
Enquadramento jurídico e normativo

Contraordenações e coimas (89º)


d) e e) incumprimento do artigo 61.º (operadores);

f) g) h)A violação do artigo 63.º 64.º (proprietários);

i) O incumprimento da obrigação de disponibilização


de informação ao ICP -ANACOM, nos termos
previstos no n.º 4 do artigo 67.º (ordens);

j) O incumprimento das obrigações previstas no n.º


1do artigo 69.º (elaborar projectos de acordo o
artigo 70º e normas aplicáveis;
Enquadramento jurídico e normativo

Contraordenações e coimas (89º)

l) (Revogada.)

m) (Revogada.)

n) A instalação, a alteração e a conservação de


infraestruturas ITED por entidade não habilitada para o
efeito, em desrespeito do regime previsto no n.º 1 do
artigo 73.º;

o) O incumprimento pelo instalador das obrigações


previstas no n.º 1 do artigo 76.º e o incumprimento pelo
dono da obra e pela empresa de comunicações
electrónicas do n.º 4 do artigo 76.º;
Enquadramento jurídico e normativo

Contraordenações e coimas (89º)

p) (Revogada.)

q) r) violação do artigo 78º e 79º (entidades


formadoras)

s) A alteração das infraestruturas de telecomunicações


em edifícios, em desrespeito do regime fixado no artigo
83.º;

t) (Revogada.)
Enquadramento jurídico e normativo

Contraordenações e coimas (89º)

u) O incumprimento das obrigações de disponibilização


da informação previstas no n.º 3 do artigo 52.º, bem
como a colocação no mercado de equipamentos,
dispositivos e materiais em desconformidade com o
disposto no artigo 51.º, todos por remissão do artigo
85.º; (fabricantes)

v) O incumprimento das obrigações fixadas no artigo


104.º para a alteração de infraestruturas em edifícios
construídos. (FO) (operadores)
Enquadramento jurídico e normativo

Contraordenações e coimas (89º)

5 — São Contraordenações graves as previstas


nas alíneas
d) e i) do n.º 1, nas alíneas h), j) e a) do n.º 2
e nas alíneas g) e h) do n.º 3.
Enquadramento jurídico e normativo

Contraordenações e coimas (89º)

6 — São contraordenações muito graves as


previstas nas alíneas a), b), c), e), f), g), h), j),
l), m), n), o), p), q) e r) do n.º 1, nas alíneas
a), b), c), d), e), f), g), i), n), o), r), s), u), x),
z) e bb) do n.º 2, nas alíneas a), b), c), d), e),
f),i), j), n), o), q), r), s), u) e v) do n.º 3 e
no n.º 4.
Enquadramento jurídico e normativo

Contraordenações e coimas (89º)

7 — As contraordenações graves previstas no n.º 1 são


puníveis com as seguintes coimas:

a) Se praticadas por pessoa singular, de € 500 a € 7500;


b) Se praticadas por microempresa, de € 1000 a € 10 000;
c) Se praticadas por pequena empresa, de € 2000 a
€ 25 000;
d) Se praticadas por média empresa, de € 4000 a
€ 50 000;
e) Se praticadas por grande empresa, de € 10 000 a
€ 1 000 000.
Enquadramento jurídico e normativo

Contraordenações e coimas (89º)

8 — As contraordenações muito graves previstas no


n.º 1, bem como as previstas no n.º 4, se relativas a matéria
constante dos capítulos II, III e IV, são puníveis com as
seguintes coimas:
a) Se praticadas por pessoa singular, de € 1000 a
€ 20 000;
b) Se praticadas por microempresa, de € 2000 a € 50 000;
c) Se praticadas por pequena empresa, de € 6000 a
€ 150 000;
d) Se praticadas por média empresa, de € 10 000 a
€ 450 000;
e) Se praticadas por grande empresa, de € 20 000 a
€ 5 000 000.
Enquadramento jurídico e normativo

Contraordenações e coimas (89º)

9 — As contraordenações graves previstas nos n.º 2 e


3 são puníveis com as seguintes coimas:

a) Se praticadas por pessoa singular, de € 500 a € 5000;


b) Se praticadas por microempresa, de € 750 a € 7500;
c) Se praticadas por pequena empresa, de € 1500 a
€ 15 000;
d) Se praticadas por média empresa, de € 3000 a
€ 50 000;
e) Se praticadas por grande empresa, de € 7500 a
€ 250 000.
Enquadramento jurídico e normativo

Contraordenações e coimas (89º)

10 — As contraordenações muito graves previstas nos


n.º 2 e 3, bem como as previstas no n.º 4, se relativas a
matéria constante dos capítulos V e VI, são puníveis com
as seguintes coimas:

a) Se praticadas por pessoa singular, de € 1000 a € 10 000;


b) Se praticadas por microempresa, de € 1500 a € 15 000;
c) Se praticadas por pequena empresa, de € 4000 a € 50 000;
d) Se praticadas por média empresa, de € 8000 a € 250 000;
e) Se praticadas por grande empresa, de € 16 000 a
€ 1 000 000.
Enquadramento jurídico e normativo
Enquadramento jurídico e normativo
Enquadramento jurídico e normativo
Enquadramento jurídico e normativo
Enquadramento jurídico e normativo

Sanções acessórias (90º)

1- Para além das coimas fixadas no artigo anterior,


podem ainda ser aplicadas, sempre que a gravidade da
infracção e a culpa do agente o justifique, as seguintes
sanções acessórias:

a) Perda a favor do Estado de objectos, equipamentos


e dispositivos ilícitos na contra-ordenação prevista na alínea z)
do n.º 2 do artigo anterior;

b) Interdição do exercício da respectiva actividade, até ao


máximo de dois anos, nas contraordenações previstas nas
alíneas e), n), o), primeira parte da alínea s), u) e x) do n.º 2
e e), i), j), o), q) e u) do n.º 3, ambos do artigo anterior;
Enquadramento jurídico e normativo

Sanções acessórias (90º)

c) Privação do direito de participar em concursos ou


arrematações promovidos no âmbito do presente decreto -lei
e da Lei das Comunicações Electrónicas, aprovada pela Lei
n.º 5/2004, de 10 de Fevereiro, até ao máximo de dois anos,
nas contraordenações previstas nas alíneas f), g), h), o) e r)
do n.º 1 e f) e i) do n.º 2, ambos do artigo anterior.
Manual ITED 3

Acrónimos e Siglas
4G: 4.ª geração móvel.
5G: 5.ª geração móvel.
ACR: “Attenuation to Crosstalk Ratio”.
ACR-N: “Attenuation to crosstalk ratio at the near-end”.
ACR-F: “Attenuation to crosstalk ratio at the far-end”.
ANACOM: Autoridade Nacional de Comunicações.
ATE: Armário de Telecomunicações de Edifício.
ATI: Armário de Telecomunicações Individual.
ATU: Armário de Telecomunicações de Urbanização.
BGT: Barramento Geral de Terra das ITED.
BPA: Bloco Privativo de Assinante.
CAM: Caixa de Acesso Multioperador
Manual ITED 3
CATI: Caixa de Apoio ao ATI.
CATV: “Community Antenna Television”. Televisão por cabo.
CBER: “Channel Bit Error Ratio”.
CC: Cabo coaxial.
CEMU: Caixa de Entrada de Moradia Unifamiliar.
CM: Coluna Montante.
CM-CC: Coluna Montante de Cabos Coaxiais.
CM-FO: Coluna Montante de cabos de Fibra Ótica.
CM-PC: Coluna Montante de Pares de Cobre.
CP: Caixa de Passagem.
CR: Cabeça de Rede.
CV: Câmara de Visita.
CVM: Câmara de Visita Multioperador.
Manual ITED 3

DCLR: “Direct Current Loop Resistance”. Resistência de Lacete.


DMS: “Degrees, Minutes and Seconds”. Graus, minutos e segundos.
DR: Dispositivo de Repartição.
DST: Descarregador de Sobretensão.
ELFEXT: “Equal Level Far End Crosstalk Loss”.
EMC: “Eletromagnetic Compatibility”. Compatibilidade Eletromagnética
EN: “European Standard”. Norma Europeia.
EPI: Equipamento de Proteção Individual.
(+F): Tomada mais favorável do fogo.
(-F): Tomada menos favorável do fogo.
(++F): Tomada mais favorável do edifício.
(--F): Tomada menos favorável do edifício.
FEC: “Forward Error Correction”.
Manual ITED 3
FI: Frequência Intermédia.
FM: “Frequency Modulation”. Modulação em frequência.
FO: Fibra Ótica.
FTP: “Foiled Twisted Pair”.
HFC: “Hybrid Fiber Coaxial”.
IP: “Internet Protocol”.
IPxx: "Ingress Protection".
ITED: Infraestruturas de Telecomunicações em Edifícios.
ITUR: Infraestruturas de telecomunicações em urbanizações,
loteamentos e conjuntos de
edifícios.
ITU-T: “Telecommunication Standardization Sector”.
LEA: Limite de Emissão Aceitável.
LNB: “Low Noise Block Converter”.
Manual ITED 3
LTE: “Long Term Evolution”. Associado ao 4G.
MATV: “Master Antenna Television”.
MER: “Modulation Error Ratio”.
MICE: “Mechanical, Ingress, Climatic and chemical, Environmental”.
Condições ambientais.
NEXT: “Near-End crosstalk loss”.
NVP: “Nominal Velocity Propagation”.
ONT: “Optical Network Termination”. Terminação ótica de rede.
OTDR: “Optical Time Domain Reflectometer”.
PAT: Passagem Aérea de Topo.
PC: Pares de cobre.
PCS: Ponto de Concentração de Serviços.
PD: Ponto de Distribuição.
PDS: Ponto de Distribuição Secundário.
Manual ITED 3

PER: “Packet Error Ratio”.


PSACR: “Power Sum Attenuation to Crosstalk Ratio”.
PSACR-N: “Power Sum attenuation to crosstalk ratio at the near-end”.
PSACR-F “Power Sum Attenuation to crosstalk ratio at the far-end”.
PSELFEXT: “Power Sum Equal Level Far End Crosstalk Loss”.
PSK: “Phase Shift Keying”.
PSNEXT: “Power Sum Near End Crosstalk Loss”.
PoE: “Power over Ethernet”.
PTI: Ponto de Transição Individual.
QAM: “Quadrature Amplitude Modulation”. Modulação de Amplitude em
Quadratura.
QSC: Quadro de Serviços Comuns.
Manual ITED 4

RC: Repartidor de Cliente.


RC-CC: Repartidor de Cliente de Cabo Coaxial.
RC-FO: Repartidor de Cliente de Fibra Ótica.
RC-PC: Repartidor de Cliente de Pares de Cobre.
REF: Relatório de Ensaios de Funcionalidade.
RG: Repartidor Geral.
RG-CC: Repartidor Geral de Cabo Coaxial.
RGE: Repartidor Geral do Edifício (RITA).
RG-FO: Repartidor Geral de Fibra Ótica.
RG-PC: Repartidor Geral de Pares de Cobre.
RITA: Regulamento de Instalações Telefónicas de Assinante.
RNG: Redes de Nova Geração.
Manual ITED 4

RPC: Regulamento dos Produtos de Construção


RTIEBT: Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
SC/APC: “Subscriber Connector” / “Angled Physical Contact”.
SCI: Sistema Coaxial Independente.
SCU: Sistema Coaxial Único.
SFTP: “Screened Foiled Twisted Pair”.
SMATV: “Satellite Master Antenna Television”.
SNR: “Signal-to-Noise Ratio”.
STP: “Screened Shielded Twisted Pair”.
TCD: Tecnologias de Comunicação e Difusão. Deriva de BCT (Broadcast
and CommunicationTechnologies).
TCD-C: Tecnologias de Comunicação e Difusão, em cabo coaxial. Deriva
de BCT-C (Digital VideoBroadcast, cabled).
Manual ITED 4

TDT: Televisão Digital Terrestre.


TPT: Terminal Principal de Terra.
TT: Tomada de Telecomunicações.
UHF: “Ultra High Frequency”.
UTP: “Unshielded Twisted Pair”.
Wi-Fi: “Wireless Fidelity (Wireless LAN).
VBER: “Viterbi Bit Error Ratio”.
ZAP: Zona de Acesso Privilegiado.
Manual ITED 4
REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DA REDE DE TUBAGEM

Moradia
Manual ITED 4
REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DA REDE DE TUBAGEM

Edifício
2 CARACTERIZAÇÃO
REGULAMENTO DOS PRODUTOS DE CONSTRUÇÃO (RPC)

2 CARACTERIZAÇÃO

A 4.ª edição do Manual ITED tem por base uma atualização da regra
técnica face às Normas Europeias aplicáveis, uma racionalização de
custos, bem como uma maior adaptação à realidade
técnica portuguesa.

As prescrições e especificações técnicas previstas nesta edição do


Manual ITED, ITED4, estabelecem requisitos mínimos, não
prejudicando a aceitação de equipamentos, materiais e dispositivos que
cumpram requisitos equivalentes ou superiores aos aqui previstos, nos
termos
do princípio do reconhecimento mútuo, nomeadamente pelos
procedimentos previstos no Regulamento (UE) n.º 2019/515 do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de março de 2019, ou
especificações e normas equivalentes.
3 DISPOSITIVOS E MATERIAIS
3 DISPOSITIVOS E MATERIAIS

3 DISPOSITIVOS E MATERIAIS

O presente capítulo estabelece as especificações técnicas


genéricas dos materiais e dispositivos que constituem as
redes de tubagem e de cablagem, das infraestruturas de
telecomunicações em edifícios.
3 DISPOSITIVOS E MATERIAIS

3.1 REGULAMENTO DOS PRODUTOS DE CONSTRUÇÃO (RPC)

O RPC estabelece, da mais exigente até à mais permissiva, as Classes de reação


ao fogo Aca, B1ca, B2ca, Cca, Dca, Eca e Fca, onde o sufixo ca designa cabo (cable em
inglês).

Na Classe Dca existem três parâmetros que devem ser considerados: s - produção
de fumo (s1, s2, s3); d - gotículas ou partículas incandescentes (d0, d1, d2); a - pH
e condutividade (a1, a2, a3).

Se forem instalados cabos da Classe Fca provenientes do exterior dos edifícios,


nomeadamente os cabos dos sistemas de antenas ou vindos das ITUR, podem
percorrer o interior do edifício até às zonas de ligação a equipamentos, desde que
essa distância não ultrapasse os 15 metros.

Os cabos de operador que chegam aos edifícios, normalmente aos repartidores


gerais e aos repartidores de cliente, bem como os chicotes de equipamento,
encontram-se fora do âmbito do manual ITED.
3 DISPOSITIVOS E MATERIAIS

REGULAMENTO DOS PRODUTOS DE CONSTRUÇÃO (RPC)

Classe mínima de reação ao fogo dos cabos


3 DISPOSITIVOS E MATERIAIS

 CABLAGEM

◦ Cabo de pares de cobre;

◦ Cabo coaxial;

◦ Cabo de Fibra ótica.


3 DISPOSITIVOS E MATERIAIS

Cabos Pares de Cobre


3 CABOS DE PARES DE COBRE

A rede de cabos de pares


de cobre deve ser
projetada com cabos de
Categoria 6, ou
superior

Classe de ligação
TCD-PC
3 CABOS DE PARES DE COBRE
É obrigatória a utilização de cabos de pares de cobre constituídos por
cobre sólido, de acordo com o estabelecido na EN 50288-1. Assim, é
proibida a instalação de cabos de pares de cobre de alumínio
cobreado e de aço cobreado. Estes cabos são genericamente
conhecidos como CCA (copper clad aluminium) e CCS (copper clad
steel).

A categoria mais baixa dos elementos que constituem a ligação,


nomeadamente dos cabos e conetores, vai determinar a categoria final da
ligação.

A categoria dos elementos


deve ser escolhida em
função da classe de ligação
que se pretende.
Como exemplo, a classe E
de ligação só pode ser
suportada com componentes
de Categoria 6, como
mínimo.
3 CABOS DE PARES DE COBRE

U/UTP (UTP) - Sem blindagem.

F/UTP (FTP) - Blindagem conjunta com uma fita (lâmina).

FF/UTP (F2TP) - Blindagem conjunta com duas fitas.

SF/UTP (SFTP) - Blindagem conjunta com malha (trança)


e uma fita.

U/FTP - Sem blindagem conjunta, pares individualmente


blindados com fita.

S/FTP (STP) - Blindagem conjunta com malha, pares


individualmente blindados com fita.

F/FTP - Blindagem conjunta com fita, pares


individualmente blindados com fita.
3 CABOS DE PARES DE COBRE
3 CABOS DE PARES DE COBRE

Exemplo de cabo F/FTP, Cat. 7


3 CABOS DE PARES DE COBRE

CHICOTE DE INTERLIGAÇÃO (PATCH CORD)

Este dispositivo permite estabelecer


ligações num painel, sendo
constituído por um cabo com
conetores RJ45 macho nos
extremos.

Os chicotes de interligação suportam melhor o trabalho


mecânico a que possam estar sujeitos quando são
constituídos por condutores flexíveis, atendendo aos
apertados raios de curvatura a que possam estar
submetidos.
3 CONECTORES DE PARES DE COBRE

Os conetores são do tipo RJ45, permitem a ligação de 4 pares de


cobre e podem ser macho ou
fêmea.

A categoria dos elementos que constituem o canal,


nomeadamente dos conectores, vai determinar a categoria
final do canal.
3 CONECTORES DE PARES DE COBRE

Existem dois esquemas de ligação dos 4 pares aos respetivos


conectores, A e B, tal como se indica na figura seguinte:

Par Laranja Tx
Par Verde Rx
Par Azul Voz
Par Castanho PoE
3 CABOS DE PARES DE COBRE

POE
O aumento da oferta do número de dispositivos com comunicação baseada em IP
(Internet Protocol) incrementa a utilização e necessidade do uso da tecnologia
PoE (Power over Ethernet), em ambiente residencial, empresarial e industrial,
permitindo alimentar dispositivos remotos através do cabo de pares de cobre.
Mais recentemente, as normas IEEE 802.3at e IEEE 802.3bt, também
denominadas por PoE+ e 4PPoE, respetivamente, permitiram aumentar
consideravelmente o limite de potência fornecido pela infraestrutura, expandindo
as aplicações da tecnologia.
Utilização de um equipamento de comunicação ethernet nível 2 (switch), com
capacidade de PoE, que será responsável pela gestão da energia nos cabos, em
cada uma das portas físicas.

Tensão média de 48 V DC
3 CABOS DE PARES DE COBRE

POE
Utilização de um equipamento injetor de energia, que recebe os dados do switch
sem suporte de PoE e injeta a corrente necessária à alimentação do dispositivo
remoto.
Neste caso será este equipamento o responsável pela gestão de energia em cada
porta física.

divisor de PoE
injetor PoE
3 CABOS DE PARES DE COBRE

POE
ESPECIFICAÇÕES

Tipo 1 – Equipamentos que cumprem as especificações da versão IEEE 802.3af;


Tipo 2 – Equipamentos que cumprem as especificações da versão IEEE 802.3at;
Tipo 3 e 4 – Equipamentos que cumprem as especificações da versão IEEE 802.3bt.
3 CABOS DE PARES DE COBRE

POE
Classes de potência em PoE
3 CABOS DE PARES DE COBRE

POE
O equipamento fonte de energia deverá ficar localizado num PD.
Poderá ficar contemplada, no projeto, a instalação de uma fonte socorrida para
alimentação destes dispositivos.
Todos os dispositivos ativos terão de ficar instalados em PD, sendo a energia
injetada nas ligações permanentes de pares de cobre.

Utilização de PoE numa rede individual, para alimentar dois dispositivos


Cabos Coaxiais
3 CABOS COAXIAIS
Os cabos coaxiais a utilizar nas ITED devem ser,
no mínimo, da classe de ligação TCD-C-H para
frequências até 3GHz (EN 50173-1).
CABOS COAXIAIS
CABOS COAXIAIS
Dependendo do ambiente de aplicação devem
utilizar-se as seguintes bainhas externas:

 PVC, para aplicações interiores;

 Polietileno com negro de fumo e caraterísticas anti-UV, para


aplicações em exterior;

 Polietileno com negro de fumo e caraterísticas anti-UV,


cobrindo um composto de Petrogel a sobrepor a malha,
para aplicações em exterior entubado (CVM - ATI, por
exemplo);

 Materiais retardantes à chama, sem halogéneos e


com reduzida opacidade de fumos, recomendados
para edifícios que recebem público.
3 DISPOSITIVOS DE REDES COAXIAIS

CABEÇA DE REDE
As Cabeças de Rede (CR) são conjuntos de equipamentos, ativos e
passivos, que são colocados entre o sistema de receção - antenas
recetoras ou outras fontes de sinal - e a rede de distribuição.

As CR têm como principal função a receção, equalização e amplificação


dos sinais de S/MATV a distribuir.

Os equipamentos devem apresentar caraterísticas gerais de acordo com


a norma EN 60728-5, a qual deve ser tomada como referência.
Podem considerar-se vários tipos de CR, normalmente em graus de
qualidade, que são determinados em função dos equipamentos ativos
que as constituem.

Para além dos equipamentos ativos a CR é constituída também por


equipamentos passivos, onde se destacam os seguintes:
a) Filtro RF, caso não esteja integrado na antena;
b) Dispositivos de repartição para a distribuição dos sinais (repartidores
e derivadores).
CABEÇAS DE REDE

– Antenas:
• FM
– Frequências : 87 a 108MHz

– Omnidirecional
CABEÇAS DE REDE

• Sis temas de Cabeças de Rede :


– Antenas:
• UHF (Multicanal)
– Frequências : 450 a 862 MHz

– Banda IV e V – Canais C21 a C69

– Direcional
CABEÇAS DE REDE

– Antenas:
• TDT (UHF)
– Frequências : 648 a 842MHz

– Canais C47, C56, C61, C64 e C67

– Direcional
CABEÇAS DE REDE

– Antenas:
• Parabólicas (Satélite)
– Frequências de Recepção (LNB) – 10.7 a
12.75 GHz

– Frequências de Saída (FI) – 950 a 2150


MHz

– Direcional
LNB´S

Prato/ Reflector
3 DISPOSITIVOS DE REDES COAXIAIS

AMPLIFICADOR
Equipamento ativo, alimentado local ou remotamente, tendo como função
amplificar os sinais de radiofrequência presentes na sua entrada, dentro
da banda de resposta para a qual foi dimensionado. Existem vários tipos
de amplificadores, de onde se podem destacar os seguintes:

a) Amplificador de Banda Larga Seletivo - permite selecionar e equalizar


os sinais desejados, eliminando os parasitas;

b) Amplificador Monocanal - amplificador de seletividade elevada, com


banda de resposta adaptada a apenas um canal;

c) Amplificador de Linha - usados em pontos estratégicos das redes, de


forma a garantir a correta amplificação do sinal. Podem ser instalados
nas colunas montante ou ser usados como
amplificadores individuais;

d) Pré-amplificador - amplificador de alta sensibilidade e baixa figura de


ruído, a instalar o mais próximo possível das antenas.
CABEÇAS DE REDE

• Sistemas de Cabeças de Rede :


– Amplificadores:
• Misturador/Amplificador de Mastro
3 DISPOSITIVOS DE REDES COAXIAIS

REPARTIDOR E DERIVADOR COAXIAIS


Dispositivos passivos que dividem os sinais presentes na
entrada, por várias saídas.

- Banda de frequências entre 5 MHz e 2400 MHz;


- Impedância caraterística de 75 Ω
- Isolamento entre saídas:
≥ 20 dB, entre 10 MHz e 950MHz;
≥ 14 dB, a decrescer linearmente até 10 dB, entre 950 MHz e
2400 MHz.
- DC Pass: 300 mA;
- Terminal de terra que aceite condutores de 1,5 mm2, como
mínimo;
- Indicação do modelo, fabricante e atenuações.
3 REPARTIDORES E DERIVADORES COAXIAIS

REPARTIDOR DERIVADOR
3 TOMADA COAXIAL TERMINAL
TOMADA COAXIAL
Dispositivo passivo que permite a ligação a equipamentos de cliente na
tecnologia coaxial, através dos respetivos pontos de ligação.

As tomadas coaxiais podem ter um ou mais pontos de ligação, sendo


permitidas as tomadas mistas, caso em que contêm pontos de ligação
de outras tecnologias (par de cobre e fibra ótica).

As TT coaxiais podem apresentar vários pontos de ligação,


nomeadamente do tipo IEC macho, fêmea e do tipo F.

Os pontos de ligação podem conter um filtro separador de frequências.


Tendo em conta que há cada vez menos dispositivos a utilizar o cabo
coaxial como entrada para sinais de FM (rádio),
recomenda-se que as TT não possuam pontos de ligação exclusivos para
FM.

O conjunto de todos os pontos de ligação coaxiais deve abranger as


frequências dos 5 MHz aos2400 MHz.

A impedância caraterística dos pontos de ligação é de 75 Ohm.


3 TOMADA COAXIAL TERMINAL

1 - Pontos de ligação, conector macho


Normalmente utilizada nas ligações de TV;
(5 MHz - 862 MHz e 950 MHz – 2150/2400 MHz)

2 - Pontos de ligação, conector fêmea


Normalmente utilizada nas ligações de FM;
(87,5 MHz a 108 MHz)

3 - Pontos de ligação do tipo F, conector fêmea


Normalmente utilizada nas ligações de TV, dados e
satélite; (5 MHz a 2400 MHz)
3 TOMADA COAXIAL TERMINAL
3 CONECTORES (COAXIAL)

A interligação entre qualquer dispositivos pode requerer a


utilização de um acessório que se denomina conector, o
qual terminará as duas extremidades do cabo.

Conector Coaxial Tipo F compressão.

O conector de compressão do tipo F é o único


conector permitido na terminação dos cabos coaxiais
nas ligações TCD-C.

É permitida a utilização de conetores do tipo F de ligação


rápida, apenas nas ligações que
terminem diretamente numa TT.
3 CONECTORES (COAXIAL)
3 CARGA TERMINAL

Componente a instalar em todas as saídas não utilizadas dos repartidores


e derivadores da rede coaxial, de MATV e CATV.

