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Plano de Trabalho - Aterro Sanitário Oiapoque - Camb 2019

Este plano de trabalho apresenta um plano para a implantação de um aterro sanitário no município de Oiapoque, Amapá. O objetivo é melhorar as condições sanitárias e ambientais da região, substituindo o lixão atual por um aterro que trate adequadamente os resíduos sólidos urbanos e controle impactos como contaminação do solo e das águas. O documento caracteriza a área e a população, e lista possíveis impactos e itens a serem avaliados no EIA/RIM

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Danyele Luz
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Plano de Trabalho - Aterro Sanitário Oiapoque - Camb 2019

Este plano de trabalho apresenta um plano para a implantação de um aterro sanitário no município de Oiapoque, Amapá. O objetivo é melhorar as condições sanitárias e ambientais da região, substituindo o lixão atual por um aterro que trate adequadamente os resíduos sólidos urbanos e controle impactos como contaminação do solo e das águas. O documento caracteriza a área e a população, e lista possíveis impactos e itens a serem avaliados no EIA/RIM

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PLANO DE TRABALHO

ATERRO SANITÁRIO NO OIAPOQUE – AMAPÁ

O presente trabalho trata-se de uma


simulação de plano de trabalho para o
aterro sanitário do município de
Oiapoque, apresentado como requisito
avaliativo da disciplina Avaliação de
Impacto Ambiental, ministrada pela Dr.
Julieta Bramorski.
Discentes: Andréa Macedo, Carine
Costa, Danyele Luz, Gessy
Laranjeira, Lorena Pimentel e Michele
Santos.

MACAPÁ-AP
2022
APRESENTAÇÃO

A GDS LAM apresenta este plano de trabalho, sendo o primeiro requisito para o licenciamento de
empreendimentos de significativo impacto ambiental, dessa forma será possível a elaboração do
EIA/RIMA, necessário para o licenciamento e implantação de um aterro sanitário no município de
Oiapoque-AP. Neste documento é concebido no âmbito do Contrato de Prestação de Serviços
nº-000/2022, instituído entre a Prefeitura Municipal de Oiapoque e a Empresa GDS LAM Ambiental Ltda,
tendo como objetivo prestar assessoria e consultoria na elaboração do EIA/RIMA do Aterro Sanitário do
município do Oiapoque.
O supracitado contrato é resultado do Convênio celebrado entre a Fundação Nacional de Saúde -
FUNASA e a Prefeitura Municipal de Oiapoque, através de Cooperação Técnica e Financeira. O Convênio
com a FUNASA se deu como alternativa para atender aos objetivos pautados na Lei Federal
nº-11.445/2007, que busca por acesso universalizado ao saneamento básico, trazendo as diretrizes
nacionais para este setor, entre elas as referentes ao manejo de resíduos sólidos.

IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR

Razão social: PREFEITURA MUNICIPAL DE OIAPOQUE


CNPJ: 05.990.445/0001
Endereço: Rua Joaquim Caetano da Silva n° 460 Bairro Centro
Representante legal: Breno Lima de Almeida
Telefone: (96) 35212417
Pessoa de Contato: Brendo Lima de Almeida
E-mail: [email protected]

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA CONSULTORA

Razão social: GDS LAM Consultoria e Gestão Ambiental Ltda


CNPJ: 03.453.434/0002
Endereço: Av. Antônio Coelho de Carvalho, n° 1067 - Santa Rita
Representante legal: Danyele Luz
Telefone: (96) 981141628
Pessoa de Contato: Danyele Luz
E-mail: [email protected]
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4
2. JUSTIFICATIVA 5
3. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO 5
4. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA 5
4.1 Aspectos e Indicadores Socioeconômicos 6
4.2 Indicadores Ambientais e Sanitários 7
5. IMPACTOS POTENCIAIS DO EMPREENDIMENTO 7
5.1 Impactos Diretos 10
5.2 Impactos Indiretos 10
5.3 Impactos Benéficos 10
5.4 Impactos Reversíveis 10
5.5 Impactos Irreversíveis 10
6. ITEMIZAÇÃO SUGERIDA PARA O EIA RIMA 10
7. CONCLUSÕES 12
8. REFERÊNCIAS 13
1. INTRODUÇÃO

