U N A M A – U n i v e r s i d a d e d a Am a z ô n i a
Curso de Engenharia Elétrica
MATERIAIS ELÉTRICOS_ Aula 05
Au l a 0 9 / 1 0 – Fu n d a m e nt os d e l u m i n ot é c n i c a e m é to d o d e c a l c u l o
Professor Msc . Ernélison Ang l y da Silva Santos
Engenheiro Físico
Bacharel em Ciência e tecnologia
27 DE OUTUBRO DE 2022
Sumário
➢ Conceitos e grandezas fundamentais;
➢ Características e figuras de mérito;
➢ de lâmpadas;
➢ Cálculo luminotécnico;
➢ Exemplo.
Luz visível
Fonte: Osram. Manual luminotécnico prático.
Espectro eletromagnético
Fonte: http:/ / labcisco.blogspot.com/ .
Instalações Elétricas
4
Grandezas
❑ Fluxo luminoso;
❑ Intensidade luminosa;
❑ Iluminância ou iluminamento;
❑ Luminância.
16/07/2021 Instalações Elétricas
5
Fluxo Luminoso
❑ Potência de radiação total emitida por uma fonte de luz percebida pelo olho humano
(380 a 780 nm);
❑ Símbolo → 𝜙;
❑ Unidade → Lúmen – lm;
Fontes: Osram. Manual luminotécnico prático.
Fluxo Luminoso
❑ Potência de radiação total emitida por uma fonte de luz percebida pelo olho humano
(380 a 780 nm);
❑ Símbolo → 𝜙;
❑ Unidade → Lúmen – lm;
Fonte Fluxo Luminoso 𝛟
Vela 12 lm
Lâmpada incandescente (100 W) 1380 lm
Lâmpada Fluorescente tubular (40 W) 3000 lm
Lâmpada LED (50 W) 4000 lm
Lâmpada de vapor metálico (2000 W) 190000 lm
Fontes: Niskier, J. e Macintyre A. “Instalações elétricas”. 7ed. Editora LTC. 2021.
Instalações Elétricas
Intensidade luminosa [Candela – cd]
❑ Uma fonte luminosa, em geral, não emite a mesma potência em todas as direções;
❑ Define-se então a intensidade luminosa;
❑ É a potência de radiação luminosa em uma dada direção ou o fluxo luminoso irradiado
na direção de um determinado ponto;
❑ Símbolo → 𝐼;
❑ Unidade → Candela – cd;
Fontes: [1] Osram. Manual luminotécnico prático.
[2] Niskier, J. e Macintyre A. “Instalações elétricas”. 7ed. Editora LTC. 2021.
Curva de distribuição luminosa (CDL)
▪ Representação da intensidade luminosa em todos os ângulos de um determinado plano;
▪ Luminária reduzida a um único ponto;
▪ Gráfico polar;
▪ Geralmente apresentada com valores de candela para 1000 lúmens;
Fonte: ITAIM Iluminação. 2008
Curva de distribuição luminosa – Exemplos
Iluminamento ou Iluminância
❑ É a potência de radiação luminosa em uma dada direção ou o fluxo luminoso irradiado
na direção de um determinado ponto;
𝜙
❑ Símbolo → 𝐸; Unidade → lux (lx); 𝐸=
𝐴
❑ Fluxo luminoso não é uniforme;
❑ Normas especificam o iluminamento médio em função da atividade exercida!
Fontes: [1] Osram. Manual luminotécnico prático.
[2] Niskier, J. e Macintyre A. “Instalações elétricas”. 7ed. Editora LTC. 2021.
12
Luminância
❑ É a intensidade luminosa de uma superfície dividida pela área da superfície iluminada;
❑ “Sensação de claridade”;
❑ Símbolo → 𝐿; Unidade → cd/m 𝟐 ;
𝐼
𝐿=
𝐴 cos 𝛼
Fonte: Osram. Manual luminotécnico prático.
Instalações Elétricas
13
Luminância
❑ Desafio: medir a intensidade luminosa refletida.