Adaptar-se-ão ao tipo de conetor intrínseco ao dispositivo a carregar e


apresentarão as seguintes caraterísticas:
a) Impedância caraterística de 75
b) Blindagem Classe A;
c) Isoladas em DC se o ponto a carregar assim o recomendar.
3 FILTROS RF DE COMUNICAÇÕES MÓVEIS

Os filtros RF de comunicações móveis são


circuitos de frequência seletiva que deixam
passar algumas frequências e rejeitam outras.
Esses filtros são úteis para atenuar ou eliminar
sinais interferentes acima da frequência de corte,
como por exemplo nos sistemas de receção do
sinal TDT.
Recomenda-se a utilização de
antenas ou amplificadores com filtro
RF integrado, que amplificam
a banda UHF e atenuam as
frequências acima das da TDT (como
por exemplo LTE/4G e 5G).
DESCARREGADOR DE SOBRETENSÃO

Dispositivo que é intercalado entre as antenas e o


amplificador com a função de estabelecer a ligação à terra das
correntes associadas a eventuais descargas atmosféricas,
contactos com linhas de energia, ou às resultantes de indução
eletromagnética.
Cabos de Fibras Óticas
3 FIBRA ÓTICA
Fibras ópticas, simplificadamente, são “fios” que conduzem a potência
luminosa injectada pelo emissor de luz, até o foto detector. São
estruturas transparentes, flexíveis, geralmente compostas por dois
materiais dielétricos, tendo dimensões próximas a de um fio de
cabelo humano.

Há uma região central na fibra óptica, por onde a luz passa, que é
chamada de núcleo. O núcleo pode ser composto por um fio de vidro
especial ou polímero que pode ter apenas 9 micrómetros de diâmetro
nas fibras mais comuns e dimensões ainda menores em fibras mais
sofisticadas.
3 FIBRA ÓTICA

Princípio do menor tempo de


Fermat N

Areia
Mar

1 Refração da luz
3 FIBRA ÓTICA
Reflexão total

2 Reflexão total
3 FIBRA ÓTICA
Ângulo limite
Éo menor ângulo de incidência da luz numa
superfície de separação entre dois meios a
partir do qual ela, é totalmente refletida.
N N

2 Reflexão total
FIBRA ÓTICA

Determinação do ângulo limite

2 Reflexão total
3 FIBRA ÓTICA
Redução do campo de visão

2 Reflexão total
3 FIBRA ÓTICA
Estrutura básica da fibra óptica
• Haverá reflexão total na fronteira de separação entre os dois meios
dielétricos perfeitos quando o ângulo de incidência for maior ou igual
ao valor crítico. E quando o índice de refração do meio de onde a
onda está (N1) for maior do que o meio para onde a onda estaria
(N2).
N2

Fonte
luminosa
NAR
N1
N2

"Núcleo" da Fibra Óptica 1,48

135
“Revestimento" da Fibra Óptica 1,465
3 FIBRA ÓTICA
Optoelectrónica
Natureza da luz

• Velocidade da luz no vácuo:


• Frequência da luz para um determinado
comprimento de onda:

Onde N é o índice de refração do meio


• Frequências do espectro magnético:
3 FIBRA ÓTICA
Janelas de Transmissão de Fibra Óptica

A qualidade de transmissão das fibras ópticas caracterizam-se pela


existência de regiões espectrais onde a atenuação é mínima.
Essas regiões, conhecidas por janelas de transmissão, situam-se
em torno dos seguintes comprimentos de onda:

 850 nm - Multimodo
 1300 nm - Multimodo
 1310 nm - Monomodo
 1490 nm - Monomodo
 1550 nm - Monomodo
 1625 nm - Monomodo

ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios


3 FIBRA ÓTICA
Janelas de Transmissão de Fibra Óptica
Podemos observar a evolução das janelas de transmissão ao longo
dos anos até à actualidade, vendo na imagem seguinte as respectivas
atenuações para os diversos comprimentos de onda usados.
3 FIBRA ÓTICA
Fibra óptica
Fibra Monomodo

Constituição da Fibra
Monomodo e modo de
transmissão na mesma
Bainha

Núcleo com 9µm

Tem dimensões de 9/125/250 µm, onde seguimos esta


ordem: Núcleo/ Bainha/ Revestimento
3 FIBRA ÓTICA
CABOS E DISPOSITIVOS

Os cabos de fibra ótica são definidos em termos da sua construção física


(diâmetros de núcleo/bainha) e categoria.

Todos os cabos de fibra ótica devem cumprir os requisitos da norma EN 60794-1-


1. Para além dos tipos de cabos referidos no presente manual, podem considerar-
se outros, desde que cumpram a referida Norma Europeia e as presentes
especificações técnicas.

A fibra ótica monomodo é o único tipo de fibra que pode ser instalado
nas ITED. Deverá estar de acordo com os requisitos da norma EN 60793-2-50.

Os dispositivos a instalar na rede de fibra ótica


devem ser compatíveis com a terminação em
conetores SC/APC, cumprindo nomeadamente os
requisitos estabelecidos na série EN 61300.
3 FIBRA ÓTICA
CABOS E DISPOSITIVOS

Os dispositivos a instalar na rede de fibra ótica, nomeadamente as tomadas,


devem cumprir os requisitos de segurança estabelecidos nas normas EN 60825-1
e EN 60825-2.

Exemplo de dispositivos com


proteção (bloqueadores laser)

As tomadas de fibra ótica devem conter uma proteção, painel de acesso,


janela basculante, ou dispositivo de bloqueio, não amovível e integrado
nas tomadas, que impeça o acesso de pessoas a níveis superiores ao LEA
para a Classe 1, tal como normalizado na EN 60825-1 e EN 60825-2.

Este dispositivo de proteção não deve ser confundido com as tampas


que normalmente vêm de origem nos conetores de fibra, e que servem
unicamente para evitar que se sujem, ou deteriorem, no transporte ou
instalação.
3 FIBRA ÓTICA
CABOS E DISPOSITIVOS

Cabos para interior:

 Baixa sensibilidade a raios de curvatura apertados;


 Dielétricos;
 Adequada resistência mecânica à tração.

Cabos para exterior:


 Proteção anti humidade;
 Totalmente dielétricos;
 Instalação pelo método de tração ou sopragem;
 Adequada resistência mecânica à tração.
3 FIBRA ÓTICA
CABOS E DISPOSITIVOS

Cabos para interior:

 Baixa sensibilidade a raios de curvatura apertados;


 Dielétricos;
 Adequada resistência mecânica à tração.

Cabos para exterior:


 Proteção anti humidade;
 Totalmente dielétricos;
 Instalação pelo método de tração ou sopragem;
 Adequada resistência mecânica à tração.
3 FIBRA ÓTICA

CABO DE FIBRA ÓTICA MONOMODO


3 FIBRA ÓTICA

CABO DE FIBRA ÓTICA MONOMODO


3 FIBRA ÓTICA
CABO DE FIBRA ÓTICA MONOMODO

É obrigatória a instalação de cabos de fibra ótica com baixa


sensibilidade a raios de curvatura apertados cumprindo os
requisitos mínimos da norma ITU-T G657, ou equivalente, como
por exemplo a fibra G.657B3.
3 FIBRA ÓTICA
CABO PRÉ-CONECTORIZADO DE FIBRA ÓTICA MONOMODO SC/APC

SEGURANÇA DOS DISPOSITIVOS DE FIBRA ÓTICA


Os dispositivos utilizados nas redes de fibra ótica devem apresentar informação
relativa ao seu manuseamento e de segurança para o utilizador.
É da responsabilidade dos fabricantes fornecerem as informações de
segurança
3 FIBRA ÓTICA

TOMADAS

Recomenda-se a escolha de tomadas de fibra ótica em que, após instalação,


os respetivos conetores fiquem dispostos na vertical. Não sendo possível
obter a verticalidade pretendida para os conetores, recomenda-se a escolha
de TT em que a inclinação dos conetores seja o mais vertical possível.
3 CABOS MISTOS OU HÍBRIDOS

TOMADAS

Os cabos mistos, ou híbridos, são conjuntos de dois ou mais cabos, de


iguais ou diferentes tecnologias, de iguais ou diferentes diâmetros, cujas
bainhas exteriores se encontram continuamente solidárias.

Os cabos podem ser separados permanecendo cada um deles com as


propriedades mecânicas e elétricas correspondentes a um cabo simples.

Este tipo de cabo deve cumprir integralmente as caraterísticas referidas


neste manual, para cada uma das tecnologias consideradas, sejam elas
em pares de cobre, cabo coaxial ou fibra ótica.
2 Arquiteturas de rede

Arquitetura de rede de um edifício ITED


2 Arquiteturas de rede

Arquitetura de rede de uma moradia ITED


2 Arquiteturas de rede

Arquitetura de rede de um edifício construído


2 ACOMODAÇÃO DE DISPOSITIVOS E MATERIAIS

Rede de tubagem das ITED


2 Arquiteturas de rede

Deve ser tomado em


consideração o tipo de local
de instalação, adequando os
materiais ao ambiente MICE
(Mechanical, Ingress,
Climatic and chemical,
Environmental)

caracteriza alguns locais de instalação.


2 Arquiteturas de rede
3 TUBAGEM

MATERIAIS CONSTITUINTES DA TUBAGEM

Os materiais da rede de tubagem não devem apresentar caraterísticas que


possam provocar comportamentos indesejáveis, ou mesmo perigosos,
nomeadamente quando sujeitos a combustão.

Quando os materiais não estão embebidos no reboco, cofragem ou substrato


não combustível, devem ser utilizados materiais não propagadores de chama,
a fim de minimizar os riscos em caso de incêndio.
3 TUBAGEM

Os diâmetros externos dos tubos (equivalente a diâmetros nominais, comerciais)


são expressos em milímetros.

São normalmente utilizados os diâmetros de Ø20, Ø25, Ø32, Ø40, Ø50, Ø63, Ø75,
Ø90 e Ø110.

Os tubos com diâmetro externo inferior a Ø20 mm são proibidos nas


ITED.

Nas ITED não são permitidos tubos pré-cablados, dado não existir a
garantia de que será possível o enfiamento de novos cabos ou a
retirada dos existentes.
3 TUBAGEM
3 TUBAGEM
3 TUBAGEM
3 TUBAGEM
TUBAGEM
TUBOS LEGRAND

Tubo rígido VD de
resistência média e
acessórios
3 CALHAS TÉCNICAS
3 CAMINHO DE CABOS
3 CAIXAS

Consideram-se os seguintes tipos de caixas, tendo em conta a rede de


tubagem onde estão inseridas:
 Caixas da rede coletiva de tubagem (ATE, como exemplo);
 Caixas da rede individual de tubagem (ATI e caixas de aparelhagem,
como exemplos).

No que respeita à sua funcionalidade, as caixas são designadas como:


 Caixas de entrada (transição entre redes, nomeadamente de
operador e de edifício);
 Caixas de passagem (existentes na mesma rede de tubagem);
 Caixas de aparelhagem (pontos terminais da rede individual de
tubagem).
3 CAIXAS
3 CAIXAS
Dimensões mínimas, internas, das caixas para rede individual
de tubagens

CAIXA DE
COLUNA

CAIXA TERMINAL

CAIXA PASSAGEM
3 CAIXAS
3 CVM
A CVM destina-se a ser instalada no subsolo, podendo ser pré-fabricada
ou construída no local.

As dimensões mínimas internas da CVM são 200 x 200 x 400 (C x


L x A em mm).

Os aros e as tampas da CVM devem ter as caraterísticas exigidas na EN


124, na medida em que pode colocar em risco a segurança de pessoas e
bens.

Admite-se a possibilidade de a tampa ser rebaixada, permitindo o


revestimento com o tipo de pavimento existente no local.

Este revestimento não pode comprometer as inscrições


obrigatórias.

A face exterior da tampa deve conter, de forma indelével e visível, as


inscrições “Telecomunicações” e “CVM”, não podendo conter
qualquer inscrição que identifique um prestador de serviços de
comunicações.
3 CVM
A tampa da CVM deve conter, de forma indelével, as inscrições
“EN 124” e o índice de carga admissível.

Na CVM não é obrigatória a utilização de dispositivos de fecho, embora


se possa considerar a sua existência como medida adicional de
proteção.
3 CAM
A CAM destina-se a ser instalada CAIXA DE ACESSO MULTIOPERADOR
em parede, interior ou exterior, - CAM
como alternativa à CVM.

A CAM é constituída por um


compartimento e por 2 tubos que
prolongam a sua face inferior até
ao subsolo.

Estes tubos, com as dimensões


mínimas de Ø63 mm, destinam-se
à ligação a redes de operador.

As dimensões mínimas internas do compartimento da CAM são: 220 x


220 x 90 (L x A x P em mm).
A face exterior da tampa, ou porta, deve conter, de forma indelével
e visível, a inscrição “Telecomunicações”.

Na CAM é obrigatória a existência de dispositivo de fecho, com


ou sem segredo.
3 DISPOSITIVOS DE FECHO
Para a garantia da segurança e do sigilo das comunicações são definidos os
seguintes tipos de dispositivos de fecho:

Dispositivo de fecho com segredo - fechadura


Estes dispositivos são caraterizados por possuírem uma fechadura metálica,
acessível através de uma chave com segredo.
É exemplo a fechadura do tipo RITA, de aplicação generalizada nas infraestruturas
de telecomunicações. Também se incluem nesta classe as fechaduras eletrónicas.

Dispositivo de fecho sem segredo - fecho


Estes dispositivos são caraterizados por possuírem um fecho plástico ou metálico,
acessível através de uma chave sem segredo.
Também são considerados os dispositivos de mola, pressão ou aparafusamento.
São exemplos os fechos de chave triangular.
3 DISPOSITIVOS DE FECHO
A escolha do dipositivo deve ter em consideração o local, a acessibilidade por
estranhos e a garantia da segurança dos compartimentos que albergam
dispositivos e equipamentos.

É obrigatória a utilização de fechadura nos seguintes locais:


 PD em locais públicos;
 Elementos da rede coletiva que alberguem dispositivos de amplificação,
repartição ou derivação;
 Em geral os locais considerados de acesso restrito, de modo a garantir a
segurança e o sigilo das comunicações.

É obrigatória a existência de fecho nos seguintes locais:


 ATI em locais privados;
 Caixas de passagem de cablagem, com porta;
 Caixas da rede individual, com porta.
3 ESPAÇOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS

ARMÁRIO DE TELECOMUNICAÇÕES DE EDIFÍCIO – ATE

O ATE é um PD constituído por um compartimento e pelos respetivos


equipamentos e dispositivos alojados no seu interior.

O ATE é parte integrante da rede coletiva dos edifícios, pelo que não será
possível a instalação do ATE em edifícios sem rede coletiva.

O ATE deve garantir as seguintes funções:


 De interligação com as redes públicas de comunicações eletrónicas ou com as
redes provenientes das ITUR privadas;
 De gestão das diferentes redes de cabos de pares de cobre, coaxiais e de fibra
ótica;
 De eventual integração dos sistemas de domótica, videoporteiro e sistemas de
segurança.
3 ESPAÇOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS

ARMÁRIO DE TELECOMUNICAÇÕES DE EDIFÍCIO – ATE

Em função das redes a instalar num edifício podem ser considerados os seguintes
tipos de ATE:
 Uma única caixa para o ATE;
 ATE com desdobramento em:
i) ATE superior - a instalar normalmente perto do topo do edifício;
ii) ATE inferior - a instalar normalmente perto do acesso subterrâneo.

 ATE exterior - a instalar no exterior do edifício, em local adequado.

O ATE deve ter acesso condicionado e é nele que se alojam os secundários dos
Repartidores Gerais (RG) das três tecnologias previstas, designadamente:
 Pares de cobre: RG-PC;
 Cabo coaxial: RG-CC;
 Fibra ótica: RG-FO.
3 ESPAÇOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS

ARMÁRIO DE TELECOMUNICAÇÕES DE EDIFÍCIO – ATE

O dimensionamento e instalação dos primários dos RG, assim como a instalação


de dispositivos de proteção, são da responsabilidade dos operadores.

A escolha da localização dos secundários dos RG, bem como a arrumação dos
cabos dentro do ATE, deve permitir a disponibilização de 50% de espaço,
considerado como suficiente para a colocação dos primários dos RG.

Assim, os secundários dos RG


devem ser montados o mais
próximo possível da tubagem da CM
(Coluna Montante) da tecnologia
correspondente, sendo também de
evitar o excesso de cablagem no
interior do ATE.
3 ESPAÇOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS

ARMÁRIO DE TELECOMUNICAÇÕES DE EDIFÍCIO - ATE


O ATE superior, se existir, deve conter uma Cabeça de Rede (CR) que
garanta a distribuição de sinais de S/MATV por todos os fogos do
edifício.

O ATE superior deve possuir um barramento de terra, que será


interligado ao BGT (Barramento Geral de Terra das ITED), existente
no ATE inferior.

Para efeitos de telecontagem, recomenda-se a interligação por


tubagem do ATE aos armários dos contadores de água, gás e
eletricidade.

Para a fixação dos dispositivos no ATE, este deve ser provido de um


fundo vertical que não reduza a sua profundidade em mais de 30
mm.

Os fundos em madeira não são permitidos.


3 ESPAÇOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS

ARMÁRIO DE TELECOMUNICAÇÕES DE EDIFÍCIO - ATE


Os ATE são considerados de acesso restrito, pelo que devem estar dotados
de sistema de fecho apropriado, nomeadamente com uma fechadura do tipo
RITA.

O ATE contém obrigatoriamente o BGT, o qual deve conter, como mínimo, 6


pontos de ligação.

O ATE deve disponibilizar, no mínimo, um circuito com 3 tomadas elétricas


com terra.

Os circuitos de tomadas devem estar protegidos por um aparelho de corte


automático, sensível à corrente diferencial, localizado no quadro elétrico de
origem do circuito.

No caso de existir um ATE superior e um ATE inferior, qualquer um deles


deve conter, no mínimo, 3 tomadas elétricas com terra e um barramento de
terras com o mínimo de 6 pontos de ligação.

No caso da inexistência de quadro elétrico de serviços comuns, o ATE pode


não apresentar tomadas de energia elétrica.
3 ESPAÇOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS

RG-PC - REPARTIDOR GERAL DE PARES DE COBRE

O RG-PC é constituído por primários, da responsabilidade dos operadores, e por


um secundário, onde se inicia a rede coletiva de pares de cobre do edifício.

O secundário do RG-PC é constituído por conetores de oito condutores do tipo


RJ45 fêmea.

A localização do secundário do RG-PC deve ser próxima da conduta destinada


aos cabos de pares de cobre.

A identificação das ligações deve estar devidamente assinalada.


3 ESPAÇOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS

RG-CC - REPARTIDOR GERAL DE CABOS COAXIAIS


O RG-CC é constituído por primários, da responsabilidade dos operadores no caso
do CATV, e por um ou dois secundários, onde se inicia a rede coletiva de cabo
coaxial do edifício.

O secundário do RG-CC é constituído por um painel de uniões fêmea-fêmea, para


conetores coaxiais do tipo F (um por cada fogo).

As uniões devem ficar instaladas com a


entrada virada para baixo, ou na horizontal,
para minimizar a entrada de impurezas.

Se a entrada estiver protegida este


posicionamento é opcional.

A continuidade da ligação da malha dos cabos coaxiais à terra deve ser


devidamente garantida.
A localização do secundário do RG-CC deve ser próxima da tubagem
destinada aos cabos coaxiais.
A identificação das ligações deve estar devidamente assinalada.
3 ESPAÇOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS

RG-FO - REPARTIDOR GERAL DE CABOS DE FIBRA ÓTICA


O RG-FO é constituído por primários, da responsabilidade dos operadores, e por um
secundário, onde se inicia a rede coletiva de fibra ótica do edifício.
O secundário do RG-FO é constituído por um painel de acopladores do tipo SC (dois
conetores SC/APC por fogo).
Os acopladores devem ficar instalados
com a entrada virada para baixo, ou na
horizontal, de forma a minimizar a
entrada de impurezas.
Se a entrada estiver protegida este
posicionamento é opcional.

Dada a fragilidade dos componentes deve ser adotada uma solução que
garanta proteção mecânica e resista às condições ambientais adversas,
como por exemplo humidade e poeiras.
A localização do secundário do RG-FO deve ser próxima da conduta
destinada aos cabos de fibra ótica.
A identificação das ligações deve estar devidamente assinalada.
3 ESPAÇOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS

ARMÁRIO DE TELECOMUNICAÇÕES INDIVIDUAL - ATI


O ATI é um PD constituído por uma caixa e pelos respetivos
equipamentos e dispositivos alojados no seu interior.

O ATI é o elemento de centralização e flexibilização de toda a


infraestrutura de telecomunicações do fogo, pelo que deve estar
preparado para receber os serviços de comunicações suportados nas
redes de pares de cobre, cabo coaxial e fibra ótica.

Para além de criar condições físicas de flexibilização, deve permitir


complementá-las com equipamentos ativos que possibilitem a
codificação/descodificação e gestão de suporte a serviços,
distribuindo-os por diferentes áreas do fogo.
3 ESPAÇOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS

ARMÁRIO DE TELECOMUNICAÇÕES INDIVIDUAL - ATI


O ATI é o elemento de centralização e flexibilização de toda a
infraestrutura de telecomunicações de um fogo, pelo que deve estar
preparado para receber os serviços de comunicações eletrónicas
suportados nas redes de pares de cobre, cabo coaxial e fibra ótica.

Para além de criar condições físicas de flexibilização, deve permitir


complementá-las com equipamentos ativos que possibilitem a gestão de
suporte a serviços, distribuindo-os por diferentes áreas do fogo. O ATI faz
parte da rede individual das ITED.

O ATI é um PD constituído por um bastidor, ou em alternativa por uma ou


várias caixas, e pelos respetivos repartidores de cliente (RC), alojados no
seu interior, permitindo a interligação entre a rede coletiva, ou de
operador, e a rede individual de cabos.

O ATI deve ter, obrigatoriamente, espaço para albergar no seu interior


equipamentos ativos, como conversores eletro-óticos (ONT), routers,
switch, modem ou amplificador de CATV/MATV, entre outros.
.
3 ESPAÇOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS

ARMÁRIO DE TELECOMUNICAÇÕES INDIVIDUAL - ATI


Dada a eventual existência de equipamentos ativos com dissipação
de calor, deve ser garantida a ventilação do ATI, por convecção.

No caso da ventilação ser assegurada por aberturas na porta


do ATI, estas devem ter a dimensão suficiente e localização cuidada,
no sentido de dissipar o calor gerado no interior do ATI.

O ATI contém 3 RC: RC-PC (pares de


cobre), RC-CC (cabo coaxial) e RC-FO
(fibra ótica).

O ATI deve estar equipado, no


mínimo, com uma tomada elétrica
com terra, alimentada a partir
de um circuito do quadro elétrico do
fogo.
3 ESPAÇOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS

ARMÁRIO DE TELECOMUNICAÇÕES INDIVIDUAL - ATI

Deve existir no ATI um barramento com 6 pontos de ligações de terra,


de 2,5 mm2, como mínimo.

O ATI deve apresentar um espaço para a instalação de equipamentos


ativos.
Esse espaço deve possuir um volume útil de 5 dm3, devendo garantir,
individualmente em cada uma das 3 dimensões, o seguinte
dimensionamento mínimo:
 Largura: 150 mm;
 Altura: 200 mm;
 Profundidade: 100 mm.
3 ESPAÇOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS

ARMÁRIO DE TELECOMUNICAÇÕES INDIVIDUAL - ATI


No caso de o ATI ser constituído
por caixas separadas, a tomada
elétrica deverá ser instalada no
espaço destinado a
equipamentos ativos.

As caixas que constituem o ATI


devem estar interligadas, no
mínimo, por 2 tubos de Ø40
mm, ou o equivalente em calha.
Duas configurações possíveis para um
Os ATI tanto podem ser ATI - caixa única e caixas separadas
instalados na vertical como na
horizontal, não alterando a
funcionalidade nem a
capacidade.
3 ESPAÇOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS

ARMÁRIO DE TELECOMUNICAÇÕES INDIVIDUAL - ATI

O ATI, quando constituído por um bastidor, deve ser


acompanhado por um esquema com a configuração pretendida
3 ESPAÇOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS

CONSTITUIÇÃO E REQUISITOS DO RC-PC

O RC-PC é constituído por conetores RJ45 fêmea, possibilitando a distribuição


de sinal pelas TT de pares de cobre.

O RC-PC possibilita o estabelecimento de uma rede local com base em


equipamentos ativos (modem DSL, router, switch).

Recomenda-se que o RC-PC possibilite a distribuição de serviço de telefone fixo


pelas TT de pares de cobre.
3 ESPAÇOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS

CONSTITUIÇÃO E REQUISITOS DO RC-CC

O RC-CC pode ser constituído por um único repartidor coaxial, para S/MATV ou
CATV.

O RC-CC possibilita a distribuição dos sinais de S/MATV, ou de CATV, por todas


as TT.

CONSTITUIÇÃO E REQUISITOS DO RC-FO

O RC-FO é constituído por adaptadores SC/APC, possibilitando a distribuição de


sinal pelas TT de fibra ótica.
3 ESPAÇOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS

PONTO DE DISTRIBUIÇÃO SUPLEMENTAR – PDS

O PDS é um elemento de flexibilização suplementar da infraestrutura de


telecomunicações, possibilitando a repartição, amplificação e regeneração de
sinais.

Os PDS devem possuir no mínimo 1 tomada elétrica com terra, destinada à


alimentação dos equipamentos ativos.

O dimensionamento dos PDS deve ser adequado à sua finalidade na arquitetura


da rede.
3 ESPAÇOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS

PONTO DE TRANSIÇÃO INDIVIDUAL – PTI

O PTI é um PD, utilizado como elemento de interligação nas três


tecnologias, entre os cabos provenientes da rede coletiva (ou de
operador) e os cabos que se dirigem ao interior do fogo.