A preocupação sobre o Gerenciamento de Resíduos Sólidos têm alcançado grande repercussão,


no que se refere à adoção de Políticas Públicas. A aprovação da PNRS (Lei nº 12.305/2010) é um
exemplo comprobatório. Que surge como fator fundamental para nortear ações que visem reduzir a
produção desenfreada de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) e promovam a destinação final adequada,
com objetivo de minimizar impactos ambientais e sanitários (BRASIL, 2014).
Os Resíduos Sólidos são materiais descartados pelo ser humano após seu uso, é o maior
desperdício devido ao seu alto consumo no cotidiano e também ocupam maior espaço na natureza pois
não são assimilados pela mesma e podem demorar anos e até séculos para se decompor.
Conforme a Norma Brasileira - NBR 10004 (2004) da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT resíduos sólidos são aqueles encontrados nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de
atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. O
controle na geração, no armazenamento e na destinação final dos resíduos sólidos é considerado um dos
maiores problemas enfrentados pela gestão pública (CORRÊA; CORRÊA; PALHARES, 2020).
Os resíduos podem ser divididos de acordo com o seu estado: líquido, sólido e atmosférico. Dentre
os três, resíduos sólidos urbanos que, segundo Pereira (2016, 44), “é todo material produzido pela
humanidade e, que, por não poder ser mais utilizado, necessita de tratamento e uma destinação
ambientalmente correta, para não prejudicar nenhuma espécie de vida”.
A adoção de um sistema de gerenciamento integrado de resíduos torna-se uma ferramenta
indispensável, já que este abrange um conjunto de ações normativas, operacionais, financeiras e de
planejamento que devem se processar, segundo a visão de que todas as ações e operações envolvidas
encontram-se interligadas e comprometidas entre si. (CATAPRETA, 2008)
No Brasil, como na grande maioria dos países, a forma de disposição de resíduos mais difundida e
que se preserva até os dias de hoje é sobre o solo, em lixões, aterros controlados e aterros sanitários.
Este último representa a solução técnica e economicamente mais viável para a disposição de resíduos
sólidos urbanos.
Para que os aterros sanitários se configurem como unidades de tratamento de resíduos que não
causem danos ao meio ambiente e à saúde, devem possuir o acompanhamento e monitoramento
adequado da disposição de resíduos sólidos urbanos, à luz das tecnologias existentes e normas
previstas para tal.
A operação dos aterros sanitários envolve inúmeras intervenções e atividades multidisciplinares,
relacionadas à engenharia civil e sanitária e ao controle ambiental. Os critérios operacionais e de
monitoramento, hoje adotados na maioria dos aterros sanitários, vieram acompanhados da tentativa da
consolidação de instrumentos necessários ao controle ambiental das áreas de disposição final de RSU.
O despejo do lixo doméstico e comercial na cidade de Oiapoque, afeta de forma direta a saúde dos
moradores. A ausência do saneamento e trato adequado do lixo ocasiona uma série de transtornos na
cidade, o lixo é queimado diariamente e grande quantidade de fumaça transforma a paisagem da cidade,
que fica sob o efeito de uma “neblina” mal cheirosa e danosa para a saúde dos munícipes (ALVES;
SANTOS; FERREIRA, 2018).
Desse modo, o presente plano de trabalho visa apresentar um plano de aterro sanitário que
contribua com a sociedade, melhorando um dos pontos que mais traz consequências para às famílias do
Oiapoque, dando um fim digno a todo o lixo que é consumido pela sociedade e descartado de forma
errada, a céu aberto, fazendo com que doenças sejam uma realidade em massa da sociedade e o
ambiente seja agredido, tanto o solo como as águas dos rios, devido ao excesso de chorume no solo das
áreas dos lixões.

2. JUSTIFICATIVA

A universalização do acesso ao saneamento básico com quantidade, igualdade, continuidade e


controle social é um desafio que o poder público municipal, como titular destes serviços, deve encarar
como um dos mais significativos para promover a inclusão social de todos os municípios. Nesse sentido,
o Plano de Aterro Sanitário no Oiapoque constitui uma importante ferramenta de planejamento e gestão
para alcançar a melhoria das condições sanitárias e ambientais do município e, consequentemente, da
qualidade de vida da população, diminuindo o impacto do lixo, fazendo a captação do chorume e gases,
reduzindo a contaminação do solo, da água e ar.
Analisando o atual cenário precário das condições sanitárias no Brasil, nos confirma a importância
de multiplicarmos o número de aterros sanitários e atingir o objetivo principal de fechar todos os lixões
existentes no país, dessa forma as medidas tomadas pelos Governos: Federal, Estadual e Municipal,
devem satisfazer os princípios da Política Nacional de Saneamento Básico (Lei nº 11.445/2007) este
marco legal tem como objetivos principais a promoção da saúde pública e do desenvolvimento
sustentável, melhorando a salubridade ambiental e protegendo o meio ambiente.

3. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO

O presente plano de atividade prevê a implantação de um Aterro Sanitário, a área definida para a
abrangência do novo aterro sanitário localiza-se no Município de Oiapoque, Amapá, deve abranger a área
rural do município e contemplar serviços que compõem o saneamento básico, que são: limpeza urbana e
manejo dos resíduos sólidos. Assim como pretende desenvolver projetos voltados para a temática de
aterro sanitário na busca de esclarecer para a sociedade a sua função na região e contribuir também para
a conscientização e educação ambiental da população do município de Oiapoque.

4. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

O município de Oiapoque está localizado no extremo Norte do estado do Amapá, fazendo fronteira
com os municípios de Calçoene, Serra do Navio, Pedra Branca do Amapari, Laranjal do Jari, além da
fronteira internacional com a Guiana Francesa. Possui uma área territorial de 22.625 Km², ficando distante
cerca de 590 quilômetros da capital Macapá. De acordo com as estimativas do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), em 1991, sua população era de 7.555 habitantes, nove anos depois este
número aumentou para 12.866, no censo de 2010 foi registrado um boom populacional na região, que
atingiu 20.509 habitantes, em 2021 a população estimada pelo IBGE foi de 28.534 mil pessoas, dessa
forma podemos observar uma rápida evolução do crescimento populacional em um curto espaço de
tempo.
A única via de acesso terrestre entre o Oiapoque e os demais municípios amapaenses é a BR-156,
sendo a obra mais antiga do Brasil, nos meses mais chuvosos a população sofre com a via intrafegável,
durante décadas os representantes políticos prometem a conclusão da BR-156, sem efetivo cumprimento.
Infelizmente a região do Oiapoque, assim como outros municípios do norte e nordeste do país não é
devidamente valorizada, porém é inegável a sua importância estratégica para o país, sendo uma conexão
entre a América Latina com a União Europeia.
A Figura 1 mostra o mapa da localização geográfica do município de Oiapoque – Amapá, Brasil.

Figura 1 – Localização Geográfica do Município de Oiapoque. Fonte: CAPES. http://confins.Revues.Org

4.1 Aspectos e Indicadores Socioeconômicos


Em relação aos aspectos socioeconômicos, o município do Oiapoque registrou uma média de
escolaridade inferior aos números registrados na média nacional, em 2010, de acordo com o Atlas do
Desenvolvimento Humano no Brasil, 46,35% das pessoas maiores de 18 anos possuíam o ensino
fundamental completo e apenas 23,37% da população cursaram o ensino médio completo. As taxas de
analfabetismo seguem a mesma tendência nacional, com cerca de 9,82% de analfabetos com 18 anos ou
mais (Atlas Brasil).
De acordo com o DATASUS a taxa bruta de natalidade no município se encontra em decréscimo
considerando os dados entre os anos de 1999 e 2008 (DATASUS). A taxa de mortalidade infantil em 2010
correspondeu a 20 crianças a cada 1.000 nascidas vivas (Atlas Brasil). Segundo as informações do
Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do DATASUS, no Oiapoque existem 23
estabelecimentos de saúde (CNES). Os dados referentes ao último censo demográfico (2010) apontaram
a existência de 5.918 domicílios no Oiapoque.
A taxa de mortalidade infantil é um índice bastante significativo, pois têm forte correlação com as
condições de vida em geral no município e de acordo com dados do DATASUS, identificou-se que 14,6%
da taxa de mortalidade pode apresentar relação às doenças de veiculação hídrica (doenças infecciosas e
parasitárias) muito decorrentes da falta de saneamento básico.
A respeito dos indicadores socioeconômicos, de acordo com o Atlas do Desenvolvimento Humano
no Brasil, o IDH do município de Oiapoque no ano de 2010 era de 0,658, o que caracteriza o município
com um índice de desenvolvimento humano de nível médio. A renda per capita média de Oiapoque
cresceu 8%, passando de R$ 333,21 em 1991 para R$ 598,38 em 2010. A extrema pobreza (medida pela
proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010)
passou de 15,59% em 1991 para 21,31% em 2010. E também, para o município de Oiapoque o Índice de
Gini foi calculado em 0,69 em 2010, indicando que houve um aumento de desigualdade na região,
comparando os anos de 1991 com (0,56), 2000 com índice (0,67) e 2010 em (0,69).

