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Universidade Católica de Moçambique Instituto de Educação À Distância

Este documento discute percepção e consciência humana. Resume os principais pontos da introdução, incluindo os objetivos gerais e específicos de discutir percepção, consciência e diferenciar níveis de consciência. Também descreve brevemente a metodologia de pesquisa bibliográfica usada.

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

PERCEPÇÃO E CONSCIÊNCIA HUMANA

Discente: António Basílio, Código: 708221494

Turma: “B”

Nampula, Outubro
2022
Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

PERCEPÇÃO E CONSCIÊNCIA HUMANA

Discente: António Basílio, Código: 708221494

Curso: Licenciatura em Ensino de Química

Cadeira: Psicologia Geral

Ano de Frequência: 1º Ano

Docente: Mariana Joaquim

Nampula, Outubro
2022

1
FOLHA DE FEEDBACK

Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota /
Máxima tutor Subtotal
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Estrutura Aspectos  Introdução 0.5
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5

 Bibliografia 0.5
Contextualização (indicação
clara do problema) 1.0
Introdução Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Conteúdo Articulação e domínio do
Análise discurso académico (expressão 2.0
discussão escrita cuidada, coerência/coesão
textual).
Revisão bibliográfica nacional e
internacional revelantes na área 2.0
de estudo.
Exploração dos dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos práticos 2.0
Aspectos Formatação Paginação, tipo e tamanho de 1.0
gerais letra, paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
6a ed. e citações Rigor e coerência das citações/ 4.0
e bibliografia referências bibliográficas

2
Índice
1.Introdução ................................................................................................................................ 4

1.1.Objectivos ............................................................................................................................. 4

1.1.1.Objectivo Geral.................................................................................................................. 4

1.1.2.Objectivos Específicos ...................................................................................................... 4

1.2.Metodologias ........................................................................................................................ 4

2.PERCEPÇÃO E CONSCIÊNCIA HUMANA ........................................................................ 5

2.1.Conceito de Psicologia ......................................................................................................... 5

2.1.1.Objecto de Estudo da Psicologia ....................................................................................... 5

2.2.Percepção .............................................................................................................................. 6

2.2.1.Atenção Selectiva .............................................................................................................. 6

2.2.1.Ilusões preceptivas ............................................................................................................. 7

3.Organização Perceptiva ........................................................................................................... 8

3.1.Fases da Percepção ............................................................................................................... 8

3.2.Consciência........................................................................................................................... 9

3.3.Estados de Consciência ...................................................................................................... 10

3.4.Graus da consciência .......................................................................................................... 10

3.5.Hipnose ............................................................................................................................... 11

4.Conclusão .............................................................................................................................. 12

5.Referências Bibliográficas ..................................................................................................... 13

3
1.Introdução
O presente trabalho é referente a cadeira de Psicologia Geral, tem como tema, Percepção e
Consciência Humana, com objectivo fundamental de sondar de forma solida os conteúdos nele
abordado, neste dar-se-á enfase em ressaltar que estudar o comportamento humano não é tarefa
fácil, psicólogos acredita que a Psicologia é tão complexa quanto o próprio homem. Não é fácil,
sobretudo, quando o objecto de estudo é o próprio homem, capaz de se transformar em sujeito
da pesquisa. Daí todo o cuidado que se tem ao estudar o comportamento humano.

1.1.Objectivos

1.1.1.Objectivo Geral
 Falar sobre a Percepção e a Consciência Humana;

1.1.2.Objectivos Específicos
 Conceituar a Consciência Humano;
 Descrever o Papel da Percepção na Construção do Conhecimento;
 Diferenciar os Níveis ou Graus de Consciência.

1.2.Metodologias
A metodologia usada para a realização do trabalho em estudo, foi o método de pesquisa
bibliográfica, cingida através da leitura de livros, Módulos e artigos científicos, e o estudo foi
feito de forma qualitativa através de consulta em autores que abordam os conteúdos
relacionados com o tema.