O PTI permite a instalação, em tempos diferentes, da cablagem


individual e da cablagem coletiva.

São assim possíveis as seguintes situações:


a) Reformulação da rede coletiva sem intervenção nos fogos,
garantindo as interligações às redes individuais através da instalação
de um PTI para cada fogo;
b) Reformulação de uma rede individual, garantindo a sua
interligação à rede coletiva (ou de operador) através da instalação
de um PTI.
3 ESPAÇOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS

PONTO DE TRANSIÇÃO INDIVIDUAL - PTI

O PTI pode ser instalado na zona coletiva ou na zona individual.

O princípio de funcionamento de um PTI, baseado em uniões


adequadas a cada uma das tecnologias.
ESPAÇOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS

PONTO DE CONCENTRAÇÃO DE SERVIÇOS – PCS

O PCS é utilizado nos edifícios construídos, do tipo residencial, ao abrigo


do ITED4a, como elemento da rede individual.

As principais funções do PCS são a centralização dos cabos provenientes


da rede coletiva (ou de operador), a distribuição dos sinais por diversas
áreas e a disponibilização direta de TT nas várias tecnologias.

O PCS deve estar preparado para receber os serviços de


telecomunicações suportados nas redes de pares de cobre, cabo coaxial
e fibra ótica.
3 ESPAÇOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS

PONTO DE CONCENTRAÇÃO DE SERVIÇOS – PCS

O PCS deve cumprir os seguintes requisitos:


a) Terminação do cabo de pares de cobre proveniente do PTI em
conetor RJ45 fêmea;
b) Terminação dos cabos coaxiais provenientes do PTI em conetores
F fêmea;
c) Terminação das 2 fibras óticas provenientes do PTI em adaptador
SC/APC;
d) Terminação dos cabos de pares de cobre provenientes de TT em
conetores RJ45 fêmea;
e) Terminação dos cabos coaxiais provenientes de TT em conetores F
fêmea.

Salienta-se que os cabos que se dirigem ao PCS podem não ter origem
num PTI, dado que este pode não existir.

Uma das áreas de utilização é precisamente o local de instalação do PCS,


já que ele próprio é constituído por TT.
3 ESPAÇOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS

PONTO DE CONCENTRAÇÃO DE SERVIÇOS – PCS

Dois modelos de um PCS, que serve


cinco áreas de utilização dentro de um
fogo.

Uma das áreas de utilização é


precisamente o local de instalação do
PCS, já que ele próprio é
constituído por TT.

Exemplos de módulos constituintes do PCS


3 ITED 4a

PONTO DE CONCENTRAÇÃO DE
SERVIÇOS - PCS
3 ESPAÇOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS

REQUISITOS DOS BASTIDORES

A utilização de bastidores para a constituição dos PD é


sempre preferível, dada a sua flexibilidade e polivalência,
face a outras soluções de armários.
3 ESPAÇOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS

REQUISITOS DOS BASTIDORES

Os bastidores utilizados nas ITED devem ter as dimensões


adequadas aos equipamentos a instalar e devem satisfazer
os seguintes requisitos mínimos:

 Existência de uma porta com fechadura, ou fecho, de modo


a garantir restrição de acesso;

 Deve possuir alimentação elétrica, fornecida através de


circuitos devidamente protegidos, ligados a réguas de
tomadas com terra;

 Ventilação obrigatória (ativa ou passiva) em conformidade


com os equipamentos instalados;
3 ESPAÇOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS

REQUISITOS DOS BASTIDORES

 Deve possuir guias para acondicionamento da cablagem


fixa, bem como guias para arrumação dos chicotes de
interligação;

 Os painéis passivos devem poder identificar as tomadas

 Existência de barramento de terra.


3 ESPAÇOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS

SALAS TÉCNICAS

As salas técnicas são espaços em compartimentos fechados


apropriados para alojamento de equipamentos e dispositivos.
As portas devem abrir para fora, cumprindo os regulamentos
de segurança aplicáveis. (Altura mínima 2,20m)
3 ESPAÇOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS

SALAS TÉCNICAS

A sala técnica é de instalação obrigatória sempre que estejam reunidas


as seguintes condições em simultâneo:
 Complexidade da infraestrutura de nível 3 ou 4
 Número de fogos superior a 64.

No projeto devem constar os seguintes elementos relativamente ao seu


dimensionamento:
a) O esquema da sala técnica em planta e em corte;
b) A indicação e sinalização de todos os elementos presentes na
mesma, bem como das respetivas interligações;
c) As ligações ao quadro de energia.
3 ESPAÇOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS

SALAS TÉCNICAS

As salas técnicas devem obedecer aos seguintes requisitos mínimos:


a) Altura mínima de 2,2 m;
b) Marcação na porta de forma indelével da palavra “Telecomunicações”;
c) Sistema de ventilação;
d) Iluminação adequada à execução de trabalhos que exijam esforço visual
prolongado;
e) Instalação elétrica com pelo menos um circuito de tomadas e um circuito de
iluminação com sistema de corte e proteção;
f) Um extintor.
3 ESPAÇOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS

SALAS TÉCNICAS

Na construção das salas técnicas recomenda-se que se considere o


seguinte:

 Ambiente controlado, de modo a garantir uma temperatura entre


18 ºC e 24 ºC e uma humidade relativa entre 30 % e 55 %;
 Uma cota que garanta que a sala se encontra acima do nível
freático;
 Revestimento do chão com caraterísticas anti estáticas e
antiderrapantes;
 Caixa de entrada de cabos.
ESPAÇOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS

ANTENAS DE S/MATV

As antenas são parte integrante dos sistemas de S/MATV e são de


instalação obrigatória em edifícios de dois ou mais fogos.

As antenas previstas nas ITED são as seguintes:


a) Antena de UHF que assegure a captação do sinal aberto dos emissores
da TDT, nas zonas digitais A;

b) Antena parabólica, que assegura a captação do sinal da TDT difundido


por satélite, nas zonas digitais B.
4 PROJETO
4 PROJECTO

PROJETO

As regras técnicas definidas neste capítulo têm por objetivo estabelecer


procedimentos normalizados no que diz respeito à elaboração de
projetos ITED, aplicáveis aos edifícios novos e
aos edifícios construídos.

As presentes regras e requisitos técnicos são sempre entendidos como


mínimos, devendo o projetista avaliar a sua adequação ao tipo de
edifício, à sua utilização e às necessidades expressas pelo dono da obra,
sem prejuízo da utilização de outras soluções consideradas mais
exigentes, desde que estejam de acordo com as Normas Europeias
aplicáveis.
4 PROJECTO
4 PROJECTO

REGRAS GERAIS DE PROJETO


As presentes regras gerais de projeto aplicam-se de uma forma
generalizada a todos os edifícios, quer novos quer construídos.

EDIFÍCIOS CLASSIFICADOS
Para os edifícios inseridos no tipo património classificado, ou em vias de
classificação, admitem-se limitações na adoção de algumas soluções
técnicas preconizadas neste manual, desde que fundamentadas pelo
projetista, nomeadamente através de documentação emitida pelas
Câmaras Municipais, Direção Geral do Património Cultural (DGPC), ou
outras instituições oficiais que detenham essa competência.

PATRIMÓNIO CLASSIFICADO
A classificação de edifícios é da responsabilidade do DGPC - Direção Geral
do Património Cultural, bem como dos municípios onde se integram.

Consideram-se integrados nas classificações anteriores, e como tal


considerados de património classificado, todos aqueles que assim forem
caracterizados pelos municípios onde se localizam, pelo DGPC ou por
outras instituições oficiais que possam atribuir classificações patrimoniais.
4 Regras Gerais

EDIFÍCIOS DE DOIS OU MAIS FOGOS PROJETADOS COMO


INDIVIDUAIS

Em edifícios com dois ou mais fogos com entradas independentes, ou


sem quadro elétrico de serviços comuns, as infraestruturas poderão ser
projetadas como individuais, ou seja, sem rede coletiva, sendo
obrigatória a instalação de uma PAT (Passagem Aérea de Topo) e de uma
CVM, ou CAM, por fogo.

Embora as infraestruturas do edifício sejam projetadas sem rede


coletiva, existe a obrigatoriedade, em cada um dos fogos, de instalação
de um sistema de receção de TDT, dando cumprimento ao
disposto no n.º 2 do artigo 59.º do DL123.

Esta solução pode ser utilizada, por exemplo, nos fogos em banda ou
desenvolvidos em altura (andar-moradia).
4 Regras Gerais

EDIFÍCIOS DE DOIS OU MAIS FOGOS PROJETADOS COMO


INDIVIDUAIS

Em edifícios com dois ou mais fogos com entradas independentes, ou


sem quadro elétrico de serviços comuns, as infraestruturas poderão ser
projetadas como individuais, ou seja, sem rede coletiva, sendo
obrigatória a instalação de uma PAT (Passagem Aérea de Topo) e de uma
CVM, ou CAM, por fogo.

Embora as infraestruturas do edifício sejam projetadas sem rede


coletiva, existe a obrigatoriedade, em cada um dos fogos, de instalação
de um sistema de receção de TDT, dando cumprimento ao
disposto no n.º 2 do artigo 59.º do DL123.

Esta solução pode ser utilizada, por exemplo, nos fogos em banda ou
desenvolvidos em altura (andar-moradia).
4 Regras Gerais
ELEMENTOS DO PROJETO TÉCNICO ITED

Os projetos técnicos não devem ser meras transcrições do presente


manual.
O projeto técnico deve incluir os seguintes elementos:

a) Informação identificadora do projetista ITED que assume a responsabilidade


pelo projeto, nomeadamente com indicação do número de inscrição em
associação pública de natureza profissional;

b) Identificação do edifício a que se destina, nomeadamente a sua finalidade;

c) Memória descritiva contendo, nomeadamente:


i) Descrição genérica da solução adotada com vista à satisfação das
disposições legais e regulamentares em vigor. As soluções adotadas que
derivam de condicionantes específicas do edifício, bem como os
esclarecimentos necessários à interpretação do projeto, quanto à sua
conceção e função e aos aspetos relacionados com a execução do mesmo
em obra pelo o instalador;
4 Regras Gerais

ii) Indicação das características dos materiais, dos elementos de construção,


dos sistemas, equipamentos e redes associadas às instalações técnicas;

iii) Pressupostos que foram considerados, nomeadamente as características


das interfaces técnicas de acesso de redes públicas de comunicações
eletrónicas;

iv) Características técnicas a que devem obedecer os equipamentos,


materiais e componentes que irão ser utilizados na infraestrutura,
nomeadamente com indicação das referências dos materiais a instalar (é
permitida a indicação de marcas, desde que se mencione a possibilidade de
equivalência).

d) Medições e mapas de quantidade de trabalhos, dando a indicação da natureza


e quantidade dos trabalhos necessários para a execução da obra,
nomeadamente com a indicação da lista de material com indicação de
quantidades;
4 Regras Gerais

e) Orçamento baseado na espécie e quantidade de trabalhos constantes das


medições;

f) Outros elementos estruturantes do projeto, nomeadamente:


i) Fichas técnicas de acordo com a complexidade e necessidades do
edifício, que permitam caraterizar o edifício quanto à sua localização, tipo
de obra, número de fogos, número de pisos, fronteiras das ITED e
número total de TT por tecnologia;

ii) Plantas topográficas de localização do edifício (escala maior ou igual a


1:5000), com indicação das coordenadas de localização geográfica (GNSS)
na forma graus (º), minutos (‘) e segundos (“), bem como plantas de cada um
dos pisos com a implantação da rede de tubagens e caixas e outros
elementos constituintes da rede, ou secções, que constituem o edifício em
escala tecnicamente adaptada à instalação;
4 Regras Gerais

iii) Esquemas da rede de tubagens, nomeadamente do seu traçado com a


indicação da localização e interligação dos seus elementos, relativamente aos
quais deve constar: a dimensão o tipo e a sua classe ambiental, o diagrama dos
PD com a disposição dos dispositivos e do espaço reservado aos primários dos
operadores. No caso de o PD ser um bastidor, o projeto deve conter uma peça
desenhada com uma vista frontal (layout) com o posicionamento e a identificação
dos módulos e equipamentos que o constituem. O projeto deve conter a
numeração de forma sequencial e inequívoca, por tecnologia, das tomadas de
telecomunicações (exemplo: PC1, PC2, …; CC1, CC2, …; FO1, FO2, …). Caso
exista sala técnica, o projeto deve conter o seu esquema em planta e em corte
com indicação de todos os elementos presentes na mesma e das suas
interligações.

iv) Esquemas da rede de cablagem com a indicação do seu traçado e das


respetivas interligações de onde devem constar: a capacidades dos dispositivos e
cabos e a sua respetiva classe ambiental e a localização das entradas de cabos;
4 Regras Gerais

v) Quadros de dimensionamento de cabos para cada tecnologia;

vi) Cálculos de níveis de sinal, nomeadamente do sistema de S/MATV e das


atenuações das redes de fibra ótica e de coaxial;

vii) Esquemas de instalação elétrica e terras das infraestruturas;

viii) Análise das especificidades das ligações às infraestruturas de


telecomunicações das empresas de comunicações eletrónicas.

g) Data e assinatura.
4 Regras Gerais

PROJETO TÉCNICO SIMPLIFICADO ITED

O projeto técnico simplificado aplica-se a uma única tecnologia.

A sua elaboração obedece aos mesmos critérios de todos os projetos ITED e por
consequência, tem de integrar os mesmos elementos obrigatórios relativamente à
tecnologia a que respeita.

Deste modo, mantém-se igualmente a obrigatoriedade do projetista emitir o


respetivo termo de responsabilidade pelo projeto, através da plataforma da
ANACOM, entregando-o ao dono da obra.
4 REDE DE TUBAGEM
GENERALIDADES

Ao longo do projeto da rede de tubagem, nas referências a tubos, podem


ser consideradas as suas equivalências noutros tipos de tubagem, como
sejam as calhas ou os caminhos de cabos.

Para efeitos de dimensionamento da rede de tubagem o projetista deve:


a) Aplicar as formulas 4.4 e 4.5 para o cálculo dos diâmetros mínimos
dos tubos e da secção útil mínima do compartimento das calhas e dos
caminhos de cabos;

b) Considerar, na utilização de calhas e de caminhos de cabos

c) Considerar que os tubos das ITED, e os compartimentos de calha e de


caminhos de cabos, são exclusivos à passagem de cabos de
telecomunicações;

d) Aplicar o ponto 3.3 do presente manual relativamente aos dispositivos


e materiais, a utilizar no dimensionamento da rede de tubagem;
4 REDE DE TUBAGEM
GENERALIDADES

e) Identificar os traçados de tubagem de reserva através da letra “R”;

f) Prever a instalação dos PD fora de casas de banho, cozinhas, tetos e


saídas de emergência (exceto entrada de edifícios);

g) Evitar ou minimizar a utilização de caixas de passagem, dando


preferência a traçados diretos de ligação dos PD às tomadas;

h) Considerar o respetivo diâmetro externo no cálculo da capacidade dos


tubos;

i) Considerar que as designações de diâmetro externo e diâmetro


comercial são equivalentes;

j) Respeitar o dimensionamento mínimo estabelecido para cada troço de


tubagem, ao longo de todo o seu percurso;
4 REDE DE TUBAGEM
GENERALIDADES

k) No cálculo da capacidade das calhas, ou dos caminhos de cabos, deve


ser considerada a sua secção interna. No caso de ser utilizada a sua
divisão em vários compartimentos, não deve ser considerado o espaço
ocupado pelos separadores (divisórias);

l) Considerar, entre caixas ou câmaras de passagem, uma distância


máxima de 50 m. Esta distância pode ser de 120 m quando se utilizem
tubos com Ø63 mm, ou superior.
Na instalação de cabos de fibra ótica, recomenda-se a utilização de tubos
com Ø25 mm.
4 REDE DE TUBAGEM
Rede de Tubagens

Sempre que possível, que o traçado das tubagens seja


predominantemente reto e os percursos efetuados,
preferencialmente, na horizontal e na vertical, evitando-se as
diagonais.
DIMENSIONAMENTO DOS TUBOS E CALHAS

TUBOS CALHAS

D(tubo): diâmetro externo mínimo


Su: secção útil mínima do
(em mm)
compartimento da calha
dn: diâmetro externo do cabo
Sn: secção do cabo n.
n (em mm)
4 REDE DE TUBAGEM
CAMINHOS DE CABOS

A opção pelo caminho de cabos deve ser precedida de uma análise


cuidada e adequada à classe ambiental do local e respetivas
condicionantes.

Os caminhos de cabos são sistemas e não elementos individualizados.


Assim, devem ser dimensionados os elementos e acessórios que façam
parte do mesmo sistema.

O seu dimensionamento deve ser efetuado com base na informação


disponibilizada pelo fabricante.

Para o dimensionamento do caminho de cabos devem ser considerados


os requisitos referidos no ponto 3.3.1.3 do presente manual.

Para o cálculo da secção útil mínima e da equivalência com o diâmetro


dos tubos deve ser considerado o mesmo método que para os
compartimentos de calha.
4 REDE DE TUBAGEM
CAIXAS

A distribuição das caixas, bem como o respetivo dimensionamento, deve


estar de acordo com o dimensionamento das condutas e topologias das
redes de cabos.

O dimensionamento das caixas deve ter em conta o número e tipo de


condutas a terminar no seu interior.

Deve ser garantido espaço necessário para a distribuição dos cabos e


eventuais reservas técnicas, nomeadamente para redes de tecnologias
emergentes.
4 REDE DE TUBAGEM
BASTIDORES

A utilização generalizada de bastidores é critério preferencial na


constituição dos PD, nomeadamente dos ATE e dos ATI.

O projeto deve conter uma peça desenhada com uma vista frontal
(layout) com o posicionamento e a identificação dos módulos e
equipamentos constituintes do bastidor.

Para o dimensionamento devem ser considerados os requisitos


funcionais dos pontos de distribuição a constituir e o ponto 3.3.2.6 do
presente manual.
4 REDE DE TUBAGEM

SALAS TÉCNICAS

A sala técnica é de instalação obrigatória sempre que estejam reunidas


as seguintes condições em simultâneo:
 Complexidade da infraestrutura de nível 3 ou 4, de acordo com a
tabela 3.58;
 Número de fogos superior a 64.

No projeto devem constar os seguintes elementos relativamente ao seu


dimensionamento:
a) O esquema da sala técnica em planta e em corte;
b) A indicação e sinalização de todos os elementos presentes na
mesma, bem como das respetivas interligações;
c) As ligações ao quadro de energia.

Para o dimensionamento das salas técnicas devem ser considerados os


requisitos referidos no ponto 3.3.2.7 do presente manual.
4 REDE DE TUBAGEM
FRONTEIRA SUBTERRÂNEA DAS ITED

A fronteira subterrânea da rede de tubagem das ITED é constituída pela


CVM ou pela CAM, destinada à terminação das condutas provenientes do
edifício. A CVM e a CAM estabelecem a fronteira de tubagem entre as
ITED e as redes públicas de telecomunicações ou as ITUR.

A CVM e a CAM são os únicos pontos permitidos para a entrada de cabos


provenientes de traçados subterrâneos, aéreos ou em fachada.

A CVM e a CAM são parte integrante das ITED, sendo proibida a


sua partilha por vários edifícios.
4 REDE DE TUBAGEM
DIMENSIONAMENTO DA CVM

Caso seja considerada a existência de uma CVM, o projeto deve indicar


em planta o local para a sua instalação, de acordo com os seguintes
requisitos:
a) A localização da CVM é no exterior do edifício;

b) A CVM pode ser instalada na via pública ou no interior dos prédios,


quer sejam rústicos, urbanos ou mistos, onde os edifícios se
encontram implantados;

c) A localização da CVM deve ser determinada tendo em consideração


a localização dos elementos das redes públicas de telecomunicações
e do previsível fornecimento de serviços;

d) Se o local de instalação da CVM for na via pública, deve ser


instalada o mais próximo possível do limite do prédio (rústico, urbano
ou misto);
4 REDE DE TUBAGEM
DIMENSIONAMENTO DA CVM

e) Se o local de instalação da CVM for no interior do prédio (sempre no


exterior do edifício), deverá ser instalada a uma distância não superior a
1,5 m do seu limite, garantindo a instalação de tubagem subterrânea de
prolongamento de uma das faces da CVM. Esta tubagem, prolongada até
ao limite do prédio, é constituída por 2 tubos horizontais e paralelos
de Ø63 mm, terminados a uma profundidade máxima de 30 cm, abaixo
do nível do solo, sendo acessíveis pelo exterior, uma vez que são
destinados à interligação à rede pública de telecomunicações;

f) A CVM deve respeitar as dimensões mínimas internas referidas no


ponto 3.3.1.4.1 do presente manual;

g) A escolha do índice de carga da tampa da CVM, adequada ao local de


instalação da mesma, deve vir indicado no projeto;

h) O dimensionamento da CVM deve permitir a terminação da tubagem


do edifício numa das suas faces.
4 REDE DE TUBAGEM
DIMENSIONAMENTO DA CAM

Caso seja considerada a existência de uma CAM, o projeto deve indicar


em planta, ou alçado, o local para a sua instalação, de acordo com os
seguintes requisitos:

a) A CAM é instalada no limite da propriedade, contíguo à via pública;

b) Se a CAM for instalada num muro limite de uma propriedade, não


coincidente com a parede de um edifício, a sua abertura tanto poderá ser
efetuada para o interior, como para o exterior;

c) Se o limite da propriedade for a parede exterior de um edifício, a


abertura da CAM será efetuada para o exterior;

d) A localização da CAM deve ser determinada tendo em consideração a


localização dos elementos das redes públicas de telecomunicações e do
previsível fornecimento de serviços;
4 REDE DE TUBAGEM
DIMENSIONAMENTO DA CAM

e) A CAM deve respeitar as dimensões mínimas internas referidas no


ponto 3.3.1.4.2 do presente manual, não podendo a sua face inferior
distar mais que 1,5 m do nível do solo. Esta face prolonga-se de forma a
permitir a interligação à rede pública de telecomunicações através de 2
tubos de Ø63 mm, que terminam a uma distância mínima de 30 cm
abaixo do nível do solo

f) Nos edifícios construídos pode verificar-se a impossibilidade de instalar


a CVM ou a CAM com abertura para a via pública. Neste caso, admite-se
excecionalmente a abertura da CAM para o interior do edifício, desde que
tal impossibilidade seja devidamente fundamentada, pelo projetista, na
memória descritiva;

g) A CAM é exclusiva para a passagem de cabos de operador que se


destinem ao edifício, não sendo permitida a sua utilização para passagem
de outros cabos.
4 REDE DE TUBAGEM

exemplo de instalação de uma CAM.


4 REDE DE TUBAGEM
FRONTEIRA NÃO SUBTERRÂNEA DAS ITED

A fronteira não subterrânea da rede de tubagem das ITED é constituída


pela PAT, ponto de rede destinado exclusivamente à ligação entre as
ITED e as antenas instaladas no topo do edifício, quer sejam para
utilização de serviços atuais, quer sejam para dar resposta às
necessidades de serviços futuros de comunicações eletrónicas,
nomeadamente 5G.

As antenas dos sistemas de S/MATV que sejam instaladas fora da área


de implantação do edifício, recorrendo a tubagem específica, não retiram
a obrigatoriedade da existência da PAT.
4 REDE DE TUBAGEM
DIMENSIONAMENTO DA PAT

O projeto deve indicar em planta o local para a instalação da PAT, de


acordo com os seguintes
requisitos:
a) É de instalação obrigatória em todos os edifícios;

b) A PAT tem início no ATE, no ATI, ou numa caixa de coluna, e termina


no exterior no local indicado em projeto

c) O dimensionamento da tubagem da coluna montante deverá ter em


consideração a eventual passagem dos cabos provenientes das antenas;

d) Os tubos da PAT são para instalação exclusiva dos cabos provenientes


das antenas. Admite-se que eventuais caixas de passagem possam ser
partilhadas por outros cabos de telecomunicações permitidos nas ITED;
4 REDE DE TUBAGEM
DIMENSIONAMENTO DA PAT

e) Deve ser instalada no topo do edifício, terminando no exterior, na


zona da cobertura. Em edifícios que, por razões técnicas de construção,
não seja possível a instalação de tubagem a cobertura, admite-se que a
PAT seja instalada na lateral do edifício, a uma distância inferior a 1 m
da cobertura. Esta exceção deve ser devidamente fundamentada pelo
projetista na memória descritiva;

f) Ao longo do percurso da tubagem da PAT deverá ser garantido o


dimensionamento mínimo da tubagem estabelecido para o edifício.
4 REDE DE TUBAGEM
CONDUTAS DE ACESSO EM ZONAS DE TRAÇADO AÉREO

Para o caso dos edifícios localizados em zonas onde os traçados das redes
públicas são aéreos, nomeadamente através de postes, devem existir condutas de
acesso que permitam a ligação desde a CVM, ou da CAM, até ao poste que se
situe numa zona contígua aos limites da propriedade. Esta ligação deve ser
executada através de um tubo com o mínimo de Ø40 mm.
Recomenda-se, na ausência de postes contíguos à propriedade, que a conduta de
acesso seja prolongada até ao limite da mesma.
4 REDE DE TUBAGEM
CONDUTAS DE ACESSO EM ZONAS DE TRAÇADO EM FACHADA
4 REDE DE TUBAGEM
CONDUTAS DE ACESSO EM ZONAS DE TRAÇADO EM FACHADA

Para o caso dos edifícios localizados em zonas onde existam traçados das
redes públicas instaladas em fachada, devem existir ligações, em
conduta, desde a CVM, ou da CAM, até aos locais de transição para as
redes de operador.

A tubagem de acesso deve ser embebida na construção e permitir a


ligação desde a CVM, ou desde a CAM, às redes de operador que servem
o edifício.

A tubagem de acesso, à exceção da CAM, deve permitir albergar os


cabos que utilizam a fachada do edifício, mesmo que não se destinem a
fornecer serviços ao mesmo, de modo a que os operadores efetuem a
migração da sua rede de cabos.