❑ Alternativa:
𝜌𝐸
𝐿=
π
𝜙
𝜌 = 𝑟𝑒𝑓𝑙𝑒𝑡𝑖𝑑𝑜
❑ 𝜌 é a refletância ou coeficiente de reflexão da superfície:
𝜙𝑖𝑛𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒
❑ Conclusão: Mesma iluminância podem resultar em diferentes sensações de claridade.
Fonte: Osram. Manual luminotécnico prático.
14
Coeficiente de reflexão típico
15
Características
❑ Eficiência energética;
❑ Vida útil;
❑ Temperatura da cor;
❑ Índice de reprodução de cor;
❑ Rendimento.
Eficiência energética
❑ Razão da quantidade de lúmens gerados por watt consumido.
Vida útil
❑ Vida útil: Durabilidade esperada.
Temperatura da cor
❑ Cor do material depende da temperatura!
Fonte: Ourolux.
Temperatura da cor e conforto
Fonte: Osram. Manual luminotécnico prático.
Temperatura da cor
Fonte: Ourolux.
Temperatura da cor
Fonte: Ourolux.
Temperatura da cor
❑ Luz quente
➢ Sensação de conforto e relaxamento;
❑ Luz fria
➢ Ambientes que necessitam nível maior de atenção;
➢ Gera mais contraste;
❑ Temperatura da cor não relaciona-se com consumo;
❑ Mais clara não quer dizer mais potente.
Fonte: Ourolux.
Índice de reprodução de cor versus temperatura
❑ Mensurar a capacidade de reproduzir cores;
❑ Tradicional → 8 cores;
❑ Tabela estendida → destaque R9;
Índice de reprodução de cor versus temperatura
Índice de reprodução de cor versus temperatura
❑ Índice varia de 0 a 100 (100 para a luz do sol);
❑ 50 a 70 → Moderado;
❑ Entre 70 e 85 → Bom;
❑ Maior que 85 → Excelente;
❑ Índice R9.
Índice de reprodução de cor versus temperatura
Fonte: Osram. Manual luminotécnico prático.
Rendimento
❑ Razão entre o fluxo luminoso emitido pela luminária e o fluxo luminoso das lâmpadas;
❑ Sempre menor que 1;
❑ Depende da ótica da luminária e da temperatura de operação;
❑ Luminárias com maior rendimento tem menor controle de ofuscamento;
❑ Elementos difusores, haletas, refletores, etc., diminuem o rendimento.
Instalações Elétricas 28
Tipos de lâmpadas
❑ Lâmpadas incandescentes;
➢ Padrão;
➢ Halógenas.
❑ Lâmpadas de descarga;
➢ Fluorescentes;
➢ Vapor de mercúrio;
➢ Mista;
➢ Vapor metálico;
➢ Multi-vapores metálicos;
➢ Vapor de sódio;
❑ Lâmpadas de LED.
Lâmpadas incandescentes
❑ Bulbo de vidro com filamento de Tungstênio;
❑ Vácuo interior ou gás inerte (nitrogênio ou argônio);
➢ Reduzir oxidação.
❑ Eficiência: extremamente baixa;
❑ Vida útil: 800 horas;
❑ Ótimo IRC;
❑ Tensão de rede: 110 ou 220 V;
❑ Iluminação geral. ❑ Decorativas ❑ Refletoras
❑ Iluminação específica. ❑ Halógena
Instalações Elétricas 31
Lâmpadas incandescentes halógenas
❑ Aperfeiçoamento da lâmpada incandescente (GE, 1957);
❑ Inserção de iodo ou bromo (halogênios) no bulbo;
❑ Apresenta o mesmo princípio básico de funcionamento da incandescente;
❑ Através de uma reação cíclica reconduzem o tungstênio volatizado ao
filamento, evitando o
enegrecimento do bulbo;
❑ O processo evita o escurecimento e aumenta a vida útil da lâmpada.
Lâmpadas incandescentes halógenas
❑ Eficiência: baixa;
❑ Vida útil: 2500 horas;
❑ Índice de Reprodução de cores (IRC): 100%;
❑ Uso: geral, residencial, arandelas, abajures;
❑ Tensão de rede: 110, 220 V ou 12 Volts.