4
2.PERCEPÇÃO E CONSCIÊNCIA HUMANA
Pode-se estar ciente de algo sem estar consciente, mas ninguém pode
estar consciente sem estar ciente de certa coisa. Portanto, a percepção pode ser identificada
como uma condição necessária da consciência. Para se tornar consciente, é necessário ter o
entendimento completo de algo.

2.1.Conceito de Psicologia
Actualmente a Psicologia é considerada uma ciência da área social ou humana que tem como
objecto de estudo a subjetividade humana, através dos processos mentais, sentimentos,
pensamentos, razão, inconsciente e o comportamento humano e animal.

A psicologia é a ciência que estuda os processos mentais (sentimentos,


pensamentos, razão) e o comportamento humano. Deriva-se das
palavras gregas: psiquê que significa “alma” e logia que significa
“estudo de”. O comportamento e a experiência do homem observado e
descrito pelos filósofos gregos eram vistos como resultado das
manifestações da alma. A psicologia ganhou espaço na ciência no final
do séc. XIX. Bock (2003, p.3).
Nesta visão a Psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano, as interações
dos organismos com o seu ambiente. Dependendo do enfoque e conhecimento de humano que
está sendo utilizado, a psicologia pode ter vários conceitos, sendo um deles a de ciência que
estuda os seres humanos e seus processos psíquicos.

2.1.1.Objecto de Estudo da Psicologia


De acordo com o Cardoso, Frois & Fachada (1993). “O objectivo da psicologia é
diagnosticar,ccompreender, explicar e orientar a mudança de comportamentos humanos”. Os
comportamentos, em sentido estrito, significa toda a actividade que pode ser observada, que é
acessível aos nossos sentidos. Ex.: movimentos e mudanças no espaço e no tempo, o que
dizemos e escrevemos, dormir, chorar, abraçar, beijar e agredir.

 Os processos mentais referem-se a toda e qualquer actividade que não pode ser
directamente observada. Ex.: pensamentos, motivações, sonhos, percepções, emoções, a
memorização e a compreensão.
 Os comportamentos e os processos mentais não formam compartimentos estanques
porque se influenciam mutuamente.
 Os processos mentais podem ser estudados mediante a observação de alterações no
comportamento em situações específicas. A partir de alterações comportamentais
inferem que também ocorrem mudanças nos processos mentais.
5
2.2.Percepção
Conforme com Davidoff, (1983), “A percepção é o processo de organizar e interpretar os dados
sensoriais recebidos para desenvolver a consciência de si mesmo e do ambiente”. Trata-se de
uma operação activa e complexa.

A percepção pode definir-se como a capacidade de captar, processar e


dar sentido de forma activa à informação que alcança os nossos
sentidos. Quer dizer, a percepção é o processo cognitivo que nos
permite interpretar o nosso meio-envolvente através dos estímulos que
captamos através dos órgãos sensorais. Esta capacidade cognitiva tem
uma grande importância, porque a usamos diariamente, Davidoff,
(1983).

Pode-se melhorar a percepção através do treino cognitivo. Isto é assim porque a percepção é
um processo activo. Não somos sujeitos passivos, limitados a um processamento ascendente ou
Bottom-Up (guiado pelos estímulos que chegam aos nossos estímulos). Neste caso a percepção
humana envolve várias atividades cognitivas. Exemplos:
 A atenção (uma enorme quantidade de estímulos compete por atenção e apenas uma
pequena porção deles é selecionada, sendo que, no início do processo preceptivo,
decide-se para o que direcionar a atenção);
 A memória (armazenamento momentâneo dos dados que se apresentam, assim como
lembranças de experiências passadas);

 O processamento de informações (decisão sobre que dados prestar atenção a seguir,


comparação de situações passadas com a presente, interpretações e avaliações).

As perceções nos chegam a cada momento e nem todas são significativas para nós. Daí, haver
uma necessidade de discernir as informações recebidas, algo facilitado pela atenção.

2.2.1.Atenção Selectiva
Para Pestana e Páscoa (2002, p.25), “a atenção consiste na focalização da percepção, de modo
prolongado, sobre um conjunto de estímulos em detrimento de outros”.