No caso da existência de dispositivos de operador instalados na fachada


do edifício, o projetista deve prever soluções em conjunto com o(s)
operador(s), que permitam albergar esses dispositivos.
4 REDE DE TUBAGEM
CONDUTAS DE ACESSO EM ZONAS DE TRAÇADO EM FACHADA

Existindo CVM esta pode ser utilizada para a passagem de cabos de


operadores que não sirvam o edifício. Ao contrário da CVM, a CAM não
pode ser usada para a referida passagem de cabos, sendo exclusiva da
cablagem que serve o edifício.

No caso de impossibilidade de execução da solução embebida na


construção devem ser projetadas outras soluções que eliminem, ou
minimizem, o impacto visual na estética dos edifícios.

Caso sejam aplicadas condutas à vista, estas devem ter o


comportamento adequado à aplicação, nomeadamente no que respeita à
resistência a choques mecânicos, vento, formação de gelo, temperaturas
mínima e máxima e radiação solar.
4 REDE DE TUBAGEM
4 REDE DE TUBAGEM
4 REDE DE TUBAGEM

As soluções propostas não eliminam outras opções técnicas, desde que o


projeto preveja formas de retirar, ou albergar, os cabos da fachada, e
desde que o acesso ao edifício se mantenha através da CVM ou da CAM.
4 REDE DE TUBAGEM
DIMENSIONAMENTO DA COLUNA MONTANTE

Em edifícios de 3 ou mais pisos é obrigatória a existência de uma


Coluna Montante (CM). A CM tem início no ATE e deve cumprir os
seguintes requisitos:
a) Ser constituída no mínimo por 3 condutas, ou equivalente, cada uma
dedicada a albergar uma tecnologia de cablagem (pares de cobre, cabo
coaxial e fibra ótica);
b) O diâmetro dos tubos na rede coletiva não pode ser inferior a Ø40 mm
ao longo de todo o seu percurso, ou equivalente;
c) As derivações de ligação aos ATI devem ser constituídas por um tubo
no mínimo de Ø40 mm;
d) Deve ser prevista uma caixa de coluna por piso. As caixas de coluna
devem ser projetadas de forma a evitar, ou minimizar, curvas e
cruzamentos de cablagem;
e) Nos pisos onde for projetado o ATE dispensa-se a caixa de coluna;
f) Nas situações em que um fogo se desenvolve por vários pisos, só é
obrigatória a instalação de uma caixa de coluna num dos pisos.
4 REDE DE TUBAGEM
DIMENSIONAMENTO DO ATE

O ATE faz parte da rede coletiva de tubagem, sendo obrigatória a sua


instalação nos edifícios com infraestruturas coletivas.

O projeto deve indicar, em planta, o local definido para a instalação do


ATE, o qual deve ser instalado no interior do edifício e sempre que
possível num ponto central do mesmo.

Em determinadas condições o projetista pode considerar a existência de


um ATE exterior, adequado à classe ambiental MICE do local.

O ATE exterior pode ser localizado na fachada do edifício, no muro limite


da propriedade ou em qualquer outro local que seja comum.
4 REDE DE TUBAGEM
DIMENSIONAMENTO DO ATE

requisitos:

a) Boas condições de ventilação e acessibilidade;

b) Disponibilizar espaço para alojamento dos RG e dos equipamentos a


instalar pelos operadores;

c) Conter as dimensões mínimas internas descritas na tabela 4.17.


4 REDE DE TUBAGEM
DIMENSIONAMENTO DO ATE
O ATE pode ser constituído por um armário com caraterísticas de bastidor.
As dimensões devem ser definidas em função das necessidades,
características e objetivos pretendidos para as instalações, pelo que
podem não obedecer às dimensões mínimas anteriormente estabelecidas.
(para utilização do RGE no âmbito do 4 A)
Admite-se a hipótese de constituição de um ATE sem recurso a uma caixa
específica (como por exemplo a instalação dos dispositivos em painel,
dentro duma sala técnica), desde que se garantam condições de
alojamento adequadas e em tudo idênticas às especificadas para as
caixas de ATE.
O ATE pode ser desdobrado, designadamente em ATE inferior, respeitando
as dimensões indicadas na tabela 4.17 e ATE superior, respeitando as
dimensões mínimas internas de 400 mm x 400 mm e 150 mm de
profundidade.
Nos edifícios onde não exista sala técnica, é obrigatório o desdobramento
do ATE nos edifícios com quatro ou mais pisos. Para efeitos da contagem
anterior excluem-se os pisos sem fogos, nomeadamente os pisos de
parqueamento ou de arrecadações.
4 REDE DE TUBAGEM
REDE INDIVIDUAL DE TUBAGEM
Em edifícios de um só fogo a CVM e a CAM fazem parte da rede
individual, sendo o dimensionamento destas fronteiras estabelecido no
ponto 4.1.4.8.1 do presente manual.

A rede individual de condutas deve estar de acordo com os seguintes


requisitos:

a) Ser dimensionada de modo a permitir a instalação de três redes de


cabos (pares de cobre, cabo coaxial e fibra ótica), admitindo-se a
possibilidade de partilha de tubagem na passagem dos cabos PC, CC
e FO;

b) O diâmetro exterior mínimo dos tubos deve ser de Ø20 mm;


Recomenda-se que a instalação de caixas de passagem seja evitada,
através de um dimensionamento adequado da rede de tubagem.
4 REDE DE TUBAGEM
DIMENSIONAMENTO DO ATI

O ATI é de instalação obrigatória em todos os fogos, residenciais e não


residenciais.
O projeto deve indicar, em planta, o local definido para a instalação do
ATI, que deve ser dimensionado de acordo com os requisitos constantes
do ponto 3.3.2.2 do presente manual. (possuir um volume útil de 5 dm3)
Recomenda-se a instalação do ATI num ponto central do fogo, visando
simultaneamente uma simplificação e otimização do projeto.
A localização central do ATI promove distâncias equivalentes entre este e
as TT, com a consequente uniformização dos valores de atenuação da
cablagem instalada.
O ATI pode ser encontrado no mercado, já equipado e pronto a instalar,
ou pode ser construído com recurso a armários ou bastidores.
É recomendada a instalação de ATI do tipo bastidor, sendo este facto
especialmente relevante nos edifícios não residenciais.
4 REDE DE CABOS
GENERALIDADES

O projeto das redes de cabos compreende o dimensionamento de três


tipos de tecnologia, pares de cobre (PC), cabo coaxial (CC) e fibra ótica
(FO).
O dimensionamento dos primários dos RG é da responsabilidade dos
operadores.
O dimensionamento da rede é definido em função do tipo de edifício,
devendo estar de acordo com os seguintes requisitos:
a) As ligações às TT são realizadas em estrela, para jusante dos PD;
b) As ligações entre PD e entre PD e TT são consideradas ligações
permanentes;
c) As redes coletivas de cablagem são aquelas que estabelecem a ligação
entre o secundário dos RG e os RC;
d) As redes individuais de cablagem são aquelas que estabelecem a
ligação entre os RC e as TT.
4 REDE DE CABOS

IMUNIDADE ELETROMAGNÉTICA

O percurso da rede de tubagens, nas tecnologias de PC e CC, deve ser projetado


tendo em consideração a suscetibilidade dos cabos de pares de cobre e dos
cabos coaxiais à exposição a interferências eletromagnéticas, provenientes de
diversas fontes, e que afetam negativamente a qualidade do sinal.

O projetista deve identificar e avaliar as diversas fontes de interferência


eletromagnética presentes, desenvolvendo todos os esforços para dimensionar
as redes de cablagem em PC e CC, no sentido de incrementar a sua imunidade
eletromagnética.

Para além da interferência eletromagnética das redes de energia, presentes em


todas as ITED, existindo outras fontes de interferência eletromagnética deve ser
consultada, nomeadamente, a norma EN 50174-2.
4 REDE DE CABOS
IMUNIDADE ELETROMAGNÉTICA

A imunidade eletromagnética dos cabos de telecomunicações à rede de energia


pode ser incrementada fazendo uso de tubagem metálica com ligação ao circuito
de terra, de acordo com o previsto na EN 50174-2 e EN 50310.

Um projeto ITED deve respeitar os seguintes requisitos em relação à distância de


separação (D), referida na fórmula 4.18, entre os cabos de pares de cobre e
coaxiais e os cabos de energia elétrica:

a) As calhas ou caminho de cabos podem comportar a instalação de cabos


de energia e telecomunicações, desde que estejam em compartimentos
distintos e salvaguardadas as distâncias de separação;

b) Não existe a necessidade de distância de separação entre os cabos de


energia e os de telecomunicações, nos últimos 15 metros de ligação às TT.
4 REDE DE CABOS

Separação entre cabos de energia e cabos de


telecomunicações

Distância entre cabos de telecomunicações e energia


4 REDE DE CABOS

Separação entre cabos de energia e cabos de


telecomunicações

S: Separação entre cabos de energia e cabos de


telecomunicações - tabela 4.3

P: Fator resultante da influência da cablagem


elétrica - tabela 4.4
4 REDE DE CABOS
Separação entre cabos de energia e cabos de
telecomunicações
4 REDE DE CABOS
Separação entre cabos de energia e cabos de
telecomunicações
4 REDE DE CABOS
REDES DE PARES DE COBRE

O projeto da rede de cablagem, na tecnologia de pares de cobre, poderá obrigar


ao dimensionamento de redes coletivas e individuais, como refere a figura 4.21.
Todas as ligações permanentes de PC não devem ter um comprimento superior a
90 metros, como exemplifica a figura 4.21. Para comprimentos que excedem os 90
metros deve ser instalado um PDS para possibilitar a regeneração dos sinais.
Alternativamente, para a ligação entre PD pode ser considerada

4.21 - Exemplo de uma rede coletiva e individual de pares de cobre


4 REDE DE CABOS
REDES DE PARES DE COBRE

O dimensionamento da rede de pares de cobre deve estar de acordo


com os seguintes requisitos:

a) Os cabos e dispositivos devem ser da categoria 6, ou superior, de


forma a garantir a classe E de ligação;
c) Proveniente do ATE deve chegar, a cada ATI, um cabo com 4 pares de
cobre;
b) Proveniente do ATI deve chegar, a cada TT, um cabo com 4 pares de
cobre;
c) Os cabos devem ser terminados em tomadas ou conetores RJ45 ou
equivalente.
4 REDE DE CABOS
REDES DE CABOS COAXIAIS

O projeto da rede de cablagem na tecnologia de cabo coaxial poderá


obrigar ao dimensionamento de redes coletivas e individuais, como
ilustra a figura 4.22.

4.22 - Exemplo de uma rede coletiva e individual de cabo coaxial


4 REDE DE CABOS
REDES DE CABOS COAXIAIS

O dimensionamento de uma rede coaxial deve estar de acordo com os


seguintes requisitos:

a) Proveniente do ATE pode chegar, a cada ATI, um ou dois cabos


coaxiais;
b) Os cabos devem ser terminados em conetores do tipo F ou em TT;
c) Nos PD, onde existam ligações a mais do que uma TT, é obrigatória a
existência de um repartidor de sinal;
d) Os repartidores de sinal, nomeadamente os que constituem o RC-CC,
devem ser dimensionados de modo a introduzir a menor atenuação
possível;
4 REDE DE CABOS
REDES DE CABOS COAXIAIS

e) Todos os cabos provenientes de TT devem estar ligados a


repartidores. Dado que um dos cabos proveniente da ZAP é
normalmente utilizado para efeitos de retorno de sinal para o PD,
admite-se que este possa não ser ligado ao repartidor, caso seja
vantajoso em termos de dimensionamento do mesmo. Como exemplo
considere-se um fogo com 9 TT, onde poderá ser vantajoso dimensionar
um RC-CC de 8 saídas ao qual se ligam 8 TT, em que uma das TT da ZAP
não é ligada;
f) As ligações permanentes de cada rede (individual e coletiva) devem
garantir a classe de ligação TCD-C-M. Assim, devem ser realizados
cálculos para determinar as atenuações e o slope para cada ligação
permanente;
4 REDE DE CABOS
REDES DE CABOS COAXIAIS

g) Quando os resultados dos cálculos referidos na alínea anterior não


permitam garantir a classe de ligação TCD-C-M, deve ser efetuado um
novo dimensionamento da rede. A escolha de cabos coaxais com
atenuações mais baixas, ou a instalação de PDS em pontos estratégicos
da rede, são soluções que poderão garantir a referida classe de ligação.
Alternativamente, para as ligações entre PD, pode ser considerada a
utilização de cabos de fibra ótica e respetivos equipamentos de
conversão CC/FO e FO/CC;
h) A classe de ligação TCD-C-M fica garantida quando os valores de
atenuação e de slope estiverem abaixo dos limites indicados na tabela
4.23;
4 REDE DE CABOS
REDES DE CABOS COAXIAIS

4.23 - Valores limite de atenuação e de slope


i) Os valores de atenuação e de slope devem ser calculados por aplicação das
fórmulas 4.24 e 4.25.
4 REDE DE CABOS
REDES DE CABOS COAXIAIS ALP: atenuação da ligação permanente (dB)
Acabo: atenuação do cabo (dB)
n: número de conetores considerados
4.24 - Fórmula da atenuação AC: atenuação por conetor (dB)
para uma ligação permanente ATT: atenuação da tomada de
telecomunicações (dB)
Para efeito do cálculo das perdas associadas aos conetores, em caso de inexistência
de valores especificados pelo fabricante, deve considerar-se 𝐴𝐶 = 0,0001 × 𝑓𝑀𝐻𝑧.
Uma ligação permanente é constituída por um cabo e respetivos conetores ou
tomadas, pelo que eventuais dispositivos de repartição não devem ser incluídos,
para efeitos do cálculo da atenuação da ligação permanente.
A fórmula 4.24 apresentada é genérica, devendo ser utilizada tendo em conta as
terminações da respetiva ligação permanente.
Por exemplo, numa ligação permanente entre um ATI e uma TT temos 𝑛 = 1 e ATT =
atenuação da tomada de telecomunicações, especificada pelo fabricante.
Da mesma forma, numa ligação permanente entre PD, temos n = 2, sendo que neste
caso não existe tomada de telecomunicações.
4 REDE DE CABOS
REDES DE CABOS COAXIAIS

SlopeLP: slope da ligação permanente (dB)


ALP(freq.2): atenuação da ligação permanente à
frequência mais alta do intervalo considerado (dB)
ALP(freq.1): atenuação da ligação permanente à
frequência mais baixa do intervalo considerado (dB)
4 REDE DE CABOS
REDE INDIVIDUAL DE CABOS COAXIAIS

As redes individuais coaxiais permitem a distribuição de sinais de CATV e de


S/MATV.
Para o dimensionamento da rede individual devem ser calculadas as atenuações e o
slope de todas as ligações permanentes, presentes nesta rede.
Os cálculos de atenuação devem ser realizados às frequências de 47 MHz, 862
MHz, 950 MHz e 2150 MHz.
Os cálculos de slope devem ser realizados considerando os intervalos [47 MHz; 862
MHz] e [950 MHz; 2150 MHz].
Deve ainda ser calculada a atenuação de cada ligação da rede individual, de acordo
com a fórmula 4.26, permitindo identificar a tomada mais favorável (+F) e a menos
favorável (-F) de cada fogo.
Nota: A tomada mais favorável e a tomada menos favorável são as tomadas que
apresentam, dentro de um determinado conjunto e para as frequências
consideradas, os valores mais baixos de atenuação e os valores mais altos de
atenuação, respetivamente.
Os valores obtidos de atenuação e de slope, bem como as tomadas (+F) e
(-F), devem ser apresentados no diagrama de cabos ou em tabela.
4 REDE DE CABOS
REDE INDIVIDUAL DE CABOS COAXIAIS

4.26 - Atenuação para uma ligação da rede individual

AL(ind): atenuação da ligação da rede individual (dB)


ADR: atenuação do DR (Dispositivo de Repartição) de sinal no ATI (dB)
ALP(ind): atenuação da ligação permanente da rede individual (dB)

De acordo com a maior ou menor complexidade da rede individual, as ligações (AL(ind))


podem ser constituídas por mais do que uma ligação permanente, podendo também
existir outros dispositivos de repartição, além do existente no ATI. Para estas
situações devem ser tidos em conta os seguintes aspetos:
a) Para as ligações constituídas por mais de uma ligação permanente, o valor a
considerar para ALP(ind), corresponderá ao somatório das atenuações de todas as
ligações permanentes;
b) Para as ligações com vários dispositivos de repartição, o valor a considerar de ADR
corresponderá ao somatório das atenuações introduzidas por todos os
dispositivos de repartição.
4 REDE DE CABOS
REDE INDIVIDUAL DE CABOS COAXIAIS

Os valores de atenuação e de slope das respetivas ligações individuais


devem ser avaliadas, no sentido de garantir que os mesmos são
adequados para o fim a que a rede coaxial se destina, podendo ser
necessário prever a instalação de amplificadores de modo a compensar
os valores de atenuação ou de slope.
4 REDE DE CABOS
REDE COLETIVA DE CABOS COAXIAIS

As redes coletivas coaxiais permitem a distribuição de sinais de CATV e de


S/MATV.
A rede coletiva pode ser constituída por duas redes independentes
(SCI - Sistema Coaxial Independente) ou por uma única rede coaxial
(SCU - Sistema Coaxial Único).

Na escolha do sistema coaxial a implementar, o projetista deve ter em


consideração a oferta de serviços de operador de distribuição por cabo
(CATV) e o n.º de pisos do edifício.

SCI - sendo a rede coletiva constituída por:


 Uma rede de cabos coaxiais ascendente em estrela, para a
distribuição dos sinais de CATV;
 Uma rede de cabos coaxiais descendente, em estrela, para a
distribuição dos sinais de S/MATV;
 ATE desdobrado em ATE inferior, para a instalação do RG-CC de
CATV, e ATE superior, para a instalação da CR de S/MATV.
4 REDE DE CABOS
SCI
4 REDE DE CABOS
SCU REDE COLETIVA DE CABOS COAXIAIS
O dimensionamento de um SCU deve permitir a
opção de distribuição entre os sinais de CATV e os
sinais de S/MATV.
Devem, para cada uma das ligações permanentes,
ser calculadas as atenuações às frequências de
47 MHz, 862 MHz, 950 MHz e 2150 MHz, sendo o
slope calculado para os intervalos [47 MHz; 862
MHz] e [950 MHz; 2150 MHz].
No dimensionamento de um SCI, para a rede
destinada à distribuição de sinais de S/MATV, os
cálculos a realizar são idênticos à da rede do
SCU.
Na rede destinada à distribuição dos sinais de
CATV, o projetista pode optar por efetuar os
cálculos de atenuação somente nas
frequências de 47 MHz e 862 MHz e os de slope
somente no intervalo [47 MHz; 862 MHz].
4 REDE DE CABOS
REDE COLETIVA DE CABOS COAXIAIS

No caso de um SCI, a rede destinada à distribuição de S/MATV poderá ser


projetada por recurso a uma solução de Hybrid Fiber Coaxial (HFC), em que a rede
coletiva é garantida em fibra ótica.
A solução HFC projetada não deve comprometer os níveis de sinal nas TT,
constantes da tabela 4.32.
As redes destinadas à distribuição de sinais CATV devem ser realizadas através
duma topologia em estrela.
As redes de distribuição exclusiva de S/MATV podem ser realizadas em
qualquer tipo de topologia, embora se recomende a sua instalação em
estrela.
Em todas as redes em que a topologia é em estrela, a atenuação de cada
ligação da rede coletiva é coincidente com a respetiva atenuação da
ligação permanente.
4 REDE DE CABOS
REDE COLETIVA DE CABOS COAXIAIS

Para as redes com outras topologias, nomeadamente em cascata, as


atenuações dos dispositivos de repartição devem ser contabilizadas no
cálculo da atenuação da ligação.
A atenuação de cada ligação da rede coletiva deve ser calculada de
acordo com a fórmula 4.30.

4.30 - Atenuação para uma ligação


da rede coletiva
AL(col): atenuação da ligação da rede coletiva (dB)
ALP(col): atenuação da ligação permanente da rede coletiva (dB)
ADR(col): atenuação combinada dos DR (Dispositivo de
Repartição) da rede coletiva (dB)
4 REDE DE CABOS
REDE COLETIVA DE CABOS COAXIAIS

Obtidas as atenuações das ligações da rede coletiva, estas em conjunto com as


tomadas (+F) e (-F), identificadas no dimensionamento da rede individual, permitem
identificar a tomada mais favorável (++F) e a menos favorável (--F) do edifício.
Caso seja projetado um SCI, teremos dois conjuntos (++F) e (--F), um para a rede
de CATV e outro para a rede de S/MATV.
Os valores obtidos de atenuação e de slope, bem como as tomadas (++F) e (--F),
devem ser apresentados no diagrama de cabos ou em tabela.
Os valores de atenuação e de slope das respetivas ligações coletivas devem ser
avaliadas, no sentido de garantir que os mesmos são adequados para o fim a que a
rede coaxial se destina, podendo ser necessário prever a instalação de
amplificadores de modo a compensar os valores de atenuação ou de slope.
4 REDE DE CABOS
REDE COLETIVA DE CABOS COAXIAIS

SISTEMA S/MATV
O sistema de S/MATV é projetado para a receção e distribuição de sinais do tipo
A - via terrestre ou do tipo B - via satélite, de acordo com a zona de receção.
Os sistemas de S/MATV e respetivos mastros ou suportes podem ser instalados
fora da área de implantação do edifício, desde que instalados dentro dos limites
da propriedade.
Os cabos provenientes das antenas dos sistemas de S/MATV, quando instalados
no edifício, devem utilizar a tubagem da PAT.
Os sistemas coletivos de receção e distribuição do sinal de TDT são sempre
preferíveis face aos sistemas individuais, evitando assim a proliferação de
antenas.
O sistema é constituído pelas antenas (receção), DST (proteção) e CR
(tratamento e repartição), como indica a figura 4.31.
4 REDE DE CABOS
REDE COLETIVA DE CABOS COAXIAIS

SISTEMA S/MATV

4.31 - Elementos constituintes de uma rede de S/MATV


4 REDE DE CABOS
REDE COLETIVA DE CABOS COAXIAIS
SISTEMA S/MATV
O dimensionamento de um sistema de S/MATV deve estar de acordo com
os seguintes requisitos:
a) Em função da localização do edifício, determinar se a zona de receção
da TDT é do tipo A ou B e:
i) Definir o tipo de antena mais adequado e respetivas caraterísticas
técnicas;
ii) Definir as caraterísticas dos elementos constituintes da CR (filtros,
pré-amplificador, amplificador, derivadores e repartidores).
b) O descarregador de sobretensão (DST) deve ser instalado o mais
próximo possível da antena, preferencialmente antes de qualquer outro
dispositivo;
c) O Filtro RF (LTE), se existir, deve ser instalado após o DST;
d) O pré-amplificador deve ser instalado após o filtro RF;
e) Os dispositivos de repartição de sinal, bem como aqueles que
necessitem de ser alimentados diretamente da rede elétrica, devem ser
instalados em PD, preferencialmente no ATE superior.
4 REDE DE CABOS
REDE COLETIVA DE CABOS COAXIAIS
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA S/MATV
O sistema de S/MATV deve ser dimensionado de forma a garantir, nas
TT, os valores de sinal apresentados na tabela 4.32.

4.32 - Níveis de sinal nas TT


4 REDE DE CABOS
REDE COLETIVA DE CABOS COAXIAIS
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA S/MATV

De forma a garantir os níveis de sinal nas tomadas, o dimensionamento


do sistema de S/MATV é efetuado tendo em consideração as atenuações
das ligações entre a saída da CR e as TT do edifício.
A atenuação referida é obtida pela soma das atenuações das ligações da
rede individual e as atenuações das ligações da rede coletiva.
A atenuação da ligação entre a saída da CR e cada TT é calculada com
base na fórmula 4.33

AL(CR→TT): atenuação da ligação entre a CR e a TT (dB)


AL(ind): atenuação da ligação da rede individual (dB)
AL(col): atenuação da ligação da rede coletiva (dB)
4 REDE DE CABOS
REDE COLETIVA DE CABOS COAXIAIS
DIMENSIONAMENTO DA CABEÇA DE REDE DE S/MATV

No dimensionamento da cabeça de rede deve constar o seguinte:


a) Os elementos constituintes da CR e o seu respetivo dimensionamento
(amplificador, filtros, derivadores e repartidores), que devem ser
apresentados em esquema;
b) As atenuações de todas as ligações das redes individuais, referentes a cada um
dos fogos do edifício. Dentro de cada fogo, existe uma ligação por cada TT coaxial;
c) A tomada mais favorável (+F) e a menos favorável (-F) de cada fogo, de acordo
com as atenuações da alínea anterior;
d) As atenuações de todas as ligações, tantas quanto o n.º de fogos da rede
coletiva de S/MATV;
e) A tomada mais favorável (++F) e a menos favorável (--F) do edifício, com base
nos valores anteriores;
4 REDE DE CABOS
REDE COLETIVA DE CABOS COAXIAIS
DIMENSIONAMENTO DA CABEÇA DE REDE DE S/MATV

f) O valor máximo e mínimo do nível de sinal na saída da CR. Admite-se que para
efeitos da determinação dos níveis de sinal referidos, estes possam ser
dimensionados na saída do amplificador, desde que sejam contabilizados os
dispositivos de repartição da CR.
Para o dimensionamento da CR é igualmente importante o cálculo do valor
máximo e mínimo do nível de sinal na saída desta, para cada faixa de frequências
de 47 MHz a 862 MHz e de 950 MHz a 2150 MHz.
O nível de sinal à saída da CR mínimo (𝑆𝐶𝑅𝑀𝑖𝑛 ), bem como o nível de sinal à saída
da CR máximo
(𝑆𝐶𝑅𝑀𝑎𝑥 ), são calculados com base na fórmula 4.34.
4 REDE DE CABOS
REDE COLETIVA DE CABOS COAXIAIS
DIMENSIONAMENTO DA CABEÇA DE REDE DE S/MATV

SCR Min: nível mínimo de sinal à saída da CR (dBμV)


SCR Max: nível máximo de sinal à saída da CR (dBμV)
STT Min: nível mínimo de sinal admissível na saída da TT (dBμV)
STT Max: nível máximo de sinal admissível na saída da TT (dBμV)
AL(CR→TT(--F)) : atenuação da ligação entre a CR e a TT(--F) do edifício (dB)
AL(CR→TT(++F)): atenuação da ligação entre a CR e a TT(++F) do edifício (dB)
4 REDE DE CABOS
EXEMPLO DE CÁLCULO PARA A REDE COAXIAL

Como exemplo de cálculo considera-se um edifício com 4 fogos


idênticos, com 8 tomadas coaxiais cada, em que a rede coletiva é um
SCU.