Lâmpadas de descarga
❑ Princípio envolvendo excitação de gases ou vapores metálicos;
➢ Fluorescentes;
➢ Vapor de mercúrio;
➢ Mista;
➢ Vapor metálico;
➢ Multi-vapores metálicos;
➢ Vapor de sódio;
❑ Necessitam de um circuito auxiliar de partida;
❑ Função principal é iniciar a ionização do gás e consequentemente a criação de
um arco elétrico.
Lâmpadas Fluorescentes
❑ Bulbo tubular de vidro cujas paredes internas contém o material fluorescente (cristais de
fósforo);
❑ Extremidades contém eletrodos de tungstênio e no seu interior existe vapor de mercúrio e
argônio (gás inerte) sob baixa pressão;
❑ Fluorescência: Propriedade de um material que após ser excitado por radiação de baixo
comprimento de onda emite radiação de maior comprimento de onda.
❑ Radiação ultravioleta gerada no interior da lâmpada pelo arco elétrico entre eletrodos
transforma-se em luz visível pelos cristais de fósforo;
❑ Problema: limitação de corrente deve ser feita por um elemento externo.
Lâmpadas Fluorescentes
Fonte: S. Crevelin e G. Cavalin “Instalações elétricas prediais”. Base Didáticos 2008.
Lâmpadas Fluorescentes - Reatores
❑ Eletromagnético: partida convencional ou partida rápida;
❑ Eletrônico.
❑ Starter: “Chave NF temporizada”.
❑ Reator: Partida e limitação de corrente.
Instalações Elétricas 37
Starter
❑ Dispositivo usado na partida da lâmpada;
❑ Princípio do bimetal, lâmina dois metais coeficientes de dilatação diferentes;
❑ Um contato móvel, outro contato fixo;
❑ Capacitor ligado em paralelo para evitar interferência eletromagnética.
Funcionamento – reator eletromagnético
Instalação de lâmpadas Fluorescentes
Fonte: S. Crevelin e G. Cavalin “Instalações elétricas prediais”. Base Didáticos 2008.
Instalações Elétricas 40
Instalação de lâmpadas Fluorescentes
Fonte: S. Crevelin e G. Cavalin “Instalações elétricas prediais”. Base Didáticos 2008.
Instalações Elétricas 41
Lâmpadas Fluorescentes compactas
Instalações Elétricas 42
Lâmpadas de Descarga
❑ Funcionamento baseado em uma descarga elétrica entre os eletrodos leva os
componentes internos do tubo de descarga a produzirem luz,
❑ Vapor de sódio, mercúrio;
❑ Requerem circuitos auxiliares de partida;
❑ Demoram de 5 a 15 minutos para partir e estabilizar fluxo luminoso;
❑ Extremamente eficientes e potentes;
❑ Alta durabilidade;
❑ Aplicações em vias públicas e áreas industriais.
Instalações Elétricas 43
Lâmpadas de Descarga
Instalações Elétricas 44
Lâmpadas Mista
❑ Reúnem as vantagens das diferentes abordagens;
❑ Melhor reprodução de cor;
❑ Melhor eficiência;
❑ Não necessitam de reatores;
Instalações Elétricas 45
Lâmpadas de LEDs
❑ Lighting Emitted Diodes;
❑ LEDs coloridos (vermelho, azul, verde, laranja e âmbar) são obtidos por meio de
diferentes elementos (gálio, arsênio, fósforo, alumínio e nitrogênio);
❑ A cor branca foi a mais recente a ser desenvolvida;
❑ De baixo consumo, vida útil extremamente longa, os LEDs estão cada vez mais
eficientes;
❑ Os LEDs são monocromáticos, emitem luz somente numa faixa do espectro da luz;
❑ Desafio: IRC e temperatura de cor.
Instalações Elétricas 46
Comparação
Instalações Elétricas 47
Comparação
Instalações Elétricas 48
Luminárias
❑ Protegem as lâmpadas;
❑ Orientam ou concentram o feixe luminoso;
❑ Difundem a luz;
❑ Reduzem o ofuscamento;
❑ Proporcionam um bom efeito decorativo.