4.2 Indicadores Ambientais e Sanitários

Com uma fisiografia muito particular em relação às demais unidades amazônicas, o município de
Oiapoque apresenta um conjunto de atributos naturais que reflete a influência imposta pela conjugação
dos domínios guianense e amazônico (IBGE, 2010). O clima na região se caracteriza como quente e
úmido, com temperaturas que variam entre 22ºC e 33ºC, os meses com maior ocorrência de chuvas são
dezembro a agosto, a estação seca ocorre entre os meses de setembro a novembro, com precipitação
anual superior a 3.000 mm (IBGE, 2010). A cobertura vegetal corresponde fisicamente a dois padrões de
vegetação distintos: o domínio das formações florestadas e o domínio das formações campestres
(MORAIS e MORAIS, 2009).
O município do Oiapoque se estabelece em 3 bacias hidrográficas, sendo elas os Rios: Oiapoque,
Uaçá e Cassiporé (IBGE, 2010). Os rios da região são importantes vias para a movimentação de
transporte de cargas e pessoas dentro do estado, porém apresentam sérias limitações ao tráfego de
embarcações, pela sequência de corredeiras e cachoeiras que se fazem presentes a partir do seu curso
médio (MORAIS e MORAIS, 2009).
Segundo o Plano de Saneamento Básico do Município - PMSB (OIAPOQUE, 2015), a área urbana
de Oiapoque é formada por 10 bairros, sendo eles: Centro, Fazendinha/Universidade, Florestal, FM, Nova
União, Paraíso, Planalto, Russo, Nova Esperança e Infraero/Quilombola. Sua população no ano de 2010
era de 20.509 habitantes, sendo 13.852 na zona urbana e 6.657 habitantes distribuídos na zona rural,
possuindo um total de 5.918 domicilios particulares, sendo 4.748 domicílios particulares ocupados e 1170
domicílios particulares não ocupados (IBGE, 2010).
De acordo com os dados divulgados pelo Plano de Saneamento Básico do Município de Oiapoque,
em 2018 o índice de atendimento urbano de água adequado para a população era de 9,97% e o índice de
atendimento urbano de esgoto de 1,57%. O Instituto Água e Saneamento (2020) dispõe que 93,11% da
parcela da população não tem acesso a água tratada e 98,99% dos habitantes não são atendidos pelos
serviços de coleta de esgoto, assim sendo índices bastantes expressivos para o município.

5. IMPACTOS POTENCIAIS DO EMPREENDIMENTO

Tabela 1 - Ações da instalação do Aterro Sanitário no Município de Oiapoque.

AÇÕES MEIO FÍSICO MEIO BIÓTICO MEIO ANTRÓPICO

ATERRO SANITÁRIO Perda da qualidade da


água; Afugentamento da
Incômodos à população;
Poluição do solo; fauna;
Compactação do solo;
Implantação

Atividades no solo; X

Preparação do terreno; X

Implantação do canteiro
X
de obras;

Remoção da vegetação
X X X
existente no local;

Perda de habitat; X X

Alteração do ciclo
X X X
hidrológico;

Raspagem/exposição do
X X
solo;

Impacto/poluição visual; X X

Mão de obra
(alojamento/cozinha/ X X
banheiros)

Geração de resíduos
X X
sólidos e efluentes;

Aumento do tráfego; X

Perda da paisagem/
Modificação da X
paisagem;

Geração de emprego
diretos/ indiretos e X
renda;

Aumento do tráfego de Movimentação de


X
veículos; máquinas pesadas;

Instalação do empreendimento

Escavação de valas; Movimentação do solo; X

Inserção das mantas Impermeabilização do


X
solo;
Não contaminação do
solo e lençol freático X
pelo chorume;

Eliminação dos lixões; X

Realocação de pessoas
X
(comunidade indígena)

Operação do empreendimento

Geração e coleta de
X
chorume;

Mau cheiro; X X

Emissão de biogás
X X
(Metano - CH4);

Diminuição de
contaminação de
humanos por doenças
infecciosas por macro e X
micro vetores;

Ausência de catadores; X

Desvalorização de
imóveis ao redor do X
empreendimento;

Redução da queima de
X X
lixo;

Disposição correta dos


X X
resíduos sólidos;

Redução da liberação de
X X X
metano na atmosfera;

Geração de energia por


meio da queima do gás X
metano;

Redução do contato
humano direto com o X
lixo;
Controle dos resíduos
para minimização de
X X X
danos ao ambiente da
região;

Melhoria nas condições


de saúde da população; X

Perda de função da
X
propriedade.