Na tabela 4.35 são referidos os valores de atenuação de acordo com as


especificações dos respetivos materiais.

4.35 Valores de atenuação relativos às especificações dos cabos e dispositivos.


(Estes valores são pressupostos de cálculo, não são indicativos)
4 REDE DE CABOS
EXEMPLO DE CÁLCULO PARA A REDE COAXIAL

Verificação:
47-862MHz
At≤13,8dB
Slope:
10,8dB

950-2150MHz
At≤23,4dB
Slope:
8,4dB

Determinação da atenuação e slope das ligações permanentes da rede individual


No exemplo apresentado, sendo os fogos idênticos, basta efetuar os cálculos para um único
fogo.
Tipicamente, dentro de um mesmo edifício existem fogos em que, pela diferença da
arquitetura de rede, as atenuações e slope das ligações permanentes são distintas. Nesta
situação devem ser realizados os cálculos para todos os fogos do edifício.
4 REDE DE CABOS
EXEMPLO DE CÁLCULO PARA A REDE COAXIAL

4.37 Determinação da atenuação e slope das ligações


permanentes da rede coletiva
4 REDE DE CABOS
EXEMPLO DE CÁLCULO PARA A REDE COAXIAL
Cálculo das atenuações
da ligações da rede
individual, permitindo
também identificar a
tomada (+F) e a tomada
(-F) de cada fogo.

4.38 - Atenuações das ligações da rede


individual e respetivas tomadas (+F) e (-F)
4 REDE DE CABOS
EXEMPLO DE CÁLCULO PARA A REDE COAXIAL
Para a determinação dos limites do nível de sinal na CR, importa identificar a
tomada (++F) e a tomada (--F).
No exemplo apresentado, dado que estamos perante um SCU, a topologia da
rede coletiva é em estrela, sendo as atenuações das ligações coletivas
coincidentes com as atenuações das respetivas ligações permanentes. Dado que
as arquiteturas de rede dos fogos são idênticas, a tomada (++F) será a (+F)
referente ao fogo com menor atenuação da ligação coletiva, ou seja, a TT 3 do
fogo 1.
Em analogia a TT 1 do fogo 4 será a tomada (--F).
Assim, para efeitos da determinação dos limites do nível de sinal na CR,
conforme indicado na fórmula 4.39, são consideradas:
 A tomada menos favorável da rede individual e a tomada menos
favorável da rede coletiva;
 A tomada mais favorável da rede individual e a tomada mais
favorável da rede coletiva.
4 REDE DE CABOS
EXEMPLO DE CÁLCULO PARA A REDE COAXIAL

4.39 - Cálculo para determinação dos limites do nível de sinal na CR

Na rede MATV o nível de saída da CR deverá estar compreendido entre os


valores de 71,1 dBμV e 87,1 dBμV;
Na rede SMATV o nível de saída da CR deverá estar compreendido entre os
valores de 84,6 dBμV e 97,1 dBμV.
4 REDE DE CABOS
EXEMPLO DE CÁLCULO PARA A REDE COAXIAL

Uma das formas de equilibrar os sinais que chegam às TT será a escolha cuidada
do conjunto de repartidores e derivadores que constituem a CR.
No exemplo da figura 4.40, constituído por 2 derivadores e 1 repartidor, permite-se,
através de níveis diferentes nas saídas da CR, colocar os sinais das TT dentro dos
limites estabelecidos.

Instalações
mais perto
Instalações
4.40 - Exemplo de dimensionamento da CR mais longe
4 REDE DE CABOS
REDE DE FIBRA ÓTICA

De acordo com o tipo de edifício poderá existir a necessidade de dimensionar uma


rede coletiva e uma rede individual de FO, como exemplifica a figura 4.41.

4.41 - Constituição de uma rede de FO


No projeto da rede de FO devem constar os seguintes elementos:
 Para cada ligação permanente deve ser indicado o cálculo do respetivo valor
de atenuação, obtido através da aplicação da fórmula 4.42;
 Os valores obtidos de atenuação e respetivo comprimento devem ser
apresentados no diagrama de cabos ou em tabela.
4 REDE DE CABOS
REDE DE FIBRA ÓTICA

4.42 - Atenuação da ligação permanente

ALP - Atenuação da ligação permanente


ACN - Atenuação nos conetores
AJ - Atenuação nas juntas
AFO - Atenuação das fibras
4 REDE DE CABOS
REDE DE FIBRA ÓTICA

No projeto da rede de FO devem constar os seguintes elementos:


 Para cada ligação permanente deve ser indicado o cálculo do
respetivo valor de atenuação, obtido através da aplicação da
fórmula 4.42;
 Os valores obtidos de atenuação e respetivo comprimento devem
ser apresentados no diagrama de cabos ou em tabela.
O dimensionamento da rede de FO deve estar de acordo com os
seguintes requisitos:
 Os cálculos de atenuação devem ser efetuados para os
comprimentos de onda de 1310 nm e 1550 nm;
 As fibras óticas são do tipo monomodo, categoria OS1a ou OS2;
 Nos edifícios com redes coletivas devem chegar a cada fogo duas
fibras terminadas nas suas extremidades com conetores do tipo
SC/APC;
4 REDE DE CABOS
REDE DE FIBRA ÓTICA

Os cabos de fibra ótica terminam em tomadas, ou conetores, do tipo


SC/APC. É importante considerar os seguintes aspetos:
 Podem utilizar-se cabos de distribuição, com ou sem pré-
conetorização, que permitam a extração ou derivação de fibras;
A pré-conetorização ou, em alternativa, a ligação através da fusão de
conetores manufaturados em ambiente industrial são processos
aconselháveis, uma vez que a sua qualidade se revela superior, com
perdas significativamente menores face à conetorização manual.
Os valores típicos de atenuação, a considerar em cada um dos casos,
devem ser obtidos junto dos fabricantes.
Na falta dos valores acima referidos devem ser considerados os seguintes
valores de referência máximos:
 Por conetor 0,75 dB;
 Por junta 0,3 dB;
 Por metro de fibra OS1a: 0,001 dB; Por metro de fibra OS2: 0,0004 dB.
4 REDE DE CABOS
REDE DE FIBRA ÓTICA

Para o caso de serem utilizadas soluções do tipo pigtail, deverá ser


considerado o valor de 0,3 dB por cada conetor de cada pigtail. O
comprimento da fibra referente a cada pigtail deve ser contabilizada no
valor de AFO.
Para comprimentos de fibra até 300 m, devem ser considerados os
seguintes valores máximos para a ligação permanente:
 Para fibra categoria OS1a: 1,8 dB;
 Para fibra categoria OS2: 1,62 dB.
Para comprimentos de fibra superiores a 300 m deve ser adicionado aos
dois valores máximos anteriormente mencionados, 0,001 dB/m para a
fibra OS1a e 0,0004 dB/m para fibra OS2.
Regras específicas
2 CARACTERIZAÇÃO DOS TIPOS DE EDIFÍCIOS

2.5 CARACTERIZAÇÃO DOS TIPOS DE EDIFÍCIOS


Os edifícios são caracterizados pelo uso a que se destinam, de acordo com a
classificação constante dos pontos seguintes:
2.5.1 RESIDENCIAIS
Edifícios destinados à habitação, incluindo os espaços comuns ou de uso exclusivo
dos residentes.
2.5.2 NÃO RESIDENCIAIS
2.5.2.1 ESCRITÓRIOS
Edifícios onde se desenvolvem atividades administrativas, de atendimento ao
público ou de serviços diversos, nomeadamente escritórios de empresas ou
instituições, sedes de bancos, repartições públicas, tribunais, conservatórias e
gabinetes de profissões liberais, entre outros.
2 CARACTERIZAÇÃO DOS TIPOS DE EDIFÍCIOS

2.5.2.2 COMERCIAIS
Edifícios abertos ao público, ocupados por estabelecimentos comerciais onde
se exponham e vendam materiais, produtos, equipamentos ou outros bens,
nomeadamente restaurantes, cafés, lojas e agências bancárias, entre outros.
Os armazéns de revenda são integrados nesta categoria.
Os centros comerciais, pela sua especificidade, são integrados na categoria de
edifícios especiais.
2.5.2.3 INDUSTRIAIS
Edifícios de acesso restrito destinados ao exercício de atividades, com carácter
permanente, de preparação, de transformação, de acabamento ou de
manipulação de matérias-primas ou de produtos industriais, de montagem ou
de reparação de equipamentos ou os locais onde se armazenem os produtos
ligados a qualquer uma destas atividades, desde que integrados nos respetivos
estabelecimentos.
2 CARACTERIZAÇÃO DOS TIPOS DE EDIFÍCIOS

2.5.2.4 ESPECIAIS
Os edifícios especiais são aqueles que não são passíveis de enquadramento
direto nas tipologias dos pontos anteriores. Considere-se a classificação dos
pontos seguintes:
2.5.2.4.1 ARMAZÉNS
Edifícios destinados à recolha e ao armazenamento de todo o tipo
materiais, substâncias, produtos, resíduos, lixos ou equipamentos.
2.5.2.4.2 ESTACIONAMENTOS
Edifícios exclusivamente destinados à recolha de veículos, fora da via
pública.
2.5.2.4.3 ESCOLARES
Edifícios que recebem público, onde se ministrem ações de educação,
ensino e formação.
Exemplos: escolas públicas e privadas de todos os níveis de ensino, bem
como creches, jardinsde-infância, centros de formação e de ocupação de
tempos livres.
2 CARACTERIZAÇÃO DOS TIPOS DE EDIFÍCIOS

2.5.2.4.4 HOSPITALARES
Edifícios que recebem público e que são destinados à execução de ações
de diagnóstico ou à prestação de cuidados de saúde, com ou sem
internamento.
Exemplos: hospitais, clínicas, policlínicas, consultórios, centros de saúde,
centros médicos ou de enfermagem, fisioterapia, laboratórios de análises
clínicas.
2.5.2.4.5 LARES DE IDOSOS
Edifícios que recebem público e que se destinam à habitação, prestação
de cuidados e atividades próprias da terceira idade.
2.5.2.4.6 ESPETÁCULOS E REUNIÕES PÚBLICAS
Edifícios que recebem público, destinados a espetáculos, reuniões,
exibição de audiovisuais, conferências, exposições e culto religioso. Os
edifícios podem ter um carácter polivalente e desenvolver atividades
lúdicas, em regime permanente ou temporário.
Exemplos: cinemas, teatros, praças de touros, salas de jogo, discotecas,
auditórios, salas de conferência, exposições, templos e igrejas.
2 CARACTERIZAÇÃO DOS TIPOS DE EDIFÍCIOS

2.5.2.4.7 HOTELARIA
Edifícios que recebem público, fornecendo alojamento temporário.
Exemplos: hotéis, hostéis, residenciais, pensões, alojamento turístico, parques
de campismo ecaravanismo.
2.5.2.4.8 CENTROS COMERCIAIS
Edifícios que recebem público, ocupados por estabelecimentos comerciais de
vários ramos de atividade comercial.
2.5.2.4.9 GARES DE TRANSPORTE
Edifícios ocupados por gares, destinados a acederem a meios de transporte
rodoviário, ferroviário, marítimo, fluvial ou aéreo.
2.5.2.4.10 DESPORTIVOS E DE LAZER
Edifícios destinados a atividades desportivas e de lazer.
Exemplos: estádios, picadeiros, hipódromos, autódromos, kartódromos,
campos de jogos,
pavilhões desportivos, piscinas, parques aquáticos, pistas de patinagem e
ginásios.
2 CARACTERIZAÇÃO DOS TIPOS DE EDIFÍCIOS

2.5.2.4.11 MUSEOLOGIA E DIVULGAÇÃO


Edifícios destinados à exibição de peças de património, divulgação de
carácter científico, cultural ou técnico.
Exemplos: museus, galerias de arte, oceanários, aquários, parques
zoológicos e botânicos.
2.5.2.4.12 BIBLIOTECAS E ARQUIVOS
Edifícios destinados a arquivo documental, recebendo ou não público.
2.5.2.4.13 OUTROS
Podem existir outros edifícios, que pela sua dimensão ou complexidade
tecnológica, possam ser considerados especiais, embora não sendo
diretamente enquadráveis em nenhum dos tipos anteriores.
Com base na caracterização apresentada dos edifícios especiais, bem
como nas regras gerais de projeto estabelecidas no capítulo 4 do presente
manual, o projetista elabora o projeto que considerar mais adequado.
2 CARACTERIZAÇÃO DOS TIPOS DE EDIFÍCIOS

2.5.3 MISTOS
Edifícios que pela sua utilização específica possam ser enquadrados em mais do
que uma caraterização.

2.5.4 PATRIMÓNIO CLASSIFICADO


A classificação de edifícios é da responsabilidade do DGPC - Direção Geral do
Património
Cultural, bem como dos municípios onde se integram.
Em termos do presente manual interessa considerar as seguintes classificações:
a) Monumentos;
b) Imóveis de interesse público ou de interesse municipal;
c) Zonas de proteção;
d) Zonas vedadas à construção;
e) Edifícios históricos;
2 CARACTERIZAÇÃO DOS TIPOS DE EDIFÍCIOS

f) Edifícios de interesse nacional ou de interesse público.


Consideram-se integrados nas classificações anteriores, e como tal considerados
de património classificado, todos aqueles que assim forem caracterizados pelos
municípios onde se localizam, pelo DGPC ou por outras instituições oficiais que
possam atribuir classificações patrimoniais.
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS NOVOS

PROJETO DE EDIFÍCIOS NOVOS


Os projetos de edifícios novos, de acordo com o seu tipo, apresentam diferentes
requisitos mínimos que são considerados de cumprimento obrigatório no
dimensionamento da respetiva rede de cablagem e tubagem.
A tabela 4.43 indica o ponto do presente manual a consultar para cada tipo de
edifício novo a dimensionar, em função da caracterização do edifício e do tipo
de fogos que o constituem.

4.43 - Ponto do presente manual a consultar em função do tipo de


edifício novo a dimensionar
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS NOVOS

PROJETO DE EDIFÍCIOS NOVOS


ZONA DE ACESSO PRIVILEGIADO - ZAP
Todos os fogos residenciais e não residenciais possuem,
obrigatoriamente, um local onde se concentram duas tomadas PC,
duas tomadas CC e duas tomadas FO.
Este local designa-se ZAP (Zona de Acesso Privilegiado) e localiza-se no
local do fogo que o projetista entender como mais adequado, de acordo
com as preferências do dono da obra.
Devem ser respeitados os seguintes requisitos:
a) É obrigatória a instalação de cablagem em todas as tomadas da
ZAP;
b) As tomadas da ZAP devem ser instaladas a uma distância inferior a 20
cm, entre tomadas contíguas, privilegiando a integração das tomadas
num único espelho.
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS NOVOS

PROJETO DE EDIFÍCIOS NOVOS


ZONA DE ACESSO PRIVILEGIADO - ZAP

4.44 - Exemplo de uma ZAP


4.45 - Utilização de uma ZAP
5 FORNECIMENTO DE SERVIÇOS CONTRATADOS

Exemplo de uma instalação ADSL


5 FORNECIMENTO DE SERVIÇOS CONTRATADOS

Exemplo de uma instalação ADSL + Satélite


5 FORNECIMENTO DE SERVIÇOS CONTRATADOS

Exemplo de uma instalação por cabo coaxial


5 FORNECIMENTO DE SERVIÇOS CONTRATADOS

Exemplo de uma instalação por fibra ótica


5 EXTENSÃO DE TUBAGEM

A instalação mínima de uma tomada mista (PC+CC) em cada divisão de


um fogo residencial, ou duas tomadas separadas, desde que não
distanciadas mais de 20 cm, não é limitativa da extensão da tubagem
projetada, de forma a providenciar a chegada de serviços a outros
pontos das divisões.

Exemplo de uma extensão de tubagem


4 PROJETO DE EDIFÍCIOS NOVOS
EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS
As redes de cabos e de tubagem, nos edifícios novos do tipo residencial,
devem obedecer ao conjunto de requisitos mínimos indicados nas
tabelas 4.46 e 4.47, respetivamente.
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS NOVOS
EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS NOVOS
EDIFÍCIOS DE ESCRITÓRIOS, COMERCIAIS, INDUSTRIAIS E
ESPECIAIS

As redes de
cabos e de
tubagem, nos
edifícios novos
de escritórios,
comerciais,
industriais e
especiais,
devem obedecer
ao conjunto de
requisitos
mínimos
indicados nas
tabelas 4.48 e
4.49,
respetivamente.
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS NOVOS
EDIFÍCIOS DE ESCRITÓRIOS, COMERCIAIS, INDUSTRIAIS E
ESPECIAIS
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS NOVOS
EDIFÍCIOS MISTOS
Os edifícios mistos resultam da combinação de fogos residenciais e não
residenciais. Nestes edifícios as redes de cabos e de tubagem devem
obedecer ao conjunto de requisitos mínimos indicados nas tabelas 4.50 e
4.51, respetivamente.
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS NOVOS
EDIFÍCIOS MISTOS
4.3 PROJETO DE EDIFÍCIOS
CONSTRUÍDOS
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS


Na elaboração de um projeto ITED para um edifício construído, as
infraestruturas de telecomunicações já existentes são uma das maiores
condicionantes do projeto. O projetista deve fazer um levantamento prévio no
terreno das infraestruturas existentes, avaliando o interesse e o impacto do seu
reaproveitamento total ou parcial.
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

GENERALIDADES
Os projetos em edifícios construídos podem abranger alteração da totalidade de
um edifício ou partes do mesmo.
Independentemente do tipo de edifício, ou de fogos, a elaboração do projeto deve
estar de acordoc om os seguintes requisitos:
a) Edifícios e fogos residenciais podem ser dimensionados de acordo com o
ITED4a (ITED4adaptado);
b) Edifícios e fogos não residenciais são dimensionados de acordo com o ITED4;
c) Edifícios mistos, onde existem fogos residenciais e não residenciais, a parte
coletiva pode ser dimensionada de acordo com o ITED4a. Cada um dos fogos
deve ser dimensionado de acordo com o seu tipo, podendo aplicar-se o ITED4a
aos fogos residenciais, sendo obrigatoriamente aplicado o ITED4 aos fogos não
residenciais.

A solução preferencial é a aplicação do ITED4.


4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

REQUISITOS GERAIS DA REDE DE TUBAGEM DO ITED4a

Ao longo do projeto da rede de tubagem, nas referências a tubos,


podem ser consideradas as suas equivalências a outros tipos de
tubagem, como sejam as calhas ou os caminhos de cabos.

O projeto da rede de tubagem das ITED4a deve estar de acordo com os


seguintes requisitos:
a) A alteração de um edifício na sua totalidade, ou a intervenção na rede
coletiva, obriga à existência de uma CVM/CAM e de PAT;
b) Caso o edifício se encontre localizado numa zona onde os traçados
das redes públicas são aéreos ou em fachada, deve ser respeitado o
previsto no ponto 4.1.4.8.3 do presente manual;
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

REQUISITOS GERAIS DA REDE DE TUBAGEM DO ITED4a


c) Nos edifícios onde não existam zonas coletivas aptas para a instalação
da CM, utilizando condutas com as características MICE adequadas ao
local de instalação, podem ser dimensionadas as seguintes soluções:
i) Utilização das zonas individuais para passagem de cabos da rede
coletiva, nomeadamente pela utilização de paredes falsas, desde que
tenha a concordância dos proprietários ou ocupantes legais dos
fogos e seja garantida a proteção e inviolabilidade das
infraestruturas assim construídas;
ii) No caso de inexistência de CM, esta pode ser instalada à vista,
nas paredes exteriores do edifício, com exceção das fachadas
principais;
iii) No caso de instalação de caixas na CM, as dimensões mínimas
internas das mesmas são: 200 x 200 x 90 (L x A x P em mm).
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

REQUISITOS GERAIS DA REDE DE TUBAGEM DO ITED4a


Admite-se a existência de soluções para o ATE com dimensões inferiores
às indicadas, desde que devidamente justificadas e tecnicamente
fundamentadas pelo projetista (por exemplo utilização do RGE).
Na instalação de cabos de fibra ótica, recomenda-se a utilização de
tubos com Ø25 mm.
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS
REQUISITOS GERAIS DAS REDES DE CABLAGEM DO
ITED4a
Nos edifícios pré-RITA, com tubagem e cablagem, e nos edifícios RITA
deve ser avaliada a remoção das redes de cabos instaladas, inclusive as
dos operadores.
O projeto da rede de cablagem das ITED4a deve dimensionar:
a) Os RG, para que a cada fogo cheguem as três tecnologias PC, CC e
FO (2 fibras);
b) A localização e instalação de um ATI;
c) A localização e instalação de um PTI, caso exista;
d) A instalação de uma ZAP;
e) A distribuição do sinal de TDT pelos fogos;
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

REQUISITOS GERAIS DAS REDES DE CABLAGEM DO


ITED4a
f) O mínimo de uma TT por divisão de PC e CC, exceto:
i) Na divisão onde está localizada a ZAP;
ii) Nas divisões com área inferior a 6 m2;
iii) Nas kitchenettes, casas de banho, halls, arrecadações, varandas,
salas de condomínio, marquises, ou divisões similares.
Se o projetista considerar a hipótese de instalação de um PCS, deve ser
considerado o seguinte:
O PCS substitui o ATI;
O PCS substitui a instalação da ZAP.
Na alteração dos edifícios construídos do tipo residencial, com aplicação
das ITED4a, devem considerar-se as arquiteturas de rede indicadas nas
figuras 4.52 e 4.53 , podendo optar-se pela CVM ou CAM, como fronteira
das ITED.
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

Arquitetura de Rede 4a
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

PTI

Na elaboração de um projeto ITED4a, devem ser considerados os seguintes


aspetos:
O PTI estabelece a fronteira entre a rede coletiva e a rede individual de tubagem,
recomendando-se a sua instalação no ponto mais adequado à interligação destas
duas redes;
O PTI pode ser eliminado sempre que o fogo seja intervencionado ao mesmo
tempo que a rede coletiva;
O PCS permite o encaminhamento de sinais na rede individual, sendo a sua
localização fundamental para a funcionalidade das ITED.
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

PTI

4.54 - Exemplo de instalação de um PTI e de um PCS


4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

4.55 - Aplicação das regras técnicas ITED4a aos edifícios residenciais construídos
4 PROJETO DE
EDIFÍCIOS
CONSTRUÍDOS

4.56 - Projeto ITED4a –


requisitos da rede de tubagem
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

4.57 - Projeto ITED4a para as redes de cablagem


4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

EDIFÍCIOS PRÉ-RITA SEM TUBAGEM NEM CABLAGEM


REQUISITOS DE TUBAGEM
O projeto deve estar de acordo com os seguintes requisitos em termos de
tubagem:
a) O ATE deve ser dimensionado de acordo com o número de fogos do edifício, de
acordo com o ponto 4.1.4.9.2 do presente manual;
b) O ATE pode ser desdobrado em ATE inferior e ATE superior, interligados por 3
tubos de Ø40 mm;
c) A ligação do ATE a cada um dos fogos do edifício é efetuada através de 1 tubo
com o mínimo de Ø25 mm;
d) A ligação do ATE à PAT é efetuada através de 2 tubos com o mínimo de Ø25
mm;
e) A ligação da PAT ao ATI, ou ao PCS, é efetuada através de 1 tubo com o mínimo
de Ø25 mm;
f) A rede individual de tubagem é constituída por tubos com o mínimo de Ø20 mm,
à exceção da tubagem da PAT.
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

EDIFÍCIOS PRÉ-RITA SEM TUBAGEM NEM CABLAGEM

REQUISITOS DE
TUBAGEM
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

EDIFÍCIOS PRÉ-RITA COM TUBAGEM E CABLAGEM


REQUISITOS DE TUBAGEM
O projeto deve estar de acordo com os seguintes requisitos:
a) O ATE deve ser dimensionado de acordo com o número de fogos do
edifício, de acordo com o ponto 4.1.4.9.2 do presente manual;
b) A ligação do ATE à primeira caixa da CM deve ser efetuada através de
2 tubos com o mínimo de Ø40 mm;
c) Sempre que possível deve utilizar-se a tubagem existente na coluna
montante, considerando que:
i) A CM deve ter uma capacidade mínima de um tubo de Ø40 mm.
Nas situações em que esta possua uma capacidade inferior deve
optar-se pela instalação de condutas complementares;
ii) Para edifícios até 8 fogos deve aproveitar-se a tubagem existente
se esta tiver a capacidade equivalente a um tubo de Ø40 mm;
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

EDIFÍCIOS PRÉ-RITA COM TUBAGEM E CABLAGEM


REQUISITOS DE TUBAGEM
iii) Para edifícios acima de 8 fogos deve prever-se a interligação de 1
tubo de Ø40 mm, do ATE à caixa de piso que serve o nono fogo e
seguintes;
iv) Por cada grupo de 6 fogos, acima dos primeiros 8, deve instalar-
se mais um tubo de Ø40 mm.
d) Pode utilizar-se a tubagem existente nas ligações aos fogos, para a
passagem de um cabo PC, CC e FO (2 fibras);
e) A ligação do ATE à PAT pode ser efetuada de duas formas:
i) Através da tubagem da rede de MATV, caso esta exista.
ii) Através de 2 tubos com o mínimo de Ø25 mm;
f) A ligação da PAT ao ATI, ou ao PCS, é efetuada através de 1 tubo com
o mínimo de Ø25 mm;
g) A rede individual de tubagem é constituída por tubos com o mínimo
de Ø20 mm, à exceção da tubagem da PAT.
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