A atenção selectiva é a capacidade que o cérebro tem de seleccionar e destacar


determinadas informações em relação a outras. Basicamente, o cérebro escolhe o que “merece”
mais atenção e valoriza isso através de percepções mais nítidas e intensas. São informações que
são escolhidas pelo cérebro considerando o seu interesse e significado, um processo que na
maioria dos casos é inconsciente. Isso ocorre através de estímulos visuais, sonoros, olfativos,
táteis ou gustativos que determinam que essa ou aquela informação mereça maior atenção. O
6
cérebro, não consegue dar o mesmo nível de importância a todos os estímulos enviados. Logo,
a atenção selectiva entra em acção para que possa concentrar em um determinado ponto.

De acordo com Pestana & Páscoa (2002, p. 25), “a atenção consiste na focalização da
percepção, de modo prolongado, sobre um conjunto de estímulos em detrimento de outros.
Trata-se dos aspectos activo e selectivo da percepção. A atenção selectiva significa que em
qualquer momento focalizamos nossa percepção em apenas um aspecto limitado de tudo o que
somos capazes de experimentar”.

A atenção selectiva também tem sido relacionada a psicopatologias. Vários


estudos encontraram deficientes em atenção selectiva em pacientes em processo
de demência, como no caso da Doença de Alzheimer, sendo que o rebaixamento
da capacidade atentiva surge nos primeiros estágios de demência (Bondi et all,
2005).

Esse é um tipo de atenção consciente, quando escolhemos onde nossa mente deve
permanecer focada. É a atenção que você mantém no que o professor está falando, mesmo com
os colegas conversando na sala de aula, o celular tocando e o barulho dos carros na rua. Você
escolhe excluir as distrações ao redor para que o cérebro fique concentrado no que o professor
está falando.

2.2.1.Ilusões Preceptivas

Segundo Cardoso, Frois & Fachada (1993, p. 288), “A ilusão é uma deformação da percepção.
Diz-se, portanto que há ilusão sempre que há um desacordo entre o percepto e o objecto, isto é,
entre os dados da percepção e a realidade física. A ilusão resulta da aplicação de processos
perceptivos a certas configurações de estímulos”.

Uma ilusão percetiva ocorre quando o sujeito que perceciona atribui aos estímulos
significações inadequadas, estabelecendo certa discrepância entre o real e a perceção do mesmo.
Na ilusão há um estímulo, a pessoa, por exemplo, vê algo que está distorcido. Ocorre uma
interpretação inadequada de um estímulo proveniente da realidade.

As ilusões percetivas encontram-se reunidas, tendo em conta o objeto, em dois grupos.


No grupo das ilusões qualitativas temos um estímulo externo que provoca a perceção e é só
falseado, a qualidade daquilo que é percebido (por exemplo, aquele que caminha à noite sozinho
e receoso, na escuridão, toma o tronco de uma árvore por um ladrão.

7
3.Organização Perceptiva
A percepção como um processo mental obedece a certos critérios estabelecidos pela própria
mente e a ter em conta no agente perceptivo. Para clarificar este fenômeno, Myers, estabelece
um princípio que favorece a transformação de informações sensoriais em percepções
significativas que a seguir se apresenta. (Myers, 1999).

Para transformar a informação sensorial em percepções significativas, devemos


organizá-la: devemos perceber objectos como distintos de seu ambiente, vê-los
como tendo uma forma definida e constante e discernir sua distância e
movimento. As regras do cérebro para formular percepções explicam algumas
ilusões desconcertantes, (Myers, 1999, p.130).