5.1 Impactos Diretos

Impermeabilização do solo, inserção das mantas, geração e coleta de chorume, emissão de biogás
(Metano - CH4), remoção da vegetação existente no local, afugentamento da fauna, poluição do solo,
incômodo à população, perda da paisagem, geração de emprego e renda, diminuição de contaminação
de humanos por doenças infecciosas por macro e micro vetores, aumento do tráfego de veículos,
ausência de catadores, não contaminação do solo e lençol freático pelo chorume, poluição/impacto visual,
realocação da população local (comunidade indígena), mau cheiro.

5.2 Impactos Indiretos

Desvalorização de imóveis ao redor do empreendimento, redução da queima de lixo.

5.3 Impactos Benéficos

Disposição correta dos resíduos sólidos, logística reversa, redução da liberação de metano na
atmosfera, geração de energia por meio da queima do gás metano, redução do contato humano direto
com o lixo, controle dos resíduos para minimização de danos ao ambiente da região, melhoria nas
condições de saúde da população, eliminação de lixões.

5.4 Impactos Reversíveis

Maus odores, proliferação de vetores, contaminação de solo e águas por chorume.

5.5 Impactos Irreversíveis

Perda de função da propriedade.

6. ITEMIZAÇÃO SUGERIDA PARA O EIA RIMA

Como sugestão como o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de impacto ambiental trazemos
a seguinte itemização:
1. Identificação do empreendimento e do empreendedor
2. Justificativa do empreendimento
3. Estudo de alternativas tecnológicas e locacionais
3.1. Distância e enquadramento de cursos d’água
3.2. Uso e ocupação do solo
3.3. Distância da área urbana
3.4. Direção dos ventos
3.5. Relevo
4. Descrição do projeto básico
5. Definição das áreas de influência
5.1. Área diretamente influenciada - ADA
5.2. Área de influência direta - AID
5.3. Área de influência indireta - AII
6. Diagnóstico do meio físico, biótico e antrópico
6.1. Meio Físico
6.1.1. Caracterização geológica-geotécnicas
6.1.2. Caracterização Climática
6.1.2.1. Temperatura
6.1.2.2. Precipitação
6.1.2.3. Umidade relativa do ar
6.1.2.4. Evaporação
6.1.2.5. Velocidade e direção dos ventos
6.1.3. Caracterização geomorfológica
6.1.3.1. Áreas sujeitas a processos erosivos
6.1.3.2. Áreas sujeitas a assoreamento
6.1.4. Caracterização da qualidade do ar
6.1.4.1. Fumaça
6.1.4.2. Metano (CH4)
6.1.4.3. Dióxido de carbono (CO2)
6.1.4.4. Dióxido de enxofre (SO2)
6.1.4.5. Dióxido de nitrogênio (NO2)
6.1.4.6. Partículas Totais em Suspensão (PTS)
6.1.5. Ruídos
6.1.6. Recursos Hídricos e qualidade das águas superficiais
6.1.6.1. Usos da água
6.1.6.2. Abastecimento de Água
6.1.6.3. Geração de efluentes líquidos
6.2. Meio biótico
6.2.1. Caracterização da Vegetação
6.2.1.1. Classificação das formações vegetais
6.2.1.2. Identificação das espécies predominantes
6.2.1.3. Espécies ameaçadas de extinção
6.2.1.4. Vegetação a ser suprimida
6.2.2. Caracterização dos animais
6.2.2.1. Mamíferos
6.2.2.2. Aves
6.2.2.3. Répteis
6.2.2.4. Anfíbios
6.2.2.5. Peixes
6.2.2.6. Fauna de Vetores
6.3. Meio antrópico
6.3.1. Dinâmica Populacional e níveis de vida
6.3.2. Histórico da Ocupação Humana
6.3.3. Distribuição Espacial da População
6.3.4. Indicadores Demográficos
6.3.5. Padrões de habitação
6.3.6. Atividades Econômicas desenvolvidas na Região
6.3.7. Organização Social
6.3.8. Saneamento Básico
6.3.9. Saúde
6.3.10. Educação
6.3.11. Segurança
6.3.12. Padrões de Habitação e Assentamento Urbano
6.3.13. Estrutura Ocupacional
6.3.14. Turismo, Lazer e Cultura
7. Avaliação de Impactos Ambientais
8. Medidas mitigadoras e compensatórias
9. Programas de monitoramento e acompanhamento
10. Conclusões

7. CONCLUSÕES

Este Plano de Trabalho para o Aterro Sanitário em Oiapoque visa à universalização dos serviços
de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos, através da ampliação progressiva do acesso ao
saneamento básico, atingida com o aumento gradual da cobertura dos serviços. O projeto tem por
finalidade restabelecer na plenitude: Os serviços públicos essenciais; a economia da área afetada; o
moral social; e o bem-estar da população afetada.