EDIFÍCIOS PRÉ-RITA COM TUBAGEM E CABLAGEM

REQUISITOS
DE TUBAGEM
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

EDIFÍCIOS RITA
REQUISITOS DE TUBAGEM
O projeto deve estar de acordo com os seguintes requisitos em termos
de tubagem:
a) O ATE deve ser dimensionado de acordo com o número de fogos do
edifício, de acordo com o ponto 4.1.4.9.2 do presente manual;
b) A caixa do RGE (Repartidor Geral de Edifício) é elegível para a
constituição do ATE;
c) Quando a caixa do RGE não tenha as dimensões previstas para o ATE
em função do número de fogos, tal como previsto no ponto 4.1.4.9.2 do
presente manual, deve ser assegurada a interligação do ATE à caixa do
RGE por 2 tubos de Ø40 mm;
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

EDIFÍCIOS RITA
REQUISITOS DE TUBAGEM
d) Sempre que possível deve utilizar-se a tubagem existente na coluna
montante, considerandoque:
i) A CM deve ter uma capacidade mínima de um tubo de Ø40 mm.
Nas situações em que esta possua uma capacidade inferior, deve ser
alcançada pela instalação de condutas;
ii) Para edifícios acima de 8 fogos deve prever-se a interligação de 1
tubo de Ø40 mm, do ATE à caixa de piso que serve o nono fogo e
seguintes;
iii) Por cada grupo de 6 fogos, acima dos primeiros 8, deve instalar-
se mais um tubo de Ø40 mm.
e) Pode utilizar-se a tubagem existente nas ligações aos fogos,
considerando a passagem de um cabo PC, CC e FO (2 fibras);
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

EDIFÍCIOS RITA
REQUISITOS DE TUBAGEM
f) A ligação do ATE à PAT pode ser efetuada de duas formas:
i) Através de 2 tubos, com o mínimo de Ø25 mm;
ii) Através da tubagem da rede de MATV, caso esta exista.
g) A ligação da PAT ao ATI, ou ao PCS, é efetuada através de 1 tubo com
o mínimo de Ø25mm;
h) A rede individual de tubagem é constituída por tubos com o mínimo
de Ø20 mm, à exceção da tubagem da PAT.
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

EDIFÍCIOS RITA
REQUISITOS DE TUBAGEM
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

EDIFÍCIOS ITED
REQUISITOS DE TUBAGEM
Não se prevê a existência de constrangimentos na tubagem dos edifícios
ITED.
O projeto ITED4a deve dimensionar as fronteiras subterrâneas das ITED,
de acordo com o ponto 4.1.4.8.1 do presente manual.
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

EDIFÍCIOS ITED
REQUISITOS DE CABLAGEM
Os sistemas de cablagem nas tecnologias PC e CC já se encontram
instalados, pelo que não se prevê qualquer tipo de constrangimento para
os sistemas a funcionar nessas tecnologias.
É possível que exista a necessidade de ajustamento do sistema de
S/MATV para as emissões de TDT, nomeadamente com recurso à
instalação de novas antenas, filtro RF e amplificação.
Quando aplicável, o projeto da rede de fibra ótica deve dimensionar:
a) O RG-FO para a chegada de 2 fibras óticas por fogo;
b) Duas TT de fibra ótica por fogo, devidamente interligadas ao ATI e
instaladas o mais próximo possível da ZAP;
c) Um RC-FO por cada ATI.
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

OBRAS DE AMPLIAÇÃO
As obras de ampliação são todas aquelas em que existe a alteração das
infraestruturas de telecomunicações instaladas, devido à ocorrência de
pelo menos um dos seguintes aspetos:
a) Adição de um ou mais fogos a um edifício;
b) Adição de divisões a um fogo.
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

OBRAS DE AMPLIAÇÃO
ADICIONAR FOGOS A UM EDIFÍCIO
REQUISITOS DA TUBAGEM
O projeto deve estar de acordo com os seguintes requisitos em termos
de tubagem:
a) O ATE deve ser dimensionado mediante o número de fogos a
adicionar ao edifício e os já existentes, de acordo com o ponto 4.1.4.9.2
do presente manual;
b) A interligação do ATI do fogo novo à rede coletiva de tubagem
existente, ou a construir, é efetuada através de tubagem com o mínimo
de Ø40 mm;
c) O dimensionamento da rede individual de tubagem deve obedecer aos
requisitos previstos para os edifícios novos.
REQUISITOS DA CABLAGEM
A cablagem do fogo a adicionar deve considerar os requisitos previstos
para os edifícios novos.
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

OBRAS DE AMPLIAÇÃO
ADICIONAR DIVISÕES A UM FOGO
REQUISITOS DA TUBAGEM
Deve ser dimensionada uma rede individual de tubagem para as novas
divisões, efetuada através de tubagem com o mínimo de Ø20 mm.
REQUISITOS DA CABLAGEM
O projeto deve dimensionar a rede de cablagem de acordo com os
requisitos previstos para os edifícios novos.
Os aspetos mais importantes na elaboração de um projeto ITED para
obras de ampliação, relativamente tubagem e cablagem, são indicados
na tabela 4.61.
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

OBRAS DE AMPLIAÇÃO
ADICIONAR DIVISÕES A UM FOGO

4.61 - Projeto ITED para obras de ampliação


4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

PROJETO TÉCNICO SIMPLIFICADO


GENERALIDADES
O projeto técnico simplificado é um projeto ITED, respeitante apenas à tecnologia
que se pretende instalar. O projeto de adaptação a uma tecnologia surge da
necessidade de adaptação de um edifício construído em situações muito
específicas, de onde se pode destacar a adaptação a uma tecnologia inexistente,
como por exemplo a fibra ótica, ou a construção de uma rede de SMATV.
O projeto técnico simplificado, independentemente da tecnologia a que se
pretende adaptar o edifício ou fogo, deve ser precedido de uma análise às
infraestruturas existentes com o intuito de avaliar a rede de tubagem, em termos
de espaço livre, para a instalação dos dispositivos e materiais a projetar.
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

PROJETO TÉCNICO SIMPLIFICADO


GENERALIDADES
Adicionalmente admite-se:
 Que as redes de cablagem dos fogos possam ser instaladas de forma
faseada, à medida que o serviço dos operadores de telecomunicações for
contratado;
 Que em edifícios não residenciais, ou mistos, a rede coletiva possa ser
faseada, à medida da instalação dos fogos não residenciais.
Após a elaboração do projeto técnico simplificado, o projetista emite o respetivo
termo de responsabilidade pelo projeto, através da plataforma da ANACOM, e
entrega-o ao dono da obra.
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

PROJETO TÉCNICO SIMPLIFICADO


GENERALIDADES
O projetista deve encontrar soluções para as seguintes condicionantes:
 A ligação do edifício, ou fogo, à rede pública de operadores de comunicações
eletrónicas;
 Edifícios sem existência de CM;
 Edifícios com CM, mas sem espaço suficiente para o dimensionamento da
tubagem necessária;
 Edifícios sem rede individual de tubagem.
A tabela 4.62 indica o ponto do presente manual a que devem obedecer os
requisitos de dimensionamento de um projeto técnico simplificado.
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

PROJETO TÉCNICO SIMPLIFICADO


EDIFÍCIOS COM REDE COLETIVA A REFORMULAR
A elaboração de um projeto técnico simplificado, onde exista a
necessidade de reformulação da rede coletiva, deve estar de acordo
com os seguintes requisitos:
a) A ligação à rede pública de operadores deve ser obrigatoriamente
efetuada por uma das fronteiras subterrâneas previstas no ponto
4.1.4.8.1 do presente manual;
b) Caso exista conduta subterrânea de ligação à rede pública, que não
disponha de espaço suficiente para a passagem de mais cabos, devem
ser contactados os operadores no sentido da disponibilização do espaço
necessário para a passagem dos cabos da tecnologia a instalar,
reformulando as suas redes de acesso nomeadamente com recurso a
cabos de dimensão inferior. Se tal não for possível, deve ser construído
um acesso subterrâneo, com o dimensionamento estabelecido para os
edifícios novos;
c) Caso o edifício se encontre localizado numa zona onde os traçados
das redes públicas são aéreos, ou em fachada, deve ser respeitado o
previsto no ponto 4.1.4.8.3 do presente manual.
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

PROJETO TÉCNICO SIMPLIFICADO


EDIFÍCIOS SEM COLUNA MONTANTE
A elaboração de um projeto técnico simplificado, em edifícios sem CM,
deve estar de acordo com os seguintes requisitos:
a) Nos edifícios onde existam zonas coletivas aptas à instalação da CM, o
seu dimensionamento deve ser feito de forma a providenciar a correta
acomodação da cablagem a instalar;
b) Nos edifícios onde existam zonas coletivas aptas para a instalação da
CM, o seu dimensionamento deve ser feito de acordo com as regras
previstas no presente manual para os edifícios novos;
c) Nos edifícios onde não existam zonas coletivas aptas para a instalação
da CM, utilizando condutas com as características MICE adequadas ao
local de instalação, podem ser dimensionadas as seguintes soluções:
i) Utilização das zonas individuais para passagem de cabos da rede
coletiva, nomeadamente pela utilização de paredes falsas, desde esta
solução tenha a concordância dos ocupantes legais dos fogos e seja
garantida a proteção e inviolabilidade das instalações assim construídas;
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

PROJETO TÉCNICO SIMPLIFICADO


EDIFÍCIOS SEM COLUNA MONTANTE
ii) Instalação à vista da CM, em função das características do edifício,
recorrendo às suas paredes exteriores, com exceção das fachadas
principais, desde que sejam preservados os aspetos estéticos do edifício
e sejam cumpridas as regras de dimensionamento de segurança para as
zonas coletivas.
d) No caso do edifício se encontrar localizado numa zona onde os
traçados das redes públicas são em fachada, deve ser respeitado o
previsto no ponto 4.1.4.8.3 do presente manual.
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

PROJETO TÉCNICO SIMPLIFICADO


EDIFÍCIOS COM ESPAÇO INSUFICIENTE NA COLUNA MONTANTE

O projeto técnico simplificado em edifícios com CM, mas sem espaço


suficiente para a correta acomodação da cablagem a instalar, deve:
a) Promover a retirada dos cabos não utilizados para a prestação de
serviços, nomeadamente cabos mortos ou desligados, nos termos
do artigo 61.º, n.º 4, do DL123;
b) Prever a utilização dos cabos existentes, se possível, nos termos
do artigo 61.º, n.º 1, do DL123;
c) Adotar soluções de reformulação das redes e respetivos
equipamentos, de modo a aumentar o espaço existente sem
comprometer a sua funcionalidade.
Se mesmo assim não for conseguido espaço suficiente, deve considerar-
se a alternativa de colocação de calhas, ou tubos, para aumentar a
capacidade da CM existente.
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

PROJETO TÉCNICO SIMPLIFICADO


EDIFÍCIOS SEM REDE INDIVIDUAL DE TUBAGEM
A elaboração de um projeto técnico simplificado em edifícios sem rede
individual de tubagem, deve estar de acordo com os seguintes requisitos:
a) As redes individuais devem ser instaladas de modo a minimizar o
seu impacto visual, nomeadamente através da utilização de calhas
técnicas, como calhas de rodapé;
b) Devem ser utilizadas as redes individuais de tubagem aptas para o
fornecimento do serviço na tecnologia respetiva, tal como o previsto
no n.º 1, artigo 61.º, do DL referido.
Em condições excecionais, devidamente fundamentadas pelo projetista,
caso não seja possível o uso de calhas técnicas, admite-se a instalação
de tubagem à vista.
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

PROJETO TÉCNICO
SIMPLIFICADO
EDIFÍCIOS SEM REDE
INDIVIDUAL DE TUBAGEM

4.62 - Projeto técnico simplificado


de edifícios construídos
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

PROJETO TÉCNICO SIMPLIFICADO

ADAPTAÇÃO DE EDIFÍCIOS PRÉ-RITA A UMA TECNOLOGIA


Os edifícios pré-RITA, nos quais já tenha sido implementada uma
infraestrutura de telecomunicações em pares de cobre, devem ser
considerados como RITA.
Após análise das redes existentes no edifício, deve proceder-se à
elaboração da rede de tubagem e redes de cabos na tecnologia de pares
de cobre, cabo coaxial ou fibra ótica, tendo em conta o disposto,
respetivamente, nas tabelas 4.63, 4.64 e 4.65.
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

PROJETO TÉCNICO SIMPLIFICADO

4.63 - Adaptação de edifícios


pré-RITA à tecnologia PC
PROJETO TÉCNICO
SIMPLIFICADO

4.64 - Adaptação de edifícios


pré-RITA à tecnologia CC
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

PROJETO TÉCNICO
SIMPLIFICADO

4.65 - Adaptação de edifícios pré-RITA à tecnologia FO


4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

ADAPTAÇÃO DE EDIFÍCIOS RITA A UMA TECNOLOGIA


Os espaços a usar devem ter capacidade para a instalação do secundário
e dos primários, pelo menos, de dois operadores. O projetista deve
efetuar a escolha do espaço de acordo com os seguintes critérios:
a) São elegíveis para albergar os RG todos os espaços pertencentes à
rede coletiva de tubagem, podendo os diferentes RG estar localizados em
diferentes caixas, desde que esteja garantido o espaço necessário para a
sua colocação, bem como dos primários dos operadores;
b) Deve ser privilegiada a escolha da caixa do RGE. Caso não exista
espaço suficiente nesta caixa, pode ser prevista a sua instalação nas
caixas de coluna imediatamente adjacentes;
c) Na eventualidade de não existir espaço na rede coletiva de tubagem,
deve ser considerada a instalação de uma caixa suplementar junto à
caixa do RGE, ao qual se interliga obrigatoriamente. Essa caixa pode ser
embutida na parede ou saliente. Recomenda-se a sua instalação, se
possível, a uma altura mínima de 2,20 m, entre a base da caixa e o
pavimento. A caixa suplementar pode ser instalada em qualquer zona
comum do edifício, garantindo-se as condições MICE.
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

ADAPTAÇÃO DE EDIFÍCIOS RITA A UMA TECNOLOGIA


Após análise das redes existentes no edifício deve proceder-se à
elaboração da rede de tubagem e redes de cabos na tecnologia de pares
de cobre, coaxial ou fibra ótica, tendo em conta o disposto,
respetivamente, nas tabelas 4.66, 4.67 e 4.68.

4.66 - Adaptação de
edifícios RITA à
tecnologia PC
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

ADAPTAÇÃO DE EDIFÍCIOS RITA A UMA TECNOLOGIA

4.67 - Adaptação de edifícios RITA à tecnologia CC


4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

ADAPTAÇÃO DE EDIFÍCIOS RITA A UMA TECNOLOGIA

4.68 - Adaptação
de edifícios RITA
à tecnologia FO
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

ADAPTAÇÃO DE EDIFÍCIOS ITED1 A UMA TECNOLOGIA


As infraestruturas de telecomunicações construídas ao abrigo do
Decreto-Lei n.º 59/2000 de 19 de abril, de acordo com as prescrições e
especificações técnicas da 1.ª edição do manual ITED, denominadas
ITED1, devem ser obrigatoriamente consideradas na elaboração do
projeto e instalação da cablagem necessária para a funcionalidade
pretendida pelo dono da obra e adaptação da existente.
Após análise das redes existentes no edifício, deve proceder-se à
elaboração da rede de tubagem e redes de cabos, tendo em conta o
disposto nas tabelas 4.69, 4.70 e 4.71.

4.69 - Adaptação de um edifício ITED1 à tecnologia PC


ADAPTAÇÃO DE
EDIFÍCIOS ITED1
A UMA
TECNOLOGIA

4.70 - Adaptação de edifícios


ITED1 à tecnologia CC
ADAPTAÇÃO DE
EDIFÍCIOS ITED1
A UMA
TECNOLOGIA

4.71 - Adaptação de
edifícios ITED1 à
tecnologia FO
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

ADAPTAÇÃO DE EDIFÍCIOS ITED1 A UMA TECNOLOGIA

4.72 - Desdobramento do RG-FO nas 4.73 - Instalação do RG-FO no ATE superior


caixas do ATE
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

ADAPTAÇÃO DE EDIFÍCIOS ITED1 A UMA TECNOLOGIA

4.75 - Instalação do RG-FO em


4.74 - Instalação do RG-FO no ATE caixa de entrada de cabos
inferior, desdobramento do
primário de 2.º operador
4 PROJETO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS

TELECOMUNICAÇÕES EM ASCENSORES
ASCENSORES EM EDIFÍCIOS
O contexto regulamentar relativo aos requisitos essenciais de segurança
e de saúde, no que diz respeito à conceção e ao fabrico dos ascensores e
dos componentes de segurança, vertido no Decreto-Lei n.º 295/1998, de
22 de setembro, estabelece que as cabinas devem ser equipadas com
meios de comunicação bidirecionais, que permitam obter uma ligação
permanente com um serviço de intervenção rápida.
Adicionalmente, a legislação anteriormente referida estipula que os meios
de comunicação devem funcionar mesmo na falta de uma fonte normal
de abastecimento de energia. O tempo de funcionamento autónomo dos
mesmos deve ser suficiente para permitir a intervenção normal dos
socorros.
Assim, em termos de projeto, tanto ITED4 como ITED4a, deve ser
previsto o dimensionamento de um cabo de pares de cobre a partir do
RG-PC, a terminar numa tomada RJ45, para ativação de um acesso
analógico. Pode ser considerada uma outra solução de comunicação,
desde que garanta a mesma funcionalidade.
5 INSTALAÇÃO
5 INSTALAÇÃO

5.1 INSTALAÇÃO DA REDE DE


TUBAGEM
5 INSTALAÇÃO
INSTALAÇÃO DE CONDUTAS - GENERALIDADES
Na instalação de condutas devem ser respeitados os seguintes requisitos:
a) Não é permitida a instalação de cabos, equipamentos e outros
dispositivos que não se destinem a assegurar os serviços previstos no
âmbito das ITED;
b) A instalação dos sistemas elétricos e de terra deve estar de acordo
com o capítulo 7 do presente manual;
c) As operações de dobragem dos tubos devem ser efetuadas por recurso
a máquina de dobragem ou ferramenta adequada à secção do tubo;
d) A excentricidade máxima admissível é de 30 %, nos tubos dobrados, e
a ovalização não deve ultrapassar os 20 %, ao longo de toda a parte
curva da dobragem;
e) Deve providenciar-se a limpeza da tubagem, evitando-se a
acumulação de detritos que possam impedir a correta instalação e
manuseamento dos cabos;
5 INSTALAÇÃO
INSTALAÇÃO DE CONDUTAS - GENERALIDADES
f) A tubagem deve ser instalada de modo a permitir o enfiamento e a
remoção dos cabos sem os danificar;
g) A tubagem deve estar isenta de arestas vivas ou cantos que possam
danificar as bainhas dos cabos;
h) Deve ser possível instalar dispositivos corta-fogo na tubagem, tal
como previsto na regulamentação aplicável.
5 INSTALAÇÃO
PAT E CONDUTAS SUBTERRÂNEAS
Na instalação da PAT devem ser respeitados os seguintes requisitos:
a) Devem ser tomadas medidas de modo a impossibilitar a entrada de
água ou humidade. Este requisito pode ser cumprido através de
tamponamento da tubagem e de uma inclinação mínima de 45º;
b) Na PAT, os raios de curvatura dos cabos e dos tubos devem permitir a
execução de uma ansa no cabo, à saída do tubo, para drenagem de
água, tal como exemplificado na figura 5.1;

5.1 - Tubo da PAT


Instalação
INSTALAÇÃO DA REDE DE TUBAGENS

CONDUTAS DE ACESSO subterrâneo


5 INSTALAÇÃO
PAT E CONDUTAS SUBTERRÂNEAS
c) Os tubos da PAT devem ser terminados no exterior do edifício, no local
de instalação das antenas;
d) Todas as condutas devem ser tamponadas nas extremidades e se
possível devidamente inclinadas, de modo a evitar a infiltração de
humidade e animais nos edifícios, ou a acumulação de detritos. O
sistema de tamponamento a utilizar deve ser adequado ao local de
instalação.
É obrigatória a instalação de guias de reboque nas condutas de
acesso subterrâneo, nomeadamente na ligação entre a CVM/CAM
e o ATI/ATE.
5 INSTALAÇÃO
CONDUTAS DAS REDES COLETIVAS E INDIVIDUAIS
Devem ser respeitados os seguintes requisitos:
a) As condutas que atravessem as juntas de dilatação dos edifícios
devem estar dotadas de acessórios articulados, ou elásticos, adequados
às variações dimensionais a que estão sujeitas;
b) As redes de tubagem embebidas devem ser inspecionadas antes do
enchimento dos roços ou cobertura com reboco;
c) Nas instalações à vista que utilizem tubos é permitida a sua fixação
através de braçadeiras, com um espaçamento máximo de 500 mm;
d) O raio de curvatura dos tubos deve ser superior ou igual a 6 vezes o
seu diâmetro externo;
e) Não são permitidos ângulos retos nos tubos. Os seus ângulos de
curvatura devem ser superiores a 90º. Não sendo possível cumprir este
requisito, deve recorrer-se à utilização de caixas de passagem;
5 INSTALAÇÃO
CONDUTAS DAS REDES COLETIVAS E INDIVIDUAIS
f) Na instalação das condutas não são permitidas descontinuidades;
g) Deve ser garantida a proteção mecânica dos cabos no percurso
angular das calhas, utilizando os acessórios adequados;
h) É permitida a instalação de tubos anelados em tetos falsos e
parede ocas;
i) Não são permitidas as uniões entre tubos anelados e tubos de
interior liso. A transição de tubos anelados, instalados em tetos
falsos e parede ocas, para o traçado embebido em parede, é
realizada através da instalação de uma caixa de passagem;
j) As passagens de condutas nas coretes não deve afetar a vedação
térmica, destinada a evitar a propagação de incêndios;
k) A pintura das calhas é permitida, desde que se continue a garantir a
sua abertura.
5 INSTALAÇÃO
INSTALAÇÃO DE CAIXAS
Devem ser respeitados os seguintes requisitos:
a) As caixas da rede coletiva devem ser instaladas de forma a que o seu
topo esteja a uma distância superior a 2,5 m do nível do chão. Nos
casos em que os pés direitos não permitam essa distância, as caixas
devem ser instaladas o mais próximo possível do teto;
b) Os cortes a efetuar nas caixas, para passagem de tubos ou calhas,
devem estar isentos de rebarbas e de arestas vivas;
c) Os tubos e calhas, na ligação às caixas, devem terminar sem rebarbas
ou arestas vivas. Para este efeito devem ser utilizados os acessórios
adequados, nomeadamente boquilhas, topos, bucins ou peças de
material moldado;
d) Nas caixas de coluna que utilizem tubos, a distância mínima entre si e
até às extremidades da caixa não pode ser inferior a 10 mm, tal como
indicado na figura 5.2.
5 INSTALAÇÃO
INSTALAÇÃO DE CAIXAS

5.2 - Distâncias mínimas dos tubos


às laterais das caixas e entre eles
(Caixa mínima 220x220x90)

e) Não são permitidas caixas de aparelhagem de montagem no pavimento, com


tampas cujo índice de proteção seja inferior a IP44 e IK09, tal como estipulado nas
Normas EN 50085-1 e EN 50085-2-2;
f) As caixas de aparelhagem não utilizadas devem ser fechadas com tampa
apropriada.
Adicionalmente recomenda-se que:
 A montagem de caixas de aparelhagem no pavimento seja feita de modo a
evitar infiltrações de humidades e de poeiras;
 As caixas de aparelhagem sejam instaladas a uma altura, medida entre o
seu centro e o pavimento, superior ou igual a 30 cm.
Instalação

L (Largura) x H (Altura) x P (Profundidade)


Instalação

L (Largura) x H (Altura) x P (Profundidade)


