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Experiências Químicas Divertidas

O documento descreve seis experiências de química realizadas em sala de aula. A Experiência 1 mostra como vinagre e bicarbonato de sódio podem inflar um balão através da reação química que produz dióxido de carbono. A Experiência 2 usa amido de milho e água para criar uma mistura não-newtoniana que se comporta como um líquido ou sólido dependendo da pressão. A Experiência 3 demonstra uma mudança de cor ao misturar permanganato de potássio, vinagre
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Experiências Químicas Divertidas

O documento descreve seis experiências de química realizadas em sala de aula. A Experiência 1 mostra como vinagre e bicarbonato de sódio podem inflar um balão através da reação química que produz dióxido de carbono. A Experiência 2 usa amido de milho e água para criar uma mistura não-newtoniana que se comporta como um líquido ou sólido dependendo da pressão. A Experiência 3 demonstra uma mudança de cor ao misturar permanganato de potássio, vinagre
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Experiência 1 – Balão

Ingredientes

• Balão de fundo chato


• Bexiga
• Vinagre
• Bicarbonato de sódio

Como fazer

Coloque vinagre no balão de fundo chato (dois balões, colocar vinagre dos dois).
Dentro da bexiga, coloque algumas colheres de bicarbonato de sódio (já foi
colocado).
Prenda o bico da bexiga no gargalo e depois deixe cair o bicarbonato (que está
dentro da bexiga) dentro do balão de fundo redondo.
Veja a mágica acontecer… A bexiga se encherá sozinha!
Ou melhor, por meio da reação química entre o vinagre e o bicarbonato.
Explicação
Essa experiência é baseada na reação entre ácido e base. O ácido do vinagre,
também conhecido como ácido acético, reage com o bicarbonato de sódio,
formando o ácido carbônico. Devido à reação, o ácido citado anteriormente se
transforma em dióxido de carbono, o famoso CO2. É o CO2 liberado na reação
que enche a bexiga.
Experiência 2 – Areia movediça

Ingredientes
• Recipiente de vidro
• 1 caixa de amido de milho (maisena)
• Água
• Se quiser pode colocar o corante alimentício, mas é opcional.

Como fazer
Em um recipiente de vidro, misture 3 copos de amido de milho e 1 de água por
aproximadamente 5 minutos.
Ao final, deve haver uma mistura homogênea grossa.
Explicação
Essa mistura age tanto quanto líquido, quanto como sólido. Isso acontece porque
a mistura de amido de milho e água forma uma mistura conhecida como “não
newtoniana”. Esse termo explica a capacidade que o líquido (ou sólido) tem de
acordo com a pressão que é exercida sobre ele. Quando sofre uma pressão
grande, fica duro como se fosse sólido, já sem pressão alguma, fica líquido.
Experiência 3 – Mudança instantânea de cor - Ops...o violeta sumiu!

Ingredientes
• 40ml de água ( já esta certinha no Erlenmeyer)
• 20ml de vinagre branco (já está certinho do tubo de ensaio)
• 20ml de água oxigenada de 20 vol. (já está certinho no tubo de ensaio)
• 1 comprimido de permanganato de potássio (pegar exatamente 1
comprimido)

Como fazer

• Dissolva o comprimido de permanganato de potássio na água até que


fique uma mistura homogênea.
• Adicione o vinagre e misture.
• O último passo é colocar a água oxigenada. Observe a mudança de cor
que ocorre com os elementos.
Explicação
A mudança de cor ocorre devido à transformação que os elementos químicos
sofrem depois de misturados. Essa alteração normalmente é resultado de
reações em que há transferência de elétrons, formando assim cátions que
alteram as cores originais de cada elemento.
Experiência 4 – Sopro mágico

Béquer A Béquer B
• Colocar 100 mL de água (já
• Colocar 100 mL de água (já está na medida certa no balão
está na medida certa no balão volumétrico)
volumétrico)
• Acrescentar 5 gotas de
• Acrescentar duas gota de NaHCO3 (1 M) com a pipeta
NaOH (1 M) com a pipeta pasteur.
pasteur.
• Adicionar 4 gotas de azul de
• Adicionar uma gota de bromotimol ( a solução ficará
fenolftaleína (a solução ficará azul).
rosa).