A fim de viabilizar recursos para suprir os elevados investimentos propostos neste plano, sugere-se
as seguintes fontes de recursos para o financiamento do projeto, que oferecem taxas reduzidas, período
de amortização longo e ainda carência nos pagamentos das prestações: BNDES – Finem – Saneamento
Ambiental e Recursos Hídricos; CEF – Linha Saneamento Para Todos; Fundo Nacional de Habitação de
Interesse Social (FNHIS); ou OGU – Recursos Não Reembolsáveis.

É importante destacar a necessidade de esclarecer as comunidades atingidas pela instalação do


empreendimento, o quão necessário é a realização desse projeto, para que venha a trazer benefícios
para toda sociedade de Oiapoque, assim como para o Estado, sendo necessária também a
conscientização ambiental por parte da população e dos governantes do município em relação à maneira
precária como é tratado o lixo, sendo despejado a céu aberto, causando muitos problemas à população e
ao meio ambiente. Sendo assim, a GDS LAM vê uma oportunidade de contribuir com a população
oiapoquense para a melhoria do gerenciamento dos resíduos sólidos, seu descarte correto, a diminuição
de pessoas afetadas por vetores de doenças que advém da falta de cuidado com o lixo e em busca de
manter a cidade limpa, melhorando a aparência da cidade.

8. REFERÊNCIAS

ALVES, D. V.; SANTOS, J. L.; FERREIRA, W. W. C. Coleta e Tratamento do Lixo no Município Do


Oiapoque. 2018.
ATLAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO NO BRASIL: base de dados. Disponível em:
<http://www.atlasbrasil.org.br/perfil/municipio/160050> Acesso em: 02 nov. 2022.
BRASIL, Ministério da Saúde. Banco de dados do Sistema Único de Saúde-DATASUS. Disponível em
<http://www.datasus.gov.br> Acesso em: 02 nov. 2022.
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Cidades. 2010. Disponível em: . Acesso
em: 23 out. 2022.
CADASTRO NACIONAL DE ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE. Disponível em:
<https://cnes.datasus.gov.br/pages/estabelecimentos/consulta.jsp> Acesso em: 02 nov. 2022.
CATAPRETA, Cicero Antonio Antunes. Comportamento de um aterro sanitário experimental: avaliação da
influência do projeto, construção e operação. 2008.
CORRÊA, F. V. S.; CORRÊA, V. C.; PALHARES, J. M. Gerenciamento de resíduos sólidos urbanos na
fronteira franco-brasileira: impactos socioambientais. Revista Ciência Geográfica, v. 24, n. 2, p. 635-654,
2020.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades. 2010. Disponível em: http://www.ibge.gov.br.
Acesso em: 23 set. 2010.
MORAIS, D.P.; MORAIS, J.D. O Amapá em Perspectiva: Geografia do Amapá. Macapá: Ed. JM, 2009.
80p.
OIAPOQUE. Prefeitura Municipal de Oiapoque- Plano municipal de saneamento básico (PMSB) 2015.
PEREIRA, Alessandra Santana. Gestão de resíduos sólidos urbanos em Nossa Senhora da Glória:
desafios à sustentabilidade socioambiental / Alessandra Santana Pereira; orientador José Daltro Filho. –
São Cristóvão, 2016. 191 f. Dissertação (mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente) – Universidade
Federal de Sergipe, 2016.
SANEAMENTO, Instituto Água e. OIAPOQUE (AP). 2020. Disponível em:
https://www.aguaesaneamento.org.br/municipios-e-saneamento/ap/oiapoque. Acesso em: 04 nov. 2022.
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http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:PuVECgTKUYJ:www.vigilanciasanitaria.sc.gov.b
r/index.php/download/category/64-legislacao%3Fdownload%3D433:nbr-10004+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk
&gl=br acesso em 27 de outubro 2022.

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