Fonte: https://www.vivadecora.com.br
Instalações Elétricas 49
Tipos de Luminárias
Fontes: [1] Niskier, J. e Macintyre A. “Instalações elétricas”. 7ed. Editora LTC. 2021
[2] ITAIM Iluminação. 2008.
Instalações Elétricas 50
Iluminação Direta
❑ A iluminação mais utilizada é a instalada no forro;
❑ Incide diretamente de cima para baixo no plano de trabalho;
❑ Torna a superfície de trabalho mais destacada no ambiente.
Instalações Elétricas 51
Iluminação Indireta
❑ Reflete no teto (ou na parede) antes de chegar ao plano de trabalho;
❑ Teto se torna a superfície mais iluminada no ambiente;
❑ Luminárias pendentes são normalmente utilizadas (requerendo uma maior altura de teto).
Instalações Elétricas 52
Cálculo Luminotécnico
❑ Requisitos da iluminação
➢ Quantidade de pontos;
➢ Qualidade da iluminação;
❑ Existem vários métodos de escolha da iluminação:
➢ Carga mínima exigida pela NBR 5410 → dimensionamento do circuito;
➢ Cálculo luminotécnico.
Instalações Elétricas 53
NBR ISO/CIE 8995-1:2013
CIE = International Commission on Illumination
Instalações Elétricas 54
Critérios do projeto de iluminação
Instalações Elétricas 55
Iluminâncias recomendadas
Instalações Elétricas 56
Ofuscamento
❑ Perturbação visual por brilho indesejado;
❑ Medido a partir do índice de ofuscamento: UGR
❑ Escala UGR:
Fonte: https://www.vivadecora.com.br/
57
Instalações Elétricas
Ofuscamento
❑ Ofuscamento direto: causado pelas luminárias;
❑ Ofuscamento refletido: Reflexão da luz em superfícies brilhantes;
Fonte: https://www.vivadecora.com.br/
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Instalações Elétricas
Ofuscamento: ângulo de corte mínimo
Fonte: LightSource. Controle de Ofuscamento.
59
Instalações Elétricas
Ofuscamento
Fonte: LightSource. Controle de Ofuscamento.
60
Instalações Elétricas
Sobre a temperatura da cor
Fonte: LightSource. Controle de Ofuscamento.
61
Instalações Elétricas
Sobre o IRC
Fonte: LightSource. Controle de Ofuscamento.
62
Instalações Elétricas
Projeto luminotécnico
❑ Definição do Sistema de iluminação;
❑ Escolha da fonte: tipo de lâmpada para os ambientes (Fluorescente, LED, etc.);
❑ Escolha do tipo de luminária (direta, indireta, semidireta, semi-indireta);
❑ Dimensões do local e cores do teto, parede e piso;
❑ Altura das mesas, bancadas de trabalho ou máquinas a serem operadas.
16/07/2021 Instalações Elétricas 63
Fundamentos do projeto luminotécnico
❑ Método dos Lúmens (PHILIPS e GE);
❑ Carga mínima exigida pelas normas;
❑ Método das cavidades zonais;
❑ Método ponto a ponto;
❑ Método das eficiências;
❑ Utilização de softwares especializados.
Instalações Elétricas 64
Método dos lúmens (PHILIPS e GE)
❑ Philips do Brasil → Cálculo de iluminação interna em 1983;
❑ Etapas para realização do método:
➢ Determinar a iluminância desejada a partir da ABNT NBR ISSO/CIE 8995-1:2013;
➢ Escolher a luminária, lâmpada e reator;
➢ Definir o fator de local;
➢ Calcular o fator K;
➢ Adotar um fator de depreciação;
➢ Determinar o fluxo luminoso total;
➢ Encontrar a quantidade de luminárias.
Instalações Elétricas 65
Método dos lúmens (PHILIPS e GE)
𝐸𝑆 𝜑
𝜑= 𝑁=
𝑢𝑑 𝜑𝑙
➢ 𝜑 é o fluxo luminoso total emitido pelas luminárias em lúmens;
➢ E iluminância ou nível de iluminamento em lux
➢ 𝑆 é a área do cômodo em 𝑚2;
➢ 𝑢 é o fator de utilização da luminária;
➢ 𝑑 é o fator de depreciação;
➢ 𝜑𝑙 é o fluxo luminoso das lâmpadas instaladas na luminária.