Ao som da música “Mission: Impossible” (filme missão impossível)


Os alunos irão borbulhar ar na solução (assoprar com o canudinho) para
assimilar dióxido de carbono (CO2) até a mudança da cor da solução.
A solução A muda da cor rosa-carmim para incolor (fenolftaleína).
A solução B muda da cor azul para amarelo (azul de bromotimol).
Explicação:
Ao soprar, o CO2 (óxido ácido) exalado pelos pulmões produz ácido carbônico
(H2CO3) em meio aquoso. O H2CO3 vai neutralizando a base OH- quando é
totalmente neutralizada ocorre a mudança de cor.
Experimento 5 - Garrafa azul
Para a sua realização:
• Garrada de vidro de 300 mL
• Foi colocado na garrafa de vidro 180 mL de água destilada e 3,5 g de
NaOH.
• Acrescentar 6 g de glicose (já esta pesado certinho no tubo de ensaio, é
só despejar na garrada de vidro).
• Coloque, por último, cerca de 5 gotas de azul de metileno na garrafa;
• Deixe o sistema em repouso;
• Agite bem a garrafa e observe o que acontece. Depois, deixe-a em
repouso e veja a alteração da cor.

Explicação
Esse ciclo de mudança de coloração pode ser repetido até que o líquido se
inutilize. O azul de metileno catalisa a reação porque atua como agente de
transferência de oxigênio. Ao oxidar a C6H12O6 em meio alcalino, o azul de
metileno (cor azul) reduz-se a leuco-metileno (forma incolor). O leuco-metileno
se re-oxida rapidamente enquanto houver oxigênio no sistema. Ao agitar o
Erlenmeyer o O2 do ar atmosférico é dissolvido na solução e rapidamente ocorre
a oxidação do leuco-metileno para azul de metileno e a solução volta a ser da
cor azul.
Experiência 6 – Pasta de dente de elefante

Fazer duas vezes, uma com o corante azul e outra com o corante verde, pode
fazer simultaneamente (ao mesmo tempo as duas).

Materiais e reagentes:
A experiência de química denominada de “Pasta de dente de elefante” produz
uma grande quantidade de espuma vinda da decomposição da água oxigenada
com um catalisador.
Procedimento experimental:

1. Colocar a proveta sobre o recipiente de plástico para evitar sujeiras;

2. Dentro da proveta, coloca-se primeiro o corante líquido;

3- Depois se acrescenta cerca de 10 mL de detergente ( já esta separado no


tubo de ensaio a quantidade certinha);

4- Adiciona-se cerca de 20 mL de água oxigenada concentrada (já está no tubo


de ensaio com a quantidade certinha);

5- Com cuidado, adicione 2 g de iodeto de potássio (já está no tubo de ensaio


com a quantidade certinha) à mistura dentro da proveta.

Imediatamente saia de perto e observe a formação de uma espuma que subirá


pela proveta e aumentará cada vez mais, caindo do lado de fora.

Explicação

A água oxigenada é uma solução aquosa de peróxido de hidrogênio (H 2O2), que


é uma substância que lentamente sofre a seguinte reação de decomposição:

No entanto, quando acrescentamos o iodeto de potássio, ele funciona como um


catalisador dessa reação, acelerando a decomposição da água oxigenada por
meio do íon iodeto, conforme as equações abaixo representam. Veja que ele não
participa da reação, mas é regenerado no final dela:

H2O2 + I- → H2O + OI-


H2O2 + OI-→ H2O + I- + O2
A espuma é um tipo de coloide em que um gás, nesse caso o oxigênio, fica
disperso em um líquido, sendo que há um grande número de bolhas de gás
espalhadas em uma superfície líquida e separadas por uma fina película de
líquido. A adição do detergente faz com que se forme ainda mais espuma e a
cor é determinada pelo corante que foi colocado.

Um exemplo desses que ocorre no cotidiano é quando colocamos água


oxigenada 10 volumes em machucados e notamos a formação de uma espuma.
Isso acontece porque em nosso sangue há uma enzima denominada catalase,
que funciona como catalisador, acelerando a reação de decomposição da água
oxigenada.

A explicação química para esse experimento é que o H2O2, também conhecido


como água oxigenada, é uma substância instável, que libera o oxigênio (O 2)
muito facilmente, deixando de ser H2O2 e transformando-se em H2O. O IK, por
meio do íon iodeto (I- ), funciona como um catalisador da reação e acelera a
decomposição do H2O2, fazendo com que ele libere o O2 de forma muito rápida.

Outros conceitos químicos interessantes que puderam ser abordados nesse


experimento é a formação de um coloide e a importância dos tensoativos. A
formação da espuma trata-se de um coloide do tipo líquido e tem como disperso
a fase gás (O2) e dispersante a fase líquida (H2O). O detergente, utilizado no
experimento, se refere ao tensoativo (molécula que apresenta uma parte polar e
uma parte apolar interligadas), reduzindo a tensão superficial e protegendo as
bolhas da coalescência, proporcionando o aumento de tempo de vida de cada
bolha.

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