Os primeiros psicólogos da gestalt de acordo com Myers (1999, p.136), se impressionaram com
a maneira aparentemente inata pela qual organizamos dados sensoriais fragmentados em
percepções completas. A mente estrutura as informações recebidas de várias maneiras
demonstráveis:

 Percepção de Forma: Para reconhecermos um objecto devemos primeiro percebê-lo


(vê-lo como uma figura), como distinto dos estímulos ao redor (o fundo).
 Percepção de Profundidade: Pesquisas com o penhasco visual revelam que muitas
espécies percebem o mundo em três dimensões, ao nascimento, ou logo depois.
 Percepção do Movimento: o cérebro calcula o movimento à medida que os objectos
se deslocam através da retina ou em sua direcção.
 Constância Perceptiva: Constâncias de tamanho, forma e brilho, descrevem como os
objectos parecem ter características inalteradas, independentemente da distância, forma
ou movimento. Essas constâncias explicam varias das mais conhecidas ilusões visuais.

3.1.Fases da Percepção
A percepção não é um processo unitário e é realizada espontaneamente, mas deve haver
uma série de fases para a captura correcta dos estímulos. Por exemplo, para perceber
informações visuais, não é suficiente que a luz refletida num objeto e estimule as células
receptoras da nossa retina e envie essas informações para as nossas áreas visuais do cérebro
(embora isso precise acontecer).

 Selecção: a quantidade de estímulos aos quais estamos expostos diariamente excede a


nossa capacidade;

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 Organização: Uma vez que sabemos o que temos que perceber, tentamos agrupar os
estímulos para que mais tarde seja mais fácil dar-lhes significado.
 Interpretação: Quando já organizamos os estímulos selecionados, damos sentido a
eles, completando a percepção deles.

3.2.Consciência

A palavra “consciência” é usada de muitas maneiras. Temos consciência da nossa


identidade e do que nos rodeia. Fazemos um esforço consciente para obter bons resultados nos
nossos estudos. A consciência é concebida como algo paralelo a apenas uma parte dos processos
psíquicos inconscientes.

A consciência é um mecanismo que filtra o mundo, tornando possível a atuação


do sujeito. Ela filtra a realidade e a modifica. Dessa forma, a consciência
refletiria a realidade, sobre a realidade e sobre si mesma. Essa característica
estaria relacionada à ideia de o sujeito poder refletir sobre a própria atividade e
essa reflexão poder transformá-la. (Vigotski, 2004).

Neste caso, a consciência é constituída por signos que são estímulos instrumentais de natureza
social que formam o ser humano por meio da convivência social. Os signos atuariam sobre o
sujeito e estariam intimamente relacionados a sua capacidade de criação e imaginação, que, por
sua vez, se manifestaria por igual em todos os aspectos da vida cultural.

A compreensão comum de consciência está mais relacionada à Psicologia, que a entende como
uma apercepção de fenômenos externos e estados e processos mentais efetuada por um
organismo. Em Filosofia da Mente, entretanto, o uso dessa palavra está relacionado ao estudo
e explicação da possibilidade de termos experiências conscientes.

De acordo com Martins (2007), diz que a consciência é assim compreendida como:

Um sistema de conhecimentos que vai formando-se no homem à medida que


ele vai apreendendo a realidade, pondo em relação as suas impressões diretas
com os significados socialmente elaborados e vinculados pela linguagem,
expressando as primeiras através das segundas. Por tais razões é que podemos
afirmar que a consciência é social por natureza, isto é, socialmente condicionada
em seus determinantes e conteúdos (Martins, 2007, p. 67).

Portanto, na perspectiva de Vigotski, as relações sociais instituem a consciência e o seu


processo de desenvolvimento está articulado com o modo de produção da vida material dos
homens. A consciência tem suas estruturas consolidadas por meio da relação do homem com o
9
trabalho e se concretiza pela fala, levando o ser humano compreender os significados sociais e,
assim, atribui-los à sua própria vida particular de acordo com suas necessidades, seus
sentimentos e seus interesses.

Para Pestana & Páscoa (2002: 46), consciência é uma função psicológica que no estado de
vigília, fornece ao indivíduo a experiência subjetiva, suficientemente clara, dos seus processos
psíquicos (ideias, percepções, sentimentos).

Para a maioria dos psicólogos hoje de acordo com Myers a consciência é a


percepção de nós mesmos e do nosso ambiente. Portanto, consciência é o
conhecimento da nossa existência, dos nossos actos e do mundo exterior.
(Myers, 1999)

Parece haver um grande fosso entre o mundo “exterior” e cada um dos mundos “interiores” e
é impossível medir fisicamente os sentimentos causados por uma experiência pessoal. As
nossas experiências conscientes são actividades das células nervosas do cérebro.