66
Método dos lúmens – pontos importantes
❑ Quando se considera a iluminação de um cômodo, interessa-se em conhecer o
iluminamento médio no chão ou sobre o plano de trabalho;
❑ Quando, uma ou várias fontes de luz emitem um fluxo luminoso 𝜑, apenas uma parte
deste fluxo atinge diretamente o chão ou o plano de trabalho. Uma parcela é absorvida
pelos aparelhos, pelo teto e pelas paredes.
❑ Assume uma distribuição uniforme e foca no iluminamento médio;
❑ Fator de utilização é tabelado para cada luminária.
Instalações Elétricas 67
Determinação do nível de iluminância mínimo
❑ NBR 5413 – 1992 → NBR ISO/CIE 8995−1:2013;
❑ Níveis de iluminância em relação a tarefa ou finalidade do cômodo;
❑ Garantir que as tarefas sejam executadas com qualidade e segurança;
Instalações Elétricas 68
Determinação do nível de iluminância mínimo
❑ Tabela com 12 páginas .
Instalações Elétricas 69
.
16/07/2021 Instalações Elétricas 70
Fator de utilização – u
❑ Razão entre o fluxo luminoso emitido pelas lâmpadas e o fluxo luminoso utilizado;
❑ Dependente dos seguintes fatores:
➢ Da distribuição e da absorção de luz, efetuadas pelos aparelhos de iluminação (globos,
refletores etc.);
➢ Das dimensões do compartimento. Esta dependência exprime-se através de um coeficiente
que se denomina índice do local;
➢ Das cores das paredes e do teto, caracterizadas pelas suas refletâncias.
❑ Índice de local e refletância do local.
Instalações Elétricas 71
Índice de local
❑ Informa-se a largura e comprimento do cômodo;
❑ Informa-se também a altura útil;
❑ O índice de local pode ser um número ou uma letra, dependendo do fabricante.
Índice de local – Philips
❑ Iluminação direta
ℎ = 𝐻 − ℎ𝑝 − ℎ𝑝𝑒𝑛𝑑
𝐶𝐿
𝐾=
𝐶+𝐿 ℎ
❑ Iluminação indireta
3𝐶𝐿
𝐾=
2 𝐶 + 𝐿 ℎ′
❑ Sempre utilizar altura útil (da luminária ou do pé direito)
Instalações Elétricas
Índice de local - GE
❑ Neste caso, não é necessário efetuar o cálculo.
Fonte: Niskier, J. e Macintyre A. “Instalações elétricas”. 7ed. Editora LTC. 2021.
Refletâncias em função da cor - GE
❑ Caso as paredes não tenham a mesma cor, suar média ponderada.
𝑆1 𝜌1 + 𝑆2 𝜌2 + ⋯ + 𝑆𝑛 𝜌𝑛
𝜌𝑚 =
𝑆1 + 𝑆2 + ⋯ + 𝑆𝑛
Fonte: Niskier, J. e Macintyre A. “Instalações elétricas”. 7ed. Editora LTC. 2021.
Refletâncias por código - Philips
❑ Teto, Parede e piso;
❑ Exemplo: 571 → teto claro, parede branca e piso escuro.
Instalações Elétricas 77
Fator de utilização (Philips)
Fonte: Philips.
Fator de utilização (GE)
Fonte: Niskier, J. e Macintyre A. “Instalações elétricas”. 7ed. Editora LTC. 2021.
Fator de depreciação
Fonte: Osram. Manual Luminotécnico Prático.
Fator de depreciação
❑ O fluxo emitido por um aparelho de iluminação decresce com o uso.
❑ Este fato tem três causas:
➢ Diminuição do fluxo luminoso emitido pelas lâmpadas, ao longo da vida útil.
➢ Poeira e a sujeira que se depositam sobre os aparelhos e lâmpadas quando expostas;
➢ A diminuição do poder refletor das paredes e do teto, em consequência de seu
escurecimento progressivo.