5 INSTALAÇÃO
INSTALAÇÃO DA CAM
A CAM deve ser instalada de forma a que a sua face inferior não diste
mais que 1,5 m do nível do solo. Esta face prolonga-se de forma a
permitir a interligação à rede pública de telecomunicações através de 2
tubos de Ø63 mm.
De forma a garantir a localização e acessibilidade aos referidos tubos
devem ser considerados os seguintes requisitos de instalação:
a) Terminarem a uma profundidade mínima de 30 cm abaixo do nível do
solo;
b) Garantir a sua verticalidade, considerando o alçado principal da CAM
(vista frontal);
c) Terminarem para além do limite das fundações, a uma distância igual
ou superior a 30 cm do alinhamento da parede onde se encontram;
d) As terminações dos tubos não devem ser acompanhadas por betão,
assentando preferencialmente numa cama de areia de forma a facilitar a
descoberta e interligação desses tubos às redes subterrâneas;
e) As terminações dos tubos devem ser devidamente tamponadas.
5 INSTALAÇÃO
INSTALAÇÃO DA CAM
5 INSTALAÇÃO
INSTALAÇÃO DE PD - ARMÁRIOS E BASTIDORES
Os PD, nomeadamente os ATE e ATI, podem ser encontrados no mercado já como
uma solução pronta a instalar ou ser construídos no local com recurso a armários
ou bastidores.
A instalação de PD nas ITED deve respeitar os seguintes requisitos:
a) O instalador deve ter em consideração o diagrama do ATE, elaborado pelo
projetista, de forma a garantir o espaço destinado aos primários dos operadores;
b) Deve ser garantida a ligação à terra dos dispositivos e materiais para o correto
funcionamento das redes e proteção das pessoas contra contatos diretos, de
acordo com o capítulo 7;
c) A localização do PD deve permitir um fácil acesso e apresentar boas condições
de ventilação;
d) Os cabos de alimentação das tomadas elétricas existentes nos PD não devem
circular no interior dos mesmos, limitando-se o seu percurso ao mínimo
indispensável;
e) No caso de serem utilizadas separações físicas entre os cabos de alimentação
elétrica e os cabos de telecomunicações, quer sejam metálicas ou isolantes,
devem cumprir os requisitos impostos pelo IP20, tal como presente na EN 60529.
5 INSTALAÇÃO
INSTALAÇÃO DE OUTROS ELEMENTOS
Na instalação de outros elementos, para além dos referidos
anteriormente, devem ser respeitados os seguintes requisitos:
a) Nas zonas dos edifícios que recebem público, os elementos de
tubagem, excluindo as condutas, devem ser montados a uma altura não
inferior a 2,5 m. Para alturas de instalação inferiores deve ser instalado
um sistema com tampa;
b) As instalações devem ser executadas de acordo com as instruções
técnicas do fabricante;
c) No caso de serem usados elementos metálicos, no encaminhamento
de cabos, devem ser devidamente ligados à terra, seguindo os requisitos
e recomendações previstos nas normas EN 50174-2 e EN 50310;
d) Só devem ser utilizados acessórios que façam parte do sistema
utilizado;
e) Deve ser garantida, para os caminhos de cabos, uma altura mínima
de 200 mm acima dos mesmos, de modo a permitirem a manobra de
cabos durante a instalação.
5 INSTALAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DE TUBAGEM
Os elementos da rede de tubagem, designadamente as caixas, armários
e bastidores, devem ser identificados, de acordo com a tabela 3.39. As
caixas de aparelhagem não necessitam de identificação.
As derivações da coluna montante, nomeadamente as saídas para os
fogos, devem ser identificadas no interior das caixas de coluna.
5 INSTALAÇÃO
INSTALAÇÃO DE REDES DE CABOS E REPARTIDORES
Na instalação de condutas nas ITED devem ser respeitados os seguintes
requisitos:
a) Os cabos das ITED devem estar suportados por tubagem. Estão
excluídos desta obrigatoriedade os cabos exteriores, entre a PAT e a
ligação às antenas;
b) A reserva de cabos, se existir, deve ser executada nas caixas de
coluna, ou outras, a instalar para o efeito. Nos PD os cabos devem ter o
comprimento suficiente para a sua terminação nos repartidores;
c) Os cabos devem estar devidamente acomodados e fixos, para evitar a
tração dos cabos pelo seu peso. O método de fixação dos cabos escolhido
não deve aplicar forças de aperto que alterem as características dos
cabos;
d) Nas redes coletivas os cabos devem ser agrupados por tecnologia e
utilizar a conduta correspondente;
5 INSTALAÇÃO
INSTALAÇÃO DE REDES DE CABOS E REPARTIDORES
e) Nas redes individuais a tubagem pode ser partilhada por cabos de
diferentes tecnologias;
f) Deve ser garantida a continuidade das ligações de terra das blindagens
metálicas dos cabos, quando existam;
g) Deve ser garantida a distância prescrita de acordo com a fórmula
4.18, entre os cabos de telecomunicações e de energia;
h) Os cabos das redes coletivas devem ser identificados, nomeadamente
as saídas para os fogos;
i) Todos os cabos instalados numa rede individual têm obrigatoriamente
que estar ligados a TT;
j) Nos PD os cabos devem ser passados pelas laterais dos armários ou
bastidores e fixados com dispositivos apropriados;
k) A localização dos repartidores deve ser próxima das condutas de saída
dos cabos, minimizando assim o comprimento das ligações permanentes
e a ocupação desnecessária dos armários com cabos;
5 INSTALAÇÃO
INSTALAÇÃO DE REDES DE CABOS E REPARTIDORES
l) Deve existir nos PD a indicação da correspondência entre as saídas dos
repartidores e as tomadas das várias tecnologias. A identificação das
tomadas deve estar de acordo com aquela que foi atribuída em projeto;
m) O enfiamento de cabos deve ser executado com cuidados especiais,
para evitar a alteração das características mecânicas e técnicas dos
cabos, devendo ser respeitadas as forças de tração máxima indicadas
pelos fabricantes assim como os raios de curvatura máximos;
n) No enfiamento por tração devem ser utilizadas de preferência guias de
reboque plásticas, flexíveis, de modo a minimizar os danos na rede de
tubagem. Pode ser utilizado lubrificante desde que não contenha na sua
composição produtos químicos que possam afetar a tubagem ou a bainha
dos cabos, devendo ser ignífugo e hidrófobo.
5 INSTALAÇÃO
5 INSTALAÇÃO
5 Instalação

5.2.1 REDES DE CABOS


DE PARES DE COBRE
5 INSTALAÇÃO
INSTALAÇÃO DE REDES DE CABOS E REPARTIDORES
l) Deve existir nos PD a indicação da correspondência entre as saídas dos
repartidores e as tomadas das várias tecnologias. A identificação das
tomadas deve estar de acordo com aquela que foi atribuída em projeto;
m) O enfiamento de cabos deve ser executado com cuidados especiais,
para evitar a alteração das características mecânicas e técnicas dos
cabos, devendo ser respeitadas as forças de tração máxima indicadas
pelos fabricantes assim como os raios de curvatura máximos;
n) No enfiamento por tração devem ser utilizadas de preferência guias de
reboque plásticas, flexíveis, de modo a minimizar os danos na rede de
tubagem. Pode ser utilizado lubrificante desde que não contenha na sua
composição produtos químicos que possam afetar a tubagem ou a bainha
dos cabos, devendo ser ignífugo e hidrófobo.
5 Instalação
Devem tomar-se em consideração os seguintes requisitos nas ligações:
a) Deve ser retirado o mínimo de bainha do cabo de modo a permitir a
ligação, mantendo o entrançamento original do cabo, ou seja, os pares
não devem ser desentrançados mais do que o necessário, de forma a
compatibilizar o cabo com o conetor. O desentrançamento excessivo
origina falha nos ensaios, nomeadamente no parâmetro NEXT;
b) Desentrançar os pares, mesmo que de seguida se proceda a um
novo entrançar, não é uma ação correta. Deve-se proceder a uma
nova preparação, mantendo o entrançamento original do cabo;
c) Caso exista a necessidade da ligação com recurso a ferramenta
específica, devem ser utilizadas as ferramentas recomendadas pelos
fabricantes dos dispositivos de ligação;
d) Os cabos devem ser devidamente acomodados e fixos nos PD, com
recurso a dispositivos adequados, de modo a garantir a não interferência
com as manobras mecânicas a efetuar na cablagem;
e) No caso de serem efetuadas ligações com recurso a cabos blindados,
devem ser utilizados
5 Instalação
f) Não devem ser efetuadas ligações com recurso à mistura de
componentes blindados com não blindados, uma vez que esta prática
compromete a eficácia da blindagem;
g) Os cabos com condutores do tipo flexíveis são normalmente utilizados
em chicotes, onde se exige flexibilidade e frequência no manuseamento.
Em ligações permanentes devem ser utilizados cabos com condutores do
tipo sólido;
h) Caso se utilizem as estruturas metálicas que fazem parte integrante
do edifício, como suporte para a passagem de cabos, recomenda-se que
estes sejam passados nos cantos internos das mesmas, de modo a
melhorar a eficiência eletromagnética;
i) Na mesma ligação não devem ser misturados dispositivos de categorias
diferentes, uma vez que esta prática pode não garantir a classe de
ligação pretendida.
Instalação
Devemos efectuar a sua colocação com o a patilha de segurança virada para
baixo, conforme a figura:

Após as colocação dos fios pela configuração escolhida (568A ou B),


efectuamos o respectivo “cravamento” da ficha.

ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios


Instalação
Os cabos de Pares de Cobre têm normas e configurações estabelecidas a
nível internacional. São conhecidas por T568A e T568B.
As diferenças estão nas ligações finais na ficha.
Abaixo mostramos as diversas ligações, de acordo com a norma respectiva.
Instalação

Para executar o cravamento de um conector RJ45 devemos descarnar nas


seguintes medidas, para os determinados tipos de cabo:

Instruções retiradas do manual de instalação de conectores RJ45 da Legrand

ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios


Instalação

Para executar o cravamento de uma tomada RJ45 devemos descarnar nas


seguintes medidas:

Instruções retiradas do manual de instalação de conectores RJ45 da Legrand


Instalação
As conexões são executadas pela seguinte sequência:

Na conexão do cabo FTP temos de ter em atenção a ligação do fio de “Guia”, a qual
deveremos “prender” na dobra da tampa do fecho, conforme a figura seguinte:

Instruções retiradas do manual de instalação de conectores RJ45 da Legrand


Instalação
Nos próprios conectores RJ45 existem pequenas diferenças, que influenciam
entre categorias, especialmente Cat. 5 e Cat.6.

ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios


Instalação
Para efectuar a ligações de cabos
de Pares de Cobre, usamos cabos
com fichas RJ45 ou blocos de
Krone ou variantes dos mesmos.

Bloco de Krone Cat.6

Para efectuar as ligações no


5.4 - Exemplo de ferramentas para
blocos, usamos uma chave de
ligações e terminações dos pares de cobre
Krone.
5 Instalação

5.2.2 REDES DE CABOS


COAXIAIS
5 Instalação
GENERALIDADES
Para a preparação da ligação dos cabos coaxiais deve ser utilizada
ferramenta específica, nomeadamente alicate de compressão e
preparador de cabo.
Nas ligações permanentes os conetores F devem ser apertados aos
dispositivos, de modo a que o corpo do conetor fique solidário com o
corpo do dispositivo.
A utilização de conetores F de ligação rápida é admissível apenas nas
ligações que terminem diretamente numa TT.
As massas dos equipamentos e dispositivos coaxiais devem estar ligadas
à terra.
As saídas não utilizadas dos derivadores e repartidores de sinal devem
ser terminadas com cargas e impedância característica de 75 Ω.

ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios


5 Instalação
GENERALIDADES
Nos SCI, onde chegam 2 cabos coaxiais ao ATI (CATV e S/MATV), caso
exista um único repartidor coaxial, o cabo não ligado deve ser terminado
com uma carga de impedância característica de 75 Ω, com o eventual
recurso a uma união F-F.
Recomenda-se a utilização de conetores F fêmea na instalação do RG-
CC.
Recomenda-se a utilização de conetores F retos, em detrimento de
conetores angulares.

ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios


5 Instalação
GENERALIDADES
INSTALAÇÃO DOS SISTEMAS DE S/MATV
Na instalação dos sistemas de S/MATV deve considerar-se o projeto
técnico, o ponto 4.1.5.4.3 do presente manual e as eventuais alterações
a que possa estar sujeito, dada a distância temporal entre os dois
momentos, ou seja, entre o projeto e a respetiva instalação. Admite-se
como necessária uma adaptação do sistema de S/MATV às condições de
receção encontradas durante a instalação.
O instalador deve considerar, nomeadamente:
a) Orientação e localização das antenas;
b) Verificação do bom funcionamento do LNB;
c) Localização correta de todos os elementos, nomeadamente a antena,
o DST, filtro RF, préamplificador e amplificador, caso existam. Os filtros
RF e os pré-amplificadores podem estar integrados nas antenas;
d) Elementos da rede coaxial com a impedância característica de 75 Ω;
5 Instalação
GENERALIDADES
INSTALAÇÃO DOS SISTEMAS DE S/MATV
e) As saídas não ligadas devem estar carregadas com uma carga de 75 Ω;
f) Ajuste da CR de acordo com os valores de sinal recomendados para as
tomadas;
g) Avaliar a continuidade da blindagem dos cabos e dipositivos;
h) Aperto dos conetores. O corpo do conetor deve estar solidário com o
corpo do dipositivo;
i) Ligar à terra o sistema de blindagem e proteção da rede coaxial,
nomeadamente os DST, mastro de fixação das antenas e massas dos
equipamentos e dispositivos;
5 Instalação
GENERALIDADES
INSTALAÇÃO DOS SISTEMAS DE S/MATV
j) As ligações da terra de proteção das infraestruturas são efetuadas nos
barramentos de terra existentes, que por sua vez estão interligados ao
TPT do edifício, através do BGT. No caso de se adotar a solução de fixação
dos dispositivos através de perfis metálicos, estes devem ser ligados aos
barramentos de terra existentes;
k) Na instalação de um sistema coaxial coletivo do tipo SCU (Sistema
Coaxial Único), para além de garantir o sistema de CATV, o instalador
também deve garantir a ligação e a distribuição dos sinais de TDT.

5.5 - Exemplo de ferramentas


para preparação e terminações
dos sistemas coaxiais
5 Instalação

5.2.3 REDES DE CABOS


DE FIBRA ÓTICA
5 Instalação
Na instalação de redes de cabos de fibra ótica devem ser considerados
os seguintes aspetos:
a) As ligações nas redes de cabos de fibra ótica devem ser efetuadas
com recurso a ferramentasespecíficas, em função do método de
conetorização adotado;
b) As fibras expostas, resultantes da preparação para a
conetorização, devem ser mantidas afastadas da pele e dos
olhos;
c) Na execução de redes de fibra ótica os resíduos produzidos,
nomeadamente os fragmentos de fibra, devem ser tratados com
todo o cuidado, garantindo a sua recolha não manual para
recipientes adequados;
d) Os conetores das ligações de fibra ótica devem ser
manuseados de modo a que quando as fibras estejam
iluminadas, não sejam observados diretamente;
5 Instalação
e) No caso de serem utilizados cabos de grandes dimensões,
nomeadamente cabos multifibras “riser”, em colunas montantes
verticais longas, devem ser efetuados seios nas caixas dos pisos, de
modo a aliviar a tensão;
f) Na instalação da cablagem de fibra ótica os pontos de ligação devem
ser devidamente protegidos de modo a evitar a entrada de pó, corpos
sólidos ou líquidos indesejáveis;
g) Nos PD devem existir dispositivos adequados para o alojamento e a
organização das conetorizações efetuadas (juntas por fusão ou ligação
direta por cabos pré-conetorizados);
h) Devem ser utilizados adaptadores óticos nos repartidores e tomadas
com as saídas protegidas, de modo a evitar o contacto direto com as
fibras iluminadas;
i) As tomadas devem ser devidamente identificadas em função do nível
de perigo da radiação ótica.
Instalação
Tipos de cabos Fibra Óptica:

Multimodo Monomodo

No ITED apenas podem ser instaladas Fibras do tipo Monomodo.


Instalação
Fibra óptica
Fibra Monomodo

Constituição da Fibra
Monomodo e modo de
transmissão na mesma
Bainha

Núcleo com 9µm

Tem dimensões de 9/125/250 µm, onde seguimos esta


ordem: Núcleo/ Bainha/ Revestimento
Instalação
Tipos de cabos de Fibra Óptica:
As Fibras monomodo utilizam conectores APC/SC e têm de ser de uma
categoria igual ou superior a OS1.

Conector SC/APC

ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios


Instalação
Tipos de conectores de Fibra Óptica

Como foi referido anteriormente, nas instalações ITED apenas podem ser
instaladas Fibras Monomodo. A esse tipo de fibra, acrescentamos que o
tipo de conector instalado tem de ser do tipo SC com polimento APC

Conector SC/APC e SC/PC Conector SC/APC

PC - Physical Contact Polishing

APC – Angled Physical Contact Polishing

ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios


Instalação

Tipos de conectores de Fibra Óptica


Instalação
Atenuações na Fibra Óptica
A atenuação é a perda que o sinal óptico sofre ao percorrer a fibra
óptica e os materiais associados (conectores, patchcords, junções
por fusão, etc.). É expressa em dB.
No quadro seguinte temos o tipo de material e a atenuação a
considerar na rede, do sinal, sempre que estes existam. Iremos
também estudar estes materiais como eventos no estudo da OTDR.

ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios


Instalação
Atenuações na Fibra Óptica

Atenuação total de uma fibra óptica

Os conectores, junções mecânicas e por fusão, também adicionam atenuação ao


sistema.
Instalação
Perdas na Fibra Óptica

Exemplos de perdas nas fibras ópticas:

Diâmetros diferentes do revestimento

Diâmetros diferentes do núcleo

Abertura Numérica diferente (AN)

Excentricidade do núcleo

Elipticidade do núcleo e da Bainha


Instalação
Recomendações:
Tipos de cabos/ conectores de Fibra Óptica
Nas instalações ITED “recomenda-se” que se use cabos pré
conectorizados, como as figuras mostram.

Patch Cords e Adaptador


Instalação
Tipos de Tubos nos Cabos de Fibra Óptica
Os tubos nos cabos de Fibra Óptica podem ser de três tipos:
a) Loose (solto) – é quando as fibras estão dentro dos tubos
de plástico onde estão soltas, mas embebidas em geleia.

b) Tight (compacto) – é quando existe uma camada de


matéria plástica aplicada directamente na fibra.

ITED – Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios


Instalação
Tipos de Cabos de Fibra Óptica
c) Ribbon – neste tipo de cabo, as fibras são agrupadas
horizontalmente e envolvidas em plástico, , tornando-se um
conjunto compacto. Este tipo de cabo é utilizado para ligações entre
bastidores, geralmente localizados em Data Centers, onde é
necessário a aplicação de um grande numero de fibras ópticas.
5 Instalação
FORNECIMENTO DE SERVIÇOS CONTRATADOS
A prestação de serviços de comunicações eletrónicas por parte dos
operadores, aos seus clientes, pressupõe o cumprimento do n.º 1, art.º
61, do DL123, que estabelece a obrigatoriedade da utilização das
infraestruturas de telecomunicações já instaladas sempre que as
mesmas permitam suportar os serviços a prestar e a tecnologia a
disponibilizar.
Os operadores devem avaliar a necessidade de configuração da
instalação existente, de forma a fornecerem os serviços contratados
com a melhor qualidade possível.
5 Instalação
FORNECIMENTO DE SERVIÇOS CONTRATADOS
Da avaliação anterior pode resultar a necessidade de efetuar as seguintes
alterações:
a) Mudança de localização das TT existentes com a utilização obrigatória
da tubagem existente;
b) Reformulação ou instalação de repartidores, por exemplo, alteração do
repartidor de sinal CATV para permitir alimentar o modem
adequadamente;
c) Configuração dos pontos de ligação e das ligações a equipamentos
instalados pelo operador, por exemplo, adaptar o repartidor coaxial aos
sinais provenientes das antenas de satélite;
d) Instalação de dispositivos necessários para o fornecimento integral dos
seus serviços, por exemplo, colocar um repartidor e amplificador de sinal.
As reformulações que o operador efetuar na instalação devem permitir o
restabelecimento da configuração original, de modo a facilitar a gestão e
configuração futuras das comunicações eletrónicas.
5 Instalação

5.6 AVALIAÇÃO DAS


ITED
5 Instalação
A avaliação das ITED é da responsabilidade do instalador, que
deve garantir a conformidade das ITED com o projeto e com as normas
técnicas aplicáveis, de acordo com a alínea c), do n.º 1, do artigo 76.º,
do DL123, garantindo que as ITED estão aptas a uma ligação segura às
redes de comunicações eletrónicas.
A referida avaliação é conseguida pela aplicação do Procedimento de
Avaliação das ITED, de cumprimento obrigatório pelo instalador.
O referido procedimento é um documento autónomo ao manual ITED, da
responsabilidade da ANACOM e disponível na plataforma desta
Autoridade.
Constam do procedimento alguns elementos de emissão obrigatória, tais
como o Relatório de Ensaios e Funcionalidade (REF) e o termo de
responsabilidade de execução.
A ligação das ITED às redes públicas de comunicações só pode ser
efetuada após emissão do termo de responsabilidade de execução da
instalação.
6 ENSAIOS
6 ENSAIOS
A aptidão das redes de cabos instaladas deve ser garantida através da
sujeição a ensaios obrigatórios.
É essencial que os ensaios sejam realizados em todas as ligações e que
os seus resultados permitam concluir sobre a aptidão das redes, para o
transporte e distribuição dos serviços de comunicações eletrónicas.
Os parâmetros a medir para cada rede devem ser entendidos como
mínimos, podendo ser considerados outros parâmetros adicionais no
sentido de garantir a aptidão das redes para utilizações mais específicas.
Para informação mais detalhada deve ser consultada a norma EN 50346,
onde se definem os requisitos para os ensaios a efetuar às redes
instaladas.
Os métodos apresentados devem ser tidos como referência, não sendo
impeditivo a aplicação de métodos alternativos, desde que garantam a
adequada medição dos parâmetros tidos como obrigatórios.
6 ENSAIOS
Para efeitos dos ensaios às redes instaladas, importa referir que estas se
consideram aptas quando todas as ligações permanentes que as
constituem se encontram dentro dos limites definidos neste capítulo.
Por definição, as ligações permanentes incluem, além do cabo, os
respetivos elementos conetores (não se consideram os repartidores e
derivadores como elementos conetores). O sistema de S/MATV é
ensaiado tendo em conta o nível de sinal a disponibilizar nas TT, de
acordo com o serviço de TDT instalado.
Embora sendo da responsabilidade do instalador, este pode recorrer a
terceiros para a realização dos ensaios. Independentemente de quem
realiza os ensaios, a avaliação e respetiva conclusão sobre a aptidão das
redes instaladas é sempre da responsabilidade do instalador. Assim, deve
ser garantido que:
a) As redes de cabos sejam ensaiadas na sua totalidade,
independentemente do tipo de edifício;
6 ENSAIOS
b) Os resultados dos ensaios sejam corretamente registados e façam
parte do REF (Relatório de Ensaios e Funcionalidade);
Considera-se que os ensaios estão corretamente registados no REF
quando:
i) Consta o nome da pessoa/entidade que realizou o ensaio;
ii) Consta a data de realização dos ensaios;
iii) Existe uma identificação inequívoca das ligações permanentes
ensaiadas;
iv) Os ensaios realizados nas TT identificam-nas de acordo com o
projeto técnico.
c) Os resultados obtidos nos ensaios permitam concluir sobre a aptidão
das redes de cabos instaladas;
d) Os equipamentos utilizados nos ensaios sejam os adequados e que se
encontram devidamente calibrados.
6 ENSAIOS
REDES DE PARES DE
COBRE
A garantia da aptidão das
redes de pares de cobre
deve ser obtida através de
ensaios que comprovem
que as suas ligações
permanentes se
encontram dentro dos
limites definidos na norma
EN 50173, de acordo com
a tabela 6.1.

6.1 - Ensaios obrigatórios nas redes PC


6 ENSAIOS
MÉTODO DE ENSAIO - PC
Para a realização dos ensaios das redes de pares de cobre:
a) O equipamento a utilizar é um certificador de cablagem, constituído
por uma unidade principal e uma unidade remota, que são ligadas nos
extremos da ligação permanente a ensaiar, como indica a figura 6.2;

6.2 - Exemplo de um ensaio entre o RC-PC e uma TT


6 ENSAIOS
b) O certificador de cablagem deve ser configurado para a realização dos
ensaios de acordo coma norma EN 50173 e a classe a garantir (Classe E
como mínimo), em modo ligação permanente (“permanent link”). Deve
ainda ser introduzido, no certificador de cablagem, o NVP referente ao
cabo a ser ensaiado;
c) Os adaptadores e chicotes de teste dos equipamentos de medida
devem ser compatíveis com o respetivo equipamento e com a classe de
ligação que se pretende garantir, devendo ser substituídos logo que o
número de ensaios máximos previstos pelo fabricante seja ultrapassado
ou que se encontrem deteriorados;
d) Todos os conetores devem estar devidamente limpos e isentos de
poeiras;
e) O procedimento de “auto-calibração” do certificador de cablagem
deve ser realizado sempre que se iniciem os ensaios a uma nova
infraestrutura ou quando os resultados obtidos apresentem desvios sem
razão aparente. Este procedimento não deve ser confundido com a
calibração dos equipamentos;
6 ENSAIOS
f) Considera-se garantida a classe de ligação quando os valores dos
parâmetros medidos se encontram dentro dos limites definidos;
Nota: As indicações de “Passa/Falha” apresentadas pelos certificadores
de cablagem devem ser consideradas para a garantia da classe de
ligação;
g) Os resultados dos ensaios para cada ligação permanente devem
constar do REF, bem como a identificação inequívoca dessas ligações.
6 ENSAIOS
MEDIDAS CORRETIVAS - PC
No caso da existência de parâmetros com valores fora dos limites para a
classe de ligação considerada devem ser adotadas medidas corretivas,
no sentido de eliminar as causas que motivaram as falhas dos
parâmetros.
Na tabela 6.3 apresentam-se causas possíveis para as falhas de alguns
parâmetros nos ensaios de PC.
6.3 - Causas possíveis de
falhas em ensaios de PC
6 ENSAIOS
REDES DE CABOS COAXIAIS

A garantia da aptidão das redes coaxiais deve ser obtida através de


ensaios que comprovem que as ligações permanentes dessas redes se
encontram dentro dos limites definidos na norma EN 50173, de acordo
com a tabela 6.4.
6 ENSAIOS
REDES DE CABOS COAXIAIS

A garantia da aptidão e do correto funcionamento do sistema de S/MATV


deve ser obtida através de ensaios que comprovem que o sinal da TDT se
encontra dentro dos limites definidos na norma IEC 60728-1, de acordo
com a tabela 6.5.