3.3.Estados de Consciência
A consciência pode aprender os fenômenos psicológicos de duas formas:

-Expontânea e reflectidamente, daí surgirem duas formas de consciência:

 Consciência espontânea – que é o conhecimento imediato que acompanha todos


fenómenos psicológicos. Podemos considerar isso de consciência directa ou indirecta
porque é a primeira impressão ou o simples registo de nossos estados psíquicos.
 Consciência reflectida – que é a volta deliberada do espírito sobre si mesmo.

Posso dizer que a consciência espontânea é a “consciência das coisas” enquanto a consciência
reflectida é a “consciência de si mesmo”.

3.4.Graus da consciência
Como não há dois fenômenos psíquicos rigorosamente idênticos, também não haverá dois graus
de consciência iguais. Existem três graus de consciência tais como:

 O grau consciente ou zona clara - que abrange todos fenómenos de que temos
conhecimentos nítidos, como por exemplo, a alegria provocada por uma boa noticia ou
por um pensamento dominante.

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 O grau subconsciente ou zonas abatidas - que é formado pelos fenômenos de
conhecimento menos claros, mas não igual a zero como adição do bater da chuva na
janela quando estamos absorvidos numa leitura.

 Grau inconsciente ou zona escura - que abrange segundo alguns psicólogos certos
fenómenos verdadeiramente não conscientes que escapam totalmente à consciência, isto
é, fenómenos inconscientes.

3.5.Hipnose
Para Myers (1999), a hipnose é ao menos em parte, um subproduto dos processos sociais e
cognitivos. Muitos pesquisadores acham que é também um estado alterado da consciência,
talvez envolvendo uma dissociação entre níveis de consciência.

A hipnose é um estado de consciência que envolve atenção focada e consciência


periférica reduzida, caracterizado por uma maior capacidade de resposta à sugestão. É um
processo natural de comunicação.

A hipnose é definida como a capacidade de uma pessoa de responder às sugestões de um


psicólogo profissional, fazendo com que sua concentração se concentre num assunto específico,
eliminando a dispersão e os julgamentos sobre ela. É dizer, o sucesso de uma sessão de hipnose
depende mais do hipnotizado do que do hipnotizador.

Esta técnica é utilizada como parte complementar de um tratamento mais amplo, é uma ajuda
para acelerar a mudança que o paciente deseja ver na sua vida. Durante o processo ele nunca
perde sua consciência e resulta positivo sempre e quando seja sua vontade de envolver a hipnose
no seu tratamento.

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4.Conclusão
Apos ter realizado o trabalho que tanto deixou uma carga de informações na mente em relação
ao tema epígrafe é de aduzir que a qualquer momento, nossa consciência focaliza, como um
facho de luz, um aspecto limitado de nossa experiência. Por esta razão que a percepção é um
fenômeno complexo e resultante da interação de vários factores. Por outro lado a consciência
tem suas estruturas consolidadas por meio da relação do homem com o trabalho e se concretiza
pela fala, levando o ser humano compreender os significados sociais e, assim, atribui-los à sua
própria vida particular de acordo com suas necessidades, seus sentimentos e seus interesses.
Porém, as perceções nos chegam a cada momento e nem todas são significativas para nós. Daí,
haver uma necessidade de discernir as informações recebidas, algo facilitado pela atenção.

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5.Referências Bibliográficas
Bock, A; Teixeira, M. L. T. (2002). Uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo.

Matos, D. A. S. (2006). A percepção dos alunos do comportamento comunicativo do professor


de ciências. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.

Myers, David. (1999). Introdução Psicologia Geral. São Paulo: Editora Santuário.

Vigotski, L. S. (2004). Teoria e método em psicologia. São Paulo: Martins Fontes.

Pestana, P. A. (1995). Dicionário Breve de Psicologia. Lisboa: Editora Presença.

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