Fator de depreciação
Fator de depreciação
Philips
GE
Exemplo
❑ Projetar a iluminação de uma sala de escritório de trabalho comum, com 14 m de
comprimento por 9 m de largura e 3,10 m de pé-direito. O teto é branco e as paredes
são pintadas de cor creme.
✓ Passo 1 → determinar a iluminância recomendada por norma.
Exemplo
❑ Projetar a iluminação de uma sala de escritório de trabalho comum, com 14 m de
comprimento por 9 m de largura e 3,10 m de pé-direito. O teto é branco e as paredes
são pintadas de cor creme.
✓ Passo 2 → Escolher Lâmpada e luminária
Lâmpadas fluorescentes tubulares de 40 W (2700 lúmens), IRC 85 e uma luminária simples para
4 lâmpadas com difusor plástico.
Exemplo
❑ Projetar a iluminação de uma sala de escritório de trabalho comum, com 14 m de
comprimento por 9 m de largura e 3,10 m de pé-direito. O teto é branco e as paredes
são pintadas de cor creme.
✓ Passo 3 → Fator de depreciação
Lâmpadas fluorescentes tubulares de 40 W (2700 lúmens) e uma luminária simples para 4
lâmpadas com difusor plástico.
Exemplo
❑ Projetar a iluminação de uma sala de escritório de trabalho comum, com 14 m de
comprimento por 9 m de largura e 3,10 m de pé-direito. O teto é branco e as paredes
são pintadas de cor creme.
✓ Passo 4 → Índice de local
Exemplo
❑ Projetar a iluminação de uma sala de escritório de trabalho comum, com 14 m de
comprimento por 9 m de largura e 3,10 m de pé-direito. O teto é branco e as paredes
são pintadas de cor creme.
✓Passo 5 → Refletâncias
Teto branco – 75 %;
Paredes claras – 30 %.
Exemplo
❑ Projetar a iluminação de uma sala de escritório de trabalho comum, com 14 m de
comprimento por 9 m de largura e 3,10 m de pé-direito. O teto é branco e as paredes
são pintadas de cor creme.
✓ Passo 6 → Fator de utilização
Exemplo
❑ Projetar a iluminação de uma sala de escritório de trabalho comum, com 14 m de
comprimento por 9 m de largura e 3,10 m de pé-direito. O teto é branco e as paredes
são pintadas de cor creme.
✓ Passo 7 → Cálculo do fluxo luminoso total
500 × 14 × 9
𝜑= = 214286 lm
0,42 × 0,70
Exemplo
❑ Projetar a iluminação de uma sala de escritório de trabalho comum, com 14 m de
comprimento por 9 m de largura e 3,10 m de pé-direito. O teto é branco e as paredes
são pintadas de cor creme.
✓ Passo 8 → Cálculo do número de lâmpadas
𝜑 214286
𝑁= = = 20 luminárias
𝜑𝑙 4 ×2700
Disposição luminárias
❑ Dispostas uniformemente na dependência;
❑ Uma regra prática é que a distância da luminária a parede pode ser definida como a
metade da distância entre luminárias;
❑ Uma distribuição possível seria 5 ao longo do comprimento e 4 ao longo da largura.
Disposição luminárias
14 metros
9 metros
2,25 metros
2,8 metros
Softwares – Cálculo luminotécnico
❑ Dialux: https://www.dial.de/en/dialux/
Softwares – Cálculo luminotécnico
❑ Softlux 2.2: http://www.itaimiluminacao.com.br;
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Referências
ABNT. Norma NBR ISO/CIE 8995-1 - Iluminação de ambientes de trabalho - Parte 1: Interior.
NORMA BRASILEIRA, 2013, ISBN 978-85-07, 46 pag;
COSTA, Gilberto José Corrêa da. Iluminação Econômica – Cálculo e Avaliação, EDIPUCRS, 1998.
CREDER, Hélio. Instalações Elétricas, Livros Técnicos e Científicos Editora, 1991;
Manuais da Ourolux;
Manuais da Philips;
MOREIRA, Vinícius de Araújo. Iluminação e Fotometria – teoria e aplicação, Edgard Blucher ltda,
1987.