6.5 - Ensaios obrigatórios nos sistemas de S/MATV


6 ENSAIOS
MÉTODO DE ENSAIO - REDE COLETIVA E INDIVIDUAL
O método apresentado tem como finalidade obter os valores de
atenuação e de slope, necessários à avaliação da aptidão da rede coletiva
e individual.
Para a realização dos ensaios das redes coaxiais coletiva e individual deve
considerar-se:
a) Equipamentos a utilizar: gerador de ruído e medidor de campo;
b) A atenuação obtém-se a partir da relação entre duas medidas de nível
de sinal, uma primeira denominada de medida da referência e uma
segunda referente à medida de sinal obtida após intercalar a ligação
permanente. O slope obtém-se pela relação entre as atenuações em cada
extremo da faixa de frequências considerada.
c) De forma a obter a medida da referência, o gerador de ruído é ligado
diretamente ao medidor de campo. Para esta ligação devem ser utilizados
dois chicotes coaxiais, com o mínimo de 0,5 m de comprimento cada,
como indica a figura 6.6;
6 ENSAIOS
MÉTODO DE ENSAIO - REDE COLETIVA E INDIVIDUAL

d) São registadas as medidas da referência para as frequências de teste de 47 MHz,


862 MHz, 950 MHz e 2150 MHz;
Nota: Nos medidores de campo que tenham a capacidade de realizar medidas
relativas, o registo das medidas de referência é desnecessário, devendo o
equipamento ser configurado em conformidade;
e) Os chicotes utilizados para obtenção das medidas de referência não devem ser
substituídos durante todo o ensaio;
f) O ensaio à rede coletiva pode ser realizado apenas na rede destinada à
distribuição de CATV, ficando os ensaios da rede destinada à distribuição de
S/MATV contemplados no ponto 6.2.2.
6 ENSAIOS
MÉTODO DE ENSAIO - REDE COLETIVA E INDIVIDUAL
g) O ensaio da rede coletiva é efetuado ligando o gerador de ruído no extremo da
ligação permanente onde se situa o secundário do RG-CC e o medidor no outro
extremo da ligação, de acordo com a tabela 6.4;

h) São registadas as medidas do nível de sinal às frequências de teste de 47 MHz e


862 MHz.
i) Os valores de atenuação, a cada uma das frequências de teste, resultam da
diferença entre as medidas da referência e as medidas de nível obtidas na alínea
anterior. Deve ter-se em conta que os equipamentos com capacidade de realizar
medidas relativas, efetuam este cálculo automaticamente;
j) São calculados os valores de slope que resultam da diferença entre o valor de
atenuação a 862 MHz e o valor de atenuação a 47 MHz;
k) Considera-se garantida a classe de ligação TCD-C-M, quando os valores de
atenuação e de slope se encontram abaixo dos limites indicados na tabela 6.7;
6 ENSAIOS
MÉTODO DE ENSAIO - REDE COLETIVA E INDIVIDUAL
l) Os valores de atenuação para cada frequência (47 MHz e 862 MHz) e o
respetivo slope para cada ligação permanente da rede coletiva devem
constar do REF, bem como a identificação inequívoca dessas ligações;
m) O ensaio da rede individual é efetuado ligando o gerador de ruído a
um dos extremos da ligação permanente, sendo o medidor de campo
ligado no outro extremo, de acordo com a figura 6.8;

6.8 - Moradia, com o gerador ligado no RC-CC do ATI


6 ENSAIOS
MÉTODO DE ENSAIO - REDE COLETIVA E INDIVIDUAL
n) São registadas as medidas do nível de sinal às frequências de teste de
47 MHz, 862 MHz, 950 MHz e 2150 MHz;
Nota: Quando se efetuam medidas em tomadas coaxiais, com múltiplos
pontos de ligação, deve existir uma especial atenção na escolha correta
do ponto de ligação em que se efetua a medição, em função da
frequência do sinal a medir.
o) Os valores de atenuação, a cada uma das frequências de teste,
resultam da diferença entre as medidas da referência e as medidas de
nível obtidas na alínea anterior. Deve ter-se em conta que os
equipamentos com capacidade de realizar medidas relativas efetuam este
cálculo automaticamente;
p) É calculado o valor de slope que resulta da diferença entre o valor de
atenuação a 862 MHz e o valor de atenuação a 47 MHz, e o valor de slope
resultante da diferença entre o valor de atenuação a 2150 MHz e o valor
de atenuação a 950 MHz;
q) Considera-se garantida a classe de ligação TCD-C-M quando os valores
de atenuação e de slope se encontram abaixo dos limites indicados na
tabela 6.9;
6 ENSAIOS
MÉTODO DE ENSAIO - REDE COLETIVA E INDIVIDUAL

6.9 - Valores limite de atenuação e de slope


r) Os valores de atenuação, para cada frequência (47 MHz, 862 MHz, 950 MHz e
2150 MHz), e respetivo slope, para cada ligação permanente da rede individual,
devem constar do REF, bem como a identificação inequívoca dessas ligações;
s) Na rede individual, além do ensaio de atenuação da via direta, deve ser também
realizado um ensaio no sentido de avaliar a via de retorno, à frequência de teste de
65 MHz, de cada fogo. Assim, deve o gerador de ruído ser ligado à TT menos
favorável (-F) e o medidor de campo ligado à extremidade dessa ligação
permanente (sem o repartidor de sinal intercalado);
6 ENSAIOS
MÉTODO DE ENSAIO - REDE COLETIVA E INDIVIDUAL

t) A atenuação da via de retorno, pelo método anteriormente descrito, deve ser


registada no REF. Considera-se que a via de retorno se encontra apta quando o
valor de atenuação se encontra abaixo do respetivo limite contido na tabela 6.9;
u) Para além de ser garantida a classe de ligação TCD-C-M, devem ser validados
os valores de atenuação e slope obtidos com os respetivos valores do projeto.
Esta validação é obtida analisando a curva de resposta em frequência nas TT, para
as faixas de frequências de 47 MHz a 862 MHz e de 950 MHz a 2150 MHz;
v) A análise da curva de resposta em frequência será efetuada de acordo com o
seguinte método: Tendo em conta as medidas da TT mais favorável (+F) e da TT
menos favorável (-F) indicadas no projeto, estabelece-se a zona de funcionamento
estimada para a rede de distribuição referente a cada fogo, tal como é ilustrado no
exemplo da figura 6.10 para a faixa dos 47 MHz a 862 MHz.
6 ENSAIOS
MÉTODO DE ENSAIO - REDE COLETIVA E INDIVIDUAL

t) A atenuação da via de retorno, pelo método anteriormente descrito, deve ser


registada no REF. Considera-se que a via de retorno se encontra apta quando o
valor de atenuação se encontra abaixo do respetivo limite contido na tabela 6.9;
u) Para além de ser garantida a classe de ligação TCD-C-M, devem ser validados
os valores de atenuação e slope obtidos com os respetivos valores do projeto.
Esta validação é obtida analisando a curva de resposta em frequência nas TT, para
as faixas de frequências de 47 MHz a 862 MHz e de 950 MHz a 2150 MHz;
v) A análise da curva de resposta em frequência será efetuada de acordo com o
seguinte método: Tendo em conta as medidas da TT mais favorável (+F) e da TT
menos favorável (-F) indicadas no projeto, estabelece-se a zona de funcionamento
estimada para a rede de distribuição referente a cada fogo, tal como é ilustrado no
exemplo da figura 6.10 para a faixa dos 47 MHz a 862 MHz.
6 ENSAIOS
MÉTODO DE ENSAIO - REDE COLETIVA E INDIVIDUAL

6.10 - Zona de funcionamento estimada


6 ENSAIOS
MÉTODO DE ENSAIO - REDE COLETIVA E INDIVIDUAL
A curva de resposta em frequência referente às restantes TT do fogo deve estar
entre os limites previstos para a zona de funcionamento, estimada para a rede de
distribuição, tal como ilustra a figura 6.11.

A curva de resposta
em frequência deve
estar dentro do
expectável. Ao longo
da curva, as variações
no valor de nível
devem ser inferiores a
1 dB no espaço de 1
MHz. Valores
superiores indiciam
desadaptações de
impedância.

6.11 - Valores medidos nas TT


6 ENSAIOS
MÉTODO DE ENSAIO - S/MATV
O método de ensaio tem como finalidade obter os valores de nível de
sinal necessários à avaliação do correto funcionamento do sistema de
S/MATV e da sua aptidão para o fornecimento do serviço de TDT. Assim,
os ensaios devem ser realizados tendo em conta que:
a) O equipamento a utilizar é um medidor de campo;
b) O ensaio do sistema de S/MATV é efetuado ligando o medidor de
campo nos pontos a ensaiar, de acordo com a tabela 6.5;
Nota: Quando se está a ensaiar as tomadas de um fogo, e caso já se
tenha garantida a aptidão da rede individual, admite-se que os ensaios
de S/MATV sejam efetuados somente na tomada menos favorável (-F) e
na tomada mais favorável (+F) desse fogo.
c) O medidor de campo deve ser configurado de acordo como tipo de
sistema de receção instalado, TDT via hertziana terrestre ou TDT via
satélite;
6 ENSAIOS
MÉTODO DE ENSAIO - S/MATV
d) São registadas as medidas do nível de sinal e de MER dos sinais TDT;
Nota: Quando se efetuam medidas em tomadas coaxiais com múltiplos
pontos de ligação, deve existir uma especial atenção na escolha correta
do ponto de ligação em se efetua a medição em função da frequência do
sinal a medir.
e) Os valores de nível de sinal e de MER, para cada ponto ensaiado,
devem constar do REF, bem como a identificação inequívoca desses
pontos. Deve ainda ser indicada a frequência ou canal (só para TDT via
hertziana) em que se mediu o nível de sinal e o MER;
f) Considera-se garantido o correto funcionamento do sistema de
S/MATV e da sua aptidão para o fornecimento do serviço de TDT quando
os valores do nível de sinal e de MER se encontram dentro dos limites
indicados na tabela 6.12.
6 ENSAIOS
MÉTODO DE ENSAIO - S/MATV

6.12 - Valores limite de nível de sinal e MER


6 ENSAIOS
MEDIDAS CORRETIVAS - CC
REDE COLETIVA E INDIVIDUAL
No caso da existência de valores fora dos limites para as ligações
permanentes ensaiadas na rede coletiva ou na rede individual, o
instalador deve verificar os seguintes aspetos, efetuando as correções
necessárias:
 Cabo coaxial interrompido ou danificado;
 Conetor mal apertado / mau contacto;
 Atenuação muito elevada;
 Tomadas coaxiais não adequadas para o funcionamento na faixa
de frequências pretendida ou com atenuação muita elevada.
6 ENSAIOS
MEDIDAS CORRETIVAS - CC
SISTEMA DE S/MATV
Caso os valores para o
sistema de S/MATV não
estejam dentro dos limites
previstos, o instalador deve
começar por efetuar ensaios
aos parâmetros referidos na
tabela 6.13, a montante da
cabeça de rede, de modo a
avaliar quais as condições de
cobertura existentes no local.

6.13 - Valores medidos à entrada da CR


6 ENSAIOS
MEDIDAS CORRETIVAS - CC
SISTEMA DE S/MATV
Caso os valores medidos estejam fora dos limites previstos na tabela
6.13, o instalador deve verificar os seguintes aspetos, efetuando as
correções necessárias:
 Ligações dos cabos às respetivas antenas;
 Descarregadores de sobretensão e dos filtros RF;
 Alteração da orientação das antenas;
 Alteração do local de instalação das antenas;
 Substituição do tipo de antena por outro mais adequado;
 No caso das redes de SMATV, verificação do funcionamento e
características técnicas do LNB, nomeadamente a figura de ruido.
6 ENSAIOS
MEDIDAS CORRETIVAS - CC
SISTEMA DE S/MATV
Caso os valores medidos à entrada da CR estejam dentro dos limites
previstos, devem serverificados outros aspetos, tais como:
 Existência de algum elemento da rede coaxial que não cumpre
com a impedância característica de 75 Ω;
 Existência de um curto-circuito na rede coaxial;
 Existência de um cabo ou elemento na rede coaxial avariado ou
danificado;
 Existência de uma falha num dos equipamentos ativos da rede (ex.
amplificadores);
 Equipamentos ativos da rede com ganhos mal ajustados;
 Problemas de blindagem nos dispositivos utilizados na rede;
 Conetor mal apertado / mau contacto;
 Desadaptação de impedância no circuito (saída não carregada a
75 Ω).
6 ENSAIOS
REDES DE FIBRA ÓTICA
A garantia da aptidão das redes de fibra ótica deve ser obtida através de
ensaios que comprovem que as ligações permanentes dessas redes se
encontram dentro dos limites definidos na norma EN 50173, de acordo
com tabela 6.14.

6.14 - Ensaios obrigatórios nas redes de fibra ótica


6 ENSAIOS
REDES DE FIBRA ÓTICA
MÉTODO DE ENSAIO - FO
A metodologia de ensaio a seguir indicada é baseada no método 1B da
norma EN 61280-4-2, tendo como finalidade obter os valores de
atenuação, necessários à avaliação da aptidão da rede de fibra ótica.
Os ensaios devem ser realizados tendo em conta que:
a) Os equipamentos a utilizar são um emissor e um medidor de potência
ótica ou, em alternativa, um certificador de cablagem com capacidade
para efetuar medições em redes de fibra ótica;
b) Os chicotes de teste devem ter as seguintes caraterísticas:
i) Comprimento entre 2 a 5 metros, para cada um dos chicotes;
ii) Revestimentos capazes de evitar os efeitos da propagação
indesejados na bainha da fibra “Cladding mode”;
iii) Fibra monomodo.
6 ENSAIOS
REDES DE FIBRA ÓTICA
MÉTODO DE ENSAIO - FO
c) Os conetores e respetivos chicotes de teste devem estar adaptados ao
tipo de fibra a ensaiar;
d) Os ensaios devem ser realizados nos dois sentidos da ligação a
considerar, ou seja, em modo bidirecional, para os comprimentos de onda
de 1310 nm e 1550 nm;
e) Antes de se iniciar o ensaio deve efetuar-se a limpeza adequada dos
conetores localizados nos pontos de teste;
f) De forma a obter a medida de referência, o emissor de potência ótica é
ligado ao respetivo medidor por dois chicotes de teste, tal como ilustra a
figura 6.15;
6 ENSAIOS
REDES DE FIBRA ÓTICA
MÉTODO DE ENSAIO - FO

6.15 - Medida da referência


6 ENSAIOS
REDES DE FIBRA ÓTICA
MÉTODO DE ENSAIO – FO
g) São registadas as medidas da referência para os comprimentos de
onda de 1310 nm e 1550 nm;
h) Nos medidores de potência ótica que tenham a capacidade de realizar
medidas relativas, o registo das medidas de referência é desnecessário,
devendo o equipamento ser configurado em conformidade;
i) De acordo com as ligações a ensaiar da tabela 6.14, o emissor de
potência ótica e o respetivo chicote de teste 1 devem ser ligados a um
dos extremos da ligação a considerar. O medidor de potência ótica e
respetivo chicote de teste 2 devem ser ligados no outro extremo, tal
como o exemplo que se ilustra na figura 6.16;
6 ENSAIOS
REDES DE FIBRA ÓTICA
MÉTODO DE ENSAIO – FO

6.16 - Ensaio da ligação permanente em fibra ótica


j) Os valores de atenuação, para cada um dos comprimentos de onda, resultam
da diferença entre as medidas da referência e as medidas obtidas na alínea
anterior. Deve ter-se em conta que os equipamentos com capacidade de realizar
medidas relativas efetuam este cálculo automaticamente;
k) De forma a obter a atenuação no sentido inverso, o emissor deve ser trocado
com o medidor e repetido o ensaio;
l) Considera-se garantida a categoria OS1a quando os valores de atenuação se
encontram abaixo do limite apresentado na tabela 6.17;
6 ENSAIOS
REDES DE FIBRA ÓTICA
MÉTODO DE ENSAIO – FO

h) Os resultados dos ensaios para cada ligação permanente devem


constar do REF, bem como a identificação inequívoca dessas ligações;
i) Dada a existência de dois valores de atenuação (um em cada sentido
da fibra ótica), admite-se que do REF conste só o valor máximo da
atenuação para cada um dos comprimentos de onda.
6 ENSAIOS
REDES DE FIBRA ÓTICA
MEDIDAS CORRETIVAS - FO

Caso os valores da
atenuação das ligações
estejam fora do limite
previsto, devem ser
adotadas medidas
corretivas.
Na tabela 6.18
apresentam-se causas
possíveis para as falhas
nos ensaios de FO.
6 ENSAIOS
REDES DE FIBRA ÓTICA
MEDIDAS CORRETIVAS - FO
6 ENSAIOS
REDES DE FIBRA ÓTICA
MEDIDAS CORRETIVAS – FO
Para a resolução mais célere e eficaz de problemas em cabos de fibra
ótica podem ser efetuados ensaios, recorrendo a um equipamento OTDR
(Optical Time Domain Reflectometer), que determina com elevada
exatidão o local onde a fibra ótica está partida ou tem atenuação
excessiva.
O ensaio consiste na ligação de uma bobine de teste numa das
extremidades da ligação, tal como referido na figura 6.19.

6.19 - Ensaio para determinação de falhas na ligação


6 ENSAIOS
REDES DE FIBRA ÓTICA
MEDIDAS CORRETIVAS – FO
Antes de efetuar esta operação o equipamento deve ser configurado,
nomeadamente os parâmetros como a largura de pulso, comprimento da
fibra a ensaiar e tempo de medida, com base no comprimento da ligação
a ensaiar e de acordo com as instruções do equipamento de teste.
A bobina de teste corresponde à zona morta, “dead zone”, e deve ter um
comprimento em função do comprimento da ligação a ensaiar.
O ensaio deve ser realizado nos dois sentidos, em modo bidirecional,
sendo que o comprimento resulta da média aritmética dos valores dos
dois ensaios.
Os valores dos comprimentos obtidos devem ser analisados a partir do
resultado do gráfico da reflectometria, tal como ilustra a figura 6.20, ou
seja, se as reflexões que constam do gráfico correspondem às
conetorizações existentes na instalação, nomeadamente as respetivas
distâncias e o respetivo valor da perda.
6 ENSAIOS
REDES DE FIBRA ÓTICA
MEDIDAS CORRETIVAS – FO

6.20 - Resultado do ensaio de reflectometria


6 ENSAIOS
EQUIPAMENTOS DE ENSAIO E MEDIDA
a) Os equipamentos utilizados devem estar calibrados nas funções
utilizadas nos ensaios definidos no presente manual. A tabela 6.21
apresenta os requisitos mínimos de calibração para os equipamentos de
ensaio e medida usados nas ITED.
b) Os equipamentos de ensaio e medida devem ser calibrados em
entidades competentes. Consideram-se como “entidades competentes”,
para efeitos de calibração:
i) Laboratórios que estejam acreditados pelo IPAC (Instituto Português
de Acreditação);
ii) Laboratórios que estejam acreditados por um dos organismos de
acreditação signatários do Acordo Multilateral da EA (European
Accreditation Cooperation) ou da ILAC (International Laboratory
Accreditation Cooperation);
6 ENSAIOS
EQUIPAMENTOS DE ENSAIO E MEDIDA
iii) LNM (Laboratórios Nacionais de Metrologia) ou ID (Institutos
Designados) cujos serviços estejam cobertos pelo Acordo de
Reconhecimento Mútuo (MRA) do CIPM (Comité Internacional de Pesos e
Medidas);
iv) Laboratório do fabricante do equipamento ou outro laboratório por si
indicado.
c) Os equipamentos de ensaio estão sujeitos a calibrações periódicas, as
quais deverão estar de acordo com as indicações do fabricante;
d) Na tabela 6.21 são indicados os equipamentos considerados como
necessários à realização dos ensaios no âmbito das ITED, bem como os
requisitos de calibração para cada um deles.
Podem existir equipamentos análogos aos indicados e que cumpram as
mesmas funções.
EQUIPAMENTOS DE
ENSAIO E MEDIDA

6.21 - Equipamentos
de ensaio
7 SISTEMAS DE TERRA E
ELÉTRICO
7 SISTEMAS DE TERRA E ELÉTRICO
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE TERRA
O sistema de terra tem as seguintes finalidades:
 Segurança de pessoas, evitando pontos de choque elétrico
originados por defeitoselétricos ou eventuais descargas
atmosféricas;
 Proteção do equipamento e do edifício, por ligação direta à terra,
de baixa impedância, dosdispositivos e equipamentos, de modo a
permitir que as correntes originadas por defeitos ou descargas
atmosféricas sejam rapidamente dissipadas e não resultem em
tensões perigosas;
 Redução do ruído elétrico;
 Redução dos efeitos da perturbação eletromagnética nos sistemas
de telecomunicações.
7 SISTEMAS DE TERRA E ELÉTRICO
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE TERRA
As obrigatoriedades estabelecidas no presente capítulo devem ser
complementadas pelas RTIEBT (Regras Técnicas das Instalações Elétricas
de Baixa Tensão).
O sistema de terras deve cumprir os seguintes requisitos:
a) Os condutores de terra das ITED podem ser instalados em tubagem
dedicada ou, em alternativa, podem partilhar condutas onde não exista
cabo de pares de cobre;
b) O BGT deve ser constituído por 6 pontos de ligação de terra, como
mínimo;
c) Em edifícios com rede coletiva, o BGT é colocado no ATE;
d) Em edifícios com desdobramento de ATE, o BGT deve ser colocado no
ATE Inferior;
e) O ATI deve conter um barramento de terras, que deve ser constituído
por 6 pontos de ligação, como mínimo. Em edifícios de um só fogo o
barramento existente no ATI é considerado o BGT;
7 SISTEMAS DE TERRA E ELÉTRICO
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE TERRA
f) O BGT deve ser ligado diretamente ao Terminal Principal de Terras
(TPT) do edifício, através de condutor de terra com uma secção mínima
de 6 mm2;
g) O DST é de instalação obrigatória no sistema de antenas, devendo ser
colocado antes do primeiro dispositivo eletrónico. A ligação do DST à
terra deve ser efetuada diretamente ao mastro das antenas, através de
um condutor de terra com a seção mínima de 4 mm2;
h) A ligação do mastro das antenas à terra é obrigatória, de acordo com
o RTIEBT, devendo ser prevista em projeto. É da responsabilidade do
instalador garantir que essa ligação seja executada de acordo com o
projeto;
i) Deve existir continuidade de ligação de terras entre todos os
elementos metálicos da rede de tubagem das CM, através da interligação
ao BGT. Os condutores de terra que garantem estas ligações devem ter
uma secção mínima de 4 mm2;
7 SISTEMAS DE TERRA E ELÉTRICO
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE TERRA
j) As massas dos equipamentos e dispositivos coaxiais devem estar ligadas à
terra, através de condutores de terra com uma secção mínima de 1,5 mm2;
k) As tubagens metálicas devem estar ligadas à terra, através de um
condutor de terra com uma secção mínima de 2,5 mm2;
l) No interior das caixas, armários e bastidores as ligações dos dispositivos,
aos barramentos de terra, devem ser realizadas em estrela, através de
condutores de terra com uma secção mínima de 1,5 mm2;
m) Em edifícios com rede coletiva, o barramento de cada ATI deve ser ligado
ao barramento de uma das caixas de coluna, ou diretamente ao BGT, caso
estas não existam, através de um condutor de terra com uma secção mínima
de 2,5 mm2;
n) Em edifícios de 1 só fogo o barramento do ATI, que neste caso
corresponde ao BGT, deve ser ligado diretamente ao TPT, através de um
condutor de terra com uma secção mínima de 2,5 mm2;
o) O circuito elétrico dos ATE deve ser proveniente dos quadros elétricos de
serviços comuns, quando existam.
7 SISTEMAS DE TERRA E ELÉTRICO
ESQUEMA ELÉTRICO E DE TERRA

7.1 - Exemplo de um esquema elétrico e


de terra
8 MICE
8 MICE
REGRAS MICE

Condições ambientais com base em três níveis de exigência:

 Nível 1 (BAIXO)
 Nível 2 (MÉDIO)
 Nível 3 (ALTO)
Os parâmetros que caracterizam o grau de exigência ambiental, tal como
expresso na EN 50173- 1, são:

M - Propriedades Mecânicas.

I - Propriedades relativas ao Ingresso ou penetração de corpos sólidos


ou de líquidos.

C - Propriedades Climáticas e comportamento perante agentes


químicos.

E - Propriedades Electromagnéticas.
8 MICE
REGRAS MICE

MECÂNICAS (M)

Na tabela 8.1 estão definidos os níveis de exigência mecânica a


utilizar na caracterização ambiental para sistemas de cablagem.

8.1 - Caracterização ambiental para graus de exigência mecânicos


8 MICE
REGRAS MICE

MECÂNICAS (M)

Para o caso específico dos elementos de ligação (fichas,


acopladores, etc.) consideram-se os
níveis de exigência particulares (EN 50173-1) referidos na 8.2.

8.2 - Caracterização ambiental para graus de exigência mecânicos -


elementos de ligação
8 MICE
REGRAS MICE
INGRESSO OU PENETRAÇÃO (I)
Os níveis de exigência ambiental associados ao ingresso ou penetração
de corpos sólidos, ou de líquidos, devem estar em conformidade com os
valores definidos na tabela 8.3.

8.3 - Caracterização ambiental para graus de exigência de


ingresso de líquidos
8 MICE
REGRAS MICE
INGRESSO OU PENETRAÇÃO (I)

A classificação dos
graus de proteção em
relação a influências
externas (IPxx), de
acordo com a norma
EN 60529, é referida
na tabela 8.4.

8.4 - Graus de proteção


8 MICE
REGRAS MICE
CLIMÁTICAS E QUÍMICAS (C)
As propriedades climáticas e o
comportamento perante
agentes químicos que
caracterizam os níveis de
exigência ambiental para os
sistemas de cablagem,
incluindo os dispositivos de
ligação, estão caracterizadas na
tabela 8.5.

8.5 - Caracterização ambiental


para graus de exigência climáticos
8 MICE
REGRAS MICE
Na tabela 8.6 estão definidas as propriedades eletromagnéticas que
caracterizam os níveis de exigência ambiental para os sistemas de
cablagem, incluindo os dispositivos de ligação, nos termos e para os
efeitos do previsto na Diretiva 2004/108/CE do Parlamento Europeu e do
Conselho, de 15 de dezembro de 2004.

8.6 - Caracterização
ambiental para graus de
exigência
eletromagnéticos
8 MICE
CLASSES AMBIENTAIS
Na tabela 8.7 estão descritos alguns espaços de utilização e as
correspondentes classes ambientais típicas, relativas a sistemas de
cablagem.

As classes ambientais
são específicas de um
determinado local de
aplicação, podendo
existir classificações
diferentes dentro do
mesmo edifício.

8.7 - Classes ambientais


relativas a sistemas de
cablagem

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